PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

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    ENGENHEIRO PROJETISTA

    PARA VLVULAS DEAPLICAO SUBMARINAConfiabilidade e Anlise de Risco AplicadaInstrutor: Andr Luiz Rocha Alves, M.Sc.

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    CONTEDO

    1. Conceitos Bsicos1.1. Confiabilidade, Disponibilidade e Mantenabilidade1.2. Modos, Causas e Mecanismos de Falha1.3. Taxa de falha e Taxa de reparo1.4. MTTF, MTBF e MTTR1.5. Perigo, Evento perigoso, Causa, Frequncia, Consequncia e

    Risco

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    CONTEDO

    2. Confiabilidade de componentes2.1. Funo confiabilidade2.2. Funo densidade de probabilidade2.3. Mtodos no-paramtricos2.4. Mtodos paramtricos

    2.4.1. Distribuio Exponencial2.4.2. Distribuio Weibull

    2.5. Aplicao em anlise de dados de falhas

    2.5.1. Dados histricos de falhas2.5.2. Especificao de testes em fbrica

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    CONTEDO

    3. Disponibilidade de componentes3.1. Itens no-reparveis3.2. Itens reparveis3.3. Itens testados periodicamente

    3.3.1. Sistemas Instrumentados de Segurana

    4. Exemplos na Engenharia Submarina4.1. Vlvulas com funo de segurana4.2. Vlvulas com funo de flexibilidade operacional

    4.3. Modelagem de Sistemas4.3.1. rvore de Falhas4.3.2. Diagrama de Blocos4.3.3. rvore de Eventos

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    CONTEDO

    5. Identificao, Anlise, Avaliao e Gerenciamentode Risco

    6.1. Tcnicas de Identificao e Anlise de Riscos6.1.1. HAZID, HAZOP, FMEA/FMECA, APR

    6.2. Avaliao de Riscos6.2.1. Matriz de Risco6.2.2. Critrio de aceitao

    6.3. Gerenciamento de Risco

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    CONTEDO

    1. Conceitos Bsicos1.1. Confiabilidade, Disponibilidade e Mantenabilidade1.2. Modos, Causas e Mecanismos de Falha1.3. Taxa de falha e Taxa de reparo1.4. MTTF, MTBF e MTTR1.5. Perigo, Evento perigoso, Causa, Frequncia, Consequncia e

    Risco

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    Conceitos BsicosBreve Histria da Engenharia de Confiabilidade

    Aps 1 Guerra Mundial: comparao da segurana operacional de avies com 1, 2 e 4motores. Confiabilidade era medida como o nr. de acidentes por hora de vo;

    Dcada de 1930: base terica de mtodos estatsticos para controle de qualidade deprodutos industriais;

    Durante 2 Guerra Mundial: desenvolvimento da confiabilidade de sistemas, apsfracasso dos primeiros msseis alemes V-1. Apesar da alta confiabilidade dos diversoscomponentes, o sistema apresentava baixa confiabilidade.

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    Conceitos BsicosBreve Histria da Engenharia de Confiabilidade

    Dcada de 1960: Guerra Fria, Corrida Espacial, 1 Jornal Tcnico IEEE transactions on

    reliability, 1s Livros sobre o tema;

    Dcada de 1970: interesse em risco e aspectos de segurana, acidentes na indstria deprocesso, desenvolvimento de usinas nucleares;

    Dcada de 1980 : acidentes na indstria offshore, desenvolvimento da engenhariasubmarina na indstria do petrleo.

    IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers

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    Conceitos Bsicos

    Confiabilidade:Capacidade de um item de desempenharuma funo requerida sob condiesespecificadas durante um determinadointervalo de tempo

    NOTA: O termo confiabilidade tambm usadocomo uma medida do desempenho deconfiabilidade e tambm pode ser definidocomo uma probabilidade.

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    Conceitos Bsicos

    Mantenabilidade:Capacidade de um item, sobdeterminadas condies de uso, de sermantido ou restaurado para umestado em que possa desempenharuma funo requerida, quando a

    manuteno realizada sob condiesespecificadas e usando osprocedimentos e recursosestabelecidos

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    Conceitos Bsicos

    Manuteno em vlvula de superfcie Manuteno em vlvula submarina

    MantenabilidadeMantenabilidade

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    Conceitos Bsicos

    Disponibilidade:Capacidade de um item de estar emestado de desempenhar uma funorequerida, sob determinadascondies, num dado instante oudurante um determinado intervalo de

    tempo, considerando que os recursosexternos necessrios sejam fornecidos

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    Conceitos Bsicos

    Disponibilidade:Probabilidade de um item estar apto a desempenhar uma funorequerida, sob determinadas condies, num dado instante ou duranteum determinado intervalo de tempo, considerando que os recursosexternos necessrios sejam fornecidos

    Vlvula

    Confiabilidade Confiabilidade

    Disponibilidade: depende da conf iabi l idadee da estratgia de manutenodo item

    Item - componente, sub-sistema, ou sistema

    Em caso de falha,o reparo rpido

    Em caso de falha,o reparo lento

    Vlvula Submarina

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    Conceitos Bsicos

    Confiabilidade

    Disponibilidade

    MantenabilidadeConfiabilidade

    Disponibilidade

    Mantenabilidade

    Equipamentos desuperfcie

    Equipamentossubmarinos

    Devido a natural dificuldade de manuteno, itens submarinos dependemde uma alta confiabilidade para manter uma disponibilidade aceitvel

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    Conceitos Bsicos

    Vlvulareparo por equipeembarcada

    Sistema de Superfcie

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    Conceitos Bsicos

    Vlvulareparo por embarcaoespecial e ROV

    ROV Remotely Operated Vehicle

    Sistema Submarino

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    1. Conceitos Bsicos1.1. Confiabilidade, Disponibilidade e Mantenabilidade1.2. Modos, Causas e Mecanismos de Falha1.3. Taxa de falha e Taxa de reparo1.4. MTTF, MTBF e MTTR1.5. Perigo, Evento perigoso, Causa, Frequncia, Consequncia e

    Risco

    Conceitos Bsicos

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    Conceitos Bsicos

    Modo de Falha:efeito pelo qual uma falha observada, no item que falhou

    Funes tpicas de uma vlvula de bloqueio:1. Abrir

    2. Fechar3. Vedar (dado que fechou)4. Conter fluido para o meio externo

    Falha: trm inoda capacidade de um item de desempenhar umafu no requer id a

    Modos de Falha tpicos de uma vlvula debloqueio:

    1. Falha em Abrir

    2. Falha em Fechar3. Falha em Vedar (dado que fechou)4. Falha em Conter fluido para o meioexterno

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    Conceitos Bsicos

    Sub-sistema: manifold submarinoComponente: choke submarino

    Modo de Falha: Vazamento externo

    Sub-sistema: gasoduto submarinoComponente: flange

    Modo de Falha: Vazamento externo

    Exemplos

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    Conceitos Bsicos

    Causa da Falha:circunstncias associadas ao projeto, fabricao, instalao, usoou manuteno, que conduzem a uma falha

    Quando a eliminao desta causa capaz de evitar que o mesmo tipo de falha ocorra em itenssimilares, esta denominada Causa Raiz

    A identificao da(s) Causa(s) Raiz(es) um dos principais objetivos de uma investigao de acidente

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    Conceitos Bsicos

    Sub-sistema: manifold submarinoComponente: choke submarino

    Modo de Falha: Vazamento externoCausa da Falha: operao fora da

    especificao de projeto

    Sub-sistema: gasoduto submarinoComponente: flange

    Modo de Falha: Vazamento externoCausa da Falha: projeto no considerou

    esforos termo-mecnicos corretamente

    Exemplos

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    Conceitos Bsicos

    Mecanismo de Falha:processo fsico, qumico ou outro que conduz a uma falha

    Item emestado

    operacional

    Item emestado defalha

    Mecanismo de falha

    Dutontegro

    Vazamentoexterno

    Corroso por pites

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    Conceitos Bsicos

    Sub-sistema: manifold submarinoComponente: choke submarinoModo de Falha: Vazamento externo

    Causa da Falha: operao fora daespecificao de projetoMecanismo de Falha: eroso

    Sub-sistema: gasoduto submarinoComponente: flange

    Modo de Falha: Vazamento externo

    Causa da Falha: projeto no considerouesforos termo-mecnicos

    Mecanismo de falha: dilatao

    Exemplos

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    Conceitos Bsicos

    Especificaode materialinadequado

    Causa Raiz

    Corroso

    Mecanismode FalhaQuebra da

    mola doatuador

    Modo de Falha

    Quebra damola doatuador

    Causa da Falha

    Falha em abrirvlvula

    Modo de Falha

    ParteMola doatuador

    ComponenteAtuador-vlvula

    Falha em abrir

    vlvula

    Causa da Falha

    Falha em

    alinhar poo

    Modo de Falha

    Sub-sistemaManifold submarino

    Relao entre Modo, Causa e Mecanismo de falha

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    1. Conceitos Bsicos1.1. Confiabilidade, Disponibilidade e Mantenabilidade1.2. Modos, Causas e Mecanismos de Falha1.3. Taxa de falha e Taxa de reparo

    1.4. MTTF, MTBF e MTTR1.5. Perigo, Evento perigoso, Causa, Frequncia, Consequncia e

    Risco

    Conceitos Bsicos

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    Conceitos Bsicos

    Taxa de FalhaProbabilidade de um item falhar no prximo instante (t+t), dado que ainda nofalhou, dividido pelo intervalot tendendo a 0

    lim < > )

    ()()

    - funo taxa de falha

    - varivel aleatria tempo at a falha

    ()

    - funo densidade de probabilidade

    - funo confiabilidade

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    Conceitos Bsicos

    Taxa de FalhaAlguns componentes apresentam maior tendncia de falha no incio da operao,seguida de uma fase estabilizada, e uma etapa de aumento da taxa de falhadevido ao desgaste e envelhecimento do item

    Mortalidadeinfantil

    Vida til

    Envelhecimento

    tempo

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    Conceitos Bsicos

    Taxa de Falha

    tempo

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    Conceitos Bsicos

    Taxa de FalhaCada distribuio de probabilidades apresenta uma formulao da funo taxa de falha

    Distribuio Exponencial:

    Um nico parmetro define a funo;A taxa de falha constante;

    No considera efeito de mortalidade infantil ou envelhecimento do item;

    Estimador da taxa de falha mdia:

    Taxa de falha equivalea uma frequnciaesperada de falha

    (e.g. falha/ano)

    NfNf

    - nmero de falhas na amostra

    - tempo total de operao da amostra

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    Conceitos Bsicos

    Taxa de FalhaDistribuio ExponencialExemplo 1: Uma amostra de 25 vlvulas foi colocada em operao e observada at a ocorrnciado modo de falha vazamento externo. A tabela abaixo apresenta os tempos at a falha (anos)

    de cada item:

    , 0,0639 falha/ano

    4,37 19,49 1,72 0,85 5,59

    11,18 23,41 23,02 10,79 13,31

    49,62 7,26 13,90 30,60 3,56

    25,05 4,64 3,63 11,28 35,71

    56,13 6,45 6,61 17,85 5,23

    Estimador da taxa de falha mdia:

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    Conceitos Bsicos

    Taxa de FalhaDistribuio Exponencial

    0,00045 falha/ciclo

    Estimador da taxa de falha mdia:

    Exemplo 2: Uma amostra de 40 vlvulas foi ciclada at a ocorrncia do modo de falhavazamento interno atravs de vlvula fechada. A tabela abaixo apresenta os nmeros de ciclos

    at a falha de cada item:

    2110 299 136 2728 721

    416 898 224 5510 146

    3021 370 11411 1753 3743

    2988 5949 334 9393 2248

    116 997 2499 5590 1589

    1662 2765 3495 404 2219

    636 1859 2075 154 983

    1514 2103 937 320 2489

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    Conceitos Bsicos

    Taxa de FalhaDistribuio ExponencialIntervalo de Confiana

    Para um determinado nvel de confiana, possvel determinar os limites inferior e superior dataxa de falha mdia:

    , 2 ; , +2 , inverso da dist.cumulativa Qui-quadrada, com ( ), e graus de liberdade (funo INV.QUI no M.Excel); no confiana, ou seja, 1 nvel de confiana do intervalo;

    nmero de falhas; tempo em operao 0

    2Probabilidade de estardentro do intervalo (1) 2

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    Conceitos Bsicos

    Taxa de FalhaDistribuio ExponencialExemplo 3: Uma amostra de 25 vlvulas foi colocada em operao e observada at a ocorrnciado modo de falha vazamento externo. A tabela abaixo apresenta os tempos at a falha (anos)

    de cada item. Calculando o intervalo da taxa de falha, para uma confiana de 90%:

    Nf 25391,25

    4,37 19,49 1,72 0,85 5,59

    11,18 23,41 23,02 10,79 13,31

    49,62 7,26 13,90 30,60 3,56

    25,05 4,64 3,63 11,28 35,71

    56,13 6,45 6,61 17,85 5,23

    Estimador da taxa de falha mdia:

    , 2 ;

    , +2

    , , 2 391,25 ; , , +2 391,25

    1 0,9 0,1 2 0,05 25 391,25

    , , 782,5 ;

    , , 782,5

    34,76782,5 ; 69,83782,50,0444;0,0892 / 0,0639 /

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    Conceitos BsicosTaxa de FalhaDistribuio Exponencial

    Exemplo 4: Uma amostra de 40 vlvulas foi ciclada at a ocorrncia do modo de falhavazamento interno atravs de vlvula fechada. A tabela abaixo apresenta os nmeros de ciclos

    at a falha de cada item. Calculando o intervalo da taxa de falha, para uma confiana de 68,2%:

    2110 299 136 2728 721

    416 898 224 5510 146

    3021 370 11411 1753 3743

    2988 5949 334 9393 2248

    116 997 2499 5590 1589

    1662 2765 3495 404 2219

    636 1859 2075 154 983

    1514 2103 937 320 2489

    , 2 ;

    , +2

    , , 2 88804 ; , , +2 88804

    1 0,682 0,318 2 0,159 40 88804

    , , 177608 ;

    , , 177608

    67,42177608 ;

    94,73177608

    3,8010; 5,33 10 / Nf

    4088804

    Estimador da taxa de falha mdia:

    4,50 10/

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    Conceitos BsicosTaxa de FalhaDistribuio Exponencial

    Intervalo de Confiana

    Quando nenhuma falha observada na amostra, ainda possvel estimar o limite superior dataxa de falha, dado um nvel de confiana

    0+; , 2 , inverso da dist.cumulativa Qui-quadrada, com ( ), e graus de liberdade (funo INV.QUI no M.Excel); no confiana, ou seja, 1 nvel de confiana do intervalo; tempo em operao

    0 Probabilidade de estar

    dentro do intervalo (1)

    0+

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    Conceitos BsicosTaxa de FalhaDistribuio Exponencial

    Exemplo 5: Uma amostra de 12 itens foi colocada em operao contnua por 6 meses, quando oexperimento precisou ser terminado. Nenhuma falha foi observada. Calculando o limite superiorda taxa de falha, para uma confiana de 95%:

    1 0,95 0,05 12 6 72 0,0518 10

    0+;57,8 /10

    0+; , 2 0+;, ,

    20,05180+;5,9910,1037

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    Conceitos BsicosTaxa de Falha

    Distribuio Weibull (2P)

    ()

    Dois parmetros definem a funo;A taxa de falha pode ser decrescente, constante ou crescente;

    - fator de forma (se 1 crescente)- fator de escala

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    Conceitos BsicosTaxa de FalhaDistribuio Weibull (2P)

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    Conceitos Bsicos

    1. Observao de uma amostraem operao:

    2. Ajuste dos dados a umadistribuio de probabilidades:

    Registro do Tempo ata falha, de cada item

    (para cada modo de falha)

    Se Dist.Exp.: Se Dist.Weibull: (). . .

    3. Clculo da probabilidade defalha de um item similar:

    1

    Taxa de Falha

    Taxa de falha no probabilidade,tem a idia de uma frequncia

    esperada de falha

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    Conceitos BsicosTaxa de Falha

    Taxa de falha no probabilidade,tem a idia de uma frequncia

    esperada de falha

    Porm, quando a taxa de falha pequena, este valor aproximadamente igual

    Probabilidade de Falha doitem at o tempo = 1

    1 1 1 (1)

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    Conceitos BsicosTaxa de ReparoProbabilidade de um item retornar operao no prximo instante (t+t), dadoque o processo de reparo est em andamento, dividido pelo intervalottendendo a 0

    lim < > )

    - funo taxa de reparo

    - varivel aleatria tempo para reparo

    Taxa de reparo equivalea uma frequnciaesperada de reparo

    (e.g. reparo/ano)

    NrNr

    - nmero de reparos na amostra

    - tempo total de reparo na amostra

    Estimador da taxa de reparo mdia:

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    Conceitos BsicosTaxa de ReparoConcluso: Conceito anlogo taxa de falha, porm, a varivel aleatria deinteresse no o tempo at a falha de um item, e sim, o tempo para reparo.

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    1. Conceitos Bsicos1.1. Confiabilidade, Disponibilidade e Mantenabilidade1.2. Modos, Causas e Mecanismos de Falha1.3. Taxa de falha e Taxa de reparo

    1.4. MTTF, MTBF e MTTR1.5. Perigo, Evento perigoso, Causa, Frequncia, Consequncia e

    Risco

    Conceitos Bsicos

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    Conceitos BsicosMTTF (Mean Time To Failure)Tempo Mdio at a Falha

    Equao geral:

    () () - funo confiabilidade

    Se a taxa de falha constante

    (Distribuio Exponencial):

    1MTTF equivale a um

    perodo esperado de falha(e.g. ano)

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    Conceitos BsicosMTTF (Mean Time To Failure)Tempo Mdio at a Falha

    IMPORTANTE:Se o MTTF de um item, comajuste a uma distribuioexponencial, 10 anos, NO

    significa que o item certamenteno falhar at o ano 10.

    Significa que no ano 10, aconfiabilidade deapenas 36,8%

    0,367879se Se dist. exponencial:

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    Conceitos BsicosMTTF (Mean Time To Failure)Tempo Mdio at a Falha

    Quando o item reparvel:

    1

    tempo

    1

    0

    operando operando

    reparando

    falha

    falha

    falha

    operando

    reparando reparando

    funo

    estado

    To

    - taxa de falha mdia

    - tempo total em operao

    - nmero de falhas

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    Conceitos BsicosMTTR (Mean Time To Repair)Tempo Mdio para Reparo

    Quando o item reparvel:

    1

    tempo

    1

    0

    operando operando

    reparando

    falha

    falha

    falha

    operando

    reparando reparando

    funo

    estado

    Tr

    - taxa de reparo mdia

    - tempo total em reparo

    - nmero de reparos

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    Conceitos BsicosMTBF (Mean Time Between Failure)Tempo Mdio entre Falhas

    Quando o item reparvel:

    11

    tempo

    1

    0

    operando operando

    reparando

    falha

    falha

    falha

    operando

    reparando reparando

    funo

    estado

    Tr

    - tempo total em operao

    - tempo total em reparo

    , nr. de falhas , nr. de reparos

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    1. Conceitos Bsicos1.1. Confiabilidade, Disponibilidade e Mantenabilidade1.2. Modos, Causas e Mecanismos de Falha1.3. Taxa de falha e Taxa de reparo

    1.4. MTTF, MTBF e MTTR1.5. Perigo, Evento perigoso, Causa, Frequncia, Consequncia e

    Risco

    Conceitos Bsicos

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    PerigoPotencial em causar danos segurana pessoal, ao patrimnio ou aomeio ambiente

    Exemplos:- Pessoas abaixo de carga suspensa;- Transporte de fluido altamente corrosivo;

    - Trabalho em altura;

    Conceitos Bsicos

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    Evento PerigosoCausador de danos segurana pessoal, ao patrimnio ou ao meioambiente

    Exemplos:- Queda de carga suspensa em pessoas;- Vazamento em componente da tubulao que transporta fluido altamente corrosivo;

    - Queda de trabalhador durante servio em altura;

    Conceitos Bsicos

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    CausaCausador do evento perigoso

    Exemplos:- Rompimento do cabo do guindaste;- Material do componente no compatvel com o fluido transportado;

    - Utilizao incorreta do equipamento de proteo individual;

    Conceitos Bsicos

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    FrequnciaFrequncia esperada de ocorrncia do evento perigoso

    Exemplos:- Remota;- Pouco Provvel;- Possvel;

    Conceitos Bsicos

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    ConsequnciaEfeito do evento perigoso

    Exemplos:- Morte de um operador;- Contaminao do solo com fluido altamente corrosivo;

    - Leso grave de operador;

    Conceitos Bsicos

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    Risco

    Combinao da probabilidade de ocorrncia de um evento perigoso,com a severidade de sua consequncia

    Usualmente representado atravs de uma Matriz de Risco:

    Conceitos Bsicos

    Frequncia de ocorrncia

    Extremamente

    RemotaRemota Pouco Provvel Possvel Frequente

    A B C D E

    Severidade da

    consequncia

    Catastrfica V M M NT NT NT

    Crtica IV T M M NT NT

    Mdia III T T M M NT

    Marginal III T T T M M

    Desprezvel I T T T T M

    T tolervelM moderadoNT no-tolervel

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    2. Confiabilidade de componentes2.1. Funo confiabilidade2.2. Funo densidade de probabilidade2.3. Mtodos no-paramtricos

    2.4. Mtodos paramtricos2.4.1. Distribuio Exponencial2.4.2. Distribuio Weibull

    2.5. Aplicao em anlise de dados de falhas

    2.5.1. Dados histricos de falhas2.5.2. Especificao de testes em fbrica

    Confiabilidade de Componentes

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    Funo confiabilidade

    ( > )

    - Probabilidade da v.a. tempo at a falha ser maior do que o tempo t;

    - Probabilidade do item no falhar entre o tempo 0 e t;

    - Valor adimensional maior que 0, e menor que 1;

    Relao entre a funo confiabilidade e a funo taxa de falha;

    Em caso de Distribuio Exponencial (taxa de falha constante):

    Confiabilidade de Componentes

    ()Em caso de Distribuio Weibull (2P):

    v.a. varivel aleatria

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    Funo confiabilidade- Funo monotnica decrescente;

    -R 0 1, ou seja, no tempo t 0 a probabilidade do item estar operacional 100%;

    Confiabilidade de Componentes

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    2. Confiabilidade de componentes2.1. Funo confiabilidade2.2. Funo densidade de probabilidade2.3. Mtodos no-paramtricos

    2.4. Mtodos paramtricos2.4.1. Distribuio Exponencial2.4.2. Distribuio Weibull

    2.5. Aplicao em anlise de dados de falhas

    2.5.1. Dados histricos de falhas2.5.2. Especificao de testes em fbrica

    Confiabilidade de Componentes

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    Funo densidade de probabilidadeProbabilidade de um item falhar no prximo instante (t+t), dividido pelointervalot tendendo a 0

    Confiabilidade de Componentes

    lim( < )

    - funo densidade de probabilidade- varivel aleatria tempo at a falha

    A diferena para a funo taxa de falha (), que a funo densidadede probabilidade no considera a probabilidade condicional:dado que o item est operacional no tempo .

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    Funo densidade de probabilidadeDistribuio exponencial

    Confiabilidade de Componentes

    Tempo (anos)

    0,0639 ,

    Se a distribuio exponencial (taxa de falha constante):

    Considerando 0,0639 /:

    fi bilid d d

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    Funo densidade de probabilidadePropriedades

    Confiabilidade de Componentes

    rea

    Tempo (anos)

    F 20

    Probabilidadede falha antes

    do ano 20

    rea

    Tempo (anos)

    R 20 Confiabilidade

    no ano 20

    1

    fi bilid d d

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    2. Confiabilidade de componentes2.1. Funo confiabilidade2.2. Funo densidade de probabilidade2.3. Mtodos no-paramtricos

    2.4. Mtodos paramtricos2.4.1. Distribuio Exponencial2.4.2. Distribuio Weibull

    2.5. Aplicao em anlise de dados de falhas

    2.5.1. Dados histricos de falhas2.5.2. Especificao de testes em fbrica

    Confiabilidade de Componentes

    C fi bilid d d C

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    Mtodos no paramtricos

    Pode-se utilizar dados histricos de operao para definir em qualdistribuio de probabilidades a varivel aleatria tempo at a falha melhorse ajusta.

    Nesta etapa, pode-se utilizar mtodos no paramtricos

    Confiabilidade de Componentes

    C fi bilid d d C

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    Kaplan-Meier

    Estimativa da funo confiabilidade atravs dos dados de tempos at a falha,observados numa determinada amostra.

    aplicvel quando se tem dados incompletos, ou seja, quando parte dos dados

    so censurados.Um exemplo de dado censurado a observao de uma vlvula operando por 15anos, desde a instalao at a desinstalao, sem apresentar nenhuma falha.Deste dado obtemos a informao de que o tempo at a falha maior do que15 anos, mas no sabemos o quanto.

    De forma mais geral, qualquer evento que deixe de expor o item possibilidadede ocorrncia do modo de falha em anlise, deve ser considerado como umgatilho para censura.

    Confiabilidade de Componentes

    C fi bilid d d C

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    Kaplan-Meier

    Dados censurados direita

    Confiabilidade de Componentes

    X

    itemid.

    123

    456789

    10

    .

    .

    .n

    X

    X

    tempof im da

    obser vao

    X

    X falha incio da operao

    Legenda:

    C fi bilid d d C t

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    Kaplan-Meier

    Algoritmo:

    Confiabilidade de Componentes

    1. Ordenar os tempos de operao de cada item da amostra em ordem crescente;

    2. Identificar os tempos referentes s falhas e os tempos censurados;

    3. Calcular: se tempo de falha, ou 1 se tempo censurado. Sendo o nmero de itens operando e sendo observados imediatamente antes do tempo ;

    4. Calcular = ;5. Plotar os pontos (, ) para 0,1,2, , sendo 0 , 1 e nmero

    de itens observados

    C fi bilid d d C t

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    Kaplan-MeierExemplo:

    Confiabilidade de Componentes

    j tj nj F ou C pj R(tj)

    0 0 - - 1 1

    1 0,85 25 F 0,9600 0,9600

    2 1,72 24 F 0,9583 0,9200

    3 3,56 23 F 0,9565 0,8800

    4 3,63 22 F 0,9545 0,8400

    5 4,37 21 F 0,9524 0,8000

    6 4,64 20 F 0,9500 0,7600

    7 5,23 19 F 0,9474 0,7200

    8 5,59 18 F 0,9444 0,6800

    9 6,45 17 F 0,9412 0,6400

    10 6,61 16 F 0,9375 0,6000

    11 7,26 15 F 0,9333 0,5600

    12 10,79 14 F 0,9286 0,5200

    13 11,18 13 F 0,9231 0,4800

    14 11,28 12 F 0,9167 0,4400

    15 13,31 11 F 0,9091 0,4000

    16 13,9 10 F 0,9000 0,360017 17,85 9 F 0,8889 0,3200

    18 19,49 8 F 0,8750 0,2800

    19 23,02 7 F 0,8571 0,2400

    20 23,41 6 F 0,8333 0,2000

    21 25,05 5 F 0,8000 0,1600

    22 30,6 4 F 0,7500 0,1200

    23 35,71 3 F 0,6667 0,0800

    24 49,62 2 F 0,5000 0,0400

    25 56,13 1 F 0 0

    Dados do exemplo 1 (slide 25):

    Nf 25391,25 0,0639 /

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    C fi bilid d d C t

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    Nelson

    Algoritmo:

    Confiabilidade de Componentes

    1. Ordenar os tempos de funcionamento de cada item da amostra em ordemcrescente;

    2. Identificar os tempos referentes s falhas e os tempos censurados;

    3. Calcular + , somente para os tempos de falha. Sendo conjunto dosndices referentes a um tempo de falha; nmero total de tempos de operao.

    C fi bilid d d C t

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    NelsonExemplo:

    Confiabilidade de Componentes

    Dados do exemplo 1:

    Nf 25391,25 0,0639 /

    j tj F ou C 1/(n-i+1) Z(tj)

    0 0 - 0 0

    1 0,85 F 0,0400 0,0400

    2 1,72 F 0,0417 0,0817

    3 3,56 F 0,0435 0,1251

    4 3,63 F 0,0455 0,1706

    5 4,37 F 0,0476 0,2182

    6 4,64 F 0,0500 0,2682

    7 5,23 F 0,0526 0,3209

    8 5,59 F 0,0556 0,3764

    9 6,45 F 0,0588 0,4352

    10 6,61 F 0,0625 0,4977

    11 7,26 F 0,0667 0,5644

    12 10,79 F 0,0714 0,6358

    13 11,18 F 0,0769 0,7127

    14 11,28 F 0,0833 0,7961

    15 13,31 F 0,0909 0,8870

    16 13,9 F 0,1000 0,987017 17,85 F 0,1111 1,0981

    18 19,49 F 0,1250 1,2231

    19 23,02 F 0,1429 1,3660

    20 23,41 F 0,1667 1,5326

    21 25,05 F 0,2000 1,7326

    22 30,6 F 0,2500 1,9826

    23 35,71 F 0,3333 2,3160

    24 49,62 F 0,5000 2,8160

    25 56,13 F 1 3,8160

    C fi bilid d d C t

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    2. Confiabilidade de componentes2.1. Funo confiabilidade2.2. Funo taxa de falha2.3. Mtodos no-paramtricos

    2.4. Mtodos paramtricos2.4.1. Distribuio Exponencial2.4.2. Distribuio Weibull

    2.5. Aplicao em anlise de dados de falhas

    2.5.1. Dados histricos de falhas2.5.2. Especificao de testes em fbrica

    Confiabilidade de Componentes

    C fi bilid d d C t

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    Mtodos paramtricos

    Assume-se uma distribuio de probabilidades para a v.a. tempo at a falhada amostra analisada, e obtm-se os parmetros que melhor se ajustem aosdados amostrais.

    Confiabilidade de Componentes

    C fi bilid d d C t

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    MLE (Maximum Likelihood Estimation)Estimativa de Mxima VerossimilhanaProcura por um conjunto de parmetros que maximiza a probabilidade deobservar o conjunto de dados obtidos.

    Define-se a funo verossimilhana (;), sendo o vetor parmetros dadistribuio a ser ajustada, e o vetor dados observados. Ao maximizar afuno, encontram-se os parmetros do melhor ajuste.

    Considerando que as observaes so independentes, as medies soprecisas, e o conjunto contm dados censurados direita, a funo fica:

    Confiabilidade de Componentes

    ;

    (; )

    (;) ()

    - conjunto dos tempos de falha

    - conjunto dos tempos censurados direita

    - funo densidade de probabilidade

    - funo confiabilidade

    C fi bilid d d C t

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    MLE (Maximum Likelihood Estimation)

    Estimativa de Mxima Verossimilhana

    Distribuio exponencial

    Confiabilidade de Componentes

    Funo densidade de probabilidade:

    Funo taxa de falha:

    Funo confiabilidade:

    Tempo Mdio para a Falha:

    Funo distribuio cumulativa de probabilidade

    1

    1

    Confiabilidade de Componentes

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    MLE (Maximum Likelihood Estimation)

    Estimativa de Mxima Verossimilhana

    Distribuio exponencial

    Confiabilidade de Componentes

    ;

    (; )

    (;)

    ; =

    =

    ;

    Usa o logaritmo da funo:

    ln ; ln =

    ln ln

    ( ) Para maximizar:

    0

    Chega-se ao jmencionado estimadorda taxa de falha

    Confiabilidade de Componentes

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    MLE (Maximum Likelihood Estimation)

    Estimativa de Mxima Verossimilhana

    Distribuio Weibull (2P):

    Confiabilidade de Componentes

    Funo densidade de probabilidade:

    Funo taxa de falha:

    Funo confiabilidade:

    ()()

    ()

    ()

    Tempo Mdio para a Falha:

    Funo distribuio cumulativa de probabilidade

    1 1 1

    1 ()

    () funo gama

    Confiabilidade de Componentes

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    Confiabilidade de Componentes

    ;

    (; )

    (;)

    Usa o logaritmo da funo:

    Para maximizar:

    ,; =

    ()() =

    ()

    ,;

    =

    ln , ; ln ln

    =

    ( 1)

    =

    ln

    ln , ;

    0

    ln , ; 0

    Agora s resolver o sistemavia mtodos numricos, e

    encontrar os valores de e

    MLE (Maximum Likelihood Estimation)

    Estimativa de Mxima VerossimilhanaDistribuio Weibull (2P):

    Confiabilidade de Componentes

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    2. Confiabilidade de componentes2.1. Funo confiabilidade2.2. Funo taxa de falha2.3. Mtodos no-paramtricos

    2.4. Mtodos paramtricos2.4.1. Distribuio Exponencial2.4.2. Distribuio Weibull

    2.5. Aplicao em anlise de dados de falhas

    2.5.1. Dados histricos de falhas2.5.2. Especificao de testes em fbrica

    Confiabilidade de Componentes

    Confiabilidade de Componentes

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    Dados Histricos de Falhas

    Supondo a anlise paramtrica abaixo para um determinado modo de falha de vlvulassubmarinas:

    Confiabilidade de Componentes

    Confiabilidade de Componentes

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    Dados Histricos de Falhas

    Supondo a anlise paramtrica abaixo para um determinado modo de falha de vlvulas submarinas:

    concavidade para cima

    taxa de falha crescente

    queda menosacentuada noincio e maisacentuada nofinal da operao

    taxa defalhacrescente

    Confiabilidade de Componentes

    No uma reta. exponencial!

    Avaliao demonstra que uma Distribuio com Taxa de Falha crescente deve representar melhor osdados de falha

    Confiabilidade de Componentes

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    Dados Histricos de Falhas

    Prximo passo escolher uma distribuio de probabilidades cuja funo taxa de falha possaassumir uma caracterstica crescente em funo do tempo.

    Um mtodo de ajuste paramtrico, como o MLE, pode ser utilizado para definir os parmetros dadistribuio escolhida, que melhor se ajustem aos dados observados.

    Confiabilidade de Componentes

    Confiabilidade de Componentes

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    Dados Histricos de Falhas

    Aps ajuste dos parmetros de uma distribuio Weibull (2P)

    Confiabilidade de Componentes

    Distribuio Weibull (2P) demonstra uma melhor aderncia aos dados observados, quando comparado auma distribuio exponencial

    Confiabilidade de Componentes

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    Para se obter uma estimativa da confiabilidade de novos projetos de vlvulas, relevante aexecuo de testes de qualificao

    Exemplo 6: Um manifold submarino projetado para uma vida de 25 anos em operao. Umavlvula montada em um mdulo recupervel com a previso de substituio a cada 5 anos. Emcampo, so previstos 120 ciclos desta vlvula a cada perodo de 5 anos. Um requisito de projetoexige uma confiabilidade mnima de 97% para esta vlvula.

    Com um nvel de confiana de 68,2%, qual o nmero de ciclos sem falha que este projeto devlvula deve ser submetido em fbrica, para demonstrar uma confiabilidade adequada aorequisito do operador?Considerar taxa de falha constante (Dist.Exponencial)

    Especificao de Testes em Fbrica

    Confiabilidade de Componentes

    Confiabilidade de Componentes

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    Especificao de Testes em Fbrica

    0+; , 2 0+;, , 2

    Taxa de falha para resultar em 97%de confiabilidade ao final da misso:

    120 0,97

    ln 0,97 120 ln[0,97]120 2,538 10/

    1 0,682 0,318

    , , 2 2,538 10

    2,2912 2,538 10

    4514

    Mnimo nmero de ciclos no teste em fbrica, paragarantir com 68,2% de confiana que a taxa defalha est abaixo do valor alvo:

    Confiabilidade de Componentes

    Confiabilidade de Componentes

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    Especificao de Testes em Fbrica

    Discusso sobre o exemplo 6:Apesar da misso ser de apenas 120 ciclos, necessita-se de pelo menos 4514 ciclos semfalha no teste de fbrica, para podermos afirmar com 68,2% de confiana, que aconfiabilidade maior ou igual a 97% at o final da misso.

    Neste exemplo, deve-se ciclar em fbrica, aprox. 38 vezes o nmero de ciclos esperado na

    misso, para garantir o requisito de confiabilidade.

    Relao entre o tempo em teste e tempo da misso :

    0+; , 2

    ln ln ln[]

    sup _ , 2

    No limite: sup _

    , 2 ln[]

    , 2ln[]

    Confiabilidade de Componentes

    Confiabilidade de Componentes

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    Especificao de Testes em Fbrica

    Confiabilidade de Componentes

    Confiabilidade de Componentes

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    Especificao de Testes em Fbrica

    Confiabilidade de Componentes

    Discusso sobre o exemplo 6:Se a durao do teste sem falha fosse reduzida para , qual seria aconfiabilidade ao final da misso (considerando a mesma confiana de 68,2%)?

    , 2ln[]

    1 , 2ln[]ln[] , 2

    ,

    , , ,

    Testes de qualificao em fbrica, com resultam em confiabilidade bastantereduzida ao final da misso

    31,8%

    Confiabilidade de Componentes

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    Especificao de Testes em Fbrica

    Confiabilidade de Componentes

    , 2 ;

    , +2

    risco do produtor, ( )

    Intervalos de confiana no-centralizados

    0 Probabilidade de estardentro do intervalo 1 ( )

    Confiabilidade de Componentes

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    Exemplo 7: Assumindo os dados do exemplo 6, supe-se que durante o teste em fbrica, inicialmenteplanejado para 4514 ciclos, ocorreu uma falha logo aps 4000 ciclos. O fabricante dispe de uma novavlvula para teste, de projeto idntico. Quantos ciclos esta nova vlvula deve ser testada, sem falha,para que o requisito de confiabilidade do projeto seja atendido (mesmo risco do consumidor 0,318)?

    Especificao de Testes em Fbrica

    Confiabilidade de Componentes

    120 0,97 ln 0,97 120 ln[0,97]120

    2,538 10

    /

    , , +

    2 (4000 _) 2,538 10

    0,318

    1 (4000 _)

    4,7138000 2 _ 2,538 10

    _ 5284 A melhor prtica seria identificar a causa raiz da falha e alterar o

    projeto para elimin-la. Com o novo prottipo, poderia-se buscar

    falha zero aps os 4514 ciclos

    , 2 ;

    , +2

    Confiabilidade de Componentes

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    Exemplo 7: Assumindo os dados do exemplo 6, supe-se que durante o teste em fbrica, inicialmenteplanejado para 4514 ciclos, ocorreu uma falha logo aps 4000 ciclos. O fabricante dispe de uma novavlvula para teste, de projeto idntico. Quantos ciclos esta nova vlvula deve ser testada, sem falha,para que o requisito de confiabilidade do projeto seja atendido (mesmo risco do consumidor 0,318)?

    Especificao de Testes em Fbrica

    Confiabilidade de Componentes

    0

    0,318

    = 2,53810/0 0+

    0,318

    = 2,53810/

    Qualificao:4514 ciclos, sem falha

    Qualificao:4000+5284 ciclos, com 1 falha

    (Probabilidade do realestar neste intervalo)

    (Probabilidade do realestar neste intervalo)

    Confiabilidade de Componentes

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    Exemplo 7: Assumindo os dados do exemplo 6, supe-se que durante o teste em fbrica, inicialmenteplanejado para 4514 ciclos, ocorreu uma falha logo aps 4000 ciclos. O fabricante dispe de uma novavlvula para teste, de projeto idntico. Quantos ciclos esta nova vlvula deve ser testada, sem falha,para que o requisito de confiabilidade do projeto seja atendido (mesmo risco do consumidor 0,318)?

    Especificao de Testes em Fbrica

    Confiabilidade de Componentes

    0

    0,318

    = 2,53810/0 0+

    0,318

    = 2,53810/

    Qualificao:4514 ciclos, sem falha

    Qualificao:4000+5284 ciclos, com 1 falha

    (Probabilidade do realestar neste intervalo)

    (Probabilidade do realestar neste intervalo)

    S se define o risco do produtor se houver pelo menos 1 falha eum requisito de inferior

    CONTEDO

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    CONTEDO

    3. Disponibilidade de componentes3.1. Itens no-reparveis3.2. Itens reparveis3.3. Itens testados periodicamente

    3.3.1. Sistemas Instrumentados de Segurana

    Disponibilidade de Componentes

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    Itens no-reparveis

    Componentes no-reparveis so aqueles que ao sofrerem uma falha,continuam no estado falho at o final do tempo de interesse da anlise, ouseja, do tempo de misso.

    Este modelo pode ser adotado quando a identificao da ocorrncia de falhano possvel durante a operao.

    Neste caso, a funo disponibilidade igual a funo confiabilidade

    Disponibilidade de Componentes

    () - funo disponibilidade

    CONTEDO

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

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    CONTEDO

    3. Disponibilidade de componentes3.1. Itens no-reparveis3.2. Itens reparveis3.3. Itens testados periodicamente

    3.3.1. Sistemas Instrumentados de Segurana

    Disponibilidade de Componentes

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    Itens reparveis

    So componentes que operam continuamente ou so amplamentemonitorados, de forma que imediatamente aps a falha, esta detectada e oprocesso de reparo se inicia.

    Disponibilidade de Componentes

    tempo

    1

    0

    operando operando

    reparando

    falha

    falha

    falha

    operando

    reparando reparando

    funo

    estado

    Se as v.a. tempo at a falha e tempo para reparo seguem uma distribuio exponencial:

    +

    - funo disponibilidade - taxa de reparo - taxa de falha

    Disponibilidade de Componentes

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    Exemplo 6: Um componente reparvel apresenta taxa de falha 0,0639 / e taxa dereparo 12 /. A probabilidade deste item estar operacional em funo do tempo deoperao dada pela funo disponibilidade .

    Itens reparveis

    +

    120,063912 0,06390,063912 ,+

    0,9947 0,005297 ,

    Para tempos grandes, a disponibilidadetende para:

    Disponibilidade de Componentes

    Tende a umaconstante

    Disponibilidade de Componentes

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    Exemplo 7: Um item reparvel apresenta MTTF = 15 anos e MTTR = 15 dias. Deseja-se saber separa manter uma disponibilidade mnima de 99,8% necessrio ou no aumentar a equipe demanuteno, com o objetivo de reduzir o tempo mdio de reparo.

    Itens reparveis

    Disponibilidade de Componentes

    1115 0,0667 /

    1

    115 1365 24, 33 /

    24,33

    0,0667 24,33 0,9972 < 0,998

    0,998

    0,0667

    0,998(0,0667 ) 0,06657 0,998

    0,06657

    0,002 33,285 /

    133,285 0,030

    10,9 necessrio aumentar a equipe demanuteno!

    CONTEDO

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    CONTEDO

    3. Disponibilidade de componentes3.1. Itens no-reparveis3.2. Itens reparveis3.3. Itens testados periodicamente

    3.3.1. Sistemas Instrumentados de Segurana

    Disponibilidade de Componentes

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    101/182

    Itens testados periodicamente

    O estado do item s pode ser conhecido atravs de demanda em teste ou inspeoperidica; Itens que operam eventualmente ou no so monitorados continuamente; So tipicamente sistemas de segurana, com funes em prontido (stand-by),normalmente projetados para serem atuados em situaes de emergncia;

    Necessitam de testes peridicos para reduzir a probabilidade de uma falha ser

    revelada justamente numa demanda de emergncia real;

    No modelo abaixo, o item testado periodicamente, dada a premissa de que todos os testesso positivos (ou reparo instantneo).

    Disponibilidade de Componentes

    - funo disponibilidade - perodo entre testes

    () - funo taxa de falha - parte inteira de (funo INT do M.Excel)

    Disponibilidade de Componentes

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    Itens testados periodicamente

    Se Distribuio Exponencial (taxa de falha constante)

    Disponibilidade de Componentes

    - funo disponibilidade - perodo entre testes()- funo confiabilidade - parte inteira de (funo

    INT do M.Excel)

    ( )

    ( )Sendo :

    Disponibilidade de Componentes

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    103/182

    Itens testados periodicamente

    Se Distribuio Exponencial (taxa de falha constante)

    Disponibilidade de Componentes

    - disponibilidade mdia - perodo entre testes - taxa de falha

    (1

    )

    Disponibilidade de Componentes

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    Itens testados periodicamente

    Sistemas Instrumentados de Segurana (SIS)

    Disponibilidade de Componentes

    SIS (Safety Instrumented System/ Sistema Instrumentado de Segurana):Sistema instrumentado utilizado para implementar uma ou mais funes instrumentadas de segurana(SIF). Um SIS composto de qualquer combinao de sensor, lgica e elementos finais.

    1- Reservatrio2- Fonte de sobrepresso

    3- Lgica de votao 2oo34- SIS (HIPPS Submarino)5- Zona de duto reforado6- Flowline7- SDV de superfcie

    2oo3 2 out of 3 (pelo menos 2 de 3 devem funcionar, para o sistema funcionar)

    SDV Shutdown valve

    HIPPS (High Integrity Pressure Protection System):

    Sistema instrumentado de segurana (SIS) mecnico e eletro-hidrulico, utilizado para proteger sistemasde produo, de altas presses.

    Disponibilidade de Componentes

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    Itens testados periodicamente

    Sistemas Instrumentados de Segurana (SIS)

    Disponibilidade de Componentes

    SIS (Safety Instrumented System/ Sistema Instrumentado de Segurana):Sistema instrumentado utilizado para implementar uma ou mais funes instrumentadas de segurana(SIF). Um SIS composto de qualquer combinao de sensor, lgica e elementos finais.

    1- Reservatrio2- Fonte de sobrepresso

    3- Lgica de votao 2oo34- SIS (HIPPS Submarino)5- Zona de duto reforado6- Flowline7- SDV de superfcie

    2oo3 2 out of 3 (pelo menos 2 de 3 devem funcionar, para o sistema funcionar)

    SDV Shutdown valve

    HIPPS (High Integrity Pressure Protection System):

    Sistema instrumentado de segurana (SIS) mecnico e eletro-hidrulico, utilizado para proteger sistemasde produo, de altas presses.

    Lgica

    SensorElemento

    Final

    Trecho protegido(classe de presso

    reduzida)

    Disponibilidade de Componentes

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    Itens testados periodicamente

    Sistemas Instrumentados de Segurana (SIS)

    Disponibilidade de Componentes

    IEC 61508Functional safety of

    electrical/electronic/programmableelectronic safety-related systems

    IEC 61511Functional safety Safety

    instrumented systems for theprocess industry sector

    IEC 61513Nuclear power plants Instrumentationand control important to safety General

    requirements for systems

    Define:SIL (Safety Integrity Level)

    . . .

    IEC - International Electrotechnical Commission

    Normasespecficas para

    cada rea daindstria

    Define:SIS (Safety Instrumented System)

    SIF (Safety Instrumented Function)

    ISO/TR 12489Petroleum, petrochemical and naturalgas industries - Reliability modellingand calculation of safety systems

    API 17ORecommended Practice forSubsea High Integrity PressureProtection Systems (HIPPS)

    rea Submarina:

    Disponibilidade de Componentes

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    Itens testados periodicamente

    Sistemas Instrumentados de Segurana (SIS)

    p p

    PFDavg - Probability of Failure on Demand, average [Prob. Mdia de Falha sob

    Demanda]

    SIL (Safety Integrity Level)Quatro nveis discretos, de 1 a 4, correspondendo ao grau de disponibilidade mdia referente s falhas perigosas de

    uma funo instrumentada de segurana (SIF). SIL 4: maior disponibilidade; SIL 1: menor disponibilidade.

    SIF (Safety Instrumented Function)Funo de segurana com um SIL especificado, necessria para atingir a segurana funcional, podendo ser umafuno instrumentada de proteo ou controle.

    Disponibilidade de Componentes

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    Itens testados periodicamente

    Sistemas Instrumentados de Segurana (SIS)

    p p

    Falha

    Falha seguraFalha perigosa

    Falha perigosadetectvel

    Falha perigosano-detectvel

    Falha seguradetectvel

    Falha segurano-detectvel

    Dangerous (D) Safe (S)

    Dangerous

    Detected (DD)

    Dangerous

    Undetected (DU)

    Safe

    Detected (SD)

    Safe

    Undetected (SU)

    e.g . HIPPS no

    fecha sob demanda

    e.g. HIPPS f ech a vlvul a

    de form a espria

    falha estrutural do

    duto

    perda de p ro duo

    Detectvel falha que imediatamente revelada no momento da ocorrncia;

    No-detectvel falha que no possvel detectar no momento da ocorrncia, detectvel apenaspor meio de demanda (teste funcional ou emergncia real).

    CONTEDO

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    4. Exemplos na Engenharia Submarina4.1. Vlvulas com funo de segurana4.2. Vlvulas com funo de flexibilidade operacional4.3. Modelagem de sistemas

    4.3.1. rvore de Falhas4.3.2. Diagrama de Blocos4.3.3. rvore de Eventos

    Exemplos na Eng.Submarina

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    Vlvulas com funo de segurana

    p g

    ANM rvore deNatal Molhada

    Exemplos na Eng.Submarina

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    Vlvulas com funo de segurana

    p g

    As ANM so equipamentos compostos basicamente por vlvulas de bloqueioinstaladas na cabea de poos submarinos, e so consideradas equipamentos desegurana de poo, na fase de produo.

    Pode-se dizer que a funo fundamental deste equipamento isolar o fluxo do poosob demanda, durante a fase produtiva.

    ROV

    Exemplos na Eng.Submarina

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    Vlvulas com funo de segurana

    p g

    As principais vlvulas de bloqueio de uma ANM so:

    M1 Vlvula Master de produoW1 Vlvula Wing de produoM2 Vlvula Master de anularW2 Vlvula Wing de anular

    XO Vlvula Cross-over

    S1 Vlvula Swab de produoS2 Vlvula Swab de anular

    Fluxodo

    poo

    Falhas no isolamento destas vlvulas,poderiam ocasionar vazamento

    descontrolado de leo para o mar

    (funo de segurana)

    CONTEDO

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    4. Exemplos na Engenharia Submarina4.1. Vlvulas com funo de segurana4.2. Vlvulas com funo de flexibilidade operacional4.3. Modelagem de sistemas

    4.3.1. rvore de Falhas4.3.2. Diagrama de Blocos4.3.3. rvore de Eventos

    Exemplos na Eng.Submarina

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    Vlvulas com funo de flexibilidade operacional

    p g

    Manifold

    Submarino

    Exemplos na Eng.Submarina

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    Vlvulas com funo de flexibilidade operacional

    p g

    Os manifolds submarinos so equipamentos compostos basicamente por tubulaes evlvulas, que agrupam a produo de vrios poos em um nico duto de coleta, oudistribuem fluido de injeo oriundo de um nico duto, para diversos poos.

    Uma das vantagens de sua utilizao, a reduo do comprimento de duto submarinonecessrio para a produo/injeo simultnea de vrios poos.

    ROVFalhas no isolamento destasvlvulas, tipicamente impactam na

    flexibilidade operacional

    (e.g. impossibilidade de alinhamentode um determinado poo)

    CONTEDO

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    4. Exemplos na Engenharia Submarina4.1. Vlvulas com funo de segurana4.2. Vlvulas com funo de flexibilidade operacional4.3. Modelagem de sistemas

    4.3.1. rvore de Falhas4.3.2. Diagrama de Blocos4.3.3. rvore de Eventos

    Exemplos na Eng.Submarina

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    Modelagem de Sistemas

    rvore de Falhas

    Tcnica dedutiva, estruturada, que representa graficamente aassociao de portes lgicos para identificar possveis combinaesde eventos que levam a um evento principal indesejado, denominado

    evento topo, permitindo quantificar a sua probabilidade de ocorrncia.

    Tambm conhecido como FTA (Fault Tree Analysis)

    Referncia normativa:IEC 61025 - Fault tree analysis (FTA)

    p g

    IEC - International Electrotechnical Commission

    Exemplos na Eng.Submarina

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    118/182

    Modelagem de Sistemas

    rvore de Falhas Histria

    p g

    Tcnica utilizada pela 1 vez em 1962;

    Bell Telephone Laboratories foi contratada pela ForaArea dos EUA para avaliar o Sistema de Lanamento

    do Mssil Minuteman I;

    Tcnica posteriormente desenvolvida pela Boeing parao Minuteman II;

    Boeing iniciou o uso de FTA na aviao civil por volta

    de 1966;

    Mssil Minuteman I

    Exemplos na Eng.Submarina

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    119/182

    Modelagem de Sistemasrvore de Falhas

    p g

    Premissas da rvore de Falhas:

    Todos os eventos so independentes entre si.

    Dois eventos so independentes quando

    a ocorrncia ou no ocorrncia de umevento no altera a probabilidade de

    ocorrncia do outro

    O conceito de independncia diferente do conceito deeventos mutuamente exclusivos. Este ltimo significa

    que a ocorrncia simultnea de dois eventos especficos impossvel (no h interseo):

    A

    Exemplos na Eng.Submarina

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    120/182

    Modelagem de Sistemasrvore de Falhas

    Eventos bsicos:

    Representados com um crculo abaixo da caixa

    de descrio do evento;

    So os dados de entrada;

    Representam a probabilidade de ocorrncia doevento indesejvel;

    Os dados de entrada so sempreprobabilidades de insucesso (e.g. no-confiabilidade, indisponibilidade) ().

    Exemplos na Eng.Submarina

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    121/182

    Modelagem de Sistemasrvore de Falhas

    Porto E:

    Para que o evento do porto ocorra, todos os

    eventos abaixo do porto devem ocorrer;

    ()

    =

    ()() - probabilidade de insucesso do porto() - probabilidade de insucesso do evento abaixo

    Caractersticaderedundncia

    Se perder um, tem outro

    Exemplos na Eng.Submarina

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    122/182

    Modelagem de Sistemasrvore de Falhas

    Porto OU:

    Para que o evento do porto ocorra, pelo

    menos um dos eventos abaixo do porto deveocorrer;

    ()

    1 =

    ( 1())

    Caso especial (apenas 2 eventos abaixo):

    Caractersticadedependncia

    Se perder um,j er a

    Exemplos na Eng.Submarina

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    123/182

    Modelagem de Sistemasrvore de Falhas

    Porto K-out-of-N:

    O sistema funciona se, e apenas se, pelomenos K dos N componentes estiveremfuncionando;

    1 [3 1 1 ]

    1 =

    1

    ()

    Caso 2oo3:

    Exemplo especial (porto 2oo3):

    Se todos os componentes com probabilidade de falhaiguais ():

    Exemplos na Eng.Submarina

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    124/182

    Modelagem de Sistemasrvore de Falhas - Exemplo: Poo submarino

    Modelando a probabilidade de falha noisolamento do poo submarino, pelo fluxo deproduo

    Vlvulas de segurana, no sentido de fluxo para aplataforma:

    DSSS

    M1

    W1

    Considerando os parmetros de confiabilidade a seguir:

    Exemplos na Eng.Submarina

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    125/182

    DSSS / DHSVDispositivo de Segurana de Sub-Superfcie / Downhole SafetyValve

    Dados para a anlise: Item testado periodicamente (funes fechar e vedar): 1 ;

    Falha em fechar (FF): 5,5 10/;

    Vazamento na posio fechada (VPF): 8,6 10/.

    Modelagem de Sistemasrvore de Falhas - Exemplo: Poo submarino

    Exemplos na Eng.Submarina

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    126/182

    Vlvulas M1 e W1Vlvulas Master e Wing de produo

    Dados para a anlise: Item testado periodicamente (apenas a funofechar): 1 ano;

    Falha em fechar (FF): 7,8 10falha/ano;

    Vazamento na posio fechada (VPF): 6,1 10/.

    Modelagem de Sistemasrvore de Falhas - Exemplo: Poo submarino

    Exemplos na Eng.Submarina

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    127/182

    Modelagem de Sistemasrvore de Falhas - Exemplo: Poo submarino

    Exemplos na Eng.Submarina

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    128/182

    Modelagem de Sistemasrvore de Falhas - Exemplo: Poo submarino

    ( )

    () ()

    ()

    [ () ]

    Exemplos na Eng.Submarina

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    129/182

    Modelagem de Sistemasrvore de Falhas - Exemplo: Poo submarino

    1 ( ) 1

    Probabilidade de insucesso (indisponibilidade)Item testado per iodicamente

    Modos de falha testados anualmente: DSSS falha em fechar [Evento bsico 1]; DSSS com vazamento na posio fechada [Ev.bsico 2]; Vlvula ANM (M1; W1) falha em fechar [Ev.bsico 3; 5].

    Exemplos na Eng.Submarina

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    130/182

    Modelagem de Sistemasrvore de Falhas - Exemplo: Poo submarino

    1 1 1 ()

    Probabilidade de insucesso (indisponibilidade)Item no reparvel

    Modo de falha no testado periodicamente: Vlvula ANM (M1; W1) vazamento na posio fechada[Ev.bsico 4; 6].

    Exemplos na Eng.Submarina

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    131/182

    Modelagem de Sistemasrvore de Falhas - Exemplo: Poo submarino

    [ () ]

    Probabilidade do evento topo:falha no isolamento do poo submarino, pelo fluxo de produo

    Exemplos na Eng.Submarina

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    132/182

    Modelagem de Sistemas

    Diagrama de blocos

    Mtodo que demonstra graficamente atravs de diagrama de blocos,como a confiabilidade dos componentes contribui para o sucesso deum sistema.

    Tambm conhecido como RBD (Reliability Block Diagram) ou DD (Dependence Diagram).

    Referncia normativa:IEC 61078 Analysis techniques for dependability Reliability block diagram method

    Exemplos na Eng.Submarina

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    133/182

    Modelagem de SistemasDiagrama de blocos

    Premissas do Diagrama de blocos:

    Todos os componentes so independentesentre si.

    Dois componentes so independentesquando a ocorrncia ou no ocorrnciade falha de um componente no altera a

    probabilidade de sucesso do outro

    O conceito de independncia diferente do conceito deeventos mutuamente exclusivos. Este ltimo significa

    que a ocorrncia simultnea de dois eventos especficos impossvel (no h interseo):

    A

    13

    2

    Exemplos na Eng.Submarina

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    134/182

    Modelagem de SistemasDiagrama de blocos

    Blocos:

    So os dados de entrada;

    Representam a probabilidade de sucesso deuma dada funo do componente;

    No representa a conexo fsica entre oscomponentes (e.g. srie, paralelo);

    Os dados de entrada so sempreprobabilidades de sucesso (e.g. confiabilidade,disponibilidade) ().

    13

    2

    Exemplos na Eng.Submarina

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    135/182

    Modelagem de SistemasDiagrama de blocos

    Paralelo:

    Para funcionar, o sistema necessita de pelomenos um componente funcionando;

    () - probabilidade de sucesso do sistema() - probabilidade de sucesso do componente

    Caractersticaderedundncia

    Se perder um, tem outro

    2

    1

    ()

    1 =

    ( 1())

    Caso especial (apenas 2 eventos abaixo):

    Exemplos na Eng.Submarina

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    136/182

    Srie:

    Para funcionar, o sistema necessita de todos

    os componentes funcionando;

    Caractersticadedependncia

    Se perder um,j er a

    ()

    =

    ()

    1 2

    Modelagem de SistemasDiagrama de blocos

    Exemplos na Eng.Submarina

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    137/182

    Combinao K-out-of-N:

    O sistema funciona se, e apenas se, pelomenos K dos N componentes estiveremfuncionando;

    3 (1())()

    =

    ()(1())

    Caso 2oo3:

    Exemplo especial (combinao 2oo3):

    Se todos os componentes com probabilidade de sucesso(e.g. confiabilidade, disponibilidade) iguais ():

    2

    1

    3

    2/3

    Modelagem de SistemasDiagrama de blocos

    Exemplos na Eng.SubmarinaSi

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    138/182

    3 (1())()Enquanto que o resultado correto de umacombinao 2oo3 :

    um err ocalcular uma combinaoKooN atravs da representao de todasas combinaes possveis:

    1

    1

    2

    Modelagem de SistemasDiagrama de blocos

    2

    3

    3

    Isto ocorre porque a representao possuicom ponentes dependentes entre si!

    1 (1 )Se utilizssemos a formulao de srie e paralelopara calcular o diagrama ao lado (desconsiderandoa dependncia entre eles), teramos:

    Considerando prob. sucesso iguaispara cada componente:

    M d l d Si t

    Exemplos na Eng.Submarina

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    139/182

    Modelagem de SistemasDiagrama de blocos - Exemplo: HIPPS submarino

    Modelando a probabilidade sucesso de um sistema HIPPSsubmarino, na funo de bloqueio da sobrepresso

    1- Reservatrio2- Fonte de sobrepresso3- Lgica de votao 2oo34- SIS (HIPPS Submarino)5- Zona de duto reforado6- Flowline7- SDV de superfcie

    Lgica

    SensorElemento

    Final

    Trecho protegido(classe de presso

    reduzida)

    M d l d Si t

    Exemplos na Eng.Submarina

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    140/182

    Modelagem de SistemasDiagrama de blocos - Exemplo: HIPPS submarino

    Transmissores de presso: 0,3 10/;Lgica: 0,8 10/;Vlvulas de bloqueio: 2,1 10/;Intervalo entre testes do HIPPS:

    2160 (3 meses)

    Tempo do teste, e tempo de reparo em caso de falha, so considerados desprezveis.

    PT2

    PT1

    PT3

    2/3 lgicavlv.2

    vlv.1

    DU Dangerous Undetected; PT Pressure Transmitter

    Exemplos na Eng.SubmarinaM d l g d Si t

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    141/182

    PT2

    PT1

    PT3

    2/3

    Modelagem de SistemasDiagrama de blocos - Exemplo: HIPPS submarino

    3 (1())() ( )

    Probabilidade de sucesso do componente (disponibilidade)I tem testado per iodicamente

    Combinao 2oo3:

    Exemplos na Eng.SubmarinaModelagem de Sistemas

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    142/182

    Modelagem de SistemasDiagrama de blocos - Exemplo: HIPPS submarino

    lgica ( ) Probabilidade de sucesso do componente (disponibilidade)I tem testado per iodicamente

    Exemplos na Eng.SubmarinaModelagem de Sistemas

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    143/182

    Modelagem de SistemasDiagrama de blocos - Exemplo: HIPPS submarino

    ( ) Probabilidade de sucesso do componente (disponibilidade)I tem testado per iodicamente

    Associao Paralelo:vlv.2

    vlv.1

    ()

    Exemplos na Eng.SubmarinaModelagem de Sistemas

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    144/182

    Modelagem de SistemasDiagrama de blocos - Exemplo: HIPPS submarino

    Disponibilidade mnima:

    Disponibilidade mdia:

    ()Associao Srie: .()

    1 7,83 10 0,999217

    0,998428

    Indisponibilidade mdia:

    SIL 3

    Exemplos na Eng.SubmarinaModelagem de Sistemas

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    145/182

    Modelagem de Sistemasrvore de Falhas

    e Diagrama de blocos

    =O mesmo sistema pode

    ser representado tanto porDiagrama de Blocos como

    por rvore de Falhas

    Exemplos na Eng.SubmarinaModelagem de Sistemas

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    146/182

    Modelagem de Sistemasrvore de Falhas

    e Diagrama de blocos

    O mesmo sistema podeser representado tanto porDiagrama de Blocos como

    por rvore de Falhas=

    DSSSfecha

    DSSSveda

    M1fecha

    M1veda

    W1

    fecha

    W1

    veda

    Exemplos na Eng.SubmarinaModelagem de Sistemas

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    147/182

    Modelagem de Sistemasrvore de Eventos

    Tcnica indutiva que utiliza modelo grfico-lgico que identifica a sequnciade efeitos, que constituem possveis cenrios resultantes a partir daocorrncia de um determinado evento iniciador, permitindo quantificar a

    probabilidade destes cenrios

    til para responder:

    Como um acidente pode evoluir?

    Quais os cenrios resultantes?

    Qual a probabilidade?

    Tambm conhecido como ETA (Event Tree Analysis)

    Exemplos na Eng.SubmarinaModelagem de Sistemas

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    148/182

    Modelagem de Sistemasrvore de Eventos

    Tcnica com origem na UK Atomic Energy Authority(UKAEA), em 1968;

    O nome ETA (Event Tree Analysis) surgiu em 1974, durante estudo desegurana de plantas de energia nuclear (Relatrio WASH-1400);

    Os dados de entrada so probabilidades de sucesso e insucesso;

    As possibilidades de cada evento intermedirio devem ser mutuamenteexcludentes, ou seja, impossvel ocorrerem simultaneamente;

    til quando um evento iniciadorpode resultar em diferentes consequncias.

    Exemplos na Eng.SubmarinaModelagem de Sistemas - rvore de Eventos

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    149/182

    Modelagem de Sistemas rvore de EventosEvento

    iniciadorIgnio do fogo

    Sprinklers

    funcionam

    Ativao do

    alarme de fogoResultados Probabilidade

    Vazamento de

    gs = 1,00 x 10-2

    Sim

    0,80

    No

    0,20

    Sim

    0,99

    No

    0,01

    Sim

    0,999

    Sim

    0,999

    No

    0,001

    No

    0,001

    Fogo controlado e

    alarme ativado

    Fogo controlado e

    alarme no ativado

    Fogo no controlado e

    alarme ativado

    Fogo no controlado e

    alarme no ativado

    No houve fogo;

    prossegue com outras

    consequncias do

    vazamento de gs

    7,91 x 10-3

    7,92 x 10-6

    7,99 x 10-5

    8,00 x 10-8

    2,00 x 10-3 +

    1,00 +1,00 x 10-2

    Exemplos na Eng.SubmarinaModelagem de Sistemas - rvore de Eventos

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    150/182

    Modelagem de Sistemas rvore de EventosEvento

    iniciadorW1 fecha

    Demanda de

    isolamento do

    poo 3 Prob. = 1,00

    S=

    N=

    W1 veda M1 fecha M1 vedaDSSS

    fecha

    DSSS

    veda

    S=

    S=

    N=

    S=

    N=

    N=

    S=

    N=

    N=

    S=

    S=

    S=

    N=

    N=

    S=

    N=

    S=

    N=

    S=

    N=

    S=

    N=

    S=

    N=

    S=

    N=

    . .. .. .. .

    .3 , .3 ,

    .3 ,

    .3 ,

    .3 0,9836.3 0,9977.3 0,9982.3 0,9745

    Probabilidade de sucesso ao final de 3

    anos (sem teste intermedirio):

    Clculo da probabilidade de cada evento

    intermedirio:

    Exemplos na Eng.SubmarinaModelagem de Sistemas - rvore de Eventos

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    151/182

    Modelagem de Sistemas rvore de EventosEvento

    iniciadorW1 fecha

    Demanda de

    isolamento do

    poo 3 Prob. = 1,00

    S=0,9977

    N=0,0023

    9,96 x 10-1 isola

    W1 veda M1 fecha M1 vedaDSSS

    fecha

    DSSS

    veda

    S=0,9982

    1,82 x 10-3 isola

    3,19 x 10-6 isola

    8,34 x 10-8 peq. vaz. (3 valvs. fech.)

    5,44 x 10-8 peq. vaz. (2 valvs. fech.)

    4,09 x 10-6 isola

    1,07 x 10-7 peq. vaz. (2 valvs. fech.)

    6,98 x 10-8 peq. vaz. (1 valv. fech.)

    2,33 x 10-3 isola

    4,09 x 10-6 isola

    1,07 x 10-7 peq. vaz. (2 valvs. fech.)

    6,98 x 10-8 peq. vaz. (1 valv. fech.)

    5,24 x 10-6 isola

    1,37 x 10-7 peq. vaz. (1 valv. fech.)

    8,94 x 10-8 grande vaz. (0 valv. fech.)

    N=0,0018 N=0,0164

    S=0,9836S=0,9745

    N=0,0255

    S=0,9977

    N=0,0023

    S=0,9982

    N=0,0018

    N=0,0164

    S=0,9836S=0,9745

    N=0,0255

    N=0,0164

    S=0,9836S=0,9745

    N=0,0255

    S=0,9977

    N=0,0023

    S=0,9982

    N=0,0018

    N=0,0164

    S=0,9836S=0,9745

    N=0,0255Consequncia Probabilidade

    Isola 9,9999928E-01

    Pequeno Vazamento 6,2781792E-07

    Grande Vazamento 8,9396724E-08

    CONTEDO

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    152/182

    5. Identificao, Anlise, Avaliao eGerenciamento de Risco5.1. Tcnicas de Identificao e Anlise de Riscos

    5.1.1. HAZID, HAZOP, FMEA/FMECA, APR

    5.2. Avaliao de Riscos5.2.1. Matriz de Risco5.2.2. Critrio de aceitao

    5.3. Gerenciamento de Risco

    Identificao, Anlise, Avaliao e Gerenciamento de Risco

  • 7/24/2019 PROMINP - Confiabilidade e Analise de Risco Aplicada - Andre Alves_Nov-2015

    153/182

    Gesto de RiscosRisk Management

    Adaptado de: RAUSAND, M., Risk Assessment: Theory, Methods, and Applications, Wiley, 2011.

    Risk assessment

    Controle de Riscos

    Risk Control

    -Toma decises relacionadascom as medidas para reduodo risco;- Implementa medidas;- Monitora efeitos;- Comunica os riscos.

    Anlise de RiscosRisk Analysis

    - Identifica perigos;- Identifica eventos perigosos;- Determina frequncias econsequncias;- Descreve o risco.

    Avaliao de Riscos

    Risk Evaluation

    - Avalia o risco contra umcritrio de aceitao de risco;- Prope medidas para reduodo risco;- Avalia medidas alternativaspara reduo do risco.

    Tcnicas de Identificao e Anlise de Riscos

    Identificao, Anlise, Avaliao e Gerenciamento de Risco

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    Tcnicas de Identificao e Anlise de RiscosHAZID Hazard Identification

    Tcnica para a identificao de todos os perigos relevantes associadoscom a atividade em considerao;

    Assim como qualquer outra tcnica qualitativa de identificao/anlise de riscos, normalmente sorealizadas reunies multidisciplinares com especialistas das disciplinas envolvidas na atividade emquesto;

    O processo de identificao usualmente divide as consequncias em categorias, comimpactos : Segurana pessoal;

    Patrimnio; Meio ambiente.

    Tcnicas de Identificao e Anlise de Riscos

    Identificao, Anlise, Avaliao e Gerenciamento de Risco

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    Tcnicas de Identificao e Anlise de RiscosHAZID Hazard Identification

    Tcnica utilizada normalmente nas etapas iniciais de projetos complexos(projeto conceitual);

    O foco est na identificao dos perigos e suas possveisconsequncias;

    O objetivo principal no classificar os riscos em categorias(probabilidade x consequncia), e sim identificar os cenriosindesejveis;

    Tcnicas de Identificao e Anlise de Riscos

    Identificao, Anlise, Avaliao e Gerenciamento de Risco

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    Tcnicas de Identificao e Anlise de RiscosHAZID Hazard Identification

    id. Perigo Evento Perigoso Causa Consequncia Mitigao existente Ao/Responsvel Notas

    Sub-sistema 1

    1.1

    1.2

    ...

    1.n

    Sub-sistema 2

    2.1

    2.2

    ...

    2.n

    Sub-sistema n

    3.1

    Exemplo de planilha HAZID:

    Tcnicas de Identificao e Anlise de Riscos

    Identificao, Anlise, Avaliao e Gerenciamento de Risco

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    Tcnicas de Identificao e Anlise de RiscosHAZID Hazard Identification

    id. Perigo Evento Perigoso Causa Consequncia Mitigao existente Ao/Responsvel Notas

    Sub-sistema de separao gua/leo

    1.1

    Fluido

    inflamvel

    Ruptura do trecho detubulao

    Sobrepresso

    Exploso; Fogo;

    Leso a pessoas;Dano em

    equipamentos

    Sistema de combate incndio

    - -

    1.2 Fratura frgil - -

    1.3Vazamento entre flanges

    Falha na

    montagem Jato de fogo;

    Leso a pessoas

    -

    Garantir montagem

    conforme norma

    especfica / Resp. Jos

    Prazo: 01/12/14

    1.4 Vibrao - - -

    1.5

    Vazamento no vazo

    separador

    Furo por corroso

    localizada Jato de fogo;

    Leso a pessoas

    Anlise peridica da

    corrosividade do fluido- -

    1.6Trinca passante

    em solda- - -

    1.7Ruptura por

    sobrepresso

    Exploso; Fogo;

    Leso a pessoas;

    Dano em

    equipamentos

    - - -

    Exemplo de planilha HAZID:

    Tcnicas de Identificao e Anlise de Riscos

    Identificao, Anlise, Avaliao e Gerenciamento de Risco

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    Tcnicas de Identificao e Anlise de RiscosHAZID Hazard Identification

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    Identificao, Anlise, Avaliao e Gerenciamento de Risco

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    Tcnicas de Identificao e Anlise de RiscosHAZOP Hazard Operability

    Tcnica estruturada para identificar perigos de processo ou operao,utilizando palavras-guia, associadas a parmetros, para avaliarqualitativamente possveis desvios, suas causas e consequncias;

    Origem na rea de plantas de processos qumicos;

    Referncia normativa:IEC 61882 Hazard and Operability Studies (HAZOP Studies): Application Guide

    IEC - International Electrotechnical Commission

    Tcnicas de Identificao e Anlise de Riscos

    Identificao, Anlise, Avaliao e Gerenciamento de Risco

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    Tcnicas de Identificao e Anlise de RiscosHAZOP Hazard Operability

    Principalmente utilizado:Na fase de projeto, com desenhos e fluxogramas (P&ID) da plantadisponveis;

    Pode ser utilizado:Durante construo ou instalao;Durante operao, visando procedimentos e planos de emergncia;

    Tcnicas de Identificao e Anlise de Riscos

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    HAZOP Hazard Operability

    Procedimento tpico:1. Divide-se o sistema em ns (n uma seo do sistema, usualmente umtrecho na planta de processo);2. Seleciona-se um n;3. Aplica-se a combinao entre parmetros e palavras-guia;4. Identifica-se os possveis desvios relacionados esta combinao, e detalha-se na planilha o cenrio acidental;5. Ao trmino das combinaes (palavra-guia x parmetro), analisar o prximon;

    6. Ao finalizarem todos os ns, a anlise est completa;

    Tcnicas de Identificao e Anlise de Riscos

    Identificao, Anlise, Avaliao e Gerenciamento de Risco

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    HAZOP Hazard Operability

    Exemplos de

    parmetros

    Fluxo

    Presso

    TemperaturaNvel

    Composio

    Exemplos de

    palavras-guia

    No/Nenhum(a)

    Mais/Maior

    Menos/MenorReverso

    Antes

    Depois

    FluxogramaExemplo de identificao do n em anlise

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    HAZOP Hazard Operability

    Parmetro Palavra-guia Desvio Causas ConsequnciasMeios de

    detecoSalvaguardas Recomendaes Notas id.

    N 1

    1.1

    1.2

    ...

    1.n

    N 2

    2.1

    2.2

    ...2.n

    N n

    3.1

    Exemplo de planilha HAZOP:

    Tcnicas de Identificao e Anlise de Riscos

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    HAZOP Hazard Operability

    Parmetro Palavra-guia Desvio Causas ConsequnciasMeios de

    detecoSalvaguardas Recomendaes Notas id.

    N entre WIP-001 e XV-004

    Fluxo

    Nenhum Ausncia de vazo

    Bloqueio total

    por hidrato

    Sobrepresso

    montante

    Transmissoresde presso (PT-

    001, PT-002)

    Trip da bomba

    Revisar

    procedimento de

    preveno de

    hidrato

    Resp. Jos /

    Prazo:

    01/12/14

    1.1

    Fechamento

    inadvertido de

    vlvula (XV-001,

    XV-002, XV-

    003)

    - - 1.2

    Menor

    Reduo da vazo

    Vazamento na

    conexoJato de fogo

    Detectores de

    fogo; Sensor de

    nvel LT-001

    Detectores de

    gs- - 1.3

    Obstruo

    parcial por

    hidrato

    Reduo da

    produo

    Flowmeters (FT-001, FT-002);

    Sensor de nvel

    LT-001

    -

    Revisarprocedimento de

    preveno de

    hidrato

    Resp. Jos /

    Prazo:

    01/12/14

    1.4

    Maior Aumento da vazo

    Descontrole na

    bomba de

    injeo

    Eroso nas

    curvas da

    tubulao

    Flowmeters (FT-

    001, FT-002);

    Sensor de nvel

    LT-001

    Trip da bomba

    - - 1.5

    Desgaste do

    choke- - 1.6

    Exemplo de planilha HAZOP:

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    HAZOP Hazard Operability

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    FMEA Failure Modes and Effects Analysis

    FMECA Failure Modes, Effects and Criticality Analysis

    Tcnica indutiva estruturada para identificar e descrever os possveismodos de falha, causas e efeitos de cada componente, e a interaodestes com o sistema.

    Quando a criticidade avaliada: FMECACriticidade uma classificao qualitativa da severidade de um determinado modo de falha

    Referncia normativa:IEC 60812 Analysis techniques for system reliabi