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PUC Goiás ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO Disc.: Processos de Fabricação Prof. Jorge Marques Aula 9 Processos de Conformação Mecânica Estampagem Referências: CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica. Vol. II Telecurso 2000. Processos de Fabricação. BENAZZI JR. Tecnologia de Estampagem – Fatec-SO

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PUC GoiásENGENHARIA DE CONTROLE E

AUTOMAÇÃODisc.: Processos de Fabricação

Prof. Jorge Marques

Aula 9Processos de Conformação Mecânica

Estampagem

Referências:CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica. Vol. IITelecurso 2000. Processos de Fabricação.

BENAZZI JR. Tecnologia de Estampagem – Fatec-SO

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Estampagem - Introdução

Assuntos a estudar

• Processos de Estampagem: corte, dobra, repuxo.• Ferramentas de corte: punção/matriz,

posicionadores, dispsitivos de avanço e paradas. Ferramentas de múltiplo estágio.

• Layout de chapa, layout de tiras.

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Introdução

• Estampagem corresponde a um conjunto de operações que provoca transformações em uma chapa sem arranque de cavaco.

• A operação é realizada por meio de ferramentas (estampos) acionados por prensas mecânicas, hidráulicas ou pneumáticas.

• A estampagem é normalmente realizada a frio

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Prensas

São as máquinas utilizadas para executar a estampagem. Existem vários tipos e tamanhos de prensas.

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Estampo

Ferramenta que executa a estampagem.

Bases para estampos

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Componentes do Estampo

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Distribuição das forças na estampagem

Para evitar problemas diversos, como rebarbas excessivas, desgastes severos da ferramenta, vibrações e desbalanceamentos, é preciso distribuir as forças segundo um baricentro.

𝑥𝐺=𝑃1𝑥1+𝑃2𝑥2+𝑃3 𝑥3

𝑃1+𝑃2+𝑃3

𝑦 𝐺=𝑃1 𝑦1+𝑃2 𝑦2+𝑃3 𝑦3

𝑃1+𝑃2+𝑃3

= força de estampagem

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Operações de Corte

Operações de Corte• Corte• Entalhe• Puncionamento• Recorte• Transpasse

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Operações de Corte

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Operações de Corte

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Operações de Corte

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Operações de Corte

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Operações de Corte

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Operações de Deformação

• Dobramento• Repuxo• Extrusão• Cunhagem• Forjamento a frio

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Operações de Deformação

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Operações de Deformação

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Operações de Deformação

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Operações de Deformação

Cunhagem: Obtenção de figuras em alto ou baixo relevo, por meio do amassamento do material

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Operações de Deformação

Forjamento a frio: obtenção de formatos de forma drasticamente diferente do inicial. Exemplo: cabeça de parafuso, etapas iniciais de fabricação de esferas e porcas, etc.

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Características do Processo de Estampagem

• Elevada capacidade de produção.• Baixo custo em escalas médias e altas.• Intercambiabilidade facilitada.• Ausência de cavaco.• Precisão e leveza nas peças obtidas.

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Matéria Prima da Estampagem

• Chapas de metal maleável, dúctil (principalmente para repuxo), com bom acabamento superficial:– Aço– Cobre – Alumínio– Níquel e suas ligas– Zinco– Metais preciosos

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Dimensões comerciais das chapas

• Chapas:– 700 x 2000 mm– 850 x 2000 mm– 1000 x 2000 mm, etc.

• Bobinas de 800 a 1200 mm de largura, ou outras larguras, com massa de aproximadamente 14 toneladas.

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Fonte: Benazzi Jr.

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Operações de Corte

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Operações de Corte

• Como observa-se na figura anterior, o material sofre inicialmente deformação plástica, depois cisalhamento e, posteriormente, destacamento. Sendo bem definida cada região com cantos arredondados, faixa brilhante e faixa áspera respectivamente.

• O alcance de cada região é função da dureza.

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Força de corte

= Força de corte = Tensão de ruptura por cisalhamento = a área de corte

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Força de Corte na Tesoura Guilhotina faca inclinada

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Força de CorteTesoura Guilhotina

= espessura da chapa

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Puncionamento

• Operação realizada com o estampo (punção-matriz)

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Força de corte no puncionamento

= perímetro de corte

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Layout de corte

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Layout de corte

• O arranjo das peças a estampar, respeitando os espaçamentos, definem uma tira de estampagem.

• A largura da tira é limitada pela capacidade da máquina ou pelas características da ferramenta de estampagem.

• As tiras são cortadas a partir de chapas ou bobinas.• Obter o máximo aproveitamento do material é o

objetivo do layout de corte.• Softwares comerciais podem auxiliar nesta tarefa.

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Layout de Chapas

• O estudo do layout visa obter o máximo aproveitamento (rendimento) da chapa.

• O layout depende de:• Limites das prensas (carga e dimensões);• Volume de produção;• Sentido da laminação (em alguns casos);• Características dos materiais (espaçamentos).

• = rendimento da chapa.

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Exemplos de layout

• Estampos simples, com um punção

• Estampos com dois punções

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Exemplos de layout

• Estampos com 3 carreiras de punções

– Mais carreiras de punções = mais rendimento Mas também exigem estampos mais caros e complexos. Analisar o volume/escala.

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Exercício

– Dimensões da chapa: 2000 x 1000 mm.– Largura máxima da tira: 320 mm (limitação máq.).– Espaçamento requerido entre peças e nas bordas

da tira s = 2 mm.

Dados o desenho da peça e demais informações abaixo, faça um layout de estampagem e calcule o rendimento da chapa.

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Estampos Progressivos

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Estampos Progressivos• Utilizados para peças complexas e/ou extração de

peças a partir de resíduos de outras maiores.

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Estampos Progressivos

• Outro exemplo

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Grandes Produções

• Estampos com alimentadores automáticos e tiras na forma de bobinas.

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Estampagem

DOBRAMENTO

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Operações de Dobra

• Enquanto no corte as forças são de cisalhamento, na dobra, utiliza-se de dos conceitos de flexão para dimensionamento dos esforços necessários.

• Igualmente importantes no projeto de ferramentas e seleção de máquinas para operações de dobra são:– Raio mínimo dos materiais,– Retorno elástico.

• Os dimensionamentos dos esforços e os detalhamentos e características de projeto de ferramentas e máquinas não serão tratados nesta disciplina.

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Desenvolvimento de blanks

• No dobramento, há alongamento da chapa numa face e contração na outra. Numa região próxima do centro da espessura da chapa permanece com o comprimento inicial; é a camada linha neutra.

• O pedaço de chapa que, depois de dobrada, se transforma na peça final é chamada de blank.

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Desenvolvimento de blanks• Um comprimento desenvolvido L é calculado

conforme o esquema abaixo

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Exercício: Calcule o comprimento desenvolvido L da peça abaixo

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Estampagem

REPUXOEstampagem Profunda

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Operação de Repuxoou estampagem profunda

• Na operação de repuxo obtêm-se peças ocas, partindo-se de placas ou chapas planas.

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Operação de Repuxoou estampagem profunda

• Durante a operação de repuxo o material (chapa) sofre esforços de compressão (nas bordas da matriz) e esforços de estiramento.

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Determinação do Blank para repuxo

• Quase sempre a espessura final da peça repuxada permanece a mesma da chapa. Neste caso;Área superficial da peça = área superficial do blank

• Quando há mudança de volume (menos comum) é preciso fazer,

Volume de metal da peça = volume de metal do blank

• Trabalharemos apenas com os casos de área constatnte.

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Exemplo: Calcule o blank da peça

Resolução• A peça é cilíndrica, logo o blank será também

cilíndrico, um disco

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Exemplo (cont.)

Área do blank = Área da peça (um superfície)

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Exemplo (cont.)

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Exercícios

• Determinar o blank necessário para produzir a peça ilustrada, de 50 mm de diâmetro. Considerar sobremetal de 10 mm para operação de rebarbação (recorte)

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Estágios de Repuxo

• Peças de grandes profundidades de repuxo devem ser repuxadas em várias operações. O número de operações depende da profundidade de repuxo e das características do material da chapa.

• Coeficiente de repuxo: é a menor relação possível entre o diâmetro do punção e o diâmetro do blank

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Valores típicos de coeficiente de repuxo

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Esxemplo

• Calcular o número de operações necessárias para obtenção da peça repuxada abaixo.

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Exemplo (resolução)

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Estampagem

EQUIPAMENTOS

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Prensa Excêntrica.Acionamento mecânico por rotação de eixos excêntricos.Golpes rápidos por impacto (tipo martelamento)Limitadas às características da ferramenta e sistemas de alimentação.

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Prensa hidráulica

Acionada por pistão hidráulico.

Golpes em velocidade constante e controlada.

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Dobradeiras

• Permitem executar diversas formas (perfis com um conjunto simples de matrizes e punções. Quando aliadas a CNC, as operações são simplificadas e precisas.

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Dobradeiras

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Perfiladeiras

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Calandras