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    COMENTRIOSS QUESTESDO CONCURSO PBLICOAUDITORFISCALDO TRABALHO

    Prof. Henrique Correia 1

    Dicas para os momentos finais antes da provaO concurso para auditor fiscal uma tima oportunidade para alcancar

    um excente cargo pblico. Alm do grande nmero de vagas, 234, e do salrio

    atrativo de R$ 13.067,00, a atividade exercida pelos auditores fiscais do trabalho de extrema importncia para a garantir a dignidade do trabalhador brasileiro.

    O conhecimento da matria direito do trabalho , nesse concurso, essencial para aprovao. Alis, o direito do trabalho ser cobrado na provaobjetiva (com maior nmero de questes) e na discursiva.

    O candidato dever estar atento jurisprudncia do TST. Veja que noltimo concurso (2006) foi exigido o conhecimento de vrias smulas e orientaesjurisprudenciais. Fato que deve se repetir na prova do dia 14.3.2010.

    Matrias ligadas ao dia a dia da fiscalizao, como FGTS, seguro--desemprego, aplicao de multas, atribuies dos auditores fiscais, rescisocontratual, jornada de trabalho e remunerao, devem ser cobradas na primeira e nasegunda etapa.

    Nesses momentos finais de reviso para a prova extremamente importantea realizao de questes de concurso anteriores. Primeiro porque melhor errar emcasa do que na prova. Segundo, h grandes chances de questes repetidas. Comoh poucas provas de auditor fiscal, resolva questes de Analista do TRT, procuradorfederal e de municpio e, se tiver tempo, algumas provas de Juiz do Trabalho (essasltimas so mais complexas). Resolver o maior nmero de exerccios ajuda amemorizao da matria.

    Boa prova!Outras questes comentadas voc poder encontrar no livro Direito do

    Trabalho para Analista do TRT e do MPU. A obra possui, alm da teoria, maisde 150 questes comentadas em todas as alternativas, mais de 200 exerccios dosltimos concursos, separados por matria. Ademais, h simulados e exerccios dememorizao, elaborados pelo autor, no fim dos captulos (www.editorajuspodivm.com.br).

    1. Henrique Correia professor de Direito do Trabalho em diversos cursinhos do pas. Autor doslivrosDireito do Trabalho para Tcnico do TRT e do MPUeDireito do Trabalho para Analista doTRT e do MPU, todos pela Editora JusPODIVM. Procurador do Trabalho em Ribeiro Preto, SP.

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    Simulados. Testes de memorizao.www.editorajuspodivm.com.br

    01. (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho/2006) Acerca do contrato de trabalho,assinale a opo correta.a) O grupo econmico considerado empregador nico, por isso no possvel oreconhecimento da coexistncia de mais de um contrato de trabalho, mesmo emhavendo ajuste em contrrio, quando, na mesma jornada, o empregado prestarservios para mais de uma empresa dele integrante.

    b) Considerando o regime prprio a que submetido o policial militar, mesmoque preenchidos os requisitos legais, no vivel o reconhecimento de vnculo deemprego com empresa privada, especialmente porque a concomitncia de prestaode servios pode dar ensejo a certa penalidade disciplinar.c) Independentemente da permanncia dos traos concernentes subordinaojurdica, o empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o contrato de trabalhosuspenso, motivo pelo qual no h cmputo do perodo em questo como tempode servio.d) Desde que presentes os requisitos da pessoalidade, onerosidade, habitualidadee da subordinao jurdica, necessrio se torna o reconhecimento da existncia devnculo de emprego em relao quele que nomeado para o exerccio das funes

    de oficial de justia ad hoc.e) As anotaes apostas na Carteira de Trabalho e Previdncia Social peloempregador-contratante gozam de presuno relativa de veracidade.

    COMENTRIOSQuesto 01. Alternativa correta: e. No h formalidade especfica para contrataro empregado, pois o contrato de trabalho poder ser celebrado, inclusive, de formaverbal. H, entretanto, documento obrigatrio do empregado, chamado de Carteira deTrabalho e Previdncia Social CTPS. Esse documento utilizado para identificao doempregado, servindo como meio de prova na rea trabalhista e previdenciria. A faltade anotao da CTPS no afasta o vnculo empregatcio, mas possibilita que a empresaseja autuada pelos auditores fiscais do trabalho.Assim sendo, a CTPS possui valor probatrio, pois, de acordo com o artigo 456 da CLT,

    as anotaes nela presentes provam a existncia do contrato individual de trabalho.Conclui o artigo afirmando que alm dela possui essa caracterstica probatria qualquerdocumento escrito, ou qualquer outro meio de prova admitido em direito, vigorando,assim, o princpio da atipicidade das provas.As anotaes colocadas na CTPS so, em regra, verdadeiras, mas h a possibilidadede prova em contrrio. O Tribunal Superior do Trabalho, visando por fim incertezasobre qual presuno de veracidade a CTPS origina, editou a Smula no 12, que afirmaque as anotaes realizadas pelo empregador na carteira profissional do empregado

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    no possuem o condo de gerar qualquer presuno absoluta (juris et de jures), masapenas presunes relativas (juris tantum). De acordo com essa smula, as anotaescolocadas pelo empregador podem ser questionadas, ou seja, no geram presunesinquestionveis.Alternativa a. Ocorre grupo econmico quando as empresas esto ligadas entre si,ou seja, quando h empresa-me e empresas-irms. Nesse caso, cada uma dessasempresas possui personalidade jurdica prpria, isto , CNPJ prprio, quadro de pessoal

    prprio, exercem atividades econmicas diversas etc. A consequncia jurdica doreconhecimento do grupo econmico a existncia da responsabilidade solidria entreas empresas, ou seja, se uma delas no quitar os dbitos trabalhistas, as demais soresponsveis integralmente pela dvida.Ademais, se o empregado for contratado por uma das empresas, mas seu trabalho estiversendo aproveitado pelas demais, por exemplo, no perodo da manh trabalha paraempresa A, e, tarde, presta servios para a empresa B, do mesmo grupo, ter, em regra,um nico contrato de trabalho, ou seja, sua carteira de trabalho no ser assinada pelasduas empregadoras, mas apenas por uma delas. Cabe, entretanto, ajuste em sentidocontrrio admitindo que o empregado tenha contrato de trabalho (seja registrado) pormais de uma empresa do mesmo grupo econmico.Nesse sentido, a Smula no 129 do TST: A prestao de servios a mais de uma empresado mesmo grupo econmico, durante a mesma jornada de trabalho, no caracteriza a

    coexistncia de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrrio.Alternativa b. Uma vez preenchidos os requisitos do vnculo empregatcio pessoafsica, no eventualidade, onerosidade e subordinao , estar configurada a relao deemprego, mesmo que se trate de trabalho proibido, como ocorre com o policial militar.Nesse sentido, estabelece a Smula no 386 do TST: Preenchidos os requisitos do art.3o da CLT, legtimo o reconhecimento de relao de emprego entre policial militar eempresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinarprevista no Estatuto do Policial Militar.Alternativa c. O empregado eleito para o cargo de diretor, em regra, tem o contrato detrabalho suspenso. Cabe frisar, entretanto, que, se permanecer a subordinao entre elee a empresa, a relao empregatcia no ser suspensa. Nesse sentido, prev a Smulano 269 do TST. O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivocontrato de trabalho suspenso, no se computando o tempo de servio desse perodo,

    salvo se permanecer a subordinao jurdica inerente relao de emprego. (grifosacrescidos)Alternativa d. Em razo da ausncia do concurso pblico, no h formao de vnculoempregatcio entre o oficial de justia nomeado, excepcionalmente, para essa funo e aAdministrao. Conforme Orientao Jurisprudencial no 164 da SDI I do TST: No secaracteriza o vnculo empregatcio na nomeao para o exerccio das funes de oficialde justia ad hoc, ainda que feita de forma reiterada, pois se exaure a cada cumprimentode mandado.

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    02. (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho/ 2006). Assinale a opo correta.a) A figura sucessria trabalhista faz operar a imediata e automtica assuno doscontratos trabalhistas pelo novo empregador, ento, o novo titular passa a responderpelas repercusses presentes e futuras dos contratos de trabalho transferidos,ressalvando-se, porm, as passadas, cujas hipteses tenham-se consolidado aotempo em que se fazia presente o antigo titular do empreendimento.

    b) Como os mdicos e os engenheiros pertencem a categorias diferenciadas, tmdireito jornada reduzida, respectivamente, de quatro e seis horas dirias.c) Para fins de equiparao salarial, necessrio aferir entre empregado eparadigma o exerccio de identicar funo, com o desempenho das mesmas tarefas,independentemente da igualdade na nomenclatura dos respectivos cargos.d) nus que decorre de obrigao legal a manuteno, pelo empregador que temmais de dez empregados em seus quadros, de registros dos horrios trabalhados,no sendo vivel a pr-assinalao do intervalo.e) O empregado exercente de cargo de confiana est excludo das regras pertinentesao cmputo e pagamento de horas extras, mesmo quando submetido a rigorosocontrole de horrio.

    COMENTRIOSQuesto 02. Alternativa correta: c. Equiparao salarial um tema constante nosconcursos pblicos na rea trabalhista. H previso tanto na Constituio Federal comona CLT. Em mbito constitucional, o art. 7o, inciso XXX, veda qualquer diferena desalrio, por razo de sexo, idade, cor ou estado civil.A CLT, no art. 461, afirma que, desde que dois ou mais trabalhos apresentem o mesmovalor, sejam prestados para o mesmo empregador e dentro do mesmo espao territorial,eles devero possuir a mesma remunerao salarial, sendo vedada qualquer distinoquanto a sexo, nacionalidade e idade.No Direito do Trabalho, h o princpio da primazia da realidade, que, sucintamente,dispe que a verdade dos fatos prevalea sobre estipulaes formais como, por exemplo,

    a denominao de um cargo. Por essa razo, para fins de equiparao salarial, o que deveser analisado so os requisitos presentes na legislao, e no a denominao conferidaa um cargo. Se os empregados exercerem a mesma funo, independentemente de oscargos terem nomenclatura diferentes, haver possibilidade de equiparao salarial.Nesse sentido, prev a Smula no 6, III, do TST: A equiparao salarial s possvel seo empregado e o paradigma exercerem a mesma funo, desempenhando as mesmastarefas, no importando se os cargos tm, ou no, a mesma denominao.

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    Alternativa a. A sucesso empresarial, em sentindo amplo, acontece quando ocorre atransferncia da empresa de um empresrio por outro.O objetivo deste instituto a proteo ao trabalhador, impedindo que transformaes

    jurdicas na estrutura ou na titularidade da empresa possuam o condo de cessar o contratode trabalho, dando continuidade relao trabalhista e privilegiando o trabalhador. Deacordo com o art. 448 da CLT, a mudana na propriedade ou na estrutura jurdica daempresa no afetar os contratos de trabalho dos respectivos empregados. Tambm de

    acordo com o art. 10 da CLT, qualquer alterao na estrutura jurdica da empresa noafetar os direitos adquiridos por seus empregados.No h discusso sobre a responsabilidade do sucessor, por dvidas atuais e futuras.A discusso ocorre quando se trata de dvidas velhas contradas antes mesmo datransferncia do estabelecimento. A questo no 2 considerou que o sucessor responde,inclusive, pelos dbitos trabalhistas anteriores sucesso, conforme o posicionamentodo TST na Orientao Jurisprudencial 261, da SDI1 do TST: As obrigaes trabalhistas,inclusive as contradas poca em que os empregados trabalhavam para o bancosucedido, so de responsabilidade do sucessor, uma vez que a este foram transferidosos ativos, as agncias, os direitos e deveres contratuais, caracterizando tpica sucessotrabalhista. (grifos acrescidos)Deve-se ressaltar, entretanto, que o prprio TST possui posicionamento contrrio aoabordado anteriormente, defendendo que o sucessor somente responde por dvidasaps a sucesso. Nesse sentido, prev a OJ no 225: Celebrado contrato de concesso deservio pblico em que uma empresa (primeira concessionria) outorga a outra (segundaconcessionria), no todo ou em parte, mediante arrendamento, ou qualquer outra formacontratual, a ttulo transitrio, bens de sua propriedade:I - em caso de resciso do contrato de trabalho aps a entrada em vigor da concesso, asegunda concessionria, na condio de sucessora, responde pelos direitos decorrentesdo contrato de trabalho, sem prejuzo da responsabilidade subsidiria da primeiraconcessionria pelos dbitos trabalhistas contrados at a concesso;II - no tocante ao contrato de trabalho extinto antes da vigncia da concesso, aresponsabilidade pelos direitos dos trabalhadores ser exclusivamente da antecessora.(grifo acrescido)Alternativa b. Especificamente sobre as categorias dos mdicos e dos engenheiros h aSmula no 370 do TST: Tendo em vista que as Leis no 3.999/1961 e 4.950/1966 noestipulam a jornada reduzida, mas apenas estabelecem o salrio-mnimo de categoria

    para uma jornada de 4 horas para os mdicos e de 6 horas para os engenheiros, no hque se falar em horas extras, salvo s excedentes oitava, desde que seja respeitado osalrio-mnimo/horrio das categorias. Como se observa na Smula, as referidas Leistratam da remunerao do engenheiro, do mdico e do destista, e no sob as jornadasde trabalho destas categorias profissionais2 .Alternativa d. De acordo com o art. 74, pargrafo 3o, da CLT, h disposio expressa noseguinte sentido: Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores ser obrigatria

    2. MARTINS, Srgio Pinto. Comentrios s Smulas do TST. 7. ed. So Paulo: Atlas, 2009. p. 266.

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    a anotao da hora de entrada e de sada, em registro manual, mecnico ou eletrnico,conforme instrues a serem expedidas pelo Ministrio do Trabalho, devendo haver pr--assinalao do perodo de repouso. Ou seja, ocorrer a pr-assinalao do intervalo no vedado, mas sim, legalmente previsto.Importante destacar, sobre esse tema, a Smula no 338, I: nus do empregador queconta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma doart. 74, 2, da CLT. A no apresentao injustificada dos controles de frequncia gera

    presuno relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida porprova em contrrio.Alternativa e. A Constituio Federal prev o adicional por hora extra como um direitodos trabalhadores urbanos e rurais. De acordo com o seu art. 7, inciso XVI, direito dotrabalhador a remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, em cinquentapor cento ao total.As excees a essa regra esto presentes no art. 62 da CLT: a) empregados que exeramatividade externa incompatvel com a fixao de horrios de trabalho; b) empregadosexercentes de cargo de gesto, diretores e chefes de departamento. Por um interpretaosistemtica desses dois dispositivos, depreende-se que o cerne da anlise para a noconcesso do direito ao adicional de tempo de servio extraordinrio a impossibilidadeftica de auferir se ocorreu ou no este servio extraordinrio, presumindo-se que,no caso dos cargos de gesto, condio necessria que este empregado com maiorautonomia esteja sempre em contanto com o ambiente de trabalho. O empregado, nessecaso, representa o prprio empregador, tendo amplos poderes de gesto (contrata edispensa os trabalhadores etc.).De acordo com o art. 62 da CLT, para fins de equiparao, cargo de confiana equivaleao cargo de gesto. Caso haja o efetivo controle do horrio de servio prestado pelotrabalhador, o dispositivo em questo no mais aplicado, existindo o direito s horasextras.

    03. (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho/ 2006) O tempo despendido peloempregado at o local de trabalho e para o seu retorno:a) ser computado na jornada de trabalho quando o local no for servido detransporte pblico e o empregador fornecer a conduo.b) ser computado na jornada de trabalho quando o local for de difcil acesso e oempregado se deslocar por meios prprios.c) ser computado na jornada de trabalho, salvo quando o empregador fornecer aconduo.d) ser devido como hora extra in itinere.e) ser computado na jornada de trabalho dependendo do meio de transporteutilizado.

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    COMENTRIOSQuesto 03. Alternativa correta: a. O perodo de tempo despendido pelo trabalhadorat a chegada no local de trabalho comumente denominado horas in itinere. Dispeo art. 58, 2o, da CLT, que, como regra, as horas in itinere, qualquer que seja o meiode transporte, no devem ser computadas na jornada de trabalho. A exceo ocorrequando o local de trabalho for de difcil acesso (no for servido de transporte pblico)e o empregador fornecer o transporte. Nesses dois casos, as horas in itinere devem ser

    contabilizadas na jornada de trabalho. Portanto, o trajeto ser computado como se oempregado estivesse efetivamente trabalhando.De acordo com a Smula n. 90 do TST: I - O tempo despendido pelo empregado, emconduo fornecida pelo empregador, at o local de trabalho de difcil acesso, ou noservido por transporte pblico regular, e para o seu retorno computvel na jornada detrabalho.

    Em regra, o tempo despendido entre casa e trabalho no conta como jornada.

    Requisitos para configurar horas in itinere: a) Local de difcil acesso, no servido por transporte pblico.

    b) Transporte fornecido pelo empregador.

    Obs.: se preenchidos os dois requisitos, mesmo que o empregado cobre pelo transporte, serconfigurado horas in itinere.

    Transporte pblico:- incompatibilidade de horrios: gera direitos s horas in itinere.- insuficincia do transporte: no enseja o pagamento das horas in itinere.- parte do trajeto: horas in itinere somente no trecho no servido por transporte

    pblico.

    Microempresas e empresas de pequeno porte (art. 58, 3, da CLT): - Possibilidade desde que haja negociao coletiva:

    a) tempo mdio das horas in itinere.b) forma e natureza da remunerao.

    HORASIN ITINERE3

    04. (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho/ 2006) Quanto ao intervalo intrajornada, correto afirmar que:a) os digitadores esto sujeitos ao regime legal de intervalo de 10 minutos dedescanso a cada 90 de trabalho consecutivo, no computado na jornada de trabalho.

    3. CORREIA, Henrique.Direito do Trabalho para Analista do TRT e do MPU. Editora JusPODIVM:2010.

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    b) os intervalos concedidos pelo empregador na jornada de trabalho, no previstosem lei, constituem benefcio adicional e no so computados na jornada diria.c) o intervalo intrajornada legal no pode ser suprimido por clusula de convenocoletiva.d) o intervalo intrajornada legal do bancrio, de 15 minutos, computado na jornadade trabalho.

    e) o intervalo intrajornada legal no pode ser ampliado por clusula de convenocoletiva.

    COMENTRIOSQuesto 04. Alternativa correta: c. A existncia e a durao dos intervalos intrajornadaesto presentes no artigo 71, caputda CLT. Eles apresentam um perodo necessrio paraque o trabalhador se alimente, seu organismo absorva o alimento de forma normal,minimizando o risco de acidentes em razo de sua fadiga fsica e psicolgica. Como setrata de norma de sade e segurana do trabalhador, o intervalo no poder ser reduzidoou suprimido via negociao coletiva. Nesse sentido, a Orientao Jurisprudencialno 342, I, da SBDI-1 do TST afirma: invlida clusula de acordo ou conveno coletivade trabalho contemplando a supresso ou reduo do intervalo intrajornada porque este

    constitui medida de higiene, sade e segurana do trabalho, garantido por norma deordem pblica (art. 71 da CLT e art. 7, XXII, da CF/1988), infenso negociao coletiva.Alternativa a. O art. 72 da CLT concede aos trabalhadores sujeitos ao servio permanentede mecanografia intervalos de 10 minutos de repouso para cada 90 minutos consecutivosde realizao de trabalho. Nos termos do referido artigo: Nos servios permanentesde mecanografia (datilografia, escriturao ou clculo), a cada perodo de 90 (noventa)minutos de trabalho consecutivo corresponder um repouso de 10 (dez) minutos nodeduzidos da durao normal do trabalho. (grifos acrescidos). Da ltima parte doartigo em questo depreende-se que este perodo de descanso no ser deduzido da

    jornada diria de trabalho, e, portanto, ser computado.Ainda sobre esse tema, prev a Smula no 346 do TST: Os digitadores, por aplicaoanalgica do art. 72 da CLT, equiparam-se aos trabalhadores nos servios de mecanografia(datilografia, escriturao ou clculo), razo pela qual tem direito a intervalos de descanso

    de dez (10) minutos a cada noventa (90) minutos de trabalho consecutivo.Alternativa b. De acordo com a Smula no 118 do TST: Os intervalos concedidospelo empregador na jornada de trabalho, no previstos em lei, representam tempo disposio da empresa, remunerados como servio extraordinrios, se acrescidos aofinal da jornada.Alternativa d. Bancrio uma das profisses reguladas de forma especfica pela CLT,em seu captulo III. No pargrafo 1 do art. 224, h previso de que assegurado aobancrio um intervalo de 15 minutos na jornada diria.

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    Na seo especfica dos bancrios no h nenhuma previso sobre o cmputo ou nodesses intervalos intrajornadas no perodo de trabalho. Nesse caso, deve-se aplicar aregra, presente no pargrafo 2o do art. 71 da CLT, de que os intervalos de descansono sero computados na durao do trabalho, tendo natureza jurdica de suspensodo contrato de trabalho, em que as obrigaes de ambos ficam suspensas, no devendohaver a remunerao nem a prestao de servios.Alternativa e. A segunda parte do caputdo art. 71 da CLT expresso ao prever o acordo

    escrito e a negociao coletiva como forma hbil de exceder o limite mximo de duashoras para o intervalo intrajornada.

    05. (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho/ 2006). Quanto ao turno ininterrupto derevezamento, correto afirmar que:a) o turno de revezamento tem adoo restrita aos petroleiros.b) a adoo de turno ininterrupto de revezamento na empresa depende de negociaocoletiva.c) o intervalo intrajornada descaracteriza o turno ininterrupto de revezamento.d) o intervalo para descanso semanal descaracteriza o turno ininterrupto de

    revezamento.e) mediante negociao coletiva, vlida a fixao de jornada superior a seis horaspara turno ininterrupto de revezamento.

    COMENTRIOSQuesto 05. Alternativa correta: e. Turno ininterrupto de revezamento aquele trabalhorealizado pelos empregados de tal maneira que h uma sucesso deles no posto deservio, de forma que os equipamentos nunca deixam de ser utilizados. H, portanto,alternncia de horrios. Em razo do desgaste fsico e biolgico sofrido pelo trabalhador,a jornada de trabalho reduzida para 6 horas.A Constituio Federal, no art. 7o, inciso XIV, prev, entretanto, a possibilidade denegociao coletiva, para ampliar a jornada de trabalho dos empregados que trabalham

    em turnos ininterruptos. Nesse mesmo sentido, prev a Smula no 423 do TST:Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regularnegociao coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamentono tem direito ao pagamento da 7a e 8a horas como extras.Alternativa a. O inciso XIV do artigo 7o da Constituio Federal no faz diferenciaoquanto profisso em relao adoo dos turnos ininterruptos de revezamento. Assimsendo, embora a origem desse dispositivo constitucional seja a Lei no 5.811/72, queregula o regime de trabalho dos empregados na explorao, perfurao, produo e

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    refinao de petrleo e similares, atualmente o conceito de turno ininterrupto deveser entendido como o trabalho realizado pelos empregados que se sucedem no postode servio, durante a utilizao de equipamentos, de forma escalonada, relativamentea perodos distintos de trabalho4, sem diferenciao quanto profisso. Ou seja, osturnos ininterruptos de revezamento aplicam-se a qualquer tipo de atividade ouprofisso, como nas siderrgicas, atividade petrolfera, vigias, porteiros ou hospitais 5.De acordo com a Smula no 391 do TST, I - A Lei no 5.811/1972 foi recepcionada pela

    CF/88 no que se refere durao da jornada de trabalho em regime de revezamentodos petroleiros; II - A previso contida no art. 10 da Lei no 5.811/1972, possibilitandoa mudana do regime de revezamento para horrio fixo, constitui alterao lcita, noviolando os arts. 468 da CLT e 7o, VI, da CF/1988.Alternativa b. A fixao de turnos ininterruptos constitui parte integrante do direito dedireo do empregador. O art. 7o, inciso XIV, da Constituio Federal prev a negociaocoletiva como forma de forma de flexibilizao do direito do trabalhador de prestar nomximo 6 horas de jornada ininterrupta de revezamento, e no como condio para queexista esse turno ininterrupto de revezamento.Alternativa c. A concesso de intervalos intrajornadas durante o turno ininterrupto derevezamento no possui o condo de descaracteriz-lo como tal, pois, caso assim fosse,o uso do intervalo com a finalidade de interromper o turno poderia dar ensejo a fraudes.A ininterruptividade referente atividade operacional da empresa. Nesse sentido, prev

    a Smula 360 do TST: A interrupo do trabalho destinada a repouso e alimentao,dentro de cada turno, ou o intervalo para repouso semanal, no descaracteriza o turnode revezamento com jornada de 6 horas previsto no art. 7o, inciso XIV, da Constituioda Repblica de 1988.Alternativa d. A Smula no 360 do TST prev que tanto o intervalo intrajornada paraalimentao e descanso do trabalhador como o intervalo para repouso semanal nodescaracterizam o turno ininterrupto de revezamento.

    06. (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho/ 2006). No que diz respeito disciplinanormativa e ao entendimento jurisprudencial sobre a remunerao, correto afirmar:a) A mora salarial contumaz pode dar ensejo resciso indireta do contrato detrabalho, mas pode ser elidida com o pagamento dos atrasados realizado na primeira

    audincia designada em processo trabalhista.b) O chamado salrio complessivo admissvel no caso em que haja consentimentoinequvoco do empregado.c) O salrio-famlia tem natureza previdenciria e devido aos trabalhadores rurais

    4. MARTINS, Srgio Pinto.Direito do Trabalho. 25. ed. So Paulo: Atlas. 2009. p. 518.5. MARTINS, Srgio Pinto.Direito do Trabalho. 25. ed. So Paulo: Atlas. 2009. p. 518.

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    desde que haja previso contratual ou convencional a esse respeito.d) O adicional noturno integra a base de clculo das horas extras prestadas noperodo noturno.e) O vale-refeio, fornecido para o trabalho, tem carter salarial e integra aremunerao do trabalhador, gerando reflexos, entre outras parcelas, em repousossemanais remunerados, horas extras, frias, aviso-prvio, FGTS e gratificao

    natalina.

    COMENTRIOSQuesto 06. Alternativa correta: d. De acordo com a Smula no 60 do TST, presentea habitualidade no pagamento de adicional noturno, ele passa a ser parte integrantedo salrio do trabalhador para todos os efeitos. Logo, para clculo de horas extras, oadicional noturno computado, isto , soma-se a hora normal ao adicional noturno e,posteriormente, adiciona-se o adicional de hora extra. A seguir, exemplo do clculo dashoras extras e adicional noturno:

    H. Normal: R$ 10,00

    Ad. Noturno: R$ 12,00 (20%)

    CLCULO DA HORA EXTRA6(Exemplo)

    Alternativa a. A dispensa indireta a resciso do contrato de trabalho por deciso doempregado, possuindo como fundamento a justa causa praticada pelo empregador queo atingiu7. As hipteses de dispensa indireta (ou resciso indireta) esto previstas no art.483 da CLT, dentre elas h a situao em que o empregador no cumpre as obrigaescontratuais (alnea d), por exemplo, quando o empregador atrasa o pagamento de salrio.O pagamento desse salrio em atraso, na audincia, no afasta a resciso indireta, pois jconfigurou a falta grave.Nesse sentido a Smula no 13 do TST: O s pagamento dos salrios atrasados emaudincia no elide a mora capaz de determinar a resciso do contrato de trabalho.

    6. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciao ao Direito do Trabalho. 33. ed. So Paulo: LTr.2007. p. 407.7. CORREIA, Henrique.Direito do Trabalho para Analista do TRT e do MPU. Editora JusPODIVM.2010.

    Valor da H. Extra:R$ 18,00 (globalidade

    salarial)

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    Alternativa b. De acordo com a Smula no 91 do TST: Nula a clusula contratualque fixa determinada importncia ou percentagem para atender englobadamente vriosdireitos legais ou contratuais do trabalhador.Alternativa c. O salrio-famlia est previsto na Lei dos Benefcios Previdencirios,no 8213/91. Ele possui carter previdencirio e devido ao empregado que tiver filhomenor de 14 anos ou invlido.Prev a Smula n 344 do TST: O salrio-famlia devido aos trabalhadores rurais

    somente aps a vigncia da Lei no

    8.213, de 24.7.1991. Como nenhum benefcioprevidencirio pode ser criado, majorado ou estendido sem a prvia fonte no custeiosocial, o salrio-famlia apenas passou a ser devido ao trabalhador rural aps a Leino 7.787/89, que aumentou a contribuio da empresa para 20% 8. Por fim, a questoest errada porque no condio necessria que o salrio-famlia seja previstocontratualmente para o trabalhador rural.Para fins de fixao da matria, a seguir resumo sobre salrio-famlia:

    SALRIO-FAMLIA9(Benefcio Previdencirio)

    Requisitos para obtenodo benefcio

    a) Trabalhador de baixa rendab) Filhos menores de 14 anos, ou invlidos de

    qualquer idade{ Carncia no exigida. Hnecessidade de apresentao dadocumentao

    a) Vacinao at 6 anosb) Frequncia escolar a partir dos 7 anos{

    Valor do benefcioa) Remunerao at R$ 500,40 salrio-famliade R$ 25,66

    b) At R$ 752,12 salrio-famlia de R$ 18,08{

    Benefcio cessa

    a) com a morte do filhob) quando o filho completar 14 anosc) com a recuperao da incapacidade

    d) com o desemprego ou morte do segurado

    {Alternativa e. As parcelas referentes aos vales-refeies, desde que aprovadas peloMinistrio do Trabalho e do Emprego, no possuem carter salarial. De acordo com aOrientao Jurisprudencial no 133 do TST: A ajuda alimentao fornecida por empresa

    8. MARTINS, Srgio Pinto. Comentrios s Smulas do TST. 7. ed. So Paulo: Atlas. 2009. p. 232.9. CORREIA, Henrique.Direito do Trabalho para Analista do TRT e do MPU. Editora JusPODIVM.2010.

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    participante do programa de alimentao do trabalhador, institudo pela Lei no 6.321/75,no tem carter salarial. Portanto, no integra o salrio para nenhum efeito legal. (grifosacrescidos)Caso se trate de programa no aprovado pelo Ministrio do Trabalho e Emprego, aplicvela Smula no 241 do TST: O vale refeio, fornecido por fora de contrato de trabalho, temcarter salarial, integrando a remunerao do empregado, para todos os efeitos legais.(grifos acrescidos)

    07. (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho/ 2006). Quanto jornada de trabalho, correto afirmar que:a) as variaes de horrio no registro de ponto no excedentes de dez minutos,observado o limite mximo de vinte minutos dirios, no so computadas comojornada extraordinria.b) o chefe de departamento que recebe gratificao de funo de 30% sobre osalrio efetivo est excludo do regime legal de durao do trabalho.c) para apurao da jornada de trabalho do menor somam-se as horas de trabalhonos diferentes empregos que tiver.d) o registro de ponto manual, mecnico ou eletrnico obrigatrio em todos osestabelecimentos.e) a lei no autoriza prorrogao de trabalho noturno.

    COMENTRIOSQuesto 07. Alternativa correta: c. No art. 414 da CLT h previso expressa no sentidode que, no caso do empregado menor de 18 anos, que preste servios em mais de umestabelecimento, as horas de trabalho em cada um dos estabelecimentos devero sersomadas.Alternativa a. O art. 58, 1o, da CLT prev: No sero descontadas nem computadascomo jornada extraordinria as variaes de horrio no registro de ponto no excedentesde cinco minutos, observados o limite mximo de dez minutos dirios. Nesse mesmosentido prev Smula no 366 do TST: Se ultrapassado esse limite, ser consideradacomo extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal.

    Deve-se ressaltar que esse limite de tolerncia no poder ser ampliado via negociaocoletiva, conforme afirma a OJ no 372 do TST: A partir da vigncia da Lei no 10.243, de27.6.2001, que acrescentou o 1o ao art. 58 da CLT, no mais prevalece clusula previstaem conveno ou acordo coletivo que elastece o limite de 5 minutos que antecedem esucedem a jornada de trabalho para fins de apurao das horas extras.Alternativa b. De acordo com o art. 62, pargrafo nico, da CLT, no possuem limitaoda jornada de trabalho os gerentes ou outros trabalhadores que exeram cargo de gestoquando o salrio do cargo de confiana for, no mnimo, 40% superior ao salrio efetivodos demais trabalhadores.

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    Alternativa d. Empresas com menos de 10 (dez) empregados no esto obrigadas a tercontrole de ponto, conforme previsto no art. 74, 2o, da CLT e Smula no 338 do TST.Alternativa e. No h no ordenamento jurdico brasileiro a vedao legal ao acordo deprorrogao de horas durante o perodo noturno. Embora seja desgastante e prejudicial sade do trabalhador, possvel a prestao de horas extras durante a jornada noturna.Segue abaixo, resumo sobre a durao do trabalho para os momentos finais antes da prova

    de AFT:

    Limitao da jornada prevista no CF/88 - 8 horas dirias

    - 44 horas semanais

    Controle da jornada a) Obrigatrio nas empresas com mais de 10 empregados

    b) Presuno relativa de veracidade nas declaraes do empregado:- empresas no apresentam os controles de frequencia- horrios de entrada e sada uniformes

    Prontido - Empregado permanece nas dependncias da empresa

    - Receber 2/3 do horrio normal- Mximo de 12 horas

    Sobreaviso - Permanece em sua residncia, aguardando ordens

    - Receber 1/3 do horrio normal- Mximo de 24 horas

    No possuem limitao ou jornada (art. 62 da CLT) - Atividade externa e incompatvel com a fiscalizao

    - Gerentes com poderes de gesto e gratificao 40%

    Regime de tempo parcial- Durao mxima de 25 horas semanais

    - Vedao s horas extras- Atuais empregados - negociao coletiva

    Turnos ininterruptos de revezamento- Jornada reduzida de 6 horas

    - Exceto negociao coletiva (8 horas)

    DURAO DO TRABALHO10

    10. CORREIA, Henrique. Direito do Trabalho para Analista do TRT e do MPU. EditoraJusPODIVM. 2010.

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    08. (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho/ 2006). Relativamente s frias, correto afirmar que:a) a obteno da mdia de comisses que integram a remunerao do trabalhadorprescinde da correo monetria.b) durante o perodo correspondente, o empregado substituto far jus ao salriocontratual do substitudo.

    c) mesmo que indenizadas, devem ser computadas para clculo do FGTS, o qualobserva todo o montante percebido pelo empregado no ms de referncia.d) rompido o contrato de trabalho, as vencidas devem ser remuneradas de formaindenizada, observando-se a evoluo salarial do trabalhador durante o perodoaquisitivo.e) salvo nos casos de demisso por justa causa ou pedido de demisso, so devidasde forma proporcional, com o acrscimo do 1/3 constitucional, mesmo que o pactono tenha perdurado por perodo superior a 12 meses.

    COMENTRIOSQuesto 08. Alternativa correta: b. De acordo com a Smula no. 159, I do TST:

    Enquanto perdurar a substituio que no tenha carter meramente eventual, inclusivenas frias, o empregado substituto far jus ao salrio contratual do substitudo.Alternativa a. Conforme previsto na OJ no 181, do TST: O valor das comisses deve sercorrigido monetariamente para em seguida obter-se a mdia para efeito de clculo defrias, 13 salrio e verbas rescisrias.Alternativa c. De acordo com a OJ no 195 do TST: No incide a contribuio para oFGTS sobre as frias indenizadas.Alternativa d. Frias vencidas so aquelas sobre as quais o empregado j adquiriu odireito, portanto j integra o patrimnio do trabalhador (direito adquirido). Conformeprevisto no art. 146 da CLT: Na cessao do contrato de trabalho, qualquer que seja asua causa, ser devida ao empregado a remunerao simples ou em dobro, conforme ocaso, correspondente ao perodo de frias cujo direito tenha adquirido.A base de clculo das frias vencidas no explcita na CLT, podendo ser entendida

    como a remunerao recebida na data de cessao ou na data do fim do perodoconcessivo. Mas o art. 142 da CLT expressa que as frias no concedidas so calculadascom a remunerao da poca da concesso11 .Alternativa e. De acordo com a Smula no 261 do TST: O empregado que se demiteantes de completar 12 (doze) meses de servio tem direito a frias proporcionais. E aindaprev a Smula no 328 do TST: O pagamento das frias, integrais ou proporcionais,

    11. NASCIMENTO, Amauri Mascaro.Iniciao ao Direito do Trabalho. 33. ed. So Paulo: LTr,2007. p. 322.

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    gozadas ou no, na vigncia da CF/1988, se sujeita ao acrscimo do tero previsto norespectivo art. 7, inciso XVII.Para fins de memorizao dos prazos, previstos para frias, segue abaixo:

    FRIAS12(Memorizao dos prazos)

    Comunicao das frias: antecendncia de 30 dias Prazo para pagamento das frias: 2 dias antes do seu incio

    Prazo para pagamento do abono de frias: 2 dias antes do incio Prazo para requerer o abono pecunirio: 15 dias antes do perodo aquisitivo

    Frias coletivas comunicao prvia: 15 dias

    Fracionamento das frias:

    a) Individuais: um dos perodos no poder ser inferior a 10 diasb) Coletivas: nenhum dos perodos poder ser inferior a 10 dias

    09. (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho/ 2006). A habitao fornecida pelo

    empregador rural ao empregado, na fazenda:a) integra o salrio.b) no autoriza desconto salarial pela ocupao.c) pode servir de moradia para mais de um empregado e suas famlias.d) dever ser desocupada, de imediato, to logo rescindido o contrato.e) deve atender s condies de salubridade estabelecidas em normas expedidaspela autoridade administrativa.

    COMENTRIOSQuesto 09. Alternativa correta: e. O salrio do empregado poder ser pago emdinheiro e parte em utilidades. No salrio utilidade ou in natura ocorre substituio de

    parte paga em dinheiro por utilidades que seriam adquiridas pelo empregado. Exemplo:moradia e alimentao. De acordo com o art. 458 da CLT, a utilidade, quando recebidacomo ferramenta de trabalho, ou seja, como instrumento indispensvel realizao dosservios, no ser salrio in natura. Por tal razo, a moradia concedida pelo empregadorao empregado rural, na fazenda, que o local de execuo de seus servios, no podeser entendida como salrio in natura, mas sim como instrumento para a realizao dotrabalho.

    12. CORREIA, Henrique.Direito do Trabalho. Analista do TRT e do MPU. Editora JusPODIVM.2010.

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    Tal entendimento ainda reforado pela Smula no 367, I, do TST, que afirma quea habitao, a energia eltrica e o veculo que possuam carter indispensvel para arealizao do trabalho no constituem salrio in natura.Ainda, conforme o princpio da dignidade humana, fundamento da Repblica Federativado Brasil, presente no art. 1, III, da CF/88, imprescindvel que o trabalhador e suafamlia possuam condies mnimas de salubridade, de acordo com o previsto naNR-31.

    10. (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho/ 2006). Acerca do contrato de trabalho,marque a opo correta.a) Por ser de natureza institucional, a presuno a de que o contrato de trabalhotenha durao por prazo indeterminado.b) O contrato por prazo determinado no pode ser estipulado por prazo superior a 90dias, salvo situao excepcional expressamente avenada pelas partes acordantes.c) O contrato de experincia, como comporta possibilidade de prorrogao, podeser estipulado inicialmente para perdurar por 90 dias e, com a prorrogao, nopoder extrapolar 180 dias.d) A submisso a etapas de avaliao de desempenho condio legal inerente aocontrato de experincia.e) O contrato de experincia, enquanto contrato a prazo determinado, traz, comouma das suas condies essenciais, a insero em atividade empresarial de cartertransitrio.

    COMENTRIOSQuesto 10. Alternativa correta: a. O contrato de trabalho um acordo de tratosucessivo, ou seja, feito para perdurar no tempo (contrato por prazo indeterminado).Ele concebido dessa maneira com a finalidade de proteger o trabalhador, para queele possua certa segurana que no ser dispensando intempestivamente. De acordo

    com a teoria institucionalista do contrato de emprego, a sua natureza jurdica definidapela insero do trabalhador no ambiente empresarial. H discusso sobre a naturezainstitucional do contrato de trabalho, pois a doutrina majoritria defende a naturezacontratual do contrato de trabalho. O candidato acertaria essa questo, eliminada asdemais alternativas, pois todas as outras opes esto incorretas.Assim, em caso de omisso, presume-se que o contrato de trabalho de tempoindeterminado. Tanto assim que a CLT fornece um rol taxativo de situaes em que permitido que o contrato seja por tempo determinado (art. 443, 2o, da CLT).

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    Alternativa b. O art. 443, 2o, da CLT permite que seja celebrado contrato de trabalhopor prazo determinado. O candidato ao cargo de AFT dever memorizar as trs hiptesesprevistas na CLT:a. servio cuja natureza ou transitoriedade justifique a sua determinao;b. atividades empresariais de carter transitrio;c. contratos de experincia.Em relao ao prazo do contrato por tempo determinado, nos dois primeiros casos

    mencionados anteriormente, ele no poder ser estipulado por mais de 2 anos. Ocontrato de experincia no poder ser estipulado por mais de 90 dias. A questo afirmaque todos os contratos por prazo determinado no podem ser estipulados com prazosuperior a 90 dias, portanto est errada.Alternativa c. O contrato de experincia, como j visto, uma das formas previstascomo vlidas de contratos por tempo determinado. Ele no poder exceder 90 dias.Caso exceda a esse perodo estipulado, passar a vigorar como se fosse um contratopor tempo indeterminado. Ainda, de acordo com a Smula no 188 do TST: O contratode experincia pode ser prorrogado, respeitado o limite mximo de 90 (noventa) dias.Alternativa d. O contrato de experincia apresenta um carter de avaliao mtua. Noh previso legal de submisso a etapas de avaliao de desempenho, como condioinerente ao contrato. Alis, mesmo que o empregado tenha um desempenho fantsticono trabalho, no fim dos 90 dias, o contrato poder ser encerrado.

    Alternativa e. O contrato de experincia poder ocorrer em toda e qualquer atividade,seja atividade-fim ou atividade-meio da empresa, seja atividade intelectual ou atividadebraal. No h qualquer restrio legal s hipteses de atividade empresarial de cartertransitrio, portanto a questo est errada.Acerca do contrato por prazo determinado, hipteses previstas na CLT, segue o quadrode resumo:

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    CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO13(Hipteses previstas na CLT)

    Hipteses: a) Servios cuja natureza justifique a predeterminao do prazo (prazo mximo 2 anos) b) Atividades empresariais de carter transitrio (2 anos) c) Contrato de experincia (90 dias)

    Prorrogao: apenas uma nica vez dentro do perodo mximo

    Estabilidade: no h direito estabilidade no contrato por prazo determinado

    Nova contratao: respeitar prazo de 6 meses, exceto: a) execuo de servios especializados b) realizao de certos acontecimentos

    Trminos do contrato por prazo determinado: a) Extino normal: no h pagamento de indenizao

    b) Extino antecipada1) Iniciativa EMPREGADOR: pagamento de indenizao no valor da metade

    da renumerao (art. 479 do CLT)2) Iniciativa EMPREGADO: indenizao dos prejuzos que esse desligamento

    causar empresa (art. 480 do CLT)

    c) Clusula assecuatria de direito recproco (art. 481 do CLT)1) Resciso antecipada ser de acordo com os contratos por prazo indeterminado2) Partes ficam abrigadas a conceder aviso-prvio, se houver trmino antecipado

    11. (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho/ 2006). Acerca das hipteses de suspensoe interrupo do contrato de trabalho, assinale a opo correta.a) O afastamento previdencirio por motivo de acidente do trabalho a partir do 16dia considerado caso de suspenso do contrato de trabalho, mas o afastamento,

    tambm a partir do 16 dia, por motivo de doena, hiptese de interrupo.b) A aposentadoria por invalidez suspende o contrato de trabalho pelo prazo decinco anos, aps os quais h converso irretratvel em aposentadoria definitiva,causa ento motivadora do rompimento do pacto at ento suspenso.

    13. CORREIA, Henrique. Direito do Trabalho para Analista do TRT e do MPU. EditoraJusPODIVM. 2010.

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    c) Os depsitos de FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Servio) so devidos nocaso de licena por acidente do trabalho, mas apenas at o 15 dia.d) De um modo geral, nas interrupes chamadas de sustaes provisrias poralguns fica atingida apenas a clusula de prestao obreira de servios, tanto quepersiste a obrigao principal do empregador, consistente no pagamento do salrio.e) Na suspenso do contrato de trabalho em virtude de doena, que assim se

    considera a partir do 16 dia de afastamento, como h ampla sustao das recprocasobrigaes contratuais, ento no h cmputo do perodo para fins de contagem doperodo aquisitivo de frias.

    COMENTRIOSQuesto 11. Alternativa correta: d. A suspenso do contrato de trabalho acontece quandoos seus principais efeitos so paralisados temporariamente, isto , empregado no prestaservios e o empregador no tem a obrigao de pagar salrios. Na interrupo no hobrigao do empregado em prestar servios, mas persiste o pagamento de salrio e acontagem do tempo de servio, por exemplo, frias, DSR, doao de sangue, casamentoetc.Alternativa a. Tanto no afastamento previdencirio por motivo de doena, quanto por

    acidente de trabalho, a partir do 16o dia, a Previdncia Social que paga o auxlio--doena e o auxlio-doena acidentrio, configurando ambos hiptese se suspenso docontrato de trabalho.Alternativa b. A aposentadoria por invalidez devida ao segurado que for consideradoincapaz para a realizao do seu trabalho e para a reabilitao de exerccio de algumafuno que lhe garanta a prpria subsistncia. A aposentadoria por invalidez considerada de carter transitrio, dando a possibilidade de retorno ao trabalho.A questo est errada, porque, mesmo aps o prazo de 5 anos, o empregador poderretornar ao trabalho, conforme posicionamento da Smula no 160 do TST: Canceladaa aposentadoria por invalidez, mesmo aps 5 (cinco) anos, o trabalhador ter direito deretornar ao emprego, facultado, porm, ao empregador, indeniz-lo na forma da lei.Alternativa c. A partir do 16o dia, no caso de acidente de trabalho, cessa a obrigao doempregador em pagar os salrios, entretanto persiste a obrigatoriedade dos depsitos do

    FGTS.Alternativa e. De acordo com o artigo 131, inciso III da CLT, o tempo de afastamento doempregado em virtude de doena computado para a finalidade de aquisio do direitode frias, pois se trata de enfermidade atestada pelo INSS14.

    14. MARTINS, Srgio Pinto.Direito do Trabalho. 25. ed. So Paulo: Atlas, 2009, p. 326.

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    12. (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho/ 2006). O trabalhador temporrioa) equivale ao trabalhador admitido pela tomadora por prazo certo.b) deve atender necessidade transitria de substituio do pessoal regular epermanente de certa tomadora ou ao acrscimo extraordinrio de servios.c) pode permanecer como tal, prestando servios para a tomadora na mesmacondio, caso o acrscimo extraordinrio de servios resulte patamar rotineiro

    mais elevado de produo.d) pode receber o pagamento devido pela prestao de servios tanto da empresade trabalho temporrio quanto diretamente do tomador, desde que se documente aquitao.e) no considerado terceirizado porque a relao justrabalhista de que participa bilateral.

    COMENTRIOSQuesto 12. Alternativa correta: b. A lei que regula a situao do trabalhador temporrio a Lei no 6.019/74. De acordo com ela, h duas situaes distintas em que possvelocorrer essa modalidade de trabalho: I- atender necessidade transitria de substituio

    de seu pessoal regular e permanente; II- acrscimo extraordinrio de servios. O prazomximo para esse tipo de trabalho o de 3 meses, em relao ao mesmo empregado.Alternativa a. No se confundem as figuras do trabalhador temporrio com a doempregado contratado por tempo determinado. O temporrio contratado pela empresade trabalho temporrio, para prestar servios empresa tomadora de servios. No h,portanto, vnculo empregatcio entre tomador e temporrio. J o empregado contratadopor prazo determinado, empregado da tomadora.Alternativa c. A questo est errada, pois o prazo mximo quanto ao contrato entrea empresa de trabalho temporrio e a empresa tomadora deve ser o de 3 meses, emrelao a um mesmo trabalhador, sendo a nica exceo a autorizao conferida pelorgo local do MTE. De acordo com o art. 11 da Lei de Trabalho Temporrio: Ser nulade pleno direito qualquer clusula de reserva, proibindo a contratao do trabalhadorpela empresa tomadora ou cliente ao fim do prazo em que tenha sido colocado sua

    disposio pela empresa de trabalho temporrio.Conclui-se, portanto, que no possvel que o empregado continue com a caractersticade temporrio aps o trmino do prazo mximo de trs meses, exceto se ocorrerprorrogao. Se permanecer prestando servios aps esse perodo, passar a serempregado da tomadora.Alternativa d. O vnculo empregatcio existente entre a empresa de trabalho temporrioe o trabalhador, no existindo nenhuma conexo entre ele e a empresa tomadora de seusservios, sendo, portanto, vedado que esta realize o pagamento.

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    Alternativa e. O trabalho temporrio envolve uma relao entre trs partes; o empregadotemporrio, a empresa tomadora de seus servios e a empresa de trabalho temporrio,assim como o trabalho terceirizado. A diferena entre eles que, no temporrio, arazo de seu exerccio so necessidades transitrias de uma empresa, enquanto noterceirizado a realizao de servios especializados a atividade-meio da empresatomadora (Smula TST no 331, III).Para os momentos finais antes de prova, segue abaixo um quadrinho de memorizao,

    abordando a diferena entre temporrio e terceirizado15

    Terceirizao Trabalho temporrio

    no h prazo determinado para arealizao dos servios

    prazo do trabalho temporrio: 3 meses

    trabalhador terceirizado presta serviosna atividade-meio da empresa tomadora

    trabalhador temporrio presta serviosna atividade-fim ou na atividade-meio daempresa tomadora

    no h legislao especfica queregulamente a terceirizao

    a contratao somente poder ocorrer nasduas hipteses expressamente previstasem lei

    terceirizados no tm direito ao mesmosalrio e jornada dos empregados datomadora

    possui legislao especfica, Lein 6.019/74

    temporrios tm direito remuneraoequivalente

    13. (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho/ 2006). O adicional de periculosidadea) integra a base de clculo das horas extras.b) integra a base de clculo das horas de sobreaviso, em sendo habitual.c) no integra a base de clculo do adicional noturno porquanto invivel asobreposio de adicionais.d) no pode ter o percentual legalmente estabelecido reduzido por acordos ouconvenes coletivos de trabalho.e) devido de forma proporcional, em se tratando de exposio intermitente, nocaso dos eletricitrios.15. CORREIA, Henrique. Direito do Trabalho para Analista do TRT e do MPU. EditoraJusPODIVM. 2010.

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    COMENTRIOSQuesto 13. Alternativa correta: a. O adicional de periculosidade aquele devido emvirtude do contato permanente do trabalhador com elementos inflamveis ou explosivos(art. 193 da CLT). O adicional de periculosidade corresponde a 30% do salrio doempregado, sem qualquer adicional como base de clculo. Nesse mesmo sentido preva Smula no 191 do TST: O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salriobsico e no sobre este acrescido de outros adicionais. Em relao aos eletricitrios,

    o clculo do adicional de periculosidade dever ser efetuado sobre a totalidade dasparcelas de natureza salarial.Mas outra questo se para o clculo de horas extras, a base de clculo constitudatambm pelo adicional de periculosidade. Portanto, a resposta afirmativa, uma vezque ocorre o clculo, primeiro do adicional de periculosidade, e depois o de adicionalde horas extras (adicional sobre adicional). A Smula n o 132 prev: O adicional depericulosidade, pago em carter permanente, integra o clculo de indenizao e dehoras extras.Alternativa b. Um dos requisitos para a concesso do adicional de periculosidade que,para ser devido, deve haver exposio ao perigo. Como durante o perodo de sobreavisono h essa exposio, no ser pago o adicional de periculosidade. nesse sentido a Smula no 132, I, do TST: Durante as horas de sobreaviso, o empregadono se encontra em condies de risco, razo pela qual incabvel a integrao do

    adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas.Alternativa c. O adicional de periculosidade integra, sim, a base de clculo do adicionalnoturno. De acordo com a OJ no 259 do TST: O adicional de periculosidade devecompor a base de clculo do adicional noturno, j que tambm neste horrio otrabalhador permanece sob as condies de risco.Alternativa d. Este o entendimento do TST, que, na sua Smula de no 364, inciso II,afirma: A fixao de adicional de periculosidade, em percentual inferior ao legal eproporcional ao tempo de exposio de risco, deve ser respeitada, desde que pactuadaem acordos ou convenes coletivos.Alternativa e. A Smula do TST de no 364, inciso II, prev: Faz juz ao adicional depericulosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente,sujeita-se a condies de risco.

    14. (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho/ 2006) Constitui desconto salarial ilcito:a) o ressarcimento de dano decorrente de dolo do empregado.b) o adiantamento salarial.c) o pagamento de emprstimo concedido por instituio financeira, previsto emcontrato.d) o ressarcimento de dano decorrente de culpa do empregado, previsto em contrato.e) o uniforme de trabalho.

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    COMENTRIOSQuesto 14. Alternativa correta: e. vedado ao empregador realizar qualquerdesconto no salrio do trabalhador, salvo em relao a adiantamento, previsto em leiou negociao coletiva, ou ainda na hiptese de danos causados pelo empregado, casoessa possibilidade tenha sido acordada ou tenha existido o elemento dolo na conduta doempregado (art. 462 da CLT). De acordo com o art. 458 da CLT, o vesturio, fornecidopelo empregador aos empregados e utilizado no local de trabalho para a prestao de

    servios, no ser considerado como salrio in natura. Dessa forma, um dever legaldo empregador fornecer essa ferramenta de trabalho ao empregado, sendo ilcito o seudesconto no salrio.

    15. (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho/ 2006)No que concerne ao adimplementoda remunerao devida ao empregado, assinale a opo correta.a) Em caso de trabalhador analfabeto dever constar no recibo correspondente aassinatura de testemunhas que presenciaram a prtica do ato.b) Com o rompimento contratual cessa o direito percepo das comisses.c) A abertura de conta bancria, pelo empregador, em nome do empregado, para

    pagamento de salrio, no depende do consentimento deste ltimo.d) O pagamento de comisses, em transaes realizadas por prestaes sucessivas, exigvel proporcionalmente respectiva liquidao.e) Como regra geral, vedado efetuar qualquer desconto nos salrios do empregado,ressalvando-se, entre outras excees, a contribuio associativa de empregado nofiliado.

    COMENTRIOSQuesto 15. Alternativa correta: d. De acordo com o artigo 457 da CLT, a comisso uma forma especial de pagamento de salrio, constituindo parte integrante dele.De acordo com o art. 466, 1o, da CLT: Nas transaes realizadas por prestaes

    sucessivas, exigvel o pagamento das percentagens e comisses que lhes disseremrespeito proporcionalmente respectiva liquidao.Alternativa a. Prev o art. 464 da CLT: O pagamento do salrio dever ser efetuadocontra recibo, assinado pelo empregado; em se tratando de analfabeto, mediante suaimpresso digital, ou, no sendo esta possvel, a seu rogo. Note-se, assim, que oprprio empregado que assina o recibo, somente na impossibilidade que ser assinadopor testemunhas.Alternativa b. Conforme previsto no art. 466 da CLT: A cessao das relaes detrabalho no prejudica a percepo das comisses e percentagens devidas.

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    Alternativa c. Prev o art. 464, pargrafo nico, da CLT: Ter fora de recibo ocomprovante de depsito em conta bancria, aberta para esse fim em nome de cadaempregado, com o consentimento deste, em estabelecimento de crdito prximo aolocal de trabalho.Alternativa e. De acordo com a Orientao Jurisprudencial no 17 da SDC do TST: Asclusulas coletivas que estabeleam contribuio em favor de entidade sindical, aqualquer ttulo, obrigando trabalhadores no sindicalizados, so ofensivas ao direito de

    livre associao e sindicalizao, constitucionalmente assegurado, e, portanto, nulas,sendo passveis de devoluo, por via prpria, os respectivos valores eventualmentedescontados.

    16. (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho/ 2006) O depsito em conta de FGTS dispensado no caso de:a) licena-maternidade.b) prestao de servio militar.c) licena para tratamento de sade a partir do 15o dia.d) ausncia ao trabalho sem desconto salarial.

    e) licena por acidente de trabalho.

    COMENTRIOSQuesto 16. Alternativa correta: c. O Fundo de Garantia por Tempo de Servio previsto na Lei no 8.036/90 e regulamentado pelo Decreto no 99.684/90. Em todas ashipteses tratadas na questo h obrigatoriedade dos depsitos do FGTS, exceto no casode tratamento de doena a partir do 15o dia.

    17. (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho/ 2006). Marque a opo incorreta sobreo Fundo de Garantia do Tempo de Servio.

    a) Trata-se de instituto formado por recolhimentos pecunirios mensais, depositadosem conta vinculada, sendo parcela de natureza imperativa em relao a todotrabalhador que mantenha vnculo de natureza empregatcia. A responsabilidade do empregador.b) Trata-se de parcela imperativa mesmo em relao a determinado profissionalque no mantm vnculo de natureza empregatcia com o tomador de servios, qualseja, o trabalhador avulso.

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    c) Mesmo no caso de contrato nulo, efetivado pela Administrao Pblica semconcurso pblico, h reconhecimento do direito aos valores referentes aos depsitosdo FGTS do perodo trabalhado.d) Embora se reconhea a incidncia da prescrio trintenria para se reclamarcontra o no recolhimento obrigatrio, por fora de previso constitucional, hnecessidade de se respeitar o prazo mximo de dois anos aps o trmino do contrato

    de trabalho.e) H incidncia tambm sobre o aviso-prvio, mesmo que indenizado.

    COMENTRIOSQuesto 17. Alternativa incorreta: a. Essa alternativa traz a definio do FGTS, poisesses recolhimentos mensais representam uma poupana forada paga exclusivamentepelo empregador. No se confunde, portanto, FGTS com recolhimentos previdencirios(INSS), porque nesse ltimo h desconto do trabalhador. Possuem direito ao FTGS osempregados e os trabalhadores avulsos. A questo est incorreta porque afirma queTODOS os empregados tm direito ao FGTS, quando na verdade os empregadosdomsticos no possuem tal direito. Para esses empregados o FGTS apenas facultativo.Alternativa b. Dentre os trabalhadores, sem vnculo, apenas o trabalhador avulso possui

    incidncia do FGTS sob a sua remunerao. Lembre-se de que a o art. 7 da CF/88equiparou os direitos dos trabalhadores avulsos com os do empregado.Alternativa c. De acordo com o art. 19-A da lei 8.036, de 1990: devido o depsitodo FGTS na conta vinculada do trabalhador cujo contrato de trabalho seja declaradonulo nas hipteses previstas no art. 37, 2o, da Constituio Federal, quando mantidoo direito ao salrio. Ainda, de acordo com a Smula no 363 do TST: A contratao deservidor pblico, aps a CF/1988, sem prvia aprovao em concurso pblico, encontrabice no respectivo art. 37, II, e 2o, somente lhe conferindo direito ao pagamento dacontraprestao pactuada, em relao ao nmero de horas trabalhadas, respeitado ovalor da hora do salrio-mnimo, e dos valores referentes aos depsitos do FGTS.Alternativa d. Conforme previsto na Smula no 362 do TST: trintenria a prescrio dodireito de reclamar contra o no recolhimento da contribuio para o FGTS, observadoo prazo de 2 (dois) anos aps o trmino do contrato de trabalho.

    Alternativa e. De acordo com a Smula no

    305, TST: O pagamento relativo ao perodode aviso-prvio, trabalhado ou no, est sujeito contribuio para o FGTS.O candidato aos cargos das carreiras trabalhistas (analista TRT, AFT, Juiz do Trabalho eMPT) deve estar atento a essa matria FGTS , porque tem sido cobrada com muitafrequncia. A seguir, dois quadrinhos de memorizao. Esses resumos facilitam nosmomentos que antecedem a prova:

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    FGTS16

    Conceito:poupana forada. Suportada exclusivamente pelo empregador.

    Direito ao FGTS: empregados urbanos e rurais e trabalhadores avulsos.

    FGTS facultativo: domsticos e diretor no empregado.

    Alquota: 8% (oito por cento) sobre a remunerao. Para aprendiz, a alquota de

    2% (dois por cento) sobre a remunerao. Prazo para o depsito: at o dia 7 (sete) de cada ms.

    Indenizao de 40% sobre o FGTS: dispensa sem justa causa e resciso indireta.

    Indenizao de 20%: culpa recproca e fora maior.

    Parcelas indenizatrias: no h incidncia do FGTS, exceto aviso-prvio

    indenizado.

    Prescrio: 2 anos a contar da extino do contrato para ingressar na justia. Poder

    pleitear os ltimos 30 anos.

    FGTS17(Resumo)

    18. (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho/ 2006). O benefcio do seguro--desempregoa) tambm tem por finalidade prover a assistncia financeira temporria ao

    Responsvel pelaadministrao do FGTS

    Conselho Curador (art. 5)

    Responsvel pela gesto eaplicao dos recursos

    Ministrio do Planejamento(art. 6)

    Responsvel por manter econtrolar as contasvinculadas

    Caixa Econmica Federal(art. 7)

    16. CORREIA, Henrique. Direito do Trabalho para Analista do TRT e do MPU. EditoraJusPODIVM. 2010.17. CORREIA, Henrique. Direito do Trabalho para Analista do TRT e do MPU. EditoraJusPODIVM. 2010.

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    trabalhador comprovadamente resgatado de regime de trabalho forado ou dacondio anloga de escravo, e tal previso legal no constava no texto originrioque regula tal programa.b) ser equivalente, considerando o mnimo e o mximo de trs a seis parcelas,respectivamente, ao salrio-mnimo vigente, quando visar a prover a assistnciafinanceira ao trabalhador que vier a ser identificado como submetido a regime de

    trabalho forado ou reduzido condio anloga de escravo, em decorrncia deao de fiscalizao do Ministrio do Trabalho e Emprego.c) no devido aos que percebam qualquer benefcio previdencirio, porquantono deve servir deplus remuneratrio.d) poder ser convertido em indenizao do equivalente em dinheiro, cujo recursodever provir do Fundo de Amparo ao Trabalhador, caso o empregador no forneaas guias necessrias e o trabalhador comprove perante o rgo competente suasituao de desemprego, alm do preenchimento dos demais requisitos legais.e) poder ser usufrudo pelos herdeiros ou sucessores do segurado, caso a mortedeste ltimo sobrevenha quando em curso o recebimento das parcelas reconhecidascomo devidas.

    COMENTRIOSQuesto 18. Alternativa correta: a. A Lei no 7998, promulgada em 1990, regula o Programado Seguro-Desemprego, o Abono Salarial e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador(FAT). O seu art. 2o elenca quais so as finalidades do Programa do Seguro-Desemprego,dentre as quais, no inciso I, est presente o objetivo de promover assistncia financeira,em carter temporrio, ao trabalhador desempregado, em virtude de dispensa sem justacausa, inclusive a indireta, alm do trabalhador que comprovadamente foi resgatado deregime de trabalho forado, ou ainda da condio anloga de escravo.Tal assertiva no estava presente no texto original da Lei, promulgado em 1990, mas foiintroduzido pela Lei 10.680, de 2002.Alternativa c. A lei no 7998/90, em seu art. 3, apresenta os requisitos necessrios para

    que o trabalhador dispensado sem justa causa recebao seguro-desemprego. Noinciso III desse artigo est previsto o seguinte requisito: III - no estar em gozo dequalquer benefcio previdencirio de prestao continuada, previsto no Regulamento dosBenefcios da Previdncia Social, excetuado o auxlio-acidente e o auxlio suplementarprevistos na Lei no 6.367, de 19 de outubro de 1976, bem como o abono de permannciaem servio previsto na Lei no 5.890, de 8 de junho de 1973. Diante disso, a prpria leitraz exceo.

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    Alternativa d. Em mbito jurisprudencial, h material relativamente sedimentandoque entende que no passvel a indenizao em dinheiro em virtude da omisso doempregador na entrega dos documentos necessrios para o recebimento do seguro--desemprego pelo trabalhador.Alternativa e. Como pode ser observado no art. 6o da Lei do Seguro-Desemprego:O seguro-desemprego direito pessoal e intransfervel do trabalhador, podendo serrequerido a partir do stimo dia subsequente resciso do contrato de trabalho.

    Portanto, o carter personalssimo do seguro-desemprego impede que, com a morte doempregado, os seus herdeiros passem a receber qualquer quantia sob a tutela do seguro--desemprego.A questo envolvendo seguro-desemprego tem chances de cair na prova de maro/2010.Diante disso, a seguir um resuminho sobre a matria seguro-desemprego18, para revisoantes do concurso.

    1. Conceito. O seguro-desemprego um benefcio de carter previdencirio, conforme previstono art. 201, III, CF/88. As suas principais finalidades so auxiliar financeiramente o trabalhadordispensando sem justa causa, ou que acarretou a resciso indireta de seu contrato de trabalho, ouainda ao trabalhador comprovadamente resgatado de regime de trabalho forado ou de condio

    anloga de escravo.

    2. Natureza jurdica. Esse benefcio, suportado pelo FAT, no possui natureza salarial, pois ocontrato de trabalho j havia sido extinto no momento em que o trabalhador passa a receb-lo.Logo, no h reflexo do valor do seguro-desemprego nas demais verbas rescisrias. A Leino 7.998/90, em seu art. 10o, criou o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), rgo vinculadoao MTE, cuja finalidade custear os programas do seguro-desemprego, o pagamento do abonosalarial e o financiamento de programas de desenvolvimento econmico. O FAT financiadopor meio do produto da arrecadao das contribuies devidas ao PIS/Pasep.

    3. Segurados. Possuem direito os empregados urbanos e rurais e o trabalhador avulso.O empregado domstico no tem esse direito, exceto se o empregador recolher o FGTS. Otrabalhador temporrio no possui direito ao benefcio, pois da natureza do seu contrato detrabalho o perodo transitrio. importante notar que o fato causador do pagamento do seguro-

    -desemprego a cessao do contrato de trabalho sem que haja qualquer inteno do trabalhadorno trmino do contrato. Dessa maneira, a dispensa sem justa causa e a resciso indireta docontrato de trabalho possuem o capacidade de gerar o pagamento do seguro-desemprego. Aocontrrio, por exemplo, da dispensa por justa causa, do pedido de demisso, que no geramdireito ao benefcio.

    SEGURO-DESEMPREGO(Resumo)

    18. Para maiores informaes sobre seguro-desemprego consulte: www.mte.gov.br

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    4. Requisitos para obteno do seguro-desemprego. Para que o trabalhador receba o seguro-desemprego, dever comprovar alguns requisitos (art. 3o), dentre eles:a) desemprego involuntrio;b) ter recebido salrio durante 6 meses imediatamente anteriores data da dispensa;c) ter sido empregado durante, pelo menos, 15 meses, nos ltimos 24 meses que antecederam sua dispensa;d) no ser beneficirio de qualquer benefcio previdencirio, salvo o auxlio-acidente;

    e) no possuir qualquer renda prpria que seja suficiente para garantir a sua subsistncia e dasua famlia e no estar gozando de auxlio-desemprego.

    5. Valor do benefcio. O valor mnimo um salrio-mnimo. O seguro-desemprego deverser concedido ao trabalhador por um perodo de trs a cinco meses, a depender da situao. Operodo aquisitivo de 16 meses. Ter direito:a) 3 parcelas o trabalhador que comprovar vnculo empregatcio de 6 a 11 meses;b) 4 parcelas em caso de vnculo de 12 a 23 meses; ec) 5 parcelas caso o vnculo empregatcio demonstrado for igual ou superior a 24 meses.d) trabalhador reduzido condio de trabalho anloga de escravo possuir direito a 3parcelas do seguro-desemprego, valor de um salrio-mnimo.e) Empregado domstico que esteja inscrito no FGTS, desde que tenha trabalhado no mnimo15 meses nos ltimos 24 meses contados da dispensa, ter direito a 3 parcelas no valor de umsalrio-mnimo cada.

    f) Pescador artesanal. Durante o perodo de defeso, em que a pesa proibida, esse trabalhadorter direito a receber um salrio-mnimo enquanto durar a proibio de pesca.

    19. (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho/ 2006). Quanto ao trabalho doadolescente, correto afirmar que:a) proibido qualquer trabalho de menor de quatorze anos, salvo na condio deaprendiz.b) proibido o trabalho noturno de menor de dezoito anos.c) o contrato de aprendizagem no pode ser firmado com maior de dezoito anos.

    d) o contrato de estgio de estudante modalidade empregatcia.e) o estgio curricular no poder ter durao superior a um semestre letivo.

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    COMENTRIOSQuesto 19. Alternativa correta: b. A Constituio Federal expressa ao afirmar que proibido o trabalho noturno, perigoso ou em ambiente insalubre para menores de18 anos (art. 7, inciso XXXIII). O trabalho permitido a partir dos 16 anos, exceto nasatividades insalubres e perigosas e no perodo noturno. A partir dos 14 anos, permitidoo trabalho somente na condio de aprendiz. Menores de 14 anos anos no poderotrabalhar em nenhuma atividade, nem mesmo aprendizagem.

    Alternativa c. Aprendiz o maior de quatorze anos e menor de vinte e quatro anos quecelebra contrato de aprendizagem, nos termos do art. 428 da Consolidao das Leis doTrabalho CLT , logo possvel o empregado-aprendiz, maior de 18 anos.Alternativa d. O estgio um ato educativo escolar que possui como finalidade aintegrao entre o que a pessoa aprende na escola e o que a prtica do cotidiano revela.No contrato de estgio, embora esteja presente os requisitos da relao empregatcia,no h vnculo, por expressa determinao legal. O objetivo da lei foi incentivar acontratao dos estudantes.Alternativa e. A lei que regula os estgios a de no 11.788, de 2008. Conforme previstono art. 11: A durao do estgio, na mesma parte concedente, no poder exceder 2(dois) anos, exceto quando se tratar de estagirio portador de deficincia.Sobre o trabalho do empregado menor, segue o resumo abaixo:

    Trabalho do

    menor19 { Trabalho a partir dos 16 anos, exceto

    A partir dos quatorze anos somente como aprendiz

    Proibido trabalhar em horas extras, exceto:

    a) compensao - mximo 2 horas extras dirias

    b) fora maior - at 12 horas

    Intervalo de 15 minutos entre

    Trabalho em mais de uma empresa: 8 horas somadas

    Representante legal: assistncia na quitao das verbas

    rescisrias

    Frias

    Jornada normal

    horas extras

    N noturno

    I insalubre

    P perigoso

    impossibilidade de fracionar em dois perodos

    direito de coincidir frias no trabalho com as frias escolares

    19. CORREIA, Henrique. Direito do Trabalho para Analista do TRT e do MPU. EditoraJusPODIVM. 2010.

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    20. (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho/ 2006). Quanto prescrio nas relaesde trabalho, correto afirmar que:a) os crditos trabalhistas prescrevem no prazo de cinco anos aps a extino docontrato de trabalho.b) os crditos trabalhistas do empregado rural no prescrevem no curso do contrato.c) a pretenso de anotao da carteira de trabalho para fins de prova junto

    Previdncia Social prescreve no prazo de dois anos aps a admisso do empregado.d) a equiparao salarial no est sujeita prescrio parcial.e) contra menores de dezoito anos no corre nenhum prazo de prescrio.

    COMENTRIOSQuesto 20. Alternativa correta: e. De acordo com o art. 440 da CLT, contra os menoresde 18 anos no corre nenhum prazo prescricional.Alternativa a. A prescrio retira a possibilidade de exigir um determinado direito emrazo do decurso do tempo. Os crditos trabalhistas so prescritveis, como se observano inciso XXIX do art. 7o da CF/88. O prazo prescricional de cinco anos para ostrabalhadores urbanos e rurais, com o limite de at dois anos da extino do contrato detrabalho. Para memorizar os prazos segue abaixo o quadrinho:

    PRAZO PRESCRICIONAL20(art. 7, XXIX, do CF/88 e Smula no 308 do TST)

    Trmino do contrato de trabalho

    5 anos

    2 anos(ingressar com ao judicial)

    Poder pleitear os direitostrabalhistas

    A contar do ingressoda ao

    {

    {

    Alternativa b. A CF/88 equiparou os direitos dos trabalhadores rurais aos urbanos,inclusive em relao ao prazo prescricional dos crditos trabalhistas, como se observa emseu art. 7, inciso XXIX. Assim sendo, o prazo prescricional de 2 e 5 anos o mesmo paratrabalhadores urbanos e rurais.

    20. CORREIA, Henrique. Direito do Trabalho para Analista do TRT e do MPU. EditoraJusPODIVM. 2010.

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    Alternativa c. A ao jurisdicional cuja causa de pedir seja a anotao da CTPS imprescritvel em relao a fins previdencirios. Ou seja, para comprovar junto ao INSSque manteve vnculo empregatcio em determinado perodo com o objetivo de contagemdo tempo de servio, a natureza da deciso apenas declaratria.Alternativa e. De acordo com a Smula n 6, IX, do TST, a prescrio parcial21 para fins

    de equiparao salarial.

    21. (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho/ 2006). A resciso contratual doempregado:a) deve ser paga perante o sindicato independente do tempo de servio do empregado.b) dever ter o pagamento efetuado em dinheiro quando o empregado for analfabeto.c) ter assistncia, indistintamente, do Sindicato da categoria profissional, daDelegacia Regional do Trabalho ou do Ministrio Pblico.d) ser documentada em termo de resciso de ampla quitao.e) dever ter o pagamento efetuado at o primeiro dia til aps a projeo do aviso--prvio indenizado.

    COMENTRIOSQuesto 21. Alternativa correta: b. De acordo com o a pargrafo 4o do art. 477: Opagamento a que fizer jus o empregado ser efetuado no ato da homologao da rescisodo contrato de trabalho, em dinheiro ou em cheque visado, conforme acordem as partes,salvo se o empregado for analfabeto, quando o pagamento somente poder ser feito emdinheiro.Alternativa a. Quando o empregado possuir mais de um ano de servio, o seu pedidode demisso ou o recibo de quitao da rescio do contrato de trabalho possuir comocondio de validade a assistncia do respectivo Sindicato ou a presena da autoridadedo Ministrio do Trabalho (CLT, art. 477, pargrafo 1o).Alternativa c. O Ministrio Pblico subsidirio em relao ao Sindicato e ao MTE,devendo apenas assistir o trabalhador no momento da resciso contratual quando noexistir nenhum dos dois rgos na respectiva localidade (CLT, art. 477, pargrafo 3o).

    Alternativa d. Em relao a esse assunto, dispe a Smula n

    o

    330 do TST. A quitaopassada pelo empregado, com assistncia de entidade sindical de sua categoria, aoempregador, com observncia dos requisitos exigidos nos pargrafos do art. 477 da CLT,tem eficcia liberatria em relao s parcelas expressamente consignadas no recibo,salvo se oposta ressalva expressa e especificada ao valor dado parcela ou parcelas

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    impugnadas. I - A quitao no abrange parcelas no consignadas no recibo de quitaoe, consequentemente, seus reflexos em outras parcelas, ainda que estas constem desserecibo. II - Quanto a direitos que deveriam ter sido satisfeitos durante a vigncia docontrato de trabalho, a quitao vlida em relao ao perodo expressamenteconsignado no recibo de quitao.Alternativa e. Segundo o art. 477 da CLT, 6o: O pagamento das parcelas constantes doinstrumento de resciso ou recibo de quitao dever ser efetuado nos seguintes prazos:

    b - at o dcimo dia, contado da data da notificao da demisso, quando da ausnciado aviso-prvio, indenizao do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.Sobre o pagamento das verbas rescisrias, temos, a seguir, resumo para os momentosfinais antes da prova:

    Contrato com mais de 1 ano, necessidade de assitncia:- Sindicato- Ministrio do Trabalho e Emprego

    =

    Recibo- Discriminar valor e a natureza da parcela- Analfabeto-pagamento em dinheiro

    Prazoa) 1 dia til imediato

    b) At o dcimo dia

    c) Se no cumprido nos prazos acima, multa de 1 salrio do empregado

    HOMOLOGAO DAS VERBAS RESCISRIAS21

    - Ministrio Pblico- Defensor Pblico- Juiz de Paz onde no houver

    os rgos acima

    Aviso-prvio trabalhadoContrato por prazo determinado

    Aviso-prvio indenizadoDispensa por justa causa

    21. CORREIA, Henrique. Direito do Trabalho para Analista do TRT e do MPU. EditoraJusPODIVM. 2010.

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    22. (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho/ 2006) Acerca dos princpios de proteoao salrio, assinale a nica opo correta.a) A irredutibilidade assegura a percepo, pelo empregado, do salrio real ao longodo contrato, tratando-se, por isso, de garantia da sua substancial suficincia.b) A vedao constitucional de vinculao do salrio-mnimo alcana preceito denorma coletiva autnoma que no poder prever piso salarial traduzido em certo

    montante de salrios-mnimos.c) A reduo salarial prevista por meio de negociao sindical coletiva prescinde demotivao, pelo que independe deste ou daquele fato ou circunstncia.d) O respeito periodicidade mxima para pagamento do salrio, que de umms, estende-se a outras parcelas salariais que componham a remunerao doempregado, incluindo-se as comisses e as gratificaes.e) Considerando o princpio isonmico em material salarial, possvel a equiparaoentre empregados mesmo que o desnvel tenha sido gerado por deciso judicial.

    COMENTRIOSQuesto 22. Alternativa correta: e. O fundamento da equiparao salarial22 encontra-

    se na Constituio Federal, art. 7o, XXX, que prev: vedada a diferena salarial,de exerccio de funes e de critrios de admisso em virtude de diferenas de sexo,cor, idade ou estado civil. Alis, a equiparao salarial encontra fundamento no amploprincpio constitucional da igualdade, previsto no caputdo art. 5 da Constituio Federal.Os requisitos para a concesso da equiparao salarial esto presentes no art. 461 daCLT, dentre eles: o exerccio da mesma funo, a prestao de servios ao mesmoempregador e na mesma localidade, sem distino de sexo, nacionalidade ou idade.A Smula no 6, VI, do TST discorre especificamente sobre este assunto: Presentes ospressupostos do art. 461 da CLT, irrelevante a circunstncia de que o desnvel salarialtenha origem em deciso judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente devantagem pessoal ou de tese jurdica superada pela jurisprudncia de Corte Superior.Alternativa a. A irredutibilidade salarial no configura um direito absoluto, pois o textoconstitucional prev expressamente, no artigo 7o, inciso VI, que o salrio irredutvel,

    salvo conveno ou acordo coletivo. Portanto, a negociao coletiva ferramenta hbilpara a flexibilizao dessa norma trabalhista.Alternativa b. De acordo com a ltima parte do inciso IV do art. 7 da ConstituioFederal, que trata do salrio-mnimo como direito do trabalhador, ele no pode servinculado para qualquer fim. De acordo com a Smula Vinculante n. 4 do STF:

    22. Para mais informaes e detalhes sobre o tema prescrio totale parcial consulte o captulo VII,do livro Direito do Trabalho para concursos de Analista do TRT e MPU - Editora JUSPODIVM.

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    Salvo nos casos previstos na Constituio, o salrio-mnimo no pode ser usado comoindexador de base de clculo de vantagem de servidor pblico ou de empregado, nemser substitudo por deciso judicial.Alternativa c. A reduo salarial somente pode ocorrer via negociao coletiva, portantoa presena do acordo ou conveno imprescindvel. A questo da motivao polmica, pois haveria necessidade de dissertar sobre o tema, para responder questode forma adequada. No h previso constitucional ou legal que exija fundamentao/

    motivao para que a negociao coletiva (acordo e conveno) reduza salrio. Portanto,uma leitura