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,.,r Atino tfM II _%& Hio*de Jane ir o-9 de JwthoUé^íBÒã PERIÓDICO BI-SEMANAL, HUMORÍSTICO E ÍLLUSTRADO C A X A M B U' - - -^ soberana das águas ae rnaeza __ii Px3k^^:^Si7Í °s °"los - æ'•¦ ,w VILLAR D'ALLEN, vinho recomraéndado aos convalescentes como tônico reconfortaníe

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,.,r Atino tfM II _%& Hio*de Jane ir o-9 de JwthoUé^íBÒã

PERIÓDICO BI-SEMANAL,HUMORÍSTICO

E ÍLLUSTRADO

C A X A M B U' - - -^ soberana das águas ae rnaeza

__ii Px3k^^:^Si7Í °s °"los - '•¦

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VILLAR D'ALLEN, vinho recomraéndado aos convalescentes como tônico reconfortaníe

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O RIO NU - 3 DE JUNHO DE 1905

EXPEDIENTEABSIQNATURAB

anuo..,. 121000 | 0 mezes,, 7(000PAOAMKNTO ADIANTADO

NUMERO AVULSONt Capital 100 rs.No. Estados 200 rs'

Publica annualmente ocrcade 5.000gravuras.

Os orlglnaes enviados A redacção nao¦erSo restltuldos, ainda que não sejampublicados.

zcr uma paz honrosa, c nesse caso,já nío está aqui quem te falou.

O que é por gosto regala a vida;mas, 1*111 ultimo conselho : toma pes-soalmentc a dirccçSo da outra esqua-dra e vai ver de perto por onde éque a cotia assobia...

J. OitKsro.

9

Havpr.pl.n6 Espeoiaes cigarros oomua M UMIIA baralho de cartas illus-

trado, duplo. Fabricação cuidada e es-cruDUlosa da Fonte Ltmpatdó R, Nunes& Pinto, rua 7isoon.de do Rio Brancon, 17 Cuidado qohi as imitações 1

Cartas sem... sêl-o

Ao Czar Nicol^ío.

íTS^ft' mnipotente c omnicaprichosoí-vS Ui s°berano. — A sapeca que o•ilíljfi JaP*^° acaba de applicar ao-¦^if teu paiz chocou-nos o cora-

ção! (Chô, diabo! Lá me sahiu umcacophaton!)

13 esse choque, que te attinglu commais força, era por todos nós espe-rado, por todo o mundo, pelos teuscem milhões de sabditos, menos portí, glorioso suecessor dos inventoresda Sibéria e do chicote de tres ün-guas 1

Ainda a tua vaidade de europeu edõ senhor da maior naçío domundo,fazia-te crer que aquelles enfezadi-nhos nippões, amarellos como cea*renses em tempo de secca, haviam dete cahir nas unhas, de te fazer ex-clamar como o outro: «Apanhei-te,cavaquinho :¦

Mas, como se diz aqui nestes Bra-sís, os cabras castraram-te de voltae agora... é agüentar firme, alli noduro, que o Togo, aquelle bichanofeio como um dia de fome, nao fazgraça para russo rir...

A tua esquadra viu-se apertada...Também, pudera ! Pois si ella fei seniettfir no estre-"*" ¦'a Ooréa! Foi

ISTo corte«Moça do norte, viuva ho*

nesta, bem eduoada, modis-ta, etc.»

(Do jornal do Brasil),Modista e moça do Norte"títá bem boa para o corte.

A encantadora C-nstançaCasou-se com o Braz Sarmento,Dando á luz uma orlançaLogo após o oasamento ..Seis mezes I... Grande lambança!Dfz elle : «DescaramentoIgual não ha.» Não bc cansaDl lhe chamar um portento 1...E si alguém pergunta ás vezesPorquu assim ohama a mulher,Si ella é porteatoque o prove,Diz que é porque cila em tres mezesFez o que Ó Impossível fazerEm menos de uns oito ou nove...

T. Bandrira.

0 melhor puriíicatior do sangue éoLICOR TIBAIIVA

do GranadoGranado & C,— Rua Ia de Março, 12

cahir mesmo ni bocea do lobo, eque lobo I Nao ha outro igual ao Togono mundo; esse é que é o verdadeirolobo do marl

Entretanto, lamento a triste sortedessa esquadra, que sahiu do Bal-tico, apavorada, vendo em simplescanoas de pesca os formidáveis tor-pedeiros japonezes ; que andou vaga-rosameiite para lhe passar a tremura;que se escondeu atraz da ilha deMadagascar, que depois metteu-se naIndo China e pôz-se de 11 a espiarc pessoal do Mikado, com quem que-ria brincar o tempo será, para afinalde contas ser espatifada, desmem-brada, aprisionada, avariada, e ludoo mais acabado em ada, pelos naviosdo Togo, esse cuéra que jurou aosseus deuses fazer te dansar na cordabamba, ao som da musica.,. de pan-ca daria 1

Ivamento esse de&astre pavoroso efaço votos para que nao te preoecupemais a idéa de d:rrotar o Japão,

Não te lembres de organisar umaquarta esquadra, porque farás outrofiasco.

* Procura impôr-te á estima dos teussubditos, supprimindo o chicote e odegredo para a Sibéria por dá cáaqaella palha; restítue a liberdade,passa a carta de alforria á pobre Po-lonia, easa mancha negra que se vêno mappa da Europa; deixa a Ásiapara os asiáticos—elles sao,.. ama-rellos, lá se entendem ; cuida da tuacasa e deixa a alheia; faze as pazescom Togo, e comtigo estará a opiniãouniversal.

NSo queiras por mais tempo con*sentir que o Japão faça da Rússiacabeça de turco ; tira o corpo fora ena"o te mettas a valentáo.

Ji apanhaste bastante para quecontinues na lueta.

Emfim, como ha gosto para tudo,ê possivel que prefiras continuar atomar para o ten tabaco do que fa-

Chegado de MinasChegou ha dias do Estado de Minas

o Sr. João Apóstolo, único deposituriono Brasil dos Modernos anéis electricosamericanos, que foi aquelle estudo sub-eatdbelecer agencias em varias cidades,afim de impedir a audácia de varias in*dividuos, que vendem anéis falsos inti--tulando-se agentes do~dr.~FloniIer_ paramelhor illudir os incautos.

Prevenimos aos nossos leitores queos verdadeiros acompanham 10 brindes,entre estes a Nossa Senhora da Concei-ção Appareoida, contendo o abecedarioem versos, em louvor á sua coroação,e uma cautela, que dá direito ao pre-mio de 1:000$ em dinheiro, Acautelem-se contra os falsos agentes que andamde porta em porta, pas>ando o conto dovigário á humanidade, Páo nelles!

ABTE«Um moço solteiro, res*

peitavel artista, com .10 an-nos e com um filho de 0 an-nos, prcoisa de uma Benho*ra, eto.»

(Do Jornal do Brasil).Eu louvo bastante essa arteDe ser solteiro com filho,Provou não ser bacamarte,Â's artes dá todo o brilho.

POMADA 8EOOATIVA DE LÁZARO— Esta pomada éhoje unlrersalmenteconhecida como a uniot que cura todae qualquer ferida sem prejudicar osangue, allivía qualquer dOr oomo aerisypela, o rheumatismo etc, eto. —Ruídos Andradas n. 50-

Pós d.e ILvEiao TJra.a. razão

M Pr. Avellar —dizem os jor-naes—foi enoarregado de re-

____ oeber o premio de vinte contosque cuube ao bilhete de que era pos-'suidora uma senhora ; foi, recebeu ospacotes e só deu metade á dona do pre-mio. Esta deu queixa á policia, porquenão gostou daquella partilha de Saio-mão.

O homem estava a velar demais pelocobre 1...

#- v'Entre duas mulatas, no domingo, no

Campo de SanfAnna, depois de ter sn-bido o balüo do Ferramenta :

Eu gosto mais do Magalhães CoBta.Pois eu gosto mais deste; é mais

corajoso,—Quai I O Magalhães vai logo dentro

e este anda primeiro por fora psrade-pois entrai,..

Tem sido avultado o numero de sexa-genarios que se têm matriculado naAcademia de Línguas Vivas.

Um oabo da guarda nacional estavaa offender a moral conversando com umpequeno (que estaria elle dizendo?)quando dois guardas civis o intimarama não proseguír.' O oabo foi as do dito e virou valente,mas foi preso.

O pequeno foi pôr o... pé no se-,guro. * *

O Jornal do Brasil pisou nos oolla.rinhos oom o projecto do intendenteO&stro Barbosa restabelecendo o In*stítuto Oommeroial.

Diz o Jornal que esse projeoto visa'proteger pessoa da familia do Sr. Bar-boaa.

E então ? Ainda nío 6 lettra morta odictado :

Matheus, primeiro os teus...Mono Velho.

Wjsmk^AT^uiihecidos por todos nobairro os escândalos amo-rosos da Isabelinha sapeca,

filha do Chico Deixaandar. -A' esta menina, que já namorava

com a edade de 12 annos, apenas,nao escapavam gato e sapato, comos quaes ella sempre fazia fézinha,entre conversas alambicadas, prolon-gados apertos de mao, bilhetinhosem abraço, raminhos de myosotis etoda a sorte de bugigangas que fazemo complemento de um namoro piegas.

Os namorados eram ás dezenas ecom horas marcadas; á tardinha oMaiacheiroso ; ás 7 horas da noite oDemocrito; ás 8, o Pi.ntínho, e,assim, até á 1 hora, sendo um porhora.

E alli ficavam os camaradas naroxura, interrompendo o tiansito,pois que o ponto era o portão dojardim.

Verdadeiros escândalos que faziama vísinhança dizer cobras e lagartosda moça.

Fallava-se, até, que ella tinha tidodois filhos com o Maiacheiroso, ha-vendo presepada por parte dos outrosnamorados.

Verdade ou mentira, todos com-mentavam o caso,citando-se mesmo onome do medico assistente, Dr. Araújo,que parecia guardar discretamenteaquella falta, mas que aos mais in-sistentes e curiosos respondia iuva-riavelmente :

— Aquella moça ainda acaba detanga e flecha.,.

Estavam as cousas neste pé, quandoum dos muitos apaixonados de Isa-belinhasapeca, o Manoelbocó, rapazingênuo e apálermado, embora sabe-dor da falta grave da moça, teve oarrojo de pedil a em casamento.

Os paeí consenti ram, pois só assimviam o meio de acabar cem aquellesajuntamentos á noite, no portão e

acreditavam que a moça tomassejuizo.

No dia marcado lá foi o casal depombinhoapara a Pretória, icompa-nhados pelos pais, padrinhos e tuatsconvidados.

Ao ser interrogada pelo prelorsobre a idade, a noiva respondeu :

— 13 annos.—NSo pede casar, nSo tem edade...Ao que o noivo atalhou, com ares

victorlosos :—Como n!to tem edade dc casar,

ae cila já teve dois filhos I?...Bakriouinha dk Macaco.

CARTfíES P06TAES-representandoa ultima ascensão do bu'ão Lusitano,com o retrato do arrojado e desdltosoBelchior que com elle desappareoeupara sempre. Vendem-se a 500 réis emnosso escriptoriô.

A Musa dos «Bichos»GRUPO 1

Dos 2. SOO metros quadrados de versosque recebemos, para este primeiro gru*po, destacamos as quatro pcrpetraçôes«mais peiores» e «menos péssimas-),que vão u seguir:

MÃO DESPERTARQuem bate á porta,Quem bate á porta?

Truz... truz...Ouço uns suavesGorgeios de aves.,.

Truz,.. truz,.. »Nunca se perdeUma mulher de

Truz... truz..,Céos, um cadavell...O' miserável I ..

Truz,.. truz...K. Mello.

NUM BILHETE POSTALJamais mostrar-me-hei esquivoAqs teus carinhos, Lili-;.Pois para ti eu só vivo...—Quem vefve mais para ti ?,..

Badaró Júnior.

A MINHA «ELLA»Não fiques inais, Leonor, posta em so-

aego,Tal como a «linda Ignez»,— Chega-te, de uma vez,

Ao...Ruão.

INTIMAMinha Eulalia, a noiva minha,Tem um defeito—é oeguinhaDe um olho (sem que se note)— O esquerdo, que o valor tinhaDe um poderoso holophote...

ZÉZÉ.»

Visto edesconforme.Escaravelho .

Chapelaria Moita, Gonçalves Diasn. 00

Provérbio a adivinharA solução do provérbio publicado

no n. 719 ó :._Que me importa si no incêndioPerdi todo o meu dinheiro,O meu guarda-roupa inteiroE chamusquei uma orelha?Pois a vida tive intacta,Ante ns ohammas fulminantesSalvar-me consegui. «AntesSe perca a lã quE a ovelha.»

Aoertaram: A. Men, Olo e Benttdho.

Para hoje temos:Si a fazer presentes ande

- Alguém do alheio, um dictado :

Soluções até terça-feira, ás 4 horasda tarde.

_fc....

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"~V. *^l]9tfieçaTS_cio__.'~ - ¦

jÇ/'*8S& l.ua do Passeio70

O RIO NU - 3 DE JUNHO DE 1905

Fumar só MarcaYeado^TIA fe *JUfi-buiiaos e cigarros cie MMem

-—' ~_ _•__¦*__._ ..-v

BASTIDORES

primeira do Gío cfo AV^í.nrxiLi uisnto, levada á soena quarta-lilTifria feira pela companhia Tavetra,

110 Apollo, estrearam as aotrizes Tho-reza Mattos, Amclía Barres, ElviraCardoso, Carlos Vianna e o impagávelSantinhos,

[<\.i um auocesso colossal.

No Cassino suecedem-sc as enchen-tos na razão direota das novidades quea empreza nilo oestia de apresentar,

Agora, entre outros attraoUvoa, tem oelegante theatro uma aantora brasi-loira,

Da graolosa actriz Maria FaloSo, ao-malmente em Lisboa, recebemos umm ira uso cartão postal dc saudações,

Esperamos agradcoel*o em breve, pes-soalmente.

Nilo teve a casa cheia o S. José coma Mão cheia; mas não faltaram rosastios artistas da troupe Zé Ricardo pelodesempenho da opereta.

A actriz Pepa Delgado regeitou opapel que lhe foi distribuído, na nevapeça que se pretende levar á scena noLucinda, Mulheres no banho.

No Recreio :Um porteiro.—Posso entrar ?Fiscal.—Hoje 6 um beneficio c só

oom ordem,..Porteiro. —VoU sim, eu vou alli já

venho, (entra)

Pergunta a prêmio :Porque será que as aotrizes Diana e

Beatriz andam tão juntas?Daremos um Santo AíTonso de louça

a quem nos enviar resposta certa.

Correm animadíssimos bs ensaios daCarmen no Carlos Gomes, existindo,entretanto, uma diíüouldade a vencer :que a actriz Maria da Piedade pronun-oie direito a palavra saudade ; para arealisaçílo desse desideratum tom sidochamados diversos lexioographos, entreelles o Dr, FonBeoa Moreira.

Hoje o Balão Seixas fará a bus pri-meira asoensUo no Lucinda, em bene-fioio doB estimados artistas Pedro Au-gusto e J. Barbosa. Mulheres no Seguro,o desopilante vaudeville, completará oespectaculo.

Na Carmen, em ensaios no theatroCarl a Gomes, deram ao Olympio No-guelra o papel de Remendado,

O JjBo Silva disse-nos que esse pa-pel vai*a oalhar no Olympio...

Elle que o diz, ê porque Babe.

Está fazendo as delicias dos habltan-tes de Mandes e oppitaes adjacentesuma companhia de primeira ordem, daqual faz parte a eminentíssima aqnetrizLnura Brazão.

Só essa figura (pequenina notamanho,porém grande na iarte) é um elementopara que a companhia faça suaoessonâo bó em Mendes, oomo em CaixaPregos, CasoOB de E.lhas e MariaAngii.

Na Maison Moderne 6 raro enoon-trar-se, á noite, um bom logar.

A ooncurrencla _ cada vez maler,tanto no jardim como no theatro, ondena sempre variedades.

INTEEIKO.

XAROPE DO BOSQUEOura todas as moléstias do peito.

TIRAS E_ BOTASl!A__EI_'i_I.T E8

A ingênua Ilerthn Alegria,Solteira aos vinte de Idade,Aon céus um noivo pediu,Pois de floar para tia«Sentia».., pouca vontade...Noventa e aels namoradosT:víra, a joven:-meninosImb._rb._3 j moços birbados;Velh.ites oalvoí. pcllajos;•LttagSM;. typos franzinos.,,To quo achou quem lhe desíolhoSeu roseo b.itilo fechado,E as finas pétalas molhe.. .Acerta mais, quem esoolheMocos — diz velho dlctado.Bonita, moça e faceira,Ciihiu na grande egparrcllaDe au casar com o fiandeira,

Um velho feio c toupeira,Que podia ser pai delia I...E a Bertha em cólera explodeNa noite do «andar a roda»:

Seu brocha não me incommode,(Diz ao marido) não pôdeMais, já vejo, inventa moda/..,Bandeira, mostra-se astutoDizendo á asposa, de máo;

Filhinha, eu ando de luto,M..rreu-me ha dias o... brutoE estou, pois, a... meio-páo...»

ESCARAVELHO.

CARTÕES POSTABS-representandoa ultima ascensão do balão Lusitano,com o retrato do arrojado e desditosoBelchior que oom elle desappareceupara sempre. Vende-se a 500 réis emnosso escriptorio.

UM FILHOãvÔA".H' J°a°I Que desgraçada souWfé\ eu I E só por tua culpa ! Quem(£t&Jí> diria que eu, uma mnlhermoça, cheia de encantos, rodeada debellos tnancebos, havia de casar-mecomtigo, com um pamonha como tu I

—Aurora I Estás te excedendo IE' só tua a culpa ; isso de es^ar

casada ha seis annos e n_o ter umfilho para fazer as doçuras do lar, éhorrível, ê horroroso I fí Deus sabecomo tenho feito o possível,.,—E eu também, mulher, e eutambém ; mas si o filho nSo vem, sielle -2o nol-o quer dar.

Elle quem?Deus.N_o sejas idiota ; quem tem obri-

g-açSo de dal-o és tu, mas nao oqueres ou nao o podes fazer, e é dissoque me desespero, que choro, voei-fero em vSo. E pensar que eu,., Ah IMeu Deus I Meu Bens I

—Mas tu pensas que as coisas sefazem a vapor? Tem paciência, es-pera [

—Estou cansada de esperar 1 Haseis annos que me dizes a mesmacoisa ]

—NSo viste aquelle casal que nosapresentaram o outro dia e que sódepois de dez anãos lhe veiu pri-meiro filho ?

- Sao dois velhos, e sabe lá comoconseguiram um filho I Queres umbom exemplo ?

Ahi está o sr. Ricardo, que haapenas oito mezes que se casou coma Ophelia e já lhe deu um filho 1

—Ricardo è um bárbaro I—Pois eu que quizera que tu fosses

tSo bárbaro como elle ê enío palermacomo és...

—Aurora, amanhece-te hoje muitoimplicante. Vou para a rua, porquenao posso aturar-te.

Ha mais tempo IPois nao me verás sinao á noite !

E Joio sahiu dc casa furioso.Aurora, ficando só. conservou-se

no seu quarto, chorando amarga-mente.

De repente a porta abriu-se e appa-receu a criada :

Patroa, está ahi o sr. Jayme.—Jayme, meu primo ?l Dize-lhequc

entre para aqui,Jayme entrou.

O' minha querida priminba! Comovais ? Mas... que é íss-o ? Signaes depranto nos teus lindos olhos !

E' _j_acto, Jayme, Nem imaginascomo sou infeliz!

E porque? Quem é o causadorda tua infelicidade?

—Meu marido. Antes eu tivessecasado comtigo como Lu quedas 1Ainda bem que o confessa.. Emque consiste tua infelicidade?

Em t^ue.,. eu quero ter um filhoe Jo_o nH.o quer... Por isso me de-sespero c choro...

Pobre Aurorai Um filho...Um raio de luz illuminou a mente

de Jayme, que disse á prima :Farias todos os sacrifícios para

ver realisado o teu desejo ?—Todos I Tens algum meio de o

conseguir?—Tenho: basta que te submettas a

umas tantas liçtíes que te vou dar—disse o rapaz beijandu-a amorosa-mente. E - aproveitar a occa_.i__o ;podemos começar desde já,.,Promettea que terei um filho 7

Juro-te IEstou ás tuas ordens.

Dahi a pouco, a indiscreta criadapoude ouvir este dialogo ;

Oh I Isto é que é viver 1 — diziaAurora.

Sina, meu bem—replicava Jayme,mas ainda faltam mais algumaslifdes.

Sjjeitar-me-hei a quantas quize-res: sSo tao boas, tao interessantes,tSo deliciosas, que nunca me cansareide recebel-ás I

Renovaram-se os abraços, os beijosos suspiros. Começava a segundalição..,

Quasi ao cabo de um anno, a se-duetora Aurora punha no mundodois gêmeos muito louros, muitogordos.

O marido, entretanto, achava-os diaa dia, mais parecidos com o Jayme ;mas a mulher respondia que nao ; queeram apenas traços da família e oJoio ficava satisfeito,..

Chispb.

RIO A' NOITE' um do., botequins mala fre-quentadoa da rua do L&vradlo,

aajy o do Ignaclo.E níío deve ser por menos, levando

em conta as gentilezas e o tratamentoque á freguesia dá o seu anhfado elouro proprietari-..

Actoreg, cscrlptor.s, musicas, fuiic-cionarios polioíaes, todos alii v3o comer;sim, que o Ignacio, também, tem restau-rante e cosinha nos fundos.,,

E qui; cosinha 1 De tão limpa quecila é, chega & parecer alva, e, no em-tanto, nSo ê.. ¦

Durante os intervallos do Apollo, en-ohe-se o botequim, faltando, algumasvezes, cadeiras para a freguezía que tfflNsujeita a tomar mesmo em pá...

Diante desta invasão o pessoal nüotem mãos a medir e a copa, oom difii-culdade, attende aos refrescos, cervejas \e paratyses, sendo sempre o próprioIgnacio, em pessoa, que serve, comumsorriso engatilhado ou um amável boanoite e ate" logo.

E nem uma re.lainaçSo de troco, nemuma briga, como é de costume onde hatanta afobação.

Nào sei se por pertencer á uma lojao Ignacio anda sempre de preto, ou sepor economia; o grande caso, ê queelle lá está, ou fazendo alguma conta dechegar em notas de jantares ou no baí-cão dando um copo dágua a algum fi-lante, geralmente oa cambistas que poralli perambulara.

O botequim _ também o p.Rto pre-dilecto de reàorters, para troca de notasquando voltam da Central e para so-lemnis&r anciversarios que alli se rea-lisam invariavelmente á noite e oomgrande assistência de... sereno.

Ha quem diga que o botequim tem ¦salas reservadas p2ra famílias, mascreio que iato é boato, unioamante.

Mot de lafin:O Ignaoio também fia...

Noctivago.

Casamento

Você, casar nao affaga,Delle as mil vantagens nega,Com repugnância a mais cega,.,—Ora, adeus, querida amiga,Eu vejo que a coisa advoga, *Nem diz contra elle uma nuga;Mas se um homem nos subjuga,Leva a gente cada espiga...

Eucasolivri.

ALLIUM SATIVUM-De J. CoelhoBarbosa & C, rua dos Ourivesn. 86— Rio de Janeiro, o qual se vende emtodos as pharmacias no Brasil, toman-do seis gottas cm mio copo comágua, de uma só vez, á noite ao dei-tar-se, éum grande inicrobicida, matao micróbio da iníluenza çle um a tresdias e cura todas as moléstias quetêm por causa um resfriamento. Olegitimo temam coelho pintado.

ACTOR _EE_. TINIFomos dolorosamente surprehendl-

dos oom a noticia da morte do aotorRentini, que veiu ao Elo de Janeirooom a companhia Alfredo de Mirandae aqui ficara.

Ainda ha dias o vimos forte e lépidona rua do Ouvidor.

Paz á sua alma.

* •:¦-*.-:-.¦:•»-:¦?¦¦*:»¦:¦•¦:¦?¦:¦-¦:¦.-

9

?<_

•CONORRHEA

 conhecida Injecção de Gly-cerina de Abreu Sobrinho fazdesappareoer immediatamente aadores e oura em poucos dias aemprecisar medicamento interno. »

Vidro 3$000Em todas as pharmacias

«?-•:-:•?¦. -•:¦?! •:• ;? ?•:•••:•?*?•:-:"Vesugue

«Moça nova e syaapathicaque queira viver oom ummoço portuguez e trabalha-'/ ., dor, nüo faz lambem questãode se oasar, eto..

(Do Jornal do Brasil;.Da fome canina o prantoOom satisfação enxugue,Verá que bifou; que encanto !Vou mandar-lhe uma vesugue.

y.

» _IK

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0

4 O RIO NU - 3 DE JÜNKÓ Dff iqw ««--==-=== 7.ÈÈ. W ~íM JUNIIQ DK irji# ___V_

P'R'0 TABACO E)0 MARIBO ¦ ¦' _, , -^^B* p^,e"° .^^ «ma trã&i-oiimÃçAo ]f(Y

j^'"" ^^^— S^SS**"" ' ~^Sl*r' lF='^S^:S"'":S^HÍ13llÍBlS J J *¦ "•"'" ,ran5"orm:'nd_o-se em demônio, coma maior facilidade. Pudera I Si ella já é mesmo um demônio'!

-Mais a-iia. oatrõa" ¦¦.¦¦¦-$&& C"lino q<ler fnz" ""-' Prcs<;nte '»

uma ¦.ua antiga—.. G . ' TTaV*CA3»»r -itttlOT-

»« assim tantas vezes por J&b"

-Toma seu biltre, toma! E agora vae dizer lá fora que tua mulher é tão sovina que nem dá pr'o teu tabaco!

TÔNICO JAPONEZ.—E' o melhor preparado para nerfu-mar e destruir -parasita, evitando com seu uso diário todas asenfermidades da cabeça—Rua dos Andradas n. 59.

ÁGUA JAPONEZA. — De effeito prompto para amaciar apelle e dar ao cabello a côr que se deseja. E' tônico e faz crês-cer o cabello, extirpa a cnspa. Rua dos Andradas n. 59.

bim, mais água.—Arre! Que a patroa, In

dia, vae ficar rica depressa'

do que na argola I

-Seu marido está" em casa, minha senhora?-Está, sim, senhor. >.'r'^."r":"7*t":;-Então, queira desculpar. Voltarei quando. r.Ao \;stiv;er. Eswdos,Cartno)

Sabendo que ella gosta muito das jóias -antigas'róm-pra um annel do scculo 13. em casa dè uhrdptiqtiario.-Uma pergunta,

'diz Calino ao dono do e^tol^fò-imcnto. ro senhor "garante-me

que ainda nirçguem usou e§te*;áKÍÀçl'? '*"•

FABRICA DE CIGARROS õ C.I.OBO-Jfumò-,de todasqualidades e objectos para fumantes.—Rua da Ouvidoi-auai,

CALLOPEIJtNA. — Üni.-.o e infallivel extirpador dos callos:nao impede andar, calçado. -Rua dos Andradas 59.Joáosinho diz ao seu futuro cunhado :—Khi que c que andas torto? ¦— Quem, èu? Porque me fazes essa pergunta?...—Porque.ouvi dizer a minha irmã.que quando secasar comtigo te fará andar direito. E a mama diz quea ajudará com muito gosto...

'A VISITA; ...llIfllHllVIlilUIlllllllilUllfilíIttíflllillI (• ICA DE cmA0°

11IflffliilI I P^ll^ III "• ylllll ¦ PliHPii^^^" "' ¦''''- " '• ,__7y___'

<^^<_y^ di'rM fes^^j-fe.;^!'"W- .ExtracçOes

«"arde. Correspondeu:Jiillô r.""'1' Lo,erias dos

t-orrcio 1053,

Olha,- fiihinh?; é uma bella 'economia«quando--se.pôde-.*lavar a roupa em casa,E: -.mesmo. A lavadeira cobra para lavar essa-calça,- uma- pataca.Üma pataca! Feira-tas que-vio..Jentro.-da-calça.ií. •',> .-<•:.,.'¦ •

'W,

^ísmw

Page 5: ,.,r Atino tfM II %& Hio*de Jane ir o-9 de JwthoUé^íBÒãmemoria.bn.br/pdf/706736/per706736_1905_00721.pdf · te cahir nas unhas, de te fazer ex-clamar como o outro: «Apanhei-te,

O RIO N~lT- 9 P-- *--NH0 PE -9°5 —

Rua do OuvidorO caso do um papagaio

lUMIKIltO I£,\I PENCA

«I prompttdSo 1... A promptl-dEtol... Foi por causa delia

__ que desta vez avrel um tonto,Fui um tu uio e tanto.

Como de habito, acordei prompto. Ocirculo da reportagtm deixou-me liso*Perdi toda a minha fortuna na verme-Ihinha,., Melapataea em ouro!

De manhã.já meio euressacado,toqueinos pernis e sahindo pela rua do Ou-vfd >r fé-ra quebrei a esquina do Gun-çalves Dias, embiquei pe)a rua Sme eatraquei ao K. da Madre da porta d'AGazeta,

Depois de roer uma mortadella queparecia mais couro de cobra giboia,sentei-me adiante, nos portaes do novot-dlflcio d'0 Paiz c puz-me a matutar,

A minha mente andava maluca cmbusca de um plano gigantesco oom que'pudesse cavar algum arame.

De repente bati nas testadas.Eurekal Eurekal

Estava cheio de dinheiro! Nfio podiafalhar.

Sem perder um minuto, desgalheipara a rua de S. Jorge e comecei a dartréla a um pessoavel de oamisolão en-oaruado,,.

Depuis de muita palestra, descobri oque queria.

Lá estava elle, todo verde, falandoroais que o preto do leite. Lá Ratava osalvador das minhas finanças. .

E, oom toda a cautela, approximei-me de uma rotula toda cheia de corti-nas e disse muito mansinho:

Dá cá o pé, meu louro 1..,O papagaio não se fez rogado. Pas-

sou se , ara o meu dedo e eu metti acara.

Vocês, porém, leitores que queremser malandros, nâo descobriram aindao meu piano.

Adivinhem lá si forem capazes 1Quhíí nSo adivinham! O meu plano

era ser ventriloquo, falar pela barriga edeixar as multidões embasbacadas. Omeu plano era assooiar-me á Fátima,do 'yrieo, e chamar ao papo os cobresdoa papalvos.

Então arquei-me em casa e tratei dospapeis.

Nessa noite eu devia appareoer empublico para dar um ar de minha gra-ça.

Uma vez no meu obalet, fiz a parte dacobra quando oome rã.

Soltei o pap gaio sobra a mesa, abridemasiadamente a bocoa e comeoei aattrahir o bipede com o olhar arrega-lado.

Dentro de poucos Imtaiite» o pap»-paio punha a bocea no mundo e cami-nliaviipara a minha dlla. arroganhad»,a grilar:

—Nilo me ongulas, Vagabundo, nãomo enguias!

Mas o meu plano catava formado enilo ouv! es suppllcas do bicho.

Em monos de quatro segundo» eutinha o damtiado dentro do pandulhu.

Engoli o papagaio oom toda a dellca-dou* quo o oaso exigia. Pobso mcan.ogarantir que o bicho nBO levou um ar-ranhílo.

Quando a noile cahiu oerri para oLyrioo. Não havia mais uma entrada.

Todo o mundo queria ouvir o Vaga-bundo ventriloquo. Os logares eramdisputados a soooos. Huuve quatro mor-tos e dois mil feridos. Assim mesmo otheatro ficou cheio.

Havia uma anoiedade gorai para queo panno sublsae. Lá para tantas da noi-te appareci nú .-a cintura para baixo ede casaca, collete e clack.

Foi uma ovadella nunca vista. Asmeninas não tiravam os olhos de olmade mim e muitas suspiravam.

—Ail... qne... pias... tica.,.tem...e... elle I...

-Ohl ferrilo ITomando uma pose de artista nota-

vel, concentrei-me o gritei:Papagaio real I...

E logo, de dentro do meu estômago,o bipede respondeu :

Papagaio !...As palmas reorudesoeram, Todos

queriam applicar o envido á minhapausa pura ficarem orentes de que avaz partia do meu interior.

Vibrei o talento.Vamos Cantar alguma aoisa,

Ai. bocea que tal d.sseste I O raio dopapagaio, oreado em um meio' desmo-ralisado e sabedor de toda a pornogra-pbia moderna, deitou o bico no mundoe despejou oada coisa oabelluda de.selhe tirar o chapéu 1

As famílias pül«ram doa camarotesabaixo, tapandn os ouvidos, os burgue-zea pacatos protcstuv&m con.ra aquellespalavrões indignos de uma aooiedadecivilisada 1

E por mais que ca gritasse :Gala a b oca, papngaio 1 —o bioho

mais dizia immoralidades.A autoriditda que presidia o espeota-

oula pisou nos cordões e subiu para opalco.Cale-se, senhor I Que diabo disso éaquillo í Por que motivo o senhor pro-fere palavrões diante do publico? i

A oulpa não é minha !EntSo, para evitar maior provocação,

metti os dois dedos naguellae vomiteio papagaio que Baniu gritando.

Vê te, lampião grande! Já estavaauaudo lá dentr >.

E tendo eu sciehoia de que o povinhoqueria me chegar a roupa ao pello, em*biquei pelo meio do povo, dei muita

tapou», espalhei melo mundo o fui

parará ru» do Ouvidor, nulo vi queunasavain ,

Ku Gênio Dtlfalqut- ClMWI devero camarada que lUmocratieammtt pas-aava oali-nliimlo uni frai-l. d« oar» aeMijlnlm iiimndo lio» tudo ínW» POI»primeira voz, calças de douíella q«Jso-íro de liyclrooollt-s, oolleto do 'a111

bola. saputo.i do eaplnh» ileurello o oar-tola de caldu á Olha. De braço dadooom a Maricota Il-uedlota, 0 oamarai 1»onuvldiiu-me para uma oolat» mi KJO

Minho o eu logo aooctel o convite, ia

caminhando para o avança, quando vi oFe>ratncuta-q\\a vinha num luxo

aerostatioo. Envorgava ò.íaoa de pombarola de curreS|iondenle de jorn/vl ma-luoo, oalçaa de corda de Unho, bonet decamba .om aaooo e botinas do vinho doPerto. , ,

Esbarramos fuça á fuça e subimosos quatro para o bello hotel, onde .o-moB avançar num badejo á portuguezaque ato parecia oarne seoca de oebolada.

Vagabundo.

Por causa da pombaQuerem ter a primseiaO do Brasil o o Correio,E no lim dessa arreliaA pomba 6 que vai no meio.

O LICOR TIIÍAINAde Granado ó o

Dcptiralivo mis eBcazGranado & C- Rua 1? de Março, 12

CARTEIBaWÍM 1'ERIJ'—' ÍW ~J cha sü em decadência o grupo

da resistência na Maison,I Pudera, com a retirada do

presidente Ricot.,,t-» Vae haver uma alliança entre

uus velhos pergaminhos de nobrezaem estado de desengano e um applau-dido alumno de Apollo... Nao can-tasse elle a Tosca...

<— Ao Serzidedos pedimos que seh2o esqueça do nosso convite paxá ojantar de Catumby.

_ O menino Oscar anda de umasorte onça. Oomba, Victoria, Julietae etc, disputam-n'o a dente. Como ébom a gente trabalhar cm cartório!

Anda de sorte o Maia 1?, atéde longe recebe olhares ternos daalta nobreza indígena... mas, cui-dadol uSo se espete na roca,..

Perguntam-noa o que significará,na ohaoara da rua dos Inválidos, emum canteiro fiorido, uma grande cruzde madeira pintada de verde, oom uma

coroa, uma lamparina do vidro onc&r-nado c uma moldura num a SeguinteIniorlpçSoi «Aqui ja/. Gregorlo |. q_0desobstruiu o canal do Mangue.,,

R' myjlerlo aom certeza, mas tu'.,tu* tuna que o d.wondar.

m A Julia FlurUta anda furlcaa como Lopes, devido a CBtO dizer que <i nu.s.ma 6 perita om trabalhou modernos,

Ella disse a Ires daa h-uin cempV*nbel/as que ello também é perito cmtrabalhos lingüísticos...

Brigam os compadres, de-.c ibrcm *¦¦¦as vcrilades!

Seu Romeu, olhe que ai a SintaHelena ohoga a saber quo o senlunanda novamente com a sua rival riu-grandenae, está purdido!

Cuidado: a Santinha é mulher paramulher...

O Arthur, ao que dizem, quer vol*tar novamente aos amores oi-ni a II-:lona da zona C-atete, depois que deixoude omar a Duloo.

•— A Avenida Beiram ar, em B. ufogo, ainda não está prompta c já haquem lhe queira gozar ai delidas trana-formando-a om sucoiirsal do Lem-!.

E' preciso que o Sr. Prefeito mandequanto antes ílluminar aquelle local,pois todas aB noltei, aproveitando a es-ouridao, alli anda uma caterva deperiisa fazer pouoa vergonha com Crladlnhasbrejeiras, viuvas Incónsoluveis e o* sa-dinhas oescaradas.

Luz quanto antes para a cx-prala deBotafogo I

A Oarlotlnha tudo tem feito parareatar as relações oom o Amoras, muselle oontiuúa no firme propósito de nSoa querer ver nem pintada...

Língua de Prata,

Ao Cartão Postal107, KUA DOS OURIVES, 107

RIO DE JANEinO

Especialidades em oarlões postaes,objectos de escriptorio, impressõesTypo-lithographioas, moldes aob medi-da. Novidades por todes os vapores,agencia de aBSignaturaa e venda avulsade jornaes, revistas e figurinos de todaa parte dc mundo a preços exce_*oio-naes.— Vutor & C.

Oh! ferro...Tudo sóben'este mundo,Tudo lá no ar se agüenta,Pois ja vi no ar, seguro,O ferro do Ferramenta !

SoLRAC,

CULTO DE VENUS 46

NUMA TELLESPensou que eu morria?

—-Nao ; receiei que deixasse escapar algumaphrase inconveniente,. ,

—Ahi Seria mesmo uma dos diabos!—Vem cá para o meu quarto ; continuamos a

estar sós em. casa.—NSo ; para o seu quarto nSo vou..,—Porque? *>—Para náo ficar outra vez assombrado.

Então como ha de ser?.,,—Não sei. Descubra ura logar para nos reu*

nirmos Sem ser o seu quarto.—O quarto da criada...

E' vergonhoso irmos para lá.A sala de visitas, então..,

—O sofá é tão incommodo I—Então só si fôr fora d*aqui. Em casa de

alguma pessoa conhecida. ., Mas nao me lembroagora de ninguém... Ah! sim! Em casa deEmilia...

—Que Emilia?—A minha costureira, que mora no Cattete.Fiquei sem saber o que havia de responder.

D. Chiquinha, tomando o meu silencio porum consentimento, acerescentou :

—Ella de certo nio ae negará. Deve-memuitos favores,

—Pois eu acho que ella não consentirá.Vou tratar disso logo mais.

Vi-me atrapalhado para evitar que a viuvafalasse á Bmilia, afinal disse-lhe :

—Nao fale ainda com a costureira; eu vouagora á. cidade e lá me informarei de umas casasque recebem casaes por hora ; ha a mesma segu-rança e díscreção e níío se fica devendo favor aninguém.

—Mas a Emilia tem obrigação de me Bervir,Eu ficarei também devendo a ella o favor ;

ê isso que eu nSo quero.—Pois então vai e trata disso.

Chegando á cidade fui direito ao Gymnasio.Horacio, ao ver-rae, exclamou :

—Ora, vivai E}ntSo já está bom? Você foichamado hontem a exame ; agora tem que espe-rar a segunda chamada.

NSo me fales em exames I Nao quero saberdisso 1 Vim aqui tratar de coisa mais importante.

—De que é?—Preciao que me dês uma informação.

Quantas quizeres.—Conheces alguma casa de confiança, dessasque alugam quartos para entrevistas ?

—Hum 1 Ainda bem nSo estás bom e jâ eatístratando disso ?

—N3o é para mim ; é para um amigo.Deiiade'lambançasl Quemé a nova amante?

Pois bem: ê para mim, mas n-to te possodízer o nome delia,

—Já sei que é casada e por isso nio te podereceber em casa...

—Justamente.—Vou indicar-te um ponto de confiança para

os teus encontros ; e, como és mais volúvel doque uma borboleta, em breve te aborrecerás dadiva e eu, si ella valer a pena, acceito o trás-passe...—Está feito. Onde é a casa ?

-W na rua Oonde d'Eu n."*. L,á mora umcasal que, muito reservadamente, aluga um quartoonde se páde estar i vontade e para onde se entrasem ser visto por ninguém ; vou dar-te um cartãopara o dono da casa, que ê meu conhecido velho,tu te entendes com elle, marcas dia c hora elevas lá o teu gado.—NSo ha perigo algum ?

Nenhum.E quanto se paga ?

-Fica isso ao teu arbítrio, mas nüo dês menosde dez mil réis,

Passa o cartão.

(Coníirwlü).

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O RIO NU - 3 DE JUNHO DE 1905

Esporreíio tremendoOS BALÕES DE ENSAIO

O Vaiinlnuxlo o a policiaSA1ULI10 NO AK

A photographia do csporro !

faoto pasiOU-SO no Campo do1 Sant'Anna, por oOOSSl&O da SU-

blda dl.O Nacional, levandona barquinha o Incomparavcl lusitanoFerramenta, que abaixo de Santos Du-monte um oiinarada de dois pesos euma medida.

Houve umesporro tramando, que po-ilcria Ber evitado si o aoldado de policiaTrus-Ci n grude Zé Maneia tivesse maisconhecimento da sua tos ura em demasia.

Mas... contemos o negocio como sedeu.

Vagabundo, que é quasi contra pa-rente do Ferramenta, foi por este con-vidado para subir no dito balão de suapropriedade.

Tendo chegado a um accordo, o nossocompanheiro dirigiu se ao Campo deSant'Anna, afim de preparar-se para alucta.

Lá chc^adiV-O^^ósso companheiropoTÕal frescata e porsua »M.h recreaçãoconvidou pira também subir ao céouma mulata oheia de requebrados e re-pleta de nove horas.

A rapariga, arreganhando as dentu-ças, cahiu como uma pata c estava sò*perguntando aos oiroumatantes: —Mas...quando é que ísso assébe l

POVO, amarrou lin clnturli, do soldadoum dns balões, de sorte que o meganhoSem esperar to! pelos ares a voolferarcontra o patife que lhe pregara umapeça üaqm-llns.

Mas, diz o rlfttoi quem oom o ferrofere com o (erro será ferido.

Um doa taes balOea de ensaio quepassava naoooauBo prendtn-se ao bra*ço do nosso companheiro, de SOttO queesle foi também de embrulho, lmpelll-do pelo vento que talvez por pândegaJnga7a o soldado em cima do Vaga-bundo.

Travou-se então no espaço um baru-lho nunca vlslo. O mantenedor da or-dem, dc espada descmbainhnda, queriamostrar que era homem.

Por sua vez Vagabundo, cabra matrí-Guiado e que não ntga fogo, desllBavanus conoharrblauclas do pulo e gritava:— Si tu forefl Rente, meganho do dia-bo, mettc a espada, porque osmmigo ésé na manlVelal

Nesse ínterim Ferramenta subiu no«Nacional» e foi apartar o rolo; rela-photographia abaixo verá o leitor queo caso fui nunca visto.

Estava cs:ripto que o nosso com-panheiro nao podia levar para o seutabaco. A mulata, que níto pudera subir no baião, cá de baixo vendo acoragem do Vagabundo começou aincitai o.

O vento soprou rijo e conseguiuatirar o soldado de encontro ao en-diabrado bohcmio.

Ahi é que foi a P'ga de cara. Va-gabundo esperou o moleque no ter-reno das nuvens, riscou a sciencia doponta pé e chímpou-lhe a pá do mu-que no caixão do talento.

O meganho relanceou na protube-rancia do tombo, gemeu de velho nasconseqüências do coice, chorou pitan-gas e arretou de medo.

Infelizmente o soldado Tres-oom-prude, que andava arrastando a aza ámorena picou-se de oiumes e.., quandon gente se pica ó o diabo ! Resultado : osoldado jurou Wxm pirão de batata oomo nosso inseparável companheiro.

Por entre burras est-repitosas entrouo Ferramenta no Campo, trazendo pou-sada no dedo do pé a nossa pomb* pretaO Rio Nu, que ia dar uma sorte nuncavista quando fosse solta nas alturas.

Oom una amáveis sorrisoB poisandona orelha esquerda, ftz um signal aoVi gabundo para que este se approxi-maase,

O damiado do rapaz que a rrapeitode mecânica sé conheoe maohinas dedizer oafé e de costura, tomou logo umlegar saliente e mereceu uns vivoriospor parte do povo.

Com semelhante manifestação a mu*lata inâammou-se e mais damnado ficouo raio do Tres-oom-grude,

Para ver a direcçác-do vento, Ferra-menta soltou o primeiro balão deenaaiol

Vagabundo então vendo as ameaçasdo aoldado teve um plano de primeiraordem. Pé ante pé, mettldo entre o

Foi quando o balSo de ensaio es-tourou e o soldado cahiu das alturassobre o lombo de um pobre velho,orphffo de avô, e morreu de parto.

EntSo Ferramenta, que passava nomomento preciso, recolheu o nossocamarada no seu Nacional e foi des-cer na ilha das Cobras.

De volta ao cães Pharonx a multi-dSo esperava Vagabundo que, pulandodo dique da tal ilha, foi cahir dentrode um carro depraça no largo do Paço.

EntÜo o povinho, accommettido dedelirium-tremens, desatrelou os ani-mães e puxou o carro a unha atéCascadura.

Alguns populares carregaram osburros ás costas, indo o cocheiromontado nos ditos.

Para terminar o acto. enorme ban-quete foi servido em lima casa deiscas da rua do Espirito Santo, fa-zendo a tal mulata as honras da mesa.

O Rio Nú desta vez foi recompen-sado com uma penca de vivas, o quenos'fez arriar o espinhaço e gritarcom uma lagrima no canto do olho :

—Obrigado, meu povo 1

TROVAS POPULARESKLI.A1

«Sc algum dia te quiz bem,Esse tempo já passou ;He ainda olho para tiFoi gcito que me ficou.

EUK:Tenho fé que ha de voltarEsse tempo que passou,Sc te apanhar inda a gcitoNo geito que te ficou,

A. Men.

Grande eeziraordina-500:000*000

oario surtelo IO? loteria do vantajosoplano u. 51 Sabbado 17 de Junho ás 3horas — Inteiros ISIOUO. meios 7$500,vigésimos a*750 rs, — Companhia deLoterias Nacionacs do Brasil. Sede :Capital Federal, rua Primeiro de Marçon." 88, caixa do Correio a." 47. — Kn-dereço telegraphico: «Loterias".

Os bilhetes acham-se á renda, naitgenoias geraes de Nazaretb th 0,( ruaNova. do Ouv:djr n, 10, enderece tele-graphlr-o aLUSVEL», caixa do ooiroío857, e CamÕei A O. beeco du Oan*aelln n. 2 A, endereço telegraphlooPEKIN, caixa do Correio 94*.

Essas agencias encarregam-se dequatiquer pedido! rogacdo-se a maioroi i reza 11 xs dlreoçõec - Acaeitam-iaigei tii no Interior e nos Esiadoi dan-dc*t' vantajosa aommlsaão. Oi agente-geneg recebem e pagam bilhetes pri-mlaaoi da. loteria, da OaPITAL FIsUEKAL.

Theatro do Rio Nú

MONÓLOGO

Ao distineto amador AlbtttNunes de Mesquita.

Ha agora um novo lalãoQue eu acho interessante;E, embora digam que nãoTem graça, e mesmo bastante.Si um honem co'uma mulherAnda em passeio á tardiuha,D.z logo um typo qualquerQue desconfia...

Atôinha !

O meu amigo AgapitoQue é um pândego sem egual,achando o calão bonito,Da porta da venda ao humbralVae-se pôr durante o dia ;E, quando alguma mooinhaPassa, oheio de alegriaDiz lhe a sorrir :

—Atôinha !

Certo velhote eu conheçoMuito alegre e folgazão,Que ao trabalho dá começo,Mas aoabal o? isso não!.,.Eis que outro dia a mulherDelle—que é bem bonitinhaFoi-me isso em casa dizer,.,'Ora, eu depois.,,

—Atôinha I

Vi num banco em um jardimUm noivo, e a nciva, sentados,E, em am&pose, que, emfim,Não digo agora... abraçados!,,,Dizia-lhe: —Queridinha,Dáa-meum beijinho... o primeiro?.—Pois não, diz ella:

Atôinha!

Moça que anda ás escondidasDos pães, sempre a namorarUm mancebo, que as medidasLhe enohe, bem a fartar..,Se o cujo um dia lhe dizO amor que em si se aninha,E proajette fazel-a feliz,..Ellacae logo...

—Atôinha I

De uma feita, no Rocio,Um joven que procuravaOutro que fosse bem frfo,,.De modos, . porque gostava

De... conversar um boOOftdoSobra essa brlncadelrlnha...Depois do lhe haver falado ,,Disse-lho o tal.,.

—Atôinha I

Quando alguma moça bellaAnda alegre a paasular,Oom a-cs de acr dou seitaE a» pernus vai a mostrar,.'Bi algum rnptiz escovadoQuer arranjar a vidtnha...BI acaso lhe passa o brado..,Ella responde :

—Alôínha 1

Quando eu—aclorde talentoComo sou, e estou provando,Neste encantador momentoUm monólogo recitando —Recebo uma ovarãoDe toda a platéa, a minhaInteira Balisf.çSoE' sahir dizendo ;

—Atôinha IT. Bandeira

PREÇO T rr do Dn. Eduardo Fbança31000 IjU adoplada na Europa

e no hospital de marinhaDeposito no r\r\ REMÉDIO skm qobduba

Brazil \J\) cura eftlcaz daB mo-A. Fhhitas & C. t T lesüas da pelle

114 — Ourives—114 Jul feridas, empi-8. Pedro, 90.-Na Euro- vr i gens, frl-

pa Carlo Erba, Milão li A eiraa, au-or doi pés, assaduras, manchas, tinha

Bardas, brotoejas, eto.

Viagem nupcialDisseste-me que tens muita vontadeDe ir percorrer um dia o mundo in-

teiro,Tu, que jamais sahiste da cidade

Do Rio de Janeiro..,E me lembraste quanta maravilhaDe lá d'além do mar te seduzia :Paris, Berlim, Milão, Roma, Sevilha,

A Grécia e a Turquia,..Pois quando nos casarmos, minha

linda,Hei de ir mostrar-te logo o mundo in-

teiro,A ti, meu bem, que nSo sahiste ainda

Do Rio de Janeiro...Mas para começar viagem tamanhaQue o teu fino bom gosto tanto abona,

Havemos de ir á HespanhaE en hei de entrar primeiro em Bar-

celona.Anastácio Mendes.

K Quereis gosar bellas horas deprazer ? Vinde comprar os

Contos Frescosa lfoooPARADOXO

Mulheres, jogo, bebida,Tiram vida, dSto a morte;Mas, sem isso, triste sorte,Estava um homem tem vida,

Eucasolivri.

CAVAÇÃO

3!

W208

2!8!69Chico Ficha.

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O KIO NU I t)U; j

JUNTAR O^UTÍrÁO ACRADAVE^O^

77 /jiji.. - ¦ |

¦.:¦ n

\TIÍ |ll|l j .;¦£* ¦; 'i ;

11 w^ y ^^^^:-I ia bello dia D: £ulmdu fe z uni presente ao' marido, o

Fclicinno que, ia acudo um homem de sorte., ficou sendo um',homem de sortes.

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Sl y$& !*r ______¦' .--A i ¦'•_ : '.;.:-. -.

Mas quando vem o inverno é a época das visitas, e entãoo belío par de galhos foi servir profícua mente de cabide ú en-Ciada do salão.

iHffverVfS&lll "'"'¦¦'•Í-.-3SÍ--"

¦V.»'

O tal presente era uni bello par de. galhos-que, vindo arima vera, floriam, acolhendo o doce par sob sua sombra

¦"*mi- _ t

,.__* -,. I..- .1ttíh\ ¦¦ »¦ - •¦'!"¦¦

S-.jiev,.. : SÍ :-¦

m!^^;j??-Hí>0°L" .¦'- " _ tíLai^f QfSfTX^ÍÍSn? 4

Sv^-pÉ quando se iam as visitas, O. Zulinda, que era uma eximia

cantora de modinhas, fazia nos galhos uma lyra e cantava cho-rosas endeixas jo primo, que lhe proporcionara 'is meios de fazeraquelle sublime t ntíl presente ao marido.

A ILLUSÃO DO ZÉ DA ESPINHA

¦llBlIííííf—Mal raios te partam, espelho

do demônio!. Dizia 'o 7.6 da Es-piníia queixando-se do excessivopesoJdó espelho que conduziuem sua cárrociriha.

aJ-a

¦¦¦'"¦ ¦ TÉtfPíMas, de reptí.nte, teve\ umaf

idéa. Jriá tomar nm trago e isto: lho daria forças. E. pousando os';¦ vara es da car.ocinha lá se foi ã

primeira veada.

Tomou um, dois, tres tragose de tai modo voltou; que nemviu qne, ao baixar a cárrocinha,o espelho havia corrido para a'frente.

E agora, vendo-se ao espelho,'pensou ser outro companheiroque o ajudava. '"

— Agora sim, disse elle! Nilo!.a nada t-omo uin trago !