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Município do Seixal Câmara Municipal Ata n.º 02/2013 Reunião Ordinária da Câmara Municipal do Seixal de 24 de janeiro de 2013 1/57 ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DO SEIXAL REALIZADA A 24 DE JANEIRO DE 2013 Aos vinte e quatro dias do mês de janeiro de dois mil e treze realizou-se pelas 15:40 horas, no Auditório dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal, uma Reunião Ordinária da Câmara Municipal do Seixal. Presidiu e dirigiu a Reunião o Senhor Vice-Presidente Joaquim Cesário Cardador dos Santos e na mesma participaram os Senhores Vereadores Joaquim Carlos Coelho Tavares, Vanessa Alexandra Vilela da Silva, Jorge Osvaldo Dias dos Santos Gonçalves, Paulo Edson Carvalho Borges da Cunha e Luís Manuel Rendeiro Cordeiro. As Senhoras Vereadoras Corália Maria Mariano de Almeida Sargaço Loureiro, Helena Maria Parreira Domingues e os Senhores Vereadores Samuel Pedro da Silva Cruz e Eduardo Manuel Rodrigues, compareceram no decorrer dos trabalhos. Faltou à presente reunião, por motivos justificados o Senhor Presidente da Câmara Alfredo José Monteiro da Costa. Secretariou a Reunião, a Técnica Superior, Maria João Paiva dos Santos, no uso das suas competências, designada pelo despacho nº 1587-PCM/2010, de 18 de novembro de 2010, e, nos termos da lei aplicável. O Senhor Vice-Presidente da Câmara, deu início à reunião de Câmara, cumprimentando em nome da Câmara Municipal os senhores vereadores, os munícipes e os trabalhadores da Câmara Municipal do Seixal. Depois e antes de se abrir o período aberto à população, referiu algumas ausências começando pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal que estava, enquanto Presidente da Associação de Municípios, retido em Setúbal no âmbito da candidatura da Arrábida a Património da Humanidade e também da Senhora Vereadora Corália Loureiro que estava numa iniciativa do programa Escolhas, em Miratejo, mas que chegaria no decorrer da reunião. Referiu que também os senhores vereadores do PS estavam atrasados e chegariam no decorrer da reunião. Finalmente informou que estava verificado o quórum pelo que se iniciaria com o período aberto à população e a inscrição do Senhor José Manuel Trindade, que cumprimentou e a quem passou a palavra. I – PERÍODO ABERTO À POPULAÇÃO O Senhor José Manuel Trindade (administrador do condomínio), morador na Rua Miguel Russel, nº 15, 3º esquerdo, Marialva, 2855-120 Corroios, cumprimentou os presentes referindo que estava aqui na qualidade de administrador de um condomínio que estava situado na Rua Miguel Russel, nº 15, na Quinta da Marialva em Corroios, sendo que o assunto que o trazia era um assunto que tinha quase seis anos. Acrescentou que já estivera em duas ou três reuniões de Câmara, mas que como até agora a situação não fora resolvida tinha voltado. Para enquadrar a questão apresentou uma exposição datada de dez de dezembro de dois mil e nove, endereçada ao serviço municipal de proteção civil, sendo o assunto a denúncia de defeitos de construção: “Exmos. senhores vem a administração deste condomínio por este meio denunciar erros de construção no nosso prédio os quais põe em risco a vida e a qualidade de vida dos seus moradores aos erros detetados e já comunicados ao serviço de urbanismo habitação e fiscalização da Câmara Municipal do Seixal junta-se agora mais um apesar dos seus efeitos terem sido comunicados atempadamente ao construtor e este ter tentado através de algumas alterações nas habitações nunca resolveu o problema na sua totalidade, a origem deste erro agora detetado

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ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DO SEIXAL

REALIZADA A 24 DE JANEIRO DE 2013 Aos vinte e quatro dias do mês de janeiro de dois mil e treze realizou-se pelas 15:40 horas, no Auditório dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal, uma Reunião Ordinária da Câmara Municipal do Seixal. Presidiu e dirigiu a Reunião o Senhor Vice-Presidente Joaquim Cesário Cardador dos Santos e na mesma participaram os Senhores Vereadores Joaquim Carlos Coelho Tavares, Vanessa Alexandra Vilela da Silva, Jorge Osvaldo Dias dos Santos Gonçalves, Paulo Edson Carvalho Borges da Cunha e Luís Manuel Rendeiro Cordeiro. As Senhoras Vereadoras Corália Maria Mariano de Almeida Sargaço Loureiro, Helena Maria Parreira Domingues e os Senhores Vereadores Samuel Pedro da Silva Cruz e Eduardo Manuel Rodrigues, compareceram no decorrer dos trabalhos. Faltou à presente reunião, por motivos justificados o Senhor Presidente da Câmara Alfredo José Monteiro da Costa. Secretariou a Reunião, a Técnica Superior, Maria João Paiva dos Santos, no uso das suas competências, designada pelo despacho nº 1587-PCM/2010, de 18 de novembro de 2010, e, nos termos da lei aplicável. O Senhor Vice-Presidente da Câmara, deu início à reunião de Câmara, cumprimentando em nome da Câmara Municipal os senhores vereadores, os munícipes e os trabalhadores da Câmara Municipal do Seixal. Depois e antes de se abrir o período aberto à população, referiu algumas ausências começando pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal que estava, enquanto Presidente da Associação de Municípios, retido em Setúbal no âmbito da candidatura da Arrábida a Património da Humanidade e também da Senhora Vereadora Corália Loureiro que estava numa iniciativa do programa Escolhas, em Miratejo, mas que chegaria no decorrer da reunião. Referiu que também os senhores vereadores do PS estavam atrasados e chegariam no decorrer da reunião. Finalmente informou que estava verificado o quórum pelo que se iniciaria com o período aberto à população e a inscrição do Senhor José Manuel Trindade, que cumprimentou e a quem passou a palavra. I – PERÍODO ABERTO À POPULAÇÃO O Senhor José Manuel Trindade (administrador do condomínio), morador na Rua Miguel Russel, nº 15, 3º esquerdo, Marialva, 2855-120 Corroios, cumprimentou os presentes referindo que estava aqui na qualidade de administrador de um condomínio que estava situado na Rua Miguel Russel, nº 15, na Quinta da Marialva em Corroios, sendo que o assunto que o trazia era um assunto que tinha quase seis anos. Acrescentou que já estivera em duas ou três reuniões de Câmara, mas que como até agora a situação não fora resolvida tinha voltado. Para enquadrar a questão apresentou uma exposição datada de dez de dezembro de dois mil e nove, endereçada ao serviço municipal de proteção civil, sendo o assunto a denúncia de defeitos de construção: “Exmos. senhores vem a administração deste condomínio por este meio denunciar erros de construção no nosso prédio os quais põe em risco a vida e a qualidade de vida dos seus moradores aos erros detetados e já comunicados ao serviço de urbanismo habitação e fiscalização da Câmara Municipal do Seixal junta-se agora mais um apesar dos seus efeitos terem sido comunicados atempadamente ao construtor e este ter tentado através de algumas alterações nas habitações nunca resolveu o problema na sua totalidade, a origem deste erro agora detetado

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por esta administração ao tirar algumas fotografias ao telhado e ter comparado a construção existente com o projeto de telas finais apresentado na Câmara Municipal do Seixal e ter constatado que as chaminés construídas não estavam de acordo com o projeto aprovado pela Câmara Municipal do Seixal, este erro provoca um deficiente tirada dos gases provenientes da combustão de gaz quer do fogão através do exaustor de fumo e do esquentador de águas os quais não podem trabalhar em simultâneo, porque quando isso acontece e devido à falta de tiragem dos gases o esquentador como proteção desliga-se o que é perigoso e causa grandes incómodos aos seus utilizadores, junto enviamos cópia de documento de inspeção de gaz feita pela empresa Inspeções Técnicas, Lda., com sede em Setúbal em 7 de abril de 2009, a inspeção que foi feita à fração do rés-do-chão do prédio em que como escrevem a solução encontrada foi colocar um dispositivo de limite ligar alternadamente o esquentador e o exaustor do fogão como é evidente não é solução mas apenas um recurso”. Continuando referiu que como resposta tinham recebido um ofício a dar conta do parecer da Divisão de Gestão Urbanística e de seguida tinham solicitado um atendimento que se tinha realizado no dia quinze de dezembro, onde foram entregues fotografias que ilustravam o relatado da exposição. Sublinhou que o tinham informado então que deveria ser o técnico responsável pela obra a responder por essa discrepância. Referiu que o problema é que, seguidamente, não tinham obtido nada de concreto, tendo pedido uma vistoria às instalações acerca da qual a Câmara dizia o seguinte: “em ação de fiscalização realizada no dia 11/03/2010 confirmei os factos denunciados conforme a seguir os descrevo o estado que deve ser georreferenciado, ora bem de acordo com o assunto citado superiormente compete-nos informar que foi analisada a cobertura do edifício situado na Rua Miguel Russel nº 15, Quinta da Marialva em Corroios e ao serem confrontadas as telas finais com o existente verificou-se algumas discrepâncias, essas diferenças dizem respeito a localização e dimensão, em anexo junta-se uma planta com a localização correta das chaminés assim como a sua quantidade, mais se informa que as chaminés possuem uma altura inferior à mencionada nas telas finais estando abaixo do elemento mais alto do edifício neste caso a caixa da escada tanto mais que existe duas chaminés que se encontram junto a uma parede e por debaixo da laje das escadas, em anexo junta-se um ortofotomapa onde se podem verificar a localização das chaminés de extração de fumos”. Continuando deu nota de uma denúncia da parte da administração do prédio com o seguinte teor: “vem administração deste condomínio por este meio denunciar erros de construção no nosso prédio quais põe em risco a vida e qualidade de vida dos moradores, devido ao facto de haver fissuras internas e escamas no prédio que resultam de infiltrações em alguns apartamentos foi detetado na parede interior adjacente ao prédio do lado uma outra discrepância que diz respeito à largura da parede interior em que a mesma nas telas finais tem largura de 25 cm e em construção apenas 15 cm o que causa sérios problemas de segurança isolamento do prédio, para alem de influir na desvalorização do mesmo, devido à proximidade do prazo para inicio da execução de obras de reparação do prédio que serás em 1/08/2011, motivadas por processo litigioso no tribunal do Seixal contra o construtor ARSilva conforme documento junto seja considerada mais esta discrepância e que juntamente com todas as outras já detetadas sejam tomadas medidas para a sua resolução, solicitamos também a correção do projeto telas finais a localização de tubagens para escoamento de águas pluviais no telhado da placa central e posicionamento de varandas exteriores a conclusão das obras e respetiva vistorias é entregue ao condomínio do relatório das telas finais indicado com o que estiver construído isso foi um pedido nosso como resposta, um oficio vosso diz que em conformidade das telas finais com o projeto aprovado no prédio sita na Rua Miguel Russel relativamente ao assunto em titulo informamos v.exa que na qualidade de administrador do condomínio identificado está colocado parecer da DGU no dia 7/07/2011 às 10.30 para uma reunião de atendimento em conjunto com o senhor arquiteto Mariano Gomes e a senhora Dr.ª Alexandra Sanches para esclarecimento das questões relacionadas com as anomalias detetadas na edificação”. Referiu que antes disso, a oito de novembro de dois mil e onze existia uma decisão da Câmara dizendo: “com vista à marcação de uma vistoria solicitada pela administração do condomínio no prédio de habitação multifamiliar localizado na Quinta da Marialva, em Corroios informa-se a

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administração da empresa construtora ARSilva para o efeito deverá entregar dentro do prazo de 15 dias úteis telas finais do projeto de arquitetura atualizado em função das alterações decorrentes das obras realizadas esta exigência visa também dar cumprimento ao exposto no nosso ofício 25700 de 27/07/2011”. Acrescentou que esse ofício, enviado às construções ARSilva, dizia o seguinte: “relativamente ao assunto em título que diz defeito de construção somos a transcrever o parecer dos nossos serviços do departamento planeamento e território de gestão urbanística da divisão urbanística”, parecer que dizia: “em resultado da ação de fiscalização municipal realizada no dia 15/01/2010 o prédio de habitação multifamiliar relacionado com o parecer de obras do edificado foram identificadas as deficiências a seguir mencionadas cujas supressões deveram ter tido em consideração nas obras a realizar por Vª. Exª. e calendarizadas para o início do mês de agosto no corrente ano, portanto 2011 primeiro elevação da chaminés de forma a ser respeitadas o artigo 63 do RJEU, 2º conformação das telas finais de arquitetura com as obras realizadas”. Referiu que seguidamente foram feitas as obras e que depois a administração, em virtude de outro processo, remetera o seguinte: “a administração do condomínio do prédio de habitação multifamiliar situado na Quinta da Marialva, Corroios, vem solicitar vistoria de obras intervencionadas pela empresa construção ARSilva, Lda., na qualidade de ré dando assim cumprimento ao acórdão judicial, face ao solicitado propõe-se que a vistoria seja marcada para o dia 26/01/2012 pelas 10:30 horas tendo para o efeito convocar administração do condomínio e a empresa construções ARSilva para estarem presentes no referido ato para a realização desta vistoria sugere-se que a comissão de vistoria seja composta por técnicos municipais a seguir identificados Mariano Gomes arquiteto, José Júlio Ferreira engenheiro civil e Bruno Rocha Nunes engenheiro civil”. Salientou que a vistoria fora feita em dois mil e doze e passada a respetiva certidão com o seguinte teor: “Ana Cristina Monteiro assistente técnica da Divisão Administrativa de Urbanismo depois de compulsado o parecer de obra 25/V/99 certifica-se que no âmbito do processo 52 homologado pelo segundo juiz civil da comarca do tribunal de família de menores da comarca do Seixal os peritos nomeados pela Câmara Municipal deste concelho procederam à vistoria de uma edificação sito na Rua Miguel Russel nº 15 em Santa Marta do Pinhal freguesia de Corroios deste concelho requerida pela administração do condomínio para efeitos de verificação da conformidade de realização dos trabalhos acordados conforme ata de audiência de discussão e julgamento, sendo o seguinte parecer 1º a vistoria incidiu sobre a execução dos trabalhos referente à correção das folgas das telhas e de deficiências de ripados à colocação em parte comum do edifício de uma escada metálica de acesso à cobertura e à execução de abertura necessária para permitir o acesso de pessoas à referida cobertura, 2º verificou-se que os trabalhos efetuados estão conforme o estabelecido em acordo homologado pelo senhor juiz civil do tribunal de família de menores da comarca do Seixal no âmbito do processo 52, por ser verdade passo a presente certidão que assino e autentico com o selo branco para o uso neste câmara municipal”. Acrescentou que tal certidão fora passada em dezanove de março de dois mil e doze. Depois do exposto sublinhou que esta era a situação atual e que o que o trazia a esta reunião era saber porque ainda não estava tudo resolvido, depois de todos este factos, depois de todas estas vistorias e confirmações, sendo que se estava em janeiro de dois mil e treze e o facto fora denunciado em dois mil e nove. Por outro lado referiu se tinha realizado uma vistoria num outro processo, porque isto começava em janeiro de dois mil e sete, precisamente há seis anos e no ano passado se tinha resolvido uma parte do problema, o das infiltrações existentes apesar do prédio ter sido licenciado em dois mil e dois, tendo neste momento, sensivelmente, doze anos, fora licenciado em dois mil e dois e na altura já se verificavam infiltrações de água. Sobre esta matéria referiu que tinham sido realizadas, pelo menos, duas vistorias e que fora detetado que realmente havia infiltrações de água e a seguir uma nova vistoria, pelo construtor, em que se dizia que dizia que não existiam infiltrações de água, ficando a resposta num “nim”, nem sim, nem não, pelo que tinham sido obrigados a ir para tribunal. Esclareceu que tinham começado por recorrer ao Julgado de Paz e depois para o tribunal cível, sendo que na sequência o construtor fora obrigado a fazer a verificação do telhado e a repor uma escada de acesso ao telhado.

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Mais esclareceu que entretanto no meio desta história toda se tinha constatado que o projeto de telas finais, entregue aqui na Câmara tinha grandes falhas e falhas que mesmo não percebendo nada de arquitetura eram visíveis ao comum dos mortais, era uma questão de olhar para as telas finais e olhar para o que estava construído. Referiu que esses erros tinham sido constatados e confirmados pelos serviços da Câmara e que, neste momento, tinham sido feitas as ditas obras, sendo que se tinha realizado o ano passado uma vistoria relativamente a essa situação e que a Câmara tinha feito pressão, junto do construtor, para ele construir as ditas chaminés, porque havia erros crassos. Reforçou que se tratavam de questões distintas e que, no ano passado, em janeiro, só tinham sido vistas as obras relativas ao processo que tinha decorrido em tribunal, sendo que eles pensavam que seriam também tratadas as obras de alteração que tinham sido feitas pelo construtor. A verdade fora que na altura lhes tinham dito que se iria resolver esta primeira parte do processo, porque havia prazos legais, porque o tribunal estava a aguardar a resolução deste processo e só depois se faria a vistoria relativamente ao resto das reivindicações, isto em janeiro de dois mil e doze. Acrescentou que estavam a aguardar há um ano. Referiu que entretanto e por lei eram obrigados a fazer a inspeção ao gás natural, tendo-se realizado em princípio de abril, sendo que dos dezoito apartamentos, oito pura e simplesmente não foram aprovados e exatamente pela falta de ventilação que as cozinhas tinham. Acrescentou que um dos apartamentos depois de ter sido inspecionado quatro vezes, à quinta ardeu o esquentador na mão do técnico do gás. Salientou que a lei determina que seria o técnico responsável pela obra o responsável por todos os erros em construção, mas que o proprietário em causa tinha telefonado para o construtor que lhe dissera que o projeto fora aprovado e que não tinha nada a ver com isso. Observou que este era um exemplo real de um defeito de origem. Referiu que entretanto e como estavam à espera que o prédio fosse vistoriado, tinha falado com o senhor arquiteto Mariano Gomes, sensivelmente em julho, que lhe tinha dito que a Câmara já tinha enviado duas ou três cartas ao construtor para ele apresentar as telas finais com as respetivas alterações, mas que até à data este não dissera nada. Acrescentou que depois das férias tinha falado de novo com o senhor arquiteto que o informara que o processo tinha passado para o jurídico, que estava com a Dr.ª Alexandra Sanches. Sublinhou que também já tinha tido uma reunião com ela, com a arquiteta Vanda Dâmaso e com o Senhor Vereador Jorge Silva, um ano ou dois anos antes. Esclareceu que em outubro a senhora Dr.ª Alexandra Sanches lhe tinha dito que iam tentar mandar uma intimação para que o proprietário respondesse e enviasse o relatório das telas finais, sendo que tinham aguardado e em dezembro tinha voltado a tentar contatar com o gabinete jurídico de onde lhe disseram que a senhora Dr.ª estava de férias. Mais esclareceu que no princípio de janeiro tinha voltado a tentar contatar com o gabinete jurídico tendo sido informado que o processo tinha passado novamente para o Departamento Urbanístico e que estava com a senhora arquiteta Vanda Dâmaso, ou seja onde tinha começado há cinco ou seis anos. Referiu que tinha tentado contatar a senhora arquiteta que não o tinha atendido mas tinha mandado dizer que estavam a tentar persuadir o senhor construtor a entregar o projeto das telas finais, ou seja andava-se com esta história há sensivelmente dois anos, dois anos à espera de um construtor que cometera uma série de erros graves, perfeitamente documentados no processo. Observou que os moradores continuavam a aguardar calmamente que tudo isto se resolvesse e que, entretanto, já tinham tido um esquentador que tinha ardido e o fornecimento de gás suspenso. Recordou que as inspeções tinham sido feitas em abril de dois mil e doze, que oito apartamentos tinham ficado com o abastecimento suspenso e que lhes tinham sido dados três meses para reparar todas as anomalias, ou seja até final de junho, princípio de julho. A verdade era que tinha tido que comunicar à Setgas para cortar o gás dos tais oito apartamentos, oito famílias sem gás. Referiu que tivera de comprar esquentadores ventilados, sendo que existiam recomendações em relação ao projeto do gás que não tinham sido seguidas pelo construtor e que eles não podiam fazer nada porque era erro de construção. Acrescentou que continuavam a aguardar que fosse

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feita a inspeção e com o fornecimento de gás condicionado, estando também à espera que a Câmara Municipal fizesse a respetiva vistoria. Terminou dizendo que passara um ano, que a Câmara tinha tentado responsabilizar o construtor e obrigá-lo legalmente a assumir as obras, mas que até agora nada tinha acontecido, o senhor até à data não tinha respondido positivamente e eles continuavam a aguardar para que realmente isto fosse resolvido. O Senhor Vereador Jorge Gonçalves, cumprimentou os presentes e ainda que não tendo o processo consigo referiu que do que conhecia correspondia exatamente àquilo que o senhor José Manuel Trindade aqui tinha acabado de reproduzir, até em relação à documentação que tinha recebido sobre essa matéria. Mais referiu que o que estava identificado era precisamente um conjunto de questões que tinham sido, inclusivamente resolvidas e deferidas em sede do próprio tribunal, confirmadas as obras realizadas e feitas as vistorias. Salientou que existia uma desadequação real, tendo em conta a reclamação, em relação às telas finais, sendo que havia necessidade de regularizar a situação com a aprovação das novas telas finais. Acrescentou que tal implicava, naturalmente, que aquelas questões que não estivessem em conformidade fossem corrigidas. Esclareceu que iria fazer o ponto da situação, independentemente de ter ido para a assessoria jurídica, com certeza por causa da questão da notificação da pessoa, observando que o Senhor José Manuel Trindade tinha razão quando dizia que já tinha passado tempo suficiente para a sua resolução, até tendo em conta o tempo que fora dado ao construtor para que procedesse à entrega das telas finais. Sugeriu que depois de fazer o ponto da situação se combinasse um atendimento com o Senhor José Manuel Trindade, sendo que a senhora arquiteta Vanda Dâmaso lhe tinha confirmado que estavam a tentar contatar o proprietário e que havia, inclusive, a ausência para o estrangeiro do técnico autor, mas que tal era um problema que o construtor tinha que resolver, não era um problema nem do Senhor José Manuel Trindade, nem da Câmara Municipal. Esclareceu ainda que o que estava em falta por parte do construtor era a entrega de telas finais que reproduzissem o que estava construído e que essas telas finais, bem como o construído tinham que cumprir com os parâmetros. Quanto às chaminés referiu que existia uma questão que tinha de ser claramente corrigida e que já estava identificada. De seguida comprometeu-se a fazer o ponto da situação, em princípio nos próximos quinze dias, para depois se combinar um atendimento, sendo que pretendia, junto dos assuntos jurídicos, perceber se a notificação pessoal já fora feitae qual era o passo a seguir. Terminou referindo que não era prática da Câmara Municipal a denúncia dos técnicos em situações de irregularidades quando elas eram corrigidas, mas que no caso em que o incumprimento era sistemático, que não havia vontade, nem do construtor, nem dos técnicos de proceder à regularização, então à Câmara também cabia fazer a denúncia destas situações às respetivas ordens. O Senhor José Manuel Trindade, esclareceu que o arquiteto detentor dos direitos originais estava em Portugal só que posteriormente os direitos foram passados para outro arquiteto devido a outro problema e que esse sim estava no Brasil. Referiu que o Senhor Vereador proponha uma nova reunião observando que já estivera, não sei quantas vezes, em reuniões com o anterior vereador Jorge Silva, desde dois mil e sete, a última das quais tripartida, com o senhor arquiteto, com a senhora Dr.ª Alexandra e com o próprio vereador, onde lhe tinham prometido, há dois anos, que iam pressionar, iam resolver. Referiu que constatava que a Câmara andara sempre atras do prejuízo só vendo aquilo que era denunciando pelos moradores, sendo que o construtor dizia, e com toda a razão, que fora feita uma vistoria no início para passar uma licença de habitação, por três técnicos e que se havia erros, naquela altura os erros teriam sido detetados e denunciados.

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Mais referiu que o prédio tinha doze anos e que agora começavam a surgir alguns problemas que os levavam a descobrir ainda mais erros. Deu o exemplo do facto de um dia destes terem tido um entupimento dos esgotos e de não conseguirem saber onde estava a caixa de esgotos porque não estava visível nas telas finais. Acrescentou que os esgotos continuavam a estar entupidos pela má construção, devido à falta de ângulos de saída na construção das caixas para os coletores pluviais. Terminou dizendo que tinham problemas reais, não andavam a inventar coisas, não era um simples risco, sendo que o construtor não respeitara a lei, nem respeitava as pessoas que tinham comprado os apartamentos e nem a Câmara. O Senhor Vereador Jorge Gonçalves, referiu que não se ia repetir, deixando apenas três notas breves, começando por dizer que não havia dúvidas nenhumas que existiam problemas reais e que ninguém aqui tinha dito que o Senhor José Manuel Trindade estava a colocar problemas que não existiam, até porque estavam identificados. Depois e em relação ao que o construtor dissera esclareceu que a responsabilidade sobre os trabalhos realizados e a apresentação de telas finais de acordo com o que lá estava era do construtor e dos técnicos. No que às competências da Câmara Municipal dizia respeito, esclareceu que aquilo que fora desenvolvido fora aquilo que o Senhor José Manuel Trindade já tinha colocado no sentido de que fosse reposta a legalidade, tendo em conta a reclamação e aquilo que fora identificado que não correspondia às telas finais. Mais esclareceu que tinham sido estabelecidos prazos para esse efeito e que não foram cumpridos, sendo que a seguir, em função disso, se teria de analisar como fazer a notificação pessoal com vista a avisar os responsáveis. Referiu que a responsabilidade concreta existia e tinha que ser desenvolvida, fosse pelo senhor arquiteto que estava no Brasil, fosse pelo outro, o original, fosse por quem fosse, mas tinha que ser resolvida. Reafirmou que o atendimento sugerido era precisamente para permitir perceber, à data de hoje, o ponto da situação, se já tinha sido feita ou não a notificação, para dar conhecimento disso ao Senhor José Manuel Trindade e também para se poder avaliar, em função dessa notificação, o passo a seguir. Terminou dizendo que o que podia garantir era que daqui a quinze dias se entraria em contacto com o Senhor José Manuel Trindade para agendar o atendimento, para se fazer o ponto da situação. O Senhor Vereador Luís Cordeiro, cumprimentou os presentes e sobre todo este brilhante relatório que o senhor munícipe tinha apresentado referiu que a verdade era que no meio deste triunvirato: munícipe, construtor e Câmara Municipal, neste momento os únicos prejudicados eram os munícipes. Por outro lado referiu que não tinha um grande conhecimento de todo este procedimento, mas que já tinha feito alguma construção e tinha presente que uma licença de habitação só era emitida com tudo analisado e era da responsabilidade da Câmara Municipal, tinha uma fiscalização. Tendo em conta que o Senhor Vereador Jorge Gonçalves já estava a abanar com a cabeça, observou que se não era assim, então, estava tudo pervertido, sendo que achava que era feita uma construção de acordo com um projeto, esse projeto era previamente aprovado pela Câmara Municipal, era executado e posteriormente realizada uma fiscalização para verificar se a obra executada estava de acordo com o projeto. Acrescentou que só quando isso era confirmado é que era passada a licença de habitação. Voltou a referir algo, pela enésima vez, mas que este executivo nunca quisera ouvir, ou seja que fazer atendimentos a munícipes da forma como se fazia, em que o munícipe meia hora antes da reunião de Câmara se inscrevia e apresentava o problema, não era a melhor metodologia porque permitia que o vereador em causa dissesse que não tinha conhecimento da situação.

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Repetiu que a inscrição deveria ser feita com mais antecedência para permitir que o vereador da área pudesse consultar o seu pelouro, obtivesse todas as informações e quando um munícipe aqui viesse o pudesse informar. Repetiu que se se a inscrição do munícipe tivesse sido feita há vinte e quatro horas atrás o pelouro podia ter analisado a situação e o munícipe teria neste momento respostas muito mais concretas e não simplesmente aquilo que se tinha ouvido aqui permanentemente no sentido de se marcar uma reunião para daqui a quinze dias. Observou que o que o munícipe viera aqui fazer a Câmara já sabia, ou seja nada fora feito nada, o munícipe viera aqui perder tempo, de acordo com o que o senhor dissera e nada acontecera, nada. A produtividade da vinda do munícipe aqui e da prestação dos eleitos fora zero. Referiu que era de uma paciência enorme, mas enorme as pessoa viverem nas condições que viviam, com um processo trazido à Câmara há seis anos atrás e a situação se arrastar de uma forma destas. Mais referiu que não estando aqui para criticar ninguém achava esta situação inaceitável, não sendo possível o arrastar permanente destas situações, ainda que tendo conhecimento que, nos últimos vinte anos, no concelho do Seixal se tivesse construído dezenas de milhares de habitações e que por isso mesmo tivessem existido situações que depois não puderam ter o acompanhamento e a fiscalização devida. Ainda assim referiu não ser aceitável que alguém da autarquia tenha ido ao prédio e não tenha podido ir ao telhado para ver em que condições as chaminés se encontravam para a extração dos fumos originados pelo exaustor e pelo esquentador porque não havia escada de acesso. Porque a ser assim, não havendo acesso e a fiscalização não sendo realizada então não devia haver nenhuma licença de habitação, enquanto a escada não estivesse feita para que fosse possível aferir-se concretamente das condições em que a obra fora executada, sendo elementar. Acrescentou que não era preciso qualquer perito, nem qualquer especialista para concluir que se não se conseguia ter acesso para investigar e fiscalizar devidamente uma construção, então não se devia passar licença nenhuma, não se podia porque se estava a passar um cheque em branco. Sublinhou que, infelizmente, quem estava a pagar o cheque eram os munícipes que já tinham pago tudo, a obra ao construtor, o IMI e o IMT à Câmara, mas continuavam a pagar até com riscos de segurança porque se acontecesse algo naquele prédio era o representante do condomínio que ia ser responsabilizado e a companhia de seguros dizia que não assumia responsabilidade nenhuma. Repetiu que esta era uma situação inqualificável, que não podia ter a morosidade que tinha, sendo que a Câmara até podia dizer que não era um problema só da Câmara, mas a verdade era que era impossível que estas situações acontecessem e que isto fosse recorrente. O Senhor Vereador Jorge Gonçalves, apresentou algumas correções esclarecendo, em primeiro lugar, que não tinha referido em nenhum momento que não tinha conhecimento da situação. Mais esclareceu que o que dissera fora que ia fazer um ponto de situação para ver se aquilo que era o passo seguinte já tinha sido desenvolvido ou não. Referiu que era importante esclarecer esse aspeto em ata para que não houvesse deturpação das palavras e que o resto era demagogia. Em segundo lugar apresentou uma correção clara em relação àquilo que eram as responsabilidades dos técnicos, promotores e fiscalizadores das obras, no quadro legal e por outro lado as competências da Câmara. Sublinhou que era um erro, uma incorreção o que o Senhor Vereador referira em relação ao quadro legal atual, àquilo que eram as competências da Câmara Municipal e aquelas que resultaram da reclamação do senhor José Trindade. Referiu que em relação à reclamação os procedimentos tinham sido desenvolvidos e em relação às obras concretas tinha sido efetuada uma vistoria daquilo que já fora realizado, sendo que em relação ao resto tinham de ser entregues as telas finais. Salientou que era igualmente incorreto afirmar que nada fora feito, até porque se assim fosse as outras coisas não teriam sido já resolvidas, sendo que existia uma responsabilidade que ainda não fora assumida e já devia ter sido, pelo que a parte seguinte seriam os procedimentos que decorriam do incumprimento por parte do construtor.

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Referiu que nem a Câmara nem mesmo o senhor José Manuel Trindade da administração do condómino deviam assumir responsabilidades que eram do construtor e dos técnicos que assinavam os projetos e as telas finais. O Senhor Vice-Presidente da Câmara, esclareceu que não tinha referido qualquer perda de tempo, sendo essas palavras do senhor munícipe e que este era o modelo que se tinha de reunião da Câmara Municipal e do período aberto à população, servindo para sinalizar questões e problemas e encaminha-los. Recordou que na Câmara Municipal existiam diversos meios de atendimento, atendimento presencial, atendimento telefónico, via e-mail ou por ofício, sendo que todos os dias se resolviam milhares de problemas, nem todos, naturalmente, com esta complexidade e consequente maior morosidade. Depois e sobre as questões das responsabilidades técnicas esclareceu que existia uma lei, um quadro legal diferente, sendo que há muito tempo atrás havia uma responsabilização das autarquias na fiscalização das obras e talvez fosse a isso que o Senhor Vereador Luís Cordeiro se referia. Mais esclareceu que isso tinha mudado e hoje essa responsabilidade era dos promotores e dos seus técnicos que tinha a responsabilidade de atestar, perante as instâncias públicas, neste caso, perante as autarquias que o que construíam estava de acordo com os projetos entregues e depois que as telas finais entregues estavam de acordo com o projeto. Referiu que quando tal não sucedia cabia-lhes repor as condições, resolver os problemas e custear todos os custos, pelo que não colhia dizer-se que a Câmara Municipal era a responsável pelo mal que outros tinham feito, sendo um bocadinho irresponsável e vindo na sequência daquilo que muitas vezes se apelidava da má gestão pública. Observou que até parecia que os privados faziam a asneira e lá vinha o público para pagar, um pouco como no BPN, no BPP ou no Banif. Acrescentou que tal, na Câmara Municipal do Seixal, não acontecia, cada um com as suas responsabilidades. Reforçou de forma muito clara para que não houvesse qualquer dúvida que neste processo a posição da Câmara tem sido essa. O Senhor Vereador Luís Cordeiro, voltou a referir que os únicos que não eram responsáveis de nada eram os munícipes, não lhe podendo ser apresentada e apontada qualquer responsabilidade. De seguida e respondendo ao Senhor Vereador Jorge Gonçalves referiu que o Senhor Vereador o podia corrigir em algumas utilizações técnicas, mas que não aceitava que o acusasse de demagogia, porque não era sua prática, nem fazia estas intervenções com quaisquer intuitos persecutórios ou demagógicos. Referiu que não era demagogia era uma situação concreta de munícipes que se sentiam prejudicados por uma situação da qual não tinham responsabilidade nenhuma, eram os munícipes os únicos que não tinham qualquer tipo de responsabilidade perante isto, sendo os únicos prejudicados. Mais referiu que esta era a realidade, que tinha sido eleito para defender os munícipes e que seria sempre essa a sua função, nunca deixando de a ter ainda que podendo isso ser muito incomodo para A, B, C ou D. Sublinhou que a sua primeira e última palavra seria sempre o apoio aos munícipes, tinham sido eles que o tinham elegido e era a eles que sempre defenderia, pelo que quando sentia, como era o caso, que os munícipes eram os únicos prejudicados então teriam, sempre, da sua parte o apoio. Terminou dizendo que se considerava um cidadão com posições claramente de esquerda em que a sua posição era sempre de defender os mais fracos contra os mais fortes e que aquilo que verificava aqui era que os mais fracos eram sempre os munícipes. Acrescentou que perante os mais fracos estaria sempre disponível para os apoiar, sendo que se ser demagogo era apoiar os mais fracos, então tinha todo o prazer em ser demagogo.

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O Senhor Vereador Jorge Gonçalves, esclareceu que não tinha acusado o Senhor Vereador de demagogo, mas sim de ter usado demagogia, sendo que a intervenção do Senhor Vereador podia ter sido feita sem usar a demagogia, podia ter dito exatamente o mesmo do ponto de vista do conteúdo e não ter usado a demagogia. Sublinhou que o uso de demagogia não implicava que o Senhor Vereador fosse demagogo nem que tivesse usado demagogia em toda a sua intervenção, tendo especificado. O Senhor Vice-Presidente da Câmara, concluiu o assunto dizendo que seria então agendada a reunião com o Senhor Vereador, com os seus serviços e com o munícipe, para esclarecimento da situação, sendo que tal era importante para a resolução do problema e, nesse sentido, daria por encerrado esse ponto. Perante a intervenção do munícipe referiu que o senhor dissera que viera aqui já perder tempo muitas vezes e que já tivera muitas reuniões de perda de tempo com o Senhor Vereador Jorge Silva e com os técnicos, expressão depois usada pelo Senhor Vereador Luís Cordeiro. Esclareceu que nunca tinha usado essa expressão. Por outro lado referiu que o que dissera a seguir fora para que ficasse muito claro que este era o modelo do atendimento público da Câmara Municipal do Seixal onde se sinalizavam os problemas, mas que se tratava de uma reunião política e não técnica, não estando os senhores vereadores munidos dos instrumentos necessários para esse efeito. No entanto referiu que respeitava a conceção do Senhor Vereador Luís Cordeiro que entendia que se deveria trazer para estas reuniões os técnicos, os processos e resolver aqui questões técnicas. Observou que era uma opinião legítima do Senhor Vereador, mas que o modelo de funcionamento estabelecido tinha várias hierarquias, vários níveis, vários patamares. Quanto ao município referiu que tinha usado a sua prorrogativa enquanto cidadão, tinha colocado o seu problema na Câmara Municipal e usado da palavra três vezes, sendo que já se tinha clarificado o problema, até havendo algum debate político em termos das visões sobre o assunto, perfeitamente natural e legítimo. Sublinhou que a partir daqui iria existir uma sequência logica sobre o problema, que todos esperavam que fosse célere, até porque excetuando talvez para o construtor, interessava a todos que este assunto tivesse conclusão. Aos munícipes interessava que fosse concluído com sucesso, à Câmara Municipal e aos seus eleitos também e quanto ao promotor que fora quem tinha cometido o erro, competia a sua correção. II – PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA. O Senhor Vereador Samuel Cruz, cumprimentou os presentes e começou por saudar mais um candidato à Câmara que seria seu adversário, o Senhor Vereador Paulo Cunha, dando as boas vindas ao debate e ao combate democrático. Depois referiu-se à Baía do Seixal, um tema recorrente nas campanhas e a menina dos olhos de todos os candidatos, perguntando o que tinha acontecido com esse projeto que fora aqui apresentado como um projeto modelo, a Estação Náutica da Baía do Seixal. Referiu que uma das bandeiras que era apresentada neste projeto da Estação Náutica da Baía do Seixal era a reorganização das poitas, passando-se a ter os barcos organizados e não aquela ocupação selvagem da baía, tendo sido implementado o projeto. No entanto referiu que a verdade era que se tinha um modelo em que os donos dos barcos, que não eram necessariamente pessoas ricas, até porque o Seixal era uma terra de pescadores, pagavam uma licença à APL na ordem dos setenta euros por mês e que agora a Câmara Municipal do Seixal tivera uma ideia muito melhor, tendo expulsado todos os donos de barcos do local e consequentemente ali em frente à zona antiga do Seixal, à propalada Estação Náutica da Baía do Seixal, não havia barcos. Salientou que a reorganização das poitas conseguida pela Câmara Municipal do Seixal significara retirar os barcos do Seixal, ou seja precisamente o oposto daquilo que se pretendia porque o que se pretendia com esta intervenção era trazer nautas para o Seixal, não afastar os nautas do Seixal.

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Referiu que agora não havia barcos em frente ao Seixal e depois, em frente à PSP e para lá do Cacilheiros as pessoas tinham feito novas ocupações selvagens, perguntando o que pretendia à Câmara Municipal do Seixal fazer para corrigir este erro crasso que tinha cometido. Como segundo ponto referiu-se ao protocolo entre o Amora Futebol Clube e a Câmara para que o Amora Futebol Clube pudesse jogar na Pista Carla Sacramento, perguntando como era possível que com tantos técnicos superiores na área do desporto que a Câmara tinha, não houvesse uma pessoa que se lembrasse que a Pista Carla Sacramento não tinha a dimensão necessária para se praticar futebol. Sublinhou que se tratava de uma situação grave porque a Câmara Municipal do Seixal fizera um protocolo com um clube que objetivamente não podia cumprir porque, apesar de ser um dos setores onde mais recursos humanos existiam, o desporto, ninguém se tinha apercebido que o único equipamento daquele tipo era a Pista Carla Sacramento mas que não tinha as dimensões necessárias. Pelo exposto perguntou porque não se tinha acautelado esta questão aquando da construção do equipamento, sendo assim um equipamento polivalente e por outro lado porque fizera agora a Câmara obras para puder cumprir o protocolo, fizera obras para alargar o campo para ali se puder praticar futebol e, inexplicavelmente, continuava-se, depois das obras e depois da Câmara ter gasto dinheiro, sem se puder jogar futebol naquele sítio. Perguntou se alguém conseguia compreender isto, achando que era a maior prova de incompetência, incompetência política do senhor vereador responsável, que era o Senhor Vereador Joaquim Santos, que podia haver, pelo que gostaria de obter uma explicação acerca deste assunto. O Senhor Vereador Paulo Cunha, cumprimentou os presentes saudando, mais uma vez, o único órgão da comunicação social presente e começando por agradecer as palavras do Senhor Vereador Samuel Cruz também candidato e a quem também na devida altura tinha desejado uma campanha profícua e com discussões que trouxessem o desenvolvimento do Seixal, antes de mais nada. Para a ordem do dia, referiu que tinha um conjunto de questões que gostava de colocar, a primeira delas perguntando se a Câmara Municipal do Seixal iria dar tolerância de ponto no carnaval. A segunda era uma questão para a Senhora Vereadora Corália Loureiro referindo que no dia quinze de Novembro de dois mil e doze tinha colocado nesta reunião, à Senhora Vereadora Corália a seguinte questão: “quantas pessoas tinham metido férias no dia de ontem”, ou seja no dia de greve geral, “sendo que, no seu ponto de vista, era lamentável que as pessoas que queriam vir trabalhar tivessem que colocar férias, tivessem que utilizar esse estratagema”. Mais referiu que a esta pergunta a Senhora Vereador Corália respondera que iria pedir a avaliação da adequação legal desta pergunta, como constava na ata n.º 25/2012, nas páginas dois e oito. Perante o exposto relembrou que, até ao momento, não obtivera qualquer resposta por parte da Senhora Vereadora, portanto nem sabia se era legal. De seguida e atendendo à situação de dificuldades de algumas famílias do concelho, tendo em conta o trabalho efetuado pelas organizações que trabalhavam no terreno, quer na sinalização, quer no apoio que prestavam e sabendo-se que era difícil chegar a todos, principalmente à “pobreza” envergonhada de famílias da chamada classe média, apresentou uma proposta. Concretizando propôs que, em conjunto com as várias organizações que estavam ligadas às escolas do primeiro ciclo (escola, associação de pais, serviço de educação da Câmara do Seixal) ou através do Concelho Municipal de Educação, fosse feito um levantamento sobre a real situação dos alunos nas escolas e no que dizia respeito a refeições quentes. Observou que existia alguns comentários na praça pública que algumas crianças tinham uma única refeição quente por dia e essa refeição era feita na escola, à hora de almoço. Por outro lado perguntou qual era o levantamento que a Câmara Municipal tinha sobre esta situação, uma vez que era também um dos parceiros envolvidos nesta situação e que se poderiam encontrar respostas adequadas. Depois referiu-se ao “Café com…” que não era uma iniciativa partidária como sabiam e que também não era de campanha eleitoral porque já decorria há mais de dois anos, sendo que o

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último se tinha realizado em Pinhal de Frades, mais propriamente no Clube de Solidariedade Social de Pinhal de Frades, onde tinha tomado conhecimento de algumas situações que aqui ia colocar, trazendo assim a voz dos munícipes que, de certa forma, o tinham mandatado para tal. Concretizando referiu que o Clube de Solidariedade Social de Pinhal de Frades estava limitado na sua prática desportiva, principalmente nas atividades do ringue, porque o mesmo se encontrava em mau estado, não era considerado como forma de apoio à escola que ficava a menos de trezentos metros e não tinha um pavilhão desportivo. Referiu que sabia que era um problema que ultrapassava a própria Câmara Municipal mas no entanto não deixava também de o colocar e de apoiar qualquer iniciativa que visasse a construção de um pavilhão desportivo. Acrescentou que tal seria útil para a comunidade local, o investimento num pavilhão entregue a esta coletividade. Por outro lado referiu que este clube ainda não tinha a licença de utilização, assunto sobre o qual vinha a questionar a Câmara Municipal, sendo que já tinha apresentado um requerimento ao Senhor Presidente da Câmara sobre a matéria querendo também saber o ponto da situação da licença de utilização desta associação. Depois e relativamente ao IMI o senhor presidente da coletividade, tendo o executivo conhecimento das dificuldades que as coletividades tinham para assegurar o seu normal funcionamento, questionara se esta e outras coletividades não iriam estar isentas de pagar este Imposto. Por outro lado referiu que um munícipe no “Café com…” tinha apresentado o seu desagrado por várias vezes ter ficado sem água e por curiosidade unicamente na sua zona, ou seja no princípio da Av. 25 de Abril, nas traseiras da escola, sendo que estava em crer que já tinha colocado uma questão parecida há dois anos e que não fora resolvida. Continuando colocou várias questões apresentadas pelos munícipes, desde logo sobre o facto da Rua do Monte, em Fernão Ferro, não estar alcatroada, quando as ruas que lhe davam acesso, de ambos os lados, estavam alcatroadas, ou seja a Rua Gil Vicente e a Rua Vasco da Gama. Observou que a Rua do Monte estava com “brita”, sendo que a passagem de viaturas fazia saltar pedras pondo em perigo pessoas e bens. Acrescentou que também já tinha colocado esta situação no mandato anterior na Assembleia Municipal. Referiu-se ainda às questões dos ramais de água definitivos, sendo que lhe tinha chegado a informação de que uma senhora, uma munícipe estava à espera de ramal de água definitivo desde dois mil e sete e que o processo estava em nome do construtor Francisco Carlos Mirador Freixial. Acrescentou que a munícipe já tinha contactado várias vezes os serviços e até ao momento não obtivera qualquer resposta. Referiu ainda que era uma situação muito parecida com aquela que munícipe hoje aqui trouxera porque tinha a ver também com um conjunto de irregularidades, sendo um processo que também estava em tribunal e também tinha licença de utilização. Como última questão referiu-se a uma situação reportada por um senhor chamado Nelson Bravo que tinha a construção de um canil para reprodução de cães potencialmente perigosos, construção autorizada, mas onde não fora autorizado um anexo de 3x2m para uma prateleira com dois aquários para a receção de camarões. Acrescentou que o senhor se queixava de um tratamento diferenciado das duas situações, sendo que poderia fornecer o número do processo. O Senhor Vereador Luís Cordeiro, começou por realçar o facto de ontem ter sido entregue na Assembleia da República, por uma comissão constituída por representantes de todas as forças políticas representadas na Assembleia Municipal, por todos os presidentes de juntas de freguesia, pelo presidente da Assembleia Municipal e pelo presidente da Câmara Municipal, mais de dez mil assinaturas recolhidas no concelho, contrariando e criticando fortemente a lei da agregação de freguesias que neste momento já fora aprovada e promulgada pelo Senhor Presidente da República. Realçou o facto também por acreditar que não haveriam muitos concelhos, a nível do país, que conseguissem congregar um unanimismo tão grande em volta de uma situação deste tipo, sendo que neste caso muito concreto o concelho do Seixal estava na primeira linha a todos os níveis não só em termos de uma oposição e duma oposição firme a esta lei como ao ter conseguido

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congregar um unanimismo de forças políticas que iam desde o CDS ao Bloco de Esquerda e em que todos, na Assembleia Municipal, se tinham manifestado contra a agregação de freguesias. Por outro lado referiu acreditar que esta comissão criada pudesse vir a despoletar todo um conjunto de ações e de atividades que reforçassem esta situação e demonstrassem claramente, ao poder político, a oposição fortíssima que no concelho existia acerca desta legislação. Terminou dizendo que não queria deixar de realçar esta situação e referir que a mesma era feita sem qualquer demagogia e naturalmente com uma intensão muito clara de defender as populações deste concelho. Depois e tendo recebido hoje a ata da reunião de vinte e nove de novembro de dois mil e doze reparou que, por coincidência, nessa reunião tinha feito uma intervenção criticando aquilo que achava uma enorme incorreção do retratar do Boletim Municipal de uma Assembleia Municipal acerca da aprovação do IMI e da Derrama para dois mil e treze. Recordou que tinha chamado a atenção que considerava que o artigo feito nesse Boletim Municipal não era um artigo digno de um jornalista, tendo sido depois objeto de algumas críticas de elementos do executivo por ter alegadamente denegrido a qualificação profissional de tal pessoa. Repetiu que não fora essa a sua intenção, mas sim simplesmente entender que sem dúvida nenhuma um jornalista deve ser o mais isento possível na transcrição dos acontecimentos que transportava para a opinião pública e devia fazer menção de transcrever na íntegra e não só uma das partes. Recordou ainda que na altura se tinha referido ao facto de no Boletim se dizer que a oposição tinha votado contra, mas não estando esclarecido, nessa notícia, o porquê do voto contra da oposição. Referiu que hoje e a atalho de foice, sem qualquer intenção persecutória, iria novamente falar acerca de um assunto que vinha transcrito no último Boletim Municipal, o de dezoito de janeiro de dois mil e treze e que retratava numa notícia a aprovação do orçamento e das GOP para dois mil e treze, matéria apreciada na sessão da Assembleia Municipal do dia vinte e oito de dezembro de dois mil e doze. Mais referiu que era interessante o facto de, na anterior reunião de Câmara, ter chamado a atenção para o facto de, infelizmente, na reunião realizada no dia dezanove de dezembro, para aprovação na Câmara Municipal, do orçamento e das GOP, não se ter tido a presença de nenhum órgão de comunicação social. Continuando salientou que ao contrário e no espaço de três a quatro dias, dois órgãos de comunicação social tinham retratado o que tinha ocorrido na Assembleia Municipal e na Câmara Municipal acerca do orçamento e das GOP. A verdade era que quem lesse os dois órgãos de comunicação social diria que as notícias não diziam respeito à mesma autarquia e ao mesmo assunto. Referiu que um dos órgãos, o Boletim Municipal só realçava a posição do executivo e acerca da tomada de posição da oposição, nessa reunião da Assembleia Municipal, era dito: “para os partidos da oposição o orçamento para 2013 é demasiado otimista e pouco inovador”. Referiu que isto era tudo o que era dito acerca da oposição na sessão da Assembleia Municipal de vinte e oito de dezembro de dois mil e doze, que aprovou o orçamento e as GOP, sendo que tudo o resto era intervenção do executivo. Salientou que achava de facto muito negativa esta situação. Por outro lado havia um outro diário que tinha um artigo, no passado dia vinte e um, que só retratava a posição da oposição, pelo que tinham dois órgãos de comunicação social que retrataram a situação da aprovação do orçamento e das GOP, mas um que era o Boletim Municipal, distribuído gratuitamente a todos os munícipes do concelho, só retratava a posição do executivo e o outro, só retratava as posições da oposição. Ainda sobre este assunto referiu que desconhecia as razões para um dos jornais só retratar as posições da oposição e não retratar também as posições do executivo, mas que sabia porque o Boletim Municipal não retratava as posições da oposição, porque não queria e voltava a dizer a mesma coisa que dissera na reunião de Câmara de vinte e nove de novembro de dois mil e doze: a jornalista que fizera este artigo não era jornalista, porque não era isenta, nem dizia que a oposição votara contra, apenas referindo que os partidos da oposição entendiam que o orçamento de dois mil e treze era demasiado otimista e pouco inovador.

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Por outro lado referiu como curioso o facto, ser uma lei iniqua que permitia estarem presentes, na Assembleia Municipal, os presidentes de junta de freguesia que não tinham sido eleitos diretamente pela população para estar naquele órgão, e que esta era uma opinião pessoal que só o vinculava a ele. Referiu que os únicos eleitos diretamente eram os deputados municipais e que na Assembleia Municipal no Seixal tinham acento dezasseis deputados da força que dirigia a autarquia e dezassete deputados municipais do conjunto das forças da oposição, ou seja que no último ato eleitoral que tinha elegido esta Assembleia Municipal, trinta e um mil votantes tinham votado nas forças da oposição e vinte e seis mil votantes tinham votado na força que dirigia esta autarquia. Reforçou o facto de ser maior o número de população que tinha votado nas forças da oposição em detrimento da força que dirigia esta autarquia e que esta só tinha maioria na Assembleia Municipal porque os presidentes de junta de freguesia, por inerência e não por votação direta, tinham lugar naquele órgão municipal. Repetiu que não concordava com essa situação, sendo uma posição individual e que em seu entender só deveriam estar naquele órgão os eleitos diretamente pela população. Reforçou que discordava profundamente e achava inqualificável que um órgão municipal transcrevesse desta forma aquilo que fora a tomada de posição concretamente a sua e a dos dois deputados municipais do Bloco de Esquerda que tinham votado contra este orçamento. Sublinhou que a população assim não tinha conhecimento sequer que tinham votado contra e muito menos sobre quais as justificações e os argumentos que os tinham levado a votar contra este orçamento. Acrescentou que não dar esta informação, num órgão municipal, à população era um mau serviço que se prestava à população do concelho do Seixal, população que tinha o direito de ser cabalmente informada daquilo que acontecia, quer nas reuniões de Câmara, quer nas sessões da Assembleia Municipal. Terminou este assunto dizendo que este artigo que estava no Boletim Municipal não transcrevia integralmente aquilo que fora a tomada de posição e portanto voltava a criticar mais uma vez uma prática de um Boletim que não prestava um serviço de informação correto e completo aos munícipes do concelho do Seixal. De seguida abordou uma situação que lhe tinha chegado através de um e-mail de uma munícipe do concelho, mail enviado aos outros senhores vereadores e ao Senhor Presidente da Câmara de uma senhora que era mãe de duas crianças que frequentavam a escola EB1 JI do Alto do Moinho. Concretizou que nesse e-mail a senhora referia o facto dessa escola ter mais de quatrocentos alunos e que o refeitório da escola só tinha cem talheres e que as crianças tinham que comer por turnos, ou seja comiam os primeiros cem e os outros esperavam que fossem lavados aqueles cem talhares e assim sucessivamente. Referiu que gostaria de ter uma informação cabal da parte da Senhora Vereadora do Pelouro da Educação. Por último referiu que no sábado passado num conjunto de cidades do país tinha havido concentrações e desfiles de ciclistas que se manifestaram fortemente contra as deficientes condições em que podiam circular na via pública em função de uma menor disponibilidade e uma menor aceitação de muitos dos automobilistas que usam as vias públicas em relação aos utilizadores de velocípedes. Referiu que o número de atropelamentos era enorme, reforçando mais uma vez o facto do dito projeto das ciclovias no Seixal ou das vias cicláveis continuar a ser um projeto interessante feito há mais de três ou quatro anos, mas que a sua implementação no terreno continuava a não existir. Por outro lado recolocou algumas propostas este grupo de munícipes, nomeadamente algumas situações que deviam ser tidas em linha de conta e que não tinham custos muito elevados como por exemplo, em algumas vias de maior utilização, baixar a velocidade de circulação dos 50km/h para os 30km/h. Referiu-se à zona que ia desde a rotunda do Torre da Marinha até ao Seixal que poderia ser uma via claramente de circulação de velocidade de 30 e não velocidade de 50 como neste momento existia. Referiu ainda a possibilidade de limitar alguma zona desta regional, um espaço para utilização de ciclistas, sendo que alguns passeios onde os peões circulavam também como era o caso da marginal, era complicada a coexistência e extremamente incomodativo para uma parte e outra.

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Salientou ainda o problema dos buracos nas estradas, uma situação também muito desagradável e que outras vezes podia criar problemas gravíssimos de segurança a quem utilizava este veículo de deslocação. Deu o exemplo da Ponte de Fraternidade que tinha um conjunto de buracos e cujo projeto de alargamento ainda não se tinha levado à prática. Terminou referindo que se a Câmara Municipal do Seixal tinha preocupações na área do ambiente e da sustentabilidade, se tinha assinado o Pacto de Autarcas e tudo mais, era algo que tinha que ser tido em linha de conta para que o Município fizesse algo mais para proteger e apoiar os utilizadores dos veículos de duas rodas. A Senhora Vereadora Corália Loureiro, cumprimentou os presentes e sobre a questão colocada pelo Senhor Vereador Paulo Cunha esclareceu que legalmente qualquer trabalhador podia colocar dias de férias em dias de greve, não podendo colocar aquilo que a Câmara mantinha, as chamadas ordens de serviço, que davam direito a seis dias por ano. Observou que estava estabelecido que esses dias eram para o trabalhador resolver assuntos inadiáveis não estando a greve neste conceito. Observou que antes do 25 de abril é que havia uma polícia que se chamava PIDE, a qual ia muitas vezes às empresas, andava atrás dos trabalhadores, queria justificações e andava muitas vezes a averiguar as situações de pessoas que até nem sabiam, mas que acabavam por ter toda a sua vida retratada. Referiu que não era esse o sentimento nem aquilo que defendiam na Câmara Municipal do Seixal, antes pelo contrário, pelo que informou o Senhor Vereador que não tinha de lhe dizer quantos trabalhadores tinham colocado dias de férias, mas só de lhe comunicar que tal era legal. A Senhora Vereadora Vanessa Silva, cumprimentou os presentes dizendo que iria responder a algumas das questões colocadas pelos senhores vereadores. Começou por dizer que relativamente ao que o Senhor Vereador Paulo Cunha tinha colocado a verdade era que o Senhor Vereador vinha sempre atrasado, que era uma coisa que lhe fazia até impressão porque mesmo quando não se tinha oportunidade de estar atentos a tudo o que se dizia na reunião de Câmara, sempre se tinha as atas. Observou que certamente que o Senhor Vereador a teria ouvido, em algumas reuniões, dar informações sobre questões relacionadas com a ação social escolar e nomeadamente com as refeições escolares. Mais referiu que o Senhor Vereador se devia recordar que já aqui trouxera, por exemplo relatórios relativos a esta matéria que aliás constavam nas áreas do pelouro que acompanhava e que eram entregues mensalmente aos senhores vereadores, trimestralmente na Assembleia Municipal e anualmente aos dois órgãos. De qualquer forma referiu que importava relembrar algumas questões e desde logo o facto de se estar a fornecer cada vez mais refeições escolares nas escolas do concelho, naquelas que eram do âmbito da competência municipal, ou seja as escolas de pré-escolar e 1º ciclo. Referiu que eram sinalizados pela escola alunos com carências alimentares que não eram beneficiários da ação social escolar normalmente porque nem sempre as famílias sinalizavam essas situações, assistindo-se infelizmente a muito pobreza envergonhada. Mais referiu que nestas situações se procurava intervir no sentido de à criança ser dada a refeição. Deu o exemplo de situações em que um pai ficava desempregado e só ao fim de três meses é que podia pedir o reposicionamento do escalão do abono de família na Segurança Social, sendo que ao nível da Câmara aquilo que acautelavam era que automaticamente, quando esse pedido vinha analisado dos serviços, confirmada a situação, se autorizava o fornecimento de refeição, não ficando à espera dos três meses do desemprego. Para além disso recordou que vinham a tomar posições no quadro da Junta Metropolitana de Lisboa como já aqui fizera referência várias vezes em que se colocava nomeadamente a necessidade de que o programa de fornecimento de refeições que os municípios tinham com o Ministério da Educação viesse a ser alargado às pausas letivas. Sobre esta matéria esclareceu que nas pausas letivas a Câmara fornecia refeições nas escolas, só não fornecendo na interrupção letiva do verão, em agosto, mas que nas pausas letivas quer do natal, quer do carnaval, quer da páscoa o fornecimento de refeições, o custo da refeição era todo

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suportado pela Câmara, sendo que o valor custeado pelas famílias era de um euro e quarenta e seis cêntimos para os alunos que não eram beneficiários da ação social escolar, metade para os dos escalões B e gratuito para os alunos do escalão A. Reforçou que o Ministério da Educação não se responsabilizava por estas refeições nas pausas escolares, achando que esta até era uma questão que o Senhor Vereador podia ver com o seu Governo, sendo que o conjunto de vereadores da educação da Área Metropolitana já tinha sugerido várias medidas e esta era uma medida concreta que o Governo podia tomar. Por outro lado referiu que não percebia porque é que o reposicionamento do escalão do abono de família tinha de esperar três meses de desemprego dos pais, porque não era um procedimento automático conferido depois evidentemente. Perguntou ainda porque é que os municípios tinham de pagar 23% de IVA nas refeições escolares ou porque não eram alargados os tempos do programa de fornecimento de refeições, ou ainda porque não eram os municípios ressarcidos dos custos com as refeições escolares e desde dois mil e seis não havia qualquer atualização dos valores referidos para o custo da refeição. Observou que se tratavam de perguntas que colocavam até porque os municípios tinham recursos, mas recursos limitados e depois ainda se vinha dizer que eram despesistas. A verdade era que nas escolas do concelho, que se soubessem e da responsabilidade da Câmara, não havia crianças que ficassem sem a refeição. Observou que infelizmente não podia dizer que não havia crianças com fome, isso era outra coisa, porque era evidente que uma refeição quente por dia não matava a fome a nenhuma criança. Esclareceu que não estava aqui a dizer que a Câmara garantia que nenhuma criança tinha fome no concelho, não dissera tal, nem nunca diria porque isso não era possível, infelizmente nem a Câmara nem a escola podiam resolver um problema que era um problema muito mais profundo do que a própria Câmara e a própria escola. Por outro lado referiu que o Conselho Municipal da Educação, a semana passada, tinha debatido esta matéria com dados concretos, pelo que estava a preparar uma informação para a Câmara relativamente aos dados deste ano, sendo que no ano passado tinha feito um relatório específico só sobre ação social escolar, no pré-escolar e primeiro ciclo. Informou que neste momento se andaria à volta de uma percentagem de 38,4%, salvo erro, de alunos na ação social escolar, sendo que os carenciados seriam muito mais porque os beneficiários da ação social escolar eram classificados de acordo com os critérios que estavam estipulados na lei e como já tinha referido, em algumas situações, a Câmara ia mais à frente do que estava estipulado. Depois relativamente à questão dos talhares do Alto do Moinho referiu que também tinha sido informada da situação pela senhora munícipe, mas que a verdade era que a escola nunca comunicara à Câmara que existia um problema com os talheres. Esclareceu que a escola tinha um coordenador e existia uma direção do agrupamento, sendo que a Câmara até fazia parte do conselho geral da escola pelo que não seria difícil esse contacto. Por outro lado esclareceu também que atualmente competia à Eurest repor o material, ou seja ao abrigo do atual contrato de fornecimento de refeições já que no anterior contrato de fornecimento de refeições tal competia à Câmara. Nesse sentido referiu que a Eurest fora automaticamente contactada no sentido de repor o material em falta, mas que ainda assim não era verdade que a autarquia só tivesse dado cem talheres à escola. Informou que em dois mil e oito tinham sido entregues àquele refeitório para utilização e como reforço dos já existentes cento e setenta colheres de sobremesa, sessenta facas, cinquenta garfos e cinquenta colheres de sopa; em dois mil e nove mais cem colheres de sobremesa, cem facas, cem garfos e cem colheres de sopa e em dois mil e dez cem colheres de sopa. Referiu que tal era articulado com as escolas que faziam informação regular sobre se havia ou não faltas. Esclareceu ainda que sempre que era levantada uma questão pelos pais a Câmara solicitava, normalmente ao coordenador da escola, que atestasse a situação, sendo que no caso concreto e até à data ainda não tinham qualquer comunicação do coordenador. Ainda assim informou que se tinha pedido à Eurest para fazer um reforço, acrescentando que neste momento se estava a fornecer diariamente cerca de duzentas e oitenta refeições no Alto do Moinho, sendo que a sala não comportava duzentos e oitenta alunos em simultâneo. Referiu que

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era por esse motivo que havia turnos para refeição, nessa escola e em praticamente todas as outras escolas grandes porque não era possível com as salas que se tinha fazer de outra forma. Reforçou que a questão dos turnos não tinha a ver com os talhares tendo tal sido explicado à munícipe na resposta à carta. De seguida fez uma observação sobre uma área que não tinha que ver com o seu pelouro, mas sobre a qual também tinha uma opinião muito vincada, aliás como quem a tinha colocado, o Senhor Vereador Luís Cordeiro. Concretizando referiu que sobre a participação dos presidentes de junta na Assembleia Municipal, a verdade era que os presidentes de junta eram eleitos diretamente pela população, muitas vezes eleitos até por mais população do que aquela que votava para os órgãos municipais e no caso para as assembleias municipais, sendo que a lei portuguesa previa a sua participação nas assembleias municipais. Pelo exposto referiu que no quadro da sua legitimidade de participação e sobre a eleição direta achava que era difícil fazer-se o raciocínio com o Senhor Vereador fizera, ainda que respeitando a sua opinião. Referiu ainda que a maioria, em todas as assembleias municipais, se construía exatamente da mesma maneira, sendo os senhores presidentes de junta membros de pleno direito das assembleias municipais, era o método que existia. Aliás como outros métodos que existiam até sem eleição, dando o exemplo do governo que era indigitado pela maioria parlamentar na Assembleia da República, não era eleito diretamente pela população. Observou que não era por isso que era menos legítimo. Sobre o Governo acrescentou que era pouco representativo porque não representava os interesses da população que o tinha eleito, mas que isso era outro problema. Reforçou que do ponto de vista da metodologia de trabalho os presidentes da junta eram membros que participavam na discussão e que tal tinha a ver, um pouco, com a historia do poder local democrático, da forma como ele se tinha construído e pela ideia que os concelhos compostos pelas suas diferentes freguesias seriam um poder local democrático, em conjunto com as forças vivas de cada concelho, com as coletividades, no sentido de um desenvolvimento local mais harmonioso, num projeto conjunto. Terminou dizendo que esta inspiração da Constituição no que dizia respeito ao poder local democrático era uma inspiração com uma grande pertinência no momento atual, tendo pena que, ao contrário do que estava a acontecer atualmente, o regime democrático de Portugal não se tivesse inspirado mais na experiência do poder local democrático e menos na experiência de governos centralizadores. O Senhor Vereador Joaquim Tavares, cumprimentou os presentes e deixou algumas notas sobre as questões colocadas, uma que tinha a ver com as matérias colocadas sobre a informação e o Boletim Municipal, sendo que mantinha a sua opinião sobre o trabalho dos jornalistas ser digno e feito com a intenção de informar que era isso que lhes competia. Sublinhou que era tão digno o trabalho dos jornalistas do Boletim Municipal como dos outros órgãos de comunicação, mas que havia uma coisa que era incontornável que era o facto do Boletim Municipal prestar uma informação que era reconhecida pela população, elemento que era de satisfação para si, mas também revelador da importância que tinha o Boletim no contacto com a população e na informação à população, sendo que as pessoas procuram o Boletim e a saída do Boletim pelo conjunto de informação que disponha e para ficarem a par daquilo que também era a atividade do Município. Depois deixou uma nota sobre a questão que o Senhor Vereador Samuel colocara e que até parecia que se estava num concelho de selvagens, mas a verdade era que aqui não havia selvagens, não tendo havido qualquer ocupação selvagem. Referiu que havia sim um problema e que era um problema de compreensão dos números sendo que o Senhor Vereador, como não conseguia contabilizar as embarcações, inventava, sendo que elas se podiam deslocar de um lado para o outro porque o que interessava saber era se havia mais ou menos embarcações ou se este projeto estava ou não a movimentar a vinda de mais embarcações para a Baía.

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Observou que tal o Senhor Vereador não conseguia ver porque não sabia contar, sendo um problema que não teria resolução na reunião de Câmara, só do ponto de vista clinico se poderia resolver. Depois deu os parabéns a oposição que toda reunida não fazia só coisas negativas e também ao Senhor Vereador Paulo Cunha que hoje tinha trazido aqui uma novidade, nomeadamente o facto da iniciativa do “Café com…” não ser partidária e que por outro lado o Senhor Vereador também já dissera que não ia lá enquanto vereador. Perante tal realidade referiu que se a iniciativa não era partidária e também não tinha a participação do Senhor Vereador enquanto representante da Câmara, tal queria dizer que então a iniciativa só podia ser uma coisa: patrocinada e portanto o pavilhão de Pinhal de Frades estava garantido, um mecenas qualquer iria investir. Depois no que dizia respeito às interrupções de água na Av. 25 de abril, referiu que ainda bem que a água faltava por estarem a fazer reparações, porque mau seria se a água faltasse por não haver intervenção como estava a acontecer agora aos moradores vítimas do vendaval que não tinham água, nem luz, porque as entidades gestoras não eram capazes de dar resposta. Esclareceu que as intervenções eram para resolver precisamente os problemas que estavam criados e era para resolver esses problemas que havia as intervenções com trabalhadores da Câmara e ainda bem porque era sinal que não se tinha privatizado o serviço nem se ia privatizar. Mais esclareceu que se ia continuar a dar a resposta que era necessária para se ter água com a qualidade como se tinha aqui no concelho. Em concreto sobre a questão que o munícipe tinha colocado, referiu que podia utilizar todos aqueles mecanismos que o senhor Vice-Presidente, no início, colocara de atendimentos com os técnicos da câmara, de atendimentos com os eleitos, de e-mails, de requerimentos em tempo próprio. Referiu ainda que para estas questões era necessário apresentar a documentação necessária, as plantas necessárias e que as instalações estivessem separadas dos furos, portanto um conjunto de condições técnicas que só depois de superadas permitem a ligação do ramal definitivo. Referiu ainda que quando eram atribuídos ramais provisórios eles tinham um tempo de duração e que após esse tempo de duração ou eram apresentadas as documentações necessárias ou então não se ligava. O Senhor Vice-Presidente da Câmara, referiu que ia começar por esta questão colocada pelo Senhor Vereador Samuel Cruz, comentando que parecia haver aqui uma grande preocupação do PS pelo facto da CDU conseguir concretizar os seus objetivos e em concreto a qualificação da Baía do Seixal, em termos da sua navegabilidade e acesso entre terra e água, com a Estação Náutica Baía do Seixal que estava a ser um tremendo sucesso. Referiu que para o PS e porque já tinha entrado em campanha eleitoral importava agora, depois de três anos de intervenções, vir colocar alguns pequenos problemas, recordando que a Estação Náutica Baía do Seixal já estava em funcionamento desde o dia um de setembro e que só agora, em fevereiro, o PS percebera que havia um problema com umas embarcações que não estavam no local adequado. Mais referiu que a Estação Náutica estava a ser um enorme sucesso e era uma oferta diferenciada no Município do Seixal, no contexto de todo o Tejo, algo que iriam continuar a potenciar também através dos projetos que estavam em cima da mesa não só de qualificação e requalificação deste projeto, mas como também a execução do passeio ribeirinho de que se iria hoje aprovar a minuta do contrato para a sua execução. Depois em relação à outra questão sobre o Amora Futebol Clube, assunto que também causara muita irritação à oposição, em agosto, e continuava a causar, referiu que sobre a intervenção do Senhor Vereador Samuel Cruz, onde o Senhor Vereador via incompetência, ele via ajuda e apoio às coletividades do concelho, tendo já explicado esta situação numa anterior reunião. Ainda assim repetiu que quando se assinara o protocolo com o Amora Futebol Clube sabia-se, claramente, que as dimensões do relvado de atletismo não eram as mesmas de um relvado de futebol ou de um campo de futebol, pelo que o que fizeram fora dar sequência a uma solicitação, tendo sido objeto de análise com a Associação de Futebol de Setúbal.

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Entretanto a Câmara Municipal resolvera fazer uma intervenção, sendo que essa intervenção fora concluída parcialmente a oito de janeiro e que a Associação de Futebol de Setúbal fizera uma vistoria ao terreno e a questão da dimensão fora resolvida quase na totalidade. Esclareceu que existia apenas um pequeno diferencial e que a questão fora colocada junto da Federação Portuguesa de Futebol, para se avaliar, mas que se sabia perfeitamente que o campo continuava a não ter as dimensões fundamentais. Aproveitou ainda assim para referir que estivera no aniversário do CAPS Almada-Seixal e na mesa com várias individualidades do mundo do desporto, da Federação Portuguesa de Futebol, da Associação de Futebol de Setúbal, da Arbitragem Portuguesa, quer atuais árbitros, quer ex-árbitros e todos diziam, estes como utilizadores do Complexo de Atletismo Carla Sacramento para os seus treinos e até para as próprias captações, que o Complexo de Atletismo Carla Sacramento tinha muito mais condições do que muitos campos de clubes que jogavam na III divisão e na II divisão nacional. Todos eles também não percebiam, tendo em conta que era uma questão transitória, como não era encontrada uma solução, sendo disso mesmo, de uma solução que se esta a tratar juntamente com a coletividade, havendo ainda uma intervenção para fazer no sentido de se conseguir qualificar o equipamento. Sobre esta intervenção referiu que não seria possível fazê-la num curto prazo, estando prevista para mais à frente. Pelo exposto reforçou que não se tratava de uma questão de incompetência, de não saber ou desconhecer a realidade, sendo essa a visão do PS. Da parte da Câmara o que se estava a fazer era o máximo para ajudar um clube que de repente ficara sem instalações, sem campo para jogar e a Câmara Municipal não tinha outro campo para acolher a competição do Amora Futebol Clube, essa era a realidade. Depois sobre as questões colocadas pelo Senhor Vereador Paulo Cunha esclareceu que o Senhor Vereador estivera num café no clube de Pinhal de Frades, mas que a designação não era clube, era Centro de Solidariedade Social de Pinhal de Frades. Depois e relativamente à questão da licença de utilização esclareceu que era o Centro que precisava de entregar, na Camara Municipal, as telas finais, sendo que esta coletividade tinha pedido ajuda à Câmara Municipal e que a autarquia tinha executado as telas finais, remetendo-as para a coletividade, em novembro. Observou que por isso esta seria uma situação que não dependeria tanto da Câmara Municipal, mas mais da coletividade. Sobre a questão do IMI, e até tendo em conta que parecia que o Senhor Vereador tinha grandes contactos com a direção desta coletividade e que através de si a coletividade estava agora a fazer perguntas à Câmara Municipal, recordou que tinham uma área de apoio ao movimento associativo que podia informar todas as coletividades sobre todas as questões legais, jurídicas, fiscais, sendo uma unidade que funcionava no Centro de Recursos do Movimento Associativo, no Monte Sião, na Torre da Marinha e que estava naturalmente disponível para atender toda e qualquer associação. De qualquer forma esclareceu que a coletividade estaria isenta se obtivesse o estatuto de utilidade pública. Sobre a falta de alcatrão em várias vias de Pinhal de Frades, esclareceu que se tratavam de vias na Quinta das Laranjeiras, sendo a responsabilidade do seu asfaltamento da associação de moradores, eram aos moradores a quem competia, junto da sua comissão de coproprietários e da associação de coproprietários, contribuir para a execução dessas infraestruturas. De todo o modo referiu que já estivera em Pinhal de Frades e não lhe tinham falado nisso. Aproveitou para informar que se estava preste a terminar, em colaboração com a Associação de Moradores da Quinta das Laranjeiras, uma intervenção no cruzamento da Avenida 25 de Abril, com a Avenida Quinta das Laranjeiras, de sobrelevação do entroncamento ou cruzamento onde se registavam muitos acidentes. Referiu que apesar de no plano de pormenor da Quinta das Laranjeiras estar prevista para aí uma rotunda, tinha sido opção da Câmara e da Associação avançar-se para uma sobrelevação que, com certeza, daria muito bons resultados. Depois e sobre o pavilhão desportivo da escola 2/3 de Pinhal de Frades, confessou ter pensado que o Senhor Vereador dissera que tinham sido os governos do país que não tinham feito este

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pavilhão, mas talvez se tivesse esquecido. Recordou que foram os governos do PS e do PSD com o CDS que, durante muitas e muitas décadas, não investiram nesta escola tal como em outras escolas do concelho do Seixal. Recordou que a opção do último governo do PS fora a construção de polidesportivos cobertos que não davam para metade da função de um pavilhão desportivo como havia antigamente e que agora o PSD, que estava no Governo, acompanhava o anterior governo relativamente a esta matéria o que era de lamentar. Sobre a tolerância de ponto no carnaval esclareceu que a Câmara Municipal do Seixal iria conceder tolerância aos seus trabalhadores no dia de carnaval, por uma questão não só de tradição, mas também porque entendiam que era um estímulo à própria economia local. Aproveitou para referir que esses mesmos trabalhadores quando recebessem, neste mês, o seu recibo de vencimentos iriam ver que estavam a ser fortemente penalizados, algo que se devia ao PSD e CDS. Depois relativamente às questões colocadas pelo Senhor Vereador Luís Cordeiro e em concreto sobre a questão dos ciclistas e das infraestruturas e vias direcionadas para este efeito, esclareceu que o Município vinha a construir a sua própria solução tendo aprovado o seu plano de rede ciclável em dois mil e oito. Mais esclareceu que era uma matéria que merecera vários estudos e projetos por parte da Câmara Municipal, bem com a execução de algumas ciclovias, sendo que em termos do PDM e nas novas urbanizações era já uma das matérias mais versadas. Referiu ainda que se estava a concluir a proposta de faixas cicláveis na marginal do Seixal, entre a Ponte da Fraternidade e a rotunda de acesso aos serviços centrais, tendo chegado agora da Estradas de Portugal umas últimas notas sobre o projeto apresentado, em termos de questões de segurança e de sinalização e que implicavam algumas alterações. Também sobre a Ponte da Fraternidade, referiu que se estava prestes a avançar com a prevenção nesta área, estando-se a ultimar os preparativos para se poder iniciar também uma intervenção na zona da Ponte da Fraternidade. Em relação à questão dos ciclistas, iria ter um cariz ciclável, sendo um assunto que cada vez mais preocupava porque no Município existiam, cada vez mais, adeptos das duas rodas para a deslocação não só em lazer, mas principalmente de trabalho e no dia-a-dia. Salientou que os municípios estavam a colocar, em várias escolas secundárias e de segundo e terceiro ciclos, estacionadores de bicicleta e que aqui nos próprios serviços centrais fora desenvolvido o projeto bic fun, bicicletas gratuitas para os trabalhadores em período fora do horário laboral ou nas pausas. De seguida aproveitou para colocar duas questões, uma sobre o temporal que tinha assolado o concelho no último sábado de madruga, de sexta para sábado, sendo que no Município se tinham verificado mais de setenta intervenções. Observou que foram determinantes não só o Serviço Municipal de Proteção Civil, mas principalmente os bombeiros, as forças humanitárias do concelho do Seixal, com o apoio dos funcionários da Câmara Municipal do Seixal. Concretizando referiu que tinham sido chamadas várias equipas, de vários setores do Município e que as mesmas tinham feito um trabalho notável. Aproveitou a oportunidade para, em nome naturalmente da Câmara, agradecer a todos os funcionários da Câmara Municipal que tinham sido chamados e que estiveram disponíveis para pegar nos equipamentos, nas fardas, nos capacetes, nas motosserras e deslocarem-se a vários locais do concelho que tinham árvores caídas em habitações, árvores caídas no meio das vias, chapas de obras e loteamentos arrancadas, muitas e muitas situações. Realçou o facto de que se a Câmara Municipal do Seixal não apoiasse os bombeiros da forma como fazia e se a Câmara Municipal do Seixal não tivesse equipas de administração direta e equipamentos, naquele sábado e naquela sexta-feira à noite quando contactados, o Senhor Vereador Paulo Cunha, o Senhor Vereador Joaquim Tavares e ele próprio, não teriam tido margem de manobra para acorrer a várias situações. Reforçou a palavra de reconhecimento aos bombeiros e também aos trabalhadores municipais. Finalmente referiu-se ao processo de luta para a manutenção das seis freguesias que era a principal questão e a principal batalha que tinham, neste momento, entre mãos porque a lei já fora

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promulgada pelo Presidente da República e mesmo ainda não tendo sido publicada iria ter consequências a breve trecho, nas eleições autárquicas. Referiu que as juntas de freguesia que seriam para extinguir de acordo com a lei, estavam a desenvolver esforços no sentido de tudo fazer para combater os resultados desta lei e que o Município também estava a fazer todos os esforços e a preparar-se para, assim que a lei fosse publicada, se avançar em todas as frentes. Recordou que fora constituída uma comissão pela Assembleia Municipal, órgão que tinha convidado a Câmara Municipal a fazer parte da mesma e que tinha a representação de todas as forças políticas. Realçou a maioridade política de todos os partidos do concelho do Seixal, porque apesar de todas as diferenças ideológicas em termos de posicionamento, a verdade era que perante este assunto tão importante, aliás como fora o caso do hospital, estavam unidos dando uma grande lição de democracia a todos aqueles que não acreditavam nos políticos e nas forças partidárias. Observou que, infelizmente, não estavam no Governo porque se assim fosse conseguiriam, com certeza, resolver muito mais problemas demonstrando esta capacidade de união quando a situação de facto era importante e difícil. Referiu que criada esta comissão se tinha decidido avançar com a entrega de uma petição com mais de dez mil assinaturas, esperando que a discussão da mesma fosse agendada em plenário. Acrescentou que durante o dia de ontem, de manhã, tinham sido recebidos pelo Senhor Vice-Presidente da Assembleia de República, Dr. Eduardo Ferreira Rodrigues e que a delegação era composta pelo Senhor Presidente da Câmara, Senhor Presidente da Assembleia Municipal, os três presidentes de juntas que seriam supostamente extintas e os líderes das forças políticas que componham a Assembleia Municipal. Informou que nessa reunião lhes tinha sido transmitido pelo Senhor Vice-Presidente da Assembleia de República que tudo faria para que este processo fosse agendado no plenário da Assembleia da República. Informou ainda que estavam a preparar um folheto para distribuir à população também a informar a população sobre o que aí vinha, sobre o que esta lei iria trazer de alteração da vida das pessoas no concelho do Seixal e o que era necessário fazer para esse combate. Referiu que no dia vinte e três de fevereiro se realizaria uma grande ação para culminar esta primeira fase de luta para a manutenção das seis freguesias. Terminou dizendo que a verdade era que o único partido que tinha apresentado, na Assembleia da República, uma proposta para a não extinção das freguesias do concelho do Seixal fora o Partido Comunista Português, proposta que a maioria PSD/CDS tinha chumbado. O Senhor Vereador Paulo Cunha, começou por apelar ao Senhor Vice-Presidente que, na sua candidatura mais do que provável, tivesse a demagogia claramente inversa àquilo que apresentara aqui, porque podia ter acabado a sua intervenção com chave de ouro, mas a verdade era que e usando uma expressão mais popular tinha: “borrado a pintura toda”. Observou que quando o Senhor Vice-Presidente referia aqui a questão das freguesias e do alinhamento político, se era verdade que todos os partidos com assento nesta Câmara Municipal e também na Assembleia Municipal integravam a comitiva, já não havia necessidade de fazer referências que fossem menos propositadas relativamente às intervenções ou às prioridades que os partidos tinham, não lhe parecia muito curial. Referiu que o PSD e o PS, através das suas comissões políticas estavam lá representados e através dos seus representantes na Assembleia Municipal tinham dado o seu aval a estarem representados. Reforçou que as prioridades estavam perfeitamente definidas e não eram definidas porque o Senhor Vice-Presidente resolvia, em reunião de Câmara, dizer se os partidos tinham as suas prioridades bem ou mal definidas. Deixou uma segunda nota para o tom que lhe parecia já caceteiro e agressivo para esta fase, uma fase ainda nem de pré-campanha e que era desnecessário e não fazia sentido nenhum. De seguida referiu que tirando aquela intervenção um pouco menos feliz, concordava com duas notas da intervenção do Senhor Vice-Presidente, uma justíssima para os trabalhadores da

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Câmara Municipal que tiveram uma intervenção muito boa, notável até mesmo relativamente à intempérie que assolara o país e também o distrito. Acrescentou o bom trabalho dos três senhores vereadores envolvidos com a coordenação natural do Senhor Presidente. A outra nota para corroborar e aplaudir também a questão da luta pelas seis freguesias que neste momento une todo o espetro político do Seixal. Depois e sobre a intervenção da Senhora Vereadora Vanessa Silva referiu que não era preciso abespinhar-se tanto cada vez que ouvia uma intervenção e que lhe faziam ou lhe colocam algum tipo de questões. Acrescentou que não era o único vereador que não tinha um conhecimento efetivo daquilo que estava aqui a ser colocado e perguntado. Esclareceu que o que dissera e não deixava de ser um contributo para o concelho e sobretudo para os munícipes era que era preciso, tendo em conta infelizmente o grau de pessoas que cada vez mais entravam naquela zona cinzenta, ter-se dados cada vez mais atualizados. Observou que no fundo era esta a questão e que a mesma fora respondida pela Senhora Vereadora e bem tirando o tom azedo com que o fizera, absolutamente desnecessário, até porque não era uma intervenção critica. Quanto à Senhora Vereadora Corália Loureiro referiu que essas alusões à PIDE, ainda que indiretamente, também não lhe ficavam bem porque o que aqui estava em causa era precisamente assegurar o contrário, era assegurar que os trabalhadores não tivessem problemas de fazer greve, não tivessem problemas de vir ao trabalho. Observou que não estava em causa fiscalizar quem fazia greve, era precisamente o contrário, era garantir que os trabalhadores pudessem vir trabalhar no dia em que havia greve e não terem qualquer tipo de problemas. Observou que infelizmente eram relatados um conjunto de casos em que os trabalhadores preferiam meter férias, pelo que procurara averiguar através dos números oficiais. Por outro lado recordou que a resposta então da Senhora Vereadora não fora nem que sim, nem que não, que ficara de averiguar se era legal fornecer esses números e não se era ou não legal fazer greve. Referiu que tinha calmamente aguardado a resposta e que até podia aguardar mais uma reunião sem problema nenhum para saber, até porque ainda não estava marcada a próxima greve geral. De seguida referiu que todos gostavam muito de falar do Governo, mas que não tinha ouvido aqui falar da grande vitória alcançada pelo país, ontem, no regresso aos mercados e da importância que isso poderia ter para a economia e estabilização. Referiu que acreditava que este seria o primeiro passo para Portugal deixar de estar a ser comandado através de intervenção externa, sendo que em muitas das discussões aqui realizadas se ouvi sempre que era a Troika que mandava no país. Recordou que o PS que trouxera para cá a Troika, o PS que assinara o memorando da Troika trazendo o FMI, o Eurogrupo e a União Europeia, muitas vezes tentara sacudir a água do capote e que nesta reunião de Câmara, das poucas vezes que quase todos estiveram de acordo, menos o PS. Referiu ainda assim que muitas das medidas que estavam a ser tomadas, muitas das medidas que nenhum dos presentes, nem institucionalmente, nem pessoalmente, gostava eram tomadas por entidades externas que estavam a emprestar o dinheiro. Salientou que o regresso aos mercados permitia que Portugal se financiasse sem este tipo de condições, sendo que todos sabiam que a austeridade não acabava de um dia para o outro, mas que era importante realçar o primeiro passo para a reforma económica e o primeiro passo para a independência, pelo menos em termos económicos. Quanto à Ponte da Fraternidade lembrou que era uma obra que estava anunciada, pela CDU, para as anteriores eleições, sendo durante o mandato 2005/2009, ele estava na Assembleia Municipal e até brincavam com um membro da Assembleia Municipal, o Miguel Martins, porque era ele sempre que entregava o requerimento sobre a Ponte da Fraternidade, tendo entregue para lá de dez requerimentos. Acrescentou que tinha havido mesmo um anúncio formal no sentido de que as obras iriam avançar no mês seguinte ou estavam próximos para avançar, sendo que o diziam sempre de tal maneira

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convicta que até dava para acreditar, o mesmo tendo acontecido agora com a intervenção do Senhor Vice-Presidente. Terminou dizendo que com essa intervenção até ele acreditava que amanhã já se teria a Ponte da Fraternidade alargada, com ciclovia e tudo, mas que infelizmente era só retórica. III – PERÍODO DA ORDEM DO DIA Neste período foram apreciados os seguintes assuntos, constantes no Edital nº 022/2013, e arquivados em pasta anexa à presente Ata. 1.INFORMAÇÕES

Informação nº 035/2013 – Agenda

Quinzenal de Atividades – Destaques. Informação nº 036/2013 – Relação de

despachos proferidos pela Senhora Diretora de Departamento de Desenvolvimento Estratégico, Drª Ana Paula Magalhães, decorrente do despacho n.º 221-PCM/2011 de 11 de março e nos termos do art. 70º, aplicável por remissão do nº 6 do art. 70º da Lei n.º 169/99 de 18 de setembro, com a redação atualizada pela Lei n.º 5-A/2002 de 11 de janeiro e com as alterações introduzidas pela Lei nº 67/2007 de 31 de dezembro, referente ao mês de dezembro de 2012, e arquivados em pasta anexa.

Informação nº 037/2013 - Relação de despachos proferidos pelo Senhor Diretor do Departamento do Plano, Orçamento e Gestão Financeira, Drº Fernando Castilho, decorrente do despacho n.º 221-PCM/2011 de 11 de março e para efeitos do art. 70º da Lei n.º 169/99 de 18 de setembro, com a redação atualizada pela Lei n.º 5-A/2002 de 11 de janeiro e com as alterações introduzidas pela Lei nº 67/2007 de 31 de dezembro, no período compreendido entre 01/12/2012 a 31/12/2012, e arquivados em pasta anexa.

Informação nº 038/2013 - Relação de despachos proferidos pelo Senhor Diretor do Departamento de Plano, Orçamento e Gestão Financeira, Dr. Fernando Castilho, no âmbito da delegação de competências de autorização de despesas do fundo de maneio, decorrente dos despachos nºs 01-PCM/2012, 02-PCM/2012, 03-PCM/2012, 04-PCM/2012, 05-PCM/2012, 06-PCM12012, 07-PCM/2012, 08-PCM/2012, referente ao mês de dezembro de 2012, e arquivados em pasta anexa.

Informação nº 039/2013 – Relação de despachos proferidos pela Senhora Diretora

do Departamento de Comunicação e Imagem, Drª Leontina de Sousa, no âmbito da subdelegação de competências decorrente do despacho n.º 221-PCM/2011 datado de 11 de março e, nos termos do nº 3 art. 65º da Lei n.º 169/99 de 18 de setembro, com a redação atualizada pela Lei n.º 5-A/2002 de 11 de janeiro de 2002 e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 67/2007 de 31 de dezembro, referente ao mês de dezembro de 2012, e arquivados em pasta anexa.

Informação nº 040/2013 – Relação de despachos proferidos pelo Senhor Vereador Joaquim Santos, no âmbito da subdelegação de competências decorrente do despacho n.º 221-PCM/2011 datado de 11 de março e, nos termos do art. 65º da Lei n.º 169/99 de 18 de setembro, com a redação atualizada pela Lei n.º 5-A/2002 de 11 de janeiro de 2002 e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 67/2007 de 31 de dezembro, referente ao mês de dezembro de 2012, e arquivados em pasta anexa.

Informação nº 041/2013 – Relatório de atividades do Departamento de Desporto, referente ao mês de novembro de 2012.

Informação nº 042/2013 – Relatório de atividades do Gabinete do Metropolitano Sul do Tejo, referente ao mês de novembro de 2012.

Informação nº 043/2013 – Relatório de atividades das seguintes unidades orgânicas - Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo, Gabinete de Projetos Estratégicos de Mobilidade e Transportes, Departamento de Equipamentos e de Gestão do Espaço Público, referente ao mês de novembro de 2012.

Informação nº 044/2013 – Relatório de atividades do Gabinete do Metropolitano Sul

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do Tejo, referente ao mês de novembro de 2012.

Informação nº 045/2013 – Relatório de atividades do Gabinete do Metropolitano Sul do Tejo, referente ao quarto trimestre.

Informação nº 046/2013 – Pelouro da Mobilidade, Equipamentos Municipais e Desporto – Correspondência recebida – Grupo Desportivo do Cavadas – Agradecimento.

Informação nº 047/2013 – Pelouro da Mobilidade, Equipamentos Municipais e Desporto – Correspondência recebida – Associação de Atletismo de Setúbal – Agradecimento.

Informação nº 048/2013 – Pelouro da Mobilidade, Equipamentos Municipais e Desporto – Correspondência recebida – DRELVT (José Rocha) – Agradecimento.

Informação nº 049/2013 – Pelouro dos Recursos Humanos, Modernização Administrativa e Ação Social – Correspondência recebida – Centro de Assistência Paroquial de Amora – Agradecimento.

Informação nº 050/2013 – Pelouro dos Recursos Humanos, Modernização Administrativa e Ação Social – Correspondência recebida – Câmara Municipal de Almada – Agradecimento.

Informação nº 051/2013 – Pelouro dos Recursos Humanos, Modernização Administrativa e Ação Social – Correspondência recebida – Associação de Reformados e Idosos da Freguesia de Amora – Agradecimento.

Informação nº 052/2013 – Relatório de atividades das seguintes unidades orgânicas – Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística; Departamento de Fiscalização e Intervenção Veterinária; Gabinete de Informação Geográfica, referente ao mês de dezembro de 2012.

Informação nº 053/2013 – Relatório de atividades das seguintes unidades orgânicas – Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística; Departamento de Fiscalização e Intervenção Veterinária; Gabinete de Informação Geográfica, referente ao quarto trimestre de 2012.

Informação nº 054/2013 – Despachos proferidos pelo Senhor Vereador Jorge Gonçalves, no âmbito da delegação/subdelegação de competências decorrente do despacho n.º 768-PCM/2011, datado de 9 de setembro de 2011, e nos termos do art. 65º da Lei n.º 169/99 de 18 de setembro, com a redação atualizada pela Lei n.º 5-A/2002 de 11 de janeiro de 2002, no período compreendido entre 07/01/2013 a 16/01/2013, no âmbito da Divisão Administrativa de Urbanismo, e arquivados em pasta anexa. - ADMISSÃO DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA - PRETENSÕES APRECIADAS E ADMITIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (58/VJG/2013 - 17/R/12 - MONTORIA, SOCIEDADE DE

CONSTRUÇÕES, LDA; 59/VJG/2013 - 72/B/10 - FERNANDO RECART HERRERA). - ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (44/VJG/2013 - 11/B/09 - RUI MANUEL FREIRE CALCAS; 49/VJG/2013 - 60/B/07 - FREDERICO SILVA; 60/VJG/2013 - 157/E/99 - EDUARDO JESUS CAMITO SALTA; 83/VJG/2013 - 38/R/09 - FILIPE GOMES MARQUES). - PRETENSÕES APRECIADAS INDEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (61/VJG/2013 - 147/B/95 - PAULO ALEXANDRE COSTA SIMÕES). - ALVARÁ DE OBRAS DE EDIFICAÇÃO - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (33/VJG/2013 - 34/B/11 - TORRE INFANTE-EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS,S.A.; 40/VJG/2013 - 4/E/98 - BARONEZA,LDA.; 45/VJG/2013 - 194/B/01 - EDUARDO ALTINO CRUZ COELHO; 53/VJG/2013 - 801/B/81 - VIRGILIO ANTUNES DE CASTRO; 54/VJG/2013 - 812/B/95 - MANUEL FRANCISCO SANTOS; 86/VJG/2013 - 37/B/11 - SIUNA CONSTRUÇÕES, LDA.; 136/VJG/2013 - 10/B/12 - DAVID ALEXANDRE FREIRE LOPES). - ALVARA PROVISÓRIO DE BAR AMBULANTE - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS:

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DESPACHO(S) Nº(S) (22/VJG/2013 - 21-V-98 - JOSE MANUEL ALMEIDA ROSA RIBEIRO). ALVARA PROVISORIO DE FUNCIONAMENTO - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (104/VJG/2013 - 97/E/03 - DOMINGOS FERREIRA MARTINS VILELA). - APERFEIÇOAMENTO - INFORMAÇÕES EMITIDAS PELOS SERVIÇOS PARA INFORMAR E ESCLARECER OS REQUERENTES DESPACHO(S) Nº(S) (70/VJG/2013 - 84/R/12 - JOSÉ MARIA GARCIA FERNANDES E OUTROS; 71/VJG/2013 - 83/R/12 - ANTÓNIO RODRIGUES E OUTROS; 72/VJG/2013 - 88/R/12 - JOSÉ MARIA GARCIA FERNANDES E OUTROS; 107/VJG/2013 - 85/R/12 - JOSÉ MARIA GARCIA FERNANDES; 143/VJG/2013 - 893/B/82 - VADIM BARYSHNIKOV). - PROPOSTAS DE APERFEIÇOAMENTO DOS PEDIDOS, DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (80/VJG/2013 - 656/B/95 - BASILIO MARIA DE OLIVEIRA). APERFEIÇOAMENTO DA AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO - PROPOSTAS DE APERFEIÇOAMENTO DOS PEDIDOS, DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (57/VJG/2013 - 117/R/02 - ALFREDO MANUEL LEANDRA MONTEIRO JORGE). - APERFEIÇOAMENTO DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA - INFORMAÇÕES EMITIDAS PELOS SERVIÇOS PARA INFORMAR E ESCLARECER OS REQUERENTES DESPACHO(S) Nº(S) (140/VJG/2013 - 86/R/12 - JOSÉ MARIA GARCIA FERNANDES E OUTROS). - PROPOSTAS DE APERFEIÇOAMENTO DOS PEDIDOS, DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (46/VJG/2013 - 121/B/71 - MARIA MADALENA SIMÕES BERNARDO; 64/VJG/2013 - 472/B/93 - LUIS ARTUR SILVA DIONISIO). - APROVAÇÃO DO LICENCIAMENTO - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (81/VJG/2013 -

906/B/77 - SIUNA CONSTRUÇÕES SA; 95/VJG/2013 - 214/B/99 - VALDEMAR DA SILVA OLIVEIRA). - AUDIÊNCIA INTERESSADOS - LISTA DOS DESPACHOS EFECTUADOS PELO SR. VEREADOR JORGE GONÇALVES, POR DELEGAÇÃO/SUBDELEGAÇÃO DO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA. DESPACHO(S) Nº(S) (8/VJG/2013 - F149/DFOU/12 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS A. INTERESSADOS A MARIA DO CÉU S.C. SILVA; 9/VJG/2013 - F179/DFOU/12 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS A. INTERESSADOS COND. R. JOAQUIM PENEDO, 1 QTA MEDIDEIRA, AMORA; 10/VJG/2013 - F131/DFOU/12 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS A. INTERESSADOS A VIRGÍNIA MARIA RAINHA GUIMARÃES; 11/VJG/2013 - F128/DFOU/12 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS A. INTERESSADOS A ANTÓNIO L. SALABAL ROMEIRO; 12/VJG/2013 - F129/DOU/12 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS A. INTERESSADOS A JOSÉ CASTRO; 14/VJG/2013 - F127/DFOU/12 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS A. INTERESSADOS A MARIA ADÉLIA SANTOS P. RAPOSO; 16/VJG/2013 - F156/DFOU/12 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS A. INTERESSADOS A JOÃO MARTINS CASTRO; 17/VJG/2013 - F153/DFOU/12 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS A. INTERESSADOS A ISABEL MARIA M. MOREIRA; 18/VJG/2013 - F157/DFOU/12 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS A. INTERESSADOS A BEATRIZ LEITE TEIXEIRA; 19/VJG/2013 - F155/DFOU/12 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS A. INTERESSADOS A SÓNIA CONCEIÇÃO MELO SOUSA; 111/VJG/2013 - F 268/12 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS AUDIÊNCIA DE INTERESSADOS A MARIA HELENA BRITO GODINHO.; 112/VJG/2013 - F 151/12 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS AUDIÊNCIA DE INTERESSADOS A ELISABETE MARIA PEDRO ANTUNES.; 113/VJG/2013 - F 147/2012 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS AUDIÊNCIA DE INTERESSADOS A FIRMINO ALMEIDA RAMOS.; 114/VJG/2013 - F 150/2012 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS AUDIÊNCIA DE INTERESSADOS A MANUEL FERNANDES.; 115/VJG/2013 - F 154/2012 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS AUDIÊNCIA DE

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INTERESSADOS A FLRIM MARIN BIRRO.; 116/VJG/2013 - F 145/2012 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS AUDIÊN.INTER. ADMIN.CONDOM. R. ARLINDO VICENTE, 18 TORRE MARINHA.; 117/VJG/2013 - F 263/2012 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS AUDIÊNCIA DE INTERESSADOS A MANUEL EUGÉNIO PALMA GONÇALVES.; 118/VJG/2013 - F 159/2012 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS AUDIÊNCIA DE INTERESSADOS A MANUEL ANTÓNIO G. VELHO.; 120/VJG/2013 - F 48/2012 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS DE AUDIÊNCIA DE INTERESSADOS A VIVALDO M. VENTUREIRA.; 121/VJG/2013 - F 294/12 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS DE AUDIÊNCIA DE INTERESSADOS A CARLOS ALBERTO SANTOS GUERRA.; 122/VJG/2013 - F 286/12 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS DE AUDIÊNCIA DE INTERESSADOS A PEDRO EMANUEL SIVESTRE GUEDES; 123/VJG/2013 - F 289/12 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS DE AUDIÊNCIA DE INTERESSADOS A AUGUSTO GOMES SANTOS VALENTE.; 124/VJG/2013 - F 34/2012 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS DE AUDIÊNCIA DE INTERESSADOS A PEDRO MELO.; 125/VJG/2013 - F 02/2013 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS DE AUDIÊNCIA DE INTERESSADOS A RAFAEL CONCEIÇÃO CARDOSO.; 126/VJG/2013 - F 35/2012 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS DE AUDIÊNCIA DE INTERESSADOS A CARLOS PAULO ROSA FERNANDES CUNHA.; 127/VJG/2013 - F 36/2012 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS DE AUDIÊNCIA DE INTERESSADOS A ALDA COSTA FERREIRA NOGUEIRA CORTEZ.; 128/VJG/2013 - F 299/2012 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS DE AUDIÊNCIA DE INTERESSADOS A CÂNDIDO A.F.ESTEVES,MARIA AMÉLIA S.R.F.ESTEVES; 129/VJG/2013 - F 271/2012 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS DE AUDIÊNCIA DE INTERESSADOS A VITOR MANUEL SANTOS ALMEIDA.). - AUGI`S - PRETENSÕES APRECIADAS INDEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (119/VJG/2013 - 43/G/96 - ANTÓNIO FRANCISCO NUNES/ PAGAMENTO DE TAXAS DE ALVARÁ- DAÇÃO EM PAGAMENTO.).

- AUTO DE CONTRA-ORDENAÇÃO - LISTA DOS DESPACHOS EFECTUADOS PELO SR. VEREADOR JORGE GONÇALVES, POR DELEGAÇÃO/SUBDELEGAÇÃO DO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA. DESPACHO(S) Nº(S) (1/VJG/2013 - F304/DFOU/12 - AUTO DE CONTRA ORDENAÇÃO Nº 102/DFOU/12, CONTRA MARIA GRACINDA ANTUNES DOS SANTOS; 2/VJG/2013 - F310/DFOU/12 - AUTO DE CONTRA ORDENAÇÃO Nº 104/DFOU/12, CONTRA HUMBERTO MANUEL BARRISCO COELHO; 20/VJG/2013 - Pº2005.ECOM/DFM/12.AUTO C.O. 155/DFM/12-VERÓNICA ALEXANDRE . F. RIBEIRO; 21/VJG/2013 - Pº2005.ECOM/DFM/12.AUTO C.O. 154/DFM/12-VERÓNICA ALEXANDRE . F. RIBEIRO; 97/VJG/2013 - 2304ECOM/DFM/12 - AUTO DE CONTRA ORDENÇÃO Nº 161/DFM/2012, CONTRA EDISONHO-SOC.MED.IMOBILIÁRIA; 98/VJG/2013 - 2307ECOM/DFM/12 - AUTO CONTRA ORDENAÇÃO Nº 160/DFM/12, CONTRA GHVA - HOSPITAL VETERINÁRIO DE ALMADA.; 99/VJG/2013 - 2260.GRL/DFM/12 - AUTO CONTRA ORDENAÇÃO Nº 159/DFM/12, CONTRA ANA PAULA SILVA MAIA.; 100/VJG/2013 - 739/DFM/09 - AUTO CONTRA ORDENAÇÃO Nº 163/DFM/12, CONTRA JOÃO MANUEL F. G. SILVÉRIO.; 109/VJG/2013 - F 302/2012 - AUTO C.O.Nº 103/DFOU/12, CONTRA COND. PREDIO SITO PTA EMA REIS, 3 STA MARTA PINHAL, CORROIOS; 144/VJG/2013 - F 315/12 - AUTO DE CONTRA ORDENAÇÃO Nº 105/DFOU/12, CONTRA INDEPENDENTE FUTEBOL CLUBE TORRENSE; 147/VJG/2013 - F 59/2012 - AUTO CONTRA ORDENAÇÃO Nº 98/DFOU/12, CONTRA LUIS MANUEL FREITAS DA SILVA; 148/VJG/2013 - F 01/DFOU/2013 - AUTO CONTRA ORDENAÇÃO Nº 001/DFOU/2013, CONTRA KNICKMEIER-INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS,LDA). - AUTO DE EMBARGO DE OBRAS - LISTA DOS DESPACHOS EFECTUADOS PELO SR. VEREADOR JORGE GONÇALVES, POR DELEGAÇÃO/SUBDELEGAÇÃO DO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA. DESPACHO(S) Nº(S) (3/VJG/2013 - F310/DFOU/12 - RATIFICAÇÃO AUTO DE

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EMBARGO Nº 58/DFOU/12. HUMBERTO MANUEL BARRISCO COELHO; 5/VJG/2013 - F304/DFOU/12 - RATIFICAÇÃO AUTO DE EMBARGO Nº 56/DFOU/12. MARIA GRACINDA ANTUNES DOS SANTOS; 145/VJG/2013 - F 315/2012 - RATIFICAÇÃO DO AUTO DE EMBARGO DE OBRAS Nº 57/DFOU/2012 - INDEP. FUTEBOL CLUBE TORRENSE; 146/VJG/2013 - F 59 /2012 - RATIFICAÇÃO DO AUTO DE EMBARGO DE OBRAS Nº 52/DFOU/2012 - LUIS MANUEL FREITAS DA SILVA.; 149/VJG/2013 - F001/DFOU/2013 - RATIFICAÇÃO AUTO EMBARGO OBRAS Nº 01/DFOU/13 KNICKMEIER INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS, LDA). - AUTO DE NOTÍCIA - LISTA DOS DESPACHOS EFECTUADOS PELO SR. VEREADOR JORGE GONÇALVES, POR DELEGAÇÃO/SUBDELEGAÇÃO DO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA. DESPACHO(S) Nº(S) (101/VJG/2013 - 1543CI/DFM/12 - AUTO DE NOTÍCIA POR DESRESPEITO AO AUTO EMBARGO POR OBRAS S/LICENÇA MUNICIPAL. JOSÉ M. CARDOSO; 102/VJG/2013 - 740CI/DFM/11 - AUTO DE NOTÍCIA POR DESRESPEITO À ORDEM EMANADA POR AUTORIDADE ADMINISTRATIVA-MARIA FÁTIMA RODRIGU). - AUTO LIQUIDAÇÃO DA COMUNICAÇÃO PREVIA - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (69/VJG/2013 - 2/C/01 - LITFRANK SALÃO DE JOGOS, LDA.). AUTORIZAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE INFRAESTRUTURAS - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (131/VJG/2013 - 37/T/12 - ZON TV CABO SA; 132/VJG/2013 - 33/T/12 - ZON TV CABO SA; 133/VJG/2013 - 39/T/12 - ZON TV CABO SA; 135/VJG/2013 - 36/T/2012 - ZON TV CABO SA). - AVERBAMENTO - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (77/VJG/2013 - 756/B/76 - MARIA EUNICE RIBEIRO MONTEIRO TEIXEIRA; 87/VJG/2013 - 37/B/11 - SIUNA CONSTRUÇÕES, LDA.; 93/VJG/2013 - 160/B/70 - MANUEL SOUSA

SANTOS; 94/VJG/2013 - 290/E/99 - CATARINA JOÃO UNIPESSOAL LDA; 108/VJG/2013 - 100/R/00 - LUIS CARLOS LEAL ANTUNES). - CANCELAMENTO DE HIPOTECA - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (29/VJG/2013 - 5/G/98 - ARMINDA NETO). - COMUNICAÇÃO PRÉVIA - INFORMAÇÕES EMITIDAS PELOS SERVIÇOS PARA INFORMAR E ESCLARECER OS REQUERENTES DESPACHO(S) Nº(S) (142/VJG/2013 - 13/B/06 - CONSTRUÇÕES JOÃO PARADA & FILHOS, LDA.). - PRETENSÕES APRECIADAS E ADMITIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (32/VJG/2013 - 670/B/76 - MIGUEL PEDRO ANDRADE FONSECA). - PRETENSÕES APRECIADAS REJEITADAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (42/VJG/2013 - 127/B/08 - ANDRE CABRAL AFONSO BATISTA E OUTROS). - PROPOSTAS DE APERFEIÇOAMENTO DOS PEDIDOS, DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (47/VJG/2013 - 290/E/99 - CATARINA JOÃO UNIPESSOAL, LDA.; 130/VJG/2013 - 87/R/12 - JOSÉ MARIA GARCIA FERNANDES E OUTROS). - COMUNICAÇÃO PRÉVIA PARA LICENCIAMENTO - PROPOSTAS DE CORRECÇÃO DOS PEDIDOS, DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (139/VJG/2013 - 65/R/11 - CONSTRUÇÕES MOURA & ARAÚJO LDA). - CORRECÇÃO DO PROCEDIMENTO - PROPOSTAS DE CORRECÇÃO DOS PEDIDOS, DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (50/VJG/2013 - 27/C/99 - CAFELI, EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS, LDA.; 63/VJG/2013 - 151/B/02 - RICARDO ANTONIO NUNES DOS SANTOS COSTA ESTEVES; 66/VJG/2013 - 681/B/81 - CONDOMIO PREDIO RUA JOAQUIM PENEDO 5)

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- DECISÃO FINAL - LISTA DOS DESPACHOS EFECTUADOS PELO SR. VEREADOR JORGE GONÇALVES, POR DELEGAÇÃO/SUBDELEGAÇÃO DO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA. DESPACHO(S) Nº(S) (7/VJG/2013 - F73/DFOU/10 - NOTIFICAÇÃO DESPACHO DECISÃO FINAL A ANTÓNIO MARQUES MORA; 67/VJG/2013 - 873CI/DFM/11 - NOTIFICAÇÃO DESPACHO DECISÃO FINAL A LEONARDO CARVALHO, MARIAANJOS ROSA, VINHA BAIXA-CONST.CIVIL,LDA; 68/VJG/2013 - 897AMB/DFM/12 - NOTIFICAÇÃO DESPACHO DECISÃO FINAL A MÁRIO ALBERTO ROSÁRIO LINO.; 150/VJG/2013 - F 106/2012 - NOTIFICAÇÃO DE DESPACHO DE DECISÃO FINAL A CARLOS MANUEL RODRIGUES RAMOS VARELA.; 151/VJG/2013 - F 105/2012 - NOTIFICAÇÃO DE DESPACHO DE DECISÃO FINAL A ABUNDÂNCIA PERDIGÃO GONÇALVES VALENTE.; 152/VJG/2013 - F 272/2011 - NOTIFICAÇÃO DE DESPACHO DE DECISÃO FINAL A PAULO JORGE TAVARES MARQUES.; 153/VJG/2013 - F 275/2011 - NOTIFICAÇÃO DE DESPACHO DE DECISÃO FINAL A FÁTIMA ISABEL VARATOJO D.M. ROSADO.; 154/VJG/2013 - F 249/2012 - NOTIFICAÇÃO DE DESPACHO DE DECISÃO FINAL A ANA MARIA TEIXEIRA BORRALHO ALVES AFONSO.; 155/VJG/2013 - F 308/2011 - NOTIFICAÇÃO DE DESPACHO DE DECISÃO FINAL A MARIA HELENA MARTINS PATRÍCIO.; 156/VJG/2013 - F 308/2011 - NOTIFICAÇÃO DE DESPACHO DE DECISÃO FINAL A NORBERTO SILVA BERNARDO.). - DECLARAÇÃO PRÉVIA 234/2007 - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (25/VJG/2013 - 24/C/00 - PEARLCODE - UNIPESSOAL, LDA.; 30/VJG/2013 - 5/E/05 - ANTONIO SOARES GOMES UNIPESSOAL, LDA; 31/VJG/2013 - 26/E/08 - ALDA DE JESUS BENTO ROSA NETO VAZ; 85/VJG/2013 - 317-C-77 - ANA PATRICIA DA SILVA SAMPAIO). - DECLARAÇÃO PRÉVIA 259/2007 - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS

PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (28/VJG/2013 - 75/BS/90 - CARLOS JOSÉ COSTA PEDRO; 84/VJG/2013 - 58-B-81 - CÓDIGO LILAS, LDA.; 92/VJG/2013 - 267-B-69 - MANUEL SILVA ESPOGEIRO; 96/VJG/2013 - 319/B/73 - CARMINA MARIA CARVALHO SANTOS TEÓFILO MARGARIDO; 106/VJG/2013 - 250/B/79 - FILIPE MANUEL FERNANDES COSTA; 134/VJG/2013 - 390/B/82 - SÓNIA CRISTINA VAZ CARVALHO DA SILVA). - DELIBERAÇÃO FINAL - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (41/VJG/2013 - 217/B/81 - DAVID MORAIS MELRO; 48/VJG/2013 - 19/R/11 - LÍVIA MARAI GOMES BRANDÃO; 56/VJG/2013 - 91/R/09 - MANUEL JOAQUIM BRAS; 62/VJG/2013 - 412/R/98 - FRANCISCO NUNES FONSECA; 76/VJG/2013 - 67/B/09 - VIVIOBRA - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÃO, LDA.). - DESPACHO DECISÃO FINAL - LISTA DOS DESPACHOS EFECTUADOS PELO SR. VEREADOR JORGE GONÇALVES, POR DELEGAÇÃO/SUBDELEGAÇÃO DO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA. DESPACHO(S) Nº(S) (110/VJG/2013 - F 185/12 - NOTIFICAÇÃO P/EFEITOS DE DESPACHO DE DECISÃO FINAL A MARIA ESPERANÇA E MANUEL RIBEIRO MIGUEL). - INFORMAÇÃO À ASSEMBLEIA MUNICIPAL - LISTA DOS DESPACHOS EFECTUADOS PELO SR. VEREADOR JORGE GONÇALVES, POR DELEGAÇÃO/SUBDELEGAÇÃO DO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA. DESPACHO(S) Nº(S) (157/VJG/2013 - INFORMAÇÃO DESPACHOS À ASSEMBLEIA MUNICIPAL). - LEGALIZAÇÃO - PRETENSÕES APRECIADAS INDEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (51/VJG/2013 - 472/B/85 - VITOR MANUEL ENCARNAÇÃO GUERREIRO; 138/VJG/2013 - 741/B/92 - ANTONIO JOSE DA SILVA ABRANTES). PRETENSÕES APRECIADAS REJEITADAS LIMINARMENTE DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (65/VJG/2013 - 447/B/88 - FERNANDO DOS SANTOS).

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- LICENÇA ESPECIAL - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (91/VJG/2013 - 321/R/06 - DIAMANTINO ALEIXO ALMEIDA). - LICENCIAMENTO DE OBRAS - PROPOSTAS DE APERFEIÇOAMENTO DOS PEDIDOS, DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (90/VJG/2013 - 196/R/00 - FILOMENA MARIA LOURES BANDEIRA SILVA). - OCUPAÇÃO VIA PUBLICA - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (24/VJG/2013 - 145/B/92 - CONDOMINIO DO PRÉDIO SITO NA AVENIDA DOS METALURGICOS, N.º 11, ARRENTELA.; 26/VJG/2013 - 936/B/81 - CONDOMINIO DO PREDIO SITO NA PRACETA MANUEL LOURENÇO JUNIOR, 2, ARRENTELA; 27/VJG/2013 - 245/B/97 - ADMINISTRAÇÃO DO PRÉDIO SITO NA PRACETA EMA REIS, N.º 3, SANTA MARTA DO PINHAL, CORROIOS; 103/VJG/2013 - 187-C-80 - ANTÓNIO RIBEIRO LOURENÇO). - PAGAMENTO TAXAS PRESTAÇÕES (RMTEU E/OU RMTRIU) - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (79/VJG/2013 - 11-B-57 - LAURA PINHEIRO EVANGELISTA SILVA). - PAGAMENTOS DE TAXAS EM PRESTAÇÕES (AUGI'S) - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (37/VJG/2013 - 3/G/00 - MAXIMIANO RODRIGUES NUNES). PRETENSÕES APRECIADAS INDEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (4/VJG/2013 - 43/G/96 - MARIA ALEXANDRE TOMAR CHAVES; 6/VJG/2013 - 43/G/96 - MANUEL ANTONIO DE JESUS FERREIRA E OUTRA; 13/VJG/2013 - 43/G/96 - FRANCISCO AGOSTINHO AROEIRA; 15/VJG/2013 - 43/G/96 - VIRGILIO DA NEVES CORREIA E OUTRA). - PEDIDO DE REEMBOLSO DE TAXAS -

PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (75/VJG/2013 - 928/B/93 - AVELINO GONÇALVES). - PROJECTO DE ALTERAÇÕES - PRETENSÕES APRECIADAS INDEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (137/VJG/2013 - 511/B/85 - JOSE LUIS CARRACHA SOLDADO). PROJECTO DE ALTERAÇÕES - ESPECIALIDADES - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (78/VJG/2013 - 9/C/11 - KNICKMEIER, LDA.). - PROJECTO DE ARQUITECTURA - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (38/VJG/2013 - 104/B/08 - CRECHE SOCIAL E PAROQUIAL DE SANTA MARTA DO PINHAL; 39/VJG/2013 - 93/E/04 - MANUEL JOSÉ DIOGO MONTES). - PRORROGAÇÃO DE ALVARÁ DE OBRAS DE EDIFICAÇÃO - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (82/VJG/2013 - 586/B/77 - JORGE MANUEL PRATAS LANDEIRO; 88/VJG/2013 - 126/R/10 - CONSTRUTORA RODRIGUES & MONTEIRO; 89/VJG/2013 - 125/R/10 - CONSTRUTORA RODRIGUES & MONTEIRO). - PRORROGAÇÃO DE PRAZO - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (43/VJG/2013 - 104/R/95 - GRAÇA MARIA GARCEZ LUIS). PRORROGAÇÃO DO PRAZO PARA REQUERER ALVARÁ - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (36/VJG/2013 - 59/R/08 - ALÍRIO LOPES; 73/VJG/2013 - 64/B/70 - RUTE PEREIRA DE OLIVEIRA DOS SANTOS; 74/VJG/2013 - 604/B/87 - AUGUSTO MANUEL GOMES DUARTE GUEDES; 141/VJG/2013 - 78/R/11 -

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ANTÓNIO FRANCISCO NUNES FARINHA CAMPINO). REAPRECIAÇÃO - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (34/VJG/2013 - 64/E/03 - A FORNALHA - BOTIQUE DE PÃO, LDA.; 52/VJG/2013 - 61/R/10 - ADELINO DE JESUS RODRIGUES E OUTRA; 105/VJG/2013 - 80/R/11 - JOSÉ FERNANDO NEVES ALMEIDA). PRETENSÕES APRECIADAS INDEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (55/VJG/2013 - 812/B/88 - EMILIA ALVES ALMEIDA M. PRATA). PROPOSTAS DE APERFEIÇOAMENTO DOS PEDIDOS, DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (23/VJG/2013 - 917/B/80 - CASA DE REPOUSO DE VALE DE FLOR, LDA.). SUBSTITUIÇÃO DE TÉCNICO - PRETENSÕES APRECIADAS E DEFERIDAS DE ACORDO COM OS PARECERES DOS SERVIÇOS: DESPACHO(S) Nº(S) (35/VJG/2013 - 313/E/99 - JUDITE DA ASCENSÃO MARTA PEREIRA).

Informação nº 055/2013 – Relatório de atividades da Divisão de Águas Residuais, referente ao quarto trimestre.

Informação nº 056/2013 – Relatório de atividades da Divisão Administrativa de Água, Efluentes e Salubridade, referente ao quarto trimestre.

Informação nº 057/2011 - Relação de despachos proferidos pelo Senhor Chefe de Divisão Gestão Frota Municipal, Drº Rui Pablo, decorrente do despacho n.º 221-PCM/2011 de 11 de março e para efeitos do art. 69º da Lei n.º 169/99 de 18 de setembro, com a redação atualizada pela Lei n.º 5-A/2002 de 11 de janeiro e com as alterações introduzidas pela Lei nº 67/2007 de 31 de dezembro, no período compreendido entre 01/12/2012 a 31/12/2012, e arquivados em pasta anexa.

Informação nº 058/2013 – Relatório de atividades da Divisão Administrativa de Água, Efluentes e Salubridade, referente ao quarto trimestre.

Informação nº 059/2013 – Relatório de atividades da Divisão de Logística e Apoio a Eventos, referente ao quarto trimestre.

Informação nº 060/2013 – Relatório de atividades da Divisão de Logística e Apoio a Eventos, referente ao mês de dezembro de 2012.

Informação nº 061/2013 – Relatório de atividades da Divisão de Ambiente e Sustentabilidade, referente ao mês de dezembro de 2012.

Informação nº 062/2013 – Relatório de atividades da Divisão de Ambiente e Sustentabilidade, referente ao quarto trimestre.

Informação nº 063/2013 – Relatório de atividades da Divisão de Águas Residuais, referente ao quarto trimestre.

Informação nº 064/2013 – Relação de despachos proferidos pela Senhora Diretora do Departamento da Educação e Juventude, Drª Maria João Macau, no âmbito da subdelegação de competências decorrente do despacho n.º 221-PCM/2011 datado de 11 de março e, nos termos do nº 3 art. 65º da Lei n.º 169/99 de 18 de setembro, com a redação atualizada pela Lei n.º 5-A/2002 de 11 de janeiro de 2002 e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 67/2007 de 31 de dezembro, durante o período de 01/12/2012 a 31/12/2012, e arquivados em pasta anexa.

Informação nº 065/2012 – Relação de despachos proferidos pela Senhora Diretora do Departamento da Cultura, Drª Ana Cristina Silva, no âmbito da subdelegação de competências decorrente do despacho n.º 221-PCM/2011 datado de 11 de março e, nos termos do nº 3 art. 65º da Lei n.º 169/99 de 18 de setembro, com a redação atualizada pela Lei n.º 5-A/2002 de 11 de janeiro de 2002 e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 67/2007 de 31 de dezembro, durante o período de 01/12/2012 a 31/12/2012, e arquivados em pasta anexa.

Informação nº 066/2013 – Relatório de atividades das seguintes unidades orgânicas - Divisão de Projetos Educativos e Ação Social Escolar; Gabinete de Gestão e Ação Social Escolar; Divisão de Planeamento e gestão de Equipamentos e Parque Escolar e Gabinete de Juventude, referente ao mês de dezembro de 2012.

Informação nº 067/2013 – Relatório de atividades das seguintes unidades orgânicas

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- Divisão de Projetos Educativos e Ação Social Escolar; Gabinete de Gestão e Ação Social Escolar; Divisão de Planeamento e gestão de Equipamentos e Parque Escolar e Gabinete de Juventude, referente ao quarto trimestre de 2012.

Informação nº 068/2013 – Relatório de atividades das seguintes unidades orgânicas - Divisão de Ação Cultural; Gabinete de Gestão Cultural da Quinta da Fidalga; Divisão de Biblioteca Municipal; Divisão de Património Histórico e Museus; Gabinete de Gestão de Embarcações Tradicionais, referente ao mês de dezembro de 2012.

Informação nº 069/2013 – Relatório de atividades das seguintes unidades orgânicas - Divisão de Ação Cultural; Gabinete de Gestão Cultural da Quinta da Fidalga; Divisão de Biblioteca Municipal; Divisão de Património Histórico e Museus; Gabinete de Gestão de Embarcações Tradicionais, referente ao quarto trimestre de 2012.

Informação nº 070/2013 – Relatório de atividades do Pelouro da Proteção Civil, referente ao mês de dezembro de 2012.

Informação nº 071/2013 – Relatório de atividades do Pelouro da Proteção Civil, referente aio quarto trimestre de 2012.

O Senhor Vereador Luís Cordeiro, solicitou esclarecimentos sobre o relatório de atividades trimestral da Divisão de Ambiente e Sustentabilidade sobre o quarto trimestre onde aparecia: “elaborou-se o programa de requalificação da zona balnear do Alfeite que contempla a implementação dos equipamentos de apoio de praia e purificação paisagística da sua envolvente no âmbito da identificação da praia do Alfeite, esta zona balnear irá ser incluída no processo de consulta pública no início de janeiro de 2013”, sendo que como vereador desta Câmara desconhecia completamente esta situação, quer o programa, quer efetivamente a discussão pública no início de janeiro de dois mil e treze, pelo que gostava de ser informado acerca da mesma. Depois referiu-se ao Museu Oficina Manuel Cargaleiro não para fazer inauguração, mas como se estava a um mês do ato em si, para solicitar esclarecimentos sobre o relatório da Divisão de Cultura e em concreto do Gabinete de Gestão da Quinta da Fidalga, um gabinete que tinha relatada uma série de atividades, sendo que o que lhe tinha despertado curiosidade fora a afirmação: “desenvolvimento de processo de preparação de programa de reprogramação da ficha de candidatura ao QREN do Museu Oficina Manuel Cargaleiro”. Perguntou o que era esta questão de reprogramação da ficha de candidatura ao QREN e que implicações teria tal reprogramação da ficha de candidatura ao QREN. O Senhor Vereador Paulo Cunha, solicitou informação sobre um aluguer de helicóptero da responsabilidade do Gabinete da Presidência, sendo que não querendo duvidar da importância deste serviço, tinha curiosidade em saber qual era a finalidade, tratando-se de um valor de mil, trezentos e cinquenta e três euros. A Senhora Vereadora Vanessa Silva, referiu-se ao processo de agregação de escolas, vulgo mega agrupamento, dizendo que a Câmara só fora informada a semana passada por um email do Senhor Diretor dos Estabelecimentos Escolares que haveria uma agregação de escolas no concelho. Esclareceu que numa reunião, em dezembro, em que tinham estado, como convidados da DREL, com os senhores diretores do agrupamento e escolas e com a DREL não havia nenhuma proposta concreta. Salientou que o Município do Seixal não fora consultado sobre nenhum processo concreto de agregação, apenas tendo sido consultados sobre o processo genericamente e recordando que aqui em reunião de Câmara já se tinha tomado posição e que o Conselho Municipal também o tinha feito. Acrescentou que existiam também várias posições dos conselhos gerais, mas que não tinham sido consultados, parecendo-lhe muito desadequado que no âmbito de um processo deste tipo e tendo a Câmara a competência do planeamento local da rede escolar, não tivesse sido consultada.

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Informou que perante o referido email a Câmara iria acusar a receção desta informação e lembrar que não tinha havido qualquer consulta ao Município. Observou que, infelizmente, isto era uma prática que se vinha a demonstrar por parte da DREL. Relativamente à questão que o Senhor Vereador Luís Cordeiro colocara sobre o desenvolvimento do processo de reprogramação relativo ao QREN esclareceu que as operações que tinham candidatura ao QREN, tinham prazos pelo que, ao longo do tempo, existiam reprogramações que tinham a ver com os prazos. Mais esclareceu que não era este o serviço responsável por essa parte da operação, mas que participava e acompanhava o projeto. A Senhora Vereadora Corália Loureiro, informou a Câmara que ontem se tinha realizado o primeiro encontro sobre saúde mental, na freguesia de Amora, no âmbito da comissão social de freguesia, estando neste momento constituído um plano sobre saúde mental para a cidade de Amora. Observou que este plano inclusivamente serviu de tese de doutoramento ao Professor José Carlos, professor do Instituto Politécnico de Leiria, mas também na Universidade Nova de Lisboa e da Escola Nacional de Saúde Pública, pensando que era uma mais-valia muito grande para a cidade de Amora mas também para o concelho do Seixal. Referiu que se tratava de uma amostra muito significativa cerca de quase setecentas pessoas tinham sido ouvidas, através de questionários e de outras metodologias, sendo que era ainda mais importante nos momentos que se estavam a viver em que a saúde mental estava na ordem do dia porque as questões sociais, a crise, as questões do desemprego e outras situações traziam grandes problemas à saúde e à saúde mental que era extremamente afetada. Mais referiu que não só no âmbito da Rede Social, mas também do próprio projeto Seixal Saudável, dos estilos de vida saudáveis de forma articulada, seria certamente um trabalho muito importante e que já estava a movimentar de forma articulada várias instituições da cidade de Amora e a própria Junta de Freguesia. Salientou estar em crer que seria o primeiro trabalho da área a ser desenvolvido em Portugal, estando a ser analisada a hipótese de, não podendo avançar para um plano destes para cada freguesia, pelo menos para que alguns pontos aqui retratados e algumas questões pudessem também ser aproveitadas no âmbito da própria Rede Social e do projeto Seixal Saudável, para que se possa desenvolver a nível do concelho. Terminou salientando este trabalho de grande excelência, sendo que ontem, mesmo para além da sua apresentação, foram já deixadas algumas pistas para problemas e situações que aconteciam na cidade e para as quais se poderia encontrar soluções em conjunto com as várias instituições. O Senhor Vereador Joaquim Tavares, quanto às questões colocadas pelo Senhor Vereador Luís Cordeiro relativamente à informação sobre a praia do Alfeite, esclareceu que se tratava de uma informação da Divisão de Ambiente e Sustentabilidade sobre a atividade do último trimestre ou de dezembro, no qual dava nota do processo que estava em curso relativamente à praia. Mais esclareceu que se tratava de um processo iniciado no final de dois mil e onze e no qual se vinha a trabalhar, sendo que ainda não estavam desenvolvidas as peças necessárias para lhe dar projeção pública e por isso ainda não viera à Câmara. O Senhor Vice-Presidente da Câmara, sobre as questões de reprogramação do QREN recordou que havia aqui uma situação de fundo que era a possibilidade que existia de Portugal poder ter que devolver fundos comunitários. Referiu que havia obras que não se estava a conseguir concretizar devido aos problemas das empresas e da liquidação das empresas e por isso havido várias reprogramações. Esclareceu que no caso o Museu Oficina, era mais uma dessas obras que deveria estar terminada no final do ano e que tal não tinha acontecido, tendo sido nesse âmbito que existira essa reprogramação. Sobre a questão do helicóptero esclareceu que, como os senhores vereadores sabiam, se estava numa fase já final do PDM e tinha havido a necessidade de uma reportagem fotográfica do

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concelho para as alterações e também ter fundo documental e fotográfico acerca da revisão do PDM. 2. Deliberação nº 007/2013 – CMS – ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 29 DE NOVEMBRO DE 2012 (ATA Nº 26/2012). O Senhor Presidente da Câmara, submeteu à aprovação a Ata da reunião ordinária de 29 de novembro de 2012, com dispensa de leitura, em virtude do respetivo texto ter sido previamente distribuído por todos os presentes, nos termos do disposto no art.º 4º do Dec. Lei n.º 45362, de 21 de novembro de 1963, tendo a mesma sido aprovada por unanimidade e em minuta. 3.Deliberação nº 008/2013-CMS - PROJETO DE REGULAMENTO DA INCUBADORA DE EMPRESAS “BAÍA DO SEIXAL”. APROVAÇÃO. Proposta: Presidência. O desenvolvimento económico e social local constitui um dos pilares da aplicação de políticas municipais que mais contribui para o aumento da qualidade de vida da população; o que reforça o papel fundamental dos municípios nesta matéria, especialmente num período que se reveste de enorme carência produtiva e forte paralisação do tecido económico. Através da implementação de políticas que consubstanciem projetos e programas de base local de crescimento é possível construir os pilares para a (i) captação de investimento; a (ii) dinamização da atividade económica e a (iii) subsequente valorização das comunidades. O projeto de criação de uma Incubadora de Empresas no Seixal resulta, neste contexto, da necessidade de reforçar (i) o apoio à dinamização do tecido empresarial; (ii) estimular o empreendedorismo; (iii) apostar em áreas criativas e de inovação e (iv) dar oportunidade a jovens empresas de criarem entre si sinergias, fortalecendo fatores de cooperação. Um projeto de incubação com o modelo preconizado pelo Município do Seixal possui a vantagem de contribuir para a requalificação urbana do núcleo antigo do Seixal, assim como valorizar a sua frente ribeirinha; por via, também, do facto de que este espaço funcionará num antigo edifício da Câmara Municipal, localizado em pleno centro histórico do Seixal. Assumindo uma base de sustentabilidade financeira traduzida na redução dos custos de manutenção e gestão da Incubadora, os preços a praticar não só se situam a níveis bastante inferiores aos em prática no mercado, como proporcionam a oferta de um vasto e interessante leque de serviços que vão desde a consultoria, ao apoio administrativo ou à participação das empresas incubadas em iniciativas e projetos do Município. Importa, também, sublinhar que a futura Incubadora de Empresas ‘Baía do Seixal’ será um projeto que se consolidará em parceria com entidades diversas, de entre as quais se destaca o MADAN PARQUE – Associação Parque de Ciência e Tecnologia Almada/Setúbal, cuja cooperação cumprirá um papel crucial para o sucesso deste projeto na medida em que possui vários anos de experiência em matéria de promoção e incubação de projetos empresariais de elevado potencial económico e diferenciação inovativa. A Incubadora de Empresas ‘Baía do Seixal’ constitui uma componente do Programa de Ação Integrada de Regeneração e Valorização da Frente Ribeirinha Seixal – Arrentela, e o seu cofinanciamento está assegurado por uma taxa de comparticipação na ordem dos 65%; o que se traduz num ganho financeiro para o Município e confere maior capacidade de sustentação ao próprio programa.

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Com este projeto de Incubação, o Município do Seixal mantém-se na senda do progresso face à introdução de projetos inovadores e partilhados; na medida em que até à data em Portugal são poucas as Autarquias com administração direta em ações desta natureza. Assim, (i) partindo de uma visão baseada na modernização e diversificação do tecido empresarial e da criação de instrumentos para a estabilização e qualificação do emprego, (ii) objetivando apoiar a geração de jovens negócios; a Incubadora de Empresas “Baía do Seixal” terá por Missão constituir um local de sucesso para a formação de empreendedores e projetos inovadores e um Centro de referência local ao nível da dinamização do tecido económico, do empreendedorismo e da inovação empresarial com reconhecida competência na Península de Setúbal e Área Metropolitana de Lisboa. Propõe-se, ao abrigo do disposto no artigo 241º da Constituição da República Portuguesa e no uso da competência prevista alínea a) do n.º 7 do artigo 64º e da alínea a) do n.º 2 do artigo 53º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, na redação que lhe foi dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro: 1 - A aprovação do Projeto de Regulamento da Incubadora de Empresas “Baía do Seixal”. 2 - Submeter à apreciação pública o referido projeto de regulamento, por 30 dias úteis, ao abrigo do art. 118º do Código do Procedimento Administrativo. 3 – A publicação do presente Projeto de Regulamento Municipal pela forma prevista no n.º 1 do art. 118º do Código do Procedimento Administrativo, bem como no Boletim Municipal, no sítio oficial da Câmara Municipal na internet e em jornal de circulação nacional. 4 – A publicação Edital da deliberação que vier a ser tomada sobre esta proposta.

PROJETO DE REGULAMENTO DA INCUBADORA DE EMPRESAS BAÍA DO SEIXAL

Nota justificativa Constitui um importante objetivo da Câmara Municipal do Seixal fomentar o aparecimento de novas empresas e de novos empresários, dando preferência àqueles que apostem nas áreas das indústrias criativas e inovadoras de modo a que, estas empresas sejam geradoras de desenvolvimento nas vertentes social, económico e tecnológico conseguindo-se elevar o nível de Empreendedorismo local. O Município do Seixal permanece um dos mais jovens do país. De acordo com os últimos Censos possui um índice de envelhecimento muito inferior à Península de Setúbal, à Área Metropolitana de Lisboa e mesmo aos dados registados para Portugal Continental, continuando a apresentar uma evolução muito positiva ao nível das habilitações literárias da sua população, fundamento base para a instalação de projetos de incubação de empresas, permitindo, assim, garantir a continuidade a nível local de uma economia viva e empreendedora que permitirá atrair novos investidores, valorizar a atividade económica existente e contribuir para a criação de emprego e de riqueza. Neste quadro, a criação da Incubadora de Empresas “Baía do Seixal”, a qual visa, por um lado, a modernização e a diversificação do tecido empresarial, e, por outro, a criação de emprego estável e qualificado no Núcleo Urbano Antigo do Seixal, revela-se um projeto de relevante interesse público e municipal. A Incubadora de Empresas “Baía do Seixal” constituirá, assim, um equipamento que visa apoiar novas empresas proporcionando-lhes condições técnicas favoráveis à sua instalação, com vista à

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modernização e diversificação do tecido empresarial e à criação de emprego estável e qualificado, e terá um impacto significativo na área do Município, não só ao nível do desenvolvimento económico, mas também da coesão e competitividade regional, atendendo a que o seu objetivo não é financeiro mas antes de prestar um contributo para o desenvolvimento económico e o apoio a jovens empresas, focando-se, também, na captação de talento e promoção do empreendedorismo e espírito de iniciativa. A Câmara Municipal do Seixal garantirá a gestão da estrutura a criar e dará apoio a nível logístico e administrativo, para além da função inerente à sua própria atividade. Estas infraestruturas de acolhimento empresarial poder-se-ão revelar de primordial importância para a renovação do tecido empresarial do Município, com particular impacto na frente ribeirinha e na regeneração do núcleo urbano antigo do Seixal, nomeadamente na área dos serviços de valor acrescentado. Considerando o supra exposto, elaborou-se o presente “Projeto de Regulamento Municipal da Incubadora de Empresas Baía do Seixal”, a fim de ser submetido a apreciação e deliberação pelos órgãos municipais competentes, cumpridas as formalidades legalmente exigíveis.

CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º Objeto

O presente Regulamento define as condições para a utilização da Incubadora de Empresas “Baía do Seixal”, sita na Praceta do Mercado, n.º 2, 2840-492, na Freguesia do Seixal.

Artigo 2º Âmbito de aplicação

1. O presente Regulamento é aplicável a todas as pessoas singulares e coletivas que exerçam atividades comerciais e de prestação de serviços na área do Município do Seixal. 2. Para efeitos do presente Regulamento, entende-se como empresa toda a pessoa individual, ou coletiva, legalmente constituída, como empresário em nome individual, ou demais formas de constituição legal. 3. Poderão utilizar o serviço da Incubadora de Empresas “Baía do Seixal” e usufruir dos benefícios a esta relacionados todas as empresas formalmente constituídas há menos de dois anos, em relação à data da apresentação da candidatura, nos termos do presente Regulamento, bem como as empresas, cujo processo de constituição legal se encontre a decorrer àquela data. 4. As empresas têm de ser sediadas no Município do Seixal.

Artigo 3º Competência

Compete ao Presidente da Câmara, com a faculdade de delegação, executar e fiscalizar o cumprimento das normas do presente Regulamento.

Artigo 4.º

Entidade gestora A Entidade Gestora da Incubadora de Empresas “Baía do Seixal” é o Município do Seixal – Câmara Municipal.

CAPÍTULO II Candidatos e candidatura

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Artigo 5.º Candidatos

1. À Incubadora de Empresas “Baía do Seixal” podem candidatar-se os seguintes grupos alvo:

a) Pessoas com espírito inovador e empreendedor; b) Pequenos negócios a dar os primeiros passos; c) Projetos inovadores; d) Jovens qualificados.

2. Será dada prioridade às empresas que tenham como objeto o desenvolvimento de atividades

ligadas a áreas criativas, tais como: Inovação, Artes, Turismo, Design, Ambiente, Arquitetura, Tecnologias.

Artigo 6.º

Candidaturas 1. A Câmara Municipal publicitará os convites à apresentação de candidaturas para a ocupação

das instalações da Incubadora de Empresas “Baía do Seixal” sempre que se encontrem disponíveis gabinetes para utilização pelas empresas.

2. As candidaturas deverão ser apresentadas junto dos serviços da Câmara Municipal do Seixal, mediante o preenchimento da ficha de candidatura que se encontra disponível no site www.cm-seixal.pt bem como, com os seguintes documentos:

a) Cópia do pacto social ou estatuto; b) Certidão da matrícula na Conservatória do Registo Comercial ou indicação do código de

acesso on line à certidão permanente; c) Cópia do cartão de identificação de pessoa coletiva; d) Cópia do bilhete de identidade e do cartão de contribuinte, ou do cartão de cidadão dos

seus membros constituintes; e) Cópia dos certificados de habilitações dos seus membros constituintes; f) Declaração de situação regularizada junto dos serviços de Segurança Social e das

Finanças ou de autorização de acesso à consulta on line nos sites daquelas entidades. 3. Após verificação dos requisitos constantes no número anterior, a Câmara Municipal do Seixal

poderá exigir a apresentação de outros documentos considerados relevantes para a fase de seleção das candidaturas, sendo salvaguardada a confidencialidade dos documentos submetidos.

4. A viabilidade da admissão das candidaturas é avaliada pelo Júri constituído por 2 elementos

da Câmara Municipal, designados por Despacho do Presidente da Câmara Municipal, e 1 representante do Madan Parque – Associação Parque de Ciência e Tecnologia Almada/Setúbal, de acordo com os critérios indicados no artigo seguinte.

5. A decisão será comunicada, num prazo máximo de quinze dias úteis após a entrega da

candidatura.

Artigo 7.º Critérios de seleção

Na apreciação das candidaturas, serão analisados os critérios de seleção que vierem a ser definidos por Deliberação da Câmara Municipal, de entre os seguintes:

a) Ramo de atividade da empresa; b) Carater criativo e inovador do projeto; c) Pertinência do perfil dos candidatos e seu contributo para o projeto; d) Número de postos de trabalho a criar;

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e) Viabilidade económica/Plano de Negócios; f) Outros fatores que se entendam relevantes.

CAPÍTULO III

Instalações e serviços

Artigo 8.º Instalações

1. A Incubadora de Empresas “Baía do Seixal” é uma estrutura fixa que dispõe de 11 espaços modernos e qualificados, infraestruturados e equipados com todo o mobiliário essencial para a fase inicial da atividade das empresas. 2. Para utilização comum, a Incubadora de Empresas disponibiliza: (i) serviços administrativos de apoio, (ii) eletricidade, (iii) lavabos, (iv) manutenção geral (v) endereço comercial e sala para reuniões; (vi) acesso a rede telefónica e internet a solicitar às operadoras pelas empresas incubadas.

Artigo 9.º Serviços base

As empresas poderão usufruir dos seguintes benefícios e serviços base:

1. Disponibilização de espaço físico para instalação (dimensões entre os 7 a 29m2);

2. Espaço mobilado com vários postos de trabalho (1 a 6 pessoas);

3. Acesso permanente dos seus sócios e colaboradores às instalações;

4. Consumos de eletricidade e água;

5. Serviço de receção, todos os dias úteis das 09h00 às 17h30, exceto períodos de férias, para:

a) Receção e encaminhamento de clientes e visitantes; b) Receção e distribuição de correspondência; c) Agendamento da utilização da sala de reuniões; d) Agendamento dos serviços de apoio à empresa.

6. Serviços de apoio à empresa, nomeadamente, no acompanhamento da sua atividade, na elaboração dos Planos de Negócios e nas relações institucionais das empresas incubadas.

7. Apoio à promoção da empresa, pela divulgação dos seus produtos e serviços através:

a) Site da Câmara Municipal do Seixal; b) Da participação em feiras e certames, em conjunto com o Município; c) Da divulgação dos seus serviços e trabalhos em publicações da Câmara Municipal do

Seixal; d) Da promoção a atividades de formação para sócios e/ou colaboradores da empresa.

8. Redução de taxas para empresas incubadas que se fixem nos núcleos urbanos antigos.

9. Às empresas poderão ser disponibilizados outros serviços / apoios de acordo com as

necessidades e interesse dos projetos que venham a ser propostos.

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CAPÍTULO IV Utilização

Artigo 10.º Contrato

1. As empresas, cujas candidaturas tenham sido aprovadas, celebrarão um contrato de prestação de serviços de incubação empresarial com o Município do Seixal, nos termos da minuta que será aprovada pela Câmara Municipal. 2. O contrato de prestação de serviços de incubação empresarial produzirá efeitos pelo prazo de um ano, renovável por períodos iguais e sucessivos, com o limite máximo de quatro anos, nele constando as obrigações que serão assumidas pelas partes. 3. No ato da celebração do contrato, as empresas pagarão o valor correspondente a três mensalidades do preço acordado: uma respeitante ao mês corrente e duas a título de caução. 4. Os contratos de prestação de serviços que venham a ser celebrados em execução do presente Regulamento poderão ser livremente denunciados por qualquer uma das partes, mediante comunicação dirigida à outra parte com um pré-aviso de 60 dias, sem direito a indemnização.

5. É condição para a utilização das instalações e dos equipamentos a celebração prévia do contrato referido no número 1.

Artigo 11.º Instalações e equipamentos

1. A empresa utilizará em exclusivo o(s) gabinete(s) cedido(s); este direito é intransmissível e utilizável apenas para os fins inerentes ao desenvolvimento das atividades que se propõem realizar e que fazem parte do seu objeto social. 2. A empresa não poderá, a qualquer título, arrendar, ou ceder, no todo, ou em parte, o(s) gabinete(s) cedido(s), sob pena de resolução imediata e automática do contrato e consequente perda de direito de instalação na Incubadora. 3. A utilização do(s) gabinete(s) deverá iniciar-se no prazo máximo de 15 dias após a data da outorga do contrato. 4. A empresa deverá manter o(s) gabinete(s) cedido(s) em regime de utilização permanente e efetiva; no caso de cessação temporária de atividade da empresa, esta deverá comunicar, por escrito, tal circunstância, indicando os fundamentos, a duração prevista da interrupção; a manutenção da produção de efeitos do contrato e o direito de utilização do(s) gabinete(s) cedido(s) e dos demais serviços/apoios, durante o período da cessação temporária de atividade da empresa, ficará dependente de autorização expressa por Despacho do Presidente da Câmara Municipal. 5. A instalação e manutenção no(s) gabinete(s) de outros equipamentos adicionais, nomeadamente computadores pessoais, impressora, fax e outros devidamente justificados, bem como a instalação de software nos equipamentos ligados à rede informática, carecem de autorização por Despacho do Presidente da Câmara Municipal. 6. Os serviços de assistência e manutenção dos equipamentos instalados por conta da empresa serão da sua única e exclusiva responsabilidade.

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7. A empresa não poderá introduzir qualquer alteração nas estruturas do(s) gabinete(s) cedido(s) sem prévia autorização por Despacho do Presidente da Câmara Municipal.

Artigo 12.º

Instalações e equipamentos comuns 1. Os espaços comuns são utilizáveis apenas para os fins inerentes ao exercício das atividades que as empresas se propõem desenvolver e que fazem parte do seu objeto social. 2. Consideram-se espaços comuns da Incubadora de Empresas “Baía do Seixal”:

a) Salas de reunião; b) Instalações sanitárias.

3. O acesso e utilização das salas de reunião far-se-á mediante o preenchimento, de uma requisição, com a antecedência mínima de 24 horas relativamente ao dia da utilização pretendido (exceto fins-de-semana e feriados). 4. O acesso às instalações da Incubadora por parte de visitantes e outros indivíduos não pertencentes às empresas só poderá ser efetuado mediante a apresentação prévia de documento de identificação na receção do edifício.

Artigo 13.º Obras e reparações das instalações

1. A Câmara Municipal do Seixal reserva para si o direito de inspecionar o(s) gabinete(s) cedido(s) para comprovar o seu estado de conservação e de ordenar as reparações que considere necessárias para repor as instalações e os equipamentos nas condições em que se encontravam à data de entrega à empresa; para o efeito, a empresa terá de facultar à Câmara Municipal do Seixal e a quem esta determinar o acesso às salas, sempre que esta o solicite. 2. A empresa deverá executar as reparações nas instalações e equipamentos que lhe venham a ser determinadas, nos termos do número anterior, no prazo estabelecido pela Câmara Municipal do Seixal, devendo iniciar imediatamente os trabalhos que se destinem a pôr termo a situações que possam causar danos a terceiros ou comprometer a estabilidade estrutural ou a harmonia exterior do edifício onde se situam as salas. 3. Se a empresa não proceder, no prazo estabelecido, às reparações determinadas pela Câmara Municipal do Seixal, nos termos dos números anteriores, esta poderá mandar executar as reparações a expensas daquela, debitando posteriormente à empresa os correspondentes custos; para o efeito, as pessoas encarregues de proceder às reparações poderão ocupar as salas sem que tal ato seja considerado ilícito ou constitutivo de qualquer responsabilidade.

4. A falta de realização, por parte da empresa, das reparações determinadas, nos termos dos números anteriores, no prazo fixado pela Câmara Municipal do Seixal, constituirá fundamento para a imediata resolução dos efeitos do contrato de utilização das instalações da Incubadora de Empresas “Baía do Seixal” e consequente entrega das instalações livres de pessoas e bens, exceto os que pertençam e tenham sido cedidos pela Câmara Municipal. 5. A empresa não poderá opor-se à realização, nas salas cedidas, das reparações às instalações e equipamentos exigidas pela manutenção geral do edifício e pela instalação e/ou manutenção dos serviços e infraestruturas comuns; o programa de realização dessas reparações será comunicado com a antecedência mínima de 7 dias, sendo inserido no programa geral de manutenção, ressalvando-se, na medida do possível, os interesses da empresa na fixação da data dos trabalhos.

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Artigo 14.º Encargos

1. Os preços devidos pela utilização das instalações da Incubadora de Empresas “Baía do Seixal” serão indexados à área ocupada pela empresa e serão crescentes, anualmente, nos termos que vierem a ficar estabelecidos no contrato a que se refere o artigo 10.º 2. A variação dos preços será feita a partir do seu escalonamento e em função do ano de incubação (varia 1.º ano <último ano). 3. Os preços serão fixados anualmente por Deliberação da Câmara Municipal e aplicar-se-ão aos contratos celebrados em data posterior até ao termo da respetiva produção de efeitos.

4. Os preços serão pagos mensalmente, até ao dia 8 do mês a que respeita a prestação de serviços, sob pena de, em caso de mora, serem devidos juros à taxa legal em vigor, sem prejuízo do direito do Município à resolução dos efeitos do contrato, nos termos do presente Regulamento. 5. A utilização do(s) gabinete(s) nas instalações da Incubadora de Empresas “Baía do Seixal” conferirá o direito a um determinado volume de fotocópias e impressões de forma gratuita e a obrigação de pagamento das excedentes, nos termos e condições que venham a ser definidos por Despacho do Presidente da Câmara Municipal.

Artigo 15.º Acesso

O acesso às instalações da Incubadora de Empresas “Baía do Seixal” será realizado de seguinte forma:

- Cada empresa incubada ficará na posse de uma chave; - Não haverá horário específico para utilização das instalações.

Artigo 16.º

Deveres e obrigações das empresas 1. A empresa manterá com os outros ocupantes do edifício, e com a Câmara Municipal do

Seixal, relações de boa convivência cívica, comprometendo-se a garantir, nomeadamente: a) A disciplina do seu pessoal e dos seus visitantes; b) O uso normal e adequado das instalações comuns e das salas cedidas; c) O respeito pelas normas de higiene e segurança relevantes para as atividades

desenvolvidas nas instalações cedidas; d) O bom estado de conservação e funcionamento as salas cedidas, de forma a devolvê-

las à Câmara Municipal do Seixal em perfeitas condições de reutilização; e) A utilizar as salas cedidas apenas, e só, para finalidade e atividade contratualmente

estabelecida; f) A não permitir a utilização das salas cedidas por elementos estranhos a ela e por

outras empresas; g) As licenças e alvarás de funcionamento; h) O pagamento pela utilização das instalações e serviços nos prazos estabelecidos.

CAPÍTULO V

Disposições finais

Artigo 17.º Resolução do contrato

O Município do Seixal reserva-se no direito de, unilateralmente, decretar a resolução dos efeitos do contrato, caso os meios disponibilizados não estejam a ser devidamente

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utilizados/rentabilizados pela empresa ou se verifique alguma situação de incumprimento das obrigações estabelecidas no presente Regulamento ou no contrato.

Artigo 18.º Seguro das instalações

A empresa incubada deverá contratar um seguro de responsabilidade civil para cobertura de danos a terceiros, pessoais e materiais decorrentes do exercício da sua atividade ou provocados pelos equipamentos instalados, nos termos e condições que venham a ser definidos por Despacho do Presidente da Câmara Municipal.

Artigo 19.º Responsabilidade civil e criminal

A utilização das instalações da Incubadora de Empresas “Baía do Seixal” para fins contrários à lei e os bons costumes, incluindo a utilização dos meios informáticos, confere o direito ao Município do Seixal de decretar a resolução dos efeitos do contrato celebrado, sem prejuízo da responsabilidade direta e exclusiva da empresa, a qualquer título.

Artigo 20.º Prazos

Os prazos estabelecidos no presente Regulamento contam-se de acordo com as regras previstas no artigo 72.º do Código do Procedimento Administrativo.

Artigo 21.º Ações fiscalizadoras

1. A fiscalização das disposições do presente Regulamento compete à Câmara Municipal do Seixal. 2. As empresas deverão facultar aos funcionários da Câmara Municipal do Seixal, no exercício das ações de fiscalizações em execução do presente Regulamento ou dos contratos que venham a ser celebrados, o acesso às salas cedidas e aos documentos justificadamente solicitados.

Artigo 22.º Casos Omissos

Caberá à Câmara Municipal do Seixal proceder ao esclarecimento de qualquer dúvida sobre a aplicação do presente Regulamento, bem como a integração dos casos omissos.

Artigo 23.º Entrada em vigor

O presente Regulamento entrará em vigor no dia útil seguinte à data da sua publicação.

O Proponente O Presidente da Câmara Municipal Alfredo José Monteiro da Costa”.

Submetida a votação, foi a proposta aprovada por unanimidade e em minuta, ficando os documentos mencionados arquivados no respetivo processo. O Senhor Vice-Presidente, esclareceu que a incubadora de empresas se designava “Baía do Seixal”, sendo uma incubadora que pretendia acolher empresas jovens para startsups com enquadramento e, de certa forma, dando um estímulo e uma ajuda para uma fase inicial de funcionamento de uma empresa. Esclareceu que a Câmara Municipal disponha de vários gabinetes, de vários espaços que seriam arrendados aos vários proponentes, de acordo com uma tabela de preços que depois iriam também apresentar.

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Referiu que modelo seria efetivamente de alojar essas entidades, que pagariam sempre um determinado valor, mas teriam vários serviços à sua disposição, pensando que seria uma mais-valia não só para pequenas empresas que se quisessem instalar, para pequenos projetos que pudessem ganhar escala e dimensão, como também para trazer emprego para o núcleo histórico do Seixal, onde esta incubadora se localizava. Referiu ainda que esta incubadora seria objeto depois de concurso, haveria um júri que seria constituído para o efeito e composto por dois representantes da Câmara Municipal e um do MADAN PARQUE, instituição com que se tinha um protocolo e que estava a ajudar na liderança deste processo em termos da sua formulação, uma vez que já tinha experiência. Esclareceu que o prazo máximo de permanência seria de quatro anos, dando-se prioridade, na proposta de regulamento, à inovação, arte, turismo, design, arquitetura e tecnologias, sendo que tal não significava que não fossem encontradas outras e que o júri não entendesse haver outras áreas importantes. Mais esclareceu que existiam critérios de seleção que seriam objeto de deliberação, apontando-se aqui alguns dos critérios, designadamente o ramo de atividade da empresa, o carácter criativo e inovador do projeto, pertinência do perfil dos candidatos e o seu contributo para o projeto, o número de postos de trabalho a criar, etc. Referiu que depois os pontos ou fatores chave desses critérios seriam avaliados em deliberação municipal, não só com estes critérios valorizados, como também com a identificação das pessoas que iriam constituir o júri para esta incubadora. Sublinhou, aliás como já anteriormente fizera, que esta questão não vinha resolver o problema do desemprego no concelho do Seixal, não tinha escala para esse efeito, mas era mais um esforço do Município no sentido de poder ajudar algumas empresas a sobreviver no contexto atual de dificuldades. Antecipando perguntas referiu que em termos de tarifário para as empresas que fossem selecionadas dependia das áreas, sendo que salas com área menor, com catorze metros quadrados teria um custo entre cem euros no primeiro ano e cento e oitenta no quarto ano, ou seja um preço evolutivo. Depois para os gabinetes com quinze a vinte e dois metros quadrados referiu que se começaria nos cento e setenta e cinco euros e se iria até aos duzentos e oitenta euros e com mais de vinte e três metros quadrados seria um pagamento entre duzentos e dez e trezentos e dez euros. Acrescentou que a esses montantes seria acrescido o IVA à taxa em vigor. Terminou dizendo que se tratavam de onze espaços a disponibilizar, com as diferentes tipologias e áreas, pensando que os preços eram de facto reduzidos e que com o serviço que ia ser prestado as empresas podiam ter aqui uma boa base de ajuda para se afirmarem em termos daquilo que se proponham realizar. O Senhor Vereador Eduardo Rodrigues, começou por se congratular com a solução encontrada que era o princípio de uma boa ideia, mas acrescentando que se poderia ter ido mais longe. Recordou que aqui há um ano atrás os senhores vereadores do PS tinham trazido à Câmara um ante projeto de micro crédito, coisas ligeiramente distintas, mas complementares, até porque este projeto que aqui agora era apresentado tinha muitas ideias que também estavam vertidas no projeto que o PS tinha apresentado. Concretizou que quando se referia a que se podia ter ido mais longe, queria dizer que este projeto se direcionava, se bem o conhecia, àquilo que era a missão da MADAN PARQUE, ou seja uma espécie de conceito em que se estudavam boas ideias, apresentadas posteriormente a financiadores para dar continuidade ao negócio ficando com uma parcela efetiva daquilo que era o futuro do negócio. Por outro lado referiu que no regulamento se falava em “pessoas com espírito inovador e empreendedor”, em “pequenos negócios a dar os primeiros passos; projetos inovadores; jovens qualificados”, sendo que o projeto micro crédito tinha uma ou outra vertente que ia mais fundo, às coisas mais pequeninas, uma vez que apoiava não só “pequenos negócios e pequenas empresas”, mas também aquilo que era uma ideia simples de quinhentos ou seiscentos euros. Acrescentou que tinha também a vertente de ensinar e ajudar a conseguir o financiamento junto da banca.

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Referiu que se tratava de um processo que já estava desenvolvido e que de alguma forma podia ser aprofundado ao conseguir juntar estas duas ideias, não só direcionar para aquilo que eram boas ideias de empresas inovadoras ou empreendedoras, de pequenos negócios, mas também ir ao pequenino, à pequenina ideia, ajudar as pessoas com dificuldades financeiras, àquilo para que se destinava o micro crédito. Terminando repetiu que se congratulava com a ideia, mas deixava esta questão como reflexão para que se pensasse em ir um bocadinho mais longe e tendo a MADAN PARQUE por trás, que tinha uma grande experiência de fazer negócio. O Senhor Vereador Paulo Cunha, congratulou-se igualmente com este projeto, com esta iniciativa que era aqui apresentada por parte da Câmara Municipal, ainda que achando que vinha tarde. Por outro lado referiu que era uma boa iniciativa, mas pouco ambiciosa até tendo em conta propostas semelhantes e muito mais ambiciosas, inclusive, do micro crédito já aqui apresentado pelo Senhor Vereador Eduardo Rodrigues e muitas outras no mandado anterior e neste mandato preconizadas por vários elementos da oposição. Referiu que teria sido interessante a Câmara Municipal ou melhor a maioria do executivo apoiar integralmente as propostas e integrá-las, dentro do possível, nesta proposta que aqui estava. Concretamente sobre o regulamento referiu que lhe tinha surgido uma dúvida relativamente ao ponto número sete do artigo nono. Observou que não seria muito importante ou determinante mas que era mais uma chamada de atenção, sendo que achava bem que a Câmara Municipal apoiasse, aliás fazia parte da própria estrutura deste tipo de projeto, o apoio a estas entidades, mas aqui poderia parecer um pouco concorrência desleal, porque no artigo nono existia um conjunto de serviços base que seriam disponibilizados e muito bem, mas que a participação em feiras e certames, em conjunto com o Município, poderia ser discutível. Referiu que compreendia a questão mas que não quisera deixar de chamar a atenção para a questão, acrescentando que nem tão pouco era uma crítica no sentido de dizer que estava mal feito. O Senhor Vereador Luís Cordeiro, começou por referir que estava de acordo com a intervenção do Senhor Vereador Eduardo Rodrigues na questão do projeto de micro crédito, julgando que era um projeto extremamente importante e referia algo extremamente importante não só no concelho como neste país. De seguida referiu-se à situação dos desempregados inscritos no Centro de Emprego, sendo que o concelho tinha uma percentagem muito grande de desempregados, neste momento existiriam na ordem de doze mil desempregados inscritos no Centro de Emprego do Seixal. Acrescentou que desses para cima de três mil seriam pessoas de uma faixa etária de tal ordem que dificilmente o mercado de trabalho lhes daria qualquer resposta e que muitas vezes uma situação de um micro crédito poderia ser, sem dúvida nenhuma, um pequeno apoio. Poderia dar a possibilidade de criar uma pequena atividade, de criar o seu próprio posto de trabalho. Sobre a proposta em apreço, começou por dizer que o espaço onde ia ficar a incubadora tinha sido abandonado, isto era a Câmara tinha deixado de lá ter os serviços há dois anos e meio, ou seja tinham passado dois anos e meio. Observou que as obras em causa tinham sido de reduzida dimensão a julgar pelos custos que estavam no placard, pelo que dois anos e meio para levar a efeito aquela pequena intervenção e agora estar a propor um regulamento que iria para discussão pública por um período de trinta dias e que depois seria objeto de concurso, significaria que as primeiras empresas a entrar naquela incubadora não estariam lá antes do início do segundo semestre deste ano. Ou seja passariam três anos desde que aquelas instalações deixaram de estar ocupadas pela Câmara até que as primeiras empresas lá se instalassem, achando que era muito tempo. Concretamente em relação ao documento apresentado reforçou, no enquadramento, aquilo que se dizia na primeira linha: “O desenvolvimento económico e social local constitui um dos pilares da

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aplicação de políticas municipais”, estando perfeitamente de acordo e pensando que, cada vez mais essa teria que ser a estratégia no futuro das autarquias locais. Depois referiu que só agora tinham tido conhecimento dos valores em causa pelo que ainda iria analisar se a afirmação vertida no documento: “os preços a praticar se situam a níveis bastante inferiores aos em prática no mercado”, seria correta ou não. De seguida perguntou o que significava o que estava na segunda página do preâmbulo que dizia: “A Incubadora de Empresas “Baía do Seixal’ constitui uma componente do Programa de Ação Integrada de Regeneração e Valorização da Frente Ribeirinha Seixal – Arrentela, e o seu cofinanciamento está assegurado por uma taxa de comparticipação na ordem dos 65%; o que se traduz num ganho financeiro para o Município e confere maior capacidade de sustentação ao próprio programa”. Solicitou mais informações sobre este cofinanciamento, com uma taxa de comparticipação de 65%. Já concretamente no regulamento realçou uma situação que lhe tinha causado alguma estranheza designadamente no artigo segundo em que se lia: “Âmbito de aplicação ponto 1 - O presente Regulamento é aplicável a todas as pessoas singulares e coletivas que exerçam atividades comerciais e de prestação de serviços na área do Município do Seixal” e no ponto quatro onde se previa: “As empresas têm de ser sedeadas no Município do Seixal”. Perguntou se qualquer outra entidade não poderia concorrer para se vir instalar na incubadora. Referiu que compreendia a questão da Derrama, uma questão importante, mas que se deveria pensar também na hipótese de empresas que não estando sedeadas no concelho ao concorrerem à incubadora e sendo aceite a candidatura, trouxessem a sede para o Seixal. Solicitou ainda esclarecimentos sobre o artigo décimo primeiro, ponto cinco onde se podia ler: “A instalação e manutenção no(s) gabinete(s) de outros equipamentos adicionais, nomeadamente computadores pessoais, impressora, fax e outros devidamente justificados, bem como a instalação de software nos equipamentos ligados à rede informática, carecem de autorização por Despacho do Presidente da Câmara Municipal”. Perguntou se tal significava que uma empresa que tivesse um software próprio para uma terminada atividade carecia de um despacho do Presidente da Câmara para instalar lá o software. Sublinhou que em seu entender não havia necessidade de um despacho formal, desde que tecnicamente fosse avalizado que a instalação daquele equipamento correspondia à capacidade instalada na rede. A Senhora Vereadora Vanessa Silva, sobre o MADAN PARQUE referido pelo Senhor Vereador Eduardo, esclareceu que o MADAN PARQUE não era propriamente um concorrente deste projeto, até porque tinha uma outra amplitude, era antes de mais um Parque de Ciência e Tecnologia e estava muito vocacionado para essa área científica e tecnológica. Por outro lado esclareceu que o Município do Seixal era também associado do MADAN PARQUE e que para além do Município eram também associados a Câmara Municipal de Almada, a Universidade Nova de Lisboa e a sua faculdade de Ciência e Tecnologia e também o Município do Barreiro, se não estava em erro. Referiu ainda que o MADAN PARQUE não tinha espaço se quer para tudo o que podia ser iniciado ali, também tinham uma incubadora de empresas, mas nem sempre tinham espaço para dar resposta a todos os projetos. Saliento estar em crer que o projeto de incubadora de empresas, mesmo com esta perspetiva da inovação, da valorização dos jovens e dos seus projetos não era algo que chocava, antes pelo contrário, sendo que a ideia era ligar na perspetiva da participação e da aprendizagem mútua. Depois e sobre o micro crédito referiu que tinha analisado, na altura, o projeto e que o projeto do micro crédito não abordava questões que fossem idênticas porque, de facto, tinha outro tipo de objetivos. Recordou que aquele projeto nem sequer era compatível, com vários aspetos das competências municipais, nomeadamente com as condicionantes de ordem financeira e com questões relacionadas com a natureza do serviço público. Sublinhou que não estava a desvalorizar a ideia do projeto, estava apenas a colocá-la sobre perspetiva e em conformação com a legislação que os suportava enquanto câmara municipal.

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Relativamente à questão que o Senhor Vereador Luís Cordeiro colocara sobre o despacho do Senhor Presidente, esclareceu que era o Senhor Presidente o responsável desta área e que esse artigo que se destinava a garantir que não se colocasse em causa o funcionamento das outras empresas instaladas ao lado. Deu o exemplo de uma sobrecarga na rede elétrica e de outros projetos semelhantes em que esta questão não ficava entregue a técnicos, havia um despacho de um superior hierárquico, mesmo quando não se estava a falar de incubadoras tuteladas por câmaras municipais. Acrescentou que no caso do Município e tendo em conta a área o superior hierárquico era o Senhor Presidente da Câmara. Depois relativamente à incubadora não permitir a instalação de empresas de outros concelhos, esclareceu que o projeto pretendia procurar estimular o tecido empresarial local, sendo uma situação muito comum nas incubadoras de empresas. Observou que no caso de não se ter procura de locais, de empresas locais, então é que se teria de reconsiderar esta questão, acrescentando que a empresa poderia alterar a sua sede antes de se candidatar. Reforçou que se procurava com este projeto o incremento do tecido empresarial local também obrigação da Câmara, porque a autarquia não era o Estado português, sendo que o Estado tinha a obrigação de se preocupar com o país, e a Câmara, do ponto de vista municipal, tinha a obrigação de se preocupar com aquilo que era mais local. O Senhor Vice-Presidente, quanto à questão colocada pelo Senhor Vereador Luís Cordeiro, a questão dos 65%, esclareceu que fora só na fase de construção, ou seja essa comparticipação fora na fase de construção e no âmbito do QREN. Mais esclareceu que o funcionamento não tinha qualquer comparticipação. 4.Deliberação n.º 009/2013 – CMS – CONTRATAÇÃO PÚBLICA. CONCURSO PÚBLICO PARA A EMPREITADA DE PROLONGAMENTO DO PASSEIO RIBEIRINHO DO SEIXAL, INFRAESTRUTURAS E QUALIFICAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO (QREN). PROCESSO N.º DEGEP. 17. EP. 2012. MINUTA DO CONTRATO. Proposta: Departamento de Equipamentos e de Gestão do Espaço Público “Foi aprovada por deliberação n.º 276/2012 – CMS, de 13 de dezembro de 2012 a adjudicação à empresa Vibeiras, Sociedade Comercial de Plantas, SA/Luis Frazão, Construção Civil e Obras Públicas SA, da empreitada acima referida pelo valor de € 1.981.131,61 (um milhão novecentos e oitenta e um mil, cento e trinta e um euros e sessenta e um cêntimos) + IVA como prazo de execução de 231 dias. A empresa apresentou dentro do prazo para o efeito, através da plataforma Bizgov, todos os documentos de habilitação exigidos no programa de concurso e ainda a caução exigida, apresentada a 4 de janeiro de 2013, nos termos do art.º do CCP. Após análise dos documentos constata-se que reúnem os requisitos legais para o efeito, pelo que se propõe a habilitação do adjudicatário. Propõe-se ainda ao abrigo do art.º 98º do CCP a aprovação da minuta de contrato.

Contrato n.º_____ /2013 – OPMM

(minuta)

CONTRATO DE EMPREITADA PARA “PROLONGAMENTO DO PASSEIO RIBEIRINHO DO SEIXAL, INFRAESTRUTURAS E QUALIFICAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO – QREN”

Preâmbulo

Ao _______ do mês de _______ do ano de dois mil e treze, na cidade do Seixal, no Edifício dos Serviços Centrais da Câmara Municipal, perante mim, Mafalda Maria Esteves de Matos, na

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qualidade de oficial público designado por despacho com nº 356-PCM/2011 de 8 de abril, nos termos da alínea c) do nº 2 do art. 68º da Lei 169/99, de 18 de setembro, com a redação atualizada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de janeiro e com as alterações introduzidas pela Lei nº 67/2007, de 31 de dezembro e pela Lei orgânica n.º 1/2011 de 30 de novembro, compareceram como outorgantes:

Outorgantes Primeiro outorgante Município do Seixal, pessoa coletiva n.º 506 173 968, com sede em Alameda dos Bombeiros Voluntários, n.º 45, Seixal, representado pelo Presidente do seu órgão executivo, Alfredo José Monteiro da Costa, com domicílio escolhido na sede da pessoa coletiva representada, adiante identificada como primeiro outorgante, e Segunda Outorgante: Consórcio Vibeiras Sociedade Comercial de Plantas, SA., com o NIPC 502 050 942, com sede em Quinta da Silvã, rua Dr. José Maria Raposo, lote 153, r/c esq. 2350-106, Torres Novas, aqui representado por ________________ e, Luis Frazão – Construção Civil e Obras Públicas, S.A., com o NIPC 501 748 407,com sede na Rua I, Pólo Tecnológico de Lisboa, Lote 24, nº3, 2ºesquerdo, 1600-546 Lisboa, aqui representado por ______________, adiante designada por segunda outorgante, E por eles foi dito que celebram o presente contrato, nos termos das cláusulas seguintes:

Cláusula primeira (Objeto)

A segunda outorgante obriga-se a prestar ao primeiro outorgante serviços de empreitada para o “Prolongamento do Passeio Ribeirinho do Seixal, Infraestruturas e Qualificação do Espaço Público – QREN” em harmonia com a proposta, caderno de encargos e programa de concurso.

Cláusula segunda

(Adjudicação) Os serviços descritos na cláusula anterior foram adjudicados por força da deliberação nº 276/2012-CMS de 13 de dezembro, após recurso a procedimento de contratação pública na modalidade de Concurso Público nos termos das disposições do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro.

Cláusula terceira

(Minuta do contrato) A minuta do presente contrato foi aprovada por força da deliberação nº _____/2013-CMS, de ___ de _______nos termos e para efeitos do artigo 98º do Código dos Contratos Públicos.

Cláusula quarta

(Preço contratual e prazo de execução) Os serviços objeto do presente contrato foram adjudicados pelo montante global de € 1.981.131,61 (um milhão, novecentos e oitenta e um mil, cento e trinta e um euros e sessenta e um cêntimos), acrescido de IVA à taxa legal em vigor, para um prazo de execução de 231 dias.

Cláusula quinta

(Repartição de encargos) Os serviços objeto do presente contrato, adjudicados pelo montante referido na cláusula anterior, estão abrangidos pela seguinte repartição de encargos:

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a) para o ano de 2012 o valor de € 1.000 (mil euros) acrescido do imposto sobre o valor acrescentado à taxa legal em vigor, b) para o ano de 2013 o valor de € 1.980.131,61 ( um milhão novecentos e oitenta mil, cento e trinta e um euros e sessenta e um cêntimos), acrescido do imposto sobre o valor acrescentado à taxa legal em vigor.

Cláusula sexta (Pagamentos)

Os pagamentos a efetuar pelo primeiro outorgante à segunda outorgante serão realizados mediante a apresentação de fatura, no prazo de sessenta dias, após a data da sua emissão de acordo com os serviços prestados e devidamente confirmados, de acordo com a cláusula 24º do respetivo caderno de encargos.

Cláusula sétima

(Caução) Para garantia do exato e pontual cumprimento das suas obrigações, a segunda outorgante prestou caução, através da garantia bancária nº 504 000 72, no valor de € 49.528,29 (quarenta e nove mil quinhentos e vinte oito euros e vinte e nove cêntimos) emitida pelo Banco Popular Portugal, SA, em 21 de dezembro de 2012,correspondente a 5% da participação de Vibeiras, S.A., no Consórcio, (anexo) e da garantia bancária n º 00381521 no valor de € 49.528,29 (quarenta e nove mil quinhentos e vinte oito euros e vinte e nove cêntimos) emitida pelo Banco Espirito Santo, S.A., em 31 de dezembro de 2012, correspondente a 5% da participação de Luis Frazão,S.A.,no Consórcio, (anexo).

Cláusula oitava

(Obrigações da segunda outorgante) 1. A segunda outorgante fica obrigada a recorrer a todos os meios humanos, técnicos e

materiais que sejam necessários e adequados à prestação do serviço, bem como ao estabelecimento do sistema de organização necessário à perfeita e completa execução das tarefas a seu cargo.

2. A segunda outorgante obriga-se ainda a prestar os serviços contratados, nos termos e condições em que ficam exarados e com a diligência e precaução exigíveis às “legis artis” da sua atividade.

Cláusula nona

(Sanções) 1. Se a segunda outorgante não executar os serviços nas condições fixadas, ser-lhe-á aplicada

até ao fim da prestação de serviços ou à eventual resolução, sanção contratual, como decorre do Código dos Contratos Públicos.

2. Serão da responsabilidade da segunda outorgante se da execução dos trabalhos da prestação de serviços resultarem, por incúria ou não cumprimento do contrato, prejuízos a terceiros, e por conseguinte ressarcidos por si.

Cláusula décima

(Produção de efeitos) O presente contrato produz efeitos a partir da data da conclusão da consignação total ou da primeira consignação total ou da primeira consignação parcial ou ainda da data em que o dono da obra comunique ao empreiteiro a aprovação do plano de segurança e saúde, caso esta ultima data seja posterior.

Cláusula décima primeira

(Omissões) Em tudo o que for omisso o presente contrato será regulado pelas disposições do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei nº. 18/2008, de 29 de janeiro.

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Cláusula décima segunda (Fiscalização prévia)

O presente contrato está sujeito a fiscalização prévia do Tribunal de Contas, nos termos do artigo 48º da Lei n.º 98/97 de 26 de agosto, a qual vigora com as alterações da Lei n.º 2/2012 de 6 de janeiro.

Cláusula décima terceira

(Cabimentação financeira) A despesa inerente à execução do presente contrato, está prevista nas Grandes Opções do Plano para 2012, da Câmara Municipal do Seixal e a classificação orçamental da dotação por onde este encargo vai ser satisfeito é a seguinte: classificação orgânica 03.03 classificação económica 07.03.03.13, com o número sequencial de compromisso 11210, prestada pelo Diretor do Departamento do Plano Orçamento e Gestão Financeira em 4 de dezembro 2012. Este contrato é feito em quadruplicado, ficando cada uma das partes com um exemplar de cada e outra para o Tribunal de Contas. Pelo primeiro outorgante: ____________________________________________________ Alfredo José Monteiro da Costa Presidente da Câmara Municipal do Seixal Pela segunda outorgante: _____________________________________________________ _______________________________________________________ O Oficial Público _____________________________________________________ Mafalda Maria Esteves de Matos (nos termos do Despacho nº 356-PCM/2011 de 8 de abril) Documentos anexos a esta proposta: • Informação do Departamento de Equipamentos e de Gestão do Espaço Público – 2013.01.18 – anexo n.º 008/2013.

O Proponente

O Vereador do Pelouro da Mobilidade, Equipamentos Municipais e Desporto Joaquim Cesário Cardador dos Santos”

Submetida a votação, foi a proposta aprovada por maioria e em minuta, com nove votos a favor do Senhor Vice-Presidente da Câmara Joaquim Cesário Cardador dos Santos e dos Senhores Vereadores, Corália Maria Mariano de Almeida Sargaço Loureiro, Joaquim Carlos Coelho Tavares, Vanessa Alexandra Vilela da Silva, Jorge Osvaldo Dias Santos Gonçalves, Luís Manuel Rendeiro Cordeiro, Samuel Pedro da Silva Cruz, Helena Maria Parreira Domingues, Eduardo Manuel Rodrigues e uma abstenção do Senhor Vereador Paulo Edson Carvalho Borges da Cunha, ficando os documentos mencionados arquivados no respetivo processo. O Senhor Vice-Presidente, esclareceu que se tratava de uma sequência da deliberação que já se tinha tomado da empreitada de prolongamento do passeio ribeirinho do Seixal, ou seja a minuta do contrato, que a ser hoje aprovada avançaria para o contrato e depois para visto do Tribunal de Contas.

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5.CONTRATO PROGRAMA A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DO SEIXAL E A ASSOCIAÇÃO UNITÁRIA DE REFORMADOS, PENSIONISTAS E IDOSOS DO SEIXAL, NO ÂMBITO DA CONSTRUÇÃO DO LAR DE IDOSOS, CENTRO DE DIA, SERVIÇO DE APOIO DOMICILIÁRIO E CRECHE 2013. COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA. Processo retirado da ordem de trabalhos. 6.Deliberação n.º 010/2013 – CMS – REGULAMENTO MUNICIPAL DE TRANSPORTES ESCOLARES. VERSÃO DEFINITIVA. APROVAÇÃO. Proposta: Pelouro da Educação, Cultura e Juventude “Pela deliberação n.º 217/2012-CMS, tomada na reunião ordinária da Câmara Municipal do Seixal, no dia 18 de outubro, foi aprovado o Projeto de Regulamento Municipal de Transportes Escolares. No período para discussão pública do Projeto de Regulamento não foram recebidas observações ou propostas sobre o seu conteúdo. Acontece que, foram, entretanto introduzidas pela empresa responsável pela gestão do transporte público regular alterações ao título de transporte, substituindo o sistema de senhas por um sistema de carregamentos. Em resultado da alteração supra referida, procedeu-se à adaptação do texto do Regulamento a este novo sistema. Assim, considerando a necessidade de definir as regras e os procedimentos de concessão de apoios, no quadro das atribuições e competências do Município em matéria de transportes escolares, proponho:

1- A aprovação do Regulamento Municipal de Transportes Escolares, em anexo; 2- Em caso de merecimento do ponto anterior, submeter o Regulamento em anexo à

aprovação da Assembleia Municipal, nos termos e para os efeitos do art.º 53º, n.º 2, al. a) da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com as alterações que lhe foram introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro.

3- Que, tomadas as respetivas deliberações, se proceda à sua publicação e o Regulamento Municipal aprovado, pelas formas previstas na Lei, bem como no sítio oficial da Câmara Municipal na internet.

4- A publicação em edital da deliberação que vier a ser tomada sobre esta proposta.

PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DOS TRANSPORTES ESCOLARES

Nota Justificativa Desde a entrada em vigor do Dec. Lei n.º 299/84, de 5 de setembro, as autarquias assumiram um conjunto de competências em matéria de organização, financiamento e controlo de funcionamento dos Transportes Escolares. Tem sido objetivo da Câmara Municipal do Seixal proporcionar aos munícipes condições que favoreçam o sucesso educativo e o cumprimento da Lei de Bases que concebe o sistema educativo como o “conjunto de meios pelo qual se concretiza o direito à educação que se exprime pela garantida de uma ação formativa orientada para favorecer o desenvolvimento global da personalidade, o progresso social e a democratização da sociedade.” Considerando o supra exposto, elaborou-se o presente “Projeto de Regulamento Municipal dos Transportes Escolares”, a fim de ser submetido a apreciação e deliberação pelos órgãos municipais competentes, cumpridas as formalidades legalmente exigíveis.

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Foram ouvidos os Agrupamentos de Escolas e as Escolas Secundárias que integram os três territórios educativos do Município do Seixal.

Artigo 1.º Objeto

O presente Regulamento define as regras e os procedimentos do financiamento pelo Município do Seixal dos transportes escolares e tem como legislação habilitante: - O n.º 7 do art.º 112º e o art.º 241º da Constituição da República Portuguesa; - A alínea m) do n.º 1 e a alínea c) do n.º 4 do art.º 64º, conjugado com a alínea a) do n.º 2 do art.º 53º e com a alínea a) do n.º 6 do art.º 64º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, 11 de janeiro; - Os Decretos-Leis n.º 299/84, de 5 de setembro, n.º 301/93, de 31 de agosto, n.º 144/2008, de 28 de julho, n.º 186/2008, de 19 de setembro, n.º 55/2009, de 2 de março e n.º176/2012 de 02 de agosto; - As Leis n.º 159/99, de 14 de setembro, e n.º 85/2009, de 27 de agosto. - A Portaria n.º 138/2009, de 3 de fevereiro.

Artigo 2.º Acesso aos Transportes Escolares

1 - O presente regulamento aplica-se a todos os alunos do Ensino Básico e Secundário, Oficial, Particular ou Cooperativo, com Contrato de Associação e Paralelismo Pedagógico, com o limite de idade até aos 18 anos, inclusive, quando residam a mais de 3 quilómetros ou de 4 quilómetros, consoante os seus estabelecimentos de ensino não possuam ou possuam refeitório, desde que se enquadrem num dos seguintes requisitos: a) Alunos matriculados na escola da sua área de residência. b) Alunos que hajam sido obrigatoriamente deslocados de cursos diurnos para a frequência de cursos noturnos; c) Alunos matriculados compulsivamente em estabelecimentos de ensino situados fora da área de residência, por não haver vaga, ou por não existir curso e/ ou disciplina de formação específica; d) Alunos matriculados ao abrigo da atividade profissional dos pais. 2- O direito à perceção das comparticipações para o acesso ao transporte escolar previstas no presente regulamento só se adquire nos meses em que se verifiquem dez dias úteis de aulas curriculares. 3 - O serviço de transporte escolar não abrange o prolongamento de aulas para apoio de exames, estágios ou outro tipo de situações extracurriculares, salvo o disposto no número seguinte. 4 - No caso dos estágios que constituem condição obrigatória para a certificação, a comparticipação da Câmara Municipal só ocorrerá mediante confirmação, pela Direção do respetivo estabelecimento de ensino, do local de estágio e da respetiva duração e apenas nas seguintes situações: a) O aluno é beneficiário dos transportes escolares; b Inexistência de comparticipação para transporte de alguma entidade. 5- As comparticipações para o transporte escolar atribuídas nos termos do presente regulamento apenas se verificarão, para cada titular, uma vez por mês.

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6 - As comparticipações da Câmara Municipal do Seixal atribuídas nos termos do presente regulamento cessam quando o aluno seja maior de idade à data do início do ano escolar que pretende frequentar, excetuando as situações em que é permitido o adiamento da matrícula. 7 - Os alunos que reúnam as condições indicadas nos números anteriores podem requerer à Câmara Municipal do Seixal a oferta de transportes escolares entre o local de residência e o local dos estabelecimentos de ensino que frequentam, nos termos do presente regulamento. 8 – Os alunos com necessidades educativas especiais beneficiarão dos apoios que resultem dos projetos anuais aprovados pela Câmara Municipal.

Artigo 3º Competência

Compete ao Presidente da Câmara, com a faculdade de delegação, executar e fiscalizar o cumprimento das normas do presente regulamento.

Artigo 4.º

Comparticipações da Autarquia 1. A Câmara Municipal comparticipará 100% do valor do passe concedido aos seguintes alunos do ensino básico: a) Matriculados na escola da sua área de residência; b) Que hajam sido obrigatoriamente deslocados de cursos diurnos para a frequência de cursos noturnos; c) Matriculados compulsivamente em estabelecimentos de ensino situados fora da sua área de residência, por não haver vaga ou por não existir curso e/ou disciplina de formação específica; d) Matriculados ao abrigo da atividade profissional dos pais, com o limite de idade até aos 15 anos, inclusive, até ao final do ano letivo em curso, salvo se se tratarem de alunos com necessidades educativas especiais, em que o limite de idade é até aos 18 anos. 2 – A Câmara Municipal comparticipará 50% do valor do passe concedido aos alunos do ensino secundário que se encontrem nas condições descritas nas alíneas a), b) e c) do número anterior, e ainda aos alunos que frequentem estabelecimentos de ensino fora da sua área de residência, mas que tenham beneficiado no ano letivo anterior de transporte escolar, por se encontrarem em continuação de estudos e desde que matriculados compulsivamente no 1º ano em que frequentaram a escola, respeitando o percurso sequencial do aluno. 3 – A Câmara Municipal comparticipará 100% do valor do passe concedido aos seguintes alunos: a) Os alunos com necessidades educativas especiais, que se encontrem nas condições previstas no artigo 32º do Decreto-Lei n.º 55/2009, de 2 de março; b) Os alunos integrados no PETI - PROGRAMA PARA A PREVENÇÃO E ELIMINAÇÃO DA EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL, designadamente o PIEC – Programa para Inclusão e Cidadania, que residam à distância regulamentar do estabelecimento de ensino que se encontram a frequentar.

Artigo 5.º Procedimentos

1 - Compete aos Agrupamentos de Escolas/Estabelecimentos de Ensino organizar o processo de acesso ao transporte escolar por parte dos seus alunos, o qual será posteriormente analisado e validado pela Câmara Municipal do Seixal.

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2 - É da responsabilidade dos Agrupamentos de Escolas/Estabelecimentos de Ensino divulgar os requisitos necessários para que os alunos possam beneficiar de apoio ao transporte escolar. 3 - O processo de candidatura para efeitos de benefício de transporte escolar é realizado anualmente no ato da matrícula dos alunos para o ano escolar seguinte. 4 - A inscrição nos transportes escolares dos alunos que estudam no Município do Seixal deverá ser realizada nos respetivos estabelecimentos de ensino. 5 - A inscrição nos transportes escolares dos alunos que estudam em escolas localizadas em Municípios limítrofes deve ser realizada nos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal. 6 - A ficha de inscrição, cujo modelo constitui o Anexo I ao presente regulamento, dele fazendo parte integrante, deverá ser devidamente preenchida pelos pais/encarregados de educação e acompanhada pela documentação referida no artigo 7.º 7 - As Direções de Escolas validam as informações constantes nas referidas fichas, em espaço reservado para o efeito. 8 - O prazo para a entrega das fichas de inscrição decorre no período entre 1 de junho e 31 de julho de cada ano, pelo que não serão aceites candidaturas apresentadas fora do prazo estipulado, salvo nas condições referidas no artigo seguinte. 9 - A requisição para benefício do apoio em transporte público regular é realizada pela Câmara Municipal do Seixal e só ocorrerá nos meses com um mínimo de 10 dias úteis de aulas curriculares. 10 – As requisições são entregues pelo Departamento de Educação e Juventude da Câmara Municipal nos Agrupamentos de Escolas/Estabelecimentos de Ensino Secundário e Lojas do Munícipe a partir do dia 27 do mês anterior a que respeitam. 11 – As requisições só produzirão efeitos de atribuição do benefício do apoio em transporte público regular após a sua autenticação pelos Agrupamentos de Escolas/Estabelecimentos de Ensino Secundário e Lojas do Munícipe. 12 - O levantamento das requisições deve ocorrer até ao dia 5 de cada mês, pelo Encarregado de Educação, salvo em caso de impossibilidade deste, em que poderá ser realizado por pessoa designada por aquele no Termo de Responsabilidade referido no artigo 7.º, mediante a apresentação dos elementos de identificação do aluno e da pessoa indicada, que deverá apor a respetiva assinatura no espaço reservado para o efeito. 13 - As requisições não utilizadas deverão ser devolvidas até ao dia 8 de cada mês, ao Departamento de Educação e Juventude da Câmara Municipal. 14 – Os Agrupamentos / Escolas deverão remeter à Câmara Municipal do Seixal, até ao dia 15 de cada mês, os 50% do custo dos transportes escolares não comparticipados, nos termos do n.º 2 do artigo 4.º, juntamente com o mapa mensal de movimento, cujo modelo constitui o Anexo II ao presente regulamento, dele fazendo parte integrante, e da fotocópia da ficha de frequência dos alunos. 15 - A ficha de frequência é assinada pelo Diretor, justificando situações de irregularidade no levantamento das requisições, com vista a evitar a entrega indevida, designadamente em casos de desistência ou não frequência pelos alunos.

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16 – Nas situações do número anterior, a Câmara Municipal do Seixal disponibilizará aos respetivos estabelecimentos de ensino uma lista mensal, como medida de controlo de frequência.

Artigo 6.º

Candidaturas apresentadas fora do prazo estabelecido As candidaturas entregues fora do prazo estabelecido no artigo anterior só podem ser aceites nos seguintes casos: a)Transferência de escola, por motivo de alteração de residência do agregado familiar do aluno; b) Transferência de escola, por motivo de alteração de escolha de curso e disciplina específica; c) Alteração de morada sem ter ocorrido transferência de escola; d) Matrícula realizada tardiamente, devendo, nesta situação, os pais/encarregados de educação comprovar o motivo pelo qual a mesma não se realizou dentro do prazo estabelecido.

Artigo 7.º Documentação necessária para instruir a candidatura

1. A ficha da candidatura à atribuição da comparticipação para o transporte escolar deverá ser validada pela Direção da Escola e acompanhada da apresentação dos seguintes documentos: a) Cópia do cartão do cidadão ou do bilhete de identidade ou cédula do aluno e número de identificação fiscal; b) Cópia do cartão do cidadão ou do bilhete de identidade dos pais/encarregado de educação e número de identificação fiscal; c) Termo de Responsabilidade do Encarregado de Educação com referência à pessoa que, em sua substituição, realizará o levantamento da requisição (no caso de alunos menores de idade), cujo modelo constitui o Anexo III ao presente regulamento, dele fazendo parte integrante; d) Comprovativo de Morada, nos seguintes termos:

i. Residência própria e permanente – recibo de água; -ii. Residência arrendada - recibo de água ou atestado de residência;

2. Em caso de matrícula compulsiva por inexistência de vaga na área da residência e/ou na área de estudo deverá ser entregue documento comprovativo. 3. Os Alunos matriculados ao abrigo da atividade profissional dos pais, para além da documentação exigível, nos termos dos números anteriores, deverão entregar declaração emitida pela Entidade Empregadora, dum dos progenitores, comprovativa do local de trabalho. 4. Nas situações de alteração do título de transporte, o encarregado de educação deverá proceder ao preenchimento do respetivo formulário, cujo modelo constitui o Anexo IV ao presente regulamento, dele fazendo parte integrante, acompanhado de fotocópia do cartão Lisboa Viva Normal, frente e verso, indicando o respetivo título de transporte. 5. Os Alunos com necessidades educativas especiais, para além da documentação exigível, nos termos dos números anteriores, deverão entregar declaração do órgão de gestão da escola a atestar que o aluno apresenta necessidades educativas especiais de caráter permanente, com o programa educativo individualizado, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 3/2008,de 7 de janeiro, na redação que lhe foi dada pela Lei n.º 21/2008, de 12 maio.

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6. Nos casos do número anterior em que o apoio seja concedido nos termos do artigo 32.º do Decreto-Lei n.º 55, de 2 de março, deverá ser entregue uma declaração com a indicação do abono de família.

Artigo 8.º Penalizações

1 - Os alunos perdem o direito à utilização de transporte escolar nos casos em que: a) Deixem de frequentar com regularidade o estabelecimento de ensino, nomeadamente a atividade letiva; b) Reprovem no mesmo ano de escolaridade, mais de 2 vezes consecutivas; c) As requisições não sejam levantadas durante 3 (três) meses consecutivos. 2 - As falsas declarações implicarão, independentemente de participação criminal, a suspensão do transporte escolar e o reembolso do montante correspondente ao benefício auferido.

Artigo 9.º Cálculo da Distância

A Câmara Municipal do Seixal assegura o processo de medição das distâncias previstas no presente regulamento, com base no seu Sistema de Informação Geográfica (S.I.G.) que permite a localização da escola e a residência do aluno, medindo-se a distância em linha reta e dando, para o efeito, uma margem até 500 metros, nos casos em que a distância corresponda exatamente a 4 quilómetros.

Artigo 10.º Apreciação dos Processos de Candidaturas

1 - O Departamento de Educação e Juventude da Câmara Municipal procederá à apreciação dos processos de candidatura e remeterá aos Agrupamentos de Escolas/Estabelecimentos de Ensino a listagem dos respetivos alunos beneficiários da oferta de transportes escolares, a qual deverá ser afixada em local visível. 2 - Nas situações em que as inscrições são realizadas nos Serviços Centrais da Câmara Municipal, será dada resposta à candidatura, através de ofício dirigido ao requerente. 3 – As situações de indeferimento da candidatura serão sempre precedidas de audiência prévia, nos termos do Código do Procedimento Administrativo. 4 - As inscrições que não se façam acompanhar dos documentos e dados necessários à sua apreciação são automaticamente indeferidas.

Artigo 11.º Situações Omissas

Caberá à Câmara Municipal do Seixal proceder ao esclarecimento de qualquer dúvida sobre a aplicação deste regulamento, bem como a integração dos casos omissos.

Artigo 12.º Início de vigência

O presente Regulamento entra em vigor no dia útil seguinte à data da sua publicação.

Artigo 13.º Anexos

Constituem anexos ao presente regulamento, dele fazendo parte integrante:

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- Anexo I – Modelo de Ficha de Inscrição; - Anexo II - Modelo de Movimento Mensal Títulos de Transporte - Anexo III - Modelo de Termo de Responsabilidade; - Anexo IV - Modelo de Alteração de Título de Transporte; Documentos anexos a esta proposta: • Relatório de audiência pública sobre o projeto de Regulamento Municipal dos Transportes Escolares – anexo n.º 009/2013. • Informação da área dos assuntos jurídicos – 2013.01.17 – anexo n.º 010/2013.

O Proponente A Vereadora do Pelouro da Educação, Cultura e Juventude

Vanessa Alexandra Vilela da Silva”.

Submetida a votação, foi a proposta aprovada por unanimidade e em minuta, ficando os documentos mencionados arquivados no respetivo processo. A Senhora Vereadora Vanessa Silva, relativamente ao ponto seis observou que se tratava da versão do regulamento municipal de transportes escolares após discussão pública, regulamento que já fora aqui apreciado antes da discussão pública, não tendo havido alterações introduzidas no quadro da discussão pública. Ainda assim chamou a atenção para uma alteração que estava introduzida no artigo quinto número nove e como era explicado decorria do facto das empresas que trabalhavam na área dos transportes deixarem de vender senhas de passe e passarem a carregar os passes. Já quanto ao ponto sete o Projeto Desfiles de Carnaval, esclareceu que era semelhante a anos anteriores, um projeto conhecido e que neste caso concreto se tratava de uma proposta com grande adesão por parte das escolas, num total de nove mil euros, ou seja quarenta e cinco euros por cada turma ou grupo participante. Acrescentou que este apoio era para os fatos das crianças, para o embelezamento dos fatos e dos carros. Finalmente quanto ao projeto “Nós propomos! Cidadania e inovação na educação geográfica”, referiu tratar-se de um acordo de cooperação, em tudo semelhante ao acordo de cooperação que se tinha aprovado o ano passado com a escola secundaria Manuel Cargaleiro e que neste ano se proponha com a escola secundaria José Afonso. Referiu ainda que tinha como objetivo ser a formação sobre o PDM, sobre os processos de planeamento, tendo interesse do ponto de vista pedagógico, nomeadamente nas disciplinas de geografia. O Senhor Vereador Eduardo Rodrigues, solicitou esclarecimentos sobre o previsto no artigo segundo, ponto seis, em concreto onde se dizia: “residam a mais de 3 quilómetros ou de 4 quilómetros, consoante os seus estabelecimentos de ensino não possuam ou possuam refeitório”. A Senhora Vereadora Vanessa Silva, esclareceu que se tratava de um decalque da legislação, que este regulamento decalcava o normativo legal nas questões grossas e depois, processualmente, o que aqui estava a ser regulado eram os processos, não tanto as normas de apoio, porque essas estavam decalcadas da lei. Esclareceu ainda que, no caso em que havia refeitórios escolar, se contavam quatro quilómetros e nos casos em que não existia refeitório escolar se contavam três quilómetros para que os alunos tivessem direito a ter acesso ao transporte escolar. Referiu que pensava que a lógica da lei, e não queria defender especialmente a lei, era que os alunos que não tinham refeitório escolar tinham de ir a casa mais vezes durante o dia, pelo que precisava de haver, de alguma forma, descriminação positiva na análise da quilometragem que estabelecia o direito.

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A Senhora Vereadora Helena Domingues, referiu que o ponto seis do artigo quinto, a cláusula oitava dizia: “O prazo para a entrega das fichas de inscrição decorre no período entre 1 de junho e 31 de julho de cada ano”. Perante tal perguntou como se geriam as situações daqueles alunos que ainda não tinha o processo todo formalizado até trinta e um de julho. A Senhora Vereadora Vanessa Silva, esclareceu que o regulamento previa nesse mesmo artigo o seguinte: “não serão aceites candidaturas apresentadas fora do prazo estipulado, salvo nas condições referidas no artigo seguinte” e que o artigo seguinte refere várias questões, designadamente: “a)Transferência de escola, por motivo de alteração de residência do agregado familiar do aluno; b) Transferência de escola, por motivo de alteração de escolha de curso e disciplina específica; c) Alteração de morada sem ter ocorrido transferência de escola; d) Matrícula realizada tardiamente, devendo, nesta situação, os pais/encarregados de educação comprovar o motivo pelo qual a mesma não se realizou dentro do prazo estabelecido”. Referiu que achava que o caso que a Senhora Vereadora referira estaria abrangido pela última alínea ou eventualmente poderia também caber na alínea b). 7.Deliberação n.º 011/2013 – CMS – PROJETO DESFILES DE CARNAVAL 2013. CONTRATOS PROGRAMA E COMPARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS. Proposta de acordo com a alínea b) do n.º 4 do art.º 64º da Lei n.º 169/99 de 18 de setembro coma redação atualizada pela Lei n.º 5-A/2002 de 11 de janeiro e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 67/2007 de 31 de dezembro. Proposta: Divisão de Projetos Educativos e Ação Social Escolar. “Considerando o previsto na alínea b) do n.º 4 do art.º 64º da Lei n.º 169/99 de 18 de setembro coma redação atualizada pela Lei n.º 5-A/2002 de 11 de janeiro e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 67/2007 de 31 de dezembro, bem como a informação dada pela Divisão de Projetos Educativos e Ação Social Escolar n.º 1489, de 15 de janeiro de 2013 em anexo, e a importância pedagógica, social e cultural do projeto “Desfiles de Carnaval”, que mobiliza autarquias, escolas e comunidade em geral. Proponho atribuição de uma comparticipação financeira no valor global de € 9.000 (nove mil euros), aos agrupamentos Escolares e às Associações de pais e Encarregados de Educação participantes, para apoio à preparação, confeção de fatos, decoração de adereços e carros que a escola apresentou, nesta iniciativa, e a ser descentralizada conforme indicado na proposta da Divisão de projetos Educativos e Ação Social Escolar em anexo. Mais se propõe, a aprovação dos contratos programa em anexo. Documentos anexos a esta proposta: • Contrato programa de Desenvolvimento na Área da Educação entre o Município do Seixal e a Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos da Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico n.º 2 da Torre da Marinha – anexo n.º 011/2013. • Contrato programa de Desenvolvimento na Área da Educação entre o Município do Seixal e a Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB1 da Arrentela – anexo n.º 012/2013. • Contrato programa de Desenvolvimento na Área da Educação entre o Município do Seixal e a Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB1/JI de Santa Marta de Corroios – anexo n.º 013/2013. • Contrato programa de Desenvolvimento na Área da Educação entre o Município do Seixal e a Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola da Quinta de São João – anexo n.º 014/2013. • Contrato programa de Desenvolvimento na Área da Educação entre o Município do Seixal e o Agrupamento de Escolas O Rouxinol – anexo n.º 015/2013.

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• Contrato programa de Desenvolvimento na Área da Educação entre o Município do Seixal e o Agrupamento de Escolas de Vale de Milhaços – anexo n.º 016/2013. • Contrato programa de Desenvolvimento na Área da Educação entre o Município do Seixal e o Agrupamento de Escolas Dr.º António Augusto Louro – 017/2013. • Contrato programa de Desenvolvimento na Área da Educação entre o Município do Seixal e o Agrupamento de Escolas Terras de Larus – anexo n.º 018/2013. • Contrato programa de Desenvolvimento na Área da Educação entre o Município do Seixal e o Agrupamento de Escolas Pedro Eanes Lobato – anexo n.º 018/2013. • Contrato programa de Desenvolvimento na Área da Educação entre o Município do Seixal e o Agrupamento de Escolas Paulo da Gama – anexo n.º 019/2013. • Contrato programa de Desenvolvimento na Área da Educação entre o Município do Seixal e o Agrupamento de Escolas de Pinhal de Frades – anexo n.º 020/2013. • Proposta da Divisão de Projetos Educativos e Ação Social Escolar – 2013.01.15 – anexo n.º 020/2013. • Informação do cabimento n.º 02/CA/2013 – 2013.01.22 – anexo n.º 021/2013.

Proponente A Vereadora do Pelouro da Educação, Cultura e Juventude

Vanessa Alexandra Vilela da Silva”. Submetida a votação, foi a proposta aprovada por unanimidade e em minuta, ficando os documentos mencionados arquivados no respetivo processo. *Supra intervenções da Senhora Vereadora Vanessa Silva. 8.Deliberação n.º 012/2013 – CMS – PROJETO “NÓS PROPOMOS! CIDADANIA E INOVAÇÃO NA EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA”. ACORDO DE COOPERAÇÃO. APROVAÇÃO. Proposta: Divisão de Projetos Educativos e Ação Social Escolar. “Considerando o previsto do disposto no art.º 67º da Lei n.º 169/99 de 18 de setembro, com a redação atualizada pela Lei n.º 5-A/2002 de 11 de janeiro e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 67/2007 de 31 de dezembro, bem como a informação dada pela Divisão de Projetos Educativos e Ação Social Escolar, n.º 1215 de 14 de janeiro de 2013 em anexo. Proponho, a assinatura do Acordo de Cooperação entre a Câmara Municipal do Seixal, a Escola Secundária Dr. José Afonso, o Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa e a Esri Portugal – Sistemas e Informação Geográfica SA., mediante este acordo de cooperação a Câmara Municipal do Seixal constitui-se como parceria do Projeto “Nós propomos! Cidadania e inovação na educação geográfica” que conta com o desenvolvimento de duas turmas do 11º ano do Ensino Secundário da Escola Secundária Dr.º José Afonso no ano letivo 2012/2013. O acordo de cooperação prevê a disponibilidade dos serviços da câmara Municipal do Seixal em divulgar os principais objetivos e estratégias de atuação do Plano Diretor Municipal do Seixal e em facultar aos alunos envolvidos neste projeto, a necessária documentação de apoio. Mais se propõe, a aprovação do acordo de cooperação em anexo. Documentos anexos a esta proposta: • Proposta da Divisão de Projetos Educativos e Ação Social Escolar – 2013.01.14 – anexo n.º 022/2013.

Proponente A Vereadora do Pelouro da Educação, Cultura e Juventude

Vanessa Alexandra Vilela da Silva”.

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Submetida a votação, foi a proposta aprovada por unanimidade e em minuta, ficando os documentos mencionados arquivados no respetivo processo. *Supra intervenções da Senhora Vereadora Vanessa Silva. Nos termos do art. 5º do Dec-Lei n.º 45362 de 21 de novembro de 1963 (com a redação atualizada pelo Dec-Lei n.º 334/82 de 19 de agosto, e de acordo com uma interpretação extensiva), os documentos mencionados são arquivados, ora em pasta anexa à presente Ata, ora no respetivo processo. Sempre que se indicou ter sido tomada qualquer deliberação, dever-se-á entender ter sido aprovada nos termos e para o efeito do disposto do art. 92º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com a redação atualizada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 67/2007 de 31 de dezembro.

O Vice-Presidente da Câmara Municipal

_______________________________________________________ Joaquim Cesário Cardador dos Santos.

A Secretária

____________________________________________________________ Maria João Paiva dos Santos.

Elaboração da Ata: Coordenação geral e Secretária da Câmara Municipal Maria João Paiva dos Santos. Apoio Administrativo Lídia Maria Andrade Rodrigues Magda Isabel da Fonseca Bastos Sargento Galandim Carla Maria Ribeiro Dias Campos Almas