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COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO MAXIMILIANO CERETTA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL Rua Presidente Costa e Silva, 1350 - Jardim Social CEP: 85.960-000 - Marechal Cândido Rondon Paraná Fone Fax (0xx45) 3254-1878 E-mail: [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2014 Marechal Cândido Rondon Paraná

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2014 - C.E.ANTONIO … · 2014-02-03 · 9.1 PLANO DE AÇÃO – GESTÃO 2012/2014 ... 12.2.11 ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL/COORDENADOR DE CURSO

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COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO MAXIMILIANO CERETTA

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL Rua Presidente Costa e Silva, 1350 - Jardim Social

CEP: 85.960-000 - Marechal Cândido Rondon – Paraná

Fone Fax (0xx45) 3254-1878

E-mail: [email protected]

PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

2014

Marechal Cândido Rondon – Paraná

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................ 6

2 IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................................................. 6

2.1 CURSOS AUTORIZADOS/RECONHECIDOS .......................................................................................... 7

3 ASPECTOS HISTÓRICOS ............................................................................................................................... 7

3.1 DA CRIAÇÃO .............................................................................................................................................. 7 3.2 O PATRONO ANTÔNIO MAXIMILIANO CERETTA ............................................................................... 8

4 FILOSOFIA E PROPOSTA POLÍTICO-PEDAGÓGICA DO COLÉGIO CERETTA .............................. 9

4.1 CONCEPÇÃO FILOSÓFICA .................................................................................................................... 10 4.2 PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS ............................................................................................ 11 4.3 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO ............................................................................................................... 12 4.4 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO .................................................................................................... 12

5 OBJETIVOS GERAIS ..................................................................................................................................... 13

5.1 LEGAIS ...................................................................................................................................................... 13 5.2 SOCIAIS ..................................................................................................................................................... 13

6 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ............................................................................................................. 14

6.1 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO .................................................................................................... 14 6.1.1 Materiais de Apoio Didático ............................................................................................................... 15 6.1.2 Biblioteca Escolar e Audiovisual ........................................................................................................ 15 6.1.3 Laboratório ......................................................................................................................................... 16 6.1.4 Recursos Tecnológicos ........................................................................................................................ 16

6.2 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA ....................................................................... 17 6.3 NÍVEIS DE ENSINO E MODALIDADES ................................................................................................. 18

6.3.1 Ensino Fundamental – Anos Finais .................................................................................................... 18 6.3.2 Ensino Médio Regular ........................................................................................................................ 18 6.3.3 Educação Profissional ........................................................................................................................ 18

6.3.3.1 Curso Técnico em Enfermagem .................................................................................................................... 19 6.3.3.2 Curso Técnico em Segurança do Trabalho .................................................................................................... 19

6.3.4 Educação Especial .............................................................................................................................. 19 6.3.4.1Sala de Recursos ............................................................................................................................................. 19 6.3.4.2 Professor Intérprete ....................................................................................................................................... 20 6.3.4.3 Sala de Apoio ................................................................................................................................................ 21

6.3.5 CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna ............................................................................ 21

7 MARCO SITUACIONAL ............................................................................................................................... 22

7.1 A REALIDADE DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA ..................................................................................... 22 7.1.1 Realidade da Escola ........................................................................................................................... 22 7.1.2 Perfil dos Alunos ................................................................................................................................. 25 7.1.3 Moradia .............................................................................................................................................. 25 7.1.4 Composição Familiar ......................................................................................................................... 25 7.1.5 Escolaridade ....................................................................................................................................... 25 7.1.6 Condição Econômica e Vínculo Empregatício dos Pais ..................................................................... 26 7.1.7 Cultura – Convívio e Informação ....................................................................................................... 26 7.1.8 Religião ............................................................................................................................................... 26 7.1.9 Perfil dos Educadores ......................................................................................................................... 26

7. 2 HORA ATIVIDADE .................................................................................................................................. 26 7.3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES EM CONTRATURNO ............ 27 7.4 ENSINO MÉDIO INOVADOR – PROEMI ................................................................................................ 37

8 MARCO CONCEITUAL ................................................................................................................................ 40

8.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA. .................................... 40 8.1.1 Conselho Escolar ................................................................................................................................ 40 8.1.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários ...................................................................................... 41 8.1.3 Conselho De Classe ............................................................................................................................ 42

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8.1.4 Grêmio Estudantil ............................................................................................................................... 43 8.1.5 Representantes de Turma/Alunos Colaboradores ............................................................................... 43 8.1.6 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO ........................................................................... 44

8.1.6.1 Transição do 5º para o 6º ano......................................................................................................................... 44 8.1.6.2 Transição do 9º para o Ensino Médio ............................................................................................................ 47

8.2 DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS E DIVERSIDADES .......................................................................... 48 8.2.1 Educação do Campo ........................................................................................................................... 49 8.2.2 Educação Ambiental ........................................................................................................................... 51 8.2.3 Educação Indígena ............................................................................................................................. 51 8.2.4 Relações Étnico Raciais e Afro Descendência ................................................................................... 52 8.2.5 Gênero e Diversidade na Escola ......................................................................................................... 54 8.2.6 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ............................................................................................... 55 8.2.7 Enfrentamento à Violência na Escola ................................................................................................. 56

8.3 A AUTONOMIA DA ESCOLA .................................................................................................................. 57 8.4 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA ........................................... 59 EDUCAÇÃO .................................................................................................................................................... 59

8.4.1 Propostas da SEED ............................................................................................................................. 60 8.5 CURRÍCULO ............................................................................................................................................. 61

8.5.1 As reformulações curriculares nas escolas públicas do Paraná e a construção do Projeto Político

Pedagógico .................................................................................................................................................. 61 8.5.2 Matrizes Curriculares ......................................................................................................................... 63

8.5.2.1 Ensino Fundamental Regular de 6º / 9º Ano .................................................................................................. 64 8.5.2.3 Técnico Em Enfermagem .............................................................................................................................. 66 8.5.2.4 Técnico Em Segurança no Trabalho .............................................................................................................. 67

8.6 AVALIAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM ....................................................................................... 67 8.6.1 Procedimentos e Critérios para Atribuição de Notas ......................................................................... 71 8.6.2 Recuperação de Estudos ..................................................................................................................... 71 8.6.3 Aproveitamento de Estudos ................................................................................................................. 72 8.6.4 Classificação ....................................................................................................................................... 73 8.6.5 Avaliação Institucional ....................................................................................................................... 73

9 MARCO OPERACIONAL .............................................................................................................................. 74

9.1 PLANO DE AÇÃO – GESTÃO 2012/2014 ............................................................................................... 74 9.2 RECURSOS HUMANOS .......................................................................................................................... 86

9.2.1 Equipe Pedagógica ............................................................................................................................. 86 9. 3 ATRIBUIÇÕES DOS RECURSOS HUMANOS ...................................................................................... 86

9.3.1 Direção .............................................................................................................................................. 86 9.3.2 Professor Pedagogo ........................................................................................................................... 87 9.3.3 Coordenador de Curso ........................................................................................................................ 88 9.3.4 Docentes.............................................................................................................................................. 90 9.3.5 Secretaria e Apoio Administrativo ...................................................................................................... 91

9.4 PRINCÍPIOS ORIENTADORES ................................................................................................................ 93 9.5 OBJETIVOS GERAIS ................................................................................................................................ 94 9.6 LINHAS DE AÇÃO .................................................................................................................................... 94

9.6.1 Conselho Escolar ................................................................................................................................ 94 9.6.2 Conselho de Classe ............................................................................................................................. 95 9.6.3 Professor Regente de Classe ............................................................................................................... 97 9.6.4 Aluno Representante de Turma ........................................................................................................... 97 9.6.5 Grêmio Estudantil ............................................................................................................................... 98 9.6.6 APMF .................................................................................................................................................. 99 9.6.7 Práticas Avaliativas x Recuperação de Estudos ............................................................................... 100 9.6.8 Reuniões Pedagógicas ...................................................................................................................... 101 9.6.9 Formação Continuada: Participação em Cursos/Eventos e Grupos de Estudos.............................. 101 9.6.10 Mostra de Trabalhos ....................................................................................................................... 102 9.6.11 Desafios Educacionais Contemporâneos e Atendimento À Diversidade ........................................ 103 9.6.12 Festival de Dança ........................................................................................................................... 103 9.6.13 Jogos Escolares ............................................................................................................................... 104 9.6.14 CELEM ........................................................................................................................................... 105

10 BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA .......................................................................... 105

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10.5.1 Alerta: ............................................................................................................................................. 107 10.5.2 Análise da situação: ........................................................................................................................ 107 10.5.3 Apoio externo: ................................................................................................................................. 108 10.8.1 Isolamento de área:......................................................................................................................... 109 10.8.2 Confinamento do incêndio: ............................................................................................................. 109 10.8.3 Combate ao incêndio: ..................................................................................................................... 109 10.9 Investigação: ...................................................................................................................................... 109

ANEXO B - ORGANOGRAMA .......................................................................................................................111

11 ESTÁGIOS .................................................................................................................................................... 115

12 PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ........................................................................................ 116

12.1 ENSINO MÉDIO .................................................................................................................................... 116 12.1.1 Identificação da Instituição de Ensino: .......................................................................................... 116 12.1.2 Identificação do Curso: .................................................................................................................. 116 12.1.3 Nome do Professor Orientador de Estágio: .................................................................................... 116 12.1.4 Justificativa ..................................................................................................................................... 116 12.1.5 Objetivos Do Estágio ...................................................................................................................... 117 12.1.6 Objetivos Específicos Do Estágio ................................................................................................... 117 12.1.7 Local(Ais) De Realizações Do Estágio ........................................................................................... 117 12.1.8 Distribuição Da Carga Horária ..................................................................................................... 117 12.1.9 Atividades Do Estágio ..................................................................................................................... 118 12.1.10 Atribuições Da Mantenedora/Estabelecimento De Ensino ........................................................... 118 12.1.11 Atribuições Do Pedagogo Responsável ......................................................................................... 118

12.1.11.1 Compete ao Professor Orientador: ........................................................................................................... 119 12.1.11.2 Atribuições do Órgão/Instituição que Concede o Estágio ........................................................................ 120 12.1.11.3 Atribuições do Estagiário ......................................................................................................................... 120 12.1.11.4 Forma de Acompanhamento do Estágio .................................................................................................. 121 12.1.11.5 Avaliação do Estágio................................................................................................................................ 121

12.2 TÉCNICO EM ENFERMAGEM ............................................................................................................ 122 12.2.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: ..................................................................... 122 12.2.2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO: ..................................................................................................... 122 12.2.3 NOME DO PROFESSOR ORIENTADOR DE ESTÁGIO: .............................................................. 122 12.2.4 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................. 122 12.2.5 OBJETIVOS DO ESTÁGIO ............................................................................................................ 123 12.2.6 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO ................................................................................... 123 12.2.7 LOCAL (AIS) DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO ............................................................................ 123 12.2.8 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA ........................................................................................ 123 12.2.9 ATIVIDADES DO ESTÁGIO .......................................................................................................... 124 12.2.10 ATRIBUIÇÕES DA MANTENEDORA/ESTABELECIMENTO DE ENSINO ................................ 124 12.2.11 ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL/COORDENADOR DE CURSO ......................................... 125

12.2.11.1 COMPETE AO PROFESSOR ORIENTADOR ...................................................................................... 125 12.2.11.2 ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO ..................................... 126 12.2.11.3 ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO ........................................................................................................ 126 12.2.11.4 FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO ............................................................................ 127 12.2.11.5 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO .................................................................................................................. 127

12.3.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: ..................................................................... 128 12.3.2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO: ..................................................................................................... 128 12.3.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................. 128 12.3.4 OBJETIVOS DO ESTÁGIO ............................................................................................................ 129 12.3.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO ................................................................................... 129 12.3.6 LOCAL(AIS) DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO ............................................................................. 129 12.3.7 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA ........................................................................................ 129 12.3.8 ATIVIDADES DO ESTÁGIO .......................................................................................................... 130 12.3.9 ATRIBUIÇÕES DA MANTENEDORA/ESTABELECIMENTO DE ENSINO .................................. 130 12.3.10 ATRIBUIÇÕES COORDENADOR DE CURSO ........................................................................... 131 12.3.11 ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO .............................. 132 12.3.12 ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO ................................................................................................ 132 12.3.13 FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO ..................................................................... 133 12.3.14 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO .......................................................................................................... 133

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13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................................ 133

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6

APRESENTAÇÃO

O presente documento faz-se necessário uma vez que fundamenta a prática pedagógica

deste estabelecimento de ensino com base nos aspectos legais e nas dimensões que lhe são

inerentes – Projeto Político e Pedagógico.

Conforme a Lei 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

artigo 12, inciso I, cabe aos estabelecimentos de ensino “elaborar e executar sua proposta

pedagógica”.

O Projeto Político Pedagógico é elaborado com vistas às suas dimensões: Projeto,

Político e Pedagógico.

Projeto, ideia de lançar adiante, construção coletiva na perspectiva de realização do

que se almeja; Político, porque pressupõe a opção e compromisso com a formação do cidadão

para um determinado tipo de sociedade; a dimensão política se cumpre na medida em que ela

se realiza enquanto prática especificamente pedagógica; a dimensão pedagógica reside na

possibilidade de efetivação da finalidade da educação escolar: formação do cidadão crítico,

responsável, criativo e participativo e Pedagógico. Identificação dos elementos naturais e

culturais necessários à constituição da humanidade em cada ser humano e à descoberta das

formas adequadas ao atendimento desse objetivo; forma de organização dos elementos

necessários à assimilação do SABER.

Político e Pedagógico: são dimensões indissociáveis, porque propicia a vivência

democrática necessária à participação de todos os membros da comunidade escolar e ao

exercício da cidadania. E a escola comprometida com o objetivo de desenvolver cidadãos

sintonizados com os avanços científicos e tecnológicos e com as transformações estruturais

que alteram a produção e organização da sociedade, tem o compromisso político e a

competência administrativa e pedagógica baseado no princípio de democratização, quando

juntos buscamos os princípios norteadores:

Que sujeitos queremos formar;

Que saberes queremos discutir;

Que conhecimentos queremos trabalhar;

Que sociedade queremos para viver;

Que escola temos e que queremos;

Que educação queremos priorizar;

Que cultura queremos valorizar.

A finalidade deste projeto é colocar em prática os estudos teóricos e as discussões

que estão sendo elaborados desde 2003, numa retomada do curso de uma educação

transformadora e continuada nas escolas públicas do Paraná, empreendendo ações no sentido

de criar e ampliar os espaços de participação na definição das políticas públicas de educação e

na gestão democrática da escola.

Desta forma, este Projeto Político Pedagógico constitui-se de uma Introdução que

identifica a instituição, aborda os aspectos históricos, físicos, a oferta de cursos e os recursos

humanos; na sequência temos os Objetivos estabelecidos em seus aspectos legais e sociais; o

Perfil da comunidade escolar frente a realidade brasileira, estadual e local; apresentamos

então um capítulo com o Marco Conceitual no qual delineamos a escola/educação que nos

propomos a construir e os princípios que a permeiam; e as ações de cada setor para garantir a

eficiência e eficácia deste projeto.

2 IDENTIFICAÇÃO

Identificação da Instituição Formulário - 01

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7

2.1 CURSOS AUTORIZADOS/RECONHECIDOS

3 ASPECTOS HISTÓRICOS

3.1 DA CRIAÇÃO

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e

1 – Denominação da instituição Colégio Estadual Antonio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e Profissional

2 – Endereço Completo

Rua Presidente Costa e Silva, 1350

3 – Bairro

Centro

4 – Município

Marechal Cândido Rondon

5 – NRE

Toledo

6 – CEP

85960-000

7 – Caixa Postal

-

8 – DDD

45

9 – Telefone

3254-1878

10 – Fax

3254-1878

11 – e-mail

[email protected]

12 – Site mrhantonioceretta.seed.pr.gov.br

12 – Entidade

Mantenedora

Governo do Estado do

Paraná

13 – ZONA

Urbana

14 – CNPJ/MF

76.416.965/0001-21

15 – Local e data

Marechal Cândido Rondon, 03 de Setembro de 2013.

16 – Assinatura

Direção

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8 Profissional foi edificado com recursos da FUNDEPAR, sito à Rua Presidente Costa e Silva,

1350, bairro Jardim Social, no Município de Marechal Cândido Rondon, Estado do Paraná.

O Colégio foi inaugurado em outubro de 1978, criado e autorizado a funcionar pelo

Decreto Governamental nº. 6.338 de 12 de fevereiro de 1979, publicado no Diário Oficial no

dia 28 de fevereiro de 1979 e reconhecido pela Resolução nº 2.974/81, publicada no Diário

Oficial de 12 de janeiro de 1982, com a designação Escola Antônio Maximiliano Ceretta –

Ensino de 1º Grau, atendendo 383 alunos que freqüentavam de 1ª a 8ª séries, sendo que em

1983 passou a denominar-se Escola Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino de 1º

Grau.

No ano de 1991, através da Resolução nº 4.321/91 publicada em Diário Oficial na

data de 20 de dezembro de 1991, ficou suspensa as atividades escolares referentes a 1ª a 4ª

série por parte da Escola Estadual, uma vez que a Prefeitura Municipal de Marechal Cândido

Rondon assumiu esse encargo, passando a Escola Estadual Antônio Maximiliano Ceretta a

funcionar de 5ª a 8ª séries.

Através da Resolução nº. 141/93, de 08 de janeiro de 1993, publicada no Diário

Oficial de 28 de janeiro de 1993, foi autorizado o funcionamento do Ensino de 2º Grau

Regular, com o Curso de 2º Grau – Educação Geral (Preparação Universal), Reconhecido pela

Resolução nº. 3.755/97 de 05 de novembro de 1997, e pelo Parecer 419/97 do Conselho

Estadual de Educação, passando a denominar-se Colégio Estadual Antônio Maximiliano

Ceretta – Ensino de 1º e 2º Graus.

De acordo com a Resolução 3120/98, publicada no Diário Oficial 53222 de 11 de

setembro de 1998, o estabelecimento passou a denominar-se – Colégio Estadual Antônio

Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental e Médio.

Com a Resolução 2020/09 o estabelecimento passou a denominar-se Colégio

Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

3.2 O PATRONO ANTÔNIO MAXIMILIANO CERETTA

O patrono da Escola, Antônio Maximiliano Ceretta, nasceu aos 08 dias do mês de

dezembro de 1916, na cidade de Cachoeira – RS. Iniciou sua atividade profissional em 1936,

como professor municipal em sua cidade natal onde foi vereador e presidente da Câmara de

Vereadores.

Radialista, destacando-se como redator e comentarista político e desportivo. Dedicou

boa parte de sua vida a campanhas comunitárias em favor de menores carentes.

Chegou em Marechal Cândido Rondon em 1963 e muito contribuiu com o

desenvolvimento do município. Destacou-se como vereador em 1965 e foi presidente da

Câmara de Vereadores em 1966 e 1967.

Foi o primeiro diretor de comunicação da Rádio Difusora do Paraná, inaugurada em

1966. Ainda, foi membro ativo do Rotary Clube local. Veio a falecer em 1971.

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9 4 FILOSOFIA E PROPOSTA POLÍTICO-PEDAGÓGICA DO COLÉGIO CERETTA

A palavra chave para este século é: EDUCAÇÃO. É ela que dá aos cidadãos as

ferramentas para ingressar com serenidade no século XXI, e sem dúvidas, a moeda deste

século é a do CONHECIMENTO, que envolve informação, tecnologia, ética, cidadania,

relações interpessoais e intrapessoais entre outros.

A Escola, inserida neste contexto, vê-se na obrigação de adaptar-se às mudanças que

ocorrem com muita rapidez e em todas as direções numa perspectiva de desenvolver no aluno

a capacidade que lhe dê condições de atender a padrões de qualidade que estejam de acordo

com as exigências da sociedade.

O nosso objetivo, portanto, é formar um homem politizado, preparado para o

trabalho profissional ou acadêmico, participante, engajado, comprometido, crítico, criativo,

solidário, livre, auto determinado, responsável pelo seu destino e sensível também ao destino

da humanidade, equilibrado e transformador. Enfim, que esta seja uma geração inserida na

comunidade com compromisso de transformação democrática e transparente, com

conhecimentos intelectuais e tecnológicos, afinada as necessidades de seu tempo e capaz de

enfrentar desafios.

Pretende-se fazer da nossa Escola um lugar onde os estudantes sintam prazer em

estar, em permanecer, estudar e socializar-se, que eles não larguem a Escola, pois “ninguém

abandona o que é seu, o que gosta.”

Por isto, procura-se desenvolver a educação integral do aluno sob as dimensões

intelectual, moral, política, ética, afetiva, física e estudantil - visando a transformação da

sociedade democrática e solidária na qual está inserido.

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10 4.1 CONCEPÇÃO FILOSÓFICA

Proporcionar educação de qualidade significa percorrer vários caminhos, dentre os

quais: envolvimento da comunidade e dos pais, participação dos alunos, professores

comprometidos com seus trabalhos, transparências na gestão administrativa, APMF e

Conselho Escolar atuantes, organização, preocupação com todos os aspectos didáticos e

pedagógicos e tecnológicos, cuidado com a segurança e com um ambiente escolar limpo e

acolhedor.

Buscar qualidade na educação é atender necessidades presentes e futuras dos alunos.

Assim, faz-se necessário trabalhar por melhorias contínuas, avaliando o que foi realizado,

estabelecendo novos objetivos e enfrentando novos desafios com serenidade e perseverança.

Ideais compartilhados e ações conjuntas levam a realizações que proporciona satisfação por

constatar que a luta compensa e fortalece.

Há muitos espaços de formação na vida cotidiana. Aprende-se coisas na convivência

com a família, na Igreja, no Clube, no trabalho, na televisão, na Internet, no sindicato, nas

entidades de classe, Grêmio estudantil, associação de moradores, clubes de serviço, creches,

centros de convivência, meios de comunicação, com os amigos, os instrumentos e pessoas

com os quais e com quem podemos aprender, mas existe um lugar especial, a Escola, cuja

função primordial é educar e trabalhar com a formação dos seres humanos. Na escola se passa

grande parte da vida, como alunos, como professores, diretor etc. O que espera-se dela? Paulo

Freire, em sua obra Pedagogia da Autonomia, afirma:

“É incrível que não imaginemos a significação do discurso formador que faz

uma Escola respeitada em seu espaço. (...) na limpeza do chão, na boniteza

das salas, na higiene dos sanitários, nas flores que adornam. Há uma

pedagogicidade indiscutível na materialidade do espaço.” ( FREIRE, Paulo,

1996 p. 50).

Qual nossa preocupação com a organização de espaços favoráveis à participação dos

alunos e comunidade escolar?

A comunidade escolar do Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta - Ensino

Fundamental e Médio pretende formar os educandos para serem sujeitos responsáveis,

disciplinados, autônomos, capazes de distinguir o que é melhor para si e para seu

relacionamento com os outros, de forma igualitária, despertando assim a solidariedade como

um todo. Cidadãos felizes e curiosos, que se compreendam e compreendam os outros,

respeitando as diferenças e as individualidades, podendo assim interagir sempre

positivamente.

Desta forma este estabelecimento tem como finalidade e objetivos o compromisso

com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que os educandos venham

a participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e

compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.

Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação na

qual os educandos-trabalhadores possam: aprender permanentemente, refletir

criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do

trabalho e da vida coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a

dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo

soluções originais com agilidade e rapidez, a partir da utilização

metodologicamente adequada de conhecimentos científicos, tecnológicos e

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11 sócio-históricos. (KUENZER, 2000, p. 40)

Assim, o aluno deve ser capaz de exercer plenamente a sua cidadania, participando

da sociedade, sabendo interpretar e posicionar-se diante dos fatos do cotidiano, sabendo

organizar os seus próprios pensamentos e expressar-se com eloqüência. É necessário também

que o aluno saiba reconhecer e zelar pelo patrimônio público, recebendo noções sobre o

mundo do trabalho, da economia, de psicologia, de vida familiar e social.

Os conteúdos a serem trabalhados deverão ser apropriados para desenvolver o

potencial do aluno. Focalizando-se nos conhecimentos historicamente acumulados pela

sociedade - saber científico - e na formação humana cultivando valores como a ética, a moral,

a honestidade, a solidariedade, o amor, o respeito, a paz, a cooperação.

A ação dos sujeitos envolvidos na atividade educativa deve buscar a transformação

da sociedade visando torná-la mais justa e igualitária, inclusiva e não excludente, mais

cooperativa que competitiva, sem corrupção e fundamentalmente democrática.

Para tornar possível este trabalho, os professores e toda equipe pedagógica,

reivindicam redução do número de alunos por sala de aula, conforme legislação, constante

capacitação profissional com novos recursos nos estudos de cada área, acesso a materiais

didático-pedagógicos e tecnológicos e a valorização profissional através de salários dignos.

A avaliação na escola deve possibilitar retomada, permitir observar se os objetivos

propostos estão sendo alcançados para que então as estratégias de ensino sejam mantidas ou

aprimoradas. Ao avaliar, o professor deve levar em consideração todo o processo e não apenas

o produto final (prova/trabalho) e sobre tudo a bagagem cultural trazida pelo educando.

4.2 PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta, como instituição pública, gratuita

e autônoma, orientará suas atividades segundo os princípios da moral, da ética, da democracia

e da estética, com base na igualdade de direitos à educação de qualidade a todas as pessoas

sem distinção de cor, raça, sexo, credo ou posição social, visando à promoção do ser humano

e melhores condições de vida aos cidadãos, em conformidade com a Constituição Brasileira, a

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e as Diretrizes Curriculares Nacionais e

Estaduais.

A meta deste Projeto Político Pedagógico é construir a inclusão social respeitando as

diferenças sociais, étnicas e profissionais, através da cooperação entre a equipe

administrativa, pedagógica, professores, alunos, funcionários, pais e a comunidade em geral,

uma escola com infra-estrutura em espaço físico adequado também aos portadores de

necessidades especiais, material didático, equipamentos e recursos audiovisuais, tecnológicos

e laboratoriais visando ao bom desempenho das atividades de ensino, com base nas indicações

propostas no Plano Estadual de Educação e nos seguintes princípios:

Levar o aluno a conhecer seus direitos e deveres como ser humano e cidadão;

Atentar para as qualidades e potencialidades individuais dos educandos;

Adquirir conhecimentos intelectuais e tecnológicos que possibilitem a

continuidade dos estudos;

Possibilitar a vivência de valores como solidariedade, cooperação, respeito,

responsabilidade, organização, união, paz, amor, dignidade...;

Possibilitar a utilização dos conhecimentos adquiridos no cotidiano, na prática

social do educando;

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12 Promover o conhecimento e a valorização do próprio corpo incentivando a

adoção de hábitos saudáveis para a melhoria da qualidade de vida;

Orientar as atividades baseadas em práticas docentes, alunos e funcionários como

agentes transformadores da sociedade, interagindo, através dos conhecimentos

adquiridos e a prática social, na transformação da realidade histórico-social;

Atentar para a diversidade lingüística e cultural da clientela escolar e da

comunidade regional;

Promover a permanente valorização e qualificação do corpo docente, técnico-

administrativo e de apoio em geral.

Com base nestes princípios e práticas pedagógicas a escola procurará desenvolver a

educação integral do educando e a transformação da sociedade na qual este está inserido.

Portanto, almeja-se uma escola de qualidade que atinja a todos, que atenda a

pluralidade, a diversidade, ou seja, uma escola como elemento básico da vida social e de

cultura.

Na formação cultural, tem-se o comprometimento com a cidadania e com a

democracia. Tendo assim, o conhecimento como direito de todos, pois conhecimento e

cidadania caminham juntos.

4.3 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A avaliação é compreendida como uma prática que orienta a intervenção pedagógica.

É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda e interpreta os dados da

aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

educandos, diagnosticar os resultados atribuindo-lhes valor. A avaliação será realizada em

função dos conteúdos expressos na proposta pedagógica.

Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de reflexão dos

educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser entendida como processo

contínuo, compreensivo que oportuniza uma atitude reflexiva e crítica frente à realidade

concreta.

4.4 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

A Linguagem nos acompanha desde o nascimento e faz parte do ser humano ao

longo de sua existência. É através da linguagem que estabelecemos meios de comunicação,

nos expressamos, nos afirmamos, conquistamos, avançamos, é quase uma impressão digital

de cada um. Pode se dizer que cada indivíduo constrói suas adaptações dependendo e suas

condições ambientais e cognitivas ao longo do tempo, mas cabe a escola dar suporte e

direcionamento a estas variações lingüísticas, considerando o emprego da língua em todas as

disciplinas. Estimular o aluno a refletir e interpretar corretamente os sentidos da língua, o

auxilia em todas as situações tanto dentro quanto fora da escola, lembrando o emprego que a

escola prepara o aluno para ser um cidadão, um representante da sociedade. Portanto,

Alfabetização e Letramento compromisso de todos os professores, independente da disciplina,

ao longo da Educação Básica.

“Hoje, tão importante quanto conhecer o funcionamento do sistema de

escrita é poder se engajar em práticas sociais letradas, respondendo aos

inevitáveis apelos de uma cultura grafocêntrica. Assim, enquanto a

alfabetização se ocupa da aquisição da escrita por um indivíduo, ou grupo de

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13 indivíduos, o letramento focaliza os aspectos sócio-históricos da

aquisição de uma sociedade (Tfouni, 199, p.20)”.

5 OBJETIVOS GERAIS

5.1 LEGAIS

A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-

lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e

fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

(LDB, 9394/96 Art.22).

5.2 SOCIAIS

A escola atual deve formar cidadãos conscientes, críticos e participativos para o

verdadeiro exercício da cidadania e de posse de conhecimentos intelectuais para a

continuidade nos estudos, de forma a oportunizar o acesso ao mercado de trabalho.

O papel da escola está subordinado às diretrizes estabelecidas pelo sistema estadual

de ensino, cabendo à escola:

Elaborar e executar sua proposta pedagógica (sua proposta de desenvolvimento do

ensino);

Administrar seus recursos humanos, materiais e financeiros;

Assegurar o cumprimento do ano letivo e das horas aulas;

Supervisionar o trabalho docente;

Estabelecer meios de recuperação dos alunos com baixo rendimento;

Promover a integração da sociedade com a escola;

Informar os pais e responsáveis sobre o desempenho do aluno e as propostas

pedagógicas da escola (LDB, art. 12, I a VII)

De acordo com a LDB, art. 13, I a VI, e art. 14, I, o docente deve:

Participar da elaboração da proposta pedagógica e do plano de trabalho da escola;

Cuidar da aprendizagem do aluno;

Estabelecer maneiras de recuperar o aluno de baixo rendimento;

Cumprir o ano letivo;

Participar do planejamento e da avaliação da escola;

Participar das atividades de desenvolvimento profissional;

Colaborar na aproximação da escola com as famílias e a comunidade (LDB, art.

13, III a VI).

Diante disto, busca-se preparar o educando para a vida, ou seja, habilitá-lo para a

vida profissional, social, intelectual, política e cultural, desenvolvendo a capacidade de

aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a

compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos

valores em que se fundamenta a sociedade; o conhecimento da capacidade de aprendizagem

tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância

recíproca em que se assenta a vida social. (LDB, art. 32, I, II, III e IV)

Quando define-se o Ensino Médio, como o coroamento da educação básica, a LDB

(art. 35) consolida a idéia de continuidade entre os três níveis de ensino (Educação Infantil,

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14 Ensino Fundamental e Médio) determinando as finalidades do ensino médio:

Consolidar e aprofundar o que foi aprendido no ensino fundamental;

Preparar o aluno para o trabalho e a cidadania, para que ele continue aprendendo

no decorrer da sua vida;

Aprimorar o aluno como pessoa humana, através da formação ética, da

independência intelectual e do pensamento crítico;

Proporcionar a compreensão dos fundamentos da ciência e da técnica,

relacionando a teoria e a prática em cada disciplina.

6 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

6.1 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, sempre teve como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná,

através da Secretaria de Estado da Educação com o apoio da Associação de Pais, Mestres e

Funcionários – APMF. É de propriedade do Estado a área do terreno que perfaz um total de

10.000 m2 (dez mil metros quadrados), divididos em área da quadra de esportes coberta de

1.118 m2, área livre de 7.273,73 m

2 e área construída de 1.608,27 m

2, com:

14 - Salas de aula; (Salas 13 e 14 adaptadas)

01 - Secretaria;

01 - Biblioteca;

01 - Banheiro Feminino adaptados;

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15 01 - Banheiro Masculino adaptados;

01 - Sala do Diretor e Diretor Auxiliar;

02 - Salas para Equipe Pedagógica;

01 - Sala de Professores;

01 - Sala de acervo bibliográfico e computador para professores utilizarem na hora

atividade;

01 - Sala de Recursos áudio visuais;

01 - Sala de Apoio Português e Matemática;

01 - Cozinha equipada;

01 - Dispensa;

01- Laboratório de Química, Física, Biologia, Ciências e Enfermagem

01 - Laboratório de Informática;

01 - Lavanderia;

01 - Sala para depósito/Almoxarifado;

04 - Banheiros (sanitários 4 masculino e 7 feminino)

02 - Banheiros dos Professores (1 feminino e 1 masculino)

02- Banheiro Feminino e Masculino adaptados

01 - Banheiro de Funcionário.

01 - Banheiro na Biblioteca para Funcionário

01 - Sala para servir a merenda

01 - Sala adaptada para sala de recursos;

01 - Quadra Poliesportiva coberta

01- Quadra Poliesportiva não coberta

01- Sala Multiuso (material de Educação Física).

6.1.1 Materiais de Apoio Didático

Serão adotados os livros didáticos escolhidos por consenso dos professores, enviados

pelo MEC, e materiais indicados pela mantenedora, Secretaria de Estado da Educação do

Paraná, como material básico.

Além desse material, os docentes, na sua prática pedagógica, poderão utilizar outros

recursos didáticos, como: textos complementares e montagem de apostilas adquiridas pelos

alunos.

6.1.2 Biblioteca Escolar e Audiovisual

A biblioteca não mais deve ser pensada como um espaço onde apenas o aluno é

frequentador, mas também professores e a própria comunidade. Para entender melhor o

conceito de biblioteca escolar é preciso entendê-la com um local privilegiado para a prática

pedagógica.

Para que a Biblioteca Escolar exista, todos deverão cooperar, no sentido de garantir

seu espaço e seu acervo. Com isto garantido, relevante se faz a atuação do professor

dinamizador, transformando a Biblioteca num espaço dinâmico de trabalho.

Os audiovisuais são recursos que auxiliam na compreensão e assimilação dos

conteúdos trabalhados de forma dinâmica e interessante. Devem ser utilizados com objetivos

claros e com o máximo proveito da atividade realizada.

A Biblioteca e os Audiovisuais são responsáveis pela execução de atividades que

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16 busquem a identidade cultural de nossa escola, e que priorizem aspectos significativos da

estética, da sensibilidade, da ética e da igualdade dos educandos.

Os professores desse estabelecimento atuarão em conjunto na implementação de

ações que dinamizem a biblioteca e a utilização dos recursos audiovisuais.

Serão atribuições do profissional dinamizador da biblioteca:

agilizar, em cooperação com o corpo docente, atividades que estimulem a cultura

com incremento da videoteca, cinemateca, grupo de teatro, clube de leitores e

outros;

constituir um espaço de contato com a leitura e a pesquisa para professores e

alunos, além de local de acesso fácil à Comunidade;

viabilizar o empréstimo de livros para os alunos através da criação de sistema

integrado.

dinamizar o projeto Hora de Leitura na escola;

6.1.3 Laboratório

Ciência e tecnologia são elementos essenciais para a transformação e o

desenvolvimento da sociedade atual. Esta, por sua vez, tem exigido um volume de

informações muito maior do que em qualquer época do passado, quer seja para o acesso ao

mercado de trabalho, quer para o exercício consciente da cidadania e para as atividades do

cotidiano.

A apropriação significativa do conhecimento científico, de modo a contribuir para a

compreensão dos fenômenos do mundo natural, em diferentes espaços e tempos do planeta,

como um todo dinâmico, como elementos em permanente interação, do corpo humano e sua

integridade, da saúde como dimensão pessoal e social, do desenvolvimento tecnológico e das

transformações ambientais causadas pelo ser humano, são os resultados esperados na área de

Ciências do Ensino Fundamental e Médio.

As atividades de laboratório, quando bem implementadas, assumem papel de suma

importância, auxiliando o professor no encaminhamento metodológico de temas ou assuntos

em estudos, propiciando a participação ativa dos educandos, potencializando as atividades

experimentais e facilitando a compreensão de conceitos ou fenômenos.

Todas as disciplinas afins poderão fazer uso do laboratório, havendo uma parceria

entre o professor e o laboratorista, ou mesmo no laboratório de informática este utilizado para

pesquisas cunho acadêmico.

Assim, segundo o entendimento do Conselho Estadual de Educação, expresso no

parecer nº. 095/99 “... indubitavelmente, um conceito novo para o espaço denominado

laboratório acompanha uma educação científica nova, espaço que passará a incluir também

o pátio da escola, a beira do mar, o bosque ou a praça pública...” explicitam a não

obrigatoriedade de espaço específico e materiais pré-determinados, para a concretização de

experimentos nos estabelecimentos de ensino, reforçando o princípio pedagógico da

contextualização, que se quer implementar neste Colégio.

6.1.4 Recursos Tecnológicos

A utilização dos recursos tecnológicos na prática pedagógica é de suma importância,

pois as tecnologias da informação e comunicação possibilitam o acesso a diversas fontes de

pesquisa e conhecimento: televisão, vídeo, DVD, Cd-rom, internet, jornais, revistas, aparelho

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17 de som, TV Pendrives entre outros. Atualmente, valer-se dos recursos tecnológicos são

requisitos de inserção social para todas as pessoas e, evidentemente, para os educandos.

A escola é o lugar da organização dos conhecimentos. E é preciso que os

adolescentes e jovens sejam preparados para lidar com a informação. O desenvolvimento de

tal capacidade só poderá ocorrer se a escola oferecer a oportunidade que, provavelmente, os

educandos não têm em outros espaços sociais. Nesse sentido, contamos com a Secretaria de

Estado da Educação no importante papel de prover os recursos necessários ao trabalho

pedagógico.

É preciso ensinar o aluno a trabalhar a informação, utilizando-a na compreensão e

solução dos problemas da realidade. Dessa forma, o uso da tecnologia possibilita ensinar de

formas diferentes, transformando a aula em investigação.

A informática na escola é outra possibilidade de construir estratégias e habilidades

necessárias para compreensão e inserção no mundo atual com novas formas de expressão e

comunicação. Neste enfoque será tratada como um recurso e estratégia para garantir e ampliar

a qualidade do processo ensino-aprendizagem.

Com a implantação do laboratório de informática, os recursos tecnológicos estarão

auxiliando a prática pedagógica do docente e as necessidades da escola. Há a necessidade de

adquirir dois Datas-Shows para utilização nas atividades escolares, como nas reuniões de pais,

conselhos de classe, encontros pedagógicos.

6.2 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

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18 O Colégio oferece Educação Básica - Ensino Fundamental - (6º ao 9º ano) nos

turnos matutino e vespertino. Ensino Médio nos três turnos. Atualmente com um total de 30

turmas, sendo: 14 turmas no período matutino; 13 turmas no período vespertino e 3 turmas no

período noturno. No período noturno contamos com os Cursos técnicos subseqüentes 3

turmas de Técnico de Enfermagem e 2 turmas de Técnico de Segurança no Trabalho,

perfazendo um total de 1000 alunos aproximadamente. O colégio disponibiliza aos alunos

atendimento na modalidade de Educação Especial com duas Salas de Recurso no período

matutino e outra no vespertino, atendendo em torno de 15 alunos por turno, e também conta

com Salas de Apoio de Aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática, em ambos os

turnos atendendo uma média de 15 alunos em cada disciplina e turno, para alunos de 6º anos e

9º anos que apresentam dificuldades de aprendizagem devido a lacunas nos conteúdos básicos

das séries iniciais do Ensino Fundamental

Continua-se aguardando a construção de uma sala de recursos, uma sala apropriada

para laboratório de ciências e uma sala para as aulas de apoio.

O estabelecimento oferece ainda, o CELEM (Centro de Ensino de Língua

Estrangeira Moderna), com turmas de Alemão, Inglês e de Espanhol.

Atualmente o Colégio conta com um total de 90 Professores, 21 Funcionários, 06

pedagogos compondo a Equipe Pedagógica, 1 Diretora e 1 Diretora Auxiliar.

6.3 NÍVEIS DE ENSINO E MODALIDADES

6.3.1 Ensino Fundamental – Anos Finais

Ao se ofertar o Ensino Fundamental – anos finais este estabelecimento escolar terá

como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, que consideram os

conteúdos como meios para que os educandos possam produzir bens culturais, sociais,

econômicos e deles usufruírem.

Conforme Instrução nº 008/11 SUED /SEED que prevê a implantação simultânea do

6º ao 9º ano.

Visa ainda, o encaminhamento para a conclusão do Ensino Fundamental e possibilita

a continuidade dos estudos para o Ensino Médio considerando a Educação básica obrigatória

até os 17 anos.

6.3.2 Ensino Médio Regular

O Ensino Médio Regular no Estabelecimento Escolar terá como referência em sua

oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino Médio Regular – Deliberação nº 09/01 – CEE e Resolução n.º

5590/08-GS/SEED.

O Ensino Médio Regular de Disciplinas anual está estruturado por anos, organizadas

em 1º, 2º e 3º ano, com duração de três anos letivos.

6.3.3 Educação Profissional

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta oferta Educação profissional Eixo

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19 Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança. Tem como referência as Diretrizes

Curriculares Nacionais e Estaduais.

6.3.3.1 Curso Técnico em Enfermagem

O curso em técnico em enfermagem visa o aperfeiçoamento na concepção de uma

formação técnica que articule o trabalho, a cultura a ciência e tecnologia com princípios que

sintetizam todo o processo formativo. O plano de estagio apresenta-se como eixo orientador

na perspectiva de uma formação profissional constituinte da integralidade do processo

educativo. Os estágios serão realizados de forma concomitante a partir do primeiro semestre

no contra turno. O curso Técnico em Enfermagem é subseqüente ao Ensino Médio. Com

duração de 4 semestres. Sendo reconhecido através da Resolução nº 2339/11, no dia 06 de

junho de 20011.

6.3.3.2 Curso Técnico em Segurança do Trabalho

O curso técnico em Segurança visa a apropriação do saber que alicerça a pratica, o

que implica na aquisição das habilidades, conhecimentos e desenvolvimento profissional. O

estagio tem por finalidade complementar e proporcionar iniciação e integração no mercado de

trabalho, mediante treinamento prático, aperfeiçoamento técnico-científico cultural e

relacionamento profissional. Os estágios serão realizados de forma concomitante, em contra

turno, nos dois últimos semestres.

O curso Técnico em Segurança no Trabalho é subseqüente ao Ensino Médio com

duração de 3 semestre.

6.3.4 Educação Especial

6.3.4.1Sala de Recursos

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta contempla atendimento a

educandos com necessidades educativas especiais através de intérprete na sala de aula onde há

alunos com deficiência auditiva e Sala de Recursos com Professor Especializado Preceitos

legais que regem a Educação Especial:

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n 9394/96;

Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, Parecer n

17/01 do Conselho Nacional de Educação;

Resolução 02/01 do Conselho Nacional de Educação;

Deliberação 02/03 do Conselho Estadual de Educação do Paraná;

Instrução n 05/04 da Secretaria de Estado da Educação que estabelece critérios

para o funcionamento da Sala de Recursos.

Resolução 208/04 - SEED

Instrução 05/2005 – SUED/DEF

Resolução 371/2008

Instrução 001/2008 - SUED/SEED

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20 Instrução Nº 013/08-SUED/SEED

Instrução Nº 016/2011 – SUED/SEED

Resolução 4459/11 - SUDE

A Sala de Recursos Multifuncional é um serviço especializado de natureza

pedagógica que apóia e complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns

do Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano, na área de Deficiência intelectual e Transtornos

Funcionais Específicos.

Os alunos atendidos na Sala de Recursos são os que estão regularmente matriculados

no Ensino Fundamental 6º ao 9º ano, egressos da Educação Especial ou aqueles que

apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, transtornos de

aprendizagem e/ou deficiência intelectual e que necessitam de apoio especializado

complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na classe comum.

O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos deve partir dos interesses, necessidades

e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos

e contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe comum.

A programação elaborada observa as áreas do desenvolvimento (cognitiva, motora,

socio-afetiva e emocional) de forma a subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no

processo de aprendizagem, para atingir o currículo da classe comum.

Os conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais, devem ser trabalhados com

metodologias e estratégias diferenciadas.

No acompanhamento pedagógico do aluno devem ser observados qualitativamente os

avanços acadêmicos bem como a reavaliação dos processos de intervenção educativa,

propostos para cada aluno, com a finalidade de realizar ajustes ou modificações no processo

de ensino e de aprendizagem.

Faz-se necessário destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas e

as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a

aprendizagem e participação de todos os alunos (CARVALHO, 2001).

Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao educando para o enfoque do

especial atribuído à educação. Mesmo que os educandos apresentem características

diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências mas, também, de condições

socioculturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito a receber apoios

diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação escolar.

Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-se, assegurando o direito

à igualdade com eqüidade de oportunidades. Isso não significa o modo igual de educar a

todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços especializados para que cada um

aprenda, resguardando-se suas singularidades.

6.3.4.2 Professor Intérprete

Professor Intérprete na sala de aula onde há educandos com necessidades educativas

especiais com deficiência auditiva, conforme:

LIBRAS -Lei Federal - Língua de Sinais - LEI Nº 10.436 Regulamentação da -

maio/ 2005.

PROJETO DE DECRETO

Regulamenta a Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua

Brasileira de Sinais - LIBRAS.

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21 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o

art. 84, inciso IV, da Constituição,

DECRETA:

CAPÍTULO I

DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO COMPONENTE CURRICULAR

INSTRUÇÃO N.º 008/08- SUED/SEED

6.3.4.3 Sala de Apoio

Colégio Estadual Antonio Maximiliano Ceretta oferece também salas de apoio de

português e matemática para alunos do 6º e 9º ano em contra-turno, com professores

habilitados na área.

Conforme:

INSTRUÇÃO N. 007/2011 -SUED/SEED - A Superintendente da Educação, no uso

de suas atribuições e considerando:

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96 ;

O Parecer CNE/CEB n. 04/98 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para

o ensino fundamental;

A Deliberação n. 007/99 – CEE-Pr, que define normas gerais para Avaliação do

Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e

Promoção de alunos, do Sistema Estadual de Ensino;

A Resolução Secretarial N. 2772/2011, que regulamenta a ampliação das Salas de

Apoio à Aprendizagem.

Sala de apoio refere-se ao ensino regular para alunos matriculados no 6º e 9º ano do

ensino fundamental com dificuldades de aprendizagem. O cronograma atende os alunos em

contraturno ao horário de aula, a carga horária disponível para cada uma das disciplinas será

de 04 horas semanais nas disciplinas de português e matemática, tendo por turma no máximo

15 alunos. O encaminhamento do aluno é feito a partir de avaliação diagnostica realizada pelo

próprio professor de sala de aula. Esse programa visa estender o tempo escolar dos alunos do

6º e 9º ano com defasagem de aprendizagem na leitura, escrita e cálculos. A ação pedagógica

para enfrentamento dos problemas relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa e

Matemática dos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, no que se refere aos

conteúdos básicos. Os avanços obtidos pelos alunos se refletem diretamente em sala de aula

em seu aprendizado e o registro das avaliações acontece em ficha própria para melhor

acompanhamento.

6.3.5 CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna

O Curso CELEM oportuniza aos alunos e comunidade escolar a cursar conforme

interesse curso básico de língua Estrangeira Moderna: Espanhol, Alemão e Inglês. No

contraturno e que não esteja contemplado na matriz curricular em curso.

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22

7 MARCO SITUACIONAL

7.1 A REALIDADE DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para o

desenvolvimento de uma nação. É através da produção de conhecimentos que um país cresce,

aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora o Brasil tenha avançado

neste campo nas últimas décadas, ainda há muito para ser feito. A escola ou a faculdade

tornaram-se locais de grande importância para a ascensão social e muitas famílias tem

investido muito neste setor.

O índice de analfabetismo diminuiu consideravelmente e isto deve-se,

principalmente, aos maiores investimentos feitos em educação no Brasil nos últimos anos. Os

Governos municipais, estaduais e federais tem dedicado uma atenção especial a esta área.

Programas de bolsa educação, tem tirado milhares de crianças do trabalho infantil para

ingressarem nos bancos escolares. Programas de Educação de Jovens e Adultos (EJAS)

também tem favorecido este avanço educacional. Tudo isto, aliado as políticas de valorização

dos professores, principalmente em regiões carentes, tem resultado nos dados positivos.

A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação ), aprovada em 1996, trouxe um

grande avanço no sistema de educação de nosso país. Esta lei visa tornar a escola um espaço

de participação social, valorizando a democracia, o respeito, a pluralidade cultural e a

formação do cidadão. A escola ganhou vida e mais significado para os estudantes.

Apesar da perspectiva de queda na evolução da taxa de analfabetismo nas últimas

décadas, a meta de erradicação do analfabetismo no Brasil nos próximos dez anos exigirá

políticas públicas focalizadas para um contingente populacional mais difícil de ser atingido,

dadas as suas características socioeconômicas.

A dispersão da população rural, onde o analfabetismo atingia um percentual elevado

das pessoas que compõem o grupo de 50 anos ou mais de idade, representa um desafio à

adoção de políticas dirigidas para atender este grupo etário. Entretanto, é necessário

concentrar esforços na erradicação do analfabetismo para grupos jovens, priorizando a faixa

etária de 15 a 29 anos. Trata-se de uma diretriz inadiável, com o sentido de promover a

inclusão social de segmentos que se encontram totalmente impedidos de participar

autonomamente da vida democrática e do mercado de trabalho.

7.1.1 Realidade da Escola

O grande quadro de exclusão que hoje marca a educação, gera a necessidade de ser

repensada a função social da educação, ressaltando a contribuição do ensino fundamental, da

elevação da escolaridade e do nível cultural da população visando uma melhor qualidade de

vida.

A etapa final da educação básica (arts. 35 e 36), tratam de uma etapa fundamental do

processo educativo a ser trabalhado junto aos jovens que vivem momentos de transição entre

a adolescência e a fase adulta, necessitando de um forte apoio para maior estruturação de suas

ideias, de suas relações pessoais e sociais, envolvendo a necessidade de diálogo, orientação

visando a construção coletiva e individual de rumos para inserir-se na sociedade.

Para o Ensino Médio, no atual texto da lei, o objetivo é preservar o caráter unitário,

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23 partindo da proposta de educação geral, onde se possibilita a esses jovens, acesso à

educação profissionalizante, ou o ingresso a faculdades.

A par da definição de prioridades e decisões políticas, no sentido de garantir

condições para o pleno funcionamento do sistema de Ensino – seja quanto à manutenção e

aperfeiçoamento de seus quadros, seja quanto a provisão de toda a infraestrutura exigida, pela

ampliação e melhoria das ações educativas – do ponto de vista quantitativo e qualitativo

coloca-se como uma das condições de atendimento a disponibilidade de recursos financeiros

para a educação pública.

No Título III – Do Direito a Educação e do Dever de Educar – em seu artigo 4º item

IX – padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e a quantidade

mínimas, por aluno de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo ensino-

aprendizagem evidenciando que a questão do “insumos indispensáveis” destaca que a

estrutura física adequada também é importante para possibilitar o desenvolvimento do

processo ensino aprendizagem.

De acordo com o Título - Dos Recursos Financeiros – art. 70 em seu item aquisição,

manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino

nos mostra novamente que na medida em que a administração seja entendida como a

utilização racional dos recursos para a realização de determinados fins, as determinações

constantes na atual LDB que diz respeitos as condições de trabalho na escola nos mostra

alguns pontos como:

Art. 4 – O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante a

garantia de:

(...)

IX- Padrões mínimos de qualidade de ensino definidos como a variedade e

quantidade mínimas, por alunos, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo

de ensino-aprendizagem.

(...)

Art. 25 – Ser objetivo permanente das autoridades responsáveis alcançarem relação

adequada entre o número de alunos e o professor, a carga horária e as condições materiais do

estabelecimento.

Parágrafo único. Cabe ao respectivo sistema de ensino, à vistas das condições

disponíveis e das características regionais e locais, estabelecer parâmetros para atendimento

do disposto neste artigo. (LDB 9394/96)

Esses dispositivos têm a ver com a gestão democrática da escola na medida em que

dizem respeito à necessária adequação de recursos e pessoal para dar conta dos objetivos da

escola pública. Sua presença na LDB pode servir de importante apoio legal para

reivindicações importantíssimas nesse sentido, como por exemplo, a de supressão das classes

abarrotadas de nossas escolas e de sua substituição por uma relação professor/aluno pelo

menos minimamente condizente com a natureza do trabalho docente na escola básica.

Parece ter-se generalizado nos meios políticos e administrativos do país, com amplo

apoio da mídia, o discurso segundo o qual, em termos de atendimento à demanda por ensino

fundamental, já chegamos ao atendimento em termos quantitativos, posto que praticamente

todos os jovens e crianças tenham acesso a esse nível de ensino. O que faltaria seria a

permanência desses alunos na escola e a melhoria da qualidade do ensino oferecido.

Com respeito a essa necessária compatibilidade entre o número de alunos e “a

quantidade mínima de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-

aprendizagem” de que fala o Art. 4 da LDB, não deixa de ser surpreendente a ausência de um

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24 movimento mais incisivo de pressão por parte dos educadores com respeito à exigência de

um número de alunos por sala mais condizente pelo menos com as mínimas exigências

didático-pedagógicas.

A Escola Estadual Antônio Maximiliano Ceretta inaugurado em outubro de 1978, é

uma escola que marca a História de Marechal Cândido Rondon. Este colégio iniciou muito

timidamente suas atividades, inicialmente com apenas com oito salas de aula, dependência

administrativa, depósito, cozinha e banheiros.

Suas atividades deram início com 388 alunos, distribuídos em 11 turmas, de 1ª a 6ª

séries com funcionamento de três turnos, tendo 25 professores e 11 funcionários atuantes.

Desde 1998, devido a mudanças ocorridas na Legislação, o nome do estabelecimento

passa ser Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental e Médio.

Responderam pela direção do estabelecimento os seguintes professores:

Odete Lucheta Bedin – 1979- 1983

Shirley Augusta de Sousa Piccioni – 1983 – 1986

Regina Catarina Capristo Peres – 1986 –1991

Shirley Augusta de Sousa Piccioni –1992

Néldi Dalposso – 1993 – 2000

Janete Schamne Pasetti – 2001 - 2005

Londi Beatriz Markus - 2006 - 2008

Londi Beatriz Markus – 2009 - 2010

Eliane Liecheski - 2010 - 2011

Londi Beatriz Markus – 2011

Roselita Beatriz L. Lang – 2012 - 2014

O tempo de atuação desta escola na comunidade permitiu esta ser destaque em

desfiles, olimpíadas estudantis, festivais culturais, concurso Miss Rondon, feira de Ciências,

exposição de trabalhos artísticos, mostras de trabalhos científicos, festas juninas.

Mantém ainda os projetos CELEM - Centro de Língua Estrangeira Moderna nas

modalidades de Alemão, Inglês e Espanhol, Pais na Escola; Hora da Leitura; Hora Cívica;

Reciclagem de óleo; Prevenção da Gravidez na Adolescência;. Em 2005 a escola também se

destacou pela seleção de dois trabalhos que em março de 2006 foram apresentados na Feira

Brasileira de Ciência e Engenharia – FEBRACE na USP – São Paulo, como a única escola

Pública do Paraná selecionada a participar.

A escola tem se ocupado com a questão do processo ensino aprendizagem, que vai

consolidando o conhecimento ao longo do processo. Perguntas como: O que o professor deve

ensinar? O que o aluno deve aprender? O que deve saber? O que se deve saber fazer? E como

se deve ser? Com o fim de alcançar as capacidades propostas nas finalidades educacionais.

Direção, professores e equipe pedagógica têm se questionado frequentemente sobre estas

questões, afim de, com estas perguntas construir um caminho que leve a um ensino e a uma

escola de qualidade, onde todos são educadores. A avaliação que se faz deste compromisso

com a educação escolar é que no início de 2006 os funcionários agente I e II passaram a ser

funcionários concursados.

Destaca-se que a participação dos pais na escola é significativa. O diálogo dos pais

com a direção e Equipe Pedagógica é permanente e produz bons frutos. A grande maioria dos

pais quando convidados a vir para a escola, comparecem e atendem as solicitações. Entende-

se que a escola tem por função o ensino dos conteúdos científicos, não podendo esperar que

os pais venham a substituir o papel do professor quanto a isto, mas sim exigir que o aluno

cumpra com suas obrigações.

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25 A família é uma importante parceira da escola, no entanto cada instituição deve

cumprir a sua função.

7.1.2 Perfil dos Alunos

Através de questionários encaminhados às famílias que compõem a comunidade

escolar do Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional – obteve-se um levantamento do perfil dos alunos. Utilizou-se questionários para

caracterizar o perfil dos alunos.

7.1.3 Moradia

Os dados analisados revelam que em torno de 50% dos alunos reside em bairros da

zona urbana, 30% no centro e apenas 20% moram na zona rural, sendo que 70 das famílias

possuem casa própria, 20% moram de aluguel e 10% em casa cedida.

Dos alunos residentes no campo uma média de 20% das famílias, são proprietárias e

trabalhadoras na agricultura familiar, arrendatários ou empregados, necessitando de transporte

escolar para vir até a escola e dependendo da oferta deste para a escolha de seu turno para

estudar.

7.1.4 Composição Familiar

A diferente configuração familiar constata-se que, 75% são compostas por família

nuclear, chamando atenção que o sexo feminino é tido como referência nos casos de

separação ou mães solteiras. Somente 1% dos filhos de pais separados mora com o pai,

enquanto que 24% estão sob a responsabilidade das mães, ou avós.

Constatou-se que o número de filhos por família varia de um a três filhos, sendo que

poucas ultrapassam estes números.

7.1.5 Escolaridade

Independente da escolaridade dos pais tem se observado que muitos alunos têm

acompanhamento dos estudos em casa, e isto se mostra na qualidade dos trabalhados

apresentados e no compromisso dos pais com a escola. No período vespertino, os alunos são

provenientes de famílias mais carentes, isto porque muitos destes alunos, principalmente as

meninas auxiliam em casa, nas atividades domésticas e nos cuidados com os irmãos. Alguns

destes alunos têm mais problemas com a disciplina escolar, são mais desmotivados e tem um

rendimento escolar mais comprometido. Esta realidade é diferente no período matutino, onde

a grande maioria dos alunos apenas estuda e tem condições econômicas e culturais mais

favoráveis na família, embora no ensino médio há alunos que trabalham no contra turno. Os

alunos do noturno, a maioria são trabalhadores, pais de família no caso dos cursos Técnicos,

exigem por isso um ensino mais dinâmico e um professor mais preparado e criativo, pois

muitos saem do serviço e vem direto para escola.

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26 7.1.6 Condição Econômica e Vínculo Empregatício dos Pais

Segundo os dados analisados, observa-se que a maioria das famílias vivem com

renda mensal entre 2 a 4 salários mínimos, e 18% vivem com renda mensal acima de 5

salários mínimos. Das famílias com baixa renda encontram-se as que entram no programa do

leite, recebendo leite do Governo do Estado. Além desses outros estão inscritos e são

contemplados por outros programas sociais do Governo Federal em função da renda.

7.1.7 Cultura – Convívio e Informação

No que se refere ao acesso às informações, a televisão está em primeiro lugar como

meio de obter informações seguida pelo rádio, jornal, revistas, internet. A televisão se

constitui também como maior fonte de lazer. As visitas aos amigos e parentes também são

apontadas como programas de lazer, além da prática de esportes como o futebol ou

espectadores do mesmo.

7.1.8 Religião

É próprio desta comunidade uma forte característica religiosa. Em relação ao credo

religioso dos entrevistados, aproximadamente 50% são católicos, 30% de evangélicos e o

20% de outras religiões. Apesar de na cidade encontramos uma grande diversidade de igrejas,

os fiéis das mesmas tem um convívio bastante ecumênico não se observando conflitos ou

discriminações religiosas. Este espírito ecumênico também é reforçado nas aulas e na

disciplina de Ensino Religioso na escola.

7.1.9 Perfil dos Educadores

Em 2012, o quadro de professores é composto por profissionais do Quadro Próprio

do Magistério aprovados em concurso público que fixaram seus padrões nesta escola e outros

que pertencem ao Processo Simplificado de Seleção – PSS.

Quanto ao grau de escolaridade dos professores todos possuem graduação superior,

com curso de pós-graduação completo ou ainda estão cursando a pós-graduação/mestrado/e

ou PDE.

7. 2 HORA ATIVIDADE

A hora atividade foi uma conquista dos docentes dando condições e tempo para o

planejamento das aulas, estudar, trocar idéias, contribuindo para a qualidade do ensino nas

escolas. A Secretaria de Estado de Educação do Paraná – SEED/PR lançou no ano de (2007)

um desafio aos Núcleos de todo o Estado, criando um projeto de Hora-Atividade

Concentrada. Com o propósito de responder a este desafio, e atender a um anseio dos

professores, no sentido de oportunizar um momento em que os docentes possam reunir-se

com os seus pares para trocar experiências e realizar atividades inerentes ao trabalho

pedagógico, a equipe do NRE elaborou “Projeto da Hora-Atividade Concentrada”, e

encaminhou para as Escolas/Colégios por meio de ofício nº 379/2007.

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27 A Hora-Atividade concentrada constitui-se em uma oportunidade para que os

docentes participem de Programas de Formação Continuada, promovidos pelos

Coordenadores das disciplinas no NRE e ou parcerias com Instituições de Ensino Superior.

Questionados sobre como utilizam o tempo das horas-atividades, os professores

responderam que usam para planejar e preparar as aulas, elaborar e corrigir atividades, e

também utilizam a hora-atividade para ler textos indicados pela Secretaria Estadual de

Educação, no sentido de contribuir para a formação continuada dos docentes.

Muitos docentes alegam que a hora-atividade não é suficiente para as atividades

extra classe que o professor precisa desenvolver, sendo uma das lutas da classe é a conquista

de maior carga horária para a hora-atividade.

Os professores do Colégio Antônio Maximiliano Ceretta, utilizam o livro didático,

revistas, jornais, Internet, como fonte de pesquisa para planejar suas aulas. O índice de leitura

entre os professores vem aumentando, bem como o uso da internet, isto verificado nas

bibliografias indicadas nos Planos de Ensino e no da biblioteca da escola pela grande maioria,

há indicação de sites de pesquisa nos mesmos planos de ensino.

A maioria dos professores pesquisados possui computador, sendo que todos têm

acesso a Internet em casa ou no colégio. O acesso a Internet vem ampliando a pesquisa e a

leitura.

Quanto às atividades sócias culturais, os docentes destacam a preferência de estar

com a família e as atividades ligadas à profissão, como a leitura. A maioria dos professores

possui assinatura de jornal, revistas, TV por assinatura. A escola também oferece aos

professores opções de leitura como assinaturas de jornais, revistas, livros, etc.

7.3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES EM

CONTRATURNO

MACROCAMPO ARTE E CULTURA

ATIVIDADE DANÇA

TURNO MATUTINO

NIVEL DE

ESCOLARIDADE ENSINO FUNDAMENTAL

QUANTIDADE DE

ALUNOS 25

Conteúdos

– Habilidades Corporais

É o que cada aluno irá desenvolver por meio da Dança através de

movimentos criados.

Capacidade da expressão corporal na interpretação espontânea ou

livre do movimento onde o corpo é o suporte da comunicação.

Escolha de repertórios onde à Dança é praticada sem discriminação ou

preconceitos corporais e raciais.

– Fundamentos da Dança.

Ritmo = cadência, estruturas rítmicas.

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28

Espaço = formas, trajetos, volumes, direções, orientações.

Energia = tensão, relaxamento, explosão.

Corpo = fatores de movimento, dinâmicas, ações e relacionamentos.

– Expressividade.

Ações da vida diária.

Os estados afetivos.

As sensações corporais.

Os seres e fenômenos do mundo animal, vegetal e mineral.

O mundo da escola.

O mundo do trabalho = tipos de profissões.

- Técnica de Expressão da Dança.

Improvisação.

Composição coreográfica.

Percepção.

Consciência corporal.

Exercícios técnicos de dança.

- Troca de Experiência.

Apresentação em Eventos e na própria escola.

Palestras com Profissionais da Área.

Troca de idéias com os colegas sobre criação da composição

coreográfica.

Objetivos

- Trabalhar as habilidades interativas e de grupo dos alunos.

- Promover ao aluno momentos de liberdade para através da dança.

- Improvisar – Criar – Compor – Apreciar e acima de tudo Fruir, que é o

sentido do aluno estar fazendo algo por prazer expressando assim de

maneira natural, experiências adquiridas por ele fora do contexto escolar

e que será aproveitado de maneira diferenciada.

- Compartilhar experiências vividas por esses alunos fora do contexto

escolar, mas que serão de grande valia para a dança, contribuindo assim

na sua formação intelectual e física.

- Promover a socialização de todos os alunos em busca do mesmo objetivo a

Dança, sem exclusões por preconceitos culturais, étnicos, raciais e de

outras naturezas.

- Ampliar e aumentar o conhecimento de um estar físico, mental, emocional,

energético e social desses alunos sobre vários aspectos, já que é uma

dança realizada em círculo onde permanecem conectados entre si o tempo

todo.

- Vivenciar vários tipos de ritmos, contos e danças de vários povos e culturas

diferentes.

- Oportunizar a esses alunos o conhecimento do seu corpo através de vários

tipos de ritmos e melodias, que auxiliarão na formação de um individuo

mais equilibrado e saudável.

- Propiciar ao aluno através da Dança e superação dos seus limites e

diferenças corporais, conforme está especificado nas Diretrizes

Curriculares da Educação Básica na Área de Educação Física.

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29

Encaminhamento

Metodológico

O aluno irá utilizar a imaginação e a criatividade através de movimentos

improvisados mostrando uma “viagem” que envolvem o individuo de

dentro para fora, colocando suas inquietações em relação ao mundo.

Mostrando assim que a Dança é uma arte com sentimentos, pensamentos

e ações, promovendo assim a inserção social, respeito às diferenças

sociais e acima de tudo auxiliar no crescimento e desenvolvimento

intelectual.

Nesse sentido, esta atividade pretende utilizar-se de uma metodologia que

vise a estimulação, o autoconhecimento, a expressividade dos alunos e

acima de tudo a vivencia da corporeidade na escola. Possibilitando a

comunicação não verbal e com isso sensibilizando esses alunos na

contribuição de uma educação estética, promovendo relações equilibradas

e harmoniosas diante do mundo, desenvolvendo assim uma ampliação das

possibilidades expressivas dessa pessoa.

Inicialmente, for-se a um trabalho de Orientação com exibição e análise de

vídeo (conforme sugestão da TV multimídia nessa área) onde os alunos

poderão relacionar esses vídeos com a realidade que irão vivenciar.

Após, esse trabalho as aulas práticas darão inicio com a criação de

movimentos sugeridos pelos alunos com a orientação do professor,

envolvendo vários ritmos, deixando fluir a criação e imaginação do aluno

através da improvisação, respeitando acima de tudo o espaço do seu

colega.

Na seqüência, através desses movimentos criados pelos alunos, daremos

inicio a composição coreográfica onde todos os alunos terão direito a

opinar na formação da mesma, com esse modelo de composição

coreográfico teremos que trabalhar a consciência e o respeito pela opinião

do colega, mostrando assim que devemos trabalhar na coletividade.

Por fim buscar-se-á uma maior troca de experiências com apresentações em

vários locais e participações em Mostras de Danças e Culturais.

Recursos: Fitas, Bolas de Borracha, Bambolês, Cordas, Colchonetes,

Espelho, TV Multimídia, DVD’S, Internet, Aparelho de Som, CD’s e

Vídeos de Danças diversificados.

Avaliação

O estudante será avaliado constantemente pela participação, envolvimento

nas atividades de cada encontro, criatividade nos movimentos, idéias na

composição de passos e coreografias.

No final de cada bimestre será montada uma coreografia para ser

apresentada em alguma atividade da escola ou em eventos que o Grupo

for convidado.

Resultados Esperados

PARA O ALUNO:

Espera-se manter o interesse dos alunos pela continuidade da Dança e acima

de tudo visando a formação pessoal do individuo, onde o processo

criativo possibilitará ao aluno experimentar e escolher maneiras de

relacionar-se eticamente com pessoas com quem vive na sociedade.

PARA ESCOLA:

Espera-se contribuir com os estudantes dessa comunidade escolar auxiliando

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na formação de um individuo que saiba interagir na sociedade,

aprendendo sobre flexibilidade, consciência, criatividade e o respeito nas

tomadas de decisões em uma sociedade.

PARA A COMUNIDADE:

Espera-se que a comunidade reconheça e valorize esse tipo de projeto,

mostrando a importância e a necessidade de ocupação desses jovens com

uma atividade prazerosa que desenvolve a imaginação, criatividade,

autoconhecimento, sensibilidade, expressividade formando assim um

sujeito digno de uma sociedade mais justa e inovadora.

Bibliografia

- PARANA, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares

Estaduais de Educação Física. Curitiba: SEED, 2008.

- PARANA, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares

de Gênero e Diversidade Sexual. Curitiba: SEED, 2010.

- BARRETO, Débora. Dança...Ensino, Sentido e Possibilidades na

Escola. São Paulo: editora autores associados LTDA, 2005.

- MARQUES, Isabel A. Dança na Escola. São Paulo: editora. Cortez, 2005.

- COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação

Física na escola. São Paulo: editora Cortez, 1992.

- LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: editora Afiliada,

1978.

- WWW. dancascirculares.org/giraflor, acessado em 12/09/2011.

Parecer do NRE

MACROCAMPO Esporte e Lazer

ATIVIDADE Esporte

TURNO Vespertino

NIVEL DE

ESCOLARIDADE

Ensino Fundamental

QUANTIDADE DE

ALUNOS

Conteúdos

Os conteúdos a serem trabalhados com a clientela escolar será característico

ao que se trabalha em sala dando uma ênfase maior e com maior

repetitividade, o que na verdade com um aprofundamento maior e mais

específico. Mas no que se refere ao conteúdo VOLEIBOL, destaca-se aqui

a pesquisa história do esporte, como: sua origem, sua evolução, seu

contexto atual, e ainda proporcionar a vivência de atividades pré-

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desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos

básicos deste esporte e possíveis adaptações às regras. Compreender, por

meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição

esportiva. Ainda neste segmento se destaca:

a) Técnicas e fundamentos técnicos;

b) O levantamento

c) Saque;

d) A defesa;

e) O ataque;

f) O bloqueio;

g) Sistema de jogo e tática coletiva;

h) Toque;

i) Manchete;

j) Preparação psicológica.

Objetivos

Facilitar ao adolescente a construção de sua cidadania através da mudança

de relação do jovem consigo mesmo, com o outros, com os grupos dos

quais participa e com o ambiente no qual está inserido. Permitindo melhor

estabelecimento de suas relações interpessoais, e o conhecimento de seus

direitos e deveres. Respeitando acima de tudo as diferenças individuais,

expressando suas emoções e sentimentos, tendo consciência de limite

estabelecido pelo meio social; Recreação e superação de barreiras; Vivência

de grupo e trabalho em conjunto; Educação para saber ouvir e valorizar o

outro. Propiciar integração junto ao grupo e demais colaboradores;

Desenvolver a capacidade de expressão verbal e não verbal.

Encaminhamento

Metodológico

No desenvolvimento deste projeto será oportunizados aos participantes,

pesquisa em livros revistas e internet (Laboratório do Paraná digital), a

utilização das TVs Pen-Drive estudando se as regras da modalidade

(voleibol), a história deste esporte, como a pesquisa e a consciência dos

hábitos alimentares saudáveis para um maior conhecimento sobre a

alimentação e funcionamento do corpo humano, bem como as atividades

práticas. A forma como serão abordados esses temas, ocorrerá de forma

gradual e sistematizada juntamente com jogos recreativos e brincadeiras,

onde os alunos com maiores habilidades, ajudarão aos outros a superar as

suas dificuldades, em questão de coordenação motora, lateralidade,

sociabilidade, destreza, mobilidade articular, dentre outras. A relação

professor-aluno e aluno-professor ocorrerá através da co-participação do

aluno em decisões onde todos irão juntamente e, em acordo chegar a uma

decisão, a um consenso. Respeita-se e valoriza-se o aprendiz (como gente)

e seu conhecimento prévio. Acredita-se então na capacidade dos alunos em

resolver problemas. Para a metodologia será usada a “descoberta dirigida”

(orientada), junto com a “resolução de problemas”, são formas conjugadas

(onde acontecem questionamentos, dicas, desafios), sendo as mais

adequadas para a aula (treino). Levando em consideração o

desenvolvimento desta atividade esportiva, objetivando a sua vivência e a

experimentação integrando todos como seres únicos. Ainda proporcionar

para o aluno diversas atividades a serem desenvolvidas, e possibilitar

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32

através desta modalidade uma atividade corporal, como: Lazer, Esporte de

Rendimento, Condicionamento físico, e ainda assim os benefícios e

malefícios do mesmo à saúde e analisar os efeitos da mídia sobre o referido

esporte. Análise dos sistemas de jogo, do jogo propriamente dito, bem

como de fichas avaliativas que traçarão um feedback dos alunos e de sua

aprendizagem.

Para a escola

A escola será um meio para a efetivação do projeto, bem como será

utilizado todo o espaço físico da quadra poliesportiva bem como da quadra

semi-esportiva, oportunizando assim um trabalho com toda a eficiência na

realização do mesmo.

Para a comunidade

Enquanto comunidade servirá para que seja o elo de ligação entre

instituição pública (escola) e comunidade (pais e sociedade), de empreender

todas as condições necessárias para que o projeto remeta não só ao trabalho

do professor mas também de divulgar o nome da escola. Atuará na

formação do aluno crítico e sabedor de seus direitos e deveres, bem como

irá criar a condição do jovem, do aluno saber respeitar os mais velhos, e

ainda fomentar a idéia de serem conhecedores de regras de convivência

social(muito obrigado, por favor, por gentileza),etc. Ser um cidadão na

construção deste País e de sua sociedade, serem líderes e criar esta

liderança, em suas famílias, comunidades e em seus meios de convivência.

Referências

bibliográficas

Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná

Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008.

SUVOROV, Y. P. e GRISHIN O. N.

Voleibol, iniciação /

- Rio de Janeiro: 5ª edição: Sprint, 2004

Volume I e II

Carvalho, Oto Morávia de

Voleibol, 1000 exercícios / Oto Morávia de Carvalho

- Rio de Janeiro: 6ª edição: Sprint, 2005

Ribeiro, Jorge L. S. (Jorge Luiz Soares)

Conhecendo o Voleibol/ Jorge L. S. Ribeiro – Rio de Janeiro: 2ª edição:

Sprint, 2008

Avaliação

Conforme as Diretrizes Curriculares a avaliação deve estar colocada a

serviço da aprendizagem dos alunos, sendo um processo contínuo,

permanente e cumulativo, o qual deverá levar os alunos a refletirem e a se

posicionarem criticamente com o intuito de construir uma relação com o

mundo.

Ao final de cada encontro, como forma de avaliação serão observadas e

discutidas as atitudes motoras, cognitivas, sociais e psicológicas

demonstradas durante a participação dos educandos naquele dia, fazendo

com que os alunos realizem uma auto-reflexão acerca de suas atitudes em

relação ao grupo todo.

Hora treinamento PROJETO DE VOLEI DE PRAIA.

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33

Voleibol de Praia Ensino Médio

Conteúdo

Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido

da competição esportiva. Destacando os Fundamentos técnicos, físico,

táticos e psicológicos. Trabalhando: a) Saque; b) Recepção; c)

Levantamento; d) Ataque; e) Bloqueio; f) Defesa; e) Sistema Ofensivo;h)

Sistema Defensivo;i) Tática Individual e Coletiva.

Objetivos

Proporcionar ao estudante condições de treinamentos e participações em

competições diversas, em nível municipal, regional, estadual, na

modalidade de vôlei de praia; Desenvolver a modalidade de vôlei de praia

no colégio: Formar equipes para representar o colégio em competições

oficiais do município e do estado e outros eventos promovidos por órgãos

esportivos; Proporcionar a comunidade escolar, através do esporte, eventos,

atividades lúdicas e recreativas, momentos de lazer e entretenimento;

Representar e divulgar o colégio através do esporte.

Encaminhamento

metodológico

A metodologia aplicada é através de estímulos sócio cognitivo, afetivo e

motor para que ela tenha a oportunidade de interagir de todas as formas.

Estes estímulos são ofertados a todo o momento, partindo do princípio de

valores como: o respeito, a disciplina, a cooperação, a responsabilidade,

fraternidade, a autonomia. As aulas são desenvolvidas para formação do

cidadão em todos os aspectos, que os mesmos possam atuar na sociedade de

forma efetiva e positiva, tendo uma atenção especial cada aluno. O esporte

de maneira divertida e lúdica mais especificamente a modalidade de Vôlei

de Praia é uma ferramenta utilizada nesta formação do individuo.

Os treinamentos serão administrados duas vezes por semana com a duração

de 2 horas aula cada sessão,sendo o público alvo alunos do ensino médio.

Para o aluno

Proporcionar e propiciar a prática de todas as modalidades para as faixas

etárias específicas; Ministrar aulas(treino) que desenvolvam o

conhecimento sobre o voleibol de praia (Esporte), jogos e brincadeiras;

Promover a prática de exercícios físicos através do esporte bem como os

benefícios para uma vida saudável; Trabalhar com atividades de

alongamentos, aquecimentos, jogos cooperativos, grandes jogos e o jogo

propriamente dito do voleibol.

Para a escola As atividades do projeto serão desenvolvidas na quadra de areia da

Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE.

Para a comunidade

Com a execução deste projeto se espera obter os seguintes resultados:

Promover a saúde dos adolescentes participantes do projeto; Incentivar a

prática desportiva; Proporcionar momentos de lazer e entretenimento;

Promover a vivência dos alunos participantes em competições; Promover a

inclusão social através do esporte; Diminuir a evasão escolar; Estimular o

exercício da cidadania; Conscientizar a preservação do Meio Ambiente;

Proporcionar a interação de todos os envolvidos no projeto, toda

comunidade escolar, adolescentes e familiares.

Referências

bibliográficas

Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado de Paraná Secretaria

de Estado da Educação do Paraná, 2008. SUVOROV, Y.P e GRISHIN O. N.

Page 34: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2014 - C.E.ANTONIO … · 2014-02-03 · 9.1 PLANO DE AÇÃO – GESTÃO 2012/2014 ... 12.2.11 ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL/COORDENADOR DE CURSO

34

Associação Toledana de Vôlei de Praia [email protected]

http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?

conteúdo=227

Avaliação

Conforme as Diretrizes Curriculares a avaliação deve estar colocada a

serviço da aprendizagem dos alunos, sendo um processo continuo

permanente e cumulativo, o qual deverá levar os alunos a refletirem e a se

posicionarem criticamente com o intuito de construir uma relação com o

mundo. Os alunos participantes serão avaliados de acordo com os seguintes

critérios para seu rendimento técnico: Comportamento e integração social e

esportivo; Cooperação, disciplina e dedicação nos treinamentos; Obtenção

de resultados em competições; Atitudes motoras, cognitivas, sociais e

psicológicas demonstradas durante os treinamentos em relação ao esporte e

ao grupo todo.

MACROCAMPO ARTE E CULTURA

ATIVIDADE FANFARRA

TURNO INTERMEDIÁRIO

NIVEL DE

ESCOLARIDADE

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

QUANTIDADE DE

ALUNOS

30

JUSTIFICATIVA

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental,

Médio e Profissionalizante foi edificado com recursos da FUNDEPAR,

sito à Rua Presidente Costa e Silva, 1350, bairro Jardim Social, no

Município de Marechal Cândido Rondon, Estado do Paraná.

O Colégio foi inaugurado em outubro de 1978, criado e autorizado a

funcionar pelo Decreto Governamental nº. 6.338 de 12 de fevereiro de

1979, publicado no Diário Oficial no dia 28 de fevereiro de 1979 e

reconhecido pela Resolução nº 2.974/81, publicada no Diário Oficial de 12

de janeiro de 1982, com a designação Escola Antônio Maximiliano Ceretta

– Ensino de 1º Grau, atendendo 383 alunos que freqüentavam de 1ª a 8ª

séries, sendo que em 1983 passou a denominar-se Escola Estadual Antônio

Maximiliano Ceretta – Ensino de 1º Grau.

No ano de 1991, através da Resolução nº 4.321/91 publicada em Diário

Oficial na data de 20 de dezembro de 1991, ficou suspensa as atividades

escolares referentes a 1ª a 4ª série por parte da Escola Estadual, uma vez

que a Prefeitura Municipal de Marechal Cândido Rondon assumiu esse

encargo, passando a Escola Estadual Antônio Maximiliano Ceretta a

funcionar de 5ª a 8ª séries.

Através da Resolução nº. 141/93, de 08 de janeiro de 1993, publicada no

Diário Oficial de 28 de janeiro de 1993, foi autorizado o funcionamento

do Ensino de 2º Grau Regular, com o Curso de 2º Grau – Educação Geral

(Preparação Universal), Reconhecido pela Resolução nº. 3.755/97 de 05

de novembro de 1997, e pelo Parecer 419/97 do Conselho Estadual de

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35

Educação, passando a denominar-se Colégio Estadual Antônio

Maximiliano Ceretta – Ensino de 1º e 2º Graus.

De acordo com a Resolução 3120/98, publicada no Diário Oficial 53222 de

11 de setembro de 1998, o estabelecimento passou a denominar-se –

Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental e

Médio.

Com a Resolução 2020/09 o estabelecimento passou a denominar-se

Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental,

Médio e Profissional.

Enquanto a sociedade exige cada vez mais funcionários bem preparados,

críticos, os estudantes que conseguem concluir o Ensino Médio saem para

o mundo do trabalho mal “preparado”, com uma visão de mundo

distorcida da realidade, na qual eles não se vêem como sujeitos da

História.

Como educadores almejamos a permanência do aluno, com sucesso, na

escola, e o desenvolvimento integral de suas potencialidades; para tanto

precisamos ofertar atividades atrativas, que levem o educando a sentir-se

sujeito participativo e atuante na sua comunidade escolar.

Importante lembrar que a música sempre atraiu e serviu como elemento de

expressão e interação, entre homens desde as sociedades mais primitivas, e

continua presente na atual conjuntura social.

A fanfarra sempre foi atrativa para os adolescentes, e mesmo os alunos com

dificuldades na escola, desestimulados, encontram nesta atividade uma

forma de expressar suas emoções, de liberar sua criatividade e suas

potencialidades.

O nosso país necessita de uma educação de qualidade, que coloque o

homem suas ações e relações como tema principal, que nos torne nação e

qualifique nosso jovem para que tenha oportunidades de sucesso neste

mundo competitivo e exigente.

Precisamos estar preparados para ocuparmos um espaço nesta sociedade

globalizada ou seremos sufocados por ela. Esta sociedade exige dos jovens

uma cultura que vá além da técnica, e essa, pretenderam que eles adquiram

através do conhecimento da música do desenvolvimento da sensibilidade,

do ritmo, da interação e da harmonia, oportunizando sua inclusão no

contexto escolar e na comunidade.

Martins Ferreira afirma em seu livro "Como usar a música na sala de aula":

"Nunca devemos esquecer que a música é, além da arte de combinar os

sons, uma maneira de exprimir e interagir com o outro e assim devemos

compreendê-la."

O ensino é um processo dinâmico e necessita adaptar - se às diversas

realidades e alunos heterogêneos; podemos renovar o ensino valorizando o

universo do aluno, suas potencialidades, seu desenvolvimento e seu

progresso, oferecendo atividades atrativas que auxiliem no

desenvolvimento da auto - estima dos educando.

Neste sentido, a fanfarra é um projeto excelente de complementação

curricular, pois é muito atrativo para os jovens, e proporciona a eles a

interação e participação nos programas escolares e da comunidade,

proporcionar o acesso e a permanência com sucesso do aluno na escola,

motivando-o a participar da fanfarra. Possibilita aos estudantes maior

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36

interação e integração na comunidade escolar. Desenvolve a sensibilidade

pela música, pelo ritmo e pela harmonia, visando a sua valorização como

sujeito participante de sua comunidade.

Resgatar a valorização dos hinos pátrios e de hinos como a canção do

expedicionário, do soldado, entre outros, que poderão ser executados pela

fanfarra.

Trabalhar com a fanfarra é muito prazeroso, iniciaremos com a divulgação

e convite para participação nesta atividade, e assim organizaremos o

grupo.

OBJETIVOS

Proporcionar a permanência com sucesso do aluno na escola, motivando-o

a participar da fanfarra;

Resgatar e desenvolver a auto-estima, a medida que o estudante sinta sua

participação valorizada dentro da banda;

Desenvolver valores, como a organização, a disciplina, a cooperação, e a

solidariedade entre os participantes do projeto;

Possibilitar aos estudantes maior interação e integração na comunidade

escolar;

Desenvolver a sensibilidade pela música, pelo ritmo e pela harmonia,

visando a sua valorização como sujeito participante de sua comunidade;

Organizar uma fanfarra onde os alunos participem efetivamente e sinta-se

motivados estudar com seriedade e comprometimento;

Resgatar hinos pátrios e outros, visando o desenvolvimento da cidadania;

Representar nosso colégio em eventos da comunidade, município, estado

país.

METODOLOGIA

Em reunião com este com os alunos interessados em participar do projeto,

definiremos o horário, montando um cronograma com quatro horas

semanais, dividido em aulas teóricas e práticas.

Serão realizados encontros para realização de dinâmicas de interação,

visando a integração dos componentes do grupo e o desenvolvimento da

solidariedade entre eles.

O professor trabalhará com os alunos ensinando os toques que variam de

cada instrumento, procurando chamar atenção e sensibilizar os alunos para

a música, o ritmo, visando a harmonia da banda.

Paralelamente ao ensino do domínio do instrumento, será desenvolvido a

marcha e o conhecimento sobre os hinos e canções.

Será possibilitada a atuação de alunos que já tem conhecimentos nesta

atividade e o auxílio como monitores.

RECURSOS

DISPONÍVEIS

Para as reuniões serão utilizadas salas do colégio, disponíveis no período da

noite. As aulas práticas serão realizadas na rua de lazer próximo do de

nossa instituição, bem como em ruas da cidade nos arredores do colégio.

A escola possui alguns instrumentos, porém precisamos ampliar o número

para oportunizar a participação de mais alunos no projeto.

Precisamos adquirir, pelo menos:

8 instrumentos de sopro;

2 bumbos;

2 surdos;

2 caixas;

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37

2 repiques;

2 conjuntos de pratos.

RECURSOS

NECESSÁRIOS

O projeto necessita equipar ampliando o número de equipamentos com

novos instrumentos bem como realizar os devidos reparos nos

equipamentos já existentes, adquirir uniforme para os integrantes da

fanfarra estando devidamente trajados para possíveis convites a

apresentações.

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada durante o ano letivo, observando o

desenvolvimento do projeto, através do envolvimento do aluno, e de suas

habilidades especificas com a fanfarra.

Será priorizada a participação à todos os alunos, independente de sua

aprendizagem, que se sintam interessados em representar artisticamente o

colégio como sujeitos atuantes na escola e na comunidade.

Sempre que necessário trabalharemos individualmente com o aluno que

apresentar dificuldades na aprendizagem, para que este a supere e possa

participar do grupo melhorando seu desempenho.

7.4 ENSINO MÉDIO INOVADOR – PROEMI

Macrocampo Objetivos/ Projeto de Redesenho Curricular

1 –

Acompanha

mento

Pedagógico

(Obrigatório)

Objetivos Projeto de Redesenho Curricular

Analisar as implicações e

as relações entre história,

arte e literatura no

Modernismo Brasileiro.

Ação

Detalhamento

Área de

Conheciment

o /

Componente

curricular

Itens

-

Estudo da

Semana da Arte

Moderna em

seus aspectos

culturais

artísticos e

históricos;O

papel da mulher

na história,na

Arte e na

Literatura da

época;Em

grupos os alunos

pesquisam e

abordam os

aspectos

históricos e

Linguagens

- Língua

Portuguesa

- Língua

Estrangeira,

Arte,

Educação

Física

Ciências

Humanas

- Sociologia

- História

Revista(s),

Folha(s)

em E.V.A.,

Lápis de

cor,

Cadeira(s),

Tela(s)

para

projeção,

Suporte(s),

Borracha

(s),

Apagador

(es),

Caneta(s)

esferográfi

ca(s),

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38 artísticos de um

texto

literário,seminár

io

Pincel(eis),

Tubo(s) de

cola, Toner

para

impressora

, Livro(s)

para uso

do(s)

aluno(s),

Giz de

cera, Papel

A4

(resma),

Cadeira(s),

Tinta(s),

Serviços

de mestre

de obras.

Macrocampo Objetivos/ Projeto de Redesenho Curricular

2 - Leitura e

Letramento

(Obrigatório)

Objetivos Projeto de Redesenho Curricular

Desenvolver a habilidade

da leitura crítica,

interpretação e produção

textual com textos dos

mais variados gêneros e

ampliar as situações de

uso da linguagem formal

com os estudantes além

de estudar e analisar

textos literários

específicos com o intuito

de orientar para as

avaliações externas

Ação

Detalhamento

Área de

Conheci

mento /

Componen-

te curricu

lar

Itens

-

Criação de

projeto Viagem

da leitura que

consiste em que

os alunos levem

para casa livros

e revistas para

leitura aos pais;

leitura de textos

de diversos

gêneros e áreas;

explicações

sobre

interpretação

textual; Leitura

de obra literária-

autor nacional

Linguagens

-Língua

Portuguesa

Matemática

-

Matemática

Ciências da

Natureza

-Biologia

-Física

-Química

Ciências

humanas

-Geografia

-Filosofia

-Sociologia

- História

Livro(s) para

uso do(s)

aluno(s),

Grampeador

(es), Livro(s)

de ata.

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39 Macrocampo Objetivos/ Projeto de Redesenho Curricular

3 - Iniciação

Científica e Pesquisa

(Obrigatório)

Objetivos Projeto de Redesenho Curricular

Fazer com que

os alunos

compreendam

através da teoria

e na prática o

processo de

instalação

elétrica das

residencias e

oportunizar

estudos sobre

alternativas para

redução do

consumo de

energia elétrica

das residências

dos alunos do

colégio

Ação

Detalhamen

to

Área de

Conhecimento

/ Componente

curricular

Itens

-

Explicação

teórica sobre

funcionament

o do processo,

investigação

sobre o

fenômeno da

eletricidade;

viagem de

estudo a

pequena

central

hidrelétrica,

visita a Itaipu

Binacional,

construção de

maquete para

estudar sobre

consumo

elétrico e

altenativas de

economia.

Matemática

- Matemática

Ciências da

Natureza

- Física

Ciências

Humanas

- Geografia

Disjuntor

(es),

Interruptor

(es),

Lâmpada(s),

Fita(s)

isolante(s),

Transporte

de docentes

e/ou

estudantes

em excursão

ou passeio

educativo,

Transporte

de docentes

e/ou

estudantes

em excursão

ou passeio

educativo,

Fio(s),

Chave(s) de

ligação,

Espelho(s).

Macrocampo Objetivos/ Projeto de Redesenho Curricular

4 - Cultura Corporal

Objetivos Projeto de Redesenho Curricular

Proporcionar a

prática de

diversos tipos de

dança

valorizando a

cultura corporal

de movimento

presente no

contexto

histórico

Ação

Detalhamento

Área de

Conhecimento /

Componente

curricular

Itens

-

aulas teóricas

sobre danças

típicas da região

sul, sudeste,

centro-oeste e

nordeste; aulas

práticas de

dança com

Linguagens

- Língua

Estrangeira,

Arte, Educação

Física

Transporte

de

docentes

e/ou

estudantes

em

excursão

ou passeio

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40 criação de

coreografias

culminando em

apresentação

para a

comunidade

escolar.

educativo,

Pendrive

(s), Areia,

Cimento

(quilo),

Tijolo(s)

(milhar),

Serviços

de mestre

de obras,

Calha(s),

Espátula

(s).

Macrocampo Objetivos/ Projeto de Redesenho Curricular

5 - Participação

Estudantil

Objetivos Projeto de Redesenho Curricular

Incentivar e

promover a

organização dos

alunos em

processos que

contribuam para

o seu

desenvolvimento

pessoal, social e

de vivência

política.

Ação

Detalhamento

Área de

Conhecimento /

Componente

curricular

Itens

-

Formação de

comissão

cultural da

comunidade

escolar com

alunos

contribuindo

para a

organização de

eventos

culturais na

escola para toda

comunidade

escolar.

Linguagens

- Língua

Estrangeira,

Arte, Educação

Física

Ciências

Humanas

- Filosofia

- Sociologia

Confecção

de

uniformes

para times

esportivos,

Bola(s) de

vôlei,

Bola(s),

Data

show(s),

Data

show(s),

Caixa(s)

acústica(s)

Palestra(s)

, Rádio(s).

8 MARCO CONCEITUAL

8.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA.

8.1.1 Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de

natureza deliberativa, consultiva, mobilizadora e fiscalizadora, sobre a organização e

realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade

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41 com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria de Estado da Educação, observando

a Constituição, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do

Adolescente, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento do Colégio, para o cumprimento

da função social e específica da escola.

As atribuições do Conselho Escolar do Colégio Estadual Antônio Maximiliano

Ceretta constam no seu Estatuto constituído segundo as disposições contidas na Resolução

2124/05 da Secretaria Estadual de Educação e no Parecer nº. 186/05 homologado pelo Ato

Administrativo nº. 316, do Núcleo Regional de Educação de Toledo.

A função deliberativa refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes e linhas

gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao direcionamento das

políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar. A função deliberativa decide sobre o

projeto político – pedagógico e outros assuntos da escola, aprovam encaminhamentos de

problemas, garantem a elaboração de normas internas e o cumprimento de normas dos

sistemas de ensino e decidem sobre a organização e o funcionamento geral das escolas,

propondo à direção as ações a serem desenvolvidas.

A função consultiva quando têm um caráter de assessoramento, analisando as

questões encaminhadas pelos diversos segmentos da escola e apresentando sugestões ou

soluções, que poderão ou não ser acatadas pelas direções das unidades escolares.

Função mobilizadora quando promovem a participação, de forma integrada, dos

segmentos representativos da escola e da comunidade local em diversas atividades,

contribuindo assim para a efetivação da democracia participativa e para a melhoria da

qualidade social da educação.

A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da gestão

pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a legitimidade de suas

ações.

O conselho escolar não tem finalidade e/ou vínculo político - partidário, religioso,

racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz respeito diretamente à

atividade educativa da escola, prevista no seu Projeto Político-Pedagógico.

O Conselho Escolar, que tem como presidente nato o diretor em exercício, é

composto por dois representantes de cada segmento da comunidade escolar eleitos pelos seus

pares: da equipe pedagógica, da equipe administrativa, do corpo docente, do corpo discente,

dos pais, do grêmio estudantil, dos serviços gerais e representantes dos segmentos

organizados da sociedade. Os membros deste Conselho não receberão qualquer tipo de

remuneração ou benefício pela participação no colegiado, por se tratar de órgão sem fins

lucrativos.

8.1.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão de representação formado

por pais, mestres e funcionários, com a participação de toda a comunidade escolar, sem

caráter político-partidário, religioso, racial e sem fins lucrativos, com o objetivo de dar apoio

à direção da escola, primando pelo entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários

e toda a comunidade, através de atividades sócio-educativas, culturais e desportivas.

Uma de suas grandes responsabilidades é discutir, colaborar e participar das decisões

coletivas sobre as ações da equipe pedagógico-administrativa e do Conselho Escolar, visando

a assistência ao educando, o aprimoramento do ensino e a integração família-escola-

comunidade.

A APMF que se constitui em pessoa jurídica de direito privado, regido por estatuto

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42 próprio, pode contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, garantindo uma escola

pública, gratuita e universal.

A Associação de Pais e Funcionários do Colégio Estadual Antônio Maximiliano

Ceretta – Ensino Fundamental e Médio – está devidamente registrado em Cartório sob n

1.682, fls. 108 do livro A-9, no Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas da Comarca de

Marechal Cândido Rondon.

8.1.3 Conselho De Classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado, que se constitui num espaço

democrático do qual faz parte a direção, os professores, a equipe pedagógica, e também pais e

alunos.

O Conselho de Classe, dentro da concepção progressista, é um espaço de grande

valor, se considerar que é neste momento que se processa a avaliação dos encaminhamentos

tomados no período escolar. É quando o conjunto de professores da turma/ano emitem um

juízo sobre a realidade do aluno, - sua busca de identidade, seu esforço, participação, seu

modo de pensar, fazer e agir, e da realidade do professor – sua relação interpessoal com a

turma, a metodologia utilizada e outros aspectos significativos. E este juízo, permitirá que se

identifiquem as causas do sucesso ou insucesso, das falhas atribuídas à sua atuação e na

atuação dos alunos. É um o momento de análise da interação professor/aluno, aluno/professor

e como foram desenvolvidas as ações educativas no período escolar.

O que se busca no Conselho de Classe é identificar o porquê do insucesso de alguns

alunos, como atitudes de apatia, desinteresse, descaso, omissão e outros sintomas

demonstrados durante o bimestre. É importante avaliar onde a ação do professor, ou a linha de

trabalho, ou até mesmo a estrutura da escola podem estar sendo geradores dos problemas.

É neste momento que os profissionais devem avaliar seu trabalho e atuação,

propondo novas ações, atitudes, roteiros e regras para o próximo período fazendo o registro

das ações e propostas indicadas, como: “contrato didático” com os alunos e para o professor,

como “ação didática” incluindo no plano de aula do professor que está sendo desenvolvido.

Dentro desta perspectiva o Conselho de Classe tem por objetivo a análise, reflexão e

avaliação do processo ensino-aprendizagem e da prática docente.

A participação no Conselho de Classe inclui a Direção, Equipe Pedagógica, Alunos

representantes de turma, membros da Associação de Pais Mestres e Funcionários (APMF) e

do Conselho Escolar.

Tem por finalidade:

acompanhar e aperfeiçoar o processo ensino e aprendizagem; diagnosticar

resultados, analisar e interpretar dados de aprendizagem, desempenho da turma,

com a organização dos conteúdos e o procedimento metodológico;

Propor medidas e procedimentos para a melhoria do aproveitamento escolar,

adequando planos curriculares e encaminhamentos metodológicos para obter um

resultado mais positivo.

Trata-se de um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos

didático-pedagógicos, portanto, soberano, tem o poder de decidir sobre a

aprovação ou reprovação de alunos, que após apuração dos resultados finais não

atinja o mínimo estabelecido pela instituição, levando-se em consideração o

desenvolvimento do aluno até então.

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43

8.1.4 Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é a representação máxima do corpo discente da escola. È um

órgão colegiado que expressa a vontade coletiva dos estudantes, assegurada pela lei Federal

nº. 7.398 de 04 de novembro de l985.

Artigo 1º, que explicita a criação e organização do Grêmio Estudantil como direito

dos alunos “com finalidades educacionais, culturais, cívicas e sociais” e conforme a Lei

Estadual nº. 14.436 de 22 de junho de 2004,

Art. 1º, que assegura a organização do grêmio estudantil, como entidade autônoma,

representativa dos interesses dos estudantes.

Portanto este é um órgão independente da direção da escola ou de qualquer outra

instância de controle e tutela que possa ser reivindicado pela instituição, serve de elo entre a

direção e equipe técnica da escola, numa organização na qual se cultive os interesses dos

estudantes e eles tenham a possibilidade de democratizar decisões e formar sentimento de

responsabilidade para além da sala de aula.

Sendo assim, o Grêmio Estudantil é de fundamental importância na democratização

das relações escolares colaborando no dia-a-dia da escola, sendo regido por estatuto próprio.

8.1.5 Representantes de Turma/Alunos Colaboradores

Os representantes de turma estabelecem um elo de liderança da turma com o

professor chefe de classe, professores regentes, equipe pedagógica, direção e demais alunos.

As funções dos representantes de turma são:

Participação em reuniões quando convocado;

Apresentar sugestões da classe, relatório das atividades ou ocorrências do

bimestre ao professor de turma;

Convidar os colegas a rejeitarem qualquer manifesto estranho à direção, sem

prévia consulta ao professor de turma;

Manter sempre presente o objetivo da classe que é crescerem juntos.

Zelar pelo cumprimento das regras do regimento interno da escola;

Criar a consciência de unidade e crescimento da turma.

Colaborar nas diversas atividades da escola e em sala de aula.

Evitar apelidos ou alusões constrangedoras para com os colegas, professores e

funcionários;

Tomar decisões democraticamente, consultando os colegas antes de fazê-lo;

Apresentar ao professor de turma dificuldades encontradas para resolvê-las em

conjunto.

Quando da falta de algum professor, comunicar na secretaria ou à equipe

pedagógica;

Dirigir-se ao professor de turma ou à orientação escolar, quando não conseguir

resolver algum problema em relação à turma;

Informar aos Pedagogos os alunos faltosos;

Zelar pela sala de aula com os demais alunos mantendo um ambiente tranqüilo, e

adequado para estudar;

Verificar se há alunos sem uniforme na sala e informar à Coordenação;

Não deixar que os colegas se retirem da sala na troca de professores e nem que

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44 fiquem parados na porta;

Promover uma liderança positiva entre os colegas.

8.1.6 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO

8.1.6.1 Transição do 5º para o 6º ano

Título: Transição do 5º para o 6º ano

Participantes: Professores, equipe pedagógica, direção e alunos

Identificação (Município/Instituição): Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta –

Marechal Cândido Rondon – Paraná.

Introdução/Justificativa: No intuito de fazer com que o aluno tenha uma transição tranquila, mantendo a motivação

para os estudos, é preciso repensar o papel da escola nas duas pontas do processo. Isso, muitas

vezes, envolve um trabalho conjunto entre unidades e redes de ensino distintas, já que, em

geral, o jovem cursa o Fundamental em uma instituição do município e o Médio em uma

estadual. A iniciativa de alguns gestores tem mostrado que ações simples são bastante eficazes

para amenizar a mudança.

Objetivos:

- Promover atividades de adaptação aos alunos egressos do 5º ano, a fim de que, no 6º ano os

mesmos continuem tendo avanços em sua aprendizagem, no seu desenvolvimento pessoal e

nas suas relações com a coletividade.

- Desenvolver nos professores a conscientização a respeito das peculiaridades desta faixa

etária, da necessidade de um olhar pedagógico diferenciado, com vistas ao maior

conhecimento do aluno e à adequação metodológica.

- Permitir e viabilizar o desenvolvimento de ações voltadas a melhor adaptação possível do

aluno do 6º ano, com ações por parte dos professores, da equipe pedagógica e diretiva e dos

pais, em conjunto com a escola municipal.

Desenvolvimento Após o encontro inicial sobre a transição, aproveitamos a Semana Pedagógica de julho,

que aconteceu nos dias 19 e 20, para discutirmos a respeito de possíveis ações voltadas a

minimizar os impactos destas duas etapas.

Tais discussões foram embasadas nos dados trazidos pelo Núcleo, no primeiro encontro,

e também com informações que obtivemos junto a Escola Municipal Criança Feliz, relativos

ao fluxo, especificamente informações sobre aprovação e reprovação, bem como a partir do

relato oral fornecido pela coordenação da escola a respeito dos alunos, seu desenvolvimento,

suas dificuldades e a respeito do trabalho dos professores.

Nosso referencial teórico foi também o material oferecido pelo Núcleo, intitulado:

Indagações sobre currículo (ARROYO, 2007), além de outros textos norteadores,

mencionados nas referências.

Também nos embasamos no editorial da Revista Nova Escola a respeito da temática,

intitulada: Como promover uma transição tranquila do 5º para o 6º ano, material que nos

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45 forneceu idéias práticas para a problemática, especialmente ações de integração.

Elaboramos, na sequência, com todo o coletivo de professores, o nosso Plano de Ação

(anexo 1), prevendo ações de acompanhamento aos alunos que já estão no 6º ano e dos

próximos que ingressarão no segmento.

Posteriormente, procuramos a coordenação da Escola Municipal Criança Feliz para

apresentar o Plano e ouvir sugestões. Pedimos que nos emprestassem alguns materiais, como

livros didáticos do 5º ano e o currículo da AMOP, para que, juntamente com nossos

professores, pudéssemos conhecer melhor quais são os conteúdos previstos e como são

trabalhados.

Como parte do Plano de Ação, as pedagogas do Colégio Ceretta participaram de

reunião com os pais dos alunos de 5º ano, promovida pela Escola Criança Feliz, onde tiveram

um momento de troca com os mesmos, esclarecendo dúvidas e repassando informações

importantes (Anexo 2).

Ainda, em cumprimento a uma ação especificada no plano, os alunos do 5º ano da

Escola Municipal Criança Feliz vieram até o Colégio Ceretta para conhecer as instalações

físicas, conversar com professores e colegas, bem como terem informações com a equipe

pedagógica e diretiva (Anexo 3).

É válido também ressaltar que no início do ano já havíamos realizado uma reunião

com os pais dos 6ºs anos, onde as pedagogas colocaram quais eram e quais ainda poderiam

ser as dificuldades sentidas por ambas as partes, professores e alunos, e como poderiam fazer

para auxiliá-los.

Resultados Não é possível, até o momento, dimensionar ou quantificar por meios estatísticos, os

resultados obtidos. Sabemos que a própria mobilização em torno da questão, por si só, já faz

com que a problemática receba um novo olhar. Sabemos também que nem todos os fatores

envolvidos podem ser resolvidos pela escola, afinal, a própria fase do desenvolvimento na

qual estes alunos se encontram trazem a tona determinados comportamentos, medos,

inseguranças, mudanças hormonais, com visíveis conflitos com o mundo interno e externo,

muitos dos quais são resolvidos por meio da própria experiência, vivenciada diante de cada

situação e pelo passar de cada fase em si.

Contudo, de acordo com o relato dos professores, a evolução destes alunos, em relação

ao início do ano, é notória. A adaptação à escola aconteceu dentro da normalidade,

gradativamente e sem dificuldades. A relação aluno-aluno e professor-aluno também avançou.

Os alunos já estão adaptados a rotatividade dos professores, à troca das disciplinas, ao horário.

Também já conseguem organizar os seus materiais. Os professores mencionaram que eles

costumam sempre trazer todos os materiais, ao passo que os maiores, de anos subseqüentes, já

não o fazem com tanta freqüência.

A maior dificuldade sentida é quanto ao comportamento. Há bastante conversa

paralela e agitação durante a aula, sendo que os professores acabam perdendo muito tempo

para chamar a atenção dos mesmos.

Considerações Finais/Conclusão Acreditamos que o trabalho iniciado neste ano, visando minimizar os impactos da

transição do 5º para o 6º ano, será melhor percebido no próximo ano, já que as ações não se

encerram, mas continuam.

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46

Referências

ARROYO, Miguel Gonzáles. Indagações sobre currículo: educandos e educadores : seus

direitos e o currículo. Organização do documento Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel,

Aricélia Ribeiro do Nascimento. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica,

2007– Brasília, 2007.

RAZOUK JUNIOR, Joseph. A síndrome da 5ª série. Disponível em

http://www.educacional.com.br/articulistas/joseph_bd.asp?codtexto=196. Acesso em 24 out

2012.

TIBA, Içami. Quem ama educa: adolescentes. Integrante. 2005.

Anexo 1

PLANO DE AÇÃO PARA O 6º ANO

Elaborado a partir das discussões da semana pedagógica

Ação Responsável

Trabalhar as responsabilidades dos alunos, ensinar a

verificar o horário e organização do material.

Cada professor em sua disciplina

/ Pedagogos

Participar de reunião com os pais na escola municipal e

com os professores das séries iniciais; Professores / Pedagogos

Agilizar o processo de comunicação com os pais destes

alunos; Professores / Pedagogos

Agilizar a questão dos bilhetes sobre trabalhos e avaliações

do 6º anos; Professores / Pedagogos

Caça ao tesouro (ou gincana alternativa) para 6º anos como

forma de socializar e reconhecer o espaço físico da escola;

Professores / Pedagogos /

Direção

Visita dos alunos do 5º ano para conhecer os professores e

o ambiente da escola;

Professores / Pedagogos /

Direção

Intensificar em todas as disciplinas a leitura e a escrita; Cada professor em sua disciplina

Projeto de leitura: marcar um dia específico (quinzenal)

em que toda a escola irá ler por 20 minutos e 10 minutos

para discussão da leitura feita com orientação e

coordenação do professor;

Professores / Pedagogos /

Direção

Inserir na capacitação o tema “transição do 5º ano para o 6º

ano” a fim de definir estratégias e organizar o ano letivo; Pedagogos/Direção

Realizar avaliação diagnóstica no início do 6º ano; Professores de Língua

Portuguesa e Matemática

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47

8.1.6.2 Transição do 9º para o Ensino Médio

Justificativa

Embora a fragmentação das disciplinas já tenha se iniciado no Fundamental, a

sensação dos estudantes é que o único contato com o docente se dá durante a aula, sem haver

acompanhamento em caso de dúvidas e dificuldades. Some-se a tudo isso o período

conturbado que a adolescência representa, com mudanças físicas e emocionais que podem

interferir no comportamento dos alunos. "Para alguns, a passagem é uma conquista, com mais

liberdade e autonomia. Para outros, ela representa a quebra de amizades e rotinas"

Para o aluno ter uma transição tranquila, mantendo a motivação para os estudos, é

preciso repensar o papel da escola nas duas pontas do processo. Isso, muitas vezes, envolve

um trabalho conjunto entre unidades e redes de ensino distintas, já que, em geral, em alguns

casos os jovens cursam os Anos Finais do Ensino Fundamental em uma instituição e o Ensino

Médio em outra. A iniciativa de alguns gestores tem mostrado que ações simples são bastante

eficazes para amenizar a mudança.

Objetivos

Oferecer situações de vivência para os estudantes, informando a ele e à família sobre a

realidade e rotina do Ensino Médio e mediando o contato com pais e estudantes que

ingressam no Ensino Médio

Ações

- Durante a primeira etapa do projeto, os educandos do 9º ano terão aulas com professores e

nas salas do Ensino Médio.

- Depois, haverá reunião de pais com a equipe de 9º Ano (coordenadores, professores, pais e

estudantes)

- palestra com a Psicóloga sobre o processo de transição e as características dos adolescentes

que estão ingressando no Ensino Médio.

Resultados

Não é possível, até o momento, dimensionar ou quantificar por meios estatísticos,

porém temos como finalidade a redução da evasão e repetência escolar no 1º ano do Ensino

Médio. Sabemos que a própria mobilização em torno da questão, por si só, já faz com que a

problemática receba um novo olhar.

Referências

ARROYO, Miguel Gonzáles. Indagações sobre currículo: educandos e educadores seus

direitos e o currículo. Organização do documento Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel,

Aricélia Ribeiro do Nascimento. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica,

2007.

TIBA, Içami. Quem ama educa: adolescentes. Integrante. 2005.

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48 8.2 DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS E DIVERSIDADES

A Lei 10639, que estabelece o ensino da História da África e da Cultura afro-

brasileira nos sistemas de ensino, foi uma das primeiras leis assinadas pelo Presidente Lula.

Isto significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao

racismo e à discriminação na agenda brasileira de redução das desigualdades. O Parecer do

Cne03/2004 e a resolução 01/2004 são instrumentos legais que orientam ampla e claramente

as instituições educacionais quanto a suas atribuições. No entanto, considerando que sua

adoção ainda não se universalizou nos sistemas de ensino, há o entendimento de que é

necessário fortalecer e institucionalizar essas orientações, sob mobilização e esforços de

muitas instituições, como a UNESCO, o CONSED, a UNDIME, de nossos Ministérios e

também da contribuição de intelectuais, movimentos sociais e organizações da sociedade

civil.

Posteriormente, a Lei 11645, que dá a mesma orientação quanto à temática indígena,

não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação. São também Leis

afirmativas, no sentido de que reconhecem a escola como lugar da formação de cidadãos e

afirmam a relevância de a escola promover a necessária valorização das matrizes culturais que

fizeram do Brasil o país rico, múltiplo e plural que somos.

Os desafios da qualidade e da equidade na educação só serão superados se a escola

for um ambiente acolhedor, que reconheça e valorize as diferenças e não as transforme em

fatores de desigualdade. Garantir o direito de aprender implica em fazer da escola um lugar

em que todos e todas sintam-se valorizados e reconhecidos como sujeitos de direito em sua

singularidade e identidade.

Segundo o art. 8o da LDB, a educação formal brasileira é integrada por

sistemas de ensino de responsabilidade da União, Estados, Distrito Federal e municípios e

dotados de autonomia. A Resolução CNE/CP nº 01/2004 compartilha responsabilidades e

atribui ações específicas para a consecução das leis. No art. 1º da Resolução, é atribuído aos

sistemas de ensino a consecução de “condições materiais e financeiras” assim como prover as

escolas, professores e alunos de materiais adequados à educação para as relações

etnicorraciais. Deve ser dada especial atenção à necessidade de articulação entre a formação

de professores e a produção de material didático, ações que se encontram articuladas no

planejamento estabelecido pelo Ministério da Educação, no Plano de Ações Articuladas.

Nesse sentido, faz-se necessário:

a) Incorporar os conteúdos previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-

brasileira e Africana em todos os níveis, etapas e modalidades de todos os

sistemas de ensino.

b) Criar Programas de Formação Continuada Presencial e à distância de Profissionais

da Educação, com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

das Relações Etnicorraciais e para o Ensino da História e Cultura Afrobrasileira e

Africana.

Sintonizada com este pressuposto, a Resolução CNE/CP no 1/2004, publicada no

Diário Oficial da União (DOU) em 22/6/2004, instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais

para a educação das relações Etnicorraciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira

e africana. O Parecer CNE/CP no 003/2004, homologado em 19 de maio de 2004 pelo

Ministro da Educação, expressa em seu texto que as políticas de ações afirmativas, no campo

educacional, buscam garantir o direito de negros e negras e de todos os cidadãos brasileiros ao

acesso em todos os níveis e modalidades de ensino, em ambiente escolar com infra-estrutura

adequada, professores e profissionais da educação qualificados para as demandas

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49 contemporâneas da sociedade brasileira, e em especial capacitados para identificar e

superar as manifestações de preconceitos, racismos e discriminações, produzindo na escola

uma nova relação entre os diferentes grupos etnicorraciais, que propicie efetiva mudança

comportamental na busca de uma sociedade democrática e plural.

O parecer procura oferecer uma resposta, entre outras, na área da educação, à

demanda da população afrodescendente, no sentido de políticas de ações afirmativas, isto é,

de políticas de reparações, e de reconhecimento e valorização de sua história, cultura,

identidade. Trata, ele, de política curricular, fundada em dimensões históricas, sociais,

antropológicas oriundas da realidade brasileira, e busca combater o racismo e as

discriminações que atingem particularmente os negros. Nesta perspectiva, propõe à

divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que

eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento Etnicorracial - descendentes de africanos,

povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos – para interagirem na construção de

uma nação democrática, em que todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua

identidade valorizada. (Parecer CNE/CP no 03/2004) .

Dos direitos básicos garantidos pela Constituição, a educação é o mais acessível

inclusive por aqueles socialmente marginalizados, o que torna o ambiente escolar importante

espaço de promoção da cidadania. A Escola, como espaço primário de educação formal e para

além do seu papel, que é da ordem do conhecimento, tem como desafio articular e executar as

políticas públicas, discutir e repensar valores culturais e permitir a desconstrução de normas

rigidamente estabelecidas.

A fim de garantir que esses princípios sejam alcançados, é preciso expandir a

abrangência de ações inclusivas, que possibilitem a expressão das diferenças de todas as

ordens – étnicas, religiosas, de orientação afetivo-sexual, políticas, ideológicas, econômicas –

e que levem o sujeito a compreendê-las como indispensáveis para sua existência plena, de

direitos e de deveres, em sociedade.

Diversidade sexual na escola e a homofobia: a capacitação de professores como

estratégia de intervenção .

A Escola tem importante função no processo de conscientização, orientação e

instrumentalização dos corpos da criança e do adolescente. A instituição escolar, ao classificar

os sujeitos pela classe social, etnia e sexo, tem historicamente contribuído para (re)produzir e

hierarquizar as diferenças. Essa tradição deixa à margem aqueles que não estão em

conformidade com a norma hegemônica e, desta forma, não contempla a inclusão da

diversidade sexual, proposta na atualidade.

8.2.1 Educação do Campo

Historicamente, a educação esteve presente em todas as Constituições brasileiras.

Entretanto, mesmo o país sendo essencialmente agrário, desde a sua origem, a educação rural

não foi mencionada nos textos constitucionais de 1824 e 1891.

Marcou esse período da história uma gradativa substituição de poder de uma elite

agrária para as emergentes elites industriais. A grande preocupação do período foi com o

movimento migratório campo-cidade (êxodo rural) e com a elevação da produtividade do

campo, numa conjuntura em que a industrialização e a urbanização deram seus primeiros e

concretos passos. Então, a cidade se consolidava como referência da modernização e do

progresso, enquanto o campo representava o antigo e o rústico.

A fome, a miséria, a exclusão, a exploração são condições que exigem projetos

políticos nacionais e internacionais de enfrentamento para sua superação. O Brasil é um

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50 exemplo de país contraditório, com imenso potencial humano e de biodiversidade, mas

com excessiva concentração de renda e altos níveis de pobreza.

Por sua vez, a educação do campo tem conquistado espaço político na conjuntura

atual, em função da atuação dos movimentos sociais e das iniciativas governamentais que

foram impulsionadas pela sociedade civil organizada.

Neste sentido, a escola do campo deve corresponder à necessidade da formação

integral dos povos do campo. Para tal, precisa garantir o acesso a todos os níveis e

modalidades de ensino (Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante,

Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial), de acordo com o artigo 6.° das

Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, e não apenas se

restringir, como usualmente, aos anos iniciais do Ensino Fundamental.

A perspectiva da educação do campo se articula a um projeto político e econômico

de desenvolvimento local e sustentável, a partir da perspectiva dos interesses dos povos que

nele vivem.

O que caracteriza os povos do campo é o jeito peculiar de se relacionarem com a

natureza, o trabalho na terra, a organização das atividades produtivas, mediante mão-de-obra

dos membros da família, cultura e valores que enfatizam as relações familiares e de

vizinhança, que valorizam as festas comunitárias e de celebração da colheita, o vínculo com

uma rotina de trabalho que nem sempre segue o relógio mecânico.

Portanto, entender o campo como um modo de vida social contribui para auto-

afirmar a identidade dos povos do campo, para valorizar o seu trabalho, a sua história, o seu

jeito de ser, os seus conhecimentos, a sua relação com a natureza e como 'ser' da natureza.

Trata-se de uma valorização que deve se dar pelos próprios povos do campo, numa atitude de

recriação da história.

Em síntese, o campo retrata uma diversidade sociocultural, que se dá a partir dos

povos que nele habitam: assalariados rurais temporários, posseiros, meeiros, arrendatários,

acampados, assentados, reassentados atingidos por barragens1, pequenos proprietários,

'vileiros' rurais, povos das florestas, etnias indígenas, comunidades negras rurais

(quilombolas), pescadores, ribeirinhos e outros mais. Entre estes, há os que estão vinculados a

alguma forma de organização popular, outros não. São diferentes gerações, etnias, gêneros,

crenças e diferentes modos de trabalhar, de viver, de se organizar, de resolver os problemas,

de lutar, de ver o mundo e de resistir no campo.

Eis por que a educação do campo deve ter como fundamento o interesse por um

modelo cujo foco seja o desenvolvimento humano. Como afirma Fernandes (apud.

DIRETRIZES, 2006, pág. 27), que seja um debate da questão agrária mediante o princípio da

superação, portanto, da luta contra o capital e da perspectiva de construção de experiências

para a transformação da sociedade. Na educação do campo, devem emergir conteúdos e

debates, entre outros, sobre:

a diversificação de produtos relativos à agricultura e o uso de recursos naturais;

a agroecologia e o uso das sementes crioulas;

a questão agrária e as demandas históricas por reforma agrária;

os trabalhadores assalariados rurais e suas demandas por melhores condições de

trabalho;

a pesca ecologicamente sustentável;

o preparo do solo.

Nossa realidade escolar temos aproximadamente 20% de alunos oriundos do

1 Este grupo em particular forma o denominado Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), e que, como

o MST, encontra ramificações por todo o Brasil.

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51 Campo, por se tratar de uma região agrícola a temática é abordada em

diferentes disciplinas.

8.2.2 Educação Ambiental

A atual crise, com seus respectivos problemas pela degradação socioambiental é

fruto da fragilidade dos valores que orientam a relação ser humano e natureza, se intensifica

ao longo do tempo e de forma cada vez mais acentuada resultando na miséria, no consumismo

e na exclusão social e econômica. Os valores que predominam na nossa sociedade são na

realidade anti-valores. O capitalismo coloca o lucro acima de tudo e, para isso, estimula cada

vez mais o consumo e a destruição do meio ambiente, seja na forma de poluição dos rios,

desmatamento, emissão de gases resultantes da queima do petróleo, etc. Essa “cultura” do

lucro e do consumo está levando a uma crise ambiental sem precedentes e colocando em risco

o futuro da humanidade.

Para mudar os valores que dominam na nossa sociedade, é preciso questionar o

processo econômico que leva a tamanha destruição e questionar o governo que estão a serviço

desses interesses econômicos.

É necessário estimular um processo de reflexão e tomada de consciência. Reconhecer

a importância de trabalhar por uma nova mentalidade, que produz atitudes diferentes, que

eduque e modifique hábitos e valores, no sentido de buscar uma relação de harmonia com a

natureza e não a sua destruição. É preciso transformar velhos paradigmas, criando uma forma

mais responsável de relacionar-se com o meio ambiente.

O problema da destruição ambiental não é mais responsabilidade apenas dos países

desenvolvidos. No Brasil a situação também é grave. A devastação da Amazônia segue a

passos largos, inclusive nos últimos governos. Grandes usinas estão sendo construídas como a

de Belo Monte, que terão enormes impactos ambientais e sociais.

A Região Oeste do Paraná não está fora desse quadro geral. Aqui temos o grave

problema dos defensivos agrícolas, utilizados em escala cada vez maior. O desmatamento e o

assoreamento dos rios é outro problema ambiental de nossa região. A industrialização tem

avançado bastante nos últimos anos no Oeste do Paraná, com frigoríficos, indústrias têxteis,

laticínios e outros. Além da grande exploração a que os trabalhadores são submetidos, os

impactos ambientais dessa industrialização são cada vez maiores. Os transgênicos também

estão presentes nas lavouras da região. No colégio Ceretta trabalha-se a conscientização dos

alunos visando à mudança de atitudes em relação aos cuidados com o meio ambiente.

Iniciando com o cuidado com o ambiente escolar: coleta seletiva de lixo, limpeza do pátio e

sala de aula, evitar o desperdício de água e alimentos.

Os cuidados com o meio ambiente precisam envolver toda a comunidade escolar e ir

além do ambiente escolar, atingindo o ambiente doméstico e outros espaços da vida em

sociedade. È muito importante que a escola trabalhe no sentido de questionar a atual forma de

organização econômica, que é responsável pela destruição ambiental. Já que o problema

ambiental é global não é possível ficar restrito a soluções locais.

8.2.3 Educação Indígena

As políticas educacionais atuais para realidade indígena partem dos fundamentos

legais e conceituais presentes na constituição de 1988 que colocou sobre novas bases os

direitos indígenas. São direitos constitucionais dos povos indígenas o reconhecimento e a

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52 garantia de seus territórios, de suas formas de organização social e de sua produção

sociocultural, o ensino ministrado nas línguas indígenas e o reconhecimento dos processos

próprios de aprendizagem.

Dentro deste contexto temos então a interculturalidade que significa abranger a

diversidade cultural do processo de ensino e aprendizagem da cultura indígena. Isto significa

dizer que a escola deve dar um tratamento aos valores, saberes e conhecimentos tradicionais,

às práticas sociais de cada cultura indígena e garantir assim o acesso de conhecimentos e

tecnologias da sociedade nacional relevantes para o processo de interação e participação

cidadã na sociedade nacional.

Com isso, as atividades curriculares indígenas devem ser significativas e

contextualizadas às experiências dos educandos/as de suas comunidades. A nova escola

indígena propõe ser espaço intercultural, onde se debatem e se constroem conhecimentos e

estratégias sociais sobre a situação de contato interétnico. Podem ser conceituadas ainda nesta

concepção as Escolas de Fronteira, ou seja, espaços públicos em que situações de ensino e

aprendizagem estão relacionadas às políticas identitárias e culturais de cada povo indígena.

Deste modo ações de práticas pedagógicas que têm como objetivo o fortalecimento

das identidades étnicas por meio da valorização e recuperação da memória indígena, com

relação aos processos históricos vividos, às lutas empreendidas pela garantia do território e

pela resistência às situações de dominação.

Também é importante desenvolver processos de revitalização lingüística, criando

itens lexicais que dêem conta de novas realidades, pesquisando com seus alunos junto às

pessoas mais velhas seus conhecimentos sobre sua língua materna, exercitando assim uma

política lingüística que fortaleça o uso e a interpretação da língua materna indígena.

Outra característica dentro da cultura indígena se relaciona aos hábitos alimentares

dos mesmos, oportunizando dessa forma com que todos os alunos sendo indígenas ou não,

fossem incentivados a consumir alimentos próprios da cultura indígena, além de pesquisarem

seus hábitos alimentares, a forma como produzem esse alimento e todo ritual religioso de

agradecimento de seus alimentos. Ainda dentro dessa interculturalidade está presente a ação

dos professores junto com os professores indígenas de expressarem suas perspectivas e

anseios em relação ao ensino fundamental e médio em suas escolas que atenda às demandas

de formação profissional com foco na sustentabilidade ambiental e cultural em seus

territórios. Abrem-se assim perspectivas de novas conexões entre saberes diferentes,

formuladas a partir deste contexto de diversidade sociocultural, e de um diálogo intercultural.

Esta organização pedagógica curricular vai se delineando e também se tornara um importante

exercício de autonomia das escolas em conduzir seus processos educativos.

8.2.4 Relações Étnico Raciais e Afro Descendência

A construção da história da educação brasileira está fundamentada em moldes

europeus, adotando uma política de exclusão. Os modelos que não se enquadram neste molde

dessas práticas didáticas pedagógicas, tem se manifestado de diferentes maneiras para buscar

soluções para a promoção de igualdade.

A adoção de políticas afirmativas e de reconhecimento destinadas aos afro-

descendentes, figura entre os temas de discussão dos movimentos sociais organizados há

muitos anos. Tais reivindicações têm levado o país a assumir posturas e compromissos

internacionais que visam combater as desigualdades, descriminações e racismo que ainda

permeiam a sociedade brasileira, historicamente construída e sobre os pilares da chamada

“democracia racial”.

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53 A secretaria de Estado e de Educação do Paraná tem como um dos princípios o

respeito a diversidade. Neste sentido, a aprovação da lei 10.639/2003 e a aprovação das

diretrizes Curriculares para a educação das relações étnico- raciais e para o ensino de História

e Cultura Afro - brasileira e Africana foram de maneira imediata incorporados ás discussões

das equipes pedagógicas das escolas sob sua jurisdição.

Conforme a lei número 9394 de 20 de dez/1996.

Através da alteração feita na LDB no que se refere ao estudo da história e cultura

afro-brasileira e o torna obrigatório no currículo escolar do ensino fundamental e médio das

escolas brasileiras, portanto podemos afirmar que:

A intenção do legislador define em não se tratar simplesmente de excluir os negros e

integrá-los numa sociedade que secularmente os exclui e desqualifica, mas oferecer uma

educação que lhes permita assumir-se como cidadãos autônomos, críticos e participativos.

Os conteúdos explicitados nos incisos do artigo 26 da LDB como a história da África

e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação

da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e

política pertinentes a história do Brasil, visam efetivamente valorizar e adotar a cultura afro e

os indivíduos desta origem, como cidadãos formadores de nossa sociedade contemporânea.

A lei no inciso 2 do artigo 26 elenca as áreas da educação artística, literatura e

história brasileira como ferramentas para trabalhar os temas afro, além de consolidar no artigo

79 alínea B – o dia 20 de novembro como dia nacional da consciência negra.

Os dispositivos legais impõem o respeito à diversidade cultural e racial para aqueles

que relutavam em aceitar a cultura afro, no entanto, a lei por si só não poderá garantir uma

prática efetiva na educação, é preciso que o conhecimento desta cultura seja ampliado e

aplicado pela educação brasileira.

No que se refere ao Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta, verifica-se que

suas práticas pedagógicas voltam-se para a recuperação do orgulho de ser negro buscando

resgatar sua história e elevar sua auto- estima e reconhecendo sua existência na constituição

da sociedade brasileira como sujeitos. A escola compreende que somente com organização,

força, intenção, gesto, coesão e movimento poderão transformar a lei em realidade completa.

Deve-se ressaltar que o grupo escolar procura mostrar o sofrimento dos negros

durante a escravidão, porem acima desse aspecto procura-se realçar a luta legítima e a

contribuição dos negros para todos os campos da cultura brasileira, no passado e no presente.

Considera-se que eles possuem historia, cultura, memória e valores que devem ser

considerados dentro do cotidiano da escola.

Além disso, procura-se promover o respeito diante das diversidades, não apenas

considerando a cultura afro-brasileira, mas englobando todas as etnias buscando uma

sociedade multicultural e pluriétnica.

Compreende-se que os professores não irão substituir um enfoque eurocêntrico por

um africano, mas “de ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural,

racial, social e econômica brasileira”.

Atividades promovidas pela escola.( equipe multidisciplinar )

Trabalho com a culinária africana;

Trabalho na área de ciências com desmistificação do negro, buscando eliminar o

racismo.

Trabalho com folclore de todas as culturas.

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54 8.2.5 Gênero e Diversidade na Escola

Diante de uma sociedade moderna e globalizada que se perfaz mediante as

divergências mudanças ao longo das ultimas décadas, temos um novo molde de sociedade.

Consequentemente a diversidade de valores culturais, sócios, religiosos e fundamentalmente

de linhas de pensamentos e ideais que norteiam a vida social e humana em um estado

democrático. De fato a essência do desenvolvimento da sociedade se dá apenas pelas

mudanças, mas na manutenção ao respeito a vida, em relação a qualquer violação que o auto

fira.

Deste modo o conceito da homossexualidade, presente na diversidade social,

atualmente e que perpassa por uma série de indagações concertivas culturalmente que

negligenciam para com a liberdade do ser cidadão, em sua liberdade de expressão e de bem

viver, na criação de um universo de diferenças e consequentemente preconceituoso,

convergente a discriminação.

Entretanto, na busca de uma sociedade organizada e conceptiva aos direitos

humanos, a orientação sob tal situação problema, contempla pela educação das massas sociais

para com a consciência humana e política e a escola vem como efetiva instituição formadora

de carácter civil para a adequação da diversidade de sua própria sociedade, no qual a

homossexualidade vem a ser a temática a ser tratada em prescrição e vigência do estado

democrático.

Discutir a opção sexual é algo muito complexo, pois nem mesmo a ciência chegou a

um consenso. Existem pesquisas, mas nenhuma comprovação.

O homossexualismo não fere a legislação, e sim a cultura e a religiosidade.

Precisamos trabalhar a diversidade no contexto total da escola. Isto quer dizer que

temos que fazer um exercício de reflexão a respeito dos nossos próprios conceitos. Aqueles

com os quais crescemos e aprendemos de nossos pais como certos, e que diante dos novos

comportamentos nos causam revolta e estranheza.

A diversidade na escola deve ser trabalhada de forma interdisciplinar, para que se

contemple sempre entre os alunos a flexibilidade e o respeito as opções sexuais de todos os

cidadãos, privilegiando a sociabilidade na escola e na sociedade.

Poderá ser solicitar o desenvolvimento de pesquisas, onde o aluno poderá formular

conceitos e a partir deles sua formação intelectual.

Em relação ao desenvolvimento precoce da sexualidade poderemos solicitar apoio

com pessoas especializadas para realização de palestra sobre o assunto com pais, e alunos.

Conforme o Parecer nº 04/09 do Ministério Público/Paraná e o Parecer CP/CEE nº

01/09, recomendam às instituições do Sistema Estadual de Ensino do Paraná, por meio de

seus colegiados, a promoção de amplo debate sobre a inclusão do nome social do aluno e/ou

da aluna travesti ou transexual nos documentos escolares internos. Esta Instrução Conjunta nº

02/2010- SEED/SUED/DAE, instrui:

1 – Que o nome civil, constituído por prenome e sobrenome é um dos principais

direitos de personalidade ou direitos personalíssimos, e estes, segundo o Código Civil, são

intransmissíveis e irrenunciáveis. O nome social é o nome pelo qual travestis e transexuais,

femininos ou masculinos se reconhecem e preferem ser chamados.

Na Orientação Pedagógica nº001/2010 – DEDI/SEED:

2- O nome social é o reconhecimento de pertencimento da identidade de gênero

das/dos travestis e transexuais. Sendo assim, fica instituído o uso do mesmo a fim de garantir

o acesso e a permanência dessa população em todos os estabelecimentos de ensino da Rede

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55 Pública Estadual do Paraná e, principalmente, para possibilitar a garantia do direito

constitucional à educação pública e de qualidade à todas/ os as/os cidadãs/os.

8.2.6 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

A necessidade de que ações de prevenção ao uso de drogas sejam realizadas nos

diferentes âmbitos da sociedade, é uma prioridade cada vez mais debatida no mundo atual. O

consumo de drogas lícitas e ilícitas está atrelado a problemas sociais críticos, como violência,

defasagem escolar e a crescente busca por poderio econômico, gerando um círculo que

estimula a busca por um poder aquisitivo rápido e fácil. Além das consequências geradas para

a sociedade existem aquelas que se direcionam ao indivíduo em si, aquele que consome

drogas, delas não recebe retorno considerado favorável, por atingirem sua capacidade

intelectual e social.

O consumo do álcool e do cigarro, apesar de serem drogas lícitas, também está

ligado a fatores preocupantes, visto que, este tipo de drogas tem certo amparo por parte da

sociedade, são tão comuns e presentes no âmbito social, que são toleradas por seus

constituintes. Isso tem levado a um ciclo vicioso, no qual a cada dia há mais consumidores,

devido ao estímulo recebido na sociedade e mesmo no seio familiar. Essa aceitação deste tipo

de drogas induz ao uso daquelas que são ilícitas, que trazem consequências desastrosas para o

indivíduo.

Diante disso, o Governo do Estado já demonstrou preocupação no que se refere a

este fator, conforme apresentado por Basílio e Garcia no Caderno Temático de Prevenção ao

Uso Indevido de Drogas.

[…] Essa ampla variação de modos de relacionamento com o álcool

implicam um grande desafio para as autoridades responsáveis pela

elaboração das políticas públicas de saúde em todo o mundo (Kingdon,

1995). Afinal, o que se deve fazer para controlar os problemas gerados por

uma substância que ao mesmo tempo em que traz dados alarmantes de

prejuízos para a saúde pública, por outro lado está associada a pontos que

estão arraigados em nossas culturas? […] (GOVERNO DO ESTADO DO

PARANÁ, 2008, pg. 83)

Considerando que o problema gerado pelo elevado consumo de drogas cresce a cada

dia, é necessário que sejam realizadas ações de conscientização. A escola possui papel

importante na formação do cidadão, por conta disso, é uma porta aberta para a busca da

prevenção e conscientização acerca do uso de drogas, que ajuda o educando a optar em favor

de uma vida mais saudável.

Entretanto, existem muitas dificuldades, dúvidas e anseios por parte da escola e seus

educadores, tendo por base que este problema vai além dos muros escolares. Há a necessidade

de um trabalho conjunto entre escola, sociedade, poder público e família, para que se

encontrem soluções flexíveis e plausíveis ao problema.

Nesse sentido, se deve buscar observar os educandos, para que se consiga obter um

parâmetro do problema na escola e, a partir disso, realizar projetos e trabalhos que visem um

aluno consciente, porém de forma constante, para que a problemática das drogas possa ser

trabalhada de maneira mais tranquila e sensibilizadora por parte dos educadores sempre

relacionando com os conteúdos curriculares de forma a buscar diferentes práticas e

conhecimentos, assim como afirmam Malheiros e Alves no Caderno Temático de Prevenção

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56 ao Uso de Drogas

[...] é preciso buscar constantemente conhecimentos científicos e práticas

preventivas que possam, de fato, fazer sentido para os sujeitos envolvidos.

Dessa maneira, professores podem minimizar a insegurança ao lidarem com

o complexo assunto das drogas, trazendo maior tranquilidade e qualidade

pedagógica na prevenção ao uso indevido de drogas nas escolas. [...]

(GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, 2008, pg. 110)

Portanto, as questões relacionadas às drogas precisam ser trabalhadas

pedagogicamente, envolvendo ações preventivas permanentes e integradas ao currículo e

cotidiano da escola, ou seja, ser trabalhado em todo ano letivo e não apenas em determinado

período ou alguma data específica. Neste sentido, há a necessidade de se inserir o assunto

sobre drogas tanto lícitas, quanto ilícitas, no currículo escolar dentro das diversas disciplinas

da educação básica. Visto que o assunto enquadra-se no âmbito dos temas transversais

propostos nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (2008) e, por ser um tema com

engajamento em várias áreas e disciplinas da educação pode, portanto, ser trabalhado e

desenvolvido de diferentes formas dentro de cada disciplina e de acordo com a seriação dos

alunos.

A participação do educando no processo de socialização da problemática das drogas

é algo que se faz necessário, tendo por base o contexto em que crianças, jovens e adultos se

encontram, uma crescente marginalização das drogas e participação destas na sociedade,

mesmo que essa participação ocorra de forma indesejada pela maior parte dos indivíduos. Tal

consideração nos leva a realização de ações por parte de todos os professores como: debates,

análises críticas de filmes e textos, levando o aluno a repensar e valorizar sua identidade, suas

relações familiares e sociais sempre enfatizando e contrapondo ao uso de drogas. Tendo em

conta também, que é necessária a observação dos resultados em todos os alunos,

principalmente aqueles em que se observa o consumo e comercialização das drogas, ou seja,

em que se observa o contato direto com drogas, com estes se deve desenvolver um trabalho

mais aprofundado e, quando necessário, o encaminhamento a órgãos competentes.

A escola é apenas um elo da corrente que envolve a problemática da prevenção as

drogas, ou seja, ela não consegue resolver o problema, mas deve e pode dar a sua contribuição

na busca por hábitos mais saudáveis pelo educando e sociedade. Buscando sempre a união de

forças entre escola, família, sociedade e poder público para que realmente ocorram resultados

e estes possam ser vistos e tomados por exemplos para a continuidade do trabalho.

8.2.7 Enfrentamento à Violência na Escola

O tema da violência escolar tem sido uma preocupação de diversos segmentos

sociais, sendo tratados em debates nas Instituições de Ensino Superior, nos Conselhos de

Direitos da Criança e do Adolescente, Conselhos Tutelares, Ministério Público, Juizados da

Infância e Juventude e nos últimos anos está presente de forma reincidente na mídia.

Os jovens declaram que “Violência é tudo que machuca por dentro e por fora”, “A

omissão é uma violência” e apesar da maioria dizer nunca ter sofrido violência,

contraditoriamente, citam episódios em que sofreram xingamentos, preconceitos, ameaças,

assaltos e assédios. De forma geral, os adolescentes consideram que o Brasil é um país

violento e apontam como algumas razões para isso a desigualdade social, o uso de drogas e a

banalização dos episódios de violência no cotidiano.

Outra dimensão apontada é a da violência da escola: esta se apresentaria na forma da

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57 discriminação (por sexo, raça, bulling, condição social, opção sexual, padrões de beleza);

no não ensinar, criando o espaço sem sentido, espaço vazio, espaço cercado, assemelhando-se

a prisões. Revela-se na indiferença, na confusão entre o comportamento privado e o

comportamento público. È praticada tanto por alunos entre si como entre alunos e

professores. È uma dimensão institucional, pois reproduz a pobreza e a desigualdade.

Aparece na escola, também, e é importante chamar a atenção, questões que são

reflexos da violência na casa. Violência na família, maus tratos, negligência, abandono, abuso

sexual, assim como disputas que refletem a violência da localidade. Detectam-se padrões de

vitimização que interferem no cotidiano escolar e exigem uma atenção redobrada.

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta procura desenvolver um trabalho

que objetiva superar a violência com ênfase na interação escolar e comunitária. Busca, desta

forma, resgatar o espaço coletivo dentre os seus, de maneira a desenvolver a consciência de

limites e responsabilidades, possibilidades e crescimento em direção a uma convivência

socialmente construtiva.

Em relação aos tipos de violências citados anteriormente a Comunidade Escolar

determinou práticas pedagógicas para diminuir a violência no ambiente escolar, tais como:

Diagnosticar o tipo de violência;

Encaminhar a Equipe Pedagógica;

Convocação dos pais ou responsáveis, quando necessário;

Convocação dos pais e patrulha escolar;

Buscar parceria junto ao Conselho Tutelar e demais órgãos citados anteriormente

conforme a gravidade da situação.

Procurar auxílio junto ao órgão de Assistência Social do município.

8.3 A AUTONOMIA DA ESCOLA

“O significado de Autonomia remete-nos para regras e orientações criada

pelos próprios sujeitos das ações educativas, sem imposições externas”.

(Veiga, 1997, p.19).

A autonomia da escola pública é de natureza administrativa, jurídica, financeira e

pedagógica (LDB, artigo 15). A Escola deve discutir e estabelecer suas metas, executando-as

e avaliando-as frente às necessidades sociais, políticas e culturais da comunidade escolar.

Segundo Rios (1993, p. 18, apud Veiga), isto requer dos educadores competência,

técnica, ética e política, o domínio seguro dos conhecimentos trabalhados, uma metodologia

eficaz, consciência crítica e o firme propósito de ir ao encontro das necessidades da

comunidade.

A autonomia administrativa nos possibilita elaborar e executar projetos, planos de

ação, adequar a estrutura organizacional de trabalho escolar, escolha de diretor, conselhos,

líderes e outros segmentos através de processo eleitoral.

A direção assume um papel articulador nas relações internas e com a comunidade

visando o bem estar da instituição.

A administração engloba: formas de gestão; controles normativo-burocráticos;

relações internas; administração de pessoal; administração de material e controle de natureza

social.

A autonomia jurídica possibilita à escola elaborar suas próprias normas e orientações

escolares, como: matricula, transferência, regimento. Embora esteja vinculada à legislação

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58 dos Órgãos Centrais – Resoluções, Deliberações e Instruções – a escola deve ter o cuidado

de não se transformar numa instancia burocrática.

A autonomia financeira acontece em relação à existência de recursos financeiros

geridos pela escola e que favorecem o funcionamento efetivo do estabelecimento. A educação

pública é financiada pelo Governo Federal e Estadual e a escola administra parte dos recursos

repassados, mantendo-se no órgão central do sistema educativo (SEED) a gestão de pessoal e

das despesas de capital.

Conforme contemplado na LDB (Lei 9394/96, art. 12, II) a escola tem a

responsabilidade em “administrar seu pessoal e seus recursos financeiros.” Portanto, cabe à

escola “elaborar e executar seu orçamento, com fluxo regular do Poder Público, permitindo o

planejamento e a execução das atividades, independentemente de outras fontes de receita com

fins específicos, bem como aplicar e remanejar diferentes rubricas de elementos ou categorias

de despesas sem prejuízos dos órgãos externos competentes” (Veiga), cabe frisar a

importância da participação da APMF, através de promoções e parcerias com a comunidade, e

também a contribuição voluntária dos pais. Vemos, então, duas vertentes: dependência

financeira do Poder Público, controle e previsão de contas por parte da escola e APMF.

A autonomia da escola aparece de forma muito controlada, onde os recursos

disponíveis à utilização, referentes ao patrimônio estrutural físico ou móvel, não demandam

com as necessidades reais, a escola deveria ter maior abertura quanto aos recursos financeiros

e estar aplicando conforme suas necessidades.

A autonomia pedagógica consiste na liberdade de ensino que está diretamente ligada

à identidade escolar, função social, clientela, organização curricular, avaliação, aos resultados

e, portanto, a essência do projeto pedagógico da escola.

Em nossa escola podemos verificar um desenvolvimento eficiente às ações que nos

permitem maior autonomia, envolvendo a todos da comunidade escolar. Dentre elas estão

desde atividades extra classe como mostra de trabalhos, projetos que são desenvolvidos dentro

e fora do ambiente escolar. No entanto, quando se faz necessário em nossas ações, da

anuência de demais órgãos superiores, para projetos a serem aprovados gerando uma demora

podendo acarretar a impossibilidade de sua execução a tempo de suprir nossas necessidades.

Como por exemplo: a reforma e construção de salas para suprir nossa demanda de alunos que

desejam ingressar em nossa escola, bem como uma reforma do laboratório de ciências,

auditório, sala de multiuso, banheiros dos alunos e de uso dos professores, roll de entrada, etc.

Segundo Veiga, embora guarde relações com as outras três dimensões, a autonomia

pedagógica diz respeito às medidas essencialmente pedagógicas, necessárias ao trabalho de

elaboração, desenvolvimento e avaliação do Projeto Político Pedagógico, em consonância

com as políticas públicas vigentes e as orientações do sistema de ensino.

Assim cabe à escola:

Delinear objetivos filosóficos, pedagógicos, científicos, tecnológicos, artísticos e

culturais;

Selecionar e organizar os conhecimentos curriculares, observar as Diretrizes

Curriculares Estaduais, bem como orientar ao professor a inclusão no seu plano

de trabalho docente dos Desafios Educacionais Contemporâneos

Introduzir metodologias inovadoras que instiguem o educando a buscar

conhecimento;

Participar da avaliação e desempenho docentes e discentes;

Tomar decisões relativas à concepção, à execução e à avaliação do currículo;

Organizar a pesquisa;

Elaborar cronogramas, calendários e horários;

Oportunizar capacitação aos docentes e técnicos por meio de cursos, seminários,

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59 atividades, etc.;

Implantar sistemas de acompanhamento de egressos;

Estabelecer critérios e normas de relação, admissão e promoção de seus alunos e

da matrícula dos transferidos;

Conferir graus, diplomas, certificados e outros títulos escolares;

Fazer articulação com outras instituições como: associações Culturais, cientificas

e sindicais a fim de garantir aos professores e grupos de pesquisa a liberdade de

elaborar projetos;

Definir os problemas relevantes, sujeitos à avaliação dos seus pares da

comunidade interna;

Analisar o impacto das ações previstas e desencadeadas.

A autonomia pedagógica abrange os seguintes aspectos: poder decisório referente a

melhoria do processo ensino – aprendizagem, adoção de critérios próprios de organização da

vida escolar e de pessoal docente e celebração de acordos e convênios de cooperação técnica.

8.4 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA

EDUCAÇÃO

Segundo a LDB nº. 9294/96, o professor é um profissional que deve ter o plano de

carreira, acesso a formação inicial e continuada e condições adequadas de trabalho. É preciso

admitir a formação inicial, por mais indispensável que seja e por melhor qualidade que tenha,

é intrinsecamente inacabada e dos primeiros anos de exercício profissional envolvem

importantes novas aprendizagem, que vão além da simples aplicação do que foi aprendido na

universidade.

A relação entre a pesquisa universitária e o trabalho docente deve ser uma relação

contínua, cujas práticas são portadoras e transmissoras de saberes.

Além da formação inicial e continuada, se propõem diretrizes e metas que incluem

melhorias físicas nas escolas; participação docente na formulação das propostas pedagógicas;

formulação e efetivação dos planos de carreira e remuneração do magistério e do agente I e II.

A Formação Continuada dos Profissionais da Educação tornou-se uma meta de

políticas educacionais nos últimos 20 anos. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

Lei nº 9394/96, ao tratar dos “Profissionais da Educação”, estabelece no art. 67 que:

Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação,

assegurando-lhes, inclusive nos termos do estatuto e dos planos de carreira do magistério

público: (...)

II- Aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico

remunerado para este fim;

IV – progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do

desempenho;

V – período reservado a estudos, planejando e avaliação, incluído na carga de

trabalho.

O Plano Nacional de Educação, por sua vez, reforça como diretrizes para a formação

dos profissionais da educação e sua valorização que a formação continuada do magistério é

parte essencial da estratégia de melhoria permanente da qualidade da educação, e visará a

abertura de novos horizontes na atuação profissional. Quando feita na modalidade de

Educação à Distancia, sua realização incluirá sempre uma parte essencial, constituída, entre

outras formas, de encontros coletivos, organizados a partir das necessidade expressas pelos

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60 professores. Essa formação terá como finalidade a reflexão sobre a prática educacional e a

busca de seu aperfeiçoamento técnico, ético e político.

A Formação Continuada dos Profissionais da Educação Pública deverá ser garantida

pelas secretarias estaduais e municipais da Educação, cuja atuação incluirá a Coordenação, o

financiamento e a manutenção dos programas como ação permanente e a busca de parcerias

com Universidades e instituições de ensino superior. Aquela relativa aos professores que

atuam na esfera privada será de responsabilidade das respectivas instituições.

8.4.1 Propostas da SEED

A secretaria de Estado da Educação do Paraná, ao se debruçar na proposta político-

pedagógica que vem norteando a condução do processo educacional do Estado, estabelece

como uma de suas metas a “Valorização dos Profissionais da Educação” e, neste propósito,

um “Programa de Formação Continuada dos Professores e Profissionais da Educação”.

A Atividade de Ensino é, sem dúvida, a atividade principal do profissional do

magistério. A formação inicial e o aprimoramento teórico do profissional, são muito

importantes e se apresentarão como auxiliadoras para que o professor exerça a sua profissão.

Mas é a prática docente, a experiência e as reflexões constantes para o exercício do magistério

que apontam o caminho mais adequado ao êxito docente.

O avanço tecnológico observado nas últimas décadas aponta para caminhos de

adequação profissional a essas novas requisições que se fazem presentes em todas as áreas do

conhecimento. O professor profissional, que está a frente do processo de formação de

cidadãos comprometidos com a transformação, “é, antes de tudo, um profissional da interação

das significações partilhadas” (Perrenoud, 2001, p. 24). Sendo assim, não pode estar à

margem na busca por instrumentos que colaborem com a sua função, mas para isso precisa

conhecer e compreender os processos que conduzem a sociedade, tornando-se responsáveis

por eles. Hoje, é imprescindível transformar a consciência do educador perante as mudanças

inevitáveis na condição da escola pública com a inserção das tecnologias da informação e

comunicação em seu contexto. Porém, ao se investigar meios para essa transformação, não se

deve desprezar as aspirações intrínsecas do docente como ser trabalhador, como ser social,

que se motiva com a força do trabalho quando lhe dá condição para plena satisfação.

O acesso à informação é fundamental, imprescindível para o

desenvolvimento de um estado democrático, e caberá à educação um papel

fundamental nesse sentido... jamais chegaremos a uma sociedade

informatizada desenvolvida se o conhecimento dos códigos instrumentais e

as operações em redes se mantiverem nas mãos de poucos iniciados. É

portanto uma questão de sobrevivência das sociedades que todos os

indivíduos saibam operar as novas tecnologias da informação” (Moraes,

1987, p. 189).

O investimento na formação do professor é um dos componentes da transformação

social, mas é importante esclarecer que a função da escola só será mudada se as relações

sociais também forem transformadas.

Na medida em que as mudanças sociais, culturais, políticas e econômicas exigem

novas posturas perante a realidade, cabe à Secretaria de Educação, ao Conselho Estadual de

Educação, às Universidades Públicas e Privadas, às Associações e Sindicatos, e aos demais

órgãos da Sociedade Civil, caminhar, lado a lado com os profissionais da Educação, na

construção de referenciais dignos e éticos, expressados em projetos coletivos que favorecem a

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61 ação consciente da ciência a favor da cidadania.

Até o final de 2002 o Programa de Capacitação dos Profissionais da Educação vinha

sendo gerenciado pela Universidade do professor – UP com uma maior concentração em

Faxinal do Céu. Com a nova gestão da Secretaria de Estado da Educação o estado assume esta

tarefa e reorganiza esta atividade sob sua tutela.

Assim sendo, em 2003 foi desenvolvido pela Celepar um sistema que está em fase de

implantação, pelo quais os NRE efetuam as inscrições dos participantes “on-line”,

possibilitando uma agilização e um controle de freqüência para posterior emissão de

certificados.

A Resolução nº. 1457/2004, institui a Coordenação de Capacitação dos Profissionais

da Educação – CCPE/SUED tendo como objetivo principal viabilizar a realização dos eventos

de capacitação.

Os procedimentos adotados quando um determinado processo de evento chega à

CCPE, são:

Antes do evento:

Cadastro.

Análise (planejamento, alterações, devolução ao proponente...).

Aprovação – SUED e DG.

Cadastro no sistema “on-line, momento em que estão disponibilizadas as

inscrições”.

Monitoramento – coleta de informações sobre o evento (curso e/ou seminários tema,

carga horária, número de participantes, vagas planejadas, bem como nome, formação, área de

atuação, local de trabalho dos participantes.

Encaminhamento para o GAS – Grupo Administrativo Setorial, GPS – Grupo de

Planejamento Setorial e GFS – Grupo Financeiro Setorial, para as providencias a serem

tomadas para a realização do evento.

Às vésperas do evento são impressas as fichas de frequência e encaminhadas à

coordenação do evento, bem como os instrumentos de avaliação.

Após o evento:

Coleta das fichas de frequência e dos instrumentos de avaliação.

Registro da frequência dos participantes no sistema “on-line” (para certificação

pagamento de bolsa - auxilio quando for o caso).

Encaminhamento das fichas de frequência ao GFS.

Categorização das respostas dos instrumentos de avaliação.

Elaboração do relatório.

Encaminhamento do relatório ao proponente.

Emissão de certificado.

8.5 CURRÍCULO

8.5.1 As reformulações curriculares nas escolas públicas do Paraná e a construção do

Projeto Político Pedagógico

Desde o inicio desta Gestão 2003-2006, estabeleceu-se como linha de ação prioritária

da SEED a retomada da discussão coletiva do currículo, como produção social do que está

sendo vivido, pensado e realizado nas e pelas escolas, constituindo-se na sistematização das

propostas curriculares por disciplina, níveis e modalidades de ensino.

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62 O processo começou a ser implementado a partir de março de 2004, com a

realização de oito seminários estaduais, onde o coletivo dos professores foi representado pelo

Grupo Permanente de Trabalho (GP). Este grupo, formado por professores das Disciplinas de

Ciências, Língua Estrangeira Moderna, Geografia, História, Língua Portuguesa, Educação

Artística, Educação Física e representantes dos NREs, oriundo do primeiro e segundo

segmento do Ensino Fundamental regular, Educação de Jovens e Adultos, Educação Indígena

e do Campo participou de todas as etapas do processo e assumiu o compromisso de contribuir

para o envolvimento do coletivo dos professores na elaboração das Diretrizes.

A retomada das discussões, a partir de cada disciplina escolar, foram realizadas

também regionalmente, envolvendo, além de professores do GP, professores representantes de

cada um dos municípios jurisdicionados aos NREs. Este grupo retomou as discussões

iniciadas em seminários centralizados e organizou os Encontros Descentralizados, ocasião em

que todos os professores do Ensino Fundamental da rede pública estadual foram convidados a

participar, além de professores representantes da rede municipal.

O resultado de toda discussão, registrado pelos professores, foi enviado ao

Departamento de Ensino Fundamental, juntamente com o relatório-síntese elaborado pelas

equipes de ensino dos NREs e após sistematização pela equipe do DEF e assessores das

instituições de ensino superior resultou na versão preliminar das DCEs para o ensino

fundamental.

Vale destacar que, ao optar pelo envolvimento do coletivo dos professores das

diferentes áreas do conhecimento e da organização deste trabalho de forma disciplinar, os

textos de cada um dos componentes curricular tem características próprias. Porém todos

apresentam uma concepção de área, explicitam o valor educativo da Disciplina, apresentam

princípios, pressupostos e ou eixos norteadores/conteúdos estruturantes a serem observados

no tratamento dos conteúdos escolares.

A proposta curricular do Estado do Paraná terá, a partir desta discussão, a base

disciplinar, ou seja, a ênfase nos conteúdos científicos, nos saberes escolares das disciplinas

que compõem a Matriz Curricular. Tal discussão já foi devidamente realizada e registrada em

documentos encaminhados pela SEED para todas as Escolas (versão preliminar) em

Fevereiro/2005, para análise e discussão de todos os professores e equipes pedagógicas da

rede pública estadual.

Em continuidade a este processo de construção coletiva das DCEs, na capacitação de

julho de 2005, a discussão girou em torno do PPP e concepção de escola, sociedade, entre

outros e as matrizes curriculares, as quais tiveram o mesmo encaminhamento dos momentos

anteriores.

No Ensino Médio: Primeiro Encontro das Diretrizes, em 2003, em Curitiba. Segundo

encontro: Faxinal do Céu, 2004. em Fevereiro de 2005, os professores de todas as disciplinas

do ensino médio se reuniram para leituras de textos que discutem a identidade do ensino

médio, as concepções curriculares. Já no terceiro encontro: em 2005, tendo como local

Curitiba, foram discutidos os conteúdo estruturantes das doze disciplinas de tradição

curricular no ensino médio. Em julho de 2005 na semana pedagógica os professores do ensino

médio estudaram a versão preliminar das orientações curriculares, conforme o documento

Orientações Curriculares enviado para as escolas. O quarto evento das discussões das

diretrizes, ocorreu nos dias 14 e 15/09/05, com professores representantes das disciplinas da

base nacional comum dos colégios de todos os Núcleos Regionais de Educação. Neste

momento discutiu-se a versão preliminar das diretrizes do ensino médio com o apoio das

fundamentações teórico-metodológicas e os resultados dos estudos dos professores na semana

de julho/05 finalizando o processo de discussão.

Em paralelo a organização curricular foi discutido, avaliado, re-elaborado o Projeto

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63 Político Pedagógico das Escolas da Rede Pública de Ensino do Paraná. Procedendo-se

assim anualmente.

8.5.2 Matrizes Curriculares

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64

8.5.2.1 Ensino Fundamental Regular de 6º / 9º Ano

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65 8.5.2.2 Ensino Médio Regular de 1ª a 3ª Série

MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 27 – TOLEDO MUNICÍPIO: 1470 – Marechal Cândido Rondon

ESTABELECIMENTO: 170- Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta - Ensino Fundamental, Médio e

Profissional

ENDEREÇO: Rua Presidente Costa e Silva, 1350

FONE: (45) 3254-1878

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ - TARDE - NOITE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2014

FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

DISCIPLINAS SÉRIES

1ª 2ª 3ª

ARTE 2 - -

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA 4 3 4

MATEMÁTICA 3 4 3

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2

SUB-TOTAL 25 23 23

PARTE

DIVERSIFICADA

LEM – ESPANHOL - 2 2

LEM – INGLÊS* 4* 4* 4*

LEM – ALEMÃO* 4* 4* 4*

SUB-TOTAL 4 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

Observações:

Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9.394/96

* Disciplinas de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM

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66 8.5.2.3 Técnico Em Enfermagem

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67 8.5.2.4 Técnico Em Segurança no Trabalho

8.6 AVALIAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM

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68 8.6 AVALIAÇÃO DO ENSINO - APRENDIZAGEM

A avaliação nesse Estabelecimento Escolar segue orientações contidas na Lei

9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, artigo 24, inciso V, alínea a e, que

prevê:

V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

- avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de

eventuais provas finais;

- obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período

letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de

ensino em seus regimentos.

E compreende os seguintes princípios:

investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações

necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;

contínua: permite a observação permanente do processo ensino-aprendizagem e

possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;

sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando, utilizando

instrumentos diversos para o registro do processo;

abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-escola do

educando;

permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos pelo

educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho pedagógico da

escola.

Conforme a Deliberação n.º 007/99, Capítulo I, Art. 1º, a Avaliação deve ser

entendida como um dos aspectos de ensino pelo qual o Professor estuda e interpreta os dados

da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o

processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes

valor.

§ 1º - A Avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar

decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.

§ 2º - A Avaliação deve proporcionar dados que permitam ao estabelecimento

promover a reformulação do currículo com a adequação dos conteúdos e métodos de ensino.

§ 3º - A Avaliação deve possibilitar novas alternativas para o planejamento do

estabelecimento de ensino e do sistema de ensino como um todo.

§ 4º - A avaliação deve ser diferenciada a todos os alunos, especialmente aqueles que

necessitem de um acompanhamento especial, a partir de laudo médico que diagnostique suas

dificuldades de aprendizagem ou mesmo por encaminhamento pedagógico.

§ 5º - A avaliação deve ser proporcionada ao aluno com metodologias diversificadas

e aplicadas paralelamente a ação didática do professor.

Desta forma, consideramos a Avaliação, um processo de construção coletiva de

caráter diagnóstico e contínuo, com o propósito de desenvolver no educando uma formação

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69 global e integradora, indispensável para o exercício da cidadania. Portanto, a avaliação

deve ser transparente observando os aspectos cognitivos, afetivos e de sociabilidade do

educando. Esta, além de verificar o aproveitamento escolar do educando, deve oportunizar a

realimentação necessária de conteúdos, em tempo hábil, também como, verificar a eficácia ou

não da proposta pedagógica desenvolvida pelo professor, pois avaliação também como

termômetro da prática pedagógica do Professor.

Segundo LUCKESI (1995), “a avaliação deverá ser assumida como

instrumento de compreensão do estágio de aprendiz em que se encontra o

aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que

possa avançar no seu processo de aprendizagem”, e no dizer de

VASCONCELOS (1998), “avaliar é localizar necessidades e se

comprometer com sua superação. No sentido escolar, a avaliação só deve

acontecer para haver intervenção no processo de ensino e aprendizagem”.

Assim, para se ter uma avaliação de qualidade os professores das disciplinas que

compõem cada uma das áreas do conhecimento, precisam discutir, planejar, elaborar,

relacionar propósitos comuns, criando espaço para que a aprendizagem aconteça e caminhe

com o aluno no processo de novas descobertas. Considerando que a formação do cidadão

deve ser garantida através da apropriação de conteúdos estruturantes propostas nas áreas do

conhecimento e em cada uma das disciplinas que são avaliados.

Entendendo a avaliação, como ação política, precisa estar comprometida com a

qualidade social, constituindo-se como prática educativa libertadora, que combate a exclusão,

o sofrimento, o preconceito e discriminação em geral. O compromisso do Professor em

avaliar para a promoção do aluno, portanto, propomos uma avaliação que produz vida,

compartilhada, dialógica, onde professores e alunos são sujeitos co-participantes, que

contribui com o processo de construção do conhecimento, que conduz o seu aperfeiçoamento

contínuo, ao ensino de melhor qualidade, condenando todo tipo de violência, armadilha, que

humilha, destrói e exclui.

Porém, ressaltamos aí, que se faz necessário também que o aluno esteja

comprometido com o estudo e a escola, não esperando a avaliação tradicional (avaliação de

uns poucos momentos/provas) para mostrar conhecimento, e sim, se preocupar com a

avaliação diária, contínua, ou seja, em todas as atividades propostas e desenvolvidas, que o

professor deve fazer baseado no interesse, comprometimento, participação e capacidade de

entender e compreender, fazendo o seu melhor.

Cabe, portanto ao professor:

definir os componentes avaliativos na sua área ou disciplina, como, por unidade

de estudo, Projeto ou bimestre, conforme proposta de trabalho/Plano de ensino.

diversificar as atividades avaliativas atendendo assim também a diversificação de

habilidades e interesses dos alunos.

informar aos educandos os conteúdos estruturantes a atingir, bem como os

critérios avaliativos previstos a cada bimestre, e traçar um contrato

didático/combinado a ser cumprido pelo professor e aluno.

proporcionar momentos de revisão de conteúdos antes das avaliações/provas, bem

como, na devolução das mesmas e outras atividades, fazendo um

Feedbach/realimentação, efetuando assim reforço pedagógico necessário.

devolver todas as atividades avaliativas, corrigidas com as devidas observações,

contemplando o resultado obtido, compreendendo os seus acertos, erros e

equívocos, em tempo hábil. (e de direito do aluno receber suas avaliações, seja

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70 provas ou trabalhos).

Proporcionar momentos de reflexão e análise para suas turmas:

informando sobre os resultados atingidos, inclusive revertidos em notas, para cada

vez mais construir uma autonomia crítica na produção de novos conhecimentos,

Ouvindo e adaptando aspectos positivos das suas aulas, detectando as possíveis

falhas do educador e educandos, fazendo dos “erros” momentos de crescimento,

oportunizando a Auto-Avaliação e aprendizagem, culminando com um contrato

didático para o bimestre seguinte,

Registrar com controle rigoroso valores/notas e parecer descritivo conforme o

caso, para fins de acompanhamento e informação, no livro do Professor, bem

como, as oportunidades de Recuperação optadas e realizadas.

Lembre-se: “A Avaliação sempre informará muito menos do que o aluno realmente sabe

fazer/aprendeu”. (HADJI, Charles. 2001).

Assim, a atribuição de notas será trimestral para o ensino fundamental e ensino

médio regular e bimestral para os cursos técnicos/educação profissional. A promoção dos

alunos se dará através do resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,

conforme critérios e formas contratadas entre os interessados, baseada na fórmula.

Para o Ensino Fundamental e Ensino Médio:

MF= 1ºTrim. + 2ºTrim. + 3ºTrim.= ou maior que 6,0.

3

Para Educação Profissional:

MF= 1ºBim. + 2ºBim = ou maior que 6,0

2

Considerando para efeito de promoção, todos os resultados obtidos durante o período

letivo, incluída a Recuperação Paralela de estudos, bem como, apresentar frequência igual ou

superior a 75% da carga horária previstos e calendário escolar e amparada pela LDB, Lei n.º

9394/96.

A avaliação da aprendizagem deverá ser feita, principalmente, com base em aspectos

qualitativos (desempenho em sala de aula). Os aspectos quantitativos (notas de provas e

exames) assumem um valor secundário.

Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão desenvolvidos ao longo da

carga horária total estabelecida, conforme a matriz curricular, sendo avaliados

presencialmente ao longo do processo ensino-aprendizagem.

A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais como:

provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e pesquisas, participação

em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades complementares propostas pelo professor,

que possam elevar o grau de aprendizado dos educandos e avaliar os conteúdos

desenvolvidos.

É vetada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única

oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas, será analisado pelo educando

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71 e pelo professor, em conjunto, observando quais são os seus avanços e necessidades, e as

consequentes demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica.

8.6.1 Procedimentos e Critérios para Atribuição de Notas

Os professores através das avaliações utilizarão técnicas e instrumentos

diversificados, sempre com finalidade educativa, entre elas uma prova individual

sem consulta durante o trimestre/bimestre;

Para fins de promoção ou certificação serão utilizados vários

instrumentos avaliativos adotados durante o processo de ensino, a que,

obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do professor,

conforme descrito no regimento escolar;

Toda e qualquer avaliação realizada terá peso 100 (cem), e os resultados

do processo ensino aprendizagem serão expressos de 0 (zero) a 100 (cem);

Para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 60

(sessenta), de acordo com a Resolução n.º794/04 – SEED;

Educando deverá atingir pelo menos a nota 60 (sessenta) em cada registro da

avaliação processual. Todos os alunos, independente do resultado atingido terão

direito à recuperação de estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada

como acréscimo ao processo de apropriação dos conhecimentos;

A média final corresponderá à média aritmética das notas trimestrais para

o ensino fundamental e o ensino médio regular e bimestral para educação

profissional, devendo os mesmos atingir a nota 60 (sessenta);

Os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados no

diário de classe, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e

autenticidade da vida escolar do educando;

Educando portador de necessidades educativas especiais, será avaliado não

por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver.

Alunos poderão ser avaliados por diferentes instrumentos segundo o

entendimento do professor da disciplina, em caso de dúvida sobre os instrumentos

aplicados à turma: isto é, poderá fazer prova oral, avaliação discursiva oral ou

escrita entre outras formas de avaliação, como também ao se tratar de alunos com

dificuldades de aprendizagem ou distúrbios.

8.6.2 Recuperação de Estudos

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de

construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,

possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao processo ensino-

aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de todos

os educandos, independentemente do nível de apropriação dos mesmos.

A Deliberação 07/99, cap. II, prevê:

Art. 10- O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a

aprovação mediante a recuperação de estudos proporcionados, obrigatoriamente, pelo

estabelecimento.

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72 Parágrafo único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de

estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado

insuficiente.

Art. 11- A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento

contínuo, pelo qual o aluno, com aproveitamento insuficiente dispõe de condições que lhe

possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.

Portanto, é compromisso da mantenedora e do estabelecimento de ensino viabilizar a

recuperação de estudos, criando condições para que a mesma se torne exequível e eficiente.

Propomos a recuperação paralela, entendida como uma recuperação pedagógica, que

acontece simultâneo ao processo ensino-aprendizagem, fornecendo dados/informações para

avançar com os conteúdos.

A recuperação será também individualizada, organizada com atividades

significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor diagnosticar o nível

de aprendizagem de cada educando.

Nesta compreensão propomos que:

Todo aluno tem direito a recuperação, portanto o professor deve oportunizar

possibilidades a todos, através de:

trabalhos de pesquisa com a finalidade de complementar o conteúdo trabalhado

em classe, assimilado de forma insuficiente, com apresentação oral;

oportunizar a diversificação de atividades avaliativas, atendendo a diversidade de

habilidades;

corrigir todas as atividades e/ou exercícios realizados em sala de aula ou em casa;

revisão dos conteúdos trabalhados, antes da avaliação/provas;

revisão com realimentação após correção de avaliação, na devolução da mesma;

refazer atividades avaliativas quando o rendimento/produção não estiver a

contento.

Todo aluno que tiver aproveitamento escolar insuficiente terá a oferta de recuperação

e os resultados integrarão a nota trimestral/bimestral da avaliação, cabendo ao professor:

oportunizar durante o bimestre atividades programadas conforme as necessidades

do educando, podendo estas serem extra-classe, individuais, ou por monitoria em

pequenos grupos, sob a orientação do educador da disciplina e turma;

responsabilizar o aluno a cumprir com a atividade e a data estabelecida;

aplicação de prova substitutiva quando necessário.

O compromisso da recuperação paralela será registrada pelo professor em seu Diário

de Classe e/ou controle próprio, a cada atividade proporcionada para este fim. Tal registro será

assinado pelo educando, ciente de que a mesma lhe foi oportunizada.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos conteúdos

básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição dialogada dos

conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação, conforme

o descrito no Regimento Escolar.

8.6.3 Aproveitamento de Estudos

O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos realizados com êxito equivalente

ao ofertado neste Estabelecimento Escolar, amparado pela legislação vigente, conforme

regulamentado no Regimento Escolar, por meio de cursos ou de exames supletivos, nos casos

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73 de matrícula inicial, transferência e prosseguimento de estudos.

8.6.4 Classificação

Para a classificação este estabelecimento de ensino utilizará o previsto na legislação

vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar.

Esta instituição de ensino não oferta a seus alunos matrícula por progressão parcial,

porém, as transferências recebidas de alunos com dependências serão aceitas mediante,

freqüência da(s) disciplinas no contraturno e ou, com plano especial de estudos quando se

tratar de aluno trabalhador.

8.6.5 Avaliação Institucional

A avaliação institucional nos leva a refletir sobre o cumprimento das exigências de

reorganização e renovação das ações educacionais de condicionamento ético de todos os

sujeitos envolvidos com a educação, ouvindo a comunidade escolar, representantes da

sociedade civil e universidades.

Neste sentido, a avaliação não se restringe às escolas, mas inclui também os gestores

da SEED e dos Núcleos Regionais de Educação, ou seja, possibilita a todos a identificação

dos fatores que facilitam e aqueles que dificultam a oferta, o acesso e a permanência dos

educandos numa educação pública de qualidade.

Aliado a identificação destes fatores deve estar, obrigatoriamente, o compromisso e a

efetiva implementação das mudanças necessárias.

Assim, a avaliação das políticas e das práticas educacionais, enquanto

responsabilidade coletiva, pressupõe a clareza das finalidades essenciais da educação, dos

seus impactos sociais, econômicos, culturais e políticos, bem como a re-elaboração e a

implementação de novos rumos que garantam suas finalidades e impactos positivos à

população que demanda escolarização.

A avaliação institucional, vinculada a esta proposta pedagógico-curricular, abrange

todas as escolas, ou seja, tanto a construção dos instrumentos de avaliação quanto os

indicadores dele resultantes envolverão, obrigatoriamente, porém de formas distintas, todos os

sujeitos que fazem a educação na Rede Pública Estadual. Na escola – professores, educandos,

direção, equipe pedagógica e administrativa, de serviços gerais e demais membros da

comunidade escolar. Na SEED, de forma mais direta, a equipe do Departamento de Ensino

Fundamental e do Departamento de Ensino Médio e dos respectivos NRE’s.

A mantenedora se apropriará dos resultados da implementação destes instrumentos

para avaliar e reavaliar as políticas desenvolvidas, principalmente aquelas relacionadas à

capacitação continuada dos profissionais da educação, bem como estabelecer o diálogo com

as escolas no sentido de contribuir para a reflexão e as mudanças necessárias na prática

pedagógica.

Esta avaliação institucional da proposta pedagógico-curricular implementada, deverá

servir para a reflexão permanente sobre a prática pedagógica e administrativa das escolas.

Como se afirma no Caderno Temático “Avaliação Institucional”,

“cada escola deve ser vista e tratada como uma totalidade, ainda que relativa,

mas dinâmica, única, interdependente e inserida num sistema maior de

educação. Todo o esforço de melhoria da qualidade da educação

empreendido por cada escola deve estar conectado com o esforço

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74 empreendido pelo sistema ao qual pertence. (SEED, 2005, p.17)

Em síntese, repensar a práxis educativa da escola e da rede como um todo, pressupõe

responder à função social da educação na oferta qualitativa da escolarização.

Aplicando ações administrativas e de caráter pedagógico, para a transformação do

ensino público e da gestão educacional de qualidade, com melhorias significativas para a

organização do sistema e o bom desempenho do processo educativo. A escola faz parte da

sociedade, portanto a educação é centrada na formação humana, no saber historicamente

produzido e na construção da cidadania.

A avaliação institucional começa muito antes que esteja pronto o seu desenho, que

estejam elaborados os seus instrumentos e se levantem os primeiros dados da realidade a ser

avaliada. Ela principia pela decisão da instituição, não importa que no começo seja somente

através de um grupo pequeno, em geral da administração superior (...) o mais importante é

que aos poucos uma parcela considerável da comunidade (...) assuma este empreendimento

como essencial a melhoria da instituição (Dias Sobrinho, 1997).

“A Avaliação Institucional deve ser construída de forma coletiva, sendo

capaz de identificar as qualidades e fragilidades da instituição e do sistema.

Ela deve ser fundamentada nos aspectos políticos (das relações de poder

existentes), técnicos (das metodologias que dão suportes a sua

implementação); sociais (dos sujeitos que a produzem e suas relações com a

instituição e com o sistema educacional ao qual pertencem) e simbólicos

(dos valores e significados que assume, tanto para a instituição quanto para a

sociedade).” (cadernos Temáticos, p. 11)

É necessário que o sistema educacional nos leve a reflexão, abre espaço para a re-

elaboração de seus rumos, avanços em propostas, ações e perspectivas, promovendo, assim a

melhoria do trabalho e das condições ambientais e pedagógicas, de modo a criar experiências

educacionais estimulantes e mobilizadoras que oportunizem a comunidade escolar o

aprendizado e a promoção humana.

A avaliação do PPP é feita na elaboração do Plano de Ação no início do ano. Com a

participação da comunidade escolar.

Durante as paradas pedagógicas verifica-se junto aos seus pares a necessidades de

alterações no PPP.

9 MARCO OPERACIONAL

9.1 PLANO DE AÇÃO – GESTÃO 2012/2014

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

COORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR

PLANO DE AÇÃO DOS CANDIDATOS À DIREÇÃO

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75 GESTÃO 2012 - 2014

Os candidatos à Direção e Direção Auxiliar devem identificar os problemas do(a)

colégio/escola e propor ações plausíveis sobre os principais elementos que interferem no

processo pedagógico do estabelecimento de ensino, conforme os indicadores abaixo:

OBSERVAÇÃO: Os candidatos poderão dividir a tabela e fazer uma proposta

detalhada de cada subitem proposto.

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76

QUADRO DE METAS

INDICADO

RES

A ESCOLA QUE TEMOS HOJE

A ESCOLA QUE PRETENDEMOS O QUE VAMOS FAZER AÇÕES

(CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO) POTENCIA

LIDADES DIFICULDADES

1 Gestão de

resulta dos educacionais

- Alguns alunos

descompromissados,

desmotivados e indisciplinados

porém com muita capacidade e

criatividade;

- a maioria da comunidade não

compreende o verdadeiro papel

da educação como agente

transformador;

- pais e alunos sensibilizados e mobilizados em prol

da educação;

- alunos motivados para a aprendizagem;

-alunos participativos, críticos e responsáveis.

- que a escola seja vista como um lugar privilegiado

para a construção do conhecimento e como eixo base

das relações humanas, viabilizando não só a produção

de conhecimentos como também de atitudes

necessárias à inserção neste novo mundo com

exigências cada vez maiores de cidadãos

participativos e criativos;

- que o educador se envolva no processo educativo

sentindo-se parte integrante do processo ensino

/aprendizagem, para que assim se obtenha melhores

resultados;

- a mobilização, a organização e a articulação das

condições materiais e humanas para garantir o avanço

dos processos socioeducacionais, priorizando o

conhecimento e as relações internas e externas da

escola;

- que a população possa participar contribuindo para

a construção de uma escola voltada para a formação

da cidadania.

- Professores utilizar-se de variadas metodologias,

buscando propiciar uma educação de qualidade para a

formação de pessoas capazes de dominar as

tecnologias de informação, comunicação e internet

que permitem a construção do conhecimento e

capacitação de cidadãos críticos;

- que o acesso a internet permita ao educador e ao

-Mostrar aos pais, através de reuniões específicas, a forma como

os professores trabalham e avaliam seus alunos ;(curto, médio e

longo prazo);

- acompanhar o processo ensino/aprendizagem dos alunos (curto,

médio e longo prazo);

- Rever/ reelaborar o Regimento Escolar, buscando junto as

instancias sugestões que possam amenizar/reverter as

dificuldades encontradas; ;(curto prazo)

-Valorizar a participação do aluno através da revitalização do

Grêmio Estudantil; ;(curto prazo)

- Estimular a “ação comum” tendo coerência nas

atitudes/trabalhos em sala de aula. (curto, médio e longo prazo)

- Ouvir/ pôr em pratica sugestões advindas dos pais, alunos e

comunidade, que venham ao encontro do PPP do colégio, após

consulta também ao colegiado. ;(curto, médio e longo prazo)

- Solicitar a SEED Formação Continuada a ser ofertada a todos

os educadores, principalmente no ambiente virtual de

aprendizagem. ;(curto, médio e longo prazo)

- Solicitar a SEED Implantação e/ou continuidade das salas de

apoio; (curto, médio e longo prazo)

- Continuidade da sala de recursos; (curto, médio e longo)

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77

educando o acesso à pesquisa e troca de experiências

2 Gestão

participati-

va/

democrática

- Participação limitada das

varias instâncias por não

conhecerem na íntegra o estatuto

e as funções pertinentes a cada

cargo;

- Pouco tempo disponível para

atividades escolares o que resulta

em poucos integrantes que

participam de muitas diretorias e

funções;

- Falta de experiência e

conhecimento do sistema escolar;

- as informações não chegam aos

interessados;

- Conselho Escolar: não é

convocado para análise,

deliberação e discussão de

projetos e ações;

- APMF: Apenas parte dos

representantes tem voz ativa;

- Propostas prontas;

- Pouca participação dos pais

para elaboração do PPP.

- Conselho de classe: dificuldade

em reunir todos os professores

para conselho de classe;

- Combinados realizados com

professores e equipe pedagógica

nem sempre são cumpridos;

- Desconhecimento dos estatutos

das instancias colegiadas e sua

importância para o ambiente

escolar/pedagógico;

- Curso Técnico em Enfermagem

e Técnico em Segurança do

Trabalho implantado;

que o compromisso das pessoas (professores e

funcionários) que aqui trabalham seja referência, que

haja a efetiva participação, que haja valorização e

motivação das pessoas envolvidas no processo

educativo;

- APMF mais participativa na escola;

- Expor a todos os projetos e atividades que serão

desenvolvidos para que os membros do Conselho

Escolar possam apreciar e discutir e, se achar

coerente, aprovar;

-Membros ativos e compromissados em trabalhar em

prol da escola;

- Ter objetivos claros e compartilhar ideias;

- que a prática de gestão democrática, se desenvolva

num ambiente em que todos convivam como sujeitos,

com direitos e deveres percebidos a partir de

discussões e decisões coletivas.

- participação das comunidades interna e externa, a

fim de que assumam o papel de co-responsáveis na

construção de um projeto pedagógico que vise ensino

de qualidade para a atual clientela da escola;

- Buscar informações sobre projetos de iniciação

científica com bolsa de estudo, realizadas por

universidades públicas;

- Alunos conhecedores das possibilidades e

oportunidades, cursos e instituições públicas que

ofertem cursos superiores;

- Transparencia para haver confiança mútua entre

todos os setores que envolvem a escola;

- Dar continuidade aos cursos técnicos existentes e

solicitar sugestões à Comunidade Escolar para a

implantação de novos cursos técnicos;

- Perguntar, ouvir, anotar e discutir sugestões para a melhoria do

ambiente de trabalho e do relacionamento humano (curto, médio

e longo prazo)

- Melhoria no repasse das informações; ;(curto, médio e longo

prazo)

- Buscar uma democracia participativa e de alta intensidade, ou

seja, uma democracia onde todos tenham voz e vez, onde se

respeitem as diferenças e as peculiaridades de pessoa que

participa do processo pois a democracia é um princípio sem fim,

desta forma, a participação deve ser uma das prerrogativas de

toda ação que se propuser ser democrática; ;(curto, médio e

longo prazo)

- Maior transparência para a comunidade escolar em todos os

âmbitos: pedagógico, financeiro e humano. ;(curto, médio e

longo prazo)

- Afixar em mural a prestação de contas do PDDE; ;(curto, médio

e longo prazo)

- Afixar em mural a prestação de contas da APMF conforme

previsto em estatuto ;(curto, médio e longo prazo)

- Divulgar horário de trabalho da direção, direção auxiliar e

equipe pedagógica;

- Divulgação no site da escola e em mural informações

pertinentes ao Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil tais

como: integrantes das instâncias acima descritas, datas de

reuniões e pauta bem como prestação de contas mensal da

APMF; ;(curto, médio e longo prazo)

- Coordenar o trabalho de organização e articular a participação

de todos os atores envolvidos no processo de ensino e de

aprendizagem de forma efetiva, primando pela oferta de uma

educação de qualidade; (curto, médio e longo prazo)

- Buscar maior participação dos pais, professores e funcionários

através das instancias colegiadas: Conselho Escolar, APMF e

Grêmio Estudantil visto que o objetivo das mesmas é fomentar a

integração comunitária por meio de reuniões, promoções, busca

de recursos para implementação e manutenção dos ambientes

pedagógicos e na busca de parcerias com profissionais para

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78

realização de palestras aos pais sobre educação, formação e

relacionamentos entre pais e filhos e também a melhoria da

estrutura para conforto e bem estar dos alunos (curto, médio e

longo prazo)

- Promover e assegurar a participação efetiva do Grêmio

Estudantil nos processos de tomada de decisão do coletivo da

escola pois é através dele que os alunos se organizam na

promoção da integração entre seus pares, pais, professores e

comunidade escolar; (curto, médio e longo prazo)

- Auxiliar, através do Grêmio a promoção de momentos de lazer,

cultura e esporte (música, danças, teatro, jogos esportivos e

passeios culturais);(curto, médio e longo prazo)

- Instrumentalizar os alunos participantes do Grêmio Estudantil a

fim de que estes jovens possam organizar-se exercendo assim o

papel de agentes de concretização dos direitos da classe

estudantil; ;(curto, médio e longo prazo)

-Cumprir com os combinados feitos no Conselho de Classe;

(curto, médio e longo prazo)

- Intervenção pedagógica efetiva para sanar problemas

levantados no conselho de classe; (curto, médio e longo prazo)

- Divulgar edital de convocação para reuniões do Conselho

Escolar e deliberações em mural conforme previsto no Estatuto

do Conselho Escolar; (curto, médio e longo prazo)

- Unir esforços para alcançar ou inclusive ultrapassar a meta

estadual do IDEB 2013 que é: Ensino Fundamental – Anos

Finais, 4,6; e Ensino Médio, 4,4; (curto, médio e longo prazo)

- Caixa de sugestões; (curto prazo)

- Levar ao conhecimento da comunidade escolar os estatutos das

instancias colegiadas; (curto prazo)

- Consultar a comunidade escolar sobre mudança do uniforme

(camiseta) (curto prazo) e se estes decidirem pela mudança;

- Concurso entre alunos para modelo, desenho para camiseta com

votação dos alunos a cargo do grêmio estudantil; (curto prazo)

- Organizar passeios para alunos do Ensino Médio conhecerem

instituições publicas que ofertem ensino superior; (curto, médio e

longo prazo)

- Pesquisar junto a comunidade escolar a fim de verificar qual

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79

áreas há a necessidade profissionais habilitados e implantar

cursos solicitados;

- Retomar projeto da Fanfarra com participação dos alunos e

Grêmio Estudantil (curto prazo)

3 Gestão

Pedagógica

-Alunos com participação

insuficiente referente ao

desenvolvimento escolar.

-Livro de registro com

informações diferentes em cada

turno.

- Tempo insuficiente para

organizar os planos de trabalho

em conjunto com as disciplinas

afins.

-Quanto as avaliações, colocar

em práticas as prática as ações

previstas no P.P.P.

- Falta de apoio financeiro para

impressão de atividades e

avaliações a serem

desenvolvidas.

-Hora atividade intercaladas com

aulas em sala

-capacitação para os profissionais

as sala de recursos insuficiente.

- Envolvimento dos pais na

questão disciplinar e pedagógica

está debilitada, dificultando a

interação escola/família

- Cursos Técnicos: Falta

envolvimento prático e teórico

com a estrutura da escola e

comunidade;

– Falta de abertura aos

profissionais da educação para

utilização dos recursos

tecnológicos existentes na escola;

-Participação ativa dos alunos em sala de

aula,buscando aprimorar seus conhecimento com

objetivo a alcançar.

-Clareza para as atividades burocrática de a escola

exemplo preencher os livro de classe,ler e, interpretar

os pareceres, discutindo as mesmas com todos

pedagogos,antes de repassarem aos professores para

que todos tenham as mesmas instruções para

preenchimento correto dos livros.

-Desenvolvimento das atividades pedagógicas

coerente com o plano de aula, quando o mesmo esteja

sendo realimentado sempre quando houver

necessidade.

- Avaliações onde o aluno seja ,acompanhado pelo o

seu crescimento em relação a sua aprendizagem.

-Os professores sentirem apoio quanto ao material e

impressões de avaliações e atividades.

-Para que as horas atividades tenham um rendimento

suficiente que seja hora atividade concentrada para

todos.

- Professores com capacitação na área de sala

especiais e sala de apoio.

-Família influenciando positivamente, transmitindo

afetividade melhorando o sucesso escolar.

– Orientação aos profissionais da Educação pelos

profissionais do Curso em Técnico em Segurança do

trabalho – palestras sobre postura e problemas

relacionados a voz;

– Confiar no Plano de Trabalho Docente elaborado

pelo profissional da educação, deixando a cargo do

professor escolher a melhor forma de repassar o

conteúdo;

- Renovação paulatina do acervo da biblioteca;

- Verificar e denunciar de forma preventiva o

adolescente/criança envolvido em situação de risco ou

violação de direitos;

- Solicitar aos pedagogos, professores, palestra sobre

tema como: auto-estima, organização, relacionamento

humano, profissionais que relate sobre suas

profissões.

- Reuniões/Encontros pedagógico para definir em

conjunto todas as informações sobre o preenchimento

do livro e como auxiliar os professores quanto aos

planejamentos (curto, médio e longo prazo)

-Proporcionar aos professores momentos com as áreas

afins para definir os conteúdos a serem trabalhados

oportunizando a exploração dos mesmos de acordo

com suas disciplinas (curto, médio e longo prazo)

- Elaborar juntamente com os professores os critérios

avaliativos – regimento escolar (curto prazo) -Fazer um levantamento de custos de impressão e aumentar a

cota para que professores possam avaliar pedagogicamente sem

preocupar com custos (curto prazo)

-Proporcionar aos professores hora atividade

concentradas oportunizando trocas de

experiências.(curto, médio e longo prazo) -Resgatar valores, perspectivas diante do compromisso escolar

com os estudos.(curto, médio e longo prazo)

- Solicitar cursos para professores de sala de apoio; (curto prazo)

-Organizar palestras para pais e alunos sobre afetividade e

comprometimento; (curto, médio e longo prazo)

- Implantação da biblioteca de pais com literatura auxiliar para a

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80

- Parte dos livros/acervo da

biblioteca sem condições de

manuseio;

educação dos filhos, oportunizando empréstimo para os pais

interessados; (curto prazo)

- Verificar junto ao Curso de Técnico em segurança do Trabalho

a possibilidade de implantar o PPRA (Programa de Prevenção de

Riscos Ambientais) na escola. (curto prazo)

- Organizar cdteca com sugestão dos professores das diversas

áreas/disciplinas para empréstimo aos alunos, auxiliando no

aprimoramento do conhecimento acadêmico; (curto prazo)

- Continuar adquirindo livros para acervo da biblioteca,

escutando sugestões dos alunos;(curto, médio e longo prazo)

- Promover atividades que ajudem na saúde do profissional da

educação –palestras, encontros (curto e longo prazo)

4 Gestão de

Inclusão/

Socioeduca-

ção

-Pouca formação/capacitação

para que a inclusão aconteça de

forma efetiva;

- Fechamento de turma com

conseqüente aumento de alunos

nas turmas em que os mesmos

foram transferidos dificultando

trabalho individualizado.

- Salas de aula com máximo 25 alunos nas séries

finais do Ensino Fundamental e 30 no Ensino Médio;

-Curso de formação / capacitação na área para os

profissionais da Educação;

- Maior envolvimento da família nas decisões;

- Solicitar cursos e formação na área;(curto prazo)

- Fazer levantamento junto aos professores das dificuldades

encontradas ao se trabalhar com alunos inclusos e após este ter

sido feito (curto prazo)

- Verificar com os professores as sugestões de como trabalhar;

(curto prazo)

5 Gestão de

Pessoas

- Falha de comunicação;

- falta de interação

direção/professores,

direção/alunos e

direção/funcionários;

- Famílias desestruturadas,

relação entre pais e filhos

distante da participação ativa no

processo educacional;

- Ações do colégio definidas por

pequeno grupo de pessoas:

direção e parte da equipe

pedagógica;

- Individualismo, trabalho sem o

envolvimento de toda a equipe

pedagógica.

- privilegiar as relações horizontais entre os diversos

setores da escola, mediando as discussões, as trocas

de ideias, legitimando assim, verdadeiras ações

democráticas;

-Envolvimento da comunidade no processo educativo;

- Trabalho coletivo que possibilite a cooperação e a

solidariedade, processo indispensável à vida em

sociedade;

- Profissionais da educação com auto-estima e

motivados para trabalho coletivo;

- Orientar os profissionais da educação em suas dúvidas

relacionadas a sua vida profissional : Plano de Carreira dos

professores e funcionários e formas de obter promoção e

progressão de nível bem como a aspectos a ele relacionados:

Licenças Médicas, Licenças Maternidade, Adoção, Afastamento

de Função, Readaptação, Perícia Médica, Remoção; (curto,

médio e longo prazo)

- Afixar quadro com cronograma de férias e licenças a serem

gozadas por funcionários e professores; (curto, médio e longo

prazo)

- Afixar quadro com cursos a serem realizados pelos professores

e funcionários do colégio bem como consultas médicas; (curto,

médio e longo prazo)

- Comunicar oralmente, por escrito (afixado em mural) e por e-

mail os cursos oferecidos pela SEED aos profissionais da

educação; (curto, médio e longo prazo)

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81

-Eventos em que a família seja convidada a se integrar nas

atividades escolares, se sentido parte do processo educativo;

(curto, médio e longo prazo)

- Reuniões bimestrais abertas para toda a comunidade, como

prática democrática de decisões a fim de garantir a participação

de todos os membros da comunidade escolar possibilitando a co-

responsabilidade entre o planejado no projeto político

pedagógico do colégio e a sociedade; (curto, médio e longo

prazo)

- Organizar confraternizações com todos os profissionais da

educação; (curto, médio e longo prazo)

- Desenvolver atividades interdisciplinares/projetos em que os

alunos contextualizem, vivenciem e se construam através da

intervenção e mediação dos professores; (curto, médio e longo

prazo)

- Ajudar/orientar/promover viagens de estudo com professores,

alunos e funcionários; (curto, médio e longo prazo)

- Solicitar a profissionais de diversas áreas palestrar sobre

profissões –orientação vocacional para alunos do Ensino Médio;

(curto, médio e longo prazo)

- Organizar visitas técnicas para conhecer cursos ofertados e

infra-estrutura das Universidades Públicas e privadas da região

(curto, médio e longo prazo)

-Ajudar, incentivar formação de grupos de estudos de alunos com

o intuito de desenvolver o habito de estudo e revisar conteúdos –

alunos do ensino fundamental e médio; (curto, médio e longo

prazo)

- Verificar/inscrever para concurso/olimpíadas/ fóruns e outros e

ao mesmo tempo dar suporte ao professor que for trabalhar em

sala; (curto, médio e longo prazo)

- Mostra de trabalho – buscar sugestões com professores e alunos

de como trabalhá-la de forma diferente; (curto prazo)

- Organizar gincanas culturais e esportivas em conjunto com

grêmio estudantil; (curto, médio e longo prazo)

6 Gestão de

serviços de

apoio

A SEED – Secretaria de Estado

da Educação disponibiliza os

recursos do Fundo Rotativo e o

- Transparência em todos os setores a fim de que toda

- Utilizar dados e indicadores educacionais que subsidiem as

decisões da direção e comunidade escolar a fim de que estes

possibilitem o melhor destino dos recursos públicos provenientes

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82

(recursos

físicos e

financeiros)

governo federal a Programa

Dinheiro Direto na Escola –

PDDE, PDE/ESCOLA,

Programa Mais

educação/educação integral e o

Programa Escola Aberta.

- Parte elétrica (fiação) em

situação precária gerando alto

risco para a estrutura e pessoas

que ali estão;

a comunidade escolar possa confiar nos serviços

prestados por esta instituição;

- Segurança para a comunidade escolar;

- Melhoria da qualidade da educação com implantação

de ar condicionado nas salas, fato que somente será

possível após ampliação/renovação da parte elétrica

da escola;

- Sala de recursos com espaço adequado para trabalho

pois a mesma se encontra em espaço insuficiente para

os novos padrões de sala de apoio;

do PDDE, do Fundo Rotativo ou das políticas de financiamento

do governo federal; (curto, médio e longo prazo)

- Informar, conhecer e acompanhar dados e indicadores dos

Sistemas de Informações Educacionais – EDUCASENSO: Censo

Escola e SERE ; (curto, médio e longo prazo)

- identificar a rede física da escola, pois ela é responsável pela

manutenção e conservação do patrimônio escolar e informar ao

órgão responsável em tempo hábil; (curto, médio e longo prazo)

- Solicitar, quando necessário, melhorias junto ao NRE; (curto,

médio e longo prazo)

- Solicitar ao NRE construção de espaço para a sala de recursos

(curto prazo)

- Para as aquisições de materiais e execução de serviços

observar os princípios da isonomia, legalidade, impessoalidade,

moralidade, publicidade e eficiência, a fim de garantir produtos e

serviços de boa qualidade, sem favorecimento, adotando um

sistema de pesquisa de preços estabelecidos nas Resoluções

divulgadas pelo FNDE. (curto, médio e longo prazo)

- Para verbas provenientes do PDDE, elaborar Plano de

Aplicação que tem como objetivo a participação da comunidade

escolar nas ações financeiras. (curto, médio e longo prazo)

- Atendimento ao publico com qualidade e eficiência; (curto,

médio e longo prazo)

- Melhorias na estrutura da escola (curto, médio e longo prazo)

- Solicitar urgência para aprovação do projeto de readequação do

sistema elétrico da Escola; (curto prazo)

- Realizar todas as incumbências do gestor público que não

estejam acima elencados, sempre observando o princípio de

isonomia, legalidade, impessoalidade, eficiência e transparência

(curto, médio e longo prazo)

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83 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED

Prioridades Objetivos Ações Período Público Alvo Recursos Responsávei

s pela ação Resultados esperados

Gestão

democrá-

tica

- Aumentar o

nível de

participação

dos pais na

vida escolar

dos filhos;

- Desenvolver

ações em

conjunto com

pais,

professores e

funcionários;

-

Aprimorar/rea

valiar

objetivos a

serem

alcançados

conjuntamente

;

- Eliminar as

desconfianças,

incentivar a

criatividade, a

ousadia, a

solidariedade e

-Reuniões com pais para

expor realidade

pedagógica da escola,

deixando os pais opinar

sobre possíveis mudanças,

obtendo-se assim maior

comprometimento;

- promover dinâmicas e

ações para desenvolver

equipes e lideranças,

elevar a motivação e auto-

estima dos profissionais e

mediar conflitos em clima

de compromisso ético,

cooperativo e solidário;

- Garantir um espaço

aberto de comunicação e

participação entre pais e a

escola.

-Nas

reuniões de

pais ou a

qualquer

momento

durante

todo o ano

letivo,

sempre que

se julgue

necessário.

Pais,

professores,

alunos, equipe

pedagógica e

funcionários e

parceiros.

Físicos: sala para

reuniões; data

show., tv pen-

drive;

Financeiro:

impressão de

materiais

explicativos;

Humano: palestra

sobre o tema:

motivação e

participação para

ocorrer mudanças;

Direção e

equipe

pedagógica

-Com a colaboração e

sugestão da comunidade

escolar, que todos se sintam

mais responsáveis e parte

integrante do processo

educativo.

- Que a instituição responda

aos anseios da comunidade

escolar;

-Conscientizar as famílias

quanto a importância do

acompanhamento escolar dos

filhos bem como sua

participação nas decisões que

envolva a comunidade escolar

e suas ações;

- Com as instâncias mais

participativas e

comprometidas, maior

envolvimento e satisfação.

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84

a boa

convivência;

- Revitalização

das instâncias

colegiadas:

Conselho

Escolar, APMF

e Grêmio

Estudantil;

Resgate de

valores e

responsabili

dade dos

alunos

- Que alunos

sintam-se parte

integrante da

escola e sejam

mais

responsáveis e

atuantes na sua

jornada

estudantil

- Elaborar projetos sobre

espiritualidade, civismo,

finanças, cultura, saúde,

orientação vocacional e

outros a serem aplicados

por professor que se

habilite e tenha conteúdos

afins

- Ajudar na elaboração de

projetos que professores

tenham interesse em

realizar no Colégio;

- Auxiliar financeiramente

para que os projetos se

concretizem;

- Retomar projeto da

fanfarra;

- Através da consulta a

todas as instâncias, Rever/

reelaborar o Regimento

Escolar, buscando junto as

mesmas sugestões que

A combinar

com o

corpo

docente

Alunos do

ensino

fundamental e

médio

Físicos: sala da

aula, tv –pen drive,

data-show

Financeiro:

fotocópias de

materiais a serem

trabalhados

Direção,

equipe

pedagógica e

professores

- melhoria da qualidade do

ensino e relacionamento

professor/aluno e aumento da

responsabilidade do educando;

- crescimento intelectual dos

educandos com conseqüente

aumento dos índices de

avaliação propostos pelos

governos;

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85

possam amenizar/reverter

as dificuldades

encontradas;

Valorização

dos

profissio-

nais da

educação

- Melhorar a

prática

pedagógica do

professor;

- Aumentar

nível de

satisfação dos

funcionários;

- Propiciar ações voltadas

a formação continuada

dos professores;

- Realizar leitura, reflexão

e debate com o tema:

Planejamento e avaliação

na escola;

- Possibilitar a troca de

experiências utilizando

momentos de estudo

coletivo e/ou hora

atividade;

A combinar

com o

corpo

docente;

- A

combinar

com

funcionário

s;

Professores

Funcionários

Físicos: sala de

aula e material

sobre o assunto -

fotocópias

Equipe

pedagógica e

direção

Aperfeiçoamento das práticas

pedagógicas

- Funcionário mais

participativo, crítico e

responsável;

IDEB

Promover o

exercício da

reflexão sobre

o rendimento

escolar na

avaliação da

Prova Brasil e

outras

avaliações que

envolvam a

escola

Reunir o coletivo da

escola para revisão e

análise dos resultados do

IDEB

Início do

ano letivo

Professores e

funcionários

Físicos: sala da

aula, tv –pen drive,

data-show

Financeiro:

fotocópias de

materiais a serem

trabalhados

Direção e

equipe

pedagógica

Explicitar a situação do

Colégio no que se refere ao

ensino ofertado,

conscientizando os

professores da necessidade de

se estabelecer planos de ação

eficazes a fim de se atingir

melhoria significativa da

prática pedagógica e

conseqüente aumento do

IDEB do Colégio que para a

meta estadual 2013 é: Ensino

Fundamental – Anos Finais,

4,6; e Ensino Médio, 4,4;

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86 9.2 RECURSOS HUMANOS

A Equipe de todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio pedagógico

neste Estabelecimento Escolar, exigir-se-á o profundo conhecimento e estudo constante da

fundamentação teórica e da função social da educação, do perfil de seus educandos, das

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; bem como das legislações e suas

regulamentações inerentes à Educação.

9.2.1 Equipe Pedagógica

A equipe pedagógica da escola para esta gestão tem a seguinte composição:

Diretora: Roselita Beatriz Laismann Lang

Vice-diretora: Roseli Teresinha Lorenzett Faria

Pedagogas:

Andréia Gema Besen

Elisangela da Silva Celestino

Leni Luíza Stülp

Raquel Angela Speck

Josiane Alves de Moraes

Sirley Luciana Zart Della Giustina

9. 3 ATRIBUIÇÕES DOS RECURSOS HUMANOS

9.3.1 Direção

Conforme o Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino, a Direção será

exercida pelo Diretor e Diretor Auxiliar, escolhidos dentre os ocupantes de cargos vinculados

ao magistério da rede pública estadual, de acordo com a legislação, com designação por ato

próprio. A ele cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o alcance dos

objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino definidos na Proposta Pedagógica, eixo

de toda e qualquer ação a ser desenvolvida pelo Estabelecimento.

O diretor exercerá a função de liderança na escola, com base no modelo

participativo, e deverá ser capaz de dividir o poder de decisão dos assuntos escolares com

toda a equipe, criando e estimulando a participação de todos, o que requer um profissional que

possua:

Comunicação intrapessoal e interpessoal;

Ética;

Empreendedorismo;

Capacidade de reunir, analisar e socializar informações;

Acessibilidade;

Capacidade de construção de cadeias de relacionamentos;

Motivação;

Compromisso;

Agilidade.

Capacidade de administração de conflitos;

Capacidade de desenvolvimento de trabalho coletivo.

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87 Compete ao Diretor:

Convocar integrantes da comunidade escolar para a elaboração do Plano Anual de

Trabalho do estabelecimento, submetendo-o à apreciação e aprovação do

Conselho Escolar;

Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e

submeter à apreciação do Conselho Escolar;

Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes específicas de

administração deste estabelecimento, em consonância com as normas e

orientações gerais da Secretaria de Estado da Educação;

Coordenar a implementação das Diretrizes Pedagógicas, aplicar normas,

procedimentos e medidas administrativas, de acordo com instruções da Secretaria

de Estado da Educação;

Supervisionar as atividades dos órgãos de apoio, administrativo e pedagógico do

estabelecimento;

Coordenar e supervisionar os serviços da secretaria escolar;

Deferir as matrículas, no prazo estipulado pela legislação;

Abrir espaço para discussão, avaliação e intercâmbio, interno e externo das

práticas escolares;

Implementar uma gestão participativa, estimulando o desenvolvimento das

responsabilidades individuais e promovendo o trabalho coletivo do

Estabelecimento de Ensino;

Coordenar toda a equipe escolar, tendo em vista o cumprimento dos objetivos

propostos para a Proposta Pedagógica.

Coordenar a equipe pedagógica (direção auxiliar, professores pedagogos e

professores) para a elaboração e implementação do plano de trabalho;

Administrar os serviços de apoio às atividades escolares, de modo a estimular a

participação desses serviços nos processos decisórios da escola;

Negociar, com competência, para harmonizar interesses divergentes, levando em

conta as necessidades de todos os envolvidos direta ou indiretamente;

Solicitar ao NRE, suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e

professores do estabelecimento, observando a legislação vigente;

Administrar os recursos financeiros;

Controlar a frequência de professores e funcionários;

Adquirir e controlar material de consumo e permanente;

Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.

Compete ao Diretor Auxiliar:

Assessorar o diretor em todas as suas atribuições;

Substituir o diretor em suas faltas e impedimentos.

9.3.2 Professor Pedagogo

Conforme o Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino, o Professor

Pedagogo deve buscar a efetivação do currículo escolar, num processo dinâmico, contínuo,

sistemático e integrado aos demais profissionais envolvidos, o desenvolvimento de um

trabalho coletivo, envolvendo toda a equipe pedagógica para planejar, implementar e avaliar

programa de Educação Continuada para os docentes, a partir das necessidades pedagógicas

apresentadas. Deverá proporcionar aos educandos reflexão sobre a realidade social na qual

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88 estão inseridos, de tal forma que compreendam os limites e possibilidades existentes,

favorecendo-lhes assim, o pleno desenvolvimento.

Cabe ao Professor Pedagogo:

discutir com toda equipe pedagógica alternativas de trabalho, que motivem os

educandos durante o seu processo escolar;

planejar alternativas de trabalho a partir de indicadores educacionais (evasão,

repetência, transferências expedidas e recebidas e outros);

subsidiar na elaboração de plano de trabalho e ensino, a partir de diagnóstico

estabelecido;

acompanhar e avaliar a implementação das ações estabelecidas nos planos de

trabalho;

buscar aprimoramento profissional constante, seja nas oportunidades oferecidas

pela mantenedora, pelo Estabelecimento ou por iniciativa própria;

coordenar estudos para definição de apoio aos educandos que apresentem

dificuldade de aprendizagem, para que a escola ofereça todas as alternativas

possíveis de atendimento;

coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência, classificação, aproveitamento de estudos e conclusão de cursos;

discutir com toda equipe pedagógica alternativas de trabalho promover a

participação do Estabelecimento de Ensino nas atividades comunitárias;

pesquisar e investigar a realidade concreta do educando historicamente situado,

oferecendo suporte ao trabalho permanente do currículo escolar;

integrar a presidência do Conselho Escolar, em caso da ausência do Diretor e

Diretor Auxiliar.

coordenar reuniões sistemáticas de estudos junto à equipe;

subsidiar a Direção, com critérios, para definição do Calendário Escolar, de

acordo com as orientações do NRE;

participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, encontros e grupos de

estudos;

coordenar a elaboração e execução da Proposta Pedagógica da escola;

acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos professores e educandos, no

sentido de analisar os resultados da aprendizagem e traçar planos de recuperação;

executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.

9.3.3 Coordenador de Curso

Atribuições do coordenador:

Acompanhar a efetivação da Proposta Curricular do Curso para a consolidação do

processo de formação integrada.

Em conjunto com os Docentes de aulas teóricas, Coordenador de Curso e

Coordenador de Estágio, elaborar normas e atividades de estágio;

Manter disponível a Proposta Curricular do Curso e o Projeto Político Pedagógico

(PPP) do Estabelecimento;

Orientar, analisar e acompanhar com o Pedagogo o processo de elaboração do

Plano de Trabalho Docente;

Indicar e sugerir aos Docentes, em articulação eom a equipe pedagógica

(pedagogo) metodologias de ensino adequadas à concepção do curso e recursos

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89 didáticos apropriados e atualizados;

Possibilitar e incentivar os docentes quanto à promoção de atividades

complementares extra-curriculares do curso como: palestras, seminários, debates,

visitas técnicas, etc.;

Participar da (re)organização da biblioteca verificando a disponibilidade de

bibliografias para pesquisas e a necessidade de aquisição de livros, periódicos,

etc;

Promover e coordenar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo)

reuniões pedagógicas e grupos de estudos para reflexão e aprofundamento de

temas relativos ao trabalho pedagógico, visando a elaboração de propostas de

intervenção para aperfeiçoar a proposta do curso;

Proceder, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), à análise dos

dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão

sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a

aprendizagem dos alunos;

organizar, em articulação com a equipe pedagógica(Pedagogo), a hora-atividade

dos Docentes do curso,de maneira a garantir que esse espaço/tempo seja de

efetivo trabalho pedagógico;

Estimular e acompanhar a frequência dos Docentes, negociando antecipadamente

sua substituição( troca de horário) e reposição de aulas;

Organizar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), o

Pré Conselho e o Conselho de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de

reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico, bem como, acompanhar a efetivação

de propostas de intervenção de decorrentes das decisões;

orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica(pedagogo),

através do Livro de Registro de Classe a frequência, faltas, desepenho,

recuperação paralela, evasão dos alunos;

Manter um relacionamento de cordialidade, estímulo e atenção aos alunos;

Acompanhar o processo de Matrículas, transferências, remanejamentos de alunos;

Organizar reuniões com os alunos para: incentivá-los quanto à permanência do

curso mostrando a importância do mesmo; informação quanto à diversidade do

mundo do trabalho e a profissionalização que o curso oferece;

Elaborar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), junto aos

professores o regulamento de uso dos espaços pedagógicas;

Apoiar e facilitar o acesso à biblioteca, laboratorios, internet;

Orientar alunos quanto às dúvidas em relação aos conteúdos, horários de aula,

dentre outros;

Promover a intermediação com o mundo do trabalho(estágio,práticas);

Coordenar a elaboração ou reelaboração de normas ou critérios específicos para a

operacionalização dos estágios, junto ao Professor Orientador de Estágio e os

docentes do curso;

Assessorar o Professor Orientador de Estágio nas questões pedagógicas e práticas

do estágio;

Articular junto à Coordenação de Estágio, novas parcerias para firmar cooperação

técnica;

Promover intercâmbio com outras instituições formadoras afins ao Curso;

Acompanhamento ao planejamento e a execução dos Trabalhos de Conclusão de

Curso – TCC (quando houver) junto aos professores encarregados da orientação

dos alunos;

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90 Participar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), do processo

decisório e ações referentes à infra-estrutura e recursos materiais (salas de aulas,

laboratórios, biblioteca, ambientes especiais, instalações e equipamentos gerais e

específicos);

Orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), a

distribuição, conservação e utilização dos livros, periódicos, equipamentos

pedagógicos e de laboratórios;

Coordenar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), a elaboração de

critérios para a aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos de

laboratórios do curso;

Dominar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), os pressupostos

teóricos da Educação Profissional (fundamentos Políticos e Pedagógicos da

Educação Profissional), do Curso e do PPP do Colégio;

Acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), o processo de

avaliação institucional do Curso e do Estabelecimento;

Comparecer às reuniões convocadas pelo Colégio;

Conhecer o campo de trabalho para o qual o trabalho se destina e encaminhar o

aluno a empresa;

Providenciar o credencial de apresentação do estagiário para o ingresso nas

empresas;

Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso;

Avaliar as competências adquiridas pelos alunos no processo ensino

aprendizagem, tomando como referência o âmbito da promoção desenvolvidas.

9.3.4 Docentes

Em consonância com o Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino, o

Corpo Docente será composto por profissionais qualificados, admitidos para atuarem na rede

pública estadual de ensino segundo critérios estabelecidos pela entidade mantenedora,

responsáveis por disciplinas constantes na matriz curricular.

O docente será consciente de que precisa de ações educativas inovadoras, que

responda às novas exigências de uma sociedade em transformação, e requer um educador que

garanta a inter-relação personalizada e contínua do educando com o sistema de ensino.

Os docentes deste estabelecimento deverão apresentar perfil que contemple:

compromisso com a Proposta Pedagógica da escola;

visão global do currículo e dos princípios de sua organização;

postura interdisciplinar e contextualizada;

planejamento de estratégias pedagógicas;

conhecimento da função social da escola;

buscar aprimoramento profissional constante, seja por meio de oportunidades

oferecidas pela mantenedora, pelo Estabelecimento de Ensino ou por iniciativa

própria.

espírito de coletividade;

compromisso com as ações desenvolvidas regularmente e extra curriculares pelo

Estabelecimento de Ensino;

disponibilidade de horário de acordo com sua carga horária docente;

disposição para o trabalho coletivo.

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91

Cabe aos docentes:

elaborar, definir e desenvolver o seu plano de ensino, conforme orientações das

Diretrizes Curriculares Nacionais, das Diretrizes Curriculares Estaduais e da

Proposta Pedagógica deste Estabelecimento de Ensino;

conhecer o perfil dos educandos (idade, ocupação, nível sócio-econômico,

expectativas, hábitos de estudo);

Comprometer-se com o Regimento Interno da escola;

utilizar adequadamente os espaços e materiais didático-pedagógicos disponíveis,

tornando-os meios para implementar uma metodologia de ensino, que respeite o

processo de ensino-aprendizagem de cada educando deste Estabelecimento;

organizar os conteúdos a serem abordados de forma interdisciplinar;

estabelecer um processo de avaliação, a respeito do desempenho dos educandos,

tendo como princípio o acompanhamento contínuo da aprendizagem;

analisar sistematicamente o resultado do desempenho do educando, obtido no

processo de avaliação, para fins de planejamento;

realizar a recuperação de conteúdos concomitante ao processo ensino-

aprendizagem;

utilizar as tecnologias de informação e comunicação disponível;

elaborar, junto com a equipe de professores pedagogos, a Proposta Pedagógica do

Estabelecimento de Ensino, em consonância com as Diretrizes Curriculares

Nacionais, as Diretrizes Curriculares Estaduais e com a Proposta Pedagógica

Curricular;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com educandos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;

realizar processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, tendo em

vista uma avaliação reflexiva sobre o processo ensino e aprendizagem;

participar da realização de atividades extracurriculares do Estabelecimento de

Ensino;

utilizar técnicas e instrumentos diversificados de avaliação;

executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.

9.3.5 Secretaria e Apoio Administrativo

A secretaria é o setor que tem a seu encargo, todo registro de escrituração escolar e

correspondência do Estabelecimento de Ensino. Portanto, o cargo de Secretário(a) será

exercido por um profissional devidamente qualificado para o exercício desta função que será

auxiliado por funcionários do quadro de apoio administrativo.

O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela

subordinado.

Compete ao Secretário:

distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares;

organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de

serviço, circulares, resoluções e demais documentos;

rever todo o expediente a ser submetido a despacho do diretor;

apresentar ao diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser

assinados;

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92 executar os registros na documentação escolar referentes a matrícula,

transferência, classificação e conclusão de cursos;

manter organizado o arquivo ativo e inativo da vida escolar do educando;

comunicar à Direção toda a irregularidade que venha ocorrer na Secretaria;

manter atualizados os registros escolares dos educandos no sistema informatizado,

considerando a organização prevista nesta proposta.

A organização, a minúcia, a seriedade daqueles que ocupam este ambiente têm,

obrigatoriamente, que fazer parte de todas a suas ações.

Aos profissionais que executam esta função, secretários e apoio administrativo, cabe

a tarefa de:

conhecer a proposta pedagógica, regimento escolar e a legislação que rege o

registro de documentação escolar do educando;

efetuar os registros sobre o processo escolar e arquivar a documentação em pastas

individualizadas, expedindo toda a documentação: declarações; fichas de controle

de notas e frequência; certificados; históricos escolares; transferências; relatórios

finais; estatísticas; e outros documentos, sempre que necessário;

atender os educandos, professores e o público em geral informando sobre o

processo educativo, veiculado pelo Estabelecimento de Ensino;

utilizar somente as matrizes curriculares autorizadas pelo órgão competente;

participar de reuniões, encontros e/ou cursos, sempre que convocados e por

iniciativa própria, com o intuito de aprimoramento profissional;

auxiliar em todas atividades desenvolvidas pela escola;

atender às solicitações do Diretor.

providenciar o material utilizado nos recursos materiais (computadores,

impressoras, fotocopiadora, entre outros) e conservá-los em bom estado;

providenciar, quando necessário, serviços de artes gráficas, impressão e

reprodução de materiais, com a devida autorização da Direção;

racionalizar os serviços sob sua responsabilidade para uma melhor produtividade;

não permitir o uso de material e/ou máquinas por pessoas estranhas a esse setor;

receber, estocar e controlar o material de consumo, de limpeza e equipamento;

solicitar à secretaria a reposição de material de consumo e de peças de

equipamentos.

A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente da

Secretaria conte sempre com a presença de um responsável; independentemente da duração

do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento do Estabelecimento de Ensino.

A autorização ou não da confecção dos materiais didático-pedagógicos, de acordo

com as normas administrativas que regem o setor, ditadas pela direção, será emanada pelos

Professores Pedagogos.

O Serviço de Recursos Audiovisuais constitui o setor que tem a seu encargo o

atendimento aos educandos do Estabelecimento de Ensino e/ou elementos interessados em

aprender ou fixar conteúdos apresentados em material ali existentes. Está sob a supervisão de

operadores e/ou técnicos em equipamentos e recursos audiovisuais qualificados para a função.

Do Serviço de Recursos Audiovisuais faz parte o acervo de Materiais de Ensino e

Aprendizagem, Equipamentos e Recursos Audiovisuais.

Compete aos operadores e/ou técnicos:

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93 registrar, tombar, codificar e classificar os equipamentos e materiais do setor;

manusear e operar os equipamentos e materiais da sala de Recursos Audiovisuais;

atender com cortesia a educandos e interessados que ali se dirigem para receber

orientações;

zelar pelo bom uso e manutenção dos equipamentos e materiais;

controlar a produtividade do setor, frequência, tempo e material;

fazer previsão de estoque de peças de reposição;

sugerir aquisição de outros equipamentos e de novos audiovisuais, bem como,

montar slides, executar gravações e outros;

fornecer aos diversos setores do estabelecimento de ensino a relação dos Recursos

Audiovisuais existentes;

manter intercâmbio, por meio da Direção, com entidades públicas e particulares

envolvidas com audiovisuais;

elaborar relatório sobre as atividades do setor;

operar os equipamentos da sala de projeção

9.4 PRINCÍPIOS ORIENTADORES

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta terá como princípios orientadores:

A igualdade de condições de acesso e permanência na escola;

A garantia de vagas para quem a procurar, de acordo com o porte da escola e a

disponibilidade de vagas.

A gestão democrática, que possibilita a participação e tomada de decisões por todos

os profissionais e comunidade escolar, através da elaboração e execução do projeto Político-

Pedagógico da escola.

A qualidade política-pedagógica do ensino, visando a superar privilégios econômicos

e sociais, através da articulação de instrumentos, técnicas e métodos que possibilitem a

participação de toda comunidade escolar e local.

Educação de qualidade à todos, primando sempre pela efetiva aprendizagem de

qualidade por todos os alunos.

Valorização dos profissionais da educação (professores, equipes pedagógicas, direção

e demais funcionários) em sua formação básica e continuada, carreira e salários.

Construção de uma sociedade que tenha condições de arcar com suas

responsabilidades, seus atos e a capacidade de responder por eles, se comprometendo com a

preservação do ambiente, garantindo um futuro melhor, tendo consciência da sua condição de

ser humano em sociedade.

Da escola, espera-se que ela promova a capacidade de discernir, de

distinguir, de pensar que supõem assumir o mundo, a realidade histórica

como uma matéria perceptível e com objetividade que nos permita sua maior

compreensão e intervenções deliberadas. Da escola se espera o

fortalecimento de sujeitos que, capazes de elaborar conhecimentos,

contingências e estruturas, possam imaginar outros mundos ainda não

concretizados e neles investir com paixão para construir tempos e lugares

que ampliem as alternativas da realização humana e social. Linhares (1986,

p.16)

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94

9.5 OBJETIVOS GERAIS

Elevar o nível de escolaridade, através do ensino público gratuito e de qualidade;

Promover a inclusão de alunos com defasagem série/idade, e alunos com

necessidades especiais;

Criar planos de ação que visem diminuir a evasão escolar e a repetência,

incentivando a permanência do aluno na escola;

Incentivar a formação continuada dos diretores, equipes pedagógicas, assistentes

administrativos, auxiliares de serviços gerais, representantes de turmas, grêmios estudantis,

Conselhos Escolares e APMF;

Proporcionar uma educação de qualidade a todos, garantindo em conjunto com a

SEED as salas de apoio à aprendizagem aos alunos dos 6º/9º ano e as salas de recurso aos

alunos que delas necessitarem;

Promover a permanente discussão e a reflexão dos processos avaliativos na escola.

Fazer da escola um espaço de discussão e de construção de aprendizagem, onde

todos tem espaço e onde a construção do saber seja permanente.

9.6 LINHAS DE AÇÃO

9.6.1 Conselho Escolar

AÇÃO

Elaborar o Regimento Interno do Conselho Escolar;

Coordenar o processo de discussão, elaboração ou alteração do Regimento

Escolar;

Garantir a participação das comunidades escolar e local na definição do

Projeto Político Pedagógico;

Acompanhar a evolução dos indicadores educacionais (abandono escolar, aprovação,

aprendizagem, entre outros) propondo, quando se fizerem necessárias, intervenções

pedagógicas e/ ou medidas sócio-educativas visando à melhoria da qualidade social da

educação escolar;

Organização do Calendário de reuniões ordinárias do Conselho Escolar e elaboração

do Plano de Ação anual;

Participação nos conselhos de Classe;

OBJETIVO

Instrumentalizar os membros do Conselho Escolar a fim de que exerçam sua função

pedagógica de forma consciente para que possam deliberar e agir de acordo com a realidade

da comunidade escolar e os preceitos legais do estatuto.

Definir ações de intervenção objetivando o bom andamento dos trabalhos do

Conselho Escolar e da escola;

Atuar dentro dos princípios da lei vigente;

Contribuir para a efetivação do Projeto Político Pedagógico do Colégio;

Sugerir alterações, quando necessário, para o aprimoramento do Projeto Político

Pedagógico, de acordo com a legislação;

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DETALHAMENTO DA AÇÃO

No início de cada nova gestão promover o estudo, análise e reflexão do Estatuto do

Conselho Escolar e do Projeto Político Pedagógico do Colégio, bem como de textos sobre as

funções e o papel do Conselho Escolar no contexto de atuação pedagógica, e na garantia da

gestão democrática;

Elaborar no início de cada ano letivo, após conhecimento do diagnóstico da realidade

escolar, plano de ação para intervir na realidade detectada, bem como organizar o calendário

das reuniões previstas no estatuto;

Participar dos Pré-conselhos e Conselhos de Classe.

Convocar os pais para as palestras;

CONDIÇÕES/RECURSOS

Estatuto do Conselho escolar;

Projeto político pedagógico e Plano de Ação da Escola;

Sala equipada para as reuniões;

Cópias de documentos;

Textos da coletânea do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos

Escolares;

RESPONSÁVEL

Diretor, Equipe Pedagógica e membros do Conselho Escolar.

CRONOGRAMA

Durante o ano letivo

9.6.2 Conselho de Classe

AÇÃO

Processo do Conselho de Classe

OBJETIVO

Favorecer uma avaliação mais completa do estudante e do próprio trabalho docente,

proporcionando um espaço de reflexão sobre o trabalho que está sendo realizado e

possibilitando a tomada de decisão para um novo fazer pedagógico, favorecendo mudanças

para estratégias mais adequadas à aprendizagem de cada turma e/ou aluno.

Compartilhar informações sobre a classe e sobre cada aluno para embasar a tomada

de decisões para a melhoria do processo ensino-aprendizagem;

DETALHAMENTO DA AÇÃO

Levantamento dos problemas de cada turma e alunos identificando-os e respectivos

registros das informações;

Análise conjunta dos problemas e tomada de decisões;

Planejar as ações a serem encaminhadas após o Conselho de Classe para as turmas;

Organizar a comunicação dos resultados aos alunos e famílias;

PROCEDIMENTO

Fica sob responsabilidade de cada professor, observar o caderno de expectativas de

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96 aprendizagem e estabelecer pré-requisitos básicos de cada ano e disciplina, bem como ter

clareza dos mesmos para estar acompanhando e registrando o parecer do rendimento do

aluno.

Professor deve realizar à cada trimestre o seu pré-conselho com as suas turmas,

preferencialmente antes do fechamento das notas/trimestre/bimestre, reavaliando os critérios

avaliativos, resultados obtidos/alcançados, oportunizando a auto-avaliação (professor e

aluno), ouvindo e apontando aspectos positivos e negativos, detectando as possíveis falhas e

fazendo novos acordos, estabelecendo o contrato didático para o trimestre seguinte.

Critérios adotados para o Ensino Fundamental e Médio:

É realizado trimestralmente com a presença dos representantes de Classe,

Professores, Equipe Pedagógica e Direção;

Após a realização de cada Conselho de Classe cabe ao professor de turma, dar o

devido retorno e possíveis encaminhamentos para a sua classe;

A Equipe Pedagógica, repassa para o coletivo e individual de cada turma e aluno,

orientando-os quanto ao rendimento e procedimentos necessários.

Primeiro Trimestre

Conselho de Classe no fechamento do primeiro trimestre, para diagnosticar e analisar

o rendimento entre as áreas do conhecimento da turma no geral e em casos individuais, para

possíveis intervenções necessárias e encaminhamentos.

Segundo Trimestre

Conselho de Classe no final do segundo trimestre com a analise geral das turmas,

aspectos positivos e negativos, levantamento dos casos individuais de baixo rendimento e as

possíveis causas e intervenções necessárias; análise individual com a Coordenação

Pedagógica.

Terceiro Trimestre

Pré-conselho de classe, 60 (sessenta) dias antes do término do ano letivo para fins de

acompanhamento e alertas necessários, oportunizando atividades paralelas e trabalhos extras

de recuperação aos alunos que se encontram com o rendimento comprometido; Conselho de

Classe Final com notas fechadas e entregues na secretaria. Entram em análise os alunos que

não obtiveram nota suficiente para a promoção, ou seja, que não atingiram a média 60

(sessenta), podendo estes ser ou não ser aprovados pelo Conselho de Classe, considerando o

critério: Desempenho do aluno ao longo do processo de ensino e aprendizagem.

Critérios adotados para a Educação Profissional:

Fecho do Bimestre com Conselho de Classe;

No segundo bimestre, 30 dias antes do fecho do semestre, pré conselho com toda

equipe, professores e alunos, analisando os avanços e rendimentos, alertando para o fecho do

semestre.

Conselho de Classe final.

CONDIÇÕES/RECURSOS

Disponibilidade do horário;

Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar e legislações.

Participação de representantes de Pais e Alunos no Conselho.

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RESPONSÁVEL

Diretor, equipe pedagógica e professores.

CRONOGRAMA

Nos bimestres do ano letivo;

Datas do Conselho de Classe previstas no calendário escolar;

Convocação sempre que necessário.

9.6.3 Professor Regente de Classe

AÇÃO

Eleição de professor Regente de Classe;

OBJETIVO

Possibilitar aos professores exercerem juntamente com os alunos a prática da

cidadania, oportunizando aos mesmos um maior envolvimento com as turmas, e

consequentemente ampliar seu conhecimento sobre os mesmos, desenvolvendo ações que

visem um maior aprendizado dos alunos, convivência democrática, a prática da solidariedade.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

Realizar a eleição do professor regente de classe;

Preparar o professor sobre o seu papel enquanto regente de classe;

Participar das reuniões de avaliação realizadas pelos alunos – antes do Conselho de

Classe - quando solicitado;

Acompanhar os alunos nas atividades extra-classe e programações da escola;

CONDIÇÕES/RECURSOS

Sala para reuniões; Material necessário para cursos, e de expediente.

Disponibilidade de tempo durante a Hora-atividade.

RESPONSÁVEL

Equipe Pedagógica, grêmio estudantil e corpo docente.

CRONOGRAMA

No início e durante cada ano letivo.

9.6.4 Aluno Representante de Turma

AÇÃO

Escolha do aluno colaborador;

OBJETIVO

Preparar e oportunizar os alunos para o exercício de liderança, através da vivência e

o exercício democrático de suas funções, visando desenvolver a participação, iniciativa,

representatividade, mobilização, criatividade e outros componentes da prática cidadã.

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98

DETALHAMENTO DA AÇÃO

Esclarecer a todas as turmas/ano sobre a importância das eleições dos alunos

colaboradores, seu papel democrático na escola e a necessidade da consciência política para

escolha de seus representantes;

Promover eleições democráticas, de representantes de todas as turmas da escola

através do voto;

Os alunos candidatos devem apresentar seu plano de ação a partir do conhecimento

das atribuições para tal, contidas no PPP;

Preparar os alunos eleitos para o exercício da liderança positiva, através de cursos

para formação de líderes, enfatizando os conceitos de liderança e democracia.

Oportunizar a cada ano letivo a reformulação e elaboração conjunta das funções dos

alunos representantes de cada turma, quando necessário;

Envolvimento e participação direta com os integrantes do grêmio estudantil.

Participação dos conselhos de Classe;

Reuniões com as turmas para avaliação de cada bimestre, formulando junto com a

equipe pedagógica, se necessário, as questões para avaliar o progresso, rendimento de cada

turma, trazendo para as reuniões de Conselho de Classe;

Reuniões bimestrais (1 semana) antes do conselho de Classe, para avaliar o

rendimento da turma;

CONDIÇÕES/RECURSOS

Sala equipada para cursos;

Pessoal preparado para oferecer cursos de liderança;

Material necessário para as eleições;

RESPONSÁVEL

Equipe Pedagógica, grêmio estudantil e Professor regente de Classe.

CRONOGRAMA

Início e durante o ano letivo.

9.6.5 Grêmio Estudantil

AÇÃO

Estudo analise e reflexão do Projeto Político Pedagógico e Estatuto do Grêmio

Estudantil;

Formação continuada sobre liderança e processo da instituição

Elaboração da proposta de trabalho do grêmio Estudantil;

Mobilização para o desenvolvimento de projetos como Jornal da Escola, meio

ambiente. E participação em atos cívicos, sociais, culturais e esportivos.

OBJETIVOS

Estudar, analisar e refletir sobre o estatuto do Grêmio estudantil, e suas funções;

Incentivar os estudantes a participarem das discussões junto aos representantes do

conselho deliberativo da comunidade escolar, nas definições da política pedagógica da escola,

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99 além de promover e incentivar projetos dos estudantes e professores nas questões sociais,

culturais, esportivas, comunitária, que possa reverter-se em efetivo ganho educacional;

Orientar os alunos integrantes do Grêmio Estudantil para que realizem um

diagnóstico sobre as necessidades de formação continuada dos estudantes, entre outros;

Despertar nos estudantes o sentimento de participação, solidariedade, colaboração,

dando a conhecer os direitos e deveres como cidadãos;

Incentivar a realização de atividades que sejam de interesse do estudante,

oportunizando a discussão coletiva, a participação e o ganho no aprendizado pedagógico e

social.

Desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos, fazendo com que percebam a

importância de suas ações para a escola.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

Participação do Grêmio Estudantil na divulgação e esclarecimento sobre a

importância e a eleição de líder, vice-líder;

Eleição de representantes do Grêmio Estudantil;

Curso de liderança e estudo do Estatuto do Grêmio Estudantil;

Diagnosticar através de pesquisa as reais necessidades de projetos na área social,

ambiental, educacional, esportiva, etc.

Elaboração do plano de ação, mobilizando toda a comunidade escolar para

participação do mesmo;

CONDIÇÕES/RECUROS

Sala equipada com material necessário para o desenvolvimento de cursos;

Sala com material de expediente para utilização do Grêmio;

RESPONSÁVEL

Integrantes do Grêmio Estudantil (diretoria)

Direção e Equipe Pedagógica e um Professor responsável;

CRONOGRAMA

Durante o ano letivo, no contra-turno escolar e em horário de aula quando necessário

e planejado;

9.6.6 APMF

AÇÃO

Estudo do Estatuto da APMF;

Mobilização dos membros para conhecer o Projeto Político Pedagógico da escola;

Mobilização para auxiliar a escola na manutenção e garantia de um espaço adequado para

aprendizagem

OBJETIVO

Integrar a comunidade – escola - pais com o intuito de efetivar as ações propostas no

PPP e maior relacionamento entre a comunidade escolar.

Encaminhar juntamente aos pais, ações que ajudem a manter as condições físicas da

escola, com qualidade e modernidade.

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100 DETALHAMENTO DA AÇÃO

Palestras e discussões com os pais sobre assuntos educativos relativos a educação;

Reunião com outras instâncias colegiadas para definição do plano de ação da APMF

durante sua gestão;

Encaminhamento de uma taxa de contribuição que aprovada em assembléia cada

família colaborará com uma pequena taxa, que será revertida para o próprio aluno, através da

aquisição de livros, manutenção de equipamentos, materiais pedagógicos, vídeos, ar

condicionado, equipamentos de laboratório, recursos áudio visuais;

CONDIÇÕES/RECURSOS

Estatuto da APMF,

Palestrante; Salas, transparências, cópias de documentos e textos.

RESPONSÁVEL

Diretor, equipe pedagógica e diretoria da APMF

CRONOGRAMA

Ano Letivo;

9.6.7 Práticas Avaliativas x Recuperação de Estudos

AÇÃO

Leitura, estudo, análise e reflexão do processo (sistema) de avaliação e recuperação

de estudos, coletivamente;

Discutir e conscientizar-se, procurando clarear a concepção de avaliação e de

recuperação.

OBJETIVO

Repensar e aperfeiçoar o processo avaliativo da prática pedagógica;

Desenvolver um plano de recuperação de estudos proporcionando aos alunos que

apresentam dificuldades de aprendizagens, avanços diferenciados dos conteúdos;

DETALHAMENTO DA AÇÃO

Leitura e reflexão do sistema de avaliação proposto no PPP, procurando enriquecê-lo

conforme as necessidades da escola dos alunos e professores;

Estudo do texto de avaliação presente no PPP respondendo: para que serve? Como

avaliar?

Estudo de textos que fundamentam a proposta de avaliação previstas no PPP e as

práticas de avaliar com relato de experiências bem sucedidas ou que precisam ser reforçadas e

integradas entre os professores nas mesmas disciplinas e outras;

Entendemos que a recuperação paralela é uma caminhada que o professor precisa se

comprometer com a avaliação e com o aluno. Enquanto o professor não tiver uma concepção

clara sobre aprendizagem, avaliação e construção de conhecimento, ele terá dificuldade de

trabalhar a recuperação paralela. A recuperação paralela não é uma técnica, ela envolve

postura de professor e compromisso com a aprendizagem do aluno. Recuperar não é fazer “de

novo”, o que não conseguiu fazer antes, e sim avançar naquilo que ele já sabe, para construir

o processo.

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101 A retomada de conteúdos utilizando metodologias diferenciadas antes de cada

aplicação da prova bimestral; após a correção das avaliações fazer uma realimentação quando

necessário; aplicação da prova substitutiva quando convier.

CONDIÇÕES/RECURSOS

Textos do PPP sobre avaliação;

Dados expressos em gráficos a partir dos dados do SERE.

Atividades diversificadas;

Refazer atividades avaliativas com baixo aproveitamento;

Sistema de monitoria;

RESPONSÁVEL

Direção, equipe pedagógica e professores.

CRONOGRAMA

Reunião Pedagógica no inicio do ano letivo, a cada Conselho de Classe e prever

outras datas no decorrer do ano conforme necessidade.

9.6.8 Reuniões Pedagógicas

AÇÃO

Socialização de conhecimentos, informações e Planejamento e Escolar

OBJETIVO

Ler, estudar e analisar textos relacionados a educação, promovendo aos professores

novas possibilidades de adquirir conhecimentos, compartilhar experiências e planejar, afim de

melhorar as ações educativas.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

Relatos e depoimentos da experiência educativa

Registro das informações:

Tomar conhecimento da construção da sua vida profissional e da construção da

caminhada educacional da própria escola.

CONDIÇÕES / RECURSOS

Um local para acontecer os encontros.

RESPONSÁVEL

Direção e equipe pedagógica;

CRONOGRAMA

Conforme datas previstas no calendário.

9.6.9 Formação Continuada: Participação em Cursos/Eventos e Grupos de Estudos

AÇÃO

Grupo de Estudos.

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102

OBJETIVO

Oportunizar aos docentes o aperfeiçoamento e atualização dos seus conhecimentos,

levando a uma reflexão da prática educativa, buscando mais qualidade e conhecimento.

DETALHAMENTO DA AÇÃO E CONDIÇÕES/RECURSOS

Inscrição nos grupos de acordo com a área de conhecimento, e participação dos

estudos propostos pelo Núcleo Regional de Educação. Salas de aula de escolas públicas.

RESPONSÁVEL

Professores participantes

CRONOGRAMA

Os docentes aos sábados se reunirão e em áreas afins estudarão os textos propostos

pela SEED através do NRE.

9.6.10 Mostra de Trabalhos

AÇÃO

Exposição: Mostra de Trabalhos

OBJETIVO

Demonstrar na prática os conhecimentos adquiridos nas diferentes áreas do

conhecimento;

DETALHAMENTO DA AÇÃO

Envolvimento do professor e aluno desde a pesquisa, elaboração, apresentação e na

avaliação dos resultados.

Contemplar a metodologia cientifica e a cientificidade na abordagem dos temas,

desenvolvendo-os no decorrer dos três bimestres, culminando com a apresentação dos

trabalhos para a comunidade escolar.

CONDIÇÕES/RECURSOS

Possibilita o uso dos materiais disponíveis como: espaço físico, biblioteca, materiais

didáticos, pedagógicos e de expediente, buscar parcerias na comunidade e entidades

RESPONSÁVEL

Toda a comunidade escolar

CRONOGRAMA

1º Trimestre – Pesquisa bibliográfica e levantamento de dados;

2º Trimestre – Elaboração, organização e apresentação dos trabalhos dentro da

metodologia cientifica;

3º Trimestre – Apresentação para a comunidade escolar

Este evento acontece a cada dois anos.

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103 9.6.11 Desafios Educacionais Contemporâneos e Atendimento À Diversidade

AÇÃO

Atender a demanda oriundo de anseios sociais e a sua diversidade cultural, relevantes

a comunidade escolar presentes nas experiências, práticas, representações e identidades de

educandos e educadores.

OBJETIVOS

Trabalhar disciplinarmente e inter disciplinarmente os temas dos Desafios

Educacionais Contemporâneos, a fim de atingir as necessidades culturais, sociais e a realidade

das escolas públicas da Rede Estadual de Educação do Paraná.

Ampliação do acesso a informações sobre a diversidade brasileira e sobre a recriação

das identidades, provocada por relações étnico-raciais.

Promoção de condições de formação e de instrução que precisam ser oferecidas, nos

diferentes níveis e modalidades de ensino.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

O professor deverá incluir no Plano de Trabalho Docente - PTD e na pratica docente

do dia a dia os diferentes temas que tratam dos Desafios Educacionais Contemporâneos,

como: Educação Ambiental, Educação Fiscal; Sexualidade; Prevenção ao Uso indevido de

Drogas e Enfrentamento à Violência na Escola; bem como: Educação do Campo, História e

Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena e Fortalecimento de Identidades e de Direitos.

Trabalhando estes temas de forma planejada disciplinarmente e em momentos e situações

oportunas, ou mesmo de forma interdisciplinar por projetos. Culminando com exposições,

apresentações, Mural, Painéis, etc.

RESPONSÁVEIS

Professores e equipe pedagógica

CRONOGRAMA

Durante todo ano letivo

9.6.12 Festival de Dança

AÇÃO

Apresentação de Danças

OBJETIVOS

- Desenvolver consciência corporal;

- Propiciar ao aluno o conhecimento de seu corpo como meio de comunicação e

expressão.

- Integrar aas mais diversas expressões de movimento e ritmo, nas músicas e danças

resgatando as formas culturais das sociedades onde se originaram;

- Interagir nos diferentes grupos;

- Exercitar hábitos de liderança, disciplina e ordem;

- Estimular a expressão criativa através dos movimentos;

- Proporcionar a integração de pais, filhos, professores e alunos numa atividade

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104 única;

DETALHAMENTO DA AÇÃO

Os professores de Arte e Educação Física tem incluso a dança no seu Plano de

Trabalho Docente - PTD e na pratica os docentes pesquisam e trabalham com os alunos os

diferentes temas que tratam de suas culturas. São ensaiados diversos grupos, divididos por

turma e turnos.

Culminando com apresentações de grupos no Festival de Dança que acontece no mês

de outubro.

RESPONSÁVEIS

Os professores de Educação Física e Arte.

CRONOGRAMA

Setembro e outubro.

9.6.13 Jogos Escolares

AÇÃO

Treinar para os jogos escolares e outros eventos esportivos.

OBJETIVOS

Desenvolver no aluno as habilidades motoras, equilíbrio, noções de espaço-temporal

e lateralidade;

Desenvolver a socialização, integração entre os alunos, união, responsabilidade,

espírito de equipe, confiança, etc.

Preparar os alunos para participarem dos jogos escolares.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

Reunião com alunos para definir, local, data e professor (a) para os treinos;

Solicitar ajuda ao comércio local para financiamento dos uniformes;

Solicitar aos pais que acompanhem os treinos;

Reuniões bimestrais para avaliação do projeto e realimentação do mesmo;

Participação dos jogos escolares.

CONDIÇÕES/RECURSOS

Quadra de esportes, bola, apito, cartão, bomba, e outros materiais esportivos que se

fizerem necessários;

Professores e pais.

RESPONSÁVEL Grêmio Estudantil, APMF, professor de educação física, direção e equipe

pedagógica.

CRONOGRAMA

Início do primeiro Trimestre;

Data prevista para os jogos escolares.

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105

9.6.14 CELEM

AÇÃO

Curso de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol, Alemão e Inglês

OBJETIVO

Ofertar cursos de espanhol e alemão para os alunos do Colégio em contra turno

escolar;

Oportunizar aos alunos interessados aprenderem outra língua estrangeira moderna.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

Verificar no início do ano os alunos com interesse em aprender o Espanhol, Inglês e

Alemão,

Formar as turmas.

CONDIÇÕES/RECURSOS

Sala com carteiras e cadeiras, lousa, giz, material didático. Professor de Espanhol,

Inglês e Alemão.

RESPONSÁVEL

Diretor e SEED

CRONOGRAMA

Durante o ano letivo, de acordo com o calendário escolar – aula duas vezes por

semana.

10 BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA

10.1 Descrição da edificação ou área de risco:

Identificação da edificação: Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Localização: - urbana.

- Endereço: Rua Presidente Costa e Silva, n° 1350, Bairro Jardim Social, Marechal Cândido

Rondon - PR

- Característica da vizinhança: concentração de instituições de ensino (UNIOESTE e Escola

Municipal Criança Feliz), edificações comerciais e residenciais.

- Distância do Corpo de Bombeiros: 1.1 Km.

- Meios de ajuda externa: Posto de Bombeiros (fone 193)

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106 Estrutura:

-Alvenaria e bloco 5 madeira.

Dimensões:

-8 blocos térreos sendo:

Bloco 1: 251.82 m2, setor administrativo e sala dos professores.

Bloco 2: 775.55 m2, salas de aulas, cozinha e refeitório.

Bloco 3: 333.22 m2, salas de aulas.

Bloco 4: 68.67 m2, casa do zelador.

Bloco 5: 84.70 m2

depósito.

Bloco 6: 318.55 m2, salas de aula e laboratórios de enfermagem e segurança do trabalho.

Bloco 7: 225.59 m2, sala de informática e biblioteca.

Bloco 8: 1249.35 m2, quadra poliesportiva.

Ocupação:

- Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

População:

Bloco População total nos

três turnos

1 36

2 599

3 283

4 4

5 0

6 129

7 10

8 0

Total 1061

10.2 Características de funcionamento:

Horário de trabalho de funcionários: 6h00 até 23h00 de segunda feira a sexta feira.

Horário escolar: 7h30 até 11h45, 13h20até 17h30, 19h00 até 23h00 de segunda feira a sexta

feira.

Responsáveis pelo uso de cada bloco e ramais de telefone:

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107

Bloco Ramal Responsáveis por cada bloco

Matutino Vespertino Noturno

1 Roseli Goveia Cintia Bischoff Sandra Vorpagel

Pessoas portadoras de necessidades especiais: - 1 pessoa localizada no bloco 1, setor de secretaria.

Riscos específicos inerentes à atividade:

- Laboratório de química, central de gás no bloco 2 ao lado da cozinha, depósito de materiais

diversos no bloco 5, laboratório de informática e biblioteca no bloco 7 (com acesso

independente)

10.3 Recursos humanos:

- brigada de incêndio: 112 membros (matutino: 41; vespertino: 36; noturno: 35)

10.4 Recursos materiais:

- extintores de incêndio portáteis:1 unidade de água pressurizada, 9 unidades de pó químico

seco, 5 unidades de Gás Carbônico.

- iluminação de emergência: 14 unidades de luminárias

- Sinal sonoro usado como alarme de incêndio, em casos de abandono e inicio da atuação da

brigada de incêndio.

10.5 Procedimentos básicos de emergência contra incêndio

10.5.1 Alerta:

- ao ser detectado um princípio de incêndio ou qualquer tipo de emergência, qualquer pessoa

pode avisar o brigadista mais próximo, mesmo que ele esteja em sala de aula ou em outra

atividade. Em todas as salas haverá um brigadista ou pessoa responsável por receber a

informação.

Deve-se ligar para o Corpo de Bombeiros (Fone 193).

10.5.2 Análise da situação:

- após o alerta, deve ser analisada a situação, desde o início até o final da emergência, e

desencadeados os procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizados

simultaneamente, de acordo com os recursos materiais e humanos disponíveis. Após o

brigadista receber a informação, deverá avisar o responsável pelo bloco. Este deverá distribuir

as tarefas entre os brigadistas que se colocarão a disposição, como combate ao incêndio,

retirada de pessoas e atendimento a primeiros socorros.

NOTA: Sempre que houver uma suspeita de princípio de incêndio (por calor, cheiro, fumaça

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108 ou outros meios),esta deverá ser investigada. Nunca deve ser subestimada uma suspeita.

10.5.3 Apoio externo:

- um Brigadista deve acionar o Corpo de Bombeiros (fone 193 ou 3284 1441) dando as

seguintes informações:

- nome e número do telefone utilizado: Colégio Ceretta;

- endereço da escola: Rua Presidente Costa e Silva, n° 1350, Bairro Jardim Social;

- pontos de referência (entre a UNIOESTE e Escola Criança Feliz);

- características do incêndio: Pequenas ou grandes proporções, blocos atingidos...

- quantidade e estado das eventuais vítimas;

NOTA:O mesmo brigadista que acionou o Corpo de Bombeiros preferencialmente deve

orientá-los quando da sua chegada sobre as condições e acessos, e apresentá-los ao Chefe da

Brigada.

10.6 Primeiros socorros e hospitais próximos:

- os primeiros socorros devem ser prestados às eventuais vítimas, conforme treinamento

específico dado aos brigadistas. Os brigadistas responsáveis pelo atendimento a primeiros

socorros são:

Brigadistas responsáveis pelo atendimento a primeiros socorros

Turno matutino Turno vespertino Turno noturno

Roselita Beatriz Lang Adelma Roseli Faria

Claudia Gasperin Roselita Beatriz Lang Rodrigo Gust

Sandra Vorpagel Roseli Goveia Sandra Vorpagel

Roseli Goveia Viviane Delcy da Silva

Após o primeiro atendimento, deverá ser decidida pela remoção ou não das vítimas de acordo

com a gravidade, caso necessário, o corpo de bombeiros fará o transporte.

10.7 Eliminar riscos:

- caso necessário, deve ser providenciado o corte da energia elétrica (parcial ou total) e o

fechamento das válvulas das tubulações. O corte geral deve ser executado pelo pessoal da

manutenção, que deve estar à disposição do Chefe da Brigada.

Responsáveis pela eliminação de riscos em cada turno

Turno matutino Turno vespertino Turno noturno

Energia elétrica Ivete Bundchen Ivete Bundchen Adelma Voigt

Fechamento de gás Celia Hoffmann Loini Schwaab Celia Hoffmann

Desligamento de

computadores

Claudia Gasperin Luciano Palagano Claudia Gasperin

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109 10.8 Abandono de área:

- caso seja necessário abandonar a edificação, deve ser acionado o sinal sonoro com toques

curtos. Os ocupantes do bloco sinistrado, que já devem estar cientes da emergência, devem ser

os primeiros a sair, em fila e sem tumulto, após os primeiros toques, com um brigadista

liderando a fila e outro encerrando a mesma.

Antes do abandono definitivo do pavimento, um ou dois brigadistas devem verificar se não

ficaram ocupantes retardatários e providenciar o fechamento de portas e/ou janelas, se

possível.

Cada pessoa portadora de deficiência física, permanente ou temporária, deve ser

acompanhada por dois brigadistas ou voluntários, previamente designados pelo Chefe da

Brigada. Todos os demais ocupantes de cada bloco, após soar o primeiro alarme, devem parar

o que estiverem fazendo, pegar apenas seus documentos pessoais e dirigirem-se ao ponto de

encontro localizado na quadra de esportes, ou caso este local não possa ser utilizado, devem

se dirigir ao pátio, lado direito da quadra de esportes. Caso duas filas se encontrem no

caminho ao ponto de encontro, deve ser dada preferência aos que já estejam no caminho, e

aos provenientes dos blocos sinistrados.

10.8.1 Isolamento de área:

-a área sinistrada deve ser isolada fisicamente, com fitas zebradas, de modo a garantir os

trabalhos de emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local.

10.8.2 Confinamento do incêndio:

- o incêndio deve ser confinado de modo a evitar a sua propagação e consequências.

10.8.3 Combate ao incêndio:

- todos os brigadistas estão aptos e devem iniciar se necessário e/ou possível, o combate ao

princípio de incêndio utilizando estado devidamente protegidos. O combate ao incêndio deve

ser efetuado conforme treinamento específico dado aos Brigadistas. Caso não seja possível o

combate devido ao estado adiantado das chamas, deverá ser isolado o local e aguardar a

chegada do corpo de bombeiros.

10.9 Investigação:

- após o controle total da emergência e a volta à normalidade, incluindo a liberação do colégio

pelas autoridades, o Chefe da Brigada deve iniciar o processo de investigação e elaborar um

relatório, por escrito, sobre o sinistro e as ações de controle, para as devidas providências e/ou

investigação.

Marechal Cândido Rondon, 10 de Abril de 2013.

Roselita Beatriz L. Lang

Diretora

RG.: 5.649.475-8

Res.: 6012/2011

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110

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111

ANEXO B - ORGANOGRAMA

10.10 Planilha de informações operacionais

1 Informações Gerais:

1.1 Localização:

Rua Presidente Costa e Silva, n° 1350, Bairro Jardim Social, Marechal Cândido Rondon – PR

1.2 Ocupação: Escola

1.3 Área:

8 blocos térreos sendo:

Bloco 1: 251.82 m2, setor administrativo e sala dos professores.

Bloco 2: 775.55 m2, salas de aulas, cozinha e refeitório.

Bloco 3: 333.22 m2, salas de aulas.

Bloco 4: 68.67 m2, casa do zelador.

Bloco 5: 84.70 m2

depósito.

Bloco 6: 318.55 m2, salas de aula e laboratórios de enfermagem e segurança do trabalho.

Bloco 7: 225.59 m2, sala de informática e biblioteca.

Bloco 8: 1249.35 m2, quadra poliesportiva.

1.4 Construção:

1.4.1 Tipo de estrutura: alvenaria

1.4.2 Material de acabamento das paredes: reboco em cimento

1.4.3 Material de acabamento dos pisos: cerâmica ou cimento

1.4.4 Material da cobertura: laje, estrutura do telhado em madeira e telhas de barro

1.5 População:

1.5.1 População flutuante: normalmente estão limitadas a pais ou responsáveis pelos alunos

e se localizam no bloco1, secretaria.

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113 1.5.2 Número de ocupantes:

Bloco População total nos

três turnos

1 36

2 599

3 283

4 4

5 0

6 129

7 10

8 0

Total 1061

1.5.3 Localização do (s) Ponto (s) de Encontro

1.6 Características de funcionamento:

1.6.1 Número de funcionários: já incluídos na população em geral em virtude da

característica de funcionamento

1.6.2 Horário de funcionamento: Horário de trabalho de funcionários: 6h00 até 23h00 de segunda feira a sexta feira.

Horário escolar: 7h30 até 11h45, 13h20 até 17h30, 19h00 até 23h00 de segunda feira a sexta

feira.

1.6.3 Vias de acesso e pontos de referência: Rua Presidente Costa e Silva ou Rua

Pernambuco

1.6.4 Vias de acesso para as viaturas de emergência do Corpo de Bombeiros: Rua Sergipe

em frente à UNIOESTE, há uma entrada fechada com portão onde já haverá um brigadista

para atender ao corpo de bombeiros.

2 Recursos Humanos:

2.1 Nº de Brigadistas por turno: Matutino: 39

Vespertino: 34

Noturno: 33

Obs.: número total de 106 pois alguns brigadistas atuam em dois ou mais turnos.

2.2 Nº de Brigadista profissional: Não possui

2.3 Encarregado da Segurança contra Incêndio: Diretora Roselita Beatriz Laismann Lang -

chefe da brigada

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114 2.4 Telefone/Ramais: (045) 3254-18-78

3 Sistemas de Segurança contra Incêndio instalados e recursos materiais: (Sim ou Não)

3.1 Hidrantes: (N )

3.2 Chuveiros automáticos: ( N )

3.3 Gás carbônico (CO2): ( N )

3.4 Gases especiais: (S )GLP na cozinha

3.5 Sistema de detecção de incêndio: ( N )

3.6 Grupomotogerador: ( N )

3.7 Escada pressurizada: ( N )

3.8 Sistema de espuma mecânica: ( N )

3.9 Sistema de resfriamento: ( N )

3.10 Reserva de líquido gerador de espuma: ( N )

3.11 Bombas de recalque: ( N )

VAZÃO: m³/h

PRESSÃO: MCA

TIPO (elétrica / óleo ou gasolina)

3.12 Localização do registro de recalque: ( N )

3.13 Reservatório de água para incêndio: m³

Tipo:(Subterrâneo/ elevado ou nível do solo)

4 Posto de Bombeiros mais próximo:1.1 Km no centro

5 Riscos especiais da edificação: (Sim ou Não)

Caldeiras: (N )

Sistema de GLP: (S )

Armazenamento de produtos químicos: (S )Pequena reserva no laboratório de química

Central de distribuição elétrica: ( N )

Produtos radioativos: (N )

Espaços confinados: (N )

6 Outros riscos específicos inerentes à atividade:Laboratório de química, central de

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115 gás no bloco 2 ao lado da cozinha, depósito de materiais diversos no bloco 5, laboratório

de informática e biblioteca no bloco 7 (com acesso independente)

7 Outras informações úteis para uma intervenção do Corpo de Bombeiros:

11 ESTÁGIOS

AÇÕES

O estágio supervisionado baseado no sistema de parceria, empresa/escola, CIEE e

instituição de ensino, estagiários acadêmicos e quando da implantação do curso

profissionalizante previsto para este ano letivo este consta integrante do currículo pleno do

curso, constará de atividades de prática pré-profissional, exercidas em situações reais de

trabalho, sem vinculo empregatício.

OBJETIVOS

As atividades de estágio devem ser preponderantemente práticas, ensejando aos

estagiários a participação em situações reais da vida e do trabalho.

O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à

contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e

para o trabalho.

Celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do

estágio e a instituição de ensino;

Compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no

termo de compromisso.

Proporcionar o aperfeiçoamento técnico, cultural, cientifico e social compatíveis com

o contexto básico da profissão a qual se refiram seus cursos.

Atividades que sejam vinculadas à sua área de formação, buscando a integração entre

ensino, pesquisa e extensão;

DETALHAMENTO DA AÇÃO

Cabe as instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos celebrar

termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal e com a

parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do

curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário

escolar;exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses,

de relatório das atividades em se tratar CIEE; bem como, zelar pelo cumprimento do termo de

compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas

normas;

No constante do curso Profissionalizante, para cada aluno é obrigatória a

integralização da carga horária total do estágio, prevista no currículo do curso, podendo-se

nela incluir horas destinadas ao planejamento, orientação paralela e avaliação das atividades.

CONDIÇÕES / RECURSO

Espaço físico destinado e adequado a prática do estágio conforme o caso.

RESPONSÁVEL

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116 São responsáveis pelo planejamento, organização, realização e avaliação do

estágio supervisionado:

I – Coordenação de cada curso;

II – Coordenação da central de estágios;

III – Professores Orientadores;

IV – Professor Regente;

V – Aluno.

CRONOGRAMA

Durante todo ano letivo, cumprindo com a carga horária estabelecida pelo curso.

12 PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

12.1 ENSINO MÉDIO

12.1.1 Identificação da Instituição de Ensino:

Entidade mantenedora: SEED/PR

Endereço: Rua Presidente Costa e Silva, 1350

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

12.1.2 Identificação do Curso:

Curso: Ensino Médio

Carga horária total: 2.400

12.1.3 Nome do Professor Orientador de Estágio:

Matutino: Professora Pedagoga Josiane Alves de Moraes

Vespertino: Professora Pedagoga Lení Luiza Stulp

Noturno: Professora Pedagoga Lení Luiza Stulp

12.1.4 Justificativa

Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um ato

educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades

devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo,

pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo”.

Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que estejam

frequentando o Ensino Médio.

Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16 (dezesseis)

anos.

O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento de

inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a formação do

aluno na articulação entre a teoria e a prática.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na

legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as atividades

educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação específica:

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117 a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, em

especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os princípios de proteção ao

educando;

o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT,

que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários para a promoção

da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos

decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do

trabalho;

a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação

A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.

12.1.5 Objetivos Do Estágio

Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas

ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo.

12.1.6 Objetivos Específicos Do Estágio

Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.

Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a formação

integral do educando.

Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das

experiências realizadas.

Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, objeto de

estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.

12.1.7 Local(Ais) De Realizações Do Estágio

O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para este fim,

conforme legislação vigente e após firmado os termos de convênio.

12.1.8 Distribuição Da Carga Horária

A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares sem ônus

a ela.

A jornada de estágio poderá ter a seguinte carga horária:

Quatro(4) horas diárias e vinte (20) horas semanais;

Seis(6) horas diárias e trinta (30) horas semanais;

A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o

cumprimento dos demais compromissos escolares.

A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não poderá

exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência.

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118 12.1.9 Atividades Do Estágio

As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas como parte do

currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato educativo, previstas no

Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular dos cursos.

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao

estudante, vedadas atividades:

incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;

noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas de um

dia às cinco horas do outro dia;

realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral;

perigosas, insalubres e penosas.

As atividades que podem ser realizadas:

atividades de integração social;

o uso das novas tecnologias;

produção de textos;

aperfeiçoamento do domínio do cálculo;

aperfeiçoamento da oralidade;

compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,

organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa, documentação

comercial e rotinas afins.

12.1.10 Atribuições Da Mantenedora/Estabelecimento De Ensino

O Estágio Obrigatório, concebido como procedimento didático-pedagógico e como

ato educativo intencional é atividade pedagógica de competência da instituição de ensino,

sendo planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a

formação profissional dos estudantes, previstos no Projeto Político-Pedagógico e descritos no

Plano de Estágio.

O estágio deve ser desenvolvido com mediação de professor orientador pedagogo da

equipe pedagógica, o qual é responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.

O professor orientador do estágio deverá aferir, mediante relatório, as condições para

a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.

A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio, observados:

Incluir o estágio não-obrigatório no PPP;

regimentar o estágio não-obrigatório;

indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e avaliação das

atividades de estágio;

zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;

celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente após firmado o

Termo de Convênio assinado.

12.1.11 Atribuições Do Pedagogo Responsável

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119

12.1.11.1 Compete ao Professor Orientador:

Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso,

sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário,

levando em conta: local do estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; equipamentos de

trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a

formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades, em prazo

não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades desenvolvidas nesse

período.

Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de

relatório de atividades.

Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus

estudantes.

Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário

Escolar.

Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio

estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante

relatório.

Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete o

rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de

Compromisso.

Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.

Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação técnica e

Termo de Compromisso;

Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio;

Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte

concedente;

Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio

obrigatório e não-obrigatório a parte concedente;

Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de

atividade a serem realizadas pelo estagiário;

Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio

estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante

relatório;

Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;

Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de

realização do estágio;

Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;

Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio;

Orientar previamente o estagiário quanto:

às exigências da empresa;

às normas de estágio;

aos relatórios que fará durante o estágio;

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120

aos direitos e deveres do estagiário.

12.1.11.2 Atribuições do Órgão/Instituição que Concede o Estágio

Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade jurídica

pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em

seus respectivos conselhos de fiscalização profissional:

Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;

Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino;

A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência

profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e

supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente no que diz respeito ao

desenvolvimento das atividades de estágio;

Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice

seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de

Estágio.

Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do

desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos

períodos e da avaliação de desempenho;

Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário

responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do

estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;

Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.

Manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola;

Orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em consonância com

o Plano de Estágio;

Propiciar instalações e ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do

estágio.

Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;

Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à

instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.

12.1.11.3 Atribuições do Estagiário

O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:

Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte

concedente como a instituição de ensino;

Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de

ensino;

Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;

Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;

Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não

previstas no plano de estágio;

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121 Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;

Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder por

eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado relapso deliberado.

12.1.11.4 Forma de Acompanhamento do Estágio

O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições Públicas e/ou

Privadas , pelo professor orientador;

1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação entre a

Escola e o local de realização do Estágio.

2 – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zelar para

que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio;

As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação do

estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos, documentação de

estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de integração e parceria entre as

partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem

aplicadas no âmbito do trabalho.

12.1.11.5 Avaliação do Estágio

O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo

cumprido.

a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio, faz-se

necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar do

aluno;

rendimento e aproveitamento escolar;

relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente

relatório elaborado pelo aluno.

b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às instituições e

análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do

estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento

do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do

Adolescente.

Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da legislação, deve

comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando a parte

concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em relatório,

comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para procurar outro local de

estágio.

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122 12.2 TÉCNICO EM ENFERMAGEM

12.2.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

Estabelecimento: Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta

Entidade mantenedora: SEED/PR

Endereço: Rua Presidente Costa e Silva, 1350

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

12.2.2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO:

Curso: Técnico em Enfermagem

Eixo Tecnológico: Saúde

Carga horária total: 1833

12.2.3 NOME DO PROFESSOR ORIENTADOR DE ESTÁGIO:

Coordenadora de Curso e Estágio:

12.2.4 JUSTIFICATIVA

Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um ato

educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades

devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo,

pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo”.

Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que estejam

frequentando o ensino na instituição do Curso Técnico em Enfermagem.

Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 18 (dezoito)

anos.

O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento de

inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a formação do

aluno na articulação entre a teoria e a prática.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na

legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as atividades

educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação específica:

a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, em

especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os princípios de proteção ao

educando;

o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT,

que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários para a promoção

da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos

decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do

trabalho;

a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação

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123 A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.

12.2.5 OBJETIVOS DO ESTÁGIO

Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas

ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo.

12.2.6 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO

Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.

Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a formação

integral do educando.

Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das

experiências realizadas.

Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, objeto de

estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.

12.2.7 LOCAL (AIS) DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO

O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para este fim,

conforme legislação vigente e após firmado os termos de convênio e/ou parcerias com o setor

produtivo da área de Saúde.

Observação: O estágio não-obrigatório de alunos matriculados no Curso Técnico em

Enfermagem só poderá ocorrer a partir do 2º semestre do curso, deve ser voltado à atividades

auxiliares na área da Saúde. Entende-se por auxiliar a função em que haja um profissional

responsável, que os acompanhe e oriente.

Em Hospitais e Clínicas Especializadas

Unidades Básicas de Saúde;

Laboratórios;

Farmácias;

Clínicas Odontológicas

12.2.8 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares sem ônus

a ela.

A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:

Quatro(4) horas diárias e vinte (20) horas semanais, ou Seis(6) horas diárias e trinta

(30) horas semanais, no caso de estudantes de Educação Profissional do Curso Técnico em

Enfermagem, modalidade subsequente;

A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o

cumprimento dos demais compromissos escolares.

A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não poderá

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124 exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência.

A carga horária do estágio deverá ser cumprida 100% de freqüência.

12.2.9 ATIVIDADES DO ESTÁGIO

As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas como parte do

currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato educativo, previstas no

Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular dos cursos.

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao

estudante, vedadas atividades:

incompatíveis com o desenvolvimento do estudante;

noturnas, compreendidas mas realizadas no período entre vinte e duas horas de

um dia às cinco horas do outro dia;

realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral;

perigosas, insalubres e penosas.

As atividades que podem ser realizadas:

domínio de procedimentos próprios da categoria;

atividades de integração social;

o uso das novas tecnologias;

produção de textos/registros específicos no prontuário

aperfeiçoamento do domínio do cálculo (diluições);

aperfeiçoamento da oralidade;

compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,

organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,

documentação e rotinas afins.

12.2.10 ATRIBUIÇÕES DA MANTENEDORA/ESTABELECIMENTO DE ENSINO

O Estágio Obrigatório, concebido como procedimento didático-pedagógico e como

ato educativo intencional é atividade pedagógica de competência da instituição de ensino,

sendo planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a

formação profissional dos estudantes, previstos no Projeto Político-Pedagógico e descritos no

Plano de Estágio.

O estágio deve ser desenvolvido com mediação de professor orientador coordenador

de curso, o qual é responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.

O professor orientador do estágio deverá aferir, mediante relatório, as condições para

a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.

A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio, observados:

Incluir o estágio não-obrigatório no PPP;

regimentar o estágio não-obrigatório;

indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e avaliação das

atividades de estágio;

zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;

celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente após firmado o

Termo de Convênio assinado.

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125

12.2.11 ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL/COORDENADOR DE CURSO

12.2.11.1 COMPETE AO PROFESSOR ORIENTADOR

Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso,

sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário,

levando em conta: local do estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; equipamentos de

trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a

formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades, em prazo

não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades desenvolvidas nesse

período.

Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de

relatório de atividades.

Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus

estudantes.

Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário

Escolar.

Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio

estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante

relatório.

Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete o

rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de

Compromisso.

Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.

Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação técnica e

Termo de Compromisso;

Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio;

Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte

concedente;

Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio

obrigatório e não-obrigatório a parte concedente;

Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de

atividade a serem realizadas pelo estagiário;

Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio

estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante

relatório;

Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;

Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de

realização do estágio;

Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;

Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio;

Orientar previamente o estagiário quanto:

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126

às exigências da empresa;

às normas de estágio;

aos relatórios que fará durante o estágio;

aos direitos e deveres do estagiário.

12.2.11.2 ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO

Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade jurídica

pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em

seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;

Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino;

A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência

profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e

supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente no que diz respeito ao

desenvolvimento das atividades de estágio;

Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice

seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de

Estágio.

Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do

desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos

períodos e da avaliação de desempenho;

Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário

responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do

estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;

Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.

Manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola;

Orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em consonância com

o Plano de Estágio;

Propiciar instalações e ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do

estágio.

Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;

Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à

instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.

12.2.11.3 ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO

O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:

Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte

concedente como a instituição de ensino;

Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de

ensino;

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127 Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;

associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;

Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não

previstas no plano de estágio;

Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;

Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder por

eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado relapso deliberado.;

12.2.11.4 FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO

O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições Públicas e/ou

Privadas , pelo professor orientador Coordenador do Curso.

1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação entre a

Escola e o local de realização do Estágio.

2 – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zelar para

que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio;

As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação do

estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos, documentação de

estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de integração e parceria entre as

partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem

aplicadas no âmbito do trabalho.

12.2.11.5 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo

cumprido.

a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio, faz-se

necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar do

aluno;

rendimento e aproveitamento escolar;

relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente

relatório elaborado pelo aluno.

b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às instituições

e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do

estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento

do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do

Adolescente.

Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da legislação, deve

comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando a parte

concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em relatório,

comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para procurar outro local de

estágio.

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128 12.3 TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

12.3.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

Estabelecimento: Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta

Entidade mantenedora: SEED/PR

Endereço: Rua Presidente Costa e Silva, 1350

Município: Marechal Cândido Rondon

NRE: Toledo

12.3.2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO:

Curso: Técnico em Segurança do Trabalho

Eixo Tecnológico: Saúde

Carga horária total: 1250

Nome do Coordenador do Curso: Rodrigo Güths

Nome do Professor Orientador de estágio: Eneas Jung

12.3.3 JUSTIFICATIVA

Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um ato

educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades

devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo,

pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo”.

Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que estejam

frequentando o ensino na instituição Curso Técnico em Segurança do Trabalho, modalidade

Subsequente.

Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 18 (dezoito)

anos.

O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento de

inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a formação do

aluno na articulação entre a teoria e a prática.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na

legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as atividades

educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação específica:

a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, em

especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os princípios de proteção ao

educando;

o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT,

que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários para a promoção

da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos

decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do

trabalho;

a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação

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129 A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.

12.3.4 OBJETIVOS DO ESTÁGIO

Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas

ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo.

12.3.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO

Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.

Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a formação

integral do educando.

Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das

experiências realizadas.

Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, objeto de

estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.

12.3.6 LOCAL(AIS) DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO

O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para este fim,

conforme legislação vigente e após firmado os termos de convênio:

Observação: O estágio não-obrigatório de alunos matriculados no Curso de Técnico

em Segurança do Trabalho - Subsequente só poderá ocorrer a partir do 2º semestre do curso,

deve ser voltado à atividades auxiliares do processo de formação de prevenção, bem-estar,

eficiência, segurança e saúde no trabalho. Entende-se por auxiliar a função em que haja um

profissional ou responsável pelo planejamento e orientação na execução da atividade.

12.3.7 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares sem ônus

a ela.

A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:

Quatro(4) horas diárias e vinte (20) horas semanais, ou Seis(6) horas diárias e

trinta (30) horas semanais, no caso de estudantes de Educação Profissional Curso

Técnico em Segurança do Trabalho, modalidade Subsequente.

A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o

cumprimento dos demais compromissos escolares.

A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não

poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com

deficiência.

A carga horária do estágio deverá ser cumprida 100% de freqüência.

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130

12.3.8 ATIVIDADES DO ESTÁGIO

As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas como parte do

currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato educativo, previstas no

Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular dos cursos.

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao

estudante, vedadas atividades:

incompatíveis com o desenvolvimento do educando;

noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas de um

dia às cinco horas do outro dia;

realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral;

perigosas, insalubres e penosas.

As atividades que podem ser realizadas:

aquisição de habilidades, conhecimentos e desenvolvimento profissional;

atividades de integração social;

o uso das novas tecnologias;

produção de textos (Laudos Técnicos, Memorandos, Ofícios, Requerimentos,

Pareceres, Relatórios);

aperfeiçoamento do domínio do cálculo;

aperfeiçoamento da oralidade;

compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,

organização e realizações de atividades que envolvam gerenciamento preventivo e políticas de

segurança do trabalho, meio ambiente e saúde, processos produtivos e rotinas afins.

12.3.9 ATRIBUIÇÕES DA MANTENEDORA/ESTABELECIMENTO DE ENSINO

O Estágio Obrigatório, concebido como procedimento didático-pedagógico e como

ato educativo intencional é atividade pedagógica de competência da instituição de ensino,

sendo planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a

formação profissional dos estudantes, previstos no Projeto Político-Pedagógico e descritos no

Plano de Estágio.

O estágio deve ser desenvolvido com mediação de professor orientador coordenador

de curso o qual é responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.

O professor orientador do estágio deverá aferir, mediante relatório, as condições para

a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.

A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio, observados:

Incluir o estágio não-obrigatório no PPP;

regimentar o estágio não-obrigatório;

indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e avaliação das

atividades de estágio;

zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;

celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente após firmado o

Termo de Convênio assinado.

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131

12.3.10 ATRIBUIÇÕES COORDENADOR DE CURSO

Compete ao professor orientador/coordenador de curso

Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso,

sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário,

levando em conta: local do estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; equipamentos de

trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a

formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades, em prazo

não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades desenvolvidas nesse

período.

Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de relatório

de atividades.

Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus

estudantes.

Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário Escolar.

Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão

de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante

relatório.

Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete o

rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de

Compromisso.

Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.

Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação técnica e Termo

de Compromisso;

Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio;

Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte

concedente;

Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio

obrigatório e não-obrigatório a parte concedente;

Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de

atividade a serem realizadas pelo estagiário;

Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão

de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante

relatório;

Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;

Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de

realização do estágio;

Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;

Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio;

Orientar previamente o estagiário quanto:

às exigências da empresa;

às normas de estágio;

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132 aos relatórios que fará durante o estágio;

aos direitos e deveres do estagiário.

12.3.11 ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO

Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade jurídica

pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em

seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;

Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino;

A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência

profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e

supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente no que diz respeito ao

desenvolvimento das atividades de estágio;

Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice

seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de

Estágio.

Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do

desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos

períodos e da avaliação de desempenho;

Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário

responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do

estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;

Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.

Manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola;

Orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em consonância com

o Plano de Estágio;

Propiciar instalações e ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do

estágio.

Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;

Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à

instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.

12.3.12 ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO

O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:

Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte

concedente como a instituição de ensino;

Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de

ensino;

Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;

Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;

Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não

previstas no plano de estágio;

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133 Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;

Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder por

eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado relapso deliberado;

12.3.13 FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO

O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições Públicas e/ou

Privadas , pelo professor orientador coordenador de curso.

1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação entre a

Escola e o local de realização do Estágio.

2 – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zelar para

que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio;

As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação do

estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos, documentação de

estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de integração e parceria entre as

partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem

aplicadas no âmbito do trabalho.

12.3.14 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo

cumprido.

a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio, faz-se

necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar do

aluno;

rendimento e aproveitamento escolar;

relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente

relatório elaborado pelo aluno.

b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às instituições e

análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do

estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento

do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do

Adolescente.

Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da legislação, deve

comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando a parte

concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em relatório,

comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para procurar outro local de

estágio.

13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de

Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais

Contemporâneos. Prevenção ao uso indevido de drogas. Curitiba: SEED – Pr., 2008.

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134 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes

curriculares para a educação pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED – Pr., 2008.

Disponível em: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

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BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília:

Senado Federal, 1988. Disponível em: <http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/>.

Page 136: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2014 - C.E.ANTONIO … · 2014-02-03 · 9.1 PLANO DE AÇÃO – GESTÃO 2012/2014 ... 12.2.11 ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL/COORDENADOR DE CURSO

136 _____. Lei no 9.394, de 20 de dezembro 1996. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 20 dez.

1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/l9394.htm>. (Conhecida

como Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB).

_____. Lei no 10639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de

1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo

oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”,

e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília,DF,9

jan. 2003.

_____. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações

Etnicorraciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC,

[s.d.]. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/>.

_____. _____. Resolução n. 1, de 17 de junho de 2004. Brasília: MEC, 2004. Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf>.

_____. _____. Secretaria de Educação Continuada Alfabetização e Diversidade. Balanço da

ação do MEC para a implementação da Lei 10639/03, Brasília, 2008. Brasília: MEC/ Secad,

2008.

Claudiene Santos; Maria Eveline Cascardo Ramos; Flávia Bascuñan Timm; Daniela Gontijo

Cabral; Tainah Dourado de Miranda Lobo Instituição: Universidade Católica de Brasília

Palavras-chave: Homofobia; Educação; Direitos Humanos ST 05 – Cidadania x violência na

educação: questões de corpo e gênero Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e

Diversidade

ECAD/MEC

Subsecretaria de Políticas de Ações Afirmativas

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