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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1– APRESENTAÇÃO Escola Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental Rua da República, 1120 Pato Branco - Paraná O presente projeto nasceu da necessidade de uma nova proposta educacional para uma melhoria na qualidade de ensino. Pois todos sabemos que precisamos novos paradigmas de educação. A elaboração do Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Rui Barbosa, do Bairro São Cristóvão, vem de encontro, das necessidades da escola na busca de reflexão sobre a prática pedagógica, existindo, assim verdadeira missão educacional. Encontramo-nos diante de desafios cada vez mais complexos da sociedade em desenvolvimento, estamos sempre em constante reflexão e diálogo em busca de novas formas de atuação tendo como base idéias sociais, políticas e conhecimentos sobre os processos de ensino e aprendizagem. Nesta busca almejamos uma escola onde todos os alunos estejam nela integrados usufruindo dela como motivação e gosto pelo aprendizado, comprometidos com o patrimônio público e que a família esteja nela integrada ativamente participando e auxiliando a escola na educação de seus filhos, com a preocupação de uma formação ética, moral, social para que com dignidade construa o exercício da cidadania. Que eles tenham o melhor proveito do ambiente educativo conhecendo os elementos de uma cultura geral e também enfatizando o currículo oculto vivenciado adaptando-o ao currículo da escola; possibilitando uma visão ampla de que ele seja sujeito do ato do conhecimento. Realizou-se vários encontros com a Direção, Supervisão Escolar,. Professores, Funcionários, APM, Conselho Escolar e Comunidade para maior estudo e diálogo interpretação da LDB e a reflexão sobre a prática pedagógica ao planejamento, a função da escola e o envolvimento de país, governo e sociedade. O trabalho foi realizado com reflexões e angústias do comprometimento para uma proposta que busca melhorias para o desenvolvimento do ensino com o envolvimento de toda a comunidade que constitui a Escola. Temos clareza do papel da escola na sociedade brasileira, mas as dificuldades são muitas, visto que vivemos em uma sociedade de heterogeneidade onde na oferta de oportunidades sociais ou a falta de 1

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

1– APRESENTAÇÃO

Escola Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental Rua da República, 1120 Pato Branco - Paraná

O presente projeto nasceu da necessidade de uma nova proposta educacional para

uma melhoria na qualidade de ensino. Pois todos sabemos que precisamos novos paradigmas de

educação.A elaboração do Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Rui

Barbosa, do Bairro São Cristóvão, vem de encontro, das necessidades da escola na busca de reflexão sobre a prática pedagógica, existindo, assim verdadeira missão educacional.

Encontramo-nos diante de desafios cada vez mais complexos da sociedade em desenvolvimento, estamos sempre em constante reflexão e diálogo em busca de novas formas de atuação tendo como base idéias sociais, políticas e conhecimentos sobre os processos de ensino e aprendizagem.

Nesta busca almejamos uma escola onde todos os alunos estejam nela integrados usufruindo dela como motivação e gosto pelo aprendizado, comprometidos com o patrimônio público e que a família esteja nela integrada ativamente participando e auxiliando a escola na educação de seus filhos, com a preocupação de uma formação ética, moral, social para que com dignidade construa o exercício da cidadania. Que eles tenham o melhor proveito do ambiente educativo conhecendo os elementos de uma cultura geral e também enfatizando o currículo oculto vivenciado adaptando-o ao currículo da escola; possibilitando uma visão ampla de que ele seja sujeito do ato do conhecimento.

Realizou-se vários encontros com a Direção, Supervisão Escolar,. Professores, Funcionários, APM, Conselho Escolar e Comunidade para maior estudo e diálogo interpretação da LDB e a reflexão sobre a prática pedagógica ao planejamento, a função da escola e o envolvimento de país, governo e sociedade.

O trabalho foi realizado com reflexões e angústias do comprometimento para uma proposta que busca melhorias para o desenvolvimento do ensino com o envolvimento de toda a comunidade que constitui a Escola.

Temos clareza do papel da escola na sociedade brasileira, mas as dificuldades são muitas, visto que vivemos em uma sociedade de heterogeneidade onde na oferta de oportunidades sociais ou a falta de

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vontade, inibe o exercício da participação e faz emergir as diferenças sociais.

As exigências postas pela sociedade aponta novos objetivos para a escola para os profissionais e para a formação do educando. Por isso a escola deve ser repensada coletivamente em sua prática pedagógica visando o acesso, a permanência e o sucesso do aluno. Mas para que isso aconteça é necessário o compromisso dos pais em relação aos seus filhos e a escola para a construção e formação do exercício do cidadania.

O objetivo do nosso projeto tem a finalidade de apresentar a identidade da escola num trabalho de construção coletiva que exige compromisso e clareza e de acordo com a realidade e as necessidades de nossos alunos, escola e comunidade respeitando as leis que regem as leis nacionais.

2 - HISTÓRIA DA ESCOLA

Por volta de 1960 já viviam neste local algumas famílias entre elas: Sloboda, Pagnoncelli e Inocente Gemi.

Na época instalaram-se muitas famílias que eram empregados do D.N.E.R e moravam em casas pertencentes ao governo do Estado.

Entre estes trabalhadores estavam Orotildes Varela Vilialva, Pedro Kanofre, Luiz Perboni, Paim Fontoura, Carlinhos Rodrigues, Gonçalino Santos, João Pires, Erasmo Fagundes.

Conhecido como Bairro Copasa – Porque Copasa era um armazém que recebia grãos para secagem e depósito de toda região.

Por movimentar boa quantidade de grãos tornou-se um ponto de referência e o Bairro ficou conhecido como tal.

O Bairro foi crescendo e mais tarde denominou-se Bairro São Cristóvão pela necessidade da demarcação e localização.

Nesta época o Núcleo Regional de Educação ( N.R.E. ) tinha como chefia Profª. Lires Gusela e Prof. Carlos Jancoski.

Por não ter escola próxima para os filhos dos operários do Departamento Nacional de Estradas e Rodagens ( D.N.E.R. ), o Sr. Oratilde Varela dirigiu-se as autoridades de posse de uma lista com 104 com idade escolar inicial.

Como não conseguiu nada por via N.R.E., seguiu para Curitiba a pedido do Dr.Elio Gomes da Silva chefe do D.N.E.R. na época e falando com Dr. Cândido de Oliveira, conseguiu o financiamento da escola por um ano na casa do senhor Bohdan. Sai onde funcionava uma pequena venda e uma única sala de aula, sendo a primeira professora Enedina Strapasson Colla nomeada pelo senhor Astério Rigon.

Após esse período o chefe do D.N.E.R. forneceu todo o material e foi construída a escola com duas salas grandes, uma secretaria e uma cozinha.

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O corpo docente era formado pelas professoras: Léo Michelon, Guiomar Dourado, Sueli Palagi e Leogloé Michelin.

Portanto a Escola Rui Barbosa Ensino de 1º Grau teve início no ano de 1967, com o nome da Escola Isolada Rui Barbosa – Ensino de 1º Grau.

Foi criada a Escola pelo Decreto n.º 3037, de 09 de outubro de 1980 e homologada pela resolução conjunta n.º 67/81 de 1ª a 4ª série. A partir de 1993 implantou-se o ensino de 1º Grau de 5ª a 8ª série pela Resolução de funcionamento n.º 704/93 ou seja de forma gradativa de acordo com o seguinte cronograma de implantação: 1993 – 5ª série, 1994 – 6ª série, 1995 – 7ª série e 1996 – 8ª série.

No ano de 1994 foi autorizado através de Resolução n.º 6342/93 e n.º 1599/94 a implantação do Ciclo Básico de Alfabetização – 4 anos pela Deliberação n.º 33/93 de 12 de novembro de 1993.

Atualmente o Ciclo Básico de Alfabetização é de inteira responsabilidade da Prefeitura Municipal de Pato Branco onde através da Secretaria Estadual foram delegados pela Resolução n.º 113/99 de 11 de Janeiro de 1990, considerando a legislação vigente e o Parecer n.º 1002/99 da Coordenação de Estrutura e Funcionamento e Municipalização de 1ª a 4ª série.

A partir do ano de 2005, a escola desenvolveu o projeto para a implantação das Salas de Recursos para ajudar na recuperação de conteúdos defasados dos alunos com necessidades.

2.1. IDENTIFICAÇÃO

Escola Estadual Rui Barbosa – Ensino FundamentalMantenedora – SEEDRua da República, 1120 – Bairro: São Cristóvão Pato Branco – Paraná – CEP 85.508-230 Fone: (0xx46): 3223-2007Diretora: Eunice Aparecida de Oliveira

Nas nascentes do Rio Ligeiro formou-se, já no início da década de 20, o primeiro povoado da Colônia, batizado de “Vila Nova” – gérmen da cidade de Pato Branco.Até a década de 40, o “grosso” da população era o “caboclo”, sendo a partir de então, gradativamente substituído pelo “gringo”, o migrante rio-grandense de origem italiana.

No ano de 1947, Bom Retiro, já “Pato Branco”, foi alçada à categoria de Distrito Administrativo. No ano 1947 passou a constituir-se município.

Está localizada na Região Sudoeste do Paraná, pertencente ao terceiro planalto paranaense. A cidade está situada no Vale do Rio

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Ligeiro e o restante do município é banhado pelas bacias do Rio Pato Branco e Chopim.

Sua latitude: é de 26º 11’ SLongitude: 52º 36’GrAltitude: 760 m acima do nível do mar Área: 562,38 Km2

Clima: Subtropical úmido mesotérmico, de verões frescos e com ocorrência de geadas severas e freqüentes, não apresentando estação seca. A média das temperaturas dos meses mais quentes é inferior a 22ºC, e a dos meses mais frios é inferior a 18ºC.

População: 61.831, sendo 51.728 na área urbana e 10.103 na área rural.

3. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE

O caráter transformador da escola é determinado pelo nível de consciência e instrumentalização científica, técnica e crítica que seus alunos venham a alcançar para assumir, de fato, seu papel ótico na história.

A Escola Estadual Rui Barbosa – Ens. Fundamental de 5ª a 8ª séries legalmente constituída, cuja realidade pedagógica e administrativa reflete o desempenho profissional e o melhor ensino-aprendizagem.

A Escola Estadual Rui Barbosa funciona atualmente com dois turnos, 13 salas de aula sendo 7 turmas de aula regular e 1 turma de educação especial no período matutino e 4 turmas de aula regular e 1 turma de educação especial no período vespertino, com 370 alunos matriculados, em média 35 alunos por sala regular e 12 alunos por sala de educação especial, contamos em nosso espaço físico com uma as onde funciona a biblioteca, sala dos professores, sala de vídeo, laboratório de ciência, 1 sala de educação física, sala de direção, sala do administrativo, 1 salão, 6 banheiros para alunos, 1 banheiro para professores e funcionários, quadra de areia e quadra de esportes em péssimas condições.

A Escola dispõe de recursos materiais básicos como: vídeo cassete, TVs, videoteca, retroprojetor, microscópio, computadores. Possui um razoável acervo bibliográfico, mapas geográficos, etc.

A Escola mantém-se com verbas vindas: Fundepar (SEED), Programa Dinheiro Direto na Escola (FNDE), Programa Amigos da Escola (Pais e Empresários), APM (com promoções, ajudando nas necessidades da Escola.

Os nossos educandos são em sua grande maioria filhos de operários itinerantes, muitos desempregados, sem muitas perspectivas de emprego por falta de estudo, qualificação de trabalhos. Onde 25% estão desempregados, 25% possuem emprego sem carteira assinada,

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40% possuem emprego com carteira assinada e 10% sobrevivem de aposentadoria.

Quanto a escolaridade 60% possuem nível educacional de 1ª a 4ª série, 37% possuem o ensino fundamental de 5ª à 8ª série, 2,5% possuem o ensino médio e 0,5% possuem o ensino superior.

Por serem oriundos de famílias bem pobres e carentes sentimos a falta de acompanhamento dos pais na evolução e auxílio na aprendizagem de seus filhos.

Com a evolução dos tempos e a necessidade cada vez maior de lutar pela sobrevivência, detectamos alunos revoltados, completamente desorientados, descarregando na escola sua desestrutura familiar e necessidades financeiras, isto, eles trazem em forma de depredação, desrespeito e ironia com o ensino propriamente dito.

A educação escolar deve constituir-se em ajuda intencional sistemática planejada e continuada para crianças e adolescentes durante um período contínuo de tempo. Até pouco tempo atrás a escola tinha função básica de formar o aluno para uma função determinada.

Hoje busca – se um ensino de qualidade capaz de formar cidadãos que interfiram criticamente na realidade para transformá-la e se integrem em qualquer função dentro de um mercado de trabalho exigente e competitivo.

Para poder oferecer uma aprendizagem de qualidade, a escola detêm amplo relacionamento com a comunidade, procura em seu plano de ação evidenciar projetos que valorizem alunos e pais, onde a escola prevê palestras, participação em aulas, viagens passeios e outras atividades.

Atualmente possui um quadro administrativo e pedagógico tendo como direção Eunice Aparecida de Oliveira, orientação Eliana Rech de Farias, 26 professores, 3 administrativos, 1 secretaria, 3 serviços gerais e 1 merendeira. Perante o quadro acima informamos que não dispomos de 1 inspetor de alunos.

Realizando um comparativo, nestes últimos anos, constatamos uma melhoria considerável na Escola por motivo da grande demanda e crescimento de matrículas, foram construídas 6 salas de aula e a ampliação da cozinha.

Quanto aos recursos humanos observamos a evolução dos alunos como cidadãos pertencentes a uma comunidade que busca melhorar sua qualidade de vida e professores

4. DOS ALUNOS

40% dos pais são separados ou moram com o pai ou a mãe, 14% moram com os avós ou outro parente.

Sobrevivem com até 1 salário mínimo, 44% de 1 a 2 salários, 34% de 2 a 3 salários mínimos, 13 % de 3 salários, 8% de 5 salários e 1% com mais de 5 salários.

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5. OBJETIVOS GERAIS

1. Construir um ambiente social, acolhedor, prazeroso e participativo possibilitando condições de aprendizagem a todos os alunos para que os mesmos participem com dignidade na sociedade na qual convivem através da aquisição e apropriação do conhecimento.

2. Formar cidadãos conscientes assumindo valores, consciência de cidadania, valorização e promoção de vida, respeitando-a na busca de vivência digna na sociedade atual e futura.

3. Comprometer e valorizar a expressão e o conhecimento de cada um no processo de socialização. 4. exercer o convívio no âmbito escolar favorecendo a construção de uma identidade pessoal.

5. Favorecer a produção e a utilização das múltiplas linguagens das expressões e dos

conhecimentos históricos sociais, científicos e tecnológicos, sem perder de vista autonomia intelectual e moral do aluno. 6. Propiciar a permanência dos alunos, acolhendo-os e respeitando a diversidade dos mesmos. 7. Desenvolver a compreensão crítica da realidade mediante análise, avaliação, planejamento e acompanhamento da educação voltada para o contexto local, regional, nacional e internacional da sociedade contemporânea. 8. Integrar: A Escola e todos os segmentos da comunidade, procurando fortalece-la no seu papel de fonte educacional.

5.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Definir as ações que serão desenvolvidas no decorrer do ano letivo com relação ao processo educativo.

Traçar caminhos que analise as dimensões do trabalho escolar e identificando seus problemas e possíveis soluções.

Reconhecer as estruturas internas do grupo escolar e a intencionalidade do que pretendemos atingir.

Assegurar as condições necessárias ao desenvolvimento do ensino aprendizagem em nosso meio escolar.

Formar pessoas autônomas que pratiquem o diálogo que utilizem sua razão criticamente aos direitos humanos.

Criar no educando consciência morais autônomas; a percepção e o controle dos sentimentos e emoções e a interação dialógica.

Contemplar das mais diversas formas metodológicas e estratégicas que permeiam o raciocínio, as competências cognitivas superiores que levam à construção do conhecimento, elementos essenciais.

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Organizar os conteúdos de ensino em estudos, de forma interdisciplinar e contextualizada. Procurar valorizar o intercâmbio de idéias sugerindo a analise e interpretação de diferentes fontes de linguagens (imagem, texto, objeto, música, etc.). Incentivar através do dialogo, a formulação de perguntas na construção de relações entre presente e o passado. Valorizar as experiências pessoais e coletivas, e ao mesmo tempo valorizando não apenas o seu lugar mas transcendendo a dimensão local na procura do mundo. Propiciar aos alunos o desenvolvimento de uma compreensão de mundo que lhes dê condições de continuamente colher e processar informações, desenvolvendo sua comunicação, avaliando situações, tomando decisões, tendo atuação positiva e crítica em seu meio social. Proporcionar atividades que torne possível a analise crítica dos discursos para que o aluno possa identificar postos de vistas, valores e eventuais preconceitos neles vinculados.

Dar a linguagem sua característica fundamental; constituição de significados, interpretação, conhecimentos e valores. Utilizar diferentes linguagens (verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal) como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias.

Quanto aos recursos humanos observamos a evolução dos alunos como cidadãos pertencentes a uma comunidade que busca melhorar sua qualidade de vida e professores se especializando em cursos de pós-graduação, o que veio melhorar o perfil da escola diante de uma formação mais elevada do professor. Tendo como lema “EM BUSCA DO SABER”.

A Escola enquanto local de apropriação do saber elaborado deve contribuir com as ações concretas e meios que favoreçam o estudo, o debate e a tomada de decisões coletivas, pois a vivência na escola e fora dela são constituídas por interações que configuram o desenvolvimento integral de educando.

A escola enquanto local de apropriação do saber elaborado deve contribuir com as ações concretas e meios que favoreçam o estudo, o debate e a tomada de decisões coletivas, pois a vivência na escola e fora dela são constituídas por interações que configuram o desenvolvimento integral de educando.

Sendo assim a escola se preocupa com a relação, o resgate e a construção de um proposta pedagógica- histórico- crítica - construtivista.

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Para esta compreensão pedagógica cabe a escola administrar a seqüência do saber sistematizado, o conhecimento científico tendo em vista o processo de sua transmissão e assimilação objetivando a socialização do saber. Sendo assim o nosso objetivo maior consiste em formar agentes sociais presentes nas relações de ensino – aprendizagem, sujeitos inseridos e determinados socialmente construindo sua própria história, bem como transformá-la tendo como lema: “BUSCANDO O SABER” .

6 – TRABALHO DE TODOS

NRE: Pato BrancoMunicípio: Pato BrancoEscola Estadual Rui Barbosa – EF

NOMES DOS PARTICIPANTES

Alexandra Bazzo Rossetto Professora de Educação EspecialAntonio Marcos Lecheski de Oliveira Professora de MatemáticaCenilda M. Chagas Bach Aux. Serviços GeraisDenize de Conto Aux. AdministrativoDeniz Maria Batistus Professora de Educação EspecialEliana Rech de Faria OrientadoraElaine Maria Pacheco Professora de HistóriaElizete Dolci Professora de GeografiaEvandro Alves da Silva Professor de PortuguêsEunice Aparecida de Oliveira DiretoraFrancisco Ribeiro Verlindes Aux. Serviços GeraisGecy Maria Pastorello Professora de ReforçoJacira de Jesus Costa Professora de PortuguêsJanete Mariá de Jezuz Aux. AdministrativoMaria Benildes Domingues de Oliveira Professora de InglêsMaria de Almeida Siqueira Aux. Serviços GeraisMaria de Lourdes da Silva Aux. Serviços GeraisMarli Prestes de Lima Aux. AdministrativoMarlina de Quadros Kempfer Aux. Serviços GeraisMárcia Rosani Dalcomuni Professora de MatemáticaRosenir Balsan Professora de HistóriaSoeli Terezinha de Carvalho Professora de CiênciasSusana Rita Totti Professora de Educação Física

4.0. MARCO SITUACIONAL

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Situação da escola no atual contexto da realidade brasileira, do estado e do município: explicita os problemas e as necessidades.

Problemas:• Falta de estrutura local;• Falta de estrutura familiar (Falta de emprego, saneamento básico,

relacionamento entre pais e filhos);• Falta de ações específicos para resolver determinados problemas;• Falta de programas educacionais;• Pouca perspectiva de ação social;• Deficiência no atendimento do sistema de saúde.

Necessidades:• Apoio social, das autoridades e sociedade;• Mais emprego e com uma remuneração adequada de acordo com as

necessidades básicas;• Educação;• Saúde;• Participação dos pais no sistema escolar e na comunidade;• Informação escolar possibilitando acesso ao aluno;• Acesso ao ensino profissionalizante, como complemento a grade

curricular.

APRENDIZAGEM

A aprendizagem é decorrente de praticas pedagógicas que venham de encontro com os conhecimentos prévios dos educandos e juntos estimulem amplamente o anseio pelo aprofundamento teórico do que se esta aprendendo.

O educando deve encontrar em seu dia-a-dia escolar uma gama de estímulos que o instigue a querer cada vez mais aprofundar-se e manifestar-se, buscando compartilhar conhecimentos, levantar problemas, buscar soluções, em fim, experimentar novos caminhos.

A aprendizagem só será sólida quando o educando encontrar prazer e interesse em todo o processo decorrente de sala de aula. Assim, pode-se dizer que desenvolvemos nele a vontade de aprender, a independência em busca de novos conceitos. No entanto, esse preceito à aprendizagem não depende só do aluno, mas também, dos objetivos traçados pelo professor, o que ele espera de seu aluno, que forma de aprendizagem quer prevalecer, assim, traçará sua pratica pedagógica voltada a propiciar condições favoráveis para que os alunos desenvolvam seu potencial cognitivo e social.

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Atualmente busca-se cada vez mais, um cidadão atuante e participativo na sociedade, esse cidadão será formado na escola e, portanto, a necessidade de estimular com atividades desafiadoras e criativas, o lado investigativo, critico, curioso, responsável e atuante de nossos educandos em busca de qualidade e valorização social e pessoal.

Durante esse processo, a questão emocional é um forte influenciador e direcionador do sucesso ou bloqueio do desenvolvimento cognitivo e/ou social. Pois, atitudes de competição, desrespeito, auto-estima e outras questões explicitas no convívio inter-pessoal podem prejudicar a auto-confiança e reforçar um sentimento de fracasso e incompetência. Portanto, é importantes desenvolver um trabalho direcionado a convivência e respeito mútuo, onde todos tenham direito de falar e participar e todos saibam ouvir e respeitar a opinião

A aprendizagem consolidada implica no desenvolvimento total do educando tanto cognitivo quanto social e pessoal. E é esse sentido que a escola buscara unificar em todos os seus docentes, através de uma proposta pedagógica sólida que aborde essa concepção e se expresse no dia-a-dia da escola.

DIAGNÓSTICO DA CLIENTELA

A educação escolar deve constituir-se em ajuda intencional sistemática planejada e continuada para crianças e adolescentes durante um período contínuo de tempo.

A instituição escolar não deve adotar um modelo de procedimento, uma vez que cada um tem sua própria identidade e história.

Até pouco tempo atrás a escola tinha a função básica de formar o aluno para uma função determinada.

Hoje busca-se um ensino de qualidade capaz, de formar cidadãos que interfiram criticamente na realidade para transformá-la e se integrem em qualquer função dentro de um mercado de trabalho exigente e competitivo.

Ao analisarmos a questão da prática pedagógica, deparamos com vários problemas que passam desde a escolha metodológica e filosófica do professor até a construção do conhecimento do aluno.

Muitas vezes não se consegue bons resultados em relação à uma turma, devido a problemas sócio-culturais e econômicas que os alunos trazem e que o professor não consegue resolver.

Outras vezes o professor não faz a escolha adequada de sua metodologia e concepção educativa, trazendo resultados negativos por parte dos alunos.

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A incorporação das invasões tecnológicas e metodológicas, só tem sentido se contribuem para a melhoria da qualidade de ensino.

A concepção de ensino e aprendizagem revela-se na prática da sala de aula e na forma como professores e alunos utilizam os recursos disponíveis. As inovações devem servir para enriquecer o ambiente educacional, propiciando a construção de conhecimento por meio de uma atuação ativa, crítica e criativa por parte do educando e educadores.

DA APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO

Art. 83 – após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e freqüência, serão definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos.

Art. 84 – será considerado aprovado o aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% do total da carga horária do período letivo e média anual igual a 6,0 (seis virgula zero) resultante da média aritmética dos bimestre, nas respectivas disciplinas, como segue:

MA= M1ºB+ M2ºB+ M3ºB+ M4ºB= 6,0 4

Art. 85 – Será apresentado aprovado o aluno que apresentar:I. – freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o

total da carga horária do período letivo e média anual inferior a 6,0 (seis virgula zero);

II. freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do período letivo, com qualquer média anual.

Art. 86 - Será considerado aprovado o aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% do total da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) mesmo após os estudos de recuperação paralela, ao longo da série ou período letivo, será submetido a analise do conselho de classe que definirá pela sua aprovação ou não.

Art. 87 – Encerrado o processo de avaliação, esse Estabelecimento de Ensino registrara no histórico escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.

O PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES

Para promover a valorização do professor dentro da Escola proporcionaremos:• Elaboração do Projeto Político Pedagógico pela equipe;

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• Palestras com membros da sociedade, os quais serão escolhidos pelos professores para que haja um esclarecimento de dúvidas e também um enriquecimento intelecto-social;

• Serão divulgados todos os cursos proporcionados pelo NRE, CEFET, SENAC, FADEP, MATER DEI, UFP e outros, para que os professores tenham oportunidade de participarem;

• Realizar-se-á no âmbito escolar atendimento individual e coletivo pela coordenação, orientação e supervisão (nas horas atividades), onde os professores poderão esclarecer dúvidas sobre conteúdos;

• Estará disponível ao professor um acervo bibliográfico para seu enriquecimento pessoal;

• Não deixaremos que o professor perca sua auto estima, usando sempre palavras animadoras, incentivando e elogiando;

• Proporcionaremos reuniões de grupos de estudo para a auto avaliação, reflexão sobre o trabalho desenvolvido;

• Parceria com outras escolas para estudos sobre o processo pedagógico;

• Visitas a escola onde está se realizando uma experiência interessante;

• Encontros de colegas de uma mesma série ou área para discutir projetos, temas, conteúdos ou atividades para troca de experiências;

• Elaboração de critérios e indicadores de avaliação da prática pedagógica pela equipe;

• Acesso a rede da INTERNET, promovendo intercâmbio com outras escolas para pesquisa e busca de alternativas de enriquecimento pessoal e profissional;

• Grupos de estudo para apresentar temas de encontro com a realidade e necessidade do professor. Uma apresentação por bimestre.

GESTÃO DE TEMPO

Atendimento aos alunos em horário oposto ao seu de aula para complementação de aprendizagem, pesquisa, projeto de xadrez, teatro e outras atividades na biblioteca.

A aprendizagem é ofertada a todos com igualdade, porque todos são capazes de aprender. Alguns são lentos talvez por falta de competências básicas ainda não desenvolvidas, mas a maioria são alunos com competências aptos a desenvolver suas capacidades.

A oportunidade de pesquisa e de atividades externas de sala de aula são ofertados a todos e também a ex-alunos e a comunidade. A escola dispõe de bom espaço para a realização desses trabalhos, uma biblioteca com 48 m2 alocando muitos livros e outros recursos materiais sem ter outro local para atendimento dos alunos.

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• Reunião de pais – bimestral ou quando se fizer necessário sendo por série, individual e grupal;

• Conselho de classe – bimestral ou quando se fizer necessário aos sábados;

• Encontro Pedagógico – realizado por bimestre a noite, ou quando se fizer necessário adequando o horário.

GESTÃO DE ESPAÇO

• Espaço físico e estrutural precário mas disponível para uso dos alunos, e a comunidade externa, bem como o uso dos equipamentos que a escola possui. O uso destes equipamentos pelos alunos é precário por falta de local adequado para a instalação dos mesmos. A prática de Educação Física deixa a desejar, por falta de espaço físico adequado e coberto para a realização de atividades. Necessitamos urgentemente de reforma, para utilização dos equipamentos que a escola possui para um ambiente adequado e próprio à aprendizagem.

GESTÃO DE RECURSOS

• Os recursos repassados pelos órgãos estatais é suficiente para manter o básico necessário da escola e pequenos reparos;

• Quanto ao pedagógico aquisição de acervo bibliográfico, material de laboratório e outros.

A escola possui um número razoável de equipamentos, mas são utilizados precariamente por falta de local apropriado para a instalação dos mesmos. Busca parceria com a comunidade através da APMF, mas são precários, caixa escolar e cantina que utilizamos para instalação de equipamentos de informática pequenos reparos e material pedagógico e projetos pedagógicos. Quanto a organização das atividades propostas pela escola, são utilizados todos possíveis mas com grande dificuldade, pois não possuímos local apropriado para os mesmos.

CONVIVÊNCIA

A escola está a serviço da comunidade onde pais, alunos, professores e funcionários tem suas responsabilidades e tenta ofertar formas de convivência participativa para o desenvolvimento de habilidades e formação de caráter, para que possa ter uma participação

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ativa na comunidade em que vive. Abre seu espaço para servir a comunidade e ser servida por ela, onde poderá trazer a sua parcela de colaboração com suas experiências de vida acumuladas ao longo de seu tempo criando ambiente cultural diversificado que contribua para o conhecimento e aprendizagem do convívio social.

Também participa de projetos em parceria com outras entidades contribuindo para a saúde, autodisciplina, segurança e qualidade de vida dos alunos. Participa de eventos em outras instituições quando é convidada colaborando em atividades de música, teatro, esporte, mobilização social, saúde, campanhas educativas e preventivas, campanhas sociais, etc.

ALUNOS O QUE TEMOS?

Temos alunos oriundos de classe social baixa, de famílias desestruturadas, sem planejamento familiar, de baixo nível de escolaridade, no máximo com séries iniciais completas, pessoas responsáveis, mas ausentes devido ao trabalho, ao emprego ou outras atividades.

Temos alunos que vem de famílias muito carentes que se envolvem com drogas, prostituição, alcoolismo e até mesmo crianças e adolescentes abandonados pela família. Devido a esses fatores alguns alunos são indisciplinados, desinteressados, pouca expectativa de mudança de vida e pouca aprendizagem destes, mesmo com orientação e incentivo a participação dos projetos para terem um recurso a mais de apoio e aprendizagem, faltam aula para ajudar no orçamento da casa, ou ficam na rua.

ALUNOS O QUE QUEREMOS?

Queremos alunos críticos, com disponibilidade de aprendizagem, saudáveis, motivados, com perspectiva de um mundo melhor.

Queremos alunos participativos, interessados e disciplinados.

PROFESSORES O QUE TEMOS?

Um grupo bastante heterogêneo quanto à formação, a bagagem cultural, social, financeira e etária.

Professores preparados, atualizados, conscientes de sua função, como também alienados, acomodados, sem sonhos, sobrecarregados, descomprometidos com a educação.

Professores com dificuldades em conciliar trabalho e aperfeiçoamento.

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PROFESSORES O QUE QUEREMOS?

Professores críticos, participativos, comprometidos, que sonhem alto, com elevada alto-estima, criativos, atualizados no espaço e no tempo.

Queremos professores conscientes de sua importância na formação do cidadão brasileiro.

Queremos professores satisfeitos com sua remuneração e apaixonados por seu trabalho.

FUNCIONÁRIOS O QUE TEMOS?

Temos um número insuficiente de funcionários e os mesmos são mal remunerados.

FUNCIONÁRIOS O QUE QUEREMOS?

Um número adequado de funcionários, com melhores condições de trabalho e melhor remuneração.

ESCOLA O QUE TEMOS?

Temos uma escola com igualdade de oportunidades, independente de classe social, raça, religião e deficiência.

Uma escola de fácil acesso, com flexibilidade curricular, com conteúdos de ensino adaptáveis à realidade, que favoreçam a criatividade e reflexão.

Uma escola composta por uma clientela cheia de contradições uma vez que é um reflexo da sociedade.

Uma escola com deficiência na sua estrutura física: salas pequenas, poucos banheiros, quadra com péssimas condições, biblioteca pequena e inadequada, ausência de refeitório e de bebedouros. Não oferece uma sala de estudos, informatizada para professores, não oferece um laboratório com equipamentos e materiais necessários; um auditório bem estruturado.

Uma escola com salas pequenas para o número de alunos que possuem, impossibilitando o professor de proporcionar um ensino de melhor qualidade.

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ESCOLA O QUE QUEREMOS?

Uma escola com estrutura física adequada, bem equipada, que favoreça o trabalho do professor e assim sendo o nível de conhecimento e aprendizagem dos alunos.

Uma escola voltada para o ingresso do aluno numa sociedade justa, de maneira crítica e responsável.

Uma escola consciente de sua autonomia e democratização e atuante na sociedade de maneira positiva.

Uma escola que repense a maneira como está sintetizada, que possua uma melhor estrutura evoluindo com a tecnologia e possa ser de igual qualidade a uma escola particular

SOCIEDADE O QUE TEMOS?

Temos uma sociedade alienada ao capital, que vive de aparências e de corrupção; usando de meios ilícitos para enriquecimento.

Vivemos numa sociedade organizada de forma injusta, com uma divisão gritante de classes sociais e culturais, oferecendo poucas oportunidades de ascensão para a classe oprimida que vive de trabalhos informais, de subempregos e até mesmo na linha da miséria.

Temos uma sociedade com uma justiça falha que permite o abuso da classe dominante.

Mas também vemos uma grande parte da sociedade, oprimida, acomodada, inerte, esperando que as coisas aconteçam por si só, sem a sua interferência e disso se vale a classe dominantes.

SOCIEDADE O QUE QUEREMOS?

Queremos uma sociedade justa, com igualdade de oportunidades para todos. Seja no trabalho, na saúde, na qualidade de vida e principalmente na educação.

Uma sociedade com governantes honestos, que sejam bons exemplos para o povo que o elegeu, para a sua nação e até para o mundo.

Uma sociedade formada por pessoas críticas, conscientes de sua realidade e atuantes no seu meio de maneira responsável.

Uma sociedade alicerçada em valores positivos que promovam um bom convívio social, que seja organizada e comprometida com valores.

Uma sociedade menos violenta, com famílias estruturadas e onde aja uma melhor distribuição de renda.

QUE SUJEITO QUEREMOS FORMAR?

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Queremos formar sujeitos críticos, informados, competentes, alicerçados em sólidos valores humanos e atuantes na sociedade em que vivem.

QUE SABERES QUEREMOS DISCUTIR?

A função principal da escola fundamental é o trabalho com o conhecimento que propicie aos alunos oportunidades de aprendizagem para que adquiram “chaves conceituais de compreensão de seu mundo e de seu tempo; deve ainda permitir que tomem consciência das operações que mobilizam durante a aprendizagem, contribuindo para que prossigam na relação de conhecimento, que é desvendamento, compreensão e transformação do que se dá a conhecer” (SAMPAIO, 1998, p. 147).

Sendo assim, a escola deve proporcionar e assegurar saberes vinculados com a realidade, transformando esses em subsídios que levem o educando a compreender e situar-se dentro da sociedade, partindo de fatos passados, a fim, de assegurar um conhecimento abrangente das questões sociais na contemporaneidade.

Entretanto é fundamental que se leve em consideração o perfil dos alunos atendidos, a faixa etária, as séries em que encontram maiores dificuldades de se adaptarem à escola e de se apropriarem dos conteúdos, além de suas condições sócio-econômicas, culturais e religiosas. Dessa forma, direcionar, ou melhor, definir os conteúdos que serão estudados de acordo com as expectativas, condições e a diversidade dos alunos, favorecerá num melhor aproveitamento desses saberes, tornando-os visíveis no dia-a-dia e assegurando-lhes igualdade e universalização desses.

É importante destacar que os saberes escolares se diferenciam dos conhecimentos científicos, não como inferiores, mas por apresentarem especificidades próprias do fazer escolar.

Os saberes escolares devem ser compreendidos, portanto, na complexidade de sua composição nas diferentes disciplinas e na sua formatação, nos limites da cultura escolar. Desde o processo de seleção dos conteúdos, a decisão dos professores pode resultar em conjuntos diferenciados, que propiciarão diferentes operações e relações de conhecimento entre os alunos. É dessa forma, que levará o educando a manifesta-se de modos diferentes, resultando numa compreensão impar da construção histórica e social da sociedade, além de ampliar a compreensão e oferecer perspectivas críticas de análise ou simplificar e interromper o processo de compreender e explicar o mundo.

A escola não deve, portanto, ter a expectativa de formar cientistas, artistas ou músicos, mas contribuir com os seus saberes para que os estudantes possam “ler e se expressar por meio de uma

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linguagem com a qual tenham maior afinidade, o que só podem fazer se conhecerem as diferentes linguagens postas no mundo hoje” (MOREIRA, p. 19, 2003). É necessário que a escola paute suas ações na formação geral, ampla, pois é isto que pode e deve oferecer. Dar condições de o aluno crescer e tornar-se independente de conceitos e opiniões pré-estabelecidas, é dar a ele condições e saberes que o torne um cidadão integrante, atuante e consciente de sua cidadania.

Esses saberes estarão entrelaçados à questões sociais, históricas e culturais que estão em constantes transformações e, sendo a escola a mediadora desses conhecimentos e onde se encontra uma gama de diversidade, que buscaremos trazer a tona discussões que contribuam para a formação sólida das futuras gerações.

QUE SOCIEDADE QUEREMOS PARA VIVER?

Queremos uma sociedade justa, com oportunidades para todos. Uma sociedade formada por pessoas preocupadas com o outro, com seu meio, com sua nação. Uma sociedade honesta, que realmente queira o progresso de sua comunidade, do seu município, do mundo.

Uma sociedade solidária e igualitária, onde todos lutam juntos por um bem comum, livres da violência e da opressão.

QUE ESCOLA QUEREMOS?

Queremos uma escola que realmente esteja preocupada com a clientela, oferecendo-lhe todas as condições necessárias para que haja a assimilação do conhecimento e que esteja de acordo com a realidade do aluno, interferindo em seu dia-a-dia de maneira positiva.

Uma escola que vai alem do ensino formal, que ofereça seu espaço e a oportunidade da comunidade toda usufruir dela através de projetos extra-curriculares.

Para que tal aconteça é preciso de infra estrutura adequada, professores preparados para o momento, pois envolvidos seriamente com a escola e, principalmente, em governantes que queiram investir realmente na qualificação do ensino.

QUE EDUCAÇAO QUEREMOS PRIORIZAR?

Uma formação humana e acadêmica, para que torne-se um cidadão critico, participativo, que valorize e respeite o meio onde vive, bem como, o ser humano.

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QUE AVALIAÇAO PRECISAMOS CONSTRUIR?

Uma avaliação dialética e formativa, que nos aponte onde está o problema (dificuldade, limites, necessidades).

Que seja um processo continuo dentro do processo de aprendizagem, permitindo ao professor levantar subsídios para ajudar o aluno a progredir no processo da construção do conhecimento, dos valores e das qualidades pessoais, bem como, adequação constante, por parte do docente, dos processos de ensino e aprendizagem adotando novas métodos de atuação.

QUE CULTURA QUEREMOS VALORIZAR?

Nossa sociedade é caracterizada por diversas culturas, sendo assim, é preciso reconhecer as diversidades sócio-culturais e étnicos, visando aprofundar e permutar conhecimentos somatizando-os aos já existentes. Dessa maneira estabelece-se um respeito mútuo e pode-se reafirmar que as práticas educativas estão voltadas à valorização e respeito dessas diversidades. Considerando que classes sociais, origens étnicas e cultura, fazem parte de uma totalidade, nas quais as diferenças não podem ser transformadas em desigualdades, pois, compreender o “diferente”no seu mundo de cultura é entender aq sua cultura sem preconceitos.

QUE CONHECIMENTOS QUEREMOS TRABALHAR?

Um conhecimento que abranja o espírito cientifico, filosófico e histórico, sendo possível, através de fatos passados compreender acontecimentos e situações atuais, possibilitando uma compreensão e formação crítica por parte do educando.

QUE RELAÇAO DE PODER QUEREMOS MANTER?

Uma relação democrática e participativa, voltada a todos os aspectos e objetivos pedagógicos, políticos e culturais da escola, um poder que permita a comunidade escolar em participar das discussões e decisões acerca dos processos educativos e administrativos, sendo que essa relação expresse uma dimensão endógena e exógena assegurando a essência da democracia.

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Por isso, a escola precisa ser concebida não mais como organizações burocráticas mas, como lugar de articulação de projetos pedagógicos partilhados pela direção, professores, alunos e comunidade. Sendo assim, não há lugar para burocratas nem súditos. Nela todos os envolvidos são considerados cidadãos, atores participantes de um processo coletivo de fazer educação. Educação que constrói a partir de suas organizações e processos, a cidadania e a democracia.

DESAFIO

Despertar o aluno para a realidade que o cerca. Fazendo perceber-se como um sujeito atuante com direitos e deveres, com capacidade de mudar a realidade. A partir do momento em que o aluno conscientizar-se do seu poder de gerar mudanças sociais, isto começará a acontecer.

Cada professor deve motivar seus alunos durante o período letivo, utilizando-se de textos apropriados, vídeos, dinâmicas, etc. Este deverá ser um trabalho minucioso, pautado em diversas práticas e fundamentos, a fim, de que o aluno compreenda realmente seu papel, desenvolvendo e expressando seu senso critico e atuando com responsabilidade.

5. MARCO CONCEITUAL

VISÃO DE MUNDO E DE HOMEM

Vivemos numa era marcada pela competição e excelência em que progressos científicos e avanços tecnológicos definem exigências novas para os jovens que ingressarão no mundo de trabalho.

Em uma sociedade em constante transformação, a pessoa humana é um ser inquestionável a partir da revelação divina. Cada indivíduo se torna construtor de uma própria história pelo desenvolvimento de uma consciência crítico-reflexiva, contribuindo efetivamente para o resgate e fortalecimento dos processos de desenvolvimento da dignidade em todas as dimensões da vida.

Quando o agir humano se dá de forma livre e consciente, isto é, por determinação interna, fruto de reflexões e avaliações, estabelece-se sua dignidade.

Tais pressupostos implicam numa concepção de que se entenda a pessoa como um ser em movimento e permite o crescimento de todas as suas potencialidades, respeitando o seu desenvolvimento entendendo-a como um ser não determinado, isto é, livre e capaz de auto transformar-

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se e transformar o mundo que a cerca, tendo a esperança alimentada pela conquista de condições de via melhores e mais dignas.

Assim a educação compromete-se em resgatar a dignidade humana em todos os segmentos da sociedade, capazes de se adaptar com a realidade que os circunda.

A ação educativa baseia-se no amor, na fraternidade, solidariedade e qualidade social.

VISÃO DE SOCIEDADE E DE CULTURA

Mas grande parte contínua excluída das decisões que determinam os rumos de uma vida social mais digna e humana. Nesse sentido é que se fala de uma cidadania mal formada, excludente, regulada por situações vergonhosas de desrespeito e pouca atenção ao cidadão, o que nos leva a discutir sobre a necessidade urgente de trabalhar os princípios de uma cidadania de fato e de direito.

Neste sentido, é necessário vivenciar uma cidadania com bases nos princípios da dignidade da pessoa humana, igualdade de direitos, participação e co-responsabilidade pela vida social. Para tanto, os sistemas educacionais devem conceber a educação de forma ampla, privilegiando os instrumentos de aprendizagens essenciais ao conhecimento dos conteúdos curriculares, extracurriculares e fundamentais para o ser humano viver e trabalhar com dignidade, participar plenamente do desenvolvimento, melhorar a qualidade de sua existência, tomar decisões com decisões em si mesmo e de forma esclarecida na solução de seus problemas, bem como ter a oportunidade de continuar adquirindo conhecimentos científicos e tecnológicos para aprimorar-se e crescer cada vez mais, atuando com competência, dignidade e responsabilidade.

Na sua construção, o Projeto Político Pedagógico tem como ponto fundamental ser vivenciado e partilhado por todos, com comprometimento e interação entre sociedade e comunidade, para que juntos busquem a produção coletiva do conhecimento dentro da realidade sócio, política e econômica em que vivem.

A concepção do Projeto deve ocorrer de forma espontânea, onde se oportunizem situações que permitam aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente, fundamentando-o em uma metodologia adequada e sistematizada nos princípios da organização e baseando-se numa gestão democrática e participativa.

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VISÃO DE CONHECIMENTO E DA EDUCAÇÃO

O homem descobre-se e define-se a partir da sua inserção ativa na história em cuja realidade social interfere e interage.

As mudanças sociais precisam ser assumidas pelo homem que, com seu agente e propulsor, se constitui como ser dinâmico em constante dever.

A pessoa humana adquire plena consciência de sua dignidade e de seus compromissos na medida em que é educada para o interrelacionamento humano.

O homem é definido como ser de relação com deus e os homens.A conquista da liberdade e da dignidade humana é um processo

que encontra no amor o seu elemento de mediação, rumo ao crescimento.

O valor, com o direcionador da vida social e reprodutor das relações sociais entendem a educação como mediadora e transformadora do social.

VISÃO DA ESCOLA E DOS CONTEÚDOS

A difusão dos conteúdos abstratos mas indissociáveis das realidades sociais. A valorização da escola como instrumento de apropriação do saber tornando-se democrática e preparando o aluno para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade.

A Educação Escolar deve constituir-se em ajuda intencional e sistemática, planejada e continuada para crianças, adolescentes e jovens durante um período contínuo e extensivo de tempo, diferindo os processos que ocorrem em outras instâncias como na família, no trabalho, na mídia, no lazer e nos demais espaços de construção de conhecimentos e valores para o convívio social.

Uma escola que propicie a permanência dos alunos, acolhendo-os e respeitando a diversidade dos mesmos.

Comprometer-se e valorizar a expressão e o conhecimento de cada um no processo de socialização.

Exercer o convívio no âmbito escolar favorecendo a construção de uma identidade pessoal, pois a socialização se caracteriza pela diferenciação individual.

Segundo os PCNs (1998, página 43) a função da escola é proporcionar um conjunto de práticas preestabelecidas com o propósito de contribuir para que os alunos se apropriem dos conteúdos sociais e culturais de maneira crítica e construtiva.

Favorecer a produção e a utilização das múltiplas linguagens, das expressões e dos conhecimentos históricos, sociais, científicos e

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tecnológicos, sem perder de vista autonomia intelectual e moral do aluno, como finalidade básica da educação baseada no amor.

“A missão da Escola Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental, é formar as crianças para o amor ao conhecimento promover promover uma educação de qualidade, contextualizada historicamente e que possibilite o desenvolvimento do cidadão consciente e fraterno, detentor do conhecimento científico, resgatando e mantendo a dignidade humana, agindo como transformador da realidade social”.

Lema: Crescer para melhor servir. “E que a democracia, como qualquer sonho, não se faz com palavras desencarnadas, mas com reflexões e práticas”. (Paulo Freire)

CONCEPÇAO DE HOMEM

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a segundo suas necessidades e para além delas. Neste processo de transformação, ele envolve múltiplas relações em determinda momento histórico, assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produz bens materiais e não-materiais que são apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme Saviani (1992):

“O homem necessita produzir continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptara natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la pelo trabalho”.

Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade, se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua história, segundo Santoro “...é aquele que na sua sociedade, reorganiza-as, superando as condições existenciais transcende-as e reorganiza-as, superando as condições de objetos, caminhando na direção de sua emancipação participante da historia coletiva”.

Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a realidade.

CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

Historicamente, o Brasil foi construído de cima para baixo e de fora para dentro. Neste momento, sequer construir uma outra base social, constituída por aqueles excluídos da história brasileira.

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“A construção da cidadania envolve um processo ideológico de formação de consciência pessoal e social e de reconhecimento desse processo em termos de direitos e deveres.” (Martins, 2000, p. 53).

O exercício da cidadania pressupõe a participação política de todos na definição de rumos que serão assumidos em movimentos sociais, no envolvimento com temas e questões da nação em todos os níveis da vida cotidiana.

O grande desafio histórico é dar condições ao povo brasileiro de se tornar cidadão consciente, (sujeito de direitos), organizados e participativos do processo de construção político-social e cultural.

Há uma expectativa na sociedade brasileira para que a educação se posicione na linha de frente da luta contra as exclusões, contribuindo para a promoção e integração de todos os brasileiros, voltando-se a construção da cidadania não como uma meta a ser atingida num futuro distante, mas como uma prática efetiva.

A Lei Federal N.º 9.394, de 20/12/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, estabelece que a “educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade e pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”

A sociedade brasileira demanda uma educação de qualidade, que garanta as aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem e na qual esperam ver atendidas suas necessidades individuais, sociais, políticas e econômicas.

CONCEPÇAO DE TRABALHO

O trabalho é uma atividade que esta “na base de todas as relações humanas, condicionando e determinando a vida. É (...) uma atividade humana intencional que envolve forma de organização, objetivando a produção dos bens necessarios à vida”(Andery, 1998, p.13).

Nesta perspectiva entender o trabalho como ação intencional, o homem em suas relações sociais, dentro da sociedade capitalista produz bens. Porém, é preciso compreender que o trabalho não acontece de forma tranqüila, estando sobrecarregado pelas relações de poder.

Quando produz bens, estes são classificados em materiais e não-materiais. Os bens materiais são produzidos para posterior consumo, gerando o comércio. Já nos bens não-materiais produção e consumo acontecem simultaneamente.

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No trabalho educativo o fazer e o pensar entrelaçam-se dialeticamente e nesta dimensão que esta posto a formação do homem.

Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o entendimento de que o processo educativo é um trabalho não-material, uma atividade intencional que formas de organização necessárias para a formação do ser humano.

O conhecimento como construção histórica é matéria-prima (objeto de estudo) do professor e do aluno, que indagam sobre o que mesmo irá produzir de novos conhecimentos, dando-lhes condições de entender e viver, propondo modificações para a sociedade em que vive, permitindo “ao cidadão-produtor chegar ao domínio intelectual do técnico e das formas de organização social sendo portanto capaz de criar soluções originais para problemas novos que exigem criatividade, a partir do domínio do conhecimento”(Kuenzer, 1985, p.33 e 35).

CONCEPÇAO DE SOCIEDADE

Para Severino (1998) a sociedade é um agrupamento tecido por uma série de relações diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas experiências individuais do homem , havendo uma interdependência em todas as formas da atividade humana, desenvolvendo relações,instaurando estruturas sociais, instituições sociais e produzindo bens, garantindo a base econômica e é o jeito específico do homem realizar sua humildade, sendo que:

“A sociedade configura todas as experiências individuais do homem transmite-lhe resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do grupo e recolhe as contribuições que o poder de cada individuo engendra e que oferece a sua comunidade. Neste sentido a sociedade cria o homem para si” (Pinto, 1994).

A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a partir das contradições geridas pelo processo de transformação da base econômica.

Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo que funciona a sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que regem o desenvolvimento da sociedade. Obviamente que não se trata aqui de leis naturais, mas sim de leis históricas, ou seja, de leis que se constituem historicamente.

Atílio Boron (1986) questiona que tipo de sociedade deixa como legado estes quinze anos de hegenomia ideológica do neoliberalismo? Uma sociedade heterogênea e fragmentada , marcada por profundas desigualdades de todo o tipo – classe, etnia, gênero, religião, etc. – que foram exacerbadas com a aplicação das políticas neoliberais. Uma sociedade dos “dois terços”ou uma sociedade “com duas velocidades”,

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como costuma ser dominada na Europa , porque há um amplo setor social, um terço excluído e fatalmente condenado à marginalidade e que não pode ser “reconvertido” em termos laborais, nem inserir-se no mercado de trabalho formal das capitais desenvolvidas. Essa crescente fragmentação do social que potencializaram as políticas conservadoras, foi por sua vez reforçada pelo excepcional avanço tecnológico e cientifico e seu impacto sobre o paradigma produtivo contemporâneo.

Inês B. de Oliveira diz que uma sociedade democrática não é, portanto, aquela na qual os governantes são eleitos pelo voto. A democracia pressupõe uma possibilidade de participação do conjunto dos membros da sociedade em todos os processos decisórios que dizem respeito à sua vida (em casa, na escola, no bairro, etc).

Raul Pont, no texto sobre democracia representativa e democracia participativa conclui que nossa convicção funda-se no processo histórico que nos ensina que não há verdades eternas e absolutas nas relações entre sociedade e o estado e que estas se fazem e se refazem pelo protagonismo dos seres sociais e que a busca de uma democracia substantiva, participante, regida por princípios éticos de liberdade e igualdade social, continua sendo um horizonte histórico, em suma, nossa utopia para a humanidade.

CONCEPÇÃO DE CULTURA

Podemos considerar que de um ponto de vista antropológico, cultura é tudo que envolve o ser humano, desde a mais sublime música ou obra literária, as formas de destruir-se a si mesmo, a linguagem, os costumes, os hábitos de vida, os sistemas morais, as instituições sociais, as crenças, as religiões e até as formas de trabalhar.

No mundo contemporâneo tornou-se comum destacar a diversidade das formas culturais, é um fato paradoxal, entretanto que essa suposta diversidade conviva com fenômenos igualmente surpreendentes de homogeneização cultural.

Observa-se o Predomínio de formas culturais produzida e veiculada pelos meios de comunicação de massa nas quais destacam a dimensão material e não material.A organização curricular precisa de especificidade em completar várias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de cultura.

Na escola há a necessidade da consciência especialmente da sua função de trabalhar as culturas populares de forma a leva-los a produção de uma cultura própria.

Respeitando a diversidade cultural e valorizando-as cabe a escola aproveitar da mesma para fazer dela um espaço motivado, aberto e democrático.

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CONCEPÇAO DE EDUCAÇAO

A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens situando-os dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.

“Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho” (Saviani, 1992´p. 19)

Segundo Pinto (1994) a educação é um processo histórico de criação do homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do homem.

È o processo pela dimensão histórica por representar a própria história individual do ser humano e da sociedade em sua evolução.

È um fato existencial porque o homem se faz ser homem – processo constitutivo do ser humano.

É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente e da expectativa de transformação futura.

É intencional ao pretender formar um homem com u conceito prévio de homem.

É libertadora porque segundo Boff(2000,p.77) se faz necessário desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia integral, capaz de produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente sustentado.

Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o ser humano para gestar uma democracia aberta.

São eles:- “A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos

instrumentos adequados para pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma visão globalizante da realidade que possa orientar em sua vida”.

- A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico, político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para garantir-lhe a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações;

- A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos de avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humana...”

Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para constituir-se e transformar a realidade.

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CONCEPÇAO DE CONHECIMENTO

Conhecimento é uma atividade humana que busca explicar as relações entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações medidas pelo trabalho.

Na sociedade, o homem não se apropria da produção material de seu trabalho e nem dos conhecimentos produzidos nestas relações porque o trabalhador não domina as formas de produção e sistematização do conhecimento. Segundo Marx e Engels “ a classe que tem á disposição os modos de produção material controla concomitante os meios de produção intelectual, de sorte que, por essa razão geralmente as idéias daqueles que carecem desses meios ficam subordinados a ela” (Frigotto, 1993 p.67).

Ainda neste sentido, Andrey (1988, p.15) confirma que “Nesse processo do desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-relações e interferências recíprocas entre idéias e condições materiais, a base econômica será o determinante fundamental”. Assim sendo, o conhecimento humano adquire diferentes formas: senso comum, científico, teológico e estético, pressupondo diferentes concepções, muitas vezes antagônicas que o homem tem sobre si, sobre o mundo e o conhecimento.

O conhecimento pressupões as concepções de homem, de mundo e das condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades do homem a cada momento implicando necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para obtenção do conhecimento, mudando portanto a forma de interferir na realidade. Essa interferência traz conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações . Conforme Veiga (Veiga, Ilma Passos, Projeto político da escola: Uma construção coletiva- 1995, p.27).

O conhecimento escolar é dinâmica e não uma mera simplificação do conhecimento científico, que se adequaria á faixa etária e aos interesses dos alunos”. Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, generalizações, sendo portanto, o objeto de trabalho de professor.

Para Boff, “conhecer implica pois, fazer uma experiência e a partir dela ganhar consciência e capacidade de conceptualização. O ato de conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado para a compreensão da realidade, o conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma a realidade somente a conversão do conhecimento em ação”. (2000, p, 82).

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O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando mudanças interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma intencionalidade.

Conforme Freire, “O conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa , é sempre “intencionado”, Istoé, está sempre dirigido para alguma coisa” (2003, p, 59). Portanto, há de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar, pois como destaca Severino, “educar contra-ideologicamente é utilizar, com a devida competência e criatividade, as ferramentas do conhecimento, as únicas de que efetivamente o homem dispõe para dar sentido á práticas mediadoras de sua existência real”. (1988, p,88).

CONCEPÇAO DE CIENCIAS

A ciência nasce da necessidade de explicar os fatos observados de forma sistematizada utilizando métodos.

Para Andery (1980) “A ciências é uma das formas do conhecimento produzido pelo homem no decorrer de sua história. Portanto, a ciência também é determinada pelas necessidades materiais do homem em cada momento histórico, ao mesmo tempo, que nela interfere”.

Dependendo de como se concebe o mundo, o homem e o conhecimento, será a concepção da ciência.

No decorrer da história, a ciência esta sempre presente para reproduzir ou transformar.

Na sociedade capitalista, o conhecimento cientifico é produzido de forma desigual, estando a serviço de interesses políticos, econômicos e sociais do processo histórico, não atingindo a totalidade da população.

A escola tem a função social de garantir o acesso de todos aos saberes científicos pela humanidade. Nereide Saviani afirma que “a ciência merece lugar destacado no ensino como meio de cognição e enquanto objeto de conhecimento”’ ou seja, ao mesmo tempo em que eleva o nível de pensamento dos estudantes, permite-lhes o conhecimento da realidade, o que é indispensável para que não apenas conheçam e saibam interpretar o mundo em que vivem, mas com isto saibam nele atuar e transformá-lo.

CONCEPÇÃO CURRICULAR

O termo “currículo”, assume vários significados em diferentes contextos da pedagogia. Currículo pode significar, por exemplo, as matérias constantes de um curso. Essa definição é a que foi adotada historicamente pelo Ministério da Educação e do Desporto quando indicava quais as disciplinas que deveriam constituir o ensino

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fundamental ou de diferentes cursos do ensino médio. Currículo é um termo muitas vezes utilizado para se referir a programas de conteúdos de cada disciplina. Mas, currículo pode significar também a expressão de princípios e metas do projeto educativo, que precisam ser flexíveis para promover discussões e reelaboração quando realizado em sala de aula, pois é o professor que traduz os princípios elencados, em prática didática.

A proposta pedagógica é a identidade da escola: estabelece as diretrizes básicas e a linha de ensino e de atuação na comunidade. Ela formaliza um compromisso assumido por professores, funcionários, representantes de pais e alunos e líderes comunitários em torno do mesmo projeto educacional.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996 diz que a proposta pedagógica é um documento de referência. Por meio dela, a comunidade escolar exerce sua autonomia financeira, administrativa e pedagógica. Elaborar esse documento é uma oportunidade para a escola escolher o currículo e organizar o espaço e o tempo de acordo com as necessidades de ensino; não esquecendo que, se existem diferenças sociais e culturais marcantes, que determinam diferentes necessidades de aprendizagem, existe também aquilo que é comum a todos, que um aluno de qualquer lugar do Brasil, deve ter o direito de aprender.

RELAÇÃO ENTRE CONTEÚDO, MÉTODO, CONTEXTO SÓCIO-CULTURAL E FINS DA EDUCAÇÃO

As aprendizagens que os alunos realizam na escola serão significativas na medida em que eles consigam estabelecer relações entre os conteúdos escolares e os conhecimentos previamente construídos, que atendam às expectativas, intenções e propósitos de aprendizagens do aluno.

Se a aprendizagem for uma experiência bem-sucedida, o aluno constrói uma representação de si mesmo como alguém capaz de aprender.

Os métodos, os conteúdos e o tratamento que será dado assumem papel central, uma vez que é por meio deles que os propósitos da escola se realizam. Dessa forma, a seleção, a organização e o tratamento que será dado aos conteúdos devem ser precedidos de grande discussão pela equipe escolar que deve levar em conta sua relevância social e sua contribuição para o desenvolvimento intelectual do aluno.

Se a aprendizagem for uma experiência bem sucedida, o aluno constrói uma representação de si mesmo como alguém capaz de aprender.

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Os métodos , os conteúdos e o tratamento que será dado assumem papel central, uma vez que é por meio deles que os propósitos da escola se realizam. Dessa forma, a seleção, a organização e o tratamento que será dado aos conteúdos devem ser precedidos de grande discussão pela equipe escolar que deve levar em conta sua relevância social e sua contribuição para o desenvolvimento intelectual do aluno.

ARTICULAÇÃO DESSES SABERES DAS ÁREAS DE CONHECIMENTO DO ALUNO NO CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIAL E A FUNÇÃO DE MEDIAÇÃO DO PROFESSOR

A construção do conhecimento sobre os conteúdos escolares sofrem influências das ações propostas pelo professor, pelos colegas e também dos meios de comunicação, dos pais, irmãos, dos amigos, das atividades de lazer, do tempo livre, etc. Dessa forma, a escola precisa estar atenta às diversas influências para que possa propor atividades que favoreçam a aprendizagem significativa.

Por mais que o professor, os companheiros de classe e os materiais didáticos possam e devam contribuir para que a aprendizagem se realize, nada pode substituir a atuação do próprio aluno na tarefa de construir significados sobre os conteúdos da aprendizagem. É ele quem vai modificar, enriquecer e construir novos e mais potentes instrumentos de ação e interpretação.

Conceber o processo de aprendizagem como propriedade do sujeito implica valorizar o papel determinante da interação com o meio social e com a escola. Situações escolares de ensino e aprendizagem são situações comunicativas, nas quais os alunos e professores co-participam, ambos como uma influência decisiva para o êxito do processo.

A abordagem construtivista afirma o papel mediador dos padrões culturais, para integrar, num único esquema explicativo, questões relativos ao desenvolvimento individual e à pertinência cultural, à construção de conhecimento e à interação social.

DISCUSSÃO CONTINUADA E COLETIVA DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

A Proposta Pedagógica “Uma Pequena Constituição” (manuel Álvarez) é o resultado de uma reflexão coletiva e serve como roteiro para os professores, permitindo aplicar no dia-a-dia a linha de pensamento e ação já prevista.

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Geralmente feita no início do ano para abranger todo o período, pede acompanhamento constante. O trabalho deve ser reavaliado em reuniões quinzenais com a participação de toda a equipe, analisando o aproveitamento dos estudantes, o interesse por um conteúdo e se a aprendizagem provocou mudanças de comportamento. A cada mês ou bimestre, os professores da mesma área checam se os conteúdos são fundamentais para o aprendizado; se há articulação entre os segmentos; se as reuniões pedagógicas estão sendo bem aproveitadas e se o planejamento favorece o envolvimento da família e da comunidade na escola.

INTERVENÇÃO CONSTANTE DO PROFESSOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DO ALUNO

A aplicabilidade dos princípios pedagógicos dependem da postura do professor, constituído em mediador na interação dos alunos entre si, o meio social, os objetos e os instrumentos do conhecimento.

Para exercer o papel de mediador, é necessário ter conhecimento do aluno e do objeto de ensino.

Por seu intermédio, o aluno encontrará na escola as ferramentas e os métodos da sistematização do conhecimento, aumentando a responsabilidade e a importância do professor. Sem professor não há recursos materiais ou tecnologia que funcione.

O melhor professor é aquele que ensina a aprender, tendo como maior aliado a realidade que envolve seus alunos em desafios cada vez mais complexos – mediador.

É o professor quem faz o aluno progredir, na medida em que desencadeia a problematização, oferece os materiais e orienta quanto aos procedimentos da aprendizagem. Ele é o suporte intelectual e emocional do aluno na interação com o meio, comprovando a constatação histórica de que, para além de toda e qualquer moderna teoria pedagógica, o professor continua sendo o modelo para seus alunos.

Visto que a proposta pedagógica é um documento de referência e que fora elaborada com a participação de todos os segmentos da escola, visando priorizar as necessidades de ensino, faz-se necessário abrir um espaço entre o que se quer ensinar e o que o aluno traz em sua bagagem, bem como um controle simples e objetivos da evolução de cada disciplina: definir metas e aplicá-las.

O planejamento deve conter uma indagação minimamente crítica a respeito do que vamos fazer no período.

“Eu digo que muitos conhecimentos se perdem na escola porque ninguém sabe enganchá-los com outros”. (Sara Paín)

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Tão importante quanto “o que” e “como” avaliar são as decisões pedagógicas decorrentes dos resultados da avaliação; elas orientam a reorganização da prática educativa do professor no seu dia-a-dia e ações como o acompanhamento individualizado feito pelo professor fora de classe, a constituição de grupos de apoio, as lições extras, dentre outras que cada escola pode criar, incluindo a solicitação de profissionais externos à escola para debate sobre questões emergentes ao trabalho (PCNs).

A avaliação nunca será uma atividade neutra; o modo como o professor efetiva a avaliação ímplica em que ele faça juízos e tome direções mais conservadoras ou mais transformadoras. A avaliação corresponde a uma forma de melhorar a questão pedagógica, o desenvolvimento do aluno e a construção do conhecimento.

CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), aprovada em 1996, determina que a avaliação seja continua e cumulativa e que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos.

Essa nova forma de avaliação põe em questão não apenas um projeto educacional, mas uma mudança social, afirma Sandra M. Z. Sousa, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. “A mudança não é apenas técnica, mas também positiva”.

Tudo porque a avaliação formativa serve a um projeto de sociedade pautado pela cooperação e pela inclusão, em ligar da competição e da exclusão.

Uma sociedade em que todos tenham o direito de aprender.Fonte: Revista Escola.

CONCEPÇÃO DE CONSELHO DE CLASSE SEGUNDO VEIGA

Conselho de Classe como instância colegiada e de avaliação permanente do aluno e da prática pedagógica. Nesse sentido o Conselho de Classe deve ser visto como um instrumento de possibilidade transformadoras da escola, como espaço de geração de idéias e como um espaço educativo.

CONCEPÇAO DE TECNOLOGIA

Sobre tecnologia Noble assinala que criou-se uma redoma falaciosa em torno do verdadeiro propósito e natureza da tecnologia.

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Segundo o autor “esta é vista na sociedade como um processo autônomo;algo constituído e visto à margem de tudo como se tivesse vida própria, independente das intenções sociais, poder e privilégio. Examinamos a tecnologia como se fosse algo que mudasse constantemente, provocasse alterações profundas na vida das escolas. Decerto que isto é parcialmente verdade. No entanto, se nos debruçarmos sobre o que tem vindo a mudar podemos incorrer no erro de não questionar quais as relações que permanecem inalteradas. De entre estas, as mais importantes são as desigualdades econômicas e culturais que dominam a nossa sociedade”(Noble, 1984).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Concepção de Cidadania

BOFF, Leonardo. Depois de 500 anos: Que Brasil queremos? Petrópolis, RJ:

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PINO, Angel. A Escola e Cidadania: apropriação do conhecimento e exercício da cidadania. In: Severino, A. J., Martins, et al. Sociedade Civil e Educação. Campinas, SP: Papirus: Cedes; São Paulo: Ande: Anped, p. 15-25.

MARTINS R. B. Educação para a cidadania : o projeto político-pedagógico como elemento articulador. In VEIGA I. P. A. REZENDE, M.L. G. (orgs). Escola: espaço do projeto político-pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998, p.49-73.

Concepção de Sociedade

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SEVERINO, A J. Educação, produção do conhecimento e a função social da escola. In Revista Idéias, FDE, nº 24, São Paulo, 1994.

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BORON A Os novos “novos leviatãs” e a pólis democrática: neoliberalismo, decomposição estatal e decadência da democracia na América Latina. In E. Sader & P. Gentili (orgs). Pós-neoliberalismo II. Que estado para que democracia? Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1999, p. 7-67.

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PONT, Raul. Democracia representativa e democracia participativa. In Por uma nova esfera pública: a experiência do orçamento participativo. FISCHER. N. B. e MOLL J. (orgs). Petrópolis, RJ: Vozes, 2000, p. 27-36.

OLIVEIRA, Inês B. Sobre a democracia. In A democracia no cotidiano da escola. Rio de Janeiro: DP & SEPE, 1999, p. 11-33.

Concepção de Cultura

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FRIGOTTO, Gaudêncio. A interdisciplinaridade como necessidade e como problema nas ciências sociais. Educação e Realidade, Porto Alegre, 18-2: 63-189, jul/dez, 1994.

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SILVA, Tomás Tadeu. Territórios contestados: o currículo e os novos mapas políticos e culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.

Concepção de Trabalho

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KUENZER, A Z. Pedagogia da fábrica: as relações de produção e a educação do trabalhador São Paulo: Cortez, 1985.

Concepção de Ciência

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ANDERY, Maria Amália, atal. Olhar para a história: caminho para a compreensão da ciência hoje. Para compreender a ciência: Uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro. Espaço e Tempo. São Paulo: Educ, 1988, p. 11-18.

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Concepção de Educação

SAVIANI, Demerval. Sobre a natureza e especificidade da educação. Pedagogia Histórico-crítico: primeiras aproximações. 3ª ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1992, p. 19-30.

PINTO A A Conceito de Educação: forma e conteúdo da educação e as concepções ingênuas e crítica da educação. In Sete lições sobre a educação de adultos. São Paulo, Cortez, 1994.

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Concepção de Conhecimento

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VEIGA I.P.A (org). Projeto Político-Pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas, SP: Papirus, 1995, p. 11-35.

BOFF, Leonardo. Depois de 500 anos: que Brasil queremos? Petrópolis, RJ: Vozes, 2000, p. 51-84.

Concepção de Tecnologia

SAVIANI, Demerval. Sobre a natureza e especificidade da educação. Pedagogia Histórico-críitico: primeiras aproximações. 3ª ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1992, p. 19-30.

NOBLE, D. Forces of production: a social history of industrial automotions. New York: Alfred A Knopf, 1984.

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PARASKEVA, João M. Curriculum com: a externa unção (neoliberal) à escolarização pública. In Revista Educação e Realidade: Porto Alegre, RS, V. 26, nº 1, jun/jul, 2001, p. 59-92.

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Concepção de Homem

SAVIANI, Demerval. Sobre a natureza e especificidade da educação. Pedagogia Histórico-crítico: primeiras aproximações. 3ª ed. São Paulo: Corez: Autores Associados, 1992, p.19-30.

SANTORO – Não encontrei, caso alguém saiba, favor repassar para que possamos encaminhar para as colegas.

TENDÊNCIA PROGRESSISTA LIBERTADORA

A Pedagogia Libertadora está diretamente associada ao método de alfabetização de adultos, de PAULO FREIRE.

A Pedagogia Libertadora afirma que o homem é “sujeito da história” e que o autoritarismo e o paternalismo, típicos de nossa tradição colonial-escravista, impedem que o povo explicite essa vocação de sujeito. Daí a necessidade de “libertar o povo” do silêncio imposto pelas classes dominantes. Cabia à Pedagogia forjar uma nova mentalidade, trabalhando para a “conscientização do homem brasileiro”, frente aos problemas concretos, e engajá-lo na luta política.

Para a Pedagogia Libertadora, o ato educativo é um ato político e o educador deve ser um “humanista revolucionário, colocando sua ação político-pedagógica a serviço da transformação da sociedade e da criação do “homem novo”.

FILOSOFIA • Materialismo Histórico-dialético.

TENDÊNCIA HISTÓRICO-CRÍTICA

PAPEL DAESCOLA

• Valorização da escola como espaço social responsável pela apropriação do saber universal;

• Socialização do saber elaborado às camadas populares, entendendo a apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e atuação crítica e democrática para a transformação desta realidade.

CONTEÚDOS DE ENSINO

• Conteúdos culturais universais incorporados pela humanidade

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(clássicos), permanentemente reavaliados face às realidades sociais;

• Conteúdos indispensáveis à compreensão da prática social: revelam a realidade concreta de forma crítica e explicitam as possibilidades de atuação dos sujeitos no processo de transformação desta realidade.

FUNÇÃO DA AVALIAÇÃO

• Prática emancipadora;• Função diagnóstica (permanente

e contínua) - meio de obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para a intervenção/reformulação desta prática e dos processos de aprendizagem;

• Pressupõe tomada de decisão;• O aluno toma conhecimento dos

resultados de sua aprendizagem e organizar-se para as mudanças necessárias.

RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO

• Relação interativa entre professor e aluno, em que ambos são sujeitos ativos;

• Professor e aluno são seres concretos (sócio-históricos), situados numa classe social – síntese de múltiplas determinações;

• Professor – autoridade competente, direciona o processo pedagógico; interfere e cria condições necessárias à apropriação do conhecimento, enquanto especificidade da relação pedagógica.

TÉCNICAS DE ENSINO

• Discussão;• Debates;• Leituras;

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• Aula expositivo-dialogada;• Aulas expositivo-dialogadas;• Trabalhos individuais e

trabalhos em grupo, com elaboração de síntese integradoras.

TENDÊNCIA HISTÓRICO-CRÍTICAMÉTODO DE

ENSINO• Método da Prática Social;• Decorre das relações estabelecidas

entre conteúdo – método e concepção de mundo;

• Confronta os saberes trazidos pelo aluno com o saber elaborado, na perspectiva da apropriação de uma concepção científico/filosófica da realidade social mediada pelo professor;

• Incorpora a dialética como teoria de compreensão da realidade e como método de intervenção nesta realidade;

• Fundamenta-se no materialismo histórico: ciência que estuda os modos de produção;

• A relação de indissociabilidade entre forma e conteúdo pressupõe a socialização do saber produzido pelos homens;

• Os fins a serem atingidos é que determinam os métodos e processos de ensino-aprendizagem;

• Busca coerência com os fundamentos da Pedagogia, entendida como processo através do qual o homem se humaniza (se torna plenamente humano);

• A prática é fundamento do critério de verdade e da finalidade da teoria;

• Incorpora o procedimento histórico como determinante da totalidade social;

• É na mediação entre o pensamento e o objeto (enquanto o pensamento busca apropriar-se do objeto) que desenvolve-se o método).

PRESSUPOSTOS • Defende a escola como

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TEÓRICOS socializadora dos conhecimentos e saberes universais;

• A ação educativa pressupõe uma articulação entre o ato político e o ato pedagógico;

• Interação professor-aluno conhecimento e contexto histórico-social;

• A inter-subjetividade é mediada pela competência do professor em situações objetivas;

• A interação social é o elemento de compreensão e intervenção na prática social mediada pelo conteúdo;

• Concepção dialética da história (movimento e transformação);

• Pressupõe a práxis educativa que se revela numa prática fundamentada teoricamente;

• A natureza e especificidade da educação refere-se ao trabalho não-material que na escola pública não se subordina ao capital;

• A tarefa desta pedagogia em relação à educação escolar implica:

a) Identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa o saber objetivo produzido historicamente, reconhecendo as condições de sua produção e compreendendo as suas principais manifestações, bem como as tendências atuais de transformação;

b) Conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torná-lo assimilável pelos alunos das camadas populares no espaço e tempo escolares;

c) Provimento dos meios necessários para que os alunos não apenas assimilem o saber objetivo enquanto resultado, mas apreendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua transformação.

REPRESENTANTES • Demerval Saviani, Jamil Cury,

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OU TEÓRICOS Gaudêncio Frigotto, Luiz Carlos de Freitas, Acácia Zeneida Kuenzer, José Carlos Libâneo (Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos);

• Influências de autores internacionais como: Marx, Gramsci, G. Snyders, M. Manacorda, Makarenko, Suchodolski.

PSICOLOGIA • Corrente sócio-histórica: Vigotski, Lúria, Leontiev e Wallon.

6. MARCO OPERACIONAL

Visando fornecer um atendimento com qualidade aos educandos, a Escola Estadual Rui Barbosa procura estar sempre apoiando a pratica pedagógica e seus docentes, fornecendo-lhes diversos materiais para pesquisa e desenvolvimento de projetos, o que vem enriquecer e complementar os conteúdos didáticos.

A preparação desses projetos, o preparo das aulas, correção de provas e trabalhos, atendimento individualizado de alunos e pesquisas são feitos durante as horas atividades, onde o professor têm um tempo para sua melhor organização. É feito de forma individualizada, quando possível por disciplina e, se necessário, têm o apoio da equipe pedagógica.

O trabalho e a dedicação de toda a equipe objetiva:- Viabilizar o processo de ensino-aprendizagem e realização

– social, emocional e pessoal –dos educandos; - Que todas as ações sejam permeadas pela democracia,

tanto funcionários quanto alunos e comunidade, têm o direito de expor suas idéias, sugestões e opiniões tornando o espaço escolar um lugar democrático e ativo;

- Reorganizar o trabalho pedagógico seguindo as linhas de ações e dentro das perspectivas administrativas, pedagógicas, financeiras e sócio-educacional pertinentes com a realidade da comunidade escolar.a – perspectiva administrativab - pedagógica

Apresenta as grandes linhas de ações em termos de: redimensionamento da gestão democrática: Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmio estudantil, Eleição de Aluno Representante de Turma, APMF e outros.

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a) Garantir o efetivo funcionamento do Conselho escolar compreendendo tomada de decisão, planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas com base na legislação vigente.

b) Conselho de Classe será composto por direção, equipe pedagógica que representam os pais e os alunos, com a intenção de avaliar o desempenho da vida escolar dos alunos, tentando solucionar problemas da aprendizagem, comportamentais, individuais e o desempenho do grupo.

c) O Grêmio Escolar é formado pelos próprios alunos sendo que cada turma tem um representante legal, além da diretoria constituída.Sua função principal é democratizar as ações escolares fazendo a ligação entre a direção e os estudantes, colaborando para o êxito do bom andamento escolar.

d) Eleição de aluno e representante de turma. Buscar os anseios da turma apresentar a direção para que em cooperação possa se fazer acontecer.

e) A APMF é representada pelos representantes de pais, professores, funcionários e a direção.

AVALIAÇÃO FORMATIVA

A avaliação constitui um elemento central na organização da prática pedagógica e a medida em que favorece o processo de construção de conhecimento. De fato pode-se por meio de procedimentos e mecanismos de avaliação, constatar, compreender e intervir nos processos de construção do conhecimento processual, reflexiva, formativa e cumulativa, a avaliação concorre entre outros aspectos, para definição do tempo e das formas de promoção do estudante.

Para efetivação dessa avaliação o tempo terá que ser considerado, tendo em vista que o resultado dos processos de aprendizagem aparecem ao longo da vida, contudo, todos sabem que o desempenho do estudante e afinidade em diversos momentos, durante o ano letivo, e há o reconhecimento de que a ampliação do tempo escolar é imprescindível para o seu amadurecimento, intelectual e afetivo, portanto a escola deve preocupar-se com a garantia e a ampliação das condições de acesso e permanência dos alunos nas escolas, com uma proposta pedagógica compromissada com a transformação social e a formação do cidadão.

DELIBERAÇÃO N.º 007/99

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Art. – A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

1º - A avaliação deve dar condições para que se possível ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento e situações de aprendizagem. A avaliação deve possibilitar novas alternativas.

A RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Art. 75 – Para os alunos com aproveitamento escolar insuficiente será proporcionada Recuperação de Estudos, de forma paralela, ao longo da série ou período letivo, para possibilitar-lhe a aquisição dos conteúdos básicos.

Art. 76 – A Recuperação de Estudos será planejada, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.

Art. 77 – Na Recuperação de Estudos o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre as notas da Avaliação e a da Recuperação, prevalecerá sempre a maior.

Art. 78 – A Recuperação Paralela poderá assumir várias formas, como: Revisão de conteúdos, trabalhos de pesquisas, testes escritos e/ou orais, tarefas, outros orientados pelo professor.

Art. 79 – Os estudos de recuperação paralela serão planejados e aplicados em função das necessidades individuais, considerando os diversos ritmos e deficiências de aprendizagem.

Contamos atualmente com a sala de recurso com professora especializada em educação especial, que trabalha com alunos da inclusão e alunos com dificuldade de aprendizagem realizando um trabalho diferenciado conforme a necessidade de aprendizagem do aluno auxiliando na recuperação paralela do educando.

SALA DE RECURSOS

Por Educação Especial, modalidade de educação escolar, conforme especificado na Resolução n° 2, de 11/9/01, do Conselho Nacional de Educação, artigo 3°, “entende-se como um processo educacional

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definido em uma proposta pedagógica, assegurando um conjunto de recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, completar, suplementar e em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação básica”.

E é assegurada pelo:O artigo 59 estabelece que “os sistemas de ensino assegurarão

aos educandos com necessidades especiais currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender as suas necessidades, bem como a terminalidade especifica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir, em menor tempo, o programa escolar para os superdotados”.

Com base nos dispositivos legais e referenciais apresentados, a educação especial se consolida e passa a ser um compromisso social a partir da organização de uma prática pedagógica, perpassando pelos diferentes níveis de escolarização e evidenciando que esta não pode ser organizada de forma isolada ou exclusa, mas no conjunto da compreensão da totalidade pedagógica e interfaces do ensino básico.

Baseado nisso, é que as instituições de ensino regular, têm o compromisso de atender e oferecer um atendimento adequado e especializado aos alunos que necessitem de um atendimento que complemente suas lacunas acadêmicas e sociais.

Essa determinação é assegurada pela Lei de Diretrizes e Bases – LDB, que trás em seu artigo 58, parágrafo 1 “Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado na rede regular para atender as peculiaridades da clientela de educação especiais”.

Visando esse complemento é que as Salas de Recursos foram implantadas na rede pública de ensino. Essa modalidade da Educação Especial é um serviço de atendimento pedagógico, conduzido por um professor especialista, que suplementará (nos casos de superdotaçao) e complementará (para os demais alunos) o atendimento educacional realizado em classes comuns da rede regular de ensino.

Esse serviço realizar-se-á em escolas, em local dotado de equipamentos e recursos pedagógicos adequados às necessidades educacionais especiais dos alunos, podendo estender-se a alunos de escolas próximas, nas quais ainda não exista esse atendimento. Poderá ser realizado individualmente ou em pequenos grupos, para alunos que apresentem necessidades educacionais especiais semelhantes, em horário contrário a que estuda regularmente.

OBJETIVOS:Através das salas de Recursos, objetiva-se:

Resgatar a auto-estima dos alunos atendidos, com vista na superação, gradativa e individual, de suas dificuldades acadêmicas;

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Diminuir as disparidades entre esses alunos e os demais, dando condições mais dignas de igualdade na vida acadêmica;

Procurar através desse atendimento, melhorar a sua integração social e escolar evitando, com isso, a evasão escolar;

Envolver esses alunos com a comunidade escolar, desenvolvendo uma consciência humanista e respeitosa em relação às diferenças e ritmo de cada individuo;

Realizar um trabalho diversificado, voltado às necessidades dos alunos, utilizando metodologias e práticas variadas e individualizada, quando necessário, ao atendimento acadêmico;

CONTEÚDOS:Português: Escrita:

Produção de textos;

Interpretação e compreensão de textos e gravuras de forma escrita;

Adequação e organização gráfica e gramatical dos textos;

Significado das palavras.Leitura:

Leitura de textos variados, identificando as idéias básicas apresentadas nos mesmos, confrontando as idéias contidas e argumentando com elas, atribuir significados à palavras;

Fazer contraste de textos, sendo esses do mesmo tema; do mesmo tema, mas com linguagem diferente; do mesmo tema tratados em tempos diferentes.

Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo a importância dos sinais de pontuação.

Linguagem oral:

Relatos de histórias, fatos, textos variados, filmes, entrevistas e reportagens, etc;

Exposição de idéias e opiniões com seqüência, coerência e objetividade.

Matemática:

Interpretação de situações problemas envolvendo as quatro operações;

Envolvimento com jogos que desenvolvam raciocínio, memória, concentração e operações numéricas;

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Interpretação e leitura de gráficos;

Compreensão e montagem da tabuada com material concreto e registro;

METODOLOGIA:A metodologia aplicada na Sala de Recurso, será necessariamente

uma metodologia diferenciada, prática e que envolva os alunos, a partir, de situações reais e do dia-a-dia. Pois, através disso pretende-se resgatar o interesse e tornar as aulas mais agradáveis e interessantes, onde sintam prazer em vir e percebam que suas necessidades ou defasagens estão sendo superadas. Trabalhando de uma forma mais individualizada e, portanto, dando mais atenção às dificuldades de cada um, tirando as dúvidas mais freqüentes e que estão bloqueando o segmento do processo de ensino-aprendizagem.

Sendo assim, procurar-se-á, trabalhar com:

Leitura e interpretação oral e escrita de variados textos;

Atividades que exercitem a concentração e o raciocínio lógico;

Ditado de palavras e textos fazendo a correção coletiva e individual, para que observem a forma correta da escrita;

Produção de textos utilizando sucatas em geral, recortes de revistas e jornais, personagens variados;

Seleção de alguns textos produzidos pelos alunos para fazer a correção e reestruturando textual coletiva, para que observem a pontuação, grafia, acentuação e coesão textual;

Leitura de gibis e fichas de leitura;

Leitura e interpretação de textos com linguagens regionais, para a identificação de sinônimos e significado das palavras, utilizando o dicionário e a lógica de sentidos;

Discussão sobre temas e questões atuais, retirados de diversos meios de comunicação, escolhidos ou sugeridos pela turma ou professora;

Textos embaralhados, para que montem corretamente, observando a concordância e pontuação;

Jogos de seqüência, para que observem a seqüência de fatos e produção de texto, reproduzindo a história seqüenciada;

Quebra-cabeças diversos;

Construção de frases, trava língua, poemas;

Atividades com jogo pedagógicos envolvendo as 4 operações, memória e atenção;

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Utilização de materiais concretos para a compreensão do processo de divisão e multiplicação;

Registro dos valores observados teoricamente, fazendo a associação da teoria à prática;

Construção da tabuada utilizando o material dourado;

Bingo envolvendo as 4 operações, tabuada, sílabas e palavras;

Dominós;

Interpretação de situações problemas e gráficos com assuntos e valores reais, que fazem ou fizeram parte do dia-a-dia, para que facilite a compreensão e associação do conteúdo à realidade e, paralelamente, estudando outras disciplinas;

AVALIAÇAO: Procurar-se-á detectar como se encontra a realidade para poder

definir a distância entre onde o aluno está e o que precisa atingir pela frente com relação ao conteúdo, o seu nível cognitivo e psicológico, fornecendo material para estabelecer qual a melhor metodologia a ser aplicado sendo um bom indicador do trabalho do professor orientando e melhorando seu planejamento.

Com isso, buscará visualizar a avaliação como um todo, englobando todo o processo, (antes, durante e depois) procurando entender o aluno como um todo, seu aspecto cognitivo e emocional, e suas pré-concepções sobre os conteúdos, para com base nestes dados, procurarmos elaborar estratégias pedagógicas que venham de encontro com a situação, posteriormente estabelecer mecanismos para visualizar em conjunto com os alunos, o que foi assimilado, para podermos realizar os devidos feedback, em um primeiro momento em grupo e, posteriormente, de maneira individualizada de acordo com a necessidade.

A avaliação não terá um caráter classificatório, pois neste processo entendemos, que a aprendizagem terá um objetivo de superação e compreensão dos conteúdos defasados e, portanto, far-se-á de forma gradativa, processual, conceitual e individualizada dentro das dificuldades e avanços diários de cada um.

DO CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar tem por função obter uma visão mais realista sobre a adequação do tempo escolar às atividades pedagógicas propostas pelos docentes, se fomentar a abertura de espaços para que seja dada visibilidade aos processos formativos que envolvam os estudantes e os docentes. Para isso pode contribuir a realização de

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feiras de conhecimento, seminário com relatos de experiências, desenvolvimento de projetos e outras iniciativas similares. Cabe ao Conselho Escolar ficar atento aos sinais que evidenciam que os estudantes estão sendo respeitados em seu ritmo de aprendizagem e que, de fato, a reorganização do trabalho pedagógico favorece esse ritmo. Aliado ao empenho dos docentes é necessário garantir as condições dignas de trabalho.

O Conselho Escolar pode auxiliar a escola na ampliação de sua autonomia em relação à condução das atividades pedagógicas e administrativas, sem que ela perca sua vinculação com as diretrizes e normas do sistema público de ensino.

Nesse sentido incentiva as medidas que são tomadas visando a instauração ou ao aprofundamento das relações democráticas entre todos os segmentos que a compõem sem perder de vista que o objetivo último e mais importante é que tal clima favoreça, de fato as aprendizagens dos estudantes.

O Conselho Escolar constitui o espaço mais adequado para, de forma compartilhada, dirimir as dúvidas, encontrar saídas alternativas e propor novas condutas de participação individual e coletiva no ambiente escolar.

ATRIBUIÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR:

Política;

Pedagógica;

Administrativa;

Financeira.

O Estatuto do Conselho Escolar está de acordo com a Deliberação N.º 16/99 – CEE. Com observância dos designios constitucionais, da LDB N.º 9394/96 e demais legislações vigentes.

Art. 35 – O Conselho de Classe tem por finalidade:

Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do professor, na direção de processo ensino/aprendizagem, proposto pelo Plano Curricular;

Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;

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Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;

Utilizar procedimentos avaliativos que assegurem a não comparação dos alunos entre si.

Art. 39 – São atribuições do Conselho de Classe:

Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino/aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica;

Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e processo de avaliação que afetam o rendimento escolar;

Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos da classe;

Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos em consonância com as determinações da Proposta Política Pedagógica do Estabelecimento;

Colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizerem necessários;

Decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno que, após a apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado pelo Estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, mediante a opinião e parecer do professor da respectiva disciplina.

APMF Representada pelos representantes de pais, professores,

funcionários e a direção.

DEFINIÇÃO DAS AÇÕES

Formação continuada. Professores - Concurso de poesias, teatro, show de calouros,

palestras educativas, promoção garota do grêmio, gincana, jogos inter-salas, feiras de conhecimento, passeios ecológicos, recreação, hora cívica, projetos com temas variados, horta escolar, cinema na escola,

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Karaokê, projeto goma de mascar, projeto boas maneiras, sexualidade, reciclagem de lixo, direitos humanos, contra-turno.

DEFINIÇÃO DAS AÇÕES RELATIVAS À FORMAÇÃO CONTINUADA

Professores, funcionários, alunos representantes de turmas, conselheiros e pais, em termos de atendimentos às especificidades dos níveis e modalidades de ensino:

• Concurso de Poesia;• Hora Cívica;• Teatro;• Promoção Garota do Grêmio;• Passeios Ecológicos;• Show de Calouros;• Gincana;• Recreação;• Jogos Intersalas;• Palestras Educativas;• Horta Escolar;• Feira do Conhecimento;• Cinema na Escola;• Projetos Variados;• Karaokê;• Goma de Mascar (Projeto)• Cidadania;• Sexualidade;• Reciclagem de Lixo;• Jardinagem;• Boas Maneiras; • Direitos Humanos – Educação Especial.

GRÊMIO

É formado pelos próprios alunos sendo que cada turma tem um representante legal além da diretoria constituída.

Sua função principal é democratizar as ações escolares fazendo a ligação entre a direção e os estudantes. Colaborando para o êxito do bom andamento escolar.

Eleição de aluno representante de turma.

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Buscar os anseios da turma, apresentar à direção e colaborar para que isso aconteça.

DIRETRIZES CURRICULARES QUE NORTEIAM A AÇÃO DA ESCOLA

DIRETRIZES POLÍTICO – PEDAGÓGICAS

1. Desenvolver da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

2. Compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

3. Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores;

4. Universalizar, o Ensino Fundamental gratuito, considerando, a indissociabilidade entre o acesso, a permanência, a qualidade e a conclusão;

5. Reorganizar o Projeto Político-Pedagógico da escola dentro dos princípios democráticos e participativos atendendo as necessidades específicas da comunidade;

6. Investir na ampliação da infra-estrutura necessária a um trabalho pedagógico de qualidade, contemplando a construção física, com adaptações adequadas às pessoas com necessidades especiais, além de espaços para atividades artísticas, culturais, esportivas, recreativas, adequando, também, os equipamentos;

7. Garantir o acesso, a permanência e a aprendizagem para todos os alunos em idade escolar;

8. Instituir mecanismos de avaliação interna e externa para o Ensino Fundamental, com participação de todos os envolvidos nesse processo, por meio de uma dinâmica democrática, legítima e transparente, entendendo que os resultados são produzidos historicamente;

9. Fortalecer os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e a tolerância recíproca em que se assenta a vida social;

10.Contribuir para o enfrentamento das desigualdades sociais, visando a uma sociedade

mais justa;11.Elaborar propostas curriculares, tendo como referência as

diretrizes curriculares para o ensino fundamental, objetivando o zelo pela aprendizagem dos alunos;

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12. Articular a base nacional comum e a parte diversificada aos temas da vida cidadã e de interesse da comunidade.

DIRETRIZES DO MEIO AMBIENTE

A Educação Ambiental formal não deve ser entendida como disciplina, portanto deve ser trabalhada transversalmente, em todas as áreas do conhecimento, com o mesmo grau de responsabilidade, em todos os níveis e modalidades de ensino das escolas públicas e privadas do estado, de forma a assegurar uma uniformidade de concepção.

Dessa forma, o Projeto Político-Pedagógico das escolas do estado do Paraná, deverá contemplar a Educação Ambiental com o objetivo de garantir o tratamento pedagógico, transversal, das questões ambientais, em todas as áreas do conhecimento, considerando os seguintes princípios e orientações:• Considerar o meio ambiente natural e artificial em sua totalidade:

ecológica, tecnológica, social, legislativa, cultural ética e estética;• Construir um processo de ensino-aprendizagem contínuo e

permanente na escola e fora dela;• Assumir um enfoque interdisciplinar;• Apoiar-se em uma participação ativa na prevenção e resolução dos

problemas ambientais;• Estudar as principais questões ambientais do ponto de vista mundial,

atendendo às especificidades regionais;• Centrar-se em situações atuais e futuras;• Considerar todo o desenvolvimento e crescimento numa perspectiva

ambiental;• Fomentar o valor e a necessidade da cooperação local, nacional e

internacional na resolução dos problemas ambientais.

Para que as diretrizes acima mencionadas, de fato, sejam implementadas, torna-se necessário a implantação de um Programa de Formação Continuada em Educação Ambiental para os professores das redes pública e privada de ensino, bem como, a elaboração de materiais didático-pedagógicos, referentes ao tema em questão.

DIRETRIZES SÁUDE E SEXUALIDADE

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1988) propõem a abordagem dos temas Saúde e Orientação Sexual em âmbito escolar.

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Tendo em vista o exposto, este Plano Estadual de Educação estabelece as seguintes diretrizes:a) fazer cumprir o papel da Educação na sociedade, favorecendo o

processo de conscientização quanto ao direito à saúde, à vivência responsável da sexualidade, instrumentalizando todos os envolvidos neste processo;

b) assegurar em âmbito escolar, espaço para discussão sobre a inter-relação entre Educação, educação para a Saúde e Orientação Sexual;

c) garantir a reorganização dos Projetos Políticos Pedagógicos dos estabelecimentos de ensino que favoreça a participação e comprometimento dos educadores na Educação para a Saúde e Sexualidade, juntamente com a sociedade e a família;

d) universalizar a visão de que um ambiente saudável favorece a aprendizagem, tornando a permanência escolar prazerosa;

e) promover atitudes e ações preventivas de doenças, nas quais haja uma interação dos aspectos físicos, psíquicos, sócio-culturais e ambientais;

f) proporcionar aos educandos o desenvolvimento de estilos saudáveis de vida e oferecer opções viáveis e atraentes para a prática de ações que promovam a saúde;

g) definir mecanismos para a avaliação das ações realizadas em âmbito estadual, municipal e nos estabelecimentos de ensino voltada para a promoção, prevenção e proteção da saúde;

h) estabelecer a interação escola-família-comunidade, respeitando as características e limites dos envolvidos, como fator imprescindível no desenvolvimento de ações voltadas para a educação sexual e a prevenção das DST, AIDS e do uso de drogas;

i) garantir a formulação de políticas de capacitação de recursos humanos, para o trabalho com crianças e adolescentes, que busquem o equilíbrio entre os objetivos cognitivos, afetivos e de aprimoramento das relações inter-pessoais;

j) estabelecer mecanismos de acompanhamento e monitoramento das ações educacionais quanto à saúde e orientação sexual postas em prática nos âmbitos escolar, da comunitário, regional e estadual.

OBJETIVOS:

• estimular a inserção no projeto político pedagógico das escolas, ações preventivas de saúde e sexualidade, âncora na valorização e melhoria da qualidade de vida;

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• estabelecer parcerias com instituições, secretarias de Estado, organizações não governamentais para desenvolver ações em educação e saúde;

• articular as diferentes áreas do conhecimento para a discussão e prática de ações individuais e coletivas, com adoção de abordagem metodológicas, que permitem ao aluno identificar problemas, levantar hipóteses, reunir informações, refletir sobre situações e chegar a soluções comprometidas com a promoção, prevenção e proteção da saúde pessoal e coletiva;

• desenvolver programas para sensibilização dos profissionais da Educação quanto a respeitar as diversidades presentes na comunidade escolar, bem como a promover o respeito às diferenças que se apresentam na vida, não estigmatizando o adolescente pela sua opção sexual;

• Desenvolver programa de formação continuada aos profissionais de educação que atuam na rede Estadual de Ensino, sobre os temas saúde e sexualidade;

• Estruturar programas de valorização e qualidade de vida no ambiente de trabalho, aos profissionais atuantes da educação, bem como aos alunos, comunidade e sociedade civil organizada.

DIRETRIZES DE ESPORTE

Há dispositivos legais que garantem o Desporto Educacional e a Educação Física dentro e fora das escolas como a Lei Federal 9615 que trata o Desporto Educacional e os artigos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação que tratam da Educação Física, artigo 26 3ª, sobre a obrigatoriedade desta disciplina, alterado pela Lei 10.793/03 e parecer CEE Nº 1093/03 que torna a Educação Física obrigatória na Educação Básica, em todos os turnos de atuação, sendo computada na carga horária anual e ofertada no horário normal de aulas. O artigo 27, item IV que dispõe a promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não – formais também regulamenta o tema tratado neste PEE.

Obedecendo aos princípios de gestão democrática do ensino público, incluindo em sua elaboração todos os atores que têm envolvimento com a educação, elaborou-se esta proposta visando uma política global que envolve o esporte além da Educação Física valorizando esta como disciplina da Base Nacional Comum e, portanto,

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integradora da proposta curricular da Escola, num pacto estadual pelo desenvolvimento humano do indivíduo por meio do esporte.

As metas do Plano Estadual de Educação devem estar voltadas para a implantação de uma educação de qualidade onde o esporte seja parte integradora do cidadão com o seu meio social, pois é um poderoso fator de desenvolvimento humano e por contribuir de forma decisiva para a formação física e intelectual das pessoas. Esse plano tem como objetivo central gerar oportunidades de formação para o trabalho associada ao lazer, atividades de recreação e relaxamento, atividades física de compensação, aquisição de valores, ética e cidadania; democratizar o acesso à prática esportiva; evitar a seletividade, a segregação social, a hiper-competitividade.

O PAPEL DA TECNOLOGIA NO CURRÍCULO ESCOLAR – BUSCANDO UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

O ato de aprender e fazer aprender é foco norteador da educação. A aprendizagem deve proporcionar uma coesão de discurso e prática que produza significados, compreensão e ação crítica, possibilitando aos indivíduos exercer cooperação e autonomia, assegurando a construção do conhecimento e possibilitando a obtenção de resultados de ordens cognitivas, afetivas e de ação.

Vygotski afirma que a aprendizagem é mais do que a aquisição de capacidades para pensar, é a aquisição de inúmeras capacidades para pensar sobre várias coisas, o ato de pensar faz com que a aprendizagem aconteça, levando assim à construção do conhecimento.

As diferenças entre o conteúdo ensinado e aquele realmente aprendido pelos alunos, nos leva a repensar o verdadeiro significado da escola hoje, construir e compreender, quais são esses conteúdos e desloca o eixo do trabalho pedagógico do ensino para a aprendizagem.

Professor e aluno, quando são parceiros, com o mesmo objetivo, de compartilhar o conhecimento, problematizar situações e questionar, juntos podem interagir e modificar as realidades, podendo até mesmo criar um ambiente inovador que possibilite a aprendizagem colaborativa.

Segundo Gunther Kress (in: MOREIRA, 1999), “um currículo contemporâneo deve levar em conta quatro fatores que serão decisivos na configuração de um futuro próximo: multiculturalismo, mudança e desenvolvimento tecnológico, economia e transnacionalismo”, não ignorando os desafios de uma abordagem contextualizada, para além de se reproduzirem exemplos ou de se reduzir o saber aos limites da vivência imediata.

E como afirma Hernandes (1998), “a concepção de formação de professor não fica delimitada pelo espaço físico da escola”, mas sim

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conquistando outros locais de ação direta, como os “veiculados pelas tecnologias e mídias eletrônicas, implicando no domínio destes recursos possíveis de uso na ação educativa”, recursos como Softwares e aplicativos educacionais, Teleconferências, TV Escola, o uso de Internet e nela ferramentas como: chats, fóruns, listas de discussões, etc, incluindo digitalmente professores e alunos.

As tecnologias são um valioso instrumento para despertar a curiosidade e o interesse do educando nos temas apresentados, importantes aliados no processo ensino-aprendizagem. Associadas a outros recursos, as novas tecnologias permitem: “trazer imagens e informações de lugares distantes para a sala de aula, traduzir, principalmente através de imagens, conceitos de difícil explicação, ampliar e detalhar a informação imagética, partindo do referencial geral para o detalhado, transmitir mapas e imagens com riquezas de detalhes”, dados e informações constantemente atualizadas, desenvolver com muitas vantagens o senso de percepção dos objetos, desenvolver o senso de análise e comparação, estimular o gosto pela busca e pesquisa de outros ambientes e culturas. (POPP, 2000, p. 39).

As ferramentas tecnológicas e o bom uso delas, seja na educação ou para a educação, possibilitam criar e estimular o interesse ao estudo e investigação de assuntos inerentes e emergentes na formação de um cidadão crítico e atuante.

Buscando uma escola prazerosa, na qual o educando tenha prazer em freqüentar, propomos como meio para desenvolver no aluno a criatividade, o espírito crítico, a descoberta, o aprender de forma significativa, o uso da tecnologia como recurso para possibilitar o melhor entendimento dos conteúdos escolares e conseqüentemente a aprendizagem. Através das mídias interativas o aluno pode interagir, contextualizar, fazer aproximações, construir colaborativamente os conteúdos retomando assim o prazer de aprender.

PLANO DE AÇÃO – GESTÃO 2006/2008

Diretor (a): EUNICE APARECIDA DE OLIVEIRAVice Diretor (a): --------------------------------------------------------------Pedagogo (a): ELIANA RECH DE FARIA

1. OBJETIVOS

• Direcionar um ensino de qualidade, através de ações coletivas e democráticas, em que todos os envolvidos, pedagógicos , pais, comunidade, serviços gerais e administrativos estejam comprometidos no processo ensino-aprendizagem;

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• Conduzir as necessidades básicas da aprendizagem de todos os alunos, especialmente os que possuem dificuldades;

• Resgatar o compromisso ético-político com transformação social da escola e da sociedade (superando os obstáculos existentes);

• Otimizar a escola para exercício de democratização, articulando os interesses e necessidades dos alunos no processo de aprendizagem;

• Ofertar condições político-pedagógicas para o desenvolvimento do potencial de cada indivíduo e ajudá-lo a tornar-se um ser humano completo em suas dimensões sociais, afetivas e intelectuais;

• Assegurar os recursos necessários humanos e materiais especialmente no que diz respeito no desenvolvimento dos conhecimentos e dos métodos necessários ao sucesso dos Projetos aplicados na escola ou para comunidade escolar.

• Ampliar a participação da comunidade escolar na gestão administrativa, financeira e pedagógica. EX: APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil.

2. PRINCÍPIOS ORIENTADORES

• Tornar a escola cada vez mais um espaço democrático, aberto aos pais e a comunidade em geral. Que tem por missão ajudar a transformar e chamar à responsabilidade de modo que todos participem desse necessário processo de construção da cidadania a nossos jovens;

• Valorizar a Comunidade Escolar proporcionando palestras , grupos de estudo para elaboração de critérios e indicadores de avaliação da prática pedagógica, bem como para auto avaliação e reflexão do trabalho desenvolvido;

• Considerar os princípios de igualdade para acesso e permanência na escola, tendo a qualidade de ensino como privilégio de todos;

• Manter uma gestão democrática para desenvolver com exercício da cidadania possibilitando o êxito dos alunos, estabelecendo condições de se apossarem dos conteúdos de ensino que lhes permita proceder à critica dos mecanismos sociais de dominação;

• Fortalecer os vínculos com a comunidade, Conselho escolar, APMF, Grêmio estudantil,

Representantes da turma, mantendo-os participativos, atuantes;• Promover encontros pedagógicos para discutir diversos processos no

ensino-aprendizagem, refletindo sobre os problemas e juntos encontra soluções.

1. AÇÃO:

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• Trabalhar a interdisciplinaridade e na gincana anual atividades que promovam o respeito as diferenças étnicas, sociais, culturais e religiosas;

• Construir o Projeto Político Pedagógico (PPP) junto com Equipe Pedagógica, serviços gerais, pais, alunos e comunidade para que o mesmo seja norteador do processo ensino aprendizagem de qualidade e que venha atender todo o contexto escolar;

• Proporcionar encontros, palestras, reuniões para os pais, motivando-os a participarem ativamente no aprendizado do filho e no resgate da formação dos valores dos educandos;

• Disponibilizar a Comunidade Escolar material de apoio, acervo bibliográfico para a prática pedagógica e enriquecimento pessoal;

• Promover ações em parceria com a comunidade escolar favoreçam r a conservação, higiene e limpeza, bem como a manutenção do patrimônio escolar, instalações e equipamentos;

• Colaborar na qualidade de vida dos alunos, a valorização e a participação das famílias em vários aspectos viabilizando aplicação de vários projetos e realização de concursos bimestrais, culturais, artísticos e desportivos oportunizando a apresentação de talentos;

• Promover bimestralmente Pick Nick para turma vencedora da Gincana onde pontua desempenho nas atividades, comportamento, limpeza da sala e escola, presença em aula e participação nos eventos proporcionados pela escola;

• Divulgar datas de matrícula e acompanhar semanalmente a freqüência, o monitor faz a chamada diariamente, cada 3 faltas comunica a orientação e direção, onde é tomado uma medida para resolver o problema, se necessário aplica o FICA;

• No horário das 19:30 horas os pais dispõe de tempo para participarem de apresentações realizadas pelos seus filhos, dinâmicas e palestra realizada por profissionais qualificados, convidados com antecedência;

• A escola envolve a comunidade escolar na avaliação do processo pedagógico;

• Através de reuniões para entrega de boletins, também do trabalho individual de conscientização da necessidade de acompanhamento do aluno por parte da família;

• Palestras educativas e informativas para pais e alunos;• Através do diagnóstico realizada pela equipe pedagógica, a escola

identifica, no início do ano letivo, as dificuldades da aprendizagem dos alunos e desenvolve ações pedagógicas, tendo por objetivo rendimento escolar e sua melhoria contínua.

• Acompanhar os processos de liberação de recursos para melhoria do espaço físico, mesas para refeitório e outros.

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• Construção de uma janela na dispensa para guardar merenda escolar;

• Aumento do muro para melhor proteção dos alunos e para evitar que à noite e finais de semana entre vândalos na escola;

• Fixar com suporte de ferro o bebedouro onde todos os alunos tenham acesso;

• Trocar as cortinas das salas de aula;• Adquirir e fixar em todas as salas de aula o Mapa Muni e o Mapa do

Brasil a pedido dos professores de Geografia;• Dar continuidade na compra de livros infanto juvenil e pedagógicos

para ampliar o acervo da biblioteca, incentivando ainda a prática da leitura na escola e em casa;

• Realizar reunião com APMF para decidir aplicação dos Recursos Financeiros da Fundepar e APMF.

2. DETALHAMENTO

• Envolver a comunidade escolar na avaliação do processo pedagógico, entrega de boletins e da importância da família no acompanhamento do aluno para melhor rendimento escolar.

• Estar sempre disponível para ouvir a comunidade escolar e em equipe estudar e propor alternativas para solucionar aos problemas de natureza pedagógica administrativa e situações de emergência;

• Através de reuniões semanais (com Grêmio Estudantil) e bimestrais (com APMF) ou menor intervalo com Conselho Escolar. Reuniões bimestrais com pais e alunos para ouvir palestras informativas e entrega de boletins;

• Organizar um cronograma e realizar os encontros pedagógicos bimestralmente com os professores concomitante com atividades extra-classe e algumas reuniões no período da noite negociando a hora atividade com os professores.

• Continuar com os projetos que fazem parte do Projeto Político Pedagógico:• Hora de leitura;• Atitudes Comportamentais;• Hora Cívica;• Paz na escola;• Democracia e Cidadania;• Karaokê;• Poesia;• Teatro.

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• Proporcionar metodologias e recursos que levam a concretização do ensino aprendizagem como:• Recuperação paralela;• Sala de recurso;• Projetos em todas as disciplinas com a participação dos alunos

que envolvam ensino e a aprendizagem com avaliação significativa;

• Atividades pedagógicas extra classe, como: Teatro, dança, concurso de poesia, debates de temas relacionados com saúde e educação e meio ambiente.

• Através de reuniões mensais com a APMF para decidir a aplicação dos recursos do Fundo Rotativo.

• Reunião com APMF, Conselho Escolar para decidir as prioridades e aplicabilidade do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola).

• Através de parceiras e doações.• Desenvolver junto com APMF, Conselho escolar, professores, enfim

toda a comunidade escolar, promoções com intuito de arrecadar fundos para melhoria do espaço físico, sempre com transparência nas prestações de conta e das ações.

• Incentivar o comprometimento dos órgãos colegiados APMF, Grêmio Estudantil, Conselho Escolar em suas iniciativas que colaboram para a melhoria da escola e da aprendizagem dos alunos.

3. CONDIÇÕES:

• Adquirir livros, material pedagógico e incentivar o estudo e a leitura de textos informativos para o professor durante a hora atividade e grupos de estudo.

• Incentivar a formação continuada proporcionando condições na escola para os professores melhorar sua formação através da participação em cursos de capacitação, seminários, fórum e reuniões pedagógicas.

• Realizar projetos criativos, dinâmicos para com colegiado escolar para melhorar a auto estima, atendimento a saúde escolar, a educação ambiental, valores.

• Organizar turmas, horários extra classe de modo a qualificar o ensino e aprendizagem dos alunos, contemplando no processo pedagógico o atendimento apropriado aos alunos portadores de necessidades especiais.

• Fazer parceria com CEFET para estagiárias do Curso de Licenciatura em Matemática continuem promovendo cursinhos de matemática básica, cursinho de resolução de problemas, raciocínio lógico aplicados nos sábados pela manhã.

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• Ofertar espaço para que continuem os Projetos de Contra Turno: xadrez, teatro, voleibol, futebol de campo.

• Promover palestras sistemáticas que fazem parte Projeto Político Pedagógico:• Combate ao alcoolismo e drogas;• Sexualidade valorização do corpo;• Alimentação adequada;• Ambiente “Água”;• Profissões;• Agenda 21.• Parcerias com a FADEP, Professores e Estagiários do Curso de

Educação Física promover aulas práticas desportivas e campeonatos de xadrez, ping-pong, futebol e outras atividades com professores e estagiários do Curso de Enfermagem e a enfermeira para do Posto de Saúde do bairro São Cristóvão para que continuem aplicando Projetos de Auto estima, valorização do Corpo, alimentação adequada, sexualidade e outros.

PLANO DE AÇÃO

GESTÃO DEMOCRÁTICA

Realizar planejamento, desenvolvimento e avaliação de ações escolares de forma participativa, organizada e sistemática envolvendo órgãos colegiados, professores, funcionários, pais e alunos.

Estar sempre pronto para ouvir a comunidade escolar e em equipe estudar e propor alternativas e soluções para resolver problemas de natureza pedagógica, administrativa e situações de emergência.

Apoiar a organização dos alunos e outros segmentos para que atuem em ações conjuntas, cooperativas e comunitárias.

PROPOSTA PEDAGÓGICA

Promover bimestralmente atividades extra-classe com todos os alunos promovendo assim interação entre os alunos e oportunizando apresentação de talentos intelectuais artísticos e esportivos.

Através de diagnóstico a escola identifica desde o início do ano letivo, as dificuldades de aprendizagem dos alunos e desenvolve ações pedagógicas, tendo por objetivo a recuperação do rendimento escolar e a sua melhoria contínua.

• Ações pedagógicas

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1º conversa e assinatura dos pais no termo de compromisso em ajudar os filhos a estudar em casa.

2º encaminhamento a sala de recurso.

3ª atendimento dos alunos com dificuldades na hora atividade.

Realizar projetos criativos, dinâmicos para a melhoria da auto-estima dos alunos, o

Atendimento à saúde escolar, à educação ambiental, assim como a prevenção e combate à violência escolar.

Organizar turmas, horários e atividades extra-classe de modo a qualificar o ensino e aprendizagem dos alunos.

Contemplando no processo pedagógico o atendimento apropriado aos alunos portadores de necessidades especiais.

Fazer parcerias com CEFET para estagiários do Curso de matemática continuarem a promover cursinho de matemática básica, cursinho de resolução de problemas e raciocínio lógico aplicados nos sábados pela manhã.

FORMAÇÃO CONTINUADA

Para promover a valorização do professor dentro da Escola proporcionaremos:• Elaboração do projeto Político Pedagógico pela equipe;• Palestras com membros da sociedade, os quais serão escolhidos

pelos professores para que haja um esclarecimento de dúvidas e também um enriquecimento intelecto-social;

• Serão divulgados todos os cursos proporcionados pelo NRE, CEFET, SENAC, FADEP, MATER DEI, UFPR e outros, para que os professores tenham oportunidade de participarem;

• Realizar-se-á no âmbito escolar atendimento individual e coletivo pela coordenação, orientação e supervisão (nas horas atividades), onde os professores poderão esclarecer dúvidas sobre conteúdos;

• Estará disponível ao professor um acervo bibliográfico para seu enriquecimento pessoal;

• Não deixaremos que o professor perca sua estima, usando sempre palavras animadoras, incentivando e elogiando;

• Proporcionaremos reuniões de grupos de estudo para a auto avaliação, reflexão sobre o trabalho desenvolvido;

• Parceria com outras escolas para estudos sobre o processo pedagógico;

• Visitas a escola onde está se realizando uma experiência interessante;

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• Encontros de colegas de uma mesma série ou área para discutir projetos, temas, conteúdos ou atividades para troca de experiências;

• Elaboração de critérios e indicadores de avaliação da prática pedagógica pela equipe;

• Acesso a rede da INTERNET, promovendo intercâmbio com outras escolas para pesquisa e busca de alternativas de enriquecimento pessoal e profissional;

• Grupos de estudo para apresentar temas de encontro com a realidade e necessidade do professor. Uma apresentação por bimestre.

QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS DA ESCOLA

Sala de vídeo com televisor 29 polegadas, DVD, vídeo, sala da biblioteca com mesinhas , cadeiras e prateleiras com acervo de livros, sala dos professores e espaça adequado para Hora Atividade dos Professores, sala de direção, sala de orientação, cozinha adequada, dispensa para guardar a merenda escolar sem janela para ventilação, sala de laboratório de ciências com pia instalada, armário, estante, 2 dorso, 1 esqueleto, 1 microscópio, fogareiro, falta reagentes e mesa apropriada.

Temos um refeitório mas não tem mesas e bancos para os alunos sentarem se alimentarem na hora do recreio, não foi liberado o recurso financeiro com o número de protocolo ............... e não recebemos da Fundepar copos, pratos, talheres de inox, espaço adequado para guardar produtos de limpeza, tanquinho de lavar roupa, lavadoura de alta pressão. Salão com 112 m2 , quadra de areia, uma quadra de esporte com tabela de basquete sem cobertura, sem tela para proteger a bola que constantemente quebra os vidros das salas ao lado, piso da quadra em péssimo estado de conservação que já esfolou e machucou vários alunos, núcleo de qualidade onde é realizada aulas de reforço pela manhã e tarde, possui 2ª e 6ª feiras cursos de cabelereiro (Projeto PAE), 3ª feiras reunião do Grêmio, 4ª feira curso de xadrez com professora Totti e alunos monitores das 8ª séries e 5ª feira curso de teatro com professor Miguel. Em construção estacionamento para carros dos professores e funcionários com recursos APMF e doações, 7 salas de aulas pintada e conservada com recursos da APMF. Possui aproximadamente 110 m2 cobertos, entre 4 salas de aula.

4. OBJETIVOS:

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• Promover a valorização e aperfeiçoamento do professor, funcionários e equipe pedagógica.

• Divulgação dos objetivos dos projetos no seio da comunidade escolar, particularmente seus benefícios educacionais.

• Assegurar o funcionamento e participação democrática nas promoções e tomadas de decisões das instâncias colegiadas.

• Ofertar projetos dinâmicos para melhoria da auto estima dos alunos, educação ambiental, atendimento à saúde escolar e combate à violência escolar.

• Reconhecer as estruturas internas do grupo escolar e a intencionalidade do que pretendemos atingir.

• Assegurar as condições necessárias ao desenvolvimento do ensino aprendizagem em nosso meio escolar.

• Contemplar das mais diversas formas metodológicas e estratégias que permeiam o raciocínio, as competências cognitivas superiores que levam à construção do conhecimento, elementos essenciais.

5. RESPONSÁVEL:

• Projeto de contra turno, de xadrez monitores da 8ª série e a Professora Totti.

• Projeto de Teatro: Professor Miguel.• Projeto de Voleibol: Professora Totti.• Projeto de Futebol de Campo: Professor Leocir.• Sala de Recurso - manhã – Professora Alexandra

tarde - Professora Denis

Os demais projetos sempre estiveram envolvidos Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Funcionários, APMF, Grêmio Estudantil e muitas vezes a comunidade.

6. CRONOGRAMA:

• Sala de Recursos diariamente .• Projetos de contra turno: xadrez, voleibol, futebol de campo e teatro – 1

vez por semana.• Hora Cívica e Hora de Leitura – 1ª dia de cada mês.• Reunião com pais e palestras – bimestralmente ou mais se fizer necessário.• Concurso de Karaokê – 1º bimestre – 2006/2007• Festa Junina e apresentação de danças – 2º bimestre• Concurso de poesia – 3º bimestre• Concurso de teatro – 4º bimestre

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• Os demais projetos e reuniões pedagógicas definir com equipe pedagógica e professores na 1ª semana de planejamento do ano letivo 2006.

• Hora atividade do professor.

DIRETRIZES CURRICULARES DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS

As Diretrizes Curriculares Estaduais - DCEs 2005, propõem a abordagem dos temas Saúde e Orientação Sexual em âmbito escolar. Tendo em vista o exposto, este Plano Estadual de Educação estabelece as seguintes diretrizes:

a) Fazer cumprir o papel da educação na sociedade, favorecendo o processo de conscientização quanto ao direito à saúde, a vivencia responsável da sexualidade, instrumentalizando todos os envolvidos neste processo;

b) Assegurar no âmbito escolar, espaço para discussões sobre a inter-relação entre educação, educação para a saúde e orientação sexual;

c) Garantir a reorganização dos Projetos Políticos Pedagógicos dos estabelecimentos de ensino que favoreça a participação e comprometimento dos educadores na educação para a saúde e sexualidade, juntamente com a sociedade e com a família;

d) Universalizar a visão de que um ambiente saudável favorece a aprendizagem, tornando a permanência escolar prazerosa;

e) Promover atitudes e ações preventivas de doenças, nas quais haja interação dos aspectos físicos, psíquicos, sócio-culturais e ambientais;

f) Propiciar aos educandos o desenvolvimento de estilos saudáveis de vida e oferecer opções que promovam a saúde;

g) Definir mecanismos para a avaliação das ações realizadas em âmbito estadual, municipal e nos estabelecimentos de ensino voltada para a promoção, prevenção e proteção de saúde;

h) Estabelecer a interação escola-familia-comunidade, respeitando as características e limites dos envolvidos, como fator imprescindível no desenvolvimento de ações voltadas para a vida sexual e a prevenção das DST, AIDS e do uso de drogas;

i) Garantir a formulação de políticas de capacitação de recursos humanos, para o trabalho com crianças e adolescentes, que busquem o equilíbrio entre objetivos cognitivos, efetivos e de aprimoramento das relações inter-pessoais;

j) Estabelecer mecanismos de acompanhamento e monitoramento das ações educacionais quanto à saúde e orientação sexual postas em prática no âmbito escolar, da comunidade regional e estadual;

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• Estimular a inserção no Projeto Político Pedagógico das escolas, ações preventivas de saúde e sexualidade, ancora na valorização e melhoria da qualidade de vida;

• Estabelecer parcerias com instituições, Secretarias de estado, organizações não governamentais para desenvolver ações sem educação e saúde;

• Articular as diferentes áreas do conhecimento para a discussão e pratica de ações individuais e coletivas, com adoção de abordagem metodológicas, que permitam ao aluno identificar problemas, levantar hipóteses, reunir informações, refletir sobre situações e chegar a soluções comprometidas com a promoção, prevenção e proteção da saúde pessoal e coletiva;

• Desenvolver programas para sensibilização dos profissionais da educação que atuam na rede estadual de ensino, sobre os temas saúde e sexualidade.

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ANEXOS

Projeto: Concurso de Poesia.

Justificativa:Tendo-se presente que a poesia é um dos meios através do qual se

pode despertar no ser humano a sensibilidade e a capacidade de observar a beleza existente em todas as coisas, propõe-se a realização deste projeto que integra alunos e professores.

Objetivos:

Proporcionar a integração interséries, socialização, desinibição em comunicação e expressão;

Resgatar a importância dos poetas nacionais e internacionais;

Valorizar o talento dos nossos alunos:

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Desenvolver a expressão corporal e a vivência da poesia;

Criar cenários adequados ao tema da poesia, se o aluno preferir.

Procedimentos e Estratégias:

A poesia poderá ser de autor nacional ou internacional;

Deverá conter no mínimo 14 versos;

Deverá ser memorizada;

Analisar-se-á 03 (três) itens:• Memorização;• Expressão corporal e facial;• Dicção e tonalidade.

Os candidatos serão julgados por uma comissão composta de 03 (três) convidados que não tem relacionamento com o aluno, sendo que cada júri julga todos os itens;

No caso de empate, ouvir-se-á novamente os candidatos para novo julgamento;

O aluno que não comparecer no momento em que for citado, será desclassificado automaticamente;

Só poderá concorrer o aluno que estiver inscrito antecipadamente;

A responsabilidade da inscrição será do professor da disciplina de Português.

1ª FASE

a) O aluno deverá participar das atividades propostas, com a atribuição de nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) na disciplina de Português. Esta fase será feita em sala de aula;

b) Em cada turma serão escolhidos 03 (três) representantes para apresentar no final do 3º bimestre.

2ª FASE

a) Nesta fase, o professor de Português deverá apresentar à coordenação do concurso, a relação dos nomes dos alunos escolhidos;

Nome completo do aluno e série;

Título da poesia e autor;

Cópia da poesia com título e autor.

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FASE FINAL

No dia do Concurso, no salão da escola, onde disputarão os tr~es primeiros lugares entre 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries.

Cada júri receberá a folha de avaliação com os itens, atribuindo nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) para cada um dos itens;

Todos os alunos da fase final receberão um diploma de participação.

PREMIAÇÃO

Os 1º, 2º e 3º lugares receberão medalhas juntamente com o diploma.

A premiação deverá ser entregue ao aluno pelos professores.

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Projeto – Hábitos e Atitudes Comportamentais

CLIENTELA: Alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental.

PERÍODO: Abril e Outubro

JUSTIFICATIVA: O presente projeto tem como finalidade oportunizar aos educandos orientações sobre normas de boa conduta para que possam tornar-se pessoas educadas e dignas de conviver em sociedade.

OBJETIVOS:

Assumir no colégio a orientação dos alunos quanto à formação do desenvolvimento de hábitos e atitudes comportamentais;

Oportunizar o conhecimento e a prática de atitudes comportamentais adequadas ao relacionamento humano;

Orientar o aluno para o desempenho interpessoal em várias situações da vida.

PROCEDIMENTOS DE AÇÃO

• Saber falar e saber ouvir- Ler e comentar textos apropriados.- Pedir a opinião dos alunos.

• Saber andar, cumprimentar e se despedir- Leitura de textos apropriados.

Comentar cada item.

Dramatizar as atitudes.

Pedir para um aluno andar em frente aos colegas de maneira correta.

Pedir a vários alunos para saírem da sala e em seguida entrar novamente agindo como se estivesse chegado naquele momento.

Dramatizar a ação de se encontrar na rua, pela primeira vez.

Representar a saída dos alunos da escola.

• Saber agradecer e pedir licença

Leitura e comentário do texto.

Cada aluno dará sua opinião sobre as atitudes apresentadas.

Escolher alguns alunos da sala para fazer as dramatizações.

Dramatizar a cena de estar ganhando um presente.

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Pedindo um favor.

Alcançar um objeto, etc ...

Pedindo para ir ao banheiro.

Levantar da carteira.

Passar entre várias pessoas, etc.

• Trabalhar a apostila sobre Boas maneiras

Leitura individual e coletiva.

Comentar cada item da apostila.

Falar sobre a importância da Higiene.

• Fitas de Vídeo

N.º 69 – aprenda a ser educado – 10 min.

Urbanidade (Boas Maneiras) – 19 min.

• Sugestões de outras atividades

Leitura de textos;

Como devemos nos relacionar com as pessoas;

As palavras mais importantes;

Que tipo de alunos somos?

• Pedir que cada aluno se identifique com o tipo de aluno que ele é

Confecção de cartazes e painéis;

Produção de textos, poesias, acrósticos;

Pedir para os alunos escreverem individualmente ou em grupos, 10 hábitos comportamentais que ele julgue ser os mais importantes. A seguir cada um lerá o que fez e fará um comentário sobre o que escolheu.

AVALIAÇÃO

A avaliação do projeto será realizada ao longo prazo pela observação do comportamento dos alunos em situações vivenciadas dentro e fora da escola.

SABER FALAR• Levante a mão quando quiser falar;• Fale com voz pausada e clara;• Não fale quando o professor não tiver dado licença;

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• Levantar o dedo não quer dizer que você possa fala. Espere ser atendido;

• Fale em tom normal, nem baixo, nem gritado;• Procure pronunciar palavras inteiras: não coma os ss;• Se você falar depois de ter feito um exercício físico, subindo uma

escada, etc... Primeiro respire fundo, soltando o ar, lentamente pela boca. Faça isso umas três vezes e depois fale. Senão você só vai ofegar e o outro não conseguirá o que você diz.

• Quando uma pessoa estiver falando, espere que ela termine, para depois falar;

• Não precisa chegar bem perto da pessoa com quem você está falando;

• Fique numa distância normal;• Não cochiche nunca. É falta de educação. Se você tem alguma coisa

particular a dizer a uma pessoa, chame-a, discretamente ou espere que esteja sozinha com ela.

• Enquanto você fala, não fique pegando na pessoa com quem está conversando;

• Pense antes de falar, para melhor formular o que quer dizer;• Numa competição se não estiver de acordo com o juiz, procure

esclarecer os fatos com voz adequada, sem gritar ou agredir;• Se você falar adequadamente sempre terá mais chance de conseguir

o que quer.OBS: Trabalho com os alunos sobre o tema.

SABER OUVIR• É importante doar-nos ao outro, ouvindo o que ele tem a dizer.

Mostramos que somos educados, quando:

Esperamos a pessoa terminar o que está falando, para depois falarmos (é falta de educação interromper, procurando entender o que está dizendo);

Quando temos alguma pergunta ou opinião a formular sobre o que o outro está falando, esperamos para faze-lo no final parado de falar;

Procuramos nos interessar pelo assunto que o outro está desenvolvendo (deve ser importante para ele e muitas vezes necessário e fato de poder falar e ter alguém que escute);

Quando não conseguimos escutar direito o que o outro está falndo, devemos interromper dizendo com licença, você pode repetir o que disse, eu não escutei direito ou eu não compreendi outros.

LEMBRE-SE

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• Quando você está falando, não é bom quando alguém o escute com atenção e interesse?

• Pois escute o outro. Do mesmo modo que você, ele também gosta de ser ouvido.

SABER ANDAR• Ande com postura correta (ombros retos e erguidos), cabeça

erguida);• Ande de cabeça erguida olhando com atenção a sua frente e onde

você pisa;• Outros ...

CUMPRIMENTAR E SE DESPEDIR DIGA SEMPRE:

• Bom dia!• Boa tarde!• Boa noite!• Até logo!• Até amanhã!• Tchau!• Oi!• Olá!

CUMPRIMENTE A PESSOA QUANDO:• Encontro uma pessoa conhecida no mercado, na escola, no ônibus,

no pátio, na rua, etc...• Encontro os professores e pessoas que trabalham na escola pela

primeira vez no dia;• Todos os que estão presentes ao fazer uma visita;• Na saída da escola, a despedida;• Na saída de uma reunião ou festa;• Outros.

AGRADECER:• Dizer – Muito obrigado (se for menino);• Muito obrigada (se for menina).

QUANDO DIZER MUITO OBRIGADO?• Quando pedimos licença e fomos atendidos;• Quando ganhamos alguma coisa de alguém, um presente, uma

merenda, etc.• Quando alguém nos ajuda numa tarefa, sendo solicitada ou não;• Quando pedimos informações a alguém e essa pessoa nos responde;

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• Quando pedimos algum favor a alguém e somos atendidos.

POR EXEMPLO:• Por favor, me alcance aquela régua – Obrigada;• Quando se é bem atendido em alguma loja, repartição, etc.• Outros...• Responder, pois não.

PEDIR LICENÇA?• Ao entrar em sala onde já está sendo desenvolvida uma atividade ou

trabalho;• Ao passar entre duas ou mais pessoas;• Ao levantar da carteira, para falar com a professora após esperar o

consentimento;• Ao entrar atrasado na sala de aula;• Ao entrar na fila, à frente de alguém;• Ao entrar num cinema, sala de reunião, etc. E queremos sentar em

um lugar, mais ou menos no meio da fila existindo pessoas sentadas por quem temos que passar;

• Ao querermos que alguém se afaste para passarmos com pacotes, bandejas, etc.

BOAS MANEIRASBoas maneiras ao cumprimentar:• Quando for cumprimentar uma pessoa estenda toda a mão e não

somente a ponta dos dedos;• A maneira mais simples de se cumprimentar uma pessoa consiste

num ligeiro inclinar de cabeça.

BOAS MANEIRAS• Evite as gargalhadas, voz alta, assobio, assim como apontar as

pessoas;• Caminhe ao lado direito da calçada, a fim de evitar encontros e

esbarros.• Mas se por acaso esbarrarmos com alguém, um pedido de desculpa,

colocará as coisas no lugar.• Os jovens devem sempre ceder os melhores lugares aos mais velhos.

BOAS MANEIRAS NO ESPORTE

• Quer como praticante ou torcedor, todos devem se portar com dignidade e distinção.

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• Como praticante de qualquer Esporte o jovem deve respeitar o adversário não subestimar o seu valor.

• A etiqueta está presente no jogador vencido que cumprimenta o vencedor.

• Ao vencedor de qualquer competição cabe elogiar a habilidade técnica e o valor do adversário vencido.

BOAS MANEIRAS NA AULA

• A PONTUALIDADE É UMA DAS PRIMEIRAS VIRTUDES DE TODO BOM ALUNO.

- Todos devem guardar silêncio na aula e saudar o professor levantando-se quando ele entrar na sala.- Receber as visitas em pé e agradecer quando mandar sentar, saída agradecer pela visita.- O bom estudante ouve sempre na hora certa.- Veneramos a escola, porque é na escola que se adquire a cultura para a vida.

BOAS MANEIRAS COM OS COLEGAS

• Ajude teu colega que errou e nunca zombes dele.• Dê assistência ao teu colega mais atrasado.• Faça algo que sempre possa ajudar seu colega.• Procure sair em ordem ao terminar a aula.

BOAS MANEIRAS QUE SERVEM EM TODO O LUGAR E PARA TODOS

1 – Fale pouco e escute muito.2 – Fale em voz natural.3 – Quando falar não faça gestos.4 – Evite rir as gargalhadas, nem assobiar, gritar ou cantar em lugares onde não deve.5 – Não mintas.6 – Ofereça e cedas o seu lugar às pessoas mais velhas, doentes, num ônibus ou em uma sala. 7 – Estando em pé não encostar em paredes, portas ou árvores.8 – Não interrompa os que estiver falando.9 – Tire o chapéu ao entrar em casa, na igreja, diante da Bandeira Nacional.

Além disso sempre use:

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• Por favor,• Com licença,• Muito obrigado.

BOAS MANEIRAS E HIGIENEA) Cuide de sua saúde. Dê uma atenção ao anseio corporal, banho, higiene da boca, cuidado com a pele, cabelos e unhas.B) Use roupas limpas, passadas, bem costuradas.C) Não esqueça as regras da cortesia: O comportamento ideal supõe a combinação de saber o que se deve fazer e como faze-la com elegância, sem afetação e tendo consideração pelos outros.

HÁ BONS MODOS EM PÚBLICO, EM CASA NAS VIAGENS ...CONSELHO AS CRIANÇAS E JOVENS

• Um bom menino dá provas de amor aos pais, professores, prestando-lhes obediência e respeito.

• Não deve ser exigente no seus pedidos, nem ficar ressentindo com uma recusa.

• Jamais contradizer os Pais e professores, palavras delicadas e gentis.AS CRIANÇAS, JOVENS E OS PROFESSORES

• Todo aluno educado (a) deve, para com os professores, respeito e obediência, como se eles fossem seus pais.

• A obediência aos professores deve ser espontânea e franca, pois só assim demonstrarás a confiança que depositas neles.

• O aluno(a) deve saudar o mestre em qualquer lugar em que encontre e nunca esquecer de usar o título: professor, Diretor, Orientador, etc.

• O respeito na consciência é a maior homenagem que um bom aluno pode prestar a seu mestre.

• Seja sempre grato, procure lembrar com gratidão os benefícios recebidos.

QUE TIPO DE ALUNOS SOMOS? • Alguns são como carrinho de mão – PRECISAM SER

EMPURRADOS PARA ESTUDAREM.• Alguns são como papagaio – PRECISAM DE BARBANTE PARA

CONSERVÁ-LO NA LINHA.• Alguns são como a canoa – SÓ ANDAM A REMO. • Alguns são como gatinhos – CONTENTES SÓ QUANDO

MIMADOS.• Alguns são como bola de futebol – NINGUÉM SABE QUE

DIREÇÃO TOMARÁ.

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• Alguns são como balão de gás – CHEIOS DE AR E PRONTOS PARA EXPLODIR.

• Alguns são como a bateria descarregada – SEM NENHUMA FORÇA E ENERGIA.

• Alguns são como o clima – SEMPRE SE MODIFICANDO. • Alguns são como o microscópio – SEMPRE MOSTRANDO A FALTA

DOS OUTROS E EXAGERANDO-AS. • Alguns são como o nascer do sol – PODEMOS CONFIAR NELES.• Alguns são como rochas – FIRMES, CONSTANTES, SEMPRE

COLABORADORES NOS TRABALHOS DA ESCOLA.

AS PALAVRAS MAIS IMPORTANTES

As 6 palavras mais importantes:

Levante a mão quando quiser falar.

As 5 palavras mais importantes:

Fale com voz pausada e clara.

As 4 palavras mais importantes:

Fale pouco, escute muito.

As 3 palavras mais importantes:

Faça o favor.

As 2 palavras mais importantes:

Muito Obrigado.

A palavra mais importante:

Desculpe.

COMO DEVEMOS NOS RELACIONAR COM AS PESSOAS

Trate as pessoas como gostaria que tratassem você.

Demonstre boa vontade em prestar as informações pedidas, ou em servir quem precisa com auxílio.

Cada pessoa tem uma maneira de ser, saiba como tratá-las.

Espere sua vez de falar.

Seja responsável pelas suas tarefas.

Diga sempre a verdade mesmo que ela não seja agradável.

Aceite as reclamações como sugestões de melhora.

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A assiduidade corporal mostra quem é.

Cumprimente com alegria seus colegas e saiba ouvi-los com interesse.

Valorize seus companheiros e amigos.

Procure ser mais as qualidades que os defeitos, porque todos têm muito para oferecer.

Pratique sempre pequenas virtudes, o bem, a verdade, a fé, a honestidade, a ordem, a limpeza, a alegria, a coragem, o respeito, a generosidade, o gosto pelo estudo e a tolerância.

Seja amigo, simpático e serviçal.

Dedique um amor leal a todos.

A humildade é uma qualidade que toda pessoa deve ter para um bom relacionamento.

CRONOGRAMA

A cada 15 dias o professor da última aula aplica o Projeto Hábitos e Atitudes Comportamentais.

PROJETO SEXUALIDADE NA ESCOLA

1. Resumo do Projeto: Vê-se na escola uma instituição de grande significado na vida do jovem,

proporcionando ao adolescente a experimentação da formação da sua identidade para além da família. A escola deve ser encarada como espaço de formação e informação, sanando dúvidas, motivando a reflexão e promovendo a sensibilização dos adolescentes a fim de contribuir para a formação de seres humanos com capacidade de realizar escolhas e tomar decisões. Cabe aos profissionais de saúde e educação, especializarem-se e despertarem sua função educativa nesta área.

Este projeto oportunizará aos adolescentes uma compreensão de sua sexualidade, entendendo melhor a sua realidade, os problemas e necessidades que podem enfrentar no seu cotidiano e, a partir dessa realidade, fazer uma reflexão com o grupo.

1.2. Palavras-Chave: sexualidade, adolescência, educação em saúde

1.3. Objetivos:

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- Identificar os temas relacionados à sexualidade de maior interesse para os adolescentes;- Proporcionar espaço para discussão sobre os temas por eles elencados;- Preparar os adolescentes para lidar com questões relacionadas a DSTs/Aids no cotidiano pessoal;- Orientar quanto ao uso de contraceptivos e sexo seguro;

1.4. Justificativa:

A escola é o local onde as crianças e jovens passam a maior parte de sua infância e adolescência, sendo um espaço social importante, para que possam ser esclarecidas e discutidas as questões a cerca da sexualidade.

1.5. Metodologia: Serão realizados três encontros, com cada grupo de alunos de

6ª a 8ª séries, com duração de 2 horas/aula cada, no turno da manha, no período de 18 de outubro a 22 de novembro de 2004.

Num primeiro momento solicitaremos aos alunos os temas de seus interesses para serem trabalhados.

Num segundo momento selecionaremos os temas propostos para elaborar o cronograma. Os encontros desenvolver-se-ão em forma de oficinas, teatros, dinâmicas, apresentação de vídeos e discussão em grupo. Utilizaremos recursos didáticos, como: figuras, cartazes, álbum seriado, fitas de vídeo e kit de métodos contraceptivos, com o intuito de estimular o senso crítico, a sensibilização e a formação do aluno. A cada encontro será oportunizado aos alunos um espaço onde poderão discutir abertamente os temas, sanando dúvidas e instrumentalizando-os para enfrentar as dificuldades relacionadas à sexualidade. Favorecendo desta forma, a possibilidade do aluno perceber a importância da transformação da realidade e da mudança de comportamento para hábitos saudáveis e atitudes positivas, melhorando a qualidade de vida de forma contextualizada e resgatando a cidadania.

Num terceiro momento será realizada uma avaliação do processo como um todo, das ações e intervenções educativas, valorizando a participação dos alunos, objetivando a construção da aprendizagem individual e coletiva.

1.6. Referências Bibliográficas:

AQUINO, J. G. (org). Sexualidade na escola alternativa teóricas e práticas. São Paulo: Summus. 1997.

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BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais./ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: Mesc/SEF, 1998.

GUIMARAES, I. Educação sexual na escola: mito e realidade. Campinas: Mercado de Letras, 1995.

JESUS, M.C.P., Educação sexual e compreensão da sexualidade na perspectiva da enfermagem. In: Ramos, F. R. S.; MONTICELLI, M.; NITSCHKE, R. G. Associação Brasileira de Enfermagem Projeto Acolher – Um encontro da enfermagem com o adolescente brasileiro. Brasília: ABEn, 2000.

LORENCINI J. Os sentidos da sexualidade: natureza, cultura e educação. In AQUINO, J. G. Sexualidade na escola alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1997.

MEYER, D. E. E. Saúde e sexualidade na escola. Porto Alegre: Meditação, 1998.

1.7. Planejamento e Cronograma de Execução:

Outubro/2004 Novembro/2004

Atividades a serem desenvolvidas

18 25 08 22

Revisão de bibliografia

X X X X

Encontros na escola

6ª/7ª séries

8ª/6ª séries

7ª/8ª séries

6ª/7ª/8ª séries

Anexo I da Resolução 053/03 – COSEPE de 29/10/03 - Fl.04

PROJETO TEATRO NA ESCOLA

1. FINALIDADE

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2. OBJETIVOS GERAIS

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

4. CRONOGRAMA

5. RECURSOS

6. DESENVOLVIMENTO

7. AVALIAÇÃO

1. FINALIDADE

È notadamente explícita a necessidade de se ofertar, dentro da escola, uma maneira prática, receptiva, divertida, diferente, bem aceita pelos educandos uma forma diferenciada como opção para o desenvolvimento da comunicação, da expressão, da sociabilização, da inclusão e do relacionamento, entre outros aspectos.

A encenação, a dramatização , enfim, o teatro surge, desta forma, como agente direto no desenvolvimento dos principais conteúdos ou como complementador deles.

O potencial e o interesse da clientela (os alunos) é outro ponto fundamental para o sucesso dos objetivos propostos.

2. OBJETIVOS

2.1 – Proporcionar à clientela uma opção diferenciada para seu auto-desenvolvimento;2.2 – Oferecer aos participantes oportunidades de interação e socialização como agentes diretos e participativos (cada um é um processo de um todo);2.3 – Desenvolver suas potencialidades artísticas dentro da comunicação e expressão corporal;2.4 – Melhorar e ampliar as capacidades individuais da memorização, improvização, leitura, escrita e interpretação cênica;2.5 – Aprofundar o conhecimento da literatura como um todo (ter acesso a literatura universal através das peças teatrais);2.6 – Valorizar a cultura nata e local (nacional) através das peças encenadas.

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3. CRONOGRAMA

Ensaios

Todas as terças-feiras das 09:00 às 10:00 horas na escola.

Apresentações

Em datas pré-estabelecidas.

4. DESENVOLVIMENTO

Por se tratar de um projeto com tempo reduzido o número de participantes foi pré-estabelecido em função da qualidade e no alcance dos objetivos.

As inscrições ao projeto foram novamente voluntárias e procedentes de diferentes séries e idades (5ª a 8ª séries). A escolha das peças foi feita nos interesses deles (AIDS, alcoolismo) e em pequenas esquetes (comédia) além de sátiras à histórias infantis.

A participação, montagem, roupas e cenários foi discutida de modo democrático, encaixando-se os personagens dentro das características de cada um.

5. RECURSOS

5.1.– Recursos Humanos.5.2.- Professor de Português/Literatura.5.3.– Direção e Funcionários 5.4.– Recursos Financeiros.5.5.– Recursos da Escola.5.6.– Recursos Materiais 5.7.– Cenários, som , luzes.

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PROJETO: PREVINA-SE A DROGA FALANDO DO SER HUMANO

INTRODUÇÃO

Falar em prevenção da droga nas escolas, junto ao jovem e adolescente, não é falar sobre cocaína e maconha, unicamente, mas sim do ser humano, da sua família e da construção da cidadania. Porque os problemas existenciais que envolvem a família, a escola, a comunidade, se são mal resolvidos podem atingir o adolescente, e levá-lo a cair nas drogas.

Entendemos que devemos trabalhar todas as questões, não somente falar sobre droga em si.

Sabemos o quanto é assombroso a presença e o aumento de consumo de drogas. O comportamento de um jovem hoje, diante da droga, é a de indecisão. O poder de influência que a mídia exerce, a falta de informação de quem é adepto a ela, o modismo, a baixa auto-estima, o não suportar sua própria dor, a impotência para sofrer o não lidar com as frustrações, com as neuroses do dia-a-dia, o claro ajustamento de deus, enfim, fatores externos e internos concorrem para práticas auto-destrutivas, levando esses jovens a escolher cada vez mais uma solução química para aquilo que não são capazes de resolver. Emoções reprimidos fazem deste quadro tornando a droga a coisa mais fabulosa e destruidora de quem a usa.

Temos certeza que “A Droga entra na vida das pessoas sem mesma pedir licença. Ela é mal educada, atinge as mais diferentes classes sociais, e não dá sinal de quando virá; pois foi assim que aconteceu comigo”. Este é o depoimento de um ex-drogado que chegou no fundo do poço, reagiu e hoje segue lutando.

Portanto cabe a nós como educadores proporcionar ao educando reflexões sobre os verdadeiros valores, bem como a sua escolha. Para isso, são necessários esclarecimentos, vontade e, sobretudo, é preciso dizer “sim” à vida. Precisamos oferecer condições aos jovens de matar sua curiosidade natural com informações corretas, com discussões sobre o assunto e principalmente muito afeto.

OBJETIVO GERAL

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• Proporcionar aos jovens educandos momentos de reflexões sobre a beleza da vida e o que a destrói.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Identificar o ser humano, um ser social, que faz sua história e livre para fazer escolas com responsabilidades;

• Reconhecer o relacionamento, o diálogo, fatores fundamentais na prevenção de drogas;

• Identificar fatores determinantes que levam os jovens às drogas;

• Salientar a violência como resultado do tráfico de drogas.

CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS

• O que é o ser humano;• Previne-se a droga falando do ser humano;• O relacionamento pode ser bem melhor;• O reencantamento do corpo;• Quando se começa na droga;• Por que as pessoas consomem drogas?• Drogas e violência;• A escola e as drogas;• Meu amigo usa drogas. O que fazer/• O álcool na adolescência;• A fumacinha danada;• Drogas: Para que não entrar nessa?• Drogas: Tratamento dúbio.

PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

1. Apresentações e acolhida.

2. Ouvir as músicas:

a) “A vida e a natureza sempre a merce da destruição (Chitãozinho e Chororó).

b) “Eu fico com a pureza das respostas ... “ (Gonzaguinha).c) OBS: Uma que fala Drogas.

3. Debates

Qual a mensagem dessas músicas?

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4. Abordagem geral do assunto

Professores – O que é o ser humano.Orientador – Falando do ser humano.Professores – O reencontro.

a) Formar grupos de 3 a 4 alunos, para refletir os diferentes assuntos em pauta. (20 minutos). Leitura e análise dos textos.

b) Questões para debate. Cada grupo irá responder.c) Cada grupo escolherá três questões representante para

expor a idéia defendida pelos componentes do grupo.

5. Refletindo juntos:

Colocar no centro da sala: faixas com as seguintes palavras: tratamento, procurar ouvir conselhos, ajuda, terapia, informação.

Drogas, saúde, escolha, morte, destruição, vida, cocaína, fumo, álcool, vício, diálogo, amor, responsabilidade, respeito, doenças, dependência, violência, família, juventude, amigo liberdade, professores, autoridade, pais, leis, esporte, limites, TV, boas leituras, Diga não às drogas, Padres, vontade, escolha dos verdadeiros amigos.

6. Técnica – Mural:

1º Passo:

Das palavras no centro da sala quais impedem nosso jovem de ter saúde, vida?Colar as palavras no primeiro mural.

2º Passo:

Um de cada grupo escolhe nomes de pessoas ou grupos que lutam contra as drogas. Colocar no segundo mural.

3º Passo:

Destas palavras que restam, qual ajuda a não entrar numa dessa. Colar no terceiro mural.

4º Passo:

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As que sobraram o que fazer quando estamos ou sabemos de alguém que está numa dessa? Colocar no quarto mural.

Nossa ação: “SEJA CARETA. DIGA NÃO ÀS DROGAS”.

6. Assistir – fita ____________________________________________________ .

7. De dois a dois - avaliação do trabalho.

Positivos:Negativos:Sugestões:

BIBLIOGRAFIA

O presente trabalho foi baseado em artigos editados no jornal de idéias Mundo Jovem.

MUNDO JOVEM. Artigos diversos. Ed. PUCRS. Porto Alegre – RS. Revistas n.º 286 – abril – 1998.

n.º 287 – maio – 1998. n.º 288 – junho – 1998. n.º 289 – julho – 1998. n.º 290 – agosto – 1998. n.º 291 – setembro – 1998. n.º 292 – outubro – 1998. n.º 293 – novembro – 1998. n.º 294 – março – 1999. n.º 295 - abril – 1999.

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EDUCAÇÃO FISCAL

O atual panorama da educação no estado, conta com um sério cenário de falta de recursos para investir, uma má administração dos recursos existentes, o que implica num sério problema para quem busca traçar um perfil de um quadro geral da educação fiscal no nosso estado.

Boa parte de nosso público docente e discente necessita ser conscientizado da problemática existente na arrecadação de fundos e recursos fiscais, precisam estar conscientes para poderem repassar esse conhecimento para o público em geral.

Deve-se criar, sob a prática da crítica continua, elementos didáticos educativos para a assimilação do grande público sobre a intrincada rede conjuntural dos elementos formadores da nossa realidade fiscal.

Para tanto é que o governo do Paraná instituiu o programa de educação fiscal que visa instituir a responsabilidade pelo recolhimento de impostos e também a fiscalização para sua devida aplicação em programas que amplie a condição e qualidade de vida das pessoas.

Através de um regime democrático e participativo de nossos jovens e adolescentes, acredita-se que o objetivo atinja um maior número de pessoas e resultando em recursos e melhorias para a comunidade.

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Procurando desenvolver o censo de cidadania nos educandos é que a Escola Estadual Rui Barbosa desenvolve um trabalho conscientizador e conhecedor dos atos de cidadania de uma forma interdisciplinar sendo desenvolvida atividades e leituras referentes o assunto.

Esse trabalho vem sendo realizado periodicamente, trazendo a tona diversas questões atuais e cotidianas. As explanações realizadas, fizeram elevar o nível de interesse e preocupação no que se refere ao dinheiro público, seu destino e aplicações o que fortaleceu o objetivo proposto.

PROJETO FERA

O FERA – Festival de Arte da Rede Estudantil - faz parte da REC - Rede Estudantil Cultural, que insere a arte no processo educacional da Rede de Ensino do Estado do Paraná e visa estimular o desenvolvimento de atividades artísticas, culturais e de entretenimento para formar e transformar pessoas, e ainda enriquecer o espaço e o tempo escolar.

O FERA também é um grande encontro para apresentação e mostras das atividades artísticas produzidas pelos alunos da Rede Pública Estadual de Ensino, inscritos e selecionados pelos Núcleos Regionais de Educação, com:

• Apresentações e Mostras de Arte dos Alunos.

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• Mostra Paralela de Humor.

• Oficinas de Arte para Alunos e para Professores.

• Atividades da Hora.

• Artistas Profissionais da Música, Teatro, Dança, Artes Visuais, Literárias e Audiovisual.

• Dinâmicas e Recreações.

Entende-se que o processo educacional transcende a abordagem curricular organizada e sistematizada pelo ambiente escolar. Esta se dá no entorno do aluno e da comunidade escolar, que transforma e é transformada pelas interações que nesse meio ocorrem. Num mundo onde o fluxo de informações é cada vez maior, a escola deve estar atenta às manifestações que surgem e dão significado à vida das pessoas no contexto onde elas se inserem.

A riqueza está na diversidade de informações, no acesso às diferentes áreas do conhecimento, na viagem ao universo cultural.

O FERA vem para atender a este princípio, o de oferecer aos nossos alunos atividades verdadeiramente enriquecedoras e construtoras de uma escola de qualidade, alegre, de olhos espertos para o mundo, construída por alunos críticos, articulados e conscientes de seu papel transformador.

Para tanto, temos no serviço da Equipe Técnico-Pedagógica Especializada (ETPE) um alicerce para a consecução deste ideário. O trabalho da ETPE deverá acontecer por meio de diagnósticos e processos e tem o propósito de levantar as necessidades do Festival, identificar soluções e recomendar ações. Criar um suporte técnico constituído por profissionais de alto quilate, cujo papel será decisivo para a qualidade artística das atividades. Não buscamos um virtuosismo, mas também não queremos ver só repetições variadas de um determinado padrão. Vamos apresentar aos nossos alunos e professores trabalhos consistentes em arte e, principalmente, instigá-los a usar a arte como área de conhecimento sensível, bem como um valioso instrumento de comunicação, de expressão de sonhos, de realização de projetos.

Acompanhando as diferentes etapas do FERA e de posse de informações, como as sinopses das oficinas e a relação das apresentações de alunos, cada membro da Equipe Técnico-Pedagógica Especializada (ETPE) tem o papel de desenvolver, implantar e dar sugestões para as próximas etapas do projeto, de acordo com a necessidade específica de cada segmento, tendo em mente

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peculiaridades políticas e contextuais e, principalmente, instrumentalizando alunos e professores para o desenvolvimento da arte na escola.

Em cada uma das etapas regionais haverá uma banca local de identificação de destaques, respaldada pelos membros da ETPE. Desta seleção deverão advir mostras e apresentações de arte do que acontece no FERA.

PROJETO COM CIÊNCIA

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1. Das Definições

1º. EDUCAÇÃO COM CIÊNCIAO Projeto Educação Com Ciência é um encontro anual que envolve trabalhos de estudantes do Ensino Fundamental e Médio das escolas da rede pública estadual do Paraná e instituições públicas e particulares que estejam desenvolvendo projetos e trabalhos de relevância em pesquisa e tecnologia. Esse evento é regido pelas normas e disposições contidas neste regulamento.

2. Dos Objetivos

2.1 Objetivo Geral

Favorecer a democratização do conhecimento, valorizando as atividades pedagógicas desenvolvidas por professores e alunos da rede pública estadual, propiciando o envolvimento deste coletivo com a apresentação de trabalhos, visitação, participação em palestras e oficinas e demais atividades que compõem o evento.

2.2 Objetivos Específicos

1. Promover a discussão ética sobre as formas de produção e uso do conhecimento em nossa sociedade;2. Promover o Projeto Educação Com Ciência como uma atividade de culminância da Secretaria de Estado da Educação, dentro da diretriz de criar espaços e tempos de aprendizagem além da sala de aula;3. Incentivar os estudantes das escolas estaduais à prática da pesquisa;4. Difundir o conhecimento produzido nas escolas da rede pública do Estado do Paraná;5. Criar um ambiente favorável para o trabalho cooperativo nas escolas do Paraná, principalmente no que concerne à discussão e pesquisa de temas relevantes para o Estado;6. Fomentar o desenvolvimento de projetos e/ou atividades que favoreçam a conscientização dos alunos e da comunidade quanto à produção do conhecimento;7. Propiciar subsídios teóricos que fomentem a organização dos alunos e escolas em clubes de ciência, comunidades virtuais, colecionadores, entre outros.8.9. Compor banco de propostas de feiras escolares, a partir das experiências já desenvolvidas nas escolas da rede pública estadual e estimular a realização de eventos do conhecimento no âmbito das escolas.10. Publicar anais regionais do Educação Com Ciência, contemplando

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artigos de professores e alunos a respeito do processo de realização de seus trabalhos e socializar a concepção e metodologia adotada.

2.3. Do Tema

O tema do Projeto Educação Com Ciência em 2005 será: O uso sustentável dos recursos naturais. Esse tema será desenvolvido pela SEED e seus parceiros e permeará as atividades do Projeto Educação Com Ciência, porém, não será obrigatório como tema nos trabalhos da Exposição Escolar.

3. Da estrutura

3.2 Etapa regional

O Projeto Educação Com Ciência será realizado em 6 (seis) etapas, sendo cada uma delas com duração de 5 (cinco) dias, e, em cada local, será estruturada da seguinte forma:

3.2.1 Eventos precursores

Serão eventos que acontecem no mês que antecede ao Projeto Educação Com Ciência nas seis diferentes regiões. Visam despertar o interesse dos estudantes e da comunidade por temas científicos e para a participação no Projeto Educação Com Ciência. Serão organizados pelos NREs participantes e coordenados pelo NRE sede. Constituem-se, por exemplo, visitas a espaços de produção do conhecimento, como universidades e/ou outras instituições de caráter científico, tecnológico e cultural.

3.2.2 Exposição escolar

a) Poderão participar da Exposição Escolar trabalhos de todas as Escolas Estaduais do Paraná;b) Os trabalhos poderão versar sobre qualquer tema de qualquer área do conhecimento;c) Os trabalhos deverão ser inscritos até no máximo 40 dias antes do Projeto Educação Com Ciência Regional;d) A inscrição deverá ser feita junto ao assessor da Coordenação Regional de Tecnologia na Educação - CRTE, responsável pela Escola, do Núcleo Regional participante;e) Os assessores das CRTE’s receberão as inscrições e fornecerão apoio às Escolas para aspectos técnicos da apresentação dos trabalhos;f) Cada Escola participante poderá inscrever um único trabalho, ressalvado o contido nos itens h e i;g) Os critérios de escolha do trabalho a ser inscrito na Exposição Escolar são de responsabilidade de cada Escola;

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h) A Escola que se predispor a inscrever mais de um trabalho, deve requerer à Comissão Organizadora, através da CRTE, a análise da relevância do trabalho para a apresentação no evento;i) A quantidade de trabalhos expostos em cada uma das sedes regionais não poderá exceder em 10% a somatória do número de Escolas dos Núcleos Regionais envolvidos no evento;j) A todos os participantes das Exposições Escolares Regionais serão conferidos certificados;k) Cada trabalho terá um stand de até 4m2, disponibilizado em local designado pela comissão do Núcleo Regional organizador; l) Cada trabalho deverá ser, obrigatoriamente, acompanhado por uma equipe de apresentação composta por no máximo 4 alunos e 1 professor.

3.2.3 Exposição paralela

São exposições de trabalhos, pesquisas ou conhecimentos produzidos nas universidades, empresas estatais ou privadas, ou pela cultura local, que venham estabelecer parcerias para participação no Projeto Educação Com Ciência.

3.2.4 Oficinas e salas de bate-papo temático:

a) Oficinas são atividades teórico-práticas, desenvolvidas por um ou mais convidados pela comissão organizadora, contemplando as diferentes áreas do conhecimento;b) As salas de bate-papo temático são um espaço de discussão com temas determinados pela comissão organizadora, de participação livre e com um moderador que conduzirá os debates; c) As oficinas e salas de bate-papo serão realizadas de acordo com as datas, locais, temas e vagas disponíveis estabelecidos na programação de cada uma das sedes regionais;d) As inscrições para oficinas e salas de bate papo devem ser feitas até duas semanas antes do evento regional em formulário próprio disponibilizado no sítio do Projeto Com Ciência no Portal da Educação e pelas CRTEs do Núcleo Regional.PROJETO EDUCAÇÃO COM CIÊNCIA

3.2.5 Eventos especiais

Durante o período das exposições regionais, haverá mostras de cinema, teatro, literatura e palestras de interesse científico, tecnológico e cultural sob responsabilidade da comissão organizadora.

4. Das proibições e restrições

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4.1 Não serão permitidos nos stands de apresentação de trabalhos:

a) Espécimes ou partes empalhadas sem documento de autorização dos órgãos competentes;b) Animais vertebrados ou invertebrados e outros organismos vivos ou preservados sem a respectiva autorização de manipulação e porte dos órgãos competentes (IBAMA, IAP, SEMA);c) Produtos químicos venenosos, medicamentos e substâncias controladas;d) Substâncias e dispositivos perigosos, produtos altamente inflamáveis ou explosivos.

4.2 Os participantes menores de 18 anos deverão ter a autorização do responsável legal para viajar e/ ou permanecer no local da exposição durante os eventos da etapa regional;4.3 Só serão aceitos professores/orientadores maiores de vinte e um anos, devidamente qualificados na área de cada trabalho;4.4 Para cada etapa regional, só serão aceitos trabalhos inscritos até as datas previstas no item 3.2.2, alínea c.

5. Portal da Educação

O sítio do Projeto Educação Com Ciência no Portal da Educação disponibilizará:

a) Suporte: os interessados poderão tirar dúvidas a respeito de trabalhos, ou sobre organização de uma feira do conhecimento;b) Banco de links sobre feiras e páginas ligadas aos ramos de conhecimento contemplados no projeto ;c- Publicação da súmula de todos os trabalhos realizados para a Feira que tenham sido apresentados no evento regional;d- Banco de mídia para os alunos e professores realizarem o intercâmbio de experiências ligadas à mostra.

6. Das competências e atribuições

a) A SEED e seus parceiros não se responsabilizam por uso indevido de trabalhos ou projetos que possam ser fotografados e/ou copiados total ou parcialmente por terceiros;

b) A coordenação geral será responsável pelo planejamento e controle da execução de todas as etapas da feira, propiciará a articulação das diferentes coordenações, visando ao atendimento das necessidades operacionais e pedagógicas do evento, deferirá as inscrições e emitirá os certificados de participação;

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c) Cabe aos Núcleos Regionais de Educação a tarefa de repassar às escolas as informações concernentes ao Encontro e dar suporte operacional e logístico para a organização das etapas regionais no âmbito de suas regiões;

d) a coordenação geral deverá ter entre seus membros representantes dos vários setores administrativos e pedagógicos da SEED envolvidos no evento e criará tantas comissões setoriais e regionais quantas forem necessárias;

Os casos omissos serão resolvidos pelas comissões regionais e em grau de recurso pela coordenação geral.

Curitiba, 10 de maio de 2005.

PROGRAMA CAPACITAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES

A falta de clareza quanto à concepção de escola, de homem, de mundo e sociedade, assim como a falta de comprometimento de uma política pública educacional desvirtuaram a função social da escola pública. Este diagnóstico evidencia a necessidade de retomar o compromisso com a universalização do processo de formação continuada de modo a contemplar a totalidade dos professores do Ensino Fundamental, conciliando tempos (calendário escolar), espaços (para reunir professores) e recursos financeiros (contratação de assessores, impressão, edição e envio de material, deslocamento e alimentaçãodos participantes, etc.).

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Assim, o processo de formação continuada, tão almejado pelos professores, precisa assegurar o princípio de valorizar a prática do professor e os seus saberes como fundamentais no processo de elaboração coletiva das diretrizes, bem como deve propiciar reflexões teóricas que contribuam para a atualização desses profissionais. Nesse sentido, “a investigação sobre a própria prática, (...) pode também ajudar os professores a tornarem-se autênticos protagonistas do processo educacional à medida que participam da construção dos conhecimentos do trabalho docente e da construção do patrimônio cultural do grupo profissional ao qual fazem parte” (PONTE1 apud FIORENTINO, 2004, p.248, v.1).

A ausência de orientações relativas à organização curricular exige que os debates propostos, nos diferentes momentos de formação continuada, explicitem a especificidade de cada etapa do processo de escolarização básica em articulação com o coletivo da escola. Desse modo, o processo de formação continuada expresso na elaboração coletiva das Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental exigiu que a função da equipe pedagógica do Departamento de Ensino Fundamental e dos Núcleos Regionais de Educação estivesse centrada na responsabilidade de organizar toda a construção do documento.

O envolvimento de todos os professores nas discussões e no processo de formação continuada se apresentava como um dos grandes desafios, uma vez, PONTE, J.P. Investigar a nossa própria prática. In: GTI ( Ed.) . Reflectir e investigar sobre a prática profissional. Lisboa: APM, 2002, p. 5-28. que foi necessário mobilizar os 32 Núcleos Regionais de Educação, 1900 escolas que ofertam Ensino Fundamental e aproximadamente 35 mil professores que atuam em disciplinas da Base Nacional Comum e Língua Estrangeira Moderna.

Além disso, desde o início das discussões, os professores demonstraram descrença quanto à legitimidade do processo, ou seja, desacreditavam que todos participariam das discussões e suas contribuições de fato seriam incorporadas no texto das diretrizes.

Outro desafio foi o de garantir que o conjunto dos professores das disciplinas da Base Nacional Comum e Língua Estrangeira Moderna tivessem as mesmas condições para participar do processo de formação continuada e construção do documento de diretrizes curriculares.

Todo o processo também foi realizado com o objetivo de subsidiar o coletivo dos educadores a elaborarem o Projeto Político-Pedagógico, composto dentre outros elementos, pela proposta curricular.

A participação das instituições de ensino superior, por meio do assessoramento pedagógico de professores universitários, foi apontada pelos professores como importante. No entanto, houve uma certa preocupação devido ao fato de que as discussões advindas da academia pudessem distanciar muito o texto das expectativas, da realidade e das necessidades dos professores do Ensino Fundamental da rede pública.

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Para minimizar essa preocupação, todas as discussões tiveram como ponto de partida um diagnóstico realizado junto aos professores. Este diagnóstico permitiu identificar as demandas específicas decada disciplina escolar, a partir das quais buscou-se subsídios teórico metodológicos que ajudassem a definir as diretrizes curriculares.

Um outro aspecto, muito discutido entre os professores, diz respeito à construção de diretrizes e não de um currículo, conforme a experiência anterior expressa no Currículo Básico do Estado do Paraná. Para que essa posição fosse entendida e aceita pelo coletivo dos professores que, em muitas ocasiões pleitearam uma listagem comum de conteúdos para toda a rede, foi necessário explicitar, com muita clareza, a finalidade das diretrizes, ou seja, que sua elaboração não objetivava cercear o papel de cada escola na construção docurrículo. Segundo Cury (2002, p.193) diretrizes se apresentam como: ... linhas gerais, que assumidas como dimensões normativas, tornam-se reguladoras de um caminho consensual, conquanto não fechado a que historicamente possa vir a ter um outro percurso alternativo para se atingir uma finalidade maior (...) aproxima-se também de norte, seja no sentido de superar uma possível desorientação, seja no sentido largo de orientação para um fim.

O desafio que se estabeleceu no processo de construção de diretrizes para o Ensino Fundamental foi o de repensar o autonomia da escola, não no sentido de desqualificar ou restringir o seu espaço de planejamento e ação, mas de redimensionar o conceito de rede pública estadual, no qual as escolas precisam estar articuladas, na organização administrativa e também pedagógica. Conforme Hutmacher (1992, p. 57)

A autonomia não significa, inevitavelmente, uma melhoria na qualidade; em últimaanálise, é o uso da autonomia que é determinante. E este uso depende, nomeadamente, da maneira como se pensa o estabelecimento de ensino, seu lugar no sistema educativo, seu modo de organização interna, a organização do trabalho, a partilha de tarefas e das responsabilidades, a atribuição de recursos humanos e materiais, as estratégias de avaliação e as formas de regular as relações de trabalho.

Assim, este documento tem como objetivo apontar direções para o desenvolvimento do currículo, de forma a expressar uma concepção de educação, de currículo e de cada uma das disciplinas, a fim de orientar a rede pública estadual, preservando espaços para que a escola possa fazer escolhas, tendo como principal referência o processo de ensino e da aprendizagem. Como defende Setubal et al (1998, p. 155) ... aprendizagens são organizadas no currículo escolar. E é preciso lembrar que este, certamente, nunca é estabelecido de forma neutra: desde a elaboração das diretrizes nacionais até a sua execução na escola, existem intenções. Estão sempre presentes a concepção que se tem de educação escolar e o tipo de formação que se pretende propiciar

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aos educandos. Do ponto de vista de uma pedagogia crítica e progressista, é importante que os educandos se apropriem de instrumentos de comunicação e de conteúdos culturais básicos que entendam a sociedade em que vivem e possam transformá-la. Isso é especialmente relevante num país pobre como o nosso, em que a escola proporciona uma experiência cultural única, da maior importância para grande parte da população.

PLANEJAMENTOS DISCIPLINARES:

ENSINO RELIGIOSO

OBJETO DE ESTUDO:

O sagrado como o cerne da experiência religiosa do cotidiano que nos contextualiza no universo cultural, base fundamental para a formação do ser humano e a convivência social.

O ser humano, sua relação com o sagrado e as implicações destas para a valorização pessoal e integração social;

O respeito às diversas manifestações culturais e religiosas, contribuindo para sua formação.

A vida como dom divino, assumindo-a com responsabilidade e de forma positiva.

FUNDAMENTOS TEORICOS:

O Ensino Religioso começa com o descobrimento quando o Brasil torna-se colônia de Portugal. Os índios, que viviam aqui antes da vinda dos primeiros portugueses, foram os primeiros habitantes do país e o ensino tem tudo a ver com eles. Em 1549 os padres Jesuítas da Companhia de Jesus vieram para cá com a ordem para construir colégios e ensinar os índios e filhos de colonos portugueses a ler e a escrever.

A alfabetização era uma oportunidade de convencer a população a viver de acordo com os costumes europeus. Por isso os alunos aprendiam os ofícios de carpinteiro, ferreiro, sapateiro e outros. Os principais colégios ficavam na Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Os principais jesuítas eram os padres Manoel da Nóbrega e José de Anchieta.

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Como os primeiros professores eram padres católicos, as aulas eram aproveitadas para divulgar a fé católica entre os alunos. Isso só mudou quando, em 15 de novembro de 1890, um ano após a proclamação da república, intelectuais republicanos conseguiram a separação da Igreja e o Estado. No debate entre católicos e republicanos, o governo da época manteve o Ensino Religioso, mas as aulas não seriam ministradas mais por padres. Nessa época 80% da população era católica.

Atualmente as aulas de Ensino Religioso têm o objetivo de favorecer um processo de reflexão e meditação que favorece a relação com o Sagrado (é a explicação dos acontecimentos religiosos); contribuir para a formação pessoal e social; desenvolver um processo educativo que valoriza e compreende a pluralidade cultural e religiosa do povo; cultivar a esperança de um mundo melhor que se inicia aqui e agora através de nossas ações; ajudar as pessoas a encontrar-se consigo mesma, comprometer-se com a sociedade e conscientizar-se de seu papel.

Não é direcionado a nenhuma religião, mas sim, em procurar compreender o ser humano, sua experiência e historias, de modo que, compreendendo a si mesmo venha compreender o próximo e a sociedade.

Nesse sentido para viver democraticamente em uma sociedade multicultural é preciso conhecer e respeitar as diferentes culturas e grupos que as constituem. Não se pode negar que as relações de convivência entre grupos diferenciados é marcada pelo preconceito, sendo que um dos grandes desafios da escola é conhecer e valorizar a trajetória particular dos grupos que compõem a sociedade.

Portanto, caberá ao professor, nas aulas de Ensino Religioso, propiciar aos educandos a oportunidade de identificação, de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura na qual estão inseridos. Essa compreensão deve favorecer o respeito à diversidade cultural religiosa em relações éticas diante da sociedade, fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer forma de preconceitos e discriminações e o reconhecimento que todos são portadores de singularidade irredutível.

Sendo assim, o Ensino Religioso permitirá que os educandos possam refletir e entender como os grupos se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado, permitindo que se compreenda a trajetória de tais grupos, suas manifestações no espaço escolar, bem público, de direito a todos, possibilitando a reflexão e a analise sistematizada sob a ótica do conhecimento e não doutrinal, na medida em que estabelece relações entre culturas, espaços , tempos e diferenças, para que no entendimento destes elementos se possa elaborar o saber, com vista à humanização dos sujeitos.

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METODOLOGIA:

A metodologia para o ensino de ER, seguira parâmetros segundo o contexto e realidade de cada escola, objetivando a integração e participação de todos, buscara trabalhar de forma dinâmica e agradável, não deixando de lado os objetivos e conteúdos explicitados no planejamento.

Para tanto, usufruir de diferentes métodos ajudará a diversificar as aulas, tornando-as menos cansativas e mais proveitosas. Dessa forma, utilizaremos:

Leitura e reflexão de textos, fábulas, frases, histórias, músicas, filmes, desenhos, etc.

Círculos de debate;

Confecção de livrinhos (etapas do ser humano, valores);

Debates;

Produções textuais (poemas, cartazes, redações, frases, etc) visando uma visão sistemática dos temas;

Pesquisas;

Dramatizações;

Dinâmicas;

Analises textuais;

Palestras;

Entrevistas;

Relato de experiências;

Observações;

Exposições;

Projetos: - Atitudes comportamentais;

- Valores

ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS:

No texto das Diretrizes do Ensino Religioso não consta a definição de conteúdos, sendo que a mesma não tem a intenção de estabelecer conteúdos fixos a serem seguidos no que se refere à disciplina nas etapas do Ensino Fundamental.

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Para tanto, nos anos iniciais do EF, conclui-se que “ o Ensino Religioso como as demais áreas do conhecimento, no âmbito das séries iniciais se integre num paradigma curricular articulado e articulador da formação básica do aluno-cidadão, superando a fragmentação que caracteriza um tratamento tradicional das áreas de conhecimento como “disciplinas isoladas”, sem que os alunos possam perceber, na teoria e vida, a relação entre elas”.

Respeitando as peculiaridades desta disciplina, a necessidade de se considerar as particularidades de cada região/escola em relação as diferentes manifestações do sagrado, cabe as Diretrizes delinear, indicar caminhos possíveis e elementos que norteiam a ação do professor. Deste modo, confere à escola completa autonomia para seleção de temas significativos, tendo em vista as especificidades expressas no Projeto Político Pedagógico.

Neste sentido, a autonomia destinada à escola busca, além das especificidades dessa disciplina, atender as necessidades de sua comunidade, seus anseios, perfil e significância e, no que tange ao ER, contemplar a relação do conhecimento sobre as diferentes manifestações do sagrado, evidenciadas na diversidade presente nas escolas. Conteúdos selecionados:

Eu e o outro – visão do transcendente.- Como sou.- Meus sonhos.- Qual a finalidade de minha existência?- Minhas dificuldades.- Meu papel na família, na escola, na comunidade.- Papel de meus pais, amigos, professores, etc, em minha vida.- Valorização pessoal (sexual, moral, social).- Ver – Julgar - Agir.- Respeito mútuo: obrigado(a), com licença, por favor.

Eu e mundo:- Diversidades culturais, étnicas, religiosas. - Vantagens que se podem ter na convivência com as diversidades. - Convívio social (regras, limites, obrigações e direitos).- Atitudes comportamentais.- Respeito mútuo (não preciso gostar, mas não preciso ofender ou hostilizar as pessoas).- Jovens e adolescentes X vícios.- Valores humanos.

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Eu e Deus:- Quem é Deus para você?- Qual o sentido de sua existência?- Deus como ser absoluto e fundamental para a vida humana.- As diversidades religiosas e o respeito a essas manifestações e festividades.

PRATICAS AVALIATIVAS:

A avaliação no ER, não pode ser concebida de maneira dissociada do encaminhamento do professor, ou constituir-se em “moeda de troca” para que os alunos se matriculem na disciplina.

Considerando a avaliação como elemento integrante do processo educativo, na disciplina de ER, sugere-se que o professor contemple em suas proposições avaliativas a observação, o trabalho em grupo, o próprio processo de construção individual do aluno diante dos objetivos propostos (auto-avaliação), articulados com o objeto de estudo da disciplina.

O jogo, a pesquisa, a resolução de problemas, o levantamento de hipóteses são algumas estratégias que poderá ser utilizado para a elaboração da avaliação de forma processual e formativa, privilegiando os critérios qualitativos e subjetivos do processo de ensino e da aprendizagem, bem como, o crescimento pessoal e o relacionamento social, observados durante o convívio com os colegas, professores e funcionários no dia-a-dia.

EIXOS TEMATICOS:

O Ensino Religioso como componente curricular busca a compreensão cultural por meio da elaboração de suas temáticas, a relação na manifestação do sagrado em sua profunda diversidade. É pertinente considerar no planejamento dadisciplina, no tratamento das temáticas as seguintes orientações:

• O planejamento coerente das aulas em consonância aos anseios dos educandos para a promoção do conhecimento significativo, levando-se em conta seus saberes já elaborados.

• As diferentes manifestações do sagrado em suas práticas coletivas;

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• O conhecimento das bases teóricas que compõem o universo das diferentes culturas nas quais se firmam o sagrado e suas expressões coletivas;

• O tratamento do sagrado como construção histórico-social, agregando-se ao patrimônio cultural da humanidade, por conseqüência, a vivência do educando;

• A seleção de fontes que retratem com fidedignidade a manifestação do sagrado;

• Uma metodologia que esteja pautada no entendimento da complexidade social, a leitura das múltiplas linguagens e a possibilidade de ampliar o universo multicultural do conhecimento e da ciência;

• A organização social das atividades, bem como a organização do tempo e espaço que favoreça o diálogo, a reflexão e a interação entre professor, aluno e conhecimento.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PPP

O Projeto Político Pedagógico foi elaborado coletivamente por todos os envolvidos no processo educacional da Escola Estadual Rui Barbosa – EF, professores, funcionários, alunos e comunidade. Todas as propostas e ações realizadas no projeto expressam a participação do coletiva através de estudos e reflexões sobre todas as etapas que envolvem o ensino aprendizagem de qualidade e todos demonstraram a preocupação de articular esclarecimentos junto à comunidade para compreensão da importância para pais e alunos da continuidade dos estudos, das relações sociais e políticas e neste enfoque exercer a sua cidadania, construindo uma sociedade onde todos terão oportunidades justas.

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Se precisar colocar:

ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR – POR DISCIPLINAS

A Escola Estadual Rui Barbosa busca a organização definindo seus espaços curriculares: por série e área de conhecimento.

Segundo os PCNs (1998 – página, 74) os conteúdos são meios para que os alunos desenvolvam as capacidades que lhes permitam produzir bens culturais, sociais e econômicos e deles usufruir.

A seleção de conteúdos pela equipe escolar deve levar em conta sua relevância social e sua contribuição para o desenvolvimento intelectual do aluno.

Os conteúdos de maneira conceitual que envolvem a abordagem de conceitos, fatos e princípios, referem – se a construção ativa das capacidades intelectuais para operar como símbolos, signos, idéias, imagens que permitam representar a realidade. Os conteúdos procedimentais expressam um saber fazer, que envolve tomar decisões e realizar uma série de ações de forma ordenada e não aleatória, para atingir uma meta. Estão presentes no projetos, pois realizar uma pesquisa, desenvolver uma experiência, fazer um resumo, construir uma maquete, são ações presentes na sala de aula.

Os conteúdos da natureza atitudinal, incluem normas, valores e atitudes que permeiam todo o conhecimento escolar. A escola é um contexto socializador, gerador de atitudes relativas ao conhecimento, ao professor aos colegas, às disciplinas, às tarefas e à sociedade.

Faz-se necessário adotar uma posição crítica em relação aos valores que a escola transmite explícita ou implicitamente, por meio de atitudes cotidianas. Ensinar e aprender atitudes requer um posicionamento claro e consciente sobre o que e como ensinar na escola.

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Aparece na proposta pedagógica os conteúdos referentes a conceitos, procedimentos, valores, normas e atitudes, na proposta tanto nas áreas, quanto de temas transversais por contribuírem para a aquisição das capacidades definidas nos objetivos gerais no ensino fundamental.

Os conteúdos e os blocos temáticos organizados por disciplinas visam explicitar objetos de estudo, essenciais a aprendizagem. Distinguem as especificidades dos conteúdos.

Os blocos temáticos estão organizados em função da necessidade de receberem um tratamento didático que propicie um avanço contínuo na ampliação de conhecimentos, tanto em extensão quanto em profundidade, pois o processo de aprendizagem dos alunos requer que os mesmos conteúdos sejam tratados de diferentes maneiras e em diferentes momentos da escolaridade (série em que está) pela contínua construção de conhecimentos e em função da cumplicidade conceitual (a determinados conteúdos).

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

As práticas educacionais deverão ser fundamentadas dentro dos princípios norteadores:

a) Os princípios Éticos de Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum;

b) Os princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do Exercício, da Criticidade e do Respeito à Ordem democrática;

c) Os princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, e da Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais.

No processo pedagógico da Escola, os Temas Transversais serão utilizados amplamente para que se cumpra o papel social e filosofia da escola, pois estes são uma importante resposta educacional a crise de paradigmas e de valores que vivemos na contemporaneidade.

A prática administrativa e pedagógica dos sistemas de ensino e de suas escolas, as formas de convivência no ambiente escolar, os mecanismos de formação e implementação de políticas, os critérios de alocação de recursos, a organização do currículo e das situações de aprendizagem, os procedimentos de avaliação deverão ser correntes com os valores estéticos, políticos e éticos que inspiram a Constituição e a LDB, sendo estas organizadas em três consignas: sensibilidade, igualdade e identidade.

a) Estética e Sensibilidade

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Como expressão do tempo contemporâneo, a estética da sensibilidade vem substituir

a da repetição e padronização, hegemônica na era das revoluções industrias.

Ela estimula a “criatividade”, “o espírito inventivo”, a curiosidade pelo inusitado, a “afetividade”, para facilitar a constituição de identidades capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto, o imprevisível e o indiferente. São determinantes de modo de produzir e conviver, e estética da sensibilidade que valoriza a “leveza” a “delicadeza” e “sutileza”.

A estética da sensibilidade realiza um esforço permanente para desenvolver ao âmbito do trabalho e da produção a criação e a beleza.

Quer também educar pessoas que saibam transformar o uso do tempo livre num exercício produtivo porque criados. E que aprendam a fazer do prazer, do entretenimento, da sexualidade um exercício de liberdade responsável.

b) Política da IgualdadeA política da igualdade incorpora a igualdade formal seu ponto

de partida é oReconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos direitos e deveres da cidadania, como fundamento da preparação do educando para a vida civil.

Para essa sociedade a política da igualdade vai se expressar também na busca da equidade no acesso a educação, ao emprego, a saúde, ao meio ambiente saudável e a outros benefícios sociais, e no combate a todas as formas de preconceito e discriminação por motivo de raça, sexo, religião, cultura, condição física.A política da igualdade se traduz pela compreensão e respeito ao Estado de Direito e a seus princípios constitutivos abrigados na Constituição: Sistema Federativo no regime republicano e Democrático.

O respeito ao bem comum com protagonismo constitui assim uma das finalidades mais importantes da política da igualdade e se expressa por condutas de participação e solidariedade, respeito e senso de responsabilidade, pelo outro e pelo público.

c) Ética da IdentidadeComo princípio educativo a ética só é eficaz quando desiste de formar pessoas

“honestas” “caridosas” ou e “leais” e reconhece que a educação é um “processo de construção de identidade”..

Educar sob inspiração da Ética é criar a condições para que as identidades se constituam pelo desenvolvimento da sensibilidade e pelo reconhecimento do direito à igualdade, assim de que oriente suas condutas por valores que respondam as exigências de seu tempo.

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A ética da identidade se expressa por um permanente reconhecimento da identidade própria e do outro ...

Âmbito privilegiado do “aprender a ser”, como a estética é o âmbito de aprender a fazer a fazer e a política do aprender a conhecer e conviver, a estética da identidade tem como fim mais importante a autonomia.

A autonomia e reconhecimento da identidade do outro se associam para construir identidades mais aptas a incorporar a responsabilidade e a solidariedade.

Quanto aos Fundamentos Éticos – Políticos cabe apontar ainda a Política de Educação Inclusiva da Escola Estadual Rui Barbosa considera o aluno incluso como responsabilidade de toda a escola, considerando-se que incluir é oferecer oportunidade para que o incluso sinta-se como os outros, isso através de atividades diárias e tratamento diferenciado quando necessário, o que será garantido a partir das adequações curriculares.

A escola adotará a tendência Construtivista e Interacionista.Papel da Escola:

• Conteúdos concretos e indissociáveis das realidades sociais;• Escola como instrumento de apropriação do saber. Apropriação dos

conteúdos básicos que tenham ressonância na vida dos alunos;• Preparação do aluno para o mundo adulto e suas contradições,

fornecendo-lhe um instrumental por meio da aquisição dos conteúdos.

Conteúdos de Ensino:• Conteúdos culturais universais que se constituíram em domínio do

conhecimento relativamente autônomos;• O conteúdo é constantemente reavaliado face a realidade social. Não

basta ensiná-los é preciso que liguem a significação humana e social. São vivenciados no presente.

Métodos:• Relação direta com a experiência do aluno confrontando com o saber

trazido de fora;• Uma aula começa com a constatação da prática real, havendo a

consciência dessa prática. Vai-se da ação à compreensão a ação;• Relacionamento professor x aluno;• O professor faz o provimento das condições em que o professor e

aluno possam colaborar;• Despertar necessidades novas;• Propor conteúdos e modelos compatíveis com suas experiências

vividas para que o aluno se mobilize para a participação ativa.

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Dentro dos princípios e fins da educação nacional o ensino deve ser ministrado com base na igualdade de condições, tanto para o educando quanto para o educador.

• Ao educando deve-se garantir a liberdade de aprender, ensinar e divulgar as

diversas culturas de pensamentos do saber comum;• O educador deve ter condições de garantir um bom padrão de

qualidade de ensino, sendo apoiado em suas atividades curriculares e práticas de trabalho;

• O dever de educar não cabe só ao estado, mas compete a este garantir condições de que

O ensino se realize em escolas públicas de boa qualidade, sendo estas físicas, humanas e materiais; Já os pais ou responsáveis caberá incumbência de manter o aluno na escola. Aos educadores portanto, caberá o papel de garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, motivando o discente, promovendo aulas agradáveis, incentivadoras, aproveitando as experiências trazidas pelos alunos.

Os estabelecimentos de ensino devem:• Continuar com as seguintes funções:

• Elaborar e executar sua proposta pedagógica de acordo com sua realidade;

• Administrar seu papel e seus recursos financeiros com maior autonomia respeitando as necessidades locais;

• Subsidiar e apoiar o desenvolvimento do trabalho de cada docente;

• Prover meios que possibilitem a recuperação de alunos com rendimento inferior através de contra-turno e outra forma que se achar necessário, desde que o estado apoie esses projetos financeiramente;

• O ensino fundamental tem por objetivo promover o desenvolvimento da capacidade do aluno de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; Assim como levar o aluno a compreender seu ambiente natural e social, o sistema político em que está inserido, ter boas noções de tecnologia de artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

• A aquisição de conhecimentos e habilidades diversas, a formação de atitudes e valores, o fortalecimento dos vínculos familiares, também é de responsabilidade do ensino fundamental.

O Projeto Político Pedagógico fortalece o papel da escola, norteia o papel do

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educador, da família, do estado e do próprio educando garantindo uma aprendizagem significativa e de utilidade futura. Para isso deve-se levar em conta todos os itens acima mencionados.

Sabendo-se que a educação passa por um processo de reestruturação exige-se uma nova postura da escola e da sociedade, na busca da formação do homem inserido nesse novo contexto. Por isso propomos uma educação plena onde se possa desenvolver a criatividade, a iniciativa, o alto conhecimento, o espírito tecnológico e social do mundo atual.

A escola se compromete a construir um ensino de boa qualidade em equipe onde os valores da JUSTIÇA, RESPEITO E SOLIDADARIEDADE voltem-se para o crescimento pessoal e social dos nossos educandos.

Os valores definidos deverão ser trabalhados por todos os setores, comunidade escolar e demais envolvidos no processo educativo da escola.

Os valores também deverão ser expandidos até as famílias para que sejam trabalhados em parceria com a escola.

QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS PEDAGÓGICOS: Salas, biblioteca, laboratório, pátios, etc...

As salas de aula devem conter espaço físico adequado, bem ventilada e iluminada, com número de alunos que não ultrapasse a 25, o quadro negro deveria ser substituído pelo quadro com uso de pincel.

A biblioteca deve oferecer uma grande variedade de obras e bibliografias que atendam as necessidades dos professores e alunos. Quanto ao espaço, deve ser amplo, arejado, iluminado e com números de mesas suficientes para atender no mínimo uma classe. Uma bibliotecária que auxilie durante a pesquisa, organizando as obras, disponibilizando os materiais necessários.

Quanto ao laboratório devem conter equipamentos necessários e básicos para a realização de pesquisas, trabalhos e experiência. O espaço deve ser apropriado para o atendimento de no mínimo uma turma. Possibilitar que haja uma pessoa com conhecimento e preparada para atender no laboratório, auxiliando o professor.

O pátio da escola deve ser um espaço amplo, ar bonizado, onde o professor, também, possa utilizá-lo para a realização de aulas ou trabalhos extra-classe.

As quadras devem ser adequadas, com cobertura e equipamentos necessários para a realização das aulas, jogos, campeonatos e gincanas.

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As salas de vídeo devem ser amplas, com bom isolamento de sons externos e iluminação. Cadeiras confortáveis. Equipada com um televisor, telas, data-shouw, equipamentos de som, DVD, Home theater.

Os laboratórios de informática que contenham um número de computadores suficientes para atender uma turma com máquinas em bom estado e com proguadas atualizados e variados. Uma pessoa especializada que ficará responsável pelo laboratório e manutenção dos equipamentos e auxílio dos professores e alunos.

Manter parcerias com instituições, que venham enriquecer e subsidiar o trabalho do professor e o processo de aprendizagem dos alunos como: Cefet, Irmãos Maristas, Fadep, SES, Senac, Rotary.

A recuperação far-se-á mediante trabalhos em grupos, individualizados, revisão de conteúdos, com materiais concretos e recursos variados, encaminhamento para a sala de recursos ou à equipe pedagógica, quando o caso requeira atenção especial, para que se tome medidas cabíveis.

A avaliação geral do desempenho dos docentes, dos pedagogos e dos funcionários dar-se-a mediante o comprometimento com a instituição, com os alunos e seu processo de aprendizagem, assiduidade, pela busca de aperfeiçoamento, pelo entrosamento na comunidade escolar.

A escola realiza projetos criativos, dinâmicos, para a melhoria da auto estima dos alunos e educação ambiental, prevenção e combate à violência escolar (Semana da Paz, combate ao alcoolismo, atividades artísticas, culturais, esportivas e é manifestado nas ações do corpo docente o comprometimento dos professores na aplicação dos projetos.

Dentre as finalidades estabelecidas na legislação em vigor, a escola prioriza a formação humanística do aluno promovendo o desenvolvimento integral do indivíduo; na seqüência a escola procura atingir a finalidade política e social, levando o aluno a perceber-se como cidadão integrante e atuante de uma sociedade com direitos e deveres.

A finalidade cultural também é trabalhada junto ao aluno porque há a preocupação de prepará-lo culturalmente para uma melhor compreensão da sociedade em que vive.

A escola também procura levar o aluno a compreender o papel do trabalho na sua formação profissional e a importância dos conhecimentos que se adquire na escola para essa formação.

. AVALIAÇÃO

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Vemos a avaliação como forma integrante do processo de ensino e de aprendizagem, pois possibilita o diagnóstico do ponto de partida no trabalho com os alunos. Consideramos também, um importante instrumento para que o professor possa obter dados sobre o crescimento deste processo. A avaliação é compreendida como um conjunto de atuações que tem a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Ela acontece num processo contínuo sistemático, através da interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno. Além disso, permite ao professor, conhecer o quanto ele (o aluno) se aproxima ou não da expectativa de aprendizagem nos momentos de escolaridade, enquanto sujeito da prática pedagógica. Portanto, a avaliação só acontece, se esta estiver em estreita relação com as propostas dos conhecimentos previstos e aos desafios que estes alunos estão em condições de enfrentar.

Neste sentido, a avaliação escolar auxilia o educador na sua viagem comum de crescimento e a escola na sua responsabilidade social. Educador e educando, aliados constróem a aprendizagem, testemunhando à escola e esta à sociedade. A avaliação neste contexto é um ato amoroso, ora medida em que inclui o educando no seu curso de aprendizagem com qualidade transformando-o em um ser íntegro de valores morais, éticos que lhe permita ser feliz.

Como avaliar se define a partir da concepção de ensino-aprendizagem, da função da avaliação no processo educativo e das orientações didáticas postas em prática. Assim, é fundamental a utilização de diferentes códigos, como o verbal, o oral, o escrito, o gráfico, o numérico, o pictórico,, de forma a se considerar as diferentes aptidões dos alunos. Considerando estas preocupações, o professor pode realizar a avaliação por meio de observações sistemáticas e análise das produções dos alunos.

Tão importante quanto o que e como avaliar são as decisões pedagógicas decorrentes dos resultados da avaliação, que não devem se restringir à reorganização da prática educativa encaminhada pelo professor no dia-a-dia; devem se referir, também, a uma série de medidas didáticas complementares que necessitem de apoio institucional como o acompanhamento individualizado feito pelo professor fora de classe, o grupo de apoio, as lições extras, como também solicitações de profissionais externos à escola para debate sobre questões emergentes ao trabalho.

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