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ESCOLA ESTADUAL DE FAROL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FAROL 2007

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Notícias · PARECER NO NRE DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR: N ... ate a foz do rio Farol, sobe por este até a divisa dos lotes 38 com os lotes

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ESCOLA ESTADUAL DE FAROL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

FAROL

2007

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A ESCOLA

Escola é...O lugar onde se faz amigos,não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos...Escola é, sobretudo, gente,gente que trabalha, que estuda,que se alegra, se conhece, se estima.O diretor é gente,o coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente,cada funcionário é gente.E a escola será cada vez melhorna medida em que cada umse comporte como colega, amigo, irmão.Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”.Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir que não tem amizade a ninguém,Nada de ser como o tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só.Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,é também criar laços de amizade,é criar ambiente de camaradagem,é conviver, é se “amarrar nela”!Ora, é lógico...numa escola assim vai ser fácilestudar, trabalhar, crescer,fazer amigos, educar-se,ser feliz.

PAULO FREIRE

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SUMÁRIO

I- INTRODUÇÃO..........................................................................................5ATO SITUACIONAL.....................................................................................9I-2. LOCALIZAÇÃO....................................................................................11I-3. ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA ..............................................12I-4. CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS.................................................18I-5 OFERTA DE CURSOS E TURMAS........................................................20I-6. CARACTERIZAÇÃO DO ALUNADO.....................................................21I-7 ORGANIZAÇÃO DOS DOCENTES, DISCENTES, FUNCIONÁRIOS EM 2007...........................................................................................................23II – OBJETIVO GERAL................................................................................26III – OBJETIVO ESPECÍFICO....................................................................26IV – PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR....................27V – PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO...................................31VI – REALIDADE ATUAL DA EDUCAÇÃO.................................................33VI-1 – PESQUISA DE OPINIÃO QUANTO A ESCOLA ESTADUAL DE FAROL........................................................................................................45VI-1.1 RESULTADO DE OPINIÃO DOS PAIS E ALUNOS..........................46VI-1.2 RESULTADO DE OPINIÃO DOS PROFESSORES...........................48VI-1.3 RESULTADO DE OPINIÃO DOS FUNCIONÁRIOS.........................51ATO CONCEITUAL....................................................................................54VII – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA ESCOLA ....................................55VII-1 FUNDAMENTOS POLÍTICOS...........................................................56VII-2 FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS....................................................57VII-3 FUNDAMENTOS ÉTICOS.................................................................59VII-4 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE.........................................................62VII-5 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA......................................................63VII-6 CONCEPÇÃO DE HOMEM...............................................................64VII-7 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO..........................................................65VII-8 CONCEPÇÃO DE ESCOLA...............................................................67VII-9 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO...............................................68VII-10 CONCEPÇÃO DE PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM............69VII-11 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO........................................................71VII-12 CONCEPÇÃO DE EDUCADOR........................................................73VII-13 CONCEPÇÃO DE EDUCANDO.......................................................75VII-14 CONCEPÇÃO DE CULTURA...........................................................75VII-15 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA .......................................................76VII-16 GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA..................................78VII-17 CURRÍCULO DA ESCOLA PÚBLICA – ESCOLA ESTADUAL DE FAROL........................................................................................................80VII-17.1. INCLUSÃO..................................................................................84VII-17.2 EDUCAÇÃO ESPECIAL................................................................86VII-17.3 RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA.................................................................................................88VII-17.4 EDUCAÇÃO DO CAMPO.............................................................90VII-17.5 AGENDA 21 NA ESCOLA............................................................92

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VII-18.6 TECNOLOGIAS NO AMBIENTE ESCOLAR.................................93VII-18.7 EDUCAÇÃO FISCAL....................................................................96ATO OPERACIONAL..................................................................................99VIII – AÇÕES E PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS E PEDAGÓGICAS DA ESCOLA ESTADUAL DE FAROL..............................................................100VIII-1 GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA.................................101VIII-1.1 O PAPEL ESPECÍFICO DE CADA SEGMENTO DA COMUNIDADE ESCOLAR.................................................................................................102VIII-1.1.1 O DIRETOR COMO ARTICULADOR .......................................103VIII-1.1.2 O PROFESSOR PEDAGOGO COMO MEDIADOR E COORDENADOR DA AÇÃO PEDAGÓGICA.............................................104VIII-1.1.3 O PROFESSOR ENQUANTO EDUCADOR...............................106VIII-1.1.4 O EDUCANDO CONHECEDOR CRÍTICO-REFLEXIVO...........108VIII-1.1.5 O FUNCIONÁRIO ENQUANTO PARCEIRO DA EDUCAÇÃO. .110VIII-1.2 O PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS................................111VIII-1.2.2 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS / APMF.................................................................................................................112VIII-1.2.3 CONSELHO ESCOLAR............................................................114VIII-1.3 A INTEGRAÇÃO ESCOLA E FAMÍLIA........................................115VIII-2 RECURSOS QUE A ESCOLA ESTADUAL DE FAROL DISPÕE PARA REALIZAR O SEU PROJETO....................................................................117VIII-3 BIBLIOTECA DA ESCOLA ESTADUAL DE FAROL........................119VIII-4 CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR. .120VIII-5 CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO DE TURMAS .........................120VIII-6 LOCOMOÇÃO DO EDUCANDO DA ZONA RURAL - TRANSPORTE ESCOLAR.................................................................................................121VIII-7 MERENDA ESCOLAR OFERTADA PELA ESCOLA........................122VIII-8 COMPROMISSO DA ESCOLA ESTADUAL DE FAROL PARA UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE..................................................................123VIII-8.1 O CURRÍCULO DA ESCOLA ESTADUAL DE FAROL.................123VIII-8.2 A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS EDUCADORES DA ESCOLA ESTADUAL DE FAROL.............................................................................126VIII-8.3 A NECESSIDADE DE UM BOM PLANEJAMENTO DOCENTE E A HORA-ATIVIDADE...................................................................................128VIII-8.4 O TRABALHO PARA A PERMANÊNCIA, O RENDIMENTO/APROVEITAMENTO E PROMOÇÃO DO EDUCANDO. . .130VIII-9 PRÁTICAS AVALIATIVAS DA ESCOLA ESTADUAL DE FAROL.....132VIII-9.1 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO EDUCANDO, FRENTE À AÇÃO EDUCATIVA DO PROFESSOR.......................................................133VIII-9.2. O CONSELHO DE CLASSE: PROCESSO AVALIATIVO.............136VIII-9.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL....................................................138IX – PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA.........................................................143X – PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA..................................152XI – PROJETOS.......................................................................................158PROJETO: CONHECER E VALORIZAR A CULTURA BRASILEIRA.........166

CRONOGRAMA.................................................................................178XII – ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO..........................................................................................179CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................181REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA..............................................................182

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ANEXOS...................................................................................................187PROPOSTA CURRICULAR.......................................................................192

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APRESENTAÇÃO

A Escola Estadual de Farol - Ensino Fundamental apresenta

este projeto político-pedagógico, o qual explicita o cotidiano da

escola, as práticas pedagógicas articuladas e construídas, bem

como as bases teóricas e concepções que alicerçam o fazer

pedagógico da escola.

Este projeto vem representar também a luta intensa e

continua da Escola Estadual de Farol pela melhoria da qualidade

de ensino, o que representou longas horas de estudos,

reflexões e discussões entre os profissionais da educação da

escola, APMF, Membros do Conselho Escolar, enfim toda a

comunidade escolar.

Este trabalho coletivo exigiu a revisão de concepções,

princípios, e bases teóricas , no sentido de construção e

reconstrução consciente do comprometimento com a

comunidade a qual a escola pertence.

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I- INTRODUÇÃO

A natureza humana não é dada ao homem mas é por ele produzida sobre a base da natureza biofísica. Conseqüentemente, o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens (SAVIANI, 1997 p. 11)

Tendo em vista que a escola pública é o elemento básico

da vida social e da cultura, esta deve trabalhar as diversidades

no espaço escolar diante da variedade de manifestações com o

intuito da promoção da cidadania através de preparação dos

profissionais da educação, respeito a diversidade promovendo a

inclusão, e aproveitamento da experiência do aluno valorizando

sua cultura.

O trabalho pedagógico na escola exige compreensão das

contradições, limites e possibilidades que a constituem. Isto

porque a escola é um espaço de construção, de luta contra a

desigualdade, um espaço de singularidade e pluralidade, um

espaço de socialização e saber.

Partindo do pressuposto de que a escola pública deve

estar comprometida com a construção da sociedade, e para isto

deve ser competente na transmissão do saber elaborado

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historicamente pelos homens, faz-se necessário a organização

de um trabalho que sustente e explicite a sua especificidade.

Este trabalho implica na construção coletiva do “Projeto

Político-Pedagógico”, o qual manifesta a identidade da escola

pública, assim como seu compromisso político com aqueles a

quem ela “atende”.

O projeto político-pedagógico promove espaços de

discussão e participação coletiva, revela e explicita na forma de

registro documental as reflexões e propostas voltadas para a

educação pública.

Entretanto é preciso conceber um projeto político-

pedagógico que articule a idéia de que a educação escolar,

enquanto prática social mediadora, precisa ser instrumento de

transformação da realidade. Esta educação deve estar pautada

no conhecimento que se origina na prática social dos homens e

nos processos de transformação da natureza por eles

construído.

(...) Se a educação é mediação, isto significa que ela não se justifica por si mesma mas tem sua razão de ser nos efeitos que se prolongam para além dela e que persistem mesmo após a cessação da ação pedagógica. (...) dado o caráter da educação como mediação no seio da prática social global, a relação pedagógica tem na prática social o seu ponto de partida e seu ponto de chegada, resulta inevitável concluir que o critério para se aferir o grau de democratização atingido no interior das escolas

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deve ser buscado na prática social. ( SAVIANI, 1995, p. 86)

Considerando a relação existente entre a produção

social da existência humana e a elaboração do conhecimento, a

prática pedagógica deve basear-se na teoria Histórico-crítica,

que tem na sua essência a valorização do conhecimento do

educando, sendo o conteúdo, uma produção histórico-social de

todos os homens, caracterizando uma concepção dialética da

educação.

Evidencia-se a necessidade de um Projeto Político-

pedagógico que venha ressignificar o papel da escola em nossa

comunidade, na busca da autonomia no sentido amplo de

construção, na formação do cidadão como agente

transformador da sociedade. E para isto a realização das ações

no coletivo da escola como: a participação da família que é

parte integrante e fundamental na formação do educando, a

união e valorização dos profissionais da escola, assim como

participação efetiva da comunidade, engajada no objetivo de

uma educação construidora de uma sociedade justa e

igualitária.

A Escola Estadual de Farol tem a responsabilidade de

promover um ensino de melhor qualidade; possibilitar

interações sociais e culturais; e utilizar de todos os recursos

necessários a fim de estimular e manter o educando e toda a

comunidade escolar como sujeitos ativos na construção da

realidade farolense.

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A responsabilidade se faz muito maior considerando ser

a única escola do município a atender o ensino fundamental de

5ª a 8ª séries, este fator incide maior compromisso em realizar

um trabalho educativo sério. A comunidade farolense precisa

contar com uma escola que faça acontecer o ensino público,

gratuito e de qualidade que garanta acesso ao conhecimento

universal , fazendo assim acontecer o desenvolvimento global

dos indivíduos e conseqüentemente da comunidade.

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ATO SITUACIONAL

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I-1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Escola Estadual de Farol – Ensino FundamentalRua Pernambuco nº 669 – Centro. CEP – 87.325-000. Farol –PRTelefone: 44 35631211 CÓDIGO: 00032

1.1.MUNICÍPIO DE FAROL-PARANÁ

CÓDIGO: 0757

1.2.DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA ESTADUAL

CÓDIGO: 02

1.4. NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CAMPO MOURÃO

CÓDIGO: 05

1.5.ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

1.6. ATO DE AUTORIZAÇÃO DE ESCOLA:RESOLUÇÃO Nº CONJUNTA 67/82 DE 29/07/1982

1.7. ATO DE RECONHECIMENTO DA ESCOLA:RESOLUÇÃO Nº 5544 DE 24/07/1984

1.8. ATO DE RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DA ESCOLA:RESOLUÇÃO Nº 2727/02 DE 09/08/2002

1.9. PARECER NO NRE DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR: Nº 049/2005 DE 07/03/2005.

1.10 DISTÂNCIA DA ESCOLA DO NRE: 30 (TRINTA) KM.

1.11 LOCAL: URBANA

1.12. E-mail da Escola: [email protected]

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I-2. LOCALIZAÇÃO

A Escola Estadual de Farol localiza-se no município de

Farol/PR, o qual iniciou sua história pela instalação do Distrito

de Farol – Município e Comarca de Campo Mourão, em data de

30/11/1958. Pela Lei nº 9785 de 25/10/1991 ficou criado o

Município de Farol, com território desmembrado do Município de

Campo Mourão, com sede na localidade do mesmo nome e com

as divisas assim especificadas:

O Perímetro Urbano “começa no entroncamento da rua

Rio Grande do Sul, com a rua Ceará, segue pela rua

Pernambuco, segue por este até a rua Paraíba, por este até a

rua Goiás, por este até a rua Sergipe, por este até a rua Rio

Grande do Sul, por este até o entroncamento com a rua Ceará,

ponto inicial e final”.

O Perímetro Rural “tem como inicial a foz do rio Riozinho

no Rio Goioerê, sobe pelo rio Goioerê, ate a foz do rio Farol,

sobe por este até a divisa dos lotes 38 com os lotes 39 e 39 – A

por esta divisa até a cabeceira do rio granada, seguido por este

pelas divisas 29,50 e 26 com o lote 51, até encontrar a

nascente do arroio Isidoro, desce por este até sua foz do arroio

Paraguaio, desce por este até sua foz do rio Riozinho, desce

pelo rio Riozinho, até sua foz no rio Goioerê, ponto inicial.”

Área territorial do Município: 1998 km2 ou 19.980 alqueires

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Altitude Média – 630 metros.

Topografia – 40% plana, 50% ondulada, 10% montanhosa.

Clima – Sub – tropical, verão chuvoso e inverno seco, com

temperatura que variam de 16º a 27º C.

Classificação – Latossolo roxo distrófico ( 60% ) podzolica

vermelho amarelo( 40% )

Possibilidade de mecanização – cerca de 90% de área é

mecanizável.

Quanto a população, o município de Farol, de acordo

com a estimativa do senso de 2006 na data de 01-07-2006

conta atualmente com uma população de 3.653 habitantes.

I-3. ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA

No ano de 1971, foi inaugurado em convênio Estado e

Município o prédio municipal, com cinco (5) salas de aulas

construídas para instalar a Escola de 1º Grau – 5ª a 8ª séries

para funcionar como extensão do Colégio Estadual Professor

João D’Oliveira Gomes – Campo Mourão.

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Em 1978, já foi iniciado o Plano de implantação para

desmembrar a Escola da sede e criar a Escola do Distrito.

Em Outubro de 1981 foi construído através de convênio

Estado/Município o gabinete Odontológico, Departamento

Municipal de Esportes e refeitório, o qual parte dele é utilizado

para sala de recursos e sala de leitura.

Em 29-07-1982, foi criado a Escola de Farol - Ensino de

1º grau, pela Resolução conjunta nº 67/82, mantida pelo

governo do Estado do Paraná, funcionando em 2 turnos: tarde e

noite, com um total de 200 alunos, tendo como Diretora a

Professora Célia Maria Dadamo Carneiro e Secretária a Srª

Francisca Aparecida de Freitas Campos.

Em 25-05 de 1983, passou a denominar-se Escola

Estadual de Farol – Ensino de 1º Grau, pela Resolução 1.820/83.

O prédio no mesmo ano foi ampliado com 02 salas, totalizando

7 salas de aula.

Em data de nove de Julho de 1984, foi reconhecido o

curso de 1º Grau - Regular da Escola Estadual de Farol – Ensino

de 1º Grau do Distrito de Farol – Município de Campo Mourão,

mantido pelo Governo do Estado do Paraná.

Em 1986 foi criado o símbolo (Brasão) da Escola

Estadual de Farol, um fato muito importante, visto que foi

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realizado por meio de seleção de várias sugestões entre

direção, professores, funcionários e alunos.

A antiga quadra de esportes foi substituída em 1994

por uma quadra coberta com arquibancadas, faltando concluir a

obra com levantamento das paredes e outros benefícios para se

transformar em ginásio de esportes.

A APMF da Escola Estadual de Farol ampliou a antiga

cantina em 1996, para também funcionar a sala dos

professores e Direção da escola. Foi então construído também a

praça e o portão de entrada lateral da escola.

Em Março de 1998, em conjunto, Fundepar e Município

construíram uma 01 sala para funcionar a Educação Especial,

02 salas de aula, 01 laboratório de ciências, 01 sala de leitura,

01 sala para atendimento psicológico, 01 sala para Secretaria

da Educação Municipal e salas para atender secretaria escolar,

direção, e professores da Escola Municipal Cassimiro de Abreu,

assim como para embelezamento a praça da geometria.

Foi construída também entre convenio Fundepar e

Município 02 salas de aula e laboratório de informática

municipal.

O prédio, o qual funciona a Escola Estadual de Farol é

municipal, sendo em sua maioria ampliado através de

convênio, como foi citado entre a Fundepar e o Município. O

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atendimento se realiza no período da manhã e tarde para os

alunos da Escola Municipal Cassemiro de Abreu – 1ª a 4ª séries,

e também de manha e tarde para os alunos da Escola Estadual

de Farol – 5ª a 8ª séries, conforme demonstra o quadro abaixo:

Resumo da história, construção, ampliação e ocupação

do prédio o qual funciona a Escola Estadual de Farol – Ensino

Fundamental 5ª a 8ª séries:

ANO CONSTRUÇÃO ATENDIMENTO OBRA1971 ALA 1

05 salas de aula;01 secretaria01 cantina01 pátio coberto02 banheiros: masc. e fem.01 quadra de esportes

Extensão do Colégio Estadual Prof. João D’ Oliveira Gomes de Campo Mourão/PR

Convênio Estado e Município

1981 ALA 201 gab. Odontológico01 sala de esportes01 cozinha01 refeitório01 sala de recursos01 sala de leitura

MunicípioMunicípio5ª a 8ª séries5ª a 8ª séries1ª a 4ª e 5ª a 8ª séries5ª a 8ª séries

Convênio Estado e Município

1983 Ampliação da ALA 102 salas de aula 1ª a 4ª e 5ª a 8ª

Convênio Estado e Município

1994 Ampliação da ALA 1Cobertura da quadra de esportes

1ª a 4ª e 5ª a 8ªConvênio Estado e Município

1996 Ampliação da ALA 1Ampliação da cantina para:Sala de direçãoSala dos professoresPraça e calçamento do pátio aberto

5ª a 8ª séries APMF

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1998 ALA 302 salas de aula01 laboratório de ciências01 biblioteca01 secretaria escolar 01 sala dos professores01 sala de direção01 cozinha01 sala para Educação Especial

1ª a 4ª séries Convênio Estado e Município

2002 ALA 402 salas de aula01 sala de informática02 banheiros: mas. e fem.

5ª a 8ª séries1ª a 4ª séries1ª a 4ª e 5ª a 8ª

Convênio Estado e Município

2007 Reforma e construção do muroReforma da sala de aula nº05

1ª a 4ª e 5ª a 8ª1ª a 4ª e 5ª a 8ª

EstadoEstado /Município

Situação Atual ano letivo de 2007.

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2007

ADAPTAÇÃO ATEMDIMENTOALA 106 salas de aula;01 laboratório de Informática (Prdigital)01 secretaria01 pátio coberto02 banheiros: um masc. e um fem.01 quadra de esportes coberta01 sala de direção01 sala dos professores01 praça e calçamento do pátio aberto

1ª a 4ª e 5ª a 8ª5ª a 8ª5ª a 8ª1ª a 4ª e 5ª a 8ª1ª a 4ª e 5ª a 8ª1ª a 4ª e 5ª a 8ª5ª a 8ª5ª a 8ª1ª a 4ª e 5ª a 8ª

ALA 201 gab. Odontológico01 cozinha01 refeitório02 sala de recursos01 sala de leitura01 banheiro

MunicípioMunicípio5ª a 8ª1ª a 4ª e 5ª a 8ª5ª a 8ªMunicípio

ALA 302 salas de aula01 laboratório de ciências01 biblioteca01 Sala de informatica01 secretaria escolar 01 sala dos professores01 sala de direção01 cozinha01 DECET- Departamento de Educação

1ª a 4ª1ª a 4ª1ª a 4ª1ª a 4ª1ª a 4ª1ª a 4ª1ª a 4ª1ª a 4ªMunicípio

ALA 403 salas de aula02 banheiros: um mas. e um fem.

5ª a 8ª1ª a 4ª e 5ª a 8ª

Ao completar 20 anos de criação em 19/07/2002, a

Diretora da Escola Célia Maria Dadamo Carneiro, juntamente

com o professor Deocleciano Domingues Carneiro compuseram

Letra e Musica do Hino da Escola Estadual de Farol:

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Hino da Escola

A Escola Estadual de Farol

Ensina o aprenderA busca pelo conhecimentoE a missão maior , a todo momento.

Sua proposta é dinâmicaNo social e no saber.A equipe sempre unidaSe torna forte e faz acontecer.

Estribilho.Todos ousam Sonhar e Ter féQue o mundo Melhor pode serComo nesta escola De encantos milCidade de FarolParaná Brasil.

I-4. CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS

O prédio municipal foi construído especialmente para

instalar esta Unidade Escolar (Estadual de 5ª à 8ª série, embora

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na época (1971) funcionasse como extensão do Colégio

Estadual João D’Oliveira Gomes – Campo Mourão. Com a

municípalização de 1º a 4ª série passou a funcionar de 1ª a 8ª

séries no mesmo prédio. O prédio é térreo e de alvenaria, foi

ampliado com biblioteca, laboratório de informática. A quadra

de esporte ainda inacabada atende as atividades esportivas e

culturais. O gabinete odontológico oferece tratamento

preventivo, principalmente de 1ª a 4ª série embora atenda

durante as férias alunos de 5ª a 8ª séries).

As condições de salubridade, higiene e segurança do

prédio, bem como, da área onde esta localizada a Escola, são

consideradas satisfatórias. O terreno é bem localizado não

tendo em suas mediações ruas ou avenidas movimentadas que

venham a prejudicar as condições exigidas ambientais e de

segurança dos alunos.

As condições físicas e materiais da Escola Estadual de

Farol apresentam-se insatisfatórias considerando que a quadra

de esportes é aberta dificultando as aulas de Educação Física e

eventos culturais, a biblioteca ocupa espaço pequeno e

inadequado para estudos, leituras, e pesquisas, o refeitório

carece de melhorias na iluminação e ventilação assim como a

secretaria necessita de ampliação e adequação para o bom

trabalho e atendimento a comunidade escolar.

19

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I-5 OFERTA DE CURSOS E TURMAS

O funcionamento da escola está distribuído em dois

turnos: manhã e tarde, sendo de Ensino Fundamental - 5ª a 8ª

séries, funciona com carga horária de 800 (oitocentos) horas,

ministradas em 200 (duzentos) dias letivos de trabalho escolar

efetivo.

No período da manhã, são atendidos os alunos que

moram na cidade e que não dependem do transporte escolar,

pois a escola da rede municipal inicia suas atividades às 08:00

horas (chegada do transporte escolar) tornando inviável a

matricula dos alunos que dependem do referido transporte.

No período da tarde, o transporte Escolar atende alunos

de todas as localidades e será priorizado o atendimento aos

alunos da zona rural.

Serão considerados de efetivo trabalho escolar, os dias

em que forem desenvolvidas atividades regulares de aulas ou

outras programações didático-pedagógico, planejadas pela

escola, desde que contem com a presença de professores e

com a freqüência controlada dos alunos.

Para cumprimento da carga horária em lei, o tempo de

intervalo entre uma aula e outra, assim com o recreio, serão

consideradas como atividades escolares e computadas na carga

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horária diária da classe ou, proporcionalmente, na duração da

aula de cada componente curricular.

I-6. CARACTERIZAÇÃO DO ALUNADO

A Escola no ano de 2.007, conta com um total de 322

alunos matriculados nos turnos da manhã e tarde.

A comunidade escolar, está na faixa de idade entre 9 e

14 anos, exceto alguns casos de alunos com idade superior a

essa.

O grupo de alunos que compõe a Escola é oriundo da

zona urbana e periferias, tendo também uma boa clientela da

zona rural: Martinópolis, Água da Fartura, Água da Fonte,

Serraria Vitória, Água do Meio, Riozinho e Tamanduá. A clientela

recebida vêm das escolas municipais Casimiro de Abreu Ensino

Fundamental, (urbano) e Eulália Carneiro de Campos Educação

Infantil e Ensino Fundamental ( Martinópolis-urbano).

A maioria dos alunos apresenta condições favoráveis à

aprendizagem e prontidão para o saber, seja ele formal,

informal ou sistematizado. Há entretanto uma grande parcela

de alunos, que apresentam dificuldades de aprendizagem

provavelmente acarretadas por desestímulo devido as

condições em que vivem.

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8% 7%

6%

9%

11%9%7%8%

8%

7%

7%

6%

7%

5ªA

5ªB

5ªC

6ªA

6ªB

6ªC

7ªA

7ªB

7ªC

8ªA

8ªB

8ªC

Sala de Recursos

As condições básicas de saúde, alimentação da maioria

do alunado é considerada razoável, embora na época de entre

safras acentua-se as dificuldades financeiras da população

carente, que geralmente é atendida pela Ação Social da

Prefeitura através de trabalhos temporários e cestas básicas.

A maioria dos alunos e pais acredita que a educação

seja a chance de um futuro mais promissor demonstrando

interesse em dar continuidade nos estudos. É notório que uma

pequena parcela apresenta chance de ingressar num curso

universitário, em virtude do fator sócio-econômico-cultural no

qual estão inseridos.

GRÁFICO DE MATRICULA INICIAL DE 2007

TOTAL= 322 ALUNOS

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I-7 ORGANIZAÇÃO DOS DOCENTES, DISCENTES, FUNCIONÁRIOS EM 2007.

DADOS NÚMERONúmero de turmas 12Número de alunos 322Número de Professores 16Número de Diretor(a) 01Número de Pedagogos(as) 02Número de Funcionários 07

SETOR ADMINISTRATIVO

Nome Rg. Vinculo Função Turno TrabalhaFátima Mª de Souza

Rocha

4.346.498-

1

QPM Diretora Manhã e Tarde

SETOR PEDAGÓGICO

Nome Rg. Vinculo Função Turno TrabalhaClaudia Mª Colaço

Lemos

4.121.941-

6

QPM Profª

Pedagoga

Manhã

Regiane Apª de Souza 6790311-0 QPM Profª

Pedagoga

Tarde

PROFESSORES

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N. dos Professores Rg. LF/Vi

nc

Habilitação Competências Turno

Camila Lucca Nunes 751256-82 PSS Cursando E.F Educação Física TardeClaudia Luciana Jorge 6488572-3 QPM Pedagoga PG Sala de

Recursos

Manhã

Daniel Luiz dos Stos

Martins

8057938-1 PSS Ed. Física- P.G. Educação Física Manhã

Dinorá Berbethe 2122945-8 QPM Geografia- P.G. Geografia Manhã e

TardeEdson Martins 3618579-1 QPM Letras - P. G. Inglês /

Literatura

Manhã e

TardeElza Mara Gênero

Novack

21231092 QPM Letras - P.G. Português / Arte Tarde

Irene Trevisoli de Lima 2134086-3 QPM Letras - P.G. Português / Lit. Manhã e

TardeJardel Santos Cipriano 7143445-1 PSS Matemática- P.G.Matemática ManhãJoana Souza de Melo

Oliveira

4064374-5 QPM Ciências- P.G. Ciências Manhã e

TardeMagnólia M. Bahlus 1593276 QPM Letras – P. G Artes Manhã e

TardeMaria Apª B. Francolina 4.577.232-

2

QPM Matemática- P.G.Matemática Tarde

Maria Ryzy Machado 1606310-0 QPM Geografia - P.G. Geografia Manhã e

TardeMirian Justi Vicente 4159541-8 PSS Port. / Inglês-

P.G.

Arte / Inglês Manhã e

TardeRosenilda Apª Farias 4029917-3 QPM História Hist. / E.

Religisoso

Manhã e

TardeShirley Lozove

Guimarães

2251559 QPM História- P.G. História Manhã e

TardeSirlene de Fátima de

França

6171864-8 QPM Mat. - P.G. Matem./Ciências Manhã e

Tarde

SETOR FUNCIONAL

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Nome Rg. LF. Vinc. Habilitação Categori

a

Turno

Alzira Barros

Cordeiro

6192656-9 01-CLAD Fund. Inc. Aux.

Serv.

Gerais

Manhã

e Tarde

Candida Lourenço

Ferreira

4.347.135-

5

01-CLAD Fund. Inc. Aux.

Serv.

Gerais

Manhã

Genivaldo Ferreira 4.381.625-

0

01-QPPE Curso Normal

Superior – P.G.

Técn.

Adm.

Manhã

e TardeEderson Carlos

Gomes

8.636.765-

3

01-QPPE Ciências – P.G. Técn.

Adm.

Manhã

e TardeMarcos Antonio

Martins

6.066.496-

0

01-QPPE Grau -Superior Técn.

Adm.

Manhã

e TardeMarilene de Freitas 5.721.712-

0

01-CLAD Fund. Inc. Aux.

Serv.

Gerais

Manhã

e Tarde

Marinalva de Souza

Rocha

3.966.000-

8

01-CLAD Fund. Inc. Aux.

Serv.

Gerais

Manhã

e Tarde

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II – OBJETIVO GERAL

Dar nova identidade a Escola Estadual de Farol,

contemplando a qualidade de ensino, assumindo o

compromisso pedagógico e político com a comunidade escolar.

Para isso será necessário enfrentar o desafio da mudança e da

transformação, no sentido de efetivar o papel da escola pública

que é o de realizar um trabalho educativo para formar o

cidadão que atue como transformador na comunidade a qual

faz parte, assim como na sociedade.

III – OBJETIVO ESPECÍFICO

Constituir um compromisso político e pedagógico

coletivo com a comunidade escolar no sentido de delinear um

trabalho organizado e integrado

Realizar profunda reflexão sobre as finalidades da

escola pública, seu papel social e definir os caminhos a serem

empreendidos por todos os envolvidos no processo educativo.

Ressignificar o papel da Escola Estadual de Farol na

comunidade, incentivando uma formação integral do educando,

a união e valorização dos profissionais da escola e a

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participação efetiva da comunidade com objetivo de realizar

uma educação construidora de uma sociedade mais justa e

igualitária.

IV – PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR

No Brasil, a década de 80 foi fértil em termos de

produção teórica na área da educação. Realizada a crítica ao

tecnicismo dominante a partir da década de 70, passou-se a

pensar formas de realizar através da escola a democratização

do conhecimento. Sem a ilusão de que a escola vai mudar a

sociedade já marcada pelas desigualdades próprias do

capitalismo num país que se enriquece produzindo

contraditoriamente a pobreza é preciso acreditar que se pode

fazer da escola um instrumento que contribua para a

transformação social.

É dentro deste olhar que se inspira a Pedagogia

Histórico-Crítica, pois pressupõe a crítica à sociedade atual e a

luta pela sua transformação. Dentro da perspectiva

historicizadora constitui-se uma exigência metodológica: deve-

se buscar compreender a gênese e o movimento inscrito na

realidade construída, no tempo e no espaço, pela prática

humana social.

A exigência do trabalho pedagógico decorre da natureza

histórica do ser humano. A educação e o conhecimento são

instrumentos mediadores da prática social e política e adquirem

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sentidos dependendo das forças sociais atuantes na sua

elaboração e com as quais se vincula a prática pedagógica.

Considera-se, portanto a existência de um conhecimento

universal firmado concreta e historicamente.

De acordo com Saviani:

“A escola existe, pois, para propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado (ciência), bem como o próprio acesso aos rudimentos desse saber. (...) Está ai o conteúdo fundamental da escola elementar: ler, escrever, contar, os rudimentos das ciências naturais e das ciências sociais ( história e geografia humanas). (1997, p.19-20)

Dentro da visão do autor fica clara a função da escola

básica na formação do homem. Porque este ao mesmo tempo

em que transforma o seu meio para atender suas necessidades

básicas transforma a si mesmo, o que vai influenciar o seu

comportamento futuro.

Entende-se assim que a relação não é uma relação

direta pois é mediada por meios, que se constituem em

instrumentos da atividade humana. A capacidade de criar estes

instrumentos é exclusiva da espécie humana. O princípio da

mediação é fundamental na perspectiva sócio-histórica, porque

é através destes instrumentos e signos que os processos de

funcionamento psicológicos são fornecidos pela cultura. É por

isso que Vygotsky confere à linguagem um papel de destaque

no processo de pensamentos.

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Nesta perspectiva de Vygotsky, embora os conceitos

não sejam assimilados, prontos, o ensino escolar desempenha

um papel importante na formação dos conceitos de um modo

geral e dos científicos em particular. A escola propicia as

crianças um conhecimento sistemático sobre aspectos que não

estão associados ao seu campo de visão ou vivência direta.

Possibilita que o indivíduo tenha acesso ao conhecimento

científico construído e acumulado pela humanidade.

“Desse ponto de vista, aprendizado não é desenvolvimento; entretanto, o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental, e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que de outra forma seriam impossíveis de acontecer, assim o aprendizado é um aspecto necessário e universal do processo de desenvolvimento das funções psicológicas culturalmente organizadas e especificamente humanas. (VYGOTSKY, 1998, p.118.)

As relações especificamente humanas explicitam para o

homem que o mundo é uma realidade objetiva, e que

independente dele essa realidade pode ser conhecida. O

homem precisa mediar e construir o conhecimento nas inter-

relações da qual está inserido. Esta mediação implica em uma

dialética como prática da liberdade na concepção de mundo.

Paulo Freire, na sua filosofia de educação, concebe uma

formação baseada no princípio do diálogo, da liberdade, da

autonomia de que o conhecimento (educação) é uma forma de

intervenção no mundo.

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A escola pública deve ter como filosofia e concepção de

trabalho a formação de educandos críticos e verdadeiros, com

visão crítica-reflexiva, que os leve a superar o conhecimento

estritamente ingênuo da realidade. A instituição escolar deve

fazer acontecer um pensar constante da sua prática que não

pode ser negado às massas populares, se o objetivo visado é a

libertação e autonomia do cidadão.

“O fundamental, realmente, na ação dialógia-libertadora, não é “desaderir” os oprimidos de uma realidade mitificada em que se acham divididos (...) pelo contrário, em proporcionar que os oprimidos reconhecendo o porquê e o como de sua “aderência”, exerce um ato de adesão à práxis verdadeira de transformação da realidade injusta.” ( FREIRE, 1987 p.173)

Com os embasamentos filosóficos de Saviani, Vygotsky

e Paulo Freire, a Escola Estadual de Farol tem por objetivo uma

prática pedagógica que venha ao encontro de uma formação

ampla, baseada numa educação que possibilite ao educando o

acesso ao conhecimento elaborado pelos homens, que de forma

dialética o faz ser construtor da sociedade a qual faz parte.

É com esta filosofia que a Escola Estadual de Farol está

comprometida com o desenvolvimento de um trabalho que

envolve conhecimento e prática que contemple: a inclusão

como oferta de educação de qualidade para todos; a cultura

afro-brasileira que visa à conscientização e valorização da

mesma; o interculturalismo que objetiva o respeito e

reconhecimento das diferenças culturais; a educação do campo

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como espaço geográfico singular e a Agenda 21 na escola como

momento de discussão e efetivação das questões prioritárias da

comunidade.

Esta educação deve ser uma prática de intervenção da

realidade social, é um fenômeno composto por um conjunto

complexo de perspectivas e enfoques. Não pode, portanto ser

considerado como uma ciência isolada, a prática pedagógica,

portanto é influenciada por múltiplas dimensões social e

política, filosófica, ética, técnica e histórica.

V – PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

A educação brasileira, de acordo com o artigo 205 da

Constituição Federal de 1988, deve ser ministrada de forma que

vise ao desenvolvimento integral da pessoa humana,

permitindo-lhe o exercício da cidadania e estar apto para se

adequar ao mundo do trabalho. Todos têm o direito à educação

e é dever do Estado e da família assegurá-la. (BRASIL, 1989, p.

99)

Nesse novo milênio caracterizado por aspectos políticos,

econômicos e sociais, como visão de globalização, acontecem

evoluções tecnológicas, que trazem novas exigências para a

vida em sociedade.

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O cidadão enquanto parte integrante da sociedade

necessita de formação ampla que o possibilite acompanhar a

velocidade das mudanças, compreender as diversidades, e

entender a importância do conhecimento que lhe garanta o seu

espaço e atuação na sociedade.

De acordo com o artigo 32 da Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional 9394/96 os objetivos do Ensino

fundamental são:

“O Ensino Fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:- o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;- a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;- o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos, habilidades e a formação de atitudes e valores;- o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social”. (BRASIL, 1997, p.57-58)

Diante destes objetivos a formação acadêmica deve

contemplar uma educação em que os educando tornem-se

aprendizes pelo resto da vida, e que vivam no mundo como

adultos dignos com respeito por si mesmo e pelos outros,

apaixonados e dispostos a correr riscos a colaborar e a partilhar.

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É interessante também que consigam pensar com

autonomia e independência e sejam capazes de se importar

com a vida, com eles mesmos, com a comunidade, com o meio

ambiente e com o planeta. Sabendo usar bem os recursos do

meio em que vivem, tendo competências básicas no

crescimento, na compreensão e receptividade para as

manifestações humanas.

A escola deve formar o cidadão para que seja crítico,

criativo, desafiador e competente. Isso tudo implica numa

educação que vise não só os valores econômicos, políticos e

sociais, mas também, os valores humanos. É a educação para a

cidadania.

A educação básica deve preparar para a vida, ser um

contínuo exercício de aprendizagem que possibilite um

conhecimento amplo que o faça participar ativamente da

construção coletiva da sociedade.

VI – REALIDADE ATUAL DA EDUCAÇÃO

A sociedade brasileira vive atualmente num contexto

num sistema neoliberal, cuja forma econômica se centra na

propriedade privada dos meios de produção o que implica a

apropriação privada dos bens produzidos coletivamente.

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Portanto a produção social da riqueza fica subordinada aos

interesses privados da classe que detém o controle dos meios

de produção.

Na medida em que este tipo de sociedade constitui com

seu elemento regulador, um Estado, conseqüentemente

capitalista, favorece os interesses privados sobre os interesses

da coletividade.

Este contexto delineia uma situação de desigualdade

social em que sempre são analisados sobre o crivo da “relação

custo-benefício”. Assim os direitos sociais conquistados hoje na

maioria das vezes são classificados como despesas não

prioritárias. As carências de educação, saúde ou segurança são

consideradas como custos onerosos para os investimentos no

desenvolvimento econômico, o que tende atrofiar a política

social subordinando-a, em qualquer circunstância à política

econômica.

Está aí o cerne das dificuldades por que passa a política

educacional. Os recursos para a escola pública não são

suficientes para os custos que viabilizam uma educação para

todos e de qualidade. As desigualdades vividas por uma grande

parcela da sociedade evidenciam crianças pobres com baixo

rendimento escolar e pais sem o nível de conhecimento

necessário para acompanhar o processo educacional dos filhos.

“Esta realidade se reflete nos índices de escolaridade verificados na rede pública conforme exemplos a seguir extraídos do MEC:

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• 14,9 milhões de brasileiros, com 15 anos ou mais são analfabetos. E 33 milhões não sabem ler, embora tenham sido formalmente alfabetizados;

• 4,3 milhões de crianças entre 4 e 14 anos e 2 milhões de jovens entre 15 e 17 anos estão fora da escola;

• 28% da população com 11 anos ou mais não completam a 4ª série;

• 59% dos alunos da 4ª série não sabem ler adequadamente;

• 52% dos alunos da 4ª série não dominam habilidades elementares da matemática;

• Entre 32 países investigados o Brasil ficou em último lugar na média de desempenho em matemática;

• Somente 42% da população com 15 anos ou mais completam a 8ª série;

• 1,3 milhão de crianças, entre 10 e 17 anos estão trabalhando no lugar de estudar e mais de 4,8 milhões são obrigadas a trabalhar e estudar ao mesmo tempo.” (PEE, 2004 p.15-16)

Os índices apresentados acima evidenciam que uma

parcela da população marginalizada e excluída não recebe

atendimento para um desenvolvimento social capaz de torná-la

ascendente e participativa na sociedade brasileira.

O Estado do Paraná foi um dos primeiros a assumir

reformas propostas pelo governo Federal para mudar esta

realidade, que induziu a municipalização de 1ª a 4ª série, os

quais não dispunham de infra-estrutura suficiente para dar

suporte a uma educação de qualidade.

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Entretanto as reformas realizadas pelo Estado do Paraná

ao invés de solucionar as questões vividas no âmbito escolar

como: repetência, evasão, aprendizagem com qualidade e

outros, não foram satisfatórios para a realidade da escola

pública paranaense.

“ (...).Pelas pesquisas, ou pela observação direta do que acontece nas escolas, vê-se crianças e jovens concluindo as várias fases da escolarização, sem uma mudança perceptível na qualidade das aprendizagens escolares e na sua formação geral. Alunos do Ensino Fundamental chegam à 5ª série sem os conhecimentos básicos de leitura, escrita e cálculos. Essa realidade é devido a um conjunto complexo de fatores a serem considerados desde as condições de trabalho, a formação e remuneração dos professores, a difusão de teorias e práticas pedagógicas com precário vínculo, com necessidades e demanda da realidade escolar e a flexibilização das práticas avaliativas.(...).” (PEE, 2004, p.16)

A situação acima descrita é evidenciada também no

município de Farol. A responsabilidade do município pelo ensino

de 1ª a 4ª séries, trouxe dificuldades por não contar com a

infra-estrutura suficiente, e desta forma poder gerir uma

educação de qualidade.

A Escola Estadual de Farol – Ensino Fundamental de 5ª a

8ª séries vivência no seu cotidiano muitos dos problemas

citados acima: alunos chegam á 5ª série sem os pré-requisitos

necessários à série em questão; históricos de repetência; baixo

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rendimento e desmotivação; desestrutura econômica e familiar

e evasão escolar.

O contexto escolar que deveria ser um espaço de

proporcionar uma educação para todos e de conhecimento

científico, acaba acumulando funções que não são do seu

campo de atuação como a educação familiar e programas

assistências.

Os alunos da Escola Estadual de Farol estão em

processo de construção da conscientização de transformação

da sociedade. Dentro deste contexto há crianças e adolescentes

vindos de estruturas familiares muitas vezes confusas quanto

ao seu papel de educadora refletindo, portanto em educandos

que não apresentam ideais, sonhos, ou seja, perspectiva de

futuro.

A direção e a coordenação pedagógica procuram juntas

desenvolver um trabalho que efetive uma educação como

direito de todo cidadão, com participação coletiva da

comunidade.

O quadro de docentes com formação e qualificação para

a sua função buscando sempre atualização e informação para

atuar como profissional da educação com qualidade. É sabido,

portanto que o professor muitas vezes sobrecarrega-se com

questões e situações inseridas no contexto escolar (situação

social, econômica e emocional/afetiva que compõe o educando

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enquanto sujeito). Assim como não se sente ainda valorizado

como profissional da educação considerando a importância do

seu papel na sociedade.

Os funcionários da Escola Estadual de Farol com

formação básica para a atuação são muitas vezes

sobrecarregados na sua função, e nem sempre se sentem

valorizados como parceiros e colaboradores na educação.

Através do trabalho coletivo entre alunos, professores,

diretor, equipe pedagógica e funcionários a escola é um espaço

de construção, que luta contra a desigualdade, um espaço de

singularidade e pluralidade, socialização e saber.

Nas condições de organização e ambientes pedagógicos

da Escola Estadual de Farol – ensino fundamental de 5ª a 8ª

séries, esta funciona com a utilização de 07 salas de aula,

secretaria, sala de recursos, laboratório de informática, sala de

professores, sala da direção sendo a mesma utilizada para sala

do pedagogo, cozinha, refeitório sendo o mesmo utilizado para

palestras, seminários e multimídia.

Até o momento a escola conta com quatro ambientes

pedagógicos que é a sala de multimídia, laboratório de

informática, biblioteca, a qual conta com considerável acervo

de livros, conforme consta em anexo. E a sala de recursos a

qual atenderá o alunado que necessita de um atendimento

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diferenciado, nas áreas de Deficiência Mental leve e

Dificuldades de Aprendizagem.

A escola procura adotar medidas de respeito à

adversidade, com a prática da inclusão, o multiculturalismo

valorizando as diversas heranças culturais e sociais e suas

relações umas com as outras, e a Agenda 21 Escolar como

responsabilidade e compromisso de todos com o futuro e

qualidade de vida dos cidadãos.

Os levantamentos estatísticos abaixo relacionados

trazem o perfil da Escola Estadual de Farol nestes últimos anos:

LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO DE 2001

Gráfico de 2001

Aprovados = 330

Reprovados = 021

Transferidos = 042

Desistentes = 047

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74%

5%

10% 11%APROVADOREPROVADOTRANSFERIDODESISTENTE

LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO DE 2002

Gráfico de 2002

Aprovados = 327

Reprovados = 013

Transferidos = 044

Desistentes = 010

40

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83%

3%

11% 3%APROVADOREPROVADOTRANSFERIDODESISTENTE

LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO DE 2003

Gráfico de 2003

Aprovados = 312

Reprovados = 030

Transferidos = 033

Desistentes = 043

41

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75%

7%

8% 10%APROVADOREPROVADOTRANSFERIDODESISTENTE

LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO DE 2004

Gráfico de 2004

Aprovados = 296Reprovados = 028Transferidos = 035

Desistentes = 014

Reclassificados = 002

42

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79%

7%9% 4%1% APROVADO

REPROVADOTRANSFERIDODESISTENTERECLASSIFICADO

LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO DE 2005

Gráfico de 2005

Aprovados = 298Reprovados = 013Transferidos = 028

Desistentes = 013

43

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LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO DE 2006

Gráfico de 2006

Aprovados = 307Reprovados = 018Transferidos = 033

Desistentes = 02

Remanejado = 0284%

5%9% 1%1%APROVADO

REPROVADO

TRANSFERIDO

DESISTENTE

REMANEJ ADO

84%

4%

8%4% APROVADO

REPROVADO

TRANSFERIDO

DESISTENTE

44

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VI-1 – PESQUISA DE OPINIÃO QUANTO A ESCOLA ESTADUAL DE FAROL

A Escola Estadual de Farol sente a necessidade de fazer

levantamento quanto a situação organizacional da mesma, para

tanto buscou junto aos pais, alunos, professores e funcionários

opinião para melhorias e mudanças que se fazem necessário

acontecer no seu interior.

45

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VI-1.1 RESULTADO DE OPINIÃO DOS PAIS E ALUNOS

1 - Você está satisfeito com a qualidade e atendimento da Escola Estadual de Farol?

2 – Você acha que está acontecendo parceria entre escola e família no Processo Educacional?

181

25

0

20

40

60

80

100

1

Sim

Não

88%

12%

145

59

0

20

40

60

80

100

1

Sim

Não

71%

29%

46

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3 – A escola está oferecendo material pedagógico (livros, revistas, vídeos) suficientes para a formação e aprendizagem do seu filho?

4 – Quanto à merenda escolar ofertada na escola, está sendo apreciada e com mais qualidade?

154

55

0

20

40

60

80

100

1

Sim

Não

74%

26%

115

90

80

100

1

Sim

Não

56%

44%

47

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5 - O espaço físico da escola (prédio) está atendendo as necessidades físicas e pedagógicas do alunos?

VI-1.2 RESULTADO DE OPINIÃO DOS PROFESSORES

1- A Escola tem valorizado o Profissional da Educação?

153

56

0

20

40

60

80

100

1

Sim

Não

73%

27%

0

2

4

6

8

10

Sim Não

100% 000

%

48

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2 – Está acontecendo a formação continuada ao profissionais da educação na escola?

3 – A organização administrativa (Diretor, Pedagogos, Professores e Funcionários) está efetivando o bom andamento da Escola?

0

2

4

6

8

10

Sim Não

100% 000

%

0

2

4

6

8

10

Sim Não

100% 000

%

49

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4 – O trabalho da equipe pedagógica está contribuindo para a efetivação do ensino aprendizagem?

5 – Está acontecendo uma gestão democrática e participativa na Escola?

0

2

4

6

8

10

Sim Não

100% 000

%

0

2

4

6

8

10

Sim Não

100% 000

%

50

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VI-1.3 RESULTADO DE OPINIÃO DOS FUNCIONÁRIOS

1 – Você considera que está sendo valorizado como parte integrante do processo educativo da escola?

2 – A Escola tem realizado momentos de estudos e atualizações para o bom desenvolvimento do seu trabalho no cotidiano?

0

2

4

6

8

10

Sim Não

100% 000

%

51

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3 – Você e o seu trabalho são respeitados pelos alunos e demais profissionais da Escola?

4-Está acontecendo uma gestão democrática e participativa na Escola?

0

2

4

6

8

10

Sim Não

63% 37.%

0

2

4

6

8

10

Sim Não

88%

12%

52

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0

2

4

6

8

10

Sim Não

100% 000

%

53

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ATO CONCEITUAL

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VII – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA ESCOLA

Na conferência de Educação para Todos em Jontien, na

Tailândia, em Março de 1990, o Brasil se fez presente e tomou a

responsabilidade de assegurar à população o direito à

educação, compromisso, aliás, ampliado e reafirmado em sua

Constituição em 1988. E desta forma colaborar para os esforços

mundiais na luta pela universalização da educação básica.

O Brasil necessita de um desenvolvimento com

ajustamento econômico e financeiro que torne possível novo

modo de inserção na ordem econômica, o que para tanto é

necessário profundas transformações estruturais,

desconcentração da economia e uma vigorosa redistribuição da

renda e da riqueza. Serão necessários novos critérios de

planejamento educativo e de relações de escola e sociedade,

capazes de gerar oportunidades educacionais mais amplas e

diferenciadas para os vários segmentos da população.

No plano político deve também tratar não somente de

educação para a democracia, mas também do estabelecimento

do ambiente de relações educativas democráticas voltadas

para a participação societária, engajamento das distintas

estruturas de representação e para o exercício dos direitos de

cidadania.

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A descentralização e a autonomia no contexto da

democratização da sociedade levam a uma reorganização dos

espaços de atuação e das atribuições das diferentes estâncias

de governo e da sociedade organizada na educação com novos

processos e instrumentos de participação de parceria e de

controle.

VII-1 FUNDAMENTOS POLÍTICOS

Viver em sociedade significa orientar comportamento

por leis e regras criadas por seus sujeitos, com o objetivo de

tornar a convivência adequada às necessidades do homem. As

regras e leis sustentam–se em princípios e são modificados em

virtude das necessidades e interesses que surgem no processo

histórico.

Conviver democraticamente significa ter consciência de

que o papel do cidadão não é apenas seguir e reproduzir as leis,

mas contribuir para mudanças necessárias na sociedade.

A prática pedagógica na escola deve ter uma prática

política capaz de produzir a socialização do conhecimento que

efetive a especificidade da escola. Essa especificidade é a de

contribuição de formar o sujeito ativo e transformador.

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(...) as relações entre educação e política, (..) tem existência histórica; logo só podem ser adequadamente compreendidas enquanto manifestações sociais determinadas.(...). Com efeito trata-se de práticas distintas, mas que ao mesmo tempo não são outra coisa senão modalidades específicas de uma mesma prática: a prática social. Integram assim, um mesmo conjunto, uma mesma totalidade. (Saviani, 1995 p.95)

De acordo com Saviani, educação e política são

fenômenos inseparáveis, porém efetivamente distintos entre si.

A escola tem o compromisso de ser espaço de conhecimento e

socialização do saber, que contribua na formação e ascensão

do educando.

Esta deve possibilitar aos educandos uma visão crítica,

reflexiva e participativa, que faça com que este conheça os

elementos essenciais da construção da sociedade a qual faz

parte, e desta forma intervenha com consciência da sua

responsabilidade.

VII-2 FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS

Os fundamentos pedagógicos estão voltados para uma

educação democrática e para a construção e o exercício da

cidadania. Para isto é necessário que haja coerência na ação

educativa. Os educandos serão participativos, éticos, críticos,

solidários, autônomos, responsáveis e afetivos, se a equipe

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pedagógica realizar um trabalho acreditando que: a

aprendizagem se concretiza a partir da problematização de

situações contextualizadas, levando-se em conta a visão de

mundo do aluno, a capacidade de análise e síntese e o espírito

crítico que proporcionem ao educando a criação de alternativas

para solução de problemas.

O processo de construção e sociabilização do saber

reflexivo constituem-se mediante permanente problematização

da realidade e busca de soluções, proporcionando

conhecimento cada vez mais significativo. A educação é um dos

meios que possibilitam mudanças necessárias a transformação

da realidade.

Investir na constituição da cidadania dos indivíduos é

articular o projeto político da sociedade com os projetos

pessoais dos indivíduos, é proporcionar o espaço social para

que os sujeitos possam existir humanamente.

“A especificidade do trabalho pedagógico exige uma institucionalização de meios que vinculem educadores e educandos. A escola não pode ser substituída pelos meios de comunicação de massa, toda relação pedagógica depende de um relacionamento humano direto. Toda situação de aprendizagem, para ser educacional não basta ser tecnicamente operativa, precisa ser pedagógica, ou seja, relacionar pessoas diretamente entre si. Aliás, a fecundidade didática dos meios técnicos já é dependente da incorporação de significados valorativos pessoais.” ( Severino, 1998, p.88)

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O trabalho pedagógico da Escola Estadual de Farol

realiza-se diante de uma abordagem sócio-interacionista, numa

relação entre indivíduo e sociedade e como conseqüência um

modo diferente de entender a educação. Pois o homem

constitui-se como tal através de suas interações sociais, é

alguém que transforma e é transformado nas relações

produzidas numa determinada cultura.

“Vygotsky, inspirado nos princípios do materialismo dialético considera o desenvolvimento da complexidade da estrutura humana como um processo de apropriação pelo homem da experiência histórica e cultural. Segundo ele, organismo e meio exercem influência recíproca, portanto o biológico e o social não estão dissociados. (...) (Rego, 2000, p.93)

A prática pedagógica constitui-se numa proposta

dialética de trabalho docente-discente, que parte da prática, vai

à teoria e retorna à prática, isto é ação-reflexão-ação.

VII-3 FUNDAMENTOS ÉTICOS

“É a ciência de uma forma específica do comportamento humano e tem como objeto de estudo a moral”. (Vasquez Adolfo Sanches).

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No decorrer de nossa existência nos mais diversos

segmentos: familiar, religioso, social, profissional... Vivenciamos

situações que exigem de nós atitudes e posições que não

devem ser puramente espontâneas e naturais, surgindo então a

necessidade de pautarmos o nosso comportamento a

determinadas normas que julgamos mais apropriadas e dignas,

assim sendo estaremos agindo de forma moralmente valiosa.

“Dê um lado temos atos e comportamentos dos homens em relação, a determinados problemas, do outro lado temos juízos que aprovam ou desaprovam moralmente estes atos”.(Vasquez Adolfo Sanches)

Porém para que um homem seja capaz de agir

moralmente, faz-se necessário que o mesmo se aproprie do

pensamento ético, ou seja, que transcenda o plano da prática

moral para o plano da teoria moral.

Segundo Vasquez esta mudança de plano só é atingida

quando tomamos como objeto de reflexão o nosso próprio

comportamento prático (sua atitude diante de determinada

situação).

O homem só alcança o comportamento moral quando

sobre sua própria natureza (emoção) cria uma Segunda

natureza (razão).

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Dentro desta perspectiva de comportamento

moralmente valioso fundamentada pelo autor acima citado a

Escola Estadual de Farol em todos os seus segmentos escolares:

administração, pedagogo, alunos, professores, funcionários

bem como as instâncias colegiadas:, APMF, conselho escolar e

demais membros envolvidos na comunidade escolar

compromete-se a desenvolver um trabalho sempre voltado ao

bem comum do grupo.

Direcionando tanto seus atos como seu juízo a normas

que possam fundamentar ou justificar certa forma de

comportamento, ou seja, recorrerá à ética para explicar,

esclarecer ou investigar uma determinada realidade elaborando

conceitos correspondentes a esta realidade.

Vale lembrar que a ética que priorizamos não é aquela

puramente filosófica nem uma ética especulativa e sim aquela

que considera o homem em sua totalidade, diversidade e

variedade, devendo assim esta ética fornecer a compreensão

racional de um aspecto real (histórico).

É importante ressaltar que na nossa comunidade

escolar cada um tem sua função social, logo seu

comporta.

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VII-4 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

Atualmente temos uma sociedade com desigualdades

sociais, políticas e econômicas que mantém estrutura do

sistema neoliberal, que impede a igualdade do ser humano na

sua amplitude.

Na sociedade capitalista a tendência é tornar o saber

produzido socialmente propriedade exclusiva da classe

dominante. Desta forma o trabalhador adquire algum tipo de

saber para poder produzir, mas não o suficiente para poder

produzir e transformar a sociedade.

“A produção do saber é social, se dá no interior das relações sociais. A elaboração do saber implica em expressar de forma elaborada o saber que surge da prática social. Essa expressão elaborada supõe o domínio dos instrumentos de elaboração e sistematização.” ( Saviani, 1997, p.91)

Diante disto a sociedade é um processo construído

historicamente pelos homens com ações que contribuem para o

pleno desenvolvimento do cidadão possibilitando conhecimento

histórico da sua realidade, buscando oportunidades de

participação e efetivação dos indivíduos que a compõe. Faz-se

necessário proporcionar atitudes que combatam o

individualismo, que tragam no seu bojo atitudes da valorização

do SER e não do TER.

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É concebido, portanto uma sociedade em que todos

tenham direito adquirido quanto à educação, saúde, lazer,

segurança, trabalho, moradia, etc. Constituindo desta forma a

efetivação dos direitos e deveres de maneira democrática, justa

e igualitária.

VII-5 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

O Homem ao evoluir criou mecanismos para organizar

seu trabalho e sua vida na busca da satisfação plena. Neste

processo as transformações acontecem intensamente, dentre

estas está à tecnologia.

O conceito de tecnologia varia conforme o contexto. No

âmbito educacional tecnologia pode ser definida como o

emprego de ferramentas, aparelhos, máquinas dispositivos,

materiais e outros para melhoria dos ambientes, das

metodologias de ensino e das estratégias de aprendizagem.

A adoção de novas tecnologias no ensino não tem um objetivo em si mesma, mas é um recurso no processo de ensinar e aprender para alcançar os fins educacionais almejados. Vivemos uma época de grandes transformações. O desenvolvimento científico gera entre outros produtos, um enorme avanço

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na tecnologia e no conhecimento. (Faria in Enricone, 2002, p.66)

As mídias digitais, televisivas e radiofônicas podem

impulsionar o entusiasmo de educadores e educandos

promovendo mudanças na escola.

Entretanto é preciso afirmar que as peças chaves no

processo ensino-aprendizagem com as novas tecnologias são o

educador e o educando, pois são as relações humanas que dão

sentido e significado as inovações construídas pelo Homem.

VII-6 CONCEPÇÃO DE HOMEM

A visão de HOMEM que a sociedade hoje tem na sua

maioria é de uma pessoa passiva e submissa, com o domínio da

ideologia da mídia, o que o torna inseguro, alienado, muitas

vezes sem projetos e sonhos.

O homem deve ser atendido em toda a sua dimensão e

deve dispor de recursos que satisfaçam as sua necessidades,

para que analise, compreenda e intervenha na realidade .

“ (...) Isto porque o homem não se faz homem naturalmente; ele não nasce sabendo ser homem, vale dizer, ele não nasce sabendo sentir, pensar, avaliar, agir. Para saber pensar e sentir; para saber querer, agir ou avaliar é

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preciso aprender, o que implica o trabalho educativo.” (SAVIANI, 1997, p.11)

É fundamental que a escola garanta uma formação

integral voltada para a potencialidade humana. Esta formação

deve ser entendida como saber essencial que proporciona ao

ser humano transformar a realidade na qual está inserido.

Partindo do pressuposto que é um ser histórico, pode

este escrever a sua história de maneira crítica e construtiva,

traçando metas e buscando alcançá-las, sem prejudicar o meio

onde vive. Ter consciência do desenvolvimento, buscando-o

com sustentabilidade, traçando diretrizes que possibilitem a

consciência crítica reflexiva , participativa e transformadora. É

necessário o domínio do conhecimento, o respeito mútuo, a

aceitação das diferenças, para a conquista da sua autonomia

como HOMEM.

VII-7 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A educação deve ser considerada como processo para o

desenvolvimento humano e integral, instrumento gerador das

transformações sociais. É base para a aquisição da autonomia,

fator de progresso econômico, político e social. É o elemento

integração e conquista do sentimento e da consciência de

cidadania.

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A educação tem por princípio a valorização das origens

do educando, suas primeiras experiências no seio da família e

na comunidade onde vive. Esta deve proporcionar

possibilidades de inserção e participação no processo e

transformação da sociedade.

A efetivação da educação possibilita ao educando

perceber-se como agente transformador numa atitude de

liberdade, visão crítica e humanitária. “(...) A educação,

portanto, não transforma de modo direto e imediato e sim de

modo indireto e mediato, isto é, agindo sobre os sujeitos da

prática.” (Saviani, 1995, p.85)

Nesta concepção de educação, que age sobre os

sujeitos da prática a finalidade é formar cidadãos capazes de

analisar, compreender e intervir na realidade, visando ao bem

estar do homem, no plano pessoal e coletivo. Para tanto, este

processo deve desenvolver a criatividade, o espírito crítico, a

capacidade de análise, e síntese, se dará através do auto –

conhecimento, a socialização, a autonomia e responsabilidade.

O processo educacional deve oportunizar um conhecimento

científico político e cultural visando uma formação consciente

dos direitos e deveres no preparo da vida em sociedade.

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VII-8 CONCEPÇÃO DE ESCOLA

A Escola é lugar de efetivar o conhecimento

sistematizado, oportunizando espaço físico adequado e

contribuindo para que aconteça um ensino de forma prazerosa

e dinâmica, com possibilidade de crescimento humano nas

relações interpessoais.

Neste contexto, a Escola deve oportunizar uma

consciência critica que amplie a visão de mundo,

proporcionando meios para a formação de um educando que

saiba perceber os fatos sociais, as relações dos homens com a

natureza, e desta forma intervir.

“(...) a escola tem uma função específica educativa, propriamente pedagógica, ligada à questão do conhecimento; é preciso, pois, resgatar a importância da escola e reorganizar o trabalho educativo, levando em conta o problema do saber sistematizado, a partir do qual se define a especificidade da educação escolar.” (Saviani, 1997, p.114)

É necessária uma escola de qualidade, em que aconteça

uma formação cultural, tecnológica e científica, efetivando-se

enquanto espaço de conhecimento elaborado e sistematizado,

instaurando-se como formadora de cidadãos críticos e

conscientes do seu papel na sociedade.

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VII-9 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

O conhecimento é construído através das relações de

trabalho dos homens. Este é influenciado pelo modo de

produção gerando uma concepção de homem, ideologia,

cultura e sociedade. Na sociedade capitalista o conhecimento é

detido por uma minoria dominante que o utiliza a seu favor

mantendo uma sociedade de classes.

De acordo com Vygotsky:

(...). Ao longo do desenvolvimento das funções superiores – ou seja, ao longo da internalização do processo de conhecimento – os aspectos particulares da existência social humana refletem-se na cognição humana: um indivíduo tem a capacidade de expressar e compartilhar com os outros membros do seu grupo social o entendimento que ele tem da experiência comum do grupo. (Vygotsky, 1999, p.176-177)

Diante desta concepção deve acontecer um

conhecimento dinâmico com liberdade na troca de experiências

que busquem inovações, proporcionando atividades que

instiguem o aluno a ousar, por em prática o conhecimento

científico mediado na escola, adquirindo o senso crítico e

autonomia para tomada de decisões.

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De acordo com Paulo Freire é preciso a escola precisa

realizar um trabalho pedagógico que:

(...) a partir do conhecimento que o aluno traz, que é uma pressão da classe social à qual os educandos pertencem, haja uma superação do mesmo, não no sentido de anular esse conhecimento ou de sobrepor um conhecimento a outro. O que se propõe é que o conhecimento com o qual se trabalha na escola seja relevante e significativo para a formação do educando. ( Freire, 1995 p.83)

O conhecimento é percebido quanto há manifestação

de mudança de atitudes e comportamentos, frente a situações

vividas e a prática social. Este deve ser mediador num processo

ação-reflexão-ação simultaneamente, possibilitando a

transformação social.

VII-10 CONCEPÇÃO DE PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

O processo de ensino-aprendizagem ocorrerá se

considerar a prática social como ponto de partida e de chegada

da prática educativa.

Ao interagir o ser humano transforma o mundo e se

transforma, construindo significados a partir das informações

descontextualizadas, ampliando seus conhecimentos, lidando

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com conceitos científicos hierarquicamente relacionados, os

quais possibilitam novas formas de pensamento de inserção e

atuação em seu meio.

“ (...) um aspecto essencial do aprendizado é o fato de ele criar a zona de desenvolvimento proximal. Ou seja, o aprendizado desperta vários processos internos de desenvolvimento, que são capazes de operar somente quando a criança interage com pessoas em seu ambiente e quando em cooperação com seus companheiros. Uma vez internalizados, esses processos tornam-se parte das aquisições do desenvolvimento independente da criança.” ( Vygotsky, 1999, p.117-118).

A relação entre ensino e aprendizagem é um fenômeno

complexo, pois diversos fatores de ordem social política e

econômica interferem na dinâmica da sala de aula, isto porque

a escola não é uma instituição independente, está inserida na

trama do tecido social. Desse modo as interações estabelecidas

na escola revelam múltiplas facetas do contexto mais amplo em

que o ensino se insere.

Para Vygotsky o processo ensino-aprendizagem se dá

por meio da mediação: mediação homem-mundo pelo trabalho

e o uso de instrumentos e da linguagem. Este processo

acontece através da zona de desenvolvimento proximal:

(...). Assim, a zona de desenvolvimento proximal permite-nos delinear o futuro imediato da criança e o seu estado dinâmico de desenvolvimento, propiciando o acesso não

70

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somente ao que já foi atingido através do desenvolvimento, como também aquilo que está em processo de maturação. (...). O estado de desenvolvimento mental de uma criança só pode ser determinado se forem revelados os seus dois níveis: o nível de desenvolvimento real e a zona de desenvolvimento proximal. (Vygotsky, 1999, p.113)

O acesso ao saber dependerá entre outros fatores de

ordem social, política e econômica, da qualidade de ensino

oferecida. Há a necessidade de uma avaliação mais criteriosa

de como este processo ensino-aprendizagem vem

desempenhando sua tão relevante função.

VII-11 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A avaliação corresponde a uma determinada forma de

olhar a questão pedagógica educativa, o desenvolvimento do

aluno e a construção do conhecimento. Não pode ser pensada

como uma atividade neutra.

Num projeto transformador de escola não deve se

perder de vista o papel do aluno. Deve-se pensá-lo como parte

integrante do processo das relações sociais mais abrangentes

que deve também ser transformado. O educando deve ser

alguém que requeira formas de acompanhamento e de

efetividade educativa no seu cotidiano escolar.

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Nesta compreensão, avaliação da aprendizagem no ensino não será um ato pedagógico isolado, mas sim um ato integrado com todas as outras atividades pedagógicas; enquanto se ensina se avalia ou enquanto se avalia se ensina.Assim sendo a prática da avaliação da aprendizagem estará posta para subsidiar o desenvolvimento do educando no caminho de sua trajetória existencial, ou seja, estará a serviço da construção da sua experiência de vida. Nós educadores como partes do “princípio organizativo” da experiência do educando, estaremos, como adultos nesta relação, subsidiando sua auto-organização. (Luckesi, 2003, p.28-29)

Uma prática avaliativa exige do educador um

aprofundamento nas teorias do conhecimento. Exige uma visão

ampla e detalhada de sua disciplina. Fundamentos teóricos para

que estabeleça conexões entre as hipóteses formuladas pelo

aluno e a base científica do conhecimento.

A avaliação não deve ser um momento “terminal” do

processo educativo, mas sim um busca incessante de

compreensão das dificuldades do educando e na dinamização

de novas oportunidades de conhecimento.

(...) Uma nova perspectiva de avaliação exige do educador uma concepção de criança, de jovem e adulto, como sujeitos do seu próprio desenvolvimento, inseridos no contexto de sua realidade social e política. Seres autônomos

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intelectual e moralmente (com capacidade e liberdade de tomar suas próprias decisões), críticos e criativos (inventivos, descobridores, observadores) e participativos (agindo com cooperação e reciprocidade). Nessa dimensão educativa, os erros, as dúvidas dos alunos, são considerados como episódios altamente significativos e impulsionadores da ação educativa. Serão eles que permitirão ao professor observar e investigar como o aluno se posiciona diante do mundo ao construir suas verdades. Nessa dimensão, avaliar é dinamizar oportunidades de ação-reflexão, num acompanhamento permanente do professor, que incitará o aluno a novas questões (...). (Hoffmann, 1996, p.20)

Diante disto é preciso conceber uma avaliação que

valorize as potencialidades expressas de diversas maneiras.

Buscando uma avaliação contínua e cumulativa considerar o

diagnóstico oriundo das mesmas para estabelecer parâmetros

que levem a um desencadeamento de ações didáticas

pedagógicas que permitem nortear o fazer docente, bem como

a melhoria de desempenho do educando. As múltiplas formas

para o processo de avaliação devem ser consideradas

priorizando aqueles instrumentos que se revelam mais justos

em relação ao perfil de cada turma, e principalmente de cada

aluno.

VII-12 CONCEPÇÃO DE EDUCADOR

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O educador deve atuar como mediador do

conhecimento, e ser um profissional formador e reflexivo,

consciente da importância do seu papel. Comprometido com o

processo educativo no mundo de hoje, este é responsável

socialmente pela formação do cidadão e deve ser um eterno

aprendiz, que busca “inovar “e “inovar-se”.

Nas palavras de Paulo Freire:

“O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. Uma de suas tarefas primordiais é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se “aproximar” dos objetivos cognoscíveis. (...) É exatamente neste sentido que ensinar não se esgota no “tratamento” do objeto ou do conteúdo, superficialmente feito, mas se alonga à produção das condições em que aprender criticamente é possível. E essas condições implicam ou exigem a presença de educadores e de educandos criadores, instigadores, inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes.”. (Freire, 2000, p.28-29)

De acordo com o autor o papel do educador é

extremamente essencial nesta mediação, pois possibilita a

compreensão, mudança de atitudes e idéias no educando, de

modo a proporcionar ações capazes de efetivar transformações

sociais visíveis.

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Esta concepção exige um educador responsável quanto

a sua atuação profissional, que busque constantemente

formação e capacitação para a efetivação de um trabalho de

qualidade, valorizando portanto a pessoa do educando e a sua

realidade.

VII-13 CONCEPÇÃO DE EDUCANDO

É preciso conceber um educando sujeito participante da

realidade a qual está inserido. Ser este capaz, autônomo,

preocupado com a sua formação intelectual e profissional, com

o conhecimento suficiente para ser cidadão que conquiste seu

espaço na sociedade, valorize a sua cultura e seja sujeito crítico

e transformador.

O educando não deve ser um receptáculo que absorve e

contempla as verdades, mas um sujeito ativo que em sua

relação com o mundo, com o seu objeto de estudo reconstrói

este mundo. O conhecimento envolve sempre um fazer, um

atuar do educando.

VII-14 CONCEPÇÃO DE CULTURA

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O homem ao longo dos tempos construiu a sua história

produzindo assim uma cultura que trouxe transformações e

mudanças de valores costumes e hábitos de vida.

Para sobreviver o homem necessita extrair da natureza ativa e intencionalmente os meios da sua subsistência. Ao fazer isto ele inicia o processo de transformação da natureza criança um mundo humano (o mundo da cultura). (Saviani, 1997, p.15)

A cultura, portanto é resultado de toda produção

humana, que foi elaborada e acumulada por esta, em que se

tornam visíveis as manifestações e expressões culturais.

Analisando a realidade considera-se que se faz

necessário uma concepção de cultura que identifique, conheça

e vivencie o multiculturalismo visando à transformação do ser

humano, da sociedade e do mundo.

Não existe cultura inferior ou superior, o que se tem

são diversidades culturais que precisam ser aceitas valorizadas,

respeitadas e reconhecidas como parte dos seres humanos.

VII-15 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

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A cidadania é construída numa dimensão dinâmica de

construção e reconstrução. Pode-se afirmar que a concepção de

cidadania invoca hoje as noções de universalidade e

indivisibilidade dos direitos humanos.

Ao investir na constituição da cidadania dos indivíduos, a educação escolar está articulando o projeto político da sociedade – que precisa ter seus membros como cidadãos – e os projetos pessoais desses indivíduos que, por sua vez, precisam dos espaço social para existir humanamente. (...) impõe-se concluir que na atual situação histórico social brasileira, só mesmo um sistema universalizado de ensino estará em condições de enfrentar o desafio da construção da cidadania. (...) (Severino, 1998, p.89-90)

O sujeito deve ter noção da importância da educação

para a formação da pessoa humana assim como das

instituições que contribuem para este processo. O cidadão na

sua formação deve ter conhecimento capaz de não aceitar

passivamente tudo o que lhe é imposto, mas almejar mudanças

que partam do interior para o exterior: do individual para o

coletivo.

A formação da cidadania consciente acontece quando o

sujeito consegue sair da sua zona de conforto, assumindo um

papel de provocador e transformador, sendo um ser pensante

sobre a realidade em que se encontra.

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VII-16 GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA

Na atualidade a democratização da educação básica

assume o aspecto de ampla defesa do direito à escolarização

para todos, à universalização do ensino e à defesa de maior

participação da comunidade na gestão da escola.

O termo educação básica é comumente empregado

para definir o mínimo a que os indivíduos têm direito ou acesso.

Sobre esse conceito não existe um consenso nem mesmo entre

os organismos internacionais. Contudo no Brasil, a partir de

1988, a abrangência do termo passou a significar muito,

passou-se a lutar pela democratização da educação básica

considerando que é o mínimo a que todos têm direito.

A escola da educação básica, a partir dos anos 90,

passou a ser entendida como um núcleo de gestão, com

autonomia necessária, vinda da descentralização administrativa

e financeira. Diante disso também se conquista a autonomia

pedagógica compreendida como a liberdade de cada escola

construir o seu projeto pedagógico.

A administração educacional neste processo deixa a

concepção de administração autoritária e passa para uma

administração mais centrada nos princípios democráticos de

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atuação. Esta mudança demanda não somente uma mudança

no conceito de administração e gestão, mas especialmente no

enfoque teórico e na própria natureza e prática social da escola.

A gestão incorporada de princípios democráticos

expressar-se-á no interior da escola nas práticas políticas e

culturais. Isto porque sociedade e escola são dialeticamente

constituídas.

A gestão democrática vai então além do

“administrativo”, pois ela envolve o pedagógico da escola, as

relações educador e educando, educandos e comunidade, o

currículo, a seleção de conteúdos, as atividades avaliativas,

assim como o planejamento pedagógico.

A prática de gestão democrática torna-se, então, uma

luta para modificar as relações sociais na construção de

saberes, de forma que a sociedade civil possa fazer frente a tais

mudanças, superando-as. A construção de um País democrático

precisa ser repensada e aproximada de concepções

democráticas.

(...) A construção de uma proposta hegemônica de gestão democrática pressupõe movimentos de participação na escola e na comunidade, acompanhados de debate em assembléias, e a organização de práticas compartilhadas nas decisões das esferas administrativa e pedagógica. (BASTOS, 2001, p.10)

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Faz-se necessário que a escola divida

responsabilidades. Essa divisão implica normas de convivência

no exercício da direção, as quais podem ser democraticamente

organizadas por instâncias de discussão e decisão que lhes

dêem legitimidade e força. Ao democratizar as decisões

democratizam-se também as informações sobre as questões

públicas que gera conseqüentemente uma nova consciência

cidadã.

(...) Cria-se desta forma um espaço aberto por meio do qual surgem condições para a formação de um novo tipo de cidadão: um cidadão ativo, participante, crítico, que se diferencia do cidadão tradicional, o qual só se afirma mediante demandas isoladas ou que apenas exerce a sua cidadania por meio de revoltas isoladas e impotentes. (BASTOS, 2001, p.88)

A gestão democrática deve então, atingir todas as

esferas da escola e chegar à sala de aula. Somente desta forma

a democracia se concretizará formando nova cultura e nova

consciência política para a prática da cidadania.

VII-17 CURRÍCULO DA ESCOLA PÚBLICA – ESCOLA ESTADUAL DE FAROL

Há algum tempo o currículo deixou de ser entendido

como uma área meramente técnica, com uma série de métodos

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e procedimentos a serem seguidos de maneira uniformizada. O

currículo é considerado hoje um conjunto social e cultural, que

somente pode ser compreendida dentro das determinações

histórica, do contexto em que é formulado e trabalhado.

Tendo a escola como especificidade o saber escolar, o

currículo tem o objetivo de organizar o conhecimento escolar.

Isto porque a escola deve proporcionar a construção de novas

relações para uma nova sociedade e ser lugar onde se constrói,

aprende, ensina, socializa todo tipo de saber, ou seja, o

conhecimento.

O currículo deve ser construído a partir da concepção de

que a educação visa instrumentalizar o povo para fins de

participação social, isto exige uma compreensão de totalidade e

profundidade sobre a função social da escola, revendo sua

forma de organização e de gestão, garantindo condições

objetivas que visem sua democratização. Não se pode reduzir

um currículo a escolha de conteúdos.

Considerando que o currículo é uma seleção de

conteúdos importantes para que a sociedade construa um novo

projeto de sociedade, não há como deixar de fora a consciência

sobre a diversidade e a exigência da abolição das diferentes

formas de opressão, de gênero, de raça, de geração e dos

portadores de necessidades especiais.

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Os conteúdos que compõe um currículo devem estar

engajados em explicar o mundo físico e social, recuperar a

memória histórica para a construção de um projeto de futuro,

que problematizem o presente e, com posicionamento teórico e

político, recoloquem a escola lado a lado das lutas sociais. É no

currículo que ocorre a determinação destes conteúdos.

Currículo é o conjunto de operações, tarefas ou

atividades que se desenvolvem para atingir os objetivos da

escola, que determina o tipo de material didático, espaço físico,

instalações, equipamentos, tipos e qualificação do pessoal e os

recursos financeiros necessários para que a ação educativa da

Escola se efetive.

(...) cabe à escola dosar e sequenciar o saber sistematizado, o conhecimento científico, tendo em vista o processo de sua transmissão-assimilação. A tarefa que se impõe é organizar o saber escolar, ou seja, tornar como elemento norteador das atividades da escola a socialização do conhecimento sistematizado. O currículo deve ser entendido, a partir dessa leitura, como o “conjunto das atividades nucleares da escola”. A transmissão-assimilação do saber sistematizado é que deve nortear a definição dos métodos e processos de ensino-aprendizagem.” (Paraná, 1992, p.16)

O currículo da Escola Estadual de Farol - do Ensino

Fundamental tem como base o Currículo Básico Para a Escola

Pública do Paraná. Abrange uma Base Nacional Comum e uma

parte diversificada, exigida pelas características da sociedade e

também locais, relacionadas com a cultura do alunado.

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A Base Nacional Comum abrange, obrigatoriamente, o

estudo da Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História,

Geografia, Educação Artística, Educação Física e Ensino

Religioso.

Na parte diversificada do currículo está incluída,

obrigatoriamente, em todas as séries o ensino de Língua

Estrangeira moderna, cuja escolha foi o “inglês” e a Literatura

Infanto-Juvenil.

Considerando um grande desafio da Escola Estadual de

Farol tornar-se um espaço de criação e de crítica cultural

elegendo a cultura como eixo articulador do currículo, esta

insere na sua composição curricular por meio de projetos a

inclusão como oferta de educação de qualidade para todos; a

Cultura Afro-brasileira que visa a conscientização e valorização

da mesma; o Multiculturalismo que objetiva o respeito e

reconhecimento das diferenças culturais; a educação do campo

como espaço geográfico singular e a Agenda 21 na escola como

momento de discussão e efetivação das questões prioritárias da

comunidade.

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 05 CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0757 - FAROL

ESTABELECIMENTO: 00032 - FAREOL, E E DE – E FUNDENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

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CURSO: 4000 – ENS. 1 GR. 5/8 SER TURNO: MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS

BASE

NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS /

SÉRIE

5 6 7 8

ARTE 2 2 2 2CIÊNCIAS 3 3 3 3EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3ENSINO RELIGIOSO * 1 1GEOGRAFIA 3 3 4 3HISTORIA 3 3 3 4LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUB TOTAL 22 22 23 23PD L.E.M. – INGLÊS **

2 2 2 2

SUB TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL24 24 25 25

NOTA:MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * NÃO COMPUTADA NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO.

** O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.

_________________________________ASSINATURA DO CHEFE DO NRE

VII-17.1. INCLUSÃO

A educação inclusiva é uma oferta de educação de

qualidade para todos e com todos. Significa que deve se ter um

olhar diferente do professor e da escola para as necessidades

de aprendizagem de todos os alunos e de cada aluno

individualmente.

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A inclusão é sem dúvida o combate a toda e qualquer

forma do processo escolar, construindo uma educação com o

princípio da diversidade, valorizando as experiências dos alunos

e diversificando a ação pedagógica de modo a atender o

educando em sua especificidade.

A escola para todos rompe com o modelo instrutivo e transmissor com a escola tradicional onde as crianças diferentes não encontram as condições mínimas para o seu progresso. É um novo modelo de escola aberta à diferença onde se tenta que as minorias encontrem uma resposta às suas necessidades especiais sem prejudicar os outros, mas muito pelo contrário beneficiando todos os alunos em geral, porque tudo o que traz de mudança e renovação e pelos novos recursos e serviços com o que podem contar. O modelo de escola para todos pressupõe uma mudança de estruturas e de atitudes e à abertura à comunidade; deve mudar o estilo de trabalho de alguns professores que deverão reconhecer que cada criança é diferente das outras, tem as suas próprias necessidades específicas e progride de acordo com as suas possibilidades. (Jiménez, 1997,p.21)

A educação inclusiva deve contemplar todas as

diferenças sociais, econômicas, políticas, culturais, religiosas,

raciais e genético/biológicas. É portanto, papel da escola

proporcionar conhecimento capaz de fazer acontecer uma

inclusão que possibilite trabalhar com as diferenças numa

construção de valorização e respeito ao outro.

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VII-17.2 EDUCAÇÃO ESPECIAL

A prática da escola, que almeja mudanças de

paradigmas no sistema educacional deve desafiar os

educadores a uma maior participação no processo de

conscientização e sensibilização rumo a uma sociedade

inclusiva.

Este desafio é o de mobilizar a sociedade na busca de

qualidade de relações que respeitem as diferenças e as

particularidades do ser humano levando em conta as

limitações, déficits cognitivos físicos, sensoriais, condutas

típicas e altas habilidades entre outras particularidades. Um

desafio da educação para a diversidade.

Diante da necessidade da Escola Estadual de Farol, está

em funcionamento mais um ambiente pedagógico que é a sala

de recursos, a qual atenderá o alunado que necessita de um

atendimento diferenciado, nas áreas de Deficiência Mental leve

e Dificuldades de Aprendizagem.

O princípio que deve mover esta prática educativa é a

do compromisso ético da inclusão buscando o processo de

construção de conhecimentos que façam sentido para a vida do

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educador e do educando e ações alicerçadas no diálogo e na

construção coletiva.

Para que aconteça uma educação inclusiva, uma

democratização da educação é preciso saber identificar a

flexibilidade da atuação didática e metodológica em uma

dinâmica flexível na diversidade cultural, mas, sobretudo

associar as particularidades do meio interno e externo da

aprendizagem estimulando o ambiente e o sistema de

desenvolvimento do comportamento complexo do aluno, por

meio de atividades e experimentos que exercitem o cérebro

tendo o respaldo da psicologia da educação, que amplie novas

formas de pensar a aprendizagem na sua dimensão humana.

É claro que o homem quer ser mais do que ele mesmo, quer ser um homem total. Não lhe basta ser um indivíduo separado: além da parcialidade da sua vida individual, anseia uma “plenitude” que sente e tenta alcançar, uma plenitude de vida que lhe é fraudada pela individualidade e todas as suas limitações; uma plenitude na direção da qual se orienta quando busca um mundo mais compreensível e mais justo, um mundo que tenha significado. (Fischer, 1976, p.12)

A plenitude citada pelo autor, portanto deve levar os

educadores a aprenderem na dinâmica e no desafio da

qualidade de ensino, a busca constante de conhecimento,

sendo sensíveis para perceber o aluno que necessita de um

atendimento diferenciado, que são capazes também de

aprender e ampliar seu conhecimento enriquecendo-se com a

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diversidade, um construir coletivo e compartilhado na escola.

Os educadores devem amar o que fazem e se sentir realizados

com a aprendizagem dos alunos, socializando o compromisso

profissional para semear uma educação pública de qualidade.

VII-17.3 RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA

A escola deve repensar o seu papel como fonte de

afirmação de identidade à luz das experiências vividas pelos

antepassados. É considerado então um desafio para a escola

desenvolver novos espaços pedagógicos que possam propiciar

a valorização das múltiplas identidades de forma à ajudar o

aluno a reconhecer suas origens e se reconhecer como

brasileiro.

A instituição escolar deve reconhecer a diversidade de

informações que seus alunos vivem no cotidiano com o

universo dos usos e costumes à dinâmica de criação e recriação

da cultura afro-brasileira procurando refletir sobre as festas e

comemorações religiosas nas comunidades, como

manifestações formadoras de identidade.

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As manifestações são veículos de transmissão e

internalização de valores que possibilitam a afirmação e a

expressão da diferença das comunidades negras na sociedade.

É, portanto através desses meios que vão se desenvolvendo e

dando às crianças o conhecimento de suas origens e do valor

de seus antepassados ajudando-os a entender o passado,

vivenciar o presente, e apontar perspectivas futuras.

(...) A relevância do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e africana não se restringem à população negra, ao contrário, dizem respeito à todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica, capazes de construir uma nação democrática. (Paraná/Seed. 2004 p.145)

A escola, como instituição socializadora tem o dever de

propiciar a ampliação do horizonte de experiências, como base

o respeito aos direitos humanos, a democracia que orienta o

desenvolvimento brasileiro. Cabe a escola então a função de, a

partir de valores especificamente pedagógicos ampliarem e

aprofundar no educando o processo de aquisição de

conhecimentos como espaço de escolarização.

(...) Nesta perspectiva, cabe às escolas incluir no contexto dos estudos e atividades, que proporcionam diariamente, também as contribuições histórico-culturais dos povos indígenas e dos descendentes de asiáticos além de raízes africanas e européia. É preciso ter clareza que o artigo 26A acrescido a Lei

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9394/96 provoca bem mais do que a inclusão de conteúdos, exige que se repensem relações étnico-raciais, sociais, pedagógicas, procedimentos de ensino, condições oferecidas para aprendizagem, objetivos tácitos e explícitos da educação oferecida pelas escolas.(Paraná/Seed. 2004, p.145)

Como a democracia é ao mesmo tempo fundamento e

finalidade do exercício da cidadania, a educação deve

proporcionar a formação de cidadãos que respeitem a

diferença, e que, sem perder de vista o caráter universal do

saber e a dimensão nacional da sua identidade tenham

garantido o direito à memória e ao conhecimento de sua

história.

VII-17.4 EDUCAÇÃO DO CAMPO

Para construir uma Educação do Campo passa

necessariamente pelo entendimento de que a educação deve

possibilitar a reflexão a partir do lugar onde vive, na prática

social dos sujeitos, reconhecendo a identidade cultural e o

sentimento de pertença, condição fundamental para a formação

humana.

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(...) um dos saberes fundamentais mais requeridos para o exercício de tal testemunho é o que se expressa na certeza que mudar é difícil mais é possível. É o que nos faz recusar qualquer posição fatalista que empresta a este ou aquele fator condicionante um poder determinante, diante do qual nada se pode fazer. (Freire, 2000, p.55).

A educação do campo é um avanço na construção do

Brasil rural onde a escola é espaço essencial para o

desenvolvimento humano. Deve-se acreditar que o campo e a

cidade se complementam e, por isso precisam ser

compreendidos como espaços geográficos singulares e plurais,

autônomos e interativos, com identidades culturais e modos de

organizações diferentes.

O campo é, portanto lugar de vida e de educação. É lá

que estão às florestas e também é lá que as pessoas podem

morar, trabalhar e estudar com dignidade de quem tem seu

espaço, lugar de identidade cultural.

A educação básica do campo nasceu da luta e da

resistência para superar a visão homogênea de educação. O

espaço nacional deve ser compreendido por suas

diferencialidades.

A escola do campo representa uma proposta de

construção e de uma pedagogia que toma como referência as

diferentes experiências dos seus sujeitos: os povos do campo.

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A educação do campo deve suscitar compromissos que

possibilitem relações entre escola e comunidade, onde as

pessoas produzem conhecimento, sendo espaço de convívio

social, possibilitando a permanente (re)construção da sua

identidade cultural.

VII-17.5 AGENDA 21 NA ESCOLA

A Agenda 21 é um plano de ação aprovado na

Conferência das Nações Unidas pelo Meio Ambiente e

Desenvolvimento (Rio-92), realizada no rio de Janeiro. Neste

programa estão definidos os compromissos que 179 países

assinaram ao assumirem de construir um novo modelo de

desenvolvimento que resulte em melhor qualidade de vida para

a humanidade e que seja econômica, social e ambientalmente

sustentável. Desde 2002, o Brasil tem uma Agenda 21

Brasileira, feita com a participação de milhares de pessoas.

A Agenda 21 é um programa de ação para todo o

planeta. Envolve tudo o que é relacionado ao nosso ambiente,

do ar ao mar, da floresta aos desertos, estabelecendo também

uma nova relação entre países ricos e países pobres.

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Nesta agenda estão marcados compromissos da

humanidade com o século XXI, visando garantir um futuro

melhor para o ser humano e seu ambiente.

(...) Chegou a vez de aprofundar o compromisso das pessoas em cada comunidade, por meio da Agenda 21 Local. Esta Agenda pode ser o resultado dos compromissos de cada grupo social, incluindo as escolas. (Brasil, 2004, p.15)

A Agenda 21 na Escola é importantíssima, pois vem

contribuir na formação e informação quanto ao ecossistema,

possibilitando discussões, seminários, debates e trocas de

conhecimento da realidade local.

A comunidade escolar junto ao município tem a

possibilidade de levantar estudos, traçar metas e efetivar ações

que venham melhorar a qualidade de vida e também

possibilitar mudanças de atitudes e valores.

VII-18.6 TECNOLOGIAS NO AMBIENTE ESCOLAR

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Atualmente, em consonância com as intensas

transformações na sociedade, a instituição educativa necessita

diversificar suas reais possibilidades de construção do

conhecimento.

Cumprindo a missão de efetivar uma educação pública

de qualidade, a Escola Estadual de Farol objetiva aprimorar a

utilização das tecnologias, as quais oferecem diversas

possibilidades para melhoria dos ambientes, das metodologias

de ensino e das estratégias de aprendizagem.

As tecnologias da informação e da comunicação, as

mídias digitais, televisivas e radiofônicas, dentre outras

precisam se tornar instrumentos reais e eficientes no âmbito

escolar.

Faz-se necessário que a comunidade escolar se

conscientize das grandes mudanças e inovações e

principalmente o quanto estas podem ser benéficas para o seu

cotidiano, assim como para a construção do conhecimento.

Há muitas formas de tecnologias a serem utilizadas na

escola como: computador, televisor, vídeo, DVD, retro-projetor,

filmadora, máquina fotográfica. Na sala de aula, quando há

outros órgãos sensoriais envolvidos a atenção na aprendizagem

melhora muito.

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Entretanto o educador e o educando são peças chaves

neste processo, pois é na interação, na atuação ativa entre

ambos que o conhecimento se efetivará.

Diante disso, a Escola Estadual de Farol tem a missão de

impulsionar o conhecimento e a utilização das tecnologias pelos

profissionais da educação. Cada educador em sua disciplina

inserirá atividades e/ou projetos envolvendo as tecnologias que

a escola dispõe, assim como trazendo conhecimento ao

educando das tecnologias ainda não disponíveis na escola.

A escola aguarda, atualmente, a finalização da

instalação do Laboratório de Informática, o qual será de grande

importância em todo este processo. É sabido que a informática

possibilita o resgate do papel social e da cidadania, a partir da

rápida e eficiente disseminação da informação e do

conhecimento na sociedade.

Assim evidencia-se a importância do papel do educador,

o qual mesmo com o uso das mais modernas tecnologias é

insubstituível:

... sua função é a de organizar o ambiente de aprendizagem, escolher os recursos e softwares, realizar a intervenção pedagógica, quanto necessária, reorganizar as atividades, ou seja, levar à auto-organização, interagindo, construindo, junto com os alunos, as situações e simulações. (Faria in Enricone, 2002, p.69)

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Com Isto é preciso que os educadores se preparem

para este processo, tenham se possível seu computador em

casa, pratique digitação, manuseiem o computador com

facilidade explorando todas as suas possibilidades educativas

de uso.

A escola deve proporcionar também momentos de

formação e preparo para o educador. É com este olhar que

CRTE (Centro Regional de Tecnologia Educacional) tem o

objetivo de assessorar as escolas, capacitando os profissionais

da educação para trabalhar com os laboratórios de informática

e outras tecnologias, dentre estas o uso da TV Escola, Canal

Futura, etc.

O conhecimento se transforma no decorrer da história, e

a comunidade escolar deve acompanhar as mudanças,

renovando-se, garantindo a possibilidade de lidar com as

tecnologias de modo crítico e criativo.

VII-18.7 EDUCAÇÃO FISCAL

A Escola Estadual de Farol, no seu compromisso de

contribuir para a construção de uma realidade social, política e

econômica mais justa para a população que atende, assume

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neste Projeto Político Pedagógico também o compromisso com a

Educação Fiscal.

A Educação Fiscal como programa nacional, tem o

objetivo de mudar o comportamento da sociedade,

transformando hábitos, atitudes e valores, sensibilizando a

sociedade para a função socioeconômica do tributo.

Considerando que somente o conhecimento liberta o

Homem e permite que este possa exercer a sua cidadania, este

contribui garantindo a participação na vida política do país, o

acesso ao trabalho, ao lazer, à educação, à saúde, etc.

Ser cidadão é algo que se aprende desde cedo,

adquirindo valores por meio do conhecimento.

O trabalho com a Educação Fiscal enfatiza a

necessidade do cidadão se envolver e acompanhar a qualidade

dos gastos públicos. Isto consequentemente gera um controle

social no desempenho dos administradores públicos o que

assegura melhores resultados para a população, na sua vida

cotidiana.

Este trabalho deverá ser realizado na escola de maneira

a envolver todas as disciplinas da grade curricular,

considerando que é amplo o compromisso com a formação da

consciência com relação ao acompanhamento das finanças

públicas. Os professores, conscientes dos resultados que este

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controle social trará a população farolence, deverão fomentar e

concretizar projetos voltados à Educação Fiscal.

É preciso conscientizar a população farolense da

importância do conhecimento com relação às finanças públicas.

Os tributos são valores criados por lei, pagos pelos cidadãos ao

Poder Público, os quais otimizam a receita pública, assim como

são aplicados em benefício da própria população. O cidadão

como sujeito conhecedor e ativo, poderá realizar grandes

transformações em prol da si mesmo assim como de toda

comunidade farolense.

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ATO OPERACIONAL

.

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VIII – AÇÕES E PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS E PEDAGÓGICAS DA ESCOLA ESTADUAL DE FAROL

A Escola Básica requer uma prática pedagógica que

venha ao encontro dos anseios e das necessidades da

comunidade em que ela está situada. Esta prática deve

imbricar concepções políticas e educativas que possibilitem

uma educação em que se efetive o conhecimento sistematizado

capaz de proporcionar mudanças de pensamentos e atitudes no

sujeito.

A Escola Estadual de Farol, sendo formada na sua

maioria por educandos de classe socio-econômica baixa deve

procurar ensinar o aluno a ter uma postura positiva e recobrar-

se diante de situações difíceis, por estes encontrarem maiores

dificuldades para realizarem um projeto de vida. Essa meta será

alcançada mais facilmente se a escola for capaz de

proporcionar para todos experiências bem sucedidas de

aprendizagem.

O papel da Escola Estadual de Farol, assim como da

Escola Pública deve ser o de possibilitar o acesso ao saber

elaborado a todos, em clima de acolhimento e confiança

vivenciando experiências de sucesso que lhes mostre o quanto

são capazes, possibilitando crescimento e laços de amizade.

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O trabalho pedagógico deve procurar estabelecer

parâmetros de organização em que haja regras claras válidas

tanto para o adulto, quanto para crianças e jovens. Vale a pena

inserir no currículo a aprendizagem não apenas de

conhecimentos, mas também de atitudes que são necessárias

para a vida, como a cooperação, a ação positiva para resolução

de conflitos e de problemas, a postura firme de resistência e de

segurança para a tomada de decisão. Para isso criar

oportunidades para que todos participem e tenham

responsabilidade.

VIII-1 GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA

A concepção de Gestão Democrática constrói-se no

interior da escola na correlação de forças entre o instituído

politicamente e o construído democraticamente. Este processo

dever ser centrado nos valores e princípios democráticos sendo

tarefa política e educativa na escola, que representa uma das

mais importantes e essenciais atividades públicas na

constituição de formação do cidadão como um ser social

histórico e sujeito de relações.

A Escola Estadual de Farol, partindo deste princípio

deve organizar-se com base na totalidade do processo

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educativo justificando desta forma o seu compromisso político-

social, que se constrói no processo democrático da escola.

A democracia que permeia a escola implica a

participação de todos, levando a atingir objetivos comuns,

como o desenvolvimento do senso crítico do educando, o

respeito à individualidade, e a troca de resultados e

experiências. A gestão participativa constitui um dever para

todos os educadores em atuação na escola.

O trabalho de gestão democrática participativa

constitui-se na busca de ações que fortaleçam uma cultura de

participação e envolvimento da comunidade local e escolar.

Essa gestão tem como meta para o grupo gestor fortalecer

valores que eliminam a distância e aproximam a todos a

trabalhar com o desenvolvimento humano de pais, educandos,

professores, funcionários e membros de diversos órgãos do

Estado.

VIII-1.1 O PAPEL ESPECÍFICO DE CADA SEGMENTO DA COMUNIDADE ESCOLAR.

A escola, espaço originário da atuação dos educadores

mantém uma relação dialética com a sociedade: ao mesmo

tempo em que reproduz, ela transforma a sociedade a cultura.

Os movimentos de reprodução e transformação são

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simultâneos. As práticas dos educadores, que ocorrem na

escola, também se apresentam dialéticas e muitas vezes até

complexas:

VIII-1.1.1 O DIRETOR COMO ARTICULADOR

O Diretor é o articulador do papel institucional, que lhe

garante o direito de exigir e tomar medidas para o bem estar de

todos. Ele não apenas desenvolve o aspecto político e

pedagógico do processo, mas também o aspecto legal.

Para isso faz-se necessário que ele esteja consciente

das relações que perpassam no cotidiano, e exerça o papel de

articular a organização da escola, sendo agente mediador entre

escola e comunidade.

Nesta prática está inserida ações de natureza técnico-

administrativa que são basicamente a legislação escolar e

normas administrativas; os recursos físicos, materiais e

didáticos, financeiros; as rotinas administrativas; a secretaria

escolar; assim como ações de natureza pedagógico-curricular

que são as ações voltadas para a formulação e gestão do

projeto pedagógico-curricular, do currículo, do ensino, do

desenvolvimento profissional e da avaliação, ou seja ações que

constituem a atividade escolar.

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(…) A direção da escola tem a atribuições pedagógicas e administrativas próprias, entre as mais importantes estão a organização, administração e gestão do processo de tomada de decisões por meio de práticas participativas e a execução das decisões tomadas. Em geral ele atua mais diretamente nos aspectos administrativos, delegando aos aspectos pedagógico-curriculares à coordenação pedagógica (ou outra designação equivalente do trabalho de pedagogo escolar). (Libâneo, 2004, p.270)

O Diretor da Escola Estadual de Farol é deverá mediar

aorganização do trabalho escolar, e para isso será preciso ser

criativo, arrojado, organizado, democrático e articulador de

ações e relações que envolvem toda a instituição e comunidade

escolar.

VIII-1.1.2 O PROFESSOR PEDAGOGO COMO MEDIADOR E COORDENADOR DA AÇÃO PEDAGÓGICA

Em consonância com o compromisso educacional está o

trabalho do Pedagogo no cotidiano da escola. O Pedagogo tem

como princípio básico o compromisso de melhorar a qualidade

da oferta de ensino para a comunidade escolar.

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O Pedagogo como coordenador pedagógico precisa

estar consciente que o seu trabalho não se dá isoladamente,

mas no coletivo, mediante a articulação dos diferentes atores

escolares, no sentido de construção de uma prática

transformadora.

Seu papel torna-se imprescindível como alicerce aos

professores no sentido de aprimoramento de seu desempenho

na sala de aula bem como na análise e compreensão das

situações de ensino. Com base nos conhecimentos teóricos, o

Pedagogo deve proporcionar a vinculação entre as áreas do

conhecimento pedagógico e o trabalho de sala de aula.

Cabe ao Pedagogo entre outras funções:

Oferecer aos professores capacitação em metodologias e procedimentos específicos de sua matéria, gestão da classe, orientação da aprendizagem,(…)Fornecer assistência profissional direta aos professores na sala de aula, dentre outros meios, pela observação sistemática das aulas realizada de comum acordo com os professores. Acompanhamento do trabalho com sugestões, aconselhamento, encorajamento, avaliação;Fornecer apoio na adoção de medidas de pedagogia diferenciada e de reforço nos domínios das didáticas específicas das disciplinas, e outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens, de modo a prevenir a exclusão e a promover a inclusão;Auxiliar os professores na análise e solução de problemas de disciplina, conflitos e de outras

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situações problemáticas, sugerindo práticas que facilitem a gestão da classe;Apoiar diretamente os alunos com dificuldades transitórias nas aprendizagens instrumentais de leitura, escrita e cálculo, para além do tempo letivo de forma a que mais rapidamente possam integra-´se ao nível da turma. (Libâneo, 2004, p.268)

A trabalho do Pedagogo na escola torna-se

extremamente importante considerando que este deve ser o

mediador, o articulador do processo pedagógico, procurando

manter uma relação dialética entre os integrantes da

comunidade escolar.

VIII-1.1.3 O PROFESSOR ENQUANTO EDUCADOR

A presença deste profissional na instituição escolar é

imprescindível, visto que ele tem a função de ser o responsável

direto da mediação do conhecimento do aluno.

O professor é aquele que colabora junto ao aluno na

sua formação e realização como pessoa ajudando-o e dando

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suporte para que este tenha condições de se firmar

profissionalmente.

Não é possível pensar uma escola sem este profissional,

pois é este que ajuda o aluno a organizar as informações e as

visões multiformes, sem impor o seu próprio ponto de vista, ou

seja, privilegiando a construção do conhecimento

sistematizado.

O professor precisa ensinar a pensar sobre o que se

pensa, instigar a necessidade da reflexão, pois é isto que torna

o homem diferente das outras espécies. Fazendo isto o

professor estará desenvolvendo o senso crítico, contribuindo

para uma formação política que é uma das maiores

colaborações que ele pode dar a nação.

É compromisso fundamental do professor incentivar a

reflexão para formar cidadãos participativos e críticos que

saibam utilizar as instituições democráticas e usufruí-las muito

bem. É preciso assumir posições sempre, mas estas devem ser

discutidas e podem ser modificadas. O professor deve ser este

fomentador mostrando ao grupo como participar das

controvérsias e como buscar posições tanto individuais quanto

coletivas.

A metodologia aplicada para a efetivação de uma

prática responsável e eficiente exige do professor uma busca

contínua de repensar e avaliar o seu trabalho.

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De acordo com Libâneo este requer responsabilidades

tais como:

Domínio dos conteúdos e adequação às características do desenvolvimento mental, sócio-culturais e afetivas dos alunos;Domínio das metodologias de ensino correspondentes aos conteúdos;Clareza dos objetivos propostos, acentuando desenvolvimento de capacidades cognitivas e a habilidades de pensar e aprender;Formulação de planos de ensino e de aula;Capacidade de manter uma classe organizada, alunos motivados e sem tensão;Dominar procedimentos e instrumentos de avaliação da aprendizagem. (Libâneo, 2004, p.269)

Diante disso verifica-se o grande compromisso do

professor em ser um profissional que busque continuamente

formação e atualização para dar suporte e embasamento à sua

prática pedagógica diária.

VIII-1.1.4 O EDUCANDO CONHECEDOR CRÍTICO-REFLEXIVO

O Educando é o objetivo direto da escola. Não há

condições de acontecer o aprendizado se não tiver a presença

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deste sujeito na instituição escolar. É este um dos agentes

mobilizadores do processo ensino-aprendizagem.

É extremamente necessário que a escola conscientize o

educando que o Estudo é o papel mais importante dele dentro

da instituição escolar. Estudar exige dedicação, tempo, técnica

e energias gastas para se alcançar o objetivo maior que é o

conhecimento.

Entretanto, a disciplina é ponto fundamental para que

se efetive um aprendizado de qualidade. Esta disciplina exige o

cumprimento de normas e regras construídas no coletivo: O uso

de uniforme; a pontualidade e a assiduidade; o respeito ao

outro; o zelo pelo bem público e a responsabilidade com o

estudo.

“Destacamos, ainda, que a disciplina, ou, se preferirmos, a autodisciplina, não deve ser entendida com meio de adestramento, mas no sentido de sistematizar as relações homem-meio e de construir, assim, a liberdade. O que buscamos é o aluno disciplinado, mas não submisso, pois se a disciplina implica em liberdade individual, com ela temos que construir a responsabilidade social (…) (Lucchesi, 2000 p.243)

Tendo a Escola Estadual de Farol um educando

conhecedor crítico-reflexivo, este possibilitará ao professor

refletir e avaliar com freqüência seu plano de trabalho e

redirecioná-lo sê necessário.

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Este educando consequentemente terá possibilidades

de cultivar sonhos e ideais individuais e coletivos, na

construção de uma sociedade da qual ele é parte fundamental

com direitos e deveres.

VIII-1.1.5 O FUNCIONÁRIO ENQUANTO PARCEIRO DA EDUCAÇÃO

A Escola Estadual de Farol percebe atualmente a

necessidade e importância de incluir os funcionários na

organização político pedagógica do trabalho escolar. Os

funcionários são parte integrantes do contexto escolar, sendo

também parceiros no desenvolvimento dos educandos

É preciso valorizar os serviços muitas vezes

considerados simples no fazer escolar e desta forma reafirmar a

identidade dos funcionários da escola como agentes da

educação. Na secretaria, nos refeitórios, nos corredores, no

portão, ou seja, em qualquer ambiente escolar o funcionário

mantém também contato direto com os educandos.

O reconhecimento dos funcionários da escola também

como educadores acontece ao incluir os funcionários na gestão

democrática da escola, abrindo espaços para que participem,

por exemplo, dos conselhos de classe, das reuniões

pedagógicas, das decisões e ações que envolvem o

desenvolvimento escolar.

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Para isto faz-se necessário promover momentos de

estudo e reflexão aos funcionários, entendendo que cada

função é de suma importância, e esta contribuirá para que a

educação se efetive com amplitude.

É importante que os funcionários tenham acesso a

conhecimentos específicos da sua função e também

conhecimentos educacionais que o levem a refletir e pensar

que todos na escola são trabalhadores em educação e buscam

o compromisso de promover uma educação pública para todos

com qualidade.

VIII-1.2 O PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

As instâncias colegiadas são alicerces fundamentais

para que a gestão democrática se efetive. É por meios destas

instancias que a escola promove um trabalho educativo

democrático, participativo e com qualidade, ou seja, é

envolvendo toda a comunidade escolar que a educação se

realiza plenamente emancipadora, promotora de cidadania

plena.

VIII-1.2.1 GRÊMIO ESTUDANTIL

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O Grêmio Estudantil é a organização que representa os

interesses dos estudantes na escola. Tem finalidades

educacionais, culturais, cívicas desportivas e sociais. Possui

autonomia, ou seja, seu funcionamento independe da vontade

da direção da escola e sua diretoria é eleita pelos estudantes. O

Grêmio permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam

inúmeras possibilidades de ação tanto no próprio ambiente

escolar como na comunidade.

Na Escola Estadual de Farol ainda não se faz presente

esta organização, mas há intenção e possibilidades de se tornar

realidade, considerando ser de extrema relevância para o

crescimento e desenvolvimento da comunidade escolar. O

Grêmio Estudantil é uma das instâncias necessárias para a

efetivação de uma Gestão Democrática.

VIII-1.2.2 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS / APMF

Esta associação tem como objetivo contribuir com o

processo educacional e a integração família-escola-

comunidade. Parcerias com a APMF são úteis na mobilização de

recursos e na identificação de ações necessárias.

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Segue abaixo a Comissão da A.P.M.F ano de 2005:

Comissão A.P.M.F.NOME CARGO RG FONE

Pedro Chornobai Presidente 3.772.899-3

3563.1054

Edinéia Cristina L. Silva

Vice-Presidente 4.984347-0

3563.1085

Genivaldo Ferreira 1ª Secretário 4.381.625-0

3563.1254

Irene Trevisoli de Lima

2ª Secretária 2.134.086-3

3525.1504

Dirceu da Silva 1º Tesoureiro 3.688.061-9

3563.1088

Darci Mayeski 2º Tesoureiro 4.387.239-7

**********

Sonia Maria dos Santos Borges

1º Diretor Socialcultural e Esportivo

4.200.119-8

3563.1294

Maria Ryzy Machado

1º Diretor Socialcultural e Esportivo

1.606.310-0

3563.1155

Conselho Deliberativo e Fiscal

NOME CARGO RG. FONELinetes de Lurdes S. Biff Mestres 2.002.68

93563.11

03José Osvaldo da Rocha Mestres 1.771.19

53563.10

01Sebastiana Batista Cerqueira

Funcionários 4396.312-0

Douglas José Laquias Funcionários 8.084.094-2

Cleusa Maria da Conceição

Pais 5.068.412-1

Rosenilda Aparecida de Farias

Pais 4.029.917-3

Marilene de Freitas Pais 5.721.712-0

Valdomil Da Silva Pais 4.335.128-1

563.1085

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VIII-1.2.3 CONSELHO ESCOLAR

Este conselho é o maior órgão de decisão da escola. É

composto por professores, pais, alunos, especialistas e

funcionários, eleitos no início o ano.

Estabelecimento: Escola Estadual de Farol – E.F. Código: 00032 Município: Farol Código: 07570003 Ato Administrativo do Regimento Escolar: Nº 100/2000 Data: 12/06/2000Parecer do Regimento Escolar: Nº 035/2000 Data: 09/06/2000

REPRESENTANTES DA COMUNIDADE ESCOLAR

RG. NOME FUNÇÃO NÍVEL4.346.498-14.121.941-64.381.625-0 6.171.864-85.721.712-0

Fátima Maria de Souza RochaClaudia Maria Colaço LemosGenivaldo Ferreira Sirlene de Fátima de FrançaMarilene de Freitas

DiretoraProfessora PedagogaSecretárioProfessoraServiços Gerais

---03030303

PAIS/ALUNOS OU RESPONSÁVEIS REPRESENTANTES DA SOCIEDADE CIVIL

RG NOME PROFISSÃO

NÍVEL

108147075 Paloma Costa Rocha Aluno 039.770.196.2 Maria Eloysa Rocha Aluno 03

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Ribeiro5.831.690-3 Márcia Jack da Silva Do Lar ---6.490.528-7 Maria Aparecida Costa da

SilvaVereadora

---

Farol, 16 de março de 2007.

VIII-1.3 A INTEGRAÇÃO ESCOLA E FAMÍLIA

O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica

(SAEB) de 1999 apontou que nas escolas que contam com a

parceria da Família, onde há troca de informações com o diretor

e os professores, os alunos aprendem melhor. Muitos estudos

da área da psicologia têm mostrado que crianças que convivem

calorosamente com os pais e familiares têm mais saúde, maior

estabilidade emocional e melhor desempenho escolar.

As dificuldades encontradas no processo ensino-

aprendizagem muitas vezes têm origens no contexto Familiar e

as intervenções pedagógicas nem sempre conseguem o

resultado esperado. O educando precisa estar bem na família

para também estar bem na escola.

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A Escola Estadual de Farol entende que o apoio da

Família é crucial no desempenho escolar. É muito importante

que a Família acompanhe a lição de casa, participem das

reuniões, sejam cooperativos e atentos no desempenho escolar

dos filhos na medida certa.

Essa participação deve acontecer também no âmbito

administrativo, no sentido da Família participar das decisões e

ações que dão novos rumos a escola, como na Associação de

Pais, Mestres e Funcionários e no Conselho Escolar. A gestão

democrática somente se concretiza se a participação da Família

do educando acontecer efetivamente.

A Família deve realizar acompanhamento da escola,

verificando se seus objetivos estão sendo devidamente

alcançados. Em contrapartida a escola deve também considerar

o novo modelo familiar, no qual os adultos permanecem pouco

tempo em casa esquecendo do compromisso no

desenvolvimento educacional dos filhos.

É pensando neste contexto familiar que a escola precisa

desenvolver atividades (reuniões, palestras, seminários, cursos)

em periodicidade bimestral e sempre que se fizer necessário

buscando assim envolvimento e participação de todos.

É importante que a Escola utilize todas as

oportunidades de contato com a família para passar

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informações relevantes sobre seus objetivos, recursos,

problemas e também sobre as questões pedagógicas. Desta

forma a família se sentirá comprometida com a melhoria da

qualidade escolar dos filhos.

VIII-2 RECURSOS QUE A ESCOLA ESTADUAL DE FAROL DISPÕE PARA REALIZAR O SEU PROJETO

A Escola Estadual de Farol conta com um espaço físico

de 07 salas de aula, 01 secretaria, 01 sala de Professores

conjunta com sala de Direção e coordenação pedagógica, 01

Biblioteca, 01 laboratório de informática, 01 refeitório que é

usado também como sala de multimídia e reunião para pais, 01

cozinha, 01 sanitário feminino e 01 masculino e 01 quadra de

esportes coberta, mas ainda inacabada. No período da manhã a

escola tem disponível 01 sala de recursos, sendo que a mesma

é usada no período da tarde pela Escola Municipal de 1ª a 4ª

séries.

Quanto aos ambientes pedagógicos, a Escola conta com

01 sala de multimídia (refeitório) e Biblioteca, a qual está

aparentemente com espaço físico e material pedagógico

insuficiente.

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A Escola conta com recursos oriundos da Fundepar

(Fundação de Desenvolvimento do Paraná) e do PDDE

(Programa Dinheiro Direto na Escola). Estes recursos são

repassados a Instituição escolar durante o período do ano

letivo, senso estes os meios econômicos da qual a escola

dispõe para suas despesas pedagógicas e administrativas.

O Quadro de profissionais da escola é de 01 Diretor, 02

Pedagogos, 16 Professores e 07 Funcionários com uma

demanda de aproximadamente 322 alunos.

Os profissionais da Escola Estadual de Farol são

compromissados, responsáveis com formação e qualificação

para a função, estando sempre preocupados na busca de

informação e conhecimento para sua atuação dentro da

instituição escolar.

A Escola Estadual de Farol com a sua limitação busca

desenvolver um trabalho de qualidade procurando mostrar e

vivenciar a importância e a necessidade da Escola Pública como

formadora de sujeitos.

A Instituição Escolar procura com muito esforço

construir, preservar, atualizar e aperfeiçoar, ajudando o

educando a entender melhor como o mundo vive o que é

condição indispensável para viver no mundo.

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VIII-3 BIBLIOTECA DA ESCOLA ESTADUAL DE FAROL

A biblioteca da Escola Estadual de Farol apresenta

condições insuficientes para atender as necessidades reais dos

professores e educandos. Entretanto a escola está disposta a

efetuar uma melhora significativa neste ambiente pedagógico,

no sentido de atualizar o acervo bibliográfico e ampliar o

espaço físico necessário para o bom desenvolvimento e

efetivação do conhecimento.

Segue abaixo levantamento de acervo bibliográfico da

Escola Estadual de Farol 2007:

LEVANTAMENTO DE LIVROS DA BIBLIOTECA

TÍTULO QUANTIDADELITERATURA 622 VOLUMESLITERATURA INFANTO-JUVENIL 595 VOLUMESPORTUGUÊS 13 VOLUMESATLAS GEOGRÁFICO 33 VOLUMESATLAS HISTÓRICO 34 VOLUMESGEOGRAFIA 11 VOLUMESDIVERSOS 45 VOLUMESINGLÊS 43 VOLUMESEDUCAÇÃO 88 VOLUMESDICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA 130 VOLUMES

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DICIONÁRIO DA LÍNGUA INGLESA 34 VOLUMESHISTÓRIA 245 VOLUMESHISTÓRIA DO PARANÁ 80 VOLUMESGEOGRAFIA DO PARANÁ 3 VOLUMESCIÊNCIAS 62 VOLUMESMATEMÁTICA 15 VOLUMESBARSA 1 COLEÇÃO 18

VOLUMESTOTAL 2046 VOLUMES

VIII-4 CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR

A Escola Estadual de Farol recebe via Núcleo Regional

de Educação do Paraná, opções de calendário escolar para o

ano letivo. Após análise em conjunto com as outras escolas do

município, faz-se a escolha apenas com ressalva quanto às

datas de Aniversário do Município e Dia do Padroeiro. Estes dois

dias voltados para comemorações da comunidade são supridos

nos 200 dias letivos conforme exige a legislação.

VIII-5 CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO DE TURMAS

O critério para a organização de turma na Escola

Estadual de Farol é a necessidade do transporte escolar para a

zona rural. No período da manhã, das 07h e 40m às 12h 00 são

atendidos os alunos que moram na sede do município e que

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não dependem do transporte escolar, pois a escola da rede

municipal inicia suas atividades somente às 8:00 horas

(chegada do transporte escolar) tornando inviável a matricula

dos alunos que dependem do referido transporte.

No período da tarde, o transporte Escolar atende alunos

de todas as localidades e por isso na Escola serão priorizados o

atendimento aos alunos da zona rural no período das 12h 50m

às 17h 10m.

VIII-6 LOCOMOÇÃO DO EDUCANDO DA ZONA RURAL - TRANSPORTE ESCOLAR

Considerando que grande parte do alunado da Escola

Estadual de Farol é da zona rural e se utiliza do transporte

escolar ofertado pelo município, há uma grande preocupação

por parte da administração da escola quanto à qualidade e

segurança deste transporte.

A locomoção dos educandos da Escola Estadual de Farol

é feita juntamente com educandos das demais escolas do

município. Esta é realizada em pequenos e longos trajetos, por

rodovia, estradas pavimentadas e estradas secundárias, o que

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justifica uma ação intensiva de conscientização quanto à

qualidade e a segurança do alunado.

VIII-7 MERENDA ESCOLAR OFERTADA PELA ESCOLA

A alimentação ofertada pela escola procura ser de boa

qualidade com balanceamento nutricional, contribuindo para o

bem estar do educando, proporcionando condições para

efetivação do processo ensino-aprendizagem.

SUGESTÃO DE CARDÁPIO.

CARDÁPIO FREQUENCIA (Nº DE DIAS)Macarrão com salsicha e salada 4Arroz doce 1

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Polenta com frango e salada 5Sucrilhos com leite 1Virado de feijão com charque e salada 2Bebida chocolate com biscoito salclik 2Sopa cereais com hortaliças “in natura 3“Mingau de aveia 1Arroz, feijão, picadinho e fruta 7Pavê de bebida láctea com biscoito 2Macarrão penne com carne moída e salada 4Bebida morango e pão de mel 2Arroz carreteiro com milho e ervilha 4Cereal de chocolate com leite 3Macarrão parafuso com molho de frango e fruta

4

OBS: Considerando o número de itens disponíveis, será possível a elaboração de outros cardápios. Use a criatividade!

VIII-8 COMPROMISSO DA ESCOLA ESTADUAL DE FAROL PARA UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

A escola pública tem o compromisso de proporcionar a

sociedade um ensino de qualidade oportunizando ao sujeito o

acesso ao conhecimento. Para isto acontecer é necessário à

efetivação do ensino-aprendizagem, o qual desperta no

educando o senso crítico e reflexivo. Ação esta essencial para a

formação do cidadão participativo integrante da sociedade.

VIII-8.1 O CURRÍCULO DA ESCOLA ESTADUAL DE FAROL

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O primeiro desafio da Escola Estadual e Farol é a escola

tornar-se um espaço de criação e de crítica cultural elegendo a

cultura com eixo articulador do currículo.

A cultura deve ser compreendida como conjunto de

práticas significativas nas relações sociais assimétricas,

relações de poder, nas quais se atribuem e compartilham

significados e se formam identidades.

Para considerar a cultura como centro do currículo é

necessário que se considerem os educandos como sujeitos

culturais adotando postura à cultura e as suas distintas

manifestações, superando a visão limitada de muitos docentes

e considerar a variedades culturais que se manifestam nas

salas de aula.

A prática pedagógica enquanto prática cultural

necessita de reescrever o conhecimento a partir das diferentes

raízes étnicas percebendo que as culturas são

interrelacionadas, mutuamente geradas e influenciadas.

Os conteúdos precisam estar ligados socialmente, é

necessário dizer como o conhecimento surgiu, como um dado

conceito foi proposto historicamente, quais eram as ideologias

dominantes, etc. Isso se trata de evidenciar com clareza, no

currículo como se construiu historicamente um dado

conhecimento e, ao mesmo tempo, como as raízes históricas e

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culturais desse processo são usualmente esquecidas. O

conhecimento entendido enquanto produção histórica deve ser

explicitado considerando o mundo concreto dos educandos.

(...) a escola precisa se abrir para os “diferentes artefatos culturais que circundam o (a) aluno (a)”. A cultura dos estudantes precisa conviver e interagir com outras manifestações culturais (museus, centros culturais, clássicos, etc). As práticas pedagógicas centradas na cultura incentiva sua pluralidade, interação, no sentido de participação e compreensão de sua produção. (Moreira, 2004, p.11)

De acordo com Moreira, a escola deve ser espaço de

criação e de crítica cultural, lugar que cada professor como

intelectual, desempenha o papel reflexivo que propicie ao

educando a compreensão de que tudo o que passa por natural

e inevitável precisa ser questionado e conseqüentemente

transformado.

A Escola Estadual de Farol tem o compromisso de

efetivar uma prática pedagógica que estimule a busca do

conhecimento, questionando e refletindo sobre a ação do

sujeito no mundo, “desconstruindo” toda forma de

determinismo histórico-cultural.

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VIII-8.2 A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS EDUCADORES DA ESCOLA ESTADUAL DE FAROL.

A formação continuada é o aprimoramento profissional

do pessoal docente, técnico e administrativo no próprio

contexto de trabalho, de modo que a própria escola seja um

lugar de formação profissional que leve a mudanças pessoais e

profissionais.

O grande desafio para os que se empenham em

desenvolver uma educação de qualidade é fazer da escola um

espaço de pesquisa, de construção e reconstrução do

conhecimento.

Todo intelectual deve ter compromisso com a pesquisa e

posicionamento político buscando um novo olhar na construção

de alternativas viáveis aos problemas políticos econômicos,

culturais e ambientais. Para isso, são necessárias reflexões,

investigações e lutas.

O desenvolvimento profissional como eixo de formação

continuada de professores precisa articular-se ao mesmo tempo

com desenvolvimento pessoal e organizacional. Esse

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desenvolvimento diz respeito aos investimentos pessoais no

seu próprio processo de formação diante de um trabalho crítico-

reflexivo sobre o seu trabalho e a reconstrução de sua

identidade pessoal que resulta nos saberes da experiência.

(...) Como se trata de compreender a escola como organização educativa, em que se educa não apenas nas salas de aula, mas também em outras instâncias escolares como as instalações físicas (prédio, equipamento), as condições materiais, a conduta de professores e funcionários da secretaria, a limpeza e conservação, etc, as ações de desenvolvimento profissional não podem estar separadas das práticas de gestão e da cultura organizacional. (...) (Libâneo, 2004, p.271-272)

É necessário que o professor identifique suas

necessidades para promover ações de desenvolvimento

profissional. Isso pode acontecer por meio de reuniões,

encontros de estudo e de aprimoramento profissional.

Partindo deste contexto a escola promove momentos de

análise e de reflexão sobre as orientações pedagógicas e as

práticas docentes em seu contexto concreto por meio de troca

de experiências e da cooperação de todos os professores.

É sabido, portanto que a escola percebe como

necessidade primordial, também a formação de funcionários da

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secretaria, cozinha, limpeza e conservação por serem estes

parceiros na educação. Essa formação deve contemplar

conteúdos que possibilitem reflexões proporcionando

conhecimentos da área de atuação específica e também de sua

formação pessoal.

VIII-8.3 A NECESSIDADE DE UM BOM PLANEJAMENTO DOCENTE E A HORA-ATIVIDADE

O planejamento é um instrumento de trabalho e ao

mesmo tempo, uma atividade de reflexão a cerca das ações e

resultados obtidos. Planeja-se para a tomada de decisões e

para decidir melhor, para racionalizar as ações necessárias do

trabalho em função de objetivos. Portanto planejar implica em

explicitação de objetivos, intenções, meios de ação, formas de

avaliação.

O planejamento docente requer: pesquisar sempre; ser

criativo na elaboração da aula; estabelecer prioridades e

limites; estar aberto para acolher o aluno e sua realidade e ser

flexível para replanejar sempre que necessário.

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O professor deve estar sempre atento sobre as

características e necessidades de aprendizagens dos educandos

sem perder de vista os objetivos educacionais da escola e seu

projeto pedagógico, o conteúdos de cada série, os seus

objetivos e compromisso pessoal com o ensino e as condições

objetivas de trabalho.

O planejamento é a etapa mais importante do trabalho

docente porque nele é que estão às metas articuladas e as

estratégias são ajustadas às possibilidades reais. Não há ensino

sem planejamento.

É dentro deste olhar reflexivo que se faz acontecer à

hora-atividade, momento de prática coletiva e troca de

experiências que tem se caracterizado cada vez mais como

efetiva na educação. A hora-atividade é direito e também

necessidade do professor para que assim possa planejar,

analisar e efetivar a sua prática.

A hora-atividade deve organizar-se coletivamente,

caracterizando-se como concentração de esforços e também

eletiva na educação. Entretanto compreende-se a necessidade

de garantir a autonomia do professor e a sua individualidade.

A escola é o lugar por excelência que se lida com o

conhecimento, não se pode agir somente com base no

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improviso. Ensinar, portanto requer intencionalidade e

sistematização.

VIII-8.4 O TRABALHO PARA A PERMANÊNCIA, O RENDIMENTO/APROVEITAMENTO E PROMOÇÃO DO EDUCANDO

A Escola Estadual de Farol sente-se compromissada em

buscar uma prática educativa que venha se efetivar um ensino

de qualidade para uma diminuição significativa da evasão e

repetência.

Por a escola estar situada numa comunidade que em

maioria, apresenta histórico sócio-econômico baixo e famílias

muitas vezes desestruturadas com nível de conhecimento

elementar. O que traz reflexos no aspecto emocional e cultural

dos educandos.

Este trabalho exige da equipe pedagógica e corpo

docente um olhar reflexivo sobre a prática e conseqüentemente

no aprendizado que se constrói no interior da escola. Esta

proposta visa buscar meios e alternativas para amenizar o

quadro de baixo rendimento, evasão e repetência.

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A linha que permeia a filosofia de trabalho da escola é a

Pedagogia Histórico-Crítica. Nesta filosofia procura-se vivenciar

uma pratica de alternativas e metodologias que proporcionem

uma aprendizagem com valorização do educando.

A escola procurar desenvolver um trabalho quanto á

evasão buscando acompanhar a permanência dos educandos.

Quando ocorrem faltas significativas a equipe pedagógica vai

até a família com objetivo de sensibilizar e alertar da

importância e necessidade da permanência do educando na

escola. Caso não haja resultados positivos a escola busca a

parceria legal do Estatuto da Criança e do Adolescente no

trabalho do Conselho Tutelar.

Quanto ao rendimento/aproveitamento escolar, a

instituição verifica a necessidade de um trabalho específico

nas 5ª séries, visto que os educando estão iniciando uma nova

etapa do ensino fundamental. É preciso direcionar uma

organização pessoal devido ao aumento de disciplinas e

rotatividades de professores, bem como o compromisso com o

processo avaliativo.

As séries subseqüentes também necessitam de um

acompanhamento quanto à vida escolar. Este trabalho é feito

junto aos educandos e pais procurando ressaltar a importância

do estudo como compromisso e responsabilidade sendo a

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formação acadêmica direito e dever da criança e do

adolescente.

No início do segundo semestre do ano letivo, a equipe

pedagógica junto aos professores analisam os resultados

obtidos quanto ao ensino-aprendizagem do primeiro semestre.

Com este levantamento procura-se refletir e buscar alternativas

de trabalho para sanar as dificuldades promovendo melhor

rendimento escolar e efetivação do conhecimento.

A escola por ter no seu interior educandos com

problemas comportamentais e afetivo-emocional, dificuldades

de aprendizagem e quadros de hiperatividade sentiu a

necessidade da implantação de uma sala de recursos para

melhor atender e intervir nesta aprendizagem.

A formação educacional oferecida pela instituição

procura efetivar um ensino de qualidade que possibilite o

acesso do conhecimento sistematizado na contribuição para a

construção de uma sociedade mais justa, humana e igualitária.

VIII-9 PRÁTICAS AVALIATIVAS DA ESCOLA ESTADUAL DE FAROL

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As práticas avaliativas no contexto escolar são

fundamentais, pois por meio delas a escola tem condições de

perceber, analisar, discutir, refletir e buscar soluções para os

problemas vivenciados no seu interior.

A Escola Estadual de Farol tem por objetivo realizar uma

prática avaliativa que possibilite um olhar reflexivo para o

educando, que o ajude a adquirir conhecimentos numa relação

de mediação no processo ensino-aprendizagem.

VIII-9.1 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO EDUCANDO, FRENTE À AÇÃO EDUCATIVA DO PROFESSOR

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

9394/96 determina que a avaliação seja contínua e cumulativa

e que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os

quantitativos. Da mesma forma os resultados obtidos pelos

educando ao longo do ano escolar devem ser mais valorizados

que a nota da prova final.

Essa nova forma de avaliar não deve ser apenas uma

questão educacional, mas uma mudança social. Isso tudo

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porque a avaliação deve ser um projeto pautado na cooperação

e na inclusão, em lugar da competição e da exclusão.

Para que a avaliação sirva à aprendizagem é essencial

conhecer cada aluno e suas necessidades, buscar meios de

uma dinâmica de avaliação que se efetiva justamente a partir

da análise das respostas do educando frente às situações

desafiadoras nas diferentes áreas de conhecimento.

A avaliação deve ser um ato de confiança mútua entre

educador e educando quanto às possibilidades de

reorganização conjunta do saber que pode transformar o ato

avaliativo em um momento prazeroso de descoberta e troca de

conhecimento.

Conversão dos métodos de correção tradicionais (de verificação de erros e acertos) em métodos investigativos, de interpretação das alternativas de solução propostas pelos alunos às diferentes situações de aprendizagem.

Privilégio a tarefas intermediárias e sucessivas em todos os graus de ensino, descaracterizadas de funções de registro periódico por questões burocráticas (...)

Compromisso do educador com o acompanhamento do processo de construção do conhecimento do educando numa postura epistemológica que privilegie o entendimento e não a memorização. (Hoffmann, 1996, p.81)

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O desafio da Escola Estadual de Farol numa perspectiva

mediadora de avaliação é principalmente a tomada de

consciência coletiva dos educadores sobre sua prática

avaliativa. Esta prática deve direcionar uma metodologia que

privilegie as várias formas de verificação de aprendizagem

como leituras, pesquisas, seminários, debates, atividades orais

e escritas, entre outras.

A instituição tem como forma de registro das avaliações

a atribuição de notas, acontecendo numa periodicidade

bimestral, com resultados expressos em notas de 0,0 a 10,0

(zero a dez vírgula zero), sendo resultado da somatória de

valores atribuídos a cada instrumento de avaliação, fazendo

intervenções de recuperação paralela no decorrer do bimestre.

Amparada na LDB/9394/96, artigo 24, inciso 5, a

Recuperação Paralela acontece em período extra-classe de

forma a atender os casos de baixo rendimento escolar e alunos

que necessitam de um trabalho diferenciado e individual do

professor.

O professor é fundamental neste processo, pois este

precisa realizar uma prática que acolha, nutra, sustente os

educando e confronte-os amorosamente, para que, ao longo do

tempo constituam sua identidade e possam realizar sua vida e

sua missão de forma mais satisfatória e feliz.

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Procurando desenvolver um trabalho pedagógico que

possibilite a inserção de todos, a escola por ter no seu interior

educandos com problemas comportamentais e afetivo-

emocional, dificuldades de aprendizagem e quadros de

hiperatividade, implantantou uma sala de recursos para melhor

atender e intervir nesta aprendizagem.

Conforme garante a LDB/9394/96 no seu artigo 24,

parágrafo III a progressão parcial de estudos, a escola faz

cumprir a lei estando aberta aos educando que dela

necessitam.

Nesta compreensão a prática exige dos educadores

vínculo com a profissão, formação adequada e consistente,

comprometimento permanente, atenção plena e cuidados em

todas as intervenções, e flexibilidade nos relacionamento com

os educandos. É, portanto a avaliação da aprendizagem não um

ato isolado, mas um ato integrado com todas as outras

atividades pedagógicas; “enquanto se ensina se avalia, ou,

enquanto se avalia se ensina.”.

VIII-9.2. O CONSELHO DE CLASSE: PROCESSO AVALIATIVO

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A Escola Estadual de Farol, compromissada com uma

avaliação global do educando, tem como parte da sua

organização escolar o Conselho de Classe. Este é um órgão

colegiado composto por Diretor, Pedagogos, Professores, e em

alguns casos por representantes dos alunos e pelos pais.

O Conselho de Classe é uma instância que permite o

acompanhamento dos alunos, visando a um conhecimento mais

minucioso da turma e de cada um, e análise do desempenho do

professor com base nos resultados alcançados. Tem a

responsabilidade de formular propostas referentes à ação

educativa e didática, facilitar e ampliar as relações mútuas

entre os professores, pais e alunos, e incentivar projetos de

investigação.

Os objetivos do conselho de classe são:

- Aprimoramento do diagnostico, dos problemas e dificuldades.

- Obtenção de informações para facilitar o aconselhamento ao aluno.

- Busca de soluções alternativas para as dificuldades que aparecem.

- Elaboração de programas de recuperação e outras atividades de apoio.

- Reformulação do plano de ensino (revisão, retomada da matéria etc).

- Identificação de progressos e mudanças de comportamento de alunos. (Libâneo, 2004 p.303)

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No momento em que acontece o Conselho de Classe é

necessário haver uma intencionalidade comum entre os

agentes da organização escolar, representativa de um projeto

coletivo. Este projeto supõe um confronto entre os diferentes

valores e posições que se fazem presentes na Escola e que

aparecem nos momentos do Conselho por meio dos

argumentos que são utilizados pelos profissionais na defesa da

promoção ou retenção de um educando.

Portanto, o Conselho de Classe, enquanto mecanismo

previsto na organização escolar reflete, em realidade, como

vem sendo concebida e vivenciada à educação escolar. Este

deve ser um espaço de decisão coletiva que supõe enfrentar o

desafio de construir uma nova prática para a escola que aí está

por meio de relações compartilhadas.

VIII-9.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A Escola Estadual de Farol tem por princípio realizar um

ensino com qualidade. É com este principio que a Avaliação

Institucional se faz necessária. Este processo é construído de

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forma coletiva sendo capaz de identificar as qualidades e

fragilidades da instituição e do sistema educativo.

A Avaliação Institucional é fundamentada em seus

aspectos políticos, técnicos, sociais e simbólicos, envolvendo as

relações de poder, as metodologias, os sujeitos, os valores e

significados importantes para instituição escolar e para a

sociedade.

Este é um processo que deve ter autonomia e ser

transparente. Ele vem associado à necessidade de avaliação

não somente do aprendizado dos alunos, mas também dos

professores e da escola.

A instituição escolar pública precisa prestar constas à

sociedade que, afinal é quem paga a educação que recebe; e

também realimentar o processo educativo que a escola

desenvolve, revelando erros e acertos que servem para

redirecionar práticas e reformular as estratégias que devem

levar aos objetivos visados.

A Avaliação Institucional tem por objetivo promover a

melhoria da qualidade, pertinência e relevância das atividades

desenvolvidas na área pedagógica e na administrativa.

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Especificamente este processo possibilita alimentar o

interesse de se auto-avaliar como meio de se conhecer melhor

e garantir a qualidade de gestão; conhecer melhor como as

tarefas pedagógicas e administrativas está sendo realizado; (re)

estabelecer compromissos com a sociedade explicando as

diretrizes do Projeto-Político-Pedagógico, permitindo constante

reordenamento, consolidação e reformulação das ações

escolares; e estudar, propor e implementar mudanças no

cotidiano das atividades pedagógicas e administrativas,

contribuindo para a formulação de Projetos Político-Pedagógicos

cada vez mais socialmente legitimados e relevantes.

Para que haja legitimidade técnica do processo, este

depende da metodologia que além de construir indicadores

pode utilizar-se de procedimentos quantitativos e qualitativos e

oferecer modelos analíticos e interpretativos, depende também

da fidedignidade da informação que se faz na existência do

clima de confiança e de uma base de dados confiáveis.

As etapas de um processo de Avaliação Institucional

partem da sensibilização com reuniões, encontros, palestras e

estudos objetivando conscientizar professores, alunos,

funcionários e membros da comunidade. Este estudo possibilita

uma auto-avaliação para diagnosticarem dados que justificam a

necessidade de avaliações interna e externa da escola.

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A avaliação interna é um momento de reflexão e debate

sobre as diversas dimensões da escola, num processo de auto-

avaliação. Ela implica na avaliação das séries, das disciplinas,

do desempenho professores, dos educandos, do pessoal

técnico-administrativo e da gestão escolar. Nesta perspectiva a

escola analisa os vários dados, gerando relatórios que reflitam

como ela é por si mesma. Nesta etapa, a participação de

professores, educandos e funcionários são fundamentais.

A avaliação externa tem o papel de complementar e

validar a avaliação interna da escola. Seu ponto de partida é o

relatório da auto-avaliação e ela contempla os mesmos

aspectos da avaliação interna, sempre em uma perspectiva

complementar.

Portanto, é necessário que a Escola Estadual de Farol

abra espaço pra reflexão, a reelaboração de seus rumos,

avanços em propostas, ações e perspectivas. Ao se avaliar não

se espera eliminar todas as discordâncias, dúvidas e

contradições características do cotidiano escolar. No entanto, a

Avaliação Institucional deve contribuir para revelar e estimular

a identidade própria da escola, preservando também a

pluralidade de opiniões que é constitutiva de toda escola.

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IX – PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

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SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃONÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃOESCOLA ESTADUAL DE FAROL – E.F.

MUNICÍPIO DE FAROL

PLANO DE AÇÃOGESTÃO 2006-2008

DIRETORA: - Fátima Maria de Souza Rocha

PEDAGOGAS:- Claudia Maria Colaço Lemos;- Regiane Aparecida de Souza;

.

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PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA ESTADUAL DE FAROLEIXO OBJETIVO DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL

Gestão Democrática

Oportunizar no decorrer do ano letivos encontros por segmentos, para organização e articulação das metas necessárias ao bom funcionamento da Escola do ponto de vista da Gestão-Conselho de Classe democrático.

- Ampla reunião com todos os segmentos e depois separadamente para organização e exposição de casa um;

- Conselho Escolar;

-Escolha do representante professor e aluno por turma.

- Estudo e adequação do Regimento Escolar em relação à função de cada representante e metas para melhoria da aprendizagem e disciplinas

- Encontro com os professores da turma junto à equipe pedagógica/diretor sempre que julgar necessário para estabelecer estratégias buscando a melhoria no ensino/aprendizagem.

- Reunião mensal com os professores e alunos separados e em conjunto para expor os

Fevereiro e no meio de cada bimestre.

Bimestral e reunião e extraordinárias quando necessário.

Todo mês

Diretor e Equipe Pedagógica

Diretor, Equipe Pedagógica e Professores da turma e Secretária.

Diretor e Pedagogos

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projetos e andamento buscando sugestões para melhoria dos anseios dos alunos e no ensino aprendizagem.

Eleição da Nova APMF.

- Assembléia de convocação à comunidade escolar para eleição da Nova Comissão da APMF.

- Enviar comunicado aos Pais;- Cartazes nos pontos de maior fluxo de pessoas.

Fevereiro Diretor

Promover encontro com a participação dos pais na escola através de eventos esportivos culturais e cívicos.

- Montar cronograma de distribuições das ações e datas culturais/cívicas;

- Reunião com os pais/responsáveis na entrega de boletins e entretê-los com as atividades programadas.

- Promover gincana da integração e jogos com envolvimento dos pais e professores e alunos.

- O professor representante organiza atividades para serem apresentados pelos alunos em sala ou quadra.

- Quadra de Esportes ou Estádio Municipal.

BimestralMaio agostoOutubro Dezembro

Maio

Agosto

ProfessoresDiretorPedagogo

Professores de Educação FísicaDiretor

Pedagogoe Professores

2.Proposta Pedagógica

Conhecer todo o processo sobre cada área do

- Reunir durante a Semana Pedagógica no inicio e meio do

- Proposta Pedagógica Estudos debates, montagem das ações e

Fevereiro

Julho

Diretor PedagogoProfessor

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conhecimento Proposta Pedagógica da Escola

ano letivo os professores por área e depois todos juntos para que através da Proposta Pedagógica passam a montar o planejamento se embasando nos Pressupostos teóricos os critérios de seleção de conteúdos.

O encaminhamento metodológico a área de atuação: concepção/critérios; e instrumento de comunidade aos alunos e pais sobre o rendimento; e como deverá ser processadas a recuperação de estudos e a paralela.- Favorecer horário especial para realização da hora atividade, envolvendo os professores por área.

articulação das áreas do conhecimento.

Hora atividade por área/série

Hora Atividade Diretor PedagogoProfessor

3. - Oportunizar a - Buscar e repassar - Textos de assuntos Durante todo o Diretor

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Formação continuada

todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem capacitação, na área de conhecimento assuntos atuais e de auto-estima.

aos professores texto sobre assuntos atuais e de interesse da Comunidade Escolar.

-Cursos de Capacitação de professores, funcionários administrativos e serviços gerais e pedagogos.- Curso de prevenção do uso de drogas;- Envolver alunos e pais em eventos para ampliação do conhecimento, socialização em busca do equilíbrio emocional.

contemporâneos;

- Grupo de estudos- Oficina;- Fórum;- Troca de experiência;

- Palestra;- Feiras;- Expor livros da biblioteca para incentivo.

ano PedagogoConselho EscolarAPMF

4.Qualificação dos equipamentos e espaços

- Elaborar planos para a aquisição e manutenção dos equipamentos e espaço físico.

- Montar Planos com verbas da FUNDEPAR (10 parcelas) para manutenção dos equipamentos, prédios e aquisição de material multiuso.

- Plano para o PDDE – 1º Parcela em

- Verbas da FUNDEPAR- PDDE

- Material Permanente e consumo em geral

10 parcelas de fevereiro a novembro

OutubroNovembro

APMF e Conselho Escolar

Diretor

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outubro/novembro.

- APMF – Completando e incrementando projetos.

- Complemento de verbas para a merenda Escolar.

- Horta escolar- Promoções- Gincanas

Frutas, Verduras e Carnes

O ano todo

3 parcelas

APMF – DiretorE Pedagogos

SEED - Diretor

Ampliar o Acervo Bibliográfico e atendimento individual do livro didático ao aluno.

FNDE – enviar à Escola Romanos e LiteraturaE de 4 em 4 anos renova os livros didáticos dos alunos.

A escola recebe material para análise e escolha do livro didático.

20032007

DiretorEquipe pedagógica e Professores.

Oportunizar aos Professores curso de computação através do NTE

Já em fase de implantação do laboratório de informática, os professores terão que se atualizarem para utilizar esses recursos como ferramenta pedagógica.

CursoSolicitar do NTE capacitação em contra-turno.

Agendar Direção e Pedagogos

Dar atendimento especial para os alunos com

Em tramitação demanda para professor para dar atendimento especial

Sala de recursos Março Pedagogos e DireçãoProfessores

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problemas de aprendizagem

aos alunos com dificuldades

Incentivar aos professores a utilizarem os recursos tecnológicos e pedagógicos que a escola dispõe e/ou solicitação de novos.

- orientar os professores como manuseia:- TV;- Vídeo;- DVD;- Computador;- Retroprojetor.

- Explicações;- Palestras;- Oficinas.

A Agendar DireçãoPedagogos

Adequar o espaço físico para as escolas do Ensino Fundamental (1ª a 4ª/ 5ª a 8ª) de acordo com as necessidades.

Vistoriar e preparar as salas de aula /pátio para receber os alunos.

Reunir diretores das duas escolas

Verificar ventiladores fechaduras e vidros

Analise das necessidades.

Arrumar com verba da FUNDEPAR/APMF

Janeiro

Janeiro e Julho e ano todo.

Direção

Direção e APMF

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5. Outras Oportunizar a participação do aluno em eventos que visem a socialização, o desenvolvimento artístico literário/cultural/cívica e esportivo.

Participação: olimpíada de matemática;Jogos interclasses;Jornal mural;Circuito Cultural;Projeto Poesia/coletânea;Agrinho;Fera;Com Ciência;Jogos Colegiais;Diversidade Cultural-Cultura Afro;Compromisso da II conferência proferido pela aluna SARA PESSIM.Projeto Água;Projeto de Leitura; Projeto ConeProjeto Ambiental/Agenda 21;Aniversário do Padroeiro e da Cidade.

- FUNDEPAR

- APMF.

- Feira das Culturas.

Outubro

Julho/Dez.

QuinzenalSetembro

Março/Nov.

13 Junho23 Junho

Todos da Comunidade Escolar.

Farol, Março/2007

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X – PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

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SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃONÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃOESCOLA ESTADUAL DE FAROL – E.F.

MUNICÍPIO DE FAROL

PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

DIRETORA: -Fátima Maria de Souza Rocha

PEDAGOGAS:- Claudia Maria Colaço Lemos;

- Regiane Aparecida de Souza.

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PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

O Pedagogo da escola Pública não deve ser reduzido ao

mero instrumentador ou técnico, deve: agir, intervir, lançar

novos desafios para “quebrar equilíbrio” e assim contribuir com

a construção de novos conhecimentos e práticas libertadoras,

na construção da escola pública, democrática e de qualidade.

AÇÕES PERÍODO ESTRATÉGIAS METAS

Coordenação e acompanhamento do planejamento docente

Construção: FevereiroAcomp:Abril Jun/Set /Nov

Reuniões e encontros

Qualidade e efetivação real do planejamento docente.

Organização de turmas

Fevereiro Viabilizar as condições de acesso e de aprendizagem aos alunos zona urbana e rural

Bom desenvolvimento e aprendizagem

Revisão/apoio aos docentes nos procedimentos quanto ao Reg. de Classe

Fev/Abril/ Ago/Dez

Estudo/ Conscientização das instruções e procedimentos necessários

Garantir a efetivação necessária do registro escolar enquanto documento

Reunião de Pais Fev/Maio/Ago Out / Dez

Trabalhar questões relevantes quanto ao ensino-aprendizagem

Parceria com a família para efetivação de um ensino de qualidade

Orientação de Fev/ Ago Orientação Garantir

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estudos p/ alunos de 5ª série

quanto aos compromissos da nova etapa do Ens.Fundamental

adaptação e também melhor rendimento dos alunos

Projeto “Como Estudar” p/ alunos de 5ª a 8ª series

Março/Agosto Orientar da responsabilidade e quanto aos estudos

Garantir compromisso, seriedade e produtividade no processo ensino-aprendizagem.

Projeto “Civismo” p/ alunos de 5ª a 8ª séries

Semanal -Estudo dos símbolos e hinos Farol/Paraná/BrasilEntoação de hinos com postura de respeito a Pátria

Conscientizar os alunos e comunidade quanto à necessidade de conhecer e vivenciar o respeito aos símbolos nacionais

Projeto “Sem drogas” p/ alunos de 5ª a 8ª séries

Março Estudos dos tipos de drogas (lícitas e ilícitas). Identificação dos riscos à saúde e a liberdade.

Conscientização p/ garantir a saúde e liberdade dos alunos afirmando o amor à vida.

Projeto “Adolescência e a sexualidade” p/ alunos de 5ª a 8ª série.

Maio Palestras, vídeos e estudos sobre as questões da sexualidade na adolescência.

Garantir segurança e saúde, proporcionando a conscientização quanto a sexualidade.

Conselho de Classe Maio/Ago/Out e Dez.

Portar de informações e registros concretos do rendimento dos alunos e analisar o processo ensino aprendizagem. Propor alternativas para efetivação de melhor

Trazer efetivação e qualidade ao processo ensino-aprendizagem, envolvendo a comunidade escolar na busca de estratégias para consolidar uma educação para promoção da cidadania.

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rendimento. Reformular plano de ensino, se necessário.Identificação de progressos dos alunos

Formação continuada de professores

Fev/ Mai/ Ago/ Out

Estudos e análises de textos específicos, Seminários, vídeos, palestras e discussões enfocadas p/ uma educação de qualidade

Garantir uma prática pedagógica que proporcione um ensino-aprendizagem efetivo de qualidade.

Formação aos Funcionários

Março e Agosto

Estudos, seminários, vídeos, palestras voltados para as funções específicas e educacionais.

Proporcionar formação ao funcionário enquanto parceiro da educação e da sua função específica.

Acompanhamento dos alunos quanto a assiduidade

Durante o ano Parceria com os docentes.Visita às famíliasParceria com o Conselho Tutelar

Garantir a assiduidade e permanência dos alunos na escola.

Acompanhamento e avaliação do Projeto Político Pedagógico

Semestralmente

Estudo do PPP, reflexão crítica da sua prática, efetivação da relação entre teoria e prática.

Efetivar o Projeto Político Pedagógico enquanto instrumento de ensino, garantindo assim uma educação de qualidade.

Farol, FEVEREIRO/2007

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XI – PROJETOS

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Projeto Nossa Água

Alunos atendidos: 5ª a 8ª Série

Duração: 2 meses.

Profª. Sirlene de Fátima de França

Profª. Joana Souza de Melo Oliveira

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Justificativa

Com o crescente progresso e a degradação dos recursos

naturais, sentimos a necessidade de conscientizar os

educandos sobre a importância da preservação do meio

ambiente e o consumo adequado da água, ressaltando a água

como um elemento essencial à vida, despertando no educando

atitudes que venham proteger os mananciais que ainda estão

conservados e a recuperação daqueles que já estão

degradados, alertando–os para a possível escassez da água,

pois esta é um recurso natural finito.

Metodologia = Projeto Água

Exposição do conteúdo utilizando fatos cotidianos, revistas e

exemplos do cotidiano do aluno.

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Debate sobre a ação do homem na Natureza. –

Desmatamento.

Plantio de árvores – matas ciliares – junho – 05/06/05.

Pesquisa sobre a importância do ciclo da água com elaboração

de cartazes.

Visita e pesquisa sobre a água consumida no Município.

Atividade prática sobre tratamento da água (Sanepar). -

Palestra 22/11/05.

Vídeos sobre estações e tratamento da água.

Distribuição de mudas de árvores silvestre, frutíferas –

21/09/05.

Elaboração de paródias e poesias sobre água.

Apresentações artísticas envolvendo o tema do projeto.

Distribuição de mudas frutíferas. – 21/09/05.

Montagem de painéis sobre o assunto.

Exposição dos trabalhos confeccionados pelos alunos na Feira

Cultural da Escola.

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Produção de textos sobre água em parceria com a disciplina

de Literatura.

Objetivos

Reconhecer a importância da água na nossa vida;

Identificar a utilização adequada da água em nossa vida;

Reconhecer as situações em que a água é prejudicial a saúde;

Identificar os Direitos Universais da água;

Identificar os estados físicos da água e sua utilização;

Reconhecer e aplicar os diversos cuidados higiênicos com a

água;

Desenvolver a criatividade e imaginação;

Reconhecer a utilidade da água nas usinas hidrelétricas;

Desenvolver a atenção e o raciocínio;

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Identificar a importância da água no corpo humano;

Identificar os benefícios da energia em nossas atividades;

Conscientização da importância da preservação da água e

preservação das matas ciliares.

Desenvolvimento

Leituras dos diferentes textos: informativos, literários,

recreativos;

Produção de textos;

Caça-palavras;

Poesia;

Pesquisas;

Atividades Matemáticas;

Vídeos / tratamento da água (Sanepar);

Distribuição da água no Planeta;

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Danças – paródias;

Atividades com encartes;

Solta de alevinos no Rio Goioêre; - 21/09

Montagem de murais;

Confecção de cartazes;

Palestras;

Plantio de árvores;

Visita ao poço artesiano do Município;

Distribuição de mudas frutíferas.

Conteúdo

Onde encontramos a água;

Preservação;

A importância da água em nosso organismo;

Tratamento da água;

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Estado físico da água;

Componentes da água;

A água no mundo;

Doenças transmitidas através da água (ver vídeo Escola);

Poluição as água (chuva ácida, efeito estufa);

Economia da água

Cronograma de Apresentação

- Dia da água – 22/03

- Meio ambiente – 05/06

- Dia da árvore – 21/09

- Dia nacional do Rio – 22/11

Avaliação

Avaliação do relatório das aulas práticas e pesquisas;

Avaliação dos cartazes e materiais produzidos

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Apresentação dos trabalhos na Feira Cultural.

Observação das mudanças de atitudes.

FAROL, 12 DE MARÇO DE 2005.

PROJETO: CONHECER E VALORIZAR A CULTURA

BRASILEIRA

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Alunos atendidos: 5ª a 8ª Série

Duração: 1Ano

Professores: Todos os professores da escola

TEMA: CONHECER E VALORIZAR A CULTURA BRASILEIRA

OBJETIVO GERAL:

Abordar os conhecimentos referentes às diversas culturas

que compõem o cenário brasileiro, preservando e

compartilhando as heranças culturais, trazendo com isso a

história e cultura Afro-Brasileira e Africana no sentido de

promover a compreensão e a conscientização da comunidade

escolar no que se refere ao entendimento do multiculturalismo,

das diferenças em relação ao outro, e da eliminação do

racismo.

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OBJETIVO ESPECÍFICO:

- Compreender as diversas culturas que compõem o povo

brasileiro, reconhecendo a importância de cada uma para a

nação.

- Conhecer a cultura Afro-Brasileira e Africana em suas

realidades políticas, econômicas, sociais, históricas, religiosas e

culturais.

- Preservar, promover e compartilhar as heranças culturais.

- Identificar a cultura popular como expressão legitima e

espontânea do povo.

- Conscientizar para promover intelectualmente os educandos,

possibilitando-os eliminar preconceitos, discriminação e

racismo.

JUSTIFICATIVA:

É por meio do conhecimento que o educando percebe o

mundo que está a sua volta, e entende que ele é parte de uma

riqueza de expressões culturais, as quais compõem a nação

brasileira. A cultura deve ser pensada como um direito do

cidadão. A partir do conhecimento é possível que o educando

valorize as diferentes representações de cultura, articule a

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igualdade e a diferença, e assim tenha condições, estratégias

para lidar com o preconceito, a discriminação e o racismo.

METODOLOGIA:

Este trabalho se efetuará com pesquisas e estudos das

culturas e suas relações nas diversas áreas específicas de

conhecimento, com seminários, debates e exposições deste

conhecimento com artes visuais, artes plásticas, artesanato,

dança, música, instrumentos musicais, poesia, o conto, teatro,

comidas e bebidas típicas, de forma que traga enriquecimento

cultural para toda a comunidade escolar .

AÇÕES

• Estudar, pesquisar e conhecer as diversas culturas que

compõem o cenário brasileiro, assim como à cultura Afro-

Brasileira e Africana. Conhecimentos estudados nas

diversas disciplinas.

• Identificar as tradições culturais da região norte, sul, leste

e oeste do Brasil, representando-as com as artes visuais,

dança, música e teatro.

• Resgate cultural e levantamento histórico com

representantes das culturas por meio de exposição oral.

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• Exposição no espaço escolar dos trabalhos estudados e

desenvolvidos. Artesanato, musica, dança, poesia, conto,

comidas e bebidas típicas, etc.

• Levar o conhecimento e a representação cultural (cultura

popular) até a comunidade escolar no sentido de trazer

riqueza cultural a todos.

Bibliografia:

APP Sindicato. Jornal Educação com Raça e Classe. Out/2004.

MEGALE, Nilza V. Folclore Brasileiro. Editora Vozes, Petrópolis,

1999.

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PROJETO: CONSTRUINDO AGENDA 21 NA ESCOLA

TEMA: COMUNIDADE ESCOLAR: MORADA E ESPAÇO DE

CONVIVÊNCIA

Alunos Atendidos: 5ª a 8ª séries

Duração: 1 Ano

Professores: Todos os professores da escola.

Tema: COMUNIDADE ESCOLAR: MORADA E ESPAÇO DE

CONVIVÊNCIA

OBJETIVO GERAL: Proporcionar a todos da comunidade

condições de formação e vida capaz de conviver

harmoniosamente com o ecossistema.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Identificar as potencialidades econômicas, sociais,

econômicas, culturais e políticas do Município.

- Propiciar condições metodológicas de efetivação da escola que

queremos.

- Identificar, elaborar ações quanto aos pontos positivos e

negativos da região.

- Estabelecer formas de implantação da Agenda 21.

JUSTIFICATIVA:

A comunidade é composta por sujeitos que na sua

maioria tem formação elementar e para tanto não há

informação e conscientização suficiente quanto ao cuidado e

preservação com meio ambiente.

É neste contexto que a escola está inserida, e por ser concebida

como espaço de busca, construção, diálogo e descoberta de

diferentes possibilidades de expressão e linguagem,

organização cidadã, afirmação da dimensão étnica e política de

todo processo educativo, sente a necessidade de proporcionar

condições para as discussões e tomada de decisão para a vida

da comunidade.

METODOLOGIA:

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Todo trabalho é coletivo, ou seja, conta com a

participação dos profissionais da educação, pais, e órgãos

competentes da comunidade. Através de: palestras, seminários,

discussões, pesquisas de campo, conscientização coletiva

(arrastão), práticas educativas com vídeo, plantação de árvores

nativas, limpeza dos rios, etc.

AÇÕES:

- Fórum de esclarecimento sobre a Agenda 21 na Escola aberta

a toda a comunidade.

- Palestras proferidas por profissionais nas áreas específicas que

discutam as questões relevantes da comunidade: a necessidade

da preservação da água, o equilibro ecológico, situação dos

alimentos no Brasil e o respeito as diversidades culturais.

- Seminário para debates e tomada de decisões quanto a

Agenda 21 na escola, formação de equipes responsáveis pelos

trabalhos, e elaboração de cronograma para as ações.

- Desenvolvimento das ações da Agenda 21 Escolar.

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BIBLIOGRAFIA:

BRASIL, Ministério do Meio Ambiente.Ministério da Educação.

Formando COM-VIDA/ Construindo Agenda 21 na Escola.

Brasília, 2004.

CANDAU, Vera Maria. Reinventar a Escola, Petrópolis, RJ, Vozes,

2000, p.11-16

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PROJETO POESIA

Alunos atendidos: 5ª a 8ª séries

Duração: 1 ano

Professores: Lingua Portuguesa e Literatura-Edson Martins-Irene Trevisoli de Lima-Mirian Justi Vicente-Angela Antonia Contipelli

TEMA: PROJETO POESIA.

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JUSTIFICATIVA:

Partindo do pressuposto que poesia é a arte que leva o indivíduo navegar

no mundo da fantasia, Fazendo com que o mesmo saia da praticidade do

dia-a-dia, o qual a parte bela da vida percebe-se a urgência em resgatar a

sensibilidade de nosso educandos através da arte de criar e recriar.

OBJETIVO GERAL:

O objetivo desse projeto não será apenas dissecação formal dos poemas,

nem o estudo e classificação tediosa, de rimas, métricas, figuras de estilo

etc.

Será, antes, a aproximação com a linguagem poética, no sentido de

familiarizar os alunos com a poesia, para que tenham prazer em ler e ouvir

poemas e sobretudo, para que se sintam motivados a expor suas emoções

através dos recursos tão expressivos da linguagem poética.

OBJETIVO ESPECIFICO:

Motivar o aluno a criar o gosto pelos textos poéticos e expressar suas

próprias emoções, levando os alunos a produzir próprias as poesias.

Editar coletânea com os autores dos poemas selecionados;

Promover a expressão oral através da declamação;

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Desenvolver a sensibilidade criativa do educando por meio de contato

com textos dos diversos autores a serem estudados;

Perpetuar e divulgar a produção poética escolar, através da edição de coletâneas de poemas pré-selecionadas;

Motivar o aluno a criar o gosto pelos textos poéticos e expressar suas

próprias emoções, levando os alunos a produzir suas próprias poesias;

Editar coletânea com os autores dos poemas selecionados.

METAS

- Estimular a pesquisa na área artística literária para fins de ampliação de informações a respeito da produção poética.

- Produzir poesia;

- Reconhecer os vários tipos de textos poéticos, produzidos por:

- Castro Alves – terceira geração do romantismo, poesia amorosa lírica e poesia social;

- Carlos Drumonnd de Andrade – segunda fase do modernismo –

temática social, lírica amorosa e existencial;

- Cora Carolina – modernismo – poesia sertaneja

ecológica;

- Helena Kolody – modernismo, poesia amorosa e urbana.

- Desenvolver a capacidade de expressar-se em público;

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- Montar o varal de poesia já editado e das criadas pelos alunos;

- Editar coletânea de poesias com poesias produzidas e selecionadas.

ESTRATÉGIAS:

Iniciar a aula comentando com os alunos que eles conhecerão vários tipos

de poesias, onde serão trabalhados:

- Ritmo;

- Sonoridade;

- Repetição dos fonemas: aliteração, coliteração;

- Orientar os alunos a criarem poesias com palavras presentes

em alguns nomes (acróstico);

- Leitura e criação de classificados poéticos;

- Intertextualidade disciplinar;

- Criação do dicionário poético;

- Pesquisar autores e obras;

- Apresentação para fins de discusão dos conteúdos pesquisados.

CRONOGRAMA

-1ª etapa: Maio e Junho – pesquisa, produção e organização do

varal de poesias;

- 2ª etapa: outubro – seleção dos poemas participantes de varal de poesias para fins de publicação;

- Coletânea de poesia de diversos autores e levantamento do

contexto histórico, trabalhando a interdisciplinaridade com o professor de

Artes, Literatura infanto Juvenil e português;

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- Encerramento do projeto com declamação e varal de poesias com

monitoramento dos professores e noite de autógrafo (1ª etapa);

- Organização da coletânea de poemas de diversos autores,

levantamento do contexto histórico, trabalhando

interdisciplinarmente com os professores de artes literatura,

português e história.

XII – ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico é algo mais que um

simples agrupamento de planos de ensino e de atividades

diversas. Não deve ser construído e em seguida arquivado ou

encaminhado as autoridades educacionais apenas como prova

do cumprimento burocrático. Ele é construído e vivenciado em

todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo

educativo da escola.

A Escola Estadual de Farol sente a necessidade em

fazer acompanhamento e avaliação do Projeto Político

Pedagógico por saber que este é um documento que requer da

instituição escolar discussões, reflexões e análises para intervir

e fazer mudanças sê necessário à efetivação do mesmo.

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Este acompanhamento e avaliação acontecerá

anualmente considerando que durante o ano letivo o projeto

será vivenciado no contexto escolar, dando oportunidade de

perceber a sua efetivação.

As instâncias envolvidas neste processo serão as

mesmas que participaram da elaboração coletiva do Projeto

Político Pedagógico, sendo estas responsáveis também pela sua

efetivação. As instâncias envolvidas são o Conselho Escolar, a

APMF e os Profissionais da educação, os quais compõem a

comunidade escolar da Escola Estadual de Farol.

Portanto é necessário que se abra espaço para reflexões

e reelaboração de seus rumos, avanços e propostas, ações e

perspectivas promovendo assim, a contínua melhoria do

trabalho e das condições ambientais e pedagógicas de modo a

criar experiências educacionais estimulantes e mobilizadoras

que oportunizem a comunidade escolar o aprendizado e a

promoção humana.

180

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Acredita-se que as bases de um Projeto Político

Pedagógico capaz de recuperar ou construir a identidade da

escola e dos sujeitos que congregam podem estruturar-se num

trabalho que envolva a comunidade escolar.

Para que o Projeto Político Pedagógico se concretize há

necessidade de ter uma escola ágil, que preze a si mesma e

seja capaz de se questionar, uma escola com ambições, que

projete um futuro para si, que aspire a excelência e esteja

disposta a reconhecer e aprender com seus erros; uma escola

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capaz de conviver com as mudanças porque aprendeu que a

mudança é a regra e a estabilidade, a exceção.

O que se espera é que toda comunidade escolar se

identifique com o trabalho realizado coletivamente, e a escola

seja espaço de transformação efetiva de realidade. O Projeto

Político Pedagógico vem cumprir o objetivo de construir a

identidade da escola pública, como lugar de universalização da

educação, efetivando um ensino público, gratuito e de

qualidade, que deverá este estar em condições de enfrentar o

desafio da construção da cidadania.

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SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico Crítica ./ Primeiras Aproximações. 6ª edição–Campinas, SP: Autores Associados, 1997.

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ANEXOS

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APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA CURRICULAR

Partindo do pressuposto de que o homem é um ser

histórico, que pode escrever sua história de maneira critica e

construtiva, traçando metas e buscando alcançá-las, sem

prejudicar o meio onde vive. Sendo consciente do

desenvolvimento, buscando-o com sustentabilidade, traçando

diretrizes que possibilitem a consciência crítica reflexiva,

participativa e transformadora.

Para isso é necessário o domínio do conhecimento, o

respeito mútuo, a aceitação das diferenças, para a conquista da

sua autonomia como homem.

A escola que respeita e integra o saber do povo faz a

diferença, tem papel preponderante para a eliminação das

discriminações e para a emancipação dos grupos discriminados.

Construir uma educação emancipadora e inclusiva é instituir

continuamente novas relações educativas numa sociedade

contraditória e excludente.

“É a preocupação da escola com o atendimento à diversidade social, econômica e cultural existente que lhe garante ser reconhecida como instituição voltada, indistintamente, para a inclusão de todos os indivíduos (...) o grande desafio dos educadores é estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize práticas

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culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido, que constitui patrimônio de todos”(PARANÁ).

O espaço escolar deve ser dialógico no qual as

diferenças se complementem, e não sejam fatores de exclusão,

e os currículos tornem-se abertos e flexíveis, oportunizando a

reflexão crítica sobre a história da minorias, dos estigmatizados,

dos colonizados, dos dominados.

Sendo assim, a Proposta Curricular da Escola Estadual

de Farol, foi construída a partir, de um trabalho coletivo de

muita reflexão e discussão, buscando contribuir de forma

efetiva para a formação de cidadãos conscientes, críticos e

participativos. Assegurando ao estudante o acesso e a

apropriação do conhecimento sistematizado, mediante a

instauração de um ambiente propicio às aprendizagens

significativas e às práticas de convivência democrática.

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ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 05 CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0757 - FAROL

ESTABELECIMENTO: 00032 - FAREOL, E E DE – E FUNDENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4000 – ENS. 1 GR. 5/8 SER TURNO: MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS

BASE

NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS /

SÉRIE

5 6 7 8

ARTE 2 2 2 2CIÊNCIAS 3 3 3 3EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3ENSINO RELIGIOSO * 1 1GEOGRAFIA 3 3 4 3HISTORIA 3 3 3 4LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUB TOTAL 22 22 23 23PD L.E.M. – INGLÊS **

2 2 2 2

SUB TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL24 24 25 25

NOTA:MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * NÃO COMPUTADA NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO.

** O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.

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_________________________________ASSINATURA DO CHEFE DO NRE

191

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PROPOSTA CURRICULAR

DO

ENSINO FUNDAMENTAL

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DISCIPLINA: Artes

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Durante o período colonial, incluindo onde hoje é o

Estado do Paraná ocorreu, nas Vilas e Reduções Jesuítas, a

primeira forma registrada de arte na educação. Essa

congregação veio ao Brasil e desenvolveu uma educação de

tradição religiosa, para grupos de origem portuguesa, indígena

e africana, bem como para missões Guaranis nos estados do sul

de poder espanhol.

Por volta do século XVIII, busca-se a efetiva superação

do modelo teocêntrico medieval, voltando-se ao projeto

conhecido como iluminista, que tinha como característica

marcante a convicção de que tudo pode ser explicado pela

razão do homem e pela ciência. O governo do Marquês de

Pombal expulsa os Jesuítas do território do Brasil colônia e

estabelece uma reforma na educação colonial, conhecida como

Reforma Pombalina.

Em 1808 com a vinda da família real de Portugal para o

Brasil, fugindo da invasão de Napoleão Bonaparte, inicia-se uma

série de obras e ações para acomodar, em termos materiais e

culturais a corte portuguesa.

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Um marco importante para a arte brasileira e os

movimentos nacionalistas foi a Semana de Arte Moderna de

1922 ,que influenciou alguns artistas brasileiros .

O ensino de Artes e os cursos oficiais públicos,

estruturaram-se também por meio de movimentos sociais e

artísticos. Em todos os períodos históricos a arte foi ensinada

em diversos espaços sociais. De acordo com a classe social,

desenvolviam-se formas de ensino como a corporação de

músicas e a corporação de artesãos em Vila Rica no século

XVIII. No Paraná, observa-se reflexos desses vários processos

pelos quais passou o ensino de Arte até tornar-se disciplina

obrigatória.

Em 1886, foi criado em Curitiba, a Escola de Belas Artes e

Industrias, por Antonio Mariano de Lima que desempenho um

papel importante no desenvolvimento dos artes plásticas e da

música na cidade, impulsionando a fundação da futura

Universidade Federal do Paraná.

Em 1990 foi elaborado o Currículo Básico para a escola

Pública do Paraná no ensino de 1º e 2º graus. Nesse Currículo; o

ensino de Arte retoma o seu caráter artístico e estético visando

a formação do aluno pela humanização do sentido.

Durante o período de 2003 e 2006 são realizadas

diversas ações por parte do Governo do Estado do Paraná que

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valorizam o ensino de Arte, dentre os quais, destacam-se o

estabelecimento de uma carga horária mínima duas aulas

semanais em todos as séries do Ensino Fundamental e de duas

a quatro aulas semanais de Arte no Ensino Médio.

A disciplina de Artes ainda exige reflexões que

contemplem a arte como área de conhecimento e não

meramente como meio para o destaque de dons inatos, sendo

até mesmo utilizado equivocadamente, em alguns momentos,

como prática de entretenimento e terapia.

O ensino de Artes deixa de ser coadjuvante no sistema

educacional e passa também a se preocupar como

desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída

historicamente e em constante transformação.

O ensino sistematizado de Artes, oportuniza o

educando a conhecer técnicas e grandes nomes criadores das

mesmas, estimulando e possibilitando que talentos se revelem,

e ao mesmo tempo persigam inclusive a profissionalização no

vasto campo artístico.

OBJETIVOS GERAIS

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A Educação Artística contemplará as Artes Visuais, a

Dança, a Música, e o Teatro, buscando ampliar o repertório

cultural do aluno a partir dos conhecimentos estético, artístico e

contextualizado, oportunizando uma aproximação do universo

cultural da humanidade nas suas diversas representações.

CONTEÚDOS - 5ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes: Elementos Básicos das

Linguagens Artísticas ( Elementos básicos da linguagem

das artes visuais, da dança, da música e do teatro); Produções/

Manifestações Artísticas ( Produções/ Manifestações artísticas

das artes visuais, da dança, da música e do teatro); Elementos

Contextualizadores.

Conteúdos Específicos:

Cores primárias e secundárias;

A cor e a linguagem;

Ampliação e redução de figuras;

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Linhas (reta, curva, sinuosa, quebrada, mista);

Expressões fisionômicas;

Recursos gráficos em desenho;

Recorte e colagem;

Ilustrações de textos poéticos e outros;

Técnicas através de linhas;

Pontilhismo (pintura com pontos);

Exploração da literatura folclórica

Luz e cor;

Cores complementares;

Mosaico

Móbile;

Cores quentes e cores frias;

Danças populares;

Dramatização de situações já vivenciadas;

Folclore: música, dança, culinária, artesanato;

Arte visual;

Técnica de pintura guache, canetinha, lápis de cor;

Grafismo – figuras geométricas;

Luz e sombra;

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Análise das formas geométricas na arquitetura;

Estabelecer diferença entre comédia, tragédia e drama, a

partir de elementos do gênero dramático.

CONTEÚDOS - 6ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes: Elementos Básicos das

Linguagens Artísticas ( Elementos básicos da linguagem

das artes visuais, da dança, da música e do teatro); Produções/

Manifestações Artísticas ( Produções/ Manifestações artísticas

das artes visuais, da dança, da música e do teatro); Elementos

Contextualizadores.

Conteúdo Específico:

Harmonia de cores: primária, secundária, terciária, quentes e

frias;

As propriedades do som: altura, intensidade, densidade e

timbre;

Figuras geométricas: quadrado, losango, trapézio, retângulo,

Triângulo;

Ampliações e reduções de desenhos ;

Música;

Técnicas de pinturas;

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Ilustrações colagens;

Folclore brasileiro;

Expressão musical e corporal;

Dramatização de texto;

Mural colagens;

Montagem tridimensionais;

Enfeites de natal;

Sons do cotidiano: CD, propaganda, rádio, ruído das

máquinas;

Espaço cênico;

Danças populares;

Expressões fisionômicas;

Grafismo – Figuras geométricas;

História em quadrinhos;

Luz e sombra;

Análise das formas geométricas na arquitetura;

Estabelecer diferenças entre comédia, tragédia e drama, a

partir de elementos do gênero dramático;

Desenvolvimento de formas arquitetônicas através de

maquete.

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CONTEÚDOS - 7ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes: Elementos Básicos das

Linguagens Artísticas ( Elementos básicos da linguagem

das artes visuais, da dança, da música e do teatro); Produções/

Manifestações Artísticas ( Produções/ Manifestações artísticas

das artes visuais, da dança, da música e do teatro); Elementos

Contextualizadores.

Conteúdo Específico:

-Artes;

-Artes plásticas;

-(texturas, formas, cores, ponto);

-Texturas – grafismos;

-Formas e volumes – figuras geométricas;

-Cores – primárias, secundárias (expressividade das cores,

cores quentes e frias; (Van Gogh);

-História da arte

-Arte bizantina – mosaico;

-Arte primitiva cristã = símbolos: uva, peixe, pão...;

-Arte Romênia – pesquisa;

-Arte gótica – vitrais;

-Arte renascentista – claro-escuro;

-Ampliação e redução de figuras;

-Dança populares;

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-Teatro – teoria e encenação;

-Música

-Datas comemorativas;

-Técnica através de linhas.

CONTEÚDO - 8ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes: Elementos Básicos das

Linguagens Artísticas ( Elementos básicos da linguagem

das artes visuais, da dança, da música e do teatro); Produções/

Manifestações Artísticas ( Produções/ Manifestações artísticas

das artes visuais, da dança, da música e do teatro); Elementos

Contextualizadores.

Conteúdo Específico:

Pintura

Ritmo

Pintores e autores brasileiros

História da Arte

Hinos

Figuras Humanas

Definição tradicional de Arte

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Pesquisa: Nicolas Ponssin, uma dança para a música do

tempo

Pintores brasileiros

A evolução da música desde a antigüidade

Música Popular

Panorama cultural brasileiro no século XX

Pintores Brasileiros e obras

Conteúdos Complementares:

- Projeto Poesia (noite de autógrafos, varal de poesia e jornal

mural)

Atividades Culturais: dança, teatro.

- Cultura Afro-Brasileira.

- Diversidade Étnica Cultural.

- Educação do campo.

- Uso de Tecnologias.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

202

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O processo de aproximação do aluno com o universo

artístico de forma sistematizada, inicia-se no Ensino

fundamental.

Sendo assim, a escola como espaço socializador do

conhecimento deverá possibilitar e ampliar as oportunidades

para essas experiências estéticas.

As aulas de artes oportunizaram ao aluno possibilidades

de análise das linguagens artísticas, a partir da idéia de que as

mesmas são constituídas de produções culturais, isto é,

produtos de uma cultura em um determinado contexto

histórico. Através das manifestações/produções artísticas, o

professor explicitará elementos que identificam determinadas

sociedades e de que forma se deu artisticamente, a estilização

de seus pensamentos e ações. Esta materiliazação do

pensamento artístico de diferentes culturas coloca-se como

referencial (signos) que poderá ser interpretado pelos alunos

por meio do conhecimento dos códigos presentes nas

linguagens artísticas.

Assim, o professor ao trabalhar os conteúdos da

disciplina de Artes deverá considerar:

As várias manifestações artísticas presentes na

comunidade e na região, as várias dimensões de

cultura, entendendo toda manifestação artística

como produção cultural;

203

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As peculiaridades culturais de cada aluno/escola

como ponto de partida para a ampliação dos saberes

em arte;

As situações de aprendizagem que permitam ao

aluno a compreensão dos processos de criação e

execução nas linguagens artísticas;

A experimentação como meio fundamental para a

ressignificação desse Componente Curricular,

levando em conta que essa prática favorece o

desenvolvimento e o reconhecimento da percepção

por meio dos sentidos.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

A avaliação será processual e não deverá estabelecer

comparações entre os alunos, estará discutindo dificuldades e

progressos de cada um a partir da sua própria produção. O

desenvolvimento do pensamento estético e a sistematização

dos conhecimentos para a leitura da realidade também deverão

ser levados em conta.

A sistematização da avaliação se dará na observação e

registro dos caminhos percorridos pelo aluno em seu processo

de aprendizagem, acompanhando os avanços e dificuldades

percebidas em suas criações/produções. Também observará o

aluno na resolução das problematizações apresentadas e como

204

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se relaciona com o colega nas discussões e consensos de

grupo. O aluno como sujeito desse processo também irá

elaborar seus registros de forma sistematizada.

BIBLIOGRAFIA:

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ASSIS, Francisco de. História do Homem. 1ª ed, 1996.

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DINIZ, Célia Maria de Deus e VALADARES, Solange F. Pinto. Educação Artística no Cotidiano Escolar.

GONÇALVES, Maria Silvia e RIOS, Rosana. Português em outras palavras vol.1 e 2.

MORAN. José Manuel, MARSETTO. Marcos T., BEHREUS. Marilda Aparecida. Tecnologias e mediação pedagógica, 6ª Ed, Editora Papirus, 2003.

PARANÁ. Currículo básico da escola pública do Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de 1º Grau. Curitiba, 1990.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Fundamental. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.Curitiba, 2006.

PROENÇA, Graça. História da Arte. 3ª ed, 1991.

SALAS, Ozana O Rosa. A Professora Criativa

DISCIPLINA: Ciências

206

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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Desde que o homem começou a se interessar pelos

fenômenos à sua volta e aprender com eles a ciências já estava

presente.

A descoberta do fogo foi um marco na história da

Humanidade, pois a partir dele, o homem teve a necessidade

de inventar objetos que fossem úteis para o cozimento de

alimentos.

Há aproximadamente dez mil anos, o homem que caçava

e coletava, passou a cultivar a terra e criar animais, interferindo

diretamente na natureza.

Todos os conhecimentos científicos foram criados, a partir

de uma problemática apresentado pela humanidade, para

facilitar a vida do homem.

Nos tempos atuais, com grandes descobertas na área da

medicina, da genética e da tecnologia o ensino da ciência tem

papel fundamental para a formação do indivíduo crítico e

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participativo nas decisões e no uso das mesmas que irão

influências sua vida, diretamente ou não.

A ciência tem papel fundamental no destino do planeta,

para a garantia da perpetuação da espécie e demais seres

vivos.

OBJETIVOS GERAIS

Identificar o conhecimento cientifico como resultado do

trabalho de gerações de homens em busca do conhecimento

para a compreensão do mundo do mundo, valorizando-o com

instrumento para o exercício da cidadania, como hábito de

saúde pessoal, social e ambiental.

Formular questões, diagnosticar problemas reais e

propor soluções para eles a partir de elementos das ciências,

colocando em prática conceito, procedimento e atitudes

desenvolvidos no aprendizado escolar e compreender as

diferentes as diferentes dimensões da espécie humana.

Ler e entender notícias científicas divulgada nos meios de

comunicação, no estudo de ciências a cultura afro-brasileira e

africana;

Contribuições dos povos africanos e de seus descendentes

para os avanços da ciência e da tecnologia.

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Análise e reflexões sobre o panorama da saúde dos

africanos, nos dias atuais.

CONTEÚDOS: 5ª SÉRIES

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Corpo Humano e Saúde,

Ambiente, Matéria e Energia, Tecnologia.

Os conhecimentos químicos, físicos e biológicos serão

relacionados a cada conteúdo trabalhado, abordando a

contextualização dentro da realidade dos educandos.

Conteúdos Específicos:

Universo;

- As Galáxias;

- A Conquista do Espaço;

- O Planeta Terra;

- A Terra e a Vida;

- Os Ecossistemas;

- A Água;

- A Água na Natureza;

- A Água Potável e a Poluição das Águas;

- Tratamento da Água;

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- Flutuação e Pressão da Água;

- Existência do Ar;

- Pressão Atmosférica;

- Pressão Atmosférica e Previsão do Tempo;

Conteúdos Complementares:

- Construção de Microambientes;

- Aquário de Água Doce;

- Ecossistema Engarrafado;

- Projeto Arco-Íris;

- Pesquisas sobre povos africanos;

- Educação Fiscal (Aplicação dos tributos arrecadados pelo

governo em projetos científicos e na saúde.);

- Educação do Campo (Importância e composição nutricional

dos produtos agrícolas da região).

CONTEÚDOS: 6ª SÉRIES

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Corpo Humano e Saúde,

Ambiente, Matéria e Energia, Tecnologia.

Os conhecimentos químicos, físicos e biológicos serão

relacionados a cada conteúdo trabalhado, abordando a

contextualização dentro da realidade dos educandos.

Conteúdos Específicos:

Os Seres vivos;

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- Os Seres vivos e os Ecossistemas;

- Classificação e Nomenclatura dos Seres Vivos;

- Os Microorganismos;

- O Reino Animal;

- Os Poríferos;

- Os Cnidários;

- Os Platelmintos;

- Os Nematelmintos;

- Os Moluscos;

- Os Anelídeos;

- Artrópodes I – Os Insetos;

- Artrópodes II – Aracnídeos, Crustáceos, Diplópodes,

Quilópodes;

- Os Equinodermos;

- Os Peixes;

- Os Anfíbios;

- Os Répteis;

- As Aves;

- Os Mamíferos (caracteres gerais dos mamíferos).

- Os Grandes Grupos de Plantas;

- As Criptogramas;

- Nutrição das Fanerógamas;

- Reprodução das Fanerógamas;

- Agenda 21

- Cultura Afro-brasileira e Africana

Conteúdos Complementares:

- Um Álbum sobre os seres vivos (O mundo animal);

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- DVD Bob Esponja, sobre a vida aquática;

- Pesquisas sobre povos africanos.

- Educação Fiscal (Aplicação dos tributos arrecadados pelo

governo em projetos científicos e na saúde.);

- Educação do Campo (Importância e composição nutricional

dos produtos agrícolas da região).

CONTEÚDOS: 7ª SÉRIES

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Corpo Humano e Saúde,

Ambiente, Matéria e Energia, Tecnologia.

Os conhecimentos químicos, físicos e biológicos serão

relacionados a cada conteúdo trabalhado, abordando a

contextualização dentro da realidade dos educandos.

Conteúdos Específicos:

- Estruturas e Funções do Organismo Humano;

- A Espécie Humana;

- Como é o Ser Humano;

- As Células;

- Os Tecidos do Corpo Humano;

- Relações do Ser humano Com o Ecossistema;

- O Aparelho Locomotor;

- O Sistema Sensorial;

- O Sistema Sensorial e a Saúde;

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- Os Alimentos;

- A Digestão;

- O Sistema Respiratório;

- A Circulação;

- A Excreção;

- A Reprodução Humana;

- Noções de genética;

- Coordenação das funções;

- Agenda 21

- Cultura Afro-brasileira e Africana

Conteúdos Complementares:

Confecção de Álbum sobre o Corpo Humano (Órgãos e

Sistema);

Educação Fiscal (Aplicação dos tributos arrecadados pelo

governo em projetos científicos e na saúde.);

Educação do Campo (Importância e composição nutricional

dos produtos agrícolas da região).

CONTEÚDOS: 8ª SÉRIES

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Corpo Humano e Saúde,

Ambiente, Matéria e Energia, Tecnologia.

Os conhecimentos químicos, físicos e biológicos serão

relacionados a cada conteúdo trabalhado, abordando a

contextualização dentro da realidade dos educandos.

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Introdução à Química;

- Substância e Misturas;

- O Átomo;

- Tabela Periódica;

- Ligações Químicas;

- Reações Químicas;

- Cinemática;

- Dinâmica;

- Princípios da Dinâmica;

- Trabalho e Potência;

- Energia e Máquinas;

- Energia Térmica;

- Energia Sonora;

- Energia Luminosa;

- Eletricidade e Magnetismo;

- Agenda 21

- Cultura Afro-brasileira e Africana

Conteúdos Complementares:

Trabalho com coleta seletiva em troca de alimentos.

Educação Fiscal (Aplicação dos tributos arrecadados pelo

governo em projetos científicos e na saúde.);

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Educação do Campo (Importância e composição nutricional

dos produtos agrícolas da região).

METOLOGIA DA DISCIPLINA

Exposição do conteúdo utilizando fatos cotidianos do como,

revista e exemplos do cotidiano do aluno.

Debates para desenvolver a capacidade de formular

questões e solucionar problemas e solucionar problemas a

partir da mobilização dos conteúdos das ciências.

Trabalhos com a Revista Galileu.

Pesquisas sobre epidemia e precauções para evita-las.

Recorte e colagens com embalagens de alimentos para

saber seus nutrientes e seu valor calórico.

Trabalhos práticos para melhor entendimento dos conteúdos.

Pesquisas para aprofundamento.

Intervenções pedagógicas, que atendam as individualidades

dos educandos.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

A avaliação da aprendizagem será um processo

cumulativo, contínuo e sistemático de obter informações,

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diagnosticar progressos, capacidades e habilidades dos alunos

e, também, possibilitar ao docente a reflexão sobre suas

intervenções didáticas no processo de aprendizagem dos

alunos.

A avaliação deve ser muito mais do que

simplesmente aplicar testes padronizados, selecionar pessoas

e/ou classificar alunos por nível de habilidades, pois já sabemos

que cada ser humano deve ser avaliado de uma forma, porque

pessoas diferentes respondem de forma diferente.

BIBLIOGRAFIA:

CAPELO, Maria R. C. Diversidade Cultural e desigualdades

sociais. Primeiras aproximações.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Especial

para a Construção de Currículos Inclusivos. Secretaria de

Estado da Educação. Superintendência de Educação. Curitiba,

2006.

216

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PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino

Fundamental. Secretaria de Estado da Educação.

Superintendência de Educação. Curitiba, 2006.

VALLE, Cecília. Coleção Ciências de 5ª a 8ª séries -

Editora Positivo, 1ª ed. Curitiba, PR –2004.

DISCIPLINA: Educação Física

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Educação Física no Ensino Fundamental é parte de um

projeto de escolarização, articulada ao projeto político

pedagógico da escola, cujo compromisso está direcionado para

a formação humana.

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Num contexto mais amplo, é parte integrante de uma

totalidade composta por interações que se estabelecem na

materialidade das relações sociais, políticas, econômicas e

culturais dos povos, relacionando o movimento humano ao

cotidiano escolar e todas as suas formas e manifestações. A

corporalidade como concepção orientadora da Educação Física

no Ensino Fundamental preconiza a transposição das práticas

corporais para além de uma dimensão meramente motriz,

possibilitando e incentivando o surgimento de expressões de

alegria, dor, violência, preconceito, sexualidade, dentre outras,

que tem sentido amplo no corpo e são historicamente

produzidos.

A Educação Física quando se refere aos conteúdos

relacionados ao corpo e à corporalidade abrange a totalidade

das manifestações corporais e sua potencialidade formativa,

que podem transformar o espaço pedagógico repleto de

significados, evitando formas de discriminação, segregações e

competição exacerbada, administrando com coerência as

situações conflitantes e direcionando-as para experiências de

fato significativas para a sua formação.

A trajetória da disciplina de Educação Física, retrata os

fatos ocorridos a partir do século XIX.

Com a proclamação da República, veio à tona a

discussão sobre as instituições escolares e as políticas

educacionais. Rui Barbosa, Deputado Geral do Império, no ano

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de 1882, afirmou a importância da ginástica para a formação do

cidadão, equiparando-a em categoria e autoridade com as

demais disciplinas. Desde então, a Educação Física tornou-se

componente obrigatório dos currículos escolares. A burguesia

brasileira depositou na ginástica a responsabilidade de

promover, através dos exercícios físicos, a saúde do corpo, o

pudor e os hábitos condizentes com a vida urbana.

As práticas pedagógicas escolares de Educação Física,

foram fortemente influenciadas pela instituição militar e pela

medicina, emergentes dos séculos XVIII e XIX. Os exercícios

foram reelaborados pelo conhecimento médico na perspectiva

pedagógica de atender aos objetivos de adquirir, conservar,

promover e restabelecer a saúde por meio dos exercícios físicos

foram importadas da Europa práticas conformativas, como o

modelo de saúde e os sistemas ginásticos, os quais foram

fundamentais para o surgimento e incorporação da Educação

Física brasileira nos currículos escolares.

Por não existir um plano nacional de Educação Física, a

prática nas escolas se dava pelo Método Francês de ginástica

adotado pelas Forças Armadas e tornado obrigatório a partir de

1931. A Educação Física se consolidou, no contexto escolar, a

partir da Constituição de 1937. A Educação Física seguiu a

guisa dos princípios higienistas para um corpo forte e saudável,

com atividades ligadas à formação de um corpo masculino

robusto. As atividades dirigidas à mulher, deviam desenvolver a

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harmonia de suas formas e às exigências da maternidade

futura.

Ainda na década de 30, o esporte começou a se

popularizar confundindo-se com a Educação Física.

Com a promulgação da Lei Orgânica do Ensino

Secundário, em 1942, também conhecida como Reforma

Capanema, instituiu-se, no ensino secundário, um primeiro ciclo

denominado ginasial, com duração de quatro anos, e um

segundo ciclo de três anos, com duas opções, o clássico e o

científico. Impunha-se, assim, mais uma obrigação para a

juventude brasileira, além da defesa da nação, seus deveres

para com a economia.

A partir de 1964, o esporte passou a ser tratado com

maior ênfase no Brasil, devido aos acordos feitos entre o MEC e

o Departamento Federal de Educação Americana. O esporte

consolidou sua hegemonia no interior da Educação Física,

quando os currículos passaram a tratá-lo com maior ênfase,

através do método tecnicista centrado na competição e no

desempenho. Neste contexto, os chamados esportes olímpicos

(vôlei, basquete, handebol e atletismo entre outros) foram

priorizados com o objetivo principal de formar atletas para

representar o país em competições internacionais.

A Educação Física continuou tendo caráter obrigatório

na escola, com a promulgação da Lei 5692/71 através de seu

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artigo 7º e, pelo Decreto 69450/71, a disciplina passou a ter

legislação específica. Institui-se, assim, a integração da

disciplina como atividade escolar regular e obrigatória no

currículo de todos os cursos e níveis dos sistemas de ensino.

A disciplina estava, então, ligada à aptidão física,

considerada importante para o desenvolvimento da capacidade

produtiva da classe trabalhadora, e ao desporto, pela intenção

de tornar o país uma potência olímpica.

Na área pedagógica, uma das primeiras referências a

ganhar destaque entre os profissionais foi a psicomotricidade,

por buscar uma suposta legitimação da disciplina na escola.

A Educação Psicomotora surgiu com a finalidade de

valorizar a formação integral da criança.

Em meados dos anos 80, já se pôde falar não só de uma

comunidade científica na Educação Física, mas também da

delimitação de tendências ou correntes, suscitando os primeiros

debates voltados a uma criticidade. Tais propostas dirigiram

suas críticas aos paradigmas da aptidão física e da

esportivização.

Já no início da década de 90, um momento significativo

para o Estado do Paraná foi a elaboração do Currículo Básico.

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O currículo da Educação Física está embasado na

pedagogia histórico-crítica da Educação.

O Currículo Básico se caracterizou por uma proposta

avançada onde a instrumentalização do corpo deveria dar lugar

à formação humana do aluno em todas as suas dimensões. No

entanto, apresentava uma rígida listagem de conteúdos que

limitava o trabalho do professor, enfraquecendo seus

pressupostos teórico-metodológicos.

A insuficiente oferta de formação continuada necessária

à implementação da proposta e, posteriormente, as mudanças

políticas públicas de educação assumidas pelas novas gestões

governamentais no estado, enfraqueceram a força político-

pedagógica do Currículo Básico.

No mesmo período, foi elaborado também o documento

de Reestruturação da Proposta Curricular do Ensino de Segundo

Grau para a disciplina de Educação Física.

Esta proposta representou um marco para a Educação

Física, possibilitando a consolidação de um novo entendimento

em relação ao movimento humano como expressão da

identidade corporal, apontando a produção histórica e cultural

dos povos, relativos à ginástica, à dança, aos desportos, aos

jogos, bem como, às atividades que correspondem às

características regionais.

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Todos esses avanços teóricos da Educação Física

sofreram um retrocesso na década de 90 quando após a

discussão e aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDB), apresentou-se a proposta dos Parâmetros

Curriculares Nacionais (PCN´s) para a disciplina de Educação

Física.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação

Física do Ensino Fundamental buscaram romper com as

perspectivas da aptidão física, fundamentado em aspectos

técnicos e fisiológicos, destacando outras questões

consideradas relevantes relacionadas às dimensões culturais,

sociais, políticas, afetivas no tratamento dos conteúdos,

baseada em concepções teóricas que discutem corpo e

movimento. Porém, o documento não apresenta uma coerência

interna de proposta curricular, analisada por alguns críticos com

ecletismo teórico. Ou seja, há elementos da pedagogia

construtiva piagetiana, abordagem tecnicista com a idéia de

eficiência e eficácia e também a perspectiva da saúde e

qualidade de vida do aluno pautada na aptidão física.

Nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio,

há a descaracterização dos conhecimentos historicamente

construídos, ao propor temas amplos que desviam a

centralidade e importância dos conhecimentos próprios de cada

conteúdo de tradição da Educação Física. Verifica-se, portanto,

uma desvalorização da teoria, em nome de questões

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imediatistas e abstratas, presentes na pedagogia das

competências.

Por fim pode-se dizer que os Parâmetros Curriculares

Nacionais de Educação Física dos Ensinos Fundamental e Médio,

trazem uma proposta confusa e acrítica com uma redação

aparentemente progressista. Porém, as diversas concepções

pedagógicas ali apresentadas atendem a interesses que visam

a um processo de individualização e adaptação à sociedade, ao

invés da construção e abordagens dos conhecimentos que

possibilitem a formação do sujeito em todas as suas dimensões.

Considerando o contexto histórico citado até o

momento, onde a Educação Física transitou em diversas

perspectivas teóricas, desde as mais reacionárias até as mais

críticas, torna-se possível sistematizar propostas pedagógicas

que orientem estas diretrizes, com vistas a avançar sobre a

visão hegemônica que aplicou e continua aplicando à Educação

Física a função de treinar o corpo, sem qualquer reflexão sobre

o fazer corporal.

Objetivos Gerais

O Projeto Político Pedagógico tem como prioridade

organizar o trabalho pedagógico do Colégio Estadual de Farol.

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Mobilizar todos os envolvidos no processo educacional

para diagnosticar a situação que temos, a comunidade escolar

na sua relação com o ensino-aprendizagem e propor

alternativas para a sua transformação, descobrindo a

identidade do Colégio Cultura Universal – Ensino Médio para a

definição de princípios que norteadores da elaboração e

execução dos planejamentos, para a organização do trabalho

pedagógico, seguindo os princípios de igualdade, gratuidade,

qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do

Magistério, com a finalidade de formar um cidadão

participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo na

construção de uma sociedade justa, igualitária e democrática,

com a finalidade de formar um cidadão participativo,

responsável compromissado, critico e criativo na construção de

uma sociedade justa, igualitária e democrática.

A Educação Física Escolar deve resgatar e valorizar o

corpo, pois ele fala através de gestos e movimento, está

sempre relacionado com a vida, acumula experiências e traz,

embutido em si, as marcas de uma cultura.

A Educação Física deve perceber o homem por inteiro,

como corpo e sujeito da sua própria história, e não como algo

possível de ser manipulado. Sendo assim, através do

movimento e da reflexão as aulas devem auxiliar na construção

do ser humano integral, crítico, criativo, independente,

autônomo e cooperativo.

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Conhecer, respeitar e valorizar o mundo motor, por

meio da diversidade das manifestações da cultura corporal,

possibilitando ao educando a consciência de sua corporalidade,

constituindo assim, um meio efetivo para a conquista de um

estilo de vida ativo e saudável, visando o entendimento e a

autonomia frente aos conhecimentos relativos a prática da

atividade física permanente, proporcionando maior qualidade

de vida prevenindo doenças e/ou patologias futuras

Conteúdos Estruturantes

Os conteúdos estruturantes adotados para o Ensino

Fundamental são relativos à expressividade corporal.

Conteúdos – 5ª série

Manifestações esportivas

• Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;

• O esporte como fenômeno de massa;

• Princípios básicos dos esportes;

• O sentido da competição esportiva;

• Possibilidades dos esportes como atividade corporal;

• Elementos básicos constitutivos dos esportes;

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• Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e

equipamentos;

Manifestações ginásticas

• Origem da ginástica e sua mudança no tempo;

• Diferentes tipos de ginástica;

• Princípios básicos de diferentes ginásticas;

• Práticas ginásticas;

• Cultura da rua, cultura do circo

Manifestações estético-corporais na dança e no teatro

• A dança e o teatro como possibilidades de manifestação

corporal;

• Diferentes tipos de danças;

• Porque dançamos?

• Danças tradicionais e folclórica;

• Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas;

• Mímica, imitação e representação;

• Expressão corporal com e sem materiais;

• A construção coletiva de jogos e brincadeiras;

Brincadeiras, brinquedos e jogos

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• A construção coletiva de jogos e brincadeiras;

• Por que brincamos?

• Oficina de construção de brinquedos;

• Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados,

rodas e cirandas;

• Diferentes manifestações e tipos de jogos;

• Jogos e brincadeiras com e sem materiais;

• Diferenças entre jogo e esporte

Conteúdos – 6ª série

Manifestações esportivas

• Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;

• O esporte como fenômeno de massa;

• Princípios básicos dos esportes;

• O sentido da competição esportiva;

• Possibilidades dos esportes como atividade corporal;

• Elementos básicos constitutivos dos esportes;

• Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e

equipamentos;

Manifestações ginásticas

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• Origem da ginástica e sua mudança no tempo;

• Diferentes tipos de ginástica;

• Princípios básicos de diferentes ginásticas;

• Práticas ginásticas;

• Cultura da rua, cultura do circo

Manifestações estético-corporais na dança e no teatro

• A dança e o teatro como possibilidades de manifestação

corporal;

• Diferentes tipos de danças;

• Porque dançamos?

• Danças tradicionais e folclórica;

• Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas;

• Mímica, imitação e representação;

• Expressão corporal com e sem materiais;

• A construção coletiva de jogos e brincadeiras;

Brincadeiras, brinquedos e jogos

• A construção coletiva de jogos e brincadeiras;

• Por que brincamos?

• Oficina de construção de brinquedos;

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• Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados,

rodas e cirandas;

• Diferentes manifestações e tipos de jogos;

• Jogos e brincadeiras com e sem materiais;

• Diferenças entre jogo e esporte

Conteúdos – 7ª série

Manifestações esportivas

• Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;

• O esporte como fenômeno de massa;

• Princípios básicos dos esportes;

• O sentido da competição esportiva;

• Possibilidades dos esportes como atividade corporal;

• Elementos básicos constitutivos dos esportes;

• Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e

equipamentos;

Manifestações ginásticas

• Origem da ginástica e sua mudança no tempo;

• Diferentes tipos de ginástica;

• Princípios básicos de diferentes ginásticas;

• Práticas ginásticas;

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• Cultura da rua, cultura do circo

Manifestações estético-corporais na dança e no teatro

• A dança e o teatro como possibilidades de manifestação

corporal;

• Diferentes tipos de danças;

• Porque dançamos?

• Danças tradicionais e folclórica;

• Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas;

• Mímica, imitação e representação;

• Expressão corporal com e sem materiais;

• A construção coletiva de jogos e brincadeiras;

Brincadeiras, brinquedos e jogos

• A construção coletiva de jogos e brincadeiras;

• Por que brincamos?

• Oficina de construção de brinquedos;

• Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados,

rodas e cirandas;

• Diferentes manifestações e tipos de jogos;

• Jogos e brincadeiras com e sem materiais;

• Diferenças entre jogo e esporte

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Conteúdos – 8ª série

Manifestações esportivas

• Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;

• O esporte como fenômeno de massa;

• Princípios básicos dos esportes;

• O sentido da competição esportiva;

• Possibilidades dos esportes como atividade corporal;

• Elementos básicos constitutivos dos esportes;

• Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e

equipamentos;

Manifestações ginásticas

• Origem da ginástica e sua mudança no tempo;

• Diferentes tipos de ginástica;

• Princípios básicos de diferentes ginásticas;

• Práticas ginásticas;

• Cultura da rua, cultura do circo

Manifestações estético-corporais na dança e no teatro

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• A dança e o teatro como possibilidades de manifestação

corporal;

• Diferentes tipos de danças;

• Porque dançamos?

• Danças tradicionais e folclórica;

• Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas;

• Mímica, imitação e representação;

• Expressão corporal com e sem materiais;

• A construção coletiva de jogos e brincadeiras;

Brincadeiras, brinquedos e jogos

• A construção coletiva de jogos e brincadeiras;

• Por que brincamos?

• Oficina de construção de brinquedos;

• Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados,

rodas e cirandas;

• Diferentes manifestações e tipos de jogos;

• Jogos e brincadeiras com e sem materiais;

• Diferenças entre jogo e esporte

Elementos Articuladores

• O conhecimento do corpo:

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• O corpo que brinca e aprende – manifestações lúdicas;

• desenvolvimento corporal e construção da saúde;

• relação do corpo com o mundo do trabalho.

Conteúdos Complementares

• Participação nos JOCOP´S

• Pesquisa de IMC (Índice de Massa Corporal) e outros

• Jogos Inter-classes

• Festivais de Dança

METODOLOGIA

As aulas de Educação Física não podem ser um

apêndice das demais disciplinas e atividades escolares, nem

um momento subordinado e compensatório para as durezas das

aulas em sala. A Educação Física é parte do projeto geral de

escolarização e, como tal, deve estar articulada ao Projeto

Político Pedagógico da escola. Se a atuação do professor é na

quadra e em outros lugares do ambiente escolar, seu

compromisso é com a escola, com o projeto de escolarização ali

instituído, sempre em favor da formação humana.

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As aulas serão práticas e teóricas através de textos,

comentários, atividades individuais e em grupo, participações

em eventos e projetos internos e externos utilizando-se de

material específico para cada atividade.

Para garantir o acesso de todos os alunos às atividades

propostas, devemos considerar as características individuais e

integrar as diferenças de forma justa. Sendo assim, para

atender os alunos com necessidades educacionais especiais,

será utilizada uma metodologia diferenciada, ou seja,

atividades adaptadas e jogos cooperativos.

A diversidade cultural será abordada em termos

corporais, com o intuito de que os alunos possam respeitar as

diferenças identificadas, bem como se posicionarem frente a

elas de modo autônomo.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação em Educação Física deve ser muito mais do

que simplesmente aplicar testes padronizados, selecionar

pessoas e/ou classificar alunos por nível de habilidades, pois já

sabemos que cada ser humano deve ser avaliado de uma

forma, porque pessoas diferentes respondem de forma

diferente.

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O importante é sempre estar atento aos avanços

conseguidos pelos alunos. Deve-se diagnosticar o nível motor ,

cognitivo, social e afetivo em que se encontra cada aluno, e ir

aumentando o grau de complexidade das atividades, fazendo

com que o grupo sempre alcance um novo aprendizado.

Para tanto, a avaliação da aprendizagem em Educação

Física será formativa; contínua, a fim de identificar os processos

dos alunos durante o ano letivo; diagnóstica, onde tanto o

professor quanto os alunos poderão revisitar o processo de

ensino e de aprendizagem, bem como planejar e propor outros

encaminhamentos que visem a superação das dificuldades

constatadas; permanente e cumulativa.

Para isto serão utilizados trabalhos teóricos e práticos,

provas escritas e práticas, apresentação das pesquisas em

forma de seminários, discussões em grupos.

Não esquecendo de levar os alunos a uma reflexão e

posicionamento crítico a fim de construir uma suposta relação

com o mundo, obedecendo-se os princípios de inclusão e

igualdade, contemplando os conteúdos programáticos

propostos.

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Bibliografia

BARRETO, D. Dança: Ensino, Sentidos e Possibilidades na

Escola. Campinas. Autores Associados, 2004.

BRACHT, Valter. A constituição das teorias pedagógicas da

educação física. In: Caderno Cedes, ano XIX, n. 48, Agosto/99.

BRACHT, V. As ciências do Esporte no Brasil. Campinas. Autores

Associados, 1995.

______. Educação física e aprendizagem social. Porto Alegre.

Magister, 1992.

CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a história

que não se conta. 2. ed. Campinas: Papirus, 1991.

______ Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo.

Cortez, 1992.

237

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DAOLIO, J. . Educação Física e o conceito de cultura. Campinas.

Autores Associados, 2004.

ESCOBAR, M. O. Cultura Corporal na Escola: tarefas da

educação física. In: Revista Motrivivência, nº 08, p. 91-100,

Florianópolis: Ijuí, 1995.

LIBÂNIO, J. C. Democratização da Escola Pública: a Pedagogia

Crítico-Social dos Conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.

NOZAKI, H. T. Educação Física e reordenamento no mundo do

trabalho: mediações da regulamentação da profissão. Tese de

doutorado – Niterói: UFF, 2004.

TABORDA DE OLIVEIRA, Marcus Aurélio. Existe espaço para o

ensino de educação física na escola básica? Pensar a prática,

Goiânia, 2:1-23, jun/jul. 1998.

SOARES, Carmem Lúcia. Educação Física: raízes européias e

Brasil. 2 ed. Campinas: Autores Associados, 2001.

SOARES, Carmem Lúcia. Imagens do corpo “educado”: um olhar

sobre a ginástica do século XIX. In: FERREIRA NETO, Amarílio

(org). Pesquisa Histórica na Educação Física. 1 ed. Vitória: 1997,

v.2, p. 05-32.

Apostilas da SEED, Paraná, 2005/2006.

238

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Parecer nº CNE/CP 003/2004, Brasília, MEC, 2004.

FERREIRA, Vanja. Um novo ritmo para a Educação Física. Rio de

Janeiro: Sprint, 2006.

NANNI, Dionésia. Dança educação pré-escola à universidade.Rio

de Janeiro: Sprint, 2003.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a

Construção de Currículos Inclusivos. Secretaria de Estado da

Educação. Superintendência de Educação. Departamento de

Ensino de 1º Grau. Curitiba, 2006.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o

Ensino Fundamental. Secretaria de Estado da Educação.

Superintendência de Educação. Curitiba, 2006.

SOLER, Reinaldo. Educação Física: uma abordagem cooperativa.

Rio de Janeiro: Sprint, 2006

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DISCIPLINA: Ensino Religioso

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

No espaço escola, o Ensino Religioso era,

tradicionalmente, o ensino da Religião Católica Apostólica

Romana, religião oficial do Império conforme Constituição de

1824. Após a proclamação da República o ensino passou a ser

laico, público, gratuito e obrigatório, respeitando a hegemonia

católica que exercia até então o monopólio do ensino. A partir

da Constituição de 1934, o Ensino Religioso passou a ser

admitido como disciplina na escola pública, porém, com

matrícula facultativa.

Nas Constituições de 1937, 1946 e de 1967, o Ensino

Religioso foi mantido como matéria do currículo, de freqüência

livre para o aluno, e de caráter confessional de acordo com o

credo da família.

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Em meados de 60, surgiram grandes debates,

retornando a questão da liberdade religiosa devido a pressão

das tradições religiosas e da sociedade civil organizada que

partiu de diferentes manifestações religiosas.

Na LDB 4042/61, no título “Disposições Gerais e

Transitórias”, o Ensino Religioso foi citado no Art. 97, o que

determina que essa disciplina deve ser de matrícula facultativa,

sem ônus para o poder público, ela deve ser ministrada de

acordo com a confissão religiosa do aluno e, ainda, sobre o

provimento dos professores, estabeleceu a criação de um

cadastro de docentes e um registro dos profissionais que

atuariam ministrando as aulas de ensino religioso. O cadastro

deveria ser realizado perante as autoridades religiosas das

respectivas tradições religiosas. Assim sendo, novamente o

Ensino Religioso foi marginalizado no contexto escolar e o

Estado novamente delegou a responsabilidade sobre a sua

organização às diferentes tradições religiosas, assim sendo, não

se identificou avanços na sua organização.

O tratamento a ser dado ao Ensino Religioso, durante a

vigência do regime militar foi expresso pela lei nº 5692/71, Art.

7º como parágrafo único: “ o ensino religioso de matrícula

facultativa constituirá disciplina dos horários normais dos

estabelecimentos oficiais de 1º e 2º grau. “Em decorrência

dessa Lei nº 5692/71, o Ensino Religioso foi implantado como

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disciplina escolar em 1972 no Estado do Paraná, a partir da

criação da Associação Interconfessional de Curitiba (ASSINTEC).

Em 1972, elaborou-se um material pedagógico e cursos

de formação continuada, que propôs a implantação do Ensino

Religioso radiofonizados nas escolas municipais.

Em 1973, com a criação do ” Centro Interconfessional

de Educação “, em Curitiba, aconteceram as primeiras reuniões

com educadores das escolas municipais e estaduais, para

viabilizar a disseminação dos programas nas escolas.

Também em 1973, foi firmado um convênio entre a

SEED e a ASSINTEC, com a proposta de implementar um ensino

religioso nas escolas públicas em Curitiba.

Em 1976, pela resolução 754/76, foi autorizada a

realização dos cursos de atualização religiosa em quatorze

municípios do Estado, com o apoio da Associação das Escolas

Católicas (AEC).

Em 1981, nasce um novo programa de rádio “ Diga

Sim”, dirigido aos professores como meio para ampliar as

possibilidades de uma formação continuada, bem como

favorecer a preparação dos temas a serem tratados nas aulas

de Ensino Religioso.

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No ano de 1987, teve o curso de Especialização em

Pedagogia Religiosa com carga horária de 360 horas aula, numa

parceria da SEED, ASSINTEC e PUC/PR, voltado a formação para

professores interessados em ministrar aula de ensino religioso.

As discussões, iniciadas durante a Constituinte, foram

intensificadas com a promulgação da Constituição em 1988, por

meio da organização de um movimento nacional para garantir o

Ensino Religioso como disciplina escolar.

No processo de redemocratização no país nos anos 80,

as tradições religiosas, mais uma vez, asseguram no

documento o direito à liberdade de culto e de expressão

religiosa.

Nessa conjuntura, o Estado do Paraná elaborou o

Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná 1990. Na

primeira edição do documento, o Ensino Religioso, seguindo os

moldes do Currículo Básico, no entanto, a sua elaboração ficou

sob a responsabilidade da ASSINTEC, com a colaboração da

SEED.

Mais uma vez, identifica-se o esvaziamento do papel do

Estado em relação ao Ensino Religioso.

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Somente a partir das discussões da LDBEN, 9394/96,

incentivadas pela sociedade civil organizada, é que o Ensino

Religioso passou a ser compreendido como disciplina escolar.

No período entre 1995 e 2002, houve um esvaziamento

do Ensino Religioso na rede pública estadual do Pr., acentuado a

partir de 1998.

Na reorganização das matrizes curriculares do Ensino

Fundamental, realizadas nesse período, o Ensino Religioso foi

praticamente extinto, mesmo diante da exigência legal da

LDBEN. 9394/96.

Em 2002, o Conselho Estadual de Educação do Paraná

aprovou a Deliberação 03/02 que regulamenta o Ensino

Religioso nas Escolas Pública do Sistema Estadual de Ensino do

Pr.

Com a aprovação dessa deliberação, a SEED elaborou a

Instrução Conjunta nº 001/02 do DEF/SEED, que estabeleceu as

normas para esta disciplina na rede pública estadual. No início

da gestão 2003-2006, retomando a responsabilidade sobre a

oferta e organização curricular da disciplina, no que se refere à

composição do corpo docente, metodologia, avaliação e

formação continuada de professores.

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No final de 2005 a SEED, encaminhou questionamento

ao CEE, que em 10/02/2006 aprovou a Deliberação nº 01/06,

que visa instituir novas normas para o Ensino Religioso no

Sistema Estadual de Ensino do Paraná.

O Ensino Religioso pressupõe promover aos educandos

a oportunidade de processo de escolarização fundamental para

se tornarem capazes de entender os movimentos religiosos

específicos de cada cultura, possuir o substrato religioso, de

modo a colaborar com a formação da pessoa, contribuir

também para superar a desigualdade étnico-religiosa e garantir

o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão,

conforme Art. 5º, inciso VI, da Constituição Brasileira.

OBJETIVOS GERAIS

A disciplina de Ensino Religioso tem por objetivo levar o

educando a analisar e compreender o sagrado como cerne da

experiência religiosa do cotidiano que o contextualiza no

universo cultural. Sendo assim, ao resgatar o sagrado, busca

explicitar a experiência que perpassa as diferentes culturas

expressas tanto nas religiões mais sedimentadas, como em

outras manifestações mais recentes.

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O Ensino Religioso busca superar as aulas de religião,

através de um enfoque de entendimento com base cultural

sobre o sagrado, de modo a promover um espaço de reflexão

na sala de aula em relação à diversidade religiosa.

O sagrado, como parte da dimensão cultural vem

oportunizar a compreensão de mundo e a maneira como o

homem religioso vive o seu cotidiano. Assim, aquilo que para

alguns é normal e corriqueiro, para outros é encantador,

sublime, extraordinário, repleto de importância e , portanto

merecedor de um tratamento diferenciado.

CONTEÚDOS - 5ª SÉRIE

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oO Ensino Religioso na Escola Pública

- Orientações legais

- Objetivos

- Principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino

Religioso como disciplina Escolar.

RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA

Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.

- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição

Brasileira: respeito à liberdade religiosa

- Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão

- Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas

- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado

LUGARES SAGRADOS

Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de

peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais

práticas de expressão do Sagrado nestes locais

- Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas,

cachoeiras, etc.

- Lugares construídos: Templos, Cidades sagradas, etc.

TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS

Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita

pelas diferentes culturas religiosas.

- Literatura oral e escrita (Cantos, narrativas, poemas, orações,

etc.)

Exemplos: Vedas – Hinduismo, Escrituras Bahá’ís – Fé Bahá’I,

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CONTEÚDOS - 6ª SÉRIE

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Sag

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oUNIVERSO SIMBOLICO RELIGIOSO

Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e

textos:

- Nos Ritos

- Nos Mitos

- No cotidiano

Exemplos: Arquitetura Religiosa, Mantras, Paramentos, Objetos,

etc.

RITOS

São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosa,

formadas por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos

como a recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é

imitação, serve à memória e à preservação da identidade de

diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem

remeter a possibilidades futuras a partir de transformações

presentes.

- Ritos de passagem

- Mortuários

- Propiciatórios

- Outros

Exemplos: Dança (Xire) – Candomblé, Kiki (Kaingang – ritual

fúnebre), Via sacra, Festejo indígena de colheita, etc.

FESTAS RELIGIOSAS

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O estudo do Ensino Religioso tem um compromisso com

a transformação social, ajudando a pessoa a harmonizar-se

consigo mesma, com os outros, com o mundo e com o

transcendente.

Por isso optou-se pelo método dialético, o qual explicita

as diferentes facetas da realidade, permitindo julgá-la segundo

certos parâmetros e possibilita à pessoa assumir em

posicionamento consciente e coerente, inclui uma concepção

de pessoa, sociedade e relação homem-mundo.

A medida que o Ser Humano faz descobertas e conhece

melhor o meio em que vive, muda sua concepção de vida,

mundo e pessoa.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

As práticas avaliativas na disciplina de Ensino Religioso

deverão permitir ao professor acompanhar o processo de

apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, tendo

como parâmetro os conteúdos tratados e os seus objetivos.

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Serão elaborados instrumentos que auxiliem o professor a

registrar o quanto o aluno e a turma e apropriaram ou têm se

apropriado dos conteúdos tratados nas aulas.

Buscar-se-á com o processo avaliativo identificar em

que medida os conteúdos passam a ser referenciais para a

compreensão das manifestações do sagrado pelos alunos. Ou

seja, em que medida o aluno demonstra respeito pelos amigos

que têm opções religiosas diferentes da sua; aceita as

diferenças e, principalmente, reconhece que o fenômeno

religioso é um dado da cultura e da identidade de cada grupo

social; emprega conceitos adequados para referir-se às

diferentes manifestações do sagrado.

Assim como se espera que os alunos tenham respeito

pela diversidade do grupo, o professor também respeitará as

limitações de aprendizagem que poderão acontecer e

oportunizara aos alunos uma avaliação diferenciada, onde o

mesmo possa mostrar seu conhecimento e aprendizagem.

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BIBLIOGRAFIA

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino

Fundamental. Secretaria de Estado da Educação.

Superintendência de Educação. Curitiba, 2006.

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DISCIPLINA: Geografia

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

As relações com a natureza e com o espaço geográfico

fazem parte das estratégias de sobrevivência dos grupos

humanos desde suas primeiras formas de organização.

Observar a dinâmica das estações do ano, conhecer o ciclo

reprodutivo da natureza envolvendo todas as transformações e

variações possíveis.

Desde a Antigüidade os saberes geográficos procura

considerar as relações sociedade-natureza, suas conquistas e

organizações políticas e econômicas na elaboração de mapas.

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Na Idade Média alguns conhecimentos foram

abandonados, tidos como não verdade, pois feriam a visam de

mundo imposto pelo poder político. Foram retomadas as

questões cartográficas pelos mercadores para registrar as

Grandes Navegações, e passaram a descrever o espaço

Natureza – Homem, observando os elementos que compõem o

meio natural como necessário ao trabalho humano.

As escolas alemã e francesa marcam a divisão

sociedade – natureza e o determinismo geográfico, justificando

o avanço neo-colonial europeu. Enquanto na Europa,

principalmente na Alemanha e na França a ciência geográfica

se encontra sistematizada no Brasil isso só aconteceu mais

tarde.

A institucionalização da Geografia no Brasil se realizou

a partir da década de 30, buscando compreender e descrever o

ambiente físico e nacional aos interesses políticos do Estado

visando o nacionalismo econômico.

As transformações históricas relacionadas aos modos

de produção, após a Segunda Guerra Mundial, em diversos

aspectos à degradação da natureza, explanação dos recursos

naturais e suas conseqüências para o planeta; as desigualdades

e injustiças do espaço geográfico capitalista de produção como

uma das realidades do mundo bipolarizado. Essas mudanças

no Brasil foram afetadas e tiveram modificações no ensino de

Geografia e na organização curricular da escola. Nos anos 80,

ocorreram movimentos visando ao desmembramento da

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disciplina de Estudos Sociais e o retorno da Geografia e da

História.

A chamada Geografia Crítica, deu novas interpretações

aos conceitos geográficos e ao objeto de estudo da Geografia,

nas questões econômicas, sociais e políticas, acontecendo a

produção e a provação a nova Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDB) e a construção dos PCNs, como

documentos realizar das reformulações curriculares, e

descobriu o aprimoramento teórico-conceitual que o movimento

da Geografia Crítica fazia. As questões ambientais e culturais

inseridas e abordadas de várias perspectivas teóricas

descritivas às críticas, não aparece nos PCNs a medida que a

abordagem Socioambiental enfatiza o determinismo tecnológico

e sustentabilidade.

Os assuntos relacionados a Geografia do Paraná devem

ser contemplados nos conteúdos curriculares da disciplina

matriz, a Geografia.

Assim as diretrizes trazem questões epistemológicas,

teóricas e metodológicas para estimular reflexões a respeito do

ensino de Geografia.

OBJETIVO GERAL

Compreender o espaço geográfico constituído por

formas naturais e construídas pelas sociedades através das

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relações que se estabelecem e, que dão característica aos

lugares em cada tempo histórico.

O estudo de geografia deve prestar-se a desenvolver no

aluno a capacidade de observar, interpretar, analisar e pensar

criticamente a realidade, para melhor compreender e identificar

as possibilidades de transformação no sentido de superar suas

contradições. Mostrar aos alunos a relação homem-meio,

também entendida como relação homem-natureza ou

simplesmente a organização do espaço pelo homem.

O espaço deve ser compreendido e considerado uma

totalidade, e deve ser interpretado e entendido a partir do real

e o real é tudo: é a natureza, é a sociedade, as interelações que

se configuram, os valores e interesses.

A partir da percepção da totalidade e dinâmica dos

elementos naturais e culturais, bem como da interferência

humana, a Geografia deve dar suporte a sensibilização do aluno

para que o mesmo possa agir com coerência na sociedade

produzindo e reproduzindo o espaço, mas também garantindo a

perpetuação das espécies.

CONTEÚDOS - 5ª SÉRIE

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Conteúdos Estruturantes: A dimensão econômica da

produção do/no espaço, A dimensão socioambiental, A dinâmica

cultural demográfica, A questão geopolítica.

Conteúdos Específicos:

- Os movimentos da Terra no Universo e suas influência

(Rotação e Translação)

As Rochas e Minerais

Relevo e suas formas

Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças

climáticas

Rios e bacias hidrográficas

Circulação e poluição atmosférica

Desigualdades sociais e problemas ambientais

Natureza e sociedade

Os setores da economia

Ocupação de áreas irregulares

Movimentos socioambientais

O ambiente urbano e o rural

Êxodo rural

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Meio ambiente e Desenvolvimento

Consumo e Consumismo

Cultura Afro-brasileira e africana

CONTEÚDOS - 6ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes: A dimensão econômica da

produção do/no espaço, A dimensão socioambiental, A dinâmica

cultural demográfica, A questão geopolítica.

Conteúdos Específicos:

Meio Ambiente e Desenvolvimento

Economia e desigualdade social

Sistemas de produção industrial

Formação dos Estados Nacionais

Estado, Nação e Território

A identidade nacional e processo de globalização

Regionalização do espaço brasileiro

O Paraná e suas principais características econômicas e

sociais

Agroindústria

Sistemas de produção industrial

258

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Urbanização brasileira

Movimentos sociais

Cultura Afro-brasileira e africana

CONTEÚDOS - 7ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes: A dimensão econômica da

produção do/no espaço, A dimensão socioambiental, A dinâmica

cultural demográfica, A questão geopolítica.

Conteúdos Específicos:

Eras Geológicas

Meio Ambiente e Desenvolvimento

Blocos econômicos

Desigualdade dos Países: Norte x sul

Guerra Fria

Recursos energéticos

Conflitos Mundiais

Movimentos sociais

Terrorismo

Narcotráfico

Meios de comunicação

259

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Estudo dos Gêneros (masculino, feminino, entre outros).

Desigualdade social e problemas ambientais

Desmatamento

Chuva ácida

Buraco na Camada de Ozônio

Efeito Estufa (Aquecimento Global)

Cultura Afro-brasileira e africana

CONTEÚDOS - 8ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes: A dimensão econômica da

produção do/no espaço, A dimensão socioambiental, A dinâmica

cultural demográfica, A questão geopolítica.

Conteúdos Específicos:

Meio ambiente e Desenvolvimento

Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências

no Espaço Geográfico

Histórias das migrações mundiais

Estrutura etária

260

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Formação e conflitos étinico-religiosos e raciais

Blocos Econômicos

Globalização

Recursos energéticos

Conflitos Mundiais

Políticas Ambientais

Órgãos Internacionais

Neoliberalismo

Biopirataria

Dependência tecnológica

Consumo e Consumismo

Cultura Afro-brasileira e Africana

Conteúdos Complementares:

- Agenda 21;

- Educação Fiscal;

- Educação do Campo;

- Uso de Tecnologias.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

261

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Sendo o espaço geográfico o objeto de estudo da

geografia, é indispensável realizar trabalhos de uma forma

crítica e dinâmica, interligando teoria e prática e realidade,

utilizando a cartografia como ferramenta que permite

dimensionar do local ao global e vice-versa.

Utilizando-se de trabalhos diversos como; pesquisas,

relatórios e trabalho de campo, busca-se compreender o espaço

geográfico como resultado de integração entre a dinâmica

físico/material e dinâmica humano social, em diferentes

escalas; utilizando-se também de mapas, gráficos, tabelas,

construção de maquetes pretende-se levar o educando a

analisar e refletir sobre as diferenças dos lugares, das

paisagens bem como a influência humana e a modificação

destes lugares. Levando o cidadão a se conscientizar quanto ao

seu papel na relação e preservação do meio ambiente em que

vive utilizando-se de recursos humanos e também tecnológico

tais como; Vídeo, rádio, TV, informática, retro-projetor, máquina

fotográfica, filmadora, DVD, etc.

Trabalhar a interdependências entre o campo e as

cidades, seus recursos como alimentos, matéria-prima, energia

elétrica, água, etc, utilizando-se de trabalhos voltados para a

tributação fiscal, as quais levarão os alunos a refletirem sobre a

condição do mundo atual e mudar o comportamento da

sociedade, transformando atos, atitudes e valores.

262

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Analisar e refletir a relação de poder político e

econômico nas diferentes esferas da nação e entre as nações

permitindo compreensão sobre o espaço de no processo de

globalização. Sendo a educação um direito fundamental de

todos, deve-se então considerar as características individuais e

integrar as diferenças de maneira justa e solidária,

contemplando temas que retrate e valorize a cultura afro

brasileira e africana, ressaltando a importância da

miscigenação dos povos, bem como a contribuição do negro na

constituição do espaço brasileiro. No entanto também

considerará outras culturas, como as asiáticas, européias,

americanas e etc que poderá oportunizar apropriações de

conhecimentos.

Pensando em garantir a permanência de todos na

escola, a mesma deve conceder um ambiente próprio, para que

se reflita sobre a sociedade, buscando entender como ela é.

Para os alunos com necessidades especiais inclusos, a disciplina

proporcionará espaço e oportunidades, com aulas que permita

a apropriação dos saberes para os diferentes, numa escola de

todos e para todos.

As aulas de campo devem ser bem contextualizadas. A

linguagem cartográfica deverá partir das representações dos

263

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alunos, com símbolos (cores, figuras, formas, etc) e aos poucos

se estender a níveis maiores.

Através de pesquisas o aluno descobre coisas e lugares

novos que estimulam a busca pelo conhecimento e

entendimento no mundo em que vive e interage.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A proposta de avaliação coloca-se a serviço da proposta

pedagógica que norteia a elaboração do currículo de Geografia.

Neste sentido, convém lembrarmos que nosso entendimento é

o da educação como instrumento da transformação da prática

social.

A avaliação como do processo ensino aprendizagem

constitui-se num recurso essencial onde o professor pode

refletir e rever os resultados de sua prática a partir da analise

do aproveitamento e dificuldade do aluno.

Tendo o educando como centro do processo ensino

aprendizagem é indispensável que a avaliação seja continua

diagnóstica, que contemple as diferentes práticas pedagógicas,

tais como: leitura, interpretação e produção de textos gráficos;

264

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leitura e interpretação de fotos, imagens e mapas; pesquisas

bibliográficas, aulas de campo, viagens turísticas-culturais,

construção de maquetes; produção de mapas mentais,

confecção de jornais murais, entre outros.

Adotar uma proposta avaliativa clara para os alunos

respeitando os diferentes ritmos de aprendizagem e as

diferenças culturais físicas psíquicas, valorizando as

singularidades, tendo em vista que cada aluno é único e trás

consigo uma gama de saberes que podem auxiliar e contribuir

para uma aprendizagem eficaz e integradora.

265

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BIBLIOGRAFIA

BOLIGIAN, Levon; Introdução à ciência geográfica: 5ª a 8ª

séries (Geografia espaço e vivência), editora atual .São Paulo;

SP. 2001.

CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (org.) Ensino de Geografia:

práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre,

Mediação, 2000.

MORAES, Antônio Carlos R. A gênese da geografia moderna.

São Paulo. Hucitec, 1989.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Especial

para a Construção de Currículos Inclusivos. Secretaria de

Estado da Educação. Superintendência de Educação.Curitiba,

2006.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Geografia para o

Ensino Fundamental. Secretaria de Estado da Educação.

Superintendência de Educação.Curitiba, 2006.

SANTOS, Milton. Novos Rumos da Geografia Brasileira. São

Paulo. Hucitec. 1988.

_____________. Técnica, Espaço e Tempo: globalização e

meio técnico-científico informacional. São Paulo. Hucitec,

1994.

266

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DISCIPLINA: História

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Ao propor um breve histórico da disciplina de História,

tem por objetivo suscitar reflexões a respeito dos aspectos

políticos, econômicos, culturais, sociais.

Na década de 70, o ensino de História era

predominante tradicional, cabia aos alunos a memorização e

repetição do que era ensinado como verdade.

A História como disciplina passou a ser obrigatória a

partir da criação do colégio D. Pedro II, em 1837.

O ensino de História após a implantação do regime

militar (1964) manteve seu caráter estritamente político,

mantiveram-se os grandes heróis como sujeitos da história

narrada, exemplos a serem seguidos e não contestados pela

nova geração.

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No período pós ditatorial nos anos 80, governos

estaduais democráticos, apresenta proposta de abertura da

escola pública para a maioria da população.

A História enquanto conhecimento passa, na virada dos

séculos XX e XXI por um conflito entre as diferentes correntes

historiográficas.

Este quadro não caracteriza por uma ruptura de

paradigmas, mas por novas configurações e construções que se

expressam por meio de contrapontos e consensos.

Ao optar pelas contribuições das correntes

historiográficas identificadas como nova História cultural e nova

esquerda Inglesa como referenciais teóricos da diretrizes

curriculares de História, objetiva – se propiciar aos alunos a

formação da consciência histórica. Nessa perspectiva possibilita

que o professor explore novos métodos de produção do

conhecimento histórico e amplie possibilidades de recortes

temporais, do conceito de documento, de sujeito e de suas

experiências, de problematização em relação ao passado.

Possibilita o aluno pensar historicamente superando a idéia de

História como algo dado, como verdade absoluta.

O ensino de História não se opõe ao conhecimento que

o aluno traz consigo, mas, vem adicionar ao conhecimento

adquirido.

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OBJETIVOS GERAIS

A disciplina de História se propõe a levar o aluno a

transformações, compreendendo as relações básicas do

processo histórico e a forma de organização da sociedade

brasileira e mundial, os grupos que a compõem e as relações

que se estabelecem entre si, e os problemas que a afetam.

Contribuir para a construção do respeito à diversidade e

estimular às ações colaborativas através da disciplina de

História, indispensável em qualquer currículo onde vivemos,

permitindo analisar quem somos e apontar perspectivas para

um futuro melhor e mais promissor para a humanidade.

269

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CONTEÚDO - 5ª SÉRIE

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Conteúdos Específicos Conteúdos Complementares• Produção do conhecimento

histórico

- O historiador e a produção

do conhecimento histórico,

- Tempo, temporalidade,

- Fontes, documentos,

- Patrimônio material e

imaterial

- Pesquisa.

• Articulação da História com

outras áreas do conhecimento

Arqueologia, antropologia,

paleontologia, geografia, geologia,

sociologia, etnologia e outras.

• A Humanidade e a História

- De onde viemos quem somos

como sabemos?

• Arqueologia no Brasil

- Lagoa Santa: Luzia (MG)

- Serra da Capivara (PI)

- Sambaquis (PR)

• Surgimento, desenvolvimento

da humanidade e grandes

migrações.

- Teorias do surgimento do

homem na América

- Mitos e Lendas da origem do

homem

- Desconstrução do conceito de

Pré-história

- Povos ágrafos, memória e

história oral

• Povos indígenas no Brasil e no

Paraná

- Ameríndios do território

• As primeiras civilizações na

América

- Olmecas, Mochicas,

271

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CONTEÚDOS - 6ª SÉRIES

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Conteúdos Específicos Conteúdos Complementares

• Expansão e consolidação do

território

- Missões

- Bandeira

- Invasões estrangeiras.

• Consolidação dos Estados

nacionais europeus e

Reforma Pombalina

- Reforma e contra reforma

- Colonização do território Paranaense

- Economia

- Organização Social

- Manifestações culturais

- Organização político –

administrativo.

• Movimentos de contestação

- Quilombos ( Br- Pr)

- Irmandades manifestações

religiosas – sincretismo

- Revoltas nativistas e Nacionalistas

- Inconfidência mineira

- Conjuração baiana

- Revolta da cachaça

- Revolta do maneta

- Guerra dos mascates

• Independência das treze

colônias inglesas da América

do Norte

• Diáspora africana

• Revolução Francesa

- Comuna de Paris.

• Chegada da família real ao Brasil • Invasão napoleônica na

273

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CONTEÚDOS - 7ª SÉRIES

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Conteúdos Específicos Conteúdos Complementares

• A construção da Nação

- Governo de D. Pedro II

- Criação do IHGB

- Lei de Terras, Lei Euzébio de Queiróz –

1850

- Início da imigração européia

- Definição do território

- Movimento Abolicionista e

emancipacionista

• Revolução Industrial e

relações de trabalho ( XIX e

XX )

- Luddismo

- Socialismo

- Anarquismo

Relacionar: Taylorismo,

Fordismo, Toyotismo

• Emancipação política do Paraná (1853)

- Economia

- Organização social

- Manifestações culturais

- Organização política-administrativa

- Migrações: internas (escravizados,

libertos e homens livres pobres) e

externas (europeus)

- Os povos indígenas e a política de

terras

• A Guerra do Paraguai e/ou a Guerra da

Tríplice Aliança• O processo de abolição da escravidão

- Legislação

- Resistência e negociação

- Discursos: abolição

- Imigração – senador Vergueiro

• Colonização da África e da

Ásia

• Guerra Civil e Imperialismo

estadunidense

• Carnaval na América

Latina: entrudo, murga e

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CONTEÚDOS - 8ª SÉRIES

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Conteúdos Específicos Conteúdos

Complementares• A Semana de 22 e o repensar da

nacionalidade

- Economia

- Organização social

- Organização político-administrativa

- Manifestação culturais

Coluna Prestes

• Crise de 29

• A “Revolução” de 30 e o Período Vargas

(1930 a 1945)

- Leis trabalhistas

- Voto feminino

- Ordem e disciplina na trabalho

- Mídia e divulgação do regime

- Criação do SPHAN, IBGE

- Futebol e carnaval

- Contestação à ordem

- Integralismo

- Participação do Brasil na II Guerra Mundial

• Ascensão dos

regimes totalitários

na Europa

• Movimentos

populares na

América Latina

• Segunda Guerra

Mundial

• Populismo no Brasil e na América Latina

- Cárdenas – México

- Perón – Argentina

Vargas, JK, Jânio Quadros e João Goulart – Brasil

• Independência da

colõnisa afro-

asiáticas

• Guerra Fria

• Construção do Paraná Moderno

- Governos de

- Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento

Munhoz as Rocha Neto e Ney Braga

• Guerra Fria

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

As Diretrizes Curriculares que se apresentam recusam

uma concepção de História como verdade pronta e definitiva,

vinculada a uma determinada vertente do pensamento

humano, sem diálogo com outras vertentes, pois não se pode

admitir que o ensino de História seja marcado pelo dogmatismo

e pela ortodoxia. Por outro lado, recusam-se também as

produções historiográficas que afirmam não existir objetividade

possível em História, sendo, portanto, todas as afirmativas

igualmente validas.

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A produção do conhecimento histórico, realizada pelo

historiador possui um método específico, baseado na

explicação e interpretação de fatos do passado. A

problematização, construída a partir dos documentos e da

experiência do historiador, produz uma narrativa histórica que

tem como desafio contemplar a diversidade das experiências

sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações. Nessa

perspectiva, um fenômeno, um processo, um acontecimento,

uma relação ou um sujeito, podem ser analisados a partir do

conhecimento histórico construído.

Ao planejar as aulas, caberá ao professor

problematizar, a partir do conteúdo que se propôs a tratar, a

produção do conhecimento histórico, considerando que a

apropriação deste conceito pelos alunos é processual, e deste

modo exigirá que seja constantemente retomado. Neste sentido

algumas questões poderão ser feitas pelo professor e seus

alunos: como o historiador a essa interpretação? Que

documentos / fontes o ajudaram a chegar a essas conclusões?

Existem outras pesquisas a esse respeito? Que dimensões

contemplou em sua análise? O político, o econômico social, o

cultural? Onde podem ser identificados? Existem aspectos que

ainda podem ser pesquisados? Quais?

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Nessa perspectiva, não cabe o modelo de trabalho em

História restrito a cópia do que os livros trazem, tal

procedimento exigirá que o professor problematize o que

pretende que os alunos investiguem, com vistas a ampliar,

refutar ou validar análise de determinado conteúdo trazido no

livro didático.

Nesse sentido, poderá propor aos alunos que

busquem diferentes documentos a respeito do conteúdo

estudado como revistas, charges, jornais, vídeos e outros livros

para analisar como pode existir diferentes interpretações sobre

um mesmo acontecimento.

A metodologia utilizada também estará oportunizando

aos alunos com limitações de aprendizagem, utilizando

métodos diferenciados, considerando o seu desenvolvimento

final em relação ao processo inicial.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino de História objetiva favorecer a

busca da coerência entre a concepção de História defendida e

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as práticas avaliativas que integram o processo de ensino e de

aprendizagem. Nesta perspectiva, a avaliação deve ser

colocada a serviço da aprendizagem de todos, de modo que

permeie o conjunto das ações pedagógicas, e não como um

elemento externo a este processo.

A partir da avaliação diagnóstica, tanto o professor

quanto os alunos poderão revisitar as práticas desenvolvidas

até então para identificar lacunas no processo de ensino

aprendizagem, bem como planejar e propor outros

encaminhamentos que visem a superação das dificuldades

constatadas.

A avaliação se dará de modo contínuo, processual e

diversificado, permitindo uma análise crítica das práticas que

podem ser constantemente retomadas e reorganizadas pelo

professor e pelos alunos.

O aluno com limitações na aprendizagem deve ser

contemplado com uma avaliação diferenciada onde o mesmo

possa mostrar seu conhecimento e aprendizagem valorizando

as diversas manifestações do conhecimento.

Tendo como referência os conteúdos de História

trabalhados em sala de aula, e que são essenciais pra o

desenvolvimento da consciência histórica, o professor fará uso

de novas práticas avaliativas no processo ensino aprendizagem,

281

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as atividades orais e escritas, atividades realizadas em grupo,

pesquisas, seminários, debates, elaboração de textos.

.

BIBLIOGRAFIA:

282

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BRAZ, Fábio Cezar História do Paraná: das origens á

atualidades. Arapongas

EI Shaddai , 2000. 1a ed.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino

Fundamental. Secretaria de Estado da Educação.

Superintendência de Educação. Curitiba, 2006.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Especial

para a Construção de Currículos Inclusivos. Secretaria de

Estado da Educação. Superintendência de Educação. Curitiba,

2006.

DISCIPLINA : Língua Portuguesa

283

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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, passou

a integrar os currículos escolares brasileiros somente nas

últimas décadas do século XIX, depois de já há muito

organizado o sistema de ensino-conteúdo, a preocupação com

formação do professor dessa disciplina teve início apenas nos

anos 30 do século XX.

Levando-se em conta o tempo decorrido desde a

chegada, aqui dos primeiros conquistadores europeus, pode se

tornar os cento e poucos anos da disciplina e os quase oitenta

de preocupação com formação dos professores como fato

recente.

As primeiras práticas de ensino moldavam-se ao ensino

do latim, para os poucos que tinham acesso a uma

escolarização mais prolongada.

Em meados do século XVIII, o Marques de Pombal, torna

obrigatório o ensino da Língua Portuguesa em Portugal e no

Brasil. Em 1837, o estudo da Língua Portuguesa foi incluído no

currículo sob as formas das disciplinas Gramática Retórica e

Poética, abrangendo, esta última a Literatura. Somente no

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século XIX, o conteúdo gramatical ganhou a denominação de

Português e, em 1871 foi criado no Brasil, por decreto imperial.

O cargo do Professor de Português. A Língua Portuguesa

manteve sua característica até meados do século XX, a partir

de 1967 um processo de democratização do ensino, com a

ampliação de vagas, eliminação dos chamados exames de

admissão.

No governo de Getúlio Vargas se institucionalizou a

vinculação da educação com a industrialização. A lei 5692/71

amplia e aprofunda esta vinculação dispondo que o ensino

devia estar voltado à qualificação para o trabalho. Desse

vínculo decorreu, para o ensino, a instituição de uma pedagogia

tecnicista que, na Língua Portuguesa, estava pautada nas

teorias da comunicação com um viés mais pragmático e

utilitário do que com o aprimoramento das capacidades

lingüísticas do falante.

Com a lei 5692/71 a disciplina de Português passou a

denominar-se no primeiro grau, Comunicação e Expressão: Em

decorrência disso, a gramática deixa de ser o enfoque principal

do ensino de língua e a teoria da comunicação torna-se o

referencial.

A força e a preponderância do livro didático retiraram do

professor a autonomia e a responsabilidade quanto à sua

prática pedagógica desconsiderando seu conhecimento,

experiências e senso crítico em função de um ensino

reprodutivista e de uma pedagogia da transmissão. Assim com

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base na estrutura dos livros didáticos, têm-se um ensino de

Literatura focado na historiografia literária e no trabalho com

fragmentos de texto.

Os estudos lingüísticos, centrado no texto e na interação

social de práticas discursivas, e as novas concepções sobre a

aquisição da língua materna chegaram ao Brasil em meados da

década de setenta e contribuíram para fazer frente à pedagogia

tecnicista geradora de um ensino baseado na memorização. A

dimensão tradicional de ensino da língua cedeu espaço a novos

paradigmas, valorizando o texto como unidade fundamental de

análise.

A partir dos anos 80 com as contribuições teóricas dos

pensadores que integraram o círculo de Bakhtin.

Em 1997 segundo Geraldi, pesquisas trouxeram avanços

para o ensino de Língua Portuguesa e tornaram-se hegemônica

em relação aos estudos literários trazendo o desprestigio da

função poética.

Na década de 60 e 70 a leitura de texto literário, no

ensino primário e ginasial tinha por finalidade transmitir a

norma culta, a partir de 70 o ensino de Literatura restringiu-se

ao então 2º grau.

Atualmente dos livros didáticos tendem a perpetuar e

priorizar determinados autores para estudos diacrônicos.

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A partir dos anos 80, os estudos lingüísticos mobilizaram

os professores para a discussão e o repensar sobre o ensino da

língua materna. E dessa época o livro O texto na sala de aula,

de João Wanderley Geraldi marcou as discussões sobre o ensino

de Língua Portuguesa no Paraná.

A proposta do Currículo Básico do Paraná, da década de

90 fundamentou-se em pressupostos coerentes com a

concepção dialógica e social da linguagem delineada a partir de

Bakhtin e dos integrantes do Circulo de Bakhtin para fazer

frente ao ensino tradicional.

No caso do Currículo do Paraná pretendia-se uma prática

pedagógica que enfrentasse o normativismo e o estruturalismo,

e na literatura uma perspectiva de análise mais aprofundada

dos textos.

Nas discussões Curriculares Nacional, do final da década

de 90 também fundamentaram a proposta para a disciplina de

Língua Portuguesa nas concepções interacionistas ou

discursivas, propondo uma reflexão acerca dos usos da

linguagem oral e escrita.

Nessa perspectiva os fundamentos teóricos que estão

alicerçando a discussão sobre o ensino de Língua e Literatura

requerem novos posicionamentos em relação às práticas de

ensino, seja pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo

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envolvimento direto dos professores na construção de

alternativas, levando o aluno a desenvolver e ampliar as

habilidades de ler, falar, escutar e escrever, valorizando os

elementos culturais adquiridos no meio familiar.

Buscar-se á ainda, situações reais de comunicação e

expressões dentro e fora da escola, orientando o aluno no

sentido do uso, das diversas formas de linguagem e sua

adequação quanto a esse uso.

Desenvolver a capacidade de análise e produção de

textos, a partir de textos já produzidos, através de estimulação

visual oral e auditiva.

Produzir situações de concordância oral e verbal,

estimulando a expressão oral nas diversas situações de fala,

com debates relatos, emissão de opiniões e críticas.

Articular os conteúdos com as diversas áreas do

conhecimento, assim com a “Agenda 21”, História e Cultura

“Afro-Brasileira” juntamente com o compromisso da II

Conferência Pelo Meio Ambiente – Diversidade Étnica Cultural.

Incentivar a busca pelo conhecimento científico,

através; pesquisa e leitura na biblioteca virtual.

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CONTEÚDOS- 5ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes: Prática da oralidade, Prática da

leitura, Prática da escrita; Análise Lingüística e as Práticas

Discursivas.

Conteúdos Específicos:

Acentuação gráfica;

Emprego de g e j;

Palavras com c, ç, s, ss;

Artigo;

Flexões do substantivo, gênero número e grau;

Texto;

Produções orais;

Análise de fatos;

Ordem alfabética;

Uso do dicionário;

Sinônimos e Antônimo;

Narração + Descrição;

Cartaz gerador;

Palavras com som de s ou z;

Adjetivos;

Numerais;

289

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Sílabas, encontro vocálicos;

Texto Poético;

Preposição;

Interjeição;

Leitura extra classe;

Diferenciação dos sons abertos e nasalizados através do uso

dos acentos gráficos: (´) agudo, ( ^ ) circunflexo, ( ~ ) til;

Verbo;

Flexão dos verbos, tempo, pessoa, número;

Notícia reportagens (jornal, revistas, TV.);

Chamar atenção para situações do uso da crase.

Conteúdos Complementares:

Projeto Poesia (noite de autógrafos)

Varal de poesias

Jornal Mural

Atividades Culturais: dança, teatro, declamação.

Cultura Afro-brasileira e compromisso assumido na II

Conferência Pelo Meio Ambiente - Diversidade Étnica

Cultural.

Educação do Campo

Uso de tecnologias

290

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CONTEÚDOS - 6ª Séries

Conteúdos Estruturantes: Prática da oralidade, Prática da

leitura, Prática da escrita; Análise Lingüística e as Práticas

Discursivas.

Conteúdos Específicos:

Leitura e interpretação de texto.

Contos.

Fábulas.

Classes gramaticais:

Substantivo;

Pronomes;

Verbos;

Textos narrativos.

Características física e psicológica.

Tipos de discursos.

Frases, oração e período.

Pontuações.

291

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Objeto direto e indireto.

Provérbios.

Carta.

Textos poéticos.

Conteúdos Complementares:

Projeto Poesia (noite de autógrafos)

Varal de poesias

Jornal Mural

Atividades Culturais: dança, teatro, declamação.

Cultura Afro-brasileira e compromisso assumido na II

Conferência Pelo Meio Ambiente - Diversidade Étnica

Cultural.

Educação do Campo

Uso de tecnologias

CONTEÚDO - 7ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes: Prática da oralidade, Prática da

leitura, Prática da escrita; Análise Lingüística e as Práticas

Discursivas.

292

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Conteúdos Específicos:

Uso do dicionário.

Sentido próprio e figurado.

Radicais gregos/ sufixo e prefixos.

Palavras de origem estrangeira.

Contos.

Revisão de classes gramaticais.

Estudo das classes gramaticais.

Fixação de acentuação.

Revisão de acentuação.

Significação das palavras.

Metáfora e Comparação.

Narração + descrição.

Textos, jornais e revistas.

Produção oral.

Metáfora e Ironia.

Carta.

Oração.

Tipos de predicado.

-Predicativo.

293

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Verbo transitivo e intransitivo.

Objeto direto.

Objeto indireto.

Sinais de pontuação.

Termos acessórios da oração.

Aposto, vocativo.

Dissertação.

Produções orais.

Crase.

Adjunto adnominal e verbal.

Vozes do verbo.

Agente da passiva.

A partícula se.

Concordância verbal.

Período composto por subordinação

Conteúdos Complementares:

Projeto Poesia (noite de autógrafos)

Varal de poesias

Jornal Mural

Atividades Culturais: dança, teatro, declamação.

294

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Cultura Afro-brasileira e compromisso assumido na II

Conferência Pelo Meio Ambiente - Diversidade Étnica

Cultural.

CONTEÚDOS - 8ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes: Prática da oralidade, Prática da

leitura, Prática da escrita; Análise Lingüística e as Práticas

Discursivas.

Conteúdos Específicos:

Uso do dicionário.

Sentido próprio e figurado.

Radicais gregos/ sufixo e prefixos.

Palavras de origem estrangeira.

Contos.

Revisão de classes gramaticais.

Fixação das classes gramaticais.

Fixação de acentuação.

Revisão de acentuação.

Substantivo.

Significação das palavras.

295

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Metáfora e Comparação.

Narração + descrição.

Textos, jornais e revistas.

Produção oral.

Metáfora e Ironia.

Carta.

Oração.

Tipos de predicado.

Predicativo.

Verbo transitivo e intransitivo.

Objeto direto.

Objeto indireto.

Sinais de pontuação.

Termos acessórios da oração.

Aposto, vocativo.

Dissertação.

Produções orais.

Crase.

Adjunto adnominal e verbal.

Vozes do verbo.

296

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Agente da passiva.

A partícula se.

Concordância verbal.

Período composto por subordinação

Análise sintática.

Análise morfológica.

Conteúdos Complementares:

Projeto Poesia (noite de autógrafos)

Varal de poesias

Jornal Mural

Atividades Culturais: dança, teatro, declamação.

Cultura Afro-brasileira e compromisso assumido na II

Conferência Pelo Meio Ambiente - Diversidade Étnica

Cultural.

Educação do Campo

Uso de tecnologias

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Tendo em vista que a língua só existe em situações de

interação e através das práticas discursivas, que assumem a

297

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língua em sua história e funcionamento. A língua em sua

perspectiva histórica e social, precisa ser trabalhada em

situações reais do uso da fala, valorizando-se a produção de

discursos nos quais o aluno realmente constitua como sujeito

do processo interativo.

Não se deve tomar as variedades lingüísticas como

texto para discriminação social dos sujeitos, mas promover o

diálogo entre os diversos falares e adequar às circunstâncias do

processo de interação.

A leitura como um processo de produção de sentido que

se dá a partir de interações sociais ou relações dialógicas que

acontece entre o texto e o leitor, o leitor participa da

elaboração dos significados, confrontando o texto lido com o

saber que é seu, com suas experiências de vida. A leitura deve

ser experiênciada, desde a alfabetização.

Tendo como objetivo o desenvolvimento da oralidade, leitura

e escrita e análise lingüística, precisa-se desenvolver em sala

de aula atividades que favoreçam a caminhada do educando,

com as relacionadas a seguir:

Temas e formas textuais diversificadas;

Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou

defender ponto de vista, colher e dar informações, fazer e

dar entrevistas, expor programações, dar avisos, etc.;

Confronto de texto oral e escrito, observando suas

similaridades e diferenças;

298

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Debates, seminários, e outras atividades que possibilitem

o desenvolvimento da argumentação;

Transcrição da oralidade com a observância das pausas,

hesitações, alteração de tonalidade de voz, etc.;

Disponibilizar aos alunos, livros, revistas, para que possam

ser manuseados pelos mesmos;

Leitura oral de poemas, trechos de obras e histórias;

Dramatização de textos lidos;

Produção de texto a parir de uma pré-discusão de um

contexto estabelecido;

Reestruturação de texto para uma melhor elaboração,

objetivando a clareza da mensagem;

Produção de texto em seus diversos gêneros;

Análise lingüística contextualizada, mostrando a razão de

ser de cada termo ou expressão analisada;

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem será contínua, priorizando

o desempenho do aluno ao longo do ano letivo. Contudo ela é

formativa respeitando os ritmos e processos de aprendizagem

dos mesmos. Contínua e diagnóstica aponta dificuldades,

possibilitando intervenções pedagógicas constantes. A

299

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avaliação com função interativa, dialógica ou discursiva da

linguagem será analisada através das atividades verbais, tais

como a fala, a leitura e a escrita.

Através de diálogos, relatos, discussões, exposição de

idéias, fluência da fala, desembaraço; capacidade de adequar o

discurso/ textos, avaliará a oralidade.

A leitura pode ser avaliada com questões abertas,

através do texto lido, posicionamento e reflexão diante do tema

a partir do texto. A partir da produção dos mesmos e tendo

sempre clara a proposta, pode-se avaliar a escrita. Sendo assim

é no texto que a língua expõe todos os seus aspectos

discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais. Também a

partir de textos, avalia-se os aspectos que permita a reflexão e

contextualização, possibilitando a compreensão dos elementos

que estão inseridos dentro do mesmo.

Na utilização oral e escrita da língua junto as práticas

sociais, procura-se trabalhar a mesma dentro das mais

diferentes circunstâncias, que proporcione ao educando

capacidades suficientes para que ele possa adapta-las na sua

prática cotidiana.

A avaliação da aprendizagem será um processo

cumulativo, contínuo e sistemático de obter informações,

diagnosticar progressos, capacidades e habilidades dos alunos

e, também, possibilitar ao docente a reflexão sobre suas

intervenções didáticas no processo de aprendizagem dos

alunos.

300

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BIBLIOGRAFIA

CEREJA, William Roberto; Livro Didático – Linguagem, 5ª, 6ª,7ª,

e 8ª Séries (Willian Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães –

2ª edição –São Paulo: Anual 2002.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Especial

para a Construção de Currículos Inclusivos. Secretaria de

Estado da Educação. Superintendência de Educação.Curitiba,

2006.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa

para o Ensino Fundamental. Secretaria de Estado da

Educação. Superintendência de Educação.Curitiba, 2006.

301

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DISCIPLINA: Matemática

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A História da matemática nos revela que os povos

das antigas civilizações conseguiram desenvolver os

rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram a

compor a matemática que se conhece hoje.

Na Grécia nos séculos VI e V a. C, que ocorre as

preocupações iniciais sobre a importância e o papel da

matemática no ensino e na formação das pessoas, as primeiras

propostas de ensino de matemática baseadas em práticas

pedagógicas ocorreram no século V a. C , com os sofistas.

Entre os séculos VIII e IX o ensino passa por mudanças

significativas, com o surgimento das escolas, onde surgiram as

primeiras idéias que privilegiavam aspecto empírico da

matemática.

302

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Foi através dos Jesuítas, na metade do século XVI

que a matemática viria a ser introduzida como disciplina nos

currículos da escola brasileira, já nos século XVIII ministrava-se

um ensino de matemática de caráter técnico com o objetivo de

preparar os estudantes para as academias militares,

influenciado pelos acontecimentos políticos que ocorriam na

Europa.

No decorrer da história a matemática teve diferentes

abordagens quanto ao seu ensino e aprendizagem. Com

aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

9394/96 de 20 de dezembro de 1996, insere novas

interpretações sobre ensino, entre os quais da matemática. A

partir de 2003 a SEED, elaborou o documento de Diretrizes

Curriculares, onde o ensino da matemática possa demarcar nos

currículos escolares, uma postura que possibilite aos

estudantes realizar analises, discussões, conjecturas,

apropriação de conceitos e formulação de idéias.

Através do conhecimento matemático o homem

quantifica, geometriza, mede e organiza informações. Assim

sendo, é impossível não reconhecer o valor educativo desta

ciência como indispensável para a resolução e compreensão de

diversas situações do cotidiano (e para além dele), desde uma

simples compra de supermercado até o mais complexo projeto

de desenvolvimento econômico.

303

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OBJETIVO GERAL

A educação matemática tem como objetivo, fazer com o

educando compreenda e se aproprie da própria matemática

concebida como um conjunto de resultados, métodos,

procedimentos, dando suporte para que o mesmo construa,

através do conhecimento matemático, valores e atitudes,

visando à formação integral do ser humano e do cidadão.

O ensino e aprendizagem em matemática tem que

contribuir para que o educando tenha condições de constatar

regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de

linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos

ligados a matemática e a outras áreas do conhecimento. Assim,

a partir do conhecimento matemático, seja possível o educando

criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas.

304

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CONTEÚDOS: 5ª Série

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS:

CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES:

Números,

Operações e

Álgebra;

Medidas;

Geometria

Tratamento da

Informação.

- Números naturais;

- Escrita dos números;

- Múltiplos, divisões e

divisibilidade;

- Números decimais;

- Frações;

- Adição, subtração,

multiplicação e

divisão de números

- Exposição no jornal

mural da escola, sobre

gráficos construídos

com pesquisas sobre

temas atuais. Por

exemplo: taxa de

mortalidade infantil nas

regiões brasileira,

população afro por

cidades paranaenses,

- Números de casos de

305

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decimais;

- Frações no lugar de

decimais;

- Formas geométricas;

- Ângulos;

- Polígonos;

- Medidas;

- Sistemas decimais

de medidas;

- Proporcionalidade;

- Grandezas

diretamente

proporcional;

- Grandezas

inversamente

proporcionais;

- Números positivos e

negativos;

- Adição, subtração,

multiplicação e

divisão com

números negativos;

- Expressões

numéricas;

- Construções

geométricas;

- Simetria, ampliações

e reduções;

HIV entre os jovens

(tabelas e gráficos).

- Sensibilizar o

educando para a

observação e

cálculo da carga

tributaria e o

impacto na vida

financeira familiar ;

- Pesquisar sobre a

produção agrícola e

agropecuária local.

306

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- Equações;

- Números

desconhecidos;

- Regra de três;

- Porcentagem;

- Estatísticas e

gráficos;

- Área e volume;

CONTEÚDOS: 6ª Série

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS:

CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES:

Números,

Operações e

Álgebra;

Medidas;

Geometria

Tratamento da

Informação.

- Números naturais;

- Escrita dos

números;

- Múltiplos, divisões e

divisibilidade;

- Números decimais;

- Frações;

- Adição, subtração,

multiplicação e

divisão de números

decimais;

- Frações no lugar de

decimais;

- Formas

geométricas;

- Exposição no jornal

mural da escola, sobre

gráficos construídos

com pesquisas sobre

temas atuais. Por

exemplo: taxa de

mortalidade infantil nas

regiões brasileira,

população afro por

cidades paranaenses,

- Números de casos

de HIV entre os

jovens (tabelas e

gráficos).

- Sensibilizar o

307

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- Ângulos;

- Polígonos;

- Medidas;

- Sistemas decimais

de medidas;

- Proporcionalidade;

- Grandezas

diretamente

proporcional;

- Grandezas

inversamente

proporcionais;

- Números positivos e

negativos;

- Adição, subtração,

multiplicação e

divisão com

números negativos;

- Expressões

numéricas;

- Construções

geométricas;

- Simetria,

ampliações e

reduções;

- Equações;

- Números

desconhecidos;

educando para a

observação e

cálculo da carga

tributaria e o

impacto na vida

financeira familiar ;

- Pesquisar sobre a

produção agrícola e

agropecuária local.

308

Page 315: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Notícias · PARECER NO NRE DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR: N ... ate a foz do rio Farol, sobe por este até a divisa dos lotes 38 com os lotes

- Regra de três;

- Porcentagem;

- Estatísticas e

gráficos;

- Área e volume;

CONTEÚDOS: 7ª Série

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS:

CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES:

Números,

Operações e

Álgebra;

Medidas;

Geometria

Tratamento da

Informação.

- Raiz quadrada;

- Conjunto dos

números reais;

- Valor numérico de

uma expressão

algébrica;

- Expressões

algébricas;

- Termos

semelhantes;

- Operações com

monômios;

- Operações com

polinômios;

- Produtos notáveis;

- Fatoração;

- Exposição no jornal

mural da escola, sobre

gráficos construídos

com pesquisas sobre

temas atuais. Por

exemplo: taxa de

mortalidade infantil nas

regiões brasileira,

população afro por

cidades paranaenses,

- Números de casos

de HIV entre os

jovens (tabelas e

gráficos).

- Sensibilizar o

educando para a

observação e

cálculo da carga

tributaria e o

309

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- Frações algébricas;

- Equações

fracionárias;

- Equações literais do

1 grau;

- Introdução à

geometria;

- Ângulos;

- Triângulos;

- Congruência de

triângulos;

- Quadriláteros;

- Polígonos;

- Circunferência e

circulo;

impacto na vida

financeira familiar ;

- Pesquisar sobre a

produção agrícola e

agropecuária local.

-

CONTEÚDOS: 8ª - SÉRIE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS:

CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES:

Números,

Operações e

Álgebra;

Medidas;

Geometria

- Potenciação;

- Radicais;

- Operações com

radicais;

- Racionalização de

- Exposição no jornal

mural da escola, sobre

gráficos construídos

com pesquisas sobre

temas atuais. Por

exemplo: taxa de

310

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Tratamento da

Informação.

denominadores;

- Equações do 2º

grau;

- Propriedades das

raízes;

- Equações

irracionais;

- Problemas do 2º

grau;

- Produto cartesiano;

- Relações e funções;

- Função do 2º grau;

- Grandezas

proporcionais;

- Semelhança;

- Relações métricas

no triângulo

retângulo;

- Razões

trigonométricas;

- Relações métricas

no triângulo

qualquer;

- Relações métricas

na circunferência;

- Polígonos regulares;

- Área das figuras

planas;

mortalidade infantil nas

regiões brasileira,

população afro por

cidades paranaenses,

- Números de casos

de HIV entre os

jovens (tabelas e

gráficos).

- Sensibilizar o

educando para a

observação e

cálculo da carga

tributaria e o

impacto na vida

financeira familiar ;

- Pesquisar sobre a

produção agrícola e

agropecuária local.

-

311

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- Medida da

circunferência e área

do círculo;

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os conteúdos de matemática serão trabalhados de

forma contextualizada, para a formação de conceitos,

contemplando os conhecimentos trazidos pelos alunos, fazendo

com que os mesmos entendam a matemática como

instrumento para compreender e solucionar os problemas do

cotidiano.

Os conteúdos serão trabalhados com aulas expositivas,

resolução e correção de exercícios para eliminar dúvidas, lista

de exercícios complementares, material concreto, construção

de figuras geométricas, pesquisas de campo para a construção

de tabelas e gráficos, bem como o uso de recursos áudio visuais

para a apresentação de conteúdos.

As aulas serão desenvolvidas respeitando as diferenças

e valorizando a singularidade de cada educando

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

312

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A avaliação será realizada de modo a contemplar os

diferentes momentos do processo de ensino e aprendizagem e

sendo coerente com a proposta pedagógica da escola e com a

metodologia utilizada. Assim deve servir como instrumento que

orienta a prática do professor e possibilita ao educando uma

aprendizagem sólida e significativa.

Serão utilizados como recursos de avaliação trabalhos,

exercícios cartazes provas, pesquisas de campo, bem como

outros que venham a atender as necessidades dos educandos,

observando e respeitando as diferenças e valorizando a

singularidade de cada educando.

BIBLIOGRAFIA

313

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ANDRINI, Álvaro; Praticando Matemática. São Paulo: Editora

do Brasil, 1989.

BIGODE, Antônio J L; Matemática Hoje É Assim. São Paulo:

FTD, 2000.

JUNIOR, Giovanni; A conquista da matemática, a mais

nova . São Paulo: FTD, 1ª Edição,2002.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Matemática para o

Ensino Fundamental. Secretaria de Estado da Educação.

Superintendência de Educação.Curitiba, 2006.

CAPELO, Maria R.C. Diversidade Cultural e desigualdades

sociais: Primeiras aproximações.

DISCIPLINA: Língua Estrangeira Moderna – Inglês

314

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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Estudar uma língua estrangeira, vai muito além da

mera repetição de palavras, ou memorização das mesmas. É a

oportunidade de enriquecimento cultural, que permite ao ser

humano ampliar sua capacidade de leitura do mundo. Por mais

distante que esteja um povo, considerando-se o aspecto

globalizado que se tem atualmente, as diversas culturas não se

limitam mais às fronteiras geográficas pelo contrário, estas

avançam alcançando povos com traços culturais cuja

diversidade se apresenta de forma inteiramente diversa.

Os estudos de língua estrangeira, possibilitam a

integração humana, favorecendo sobremaneira o respeito e a

valorização das múltiplas culturas espalhadas inúmeros países,

representando a essência dos respectivos povos.

A Língua Estrangeira e seu ensino no Brasil, passaram

por diversos estágios.

A Tomada de posse da terra pelos portugueses, impôs o

ensino da língua, já que não há nenhuma novidade dizer que o

conquistador impõe a língua ao povo conquistado.

Os Jesuítas da Companhia de Jesus, em seu trabalho de

catequização, procuraram além de ensinar o português ao

nativo, também oferecer o latim.

315

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Expulsos os Jesuítas, com a Reforma Pombalina, o

sistema régio propunha a contratação de professores não-

religiosos. Grego e latim, eram as línguas relevantes para o

desenvolvimento do pensamento e da literatura.

A vinda da família real portuguesa para o Brasil, em

1808, permitiu a valorização do ensino das línguas. O príncipe

regente D. João VI, em 1809, criou as cadeiras de inglês e

francês. Em 1840 foi a vez da língua alemã ter sua cadeira

criada.

Até 1929, o modelo de ensino de línguas instituído pelo

colégio Pedro II, o primeiro em nível secundário na Brasil, foi

mantido. Valorizando-se o idealismo em termos de cultura e

civilização, priorizava-se o ensino do francês, seguido do inglês

e do alemão.

Ferdinand Saussure inaugura em 1916, os estudos da

linguagem em caráter científico.

A abolição da escravatura no Brasil e conseqüente

abertura do país à mão-de-obra do imigrante, promoveu o

surgimento das escolas nas colônias formadas por esses

estrangeiros nessas escolas, a língua portuguesa era ensinada

como idioma estrangeiro.

316

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Em meados da década de 1910, bem como na década

seguinte, o raciocínio nacionalista, leva o governo federal a

fechar as escolas dos imigrantes, criando as escolas primárias.

A era Vargas, registra o surgimento do ministério e da

cultura, e ainda as secretarias estaduais de educação. A

reforma do ensino desencadeada em 1931, trouxe em seu bojo

a aspiração da modernização do Brasil, através do ensino. Pela

primeira vez um método de ensino de língua estrangeira foi

estabelecido: o Método Direto.

Em 1942, nova reforma do ensino. Desta vez o curso

secundário passava há ter sete anos, divididos em dois níveis:

ginasial e colegial. O Método Direto permanecia o francês foi

mantido seguido do inglês, sendo implantado o ensino de

espanhol.

Após a Segunda Guerra Mundial, a dependência

econômica e cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos,

intensificou-se enfatizando assim o ensino da língua inglesa.

O desenvolvimento da lingüística nos anos 50 permitiu

avanços significativos no ensino de línguas.

A década de 60 apresenta a expansão do Método Oral.

A Gramática Gerativa Transformacional contribuiu também para

o desenvolvimento do ensino da língua estrangeira.

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Em 1961, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº.

4.024 delegou aos Conselhos de Educação a decisão da

inclusão da língua estrangeira nos currículos. Os cursos clássico

e científico foram substituídos pelo ensino profissionalizante,

objetivando atender as demandas do mercado de trabalho.

Na década de 70, o regime militar concebia o ensino de

língua estrangeira como privilégio de classes mais abastadas,

porém em 1976, a língua estrangeira volta a ter caráter

obrigatório no 2º grau, continuando a ser recomendada para o

primeiro grau.

No estado do Paraná, no colégio Estadual do Paraná,

tradicional instituição de ensino paranaense, ofertava-se latim,

grego, inglês e espanhol. Com o advento do parecer 581/76,

estabelecendo a oferta de um único idioma nas escolas, a

maneira encontrada para não se perder a diversidade de

idiomas foi a criação dos CELEMs- Centros de Línguas

Estrangeiras Modernas, em que o Colégio Estadual do Paraná

foi pioneiro. Posteriormente, a UFPR, a partir de 1982, inclui em

seu vestibular as línguas espanhola, italiana e alemã.

A década de 80 assiste manifestações pela pluralidade

de oferta de língua estrangeira nas escolas públicas. Os CELEMs

são disseminadas pela SEED, alcançando atualmente a marca

de mais de 300 estabelecimentos.

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A abordagem comunicativa, sugerida na Europa, previa

uma abordagem da língua como instrumento de comunicação

ou de interação social.

Hymes e Chomsky fornecem através de suas idéias,

subsídios para a construção de uma concepção de língua em

sue aspecto funcional.

Halliday e Savignon, ampliando o conceito de

competência comunicativa, incorpora a competência

sociolingüística, a estratégia e a discursiva.

Em 1996, a nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases da

Educação) 9394, determinou a obrigatoriedade de se ofertar,

pelo menos, uma língua estrangeira moderna no ensino

fundamental a partir da 5ª série. O ensino médio deveria ofertar

uma língua estrangeira, em caráter obrigatório, e uma segunda,

em caráter optativo.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais, para o Ensino

Fundamental der Língua Estrangeira – PCNs, privilegiava a

abordagem comunicativa, reconhecendo ênfase na leitura. Em

1999, os Parâmetros, passam a recomendar ênfase também na

língua escrita.

Paulo Freire, com seus postulados, influencia as

definições tradicionais de letramento, surgindo uma nova

abordagem , o Letramento Crítico.

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Em 2005, motivado pelo MERCOSUL, a Lei nº 11.161 de

5 de agosto de 2005, decreta a oferta de língua espanhola nos

estabelecimentos de Ensino Médio. O estabelecimentos terão 5

anos para implementação, cuja matrícula é facultativa para o

aluno.

A secretaria de Estado da Educação tem valorizado o

ensino da língua estrangeira, realizando concursos públicos,

ampliando os CELEMs, estabelecendo parcerias para a

formação e aprimoramento pedagógico de professores,

adquirindo e distribuindo material didático para as escolas.

OBJETIVOS GERAIS

Levar o educando a tomar contacto com uma língua

estrangeira, oportunizando a ampliação de sua cultura, por

meio do estudo desta língua, adquirindo noções do idioma para

fins de leitura do mundo globalizado, em que o inglês é

praticado nas mais diversas situações.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

O conteúdo estruturante será o Discurso enquanto

prática social, efetivado por meio das práticas discursivas, as

quais envolvem a leitura, a oralidade e a escrita.

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De caráter basilar, o conteúdo estruturante, alicerçará o

ensino da língua estrangeira.

• Ser capaz de usar a língua em situações de

comunicação oral e escrita;

• Vivenciar, na aula de língua estrangeira, formas de

participação que lhe possibilite estabelecer

relações entre ações individuais e coletivas;

• Compreender que os significados são sociais e

historicamente construídos e, portanto, passíveis

de transformação na prática social;

• Ter maior consciência sobre o papel das línguas na

sociedade;

• Reconhecer e compreender a diversidade

lingüística e cultural, bem como seus benefícios

para o desenvolvimento cultural do país.

CONTEÚDOS - 5ª SÉRIE

Conteúdos Específicos:

• Apresentação de textos em língua inglesa para leitura,

interpretação, escrita, audição ampliação do vocabulário e

tradução.

• Apresentação de textos em língua inglesa para fins de

conservação.

• Cumprimentos:

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Formais.

Informais.

Vozes de Comando.

Apresentado-se.

Apresentando um amigo.

• Grupos sociais.

Família.

Escola.

Amigos.

Igreja.

• Noções sobre ambientes.

A casa e suas dependências.

Estrutura arquitetônica básica de uma casa.

• Animais e plantas.

• Enfoque Estrutural

Artigos

Pronomes pessoais.

Pronomes interrogativos

• Noções de quantidade.

Números até vinte.

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• Introdução ao verbo “TO BE”.

.

CONTEÚDOS - 6ª SÉRIE

Conteúdos Específicos:

• Apresentação de textos em língua inglesa para leitura,

interpretação, escrita, audição ampliação do vocabulário e

tradução.

• Apresentação de textos em língua inglesa para fins de

conservação.

• Estudo de expressões idiomáticas.

• Fixação das vozes de comando.

• Estruturação de frases e parágrafos.

• Informação quanto a origem e destino.

• Nacionalidades.

• Gostos e preferências.

• Cores.

• Peças do vestuário.

• Descrição física.

• Descrevendo a si.

• Descrevendo um (a) amigo (a).

• Meios de transporte.

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• Meios de comunicação.

• Estudo Estrutural da língua:

- pronomes pessoais.

- Estudo do verbo “TO BE” (tempo e formas

afirmativa, interrogativa e negativa).

Singular e plural.

Pronomes demonstrativos.

Adjetivos.

Uso de “and”, “or” e “but”.

Respostas curtas (short answers).

CONTEÚDOS - 7ª SÉRIE

Conteúdos Específicos:

Apresentação de textos em língua inglesa para leitura,

interpretação, escrita, audição ampliação do vocabulário e

tradução.

Apresentação de textos em língua inglesa para fins de

conservação.

Vida em comum (inter-relações): sala de aula, escola,

colegas de classe.

Minha idade; onde nasci;

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Períodos de dia e horas;

Descrevendo minha cidade (vida urbana);

Descrevendo o campo (vida rural);

Partes do corpo humano;

Preferências esportivas;

Principais frutas e legumes;

Meu endereço;

Signos do zodíaco;

Datas comemorativas.

Estudo estrutural da língua:

Fixação do verbo “TO BE”, no tempo presente.

Formas:

Afirmativa;

Interrogativa;

Negativa.

Forma contraída.

Números até 100.

Uso de “more” e “less”.

Pronomes demonstrativos:

Uso de “how many” e “how much”.

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Pronomes pessoais, possessivos e adjetivos.

Antônimos.

Uso do verbo “TO BE”, no tempo passado: “Was” e “Were”.

Verbo “There To be”.

Verbo “TO HAVE” – Introdução.

CONTEÚDOS - 8ª SÉRIE

Conteúdos Específicos:

Apresentação de textos em língua inglesa para leitura,

interpretação, escrita, audição ampliação do vocabulário e

tradução.

Apresentação de textos em língua inglesa para fins de

conservação.

Estrutura familiar:

Dias da semana;

Meses do ano;

Estações do ano;

Datas importantes;

Refeições: “breakfast”, “lunch” e “dinner”;

Profissões;

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Festas brasileiras e de outros povos;

Férias, viagens.

Personalidades famosas;

Comprando e vendendo (relações comerciais);

Atividades de lazer;

Escrevendo cartas e bilhetes;

Estudo estrutural da língua;

Enfoque Estrutural

Revisão do verbo “TO BE”.

Estudo do verbo “TO HAVE”.

Tempo presente:

Formas afirmativa, interrogativa e negativa.

Forma contraída.

Plural dos substantivos: regra geral e regras especiais.

Preposições.

Uso de “DO” e “DOES”.

Números até mil.

Estudo do verbo “TO LOVE”.

Advérbios.

Uso de “Why” and “because”.

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Vozes do verbo.

Formação do passado dos verbos regulares.

Formação do passado dos verbos irregulares.

Caso genitivo.

Verbos: gerúndio e infinito.

Verbos no imperativo.

Graus dos adjetivos.

METODOLOGIA

Para o desencadeamento das ações de ensino-

aprendizagem, será utilizada a teoria comunicativa. Portanto,

será dado enfoque as quatro inter-habilidades: ler, escrever,

ouvir e falar; remetendo-se sempre à idéia do aprendizado de

uma língua para fins de comunicação.

Outro sim, não será esquecido o aspecto dinâmico da

língua, ou seja, toda e qualquer língua é utilizada pelo falante,

para realização do ato comunicativo, e, portanto é mutável no

tempo e no espaço.

A estruturação dos textos serão realizadas, em sala de aula,

dando ênfase a realidade da clientela, avançando-se para que a

extensão ao assunto possa alcançar uma multiplicidade de

caracteres lingüísticos/informativos.

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Sempre que necessário, textos suplementares serão

acrescentados, para fins de ampliação das informações.

No que concerne à expressão oral, a leitura oral

individual e em grupo, além da conversação, serão práticas

habituais.

A aula expositiva ganhará sempre tom ilustrativo, para

que gradativamente, o estudante de língua inglesa, possa

formar imagens, que facilitem sua assimilação dos conteúdos

trabalhados.

Pesquisas e games, também terão lugar, vez que

oportunizam de forma amena, a concretização do aprendizado.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Avaliar consiste em mensurar resultados. Em língua

estrangeira, a tarefa de avaliar, é ainda mais desafiadora. Há

que se considerar o pouco tempo para o desenvolvimento das

habilidades essenciais, e as limitações para a prática de uma

língua, inteiramente distinta da materna. Logo, para que se

efetive uma avaliação contínua, acumulativa, e oportunizadora,

lançar-se-á mão de:

- leitura de textos em língua estrangeira;

- conversação;

- atividades orais;

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- atividades escritas;

- questões interpretativas;

- dramatizações;

- organização seqüencial de textos;

- elaboração de dicionários ilustrados;

- tradução de textos literários em língua inglesa;

- tradução de histórias em quadrinhos.

Quanto à distinção de ritmo, e ausência de apropriação

de conteúdos, comuns em qualquer turma, para que se

verifique a oportunização de assimilação dos conteúdos em que

se constatou aprendizagem limitada, ou não aprendizagem,

buscar-se-á metodologias alternativas para reaplicação dos

mesmos.

BIBLIOGRAFIA

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São Paulo: Scipione,

1995.

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primeiras palavras. São Paulo: Scipione, 1995.

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primeiros verbos. São

Paulo: Scipione, 1995.

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2006.

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para o Ensino Fundamental. Secretaria de Estado da

Educação. Superintendência de Educação.Curitiba, 2006.

331

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2005.

MORINO, Eliete Canesi. Start Up. 1ª ed. São Paulo: ed. Ática,

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Moderna, 2003.

ROLIM, Mirian. Insights Into English. São Paulo: FTD, 1998.

ROCHA, Analuiza Machado. Take Your Time. 3ª ed. São Paulo:

Moderna, 2003.

332

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Ata nº03

Assembléia Geral Ordinária para escolha dos integrantes da APMF

Escola Estadual de Farol – E.F. Gestão 2005/2007.

Às 18:30 horas do dia 16 de novembro (11), do ano de dois mil e cinco (2005) foi feita a apuração dos votos da chapa única, que concorreu às eleições para a Associação de Pais, Mestres e Funcionários da Escola Estadual de Farol – Ensino Fundamental, composta pelos seguintes candidatos: PRESIDENTE: Pedro Chornobai, brasileiro, casado, mecânico, RG 3772899-3; VICE-PRESIDENTE: Edinéia Cristina Lopes da Silva, casada do lar, RG 4984347-0; 1º SECRETÁRIO: Genivaldo Ferreira, brasileiro, secretário, RG 4381625-0, 2º SECRETÁRIO: Irene Trevisoli de Lima, brasileira, solteira, professora RG 2134086-3, 1º TESOUREIRO: Dirceu da Silva, brasileiro, casado, lavrador RG 3688061-9-PR, CPF 513660379-87 e 2º TESOUREIRO: Darci de Lima Mayeski, brasileiro, casado, lavrador, RG 4387239-7, PR, 1º DIRETORSOCULTURAL. ESPORTIVO, Sonia Maria dos Santos Borges, brasileira, professora, casada, RG 4200119-8, PR e 2º DIRETORSOCIOCULTURAL ESPORTIVO, Maria Ryzy Machado, brasileira, professora, casada, RG 1606310-0, o Conselho Deliberativo e Fiscal composto por: MESTRES, Linetes de Lourdes Semprebom Biff, RG. 200268-9, brasileira, professora, casada e José Osvaldo da Rocha, brasileiro, casado, professor, RG 1771195, PR, FUNCIONÁRIOS: Sebastiana Batista Cerqueira, brasileira, Solteira, professora, RG nº 4396312-0 PR, Douglas José Laquias, brasileiro, solteiro, funcionário administrativo, RG 8084094-2, e PAIS: Cleusa Maria da Conceição, brasileira, casada, RG 5068412-1, Valdomil da Silva, brasileiro, lavrador, casado, RG nº 4984347-0, PR, Rosenilda Aparecida Farias, brasileira, professora, RG nº 4029917 PR e Marilene de Freitas, brasileira, Aux. De Seviços Gerais, casada RG 5721712-0, A ACESSORIA TÉCNICA é constituída pela Diretora representante da Equipe Pedagógica Administrativa da Escola, a mesa apuradora dirigida pela professora pedagoga Lindicéia Batista de França Lopes, comprovou os seguintes resultados: sessenta e quatro votantes sendo sessenta e dois válidos e dois brancos sendo assim eleita a Chapa única para o biênio/16 de novembro de 2005 a 16 de novembro de 2007. Nada mais havendo a constar eu Genivaldo Ferreira, lavrei a presente ata que vai assinada por mim, e, atestando a lisura do pleito assinam: Neusa Ferreira dos Santos – RG nº 6.494.058-4 – CPF 695.991.149-49 – Os membros da Comissão eleitora e receptora e Dirceu da Silva RG –

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3.688.061-9, P R, Vice Presidente da Associação de Pais e Mestres e Funcionários.

Farol, 16 de novembro de 2005.

(Cópia fiel do livro Ata 02 – Reuniões Ordinárias da APMF folha nº 28.)

Ata nº

Aos vinte e sete (27) do mês de março(03) de dois mil e sete (2007) estiveram reunidos em uma das salas de aula da Escola Estadual de Farol-E.F., o conselho Escolar com o fim especial de analise e aprovação do Projeto Político Pedagógico da referida Escola. As pedagogas: Claudia Maria Colaço Lemos e Regiane Aparecida de Souza juntamente com a Diretora da Escola a professora Fátima Maria de Souza Rocha, colocaram o plano para analise, respondendo e expondo as questões que lhes foram feitas. Após o estudo, questionamente, debates; o Projeto Político Pedagógico foi aprovado pelo Conselho Escolar e a reunião encerrada. Nada mais a ser acrescido a presente foi lida e após achada conforme. Eu, Genivaldo Ferreira lavrei a presente que vai assinada por mim e pelos Membros do Conselho Escolar gestão 2005/2007.

Farol, 27 de março de 2007.

(Cópia fiel do livro Ata – Reuniões Pedagógicas folha nº 8 V.)

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