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COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Rua Antonio de Moura Bueno, 1028 Tel/Fax: 3546-1021 Ibaiti PR PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO Ibaiti 2013

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO€¦ · Em 05.02.86 pela Resolução nº 470/86, foi implantado o curso de 2º Grau Regular Propedêutico, pelo prazo de 02 (dois) anos, a partir do

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COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028 Tel/Fax: 3546-1021 Ibaiti – PR

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

Ibaiti

2013

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028 Tel/Fax: 346-1021 Ibaiti – PR

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Aldo Dallago – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional, apresentado ao 32º Núcleo Regional de Educação de Ibaiti conforme orientações da SEED.

Ibaiti

2013

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

1.1 Colégio Estadual Aldo Dallago – Ensino Fundamental, Médio,

Normal e Profissional

Código: 00011

Endereço: Rua Antonio de Moura Bueno, 1028

FONE/FAX: (43) 3546-1021

1.2 Município: Ibaiti

Código: 0980

1.3 Dependência Administrativa: Estadual

Código: 00011

1.4 Núcleo Regional de Ibaiti

1.5 Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

1.6 Ato de Autorização do Colégio: Dec. Nº 5732/78 de 30/10/78

1.7 Ato de Reconhecimento do Colégio: Res. N° 3064/81 de 15/01/82

1.8 Ato de Renovação do Reconhecimento do Colégio: Res. Nº 53/03 de

17/03/03

1.9 Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar: Parecer Nº

09/01 de 15/03/200

1.10 Distância do Colégio do Núcleo Regional de Educação:

200 metros

1.11 Localização do Colégio:

O Colégio situa-se em zona urbana na região central da cidade.

1.12 Site do Colégio: www.ibtaldodallago.pr.gov.br

e-mail: [email protected]

2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

2.1 Níveis e modalidades de Ensino

O colégio oferta os anos finais do Ensino Fundamental; Ensino Médio;

Educação Profissional Integrada e Subsequente, com o Curso de Formação de

Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em

Nível Médio na Modalidade Normal, Curso Técnico em Administração e

Técnico em Secretariado (Subsequente).

2.2.Número de Turmas

2013 Ensino

Fundamental

Ensino Médio

por Blocos

Formação de

Docentes

Educação

Profissional

n.º de Turmas 11 22 7 2

n.º de Alunos 322 658 110 49

2.3 Recursos Físicos/Humanos

Nº de Professores 86

Nº de Pedagogos 10

Nº Coordenador de Curso 03

Nº Coordenador de Estágio 02

Nº de Funcionários 33

Nº de Salas de Aula 16

2.4 Turnos de Funcionamento

Diurno – matutino – 7h 30min às 11h 50min

Vespertino – 13h às 17h 20min

Noturno – 19h às 23h 10min

3. ORGANIZAÇÃO FÍSICA E CARACTERÍSTICAS

3.1 Ambientes Pedagógicos

O Colégio possui 03 (três) salas de Apoio Pedagógico, onde são

realizados os atendimentos individualizados aos educandos, suas respectivas

famílias, e aos professores.

Há uma sala para os professores, que é utilizada pelos mesmos para

elaborar seus planejamentos, realizar a hora-atividade e o conselho de classe.

O local também é um ponto de encontro entre docentes, direção e equipe

pedagógica.

Há uma sala de aula de multimídia com televisão, vídeo cassete, DVD e

Data show, notebook, que comporta aproximadamente, setenta pessoas

sentadas. Para utilizá-la os professores e alunos agendam antecipadamente

com a Supervisão. Os aparelhos de som são portáteis e é possível utilizá-los

em sala. Para eventos maiores, são instalados caixas de som de alta potência

no pátio ou na quadra de esportes. Contamos com dezesseis televisões com

entrada para pendrive, cinco vídeos cassete, três DVDs, um data show, 2

notebook, 20 (vinte) CDS de músicas: clássica, popular e folclórica. Cada sala

de aula deste estabelecimento conta com uma televisão pendrive, sendo que

todas estão instaladas com dispositivo de segurança (cadeado). Os controles

remotos e as chaves dos cadeados ficam a disposição dos professores na

secretaria.

O laboratório de informática possui 20 (vinte) computadores do

programa Paraná Digital conectados a Internet, através de fibra ótica, com uma

impressora; O mesmo Laboratório possui também 19 computadores do

Programa Nacional de Tecnologia Educacional – ProInfo . Este laboratório é

utilizado pelos professores para preparar suas aulas e pelos alunos,

acompanhados por seus professores, quando a aula requer o uso de

computadores. Há outro laboratório de Informática (PROINFO) instalado, para

uso de alunos e professores, sendo que possui 10 (dez) computadores e uma

impressora.

O Colégio possui, ainda, o laboratório do Programa Brasil

Profissionalizado da Secretaria de Educação profissional e Tecnológica/SETEC

do Ministério da Educação/MEC. Esse laboratório é composto de aparador, ês

armários, balcões, bancadas de marceneiro e modular, bancada para

desempeno e dobragem, estante de bar, mesa para atividade, uma tábua de

passar, armários porta ferramentas, carrinhos para arrumadeira, mapotecas,

suportes de teto universal para projetor multimídia.

O laboratório de Física, Química e Biologia foi atualizado recentemente

com o uso da verba destinada para aquisição de reagentes, instrumentos e

vidrarias, necessários para a promoção e a articulação dos conceitos, leis e

fórmulas trabalhadas pelo professor para a construção dos conhecimentos

através da prática permitindo a dinamização das aulas.

O Curso de Formação de Docente, possui uma brinquedoteca contendo

fantoches, bandinha rítmica, um jogo de mesa infantil com quatro cadeiras e

jogos educativos.

Para atender as demandas do atendimento educacional especializado

há uma Sala de Recursos Multifuncionais que possui 02 computadores, 01

impressora multifuncional para serem utilizadas no atendimento das

necessidades educacionais específicas do estudantes público alvo da

educação especial.

A biblioteca funciona a partir das 7h 30min às 23h00min, com cinco

funcionárias disponíveis para atender alunos, professores e demais pessoas da

comunidade. Possui estatuto próprio e é bastante frequentada. Possui, além do

espaço para os livros (com aproximadamente 13.070 volumes de obras

literárias brasileiras atuais e alguns clássicos), uma sala de estudos e

pesquisa. Recebe também algumas revistas periódicas na área da educação,

tais como: Galileu, Geográfica Universal, Superinteressante, Nova Escola; além

de jornais da região, como Folha de Londrina.

Contamos também com a sala de Artes, a qual fica disponível aos

professores e alunos desta disciplina, com materiais e espaço adequado as

atividades pertinentes. A sala do CELEM, onde são ministradas as aulas de

Italiano e Espanhol. A sala de Fantasia onde é guardado todo material

produzido para as diversas atividades culturais realizadas pela escola. A sala

de Educação Física onde é guardado o material relativo a esta disciplina.

As salas que são destinadas ao contraturno são utilizadas pelo Curso de

Formação de Docentes que possui carga horária para realização do Estágio

Supervisionado – fundamentação teórica – a ser cumprida, e também para

projetos e/ou recuperação de estudos.

O Colégio possui pátio coberto interno, onde acontecem os ensaios,

apresentações de danças, teatros e entoação dos hinos.

A quadra de esportes é coberta e fechada, o que permite sua utilização

para a prática desportiva do colégio, assim como para os Jogos Municipais e

Regionais. A quadra também é utilizada para eventos do colégio e da

comunidade.

3.3 Caracterização da Comunidade

O Colégio propõe-se a direcionar sua ação pedagógica e formativa a

todos os alunos, independente de gênero, credo, cor ou classe social. Para

isto, faz-se necessário que a escola identifique e reconheça que os impactos

das contradições sociais e da diversidade cultural são os elementos que mais

suscitam a necessidade de avanço.

A instituição de ensino oferta vagas para os anos finais do Ensino

Fundamental, Ensino Médio organizado por Blocos de Disciplinas semestrais,

Curso de Formação de Docentes, Curso Técnico em Administração e Técnico

em Secretariado.

A escola situa-se na região central do município de Ibaiti, recebe alunos

da zona urbana, de diversos bairros da zona rural e municípios vizinhos

(Japira, Pinhalão, Jaboti, Figueira, Curiúva, Ventania e Conselheiro

Mairinck) que utilizam transporte escolar e/ou condução própria.

O colégio procura adequar–se às necessidades dos alunos,

reorganizando seus espaços, criando novos ambientes, com a finalidade de

tornar a escola mais atrativa, com opções educativas, culturais e artísticas.

Observa-se que os alunos sentem-se bem no ambiente apresentando, sendo

que em sua maioria demonstram atitudes que revelam satisfação e interesse

pela escola. Com isso, os alunos apresentam um nível médio de

aprendizagem.

Os alunos do período noturno são na sua grande maioria constituídos de

trabalhadores. Aqueles que moram na zona rural saem muito cedo de casa

para vir ao Colégio, porém apresentam boa frequência às aulas.

3.4 Histórico da Instituição

Pelo Decreto nº 6513 de 17.02.62, foi criada a Escola Técnica de Comércio

de Ibaiti, em seguida autorização de seu funcionamento pela Portaria nº 262

de 29.03.63.

Através do Decreto nº 21423 de 27.10.70 passou a denominar-se Colégio

Estadual “Aldo Dallago”.

Em 1975, por ordem da Secretaria de Estado da Educação e Cultura,

iniciou-se um processo de unificação das duas Escolas Estaduais de 2º

ciclo, esta e a Escola Normal Colegial “Ney Braga”, criada pelo Decreto nº

31.047 de 20.07.60, e autorizada seu funcionamento pela Portaria 1.952 de

03.04.61, e em seguida denominada Escola Normal Colegial Estadual “Ney

Braga” pela Portaria nº 2.042 de 24.06.6l , ambas de Ibaiti, regidas pela Lei

nº 4024/61.

A esse ato completamente estranho tanto à Lei 4.024/6l, quanto à Lei nº

5.692/71, deram o nome de Reordenação pelo Decreto nº 4.638 de

14.02.78.

Pelo Decreto nº 4.638 de 14.02.78, passou a funcionar nos termos da

Legislação vigente a Escola Reordenada de 2º Grau “Aldo Dallago”,

resultante de Reordenação do Colégio Comercial Estadual “Aldo Dallago” e

Escola Normal Colegial Estadual “Ney Braga”.

Em 1.978, iniciou-se a implantação gradativa da reforma de Ensino

regulamentada pela Lei nº 5.692/71 na Escola Reordenada de 2º grau “Aldo

Dallago”.

Esta Escola teve seu Plano de Implantação aprovado provisoriamente pelo

parecer nº 221/77 do C.E.E.

Implantada a reforma de Ensino, passou a ser considerada Reorganizada,

segundo moldes da lei nº 5.692/71, passando a chamar-se Colégio “Aldo

Dallago” – Ensino de 2º Grau, com as habilitações: Contabilidade e

Magistério; autorizado o funcionamento pelo Dec. Nº 5.732 de 25.10.78.

Em 1.979 foi o pedido de funcionamento do período diurno desta Escola.

Pelo Parecer Definitivo nº 194/81, aprova-se o Projeto de Implantação de

Ensino de 2º Grau deste Colégio, levantando a provisoriedade interposta

anteriormente.

Pela Resolução nº 2.358 de 15.07.83, esta Escola passou denominar-se

Colégio Estadual “Aldo Dallago”- Ensino de 2º Grau.

Em 19.11.85, pela resolução nº 5.185/85 a Escola Estadual Monteiro Lobato

– Ensino de 1º Grau e o Colégio Estadual Aldo Dallago – Ensino de 2º

Grau, mantidos pelo Governo do Estado, passam a constituir um único

estabelecimento de ensino, sob a denominação de Colégio Estadual “Aldo

Dallago” – Ensino de 1º e 2º Graus.

Em 05.02.86 pela Resolução nº 470/86, foi implantado o curso de 2º Grau

Regular Propedêutico, pelo prazo de 02 (dois) anos, a partir do início do ano

letivo de 1986.

Em 27.05.88 pela Resolução nº 1604/88, resolve-se prorrogar o período de

autorização de funcionamento do Curso de 2º Grau - Educação Geral

(antigo Propedêutico), por mais 01 (um) ano, a partir do início do ano letivo

de 1988.

Em 15.08.88 pela Resolução nº 2.648/88, autoriza-se o funcionamento até

31.12.90, da um Centro de Atendimento Especializado, área de Deficiência

Auditiva.

Em 15.08.88, pela Resolução nº 2.652/88, autoriza-se o funcionamento até

31.12.90 da Classe Especial, de 01 (uma) classe, área de Deficiência

Mental.

Em 09.11.88 pela Resolução nº 3.384/88, autoriza-se o funcionamento das

4 (quatro) primeiras séries do 1º Grau.

Em 18.10.88 pelo Parecer nº 240/88 – Processo 238/88 C.E. 2º Grau, dar

reconhecimento ao Curso de 2º Grau – Educação Geral.

Em 27.10.88 pela Resolução nº 3.384/88, fica prorrogado por 5 (cinco)

anos, a partir do início do corrente ano letivo, o prazo de autorização de

funcionamento das 4 (quatro ) primeiras séries do 1º Grau.

Pela Resolução nº 3.858/88 de 09.12.88, autoriza-se o funcionamento até

31.12.90 do Centro de Atendimento Especializado, na área de Deficiência

Auditiva.

Em 10.11.88 pela Resolução nº 3.515/88 fica reconhecido o Curso de 2º

Grau –Educação Geral.

Em 02.03.89 pela Resolução nº 564/89, retifica-se a Resolução nº 3.858/88,

na parte que autoriza o funcionamento de um Centro de Atendimento

Especializado, área de Deficiência Auditiva, para área de Deficiência Visual.

Em 02.05.91, pela Resolução nº 1491/91, aconteceu a municipalização do

ensino de 1ª a 4ª séries do 1º Grau, estabelecendo que o Colégio Estadual

Aldo Dallago continua ofertando o ensino de 2º Grau.

De acordo com a Res. Nº 291/92 de 1º.09.92 o colégio passou a

denominar-se Colégio Estadual Aldo Dallago – Ensino de 2º Grau.

Conforme resolução secretarial nº 3.120/98, publicada no D.O.E., de

11.09.98, o Colégio Estadual Aldo Dallago – Ensino de 2º Grau, passou a

denominar-se Colégio Estadual Aldo Dallago – Ensino Médio.

Conforme Resolução nº 4234/03, publicada em D.O.E, de 29/01/04, o

colégio passou a ofertar o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série, com

implantação gradativa, e passou a denominar-se Colégio Estadual Aldo

Dallago – Ensino Fundamental e Médio.

Ainda em dezembro de 2003 foi implantado o Curso de Formação de

Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental,

em nível médio, ensino regular e subsequente, iniciados em 2004,

autorizados de acordo com a Resolução 1408/05 de 16/06/05. Pelo Parecer

224/05 – CEE, a denominação deste estabelecimento passou a ser Colégio

Estadual Aldo Dallago – Ensino Fundamental, Médio e Normal.

Em 2006, respeitando o Decreto Federal nº 50154/04, as Deliberações

02/00 e 09/05, todas do CEE, e o Parecer nº 320/06 – DEP/SEED, foi

autorizado o funcionamento do Curso Técnico em Administração – Área

Profissional Gestão, Integrado ao Ensino Médio, com oferta presencial. De

acordo com a Resolução 3123/06 D.O.E. de 17/07/06 o colégio passa a

denominar-se Colégio Estadual Aldo Dallago – Ensino Fundamental, Médio,

Normal e Profissional. A partir desta Resolução este colégio fica

credenciado para ofertar cursos de Educação Profissional (parecer

0320/2006 – DEP).

Pela Resolução nº 4175/07, de 12/10/07, ficam reconhecidos os Cursos de

Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental, nas modalidades Normal e Subsequente.

Pela Resolução n.º 4556, de 06/11/2007, fica renovada o reconhecimento

do Ensino Médio.

Pela Resolução n.º 1468, de 16/04/2008, fica convalidada a realização, no

ano de 2007, da expansão do Profuncionário, no Curso Técnico em Gestão

Escolar.

Pela Resolução n.º 743/09, de 26/02/2009, fica reconhecido o Curso

Técnico em Administração-Integrado, com oferta presencial, por 5 anos.

Pela Resolução n.º 1942/09, de 16/06/2009, fica autorizada a

descentralização do curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e

Anos Iniciais do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Aldo Dallago,

para o Colégio Estadual Carlos Gomes, desde 2008.

Pela Resolução n.º 58, de 06/01/2010, fica autorizado o funcionamento do

Curso Técnico em Administração-ET:GN, Subsequente ao Ensino Médio

com oferta presencial.

Pela Resolução n.º 272/10, de 21/01/2010, fica renovada, por 05 anos, o

reconhecimento do Ensino Fundamental.

3.5 Proposta de Formação Continuada do Colégio

A educação tem expressado, historicamente, a disputa de diversos

interesses e intenções em torno de concepções de mundo, de homem e de

sociedade. Ora ela reflete interesses neoliberais que se propõem a atender as

necessidades do mercado de trabalho, ora expressa as lutas dos movimentos

sociais por uma educação de qualidade para todos e todas. De uma forma ou

de outra, revela as contradições da sociedade contemporânea e do capitalismo

no contexto global. Cabe à instituição escolar problematizar essas contradições

para definir sua ação pedagógica. A educação, invariavelmente, revela um

projeto que é pedagógico, histórico, político, cultural e social (PARANÁ, 2010).

Considerando tudo isso, são os professores os principais agentes que

devem pensar o papel da escola, para que ela seja universal e de qualidade

social para todos e todas.

O colégio, assim como a sociedade e a educação, passa por inovações

estruturais, haja vista que a sociedade se transforma, pois novas informações e

conhecimentos surgem a todo o momento, crescem os problemas sociais e

consequentemente isto se repercute na sala de aula. Na mesma perspectiva, o

professor em meio a tantas demandas, busca aprimorar-se, formar-se e

capacitar-se, pois é ele o sujeito que tem o domínio do saber e deve mediar

este saber, ou seja, oferecê-lo ao seu aluno de forma organizada e

sistematizada.

Um projeto de formação continuada para os professores, nessa direção,

precisa atender às necessidades profissionais dos mesmos, pois:

[...] com otimismo é possível vislumbrar a instalação de um processo de formação continuada que acrescente e supere a formação inicial do profissional (a qual precisa ser constantemente revista) para dar conta da prática escolar. Tal projeto no entender da SEED, deve levar em conta a construção histórica que os sujeitos envolvidos nas práticas educativas foram construindo ao longo dos anos, com ou sem o apoio de uma política educacional para tal. É tarefa do Estado e especificidade da SEED a indicação das diretrizes curriculares que sustentam o processo educacional nos diferentes níveis e modalidades. Esta tarefa deve estar permeada por princípios democráticos que possibilite a garantia de uma escola de qualidade, que seja universal, pública e gratuita. Por outro lado, é fundamental uma compreensão de que os profissionais docentes são os nossos maiores e melhores protagonistas da reformulação curricular. Os professores em sua prática na escola tornam-se sujeitos epistêmicos, capazes de refletir, analisar e propor as indicações mais apropriadas para o processo de ensino e de aprendizagem. (PARANÁ, SEED, SUED, 2003 - grifo nosso)

Diante do exposto, a formação continuada dos professores e funcionários do

Colégio Estadual Aldo Dallago, acontece no âmbito da escola, com a

realização de atividades, tais como: semanas pedagógicas, reuniões de

orientação pedagógica, grupos de estudo, seminários, reuniões de trabalho

para discutir a prática pedagógica com os colegas, pesquisas, cursos de

formação, profuncionário, estudo de caso, conselho de classe e fora da jornada

de trabalho, nos congressos, cursos, encontros, palestras, cursos em EAD,

ofertados pela SEED e instituições de ensino.

Com relação à formação de funcionários o Colégio tem por objetivo

favorecer:

- a participação em formação na área de atuação de cada um;

- a participação nas semanas pedagógicas, grupos de estudo, NRE

Itinerante, reuniões;

- o incentivo aos funcionários para o estudo da LDB e do ECA;

- o incentivo aos funcionários para participarem do Programa

Profuncionário.

4. ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE

A hora-atividade é o período reservado para que o professor possa

desempenhar funções de docência, reservado aos estudos, planejamento,

atendimento à comunidade, preparação de aulas, entre outras, devendo,

portanto ser realizada integralmente no local de exercício de sua função,

conforme a LEI N.º 13807 de 30/09/2002.

A hora-atividade é feita respeitando o horário do professor, procurando

favorecer o trabalho coletivo, priorizando o encontro por áreas do

conhecimento e por professores de uma mesma série. O Colégio tem um

número elevado de professores que atuam em mais de uma escola e em

municípios diversos, não possibilitando que se organize a hora-atividade de

outra forma.

A hora-atividade é realizada sob orientação e coordenação da equipe

pedagógica que acompanha as atividades individuais e coletivas a serem

desenvolvidas pelos professores, que correspondem ao planejamento,

execução e avaliação.

A direção sistematiza o quadro de distribuição da hora-atividade

mantendo-o em edital, permitindo seu acompanhamento e informando a

comunidade escolar da disponibilidade do horário dos professores aos seus

alunos e pais.

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DO

COLÉGIO

5.1 Filosofia do Colégio

Segundo a UNESCO (2010) a qualidade da educação no Brasil ainda é

baixa. Por isto, a educação no Brasil corre para alcançar patamares adequados

para um País que demonstra tanto vigor em outras áreas, como a economia.

No contexto educacional brasileiro, a educação tem expressado,

historicamente, a disputa de diversos interesses e intenções, conforme

mencionado anteriormente.

Diante das necessidades emergentes da sociedade contemporânea, a

escola, enfrenta um grande desafio. O volume de informações, produzido em

decorrência de novas tecnologias, é constantemente superado, colocando

novos parâmetros para a formação de cidadãos. Não se trata de acumular

conhecimentos, pois a formação do aluno, deste início de século, deve ter

como alvo principal a aquisição de conhecimentos básicos, a preparação

científica e a capacidade de utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas

de atuação.

Sendo assim, esta instituição de ensino se propõe a oferecer uma

educação entendida como atualização histórica do homem e da mulher, para

que eles, pela apropriação da cultura produzida historicamente, construam sua

própria humanidade histórico-social. Isto implica pautar a educação em duas

dimensões: individual e social. Segundo Paro (2007) a dimensão individual diz

respeito ao provimento do saber necessário ao auto-desenvolvimento do

educando, dando-lhe condições de realizar o bem-estar pessoal e o usufruto

dos bens sociais e culturais. Por sua vez, a dimensão social liga-se à formação

do cidadão tendo em vista sua contribuição para a sociedade.

Este projeto pedagógico se propõe a oferecer uma formação geral, com

o desenvolvimento de capacidades para a realização de pesquisas, busca de

informações; além da capacidade de aprender, divulgar, criar, formular, ao

invés do simples exercício de memorização.

Essas considerações levam a assumir que o compromisso da instituição

de ensino será com todas as crianças e adolescentes, independentemente de

sua origem de classe. Sendo assim, é preciso destacar o papel da escola

pública na construção de uma proposta que propicie situações de

aprendizagem variadas e mecanismos de participação dos estudantes, entre

eles: projetos pedagógicos, avaliação do rendimento escolar, canais

institucionais e organizações informais, e organização e uso do espaço físico.

São estes os princípios gerais que orientarão o processo pedagógico, e

para realizá-lo plenamente serão realizados projetos científicos e culturais,

favorecendo o protagonismo dos estudantes, tendo como filosofia norteadora

do processo de ensino/aprendizagem a ideia de preparar o aluno para ter

sucesso na continuidade dos estudos, ou na vida profissional, com dignidade, e

honestidade, resgatando valores morais, culturais e intelectuais, tendo uma

visão critica diante das situações do cotidiano.

5.2 Base legal do Projeto

O Colégio oferta à comunidade o Ensino Fundamental (anos finais),

Ensino Médio organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais, Normal e

Profissional.

O Ensino Fundamental (agora com nove anos) é obrigatório e gratuito,

conforme Art. 4º, § I da LDB 9394/96 e visa o domínio da leitura, da escrita, do

cálculo e do raciocínio, preparando progressivamente o educando para a

compreensão dos problemas advindos da sociedade contemporânea e o

acesso sistemático aos conhecimentos historicamente e socialmente

acumulados. Portanto, como o Colégio oferta a terminalidade do Ensino

Fundamental tem como função aprofundar tais conhecimentos iniciados nos

primeiros anos de escolaridade.

Para isso, os sujeitos do Ensino Fundamental, crianças e adolescentes,

em geral oriundos das classes assalariadas, urbanas ou rurais, de diversas

regiões e com diferentes origens étnicas e culturais (FRIGOTTO, 2004), devem

ter acesso ao conhecimento produzido pela humanidade que, na escola, é

veiculado pelos conteúdos das disciplinas escolares.

Um projeto educativo, nessa direção, precisa atender igualmente aos

sujeitos, seja qual for sua condição social e econômica, seu pertencimento

étnico e cultural e às possíveis necessidades especiais para aprendizagem.

Essas características devem ser tomadas como potencialidades para promover

a aprendizagem dos conhecimentos que cabe à escola, ensinar para todos.

A partir da LDB 9394/96, o Ensino Médio, ganha um espaço definido no

sistema educacional, o qual seja, etapa final da Educação Básica, que passa a

ter como finalidade tanto o aprimoramento do educando e o aprofundamento

de conhecimentos que possibilitem o prosseguimento dos estudos quanto a

preparação básica para o trabalho e a compreensão dos fundamentos

científico-tecnológicos dos processos produtivos; superando uma tradição

histórica de organização dual dessa etapa de escolarização.

Desta forma o Ensino Médio passa a ter característica de terminalidade

da Educação Básica, o que significa assegurar a todos e a todas, iguais

oportunidades de aprofundar e consolidar os conhecimentos adquiridos no

Ensino Fundamental.

No Art. 1º § 2º da Lei n.º 9394/96, fica estabelecido que o Ensino Médio,

como parte da educação escolar “deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à

prática social”, tendo como finalidades:

- a formação da pessoa humana, capaz de integrar seu projeto individual

ao projeto da sociedade em que se situa;

- o aprimoramento do educando como pessoa humana incluindo a

formação ética e do pensamento crítico;

- a preparação e orientação básica para a sua integração ao mundo do

trabalho, com as competências para continuar aprendendo, de forma autônoma

e crítica.

Mudam-se, portanto, os objetivos de formação no nível do Ensino Médio

e prioriza-se a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e

do pensamento crítico.

Para que o compromisso do Ensino Médio com os adolescentes e com a

sociedade seja cumprido, segundo Kuenzer (2000) o projeto pedagógico da

escola deverá possibilitar a cada aluna e aluno, ao longo de sua vida:

- aprender permanentemente;

- refletir criticamente;

- agir com responsabilidade individual e social;

- participar do trabalho e da vida coletiva;

- comportar-se de forma solidária;

- acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais;

- enfrentar problemas novos construindo soluções originais com

agilidade e rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada de

conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos;

- ter utopia, a orientar a construção de seu projeto de vida e de

sociedade.

A modalidade Normal tem como objetivo a preparação de professores

para atuarem na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental

(do 1º ao 5º ano), conforme Art. 62 que diz “admitida, como formação mínima

para o exercício do magistério na educação infantil e nos anos iniciais do

Ensino Fundamental, oferecida em Nível Médio, na modalidade Normal”.

O curso é presencial, seriado com duração de 4 anos, conforme

Deliberação n.º 10/99, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais,

aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação – Resolução CEB/CNE n.º

02/99 e Parecer CEB/CEN n.º 01/99, oferecendo a base nacional comum e a

formação específica do Curso.

O Curso Técnico em Administração em Nível Médio-Integrado, nasce da

necessidade de incrementar o setor terciário da economia, caracterizando-se

como área de gestão, de acordo com a Resolução 04/99 CNE (Conselho

Nacional de Educação).Tal área compreende atividades de administração e de

suporte logístico a produção .

A oferta do Curso Técnico em Administração em Nível Médio-Integrado

justifica-se, considerando o fato de que a globalização e, consequente quebra

de fronteiras, tem novos paradigmas e uma visão da relação de mercado. Isto

aponta para a necessidade de uma formação que propicie ao educando a

aquisição do conhecimento tecnológico, científico, sócio-cultural, político e

econômico, tornando-o apto a enfrentar os desafios.

O Curso Técnico em Administração em Nível Médio-Integrado tem como

objetivo o desenvolvimento pessoal e profissional do educando, procurando

formá-lo com uma visão crítica capaz de analisar as atividades econômicas,

financeiras, mercadológicas, patrimoniais e outras atividades afins, assim como

ser agente capaz de interferir positivamente na sociedade.

O Curso de Técnico em Secretariado visa formar os indivíduos para a

organização da rotina diária e mensal da chefia/direção, para o cumprimento

dos compromissos agendados. Além disto, para o estabelecimento de canais

de comunicação da chefia/direção com interlocutores, internos e externos, em

língua nacional e estrangeira. O curso também oferece conhecimentos sobre a

organização de tarefas relacionadas com o expediente geral do secretariado a

chefia/direção; sobre o controle e arquivo de documentos; sobre o

preenchimento e conferência da documentação de apoio à gestão

organizacional; sobre a utilização de aplicativos e da internet na elaboração,

organização e pesquisa de informação.

5.3 Concepção Educacional

Segundo a Constituição de 1988, a educação é direito de todos e dever

do estado e da família, e será promovida e incentivada com a colaboração da

sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa e seu preparo para o

exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Segundo Freire (1997):

Escola que viabiliza a cidadania de quem está nela e de quem vem a ela, não pode ser uma escola cidadã em si para si. Ela é cidadã na medida em que se exercita na construção da cidadania de quem usa o seu espaço. A escola cidadã é uma escola coerente com a liberdade que, brigando para ser ela mesma, luta para que os educandos – educadores sejam eles mesmos. E como ninguém pode ser só, a Escola cidadã é uma escola de comunidade, de companheirismo. É uma escola que não pode ser jamais silenciosa, nem jamais autoritária. É uma escola que vive a experiência tensa da democracia.

O trabalho da escola é uma atividade consciente e sistemática, a qual

tem como centro a aprendizagem ou o estudo dos alunos sob a mediação e

orientação do professor. O conhecimento não se restringe a sala de aula, pois

está ligado às exigências sociais e a experiência de vida dos alunos. Os

conhecimentos adquiridos, o desenvolvimento das capacidades intelectuais e

das habilidades, visam instrumentalizar os alunos como agentes ativos e

participantes da vida social.

Neste sentido, repensar a escola pública de Educação Básica, como

espaço de construção e socialização de conhecimento, se faz necessário

devido ao momento em que vive a educação brasileira, pois nunca foi tão

propício pensar na situação vivida por crianças e adolescentes. Seja pela

valorização dessa população como “sujeitos de direitos” ou pelos desafios

encontrados na escola para atender a diversidade de alunado, esta é uma

oportunidade histórica para mobilizar esforços, recursos e compromisso na

criação de formas de organização do trabalho pedagógico, de reorganização

institucional, curricular e pedagógica.

De acordo com Feldmann (In: QUELUZ e ALONSO, 2003, p. 88)

repensar a escola pública é:

[...] articular-se visceralmente com a formação da cidadania da imensa maioria dos marginalizados, na qual se inclui o aluno trabalhador. Assim, o papel da escola pública não deve ser circunscrito apenas à questão da escolarização, mas sim, e principalmente, à expressão de um compromisso social e político com a qualidade de vida dos alunos.

Seguindo a perspectiva apontada pela autora, a escola será considerada

como espaço de construção do conhecimento, o que implica concebe-la como

um ambiente formador de identidade dos sujeitos históricos que nela vivem e

convivem e compreendê-la através dos valores, atitudes, sentimentos,

emoções que integram o processo de comunicação dos diferentes grupos que

nela estão presentes.

Para Saviani a escola existe para propiciar a aquisição dos instrumentos

que possibilitam o acesso ao saber elaborado, bem como o próprio acesso aos

rudimentos desse saber.

Ao recolocar o papel do saber clássico na escola, Saviani também busca

recolocar o papel da própria escola e de sua especificidade e, neste sentido,

também o papel do currículo. Segundo ele, quando a escola recupera o

principal ela se diferencia do que é secundário; o principal é o compromisso

com o saber, o secundário são todos os eventos, comemorações e temas que

perpassam o currículo responsabilizando a escola por problemas pontuais que

deslocam o papel do conteúdo e, portanto, o próprio papel da escola.

É com o compromisso em recolocar a natureza e especificidade da

educação que Saviani destaca o papel do currículo como o “conjunto das

atividades nucleares da escola”. Portanto, para o autor, currículo tem uma

dimensão clara – fazer uma seleção intencional dos conteúdos e da

especificidade da escola a fim de promover a socialização do saber e o

compromisso com a elevação cultural das massas.

Neste sentido, é fundamental abordar a importância do planejamento

que segundo Gandin (1999) é o processo de transformar ideias em ação, ou

seja, é o processo de intervir na realidade existente, retirando, incluindo,

enfraquecendo ou reforçando ideias e transformando estruturas. Investir no

planejamento traz como resultado um crescimento da instituição,

principalmente se o instrumento utilizado for o planejamento participativo.

O planejamento é um processo de sistematização, organização e

coordenação do trabalho docente, articulando a atividade escolar a

problemática do contexto social. Tudo o que acontece na escola está

concatenado por influências econômicas, políticas, históricas e culturais que

caracterizam a sociedade. Isso significa que os elementos do planejamento -

objetivos, conteúdos, métodos, avaliação – estão recheados de implicações

sociais, tem um significado político, pois é uma atividade de reflexão acerca

das opções e ações. Portanto não se reduz ao simples preenchimento de

formulários para controle administrativo, é uma atividade consciente de

previsão das ações docentes, da equipe pedagógica, da direção,

fundamentadas em opções político-pedagógicas e tendo como referência

permanente as situações concretas da escola.

Para que a educação consiga cumprir com sua função social faz-se a

opção pela Pedagogia Histórico Crítica, na qual o professor como um

profissional reflexivo, analisa criticamente sua prática e a forma pelas quais as

suas atitudes contribuem para o bom desempenho dos alunos em sala.

A intenção desta pedagogia e de outras de cunho progressista é superar

e contrastar o espírito classista e dominante da sociedade sob o modo de

produção capitalista, que trouxe no seu bojo as inspirações liberais e

tecnicistas da ditadura. Segundo Saviani (1991) é necessário democratizar o

saber universal apropriado pela classe mais economicamente favorecida.

A dimensão humana do processo educativo contextualiza os conteúdos

num projeto de transformação social, buscando compreender os mecanismos

inscritos nas práticas pedagógicas e rotinas escolares que legitima a

reprodução em que inscrevem potenciais para sua transformação.

Educar é criar possibilidades para que o educando aprenda criticamente,

porque o conhecimento é primordial para provocar indagações que leve-o a

pesquisar, procurar, conhecer, superar o senso comum e chegar à criatividade.

5.4 Os princípios norteadores do Projeto Político-Pedagógico

Como no Colégio são tomadas importantes decisões pedagógicas,

curriculares e formativas, são necessários princípios norteadores do trabalho

pedagógico, que serão descritos a seguir:

a) Como princípio educativo, a ética só é eficaz quando reconhece

que a educação é um processo de construção de identidades, que acontece

pelo desenvolvimento humano e pelo reconhecimento do direito da igualdade.

Uma das formas pelas quais a identidade se constitui é a convivência,

derivando disso a grande responsabilidade da escola como lugar de conviver e

aprender com as diferenças, tendo para isto o importante papel desempenhado

pelo adulto como educador e formador da identidade das futuras gerações.

A ética tem como fim mais importante a autonomia, condição

indispensável para os juízos de valor e as escolhas inevitáveis à realização de

um projeto próprio de vida e de sociedade.

Por essa razão a ética é tão importante na educação escolar, pois é na

escola onde crianças, jovens e adultos vivem de forma sistemática os desafios

de suas capacidades. O ambiente escolar deve contribuir para criar condições

de aprendizado da responsabilidade, o esforço e a qualidade praticadas,

possibilitando aos sujeitos construírem identidades mais aptas a incorporar a

responsabilidade e a solidariedade, e assim tornar-se-ão pessoas solidárias e

responsáveis.

A identidade autônoma se constitui a partir da ética e precisa estar

ancorada em conhecimentos e competências intelectuais que deem acesso a

significados verdadeiros sobre o mundo físico e social.

Os conhecimentos e competências cognitivas e sociais que se quer

desenvolver nos sujeitos da Educação Básica remetem assim à educação

como constituição de identidades comprometidas com a busca da verdade.

Mas, para fazê-lo com autonomia, precisam desenvolver a capacidade de

aprender.

A sensibilidade da prática pedagógica para a qualidade do ensino e da

aprendizagem dos alunos, será contribuição específica e decisiva da educação

escolar para a igualdade, a justiça social, a solidariedade e a responsabilidade.

Dela poderá depender a capacidade dos sujeitos como cidadãos para aprender

significados verdadeiros do mundo físico e social, registrá-los comunicá-los e

aplicá-los no trabalho, no exercício da cidadania e no projeto de vida pessoal.

b) Igualdade de condições para acesso, permanência e sucesso na

escola. Saviani alerta para o fato de que há uma desigualdade no ponto de

partida, mas a igualdade no ponto de chegada deve ser garantida pela

mediação da escola. É de grande importância que esta igualdade aconteça na

escola, porém, muitas vezes a realidade é que a escola tem como objetivo uma

formação básica geral, e a estrutura do sistema escolar não permite a garantia

da igualdade no final do processo educativo. Igualdade de oportunidades

requer, mais que a expansão quantitativa de ofertas; requer ampliação do

atendimento com simultânea manutenção de qualidade.

Em uma sociedade em que os meios de comunicação e a tecnologia

encurtaram as distâncias e as possibilidades de comparação entre diversos

tipos de qualidade de vida, se ampliaram além do inimaginável, o princípio da

igualdade vai se expressar na busca da equidade e no combate a todas as

formas de preconceito e discriminação por diferenças de raça, sexo, religião,

cultura, classe social, aparência ou condição física.

O princípio da igualdade se traduz pela compreensão e respeito ao Estado de

Direito e a seus princípios constitutivos contidos na Constituição, na busca da

igualdade na sociedade da informação, como um valor que é público, por ser

do interesse de todos.

Nessa perspectiva, a política da igualdade deverá fortalecer uma forma

contemporânea de lidar com o público e o privado, associada à ética, ao

valorizar atitudes e condutas responsáveis em relação aos bens e serviços

tradicionalmente entendidos como “públicos”. Utilizando o princípio da

igualdade, a escola incutirá no aluno o respeito ao bem comum, fazendo-o

compreender a necessidade de tornar-se protagonista deste respeito, que se

expressa através de condutas de participação e solidariedade, respeito e senso

de responsabilidade, pelo outro e pelo público. Para que isso ocorra os

sistemas de ensino deverão observar um direito pelo qual o próprio Estado se

faz responsável, no caso da educação pública: garantia de qualidade de ensino

tais como definidos pela LDB no inciso IX de seu Artigo Quarto.

c) Qualidade que não pode ser privilégio de minorias econômicas e

sociais. O desafio que se coloca ao projeto político-pedagógico da escola

quanto a este princípio é o de propiciar uma educação de qualidade para todos.

A qualidade que se busca implica duas dimensões indissociáveis: a

formal ou técnica e a política. Uma não está subordinada à outra; cada uma

delas tem perspectivas próprias.

A primeira enfatiza os instrumentos e os métodos, a técnica. A qualidade

formal não está afeita, necessariamente, a conteúdos determinados. Demo

afirma que a qualidade formal: “(...) significa a habilidade de manejar meios,

instrumentos, formas, técnicas, procedimentos diante dos desafios do

desenvolvimento” (1994, p.14).

A qualidade política é condição imprescindível da participação. Está

voltada para os fins, valores e conteúdos. Quer dizer “a competência humana

do sujeito em termos de se fazer história, diante dos fins históricos da

sociedade humana” (Demo 1994, p.14).

A qualidade centra-se no desafio de manejar os instrumentos adequados

para fazer a história humana. A qualidade formal está relacionada com a

qualidade política e esta depende da competência dos meios.

d) Gestão democrática é um princípio consagrado pela Constituição

vigente e abrange as dimensões pedagógica, administrativa e financeira.

A gestão democrática exige a compreensão em profundidade dos

problemas postos pela prática pedagógica. Ela visa romper com a separação

entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e prática.

Busca resgatar o controle do processo e do produto do trabalho pelos

educadores.

A gestão democrática inclui a ampla participação dos representantes dos

diferentes segmentos da escola nas decisões/ações administrativas,

pedagógicas e organizacionais.

Se de acordo com Paro (2007, p. 25) a verdadeira democracia

caracteriza-se, dentre outras coisas,

pela participação ativa na vida pública, considerados não apenas como “titulares de direitos”, mas também como “criadores de novos direitos”, é preciso que a educação se preocupe com dota-los das capacidades culturais exigidas para exercer essas atribuições, justificando-se, portanto, a necessidade de a escola pública cuidar, de modo planejado e não apenas difuso, de uma autêntica formação do democrata.

e) Liberdade. O princípio da liberdade está sempre associado à ideia de

autonomia. A autonomia e a liberdade fazem parte da própria natureza do ato

pedagógico. O significado de autonomia remete-nos para regras e orientações

criadas pelos próprios sujeitos da ação educativa, sem imposições externas.

A liberdade deve ser considerada, também, como liberdade para

aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a arte e o saber direcionados para uma

intencionalidade definida coletivamente.

f) Valorização do magistério.

A qualidade do ensino ministrado na escola e seu sucesso na tarefa de

formar cidadãos capazes de participar da vida socioeconômica, política e

cultural do país relacionam-se estreitamente a formação (inicial e continuada),

condições de trabalho (recursos didáticos, recursos físicos e materiais,

dedicação integral à escola, redução do número de alunos na sala de aula,

etc), remuneração, elementos esses indispensáveis à profissionalização do

magistério.

De acordo com o art. 12 da LDB 9394/96 compete aos estabelecimentos de

ensino “elaborar e executar sua Proposta Pedagógica”; no art. 13 “Os docentes

incumbir-se-ão de: participar da elaboração da proposta pedagógica do

estabelecimento de ensino” e no art. 14, “que as normas da gestão

democrática deverá seguir os princípios: participação dos profissionais da

educação [...], participação da comunidade escolar”.

5.5 Objetivos do Colégio

Como o Colégio oferta a comunidade os seguintes níveis e modalidades

de ensino: Ensino Fundamental, Ensino Médio, Normal e Profissional, seu

objetivo principal é atender às necessidades dos alunos em consonância com

as exigências sociais e educacionais contemporâneas, o que significa prestar

atenção nos conteúdos que estão sendo ensinados, no modo como estão

sendo ensinados e na efetividade desses conteúdos para a vida cultural e

prática. (LIBÂNEO, 2001, p. 57)

O Ensino Fundamental é obrigatório e gratuito conforme artigo 4°, inciso

I da LDB 9394/96 e visa o domínio da leitura, da escrita, do cálculo e do

raciocínio, preparando progressivamente o educando para compreensão dos

problemas humanos e o acesso sistemático aos conhecimentos, portanto como

o colégio oferta a terminalidade do ensino fundamental, aprofunda tais

conhecimentos iniciados nos primeiros anos de escolaridade, tendo o objetivo

de dar continuidade no processo de ensino-aprendizagem através de um

Projeto Político-Pedagógico pensado para se iniciar no Ensino Fundamental e

aprofundar através de trabalho científico como possibilidade de melhorar a

qualidade de ensino. Também se faz necessário propiciar aos alunos a

compreensão sobre as leis que regem as relações sociais, incluindo o cuidado

com a natureza e a compreensão das suas leis conforme objetivos gerais

expressos no artigo 32:

Art. 32 – O ensino fundamental, com duração mínima de nove anos,

obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do

cidadão, mediante:

I- o desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II- a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III- o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e

valores;

IV- o fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade

humana e da tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Desta forma, é fundamental que todos tenham clareza acerca da

perspectiva teórica adotada e expressa no projeto pedagógico da escola

quanto ao Ensino Fundamental e ainda sobre como conduzir este processo de

trabalho, conferindo importância a todas as disciplinas escolares.

Ao Ensino Médio, em todas as suas formas de organização, compete

aprofundar e consolidar os conhecimentos adquiridos no nível de ensino

anterior oportunizando aos alunos condições para continuar a sua

aprendizagem, criar novas condições de aperfeiçoamento para que possam

compreender o meio social, natural, político, físico, necessários a toda

formação do cidadão conforme LDB, artigo 35.

Art. 35- O Ensino Médio, etapa final da educação básica com duração

mínima de 3 anos, em todas as suas formas de organização, terá como

finalidades:

I- a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II- a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com

flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento

posteriores;

III- o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico;

IV- a compreensão dos fundamentos científico - tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada

disciplina.

Segundo Kuenzer (2000) as finalidades e objetivos do Ensino Médio se

resumem no compromisso de educar o jovem para participar política e

produtivamente do mundo das relações sociais concretas com comportamento

ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia

intelectual e política.

Para reforçar essa perspectiva, as Diretrizes Curriculares Nacionais para

o Ensino Médio (Resolução nº 2/2012) em seu Artigo 5, explicita que o Ensino

Médio em todas as suas formas de organização baseia-se em:

I – formação integral do estudante;

II – trabalho e pesquisa como princípios educativos e pedagógicos,

respectivamente;

III – educação em direitos humanos como princípio nacional norteador;

IV – sustentabilidade ambiental como meta universal;

V – Indissociabilidade entre educação e prática social, considerando-se

a historicidade dos conhecimentos e dos sujeitos do processo educativo,

bem como entre teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem.

VI – integração de conhecimentos gerais e, quando for o caso, técnico-

profissionais, realizada na perspectiva da interdisciplinaridade e da

contextualização;

VII – reconhecimento e aceitação da diversidade da realidade concreta

dos sujeitos e do processo educativo, das formas de produção, dos

processos de trabalho e das culturas a ele subjacentes;

VIII – integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência,

da tecnologia e da cultura como base da proposta e do desenvolvimento

curricular;

§ 1º O trabalho é conceituado na sua perspectiva ontológica de

transformação da natureza, como realização inerente ao ser humano e

como mediação no processo de produção da sua existência.

§ 2º A ciência é conceituada como o conjunto de conhecimentos

sistematizados, produzidos socialmente ao longo da história, na busca

da compreensão e transformação da natureza e sociedade.

§ 3º A tecnologia é conceituada como a transformação da ciência em

força produtiva ou mediação do conhecimento científico e a produção,

marcada, desde sua origem, pelas relações sociais que a levaram a ser

produzidas.

§ 4º A cultura é conceituada como processo de produção de expressões

materiais, símbolos, representações e significados que correspondem a

valores éticos, políticos e estéticos que orientam as normas de conduta

de uma sociedade.

A Modalidade Normal tem como objetivo a preparação de professores

para a educação infantil e para os quatro anos iniciais do Ensino Fundamental

conforme artigo 62 da LDB 9394/96 que diz “admitida, como formação mínima

para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras

séries do ensino fundamental, é oferecida em nível médio, na modalidade

Normal”. O curso é presencial seriado com duração de quatro anos conforme

Deliberação nº 10/99 de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais,

aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação – Resolução CEB/CNE nº

02/99 e Parecer CEB/CNE nº 01/99, oferecendo a base nacional comum e a

formação específica do curso visando:

1. Pautar por princípios da ética democrática: dignidade humana,

justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e

solidariedade, atuando como profissionais e como cidadãos;

2. Utilizar conhecimentos sobre a realidade econômica, cultural,

política e social brasileira para compreender o contexto e as

relações em que está inserida a prática educativa;

3. Exercer a docência, a organização do trabalho, estabelecendo

uma relação de autoridade e confiança com alunos;

4. Investigar o contexto educativo na sua complexidade e

analisar a prática profissional, tornando-a continuamente como

objetivo de reflexão para compreender e gerenciar o efeito das

propostas, avaliar seus resultados e sistematizar conclusões

de forma a aprimorá-las;

5. Estabelecer metas que promovam a aprendizagem e

potencializem o desenvolvimento de todos os educandos,

considerando e respeitando suas características pessoais,

socioeconômica, inserção cultural, origem étnica, gênero e

religião;

6. Utilizar estratégias diversificadas de avaliação da

aprendizagem e, a partir de seus resultados, formular

propostas de intervenção pedagógica, considerando o

desenvolvimento de diferentes capacidades dos alunos;

7. Incentivar a participação coletiva nos trabalhos desenvolvidos,

adotando atitude de disponibilidade e flexibilidade no contexto

educativo.

Assim, é importante ter claro que a formação docente deve voltar-se

para o desenvolvimento pessoal: produzir a vida do professor; para o

desenvolvimento profissional: produzir a profissão docente; e para o

desenvolvimento organizacional: produzir a escola. (NÓVOA, 1992)

A Educação Profissional tem como objetivo o rompimento com a

formação restrita para o mercado de trabalho, assegurando-se assim uma

formação ampla, compreendendo-se as relações sociais subjacentes a todos

os fenômenos e a relação entre conhecimentos gerais e específicos, sob os

eixos de trabalho, ciência, tecnologia e cultura.

Isto implica assumir um currículo em que o trabalho, a cultura, a ciência

e a tecnologia constituem fundamentos sobre os quais os conhecimentos

escolares devem ser trabalhados e assegurados, na perspectiva da escola

unitária (GRAMSCI) e de uma educação politécnica (SAVIANI, 2003).

Para Frigotto (2005) um currículo assim concebido baseia-se em uma

epistemologia que considere a unidade de conhecimentos gerais e

conhecimentos específicos e numa metodologia que permita a identificação

das especificidades desses conhecimentos quanto à sua historicidade,

finalidades e potencialidades. Baseia-se, ainda, numa pedagogia que visa a

construção conjunta de conhecimentos gerais e específicos.

Na Educação Profissional é preciso tomar o trabalho como princípio

educativo, o que implica por um lado uma metodologia que permite analisar os

projetos educativos a partir das demandas dos processos social e produtivo, os

quais, no capitalismo, implicam a exploração dos trabalhadores, por outro lado,

aponta a possibilidade da construção de projetos alternativos que atendam às

necessidades dos que vivem do trabalho (KUENZER, 2000) Isso significa

buscar, senão a superação da dualidade estrutural, o que demandaria a

superação do capitalismo, pelo menos o seu enfrentamento, considerados os

limites e possibilidades da escola.

5.6 Ato Situacional

A sociedade ibaitiense, assim como a brasileira é capitalista no seu

modo de produção, sendo o capital e o trabalho os elementos dessa estrutura.

Entre os fatores que provocam a desigualdade estão: a concentração de

rendas, perdas salariais, imobilidade política, alta taxa de desemprego,

crescente emprego informal, a inversão de valores e outros. A sociedade

contemporânea é caracterizada pela desigualdade, corrupção discriminatória,

preconceituosa, privilegiando o “ter” em detrimento do “ser”, além da crescente

violência, uso de drogas, desestrutura familiar, entre outros.

O sistema de educação brasileira ainda encontra limitações e desafios

advindos da sociedade e que a escola tem que dar conta, deixando de lado o

que é principal: o ato de ensinar.

A escola atende cada vez mais alunos diferentes, com culturas e

costumes diferentes, diferentes etnias e diferentes linguagens, que trazem para

o ambiente escolar um conjunto de significados, valores, crenças, modos de

agir, resultante de aprendizagens informais.

Os profissionais da educação deste colégio são empenhados em suas

tarefas, organizados, compromissados com seu trabalho, eficientes, que se

relacionam bem com os colegas, alunos e demais funcionários. Porém, existem

casos em que há descompromisso em relação a assiduidade, pontualidade,

preparo de aulas, avaliações dos alunos, planejamento de aulas, domínio de

sala e de conteúdos. Alguns profissionais não se encontram preparados para

trabalhar com determinados casos (indisciplina, por exemplo), necessitando de

apoio pedagógico por parte da Equipe Pedagógica. Estes fatores atrapalham

a categoria, mesmo se tratando de maioria, porém destacam-se quando

avaliada dentro do contexto da escola.

Algumas questões se impõem e devem ser levadas em consideração

quanto às dificuldades apresentadas pelos professores: a carga horária da

maioria dos professores é de 40 (quarenta) horas de trabalho semanais, o que

implica em uma média de 360 alunos/dia; isto significa ficar muitas horas em

pé, falando em salas de aula com o número de alunos por sala ultrapassado,

ou seja, salas lotadas. Além disto, o professor convive com cobranças de

todos os tipos, o que é próprio da sua profissão. Tudo isto pode provocar um

desestímulo e baixo desempenho profissional; o fato de que diversos

professores trabalham em mais de uma escola, implica em falta de tempo para

lazer e estudo, devido ao acúmulo de tarefas relacionadas às escolas em que

leciona.

Quanto aos funcionários, verificou-se que as dificuldades enfrentadas

são: alguns são sobrecarregados de serviço pela não substituição de

funcionários em licença; os funcionários não efetivos se sentem

desvalorizados; participam pouco das decisões da escola, geralmente apenas

quando solicitados. E segundo eles há falta de comunicação entre os diversos

setores da escola. Em síntese, sentem-se desvalorizados e mal remunerados.

No entanto, foi reconhecido pela maioria dos participantes, que os funcionários

desta escola, apesar de baixa remuneração e da desvalorização, são em sua

maioria, conscientes, muito humanos e cordiais no tratamento com alunos,

professores e comunidade escolar.

Enfim, através do levantamento do ato situacional, percebe-se a

necessidade de priorizar uma educação voltada para a formação total do

homem como cidadão fundamentado nas questões políticas, sociais, históricas

e políticas, que possibilitem aos educandos atuarem como agentes das

transformações sociais, e que o coletivo da escola esteja mais engajado nas

questões da própria escola.

5.7 Ato Conceitual

As concepções de trabalho, ciência, homem, escola, cultura,

conhecimento, sociedade, educação e tecnologia pautam-se na teoria histórico-

crítica que visa uma educação capaz de lutar contra a ideologia dominante.

Para Severino (1992) “educar contra-ideologicamente é utilizar, com a

devida competência e criatividade as ferramentas do conhecimento, as únicas

de que efetivamente o homem dispõe para dar sentido às práticas mediadoras

de sua existência real”.

Neste sentido, é preciso entender a educação como uma prática social,

sendo uma atividade específica dos homens situando-os dentro da história, a

qual deve propiciar a todos uma escolarização eficaz, independente de quais

sejam as características pessoas, psicológicas ou sociais do aluno.

Então como organização essencialmente educativa, a escola tem tarefas

sociais e éticas peculiares, com um caráter profundamente democrático, pois

de acordo com Saviani (1992) a educação é um fenômeno próprio dos seres

humanos, o significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e

para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho.

A escola é um dos espaços privilegiados para o tratamento de questões

emergentes da sociedade contemporânea, entre elas a inserção da tecnologia

na vida dos alunos.

Para Machado (2002) o processo educativo há de se revelar capaz de

sistematizar a tendência à inovação solicitando o papel criador do homem. É

preciso introduzir na instituição escolar, uma pedagogia na qual não apenas se

reforme o ensinamento, mas que também se facilite a aprendizagem de todos

os alunos.

A LDB n.o. 9394/96, ao propor a formação tecnológica como eixo do

currículo assume, segundo Kuenzer (2000) a concepção que a aponta como a

síntese entre o conhecimento geral e o específico, determinando novas formas

de selecionar, organizar e tratar metodologicamente os conteúdos.

A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e

alternativa no contexto educacional, pois a mesma pode contribuir para o

aumento das desigualdades, ou para a intercalação social se for vista como

uma forma de instalar mediações entre o aluno e o conhecimento em todas as

áreas.

O conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as

relações entre os homens e a natureza, sendo produzido nas relações sociais

mediadas pelo trabalho. O conhecimento é sempre conhecimento de alguma

coisa, é sempre “intencionado”, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa.

(FREIRE, 2003, p. 59).

Como construção histórica, o conhecimento é matéria-prima (objeto de

estudo) do professor e do aluno, que indagando sobre o mesmo irá produzir

novos conhecimentos, dando-lhes condições de entender o viver, propondo

modificações para a sociedade em que vive permitindo “ao cidadão-produtor

chegar ao domínio intelectual do técnico e das formas de organização social

sendo, portanto, capaz de criar soluções originais para problemas novos que

exigem criatividade, a partir do domínio do conhecimento”. (KUENZER, 1985,

p. 33-35).

Considerado um ser social, o homem atua e interfere na sociedade, se

encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e

também na organização política, garantido assim sua participação ativa e

criativa nas diversas esferas da sociedade, a escola tem a função social de

garantir o acesso de todos aos saberes científicos produzidos pela

humanidade.

Diante deste desafio, toda a organização curricular, por sua natureza e

especificidade, precisa completar várias dimensões da ação humana, entre

elas a concepção de cultura. Na escola, em sua prática, há a necessidade da

consciência de tais diversidades culturais, especialmente da sua função de

trabalhar as culturas populares de forma a levá-los à produção de uma cultura

erudita, como afirma Saviani (apud FRIGOTTO, 1994, p. 189).

O acolhimento da diversidade na escola implica, de acordo com Libâneo

(2001), adotar uma educação multicultural, pois, para o autor “acolher a

diversidade é a primeira referência para a luta pelos direitos humanos e para

uma educação inclusiva”.

Assumir o papel da escola de atender essa diversidade cultural não

significa reduzir o currículo aos interesses dos vários grupos culturais que

frequentam a escola. O que se propõe é que, com base em uma atitude geral

definida pela escola no sentido de um pluralismo cultural, ou seja, uma visão

aberta e plural em relação às culturas existentes na sociedade e na

comunidade seja formulada uma proposta curricular que incorpore essa visão

multicultural.

Para Sacristán (2000) é o currículo comum para todos que a visão

multicultural deve incorporar, para que a integração de cultura se realize dentro

de um sistema de escolarização única que favoreça o processo de inclusão.

Essa formulação envolve compreender a educação no seu

desenvolvimento histórico-objetivo e articular sua proposta pedagógica, cujo

compromisso seja a transformação da sociedade e não a manutenção das

diferenças que excluem e provocam a injustiça social.

O desenvolvimento histórico compreende o processo pelo qual o homem

produz a sua existência no tempo, agindo sobre a natureza ele vai

construindo o mundo histórico, cultural e humano. Nesta concepção de

aprendizagem, por um esforço próprio, o aluno se reconhece nos

conteúdos e modelos sociais apresentados pelo professor, assim

pode ampliar sua própria experiência.

O novo conhecimento se apóia numa estrutura cognitiva já existente. O

grau de desenvolvimento na aprendizagem depende tanto da disposição do

aluno, quanto do professor e do contexto de sala de aula.

A velha dicotomia entre fazer e pensar precisa ser rompida com ações

efetivas. Reconhecer que o professor é o sujeito que pensa, cria, produz e

trabalha com o conhecimento é valorizar a sua ação reflexiva e sua prática.

Como princípios da política pública adotada, estão: a educação como

direito de todo cidadão; a valorização do professor e de todos os profissionais

da educação; o trabalho coletivo e a gestão democrática em todos os níveis

institucionais e o atendimento às diferenças e à diversidade cultural.

Estes princípios são a tônica nos processos de inserção social desta

gestão que evidencia a possibilidade de se reverter o forte quadro de

desigualdade de nosso país, com ações eficazes no atendimento às

populações.

5.8 Ato Operacional

O Brasil não oferece a classe majoritária da população, condições

plenas para exercer sua cidadania. É desigual nas oportunidades que oferece

às pessoas no plano econômico, cultural e político, consequentemente desigual

na educação. Por isto, trabalhar por uma escola mais aprendente na tentativa

da construção de um futuro melhor é o principal desafio para esta instituição de

ensino.

A sociedade que se deseja é a que permita a igualdade de

oportunidades a todos, conforme preconizado no artigo 5º da Constituição

Federal, a fim de permitir dignidade de vida democrática, revitalizando a

cultura, os valores éticos e morais.

Para mudar a face da escola deseja-se que a mesma tenha efetiva

autonomia para tomar decisões que expressem a realidade de sua

comunidade, que seja valorizada, assim como os profissionais que nela

trabalham. Que seja democrática na sua gestão permitindo a todos, a

participação.

Resguardado o princípio da participação, será necessário considerar que

a escola tem funções sociais explícitas, objetivos próprios, estrutura de gestão,

formulados de forma coletiva e pública, dentro do critério do respeito aos

papéis e competências.

Espera-se que a escola possa exercer sua função primordial que é

formar e informar seus alunos, obtendo para isto mais recursos financeiros e

materiais, com laboratórios equipados para a prática de diversas disciplinas,

com menor número de alunos por sala e também com número de pessoal

compatível com o número de alunos, turmas e turnos. A escola tem que ser

inovadora do saber e com autonomia para organizar conteúdos programáticos,

calendário escolar e matriz curricular, de acordo com os interesses daqueles

que frequentam seu espaço.

Aos educandos, deseja-se que sejam participativos nas aulas e fora

dela, críticos e disciplinados em suas atividades e estudos, que respeitem os

valores da sociedade, aprendam a ser bons líderes, tornem-se profissionais

competentes com a formação aqui recebida, tenham iniciativa e poder de

decisão, sejam conscientes, compromissados, objetivados de seus deveres e

obrigações e estudiosos. O maior desejo é que melhorem as relações pessoais

entre alunos e professores, aluno/aluno e funcionários.

O profissional da educação como todos os envolvidos no processo

educativo necessita ser transformador, inovador, idealizador, dinâmico,

vocacionado, comprometido, assíduo, bem humorado e cooperador. Acreditar e

valorizar a formação continuada como reflexão da prática em busca de

soluções aos problemas do cotidiano.

O Colégio Considera como Educadores também os funcionários,

entendidos como parte do ambiente educacional denominado escola. Para

valorizá-los faz-se necessário que sejam bem remunerados. Não depende do

colégio ou da direção, mas da política governamental, a começar por uma boa

remuneração, em seguida a conscientização de suas obrigações e de sua

importância dentro do contexto escolar, dinâmicos, que cumpram suas

responsabilidades e não sobrecarreguem seus companheiros; sejam

receptivos, tenham capacitação continuada e possam sentir-se parte desta

comunidade.

Com a avaliação de nosso contexto concluímos que precisamos priorizar

uma educação voltada para a formação total do homem como cidadão,

fundamentado no cognitivo que possibilite aos educandos atuar como agentes

das transformações sociais. Para tanto a construção coletiva do nosso Projeto

possibilita a vivência democrática, levando em conta o meio em que está

inserida a escola e a cultura de sua comunidade, além dos interesses e

necessidades da comunidade escolar.

6. MATRIZ CURRICULAR

6.1 MATRIZ CURRICULAR - ENSINO FUNDAMENTAL

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED

NRE: 32 – Ibaiti

MUNICÍPIO: 0980 – Ibaiti

ESTABELECIMENTO: 00011 – Aldo Dallago, C. E. - Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional ENTIDADE MATENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO: 4000 – Ensino Fundamental – 5ª à 8ª Série (6º ao 9º. Ano) TURNO: Diurno ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – Simultânea MÓDULO: 40 semanas

DISCIPLINAS 5ª/6º 6ª/7º 7ª/8º 8ª/9º

B N C

Artes 2 2 2 2

Ciências 3 3 4 4

Educação Física 2 2 2 2

Ensino Religioso 1 1

Geografia 4 3 3 4

História 3 4 4 3

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

Sub – Total 23 23 23 23

PD

L.E.M. – Inglês

2

2

2

2

Sub – Total 2 2 2 2

TOTAL GERAL

25

25

25

25

6.2 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO – SEED

NRE: 32 – IBAITI MUNICÍPIO: 0980 – IBAITI

ESTABELECIMENTO: 00011 – ALDO DALLAGO, CE – E. FUND MÉDIO NORMAL E

PROF.

ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ, TARDE E NOITE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTANEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIES

1 2 3

B ARTE 4 4 4

BIOLOGIA 4 4 4

EDUCAÇÃO FÍSICA 4 4 4

FILOSOFIA 3 4 3

FÍSICA 4 3 4

GEOGRAFIA 4 4 4

N HISTÓRIA 4 4 4

LÍNGUA PORTUGUESA 6 6 6

MATEMÁTICA 6 6 6

QUÍMICA 4 4 4

C SOCIOLOGIA 3 3 3

SUB – TOTAL

46 46 46

P

D

L.E.M. – INGLÊS 4 4 4

SUB – TOTAL

4 4 4

TOTAL GERAL

50 50 50

6.3 MATRIZ CURRICULAR 2010 - FORMAÇAO DE DOCENTES

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED

CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUC. INF. E DOS ANOS INICIAIS DO ENS. FUND. - NORMAL EM NÍVEL MÉDIO

DISCIPLINAS Hora Aula Hora Relógio

1ª 2ª 3ª 4ª

BASE NACION

AL COMUM

Língua Portuguesa e Literatura 2 3 2 3 400 333

Arte 2 80 67

Educação Física 2 2 2 2 320 267

Matemática 2 2 4 2 400 333

Física 3 2 200 167

Química 2 2 160 133

Biologia 2 2 160 133

História 2 2 160 133

Geografia 3 120 100

Sociologia 2 2 160 134

Filosofia 2 2 160 134

Sub-Total 19 15 13 11 2320 1934

PD Língua Estrangeira Moderna 2 2 160 133

Sub-Total 2 2 160 133

FORMAÇÃO

ESPECÍFICA

Fundamentos Históricos da Educação 2 80 67

Fundamentos Filosóficos da Educação 2 80 67

Fundamentos Sociológicos da Educação 2 80 67

Fundamentos Psicológicos da Educação 2 80 67

Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil

2 80 67

Concepções Norteadoras da Educação Especial

2 80 67

Trabalho Pedagógico na Educação Infantil 2 2 160 133

Organização do Trabalho Pedagógico 2 2 160 133

Literatura Infantil 2 80 67

Metodologia do Ensino de Português/ Alfabetização

2 2 160 133

Metodologia do Ensino de Matemática 2 80 67

Metodologia do Ensino de História 2 80 67

Metodologia do Ensino de Geografia 2 80 67

Metodologia do Ensino de Ciências 2 80 67

Metodologia do Ensino de Arte 2 80 67

Metodologia do Ensino de Educação Física 2 80 67

Sub-Total 6 10 10 12 1520 1266

25 25 25 25 4000 3333

PRÁTICA DE FORMAÇÃO (Estágio Supervisionado)

5 5 5 5

Total 30 30 30 30 800 667

TOTAL GERAL 4800 4000

6.3 MATRIZ CURRICULAR 2014 - FORMAÇAO DE DOCENTES

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED

CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUC. INF. E DOS ANOS INICIAIS DO ENS. FUND. - NORMAL EM NÍVEL MÉDIO

DISCIPLINAS Hora Aula Hora Relógio

1ª 2ª 3ª 4ª

Base Nacional Comum

Língua Portuguesa e Literatura 2 2 2 2 360 300

Arte 2 80 67

Educação Física 2 2 2 2 320 267

Matemática 2 2 2 2 320 267

Física 3 120 100

Química 2 2 160 133

Biologia 3 120 100

História 2 2 160 133

Geografia 3 120 100

Sociologia 2 2 2 2 320 267

Filosofia 2 2 2 2 320 267

Sub-Total 17 17 15 11 2400 2000

Parte Diversificada

Língua Estrangeira Moderna 2 80 67

Sub-Total 2 80 67

Formação Específica

Fundamentos Históricos da Educação 2 80 67

Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação

2 80 67

Fundamentos Psicológicos da Educação 2 80 67

Libras 2 80 67

Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil

2 80 67

Concepções Norteadoras da Educação Especial

2 80 67

Trabalho Pedagógico na Educação Infantil 2 2 160 133

Organização do Trabalho Pedagógico 2 2 160 133

Prática de Formação 5 5 5 5 800 666

Literatura Infantil 2 80 67

Metodologia de Alfabetização 2 80 67

Metodologia do Ensino de Matemática 2 80 67

Metodologia do Ensino de língua Portuguesa 2 80 67

Metodologia do Ensino de História 2 80 67

Metodologia do Ensino de Geografia 2 80 67

Metodologia do Ensino de Ciências 2 80 67

Metodologia do Ensino de Arte 2 80 67

Metodologia do Ensino de Educação Física 2 80 67

Sub-Total 13 13 15 19 2400 2000

Total Geral 30 30 30 30 4800 4000

6.4 MATRIZ CURRICULAR - TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

MATRIZ CURRICULAR

ESTABELECIMENTO:COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO-EFMNP

MUNICÍPIO:IBAITI

CURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

FORMA: INTEGRADA IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A PARTIR DO

ANO 2009

TURNO: NOTURNO CARGA HORÁRIA 4000 HORAS/AULA 3333

HORAS

MÓDULO: 40 ORGANIZAÇÃO: SERIADA

DISCIPLINAS SÉRIES Hora/Aula Horas 1° 2° 3° 4ª

1 Arte 2 80 67

2 Biologia 3 3 240 200

3 Educação Física 2 2 2 2 320 267

4 Filosofia 2 80 67

5 Física 3 3 240 200

6 Geografia 3 3 240 200

7 História 2 3 200 167

8 Língua Portuguesa e Literatura 2 3 3 2 400 333

9 Matemática 2 2 3 3 400 333

10 Química 3 3 240 200

11 Sociologia 3 120 100

12 Informática 2 2 160 133

13 LEM: Inglês 2 2 160 133

14 Adm. Finan. e Orçamentária 2 80 67

15 Administração de Produção e 3 120 100

Materiais

16 Comportamento organizacional 2 80 67

17 Contabilidade 3 120 100

18 Elaboração e análise de projetos 2 80 67

19 Gestão de pessoas 3 120 100

20 Introdução a Economia 3 120 100

21 Marketing 2 80 67

22 Noções de Dir. e Leg. Social do

Trabalho 3 120 100

23 Organização, sistemas e métodos 2 80 67

24 Teoria Geral da Administração 3 120 100

TOTAL 25 25 25 25 4000 3333

MATRIZ CURRICULAR/INTERIOR

ESTABELECIMENTO:COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO-EFMNP

MUNICÍPIO:IBAITI

CURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

FORMA: SUBSEQUENTE IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A

PARTIR DO ANO 2009

TURNO: NOTURNO C H: 1260 h/a 1050 horas

MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

DISCIPLINAS SEMESTRES Hora/Aula Horas 1° 2° 3°

1 Administração de Produção de Materiais

2 3 100 83

2 Administração Financeira e Orçamentária 3 60 50

3 Comportamento Organizacional 3 60 50

4 Contabilidade 3 2 100 83

5 Elaboração e Análise de Projetos 3 60 50

6 Estatística Aplicada 3 60 50

7 Fundamentos do Trabalho 2 40 33

8 Gestão de Pessoas 3 2 100 83

9 Informática 3 3 120 100

10 Introdução à Economia 3 2 100 83

11 Marketing 3 60 50

12 Matemática Financeira 2 2 80 67

13 Noções de Direito e Legislação do

Trabalho 2 3 100 83

14 Organização, Sistemas e Métodos 3 60 50

15 Prática Discursiva e Linguagem 3 60 50

16 Teoria Geral da Administração 2 3 100 83

Total 21 21 21 1260 1050

6.5 MATRIZ CURRICULAR - TÉCNICO EM SECRETARIADO

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED

ESTABELECIMENTO:COL.EST.ALDO DALLAGO-EFMNP

MUNICÍPIO: IBAITI

CURSO: TÉCNICO EM SECRETARIADO

FORMA: SUBSEQUENTE IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A

PARTIR DO ANO 2009

TURNO:NOTURNO CARGA HORÁRIA: 1000

MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO SEMESTRAL

DISCIPLINAS SEMESTRES Horas/

Aula

Horas 1ª 2ª

1 Administração 3 60 50

2 Cerimonial e Potocolo 3 60 50

3 Contabilidade 3 60 50

4 Fundamentos do Trabalho 2 40 33

5 Gestão de Pessoas 3 60 50

6 Informatica 2 2 80 67

7 Introdução às Finanças 3 60 50

8 Lem- Espanhol 2 4 120 100

9 Lem- Inglês 2 2 80 67

10 Lingua Portuguesa e Redação Empresarial 2 40 33

11 Matemática Financeira 2 40 33

12 Metodologia Científica 3 60 50

13 Noções de Direito e Legislação Social e do Trabalho

3 60 50

14 Psicologia Organizacional 3 60 50

15 Técnicas de Secretariado 3 3 120 100

TOTAL 25 25 1000 833

7. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

O Ensino Fundamental, Normal e Profissional organiza-se em séries

anuais, enquanto o Ensino Médio organiza-se em blocos de disciplinas

semestrais.

De acordo com a LDB 9394/96, todos os níveis de ensino terão 200

(duzentos) dias letivos de efetivo trabalho escolar, com 04 (quatro) horas

diárias, totalizando 800 (oitocentas) horas.

7.1 Organização Curricular

A organização curricular do Ensino Médio, em todas as suas formas de

organização, tem uma base nacional comum e uma parte diversificada que não

devem constituir blocos distintos, mas um todo integrado, de modo a garantir

tanto conhecimentos e saberes comuns necessários a todos os estudantes,

quanto uma formação que considere a diversidade e as características locais e

as especificidades regionais.

O currículo contempla as áreas de conhecimento, Matemática, Ciências

da Natureza e Ciências Humanas, com tratamento metodológico que evidencie

a contextualização e a interdisciplinaridade ou outras formas de interação e

articulação entre diferentes campos dos saberes específicos, (BRASIL, 2012).

Considera-se o fato de que a organização por áreas de conhecimento

não pode diluir nem excluir componentes curriculares com especificidades e

saberes próprios construídos e sistematizados, mas sim implicar no

fortalecimento das relações entre eles e sua contextualização para apreensão

e intervenção na realidade, requerendo planejamento e execução

conjugados e cooperativos dos seus professores.

A fim de explicitar e garantir o fortalecimento das necessárias

abordagens dos diversos desses saberes próprios construídos e

sistematizados, em consonância com a Resolução nº 2/2012 em seu Artigo 9º,

o Colégio articula-se a partir dos componentes obrigatórios, definidos pela LDB

9394/96:

a) – o estudo da Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento

do mundo físico e natural e da realidade social e política,

especialmente no Brasil;

b) O ensino de Arte, especialmente em suas expressões regionais, de

forma a promover o desenvolvimento cultural dos estudantes, com a

Música como seu conteúdo obrigatório, mas não exclusivo;

c) A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da instituição

de ensino, sendo sua prática facultativa ao estudante nos casos

previstos em Lei;

d) O ensino de História do Brasil, que leva em conta as contribuições

das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro,

especialmente das matrizes indígena, africana e europeia;

e) O estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, no âmbito

de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação

Artística e de Literatura e História brasileiras;

f) A Filosofia e a Sociologia em todos os anos do curso;

g) Uma língua estrangeira moderna na parte diversificada, escolhida

pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo,

dentro das disponibilidades da instituição.

A organização curricular do Colégio Aldo Dallago considera ainda, a

Resolução 2/2012, que estabelece As Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino Médio, em seu Artigo 11º “outros componentes curriculares, a critério

dos sistemas de ensino e das unidades escolares e definidos em seus projetos

político-pedagógicos, podem ser incluídos no currículo, sendo tratados ou

como disciplina ou com outro formato, preferencialmente, de forma transversal

e integradora”.

Sob essa perspectiva a organização curricular, pautada no mesmo

documento, em seu Artigo 12, deve:

I - garantir ações que promovam:

a) A educação tecnológica básica, a compreensão do significado da

ciência, das letras e das artes;

b) O processo histórico de transformação da sociedade e da cultura;

c) A língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao

conhecimento e exercício da cidadania;

II – adotar metodologias de ensino e de avaliação de aprendizagem que

estimulem a iniciativa dos estudantes.

III – organizar os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação

de tal forma que ao final do Ensino Médio o aluno demonstre:

a) Domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a

produção moderna;

b) Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem.

7.2 Base nacional comum e parte diversificada

De acordo com a Lei n.º 9394/96, os currículos do Ensino Fundamental e

Médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada

sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada,

exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da

economia e da clientela.

Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a

partir do sexto ano do Ensino Fundamental, o ensino de pelo menos uma

língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade

escolar, dentro das possibilidades da instituição.

Desta forma, a Parte Diversificada da Matriz Curricular para o Ensino

Fundamental é composta pela disciplina de Língua Estrangeira Moderna –

Inglês.

No Ensino Médio por Blocos a parte diversificada é composta pela

disciplina de Língua Estrangeira Moderna - Inglês, além das disciplinas de

Filosofia e Sociologia.

No Curso de Formação de Docentes a parte diversificada é composta

pelas seguintes disciplinas: Fundamentos Históricos da Educação,

Fundamentos Filosóficos da Educação, Fundamentos Sociológicos da

Educação, Fundamentos Psicológicos da Educação, Fundamentos Históricos e

Políticos da Educação Infantil, Concepções Norteadoras da Educação

Especial, Trabalho Pedagógico na Educação Infantil, Organização do Trabalho

Pedagógico, Literatura Infantil, Metodologias do Ensino de:

Português/Alfabetização, Matemática, História, Geografia, Ciências, Artes e

Educação Física.

A parte diversificada do Curso Técnico em Administração em Nível

Médio, Modalidade Integrado é composto pelas disciplinas de: Sociologia,

Filosofia, Língua Estrangeira Moderna – Inglês, Administração Financeira e

Orçamentária, Administração de Produção e Materiais, Comportamento

organizacional, Contabilidade, Elaboração e análise de projetos, Gestão de

Pessoas, Introdução a Economia, Marketing, Noções de Direito e Legislação

Social do Trabalho, Organização, sistemas e métodos, Teoria Geral da

Administração.

A parte diversificada do Curso Técnico em Administração em Nível

Médio, Modalidade Subsequente é composto pelas disciplinas de:

Administração de Produção de Materiais, Administração Financeira e

Orçamentária, Comportamento Organizacional, Contabilidade, Elaboração e

análise de projetos, Estatística Aplicada, Fundamentos do Trabalho, Gestão de

Pessoas, Informática, Introdução à Economia, Marketing, Matemática

Financeira, Noções de Direito e Legislação do Trabalho, Organização,

Sistemas e Métodos, Prática Discursiva e Linguagem, Teoria Geral da

Administração.

A parte diversificada do Curso de Técnico em Secretariado, Nível Médio,

Modalidade Subsequente, é composta por: Administração, Cerimonial e

Protocolo, Contabilidade, Fundamentos do Trabalho, Gestão de Pessoas,

Informática, Introdução às finanças, Língua Estrangeira Moderna – Espanhol,

Língua Estrangeira Moderna – Inglês, Redação Empresarial, Matemática

Financeira, Metodologia Científica, Noções de Direito e Legislação Social e do

Trabalho, Psicologia Organizacional, Técnicas de Secretariado.

Desta forma a Proposta Pedagógica Curricular do Colégio composta

pela base nacional comum e pela parte diversificada, inspira-se no princípio de

que é pela escola que os sujeitos terão acesso aos conhecimentos

sistematicamente e historicamente produzidos pela humanidade, necessários

ao processo de tomada de consciência, à emancipação e à formação do

cidadão.

7.3 Estudo sobre o Estado do Paraná, inclusão e cultura Afro-brasileira e

Africana

Os estudos sobre o Paraná serão ofertados interdisciplinarmente, nas

disciplinas de Geografia e História, podendo ainda ser, abordado conforme a

contextualização necessária ao conteúdo trabalhado.

Os conteúdos de História e cultura afro-brasileira e africana, conforme a

Lei n.º 10.639/03, serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em

especial nas áreas de Artes e de Literatura e História Brasileiras, pois trabalhar

com as diversidades culturais explorando as diferenças etno-raciais que estão

postas, tanto na sala de aula como na sociedade, é possibilitar a reflexão

crítica, o pensar do aluno a partir de seu lugar, de suas experiências de vida,

de suas lutas diárias. Neste sentido, propor ações afirmativas e trazer à tona a

diversidade, não é, de imediato, uma atitude de pacifismo pedagógico ou de

resoluções da contradição posta na sociedade. Ao contrário, é inserir o conflito

no seio da vida real, da escola, e enfrenta-lo, explicitando as diferenças,

trabalhando com clareza as contradições (PARANÁ, 2005, p. 1).

8. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO E FORMAS DE REGISTROS

AVALIATIVOS

O processo de avaliação concentra uma série de decisões que se

expressam na ação prática do professor, pois quando avalia seus alunos, toma

novas decisões a partir dos resultados da avaliação, e mantém ou reformula

seus planos. Esse conjunto de decisões não é neutro. Avaliar sugere ação, de

forma a conduzir à efetiva aprendizagem.

O Colégio Estadual Aldo Dallago está trabalhando para que a avaliação

não seja instrumento de poder, capaz de determinar o sucesso ou o fracasso

dos educandos, mas que, a avaliação pressuponha planejamento, definição de

princípios e diretrizes sobre a metodologia a se utilizar e estabelecimento de

metas que se espera alcançar. Para que isso aconteça, concebe-se a

avaliação como tarefa permanente do trabalho docente que deve acompanhar

passo a passo o processo de ensino e aprendizagem, sendo que sua principal

tarefa é propiciar ao educando o aprendizado.

Percebe-se de que a cultura da nota ainda se encontra impregnada na

mentalidade de docentes e educandos. Neste sentido, conceber a avaliação

como processo contínuo e integral do processo de ensino e aprendizagem, é o

grande desafio.

Para reverter essa cultura, busca-se na pedagogia histórico-crítica uma

consciência nova sobre a avaliação. Nesta perspectiva destaca-se dentre as

funções da avaliação, a pedagógico-didática, que de acordo com Libâneo se

refere ao papel da avaliação no cumprimento dos objetivos gerais e específicos

da educação escolar. Ao se comprovar sistematicamente os resultados do

processo de ensino, evidencia-se ou não o atendimento das finalidades sociais

do ensino. A função de diagnóstico permite identificar progressos e dificuldades

dos alunos e atuação do professor que, por sua vez, determinam modificações

do processo de ensino para melhor cumprir as exigências dos objetivos

propostos. A avaliação diagnóstica ocorre no início de cada unidade a ser

trabalhada, na qual verificam-se as condições prévias dos alunos de modo a

prepará-los para os estudos do conteúdo novo. Durante o processo de

transmissão é feito o acompanhamento do progresso dos alunos, apreciando

os resultados, corrigindo falhas, esclarecendo dúvidas, estimulando-os a

continuarem trabalhando até que alcancem resultados positivos. Neste

processo, é necessário avaliar os resultados da aprendizagem no final de uma

unidade didática, do bimestre ou do ano letivo. A função de controle permite ao

professor observar como estão conduzindo a assimilação de conhecimentos e

habilidades no desenvolvimento das capacidades mentais.

Conforme previsto no Regimento Escolar no art. 120 “a avaliação é uma

prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com a

função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno”.

Para tal a avaliação segundo o artigo 121 “[...] é contínua, cumulativa e

processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as

características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares

cursados, com preponderância dos qualitativos sobre os quantitativos”.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em

uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero), sendo a expressão da

aprendizagem coletada através dos diversos instrumentos de avaliação:

provas, trabalhos, apresentações, resumos, debates, seminários, entre outros.

Dos alunos será cobrada a entrega de trabalhos no prazo estipulado

pelos professores, devendo ser rigorosamente cumprido o prazo (exceto

quando o aluno apresentar justificativa (atestado) no prazo de 48 horas).

O colégio Aldo Dallago adota o sistema de avaliação composto pela

somatória da nota 4,0 (quatro) referente a atividades; mais a nota 6,0 (seis)

resultante de no mínimo duas avaliações (instrumentos diversificados),

totalizando nota final 10,0 (dez).

Serão considerados aprovados os alunos que obtiverem no mínimo

média anual de 6,0 (seis vírgula zero). Os resultados das avaliações dos

alunos serão registrados em documentos próprios, como o Livro de Registro de

Classe do professor e em fichas individuais, arquivadas na secretaria.

Serão utilizados vários recursos específicos de avaliação que permitam

ao professor acompanhar o desenvolvimento cognitivo dos alunos, entre eles, o

Conselho de Classe será um recurso de avaliação do professor e da equipe

pedagógica na busca conjunta de alternativas de ação que levem a

consecução dos objetivos propostos e permita que:

1. o grupo se conheça como grupo;

2. avalie sua ação como grupo que interage com os alunos e

com a turma;

3. descubra meios mais eficientes e eficazes para que os alunos

cresçam como pessoas e como estudantes, pessoal e

coletivamente.

Os resultados da avaliação devem ser entendidos como parte e não

como fim do processo de avaliação. A preocupação deve estar voltada para a

leitura desses instrumentos citados, pois são eles os indicadores do

desempenho do professor e da aprendizagem do aluno.

8.1 Recuperação paralela de conteúdos

Sendo a avaliação contínua e processual a recuperação paralela permite

a realização de uma análise crítica desse processo. Assim, o aluno cujo

aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter, a recuperação de estudos

preferencialmente paralela ao período letivo, amparado também pela legislação

que a prevê (Lei nº 9394/96 art. 24, inciso V).

A recuperação paralela possibilitará a apreensão dos conteúdos básicos,

adequando-os às dificuldades apresentadas pelos alunos. Os mesmos terão

direito sempre que os resultados de aprendizagem estiverem abaixo dos

parâmetros estabelecidos pelo colégio. Os resultados da recuperação

incorporar-se-ão aos das avaliações adequadas durante o período letivo, e

serão registradas no Livro de Registro de Classe.

A avaliação final deverá considerar para efeito de promoção, todos os

resultados obtidos durante o período letivo, incluída a recuperação de estudos.

Cabe aos professore a incumbência de indicar aos alunos os conteúdos

e a forma como será trabalhado para assimilação destes pelo educando toda

vez que o aproveitamento for considerado insuficiente.

9. PROPOSTA DE TRABALHO PARA ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E

COMUNIDADE

Para Rego (In: AQUINO, 1999), a família entendida como o primeiro

contexto de socialização, exerce, indubitavelmente, grande influência sobre a

criança e o adolescente. A atitude dos pais e suas práticas de criação e

educação são aspectos que interferem no desenvolvimento individual e,

consequentemente, influenciam o comportamento da criança ou do

adolescente na escola.

A exigência da participação dos pais na organização e gestão da escola,

no entender de Libâneo (2001), corresponde a novas formas de relações entre

escola, sociedade e trabalho, que repercutem na escola nas práticas de

descentralização, autonomia, co-responsabilização, multiculturalismo.

De fato, a escola não pode ser mais uma instituição isolada em si

mesma, separada da realidade circundante, mas integrada em uma

comunidade que interage com a vida social mais ampla. Todavia, não tem

havido consenso entre os pesquisadores e educadores sobre as formas

concretas dessa participação, embora esteja claro para a maioria que os pais

participam, de forma delegada, na Associação de Pais e Mestres, no Conselho

Escolar e outros órgãos colegiados que venham a existir.

Para Cavagnari (2010) as escolas que planejam, executam e avaliam

suas ações levando em conta a participação dos pais e comunidade, possuem

uma qualidade diferenciada daquelas que não buscam esta relação de

parceria. A oportunidade de interagir com a família e outras pessoas e órgãos

da comunidade interessadas em acompanhar o que fazem os estudantes,

influencia positivamente o desempenho dos alunos e das escolas. Assim como

a comunidade possui expectativas em relação à formação realizada na e pela

escola, esta se vale daquela para validar seus pressupostos teóricos, bem

como para lutar conjuntamente pela obtenção dos objetivos educacionais.

A participação da comunidade possibilita à população o conhecimento e

a avaliação dos serviços oferecidos e a intervenção organizada na vida da

escola. De acordo com Gadotti e Romão (1997, apud, LIBÂNEO, 2001), a

participação influi na democratização da gestão e na melhoria da qualidade de

ensino. Segundo eles, todos os segmentos da comunidade podem

compreender melhor o funcionamento da escola, conhecer com mais

profundidade os que nela estudam e trabalham, intensificar seu envolvimento

com ela e, assim, acompanhar melhor a educação ali oferecida.

Para que a participação dos pais na escola se efetive é necessário a

prática de uma gestão democrática ou democrática-participativa, o que na

perspectiva de Libâneo (2001), valoriza a participação da comunidade escolar

no processo de tomada de decisão, concebe a docência como trabalho

interativo, aposta na construção coletiva dos objetivos e do funcionamento da

escola, por meio da dinâmica intersubjetiva, do diálogo, do consenso.

Desta forma, o Colégio sente a necessidade de interagir mais com os

pais das crianças e adolescentes. Eles precisam sentir-se bem vindos na

instituição, receber informações sobre o progresso e desenvolvimento de seus

filhos e precisam ter espaços para expressarem suas opiniões e ideias sobre a

instituição e sobre a educação oferecida às crianças.

As reuniões coletivas com os pais serão realizadas bimestralmente, ou

sempre que se fizer necessário. Os pais e/ou responsáveis serão convidados

para reuniões individuais e reuniões de acompanhamento bimestralmente.

Também serão convidados para as festividades comemorativas e/ou

apresentações dos alunos.

10. INSTÂNCIAS COLEGIADAS

10.1 Assembleia Geral

Realizada no início do ano letivo e depois quantas vezes se fizerem

necessárias, será o momento de encontro entre todos os sujeitos, onde todos

têm direito à voz e voto. A Assembleia será uma das melhores oportunidades

para construir coletivamente o plano de ação da escola (a partir do Projeto

Político-Pedagógico), além de tomar decisões sobre alterações na Proposta

Pedagógica Curricular, entre outros.

10.2 Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é a organização dos estudantes na escola. Ele é

formado apenas por alunos, de forma independente, desenvolvendo atividades

culturais e esportivas, produzindo jornal, organizando debates sobre assuntos

de interesse dos estudantes, que não fazem parte do currículo escolar, e

também organizando reivindicações tais como: compra de livros para a

biblioteca; transporte gratuito para estudantes; excursões culturais; adequação

do espaço físico da escola para o desenvolvimento de atividades diversas;

entre outros.

O Grêmio Estudantil não tem caráter, político-partidário, religioso, racial

e também não deverá ter fins lucrativos.

A organização, ou funcionamento e as atividades do grêmio serão

estabelecidas em seu estatuto, aprovado em Assembleia Geral do corpo

discente do estabelecimento de ensino convocada para este fim, obedecendo à

Legislação pertinente.

10.3 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão de natureza deliberativa quanto à

avaliação escolar dos alunos, decidindo sobre ações preventivas e corretivas

em relação ao rendimento dos alunos, ao comportamento discente, às

promoções e reprovações e as outras medidas concernentes à melhoria da

qualidade da oferta dos serviços educacionais e ao melhor desempenho

escolar dos alunos.

O objetivo do Conselho de Classe é detectar possíveis problemas

metodológicos ou de conteúdos, e ou de avaliação, além de encontrar soluções

através da troca de informações e experiências.

O Conselho de Classe deve ser encarado por todos (professores,

alunos, direção, equipe pedagógica) como uma caminhada para melhorar o

desempenho de todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.

Também é no Conselho de Classe onde melhor devem ser trabalhados

os conceitos da ética e cidadania, desenvolvendo e respeito entre as pessoas

que trabalham juntas, visando sempre uma educação digna.

Os Conselhos de Classe serão realizados bimestralmente, com a

participação de todos os professores de cada turno, além do pedagogo, direção

e um aluno representante de cada turma (neste caso o líder da turma).

10.4 APMF ( Associação de Pais , Mestres e Funcionários )

A Associação de Pais Mestres e Funcionários, pessoa jurídica de direito

privado, é um órgão de representação de pais e mestres desse

estabelecimento de ensino, não tendo caráter partidário, racial, nem fins

lucrativos, cuja finalidade é a integração entre a escola, família e a comunidade

para o aprimoramento do processo ensino/aprendizagem, através de

aproximação entre os educadores, pais e educandos.

10.5 Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva,

deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer o Projeto Político-

Pedagógico da escola, critérios relativos a sua ação, organização,

funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação

em vigor e compatíveis com diretrizes e política educacional traçadas pela

Secretaria de Estado da Educação.

O Conselho escolar tem por finalidade promover a articulação entre os

vários segmentos organizados as sociedade e os setores da escola a fim de

garantir eficiência e qualidade do seu funcionamento.

11. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

Segundo Libâneo (2001) a avaliação da escola é um processo pelo qual

os especialistas (diretor, professor pedagogo) e os professores discutem e

avaliam sua escola em função do aprimoramento pedagógico–curricular e da

qualidade do ensino.

O Projeto Político-Pedagógico é um instrumento que descreve e revela a

escola, para além de suas intenções e concepções, é uma forma de organizar

o trabalho pedagógico da escola. A responsabilidade da construção e avaliação

deste projeto de sociedade e de educação é de toda comunidade escolar.

Isto se deve ao fato de que é necessário, de fato, verificar a qualidade

dos serviços prestados, em função das responsabilidades sociais e

educacionais da escola. Se por um lado, através de testes bem elaborados e

outras formas de avaliação, pode-se detectar problemas e dificuldades nas

diversas matérias, e procurar, escola e professores principalmente, formas de

saná-los, também é preciso considerar outros elementos determinantes para

ofertar o ensino de qualidade, tais como: as características dos alunos,

rendimento escolar por classe, composição do corpo docente (tempo de

trabalho, idade, currículo profissional, entre outros), condições de trabalho e

motivação dos professores, recursos físicos e materiais, materiais didáticos e

informacionais. Além deste elenco de elementos, que devem fazer parte de

uma avaliação diagnóstica, na qual Libâneo (2001) afirma que “ é preciso

chegar até a sala de aula para obter conhecimentos mais precisos sobre os

processos de ensino e aprendizagem, as relações entre professores e alunos,

a qualidade cognitiva das aprendizagens, as práticas de avaliação”.

Dentro do contexto acima exposto, a avaliação institucional deve ter

como base dados estatísticos que serão elaborados pela escola, tais como:

1. abandono da escola, por turma, série e turno;

2. reprovação, também por turma, série e turno;

3. situação econômica dos pais;

4. faltas dos alunos, por turma, série e turno;

5. situação sócio-afetiva do aluno (se reside com os pais, se os pais são

separados, relação dos filhos com os pais, etc.).

Estes dados são de suma importância para se conhecer melhor os

alunos, o que possibilitará aos professores elementos para o exercício de sua

prática pedagógica, além de indicar procedimentos de ensino e avaliação, nas

diversas turmas. Os dados coletados também podem oferecer um quadro da

qualidade da escola e se sua função educativa e social estão sendo cumpridas.

É importante ainda avaliar o clima organizacional da escola e para tanto

serão elaborados questionários que serão respondidos em duas ocasiões

distintas, sendo a primeira no segundo bimestre e a segunda no primeiro mês

do último bimestre, no qual serão avaliados:

1. o tipo de direção que a escola possui (democrática,

autogestionário, burocrática, etc );

2. tipo de organização escolar (boa, tolerante, exigente, rígida,

desorganizada);

3. relações humanas (solidárias, separadas, práticas,

responsáveis, etc);

4. envolvimento da equipe pedagógica;

5. acompanhamento do rendimento escolar dos alunos;

6. avaliação da execução da Proposta Pedagógica Curricular,

bem como da estrutura pedagógica, sistema de gestão,

relações interpessoais;

7. avaliação do desempenho do professor (assiduidade,

produtividade, pontualidade, participação).

Cavagnari (2010) afirma que uma tarefa tão complexa como a educação

exige um projeto institucional que aglutine pretensões e esforços, requerendo

um instrumento que permita dotar as práticas escolares de um sentido

compartilhado. Trata-se de modificar velhos hábitos, conformar outros novos,

pois a ação de ensinar adquire novos significados. Incorporar ainda as

tecnologias da comunicação que possibilitem a leitura, compreensão e a

interpretação da realidade e assimilar a tradição cultural herdada e outras

expressões culturais que continuam ausentes da cultura escolar.

11.1 Periodicidade

O Projeto Político-Pedagógico será avaliado semestralmente pelas

seguintes Instâncias:

- Conselho Escolar

- APMF

- Grêmio Estudantil

12. PROGRAMAS INTEGRADOS AO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

12.1 Atividades Complementares Curriculares em Contraturno

Atividades Complementares em contraturno (Instrução nº 07/2012), são

atividades educativas integradas ao currículo escolar, ofertadas por meio da

ampliação de tempos, espaços e oportunidades de aprendizagem que visam

ampliar a formação do aluno, com registro de frequência diária dos mesmos no

Livro de registro de Classe, inseridas no Sistema de Administração Escolar

(SAE) e no Sistema Estadual de Registro Escolar (SERE). Essas atividades

poderão ser permanentes ou periódicas.

As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno serão

desenvolvidas com um mínimo de 25 participantes, regularmente matriculados

na Rede Pública Estadual.

As atividades Complementares Curriculares em Contraturno

Permanentes deverão ser desenvolvidas nos turnos manhã e tarde e as

Atividades Complementares Curriculares Periódicas poderão se desenvolvidas

nos turnos manhã, tarde e noite e, excepcionalmente, no turno intermediário

das 12 horas às 13:30 horas e das 17 horas às 19 horas, desde que a

instituição de ensino solicite e haja autorização da SEED. Os alunos de Ensino

fundamental menores de 14 anos não poderão participar e atividades

propostas no período noturno.

As Atividades Complementares Curriculares Permanentes serão

ofertadas em, no mínimo, 16 (dezesseis) horas/aula semanais, distribuídas nos

05 (cinco) dias letivos da semana, para um mesmo grupo de alunos, de mesma

série/ano, conforme característica da atividade, inseridas no Sistema de

Acompanhamento das Atividades Complementares Curriculares

(CELEPAR/SEED) e registro no CENSO.

As Atividades Complementares Curriculares Periódicas serão

ofertadas, no mínimo, com 04 (quatro) horas/aula semanais, para grupos de

alunos de mesma série/ano ou séries/anos diferentes, inseridas no Sistema de

Acompanhamento das Atividades Complementares Curriculares.

As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno

Permanentes e/ou Periódicas têm por finalidade:

Promover a melhoria da qualidade do ensino por da ampliação de

tempos, espaços e oportunidades educativas realizadas em

contraturno, na escola ou no território em que está situada, a fim

de atender às necessidades socioeducacionais dos alunos,

vinculadas ao Projeto Político Pedagógico, respondendo às

demandas educacionais e aos anseios da comunidade;

Possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade,

democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais;

Oportunizar a expansão do tempo escolar para os alunos de

Educação Básica da rede Pública Estadual de Ensino como

política pública e indutora para a progressiva implantação da

Educação em Temo Integral.

As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno

Permanentes e/ou Periódicas serão organizadas a partir dos macrocampos;

aprofundamento da aprendizagem. Experimentação e Iniciação Científica,

Cultura e Arte, Esporte e Lazer, Tecnologias da Informação, da

comunicação e uso de Mídias, Meio ambiente, Direitos Humanos,

Promoção da Saúde, Mundo do Trabalho e Geração de Rendas.

12.1.1Sala de Apoio à Aprendizagem do Ensino Fundamental

As Salas de Apoio à Aprendizagem (Instrução nº 007/2011) têm por

objetivos possibilitar o enfretamento das dificuldades de aprendizagem de

Língua Portuguesa e de Matemática dos alunos matriculados no Ensino

Fundamental, anos finais; atender os alunos do 6º ao 9º anos, nas disciplinas

de Língua Portuguesa e Matemática, utilizando-se de metodologias

diferenciadas e significativas; oportunizar vivências diversificadas, por meio da

troca de experiências, tendo em vista a suspensão das dificuldades de

aprendizagem apresentadas pelos alunos.

A carga horária disponível para cada uma das disciplinas, Língua

Portuguesa e Matemática, é de 04 horas-aula semanais para os alunos.

As Salas de Apoio à Aprendizagem são organizadas em grupos de no

máximo 20 (vinte) alunos, para atendimento dos 6º ao 9º anos, e em turno

contrário ao de oferta desses anos.

12.2 Programa Ensino Médio Inovador

O Programa Ensino Médio Inovador consiste em uma estratégia do

Governo Federal para, em parceria com as Secretarias de Educação, promover

a reestruturação dos currículos do Ensino Médio, visando a ampliação do

tempo do aluno na escola e a diversificação das práticas pedagógicas para

atender às necessidades e expectativas dos estudantes e do Ensino Médio.

O Colégio Aldo Dallago desenvolve, dentro da proposta do Programa

Ensino Médio Inovador, as atividades de Astronomia, Produção e Interpretação

Textual, Teatro e Reciclagem (propostas em anexo).

12.3 Programa Brigada Escolar

A Brigada Escolar (Instrução nº 024/2012) é em um programa da

Secretaria de Estado da Educação que, juntamente com a Defesa Civil

Estadual e o corpo de Bombeiros Militar, visa implementar a segurança da

comunidade escolar a partir de atitudes preventivas em medidas básicas de

segurança em casos de incêndio, pânico e desastres naturais.

Por meio deste Programa a escola adota medidas de proteção como:

implantação de saídas de emergências; constituição e capacitação de uma

Brigada Escolar; instalação da iluminação de emergência; sistema de proteção

por extintores de incêndio.

A Brigada Escolar é formada por um grupo de cinco profissionais da

escola, aprovados pelo Conselho Escolar e capacitados pelo corpo de

Bombeiros, na modalidade de ensino à distância, com carga horária de 60

horas.

13. PROJETOS INTEGRADOS AO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

É importante destacar, mais uma vez, a opção do Colégio pela

organização disciplinar do currículo tomando-o na perspectiva interdisciplinar.

Contudo, o Colégio desenvolverá alguns projetos com a finalidade de trabalhar

os conteúdos ministrados pelos docentes em sala de aula, como forma de

ampliar a abordagem dos conteúdos, utilizando-se de estratégias diversas, tais

como: atividades esportivas, culturais e artísticas.

Para tanto, destaca-se os seguintes projetos:

- CEAD em Evidência;

- Prevenção ao Uso de Drogas;

- Fanfarra;

- Palestras;

- Projeto Viva Escola.

A descrição de cada projeto está explicitada em anexo.

14. PLANO DE AÇÃO GESTÃO 2011/2012/2013

1. Introdução

A tarefa de planejar o que se deseja é muito importante para a

realização de ações neste estabelecimento de ensino, no âmbito pedagógico e

administrativo.

Este plano orientará a ação, que deverá ser conjunta com todos os

segmentos que compõem a escola, com aqueles que se interessam pela causa

da educação e com aqueles que à ela se dedicam, preocupados com a

construção de uma sociedade efetivamente solidária e humana.

O projeto não será rígido, acabado, mas, com possibilidades de se

adaptar as contingências do momento, de incorporar novas ideias e práticas. O

que importa é saber onde se deseja chegar para construir uma sociedade

fraterna, sem preconceitos e sempre pluralista, comprometida com a justiça e

produção de conhecimento, cumulativo e compartilhado por todos.

O plano de ação é um instrumento necessário para fazer acontecer tudo

em que se acredita, e será sempre um recurso que acompanhará o esforço, o

desempenho e os resultados, permitindo avaliar o quanto já se conseguiu fazer

acontecer.

Optou-se por elaborar um Plano de Ação bastante sucinto, mas

relevante, capaz de nortear a atuação, apoiados na comunidade escolar, que

deverá complementá-lo e aperfeiçoá-lo ao longo do tempo.

2. Objetivos Gerais

1. Priorizar a permanência do aluno, com êxito, no sistema educacional.

2. Incentivar os profissionais da educação em sua atuação na escola,

com competência e solidariedade.

3. Promover o maior envolvimento da comunidade na vida escolar.

4. Redimensionar espaços pedagógicos e a estrutura física do

estabelecimento de ensino.

5. Adquirir equipamentos didáticos e pedagógicos.

3. Ações

A permanência do aluno no sistema educacional, com êxito, deve ser a

base de todo trabalho desenvolvido na escola e para que isto ocorra serão

desenvolvidas ações tais como:

- incentivar o desenvolvimento de atividades artísticas e culturais,

resgatando tradições locais, regionais e nacionais, aproveitando o

conhecimento que o aluno possui, com a formação de uma banda,

grupos de danças e teatro, grupo de contação de histórias;

- investir na criação de espaço para atividade contínua da arte, com

Oficinas de pintura, desenho, escultura, etc., com vistas a Expo-Cultural

e a preparação dos alunos para a participação do FERA e CEAD em

Evidência;

- investir na melhoria da fanfarra Valter Sotana, com promoções para

aquisição de mais instrumentos, aumentando o número de participantes;

- manter o projeto CEAD em Evidência, com Festivais de Dança e

Teatro, Expo-Cultural e Projeto Viva Escola;

- promover palestras, pesquisas e exposições sobre a Prevenção e

incentivar a pesquisa na área das Ciências Exatas, permitindo uma

maior participação no Projeto Com Ciência;

- incentivar os profissionais da educação em sua atuação dentro da

escola, tornando a gestão democrática em uma realidade e a escola um

espaço de formação continuada:

- realizar grupos de estudo por disciplina, palestras de motivação,

cursos para os agentes educacionais, permitindo que todos os

funcionários sintam-se valorizados em seu trabalho;

- permitir e incentivar a participação de todos os funcionários nas

formações continuadas ofertadas pela SEED;

- organizar atividades lúdicas, de lazer e de confraternização,

promovendo o entrosamento entre todos, a socialização e melhorando o

convívio.

É muito importante a participação dos pais e de toda a comunidade na

vida da escolar, principalmente como forma de conhecê-la, e portanto, valorizá-

la. Para que a participação ocorra de fato serão realizados (as):

- reuniões e grupos de estudo para leitura e análise do Regimento

Interno, com a participação dos pais para alterá-lo, se assim desejarem;

- palestras sobre dificuldades e conflitos na adolescência, ministradas

por profissionais de várias áreas e pelos próprios pais;

- atividades pedagógicas envolvendo seus filhos: exposições,

apresentações artísticas e literárias, estudos em grupo e projetos de

recuperação.

Para melhor aproveitamento do espaço que se possui e torná-lo mais

atraente aos educandos e funcionários, preparando ambientes adequados a

aprendizagem, pretende-se:

- melhorar os laboratórios de Física, Química e Artes, com aquisição e

reposição de materiais;

- aumentar as áreas verdes da escola com a participação ativa dos

alunos e professores, ocupando os poucos espaços ociosos da escola;

- criar um ambiente propício para jogos de xadrez, ping pong, dama e

outros do interesse dos alunos;

- construir banheiros e vestiários para a quadra de esportes;

- instalar câmeras de monitoramento em locais estratégicos para garantir

a segurança de alunos e funcionários.

4. Responsáveis

A responsabilidade pela execução das ações acima descritas será de

toda a comunidade escolar: direção, direção auxiliar, equipe pedagógica,

professores, pessoal administrativo, serviços gerais, APMF, Grêmio Estudantil,

Conselho Escolar e alunos, além da SEED, na parte financeira que lhe

compete.

5. Cronograma

As ações serão desenvolvidas durante o período de 2011 a 2013, com

constante manutenção, ou seja, sempre que houver necessidade de alterações

ou ampliações do plano. O CEAD em Evidência acontecerá no mês de outubro

a partir de 2010.

6. Avaliação do Plano de Ação

A avaliação será periódica e após a execução das ações todos os

envolvidos farão relatórios, responderão questionários ou darão menções,

conforme for a decisão do grupo responsável em caso dos eventos: CEAD em

Evidência, Prevenção às Drogas, etc., as avaliações serão registradas em

relatório próprio, com fotos e produção de vídeos, que servirão de

comprovação do trabalho realizado.

13.1 PLANO DE AÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

- Atender os educandos e familiares de forma que as diversidades

culturais sejam respeitadas;

- Manter de forma organizada toda a documentação do aluno;

- Auxiliar no processo educacional, conscientizando os educandos da

necessidade de preservar o ambiente escolar;

- Contribuir no processo de redução das desigualdades sociais;

- Manter um bom relacionamento com os outros funcionários, alunos,

professores, equipe pedagógica e direção;

- Estar atento as necessidades de ordem e limpeza durante o período;

- Auxiliar no processo educacional, conscientizando os educandos da

necessidade do ambiente estar sempre limpo;

- Dedicar-se com responsabilidade, executando as tarefas com amor ao

serviço;

- Respeitar as diferenças, tratando todos com delicadeza e carinho;

- Procurar enriquecer a merenda escolar, levando os alunos a terem

gosto pela merenda.

REFERÊNCIAS

SAVIANI, D. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1984.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do

Brasil. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 1991.

FELDMANN, M.G. Escola pública: representações, desafios e perspectivas.

In: QUELUZ, A. G.; ALONSO, M. (orgs.) O trabalho docente: teoria & prática.

São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática

educativa. 35. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FRIGOTTO, G. e CIAVATTA, M. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho.

Brasília:

FRIGOTTO, G. Sujeitos e Conhecimento: os sentidos do ensino médio. In

Gandin, 1999.

LDB 9394/96

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática.

Goiânia: Editora Alternativa, 2001.

PARANÁ. Governo do Estado do Paraná. Estatuto da Criança e do

Adolescente. Curitiba, 1993.

PARANÁ. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura

afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED, 2005.

PARANÁ. Orientações para organização da Semana Pedagógica:

agosto/2010. Curitiba: SEED, 2010.

PARO, V. H. Gestão escolar, democracia e qualidade de ensino. São

Paulo: Ática, 2007.

SAVIANI, D. Pedagogia Histórico Crítica: primeiras aproximações. São

Paulo: Cortez, 1991.

ANEXO 1

PROJETOS DESENVOLVIDOS PELO COLÉGIO ALDO DALLAGO

1.1 Projeto CEAD em Evidência

Introdução

O projeto CEAD em evidência tem como objetivo apresentar a

comunidade ibaitiense, os trabalhos desenvolvidos pelos alunos e professores.

Os trabalhos expostos referem-se às atividades dos projetos Viva

Escola: Banda Evidência: O som da Escola; Brincar: Caminho para a

aprendizagem; Quem Conta um Conto...; Física: Experimente! CEAD em Cena,

e aos projetos interdisciplinares realizados pelos professores, juntamente com

os alunos do Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Justificativa

A escola é o local onde por excelência o aprendizado da vida deve

acontecer e ele se promove através do despertar da curiosidade, que leva a

pesquisa, ao debate, a apropriação do conhecimento, assim como às diversas

formas de relações que permitem o aprendizado da convivência , do respeito

às opiniões e aos interesses do grupo e de cada indivíduo.

Diante do exposto, justifica-se a necessidade da realização do presente

projeto, pois o mesmo permitirá o cumprimento de objetivos do processo

ensino-aprendizagem.

Objetivos

Objetivo Geral

- Incentivar a descoberta, o trabalho em equipe, a organização deste trabalho e

a socialização dos conhecimentos adquiridos.

Objetivos Específicos

- Despertar a curiosidade para a aquisição de conhecimentos além daqueles

estabelecidos no currículo escolar;

- Perceber o próximo, aceitá-lo com suas ideias e diferenças e desenvolver o

espírito de companheirismo;

- Descobrir e incentivar talentos para a dança, a música, o teatro e as artes em

geral;

- Desenvolver a oralidade e a desenvoltura para falar em público;

- Oportunizar a participação da comunidade nas atividades culturais e artísticas

desenvolvidas pelos alunos.

Metodologia

O CEAD em evidência envolverá parte da comunidade escolar, tendo

em vista que as atividades estão sendo desenvolvidas no projeto Viva Escola e

em projetos interdisciplinares.

O trabalho iniciará no mês de fevereiro e desenvolver-se-á por todo o

ano letivo, tendo a atividade final programada para o mês de outubro.

O evento final, CEAD em Evidência acontecerá no Ipê Clube de Ibaiti,

envolvendo toda a comunidade escolar.

Atividades que serão contempladas no CEAD em Evidência: Dança;

Música; Teatro e exposição de trabalhos artísticos.

Recursos

Os recursos materiais serão captados dentro da comunidade escolar e

da comunidade em geral.

Serão utilizados os seguintes recursos:

- Papel, tecidos, canetas, lápis, pincéis, tintas, TNT, fitas metalóides,

pedrarias, vidrilhos, paetês, miçangas, penas, tecidos de estopa, materiais de

decoração variados, som, lâmpadas de luz negra, lâmpadas coloridas, spots,

aparelhagem de som, rádio, Cd‟s, microcomputador, DVD, data-show, etc.

Avaliação

A avaliação dos alunos será contínua, ou seja, acontecerá durante todo

o desenvolvimento do trabalho, em todas as situações que envolvam o projeto:

pesquisas; trabalhos em sala; organização das exposições; interesse;

participação; assiduidade.

As avaliações serão mensuradas pelos professores que coordenam a

atividade, seja no projeto Viva Escola ou nas disciplinas que estão realizando

as atividades de preparação para o CEAD em Evidência.

1.2 Projeto de Prevenção ao uso de drogas

Introdução

A questão do uso indevido de drogas é um grande desafio a ser

enfrentado na escola. Cada vez mais presente na sociedade, o tratamento

desta questão no âmbito escolar necessita de um encaminhamento capaz de

tratar a sua prevenção de maneira crítica, histórica e pedagógica articulada aos

conteúdos de todas as disciplinas da Educação Básica. No entanto, a questão

das drogas e sua prevenção “não podem se impor à disciplina numa relação

artificial e arbitrária, devem ser „chamados‟ pelo conteúdo da disciplina em seu

contexto e não o contrário, transversalizando-o ou secundarizando-o”

(PARANÁ, 2008, p. 12).

Justificativa

Com o aumento da produção, do tráfico e do uso de drogas na

sociedade, faz-se necessário a compreensão dos vários aspectos que

compõem a vulnerabilidade social de crianças e adolescentes com relação ao

uso abusivo de drogas.

O assunto sobre prevenção ao uso indevido de drogas tem sido

permeado por controvérsias, interesses e disputas, que se manifestam em

várias instituições e países. Assim, pretende-se discutir a prevenção ao uso

indevido de drogas no espaço da escola, identificando os principais desafios e

delineando pressupostos teórico-metodológicos para implementar

pedagogicamente a Prevenção ao Uso Indevido de Drogas na Educação

Básica.

Objetivos

Objetivo Geral

- Compreender a fundamentação teórica que envolve o conceito de drogas,

para contribuir na prevenção do uso indevido de substâncias tóxicas, em uma

perspectiva crítica, histórica e pedagógica.

Objetivos Específicos

- Identificar os fenômenos sociais, físicos e econômicos que envolvem as

drogas;

- Descobrir maneiras mais úteis de realizar o trabalho pedagógico sobre o

tema;

- Socializar o conhecimento sobre os riscos que a droga traz ao organismo, às

relações pessoais e familiares.

Metodologia

- A abordagem sobre as drogas partirá do conceito sobre sociedade

contemporânea, estabelecendo as características desta sociedade;

- Explicar aos alunos sobre as drogas e seus efeitos, adotando uma postura de

não se enveredar pelo viés biológico, nem pelo terrorismo farmacológico,

sendo que o primeiro enfatiza a descrição das drogas e seus efeitos danosos

para o organismo. E o segundo com o pretexto de tratar as informações

científicas sobre drogas, exageram nos seus efeitos. Na explicação é preciso

considerar os conceitos de drogas, uso indevido, dependência, tolerância e

síndrome de abstinência, entre outros, os quais devem ser explicitados, a fim

de que se tenha o entendimento da concepção da drogadição na sociedade

contemporânea e por extensão na escola.

- Estimular os alunos a participarem das atividades propostas nas disciplinas,

de forma a expor as suas opiniões e sentimentos sobre o tema;

- Montar gráficos a partir dos dados coletados com os alunos;

- Confeccionar cartazes e vídeos sobre os efeitos que podem causar as drogas

e as formas de se evitar o uso delas;

- Fazer um levantamento pesquisando-se:

A partir de qual idade se começa a consumir drogas;

O número de pessoas envolvidas com drogas no país, estado e

município;

A influência da mídia e suas representações sobre as drogas;

As formas de preconceito e discriminação aos usuários de

drogas.

- Convidar pessoas para trabalharem com palestras sobre o assunto (tais

como: psicólogos, patrulheiros escolares, pais, entre outros);

- Organizar teatros e exposições de poesias que representem situações e

soluções para a prevenção do uso de drogas.

Recursos

Serão utilizados os seguintes recursos materiais:

- Papel A4, cartolina, canetas, lápis, pincéis, tintas, materiais de

decoração variados, tvpendrive, pendrive, computador, Cd‟s, DVD, data-show,

etc.

Avaliação

A avaliação terá como objetivo identificar se os professores têm

formação específica para tratar sobre o tema, senão, serão criadas propostas

para a Secretaria de Estado de Educação na forma de sugestões para a

elaboração de formação continuada para os professores.

A avaliação do projeto identificará se as crianças e adolescentes tem

noção dos efeitos que as drogas provocam, e trabalhará com as dúvidas

apontadas por eles, buscando a participação dos alunos nas diversas

atividades propostas.

1.3 Projeto Fanfarra

Justificativa

Vários são os conceitos de educação que se estruturam na razão direta

do princípio filosófico que norteia seu enunciado (biológico, psicológico,

sociológico e filosófico).

As correntes mais modernas tendem a conceituá-la como

“desenvolvimento harmônico de todas as capacidades do indivíduo, com o

duplo objetivo de permitir a plena expansão da personalidade humana e de

concorrer para a organização de uma vida social melhor”.

Assim sendo, chega-se à conclusão de que a educação tem como

finalidade o desenvolvimento integral da personalidade do educando, tendo em

vista sua integração e participação efetiva no grupo social, visando ao

progresso do mesmo. Observando-se a variedade de grupos a que uma

criança pertence e a necessidade que tem de estabelecer um bom

relacionamento com os membros desses grupos, optou-se pela realização de

as atividades musicais compartilhadas. Sendo que o canto coletivo e a fanfarra

são elementos que a um só tempo farão os alunos sentirem a necessidade de

cooperação e o respeito ao próximo, tão úteis na socialização dos mesmos.

Quando o aluno canta ou toca em conjunto, sente que faz parte de um todo

onde os elementos são todos igualmente importantes. Compreende, portanto,

que cada pessoa precisa colaborar individualmente ao mesmo tempo

trabalhando em harmonia, com um objetivo comum.

Por outro lado, em relação às apresentações festivas e cívicas traz a

consciência do grupo maior a que cada uma pertence, facilitando sua

integração social nas comunidades mais amplas como outros municípios.

Outro aspecto a ser observado é o do aluno tímido ou excessivamente

agitado. Ambos podem vir a encontrar o equilíbrio emocional através da

atividade rítmica.

Objetivo

- Proporcionar aos alunos oportunidades frequentes e variadas de recreação, a

fim de atender às diferenças individuais, favorecendo amplo campo à

criatividade tendo experiências rítmicas variadas, ampliando suas

possibilidades de comunicação, logo propiciando sua maior integração no

grupo.

Metodologia

- Ensaio com os instrumentos duas vezes por semana, ou de acordo

com a necessidade do grupo, com o instrutor da fanfarra.

- Apresentação em eventos locais e regionais.

Avaliação

Será observado se os objetivos foram alcançados, levando os alunos a

fazerem uma avaliação cooperativa sobre a execução das apresentações

propostas.

1.4 Palestras

Justificativa

Existem diversas formas de se adquirir conhecimentos específicos, um

deles é através de palestras proferidas por especialistas ou pessoas versadas

no assunto que nos interessa.

A palestra é utilizada tanto para os professores como para os alunos,

tornando-a um instrumento versátil e útil como motivação para pesquisa, para

melhorar o aprendizado, o uso de depoimentos pessoais sobre a vivência em

diversos aspectos da vida humana e que servem como exemplo, ou fonte de

aprendizado, etc.

Objetivo

- Oportunizar a utilização de uma estratégia de ensino com o objetivo de

trazer em seu bojo o sentido do diferente, do inusitado, pois estará sendo

proferida por alguém que não pertence ao meio escolar (como um pai, um

agente de saúde, um médico, entre outros), ou que não está em contato

constante com as pessoas que irão assisti-la.

Metodologia

Na programação escolar algumas palestras serão constantes, como por

exemplo: doenças sexualmente transmissíveis (médicos, enfermeiros), bullyng

(Patrulha Escolar, psicólogos); prevenção e combate às drogas (médicos,

advogados, ex-drogados ou familiares, etc.) ética e cidadania (advogados,

políticos, professores, etc).

1.5 Projeto Viva Escola

Justificativa

O Programa Viva a Escola, aprovado pela Resolução N° 3683/2008,

assume como política pública as Atividades Pedagógicas de Complementação

Curricular, contempladas na Proposta Pedagógica Curricular (PPC) e

desenvolvidas pelas escolas da Rede Pública Estadual do Paraná.

Objetivos

- dar condições para que os profissionais da educação, os alunos da Rede

Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades

pedagógicas no contraturno, no estabelecimento de ensino ao qual estão

vinculados;

- viabilizar o acesso, a permanência e a participação dos alunos da Rede

Pública Estadual em atividades pedagógicas de seu interesse, oferecidas pelo

estabelecimento de ensino onde estão vinculados;

- possibilitar maior integração na comunidade escolar ao realizar Atividades

Pedagógicas de Complementação Curricular, de modo a promover a interação

entre alunos, professores e comunidade.

Metodologia

- Desenvolver atividades de Contação de Histórias, nas quais alunas do

Curso de Formação de Docentes podem vivenciar a prática e a magia do

mundo encantado dos contos de fada, bem como a importância da leitura na

vida do sujeito.

- Realizar um Projeto de música denominado “Banda Evidência”, na qual

o som mobiliza os alunos, desenvolvendo a sensibilidade musical, o que auxilia

na aprendizagem, e na motivação dos alunos, pois os mesmos irão se

apresentar em eventos diversos.

- Praticar o Teatro, com o Projeto “CEAD em cena”, que desenvolverá a

fala, a comunicação e a leitura;

- Realizar experiências e demonstra-las ao público através de

exposições no Colégio e em outras escolas, com o Projeto “Física:

experimente!”, sendo uma atividade de Física, na qual desmitifica o conteúdo e

o mostra na prática do dia-a-dia.

- O Projeto “Brincar: caminho para a aprendizagem” é uma atividade

onde trabalha o lúdico, a confecção de materiais pedagógicos de uso nos anos

iniciais do Ensino Fundamental, bem como na Educação Infantil.

Avaliação

Cada item da Proposta Pedagógica de Atividade de Complementação

Curricular será considerado numa escala de 0 a 10, avaliando se:

a) a justificativa e o objetivo são coerentes com a presente Instrução

Normativa;

b) os conteúdos (estruturantes, básicos e específicos) são coerentes

com as Diretrizes Curriculares Estaduais;

c) os encaminhamentos metodológicos conduzem a uma prática

pedagógica investigativa;

d) o espaço físico indicado é compatível com o desenvolvimento da

proposta inscrita;

e) os resultados esperados atendem aos objetivos do Programa Viva a

Escola;

f) os critérios de participação consideram as necessidades

sócioeducacionais dos alunos participantes e o desenvolvimento do Projeto

Político-Pedagógico;

g) a atividade proposta é compatível ao núcleo de conhecimento inscrito;

h) há compatibilidade entre o número de alunos previsto e a proposta da

atividade.