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MSN >> [email protected] raggadrops.com.br >> quinta-feira, 12 de agosto de 2010 ANA SLIKA / ESP. EM NX Zero >> MMA >> 53hc >> SWU Conseguimos alguns minutos com o Fiuk para fazer o seu dia melhor Páginas 4 e 5

Ragga Drops #129

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Conseguimos alguns minutos com o Fiuk para fazer o seu dia melhor

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Page 1: Ragga Drops #129

MSN >> [email protected]

raggadrops.com.br>> quinta-feira, 12 de agosto de 2010

ANA

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NX Zero >> MMA >> 53hc >> SWU

Conseguimos alguns minutos com o Fiuk para fazer o seu dia melhor

Páginas 4 e 5

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ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 12 de agosto de 2010

PROGRAMAS ON-LINE

Parabéns ao @raggadrops pela edição do dia 5. Além de citar PC Siqueira e Felipe Neto deram espaço para a TV @queijoeletrico, produção de BH.

Felipe Pedrosa, @fs_pedrosa, pelo Twitter

Muito boa a reportagem do @felipeneto no @raggadrops do dia 5, o cara é bom, só diz a verdade e é muito engraçado!!!

Cristiano Jorge, @cristianojorg, pelo Twitter

@pecesiqueira e @felipeneto no jornal @raggadrops. Eu ameii *-*

Letícia, @jelly_cherries, pelo Twitter

@felipeneto AMEI você no @raggadrops do dia 5 *-*

Laura Drigo, @lauradrigo, pelo Twitter

O que você está achando do Ragga Drops? Não quer sugerir alguma matéria pra gente? Escreva! Nosso e-mail é [email protected]

Dois amigos estavam conversando e um disse:— Fiquei preso dois dias no meu carro e só saí ontem!— Como você saiu?— Abri a porta.

Na vida, tudo é passageiro. Menos o motorista e o cobrador.

Respeite a mulher do próximo. Principalmente se o próximo estiver muito próximo!

O médico chama o paciente no consultório e diz:— O cheque que o senhor me deu como pagamento voltou...— Que coincidência! Minha artrite também!

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AÇÃO

NX sem nexo, sem rótulosPuxando a fila do novo estilo das bandas de rock e pop rock brasilei-

ras, o NX ZERO, que está na estrada desde 2001, faz show em BH neste domingo, às 18h, no Chevrolet Hall. Revelação do rock nacional em 2006, Di Ferrero, Leandro Rocha, Daniel Weksler, Caco Grandino e Filipe Ri-cardo começaram como quem não queria nada, sendo mais uma banda independente na multidão. Porém, os paulistas explodiram na internet e, de lá pra cá, ganharam os palcos do país e até do exterior com um hardcore... melódico.

Os cinco músicos do “Nexo Zero”, significado do nome da banda, são amigos das antigas, dos tempos de anonimato, e se consideram uma família, sem nada daquele velho estereótipo de que o sucesso de uma banda de rock é proporcional ao número de confusões que os integran-tes arranjam dentro ou fora dos palcos.

Domingo eles vão apresentar o mais novo trabalho, Sete chaves, que tem DVD-recém lançado, com abertura da banda In Box. “Vamos fazer o show completo da nossa turnê com algumas músicas a que a galera não está acostumada, além de um novo cenário”, adianta Caco.

O baixista conta ainda que sempre são bem recebidos pelos fãs mi-neiros. “Em Minas, a galera pira bastante nos shows, interage muito, e tentamos sempre corresponder.” Com oito indicações ao Prêmio Mul-tishow 2010, que rola neste mês, o NX garante que vem muita novidade por aí. Porém, por enquanto, nada de revelações. “É melhor deixar a galera curiosa”, brinca Caco.

nxzero.com.brQuando: Domingo, às 18h Onde: Chevrolet Hall (Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 – Savassi)Classificação: 14 anosOutras informações: (31) 2191-5700

EM 140NE-YOO fenômeno do pop internacional Ne-Yo passa pela capital neste domingo. O show contará ainda com DJ Puff, Divas, DJ Ricardo Martins e Ask 2 Quit.

Mais: yearofthegentleman.com

10 VEZES NASALACompletando 10 anos, a naSala prepara megafesta sábado, no Niágara. O duo ícone mundial da música eletrônica Milk & Suggar comanda a noite.

Mais: nasala.com.br

MAITE PERRONIEm turnê pelo Brasil, a cantora mexicana Maite Perroni, ex-integrante do RBD, passa amanhã por BH. No show, par-ticipação especial dos Irmãos Rock.

Mais: maiteperronibh.com.br

EXALTAMANÍACOSA mistura do samba com axé agita os micareteiros sábado, com Cheiro de Amor e Exaltasamba. O show marca ainda o lançando do DVD do Cheiro.

Mais: folia.com.br

POR Guilherme Torres

A gente também gostou muito de conversar com o Felipe, galera. Ele é polêmico, não gosta de muitas coisas, mas é bem gente boa. Toda aquela raiva que ele mostra no YouTube, pode acreditar, é charminho! hahaha.

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raggadrops.com.brMANDA O SEU

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NO SHOW DA BANDA HORI

.... Marina Amorim (14), Manoela Folador (14) e Natália Araújo (15) ............................................................. Ana Luiza Zanon (12)

................................................ Emanuela Soares (11)

Ana Carolina Pires (11), Josiane Cristina (19) e Josinéia Márcia (19)

.................... Camila Godinho (16), Jordana Duarte (16) e Izabela Cristina (16)

Gabrielle Mourão (16), Beatriz Macedo (16) e Maria Clara Hott (16)

............................... Greyciane Araújo (18) e Vitor Pedroso (15)

................................. Laura Malheiros (15) e Alice Bueno (15)

.................. Luana Silveira (12) e Luísa Najy Dai (12)

............................................ Camila Barony (14) e Larissa Dornellas (11) ....... Débora Luíza (15) e Izabela Pires (15) ..................... Camila Abalem (12), João Vitor Freitas (12) e Elvo Junior (12)

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ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 12 de agosto de 2010

HISTERIA, PREMIOS E PLANOSConversamos com Fiuk

antes do show que levou uma multidão descontrolada

ao Chevrolet Hall na semana passada

Ele é ex-Malhação, emplacador de hits e idolatrado pela juventude. E está tran-quilo com isso.

“Que nada... sou baixinho, magrelo. Tem gente bem mais bonita que eu por aí”, diz Filipe Galvão, o Fiuk, de 19 anos. São palavras modestas a respeito dos adje-tivos superlativos que são condicionados a ele quando se fala de beleza. Sim, Fiuk é baixinho e magrelo, mas esses são fatores estéticos que parecem não incomodar as fãs que compareceram ao Chevrolet Hall na sexta-feira para ver o ator e cantor se apresentar com a banda Hori.

Espremidas atrás das grades que se-param a área comum daquela que dá acesso aos camarins, meninas gritavam cada vez que o nome do ídolo era pro-nunciado. “Tenho a carteirinha do Fã Clube Oficial que dá acesso ao camarim nos shows. Me deixa entrar”, pedia Cami-la Barony, de 14 anos, ao segurança, que tinha de usar força máxima para conter a barra de ferro, que chegava a ceder a cada manifestação histérica das tietes. Pacientemente, ele respondia: “Só me-diante autorização da produção”.

Elas pareciam não escutar. E berravam ainda mais.

SUCESSO CONSUMADOBem-vindo ao mundo de Fiuk. Desde

que começou a protagonizar a décima sétima temporada do seriado global Ma-

lhação ID, a vida do rapaz mudou tanto que nem ele parece ter processado ainda tamanha transformação. “Tudo foi muito rápido para mim e para a Hori. Do ano passado para cá, muita coisa aconteceu”, reflete o ídolo teen. E ele tem razão.

Filho do cantor romântico Fábio Jr. (que também abalou o coração das ado-lescentes dos anos 1980) e da artista plás-tica Cristina Kartalian, Fiuk está longe de ser o primeiro filho de cantor famoso a alcançar projeção na mídia. Porém, dife-rentemente de Wanessa e da dupla San-dy e Júnior (filhos dos sertanejos Zezé Di Camargo e Xororó, respectivamente), Fiuk ficou conhecido pelo grande públi-co simultaneamente como ator e cantor. Foi protagonizando o estudante apaixo-nado por música Bernardo que Fiuk con-quistou a idolatria das jovens. O sucesso do personagem, entretanto, não foi sufi-ciente para alavancar a audiência de Ma-lhação. A temporada liderada pelo ator teve seu pior desempenho da década, se-gundo o Ibope.

Malhação inaugura sua décima oitava temporada com o elenco renovado, mas o rapaz das calças coloridas e dos óculos wayfarer continua na emissora. Quanto

aos projetos para a música e televisão, ele prefere manter segredo. “Se falar demais, acaba não rolando. Mas temos muitas coisas a caminho, podem esperar”, revela. A última novidade de Fiuk e a banda Hori é o clipe Linda, tão linda, que conta com a participação da atriz global Thaila Ayala. A música composta por Fiuk foi criada para ser tema romântico de seu personagem em Malhação com a atriz Cristiana Peres. “Essa é uma das músicas mais especiais para mim”, conta o ator e cantor.

E A BANDA?Enquanto os gritos das tietes ecoavam

pelo Chevrolet Hall, a banda Hori comen-tava feliz a respeito das sete indicações recebidas para o Prêmio Multishow de Música Brasileira 2010: Melhor Álbum, Melhor Clipe, Melhor Show, Melhor Gru-po, Melhor Cantor, Revelação e Melhor Instrumentista, no qual o integrante que concorre é o baterista Xande Bispo, de 27. Aliás, quem faz questão de trazer à tona e comemorar a indicação de Xande é o próprio Fiuk, provando que está longe de querer os olhos da mídia só para si.

Seguindo com as indicações, Fiuk tam-bém concorre em cinco categorias no Meus

Filipe Galvão (Fiuk), 19, é o vocalista

Fê Campos, 24, é o baixista

CONHEÇA A [+]HORI>>>>>>>>>>>>>>

Page 5: Ragga Drops #129

raggadrops.com.br

HISTERIA, PREMIOS E PLANOSPrêmios Nick, do canal fechado Nickelo-deon: Gato do Ano, Ator Favorito, Twitter do ano, Casal do Ano (como Bernardo de Malhação ID, juntamente com Cris, vivida pela atriz Cristiana Peres) e Banda Reve-lação. No prêmio oferecido pela MTV, o Video Music Brasil, a Hori concorre como banda Revelação.

Além de Fiuk e Xande, a Hori conta com os guitarristas Max Klein e Renan Augusto e o baixista Fê Campos. Embora a banda tenha sido criada em 2003, esta formação é de 2008. Todos os integrantes já fizeram faculdade de publicidade, mas nenhum chegou a se formar, com exce-ção de Xande. Fiuk, inclusive, revela ter frequentado a faculdade por um ano só para agradar à mãe. “Acho que toda mãe tem o sonho de ter um filho universitá-rio. Mas, depois de um tempo, consegui convencê-la de que meu negócio mesmo é a música.”

FILHO DE PEIXE...Para os que pensam que o fator “filho

de famoso” fez toda a diferença na esco-lha de Fiuk como protagonista de Malha-ção, ele mesmo rebate: “Fiz muitos testes e foi uma surpresa conseguir resultados

positivos em tão pouco tempo”. Ele conta da injeção de coragem que teve de tomar para iniciar as gravações: “Como estava muito cru como ator, já cheguei prepa-rado para o pior. O que fiz foi encarar e fazer o meu melhor com a maior veraci-dade possível”. Sendo fraca ou não a inter-pretação de Fiuk, o resultado foi acima do esperado. Não há quem não tenha ouvido sobre o garoto do ano passado para cá.

Aliás, a obrigatoriedade de falar todo o tempo sobre sua ligação com Fábio Jr. parece só alegrar Fiuk. Não poderia ser diferente, já que ele tem mesmo muito o que agradecer ao pai, uma vez que os trejeitos charmosos de Fábio foram visi-velmente transferidos para o filho. Hoje, Filipe desempenha papel semelhante ao que seu pai honrava há décadas: o de músico galanteador fazedor de hits, com a diferença do estilo bem mais despoja-do. É claro que Fiuk ainda tem um bom chão para percorrer caso seu objetivo seja alcançar o pai. Em mais de 30 anos de carreira, Fábio Jr. totaliza mais de 20 discos, cinco DVDs, 14 trabalhos na tele-visão como ator e... cinco casamentos – dois deles antes de Fiuk nascer.

E foi ao som da versão rock de Só

você, música que virou sucesso na voz de Fábio Jr. em 1997, que Fiuk, juntamente com a Hori, deu a largada para o êxito da banda. Tema de Malhação, a regravação da canção fez tanto sucesso que Fiuk não descarta a possibilidade de uma nova versão de alguma música do pai: “Quem sabe 20 e poucos anos”, ele diz. Bom, para isso, seria ideal que Fiuk esperasse até outubro, quando completa a idade título da música.

“NÓS CONSEGUIMOS”A banda está prestes a entrar no pal-

co e uma fila de fãs chorosas se forma em frente ao camarim. Ao que parece, a produção autorizou e a Hori vai atender às tietes desesperadas, como Camila Ba-rony, a sócia do Fã Clube Oficial do início da reportagem.

Alguns minutos depois, as mesmas fãs que esgoelavam para conseguir alguns se-gundos ao lado do ídolo surgem de volta pela porta, igualmente perturbadas, em estado de choque. “Nós conseguimos”, diz uma delas. “Nós também”, respondemos. Nem nós, do Ragga Drops, conseguíamos esconder a felicidade de ter ficado alguns minutos ao lado de Fiuk.

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Fê Campos, 24, é o baixista

Max Klein, 23, é o guitarrista solo

Renan Augusto, 22, está na

guitarra base e vocal de apoio Xande Bispo, 27, é o baterista e

concorre ao Prêmio Multishow 2010

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ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 12 de agosto de 2010

CHAPA QUENTEEVENTO DE MMA DIVULGA O ESPORTE NA CAPITAL MINEIRA. LUTADORES E ADEPTOS CONTAM SOBRE SUA ROTINA E TENTAM TIRAR A VISÃO DE ESPORTE QUE LEVA A VIOLÊNCIA PARA AS RUAS

Belo Horizonte ferveu na primeira edição do desafio Minas-Rio de MMA, que contou com um duelo inter-nacional. A segunda edição do Brasil Fight MMA rola no Chevrolet Hall neste sábado, a partir das 20h. Com-petidores representando os dois estados vão entrar no octágono rodeado por quatro mil pessoas. “O fato de o evento ser transmitido pela televisão faz com que os atletas acabem dando seu máximo, pois sabem que esta é a hora de mostrar seu valor para o grande público”, comenta Otávio Duarte, organizador do evento.

MMA significa Mixed Martial Arts, competição que mistura diversas modalidades de artes marciais, como muay thay, kick boxing, boxe e jiu-jítsu.

OUTRA VISÃOUma das preocupações dos que respiram MMA é ti-

rar a imagem de que o esporte leva a violência para as ruas. “Se o jovem frequentar uma academia que utilize a verdadeira filosofia da luta, este aluno será uma pes-soa mais tranquila, equilibrada e não mais um brigão. O aluno é o espelho da sua academia”, aconselha Mauro Santiago, professor de jiu-jítsu. O ambiente que se en-contra em várias academias de BH é de uma família. Muito respeito e disciplina.

“Quando eu fazia futebol, me machucava com mais frequência”, conta Pedro Costa, de 16 anos. “No jiu-jítsu tudo é controlado, existe um treinamento e uma pre-paração específica, além de um juiz bem ao lado dos competidores”, mostra. Pedro luta há dois anos.

A maior parte dos competidores tem no jiu-jítsu uma referência, uma vez que o praticam há mais tempo. “O jiu-jítsu não é um pontapé inicial para o MMA. Mas com certeza o atleta terá que aprimorar sua técnica de chão para entrar em um combate dessa modalidade”, explica Santiago, também conhecido como He-man. O relato se justifica pelo fato de várias lutas serem definidas no solo,

POR Daniel Ottoni

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Gustavo Coelho é uma das revelações do jiu-jítsu de BH que já desponta no MMA, dentro e fora do Brasil

Gabriel vislumbra ser um lutador. Mas tudo na sua hora

com eficientes golpes de torção, estrangulamento e fina-lização. “Uma hora o cara vai para o chão e vai precisar do jiu-jítsu”, comenta Gustavo Coelho, vencedor da pri-meira edição, depois de tirar o competidor Bob Sponja.

“Estar preparado para tomar os golpes é a parte mais difícil. Mas, na hora da luta, é festa”, relata Coelho, mos-trando entusiasmo. A preparação do atleta dura o ano inteiro, mas a 60 dias da luta é onde o treino aperta. Coelho já tem 10 lutas no cartel, com sete vitórias e três derrotas. Já participou de lutas na Espanha e no Japão.

NO FUTURO, QUEM SABEO jovem Gabriel Mendonça, de apenas 15 anos, é faixa

roxa de judô, mas resolveu praticar também o jiu-jítsu. Há dois meses no esporte, ele admite que é fã de MMA e que, em casa, assiste a vários vídeos da modalidade. Vontade de participar de eventos de MMA não falta. Mas ele sabe que esse momento está distante. “Tenho que pegar uma base melhor”, conta o garoto.

Quem sabe Gabriel não figura como grande nome do Brasil no UFC ou MMA daqui a 10 ou 15 anos? Enquanto isso, o melhor a fazer é aproveitar eventos de bom nível como o que vem por aí. Sem tempo a perder.

>>>>>>>>>>>>>>>>>> Saiba mais em: brasilfightmma.com.br

Pedro é fanático por MMA. Sempre que pode acompanhaas competições, ao vivo ou pela TV

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MANDA O SEUraggadrops.com.br

POR Tomaz de Alvarenga

53HC FERVENDO A NOITE

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A moda de encurtar livros clássicos não é nova. Tudo começou com os resumos para o vestibular (lembra deles?). Com a chegada do Twitter, veio a moda de transformar um livro inteiro em um tweet. Agora, o 90 livros clássi-cos para apressadinhos vem para dar sequência à prática. O autor Henrik Lange transformou obras clássicas em quadrinhos super-resumi-dos. Cada título tem direito a uma página com quatro quadrados. O primeiro fica para o título do livro e os outros três para contar a história.

Vinte mil léguas submarinas, por exemplo, fica reduzido a um professor que comanda uma expedição para destruir um monstro ma-rítimo. Ele descobre que o monstro é o subma-

POR Flávia Denise de Magalhães

dzai.com.br/blog/livrolivre@bloglivrolivre

rino de Nemo e, em seguida, seu barco é destru-ído e ele vê a nave de Nemo ser sugada para o fundo do oceano. Como a maioria dos clássicos são conhecidos e o formato é o quadrinho, a leitura fica muito rápida. É difícil gastar mais de dois minutos em cada título.

O único lado negativo é que, como o autor é americano, a escolha de livros foi feita com base no que os EUA consideram um clássico. Não é di-fícil encontrar um título do qual nunca se ouviu falar no Brasil. E ficam faltando Machado de Assis, José de Alencar e outros da literatura brasileira.

INFO

Galera // R$ 26,90 // 192 páginas

90 LIVROS CLáSSICOS PARA APRESSADINHOS

Mal tiramos as botas do armário, o frio já passou. Por isso, as liquidações de inverno chegaram com tudo. As ofertas são muitas, mas o melhor é garimpar pe-ças que poderão ser usadas no calor. Para dar dicas do que comprar agora e usar sempre, pedimos conselhos a cinco blogueiras de moda. Inspire-se.

Vai lá: migre.me/12BlC

ESTÁ BARATINHO

MUNDOELA.COM.BR

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Celebração. Local: Music Hall. Data: Sábado. Horário: 20 horas. Culpada: 53hc, produtora com um lastro de mais de uma década fomentando a cena independente de Belo Ho-rizonte. Motivo: Flaming Night 13, festival já agregado ao calendário da cidade, que mais uma vez aposta na mistura de estilos, gerando uma grande confraternização musical.

A começar pela atração principal, que boa parte da cena independente insistia por um novo show por aqui: Dead Fish. Os capixabas são a maior banda de hardcore nacional, com quase 20 anos de carreira e uma legião de fãs e hinos do underground, que fará a casa tremer. Outra instituição do rock é o MQN, de Goiânia, que presta gran-des serviços ao rock ‘n’ roll, seja pela sua discografia, seja pelas articulações de seu líder, Fabrício Nobre, em prol da música independente. Já o Sabonetes, de Curitiba, uma das revelações da música nacional, promete fazer todos dança-rem com seu indie rock.

Proa e Pequena Morte abrem com qualidade o cardápio das mais variadas influências, o que é uma constante den-tro do festival, para que o calor tome conta do Music Hall desde os primeiros minutos da festa. Vai ferver. >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Outras informações: 53hc.com

Continua no brave-new-word.blogspot.com por Gabriel Cadete

Nunca fui fã de quadrinhos por motivos que não vêm ao caso. Mas nunca escondi meu gosto por filmes de super-herói. Não sei se fui eu que cresci ou se os produtores que per-deram a cabeça, mas produções como Hulk e Transformers não me chamavam a atenção. São filmes muito afetados e, de tão irreais, não me causam interesse. (...) Quando fui assistir a Kick-Ass só sabia que o filme tinha muita violência. Não tinha ideia nem da sinopse da produção. E foi uma agradável surpresa.”

Kick-Ass kick ass!

Page 8: Ragga Drops #129

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Uma cidade de barracas, palcos e ten-das surge do nada. Geralmente, em fa-zendas ou áreas afastadas da cidade, uma multidão chega para dormir, comer e (principalmente) ver shows durante al-guns dias na nova cidade, que desapare-ce da mesma forma, com a promessa de repetir o ciclo no ano seguinte. Essa é a história de festivais de rock cada vez mais bombantes, como o Coachella, nos EUA, e o Glastonbury, na Inglaterra, e que neste ano ganham seu primeiro representante no Brasil: o SWU, em Itu (SP).

“Amaria assistir a um grande festival deste tipo. Vários, como o Glastonbury, acompanho pela TV e internet”. O fã em questão vai realizar seu desejo em cima do palco. Dinho Ouro-Preto, com seu Ca-pital Inicial, será uma das atrações do SWU, de 9 a 11 de outubro. Também tocam Rage Against the Machine, Kings of Leon, Sublime with Rome, Dave Mathews Band, Linkin Park e Pixes.

O porte das atrações já foi visto em ou-tros festivais, do Rock In Rio ao Planeta Ter-ra, mas é o formato “à la Woodstock” que ocupa um vácuo de gerações de roquei-ros do Brasil, inclusive Dinho: “Já acam-pei muito na minha vida. Mas nunca tive o prazer de fazer isso num festival. Pena. Quando eu era moleque, fugia de casa pra ver shows. Mas, simplesmente, na minha

época não existiam no Brasil festivais as-sim”, lamenta.

Será que o formato vai emplacar por aqui, a exemplo dos eventos de música eletrônica? Quem já viveu a experiência em um festival gringo sabe que não é fácil organizar um encontro com tanta gente hospedada e vários shows simultâneos. O jornalista Marcelo Costa é um veterano de festivais de rock europeus, entre eles T In The Park e Isle of Wight, no Reino Unido; Rock Werchter e Cactus Festival, na Bélgi-ca; e Primavera Sound e Fib, na Espanha.

“Tem gente que vai para camping em festival e não aparece para ver os shows, pois o acampamento é a curtição deles”, conta Marcelo. “A experiência, para mim, brasileiro apaixonado por boa música e ca-rente de shows (e constantemente maltra-tado em festivais no país), é a melhor pos-sível. O som em 99% dos casos é perfeito”.

Para quem pretende viver alguns dias na cidade de barracas em Itu, a recomen-dação de Marcelo é simples: “Entre no cli-ma. Um amigo meu foi em Glastonbury e acampou. Ele dizia que o banho era uma coisa mais simbólica do que de limpeza, já que a água batia no chão e o barro su-bia, e você muitas vezes saía mais sujo do limpo do chuveiro”, brinca. “Mas se você estiver pensando em acampar, vá de cora-ção aberto e divirta-se”, conclui.

Mas nem sempre as histórias de fes-tivais são felizes. “Quando tinha 15 anos, morava na Europa com meus pais e anun-ciou-se o que viria a ser um dos últimos shows do Led Zeppelin num festival na In-glaterra que, se não me engano, chamava-se Knebworth. Implorei pra que meus pais me deixassem ir. Mas a resposta foi não”, conta Dinho Ouro-Preto. Portanto, se você não puder acampar e ver shows neste ano, há sempre a possibilidade de acampar no ano que vem (ou subir no palco 30 anos depois).

POR Rodrigo Ortega

BARRACAS, LAMA E MUITA MÚSICA. SAIBA MAIS SOBRE FESTIVAIS DE ROCK E CAMPING, TRADIÇÃO NA EUROPA E NOVIDADE NO BRASIL

O Capital Inicial, de Dinho, é uma das atrações confirmadas no SWU

Festivais com camping, como o Glastonbury, na Inglaterra, são muito comuns na Europa

CAMP ROCK