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COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO MAXIMILIANO CERETTA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL Rua Presidente Costa e Silva, 1350 - Jardim Social CEP: 85.960-000 - Marechal Cândido Rondon – Paraná Fone Fax (0xx45) 3254-1878 E-mail: [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2014 Marechal Cândido Rondon – Paraná

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2014 - Notícias · 1 APRESENTAÇÃO O presente documento faz-se necessário uma vez que fundamenta a prática pedagógica deste estabelecimento de ensino

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COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO MAXIMILIANO CERETTAENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

Rua Presidente Costa e Silva, 1350 - Jardim SocialCEP: 85.960-000 - Marechal Cândido Rondon – Paraná

Fone Fax (0xx45) 3254-1878E-mail: [email protected]

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2014

Marechal Cândido Rondon – Paraná

Sumário1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................... 6

2 IDENTIFICAÇÃO...............................................................................................................................................7

2.1 CURSOS AUTORIZADOS/RECONHECIDOS ........................................................................................... 7

3 ASPECTOS HISTÓRICOS.................................................................................................................................8

3.1 DA CRIAÇÃO ................................................................................................................................................ 8 3.2 O PATRONO ANTÔNIO MAXIMILIANO CERETTA ............................................................................... 8

4 FILOSOFIA E PROPOSTA POLÍTICO-PEDAGÓGICA DO COLÉGIO CERETTA...............................9

4.1 CONCEPÇÃO FILOSÓFICA ...................................................................................................................... 10 4.2 PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS ............................................................................................. 11 4.3 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO ................................................................................................................ 12 4.4 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO ..................................................................................................... 12

5 OBJETIVOS GERAIS.......................................................................................................................................13

5.1 LEGAIS ........................................................................................................................................................ 13 5.2 SOCIAIS ....................................................................................................................................................... 13

6 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL..............................................................................................................15

6.1 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO ................................................................................................... 15 6.1.1 Materiais de Apoio Didático................................................................................................................166.1.2 Biblioteca Escolar e Audiovisual.........................................................................................................166.1.3 Laboratório..........................................................................................................................................176.1.4 Recursos Tecnológicos.........................................................................................................................17

6.2 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA ........................................................................ 18 6.3 ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA ................................................................ 19

6.3.1 Calendário Escolar 2014.....................................................................................................................206.3.2 Intervalo interativo...............................................................................................................................216.3.2 Quadro De Funcionários Atualizado Para O Ano De 2014 Do Colégio.............................................22

6.4 NÍVEIS DE ENSINO E MODALIDADES ................................................................................................. 25 6.4.1 Ensino Fundamental – Anos Finais.....................................................................................................266.4.2 Ensino Médio Regular..........................................................................................................................266.4.3 Educação Profissional..........................................................................................................................26

6.4.3.1 Curso Técnico em Enfermagem .................................................................................................................... 26 6.4.3.2 Curso Técnico em Segurança do Trabalho .................................................................................................... 26

6.4.4 Educação Especial...............................................................................................................................276.4.4.1 Inclusão Educacional....................................................................................................................................276.4.4.2 Sala de Recursos ..........................................................................................................................................276.4.4.3 Professor Intérprete......................................................................................................................................286.4.4.4 Sala de Apoio...............................................................................................................................................296.4.4.5 CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna.......................................................................................29

7 MARCO SITUACIONAL.................................................................................................................................29

7.1 A REALIDADE DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA ..................................................................................... 30 7.1.1 Realidade da Escola.............................................................................................................................307.1.2 Perfil dos Alunos..................................................................................................................................337.1.3 Moradia................................................................................................................................................337.1.4 Composição Familiar...........................................................................................................................337.1.5 Escolaridade.........................................................................................................................................337.1.6 Condição Econômica e Vínculo Empregatício dos Pais......................................................................337.1.7 Cultura – Convívio e Informação.........................................................................................................347.1.8 Religião................................................................................................................................................347.1.9 Perfil dos Educadores..........................................................................................................................34

7. 2 HORA ATIVIDADE .................................................................................................................................... 34 7. 3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES EM CONTRATURNO .................................. 35 7. 4 ENSINO MÉDIO INOVADOR - EMI ........................................................................................................ 46

8 MARCO CONCEITUAL .................................................................................................................................. 49

8.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA. ................................... 49 8.1.1 Conselho Escolar ................................................................................................................................ 49 8.1.2. Associação de Pais, Mestres e Funcionários ...................................................................................... 50 8.1.3 Conselho De Classe ............................................................................................................................. 50 8.1.4 Grêmio Estudantil ................................................................................................................................ 51 8.1.5 Representantes de Turma/Alunos Colaboradores ................................................................................ 51 8.1.6 Proposta De Articulação De Transição...............................................................................................52

8.1.6.1 Transição do 5º para o 6º ano........................................................................................................................528.1.6.2 Transição do 9º para o Ensino Médio...........................................................................................................55

8.2 DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS E DIVERSIDADES .......................................................................... 56 8.2.1 Educação do Campo ............................................................................................................................ 58 8.2.2 Educação Ambiental ............................................................................................................................. 59 8.2.3 Educação Indígena ............................................................................................................................... 60 8.2.4 Relações Étnico Raciais e Afro Descendência ..................................................................................... 61 8.2.5 Gênero e Diversidade na Escola .......................................................................................................... 62 8.2.6 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ................................................................................................ 63 8.2.7 Enfrentamento à Violência na Escola .................................................................................................. 65 8.2.8 História do Paraná ..............................................................................................................................668.2.9 Música..................................................................................................................................................668.2.10 Sexualidade Humana.........................................................................................................................678.2.11 Direitos da Criança e do Adolescente (Lei nº 11.525/07)..................................................................678.2.12 Educação Fiscal e Educação Tributária (Dec. nº 1143/99, Portaria nº 413/02) .......................................................................................................................................................................67

8.3 A AUTONOMIA DA ESCOLA ................................................................................................................... 68 8.4 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO ................... 70

8.4.1 Propostas da SEED .............................................................................................................................. 70 8.5 CURRÍCULO ............................................................................................................................................... 72

8.5.1 As reformulações curriculares nas escolas públicas do Paraná e a construção do Projeto Político Pedagógico .................................................................................................................................................... 72 8.5.2 Matrizes Curriculares .......................................................................................................................... 74

8.5.2.1 Ensino Fundamental Regular de 6º / 9º Ano.................................................................................................748.5.2.2 Ensino Médio Regular de 1ª a 3ª Série.........................................................................................................758.5.2.3 Técnico Em Enfermagem.............................................................................................................................768.5.2.4 Técnico Em Segurança do Trabalho.............................................................................................................77

8.6 AVALIAÇÃO DO ENSINO -APRENDIZAGEM ...................................................................................... 78 8.6.1 Procedimentos e Critérios para Atribuição de Notas .......................................................................... 81 8.6.2 Recuperação de Estudos ...................................................................................................................... 81 8.6.3 Aproveitamento de Estudos .................................................................................................................. 83 8.6.4 Classificação ........................................................................................................................................ 83 8.6.5 Avaliação Institucional ......................................................................................................................... 83

9 MARCO OPERACIONAL ............................................................................................................................... 95

9.1 PLANO DE AÇÃO – GESTÃO 2012/2014 ............................................................................................... 95 9.2 RECURSOS HUMANOS ......................................................................................................................... 105

9.2.1 Equipe Pedagógica ............................................................................................................................ 105 9. 3 ATRIBUIÇÕES DOS RECURSOS HUMANOS .................................................................................... 105

9.3.1 Direção .............................................................................................................................................. 105 9.3.2 Professor Pedagogo .......................................................................................................................... 106 9.3.3 Coordenador de Curso ....................................................................................................................... 107 9.3.4 Docentes ............................................................................................................................................. 109 9.3.5 Secretaria e Apoio Administrativo ...................................................................................................... 110

9.4 PRINCÍPIOS ORIENTADORES ............................................................................................................... 112 9.5 OBJETIVOS GERAIS ............................................................................................................................... 113 9.6 LINHAS DE AÇÃO ................................................................................................................................... 113

9.6.1 Conselho Escolar ................................................................................................................................ 113 9.6.2 Conselho de Classe ............................................................................................................................. 114 9.6.3 Professor Regente de Classe .............................................................................................................. 116 9.6.4 Aluno Representante de Turma ........................................................................................................... 116

9.6.5 Grêmio Estudantil ............................................................................................................................... 117 9.6.6 APMF .................................................................................................................................................. 118 9.6.7 Práticas Avaliativas x Recuperação de Estudos ................................................................................. 119 9.6.8 Reuniões Pedagógicas ........................................................................................................................ 120 9.6.9 Formação Continuada: Participação em Cursos/Eventos e Grupos de Estudos .............................. 120 9.6.10 Mostra de Trabalhos ........................................................................................................................ 121 9.6.11 Desafios Educacionais Contemporâneos e Atendimento À Diversidade.........................................1229.6.12 Festival de Dança ............................................................................................................................. 122 9.6.13 Jogos Escolares ................................................................................................................................ 123 9.6.14 Celem ................................................................................................................................................ 124

10 BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA ........................................................................... 124

10.1 DESCRIÇÃO DA EDIFICAÇÃO OU ÁREA DE RISCO ...................................................................... 124 10.2 CARACTERÍSTICAS DE FUNCIONAMENTO .................................................................................... 125 10.3 RECURSOS HUMANOS: ....................................................................................................................... 126 10.4 RECURSOS MATERIAIS: ...................................................................................................................... 126 10.5 PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO ........................................ 126

10.5.1 Alerta................................................................................................................................................12610.5.2 Análise da situação..........................................................................................................................12610.5.3 Apoio externo...................................................................................................................................126

10.6 PRIMEIROS SOCORROS E HOSPITAIS PRÓXIMOS ........................................................................ 127 10.7 ELIMINAR RISCOS ................................................................................................................................ 127 10.8 ABANDONO DE ÁREA ......................................................................................................................... 128

10.8.1 Isolamento de área...........................................................................................................................12810.8.2 Confinamento do incêndio...............................................................................................................12810.8.3 Combate ao incêndio........................................................................................................................128

10.9 INVESTIGAÇÃO .................................................................................................................................... 129 10.10 PLANILHA DE INFORMAÇÕES OPERACIONAIS .......................................................................... 131

11. ESTÁGIOS ..................................................................................................................................................... 135

12 PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO .......................................................................................... 136

12.1 ENSINO MÉDIO ..................................................................................................................................... 136 12.1.1 Identificação da Instituição de Ensino: ........................................................................................... 136 12.1.2 Identificação do Curso: .................................................................................................................... 136 12.1.3 Nome do Professor Orientador de Estágio: ..................................................................................... 136 12.1.4 Justificativa......................................................................................................................................13612.1.5 Objetivos Do Estágio.......................................................................................................................13712.1.6 Objetivos Específicos Do Estágio....................................................................................................13712.1.7 Local(Ais) De Realizações Do Estágio............................................................................................13712.1.8 Distribuição Da Carga Horária.......................................................................................................13712.1.9 Atividades Do Estágio......................................................................................................................13812.1.10 Atribuições Da Mantenedora/Estabelecimento De Ensino ...........................................................13812.1.11 Atribuições Do Pedagogo Responsável..........................................................................................139

12.1.11.1 Compete ao Professor Orientador:..........................................................................................................13912.1.11.2 Atribuições do Órgão/Instituição que Concede o Estágio........................................................................14012.1.11.3 Atribuições do Estagiário........................................................................................................................14012.1.11.4 Forma de Acompanhamento do Estágio..................................................................................................14112.1.11.5 Avaliação do Estágio...............................................................................................................................141

12.2 TÉCNICO EM ENFERMAGEM ............................................................................................................. 142 12.2.1 Identificação Da Instituição De Ensino:..........................................................................................14212.2.2 Identificação Do Curso:...................................................................................................................14212.2.3 Nome Do Professor Orientador De Estágio:...................................................................................14212.2.4 Justificativa......................................................................................................................................14212.2.5 Objetivos Do Estágio.......................................................................................................................14312.2.6 Objetivos Específicos Do Estágio....................................................................................................14312.2.7 Local (Ais) De Realização Do Estágio............................................................................................14312.2.8 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA ........................................................................................14312.2.9 Atividades Do Estágio......................................................................................................................144

12.2.10 Atribuições Da Mantenedora/Estabelecimento De Ensino ...........................................................144 ....................................................................................................................................................................14412.2.11 Atribuições Do Responsável/Coordenador De Curso....................................................................145

12.2.11.1 Compete Ao Professor Orientador..........................................................................................................14512.2.11.2 Atribuições Do Órgão/Instituição Que Concede O Estágio.....................................................................14612.2.11.3 Atribuições Do Estagiário.......................................................................................................................14612.2.11.4 Forma De Acompanhamento Do Estágio................................................................................................14712.2.11.5 Avaliação Do Estágio..............................................................................................................................147

12.3 TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO ................................................................................... 147 12.3.1 Identificação Da Instituição De Ensino:..........................................................................................14812.3.2 Identificação Do Curso:...................................................................................................................14812.3.3 Justificativa......................................................................................................................................14812.3.4 Objetivos Do Estágio.......................................................................................................................14912.3.5 Objetivos Específicos Do Estágio....................................................................................................14912.3.6 Local(Ais) De Realização Do Estágio.............................................................................................14912.3.7 Distribuição Da Carga Horária ......................................................................................................14912.3.8 Atividades Do Estágio......................................................................................................................14912.3.9 Atribuições Da Mantenedora/Estabelecimento De Ensino ............................................................15012.3.10 Atribuições Coordenador De Curso...............................................................................................15012.3.11 Atribuições Do Órgão/Instituição Que Concede O Estágio...........................................................15212.3.12 Atribuições Do Estagiário..............................................................................................................15212.3.13 Forma De Acompanhamento Do Estágio......................................................................................15312.3.14 Avaliação Do Estágio.....................................................................................................................153

13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................................................153

1 APRESENTAÇÃO

O presente documento faz-se necessário uma vez que fundamenta a prática pedagógica deste estabelecimento de ensino com base nos aspectos legais e nas dimensões que lhe são inerentes – Projeto Político e Pedagógico.

Conforme a Lei 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, artigo 12, inciso I, cabe aos estabelecimentos de ensino “elaborar e executar sua proposta pedagógica”.

O Projeto Político Pedagógico é elaborado com vistas às suas dimensões: Projeto, Político e Pedagógico.

Projeto, ideia de lançar adiante, construção coletiva na perspectiva de realização do que se almeja; Político, porque pressupõe a opção e compromisso com a formação do cidadão para um determinado tipo de sociedade; a dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica; a dimensão pedagógica reside na possibilidade de efetivação da finalidade da educação escolar: formação do cidadão crítico, responsável, criativo e participativo e Pedagógico. Identificação dos elementos naturais e culturais necessários à constituição da humanidade em cada ser humano e à descoberta das formas adequadas ao atendimento desse objetivo; forma de organização dos elementos necessários à assimilação do SABER.

Político e Pedagógico: são dimensões indissociáveis, porque propicia a vivência democrática necessária à participação de todos os membros da comunidade escolar e ao exercício da cidadania. E a escola comprometida com o objetivo de desenvolver cidadãos sintonizados com os avanços científicos e tecnológicos e com as transformações estruturais que alteram a produção e organização da sociedade, tem o compromisso político e a competência administrativa e pedagógica baseado no princípio de democratização, quando juntos buscamos os princípios norteadores:

Que sujeitos queremos formar; Que saberes queremos discutir; Que conhecimentos queremos trabalhar; Que sociedade queremos para viver; Que escola temos e que queremos; Que educação queremos priorizar; Que cultura queremos valorizar.A finalidade deste projeto é colocar em prática os estudos teóricos e as discussões

que estão sendo elaborados desde 2003, numa retomada do curso de uma educação transformadora e continuada nas escolas públicas do Paraná, empreendendo ações no sentido de criar e ampliar os espaços de participação na definição das políticas públicas de educação e na gestão democrática da escola.

Desta forma, este Projeto Político Pedagógico constitui-se de uma Introdução que identifica a instituição, aborda os aspectos históricos, físicos, a oferta de cursos e os recursos humanos; na sequência temos os Objetivos estabelecidos em seus aspectos legais e sociais; o Perfil da comunidade escolar frente a realidade brasileira, estadual e local; apresentamos então um capítulo com o Marco Conceitual no qual delineamos a escola/educação que nos propomos a construir e os princípios que a permeiam; e as ações de cada setor para garantir a eficiência e eficácia deste projeto.

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2 IDENTIFICAÇÃO

2.1 CURSOS AUTORIZADOS/RECONHECIDOS

2 – Endereço Completo3 – Bairro4 – Município5 – NRE6 – CEP7 – Caixa Postal8 – DDD9 – Telefone10 – Fax11 – e-mail12 – Site mrhantonioceretta.seed.pr.gov.br12 – Entidade Mantenedora13 – ZONA 14 – CNPJ/MF15 – Local e data16 – Assinatura

Direção

Marechal Cândido Rondon, 03 de Setembro de 2013. 76.416.965/0001-21UrbanaGoverno do Estado do Paraná[email protected] 3254-1878 3254-1878 45 - 85960-000 Toledo Marechal Cândido Rondon Centro Rua Presidente Costa e Silva, 1350

1 – Denominação da instituiçãoColégio Estadual Antonio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e Profissional

7Identificação da Instituição Formulário - 01

3 ASPECTOS HISTÓRICOS

3.1 DA CRIAÇÃO

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e Profissional foi edificado com recursos da FUNDEPAR, sito à Rua Presidente Costa e Silva, 1350, bairro Jardim Social, no Município de Marechal Cândido Rondon, Estado do Paraná.

O Colégio foi inaugurado em outubro de 1978, criado e autorizado a funcionar pelo Decreto Governamental nº. 6.338 de 12 de fevereiro de 1979, publicado no Diário Oficial no dia 28 de fevereiro de 1979 e reconhecido pela Resolução nº 2.974/81, publicada no Diário Oficial de 12 de janeiro de 1982, com a designação Escola Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino de 1º Grau, atendendo 383 alunos que freqüentavam de 1ª a 8ª séries, sendo que em 1983 passou a denominar-se Escola Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino de 1º Grau.

No ano de 1991, através da Resolução nº 4.321/91 publicada em Diário Oficial na data de 20 de dezembro de 1991, ficou suspensa as atividades escolares referentes a 1ª a 4ª série por parte da Escola Estadual, uma vez que a Prefeitura Municipal de Marechal Cândido Rondon assumiu esse encargo, passando a Escola Estadual Antônio Maximiliano Ceretta a funcionar de 5ª a 8ª séries.

Através da Resolução nº. 141/93, de 08 de janeiro de 1993, publicada no Diário Oficial de 28 de janeiro de 1993, foi autorizado o funcionamento do Ensino de 2º Grau Regular, com o Curso de 2º Grau – Educação Geral (Preparação Universal), Reconhecido pela Resolução nº. 3.755/97 de 05 de novembro de 1997, e pelo Parecer 419/97 do Conselho Estadual de Educação, passando a denominar-se Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino de 1º e 2º Graus.

De acordo com a Resolução 3120/98, publicada no Diário Oficial 53222 de 11 de setembro de 1998, o estabelecimento passou a denominar-se – Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental e Médio.

Com a Resolução 2020/09 o estabelecimento passou a denominar-se Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

3.2 O PATRONO ANTÔNIO MAXIMILIANO CERETTA

O patrono da Escola, Antônio Maximiliano Ceretta, nasceu aos 08 dias do mês de dezembro de 1916, na cidade de Cachoeira – RS. Iniciou sua atividade profissional em 1936, como professor municipal em sua cidade natal onde foi vereador e presidente da Câmara de Vereadores.

Radialista, destacando-se como redator e comentarista político e desportivo. Dedicou boa parte de sua vida a campanhas comunitárias em favor de menores carentes.

Chegou em Marechal Cândido Rondon em 1963 e muito contribuiu com o desenvolvimento do município. Destacou-se como vereador em 1965 e foi presidente da Câmara de Vereadores em 1966 e 1967.

Foi o primeiro diretor de comunicação da Rádio Difusora do Paraná, inaugurada em 1966. Ainda, foi membro ativo do Rotary Clube local. Veio a falecer em 1971.

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4 FILOSOFIA E PROPOSTA POLÍTICO-PEDAGÓGICA DO COLÉGIO CERETTA

A palavra chave para este século é: EDUCAÇÃO. É ela que dá aos cidadãos as ferramentas para ingressar com serenidade no século XXI, e sem dúvidas, a moeda deste século é a do CONHECIMENTO, que envolve informação, tecnologia, ética, cidadania, relações interpessoais e intrapessoais entre outros.

A Escola, inserida neste contexto, vê-se na obrigação de adaptar-se às mudanças que ocorrem com muita rapidez e em todas as direções numa perspectiva de desenvolver no aluno a capacidade que lhe dê condições de atender a padrões de qualidade que estejam de acordo com as exigências da sociedade.

O nosso objetivo, portanto, é formar um homem politizado, preparado para o trabalho profissional ou acadêmico, participante, engajado, comprometido, crítico, criativo, solidário, livre, auto determinado, responsável pelo seu destino e sensível também ao destino da humanidade, equilibrado e transformador. Enfim, que esta seja uma geração inserida na comunidade com compromisso de transformação democrática e transparente, com conhecimentos intelectuais e tecnológicos, afinada as necessidades de seu tempo e capaz de enfrentar desafios.

Pretende-se fazer da nossa Escola um lugar onde os estudantes sintam prazer em estar, em permanecer, estudar e socializar-se, que eles não larguem a Escola, pois “ninguém abandona o que é seu, o que gosta.”

Por isto, procura-se desenvolver a educação integral do aluno sob as dimensões intelectual, moral, política, ética, afetiva, física e estudantil - visando a transformação da sociedade democrática e solidária na qual está inserido.

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4.1 CONCEPÇÃO FILOSÓFICA

Proporcionar educação de qualidade significa percorrer vários caminhos, dentre os quais: envolvimento da comunidade e dos pais, participação dos alunos, professores comprometidos com seus trabalhos, transparências na gestão administrativa, APMF e Conselho Escolar atuantes, organização, preocupação com todos os aspectos didáticos e pedagógicos e tecnológicos, cuidado com a segurança e com um ambiente escolar limpo e acolhedor.

Buscar qualidade na educação é atender necessidades presentes e futuras dos alunos. Assim, faz-se necessário trabalhar por melhorias contínuas, avaliando o que foi realizado, estabelecendo novos objetivos e enfrentando novos desafios com serenidade e perseverança. Ideais compartilhados e ações conjuntas levam a realizações que proporciona satisfação por constatar que a luta compensa e fortalece.

Há muitos espaços de formação na vida cotidiana. Aprende-se coisas na convivência com a família, na Igreja, no Clube, no trabalho, na televisão, na Internet, no sindicato, nas entidades de classe, Grêmio estudantil, associação de moradores, clubes de serviço, creches, centros de convivência, meios de comunicação, com os amigos, os instrumentos e pessoas com os quais e com quem podemos aprender, mas existe um lugar especial, a Escola, cuja função primordial é educar e trabalhar com a formação dos seres humanos. Na escola se passa grande parte da vida, como alunos, como professores, diretor etc. O que espera-se dela? Paulo Freire, em sua obra Pedagogia da Autonomia, afirma:

“É incrível que não imaginemos a significação do discurso formador que faz uma Escola respeitada em seu espaço. (...) na limpeza do chão, na boniteza das salas, na higiene dos sanitários, nas flores que adornam. Há uma pedagogicidade indiscutível na materialidade do espaço.” ( FREIRE, Paulo, 1996 p. 50).

Qual nossa preocupação com a organização de espaços favoráveis à participação dos alunos e comunidade escolar?

A comunidade escolar do Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta - Ensino Fundamental e Médio pretende formar os educandos para serem sujeitos responsáveis, disciplinados, autônomos, capazes de distinguir o que é melhor para si e para seu relacionamento com os outros, de forma igualitária, despertando assim a solidariedade como um todo. Cidadãos felizes e curiosos, que se compreendam e compreendam os outros, respeitando as diferenças e as individualidades, podendo assim interagir sempre positivamente.

Desta forma este estabelecimento tem como finalidade e objetivos o compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que os educandos venham a participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.

Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação na qual os educandos-trabalhadores possam: aprender permanentemente, refletir criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e da vida coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos. (KUENZER, 2000, p. 40)

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Assim, o aluno deve ser capaz de exercer plenamente a sua cidadania, participando da sociedade, sabendo interpretar e posicionar-se diante dos fatos do cotidiano, sabendo organizar os seus próprios pensamentos e expressar-se com eloqüência. É necessário também que o aluno saiba reconhecer e zelar pelo patrimônio público, recebendo noções sobre o mundo do trabalho, da economia, de psicologia, de vida familiar e social.

Os conteúdos a serem trabalhados deverão ser apropriados para desenvolver o potencial do aluno. Focalizando-se nos conhecimentos historicamente acumulados pela sociedade - saber científico - e na formação humana cultivando valores como a ética, a moral, a honestidade, a solidariedade, o amor, o respeito, a paz, a cooperação.

A ação dos sujeitos envolvidos na atividade educativa deve buscar a transformação da sociedade visando torná-la mais justa e igualitária, inclusiva e não excludente, mais cooperativa que competitiva, sem corrupção e fundamentalmente democrática.

Para tornar possível este trabalho, os professores e toda equipe pedagógica, reivindicam redução do número de alunos por sala de aula, conforme legislação, constante capacitação profissional com novos recursos nos estudos de cada área, acesso a materiais didático-pedagógicos e tecnológicos e a valorização profissional através de salários dignos.

A avaliação na escola deve possibilitar retomada, permitir observar se os objetivos propostos estão sendo alcançados para que então as estratégias de ensino sejam mantidas ou aprimoradas. Ao avaliar, o professor deve levar em consideração todo o processo e não apenas o produto final (prova/trabalho) e sobre tudo a bagagem cultural trazida pelo educando.

4.2 PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta, como instituição pública, gratuita e autônoma, orientará suas atividades segundo os princípios da moral, da ética, da democracia e da estética, com base na igualdade de direitos à educação de qualidade a todas as pessoas sem distinção de cor, raça, sexo, credo ou posição social, visando à promoção do ser humano e melhores condições de vida aos cidadãos, em conformidade com a Constituição Brasileira, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.

A meta deste Projeto Político Pedagógico é construir a inclusão social respeitando as diferenças sociais, étnicas e profissionais, através da cooperação entre a equipe administrativa, pedagógica, professores, alunos, funcionários, pais e a comunidade em geral, uma escola com infra-estrutura em espaço físico adequado também aos portadores de necessidades especiais, material didático, equipamentos e recursos audiovisuais, tecnológicos e laboratoriais visando ao bom desempenho das atividades de ensino, com base nas indicações propostas no Plano Estadual de Educação e nos seguintes princípios:

Levar o aluno a conhecer seus direitos e deveres como ser humano e cidadão;Atentar para as qualidades e potencialidades individuais dos educandos;Adquirir conhecimentos intelectuais e tecnológicos que possibilitem a

continuidade dos estudos; Possibilitar a vivência de valores como solidariedade, cooperação, respeito,

responsabilidade, organização, união, paz, amor, dignidade...; Possibilitar a utilização dos conhecimentos adquiridos no cotidiano, na prática

social do educando; Promover o conhecimento e a valorização do próprio corpo incentivando a adoção

de hábitos saudáveis para a melhoria da qualidade de vida;

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Orientar as atividades baseadas em práticas docentes, alunos e funcionários como agentes transformadores da sociedade, interagindo, através dos conhecimentos adquiridos e a prática social, na transformação da realidade histórico-social;

Atentar para a diversidade lingüística e cultural da clientela escolar e da comunidade regional;

Promover a permanente valorização e qualificação do corpo docente, técnico-administrativo e de apoio em geral.

Com base nestes princípios e práticas pedagógicas a escola procurará desenvolver a educação integral do educando e a transformação da sociedade na qual este está inserido.

Portanto, almeja-se uma escola de qualidade que atinja a todos, que atenda a pluralidade, a diversidade, ou seja, uma escola como elemento básico da vida social e de cultura.

Na formação cultural, tem-se o comprometimento com a cidadania e com a democracia. Tendo assim, o conhecimento como direito de todos, pois conhecimento e cidadania caminham juntos.

4.3 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A avaliação é compreendida como uma prática que orienta a intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados atribuindo-lhes valor. A avaliação será realizada em função dos conteúdos expressos na proposta pedagógica.

Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser entendida como processo contínuo, compreensivo que oportuniza uma atitude reflexiva e crítica frente à realidade concreta.

4.4 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

A Linguagem nos acompanha desde o nascimento e faz parte do ser humano ao longo de sua existência. É através da linguagem que estabelecemos meios de comunicação, nos expressamos, nos afirmamos, conquistamos, avançamos, é quase uma impressão digital de cada um. Pode se dizer que cada indivíduo constrói suas adaptações dependendo e suas condições ambientais e cognitivas ao longo do tempo, mas cabe a escola dar suporte e direcionamento a estas variações lingüísticas, considerando o emprego da língua em todas as disciplinas. Estimular o aluno a refletir e interpretar corretamente os sentidos da língua, o auxilia em todas as situações tanto dentro quanto fora da escola, lembrando o emprego que a escola prepara o aluno para ser um cidadão, um representante da sociedade. Portanto, Alfabetização e Letramento compromisso de todos os professores, independente da disciplina, ao longo da Educação Básica.

“Hoje, tão importante quanto conhecer o funcionamento do sistema de escrita é poder se engajar em práticas sociais letradas, respondendo aos inevitáveis apelos de uma cultura grafocêntrica. Assim, enquanto a alfabetização se ocupa da aquisição da escrita por um indivíduo, ou grupo de indivíduos, o letramento focaliza os aspectos sócio-históricos da aquisição de uma sociedade (Tfouni, 199, p.20)”.

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5 OBJETIVOS GERAIS

5.1 LEGAIS“A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores” (LDB, 9394/96 Art.22).

5.2 SOCIAISA escola atual deve formar cidadãos conscientes, críticos e participativos para o

verdadeiro exercício da cidadania e de posse de conhecimentos intelectuais para a continuidade nos estudos, de forma a oportunizar o acesso ao mercado de trabalho.

O papel da escola está subordinado às diretrizes estabelecidas pelo sistema estadual de ensino, cabendo à escola:

Elaborar e executar sua proposta pedagógica (sua proposta de desenvolvimento do ensino);

Administrar seus recursos humanos, materiais e financeiros;Assegurar o cumprimento do ano letivo e das horas aulas;Supervisionar o trabalho docente;Estabelecer meios de recuperação dos alunos com baixo rendimento;Promover a integração da sociedade com a escola;Informar os pais e responsáveis sobre o desempenho do aluno e as propostas

pedagógicas da escola (LDB, art. 12, I a VII)

De acordo com a LDB, art. 13, I a VI, e art. 14, I, o docente deve: Participar da elaboração da proposta pedagógica e do plano de trabalho da escola; Cuidar da aprendizagem do aluno; Estabelecer maneiras de recuperar o aluno de baixo rendimento; Cumprir o ano letivo; Participar do planejamento e da avaliação da escola; Participar das atividades de desenvolvimento profissional; Colaborar na aproximação da escola com as famílias e a comunidade (LDB, art.

13, III a VI).

Diante disto, busca-se preparar o educando para a vida, ou seja, habilitá-lo para a vida profissional, social, intelectual, política e cultural, desenvolvendo a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; o conhecimento da capacidade de aprendizagem tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. (LDB, art. 32, I, II, III e IV)

Quando define-se o Ensino Médio, como o coroamento da educação básica, a LDB (art. 35) consolida a idéia de continuidade entre os três níveis de ensino (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio) determinando as finalidades do ensino médio:

Consolidar e aprofundar o que foi aprendido no ensino fundamental;Preparar o aluno para o trabalho e a cidadania, para que ele continue aprendendo

no decorrer da sua vida;Aprimorar o aluno como pessoa humana, através da formação ética, da

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independência intelectual e do pensamento crítico;Proporcionar a compreensão dos fundamentos da ciência e da técnica,

relacionando a teoria e a prática em cada disciplina.

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6 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

6.1 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, sempre teve como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria de Estado da Educação com o apoio da Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF. É de propriedade do Estado a área do terreno que perfaz um total de 10.000 m2 (dez mil metros quadrados), divididos em área da quadra de esportes coberta de 1.118 m2, área livre de 7.273,73 m2 e área construída de 1.608,27 m2, com:

14 - Salas de aula; (Salas 13 e 14 adaptadas) 01 - Secretaria; 01 - Biblioteca; 01 - Banheiro Feminino adaptados; 01 - Banheiro Masculino adaptados; 01 - Sala do Diretor e Diretor Auxiliar; 02 - Salas para Equipe Pedagógica; 01 - Sala de Professores; 01 - Sala de acervo bibliográfico e computador para professores utilizarem na hora

atividade; 01 - Sala de Recursos áudio visuais; 01 - Sala de Apoio Português e Matemática; 01 - Cozinha equipada; 01 - Dispensa; 01- Laboratório de Química, Física, Biologia, Ciências e Enfermagem

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01 - Laboratório de Informática; 01 - Lavanderia; 01 - Sala para depósito/Almoxarifado; 04 - Banheiros (sanitários 4 masculino e 7 feminino) 02 - Banheiros dos Professores (1 feminino e 1 masculino) 02- Banheiro Feminino e Masculino adaptados 01 - Banheiro de Funcionário. 01 - Banheiro na Biblioteca para Funcionário 01 - Sala para servir a merenda 01 - Sala adaptada para sala de recursos; 01 - Quadra Poliesportiva coberta 01- Quadra Poliesportiva não coberta 01- Sala Multiuso (material de Educação Física).

6.1.1 Materiais de Apoio Didático

Serão adotados os livros didáticos escolhidos por consenso dos professores, enviados pelo MEC, e materiais indicados pela mantenedora, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, como material básico.

Além desse material, os docentes, na sua prática pedagógica, poderão utilizar outros recursos didáticos, como: textos complementares e montagem de apostilas adquiridas pelos alunos.

6.1.2 Biblioteca Escolar e Audiovisual

A biblioteca não mais deve ser pensada como um espaço onde apenas o aluno é frequentador, mas também professores e a própria comunidade. Para entender melhor o conceito de biblioteca escolar é preciso entendê-la com um local privilegiado para a prática pedagógica.

Para que a Biblioteca Escolar exista, todos deverão cooperar, no sentido de garantir seu espaço e seu acervo. Com isto garantido, relevante se faz a atuação do professor dinamizador, transformando a Biblioteca num espaço dinâmico de trabalho.

Os audiovisuais são recursos que auxiliam na compreensão e assimilação dos conteúdos trabalhados de forma dinâmica e interessante. Devem ser utilizados com objetivos claros e com o máximo proveito da atividade realizada.

A Biblioteca e os Audiovisuais são responsáveis pela execução de atividades que busquem a identidade cultural de nossa escola, e que priorizem aspectos significativos da estética, da sensibilidade, da ética e da igualdade dos educandos.

Os professores desse estabelecimento atuarão em conjunto na implementação de ações que dinamizem a biblioteca e a utilização dos recursos audiovisuais.

Serão atribuições do profissional dinamizador da biblioteca: agilizar, em cooperação com o corpo docente, atividades que estimulem a cultura

com incremento da videoteca, cinemateca, grupo de teatro, clube de leitores e outros;

constituir um espaço de contato com a leitura e a pesquisa para professores e alunos, além de local de acesso fácil à Comunidade;

viabilizar o empréstimo de livros para os alunos através da criação de sistema integrado.

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dinamizar o projeto Hora de Leitura na escola;

6.1.3 Laboratório

Ciência e tecnologia são elementos essenciais para a transformação e o desenvolvimento da sociedade atual. Esta, por sua vez, tem exigido um volume de informações muito maior do que em qualquer época do passado, quer seja para o acesso ao mercado de trabalho, quer para o exercício consciente da cidadania e para as atividades do cotidiano.

A apropriação significativa do conhecimento científico, de modo a contribuir para a compreensão dos fenômenos do mundo natural, em diferentes espaços e tempos do planeta, como um todo dinâmico, como elementos em permanente interação, do corpo humano e sua integridade, da saúde como dimensão pessoal e social, do desenvolvimento tecnológico e das transformações ambientais causadas pelo ser humano, são os resultados esperados na área de Ciências do Ensino Fundamental e Médio.

As atividades de laboratório, quando bem implementadas, assumem papel de suma importância, auxiliando o professor no encaminhamento metodológico de temas ou assuntos em estudos, propiciando a participação ativa dos educandos, potencializando as atividades experimentais e facilitando a compreensão de conceitos ou fenômenos.

Todas as disciplinas afins poderão fazer uso do laboratório, havendo uma parceria entre o professor e o laboratorista, ou mesmo no laboratório de informática este utilizado para pesquisas cunho acadêmico.

Assim, segundo o entendimento do Conselho Estadual de Educação, expresso no parecer nº. 095/99 “... indubitavelmente, um conceito novo para o espaço denominado laboratório acompanha uma educação científica nova, espaço que passará a incluir também o pátio da escola, a beira do mar, o bosque ou a praça pública...” explicitam a não obrigatoriedade de espaço específico e materiais pré-determinados, para a concretização de experimentos nos estabelecimentos de ensino, reforçando o princípio pedagógico da contextualização, que se quer implementar neste Colégio.

6.1.4 Recursos Tecnológicos

A utilização dos recursos tecnológicos na prática pedagógica é de suma importância, pois as tecnologias da informação e comunicação possibilitam o acesso a diversas fontes de pesquisa e conhecimento: televisão, vídeo, DVD, Cd-rom, internet, jornais, revistas, aparelho de som, TV Pendrives entre outros. Atualmente, valer-se dos recursos tecnológicos são requisitos de inserção social para todas as pessoas e, evidentemente, para os educandos.

A escola é o lugar da organização dos conhecimentos. E é preciso que os adolescentes e jovens sejam preparados para lidar com a informação. O desenvolvimento de tal capacidade só poderá ocorrer se a escola oferecer a oportunidade que, provavelmente, os educandos não têm em outros espaços sociais. Nesse sentido, contamos com a Secretaria de Estado da Educação no importante papel de prover os recursos necessários ao trabalho pedagógico.

É preciso ensinar o aluno a trabalhar a informação, utilizando-a na compreensão e solução dos problemas da realidade. Dessa forma, o uso da tecnologia possibilita ensinar de formas diferentes, transformando a aula em investigação.

A informática na escola é outra possibilidade de construir estratégias e habilidades

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necessárias para compreensão e inserção no mundo atual com novas formas de expressão e comunicação. Neste enfoque será tratada como um recurso e estratégia para garantir e ampliar a qualidade do processo ensino-aprendizagem.

Com a implantação do laboratório de informática, os recursos tecnológicos estarão auxiliando a prática pedagógica do docente e as necessidades da escola. Há a necessidade de adquirir dois Datas-Shows para utilização nas atividades escolares, como nas reuniões de pais, conselhos de classe, encontros pedagógicos.

6.2 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

O Colégio oferece Educação Básica - Ensino Fundamental - (6º ao 9º ano) nos turnos matutino e vespertino, sendo duas turmas de sextos anos, duas de sétimos anos, duas de oitavos anos, e duas de nonos anos no matutino e vespertino. Ensino Médio nos três turnos dois primeiros matutino, um vespertino, dois segundos matutinos e um vespertino um terceiro matutino e um noturno. Atualmente com um total de 24 turmas. No período noturno contamos com os Cursos técnicos subseqüentes 3 turmas de Técnico de Enfermagem e 2 turmas de Técnico de Segurança no Trabalho. Perfazendo aproximadamente de 1000 alunos. O colégio disponibiliza aos alunos atendimento na modalidade de Educação Especial com duas Salas de Recurso no período matutino e vespertino, atendendo em torno de 15 a 20 alunos por turno, e também conta com Salas de Apoio de Aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática, em ambos os turnos atendendo uma média de 15 a 20 alunos em cada disciplina e turno, para alunos de 6º anos, que apresentam dificuldades de aprendizagem devido a lacunas nos

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conteúdos básicos das séries iniciais do Ensino Fundamental. O colégio atende ainda alunos em 4 projetos de contra turno, sendo eles Vôlei de Praia, Vôlei, Arte e Cultura e Fanfarra. O estabelecimento oferece ainda, o CELEM (Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna), com turmas de Alemão, Inglês e de Espanhol.

6.3 ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA

HORÁRIOS MATUTINO1ª AULA 07h 30 min. às 08h 20min.2ª AULA 08h 20 min. às 09h 10min.3ª AULA 09h 10 min. às 10h INTERVALO 10h às 10h 15min.4ª AULA 10h 15 min. às 11h5ª AULA 11h às 11h 45 min.

HORÁRIOS VESPERTINO

1ª AULA 13h 20min. às 14h 10min.2ª AULA 14h 10min. às 15h 3ª AULA 15hmin. às 15h 50min. INTERVALO 15h 50min. às 16h 05min.4ª AULA 16h 05min. às 16h 50min.5ª AULA 16h 50min. às 17h 35 min.

HORÁRIOS NOTURNO1ª AULA 19h às 19h 45min.2ª AULA 19h 45min. às 20h 30min.3ª AULA 20h 30 min. às 21h 15min. INTERVALO 21h 15 min. às 21h 30min.4ª AULA 21h 30 min. às 22h 15 min.5ª AULA 22h 15min. às 23h

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6.3.1 Calendário Escolar 201420

Complementação da carga horária conforme a instrução n. 004/2013 SEED/SUEDEm cumprimento a Instrução acima os professores encaminham aos alunos trabalhos de estudo dirigido equivalente ao número de aulas semanais de sua disciplina a cada semestre, para que seja cumprida a carga horária exigida.

6.3.2 Intervalo interativo

O recreio tem duração de 15 minutos, os alunos são acompanhados no intervalo por profissionais da escola e professores.

Na legislação, o recreio e os intervalos de aula são horas de efetivo trabalho escolar, conforme conceituou o CNE, no Parecer CEB nº 05/97:

As atividades escolares se realizam na tradicional sala de aula, do mesmo modo que em outros locais adequados a trabalhos teóricos e práticos, a leituras, pesquisas ou atividades em grupo, treinamento e demonstrações, contato com o meio ambiente e com as demais atividades humanas de natureza cultural e artística, visando à plenitude da formação de cada aluno. Assim, não apenas os limites da sala de aula propriamente dita que caracterizam com exclusividade a atividade escolar de que fala a lei. Esta se caracterizará por toda e qualquer programação incluída na proposta pedagógica da instituição, com freqüência exigível e efetiva orientação por professores habilitados. Os 200 dias letivos e às 800 horas anuais englobarão todo esse conjunto.

O recreio interativo considerado como “efetivo trabalho escolar”, foi adotado na implantação da Lei 5.692/71 e o CFE, no Parecer 792/73, de 5-6-73, o qual indica que: “o recreio faz parte da atividade educativa e, como tal, se inclui no tempo de trabalho efetivo.”

Considerando esses momentos uma excelente oportunidade para os educadores conhecerem melhor seus alunos e exercer sua função educativa.

Segundo Iavelberg (2010), o recreio ajuda a entender os problemas que emergem dos grupos. Muitas vezes é só no pátio que se percebe a inclinação para líder ou isolamento do aluno. No recreio os alunos tendem a se soltarem, e serem espontâneos, mostrando quem realmente são.

Trata-se de raros momentos em que os alunos podem fazer opções: com quem conversar de quem se aproximar, onde e como brincar. É o espaço tempo que os convida a explorar diferentes percursos e aprender algo mais sobre relações grupais. Não é a toa que, para boa parte dos estudantes, o recreio é à hora mais esperada.

Ainda segundo Flósculo (2011), o recreio “é um ambiente fundamental na formação do estudante como cidadão por representar um momento onde eles se relacionam com os outros de maneira espontânea”. O autor explica que o essencial é lembrar que o pátio é um lugar onde muita coisa pode acontecer e, necessariamente tem que agregar alunos e fazer com que eles se divirtam.

A maioria dos pensadores e educadores que trabalham com este tema ressalta a importância do intervalo no processo de aprendizagem e socialização.

O Conselho Nacional de Educação – CNE no parecer 002/2003 cita que as atividades livres ou dirigidas, durante o período de recreio, possuem um enorme potencial educativo e devem ser consideradas pela escola na elaboração da sua proposta pedagógica. Os momentos de recreio livre são fundamentais para a expansão da criatividade, para o cultivo da intimidade dos alunos, mas, de longe, o professor deve estar observando, anotando, pensando até em como aproveitar algo que aconteceu durante estes momentos para ser usado na contextualização de um conteúdo que vai trabalhar na próxima aula.

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“O desafio posto, hoje, para a escola, é conjugar o aprender a aprender e o aprender a viver como duas realidades que se encontram e se fundem constantemente, ao longo de todo processo educativo. Isso porque o conhecimento é global, tem muitas dimensões e não se aprende tendo como referência uma única perspectiva. Daí ser fundamental considerar-se em todo o processo, a prática social dos sujeitos nele envolvidos, pois não é possível conceber o processo de sentimentos, tomando atitudes diante de fatos, escolhendo procedimentos para atingir determinados objetivos. Ensina-se não só pelas respostas dadas, mas principalmente pelas experiências proporcionadas, pelos problemas criados, pela ação desencadeada” (Documento da Escola Plural, MG).

É preciso que haja planejamento pedagógico para esse momento tão importante na vida escolar dos alunos.

Para tanto, a escola pretende desenvolver atividades dirigidas no intervalo interativo, entre as quais:

− Apresentações de alunos mostrando seus talentos, no início do ano a escola or-ganizará um cronograma para acontecer durante o ano letivo.− Aproveitar as datas comemorativas dos meses, alusivo a alguma data do mês corrente, definindo grupos compostos por alunos, professores e equipe pedagógica, que ficarão responsáveis para auxiliar nas apresentações.− Convidar pessoas da comunidade (artistas, autoridades, etc) para apresentações ou demonstrações com os alunos.− Solicitar o envolvimento do Grêmio Estudantil.− Realizar, periodicamente, a avaliação das atividades desenvolvidas.

6.3.2 Quadro De Funcionários Atualizado Para O Ano De 2014 Do Colégio

Direção

NOME FUNÇÃO VÍNCULO

Roselita Beatriz Laismann Lang Direção QPMRoseli Teresinha Lorenzett Faria Direção Auxiliar QPM

Nilda de Azeredo Coutinho Secretária QFEB

Equipe PedagógicaNOME FUNÇÃO VÍNCULO

Andréia Gema Besen Pedagogas QPM

Josiane Alves Moraes Pedagogas QPM

Lení Luiza Stulp Pedagogas QPM

Roseli Maria dos Santos Schlindweim Pedagogas PSS

Sirley Luciana Zart Della Giustina Pedagogas QPM

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Agente Educacional - INOME FUNÇÃO VÍNCULO

Adelma Griep Voigt Agente Educ. I QFEB

Celia Hoffmann Agente Educ. I QFEB

Dejanira Pereira Oliveira Agente Educ. I CLAD

Dulci Beatris Lamb Blasius Agente Educ. I QFEB

Elisa Bernadete Schuh Agente Educ. I QFEB

Fabiola Waiss Farherr Agente Educ. I READ

Ivete Bundchen Apoio Especial QFEB

Jose Euclides Rambo Agente Educ. I READ

Loini Seli Schwaab Agente Educ. I QFEB

Luzia da Silva Agente Educ. I QFEB

Marlene Hachmann Costa Agente Educ. I QFEB

Noeli Ana Inhoatto Agente Educ. I PEAD

Tatiane Cristina Michelson Beckenkamp Agente Educ. I READ

Terezinha de Jesus Moura Agente Educ. I READ

Agente Educacional - IINOME FUNÇÃO VÍNCULO

Andrea Cristina Iurkiv Zanatta Agente Educ. II QFEB

Carmem Alice Schneider Agente Educ. II QFEB

Claudia Gasperin Agente Educ. II QFEB

Ingrid Baptista Versiani dos Santos Agente Educ. II QFEB

Luciano Egidio Palagano Agente Educ. II QFEB

Roseli Neres de Souza Goveia Agente Educ. II QFEB

Sandra Teresinha Vorpagel Agente Educ. II QFEB

Professores NOME FUNÇÃO VÍNC.

Adriane Assenheimer Química -Professor PDE QPM

Alaine Julian de Melo Alcantara Técnico em Enfermagem REPRAlessandra Borges Da Silva Ensino Religioso QPM

Alex De Souza Pinto Técnico Segurança do Trabalho REPR

Ana Beatriz Cottica Ciências REPR

Bárbara Lucia Almeida Barbosa Técnico Segurança do Trabalho REPR

Beatriz Helena Deimling CELEM – Língua Alemã REPR

Carmelina Ribeiro Toloczko Biologia QPM

Caroline Gheller Lucca Química REPR

Cássia Peres Martins Língua Portuguesa QPM

Celi de Fátima Nunes Fey LEM-Inglês QPM

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Cintia Fabiane Warken Ciências REPR

Cíntia Zingano Bischoff Técnico Pedagógico-Prof.Lei 15308/06 QPMClarice Galdino Sella Matemática REPR

Clarice Wenzel Karnopp Geografia QPM

Cristiane Joana Busatta Técnico Segurança do Trabalho REPR

Dirse Madalena Martiny Técnico Pedagógico-Prof.Lei 15308/06 QPM

Edla Samara Wilmsen Batista Técnico em Enfermagem REPR

Edmara Mendes Soares Cruz Ciências REPR

Edvaldo Oliveira Souza Educação Física QPM

Eliane Liecheski Artigas Geografia QPM

Eliseu Gomes da Silva Schwingel Técnico Segurança do Trabalho REPR

Elizeth Pereira da Silva Sala de Apoio REPR

Estela Geminian da Silva Técnico em Enfermagem REPR

Evelin Kroth Schmidt LEM - Inglês REPR

Fabiana Cristiny Cursio Filosofia REPR

Fabiane Regina Weiss Dupont Arte REPR

Fátima Orlierte Cardoso Química QPM

France Ferrari Camargo Dos Santos Língua Portuguesa QPM

Franciele Daiane Storch Ruver LEM-Espanhol REPR

Franciele Fabiana da Silva Mariano Técnico em Enfermagem REPR

Gislaine Bergamo dos Santos Técnico Segurança do Trabalho REPR

Helena Aparecida Gualtieri Prates Língua Portuguesa QPM

Helio Alessandro de Oliveira Técnico em Enfermagem REPR

Irineo Englert Física QPM

Isabel Mattei Língua Portuguesa QPM

Jaime Farherr Filosofia QPM

Jean Carlos Bez Fontana Técnico em Enfermagem REPR

Jheyssy Schellyn Carvalho Schmidt Sociologia REPR

Joice Mari Froehner Schaeffer Língua Inglesa - CELEM REPR

Juciani May Licheski Barbosa História QPM

Juliano Cezar Zang Arte REPR

Karen Luana Kil Fazioni Técnico em Enfermagem REPR

Karla Dayanna de Almeida Lorensetti Técnico em Enfermagem REPR

Lenir Terezinha Engelmann Teixeira Língua Portuguesa QPM

Lenir Terezinha Port Sala de Recurso QPM

Lisiane Cristina Amplatz Matemática QPM

Londi Beatriz Markus História QPM

Luciana Grespan Zago História QPM

Luiz Alberto Müller Química REPR

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Luiza Kazumi Schmit Matemática QPM

Magda Gisele Hermann Turmina Técnico Pedagógico-Prof.Lei 15308/06 QPM

Marcia Eni Trimpler Zarnott Prof Apoio Ed Esp T Glob Des REPR

Márcia Loreci Deicke Griebeler LEM Espanhol QPMMarcia Regina de Moraes Branco Educação Física QPM

Marcia Regina Granado Silva Branco Biologia-Professor PDE QPM

Marcia Vorpagel Serschon Língua Espanhola - CELEM REPR

Marco Junior Xavier Teles Educação Física QPM

Marcos Roberto Bauermann Aula Espec. Treinamento Esportivo REPR

Maria Conceição Aparecida Hofling Técnico Pedagógico-Prof.Lei 15308/06 QPM

Maria Regina Casa Santo Matemática-Professor PDE QPM

Maria Teresa Drummond Matemática QPM

Marlei Teresinha Valer Língua Inglesa - CELEM QPM

Marlene Caetano dos Santos Técnico em Enfermagem REPR

Marlene Scherer Língua Portuguesa QPM

Marli Gomes Beato Ciências QPM

Marli Silva de Lima Koakovski Técnico em Enfermagem REPR

Marlise Lizete Satum Matemática REPRMiriam Regina Schlosser Zachow Philippsen

Arte REPR

Osório Inácio Seidel Matemática QPM

Paula Luiza Schafer Karpinski Educação Física QPM

Renata Aparecida Stefani Vieira Técnico Segurança do Trabalho REPR

Rodrigo Guths Técnico Segurança do Trabalho REPR

Rosane Lindner Ost Técnico em Enfermagem REPR

Rosane Zuse Patino Cruzatti Ciências REPR

Rosani Maria Kochepka Química QPM

Roseli Teresinha Lorenzett Faria Geografia QPM

Rosilene Reginato Técnico Segurança do Trabalho REPR

Rutileia Verdadeiro de Souza Danelichen Língua Portuguesa / LEM Inglês QPM

Scheila Specht Arte REPR

Simone Cristina Schmidt Ensino Religioso QPM

Tatiani Cristina Ferreira de Lima Professor Interprete REPR

Telmo Roque Kuhn História QPM

Viviane Delcy da Silva Técnico em Enfermagem REPR

6.4 NÍVEIS DE ENSINO E MODALIDADES

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6.4.1 Ensino Fundamental – Anos Finais

Ao se ofertar o Ensino Fundamental – anos finais este estabelecimento escolar terá como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, que consideram os conteúdos como meios para que os educandos possam produzir bens culturais, sociais, econômicos e deles usufruírem.

Conforme Instrução nº 008/11 SUED /SEED que prevê a implantação simultânea do 6º ao 9º ano.

Visa ainda, o encaminhamento para a conclusão do Ensino Fundamental e possibilita a continuidade dos estudos para o Ensino Médio considerando a Educação básica obrigatória até os 17 anos.

6.4.2 Ensino Médio Regular

O Ensino Médio Regular no Estabelecimento Escolar terá como referência em sua oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio Regular – Deliberação nº 09/01 – CEE e Resolução n.º 5590/08-GS/SEED.

O Ensino Médio Regular de Disciplinas anual está estruturado por anos, organizadas em 1º, 2º e 3º ano, com duração de três anos letivos.

6.4.3 Educação Profissional

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta oferta Educação profissional Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança. Tem como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.

6.4.3.1 Curso Técnico em Enfermagem

O curso em técnico em enfermagem visa o aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule o trabalho, a cultura a ciência e tecnologia com princípios que sintetizam todo o processo formativo. O plano de estagio apresenta-se como eixo orientador na perspectiva de uma formação profissional constituinte da integralidade do processo educativo. Os estágios serão realizados de forma concomitante a partir do primeiro semestre no contra turno. O curso Técnico em Enfermagem é subseqüente ao Ensino Médio. Com duração de 4 semestres. Sendo reconhecido através da Resolução nº 2339/11, no dia 06 de junho de 2011.

6.4.3.2 Curso Técnico em Segurança do Trabalho

O curso técnico em Segurança visa a apropriação do saber que alicerça a pratica, o que implica na aquisição das habilidades, conhecimentos e desenvolvimento profissional. O estagio tem por finalidade complementar e proporcionar iniciação e integração no mercado de trabalho, mediante treinamento prático, aperfeiçoamento técnico-científico cultural e relacionamento profissional. Os estágios serão realizados de forma concomitante, em contra turno, nos dois últimos semestres.

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O curso Técnico em Segurança no Trabalho é subseqüente ao Ensino Médio com duração de 3 semestre.

6.4.4 Educação Especial

6.4.4.1 Inclusão Educacional

A Instituição ciente das necessidades da Inclusão Educacional trabalha visando a erradicação das desigualdades.

Segundo Sanchez (2005) "a filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para todos, sustentada em que as escolas, enquanto comunidades educativas, devem satisfazer as necessidades de todos os alunos, sejam quais forem as suas características pessoais, psicológicas ou sociais (com independência de ter ou não deficiência). Trata-se de estabelecer os alicerces para que a escola possa educar com êxito a diversidade de seu alunado e colaborar com a erradicação da ampla desigualdade e injustiça social."

CF 88 Art - 208 - O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de:III – Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;V - Acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

6.4.4.2 Sala de Recursos

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta contempla atendimento a educandos com necessidades educativas especiais através de intérprete na sala de aula onde há alunos com deficiência auditiva e Sala de Recursos com Professor Especializado Preceitos legais que regem a Educação Especial:

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n 9394/96; Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, Parecer n

17/01 do Conselho Nacional de Educação; Resolução 02/01 do Conselho Nacional de Educação; Deliberação 02/03 do Conselho Estadual de Educação do Paraná; Instrução n 05/04 da Secretaria de Estado da Educação que estabelece critérios

para o funcionamento da Sala de Recursos. Resolução 208/04 - SEED Instrução 05/2005 – SUED/DEF Resolução 371/2008 Instrução 001/2008 - SUED/SEED Instrução Nº 013/08-SUED/SEED Instrução Nº 016/2011 – SUED/SEED Resolução 4459/11 - SUDE

A Sala de Recursos Multifuncional é um serviço especializado de natureza

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pedagógica que apóia e complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano, na área de Deficiência intelectual e Transtornos Funcionais Específicos.

Os alunos atendidos na Sala de Recursos são os que estão regularmente matriculados no Ensino Fundamental 6º ao 9º ano, egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, transtornos de aprendizagem e/ou deficiência intelectual e que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na classe comum.

O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos deve partir dos interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe comum.

A programação elaborada observa as áreas do desenvolvimento (cognitiva, motora, socio-afetiva e emocional) de forma a subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no processo de aprendizagem, para atingir o currículo da classe comum.

Os conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais, devem ser trabalhados com metodologias e estratégias diferenciadas.

No acompanhamento pedagógico do aluno devem ser observados qualitativamente os avanços acadêmicos bem como a reavaliação dos processos de intervenção educativa, propostos para cada aluno, com a finalidade de realizar ajustes ou modificações no processo de ensino e de aprendizagem.

Faz-se necessário destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a aprendizagem e participação de todos os alunos (CARVALHO, 2001).

Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao educando para o enfoque do especial atribuído à educação. Mesmo que os educandos apresentem características diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências mas, também, de condições socioculturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito a receber apoios diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação escolar.

Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-se, assegurando o direito à igualdade com eqüidade de oportunidades. Isso não significa o modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços especializados para que cada um aprenda, resguardando-se suas singularidades.

6.4.4.3 Professor Intérprete

Professor Intérprete na sala de aula onde há educandos com necessidades educativas especiais com deficiência auditiva, conforme:

LIBRAS -Lei Federal - Língua de Sinais - LEI Nº 10.436 Regulamentação da - maio/ 2005.PROJETO DE DECRETO

Regulamenta a Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição,

DECRETA:

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CAPÍTULO I

DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO COMPONENTE CURRICULAR

INSTRUÇÃO N.º 008/08- SUED/SEED

6.4.4.4 Sala de Apoio

Colégio Estadual Antonio Maximiliano Ceretta oferece também salas de apoio de português e matemática para alunos do 6º e 9º ano em contra-turno, com professores habilitados na área.

Conforme:

INSTRUÇÃO N. 007/2011 -SUED/SEED - A Superintendente da Educação, no uso de suas atribuições e considerando:

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96 ; O Parecer CNE/CEB n. 04/98 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para

o ensino fundamental; A Deliberação n. 007/99 – CEE-Pr, que define normas gerais para Avaliação do

Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção de alunos, do Sistema Estadual de Ensino; A Resolução Secretarial N. 2772/2011, que regulamenta a ampliação das Salas de

Apoio à Aprendizagem.

Sala de apoio refere-se ao ensino regular para alunos matriculados no 6º e 9º ano do ensino fundamental com dificuldades de aprendizagem. O cronograma atende os alunos em contraturno ao horário de aula, a carga horária disponível para cada uma das disciplinas será de 04 horas semanais nas disciplinas de português e matemática, tendo por turma no máximo 15 alunos. O encaminhamento do aluno é feito a partir de avaliação diagnostica realizada pelo próprio professor de sala de aula. Esse programa visa estender o tempo escolar dos alunos do 6º e 9º ano com defasagem de aprendizagem na leitura, escrita e cálculos. A ação pedagógica para enfrentamento dos problemas relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, no que se refere aos conteúdos básicos. Os avanços obtidos pelos alunos se refletem diretamente em sala de aula em seu aprendizado e o registro das avaliações acontece em ficha própria para melhor acompanhamento.

6.4.4.5 CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna

O Curso CELEM oportuniza aos alunos e comunidade escolar a cursar conforme

interesse curso básico de língua Estrangeira Moderna: Espanhol, Alemão e Inglês. No contraturno e que não esteja contemplado na matriz curricular em curso.

7 MARCO SITUACIONAL

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7.1 A REALIDADE DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de uma nação. É através da produção de conhecimentos que um país cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora o Brasil tenha avançado neste campo nas últimas décadas, ainda há muito para ser feito. A escola ou a faculdade tornaram-se locais de grande importância para a ascensão social e muitas famílias tem investido muito neste setor.

O índice de analfabetismo diminuiu consideravelmente e isto deve-se, principalmente, aos maiores investimentos feitos em educação no Brasil nos últimos anos. Os Governos municipais, estaduais e federais tem dedicado uma atenção especial a esta área. Programas de bolsa educação, tem tirado milhares de crianças do trabalho infantil para ingressarem nos bancos escolares. Programas de Educação de Jovens e Adultos (EJAS) também tem favorecido este avanço educacional. Tudo isto, aliado as políticas de valorização dos professores, principalmente em regiões carentes, tem resultado nos dados positivos.

A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação ), aprovada em 1996, trouxe um grande avanço no sistema de educação de nosso país. Esta lei visa tornar a escola um espaço de participação social, valorizando a democracia, o respeito, a pluralidade cultural e a formação do cidadão. A escola ganhou vida e mais significado para os estudantes.

Apesar da perspectiva de queda na evolução da taxa de analfabetismo nas últimas décadas, a meta de erradicação do analfabetismo no Brasil nos próximos dez anos exigirá políticas públicas focalizadas para um contingente populacional mais difícil de ser atingido, dadas as suas características socioeconômicas.

A dispersão da população rural, onde o analfabetismo atingia um percentual elevado das pessoas que compõem o grupo de 50 anos ou mais de idade, representa um desafio à adoção de políticas dirigidas para atender este grupo etário. Entretanto, é necessário concentrar esforços na erradicação do analfabetismo para grupos jovens, priorizando a faixa etária de 15 a 29 anos. Trata-se de uma diretriz inadiável, com o sentido de promover a inclusão social de segmentos que se encontram totalmente impedidos de participar autonomamente da vida democrática e do mercado de trabalho.

7.1.1 Realidade da Escola O grande quadro de exclusão que hoje marca a educação, gera a necessidade de ser

repensada a função social da educação, ressaltando a contribuição do ensino fundamental, da elevação da escolaridade e do nível cultural da população visando uma melhor qualidade de vida.

A etapa final da educação básica (arts. 35 e 36), tratam de uma etapa fundamental do processo educativo a ser trabalhado junto aos jovens que vivem momentos de transição entre a adolescência e a fase adulta, necessitando de um forte apoio para maior estruturação de suas ideias, de suas relações pessoais e sociais, envolvendo a necessidade de diálogo, orientação visando a construção coletiva e individual de rumos para inserir-se na sociedade.

Para o Ensino Médio, no atual texto da lei, o objetivo é preservar o caráter unitário, partindo da proposta de educação geral, onde se possibilita a esses jovens, acesso à educação profissionalizante, ou o ingresso a faculdades.

A par da definição de prioridades e decisões políticas, no sentido de garantir condições para o pleno funcionamento do sistema de Ensino – seja quanto à manutenção e

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aperfeiçoamento de seus quadros, seja quanto a provisão de toda a infraestrutura exigida, pela ampliação e melhoria das ações educativas – do ponto de vista quantitativo e qualitativo coloca-se como uma das condições de atendimento a disponibilidade de recursos financeiros para a educação pública.

No Título III – Do Direito a Educação e do Dever de Educar – em seu artigo 4º item IX – padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e a quantidade mínimas, por aluno de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem evidenciando que a questão do “insumos indispensáveis” destaca que a estrutura física adequada também é importante para possibilitar o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem.

De acordo com o Título - Dos Recursos Financeiros – art. 70 em seu item aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino nos mostra novamente que na medida em que a administração seja entendida como a utilização racional dos recursos para a realização de determinados fins, as determinações constantes na atual LDB que diz respeitos as condições de trabalho na escola nos mostra alguns pontos como:

Art. 4 – O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

(...)IX- Padrões mínimos de qualidade de ensino definidos como a variedade e

quantidade mínimas, por alunos, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.

(...) Art. 25 – Ser objetivo permanente das autoridades responsáveis alcançarem relação

adequada entre o número de alunos e o professor, a carga horária e as condições materiais do estabelecimento.

Parágrafo único. Cabe ao respectivo sistema de ensino, à vistas das condições disponíveis e das características regionais e locais, estabelecer parâmetros para atendimento do disposto neste artigo. (LDB 9394/96)

Esses dispositivos têm a ver com a gestão democrática da escola na medida em que dizem respeito à necessária adequação de recursos e pessoal para dar conta dos objetivos da escola pública. Sua presença na LDB pode servir de importante apoio legal para reivindicações importantíssimas nesse sentido, como por exemplo, a de supressão das classes abarrotadas de nossas escolas e de sua substituição por uma relação professor/aluno pelo menos minimamente condizente com a natureza do trabalho docente na escola básica.

Parece ter-se generalizado nos meios políticos e administrativos do país, com amplo apoio da mídia, o discurso segundo o qual, em termos de atendimento à demanda por ensino fundamental, já chegamos ao atendimento em termos quantitativos, posto que praticamente todos os jovens e crianças tenham acesso a esse nível de ensino. O que faltaria seria a permanência desses alunos na escola e a melhoria da qualidade do ensino oferecido.

Com respeito a essa necessária compatibilidade entre o número de alunos e “a quantidade mínima de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem” de que fala o Art. 4 da LDB, não deixa de ser surpreendente a ausência de um movimento mais incisivo de pressão por parte dos educadores com respeito à exigência de um número de alunos por sala mais condizente pelo menos com as mínimas exigências didático-pedagógicas.

A Escola Estadual Antônio Maximiliano Ceretta inaugurado em outubro de 1978, é

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uma escola que marca a História de Marechal Cândido Rondon. Este colégio iniciou muito timidamente suas atividades, inicialmente com apenas com oito salas de aula, dependência administrativa, depósito, cozinha e banheiros.

Suas atividades deram início com 388 alunos, distribuídos em 11 turmas, de 1ª a 6ª séries com funcionamento de três turnos, tendo 25 professores e 11 funcionários atuantes.

Desde 1998, devido a mudanças ocorridas na Legislação, o nome do estabelecimento passa ser Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental e Médio.

Responderam pela direção do estabelecimento os seguintes professores:

Odete Lucheta Bedin – 1979- 1983 Shirley Augusta de Sousa Piccioni – 1983 – 1986 Regina Catarina Capristo Peres – 1986 –1991 Shirley Augusta de Sousa Piccioni –1992 Néldi Dalposso – 1993 – 2000 Janete Schamne Pasetti – 2001 - 2005 Londi Beatriz Markus - 2006 - 2008 Londi Beatriz Markus – 2009 - 2010 Eliane Liecheski - 2010 - 2011 Londi Beatriz Markus – 2011 Roselita Beatriz L. Lang – 2012 - 2014

O tempo de atuação desta escola na comunidade permitiu esta ser destaque em desfiles, olimpíadas estudantis, festivais culturais, concurso Miss Rondon, feira de Ciências, exposição de trabalhos artísticos, mostras de trabalhos científicos, festas juninas.

Mantém ainda os projetos CELEM - Centro de Língua Estrangeira Moderna nas modalidades de Alemão, Inglês e Espanhol, Pais na Escola; Hora da Leitura; Hora Cívica; Reciclagem de óleo; Prevenção da Gravidez na Adolescência;. Em 2005 a escola também se destacou pela seleção de dois trabalhos que em março de 2006 foram apresentados na Feira Brasileira de Ciência e Engenharia – FEBRACE na USP – São Paulo, como a única escola Pública do Paraná selecionada a participar.

A escola tem se ocupado com a questão do processo ensino aprendizagem, que vai consolidando o conhecimento ao longo do processo. Perguntas como: O que o professor deve ensinar? O que o aluno deve aprender? O que deve saber? O que se deve saber fazer? E como se deve ser? Com o fim de alcançar as capacidades propostas nas finalidades educacionais. Direção, professores e equipe pedagógica têm se questionado frequentemente sobre estas questões, afim de, com estas perguntas construir um caminho que leve a um ensino e a uma escola de qualidade, onde todos são educadores. A avaliação que se faz deste compromisso com a educação escolar é que no início de 2006 os funcionários agente I e II passaram a ser funcionários concursados.

Destaca-se que a participação dos pais na escola é significativa. O diálogo dos pais com a direção e Equipe Pedagógica é permanente e produz bons frutos. A grande maioria dos pais quando convidados a vir para a escola, comparecem e atendem as solicitações. Entende-se que a escola tem por função o ensino dos conteúdos científicos, não podendo esperar que os pais venham a substituir o papel do professor quanto a isto, mas sim exigir que o aluno cumpra com suas obrigações.

A família é uma importante parceira da escola, no entanto cada instituição deve cumprir a sua função.

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7.1.2 Perfil dos Alunos

Através de questionários encaminhados às famílias que compõem a comunidade escolar do Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e Profissional – obteve-se um levantamento do perfil dos alunos. Utilizou-se questionários para caracterizar o perfil dos alunos.

7.1.3 Moradia

Os dados analisados revelam que em torno de 50% dos alunos reside em bairros da zona urbana, 30% no centro e apenas 20% moram na zona rural, sendo que 70 das famílias possuem casa própria, 20% moram de aluguel e 10% em casa cedida.

Dos alunos residentes no campo uma média de 20% das famílias, são proprietárias e trabalhadoras na agricultura familiar, arrendatários ou empregados, necessitando de transporte escolar para vir até a escola e dependendo da oferta deste para a escolha de seu turno para estudar.

7.1.4 Composição Familiar

A diferente configuração familiar constata-se que, 75% são compostas por família nuclear, chamando atenção que o sexo feminino é tido como referência nos casos de separação ou mães solteiras. Somente 1% dos filhos de pais separados mora com o pai, enquanto que 24% estão sob a responsabilidade das mães, ou avós.

Constatou-se que o número de filhos por família varia de um a três filhos, sendo que poucas ultrapassam estes números.

7.1.5 Escolaridade

Independente da escolaridade dos pais tem se observado que muitos alunos têm acompanhamento dos estudos em casa, e isto se mostra na qualidade dos trabalhados apresentados e no compromisso dos pais com a escola. No período vespertino, os alunos são provenientes de famílias mais carentes, isto porque muitos destes alunos, principalmente as meninas auxiliam em casa, nas atividades domésticas e nos cuidados com os irmãos. Alguns destes alunos têm mais problemas com a disciplina escolar, são mais desmotivados e tem um rendimento escolar mais comprometido. Esta realidade é diferente no período matutino, onde a grande maioria dos alunos apenas estuda e tem condições econômicas e culturais mais favoráveis na família, embora no ensino médio há alunos que trabalham no contra turno. Os alunos do noturno, a maioria são trabalhadores, pais de família no caso dos cursos Técnicos, exigem por isso um ensino mais dinâmico e um professor mais preparado e criativo, pois muitos saem do serviço e vem direto para escola.

7.1.6 Condição Econômica e Vínculo Empregatício dos Pais

Segundo os dados analisados, observa-se que a maioria das famílias vivem com

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renda mensal entre 2 a 4 salários mínimos, e 18% vivem com renda mensal acima de 5 salários mínimos. Das famílias com baixa renda encontram-se as que entram no programa do leite, recebendo leite do Governo do Estado. Além desses outros estão inscritos e são contemplados por outros programas sociais do Governo Federal em função da renda.

7.1.7 Cultura – Convívio e Informação

No que se refere ao acesso às informações, a televisão está em primeiro lugar como meio de obter informações seguida pelo rádio, jornal, revistas, internet. A televisão se constitui também como maior fonte de lazer. As visitas aos amigos e parentes também são apontadas como programas de lazer, além da prática de esportes como o futebol ou espectadores do mesmo.

7.1.8 Religião

É próprio desta comunidade uma forte característica religiosa. Em relação ao credo religioso dos entrevistados, aproximadamente 50% são católicos, 30% de evangélicos e o 20% de outras religiões. Apesar de na cidade encontramos uma grande diversidade de igrejas, os fiéis das mesmas tem um convívio bastante ecumênico não se observando conflitos ou discriminações religiosas. Este espírito ecumênico também é reforçado nas aulas e na disciplina de Ensino Religioso na escola.

7.1.9 Perfil dos Educadores

Em 2012, o quadro de professores é composto por profissionais do Quadro Próprio do Magistério aprovados em concurso público que fixaram seus padrões nesta escola e outros que pertencem ao Processo Simplificado de Seleção – PSS.

Quanto ao grau de escolaridade dos professores todos possuem graduação superior, com curso de pós-graduação completo ou ainda estão cursando a pós-graduação/mestrado/e ou PDE.

7. 2 HORA ATIVIDADE

A hora atividade foi uma conquista dos docentes dando condições e tempo para o planejamento das aulas, estudar, trocar idéias, contribuindo para a qualidade do ensino nas escolas. A Secretaria de Estado de Educação do Paraná – SEED/PR lançou no ano de (2007) um desafio aos Núcleos de todo o Estado, criando um projeto de Hora-Atividade Concentrada. Com o propósito de responder a este desafio, e atender a um anseio dos professores, no sentido de oportunizar um momento em que os docentes possam reunir-se com os seus pares para trocar experiências e realizar atividades inerentes ao trabalho pedagógico, a equipe do NRE elaborou “Projeto da Hora-Atividade Concentrada”, e encaminhou para as Escolas/Colégios por meio de ofício nº 379/2007.

A Hora-Atividade concentrada constitui-se em uma oportunidade para que os docentes participem de Programas de Formação Continuada, promovidos pelos Coordenadores das disciplinas no NRE e ou parcerias com Instituições de Ensino Superior.

Questionados sobre como utilizam o tempo das horas-atividades, os professores

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responderam que usam para planejar e preparar as aulas, elaborar e corrigir atividades, e também utilizam a hora-atividade para ler textos indicados pela Secretaria Estadual de Educação, no sentido de contribuir para a formação continuada dos docentes.

Muitos docentes alegam que a hora-atividade não é suficiente para as atividades extra classe que o professor precisa desenvolver, sendo uma das lutas da classe é a conquista de maior carga horária para a hora-atividade.

Os professores do Colégio Antônio Maximiliano Ceretta, utilizam o livro didático, revistas, jornais, Internet, como fonte de pesquisa para planejar suas aulas. O índice de leitura entre os professores vem aumentando, bem como o uso da internet, isto verificado nas bibliografias indicadas nos Planos de Ensino e no da biblioteca da escola pela grande maioria, há indicação de sites de pesquisa nos mesmos planos de ensino.

A maioria dos professores pesquisados possui computador, sendo que todos têm acesso a Internet em casa ou no colégio. O acesso a Internet vem ampliando a pesquisa e a leitura.

Quanto às atividades sócias culturais, os docentes destacam a preferência de estar com a família e as atividades ligadas à profissão, como a leitura. A maioria dos professores possui assinatura de jornal, revistas, TV por assinatura. A escola também oferece aos professores opções de leitura como assinaturas de jornais, revistas, livros, etc.

7. 3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES EM CONTRATURNO

MACROCAMPO ARTE E CULTURA

ATIVIDADE DANÇA

TURNO MATUTINO

NIVEL DE ESCOLARIDADE ENSINO FUNDAMENTAL

QUANTIDADE DE ALUNOS 25

Conteúdos

– Habilidades Corporais É o que cada aluno irá desenvolver por meio da Dança

através de movimentos criados. Capacidade da expressão corporal na interpretação es-

pontânea ou livre do movimento onde o corpo é o suporte da comunicação.

Escolha de repertórios onde à Dança é praticada sem dis-criminação ou preconceitos corporais e raciais.

– Fundamentos da Dança. Ritmo = cadência, estruturas rítmicas. Espaço = formas, trajetos, volumes, direções, ori-entações. Energia = tensão, relaxamento, explosão. Corpo = fatores de movimento, dinâmicas, ações e relacionamentos.

– Expressividade.

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Ações da vida diária. Os estados afetivos. As sensações corporais. Os seres e fenômenos do mundo animal, vegetal e mineral. O mundo da escola. O mundo do trabalho = tipos de profissões.

- Técnica de Expressão da Dança. Improvisação. Composição coreográfica. Percepção. Consciência corporal. Exercícios técnicos de dança.

- Troca de Experiência. Apresentação em Eventos e na própria escola. Palestras com Profissionais da Área. Troca de idéias com os colegas sobre criação da composi-

ção coreográfica.

Objetivos

- Trabalhar as habilidades interativas e de grupo dos alunos. - Promover ao aluno momentos de liberdade para através da

dança.- Improvisar – Criar – Compor – Apreciar e acima de tudo Fruir,

que é o sentido do aluno estar fazendo algo por prazer expressando assim de maneira natural, experiências adquiridas por ele fora do contexto escolar e que será aproveitado de maneira diferenciada.

- Compartilhar experiências vividas por esses alunos fora do contexto escolar, mas que serão de grande valia para a dança, contribuindo assim na sua formação intelectual e física.

- Promover a socialização de todos os alunos em busca do mesmo objetivo a Dança, sem exclusões por preconceitos culturais, étnicos, raciais e de outras naturezas.

- Ampliar e aumentar o conhecimento de um estar físico, mental, emocional, energético e social desses alunos sobre vários aspectos, já que é uma dança realizada em círculo onde permanecem conectados entre si o tempo todo.

- Vivenciar vários tipos de ritmos, contos e danças de vários povos e culturas diferentes.

- Oportunizar a esses alunos o conhecimento do seu corpo através de vários tipos de ritmos e melodias, que auxiliarão na formação de um individuo mais equilibrado e saudável.

- Propiciar ao aluno através da Dança e superação dos seus limites e diferenças corporais, conforme está especificado nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica na Área de Educação Física.

Encaminhamento Metodológico O aluno irá utilizar a imaginação e a criatividade através de

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movimentos improvisados mostrando uma “viagem” que envolvem o individuo de dentro para fora, colocando suas inquietações em relação ao mundo. Mostrando assim que a Dança é uma arte com sentimentos, pensamentos e ações, promovendo assim a inserção social, respeito às diferenças sociais e acima de tudo auxiliar no crescimento e desenvolvimento intelectual.

Nesse sentido, esta atividade pretende utilizar-se de uma metodologia que vise a estimulação, o autoconhecimento, a expressividade dos alunos e acima de tudo a vivencia da corporeidade na escola. Possibilitando a comunicação não verbal e com isso sensibilizando esses alunos na contribuição de uma educação estética, promovendo relações equilibradas e harmoniosas diante do mundo, desenvolvendo assim uma ampliação das possibilidades expressivas dessa pessoa.

Inicialmente, for-se a um trabalho de Orientação com exibição e análise de vídeo (conforme sugestão da TV multimídia nessa área) onde os alunos poderão relacionar esses vídeos com a realidade que irão vivenciar.

Após, esse trabalho as aulas práticas darão inicio com a criação de movimentos sugeridos pelos alunos com a orientação do professor, envolvendo vários ritmos, deixando fluir a criação e imaginação do aluno através da improvisação, respeitando acima de tudo o espaço do seu colega.

Na seqüência, através desses movimentos criados pelos alunos, daremos inicio a composição coreográfica onde todos os alunos terão direito a opinar na formação da mesma, com esse modelo de composição coreográfico teremos que trabalhar a consciência e o respeito pela opinião do colega, mostrando assim que devemos trabalhar na coletividade.

Por fim buscar-se-á uma maior troca de experiências com apresentações em vários locais e participações em Mostras de Danças e Culturais.

Recursos: Fitas, Bolas de Borracha, Bambolês, Cordas, Colchonetes, Espelho, TV Multimídia, DVD’S, Internet, Aparelho de Som, CD’s e Vídeos de Danças diversificados.

Avaliação

O estudante será avaliado constantemente pela participação, envolvimento nas atividades de cada encontro, criatividade nos movimentos, idéias na composição de passos e coreografias. No final de cada bimestre será montada uma coreografia para ser apresentada em alguma atividade da escola ou em eventos que o Grupo for convidado.

Resultados Esperados PARA O ALUNO: Espera-se manter o interesse dos alunos pela continuidade da

Dança e acima de tudo visando a formação pessoal do

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individuo, onde o processo criativo possibilitará ao aluno experimentar e escolher maneiras de relacionar-se eticamente com pessoas com quem vive na sociedade.

PARA ESCOLA: Espera-se contribuir com os estudantes dessa comunidade

escolar auxiliando na formação de um individuo que saiba interagir na sociedade, aprendendo sobre flexibilidade, consciência, criatividade e o respeito nas tomadas de decisões em uma sociedade.

PARA A COMUNIDADE: Espera-se que a comunidade reconheça e valorize esse tipo de

projeto, mostrando a importância e a necessidade de ocupação desses jovens com uma atividade prazerosa que desenvolve a imaginação, criatividade, autoconhecimento, sensibilidade, expressividade formando assim um sujeito digno de uma sociedade mais justa e inovadora.

Bibliografia

- PARANA, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação Física. Curitiba: SEED, 2008.

- PARANA, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Gênero e Diversidade Sexual. Curitiba: SEED, 2010.

- BARRETO, Débora. Dança...Ensino, Sentido e Possibilidades na Escola. São Paulo: editora autores associados LTDA, 2005.

- MARQUES, Isabel A. Dança na Escola. São Paulo: editora. Cortez, 2005.

- COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física na escola. São Paulo: editora Cortez, 1992.

- LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: editora Afiliada, 1978.

- WWW. dancascirculares.org/giraflor, acessado em 12/09/2011.

Parecer do NRE

MACROCAMPO Esporte e Lazer

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ATIVIDADE Esporte

TURNO Vespertino

NIVEL DE ESCOLARIDADE

Ensino Fundamental

QUANTIDADE DE ALUNOS

Conteúdos

Os conteúdos a serem trabalhados com a clientela escolar será característico ao que se trabalha em sala dando uma ênfase maior e com maior repetitividade, o que na verdade com um aprofundamento maior e mais específico. Mas no que se refere ao conteúdo VOLEIBOL, destaca-se aqui a pesquisa história do esporte, como: sua origem, sua evolução, seu contexto atual, e ainda proporcionar a vivência de atividades pré-desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos deste esporte e possíveis adaptações às regras. Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva. Ainda neste segmento se destaca:

a) Técnicas e fundamentos técnicos;b) O levantamentoc) Saque;d) A defesa;e) O ataque;f) O bloqueio;g) Sistema de jogo e tática coletiva;h) Toque;i) Manchete;j) Preparação psicológica.

Objetivos

Facilitar ao adolescente a construção de sua cidadania através da mudança de relação do jovem consigo mesmo, com o outros, com os grupos dos quais participa e com o ambiente no qual está inserido. Permitindo melhor estabelecimento de suas relações interpessoais, e o conhecimento de seus direitos e deveres. Respeitando acima de tudo as diferenças individuais, expressando suas emoções e sentimentos, tendo consciência de limite estabelecido pelo meio social; Recreação e superação de barreiras; Vivência de grupo e trabalho em conjunto; Educação para saber ouvir e valorizar o outro. Propiciar integração junto ao grupo e demais colaboradores; Desenvolver a capacidade de expressão verbal e não verbal.

Encaminhamento Metodológico

No desenvolvimento deste projeto será oportunizados aos participantes, pesquisa em livros revistas e internet (Laboratório do Paraná digital), a utilização das TVs Pen-Drive estudando se as regras da modalidade (voleibol), a história deste esporte, como a pesquisa e a consciência dos hábitos alimentares saudáveis para um maior conhecimento sobre a alimentação e funcionamento do corpo humano,

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bem como as atividades práticas. A forma como serão abordados esses temas, ocorrerá de forma gradual e sistematizada juntamente com jogos recreativos e brincadeiras, onde os alunos com maiores habilidades, ajudarão aos outros a superar as suas dificuldades, em questão de coordenação motora, lateralidade, sociabilidade, destreza, mobilidade articular, dentre outras. A relação professor-aluno e aluno-professor ocorrerá através da co-participação do aluno em decisões onde todos irão juntamente e, em acordo chegar a uma decisão, a um consenso. Respeita-se e valoriza-se o aprendiz (como gente) e seu conhecimento prévio. Acredita-se então na capacidade dos alunos em resolver problemas. Para a metodologia será usada a “descoberta dirigida” (orientada), junto com a “resolução de problemas”, são formas conjugadas (onde acontecem questionamentos, dicas, desafios), sendo as mais adequadas para a aula (treino). Levando em consideração o desenvolvimento desta atividade esportiva, objetivando a sua vivência e a experimentação integrando todos como seres únicos. Ainda proporcionar para o aluno diversas atividades a serem desenvolvidas, e possibilitar através desta modalidade uma atividade corporal, como: Lazer, Esporte de Rendimento, Condicionamento físico, e ainda assim os benefícios e malefícios do mesmo à saúde e analisar os efeitos da mídia sobre o referido esporte. Análise dos sistemas de jogo, do jogo propriamente dito, bem como de fichas avaliativas que traçarão um feedback dos alunos e de sua aprendizagem.

Para a escola

A escola será um meio para a efetivação do projeto, bem como será utilizado todo o espaço físico da quadra poliesportiva bem como da quadra semi-esportiva, oportunizando assim um trabalho com toda a eficiência na realização do mesmo.

Para a comunidade

Enquanto comunidade servirá para que seja o elo de ligação entre instituição pública (escola) e comunidade (pais e sociedade), de empreender todas as condições necessárias para que o projeto remeta não só ao trabalho do professor mas também de divulgar o nome da escola. Atuará na formação do aluno crítico e sabedor de seus direitos e deveres, bem como irá criar a condição do jovem, do aluno saber respeitar os mais velhos, e ainda fomentar a idéia de serem conhecedores de regras de convivência social(muito obrigado, por favor, por gentileza),etc. Ser um cidadão na construção deste País e de sua sociedade, serem líderes e criar esta liderança, em suas famílias, comunidades e em seus meios de convivência.

Referências bibliográficas

Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do ParanáSecretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008.SUVOROV, Y. P. e GRISHIN O. N.Voleibol, iniciação /- Rio de Janeiro: 5ª edição: Sprint, 2004 Volume I e IICarvalho, Oto Morávia deVoleibol, 1000 exercícios / Oto Morávia de Carvalho

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- Rio de Janeiro: 6ª edição: Sprint, 2005Ribeiro, Jorge L. S. (Jorge Luiz Soares)Conhecendo o Voleibol/ Jorge L. S. Ribeiro – Rio de Janeiro: 2ª edição: Sprint, 2008

Avaliação

Conforme as Diretrizes Curriculares a avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem dos alunos, sendo um processo contínuo, permanente e cumulativo, o qual deverá levar os alunos a refletirem e a se posicionarem criticamente com o intuito de construir uma relação com o mundo.Ao final de cada encontro, como forma de avaliação serão observadas e discutidas as atitudes motoras, cognitivas, sociais e psicológicas demonstradas durante a participação dos educandos naquele dia, fazendo com que os alunos realizem uma auto-reflexão acerca de suas atitudes em relação ao grupo todo.

Hora treinamento PROJETO DE VOLEI DE PRAIA.

Voleibol de Praia Ensino Médio

Conteúdo

Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva. Destacando os Fundamentos técnicos, físico, táticos e psicológicos. Trabalhando: a) Saque; b) Recepção; c) Levantamento; d) Ataque; e) Bloqueio; f) Defesa; e) Sistema Ofensivo;h) Sistema Defensivo;i) Tática Individual e Coletiva.

Objetivos

Proporcionar ao estudante condições de treinamentos e participações em competições diversas, em nível municipal, regional, estadual, na modalidade de vôlei de praia; Desenvolver a modalidade de vôlei de praia no colégio: Formar equipes para representar o colégio em competições oficiais do município e do estado e outros eventos promovidos por órgãos esportivos; Proporcionar a comunidade escolar, através do esporte, eventos, atividades lúdicas e recreativas, momentos de lazer e entretenimento; Representar e divulgar o colégio através do esporte.

Encaminhamento metodológico

A metodologia aplicada é através de estímulos sócio cognitivo, afetivo e motor para que ela tenha a oportunidade de interagir de todas as formas. Estes estímulos são ofertados a todo o momento, partindo do princípio de valores como: o respeito, a disciplina, a cooperação, a responsabilidade, fraternidade, a autonomia. As aulas são desenvolvidas para formação do cidadão em todos os aspectos, que os mesmos possam atuar na sociedade de forma efetiva e positiva, tendo uma atenção especial cada aluno. O esporte de maneira divertida e lúdica mais especificamente a modalidade de Vôlei de Praia é uma ferramenta utilizada nesta formação do individuo. Os treinamentos serão administrados duas vezes por semana com a duração de 2 horas aula cada sessão,sendo o público alvo alunos do

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ensino médio.

Para o aluno

Proporcionar e propiciar a prática de todas as modalidades para as faixas etárias específicas; Ministrar aulas(treino) que desenvolvam o conhecimento sobre o voleibol de praia (Esporte), jogos e brincadeiras; Promover a prática de exercícios físicos através do esporte bem como os benefícios para uma vida saudável; Trabalhar com atividades de alongamentos, aquecimentos, jogos cooperativos, grandes jogos e o jogo propriamente dito do voleibol.

Para a escolaAs atividades do projeto serão desenvolvidas na quadra de areia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE.

Para a comunidade

Com a execução deste projeto se espera obter os seguintes resultados: Promover a saúde dos adolescentes participantes do projeto; Incentivar a prática desportiva; Proporcionar momentos de lazer e entretenimento; Promover a vivência dos alunos participantes em competições; Promover a inclusão social através do esporte; Diminuir a evasão escolar; Estimular o exercício da cidadania; Conscientizar a preservação do Meio Ambiente; Proporcionar a interação de todos os envolvidos no projeto, toda comunidade escolar, adolescentes e familiares.

Referências bibliográficas

Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado de Paraná Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008. SUVOROV, Y.P e GRISHIN O. N.Associação Toledana de Vôlei de [email protected]://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteúdo=227

Avaliação

Conforme as Diretrizes Curriculares a avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem dos alunos, sendo um processo continuo permanente e cumulativo, o qual deverá levar os alunos a refletirem e a se posicionarem criticamente com o intuito de construir uma relação com o mundo. Os alunos participantes serão avaliados de acordo com os seguintes critérios para seu rendimento técnico: Comportamento e integração social e esportivo; Cooperação, disciplina e dedicação nos treinamentos; Obtenção de resultados em competições; Atitudes motoras, cognitivas, sociais e psicológicas demonstradas durante os treinamentos em relação ao esporte e ao grupo todo.

MACROCAMPO ARTE E CULTURA

ATIVIDADE FANFARRA

TURNO INTERMEDIÁRIO

NIVEL DE ESCOLARIDADE

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

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QUANTIDADE DE ALUNOS

30

JUSTIFICATIVA

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante foi edificado com recursos da FUNDEPAR, sito à Rua Presidente Costa e Silva, 1350, bairro Jardim Social, no Município de Marechal Cândido Rondon, Estado do Paraná.

O Colégio foi inaugurado em outubro de 1978, criado e autorizado a funcionar pelo Decreto Governamental nº. 6.338 de 12 de fevereiro de 1979, publicado no Diário Oficial no dia 28 de fevereiro de 1979 e reconhecido pela Resolução nº 2.974/81, publicada no Diário Oficial de 12 de janeiro de 1982, com a designação Escola Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino de 1º Grau, atendendo 383 alunos que freqüentavam de 1ª a 8ª séries, sendo que em 1983 passou a denominar-se Escola Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino de 1º Grau.

No ano de 1991, através da Resolução nº 4.321/91 publicada em Diário Oficial na data de 20 de dezembro de 1991, ficou suspensa as atividades escolares referentes a 1ª a 4ª série por parte da Escola Estadual, uma vez que a Prefeitura Municipal de Marechal Cândido Rondon assumiu esse encargo, passando a Escola Estadual Antônio Maximiliano Ceretta a funcionar de 5ª a 8ª séries.

Através da Resolução nº. 141/93, de 08 de janeiro de 1993, publicada no Diário Oficial de 28 de janeiro de 1993, foi autorizado o funcionamento do Ensino de 2º Grau Regular, com o Curso de 2º Grau – Educação Geral (Preparação Universal), Reconhecido pela Resolução nº. 3.755/97 de 05 de novembro de 1997, e pelo Parecer 419/97 do Conselho Estadual de Educação, passando a denominar-se Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino de 1º e 2º Graus.

De acordo com a Resolução 3120/98, publicada no Diário Oficial 53222 de 11 de setembro de 1998, o estabelecimento passou a denominar-se – Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental e Médio.

Com a Resolução 2020/09 o estabelecimento passou a denominar-se Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Enquanto a sociedade exige cada vez mais funcionários bem preparados, críticos, os estudantes que conseguem concluir o Ensino Médio saem para o mundo do trabalho mal “preparado”, com uma visão de mundo distorcida da realidade, na qual eles não se vêem como sujeitos da História.

Como educadores almejamos a permanência do aluno, com sucesso, na escola, e o desenvolvimento integral de suas potencialidades; para tanto precisamos ofertar atividades atrativas, que levem o educando a sentir-se sujeito participativo e atuante na sua comunidade escolar.

Importante lembrar que a música sempre atraiu e serviu como elemento de expressão e interação, entre homens desde as sociedades mais primitivas, e continua presente na atual conjuntura social.

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A fanfarra sempre foi atrativa para os adolescentes, e mesmo os alunos com dificuldades na escola, desestimulados, encontram nesta atividade uma forma de expressar suas emoções, de liberar sua criatividade e suas potencialidades.

O nosso país necessita de uma educação de qualidade, que coloque o homem suas ações e relações como tema principal, que nos torne nação e qualifique nosso jovem para que tenha oportunidades de sucesso neste mundo competitivo e exigente.

Precisamos estar preparados para ocuparmos um espaço nesta sociedade globalizada ou seremos sufocados por ela. Esta sociedade exige dos jovens uma cultura que vá além da técnica, e essa, pretenderam que eles adquiram através do conhecimento da música do desenvolvimento da sensibilidade, do ritmo, da interação e da harmonia, oportunizando sua inclusão no contexto escolar e na comunidade.

Martins Ferreira afirma em seu livro "Como usar a música na sala de aula": "Nunca devemos esquecer que a música é, além da arte de combinar os sons, uma maneira de exprimir e interagir com o outro e assim devemos compreendê-la."

O ensino é um processo dinâmico e necessita adaptar - se às diversas realidades e alunos heterogêneos; podemos renovar o ensino valorizando o universo do aluno, suas potencialidades, seu desenvolvimento e seu progresso, oferecendo atividades atrativas que auxiliem no desenvolvimento da auto - estima dos educando.

Neste sentido, a fanfarra é um projeto excelente de complementação curricular, pois é muito atrativo para os jovens, e proporciona a eles a interação e participação nos programas escolares e da comunidade, proporcionar o acesso e a permanência com sucesso do aluno na escola, motivando-o a participar da fanfarra. Possibilita aos estudantes maior interação e integração na comunidade escolar. Desenvolve a sensibilidade pela música, pelo ritmo e pela harmonia, visando a sua valorização como sujeito participante de sua comunidade.

Resgatar a valorização dos hinos pátrios e de hinos como a canção do expedicionário, do soldado, entre outros, que poderão ser executados pela fanfarra.

Trabalhar com a fanfarra é muito prazeroso, iniciaremos com a divulgação e convite para participação nesta atividade, e assim organizaremos o grupo.

OBJETIVOS

• Proporcionar a permanência com sucesso do aluno na escola, motivando-o a participar da fanfarra;

• Resgatar e desenvolver a auto-estima, a medida que o estudante sinta sua participação valorizada dentro da banda;

• Desenvolver valores, como a organização, a disciplina, a coope-ração, e a solidariedade entre os participantes do projeto;

• Possibilitar aos estudantes maior interação e integração na co-munidade escolar;

• Desenvolver a sensibilidade pela música, pelo ritmo e pela har-

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monia, visando a sua valorização como sujeito participante de sua comunidade;

• Organizar uma fanfarra onde os alunos participem efetivamente e sinta-se motivados estudar com seriedade e comprometimen-to;

• Resgatar hinos pátrios e outros, visando o desenvolvimento da cidadania;

• Representar nosso colégio em eventos da comunidade, municí-pio, estado país.

METODOLOGIA

Em reunião com este com os alunos interessados em participar do projeto, definiremos o horário, montando um cronograma com quatro horas semanais, dividido em aulas teóricas e práticas.

Serão realizados encontros para realização de dinâmicas de interação, visando a integração dos componentes do grupo e o desenvolvimento da solidariedade entre eles.

O professor trabalhará com os alunos ensinando os toques que variam de cada instrumento, procurando chamar atenção e sensibilizar os alunos para a música, o ritmo, visando a harmonia da banda.

Paralelamente ao ensino do domínio do instrumento, será desenvolvido a marcha e o conhecimento sobre os hinos e canções.

Será possibilitada a atuação de alunos que já tem conhecimentos nesta atividade e o auxílio como monitores.

RECURSOS DISPONÍVEIS

Para as reuniões serão utilizadas salas do colégio, disponíveis no período da noite. As aulas práticas serão realizadas na rua de lazer próximo do de nossa instituição, bem como em ruas da cidade nos arredores do colégio.

A escola possui alguns instrumentos, porém precisamos ampliar o número para oportunizar a participação de mais alunos no projeto.Precisamos adquirir, pelo menos:

• 8 instrumentos de sopro;• 2 bumbos;• 2 surdos;• 2 caixas;• 2 repiques;• 2 conjuntos de pratos.

RECURSOS NECESSÁRIOS

O projeto necessita equipar ampliando o número de equipamentos com novos instrumentos bem como realizar os devidos reparos nos equipamentos já existentes, adquirir uniforme para os integrantes da fanfarra estando devidamente trajados para possíveis convites a apresentações.

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada durante o ano letivo, observando o desenvolvimento do projeto, através do envolvimento do aluno, e de suas habilidades especificas com a fanfarra.

Será priorizada a participação à todos os alunos, independente de sua aprendizagem, que se sintam interessados em representar artisticamente o colégio como sujeitos atuantes na escola e na comunidade.

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Sempre que necessário trabalharemos individualmente com o aluno que apresentar dificuldades na aprendizagem, para que este a supere e possa participar do grupo melhorando seu desempenho.

7. 4 ENSINO MÉDIO INOVADOR - EMI

Macrocampo Objetivos/ Projeto de Redesenho Curricular

1 - Acompanhamento Pedagógico (Obrigatório)

Objetivos Projeto de Redesenho Curricular

Analisar as implicações e as relações entre história, arte e literatura no Modernismo Brasileiro.

Ação Detalhamento

Área de Conhecimento / Componente curricular

Itens

-

Estudo da Semana da Arte Moderna em seus aspectos culturais artísticos e históricos;O papel da mulher na história,na Arte e na Literatura da época;Em grupos os alunos pesquisam e abordam os aspectos históricos e artísticos de um texto literário,seminário

Linguagens - Língua Portuguesa - Língua Estrangeira, Arte, Educação Física

Ciências Humanas - Sociologia - História

Revista(s), Folha(s) em E.V.A., Lápis de cor, Cadeira(s), Tela(s) para projeção, Suporte(s), Borracha(s), Apagador(es), Caneta(s) esferográfica(s), Pincel(eis), Tubo(s) de cola, Toner para impressora, Livro(s) para uso do(s) aluno(s), Giz de cera, Papel A4 (resma), Cadeira(s), Tinta(s), Serviços de mestre de obras.

Macrocampo Objetivos/ Projeto de Redesenho Curricular

Objetivos Projeto de Redesenho Curricular

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2 - Leitura e Letramento (Obrigatório)

Desenvolver a habilidade da leitura crítica, interpretação e produção textual com textos dos mais variados gêneros e ampliar as situações de uso da linguagem formal com os estudantes além de estudar e analisar textos literários específicos com o intuito de orientar para as avaliações externas

Ação Detalhamento Área de Conhecimento / Componente curricular

Itens

- Criação de projeto Viagem da leitura que consiste em que os alunos levem para casa livros e revistas para leitura aos pais; leitura de textos de diversos gêneros e áreas; explicações sobre interpretação textual; Leitura de obra literária-autor nacional

Linguagens -Língua Portuguesa

Matemática -Matemática

Ciências da Natureza -Biologia -Física -Química

Ciências humanas -Geografia -Filosofia -Sociologia - História

Livro(s) para uso do(s) aluno(s), Grampeador(es), Livro(s) de ata.

Macrocampo Objetivos/ Projeto de Redesenho Curricular

3 - Iniciação Científica e Pesquisa (Obrigatório)

Objetivos Projeto de Redesenho CurricularFazer com que os alunos compreendam através da teoria e na prática o processo de instalação elétrica das residencias e oportunizar estudos sobre alternativas para redução do consumo de energia elétrica das residências dos alunos do colégio

Ação Detalhamento Área de Conhecimento / Componente curricular

Itens

- Explicação teórica sobre funcionamento do processo, investigação sobre o fenômeno da eletricidade; viagem de estudo a pequena central hidrelétrica,

Matemática - Matemática

Ciências da Natureza - Física

Ciências Humanas - Geografia

Disjuntor(es), Interruptor(es), Lâmpada(s), Fita(s) isolante(s), Transporte de docentes e/ou estudantes em excursão ou passeio educativo, Transporte de docentes e/ou

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visita a Itaipu Binacional, construção de maquete para estudar sobre consumo elétrico e altenativas de economia.

estudantes em excursão ou passeio educativo, Fio(s), Chave(s) de ligação, Espelho(s).

Macrocampo Objetivos/ Projeto de Redesenho Curricular

4 - Cultura Corporal

Objetivos Projeto de Redesenho CurricularProporcionar a prática de diversos tipos de dança valorizando a cultura corporal de movimento presente no contexto histórico

Ação Detalhamento Área de Conhecimento / Componente curricular

Itens

- aulas teóricas sobre danças típicas da região sul, sudeste, centro-oeste e nordeste; aulas práticas de dança com criação de coreografias culminando em apresentação para a comunidade escolar.

Linguagens - Língua Estrangeira, Arte, Educação Física

Transporte de docentes e/ou estudantes em excursão ou passeio educativo, Pendrive(s), Areia, Cimento (quilo), Tijolo(s) (milhar), Serviços de mestre de obras, Calha(s), Espátula(s).

Macrocampo Objetivos/ Projeto de Redesenho Curricular

5 - Participação Estudantil

Objetivos Projeto de Redesenho CurricularIncentivar e promover a organização dos alunos em processos que contribuam para o seu desenvolvimento pessoal, social e de vivência política.

Ação Detalhamento Área de Conhecimento / Componente curricular

Itens

- Formação de comissão cultural da comunidade escolar com alunos

Linguagens - Língua Estrangeira, Arte, Educação Física

Confecção de uniformes para times esportivos, Bola(s) de vôlei, Bola(s),

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contribuindo para a organização de eventos culturais na escola para toda comunidade escolar.

Ciências Humanas - Filosofia - Sociologia

Data show(s), Data show(s), Caixa(s) acústica(s), Palestra(s), Rádio(s).

8 MARCO CONCEITUAL

8.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA.

8.1.1 Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, mobilizadora e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria de Estado da Educação, observando a Constituição, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento do Colégio, para o cumprimento da função social e específica da escola.

As atribuições do Conselho Escolar do Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta constam no seu Estatuto constituído segundo as disposições contidas na Resolução 2124/05 da Secretaria Estadual de Educação e no Parecer nº. 186/05 homologado pelo Ato Administrativo nº. 316, do Núcleo Regional de Educação de Toledo.

A função deliberativa refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar. A função deliberativa decide sobre o projeto político – pedagógico e outros assuntos da escola, aprovam encaminhamentos de problemas, garantem a elaboração de normas internas e o cumprimento de normas dos sistemas de ensino e decidem sobre a organização e o funcionamento geral das escolas, propondo à direção as ações a serem desenvolvidas.

A função consultiva quando têm um caráter de assessoramento, analisando as questões encaminhadas pelos diversos segmentos da escola e apresentando sugestões ou soluções, que poderão ou não ser acatadas pelas direções das unidades escolares.

Função mobilizadora quando promovem a participação, de forma integrada, dos segmentos representativos da escola e da comunidade local em diversas atividades, contribuindo assim para a efetivação da democracia participativa e para a melhoria da qualidade social da educação.

A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a legitimidade de suas ações.

O conselho escolar não tem finalidade e/ou vínculo político - partidário, religioso, racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz respeito diretamente à

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atividade educativa da escola, prevista no seu Projeto Político-Pedagógico.O Conselho Escolar, que tem como presidente nato o diretor em exercício, é

composto por dois representantes de cada segmento da comunidade escolar eleitos pelos seus pares: da equipe pedagógica, da equipe administrativa, do corpo docente, do corpo discente, dos pais, do grêmio estudantil, dos serviços gerais e representantes dos segmentos organizados da sociedade. Os membros deste Conselho não receberão qualquer tipo de remuneração ou benefício pela participação no colegiado, por se tratar de órgão sem fins lucrativos.

8.1.2. Associação de Pais, Mestres e Funcionários

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão de representação formado por pais, mestres e funcionários, com a participação de toda a comunidade escolar, sem caráter político-partidário, religioso, racial e sem fins lucrativos, com o objetivo de dar apoio à direção da escola, primando pelo entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários e toda a comunidade, através de atividades sócio-educativas, culturais e desportivas.

Uma de suas grandes responsabilidades é discutir, colaborar e participar das decisões coletivas sobre as ações da equipe pedagógico-administrativa e do Conselho Escolar, visando a assistência ao educando, o aprimoramento do ensino e a integração família-escola-comunidade.

A APMF que se constitui em pessoa jurídica de direito privado, regido por estatuto próprio, pode contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, garantindo uma escola pública, gratuita e universal.

A Associação de Pais e Funcionários do Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental e Médio – está devidamente registrado em Cartório sob n 1.682, fls. 108 do livro A-9, no Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas da Comarca de Marechal Cândido Rondon.

8.1.3 Conselho De Classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado, que se constitui num espaço democrático do qual faz parte a direção, os professores, a equipe pedagógica, e também pais e alunos.

O Conselho de Classe, dentro da concepção progressista, é um espaço de grande valor, se considerar que é neste momento que se processa a avaliação dos encaminhamentos tomados no período escolar. É quando o conjunto de professores da turma/ano emitem um juízo sobre a realidade do aluno, - sua busca de identidade, seu esforço, participação, seu modo de pensar, fazer e agir, e da realidade do professor – sua relação interpessoal com a turma, a metodologia utilizada e outros aspectos significativos. E este juízo, permitirá que se identifiquem as causas do sucesso ou insucesso, das falhas atribuídas à sua atuação e na atuação dos alunos. É um o momento de análise da interação professor/aluno, aluno/professor e como foram desenvolvidas as ações educativas no período escolar.

O que se busca no Conselho de Classe é identificar o porquê do insucesso de alguns alunos, como atitudes de apatia, desinteresse, descaso, omissão e outros sintomas demonstrados durante o bimestre. É importante avaliar onde a ação do professor, ou a linha de trabalho, ou até mesmo a estrutura da escola podem estar sendo geradores dos problemas.

É neste momento que os profissionais devem avaliar seu trabalho e atuação,

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propondo novas ações, atitudes, roteiros e regras para o próximo período fazendo o registro das ações e propostas indicadas, como: “contrato didático” com os alunos e para o professor, como “ação didática” incluindo no plano de aula do professor que está sendo desenvolvido.

Dentro desta perspectiva o Conselho de Classe tem por objetivo a análise, reflexão e avaliação do processo ensino-aprendizagem e da prática docente.

A participação no Conselho de Classe inclui a Direção, Equipe Pedagógica, Alunos representantes de turma, membros da Associação de Pais Mestres e Funcionários (APMF) e do Conselho Escolar.

Tem por finalidade: acompanhar e aperfeiçoar o processo ensino e aprendizagem; diagnosticar

resultados, analisar e interpretar dados de aprendizagem, desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o procedimento metodológico;

Propor medidas e procedimentos para a melhoria do aproveitamento escolar, adequando planos curriculares e encaminhamentos metodológicos para obter um resultado mais positivo.

Trata-se de um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, portanto, soberano, tem o poder de decidir sobre a aprovação ou reprovação de alunos, que após apuração dos resultados finais não atinja o mínimo estabelecido pela instituição, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno até então.

8.1.4 Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é a representação máxima do corpo discente da escola. É um órgão colegiado que expressa a vontade coletiva dos estudantes, assegurada pela lei Federal nº. 7.398 de 04 de novembro de l985.

Artigo 1º, que explicita a criação e organização do Grêmio Estudantil como direito dos alunos “com finalidades educacionais, culturais, cívicas e sociais” e conforme a Lei Estadual nº. 14.436 de 22 de junho de 2004,

Art. 1º, que assegura a organização do grêmio estudantil, como entidade autônoma, representativa dos interesses dos estudantes.

Portanto este é um órgão independente da direção da escola ou de qualquer outra instância de controle e tutela que possa ser reivindicado pela instituição, serve de elo entre a direção e equipe técnica da escola, numa organização na qual se cultive os interesses dos estudantes e eles tenham a possibilidade de democratizar decisões e formar sentimento de responsabilidade para além da sala de aula.

Sendo assim, o Grêmio Estudantil é de fundamental importância na democratização das relações escolares colaborando no dia-a-dia da escola, sendo regido por estatuto próprio.

8.1.5 Representantes de Turma/Alunos Colaboradores

Os representantes de turma estabelecem um elo de liderança da turma com o professor chefe de classe, professores regentes, equipe pedagógica, direção e demais alunos.

As funções dos representantes de turma são: Participação em reuniões quando convocado; Apresentar sugestões da classe, relatório das atividades ou ocorrências do

bimestre ao professor de turma;

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Convidar os colegas a rejeitarem qualquer manifesto estranho à direção, sem prévia consulta ao professor de turma;

Manter sempre presente o objetivo da classe que é crescerem juntos. Zelar pelo cumprimento das regras do regimento interno da escola; Criar a consciência de unidade e crescimento da turma. Colaborar nas diversas atividades da escola e em sala de aula. Evitar apelidos ou alusões constrangedoras para com os colegas, professores e

funcionários; Tomar decisões democraticamente, consultando os colegas antes de fazê-lo; Apresentar ao professor de turma dificuldades encontradas para resolvê-las em

conjunto. Quando da falta de algum professor, comunicar na secretaria ou à equipe

pedagógica; Dirigir-se ao professor de turma ou à orientação escolar, quando não conseguir

resolver algum problema em relação à turma; Informar aos Pedagogos os alunos faltosos; Zelar pela sala de aula com os demais alunos mantendo um ambiente tranqüilo, e

adequado para estudar; Verificar se há alunos sem uniforme na sala e informar à Coordenação; Não deixar que os colegas se retirem da sala na troca de professores e nem que

fiquem parados na porta; Promover uma liderança positiva entre os colegas.

8.1.6 Proposta De Articulação De Transição

8.1.6.1 Transição do 5º para o 6º ano

• Título: Transição do 5º para o 6º ano

• Participantes: Professores, equipe pedagógica, direção e alunos

• Identificação (Município/Instituição): Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Marechal Cândido Rondon – Paraná.

• Introdução/Justificativa:

No intuito de fazer com que o aluno tenha uma transição tranquila, mantendo a motivação para os estudos, é preciso repensar o papel da escola nas duas pontas do processo. Isso, muitas vezes, envolve um trabalho conjunto entre unidades e redes de ensino distintas, já que, em geral, o jovem cursa o Fundamental em uma instituição do município e o Médio em uma estadual. A iniciativa de alguns gestores tem mostrado que ações simples são bas-tante eficazes para amenizar a mudança.

• Objetivos:

- Promover atividades de adaptação aos alunos egressos do 5º ano, a fim de que, no 6º ano os mesmos continuem tendo avanços em sua aprendizagem, no seu desenvolvimento pessoal e

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nas suas relações com a coletividade.- Desenvolver nos professores a conscientização a respeito das peculiaridades desta faixa

etária, da necessidade de um olhar pedagógico diferenciado, com vistas ao maior conhecimento do aluno e à adequação metodológica.

- Permitir e viabilizar o desenvolvimento de ações voltadas a melhor adaptação possível do aluno do 6º ano, com ações por parte dos professores, da equipe pedagógica e diretiva e dos pais, em conjunto com a escola municipal.

• Desenvolvimento

Após o encontro inicial sobre a transição, aproveitamos a Semana Pedagógica de julho, que aconteceu nos dias 19 e 20, para discutirmos a respeito de possíveis ações voltadas a minimizar os impactos destas duas etapas.

Tais discussões foram embasadas nos dados trazidos pelo Núcleo, no primeiro encontro, e também com informações que obtivemos junto a Escola Municipal Criança Feliz, relativos ao fluxo, especificamente informações sobre aprovação e reprovação, bem como a partir do relato oral fornecido pela coordenação da escola a respeito dos alunos, seu desenvolvimento, suas dificuldades e a respeito do trabalho dos professores.

Nosso referencial teórico foi também o material oferecido pelo Núcleo, intitulado: Indagações sobre currículo (ARROYO, 2007), além de outros textos norteadores, mencionados nas referências.

Também nos embasamos no editorial da Revista Nova Escola a respeito da temática, intitulada: Como promover uma transição tranquila do 5º para o 6º ano, material que nos forneceu idéias práticas para a problemática, especialmente ações de integração.

Elaboramos, na sequência, com todo o coletivo de professores, o nosso Plano de Ação (anexo 1), prevendo ações de acompanhamento aos alunos que já estão no 6º ano e dos próximos que ingressarão no segmento.

Posteriormente, procuramos a coordenação da Escola Municipal Criança Feliz para apresentar o Plano e ouvir sugestões. Pedimos que nos emprestassem alguns materiais, como livros didáticos do 5º ano e o currículo da AMOP, para que, juntamente com nossos professores, pudéssemos conhecer melhor quais são os conteúdos previstos e como são trabalhados.

Como parte do Plano de Ação, as pedagogas do Colégio Ceretta participaram de reunião com os pais dos alunos de 5º ano, promovida pela Escola Criança Feliz, onde tiveram um momento de troca com os mesmos, esclarecendo dúvidas e repassando informações importantes (Anexo 2).

Ainda, em cumprimento a uma ação especificada no plano, os alunos do 5º ano da Escola Municipal Criança Feliz vieram até o Colégio Ceretta para conhecer as instalações físicas, conversar com professores e colegas, bem como terem informações com a equipe pedagógica e diretiva (Anexo 3).

É válido também ressaltar que no início do ano já havíamos realizado uma reunião com os pais dos 6ºs anos, onde as pedagogas colocaram quais eram e quais ainda poderiam ser as dificuldades sentidas por ambas as partes, professores e alunos, e como poderiam fazer para auxiliá-los.

• Resultados

Não é possível, até o momento, dimensionar ou quantificar por meios estatísticos, os

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resultados obtidos. Sabemos que a própria mobilização em torno da questão, por si só, já faz com que a problemática receba um novo olhar. Sabemos também que nem todos os fatores envolvidos podem ser resolvidos pela escola, afinal, a própria fase do desenvolvimento na qual estes alunos se encontram trazem a tona determinados comportamentos, medos, inseguranças, mudanças hormonais, com visíveis conflitos com o mundo interno e externo, muitos dos quais são resolvidos por meio da própria experiência, vivenciada diante de cada situação e pelo passar de cada fase em si.

Contudo, de acordo com o relato dos professores, a evolução destes alunos, em relação ao início do ano, é notória. A adaptação à escola aconteceu dentro da normalidade, gradativamente e sem dificuldades. A relação aluno-aluno e professor-aluno também avançou. Os alunos já estão adaptados a rotatividade dos professores, à troca das disciplinas, ao horário. Também já conseguem organizar os seus materiais. Os professores mencionaram que eles costumam sempre trazer todos os materiais, ao passo que os maiores, de anos subseqüentes, já não o fazem com tanta freqüência.

A maior dificuldade sentida é quanto ao comportamento. Há bastante conversa paralela e agitação durante a aula, sendo que os professores acabam perdendo muito tempo para chamar a atenção dos mesmos.

• Considerações Finais/Conclusão

Acreditamos que o trabalho iniciado neste ano, visando minimizar os impactos da transição do 5º para o 6º ano, será melhor percebido no próximo ano, já que as ações não se encerram, mas continuam.

• Referências

ARROYO, Miguel Gonzáles. Indagações sobre currículo: educandos e educadores : seus direitos e o currículo. Organização do documento Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.

– Brasília, 2007.

RAZOUK JUNIOR, Joseph. A síndrome da 5ª série. Disponível em http://www.educacional.com.br/articulistas/joseph_bd.asp?codtexto=196. Acesso em 24 out 2012.

TIBA, Içami. Quem ama educa: adolescentes. Integrante. 2005.

Anexo 1

PLANO DE AÇÃO PARA O 6º ANO

Elaborado a partir das discussões da semana pedagógica

Ação Responsável

Trabalhar as responsabilidades dos alunos, ensinar a verificar o horário e organização do material.

Cada professor em sua disciplina / Pedagogos

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Participar de reunião com os pais na escola municipal e com os professores das séries iniciais;

Professores / Pedagogos

Agilizar o processo de comunicação com os pais destes alunos;

Professores / Pedagogos

Agilizar a questão dos bilhetes sobre trabalhos e avaliações do 6º anos;

Professores / Pedagogos

Caça ao tesouro (ou gincana alternativa) para 6º anos como forma de socializar e reconhecer o espaço físico da escola;

Professores / Pedagogos / Direção

Visita dos alunos do 5º ano para conhecer os professores e o ambiente da escola;

Professores / Pedagogos / Direção

Intensificar em todas as disciplinas a leitura e a escrita; Cada professor em sua disciplina

Projeto de leitura: marcar um dia específico (quinzenal) em que toda a escola irá ler por 20 minutos e 10 minutos para discussão da leitura feita com orientação e coordenação do professor;

Professores / Pedagogos / Direção

Inserir na capacitação o tema “transição do 5º ano para o 6º ano” a fim de definir estratégias e organizar o ano letivo;

Pedagogos/Direção

Realizar avaliação diagnóstica no início do 6º ano; Professores de Língua

Portuguesa e Matemática

8.1.6.2 Transição do 9º para o Ensino Médio

Justificativa

Embora a fragmentação das disciplinas já tenha se iniciado no Fundamental, a sensação dos estudantes é que o único contato com o docente se dá durante a aula, sem haver acompanhamento em caso de dúvidas e dificuldades. Some-se a tudo isso o período conturbado que a adolescência representa, com mudanças físicas e emocionais que podem interferir no comportamento dos alunos. "Para alguns, a passagem é uma conquista, com mais liberdade e autonomia. Para outros, ela representa a quebra de amizades e rotinas"

Para o aluno ter uma transição tranquila, mantendo a motivação para os estudos, é preciso repensar o papel da escola nas duas pontas do processo. Isso, muitas vezes, envolve um trabalho conjunto entre unidades e redes de ensino distintas, já que, em geral, em alguns casos os jovens cursam os Anos Finais do Ensino Fundamental em uma instituição e o Ensino Médio em outra. A iniciativa de alguns gestores tem mostrado que ações simples são bastante eficazes para amenizar a mudança.

Objetivos

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Oferecer situações de vivência para os estudantes, informando a ele e à família sobre a realidade e rotina do Ensino Médio e mediando o contato com pais e estudantes que ingressam no Ensino Médio

Ações

- Durante a primeira etapa do projeto, os educandos do 9º ano terão aulas com professores e nas salas do Ensino Médio.

- Depois, haverá reunião de pais com a equipe de 9º Ano (coordenadores, professores, pais e estudantes)

- palestra com a Psicóloga sobre o processo de transição e as características dos adolescentes que estão ingressando no Ensino Médio.

Resultados Não é possível, até o momento, dimensionar ou quantificar por meios estatísticos,

porém temos como finalidade a redução da evasão e repetência escolar no 1º ano do Ensino Médio. Sabemos que a própria mobilização em torno da questão, por si só, já faz com que a problemática receba um novo olhar.

Referências

ARROYO, Miguel Gonzáles. Indagações sobre currículo: educandos e educadores seus direitos e o currículo. Organização do documento Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.

TIBA, Içami. Quem ama educa: adolescentes. Integrante. 2005.

8.2 DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS E DIVERSIDADES

A Lei 10639, que estabelece o ensino da História da África e da Cultura afro-brasileira nos sistemas de ensino, foi uma das primeiras leis assinadas pelo Presidente Lula. Isto significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação na agenda brasileira de redução das desigualdades. O Parecer do Cne03/2004 e a resolução 01/2004 são instrumentos legais que orientam ampla e claramente as instituições educacionais quanto a suas atribuições. No entanto, considerando que sua adoção ainda não se universalizou nos sistemas de ensino, há o entendimento de que é necessário fortalecer e institucionalizar essas orientações, sob mobilização e esforços de muitas instituições, como a UNESCO, o CONSED, a UNDIME, de nossos Ministérios e também da contribuição de intelectuais, movimentos sociais e organizações da sociedade civil.

Posteriormente, a Lei 11645, que dá a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação. São também Leis

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afirmativas, no sentido de que reconhecem a escola como lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância de a escola promover a necessária valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil o país rico, múltiplo e plural que somos.

Os desafios da qualidade e da equidade na educação só serão superados se a escola for um ambiente acolhedor, que reconheça e valorize as diferenças e não as transforme em fatores de desigualdade. Garantir o direito de aprender implica em fazer da escola um lugar em que todos e todas sintam-se valorizados e reconhecidos como sujeitos de direito em sua singularidade e identidade.

Segundo o art. 8o da LDB, a educação formal brasileira é integrada por sistemas de ensino de responsabilidade da União, Estados, Distrito Federal e municípios e dotados de autonomia. A Resolução CNE/CP nº 01/2004 compartilha responsabilidades e atribui ações específicas para a consecução das leis. No art. 1º da Resolução, é atribuído aos sistemas de ensino a consecução de “condições materiais e financeiras” assim como prover as escolas, professores e alunos de materiais adequados à educação para as relações etnicorraciais. Deve ser dada especial atenção à necessidade de articulação entre a formação de professores e a produção de material didático, ações que se encontram articuladas no planejamento estabelecido pelo Ministério da Educação, no Plano de Ações Articuladas. Nesse sentido, faz-se necessário:

a) Incorporar os conteúdos previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana em todos os níveis, etapas e modalidades de todos os sistemas de ensino.

b) Criar Programas de Formação Continuada Presencial e à distância de Profissionais da Educação, com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino da História e Cultura Afrobrasileira e Africana.

Sintonizada com este pressuposto, a Resolução CNE/CP no 1/2004, publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 22/6/2004, instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das relações Etnicorraciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. O Parecer CNE/CP no 003/2004, homologado em 19 de maio de 2004 pelo Ministro da Educação, expressa em seu texto que as políticas de ações afirmativas, no campo educacional, buscam garantir o direito de negros e negras e de todos os cidadãos brasileiros ao acesso em todos os níveis e modalidades de ensino, em ambiente escolar com infra-estrutura adequada, professores e profissionais da educação qualificados para as demandas contemporâneas da sociedade brasileira, e em especial capacitados para identificar e superar as manifestações de preconceitos, racismos e discriminações, produzindo na escola uma nova relação entre os diferentes grupos etnicorraciais, que propicie efetiva mudança comportamental na busca de uma sociedade democrática e plural.

O parecer procura oferecer uma resposta, entre outras, na área da educação, à demanda da população afrodescendente, no sentido de políticas de ações afirmativas, isto é, de políticas de reparações, e de reconhecimento e valorização de sua história, cultura, identidade. Trata, ele, de política curricular, fundada em dimensões históricas, sociais, antropológicas oriundas da realidade brasileira, e busca combater o racismo e as discriminações que atingem particularmente os negros. Nesta perspectiva, propõe à divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento Etnicorracial - descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos – para interagirem na construção de uma nação democrática, em que todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada. (Parecer CNE/CP no 03/2004) .

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Dos direitos básicos garantidos pela Constituição, a educação é o mais acessível inclusive por aqueles socialmente marginalizados, o que torna o ambiente escolar importante espaço de promoção da cidadania. A Escola, como espaço primário de educação formal e para além do seu papel, que é da ordem do conhecimento, tem como desafio articular e executar as políticas públicas, discutir e repensar valores culturais e permitir a desconstrução de normas rigidamente estabelecidas.

A fim de garantir que esses princípios sejam alcançados, é preciso expandir a abrangência de ações inclusivas, que possibilitem a expressão das diferenças de todas as ordens – étnicas, religiosas, de orientação afetivo-sexual, políticas, ideológicas, econômicas – e que levem o sujeito a compreendê-las como indispensáveis para sua existência plena, de direitos e de deveres, em sociedade.

Diversidade sexual na escola e a homofobia: a capacitação de professores como estratégia de intervenção .

A Escola tem importante função no processo de conscientização, orientação e instrumentalização dos corpos da criança e do adolescente. A instituição escolar, ao classificar os sujeitos pela classe social, etnia e sexo, tem historicamente contribuído para (re)produzir e hierarquizar as diferenças. Essa tradição deixa à margem aqueles que não estão em conformidade com a norma hegemônica e, desta forma, não contempla a inclusão da diversidade sexual, proposta na atualidade.

8.2.1 Educação do Campo

Historicamente, a educação esteve presente em todas as Constituições brasileiras. Entretanto, mesmo o país sendo essencialmente agrário, desde a sua origem, a educação rural não foi mencionada nos textos constitucionais de 1824 e 1891.

Marcou esse período da história uma gradativa substituição de poder de uma elite agrária para as emergentes elites industriais. A grande preocupação do período foi com o movimento migratório campo-cidade (êxodo rural) e com a elevação da produtividade do campo, numa conjuntura em que a industrialização e a urbanização deram seus primeiros e concretos passos. Então, a cidade se consolidava como referência da modernização e do progresso, enquanto o campo representava o antigo e o rústico.

A fome, a miséria, a exclusão, a exploração são condições que exigem projetos políticos nacionais e internacionais de enfrentamento para sua superação. O Brasil é um exemplo de país contraditório, com imenso potencial humano e de biodiversidade, mas com excessiva concentração de renda e altos níveis de pobreza.

Por sua vez, a educação do campo tem conquistado espaço político na conjuntura atual, em função da atuação dos movimentos sociais e das iniciativas governamentais que foram impulsionadas pela sociedade civil organizada.

Neste sentido, a escola do campo deve corresponder à necessidade da formação integral dos povos do campo. Para tal, precisa garantir o acesso a todos os níveis e modalidades de ensino (Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante, Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial), de acordo com o artigo 6.° das Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, e não apenas se restringir, como usualmente, aos anos iniciais do Ensino Fundamental.

A perspectiva da educação do campo se articula a um projeto político e econômico de desenvolvimento local e sustentável, a partir da perspectiva dos interesses dos povos que nele vivem.

O que caracteriza os povos do campo é o jeito peculiar de se relacionarem com a

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natureza, o trabalho na terra, a organização das atividades produtivas, mediante mão-de-obra dos membros da família, cultura e valores que enfatizam as relações familiares e de vizinhança, que valorizam as festas comunitárias e de celebração da colheita, o vínculo com uma rotina de trabalho que nem sempre segue o relógio mecânico.

Portanto, entender o campo como um modo de vida social contribui para auto-afirmar a identidade dos povos do campo, para valorizar o seu trabalho, a sua história, o seu jeito de ser, os seus conhecimentos, a sua relação com a natureza e como 'ser' da natureza. Trata-se de uma valorização que deve se dar pelos próprios povos do campo, numa atitude de recriação da história.

Em síntese, o campo retrata uma diversidade sociocultural, que se dá a partir dos povos que nele habitam: assalariados rurais temporários, posseiros, meeiros, arrendatários, acampados, assentados, reassentados atingidos por barragens1, pequenos proprietários, 'vileiros' rurais, povos das florestas, etnias indígenas, comunidades negras rurais (quilombolas), pescadores, ribeirinhos e outros mais. Entre estes, há os que estão vinculados a alguma forma de organização popular, outros não. São diferentes gerações, etnias, gêneros, crenças e diferentes modos de trabalhar, de viver, de se organizar, de resolver os problemas, de lutar, de ver o mundo e de resistir no campo.

Eis por que a educação do campo deve ter como fundamento o interesse por um modelo cujo foco seja o desenvolvimento humano. Como afirma Fernandes (apud. DIRETRIZES, 2006, pág. 27), que seja um debate da questão agrária mediante o princípio da superação, portanto, da luta contra o capital e da perspectiva de construção de experiências para a transformação da sociedade. Na educação do campo, devem emergir conteúdos e debates, entre outros, sobre:

a diversificação de produtos relativos à agricultura e o uso de recursos naturais; a agroecologia e o uso das sementes crioulas; a questão agrária e as demandas históricas por reforma agrária; os trabalhadores assalariados rurais e suas demandas por melhores condições de

trabalho; a pesca ecologicamente sustentável; o preparo do solo.Nossa realidade escolar temos aproximadamente 20% de alunos oriundos do

Campo, por se tratar de uma região agrícola a temática é abordada em diferentes disciplinas.

8.2.2 Educação Ambiental

A atual crise, com seus respectivos problemas pela degradação socioambiental é fruto da fragilidade dos valores que orientam a relação ser humano e natureza, se intensifica ao longo do tempo e de forma cada vez mais acentuada resultando na miséria, no consumismo e na exclusão social e econômica. Os valores que predominam na nossa sociedade são na realidade anti-valores. O capitalismo coloca o lucro acima de tudo e, para isso, estimula cada vez mais o consumo e a destruição do meio ambiente, seja na forma de poluição dos rios, desmatamento, emissão de gases resultantes da queima do petróleo, etc. Essa “cultura” do lucro e do consumo está levando a uma crise ambiental sem precedentes e colocando em risco o futuro da humanidade.

Para mudar os valores que dominam na nossa sociedade, é preciso questionar o 1 Este grupo em particular forma o denominado Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), e que, como

o MST, encontra ramificações por todo o Brasil.

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processo econômico que leva a tamanha destruição e questionar o governo que estão a serviço desses interesses econômicos.

É necessário estimular um processo de reflexão e tomada de consciência. Reconhecer a importância de trabalhar por uma nova mentalidade, que produz atitudes diferentes, que eduque e modifique hábitos e valores, no sentido de buscar uma relação de harmonia com a natureza e não a sua destruição. É preciso transformar velhos paradigmas, criando uma forma mais responsável de relacionar-se com o meio ambiente.

O problema da destruição ambiental não é mais responsabilidade apenas dos países desenvolvidos. No Brasil a situação também é grave. A devastação da Amazônia segue a passos largos, inclusive nos últimos governos. Grandes usinas estão sendo construídas como a de Belo Monte, que terão enormes impactos ambientais e sociais.

A Região Oeste do Paraná não está fora desse quadro geral. Aqui temos o grave problema dos defensivos agrícolas, utilizados em escala cada vez maior. O desmatamento e o assoreamento dos rios é outro problema ambiental de nossa região. A industrialização tem avançado bastante nos últimos anos no Oeste do Paraná, com frigoríficos, indústrias têxteis, laticínios e outros. Além da grande exploração a que os trabalhadores são submetidos, os impactos ambientais dessa industrialização são cada vez maiores. Os transgênicos também estão presentes nas lavouras da região. No colégio Ceretta trabalha-se a conscientização dos alunos visando à mudança de atitudes em relação aos cuidados com o meio ambiente. Iniciando com o cuidado com o ambiente escolar: coleta seletiva de lixo, limpeza do pátio e sala de aula, evitar o desperdício de água e alimentos.

Os cuidados com o meio ambiente precisam envolver toda a comunidade escolar e ir além do ambiente escolar, atingindo o ambiente doméstico e outros espaços da vida em sociedade. È muito importante que a escola trabalhe no sentido de questionar a atual forma de organização econômica, que é responsável pela destruição ambiental. Já que o problema ambiental é global não é possível ficar restrito a soluções locais.

8.2.3 Educação Indígena

As políticas educacionais atuais para realidade indígena partem dos fundamentos legais e conceituais presentes na constituição de 1988 que colocou sobre novas bases os direitos indígenas. São direitos constitucionais dos povos indígenas o reconhecimento e a garantia de seus territórios, de suas formas de organização social e de sua produção sociocultural, o ensino ministrado nas línguas indígenas e o reconhecimento dos processos próprios de aprendizagem.

Dentro deste contexto temos então a interculturalidade que significa abranger a diversidade cultural do processo de ensino e aprendizagem da cultura indígena. Isto significa dizer que a escola deve dar um tratamento aos valores, saberes e conhecimentos tradicionais, às práticas sociais de cada cultura indígena e garantir assim o acesso de conhecimentos e tecnologias da sociedade nacional relevantes para o processo de interação e participação cidadã na sociedade nacional.

Com isso, as atividades curriculares indígenas devem ser significativas e contextualizadas às experiências dos educandos/as de suas comunidades. A nova escola indígena propõe ser espaço intercultural, onde se debatem e se constroem conhecimentos e estratégias sociais sobre a situação de contato interétnico. Podem ser conceituadas ainda nesta concepção as Escolas de Fronteira, ou seja, espaços públicos em que situações de ensino e aprendizagem estão relacionadas às políticas identitárias e culturais de cada povo indígena.

Deste modo ações de práticas pedagógicas que têm como objetivo o fortalecimento

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das identidades étnicas por meio da valorização e recuperação da memória indígena, com relação aos processos históricos vividos, às lutas empreendidas pela garantia do território e pela resistência às situações de dominação.

Também é importante desenvolver processos de revitalização lingüística, criando itens lexicais que dêem conta de novas realidades, pesquisando com seus alunos junto às pessoas mais velhas seus conhecimentos sobre sua língua materna, exercitando assim uma política lingüística que fortaleça o uso e a interpretação da língua materna indígena.

Outra característica dentro da cultura indígena se relaciona aos hábitos alimentares dos mesmos, oportunizando dessa forma com que todos os alunos sendo indígenas ou não, fossem incentivados a consumir alimentos próprios da cultura indígena, além de pesquisarem seus hábitos alimentares, a forma como produzem esse alimento e todo ritual religioso de agradecimento de seus alimentos. Ainda dentro dessa interculturalidade está presente a ação dos professores junto com os professores indígenas de expressarem suas perspectivas e anseios em relação ao ensino fundamental e médio em suas escolas que atenda às demandas de formação profissional com foco na sustentabilidade ambiental e cultural em seus territórios. Abrem-se assim perspectivas de novas conexões entre saberes diferentes, formuladas a partir deste contexto de diversidade sociocultural, e de um diálogo intercultural. Esta organização pedagógica curricular vai se delineando e também se tornara um importante exercício de autonomia das escolas em conduzir seus processos educativos.

8.2.4 Relações Étnico Raciais e Afro Descendência

A construção da história da educação brasileira está fundamentada em moldes europeus, adotando uma política de exclusão. Os modelos que não se enquadram neste molde dessas práticas didáticas pedagógicas, tem se manifestado de diferentes maneiras para buscar soluções para a promoção de igualdade.

A adoção de políticas afirmativas e de reconhecimento destinadas aos afro-descendentes, figura entre os temas de discussão dos movimentos sociais organizados há muitos anos. Tais reivindicações têm levado o país a assumir posturas e compromissos internacionais que visam combater as desigualdades, descriminações e racismo que ainda permeiam a sociedade brasileira, historicamente construída e sobre os pilares da chamada “democracia racial”.

A secretaria de Estado e de Educação do Paraná tem como um dos princípios o respeito a diversidade. Neste sentido, a aprovação da lei 10.639/2003 e a aprovação das diretrizes Curriculares para a educação das relações étnico- raciais e para o ensino de História e Cultura Afro - brasileira e Africana foram de maneira imediata incorporados ás discussões das equipes pedagógicas das escolas sob sua jurisdição.

Conforme a lei número 9394 de 20 de dez/1996.Através da alteração feita na LDB no que se refere ao estudo da história e cultura

afro-brasileira e o torna obrigatório no currículo escolar do ensino fundamental e médio das escolas brasileiras, portanto podemos afirmar que:

A intenção do legislador define em não se tratar simplesmente de excluir os negros e integrá-los numa sociedade que secularmente os exclui e desqualifica, mas oferecer uma educação que lhes permita assumir-se como cidadãos autônomos, críticos e participativos.

Os conteúdos explicitados nos incisos do artigo 26 da LDB como a história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes a história do Brasil, visam efetivamente valorizar e adotar a cultura afro e

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os indivíduos desta origem, como cidadãos formadores de nossa sociedade contemporânea.A lei no inciso 2 do artigo 26 elenca as áreas da educação artística, literatura e

história brasileira como ferramentas para trabalhar os temas afro, além de consolidar no artigo 79 alínea B – o dia 20 de novembro como dia nacional da consciência negra.

Os dispositivos legais impõem o respeito à diversidade cultural e racial para aqueles que relutavam em aceitar a cultura afro, no entanto, a lei por si só não poderá garantir uma prática efetiva na educação, é preciso que o conhecimento desta cultura seja ampliado e aplicado pela educação brasileira.

No que se refere ao Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta, verifica-se que suas práticas pedagógicas voltam-se para a recuperação do orgulho de ser negro buscando resgatar sua história e elevar sua auto- estima e reconhecendo sua existência na constituição da sociedade brasileira como sujeitos. A escola compreende que somente com organização, força, intenção, gesto, coesão e movimento poderão transformar a lei em realidade completa.

Deve-se ressaltar que o grupo escolar procura mostrar o sofrimento dos negros durante a escravidão, porem acima desse aspecto procura-se realçar a luta legítima e a contribuição dos negros para todos os campos da cultura brasileira, no passado e no presente. Considera-se que eles possuem historia, cultura, memória e valores que devem ser considerados dentro do cotidiano da escola.

Além disso, procura-se promover o respeito diante das diversidades, não apenas considerando a cultura afro-brasileira, mas englobando todas as etnias buscando uma sociedade multicultural e pluriétnica.

Compreende-se que os professores não irão substituir um enfoque eurocêntrico por um africano, mas “de ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira”.

Atividades promovidas pela escola. (equipe multidisciplinar) Trabalho com a culinária africana; Trabalho na área de ciências com desmistificação do negro, buscando eliminar o

racismo. Trabalho com folclore de todas as culturas.

8.2.5 Gênero e Diversidade na Escola

Diante de uma sociedade moderna e globalizada que se perfaz mediante as divergências mudanças ao longo das ultimas décadas, temos um novo molde de sociedade. Consequentemente a diversidade de valores culturais, sócios, religiosos e fundamentalmente de linhas de pensamentos e ideais que norteiam a vida social e humana em um estado democrático. De fato a essência do desenvolvimento da sociedade se dá apenas pelas mudanças, mas na manutenção ao respeito a vida, em relação a qualquer violação que o auto fira.

Deste modo o conceito da homossexualidade, presente na diversidade social, atualmente e que perpassa por uma série de indagações concertivas culturalmente que negligenciam para com a liberdade do ser cidadão, em sua liberdade de expressão e de bem viver, na criação de um universo de diferenças e consequentemente preconceituoso, convergente a discriminação.

Entretanto, na busca de uma sociedade organizada e conceptiva aos direitos humanos, a orientação sob tal situação problema, contempla pela educação das massas sociais para com a consciência humana e política e a escola vem como efetiva instituição formadora de carácter civil para a adequação da diversidade de sua própria sociedade, no qual a

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homossexualidade vem a ser a temática a ser tratada em prescrição e vigência do estado democrático.

Discutir a opção sexual é algo muito complexo, pois nem mesmo a ciência chegou a um consenso. Existem pesquisas, mas nenhuma comprovação.

O homossexualismo não fere a legislação, e sim a cultura e a religiosidade.Precisamos trabalhar a diversidade no contexto total da escola. Isto quer dizer que

temos que fazer um exercício de reflexão a respeito dos nossos próprios conceitos. Aqueles com os quais crescemos e aprendemos de nossos pais como certos, e que diante dos novos comportamentos nos causam revolta e estranheza.

A diversidade na escola deve ser trabalhada de forma interdisciplinar, para que se contemple sempre entre os alunos a flexibilidade e o respeito as opções sexuais de todos os cidadãos, privilegiando a sociabilidade na escola e na sociedade.

Poderá ser solicitar o desenvolvimento de pesquisas, onde o aluno poderá formular conceitos e a partir deles sua formação intelectual.

Em relação ao desenvolvimento precoce da sexualidade poderemos solicitar apoio com pessoas especializadas para realização de palestra sobre o assunto com pais, e alunos.

Conforme o Parecer nº 04/09 do Ministério Público/Paraná e o Parecer CP/CEE nº 01/09, recomendam às instituições do Sistema Estadual de Ensino do Paraná, por meio de seus colegiados, a promoção de amplo debate sobre a inclusão do nome social do aluno e/ou da aluna travesti ou transexual nos documentos escolares internos. Esta Instrução Conjunta nº 02/2010- SEED/SUED/DAE, instrui:

1 – Que o nome civil, constituído por prenome e sobrenome é um dos principais

direitos de personalidade ou direitos personalíssimos, e estes, segundo o Código Civil, são intransmissíveis e irrenunciáveis. O nome social é o nome pelo qual travestis e transexuais, femininos ou masculinos se reconhecem e preferem ser chamados.

Na Orientação Pedagógica nº001/2010 – DEDI/SEED:

2- O nome social é o reconhecimento de pertencimento da identidade de gênero das/dos travestis e transexuais. Sendo assim, fica instituído o uso do mesmo a fim de garantir o acesso e a permanência dessa população em todos os estabelecimentos de ensino da Rede Pública Estadual do Paraná e, principalmente, para possibilitar a garantia do direito constitucional à educação pública e de qualidade à todas/ os as/os cidadãs/os.

8.2.6 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

A necessidade de que ações de prevenção ao uso de drogas sejam realizadas nos diferentes âmbitos da sociedade, é uma prioridade cada vez mais debatida no mundo atual. O consumo de drogas lícitas e ilícitas estão atrelado aos problemas sociais críticos, como violência, defasagem escolar e a crescente busca por poderio econômico, gerando um círculo que estimula a busca por um poder aquisitivo rápido e fácil. Além das consequências geradas para a sociedade existem aquelas que se direcionam ao indivíduo em si, aquele que consome drogas, delas não recebe retorno considerado favorável, por atingirem sua capacidade intelectual e social.

O consumo do álcool e do cigarro, apesar de serem drogas lícitas, também está ligado a fatores preocupantes, visto que, este tipo de drogas tem certo amparo por parte da sociedade, são tão comuns e presentes no âmbito social, que são toleradas por seus constituintes. Isso tem levado a um ciclo vicioso, no qual a cada dia há mais consumidores,

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devido ao estímulo recebido na sociedade e mesmo no seio familiar. Essa aceitação deste tipo de drogas induz ao uso daquelas que são ilícitas, que trazem consequências desastrosas para o indivíduo.

Diante disso, o Governo do Estado já demonstrou preocupação no que se refere a este fator, conforme apresentado por Basílio e Garcia no Caderno Temático de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

[…] Essa ampla variação de modos de relacionamento com o álcool implicam um grande desafio para as autoridades responsáveis pela elaboração das políticas públicas de saúde em todo o mundo (Kingdon, 1995). Afinal, o que se deve fazer para controlar os problemas gerados por uma substância que ao mesmo tempo em que traz dados alarmantes de prejuízos para a saúde pública, por outro lado está associada a pontos que estão arraigados em nossas culturas? […] (GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, 2008, pg. 83)

Considerando que o problema gerado pelo elevado consumo de drogas cresce a cada dia, é necessário que sejam realizadas ações de conscientização. A escola possui papel importante na formação do cidadão, por conta disso, é uma porta aberta para a busca da prevenção e conscientização acerca do uso de drogas, que ajuda o educando a optar em favor de uma vida mais saudável.

Entretanto, existem muitas dificuldades, dúvidas e anseios por parte da escola e seus educadores, tendo por base que este problema vai além dos muros escolares. Há a necessidade de um trabalho conjunto entre escola, sociedade, poder público e família, para que se encontrem soluções flexíveis e plausíveis ao problema.

Nesse sentido, se deve buscar observar os educandos, para que se consiga obter um parâmetro do problema na escola e, a partir disso, realizar projetos e trabalhos que visem um aluno consciente, porém de forma constante, para que a problemática das drogas possa ser trabalhada de maneira mais tranquila e sensibilizadora por parte dos educadores sempre relacionando com os conteúdos curriculares de forma a buscar diferentes práticas e conhecimentos, assim como afirmam Malheiros e Alves no Caderno Temático de Prevenção ao Uso de Drogas

[...] é preciso buscar constantemente conhecimentos científicos e práticas preventivas que possam, de fato, fazer sentido para os sujeitos envolvidos. Dessa maneira, professores podem minimizar a insegurança ao lidarem com o complexo assunto das drogas, trazendo maior tranquilidade e qualidade pedagógica na prevenção ao uso indevido de drogas nas escolas. [...] (GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, 2008, pg. 110)

Portanto, as questões relacionadas às drogas precisam ser trabalhadas pedagogicamente, envolvendo ações preventivas permanentes e integradas ao currículo e cotidiano da escola, ou seja, ser trabalhado em todo ano letivo e não apenas em determinado período ou alguma data específica. Neste sentido, há a necessidade de se inserir o assunto sobre drogas tanto lícitas, quanto ilícitas, no currículo escolar dentro das diversas disciplinas da educação básica. Visto que o assunto enquadra-se no âmbito dos temas transversais propostos nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (2008) e, por ser um tema com engajamento em várias áreas e disciplinas da educação pode, portanto, ser trabalhado e desenvolvido de diferentes formas dentro de cada disciplina e de acordo com a seriação dos alunos.

A participação do educando no processo de socialização da problemática das drogas é algo que se faz necessário, tendo por base o contexto em que crianças, jovens e adultos se

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encontram, uma crescente marginalização das drogas e participação destas na sociedade, mesmo que essa participação ocorra de forma indesejada pela maior parte dos indivíduos. Tal consideração nos leva a realização de ações por parte de todos os professores como: debates, análises críticas de filmes e textos, levando o aluno a repensar e valorizar sua identidade, suas relações familiares e sociais sempre enfatizando e contrapondo ao uso de drogas. Tendo em conta também, que é necessária a observação dos resultados em todos os alunos, principalmente aqueles em que se observa o consumo e comercialização das drogas, ou seja, em que se observa o contato direto com drogas, com estes se deve desenvolver um trabalho mais aprofundado e, quando necessário, o encaminhamento a órgãos competentes.

A escola é apenas um elo da corrente que envolve a problemática da prevenção as drogas, ou seja, ela não consegue resolver o problema, mas deve e pode dar a sua contribuição na busca por hábitos mais saudáveis pelo educando e sociedade. Buscando sempre a união de forças entre escola, família, sociedade e poder público para que realmente ocorram resultados e estes possam ser vistos e tomados por exemplos para a continuidade do trabalho.

8.2.7 Enfrentamento à Violência na Escola

O tema da violência escolar tem sido uma preocupação de diversos segmentos sociais, sendo tratados em debates nas Instituições de Ensino Superior, nos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, Conselhos Tutelares, Ministério Público, Juizados da Infância e Juventude e nos últimos anos está presente de forma reincidente na mídia.

Os jovens declaram que “Violência é tudo que machuca por dentro e por fora”, “A omissão é uma violência” e apesar da maioria dizer nunca ter sofrido violência, contraditoriamente, citam episódios em que sofreram xingamentos, preconceitos, ameaças, assaltos e assédios. De forma geral, os adolescentes consideram que o Brasil é um país violento e apontam como algumas razões para isso a desigualdade social, o uso de drogas e a banalização dos episódios de violência no cotidiano.

Outra dimensão apontada é a da violência da escola: esta se apresentaria na forma da discriminação (por sexo, raça, bulling, condição social, opção sexual, padrões de beleza); no não ensinar, criando o espaço sem sentido, espaço vazio, espaço cercado, assemelhando-se a prisões. Revela-se na indiferença, na confusão entre o comportamento privado e o comportamento público. È praticada tanto por alunos entre si como entre alunos e professores. È uma dimensão institucional, pois reproduz a pobreza e a desigualdade.

Aparece na escola, também, e é importante chamar a atenção, questões que são reflexos da violência na casa. Violência na família, maus tratos, negligência, abandono, abuso sexual, assim como disputas que refletem a violência da localidade. Detectam-se padrões de vitimização que interferem no cotidiano escolar e exigem uma atenção redobrada.

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta procura desenvolver um trabalho que objetiva superar a violência com ênfase na interação escolar e comunitária. Busca, desta forma, resgatar o espaço coletivo dentre os seus, de maneira a desenvolver a consciência de limites e responsabilidades, possibilidades e crescimento em direção a uma convivência socialmente construtiva.

Em relação aos tipos de violências citados anteriormente a Comunidade Escolar determinou práticas pedagógicas para diminuir a violência no ambiente escolar, tais como:

Diagnosticar o tipo de violência;Encaminhar a Equipe Pedagógica;Convocação dos pais ou responsáveis, quando necessário;Convocação dos pais e patrulha escolar;

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Buscar parceria junto ao Conselho Tutelar e demais órgãos citados anteriormente conforme a gravidade da situação.

Procurar auxílio junto ao órgão de Assistência Social do município.

8.2.8 História do Paraná

A lei 13.381/01 torna obrigatório um novo tratamento aos estudos do Paraná, os quais deverão ser distribuídos em outras matérias, e se basearem em bibliografia especializada.

A História do Paraná é um domínio de estudos de história do Brasil, voltado para a análise os fatos históricos atinentes ao estado do Paraná. Atualmente a proposta para desenvolvimento dos estudos sobre o Estado do Paraná, pauta-se na contextualização dos fatos históricos e da própria realidade vivenciada. Sendo assim, o resgate histórico é importante bem como os aspectos geográficos, culturais, históricos, econômicos e políticos.

Portanto, considerando a necessidade de conhecer a própria realidade, entendemos que conhecer a História do Paraná, é indispensável em todos os níveis de ensino, pois possibilitará aos alunos um melhor conhecimento da realidade onde vivem, entendendo que o desenvolvimento político, econômico, social, cultural e educacional são resultados das ações do povo paranaense e, de si como partícipe desse processo. As disciplinas de História e Geografia tomam a si a responsabilidade maior de conduzir os estudos sobre o Estado do Paraná, e as demais disciplinas contribuirão neste processo, em nosso estabelecimento ainda temos o projeto Hora Cívica, que se realiza três vezes por semana onde se canta o hino Nacional e do Paraná com asteamento e arreamento da bandeira.

8.2.9 Música

Segundo o que determina a lei nº 11.769, sancionada em 18 de agosto de 2008, o ano de 2012 seria a data limite para que a música constasse como conteúdo obrigatório na grade curricular de todas as instituições de Educação Básica. O objetivo de tal medida não seria o de formar músicos, mas desenvolver a criatividade, a integração dos alunos. A trajetória da música envolvendo o círculo social explica a importância de se utiliza-la como componente curricular, em suas imensas características, tem esta como uma cultura universal onde o conteúdo, notas, cifras utilizadas em determinado país é o mesmo para todos os outros.

Não existe muitos profissionais formados em música, normalmente o professor de arte acaba assumindo esta modalidade de ensino dando ênfase cada um em sua especialidade. Em nosso estabelecimento contamos com um professor formado em Música desenvolve o Projeto Fanfarra no Contraturno, atendendo em média 30 alunos.

Cruvinel (2003) ressalta que no contexto contemporâneo acredita-se que através do ensino de música nas escolas, os alunos poderão ter uma educação musical transformadora, onde poderão vivenciar novas experiências tanto no âmbito individual quanto no coletivo. A partir da experiência em grupo, os alunos poderão vivenciar situações e dinâmicas, interagindo e socializando com os demais colegas, contribuindo para que sua formação musical e instrumental seja mais lúdica.

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8.2.10 Sexualidade Humana

A sexualidade, como um aspecto inerente ao ser humano, acompanha o indivíduo em cada fase da vida e se manifesta sob formas multifacetadas, portanto não é possível ignorar as diversas maneiras de expressá-la por parte de crianças e adolescentes no âmbito escolar. É através de comportamentos, que muitas vezes ignoramos, reprovamos, criticamos ou repreendemos, que o estudante expresse seus anseios, suas angústias, seus medos, suas necessidades e suas dúvidas sobre a sexualidade.

As questões relacionadas com a sexualidade são apresentadas para os alunos pensando nas situações presentes em suas realidades imediatas, na diversidade cultural e nas questões de gênero.

Ao abordarmos as questões sobre a sexualidade humana, educamos para que meninas e meninos não sofram preconceito e discriminação em relação a suas preferências sexuais. Os adolescentes estão descobrindo e redescobrindo a sua sexualidade e a de quem está a sua volta, portanto, faz se necessário auxiliá-los quanto à melhor maneira de obterem respeito com o próprio corpo e com os que participam de sua vida.

8.2.11 Direitos da Criança e do Adolescente (Lei nº 11.525/07)

O Estatuto da Criança e do Adolescente especifica que toda criança deve ser

protegida de ações que prejudiquem seu desenvolvimento. As transgressões a esse direito atinge parcela significativa de crianças e adolescentes, que têm seu cotidiano permeado por diversas formas de violência nos diversos ambientes em que vivem.

A Lei nº. 11.525 de 25 de setembro de 2007 acrescentou à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB 9394/96 a obrigatoriedade da inserção de conteúdo, no currículo do ensino fundamental, sobre os direitos da criança e do adolescente, tendo como diretriz o conhecimento do Estatuto da Criança e do Adolescente. Esta abordagem faz parte do trabalho pedagógico realizado na escola, de forma interdisciplinar, tendo em vista nosso entendimento de que uma educação voltada para a cidadania deve ser capaz de promover uma reflexão sobre direitos, deveres e o pleno desenvolvimento de crianças e adolescentes. A iniciativa visa reduzir o índice de violência contra e entre as crianças e os adolescentes, já que serão abordadas questões sobre os direitos e deveres de cada um despertando neles a noção de responsabilidade por seus atos, consequências e punição, bem como orientá-los a fim de que saibam identificar quando seus direitos são violados e se protegerem de abusos. Sendo assim, as escolas de Ensino Fundamental devem incluir o ECA, em seu currículo escolar.

8.2.12 Educação Fiscal e Educação Tributária (Dec. nº 1143/99, Portaria nº 413/02)

A escola é o lugar onde se constrói o conhecimento e a formação de cidadãos críticos, reflexivos, conscientes dos seus direitos e deveres, capazes de participar da vida econômica, social e política do país, compreendendo a realidade em que se situam, bem como desenvolver habilidades e valores prementes para a sua atuação e transformação da sociedade.

A Educação Fiscal e Tributária no contexto escolar visa despertar o cidadão para a

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importância dos tributos e para o acompanhamento da aplicação dos recursos públicos obtidos através da tributação, tendo em vista o retorno desses recursos para o benefício da população. Podemos contemplar os conteúdos referentes à Educação Fiscal e Tributária em todas as disciplinas nos seus diferentes aspectos: na relação do Estado com a sociedade, no contexto social, no respeito à participação dos cidadãos, conhecer a importância, finalidade e aplicação dos recursos tributários na busca de soluções para os problemas sociais.

8.3 A AUTONOMIA DA ESCOLA

“O significado de Autonomia remete-nos para regras e orientações criada pelos próprios sujeitos das ações educativas, sem imposições externas”. (Veiga, 1997, p.19).

A autonomia da escola pública é de natureza administrativa, jurídica, financeira e pedagógica (LDB, artigo 15). A Escola deve discutir e estabelecer suas metas, executando-as e avaliando-as frente às necessidades sociais, políticas e culturais da comunidade escolar.

Segundo Rios (1993, p. 18, apud Veiga), isto requer dos educadores competência, técnica, ética e política, o domínio seguro dos conhecimentos trabalhados, uma metodologia eficaz, consciência crítica e o firme propósito de ir ao encontro das necessidades da comunidade.

A autonomia administrativa nos possibilita elaborar e executar projetos, planos de ação, adequar a estrutura organizacional de trabalho escolar, escolha de diretor, conselhos, líderes e outros segmentos através de processo eleitoral.

A direção assume um papel articulador nas relações internas e com a comunidade visando o bem estar da instituição.

A administração engloba: formas de gestão; controles normativo-burocráticos; relações internas; administração de pessoal; administração de material e controle de natureza social.

A autonomia jurídica possibilita à escola elaborar suas próprias normas e orientações escolares, como: matricula, transferência, regimento. Embora esteja vinculada à legislação dos Órgãos Centrais – Resoluções, Deliberações e Instruções – a escola deve ter o cuidado de não se transformar numa instancia burocrática.

A autonomia financeira acontece em relação à existência de recursos financeiros geridos pela escola e que favorecem o funcionamento efetivo do estabelecimento. A educação pública é financiada pelo Governo Federal e Estadual e a escola administra parte dos recursos repassados, mantendo-se no órgão central do sistema educativo (SEED) a gestão de pessoal e das despesas de capital.

Conforme contemplado na LDB (Lei 9394/96, art. 12, II) a escola tem a responsabilidade em “administrar seu pessoal e seus recursos financeiros.” Portanto, cabe à escola “elaborar e executar seu orçamento, com fluxo regular do Poder Público, permitindo o planejamento e a execução das atividades, independentemente de outras fontes de receita com fins específicos, bem como aplicar e remanejar diferentes rubricas de elementos ou categorias de despesas sem prejuízos dos órgãos externos competentes” (Veiga), cabe frisar a importância da participação da APMF, através de promoções e parcerias com a comunidade, e também a contribuição voluntária dos pais. Vemos, então, duas vertentes: dependência financeira do Poder Público, controle e previsão de contas por parte da escola e APMF.

A autonomia da escola aparece de forma muito controlada, onde os recursos disponíveis à utilização, referentes ao patrimônio estrutural físico ou móvel, não demandam com as necessidades reais, a escola deveria ter maior abertura quanto aos recursos financeiros

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e estar aplicando conforme suas necessidades.A autonomia pedagógica consiste na liberdade de ensino que está diretamente ligada

à identidade escolar, função social, clientela, organização curricular, avaliação, aos resultados e, portanto, a essência do projeto pedagógico da escola.

Em nossa escola podemos verificar um desenvolvimento eficiente às ações que nos permitem maior autonomia, envolvendo a todos da comunidade escolar. Dentre elas estão desde atividades extra classe como mostra de trabalhos, projetos que são desenvolvidos dentro e fora do ambiente escolar. No entanto, quando se faz necessário em nossas ações, da anuência de demais órgãos superiores, para projetos a serem aprovados gerando uma demora podendo acarretar a impossibilidade de sua execução a tempo de suprir nossas necessidades. Como por exemplo: a reforma e construção de salas para suprir nossa demanda de alunos que desejam ingressar em nossa escola, bem como uma reforma do laboratório de ciências, auditório, sala de multiuso, banheiros dos alunos e de uso dos professores, roll de entrada, etc.

Segundo Veiga, embora guarde relações com as outras três dimensões, a autonomia pedagógica diz respeito às medidas essencialmente pedagógicas, necessárias ao trabalho de elaboração, desenvolvimento e avaliação do Projeto Político Pedagógico, em consonância com as políticas públicas vigentes e as orientações do sistema de ensino.

Assim cabe à escola: Delinear objetivos filosóficos, pedagógicos, científicos, tecnológicos, artísticos e

culturais; Selecionar e organizar os conhecimentos curriculares, observar as Diretrizes

Curriculares Estaduais, bem como orientar ao professor a inclusão no seu plano de trabalho docente dos Desafios Educacionais Contemporâneos

Introduzir metodologias inovadoras que instiguem o educando a buscar conhecimento;

Participar da avaliação e desempenho docentes e discentes; Tomar decisões relativas à concepção, à execução e à avaliação do currículo; Organizar a pesquisa; Elaborar cronogramas, calendários e horários; Oportunizar capacitação aos docentes e técnicos por meio de cursos, seminários,

atividades, etc.; Implantar sistemas de acompanhamento de egressos; Estabelecer critérios e normas de relação, admissão e promoção de seus alunos e

da matrícula dos transferidos; Conferir graus, diplomas, certificados e outros títulos escolares; Fazer articulação com outras instituições como: associações Culturais, cientificas

e sindicais a fim de garantir aos professores e grupos de pesquisa a liberdade de elaborar projetos;

Definir os problemas relevantes, sujeitos à avaliação dos seus pares da comunidade interna;

Analisar o impacto das ações previstas e desencadeadas.

A autonomia pedagógica abrange os seguintes aspectos: poder decisório referente a melhoria do processo ensino – aprendizagem, adoção de critérios próprios de organização da vida escolar e de pessoal docente e celebração de acordos e convênios de cooperação técnica.

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8.4 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Segundo a LDB nº. 9294/96, o professor é um profissional que deve ter o plano de carreira, acesso a formação inicial e continuada e condições adequadas de trabalho. É preciso admitir a formação inicial, por mais indispensável que seja e por melhor qualidade que tenha, é intrinsecamente inacabada e dos primeiros anos de exercício profissional envolvem importantes novas aprendizagem, que vão além da simples aplicação do que foi aprendido na universidade.

A relação entre a pesquisa universitária e o trabalho docente deve ser uma relação contínua, cujas práticas são portadoras e transmissoras de saberes.

Além da formação inicial e continuada, se propõem diretrizes e metas que incluem melhorias físicas nas escolas; participação docente na formulação das propostas pedagógicas; formulação e efetivação dos planos de carreira e remuneração do magistério e do agente I e II.

A Formação Continuada dos Profissionais da Educação tornou-se uma meta de políticas educacionais nos últimos 20 anos. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96, ao tratar dos “Profissionais da Educação”, estabelece no art. 67 que:

Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos do estatuto e dos planos de carreira do magistério público: (...)

II- Aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para este fim;

IV – progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho;

V – período reservado a estudos, planejando e avaliação, incluído na carga de trabalho.

O Plano Nacional de Educação, por sua vez, reforça como diretrizes para a formação dos profissionais da educação e sua valorização que a formação continuada do magistério é parte essencial da estratégia de melhoria permanente da qualidade da educação, e visará a abertura de novos horizontes na atuação profissional. Quando feita na modalidade de Educação à Distancia, sua realização incluirá sempre uma parte essencial, constituída, entre outras formas, de encontros coletivos, organizados a partir das necessidade expressas pelos professores. Essa formação terá como finalidade a reflexão sobre a prática educacional e a busca de seu aperfeiçoamento técnico, ético e político.

A Formação Continuada dos Profissionais da Educação Pública deverá ser garantida pelas secretarias estaduais e municipais da Educação, cuja atuação incluirá a Coordenação, o financiamento e a manutenção dos programas como ação permanente e a busca de parcerias com Universidades e instituições de ensino superior. Aquela relativa aos professores que atuam na esfera privada será de responsabilidade das respectivas instituições.

8.4.1 Propostas da SEED

A secretaria de Estado da Educação do Paraná, ao se debruçar na proposta político-pedagógica que vem norteando a condução do processo educacional do Estado, estabelece como uma de suas metas a “Valorização dos Profissionais da Educação” e, neste propósito, um “Programa de Formação Continuada dos Professores e Profissionais da Educação”.

A Atividade de Ensino é, sem dúvida, a atividade principal do profissional do

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magistério. A formação inicial e o aprimoramento teórico do profissional, são muito importantes e se apresentarão como auxiliadoras para que o professor exerça a sua profissão. Mas é a prática docente, a experiência e as reflexões constantes para o exercício do magistério que apontam o caminho mais adequado ao êxito docente.

O avanço tecnológico observado nas últimas décadas aponta para caminhos de adequação profissional a essas novas requisições que se fazem presentes em todas as áreas do conhecimento. O professor profissional, que está a frente do processo de formação de cidadãos comprometidos com a transformação, “é, antes de tudo, um profissional da interação das significações partilhadas” (Perrenoud, 2001, p. 24). Sendo assim, não pode estar à margem na busca por instrumentos que colaborem com a sua função, mas para isso precisa conhecer e compreender os processos que conduzem a sociedade, tornando-se responsáveis por eles. Hoje, é imprescindível transformar a consciência do educador perante as mudanças inevitáveis na condição da escola pública com a inserção das tecnologias da informação e comunicação em seu contexto. Porém, ao se investigar meios para essa transformação, não se deve desprezar as aspirações intrínsecas do docente como ser trabalhador, como ser social, que se motiva com a força do trabalho quando lhe dá condição para plena satisfação.

O acesso à informação é fundamental, imprescindível para o desenvolvimento de um estado democrático, e caberá à educação um papel fundamental nesse sentido... jamais chegaremos a uma sociedade informatizada desenvolvida se o conhecimento dos códigos instrumentais e as operações em redes se mantiverem nas mãos de poucos iniciados. É portanto uma questão de sobrevivência das sociedades que todos os indivíduos saibam operar as novas tecnologias da informação” (Moraes, 1987, p. 189).

O investimento na formação do professor é um dos componentes da transformação social, mas é importante esclarecer que a função da escola só será mudada se as relações sociais também forem transformadas.

Na medida em que as mudanças sociais, culturais, políticas e econômicas exigem novas posturas perante a realidade, cabe à Secretaria de Educação, ao Conselho Estadual de Educação, às Universidades Públicas e Privadas, às Associações e Sindicatos, e aos demais órgãos da Sociedade Civil, caminhar, lado a lado com os profissionais da Educação, na construção de referenciais dignos e éticos, expressados em projetos coletivos que favorecem a ação consciente da ciência a favor da cidadania.

Até o final de 2002 o Programa de Capacitação dos Profissionais da Educação vinha sendo gerenciado pela Universidade do professor – UP com uma maior concentração em Faxinal do Céu. Com a nova gestão da Secretaria de Estado da Educação o estado assume esta tarefa e reorganiza esta atividade sob sua tutela.

Assim sendo, em 2003 foi desenvolvido pela Celepar um sistema que está em fase de implantação, pelo quais os NRE efetuam as inscrições dos participantes “on-line”, possibilitando uma agilização e um controle de freqüência para posterior emissão de certificados.

A Resolução nº. 1457/2004, institui a Coordenação de Capacitação dos Profissionais da Educação – CCPE/SUED tendo como objetivo principal viabilizar a realização dos eventos de capacitação.

Os procedimentos adotados quando um determinado processo de evento chega à CCPE, são:

Antes do evento: Cadastro. Análise (planejamento, alterações, devolução ao proponente...).

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Aprovação – SUED e DG. Cadastro no sistema “on-line, momento em que estão disponibilizadas as

inscrições”.Monitoramento – coleta de informações sobre o evento (curso e/ou seminários tema,

carga horária, número de participantes, vagas planejadas, bem como nome, formação, área de atuação, local de trabalho dos participantes.

Encaminhamento para o GAS – Grupo Administrativo Setorial, GPS – Grupo de Planejamento Setorial e GFS – Grupo Financeiro Setorial, para as providencias a serem tomadas para a realização do evento.

Às vésperas do evento são impressas as fichas de frequência e encaminhadas à coordenação do evento, bem como os instrumentos de avaliação.

Após o evento: Coleta das fichas de frequência e dos instrumentos de avaliação. Registro da frequência dos participantes no sistema “on-line” (para certificação

pagamento de bolsa - auxilio quando for o caso). Encaminhamento das fichas de frequência ao GFS. Categorização das respostas dos instrumentos de avaliação. Elaboração do relatório. Encaminhamento do relatório ao proponente. Emissão de certificado.

8.5 CURRÍCULO

8.5.1 As reformulações curriculares nas escolas públicas do Paraná e a construção do Projeto Político Pedagógico

Desde o inicio desta Gestão 2003-2006, estabeleceu-se como linha de ação prioritária da SEED a retomada da discussão coletiva do currículo, como produção social do que está sendo vivido, pensado e realizado nas e pelas escolas, constituindo-se na sistematização das propostas curriculares por disciplina, níveis e modalidades de ensino.

O processo começou a ser implementado a partir de março de 2004, com a realização de oito seminários estaduais, onde o coletivo dos professores foi representado pelo Grupo Permanente de Trabalho (GP). Este grupo, formado por professores das Disciplinas de Ciências, Língua Estrangeira Moderna, Geografia, História, Língua Portuguesa, Educação Artística, Educação Física e representantes dos NREs, oriundo do primeiro e segundo segmento do Ensino Fundamental regular, Educação de Jovens e Adultos, Educação Indígena e do Campo participou de todas as etapas do processo e assumiu o compromisso de contribuir para o envolvimento do coletivo dos professores na elaboração das Diretrizes.

A retomada das discussões, a partir de cada disciplina escolar, foram realizadas também regionalmente, envolvendo, além de professores do GP, professores representantes de cada um dos municípios jurisdicionados aos NREs. Este grupo retomou as discussões iniciadas em seminários centralizados e organizou os Encontros Descentralizados, ocasião em que todos os professores do Ensino Fundamental da rede pública estadual foram convidados a participar, além de professores representantes da rede municipal.

O resultado de toda discussão, registrado pelos professores, foi enviado ao Departamento de Ensino Fundamental, juntamente com o relatório-síntese elaborado pelas equipes de ensino dos NREs e após sistematização pela equipe do DEF e assessores das instituições de ensino superior resultou na versão preliminar das DCEs para o ensino

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fundamental.Vale destacar que, ao optar pelo envolvimento do coletivo dos professores das

diferentes áreas do conhecimento e da organização deste trabalho de forma disciplinar, os textos de cada um dos componentes curricular tem características próprias. Porém todos apresentam uma concepção de área, explicitam o valor educativo da Disciplina, apresentam princípios, pressupostos e ou eixos norteadores/conteúdos estruturantes a serem observados no tratamento dos conteúdos escolares.

A proposta curricular do Estado do Paraná terá, a partir desta discussão, a base disciplinar, ou seja, a ênfase nos conteúdos científicos, nos saberes escolares das disciplinas que compõem a Matriz Curricular. Tal discussão já foi devidamente realizada e registrada em documentos encaminhados pela SEED para todas as Escolas (versão preliminar) em Fevereiro/2005, para análise e discussão de todos os professores e equipes pedagógicas da rede pública estadual.

Em continuidade a este processo de construção coletiva das DCEs, na capacitação de julho de 2005, a discussão girou em torno do PPP e concepção de escola, sociedade, entre outros e as matrizes curriculares, as quais tiveram o mesmo encaminhamento dos momentos anteriores.

No Ensino Médio: Primeiro Encontro das Diretrizes, em 2003, em Curitiba. Segundo encontro: Faxinal do Céu, 2004. em Fevereiro de 2005, os professores de todas as disciplinas do ensino médio se reuniram para leituras de textos que discutem a identidade do ensino médio, as concepções curriculares. Já no terceiro encontro: em 2005, tendo como local Curitiba, foram discutidos os conteúdo estruturantes das doze disciplinas de tradição curricular no ensino médio. Em julho de 2005 na semana pedagógica os professores do ensino médio estudaram a versão preliminar das orientações curriculares, conforme o documento Orientações Curriculares enviado para as escolas. O quarto evento das discussões das diretrizes, ocorreu nos dias 14 e 15/09/05, com professores representantes das disciplinas da base nacional comum dos colégios de todos os Núcleos Regionais de Educação. Neste momento discutiu-se a versão preliminar das diretrizes do ensino médio com o apoio das fundamentações teórico-metodológicas e os resultados dos estudos dos professores na semana de julho/05 finalizando o processo de discussão.

Em paralelo a organização curricular foi discutido, avaliado, re-elaborado o Projeto Político Pedagógico das Escolas da Rede Pública de Ensino do Paraná. Procedendo-se assim anualmente.

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8.5.2 Matrizes Curriculares

8.5.2.1 Ensino Fundamental Regular de 6º / 9º Ano

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8.5.2.2 Ensino Médio Regular de 1ª a 3ª Série

MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 27 – TOLEDO MUNICÍPIO: 1470 – Marechal Cândido Rondon

ESTABELECIMENTO: 170- Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta - Ensino Fundamental, Médio e Profissional

ENDEREÇO: Rua Presidente Costa e Silva, 1350

FONE: (45) 3254-1878

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ - TARDE - NOITE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2014

FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BA

SE N

AC

ION

AL

CO

MU

M

DISCIPLINASSÉRIES

1ª 2ª 3ª

ARTE 2 - -

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA 4 3 4

MATEMÁTICA 3 4 3

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2

SUB-TOTAL 25 23 23

PARTE DIVERSIFICADA

LEM – ESPANHOL - 2 2

LEM – INGLÊS* 4* 4* 4*

LEM – ALEMÃO* 4* 4* 4*

SUB-TOTAL 4 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

Observações:Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9.394/96* Disciplinas de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM

Na parte diversificada, as línguas devem aparecer na ordem em que estão aqui. O asterisco será colocado na LEM ofertada no CELEM. As horas de LEM serão somadas.

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8.5.2.3 Técnico Em Enfermagem76

8.5.2.4 Técnico Em Segurança do Trabalho77

8.6 AVALIAÇÃO DO ENSINO -APRENDIZAGEM

A avaliação nesse Estabelecimento Escolar segue orientações contidas na Lei 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, artigo 24, inciso V, alínea “a” e, que prevê:

V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:- avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

- obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.

E compreende os seguintes princípios: investigativa e diagnóstica: possibilita ao professor obter informações necessárias

para propor atividades e gerar novos conhecimentos; contínua: permite a observação permanente do processo ensino-aprendizagem e

possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica; sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando, utilizando

instrumentos diversos para o registro do processo; abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-escola do

educando; permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos pelo

educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho pedagógico da escola.

Conforme a Deliberação n.º 007/99, Capítulo I, Art. 1º, a Avaliação deve ser entendida como um dos aspectos de ensino pelo qual o Professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

§ 1º - A Avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.

§ 2º - A Avaliação deve proporcionar dados que permitam ao estabelecimento promover a reformulação do currículo com a adequação dos conteúdos e métodos de ensino.

§ 3º - A Avaliação deve possibilitar novas alternativas para o planejamento do estabelecimento de ensino e do sistema de ensino como um todo.

§ 4º - A avaliação deve ser diferenciada a todos os alunos, especialmente aqueles que necessitem de um acompanhamento diferenciado de acordo com a sua necessidade, a partir de laudo médico que diagnostique suas especificidades ou avaliação psicopedagógica no contexto escolar.

§ 5º - A avaliação deve ser proporcionada ao aluno com metodologias diversificadas e aplicadas paralelamente a ação didática do professor.

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Desta forma, consideramos a Avaliação, um processo de construção coletiva de caráter diagnóstico e contínuo, com o propósito de desenvolver no educando uma formação global e integradora, indispensável para o exercício da cidadania. Portanto, a avaliação deve ser transparente observando os aspectos cognitivos, afetivos e de sociabilidade do educando. Esta, além de verificar o aproveitamento escolar do educando, deve oportunizar a realimentação necessária de conteúdos, em tempo hábil, também como, verificar a eficácia ou não da proposta pedagógica desenvolvida pelo professor, pois avaliação também como termômetro da prática pedagógica do Professor.

Segundo LUCKESI (1995), “a avaliação deverá ser assumida como instrumento de compreensão do estágio de aprendiz em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem”, e no dizer de VASCONCELOS (1998), “avaliar é localizar necessidades e se comprometer com sua superação. No sentido escolar, a avaliação só deve acontecer para haver intervenção no processo de ensino e aprendizagem”.

Assim, para se ter uma avaliação de qualidade os professores das disciplinas que compõem cada uma das áreas do conhecimento, precisam discutir, planejar, elaborar, relacionar propósitos comuns, criando espaço para que a aprendizagem aconteça e caminhe com o aluno no processo de novas descobertas. Considerando que a formação do cidadão deve ser garantida através da apropriação de conteúdos estruturantes propostas nas áreas do conhecimento e em cada uma das disciplinas que são avaliados.

Entendendo a avaliação, como ação política, precisa estar comprometida com a qualidade social, constituindo-se como prática educativa libertadora, que combate a exclusão, o sofrimento, o preconceito e discriminação em geral. O compromisso do Professor em avaliar para a promoção do aluno, portanto, propomos uma avaliação que produz vida, compartilhada, dialógica, onde professores e alunos são sujeitos co-participantes, que contribui com o processo de construção do conhecimento, que conduz o seu aperfeiçoamento contínuo, ao ensino de melhor qualidade, condenando todo tipo de violência, armadilha, que humilha, destrói e exclui.

Porém, ressaltamos aí, que se faz necessário também que o aluno esteja comprometido com o estudo e a escola, não esperando a avaliação tradicional (avaliação de uns poucos momentos/provas) para mostrar conhecimento, e sim, se preocupar com a avaliação diária, contínua, ou seja, em todas as atividades propostas e desenvolvidas, que o professor deve fazer baseado no interesse, comprometimento, participação e capacidade de entender e compreender, fazendo o seu melhor.

Cabe, portanto ao professor: definir os componentes avaliativos na sua área ou disciplina, como, por unidade

de estudo, Projeto ou bimestre, conforme proposta de trabalho/Plano de ensino. diversificar as atividades avaliativas atendendo assim também a diversificação de

habilidades e interesses dos alunos. informar aos educandos os conteúdos estruturantes a atingir, bem como os

critérios avaliativos previstos a cada bimestre, e traçar um contrato didático/combinado a ser cumprido pelo professor e aluno.

proporcionar momentos de revisão de conteúdos antes das avaliações/provas, bem como, na devolução das mesmas e outras atividades, fazendo um Feedbach/realimentação, efetuando assim reforço pedagógico necessário.

devolver todas as atividades avaliativas, corrigidas com as devidas observações,

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contemplando o resultado obtido, compreendendo os seus acertos, erros e equívocos, em tempo hábil. (e de direito do aluno receber suas avaliações, seja provas ou trabalhos).

Proporcionar momentos de reflexão e análise para suas turmas: informando sobre os resultados atingidos, inclusive revertidos em notas, para cada

vez mais construir uma autonomia crítica na produção de novos conhecimentos, Ouvindo e adaptando aspectos positivos das suas aulas, detectando as possíveis

falhas do educador e educandos, fazendo dos “erros” momentos de crescimento, oportunizando a Auto-Avaliação e aprendizagem, culminando com um contrato didático para o bimestre seguinte,

Registrar com controle rigoroso valores/notas e parecer descritivo conforme o caso, para fins de acompanhamento e informação, no livro do Professor, bem como, as oportunidades de Recuperação optadas e realizadas.

Lembre-se:“A Avaliação sempre informará muito menos do que o aluno realmente sabe fazer/aprendeu”. (HADJI, Charles. 2001).

Assim, a atribuição de notas será trimestral para o ensino fundamental e ensino médio regular e bimestral para os cursos técnicos/educação profissional. A promoção dos alunos se dará através do resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, conforme critérios e formas contratadas entre os interessados, baseada na fórmula.

Para o Ensino Fundamental e Ensino Médio:

MF= 1ºTrim. + 2ºTrim. + 3ºTrim.= ou maior que 6,0. 3

Para Educação Profissional:

MF= 1ºBim. + 2ºBim = ou maior que 6,0 2

Considerando para efeito de promoção, todos os resultados obtidos durante o período letivo, bem como, apresentar frequência igual ou superior a 75% da carga horária previstos e calendário escolar e amparada pela LDB, Lei n.º 9394/96.

A avaliação da aprendizagem deverá ser feita, principalmente, com base em aspectos qualitativos (desempenho em sala de aula). Os aspectos quantitativos (notas de provas e exames) assumem um valor secundário.

Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão desenvolvidos ao longo da carga horária total estabelecida, conforme a matriz curricular, sendo avaliados presencialmente ao longo do processo ensino-aprendizagem.

A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais como: provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e pesquisas, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades complementares propostas pelo professor, que possam elevar o grau de aprendizado dos educandos e avaliar os conteúdos

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desenvolvidos.É vetada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única

oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas, será analisado pelo educando e pelo professor, em conjunto, observando quais são os seus avanços e necessidades, e as consequentes demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica.

8.6.1 Procedimentos e Critérios para Atribuição de Notas

Os professores através das avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com finalidade educativa, entre elas uma prova individual sem consulta durante o trimestre/bimestre;

Para fins de promoção ou certificação serão utilizados vários instrumentos avaliativos adotados durante o processo de ensino, a que, obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do professor, conforme descrito no regimento escolar;

Toda e qualquer avaliação realizada terá peso 100 (cem), e os resultados do processo ensino aprendizagem serão expressos de 0 (zero) a 100 (cem);

Para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 60 (sessenta), de acordo com a Resolução n.º794/04 – SEED;

Educando deverá atingir pelo menos a nota 60 (sessenta) em cada registro da avaliação processual. Todos os alunos, independente do resultado atingido terão direito à recuperação de estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao processo de apropriação dos conhecimentos;

A média final corresponderá à média aritmética das notas trimestrais para o ensino fundamental e o ensino médio regular e bimestral para educação profissional, devendo os mesmos atingir a nota 60 (sessenta);

Os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados no diário de classe, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do educando;

Aluno portador de necessidades educativas especiais, será avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver.

Alunos poderão ser avaliados por diferentes instrumentos segundo o entendimento do professor da disciplina, em caso de dúvida sobre os instrumentos aplicados à turma: isto é, poderá fazer prova oral, avaliação discursiva oral ou escrita entre outras formas de avaliação, como também ao se tratar de alunos com dificuldades de aprendizagem ou distúrbios.

8.6.2 Recuperação de Estudos

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos mesmos.

A Deliberação 07/99, cap. II, prevê:

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Art. 10- O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante a recuperação de estudos proporcionados, obrigatoriamente, pelo estabelecimento.

Parágrafo único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado insuficiente.

Art. 11- A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pelo qual o aluno, com aproveitamento insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.

Portanto, é compromisso da mantenedora e do estabelecimento de ensino viabilizar a recuperação de estudos, criando condições para que a mesma se torne exequível e eficiente.

Propomos a recuperação paralela, entendida como uma recuperação pedagógica, que acontece simultâneo ao processo ensino-aprendizagem, fornecendo dados/informações para avançar com os conteúdos.

A recuperação será também individualizada, organizada com atividades significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.

Nesta compreensão propomos que:Todo aluno tem direito a recuperação, portanto o professor deve oportunizar

possibilidades a todos, através de: trabalhos de pesquisa com a finalidade de complementar o conteúdo trabalhado

em classe, assimilado de forma insuficiente, com apresentação oral; oportunizar a diversificação de atividades avaliativas, atendendo a diversidade de

habilidades; corrigir todas as atividades e/ou exercícios realizados em sala de aula ou em casa; revisão dos conteúdos trabalhados, antes da avaliação/provas; revisão com realimentação após correção de avaliação, na devolução da mesma; refazer atividades avaliativas quando o rendimento/produção não estiver a

contento.Todo aluno que tiver aproveitamento escolar insuficiente terá a oferta de recuperação

e os resultados serão aproveitados desde que sejam maiores que os já obtidos para nota trimestral/bimestral, cabendo ao professor:

oportunizar durante o bimestre atividades programadas conforme as necessidades do educando, podendo estas serem extra-classe, individuais, ou por monitoria em pequenos grupos, sob a orientação do educador da disciplina e turma;

responsabilizar o aluno a cumprir com a atividade e a data estabelecida; aplicação de prova substitutiva quando necessário.O compromisso da recuperação paralela será registrada pelo professor em seu Diário

de Classe e/ou controle próprio, a cada atividade proporcionada para este fim. Tal registro será assinado pelo educando, ciente de que a mesma lhe foi oportunizada.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.

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8.6.3 Aproveitamento de Estudos

O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos realizados com êxito equivalente ao ofertado neste Estabelecimento Escolar, amparado pela legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar, por meio de cursos ou de exames supletivos, nos casos de matrícula inicial, transferência e prosseguimento de estudos.

8.6.4 Classificação

Para a classificação este estabelecimento de ensino utilizará o previsto na legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar.

Esta instituição de ensino não oferta a seus alunos matrícula por progressão parcial, porém, as transferências recebidas de alunos com dependências serão aceitas mediante, freqüência da(s) disciplinas no contraturno e ou, com plano especial de estudos quando se tratar de aluno trabalhador.

8.6.5 Avaliação Institucional

A avaliação institucional nos leva a refletir sobre o cumprimento das exigências de reorganização e renovação das ações educacionais de condicionamento ético de todos os sujeitos envolvidos com a educação, ouvindo a comunidade escolar, representantes da sociedade civil e universidades.

Neste sentido, a avaliação não se restringe às escolas, mas inclui também os gestores da SEED e dos Núcleos Regionais de Educação, ou seja, possibilita a todos a identificação dos fatores que facilitam e aqueles que dificultam a oferta, o acesso e a permanência dos educandos numa educação pública de qualidade.

Aliado a identificação destes fatores deve estar, obrigatoriamente, o compromisso e a efetiva implementação das mudanças necessárias.

Assim, a avaliação das políticas e das práticas educacionais, enquanto responsabilidade coletiva, pressupõe a clareza das finalidades essenciais da educação, dos seus impactos sociais, econômicos, culturais e políticos, bem como a re-elaboração e a implementação de novos rumos que garantam suas finalidades e impactos positivos à população que demanda escolarização.

A avaliação institucional, vinculada a esta proposta pedagógico-curricular, abrange todas as escolas, ou seja, tanto a construção dos instrumentos de avaliação quanto os indicadores dele resultantes envolverão, obrigatoriamente, porém de formas distintas, todos os sujeitos que fazem a educação na Rede Pública Estadual. Na escola – professores, educandos, direção, equipe pedagógica e administrativa, de serviços gerais e demais membros da comunidade escolar. Na SEED, de forma mais direta, a equipe do Departamento de Ensino Fundamental e do Departamento de Ensino Médio e dos respectivos NRE’s.

A mantenedora se apropriará dos resultados da implementação destes instrumentos para avaliar e reavaliar as políticas desenvolvidas, principalmente aquelas relacionadas à capacitação continuada dos profissionais da educação, bem como estabelecer o diálogo com as escolas no sentido de contribuir para a reflexão e as mudanças necessárias na prática pedagógica.

Esta avaliação institucional da proposta pedagógico-curricular implementada, deverá servir para a reflexão permanente sobre a prática pedagógica e administrativa das escolas.

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Como se afirma no Caderno Temático “Avaliação Institucional”,

“cada escola deve ser vista e tratada como uma totalidade, ainda que relativa, mas dinâmica, única, interdependente e inserida num sistema maior de educação. Todo o esforço de melhoria da qualidade da educação empreendido por cada escola deve estar conectado com o esforço empreendido pelo sistema ao qual pertence. (SEED, 2005, p.17)

Em síntese, repensar a práxis educativa da escola e da rede como um todo, pressupõe responder à função social da educação na oferta qualitativa da escolarização.

Aplicando ações administrativas e de caráter pedagógico, para a transformação do ensino público e da gestão educacional de qualidade, com melhorias significativas para a organização do sistema e o bom desempenho do processo educativo. A escola faz parte da sociedade, portanto a educação é centrada na formação humana, no saber historicamente produzido e na construção da cidadania.

A avaliação institucional começa muito antes que esteja pronto o seu desenho, que estejam elaborados os seus instrumentos e se levantem os primeiros dados da realidade a ser avaliada. Ela principia pela decisão da instituição, não importa que no começo seja somente através de um grupo pequeno, em geral da administração superior (...) o mais importante é que aos poucos uma parcela considerável da comunidade (...) assuma este empreendimento como essencial a melhoria da instituição (Dias Sobrinho, 1997).

“A Avaliação Institucional deve ser construída de forma coletiva, sendo capaz de identificar as qualidades e fragilidades da instituição e do sistema. Ela deve ser fundamentada nos aspectos políticos (das relações de poder existentes), técnicos (das metodologias que dão suportes a sua implementação); sociais (dos sujeitos que a produzem e suas relações com a instituição e com o sistema educacional ao qual pertencem) e simbólicos (dos valores e significados que assume, tanto para a instituição quanto para a sociedade).” (cadernos Temáticos, p. 11)

A Instituição vem trabalhando em cima dos resultados das avaliações externas, refletindo em busca de um melhor aproveitamento do aprendizado.

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9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL - LÍNGUA PORTUGUESA

9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL - MATEMÁTICA

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3º ANO ENSINO MÉDIO - LÍNGUA PORTUGUESA

3º ANO ENSINO MÉDIO - MATEMÁTICA

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ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – IDEB

Anos Finais - Ensino Fundamental

Ensino Médio

2005 2007 2009 2011Paraná* 3,3 3,7 3,9 3,7Fonte: MEC/Inep.

* Os resultados referem-se à Rede Estadual.

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Figura 1 Fonte: MEC/Inep.

SAEB / PROVA BRASIL - LÍNGUA PORTUGUESA

9º Ano - Ensino Fundamental

Unidade 2005 2007 2009 2011Paraná* 223,11 235,72 246,28 243,52

Seu Município* 241,60 241,67 258,66 250,69

Sua Escola 244,04 251,33 268,29 256,63

Fonte: MEC/Inep.

3º Ano - Ensino Médio

Unidade 2005 2007 2009 2011Paraná* 259,24 263,23 274,85 263,82

Fonte: MEC/Inep.

* Os resultados referem-se à Rede Estadual.

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SAEB / PROVA BRASIL - MATEMÁTICA

9º Ano - Ensino Fundamental

3º Ano - Ensino Médio

Unidade 2005 2007 2009 2011Paraná* 238,13 252,13 250,78 252,05

Seu Município* 262,00 262,32 261,47 263,50

Sua Escola 265,69 274,73 271,41 268,62

Fonte: MEC/Inep.

* Os resultados referem-se à Rede Estadual.

Unidade 2005 2007 2009 2011Paraná* 273,50 279,31 281,72 271,75

Fonte: MEC/Inep.

* Os resultados referem-se à Rede Estadual.

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Paraná* Seu Município* Sua Escola

Taxa 2007 2008 2009 2010 2011 Taxa 2007 2008 2009 2010 2011 Taxa 2007 2008 2009 2010 2011

Aprovação 82,3 80,5 82,6 82,2 82,2 Aprovação 84,1 84,4 86,8 86,8 86,9 Aprovação 76,5 86,2 90,1 85,1 81,7

Reprovação 13,5 14,6 12,8 13,5 14,2 Reprovação 13,8 13,3 9,4 10,1 11,2 Reprovação 22,4 12,8 9,7 14,7 18,1

Abandono 4,2 4,9 4,6 4,3 3,6 Abandono 2,1 2,3 3,8 3,1 1,9 Abandono 1,1 1,0 0,2 0,2 0,2

Fonte: MEC/Inep Fonte: MEC/Inep Fonte: MEC/Inep

* Os resultados referem-se à Rede Estadual * Os resultados referem-se à Rede Estadual * Os resultados referem-se à Rede Estadual

TAXAS DE RENDIMENTO - ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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TAXAS DE RENDIMENTO - ENSINO MÉDIO

Paraná* Seu Município* Sua Escola

Taxa 2007 2008 2009 2010 2011 Taxa 2007 2008 2009 2010 2011 Taxa 2007 2008 2009 2010 2011

Aprovação 77,7 76,0 78,6 79,7 79,3 Aprovação 81,8 77,8 80,4 82,4 81,8 Aprovação 83,2 78,2 83,6 82,3 82,5

Reprovação 12,2 12,4 12,0 12,7 13,9 Reprovação 9,8 13,4 7,8 11,7 13,7 Reprovação 11,4 14,6 7,5 13,3 15,6

Abandono 10,1 11,6 9,4 7,6 6,8 Abandono 8,4 8,8 11,8 5,9 4,5 Abandono 5,4 7,2 8,9 4,4 1,9

Fonte: MEC/Inep Fonte: MEC/Inep Fonte: MEC/Inep

* Os resultados referem-se à Rede Estadual * Os resultados referem-se à Rede Estadual

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TAXA DE DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE

Anos Finais - Ensino Fundamental Ensino Médio

Unidade 2006 2007 2008 2010 Unidade 2006 2007 2008 2010

Paraná* 26,0 25,0 25,2 24,0 Paraná* 31,6 29,7 28,2 26,5

Seu Município* 18,6 19,3 22,8 22,7 Seu Município* 19,7 21,2 23,6 23,7

Sua Escola 21,9 20,7 19,4 20,1 Sua Escola 17,6 19,3 26,5 21,7

Fonte: MEC/Inep. Fonte: MEC/Inep.

* Os resultados referem-se à Rede Estadual * Os resultados referem-se à Rede Estadual.

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É necessário que o sistema educacional nos leve a reflexão, abre espaço para a re-elaboração de seus rumos, avanços em propostas, ações e perspectivas, promovendo, assim a melhoria do trabalho e das condições ambientais e pedagógicas, de modo a criar experiências educacionais estimulantes e mobilizadoras que oportunizem a comunidade escolar o aprendizado e a promoção humana.

A avaliação do PPP é feita na elaboração do Plano de Ação no início do ano. Com a participação da comunidade escolar.

Durante as paradas pedagógicas verifica-se junto aos seus pares a necessidades de alterações no PPP.

9 MARCO OPERACIONAL

9.1 PLANO DE AÇÃO – GESTÃO 2012/2014

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃODEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLARPLANO DE AÇÃO DOS CANDIDATOS À DIREÇÃO

GESTÃO 2012 - 2014

Os candidatos à Direção e Direção Auxiliar devem identificar os problemas do(a) colégio/escola e propor ações plausíveis sobre os principais elementos que interferem no processo pedagógico do estabelecimento de ensino, conforme os indicadores abaixo:

OBSERVAÇÃO: Os candidatos poderão dividir a tabela e fazer uma proposta detalhada de cada subitem proposto.

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QUADRO DE METAS

INDICADORES

A ESCOLA QUE TEMOS HOJE

A ESCOLA QUE PRETENDEMOSO QUE VAMOS FAZER AÇÕES(CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO)POTENCIAL

I DADESDIFICULDADES

1 Gestão de resulta dos educacionais

- Alguns alunos descompromissados, desmotivados e indisciplinados porém com muita capacidade e criatividade;- a maioria da comunidade não compreende o verdadeiro papel da educação como agente transformador;

- pais e alunos sensibilizados e mobilizados em prol da educação;- alunos motivados para a aprendizagem;-alunos participativos, críticos e responsáveis.- que a escola seja vista como um lugar privilegiado para a construção do conhecimento e como eixo base das relações humanas, viabilizando não só a produção de conhecimentos como também de atitudes necessárias à inserção neste novo mundo com exigências cada vez maiores de cidadãos participativos e criativos;- que o educador se envolva no processo educativo sentindo-se parte integrante do processo ensino /aprendizagem, para que assim se obtenha melhores resultados;- a mobilização, a organização e a articulação das condições materiais e humanas para garantir o avanço dos processos socioeducacionais, priorizando o conhecimento e as relações internas e externas da escola;- que a população possa participar contribuindo para a construção de uma escola voltada para a formação da cidadania.- Professores utilizar-se de variadas metodologias, buscando propiciar uma educação de qualidade para a formação de pessoas capazes de dominar as tecnologias de informação, comunicação e internet que permitem a construção do conhecimento e capacitação de cidadãos críticos;- que o acesso a internet permita ao educador e ao educando o acesso à pesquisa e troca de experiências

-Mostrar aos pais, através de reuniões específicas, a forma como os professores trabalham e avaliam seus alunos ;(curto, médio e longo prazo);- acompanhar o processo ensino/aprendizagem dos alunos (curto, médio e longo prazo);- Rever/ reelaborar o Regimento Escolar, buscando junto as instancias sugestões que possam amenizar/reverter as dificuldades encontradas; ;(curto prazo)-Valorizar a participação do aluno através da revitalização do Grêmio Estudantil; ;(curto prazo)- Estimular a “ação comum” tendo coerência nas atitudes/trabalhos em sala de aula. (curto, médio e longo prazo)- Ouvir/ pôr em pratica sugestões advindas dos pais, alunos e comunidade, que venham ao encontro do PPP do colégio, após consulta também ao colegiado. ;(curto, médio e longo prazo)- Solicitar a SEED Formação Continuada a ser ofertada a todos os educadores, principalmente no ambiente virtual de aprendizagem. ;(curto, médio e longo prazo)- Solicitar a SEED Implantação e/ou continuidade das salas de apoio; (curto, médio e longo prazo)- Continuidade da sala de recursos; (curto, médio e longo)

2 Gestão - Participação limitada das varias que o compromisso das pessoas (professores e - Perguntar, ouvir, anotar e discutir sugestões para a melhoria do

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participativa/democrática

instâncias por não conhecerem na íntegra o estatuto e as funções pertinentes a cada cargo;- Pouco tempo disponível para atividades escolares o que resulta em poucos integrantes que participam de muitas diretorias e funções;- Falta de experiência e conhecimento do sistema escolar;- as informações não chegam aos interessados;- Conselho Escolar: não é convocado para análise, deliberação e discussão de projetos e ações;- APMF: Apenas parte dos representantes tem voz ativa;- Propostas prontas;- Pouca participação dos pais para elaboração do PPP.- Conselho de classe: dificuldade em reunir todos os professores para conselho de classe;- Combinados realizados com professores e equipe pedagógica nem sempre são cumpridos;- Desconhecimento dos estatutos das instancias colegiadas e sua importância para o ambiente escolar/pedagógico;- Curso Técnico em Enfermagem e Técnico em Segurança do Trabalho implantado;

funcionários) que aqui trabalham seja referência, que haja a efetiva participação, que haja valorização e motivação das pessoas envolvidas no processo educativo;- APMF mais participativa na escola;- Expor a todos os projetos e atividades que serão desenvolvidos para que os membros do Conselho Escolar possam apreciar e discutir e, se achar coerente, aprovar;-Membros ativos e compromissados em trabalhar em prol da escola;- Ter objetivos claros e compartilhar ideias;- que a prática de gestão democrática, se desenvolva num ambiente em que todos convivam como sujeitos, com direitos e deveres percebidos a partir de discussões e decisões coletivas.- participação das comunidades interna e externa, a fim de que assumam o papel de co-responsáveis na construção de um projeto pedagógico que vise ensino de qualidade para a atual clientela da escola;- Buscar informações sobre projetos de iniciação científica com bolsa de estudo, realizadas por universidades públicas;- Alunos conhecedores das possibilidades e oportunidades, cursos e instituições públicas que ofertem cursos superiores;- Transparencia para haver confiança mútua entre todos os setores que envolvem a escola;- Dar continuidade aos cursos técnicos existentes e solicitar sugestões à Comunidade Escolar para a implantação de novos cursos técnicos;

ambiente de trabalho e do relacionamento humano (curto, médio e longo prazo)- Melhoria no repasse das informações; ;(curto, médio e longo prazo)- Buscar uma democracia participativa e de alta intensidade, ou seja, uma democracia onde todos tenham voz e vez, onde se respeitem as diferenças e as peculiaridades de pessoa que participa do processo pois a democracia é um princípio sem fim, desta forma, a participação deve ser uma das prerrogativas de toda ação que se propuser ser democrática; ;(curto, médio e longo prazo)- Maior transparência para a comunidade escolar em todos os âmbitos: pedagógico, financeiro e humano. ;(curto, médio e longo prazo)- Afixar em mural a prestação de contas do PDDE; ;(curto, médio e longo prazo)- Afixar em mural a prestação de contas da APMF conforme previsto em estatuto ;(curto, médio e longo prazo)- Divulgar horário de trabalho da direção, direção auxiliar e equipe pedagógica;- Divulgação no site da escola e em mural informações pertinentes ao Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil tais como: integrantes das instâncias acima descritas, datas de reuniões e pauta bem como prestação de contas mensal da APMF; ;(curto, médio e longo prazo)- Coordenar o trabalho de organização e articular a participação de todos os atores envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem de forma efetiva, primando pela oferta de uma educação de qualidade; (curto, médio e longo prazo)- Buscar maior participação dos pais, professores e funcionários através das instancias colegiadas: Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil visto que o objetivo das mesmas é fomentar a integração comunitária por meio de reuniões, promoções, busca de recursos para implementação e manutenção dos ambientes pedagógicos e na busca de parcerias com profissionais para realização de palestras aos pais sobre educação, formação e relacionamentos entre pais e filhos e também a melhoria da estrutura para conforto e bem estar dos alunos (curto, médio e longo prazo)- Promover e assegurar a participação efetiva do Grêmio Estudantil nos processos de tomada de decisão do coletivo da escola pois é atra-

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vés dele que os alunos se organizam na promoção da integração entre seus pares, pais, professores e comunidade escolar; (curto, médio e longo prazo)- Auxiliar, através do Grêmio a promoção de momentos de lazer, cul-tura e esporte (música, danças, teatro, jogos esportivos e passeios culturais);(curto, médio e longo prazo)- Instrumentalizar os alunos participantes do Grêmio Estudantil a fim de que estes jovens possam organizar-se exercendo assim o papel de agentes de concretização dos direitos da classe estudantil; ;(curto, médio e longo prazo)-Cumprir com os combinados feitos no Conselho de Classe; (curto, médio e longo prazo)- Intervenção pedagógica efetiva para sanar problemas levantados no conselho de classe; (curto, médio e longo prazo)- Divulgar edital de convocação para reuniões do Conselho Escolar e deliberações em mural conforme previsto no Estatuto do Conselho Escolar; (curto, médio e longo prazo)- Unir esforços para alcançar ou inclusive ultrapassar a meta estadual do IDEB 2013 que é: Ensino Fundamental – Anos Finais, 4,6; e Ensino Médio, 4,4; (curto, médio e longo prazo)- Caixa de sugestões; (curto prazo)- Levar ao conhecimento da comunidade escolar os estatutos das instancias colegiadas; (curto prazo)- Consultar a comunidade escolar sobre mudança do uniforme (camiseta) (curto prazo) e se estes decidirem pela mudança;- Concurso entre alunos para modelo, desenho para camiseta com votação dos alunos a cargo do grêmio estudantil; (curto prazo)- Organizar passeios para alunos do Ensino Médio conhecerem instituições publicas que ofertem ensino superior; (curto, médio e longo prazo)- Pesquisar junto a comunidade escolar a fim de verificar qual áreas há a necessidade profissionais habilitados e implantar cursos solicitados;- Retomar projeto da Fanfarra com participação dos alunos e Grêmio Estudantil (curto prazo)

3 Gestão Pedagógica

-Alunos com participação insuficiente referente ao

-Participação ativa dos alunos em sala de aula,buscando aprimorar seus conhecimento com objetivo a alcançar.

- Verificar e denunciar de forma preventiva o adolescente/criança envolvido em situação de risco ou violação de direitos;

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desenvolvimento escolar.-Livro de registro com informações diferentes em cada turno. - Tempo insuficiente para organizar os planos de trabalho em conjunto com as disciplinas afins.-Quanto as avaliações, colocar em práticas as prática as ações previstas no P.P.P.- Falta de apoio financeiro para impressão de atividades e avaliações a serem desenvolvidas.-Hora atividade intercaladas com aulas em sala -capacitação para os profissionais as sala de recursos insuficiente.- Envolvimento dos pais na questão disciplinar e pedagógica está debilitada, dificultando a interação escola/família - Cursos Técnicos: Falta envolvimento prático e teórico com a estrutura da escola e comunidade;– Falta de abertura aos profissionais da educação para utilização dos recursos tecnológicos existentes na escola;- Parte dos livros/acervo da biblioteca sem condições de manuseio;

-Clareza para as atividades burocrática da escola exemplo preencher os livro de classe, ler e, interpretar os pareceres, discutindo as mesmas com todos pedagogos,antes de repassarem aos professores para que todos tenham as mesmas instruções para preenchimento correto dos livros. -Desenvolvimento das atividades pedagógicas coerente com o plano de aula, quando o mesmo esteja sendo realimentado sempre quando houver necessidade.- Avaliações onde o aluno seja, acompanhado pelo seu crescimento em relação a sua aprendizagem.-Os professores sentirem apoio quanto ao material e impressões de avaliações e atividades.-Para que as horas atividades tenham um rendimento suficiente que seja hora atividade concentrada para todos.- Professores com capacitação na área de sala especiais e sala de apoio.-Família influenciando positivamente, transmitindo afetividade melhorando o sucesso escolar.– Orientação aos profissionais da Educação pelos profissionais do Curso em Técnico em Segurança do trabalho – palestras sobre postura e problemas relacionados a voz; – Confiar no Plano de Trabalho Docente elaborado pelo profissional da educação, deixando a cargo do professor escolher a melhor forma de repassar o conteúdo;- Renovação paulatina do acervo da biblioteca;

- Solicitar aos pedagogos, professores, palestra sobre tema como: auto-estima, organização, relacionamento humano, profissionais que relate sobre suas profissões. - Reuniões/Encontros pedagógico para definir em conjunto todas as informações sobre o preenchimento do livro e como auxiliar os professores quanto aos planejamentos (curto, médio e longo prazo)-Proporcionar aos professores momentos com as áreas afins para definir os conteúdos a serem trabalhados oportunizando a exploração dos mesmos de acordo com suas disciplinas (curto, médio e longo prazo)- Elaborar juntamente com os professores os critérios avaliativos – regimento escolar (curto prazo)-Fazer um levantamento de custos de impressão e aumentar a cota para que professores possam avaliar pedagogicamente sem preocupar com custos (curto prazo)-Proporcionar aos professores hora atividade concentradas oportunizando trocas de experiências.(curto, médio e longo prazo)-Resgatar valores, perspectivas diante do compromisso escolar com os estudos.(curto, médio e longo prazo)- Solicitar cursos para professores de sala de apoio; (curto prazo)-Organizar palestras para pais e alunos sobre afetividade e comprometimento; (curto, médio e longo prazo)- Implantação da biblioteca de pais com literatura auxiliar para a educação dos filhos, oportunizando empréstimo para os pais interessados; (curto prazo)- Verificar junto ao Curso de Técnico em segurança do Trabalho a possibilidade de implantar o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) na escola. (curto prazo)- Organizar cdteca com sugestão dos professores das diversas áreas/disciplinas para empréstimo aos alunos, auxiliando no aprimoramento do conhecimento acadêmico; (curto prazo)- Continuar adquirindo livros para acervo da biblioteca, escutando sugestões dos alunos; (curto, médio e longo prazo)- Promover atividades que ajudem na saúde do profissional da educação – palestras, encontros (curto e longo prazo)

4 Gestão de Inclusão/

-Pouca formação/capacitação para que a inclusão aconteça de forma

- Salas de aula com máximo 25 alunos nas séries finais do Ensino Fundamental e 30 no Ensino Médio;

- Solicitar cursos e formação na área;(curto prazo)- Fazer levantamento junto aos professores das dificuldades

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Socioeducação

efetiva;- Fechamento de turma com conseqüente aumento de alunos nas turmas em que os mesmos foram transferidos dificultando trabalho individualizado.

-Curso de formação / capacitação na área para os profissionais da Educação;- Maior envolvimento da família nas decisões;

encontradas ao se trabalhar com alunos inclusos e após este ter sido feito (curto prazo)- Verificar com os professores as sugestões de como trabalhar; (curto prazo)

5 Gestão de Pessoas

- Falha de comunicação;- falta de interação direção/professores, direção/alunos e direção/funcionários;- Famílias desestruturadas, relação entre pais e filhos distante da participação ativa no processo educacional;- Ações do colégio definidas por pequeno grupo de pessoas: direção e parte da equipe pedagógica;- Individualismo, trabalho sem o envolvimento de toda a equipe pedagógica.

- privilegiar as relações horizontais entre os diversos setores da escola, mediando as discussões, as trocas de ideias, legitimando assim, verdadeiras ações democráticas;-Envolvimento da comunidade no processo educativo;- Trabalho coletivo que possibilite a cooperação e a solidariedade, processo indispensável à vida em sociedade;- Profissionais da educação com auto-estima e motivados para trabalho coletivo;

- Orientar os profissionais da educação em suas dúvidas relacionadas a sua vida profissional : Plano de Carreira dos professores e funcionários e formas de obter promoção e progressão de nível bem como a aspectos a ele relacionados: Licenças Médicas, Licenças Maternidade, Adoção, Afastamento de Função, Readaptação, Perícia Médica, Remoção; (curto, médio e longo prazo)- Afixar quadro com cronograma de férias e licenças a serem gozadas por funcionários e professores; (curto, médio e longo prazo)- Afixar quadro com cursos a serem realizados pelos professores e funcionários do colégio bem como consultas médicas; (curto, médio e longo prazo)- Comunicar oralmente, por escrito (afixado em mural) e por e-mail os cursos oferecidos pela SEED aos profissionais da educação; (curto, médio e longo prazo)-Eventos em que a família seja convidada a se integrar nas atividades escolares, se sentido parte do processo educativo; (curto, médio e longo prazo)- Reuniões bimestrais abertas para toda a comunidade, como prática democrática de decisões a fim de garantir a participação de todos os membros da comunidade escolar possibilitando a co-responsabilidade entre o planejado no projeto político pedagógico do colégio e a sociedade; (curto, médio e longo prazo)- Organizar confraternizações com todos os profissionais da educação; (curto, médio e longo prazo)- Desenvolver atividades interdisciplinares/projetos em que os alunos contextualizem, vivenciem e se construam através da intervenção e mediação dos professores; (curto, médio e longo prazo)- Ajudar/orientar/promover viagens de estudo com professores, alunos e funcionários; (curto, médio e longo prazo)- Solicitar a profissionais de diversas áreas palestrar sobre profissões –orientação vocacional para alunos do Ensino Médio; (curto, médio

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e longo prazo)- Organizar visitas técnicas para conhecer cursos ofertados e infra-estrutura das Universidades Públicas e privadas da região (curto, médio e longo prazo)-Ajudar, incentivar formação de grupos de estudos de alunos com o intuito de desenvolver o habito de estudo e revisar conteúdos – alunos do ensino fundamental e médio; (curto, médio e longo prazo)- Verificar/inscrever para concurso/olimpíadas/ fóruns e outros e ao mesmo tempo dar suporte ao professor que for trabalhar em sala; (curto, médio e longo prazo)- Mostra de trabalho – buscar sugestões com professores e alunos de como trabalhá-la de forma diferente; (curto prazo)- Organizar gincanas culturais e esportivas em conjunto com grêmio estudantil; (curto, médio e longo prazo)

6 Gestão de serviços de apoio (recursos físicos e financeiros)

A SEED – Secretaria de Estado da Educação disponibiliza os recursos do Fundo Rotativo e o governo federal a Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE, PDE/ESCOLA, Programa Mais educação/educação integral e o Programa Escola Aberta.- Parte elétrica (fiação) em situação precária gerando alto risco para a estrutura e pessoas que ali estão;

- Transparência em todos os setores a fim de que toda a comunidade escolar possa confiar nos serviços prestados por esta instituição; - Segurança para a comunidade escolar;- Melhoria da qualidade da educação com implantação de ar condicionado nas salas, fato que somente será possível após ampliação/renovação da parte elétrica da escola;- Sala de recursos com espaço adequado para trabalho pois a mesma se encontra em espaço insuficiente para os novos padrões de sala de apoio;

- Utilizar dados e indicadores educacionais que subsidiem as decisões da direção e comunidade escolar a fim de que estes possibilitem o melhor destino dos recursos públicos provenientes do PDDE, do Fundo Rotativo ou das políticas de financiamento do governo federal; (curto, médio e longo prazo)- Informar, conhecer e acompanhar dados e indicadores dos Sistemas de Informações Educacionais – EDUCASENSO: Censo Escola e SERE ; (curto, médio e longo prazo)- identificar a rede física da escola, pois ela é responsável pela manutenção e conservação do patrimônio escolar e informar ao órgão responsável em tempo hábil; (curto, médio e longo prazo)- Solicitar, quando necessário, melhorias junto ao NRE; (curto, médio e longo prazo)- Solicitar ao NRE construção de espaço para a sala de recursos (curto prazo)- Para as aquisições de materiais e execução de serviços observar os princípios da isonomia, legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, a fim de garantir produtos e serviços de boa qualidade, sem favorecimento, adotando um sistema de pesquisa de preços estabelecidos nas Resoluções divulgadas pelo FNDE. (curto, médio e longo prazo)- Para verbas provenientes do PDDE, elaborar Plano de Aplicação que tem como objetivo a participação da comunidade escolar nas

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ações financeiras. (curto, médio e longo prazo)- Atendimento ao publico com qualidade e eficiência; (curto, médio e longo prazo) - Melhorias na estrutura da escola (curto, médio e longo prazo)- Solicitar urgência para aprovação do projeto de readequação do sistema elétrico da Escola; (curto prazo)- Realizar todas as incumbências do gestor público que não estejam acima elencados, sempre observando o princípio de isonomia, legalidade, impessoalidade, eficiência e transparência (curto, médio e longo prazo)

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED

Prioridades Objetivos Ações Período Público Alvo RecursosResponsáveis pela ação

Resultados esperados

Gestão democrá-tica

- Aumentar o nível de participação dos pais na vida escolar dos filhos;- Desenvolver ações em conjunto com pais, professores e funcionários;- Aprimorar/reavaliar objetivos a serem alcançados conjuntamente;- Eliminar as desconfianças, incentivar a criatividade, a ousadia, a

-Reuniões com pais para expor realidade pedagógica da escola, deixando os pais opinar sobre possíveis mudanças, obtendo-se assim maior comprometimento;- promover dinâmicas e ações para desenvolver equipes e lideranças, elevar a motivação e auto-estima dos profissionais e mediar conflitos em clima de compromisso ético, cooperativo e solidário;- Garantir um espaço aberto de comunicação e participação entre pais e a escola.

-Nas reuniões de pais ou a qualquer momento durante todo o ano letivo, sempre que se julgue necessário.

Pais, professores, alunos, equipe pedagógica e funcionários e parceiros.

Físicos: sala para reuniões; data show., tv pen-drive;Financeiro: impressão de materiais explicativos;Humano: palestra sobre o tema: motivação e participação para ocorrer mudanças;

Direção e equipe pedagógica

-Com a colaboração e sugestão da comunidade escolar, que todos se sintam mais responsáveis e parte integrante do processo educativo.- Que a instituição responda aos anseios da comunidade escolar;-Conscientizar as famílias quanto a importância do acompanhamento escolar dos filhos bem como sua participação nas decisões que envolva a comunidade escolar e suas ações;- Com as instâncias mais participativas e comprometidas, maior envolvimento e satisfação.

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solidariedade e a boa convivência;- Revitalização das instâncias colegiadas:Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil;

Resgate de valores e responsabilidade dos alunos

- Que alunos sintam-se parte integrante da escola e sejam mais responsáveis e atuantes na sua jornada estudantil

- Elaborar projetos sobre espiritualidade, civismo, finanças, cultura, saúde, orientação vocacional e outros a serem aplicados por professor que se habilite e tenha conteúdos afins- Ajudar na elaboração de projetos que professores tenham interesse em realizar no Colégio;- Auxiliar financeiramente para que os projetos se concretizem;- Retomar projeto da fanfarra;- Através da consulta a todas as instâncias, Rever/ reelaborar o Regimento Escolar, buscando junto as mesmas sugestões que possam amenizar/reverter as dificuldades encontradas;

A combinar com o corpo docente

Alunos do ensino fundamental e médio

Físicos: sala da aula, tv –pen drive, data-showFinanceiro: fotocópias de materiais a serem trabalhados

Direção, equipe pedagógica e professores

- melhoria da qualidade do ensino e relacionamento professor/aluno e aumento da responsabilidade do educando;- crescimento intelectual dos educandos com conseqüente aumento dos índices de avaliação propostos pelos governos;

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Valorização dos profissio-nais da educação

- Melhorar a prática pedagógica do professor;- Aumentar nível de satisfação dos funcionários;

- Propiciar ações voltadas a formação continuada dos professores;- Realizar leitura, reflexão e debate com o tema: Planejamento e avaliação na escola;- Possibilitar a troca de experiências utilizando momentos de estudo coletivo e/ou hora atividade;

A combinar com o corpo docente;- A combinar com funcionários;

Professores

Funcionários

Físicos: sala de aula e material sobre o assunto - fotocópias

Equipe pedagógica e direção

Aperfeiçoamento das práticas pedagógicas

- Funcionário mais participativo, crítico e responsável;

IDEB

Promover o exercício da reflexão sobre o rendimento escolar na avaliação da Prova Brasil e outras avaliações que envolvam a escola

Reunir o coletivo da escola para revisão e análise dos resultados do IDEB

Início do ano letivo

Professores e funcionários

Físicos: sala da aula, tv – pen drive, data-showFinanceiro: fotocópias de materiais a serem trabalhados

Direção e equipe pedagógica

Explicitar a situação do Colégio no que se refere ao ensino ofertado, conscientizando os professores da necessidade de se estabelecer planos de ação eficazes a fim de se atingir melhoria significativa da prática pedagógica e conseqüente aumento do IDEB do Colégio que para a meta estadual 2013 é: Ensino Fundamental – Anos Finais, 4,6; e Ensino Médio, 4,4;

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9.2 RECURSOS HUMANOS

A Equipe de todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio pedagógico neste Estabelecimento Escolar, exigir-se-á o profundo conhecimento e estudo constante da fundamentação teórica e da função social da educação, do perfil de seus educandos, das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; bem como das legislações e suas regulamentações inerentes à Educação.

9.2.1 Equipe Pedagógica

A equipe pedagógica da escola para esta gestão tem a seguinte composição:

Diretora: Roselita Beatriz L. Lang Vice-diretora: Roseli Lorenzett Faria

Pedagogas:Andréia Gema BesenLeni Luíza StülpJosiane Alves de MoraisSirley Luciana Zart Della GiustinaRoseli Maria S. Schlindwein

9. 3 ATRIBUIÇÕES DOS RECURSOS HUMANOS

9.3.1 Direção

Conforme o Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino, a Direção será exercida pelo Diretor e Diretor Auxiliar, escolhidos dentre os ocupantes de cargos vinculados ao magistério da rede pública estadual, de acordo com a legislação, com designação por ato próprio. A ele cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino definidos na Proposta Pedagógica, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida pelo Estabelecimento.

O diretor exercerá a função de liderança na escola, com base no modelo participativo, e deverá ser capaz de dividir o poder de decisão dos assuntos escolares com toda a equipe, criando e estimulando a participação de todos, o que requer um profissional que possua:

Comunicação intrapessoal e interpessoal; Ética; Empreendedorismo; Capacidade de reunir, analisar e socializar informações; Acessibilidade; Capacidade de construção de cadeias de relacionamentos; Motivação; Compromisso; Agilidade. Capacidade de administração de conflitos; Capacidade de desenvolvimento de trabalho coletivo.

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Compete ao Diretor: Convocar integrantes da comunidade escolar para a elaboração do Plano Anual de

Trabalho do estabelecimento, submetendo-o à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e submeter à apreciação do Conselho Escolar;

Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes específicas de administração deste estabelecimento, em consonância com as normas e orientações gerais da Secretaria de Estado da Educação;

Coordenar a implementação das Diretrizes Pedagógicas, aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas, de acordo com instruções da Secretaria de Estado da Educação;

Supervisionar as atividades dos órgãos de apoio, administrativo e pedagógico do estabelecimento;

Coordenar e supervisionar os serviços da secretaria escolar; Deferir as matrículas, no prazo estipulado pela legislação; Abrir espaço para discussão, avaliação e intercâmbio, interno e externo das

práticas escolares; Implementar uma gestão participativa, estimulando o desenvolvimento das

responsabilidades individuais e promovendo o trabalho coletivo do Estabelecimento de Ensino;

Coordenar toda a equipe escolar, tendo em vista o cumprimento dos objetivos propostos para a Proposta Pedagógica.

Coordenar a equipe pedagógica (direção auxiliar, professores pedagogos e professores) para a elaboração e implementação do plano de trabalho;

Administrar os serviços de apoio às atividades escolares, de modo a estimular a participação desses serviços nos processos decisórios da escola;

Negociar, com competência, para harmonizar interesses divergentes, levando em conta as necessidades de todos os envolvidos direta ou indiretamente;

Solicitar ao NRE, suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e professores do estabelecimento, observando a legislação vigente;

Administrar os recursos financeiros; Controlar a frequência de professores e funcionários; Adquirir e controlar material de consumo e permanente; Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.

Compete ao Diretor Auxiliar: Assessorar o diretor em todas as suas atribuições; Substituir o diretor em suas faltas e impedimentos.

9.3.2 Professor Pedagogo

Conforme o Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino, o Professor Pedagogo deve buscar a efetivação do currículo escolar, num processo dinâmico, contínuo, sistemático e integrado aos demais profissionais envolvidos, o desenvolvimento de um trabalho coletivo, envolvendo toda a equipe pedagógica para planejar, implementar e avaliar programa de Educação Continuada para os docentes, a partir das necessidades pedagógicas

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apresentadas. Deverá proporcionar aos educandos reflexão sobre a realidade social na qual estão inseridos, de tal forma que compreendam os limites e possibilidades existentes, favorecendo-lhes assim, o pleno desenvolvimento.

Cabe ao Professor Pedagogo: discutir com toda equipe pedagógica alternativas de trabalho, que motivem os

educandos durante o seu processo escolar; planejar alternativas de trabalho a partir de indicadores educacionais (evasão,

repetência, transferências expedidas e recebidas e outros); subsidiar na elaboração de plano de trabalho e ensino, a partir de diagnóstico

estabelecido; acompanhar e avaliar a implementação das ações estabelecidas nos planos de

trabalho; buscar aprimoramento profissional constante, seja nas oportunidades oferecidas

pela mantenedora, pelo Estabelecimento ou por iniciativa própria; coordenar estudos para definição de apoio aos educandos que apresentem

dificuldade de aprendizagem, para que a escola ofereça todas as alternativas possíveis de atendimento;

coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência, classificação, aproveitamento de estudos e conclusão de cursos;

discutir com toda equipe pedagógica alternativas de trabalho promover a participação do Estabelecimento de Ensino nas atividades comunitárias;

pesquisar e investigar a realidade concreta do educando historicamente situado, oferecendo suporte ao trabalho permanente do currículo escolar;

integrar a presidência do Conselho Escolar, em caso da ausência do Diretor e Diretor Auxiliar.

coordenar reuniões sistemáticas de estudos junto à equipe; subsidiar a Direção, com critérios, para definição do Calendário Escolar, de

acordo com as orientações do NRE; participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, encontros e grupos de

estudos; coordenar a elaboração e execução da Proposta Pedagógica da escola; acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos professores e educandos, no

sentido de analisar os resultados da aprendizagem e traçar planos de recuperação; executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.

9.3.3 Coordenador de Curso

Atribuições do coordenador: Acompanhar a efetivação da Proposta Curricular do Curso para a consolidação do

processo de formação integrada. Em conjunto com os Docentes de aulas teóricas, Coordenador de Curso e

Coordenador de Estágio, elaborar normas e atividades de estágio; Manter disponível a Proposta Curricular do Curso e o Projeto Político Pedagógico

(PPP) do Estabelecimento; Orientar, analisar e acompanhar com o Pedagogo o processo de elaboração do

Plano de Trabalho Docente; Indicar e sugerir aos Docentes, em articulação com a equipe pedagógica

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(pedagogo) metodologias de ensino adequadas à concepção do curso e recursos didáticos apropriados e atualizados;

Possibilitar e incentivar os docentes quanto à promoção de atividades complementares extra-curriculares do curso como: palestras, seminários, debates, visitas técnicas, etc.;

Participar da (re)organização da biblioteca verificando a disponibilidade de bibliografias para pesquisas e a necessidade de aquisição de livros, periódicos, etc;

Promover e coordenar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo) reuniões pedagógicas e grupos de estudos para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico, visando a elaboração de propostas de intervenção para aperfeiçoar a proposta do curso;

Proceder, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem dos alunos;

organizar, em articulação com a equipe pedagógica(Pedagogo), a hora-atividade dos Docentes do curso,de maneira a garantir que esse espaço/tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

Estimular e acompanhar a frequência dos Docentes, negociando antecipadamente sua substituição( troca de horário) e reposição de aulas;

Organizar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), o Pré Conselho e o Conselho de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico, bem como, acompanhar a efetivação de propostas de intervenção de decorrentes das decisões;

orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica(pedagogo), através do Livro de Registro de Classe a frequência, faltas, desepenho, recuperação paralela, evasão dos alunos;

Manter um relacionamento de cordialidade, estímulo e atenção aos alunos; Acompanhar o processo de Matrículas, transferências, remanejamentos de alunos; Organizar reuniões com os alunos para: incentivá-los quanto à permanência do

curso mostrando a importância do mesmo; informação quanto à diversidade do mundo do trabalho e a profissionalização que o curso oferece;

Elaborar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), junto aos professores o regulamento de uso dos espaços pedagógicas;

Apoiar e facilitar o acesso à biblioteca, laboratórios, internet; Orientar alunos quanto às dúvidas em relação aos conteúdos, horários de aula,

dentre outros; Promover a intermediação com o mundo do trabalho(estágio,práticas); Coordenar a elaboração ou reelaboração de normas ou critérios específicos para a

operacionalização dos estágios, junto ao Professor Orientador de Estágio e os docentes do curso;

Assessorar o Professor Orientador de Estágio nas questões pedagógicas e práticas do estágio;

Articular junto à Coordenação de Estágio, novas parcerias para firmar cooperação técnica;

Promover intercâmbio com outras instituições formadoras afins ao Curso; Acompanhamento ao planejamento e a execução dos Trabalhos de Conclusão de

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Curso – TCC (quando houver) junto aos professores encarregados da orientação dos alunos;

Participar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), do processo decisório e ações referentes à infra-estrutura e recursos materiais (salas de aulas, laboratórios, biblioteca, ambientes especiais, instalações e equipamentos gerais e específicos);

Orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), a distribuição, conservação e utilização dos livros, periódicos, equipamentos pedagógicos e de laboratórios;

Coordenar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), a elaboração de critérios para a aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos de laboratórios do curso;

Dominar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), os pressupostos teóricos da Educação Profissional (fundamentos Políticos e Pedagógicos da Educação Profissional), do Curso e do PPP do Colégio;

Acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), o processo de avaliação institucional do Curso e do Estabelecimento;

Comparecer às reuniões convocadas pelo Colégio; Conhecer o campo de trabalho para o qual o trabalho se destina e encaminhar o

aluno a empresa; Providenciar o credencial de apresentação do estagiário para o ingresso nas

empresas; Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso; Avaliar as competências adquiridas pelos alunos no processo ensino

aprendizagem, tomando como referência o âmbito da promoção desenvolvidas.

9.3.4 Docentes

Em consonância com o Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino, o Corpo Docente será composto por profissionais qualificados, admitidos para atuarem na rede pública estadual de ensino segundo critérios estabelecidos pela entidade mantenedora, responsáveis por disciplinas constantes na matriz curricular.

O docente será consciente de que precisa de ações educativas inovadoras, que responda às novas exigências de uma sociedade em transformação, e requer um educador que garanta a inter-relação personalizada e contínua do educando com o sistema de ensino.

Os docentes deste estabelecimento deverão apresentar perfil que contemple: compromisso com a Proposta Pedagógica da escola; visão global do currículo e dos princípios de sua organização; postura interdisciplinar e contextualizada; planejamento de estratégias pedagógicas; conhecimento da função social da escola; buscar aprimoramento profissional constante, seja por meio de oportunidades

oferecidas pela mantenedora, pelo Estabelecimento de Ensino ou por iniciativa própria.

espírito de coletividade; compromisso com as ações desenvolvidas regularmente e extra curriculares pelo

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Estabelecimento de Ensino; disponibilidade de horário de acordo com sua carga horária docente; disposição para o trabalho coletivo.

Cabe aos docentes: elaborar, definir e desenvolver o seu plano de ensino, conforme orientações das

Diretrizes Curriculares Nacionais, das Diretrizes Curriculares Estaduais e da Proposta Pedagógica deste Estabelecimento de Ensino;

conhecer o perfil dos educandos (idade, ocupação, nível sócio-econômico, expectativas, hábitos de estudo);

Comprometer-se com o Regimento Interno da escola; utilizar adequadamente os espaços e materiais didático-pedagógicos disponíveis,

tornando-os meios para implementar uma metodologia de ensino, que respeite o processo de ensino-aprendizagem de cada educando deste Estabelecimento;

organizar os conteúdos a serem abordados de forma interdisciplinar; estabelecer um processo de avaliação, a respeito do desempenho dos educandos,

tendo como princípio o acompanhamento contínuo da aprendizagem; analisar sistematicamente o resultado do desempenho do educando, obtido no

processo de avaliação, para fins de planejamento; realizar a recuperação de conteúdos concomitante ao processo ensino-

aprendizagem; utilizar as tecnologias de informação e comunicação disponível; elaborar, junto com a equipe de professores pedagogos, a Proposta Pedagógica do

Estabelecimento de Ensino, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, as Diretrizes Curriculares Estaduais e com a Proposta Pedagógica Curricular;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com educandos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;

realizar processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, tendo em vista uma avaliação reflexiva sobre o processo ensino e aprendizagem;

participar da realização de atividades extracurriculares do Estabelecimento de Ensino;

utilizar técnicas e instrumentos diversificados de avaliação; executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.

9.3.5 Secretaria e Apoio Administrativo

A secretaria é o setor que tem a seu encargo, todo registro de escrituração escolar e correspondência do Estabelecimento de Ensino. Portanto, o cargo de Secretário(a) será exercido por um profissional devidamente qualificado para o exercício desta função que será auxiliado por funcionários do quadro de apoio administrativo.

O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.

Compete ao Secretário: distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares; organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de

serviço, circulares, resoluções e demais documentos;

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rever todo o expediente a ser submetido a despacho do diretor; apresentar ao diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser

assinados; executar os registros na documentação escolar referentes a matrícula,

transferência, classificação e conclusão de cursos; manter organizado o arquivo ativo e inativo da vida escolar do educando; comunicar à Direção toda a irregularidade que venha ocorrer na Secretaria; manter atualizados os registros escolares dos educandos no sistema informatizado,

considerando a organização prevista nesta proposta.

A organização, a minúcia, a seriedade daqueles que ocupam este ambiente têm, obrigatoriamente, que fazer parte de todas a suas ações.

Aos profissionais que executam esta função, secretários e apoio administrativo, cabe a tarefa de:

conhecer a proposta pedagógica, regimento escolar e a legislação que rege o registro de documentação escolar do educando;

efetuar os registros sobre o processo escolar e arquivar a documentação em pastas individualizadas, expedindo toda a documentação: declarações; fichas de controle de notas e frequência; certificados; históricos escolares; transferências; relatórios finais; estatísticas; e outros documentos, sempre que necessário;

atender os educandos, professores e o público em geral informando sobre o processo educativo, veiculado pelo Estabelecimento de Ensino;

utilizar somente as matrizes curriculares autorizadas pelo órgão competente;participar de reuniões, encontros e/ou cursos, sempre que convocados e por

iniciativa própria, com o intuito de aprimoramento profissional;auxiliar em todas atividades desenvolvidas pela escola;atender às solicitações do Diretor.providenciar o material utilizado nos recursos materiais (computadores,

impressoras, fotocopiadora, entre outros) e conservá-los em bom estado;providenciar, quando necessário, serviços de artes gráficas, impressão e

reprodução de materiais, com a devida autorização da Direção; racionalizar os serviços sob sua responsabilidade para uma melhor produtividade;não permitir o uso de material e/ou máquinas por pessoas estranhas a esse setor; receber, estocar e controlar o material de consumo, de limpeza e equipamento;solicitar à secretaria a reposição de material de consumo e de peças de

equipamentos.

A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente da Secretaria conte sempre com a presença de um responsável; independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento do Estabelecimento de Ensino.

A autorização ou não da confecção dos materiais didático-pedagógicos, de acordo com as normas administrativas que regem o setor, ditadas pela direção, será emanada pelos Professores Pedagogos.

O Serviço de Recursos Audiovisuais constitui o setor que tem a seu encargo o atendimento aos educandos do Estabelecimento de Ensino e/ou elementos interessados em aprender ou fixar conteúdos apresentados em material ali existentes. Está sob a supervisão de operadores e/ou técnicos em equipamentos e recursos audiovisuais qualificados para a função.

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Do Serviço de Recursos Audiovisuais faz parte o acervo de Materiais de Ensino e Aprendizagem, Equipamentos e Recursos Audiovisuais.

Compete aos operadores e/ou técnicos: registrar, tombar, codificar e classificar os equipamentos e materiais do setor; manusear e operar os equipamentos e materiais da sala de Recursos Audiovisuais; atender com cortesia a educandos e interessados que ali se dirigem para receber

orientações; zelar pelo bom uso e manutenção dos equipamentos e materiais; controlar a produtividade do setor, frequência, tempo e material; fazer previsão de estoque de peças de reposição; sugerir aquisição de outros equipamentos e de novos audiovisuais, bem como,

montar slides, executar gravações e outros; fornecer aos diversos setores do estabelecimento de ensino a relação dos Recursos

Audiovisuais existentes; manter intercâmbio, por meio da Direção, com entidades públicas e particulares

envolvidas com audiovisuais; elaborar relatório sobre as atividades do setor; operar os equipamentos da sala de projeção

9.4 PRINCÍPIOS ORIENTADORES

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta terá como princípios orientadores:A igualdade de condições de acesso e permanência na escola;A garantia de vagas para quem a procurar, de acordo com o porte da escola e a

disponibilidade de vagas.A gestão democrática, que possibilita a participação e tomada de decisões por todos

os profissionais e comunidade escolar, através da elaboração e execução do projeto Político-Pedagógico da escola.

A qualidade política-pedagógica do ensino, visando a superar privilégios econômicos e sociais, através da articulação de instrumentos, técnicas e métodos que possibilitem a participação de toda comunidade escolar e local.

Educação de qualidade à todos, primando sempre pela efetiva aprendizagem de qualidade por todos os alunos.

Valorização dos profissionais da educação (professores, equipes pedagógicas, direção e demais funcionários) em sua formação básica e continuada, carreira e salários.

Construção de uma sociedade que tenha condições de arcar com suas responsabilidades, seus atos e a capacidade de responder por eles, se comprometendo com a preservação do ambiente, garantindo um futuro melhor, tendo consciência da sua condição de ser humano em sociedade.

Da escola, espera-se que ela promova a capacidade de discernir, de distinguir, de pensar que supõem assumir o mundo, a realidade histórica como uma matéria perceptível e com objetividade que nos permita sua maior compreensão e intervenções deliberadas. Da escola se espera o fortalecimento de sujeitos que, capazes de elaborar conhecimentos, contingências e estruturas, possam imaginar outros mundos ainda não concretizados e neles investir com paixão para construir tempos e lugares que ampliem as alternativas da realização humana e social. Linhares (1986, p.16)

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9.5 OBJETIVOS GERAIS

Elevar o nível de escolaridade, através do ensino público gratuito e de qualidade;Promover a inclusão de alunos com defasagem série/idade, e alunos com

necessidades especiais;Criar planos de ação que visem diminuir a evasão escolar e a repetência,

incentivando a permanência do aluno na escola;Incentivar a formação continuada dos diretores, equipes pedagógicas, assistentes

administrativos, auxiliares de serviços gerais, representantes de turmas, grêmios estudantis, Conselhos Escolares e APMF;

Proporcionar uma educação de qualidade a todos, garantindo em conjunto com a SEED as salas de apoio à aprendizagem aos alunos dos 6º/9º ano e as salas de recurso aos alunos que delas necessitarem;

Promover a permanente discussão e a reflexão dos processos avaliativos na escola.Fazer da escola um espaço de discussão e de construção de aprendizagem, onde

todos tem espaço e onde a construção do saber seja permanente.

9.6 LINHAS DE AÇÃO

9.6.1 Conselho Escolar

AÇÃOElaborar o Regimento Interno do Conselho Escolar;Coordenar o processo de discussão, elaboração ou alteração do Regimento Escolar;Garantir a participação das comunidades escolar e local na definição doProjeto Político Pedagógico;Acompanhar a evolução dos indicadores educacionais (abandono escolar, aprovação,

aprendizagem, entre outros) propondo, quando se fizerem necessárias, intervenções pedagógicas e/ ou medidas sócio-educativas visando à melhoria da qualidade social da educação escolar;

Organização do Calendário de reuniões ordinárias do Conselho Escolar e elaboração do Plano de Ação anual;

Participação nos conselhos de Classe;

OBJETIVOInstrumentalizar os membros do Conselho Escolar a fim de que exerçam sua função

pedagógica de forma consciente para que possam deliberar e agir de acordo com a realidade da comunidade escolar e os preceitos legais do estatuto.

Definir ações de intervenção objetivando o bom andamento dos trabalhos do Conselho Escolar e da escola;

Atuar dentro dos princípios da lei vigente;Contribuir para a efetivação do Projeto Político Pedagógico do Colégio;Sugerir alterações, quando necessário, para o aprimoramento do Projeto Político

Pedagógico, de acordo com a legislação;

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DETALHAMENTO DA AÇÃONo início de cada nova gestão promover o estudo, análise e reflexão do Estatuto do

Conselho Escolar e do Projeto Político Pedagógico do Colégio, bem como de textos sobre as funções e o papel do Conselho Escolar no contexto de atuação pedagógica, e na garantia da gestão democrática;

Elaborar no início de cada ano letivo, após conhecimento do diagnóstico da realidade escolar, plano de ação para intervir na realidade detectada, bem como organizar o calendário das reuniões previstas no estatuto;

Participar dos Pré-conselhos e Conselhos de Classe.Convocar os pais para as palestras;

CONDIÇÕES/RECURSOSEstatuto do Conselho escolar;Projeto político pedagógico e Plano de Ação da Escola;Sala equipada para as reuniões;Cópias de documentos;Textos da coletânea do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos

Escolares;

RESPONSÁVELDiretor, Equipe Pedagógica e membros do Conselho Escolar.

CRONOGRAMADurante o ano letivo

9.6.2 Conselho de Classe

AÇÃO Processo do Conselho de Classe

OBJETIVOFavorecer uma avaliação mais completa do estudante e do próprio trabalho docente,

proporcionando um espaço de reflexão sobre o trabalho que está sendo realizado e possibilitando a tomada de decisão para um novo fazer pedagógico, favorecendo mudanças para estratégias mais adequadas à aprendizagem de cada turma e/ou aluno.

Compartilhar informações sobre a classe e sobre cada aluno para embasar a tomada de decisões para a melhoria do processo ensino-aprendizagem;

DETALHAMENTO DA AÇÃOLevantamento dos problemas de cada turma e alunos identificando-os e respectivos

registros das informações;Análise conjunta dos problemas e tomada de decisões;Planejar as ações a serem encaminhadas após o Conselho de Classe para as turmas;Organizar a comunicação dos resultados aos alunos e famílias;

PROCEDIMENTO Fica sob responsabilidade de cada professor, observar o caderno de expectativas de

114

aprendizagem e estabelecer pré-requisitos básicos de cada ano e disciplina, bem como ter clareza dos mesmos para estar acompanhando e registrando o parecer do rendimento do aluno.

Professor deve realizar à cada trimestre o seu pré-conselho com as suas turmas, preferencialmente antes do fechamento das notas/trimestre/bimestre, reavaliando os critérios avaliativos, resultados obtidos/alcançados, oportunizando a auto-avaliação (professor e aluno), ouvindo e apontando aspectos positivos e negativos, detectando as possíveis falhas e fazendo novos acordos, estabelecendo o contrato didático para o trimestre seguinte.

Critérios adotados para o Ensino Fundamental e Médio:É realizado trimestralmente com a presença dos representantes de Classe,

Professores, Equipe Pedagógica e Direção;Após a realização de cada Conselho de Classe cabe ao professor de turma, dar o

devido retorno e possíveis encaminhamentos para a sua classe;A Equipe Pedagógica, repassa para o coletivo e individual de cada turma e aluno,

orientando-os quanto ao rendimento e procedimentos necessários.

Primeiro TrimestreConselho de Classe no fechamento do primeiro trimestre, para diagnosticar e analisar

o rendimento entre as áreas do conhecimento da turma no geral e em casos individuais, para possíveis intervenções necessárias e encaminhamentos.

Segundo TrimestreConselho de Classe no final do segundo trimestre com a analise geral das turmas,

aspectos positivos e negativos, levantamento dos casos individuais de baixo rendimento e as possíveis causas e intervenções necessárias; análise individual com a Coordenação Pedagógica.

Terceiro TrimestrePré-conselho de classe, 60 (sessenta) dias antes do término do ano letivo para fins de

acompanhamento e alertas necessários, oportunizando atividades paralelas e trabalhos extras de recuperação aos alunos que se encontram com o rendimento comprometido; Conselho de Classe Final com notas fechadas e entregues na secretaria. Entram em análise os alunos que não obtiveram nota suficiente para a promoção, ou seja, que não atingiram a média 60 (sessenta), podendo estes ser ou não ser aprovados pelo Conselho de Classe, considerando o critério: Desempenho do aluno ao longo do processo de ensino e aprendizagem.

Critérios adotados para a Educação Profissional:

Fecho do Bimestre com Conselho de Classe;

No segundo bimestre, 30 dias antes do fecho do semestre, pré conselho com toda equipe, professores e alunos, analisando os avanços e rendimentos, alertando para o fecho do semestre.

Conselho de Classe final.

CONDIÇÕES/RECURSOSDisponibilidade do horário;Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar e legislações.Participação de representantes de Pais e Alunos no Conselho.

115

RESPONSÁVELDiretor, equipe pedagógica e professores.

CRONOGRAMANos bimestres do ano letivo;Datas do Conselho de Classe previstas no calendário escolar;Convocação sempre que necessário.

9.6.3 Professor Regente de Classe

AÇÃOEleição de professor Regente de Classe;

OBJETIVOPossibilitar aos professores exercerem juntamente com os alunos a prática da

cidadania, oportunizando aos mesmos um maior envolvimento com as turmas, e consequentemente ampliar seu conhecimento sobre os mesmos, desenvolvendo ações que visem um maior aprendizado dos alunos, convivência democrática, a prática da solidariedade.

DETALHAMENTO DA AÇÃORealizar a eleição do professor regente de classe;Preparar o professor sobre o seu papel enquanto regente de classe;Participar das reuniões de avaliação realizadas pelos alunos – antes do Conselho de

Classe - quando solicitado;Acompanhar os alunos nas atividades extra-classe e programações da escola;

CONDIÇÕES/RECURSOSSala para reuniões; Material necessário para cursos, e de expediente.Disponibilidade de tempo durante a Hora-atividade.

RESPONSÁVELEquipe Pedagógica, grêmio estudantil e corpo docente.

CRONOGRAMANo início e durante cada ano letivo.

9.6.4 Aluno Representante de Turma

AÇÃOEscolha do aluno colaborador;

OBJETIVOPreparar e oportunizar os alunos para o exercício de liderança, através da vivência e

o exercício democrático de suas funções, visando desenvolver a participação, iniciativa, representatividade, mobilização, criatividade e outros componentes da prática cidadã.

116

DETALHAMENTO DA AÇÃOEsclarecer a todas as turmas/ano sobre a importância das eleições dos alunos

colaboradores, seu papel democrático na escola e a necessidade da consciência política para escolha de seus representantes;

Promover eleições democráticas, de representantes de todas as turmas da escola através do voto;

Os alunos candidatos devem apresentar seu plano de ação a partir do conhecimento das atribuições para tal, contidas no PPP;

Preparar os alunos eleitos para o exercício da liderança positiva, através de cursos para formação de líderes, enfatizando os conceitos de liderança e democracia.

Oportunizar a cada ano letivo a reformulação e elaboração conjunta das funções dos alunos representantes de cada turma, quando necessário;

Envolvimento e participação direta com os integrantes do grêmio estudantil.Participação dos conselhos de Classe;Reuniões com as turmas para avaliação de cada bimestre, formulando junto com a

equipe pedagógica, se necessário, as questões para avaliar o progresso, rendimento de cada turma, trazendo para as reuniões de Conselho de Classe;

Reuniões bimestrais (1 semana) antes do conselho de Classe, para avaliar o rendimento da turma;

CONDIÇÕES/RECURSOSSala equipada para cursos;Pessoal preparado para oferecer cursos de liderança;Material necessário para as eleições;

RESPONSÁVELEquipe Pedagógica, grêmio estudantil e Professor regente de Classe.

CRONOGRAMAInício e durante o ano letivo.

9.6.5 Grêmio Estudantil

AÇÃOEstudo analise e reflexão do Projeto Político Pedagógico e Estatuto do Grêmio

Estudantil;Formação continuada sobre liderança e processo da instituiçãoElaboração da proposta de trabalho do grêmio Estudantil;Mobilização para o desenvolvimento de projetos como Jornal da Escola, meio

ambiente. E participação em atos cívicos, sociais, culturais e esportivos.

OBJETIVOSEstudar, analisar e refletir sobre o estatuto do Grêmio estudantil, e suas funções;Incentivar os estudantes a participarem das discussões junto aos representantes do

conselho deliberativo da comunidade escolar, nas definições da política pedagógica da escola,

117

além de promover e incentivar projetos dos estudantes e professores nas questões sociais, culturais, esportivas, comunitária, que possa reverter-se em efetivo ganho educacional;

Orientar os alunos integrantes do Grêmio Estudantil para que realizem um diagnóstico sobre as necessidades de formação continuada dos estudantes, entre outros;

Despertar nos estudantes o sentimento de participação, solidariedade, colaboração, dando a conhecer os direitos e deveres como cidadãos;

Incentivar a realização de atividades que sejam de interesse do estudante, oportunizando a discussão coletiva, a participação e o ganho no aprendizado pedagógico e social.

Desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos, fazendo com que percebam a importância de suas ações para a escola.

DETALHAMENTO DA AÇÃOParticipação do Grêmio Estudantil na divulgação e esclarecimento sobre a

importância e a eleição de líder, vice-líder;Eleição de representantes do Grêmio Estudantil;Curso de liderança e estudo do Estatuto do Grêmio Estudantil;Diagnosticar através de pesquisa as reais necessidades de projetos na área social,

ambiental, educacional, esportiva, etc.Elaboração do plano de ação, mobilizando toda a comunidade escolar para

participação do mesmo;

CONDIÇÕES/RECUROSSala equipada com material necessário para o desenvolvimento de cursos;Sala com material de expediente para utilização do Grêmio;

RESPONSÁVELIntegrantes do Grêmio Estudantil (diretoria)Direção e Equipe Pedagógica e um Professor responsável;

CRONOGRAMADurante o ano letivo, no contra-turno escolar e em horário de aula quando necessário

e planejado;

9.6.6 APMF

AÇÃOEstudo do Estatuto da APMF;Mobilização dos membros para conhecer o Projeto Político Pedagógico da escola;

Mobilização para auxiliar a escola na manutenção e garantia de um espaço adequado para aprendizagem

OBJETIVOIntegrar a comunidade – escola - pais com o intuito de efetivar as ações propostas no

PPP e maior relacionamento entre a comunidade escolar.Encaminhar juntamente aos pais, ações que ajudem a manter as condições físicas da

escola, com qualidade e modernidade.

118

DETALHAMENTO DA AÇÃOPalestras e discussões com os pais sobre assuntos educativos relativos a educação;Reunião com outras instâncias colegiadas para definição do plano de ação da APMF

durante sua gestão;Encaminhamento de uma taxa de contribuição que aprovada em assembléia cada

família colaborará com uma pequena taxa, que será revertida para o próprio aluno, através da aquisição de livros, manutenção de equipamentos, materiais pedagógicos, vídeos, ar condicionado, equipamentos de laboratório, recursos áudio visuais;

CONDIÇÕES/RECURSOSEstatuto da APMF, Palestrante; Salas, transparências, cópias de documentos e textos.

RESPONSÁVELDiretor, equipe pedagógica e diretoria da APMF

CRONOGRAMAAno Letivo;

9.6.7 Práticas Avaliativas x Recuperação de Estudos

AÇÃOLeitura, estudo, análise e reflexão do processo (sistema) de avaliação e recuperação

de estudos, coletivamente;Discutir e conscientizar-se, procurando clarear a concepção de avaliação e de

recuperação.

OBJETIVORepensar e aperfeiçoar o processo avaliativo da prática pedagógica;Desenvolver um plano de recuperação de estudos proporcionando aos alunos que

apresentam dificuldades de aprendizagens, avanços diferenciados dos conteúdos;

DETALHAMENTO DA AÇÃOLeitura e reflexão do sistema de avaliação proposto no PPP, procurando enriquecê-lo

conforme as necessidades da escola dos alunos e professores;Estudo do texto de avaliação presente no PPP respondendo: para que serve? Como

avaliar? Estudo de textos que fundamentam a proposta de avaliação previstas no PPP e as

práticas de avaliar com relato de experiências bem sucedidas ou que precisam ser reforçadas e integradas entre os professores nas mesmas disciplinas e outras;

Entendemos que a recuperação paralela é uma caminhada que o professor precisa se comprometer com a avaliação e com o aluno. Enquanto o professor não tiver uma concepção clara sobre aprendizagem, avaliação e construção de conhecimento, ele terá dificuldade de trabalhar a recuperação paralela. A recuperação paralela não é uma técnica, ela envolve postura de professor e compromisso com a aprendizagem do aluno. Recuperar não é fazer “de novo”, o que não conseguiu fazer antes, e sim avançar naquilo que ele já sabe, para construir o processo.

119

A retomada de conteúdos utilizando metodologias diferenciadas antes de cada aplicação da prova bimestral; após a correção das avaliações fazer uma realimentação quando necessário; aplicação da prova substitutiva quando convier.

CONDIÇÕES/RECURSOSTextos do PPP sobre avaliação;Dados expressos em gráficos a partir dos dados do SERE.Atividades diversificadas;Refazer atividades avaliativas com baixo aproveitamento;Sistema de monitoria;

RESPONSÁVELDireção, equipe pedagógica e professores.

CRONOGRAMAReunião Pedagógica no inicio do ano letivo, a cada Conselho de Classe e prever

outras datas no decorrer do ano conforme necessidade.

9.6.8 Reuniões Pedagógicas

AÇÃO Socialização de conhecimentos, informações e Planejamento e Escolar

OBJETIVOLer, estudar e analisar textos relacionados a educação, promovendo aos professores

novas possibilidades de adquirir conhecimentos, compartilhar experiências e planejar, afim de melhorar as ações educativas.

DETALHAMENTO DA AÇÃORelatos e depoimentos da experiência educativaRegistro das informações:Tomar conhecimento da construção da sua vida profissional e da construção da

caminhada educacional da própria escola.

CONDIÇÕES / RECURSOSUm local para acontecer os encontros.

RESPONSÁVELDireção e equipe pedagógica;

CRONOGRAMAConforme datas previstas no calendário.

9.6.9 Formação Continuada: Participação em Cursos/Eventos e Grupos de Estudos

AÇÃO Grupo de Estudos.

120

OBJETIVO Oportunizar aos docentes o aperfeiçoamento e atualização dos seus conhecimentos,

levando a uma reflexão da prática educativa, buscando mais qualidade e conhecimento.

DETALHAMENTO DA AÇÃO E CONDIÇÕES/RECURSOSInscrição nos grupos de acordo com a área de conhecimento, e participação dos

estudos propostos pelo Núcleo Regional de Educação. Salas de aula de escolas públicas.

RESPONSÁVELProfessores participantes

CRONOGRAMAOs docentes aos sábados se reunirão e em áreas afins estudarão os textos propostos

pela SEED através do NRE.

9.6.10 Mostra de Trabalhos

AÇÃOExposição: Mostra de Trabalhos

OBJETIVODemonstrar na prática os conhecimentos adquiridos nas diferentes áreas do

conhecimento;

DETALHAMENTO DA AÇÃOEnvolvimento do professor e aluno desde a pesquisa, elaboração, apresentação e na

avaliação dos resultados. Contemplar a metodologia cientifica e a cientificidade na abordagem dos temas,

desenvolvendo-os no decorrer dos três bimestres, culminando com a apresentação dos trabalhos para a comunidade escolar.

CONDIÇÕES/RECURSOSPossibilita o uso dos materiais disponíveis como: espaço físico, biblioteca, materiais

didáticos, pedagógicos e de expediente, buscar parcerias na comunidade e entidades

RESPONSÁVELToda a comunidade escolar

CRONOGRAMA1º Trimestre – Pesquisa bibliográfica e levantamento de dados;2º Trimestre – Elaboração, organização e apresentação dos trabalhos dentro da

metodologia cientifica;3º Trimestre – Apresentação para a comunidade escolarEste evento acontece a cada dois anos.

121

9.6.11 Desafios Educacionais Contemporâneos e Atendimento À Diversidade

AÇÃOAtender a demanda oriundo de anseios sociais e a sua diversidade cultural, relevantes

a comunidade escolar presentes nas experiências, práticas, representações e identidades de educandos e educadores.

OBJETIVOSTrabalhar disciplinarmente e inter disciplinarmente os temas dos Desafios

Educacionais Contemporâneos, a fim de atingir as necessidades culturais, sociais e a realidade das escolas públicas da Rede Estadual de Educação do Paraná.

Ampliação do acesso a informações sobre a diversidade brasileira e sobre a recriação das identidades, provocada por relações étnico-raciais.

Promoção de condições de formação e de instrução que precisam ser oferecidas, nos diferentes níveis e modalidades de ensino.

DETALHAMENTO DA AÇÃOO professor deverá incluir no Plano de Trabalho Docente - PTD e na pratica docente

do dia a dia os diferentes temas que tratam dos Desafios Educacionais Contemporâneos, como: Educação Ambiental, Educação Fiscal; Sexualidade; Prevenção ao Uso indevido de Drogas e Enfrentamento à Violência na Escola; bem como: Educação do Campo, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena e Fortalecimento de Identidades e de Direitos. Trabalhando estes temas de forma planejada disciplinarmente e em momentos e situações oportunas, ou mesmo de forma interdisciplinar por projetos. Culminando com exposições, apresentações, Mural, Painéis, etc.

RESPONSÁVEISProfessores e equipe pedagógica

CRONOGRAMADurante todo ano letivo

9.6.12 Festival de Dança

AÇÃOApresentação de Danças

OBJETIVOS- Desenvolver consciência corporal;- Propiciar ao aluno o conhecimento de seu corpo como meio de comunicação e

expressão.- Integrar aas mais diversas expressões de movimento e ritmo, nas músicas e danças

resgatando as formas culturais das sociedades onde se originaram;- Interagir nos diferentes grupos;- Exercitar hábitos de liderança, disciplina e ordem;- Estimular a expressão criativa através dos movimentos;- Proporcionar a integração de pais, filhos, professores e alunos numa atividade

122

única;

DETALHAMENTO DA AÇÃOOs professores de Arte e Educação Física tem incluso a dança no seu Plano de

Trabalho Docente - PTD e na pratica os docentes pesquisam e trabalham com os alunos os diferentes temas que tratam de suas culturas. São ensaiados diversos grupos, divididos por turma e turnos.

Culminando com apresentações de grupos no Festival de Dança que acontece no mês de outubro.

RESPONSÁVEISOs professores de Educação Física e Arte.

CRONOGRAMASetembro e outubro.

9.6.13 Jogos Escolares

AÇÃO Treinar para os jogos escolares e outros eventos esportivos.

OBJETIVOS Desenvolver no aluno as habilidades motoras, equilíbrio, noções de espaço-temporal

e lateralidade;Desenvolver a socialização, integração entre os alunos, união, responsabilidade,

espírito de equipe, confiança, etc.Preparar os alunos para participarem dos jogos escolares.

DETALHAMENTO DA AÇÃOReunião com alunos para definir, local, data e professor (a) para os treinos;Solicitar ajuda ao comércio local para financiamento dos uniformes;Solicitar aos pais que acompanhem os treinos;Reuniões bimestrais para avaliação do projeto e realimentação do mesmo;Participação dos jogos escolares.

CONDIÇÕES/RECURSOSQuadra de esportes, bola, apito, cartão, bomba, e outros materiais esportivos que se

fizerem necessários;Professores e pais.

RESPONSÁVEL Grêmio Estudantil, APMF, professor de educação física, direção e equipe

pedagógica.

CRONOGRAMAInício do primeiro Trimestre;Data prevista para os jogos escolares.

123

9.6.14 Celem

AÇÃOCurso de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol, Alemão e Inglês

OBJETIVOOfertar cursos de espanhol e alemão para os alunos do Colégio em contra turno

escolar;Oportunizar aos alunos interessados aprenderem outra língua estrangeira moderna.

DETALHAMENTO DA AÇÃOVerificar no início do ano os alunos com interesse em aprender o Espanhol, Inglês e

Alemão,Formar as turmas.

CONDIÇÕES/RECURSOSSala com carteiras e cadeiras, lousa, giz, material didático. Professor de Espanhol,

Inglês e Alemão.

RESPONSÁVELDiretor e SEED

CRONOGRAMADurante o ano letivo, de acordo com o calendário escolar – aula duas vezes por

semana.

10 BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA

10.1 DESCRIÇÃO DA EDIFICAÇÃO OU ÁREA DE RISCO

Identificação da edificação: Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Localização: urbana. - Endereço: Rua Presidente Costa e Silva, n° 1350, Bairro Jardim Social, Marechal Cândido Rondon - PR - Característica da vizinhança: concentração de instituições de ensino (UNIOESTE e Escola Municipal Criança Feliz), edificações comerciais e residenciais. - Distância do Corpo de Bombeiros: 1.1 Km. - Meios de ajuda externa: Posto de Bombeiros (fone 193)

Estrutura: Alvenaria e bloco 5 madeira.

Dimensões: 8 blocos térreos sendo: Bloco 1: 251.82 m2, setor administrativo e sala dos professores.Bloco 2: 775.55 m2, salas de aulas, cozinha e refeitório.

124

Bloco 3: 333.22 m2, salas de aulas.Bloco 4: 68.67 m2, casa do zelador.Bloco 5: 84.70 m2 depósito.Bloco 6: 318.55 m2, salas de aula e laboratórios de enfermagem e segurança do trabalho.Bloco 7: 225.59 m2, sala de informática e biblioteca.Bloco 8: 1249.35 m2, quadra poliesportiva.

Ocupação: Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

População:

BlocoPopulação total nos

três turnos

1 362 5993 2834 45 06 1297 108 0

Total 1061

10.2 CARACTERÍSTICAS DE FUNCIONAMENTO

Horário de trabalho de funcionários: 6h00 até 23h00 de segunda feira a sexta feira.

Horário escolar: 7h30 até 11h45, 13h20até 17h30, 19h00 até 23h00 de segunda feira a sexta feira.

Responsáveis pelo uso de cada bloco e ramais de telefone:

Bloco RamalResponsáveis por cada bloco

Matutino Vespertino Noturno

1 Roseli Goveia Cintia Bischoff Sandra Vorpagel

Pessoas portadoras de necessidades especiais: 1 pessoa localizada no bloco 1, setor de secretaria.

Riscos específicos inerentes à atividade: Laboratório de química, central de gás no bloco 2 ao lado da cozinha, depósito de materiais diversos no bloco 5, laboratório de informática e biblioteca no bloco 7 (com acesso independente)

125

10.3 RECURSOS HUMANOS:

- brigada de incêndio: 112 membros (matutino: 41; vespertino: 36; noturno: 35)

10.4 RECURSOS MATERIAIS:

- extintores de incêndio portáteis:1 unidade de água pressurizada, 9 unidades de pó químico seco, 5 unidades de Gás Carbônico.

- iluminação de emergência: 14 unidades de luminárias

- Sinal sonoro usado como alarme de incêndio, em casos de abandono e inicio da atuação da brigada de incêndio.

10.5 PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO

10.5.1 Alerta

Ao ser detectado um princípio de incêndio ou qualquer tipo de emergência, qualquer pessoa pode avisar o brigadista mais próximo, mesmo que ele esteja em sala de aula ou em outra atividade. Em todas as salas haverá um brigadista ou pessoa responsável por receber a informação.

Deve-se ligar para o Corpo de Bombeiros (Fone 193).

10.5.2 Análise da situação

Após o alerta, deve ser analisada a situação, desde o início até o final da emergência, e desencadeados os procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com os recursos materiais e humanos disponíveis. Após o brigadista receber a informação, deverá avisar o responsável pelo bloco. Este deverá distribuir as tarefas entre os brigadistas que se colocarão a disposição, como combate ao incêndio, retirada de pessoas e atendimento a primeiros socorros.

NOTA: Sempre que houver uma suspeita de princípio de incêndio (por calor, cheiro, fumaça ou outros meios),esta deverá ser investigada. Nunca deve ser subestimada uma suspeita.

10.5.3 Apoio externo

Um Brigadista deve acionar o Corpo de Bombeiros (fone 193 ou 3284 1441) dando as seguintes informações:

- nome e número do telefone utilizado: Colégio Ceretta;

126

- endereço da escola: Rua Presidente Costa e Silva, n° 1350, Bairro Jardim Social;

- pontos de referência (entre a UNIOESTE e Escola Criança Feliz);

- características do incêndio: Pequenas ou grandes proporções, blocos atingidos...

- quantidade e estado das eventuais vítimas;

NOTA:O mesmo brigadista que acionou o Corpo de Bombeiros preferencialmente deve orientá-los quando da sua chegada sobre as condições e acessos, e apresentá-los ao Chefe da Brigada.

10.6 PRIMEIROS SOCORROS E HOSPITAIS PRÓXIMOS

Os primeiros socorros devem ser prestados às eventuais vítimas, conforme treinamento específico dado aos brigadistas. Os brigadistas responsáveis pelo atendimento a primeiros socorros são:

Brigadistas responsáveis pelo atendimento a primeiros socorros

Turno matutino Turno vespertino Turno noturno

Roselita Beatriz Lang Adelma Roseli Faria

Claudia Gasperin Roselita Beatriz Lang Rodrigo Gust

Sandra Vorpagel Roseli Goveia Sandra Vorpagel

Roseli Goveia Viviane Delcy da Silva

Após o primeiro atendimento, deverá ser decidida pela remoção ou não das vítimas de acordo com a gravidade, caso necessário, o corpo de bombeiros fará o transporte.

10.7 ELIMINAR RISCOS

Caso necessário, deve ser providenciado o corte da energia elétrica (parcial ou total) e o fechamento das válvulas das tubulações. O corte geral deve ser executado pelo pessoal da manutenção, que deve estar à disposição do Chefe da Brigada.

Responsáveis pela eliminação de riscos em cada turno

Turno matutino Turno vespertino Turno noturno

127

Energia elétrica Ivete Bundchen Ivete Bundchen Adelma Voigt

Fechamento de gás Celia Hoffmann Loini Schwaab Celia Hoffmann

Desligamento de computadores

Claudia Gasperin Luciano Palagano Claudia Gasperin

10.8 ABANDONO DE ÁREA

Caso seja necessário abandonar a edificação, deve ser acionado o sinal sonoro com toques curtos. Os ocupantes do bloco sinistrado, que já devem estar cientes da emergência, devem ser os primeiros a sair, em fila e sem tumulto, após os primeiros toques, com um brigadista liderando a fila e outro encerrando a mesma.

Antes do abandono definitivo do pavimento, um ou dois brigadistas devem verificar se não ficaram ocupantes retardatários e providenciar o fechamento de portas e/ou janelas, se possível.

Cada pessoa portadora de deficiência física, permanente ou temporária, deve ser acompanhada por dois brigadistas ou voluntários, previamente designados pelo Chefe da Brigada. Todos os demais ocupantes de cada bloco, após soar o primeiro alarme, devem parar o que estiverem fazendo, pegar apenas seus documentos pessoais e dirigirem-se ao ponto de encontro localizado na quadra de esportes, ou caso este local não possa ser utilizado, devem se dirigir ao pátio, lado direito da quadra de esportes. Caso duas filas se encontrem no caminho ao ponto de encontro, deve ser dada preferência aos que já estejam no caminho, e aos provenientes dos blocos sinistrados.

10.8.1 Isolamento de área

A área sinistrada deve ser isolada fisicamente, com fitas zebradas, de modo a garantir os trabalhos de emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local.

10.8.2 Confinamento do incêndio

O incêndio deve ser confinado de modo a evitar a sua propagação e consequências.

10.8.3 Combate ao incêndio

Todos os brigadistas estão aptos e devem iniciar se necessário e/ou possível, o combate ao princípio de incêndio utilizando estado devidamente protegidos. O combate ao incêndio deve ser efetuado conforme treinamento específico dado aos Brigadistas. Caso não seja possível o combate devido ao estado adiantado das chamas, deverá ser isolado o local e aguardar a chegada do corpo de bombeiros.

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10.9 INVESTIGAÇÃO

Após o controle total da emergência e a volta à normalidade, incluindo a liberação do colégio pelas autoridades, o Chefe da Brigada deve iniciar o processo de investigação e elaborar um relatório, por escrito, sobre o sinistro e as ações de controle, para as devidas providências e/ou investigação.

Marechal Cândido Rondon, 10 de Abril de 2013.

Roselita Beatriz L. LangDiretoraRG.: 5.649.475-8Res.: 6012/2011

129

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ANEXO B - ORGANOGRAMA

10.10 PLANILHA DE INFORMAÇÕES OPERACIONAIS

1 Informações Gerais:

1.1 Localização:Rua Presidente Costa e Silva, n° 1350, Bairro Jardim Social, Marechal Cândido Rondon – PR

1.2 Ocupação: Escola

1.3 Área:8 blocos térreos sendo: Bloco 1: 251.82 m2, setor administrativo e sala dos professores.Bloco 2: 775.55 m2, salas de aulas, cozinha e refeitório.Bloco 3: 333.22 m2, salas de aulas.Bloco 4: 68.67 m2, casa do zelador.Bloco 5: 84.70 m2 depósito.Bloco 6: 318.55 m2, salas de aula e laboratórios de enfermagem e segurança do trabalho.Bloco 7: 225.59 m2, sala de informática e biblioteca.Bloco 8: 1249.35 m2, quadra poliesportiva.

1.4 Construção:

1.4.1 Tipo de estrutura: alvenaria

1.4.2 Material de acabamento das paredes: reboco em cimento

1.4.3 Material de acabamento dos pisos: cerâmica ou cimento

1.4.4 Material da cobertura: laje, estrutura do telhado em madeira e telhas de barro

1.5 População:

1.5.1 População flutuante: normalmente estão limitadas a pais ou responsáveis pelos alunos e se localizam no bloco1, secretaria.

131

132

1.5.2 Número de ocupantes:

BlocoPopulação total nos

três turnos

1 362 5993 2834 45 06 1297 108 0

Total 1061

1.5.3 Localização do (s) Ponto (s) de Encontro

1.6 Características de funcionamento:

1.6.1 Número de funcionários: já incluídos na população em geral em virtude da característica de funcionamento

1.6.2 Horário de funcionamento:Horário de trabalho de funcionários: 6h00 até 23h00 de segunda feira a sexta feira.Horário escolar: 7h30 até 11h45, 13h20 até 17h30, 19h00 até 23h00 de segunda feira a sexta feira.

1.6.3 Vias de acesso e pontos de referência: Rua Presidente Costa e Silva ou Rua Pernambuco

1.6.4 Vias de acesso para as viaturas de emergência do Corpo de Bombeiros: Rua Sergipe em frente à UNIOESTE, há uma entrada fechada com portão onde já haverá um brigadista para atender ao corpo de bombeiros.

2 Recursos Humanos:

2.1 Nº de Brigadistas por turno:Matutino: 39Vespertino: 34Noturno: 33Obs.: número total de 106 pois alguns brigadistas atuam em dois ou mais turnos.

2.2 Nº de Brigadista profissional: Não possui

2.3 Encarregado da Segurança contra Incêndio: Diretora Roselita Beatriz Laismann Lang - chefe da brigada

133

2.4 Telefone/Ramais: (045) 3254-18-78

3 Sistemas de Segurança contra Incêndio instalados e recursos materiais: (Sim ou Não)

3.1 Hidrantes: (N )

3.2 Chuveiros automáticos: ( N )

3.3 Gás carbônico (CO2): ( N )

3.4 Gases especiais: (S )GLP na cozinha

3.5 Sistema de detecção de incêndio: ( N )

3.6 Grupomotogerador: ( N )

3.7 Escada pressurizada: ( N )

3.8 Sistema de espuma mecânica: ( N )

3.9 Sistema de resfriamento: ( N )

3.10 Reserva de líquido gerador de espuma: ( N )

3.11 Bombas de recalque: ( N )VAZÃO: m³/hPRESSÃO: MCA TIPO (elétrica / óleo ou gasolina)

3.12 Localização do registro de recalque: ( N )

3.13 Reservatório de água para incêndio: m³Tipo:(Subterrâneo/ elevado ou nível do solo)

4. Posto de Bombeiros mais próximo:1.1 Km no centro

5. Riscos especiais da edificação: (Sim ou Não)Caldeiras: (N )Sistema de GLP: (S )Armazenamento de produtos químicos: (S )Pequena reserva no laboratório de químicaCentral de distribuição elétrica: ( N )Produtos radioativos: (N )Espaços confinados: (N )

6. Outros riscos específicos inerentes à atividade:Laboratório de química, central de gás no bloco 2 ao lado da cozinha, depósito de materiais diversos no bloco 5, laboratório de informática e biblioteca no bloco 7 (com acesso independente)

7. Outras informações úteis para uma intervenção do Corpo de Bombeiros:

134

11. ESTÁGIOS

AÇÕESO estágio supervisionado baseado no sistema de parceria, empresa/escola, CIEE e

instituição de ensino, estagiários acadêmicos e quando da implantação do curso profissionalizante previsto para este ano letivo este consta integrante do currículo pleno do curso, constará de atividades de prática pré-profissional, exercidas em situações reais de trabalho, sem vinculo empregatício.

OBJETIVOSAs atividades de estágio devem ser preponderantemente práticas, ensejando aos

estagiários a participação em situações reais da vida e do trabalho.O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à

contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

Celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino;

Compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso.

Proporcionar o aperfeiçoamento técnico, cultural, cientifico e social compatíveis com o contexto básico da profissão a qual se refiram seus cursos.

Atividades que sejam vinculadas à sua área de formação, buscando a integração entre ensino, pesquisa e extensão;

DETALHAMENTO DA AÇÃOCabe as instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos celebrar

termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades em se tratar CIEE; bem como, zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas;

No constante do curso Profissionalizante, para cada aluno é obrigatória a integralização da carga horária total do estágio, prevista no currículo do curso, podendo-se nela incluir horas destinadas ao planejamento, orientação paralela e avaliação das atividades.

CONDIÇÕES / RECURSOEspaço físico destinado e adequado a prática do estágio conforme o caso.

RESPONSÁVELSão responsáveis pelo planejamento, organização, realização e avaliação do estágio

supervisionado:I – Coordenação de cada curso;II – Coordenação da central de estágios;III – Professores Orientadores;IV – Professor Regente;

135

V – Aluno.

CRONOGRAMA Durante todo ano letivo, cumprindo com a carga horária estabelecida pelo curso.

12 PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

12.1 ENSINO MÉDIO

12.1.1 Identificação da Instituição de Ensino:Entidade mantenedora: SEED/PREndereço: Rua Presidente Costa e Silva, 1350Município: Marechal Cândido RondonNRE: Toledo

12.1.2 Identificação do Curso:Curso: Ensino MédioCarga horária total: 2.400

12.1.3 Nome do Professor Orientador de Estágio:

Matutino: Professora Pedagoga Josiane Alves de MoraesVespertino: Professora Pedagoga Lení Luiza StulpNoturno: Professora Pedagoga Lení Luiza Stulp

12.1.4 Justificativa

Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo”.

Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que estejam frequentando o Ensino Médio.

Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16 (dezesseis) anos.

O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação específica:

• a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;• a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;• a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, em

especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os princípios de proteção ao educando;

136

• o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do trabalho;

• a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação • A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.

12.1.5 Objetivos Do Estágio

Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo.

12.1.6 Objetivos Específicos Do Estágio

Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a formação

integral do educando. Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das

experiências realizadas.Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, objeto de

estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.

12.1.7 Local(Ais) De Realizações Do Estágio

O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para este fim, conforme legislação vigente e após firmado os termos de convênio.

12.1.8 Distribuição Da Carga Horária

A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares sem ônus a ela.

A jornada de estágio poderá ter a seguinte carga horária:• Quatro(4) horas diárias e vinte (20) horas semanais;• Seis(6) horas diárias e trinta (30) horas semanais;A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o

cumprimento dos demais compromissos escolares.A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não poderá

exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência.

137

12.1.9 Atividades Do Estágio

As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas como parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato educativo, previstas no

Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular dos cursos.O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao

estudante, vedadas atividades:• incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;• noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas de um

dia às cinco horas do outro dia;• realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral;• perigosas, insalubres e penosas.

As atividades que podem ser realizadas:• atividades de integração social;• o uso das novas tecnologias;• produção de textos;• aperfeiçoamento do domínio do cálculo;• aperfeiçoamento da oralidade;• compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,

organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa, documentação comercial e rotinas afins.

12.1.10 Atribuições Da Mantenedora/Estabelecimento De Ensino

O Estágio Obrigatório, concebido como procedimento didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica de competência da instituição de ensino, sendo planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos estudantes, previstos no Projeto Político-Pedagógico e descritos no Plano de Estágio.

O estágio deve ser desenvolvido com mediação de professor orientador pedagogo da equipe pedagógica, o qual é responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.

O professor orientador do estágio deverá aferir, mediante relatório, as condições para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.

A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio, observados:• Incluir o estágio não-obrigatório no PPP;• regimentar o estágio não-obrigatório;• indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e avaliação das

atividades de estágio;• zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;• celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente após firmado o

Termo de Convênio assinado.

138

12.1.11 Atribuições Do Pedagogo Responsável

12.1.11.1 Compete ao Professor Orientador:

• Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local do estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

• Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades, em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades desenvolvidas nesse período.

• Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de relatório de atividades.

• Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus estudantes.

• Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário Escolar.

• Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante relatório.

• Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.

• Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.• Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação técnica e

Termo de Compromisso;• Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio;• Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte

concedente;• Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio

obrigatório e não-obrigatório a parte concedente;• Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de

atividade a serem realizadas pelo estagiário;• Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio

estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante relatório;

• Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;• Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;• Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de

realização do estágio;• Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno; • Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio; Orientar previamente o estagiário quanto:

139

• às exigências da empresa;• às normas de estágio;• aos relatórios que fará durante o estágio;• aos direitos e deveres do estagiário.

12.1.11.2 Atribuições do Órgão/Instituição que Concede o Estágio

Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional:

Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino;A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência

profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de estágio;

Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio.

Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;

Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.Manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola;Orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em consonância com

o Plano de Estágio; Propiciar instalações e ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do

estágio.Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à

instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.

12.1.11.3 Atribuições do Estagiário

O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte

concedente como a instituição de ensino;Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de

ensino;Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;

140

Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não

previstas no plano de estágio;Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder por

eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado relapso deliberado.

12.1.11.4 Forma de Acompanhamento do Estágio

O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições Públicas e/ou Privadas , pelo professor orientador;

1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação entre a Escola e o local de realização do Estágio.

2 – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zelar para que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio;

As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de integração e parceria entre as partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem aplicadas no âmbito do trabalho.

12.1.11.5 Avaliação do Estágio

O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido.

a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar do aluno;

• rendimento e aproveitamento escolar;• relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente • relatório elaborado pelo aluno.b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às instituições e

análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.

Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da legislação, deve comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando a parte concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em relatório, comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para procurar outro local de estágio.

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12.2 TÉCNICO EM ENFERMAGEM

12.2.1 Identificação Da Instituição De Ensino:

Estabelecimento: Colégio Estadual Antônio Maximiliano CerettaEntidade mantenedora: SEED/PREndereço: Rua Presidente Costa e Silva, 1350Município: Marechal Cândido RondonNRE: Toledo

12.2.2 Identificação Do Curso:

Curso: Técnico em EnfermagemEixo Tecnológico: SaúdeCarga horária total: 1833

12.2.3 Nome Do Professor Orientador De Estágio:

Coordenadora de Curso e Estágio:

12.2.4 Justificativa

Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo”.

Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que estejam frequentando o ensino na instituição do Curso Técnico em Enfermagem.

Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 18 (dezoito) anos.

O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação específica:

• a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;• a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;• a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, em

especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os princípios de proteção ao educando;

• o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do trabalho;

• a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação • A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.

142

12.2.5 Objetivos Do Estágio

Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo.

12.2.6 Objetivos Específicos Do Estágio

Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a formação

integral do educando. Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das

experiências realizadas.Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, objeto de

estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.

12.2.7 Local (Ais) De Realização Do Estágio

O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para este fim, conforme legislação vigente e após firmado os termos de convênio e/ou parcerias com o setor produtivo da área de Saúde.

Observação: O estágio não-obrigatório de alunos matriculados no Curso Técnico em Enfermagem só poderá ocorrer a partir do 2º semestre do curso, deve ser voltado à atividades auxiliares na área da Saúde. Entende-se por auxiliar a função em que haja um profissional responsável, que os acompanhe e oriente.

• Em Hospitais e Clínicas Especializadas• Unidades Básicas de Saúde;• Laboratórios;• Farmácias;• Clínicas Odontológicas

12.2.8 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares sem ônus a ela.

A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:Quatro(4) horas diárias e vinte (20) horas semanais, ou Seis(6) horas diárias e trinta

(30) horas semanais, no caso de estudantes de Educação Profissional do Curso Técnico em Enfermagem, modalidade subsequente;

A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o cumprimento dos demais compromissos escolares.

A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência.

143

A carga horária do estágio deverá ser cumprida 100% de freqüência.

12.2.9 Atividades Do Estágio

As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas como parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular dos cursos.

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao estudante, vedadas atividades:

incompatíveis com o desenvolvimento do estudante; noturnas, compreendidas mas realizadas no período entre vinte e duas horas de

um dia às cinco horas do outro dia; realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral; perigosas, insalubres e penosas.As atividades que podem ser realizadas: domínio de procedimentos próprios da categoria; atividades de integração social; o uso das novas tecnologias; produção de textos/registros específicos no prontuário aperfeiçoamento do domínio do cálculo (diluições); aperfeiçoamento da oralidade; compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,

organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa, documentação e rotinas afins.

12.2.10 Atribuições Da Mantenedora/Estabelecimento De Ensino

O Estágio Obrigatório, concebido como procedimento didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica de competência da instituição de ensino, sendo planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos estudantes, previstos no Projeto Político-Pedagógico e descritos no Plano de Estágio.

O estágio deve ser desenvolvido com mediação de professor orientador coordenador de curso, o qual é responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.

O professor orientador do estágio deverá aferir, mediante relatório, as condições para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.

A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio, observados:• Incluir o estágio não-obrigatório no PPP;• regimentar o estágio não-obrigatório;• indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e avaliação das

atividades de estágio;• zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;• celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente após firmado o

Termo de Convênio assinado.

144

12.2.11 Atribuições Do Responsável/Coordenador De Curso

12.2.11.1 Compete Ao Professor Orientador

• Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local do estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

• Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades, em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades desenvolvidas nesse período.

• Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de relatório de atividades.

• Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus estudantes.

• Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário Escolar.

• Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante relatório.

• Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.

• Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.• Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação técnica e

Termo de Compromisso;• Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio;• Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte

concedente;• Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio

obrigatório e não-obrigatório a parte concedente;• Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de

atividade a serem realizadas pelo estagiário;• Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio

estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante relatório;

• Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;• Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;• Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de

realização do estágio;• Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;• Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio; • Orientar previamente o estagiário quanto:• às exigências da empresa;

145

• às normas de estágio;• aos relatórios que fará durante o estágio;• aos direitos e deveres do estagiário.

12.2.11.2 Atribuições Do Órgão/Instituição Que Concede O Estágio

Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino;A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência

profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de estágio;

Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio.

Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;

Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.Manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola;Orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em consonância com

o Plano de Estágio; Propiciar instalações e ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do

estágio.Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à

instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.

12.2.11.3 Atribuições Do Estagiário

O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte

concedente como a instituição de ensino;Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de

ensino;Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não

146

previstas no plano de estágio;Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder por

eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado relapso deliberado.;

12.2.11.4 Forma De Acompanhamento Do Estágio

O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições Públicas e/ou Privadas , pelo professor orientador Coordenador do Curso.

1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação entre a Escola e o local de realização do Estágio.

2 – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zelar para que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio;

As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de integração e parceria entre as partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem aplicadas no âmbito do trabalho.

12.2.11.5 Avaliação Do Estágio

O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido.

a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar do aluno;

• rendimento e aproveitamento escolar;• relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente • relatório elaborado pelo aluno.b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às instituições

e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.

Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da legislação, deve comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando a parte concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em relatório, comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para procurar outro local de estágio.

12.3 TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

147

12.3.1 Identificação Da Instituição De Ensino:

Estabelecimento: Colégio Estadual Antônio Maximiliano CerettaEntidade mantenedora: SEED/PREndereço: Rua Presidente Costa e Silva, 1350Município: Marechal Cândido RondonNRE: Toledo

12.3.2 Identificação Do Curso:

Curso: Técnico em Segurança do TrabalhoEixo Tecnológico: SaúdeCarga horária total: 1250Nome do Coordenador do Curso: Rodrigo GüthsNome do Professor Orientador de estágio: Eneas Jung

12.3.3 Justificativa

Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo”.

Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que estejam frequentando o ensino na instituição Curso Técnico em Segurança do Trabalho, modalidade Subsequente.

Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 18 (dezoito) anos.

O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação específica:

a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional; a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes; a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente,

em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os princípios de proteção ao educando;

o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do trabalho;

a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.

148

12.3.4 Objetivos Do Estágio

Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo.

12.3.5 Objetivos Específicos Do Estágio

Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a formação

integral do educando. Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das

experiências realizadas.Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, objeto de

estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.

12.3.6 Local(Ais) De Realização Do Estágio

O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para este fim, conforme legislação vigente e após firmado os termos de convênio:

Observação: O estágio não-obrigatório de alunos matriculados no Curso de Técnico em Segurança do Trabalho - Subsequente só poderá ocorrer a partir do 2º semestre do curso, deve ser voltado à atividades auxiliares do processo de formação de prevenção, bem-estar, eficiência, segurança e saúde no trabalho. Entende-se por auxiliar a função em que haja um profissional ou responsável pelo planejamento e orientação na execução da atividade.

12.3.7 Distribuição Da Carga Horária

A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares sem ônus a ela.

A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração: Quatro(4) horas diárias e vinte (20) horas semanais, ou Seis(6) horas diárias e

trinta (30) horas semanais, no caso de estudantes de Educação Profissional Curso Técnico em Segurança do Trabalho, modalidade Subsequente.

A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o cumprimento dos demais compromissos escolares.

A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência.

A carga horária do estágio deverá ser cumprida 100% de freqüência.

12.3.8 Atividades Do Estágio

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As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas como parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular dos cursos.

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao estudante, vedadas atividades:

• incompatíveis com o desenvolvimento do educando;• noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas de um

dia às cinco horas do outro dia;• realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral;• perigosas, insalubres e penosas.

As atividades que podem ser realizadas: aquisição de habilidades, conhecimentos e desenvolvimento profissional; atividades de integração social; o uso das novas tecnologias; produção de textos (Laudos Técnicos, Memorandos, Ofícios, Requerimentos,

Pareceres, Relatórios); aperfeiçoamento do domínio do cálculo; aperfeiçoamento da oralidade; compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,

organização e realizações de atividades que envolvam gerenciamento preventivo e políticas de segurança do trabalho, meio ambiente e saúde, processos produtivos e rotinas afins.

12.3.9 Atribuições Da Mantenedora/Estabelecimento De Ensino

O Estágio Obrigatório, concebido como procedimento didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica de competência da instituição de ensino, sendo planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos estudantes, previstos no Projeto Político-Pedagógico e descritos no Plano de Estágio.

O estágio deve ser desenvolvido com mediação de professor orientador coordenador de curso o qual é responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.

O professor orientador do estágio deverá aferir, mediante relatório, as condições para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.

A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio, observados: Incluir o estágio não-obrigatório no PPP; regimentar o estágio não-obrigatório; indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e avaliação das

atividades de estágio; zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio; celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente após firmado o

Termo de Convênio assinado.

12.3.10 Atribuições Coordenador De Curso

Compete ao professor orientador/coordenador de curso

150

Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local do estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades, em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades desenvolvidas nesse período.

Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de relatório de atividades.

Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus estudantes.

Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário Escolar.Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão

de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante relatório.

Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.

Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação técnica e Termo

de Compromisso;Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio;Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte

concedente;Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio

obrigatório e não-obrigatório a parte concedente;Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de

atividade a serem realizadas pelo estagiário;Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão

de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante relatório;

Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de

realização do estágio;Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno; Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio; Orientar previamente o estagiário quanto:às exigências da empresa;às normas de estágio;aos relatórios que fará durante o estágio;aos direitos e deveres do estagiário.

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12.3.11 Atribuições Do Órgão/Instituição Que Concede O Estágio

Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino;A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência

profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de estágio;

Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio.

Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;

Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.Manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola;Orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em consonância com

o Plano de Estágio; Propiciar instalações e ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do

estágio.Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à

instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.

12.3.12 Atribuições Do Estagiário

O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte

concedente como a instituição de ensino;Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de

ensino;Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não

previstas no plano de estágio;Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder por

eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado relapso deliberado;

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12.3.13 Forma De Acompanhamento Do Estágio

O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições Públicas e/ou Privadas , pelo professor orientador coordenador de curso.

1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação entre a Escola e o local de realização do Estágio.

2 – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zelar para que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio;

As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de integração e parceria entre as partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem aplicadas no âmbito do trabalho.

12.3.14 Avaliação Do Estágio

O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido.

a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar do aluno;

rendimento e aproveitamento escolar; relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente relatório elaborado pelo aluno.b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às instituições e

análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.

Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da legislação, deve comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando a parte concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em relatório, comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para procurar outro local de estágio.

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Palavras-chave: Homofobia; Educação; Direitos Humanos ST 05 – Cidadania x violência na educação: questões de corpo e gênero Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade

ECAD/MEC

Subsecretaria de Políticas de Ações Afirmativas

SEPPIR

Portal Dia a Dia Educação http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=282

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