PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2012 - COLEGIO ESTADUAL DO ... · Para tanto, o Projeto Político Pedagógico fundamenta-se na análise crítica da situação educacional atual, na

“Educação no caminho do saber, abrindo portas para o progresso”.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2012

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO

ANASTÁCIA KRUK Ensino Fundamental e Médio

Autorização de Funcionamento: Res. 16/2005 de 18/02/ 2005.Educação no caminho do saber, abrindo portas para o progresso

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLARIZAÇÃO................................................061.1 Dados Históricos da Instituição..........................................................................061.2Modalidades de Ensino......................................................................................07

2 DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR................................................................082.1Comunidade Escolar..........................................................................................082.2Ambiente Pedagógicos.......................................................................................092.3Quanto aos materiais didáticos..........................................................................102.4Organização da instituição escolar.....................................................................102.5Horário de entrada e saída das aulas.................................................................112.6Horário das aulas................................................................................................112.7Caracterização da Comunidade Escolar............................................................112.8Condições Físicas e Pedagógicas......................................................................13

2.8.1 Pratica Docente: Planejamento e Análise Crítica das Práticas.................................142.8.2 Organização da Hora-Atividade: Objetivo e Finalidade.............................................162.8.3 O Pedagogo dentro do Contexto Escolar..................................................................17

2.9Resultados Educacionais...................................................................................182.9.1 Dados de Avaliação Externos....................................................................................182.9.2 Dados de Avaliação Internos.....................................................................................192.9.2.1 Resultado: Aprovação e Reprovação por ano........................................................192.9.3 Dados Estatísticos de matriculas por ano..................................................................21

2.10 Atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais...........212.11 Organização Curricular..................................................................................21

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.......................................................................................223.1Filosofia do Colégio............................................................................................223.2Concepção de Sociedade...................................................................................233.3Concepção de Homem.......................................................................................243.4Concepção de Escola.........................................................................................253.5Concepção de Educação....................................................................................273.6Concepção de Ensino Aprendizagem................................................................293.7Concepção de Avaliação....................................................................................313.8Práxis Pedagógica..............................................................................................32

4 PREPOSIÇÃO DE AÇÕES..............................................................................................394.1Disciplina e Indisciplina.......................................................................................414.2Planejamento......................................................................................................414.3Pré-Conselho, Conselho e Pós-Conselho..........................................................42

4.3.1 Avaliação e recuperação de estudos.........................................................................434.3.2 Avaliação de Aprendizagem, Critérios de Avaliação e Recuperação........................44

_____________________________________________________________________Rua Principal, s/n° - Bairro São Pedro - CEP 85.140-000 – Candói - Paraná

Fone: (42) 3638-1463 (público) / (42) 8830-4244 - E-mail: [email protected]

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4.4 Classificação, reclassificação e aproveitamento de estudos........................454.5Organização da Hora-Atividade..........................................................................474.6Língua Estrangeira.............................................................................................474.7Formas de Registros de Avaliação.....................................................................474.8Periodicidade da Avaliação................................................................................484.9Intervenções Pedagógicas.................................................................................484.10 Instancias Colegiadas....................................................................................484.11 Área Pedagógica...........................................................................................504.12 Gestão Escolar..............................................................................................514.13 Questão Racial e Educacional.......................................................................524.14 Equipe Multidisciplinar e Articulação na Escola............................................52

4.15 Programa Brigada Escolar.............................................................................535 REGIME DE FUNCIONAMENTO....................................................................................53

5.1Organização do tempo escolar...........................................................................535.2Matriz Curricular.................................................................................................535.3Calendário Escolar.............................................................................................555.4Acompanhamento e avaliação do Projeto Político Pedagógico.........................55

6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR...................................................................56

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................56

8 ANEXOS..........................................................................................................................57



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APRESENTAÇÃO

O Colégio Estadual do Campo Anastácia Kruk – Ensino Fundamental e Médio

apresenta o slogan: “Educação no caminho do saber, abrindo portas para o progresso”,

pois acreditamos que a educação forma o ser humano como indivíduo social capaz de

analisar, interpretar, compreender e interagir com o meio, para o bem estar no plano

pessoal, familiar e coletivo, a fim de que possa desenvolver o seu entendimento sobre a

realidade local e meios para intervir nela.

Sabe-se que no campo existem sujeitos que possuem diferentes

especificidades. Então, como lidar com as diferenças que marcam esses sujeitos,

garantindo espaço e método, para seu pleno desenvolvimento intelectual, tanto no sentido

individual, quanto coletivo? A reflexão indica a necessidade da incorporação do sentido de

pluralidade nas relações da escola, em que o respeito às diferenças marca e fortalece o

processo de ensino e aprendizagem.

É importante lembrar que a escola é um conjunto de encaminhamentos

pedagógicos, que devem estar à disposição da comunidade escolar, mediando ao

educando/a o conhecimento científico com o conhecimento popular, portanto, necessita

ser democrática e transparente em suas ações. Com isto vale desenvolver a cada dia,

em todos os dias e em todos os espaços a democracia participativa popular, na qual os

cidadãos lutam pela manutenção dos direitos adquiridos e pela ampliação de novos

direitos, sem deixar de cumprir seus deveres constitucionais.

Assim, a escola é um espaço fundamental para o desenvolvimento do sujeito,

no sentido democrático e participativo, pois favorece o exercício da cidadania consciente

e comprometida com os interesses de classe popular. Se assim pensarmos em

democracia participativa, implica em buscarmos construir ações que envolvam o coletivo

escolar, de forma que também desenvolva a participação, cooperação, diálogo,

respeitando as diferenças, garantindo a liberdade de expressão e autonomia de trabalho,

conforme planejamento.

Para tanto, o Projeto Político Pedagógico fundamenta-se na análise crítica da

situação educacional atual, na importância da integração das áreas de conhecimentos

com a realidade do educando/a, tanto na escola como na sociedade, refletindo em



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conjunto com a família, profissionais das diferentes áreas na educação, poderes políticos,

econômicos e sociais. Considera o que já foi construído enquanto educação pública,

conquistas em termos de legislação, currículos, conteúdos, métodos, formas de

organização.

Nesse sentido há necessidade de reflexão em relação à intencionalidade da

escola pública, dando suporte de aplicabilidade dos conhecimentos culturais, universais,

científicos, artísticos e filosóficos, tendo como eixo principal a relação com o trabalho e

para isso são necessários conteúdos previamente discutidos com o coletivo escolar,

relacionado ao interesse local. Esse conhecimento deve ser capaz de promover ao

educando/a uma visão crítica da realidade, com isso, pensar meios para a emancipação

histórica do sujeito, perante a de situações de dominação, discriminação ou exclusão

social em que vive.

Nesta perspectiva, procura-se garantir a identidade e a pluralidade cultural dos

educandos/as e educadores/as, enfocando sempre a solidariedade e a humanização de

forma coletiva. Segundo o pensamento de LIBÂNEO (2001), “a elaboração e execução

do PPP é a melhor demonstração de autonomia da equipe escolar e uma oportunidade de

desenvolvimento profissional dos professores”.



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1. IDENTICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

Colégio Estadual Anastácia Kruk Endereço: Rua Principal s/n

Bairro: São Pedro CEP: 85.140-000 Município: Candói

Telefone: (42) 8830-4244 E-mail:E-mail: [email protected]

Entidade Mantenedora: SEED NRE : Guarapuava

Dependência Administrativa: Dualidade com a Escola Rural Municipal São Pedro

Localização :( x ) Campo ( ) Cidade

1.1. Dados Históricos da Instituição

No ano de 2005 na localidade de São Pedro do Município de Candói, foi

implantado, de forma simultânea, o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série, na comunidade

localizada na zona rural à 16 km da Sede do Município. A Escola recebeu a denominação

de Escola Estadual Anastácia Kruk – Ensino Fundamental – 5ª a 8ª série.

A escola atende alunos oriundos das Escolas Rurais Municipais São Pedro e

Miguel Martim. As localidades de residência destes alunos ficam distantes da escola

conforme segue: Água Branca (10 km), Colônia dos Alemães (09 km), Guajú (19 km), Rio

Novo (15 km), Santa Marta (12 km), Santa Luzia (08 km), São Pedro (05 km), Tirivas (20

km), Vila Esperança (15 km), Vila Nova (10 km).

São alunos advindos das Escolas Rurais Municipais São Pedro e Miguel Martim.

Atendendo as seguintes comunidades: São Pedro, Rio Novo, Santa Luzia, Água Branca,

Colônia dos Alemães, Guajú, Santa Marta, Vila Esperança e Vila Nova.

Consta no processo de autorização de funcionamento: até 2009 como Escola

Estadual Anastácia Kruk. A partir de 2010 passa-se a denominar-se Colégio Estadual

Anastácia Kruk e neste ano, pela Resolução 4083/2012 passou a denominar-se Colégio

Estadual do Campo Anastácia Kruk, funciona nas dependências da Escola Rural



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Municipal São Pedro, a qual está geograficamente bem situada e conta com uma

participação de sujeitos, formada basicamente por pessoas de origem Ucraniana, os

quais desenvolvem atividades agrícolas e pecuárias, portanto considerada Escola do

Campo.

Abrangendo as localidades de Rio Novo, Santa Luzia, Tirivas, Colônia dos

Alemães, Santa Marta, Vila Nova e Vila Esperança, sua população é de aproximadamente

1.983 habitantes. Quanto ao transporte escolar, utiliza-se de quatro linhas de ônibus.

A autorização de funcionamento da Escola Estadual Anastácia Kruk - Ensino

Fundamental de 5ª a 8ª série, sob a resolução n° 016/05 publicada no diário oficial n°

6.917 de 18/02/05, no período matutino.

Em Janeiro de 2010 foi aprovada a implantação do Ensino Médio simultâneo, no

período da noite, através da Resolução de nº. 3745/2009, publicada no Diário Oficial em

29/01/2010, passando a denominar-se, nesta mesma Resolução, Colégio Estadual

Anastácia Kruk – Ensino Fundamental e Médio.

No ano de 2010 foi implantado o Curso CELEM, Centro de Língua Estrangeira

Moderna com Espanhol.

A APMF (Associação de Pais, Mestre e Funcionários), foi fundada em uma

Assembleia Geral Extraordinária em 08/03/2005, onde foi aprovado o estatuto com a

presença da comunidade.

O Conselho Escolar foi designado através do Ato Administrativo n° 110/2005,

através do Núcleo Regional de Guarapuava no uso de suas atribuições e na forma do

previsto no artigo 8° do Regime Escolar Estadual Anastácia kruk – Ensino Fundamental

de 5ª a 8ª série.

Este estabelecimento de Ensino recebeu esta designação porque a Srª Anastácia

Kruk foi a primeira professora a trabalhar no distrito de São Pedro.

1.2 Modalidades de Ensino

O Colégio Estadual do Campo Anastácia Kruk oferta Ensino Fundamental – Séries

Finais e Ensino Médio.



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2. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

2.1 Comunidade Escolar

DISTRIBUIÇÃO DAS TURMAS

Manhã Noite

6º ano 1ª Série

7º ano 2ª Série

8º ano 3ª Série

9º ano

CELEM P2 Espanhol

DIREÇÃO

Nº PROFESSOR(A) MODALIDADE DE ENSINO VINC

Ens. Fundamental(Manhã)

Ensino Médio(Noite)

1 TEIRONE CRISTINA FURLAN Direção Direção QPM

EQUIPE PEDAGÓGICA




01 JULIANE MUHLENBRUCH PEDROSO Pedagoga ---------- REPE

02 LÚCIA SEDORKO WELTER ----------- Pedagoga REPE

EQUIPE ADMINISTRATIVA E APOIO

Nº FUNCIONÁRIO(A) CARGO VINCULO CARGA HORÁRIA

1 JORACI BERNADETE TERNOVSKI Secretária Escolar

QFEB 40 horas

2 MARI TEREZINHA ZVIEGICOSKI SILVA Cozinheira READ 40 horas

3 TIAGO MACHENSKI ZARPELON Técnico READ 40 horas



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Administrativo

4 ZENILDA JOANA LUBACHESKI KRUK Auxiliar Serviços Gerais

READ 40 horas

EQUIPE DOCENTE 2012

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO




'01 EDILSON MACEDO MENEGUEL Língua Inglesa Língua Inglesa REPR

'02 ELIDIANE APARECIDA CARLOTTO História História REPR

'03 ERINEU BADZINSKI Ensino Religioso ------------------ REPR

'04 FABIO AUGUSTO DA SILVA Ciências BiologiaQuímica

REPR

'05 GILSON ANTONIO SANTOS ------------ Educação Física QPM

'06 HELITON ROGÉRIO ZIMOLOG ------------ FilosofiaSociologia

REPR

'07 JUCEANE BACHMAN Geografia Geografia REPR

'08 JULIANA FERREIRA Arte Arte REPR

'09 LUCIANO OTTO Educação Física ------------------ REPR

'10 MARIA REGINA TONETE Língua Portuguesa ----------------- REPR

'11 NADIA LUCIA MARCATO AMARAL ZAMBONIN

--------------- Língua Portuguesa QPM

'12 SHARLIANE LOPES FERREIRA Matemática Matemática QPM

'13 SONIA MICHELS ----------------- Física REPR

PROJETOS DESENVOLVIDOS NO ESTABELECIMENTO


MANHÃ NOITE

1 NADIA LÚCIA MARCATO AMARAL ZAMBONIN

P2 Espanhol / CELEM --------------------- QPM

2.2 Ambientes Pedagógicos:

No aspecto físico, a escola possui dois pavilhões com :

− 5 salas de aula;_____________________________________________________________________

Rua Principal, s/n° - Bairro São Pedro - CEP 85.140-000 – Candói - ParanáFone: (42) 3638-1463 (público) / (42) 8830-4244 - E-mail: [email protected]

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− 1 Sala de Informática e Biblioteca;

− 1 Sala da Secretaria;

− 1 sala da Direção;

− 1 sala dos Professores;

− 2 banheiros para alunos (masculino e feminino);

− 1 banheiro para professores;

− 1 cozinha com despensa;

− 1 almoxarifado;

− 1 quadra de esportes.

2.3 - Quanto aos materiais didáticos que a escola possui:

− 4 TV – Pendrive;

− 2 vídeos;

− 1 retroprojetor;

− 16 computadores – Paraná Digital;

− 19 computadores – PROINFO;

− 02 impressoras com toner;

− 01 impressora HP;

− 1 impressora LX 300;

− Coleções de livros para pesquisa;

− Livros específicos em Ciências;

− Literatura, conhecimentos gerais e revistas didática.

2.4 – Organização da instituição escolar

Um importante aspecto da organização escolar é o regime de trabalho diário,

expresso no horário escolar. Sua função essencial é a de distribuir racionalmente as

atividades da escola pelos dias da semana, implicando na distribuição de disciplinas com

sua carga horária correspondente, incluindo as horas atividade para os professores,

organização de intervalos para os agentes educacionais, etc...



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A equipe docente é composta por 14 professores graduados nas áreas de atuação,

distribuídos em Ensino Fundamental e Médio. Todos os professores possuem

especialização nas áreas de educação, a maioria não está no Quadro Próprio do

Magistério, pois são professores contratados pelo Processo Seletivo - PSS.

No Estabelecimento de Ensino, as classes funcionam regularmente de acordo com

o quadro de ocupação. Existem 5 turmas distribuídas no turno da manhã, ocupando 5

salas de aula e 4 turmas no turno da noite, distribuídas em blocos, totalizando 96 alunos

no período matutino e 43 no período noturno. A turma do CELEM funciona no período da

manhã com a Língua Espanhola com 13 alunos matriculados.

2.5 Horários de entrada e saída das aulas:

TURNO: MANHÃ TURNO: NOITE

ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA

07:20 11:40 18:30 22:40

2.6 Horário das aulas:

PERÍODO MATUTINO PERÍODO NOTURNOAULAS INÍCIO TÉRMINO INÍCIO TÉRMINO1ª aula 07:20 08:10 18:30 19:202ª aula 08:10 09:00 19:20 20:103ª aula 09:10 10:00 20:10 21:004ª aula 10:00 10:50 21:10 21:555ª aula 10:50 11:40 21:55 22:40

2.7 Caracterização da Comunidade Escolar

O discurso oficial hoje apresenta a educação como o grande responsável pela

modernização de nossas sociedades, por suas maiores ou menores possibilidades de

integrar no mundo globalizado e na sociedade do conhecimento. No entanto, persistem

altos níveis de analfabetismo, evasão, repetência, e desigualdade de oportunidades

educacionais. Segundo CANDAU (2000), “Em muitas sociedades é grave a crise da

escola pública [...], em geral os mais pobres, só têm acesso a determinadas escolas

públicas, e outras faixas da população, de maior poder aquisitivo, frequentam as melhores

escolas públicas e escolas particulares consideradas de excelência”.



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A escola surgiu para transmitir o conhecimento, educar a criança, depois foi usada

como transmissão das ideologias dominantes. Cabe ao professor abrir o foco para

melhorar o conhecimento do aluno, qualificar profissionais em todas as áreas trabalhistas

do conhecimento.

O nosso grande desafio é sentirmos a escola como nossa, sentindo-se parte dela.

Este desafio nos leva a retomada da função da escola que é a de ensinar e cumprir seu

papel no exercício da cidadania.

A comunidade escolar caracteriza-se no campo, em atividade agropecuária. Os

alunos quase em sua totalidade utilizam o transporte escolar feito por ônibus da Prefeitura

Municipal. A população vive em pequenas comunidades: Vila Nova, Vila Esperança,

Santa Marta, Santa Luzia, Agua Branca, Barreiro, Rio Novo, Colônia do Alemães, Guajú,

Tirivas e São Pedro. A maioria são Agricultores/as Familiares, enquanto que outros

trabalham por dia, de meeiros e empreitadas.

A alimentação, higiene e as condições de trabalhos geralmente são inadequadas,

por isso são portadores de muitas doenças: verminoses, problemas de pele, sistema

nervoso, intoxicação, etc., onde o câncer prevalece fortemente.

As fontes de lazer são: torneios, bailes, festas religiosas, reuniões de amigos,

pequenas excursões proporcionadas pela escola, grupos de jovens e tradições culturais.

Os maiores problemas enfrentados pela comunidade são: transporte em dias de

chuva, infraestrutura inadequada das estradas, falta de energia, dificuldade de

comunicação, internet, falta de incentivo em permanecer em suas terras, na área da

produção de alimentos e de lazer.

Nossa escola por ser implantada no ano de 2005, encontra-se em um período de

reestruturação didático pedagógica. Nossos alunos pertencem a uma comunidade onde

cada um tem suas peculiaridades, sendo manifestadas individualmente no ambiente

escolar. Cada aluno tem seu potencial, mas também tem suas dificuldades, podemos

dizer que nos encontramos em um meio social bastante diversificado onde há indivíduos

mais carentes e outros com melhores condições de vida. Sua aprendizagem muitas vezes

se reflete no seu modo de vida, o rendimento escolar fica comprometido por eles

enfrentarem problemas familiares ou condições de ordem econômica, falta de acesso às

tecnologias de comunicação e de difícil acesso.



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2.8 Condições Físicas e Pedagógicas

O Colégio Estadual Anastácia Kruk funciona no mesmo estabelecimento da Escola

Rural Municipal – São Pedro (em horários alternados).

Quanto a biblioteca, está organizada no Laboratório de Informática e, conforme

necessidade de uso para pesquisa, os livros são transportados para a sala de aula onde

os alunos realizam a pesquisa.

A Matriz Curricular do Ensino Fundamental está organizada da seguinte forma:

Base Nacional Comum que abrange as disciplinas de Arte, Ciências, Educação Física,

Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática e, a parte

diversificada contempla a Língua Inglesa.

E a Matriz curricular do Ensino Médio contempla na Base Nacional Comum as

disciplinas de Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História,

Língua Portuguesa, Matemática, Química, Sociologia e, na parte diversificada contempla

a Língua Inglesa.

Na LDB, artigo 28 consta que, na oferta de educação básica para a população

rural, os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às

peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente: conteúdos curriculares e

metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural;

organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo

agrícola e às condições climáticas; adequação à natureza do trabalho no campo.

A escola tem o dever de propiciar um aprendizado útil à vida e ao trabalho nos

quais as informações, o conhecimento, e os valores desenvolvidos sejam instrumentos

reais de percepção, de satisfação, de cultura, de interpretação, de julgamento, de atuação

ou de aprendizado permanente. Já a Educação do Campo é uma política pública no

Estado do Paraná e se apresenta também como expressão de uma política nacional que

promove o resgate da dívida histórica social, frente à obrigatoriedade da oferta de

educação para toda a população.

Pensar a Educação do Campo dentro de uma política educacional implica

reconhecer a identidade da escola do campo. Nas Diretrizes Operacionais para Educação

Básica nas Escolas do Campo, esta identidade é definida a partir dos sujeitos do campo



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na instituição em que estão inseridos, do modo como estes estão organizados no seu

cotidiano, nos saberes e na cultura que produzem enquanto transformam a terra para o

próprio meio de sobrevivência, bem como dos conhecimentos e da cultura historicamente

acumulados, produzidos na relação entre o campo e a cidade, no modo de trabalho e

organização da sociedade.

Assim, a escola precisa possibilitar que os sujeitos do campo compreendam a

realidade em que estão inseridos no seu movimento histórico, nas suas contradições e

em relação ao contexto mais amplo, tanto no que se refere à articulação campo-cidade

quanto ao processo de desenvolvimento, de globalização social.

Portanto, os objetivos possibilitam o desenvolvimento do educando/a como um

sujeito crítico social, considerando sua realidade, sendo ela local integrada com o global,

tantos os aspectos sociais, culturais e étnicos, assim visando o fortalecimento da visão

crítica e da emancipação humana, dentro da perspectiva da educação do campo. Tendo

como perspectiva um ensino e aprendizagem de qualidade, com o fortalecimento da

comunidade e do coletivo escolar, com pleno exercício da cidadania.

2.8.1 Prática Docente: Planejamento e Análise Crítica das Práticas

A prática pedagógica é um dos elementos fundamentais na educação, contudo,

não podemos resumi-la a partir de uma única concepção, muito pelo contrário, existem

várias concepções da aprendizagem, teorias epistemológicas, entendimentos sobre a

educação, que de alguma maneira, embasam as diversas formas de práticas

pedagógicas.

Um dos grandes papéis da educação é de efetivar-se enquanto instrumento

fundamental de transformação da sociedade, isto é, a educação através de suas ações

pode possibilitar a melhoria nas condições de vida de uma sociedade na qual está

inserida.

Segundo ARANHA (1996) “a educação não pode ser compreendida fora de um

contexto histórico-social concreto, sendo a prática social o ponto de partida e o ponto de

chegada da ação pedagógica. A ação pedagógica deve estar pautada no conhecimento

científico. O professor precisa ser mediador e motivador dessa prática, fazer disso uma



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atitude cotidiana, não de hora marcada, lugar específico, mas de encaminhamento

contínuo”.

A participação do professor/a na organização e gestão do trabalho escolar é de

tomar decisões coletivamente, formular o projeto pedagógico, dividir com os colegas as

preocupações, desenvolver o espírito de solidariedade, assumir coletivamente a

responsabilidade pela escola, investir no seu desenvolvimento profissional.

O professor também precisa enriquecer os conhecimentos formais, tornando os

ensinamentos sem sentido, em aprendizagens significativas. Organizar os conteúdos,

numa perspectiva teórica-prática, preparar a aula selecionando, organizando e

apresentando o conteúdo ao aluno, de acordo com um plano que atenda interesse e

necessidade da turma, usando criatividade e imaginação, levando em conta a estrutura

lógica da matéria, as condições psicológicas para a aprendizagem, bem como as

condições socioeconômicas e culturais.

A formação teórica do professor poderá contribuir para melhorar a qualidade do

ensino, visto que são transformações sociais é que irão gerar transformações no ensino.

O professor/a não deve abster-se de estudar, o prazer pelo estudo e a leitura deve

ser evidente, pois dessa maneira conseguirá passar esse gosto para seus alunos “O

professor que não aprende com prazer não ensinará com prazer”.

Pautados nessa linha, o Colégio Estadual Anastácia Kruk entende a prática

docente dos profissionais como um processo reflexivo e deve iniciar com a avaliação

diagnóstica do seu aluno, para que possa identificar o perfil de aprendizagem e a partir

daí intervir de forma que contribua para o processo de ensino e aprendizagem, tornando

assim a sua ação concreta. O ponto chave se dará no planejamento de suas aulas, isto é,

prepará-las de acordo com as necessidades específicas de seus alunos e aplicando com

uma metodologia dinâmica e participação, que possa proporcionar interação com o

conteúdo trabalhado.

O trabalho só terá êxito a partir do momento que o professor tenha conhecimento

científico das teorias de ensino e aprendizagem, bem como o aluno aprende e porque o

aluno não aprende. Nesse cenário temos as contribuições da psicologia e da

epistemologia, Piaget na área da epistemologia científica, o qual buscava explicar como

se pode produzir conhecimento científico na concepção dialética, superando a visão linear



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que enfatiza o processo de desenvolvimento e de aprendizagem do sujeito, não basta

apresentar o conteúdo para que o aluno aprenda, é preciso criar situações para que esse

aluno crie relações.

Já Vygotski, traz a contribuição para a área da psicologia, dando ênfase aos

processos de trocas, da interação do sujeito com seu meio, social e cultural. O

entendimento que o meio escolar deve ter é de que o centro do trabalho educativo deve

ser as relações e não apenas o conteúdo didático.

Assim, não existe uma única forma de aprender e tampouco uma única forma de

ensinar, mas o “bom aprendizado” que envolve sempre a interação com outros indivíduos

e a interferência direta ou indireta deles, é fundamental, e respeitar ao modo peculiar de

cada um e o ritmo de aprendizagens.

A escola está estruturada com 14 (quatorze) professores/as que desenvolvem o

ensino e aprendizagens, mediante um processo ao mesmo tempo individual e coletivo.

2.8.2 Organização da Hora Atividade: Objetivo e Finalidade

O conhecimento que permite o desenvolvimento mental se dá na relação com os

outros. Nessa perspectiva o professor/a constrói sua formação na interação, fortalece e

enriquece seu aprendizado. Por isso é importante ver a pessoa do professor/a e valorizar

o saber de sua experiência, e possibilitar a troca de conhecimento.

Para Nóvoa (1.997, p 26): “A troca de experiência e a partilha de saberes

consolidam espaços de formação mútua, nos quais cada professor é chamado a

desempenhar, simultaneamente, o papel de formador e de formado”.

O trabalho de equipe e o trabalho interdisciplinar, quando as decisões são tomadas

em conjunto, desfavorece, de certa forma, a resistência, todos passam a ser responsáveis

para o sucesso da aprendizagem na escola.

Todo esse trabalho é orientado e realizado com acompanhamento da Equipe

Pedagógica, em hora atividade, sala de aula, ou em qualquer momento que seja

necessário. Assim sendo acreditamos que esse conjunto de ações encontra-se no âmbito

da Gestão Democrática e Participativa, com o envolvimento do coletivo escolar.



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2.8.3 O Pedagogo dentro do contexto escolar

O trabalho do pedagogo no momento atual, é no sentindo político e pedagógico

que transcendem as funções burocratizantes, disciplinadoras e fragmentadora do

processo pedagógico. No entanto, exige a reflexão e tomada do seu legítimo papel por

parte de toda escola. Cabe ao pedagogo tornar conhecidos, por todo o coletivo escolar,

os princípios e finalidades da educação definido no Projeto Político Pedagógico. Ele é o

mediador na interação com os professores onde observa os problemas e dificuldades e

no coletivo, possam ser pensadas as ações que conduzam aos caminhos adequados.

Portanto, o pedagogo é um educador com intenção política, cabe a ele fazer da escola um

espaço de diálogo, fazendo acontecer no coletivo, onde professores e alunos possam

partilhar saberes e construir uma política pedagógica e articulada às necessidades da

sociedade.

A equipe pedagógica da escola é formada por dois pedagogos/as distribuídas no

turno da manhã e noite. As principais responsabilidades da equipe pedagógica são

orientar e coordenar os esforços que os profissionais da educação levam, por meio de um

processo participativo, à elaboração de uma proposta pedagógica consistente e aplicável,

relevante e inspiradora. Envolver todo coletivo escolar com um espírito de mudança e

interatividade, cumprindo os objetivos da proposta pedagógica. Desenvolver ações

práticas, simples ou complexa, no sentido de avaliar os resultados pedagógicos de cada

professor/a, a fim de poder mostrar-lhes tais resultados de forma concreta, objetiva e

incontestável. Com isso, o professor pode como que olhar em um “espelho” e julgar se é o

caso de adotar mudanças de método e/ou postura, no sentido didático e de fundamentos

teóricos.

A direção escolar é exercida por uma diretora, não tendo diretor/a auxiliar.

Compete a esse profissional mediar o trabalho conjunto das pessoas, orientando-as e

integrando-as no rumo dos objetivos pedagógicos da escola. Basicamente, a direção põe

em ação o processo de tomada de decisões coletivas debatido na organização e

estabelecido em metas, e coordena os trabalhos, de modo que sejam executados da

melhor maneira possível. No caso do não cumprimento das metas e objetivos, será

reavaliado e cobrado do responsável os resultados desejáveis.



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Os agentes educacionais I e II, da escola, são profissionais da secretaria,

serviços gerais e merendeiras. O quadro é composto da seguinte forma: 1 (uma)

merendeira, 2 (um) serviços gerais, 2 (dois) administrativos.

Os agentes educacionais exercem suas funções de acordo com a necessidade da

escola, contribuem com o bom funcionamento da instituição. Suas participações

acontecem dentro das associações (APMF, Conselho Escolar e demais eventos

promovidos pela escola). Tendo ainda como papel fundamental no atendimento e

orientação das necessidades básicas dos alunos, como: documentação, higiene,

alimentação, conservação do patrimônio, paisagismo, etc...

Quanto ao espaço físico e didático, trata-se da organização do trabalho escolar em

função de sua especificidade e de seus objetos. É a criação de condições favoráveis,

correta distribuição de tarefas, organização do espaço físico, clima de trabalho, relações

humanas satisfatórias, sistema participativo de tomada de decisões, condições de higiene

e limpeza, etc. que contribuem para o desenvolvimento e o rendimento escolar dos

alunos.

2.9 Resultados Educacionais

2.9.1 Dados de avaliações externas

IDEB – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

IDEB 2005, 2007, 2009 e Projeções para o BRASILAnos Iniciais do Ensino Fundamental Anos Finais do Ensino Fundamental Ensino Médio

IDEB OBSERVADO

METAS IDEB OBSERVADO

METAS IDEB OBSERVADO

METAS

2005 2007 2009 2007 2009 2021 2005 2007 2009 2007 2009 2021 2005 2007 2009 2007 2009 2021

TOTAL 3,8 4,2 4,6 3,9 4,2 '6,0 3,5 3,8 '4,0 3,5 3,7 5,5 3,4 3,5 3,6 3,4 3,5 5,2

Dependência Administrativa

Pública 3,6 '4,0 4,4 3,6 '4,0 5,8 3,2 3,5 3,7 3,3 3,4 5,2 3,1 3,2 3,4 3,1 3,2 4,9

Estadual 3,9 4,3 4,9 '4,0 4,3 6,1 3,3 3,6 3,8 3,3 3,5 5,3 '3,0 3,2 3,4 3,1 3,2 4,9

Municipal 3,4 '4,0 4,4 3,5 3,8 5,7 3,1 3,4 3,6 3,1 3,3 5,1 2,9 3,2 -- '3,0 3,1 4,8

Privada 5,9 '6,0 6,4 '6,0 6,3 7,5 5,8 5,8 5,9 5,8 '6,0 7,3 5,6 5,6 5,6 5,6 5,7 7

IDEB 2005, 2007, 2009 e Projeções para o ESTADO / 8ª Série / 9º Ano Ideb Observado Metas Projetadas

Município 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021



18




PARANÁ 3,3 '4,0 4,1 3,3 3,5 3,8 4,2 4,5 4,8 5,1 5,3

IDEB 2005, 2007, 2009 e Projeções para o MUNICÍPIO / 8ª Série / 9º AnoIdeb Observado Metas Projetadas

Município 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

CANDÓI 2,9 4,1 3,9 2,9 3,1 3,3 3,7 4,1 4,4 4,6 4,9

IDEB 2005, 2007, 2009 e Projeções para as Escolas Estaduais de CandóiIDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS

2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

C.E. ANASTACIA KRUK - EFM – – 3,8 – – '4,0 4,2 4,6 4,8 5,1 5,3

C.E. DE CACHOEIRA – EFM 4,2 4,2 -- 4,3 4,5 4,9 5,2 5,4 5,7 5,9

C.E. DE LAGOA SECA - EFM 2,1 4,5 4,2 2,2 2,4 2,7 3,2 3,6 3,8 4,1 4,4

C.E. DE PAZ – EFM 3,1 4,1 4,2 3,1 3,3 3,5 3,9 4,3 4,6 4,8 5,1

C.E. SANTA CLARA - EFMP 2,8 3,9 3,7 2,9 '3,0 3,3 3,8 4,2 4,4 4,7 '5,0

http://sistemasideb.inep.gov.br

2.9.2 Dados de avaliações internas

2.9.2.1 Resultado: aprovação e reprovação por ano

Ano Série Apr Rep Transf Desis Total final

2005

5ª série 30 13 02 -- 45

6ª série 31 05 01 -- 37

7ª série 25 04 01 -- 30

8ª série 17 01 -- -- 18

Total 103 23 04 -- 130


2006

5ª série 36 04 03 04 47

6ª série 30 01 03 03 37

7ª série 27 01 05 03 36

8ª série 21 01 04 -- 26

Total 114 07 15 10 146


2007

5 série 23 04 -- 01 28

6 série 27 05 02 -- 34

7 série 26 02 -- 01 29



19




8 série 25 01 -- -- 26

Total 101 12 02 02 117


2008

5ª série 24 05 01 01 31

6ª série 24 06 02 01 33

7ª série 22 01 06 01 32

8ª série 26 -- -- 02 28

Total 96 12 09 05 124


2009

5 série 22 9 0 5 36

6 série 21 4 0 3 28

7 série 24 0 1 0 25

8 série 16 3 0 3 22

Total 83 16 1 11 111

Ano Série Aprov Rep Transf Desis Total final

2010

Ensino Fundamental

5ª série 34 5 4 2 45

6ª série 19 4 1 2 26

7ª série 19 3 1 2 25

8ª série 22 4 2 2 30

Total 94 16 8 8 126

2010

Ensino Médio

1ª Série 23 2 2 7 34

2ª Série 15 0 3 0 18

3ª Série 10 0 0 1 11

Total 48 2 5 8 63

CELEMEspanhol

1ª Série 9 4 2 10 25

Total Geral 151 22 15 26 214

Ano 2011 Série Aprov Rep Transf Desis Total final

Ensino Fundamental

5ª série 26 5 1 1 33

6ª série 25 8 2 1 36

7ª série 18 3 2 1 24

8ª série 14 5 1 2 22

Total 83 21 6 5 115

1ª Série 18 3 1 2 24

2ª Série 20 2 1 1 24



20




Ensino Médio

3ª Série 14 1 0 0 15

Total 52 6 2 3 63

CELEMEspanhol

1ª Série 13 5 2 7 27

Total Geral 148 32 10 15 205

2.9.3 Dados Estatísticas de matriculas por ano:

***** ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO CELEM ****

ANO 5ª Série

6ª Série

7ª Série

8ª Série

TotalEF

1ª Série

2ª Série

3ª Série

TotalEM

1ª Série

2ª Série

TotalCELEM

TOTALFINAL

2005 45 37 30 18 130 .. .. .. .. .. .. .. 130

2006 47 37 36 26 146 .. .. .. .. .. .. .. 146

2007 28 34 29 26 117 .. .. .. .. .. .. .. 117

2008 31 33 32 28 124 .. .. .. .. .. .. .. 124

2009 36 29 25 24 114 .. .. .. .. .. .. .. 114

2010 45 26 25 30 126 34 18 11 63 25 .. 25 214

2011 33 36 24 22 115 24 24 15 63 27 .. 27 205

2012 17 30 29 23 99 16 15 17 48 .. 13 13 160

2.10 Atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais

Este Estabelecimento de Ensino apresenta no sistema Estadual de Registro Escola

-SERE alunos com necessidades educacionais especiais, no entanto, no momento o

Colégio não dispõe de Atendimento Especializado a esses alunos.

Para tanto, ao professor da turma, cabe atender o aluno de forma individualizada e

com atividades diferenciadas para assegurar-lhe a aprendizagem da mesma maneira que

os demais. As atividades propostas são realizadas com intervenções e

acompanhamentos pelo professor. As avaliações ocorrem quase que diariamente e na

sua maioria orais, já que os alunos não desenvolvem a escrita com precisão.

2.11 Organização Curricular

A organização curricular para o Ensino Fundamental – Séries Finais é organizada

por disciplina com a matriz curricular organizada da seguinte forma: Base Nacional

Comum abrange as disciplinas de Artes, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso,

Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática e, a parte diversificada contempla a

Língua Inglesa.



21




No Ensino Médio segue a seguinte organização das disciplinas: Biologia, Educação

Física, Filosofia, História, Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Arte, Física, Geografia,

Matemática, Química e Sociologia.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 FILOSOFIA DO COLÉGIO:

“A filosofia não é ciência: é uma reflexão crítica sobre os procedimentos e

conceitos científicos. Não é religião é uma reflexão crítica sobre as origens e

formas das crenças religiosas. Não é arte: é uma interpretação crítica dos

conteúdos, das formas das significações, das obras de arte e do trabalho

artístico. Não é sociologia nem psicologia, mas a interpretação e avaliação

crítica dos conceitos e métodos da Sociologia e da Psicologia. Não é política,

mas a interpretação, compreensão e reflexão sobre a origem a natureza e as

formas do poder. Não é história, mas interpretação do sentido dos

acontecimentos enquanto inseridos no tempo e na compreensão do que seja

o próprio tempo. Conhecimento do conhecimento da ação humana,

conhecimento da transformação temporal , dos princípios do saber e do agir ,

conhecimento das mudanças das formas do real ou dos seres; a filosofia sabe

que está na história e que tem uma história”. (CHAUÍ, 1994, P.17).

O Colégio Estadual do Campo Anastácia Kruk – Ensino Fundamental e Médio

baseia-se na filosofia da educação histórico crítica, valores familiares e na ética. Com

base na literatura científica procuraremos explicar como trabalhamos a igualdade, a

cidadania, o compromisso, o espírito de liberdade individual e coletiva, para assim, a

escola vir a se tornar um sistema social harmônico e funcional, organizado para

proporcionar a socialização e aquisição de conhecimentos que podem ser inseridos no

seu cotidiano, com conhecimentos que possibilitem a compreensão das contradições da

sociedade capitalista, e necessários para que os indivíduos interajam no sistema social,

podendo desta forma exercer sua cidadania com consciência e dignidade.

Desta forma, estaremos proporcionando oportunidades de formar sujeitos que

compreendam a realidade para além do senso comum, adquirindo um conhecimento mais



22




elaborado sobre a realidade imediata, garantir uma formação para vida em sociedade e

para o mundo consciente do trabalho.

Assim proporcionar uma educação inclusiva com qualidade, reflexiva e libertadora,

utilizar um método dialético e de toda a tecnologia educacional, de modo que supere a

tendência liberal, desde da análise experimental do comportamento, até garantir a

objetividade da prática escolar, bem como, todos os recursos de inclusão garantindo

desta forma a individualidade do ser (nosso aluno e seus familiares, profissionais que

atuam na Escola, como: Gestores, agente educacional I e II, equipe pedagógica,

professores), enfim o objetivo é que tudo esteja interligado, para que todos estejamos

caminhando para o sucesso profissional e pessoal e principalmente para a formação de

pessoas dignas e respeitadas na sociedade.

O professor/a comprometido é aquele que interage com seus alunos, numa

concepção de construção coletiva do conhecimento, seguindo regimento coletivo e

propondo inovação pedagógica de transformação do sujeito sem ser autoritário,

possibilitando liberdade de expressão. Transformar-se não para ser igual, mas para

pensar, refletir, para crescer enquanto sujeito, para desenvolver-se, concebendo-se como

um ser inacabado que abre mão das certezas e do próprio saber, da própria onipotência

perante ao conhecimento popular e científico.

3.2 Concepção de Sociedade

A sociedade é o campo das manifestações e interações humanas, pois é nela que

o ser humano se expõe agindo, comunica seus pensamentos, celebra suas conquistas ou

demonstra suas deficiências. É nela, portanto, que a educação tem papel fundamental,

devendo ser libertadora, interdisciplinar, libertadora, inclusiva, integradora, dialética,

contínua, processual e segura, embasada por uma escola democrática, reflexiva,

transformadora, coerente, prazerosa e planejada. A sociedade, portanto deve ser o

espaço onde toda a complexidade da humanidade possa ser exposta, vista e sentida com

solidariedade e fraternidade.

3.3 Concepção de Homem



23




Os homens transformam a natureza e se transformam com ela; a história dessas

transformações faz do homem um sujeito histórico, pelo fato do homem ser social

histórico e o qual possui a capacidade de trabalhar e desenvolver a produtividade do

trabalho, o que diferencia os homens dos outros animais e possibilita o progresso de sua

emancipação, o que proporciona o desenvolvimento das potencialidades humanas, nas

dimensões sociais políticas, culturais e principalmente intelectual. O homem é um ser

inacabado, inconcluso, em construção.

Todo homem, consciente ou não, executa uma “práxis”. Muitas vezes eles agem

espontaneamente, mas preocupado em atingir seus objetivos pessoais e sem realizar a

dimensão social de suas atividades. No entanto, executam uma “práxis” obedecendo a

uma linha previamente traçada, na qual existe certa adequação entre as intenções e os

resultados objetivos de sua ação. De toda maneira, é o resultado da atividade prática que

é determinante; é o que sobra como fruto objetivo dessa atividade.

Não é a consciência dos homens que lhes determinam o ser; ao contrário, seu ser

social determina sua consciência. O homem tem consciência histórica e vive a sua

inserção na historicidade de modo imediato. Homem é cultura, é produto de sua condição

social, histórica e também produtor de cultura através das relações sociais.

Para a formação e construção de um homem que se aproprie do conhecimento

com sabedoria, seja agente de transformação, produtor de conhecimento, um ser com

consciência social e reflexivo na busca da equidade. O homem que modifica a si mesmo

pela apropriação dos conhecimentos, modifica também a sociedade por meio do

movimento dialético “do social para o individual e do individual para o social”, condutor da

sua história para lançar-se e tornar-se sujeito da história.

O homem é o arquiteto de si mesmo. É consciente de sua incompletude tanto no

que se refere do mundo interior quanto ao mundo exterior, ao mesmo tempo em que sabe

que é um ser em transformação, isto é, um agente transformador da realidade.

Sendo o homem um agente transformador da realidade, dotado de inteligência, ou

qualquer outro nome dado à atividade mental capaz de acumular, armazenar

informações, possibilitam o ser humano incorporar conhecimentos sobre o mundo físico,

social, etc., os quais vão das mais simples as mais complexas áreas do conhecimento.



24




3. 4 Concepção de Escola

O papel da escola, como instituição, também vincula valores que podem convergir

ou conflitar com os que nos circulam em outros meios sociais que os indivíduos

frequentam ou a que são expostos. Deve, portanto, assumir explicitamente o

compromisso de educar e formar os seus alunos dentro dos princípios democráticos e

participativos.

Se entendida como apenas mais um meio social que vincula e intermeia valores na

vida das pessoas que por ela passam, a escola encontra seu limite na legitimidade que

cada um dos indivíduos e a própria sociedade conferir a ela. Se entendida como espaço

de práticas sociais em que os alunos não apenas entram em contato com valores

determinados, mas também aprendem a estabelecer hierarquia entre valores, ampliam

sua capacidade de julgamento e a consciência de como realizam escolhas, amplia-se às

possibilidades de atuação da escola na formação ética e consciência reflexiva cada vez

mais autônoma, mais capaz de posicionar e atuar em situações de conflito.

Segundo a LDB no artigo 14, os sistemas de ensino definirão as normas da gestão

democrática do ensino público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades e

conforme os seguintes princípios: Participação da comunidade escolar e local em

conselhos escolares ou equivalentes.

Denominamos Gestão Escolar os processos intencionais e sistemáticos de se

chegar a uma decisão e de fazê-la funcionar.

A participação é o melhor meio de se assegurar a gestão democrática da escola,

possibilitando o envolvimento de profissionais e usuários no processo de tomada de

decisões e no funcionamento da organização escolar. Além disso, proporciona um melhor

conhecimento dos objetivos e metas, da estrutura organizacional e de sua dinâmica, das

relações da escola com a comunidade, e favorece uma aproximação maior entre

professores, alunos e pais. Portanto, um modelo de gestão democrático-participativa tem

na autonomia um dos seus mais importantes princípios, implicando a livre escolha de

objetivos e processos de trabalho e a construção conjunta do ambiente de trabalho.

Segundo LIBÂNEO (2001), “gestão democrática são os processos intencionais e

sistemáticos de se chegar a uma decisão e de fazer a decisão funcionar”.



25




O conhecimento é primordial na prática escolar. Para que o aluno se aproprie do

conhecimento, a escola deve estar comprometida com sua função de contribuir no próprio

processo de humanização e universalização.

Para que esse processo de conhecimento se efetue, o comprometimento do aluno

com a busca do saber faz-se necessário, pois o diálogo dele é com o pensamento, com a

cultura corporificada nas obras e nas práticas sociais.

Segundo Pedro Demo, “O conhecimento é um método primordial da inovação da

realidade na história, importante para a cidadania e a sua vivência social”.

Já Luckesi (2000) diz que o conhecimento acontece na forma teórico-prática e

prática-teórica onde a compreensão do mundo ocorre tanto nas situações simples quanto

nas complexas. Ele destaca ainda:

• É social: o indivíduo relacionado aos outros para encontrar a saída de problemas;

• É histórico: para solucionar problemas atuais precisa-se de ajuda do passado.

Enfim, o conhecimento é a compreensão da realidade e uma necessidade do ser

humano por ter uma função de opressão ou libertação.

Aborda-se o conhecimento em quatro dimensões:

- Empírico (popular obtido ao acaso);

- Científico (real lida com os fatos);

- Filosófico (obtido pelos sentidos);

- Teológico (crenças);

Compreende-se que a sociedade atual não é organizada na direção da

democracia. Ao observar as atitudes e relações que se desenvolvem nas diversas

instâncias da sociedade, pode se perceber o fosso que separa a legislação e o

comportamento dos indivíduos, qualquer que seja sua classe social, sua categoria

profissional ou sua localização geográfica. Se a lei maior brasileira preconiza a inclusão e

a equalização de direitos, as práticas sociais, políticas e econômicas ainda produzem

exclusão e desigualdades, seja por meio de estrutura sócio-econômica e pelo modelo de

desenvolvimento, seja pelos valores, concepções e preconceitos produzidos e

reproduzidos na cultura.

Enfim, escola, educação, conhecimento e sociedade, estão intrinsecamente

interligados, ou seja, um não existe sem que o outro siga a mesma direção. Assim, na



26




escola atual, todas as pessoas que fazem parte da escola e que devem ser participantes

assíduos responsáveis por fazer acontecer a educação formal, trabalham juntas, somam

esforços, dividem experiências e multiplicam amor naquilo que fazem e quem ganha com

isto é o aluno, razão de nosso trabalho. Também é na escola que busca-se:

• O aprimoramento do educando/a enquanto sujeito, incluindo a formação ética e

o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.

• A preparação e orientação básica para sua integração ao mundo do trabalho,

com os conhecimentos que garantam seu aprimoramento profissional e

permitam acompanhar as mudanças que caracterizam a produção material no

nosso tempo.

• Compreender e desenvolver a cidadania como participação social e política,

como exercício de direitos e deveres públicos, políticos, civis e sociais.

• Vinculação entre a educação escolar com práticas educativas que contemple o

contexto local e a vida no campo.

3.5 Concepção de EducaçãoA LDB, (Lei nº. 9.394, de 20/12/1996) no artigo 1º da LDB/96, prevê que a

Educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na

convivência humana no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos

sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

A educação assume um significado muito amplo. Trata-se da educação do homem

e não apenas da pessoa em situação escolar, numa instituição de ensino, e sim criar

condições que facilitam a aprendizagem do aluno, e como objetivo básico libertar a sua

capacidade de auto-aprendizagem de forma que seja possível o seu desenvolvimento

intelectual e emocional.

A escola deve atuar em um contexto social onde busca desenvolver meios de

preservar suas formas constituídas de viver coletivamente, criando mecanismo de

transmissão de conhecimentos acumulados e de valores aos seus membros mais jovens.

Entretanto, essa transmissão não se caracteriza pela mera reprodução de valores e

conhecimentos. Ela se dá na pela articulação contraditória de permanência e mudança,

manutenção e inovação.



27




Isso significa entender criticamente sua inserção nas relações entre educação e

sociedade. Esse entendimento pressupõe identificar e estudar os processos de exclusão

social, desvelando as desigualdades e os conflitos, ao mesmo tempo em que se exploram

as potencialidades libertadoras, mudando concepções e desenvolvendo um

posicionamento crítico para que se possa questionar e transformar essa realidade.

As diversas instituições sociais são responsáveis por esse processo de formação e

sua dimensão moral. A instituição escolar, que tem como tarefa específica a socialização

do conhecimento, tem sido alvo de discussões sobre a pertinência ou necessidade de

interatividade, coletividade e também do debate e a formação de seus membros.

Verifica-se, portanto, uma preocupação com a dimensão moral da sociedade.

Como instituição especificamente destinada à educação, a escola deve empenhar-se na

formação moral de seus alunos, embora não seja a única instituição social que participa

dessa formação e uma intenção de contemplá-la nas propostas que se apresentam.

Esta teoria foi criada para incluir na formação da personalidade da criança os

valores fundamentais para a vida tanto pessoal quanto social, para que a pessoa venha a

ser um cidadão competente, ético e feliz, entendendo seu contexto social. No entanto,

observa-se que o ser humano nasce com muitos potenciais, mas poucos são

aproveitados em tempo adequado.

Entretanto, a nova concepção de ensinar e aprender estão no fato de o professor

estar consciente de que está ajudando a construir o país, quando capacita o aluno a ser

um competente profissional e um cidadão consciente da sua importância na composição

da sociedade.

O professor contemporâneo complementa sua aula auxiliando os alunos na

transformação da mera informação em conhecimento. O saber escolar consiste em

ensinar e aprender. E ninguém pode estimular o saber se não a prática, como ponto de

partida para o conhecimento mais elaborado sobre essa realidade. Assim, o projeto de

criar cidadãos deve ser compartilhado entre a escola, a família e a sociedade como um

todo.

O aluno deve participar ativamente do próprio aprendizado, mediante a

experimentação, a pesquisa em grupo, o estímulo a dúvida e o desenvolvimento do

raciocínio, entre outros procedimentos. A partir de sua ação, vai estabelecendo as



28




propriedades dos objetos e construindo as características do mundo. Quando o aluno

procura aprender a matéria, compreendê-la, interpretá-la ou identificá-la, o aluno terá feito

a sua parte no aprendizado. Interpretar é dizer de outras maneiras o conteúdo entendido,

usando palavras, gestos, desenhos, para que os outros possam compreendê-lo.

Assim, cabe ao professor/a mediar o processo de transformação de toda

informação em conhecimento recebido pelo aluno. Na sua prática fica evidente que ao

aprender é um trabalho coletivo, o professor está também passando a atitude da

humildade de aprendiz e de interação.

Ser mestre por amadurecimento é transcender a profissão, o que significa praticar

uma atitude, muito maior do que a carreira exigiria. É por este caminho que passam a

dignidade e a satisfação do educador/a de estar construindo cidadãos que vão receber e

administrar o que estamos lhe deixando.

3.6 Concepção de Ensino Aprendizagem

Diante do contexto atual é necessário refletirmos sobre o Ensino e a

Aprendizagem, com isto entendemos que tal assunto não tem respostas prontas, por isso

as questões sobre a educação exigem uma atitude de constante abertura para novas

reflexões. As indagações emergem com frequência sobre o que é Ensino e o que é

Aprendizagem.

Porém, constata-se que Ensino e a Aprendizagem não é só em sala de aula que

acontece, mas sim em todos os momentos da vida do ser humano. Só não tem uma

atitude de constante abertura aquele que não aprende e não ensina em todas as

situações.

Essas situações compreendem em ser capaz de indagar, pesquisar, procurar

alternativas, experimentar, analisar, dialogar, compreender, enfim, ter atitudes cidadãs

perante a realidade e o contexto. Hoje mais do que nunca é urgente as indagações

perante tudo o que se relaciona com a educação.

Diante disso, os educadores em atividades pedagógicas relativas ao Ensino e a

Aprendizagem, devem reconhecer suas possibilidades e limites na execução de trabalho

e desta forma, poder agir na busca do desenvolvimento que ainda não construiu,



29




participando de cursos de formação continuada, e nesta perspectiva buscar o constante

aprendizado enquanto educador/a.

No que diz respeito ao aluno, devemos considerá-los como sujeitos sociais e

precisamos mobilizar nossos saberes teóricos e práticos para melhor atendê-los e orientar

perante os desafios do conhecimento, em relação ao contexto e perspectiva de

crescimento intelectual, e a busca de superar-se cada vez mais, perante os problemas do

cotidiano.

A escola tem o compromisso de que a escola deve levar seus alunos para além do

senso comum e chegar ao conhecimento mais elaborado sobre a realidade. Isso é,

garantir o acesso ao conhecimento científico e elaborado. Ao professor, enquanto

detentor dos fundamentos do conhecimento científico, cabe o papel de mediador, ou seja,

de desenvolver procedimentos adequados para viabilizar a apropriação desse

conhecimento pelos alunos. A observação e a assimilação são partes do aprendizado que

dependem mais do aluno que do professor/a, enquanto a parte docente na aula depende

mais do professor/a que do aluno.

Dentro desta teoria de ensino e aprendizagem ressalta-se a saúde psíquica

humana, a qual inclui amor, disciplina, gratidão, religiosidade, ética e cidadania como

ingredientes básicos para a formação da personalidade.

Assim, cabe ao professor/a transformar as informações trazidas pelo aluno, discuti-

las de modo articulado ao conhecimento historicamente produzido, para que o aluno

perceba sua realidade para além do senso comum. Na sua prática fica evidente que ao

aprender, o professor, está também passando a atitude da humildade de aprendiz.

Uma pessoa, um povo, uma nação, podem evoluir pela Educação. Assim,

professores comuns se transformarão em mestres, pois em cada gesto transcenderão as

grandes lições da vida, que jamais esquecerão. Sua existência é dedicada não somente

aos alunos, mas a deixar tudo melhor do que quando encontrou.

A Lei nº. 9.394/96 no seu artigo 1º, prevê que a Educação abrange os processos

formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana no trabalho, nas

instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade

civil e nas manifestações culturais.



30




3.7 Concepção de Avaliação

Segundo Jussara Hoffmann “A avaliação escolar, hoje, só faz sentido se tiver o

intuito de buscar caminhos para a melhor aprendizagem”.

Para que a avaliação sirva à aprendizagem é essencial conhecer cada aluno e

suas necessidades, assim o professor poderá pensar em caminhos para que todos

alcancem o aprendizado proposto.

Os estudantes possuem ritmos e processos de aprendizagens diferentes, por isso,

o professor deve diversificar suas maneiras de trabalhar e avaliar conteúdos

desenvolvidos com seus alunos.

Para desenvolver a melhoria da aprendizagem dos alunos é importante que os

professores observem os alunos nos vários aspectos: temperamento, expectativas,

experiências de vida, envolvimento nas atividades propostas, relacionamento com os

colegas, identificando assim as necessidades de aprendizagem.

A avaliação da aprendizagem não pode constituir-se unicamente na forma de

verificação do que o aluno aprendeu, antes de mais nada, deve servir como parâmetro de

avaliação do trabalho do próprio professor.

A concepção de avaliação deve estar vinculada à concepção de educação que

acompanha a prática pedagógica para em que “se saiba o que se quer avaliar”.

De acordo com Jussara Hoffmann, “a formação de um profissional competente está

atrelada à autonomia, ao desenvolvimento intelectual e uma auto-estima elevada” e com

avaliações excludentes a escola não favorece isso. Os estudos mais recentes a respeito

das concepções de ensino-aprendizagem destacam que a avaliação deve apresentar três

funções principais:

• Permitir adequar a ação pedagógica às características individuais dos alunos;

• Possibilitar a análise dos resultados obtidos pelo grupo em relação aos objetivos

estabelecidos inicialmente;

• Redirecionar o trabalho de acordo com as necessidades específicas da classe.

Existem diferentes tipos de avaliação que podem fazer parte do trabalho diário com

os alunos. Segundo Luckesi, o avaliar é o ato de diagnosticar uma experiência, tendo em

vista reorientá-la para produzir o melhor resultado possível; por isso, não é classificatória

nem seletiva, ao contrário, é diagnóstica e inclusiva. O processo de avaliação tem seu



31




foco na construção dos melhores resultados possíveis, enquanto o ato de examinar está

centrado no julgamento de aprovação ou reprovação.

Avaliação não é apenas a nota, ela deve ser diagnóstica e contínua, de caráter

qualitativa e não apenas quantitativa.

3.8 Práxis Pedagógica

As relações pedagógicas do estabelecimento, são desenvolvidas através de ações

na gestão educacional, se processa através de estratégias de planejamento, execução e

avaliação.

Os estudos continuados sobre cada área do conhecimento, são organizados com

reuniões, grupo de estudos, trabalho interdisciplimar, semana pedagógica envolvendo os

docentes, conforme orientação da SEED, oportunizando ao professor/a a ser um

profissional reflexivo, pesquisador, elaborador do conhecimento, com a participação

qualificada na organização e gestão da escola. O professor/a prepara-se teoricamente

nos temas pedagógicos e nos conteúdos para poder realizar a reflexão sobre sua prática,

desenvolve habilidades de participação grupal e de tomada de decisão, seja na

elaboração do PPP, da Proposta Curricular, seja nas várias atividades da escola, como

execução de ações, análise de problemas, discussão de pontos de vista e avaliações de

ações.

O trabalho pedagógico procede através de uma “práxis social transformadora”,

relacionado a produção de saberes, técnicas, atitudes, valores e de significados em torno

de conteúdos de aprendizagem. Nessa concepção, o trabalho pedagógico constitui-se um

processo educativo de formação de consciência, ou seja, propicia o domínio de saberes e

modos de agir acumulado pela experiência humana, mas também de formação humana a

qual só pode ter um caráter educativo se apresentar uma intencionalidade explícita de

fortalecer as condições para emergir do sujeito social, cultural, político e profissional,

desenvolvendo, por fim, sua autonomia e liberdade intelectual.

Um bom planejamento pedagógico define os objetivos de um bom trabalho, as

prioridades e os encaminhamentos metodológicos apropriados. É nele que o educador/a

deposita seu conhecimento em favor de um ano produtivo.



32




O trabalho coletivo na escola adquire uma função imprescindível dentre os

princípios norteadores da educação, desse modo, as leis e regulamentações devem ser

do conhecimento de todos os profissionais da educação, tanto o funcionamento da

instituição nos aspectos organizadores, quanto nos aspectos pedagógicos devem

constituir-se como parâmetros para as pessoas envolvidos no processo educacional.

Para que o trabalho desenvolvido na escola seja eficaz são necessários apoios

pedagógicos didáticos (planos, metodologias, organização dos níveis escolares, horários,

distribuição de alunos por classe, entre outros). Desse modo, a assistência pedagógica

também se faz necessária onde ocorra de forma sistemática com acompanhamento dos

professores/as, avaliações que promovam a reflexão, ações de formação continuada,

conselhos de classe, projetos interdisciplinares, etc.

A prática transformadora acontece inicialmente com as simples decisões que são

necessárias a serem tomadas no dia-a-dia do cotidiano escolar. Nessa perspectiva,

precisamos manter uma relação harmoniosa, responsável, comprometedora, autônoma,

participativa, onde possa existir uma troca do saber entre todos os envolvidos no

processo de ensino-aprendizagem, devendo haver respeito à hierarquia, flexibilidade

(transformadora), coletividade, reflexão, ética e solidariedade.

A educação que pretendemos priorizar numa gestão participativa enfatiza a

qualidade para toda uma educação para inclusão em todos os segmentos sejam eles

sociais, culturais e econômicos.

Considerando que estamos em uma sociedade individualista de constante

competição e onde apenas os melhores vencem, almejamos uma educação

humanizadora, com valores morais e integradoras, onde todos visem os mesmos

objetivos, com valores de coletividade.

A formação continuada “é o prolongamento da formação inicial, visando

aperfeiçoamento profissional teórico e prático no próprio contexto de trabalho, e ao

desenvolvimento de uma cultura geral mais ampla, para além do exercício profissional”.

(Libâneo, 2001).

É responsabilidade da instituição, mas também do próprio professor/a, porque o

compromisso com a profissão requer que ele tome para si a responsabilidade com a

própria formação.



33




A formação continuada consiste de ações dentro da jornada de trabalho. Ajuda

professores/as iniciantes a participar na construção do PPP da escola, entrevistas e

reuniões de orientação pedagógico-didática, grupos de estudos, seminários, reuniões de

trabalho para discutir a prática com colegas, pesquisas, mini-cursos de atualização,

estudos de caso, conselho de classe e programas de educação à distância, etc... Fora do

contexto da escola os professores/as têm oportunidade de participar de congressos,

cursos dentro de sua área, encontros, seminários e palestras.

Os conteúdos e o tratamento que a eles deve ser dado assumem papel central,

uma vez que é por meio deles que os propósitos da escola são operacionalizados, ou

seja, manifestados em ações pedagógicas. No entanto, não se trata de compreendê-los

da forma como são comumente aceitos pela tradição escolar. Os conteúdos devem ser

selecionados, como também exige uma significação, em que a noção de conteúdo escolar

se amplia para além de fatos e conceitos, passando a incluir procedimentos, valores,

normas e atitudes.

A metodologia de ensino é de fundamental importância no processo educacional.

Segundo SAVIANI (1992), “a escola tem a função da socialização, do saber

sistematizado, ou seja, do conhecimento elaborado espontâneo, à cultura erudita e não à

cultura popular”.

O processo de aprendizagem como propriedade do sujeito implica valorizar o papel

determinante da interação social escolar. As situações escolares de ensino-aprendizagem

são situações comunicativas, nas quais os alunos e professores participam juntos,

desenvolvendo uma prática pedagógica que articula conteúdos à dinâmica do processo

educativo.

O Currículo é um conjunto de experiências, organizadas pela escola e pelo qual se

responsabiliza e disponibiliza aos alunos, com o objetivo que os alunos aprendam o

conhecimento científico.

Quando os professores/as e a equipe pedagógica planejam o currículo, eles

realizam uma escolha para responder a estas indagações: o que os nossos alunos

precisam aprender, para que aprender, em função de que aprender. Há aí uma espécie

de diálogo com a sociedade e entre a própria equipe de professores/as, sobre o que é



34




relevante que os alunos aprendam em função de suas necessidades pessoais e das

necessidades e exigências de interesses em jogo na sociedade.

O ideal de um currículo que visa à emancipação intelectual e política dos sujeitos e

propiciar a todos, condições iguais de exercícios da cidadania. Para isso, precisam prover

oportunidades em que os alunos possam exercer a democracia mediante formas de

participação, capacitação para tomar iniciativas, discussão pública de pontos de vista,

processos organizados de tomada de decisões.

A Proposta Curricular do Estado do Paraná esta em constante reformulação e

construção, com a participação de todos os profissionais da Educação. Partindo deste

princípio, a ênfase principal está nos conteúdos científicos, nos saberes historicamente

acumulados, saberes das diversas disciplinas e dimensões que compõem a grade

curricular, e não apenas em competência e habilidades, como era anteriormente.

Os objetivos do ensino e aprendizado, já deve contemplar aonde quer chegar, são

eles que permitem a elaboração de critérios para avaliar a aprendizagem dos conteúdos.

Critérios claramente definidos e compartilhados permitem tanto ao professor/a tornar suas

práticas mais eficientes pela possibilidade de obter indicadores mais confiáveis sobre o

processo de aprendizagem, permitindo aos alunos centrar sua atenção nos aspectos

focalizados, o que em geral confere a sua produção de melhor qualidade.

É necessário considerar que os critérios são úteis para avaliar a aprendizagem de

alunos submetidos à prática educativa orientada pelos princípios teóricos e

metodológicos. A adoção desses critérios pressupõe a adoção também dos objetivos

propostos nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica e, às adaptações dos objetivos

que cada equipe escolar julgar necessário, precisam corresponder adaptações dos

critérios.

A relação avaliação-aprendizagem é uma ação que ocorre durante todo o

processo ensino-aprendizagem, e não apenas em um momento específico. A avaliação

inclui a observação dos avanços e da qualidade da aprendizagem alcançada pelos alunos

ao final de um período de trabalho. Considerando esses trabalhos, o professor/a realiza

as avaliações por meio de:



35




• Acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos, utilizando

alguns instrumentos, como registros em tabelas, listas de controle, diário de classe e

outros;

• Análise das produções dos alunos;

• Considerar a variedade de produções realizadas pelos alunos, para que se

possa ter um quadro real das aprendizagens conquistadas.

Sobre a recuperação de estudos é direito daqueles que não conseguiram

aprender com os métodos adotados pela escola, em um determinado tempo, que terão

uma nova oportunidade de aprender o conteúdo que o mesmo não teve proveito.

Com a promulgação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(LDB nº 9394/96) em seu artigo 13, incisos III e IV normatiza sobre o papel do professor

em relação ao zelar pela aprendizagem do aluno, bem como estabelecer estratégias de

recuperação de estudos para os alunos de menor rendimento. Este princípio é reforçado

pelo artigo 24 inciso V que orienta os procedimentos para a verificação do rendimento

escolar, com ênfase na alínea E e que trata da obrigatoriedade de estudos de

recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo

rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus

regimentos.

A recuperação de estudos requer um olhar especial para sua efetivação. No

sistema de ensino do Paraná, a Deliberação no 007/99 em seu capítulo II, artigos 10 a 13,

normatiza a recuperação de estudos pontuando questões sobre a obrigatoriedade do

estabelecimento de ensino em proporcionar a oferta. Ressalta a legalidade do

instrumento, indicando seu registro no regimento escolar, bem como o período que deve

ser realizada. Enfatiza a recuperação como um processo contínuo, pela qual o aluno, com

aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de

conteúdos básicos.

A cada conteúdo trabalhado e avaliado, reservar um tempo para analisar com toda

a classe os conteúdos aprendidos e os que ainda ficaram dúvidas.



36




A Inclusão Educacional implica no reconhecimento e atendimento às diferenças

de qualquer aluno que, seja por causas endógenas ou exógenas, temporárias ou

permanentes, apresenta dificuldades de aprendizagem.

Para que realmente a inclusão aconteça é necessário que se tenha um suporte da

Educação Especial, pois o professor/a não tem formação necessária para trabalhar com

alunos com necessidades especiais.

Para isso é necessário o acompanhamento de profissionais especializados e

capacitação para professores/as das classes regulares, bem como equipamento

adequado a cada deficiência existente.

A escola deve criar um ambiente onde possa repassar para o educando

conhecimentos básicos de vivência diária, relacionamento afetivo com os colegas,

aceitação no grupo e na sociedade. Respeitar os estágios de cada indivíduo que são

diferenciados sem cobranças exageradas.

Entendemos assim que estamos respeitando o direito constitucional da pessoa

com necessidades educacionais especiais e de seus familiares, na escolha da forma de

educação que melhor se ajuste às suas necessidades.

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza construtiva, deliberativa e

fiscal, com objetivo de estabelecer para o âmbito da escola, critérios relativos a ação,

organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da

legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela

SEED. O mesmo tem por finalidade promover a articulação entre os segmentos da

Comunidade Escolar e os setores da escola, a fim de garantir o cumprimento de sua

função que é ensinar.

O Conselho de Classe é um órgão colegiado composto pelos professores da

classe, por representantes dos alunos e em alguns casos, dos pais. É a instância que

permite o acompanhamento dos alunos, visando a um conhecimento mais minucioso da

turma, de cada um e a análise do desempenho do professor/a com base nos resultados

alcançados.

O Conselho de Classe também compete formular propostas para a coordenação

pedagógico-didática, atividades de integração e iniciativas de apoio, verificar



37




periodicamente o andamento geral dessas atividades, os ajustes e orientações

necessários.

Os Representantes de Turma são líderes escolhidos pelos próprios alunos.

Compete a eles:

• Participar de estudos referentes às suas funções;

• Representar seus colegas no Conselho de Classe;

• Fazer parte do Grêmio Estudantil;

• Monitorar professores/as e colegas;

• Reunir-se para o estudo da ECA (Estatuto da Criança e Adolescente);

• Registrar no Caderno de Vivência do aluno as ocorrências em sala de aula, em

relação à indisciplina e metodologia do professor/a.

O Grêmio Estudantil é uma representação do corpo discente da escola. Ele deve

ser visto como expressão da vontade coletiva dos estudantes. É de fundamental

importância esta representação escolar no debate da escola para sua democratização e

evolução. Ele prevê em seu estatuto que não visa fins lucrativos.

O que assegura a organização do Grêmio Estudantil são as leis: Lei Federal nº.

7.398, de 04/11/85; Lei Estadual nº. 11.057 de 17/01/95.

A finalidade do Grêmio Estudantil é cívico, cultural, educacional, desportivo e

social.

Para o Grêmio Estudantil ter validade e funcionalidade operacional é necessário ter

seu estatuto registrado. Os estudantes organizados poderão sugerir, criticar, bem como

fiscalizar a aplicação das políticas públicas.

A A.P.M.F. é um órgão de representação dos pais, mestres e funcionários do

estabelecimento de ensino não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins

lucrativos, não sendo remunerados seus dirigentes e conselheiros. Tem como finalidade

ser o vínculo a que integra todos os representantes da comunidade escolar onde o

espaço é democrático. A preocupação maior é buscar a participação de toda comunidade,

num exercício de administração compartilhada, para alcançar o objetivo essencial que é:

“ensino de qualidade e gratuito na escola pública”.



38




A formação da A.P.M.F. e a aprovação do seu estatuto acontece através de

Assembleia Geral Extraordinária para escolha de seus membros onde há a participação

de todos os pais, professores e funcionários.

O Regimento Escolar é um instrumento de normalização, à constituição de uma

escola, que define suas normas de funcionamento, sendo um dos documentos

fundamentais da escola, de valor legal, exigido nos processos de autorização,

reconhecimento e renovação de reconhecimento. O Regimento deve ser aprovado pelo

NRE, o qual emite um Ato Administrativo de aprovação. Em casos de mudanças na

legislação, o regimento deve ser revisto. Há mudanças que exige apenas um adendo,

enquanto outras requerem uma nova redação. No segundo caso, o novo regimento deve

ser submetido à aprovação do NRE que emitirá outra aprovação. É de responsabilidade

de o Diretor/a garantir adequação do Regimento Escolar e as necessidades da escola.

No parecer CEE/CEB nº 1011/10, trata de algumas especificidades da Educação

do Campo, a primeira situação se refere à chamada Educação Rural, essa terminologia

se refere a princípios e diretrizes que se articulam com a lógica mercadológica de

produção do agronegócio, negando a existência de um campo de vida, culturas e

saberes.

Outra situação se refere ao momento em que movimentos sociais de base popular

passam a questionar as políticas públicas educacionais praticadas pelo Estado na

concepção da Educação Rural, propondo um rompimento com essa concepção, fazendo

surgir a concepção da Educação do Campo.

E a terceira situação, já num momento histórico mais atual, se refere à concepção

da Educação do Campo como proposta contrária à Educação Rural, sendo absorvida, em

algumas realidades, pelo Estado à Gestão de Políticas Públicas Educacionais.

4. PREPOSIÇÕES DE AÇÕES

Se nos reportamos a uma fábula muito conhecida, a qual diz que, ao ser

questionado, um beija-flor que apagava um incêndio na floresta, transportando água no

bico, respondeu que estava apenas fazendo a parte dele.

Sem medo de desagradar, sem a necessidade de estar sempre bem à imagem do

outro, fazendo, a cada novo dia, simplesmente a nossa parte em ação com o outro,



39




valorizando muito o regulamento profissional e ético, estaremos contribuindo para a

qualidade da educação prestada as nossas crianças. Essa qualidade depende em grande

parte do modo que se enfoca o processo de condução da ação que se quer. Nesta linha

de pensamento, o principal enfoque se dá no Projeto Político Pedagógico, o qual é a

chave da Gestão Escolar.

Pensando nisso, o Colégio Estadual Anastácia Kruk pretende transformá-lo em

objeto de reflexão, onde o educador/a é o mediador e facilitador do processo. Cabe a ele

criar situações de ensino e aprendizagem que somam servir e suprir as necessidades

para a vida do educando/a, trabalhando com projetos, temas geradores,

interdisciplinaridade e continuando o trabalho de Educação Inclusiva.

Mudar é essencial, transformar – se a cada momento é uma missão admirável,

mas é necessário que se tenha consciência de que toda mudança deve ser saudada pela

melhoria que a acompanha, ou seja, com a participação de todos.

Nesta linha de pensamento, a escola busca o fortalecimento do currículo escolar, o

sucesso do ensino e aprendizagem, rendimento escolar, assim organizando os

segmentos da escola, em clima de compromisso profissional, ético e solidário baseados

na filosofia de ensino e aprendizagem e do relacionamento coletivo.

Para podermos atingir bons resultados, o coletivo escolar deve estar em constante

reflexão das ações pedagógicas e de replanejamento das práticas. Quando realizamos

esse exercício coletivamente em debate de ideias, a partir dai começamos a repensar e

reorganizar nossas posturas intelectuais, nossas verdades, nossos paradigmas

socioculturais nossos preconceitos existenciais. Passamos a compreender o homem

numa perspectiva histórica, humanística, psicológica, filosófica e sociológica. Começamos

a enxergar que todos os seres humanos possuem a mesma dignidade intelectual e

capacidade de trabalharem coletivamente em objetivos comuns em beneficio de uma

classe social.

Somos sujeitos diferentes, com inúmeras variáveis na história de cada um, mas, ao

realizar um trabalho coletivo constatamos que alguns aspectos devem ser revistos,

planejados, reformulados. No momento atual privilegiaremos a avaliação metodológica,

disciplina e indisciplina, visto que estes elementos são essenciais para que se possa

realizar um trabalho de qualidade.



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4.1 Disciplina e indisciplina

Disciplina é um hábito interno que facilita a cada pessoa o cumprimento de suas

obrigações, é um autodomínio, e a capacidade de utilizar a liberdade pessoal, isto é, a

possibilidade de atuar livremente superando os condicionamentos internos ou externos

que se apresentam na vida cotidiana.

Indisciplina: Uma primeira hipótese de explicação da indisciplina é que "o aluno de

hoje em dia é menos respeitador do que o aluno de antes, e que, na verdade, a escola

atual teria se tornado muito permissiva, em comparação ao rigor e à qualidade daquela

educação de antigamente". Talvez a indisciplina escolar esteja nos indicando que se trata

de uma recusa desse novo sujeito histórico a práticas fortemente arraigadas no cotidiano

escolar, assim como uma tentativa de apropriação da escola de outra maneira, mais

aberta, mais fluida, mais democrática.

Trata-se de uma nova relação social, confrontativa na maioria das vezes e

contraditória. Nesse sentido, a indisciplina estaria indicando também uma necessidade

legítima de transformações no interior das relações escolares e, em particular, na relação

professor-aluno.

Provavelmente é a consequência de condições desfavoráveis do mesmo ambiente

escolar que esta atuando sobre os alunos. Não estamos centrando exclusivamente nos

professores a responsabilidade pelo comportamento dos alunos na sala de aula, mas, não

podemos deixar de acentuar que quando se atua com competência profissional e

conhecimento de educação libertadora de classe para a vida do sujeito.

O professor/a deve dispor de coerência e responsabilidade aos comportamentos

inadequados em sala de aula, geralmente fica restrito a poucos alunos com problemas

muitas vezes de origem extraescolar.

Após a verificação de tais itens observa-se a necessidade urgente de construir um

planejamento que atenda a comunidade escolar, suprindo as carências.

4.2 Planejamento

O planejamento é uma atividade consciente e sistemática tomada de decisões que

orienta o trabalho educacional.



41




Assim, pretendemos prever objetivos claros, conteúdos e metodologia atual a partir

da consideração das exigências postas pela realidade social. A escola levaria em conta o

nível de preparo e das condições socioculturais e individuais dos alunos. Valorizará os

vínculos entre o posicionamento filosófico, político, pedagógico de modo que a previsão

administrativa, pedagógica e docente possibilite a realização de qualidade evitando a

improvisação e a rotina.

4.3 Pré-Conselho, Conselho e Pós-Conselho

No Colégio Anastácia Kruk - Ensino Fundamental e Médio, a avaliação é conduzida

enquanto processo de avaliação do desempenho escolar dos alunos, na perspectiva

qualitativa, não apenas da relação de aprendizagem e sim refletindo o ensino como um

todo. Cada professor/a faz parte enquanto sujeito desse processo avaliativo, refletindo o

desempenho na disciplina, se avaliando enquanto prática pedagógica, buscando

alternativas de atingir a todos com seu propósito de ensino aos diferentes níveis e

dificuldades individuais dos educandos/as.

Para o grupo de professores/as é discutido os objetivos pedagógicos do Projeto

Político e os procedimentos de avaliação da escola. Pelo fato da escola estar situada no

campo, com características diferentes da cidade, onde os educandos/as são praticamente

todos/as Agricultores/as Familiares, com “dificuldades” diferenciadas de aprendizagens e

comportamentos em relação ao contexto urbano. Os professores/as devem se adequar

enquanto metodologia e conteúdos à essas especificidades do campo, dessa forma tirar o

melhor aproveito do processo de ensino e aprendizagem.

O processo de avaliação é conduzido em três dimensões, iniciado com a pré

avaliação, denominado pré-conselho, no sentido de levantar dados, para melhor entender

o processo de ensino, com vistas à superação dos problemas levantados. Realizado com

os alunos/as e professores/as com formulário específico, contendo questões avaliativas

de reflexão de cada disciplina. São levantados pontos positivos, negativos, dificuldades

apresentadas ou enfrentadas e sugestões de superação.

Com os professores/as o procedimento é de levantar dados dos alunos com

dificuldades de aprendizagem, de relações coletivas, de comportamento individual e de

problemas encontrados que justifique a situação da turma e do desempenho enquanto



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nota. Outro ponto foi o procedimento didático e metodológico a serem tomados pelo

professor/a para melhorar o desempenho de aprendizagem dos educandos/as.

Nos Conselhos de Classe presencial, conforme data definida no calendário escolar,

são apresentados dados levantados nas dimensões anteriores, os pontos mais relevantes

para a discussão, em relação ao desempenho das turmas. Para melhor visualizar os

dados quantitativos é organizado em gráficos, demonstrando o desempenho das turmas

nas disciplinas. O procedimento é em relação à aprendizagem das turmas e não apenas

alunos individualmente e sim estratégias e metodologias para atender às necessidades de

aprendizagem de alunos com notas mais baixas.

Um outro método é o pós-conselho de classe, encaminhado no sentido de

proporcionar um trabalho diferenciado aos alunos com maiores dificuldades

apresentadas, no sentido de orientar os professores/as para uma retomada no plano de

trabalho docente, melhorar os encaminhamentos metodológicos e critérios diferenciados

de avaliação. As avaliações realizadas pelos alunos em relação às disciplinas, são todas

sistematizadas e repassadas para os professores/as individualmente, no sentido de

contribuir para a reflexão no que é possível melhorar enquanto prática de ensino e

aprendizagem.

Juntamente com o trabalho da equipe pedagógica e interdisciplinar, é debatido

constantemente a melhor forma de se avaliar a aprendizagem nas disciplinas,

proporcionar aos professores a refletirem de como melhorar a sua prática de avaliação,

buscando orientação e sugestões no coletivo escolar. Outro ponto é trabalhar as

concepções de avaliação com os alunos, no sentido de orientar melhor de como proceder

num processo avaliativo, sem ter a preocupação de ser prejudicado pelos professores/as,

depois de expor sua avaliação. No mesmo sentido, cabe aos professores/as, equipe

pedagógica e direção dar o retorno aos alunos e principalmente conversar com os

familiares desses alunos com dificuldades, seja de aprendizagem, relacionamento,

comportamento e desinteresses individual ou coletivo.

4.3.1 Avaliação e recuperação de estudo

No Colégio Anastácia Kruk - Ensino Fundamental e Médio, a avaliação é continua ,

cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento dos componentes curriculares



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cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A

avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos

diversificados. No entanto, a avaliação utilizará procedimentos que assegurem o

acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, onde deverá proporcionar dados

que permitam a reflexão sobre a acão pedagógica, contribuindo para que a escola possa

reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

A recuperação de estudos é direito dos alunos independentemente do nível de

apropriação dos conhecimentos e acontece de forma permanentemente por meio de

procedimentos didáticos metodológicos diversificados.

4.3.2 Avaliação da Aprendizagem, Critérios de avaliação e Recuperação de Estudos

Não deve se limitar somente a avaliação do aluno, mas também o grupo/classe,

inclusive a metodologia do professor/a ou a equipe docente, o processo de ensino é a

própria forma de avaliação.

• A avaliação diagnóstica e contínua;

•A avaliação processual de rendimento intelectual, (como cada aluno aprende)

modificação e melhoria contínua do aluno;

• A avaliação integradora (é todo o percurso do aluno), através da ficha de vivência;

• A avaliação deve servir para o aperfeiçoamento da prática educativa;

• Compartilhar objetivos – condições para avaliação formativa;

• A informação dos resultados de aprendizagem.

Os meios para se avaliar o aprendizado nos diferentes níveis de entendimentos

são através da;

• Expressão oral;

• Leitura e interpretação de textos, mapas, gráficos, tabelas, telas, etc;

• Cálculos e resolução de problemas;

• Visão crítica de mundo;

• Coerência e coesão nos textos produzidos;

• Raciocínio lógico;

• Expressão de suas ideias em desenhos.



44




Os instrumentos de avaliação devem ser diversificados para contemplar as

diferentes características e especificidades dos alunos. Na elaboração de uma avaliação

é importante que o professor/a considere o Projeto Pedagógico da Escola, o planejamento

inicial, viabilidade do conteúdo e a interação da turma com a disciplina.

Os comunicados das avaliações aos alunos e pais são realizados através de

reuniões e exposição de gráficos sobre o rendimento escolar como um todo, ainda neste

momento é entregue os boletins. Como forma de saber sobre suas avaliações e

progressos, é entregue aos alunos suas próprias produções.

A recuperação de estudo é concomitante ao ensino e aprendizagem e direito do

aluno independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos.

Serve como estratégia de recuperação, diversificar a maneira de explicar o mesmo

conceito. Alunos recebem exercícios elaborados pelo professor em linguagem bem

acessível, para serem resolvidos em casa, com o conhecimento dos pais sobre esta

necessidade de mais atendimento.

Outra sugestão é a de alunos que têm mais facilidade com determinado conteúdo,

realizarem assessoria aos que têm menos facilidade através de trabalhos em grupos

orientados pelo professor/a.

4.4 Classificação, reclassificação e aproveitamento de estudos

A classificação do Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o

estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudo compatível

com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios formais ou informais,

podendo ser realizada: por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a

série ou fase anterior, na própria escola; por transferência, para os alunos procedentes de

outras escolas, do país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o aluno

na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e

experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:

organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para efetivar o



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processo; proceder à avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica; comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado,

para obter o respectivo consentimento; arquivar atas, provas, trabalhos ou outros

instrumentos utilizados; registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino Fundamental.

A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o

grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em

conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos

compatíveis com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do que registro

o seu Histórico Escolar.

Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na

aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com frequência na série/disciplina,

dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de

reclassificação.

Os alunos, quando maior de 18 anos, ou seus responsáveis poderão solicitar

aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola

aprová-lo ou não.

A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/os seus

responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de obter o

devido consentimento. A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada

pela equipe do Núcleo Regional de Educação, conforme orientação emanada da

Secretaria de Estado da Educação, a fim de discutir as evidências e documentos que

comprovem a necessidade da reclassificação.

Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões, anexando

os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam

arquivados na Pasta Individual do aluno. O aluno reclassificado deve ser acompanhado

pela equipe pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus resultados de

aprendizagem. O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e

integrará a Pasta Individual do aluno.



46




O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo estabelecimento de

ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à Secretaria de Estado da

Educação. A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.

Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados. A carga horária afetivamente

cumprida pelo aluno, no estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico

Escolar, para fins de cálculo da carga horária do total do curso. A avaliação para fins de

aproveitamento de estudos será realizada conforme os critérios estabelecidos no Plano

do Curso.

4.5 Organização da Hora Atividade

Como o número de turmas é reduzido, os professores não encontram-se com

outros professores para o planejamento de suas aulas. Porém, assuntos pertinentes aos

alunos, quanto a aprendizagem, indisciplina e outros são tratados durante o recreio dos

mesmos. Também a hora- atividade é acompanhada pelo pedagogo da escola fazendo

intervenções quando se faz necessário.

4.6 Língua Estrangeira

A Língua estrangeira é ofertada na Matriz Curricular (Língua Inglesa) e também o

Curso Básico de Espanhol (CELEM) é ofertado no período da manhã para os alunos do

Ensino Médio.

4.7 Formas de Registros da Avaliação

No ensino fundamental e médio deverão ser registradas notas por disciplina, que

corresponderão a provas individuais escritas e a outros instrumentos avaliativos.

Os professores desenvolvem seus próprios instrumentos avaliativos considerando,

principalmente, o conteúdo desenvolvido, de acordo com as especificidades de cada

disciplina, conforme o Projeto Político Pedagógico (PPP), as Diretrizes Curriculares

Estaduais (DCE/PR), a Proposta Pedagógica Curricular (PPC) e o Plano de Trabalho

Docente (PTD).

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos. O resultado da recuperação será computado no



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Livro de Registro e será considerada a nota de maior valor. A recuperação de estudos

dar-se-á de forma permanente, por meio de procedimentos didáticos metodológicos

diversificados. A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e

os conteúdos da disciplina. Os resultados da recuperação serão incorporados às

avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente

do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.

4.8 Periodicidade da Avaliação

Os resultados das avaliações serão computados trimestralmente para o Ensino

Fundamental e Ensino Médio, expressos em notas, por disciplina, de zero a dez, sendo o

rendimento mínimo exigido igual a seis vírgula zero.

Para cálculo da média anual do Ensino Fundamental e Ensino Médio será usado a

seguinte fórmula:

M.F.= 1ºTrim+ 2ºTrim + 3ºTrim =

3

4.9 Intervenções Pedagógicas

Nossa escola não oferta sala de apoio devido ao número de alunos reduzido, e

também ao espaço físico, por se tratar do mesmo prédio utilizado juntamente com a

Escola Municipal. Porém, intervenções são realizadas constantemente quando vistas pelo

professor regente com atividades diferenciadas e que venham sanar as dificuldades

encontradas.

4.10 Instâncias Colegiadas

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e

fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo

do Estabelecimento de Ensino, em conformidade com a legislação educacional vigente e

orientações da SEED.

Ele é composto por representantes da comunidade escolar e representantes de

movimentos sociais organizados e comprometidos com a educação pública, presentes na

comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o(a) diretor(a) escolar._____________________________________________________________________

Rua Principal, s/n° - Bairro São Pedro - CEP 85.140-000 – Candói - ParanáFone: (42) 3638-1463 (público) / (42) 8830-4244 - E-mail: [email protected]

48




A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da

educação atuantes no estabelecimento de ensino, alunos devidamente matriculados e

frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.

A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados, presentes

na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em

assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-Pedagógico da escola e

no Regimento Escolar, com a responsabilidade da analisar as ações educacionais,

indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e

aprendizagem.

A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e

dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem,

oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares

estabelecidos.

É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e dados

coletados a serem analisados no Conselho de Classe.

Cabe verificar se os objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos,

avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-educativa, estão sendo

cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de

ensino.

O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão em consonância com

a Proposta Pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva,

discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar

necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.

A APMF do Colégio Estadual Anastácia Kruk é um órgão de representação dos

pais, mestres e funcionários do estabelecimento de ensino não tendo caráter político-

partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados seus dirigentes e

conselheiros. Sua finalidade é ser um veículo que integra todos os representantes da

comunidade escolar onde o espaço é democrático. Tem como preocupação buscar a

participação de toda comunidade, num exercício de administração compartilhada, para

alcançar o objetivo essencial que é: “ensino de qualidade e gratuito na escola pública”.



49




4.11 Área Pedagógica

Para esta área, o coletivo escolar juntamente com a APMF, busca atingir as

seguintes metas Pedagógicas;

- Buscar um maior compromisso com os pais e comunidade escolar no sentido de

promover uma escola democrática, com ensino de qualidade e oferta igualitária a todos os

alunos.

− Assegurar aos pais o direito de dialogar, opinar e participar de todas as decisões

da escola. Ter informações sobre o progresso e os resultados escolares de seus filhos.

− Assegurar os meios necessários para que a família possa participar do processo

educacional.

− Assegurar a projeção da escola na comunidade, com participação ativa em todos

os setores da sociedade e um ensino de qualidade.

- Comprometimento do coletivo escolar com a melhoria da Ensino e Aprendizagem

no colégio Anastácia Kruk.

− Possibilitar o desenvolvimento de atividades lúdicas para facilitar a aprendizagem.

− Favorecer o uso de material didático e de pesquisa de conteúdos voltados para o

contexto do campo.

− Possibilitar a troca de experiência com funcionários de outras escolas.

− Juntamente com os professores/as detectar as causas de evasão e repetência e

procurar os meios necessários para resolver.

− Promover atividades para resgatar a disciplina escolar.

− Organizar melhor o uso do laboratório de informática, estabelecendo coletivamente

um regimento próprio de uso consciente e prevenção do patrimônio.

− Incentivar e promover a ação integrada e o planejamento participativo.

− Agendar palestras por profissionais de diversas áreas de conhecimento: dentistas,

agrônomos, médicos e psicólogos. E também por pais de alunos, ou pessoas experientes

da comunidade escolar.

− Criação de normas disciplinares claras, elaboradas em conjunto com o objetivo de

fortalecer o respeito mútuo entre alunos, professores/as e funcionários.



50




− Possibilitar meios necessários para o cumprimento do currículo escolar,

respeitando o Projeto Político Pedagógico e o uso de metodologias de ensino que

facilitem a aprendizagem.

− Promover e realizar as atividades existentes de incentivo à cultura, esporte, lazer e

excursões culturais.

− Promover uma educação preventiva contra o uso de drogas.

− Visita periódica às famílias dos alunos, para maior entrosamento.

4.12 Gestão Escolar

“A verdade é que não há nada de digno”.

em ser superior a outra pessoa. A única

nobreza genuína é ser superior a seu

antigo eu ” . Whitney M. Young Jr.

O verdadeiro saber é aquele que aparece automaticamente, no cotidiano, aumentando a

eficácia e o prazer de viver. Quanto mais conhecimento automatizado tiver mais

poderemos avançar no campo do saber. Basta que esteja sempre aprendendo e sempre

formando novos conhecimentos.

O novo paradigma da Educação é capacitar para além de transmitir o conteúdo

pedagógico, ser também um orientador. Assim, o professor capacitado poderá exercer o

papel de orientador para ajudar o aluno a buscar, compreender e integrar a informação

sob forma de conhecimento.

Teorias atuais mostram que a força de um grupo está no relacionamento, na

liderança e na humildade de servir. A Gestão Escolar estará baseada na valorização do

grupo, na formação continuada para juntos buscar novos caminhos e na teoria do líder

servidor, a qual aborda de uma maneira simples a verdadeira razão por estarmos aqui.

Nesta linha de pensamento procuraremos trabalhar para capacitar e influenciar as

pessoas para o bem, pois sabemos que por onde passamos deixamos nossa marca na

equipe. Assim, os líderes efetivos estimulam os outros a aumentar seu nível de atuação.

A sua função é encorajar as pessoas a partilharem conhecimento e experiências de forma

a funcionarem como uma influência constante e positiva para quem está a seu lado. O

líder busca estimular novos líderes, pois, sabe – se que a liderança é caráter em ação.



51




Nesse ambiente, temos certeza de que os próximos anos serão maravilhoso, cheio

de vida, amor, muito trabalho e resultados significativos naquilo que nos propomos a

fazer.

4.13 Questão Racial e Educacional

Em atendimento a Lei nº. 10.639/2003 que trata sobre a obrigatoriedade da

inclusão do estudo da História e Cultura Afro-Brasileira no conteúdo programático das

escolas municipais e particulares, ensino fundamental e médio. O Colégio busca atender

essa lei com um conteúdo e metodologia voltada para o contexto, no sentido de refletir e

abordar o estudo de História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a

cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a

contribuição do povo negro nas áreas sociais, econômica e política pertinentes à História

do Brasil. Uma vez que os alunos devem educar-se enquanto cidadãos participativos em

uma sociedade multicultural e pluriétnica, tornando-se capazes de construir uma pátria

democrática.

Além disso, trabalhar pedagogicamente as contribuições histórico-culturais dos

povos indígenas, além das de ascendência africana e europeia. O Brasil é um país multi-

étnico e pluricultural, portanto todos devem ser incluídos, e ter garantido o direito de

aprender e de desenvolver conhecimentos, sem precisar negar a sua identidade, nem a

sua ascendência étnico/racial.

4.14 Equipe Multidisciplinar e Articulação na Escola

A equipe multidisciplinar é, preferencialmente coordenada pela equipe pedagógica,

e deve orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação das

Relações Etnicorraciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e

Indígena. A equipe Multidisciplinar se constitui por meio da articulação das disciplinas da

base nacional comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da

Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações

Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Em nossa

escola busca-se através da equipe estabelecer novas práticas que reconheçam a



52




importância dos africanos, afro-brasileiros e indígenas, pois precisamos valorizar a

importância desses povos no processo de formação da sociedade brasileira.

4.15 Programa Brigada Escolar

O Programa Brigada Escolar/Defesa Civil na Escola, criado através do Decreto

4837 de 04 de junho de 2012 tem como intenção a conscientização e capacitação da

Comunidade Escolar para ações mitigadoras e enfrentamento de eventos danosos,

naturais ou antropogênicos e de situações emergenciais no interior do Colégio, por meio

de uma cultura de prevenção.

5. REGIME DE FUNCIONAMENTO

5.1 Organização do tempo escolar

No período da manhã a escola oferta as turmas de: 6º ano, 7º ano, 8º ano e 9º ano

para o Ensino Fundamental. E no período da noite as turmas de 1º, 2º e 3º ano para o

Ensino Médio.

5.2 Matriz Curricular

NÚCLEO: 14 – GUARAPUAVA MUNICÍPIO: 0442 - CANDÓI

ESTABELECIMENTO: 00830 – ANASTÁCIA KRUK, COLÉGIO ESTADUAL

– ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENSINOS FUNDAMENTAL/ 5/8 SÉRIES

TURNO: MATUTINO

ANO IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA- MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / ANO 6º 7º 8º 9º

BASENACIONAL

ARTES 2 2 2 2

CIÊNCIAS 3 3 3 3

EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3

ENSINO 1 1



53




COMUM RELIGIOSO

GEOGRAFIA 3 3 4 3

HISTÓRIA 3 3 3 4

LÍNGUA PORTUGUESA

4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUBTOTAL - BNC 22 22 23 23

PARTE DIVERSIFICADA

L.E.M. - INGLÊS 2 2 2 2

SUBTOTAL – PD 24 24 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96.

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO

NÚCLEO: 14 – GUARAPUAVA MUNICÍPIO: 0442 - CANDÓI

ESTABELECIMENTO.: 00830 – ANASTÁCIA KRUK, C E – ENS FUND E MEDIO

ENTIDADE MANTENEDORA.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE

ANO: 2013 – Forma: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIES 1ª 2ª 3ª

BASENACIONAL

COMUM

ARTE 2 2

BIOLOGIA 2 2 3

EDUCAÇÃO FÍSICA 3 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FÍSICA 2 2

GEOGRAFIA 3 2 2

HISTÓRIA 2 3 2

LÍNGUA PORTUGUESA 3 3 3

MATEMÁTICA 2 3 2

QUÍMICA 2 3

SOCIOLOGIA 2 2 2

SUB-TOTAL BNC 23 23 23



54




PARTE DIVERSIFICADA

L.E.M. - ESPANHOL 2 2 2

L.E.M. - INGLÊS * 4 4 4

SUB-TOTAL PD 6 6 6

TOTAL29 29 29

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

* Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário, no CELEM.

5.3 Calendário Escolar

O Calendário Escolar para a rede pública estadual de Educação Básica e rede

conveniada, para o ano de 2012, é aprovado pela Resolução N. 4901/2011-GS/SEED,

embasado na LDBEN nº 9.294/96, que determina o mínimo de oitocentas horas,

distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar.

5.4 Acompanhamento e avaliação do Projeto Político pedagógico

O Projeto Político Pedagógico concretiza o processo de planejamento, de modo

que “fazer planejamento” é ir percorrendo as várias fases de elaboração do projeto. Não

há uma única maneira de elaborar, cada escola, cada situação, tem sua diversidade, sua

singularidade, seu modo de planejar.

Pode-se dizer, então, que o projeto representa a oportunidade de a direção, a

equipe pedagógica, os professores, funcionários e a comunidade escolar, tomarem sua

escola nas mãos, definir seu papel estratégico na educação dos alunos, organizarem

suas ações, visando a atingir os objetivos que se propõem. É o ordenador, o norteador da

vida escolar.

Para isso, é preciso prever e antecipar ações, organizando as formas de

intervenção e atuação numa realidade que, pela sua natureza, é mutável. Isso significa

que o projeto é ao mesmo tempo um desejo, uma utopia, e uma concretização. Melhor

dizendo, o projeto incorpora a utopia, mas sua característica é organizar a ação, por isso

precisa ser sempre operacional.



55




O Projeto Político Pedagógico, em seu processo de organização proporcionou a

todos os envolvidos um melhor conhecimento da realidade escolar.

A avaliação do PPP será processual incluindo a coleta de dados, a análise dos

resultados, a redefinição permanente de objetivos e meios. A avaliação deverá fornecer

os dados necessários para intervir no sentido de corrigir a coerência, a eficiência e

eficácia.

Se faz necessário a todo semestre letivo estar reavaliando as metas pedagógicas

no sentido da compreensão de todos e de debate de novas perspectivas.

6. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

A Proposta Pedagógica Curricular segue orientações das Diretrizes Curriculares

Estaduais. Nela estão contemplados os fundamentos conceituais, metodológicos,

avaliativos e os conteúdos das Disciplinas/Áreas de Conhecimento nas disciplinas de:

ENSINO FUNDAMENTAL Arte, Ciências, Ensino Religioso, Educação

Física, Geografia, História, Língua

Portuguesa, Matemática, Língua

Estrangeira Moderna (Inglês).

ENSINO MÉDIO Biologia, Educação Física, Filosofia,

História, Língua Portuguesa, Língua

Estrangeira Moderna (Inglês). Arte, Física,

Geografia, Matemática, Química,

Sociologia.

No Ensino Fundamental e Médio, também é contemplada a História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana,

Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o

Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas.

O conteúdo de história do Paraná na disciplina de História e Música como conteúdo

obrigatório na disciplina de Arte. Além destas temáticas no Ensino Fundamental é

abordado os direitos dos idosos e educação para o trânsito.



56




7 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

• APOSTILA – Curso de Diretrizes Pedagógicas e Administrativas para a Educação

Básica – coordenação: SUED – Realização: DEM, DEP, DEJA, DE, DEF e

CADEP.

• ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Filosofia da Educação. Editora Moderna.

• CANDAU, Vera Maria – Reinventar a Escola, Petrópolis, RJ, Vozes, 2000, p.11-16.

• DEMO, Pedro. Saber pensar. 3a ed. São Paulo: Cortez / Instituto Paulo Freire,

2002d.

• DEMO, Pedro. Ser professor é cuidar que o aluno aprenda. Porto Alegre:Mediação,

2004b.

• FICA comigo/Paraná, Secretaria de Estado da Educação, superintendência de

Educação, Assessoria de Relações Externas e Interinstitucionais - Curitiba:

SEED- PR, 2005.

• Formando Com-Vida Comissão do Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola:

Construindo Agenda 21 na Escola / Ministério da educação, Ministério do meio

Ambiente. _ Brasília: MEC, coordenação Geral de Educação Ambiental, 2004.

• Guia de gestão escolar: informações e orientações práticas para o dia-a-dia da

escola pública/secretaria de Estado da Educação.Superintendência de gestão da

Infra-Estrutura. Coordenação de Fortalecimento da Gestão Escolar. – Curitiba:

SEED/SG1, 2002.

• LDB – A nova lei da educação – Brasileira, 20 de dezembro; 175º da

Independência e 108º da República.

• LIBÂNEO, José Carlos – Organização e gestão da escola: teoria e prática/José

Carlos - Libâneo. – Goiânia: Editora Alternativa, 2001. 260p.

• LUCKESI, Cipriano. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem? Pátio, Rio

Grande do Sul, n.12, p. 6-11, fev/mar. 2000.

• NÓVOA, Antonio. Os professores e sua formação. Lisboa-Portugal, Dom Quixote,

1997.



57




8 ANEXOS

REGULAMENTO INTERNO - 2011

GERAIS:

1) Horário de funcionamento: Manhã- 7:20 às 11:40, noite 18:30 às 22:40.

2) A duração do intervalo do recreio é de 10 minutos.

3) O atestado médico com 48h para requerimento de provas, sem o mesmo não

será possível realizar provas e trabalhos atrasados.

4) Somente serão realizadas provas atrasadas mediante requerimento junto à

secretaria com o prazo máximo de 48 horas (dias úteis). Em caso de doença deverá

apresentar atestado médico.

5) Os alunos que perdem avaliação, devido a falta de transporte escolar, terão

direito de fazê-la com até com 05 dias úteis.

6) Os alunos deverão permanecer na sala de aula após o término das avaliações,

mesmo que seja na última aula.

O ALUNO DEVERÁ:

1) Cooperar na manutenção e conservação das instalações escolares,

responsabilizando-se por danos causados, ressarcindo o estabelecimento.

2) O aluno deverá vir para o colégio uniformizado.

3) Tratar com respeito e dignidade funcionários e professores, bem como os

colegas.

4) Cumprir o cronograma previsto para a entrega de atividades individuais ou

coletivas, respeitando os prazos.

5) Entregar os trabalhos exclusivamente para o professor que solicitou.

6) Assumir suas atitudes e respectivas consequências sejam elas positivas ou

negativas.

7) Requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando maior de

idade, ou através dos pais ou responsáveis quando menor.



58




8) Comparecer as reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante

do seu segmento.

9) Cumprir as determinações da direção, equipe pedagógica, professores e

funcionários nos respectivos ambientes de competência.

10) Comparecer pontualmente as aulas e demais atividades escolares. Quando

necessário atrasar, o aluno deverá trazer um bilhete dos responsáveis explicando o

motivo.

11) Participar de todas as atividades programadas e desenvolvidas pelo

estabelecimento.

12) Providenciar e dispor de todo o material solicitado para o desenvolvimento das

atividades escolares.

13) Adquirir a carteira de biblioteca para o empréstimo de livros (entregar fotografia

ao responsável pela biblioteca) e responsabilizar-se pelo zelo e devolução dos livros

didáticos recebidos e os pertencentes a biblioteca escolar;

É VEDADO AO ALUNO

1) Entrar e sair da sala, durante as aulas, sem autorização do respectivo professor,

podendo o mesmo ser advertido.

2) Ausentar-se do colégio em horário escolar sem expressa autorização da direção

e ou equipe pedagógica, para qualquer fim.

3) Adentrar nas dependências do colégio usando bonés e óculos escuros, cobrir o

rosto com capuz do agasalho;

4) Alimentar-se durante as aulas;

5) Permanecer para fora da sala de aula (gazear) em horário determinado para

atividade dentro da mesma;

6) Tomar bebidas alcoólicas nas dependências do colégio;

7) Fumar nas dependências do colégio, conforme a Lei Estadual Nº. 02/80 do

governo;

8) Promover listas de pedidos, jogos, pedágios ou campanhas de qualquer

natureza sem prévia autorização da direção;



59




9) Fazer uso de objetos estranhos ao material escolar, bem como aparelhos

sonoros, brinquedos, objetos cortantes, celulares, corretivos, maquiagem, baralhos, etc.

Sendo que os mesmos serão recolhidos e somente devolvidos aos pais ou responsáveis;

10) Tomar para si, como empréstimo, material escolar sem a autorização do

colega;

11) Adentrar sala de aula que não seja a sua, sem a clara autorização da Equipe

pedagógica;

12) Aglomerar nas portas das salas nos intervalos das aulas;

13) Promover e participar de brigas e tomar atitudes incompatíveis com o

adequado comportamento social dentro e nas imediações do estabelecimento;

14) Fazer-se acompanhar de pessoas estranhas no estabelecimento de ensino;

15)Vir no contra-turno sem que seja para atividades escolares e não estar

devidamente uniformizado.

AÇÕES EDUCATIVAS PEDAGÓGICAS E DISCIPLINARES

Art. 193 Aos pais ou responsáveis, além dos direitos outorgados por toda a

legislação aplicável, tem ainda as seguintes prerrogativas:

I. orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores, equipe

pedagógica e direção;

II. Registro dos fatos ocorridos envolvendo o aluno com assinatura quando maior

de 18 anos;

III. Comunicado por escrito, com ciência e assinatura dos pais e responsáveis,

quando criança e adolescente;

IV. Encaminhamento a projetos de ações educativas;

V. convocação dos pais ou responsáveis, quando criança e adolescente, com

registro e assinatura, e/ou termo de compromisso;

VII. Esgotadas as possibilidades no âmbito do estabelecimento de ensino,

inclusive Conselho Escolar, será encaminhado ao Conselho Tutelar, quando

criança ou adolescente, para tomada de providências cabíveis.



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61

Documents

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2012 - COLEGIO ESTADUAL DO ... · Para tanto, o Projeto Político Pedagógico fundamenta-se na análise crítica da situação educacional atual, na