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Estado de Goiás Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária
Polícia Militar 1ª Seção do Estado-Maior Estratégico
__________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________ 1ª Seção do Estado-Maior Estratégico da Polícia Militar do Estado de Goiás Av. Anhanguera, nº 7364, Setor Aeroviário, Goiânia-Go. CEP: 74.535-010
Fone: (62) 3201-1466 E-mail: [email protected]
1
(Publicada no DOEPM nº 021 de 30.01.17)
PORTARIA Nº 8796 DE 20 DE JANEIRO DE 2017.
Institui a revisão técnica nº 002/2017, na 3ª Edição revista e ampliada do Procedimento Operacional Padrão (POP).
O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso das atribuições legais que lhe confere o § 3º, do art. 3º, c/c art. 4º, da Lei nº 8.125, de 18 de julho de 1976, e...
Considerando determinação do Comandante-Geral da PMGO, que designou uma
comissão para analisar as propostas de inclusão dos Processos 212 - POLICIAMENTO EM EVENTOS e 213 - POLICIAMENTO RURAL, na 3ª Edição revista e ampliada do Procedimento Operacional Padrão (POP);
Considerando as Atas nº 001 a 009/2016 e 010/2017, relativas a análise de inclusão do
Processo 212 - POLICIAMENTO EM EVENTOS, na 3ª Edição revista e ampliada do Procedimento Operacional Padrão (POP);
Considerando as Atas nº 001 e 002/2017, relativas a análise de inclusão do Processo
213 - POLICIAMENTO RURAL, na 3ª Edição revista e ampliada do Procedimento Operacional Padrão (POP).
RESOLVE:
Art. 1º - Instituir a revisão técnica nº 002/2017, na 3ª Edição revista e ampliada do
Procedimento Operacional Padrão (POP), no âmbito da Polícia Militar do Estado de Goiás. Art. 2º - Fica acrescido, conforme ANEXO I, na 3ª Edição revista e ampliada do
Procedimento Operacional Padrão (POP), o Processo nº 212 - POLICIAMENTO EM EVENTOS e seus respectivos procedimentos: POP 212.01 Planejamento do policiamento em eventos; POP 212.02 Policiamento em eventos; POP 212.03 Escolta para eventos; e POP 212.04 Escolta de torcedores organizados.
Art. 3º - Fica acrescido, conforme ANEXO II, na 3ª Edição revista e ampliada do
Procedimento Operacional Padrão (POP), o Processo nº 213 - POLICIAMENTO RURAL e seus respectivos procedimentos: POP 213.01 Patrulhamento rural e POP 213.02 Visita comunitária rural com Georreferenciamento.
Art. 4º - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. Comando-Geral da Polícia Militar, em Goiânia-GO, 20 de janeiro de 2017.
Divino Alves de Oliveira - Coronel PM
Comandante-Geral
2
ANEXO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 212
NOME DO PROCESSO POP 212 POLICIAMENTO EM EVENTOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual – EUI e de viatura (POP 101 e 102);
2. Colete refletivo;
3. Capacete;
4. Rádio portátil.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
Planejamento do policiamento em eventos POP 212.01
Policiamento em eventos POP 212.02
Escolta para eventos POP 212.03
Escolta de torcedores organizados POP 212.04
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO PAG
Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional (CTN) 347
Fundo de
Reaparelhamento e
Aperfeiçoamento da
Polícia Militar (FREAP)
Art. 1º e 2º da Lei nº 18.282/13 - Dispõe sobre a
criação do Fundo de Reaparelhamento e
Aperfeiçoamento da Polícia Militar do Estado de Goiás
(FREAP/PM) e dá outras providências
RT00
2
Estatuto do Torcedor Art. 2º, 13, 13-A, 14 e 41-B e seguintes, da Lei nº
10.671/03
RT00
2
Porte de arma em
eventos
Art. 26 caput, §§ 1º e 2º, do Decreto nº 5.123, de 1º
de julho de 2004
RT00
2
Autorização para
eventos em via pública
Art. 67 e 95 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de
1997
RT00
2
Reunião Pacífica Art. 5, inc. XVI da Constituição Federal (CF) RT00
2
Preservação da ordem
pública Art. 144, inc. V, §5º da Constituição Federal (CF)
349
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO POP 212 POLICIAMENTO EM EVENTOS
PROCEDIMENTO 212.01 Planejamento do policiamento em eventos
ESTABELECIDO EM:
REVISADO EM:
REVISÃO: 3ª ed. rev. e amp.
RESPONSÁVEL: Comandante do policiamento
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Verificação das instalações;
2. Planejamento do policiamento.
3
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar, o comandante regional, a viabilidade de emprego do policiamento (Ação
corretiva nº 1);
2. Expedir, o comandante regional, a ordem de atendimento do policiamento
(Esclarecimento item 2);
3. Analisar a solicitação de policiamento;
4. Comparecer à reunião de segurança (Ações corretivas nº 2, 3 e esclarecimento item
3);
5. Colaborar com a elaboração do Plano de Contingência juntamente com os demais
órgãos e outros envolvidos (Esclarecimento item 4);
6. Fazer o reconhecimento da área (Ação corretiva nº 4 e esclarecimento item 5);
7. Solicitar do organizador do evento a relação dos profissionais responsáveis por cada
setor;
8. Definir o local da Central de Comando e Controle da Polícia Militar (CCCPM) e
solicitar do organizador do evento sua instalação (Esclarecimento item 6);
9. Definir os locais que devem ser isolados para o posicionamento de viaturas e/ou
patrulha e solicitar do organizador do evento a referida sinalização.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o comandante do policiamento participe das etapas do planejamento do evento
juntamente com os demais órgãos e entidades envolvidas;
2. Que o comandante do policiamento se reúna com oficiais empregados;
3. Que o comandante do policiamento planeje e realize a fiscalização sobre o ambiente
social, de forma a prevenir ou neutralizar os fatores de risco que possam
comprometer a ordem pública.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o atendimento pleno da solicitação de policiamento não seja viável, informar o
solicitante sobre as medidas que serão adotadas (Sequência de ação nº 1);
2. Caso o organizador do evento não tenha planejado a reunião de segurança, orientá-
lo sobre a necessidade, sob pena de inviabilizar a realização do evento (Sequência de
ação nº 4);
3. Caso o organizador do evento deixe de convocar ou haja ausência de um órgão ou
entidade essencial para o evento solicitar uma nova reunião de segurança e o
registro desta informação na ata (Sequência de ação nº 4);
4. Caso sejam constatadas situações de risco para o evento determinar ao organizador
do evento que providencie os ajustes necessários (Sequência de ação nº 6);
5. Caso necessário, solicitar o apoio de outras unidades da Polícia Militar.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Utilizar planejamentos anteriores sem avaliar novas circunstâncias;
2. Não interagir com os demais órgãos e entidades envolvidas.
ESCLARECIMENTOS
4
Item 1 – Evento: Acontecimento (festa, espetáculo, entretenimento, competição esportiva,
solenidade, manifestação pública e etc.) organizado com objetivos institucionais, culturais,
sociais, promocionais, políticos e empresariais.
Item 2 – Ordem de atendimento do policiamento em evento: Documento emitido pelo
comandante regional que deverá:
Definir a natureza do evento (privado ou público);
Estabelecer a data limite do recolhimento da taxa de policiamento ostensivo-preventivo,
quando o evento for de natureza privada;
Direcionar a execução do policiamento (data, horário, local e ações a serem desenvolvidas);
Determinar a(s) Unidade(s) envolvida(s);
Definir o efetivo a ser empregado.
Item 3 – Reunião de segurança: Reunião coordenada pelo organizador do evento na qual
participam os órgãos e entidades envolvidos. Conforme a natureza do evento, deverão
participar: Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil, Órgãos de Trânsito,
Ministério Público, Poder Judiciário, Vigilância Sanitária, CREA, Órgãos Ambientais, Empresas
de Segurança Privada, Federação Esportiva e outros.
Item 4 – Plano de contingência: Documento que descreve as medidas a serem adotadas
pelos órgãos ou entidades envolvidas no evento, em caso de desastre de grandes
proporções, o qual deve ser finalizado na reunião de segurança. Sendo de responsabilidade
do organizador do evento propiciar condições para sua execução e divulgação entre os
envolvidos.
Item 5 – Reconhecimento da área: Identificar nos ambientes interno e externo os pontos
críticos, vias de acesso, saídas de emergência, local de trânsito e concentração de pessoas.
Item 6 – Central de Comando e Controle da Polícia Militar (CCCPM)
São atribuições do policial militar auxiliar do CCCPM:
a) confeccionar a documentação relativa ao policiamento do evento (relatórios, partes, etc.);
b) controlar e distribuir os materiais destinados ao policiamento (detectores de metais,
rádios, celulares, etc.);
c) controlar e distribuir a alimentação da tropa;
d) fazer os contatos emergenciais com os administradores do local do evento;
e) receber os detidos, sendo sua responsabilidade a integridade física dos mesmos,
qualificar e triar para encaminhamento a repartição pública competente;
f) imprimir, em duas vias, relação dos objetos apreendidos ou recolhidos, que não sejam
ilícitos ou utilizados em ilícitos penais, entregá-los ao administrador do local, ao final do
policiamento, colher a assinatura na 1ª via e anexar a referida relação ao relatório final.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO POP 212 POLICIAMENTO EM EVENTOS
PROCEDIMENTO 212.02 Policiamento em eventos
ESTABELECIDO EM:
REVISADO EM:
REVISÃO: 3ª ed. rev. e amp.
RESPONSÁVEL: Comandante do Policiamento
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Orientação ao efetivo do policiamento na entrada de serviço;
5
2. Distribuição do policiamento;
3. Fiscalização do policiamento;
4. Apoio ao policiamento.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Realizar, a praça mais antiga, a conferência do efetivo;
2. Receber do subcomandante do policiamento a apresentação do efetivo;
3. Repassar à tropa as informações sobre o evento e atuação policial (Ação corretiva nº
1 e esclarecimento item 1);
4. Informar ao COPOM o efetivo empregado no evento;
5. Repassar, o COPOM, as informações do evento para o Supervisão e o CPU da área;
6. Dividir o local do evento em perímetros (Esclarecimento item 2);
7. Distribuir o policiamento (Esclarecimento item 3);
8. Separar o efetivo em grupos de patrulhas (Esclarecimento item 4);
9. Compor cada viatura com 03 (três) policiais militares;
10. Autorizar a abertura dos portões pelo menos 2 horas antes do início do evento;
11. Ao final do evento, coordenar o acompanhamento da saída do público até o lado
externo, evitando confrontos e danos ao patrimônio;
12. Fazer Relatório Geral do Policiamento após o encerramento do evento
(Esclarecimento item 6).
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as patrulhas do mesmo setor mantenham o contato visual entre si;
2. Que o Comandante do Policiamento tenha controle do efetivo empregado;
3. Que o Comandante do Policiamento distribua as patrulhas conforme a complexidade
e especificidade do evento;
4. Que o Comandante do Policiamento tenha condição de contatar os responsáveis pelo
evento e demais envolvidos;
5. Que os policiais militares obedeçam a unidade de comando e ajam em grupo;
6. Que os policiais militares solicitem apoio nas intervenções de maior complexidade;
7. Que os policiais militares fiscalizem sua área, identificando objetos nocivos e
pessoas em atitude suspeita (Ação corretiva nº 2);
8. Que os veículos em trânsito ou estacionados não atrapalhem o fluxo de pedestres;
9. Que os policiais militares tratem com urbanidade e respeito o público;
10. Que a busca pessoal seja eficiente de modo a identificar objetos proibidos (Ação
corretiva nº 3);
11. Que os policiais militares obedeçam às disposições relativas à postura e
comportamento previstos no POP 211.03 - Patrulhamento a pé.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso algum policial tenha dúvida quanto ao seu setor de atuação e/ou função, o
Comandante do Policiamento deverá explicar novamente e, se necessário, deslocar
6
com o grupo de patrulha ao referido local antes da abertura dos portões (Sequência
de ação nº 3);
2. Caso sejam constatados objetos nocivos, determinar aos organizadores do evento a
retirada (Resultado esperado nº 7);
3. Caso a busca pessoal seja de responsabilidade da Polícia Militar, realizá-la na
entrada do evento (Resultado esperado nº 10);
4. Caso o evento possua intervalo (s), deslocar as patrulhas para locais com
aglomeração de pessoas (bares, banheiros, etc);
5. Caso haja previsão da presença de autoridade, artista, celebridade ou delegação
esportiva no evento, reforçar o policiamento no local de chegada e saída;
6. Caso o indivíduo perturbe a ordem pública, retirá-lo o mais rápido possível do
ambiente;
7. Caso se trate de eventos desportivos, adotar ainda as seguintes medidas:
a. Designar policiais militares na função pinça, quando necessário (Esclarecimento
item 5);
a1. Caso ocorra invasão individual ou de poucos torcedores será de
responsabilidade dos pinças a devida retirada, que deverá ser realizada de
forma a não agredi-los fisicamente, conduzindo-os para fora da praça,
utilizando os conhecimento de defesa pessoal no que diz respeito à
imobilização e condução dos detidos. Ao final, prender os invasores pela
infração penal que cometeram.
a2. Caso ocorra invasão coletiva o efetivo deve ser remanejado de forma rápida,
formando-se 02 (duas) linhas de policiais militares fardados, uma atrás da
outra, distantes aproximadamente 03 (três) metros, postados do lado oposto
e de frente a maior saída para a retirada dos invasores, permanecendo os
pinças à retaguarda das linhas;
a3. Nas linhas, os policiais deverão estar com o cassetete desembainhado em
guarda baixa. O avanço dessas linhas se dará de forma calma, conduzindo o
público invasor para a saída, em velocidade compatível, de tal forma que não
provoque tumulto, pisoteamento, pânico, etc.
b. Verificar bandeiras, faixas e instrumentos musicais no momento da busca
pessoal, de forma a evitar a entrada de material ofensivo ou que afete a
incolumidade física de outros torcedores;
c. Isolar as torcidas em local seguro com policiais militares e barreiras físicas;
d. Determinar que se proceda a abertura dos portões no mínimo 10 minutos antes
do término da partida e designar policiamento para segurança da área;
e. Manter, dependendo das circunstâncias, uma das torcidas no estádio até que sua
saída se torne segura;
f. Escoltar, dependendo das circunstâncias, a(s) torcida(s) até seu(s) ônibus, de
forma que não haja confronto, sendo por bem esperar até que as ruas estejam
liberadas e isoladas pelo policiamento.
7
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Não dispor de meios para contatar os Comandantes de Patrulha.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Essas informações devem abranger as seguintes características: local, evento, perfil
dos expectadores e expectativa de público, bem como orientações sobre o uso seletivo da
força e responsabilidades quanto ao abuso de poder, dentre outras.
Item 2 – Os perímetros deverão ser divididos em interno e externo, fracionados em setores,
com seus respectivos comandantes. Os setores serão comandados pelo policial militar mais
antigo das patrulhas.
Item 3 – A distribuição do policiamento será de forma estratégica, priorizando os locais
mais elevados para o posicionamento das patrulhas, de acordo com a especificidade do
serviço, observando os pontos sensíveis, como locais de entrada e saída de pessoas, de
grande aglomeração, áreas privativas para autoridades, equipes, artistas etc.
Item 4 – Patrulha
Guarnição a pé composta com no mínimo 05 (cinco) policiais militares.
Item 5 – Pinças
Policiais trajados com agasalho da unidade responsável pelo policiamento e chuteiras ou
tênis, conforme o local.
Item 6 – Relatório Geral do Policiamento
RELATÓRIO GERAL DO POLICIAMENTO
1. REFERÊNCIA: ORDEM DE ATENDIMENTO/SERVIÇO ...
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. DATA, HORA E LOCAL DO POLICIAMENTO
Data: __/__/____ (dia da semana)
Horário – Inicio: __h__min Término: __h__min
Local:
____________________________________________________________________________________
2.2. NATUREZA DO POLICIAMENTO
( ) Público Nome da instituição organizadora
( ) Privado Nº do Documento de Arrecadação de Receita Estadual
Data do pagamento
Deverá ser anexado cópia do Documento de Arrecadação de Receita Estadual
2.3. RECURSOS
PMGO
UNIDADE EFETIVO VIATURA ANIMAL
Previsto Empregado Prevista Empregada Previsto Empregado
8
OUTRAS INSTITUIÇÕES
INSTITUIÇÃO EFETIVO VIATURA ANIMAL
Previsto Empregado Prevista Empregada Previsto Empregado
2.4. ALTERAÇÕES
2.4.1. Falta(s)
2.4.2. Troca(s) de Serviço
2.4.3. Diversa(s)
2.5. OCORRÊNCIAS
2.5.1. Registradas
Nº da Ocorrência Natureza Viatura Órgão de Destino
2.5.2. Não registradas
Horário Local Descrição do Fato
2.5.3. Detidos
FOTO Nome, nome da mãe, data de nascimento. Resumo do fato. Encaminhamento. Nº
da ocorrência.
2.5.4. Objetos Apreendidos
Especificação Quantidade
3. OBSERVAÇÕES
4. ANEXOS
5. DIFUSÃO DE ACESSO RESTRITO
Comandante do Regional;
Comandante da Unidade.Local e data.
Nome completo – Posto/Graduação
Comandante do Policiamento
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO POP 212 POLICIAMENTO EM EVENTOS
PROCEDIMENTO 212.03 Escolta para eventos
ESTABELECIDO EM:
REVISADO EM:
REVISÃO: 3ª ed. rev. e amp.
RESPONSÁVEL: Comandante da escolta
9
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Contato com os escoltados;
2. Planejamento da escolta;
3. Embarque, deslocamento e desembarque;
4. Observância da legislação de trânsito.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Obter informações sobre escoltados, data, horário e local de escolta;
2. Planejar a escolta definindo pontos de embarque e desembarque, itinerário e plano
alternativo (Resultado esperado nº 1);
3. Divulgar o planejamento, no que couber, aos policiais militares envolvidos na
operação;
4. Informar a operação ao COPOM;
5. Informar, o COPOM, aos CPU’s das unidades envolvidas no itinerário, sobre a
operação;
6. Definir a função e o posicionamento de cada policial militar componente da escolta
(Ação corretiva nº 1 e esclarecimento item 1);
7. Enviar uma viatura a fim de percorrer o itinerário de deslocamento para averiguar
possíveis ameaças e as condições viárias (Ações corretivas nº 2 e 3);
8. Posicionar as viaturas de escolta à frente e à retaguarda do veículo de transporte
(Ação corretiva nº 4);
9. Permanecer a viatura do comandante imediatamente após a veículo de transporte;
10. Permanecer, os motoristas, durante o embarque na segurança das viaturas com sua
arma no coldre (Ação corretiva nº 5);
11. Orientar os escoltados para que embarquem e desembarquem rapidamente (Ação
corretiva nº 6);
12. Autorizar e monitorar o embarque dos escoltados no veículo de transporte;
13. Manter a segurança à frente, retaguarda e laterais durante o embarque dos
escoltados;
14. Verificar se os escoltados estão embarcados no veículo de transporte e em condições
para o início do deslocamento;
15. Embarcar os policiais militares da escolta, de forma simultânea, nas viaturas;
16. Autorizar o início do deslocamento;
17. Manter comunicação com o motorista do veículo de transporte (Esclarecimento item
2);
18. Deslocar com o comboio, preferencialmente, pela faixa da esquerda;
19. Manter contato visual, os componentes da escolta, com o veículo de transporte;
20. Evitar que veículo estranho à operação lateralize com o veículo de transporte;
21. Guardar distância segura entre os veículos envolvidos na escolta (Ação corretiva nº 7
e esclarecimento item 3);
10
22. Manter comunicação com a equipe policial no local de desembarque (Ações
corretivas nº 2 e 3);
23. Desembarcar, os componentes das viaturas de escolta, e posicionar no local
conforme planejamento (Ação corretiva nº 6);
24. Permanecer, os motoristas, durante o desembarque na segurança das viaturas com
sua arma no coldre (Ação corretiva nº 5);
25. Manter a segurança à frente, retaguarda e laterais durante o desembarque dos
escoltados até o local de destino;
26. Empregar os policiais militares da escolta conforme demanda do evento.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as unidades militares, próximas ao itinerário, estejam relacionadas como
possíveis ponto de apoio no planejamento (Sequência de ação nº 2);
2. Que as viaturas envolvidas na operação registrem os atendimentos policiais militares
(POP 203.06 esclarecimento item 3);
3. Que a escolta seja executada com segurança;
4. Que o embarque e desembarque seja procedido de forma rápida e em local seguro;
5. Que os policiais mantenham sigilo sobre as informações da escolta e a identidade
dos escoltados.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso seja empregado tropa especializada, esta deverá seguir doutrina própria
(Sequência de ação nº 6);
2. Caso ocorra imprevisto no itinerário escolhido ou no local de embarque e
desembarque, adotar a(s) rota(s) e local(is) alternativo(s), e, diante da inexistência
destes, aguardar o momento oportuno, tomando medidas para assegurar o
embarque ou desembarque (Sequências de ações nº 7 e 22);
3. Caso exista indivíduo em atitude suspeita nos locais de embarque ou desembarque,
proceder a abordagem antes de iniciar a operação (Sequências de ações nº 7 e 22);
4. Caso não seja possível posicionar as viaturas de escolta antes do embarque,
estabelecer uma estratégia de inclusão do veículo de transporte na formação do
comboio (Sequência de ação nº 8);
5. Caso a viatura disponha de armamento portátil este deverá ser mantido na posição
sul (Sequências de ações nº 10 e 24);
6. Caso seja necessário formar cordão de isolamento no local de embarque,
desembarque e nas imediações (Sequências de ações nº 11, 23 e fotos 9, 10 do POP
105.03);
7. Caso ocorra o afastamento ou aproximação demasiada entre viaturas ou entre
viatura e o veículo de transporte, readequar a uma distância segura (Sequência de
ação nº 21);
8. Caso ocorra a imobilização de viatura da escolta ou do veículo de transporte, definir
a (s) ação (ões) de acordo com a situação constatada:
11
a. Desembarcar e montar um perímetro de segurança;
b. Prestar socorro;
c. Manter os escoltados no interior do veículo de transporte;
d. Utilizar outro veículo para o transporte dos escoltados ou atividade de escolta;
e. Comunicar ao superior imediato; e/ou
f. Adotar as medidas legais que a situação exigir.
9. Caso ocorra a imobilização de viatura da escolta ou do veículo de transporte reiniciar
o deslocamento apenas com as condições de segurança restabelecidas.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Não observar as normas de segurança durante o deslocamento e parada;
2. Desrespeitar as leis de trânsito durante o deslocamento;
3. Parar ou desmembrar o comboio para realizar atividade(s) diversa(s) da missão da
escolta;
4. Não conhecer os locais previstos no planejamento.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Composição dos veículos envolvidos na escolta
Viaturas de escolta: 02 (duas) viaturas, no mínimo, compostas com 03 (três) policiais
militares cada, que acompanham o veículo de transporte;
Veículo de transporte: aquele destinado ao transporte dos escoltados.
Item 2 – Rede de Comunicação
É a comunicação frequente entre as viaturas de escolta, viaturas de apoio, veículo de
transporte, policiais que fazem a segurança no local de desembarque e todos aqueles que
estejam empenhados na operação.
Item 3 – Distância segura
É a aquela definida pelo condutor considerando, no momento, a velocidade, as condições do
local, da circulação dos demais veículos e as condições climáticas.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO POP 212 POLICIAMENTO EM EVENTOS
PROCEDIMENTO 212.04 Escolta de torcedores organizados
ESTABELECIDO EM:
REVISADO EM:
REVISÃO: 3ª ed. rev. e amp.
RESPONSÁVEL: Comandante da escolta
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Deslocamento, entrada e saída dos torcedores organizados na praça do evento;
2. Aproximação de torcedores organizados de times adversários.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Iniciar a reunião com os líderes e representantes;
2. Informar a relação dos objetos e instrumentos permitidos ou proibidos no evento
desportivo;
12
3. Advertir que os torcedores impedidos de comparecer no evento desportivo, por
decisão judicial, não poderão acessar a praça, conforme relação disponível no sítio
da entidade responsável pela organização do evento;
4. Determinar que os torcedores adquiram de forma antecipada seus ingressos ou
passaportes;
5. Orientar sobre as demais prescrições legais impostas pelo Estatuto do Torcedor (Lei
10.671, de 15 de maio de 2003);
6. Definir ponto de concentração, itinerário, locais e horários de deslocamento,
entrada, permanência e saída da praça desportiva (Ação corretiva nº 1);
7. Confeccionar a ata da reunião;
8. Registrar o atendimento policial militar;
9. Elaborar um plano alternativo de escolta;
10. Determinar aos torcedores que permaneçam juntos no ponto de concentração e
durante o deslocamento;
11. Verificar se os ingressos foram adquiridos antecipadamente (Ação corretiva nº 2);
12. Distribuir as equipes de escolta na vanguarda, retaguarda e laterais da torcida;
13. Iniciar o deslocamento da escolta de acordo com o POP 212.03, no que lhe for
aplicável;
14. Manter os torcedores na calçada e se necessário na faixa da direita;
15. Coordenar a entrada dos torcedores na praça desportiva;
16. Consultar a lista dos torcedores que estão proibidos de frequentar praça desportiva;
17. Conduzir a torcida ao local de permanência;
18. Apoiar o policiamento nas imediações do local de permanência;
19. Coordenar a saída dos torcedores na praça desportiva;
20. Acompanhar a dispersão da torcida;
21. Empregar a escolta no(s) grupo(s) que apresente(m) maior risco a manutenção da
ordem pública.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que os torcedores sejam escoltados em segurança;
2. Que não haja o confronto entre torcedores de times rivais;
3. Que as equipes de escolta evitem o encontro de torcidas adversárias, fora e dentro
da praça esportiva;
4. Que torcida desloque com segurança, causando o mínimo transtorno possível a
fluidez do trânsito;
5. Que os patrimônios públicos e privados sejam preservados;
6. Que torcedores infratores da lei sejam identificados e presos.
AÇÕES CORRETIVAS
13
1. Caso a torcida utilize veículo de transporte, prever local seguro para estacionamento,
embarque e desembarque, preferencialmente próximo à entrada da praça desportiva
(Sequência de ação nº 6);
2. Caso os ingressos não tenham sido adquiridos de forma antecipada, eleger um ou
mais torcedores para esta ação, preferencialmente não uniformizado (s) e empenhar
uma guarnição para acompanha-lo (s) sem despertar a atenção da torcida do time
adversário (Sequência de ação nº 11);
3. Caso haja possibilidade de encontro com torcida de time adversário, providenciar
soluções (rota alternativa, apoio policial, interrupção do deslocamento, bloqueio de
via, etc.) para garantir a segurança dos envolvidos.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Deixar de providenciar os acessos separados à praça desportiva para torcidas,
quando possível.
FUNDAMENTAÇÕES LEGAIS
FUNDO DE REAPARELHAMENTO E APERFEIÇOAMENTO DA POLÍCIA MILITAR (FREAP) ..... RT002
ESTATUTO DO TORCEDOR ........................................................................................... RT002
PORTE DE ARMA EM EVENTOS ...................................................................................... RT002
AUTORIZAÇÃO PARA EVENTOS EM VIA PÚBLICA ........................................................... RT002
REUNIÃO PACÍFICA ...................................................................................................... RT002
FUNDO DE REAPARELHAMENTO E APERFEIÇOAMENTO DA POLÍCIA MILITAR (FREAP)
Lei nº 18.282/13
Art. 1º Fica criado, no âmbito do Comando-Geral da Corporação, o Fundo de
Reaparelhamento e Aperfeiçoamento da Polícia Militar do Estado de Goiás –FREAP/PM–, a ser
regido pelas disposições desta Lei, do seu regulamento e das demais normas legais
pertinentes.
Art. 2º O FREAP/PM, criado pelo art. 1º, tem por finalidade cobrir despesas relativas ao
custeio, a investimentos e inversões financeiras, objetivando a estruturação, o
aparelhamento e equipamento da Polícia Militar, bem como o aprimoramento técnico-
profissional dos seus integrantes.
Parágrafo único. Os recursos financeiros do FREAP/PM não poderão ser utilizados para
quitação de folha de pagamento de pessoal.
ESTATUTO DO TORCEDOR
Lei nº 10.671/03
Art. 2º Torcedor é toda pessoa que aprecie, apóie ou se associe a qualquer entidade de
prática desportiva do País e acompanhe a prática de determinada modalidade esportiva.
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Art. 13. O torcedor tem direito a segurança nos locais onde são realizados os eventos
esportivos antes, durante e após a realização das partidas.
Art. 13-A. São condições de acesso e permanência do torcedor no recinto esportivo, sem
prejuízo de outras condições previstas em lei: (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
I - estar na posse de ingresso válido; (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
II - não portar objetos, bebidas ou substâncias proibidas ou suscetíveis de gerar ou
possibilitar a prática de atos de violência; (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
III - consentir com a revista pessoal de prevenção e segurança; (Incluído pela Lei nº 12.299,
de 2010).
IV - não portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens
ofensivas, inclusive de caráter racista ou xenófobo; (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
V - não entoar cânticos discriminatórios, racistas ou xenófobos; (Incluído pela Lei nº
12.299, de 2010).
VI - não arremessar objetos, de qualquer natureza, no interior do recinto esportivo;
(Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
VII - não portar ou utilizar fogos de artifício ou quaisquer outros engenhos pirotécnicos ou
produtores de efeitos análogos; (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
VIII - não incitar e não praticar atos de violência no estádio, qualquer que seja a sua
natureza; e (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
IX - não invadir e não incitar a invasão, de qualquer forma, da área restrita aos
competidores. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
X - não utilizar bandeiras, inclusive com mastro de bambu ou similares, para outros fins
que não o da manifestação festiva e amigável. (Incluído pela Lei nº 12.663, de 2012).
Parágrafo único. O não cumprimento das condições estabelecidas neste artigo implicará a
impossibilidade de ingresso do torcedor ao recinto esportivo, ou, se for o caso, o seu
afastamento imediato do recinto, sem prejuízo de outras sanções administrativas, civis ou
penais eventualmente cabíveis. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
Art. 14. Sem prejuízo do disposto nos arts. 12 a 14 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de
1990, a responsabilidade pela segurança do torcedor em evento esportivo é da entidade de
prática desportiva detentora do mando de jogo e de seus dirigentes, que deverão:
I – solicitar ao Poder Público competente a presença de agentes públicos de segurança,
devidamente identificados, responsáveis pela segurança dos torcedores dentro e fora dos
estádios e demais locais de realização de eventos esportivos;
II - informar imediatamente após a decisão acerca da realização da partida, dentre outros,
aos órgãos públicos de segurança, transporte e higiene, os dados necessários à segurança
da partida, especialmente:
a) o local;
b) o horário de abertura do estádio;
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c) a capacidade de público do estádio; e
d) a expectativa de público;
III - colocar à disposição do torcedor orientadores e serviço de atendimento para que aquele
encaminhe suas reclamações no momento da partida, em local:
a) amplamente divulgado e de fácil acesso; e
b) situado no estádio.
§ 1o É dever da entidade de prática desportiva detentora do mando de jogo solucionar
imediatamente, sempre que possível, as reclamações dirigidas ao serviço de atendimento
referido no inciso III, bem como reportá-las ao Ouvidor da Competição e, nos casos
relacionados à violação de direitos e interesses de consumidores, aos órgãos de defesa e
proteção do consumidor.
Art. 41-B. Promover tumulto, praticar ou incitar a violência, ou invadir local restrito aos
competidores em eventos esportivos: (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
Pena - reclusão de 1 (um) a 2 (dois) anos e multa. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
§ 1o Incorrerá nas mesmas penas o torcedor que: (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
I - promover tumulto, praticar ou incitar a violência num raio de 5.000 (cinco mil) metros ao
redor do local de realização do evento esportivo, ou durante o trajeto de ida e volta do local
da realização do evento; (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
II - portar, deter ou transportar, no interior do estádio, em suas imediações ou no seu
trajeto, em dia de realização de evento esportivo, quaisquer instrumentos que possam
servir para a prática de violência. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
§ 2o Na sentença penal condenatória, o juiz deverá converter a pena de reclusão em pena
impeditiva de comparecimento às proximidades do estádio, bem como a qualquer local em
que se realize evento esportivo, pelo prazo de 3 (três) meses a 3 (três) anos, de acordo com
a gravidade da conduta, na hipótese de o agente ser primário, ter bons antecedentes e não
ter sido punido anteriormente pela prática de condutas previstas neste artigo. (Incluído
pela Lei nº 12.299, de 2010).
§ 3o A pena impeditiva de comparecimento às proximidades do estádio, bem como a
qualquer local em que se realize evento esportivo, converter-se-á em privativa de liberdade
quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição imposta. (Incluído pela
Lei nº 12.299, de 2010).
§ 4o Na conversão de pena prevista no § 2o, a sentença deverá determinar, ainda, a
obrigatoriedade suplementar de o agente permanecer em estabelecimento indicado pelo
juiz, no período compreendido entre as 2 (duas) horas antecedentes e as 2 (duas) horas
posteriores à realização de partidas de entidade de prática desportiva ou de competição
determinada. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
§ 5o Na hipótese de o representante do Ministério Público propor aplicação da pena
restritiva de direito prevista no art. 76 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, o juiz
aplicará a sanção prevista no § 2o. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
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Art. 41-C. Solicitar ou aceitar, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem
patrimonial ou não patrimonial para qualquer ato ou omissão destinado a alterar ou falsear
o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado: (Redação dada pela Lei nº
13.155, de 2015)
Pena - reclusão de 2 (dois) a 6 (seis) anos e multa. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
Art. 41-D. Dar ou prometer vantagem patrimonial ou não patrimonial com o fim de alterar
ou falsear o resultado de uma competição desportiva ou evento a ela associado:
(Redação dada pela Lei nº 13.155, de 2015)
Pena - reclusão de 2 (dois) a 6 (seis) anos e multa. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
Art. 41-E. Fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma,
o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado: (Redação dada pela Lei nº
13.155, de 2015)
Pena - reclusão de 2 (dois) a 6 (seis) anos e multa. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
Art. 41-F. Vender ingressos de evento esportivo, por preço superior ao estampado no
bilhete: (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
Pena - reclusão de 1 (um) a 2 (dois) anos e multa. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
Art. 41-G. Fornecer, desviar ou facilitar a distribuição de ingressos para venda por preço
superior ao estampado no bilhete: (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
Pena - reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos e multa. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
Parágrafo único. A pena será aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o agente for
servidor público, dirigente ou funcionário de entidade de prática desportiva, entidade
responsável pela organização da competição, empresa contratada para o processo de
emissão, distribuição e venda de ingressos ou torcida organizada e se utilizar desta
condição para os fins previstos neste artigo.
PORTE DE ARMA EM EVENTOS
Decreto n° 5.123/2004
Art. 26. O titular de porte de arma de fogo para defesa pessoal concedido nos termos do
art. 10 da Lei no 10.826, de 2003, não poderá conduzi-la ostensivamente ou com ela
adentrar ou permanecer em locais públicos, tais como igrejas, escolas, estádios desportivos,
clubes, agências bancárias ou outros locais onde haja aglomeração de pessoas em virtude
de eventos de qualquer natureza. (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008).
§ 1o A inobservância do disposto neste artigo implicará na cassação do Porte de Arma
de Fogo e na apreensão da arma, pela autoridade competente, que adotará as medidas
legais pertinentes.
§ 2o Aplica-se o disposto no §1o deste artigo, quando o titular do Porte de Arma de
Fogo esteja portando o armamento em estado de embriaguez ou sob o efeito de drogas ou
medicamentos que provoquem alteração do desempenho intelectual ou motor.
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AUTORIZAÇÃO PARA EVENTOS EM VIA PÚBLICA
Lei n° 9.503/97
Art. 67. As provas ou competições desportivas, inclusive seus ensaios, em via aberta à
circulação, só poderão ser realizadas mediante prévia permissão da autoridade de trânsito
com circunscrição sobre a via e dependerão de:
I - autorização expressa da respectiva confederação desportiva ou de entidades
estaduais a ela filiadas;
II - caução ou fiança para cobrir possíveis danos materiais à via;
III - contrato de seguro contra riscos e acidentes em favor de terceiros;
IV - prévio recolhimento do valor correspondente aos custos operacionais em que o
órgão ou entidade permissionária incorrerá.
Parágrafo único. A autoridade com circunscrição sobre a via arbitrará os valores
mínimos da caução ou fiança e do contrato de seguro.
Art. 95. Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre circulação de
veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, será iniciada sem permissão prévia
do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via.
§ 1º A obrigação de sinalizar é do responsável pela execução ou manutenção da obra
ou do evento.
§ 2º Salvo em casos de emergência, a autoridade de trânsito com circunscrição sobre a
via avisará a comunidade, por intermédio dos meios de comunicação social, com quarenta e
oito horas de antecedência, de qualquer interdição da via, indicando-se os caminhos
alternativos a serem utilizados.
§ 3º A inobservância do disposto neste artigo será punida com multa que varia entre
cinqüenta e trezentas UFIR, independentemente das cominações cíveis e penais cabíveis.
§ 4º Ao servidor público responsável pela inobservância de qualquer das normas
previstas neste e nos arts. 93 e 94, a autoridade de trânsito aplicará multa diária na base de
cinqüenta por cento do dia de vencimento ou remuneração devida enquanto permanecer a
irregularidade.
REUNIÃO PACÍFICA
Constituição Federal
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente
convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
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Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio, através dos seguintes órgãos:
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução
de atividades de defesa civil.
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ANEXO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 213
NOME DO PROCESSO POP 213 POLICIAMENTO RURAL
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual – EUI e de viatura (POP 101 e 102);
2. Viatura operacional específica para trafegar em estradas;
3. Arma longa com bandoleira e 02 (dois) carregadores sobressalentes;
4. Global Positioning System (GPS) – Sistema de Posicionamento Global;
5. Dispositivo Móvel Eletrônico de Comunicação – DMEC (POP 117);
6. Veículo aéreo não tripulado (VANT);
7. Capa de chuva padrão policial militar, com material refletivo na parte posterior e
anterior;
8. Facão para mato com lâmina em aço carbono de 12” (doze polegadas), no mínimo,
com bainha;
9. Luz auxiliar (cilibrim);
10. Corda de multifilamento trançada, 100% em material polipropileno, de 12 (doze)
milímetros de largura e 20 (vinte) metros de comprimento, no mínimo;
11. Garrafa térmica de 5 (cinco) litros;
12. Bolsa de equipamentos (Esclarecimentos item 1).
ETAPAS PROCEDIMENTOS
Patrulhamento rural POP 213.01
Visita comunitária rural com georreferenciamento POP 213.02
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO PAG
Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 347
Deslocamento para o
local da
ocorrência
Art. 29, inc. VII do Código de Trânsito Brasileiro – CTB 317
Velocidade máxima Art. 61, inc. II do Código de Trânsito Brasileiro – CTB
Anexo I do CTB
354
Velocidade mínima Art. 62 e 219 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB 355
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO POP 213 POLICIAMENTO RURAL
PROCEDIMENTO 213.01 Patrulhamento rural
ESTABELECIDO EM:
REVISADO EM:
REVISÃO: 3ª ed. rev. e amp.
RESPONSÁVEL: Comandante da guarnição
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ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Acondicionamento dos equipamentos;
2. Deslocamento da viatura;
3. Registro do atendimento policial militar.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Cautelar o GPS e o VANT;
2. Acondicionar o GPS em local seguro e de fácil acesso;
3. Acondicionar o VANT em embalagem e local seguro e apropriado;
4. Cautelar, o motorista da viatura, os demais equipamentos de viatura;
5. Iniciar o patrulhamento, conforme preconiza o POP;
6. Cumprir a rota estabelecida.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a população rural perceba a presença da guarnição;
2. Que a guarnição cumpra a rota das propriedades rurais georreferenciadas, conforme
o planejamento.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso não seja possível cumprir a rota estabelecida, informar imediatamente ao CPU;
2. Caso as condições climáticas, de tráfego ou da via sejam desfavoráveis, a guarnição
poderá fechar os vidros;
3. Caso a região tenha área sem cobertura de sinal da operadora de telefonia utilizada
pela instituição, fazer uso de celular com 02 (dois) chips, cuja segunda operadora
tenha disponibilidade;
4. Caso o patrulhamento rural ocorra entre às 19h e 6h, a guarnição deverá ser
composta por 03 (três) policiais militares.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Não verificar as condições de uso dos equipamentos durante a cautela.
ESCLARECIMENTO
Item 1 – Bolsa dos equipamentos
Confeccionada em material resistente na cor preta.
Medidas: 70 (setenta) centímetros de comprimento, 40 (quarenta) centímetros de largura e
40 (quarenta) centímetros de altura.
Sistema de fechamento, entre as alças, de zíper em todo seu comprimento.
Itens previstos para serem acondicionados na bolsa dos equipamentos: Luz auxiliar
(cilibrim), a corda e o facão com bainha.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO POP 213 POLICIAMENTO RURAL
PROCEDIMENTO 213.02 Patrulha rural georreferenciada
ESTABELECIDO EM:
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REVISADO EM:
REVISÃO: 3ª ed. rev. e amp.
RESPONSÁVEL: Comandante da guarnição
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Levantamento das propriedades rurais a serem georreferenciadas;
2. Aproximação do local;
3. Primeiros contatos com os locais e pessoas a serem visitados.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Definir, a seção de planejamento da UPM, a propriedade rural onde será realizada a
visita;
2. Receber a ordem de serviço com o planejamento do policiamento (Ação corretiva nº
1);
3. Iniciar o cumprimento da ordem de serviço;
4. Aproximar da propriedade rural onde será realizada a visita de forma segura,
observando o cenário do ambiente e os objetos que o circundam, bem como os
animais e maquinário presentes na propriedade;
5. Posicionar a viatura de forma a não bloquear a entrada e saída de máquinas e
equipamentos;
6. Apresentar-se à pessoa visitada e informar o seu posto/graduação, nome de guerra,
função na Patrulha Rural Georreferenciada, os números do telefone móvel da viatura
e o de emergência 190;
7. Conhecer a pessoa visitada, identificar seus dados pessoais, atividade preponderante
na zona rural, tempo de fixação no local, seus anseios e necessidades (Ações
corretivas nº 2 e 3);
8. Informar sobre as ações da Patrulha Rural Georreferenciada;
9. Orientar a pessoa visitada a ter um comportamento proativo, não ser uma vítima
fácil e ser um fiscal da segurança pública;
10. Esclarecer ao cidadão que sua identidade será preservada, quando contribuir com
informações úteis à segurança pública;
11. Registrar o atendimento policial militar;
12. Consultar os antecedentes do visitado e dos funcionários;
13. Controlar, o setor de planejamento da UPM, o número de atendimentos policiais
militares por propriedade rural.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja estabelecido um vínculo de confiança entre a Polícia Militar e a população
rural;
2. Que o visitado se torne um agente ativo na promoção da segurança pública;
3. Que sejam obtidos dados precisos para aprimorar o serviço da Patrulha Rural
Georreferenciada;
4. Que o policial identifique situações que classifique o visitado como vítima fácil ou
agressor da sociedade.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso exista dúvida sobre o planejamento do policiamento, solicitar apoio do CPU
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(Sequência de ação nº 2);
2. Caso a propriedade rural não tenha sido cadastrada, coletar os dados para o
cadastramento eletrônico da propriedade rural (Sequência de ação nº 7):
a. Captar as imagens: da marca do rebanho, maquinários e implementos agrícolas,
sede da propriedade, veículos automotores, defensivos agrícolas utilizados
rotineiramente pela propriedade;
b. Atribuir a propriedade um número de cadastro conforme a ordem sequencial da
Unidade Policial Militar;
c. Fazer o georreferenciamento da propriedade, contendo as coordenadas, o número
de cadastro e o nome da propriedade rural;
d. Emitir um recibo com o número de cadastro de propriedade rural para a confecção
da placa de identificação (Esclarecimento item I);
e. Orientar a pessoa visitada sobre o local adequado para a fixação da placa de
identificação.
f. Incluir a pessoa visitada no grupo do aplicativo de mensagens instantâneas,
esclarecendo sobre a proibição de postagens indevidas.
3. Caso a propriedade rural não tenha sido cadastrada e a pessoa visitada não seja o
proprietário, efetuar o cadastramento, verificar data e horário em que este possa ser
encontrado e informar o setor de planejamento da UPM para fins de agendamento e
posterior cadastramento de seus dados no cadastro eletrônico da propriedade e no
grupo do aplicativo de mensagens instantâneas (Sequência de ação nº 7).
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Afastar da região em que está sendo realizado o policiamento;
2. Desconsiderar as vulnerabilidades do local de visita;
3. Priorizar algumas propriedades rurais em detrimento de outras.
ESCLARECIMENTO
Item I – Placa de Identificação: Com o cadastramento da propriedade, gera-se um número
sequencial de cadastro para identificação da propriedade de forma objetiva e rápida. Após
gerar o número de cadastro, é confeccionado uma placa de identificação a ser afixada em
local visível e estratégico na propriedade rural.
A placa terá as dimensões de 60X43cm em material de PVC, ACM ou metal, e conterá as
informações da Patrulha Rural Georreferenciada, o número de cadastro, a unidade e os
telefones de contato da Unidade Policial Militar da área.
Essa placa terá como finalidade:
Identificar a propriedade como participante do projeto de Monitoramento Rural da
Polícia Militar do Estado de Goiás;
Gerar um efeito preventivo com a informação da presença da Polícia Militar na região;
Facilitar a localização pelas equipes que estão em deslocamento para atendimento de
emergência.
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