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Projeto Educativo 2014-2017 AEAG_ Chaves

Projeto Educativo - Início - Agrupamento de Escolas Dr ... · É de referir que a filosofia do BSC assenta na visão global da estratégia das ... escolar e com a gestão e ... do

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Projeto Educativo

2014-2017

AEAG_ Chaves

___________________________________________________________________________Projeto Educativo AEAG – Chaves 2014_2017

Índice Geral

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 1

I. CAPÍTULO - CONTEXTUALIZAÇÃO ....................................................................... 3

II. CAPÍTULO - DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO (ANÁLISE SWOT) ...................... 4

2.1. Critério Liderança ............................................................................................... 5

2.2. Planeamento e Estratégia .................................................................................... 6

2.3. Pessoas ................................................................................................................ 7

2.4. Parcerias e Recursos ............................................................................................ 8

2.5. Processos ............................................................................................................ 9

2.6. Resultados Orientados para os Cidadãos/Clientes ........................................... 10

2.7. Resultados Relativos às Pessoas ...................................................................... 11

2.8. Impacto na Sociedade ....................................................................................... 12

2.9. Resultados do Desempenho Chave .................................................................. 13

III. CAPÍTULO – FORMULAÇÃO ESTRATÉGICA ................................................. 14

3.1. Missão .............................................................................................................. 14

3.2. Visão ................................................................................................................. 14

IV. CAPÍTULO - ATUAÇÃO ESTRATÉGICA ........................................................... 15

4.1. Definição de Objetivos, Metas e Indicadores ................................................... 15

4.1.1. Mapa Estratégico A ............................................................................................ 16

4.1.2. Mapa Estratégico B – BSC/VE ........................................................................... 29

4.2. Áreas e Modalidades de Formação ................................................................... 31

4.3. Redes, Parcerias e Protocolos ........................................................................... 32

V. CAPÍTULO – PRESTAÇÃO DE CONTAS ................................................................ 33

5.1. Divulgação ........................................................................................................ 33

5.2. Monitorização ................................................................................................... 34

5.3. Avaliação .......................................................................................................... 34

BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................... 35

___________________________________________________________________________Projeto Educativo AEAG – Chaves 2014_2017

Índice de Quadros

Quadro 1 - Análise Swot (Critério Liderança) ........................................................................... 5

Quadro 2- Análise Swot (Critério Planeamento e Estratégia) .................................................... 6

Quadro 3- Análise Swot (Critério Pessoas) ................................................................................ 7

Quadro 4- Análise Swot (Critério Parceria e Recursos) ............................................................ 8

Quadro 5- Análise Swot (Critério Processos) ............................................................................ 9

Quadro 6- Análise Swot (Critério Resultados Orientados para os Cidadãos/Clientes) ........... 10

Quadro 7- Análise Swot (Critério Resultados Relativos às Pessoas) ....................................... 11

Quadro 8- Análise Swot (Critério Impacto na Sociedade) ....................................................... 12

Índice de Tabelas

Tabela 1- Vetor Estratégico 1- Sucesso Educativo .................................................................. 16

Tabela 2 - Vetor Estratégico 2 - Qualidade da Ação Educativa .............................................. 20

Tabela 3 - Vetor Estratégico 3 - Cidadania Ativa .................................................................... 23

Tabela 4 - Vetor Estratégico 4- Interação Escola-Meio ........................................................... 26

Tabela 5 - Visão Macro da Organização Escolar ..................................................................... 29

Abreviaturas

ADD – Avaliação do desempenho docente

AEAG – Agrupamento de Escolas Dr. António Granjo

BE – Biblioteca Escolar

CAF – Commom Assessmente Framework (Estrutura Comum de Avaliação)

DE – Desporto escolar

DT – Diretor de turma

EE – Encarregados de educação

EFGC – Escola Dr. Francisco Gonçalves Carneiro

ESAG – Escola Dr. António Granjo

MEC – Ministério da Educação e Ciência

NEE – Necessidades educativas especiais

PE – Projeto educativo

PES – Projeto de educação para a saúde

PND – Pessoal não docente

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Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 1

INTRODUÇÃO

O Agrupamento de Escolas Dr. António Granjo, preconizando uma atitude de

melhoria permanente, propõe-se a uma dinâmica contínua de reflexão e de autoavaliação, de

modo a descobrir e seguir os caminhos considerados mais propícios ao sucesso educativo.

O presente Projeto Educativo, referenciado abreviadamente por PE, foi elaborado de

acordo com o legalmente previsto e atendendo às orientações constantes do documento

“Projetos Educativos: Elaboração, Monitorização e Avaliação – Guião de Apoio” do

Ministério da Educação. Foi também considerada, na definição da atuação estratégica, a

metodologia BSC (Balanced Scorecard), por se entender que a mesma pode aportar um

contributo relevante para a implementação e monitorização do Projeto.

É de referir que a filosofia do BSC assenta na visão global da estratégia das

organizações, apoiada em quatro perspetivas - clientes (como devemos ser vistos pelos

clientes), processos (quais os processos a adotar para satisfazer os clientes), aprendizagem e

crescimento (como sustentar a progressão/evolução) e financeira (como prestar o melhor

serviço a um custo menor), nas quais são fixados objetivos e indicadores que têm de funcionar

de forma integrada (balanceada), estabelecendo relações de causa e efeito entre todas as

perspetivas (Pinto, 2009, p.40).

No processo de elaboração do PE, foram tidos em conta os seguintes documentos:

Projeto de Intervenção e a Carta de Missão, apresentados pela diretora; os anteriores projetos

educativos e respetivos relatórios de autoavaliação e relatórios de avaliação externa de

escolas; as estatísticas oficiais do Agrupamento; os relatórios internos elaborados,

nomeadamente os do Plano Anual de Atividades, e os relatórios elaborados pela Inspeção

Geral da Educação e Ciência no âmbito das monitorizações realizadas às escolas do

Agrupamento. Consideraram-se, igualmente, os contributos das várias estruturas de

coordenação pedagógica e articulação curricular.

Durante o processo, o grupo de trabalho responsável pela elaboração do presente

documento estruturante apresentou-o, ainda numa fase inicial, para análise nas diferentes

estruturas educativas. Tal ação teve como finalidade auscultar a comunidade e,

simultaneamente, proporcionar a interiorização atempada das linhas orientadoras já definidas.

A edificação deste Projeto Educativo foi encetada, no capítulo I, por uma

contextualização, na qual se salientam alguns aspetos da identidade cultural e se caracteriza o

ambiente geofísico e social externo da área de influência do Agrupamento.

___________________________________________________________________________

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 2

De seguida, apresenta-se, no capítulo II, o diagnóstico estratégico da situação do

Agrupamento, recorrendo-se à aplicação coordenada da análise SWOT1 (pontos fortes e

fracos, oportunidades e ameaças) com as linhas orientadoras do modelo CAF2(Common

Assessment Framework), segundo os critérios de meios (liderança; planeamento e estratégia;

pessoas; parcerias e recursos; processos) e de resultados (resultados orientados para os

cidadãos/clientes; resultados relativos às pessoas; impacto na sociedade; resultados do

desempenho chave).

A partir da análise SWOT, no capítulo III expressa-se a missão e a visão do

Agrupamento, definindo-se, no capítulo IV, a atuação estratégica a implementar. Este capítulo

corresponde ao âmago do PE, já que aí são estipulados, por vetor de análise, os objetivos

centrais e estratégicos, bem como as metas a atingir e os respetivos indicadores. A partir

destes elementos, deverão configurar-se novas dinâmicas, reformular-se processos, construir-

se planos de ação e de melhoria que transformem a realidade do Agrupamento no sentido da

concretização da missão e da visão.

Decidiu-se que os aspetos relacionadas com a organização escolar e com a gestão e

construção curricular fariam parte de um outro documento, o Plano de Desenvolvimento

Curricular, que se considera em estreita relação com o Projeto Educativo e sujeito aos

mesmos trâmites de aprovação, embora com um horizonte anual de implementação e eventual

reformulação.

A concretização das linhas estratégicas de atuação definidas através da formulação de

objetivos centrais e de objetivos estratégicos far-se-á em dois níveis distintos. Assim, o Plano

Plurianual de Atividades associará estratégias e atividades às metas a atingir, apontando

trajetos, privilegiando determinadas linhas condutoras da ação e assumindo opções, enquanto

que o Plano Anual de Atividades indicará as ações a implementar em cada ano, alinhadas com

as orientações do Plano Plurianual de Atividades e subordinadas aos objetivos estratégicos do

Projeto Educativo.

1 Ferramenta de análise de cenário ou de ambiente, utilizada para a gestão e para o planeamento

estratégico. 2 Estrutura Comum de Avaliação (Common Assessment Framework ou CAF) é uma ferramenta da Gestão da

Qualidade Total inspirada no Modelo de Excelência da Fundação Europeia para a Gestão da Qualidade

(European Foundation for Quality Management ou EFQM) e no modelo da Speyer, Universidade Alemã de

Ciências Administrativas.

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Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 3

I. CAPÍTULO - CONTEXTUALIZAÇÃO

O Agrupamento de Escolas Dr. António Granjo foi constituído em julho de 2012,

agregando o Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro e a Escola Secundária

Dr. António Granjo. À data da agregação, do novo Agrupamento faziam parte vinte

estabelecimentos de ensino, sete localizados em meio urbano e os restantes em meio rural.

Esse número vai sofrendo pequenas alterações em função das opções do Ministério da

Educação e Ciência relativamente à reorganização da rede escolar, refletindo a escassez de

população em idade escolar nas zonas mais distantes da sede de concelho. Os diferentes

estabelecimentos de ensino encontram-se consideravelmente dispersos, distando, os mais

longínquos, cerca de quinze quilómetros da escola sede.

No ano letivo de 2013/2014, os cerca de mil e oitocentos alunos que frequentaram as

escolas deste Agrupamento distribuíam-se pelos diferentes níveis de escolaridade da seguinte

forma: 10% na educação pré-escolar, em nove jardins de infância; 35% no 1ºciclo, em oito

escolas EB1; 15% no 2º ciclo, na Escola Dr. Francisco Gonçalves Carneiro, 18% no 3º ciclo e

22% no ensino secundário, ambos na escola Dr. António Granjo.

No que respeita ao contexto socioeconómico, é de referir que 46% das crianças e alunos

são abrangidos pelos escalões da ação social escolar. É ainda significativo o facto de haver

uma percentagem de alunos transportados de 27%.

A população docente, constituída por cerca de 226 professores e educadores de infância,

caracteriza-se pela sua estabilidade, estando as contratações anuais praticamente restringidas

aos técnicos especializados e aos professores das atividades de enriquecimento curricular.

No que toca ao pessoal não docente, estão ao serviço do Agrupamento 22 assistentes

técnicos e 73 assistentes operacionais, pertencendo 15 deles ao município.

A educação especial é uma valência com particular relevância nesta comunidade, uma vez

que existem duas unidades de apoio à multideficiência e um centro de recursos TIC. O

Agrupamento é, ainda, unidade de referência para a intervenção precoce.

A Associação de Pais está fortemente enraizada e tem uma ação relevante em vários

domínios. A Associação de Estudantes circunscreve a sua representatividade à Escola

Secundária.

No que respeita às ofertas formativas, destaca-se a diversificação que, há já alguns anos,

tem sido implementada por cada uma das unidades que originaram este Agrupamento. No

momento presente, os cursos profissionais são uma realidade muito consistente no ensino

secundário e os cursos vocacionais estão a ser implementados nos 2º e 3ºciclos.

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II. CAPÍTULO - DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO (ANÁLISE SWOT)

O diagnóstico estratégico da AEAG foi elaborado de acordo com os critérios e

subcritérios definidos pela CAF, uma vez que é este o instrumento utilizado no âmbito dos

processos de autoavaliação.

Tendo em conta a escassez de tempo, o diagnóstico que aqui se apresenta foi

elaborado com base nos dados disponíveis nos relatórios de autoavaliação das duas unidades

orgânicas anteriores à constituição do Agrupamento Dr. António Granjo. Para cada critério de

análise, foram identificados os aspetos mais conseguidos, designados por pontos fortes, e

aqueles que apresentam maior fragilidade, denominados por pontos fracos. Cruzou-se esta

análise interna com a perspetiva externa que identifica as oportunidades que se apresentam à

organização, bem como as ameaças a que a mesma está sujeita.

É de referir que, durante o ano letivo 2013/2014, a equipa responsável pelo processo

de autoavaliação procedeu à recolha de dados da atual unidade escolar, cujos resultados ainda

são ignorados. Sendo assim, numa fase posterior, a análise Swot, que se esboça no presente

documento, irá ser sujeita a uma triangulação de dados.

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Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 5

2.1. Critério Liderança

Subcritérios:

Dar uma orientação à instituição educativa desenvolvendo a visão, missão e valores;

Desenvolver e implementar um sistema de gestão pedagógica e administração e da

mudança;

Motivar e apoiar as pessoas e servir de modelo/Gerir as relações com os políticos e com

as outras partes interessadas de forma a assegurar uma responsabilidade partilhada.

Quadro 1 - Análise Swot (Critério Liderança)

Análise Externa

Oportunidades Ameaças

Anál

ise

inte

rna

Ponto

Forte

• Existência de orientação, valores e normas

de conduta nos documentos estruturantes;

• Melhoria contínua das ferramentas de

apoio ao funcionamento das equipas de

trabalho e estruturas de apoio;

• Abertura à mudança e inovação;

• Desenvolvimento de parcerias;

• Bom relacionamento institucional e

funcional com outras entidades.

• Adaptação das estruturas de

orientação educativa às necessidades

da comunidade escolar;

• Procura de soluções que satisfaçam

as necessidades dos envolvidos.

POTENCIALIZAR MONITORIZAR

Ponto

Fraco

• Insuficiente participação dos EE e dos

alunos na formulação da visão e missão do

Agrupamento;

• Pouca eficácia da divulgação dos

documentos estruturantes;

• Insuficiente intervenção das estruturas

intermédias;

• Insuficiente divulgação das iniciativas

promovidas pelo Agrupamento;

• Insuficiente reconhecimento público do

trabalho individual e de equipa.

• Inexistência, em alguns setores, de

objetivos mensuráveis;

• Inexistência de mecanismos

sistemáticos e alargados de

auscultação dos diversos membros da

comunidade;

• Inexistência de mecanismos que

permitam avaliar as necessidades e

satisfação dos diversos membros da

comunidade;

• Melhorar a monitorização do PE.

MELHORAR ELIMINAR

___________________________________________________________________________

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 6

2.2. Planeamento e Estratégia

Subcritérios:

Obter informação relacionada com as necessidades presentes e futuras das partes;

Desenvolver, rever e atualizar o planeamento e a estratégia tendo em conta as

necessidades das partes interessadas e os recursos disponíveis;

Implementar o planeamento e a estratégia em toda a instituição educativa.

Quadro 2- Análise Swot (Critério Planeamento e Estratégia)

Análise Externa

Oportunidades Ameaças

Anál

ise

inte

rna

Ponto

Forte

• Procura sistemática de informação sobre o

contexto sociocultural dos alunos;

• Reorganização e melhoria contínua de

estratégias e métodos.

POTENCIALIZAR MONITORIZAR

Ponto

Fraco

• Elaboração periódica do diagnóstico

socioeconómico e cultural da comunidade

alargada;

• Falhas na aplicação das normas e

orientações definidas pela

organização.

• Insuficiente envolvimento e articulação

das diferentes estruturas no planeamento da

atividade letiva e não letiva;

• Insuficiente articulação entre o

planeamento e os objetivos estratégicos;

• Insuficiente definição de prioridades na

ação da organização;

• Aplicação sistemática de métodos de

medição do desempenho organizacional;

• Diversificação dos canais de comunicação

interna.

MELHORAR ELIMINAR

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Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 7

2.3. Pessoas

Subcritérios:

Planear, gerir e melhorar os recursos humanos de forma transparente em sintonia com o

planeamento e a estratégia;

Identificar, desenvolver e usar as competências das pessoas, articulando os objetivos

individuais e organizacionais;

Envolver as pessoas através do diálogo e da delegação de responsabilidades.

Quadro 3- Análise Swot (Critério Pessoas)

Análise Externa

Oportunidades Ameaças

Anál

ise

inte

rna

Ponto

Forte

• Atenção às necessidades pessoais dos

trabalhadores;

• Definição de critérios de

admissão/recrutamento;

• Distribuição de serviço não docente

baseado em competências individuais;

• Participação da comunidade na tomada de

decisões de âmbito pedagógico.

POTENCIALIZAR MONITORIZAR

Ponto

Fraco

• Plano de formação pouco sustentado;

• Pouca rentabilização da ADD enquanto

oportunidade de desenvolvimento

profissional;

• Insuficiente concretização da dimensão

educativa da intervenção do pessoal não

docente;

• Insuficiente apoio e acompanhamento dos

novos colaboradores;

• Insuficiente promoção de trabalho em

equipa;

• Pouca rentabilização dos processos de

avaliação do PND como oportunidade de

melhorar o desenvolvimento profissional.

• Ausência de mecanismos que

estimulem a melhoria do

desempenho docente;

• Ausência de processos

formais de recolha de

opiniões/sugestões.

MELHORAR ELIMINAR

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2.4. Parcerias e Recursos Subcritérios:

Desenvolver e implementar relações de parceria relevantes;

Desenvolver e implementar parcerias com a comunidade escolar;

Gerir o conhecimento e a informação;

Gerir os recursos financeiros, tecnológicos e materiais.

Quadro 4- Análise Swot (Critério Parceria e Recursos)

Análise Externa

Oportunidades Ameaças

Anál

ise

inte

rna

Ponto

Forte

• Protocolos existentes com diferentes instituições;

• Divulgação atempada da informação;

• Utilização alargada das tecnologias da informação

e comunicação.

• Relacionamento da escola com os

EE e com a APEE;

• Rigor na execução orçamental;

• Equipamento informático e

multimédia em todas as salas na

ESAG e na EFGC;

• Implementação de medidas de

desmaterialização dos

procedimentos e dos documentos.

POTENCIALIZAR MONITORIZAR

Ponto

Fraco

• Diversificação/alargamento da rede de parcerias e

protocolos a outras entidades (no âmbito de projetos

e nas áreas da formação profissionalizante,

vocacional, transição para a vida ativa);

• Pouca representatividade dos EE que participam

nos diferentes órgãos e estruturas da escola;

• Pouco envolvimento de um grupo alargado de EE

na vida escolar dos seus educandos;

• Insuficiente divulgação das atividades e

resultados;

• Desenvolvimento de sistemas para gerir, manter e

avaliar o conhecimento na organização;

• Insuficientes mecanismos de divulgação das

opções de gestão financeira;

• Rentabilização da plataforma Moodle de

aprendizagem online;

• Mau estado de conservação de algumas instalações

e/ou desadequado da organização dos espaços às

respetivas funcionalidades no âmbito do 1.º ciclo e

do pré-escolar;

• Medidas de qualificação ambiental do espaço

escolar, nomeadamente de poupança de água e de

energia e recolha seletiva de resíduos;

• Divulgação, junto da comunidade escolar, das

parcerias e protocolos existentes.

• Ausência de definição de

procedimentos, no seio dos

diferentes setores, com vista ao

tratamento de

reclamações/sugestões.

MELHORAR ELIMINAR

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Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 9

2.5. Processos

Subcritérios:

Identificar, conceber, gerir e melhorar os processos chave;

Identificar e conceber os processos de suporte/Gerir e melhorar os seus processos-chave

visando a melhoria dos resultados;

Gerir e melhorar os seus processos de suporte.

Quadro 5- Análise Swot (Critério Processos)

Análise Externa

Oportunidades Ameaças

Anál

ise

inte

rna

Ponto

Forte

• Participação alargada na definição dos

critérios de avaliação;

• Divulgação dos critérios de avaliação e

planificações didáticas a toda a comunidade

educativa;

• Adoção de diferentes estratégias e

modalidades de apoio educativo;

• Transparência e equidade do processo de

avaliação dos alunos;

• Existência de mecanismos próprios de

autorregulação da Biblioteca Escolar.

• Adequação dos processos de

ensino/aprendizagem às

características dos alunos.

POTENCIALIZAR MONITORIZAR

Ponto

Fraco

• Definição de indicadores de processos e

estabelecimento de objetivos de

funcionamento em todos os setores;

• Fortalecimento da referenciação da

conceção e do planeamento das atividades

aos princípios orientadores da ação

educativa do Agrupamento;

• Elaboração de manuais de procedimentos

referentes aos diferentes serviços;

• Distribuição de serviço articulada com as

necessidades de funcionamento e

organização da escola, otimizando os

recursos existentes;

• Procedimentos sistemáticos de avaliação

dos processos.

MELHORAR ELIMINAR

___________________________________________________________________________

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 10

2.6. Resultados Orientados para os Cidadãos/Clientes

Subcritérios:

Resultados de avaliações da satisfação dos alunos e pais/encarregados de educação;

Indicadores das medidas orientadas para os alunos e pais/encarregados de educação.

Quadro 6- Análise Swot (Critério Resultados Orientados para os Cidadãos/Clientes)

Análise Externa

Oportunidades Ameaças

Anál

ise

inte

rna

Ponto

Forte

• Disponibilidade para ouvir

pais/encarregados de educação e alunos;

• O Agrupamento preocupa-se com o bem-

estar dos alunos;

• Bom nível de satisfação do desempenho

dos DT.

• Bom nível de satisfação apresentado

pelos encarregados de educação e

pelos alunos relativamente ao

funcionamento e desempenho global

da escola.

POTENCIALIZAR MONITORIZAR

Ponto

Fraco

• Pouca eficácia das aulas de substituição;

• A existência de formas adequadas (caixas

de sugestões ou outras) para efetuar

reclamações e/ou sugestões.

• Indisciplina na sala de aula;

• Desinteresse dos alunos.

MELHORAR ELIMINAR

___________________________________________________________________________

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 11

2.7. Resultados Relativos às Pessoas

Subcritérios:

Resultados das medições da satisfação e motivação das pessoas;

Indicadores de resultados relativos às pessoas.

Quadro 7- Análise Swot (Critério Resultados Relativos às Pessoas)

Análise Externa

Oportunidades Ameaças

Anál

ise

inte

rna

Ponto

Forte

• Conhecimento, pelo pessoal não docente,

da sua função e respetivas tarefas;

• A diretora possui visão estratégica e um

projeto pedagógico para o Agrupamento;

• As informações e decisões dos ME são

divulgadas a todos os funcionários;

• Reconhecimento e encorajamento do

trabalho dos alunos;

• Existência de boa relação pedagógica

(professor/aluno).

• Redução dos níveis de absentismo

do pessoal docente.

POTENCIALIZAR MONITORIZAR

Ponto

Fraco

• O funcionamento dos departamentos

curriculares;

• Formalização de procedimentos de

acolhimento de novos funcionários;

• Ofertas de formação insuficientes, para o

pessoal não docente;

• Participação insuficiente, do pessoal não

docente, na definição do seu plano de

formação;

• Envolvimento do pessoal não docente nas

tomadas de decisão;

• Fraco envolvimento dos pais no

acompanhamento do trabalho dos filhos.

• Desmotivação dos alunos;

• Desmotivação do pessoal docente e

não docente.

MELHORAR ELIMINAR

___________________________________________________________________________

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 12

2.8. Impacto na Sociedade

Subcritérios:

Perceções das partes interessadas relativamente aos impactos sociais;

Indicadores de desempenho social estabelecidos pela instituição educativa.

Quadro 8- Análise Swot (Critério Impacto na Sociedade)

Análise Externa

Oportunidades Ameaças

Anál

ise

inte

rna

Ponto

Forte

• Colaboração sistemática e

estabelecimento de parcerias com outras

instituições do meio local;

• Diversificação da oferta formativa;

• Realização de ações no âmbito da

Educação para a Saúde.

POTENCIALIZAR MONITORIZAR

Ponto

Fraco

• Divulgação insuficiente das iniciativas e

projetos da escola na comunicação social

local.

• Ausência de um plano de redução de

consumo de energia e de água.

MELHORAR ELIMINAR

___________________________________________________________________________

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 13

2.9. Resultados do Desempenho Chave

Subcritérios:

Resultados externos e internos;

Desempenho financeiro.

Quadro 9 - Análise Swot (Critério Resultados do Desempenho Chave)

Análise Externa

Oportunidades Ameaças

Anál

ise

inte

rna

Ponto

Forte

• Bom nível de execução do orçamento de

estado e do orçamento privativo;

• O Plano Anual de Atividades não traduz,

ainda, a atividade global do Agrupamento.

• Reduzidas taxas de abandono;

• Participação de pais e encarregados

de educação na vida do Agrupamento;

• Inexistência de dívidas.

POTENCIALIZAR MONITORIZAR

Ponto

Fraco

• Pouca rentabilização dos apoios

educativos;

• Pouca rentabilização da plataforma

Moodle;

• Existência de um grupo de alunos que

revela dificuldades de aprendizagem

precoce e persistente ao longo do percurso

escolar;

• Elevado insucesso no ensino secundário;

• Baixas competências no uso da língua

portuguesa.

• Resultados dos exames abaixo das

médias nacionais.

MELHORAR ELIMINAR

___________________________________________________________________________

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 14

III. CAPÍTULO – FORMULAÇÃO ESTRATÉGICA

O Projeto Educativo desenvolve-se a partir da identificação da razão de ser da instituição,

isto é, do modo como é interpretada a sua missão e tem como ambição conduzir a instituição a

um estado ideal, formulado como visão. Essas duas marcas distintivas do AEAG, que se

apresentam neste capítulo, constituem-se como referenciais da ação educativa a promover e

como orientação para o relacionamento a estabelecer com a comunidade.

3.1. Missão

O Agrupamento de Escolas Dr. António Granjo assume-se como uma comunidade

plural, geradora na integração da heterogeneidade de oportunidades de sucesso educativo,

centrando a procura da excelência no caráter humanista que quer imprimir à sua ação.

É missão deste Agrupamento proporcionar uma formação integral a cada um dos

alunos que lhe é confiado, no respeito pela individualidade e pela diferença, tudo fazendo para

que a todos seja possível a concretização de um projeto de vida, orientado para o

prosseguimento de estudos ou para a inserção no mundo do trabalho, alicerçado na

valorização da cultura e do conhecimento e na assunção de valores de cidadania

comprometida e transformadora.

3.2. Visão

O Agrupamento de Escolas Dr. António Granjo pretende ser um agrupamento de

referência, ao nível local e regional, pelo sucesso académico e profissional dos seus alunos,

pelo elevado grau de satisfação das famílias, pelo enorme sentido de pertença dos seus

membros à instituição, pela qualidade do seu ambiente interno e pela diversificada interação

com a comunidade envolvente.

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Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 15

IV. CAPÍTULO - ATUAÇÃO ESTRATÉGICA

O presente capítulo constitui o cerne do Projeto Educativo, uma vez que nele se define

a atuação estratégica preconizada para os próximos anos. A orientação aqui expressa

decorre da análise das potencialidades e das fragilidades da organização interpretadas à

luz dos princípios subjacentes à missão estabelecida para este Agrupamento de Escolas.

Conscientes da finalidade da ação, é necessário traçar caminhos, definir prioridades e

estabelecer metas. Na estratégia aqui delineada não se esgotam os âmbitos de intervenção

ou o conjunto de atividades da Instituição, mas procura-se apontar para os vetores que no

momento presente se consideram determinantes para a melhoria do seu desempenho.

Assim, para além da definição de objetivos e respetivas metas, apresentam-se

orientações específicas, quer para as áreas e modalidades de formação, quer para a

constituição de parcerias e protocolos. A inclusão destes dois setores no capítulo da

atuação estratégica denota bem a sua importância no atual quadro de referência do sistema

educativo.

4.1. Definição de Objetivos, Metas e Indicadores

Num primeiro momento, apresentamos o mapa estratégico A, através de um conjunto

de tabelas que expressam os objetivos centrais e estratégicos organizados em função dos

quatro vetores considerados estratégicos para a evolução da organização: sucesso

educativo, qualidade da ação educativa, cidadania ativa e interação escola-meio.

Seguidamente, os mesmos objetivos são apresentados no mapa estratégico B (Tabela 5

- Visão Macro da Organização Escolar), em função das perspetivas definidas pela

metodologia de gestão estratégica do Balanced Scorecard (clientes; processos;

aprendizagem e crescimento; financeira).

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 16

4.1.1. Mapa Estratégico A Tabela 1- Vetor Estratégico 1- Sucesso Educativo

MAPA ESTRATÉGICO A

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

INDICADORES DE RESULTADOS

METAS 2014/2017

VE

TO

RE

S E

ST

RA

GIC

OS

VE

1-

Su

cess

o E

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OC1.1

Au

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OE1.1.1 Consolidar a reduzida taxa de

abandono escolar Ind 1.1.1.1 Taxa de abandono escolar

M 1.1.1.1.1 Taxa de abandono escolar menor que 1%

OE1.1.2 Melhorar os resultados da

avaliação externa Ind 1.1.2.1 Tendência comparativa

retrospetiva M 1.1.2.1.1 Resultados iguais ou superiores à média

nacional

OE1.1.3 Aproximar os resultados da

avaliação interna e externa Ind 1.1.3.1 Desvio entre as médias das

classificações internas e externas

(nível básico)

M 1.1.3.1.1 No 1.º ciclo ter um desvio igual ou

inferior a 1

M 1.1.3.1.2

No 2.º e 3.º ciclos ter um desvio igual ou

inferior a 0,7%

Ind 1.1.3.2 Desvio entre as médias das

classificações internas e externas

(nível secundário)

M 1.1.3.2.1 Ter um desvio igual ou inferior ao

desvio verificado a nível nacional

OE1.1.4 Reduzir as taxas de

reprovação Ind 1.1.4.1 Taxa de reprovação

M 1.1.4.1.1 Básico - Taxa de reprovação inferior a

10%

M 1.1.4.1.2 Secundário - Taxa de reprovação inferior

a 20%

M 1.1.4.1.3 Assegurar que 75% dos formandos

concluam os cursos profissionais em 3

anos

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 17

M 1.1.4.1.4 Garantir uma taxa de conclusão dos

cursos vocacionais superior a 90%

OE1.1.5 Melhorar as taxas de

transição

Ind 1.1.5.1 Taxa de transição

M 1.1.5.1.1 Básico - Taxa de transição maior ou

igual a 90%

M 1.1.5.1.2 Secundário - Taxa de transição maior ou

igual a 85%

OC1.2 OE1.2.1

Reduzir a taxa de sucesso

deficitário Ind 1.2.1.1

Taxa de transição sem níveis

negativos

M 1.2.1.1.1 1.º ciclo – Taxa de transição sem

negativas ≥ 95%

Mel

hora

r a

qu

ali

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as

ap

ren

diz

ag

ens

M 1.2.1.1.2 2.º e 3.º ciclos – Taxa de transição sem

negativas≥ 70%

M 1.2.1.1.3

Secundário - Taxa de transição sem

negativas ≥75%

OE1.2.2 Melhorar a qualidade do

sucesso escolar dos alunos Ind 1.2.2.1

Determinação do valor

acrescentado (estudo

longitudinal)

M 1.2.2.1.1 Criar um observatório de qualidade

M 1.2.2.1.2

Construção de uma base de

monitorização do percurso escolar dos

alunos/formandos

Ind 1.2.2.2 Taxa de sucesso qualitativo e

quantitativo M 1.2.2.2.1 Aumentar em 5 por cento o número de

prémios de mérito escolar atribuídos

M 1.2.2.2.2 Aumentar em 5 por cento o número de

alunos/formandos em quadro de honra

OE1.2.3 Aumentar o nível de

competência nas literacias

(literacia da leitura, dos

Ind 1.2.3.1 N.º de atividades/projetos

dinamizados M 1.2.3.1.1 Garantir anualmente, no mínimo, o

desenvolvimento de 4 projetos no âmbito

das literacias

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 18

média e da informação)

Ind 1.2.3.2 Diversidade dos agentes

envolvidos M 1.2.3.2.1 Aumentar em 5% o número e

diversidade dos agentes envolvidos

Ind 1.2.3.3 Número de alunos/formandos

que utilizam a BE M 1.2.3.3.1 Aumentar em 10% o número de

alunos/formandos que utilizam a BE

OC1.3 OE1.3.1 Melhorar a prestação dos

serviços de apoio educativo Ind 1.3.1.1 Taxa de transição dos alunos

com apoios educativos. M 1.3.1.1.1 Aumentar 10% a taxa de transição dos

alunos/formandos com apoios educativos

Pro

mov

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ma

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cola

pa

ra t

od

os

Ind 1.3.1.2

Taxa de adesão às atividades de

apoio educativo

M 1.3.1.2.1 Aumentar o nível de assiduidade às

atividades de apoio em 5%

Ind 1.3.1.3

Diversidade das medidas de

apoio implementadas

M 1.3.1.3.1 Manter a diversidade das medidas de

apoio implementadas

Ind 1.3.1.4 N.º de tempos da componente

não letiva afetos a atividades de

apoio

M 1.3.1.4.1 Garantir que mais de 50% dos tempo não

letivos são atribuídos a atividades de

apoio

OE1.3.2 Garantir a diversificação de

oferta formativa Ind 1.3.2.1 N.º de AEC /Oferta

complementar/Oferta escola

oferecidas/ Atividades de

complemento à família

M 1.3.2.1.1 Manter o número de ofertas AEC /

Oferta complementar/Oferta de escola

oferecidas/Atividades de complemento à

família

Ind 1.3.2.2 N.º de ofertas curriculares

diferenciadas oferecidas M 1.3.3.2.1 Manter a diversidade de ofertas

curriculares (cursos profissionais, cursos

vocacionais)

OE1.3.3 Promover processos

diferenciados e flexíveis de

ensino/aprendizagem que

maximizem o potencial dos

alunos com NEE

Ind 1.3.3.1 Taxa de sucesso dos alunos com

NEE M 1.3.3.1.1 Taxa de sucesso para alunos com NEE

superior a 80%

Ind 1.3.3.2 Taxa de PIT implementados com

M 1.3.3.2.1 Assegurar que mais de 50% dos Planos

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 19

recurso à comunidade

Individuais de Transição são

implementados com recurso à

comunidade

Ind 1.3.3.3 Taxa de encaminhamento de alunos

para percursos pós-escolares M 1.3.3.3.1 Assegurar uma taxa de encaminhamento

de alunos para percursos pós-escolares

superior a 70%

Ind 1.3.3.4 Grau de satisfação das famílias dos

alunos com NEE M 1.3.3.4.1 Assegurar que mais de 60% dos pais

estão satisfeitos com os serviços

prestados

OE1.3.4 Melhorar as condições de

acessibilidade para os alunos

com NEE

Ind 1.3.4.1 N.º de medidas implementadas

para melhoria das acessibilidades M 1.3.4.1.1 Implementar pelo menos uma melhoria

por ano

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 20

Tabela 2 - Vetor Estratégico 2 - Qualidade da Ação Educativa

MAPA ESTRATÉGICO A

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

INDICADORES DE RESULTADOS

METAS 2014/2017

V

ET

OR

ES

ES

TR

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ÉG

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VE

2 -

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al

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ap

ren

den

te

OE2.1.1 Estimular a apropriação dos

documentos estruturantes

garantindo a sua articulação

Ind 2.1.1.1 Evidências no processo de

autoavaliação

M 2.1.1.1.1 80% da comunidade educativa

manifesta conhecer os documentos

estruturantes

OE2.1.2 Implementar

práticas/mecanismo de auto

avaliação em todas as

estruturas internas

Ind 2.1.2.1 Número de

registos/documentos

produzidos

M 2.1.2.1.1 Garantir pelo menos dois momentos de

autoavaliação anuais em todas as

estruturas

Ind 2.1.2.2 Número de planos de

melhoria implementados M 2.1.2.2.1 Garantir que cada estrutura implemente

pelo menos um plano de melhoria

OE2.1.3

Promover processos

internos inovadores

Ind 2.1.3.1 Identificação de dinâmicas

inovadoras implementadas

M 2.1.3.1.1 Existência em cada ano de dinâmicas

promotoras de processos internos

inovadores

OE2.1.4

Melhorar a articulação entre

ciclos/níveis

Ind 2.1.4.1 N.º de reuniões realizadas

M 2.1.4.1.1

Garantir pelo menos uma reunião anual

entre docentes dos diferentes níveis de

ensino

Ind 2.1.4.2

N.º atividades/projetos

desenvolvidos

M 2.1.4.2.1 Garantir que pelo menos 5% das

atividades/projetos sejam desenvolvidos

com o envolvimento de vários níveis de

ensino

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 21

OC2.2 OC2.2.1 Melhorar a qualidade de

desempenho profissional

através de um plano de

formação adequado

Ind 2.2.1.1 N.º de ações dinamizadas por

professores do Agrupamento

M 2.2.1.1.1 Contribuir anualmente com 4 formações

de iniciativa da escola para o Plano do

Centro de Formação

Ga

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ag

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edu

cati

vos

Ind 2.2.1.2

N.º de pessoal docente

abrangido pelo plano de

formação

M 2.2.1.2.1 Garantir que pelo menos 80% do

pessoal docente seja abrangido pelo

plano de formação

Ind 2.2.1.3 N.º de pessoal não docente

abrangido pelo plano de

formação

M 2.2.1.3.1 Garantir que 60% do pessoal não

docente efetue pelo menos uma ação de

formação

OC2.2.2 Promover a prática

reflexiva dos diferentes

agentes, privilegiando a

troca de experiências

Ind 2.2.2.1 N.º de iniciativas

conducentes à troca de

experiências

M 2.2.2.1.1 Garantir pelo menos 3 momentos anuais

para reflexão e troca de experiências

(nos grupos disciplinares e nos

departamentos)

OC2.3 OE2.3.1 Estimular a inovação

pedagógica Ind 2.3.1.1 Elaboração/Adesão a

práticas/projetos M 2.3.1.1.1 Garantir em cada ano a implementação

de pelo menos três práticas/projetos

internos e externos

Oti

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ção

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ori

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ção

edu

cati

va

Ind 2.3.1.1.1 Internos

Ind 2.3.1.1.2 Externos

OE2.3.2 Estimular a intervenção das

estruturas intermédias

Ind 2.3.2.1 Níveis de assiduidade às

reuniões

M 2.3.2.1.1 Garantir 85% de assiduidade às reuniões

Ind 2.3.2.2

Grau de participação dos

docentes na dinâmica das

estruturas

M 2.3.2.2.1 Garantir que 85% dos elementos

estejam nas diversas tarefas que tenham

que ser asseguradas

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 22

OE2.3.3 Fomentar o trabalho

colaborativo

Ind 2.3.3.1 N.º de iniciativas

dinamizadas neste âmbito (a

supervisão de aulas,

planificação, produção de

materiais

M 2.3.3.1.1

Garantir que 5% dos elementos do

grupo disciplinar implementem um

sistema de observação mútua de aulas.

M 2.3.3.1.2

Garantir que 80% dos elementos que

lecionam o mesmo ano/disciplina(s)

efetuem de forma sistemática

planificações de atividades (letivas e

não letivas) e produção de materiais.

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 23

Tabela 3 - Vetor Estratégico 3 - Cidadania Ativa

MAPA ESTRATÉGICO A

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

INDICADORES DE RESULTADOS

METAS 2014/2017

VE

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RE

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GIC

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Cid

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OC3.1

Pro

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da

alu

no

OE3.1.1 Garantir aos alunos

momentos de

autoavaliação indutores de

autonomia e de

corresponsabilização

Ind 3.1.1.1

N.º de momentos de

autoavaliação

proporcionados

M 3.1.1.1.1 Aumentar para 5 os momentos de

autoavaliação proporcionados

OE3.1.2 Desenvolver competências

nos alunos que lhes

permitam escolhas

informadas,

fundamentadas e seguras

na construção de projetos

de vida

Ind 3.1.2.1 Taxa de participação em

projetos (Plano de

Emergência, PES, BE, DE,

SPO, Clubes,)

M 3.1.2.1.1 Aumentar em 5% a taxa de

participação em projetos.

M 3.1.2.1.2 Garantir que aos alunos com

currículo específico individual seja

possibilitada a frequência em pelo

menos um clube/projeto.

Ind 3.1.2.2

Número de ações

desenvolvidas no âmbito de

projetos e clubes (Plano de

Emergência, PES, BE, DE,

SPO, Clubes,)

M 3.1.2.2.1

Manter o número de ações

desenvolvidas no âmbito de projetos

e clubes.

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 24

OE3.1.3 Promover a apropriação

pelos alunos das normas

de conduta e disciplinares

definidas pela escola

Ind 3.1.3.1 N.º de medidas disciplinares

corretivas aplicadas

M 3.1.3.1.1 Diminuir em 10 % o número de

medidas disciplinares corretivas

aplicadas

Ind 3.1.3.2

N.º de medidas disciplinares

sancionatórias aplicadas

M 3.1.3.2.1 Diminuir em 10 % o número de

medidas disciplinares sancionatórias

aplicadas

M 3.1.3.3.1

Diminuir em 10 % o número de

alunos encaminhados para o Gabinete

de Apoio ao Aluno (por razões

disciplinares e/ou comportamentos

desajustados)

Ind 3.1.3.3 N.º de alunos encaminhados

para o Gabinete de Apoio

ao Aluno (por razões

disciplinares e/ou

comportamentos

desajustados)

Ind 3.1.3.4 N.º de prémios de mérito de

desempenho e de mérito

social atribuídos

M 3.1.3.4.1 Aumentar em 10% o nº de prémios de

mérito de desempenho e de mérito

social atribuídos

OE3.1.4 Promover a participação

dos alunos na vida da

escola

Ind 3.1.4.1 Taxa de participação nas

reuniões para as quais são

convocados

M 3.1.4.1.1 Aumentar em 5% a participação dos

alunos nas reuniões para que são

convocados.

Ind 3.1.4.2 N.º de atividades

promovidas pelos alunos e

ou dinamizadas em parceria

com estes

M 3.1.4.2.1

Aumentar em 10 % o número de

atividades promovidas pelos alunos

e/ou dinamizadas em parceria com

estes

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 25

OC3.2 OE3.2.1 Dinamizar atividades que

envolvam os encarregados

de educação

Ind 3.2.1.1 N.º de atividades que

envolvam os EE

M 3.2.1.1.1 Aumentar em 5º % o n.º de

atividades que envolvam os EE.

Fo

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OE3.2.2 Aumentar a taxa de

participação dos

encarregados de educação

nas reuniões com DT, TT

e Educadoras

Ind 3.2.2.1 Taxa de participação nas

reuniões

M 3.2.2.1.1 Aumentar em 5% a taxa de

participação nas reuniões

OE3.2.3 Garantir uma efetiva

representação dos

encarregados de educação

nas várias estruturas

Ind 3.2.3.1 Evidências recolhidas no

âmbito do processo de

autoavaliação

M 3.2.3.1.1 25% dos encarregados de educação

manifesta que se sente representado

nas diferentes estruturas

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 26

Tabela 4 - Vetor Estratégico 4- Interação Escola-Meio

MAPA ESTRATÉGICO A

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

INDICADORES DE RESULTADOS

METAS 2014/2017

4 V

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io

OE4.1.1 Participar em Projetos

Internacionais, Nacionais e

Locais

Ind 4.1.1.1 N.º de projetos

M 4.1.1.1.1 Garantir, em cada ano, a

implementação de pelo menos

5 projetos/atividades

Ind 4.1.1.2

N.º de alunos distinguidos em

projetos/ atividades

M 4.1.1.2.1 Aumentar em 5% o n.º de

alunos distinguidos em

projetos/atividades

OE4.2.2 Promover atividades que

envolvam a comunidade

educativa dentro e fora do

espaço escolar

Ind 4.2.2.1

Taxa de participação

M 4.2.2.1.1

Aumentar em 10% a taxa de

participação em atividades que

envolvam a comunidade

educativa dentro e fora do

espaço escolar

Ind 4.2.2.2 N.º de atividades

M 4.2.2.2.1 Manter o número e a

diversidade de atividades

OE4.1.3 Intensificar a interação com

o meio aproveitando

sinergias mútuas

Ind 4.1.3.1 N.º de atividades

desenvolvidas M 4.1.3.1.1 Aumentar em 10% o número

de interações com o meio

OE4.1.4

Dar visibilidade às

atividades dinamizadas no

Agrupamento através da

divulgação no portal, redes

sociais, jornal escolar e

meios de comunicação

Ind 4.1.4.1 N.º de atividades divulgadas

M 4.1.4.1.1

Garantir que 70% das

atividades são divulgadas num

dos diferentes meios

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 27

OC.4.2 OE4.2.1 Promover a criação de

condições de trabalho

adequadas aos diferentes

agentes educativos

Ind 4.2.1.1 Evidências recolhidas no

âmbito do processo de

autoavaliação

M 4.2.1.1.1 Garantir que 80% dos

inquiridos consideram existir

as condições adequadas no

Agrupamento D

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cati

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OE4.2.2 Desenvolver o sentido de

pertença à comunidade

através da participação ativa

na vida da escola

Ind 4.2.2.1 Evidências recolhidas no

âmbito do processo de

autoavaliação

M 4.2.2.1.1 70 % manifesta estar satisfeito

Ind 4.2.2.2 N.º de alunos que pede

transferência para outro

agrupamento

M 4.2.2.2.1 Garantir que na transição entre

ciclos a taxa de permanência

seja de pelo menos 80%

Ind 4.2.2.3

Taxa de participação em

atividades comemorativas

M 4.2.2.3.1 Garantir uma taxa de adesão

superior a 50%

OE4.2.3 Consolidar os processos de

reconhecimento de mérito

no Agrupamento

Ind 4.2.3.1 Evidências recolhidas no

âmbito do processo de

autoavaliação

M 4.2.3.1.1 Mais de 50% dos inquiridos

manifesta que considera que a

escola reconhece os

comportamentos meritórios dos

alunos

OC 4.3 OE 4.3.1 Desenvolver

protocolos/parcerias com

associações/instituições que

valorizar a ação do

Agrupamento e a formação

dos alunos /formandos

Ind 4.3.1.1 N.º de parcerias/protocolos

estabelecidas

M 4.3.1.1.1 Aumentar o número de

protocolos/parcerias

Con

soli

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pro

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OE 4.3.2 Desenvolver dinâmicas de

divulgação de oferta

formativa

Ind 4.3.2.1 N.º de ações de divulgação

M 4.3.2.1.1

Assegurar a realização da

divulgação da oferta formativa

em 4 meios/ suportes de

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 28

comunicação

OE 4.3.3 Adequar a oferta formativa às

necessidades da região Ind 4.3.3.1

Taxa de estágios garantidos na

região

M 4.3.3.1.1 Criar um observatório de

melhoria e da eficácia das

ofertas formativas

Ind 4.3.3.2 Taxa de empregabilidade M 4.3.3.2.1

OE 4.3.4 Aumentar as receitas

próprias através do recurso a

alugueres, patrocínios,

protocolos e candidaturas

financeiras

Ind 4.3.4.1 N.º de receitas próprias

realizadas

M 4.3.4.1.1 Aumentar em 2% as receitas

próprias

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 29

4.1.2. Mapa Estratégico B – BSC/VE Tabela 5 - Visão Macro da Organização Escolar

PER

SPET

IVA

VETORES ESTRATÉGICOS

VE 1- Sucesso Educativo VE 2 - Qualidade da Ação Educativa VE3 - Cidadania Ativa VE 4- Interação Escola-Meio

Clie

nte

s

Quais os objetivos a atingir para satisfazer os clientes?

OE1.1.1 Consolidar a reduzida taxa de abandono escolar

OE1.1.2 Melhorar os resultados da avaliação externa

OE1.1.3 Aproximar os resultados da avaliação interna e externa

OE1.1.4 Reduzir as taxas de reprovação

OE1.1.5 Melhorar as taxas de transição

OE1.2.1 Reduzir a taxa de sucesso deficitário

OE1.2.2 Melhorar a qualidade do sucesso escolar dos alunos

OE1.2.3 Aumentar o nível de competência nas literacias (literacia da leitura, dos média e da informação)

OE1.3.1 Melhorar a prestação dos serviços de apoio educativo

OE1.3.2 Garantir a diversificação de oferta formativa

OE1.3.3 Promover processos diferenciados e flexíveis de ensino/aprendizagem que maximizem o potencial dos alunos com NEE

OE1.3.4 Melhorar as condições de acessibilidade para os alunos com NEE

OE3.1.1 Garantir aos alunos momentos de autoavaliação indutores de autonomia e de corresponsabilização

OE3.1.2 Desenvolver competências nos alunos que lhes permitam escolhas informadas, fundamentadas e seguras na construção de projetos de vida

OE3.1.3 Promover a apropriação pelos alunos das normas de conduta e disciplinares definidas pela escola

OE3.1.4 Promover a participação dos alunos na vida da escola

OE3.2.1 Dinamizar atividades que envolvam os encarregados de educação

OE3.2.2 Aumentar a taxa de participação dos encarregados de educação nas reuniões com DT, TT e Educadoras

OE4.1.1 Participar em Projetos Internacionais, Nacionais e Locais

OE4.1.2 Promover atividades que envolvam a comunidade educativa dentro e fora do espaço escolar

OE4.2.1 Promover a criação de condições de trabalho adequadas aos diferentes agentes educativos

OE4.2.2 Desenvolver o sentido de pertença à comunidade através da participação ativa na vida da escola

OE4.3.3 Adequar a oferta formativa às necessidades da região

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 30

PER

SPET

IVA

Vetores estratégicos

VE 1- Sucesso Educativo VE 2 - Qualidade da Ação Educativa VE3 - Cidadania Ativa VE 4- Interação Escola-Meio

Pro

cess

os

Quais os objetivos a atingir para que os processos da organização sejam mais eficientes de modo a conseguir assim satisfazer os alunos?

OE2.1.1 Estimular a apropriação dos documentos estruturantes garantindo a sua articulação

OE2.1.4 Melhorar a articulação entre ciclos/níveis

OE2.3.2 Estimular a intervenção das estruturas intermédias

OE2.3.3 Fomentar o trabalho colaborativo

OE3.2.3 Garantir uma efetiva representação dos encarregados de educação nas várias estruturas

OE4.1.3 Intensificar a interação com o meio aproveitando sinergias mútuas

OE4.1.4 Dar visibilidade às atividades dinamizadas no Agrupamento através da divulgação no portal, redes sociais, jornal escolar e meios de comunicação

OE4.2.3 Consolidar os processos de reconhecimento de mérito no Agrupamento

OE4.3.2 Desenvolver dinâmicas de divulgação de oferta formativa

Ap

ren

diz

agem

e

cres

cim

en

to

Quais os objetivos a atingir para motivar e prepara os colaboradores garantindo a excelência nos processos internos e satisfazer os alunos?

OE2.1.2 Implementar práticas/mecanismo de autoavaliação em todas as estruturas internas

OE2.1.3 Promover processos internos inovadores

OC2.2.1 Melhorar a qualidade de desempenho profissional através de um plano de formação adequado

OC2.2.2 Promover a prática reflexiva dos diferentes agentes, privilegiando a troca de experiências

OE2.3.1 Estimular a inovação pedagógica

Fin

ance

ira Quais os objetivos a atingir para otimizar os recursos financeiros, garantir a eficiência, desenvolver competências e ainda contribuir para a satisfação dos alunos?

OE4.3.1 Desenvolver protocolos/parcerias com associações/instituições que valorizar a ação do agrupamento e a formação dos alunos /formandos

OE4.3.4 Aumentar as receitas próprias através do recurso a alugueres, patrocínios, protocolos e candidaturas financeiras

Projeto Educativo AEAG - Chaves 2014_2017 31

4.2. Áreas e Modalidades de Formação

Ao longo dos últimos anos, o sistema educativo português tem-se caraterizado pela

diversificação das ofertas formativas e de qualificação. O Agrupamento de Escolas Dr.

António Granjo tem acompanhado esta tendência, sendo necessário, no âmbito deste projeto,

definir orientações para as opções que anualmente terão de ser tomadas.

Assim, entende-se que deve constituir opção estratégica deste Agrupamento o reforço

do ensino profissionalizante, com a consequente apropriação desta modalidade de ensino por

todas as estruturas de coordenação pedagógicas e de articulação curricular. Neste âmbito,

deverá o AEAG definir algumas áreas de excelência, atendendo à experiência acumulada, aos

recursos humanos disponíveis e à articulação com as ofertas formativas direcionadas ao

prosseguimento de estudos. Sem pôr em causa a possibilidade de surgirem novas opções,

deverá evitar-se uma oferta profissionalizante aleatória e desarticulada das demais opções

formativas do AEAG.

No que respeita ao ensino básico, a opção por um percurso diferenciado deve sempre

surgir depois de esgotadas as possibilidades de sucesso no percurso regular e quando o perfil

do aluno se apresentar adequado às caraterísticas da oferta a implementar. Deve haver a

preocupação de proporcionar uma formação com qualidade técnica e significativa, não só em

relação aos interesses e aptidões dos alunos, mas também em relação ao mercado de trabalho.

Será ainda necessário acautelar a articulação entre estes percursos formativos e os que se lhe

seguem, seja no 3º ciclo ou no ensino secundário, permitindo ao aluno a construção de um

projeto de formação escolar que lhe faculte o acesso à certificação de nível secundário.

Relativamente aos cursos científico-humanísticos, considera-se que devem ser

envidados todos os esforços no sentido de manter as três áreas que até à data têm funcionado

na Escola Dr. António Granjo. Esta diversidade constitui uma mais valia para o trabalho a

desenvolver, contendo um potencial que importa aproveitar como elemento de dinamização

do ensino secundário. Por outro lado, a existência destas diferentes opções facilita a

permanência dos alunos no AEAG ao longo de todo o seu percurso escolar, o que corresponde

a uma das finalidades da constituição do Agrupamento.

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4.3. Redes, Parcerias e Protocolos

É já muito extensa e consistente a rede de parcerias estabelecida entre o AEAG e várias

instituições, empresas, organizações e entidades formativas. Por força do enquadramento

legislativo, existe uma relação privilegiada com a autarquia que ultrapassa o estritamente

determinado pelos normativos. Também com as unidades locais de saúde existe um trabalho

de parceria muito consistente e continuado, o mesmo acontecendo com outras entidades como

a PSP, a GNR, as Corporações de Bombeiros ou o Regimento de Infantaria 19.

No âmbito da formação em contexto de trabalho, o AEAG tem protocolos assinados com

uma longa lista de empresas e instituições, que importa manter e, na medida do possível,

alargar.

Não sendo oportuno elencar a totalidade das parcerias ou protocolos existentes, importa

definir algumas orientações neste âmbito. Assim, entende-se prioritário reforçar e consolidar a

rede existente, tanto no que toca à colaboração institucional, como no que respeita à relação

com o tecido empresarial.

Considera-se também conveniente explorar as possibilidades concedidas pelo facto de

Chaves constituir, com Verin, o espaço da Eurocidade, bem como a possibilidade de

estabelecer parcerias com instituições e empresas fora do concelho, nomeadamente no âmbito

da Comunidade Intermunicipal.

No que se refere aos protocolos estabelecidos para a formação em contexto de trabalho,

deverá ter-se em atenção não só os cursos vocacionais e profissionalizantes, mas também as

necessidades decorrentes dos planos de transição para a vida pós-escolar dos alunos com

necessidades educativas especiais.

Preconiza-se uma postura de abertura às solicitações que são apresentadas pela

comunidade, seja no âmbito da formação profissional, da disponibilização de recursos ou de

outro tipo de colaboração proposta.

Aponta-se, finalmente, a relevância da intensificação do relacionamento com instituições

do ensino superior, nomeadamente para o desenvolvimento de projetos e programas de caráter

científico.

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V. CAPÍTULO – PRESTAÇÃO DE CONTAS

No âmbito do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril (alínea c, número 1, do

artigo 13º), com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, compete

ao Conselho Geral “Aprovar o projeto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução.”

A avaliação do PE será assegurado por uma equipa que, de acordo com uma

planificação prévia, criará os instrumentos mais adequados para o efeito e acompanhará a sua

implementação, fornecendo os dados obtidos ao Conselho Geral.

A avaliação deste documento estruturante tem como objetivo analisar o grau da sua

implementação e refletir sobre os efeitos da sua aplicação nas práticas globais da escola.

Atendendo à importância reconhecida à autoavaliação para qualquer instituição que caminhe

em busca de uma melhoria efetiva, deve ser uma prática sistemática e plenamente participada

por todos os agentes educativos. A sua importância centra-se, assim, no facto de ser um

processo de regulação que permitirá uma observação crítica, conducente à mudança e

melhoria de práticas individuais, com reflexos na performance da missão deste Agrupamento

de Escolas.

Deverão, pois, existir momentos de avaliação intermédia, no sentido de permitir

avaliar a atualidade dos pontos identificados como mais ou menos fortes no momento de

elaboração deste documento, tendo como finalidade adaptações e reajustamentos que

possibilitem a elaboração de planos de intervenção e reestruturação do próprio projeto e uma

avaliação final a ocorrer no término da vigência do PE.

Assim, o desenvolvimento e a avaliação do PE distribuem-se pelas fases de

implementação, monitorização e avaliação.

5.1. Divulgação

A divulgação do Projeto Educativo, após a sua aprovação, concretizar-se-á pela

apresentação pública à comunidade educativa através dos meios tradicionais, designadamente

a disponibilização, para consulta, de exemplares em locais estratégicos e no portal do

agrupamento.

Esta estratégia deverá ser também seguida para o Plano de Desenvolvimento

Curricular, já que se considera que o mesmo constitui uma adenda ao Projeto Educativo,

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materializando as opções de organização e gestão do currículo que decorrem da

ação estratégica delineada.

Para além da divulgação pública, deverá cada estrutura promover uma análise

aprofundada dos documentos em questão, recorrendo, se necessário, à constituição de grupos

de trabalho, para que as linhas estratégicas definidas sejam traduzidas em planos de ação e de

melhoria a implementar sectorialmente.

5.2. Monitorização

O acompanhamento e monitorização devem ser feitos tendo em conta os contributos

da equipa nomeada para o efeito, observando o seguinte:

A aferição do grau de consecução das metas definidas para cada vetor estratégico

identificado no PE;

A articulação do PE com os documentos que o operacionalizam;

A verificação do grau de pertinência das prioridades estabelecidas no PE e sua

atualidade.

5.3. Avaliação

Os relatórios de avaliação constituem um veículo de divulgação das conclusões à

comunidade educativa, que, por sua vez, propiciará a oportunidade de as diferentes estruturas

valorizarem e reforçarem as boas práticas, bem como, de corrigirem as menos conseguidas,

partindo para a implementação de um plano de melhoria, onde é reorientada a sua prática.

Assim, estes relatórios funcionarão como ponto de partida (diagnose) para a

reformulação do PE, pretendendo-se com uma dinâmica de trabalho com recurso à reflexão,

impedindo que o projeto cristalize e se desatualize (Barroso, 1992), numa busca incessante da

melhoria da qualidade do Agrupamento.

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BIBLIOGRAFIA

AZEVEDO, R., FERNANDES E., LOURENÇO, H., BARBOSA, J., SILVA, J., COSTA, L.,

NUNES, P. (2011). Projetos Educativos: Elaboração, Monitorização e Avaliação

(Guião de Apoio). Lisboa: Agência Nacional para a Qualificação.

BARROSO, J. (1992). Fazer da Escola um projeto. In R. Canário (Org.), Inovação e Projeto

Educativo de Escola, pp. 17-55. Lisboa: Educa.

CAF Educação (2012). Versão adaptada ao setor da educação inDireção-Geral da

Administração e do Emprego Público, consultada em 16/06/2014, disponível em

http://www.caf.dgaep.gov.pt/media/CAF_Educacao.pdf

OLVE, N., ROY, J. e WETTER, M. (2000), “Implementando y Gestionando el Cuadro de

Mando Integral :Guía prática de lBalanced Scorecard”. Ediciones Gestión 2000,

SA, Barcelona.