RCM (trabalho escrito)

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    5- De que modo cada falha importa?6- O que pode ser feito para predizer ou prevenir cada falha?7- O que deve ser feito se no for encontrada uma tarefa pr-ativaapropriada?

    Benefcios da RCMOs benefcios obtidos pela prtica da Manuteno Centrada em

    Confiabilidade so vrios, e podem ser traduzidos como sete benefcios, comolistados a seguir:

    Maior Segurana e Proteo Ambiental: no conjunto de benefcios doRCM, a segurana operacional e a integridade do meio ambiente so osprincipais benefcios obtidos com a metodologia. Estes benefcios soresultados das informaes geradas pelo RCM, para identificar todos os

    possveis riscos de falha nos equipamentos.Desempenho Operacional Melhorado: o desempenho operacional melhorado porque os gestores do programa tm informaes tcnicas paraescolher melhores prticas de manuteno para garantir uma maiordisponibilidade dos equipamentos no sistema produtivo. O aumento dadisponibilidade dos equipamentos pode ser visto tambm como uma reduono tempo de reparo.

    Eficincia Maior de Manuteno (Custo-efetivo): com as informaestcnicas obtidas pelo RCM, os gestores do programa podem adotar as

    melhores prticas de manuteno, para garantir que o capital investido namanuteno tenha o melhor retorno. Estima-se que o RCM corretamenteaplicado aos sistemas de manuteno existentes reduza de 40 a 70% aquantidade de trabalho de rotina, e trabalhos de emergncia entre 10 e 30%,do total de trabalhos (KARDEC; NACIF, 1999).

    Aumento da vida til dos equipamentos: a adoo das melhores prticas demanuteno garante que o equipamento faa tudo o que o seu usurio querque ele faa, e que ele fique por mais tempo disponvel no seu contextooperacional. O resultado desta manuteno garante que cada componente doequipamento receba a manuteno necessria para cumprir a sua funo,garantir uma vida mais longa do equipamento.

    Banco de Dados de Manuteno Melhorado: os registros gerados pelo RCMproporcionam a obteno de um excelente banco de dados para uso tantopela manuteno como pela operao, inspeo e projeto. Estes dadosfornecem informaes para: identificar as necessidades de habilidades dosmanutentores, decidir qual a melhor poltica de estoques de peassobressalentes e manter os desenhos e manuais atualizados.

    Trabalho em Equipe Motivao: as pessoas ficam mais motivadas para otrabalho quando participam da anlise e solues dos problemas do dia a dia.

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    A metodologia RCM promove esta integrao, quando rene equipesmultifuncionais para a analise e soluo dos problemas. Isto aumenta o graude comprometimento e compartilhamento de toda a organizao da empresana soluo dos problemas.

    Social: a sociedade a grande beneficiria dos resultados obtidos pelaimplantao correta do RCM, que tem como objetivo eliminar ou reduzir aomximo as probabilidades das falhas funcionais e criar procedimentosadequados para minimizar os efeitos e conseqncias das falhas. Com isso, osrecursos naturais para as atividades industriais sero usados maisracionalmente, sem desperdcio, e os possveis acidentes com agresso aomeio ambiente sero evitados.

    Falhas no contexto operacional

    A definio da falha no contexto operacional leva a vrias vises da falha. Naforma tradicional, para exemplificar este estado de falha, uma mquina dosistema produtivo tem um sistema hidrulico para desempenhar sua funo.Este sistema hidrulico comea a ter um vazamento de leo hidrulico. Estevazamento observado no contexto operacional por vrios departamentosenvolvidos no processo produtivo. Na Figura 6, esto representadas as visesdiferentes sobre a falha.

    Figura 6 Vises diferentes sobre a falha (LAFRAIA, 2001)

    Analisando a condio da Figura 6, para o tcnico de segurana, pode-sedizer que a falha funcional ocorreu se o vazamento criar uma poa de leo nocho, onde as pessoas podem escorregar e cair ou pode possibilitar risco deincndio . Por outro lado, o gerente de manuteno pode sugerir que uma falhafuncional ocorreu se o vazamento causou consumo excessivo de leo hidrulicodurante um longo perodo. O gerente de produo considera o vazamento comofalha funcional se o vazamento pode parar totalmente o equipamento. Oenfoque multidisciplinar do RCM exige uma discusso e definio de qual visoda falha relevante no contexto operacional.

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    Curva de falha

    A curva que representa a taxa de falha de um equipamento em funodo tempo tambm conhecida como curva da banheira devido ao seu formato(vide Fig.01). Esta curva representa o comportamento, ao longo da sua vidatil, de vrios dispositivos eltricos, mecnicos e sistemas, sendo determinadaa partir de estudos estatsticos.

    A curva da banheira apresenta trs perodos distintos:

    Mortalidade infantil: H grande incidncia de componentes comdefeito de fabricao, erro de projeto, erro de aplicao ou erro deinstalao. A taxa de falha decai com o tempo.

    Aleatria: A taxa de falha sensivelmente menor e relativamenteconstante ao longo do tempo. A ocorrncia de falhas advm de fatoresmenos controlveis, como fadiga por sobrecarga ou corroso aceleradadevido interao dos materiais com o meio. Este tipo de falha secaracteriza pela dificuldade de predio/preveno.

    Envelhecimento ou degradao: H um aumento da taxas de falhadecorrente do desgaste natural (atrito, corroso), que ser tanto maiorquanto mais passa o tempo.

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    Como complemento do mtodo supracitado, fez-se tambm umaanlise por rvore de Falhas. Ao contrrio da Anlise dos Modos e Efeitos deAvaria, este um processo dedutivo que partindo de um evento indesejado,

    investiga as sucessivas combinaes de falhas dos componentes at atingir assuas causas bsicas. Com os resultados obtidos, foi possvel identificar oselementos mais crticos do sistema e propor medidas de reduo de risco.

    Anlise por rvore de Falhas

    O mtodo de anlise de falha (FTA- fault tree analysis) uma tcnicautilizada para anlise de sistemas, de qualquer complexidade.

    A anlise da rvore de falha focada em determinar as causas de umevento que no deve ocorrer, sendo este evento chamado de evento de topo(colocado no topo da rvore).

    A partir de ento se cria uma representao grfica causa e efeitos dasfalhas dos componentes ou subsistemas, determinando as razes ou caminhosdas causas que podem levar a ocorrncia do evento do topo.

    Para a representao grfica utilizamos caixas retangulares e portaslgicas, sendo que dois tipos de portas so utilizados:

    Porta lgica OU, para mostrar que o evento de sada somente ocorre seum ou mais eventos de entrada ocorrerem.

    Porta lgica E, para mostrar que o evento de sada ocorrer se todos oseventos de entrada ocorrerem.

    Caixas retangulares uma figura utilizada para representar evento detopo ou intermediria.

    Metodologia das rvores de Falhas

    A anlise de rvore de Falhas uma boa prtica quando se pretende estudar osfatores que podem causar um evento indesejvel, normalmente uma avaria dosistema. Este mtodo pode ser desenvolvido atravs das seguintes etapas queesto representadas esquematicamente na Figura 3.2:

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    Figura 3.2 - Diagrama do processo de desenvolvimento da rvore de Falhas

    Abordagem Proposta

    1.Identificar o objetivo da rvore de Falhas

    O objetivo da rvore de Falhas consiste em fazer a formulao do problema dosistema que vai ser estudado.

    2. Definir o evento de topo

    O evento de topo corresponde raiz da rvore de Falhas. Este evento define omodo de avaria do sistema que vai ser analisado, isto , o acontecimentoindesejvel. Caso existam vrios modos de avaria do sistema em estudo, conveniente definir um evento de topo para cada um.

    3. Definir o mbito da rvore de Falhas

    Nesta etapa, devem indicar-se quais as falhas e componentes que vo serincludos na anlise e quais vo ser desprezados. Devem tambm ser definidasas condies fronteira que incluem os estados iniciais dos componentes e olevantamento das entradas do sistema.

    4. Definir a resoluo da rvore de Falhas

    A resoluo da rvore de Falhas corresponde ao nvel de detalhe com que sevo desenvolver as causas das falhas do evento de topo. O nvel de detalhe

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    depende do conhecimento do analista e da informao disponvel sobre osistema.

    5. Definir as regras base da rvore de Falhas

    Para que a rvore de Falhas seja coerente, a nomenclatura e o modo como oseventos e as portas lgicas so identificados deve estar bem definida. Por estemotivo, antes de se iniciar a construo da rvore, devem ser estabelecidasas regras base.

    6. Construir a rvore de Falhas

    A atravs de diagramas sequenciais que envolvem os eventos ou falhas, demodo sistemtico, mostrando o relacionamento entre os mesmos e oacontecimento indesejvel em anlise.O processo tem incio com aidentificao dos eventos que diretamente relacionados ao evento de topo e,assim, vai-se avanando, sucessivamente at atingir os eventos ou falhasbsicas. A relao entre eventos feita atravs de portas lgicas.

    7. Avaliar a rvore de Falhas

    Aps a construo da rvore de Falhas a etapa seguinte sua avaliao, quepode ter duas abordagens: qualitativa e quantitativa. A Abordagem Proposta aavaliao qualitativa tem como finalidade representar a ocorrncia da avariaatravs de uma forma lgica equivalente, mostrando atravs do diagrama ascombinaes de eventos bsicos, erros operacionais ou outros defeitos que

    podem dar origem ao evento de topo. A avaliao quantitativa tem comoobjetivo analisar a probabilidade de ocorrncia do evento de topo em funodas probabilidades de ocorrncia dos eventos bsicos. Nem sempre se procedea esta avaliao, uma vez que podem no estar disponveis informaesrelativas s probabilidades de ocorrncia dos eventos.

    8. Interpretar os resultados

    A anlise de uma rvore de Falhas termina com a interpretao dos resultadosobtidos pela avaliao qualitativa e/ou quantitativa e a deciso das aces atomar para melhorar o desempenho do sistema e eliminar o(s) evento(s)

    indesejvel(eis).

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    Simbologia utilizada nas rvores de Falhas

    Como a rvore de Falha um processo lgico, uma simbologia delgica padroe eventos utilizada para represent-la

    Figura a Porta E a falha ocorrer se todas as entradas falharem;

    Figura b Porta OU a falha ocorrer se qualquer entrada falhar;

    Figura c Retngulo uma falha que resulta de efeitoscombinados ou deoutra falha;

    Figura d Crculo evento bsico, que no necessita desubdivises;

    Figura e Diamante evento bsico, que pode ser subdivido emoutroseventos bsicos, mas que no feito por falta de informaes ouutilidade;

    Figura f Diamante duplo evento bsico, que depende de outros

    eventos

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    inferiores, e importante o suficiente para justificar uma anlise emseparado.

    Anlise por rvore de Falhas

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    Evento do TopoFalha no motor ao dar a partida

    Causas do Evento do TopoFonte no fornece energia, fusvel queimado, resistncia aberta,fiao

    interrompida e chave aberta.

    Solues:

    D) Causa:Fusvel queimado Soluo: Trocar o Fusvel

    C) Causa: No tem fonte de energiaSoluo: Verificar a causa da falta de tenso

    E) Causa: Resistncia queimadaSoluo: Trocar resistncia

    F) Causa: Fiao interrompida Soluo: Substituir ou emendar fio.

    G) Causa: chave aberta:Soluo: Feche a chave do campo do motor

    Concluso:

    A importncia da Manuteno Centrada na Confiabilidade temaumentado nas ltimas dcadas devido complexidade crescente dossistemas e s severas implicaes decorrentes de eventuais falhas.

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    A necessidade por sistemas mais confiveis est inserida em umcontexto de interesses conflitantes que envolvem a minimizao de gastos emaximizao de lucros.

    Embora esteja fortemente embasado em conceitos estatsticos ematemticos, o sucesso da engenharia da confiabilidade, depende que o

    profissional, que atua na rea de manuteno, conhea e sistematize aobteno dos indicadores mais relevantes a fim de se garantir arepresentatividade das informaes adquiridas.

    TRABALHODE MANUTENOINDUSTRIAL

    INSTITUTOFEDERAL FLUMINENSE

    CURSO: EletrotcnicaTURMA: Concomitante IVPROFESSOR: Jorje ClementeDATA: 07/06/2011

    ALUNA: Natlia Lanes

    Bibliografia:

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    http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2003_TR0109_1353.pdf

    http://www.revistasapere.inf.br/download/segunda/SIMO

    NETTI_SOUZA_LEANDRO_TRABACHINI_ELL.pdf

    http://marioloureiro.net/tecnica/electrif/UPS_GeradorEme

    rgencia.pdf

    http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2003_TR0109_1353.pdfhttp://www.revistasapere.inf.br/download/segunda/SIMONETTI_SOUZA_LEANDRO_TRABACHINI_ELL.pdfhttp://www.revistasapere.inf.br/download/segunda/SIMONETTI_SOUZA_LEANDRO_TRABACHINI_ELL.pdfhttp://marioloureiro.net/tecnica/electrif/UPS_GeradorEmergencia.pdfhttp://marioloureiro.net/tecnica/electrif/UPS_GeradorEmergencia.pdfhttp://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2003_TR0109_1353.pdfhttp://www.revistasapere.inf.br/download/segunda/SIMONETTI_SOUZA_LEANDRO_TRABACHINI_ELL.pdfhttp://www.revistasapere.inf.br/download/segunda/SIMONETTI_SOUZA_LEANDRO_TRABACHINI_ELL.pdfhttp://marioloureiro.net/tecnica/electrif/UPS_GeradorEmergencia.pdfhttp://marioloureiro.net/tecnica/electrif/UPS_GeradorEmergencia.pdf