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1 MINISTÉRIO DA SAÚDE SESAI SECRETARIA ESPECIAL DE SAÚDE INDÍGENA PROPOSTA DE PROTOCOLO DE ACESSO PARA IMPLANTAÇÃO NAS CASAS DE SAÚDE INDÍGENA CASAI Brasília DF 2017

PROPOSTA DE PROTOCOLO DE ACESSO PARA IMPLANTAÇÃO NAS CASAS DE SAÚDE ...portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/26/Proposta … · Coordenador da Coordenação Geral

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

SESAI – SECRETARIA ESPECIAL DE SAÚDE INDÍGENA

PROPOSTA DE PROTOCOLO DE ACESSO PARA

IMPLANTAÇÃO NAS CASAS DE SAÚDE INDÍGENA –

CASAI

Brasília – DF

2017

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Elaboração, distribuição e informações:

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Secretaria Especial de Saúde Indígena – SESAI Departamento de Atenção à Saúde Indígena – DASI Divisão de Programas e Projetos de Saúde Indígena - DIPROSI Esplanada dos Ministérios - Ministério da Saúde Bloco G Edifício Sede - 4º andar 70058-900, Brasília-DF Telefones: (61) 3315-3784/3315-3785 E-mail: [email protected]

Projeto Editorial:

Organização e Elaboração:

Irizan Silva Colaboradores:

Janini Selva Ginani Livia Custodio Puntel Maria Angélica Breda Fontão Fabiana Clay Prado Vieira Daniel Farias Garcia Caroline Picerni Di Celio Fátima Sonally Sousa Gondim

Coordenação e Revisão:

Marco Antonio Toccolini Secretário Especial de Saúde Indígena Ercio de Arruda Lins Diretor do Departamento de Atenção à Saúde Indígena – DASI Antonio da Silva Campos Junior Coordenador da Coordenação Geral de Atenção Primária à Saúde Indígena – CGAPSI Roberta Aguiar Cerri Reis Chefe da Divisão de Programas e Projetos da Saúde Indígena - DIPROSI

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1. INTRODUÇÃO DO PROTOCOLO

Para a construção do protocolo de acesso, os Distritos Sanitários Especiais

Indígenas (DSEI) deverão fazer uma breve introdução da CASAI, levando em

consideração as características da regionalização (Decreto 7.508/2011) na área de

abrangência da CASAI ou Polo base, da Política Nacional de Atenção à Saúde dos

Povos Indígenas (PNASPI) e da caracterização da CASAI citando: estabelecimentos de

referência de serviços na rede, serviços ofertados por especialidade, capacidade física

instalada e recursos humanos disponíveis.

Esses documentos, juntamente com o Regimento Interno das CASAI, serão os

materiais técnicos que servirão como guia ao trabalho das EMSI e profissionais da

saúde indígena no encaminhamento de paciente indígenas da aldeia para os Polos base e

as CASAI.

O protocolo de acesso de pacientes indígenas para as CASAI, terá como

objetivo aumentar a resolutividade na atenção primária nas aldeias e ainda diminuir os

encaminhamentos desnecessários e a demanda reprimida para serviços de

especialidades. O documento regulamenta o processo de trabalho e acesso aos serviços

solicitantes até as referências de serviços para o (SASI-SUS), além de organizar os

fluxos de atendimento. Resumidamente, respondem a duas questões principais: se o

paciente tem indicação clínica para ser encaminhado ao serviço especializado e quais

são os pacientes com condições clínicas ou motivos de encaminhamento que devem ter

prioridade de acesso.

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2. PARA A ADMISSÃO DE PACIENTES NAS CASAI

1ª Consulta ou realização de exames:

Serão admitidos nas CASAI somente pacientes indígenas referenciados pelos

Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) para a rede de serviços do Sistema

Único de Saúde (Rede SUS), quando as demandas de saúde não forem atendidas no

grau de resolutividade dos Polos Base.

As admissões deverão ser realizadas a partir de comunicação prévia à equipe de

enfermagem da CASAI destino mediante agendamento de consultas e exames ou ainda

em casos de urgências e emergência.

Considerando que a atenção básica deve ter resolutividade dentro das terras

indígenas, fica vedada a admissão de pacientes para realização de serviço neste nível de

atenção básica na CASAI, exceto em casos excepcionais e de acordo com a indicação

médica. Solicita-se verificação prévia das causas sensíveis à atenção básica

(PORTARIA GM Nº 221, DE 17 DE ABRIL DE 20081) antes de proceder com o

encaminhamento do paciente, devendo ser considerado também e sobretudo os custos

sociais e culturais.

Os serviços de enfermagem, transporte e alimentação só serão disponibilizados

aos pacientes e acompanhantes que estiverem alojados nas dependências da CASAI,

sendo vedada a disponibilização destes serviços a pacientes indígenas que estiverem

hospedados em outros locais, exceto os casos excepcionais com indicação médica.

2.1 ADMISSÃO PARA CONSULTAS OU REALIZAÇÃO DE EXAMES

1. DSEI de origem, por intermédio das Unidades Básicas de Saúde Indígena

(UBSI), Polos Base Tipo 1, CASAI, profissionais pertencentes à Equipe

Multidisciplinar de Saúde Indígena (EMSI) ou as Centrais Municipais,

1 Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2008/prt0221_17_04_2008.html

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Regionais ou Estaduais de Regulação realizarão o agendamento prévio da

consulta ou exame do Paciente na unidade de referência.

Obs.: Em casos excepcionais, quando não houver possibilidade de

agendamento pela unidade solicitante e com a devida justificativa, esta

poderá solicitar à CASAI executante o agendamento.

2. O DSEI, por intermédio da UBSI, Polo Base Tipo 1ou CASAI solicitante-

deverá solicitar vaga para paciente e acompanhante(s) nas CASAI

executantes por meio de encaminhamento das fichas ou guias de

agendamento assinadas pelo profissional de saúde e formulário de

referência, conforme ANEXO I.

3. Mediante a data do agendamento e confirmação do leito pela CASAI, o

DSEI de origem solicitará o transporte do paciente e acompanhante(s).

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3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA ADMISSÃO

3.1 DOCUMENTAÇÃO PESSOAL

a. Cartão SUS (se não houver, Registro Geral – RG – ou Certidão de

Nascimento ou Registro Administrativo de Nascimento de Indígena

– RANI);

b. Declaração da FUNAI – Apenas para indígenas isolados e de

recente contato que não possuírem a documentação citada acima;

c. Cartão da gestante se for o caso;

d. Cartão de vacinação para crianças menores de cinco anos, ou para

os casos em que haja indicação clínica.

3.2 TERMO DE REFERÊNCIA DO PACIENTE (ANEXO I) (obrigatório)

3.3 TERMO DE CONTRARREFERRÊNCIA (ANEXO II) (quando houver)

3.4 FICHA OU GUIA DE AGENDAMENTO (obrigatório)

3.5 RECEITUÁRIO DO MÉDICO OU DOS PROFISSIONAIS DA EMSI

3.6 RECEITUÁRIO DE MEDICAMENTO DE USO CONTÍNUO (quando houver)

3.7 LISTA DE MEDICAMENTOS EM USO (quando houver)

3.8 HISTÓRICO CLÍNICO PREGRESSO DO PACIENTE – Relatório com informações

a respeito de outras patologias ou internações, mesmo que não seja a causa do atual

encaminhamento.

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4. DA ALTA DOS PACIENTES

1. As altas dos pacientes das CASAI serão comunicadas aos DSEI de origem por

meio eletrônico no prazo máximo de 72h e deverá ser feito exclusivamente pelo

setor de marcação de consultas e exames das CASAI. Deverá ser encaminhado o

documento de contrarreferência para providências e fornecimento de passagens

de retorno dos pacientes e acompanhantes às aldeias, respeitando o fluxo

estabelecido pela SESAI (nível central), sendo vedada a comunicação por meio

de pacientes /outros.

2. Em caso de desistência de tratamento, os pacientes deverão ser previamente

avaliados pela equipe técnica da CASAI. Se considerados em situação de saúde

estável, esses pacientes deverão assinar junto ao serviço de assistência social,

termo de responsabilidade contendo a motivação da desistência o qual será

encaminhado junto a sua contrarreferência para o serviço de origem. Havendo

recusa do paciente, duas testemunhas assinarão o termo.

3. Pacientes em situação de saúde considerada instável pela equipe técnica da

CASAI, somente serão liberados para retorno ao local de origem, mediante

realização de relatório técnico da equipe multiprofissional (ficha de

contrarreferência). O relatório será encaminhado ao DSEI de origem para

providências de retorno junto aos familiares e lideranças indígenas locais.

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5. DO RETORNO PARA CONSULTAS E EXAMES

1. Os agendamentos de retorno deverão ser realizados pela equipe de marcação das

CASAI, Polo Base, municípios e estados. Aos DSEI de origem, cabe organizar a

demanda e realizar a triagem de seus pacientes oportunamente.

2. A equipe de marcação de consultas e exames das CASAI deverão agendar o

retorno levando em consideração as recomendações dispostas no formulário de

contrarreferencia (anexo3).

3. É de responsabilidade do DSEI de origem providenciar a solicitação de

passagem de retorno do paciente em tempo oportuno após comunicação de alta

pela equipe da CASAI.

4. É de responsabilidade da CASAI executante fornecer medicamentos do

componente básico da assistência farmacêutica da Relação Nacional de

Medicamentos Essenciais (CBAF – RENAME).

5. Em caso de necessidade de uso de medicamentos pós-alta, dos demais

componentes fora da RENAME, é de responsabilidade da CASAI cadastrar os

pacientes indígenas no Estado (quando não for possível na região de saúde de

origem do paciente) para viabilização desses medicamentos durante o percurso

de retorno ao DSEI de origem.

6. É responsabilidade do DSEI de origem encaminhar os medicamentos de uso

contínuo que o paciente e/ou acompanhante estiver utilizando no momento da

referência para a CASAI a exemplo de anti-hipertensivos, psicotrópicos e

hipoglicemiantes, entre outros.

7. Os DSEI solicitantes pactuarão com os DSEI executantes as responsabilidades

pela disponibilização de insumos e transporte necessários de medicações dos

pacientes.

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6. DAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

Em situações de urgências e emergências o paciente deverá ser atendido no seu

respectivo município para primeiros socorros. Depois de estabilizado, deverá ser

avaliada a possibilidade de deslocamento do paciente que será procedido, uma vez

autorizado pela Unidade de Referência, seguindo as determinações da Portaria nº 1.559

de 1º de agosto de 2008, art. 5º, que institui a Política Nacional de Regulação do SUS:

“Art. 5º A Regulação do Acesso à Assistência efetivada

pela disponibilização da alternativa assistencial mais

adequada à necessidade do cidadão por meio de

atendimentos às urgências, consultas, leitos e outros que

se fizerem necessários contempla as seguintes ações:

I - regulação médica da atenção pré-hospitalar e

hospitalar às urgências;

II - controle dos leitos disponíveis e das agendas de

consultas e procedimentos especializados;

III - padronização das solicitações de procedimentos por

meio dos protocolos assistenciais; e

IV - o estabelecimento de referências entre unidades de

diferentes níveis de complexidade, de abrangência local,

intermunicipal e interestadual, segundo fluxos e

protocolos pactuados. A regulação das referências

intermunicipais é responsabilidade do gestor estadual,

expressa na coordenação do processo de construção da

programação pactuada e integrada da atenção em saúde,

do processo de regionalização, do desenho das redes”.

OBS: Em casos de urgências os DSEI de origem deverão informar imediata e

detalhadamente o meio de transporte utilizado e o horário de chegada do paciente

indígena para a CASAI de referência.

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7. DOS ACOMPANHANTES

Pacientes indígenas e seus acompanhantes necessitam de apoio complementar

durante o período de tratamento, desta forma, as CASAI disponibilizam apoio logístico,

além de todo acompanhamento clínico necessário pela Equipe Multidisciplina de Saúde

Indígena, serviço de restaurante, segurança, transporte, limpeza, serviços gerais,

manutenção e setor administrativo.

Cada paciente terá direito em no máximo dois (02) acompanhantes, em casos

excepcionais o DSEI solicitante deverá justificar a necessidade do encaminhamento de

mais acompanhantes.

A limitação de pacientes nas CASAI se dá principalmente pelo espaço físico e

possiblidade de transmissão de doenças, infecção/contaminação cruzada.

Ainda em relação aos acompanhantes, é de responsabilidade dos DSEI de

origem realizar a triagem dos mesmos levando em consideração (sexo, idade, estado de

saúde), sensibilizando-os sobre rotinas e normas de funcionamento das CASAI.

O acompanhante deverá ser preferencialmente membro da família, estar em

pleno gozo da saúde, ser maior de 18 anos e menor de 60 anos, e ter disponibilidade

para permanecer acompanhando o paciente até o término de seu tratamento. È

importante que o acompanhante consiga se expressar na língua materna e em português

para auxilio na transmissão de informações sobre o tratamento ao paciente.

Em caso de descumprimento das normas supracitadas a CASAI deverá a

substituição do(s) acompanhante(s), devendo o DSEI de origem responder no prazo de

72h.

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8. DO TRANSPORTE DE PACIENTES

Em casos de consultas e exames, é de responsabilidade do DSEI de origem

informar à CASAI por meio eletrônico e outros disponíveis em até 03 dias de

antecedência quando da chegada dos pacientes encaminhados citando: dia, previsão de

horário, local de chegada e meios de transporte (nome do barco, empresa aérea, viatura

oficial), além disso, deverá também informar o meio de transporte necessário para a

remoção do pacientes (carro utilitário, ambulância com suporte básico, ambulância com

suporte avançado) (anexo 1).

O paciente deverá chegar com pelo menos um dia de antecedência da data da

consulta ou procedimento agendado.

É de responsabilidade do DSEI de origem providenciar a solicitação de

passagem de retorno dos pacientes e acompanhantes no prazo máximo de 72 horas após

a alta do paciente, respeitando o fluxo estabelecido (Figura 3 abaixo) pela SESAI (nível

central).

Figura 3: Fluxo de regulação de pacientes indígenas na Rede SUS.

(Fonte: SESAI: 2017)

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9. CONSIDERAÇÕES E DISCUSSÃO

Como em qualquer atividade, a coordenação do DSEI e chefias das CASAI

deveram adotar práticas para a qualificação e o aprimoramento do Protocolo de Acesso

antes e após a implantação nas CASAI. Para isso, são necessárias a constante revisão e

discussão destes protocolos para o seu aprimoramento, de forma a permitir a sua

utilização como ferramenta de regulação para os profissionais da atenção básica (EMSI)

e orientar os encaminhamentos para a média e alta complexidade dos serviços das

CASAI. A revisão dos protocolos deverá ser realizada, de acordo com a necessidade de

cada DSEI, e as alterações deverão ser informadas para o Departamento de Atenção à

Saúde Indígena (DASI).

Recomenda-se também a publicação em boletim de serviços do Ministério da

Saúde dos protocolos quando implementados ou revisados.

Entre outras ações, métodos de conscientização e de capacitação profissional

devem ser constantemente desenvolvidos para a qualificação permanente dos processos

de trabalho em saúde indígena, aprimorando os protocolos e fluxos estabelecidos pela

SESAI.

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10. REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde,

2012. (Série E. Legislação em Saúde).

BRASIL. 1990. Lei Orgânica da Saúde Lei nº 8080, de setembro de 1990. Brasília: Senado

Federal. Disponível em: http://www.saude.gov.br/sas/ddga/ProcNorm/lei8080.htm.Acesso em

:07/11/2016.

Brasil. Ministério da Saúde, Gabinete do Ministro, Portaria GM/MS nº 254, de 31 de janeiro de

2002, que Aprovar a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas.

Ministério da Saúde. SESAI. O Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (SIASI):

criação, estrutura e funcionamento The Health Information System.

Brasil. Lei no 9.836 de 23 de Setembro de 1999. Acrescenta dispositivos à Lei 8.080 de

19/09/1990, instituindo o subsistema de atenção à saúde indígena. Diário Oficial da União

1999; 24 set.

BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de práticas integrativas e complementares no

SUS - PNPIC-SUS: atitude de ampliação de acesso. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. (Série B.

Textos Básicos de Saúde).

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Regulação - Portaria GM 1.559 de 1 de

agosto de 2008. Disponível em: <

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14165&Itemi

d=779>acesso em: 23 jan. 2016.

BRASIL. Decreto Federal nº 7.508, de 28 de junho de 2011. que dispõe sobre a organização do

Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação

interfederativa, e dá outras providências. Publicado no DOU de 29.6.2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Criação dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas - Portaria

FUNASA 852 de 30 de setembro de 1999. Disponível em: <

http://www.indigena.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=31> acesso em:

23 jan. 2016.

BRASIL. Ministério da Saúde. Site http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php. Acesso em:

23 jan. 2016.

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ANEXOS

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ANEXO 1.

MINISTÉRIO DA SAÚDE SESAI – SECRETARIA ESPECIAL DE SAÚDE INDÍGENA

TERMO DE REFERÊNCIA

UNIDADE SOLICITANTE

CASAI/Polo Base: DSEI:

Endereço: CEP: UF:

E-mail: Data: Telefone:

DADOS DO PACIENTE

Nº Cartão do SUS: Nome Paciente:

Nome da Mãe: Etnia: Aldeia:

Identidade: Órgão Emissor: UF: Data da Expedição:

CPF: Certidão de Nascimento:

(Anexar Cópia)

Data de Nascimento: Idade:

Município de Origem: UF: Sexo: ( ) Masculino

( ) Feminino

Altura: (centímetros) Peso: (gramas)

Acompanhantes:

a)______________________________

b)______________________________

Justificativa de um número maior de

acompanhantes:

Paciente: ( ) 1º Atendimento na Casai ( ) Retorno

Justificativa da referência:

HISTÓRICO CLÍNICO

Nome do médico solicitante: CRM:

Especialidade Solicitada: Procedimento Solicitado:

Diagnóstico Inicial: CID 10:

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Caráter do Atendimento: ( ) Hospitalar ( ) Ambulatorial ( ) Atenção Básica

Complementar*

(*) Justificar:

________________________________________________________________

1 – Histórico da Doença:

2 – Exame Físico:

3 – Diagnóstico Provável:

4 – Exame(s) Complementar (es) Realizado(s): Anexar Cópia(s)

5 – Tratamentos Realizados (Medicação em uso):

6 – Justificar as razões que impossibilitam a realização do tratamento/exame na localidade:

8 – Transporte Recomendável: ( ) Rodoviário ( ) Aéreo ( ) Ambulância ( ) Fluvial

Justifique:

Local e Data:

____________________________________

Assinatura Profissional Solicitante / Carimbo

Local e Data:

____________________________________ Chefia da Casai

ANEXO 2

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ORIENTAÇÕES DE ENCAMINHAMENTO

Os encaminhamentos serão feitos mediante aprovação do Responsável

Técnico de Pólo Base e/ou Chefia da CASAI através de preenchimento integral

do formulário para tal fim, dirigido a Chefia da CASAI/, via e-mail, de acordo

com as orientações a seguir, com letra legível.

Da solicitação:

Deverão ser anexadas:

a. Cartão SUS (se não houver, Registro Geral – RG – ou Certidão de

Nascimento ou Registro Administrativo de Nascimento de Indígena – RANI);

b. Declaração da Funai – Apenas para indígenas isolados e de recente

contato que não possuírem a documentação citada acima;

c. Cartão da gestante se for o caso;

d. Cartão de vacinação para crianças menores de cinco anos, ou para os

casos em que haja indicação clínica.

2. Laudo Médico contendo o histórico da doença, as condições gerais do

paciente, a patologia e respectivo código da Classificação Internacional de

Doenças – 10ª Revisão (CID10), com o formulário devidamente preenchido,

com data atual, carimbo e assinatura do médico que presta serviço em

unidades assistências do SUS, justificando os motivos do encaminhamento

para rede de Saúde;

3. Indicação do procedimento a ser realizado, seguindo o fluxo das

Centrais de Regulação;

4. Orientar o tipo de transporte para deslocamento (fluvial, terrestre ou

aéreo) e a necessidade ou não de acompanhante que deverão constar do

relatório do médico responsável;

5. Cópia de todos os exames e laudos (não incluir as imagens originais),

cartão SUS, cartão espelho de vacina, cartão da gestante e medicações em

uso (incluindo as prescritas para o acompanhante);

6. Em situações de urgências e emergências o paciente deverá ser

atendido no seu respectivo município para primeiros socorros. Depois de

estabilizado, avaliar a possibilidade de deslocamento e uma vez autorizado

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pela Unidade de Referência, informar o nome do profissional, especialidade,

local, data e horário de atendimento, seguindo as determinações da Portaria nº

1.559 de 1º de agosto de 2008, que institui a Política Nacional de Regulação do

SUS.

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ANEXO 3.

MINISTÉRIO DA SAÚDE SESAI – SECRETARIA ESPECIAL DE SAÚDE INDÍGENA

RELATÓRIO DE CONTRARREFERÊNCIA

Nome do Paciente:

Nome da Mãe: CNS:

RG: Data de Nascimento: Idade

DSEI de Origem Comunidade Etnia

Data do Ingresso: Condição do Ingresso

Data da Alta Condição do Egresso

Deslocamento de: Para:

Meio de Transporte: Nome do(s) Acompanhante(s):

Dados clínicos e achados dos exames referente à consulta médica e tratamento realizado:

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REGISTRO DE INTERVENÇÕES

Data Exames realizados Local

TERAPIA MEDICAMENTOSA

Data Medicamento Tratamento Tempo de uso Medicação Dispensada

CRONOGRAMA DE RETORNO PARA CONSULTAS/EXAME/CIRURGIA

DATA CONSULTA MÉDICO LOCAL

OBS EXAMES EM ANEXO.

____________________________________________

RESPONSÁVEL