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PROPOSTA DE PROGRAMA PRIORITÁRIO
PNID: PROGRAMA NACIONAL EM INOVAÇÃO DIGITAL PARA A INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
TERMO DE REFERÊNCIA
1 Da Instituição Proponente (Coordenadora)
Nome: Núcleo de Gestão do Porto Digital
CNPJ: 04.203.075/0001-20
Nome Empresarial: Porto Digital
Natureza Jurídica: Instituição científica, tecnológica e de inovação (conforme § 2º do art. 15 do
Decreto nº 9.557/2018). Associação Civil sem Fins Lucrativos qualificada como Organização Social do
Estado de Pernambuco (Decreto nº 44.752/2017) e da Cidade do Recife (Decreto nº 27.306/2013)
Endereço: Cais do Apolo, 222, 16º andar, Bairro do Recife
Cidade: Recife
Estado: PE
CEP: 50.030-905
Pessoa de contato: Emanoel Querette
Telefone: (81) 34198014
E-mail: [email protected]
2 Experiência da Pleiteante no fomento à pesquisa, ao desenvolvimento, à
inovação, ao aumento da produtividade ou da competitividade
(Documentação comprobatória em anexo)
O Núcleo de Gestão do Porto Digital (NGPD) é a entidade de governança do Parque Tecnológico
Porto Digital, assim como agente articulador de ações para o desenvolvimento econômico e social da
Região. É uma ICT privada, sem fins lucrativos, qualificada pelo Governo do Estado de Pernambuco e
pela Prefeitura da Cidade do Recife como Organização Social (O.S.). Esta qualificação permite que
sejam firmados Contratos de Gestão com o Estado para execução de políticas públicas não
exclusivas. A sua estrutura é composta por um Conselho de Administração, integrado por 19
membros representantes do setor produtivo (32%), da academia e pesquisa (16%), do poder público
(36%) e outras representações da sociedade (16%). O Conselho estabelece as políticas e estratégias
centrais para o desenvolvimento do Porto Digital e tem autonomia para nomear a diretoria do NGPD.
Esta diretoria é constituída pelo diretor-presidente, pelo diretor de inovação e competitividade e
pelo diretor executivo. Essa configuração garante, portanto, um ecossistema rico e democrático em
que todos os atores do ambiente têm representação e participação ativa na gestão do parque.
A gestão do NGPD é pautada pelos princípios da eficiência, austeridade e criatividade. A busca
contínua por melhores padrões de eficiência e produtividade leva o NGPD a um aperfeiçoamento
contínuo dos seus processos de trabalho, de modo a estabelecer rotinas para otimizar a execução
das atividades e reduzir possibilidades de erro. Como consequência dessa visão, o NGPD possui
desde 2013 a certificação ISO 9001:2009 e ISO 9001:2015, com escopo em Gestão de Projetos para
criação, atração e fortalecimento de empreendimentos inovadores de tecnologia da informação e
economia criativa.
No esforço de garantir padrões de eficiência no gerenciamento de seus projetos e convênios, bem
como na gestão geral da instituição, o NGPD implementa um programa regular de qualificação do
seu quadro de funcionários, com foco nas certificações internacionais em gestão de projetos:
CAPM (5), ITIL (2), PMP (11), Scrum (27) e Scrum Master (3). A equipe do NGPD é composta por 77
colaboradores, com um corpo técnico multidisciplinar, incluindo formação de nível superior em
Administração, Arquitetura, Comunicação Social, Economia, Design, Engenharias e Serviço Social e
pós-graduação em Gestão de Projetos, Engenharia de Produção, Economia, Finanças, Marketing,
Políticas Públicas e Gestão de Habitats de Inovação. Ao todo são 21 com nível superior em
andamento, 20 graduados, 9 pós-graduados, 10 mestres e 3 doutores. Complementarmente aos
programas de certificação mencionados, o NGPD utiliza três plataformas informatizadas para
automação dos processos de gestão e administrativos:
i. Software de Gestão de Projetos (MS Project);
ii. Ferramenta de gestão integrada dos processos administrativos, ERP - Enterprise Resource
Planning (Pirâmide), que contempla os módulos de contabilidade; vision (business
intelligence), logística e industrial, recursos humanos, ativo fixo, escrita fiscal, vendas,
compras, estoque, financeiro, nota fiscal eletrônica
iii. Software de desenho auxiliado por computador (AutoCAD) para desenvolvimento de
projetos e controle das alterações estruturais feitas nos imóveis de propriedade do PD.
Em 18 anos de operação, o NGPD já executou mais de R$260 milhões em cerca de 100 contratos e
convênios com organizações públicas e privadas, nacionais e internacionais. Atualmente, o NGPD
está operando 40 projetos, que são executados com o orçamento de aproximadamente R$ 171
milhões obtidos por meio de 21 convênios e contratos, firmados com instituições que promovem e
fomentam o desenvolvimento econômico e social como o SEBRAE/PE, a Prefeitura da Cidade do
Recife, o Governo do Estado de Pernambuco, a FINEP, o CNPQ, o BNDES, o Ministério da Cultura, o
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e a União Europeia.
Tabela 1. Principais Convênios e Contratos
Convenente/ Contratante
Objeto Referência Valor Global do
Projeto ABDI Agencia Brasileira de Desenvolvimento Industrial
Projeto para Aprimoramento e Implantação de Laboratórios Avançados de Fabricação Digital e Internet das Coisas
Convênio 019/2017
R$ 905.616,29
AD Diper Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco
Seminários para o Desenvolvimento - Pernambuco e o Futuro
Convênio AD 08/2017
R$ 1.095.214,66
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
Projeto Cultural "Portomídia, Fase 2" restauro, reconstrução, adaptação e equipamentos de imóvel para instalação do Portomídia.
Convênio 13.2.0449.1
R$ 8.840.850,00
Comissão Europeia (The European Commission)
INCOBRA Increasing International Science, Technology and Innovation Cooperation between Brazil and the European Union. Ação cooperada de fomento à ciência, tecnologia e inovação entre o Brasil e a União Europeia.
Convênio 692520 € 137.841,25
FACEPE Fundação de Apoio à Ciência de Pernambuco
Facepe Parques - Fomentar o empreendedorismo e a inovação através de ações estratégicas desenvolvidas em parceria com a academia e da disponibilização de infraestrutura e serviços de apoio ao jovem empreendedor.
Convênio SIN-0205-6.02/14
R$ 1.194.807,80
FACEPE Fundação de Apoio à Ciência de Pernambuco
TECNOVA/PE - Programa de Apoio à Inovação Tecnológica em Micro Empresas e Empresas de Pequeno Porte
Convênio 010/2014 SIN-0045-9.00/14
R$ 282.453,90
FINEP Financiadora de Inovação e Pesquisa
INOVAPE - Projeto de Fortalecimento do Sistema Pernambucano de Inovação em Empresas de Base Tecnológica Através dos Parques Tecnológicos
Convênio 01.08.0275.00
R$ 17.163.107,65
FINEP Financiadora de Inovação e Pesquisa
PQTEC III - Expansão do Porto Digital e Ampliação da Oferta de Serviços Qualificados para Melhoria da Competitividade das Empresas do Parque Tecnológico
Convênio 01.14.0167.00
R$ 15.727.833,31
FINEP Financiadora de Inovação e Pesquisa
PQTEC II - Fortalecimento e Consolidação do Porto Digital
Convênio 01.12.0016.00
R$ 9.314.458,80
FINEP Financiadora de Inovação e Pesquisa
JURO ZERO Apoio a projetos/planos de negócios desenvolvidos por MPEI's, por meio de um programa de financiamento de longo prazo e com juro real igual a zero
- R$ 4.417.808,28
FINEP Financiadora de Inovação e Pesquisa
Estruturação e operação do NAGI-PD Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação do Porto Digital
Convênio 01.12.0047.05
R$ 2.405.150,00
FINEP Financiadora de Inovação e Pesquisa
PQTEC I - Suporte a Inovação Tecnológica e Desenvolvimento Urbano no Sistema Local de Inovação de Tecnologias da Informação e Comunicação do Porto Digital
Convênio 01.02.0131.05
R$ 1.498.000,00
Convenente/ Contratante
Objeto Referência Valor Global do
Projeto GEF - Global Environment Facilities / UNEP - United Nations Environment Programme
Promoting Sustainable Cities in Brazil through integrated urban planning and innovative technologies investment
R$ 24.986.161,23
MCTI Ministério da Ciência e Tecnologia
Projeto de Fortalecimento e Consolidação do Parque Tecnológico Porto Digital
Convênio 01.0022.00/2010
R$ 32.157.186,00
MCTI Ministério da Ciência e Tecnologia
Porto Desembarca - Promover o desenvolvimento econômico e social das Regiões de Desenvolvimento de Pernambuco através do aumento da competitividade dos APLs e cadeias produtivas do estado.
- R$ 377.400,00
MinC Ministério da Cultura
Realização de modelagem conceitual do Museu Cais do Sertão (curadoria cultural, museológica / museográfica e tecnológica), além de definição dos modelos operacional, institucional e de gestão e concepção do desenvolvimento, implantação, treinamento e manutenção evolutiva das intervenções tecnológicas.
- R$ 7.500.000,00
MPPE - Ministério Público de PE
MPLabs Prestação de serviços de consultoria especializada, visando estruturar e apoiar o Laboratório de Inovação Tecnológica e de Negócios (MPLabs) na obtenção de soluções inovadoras para os desafios e problemas institucionais dessa nova era, bem como na elaboração e viabilização de estratégia de transformação digital do MPPE.
Convênio 031/2018
5254854,01
Prefeitura da Cidade do Recife
Estruturação da ARIES (Agência Recife de Inovação e Estratégia)
Contrato de Gestão
R$ 13.401.956,70
SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
Projeto Setorial Integrado de Promoção das Exportações de Software, Hardware e Serviços do Estado de Pernambuco - SEBRAE-PSI
Convênio 37/2003
R$ 664.000,00
SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
Prestação de serviços de consultoria especializada para apoiar a elaboração da estratégia de Transformação Digital do SEBRAE
Convênio 761/2017
R$ 10.062.934,47
SEBRAE PE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Pernambuco
Operacionalização do Programa Sibratecshop, objetivando a promoção de ações de convergência dos Programas SIBRATEC e SEBRAETEC de Extensão Tecnológica e Inovação para empresas de Micro e Pequeno Porto do Estado de Pernambuco
Convênio 45/2016
R$ 1.435.715,00
SEBRAE PE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Pernambuco
Projeto de Apoio a Cooperação, Inovação e a Competitividade das MPE
Convênio 119/2009
R$ 940.898,00
Convenente/ Contratante
Objeto Referência Valor Global do
Projeto SEBRAE PE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Pernambuco
Qualificar potenciais empresários e spin-offs de pequenos negócios do estado de Pernambuco através de ações integradas
Convênio 07/2016
R$ 899.560,22
SEBRAE PE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Pernambuco
Projeto de Apoio a Cooperação, Inovação e a Competitividade das MPE
Convênio 49/2011
R$ 441.600,00
SECTEC - Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco
Implantação e operação da plataforma de fomento e suporte à inovação e empreendedorismo no interior do estado de Pernambuco
Contrato de Gestão
R$ 55.756.346,50
SECTMA - Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado de Pernambuco
Fomento e Consolidação da política pública Porto Digital
Contrato de Gestão
R$ 11.311.258,17
SECTMA - Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado de Pernambuco
Extensão do plano anual de metas e atividades do Contrato de Gestão
Contrato de Gestão
R$ 10.381.151,00
SECTMA - Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado de Pernambuco
Implantação do ITBC - Information Technology Business Center
Contrato de Gestão
R$ 3.500.000,00
SECTMA - Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado de Pernambuco
Fomento e execução de atividades para atrair, criar e consolidar investimentos e empreendimentos em tecnologia da informação e comunicação no Estado de Pernambuco
Contrato de Gestão
R$ 2.602.000,00
SECTMA - Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado de Pernambuco
Revisão das atividades descritas no Plano Anual de metas
Contrato de Gestão
R$ 1.100.000,00
SEE - Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco
OJE - Olimpíada de Jogos Digitais e Educação
Convênio 002/2011
R$ 4.900.000,00
SEE - Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco
Realizar o projeto PERNAMBUCODERS – Clubes de Programação de Pernambuco, para aprendizado de programação nas escolas da rede estadual de educação.
Convênio 006/2016
R$ 1.332.050,25
UNIDO Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial
Escritório de Promoção e Investimento em Tecnologia da UNIDO no Brasil.
- R$ 801.570,00
Convenente/ Contratante
Objeto Referência Valor Global do
Projeto USAID Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional
USAID - Programa para o Futuro - R$ 672.000,00
Para viabilizar as ações estabelecidas em seu Plano Estratégico, o Porto Digital possui uma rede de
parceiros que permite o intercâmbio entre os diversos agentes de inovação. Essa rede de
relacionamentos e apoio ultrapassa os limites das fronteiras do parque tecnológico e é composta por
entidades das mais diversas áreas como: instituições de ensino técnico e superior (IETS); institutos de
pesquisa e inovação; empresas privadas; representações governamentais em todos os níveis;
entidades de fomento; organismos multinacionais; dentre outros. No quadro a seguir são
apresentadas as ações cooperadas e entidades parceiras do Porto Digital:
Tabela 2. Parcerias e Apoio Institucional
NOME DESCRIÇÃO TIPO DE
PARCERIA
ABES Associação Brasileira das Empresas de Software
A ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) e o NGPD assinam Acordo de Intenções, visando à promoção das empresas de tecnologia, inovação e comunicação. Suas ações serão dirigidas no sentido de identificar projetos de inovação tecnológica na área da Tecnologia da Informação, induzir micro e pequenas empresas e empreendimentos de base tecnológica inovadores a desenvolver projetos de interesse e ajudar a criar condições para que as empresas sejam expostas as necessidades de modernização do mercado brasileiro.
Acordo de Intenções
ABIPTI Associação Brasileira Das Instituições De Pesquisa Tecnológica E Inovação
A ABIPTI é parceira do NGPD na ação cooperada do projeto INCOBRA de fomento à ciência, tecnologia e inovação entre Brasil e União Europeia.
Consórcio
Accenture/PE
A empresa possui escritório no Porto Digital. A parceria com o PD se dá através da articulação para viabilização de projetos de interesses mútuos, a exemplo do curso de capacitação oferecido a alunos da Escola de Referência Porto Digital, cujo objetivo é de facilitar a inclusão de jovens no mercado de trabalho, contribuindo assim, com o desenvolvimento social e intelectual da região.
Institucional - Qualificação
AESO Faculdades Integradas Barros Melo
A AESO é parceira do Porto Digital na realização de cursos de qualificação oferecidos pelo Programa de Formação de Capital Humano do Porto Digital, este com o objetivo de ampliar a oferta de mão-de-obra qualificada para suportar o crescimento do setor de TIC local e aumentar os seus níveis de competitividade.
Institucional - Qualificação
NOME DESCRIÇÃO TIPO DE
PARCERIA
ANPROTEC Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores
O acordo tem por objeto a cooperação entre as convenentes, para fins de promover a integração entre empreendedores brasileiros e estrangeiros e o ambiente de inovação, alimentado pela Segunda Convenente na plataforma web da Primeira Convenente, disponibilizada por esta por meio do Sistema de Suporte à Internacionalização de Projetos Inovadores, denominado land2land.
Memorando de Entendimento
APEX Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos
APEX - Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. A APEX, em parceria com o NGPD, está oferecendo, em 2015, apoio a duas empresas do parque a participarem de um evento no Texas, Estados Unidos, as quais também tem recebido suporte da APEX. O NGPD realizando em parceria com a Agência o programa de inserção de startups do Parque no Vale do Silício.
Institucional
ASSESSPRO Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet de Pernambuco e Paraíba
Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet de Pernambuco e Paraíba. Junto com esta e com o Softex Recife, o NGPD forma o CTO – Comitê Tático Operacional, um grupo de instituições que compartilham algumas ideias e ações em prol da boa governança do parque em busca do desenvolvimento setorial por meio de ações socialmente úteis e significativas que sejam um meio de conseguir um desenvolvimento continuado do ambiente.
Institucional
AVANTE
A parceria formaliza o estabelecimento da base do trabalho conjunto da Agência e do Parque, que consiste em promover a área de Tecnologia da Informação no Brasil e em Cuba e ampliar as relações comerciais do mesmo setor nos dois países.
Institucional
CEDEPE Business School
CEDEPE - O Porto Digital e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-PE), por meio do Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação de Pernambuco (NAGI PE) promoveram o curso de pós-graduação lato sensu MBA em Sistemas e Estratégias de Inovação, para 40 gestores da inovação.
Apoio Institucional
CESAR Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife
É uma das instituições âncora do Porto Digital. O centro e o NGPD conservam uma articulação permanente, sintonizada e construtiva em prol do ambiente de tecnologia de Pernambuco. A relação entre estes se dá principalmente através da participação mútua nos Conselhos administrativos das instituições.
Institucional
CIn- Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco
A fim de fortalecer e estruturar esta parceria, foi firmado um acordo para a realização do presente projeto, contemplado através de três ações, a saber: (i) adaptação na ementa da disciplina Projeto e Desenvolvimento com vistas a promover a integração de atividades entre os alunos do CIn e o Porto Digital; (ii) Definição de plano de atividades de inovação e empreendedorismo que integrem estudantes do CIn/UFPE e o Porto Digital; e (iii) Disponibilização de espaço com 51m2 no novo prédio do CIn onde será instalado o Espaço Avançado do Porto Digital na UFPE.
Institucional
NOME DESCRIÇÃO TIPO DE
PARCERIA
British Council
Parceria para desenvolver ações conjuntas de cooperação e intercâmbio cultural e tecnológico no âmbito da Economia e Indústrias Criativas, contribuindo para o crescimento destas áreas no Brasil, especificamente em Pernambuco, e no Reino Unido.
Institucional
CRC Centro de Recondicionamento de Computadores do Recife
O CRC - Centro de Recondicionamento de Computadores do Recife é parceiro do Porto Digital na realização de campanhas de recebimento de resíduos de equipamentos tecnológicos. Foram realizadas duas campanhas em parceria com o Porto Digital, em paralelo ao SIREE 2011 e 2012.
Apoio Institucional
CSIC Agencia Estatal Consejo Superior de Investigaciones Cientificas - Espanha
AGENCIA ESTATAL CONSEJO SUPERIOR DE INVESTIGACIONES CIENTIFICAS (CSIC - Espanha) é membro do INCOBRA, ação cooperada de fomento à ciência, tecnologia e inovação entre Brazil e União Europeia, do qual também faz parte o NGPD. O INCOBRA é um consórcio que totaliza 13 instituições, 07 europeias e 06 brasileiras.
Consórcio
CTI Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer
O CTI - Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, do MTCI, tem apoiado o PD na organização e realização do SIREE desde 2014, tendo aportado recurso para a produção do mesmo.
Apoio Institucional
EBN European Business and Innovation Centre Network
A EBN é uma rede de mais de 160 centros de negócios e inovação, incubadoras, aceleradoras e outras organizações de suporte que apoia o desenvolvimento e crescimento de empreendedores inovadores, startups e médias e pequenas empresas. A EBN é parceira do NGPD no intercâmbio de conhecimento entre um novo empreendedor europeu e o Parque, para promover a internacionalização de ambas as partes.
Parceria
Faculdade Joaquim Nabuco
A Faculdade Joaquim Nabuco foi parceira do Porto Digital na realização de cursos de qualificação oferecidos pelo Programa de Formação de Capital Humano do Porto Digital, com o objetivo de ampliar a oferta de mão-de-obra qualificada para suportar o crescimento do setor de TIC local e aumentar os seus níveis de competitividade.
Institucional - Qualificação
Faculdade Marista
A Faculdade Marista foi parceira do Porto Digital na realização de cursos de qualificação oferecidos pelo Programa de Formação de Capital Humano do Porto Digital, com o objetivo de ampliar a oferta de mão-de-obra qualificada para suportar o crescimento do setor de TIC local e aumentar os seus níveis de competitividade.
Institucional - Qualificação
Faculdade Maurício de Nassau
A Faculdade Mauricio de Nassau foi parceira do Porto Digital na realização de cursos de qualificação oferecidos pelo Programa de Formação de Capital Humano do Porto Digital, com o objetivo de ampliar a oferta de mão-de-obra qualificada para suportar o crescimento do setor de TIC local e aumentar os seus níveis de competitividade.
Institucional - Qualificação
Faculdade Nova Roma
A Faculdade Nova Roma foi parceira do Porto Digital na realização de cursos de qualificação oferecidos pelo Programa de Formação de Capital Humano do Porto Digital, com o objetivo de ampliar a oferta de mão-de-obra qualificada para suportar o crescimento do setor de TIC local e aumentar os seus níveis de competitividade.
Institucional - Qualificação
NOME DESCRIÇÃO TIPO DE
PARCERIA
FBV - Faculdade Boa Viagem
A Faculdade Boa Viagem foi parceira do Porto Digital na realização de cursos de qualificação oferecidos pelo Programa de Formação de Capital Humano do Porto Digital, com o objetivo de ampliar a oferta de mão-de-obra qualificada para suportar o crescimento do setor de TIC local e aumentar os seus níveis de competitividade.
Institucional - Qualificação
Faculdade dos Guararapes
A Faculdade Guararapes foi parceira do Porto Digital na realização de cursos de qualificação oferecidos pelo Programa de Formação de Capital Humano do Porto Digital, com o objetivo de ampliar a oferta de mão-de-obra qualificada para suportar o crescimento do setor de TIC local e aumentar os seus níveis de competitividade.
Institucional - Qualificação
FCA - Fiat Chrysler Automobiles
FCA - Fiat Chrysler Automobiles possui um Centro de Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação e Engenharia Automotiva no território do Porto Digital, que atua integrado aos demais Centros semelhantes da FCA situados em Auburn Hills (EUA), Turim (Itália) e Betim (MG). Seu foco inicial é desenvolver motores e transmissões, validação e experimentação, assim como suporte aos veículos produzidos no Polo Automotivo Jeep em Goiana, junto ao qual forma o ciclo industrial completo, alçando Pernambuco à condição de centro de tecnologia automotiva internacional
Parceria
FGV - Faculdade Getúlio Vargas
A Faculdade Getúlio Vargas (FGV) foi parceira do Porto Digital na realização de cursos de qualificação oferecidos pelo Programa de Formação de Capital Humano do Porto Digital, com o objetivo de ampliar a oferta de mão-de-obra qualificada para suportar o crescimento do setor de TIC local e aumentar os seus níveis de competitividade.
Parceria
IASP International Association of Science Parks and Areas of Innovation
Esta parceria se configura pela associação do Porto Digital à IASP, além de ter realizado, juntamente à Associação, a conferência mundial de 2013 da IASP, administrando as divulgações, inscrições e logística do evento.
Institucional
Instituto Delta Zero Para o Desenvolvimento da Economia Criativa
Associação de empresas e instituições das diversas cadeias produtivas criativas que tem entre seus principais objetivos proporcionar encontros entre seus associados estimulando a geração de negócios, o desenvolvimento de novos produtos, serviços e processos inovadores, além de contribuir para o desenvolvimento sustentável de Pernambuco, reafirmando o Estado como um dos principais polos criativos do Brasil.
Parceria
INPI Instituto Nacional da Propriedade Industrial
O INPI apoiou o Porto Digital na construção do conceito do selo Porto Digital de Qualidade e Marca, que certificará a origem e a qualidade dos produtos produzidos no Porto Digital com a intenção de otimizar os processos e métodos das empresas do parque de forma a agregar valor aos produtos mediante a inserção de inovações e fortalecer a marca do Parque, impactando em uma melhoria no acesso das empresas a mercados e nos processos de comercialização nos quais as mesmas são envolvidas.
Institucional
ITEP Instituto de Tecnologia de Pernambuco
O ITEP é parceiro do Porto Digital na implementação de diversas ações voltadas para empreendedorismo, inovação e sustentabilidade.
Institucional
NOME DESCRIÇÃO TIPO DE
PARCERIA
Microsoft (Recife)
Por meio do Programa Microsoft SOL, o Porto Digital mantém parceria com a empresa, tornando-se um Microsoft Partner Network, agente articulador entre a multinacional e as empresas do ecossistema local de TI, para que estas possam obter licenças da Microsoft de forma gratuita como forma de contribuir para o desenvolvimento e expansão acelerada das empresas do ecossistema.
Institucional
PTA – Parque Tecnologico de Andalucia - Espanha
A parceria se dá por meio da troca de informações em prol de conhecimentos dos respectivos programas e projetos a fim de promover a geração de novas oportunidades de cooperação entre pesquisadores e empresários de ambas as regiões.
Institucional
SAGA A SAGA é parceira do Portomídia, oferecendo cursos especializados em computação gráfica.
Institucional
UKTI UK Trade & Investment
Por meio de um memorando de entendimento, ficou acordada a cooperação entre o UKTI e Porto Digital para promover atividades que aumentem parcerias e colaborações entre empresas e organizações do Reino Unido e do Brasil nas áreas de tecnologia da informação e comunicação e economia criativa.
Institucional
Utah Valley University
A parceria com a Utah Valley University configura-se como uma abertura para receber intercambistas voluntário no Porto Digital, visando oferecer uma experiência fora do campus para o estudante com a assistência do Porto Digital.
Institucional
UPE Universidade de Pernambuco
A UPE é parceira do Porto Digital na realização de cursos de qualificação oferecidos pelo Programa de Formação de Capital Humano do Porto Digital, este com o objetivo de ampliar a oferta de mão-de-obra qualificada para suportar o crescimento do setor de TIC local e aumentar os seus níveis de competitividade.
Institucional - Qualificação
3 CONTEXTUALIZAÇÃO E MOTIVAÇÃO
O último programa governamental (InovarAuto) de estímulo ao aumento da competitividade do
setor automotivo teve um papel importante na evolução dos produtos manufaturados no Brasil. O
foco inicial foi no que diz respeito à eficiência energética dos veículos. Nesse sentido, novos modelos
de veículos surgiram, com motores de pequena cilindrada e apenas três cilindros, além de outras
tecnologias que contribuíram para a redução do consumo de combustível e emissão de poluentes.
No entanto, houve pouco avanço em termos de segurança veicular e melhoria do parque industrial,
assim como na inovação digital.
Com o novo incentivo do Rota 2030, há uma grande expectativa que haja pesquisa, desenvolvimento
e inovação digital nos projetos para a produção de veículos mais eficientes e seguros, além de
implantação da 4ª revolução industrial nos vários ICTs distribuídos no país. Para atingir a digitalização
industrial, grandes investimentos são necessários e nem todas as empresas possuem recursos nem
tempo para investir em projetos com este escopo de inovação.
Os sistemas de produção que já possuem tecnologia de computador são expandidos por uma
conexão de rede e têm um gêmeo digital na Internet, por assim dizer. Estes permitem a comunicação
com outras instalações e a saída de informações sobre si mesmos. Este é o próximo passo na
automação de produção. A rede de todos os sistemas leva a “sistemas de produção ciber-físicos” e,
portanto, fábricas inteligentes, nas quais sistemas de produção, componentes e pessoas se
comunicam através de uma rede e a produção é quase autônoma.
Segundo a ABGI, com base em uma pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI),
quase metade das empresas de diferentes portes e setores entrevistadas utilizam ao menos uma
tecnologia digital. Dentre as que utilizam, 73% a empregam em seu processo produtivo, 47% no
desenvolvimento da cadeia de valor e apenas um terço na criação de novos modelos de negócios.
Dentre as tecnologias listadas, 27% utilizam sensores para automatizar o controle do processo
produtivo e 19% possuem sistemas integrados de engenharia para o desenvolvimento de produtos e
dos seus processos produtivos. Por outro lado, apenas 4% incorporam serviços digitais em seus
produtos, tendência de consumo apontada por estudos de diversos institutos. Em suma, o tema
ainda está sendo descoberto pelas empresas brasileiras e essas não estão maduras o suficiente para
identificar quais tecnologias poderão impulsionar significativamente seus negócios.
Basta olhar ao nosso redor para perceber como nossa forma de realizar as tarefas diárias mudou. As
filas quilométricas e demoradas dos bancos foram substituídas por aplicativos. Os cheques perderam
lugar para formas de pagamento eletrônicas. As fintechs não só estão conquistando espaço no
mercado, como também obrigando instituições sólidas a rever seus modelos de negócio e
estratégias. A disrupção digital está presente em todos os aspectos do nosso dia a dia. Ela está
revolucionando o chão das fábricas com a indústria 4.0 e viabilizando a economia compartilhada,
entre muitos exemplos.
Portanto, o que hoje se discute no mercado não é se a inovação tecnológica vai ou não ocorrer. Ela já
está acontecendo e se tornando cada vez mais vertiginosa. Por alguns séculos, as máquinas
ocuparam uma função operacional nas organizações. Hoje, ferramentas de Business Intelligence (BI)
e Big Data estão transformando-as no verdadeiro cérebro das companhias.
Se a inovação digital é inevitável — e isso é ótimo! —, também precisamos compreender que ela
trará impactos às organizações. É necessário uma mudança de postura, de cultura e de medidas
práticas para torná-la viável. Nesse novo contexto, não se pode pensar na atualização tecnológica
como uma medida opcional. Ela precisa entrar na pauta prioritária das organizações, que precisam
ter à disposição hardwares e softwares que permitam criar uma infraestrutura e um ambiente
digitalmente inovador.
Não basta a empresa ter equipamentos que proporcionem sua inserção no cenário da inovação
digital. Ela precisa atualizar sua maneira de pensar. Os recursos tecnológicos deixam de ser meros
auxiliares dos processos, que passam a ser desenhados a partir das possibilidades proporcionadas
por essas ferramentas.
Para que a inovação digital seja significativa, é fundamental que seja ajustada às demandas do
mercado e às necessidades dos seus clientes. A empresa não pode simplesmente investir em
plataformas digitais, sem considerar se elas alcançam seu público-alvo, para não desperdiçar
recursos e esforços.
É preciso fazer uma sondagem para mapear os hábitos dos consumidores. Somente com esses dados
será possível escolher as melhores formas de se relacionar com eles, facilitando a solução de
demandas e criando uma percepção positiva da marca. Vale lembrar que, hoje em dia, esses hábitos
mudam muito rapidamente. Por isso, a empresa precisa monitorar constantemente o uso de seus
canais para detectar tendências, bem como ficar de olho nas mudanças do mercado.
Um dos primeiros passos para a inovação é a implementação constante de melhorias e sua
progressiva integração ao ambiente digital. A “Indústria 4.0” se destaca nas pautas gerenciais e
governamentais voltadas à inovação e desempenho global de competitividade das organizações de
classe mundial. Ela se refere ao conjunto de mudanças em processos de manufatura,
desenvolvimento e sistemas produtivos por meio, sobretudo, da fusão entre os ambientes físicos e
virtuais por meio do desenvolvimento, incorporação e aplicação de tecnologias recentes com
impacto na economia e na sociedade. Esta tendência tem o objetivo de conectar, digitalmente,
fornecedores, equipamentos e as próprias unidades fabris, por exemplo, com o objetivo de criar uma
cadeia de valor competitiva e integrada.
As tecnologias-base mapeadas no escopo da Indústria 4.0 podem ser sumarizadas em: robôs
colaborativos (capazes de operar em células de produção junto com operadores sem a necessidade
de barreiras físicas), manufatura aditiva (produção de peças com impressoras tridimensionais com a
adição de matéria-prima e sem a necessidade de moldes), simulação (teste e otimização de
processos em fase de concepção ou existentes com ferramentas digitais), segurança (aumento da
confiança em meios digitais) e realidade aumentada (capacidade de adicionar informações, inclusive
tridimensionais, ao ambiente físico, de forma contextualizada ao ambiente, ao usuário e à tarefa em
execução, visando criar uma camada de inteligência e suporte à tomada de decisão para a
experiência de uso do sistema pelo usuário, além de sistemas capazes de interagir em tarefas
múltiplas com o mundo físico), e big data que é utilizado para descrever o imenso volume de dados
que possuem impacto nas operações do dia a dia e pode ser utilizado para tratar os dados, a fim de
fomentar melhores decisões operacionais e estratégicas, de forma estruturada, para as organizações.
Todo este conjunto de inovações possui também o potencial de impactar as tecnologias do cotidiano
e muitas delas já estão em funcionamento. A forma com que as pessoas se deslocam está prestes a
se transformar de forma revolucionária. Não somente os automóveis estão sofrendo uma forte
transformação tecnológica, mas também a infraestrutura e a gerência do sistema.
Figura 1 - Inovação Digital como meio e interface para as várias áreas
Desde o início de sua fabricação seriada, na primeira metade do século XX, os automóveis vêm
sofrendo uma evolução tecnológica constante. Os sistemas embarcados prometem alterações ainda
mais fortes. A possibilidade de uso de enormes quantidades de sensores, a conectividade e a direção
autônoma promete alterar a forma com que os automóveis serão usados pelas pessoas. As condições
de saúde do veículo poderão ser monitoradas remotamente para identificar problemas mecânicos
precocemente, antes que ocorram. Uma pesquisa realizada com aproximadamente 100 empresários
(a maioria de grandes empresas) mostra que 62% dos entrevistados consideram o Brasil com baixo
grau de inovação [interativa et al.]. A justificativa dos empreendedores foi feita comparando o Brasil
com outros países no mundo, que historicamente se desenvolveram tecnologicamente e
economicamente mais rápido. Segundo os entrevistados, as empresas brasileiras têm baixo incentivo
para inovar e empreender, por isso muitas empresas decidem importar tanto equipamentos quanto
mão de obra mais qualificada.
No entanto, a capacidade de inovação é uma das melhores estratégias para manter uma empresa em
desenvolvimento e crescimento, comparado com os concorrentes, mesmo em tempos de recessão
econômica. Ambientes de trabalho mais favoráveis e propícios ao desenvolvimento e incentivos à
qualificação do colaborador, tendem a resultar em mais ações e projetos inovadores.
4 DO PROGRAMA PRIORITÁRIO
Nome do Programa: PNID – Programa Nacional de Inovação Digital para a Indústria Automotiva
Captação Pretendida (R$): 59.997.200,00
Dados Bancários para depósito:
Nome do Banco: Banco do Brasil
Código do Banco: 001
Agência: 1836-8
Conta Corrente Específica: 59609-4.
4.1 OBJETIVO GERAL
Promover a geração de inovações digitais para a indústria automotiva nacional por meio do apoio a
projetos de pesquisa avançada e desenvolvimento tecnológico intergado entre ICTs, universidade e
indústria.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Com base no objetivo geral do PNID de gerar pesquisa avançado no país visando integração entre
ICTs e montadoras, os objetivos específicos são indicados a seguir:
1) Implementar o Programa Nacional em Inovação Digital para a indústria automotiva;
2) Implementar o CNID Centro de Inovação Digital para o setor Automotivo, consistindo em
infraestrutura de processamento de dados e simulações avançadas com acesso nacional e
infraestrutura local para realização de reuniões, treinamentos e oficinas;
3) Desenvolver projetos de inovação no eixo de Manufatura Avançada com ênfase nas áreas
de: Manufatura Aditiva, Impressão 3D, Visão Computacional e Automação e Robótica
Industrial.
4) Desenvolver projetos de inovação no eixo de Conectividade e Segurança com ênfase nas
áreas de: ADAS - Advanced Driver Assistance Systems, Cyber Segurança, Sistemas Críticos e
Big Data.
5) Desenvolver projetos de inovação no eixo de Fontes Alternativas com ênfase nas áreas de:
Propulsão Alternativa, Eletrificação, Powertrain e Inteligência Artificial.
6) Desenvolver projetos de inovação no eixo de Carro Inteligente com ênfase nas áreas de:
Novos Serviços Digitais, Visão Computacional, User Experience e Inteligência Artificial.
7) Realizar ações de formação em Inovação com ênfase em capacitações, observatório,
workshops, hackathons e desafios de Inovação. Este eixo é transversal a todos os outros
objetivos, tendo em vista que servirá como base para apoiar os projetos na pré e pós
execução, proporcionando interação entre ICTs e empresas, promovendo oportunidades de
execução de projetos cada vez mais inovadores.
4.3 EIXOS E LINHAS DE ATUAÇÃO
Este Programa Nacional de Inovação Digital consiste em quatro grandes eixos paralelos, que reúnem
quatro áreas de atuação cada um. O quinto eixo de Formação em Inovação é transversal aos demais,
e tem atuação complementar na geração de inovação, difusão de conhecimento e publicização de
resultados. Além destes cinco eixos de atividades fim, o projeto conta com um eixo de gestão,
monitoramento e avaliação. A Figura 3 ilustra as áreas de atuação e eixos. A seguir, detalhamos os
eixos e linhas de ação.
Figura 3 - Visão geral das áreas de atuação em eixos principais
4.3.1 Manufatura avançada
a) Manufatura Aditiva
A definição de Manufatura Avançada tem como base a utilização extensiva de tecnologias inovadoras
pela indústria de modo a oferecer aos consumidores uma gama heterogênea de produtos com
eficiência e flexibilidade. Embora pesquisa e desenvolvimento não sejam explicitamente incluídos na
maioria das definições de Manufatura Avançada, as tecnologias inovadoras listadas por muitas delas
são provavelmente resultado de vasta pesquisa e desenvolvimento em tecnologias, tais como:
computacionais (CAD, CAE, CAM, etc), de modelagem, simulação e análise, prototipagem rápida
(através da manufatura aditiva), tecnologias de alta-precisão, automação e sistemas de controle,
dentre outras.
Neste contexto, a utilização de tecnologias inovadoras, como por exemplo a manufatura aditiva,
permite que as empresas de manufatura se mantenham competitivas em um mercado altamente
dinâmico. A principal utilização da manufatura aditiva é a de prototipagem rápida, mas, no entanto,
a real integração das novas tecnologias aditivas à produção comercial é mais uma questão de
complementar os métodos tradicionais do que substituí-los inteiramente.
O aumento da manufatura aditiva pode ter um grande impacto no meio ambiente. Ao contrário da
manufatura tradicional, por exemplo, em que pedaços são retirados de blocos de matéria-prima,
manufatura aditiva cria produtos camada-à-camada imprimindo somente as partes relevantes,
desperdiçando muito menos material e, portanto, desperdiçando muito menos energia ao produzir a
matéria-prima necessária.
Ao produzir somente as necessidades estruturais necessárias aos produtos, a manufatura aditiva
pode também fazer uma profunda contribuição à redução de peso, de consumo de energia e
emissão de gases do efeito estufa em veículos e outras formas de transporte. Apesar desses
benefícios, muitos são os desafios para o desenvolvimento e o uso efetivo deste tipo de tecnologia,
principalmente relativo à melhoria das propriedades mecânicas dos produtos, diminuição dos
defeitos oriundos do processo, aumento de produtividade, redução de custos e acabamento e
precisão dimensional dos produtos.
b) Impressão 3D
A área de impressão 3D (e 4D, incorporando mudança de forma do objeto 3D com o tempo) vem
evoluindo ao longo dos últimos anos, tanto para consumo cotidiano das pessoas como para uso
industrial. No início de 2015 foi lançado o Consórcio 3MF, um projeto de desenvolvimento industrial
conjunto, que objetiva definir um formato de impressão 3D que permitirá conceber aplicativos que
comporão modelos 3D de alta fidelidade para se comunicar com um mix de aplicações, plataformas,
serviços e impressoras. A meta do consórcio é lançar com máxima brevidade, e posteriormente
manter, uma especificação que permitirá a seus consorciados focar em inovação ao invés de
questões de interoperabilidade básicas.
A impressão 3D de hoje tem muitos pontos de falha, alguns dos quais surgem a partir de um
emaranhado de formatos diferentes e inadequados de arquivo. Neste contexto, o consórcio 3MF
surgiu para oferecer à indústria de impressão 3D um formato de arquivo aberto que deva ser: (a) rico
o suficiente para descrever completamente um modelo, mantendo informações internas, cor e
outras características; (b) extensível para que ele suporte inovações em impressão 3D; (c)
interoperável; (d) útil e amplamente adotado; e (e) livre das questões que afligem outros formatos
de arquivo amplamente utilizados.
O formato de arquivo de impressão 3D mais comumente utilizado, o STL (STereo Lithography,
também conhecida como Standard Tessellation Language), foi implantado em 1988 e descreve
superfícies trianguladas, com informações de normais unitárias e vértices. O STL suporta apenas
atributos geométricos, sem a representação de cor, textura ou outros atributos de modelos CAD
(Computer Aided Design). Outros formatos sofrem de semelhantes limitações. O surgimento das
modernas impressoras 3D criou uma demanda por formatos mais flexíveis e com capacidade de
suportar parametrização de superfícies e volumes (variedades). O consórcio 3MF surgiu para
preencher esta lacuna, e ainda estabelecer padrões de nível mundial e de código aberto. O padrão
3MF foi definido com suporte a atributos geométricos básicos, como de superfícies trianguladas,
cores e texturas, além de aspectos de segurança digital, e da possibilidade de se criar múltiplas
cópias de um objeto, dispostas de forma arbitrária, a partir de apenas uma única representação do
objeto e de matrizes. Parametrizações de superfícies e variedades, discretização por voxels e outras
características avançadas só podem ser especificadas através de propostas de extensões. O consórcio
3MF também estabelece o comportamento de produtores e consumidores de arquivos 3MF no
contexto da interoperabilidade entre consorciados distintos.
No pipeline de impressão 3D existe uma constante demanda por redução do uso de recursos,
enquanto se incorporam objetos cada vez mais complexos, acoplada a um continuado aumento no
nível de exigência com respeito à aparência dos objetos retratar mais precisamente o que o usuário
deseja, seja no que tange ao realismo (quantidade de detalhes num modelo de uma pessoa, um
animal, etc) ou à reprodução de detalhes técnicos, como numa maquete arquitetônica. A impressão
3D é componente fundamental na manufatura avançada, onde novos materiais têm sido explorados
visando a produção de peças industriais como de metal, por exemplo.
c) Machine Perception
A área conhecida como Machine Perception compreende sistemas digitais capazes de sensoriar o
ambiente e seus objetos permitindo a descoberta de uma série de informações sobre o ambiente
como o posicionamento espacial dos objetos, digitalizar em 3D os mesmos e reconhecê-los, a
exemplo do que o sistema visual humano faz.
Estas tecnologias vêm sendo amplamente utilizadas para o desenvolvimento dos self-driving cars,
permitindo não somente saber a posição do carro a cada instante de tempo, mas também o que o
circunda (pessoas, carros, pista, etc.). Os sistemas ADAS (descritos abaixo) também consomem
machine perception em diversos dos sistemas embarcados no carro ou na infra-estrutura de suporte,
como câmeras, postes e pistas da estrada.
Se enxergarmos o carro como uma plataforma digital de serviços (como descrito abaixo), machine
perception torna-se vital para viabilização de diversos serviços, como monitoramento do motorista,
informações e conteúdos contextualizados, entre outros.
Da mesma forma, algoritmos de machine perception são integrados em robôs e sistemas para
viabilizar a indústria 4.0, posicionando automaticamente robôs em chão de fábrica, e permitindo a
sua convivência com pessoas mantendo a segurança do ambiente.
4.3.2 Conectividade e segurança
a) ADAS - Advanced Driver Assistance Systems
Os sistemas avançados de assistência ao motorista (ADAS - Advanced Driver Assistance Systems) são
sistemas e recursos que fornecem ao motorista informações essenciais, automatizam tarefas difíceis
ou repetitivas, com o objetivo de gerar um aumento geral na segurança do carro para todos na
estrada. O desenvolvimento desses sistemas de ponta é regido por padrões internacionais de
segurança, como IEC-61508 e ISO-26262. Esta linha de atuação inclui os seguintes sistemas:
(i) Adaptive Cruise Control: Nesse tipo de sistema um veículo irá desacelerar ou acelerar
automaticamente em resposta às ações do carro ou caminhão na frente dele. O veículo passa
a controlar o acelerador e deixa você mais livre para dirigir.
(ii) Adaptive Light Control: Os sistemas de controle de luz adaptativos são projetados para
ajudar os motoristas a enxergar melhor e mais longe na escuridão. Essa tecnologia de
assistência ao motorista permite que os faróis girem e rotacionem para iluminar melhor a
pista através dos cantos e em outras circunstâncias.
(iii) Automatic Braking: é uma tecnologia pré-colisão projetada para reduzir a gravidade de
colisões em alta velocidade no caso de um lapso de atenção do motorista.
(iv) Automatic Parking: Os sistemas de estacionamento automáticos variam de um OEM para
outro, mas a maioria deles é projetada para ajudar um motorista a estacionar em paralelo.
(v) Blind Spot Detection: Os sistemas de detecção de ponto cego usam uma variedade de
sensores para fornecer ao motorista informações vitais que seriam difíceis ou impossíveis de
obter por qualquer outro meio.
(vi) Collision Avoidance Systems: Os sistemas de prevenção de colisão usam uma variedade
de sensores para determinar se um veículo está em perigo de colidir com outro objeto.
(vii) Driver Drowsiness Detection: A sonolência do motorista ou os sistemas de detecção de
consciência usam vários meios diferentes para determinar se a atenção do motorista está
começando a se desviar.
(viii) GPS Navigation: Sistemas de navegação GPS efetivamente substituem mapas de papel
volumosos e pesados. Esses dispositivos geralmente são capazes de fornecer direções vocais,
o que evita que o motorista tenha que realmente olhar para a tela.
(ix) Hill Descent Control: O controle de descida é uma avançada tecnologia de assistência ao
motorista que facilita a descida de inclinações íngremes.
(x) Intelligent Speed Adaptation: Como esses sistemas monitoram a velocidade atual e a
comparam com o limite de velocidade local, eles só funcionam em determinadas áreas.
(xi) Lane Departure Warning Systems: Os sistemas de aviso de afastamento da faixa de
rodagem usam uma variedade de sensores para garantir que um veículo não saia da pista
acidentalmente.
(xii) Night Vision: Os sistemas de visão noturna permitem que os motoristas vejam coisas que
de outra forma seriam difíceis ou impossíveis de serem feitas à noite. Sistemas ativos de
visão noturna projetam luz infravermelha, e sistemas passivos dependem da energia térmica
que emana de carros, animais e outros objetos.
(xiii) Tire Pressure Monitoring: Os sistemas de monitoramento da pressão dos pneus
fornecem ao motorista informações sobre o nível de inflação de cada pneu.
b) Sistemas Críticos e Cyber Segurança
É crescente a quantidade de software embarcado em sistemas críticos, como em aviões e em
automóveis. Esta tendência aumenta o tamanho e a complexidade do software, e impacta
fortemente a segurança e confiabilidade destes sistemas. Portanto, várias pesquisas têm investigado
maneiras de alcançar os níveis de confiabilidade requeridos para tais sistemas. Um caminho consiste
em criar modelos formais que descrevem o comportamento esperado do sistema e, com o auxílio de
ferramentas, verificar tanto se o modelo satisfaz os requisitos do domínio, como também se
implementações são consistentes com a especificação. Por exemplo, na área de aviação, a norma
DO-178C (Software Considerations in Airbone Systems and Equipament Certification), através do
suplemento DO-333 (Formal Methods Supplement to DO-178C and DO-278A), descreve linhas gerais
de como o uso de métodos formais pode ser utilizado para alcançar os altos níveis de confiabilidade
exigidos. Em outros setores, normas similares tratam igualmente de aspectos de segurança e
confiabilidade.
Os carros de hoje podem ser considerados redes de computadores sobre rodas. Os nós nessas redes
são normalmente módulos eletrônicos (Electronic Control Units, ECUs) responsáveis por vários
recursos do carro. Embora as ECUs sejam frequentemente dispositivos vulneráveis com muitas falhas
de segurança, as redes intraveiculares costumavam ser isoladas contra ataque e de difícil acesso, o
que tornava os carros alvos pouco atraentes para os hackers. Essa crença de que os carros seriam
sempre muito simples e isolados demais para serem atacados resultou em redes automotivas que
evoluíram em complexidade e tamanho sem a consideração adicional de falhas de segurança,
demonstradas, por exemplo, no projeto do protocolo CAN (Controller Area Networks). Os veículos
atuais têm diversas tecnologias de rede dentro deles, mas o CAN é inegavelmente a principal
tecnologia de rede interna em uso e é um padrão ISO. No entanto, o CAN é um protocolo de
transmissão orientado por mensagens que, por si só, não dá suporte a autenticação ou criptografia.
Há tentativas de corrigir esses recursos de segurança, como a autenticação do quadro CAN no
Comunicador Seguro Onboard da AUTOSAR. Trabalhos recentes mostraram que, uma vez que um
invasor tenha acesso à rede interna do veículo, ele pode controlá-lo facilmente. Hoje em dia, com a
adição de conectividade à Internet e outros sistemas de comunicação populares (por exemplo,
Bluetooth), foi demonstrado que ataques remotos podem ser possíveis mesmo sem acesso físico
antes da rede intraveicular, e essas novas superfícies de ataque aparecendo cada vez com mais
frequência.
c) Big Data
Veículos de hoje, e mais ainda no futuro, terão que lidar com grandes volumes de dados, em
quantidade e diversidade, sejam produzidos internamente (ECUs, sensores etc.) ou mesmo através
da interação com elementos externos, como outros veículos (V2V), infraestruturas rodoviárias ao seu
redor (V2I) ou quaisquer outras fontes de dados (V2X), como pessoas dotadas de dispositivos digitais
(ex. Smartphones).
Para tanto, há que se investigar sobre tecnologias e protocolos de comunicação, no tocante a
desempenho, interoperabilidade, integridade e segurança (ex. autenticação, autorização), entre
outros, a fim de garantir que se tenha a informação certa, na hora certa, no lugar certo – a chamada
Qualidade de Informação (QoI – Quality of Information).
Outro desafio tem a ver com o armazenamento destes altos volumes de dados, tanto para
processamento em tempo real, quanto para a guarda, propriamente dita, visando, por exemplo,
aprendizado e auditorias.
Mais uma vez, segurança quanto ao armazenamento destes dados é fundamental, visando ao
funcionamento seguro do veículo e à proteção dos dados referente ao controle de acesso e
privacidade, por exemplo. Tanto em relação a processamento quanto a armazenamento de grandes
volumes de dados (Big Data), há que se investigar sobre onde os mesmos ocorrerão, se na nuvem
(Cloud Computing), na borda da rede (Edge/Fog Computing) ou no próprio veículo (Mist Computing),
reconhecido como um nó da Internet das Coisas (IoT – Internet of Things).
A tendência é que cada vez mais o processamento e o armazenamento aconteçam de forma
distribuída nestas diferentes camadas (Cloud, Fog, Mist). Um desafio é, portanto, estabelecer a
melhor distribuição, considerando fatores como desempenho, custo, segurança, eficiência energética
etc.
4.3.3 Fontes alternativas
a) Propulsão Alternativa
Motores de Combustão Interna (MCI) são máquinas térmicas largamente empregadas em diversos
setores da economia mundial. As aplicações vão desde o uso para transporte individual passando
pelo transporte de passageiros até aplicação no uso industrial. Considerando apenas a sua aplicação
no setor de transporte, que é onde os motores de combustão interna tem sua maior visibilidade, o
seu impacto no consumo de energia, no meio ambiente e na economia é tal que devem ser
considerados de extrema relevância. Estimativas atuais do tamanho da frota de veículos no Brasil
indicam que há cerca de 72 milhões veículos automotores definidos pelo sistema RENAVAM. Por
outro lado, de acordo com o Balanço Energético Nacional (BEN-2018), o consumo total de energia no
setor de transporte no ano de 2017 foi da ordem de 84,6 mil tep, representando 32,7% do consumo
final total de energia do país.
O setor automotivo está sendo demandado por alternativas que considere o crescimento
populacional, redução de emissões na mobilidade urbana e qualidade de vida nos grandes centros.
Assim surge a necessidade de desenvolvimento de alternativas tecnologias de motores de
combustão interna, aplicação de conceitos avançados no aproveitamento de energia, gerando carros
menos poluente e mais eficiente energeticamente.
A grande parcela de energia térmica perdida nos motores está nos gases de escape, representando
de 30% a 40% da energia do combustível que é rejeitada para o ambiente. Esta energia pode ser
recuperada para uso em processos externos ao motor como no caso de aplicações onde o motor
opera acoplado a processos industriais (motores estacionários) e a cogeração pode ser uma forma
inteligente de gerenciamento de energia, ou ser utilizada em sistema auxiliares internos que
permitem um melhoramento significativo da sua eficiência energética.
O estudo proposto pretende utilizar um sistema de recuperação de energia em um motor
sobrealimentado, com tecnologia flex-fuel e a inclusão de um processo de cogeração. A ideia é gerar
energia elétrica a partir da rotação do eixo do turbocompressor. Também de forma complementar
será utilizado uma célula de produção de hidrogênio gerenciado por um sistema controlando a
entrada de gasolina e hidrogênio simultaneamente. Isto permitirá maiores coeficientes de
downsizing e downspeeding, mantendo ou melhorando o desempenho do motor ao mesmo tempo
em que aumenta a sua eficiência energética com menor consumo específico de combustível.
b) Powertrain
A crescente demanda por motores mais econômicos com menor emissões de gases de escape
incentiva o desenvolvimento de novas tecnologias e sistemas powertrain. Isso leva os motores a
trabalharem com esforços mecânicos maiores podendo gerar elevados níveis de tensão nos
componentes automotivos levando à falha prematura dos mesmos. Para avaliar e prever a
integridade estrutural dos componentes automotivos, faz-se necessário o desenvolvimento de
modelos numéricos e a realização de simulações computacionais, com base no Método dos
Elementos Finitos. Tais modelos e simulações permitem propor soluções otimizadas em relação ao
custo operacional e a acurácia dos resultados, além de propor adequações e melhorias de projetos
do conjunto powertrain.
c) Manutenção Preditiva
A manutenção pode ser planejada e realizada de diferentes maneiras. Os três paradigmas de
planejamento comuns são: manutenção corretiva, preventiva e preditiva. A manutenção corretiva é
feita após a ocorrência de uma falha e muitas vezes causa tempo de inatividade. Esta política de
manutenção, ou mesmo falta de política, é comum por razões pouco frequentes falhas ou onde o
reparo é muito caro. A manutenção corretiva também é prática comum no caso de o sistema ter
redundância, p.ex. para arrays de discos rígidos em servidores em que um disco rígido redundante e
falha não causa tempo de inatividade ou perda de dados.
A manutenção preventiva é a prática comum na indústria automotiva, onde os componentes do
veículo são substituídos ou revisados periodicamente. É uma política bruta que impõe ações de
manutenção em determinada idade do veículo independentemente do estado do veículo. Alguns os
veículos obterão reparos a tempo, enquanto outros falham antes da data de reparo agendada. A
periodicidade de manutenção está ligada à idade projetada do veículo e é decidido a priori. As
formas comuns de estimar a idade do veículo são por tempo de calendário, quilometragem ou total
quantidade de combustível consumado. O último é usado para ajustar individualmente o intervalo de
manutenção de automóveis de passageiros com base no uso e no estilo de condução.
A manutenção preditiva emprega monitoramento e modelagem de previsão para determinar a
condição da máquina e para prever o que é susceptível de falhar e quando isso vai acontecer. Em
contraste com o intervalo de manutenção ajustado individualmente, onde a mesma manutenção é
conduzida, mas deslocada para trás ou para a frente no tempo ou quilometragem, essa abordagem
também determina o que deve ser reparado ou mantido. A manutenção preditiva está relacionada
ao diagnóstico a bordo com detecção de falhas e o isolamento da causa raiz. A manutenção preditiva
leva um passo adiante prevendo falhas futuras em vez de diagnosticar já existente.
Os fabricantes de veículos comerciais ainda não colocaram soluções preditivas avançadas no
mercado. Existem soluções de manutenção preditiva mais simples, onde o desgaste e o uso de
pastilhas de freio, embreagens e equipamentos de desgaste semelhantes são monitorados e
projetado para o futuro. Todos estes são baseados em fluxos de dados sendo agregados a bordo e
transmitido para o sistema de back-office.
4.3.4 Carro Inteligente
a) Novos Serviços
Dentre os novos serviços, pode-se citar: Compartilhamento, levando à investigação da transição do
modelo “Veículo como Propriedade” para “Veículo como Serviço” (Vehicle as a Service – VaaS),
principalmente no sentido de manter o veículo em constante utilização, por diferentes usuários,
evitando a ociosidade do veículo, a saturação do meio, melhorando a mobilidade, reduzindo a
necessidade de vagas de estacionamento etc.
Em adição, auto-gestão veicular, visando à otimização de manutenção, seguro, pagamentos de taxas
(ex.pedágio) e impostos, e todos os demais itens do ciclo de vida do veículo. Entretenimento
centrado na segurança e no conforto do usuário, contemplando redução de ruído, redução da
distração do motorista, adequação do conteúdo de informação e entretenimento ao contexto do
deslocamento, entre outros.
b) Realidade Aumentada (Verônica)
Aplicativos de realidade estendida (compreendendo realidade aumentada, realidade virtual e
realidade mista) estão mudando a maneira como as pessoas percebem e interagem com o mundo
digital. Combinado com plataformas de conversação, uma mudança fundamental na experiência do
usuário para uma experiência invisível e imersiva se torna possível. Fornecedores de aplicativos,
fornecedores de sistemas de software e fornecedores de plataformas de desenvolvimento
competirão para fornecer esse modelo.
Nos próximos cinco anos, o foco será na realidade mista, que está emergindo como a experiência
imersiva mais promissora, em que o usuário interage com objetos digitais e do mundo real,
mantendo uma presença no mundo físico. A realidade mista existe ao longo de um espectro e inclui
monitores montados na cabeça (HMD) para AR ou VR, bem como AR baseada em smartphone e
tablet.
O design de aplicativos bem-sucedidos em plataformas de AR e VR compreende desafios
relacionados a obstáculos conceituais sobre as metáforas de interação usadas, além do uso
adequado de diferentes opções de entrada disponíveis nessas plataformas. A diversificação de inputs
(destacando gestos de mão, varinhas e olhar) combinada com a adição de uma terceira dimensão
apresentada nativamente nos ambientes AR e VR permite novos paradigmas de interação que ainda
não estão estabelecidos para essas aplicações, ampliando o espaço para interfaces inovadoras como
padrões para esta indústria.
Particularmente, o uso de gestos manuais é apontado por iniciativas diferentes, como a tecnologia
Orion da Leap usada em interações de RV e os gestos do Microsoft Hololens para aplicativos de RA. O
uso das mãos é frequentemente mencionado como um caminho mais intuitivo e natural para
permitir a interação direta entre usuários e elementos virtuais, sendo considerado como uma
alternativa competitiva para as varinhas, por exemplo. O design da melhor interface para cada
finalidade é não-trivial e, enquanto as tecnologias de entrada estão em constante evolução, as
escolhas de design podem ser fomentadas por uma melhor compreensão sobre quais são as
possibilidades em cada uma dessas opções de entrada.
Adaptar interações inovadoras requer ciclos intensivos de concepção, prototipagem e teste. Técnicas
de prototipagem (por exemplo, prototipagem em papel) são comumente usadas para explorar
conceitos em aplicações desktop e móveis, no entanto, as mesmas técnicas podem exigir adaptação
ou até mesmo não ser aplicáveis a ambientes de RV e RA. Um conjunto desenvolvido de técnicas de
prototipagem adequadas para esses ambientes impulsiona a criação, avaliação e validação de
aplicativos recém-concebidos. Além disso, as lições aprendidas no processo de prototipagem e teste
podem ser compartilhadas posteriormente e usadas como diretrizes para desenvolvedores e
designers, recém-chegados ao campo tecnológico das realidades estendidas.
Este contexto engloba os novos serviços a serem explorados nos carros inteligentes, que
representam uma frente em franca discussão sobre o carro do futuro. O carro enquanto plataforma
de serviços poderá oferecer um ambiente de escritório, ou de entretenimento, completamente
diferente do que é observado atualmente, e as tecnologias Extended Reality, ou realidade estendida,
vem sendo explorada nesta direção.
c) User Experience
Conceber e prototipar novas experiências para os usuários de carros autônomos, inteligente é crítico
para explorar todo o potencial que as novas tecnologias e serviços poderão fornecer.
A forma de comandar o carro está mudando rapidamente, com tecnologias que monitoram a direção
do olhar do motorista, a sua fisionomia para entender o seu humor e concentração, movimentos de
cabeça, braços e mãos podem indicar intenções e comportamentos dos integrantes do carro.
Além disto, os novos serviços que serão possíveis nas plataformas automotivas também precisarão
oferecer experiências diferenciadas para os consumidores.
4.3.5 Formação para inovação
Um dos fatores mais relevantes para o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores para a
indústria automobilística será a formação de pessoas qualificadas. Esta qualificação vai além de
aspectos técnicos e deve incluir elementos de educação para o século 21 tais como criatividade,
empreendedorismo e intraempreendedorismo, design thinking, entre outros. A formação para a
inovação deve alinhar o aprendizado e entendimento do impacto das novas tecnologias e sua
integração na cadeia produtiva. Em particular as tecnologias digitais avançadas. Estamos vendo um
processo de digitalização de negócios, que foi iniciado com os negócios puramente digitais mas que
vem avançando rapidamente entre os negócios tradicionais, sendo a indústria automobilística uma
das frentes onde esta digitalização vem ocorrendo de forma rápida. Automação de processos,
veículos inteligentes e conectados, cidades inteligentes, etc.
a) Capacitação
A capacitação deve incluir cursos e treinamentos de inovação aliados à transformação digital
específicos para o cenário do setor automotivo. A capacitação deve incluir o entendimento da
inovação de processos para o setor automotivo, uso de novas tecnologias digitais para automação.
Aplicação de design thinking e lean startup no desenvolvimento de novos processos, produtos,
serviços e negócios focados da transformação digital do setor automotivo. Esta capacitação é
fortemente baseada na experiência do Porto Digital com programas como o MindtheBiz, workshops,
incubadora e aceleradora de startups, e os Match Days com indústrias de vários setores relevantes
da economia nacional.
b) Observatório
Os Observatórios consistem em estudos periódicos e workshops de construção de cenários de futuro
que devem ter como resultados os editais para submissão de projetos de inovação a serem
implementados pela unidade executora. Os Observatórios serão realizados trazendo especialistas da
academia, indústria e usuários da indústria automativa. Fortemente baseado na experiência do Porto
Digital com programas como o Open Innovation Labs, além da experiência de parceiros da rede com
a construção de cenários de futuro.
c) Desafios e Hackathons
A inovação também deve ser estimulada na prática com a criação de desafios e hackathons que
estimulam a participação de jovens das universidades, cursos técnicos e empreendedores a se
interessarem por inovar na cadeia produtiva do setor automotivo. Assim como outras indústrias já
estão realizando em parceria com instituições de inovação. Tanto o Porto Digital e seus parceiros
possuem experiência na participação de desafios e hackathons organizados junto com empresas para
explorar soluções potencialmente inovadoras, disseminar a cultura de inovação entre as pessoas da
própria empresa e principalmente atrair novos talentos para ter o interesse em inovar para o setor
automotivo.
d) Lean Startup
Lean Startup é uma filosofia de desenvolvimento baseado em experimentação e aprendizado focado
em reduzir os riscos e custos para se inovar. Tendo sido criada tendo como base o processo
produtivo da Toyota e adaptada para startups. Esta temática terá como objetivo o entendimento e
aplicação de Lean startup para a criação de startups que possam ser fornecedoras da cadeia
produtiva do setor automotivo. Será baseada fortemente na experiência do Porto Digital e seus
parceiros de projeto com aplicação de Lean Startup.
4.4 PLANO DE EXECUÇÃO
Este programa será implementado por 5 (cinco) anos, com início em 2020 e conclusão em 2024. A
metodologia de atuação e o plano de execução são apresentados abaixo.
4.4.1 Modelo de Governança
O Núcleo de Gestão do Porto Digital constitui-se sobre um modelo de governança inspirado no
Modelo de Tríplice Hélice (Etzkovitz, Leydersdorff) de interação e intermediação entre setor
produtivo, academia (universidade e instituições de pesquisa) e governo. Para além da ampla
representatividade do seu conselho de administração, o NGPD conta com parcerias com múltiplos
atores do ecossistema de inovação digital em Pernambuco para a execução deste programa.
Uma vez credenciada como Instituição Coordenadora, o NGPD constituirá um Comitê de Governança
do programa reunindo diversas instâncias de apoio à pesquisa e inovação digital para o setor
automotivo em nível nacional. Entendimentos iniciais já foram firmados com o Centro de Informática
da Universidade Federal de Pernambuco (CIn-UFPE); Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
(Poli-USP); Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR); Centro de Estudos e Sistemas
Avançados do Recife (CESAR); Institutos Senai de Inovação (Senai ISI).
O Comitê de Governança terá as seguintes atribuições:
Manter constante diálogo com entidade representativas do setor automotivo, incluindo,
necessariamente, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores
(ANFAVEA) e a Associação de Engenharia Automotiva (AEA);
Manter constante diálogo com o governo federal, governos estaduais e demais órgão
reguladores relevantes ao desenvolvimento de inovações para o setor;
Sugerir diretrizes técnicas complementares para os projetos a serem executados no âmbito
do programa;
Fixar critérios para acompanhamento e avaliação dos resultados e relatórios técnicos dos
projetos executados no âmbito do programa;
Avaliar a execução e resultados obtidos por cada projeto.
4.4.2 Atividades de implementação direta pela coordenadora
A Instituição coordenadora (NGPD) será responsável pela implementação direta das atividades
transversais de planejamento, gestão, monitoramento e avaliação do programa, ao longo dos cinco
anos de duração, assim como do eixo transversal de formação para a inovação e desenvolvimento de
negócios.
4.4.3 Editais para execução de projetos de inovação por instituições executoras
A instituição coordenadora implementará os projetos de inovação previstos através da chamada
pública de instituições executoras, mediante editais. Será priorizado o formato de projeto
consorciado, de modo a gerar sinergia entre instituições de pesquisa e desenvolvimento em todo o
país. O texto específico de cada chamada será elaborado oportunamente, e deverá contemplar: o
apoio a bolsas de apoio ao desenvolvimento tecnológico de forma a valorizar os recursos humanos
de pesquisa e desenvolvimento na área; investimentos em equipamentos e infraestrutura; reformas
e adequações de instalações físicas; e contratação de serviços.
4.5 Fases do Programa
O plano de execução do Programa Nacional em Inovação Digital (PNID) está descrito a seguir ao
longo de 5 anos de implementação. As macro atividades em cada ano podem ser visualizadas a
seguir.
4.5.1 Cronograma
Objetivos Específicos Etapas Atividade Ano 1 Ano Ano 3 Ano 4 Ano 5
Objetivo Específico 01 - Implementar o Programa Nacional em Inovação Digital para a indústria automotiva
Etapa 01.01 - Iniciação e Planejamento do Programa
X
Etapa 01.02 – Visitas e Levantamento de informações acerca de competências, áreas de atuação e oportunidades de complementaridade, sinergia e parceria com outras instituições coordenadoras nas demais áreas do Programa Rota 2030
X X
Etapa 01.03 - Realização de pesquisas de levantamento das necessidades tecnológicas de empresas do setor automotivo nas linhas de ação do programa e estado da arte de tópicos nos eixos: (i) Incremento de Produtividade (ii) Manufatura Avançada (iii) Conectividade e Segurança (iv) Fontes Alternativas (v) Carro Inteligente. Devem ser consideradas as linhas de atuação
X X X X
Etapa 01.04 - Elaboração de editais, seleção de projetos, contratação, monitoramento e avaliação de projetos de inovação
X X X X X X X X
Etapa 01.05 - Acompanhamento e Monitoramento dos marcos do Programa
X X X X X X X X X
Etapa 01.06 - Avaliação do Programa e Prestação de Contas
X
Objetivos Específicos Etapas Atividade Ano 1 Ano Ano 3 Ano 4 Ano 5
Objetivo Específico 02 - Implementar o CNID Centro de Inovação Digital para o setor Automotivo
Etapa 02.01 - Preparação e disponibilização de espaço físico para hospedar o centro - aluguel, reforma e adequação do espaço, aquisição de mobiliário e infraestrutura básica
X X X X X X X X X X
Etapa 02.02 - Elaboração de Plano de ação do centro - levantamento e especificação de máquinas e equipamentos, elaboração de agenda de pesquisa e plano de ação
X
Etapa 02.03 - Aquisição e instalação de máquinas e equipamentos para o centro de inovação
X
Etapa 02.04 - Gestão e operação do centro de inovação
X X X X X X X X X
Objetivo Específico 03 - Desenvolver projetos de inovação no eixo de Manufatura Avançada com ênfase nas áreas de: Manufatura Aditiva, Impressão 3D, Visão Computacional e Automação e Robótica Industrial
Etapa 03.01 – Desenvolver projetos de inovação em Manufatura Aditiva
Montagem, adaptação, caracterização e testes de infraestrutura computacional e laboratorial
X X
Formação e treinamento de equipe para atuar em manufatura aditiva
X X
Simulação física e computacional de modelos de protótipos por manufatura aditiva
X X
Produção de soluções em manufatura aditiva para setor automotivo e sistemistas
X X X X
Avaliação dos resultados obtidos em aplicações específicas por manufatura aditiva
X X X X
Objetivos Específicos Etapas Atividade Ano 1 Ano Ano 3 Ano 4 Ano 5
Etapa 03.02 – Desenvolver projeto de inovação em Impressão 3D
Levantamento de requisitos de Impressão 3D, Definição de problema na indústria 4.0 e preparação de infraestrutura
X X
Modelagem e implementação de algoritmos
X X
Simulação de algoritmos X X X X
Prototipagem, Análise qualitativa e quantitativa de resultados
X X X X
Etapa 03.03 - Desenvolver projeto de inovação em Percepção de Máquina
Levantamento de requisitos de Percepção de Máquina, Definição de problema na indústria 4.0 e preparação de infraestrutura
X X
Modelagem e implementação de algoritmos
X X
Simulação de algoritmos X X X X
Prototipagem, Análise qualitativa e quantitativa de resultados
X X X X
Objetivo Específico 04 - Desenvolver projetos de inovação no eixo de Conectividade e Segurança com ênfase nas áreas de: ADAS - Advanced Driver Assistance Systems, Cyber Segurança, Sistemas Críticos e Big Data.
Etapa 04.01 - Desenvolver projetos de inovação em ADAS - Advanced Driver Assistance Systems, Cyber Segurança, Sistemas Críticos e Big Data.
Montagem, adaptação, caracterização e testes de infraestrutura computacional e laboratorial
X X
Formação e treinamento de equipe para atuar em ADAS
X X
Modelagem, Simulação e Teste computacional de diferentes cenários
X X
Implementação em protótipo real, Teste e Avaliação dos resultados em campo
X x x x
Objetivos Específicos Etapas Atividade Ano 1 Ano Ano 3 Ano 4 Ano 5
Etapa 04.02 - Desenvolver projetos de inovação em Cyber Segurança e Sistemas Críticos.
Identificar aspectos críticos do sistema
X X
Analisar opções de formalização X X
Modelar, simular, validar e verificar aspectos críticos do sistema
X X X X X X
Definição de estratégia de CyberSegurança
X X X
Modelar, avaliar e testar modelos de segurança em cases
X X x x x
Etapa 04.03 - Desenvolver projetos de inovação em Big Data.
Estudo e análise de protocolos de comunicação
X X
Modelo de segurança para comunicação, processamento e armazenamento de grandes volumes de dados
X X
Modelos de distribuição de processamento e armazenamento de grandes volumes de dados
X X
Arquitetura de software envolvendo nuvem e IoV
X X x x x
Desenvolvimento de protótipo, teste e análise de resultados
X X x x x
Objetivos Específicos Etapas Atividade Ano 1 Ano Ano 3 Ano 4 Ano 5
Objetivo Específico 05 - Desenvolver projetos de inovação no eixo de Fontes Alternativas com ênfase nas áreas de: Propulsão Alternativa, Eletrificação, Powertrain e Inteligência Artificial.
Etapa 05.01 - Desenvolver projetos de inovação em Propulsão Alternativa
Estudo de Simulação Numérica GT-Power
X X
Analisar e desenvolver tecnologias de armazenamento de energia mecânica e elétrica com turboalimentação
X X
Integração de células de hidrogênio em sistemas de propulsão convencional
X X x
Ensaios experimentais de protótipos de propulsão em bancada dinamométrica
X x x x
Estudo de redução de emissões em motores com propulsão alternativa
Etapa 05.02 - Desenvolver projetos de inovação em Powertrain
Modelagem numérica e simulação multifísica
X X
Análise de integridade estrutural de componentes
X X
Análise de fadiga de componentes X X x
Previsão de falha estrutural X x x x
Objetivos Específicos Etapas Atividade Ano 1 Ano Ano 3 Ano 4 Ano 5
Etapa 05.03 - Desenvolver projetos de inovação em Manutenção Preditiva
Definição de componentes automotivos, levantamento de Requisitos e montagem de infraestrutura experimental
X X
Modelagem de componentes automotivos
X X
Aplicar algoritmo inteligente à modelagem do componente
X X x
Simulação e análise de predição de falha de componentes
X x x x
Teste e avaliação dos resultados
Objetivo Específico 06 - Desenvolver projetos de inovação no eixo de Carro Inteligente com ênfase nas áreas de: Novos Serviços Digitais, Visão Computacional, User Experience e Inteligência Artificial.
Etapa 06.01 - Desenvolver projetos de inovação em Novos Serviços Digitais
Pesquisa qualitativa e Levantamento de novos serviços veiculares
X X
Modelagem e desenvolvimento de novos serviços
x x
Prototipagem de novos serviços x x x
Testes e análises de resultados; Categorização dos serviços prototipados pós-análises
X X X x x x
Objetivos Específicos Etapas Atividade Ano 1 Ano Ano 3 Ano 4 Ano 5
Etapa 06.02 - Desenvolver projetos de inovação em Visão Computacional.
Levantamento de requisitos de visão e preparação de infraestrutura
X X
Modelagem, simulação e implementação de algoritmos
x x
Análise qualitativa e quantitativa de resultados
x x x
Construção e protótipo real: modelagem, simulação e teste em campo
X X X x x x
Etapa 06.03 - Desenvolver projetos de inovação em User Experience e Inteligência Artificial.
Levantamento de requisitos de experiência de usuário e preparação de infraestrutura
X X
Pesquisa em campo: Análise quantitativa e qualitativa
x x
Construção e protótipo real: modelagem, implementação e simulação
x x x
Teste em campo X X X x x x
Objetivos Específicos Etapas Atividade Ano 1 Ano Ano 3 Ano 4 Ano 5
Objetivo Específico 07 - Realizar ações de formação em Inovação com ênfase em capacitações, observatório, workshops, hackathons e desafios de Inovação
Etapa 07. 01 - Realização de Oficinas de levantamento, definição e curadoria de desafios tecnológicos específicos a partir das necessidades da indústria automotiva
X X X X X X X X
Etapa 07.02 - Realização de Oficinas de capacitação em inovação para empreendedores e pesquisadores
X X X X X X X X
Etapa 07.03 - Realização de Oficinas de proposição de soluções tecnológicas inovadoras (hackathons, desafios de inovação, startup weekends, etc) para atender aos desafios definidos e especificados nas oficinas de curadoria de desafios tecnológicos
X X X X X X X X
Etapa 07.04 - Apoio empreendedor, mentoria e aceleração de propostas de solução tecnológica para geração de MVPs (mínimo produto viável) e desenvolvimento das soluções ao ponto de comercialização
X X X X X X X X
Etapa 07.05 - Realização de seminários periódicos de apresentação de tendências tecnológicas, soluções em desenvolvimento e necessidades tecnológicas do setor automotivo, com participação de ICTs, empresas, universidades e orgãos reguladores
X X X X
Etapa 07.05 - implantação de observatório de tecnologias digitais para o setor automotivo e varredura de tendências e tecnologias
X X X X X X X X X
4.5.2 Indicadores e Resultados Esperados:
Objetivo Específico 01 - Implementar o Programa Nacional em Inovação Digital para a indústria automotiva
Resultados Esperados
Etapa 01.01 - Iniciação e Planejamento do Programa Projeto iniciado e planejamento realizado
Etapa 01.02 – Visitas e Levantamento de informações acerca de competências, áreas de atuação e oportunidades de complementaridade, sinergia e parceria com outras instituições coordenadoras nas demais áreas do Programa Rota 2030
Realização de visitas a todas as coordenadoras e elaboração de relatório síntese
Etapa 01.03 - Realização de pesquisas de levantamento das necessidades tecnológicas de empresas do setor automotivo nas linhas de ação do programa e estado da arte de tópicos nos eixos: (i) Incremento de Produtividade (ii) Manufatura Avançada (iii) Conectividade e Segurança (iv) Fontes Alternativas (v) Carro Inteligente. Devem ser consideradas as linhas de atuação
04 pesquisas realizadas
Etapa 01.04 - Elaboração de editais, seleção de projetos, contratação, monitoramento e avaliação de projetos de inovação
Elaboração e lançamento de editais para contratação de 12 (doze) projetos de inovação de instituições executoras
Etapa 01.05 - Acompanhamento e Monitoramento dos marcos do Programa Relatórios de acompanhamento e monitoramento do programa produzidos.
Etapa 01.06 - Avaliação do Programa e Prestação de Contas Avaliação e prestação de contas final do programa realizadas.
Objetivo Específico 02 - Implementar o CNID Centro de Inovação Digital para o setor Automotivo
Resultados Esperados
Etapa 02.01 - Preparação e disponibilização de espaço físico para hospedar o centro - aluguel, reforma e adequação do espaço, aquisição de mobiliário e infraestrutura básica
CNID implantado e operando pela vigência do programa.
Etapa 02.02 - Elaboração de Plano de ação do centro - levantamento e especificação de máquinas e equipamentos, elaboração de agenda de pesquisa e plano de ação
Plano de ação do CNID elaborado
Etapa 02.03 - Aquisição e instalação de máquinas e equipamentos para o centro de inovação
Equipamentos adquiridos e instalados, conforme previsto no plano de ação
Etapa 02.04 - Gestão e operação do centro de inovação 04 Relatórios anuais de atividades do CNID
Objetivo Específico 03 - Desenvolver projetos de inovação no eixo de Manufatura Avançada com ênfase nas áreas de: Manufatura Aditiva, Impressão 3D, Visão Computacional e Automação e Robótica Industrial
Resultados Esperados
Etapa 03.01 – Desenvolver projetos de inovação em Manufatura Aditiva
Montagem, adaptação, caracterização e testes de infraestrutura
computacional e laboratorial;
Formação e treinamento de equipe para atuar em manufatura aditiva;
Simulação física e computacional de modelos de protótipos por manufatura
aditiva;
Produção de soluções em manufatura aditiva para setor automotivo e
sistemistas;
Avaliação dos resultados obtidos em aplicações específicas por manufatura
aditiva;
Produção de protótipos de laboratório
Caracterização de propriedades
Simulações do processo
Implementação de processos de acabamento
Prospecção de novas aplicações
Produção de soluções por manufatura avançada
Etapa 03.02 – Desenvolver projeto de inovação em Impressão 3D
Levantamento de requisitos de Impressão 3D, Definição de problema na
indústria 4.0 e preparação de infraestrutura
Modelagem e implementação de algoritmos
Simulação de algoritmos
Prototipagem, Análise qualitativa e quantitativa de resultados
Etapa 03.03 - Desenvolver projeto de inovação em Percepção de Máquina
Levantamento de requisitos de Percepção de Máquina, Definição de
problema na indústria 4.0 e preparação de infraestrutura
Modelagem e implementação de algoritmos
Simulação de algoritmos
Prototipagem, Análise qualitativa e quantitativa de resultados
Objetivo Específico 04 - Desenvolver projetos de inovação no eixo de Conectividade e Segurança com ênfase nas áreas de: ADAS - Advanced Driver Assistance Systems, Cyber Segurança, Sistemas Críticos e Big Data.
Resultados Esperados
Etapa 04.01 - Desenvolver projetos de inovação em ADAS - Advanced Driver
Assistance Systems, Cyber Segurança, Sistemas Críticos e Big Data.
Produção de Ambiente Experimental e Protótipos em laboratório
Implementação de Modelagem de Problemas
Implementação de Algoritmos Inteligentes
Simulações de modelos e algoritmos
Implementação de Provas de Conceito (PoC) em laboratório
Etapa 04.02 - Desenvolver projetos de inovação em Cyber Segurança e Sistemas
Críticos.
Identificação de aspectos críticos do sistema
Análise de opções de formalização
Modelagem de Aspectos Críticos do Sistema
Simulação, Validação e Verificação de Modelos
Etapa 04.03 - Desenvolver projetos de inovação em Big Data
Modelagem de Segurança para Comunicação
Processamento e armazenamento de grandes volumes de dados
Definição de Modelos de distribuição de processamento e armazenamento
Arquitetura de Software envolvendo “Internet dos Veículos”
Desenvolvimento de Protótipos, Testes e Análises
Objetivo Específico 05 - Desenvolver projetos de inovação no eixo de Fontes Alternativas com ênfase nas áreas de: Propulsão Alternativa, Eletrificação, Powertrain e Inteligência Artificial.
Resultados Esperados
Etapa 05.01 - Desenvolver projetos de inovação em Propulsão Alternativa
Produzir protótipos de laboratório
Caracterizar propriedades
Simulação do processo
Processos de acabamento
Prospecção de aplicações
Produzir soluções por manufatura avançada
Etapa 05.02 - Desenvolver projetos de inovação em Powertrain
Modelagem numérica e simulação multifísica
Análise de integridade estrutural de componentes de motores
Análise de fadiga de componentes automotivos
Previsão de falha estrutural
Etapa 05.03 - Desenvolver projetos de inovação em Manutenção Preditiva
Modelagem de componentes automotivos
Modelagem de algoritmo inteligente ao componente
Simulação e análise de predição de falha de componentes
Teste e avaliação dos resultados
Objetivo Específico 06 - Desenvolver projetos de inovação no eixo de Carro Inteligente com ênfase nas áreas de: Novos Serviços Digitais, Visão Computacional, User Experience e Inteligência Artificial.
Resultados Esperados
Etapa 06.01 - Desenvolver projetos de inovação em Novos Serviços Digitais
Levantamento de Novos Serviços Digitais
Pesquisa qualitativa em torno de novos serviços propostos
Modelagem e desenvolvimento de novos serviços
Teste e análise de resultados
Etapa 06.02 - Desenvolver projetos de inovação em Visão Computacional Modelagem, implementação e simulação de algoritmos
Análise qualitativa e quantitativa de resultados
Construção de protótipo real: modelagem, simulação e teste em campo
Etapa 06.03 - Desenvolver projetos de inovação em User Experience e Inteligência Artificial.
Pesquisa em campo: Análise quantitativa e qualitativa
Construção e protótipo real: modelagem, implementação e simulação
Teste em campo
Objetivo Específico 07 - Realizar ações de formação em Inovação com ênfase em capacitações, observatório, workshops, hackathons e desafios de Inovação
Resultados Esperados
Etapa 07. 01 - Realização de Oficinas de levantamento, definição e curadoria de desafios tecnológicos específicos a partir das necessidades da indústria automotiva
20 oficinas realizadas
Etapa 07.02 - Realização de Oficinas de capacitação em inovação para empreendedores e pesquisadores
40 oficinas realizadas
Etapa 07.03 - Realização de Oficinas de proposição de soluções tecnológicas inovadoras (hackathons, desafios de inovação, startup weekends, etc) para atender aos desafios definidos e especificados nas oficinas de curadoria de desafios tecnológicos
40 eventos realizados
Etapa 07.04 - Apoio empreendedor, mentoria e aceleração de propostas de solução tecnológica para geração de MVPs (mínimo produto viável) e desenvolvimento das soluções ao ponto de comercialização
Apoio a 200 projetos
Etapa 07.05 - Realização de seminários periódicos de apresentação de tendências tecnológicas, soluções em desenvolvimento e necessidades tecnológicas do setor automotivo, com participação de ICTs, empresas, universidades e orgãos reguladores
Realização de 50 seminários
Etapa 07.05 - implantação de observatório de tecnologias digitais para o setor automotivo e varredura de tendências e tecnologias
05 relatórios anuais de inteligência
4.5.3 Orçamento e previsão de investimentos
Objetivos Específicos 2020 2021 2022 2023 2024 total
Objetivo Específico 01 - Implementar o Programa Nacional em Inovação Digital para a indústria automotiva
140.000,00 352.300,00 352.300,00 352.300,00 352.300,00 1.549.200,00
Objetivo Específico 02 - Implementar o CNID Centro de Inovação Digital para o setor Automotivo
1.180.000,00 412.000,00 412.000,00 412.000,00 412.000,00 2.828.000,00
Objetivo Específico 03 - Desenvolver projetos de inovação no eixo de Manufatura Avançada com ênfase nas áreas de: Manufatura Aditiva, Impressão 3D, Visão Computacional e Automação e Robótica Industrial
7.000.000,00 6.000.000,00 - - - 13.000.000,00
Objetivo Específico 04 - Desenvolver projetos de inovação no eixo de Conectividade e Segurança com ênfase nas áreas de: ADAS - Advanced Driver Assistance Systems, Cyber Segurança, Sistemas Críticos e Big Data.
7.000.000,00 6.000.000,00 - - - 13.000.000,00
Objetivo Específico 05 - Desenvolver projetos de inovação no eixo de Fontes Alternativas com ênfase nas áreas de: Propulsão Alternativa, Eletrificação, Powertrain e Inteligência Artificial.
7.000.000,00 6.000.000,00 - - - 13.000.000,00
Objetivo Específico 06 - Desenvolver projetos de inovação no eixo de Carro Inteligente com ênfase nas áreas de: Novos Serviços Digitais, Visão Computacional, User Experience e Inteligência Artificial.
7.000.000,00 6.000.000,00 - - - 13.000.000,00
Objetivo Específico 07 - Realizar ações de formação em Inovação com ênfase em capacitações, observatório, workshops, hackathons e desafios de Inovação
900.000,00 680.000,00 680.000,00 680.000,00 680.000,00 3.620.000,00
Total
59.997.200,00
ANEXO
Documentação comprobatória
de experiência da pleiteante
Grant Agreement number: 692520 — INCOBRA — H2020-INT-2014-2015/H2020-INT-INCO-2015
1
EUROPEAN COMMISSIONDIRECTORATE-GENERAL FOR RESEARCH & INNOVATION
International cooperationNorth America, Latin America and Caribbean
GRANT AGREEMENT
NUMBER — 692520 — INCOBRA
This Agreement (‘the Agreement’) is between the following parties:on the one part,
the European Union (‘the EU’), represented by the European Commission ('the Commission')1,represented for the purposes of signature of this Agreement by DIRECTORATE-GENERAL FORRESEARCH & INNOVATION, International cooperation, Administration and finance, Istvan LaszloNARAI,andon the other part,1. ‘the coordinator’:SOCIEDADE PORTUGUESA DE INOVACAO - CONSULTADORIA EMPRESARIAL EFOMENTO DA INOVACAO S.A. (SPI) SA, 503821012/52935, established in AV MARECHALGOMES DA COSTA 1376 PORTO CONCELHO FOZ DO DOURO, PORTO 4150 356,Portugal, PT503821012, represented for the purposes of signing the Agreement by AugustoEduardo GUIMARAES DE MEDINA
and the following other beneficiaries, if they sign their ‘Accession Form’ (see Annex 3 and Article 56):2. FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS (FINEP) BR7, 33749086000109, establishedin SCN Q 2 BLOCO D TORRE A SALA 1102 EDIFICIO LIBERTY MALL, BRASILIA DF 70712903, Brazil, N/A,3. European Business and Innovation Centre Network (EBN) AISBL, 1076286, established inAVENUE DE TERVUREN 168, BRUSSEL 1150, Belgium, BE0426938768,4. ASSOCIACAO BRASILEIRA DAS INSTITUICOES DE PESQUISA TECNOLOGICA EINOVACAO (ABIPTI) BR4, 00631739000100, established in SCLN QUADRA 109 BLOCO CSALAS 201-204, BRASILIA 70752 530, Brazil,5. ASOCIACION INTERNACIONAL DE PARQUES TECNOLOGICOS IASP (IASP) ES5,160576, established in CALLE MARIA CURIE 35 PARQUE TECNOLOGICO DE ANDALUCIA,MALAGA 29590, Spain, ESG29758240,6. UNIAO BRASILEIRA DE EDUCACAO E ASSISTENCIA ASSOCIACAO (PUCRS) BR4,88630413000109, established in AVENIDA IPIRANGA 6681 PARTENON, PORTO ALEGRE90619 900 , Brazil,7. ZENTRUM FUR SOZIALE INNOVATION GMBH (ZSI) AT7, FN401151D, established inLINKE WIENZEILE 246, WIEN 1150, Austria,
1 Text in italics shows the options of the Model Grant Agreement that are applicable to this Agreement.
Associated with document Ref. Ares(2016)144637 - 11/01/2016