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JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADOA CIRCULAR

EM INVÓLUCROFECHADO

DE PLÁSTICOOU PAPEL

PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO

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Sintra

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 81 - N.º 4076/77 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 19 DE JUNHO DE 2015

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

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Sintra / Guiné BissauGuiné-Bissauabre as portasa empresáriosde Sintra

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FESTIVFESTIVFESTIVFESTIVFESTIVAL DE LUZ EM SINTRAL DE LUZ EM SINTRAL DE LUZ EM SINTRAL DE LUZ EM SINTRAL DE LUZ EM SINTRAAAAADE 2DE 2DE 2DE 2DE 27 A 30 DE AG7 A 30 DE AG7 A 30 DE AG7 A 30 DE AG7 A 30 DE AGOSOSOSOSOSTTTTTOOOOO

Pedido de participação aos leitoresdo Jornal de Sintra

Tem filmagens ou fotos antigas da Avenida Heliodoro Salgado,Correnteza e vale do Rio do Porto até ao palácio da vila?Quer partilhá-las com a Aura Festival no Ano Internacional daLuz?

Mais informações:www.aurafestival.pt

aurafestival2015@gmail.comTelem. 967354817

OpiniãoFestivalde Sintra,cinquentaedições

SociedadeFestejos dosSantos Populares- Marchase arraiais

Turismo / SintraDemocratasCristãosorganizamfórum de Turismo

Desporto / BasquetebolM.B.Queluzpromove festade encerramentodia 21

Moradores e comerciantes contestamalterações ao trânsito na vila velha

Os moradores da vila velha de Sintra não se conformam com o plano da autarquia para reduzir “em cerca de 70% (ou 80%, segundo outra versão) onúmero de veículos que atravessam o centro histórico”, sobretudo porque poderá implicar grandes alterações nos actuais sentidos de trânsito. Umadas mudanças mais criticadas é a supressão de um dos sentidos da Volta do Duche, que ficaria transitável apenas entre a zona do antigo hospital e osPaços do Concelho, passando o acesso à vila a fazer-se sobretudo por São Pedro de Penaferrim.

foto: luís galrão

2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 19 DE JUNHO DE 2015

SOCIEDADE

Sintrenses com MarcoAlmeida fazemaprovar moçãoem defesa do ambienteNo dia 11 foi aprovada porunanimidade, em reuniãocamarária uma moção apre-sentada pelo movimentocívico Sintrenses com MarcoAlmeida, a qual teve comoobjectivo a invocação do Diado Ambiente e a defesa dasaúde Pública.Esta moção deu prossegui-mento à campanha lançada pela QUERCUS em 2014, nocombate à aplicação de herbicidas (glifosato) em espaçospúblicos, produto prejudicial aos humanos, à fauna e à flora.Neste momento, Portugal aguarda ainda que cerca de 300municípios representando mais de três mil freguesias adirama esta campanha de defesa da Saúde Pública e do Ambiente.

Aldeia de D. Mariaem protestoA aldeia de Almargem do Bispo, no dia 10, promoveu umacaminhada em defesa do seu posto de Saúde. Este foi reabertoem Julho de 2014 por pressão popular, mas actualmente sótem um médico e um enfermeiro, e não está aberto todos osdias.Para algumas especialidades, nomeadamente, vacinas econsultas de diabetes, têm que se deslocar a Negrais.Está em preparação um novo protesto para o próximo dia 26.

urismo e Patri-mónio Cultural:oportunidades edesafios”, “Clus-ters e oportuni-

Democratas Cristãos organizamFórum Turismo em SintraA Concelhia de Sintra e a Distrital de Lisboa do CDS-PP organizaram o “Fórum Turismo” quedecorreu no “Sintra Boutique Hotel” e que contou com a participação especial do Secretário deEstado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, do Administrador do Turismo de Portugal, JorgeAbrantes, da Associação Regional dos Hoteleiros da Costa Estoril, Sintra, Mafra e Oeiras e dediversos empresários ligados a este importante sector.

dades no setor do Turismo”e “Turismo 2020 – FundosComunitários”, foram algunsdos temas debatidos assimcomo estratégias, programase medidas para a promoção edesenvolvimento do turismoa nível local e nacional.O Fórum iniciou-se com umaintervenção do Secretário deEstado do Turismo que expli-cou o papel do Estado e aimportância dos Empresáriosdo sector para o forte cres-cimento do turismo em Portu-gal, o seu contributo para oPIB e para a criação de empre-go direto e indireto.Explicou também a alteraçãoda estratégia da divulgaçãodo “destino Portugal”, pas-sando-se a apostar fortemen-te nas plataformas informá-ticas e digitais, recorrendo àsvantagens dos motores debusca.“Mais de 90% das pessoasprocuram os seus destinosde férias através da internet,é aí que temos de estar presen-tes e de forma destacada. Anossa aposta permitiu atingirresultados de excelência, masqueremos melhorar ainda

“T

Empresária diz que Turismo de Portugal informa quem o contacta que Sintranão tem dormidas – Secretário de Estado garantiu que vai averiguar situação

José Maria Francisco - Presidente do Núcleo de Sintra/Colares; Adolfo MesquitaNunes - Secretário de Estado do Turismo; Telmo Correia – Presidente da Distritalde Lisboa do CDS-PP; Silvino Rodrigues – Presidente da Concelhia de Sintra doCDSS-PP

fotos: idalina grácio

mais” – disse Adolfo Mes-quita Nunes.No primeiro painel do Fórumparticiparam o mestrandoJosé Prazeres que apresentouum estudo sobre o turismo emSintra com base na recolha dedados junto de turistas. O Ve-reador da CM Sintra, LuísPatrício, que falou sobre asdificuldades do trânsito eapresentou uma proposta doPlano de mobilidade e esta-cionamento para a Vila de Sin-

tra, assim como, um estudopara o Teleférico. Por fim oempresário Nuno Pascoal,proprietário do Sintra Bouti-que Hotel, explanou, com ba-se na sua experiência, as difi-culdades e os desafios dequem quer investir com quali-dade em centros históricosNo segundo painel, o Profes-sor Universitário, Sérgio Ale-xandre apresentou algumasdas novas ferramentas digi-tais aplicadas ao sector e que

ajudam o turista a decidir paraonde quer ir e o que quer ver,o administrador do Turismode Portugal, Jorge Abrantes,explicou detalhadamentequais são os apoios financei-ros a que os empresários dosector podem recorrer no âm-bito dos fundos comunitáriosdo “Portugal 2020”, e o em-presário Paulo Castro, falousobre o cluster dos TukTuk´s que circulam em Sintrae o seu potencial crescimento.No encerramento do Fórum,o ex-Ministro do Turismo,Telmo Correia, elogiou ainiciativa do CDS-PP de Sintraao organizar este Fórum,aberto aos empresários, asso-ciações locais e regionais eque muito foi interessantepela diversidade e excelênciados oradores e dos temasabordados e debatidos.Silvino Rodrigues, presidentedo CDS-PP de Sintra con-cluiu: “A satisfação de todosos que participaram e osentimento de que hoje, napartilha do conhecimento,saímos daqui mais enrique-cidos, leva-nos a acreditarque o turismo continuará acrescer em Portugal, porquetemos os empresários dosector cada vez mais moti-vados e competitivos.”

A Câmara Municipal de Sintra organiza mais um encontro das"Conferências de Sintra", que tem como convidado CarlosMoedas, no próximo dia 26 de junho, às 15h00, no CentroCultural Olga Cadaval.O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta,recebe nesta conferência o Comissário Europeu CarlosMoedas para debater "Investigação, Inovação e as Cidadesdo Futuro".Este polo de reflexão será um ponto de encontro para o debatede ideias de modernidade, desenvolvimento e caminhos paramelhorar a economia, valorização do concelho e reforço daimagem internacional de Sintra.O público alvo das conferências são empresários,investidores, agentes económicos – nacionais e internacionais- e todos aqueles que queiram dar contributos para o futurode Sintra.

Fonte: CMS

Conferência 26 Junho / Olga CadavalInvestigação, Inovaçãoe as Cidades do Futuro

O comissãrio Europeu Carlos Moedas, palestranteem Sintra

3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 19 DE JUNHO DE 2015

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-712)jornalsintra.direc@mail.telepac.pt

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 2455)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 2211)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaPoder Local / ReformaAdministrativaLuís GalrãoDesportoAntónio José, Ventura Saraivajsintra.desporto@mail.telepac.pt

Telef. 21 910 68 31 / 30Telef. 21 924 62 00 (alternativo)Telem. 96 243 14 18Telefax: 21 910 68 38jornalsintra.redac@mail.telepac.pt

GRAFISMOJosé Manuel Figueiredo

PAGINAÇÃOPaula Silvajornalsintra@mail.telepac.pt

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADEMama Seidi (Loja)jornalsintra.loja@mail.telepac.ptTelef. 21 910 68 30 (Loja)Telef. 21 924 62 00Telefax: 21 910 68 38

ASSINATURASMama SeidiTelef. 21 910 68 30jornalsintra.loja@mail.telepac.ptSérie de 25 números (7,55 euros)Série de 50 números (15,10 euros)Série de 50 números - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel.Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre.Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 6.000 exemplaresDepósito Legal n.º 371272/14

Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

Sintra / News Museum – Museu dos Media e do Jornalismo

Centro histórico vai ter novo museudedicado à Comunicação Social

Basílio Horta e Luís Paixão Martins assinamprotocolo de compromissos

No dia 4, nos Paços do Concelho foi assinado um protocolo entre a Câmara Municipal de Sintra, representada pelo presidenteda autarquia, Basílio Horta e Luís Paiva Martins, este em representação da Associação Acta Diurna para a instalação noedifício do antigo Museu do Brinquedo, de um novo museu, este dedicado às notícias dos media e comunicação.

ste projecto contaentre outros com acolaboração de Ne-ws Museum insta-lado em Washing-

ton., com a participação daRTP e de conceituados jor-nalistas, nomeadamente Ade-lino Gomes e José Rodriguesdos Santos.O protocolo agora estabele-cido tem a duração de 20 anose um investimento de cercade dois milhões de euros.Destina-se sobretudo a divul-gar novas experiências jor-nalísticas e ser um espaço departilha de conhecimentos,formação e divulgação paraalém de pretender ser um novoponto de atracção turística noCentro Histórico.O projecto tem o cunho pes-soal de Luís Paixão Martins ecom o apoio da Câmara Muni-cipal de Sintra que segundoBasílio Horta e invocando SáCarneiro defendeu que “o

Idalina Grácio

A assinatura do protocolo mereceu a atençãoda assistência

E

fotos: idalina grácio

papel da comunicação socialé o de ter uma força indepen-dente, que tem de ser aferidapor critérios de verdade e ser-vios” e acrescenta que a Co-municação Social “é a basede democracia, do Estado deDireito e da Cidadania.No protocolo estão previstas150 visitas gratuitas que se-

gundo Basílio Horta serãosobretudo direccionadaspara as escolas. O protocoloestipula ainda que a associa-ção pagará à CMS, 650 euros/mês, sendo sua a responsabi-lidade pelo funcionamento domuseu e pelo investimento daadptação do imóvel.O espaço museológico será

repartido, entre outras sec-ções, nas áreas da “propa-ganda”, “géneros” jornalísti-cos, “bad news”, “mind ga-mes”, “guerras” e “newspa-pers”.A associação quer envolverprofissionais, empresas decomunicação e escolas de jor-nalismo, comunicação e mar-

keting na conceção e gestãodos conteúdos, constituindoum “conselho de curadores”com personalidades do setor.A abertura do Museu estáprevista para inícios de Marçodo próximo ano, estando pro-gramado para breve o iníciodas necessárias obras dereajustamento.

fotos: mama seidi

Guiné Bissau abre as portas a empresários de Sintra

Aspecto da assistência

No dia 15, segunda-feira,esteve em debate no PalácioValenças as ofertas de ne-gócio para a Guiné Bissau,país que apresenta quatroáreas preferenciais parainvestimentos – agriculturaagro-industria, pesca, turis-mo e minas.Segundo Mabala Fernandes,

Basílio Horta presidiu à mesa de honra

representante da AICEP –Agência para o Investimentoe Comércio Externo dePortugal, a embaixada deCabo Verde dispõe de ser-viços especializados paraapoio e esclarecimento deeventuais investidores no-meadamente pequenas emédias empresas.

Actualmente Portugal aindanão conseguiu cativas comas suas exportações este mer-cado africano muito emborase registe um saldo positivoa favor de Portugal – 65milhões de exportação para200 mil de importações.Na mesa da conferênciaBasílio Horta, presidente da

CMS, Mbala Fernandes daEmbaixada da Guiné Bissau,Maria José Alvarenga, daAICEP (Agência para oInvestimento e ComércioExterno de Portugal), DjargaSeidi, da Balodiren (Asso-ciação de Solidariedade eApoio à Comunidade Guine-ense), Eduardo Fernandes,

economista e consultor doGoverno guineense, e CarlosFernandes,do Gabinete deApoio Empresarial da CMS.De relevar que Sintra temvárias associações sem finslucrativos que agregammuitos guinienses residentesno concelho.

4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 19 DE JUNHO DE 2015

SOCIEDADE

o longo dos trêsdias as mais deduas centenas depessoas que sedeslocaram à zona

Algueirão-Mem Martins e Mercês

Mercado Solidário de PrimaveraNos passados dias 5, 6 e 7 de junho (de 2015) o Centro Social Paroquial de Algueirão – Mem Martins Mercês abriu uma vez mais as portas para acolherdiversos artistas e artesãos, e outras entidades locais, no âmbito de um evento de cariz solidário: o Mercado Solidário de Primavera.

circundante da Igreja Paro-quial, no Algueirão, puderamnão só adquirir peças arte-sanais e produtos caseiroscomo também apreciar boamúsica, dar um pezinho dedança e saborear algumasrefeições e petiscos.A noite de sexta foi abri-lhantada pelos talentososjovens da Orquestra Geração,enquanto a na tarde de sába-do contou com os alunos daturma de Hip Hop do CentroSocial, que deram o ar da suagraça e mostraram o que jáaprenderam. A animação doserão de sábado ficou a cargoda banda Dukubiculo, quecolocou alguns a bailar emuitos a sorrir, pela boa dis-posição e alegria transbor-dante que sempre caraterizaas suas atuações.Durante todo o evento nãofaltaram os bons petiscos –caracóis, sardinhas, bifanas,caldo verde, arroz doce… e

outras iguarias – habilmenteconfecionados pelos funcio-nários do Centro Social Pa-roquial, com a ajuda de valo-rosos e esforçados voluntá-rios. Foi servido no domingoum Almoço Solidário, quecontou com cerca de 90convivas, entre eles o Sr. Pre-sidente da Junta de FreguesiaDr. Válter Januário.A iniciativa, que vai já na sua

quarta edição, decorre se-mestralmente – perto do natale na primavera – e visa anga-riar fundos que permitam àinstituição prosseguir as suascausas sociais. O Centroserve diariamente a popu-lação, recebendo crianças,adolescentes e idosos, nasvalências de CATL e Centrode Dia; e presta apoioalimentar, material e financeiro

a cerca de 300 famílias da fre-guesia, que são acompanha-das ao longo de todo o ano.Para além dos donativosoferecidos por cada uma dasbancas presentes e da receitado Bar, o Centro recebeu decada visitante a oferta de umgénero alimentar ou um pe-queno contributo monetário.Num tempo em que cada vezmais é preciso que nos una-mos em verdadeiro sentido departilha e entreajuda, o CentroSocial Paroquial agradecepelo entusiasmo e apoio comque a comunidade aderiu,fazendo deste Mercado Soli-dário de Primavera um suces-so.

A

A Câmara Municipal deSintra aprovou, avançar como Plano de Pormenor da Praiado Pedregal no Magoito, na37ª reunião ordinária epública de Câmara.O presidente da Câmara Mu-nicipal de Sintra, Basílio Hor-ta, considera “o Plano muitobem conseguido” que permi-te “reordenar aquela zona danossa costa, garantindo umaumento da qualidade deacessos e nos espaços paraas pessoas”.O Plano, de setembro de 2008,no âmbito do Plano de Orde-namento da Orla Costeira

Câmara de Sintra vai avançar com Plano de Pormenorda Praia do Pedregal no Magoito

(POOC) coordenado pelaAgência Portuguesa do Am-biente (APA), aposta na valo-rização e gestão dos recur-sos, assim como na conser-vação dos valores ambientaise paisagísticos daquela zonado litoral de Sintra.O projeto contempla a recu-peração do espaço naturaljunto a arriba, a requalificaçãoda rampa e da escadaria deacesso à praia, a repavimen-tação da área central de aces-so à praia, o reordenamentodas zonas de estacionamento(incluindo espaço de estacio-namento para pessoas com

necessidades especiais) econstrução de parque deestacionamento para auto-caravanas, a reformulação darede viária, a beneficiação doacesso sul e, também, a valo-rização da ribeira da mata.Está, ainda, previsto a cons-trução de uma unidade ho-teleira com oferta de 32 camas,através de investimento pri-vado; a requalificação daETAR da praia do Magoito ea reabilitação do forte.Os interessados neste planodevem contactar os serviçosda Câmara Muicipal de Sintrapara mais detalhes. foto: js/ig

5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 19 DE JUNHO DE 2015

SOCIEDADE

uma primeira parteda celebração, foifeita uma brevecontextualizaçãosobre os principais

Santa Casa da Misericórdia de Sintra

Celebração do 470.º AniversárioNo dia 31 de maio, Dia da Nossa Senhora das Misericórdias, a Santa Casa da Misericórdia deSintra celebrou o 470.º aniversário da Instituição, que decorreu no Palácio Valenças em Sintra.Outrora uma associação marcante na vida de todo o concelho a quem eram doadas fortunas porsintrenses, assim como avultados patrimónios rústico e edificado. Esta associação prestourelevantes serviços à população na área da saúde – Hospital de Sintra, Farmácia da Misericórdia.Hoje continua a sua tarefa agora ajustada aos novos tempos.

Nmarcos históricos da Insti-tuição e foi prestado um agra-decimento público e home-nagem aos vários parceiros:Irmãos, Colaboradores, Vo-luntários e Empresas Doa-doras.Os Voluntários foram distin-guidos com o Diploma de Mé-rito de Voluntariado, tendosido incluída nesta cerimóniauma homenagem a Maria daNazaré Dordio, também Irmãda Misericórdia, por prestarvoluntariado no departamen-to de Ação Social há mais de40 anos e a Carlos ManiqueSilva, também pertencente àIrmandade e responsável pe-la manutenção do ArquivoHistórico e espólio de ArteSacra da Instituição, desde1997.Os colaboradores que cele-braram 25 anos ao serviço daInstituição, foram homena-geados com a entrega de umamedalha da SCMS, refletindoos seus 470 anos e um Diplo-ma de Mérito de Antiguidade.A diretora da instituição, Pau-la Pinto, funcionária desde1997, foi reconhecida peloempenho e generosidadededicados à Misericórdia. Àsempresas parceiras, foi pres-tada homenagem com a atri-buição do Diploma de Méritode Responsabilidade Social.Na segunda parte, teve lugar

Basílio Horta presidiu à mesa das celebrações dos 470 anos da Misericórdia

João Lacerda Tavares distribui distinções

Aspecto da procissão em honra da padroeira

uma Mesa de Reflexão sobreResponsabilidade Social emtempos de crise, que reuniuoradores e agentes de várioscontextos.

O presidente de AssembleiaGeral da SCMS, SalvadorCorrêa de Sá, abriu e moderoua sessão, fazendo um enqua-dramento geral sobre o tema,seguindo-se a intervenção doProvedor da SCMS, JoãoLacerda Tavares, que abor-dou alguns aspetos históri-cos da evolução do conceitode Responsabilidade Social erelatou o importante papelque os vários agentes têm ti-do para com a Instituição.Seguiram-se intervençõesdos restantes Oradores: a re-presentante da DariAcordar,Paula Policarpo, aproveitoupara relembrar a missão daAssociação e destacou ocontributo concedido àSCMS, no que respeita à an-gariação de novos doadores.A sessão foi encerrada pelo

Presidente da Câmara Muni-cipal de Sintra, Basílio Horta,que felicitou a Instituiçãopelos vários anos de trabalhosocial junto da comunidadede Sintra, a fazer o bem, porquem mais precisa.A cerimónia dos 470 anos daMisericórdia de Sintra, ter-minou com uma procissão atéà Igreja de São Martinho, on-de foi celebrada, pelo PárocoArmindo Reis, uma missa emhonra de Nossa Senhora dasMisericórdias, a padroeiradas Santas Casas.Um dia em que a instituiçãopretendeu, sobretudo, agra-decer a quem os apoia diaria-mente e apelar à graça divina,para se ultrapassarem todosos desafios e para se conti-nuar a fazer mais e melhor, porquem mais precisa!

Para os milhares de pessoas que diariamente utilizam a estaçãode comboios da CP de Queluz-Belas, as frequentes eprejudiciais avarias nas escadas rolantes inferiores, daestação, são um sério e complicado problema para todos emespecial para os que possuem mobilidade reduzida.Apesar de inúmeras reparações efetuadas regularmente, aavaria persiste, pelo que nos foi dito, devido à chuva que seinfiltra no sistema.Efetivamente, estas en-contram-se a desco-berto, ao invés das su-periores que estãoprotegidas por uma co-bertura estrutural, oque impede uma fre-quência tão grande deinativações.Independentemente deculpados, esta situa-ção prejudica seria-mente, os utilizadoresda estação, os comer-ciantes e os passagei-ros. A estação de Que-luz-Belas, serve o Pa-lácio Nacional de Que-luz, pelo que a sua ino-peracionalidade consti-tui um péssimo cartão de visita.A solução poderá passar por uma cobertura idêntica às utili-zadas nos acessos ao piso superior da estação, permitindo,assim, uma poupança nos custos da própria manutenção.Esta estação, à semelhança de outras, não possui bancos, oque torna, ainda mais penosa a situação de espera e de acessoàs composições, para quem não pode estar muito tempo depé.Urge resolver de uma vez por todas esta prejudicial situação.

Mário Teixeira

NR: Jornal de Sintra por diversas vezes alertou para a situaçãoe tem conhecimento que a CDU tem um abaixo assinado acorrer sobre a mesma matéria.

Acessos problemáticosà estação de Queluz-Belas

Judite LiseteLemos Correia

Faria

PUB. JORNAL DE SINTRA, 19-6-2015

SINTRA

Participação de Falecimentoe Agradecimento

Seu Filho, Nora, Neto participamo falecimento do seu ente que-rido, ocorrido no dia 8 de Junhode 2015, e agradecem reconheci-damente a todos quantos aacompanharam ou que de outraforma manifestaram o seu pesar.

A Funerária de São João das LampasSintra – Algueirão - Mem Martins

Telefone 808 201 500

6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 19 DE JUNHO DE 2015

SOCIEDADE

A Associação Cultural Art of Living promove aulas gratuitasde yôga e dança na Quinta da Ribrafia, a partir de 14 de junho,até final de setembro. As aulas decorrem todos os domingosdas 10h30 às 11h30 e serão todas de entrada livre. Nosprimeiros e terceiros domingos de cada mês decorrem aulasde dança/expressão corporal com a professora Carla Costa.Nos segundos e quartos domingos de cada mês decorrem asaulas de yôga com a professora Anabela Melro.Não é necessário pré-aviso para a participação nas aulas mascaso precise de esclarecimentos pode solicitar através doemail art.of.living.re turn@gmail.com ou 96 82 52 683.

Aulas de yôga e dança gratuitasna Quinta da Ribafria

A associação cristã Adoniairá realizar de 6 a 11 de julho,em Albarraque, um campo deférias musical, destinado acrianças e adolescentes dos7 aos 17 anos. A principalatividade desta semana seráo ensaio e preparação de ummusical inteiro.Nestes campos de férias sãovárias as atividades que pre-enchem a semana. Atividadesque vão desde canto, teatro,dança, coreografia e concer-tos, a jogos, passeios, ativi-

AlbarraqueCampos de Férias Musicais de 6 a 11 de Julho

dades desportivas, piscina,ateliês e exploração do meio.Desta forma, pretende-secontribuir para a formação dosparticipantes, proporcionan-do um tempo de convívio e

ocupação dos tempos livres,sensibilizando para o papel damúsica e do teatro na vida ecomunidade. No final serãoapresentados dois concertosorganizados pela Adonia, em

locais públicos, nos quais osparticipantes têm oportuni-dade de pisar um palco emostrarem tudo aquilo queaprenderam durante a se-mana.A Adonia Associação é umaassociação cristã, juvenil, decarácter cultural e recreativo,com sede em Palmela, deUtilidade Pública, financiadaatravés de donativos.Mais informações: Telef.: 210887 638 / 916 700 987.

PUB. JORNAL DE SINTRA, 19-6-2015

TUNA EUTERPE UNIÃO PENEDENSEFundada em 18-10-1925PENEDO – COLARES

ASSEMBLEIA-GERAL ORDINÁRIAAVISO CONVOCATÓRIO

Nos termos e para efeitos do Art.º 18 dos Estatutos, o Presidente da Assembleia-Geral, convoca todos os Sócios para comparecerem na Sede desta Associaçãono dia 25 de Junho de 2015, pelas 21.15 horas, para a Reunião Ordinária dareferida Assembleia, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS:1.º – Apreciação, discussão e votação do Relatório de Contas de exercício de2014;2.º – Apreciação e votação do Relatório e Parecer do Conselho Fiscal;3.º – Outros assuntos.Se à hora marcada não houver número legal de Sócios para o funcionamentoda Assembleia, esta funcionará meia hora depois, no mesmo local e comqualquer número de Associados, conforme o estipulado no Art.º 18 dosEstatutos.Penedo, 04 de Junho de 2015.

O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral,a) Pedro Oliveira

O Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas vai ser ocenário para três visitas noturnas, guiadas por figuras dopassado, que levam os visitantes por uma viagem à épocaromana, no próximo dia 20 de junho.Estão projectadas três sessões nocturnas às 21h00, às 22h00e às 23h00. Preço 3€, mediante reserva, gratuito para criançasaté aos 14 anos.Tel.: 21 960 95 20 - dcul.masmo.divulgacao@cm-sintra.pt

Odrinhas recebe “Noites do Museu”

TeatroNa próxima sexta-feira, dia 19de Junho pelas 21H00, ogrupo de Teatro Experimentalda Sfirf Lameiras estreia apeça (da época 2015),intitulada “TRAMOIKA”.A “TRAMOIKA” será levadaa cena nos seguintes dias:19 junho (sexta-feira), 21h00

LameirasActividades da Sociedade Recreativa e Cultural

PUB. JORNAL DE SINTRA, 19-6-2015

S. João das Lampas / MTBA / Odrinhas / Montelavar / Ericeira / Cabriz / S. Pedro de Sintra

Festejos populares

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIAASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIAASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIAASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIAASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIADE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOSDE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOSDE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOSDE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOSDE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS

DE COLDE COLDE COLDE COLDE COL ARESARESARESARESARES

CONVOCATÓRIANos termos do disposto na alínea a) do Art.º 30.º dos Estatutosda Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários deColares, convoco a Assembleia Geral Ordinária da Associaçãopara reunir nas instalações sociais, sitas na Avenida dosBombeiros Voluntários, número 10, em Colares, pelas 21.00horas do dia 26 de Junho de 2015, com a seguinte

Ordem de Trabalhos1 – Leitura e votação da acta da Assembleia Geral anterior;2 – Apreciação e votação do Relatório e Contas e Parecer doConselho Fiscal do exercício de 2014;3 – Esclarecimento e deliberação sobre a alteração dos estatutosaprovada na Assembleia Geral de 28 de Dezembro de 2012,com a retificação da numeração dos artigos alterados.4 – Nomeação dos representantes da Associação paraassinatura da escritura e registo da alteração dos estatutos emconformidade com o número anterior.5 – Diversos.De acordo com o previsto no n.º 1 do Art.º 36.º dos mesmosEstatutos, se à hora marcada para a reunião não houver quorumsuficiente, a Assembleia funcionará meia hora depois comqualquer número de associados.

Colares, 16 de Junho de 2015..

O Presidente da Assembleia Geral,

António Pedro Carmona Rodrigues

FUNDADA EM 9 DE MARÇO DE 1890INSTITUIÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA

Av. dos Bombeiros Voluntários, 10 – 2705-180 ColaresTelefs. 21 929 00 27 – 21 929 10 16 – Fax: 21 928 30 37 – Cont. 501 151 419

– Estreia.20 Junho (sábado), 21h00.26 Jjunho (sexta-feira) - 21h0027 Junho (sábado) - 21h00Os bilhetes de entrada serãolevantados no local e no pró-pio dia e devem ser reser-vado.A abertura da sala será 30minutos antes da hora doespetáculo nãp haveendo

lugares marcados. As entra-das serão feitas por ordem dechegada.

SardinhadaNo domingo, dia 21 junho, vairealizar-se pelas 13 horas maisuma sardinhada com serviçode qualidade.As reservas devem ser feitascom a necessária antecipa-

ção para a sociedade.email:sfirflameiras@gmail.com

A Banda Norueguesa e aBanda Filarmónica São Bentode Massamá atuam noterreiro Rainha D.Amélia, emfrente Palácio Nacional deSintra, no dia 21 de junho, às10h30.

Bandas filarmónicas actuam em Sintra, dia 21Depois de Sintra, as bandasseguem para o Parque Sal-gueiro Maia, em Massamá,para uma atuação às 11h15.A Banda Filarmónica SãoBento de Massamá nasceuna sequência do sucesso

alcançado pelo projeto"Música na Escola" e dodesafio lançado pelo PadreLuís Cláudio ao Prof. JoãoJuvandes, disponibilizando aantiga igreja de Massamápara os ensaios.

Neste espaço, que serve desede à Associação funcionatambém a Academia de Mú-sica S. Bento de Massamá.

Nesta quadra festiva dos Santos Populares as povoações movimentam-se para apreciar as suasmarchas.

S. JOÃO DAS LAMPASEste ano de novo S. João das Lampas acolhe todas as marchasdo concelho, a dos Mercados e Lisboa e da Ericeira, com oseguinte programa:Dia 19, sexta-feira – Abertura dos festejos com a Marcha deCabriz, da Ericeira e estreia da Marcha de S. João das Lampascom o tema “As Quatro Estações”.Dia 20, sábado – Marcha de S. João das Lampas e a Marchados Mercados de Lisboa.Dia 21, domingo – Missa às 16h seguida de procissão comincorporação da Marcha de S. João neste acto religioso.Dia 23 – Encerramento dos festejos com com as marchasconvidadas. MTBA, Montelavar, Odrinhas e Marcha de S.João. Há bailarico e arraial popular.De relevar que a Marcha de S. João das lampas comemoraeste ano o seu 10.º Aniversário, obra que desde sempre contacom o apoio de dezenas de incansáveis coluntários,marchantes e população em geral.

MTBAPara dia 19, a Marcha MTBA entra em palco desta vez com a

presença de duas Marchas convidadas: Marcha deMontelavar e Marcha de OdrinhasDia 28 para assinalar a Noite de São Pedro a Marcha de SãoJoão das Lampas e a Marcha dos Trabalhadores da CâmaraMunicipal de Cascais.

VARGE MONDARGrupo Recreativo Operário de Varge Mondar vai celebrar o S.Pedro com o seguinte programa:Sexta, 26 - 21h00 – Nuno MiguelSábado, 27 - 21h00 – Banda Fora de SérieDomngo, 28 - 21h00 – Nando CostaSardinhas, Entremeadas, bifanas, sangra, vinho, cerveja,caipirinha, música, artesanato, quermesse, jogos tradicionais.

SÃO PEDRO DE PENAFERRIMDe 19 a 29 – Os festejos de São Pedro de Penaferrim terãolugar no Largo D.Fernando II. O programa inclui a actuaçãodas Marchas Populares de Cabriz, no dia 23, pelas 22h, e dosmúsicos Rogério Charraz, no dia 27, e Sérgio Rossi, no dia 29,também às 22h.

7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 19 DE JUNHO DE 2015

OPINIÃO

Ex.mos Srs.A Escola Básica de Galamares vaiarrancar para mais um ano letivopois tem crianças, no entantonão consta do mapa escolar e as

Associação de Pais defende a continuação da Escola Básica de Galamares

DIGA DE SUA JUSTIÇA

O Jornal de Sintra reserva-se o direito de editar, resumir, cortar e só publicar mensagens, cartas e e-mails de leitores devidamente identificados.

inscrições de novos alunos estáinibida. A continuar desta forma aEscola vai efetivamente fechar acurto prazo por falta de alunos,apesar de existirem interessados.

Quer a Associação de Pais, quer osPais a titulo individual têm vindo adar conhecimentos à junta defreguesia, à Camara Municipal deSintra, à DGESTE e até ao Secretário

de Estado, no entanto no próximodia 15/6 as inscrições terminam e asituação continua por resolver.Seria de grande ajuda que estasituação fosse noticiada, pois é um

problema que acaba por afetar todaa comunidade e não apenas aspessoas que têm filhos nestaexcelente escola.

Andreia Dias – Galamares

Festival de Sintra,cinquenta edições, milhentos cuidadosJoão Cachado

N

Na fúria de abandono e desleixodo parque escolar nacional, ogoverno sob a batuta de NunoCrato, desativou dezenas deescolas primárias em todo o país.Muitas foram vendidas oureconvertidas, outras desacti-vadas, seladas e votadas aoabandono, como sucede comesta em Queluz, situada na Ave-nida Paiva Couceiro, ao lado daIgreja de Nossa Senhora daConceição, e em frente ao antigoLiceu Nacional de Queluz, actual

Vandalismo em antiga escola primáriaem Queluz

o ano passado, depois deter anunciado que, em2015, para celebrar a suaquinquagésima edição, oFestival de Sintra contaria

com todos os meios adequados –chegando a dar como exemplo oincomparável caso de Salzburg, eassim usando uma hipérbole queexpressava a inequívoca disposiçãoe a conforme disponibilidade de oexecutivo autárquico se adequar aodesafio – o Senhor Presidente daCâmara Municipal de Sintra criou anatural e boa expectativa que, defacto, esta iniciativa cultural merece.Convenhamos que não se afiguravafácil a tarefa, tanto mais que seacrescentou a responsabilidade decontar com a Senhora Marquesa deCadaval, a mais desinteressadamecenas a quem o Festival, Sintra eo país tanto devem, como figuratutelar deste jubileu. Na sua condi-ção de mais antigo e mais presti-giado do país, eis o Festival de Sin-tra, com pergaminhos tais que, paraestar à sua altura, preciso é trabalharcom a fasquia muito alta, em todosos domínios, desde a concepção doprograma e sua coerência temática,ao contrato atempado dos artistase, necessariamente, até ao detalhede todos os aspectos organizativos.Pois bem, tendo terminado nopassado dia 6, é tempo de partilhar

algumas ideias, não à guisa de formalavaliação mas, tão somente, com opropósito de que, acerca da quin-quagésima edição, fiquem elasalinhadas à consideração de quempode e deve concluir se os obje-ctivos inicialmente formulados terãosido alcançados e, eventualmente,em que medida poderão ser recti-ficados alguns procedimentos.Não me deterei em referências aqualquer dos eventos já que, emtempo oportuno, tanto no Jornal deSintra, sobre o concerto de Aber-tura como, posteriormente, nas redessociais, me fui pronunciando àmedida que iam sucedendo. Tal nãosignifica que me furte a indicarmomentos ou circunstâncias queconsidero terem constituído pontosmais altos e menos positivos doFestival.Deixem-me, porém, voltar à questãodos pergaminhos para vos confes-sar que, por vezes, chegam a inti-midar. É que, pelo Festival de Sintra,passaram só os melhores do mundo,desde maestros, a pianistas, violi-nistas, violoncelistas, agrupamen-tos de câmara, orquestras, etc. Éverdade! Há poucos dias publiqueio palmarés que impressiona qual-quer melómano por mais rodado queseja…Gostaria de confirmar que o tal pre-valecente propósito de estar à alturado passado, não equivale à absolutanecessidade de contratar galácticos

de nível idêntico. Absoluta e ine-quivocamente indispensável, issosim, a manutenção do maior respeitopelo serviço à Arte e nenhumaconcessão à facilidade, ao impro-viso ou à falta de dignidade nacelebração da grande Música.

2015, altos e baixosEm geral, nada houve que tivesseposto em causa os exigentes eexigíveis padrões de qualidade. Pelocontrário, momentos como o do re-cital inicial de Nelson Freire, noCentro Cultural Olga Cadaval, ou deambos os concertos que contaramcom Olga Prats, no Palácio da Vilabem como, na Quinta da Piedade,os eventos com o Quarteto Mosco-vo e o recital do pianista JeffreySwann, incluíram momentos damaior elevação. Pelo contrário,infelizmente, terei de registar – nãoinerentes a momentos de vivênciamusical mas a falhas de organização– circunstâncias que, de todo emtodo, por não terem sido evitadas,afectaram o usufruto do público.Muito especificamente, mesmo nãoentrando em pormenores, de referiruma série de indícios de manifestaescassez de recursos que acabariampor comprometer o nível desejável.Desde os pianistas que, na maioriados casos, não tinham quem lhesvirasse as folhas das pautas, até aosprogramas de sala e programa geral,paupérrimos, pouco mais se limi-

tando do que ao registo das bio-grafias dos artistas, estivemosperante uma indigência que, hoje emdia, é raro encontrar.Não esqueçamos que, além delugares geométricos de relação come de partilha da Música, um recital,um concerto, um festival tambémsão lugares de aprendizagem, deprofundo enriquecimento pessoal.Para o efeito, suposto é que os pro-gramas impressos se apresentem esirvam como elementos imprescin-díveis do acesso às obras, para con-sulta no momento e memória futura.Nos programas da 50ª edição doFestival de Sintra nem uma palavrasobre as peças, nada sobre oscompositores, e, francamente,muito pouco, praticamente nadasobre a grande homenageada, aSenhora Marquesa de Cadaval.Ainda de registar uma falha deorganização que terá impedido aapresentação dos Carmina Bura-na, de Carl Orff, tal como anunciavao programa do concerto de encer-ramento, com a Banda da GNR, asvozes solistas de Ana Paula Russo,soprano, Mário João Alves, tenor eArmando Possante, barítono, bemcomo o Coro Lisboa Cantat. Em suasubstituição, imprevistamente esem qualquer relação programática,cronológica, temática ou outra, areferida formação musical apresen-tou peças de Samuel Hazo, Schos-takovitch, Duarte Pestana, Saint

Saens, Manuel de Falla e Tchai-kovsky.Sob a designação de Contra-pontos, as conferências e concertospor bandas filarmónicas correram deforma bastante satisfatória. Entre-tanto, a transmissão televisiva doseventos do Festival para as comu-nidades – em diferentes pontos doconcelho, via streaming, em directoou diferido – foi um programa quedeu uns primeiros e tímidos passosque será necessário melhorar signi-ficativamente para que o resultadoora perspectivado seja efectiva-mente alcançado.Em suma, uma edição do Festivalde Sintra cujo interesse, num anoparticularmente crítico de celebra-ção e de homenagem, foi potencia-do pela efeméride que alimentariaexpectativas algo mitigadas pordificuldades que importa avaliarconvenientemente.Tal como tenho vindo a insistir emdiferentes oportunidades, conside-ro de toda a pertinência de ope-racionalizar o funcionamentopermanente de pequena equipa, nãomais de dois elementos, exclusiva-mente afecta à preparação de todasas operações de uma iniciativacultural com o gabarito que oFestival de Sintra já teve e quecumpre recuperar a todo o transe.

[João Cachado escreve de acordocom a antiga ortografia]

Escola Secundária Padre AlbertoNeto, muito perto do Quartel dosBombeiros da localidade.A antiga escola primária de Queluzfoi selada e fechada a cadeado, oque não impediu que meliantes;alguns alunos da secundária efranjas marginais da sociedadearrombassem as dobradiças doportão e utilizassem o espaço paraactividades menos lícitas, conformetestemunhos de moradores no locale de pais de alunos da escola quemostram receio em transitar por

aquela artéria em horários menosfrequentados.Uma desmatação e alguns repaçõesdos selos resolveriam o problema etransmitiriam nova segurança aostranseuntes.Numa breve inspeção ao local,constatou-se, com efeito, adestruição de portas, e janelas, ofurto de materiais vendáveis e quilosde lixo que denotam o mau uso doedifício, além de um cheironauseabundo nalgumas áreas.

Mário Teixeira – Queluz

8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 19 DE JUNHO DE 2015

SOCIEDADE

Moradores e comerciantes contestamalterações ao trânsito na vila velha

stas alterações fazemparte da “Estratégiade Mobilidade Inte-grada” proposta pelaCâmara de Sintra

Luís Galrão

Os moradores da vila velha de Sintra não se conformam com o plano da autarquia para reduzir“em cerca de 70% (ou 80%, segundo outra versão) o número de veículos que atravessam ocentro histórico”, sobretudo porque poderá implicar grandes alterações nos actuais sentidos detrânsito. Uma das mudanças mais criticadas é a supressão de um dos sentidos da Volta doDuche, que ficaria transitável apenas entre a zona do antigo hospital e os Paços do Concelho,passando o acesso à vila a fazer-se sobretudo por São Pedro de Penaferrim.

grar. No entanto, não existequalquer informação na pá-gina da autarquia, facto cri-ticado durante a sessão, comalguns vogais da assembleiade freguesia e moradores aqueixarem-se que apenas foi

divulgado um mapa que nemsequer identifica o nome dasruas abrangidas.

Câmara quer melhorara mobilidadeSegundo Rui Pereira, Sintranão pode continuar a propor-cionar aos turistas “uma expe-riencia de terceiro mundo compreços da Finlândia”, nomea-damente com situações comoa que ocorreu na Páscoa, como acesso de autocarro à Penaa demorar até 2h40.“O maior objectivo é criar con-dições de boa estadia paraquem nos visita e quem cáestá, e manifestamos a nossavontade de ouvir, registar ealterar o que for alterável.Mas depois há o momento dedecisão, porque as coisasnão podem ficar como estão,e teremos de tomar medidas,tanto quanto possível, com oapoio de toda a gente”.Já o vereador do trânsito jus-tifica as alterações com os nú-meros: mais de dois milhõesde visitantes previstos em2015 e um volume de tráfegodiário que pode chegar aos5500 veículos ligeiros e 180pesados, para uma estruturaviária condicionada e um ce-nário de apenas 308 lugares

de estacionamento. “Não hámuitas alternativas para re-solver o problema das filasque não terminam e das pou-cas condições para os peões,nem para fazer crescer oslugares de estacionamento”,diz Luís Patrício.A solução proposta passa pe-la diminuição do número deveículos que acede ao centrohistórico através de mudan-ças no sentido de várias arté-rias, do agravamento do cus-to do estacionamento ‘pre-mium’ na vila, sobretudo du-rante a época alta, e da criaçãode parques periféricos. “Te-mos de criar parques de peri-feria e temos acordos já feitospara operacionalizar doisparques de estacionamentono 1.º de Dezembro, que po-derão garantir perto de 400lugares, e outra zona junto aoSintrense”.

“Painéis dinâmicos”vão encaminharvisitantesPara encaminhar os visitantespara estes parques e para ou-tros disponíveis ao fim de se-mana, como o do edifício dourbanismo e o do interface daPortela, será implementado

Epara ser aplicada já este Verão,a partir de 1 de Julho, mas queestá a gerar forte contestaçãode residentes e comerciantes.Os objectivos foram apresen-tados no dia 11 numa sessãoextraordinária da Assembleiada União das Freguesias deSintra, pelo vice-presidenteRui Pereira (PS) e pelo verea-dor do trânsito, Luís Patrício(PSD), que justificaram amedida com a necessidade de“evitar o caos” que se verifi-ca nesta área durante a épocaalta.Segundo os autarcas, o planoestá a ser alvo de “uma ver-dadeira discussão pública” àmargem da consulta públicado programa estratégico daÁrea de Reabilitação Urbana(ARU) do centro histórico,instrumento que deverá inte-

Na mesa, Eduardo Casinhas, Rui Pereira e Luís Patrício fotos: luís galrão

leg

Centro Histórico:A Hora das DecisõesA discussão pública em torno do Programa Estratégico deReabilitação Urbana do Centro Histórico de Sintra, confron-ta-nos com a necessidade de escolher que Centro Históricoqueremos: o dum turismo de massas, nessa lógica se pre-vendo as futuras intervenções, ou o duma Sintra inclusiva epara todos, visitantes, residentes e novos moradores queurge captar.Temos hoje um centro histórico despovoado e idoso, ondemoram 3483 pessoas (na Vila apenas 386, tendo 129 mais de64 anos), com 166 edifícios a precisar de intervenção urgente,e 20 em ruína.Como tarefas a desenvolver, sob a égide dum órgão coor-denador com competências executivas e fundo de maneiopróprio, sugeriria:– promoção de medidas que fixem jovens e moradores,apostando no arrendamento, e em benefícios fiscais para quemrecupere o património existente;– implementação de nova sinalética com informação exaustiva,wi-fi e QR codes em todos os locais de relevo;– lançamento de obras de recuperação dos imóveis em mauestado, ou sua alienação com a condição de recuperação emprazo certo;– identificação e supressão das barreiras arquitectónicas àspessoas com deficiência e mobilidade reduzida;– criação de um “caderno de cupões” de desconto no acessoaos monumentos e museus de Sintra, na compra de um bilhetediário de estacionamento, que proporcione uma visitaintegrada;– criação de parques periféricos, articulados com meios que apartir daí permitam a deslocação para os locais de maior relevo,sendo prioritário que tal ocorra em simultâneo na data em quese operem as alterações ao trânsito preconizadas;– lançamento de obras na antiga cadeia comarcã, casa emruínas na Volta do Duche, Casal de S. Domingos, casa deFrancisco Costa, e nas casas situadas nas Escadinhas doHospital;– elaboração dum Plano de Marketing Turístico e Comercialde médio prazo, com auscultação de todas as partesenvolvidas;– alteração e adaptação das localizações e horários dostransportes públicos e praça de táxis da Vila (com novasparagens e praças junto aos parques periféricos), bem comoregulamentação dos tuk-tuk e dos operadores turísticos.– criação de uma programação de eventos contínua eadequada às características de Sintra;– abandonar a ideia do teleférico, que abreviaria a visita aSintra dos inúmeros visitantes, levá-los-ia apenas à Pena efrustraria a possibilidade de se “sentir” Sintra. Além de quedificilmente se encontrará alguém para pagar os 20 milhõesde euros previstos para a sua construção;-abertura de um posto de informação no Rossio ou no centrode Lisboa, especificamente visando Sintra, e onde se possamobter informações prévias e adquirir bilhetes compostostransporte-visita para quem pretenda visitar Sintra;– ponderar a localização do silo junto ao edifício do Urba-nismo, na Portela, sendo que uma opção visual e urbanis-ticamente menos impactante poderia ser junto ao interface,ou próximo do Tribunal de Sintra;– replantar árvores na Praça da República, e classificar todo oarvoredo da zona da ARU como de interesse municipal,impedindo cortes, e promovendo apenas os que decorram deparecer fitossanitário devidamente fundamentado;– reformular o trânsito na Rua Heliodoro Salgado, e promovera rectificação paisagística da rotunda na Av. Nunes Carvalho;– ordenar o trânsito e o estacionamento de forma gradual eexperimental, com abertura a alteração de soluções, sempreque as adoptadas se não mostrem totalmente eficazes;– criar uma zona de parqueamento de caravanas– uniformizar o mobiliário urbano e remover as antenasobsoletas;– relocalizar os caixotes do lixo e os ecopontos;Estas, sem ser exaustivo, nem descurar outras soluções,algumas sugestões para um plano a médio prazo, sobre oqual a Alagamares já se pronunciou no passado dia 5, e queterá de ser um work in progress, com avaliação permanente ecrítica. Para que viver e visitar Sintra seja um privilégio, umaexperiência a repetir, e um sítio para voltar.

Fernando Morais GomesPresidente da Alagamares

9JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 19 DE JUNHO DE 2015

SOCIEDADE

um sistema de informaçãodinâmica. “Vamos ter doispainéis em que a informaçãovai variando, um que estáprevisto no final do IC19,antes da saída para a A16,para permitir canalizar algumtrânsito via Portela, e umsegundo junto ao Tribunal deSintra”, avança Luís Patrício.Segundo o autarca, no próxi-mo ano, a informação seráfornecida de forma automá-tica, “nomeadamente os tem-pos de circulação, o númerode lugares em tempo realdisponíveis em cada parque(com a ajudar da sensores) eos respectivos preços”, tudonuma “linguagem simples,para permitir uma leitura ime-diata”. Outra novidade será acriação de um regulamentoque estabeleça regras deoperação para os operadoresturísticos, que têm “invadi-do” a vila.O objectivo é “privilegiar opeão, com conforto e segu-rança, e não o automóvel” nocentro histórico, reforça RuiPereira, segundo o qual o pla-no da câmara começará a serimplementado progressiva-mente já a partir de dia 1 deJulho. “Iremos fazer as reu-niões que forem necessáriase discutir o tempo que for ne-cessário, mas estamos a che-gar a novo pico de procura ea câmara não pode ficar semfazer nada. De qualquer for-ma, nunca começaremospelas soluções pesadas”.

Plano não convencecomerciantese moradoresAs mudanças continuam anão convencer comerciantese moradores, que já juntarammais de 1100 assinaturas numabaixo-assinado contra o pla-no, e na assembleia de fre-guesia perto de duas dezenasde vozes reiteraram críticas esugestões à câmara, nomea-damente contra o encerra-mento de um dos sentidos daVolta do Duche. “O problemado centro histórico é de esta-cionamento e não de circula-ção, pelo que os comercian-tes defendem parques deproximidade, aumentando aoferta no Rio do Porto e crian-do mais parques em algunsterrenos privados”, sugeriuAntónio Fernandes, queconsidera “uma aberração”transformar a Volta do Duche“numa porta de saída da vila,quando deve ser a porta deentrada”.Algumas das críticas recor-rentes visaram a alegada faltade atenção para com os resi-dentes e a forma como oplano está a ser apresentado,

Aspecto da sessão

AVISO

Prorrogação do período de discussão pública do Programa Estratégicode Reabilitação Urbana do Centro Histórico de Sintra

Ana Queiroz do Vale, Diretora Municipal de Ambiente, Planeamento e Gestão doTerritório da Câmara Municipal de Sintra, por Delegação de Competências (Despachosn.ºs 20-P/2014 e 135-P/2014) torna público, nos termos do procedimento previsto noartigo 17.º do Decreto–Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, com a redação que lhe foiconferida pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto e no seguimento das sessões públicasrealizadas durante o período legal para discussão pública do Programa Estratégico deReabilitação Urbana do Centro Histórico de Sintra, que se irá proceder ao alargamentodesse mesmo período até 30 de junho de 2015.

O Programa encontra-se disponível para consulta na página eletrónica do município(www.cm-sintra.pt) e no Gabinete de Reabilitação Urbana, sito na Praça D. AfonsoHenriques, na Portela de Sintra, mediante marcação através do endereço eletrónico:sgru@cm-sintra.pt.As respetivas sugestões podem ser remetidas para o Gabinete de Apoio ao Munícipeou através de endereço eletrónico para municipe@cm-sintra.pt, dentro do prazo previsto,em requerimento dirigido ao Exmo. Sr. Presidente da Câmara.

Para constar publica-se o presente aviso em Diário da República.

Sintra, 03 de junho de 2015.

A Diretora Municipal de Ambiente, Planeamento e Gestão do TerritórioPor delegação de competências (Despachos n.º 20-P/2014 e 135-P/2014)

(Ana Queiroz do Vale)

PUB. JORNAL DE SINTRA, 19-6-2015

apenas através de um mapa.“É lamentável que os turistastenham demorado 2h40 parasubirem à Pena, mas há diasdemorei 1h10 para ir à farmá-cia. Têm de pensar nos mora-dores, porque Sintra é detodos, mas os moradores nãopodem ter o acesso a casadificultado, e é revoltante quenão falem dos moradores”,reclamou Ana Cristina Jacó.A mudança de alguns senti-dos de circulação tambémcausa desagrado, como naRua Sotto Maior (do largo dopalácio para a estrada deacesso à Ribeira), que deverápassar a ter o sentido ascen-dente e estar acessível ape-nas a moradores. “O planotem alguns erros graves eeste é um exemplo que vaifuncionar mal, porque é umarua que tem uma escola e vaiter mais poluição. E como éque lá deixamos os nossosfilhos?”, questionou Fernan-do Santos, um munícipe quereside fora do centro históricoe que solicitou que a câmaradivulgasse os estudos demobilidade que diz ter.

Maioria das bancadaspartilha daspreocupaçõesdos moradoresA sessão prolongou-se atéperto da 1h da manhã, dadoque contou ainda com inter-venções das diversas banca-das. Para o Bloco de Esquer-da, tem faltado informaçãonum processo que “não estáser tão público como devia”.“Sou morador e autarca e sóme deram este mapa. Tudo oque fomos sabendo foi pelaimprensa local, pelo que sugi-ro que a câmara disponibilizeo projecto no site, bem como

todos os estudos que sus-tentam a proposta”, defendeuAndré Beja, preocupado comos reflexos no trânsito na Es-tefânia e na Portela de Sintra.À semelhança de outros mo-radores, o autarca consideraque “pode ser um tiro no pécomeçar já este verão a imple-mentar o plano”. Pela CDU(PCP e PEV), Licínio Peixe con-cordou que deve ser retiradotrânsito do centro histórico,mas “devem ser ouvidoscomerciantes e moradores”,bem como “criadas bolsas deperiferia para estacionamen-to, no Ramalhão, na Ribeira,e outras pequenas bolsas”.A bancada do movimentoSintrenses com Marco Almei-da (SCMA), por seu lado,questionou o executivo sobrequal a relação desta propostacomo o regulamento de trân-sito e estacionamento, bemcomo com o programa estra-tégico da ARU, com o qualapresenta algumas diferenças(a Rua Sotto Maior, porexemplo, apresenta sentidodescendente nessa propos-ta). Para o deputado HermínioSantos, é igualmente impor-tante “continuar a pressionara câmara no sentido da Voltado Duche manter dois sen-tidos”.Já para as forças que lideramo processo no executivo, im-porta continuar a ouvir aspessoas, mas chegará omomento de decidir, salientouo socialista Avelino Couto.Pelo PSD, o vogal Paulo Par-racho recordou que o proble-ma “arrasta-se há 20 anos” esaudou a disponibilidade dacâmara em implementarquaisquer alterações deforma faseada. “A implemen-tação gradual será a formamais correcta para um planotão grande”, disse, manifes-

tando igualmente preocu-pação com eventuais reflexosem S. Pedro de Penaferrim.

Câmara asseguraparticipaçãodos interessadosQuase a finalizar a sessão, opresidente da união de fre-guesias, Eduardo Casinhas

(SCMA), partilhou que foiinformado das intenções dacâmara a 13 de Maio, atravésdo mesmo mapa distribuídona sessão, e que já transmitiuvárias preocupações aoexecutivo municipal. “Todosreconhecemos que o proble-ma não é fácil, mas queremosser parceiros na defesa doque vier a ser implementado,

porque é sinal de que houveacordo para melhorar a situa-ção que considero que vai sercaótica no verão”, alertou.Em resposta às críticas e preo-cupações, os dois represen-tantes do executivo munici-pal asseguraram que seráainda realizada uma reuniãocom moradores e que “ne-nhuma rua ficará pior servi-da”. “Na situação actual, osmais castigados são os mora-dores, que estamos dispo-níveis para continuar a ou-vir”, reforçou o vice-presi-dente Rui Pereira, segundo oqual a “discussão é alargadaaté dia 30 de Junho, pelomenos” e só depois será“produzida uma nova pro-posta incorporando assugestões aceites”.O vereador Luís Patrício, porseu lado, destaca que a pro-posta tem “vantagens evi-dentes para os moradores”,mesmo que possa causaralguns transtornos pontuais.“Tentamos resolver todos osproblemas e já incorporámosalgumas sugestões, masnunca haverá um modelo queagrade a todos, porque éimpossível fazer qualqueralteração sem haver alguémque fique prejudicado”.

10 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 19 DE JUNHO DE 2015

CULTURA

istórias com SintraDentro (2015), livrosingular de Fernan-do Morais Gomes,acabado de ser pu-

O Romance de SintraFilomena Oliveira/Luís Martins

Hblicado, bem poderia ser de-signado por “o romance deSintra”.Fruto de uma poderosa ima-ginação, harmonizando opormenor mais ínfimo com asmúltiplas visões gerais sobreSintra (Romantismo, Misti-cismo, Sintra Templária, SintraMedieval, Sintra Turísti-ca…), tomando como base osinúmeros factos e as inúmeraslendas sobre a Vila, FernandoMorais Gomes escreveu umbrilhante livro de contos/crónicas ou crónicas/contossobre o tema que como presi-dente da Associação Alaga-mares há muito o preocupa elhe move dos dias como umaespécie de “guardião cultu-ral” do concelho.Dividido em duas partes,“Viagem Espectral” e “Cafécom Adoçante”, Históriascom Sintra Dentro reparte-seentre a historiografia ficcionaldo concelho (I Parte) e a nar-ração de pequenas históriasactuais (II Parte).Deste modo, o autor inicia olivro com um relato sobre acosmologia mítica de Sintra,celebrando a aliança entre osmoradores (os Terráqueos) ea Serra, bem como as relaçõesentre o panteão dos deuses

gregos, Ulisses e um filho des-te que teria aportado a um“alagamar”, junto ao rio dasMaçãs. Do mesmo modo,relata as antigas invasõesnórdicas que teriam assolado“Xintara” e Colares. A cróni-ca/conto “Alla u akbar!”introduz o reino mouro emSintra e, de imediato, a suaconquista por D. AfonsoHenriques.E assim o livro continua, atra-vessando os momentos maisimportantes da história daVila, até se findar já este sécu-lo, em 2011, com a narraçãode uma estória exemplarsobre o abate indiscriminadode árvores. Pelo meio, ficam190 pp. com numerosas nar-rativas, algumas factuais, ou-tras ficcionais, outras, ainda,biográficas relativas às maisimportantes figuras que fixampara todo o sempre a Históriade Sintra.Não se tratou de reunir pro-vas documentais nem de con-

sultar espólios ou registos defidelidade absoluta ao passa-do segundo o método histo-riográfico alexandreherculia-no, mas de, com base nestes,na experiência pessoal doautor na sua infância e ado-lescência em Galamares/Colares e seguindo o relatopopular de lendas, estórias,contos, mitos – e certamenteo resultado de inúmeras leitu-ras consultadas nas biblio-tecas do concelho – de reunirnum volume único o grandeespólio da tradição históricade Sintra.Trata-se, portanto, de juntarnum só texto a cultura áraberemanescente nos saloios eo impulso romântico da Con-dessa de Edla e D. FernandoII, de ligar a visão musicalerudita de Olga Cadaval e ashistórias dos poetas e conta-dores populares sobre fan-tasmas e espectros da Serra,de reunir a visão da caravelaregressada da viagem maríti-ma para a Índia presenciadapor D. Manuel na Peninha àsaventuras trágicas de D. Se-bastião, de agrupar o segredodos Templários às investi-gações histórico-míticas deJoão Rodil, de associar o altoegotismo narcisíaco de M. S.Lourenço às tertúlias contes-tatárias de Mário Dionísio eJosé Gomes Ferreira na dé-cada de 1950, das intrigas po-pulares entre terras e entrevizinhos à eterna rivalidadeentre Sintra e Lisboa, da ins-

tauração da República emSintra às desgraças da IGuerra Mundial registadasem pedra na Correnteza…Têm agora os sintrenses àsua disposição o elenco des-te longo repositório culturalde 800 anos que é a históriade Sintra. Basta consultar olivro e segui-lo página a pági-na e, se formos vocacionadospara a ficção, lê-lo com prazer;se formos vocacionados paraa História, extrair de cada con-to/crónica o sumo histórico.Inspirado no realismo histó-rico (há sempre um fundo real,ainda que lendário, ou aexperiência pessoal do autorpara os tempos mais recentesem todos os contos/crónicas)e dotado de um estilo sinta-cticamente flexível, compon-do frases longas, FernandoMorais Gomes utiliza umléxico ora popular, ora psi-cológico (baseado no conhe-cimento empírico dos ho-mens), ora erudito, um voca-bulário ora concreto (algumasestórias podem ser lidas porou para crianças), ora abs-tracto, Histórias com SintraDentro merece ocupar umlugar especial nas bibliotecasdo concelho e nas pastas dosprofessores como material deapoio às aulas sobre a longahistória da nossa vila e con-celho.Parabéns ao autor.

SintraO Noviço/do Paço de Azeitão ao Convento dos CapuchosSexta-feira 3 de Julho, 18.00h, no Museu Ferreira de CastroPelo seu interesse como peçabibliográfica de sintrologia epelos seus méritos literários,evocativos e ensaísticos, foiescolhido para próximaapreciação e debate no Clubede Leitura que mensalmentereúne no Museu Ferreira deCastro o romance históricode Fernando Faria. O Noviço/ do Paço de Azeitão aoConvento dos Capuchos.Reflexão acerca da pureza (ou

não tanto) do ideal monás-tico, pelas suas páginas pas-sa, além de outras persona-gens de realidade histórica oude ficção, Agostinho Pimenta/Frei Agostinho da Cruz, queaqui é precisamente o noviço.Livro bem escrito na estrutu-ra, na gramática e na estilís-tica, esta evocação históricaensaística confirma as poten-cialidades do autor-comuni-cador que é também manifes-

tamente um conhecedor, porcontacto direto, de ambienteseclesiais.

P.S. – Foi informalmenteconstituída em 22 de Maiopassado a Associação dosAmigos do Museu Ferreira deCastro, tendo por objeto oapoio e divulgação das inicia-tivas do museu.

VHN

A peça de teatro "Rei Ubu", criação do Fio d'Azeite - Grupode Marionetas do Chão de Oliva, sobe ao palco do AuditórioAntónio Silva, no Cacém, no dia 19 de junho, às 21h30.A partir do clássico de Alfred Jarry, este espetáculo com atores,marionetas e músicos ao vivo, é centrado na personalidadede Ubu e no jogo do poder.A ação passa-se na Polónia, “reino em parte nenhuma”. Ubu,personagem misto de grotesco e cómico, provoca um regicídioe usurpa o trono, exercendo o poder de forma brutal esanguinária, até o “Direito”, por Direito, repor a ordem.Tendo em conta as duras e paradoxais realidades a que vamosassistindo um pouco por todo o mundo, Rei Ubu é umespetáculo atual onde, entre outras erupções do Real, nosrimos dos maiores defeitos do ser humano.

Teatro "Rei Ubu" no Cacém

O Parque da Liberdade, na Volta do Duche, em Sintra, é palcopara o teatro de rua “Almoinhas - Sentidos Caminhos”, peloTeatro TapaFuros, de 19 de junho a 20 de setembro.Almoinhas foi o nome que os antigos habitantes mourosdestas paragens deram às hortas que plantavam nestasverdejantes planícies e encostas...nome que serve agora comoinspiração para a nova produção de teatro de rua do TeatroTapaFuros.O convite ao público para se perder à descoberta de jardins,de ruas e caminhos enquanto com as suas vivências e olharesvão construindo o seu espetáculo, em cada sessão.“Almoinhas - Sentidos Caminhos” é um desafio a descobrirestas hortas, recantos de prodígios e frescas visões,atravessados por regatos inspirados de lua e música. Quatropercursos em cada espetáculo convidam quem assiste a tervariadas visões numa mesma noite, propondo interação numaexperiencia teatral, poética e musical inesquecível num espaçoprivilegiado, o Parque da Liberdade.De 19 de junho a 20 de setembro, às sextas e sábados às21h30 e aos domingos, às 18h00. Preço 10€

Fonte: CMS

Teatro “Almoinhas”no Parque da Liberdade

O auditório de Montelavaracolhe no dia 20, pelas 21h30,o espectáculo de final deépoca 2014/2015 dos cerca de100 alunos da Academia deDança do Núcleo Inovartís-tico, da Abrunheira. “‘Meta-

Núcleo Inovartístico apresenta “Metamorfoseda Dança” em Montelavar

A Quinta da Regaleira é palco da peça de teatro “Os Lusíadas– Viagem Infinita”, a partir da obra original de Luís de Camões,pela Musgo- Produção Cultural.O espetáculo “Os Lusíadas – Viagem Infinita” pretenderesgatar a obra-prima de Camões das águas paradas damonotonia a que a escola a tem sujeito, devolvendo, atravésde um conjunto de efeitos cénicos apurados (cenografiaimersiva que amplia a experiência do espetador, música originale sonoplastia em sistema de som surround), alguns dosepisódios mais emblemáticos do épico português.Um marinheiro intemporal – memória de Vasco da Gama,Camões ou tantos outros marinheiros lembrados – desaguaem Sintra e abre-nos a porta para uma viagem com transbordona Ilha dos Amores, metáfora de lugar de perfeição a que aQuinta da Regaleira tão bem poderia corresponder.De 10 de junho a 20 de dezembro, aos sábados, domingos eferiados, às 17h00.Preço: 7€, 5€ /pax escolas e grupos, desconto de 2€ paraclientes CP com bilhete família ou passe mensal; grupos commais de 10 pessoas (inc.); sócios People Family Club.Condições especiais para portadores de Cartão CulturaSábado. Disponível durante a semana para escolas e gruposorganizados, sob consulta e marcação através dereservas@musgo.com.pt ou do tel. 938 598 247Informações e reservas: Fundação Cultursintra FP - 219 106650 | regaleira@mail.telepac.pt

A viagem de “Os Lusíadas”na Quinta da Regaleira

morfose da Dança’ é um espe-ctáculo de diversas técnicas,como ballet, dança criativa,dança contemporânea, dançaespanhola, hip hop entre ou-tras, que terá como prota-gonistas alunos a partir dos

4 anos”, explicam os pro-motores.Informações ou reservas:inovagd@gmail.comou 961 971 994.

Fonte: tss/LG

11JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 19 DE JUNHO DE 2015

DESPORTO

ASSEMBLEIA GERAL ELEITORALCONVOCATÓRIA

Convoco a Assembleia Geral Eleitoral do Sport UniãoSintrense, a reunir-se em sessão no próximo dia 26 de Junho,pelas 20h00, no Salão Nobre do Parque Desportivo, sito naPortela de Sintra, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

1 . Proceder à eleição dos titulares dos Corpos Gerentespara o ano 2015/2016.2. Tomada de posse dos novos Corpos Gerentes eleitos.

Em conformidade com o artigo 62.º § único, a Assembleia Geralfuncionará em primeira convocação com a presença da maioriade sócios e, não havendo, funcionará uma hora depois emsegunda convocação, com qualquer número de sócios.

Nota: As candidaturas deverão ser entregues até às 21h00 dodia 26 de Junho de 2015, na Secretaria do Campo de Jogos, naPortela de Sintra, para que sejam confirmadas as condições deelegibilidade estatutária.

Sintra, 08 de Junho de 2015.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,

Dr. Jorge Leitão

Rua Pedro Cintra, n.º 23 - 2710-436 SintraTelef. +351 219 231 840 - Fax: +351 219 241 953

secretaria@susintrense.comwww.susintrense.pt

PUB. JORNAL DE SINTRA, 19-6-2015

Supertaça da Associação de Futebol de Lisboa – Real Sport Clube, 3-U.A.Povoense, 1

Duas Taças para o Real esta temporada

foto: ventura saraiva

cabou em beleza, a época2014/2015, para a formação doReal Sport Clube, orientadapor Rui Sousa, que arrecadounada mais nada menos que

Futebol nacionalSintrense, 1.º Dezembroe Real Sport Clube no CNSA época futebolística 2014/15, chegou ao fim. Pela primeiravez na história do futebol português, o concelho de Sintra,está representado com três equipas nos nacionais da categoria.Se não houver alterações, ou qualquer desistência, as equipasserão novamente distribuídas pelas séries de “A” a “H”, comdez clubes cada. No que concerne à série “G”, eis a lista dosconcorrentes: Atlético C. Portugal; Casa Pia; 1º Dezembro;Sintrense; Real Sport Clube; Sacavenense; Loures; Torreense;At. Malveira e Coruchense.

António José

O Grupo União MTBA conquistou todos os troféus da Asso-ciação de Futebol de Lisboa, época de 2014-15. Depois desagrar-se campeão da Divisão de Honra, venceu no passadodia 5, a Taça AFL. No pavilhão Paz e Amizade, em Loures,derrotou o Académico de Ciências por 6-3. Na 4.ª feira, dia 10(feriado nacional), no Pavilhão Municipal de Casal de Cambra

António José

Adois troféus, o campeonato “Pró-Nacional” e no passado domingo emMafra, a Supertaça, “caneco” esse quelhe fugiu o ano passado em A. dos Cu-nhados, frente ao At. Malveira, masdesta vez não fugiu ao bater o U. At.Povoense, por 3-1. A equipa da cidadede Queluz, entrou a todo o gás, criandoalgumas situações de apuro para a balizadefendida por João Costa. À passagemdo 17’ Casimiro, cabeceou com êxito parao fundo das redes, o mesmo jogadoresteve no lance que originou o empatepara a equipa da Póvoa, a bola bateu-lhe no braço, e Hugo Santos, assinaloude imediato a marca de grandepenalidade. Vítor Martins, não perdoou.No segundo tempo, os pupilos de JoãoBorrego, vieram com outra atitude, masnão conseguiram atingir o alvo com

Foto de familia do Real Sport Clube-época de 2014-15

Futsal – Associação de Futebol de LisboaMTBA conquista “triplete” com a Supertaça

voltou a encontrar a equipa lisboeta (ACC), na final da“Supertaça” e voltou a ganhar, desta feita por 6-1. Estavaassim consumada a conquista do chamado “triplete”, (cam-peonato, taça e supertaça) fechando uma época de ouro, emque o emblema das 4 Aldeias conseguiu também a promoçãoaos nacionais de futsal, regressando assim à II Divisão. VS

Futsal – II Divisão nacionalVila Verde e MTBAde novo juntosA derradeira jornada do Campeonato Nacional da 2.ªDivisão de Futsal-Fase da Subida (Zona Sul) realizadano dia 6, decidia tudo quanto ao clube a promover,sabendo dois deles que ficariam de fora, face aosresultados da concorrência. “A “fava” acabou por sairaos sacavenenses da Associação de Moradores daPortela que saíram derrotados em Vila Verde, por númerosexpressivos (7-2) não contendo no final uma certadesilusão, até porque lhes bastava um empate parasubirem ao mais alto patamar do futsal nacional. Assim,sobem à 1.ª Divisão: Quinta dos Lombos (Zona Sul), eCentro Social de São João (Zona Norte).Descem da 1.ª Divisão: Pinheirense e Póvoa Futsal.Quanto ao SC Vila Verde mantém-se na II Divisão, e na próximaépoca terá a companhia do recém-promovido MTBA, emboranão seja certo que possam ficar na mesma série competitiva.

VS

eficácia.Aos 65´Nelson, o melhor marcador docampeonato, colocou o Real emvantagem através de um castigo máxi-mo. A sete minutos do termo doencontro, Tiago Carreira com um rematecruzado fixou o resultado final em 3-1.Boa arbitragem.Ficha do jogoJogo no Estádio Municipal Eng. Ministrodos Santos, em Mafra. Árbitro: HugoSantos, coadjuvado por Vanessa Gomese Fernando Gomes (Lisboa).Real Sport Clube: André Martins;Paulinho, Tiago Lourenço, Casimiro, eZé Paulo; Sérgio (Tiago Carreira, 65´),Daniel, Luís Mota (Joel Vaz, 89´) e TiagoMorgado (Rui Janota, 89´). Nelson(Lamas, 89´) e Marcelo (Rúben, 65´).Treinador: Rui Sousa.U.Atlético Povoense: João Costa; AndréGrilo (Edir, 80´), Cassama(Ivanilson, 68´),Hugo Rocha(Djaló, 80´) e Iuri; Omar,Sérgio Duarte (Ijair, int.), Nanino e Areias(Fábio, 68´); Beirão e Vítor Martins.

Treinador: João Borrego.Ao intervalo: 1-1: Marcadores: Casimiro(17´), Vítor Martins (40´g. pen.), Nelson(65´g. pen.) e Tiago Carreira (83´).

Plantel do Realpara a época 2015/16A continuidade do técnico Rui Sousa, erestante grupo de trabalho, é um dadoadquirido para a próxima temporada adisputar o campeonato Nacional deSeniores. Quanto aos jogadores, ésabido que alguns dos titulares, mudamde ares, outros ficarão a envergarnovamente a camisola do clube.Na próxima edição do Jornal de Sintra,divulgaremos alguns jogadores queassinaram, e os novos reforços.Melhores marcadores do CampeonatoDistrital “Pró-nacional, época de 2014-15. 1º Nelson (Real, 21 golos); 2º Telmo(Santa Iria, 17); 3º Pedrito (Coutada,17),4ºs.Patrick e Duda (Sporting Lourel,ambos com 14 golos.

12 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 19 DE JUNHO DE 2015

DESPORTO

Herlânder, Rodrigo Amaro e Bernardo Maria festejam o primeiro golo.O segundo tempo não trouxe mais nenhum e o HCS seria afastado da final

Hockey Club de Sintra afastado da fase final do nacional de juniores (sub 20) de hóquei em patins

Boa campanha merecia melhor colheitaVentura Saraiva

A equipa de sub 20, do Hockey Club de Sintra foi afastada da fase final do campeonato, ao perder no domingo, dia 14, no pavilhão de Monte Santoscom a Associação Desportiva de Oeiras, por 2-5. O conjunto orientado por João Abrantes precisava de vencer, mas não conseguiu superar a excelenteorganização defensiva dos visitantes que só precisavam de um empate para seguir em frente na prova. A excelente campanha dos jovens sintrensesmerecia melhor sorte, e por isso, um lugar entre os finalistas seria um prémio para todos.

obilizados para o apoioà equipa, a massa ade-pta do Hockey Club deSintra correspondeu aoapelo dos dirigentes e

foto: ventura saraiva

Mquase encheu a bancada central dopavilhão. Foram quase cento e cin-quenta, que somados à meia cen-tena dos oeirenses, criaram um nú-mero interessante de presenças,tendo em conta que se tratava deum jogo entre juniores. Pena, é quea mobilização não tenha resultadonum maior entusiasmo e apoio àequipa durante os 50 minutos dejogo, principalmente nos momentosmenos bons, aqueles em que ospatinadores precisam de sentir ocalor vindo das bancadas. De quevale tero pavilhão cheio, se osespectadores pouco se manifestam,nem de forma esporádica, nemorganizada? Agora que a época estáa terminar, bom seria que a próximavoltasse a ter Monte Santos atransbordar de entusiasmo, em jo-gos de hóquei em patins, inde-pendentemente do escalão em acti-vidade, revivendo os grandes mo-mentos de um clube com perga-minhos na modalidade.

Rodrigo Amaro exímiona marcação do penálti

Com a obrigação de vencer para ga-rantir o apuramento, a equipa deSintra iniciou o jogo com transiçõesrápidas, pressionando o bloco de-fensivo de Oeiras. Todavia, foramos visitantes e inaugurar o marcador,logo aos dois minutos, aprovei-tando um “buraco” junto à balizadefendida por João Lopes. À pas-

merecia ter sido premiada com apresença entre as quatro melhoresequipas. Não aconteceu, mas ficoua esperança que na próxima tudopoderá ser diferente…

Ficha do jogoPavilhão em Monte Santos-Sintra4.ª Jornada-2.ª Fase do CampeonatoNacional de Juniores (sub 20), ZonaSulÁrbitro: João Duarte (CRAHPLisboa)Ao intervalo: 1-2. Resultado final:2-5Marcadores: Rodrigo Amaro eBernardo Maria (HCS); AndréLopes (2), Paulo Tembo, IvanMariani, e João Silva (ADO).

Hockey Club de Sintra: JoãoLopes; António Pulguinhas,Herlânder Lopes, Bernardo Maria,e Diogo Lourenço (cinco inicial);Diogo Coutinho, Tiago Lourenço(cap), Alexandre Vieira (juvenil),Rodrigo Amaro (juvenil), e NélsonCoelho (gr).Treinador: João Abrantes

Associação Desportiva de Oeiras:João Robalo; Miguel Oliveira,André Lopes, Paulo Tembo, e TiagoRodrigues (cinco inicial); João Silva(cap.), Duarte Pereira, Dário Lou-renço, e Luís Faria (gr).Treinador: Nuno BrásClassificação final-2.ª fase (ZonaSul)1.º Benfica, 15 pontos; 2.º Oeiras,10, 3.º HC Turquel, 6, 4.º HC Sintra,4.Fase Final-Apuramento do Cam-peão: Benfica, Oeiras, FC Porto, eÓquei de Barcelos.

sagem dos nove minutos, Herlânderem jogada individual consegue ga-nhar vantagem e entrega primo-rosamente a Pulguinhas que atira àfigura do guardião, Robalo. O jogocontinuava vivo, sem interrupções,num “tu-cá-tu-lá” emotivo. E só aos13 minutos foi assinalada a primeirafalta, o que revela bem o despor-tivismo revelado pelos patinadores,apesar da pressão do resultado,quer para uma, quer a outra equipa.Aos 15’, João Abrantes faz aprimeira alteração com a entrada deDiogo Coutinho (saiu Herlânder),mas seria a ADO a marcar, refor-çando a sua candidatura ao lugarem aberto para a fase final. Porém,uma luz de esperança voltou a

acender a um minuto do final, quan-do o juvenil Rodrigo Amaro execu-tou de forma exímia uma grandepenalidade, reduzindo para 1-2, eaumentando a expectativa para asegunda metade do encontro.

Falta de eficáciadeterminante na derrotaO segundo tempo de jogo começoucom uma oportunidade soberanapara o Hockey Club de Sintra. Umlivre directo, que Rodrigo Amaronão conseguiu concretizar e quedaria o empate. E nesta procura derecuperar a desvantagem, ganhamos oeirenses, mais rápidos no

contra-ataque. E o golo não tarda.Aos 38 minutos, elevam para 1-3, ecomplicam as contas para ospatinadores de João Abrantes. Aos42’ Bernardo Maria é chamado aconverter um penalti, mas falha. Ocoração começa a funcionar maisque a razão. E a ADO aproveita. Enum minuto, coloca o resultado em1-5. E mais um minuto e um livredirecto. Só que neste caso, JoãoLopes, opôs-se com êxito, e evitouo golo. A vitória dos oeirenses es-tava consumada, afastando oHockey Club de Sintra da final. Emcima do apito final, Bernardo Mariareduz para 2-5, amenizando a derrota,mas não evitando a frustração detodos. A boa campanha nacional,

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13JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 19 DE JUNHO DE 2015

DESPORTO

Izabela Pires vence corrida feminina e lidera o Troféu Sintra a Correrfoto cortesia: armindo santos

rganizado peloGrupo Recreativo eDesportivo de Ma-nique de Cima e in-tegrado nas come-

VI Grande Prémio de Casal deCambra – Domingo 21, às 09h00Realiza-se no dia 21 (domingo), com início pelas 09h00, a 6.ªEdição de Grande Prémio de Atletismo de Casal de Cambra,oitava prova pontuável para o Troféu Sintra a Correr 2015. Aprimeira corrida do programa destina-se ao escalão deBenjamins (mas e fem), seguindo-se todas as restantes porordem crescente de escalões. A corrida principal na distânciade 7.200 metros, envolvendo as categorias de juniores,seniores e veteranos de ambos os sexos, está marcada paraas 10h30.Todas as partidas e chegadas serão feitas no parque Urbanode 25 de Abril de 1974 no centro da vila. A organização é daJunta de Freguesia de Casal de Cambra.

No próximo domingo dia 21de Junho, O Núcleo de Bas-quetebol Queluz vai realizara Festa de Encerramento doBasquetebol e homenagear aequipa de Seniores da época2004/2005.Esta homenagem coincidecom a celebração do 10.º ani-versário da conquista do cep-tro nacional pelo então Atlé-tico de Queluz.No entanto,nem só o título nacional vaiser recordado, uma vez quenessa mesma época foram al-cançados igualmente os tro-

XX Grande Prémio de Atletismo de Manique de Cima – Troféu Sintra a Correr 2015

Izabela Pires e Euclides Sanches(Casa Benfica em Algueirão) ganham nos senioresVentura Saraiva

Realizou-se no domingo, dia 14, a edição número vinte, do Grande Prémio de Atletismo de Manique de Cima, prova pontuável para o Troféu Sintra aCorrer 2015. Em manhã de muita chuva que só deu tréguas à primeira corrida do programa e que envolveu os principais escalões de juniores, seniorese veteranos, Izabela Pires, e Euclides Sanches, da equipa, Casa Benfica em Algueirão-Mem Martins, foram os mais rápidos no traçado de cerca de 7km., desenhado nas ruas vizinhas da localidade.

Omorações do 40.º Aniver-sário, a competição reuniucerca de três centenas, aca-bando por sofrer com a con-corrência de outros conce-lhos, e outras provas maisapelativas em termos de pré-mios. Ainda assim, e consi-derando a manhã chuvosa,nada convidativa à mobili-zação de jovens, salvou-se acompetição com os escalõesmais velhos, a grande fatiados corredores em provas deestrada. Na prova rainha coma distância de cerca de 7.000metros, dois veteranos desta-caram-se na frente da corrida,

Marco Grileiro, dos Amigosde Atletismo de Mafra, eAntónio Pinto, “Os Fixes” deQueluz de Baixo, que aca-baram por vencer à vontade,os seus escalões, M35, e M40,respectivamente. No escalãode seniores, Euclides San-ches, da equipa, Casa doBenfica em Algueirão-MemMartins, foi o mais rápido,assim como a sua colega deequipa, Izabela Pires, nosector feminino.

GRD Manique de Cimavence na geral colectivaPor equipas, venceu o clubeorganizador – GRD Maniquede Cima – que totalizou 346pontos, com a Casa Benficaem Algueirão-Mem Martins,

em 2.º, com 340. A fechar opódio colectivo, o GRD Ribei-ra da Lage (Porto Salvo), com134.Uma nota final para a exce-lente organização, e para otrabalho exemplar (sem falhas)dos elementos da GNR, numamanhã complicada para otrânsito e corredores, devidoà chuva que incessantementefoi caindo toda a manhã. Naentrega de prémios, e paraalém de convidados da orga-nização, marcaram presençapela Câmara Municipal deSintra, Maria João Raposo,Directora do Departamentoda Juventude e Desporto, eJoão Gonçalves, Chefe deDivisão da mesma estruturamunicipal.

II Grande Prémio de Queluz e Belas– Manuel Faria (Troféu Sintra a Correr)Manique de Cima dominanos escalões jovensCom sete vitórias nos escalões jovens, o Grupo Recreativo eDesportivo de Manique de Cima foi o clube em maior evidênciano “II Grande Prémio de Queluz e Belas-Manuel Faria, apresen-tando-se fortemente motivado em contrariar o favoritismo co-lectivo da Casa Benfica em Algueirão-Mem Martins queacabou por vencedor por equipas, mercê da pontuação dosseus representantes nos escalões mais velhos. Ainda assim,ficou na retina dos espectadores a excelente prestação dosseus atletas que conseguiram ainda outros lugares des-tacados no pódio. Ainda no sector das equipas, e foram 47,os clubes que pontuaram na competição, o Grupo Recreativoe Desportivo Ribeira da Lage foi a melhor “extra concelho” aoposicionar-se no 4.º lugar, atrás da Juventude Operária deMonte Abraão que fechou o pódio colectivo.Na prova rainha de 9.000 metros, os mais rápidos foram SaraMarinho, do NúcleOeiras-AD, e Euclides Sanches, da CasaBenfica em Algueirão-Mem Martins, vencedores absolutosdo Grande Prémio-Manuel Faria.(Ver reportagem completa na edição digital do JS, dia 12, emwww.jornaldesintra.com) Ventura Saraiva

Núcleo de Basquetebol Queluz encerra época com homenagens

Celebrar 10 anos da conquista do títuloféus da Supertaça Nacional eTaça de Portugal, ficando poisrecordada na memóriade to-dos, como a época do “triple-te”. Para além destes feitos,será ainda lembrado, o recordde vitórias consecutivasalcançadas, bem como a parti-cipação épica na então ULEBCUP, de onde se pode desta-car a brilhante vitória caseiraante o Pamesa Valência (ante-rior detentor do troféu), porampla margem (20 pontos),jogo esse que definitivamen-te catapultou o Queluz, para

uma dimensão pouca vista nonosso país.Para a história perduram osnomes dos homenageados:Jogadores: Francisco Rodri-gues; Tomaz Rodriguez; Pe-dro Afonso; Armando Costa;Carlos Dias; David Vik; Mi-guel Miranda; Dusan Macu-ra; Carlos Andrade; LeroyWatkins; Felipe Gomes (Cap).Treinadores: Alberto Babo;Jorge Fernandes; Nuno Gal-vão; Fisioterapeuta: MiguelCaeiro; Psicóloga: Carina;Seccionista: Alberto Jesus;

Dirigente: Carlos PintoO dia começa cedo (09h30)com um convívio de Minibas-quete. No início da tarde ha-verá o jogo dos Campeões,onde será possível voltar aver em acção os antigos bas-quetebolistas.O encerramen-to será com o jogo dosALLSTARS do Queluz, ondeos melhores jogadores dosdiversos escalões estarão emcompetição entre eles.Pelo meio haverá muitas sur-presas e concursos de lança-mentos livres e de 3 pontos.

União Recreativa das Mercês em destaque no Taekwondo

VI Open de Taekwondo Cidade de Lourosa

UR Mercêscom seis medalhasRealizou-se nos dias 6 e 7, a 6.ª Edição do Open Cidadede Lourosa Internacional em Taekwondo, evento quereuniu no concelho de Santa Maria da Feira, 504 atletase 54 equipas, entre elas a União Recreativa das Mercês.Com seis competidores, o emblema da freguesia deAlgueirão-Mem Martins orientado por Tarik El Jamri,arrecadou outras tantas medalhas. Lígia Domingues,Bia Domingues, Patrícia Fróis, e André Alexandre,conquistaram a de Ouro, Marta Vieira, a de Prata, eDuarte Mendes, a medalha de Bronze.

VS

CULTURAALMANAQUEANIVERSÁRIOS

Os assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.

14 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 19 DE JUNHO DE 2015

FARMÁCIASDE SERVIÇO

TELEF.URGÊNCIAS

Centro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)Polícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

Bombeiros VoluntáriosAgualva-CacémAlgueirão-M. MartinsAlmoçagemeBelasColaresMontelavarQueluzSão Pedro de SintraSintra

21 924 77 7021 434 82 0021 325 26 1021 910 72 10800 204 781

805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 15

21 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

Espaço Cidadão - SintraRua Dr. Alfredo Costa, Sintra. Tel: 21 923 8550 - Fax: 21 923 85 51 - Linha Azul: 21 92416 862ª a 6ª feira das 9h às 16h30 (aberto à horado almoço)

AnúnciosAnúnciosAnúnciosAnúnciosAnúnciosJORNAL DE SINTRA, 19 DE JUNHO DE 2015

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COMPRO DISCOS VINILTelem. 927394989.

Sexta-feira, dia 19 de Junho: Medeiros,Mem Martins (219214103); Zeller, Queluz(214350045); Caldeira, Cacém (219147542).

Sábado, dia 20: Simões, Estefânia, Sintra(219230832); Domus Massamá, Massamá(219259323); Mira Sintra, Mira Sintra(219138290).

Domingo, dia 21: Cargaleiro Lourenço,Rinchoa (219162006); Queluz, Queluz(214365849); Ascensão Nunes, Agualva(214323020).

Segunda-feira, dia 22: Fidalgo, Casal S.José - Mem Martins (219200876); Neves, MassamáNorte (214389010); Silva Duarte, Cacém(219148120).

Terça-feira, dia 23: Claro Russo, Mercês(219228540); André, Queluz (214350043); SãoFrancisco Xavier, S. Marcos (214260615).

Quarta-feira, dia 24: Tereza Garcia, PortelaSintra (219106700); Portela, Monte Abraão(214377619);Rico, Agualva (214312833).

Quinta-feira, dia 25: Silveira - Forum Sintra,Rio de Mouro (219154510); Azeredo, Pendão(214350879); Central, Cacém (219140034).

Sexta-feira, 12 de Junho – Josefina de Almeida Tavares de Carvalho, MariaMadalena Sequeira de Sousa Inácio, de Vila Verde, Vitorina Antónia Ramos Carolo,Alzira Mendes Cravo dos Santos Moniz, Alexandrina Rosa Cavalheiro Albano, deMontelavar, Eva Maria Julião Vinagre Pedroso, de Morelena, Maria de Lurdes SadioGarcia, de Vila Verde; Adelino da Silva Rodrigues, do Algueirão, Joaquim CarlosMartins Ferreira, de Sintra, Gastão José Trigoso Jordão de Oliveira, José JorgeRodrigues, de Zurique-Suiça, Rogério dos Santos Rodrigues, das Lameiras.

Sábado, 13 – Maria Helena Pardal Monteiro, de Pero Pinheiro, Fernanda FonsecaFigueira, Guilhermina Regueira Nunes, Maria de Lourdes Duarte Torres, doAlgueirão, Maria Antonieta Paixão dos Santos de Carvalho, do Algueirão, MariaAntónia Alexandre Duarte, de Odrinhas, Vitorina Ramos Pinto; Mário João TeodoroNabais, de Montelavar, António Francisco de Figueiredo, João de Sousa Leitão, dasLameiras, João António Jesus Teixeira, Carlos Manuel Ferreira dos Santos, deMontelavar, António Augusto Matias da Silva, de Campo Raso, João Pais Lopes,António Maceira Clemente, de Arneiro dos Marinheiros, Bernardo António BadajozGrilo, José Rodrigues, Mário João Casmarrinha.

Domingo, 14 – Ana Catarina Garrau Leitão dos Santos, de Praia das Maçãs, MariaLeontina Guimarães Raio, da Várzea de Sintra, Ana Isabel Garcia Sarmento, Améliade Jesus Magalhães, de Cabra Figa, Maria Elizabete Bento Ferreira, Laura Simões,do Algueirão; Abel Casinhas, de Montelavar, António Manuel Pedro Caetano, doMucifal, Gilberto Rui da Silva Lourenço, de Lourel, Guilherme Jacinto FerreiraSimões, da Várzea de Sintra, João da Costa Faria, de Galamares, major aviadorAntónio Joaquim Viana Tomé, de Alhandra, João Carlos Pires da Silva, Vila Verde,João António Macedo Cravo.

Segunda-feira, 15 – Maria Adelaide Sequeira, Hortense Emília Jorge Duarte, deAnços, Maria Teresa Silvestre Gonçalves; Matias José Casinhas,Carlos ManuelJorge Baptista, de Pero Pinheiro, António Marques Matos Cordeiro, do Algueirão,Justino Gaspar dos Santos, de Lourel, Eugénio António Saraiva Martinho, de Nafarros,Luís Miguel Amaro Nabais.

Terça-feira, 16– Helena Maria Sebastião Pena, de Vale de Lobos, Ivone MariaPassos de Mesquita Mântua, Elisa Pardal Monteiro, de Pero Pinheiro, Maria FernandaMota Regala Lúcio, Maria Susete Rodrigues Tomé, Henrique Alfredo Gomes, JorgeCampelo, João António da Silva, de Albarraque, Carlos Dias Filipe, de Camarões,Fernando Cláudio Oriol Pena,Joaquim Manuel Frutuoso Correia, de Cabriz, majoreng.º Luís Eugénio Batáglia Fabião, de Lisboa, José Fernandes Gomes, RogérioSilvestre Pedroso, Diogo Pardal da Silva Gonçalves, de Almargem do Bispo.

Quarta-feira, 17 – Teresa Miranda da Fonseca Salgueiro Verdasca, de PeroPinheiro, Inês Capitolina Simões, de Pero Pinheiro, Maria Vitória Jacinta, de VilaVerde, Helena Maria de Castro Matias, de Nafarros, Francisca Rosa Villa Cisnerosda Cruz, da Amadora, Alice Maria Barreiros da Costa Rodrigues, do Canadá; JoãoAntunes Silvestre, de Morelena, Firmino António Nunes Carriço, de Pero Pinheiro,José Vaz, do Lavradio, Paulo Alexandre Duarte Dias, do Linhó, Luís Matos dosSantos.

Quinta-feira, 18 – Suzete Tavares Mendes Valério das Neves, GuilherminaParracho, Maria Marcelina Trindade Fonseca, de Pero Pinheiro, Paula Sofia NevesGomes, Júlia Maria Luísa, da Codiceira; Mário João Costa Fernandes, da Ribeira deSintra,José Carlos Neves Jordão, Francisco Maria Ferreira de Almeida Garrett,Antão Luís Ferreira Almeida Garrett, João Bernardino Dias, de Almoçageme, RuiJorge Carvalho Pires, de Olivais-Sul, António Gabriel, Luís Miguel Simões Alves, deSintra.

Sexta-feira, 19 de Junho – Marta Isabel Silvério Maneira, de Morelena, JoaquinaEduarda Fernandes de Figueiredo, de Pero Pinheiro, Almerinda da Luz Couto, doMucifal, Maria de Jesus Pimenta da Silva, de Colares, Elizabete dos Santos Clemente,de Arneiro dos Marinheiros, Maria Helena da Costa Jorge Lavrador, da Várzea deSintra, Maria Otília Medina da Silva Cordeiro, Otília Maria Medina S. Cordeiro, deTavarede (Figueira da Foz), Sofia Ribeiro Pinto, de Telheiras; Henrique Duarte daSilva, de Lourel, Manuel Domingos Monteiro Parcelas, de Faião, Ernesto AlexandrePires Soares Bandeira de Melo Ferreira Jordão, de Queluz, Tiago Manuel LeitãoFerreira, das Lameiras.

Sábado, 20 – Maria Judite A. Pardal, da Tojeira, António Henrique Filipe, deQueluz, Duarte Costa Vidal, do Mucifal, António Martins Borrego, Júlio da SilvaFeliciano, dos Negrais, Gabriel de Oliveira Baptista, de Torres Vedras, AntónioManuel Andrade Marta, dr. Marco António Almeida dos Santos, José Ferreira daCruz.

Domingo, 21 – Júlia Assunção Silva, do Mucifal,D. Maria Ermelinda Gomes Falcãoda Silva, do Algueirão, dra. Vera Santana, de Lisboa; João Fernando CapuchoMartins, de Montelavar, Jorge Gabriel de Oliveira Martins, Gonçalo Samuel SousaPinto Hermenegildo, de Bolembre, Diogo Filipe Lopes Pessoa, de Almargem doBispo.

Segunda-feira, 22 – Irina Sofia Martins, de Hermosilla, Maria Helena PatrícioMendes, de Colares; Diamantino Pereira, da Maceira, António Luís FernandesRodrigues, das Azenhas do Mar, Hernâni Filipe dos Santos Teixeira, de Albarraque,Aurélio João Ramos Crespo, José Nunes da Silva Monteiro, de Lourel, FranciscoCoelho Meira, do Algueirão, Aníbal José Gomes Falcão da Silva, do Algueirão,Estevão Ramos Marques, do Linhó, Eduardo Carlos Borges Mascarenhas Serra, doMucifal.

Terça-feira, 23 – Carla Alexandra Dias Lourenço, Esperança de Araújo, da Várzeade Sintra, Ana Lúcia Guilherme de Melo, do Algueirão, Isabel Cristina Pais Veris-simo, de Pero Pinheiro, Maria de Lourdes Alves Galvão Azevedo, dr. juíz AcácioArtur Lopes Cardoso, Vasco Paulo Valdez Marques de Lemos, José FranciscoCarpinteiro, de Lisboa, Cândido Pargana, do Algueirão, Júlio de Oliveira Cato, daAssafora.

Quarta-feira, 24 – Maria Odete Miranda Nazaré, de Lourel, Maria José MonteiroConde, de Albogas, Maria Adelaide da Silva, de Albogas, Maria Laura Duarte Câmarade Sousa Conceição, Maria José da Silva Monteiro, de Albogas, Maria da ConceiçãoRibeiro Silva Roberto, Maria Ausenda Sádio Santos Soares; srs. Wenceslau AnteroSarmento, Paulo Moreira, Victor João Pedroso Ferreira, de Negrais, Luis FernandoBlanco Cunha.

Quinta-feira, 25 – Maria Teresa Cabral, de Lisboa, Donzília Durão Bravo Henri-ques, Leonor Sequeira Rabeco, do Mucifal, Maria de Lurdes Pereira Frutuoso, deCabriz, Helena da Veiga Pinto, Vitor Manuel Guimarães Raio, da Várzea de Sintra,Henrique Ribeiro Cabral de Almeida, Álvaro Taful Pires, de Vila Verde, José LeviMalta da Silva, do Magoito.

Concertos do Grupo Coral deQueluz, que acontecerão jáno próximo fim de semana.Muita música a acontecer,para o que estão desde jáconvidados (ambos os

Concertos, dias 20 e 21 de JunhoGrupo Coral de Queluz

concertos de entrada livre).20 de junho, 18 horas, Igrejado Convento de S. Domingos,Alto dos Moinhos, Lisboa.Coro Ricercare (direção PedroTeixeira)

Grupo Coral de Queluz(direção Pedro Miguel), 21 dejunho, 18 horas, PalácioNacional de QueluzGrupo Coral de Queluz(direção Pedro Miguel)

O programa “Encontros naMúsica”, implementado pelaFundação Cultursintra, emparceria com o Agrupamentode Escolas Monte da Lua tembrindado o público que se reú-ne às segundas-feiras, pelas18.30, no auditório da EscolaSecundária de Santa Mariacom experiências culturais eartísticas de grande inte-resse.A segunda tertúlia dedicadapelo Duo “Contrasti” a Be-ethoven, abrangeu um perío-do a partir dos 33 anos deidade do músico, em que ogénio se manifestou como umgrande compositor que, semser subserviente, gostava deimpressionar a aristocracia daépoca, com a originalidadedas suas composições. Nãoescrevendo por encomenda,podia melhorar os seus tra-balhos até se sentir satisfeito.As obras revelam as ideias doseu tempo e o seu talento quepassa, por exemplo, pela utili-zação da dinâmica, de formamuito evidente, por vezes atéviolenta, ou pela fragmenta-ção de um tema numa sériede notas de duração mais bre-ve, uma técnica usada noCanto Gregoriano, no séc.XIII.A Sinfonia nº 3 em Mi BemolMaior ou Heróica (1803), de-dicada a Napoleão, símboloda libertação da Europa,

Beethoven, o período romântico:da 3.ª à 5.ª Sinfonia

constituiu uma verdadeira re-volução na história da músicauma vez que o tema foi escritosobre três notas apenas. A de-ceção sentida pelo compo-sitor quando Napoleão seauto coroa imperador leva-oa substituir a marcha triunfalpor uma grandiosa marchafúnebre, no segundo anda-mento, utilizando o som gravedos contrabaixos para recriaros tambores. Esta sinfonia éconsiderada como o marcoque assinala o fim da era clás-sica, dando início ao Roman-tismo. Seguiram-se, entre1806 e 1808, as 4ª, 5ª e 6ªSinfonias.Nos excertos tocados pelaviolinista e pelo contrabaixistasobressaíram alguns momen-tos em que o “pizzicato” (be-liscar a corda com a mão di-reita) é usado na 5ª Sinfoniaque utiliza os tambores pela

primeira vez numa sinfonia.Na 6ª Sinfonia, A Pastoral,destacam-se os seus cincoandamentos que nos dão aconhecer a vida no campo,culminando com o hino de ac-ção de graças dos pastoresdepois da grandiosa tempes-tade.Os excertos escolhidos foramtodos tocados pelo Duo Con-trasti e pela Orquestra Filar-mónica de Berlim, dirigidospelo maestro Claudio Abba-do.O público de Santa Maria te-ve ainda o ensejo de assistira um excerto do Concerto nº5 para piano que teve aparticularidade de ser dirigidopelo maestro Daniel Baren-boim que também foi o solista.Puro talento e mestria.

Natália Carias

ALUGO CASA em Armés.Telef. 925695015.ALUGO TERRENO paraestaleiro em Armês.Telef. 925695015.

ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: jornalsintra@mail.telepac.pt

15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 19 DE JUNHO DE 2015

televisão

A

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Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0777776 0956 0956 0956 0956 095OFICINA ESPECIALIZADAOFICINA ESPECIALIZADAOFICINA ESPECIALIZADAOFICINA ESPECIALIZADAOFICINA ESPECIALIZADA

Bernardode Brito e Cunha

HÁ 10 ANOS ESCREVIA

(Esta crónica, por desejo expresso do seu autor, não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

Queluz – Concerto Coral, pelo Coral de Queluz com direcção de Pedro Miguel, no Palácio Nacional de Queluz, dia 21 junho, 18h. Entrada livre.

CINEMAEXPOSIÇÕES

TEATRO

U

MÚSICA

A

Sintra – “Vitrais e Vidros:Um gosto de D. Fernando II”Onde: Palácio da Pena

Sintra – “Frankenstein”pela bYfurcação TeatroOnde: Quinta da RegaleiraQuando: Sábados, às 21h30,até final de setembroInf.: 219106650/934565753

Sintra – “Almoinhas”Teatro de rua pelo TapaFurosOnde: Parque da LiberdadeQuando: De 19 de junho a 20 desetembro, às sextas e sábados às21h30 e aos domingos, às 18h.

Informações: Parques de Sintra -Monte da LuaTelf. 21 923 73 00

Sintra – “Sintra Arte PúblicaXI”, com trabalhos de 18 escul-tores de várias nacionalidadesOnde: Volta do DucheQuando: Até junho 2015Sintra – “Desenhosde mestre ArturAnjos Teixeira”Onde: Museu Anjos TeixeiraContacto: 21 923 88 27

Sintra – “Pintura”Exposção de pintura de NunoGonçalvesOnde: MU.SA - Museu das Artesde SintraQuando: Até 15 de julho

Sintra – “Drifting”Exposição de Esculturade Susana Cannase Vasco BaltazarQuando: Até 22 de julhoOnde: MU.SA - Museudas Artes de Sintra

às 11.30h, 15.40h, 18.30h,21.30h, 00.05h.“Mundo Jurássico”, na sala 5K,às 17.55h.“Mundo Jurássico” 3D, na sala6, às 16.20h, 19h, 21.50h,00.20h.“Paddington” VP, na sala 3, às11.35h.“Astérix e o Domínio dos Deu-ses”, VP, na sala 5K às 13.55h,15.50h.“Astérix e o Domínio dos Deu-ses”, VP, na sala 6 às 11.40h.“Spy”, na sala 5-K, às 21.35h,23.55h.“Home: A Minha Casa” VP, nasala 7, às 11.20h, 13.25h.“Tomorrowland: Terra doAmanhã”, na sala 7, às 15.20h,00.15h.“Mortadela e Salamão: MissãoNão Impossível” VP, na sala 7,às 17.50h.“Nos Jardins do Rei”, na sala19.40h.“Mad Max: Estrada da Fúria”,na sala 7, às 21.55h.

Queluz – “L’lsola Disabitata- Serenata per musica”Do compositor David PerezInterpretado pelo Divino Sospiroe com direcção musical deMassimo MazzeoQuando: 26 junho, 18h00Onde: Sala do Trono, no PalácioNacional de Queluz. Inf. PSML:219237300 CINEMA CITY BELOURA

Contacto: 965233692

Sintra – Esculturade Laranjeira SantosOnde: Jardins da Quintada Ribafria.Quando: Até outubro.

Sintra – “Sintra, Feiras,Festas e Romarias”Exposição de fotografiaOnde: Paços do ConcelhoQuando: Até 27 de julho

Sintra – “Liliana Martins -Corpo - Fado”Quando: 27 junho, 21h30Onde: Auditório Acácio Barreiros,Centro Cultura Olga Cadaval

Sintra – “Lisbon Music Fest”Quando: 7 de julho, 21h30:Orquestra e Coro Juventus MusicaBasel (Basileia, Suíça); 8 de Julho,21h30: Vrije Universiteit Amster-dam Orkest (Amsterdão, Holanda)Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

Queluz – Concerto Coral,pelo Grupo Coral de Queluzcom direcção de Pedro MiguelOnde: Palácio Nacional de QueluzQuando: 21 junho, 18hEntrada livre

Shopping: 21924764318 a 24 de Junho

Curta “Lava + Divertida-mente” VP 3D, na sala 1, às11.45h, 13.50h, 16h.Curta “Lava + Divertida-mente” VP 3D, na sala 4, às19.45h.Curta “Lava + Divertida-mente” VP, na sala 3, às 21.35h,23.40h.Curta “Lava + Divertida-mente” VP, na sala Vip8, às11.30h, 13.30h, 15.30h, 17.30h.Curta “Lava + Divertida-mente” VO, na sala 4, às 11.40h,13.45h, 15.45h, 17.45h, 21.45h,23.45h.Curta “Lava + Divertida-mente” VO, na sala Vip8, às19.30h.“San Andreas” 3D, na sala 1, às19.20h, 22h, 00.25h.“San Andreas”, na sala 3, às13.40h, 15.55h, 18.40h.“San Andreas”, na sala Vip8, às21.40h, 00.10h.“Mundo Jurássico”, na sala 2,

NOVELA angolana “Jikulumessu” desapareceudas grelhas da RTP desde sexta-feira depois deapenas três semanas no ar. A sua equipa e al-guns espectadores interpretaram essa ausênciacomo um cancelamento mas a RTP já disse que

Desgraças da televisão – e do país

o programa vai voltar ao ar, mas noutro horário – no latenight, depois das 01h30. A novela tem 120 episódios maspouco mais de uma dezena foi até agora exibida devido aprogramação especial (festas de Lisboa ou jogos daselecção de futebol, por exemplo) no horário previsto – deterça a sexta no horário nobre da RTP 1. No final da semanapassada, “Jikulumessu” desapareceu da grelha não só dodia, mas também do site da RTP onde se projecta aprogramação para as semanas seguintes. E para quarta-feira passada, quando a novela deveria regressar ao horárionobre, depois das 22h, surge na grelha a estreia do programaque o vai substituir, “Agora a Sério”, uma sitcom sobrejornalistas desenvolvida pela Academia RTP.

«Álvaro Cunhal, o líder histórico e carismático do PartidoComunista Português, marxista-leninista ortodoxo, morreuna madrugada de segunda-feira, aos 91 anos. Nunca exerceuo poder e o seu pensamento radical e inflexível desen-cadeou as opiniões mais acesas e díspares. No entanto, asreacções foram unânimes e todos reconheceram o seumérito, não só como lutador incansável contra o regimeditatorial que governou Portugal entre 1926 e 1974, mastambém como escritor e artista plástico. Nunca vacilou,nunca denunciou nada nem ninguém. Na prisão, aproveitoupara estudar, traduzir para português clássicos da literaturaeuropeia, escrever e pintar. “Quando se tem um ideal, omundo é grande em qualquer parte,” afirmaria mais tarde.Em 1960 protagonizou uma famosa fuga da prisão maisvigiada do país, a de Peniche.»

CONTECEM sempre estas coisas quando hámudanças da Direcção de Programas de umaestação de televisão. É certo que, para nós, anovela tem um nome quase impronunciável masa verdade é que o produto vinha rodeado de

EGUNDO a reportagem de Alexandra Borges,exibida na TVI esta semana, Portugal é dos únicospaíses da Europa que não aproveita o plasmaseguro dos seus dadores benévolos, anónimos evoluntários. A maior parte do plasma dos nossos

IKULUMESSU” foi uma herança da anterior di-recção de programas e, curiosamente, na altura dasua estreia, o novo director de programas da RTP,Daniel Deusdado, avisava já que a estação públicanão tinha mais planos para qualquer projecto de

MA DAS ACTRIZES do projecto, Marta Faial,lamentou no Facebook com “muita tristeza” adecisão de um eventual cancelamento da estaçãopública, criticando também as “constantes mu-danças de horário” e “falta de promoção” da no-

algumas características que poderiam ter jogado a seufavor: recorde-se que a novela foi produzida pela SembaComunicação, ligada à família do Presidente angolano JoséEduardo dos Santos, estreou no início do ano na televisãoangolana (TPA), que transmitiu o último capítulo em Abril.A novela foi notícia quando um beijo entre dois homenslevou à sua suspensão da antena em Angola durante trêsdias. Mas elementos técnicos e actores ligados à novelaacusam a RTP de não ter tratado o produto conveniente-mente, de não o ter promovido (o que teria ajudado àfidelização de público), de nunca o ter exibido num horárioconstante e, finalmente, que o ir passar, agora, depois do

“Cinco para a Meia-Noite” e “Dexter” é colocá-lo num horárioque não existe, um horário de ninguém.

S

“J

vela. A mesma actriz, que interpreta a personagem Bianca nanovela centrada em dois momentos da vida de um jovemangolano, Joel Kapala, retomou a questão das audiências danovela no mesmo post na rede social: “Foram só entre 100 mile 240 mil espectadores que seguiram “Jikulumessu”, detalhou,criticando ainda que “isso não chegue para um canal que diznão ter interesse nas audiências mas sim na qualidade”.

ficção angolana. Mas elogiava “um conteúdo alternativo,lusófono e representativo da capacidade de produção nacionale angolana” e acreditava que “Jikulumessu” iria “atravessarbem o Verão e fidelizar público que gosta de histórias fora domainstream existente nos outros canais”.

dadores acaba no lixo e depois o país gasta milhões a comprarplasma de dadores estrangeiros à Octapharma – a empresa aque José Sócrates esteve ligado. Quem ganha é a indústriafarmacêutica, quem perde são os doentes, os dadores e o

país. Neste negócio de milhões, opaís gasta dinheiro a comprar,desperdiça o plasma doado, que éum bem escasso e muito valoriza-do, e ainda gasta para destruir esseplasma, pagando milhares de eurosa empresas de resíduos hospita-lares para o fazer. E AlexandraBorges, entre muitas outras, deixaa pergunta: porque é que há maisde 20 anos que Portugal não consegue aproveitar o plasmados seus dadores? E eu acrescento: que raio de secretário deEstado Adjunto da Saúde é Leal da Costa, que não elucidaquem lhe faz perguntas? E depois o Quaresma é que é cigano?E o burro sou eu?

JORNAL DE SINTRA Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710-572 SINTRA | Redacção: 21 910 68 31 | Publicidade: 21 910 68 30 | Telefax: 21 910 68 38

AURA FESTIVAL éum evento gratuitodedicado à trans-figuração e experi-mentação da noite

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Aura Festival transfigura as noites de Sintranos últimos dias de agostoAs noites de lua cheia em Sintra estão prestes a revelar um “caminho de luz”. Entre 27 e 30 de agosto a Criaatividade Cósmica e a Câmara Municipalde Sintra propõem aos habitantes e visitantes uma grande iniciativa cultural consagrada ao tema da Luz, uma aposta na ideia de que a Luz e aIluminação são vetores de revitalização e de realização humana, e sobretudo são fatores de melhoria de qualidade de vida.

Oatravés da arte e de mapea-mentos emocionais, integran-do desta forma o programadas comemorações do AnoInternacional da Luz promo-vidas pela UNESCO em 2015.Sendo a noite e as memórias,domínios por excelência dosonho e da imaginação, estefestival está profundamenteconectado com a revelaçãode cartografias vivenciais doshabitantes da Estefânia, poroposição à vida turística docentro histórico. Pretende-seassim (re)construir um espa-ço de encontro entre a memó-ria, o movimento dos corposno espaço e a suas vidas. Sãoarquiteturas emocionais rela-cionadas com antigas e atuais

vivências, onde se partilhamfotografias, filmes, histórias,mapas, etc., sendo também orelato de provocações e in-dignações relacionadas coma vida quotidiana.A programação é constituídapor artistas portugueses e es-trangeiros e inclui uma grandeação de alteração efémera da

iluminação pública, instala-ções de luz, instalações de ví-deo no interior de lojas, ilu-minações artísticas, cartogra-fias emocionais/percursos-memória, mapeamentos digi-tais, concursos em redes so-ciais, vídeo mapping e visitasguiadas.O percurso do AURA FES-

TIVAL tem início no MU.SA(ponto de encontro com umainstalação vídeo/interativa),segue pela Avenida Helio-doro Salgado (instalações devídeo e lumínicas), entra pelacorrenteza até à BibliotecaMunicipal (instalação intera-tiva no pátio exterior), Mira-douro do Vale da Raposa(instalação colaborativa ondeos moradores são convida-dos a trazer um cadeeiro decasa e a registar o momentoem fotografia), rua Dr. AlfredoCosta (instalações vídeo elumínicas), Largo Dr. VirgílioHorta (iluminação efémerados Paços do Concelho), Va-le do Rio do Porto (vídeomapping na natureza), Museude História Natural (escultu-ra-luz) e Largo Rainha D.Amélia (visualização de redessociais na fachada do palácioda vila e instalação artística

no terreiro exterior).Através de uma programaçãovariada pretende-se que oshabitantes e os visitantes te-nham momentos de revelaçãoda paisagem, invocando-seos sentidos e as memóriassubjetivas e comunitárias,apontando deste modo paranovas perspetivas sobre aintervenção artística no Es-paço Público.Os sintrenses estão convida-dos a redescobrirem no per-curso do festival uma formade vivenciar o território e apaisagem através de umarevelação da vida quotidiananas suas dimensões poéti-cas, históricas, míticas e polí-ticas. Homens-luz espalhadospelo percurso guiam os vian-dantes e prestam informa-ções ao mesmo tempo que ocomércio local é convidado aabrir portas diariamente entre

as 20.30h e as 00.30h.A presença da luz e a sua re-lação com a paisagem e aspessoas será uma constante.A Luz é o meio de comunica-ção que convoca os habitan-tes e visitantes a partilhar e arefletir sobre a vila de Sintracomo um território atento àsnovas interpretações do co-nhecimento científico e artís-tico, apontando possíveiscaminhos de (re)valorizaçãodos espaços tradicionais deencontro comunitário.O convite está feito. Espe-ramos por si e pela sua cola-boração.Faça parte da comunidadeAURA FESTIVAL. Envie-nosos seus filmes e fotografiasantigas de Sintra para o emailaurafestival2015@gmail.com, partilhe através do Facebooke Instagram e visite o sitewww.aurafestival.pt.

foto js: mama seidi