8
-5.r~»~. ,«.«!,; BIBLIOTECA NACIONAL Av.Rio Bfanoo D.Federal U. -TN?H.UW '%^'-'."'.."¦ :¦¦'-; "•: - -aí'; ' MAfe;ír ' ' ' l'"' ' \«, ,111, '.'',, „,.!.. L.'..jL-'._Jl'—IILl- ..I l-I.IU- '--¦¦¦"¦¦ ¦'J.'i,iw«8í"''''"¦' A UD N. infiltrou-se no Cçmelko da Ordem dos Advogados tornando-o partidário e faccioso, ¦o que contraria suas finalidades e pode contribuir para o seu descrédito e o seu desprestígio RECLAMADA NA CÂMARA DOS LORDS A RE NÚNCIA DA POLÍTICA "DE PAZ PELA FORÇA" Anunciadas para 18 de novembro, pelo Ministro do Interior as eleições em Portugal A oposição continua espalhando boatos... Enérgico desmentido dos ministros da Guerra e da Aeronáutica a uma re- por tagem falsa do "Diário Carioca" Mais uma nctíc^n falsa do "Diário Carioca" recebeu ontem enérgico desmentido por parte das duas altas per- sonalidades que apareciam envolvidas na reportagem sen- sacionalista. Sempre com o propósito de estabelecer confusão, o matutino em apreço divulgou que os Ministros do Guer- ta e áa Aeronáutica estiveram em longa conferência, tra- tando da viabilidade da "formula" de serem as interven- torias federais entregues a oficiais do Exército, da Mari- nha e da Aeronáutica, e bem assim de um pronunciamen* to contrário ao decreto-lei que fixou para 2 ds dezembro as eleições estaduais conjuntamente com as federais. . Da primeira à última linha a reportagem nâo é ver- dadeira, consoante declarações formais dos titulares da Guerra e da Aeronáutica. Ouvido pela imprensa ontem mesmo o General Góes Monteiro desautorizou a balela: ²E' mentira' ¦i Por sua vez o Sr. Salgado Filho declarou o seguinte: ²Carece, em absoluto, ¦ de fundamento, essa ver- sâo que me foi atribuída. Tenho conversado com o gene- ral Góes Monteiro é certo mas.no sentido de ser criado um ambiente calmo, para que nele se possam pro- cessar as eleições de 2 de dezembro, a fim de que o povo tenha o ensejo de demonstrar o seu patriotismo e a sua educação cívica, conforme os desejos expressos do Sr. presidente da República. Rematando suas incisivas declarações, o ministro da Aeronáutica acentuou ainda: ²O resto repito carece absolutamente de ve- racidade e não era possível me ser atribuído. & it" ir & -/ir *v^ & &••&•&• O Congresso peruano aprovou a Carta das Nações Unidas LIMA, 16 (U. P.) O Congresso .Nacional aprovou a noite passada," por" Urtâffimldátfe a'C3^"Estatuto da Corte internacional de Justiça subscritos em Sao Francisco, assim a Declaração das Nações Unidas assinada em Washington a 1.° de Janeiro dc 194*;. O Peru aderiu a essa Declaração em 1945 e a Carta das Naçoei Unidas e Estatuto da Corte Internacional de Justiça a 26 de Junho do ano corrente. Segundo o texto da resolução respectiva aprovada no Con* gresso peruano. "São Incumbidas as Comissões de Constituição e Leis Orsânicas de ambas as Câmaras da tarefa de rever a legislação nacional para adaptS-la aos compromissos Internado- nais contraídos pelo Peru na Carta das Nações Unidas". O Chile ajudará a defender o conti- nente Contra qualquer agressão NOVA YORK, 16 (U. P.) 0 Presidente Rios prometeu que o Chile ajudará a defender o continente americano contra qualquer agressão, numa declaração que fez à imprensa e emissoras norte- americanas, hoje, cm N. York. Depois da conferência à imprensa Rios foi hóspede de. honra de Thomas Watson, da Internacional Business Ma ehine, num almoço realizado no luxuoso "Union Club". Rios rece- beu os jornalistas no Waldorf Hotel, tendo afirmado: "O Chile tstá disposto a dar loii a cooperação para a defesa continental, mas o Chile manterá sua soberania e seu governo será o orientador da politica a ser seguida". Salientou, entretanto, qw os Estados Uni- ejus ainda nào iniciaram gestões nesse sentido. Referindo-se à Ar- Qe.ntina acrescentou. "O atual regime argentino è como um doente que. vai se debilitando pouco a pouco. Devemos deixá-lo morrer em paz". Essa resposta provocou o riso de pnrte dos jornalistas. Adian- tou que o povo chileno ê partidário da Democracia e das eleições livres. Pelo bem estar eco- nômico da PCônia VARSÔVIA, 16 (A. P.) O covêrno polonês ordenou a cons- criçâo de todos os homens de entre 18 c 65 anos e de todas as mulheres entre 18 e 45 anos para trabalho "pelo bem-estar econo* mico geral do pcfs" Todas as pe-soas atingidas devem se registrar Imediatamente nas repartições de emprego excetuados os funcionários públicos, o pessoal do Exército, os professores, os sacerdotes, os educadores e as mães ainda de bebi. OS ESTADOS UNIDOS VAO RECO- NHECER O GOVERNO AUSTRÍACO WASHINGTON, 16 (V. P.) O Departamento de Estado informa que está pronto para reconhecer o go- vêrno da Áustria, presidido pelo Sr. Renner, abrindo as- fim caminho para o restabelecimento das relações diplo- máticas. O Presidente Truman e a bomba atômica na irreverência de um caricaturista LONDRES, 16 (U. P.) Uma caricatura de um matutino dc hoje mostra o Prssidsnte Truman sustentando um lenço como uma cor;ina, que encobre uma diminutissima parte de um gigan tosco meíahismo intitulado "Dcsinlegrador Atômico Cientistas internacionais acham-se a alguma distância do Presidente, num canto, manifestando varies atitudes de perplexidade determinação e de fria condenação Apenas um cientista japonês n alto. o que faz com que o Presidente norte-americano diga: Psiu! Isto e segredo!" LIQUIDAÇÃO DOS NEGÓCIOS DO GOVERNO POLACO DE LONDRES LONDÍIES 16 (A. P ) O stib-Sccrctário de Es- tado pr-ra cs Negócios Estrangeiros anunciou que o go- rèrno britânico reiniciou discussões pela liquidação dos '"¦gócios do antigo governo polonês em Londres. _____*___-^m\m\\\mmmmmm\\^ ANOV Empresa "A Noite" Superintendente: LUIZ C. DA COSTA NETTO NÚMERO 1.286 D1HRI0 POUTIGO-E NOTICIOSO DE CIRCULRCHO EM TDDO O PHIS TELEFONE: REDE INTERNA 23-1910 NÚMERO AVULSO - 40 CENTAVOS Diretor HEITOR MONIZ RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 17 DE OUTUBRO DE 1945 Gerente OCTAVIO LIMA MANIFESTAÇÃO JAPONESA EXIGINDO A ABDICAÇÃO Dp IMPERADOR HIROHITO A HISTORIA DE HIROSHIMA B_f___ü__^l 1 <i Im BH If 0mmMíWwÊt : sVk*»8bÍ r-iià<__i___^bmE& t*s5vl!-£& i**"í§«:íS8»: Usa _r >___¦_.! ___!( jSflE^M __Fy^^#^*M^f^___|_^_^__B BfiffiflBlf ®ê ¦ ©_HÜ9 IS¦ ' _*i JMfll Ü mmmm\ _L I Í íÜll WM ¦ »-*___¦ v'-.'IsLfàwi_m H *Wm Rfeftfi WmMÊÈI ÊÊmM____P»I_B_a\¥w ¦^¦M^IbI ^W^mWSPlmmmmm mmmmWJmmm%WÍ0^Z?SMÊ___K___S»*____g^gBi__K^^tSMl aWfi»a\%:W&àlÈawMs8m&tMÊ&:-:X^Í$Êam _E . .,___&»<- ¦ ¦ -**_P3B Wm\\W * í* -• '»vlsPH __1éíÉÍÉÍÍp1pH ^í^^^WÀ-i^i^sVi _____Hk&*-:»'--'.-.---tt!Sf8£H___*JM|H||||llfMBÉÉgg^w_S___^^_B______j_S^^SS8_^___^'"^_^^'.'^__3_. Wm$R&$$m\ *%*%&>. íílfíSí-I _UPP*iT***: iS sâill sx_l»|j_^íWÍj*SÍ^ÍK_és «" ê 1 jI Kp' ¦ - íIMbpM §§§ ¦ * mm___'^_ÍF^*i_m I_____iE^i) „.,^.-„ á'-'.-^WmeZ/'-" ' ' z-M&ksèmBÉai^a__rí» iWtwSÊmW^~- ' ¦ <:' ''"''^^^w^imiaaL - .^'*.»á__HmU'M Mimmmimwêiímm' . i: $m?. ¦ !íi||_| ms*mÊS\\u%W^m ¦r<7' " 'WM mmMW&mum\mÊsf^ -'';Í1^otB HIROKUNl DAZAI, chefe de policia de Iliroshima, relata a jornalistas americanos sua.versão sobre os efeitos da >mba atômica lançada sobre aquela cidade japonesa. Dazai chegou a Hiroshima qua- renta minutos depois da explosão e foi ferido quando trabalhava no serviço de socorro. Em pé, à esquerda de Dazai, vê-se o interprete. {Foto do B. N. S., especial pára "A MANHÃ) ft -k ft ' ft ft. ft ft ft ft ft ft ft ft ft ft "Nossas relações com a Rússia de- vem ser amistosas, mas firmes" WASHINGTON, 16 (U. PO -] Os membros da Câmara dos Re- presentantes Karl Mundt e Fran-1 ces Bolton pediram ao governo que ponha fim á sun 'moralidade ' politica' e diplomática a par do tratamento ordinário com a Rús- sia".| "Nossas relações com a Rússia devem ser amistosas, porém fir-1 mes" expressaram em dccla-' ração conjunta Devemos esten- der aos russos as mesmas corte- zias, consideração, liberdade c confiança que eles nos ofere-1 cem... e nada mais. "Mundt e.a senhora Bolton, ambos membros do Comitê das Relações Exterio- Lição do povo búlgaro aos oposicionistas SOFIA, 16 (V. P.) .4 primeira reação go- vemamenlal ente a negativa da oposição em concorrer ás eleições verificou-se hoje, ao ser anunciado que "será levada a efeito a cor.íulta popular apesar das intrigas da oposição". O primeiro ministro Kumin Georgiev abrirá pessoalmente a campanha eleitoral sexta-feira próxima, quando exporá o programa do governo. Falarão também os líderes dos partidos do governo. Pediu-se a todo o país que participe das eleições, "para dar uma lição aos oposicionistas", os quais são acusados de não quererem participar do pleito com receio da derrota. res da Câmara, regressaram re* ccntenientc de uma e::cursão dc 7.1 dias' de duração por vinte pai* zcs da Europa c do Oriente Mc- dio. Em entrevista com os jorna- listas, .ampliaram o relatório por cks apresentado á Câmara dos Representantes. Disseram aos jornalistas que acreditam deve ser efetuada imediatamente uma nova raunião dos' Cinco Grandes "para determinar se deve ou n:".o dividir-sc o mundo em esferas de influência". ' A •¦. Segui r, acrescentaram : "Acreditamos que não se deve dividir assim, porénv declararam que, se os Cinco Grandes entra- rem em um acordo sobre o as- sunto, os Estados Unidos deve rãp insistir em obter igualdade de autoridnde com a Rússia na administração dos paises balcn* nicos. "Não devemos permitir que se atribuam responsabilidades ao nosso pais, a menos que se lhe permita exercer-a corresponden- te autoridade. O caso não é novo continuaram Esta foi a vi- roria das Nações Unidas, e, se se quizer que a paz seja duradoura, tem que ser igualmente uma paz das Nações Unidas". Atacada a residência do primeiro ministro Shidehara ¦ . æ>(,> . TÓQUIO, 16 (U.P.) Centenas de súditos japoneses realizaram hoje uma demonstração perto do Q.G. dc Mac Arthur nesta capital', exl- simlü 'a abdicação do imperador Hirohito e a permissão para Importar alimentos, á fim de aliviar a situação cada vez mais .séria do povo. Os manifestantes enviaram delegados ao Q. G. de Mac Arthur a fim de fazer nma declaração sabre os seus objetivos, os quais sâo: Primeiro Abdicação de Hirohito e sua substituição pelo prin- cipe Akihito, de onze anos de idade. Segundo Resignação de todos os altos funcionários civis e mi- litares c suspensão de suas pensões. Terceiro Abolição dos Pares do Império e resignação de todos os membros da Câmara dos Comuns. Quarto Publicação da verdade sobre a f~:rra e explanação das razões do atual orçamento militar, ¦' Quinto Distribuição dc alimentos em poder do Exército. Não houve distúrbio algum durante a manifestação popular. Os manifestantes conduziam: "Nós temos fome. Estamos esgotados". Um porta-voz do grupo manifestante declarou que o primeiro mi* nistro, barão Shidehara, recusara-se a atender aos manifestantes. Ataque contra a residência de Shidehara TÓQUIO, lll (De Jack SmvLli, enviado especial da Reuters) Os policiuis japoneses que Viciam as vístinhanças da residência do Primeiro Ministro, arrancaram as espadas pela primeira vez,, desde que teve inicio a ocupação, quando trezentos manifestantes qae.sr- diziam membros do1 Partido Trabalhista.Nipònico arremeterám 'contra».»>.residij»eltr»*8íic4fti *''do--fiiwa-*) '-Shidehara,* cnquanto*-o—-fntri-- nete estava cm sessão. : Antes, o Barão havia recebido uma'ameaça de morte que to- mou como simples brincadeira. Assim é que a pequena multidão de' manifestantes enveredou pela porta aos gritos de "Desejamos ver o Primeiro Ministro!" ao passo que o Gabinete temporária- mente adiou a reunião enquanto o lider trabalhista Seiji Mikami mantinha durante dez minutos unia conversação na parte interior do edifi-io. Do lado de fora a multidão entoava um hino recente mente composto, o "Canto do Trabalhador" e distribuía aos tran- seuntes panfletos que diziam: "Exigimos que todos os criminosos de guerra façam o "harakiri" a fim de que o Inocente povo japo- nès fique lavado do Iabeu de ter querido a guerra; segundo que os bens da Zaibatsu (grupo de banqueiros milionários que contro- Invam o Japão), sejam confiscado*: terceiro que toda a nobrczn exceto os membros da familla imperial, percam os titulos; quar- lo que ns pensões de todos os funcionários do Governo sejam anuladas; quinto que todos os membros da Dieta pe-am demi<- são; sexto que sejam publicadas as razões da entrada do Japão n.i guerra e da derrota japonesa: sétimo que sejam dadas con- tas das jóias coletadas entre os civis durante os meses de guerra. Os manifestantes marcharam, então, para o Quartel General do General M.tc Arthur, onde entre nnl.iusos'c exclamações (banzai! banzai!) entregavam um requerimento aos oficiais aliidos. Preso o general Sawata TÓQUIO, 16 (V. P.) ¦— Anunciou-se que o tenente-neneral Shogeru Sàviata, acusado de estar envolvido no assassinato de miiàdpres norte-americanos que participaram do primeiro "raid'' contra Tóquio, foi preso. ES ERANÇAS B)E UMA ELEVA- DOS PREÇOS TETOS DO CAFÉ ¦ NOVA YORK, 16 (A P ) O "Wall Street Journal" diz que as esperanças de uma elevação dos prcr.os-teto do cafõ estão alimentando a prosperidade das terras cátedras do Brasil "Os plantadores diz o Jornal *!Stao encarando a pos- sibllidade de nanhar por dois l-dos: no preço e no volume. A safra da última temporada foi pequena. A que se aproxima talvez seja dupla daquela. "Os Estadas Unidos mantiveram firmemente seus preços* teto durante um ano de pressSo da parte doj produtores, mas agora a Europa voltou ao mercado, oferecendo preços supe- rlores aos níveis americanos e os vendedores do café esperam valer-se disso como uma alavanca". Acresecnt*- que algumas firmas norte-americanas compra- ram café no Brasil, acima dos prceos-tetos, para Importação, no caso de serem levantadas as restrições". Voltou à circula- ção o "Diário Po- pular" de Lisboa LI8BOA, 16 (A. P.) O "Dlâ- rio Popular" voltou a circular ontem à noite, depois de ter sido suspenso "por um dia. por detji- mlnaçSo do governo lusa. " A suspensão do "Dlârlò Pop.u- lar" havia sido de caráter Indê- flnlto. Este Jornal, que folfun- dado em 1043 por um flrúpp lovens jornalistas, chefia-los 'por , Tlnoco, cujos sentimentos mona-- nulstas são proverblals, ficou proi bido de circular por ordem rovêrno prlo fato de ter publica- do, em editorial, na quarta-feira próxima passada, que c8rea d* IQO.OOO.lIsboetís e outros 60.000 cidadãos da cidade de Rôrto ha- viam assinado uma petição d.** apoio às exIiCnclas da oposição, no que diz respeito ao adlamen- to das elelçíes. Esta noticia ná- turalmente cí*,usou uma prande Impressão selo da opinião pú- blica, bem como eritré alguns dos membros que apoiam o partido do fiovcrno. O novêrno tentou obter a confirmação dessa noti- p|.-v convld.-ndo o diretor do "Diário Popular" "a provar a re* velaç?o do fnto ou desmenti-la se não fôr.verdade".. . O "Diário Popular" revelou, porém, ctüe se achava na impôs- sibllidade de confirmar o núms- ro exato das pessoas que assina* ram a- referida petição, por se acharem dispersas as listas.que contém os nomes, em consequên- cia do qucl, o governo publicou um comunicado oficial através do cuisl notificava a suspensão do "Diário Popular". Voltando ontem à noite à cir- culação o "Diário.Popular'' con- fessou o seu engano quanto ao número de pessoas que aderiram âs listas da oposição, lamentando que tal engano poderia vir a des» pertar uma Impressão errônea no selo do ppvo. O "Diário. Popular" voltou s . expor as fiúas Id6la« em defesn dai clazses trabalhadoras, bem como tdd-|r. as reportagens sobre os acontecimentos concernentes às próximas eleiçóes. Anunciadas cs eleições I LISBOA, Ú (V. P.) •*- O ¦Ministro th Interior; falando dn- rante o meeting da campanha eleitoral em Povoa de Lanhosv, declarou: ¦'¦(¦¦¦¦:¦' "As eleições náo serão adia- das e serão realizadas, a dezoito de novembro e vencerá quem ob- tiver maior numero de votos. Estou surpreendido pelo falo dc que nossos adversários achem que quarenta dias de prazo para as eleições sâo pouco ¦ tenip'p quando apregoaram que pode- rão vencê-las em quinze minuios. Os oposicionistas tlbçrcrn malta, mais tempo para se preparar, pois toda a gente sabia que as eleições se realizariam Me ano". Informzçfies do gover- nador de Lisboa LISBOA, 18 (U. P.) O go- vernador civil declarou, hoje ao Comitê Eleitoral Rcnublicanò que o governo não poderia per- mitir que funcionários estatais se candidatassem a cargos eleti- vos sem previa autorização. O governo informou ainda ter rc- gcitado a solicitação dc adia*: mento das eleições, consideran* do que o periodo preparatório da campanha era perfeitamente ra- zoavel. Acrescentou ainda ter. repelido a exigência do Comitê dc realizar um controle especial das eleições por meio de seus- delegados. A propósito, o go- ternador civil disse que as elel- ções eram públicas, pelo que qualquer cidadão poderia atuar como observador. Em vista disso o lider das oposlçoes convocou seus correligionários, a fim de' es'udar a possibilidade de que sejam abandonadas as eleições, que dessa forma não merecerão confiança. "Habeas-corpus"- pala primeira vez LISBOA, 16 (U. P.) O go- vêrno decretou o estabelecimento do regime de habeas-corpus, pela primeira vez, em Portugal a fl:*i' de garantir a liberdade In*::-.-!- (Conclue ns 2.' pág.) NA CÂMARA DOS LORDS O DEBATE nA BOMBA ATÔMICA LONDRES, 16 (U. P.) - A rs- núncia da pol.iica de "paz poia força" foi reclamada hoj;;, ria Çâ. mara dos Lords, pelo "condo ds Darnlcy, que declarou que a bo .1- ba atômica transformou cm brjii-* cadeira lúdas as teorias tredicib- nais sôbrc os agrupamentos inter. nacionais. Abrindo o debate sobre a bom. ba atômica, perante a Câmara dos Lords, o conde disse qué um lu- luro pais agressor, uüaiuln m h dúzia de Lombas aperfeiçoadas, poderia destruir a civilizaçio - se não o mundo em poucos mi- natos, ò que significaria que "te. mos de ser idealistas, quer q.:çi- ramos, ou nâo (Vogo <•:¦.¦ <> govêr- no figure entre os p;-iiii*ip:*í.s nm- motores de uni sistema melhor, naquilo que se eonveiic.mnj e.n. mar dc a nova era da história universal." Uma terceira guerra ell- minaria a humanidade Lord Darnley afirmou que a Grã Bretanha, especificamente, po- dera liderar um movimento em favor da revogação das c.áusulas punitivas ç provocadoras dos tra- tados de paz c dos métodos de força. A terceira guerra mundial, ou uma tentativa para conter ou- tra guerra pela força poderia e.i- minar a humanidade disse o Lord, frisando que ns cientistas futuro poderão produzir as bom- bas necessárias' para exterminar qualquer inimigo, nas minas ou cavernas. '*E' impraticável, se não impossível, reter os seg.cdnsj da bomba atômica, sendo mais | útil manter adequada supervis",^ da sua manufatura, prever ou im- pedir o seu emprego." O reconhecimento do fato do que a força sempre fracassou no; passado e talvez seja fatal no fu- turo i a chave para a "úUima1 chance da humanidade", afirmou] n conde, acrescentando: "A única esperança para a continuação dn existência cm forma tolerável re. side no desenvolvimento de uma frente comum de todas as nações, baseada na crença abolição, por meio da cooperação' geral, das afli- ções do passado, presente e futura c no repúdjo às focrimjnações; penalidades c injustas mudanças territoriais, eumu as que desfigj- ram até aqui ós tratados de paz." Não poderá destruir O iTiUildO Lord Cherwell, consultor cienti- tico do governo Churchill, refu. tnu a idéia de que a bomba atòmi. ca poderá destruir o mundo A desintegração nuclear - explicou, foi causada por elementos pesa- i!os, enquanto o globo é cp;npos- lodé noventa c nove por cento; de elementos leves. Ltírcl Darnley interrompeu Çhçr- \u*'l. afirmando que o seu colega' iián predisse cinco anos a ma- iiufatúra da bomba alônilÃi e. as-l -im, não está qualificado pára pre.! dizer o que poderá acontece:- den- tio dc cinco anos. Cherwell declarou que motivo; dc segurança impediam qua"q:cr prognostico, mas que certos prin- fipios científicos eram tão ver- dadelros em 1939 como o sâo hoje. Acrescentou que conversar sòb;e ns efeitos destrutivos da bomba era um perigo para os beneficio*; que poderão advir da energia atô. mica A mera descoberta de uma nova fonte de energia salientou não significou o inicio dc uma nova era dc prosperidade, uma vez que passaram muitos anos desde as primeiras teorias sobre a desin- legração nuclear para que se pu- desse manulaturar a bomba. Per ríqdo Igual poderá ainda transcor. ier até o seu uso prático disse Lord Cherwell'. Quando disse que era uma toli- ei falar sobre a divulgação dns segredos da bomba, porque o.; seus principjos sãn conhecido*, pc- lns cientistas. Lord Trabnlgi ln- "SAL DE FRUCTÁ" EMO EVITA A OBESIDADE lerfèriu. perguntando: "Então que queria dizer o presidente Truman quando afirmou que era um pro. pósito americano não partilhar o segredo?" à civilização poderá ser destruída Lord Chcrwall replicou que Tru- man queria significar "a maneira (¦lll qut* se faria isso" e fêz uni paralelo com a aviação, onde to- dos ns engenheiros conhecem princípios de vôo, mas no caso ile uni aparelho especifico os po. ritos que o desenham e os inslru- iores ensinam a outros como pro- duzi.los "Não se pode partilhar esse segredo a não ser que isso Signifique que as fábricas e ou tros paises. juntamente com ccn- tenas de cientistas e milhares .le engenheiros que o desenvolveram sejam também transferidos", dc. clarou Lord Cherwell. perigo-, reais na exploração das forças da natureza prosseguiu espe- eialmenle depois que se esperam consideráveis progressos dentro em breve. «Não perigo dedes- fruição do mundo" afirmou —¦ "mas a civilização, como a conhe. cemos, poderá ser destruída". Contra a entrega da bomba às Nações Unidas Cherwell declarou que era con- tra a entrega da bomba atômica às Nações 1'nidas, a não ser que se possa estabelecer uma forma ra- pida de sanções contra os paisjs [(.•calei tran tes. O bispo de Chclmsford. ch.-1. inundo a bomba de "uma aboml- nação", declarou que somente a força moral, baseada nu convic- cão religiosa, poderia salvar 6 mundo que "está flutuando e in- no tie encontro aos arrecifes". Pior dn que a destruição física do mundo afirmou o bispo c 5 p.rspectiva da "sua deteriora'; ção moral uté a suu tranaformaçid no inferno sò)*re a teria". .. ... - Por sua vez, o visconde Mau* (Conclue na 2.* pág.) "i ._ _. Jl

RECLAMADA NA CÂMARA DOS LORDS A RE …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1945_01286.pdfA UD N. infiltrou-se no Cçmelko da Ordem dos Advogados tornando-o partidário e faccioso, ¦o

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: RECLAMADA NA CÂMARA DOS LORDS A RE …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1945_01286.pdfA UD N. infiltrou-se no Cçmelko da Ordem dos Advogados tornando-o partidário e faccioso, ¦o

-5.r~»~. ,«.«!,;

BIBLIOTECA NACIONALAv.Rio BfanooD.FederalU. -TN? H.UW

'%^'-'."'.."¦ :¦¦'-; "•: - -aí'; ' MAfe;ír

' ' ' l'" '

' \«, ,111,

'.'',, „,.!.. L.'..jL-'._Jl'—IILl - ..I l-I.IU-'--¦¦¦"¦¦ ¦'J.'i,iw«8í "''''"¦'

A UD N. infiltrou-se no Cçmelko da Ordem dos Advogados tornando-o partidário e faccioso,¦o que contraria suas finalidades e só pode contribuir para o seu descrédito e o seu desprestígio

RECLAMADA NA CÂMARA DOS LORDS A RENÚNCIA DA POLÍTICA "DE PAZ PELA FORÇA"Anunciadas para 18 de novembro, pelo Ministro do Interior as eleições em PortugalA oposição continuaespalhando boatos...

Enérgico desmentido dos ministrosda Guerra e da Aeronáutica a uma re-por tagem falsa do "Diário Carioca"

Mais uma nctíc^n falsa do "Diário Carioca" recebeuontem enérgico desmentido por parte das duas altas per-sonalidades que apareciam envolvidas na reportagem sen-sacionalista.

Sempre com o propósito de estabelecer confusão, omatutino em apreço divulgou que os Ministros do Guer-ta e áa Aeronáutica estiveram em longa conferência, tra-tando da viabilidade da "formula" de serem as interven-torias federais entregues a oficiais do Exército, da Mari-nha e da Aeronáutica, e bem assim de um pronunciamen*to contrário ao decreto-lei que fixou para 2 ds dezembroas eleições estaduais conjuntamente com as federais. .

Da primeira à última linha a reportagem nâo é ver-dadeira, consoante declarações formais dos titulares daGuerra e da Aeronáutica.

Ouvido pela imprensa ontem mesmo o General GóesMonteiro desautorizou a balela:

E' mentira'¦i • Por sua vez o Sr. Salgado Filho declarou o seguinte:

Carece, em absoluto, ¦ de fundamento, essa ver-sâo que me foi atribuída. Tenho conversado com o gene-ral Góes Monteiro — é certo — mas.no sentido de sercriado um ambiente calmo, para que nele se possam pro-cessar as eleições de 2 de dezembro, a fim de que o povotenha o ensejo de demonstrar o seu patriotismo e a suaeducação cívica, conforme os desejos expressos do Sr.presidente da República.

Rematando suas incisivas declarações, o ministro daAeronáutica acentuou ainda:

O resto — repito — carece absolutamente de ve-racidade e não era possível me ser atribuído.

• & it" ir • & • -£ • -/ir *v^ • & • &••&•&•

O Congresso peruano aprovou aCarta das Nações Unidas

LIMA, 16 (U. P.) — O Congresso .Nacional aprovou a noitepassada," por" Urtâffimldátfe a'C3^ "Estatutoda Corte internacional de Justiça subscritos em Sao Francisco,assim a Declaração das Nações Unidas assinada em Washingtona 1.° de Janeiro dc 194*;.

O Peru aderiu a essa Declaração em 1945 e a Carta dasNaçoei Unidas e Estatuto da Corte Internacional de Justiça a26 de Junho do ano corrente.

Segundo o texto da resolução respectiva aprovada no Con*gresso peruano. "São Incumbidas as Comissões de Constituiçãoe Leis Orsânicas de ambas as Câmaras da tarefa de rever alegislação nacional para adaptS-la aos compromissos Internado-nais contraídos pelo Peru na Carta das Nações Unidas".

O Chile ajudará a defender o conti-nente Contra qualquer agressão

NOVA YORK, 16 — (U. P.) — 0 Presidente Rios prometeu queo Chile ajudará a defender o continente americano contra qualqueragressão, numa declaração que fez à imprensa e emissoras norte-americanas, hoje, cm N. York. Depois da conferência à imprensa Riosfoi hóspede de. honra de Thomas Watson, da Internacional Business Maehine, num almoço realizado no luxuoso "Union Club". Rios rece-beu os jornalistas no Waldorf Hotel, tendo afirmado: — "O Chiletstá disposto a dar loii a cooperação para a defesa continental, maso Chile manterá sua soberania e seu governo será o orientador dapolitica a ser seguida". Salientou, entretanto, qw os Estados Uni-ejus ainda nào iniciaram gestões nesse sentido. Referindo-se à Ar-Qe.ntina acrescentou. "O atual regime argentino è como um doenteque. vai se debilitando pouco a pouco. Devemos deixá-lo morrer empaz". Essa resposta provocou o riso de pnrte dos jornalistas. Adian-tou que o povo chileno ê partidário da Democracia e das eleiçõeslivres.

Pelo bem estar eco-nômico da PCônia

VARSÔVIA, 16 (A. P.) — O covêrno polonês ordenou a cons-criçâo de todos os homens de entre 18 c 65 anos e de todas asmulheres entre 18 e 45 anos para trabalho "pelo bem-estar econo*mico geral do pcfs"

Todas as pe-soas atingidas devem se registrar Imediatamentenas repartições de emprego excetuados os funcionários públicos,o pessoal do Exército, os professores, os sacerdotes, os educadorese as mães ainda de bebi.

OS ESTADOS UNIDOS VAO RECO-NHECER O GOVERNO AUSTRÍACO

WASHINGTON, 16 (V. P.) — O Departamentode Estado informa que está pronto para reconhecer o go-vêrno da Áustria, presidido pelo Sr. Renner, abrindo as-fim caminho para o restabelecimento das relações diplo-máticas.

O Presidente Truman e a bomba atômicana irreverência de um caricaturista

LONDRES, 16 (U. P.) — Uma caricatura de um matutino dchoje mostra o Prssidsnte Truman sustentando um lenço comouma cor;ina, que encobre uma diminutissima parte de um gigantosco meíahismo intitulado "Dcsinlegrador Atômico Cientistasinternacionais acham-se a alguma distância do Presidente, numcanto, manifestando varies atitudes de perplexidade determinaçãoe de fria condenação Apenas um cientista japonês n alto. o quefaz com que o Presidente norte-americano diga: Psiu! Isto esegredo!"

LIQUIDAÇÃO DOS NEGÓCIOS DOGOVERNO POLACO DE LONDRES

LONDÍIES 16 (A. P ) — O stib-Sccrctário de Es-tado pr-ra cs Negócios Estrangeiros anunciou que o go-rèrno britânico reiniciou discussões pela liquidação dos'"¦gócios do antigo governo polonês em Londres.

_____*___-^ m\m\\\mmmmmm\\^

ANOV Empresa "A Noite" — Superintendente: — LUIZ C. DA COSTA NETTO NÚMERO 1.286

D1HRI0 POUTIGO-E NOTICIOSODE CIRCULRCHO EM TDDO O PHIS

TELEFONE: REDE INTERNA 23-1910NÚMERO AVULSO - 40 CENTAVOS

Diretor — HEITOR MONIZ RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 17 DE OUTUBRO DE 1945 Gerente — OCTAVIO LIMA

MANIFESTAÇÃO JAPONESA EXIGINDOA ABDICAÇÃO Dp IMPERADOR HIROHITO

A HISTORIA DE HIROSHIMAB_f ___ü__^l 1 <i

Im BH If mmMíWwÊt : -¦sVk*»8bÍ r-iià<__i___^ bmE& t*s5vl!-£& i**"í§«:íS8»:

Usa _r >_ __¦_.! ___!(jSflE^M __Fy^^#^*M^f^___| _^_^__B BfiffiflBlf®ê ¦ _HÜ9IS ¦ ' _*i JMfllÜ mmmm\ _L I Í íÜl lWM ¦ »-*___¦ v'-.'Is Lfàwi_m

H *Wm Rfeftfi WmMÊÈ I

ÊÊmM____P»I_B_ a\¥w ¦^¦M^IbI^W^mWSPlmmmmm mmmmWJmmm%WÍ0^Z?SMÊ ___K___S»*____g^gBi__K^^tSMlaWfi»a\%:W&àlÈ awMs8m&tMÊ&:-:X^Í$Êam _E

. .,___&»<- ¦ ¦ -**_P3B Wm\\W * í* -• '»vlsPH __1éíÉÍÉÍÍp1pH^í^^^WÀ-i^i^sVi _____Hk&*-:»'--' .-.---tt!Sf8£H___ *JM|H||||llfMBÉÉgg^w_S___^^_B ______j_S^^SS8_^___^'"^_^^'.'^__3_.Wm$R&$$m\ *%*%&>. íílfíSí-I _UPP*iT***: iS sâill sx_l»|j _^íWÍj*SÍ^ÍK_és

«" ê 1 jI Kp' ¦ - íIMbpM §§§ ¦ * mm ___'^_ÍF^*i_mI_____iE^i) „.,^.-„ á'-'.-^WmeZ/'-" ' ' z-M&ksèm BÉai^a__rí»• iWtwSÊmW^~- ' ¦ <:' ''"''^^^w^imiaaL - .^'*.»á__H mU'M Mimmmimwêiímm'

. i: $m?. ¦ !íi||_| ms*mÊS \\u%W^m¦r<7' " 'WM mmMW&mum \mÊsf^ -'';Í1^otB

HIROKUNl DAZAI, chefe de policia de Iliroshima, relata a jornalistas americanos sua.versão sobreos efeitos da • >mba atômica lançada sobre aquela cidade japonesa. Dazai chegou a Hiroshima qua-renta minutos depois da explosão e foi ferido quando trabalhava no serviço de socorro. Em pé, à

esquerda de Dazai, vê-se o interprete. {Foto do B. N. S., especial pára "A MANHÃ)

ft -k ft '

ft ft. ft ft ft ft ft ft ft ft ft ft"Nossas relações com a Rússia de-vem ser amistosas, mas firmes"

WASHINGTON, 16 (U. PO -]Os membros da Câmara dos Re-presentantes Karl Mundt e Fran-1ces Bolton pediram ao governoque ponha fim á sun 'moralidade 'politica' e diplomática a par dotratamento ordinário com a Rús-sia". |"Nossas relações com a Rússia

devem ser amistosas, porém fir-1mes" — expressaram em dccla-'ração conjunta — Devemos esten-der aos russos as mesmas corte-zias, consideração, liberdade cconfiança que eles nos ofere-1cem... e nada mais. "Mundt e.asenhora Bolton, ambos membrosdo Comitê das Relações Exterio-

Lição do povo búlgaroaos oposicionistas

SOFIA, 16 — (V. P.) — .4 primeira reação go-vemamenlal ente a negativa da oposição em concorrerás eleições verificou-se hoje, ao ser anunciado que "serálevada a efeito a cor.íulta popular apesar das intrigas daoposição". O primeiro ministro Kumin Georgiev abrirápessoalmente a campanha eleitoral sexta-feira próxima,quando exporá o programa do governo. Falarão tambémos líderes dos partidos do governo. Pediu-se a todo opaís que participe das eleições, "para dar uma lição aosoposicionistas", os quais são acusados de não quereremparticipar do pleito com receio da derrota.

res da Câmara, regressaram re*ccntenientc de uma e::cursão dc7.1 dias' de duração por vinte pai*zcs da Europa c do Oriente Mc-dio. Em entrevista com os jorna-listas, .ampliaram o relatório porcks apresentado á Câmara dosRepresentantes. Disseram aosjornalistas que acreditam deveser efetuada imediatamente umanova raunião dos' Cinco Grandes"para determinar se deve ou n:".odividir-sc o mundo em esferas deinfluência". '

A •¦. Segui r, acrescentaram :"Acreditamos que não se devedividir assim, porénv declararamque, se os Cinco Grandes entra-rem em um acordo sobre o as-sunto, os Estados Unidos deverãp insistir em obter igualdadede autoridnde com a Rússia naadministração dos paises balcn*nicos."Não devemos permitir que seatribuam responsabilidades aonosso pais, a menos que se lhepermita exercer-a corresponden-te autoridade. O caso não é novo— continuaram — Esta foi a vi-roria das Nações Unidas, e, se sequizer que a paz seja duradoura,tem que ser igualmente uma pazdas Nações Unidas".

Atacada a residência do primeiroministro Shidehara

¦ . >(,>

. TÓQUIO, 16 (U.P.) — Centenas de súditos japoneses realizaramhoje uma demonstração perto do Q.G. dc Mac Arthur nesta capital', exl-simlü 'a abdicação do imperador Hirohito e a permissão para Importaralimentos, á fim de aliviar a situação cada vez mais .séria do povo.

Os manifestantes enviaram delegados ao Q. G. de Mac Arthur afim de fazer nma declaração sabre os seus objetivos, os quais sâo:

Primeiro — Abdicação de Hirohito e sua substituição pelo prin-cipe Akihito, de onze anos de idade.

Segundo — Resignação de todos os altos funcionários civis e mi-litares c suspensão de suas pensões.

Terceiro — Abolição dos Pares do Império e resignação de todosos membros da Câmara dos Comuns.

Quarto — Publicação da verdade sobre a f~:rra e explanação dasrazões do atual orçamento militar,

¦' Quinto — Distribuição dc alimentos em poder do Exército.Não houve distúrbio algum durante a manifestação popular. Os

manifestantes conduziam: "Nós temos fome. Estamos esgotados".Um porta-voz do grupo manifestante declarou que o primeiro mi*

nistro, barão Shidehara, recusara-se a atender aos manifestantes.

Ataque contra a residência deShidehara

TÓQUIO, lll (De Jack SmvLli, enviado especial da Reuters) —Os policiuis japoneses que Viciam as vístinhanças da residência doPrimeiro Ministro, arrancaram as espadas pela primeira vez,, desdeque teve inicio a ocupação, quando trezentos manifestantes qae.sr-diziam membros do1 Partido Trabalhista.Nipònico arremeterám'contra».»>.residij»eltr»*8íic4fti *''do--fiiwa-*) '-Shidehara,* • cnquanto*-o—-fntri--nete estava cm sessão. :

Antes, o Barão havia recebido uma'ameaça de morte que to-mou como simples brincadeira. Assim é que a pequena multidãode' manifestantes enveredou pela porta aos gritos de "Desejamosver o Primeiro Ministro!" ao passo que o Gabinete temporária-mente adiou a reunião enquanto o lider trabalhista Seiji Mikamimantinha durante dez minutos unia conversação na parte interiordo edifi-io. Do lado de fora a multidão entoava um hino recentemente composto, o "Canto do Trabalhador" e distribuía aos tran-seuntes panfletos que diziam: "Exigimos que todos os criminososde guerra façam o "harakiri" a fim de que o Inocente povo japo-nès fique lavado do Iabeu de ter querido a guerra; segundo — queos bens da Zaibatsu (grupo de banqueiros milionários que contro-Invam o Japão), sejam confiscado*: terceiro — que toda a nobrcznexceto os membros da familla imperial, percam os titulos; quar-lo — que ns pensões de todos os funcionários do Governo sejamanuladas; quinto — que todos os membros da Dieta pe-am demi<-são; sexto — que sejam publicadas as razões da entrada do Japãon.i guerra e da derrota japonesa: sétimo — que sejam dadas con-tas das jóias coletadas entre os civis durante os meses de guerra.

Os manifestantes marcharam, então, para o Quartel General doGeneral M.tc Arthur, onde entre nnl.iusos'c exclamações (banzai!banzai!) entregavam um requerimento aos oficiais aliidos.

Preso o general SawataTÓQUIO, 16 (V. P.) ¦— Anunciou-se que o tenente-neneral

Shogeru Sàviata, acusado de estar envolvido no assassinato demiiàdpres norte-americanos que participaram do primeiro "raid''contra Tóquio, foi preso.

ES ERANÇAS B)E UMA ELEVA-DOS PREÇOS TETOS DO

CAFɦ NOVA YORK, 16 (A P ) — O "Wall Street Journal" diz

que as esperanças de uma elevação dos prcr.os-teto do cafõ estãoalimentando a prosperidade das terras cátedras do Brasil

— "Os plantadores — diz o Jornal — *!Stao encarando a pos-sibllidade de nanhar por dois l-dos: — no preço e no volume.A safra da última temporada foi pequena. A que se aproximatalvez seja dupla daquela."Os Estadas Unidos mantiveram firmemente seus preços*teto durante um ano de pressSo da parte doj produtores, masagora a Europa voltou ao mercado, oferecendo preços supe-rlores aos níveis americanos e os vendedores do café esperamvaler-se disso como uma alavanca".

Acresecnt*- que algumas firmas norte-americanas compra-ram café no Brasil, acima dos prceos-tetos, para Importação, nocaso de serem levantadas as restrições".

Voltou à circula-ção o "Diário Po-pular" de Lisboa

LI8BOA, 16 (A. P.) — O "Dlâ-rio Popular" voltou a circularontem à noite, depois de ter sidosuspenso "por um dia. por detji-mlnaçSo do governo lusa. "

A suspensão do "Dlârlò Pop.u-lar" havia sido de caráter Indê-flnlto. Este Jornal, que folfun-dado em 1043 por um flrúpp dèlovens jornalistas, chefia-los 'por ,Tlnoco, cujos sentimentos mona--nulstas são proverblals, ficou proibido de circular por ordem dòrovêrno prlo fato de ter publica-do, em editorial, na quarta-feirapróxima passada, que c8rea d*IQO.OOO.lIsboetís e outros 60.000cidadãos da cidade de Rôrto ha-viam assinado uma petição d.**apoio às exIiCnclas da oposição,no que diz respeito ao adlamen-to das elelçíes. Esta noticia ná-turalmente cí*,usou uma prandeImpressão nó selo da opinião pú-blica, bem como eritré alguns dosmembros que apoiam o partidodo fiovcrno. O novêrno tentouobter a confirmação dessa noti-p|.-v convld.-ndo o diretor do"Diário Popular" "a provar a re*velaç?o do fnto ou desmenti-la senão fôr.verdade". . .

O "Diário Popular" revelou,porém, ctüe se achava na impôs-sibllidade de confirmar o núms-ro exato das pessoas que assina*ram a- referida petição, por seacharem dispersas as listas.quecontém os nomes, em consequên-cia do qucl, o governo publicouum comunicado oficial através docuisl notificava a suspensão do"Diário Popular".

Voltando ontem à noite à cir-culação o "Diário.Popular'' con-fessou o seu engano quanto aonúmero de pessoas que aderiramâs listas da oposição, lamentandoque tal engano poderia vir a des»pertar uma Impressão errônea noselo do ppvo.

O "Diário. Popular" voltou s .expor as fiúas Id6la« em defesndai clazses trabalhadoras, bemcomo tdd-|r. as reportagens sobreos acontecimentos concernentesàs próximas eleiçóes.Anunciadas cs eleições

I LISBOA, Ú — (V. P.) •*- O¦Ministro th Interior; falando dn-rante o meeting da campanhaeleitoral em Povoa de Lanhosv,declarou: • ¦'¦( ¦¦¦¦:¦'

"As eleições náo serão adia-das e serão realizadas, a dezoitode novembro e vencerá quem ob-tiver maior numero de votos.Estou surpreendido pelo falo dcque nossos adversários achemque quarenta dias de prazo paraas eleições sâo pouco ¦ tenip'pquando já apregoaram que pode-rão vencê-las em quinze minuios.Os oposicionistas tlbçrcrn malta,mais tempo para se preparar,pois toda a gente sabia que aseleições se realizariam Me ano".Informzçfies do gover-

nador de LisboaLISBOA, 18 (U. P.) — O go-

vernador civil declarou, hoje aoComitê Eleitoral Rcnublicanòque o governo não poderia per-mitir que funcionários estataisse candidatassem a cargos eleti-vos sem previa autorização. Ogoverno informou ainda ter rc-gcitado a solicitação dc adia*:mento das eleições, consideran*do que o periodo preparatório dacampanha era perfeitamente ra-zoavel. Acrescentou ainda ter.repelido a exigência do Comitêdc realizar um controle especialdas eleições por meio de seus-delegados. A propósito, o go-ternador civil disse que as elel-ções eram públicas, pelo quequalquer cidadão poderia atuarcomo observador. Em vista dissoo lider das oposlçoes convocouseus correligionários, a fim de'es'udar a possibilidade de quesejam abandonadas as eleições,que dessa forma não merecerãoconfiança."Habeas-corpus"- pala

primeira vezLISBOA, 16 (U. P.) — O go-

vêrno decretou o estabelecimentodo regime de habeas-corpus, pelaprimeira vez, em Portugal a fl:*i'de garantir a liberdade In*::-.-!-

(Conclue ns 2.' pág.)

NA CÂMARA DOS LORDS O DEBATEnA BOMBA ATÔMICA

LONDRES, 16 (U. P.) - A rs-núncia da pol.iica de "paz poiaforça" foi reclamada hoj;;, ria Çâ.mara dos Lords, pelo

"condo dsDarnlcy, que declarou que a bo .1-ba atômica transformou cm brjii-*cadeira lúdas as teorias tredicib-nais sôbrc os agrupamentos inter.nacionais.

Abrindo o debate sobre a bom.ba atômica, perante a Câmara dosLords, o conde disse qué um lu-luro pais agressor, uüaiuln m hdúzia de Lombas aperfeiçoadas,poderia destruir a civilizaçio -se não o mundo — em poucos mi-natos, ò que significaria que "te.mos de ser idealistas, quer q.:çi-ramos, ou nâo (Vogo <•:¦.¦ <> govêr-no figure entre os p;-iiii*ip:*í.s nm-motores de uni sistema melhor,naquilo que se eonveiic.mnj e.n.mar dc a nova era da históriauniversal."Uma terceira guerra ell-minaria a humanidadeLord Darnley afirmou que a

Grã Bretanha, especificamente, po-

dera liderar um movimento emfavor da revogação das c.áusulaspunitivas ç provocadoras dos tra-tados de paz c dos métodos deforça. A terceira guerra mundial,ou uma tentativa para conter ou-tra guerra pela força poderia e.i-minar a humanidade — disse oLord, frisando que ns cientistas dòfuturo poderão produzir as bom-bas necessárias' para exterminarqualquer inimigo, nas minas oucavernas. '*E' impraticável, senão impossível, reter os seg.cdnsjda bomba atômica, sendo mais |útil manter adequada supervis",^da sua manufatura, prever ou im-pedir o seu emprego."

O reconhecimento do fato doque a força sempre fracassou no;passado e talvez seja fatal no fu-turo i a chave para a "úUima1chance da humanidade", afirmou]n conde, acrescentando: "A únicaesperança para a continuação dnexistência cm forma tolerável re.side no desenvolvimento de umafrente comum de todas as nações,baseada na crença dá abolição, por

meio da cooperação' geral, das afli-ções do passado, presente e futurac no repúdjo às focrimjnações;penalidades c injustas mudançasterritoriais, eumu as que desfigj-ram até aqui ós tratados de paz."

Não poderá destruirO iTiUildO

Lord Cherwell, consultor cienti-tico do governo dé Churchill, refu.tnu a idéia de que a bomba atòmi.ca poderá destruir o mundo Adesintegração nuclear - explicou,foi causada por elementos pesa-i!os, enquanto o globo é cp;npos-lodé noventa c nove por cento;de elementos leves.

Ltírcl Darnley interrompeu Çhçr-\u*'l. afirmando que o seu colega'iián predisse há cinco anos a ma-iiufatúra da bomba alônilÃi e. as-l-im, não está qualificado pára pre.!dizer o que poderá acontece:- den-tio dc cinco anos.

Cherwell declarou que motivo;dc segurança impediam qua"q:crprognostico, mas que certos prin-fipios científicos já eram tão ver-

dadelros em 1939 como o sâo hoje.Acrescentou que conversar sòb;ens efeitos destrutivos da bombaera um perigo para os beneficio*;que poderão advir da energia atô.mica A mera descoberta de umanova fonte de energia — salientou— não significou o inicio dc umanova era dc prosperidade, uma vezque passaram muitos anos desdeas primeiras teorias sobre a desin-legração nuclear para que se pu-desse manulaturar a bomba. Perríqdo Igual poderá ainda transcor.ier até o seu uso prático — disseLord Cherwell'.

Quando disse que era uma toli-ei falar sobre a divulgação dnssegredos da bomba, porque o.;seus principjos sãn conhecido*, pc-lns cientistas. Lord Trabnlgi ln-

"SAL DE FRUCTÁ" EMOEVITA A OBESIDADE

lerfèriu. perguntando: "Então quequeria dizer o presidente Trumanquando afirmou que era um pro.pósito americano não partilhar osegredo?"Ã civilização poderá ser

destruídaLord Chcrwall replicou que Tru-

man queria significar "a maneira(¦lll qut* se faria isso" e fêz uniparalelo com a aviação, onde to-dos ns engenheiros conhecemprincípios de vôo, mas no casoile uni aparelho especifico os po.ritos que o desenham e os inslru-iores ensinam a outros como pro-duzi.los "Não se pode partilharesse segredo a não ser que issoSignifique que as fábricas e outros paises. juntamente com ccn-tenas de cientistas e milhares .leengenheiros que o desenvolveramsejam também transferidos", dc.clarou Lord Cherwell. Há perigo-,reais na exploração das forças danatureza — prosseguiu — espe-eialmenle depois que se esperamconsideráveis progressos dentro

em breve. «Não há perigo dedes-fruição do mundo" — afirmou —¦"mas a civilização, como a conhe.cemos, poderá ser destruída".Contra a entrega da

bomba às NaçõesUnidas

Cherwell declarou que era con-tra a entrega da bomba atômica àsNações 1'nidas, a não ser que sepossa estabelecer uma forma ra-pida de sanções contra os paisjs[(.•calei tran tes.

O bispo de Chclmsford. ch.-1.inundo a bomba de "uma aboml-nação", declarou que somente aforça moral, baseada nu convic-cão religiosa, poderia salvar 6mundo que "está flutuando e in-no tie encontro aos arrecifes".Pior dn que a destruição física domundo — afirmou o bispo — c5 p.rspectiva da "sua deteriora';ção moral uté a suu tranaformaçidno inferno sò)*re a teria". .. ... -

Por sua vez, o visconde Mau*(Conclue na 2.* pág.)

"i ._ _.

Jl

Page 2: RECLAMADA NA CÂMARA DOS LORDS A RE …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1945_01286.pdfA UD N. infiltrou-se no Cçmelko da Ordem dos Advogados tornando-o partidário e faccioso, ¦o

„T^r.,..„,.^.^.,,„„,ws.

¦.;> ¦¦ *¦(¦»*)*:

A MANHA - PAGINA 2 — RIO DE JANEIRO—QUARTA-FEIRA, 17 DE OUTUBRO DE 1945 tu

IIIII IIIIIIIMIi.llilTlraT*TIM*.nTi1^

J&

I «I »fi1ft:mS.ií1'ir>

Restabelecidos os Partidos Comun.s-ta e Social Democrático, após a der-

rota do nazismoFRANKFURT, Alemanha - (S.I.H.) - Pela primeira vez desde

que Adolf Hitler subiu ao poder em 1933, experimentaram os alemães,na zona de ocupação norte-americana a liberdade do reuniões poli-ticai. A completa desnazificação da Alemanha e a reconstrução do paisforam os temas debatidos pelos oradores políticos.

Essas primeiras reuniões políticas na zona norte-americana foramefetuadas pelo Partido Comunista alemão e pelo Partido Social Demo-crático.• Os lideres dirigiram-se, multas vezes, às multidões alemãs no Tea-tro dc Frankfort e no "Stock Exchange", e fizeram votos no sentidode que seus partidos trabalhassem conjuntamente para proporcionar umrenascimento da "consciência política" alemã.

Um programa de pontos, delineado pelo líder comunista WalterFisch incluía a intensificação dos esforços para as /administrações civisde desnazificação, o aceleramento da reconstrução nas áreas bombar-deádasi os .esforços para incrementar a produção local de gêneros ali-menticios e'-fiarantir a melhor destribuição de fornecimentos de ali-mentos médiantençombate ao mercado, negro.' * ."A guerra de Hitler começou com a guerra contra seu próprio po-vo" — disse um orador, dirfgindo-se n uma atenta multidão que se cs-palhava pelas.ruas, do lado externo do IjaBrê que ouvia os discursospor um sistoma de alto-falantes. '-/'

-Franz Ulrich,'presidente He uma reunião de Sociais Democratas,disse que o objetivo dòs.alemães deve ser reconstruir seu pais "nova-mente numa nação digna do respeito e confiança do mundo".

Outro orador, professor Luis Berstraesser, aconselhou seus ouvin*tes a lerem ns Declarações de Pòtsdam para orientação quanto oo fu-turo da Alemanha. Disse que os,alemães devem esperar grandes difi-culdades na tarefa de rccpnstrução de suas massas politicamente cor-rompidas e reprimidas depois de doze anos de dominnçio nazista."Devemos reconhecer", acrescentou, "que a Alemanha é atualmenteuma das menores nações européias".

INSTITUTO DE APOSENTADORIA E PENSÕES DOSEMPREGADOS EM TRANSPORTES E CARGAS

ALISTAMENTO ELEITORAL "EX-OFFICIO"EDITAL

Assinatura de títulos eleitoraisPelo presente edital são convidados os associados

dêsre Instituto que foram alistados eleitores "EX-OFFI -CIO" e que ainda não assinaram ssus títulos, a compare-cer para esse, fim à Sede da Instituição, sita a AvenidaGraga Aranha n.° 35, munidos de documentos de iden-tificacão pessoal, até as 22 horas do dia 13 do corrente.

Ós títulos eleitorais não assinados dentro do prazoacima, serão devolvidos sem essa formalidade, ao Tribu-nal Regional Eleitoral.

Rio de Janeiro, 15 de outubro de 1945.' . HELVÉCIO XAVIER LOPES •"; ¦

',:'•', Presidente.

********* * * * * * * * *

O RIO GRANDE DO SUL PROMETECOLHEITAS ABUNDANTES

IMPRESSÕES-DO'MINÍSTRO APOLONIO SALES DESUA VISITA AO ESTADO SULINO

BhHbI I R**a3 m l- : ; §Fl 11 ^H.n/1

Conforme foi noticiado, regres-sou ante-ontem u esta capital- oministro da Agricultura, apóspresidir a inauguração da I ¦ Ex-posição Internacional do '.Animaiscm Uruguaiána c tratar dc vá-rios assuntos ligados à economiarural gaúcha. ¦<

Sobro os resultados dessa via-gem, o titular da Agricultura tez

crédito cooperativo, dado o gran-de desenvolvimento já alcançadopolo movimento associativo esta-dual.i .,,, .. ;

Revigorando com o crédito ascooperativas sulinas, poderemosimpulsionar, - com maior rapidez,o progresso das nossas, atividadesbásicas. .'.; ..

Venho do Rio Grande do Sul

proferido em Uruguaiána. Nãoposso também deixar de me refe-rir ao embaixador Batista Luzar-do, que è um entusiasta animadordo ruralismo gaúcho.' Finalmente, não quero dcis.irdo declarar que, durante minhaestada em Pelotas, inspecionei ostrabalhos de instalação do Insti-tuto Agronômico do Sul, reco-

ELISEU V1SC0NTI-r RANSCORRE HOJE o pri-

I . meiro aniversário do fale-1 cimento do grande pintor

brasileiro Eliseu Visconti.Nascido nesta capital cm 1 de

Agosto de 1866, fez seus primei-ros estudos na cidade mineira deSSo José d'A!ín Páraüjp pra

SK ¦ -^slwSll*H«SBrf-™™» WÊ JK M fH|| 8i,

19HI SBill s^^m BPííkíJhKI I^Hl ü

m^^^mk>X^mmM-W^m HfP3$-xmmmãm à#;,ÍS^

Jf * * * * * ,*.v* *" *' * * *Na Câmara dos Lsrds odebate em torno da bom-

ta atômica(Conclusão da 1.* pág.)

gham expressou que havia lido de-durações de váriuscientistas cn-volvidos nn desenvolvimento dabomba atômica, declarações qusencheriam 39 volumes, e"quemquer que.psnse que o segredo po-dera ser posto numa simples fór.mula não passa de um sonhador",

O seg.*êdo rcão salvaráa humQc..d£:d9

Replicando ao debate, pelo go.vêrno, Lord Addison disse quanão será por melo de sigilos qiea humanidade se salvaguardarácontra este perigo. Acrescentouque as nações sc dedi:arão menosaos engenhos de destruição, quan-do houver mais confiança inter-nacional e quando não houveratalhos paru isso. Acrescentouque há "muita gente perversa nomundo e sc terá de criar algumaarma para impedir as suas ativi-dades. A persuaçâo e a boa von.tade, niio são suficientes". Con-ciuiu dizendo que acredita que: omundo se acha apenas no comÊçoda cooperação Internacional" Co-meteremos muitos erros, mas nãovejo meio de se obter reais espe-ranças nôsse domínio, a não serque as nações se resolvam a tra.'ljãlhnr conjuntamente por um sis-tema melhor no mundo".

* • *

Flagrante, qitánâo falavti:-'-o Ministro Apolónio Sales

mumI AS

0RD1AIS AS RELAÇÕESAUTORIDADES ALIADAS

Relatório de Eisenhower sobre a si-tuação na Alemanha

cos Alem5es editam jornais eque, com exceção do órgão 11-beral democrata, editado na zonarussa, e que está sob censurasoviética, todos eles se publicamlivremente. Diz ainda que a rá-dio de Berlim está sob censurasoviética.

Por fim, declara que a pr.pos-ta para o controle quadripartiteda rádio de Berlim e para outrasmedidas está sendo estudada.

WASHINGTON, 16 (U. P.) -O general Eisenhower deu a co-nhecer um relatório em que re-vela que os comunistas alemãespraticamente governam Berlim,manifestando crenças de que 'ias"próximas e imparciais eleições"seu domínio findará. ,

O relatório, que foi enviado üoDepartamento da Guerra, refere-se ao progresso realizado pelosnorte-americanos na zona ocupa-da pelos Estados Unidos na Ale-manha e acrescenta: "O PartidoComunista Alemão detém amaior parte dos postos eulraté-gicos em Berlim, na magistraturae administração da Munlclpali-dade".

Conquanto sejam criticas algu-mas fases da política das QuatroPotências que ocupam Berlim,Eisenhower acentua enfática-mente que as relações entre nor-te-amoricanos, franceses, russos eingleses s5ò bastante cordiais.Destaca que "é particularmentenotável o espírito de cooperaçãoda delegação soviética".

Eisenhower diz, ainda que osquatro principais Partidos Políti-

Conferência ram com o ge-neral Mendes do Morais

Á Estiveram ontem em confe.rência com o general Mendesde Moraes, diretor das Armas,os generais Firmo Freire, Eu.rico Dutra, Souza Ferreira,Mario Ramos, Paula Cidade,Borges Fortes, Silva Júnior eMaurício Cardoso e ainda o sr.Georgino Avelino, interventorpotiguar e cel. Hermes da Fon-seca.

AfiES QUE NÃO MORREMüque ssuotãü amar

ÊSTB MÊS O NOVO "SHOW" DA URCA

Tudo passa menos cs nomes dss cidades quo nes cantaramo amor, mesmo aquelas qus o tempo ou a guerra destruíram,como a essa Satuinío imortal, em cuja3 ruas a antigüidadeconhscfu os l:eljcs rrals apaixonados. E assim Viena, essaViena das valsas de Sirauts; ansim Nova Yorlc c;m os seus"bluc;" nasíálgiccc; assim Havana com as suas "rumbás"quentes ... Mas não sSo apenas cs-cs 33 cidades que *ica-ram na memõrla dos poves e que ficarão para 02mpre en-quanto sob o sol e::ictirem dois namorados capazes do com-prs.ndcr as delícias dc uma jura ds r.rr.cr. E' Venezatambém cem as suas barcarojas; 6 o nosso Ríd cem a cadên-cia meça da sua música, essa r.úaica quo traz á ai;r.a sem-p.-e cm festa e onde cada ritmo canta uma nova palx£o. Oror/iantlemo r.5o morreu, nem morrerá jamais, porque ce istoacon'cc2"e o mundo perderia o cou riso, a sua clerrla c'eviver. Ela é a mai3 bela herança des povos c por leso ascidades que souberam amar e traduzir r.a músiea a Unsiacias suas paixões ficaram definitivamente ligadas ã me-

mõrla das gentes.

ontem, pela manhã, as. seguinte,declarações à imprensa:. ,'

A I Exposição, InternacioncIde Animais, cm Uruguaiána, ai-cançou o maior sucesso,. Os ani-.mais expostos, pelos- criadores

! brasileiros, argentinos c um-guaios, revelaram o alto grúu dcadiantamento à qUe atingiu a pc-cuávia sul-americana. A' repríSch-tação dc nosso pais foi magnífica,merecendo especial louvor o< cs-forço dos criadores dc bovinosda raça "Herclord", que. como sesabe, se destina a produção docarnes. Considero tambem extra-ordinária a nossa represetnaçãoovina.

E' bastante citar o fato dc queo titulo de campeão "Mcrlno.Australiano" foi levantado porum reprodutor obtido graças aoplano de inseminação artificialeme os veterinários do Ministérioda Agricultura .vem levando a ca-bo no Rio Grande do Sul e quese estenderá brevemente a todosos centros pecuários do pais. Dc-vo afirmar que é surpreendente oentusiasmo dos ruralistas ganchospela execução do referido plano.As solicitações qije me foram-foi-t."oS nesse sentido são incontáveis.,E sc justificam plenamente. Unisó reprodutor ovino, cm 17 diasdo aproveitamento na insemina-ção artlfical, conseguiu 503 pro-dutos, enquanto se permanecesse,normalmente, junto ao rebanho,cm quatro meses dc snfr.i, não as-seguraria mais de 60 borregosÊlsscs námeros colhidos da expc-riência já generalizada no, Rio 'Grande do Sul justificam o entu-sliismo ali reinante, que rcdn-brou com a noticia da assinaturado decreto abrindo o crédito espe-ciai dc 014 mil cruzeiros para ora-pliação dos serviços dc insemina-ção artificial. Com essa verba,serão também adquiridos repro-dutores na Argentina, no Uruguai ealjtuns n;i"> Estados Unidos.

O Ministério da Agricultura jámantém Postos de InseminaçãoArtificial cm Pelotas, Livramentoo Uruguaiána, para bovinos. Ealém dos trabalhos já rcal'zadoscm relação aos ovinos, vai fazerfuncionar, a partir de dezembro,mais 20 postos, nflm.de atenderos podidos dos ovinoeultores quodesejam inscminnr dezenas dc mi-ihares dc ovelhas. . ' ¦

UM GRANDE, PARQUE DEEXPOSIÇÕES

A I Exposição Internacional dcAnimais teve lugar no grande•larque construído pela SociedadeAgrícola e Pastoril de Uruguaia-na, com financiamento do 1.500.000 cruzeiros do governo fe-deral.

Esse parque. Juntamente comis do Bagé c Pelotas, faz parte doprograma de sedes do exposiçõosestabelecido pelo Ministério daAgricultura para o maior centrocriador do pais.

OS RURALISTAS GAÚCHOSAPOIAM O MINISTÉRIO DA

AGRICULTURA1'rosscguindo na palestra com

p jornalista, o ministro Apolô-nio Sales, que so mostrava muitoanimado, adiantou:

Tive diversos contados com••;-> classes produtoras gaúchascongregando fazendeiros de todosos matizes políticos. Numa dasreuniões efetuadas por ocasiãode uni banquete que me foi nfere-cicio cm Uruguaiána. -stnhcldcòí!-*c proveitosa trocn de idéins, nãodevendo eu esconder a harmoniado pontos do vista quo existe cn-Ire os ruralistas e o Ministério dnAgricultura. Em Pclof.os, impor-tantes centro do ruralismo f?an-cho, recolhi a mesma agradávelImpressão.

E' dc notnr que o recente d;-croto estendendo ás cooperativasric lã os favores previstos no dé-creto n. 7.0Í!ll2, que dispõe sôb:-..;,, financiamento pa'i'a a ednstru*<ão de arnnzens e silos, foi rcee-liido no Rio Grande do Sul cominteresse indlsfarçavcl. A ra-"*fidisto é que. atendendo ao apêln1'eilo liá dois anos cm diversasnninicipins criadores dc ovellws,hoje ns cooprr.-Üvr.s dc tf já re-prcoentam GOTí da produção la-neira gaúcha.

INAUGURADA A FILIAL DAC C. C.

Ainda no Rio Grondc do Sul.inaugurei a filial da Caixa deCrériilo Cooperativo cm ótimoprédio cedido òc ordem do senhorPresidente da Republica. Essafiliei, sediada em Porío Alegre,será, não há dúvida, uma dasmais importantes do sistema dc

com a impressão •¦¦ de que seráabundaute a próxima, safra dè ce-reais,, especialmente o trigo. Em.toda parte,-.vi: d -terra bem. tratada:o cultivada; Para fase resultadomuito contribuiu, o esforça, pá*,triótlco do' produtor gaúcho, bemcompreendido ;e .-incentivado- pelopoderopúMiçói O Interventor Es-'nesto 'Dorncílòs'Jí tllj'stach-So'-peliielevado'-/ espirito • de" cooperação .rfúo sabe imprimir -fts -atividade:!de sou'governo,: conforme de-inónstrou no magnífico discurso

Ihcndo bóá impressão do seu ali-(lamento. Ao referido Institutofoi recentemente: incorporada aEscola de Agronomia."Eliseu Ma-ciçl", fato que; considero de sigtii-ficação para o plano que o Minis-tério. da Agricultura pretende rcu-lizar. no sul do pais, no domíniodo ensino c .das pesquizns agrem")*miensi Esta-obra ... visa-garanllrcrcsccnto progresso íi agriculiurado sul do pais. E aqui terminousuas declarações o sr. ApolónioSales.

Pela -cri

FaSa

do Miniarinha Mercante

a. a WANnA, a propósito dessasimpática idéia o sr. CasteSar da Siíva

Brandão oficial de Pi.otagemA última guerra veio pôr na

ordem do dia a reorganizaçãoda nossa Marinha Mercantei'-/Esta-reorganização,- não res.ta a menor dúvida, requer a'maior urgência,

Vimos, no decurso das ope.rações bélicas, o papel desem»

para dia e o seu papel comopaís. detentor das mais impres.cindiveis matérias primas, tàn.to minerais como vegetais; oleva a concorrer nos caminhosmarítimos com as nações maisprodutoras. Desta forma, nãopedera ficar dependendo . do

Anusçiàdas para 18 deiMembro, pelo snlnistrodo interior, as eleições

em-'Portugal' :--:(Concluóâo dei." pág.)

dtial contra Ss arblicariedadesoii datsnçSès [loíials..'. .' ,

'. '/'' Grande- afluência de'::"'éüeSfóreGLISBOA. 16 (A.P.) — DccoT-

re normalmente n enorme ttflu-ência de votantes para as elei-ções dás jnnlas de freguesias.Em 16 r/«s 401 frcmiesias, já fo-ram apresentadas duas listas. Os¦novos resultados rebelam tine cmFaro a porcentanem média: dosvotantes (de 55%, em Vizen70.,2% e em Portnlcnre 68.82%;Ém Vila Beal 83„ % Santarémr>5,7%. '. .

A reunião dos de-niocratas

LISBOA, 16 (A. ?.;'.— A rcu-nlão dos democrata- quo foi rea-lizada na cidade dó Porto,, e que,teve estrondosa repercussão naimprensa estrangeira, deveria ser.presidida pelo general NortonMatos, quo não compareceu por.motivo de doença. Substituiu-ona presidência do meeting o te-,nento-eoronel Hernandcs Ribeiro,que Justificando a sessár. decla-rou ser "Esta a primeira rcu-nião, depois dc, 20 anos, duranteas quais os republicanos tive-ram^a boca calada".

O Vesnertmri ".República" • co-montando a referida sessão, eoutras quo se estão. realizandoom todas as comunidades portu-gtiosas, diz: "Civismo, Democra-cia, Disciplina e Liberdade —assim oue continua reclamandoa opinião democrática do pais".'

nj» -^ct »»^f^^^^B^--*^--*-***-jy ps^s-gpr *mH

WÊW////

de arte decorativa na Escola doRelas Artes.

Foi o deeorador de inúmerosedifícios públicos nesta capital,destacando-se o Teatro Munici»pai e o Palácio Tiradentes.

NIETZSCHEr REDBRICO NIETZSCHE, cujor 101.° aniversário do nasci-1 mento transcorreu ante-on-

tem, foi uma das figuras maissingulares da literatura contem-pordnea.

Professor de Filologia na Uni-versidade de Basiléa, de 1868 a1870, tudo que escrevia era umestranho e cintilante convite àvida, como se esta fosse uma eu-foria, uma curiosa festa paga.

A fim áe escapar ao pessiniis*mo, Nietzsche e.ialíou o conheci-me-,'p, onde encontrou elemento.-;

onde ' fora com a idade de lftanos. Voltando oo Rio matricu-lou-se no Liceu do Artes c Ofi-cios, conquistando de pronto, me-dallia do ouro na classe dc pin-

.tura.Mais tarde por interferência dr

i Vitor Meircllcs matriçulou-sc naEscola' Nacional dè Belas Artes.fendo sido uni dos djscipulo;mais queridos do insígne mestre.

Em 1800, Visconti pbtinha suamedalha de prata ,e no. ano sc-guinto a (te oiíro, com' a tela "OMamoeiro".-

Em. 1803. seguia Visconti, paraa Europa, tendo, vencido o pvi-meiro lugar no Goncurso..nbertiinaquele ano pela Escola dc Be-Lis Artes.

Tendo percorrido, todp o VelhoSlundo. cTe lá regressou com nmedalha de prata da Exposiçãode Paris.

Compareceu, em 1008 a Expo-sição de São Luiz com o seu tra-balho "Sonho Místico", que pro-voeon logo grande admiração.

Eliseu Visconti era professor

rogo——* ¦— ,—EaGssfcs* ^**J>!« ^^sJs53J*^Bs^s^M

IHOo-JU/. 'Nt{*^»-'^iw^Slw

W ^R

olisciüus ato nos próprios . .s.in»tos sôbrc os quais tentou fundarsua moral social.

Entre seus livros destacam-se."Assim falava Zarotrusta". "Ge-f-nlogia da Moral", "Alam doBom c do Mal"; "Crepúsculo dosídolos", "O Ante Cristo''. "Ori-gem da Tragédia", "Considera-cões Inoportunas", "Aurora" e'"Alegre Saber".

Frederico Nietzsche teve o seuprimeiro ntarme de loucura emISSO e sobreviveu quase II anosentre delírios incontáveis à perdada rozão.

Nietzsche morreu cm Wcinmncm 1900.

Flagrante quando o sr;'C.astclar da Silva Brandão falava aoV nosso redator

0s jornalistas gratos aopresidente da RepúblicaO Presidente dá República re-

Cebeu o seguinte telegrama:"Ó Sindicato dos JornalistasProfissionais do Rio de .lanoiro.vem manifestar a V. Excia. asatisfação da classe pelo decre-to-lci que modificou dispositi-vos da Consolidação das Leis doTrabalho sobre a organizaçãosindical Mais uma vez. atendeuV. Excia. a anseios justos dosjornalistas que o Sindicato ti-vdra a honra de levar ao emi-nente Chefe da Nação cm abrildeste ano. Queira V. Excla. rc-echer os protestos da mais altaconsideração dos jornalistas bra-sileiros e em especial do Sindi-cato que presido. Saudações cor-diais — André Carrazzoni, pre-sidente". j

PÜEC1SA-SE-DE-

TRABALHADORES BRAÇAIS''' "'-P ASA-SE! B EM •

\ ¦ . TiATAü À; AV.-MARECHAL ÉORIÁNO N.° 176

^-lll--->----*>------sV-----*-H--------Mi^^

ESTOTOT® ®E PêiTO mmWASHINGTON 16 (I. N. S.) - O Presidente Truman

enviou hoje uma mensagem espsciEl ao Congresso pedindo-lheque estude o futuro Estatuto do Governo da Porto Rico e qusponha em vigor a legislação riécèssârla p:ra qua os portori-quenr.es possrm escolher, por si, sua forma de governo.Citou o Presidente o caso cks Filipinas e o ato do Con-gresso que tornou possível que essas ilhas tenham sua inde-pendência política."Chegou a hora, na minha omnião — diz o Presidenta —de fl.:r.r os desejos de Pórlo Pàco relativamente à sua autono-mia, dizendo o oue querem e o que preferem, dentro do ouedeterminar o Congresso, pr.ra que este possa dar-lhes a formnde governo que 61es almejam".

penhado por este braço.da nos.sa vida econâmíca". e, -do mes.mo modo constalamòs quesem êle a nossa participaçãono conflito seria impossível. Osmarujps da nossa MarinhaMercçhíe vivem , noq nossoscorações e se. alteiam, na nos-sa admiração, como verdadei-ros heróis, que afrontaram nosmares, cs maiores perigci, oenfrentaram em todas as lati»tudes, á sanha de uiíí ínimiéopoderosamente armado e su.periormente dotado de todosos elementos de distruição.

Os nossos marinheiros daslíquidas rotas comerciais es»creveram, cem a sua corageme abnegação, páginas imortaisna história marítima da nossaterra. .......

Por isso eslá sendo recebidacom a máxima simpatia aidéia da criaçc.o de um Minis.tério da Marinha Mercante,cnaoeQ está que faz parte deum grande plano de reformasgovernamentais, em que se in.clue também, per exemplo, oMinistério da Alimentação,etc,

A propósito, procuramos ou-vir o sr. Castelar da SilvaBrandão, oficial da Pilotagemda nessa Marinha, que, emsíntese, assim falou:

— Jã outros colegas se têmmanifestado sobre este assun-to. Quanto'a mim. só possome solidarizar com os seusconceitos. De fato, a criação doMinistério da Marinha

"Mor-

cante seria uni grande passo,nn fenlido de ampliar e apèf.feiçoar êsie . imppftaritítsíijiuramo da ¦ nessa atividade so-ciai.'Assumiríamos, deste mo-dp, uma posição definida e au-tônõma. Quero crer- que istore dará no mais breve espaçodc tempo, pois a nova reàJ.ida*de mundial assim o exige. OBrasil ternar-se-á dentro empouco um dos mai,> vr.stcs ericos caleiros, do planeta. Seupoder industrial cresce de dia

espaço marítimo navegável dospaíses tecnicamente mais bernequipados. A sua Marinha Msr.cante.vai ocupar um lugar re.levante entre as suas congêne.res do mundo. Alia?, desdeagora se vem notando essemovimento graças acs patrió-Hcos /esforços do comandanteMario Celestino e demais di-rigenícs do Llcyd Brasileiro,evidentemente, a maior com.panhia de navegação da Amé-noa do Sul, a nossa MarinhaMercante está sendo aparema*da de novos e numerosos na-viòs, como o "Cabedelo" quefoi o primeiro barco a aportarà Guanabara. Estaleiros doCanadá e dos Estados Unidostrabalham, atualmente, parunós e não há. de tardar o diaem que vejamos ancorada nocais do nosso porto uma for.midável frota ao serviço ex-çlüsivS do nosso comércio como exterior. Com a criação doMinistério da Marinha Mer-cante entraríamos numa fazebiiihante para a nossa vida,com um órgão especializadorm au?. encontraríamos maisfacilmente o amparo de quenscessitanips, um departamen-to nosso cm que seriam rescl-vidos rapidamente os nossoscasos. Ccmo disse noutra oca-sião, tratando do mesmo ns.sunte, a criação deste impor-tanti?simo órgão teria uniavasta repercussão em todos b?pontes do globo, dando aoBrasil o real valor de grandepotência marítima e e~,taria-mes perfeitamente enquadra-dos no oro.ftrama da Rsnascen-ça da Marinha Mercante Bra-sileira.

Grandiosa demonstraçlo de binteligência e saúde

f$&**"~ ,..,§§¦

^N|k '•" ". ftíll * *-J&-? «SS5. lÉI. ,'.:¦% ¦

mM mium& <:.:.•: ^^m^Ê^k^^^^^mM

A d-snio!-ii'z3cSs ds F»E*BiO general Góis Monteiro",

Ministro da Guerra, incumbiuao general Osvaldo Cordeirode Farias a missão de proces-sai* a desmobilizarão de tedosr-, componentes da nessa ForçaExpedicionária.

CONSTITUIU XOTA DE GllAXDE MOVIMENTOlem pela manhã em Xitcrói. Perante o sr. Etídmundo oficial e político do Estado do Rio, desfiitração de bdczu e-saúde, milhares da 'estudante,'do {joiiLíiio estadual, ao chegar ao palanque oficialmassa popular — o que rcflei; a enorme simpatiaLogo em seguida, teve lugar o desfile..Entusiasmo,marcantes do gigantesco ceriame, incnnleclavc.pelo povo de Xitcrói, Durante o desfile, que setunas "slocar.s" sobre cs acontecimentos mais e:ções relativas ao movimento educacional flumineitrução, Índices de matricula, enfim. Ioda nma ${rmem do Estaco do Rio no s"ntido de dar diretr

le acima foi colhido durante a bela

e brilho:a,parada da juventude, realizada ante-onru do Amaral Ptih-nlo e de altas pcrcnalídrdes doram pela praia dc lctirai, nunvt grandiosa demnns*(teimas as ezcoias da-aipilm f.umincnse: ü ciicfofoi enliisiasticamònte ovacionado peta enirmeqne desfruta enlre as popuTacões fluminenses.uíseipuna, j sensibilidade, e casto foram notasmente um dos mais brilhantes até hoje assistidospro.pngou por oUrias horas, foram irradiados or.e.r-¦presswos da norsa história, ae.r.lm como informa-se, numero ue escolas, capacidade, nridivs em cons-teci muito pratica do esforço dispsndiào p-lo ho-tes mais amplos à ednzaçiio estadual O flagrar.-demonstração da juventude dc Xitcrói

¦ V

Page 3: RECLAMADA NA CÂMARA DOS LORDS A RE …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1945_01286.pdfA UD N. infiltrou-se no Cçmelko da Ordem dos Advogados tornando-o partidário e faccioso, ¦o

.-..,-•-¦ • •"-'

;"

: .. ,;__j>«k__üBj.j..swi.>-. _ .:-'-:-.«»_».«•_.RIO DE JANEIEO-QüARTA-FEIRA, 17 DE OUTUBRO DE 1915 - A MANHÃ - PAGINA S

Al varez apresentara os no-sues para o novo gabinete

argentinoBUENOS AIRES, 16 (Dc W. W. Copeland, correspondente da U.P.)

- U procurador geral <la República, sr. Juan Alvnrez, conseguiu, aoquo parece, formar o gabinete civil, com o que sc espera seja postomu fim à crise política, cessando a autoridade do Triunvirato Militar<;ue até iifiora tomava conta do governo. Sabe-se que o sr. Juan Alva-fes. apresentou ao general Farrcl a lista do gabinete, integrado porilcstacados elementos civis.

Entrementes, foi retirada a guarda policial de todas as Universi-('.neles do pais, onde serão reiniciadas as aulas na quinta feira próxima,embora a Federação Universitária de Buenos Aires tenha decidido rea-lizar um plebiscito cm todas as Faculdades para determinar o levan-tu mento da greve c a -atitude que deverão assumir quanto à rcaber-tura das Universidades

Quanto ao corouel Juan Pcroii, o governo autorizou sua transfe-rúncia da ilha «Martin Garcia para o Hospital Central Militar, dc acòr-do conr o parecer dos médicos quo o assistem. A transferência de Pcronserá feita a bordo da canhoneira "Independência", sob estreita vi-gil.hçià;

Segundo fontes autorizadas, o gabinete organizado pelo sr. JuanAlvnrez estaria constituído da seguinte forma:- *

Ministério do Interior — Juan Alvarez; Justiça e Instrução Públl-cü — Jorge Eduardo Coll, ou professor Bernardo Houssay; Relações1 '.Nlcriorcs — José Maria Cantilo; Agricultura — Otávio Amadeu;Obras Públicas —j Carlos Herrcra; Marinha — almirante Vernengo Li-ina; Guerra — general Avalos ou outro militar. Não foi mencionadoo novo vice-presidente, embora se diga que a idéia é instalar primei-vãmente o governo e depois designar o vice-presidente, ao que se se-t,uiria a renúncia do general Favrell.

Fula-se também na possível nomeação do sr. Albcrt Hueyo paraa pasta da Fazenda.

Declarações do general AvallosBUENOS AIREb, 1G (A.P.) — U general Eduardo Avallos, novo

ministro da Guerra da Argentina, cm entrevista exclusiva concedida nAssociated, negou que fosse o homem forte do novo governo, dizendo:"Eu não sou o chefe — estou apenas executando as ordens'do oficialdi) Exército".O general Avallos falou no 6cu gabinete do Ministérioda Guerra, cargo que veio a ocupar depois da renúncia de Peron, soba pressão do Ecército. Acrescentou Avallos que scr ministro da Guer-rn era a principal aspiração dc sua vida e que, portanto, sc sentia «sa-tisfeito, mas ainda se sentia mais confortável no Campo de Mayo, queé o principal posto do Exército, do que nos palácios governamentais.Aval.os é um homenzarrão, alto c corpulento, dando uma impressão•Je forte personalidade e inteligência lúcida.

Recordou Avallos que já uma vez foi candidato n cargo eletivojiclo Partido Radical, acrescentando "mas fui derrotado". Afirmoutambém que deixou de scr politico a nove de outubro, data que, de-clarou, marcou o inicio da revolução contra a influência de Peron nogoverno. \

Disse o ministro da Guerra que os argentinos que ainda pedem aentrega do governo à Suprema Corte "são ilógicos". "Por que deveo Exército tomar essa atilado? O presidente ainda está no exercício desuas funções. A sua renúncia não foi aceita. Porque não deve o E.:ér-cito aproveitai' essa oportunidade para se limpar, realizando eleiçõeshonestas?" Manifestou Avallos a opinião de que a única maneira pela<|iml o Exército pode justificar sua revolução dc 4 de junho de 1943,sob a acusação de que o governo tinha caido cm mãos desonestas, ékvando a sua revolução no objetivo anunciado de eleições honestas.

Declarou Avallos que, pessoalmente, preferia chamar todos o»oficiais atualmente no serviço do governo como interventores das vá-Tias províncias, mas estaria disposto a deixá-los nos seus lugares sen novo ministro do Interior disser que os mesmos

'são necessários

parn assegurar a realização de eleições honestas. Acrescentou que es-I«crava que todos eles renunciassem dentro em breve.

Peluffo presoCom referência ao gabinete. Aval.os manifestou a esperança do que¦lejam encontrados civis dispostos a cooperar com os militares no ga-

liinete, sob a presidência de Farrell, e que a situação permaneça tran-íuila até a realização de eleições, a 7 de abril de 1946.

Afirmou n ministro da Guerra que. considerava como coroada def-sltõ a sua atitude ao levantar ns restrições & publicação de noticiai)lixais, manifestando-se particularmente Impressionado com a ma-neira imparcial como o noticiário vem sendo apresentado.

O novo governo argentino prendeu o comissário de polícia de LaPlata que ordenou o ataque aos estudantes da Universidade local eoccltou as renúncias do diretor de propaganda oficial, do diretor doserviço de supervisão da impernsa, bem como do diretor da super-visão das agências.

O Comitê de Coordenação Democrática se mantém em sessão per-iriarionté atê se chegar a uma decisão sobre se os lideres politicos civis1'jrão permissão dc aceitar cargos no gabinete Farrell.

Sabe-ce que o general Orlando Peluffo, um dos principais defen-¦ores da Idéia de se entregar o governo à Corte Suprema, está cum-prindo sentença de prisão por 15 dias, no sou quartel, "por ter assu-mido a representação dc outros grupos de oficiais sem licença de seu»superiores".

Todas as Universidades fechadas pelo governo Peron foram rea-!;crtas. O governo libertou o lider comunista Vitorio Codivijla, presosob o estado dc sitio, mas essa medida de emergência ainda conti-nuava cm vigor na manhã de hoje. Num esforço para afastar a oposj-«.ão civil, o governo revogou o decreto de Pcron tornando obrigatóriaa organização dos partidos politicos tradicionais, com a interferênciaTio governo na escolha de seus diretórios.

Revogada a censura cabográficaBUEKOS AIRES, 1G (R.) — Foi revogado o decreto de 2 de dc-

«icmbro de 1942, que restringia o envio de despachos jornalísticos eparticulares por via cabográfica. A partir de hoje, qualqi:_r cabo pode-rã ser tansmitido sem a tradução para o espanhol, ou Tlttsmo em ró-'li. o, uma vez obtida a permissão regulamentar dos Correios e Te-légrafos.

O novo chefe de PoliciaBUENOS AIRES, 16 (A.P.) — O coronel Emílio Ramirez foi no-

meado novo chefe de Policia de Buenos Aires.Esta nomeação foi feita pelo general Avalos ria sua qualidade do

ministro do Interior em exercício.O novo chefe da Polícia Federal irá substituir o coronel Arislo-

halo Mitterbach que estava à testa da polícia quando dos trágicos; .ontecimentos da praça San Martin, em 12 de outubro último.

O coronel Emilio Ramirez já ocupou a chefia de policia no tempoila presidência do general Pedro Pablo Ramirez e fora exonerado pelogeneral Farrell.

Assistiram à posse do novo chefe de Policia, além do generalAvallos. o ex-ministro do Exterior, general Alberto Gilbert, o ex-mi-nistro da Marinha contra-almirantc Benito Sueyro.

Anuncia-se outrossim a nomeação do tenente coronel José Oscarde Allende para o cargo de sub-chefe da Policia e de Ramon CortesConde para o cargo de secretário geral do Departamento de Policia.

O vice-comodoro Raul Pizales foi nomeado chefe da Divisão deCoordenação entre a policia federal e a po'ícia de Buenos Aires.

Os estudantes do Instituto Nacional que é uma faculdade semi-«iflcial resolveram voltar às aulas, pondo um fim a 10 dais de greveSimultaneamente, os estudantes da Faculdades dc Direito convida-mm seus membros a voltarem as aulas.

Perón sob custódiaBuenos Aires, 16 (U.P.) — O general Avalos informou qne Peron

não está detido, acrescentando que o cx-více-presidonte da República zvencontra "sob custódia como medida de proteção."

Com aspecto mais de estrela cinema-tográfica que de criminosa de guerraírma Gresse, a mulher-terror dos"campos" de Belsen e Oswiecim pres-

ta declarações no Tribunal

a-se o gabinete civil argentino

t.ENEBÜRG, 16 (U. P.) — lrma¦".rtistá do que uma acusada decrimes c torturas, ocupou hoje a

: itmna das testemunhas parai -estar declarações cm sua pró-pria defesa, no julgamento que1 -tá cm desenvolvimento contra15 empregados e chefes dos cam-|.os dc concentração alemães dei^ken c Oswiecim. lrma dirigiu-

ao estrado rom passo firni'?,.indo um "taillcur" de corte

«• ¦-¦ alfaiate cinzento, com uma'lusa "heige" e meias dc seda

lu.cntes. Duas horas antes, ha-¦ i i perdido pela primeira vez a¦¦renidade, desatando a chorar

"::iitlo sua irmã depôs em seu fa-

lrma è a prinipnl mulher nnisn-' no julgamento, em que se ven-

Conferência Internacionalde Alimentação e Agri-

culturaQUEBEC, 16 (U. P.) - «35 na-

Ções iniciarão hoje a Confcrên.ia Internacional de Alimentação

du Agricultura a fim dc deter-minar o standard mínimo de nu-trição rara os povos r.u.ios paisesforam devastados pela guerra. A'"nf.rcncia estudará lambem um,'i.ino pnra o desenvolvimento cia"•"icultnra.

0 caso das mas-sas alimentícias

Na tarde- de ontem, voltou areunir-se sob a presidência do dr.Edgard .Romcro, Secretario' Ge-ral do Interior e Segurança, a Co.missão designada para estudar oaumento do preço dc massas ali-mentidas. Novo relatório foi apre.sentado no entanto, mais uma vezfoi adiada a solução da preten-são, devendo ser realizada novareunião, na próxima sexta-feira,á tarde.

Quanto ao "cafesinho" estámarcada nova reunião, para asÜ horas de terça-feira próxima.

No Estado do Rio não há lugar para perseguições políticasSMPORIANTtS DECLARACOfS DO INTERVENTOR AMARAL PEIXOTO DU-RANTE AS HOMENAGENS QUE LHE FORAM PRESTADAS EM PARAÍBA DO SUL

VISITADOS VÁRIOS SERVI-ÇOS DO DEPARTAMENTO

10 TESOUROBem imprmiinatfo • ér.Tiixiira dt faltas, Saara-

taria Baral de FinançasNa tarde de ontem, o dr. Tel-

xeira de Freitas, Secretario Ge-ral de Finanças, acompanhado doDr. Fernando Boa Nova Lobato,Diretor do Departamento do Te-sopro da Prefeitura, esteve emvisita, inesperada aos vários ser-viços daquele importante Depar-tam.nto. A visita teve inicio pc-lo Serviço dc Preparo da Dividae continuou por outras reparti-ções, tendo aquele titular inspe-cionado os Serviços de Arrecada,ção de Tesourarit e Pagadoria,de Controle e 1." Distrito de Arre.cadação. Nessas repartições, osrespectivos chefes fizeram o Dr.Teixeira dc Freitas, suscinta ex-posição do funcionamento dostrabalhos a cargo dos mesmos, in-formando como se processam, so-bretudo, as atividades de arreca-dação de tributos e controle tredivida fiscal. O Secretário Geralde Finanças manifestou a ótimaimpressão que teve dos trabalhosdaquelas repartições de sua pasta.

0 pava de Porta Rico vairesponder se quer ser

independenteWASHINGTON. 16 (A.P.) —

O Presidente Trum»n dengiu aoCongresso uma mensagem em querecomenda que sejam tomadas pro-vidência. no sentido de ficar veri-íicado se o povo de Puerto Ricodeseja, realmente, a sua completaindependência.

A mensagem presidencial suge-re que o 0:ngresso estipule, emlegislação normal, que o povo dePuerto Rico escolha entre umadas quatro alternativas seguintes:

1.°) — Eleição de seu próprio go-vêrno, com o aumento de âmbito,de ação para o mesmo;

2.°) — Ser considerado como umEststio da União;

3.») — Independência completa;4.') — Governo próprio, sob a

forma de domínio.Insiste o Presidente Truman em

que o Congresso nfto submeta _escolha livre dos portorrlquenhosnenhuma proposta "que o próprioCongresso nfio esteja disposto a dara forma final de lei"."Devemos preparar-nos — diz a

O cbefe fluminense exaltaas qualidades do General' Eurico Dutra

PARAÍBA DO SUL, 16 (Para A MANHA) — Esta linda regiãopiraquara, que acaba dc tão entusiasticamente receber o sr. Er-nani do Amaral Peixoto, orgulha-se de ter por fundadores velho?caçadores de esmeraldas e plantadores de cidades, um Fernão DiasPaes Leme e outros aventureiros do Brasil dos primeiros tempos.Nos grandes dias de esplendor cafeeiro, quando esse ditador denossa economia era tudo no pais, esta região, como todo o vaÍ3do Paraíba, nadou em ouro. Mas o bom rei café foi destronado.Nem por isso a vida parou em Paraíba do Sul. Imediatamenteesta parte do Estado do Rio procurou novos caminhos de prós-peridade e desafogo econômico. Industrializou-se. Esqueceu o ca-fezal e plantou- no velho solo piraquara máquinas que valoriza-ram a terra e deram amplas possibilidades ao homem fluminense.Hoje, Paraiba do Sul não é apenas uma cidade para deliciosos finsdc semana, com águas minerais maravilhosas, como a Saluta-

ns. Deixou de ser estação de re- Luiz Scrangnoli e jornalista. Nes-pouso Unicamente, cenário de tor Aires.lindas histórias, para transfor- .,.., HT<,TAnTr. tvsTiT.rirthmar-se cm região de intens, atí- UMA HISTÓRICA INSTITUIÇÃOvidade industrial. Atualmente, Em 1884, como sc sabe, foipossui a maior fabrica de rendas fundada pela condessa de Riode toda a América do Sul. Não Novo, a tradicional Irmandade deé, pois, uma cidade de cartão v s ''" D!-',--,- —'¦- ,x—N.vS; da Piedade, qíie mantêm

até os nossos dias a beneméritaCasa dc Caridade de Paraiba doSal, instituição que vem mere-cendo o amparo governamental.A história dessa instituição é aprópria história da cidade. Nnopodia, portanto, o chefe do go-vêrno deixar de atender ao con-vite que ,.lhe fora feito para vi-sitar êsse histórico estabeleci-

com os problemas mento c]c assistência socinl. Re-do Estado do Rio. c.bido pelo provedor Antônio

Garcia Filho percorreu, demora-(lamente, o ilustre 'visitante, tô-das as dependências da institui-ção, inclusive o Dispensado In-fantil Getulio Vargas e o' Hos-pitai, que está sofrendo exceien-to reforma. Assistiu, também, ocomandante Ernani do AmaralPeixoto a interessantes númerosapresentados pelas alunas doAsilo, onde foi oferecido um ai-moço especialmente preparadopelas irmãs Vicentinas. O chefedo governo foi saudado pelo sr.Lélio Garcia; Depois do agrade-cimento do sr. Amaral Peixoto,o jornalista Roberto da Silveiralevantou o brinde de honra ao

postai.MARCANTE HOMENAGEM

POPULARNão ê a primeira vez que o sr,

Ernani do Amaral Peixoto conversa com a população de Para!ba do Sul. A visita dc agora fazparle de uma série de proveito-sqs' encontros do chefe do govêv-no estadualdesta parteVivpndo uma época eminente?mente política, a excursão deagora teve como principal objc-tivo o estudo, "in-locco". dasquestões que dizem respeito aobem estar das populações muni-cipais. A recepção ao chefe dogoverno estadual foi, inconiesta-vclmcnte, um grande aconteci-mento popular. Todas as classessociais fizeram-se representartias homenagens tributadas aoilustre homem público. Os no-mes de maior projeção na vidade Paraiba do Sul. politicos, in-dustrlais, agricultores, comer-dantes, jornalistas, etc, parti-riparam das manifestações deapreço e simpatia ao sr. Ernani presidente Getulio Vargas.

WM ______L*jjj ______*PSqB

_____________________^_H__^4_______H_B!______________

PiPBra_w5FÇ^__P1__^__wÍH___nMvm?:¦¦¦'-. V ^rv___-_Pwf^Pf^_fl_lnl___ ¦* _____> ms ___km_______np k v p«m i___aj___!JK__ *_É_____^______RPwa _K____Cv .Sfi,!^ f <!___________M^iil_______ «su jgllII_>_f»J ^ ^f«§.fl___ 31

_____R'3___s___S ^MaawaE^^^CTgS^S SJBJ^^Sw.^^KTOwPj^M^^^^^^^^^^^a « "• > «.y ^ '»&Í_3^_fB^___________¦ _____6_&_9 li^iiiiiilii«^Nl m ~», Hl___________S-__gSja_$jj____l 9 __iü__H_K^S___il __mP__ ^______l__________________$__(______&'

" £f__»

^^a__________F_3S''.* '^' '-^^^^^^^^^^a^^^^mm^^^^ÊmiW^mmmmf ^______ ___. __WW^_^fflpii.. ^!_wB l____H * ^»«pjp-j'iâWEap

^^^Hj^^^Z. \^ VB£___;:'v_-.v>«''.''-^"JlSC_8___*^"' '"-'lS__HÍ___P^v_»vw3__^BÉKftglBa HP 1S___Br^__Rii______j_____a____i PWíjí' *_i»Pl|__É-yBmII IIS_wHII 9k_Hí **___«_]M _____9F<l__K_____/S«_uS__-____r_M£a&S __Pr _ir_a___3 _B__. '^E_IIH________________> ¦_____B___yWs_?^'-'¦«¦•R^-;;:¦¦ ¦¦¦ flB»

__l_n_ PIPIP*^ ^ '^1_f_ ^"_-______l _H________r^_H___fj

do Amaral Pei.oto, como os srs.Francisco Soares de Lemos, cn-mandante Mário de Oliveira Pe-na, Haroldo Machado de Barros,Silvio Guaraciaba dc Almeida,João Bastos, Artur Nascimento,Nelson Magalhães, Nicolau Vis-conti, Rocha Passos, José Flguei--ra, Domiciano Hedroso. S.ibinoSantos, Antônio Mayrlnk, Dani-lo Rangel Brigido, Orlando Men-donça Moreira, Francisco dePaula Leite, Lélio Garcia, Tertu»liano Queiroz, Antônio GarciaFilho, Darci de Melo Garcia, Au-

CONVERSANDO COM 0 POVONota movimentada da visita do

Interventor Ernani do AmaralPeixoto foi, incontestavelment.,a audiência popular que conce-deu na sede da Prefeitura Mu-nlcipal, cujos salões foram fran-queados ao povo. Por ocasiãodessa audiência; ao entrar naPrefeitura', foi S. Excla. ovaclo-nado, demoradamente, por gran-de massa popular e pelos alunosdas escolas de Paraiba do Sul.Vários e importantes problemas

gusto Mnrtlnez, Manuel de' As- públicos foram tratados nessasunção. Erico de Bacelar e Sou- oportunidade. Passou o chefe do

mensagem — para pôr em execução su, Antônio Avelino de Oliveira, executivo fluminense, em com-Alberto Domingos Ferreira, La- panhia de agricultores, Indus-martine Pureza, Júlio Muller, triais, professores, funcionários,Ângelo Visconti e outros. Além comerciantes, etc, em revista adessas pessoas estiveram presen- uma série de questões relaciona-tes dom Rodolfo dns Mercês de das com a vida econômica e cul-

ASPECTO TOMADO EM PARAÍBAtadas ao

valcanti, Haroldo Machado derlarros, padre Francisco Aquafre-(ta, .Alfredo Neves e Eduardo Du-vuvicr. Nessa ocasião foi presta-oa significativa homenagem aoalmirante Ari Parreiras, sendoinaugurado o retrato desse sau-doso servidor do povo fluminen-se. Falou o ex-prefeito ManuelSabino Silva Couto.IMPORTANTES DECLARAÇÕESDO SR., ERNANI DO AMARAL

PEIXOTOEncerrando a audiência, usou

da palavra o sr. Ernani do Ama-ral Peixoto. As suas declaraçõesforam de grande importância efranqueza, abordando palpitan-tes questões da poiitica nacio-nal. Referiu-se, de inicio, ao cs-pírito dos lideres populares dcParaiba do Sul que, vivendo uinMomento eminentemente 'políti-

to, não se esqueceram dos pro-Memas relacionados com o povoe com a terra. Disse ser isso umgrande elogio que fazia aos rc-presentantes' do povo sul paral-bano, entre os quais se destaca-vam os srs. Francisco Soares deLemos e comandante Mário dcOliveira Pena. Refere-se .o sr.Amara] Peixoto às questões detransporte fluminense, informan-do que o Estado do Rio deveráreceber, em tempo oportuno,grande quantidade de veículosmotorizados, principalmente, ca-minhões, o que beneficiará gran-demente toda e economia esta-duai, dando meio para o escoa-

DO SUL por ocasião das grandes homenagens que ali foram pres-interventor Ernani do Amaral Peixoto '

incuto da produção. Passa, cmseguida, a examinar o panoramada poiitica nacional e estadual.Afirma que, no Estado do Rio, ogoverno dá plena liberdade poli-tic. aos fluminenses, acrescen-tando não haver lugar na velhae histórica província do Rio deJaneiro para perseguições parti-darias. Declara que a adminis-tração estadual está acima dastransitórias paixões dc ordempolíticas. Como prova dessn afir-inativa, informa o sr. Ernani doAmaral Peixoto que ainda a,.oramesmo acabava de assinar atosgovernamentais promovendo fun-cjonários reconhecidamente par-tidários da oposição, membrosdestacados de diretórios da U.D.N. que pelas suas qualidadesde bons servidores públicos, fi-zeram jus a essas promoções.Refere-se. depois, a certos ata-quês dirigidos à pessoa do chefedo governo, ataques que, pelaforma grosseira que apresent-m,se comprometem os seus nrópviosautores. A ooinião pública e otem-no, mais do que as palavras,serão os melhores juizes dos fa-tos que atualmente se desenro-Iam na paisagem estadual e na-clonal. Aborda, em seguida, owo.rama e as finalidades doPartido Social Democrático, pa-ra. depois, fazer o elogio do can-didato desse pnrtido. o generalEurico Gaspar Dutra. inronte««t,.-velmcnte um homem h alturados acontecimentos históricos

qualquer das opções apresentadasao povo de Puerto Rico, desde queeste tenha manifestado as suas pre-ferências",.

E mais adiante:— "O Ocngresso terá assim re-

cursos para se assegurar do que opovo de Puerto Bico prefere parasi próprio, tendo em vista seu fu-turo político".

d.sta hora. Honestidade, espiri-to dc renúncia e dedicação á can-sa pública fazem do general Eu-rico Gaspar Dutra um candidatoconi todas oj qualidades necn-sárias para dirigir os destinos dnNação, neste momento em que saabrem para o pais novos cami-nhos de prosperidade e bem es-lar. Passa, depois, » tratar dnsituação política estadual, di-zendo que os representantes dopovo fluminense serão escolhi-dos através dos ór.ãos políticosmunicinais que, com liberdade cconhecimento, farão a indicaçãodos nomçs dos deputados. Agra-decc, finalizando, a oco'hidn fi-dalga quo teve do novo de Parai-ba do Sul, gente de tanta tra.l!-ção democrática .na vida fluml-nepse. reafirmando os seus pro-pósitos de solucionar os proble-mas de Paraíba rio Su).

NO SOLAR GUARACIABAApós a audiência pública, foi

o chefe do executivo estadual rc-cebido no belo solar Guaracich.),sendo homenageado pela socie-dade local. Em nome do casalGuaraciaba de Almeida, falou <>sr. Jaime Ponce de Leão, agra-decendo o visitante.

Acompanharam o sr. Ernanido Amaral Peixoto, nessa exem-são, os srs. Alfredo Neves. Eduar-do Duvivior, capitão João' Batis-ta Vieira, Vasconcelos Torres, co-mandante Lúcio Meira e os Jor--naiistas Rober Silveira e J. T.do Castro Alves.

Oliveira Pena, bispo de Valcnça;coronel Lamartine P."es L"me cn.mandante do l.o B. C; EduardoDuvuvier, prefeito Alcino Sodré,de Petrópolis; Magalhães Basto.,

Exposição de motivos afrobrasileiros do pintor Wilson Tibério

tiln a morte de dezenas dc mi-Ihares de russos, poloneses, tche-cos e de outras naeionalinddc.-..assassinados em massa nos aeam-paincntos mencionados. Rcspon-dendo a perguntas de seu advo-gado de defesa, comandante L.S. W. Chanfield, negou tivesseusado paus ou quaisquer armasem Belsen, campo dc concentra-ção onde se lhe acusa de havercometido incontáveis crueldadescom o infernedos. Admitiu, po-rém. ter usado um "bastão" cm

Oswiecim c outras vezes "casse-tites" dc material plástico.

lrma Gresse, se você espancasse.liguem com tais "cassc-tèlcs"causaria ferimentos '?" — Pergun-tou-llic Cranfleld. "Oh !, natural-mente — respondem! a acus..da,

ássentindo ainda com um movi-'i.irnto de cabeça. A única evi-detida da tcnr.ãa nervosa sob a(|u_l sc encontrava era o lençoque- apertava c soltava alternada-meí.tc nas mãos.

,!oseph Kramcr, outro dos acusa-dos c chefe do campo dc Belsen,depondo a se_uir, disse que haviaproibido o uso de armas ali. po-rém mesmo assim todo o mundoas usava. Os testemunhos ante-riores apresentavam Irmn Grcesecumo "mulher de cabelinhos naventa", oue andava «rmacla cons-tantemente.

tural de Paraiba do Sul. Foramtrr.cadas sugestões sobre o me-lhor melo de solucionar os pro-blemas locais, desde os que %erelacionam com a assistência so-ciai aos que dizem respeito aorl<tema rodoviário para o maisfácil escoamento da produçãoagrícola e industrial da região.Tomaram parte nesses debates,que se revestiram de grandefranqueza e sentido prático, ossrs. prefeito Francisco Soares deLemos, comandante Mário doOlive^a Pena, ex-vereador Nel-son Magalhães; professora Hny-dée Carvalho, jornalista Luiz Ca-

ABASTECIMENTO DE CARNEAO DISTRITO FEDERAL

A OIA. HIDRO-ELÉTRICA DOSAO FRANCISCO

Telegramas recebidos peloChefe do Governo

Õ Presidente da Reoública rc-cebeu os seguintes telegramas:

"CARUARU, Pernambuco — Aassinatura do decreto-lei queconstitue a Cia. Hidro-Elétricado São Francisco, representa paraa Nação brasileira ó lançamentode novas bases econômicas e parao Nordeste um novo grito doIpiranga. Por feito' tão elevadoqueira V. Excla. receber as mi-.lias respeitosas congratulações.O nome de V. Excia. será sem-pre lemhrado cotio exemplo dchonradez e trabalho e será mere-cedor da gratidãq da Pátra bra-sileira. Resoeitosa ssaudações. —Manoel Afonso Porto Filho, pre-feito".

Do diretor da Central do Brasil rocebemos aseguinte carta:

"Com referência ao problema do abasteci-mento de carne do Rio de Janeiro a Central doBrasil informa:

1,° — Os fretes atualmete em vigor são osmesmos que existiam em março de 1944.

A carne, o leite, o gado em pé não íoramaumentados em agosto passado.

2.° — Enquanto o írete de carne aumentoudo 41 para 44 em 9 centavos o quilo de carneaumentou para o público de 320 centavos ou seja35 vezes.

3." — Em reunião havida no gabinete do Co-ordenador e ria sua presença ficou constatadonão se poder aumentar de três para quatro diaso racionamento de carne.

4." — A Central do Brasil está apta a trans-portar toda a camo bem como tudo o que iôrnecessário ao consumo da Capital.

5.° — Sendo apenas empresa de irensporte

está pronta a contribuir para elucidar e rolslérioda carne da seguinte íorma;

transportará de graça toda a carne ne-cessaria ao consumo da sete dias porsemana com o horário de trem de pas-sageires.

Eis um lato curioso — o transporte de carnede 41 para cá foi o seguinte;

1941 48 mil toneladas1942194319441945

668466

l

66 pelamédia de nove meses.

Vé-se que em 1941 foi o ano mais baixo e nãofaltou carne.

Finalmente anexe um quadro com 18 produ-tos alimentícios, seus custos e fretes,

Cordialmente — Napeleão de Alencastro Gui-marães.

ALTA DOS PREÇOS DAS MERCADORIAS E M RELAÇÃO A ALTA DOS FRETES 194H945

ARTIGOS

Açúcar

Aliace

Arroz .

Banana

Banha

O pintor Wilson Tibério inaugura, sob o patrocínio da As-sociação Brasileira de Imprensa, hoje, às 17 horss, na Ga-leria de Arte do Edlficb da A. B. I. (9.° andar), uma ex-p;siçSo de motivos afro-br.silelros, em homenagem ao emi-nente sociólogo e antropologlsta Dr. Artur Ramos. WilsonTibério é um dos valores mais destacadas da arte nacional,sendo famesos os seus trabalhos inspirados em motivos ne-gros, setor de sua especialidade. Assim, espera-se que essaexposição seja coroada de pleno sucesso, e venha marcar,na vida d? ilustre pintor conterrâneo, uma de suss fasesmais brilhantes e mais produtivas, exatamente aquela emqus conseguiu fixar, em toda a sua dimensfio estética, oviedr de uma arte de caráter social e étnico, que bem de-fine as suas tendências criadoras e inspiração e tslentopouco vulgares. Trata-se, como ficou dito acima, de umahomenagem ao Dr. Artur Ramos, autoridade em assuntes

"ligadrs ao negro, sociólogo dos mais Ilustres do contlnen-te e figura exponencizl de nossa literatura ci-ntívica. Maisuma razão para justificar a exposição de Wilson Tibério,além do vclor real e autêntico dos seus quadros. A e::posi-ção manter-se-á aberta até 31 de outubro e merece vi-sitada por todos os oue se Interessam pela cultura ar-

. . tistica nacional.

"RIBEIRÃO, Pernambuco —As forças econômicas e conser-vadnras deste Município psone-sendo competições partidáriastem a grata satisfação de con-gratular-se com V. Excia. pormotivo da assinatura do decre-to da criação da Cia. rlidro-Elé-trica do São Francisco. A ex-ploração dc Paulo Afonso, é ve-lha aspiração das populações nor-d-.-^.nas oue enc->V i no Go-vòrno dc V. Fxela. inteligentercal:"-çãn.

' Excia. com íssedecreto conquistou irrecusável lo- Carne frescagar na c-.tidão e simpatia^ doNordeste. Atencir -c saudações.— Waraiso Camelo Pessoa deMelo, prefeite".

Batata

Caíé

Cebola

Charque

Feijão .

Galinha

"JOÃO ALFREDO, Pernambu- Farinha do mandiocaco — Em nome c no dc toda apopulação rcccb-> V. Excia. asnossas respeitosas congratula-çõ.s, pela ass'natura do decreto-lei de constituição da Cia. Hi-dro-EIótrica do São Francisco.Só o patriotismo de V. Excia.. Manteigadaria ao nordeste a redenção desua econò-n'a com a criação da- Milho .. ,qucla Companhia. ".espeitosassaudnnões — José Pontual, pre-feito". Ovos (dúzia)

"GRAVATA', Pernambuco — 0decreto de eletrificação d? PauloAfonso imortalizará V. Excia. o

Sal

Tomatenam" dc V. Excia.Barreto Coutinho Silveira".

Aqnilino

Preço

1941 1945

Frete om300 km

1941 1945

o •o«o&¦«__

m01 IA

— en

TI B.

lãj_TJ

O ' «1 IOv S>g .

o. M Ssm (_ ni

% &34í

Pis«•§_,*

CrS CrS | CrS | CrS | CrS CrS

1,00 2,20 0,09 0,21 1,20 0,12

0,60 4,50 0,05 0,14 3,90 0,09

1,60 4,50 0,06 0,13 2,90 0,07

0.90 3,50 0,05 0,19 2,00 0,14

5.10 8,90 0,13 0,28 3,80 0,15

0,90 3,50 0,05 0,19 2,60 0,14

3,50 5,80 0,11 0,25 2,30 0,14

2,80 6,00 0,05 0,14 3,20 0.09

1.30 3.60 0,10 0,19 2,30 0,09

4,10 8,50 0,07 0,17 4,40 0,10

0,50 1,60 0.04 0,07 1,10 0,03

1.00 2,50 0,05 0,13 1,50 0,07

7,00 16,00 0,18 0,35 9,00 0,17

10.50 20.00 0,13 0,28 9,50 0,15i

0,50 1,40 0,04 0,14 0,90 0,10

3,70 10,00 ! 0,06 0,19 6,30 0,14 !i !

0,50 '¦ 1,70 ! 0,05 0.16 | 1,20 0,11 :

! I !2,70 5,50 j 0,05 I 0,14 ! 2,80 0,09II! !

10 veies mais

43 vezos mais

41 vetes mais

18 vezes mais

25 veies mais

18 vezes mais

16 vezes mais

44 vezes mais

25 vezes mais.

44 vezes mais

36 vezes mais

21 vezes mais

52 vezes mais

63 vezes mais

9 vezes mais

-S5 vezes mais

10 vezes mais

30 vezes mais

/

Page 4: RECLAMADA NA CÂMARA DOS LORDS A RE …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1945_01286.pdfA UD N. infiltrou-se no Cçmelko da Ordem dos Advogados tornando-o partidário e faccioso, ¦o

ç^ss^p^^px^^i '^-*r|-f.-f'--r;----ív r***K-**f**{**--'-.- -•• -...¦, :»-*^**^5*^*S**5*j»i "•T?TlíEr-T-;r". -Titfl » -

A MANHA - PÁGINA <t - RIO DE JAJíIlRQ—QUARTA-FEIRA, 17 DE OUTUBRO DE 1945 ufík.-• > -;¦

) » ) )í) ) II ) I IH) H I )>JJ I )))¦) )¦),))¦)"-.Ml) ))¦)» )

0 PROBLEMA DAPALESTINA

EmprSsa A NOITE — Superintendente: Luiz C -da Costa Netto

Dirator: HEITOR «V.ONIZ — Gerente: OCTAVIO LIMAREDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E OFICINAS: Praça Mauâ I TELE*FONES.' Rede Interna: 23 1910 Diretor: 43-3079 Redator-Chefe:43*1501 Secretario: 43-6363 Publicidade: 43*6067.

ASSINATURAS: Anual: CrS 90.00 Semestral: CrS 50,00 NÚMEROAVULSO: 0,40 DOMINGO: 0,50in» -

SUCURSAIS: São Paulo Praça do Patriarca, 26 1.M. Fones; 2-2982 e3*1932 Belo Horizonte: Rua Bahia. 363 Fone: 2-8574 Curitibç* Rua15 de Novembro 575. 5.a. Petropolis: Av 15 de Novembro «ârtfir. Fone:3-332

* >•>¦»•»*¦ ->»¦>•>'>¦»¦•.-»¦-¦*»•»¦»

Cor J. P. noWLAND)Ci.pjright B. N. S. — Especial

paru A MANHA»-»•»-*•**• ¦*«*>*,

\'*•••-»¦*->>>•#>¦

Rio de Janeiro, Quarta-feira, 17 de Outubro d/: 1945

De acordo com o Direito ~e a Razão

A OPOSIÇÃO começou negando qualquer- validade a Lei Constl-tueional n. 9 — o "Ato Adicional''. /

Isto, muito simplesmente, por &0 recusava também va-lltíade à própria Constituição, que o Ato, Adicional viera modificar.

Hoje, a oposição se transformou Uo guardião mal» zeloso *-9.Ato Adicional.

Porque?O Sr. Virgílio de Melo Franc-, 0 explicou, em declarações de

algumas semanas atrás. A opoaiç^p aceitava do Ato Adicional ape-nas unia coisa: a convocação, é/y' eleições.

Não ê portanto o Ato Adic.p.,a| em si o que a oposição aceita.Ela aceitou o compromisso, q>', 0 Govêrno assumiu no Ato Adido*nal, de convocar as eleiç-ãoj,;' Admite Igualmente que o GovOrnodispõe, 'para convocá-las, ri», poderes bastantes, fundados no AtoAdicional, ou na Coi»síiir,ó',o, ou ainda, como sustenta ela, na prô-prla natureza, de um "gc.^.-no de fato".

Quando se discute, o ato pelo qual o Govêrno decidiu reunirnuma só operação as eleições federais e estaduais, o que se deveter em apreço, por conseguinte, nao é tanto a questão de orciomconstitucional, qua: .(o a de utilidade püóllca.

Se quisermos discuti-lo do ponto de vista Jurídico, nenhumaresposta será mr',(*or do que a oferecida pelo Sr. Agamemnon Ma-galhães, que r>, é somente o Ministro da Justiça, mas tambõnium ilustre prcf-.ssor de Direito. O Ato Adicional dispôs que. den-tro de nover. _*¦ dlnc, seriam fixadas em lei, na forma do artigo 180da Conctit- ;/<_ao; as datas das eleições de Presidente, dos governa*dores, d.o parlamento e das assembléias legislativas. O artigo 180da Conr.f.uiçáo 6 aciusie que atribui ao Presidente, enquanto nãoss reu: /Ir o Parlamento, a compeíôncia para baixar decretos-leis.E' un.a competência a qur.l a Constituição nao Impõe outro limitealém, do limite de tempo: a instalação do Parlamento. EnqUantonfs-j se reunir o Parlamento, o Presidente estará usado de umacjiiipelência constitucional tôda vez que baixar um decreto-lei.ííáo ê possível dizer que, decretando a lei eleitoral, e nela mar-«cando uma data para as eleições federais e outra para as estaduais,,o Presidente haja esgotado a competência que lhe deu o Ato Adi-cional. O Ato Adicionai nao deu competência ao Presidente. Èlepróprio fêz remissão ao artigo 130 da Constituição como fonte dopoder do Presidente para expedir decretos-leis, Inclusive aquelesque, tomando a forma de Leis Constitucionais, alteram, como suce-rleu com o Ato Adicional, a própria Constituição. E' ocioso discutirse o decreto-lei excedeu os termos do Ato Adicional, quando aautoridade que o expediu é competente pára, na mesma forma,.alterar o Ato Adicional e a Constituição.

Dissemos por isso que o problema é mais de utilidade nacional,do que jurídico. Trata-se de saber se 6 bom ou mau que o Go*vêrno tenha reunido numa única data as eleições es.aduals e asfederais Considerando que deste modo a Nação terã oportunidadedr escolher quanto antes os seus representantes e mandatários paratodos os seus postos eletivos, na União e nos Estados, e que se lhepoupa, cinco meses depois, uma nova operação eleitoral, uma novadespesa, uma nova agitação; pensando no que significa para os finsde Interesse nacional uma economia de mais de seis meses nesse«processo de recomposição do nosso quadro político, não podemosconcluir senão que foi ôtlma a resolução governamental.

Mo ar.lgo 4.° do Ato Adicional, o que o Governo prometeu foi•exatamente que não protelaria a complementaeâo das Instituiçõespolíticas do pais. Antecipando para 2 de dezembro próximo aseleições estaduais, o Govêrno em verdade reforçou o compromissoInscrito naquele dispositivo do Ato Adlolonal, demonstrou a «uaintenção de abreviar o seu cumprimento e de no menor prazo pos-eivei entregar todo o quadro político do pais —; União e Estados •-*¦-t responsabilidade dos representantes e mandatários eleitos pelepovo. Não houve, pois um golpe contra as eleições, mas efetiva*mente um ato a tavor das eleições. •

Vamos ao encontro de uma objeção. Teria o deoreto-lel pre-Judlcado as probabilidades eleitorais de qualquer uma das corron*te6 partidárias' ou de qualquer dos seus candidatos? A resposta sopode ser negativa. Todas as forças políticas do pais se organiza-ram dentro de quadros partidários nacionais. Foi esta uma •n0y'ar«são da lei eleitoral, recebida com agrado e entusiasmo Berali. Oeleitorado que vai apoiar, no pleito federal, um desses partidos, eprecisamente o mesmo eleitorado que o apoiará no pleito estadual,pois na verdade não há dois, mas um »6 eleitorado no pais. Apropaganda não se fêz em torno de eleições federais ou estaduais,pbrêm tendo em consideração as diversas definições partidárias.Bastaria, a rigor, depositar na urna uma cédula, com a legenda dedeterminado partido, para que o eleitor manifestasse a sua prefe-rência. Seria absurdo que o eleitor preferisse um partido na elel*ção fedoral e outro na estadual. Que Isto ocorresse, e -er-se-ladesvanecido todo o esforço para concentrar a opinião em objetivosnacionais. Ora, manter a regra dos pleitos separados ser a, de certomodo, criar condições propicias à consumação de semelhante ano-malia, eom evidente prejuízo para a significação da grande cônsul-ta às urnas que está em vias de realizar-se.

Finalmente, cumpre ter em mente as dificuldades de oroemtécnica que se deparariam ao governo do pais com o prolongamen*ta, durante um tempo imprevisível, da coexistência de um quadropolítico <".;deral funcionando nos limites necessários às relações en-tre o legislativo e o executivo, e um quadro político estadual aindano regime dos poderes discricionários. Como faltasse uma normaprescrita para a hipótese, as situações estaduais ficariam entreguesao seu próprio arbítrio. A menos que, logo depois de começado, onovo govêrno da União rompesse a sua moldura constitucional cse Impusesse pela força a todos os Estados — o que seria umaparadoxal maneira de Iniciar a ''normalização" do pais

A antecloação do pleito estadual para a mesma data do fede-ral de modo'que a Nação Inteira recomponha, a um sô tempo, todoo seu quadro representativo, 6' portanto um ato não somente cons-tituclonal, mas conveniente aos Interesses da comunhão brasileira.Nenhum argumento digno- da atençêo contra êle se levanta,, ne-nhuma objeção jurídica ou prática .merece o respeito da opinião

que vê, acima da luta partidária,,o.bem do Brasil.

Uma chaníage contra oeleitorado católico

SURGIU, num dos mais zelo-

sos porta-vozes da oposi-_ão, a noticia de que a U.

X). N. jã estaria compondo a suachapa de deputados e senadores.

Nela — informa ainda o jornal— seriam incluídos nomes repre-sentatlvos de '.-árias organizaçõesque trabalharam para o alista-mento.

O curioso é que a U. D. r».local, por esse meio, procurariaencampar pelo menos uma orga-nizacão que com ela não tem amenor ligação: a Liga EleitoralCatólica.

E' uma estranha maneira ceápresentar-se um partido ao elei-lorado: despojando-se de caracíe-risticos partidários.

Mais absurdo ainda é que nasua chapa a U. D. N. pretendareunir expoentes da L. E. C. eos marxistas da "Esquerda Dc-mocrática".

Destarte, o católico quo votas-se por exemplo no Sr. HamiltonNogueira estaria generosamentecontribuindo para, sob a mesmalegenda, eleger por e:;cmplo osmarxistas Hermes Lima, Lcõni-das de Re-ende e ou':ros impe-nitentes adversários da ordemsocial cristã.

Dissemos que é estranho, curió-80, absurdo o procedimento daU. D". N. local. Em verdade,não c disto que se trata.

Trata-se de uma diabólicachantage com a L. E. C. e. demodo geral, com as autoridadeseclesiásticas do país. Uma chan-tage que não só põe a nú os tor-íuumis processos da oposição,como demor.stra a sua absolutafraqueza eleitoral;

criou pelos seus próceres e porseus porta-vozes.

Exatamente no dia imediatoaquela exemplar declaração dolacnerai CrOis, apareceu o mes-mlssimo "Diário" com outro em-bnste e outra intriga da mesmis-sima natureza.

Trata-se agora de uma confe-rência do Ministro da Guerra como seu colega de Aeronáutica.

Nada transpirou da reunião,informa.

Logo em seguida: — "Soube-mos porém qne..."

Os dois ministros teriam, emsuma, concordado para uma equt-taliva divisão dos postos de Go-Vêrno entre o Exército, a Marinhae a Aeronáutica.

Para o Exército, oito interven-torias — nos Estados onde tiàsede de Região Militar. Doze pa-ra a Marinha e a Aeronáutica,"fiftV-fiftv". Também as prefei-turas seriam objeto de minúcia-sa partilha.

Coincide que uma históriaigualzinha fora r.a véspera cons-truida pelas rodinhas udenistas,em cuja imaginação bem pode-mos avaliar a importância quetomaram os edificantes aconteci-mentos argentinos. A questãopara o "Senador" e os scus chi-chisbeus, é somente aplicar "eiatento"...

Que a oposição se dispense deir perguntar ao General Góis oqus tem a dizer sobre a noticia.

Aqui lhe antecipamos a res-— tmbusle e intriga. Nada

mais. nada menos dn que intrigte embuste. A mais deslavadacampanha de embuste e de intn-ga que já conheceu o pais. j

LONDRES. Outubro - Oproblema da pátria Israelitalia Palestina trouxe i utliali-ilude o velho pais bíblico, quersrja peiailüda «i migração dosjudeus, quer Seja essti idéiarcje-Uixia* Os filhos dc Israel•citSó Uns piores condições pos*síveis, em tôda a Europa, aomesma tempo cm quo n Pules-tina, próspera e industrializada,c o pais que pode absorvernovos braços, som qualquer in*conveniente, lendo ainrlu só-bre a América; a vantagem deestar muito mais próxima, Sc*tiver de aceitar correntes tini-gratòrias, quais ns preferidas,italianas, báltlchs ou Judias VA oposição árabe'ii coloniza*çfiú judia c bem conhecida.Os árabes não são racistas, cestão mesmo dispostos a con-eordai' cm que cada lima dt

_ suas províncias absorva deter-minada quantidade dc Judeu •*,mas não admitem a criação, dolistado Sionista, como um quis-10 encravado êiii suas terras.A isso, no fundo, reduz-íe uquestão. E* uma exigência po-11 tica c nada mais, visando aunidade do mundo árabe c acontinuidade do controle sò-bre Suez. O problema porémcomplica-se c dcsf.gura-so comas considerações econômicas vsociais. Os árabes alojam quesous camponeses são desloca-dos pelo judeu que os empo-brece o prolctariza. Os Israc-lltas replicam, afirmando quegraças no progresso e u higie-pe quo introduziram entre osárabes n população da Palcsti-na é agora muito mais sadia,forie e capaz, è multiplicam-se, em vez de reduzir-se comoantigamente. Ambas as par-tes têm razão. Os judeus ale-gani que foram elos os criado-res da riqueza c prosperidadedo pais, c os adversários de-tendem-sc provando que todoo Oriente Médio começou :iprogredir ao mesmo temposem que a Palestina oforcçttnenhum aspeto especial sobésSc ponto do vista, e que.além disso, o capital invertidopelos sionistas teria sido mui-to mais frutuoso se não ti-vesse finalidades políticas.Também nesse ponto, ambostêm razão. O capital empre-gado na Palestino, foi dos ju-deus, que, com finalidade po-lítlca ou não, criaram consi-derávcl riqueza nacional. Essasconsiderações econômico - so-ciais, embora sejam parcial*mente verdadeiras, contribuementrotanto, para envenenar oassunto. Uma solução cxclu-sivamente politica, do proble-ma palestiniano seria preferível.E' necessário estabelecer deuma ver por todas so os Ju»deus têm ou nâo, o direito dcpossuir uma pátria, e se essa pá-trin será necessariamente nuPalestina. No século XX, a po*lllica disfarça-se cm economia,porque a economia parece ci-entifica e patriotismo um sen-tlmento pouco positivo. Nofundo das autarquias econômi-cas, da necessidade de cs-paço vital, dos mercados II-vres e de outras tantas nle-gações e pretextos, existe sem*pre â ânsia de liberdade, oupelo menos o desejo de parecerlivre. A discussão sobre os au-tores da riqueza ou sobre osdireitos que possa ter a indus-triallzação para acabar com o

_ regime patriarcal, já pertencet ao passado. Poderá ser adml-| tido ainda, como tema literá-| rio nos paises adiantados. Nai Palestina, entretanto, é umJ assunto perigoso porque serve| de instrumento para agravar.\ aquilo que no fundo, nâo é| senão um problema positiva-J mente político.

Estão decidindo sobre secontinuarão a greve ou não

LONDRES, 18 (U. P.) - Os li-deres da greve dos estivadores de-eidirão esta noite se devem con-limiar mantendo a parede. De-legados dc todos os portos dopais, ora afetados pela greve, sereuniram cm Liverpool para dis-culir e decidir sobre os planosfuturos.

Os líderes do movimento gre-vista declararam que enviarão te-legramas a todos os portos, anun-ciando a decisão, de modo que sopossa tomar medidas em escalanacional em favor da unanimi-dnde.

Frank Campbell, líder sindicaldo Merscyside, declarou que du-rante a greve os trabalhadores cmmomento algum foram forçados amanter-se afastados do trabalho.Não foram formadas linhas con-tra os furadores e os estivadorestem completa liberdade pnra vol-tar às suas atividades quando bemo entenderem.

Intriga e embuste¦ | MA série de embustes e de11 intrigas — assim o Minii.-***/ tro da Guerra, falando cosnossos alegas de "O Jornal',qualijicou o fantasioso relatofeito pelo "Diário Carioca" »ó-bre a úliima reunião semanal .tegenerais.

Intriga e embuste, nada maisdo qne embuste e intriga — '-aic. com efeito, o clima publici-tário t lirivado que a oposição

Paírióílca orientaçãoO S"U Improviso à mesa tí5

almoço que lhe foi oferecidoem Sar.ta Cruz, depois c'as

mais demorad.-.s manifestaçõesque lhe tri!.»L!t?.ram tô-i--? a* po-pulações a que serve atj ali aCentral do Brasil o Sr. GetulioVarras teve opor unidade de fa-lar r.o povo que o prestigiava deincessantes aplausos, dizendo der:u pensanento em face da atua-lid-ds pelitica. e apontando a toües os trabalhadores, classes efuncionários, o melhor meio quehaveriam d: seguir, Junto às ur-!*rs, a fim c'e manifestarem o d°-

sejo da salvaguarda de seus legi-timos interesses.

NSo era mais compreensívelque os-polítioos sem escrúpuloacenassem com as maiores espe-ranças .aos que trabalhem, esque-cendo-se. no entanto, de cuaspromessas ç,. compromissos de*pois de eleitos pcl?.s cla-sss quelhes tinham asse-jurado a vitóriadas urnas. '

Acentuando as cons*qu;nciasdesse desapreço' da política pro-fissional, o Sr. Getulio Varcssteve tambCnv ensejo' de descon-certar, tíe uma vez por tôdes, osseus Impenitontes • • adversário»,que vivem a Insinuar na opinlsopública a Idíla de co'r-3 ou atotitados â ordem estabelecida. Istopoeto o Onere d-, Wsção anuns--lliava aos trabalhadores, fu-cic-nários e diversas classes, que ssfiliassem ao Partido Trabalhistaporquanto, debaixo de sua ba:i-dsira. melhor seriam asseguradastídss as conquistas sociais, «*mais preservado o organismo datração das infiltrações extremls*tes.

Aludindo a essas passagens ii-senciais do improviso do Gr. Gã*túlio Vargas, n5o o fazemos porcitar oração tão divulgada eaplaudida nessas últimas 43 ho-r.-.s, senão especialmente por dc-n-.oiistrar como, ainda uma vez,mdiCerente aos doe-tos e retalia-C^es de seus Implacáveis desa-fetos, logrou o Presidenta da Rs*iúfclica erguer-se, de ânir.-o ss*reno à altura das srnír-r^rs co-btlvas, e traçar os melhores ru-mos às atividades políticas dusclisses trabalhadoras.

ivinização da guerraE,

FORA de dúvida qus os antigos di-vinizaram a guerra. Reconhecer êstefato não implica em aprovação do

feu modo de pensar.- No panteão do Pa-ganismo, ela foi entregue a um dosimortais e m^smo a mais de um. Os gre-gos delegaram a sua regência a Ares ePalas Aíeneia. Os romanos, 'a Marto.Quando Augusto impôs ao mundo antigoa Paz Imperial, fechou as portas do tèin-pio de Janô, o que nos faz supor comrazão que a divindade bifronta tambímsa imiscuía em afsuntós guerreiros. OAdoncUSabaot dos hebreus foi sempre oSenhor dos Exércitos. Para os escandina-vos, Odin tutelava a guerra. Para os cel-tnr,, Teutatés. Para os germanos Thor.Pái-a os indús, Sivá e Viséhnú. Nos poe-mas de Homero e da Valmiki, cs deusescopr.rtlcipam das batalhas.

Nesse fundo pagão se abeberarampensadores, escritores, poetas e estadistasda cristandade ocidental para justificaresse flagelo da humanidade. Nem outrapoderia ser a fonte de Elias expressõesque aberram da verdade cristã, baseadano amor ao próximo como a si mesmo.

Joseph de Maistre declara a guerradivhia per si mesma, pela gloria miste-liesa que a rodeia e pela inexplicávelatração que. ela nos impele, pela fatidi-ca proteção dos grandes chefes guerrei.ror, raramente feridos nos combates, cpela maneira incontvastáve] como se de-ekra, pelos fatores imponderáveis que adeterminam e pelos seus resultados im-previsíveis, pelos rumos inesperados quetema e pelas èonsequências que escapamao pensamento dos homens. Está, pois,acima da vontade daqueles próprios quese julgam senhores de deflagrá-la ou decontô-la.

Baseando-se na filosofia de Maistre,Victor Cousin explica desta sorte a ra-zão precípua por qüe a guerra é divina:porcue tôda a virtude duma nação se ca-naliza para o campo da luta e a superio.ridade moral decide dà vitória, que ê, nasua frase textual, a sentença de Deus eda Civilização contra um povo. Haveriamuito por onds deitar abaixo esta afir-mativa, pois nem sempre essa suparioti»dade moral existe; às vezes, a superior!-dade material a sobreí.eva e a sentençaque parece justa eni determinada épocatalvez seja reformada mais tarde pelojuizo da posteridade.

Chateaubriand glorificou a guerra,comparando-a com a mertè sem glóriade todos os dias e pondo-â, portanto, emplano superior, o que no-lo ajbonta eomoprecursor daqueles contemporâneos qué,para justificar suas atitudes mavorticas,criaram a doutrina de' viver perigosa-mente. Temos sob os nossos olhos, nosdias que correm, às desastrosas conse*quências a que ela arrastou o mundo.

* •* ¦*¦** ¦*•-» • •»¦*•-• ¦>•>•» ••%•» ¦»¦»¦• ¦>¦»•>¦ i ¦» *¦*•*•-> •¦¦>¦***•"»*•*>« »*t->

Gustavo Barroso

TÓPICOS

ít<H*W-«*«tl(*f*«r«+«|.«MHíf(l««lf«-*«-«-i*-«i«i*

Contemplando o retrato dum filhomorto em combate, Cesare Balbo mo?-trou-se discípulo de Chateaubriand, di-zendo considerar erro lilosófico e mortalencarar a guerra como uma desgraça e apaz como uma felicidade. Assim pensa,ram, no seu assombroso sacrifício, a bi.blica Mãe dos Macabeus e a náo menosgloriosa Mãe dos nossos Fonsecas dacampanha do Paraguai. Milhares de ou.trás mães assim também se sacrificarampor ser nelas o amor da Pátria mais for»te do que a própria maternidade. Emverdade, sem sacrifício de vidas nadajamiis se fez de grande na terra. O ca-minho do progresso está juncado de ca.daveres. Mas não é necessário aumentaro seu número com as voragens( destrui,doras e não se devem contar unicamenteno3 fas'ios do heroísmo os que neles siucambem. Há outros sacrifícios tão gran.des e sublimes, senão maiores.

O Rei Guilherme da Prússia, que,para unificar e engrandecer a Alemanh»,coroando.se seu Imperador, fez guerra àDinamarca, à Áustria e à França, crian.do uma tensão guerreira na Europa queterminaria nas sangüeiras de 1014-1918 ede 1040.1945, achava a guerra uma re-fôrma necessária para os povos. Jusüfi.cava-se a si mesmo.

Toequeville fora mais alem, sendofrancês e não sondo militar. Na sua opi-nião, a guerra alargava o pensamentodum povo e exaltava o seu caráter. E'bem possível de certos pontos dé vista.A guerra fatalmente há ds trazer, comotudo o que é máu, nas dobras do seumanto vermelho alguma coisa boa. To-davia, se compararmos essas vantagensque o pensador nos aponta com as pro.fundas misérias que acarreta, veremoscomo foi imenso o déficit. Os danos doordem moral da guerra, maiores do queos danos físicos e os prejuízos materiais,devidamente computados, deixarão eminferioridade manifesta a tese audaciosade Toequeville.

Nâpoleão — e não é de admirar, poisviveu da guerra, na guerra e para aguerra — via nela a força moral em pro-gressão geométrica sobre a força íisjca.No entanto, seria facílimo, abrindo aspáginas da história, mostrar que, namaioria das guerras, deu-se justamente ocontrário. «

Proudhon, o grande doutrinador so-ciali6tà, também foi um divinizâdor daguerra, como Sorel, outro doutrinadorsocialista, foi o preconizádor da violôn-cia. Para Proudhon, a guerra é o feno-meno mais profundo e mais sublime dc»nossa vida moral, ao qual nenhum outropode ser comparado, nem os atos do Po-

UM HOMEM E UMA ESTRADA

der Soberano, nem as gigantescas cria-ções da ciência e da indústria modernas.Segundo êle, a guerra dá, nas harmo.nias da natureza e da humanidade, a no.ta mais poderosa, - relâmpago e tro.vão, gênio e audácia, poesia e paixão,r.uprcma justiça e trágico heroísmo, ma.jestade que espanta e entusiasma, expio-são da maldade inata do homem, mani.festação das cóleras celestes, é justiceirae disciplinadora; é a força que cria o di.relto e a fôrma em que se moldam osmaiores tipos da dignidade viril.

A divinização do flagelo por essematerialista é digna de nota. Êlé afirma,va que a propriedade era urrt roubo eque Deus não passava dum espantalho.Todavia, exalta a força criando o direi,to e as cóleras do céu. Que estranha con.tradição! • ,

Até a guerra civil, a mais hediondade todas, encontrou quem a elogiasse noseio da civilização ocidental, Como umeco da divinização paga de outrora. Tra.tando da aventura de Nâpoleão III emcua malfadada intervenção no México,Émilio Ollivier, seu Ministro, escreve es-tas palavras em sua obra monumental'•L'Empire Liberal": "A guerra civil naoé a pior calamidade quê possa afligiruma nação, porque ela é movimento, fé,vida. Muito mais nefasta é a inação co-varde ou cetica, que sofre sem reagirtodos os assaltes dos partidos audaciosose suporta as dominações que despreza.Contudo, as guerras civis não são todasda mesma espécie, Há dissolventes, comoas da Polônia ou da Fronda, porque ne.Ias os homens se dilaceram por simplescompetições de cupidez. Ha salutarescomo a Liga, a Revolução Francesa «? aSeccessão americana, porque foram ace.?as por paixões da alma, por idéias epela civilização".

Absolutamente não pode ser esse occ-nceito cristão sobre a guerra. No diaem que o Senhor nasceu no humilde es.tabulo de Belém, quando Reis e Pasto,res diante d'Êle se ajoelhavam, os corosinvisíveis dos anjos cantavam na imensi.dade do espaço: "Glória a Deus nas ai.iuras e paz na terra aos homens de bóavontade!" Paz na terra, paz entre os ho.mens, amor a Deus e amor ao próximo.Assim, no Chistiànismo, que exalta odom de si mesmo e o martírio pelascausas justas, a guerra nao pode serjustificada, muito menos divinizada. Emverdade, Jesus Cristo disse uma vez quevinha trazer a luta, que vinha trazer aespada; mas a luta pelas grandes coisasdo espirito e pela salvação das almas.E' justa, é digna, é sagrada a guerra emdefesa da Fé, em defesa da Pátria, emdefesa dos princípios cristãos; mas aguerra em si mesmo é abominável.

(Divinizá-la é recuar no tempo até oPaganismo antigo.

riiiiimiiii*» fwnn*ilil,nil,»iiini,<mm»»»«», .««,, BOPlIO N9VAS

Os boatos nloTiros dc fcessam. Cada diapólvora um, ou talvez

cada hora um. Omais sensacional foi aquele dosministros militares terem rtsol*vido sortear Interventores paraos vário» Estados. Essa mentira— e fel assim que falou o Ge*neral Gôls Monteiro — desmas*carada rapidamente durou me*.nos que a rosa de Malherbe.

Mas o que tem Importânciapara os oposicionistas nfto sfio osboatos mais ou menos eonslsten-tes, que os há de tôda ordem ealguns convenhamos em que bemfabricados, mas manter a atmos-fera trepldante que tais rumoressabem estabelecer e conservar.Um dia sem que surja um deles,confundindo, perturbando, cegan-do , nSo vale nada para a oposi-ção. Seria dia perdido e inútil.,.

A opinião precisa precaver-se.Está claro que não lhes dá maiorImportância, mas fica sempre ummotivo de inquietação e de dú-vida, sendo que tôda essa atmos*fera turva vem daí. A princípio,os oposicionistas queriam trans-formar a ordem governamentalnum plano judiciário. Agoranum plano militar,.. Evidente-mente «J falta de Imaginação.

Faltando espirito Inventivo, osudenistas pretenderam provocarno selo dos estudan.es uma In-quletaçâo. para repetir o qus nepassou nas universidades argen-tinas. Mas a nossa mocidade ssrecusou a ser papel carbono...

Tudo Isso é Inútil e não abala-râ a disciplina do povo brasilei-ro, nem arrastará suas classes ar*madas do cumprimento leal dosseus deveres. Mas, como calirlarsempre vale, alguma coisa fica,conforme Voltalre Já ponderava,os oposicionistas querem ver selogram qualquer êxito por taisprocessos, já que pelas urnas na-da lhes pode advir. O poder estábem longe deles. Os partidos de-vem ser forças dinâmicas e nfiose perderem nessa agitação ne*gatlvista, que acaba desgostandoe. se serve ao ssnsactonalismodas grandes cidades, não se Infll-tra no selo do povo, sobretudoos verdadeiros construtores aanacionalidade, que sáo os traba*Ihadore* rio Interior.

A artilharia dos boatos podecontinuar a p.pocar. Náo foi ee*tragos, porque a esnte vai ver eos tiros são de pólvora. Multobarulho, nenhum resultado.

Enquanto sangra, desatade* em fluxo irreprl*raivei, a veia da relórica nacional — o Govêr*no do Sr. Getulio Vargas trabalha pelo Brasil epara o Brasil Ainda ontem, tínhamos o término daáobras de ligação rodoviária Norte-Sul — empresaque es procrastinou por mais de um século eque ha-de ficar, na história do País, como das demaior e mais pura benemerênoia. Hoje, é maisum trecho eletrtíleado da Central do Brasil, quese entrega ao tráfego público. Eletrificar uma es*trada é livrá-la do pó incômodo e da lerdeza ir-rita-ite. Ê dar-lhe uma alma ajustada ao espiritoveloz do século. Ê insúílar-lhe, nas ve:as de aço,o fluido assombroso que ilumina os nossos tem-pos e valoriza a nossa geração. Meio mühão depessoas, dos subúrbios cariocas, dependem, noseu labor quotidiano, da Central do Brasil. Essaimensa população volante viajava, outrora, em ve-Ihòs e sujos trons, em velocidade quase contem-porânea da de Stephenson — o inventor das lo*comolivas... O atual govêrno, desfazendo um nógórdio (apertado, durante decênios, por discussõesbisantinas) .começou a eletrificação da Central,vai para 10 anos O povo carioca saudou, entrefeüz e incrédulo, as primeiras composições elétri*ces da nossa grando via férrea Passaram-se osanos e o milagre continuou. Um militar moço, nas-cido para grandes destinos — o Sr AlencaotroGuimarães — não só prosseguiu na el-strificação,cemo comprou novos carros, nova3 locomotivas, no*•/cs trilhos, novo material indispensável à eficà-cia dü3 Unhas e ao bem estar do público. Nos úl*tirr.os meses, inauguraram-no vários treshos eletrifi*

cados. São fatos diante dos quais a' eloqüênciamais bulhenta e o c-posleionismo r*.als fnroz nadatêm que articule..-. A Central eletrlflca*sel a Cen*trai paga em dia aos seus serventuáriosI a Cen-trai mantém um dos mais completos aparelhamen*tos de assistência médico-cirúrgica qu»» o Brasilpossui! a Central fornece, quase pelo custo, aosseus empregados, roupa, sapatos, gêneros de pri*meira necessidade. . A Central, em suma, nãoolerece assunto per-ts acusações ciceromanas con-tra o poder público... Todavia, essa estrada fede-ral foi, durante largos anoB, um pandemônio defumaça, confusão e desastres... Os trens atrasa*vam-se, ou engavetavam-se.. Aí há cerca de 15ou 20 anos, a Central era a cabeça de turco daaoposiçoes. Os governos vacilavam, nos seus íun-dementes, por que ninguém tinha gênio (ou pul-fo) bastante forte para pôr ordem naquile caos...Técnicos, mandados vir apressadamente, de vá*rias partes do mundo, chegavam à beira daqueleabismo, moviam desconsoladar.WjTitâ a cabeça a...rumavam rara o seu hotel, CMiedlr uma passa-gem de voÜa, com urgência e^aflição A Centra!era o espantalho dos Governos e o bma das con-trovérsias. Pedra de toque das administrações pú*bücas, seu nome simbolizou, durante de-ênios, nos*sa incapacidade de resolver problemas e delirabusos Esto Nâpoleão — um dos raros que nãodesmentem a vocação triunfal do nome — ali ga-nhou a sua Jena ou a sua Austerlltz O Paisdeve fixar-lhe a estatura, o tirar, dela, a ilaçãoda grandeza de uma alma e da excelência deum destino.

* • • * $*******,****

DECRETOS ASSINADOS ONTEMO Presidente da Ripúbüca ns-

iinou os seguintes decretos:Educaçü

KíIbijí chogou à Arábia &:•fsrçado cm foguista

CAIRO, 16 (U. P.) — A Aj-ín.cia árabe de noticias informaque Kilani rhejíou á Arábia, pro.cadente da França, via Siria, dis,-fa içado em foguista do naviofrancês "ArakCL-sh" e sob um no.rm? suposto. Ao rescmbar:ar noLíbano, Kilani encaminhou-se pa-ra Damns:o, onde estabclca-ucontato com alguns rie si»us vi.Ihns amigos. Em seguida atravésseu o ilr-.c-.tn Si;*io. alt* a Arnliinfeliz, oride chegou Cò'mo um porí-griiin que i!em.ini'-)v.i Mcv-i. ,\fj tdc obtrr uma oüillénrla com IhnSauil Kilani aniiiieiou.se comorepresentante do governo E! io «portador • de importante mcnsa-gém para o rei. An encontrar.seoom Saud, Kalanl rjvclou sua ver.dndoira 'entidade e solicitou nproteção do rei e a tradicionalhospitalidade arabe.

Prctccío contra a pcíííicabritânica

BOMDAIN, 16 (U.P.) - A Li.ga Musulmana acordou calebran-do o Dia da Pal.stina a 28 do cor-rente, em Mnal de protesto con-tra a politiia tío governo britani.co.

aoRemovendo, "ex*officlo". no

interesse da administração, NaimMerched, médico sanitarista, cias-se I, da 7." Região do Departa*mento Nacional do Educação paraa Divisão Sanitária do mesmoDepartamento.

AgriculturaPromovendo, por mcrcc'mcnto

Luis Rodrigues Pereira, Franc-is-co Xavier da Cota Aguiar, Al-machlo Pinheiro ds Campos. Ma-rio Justinlano Quintno. CésarHenrique Lopes, José Maria dePaula, Nelson Castro e Silva deVinccnzl, Jorge José tle Lima,Paulo Maria Ponce de Lron daCunha Lima, Alexandre dc LunaAraújo Góis, Armênio DrmétrioAlves de Sousa, Pedro Anibal daPaixão, Urbano Vcnceslnu Hcrcu-hno Câmara e Luis Leclcro Ral-mundo da Silva e Aseiiòf Severl-no da Silva, oficiais 'administra-tiros', da classe K para a L, As-lolfo de Lnea, Carlos HenriqueSteelj Licinio Mórrlson, JoaquimPacheco Bastos. Mário da SilvaBurro*-, Aloislo Cláudio líarros rieCarvalho, Gcrnrdo du Carvalho,I.icio da Silva Barros e Alex.in-dre de Mouro Coutinho. oficiaisadministrativos, dn i*1n*-se .1 paran li. TáliÕ Pinto d;: Vri^i. Arq::i-Ir.ki.i Smith, Mario Luisrt Vlíinndi» 0-irros, Joaquim Pin!o dnMota Limo Filho, rhroldo Daltrò,Paulino de Melo IVinic-. AníbalFèívélra do Amoral Filho, A«iui-I.iriirrs Guimarães. Mralrin D!:i-vi i!i> Fríitis, Paulo <'.->m!nhn lioliíií. Arnaldo óòmes Maciel * As-eivin Lessa Waldei-lí ROchO Fillin.oficiais administrativos, da chis-sa I para a J, Almir Horáclo, Sfl*mu.l Hardman Caválíiihti e Hermes Machr-dò Cardoso, agrímor-..ila classe i paru u .!. vanilerbiiDuarte e Luii Edmuncl Rangel deSousa Pinto, agvòfomos, di rln*.se lí para a I, Otávio da SilveiraMelo e Júlio Ferreira de Aguiaragrônomos silvicultores. da ciasse L para a M, Renato Domlnguesda Silva, agrônomo silvicultor. daclasse K para a L, Adalberto Snu-crbron, prático rural, da classeF para a G, José Mario Ferrari c

Homero Justlno Correta, práticosrurais, da classe E para a F. Jo:;éCândido da Silva, Francisco Coutinho de Moura Filho. João Rodriges de Arnujo e Valdomiro dcCerqueira Pais, fiscais de plantaste-íteif*. da classe F para a G cLuis Scvcrir.no da Fonseca e An-tonin Guedes Cavalcanti, fiscaisdc plantas têxteis, da classe Epara a F.

Promovendo, por antigüidade.Jaime Esteves, Ollvério Alfredoda Silveira, Luis Madeira Poppc,

Alberto Dantas Carrilho, JesusSoares Pereira, Maria de LourdesLima Mediano, Marise de Montei-ro, Carlos Olímpio Pais, Nclr.onAmérico e Alfredo de FreitasGuimarães, oficiais administrou-vos, da classe J para a K, OscarMoreira da Costa Lima, Maria deLourdes Carvalho, José du PradoCarvalhov Sidney Vaddlngton.Afonso Gonçalves Correia, Traja-no Luis Lemos, Nuno RodriguesViejra, Mário Moreno de Alugâo,

(Conclue na 6." página).mmmww> -Wfe a<¦ ¦ ¦",.,.,„, -MiA^mmmÊ^

VISITA DO PRESIDENTE DO CHILE, tr. Juan Antônio Rios,aos bslados Lnidos, teve uma grande repercussão e veio mos-,i, t,r"T', mais um" Ves> que " "nidade americana, a despeito dedificuldades, que parecem vão sendo removidas mais depressamesmo do que se pensou, è essencial não apenas ao continentemas a própria paz do mundo

O Prcsichnte Rios visitará vários outros paises, inclusive oRtasit, quando teremos ensejo nâo somente de tributar nossas hamenagens ao estadista ilustre e pòlitico eminente, como ainda- aguinde nação que preside, amiga dilelissima do nosso país Serác. primeira vez em que receberemos um Presidente do Chile Uaque a passegem dó Presidente Alessandri foi ocasional), o que per-milirá ao governo t ao povo de testemunhar um afeto perfeito euma integral solidariedade, que tim dominado sempre as nossasiclueoes com a nobre republica andina.

Ehlrc o Rrasil e o Chile nao existem problemas, mas para elesomtllum Iodos os problemas que interessam á América e áqtielHaiuiidiais sobre os quais a coop-iaçâo continental será benéfica err.nvcilom, Além do mais. è precisa considerar que devemos m-tensifvar as nossas rcla-õe.s cnmeiriais. qué começaram auspício-.-ainenlc com a guerra. 0 Chile é sem dúvida um excelente mèrra-dó pnra numerosos produtos brasileiros e estamos certos de queuma política econômica bem orientada resultará altamente pro-"i..o.-.ri. Da mesma forma qua podemos consumir artigos chilenos'-—tara lembrar o que pódi set ò nosso consumo de Crfclenle vinl-.r,i hileno — estabelecendo assim um intercâmbio mèrtanlil favorávela ambas as repúblicas.

Dessa maneira, a Visita qtic r-nmos receber cm breve do Vte-sldcfíte da Chile será altamente propicia «* /ie'* indica h\u f'*'.falecendo as laços dc tlõssa velha ãmlttidé, pàdóraó tilndti< rátlúct.-* melhores tintos em todas os lerrehó», político. Intelectual cmaterial, A* afinidade* en!rè HS dois paiècs que. cm tantos ense-los, tem sida tao bencfiéos à vida americana devem dcttnuólvèfrsasempre e cr.da vez mais, atendendo aos interesses dn lóda ordemdentre os quais os espirituais derem ter Ivgür dc tèlêoò Vm Cnp.tado permanente entre as intelertualidades brasileira e chilenaSe vem estabelecendo e esses dois paises quanto mais se Conheceremtanto mais se estimarão e melhorarão sua contribuirão A feliei.dade comum c de toda a América.

O presidente da República rccebeu, ontem, para despacho, noPalácio do Catete, os srs. Apo-lonio Sales, ministro da Agricultun. e O embaixador Pedro LcânVeloso, ministro interino das II,-laçòcs Exteriores. Em audiênciao chefe do Governo recebeu o em-baixador Gilberto Amado e o sr.Francisco Rocha.

ü presidente da República as*sinou um decreto-lei criando a»seguintes funções gratificadas m-.-auadro permanente do Ministério«a Justiça, para o Departaínent•¦•Federal de Segurança Pública: isecretário do corregedor (0), :secretário do diretor (DPM), 1 se-crelário do diretor (DPT), 1 se-cretárlo dp diretor (DIC), 1 tt.cretàrio do diretor (SA), 1 sm-.láiio do diretor (DIC), 1 secreta-rio do diretor (SA), 1 sscretúrl.do diretor (SM), 1 secre.ário «).,diretor S. Tp), 1 secretáro do diretor (ST), 1 secretário do diretor (GC), 1 secretário do direto;.IFP), 1 secretário do direto**(IML), 1 secretário do comandai* -te (PE) e 1 secretário da Esc.,'.de Policia (EP)

fUsteve no Palácio do Cateíe n

sr. Antônio Francisco Carvalha lpura agradecer ao preskiente d..República a sua recente nomcâçá..para membro do Conselho Xacio-uai do Trabalho.

tfApresentou despedidas ao pnsidente da República em vistade seguir amanhã para assumir .

seu posto de ministro Plenipnteneiáriô nô Irâ, o diplomata Abelordo Ducno do Prado.

fm prosseguimento as comemorações da "Semana da Criança",reallxou-so ontem, no Serviço d.Puericultura do Centro de Saúd-7, à rua desembargador I-ldro 52,interessante conci*rSo de robustezinfantil, a que compareceu grandt-número de crianças.

ü juri, composto dos médico-dr. João Amarantc, chefe do Di*trito de Puericultura, dr. Oswsido Luna Frclro do Pilar, e di*Rosalvo Maciel de Moura, tèz a soguinte classificação: MÃES:*»*-!— Mario de Lourdes Medino, '.'.•

.— «tuli.1 Silva dot Santos, 3.° •Maria Joaquina; LACTANTES: -I." — Maria dá Conceição Dias, (imeses; 2.- *- Paula Roberto Ciruara, 11 meses; •).<¦ - Rosa MoritiFjlsíta. ÍI meses. PRB-ESCOLA-RESi - l.o - Wanda.Vidal For-ny. 2* mcs«4; .,<• - Carlos MotiiCaldeira, 2 anos e 3.» ~ Cch.Roberto «Cordeiro, 2 anos.

*Tomou posse, ontem, it H ha-

ras, no cargo de diretor geral dcSaúde Naval, o almirante Os\ra)<do Palhares, em substituição ».-almirante Fábio de Vasconcelosqne hi quase dois anos vinhitexercendo aquelas altas funçôe».A cerimnla, que teve lugar no edi-ficio do Ministério da Marinha,contou com a presença do repre-sen tante do titular da Pasta, ccmandante Vítor Fontes, almlranti-Mario Hesksher, representantes d<todos os almirantes atualmentenesta capital, chefe da Missão Na-vai Americana, comodoro Harol.iDodd, e altas autoridades navaisO almirante Fábio de Vasconrelos usou da palavra saudando e>novo diretor e despedindo-se do-seus auxiliares. Ao ser empossado,o almirante Osvaldo Palharestraçou em linhas gerais o seu pro.grama de administração, salien-tando a criação da Escola Navalde Saúde que teria a dupla fina-Hdade de preparar médicos parao Corpo de Saúde Naval e cons*tltuir á sua reserva, e da Policli-nica Central de Marinha, organi-•ação perfeita e completa de aro-Imlatórlos abrangendo todas a*especialidades clinicas.

«O Serviço de Racionamento to-,na público, para conhecimento d-«

população, «me, em virtude de dt-nciência dos suprimentos de car*ne verde destinada a esta Capital,será suprimida a distribuição da-qiiíle gênero ao consumo amanli.Vquinta-feira, dia 18.

f.O Serviço de Meteorologia previ;tempo bom, temperatura estável,ventos frescos do norte a leste.

*r_0 Conselho Administrativo r»e*"*'.' Paulo tem em estudos umprojeto criando seis ginásios dobstado, na capital. Estes estabe-cc-mentos de ensino serão insta -lados nos seguintes bairros: Ipi-ranga. Lapa, Mooca. Pinheiros.SanfAna c Vila Mariana.

*Ks-áç sendo chamado» ao Es-tabeleelmento de Fundos da 1.*Região Militar, a fim de complt-tar os respectivos processos dcHabilitação ao montepio, os se-gulntes herdeiros: Flora de Ca:-vjalno Nenrf, viuva do major Mo-< esto Nenzi; Mercedes Teixeirados Santos Pereira, viuva do 1."tenente Américo dos Santos Pe-feira e Dcjaniro de Castro Cam

pelo viuva do l.« sargento Anto-nio Raimundo Campeio.

A convite do chefe da Secção drFomento Agrícola Federal, exi-culora do acordo celebrado eutn-os governos federal e goiano parno fomento agrícola em Goiaz, ointerventor Pedro Ludovico Teixelra visitou o campo experlmèn-tal que esse serviço mantém uaimargens do Meia Ponte.*

hta longa exposição de motivos ao interventor federal, emGoiaz,, o diretor do Departamentode Agricultura, Indústria e Co*niercio, lembrou ao governo doEstado a necessidade da criaçãode um Conselho Florestal, comsede em Goiânia, cuja finalidadiscr-a estudar e promover medida;..-_ i*.«t*?uu -*•><-» llurcaias, ca^«cutando o Código Florestal.

tfO Tesouro Nacional pagará hojeas folhas do IS." dia útil, com-

preendendo Montepio da Viaçâo.livros ns. 7.Ú13 a 7.925.

A administração da Central doHraSil determinou providências nc-»eiitido de ser incentivado ô ser-Viço da Comissão de Construçãouo ramal ferroviário para a Es-cola do Agronomia.

*O sr. Souza Cosia, ministro dsl:-/enda, recebeu ontem, em seu

g.ib.netc, o sr. Guelrôs Teles, pre-Mdente da Sociedade Rural dé S.Paulo.#

Encontra-se em Porto Alegre osr. Batista Luzardo, embaixadorao Brasil na Argentina.

*mimS8te!ti&\ím-r.-:™ ¦'¦ &<:: J

Page 5: RECLAMADA NA CÂMARA DOS LORDS A RE …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1945_01286.pdfA UD N. infiltrou-se no Cçmelko da Ordem dos Advogados tornando-o partidário e faccioso, ¦o

w$mm. :^rf*-3^-flr ^i?feS!H?wSK5t5*?,!-çf!

'--¦¦'tt-**"->J*WIIWiiWHIO DB JANEIRO—QUARTA-FEIRA, 17 DE OUTUBRO DE 1945 —¦ A MANHA — PAGINA

mmWRE**aw> í

MUNDO SOCIALAniversários

, Fajsem anos hoje:ílcnhores:Ministro Helió Lobo.Mozart Lago.Jullo Novais, ex-deputado.Màrcldl Dias Pequeno.Simões de Oliveira.Waldemar Nunes MoraisHcjio Fontoura Limd.Renato Gomes de Paiva.Júlio Morais.Leu de Oliveira Santos.José Barbosa Filho.Senhoria: •Alclna Bulhões Freitas Malta.Dolóres Moreira Leite.Henrlqueta Almeida Campos.Senhoritas:Nancy Faria Teixeira.

Faz anos hoje a menina Ma-ria Silvia, filha do casal Nito-Ma-ria Silvia Romero Castro.

Sra. Edwiges Tebet. — Nadata de hoje transcorre o aniver-sárlo natallcio da senhora Edwi-ges Magalhães Tchct, esposa donosso companheiro de redação dr.Abraim Tebet . Possuidora demagníficas virtudes que a fazemestimada por todo o circulo dosua» relações, a aniversariante rc-ceberâ justas manifestações deapreço.

Coronel Rol de Almeida. —Tianscorrethoje o aniversário na-talicio do coronel Rui de Almeida,professor do Colégio Militar doRio dei Janeiro. Figura ilustre nasclasses armadas, o aniversariantedepois de serviços de reais méri-tos prestados ao Exército foi chu-ínado-n emprestar sua sabedoria

:io magistério, onde atualmente seencontra. A data de hoje servirápc-f certo de pretexto para mui-ia;' homenagens que seus 'amigot.o admiradores lhe vão prestar.Nascimentos

Guilherme. — Esta enriquecidoa lâr do nosso confrade, AntônioSantos Oliveira Jr. e de sua es-posa, sra. Otavia Corrêa dos San-!os, com 0 nascimento de umi.ti-nino que receberá o nome dcc.iiilhcrme.Noivados

Com a srta. Ilce Pereira deSouza, filha do sr. Enrico Crcsp.iPereira de Souza, funcionário daD.legaclá Regional do Imposto de.lenda c d. Dulce Blvar Pereira

ás Souza, contratou casamento osv. Rogério Brandão Patrício, ln»-lustriárió, filho do dr. Raul Jo*_l-atrteio, Delegado Regional de•¦oficia em.Sáo Paulo e de d. Au-susta Brandão Patrício.Casamentos

LEDA RIVAS iYUQUI) - JOSÉ'CARIBE' DA ROCHA. —• Consor-ciaram-se, no dia 3' de outubro,último, cm Assunclón, capital doParaguai, a senhorlta Leda RivaafYuqui), íestajada bailarina clàs-sica brasileira, com o ilustre jor-tialista Dr. José Caribe da Rocha.

Sâo os noivos pessoas muito re»'acionadas no meio social carioca.Leda Yuqui pelo seu renome ar»listico, considerada como é, umadas mais perfeitas bailarinas dospalcos brasileiro, Já tendo^-brilha»do no Teatro Municipal em* pro»gramas selecionados e nos"shows" artísticos do Copacabana.onde ocupa um destacado lugarcomo estrela de primeira plana,i- o Dr. Caribe, pela sua atuaçãono jornalismo indigena, bem co-rno pela sua distinção pessoal elhaneza de trato.

Almejamos perenes felicidadesaos noivos.Clubes e Festas

Fluminense F. C. - Sábadopróximo, no Teatro do Ginásio, às17 horal, Orquestra SinfônicaBrasileira, com Szenkar. Domin-'•o, dia 31, nos Salões da sede, dasi",30 às 20 horas, "mate-dançan-le". Vesperal dedicada ao Ins-iiluto Nacional do Mate; que apatrocinará, é fará a gentileza deoferecer aos presentes o matepreparado dc várias maneiras.Orquestra: — Napoleâo Tavares.

R. S. Ginástico Portuguí».¦ •- Do seu programa social, constapnra amanhã às 22 horas, umanoite cinematográfica, com a fita"Noivas do Tio Sam".

Tijuca Tênis Clube. — Ama-nhã, das 21 às 23 horas noitedançante, dedicada aos associa-dns. Sábado próximo, das 21 as'J4 horas, noite dançante. Domingodes 11 às 13 horas, manhã dan»cante. . -. ..Automóvel Clube do Braall.-» Dia 20, das 21 à 1 hora, festadançante.Homenagem

Plínio Cantanhede. — Hoje, às1:í,II0 horas, no Aeroporto SantosDumont, realiza-se um almoço queamigos e admiradores do sr. Pli-nio Canlanhede lhe oferecem porMotivo de sua atuação quando àfrente do I. A. P. I.Banquetes

1,-nbaixador Nobre de Melo. —As associações da colônia portu-guesa dssta capital vão prestarhomenagem ao ex-embaixador (lePortugal, sr. Martliiho Nobre deMelo. Essa homenagem será con-tretiiada num 4-anquete no Clubeíiiiiàstico, pc3sivelmenle amanhã.Ne Gabinete Português de Lcitu-rã e no Liceu Literário Português..So encontradas lista de adesões.

BlÉ 1wAraí ^Jíw§Sil Vicente, o criador do teatro lusitano, era ou

não de origem humilde?Quem era Gll Vicente, o fundador do teatro portu-juís? Fidalgo-.i plebeu?Durante multo tempo ae afirmou que a sua origem era a mais

lebela possível: nascera o poeta de uma parteira e tinha por avôim tamborl loiro.

No tempo em que Gll Vicente veio ao mundo aó a gente d:ctaese Inferior te preocupava eom o teatro. 8$ pintavam a caraoi cômlcoa ambulantes e oa belfurlnhelros. Representar era coisapara- sento desprezível, f Gll Vicente foi ao mesmo tempo autor eator. Formou-se então em derredor do seu nome, principalmentedepois de aua morte, a lenda da humildade de aua origem. Ninguémpodia acreditar que uma criatura, dada *o ínfimo mister de re-presentar e de escrever para o palco, viesse de sangue nobre.No entanto era êle de linhagem Ilustre, afirmam os seus mala aute-rlzadct biógrafos.

NSo foi somente o fato de escrever para o teatro e de i-epr-c-entar que criou para Gll Vicente a fama da sua origem plebéia.Foi file próprio, tie próprio no "Auto da Lusitânia", com estesversos postos na boca do Licenciado que serve de Argumentado*ne "Auto":

Gll Vicente o AutorMa fiz seu embaixador,Maa eu tenho na memóriaQue para tfio alta históriaNasceo mui baixo doutor. ,Creio que é de PederneiraNeto de um tamborlleiro*Sua mãe era parteiraE seu pai era albardelro.E per razãoÊle já foi teeelaoDestas mantas do AlemtejoiE sempre o vi e vejoSem ter arte nem felçlo.E quer-se o demo meter,O teeeláo das aranhas,E trovar e escreverAs portuguesas façanhasQue só Deus aabe entender.

Por que Gll Vicente escreveu semelhantes versos, atrlbuindea sua pessoa descendência tfio humilde? Por Ironia. Para troçardos seus detratores.

Em 1532 o poeta estava sendo vivamente agredido por umpunhado de inimigos. Estes atrlbuiam-lhe toda a sorte de defeitoso toda a sorte de crimes e pecados. O criador do teatro lusitanocobrlu-se de Inferioridade para danar os adversários.

Eis como Teôfilo Braga explica o caso: "Por o poeta ser deIlustre extraçío é que se fôz filho de um "albardelro", que figura-damente significa travesso, arrellador, e toma por oficio o de te-celSo", como o que tece mantas para envolver os seus detratores.Temos uma prova positiva da sua naturalidade, quando file r.o"Triunfo do Inverno", para os festejos da cidade de Lisboa, *"Felícitas Julla", ali lhe chama a "nossa" Julla".

çftÇ.® tt«»ílm$M i-.-»

ps;* WBmimmm

WllMÊmÊÊÊM

Escolha o seu modelo ¦>»?--\ Modelo apresentado pela estréia cinematográfica americana \Jane Harker j

Cinema francêsA Associação Brasileira dc Ira-

«rensa, ainda com a colaboraçiü».Io Serviço Francês de Informe-çá», apresentará amanhã, às 17,31)horas, no Auditório "Oscar Oun*nabarino", o filme "Sortiléges"0 ingresso para essa exibição, dccucada especialmente aos as*'»,ciados, suas familias e críticos decinema, será feito com a carteira-.-.ciai òu com a credencial de cro-nista.Reuniões

Clube de Engenharia. — Eni'¦e-são ordinária, sob a presidên-cia do sr. Edson Passos, reúne-se hoje o Clube de Engenharia,pira tratar de assuntos de inle-rÔ6se geral.Instituto de estudos portu-rueset, — Hoje, com entrada fran-m, h última lição da série "A*-pitos do padre Antônio Vieira".

Sociedade Brasileira de Cul-tura Inglesa. — Hoje, às 12 horas—¦ Almoço semanal de eonfrater-nização anilo-brasileira. Às HIhoras — Bcunião do EhglishSpcàklng Club com o habitual cháoferecido nos estudantes. As I8,l'ihoras — Practice Play RefldinfiÀ«. 20,15 horas *»• Reunião do Dis-ctis-ion Clnh. Tema: "The rea'(kfinrtion of fricndshlp".

Insliíuto B-nsll-Es.ados Uni-«los. - Amanhã, às 17,30 horasreunião cln Clube (le Relações In:¦ . ii.-cinn-.is, com umíl palestra so-bre n "Folclore brasileiro" pelo

Simocns Bororó.

ConferênciasJehan Villard. — Hoje, às 17,30

horas, na sede da Associação doCultura Franco-Brasileira, o pro-fessor Jehan Vcllard realizaráuma conferência subordinada aotoma: "Une Race Disparue: Les1'êcheurs U.\3 du Lnc Titicaca".Com essa pa.estra, o sr.- VellaVd--que é diretor dc pesquisas na Uni-vr-rsldade dc Paris c diretor 'doDepartamento de Zoologia do Ins-tituto Miguel Nlllo, da Universí-dade de Tucuman, Argentina, ini»ciará uma série de três conferên-cias a serem pronunciadas no mes-mo local.

— Sábado, dia 20 do corrente, oprofessor Silvio Elia, do Institutode Educação, realizará unia come-rência sob o tema: "Do çcnsa-meiita à palavra". A sessão seráàs 15,30 horas rio salão nobre duS. A B A T, à Av. Almirante Bar.roso 97, 3.* andar. A entrada 6franca.Viajantes

Viajaram, cm aviões da XAB asseguintes pessoas: — Para SAOLUIZ: Artur Texeira de Carvalho,Floriano Pereira Mendes, Mariodu Costa e Silva, Epitaciò AfonsoPereira. Para BELÉM: Pedro Cor-il.ii-o Melo, Nicolau Panzcra, E-pi-tacio Cardoso Brito, Antônio Ho-drigues V. Jr., Erailia Scylla Gus-niSo Cruz. Para J. PESSOA: JoãoBatista de Alvarenga, Nair Aràii-jo Ribeiro Coutinho. Para RECI-FE: Manoel Caetano Q. Andrade,Alvio Aldo Delia Nora, Edny As-snnção.

Passageiros embarcados no Riocm aviões da "Cruzeiro do Sul":

PARA MACEIÓ: Petronio Can-sacio, Alfredo dc Maya, EzhaiuChalita, Dilia Mendes CavalcantiGnma, Luiza Mendes, SevcriauoMclquiades Costa. .

PARA RECIFE: Celso BaltharPeixoto dc Vasconcelos, MyrthosPina, Vinícius Lustroso Cabral.Hugo do Azevedo Marques; San-linha Éuialia I-oies, Vr-^'vBc-rtinc Agrelli, Nelson GonçalvesFerreira, BorriuTüíhu ü -za do Melo, Álvaro de Barrosl.ins, Tcreza d? n.*"luisn Ramos dc Barros Lins, GelhJ.lMSOll, uOSO _,..._.,

PARA S. PAULO: ftoderic deI.os Reyes, Antônio Dias Ferreira,Mario da Cunha Bucno, Waldcmni'

• du Paula Ramos Ortiz, AntonictnLacerda Toledo Piza, Helena deToledo Piza, Olímpia Garcia Fre-derico, Herman 'August Berglioff,Cftitrenzo Michael Adragna, Nm.»cy Abreu Miranda, Hirnny AbreuMiranda, , Hiran Abreu Miranda,Mifhc] Charles Schmasch, GordaFriedenrich, Johana Editha Judi-lha Grille, George Grillc, RubensMartins Vilela, Piero Banti, Sa-bath Krakuschansky, Carrol Par-1-er Nichlson, Lili Lowcnstein,Antônio Santaclla, Oswaldo ücmé-trio de Senna Mahtã, HernaniPinto Coelho Pcrissc, Elias BicharaDavid, Moacir Vieira Martins, OI;:-vo Hourneaux dc Moura, JoseN-laSilva Mousinho, Afonso Campigli".M.-ii-kcs Komler, Demetrio Jorgeilibo, E-jon Loser. John EhrisifjKrich Stcinbcrg, Alice Fadei, Fu-hart F."dcl Snhlonc, Walter Fadei,José Rui de Almeida, BcnjnniinSoares Rnivo.

PARA PORTO ALEGRE: Km* tr-íg, Kcrl Joscph Krnuss; Vitoria-iiíi Toixoírfl, Oiahfraheo Pullo ilc['oHo, Deraklo de Lemos tir.i'j-Rarrion Alvaroz Fèrnnridez '<*.-.Alvarez Fcrnandc., José da Silva..igrlelô de Faria Plniontcl, Alfre»lo Nogueira do Castro, FrancisçliSiha Teixeira, Aprisbalior -D;'e-liei', Joaquim Ferreira FernondesjAcinda Canteiro Juiv, André R --.iuion, José Mora, Victor Mal-iiiwnn, Katcxilpatri Guitton, En»oB.-itíer''ieri.

PARA FLORIANÓPOLIS: IlelioMendes de Andrade, Nair Menc-

Zis Andrade, Mario Jorge Mcne.zes de Andrade, Alice dos Reisde Souza, Arminlo Carlos daCosta.Religiosas

Retiro Espiritual. — Na igrejado Largo da Lapa, terá lugarhoje, às 19,30 horas, o inicio daRetiro Espiritual, para os irmãosda Ordem Terceira do Carmo daLapa. Domingo, dia 21, será re-zada missa, com comunhão geral,procedendo-se o encerramento doretiro."In memoriam"

— Lauro Sodré. — Transcorrena data do hoje o aniversário donascimento do general Lauro So-dré, por duas vezes governadordo Estado c figura eminente daRepública.

Tendo sido sepultado no Ccmi-tério de São João Batista, o In-terventor Magalhães Barata, pres-tp.ndo homenagem ao ilustre mor»to, fêz erigir o mausoléu do ge--

. nercla Sodré naquela necrópolc.hoje, o dr. Lamciro- Bittencourt,

secretário geral do Estado doPará, c o dr. José da Rocha Ri-

bas, representante da interventorria paraense junto as -autorida-cies federais, farão entrega domausoléu à usina, viuva d. Teo-dera Almeida Sodré e seus filhoscomandante Benjamln Sodré, juizEmanuel Sodré, dr. Lauro SodreFilho c dr. Teodoro Sodré.

A cerimôrfa terá lugar ás 16iiotas. no Cemitério de São JoãoBatista, estando convidados parno ato todos os paraenses residcií-les nesta Capital.

que se viram envolvidos, dois fi»dalgos e uma cantadeira.

Assim, teremos em desfile, osseguintes quadros:"O Coração de uma Fadista","A história de um retrato", "Ofogo do ciúme", "No cassino doEstoril", "Depois do juramento""A Mareha"da Mouraria". "Vivamos noivos", "O Fado da Rosa" e aapoteose "Coração Português".

!ESPETÁCULOS BE HOJE

GLÓRIA - "O Costa do CasteIo", comédia de João Bastos, pelaCompanhia Jayme Costa. As 21horas.

FENIX — "A carreira da Zu»zú", comédia de Armont e Ger-bidon, tradução de Mlrocl Silvei»ra, pela Companhia. Bibi Ferreira.Ae 20,45 horas.

RIVAL - "Rosa das sete salas"comédia de Anselmo Domingos,pela Companhia Alda Garrido. As20 e às 22 horas.

GINÁSTICO - "Marquesa diSantos", comédia histórica de Vi-

ato •_ ..-Sa, nela Oomt>r**h'a Dui'cina-Odilon. As 20,45 horas.

YtffflA, FILÓSOFORAUSTA

HOJE FINALMENTE, EM"AVANT-PREMIÈRE", NOREPÚBLICA, ESTRÉIA DAOPERETA PORTUGUESA "A

ROSA CANTADEIRA"Estréia hoje, no República, a

nova peça de Amadeu do Vale, de-liciosamente musicada pelo mães-tro-composltor Frederico Valério."A Rosa Cantadeira" opereta por-tuguesa que alcançou

' sucesso,quando de sua apresentação emLisboa. Com um argumento inte»ressantíssimo, a segunda peça datemporada- de Amalia Rodrigues,qüe tem a seu cargo a iprotagonis-ta, oferece-lhe uma excelenteoportunidade, para demonstraros seus dotes de cantora ede intérprete.

Acrescentem-se aos vários motl-vos que estão determinando inten-sa curiosidade em torno dessaestréia, a montagem luxuosíssimae o esforço do elenco que se apre-senta agora com Pedro Celestino,o popular tenor brasileiro. ÁureaPaiva, Luiz Plçarra, cantor luso,que vem alcançando grande êxl-to num dos nossos Cassinos. cma-Odilon. As 20,45 horas. f-TiS? «õbrá""Asnectos do Pa-"A Rosa Cantadeira" conta RECREIO - "Canta, Brasil 1". £fètt"E"vieira A últimacom deslumbrante guarda-roupa charge-politica de Luiz Peixoto. ^*nt?Bi?m.. Svúir. Filosofoe com um corpo coral de 50 íigu», Oeysa Boscolí e Paulo Orlando ™&L?U$*:

CMno todas a^ras, o que ainda mais vem des» pola Companhia Walter Pinto. • Moralista e, como,;mu aspertar a atenção para essa "pre- Ae 20 e às 22 horas. outra.8' P**$Zn ™»

íite cru.mière". JOÃO CAETANO - «-Fllhlnha «r»"»»»e f ^ecio at-tHWi-.c. qu*Dividida em três atos, "A Rosa do coração", burleta-revlsta-fanta- sempre teve. .

Cantadeira", tem nove quadros, sia, de Freire Júnior, pela Compa» i A assunto interessou tanto qiieque giram em torno dum drama nhia Ferreira da Silva. As 20 e às despertou entusiasmo, tendo sido

'-¦- ¦-- •¦-' ««.'..-.. comentador o acadêmico AfranioPeixoto, diretor cultural do Ins-tituto.

O pensador Ivan Linsh estudou nfigura sscientista,*' do maneiranotável.

Com esta lição terminou o se-gunda parte do programa desleano, do Instituto de Estudos Por-tugueses, iniciando-so na tardede segunda-feira, 22 do corren-te, a terceira parte, que conslada série "Ciclo Eca de Queiroz",em comemoração do centenáriodo nascimento do celebre autorde.."A Relíquia" e dos "Malas".

^k ^mmmmímr^ ' mm\ .^mwi/\ A A i*m\m\m\\manàWwMt&Wmm*~.

§Éi\. MfHUâilnlmm*am\mwU

H \mo IHB mmwt W* Hf? *tHR*l

^iii^k. jiwH mm%\ W| Al ^*bÊM EfíSBMKA xSm^L^m^ _aa**^9 I^K. wB iil^^-_ ^aOJ HV JBft*fHr._BHljSM VM

'.ir

1

1 N0, Sobre o concurso para o Monu-a mm Mo é* (*•.. ment0 je jM^ri| em Salvador

o ensaísta e filosofo ivtm Lins Dec.arações do autok* do projeto vito-terminou a série de. suas l.çoos a_-.-i*>-_*-*no Instituto de Estudos Portu- flOSO, O CSCUltOr AlltOniO Carillgigueses, do Liceu Literário Por-

de amor ocorrido em Lisboa e em 22 horas.

lftQ-j*j Kfil E9 D 1 \SS Ml »QjqBqB IQmB PQQ1 Ko69 IQQWWi lQQQCQi S

ACONSELHAMOSPARA HOJE

NA RADIO NACIONAL — As17.30 — O Homem Pássaro.iti.30 — Cecília Rudgs. 18.45 --Ana Maria. 10 horas — Cor. Es-trangeiro. 19.45 — Rádio Conto.-.11 horas — Pelos Caminhos doCéu. 20.30 — Quatro Azes c umCoringa. 21 horas — Tudo por umamor. 21.35 — Um Milhão de Me-

Comentários. 21.35 — GrandeTeatro, com a peça "Amizade".22.35 — Um fato em foco. 22.40— Jornal. 23.30 — Devaneio.

NOTICIÁRIOAlma encantadora du» ruas 6

um programa que a Rádio Nacio-liai vem apresentando todas 'asquartas-feiras, às 10 horas. Ês»,eprograma focaliza a vida intores-sante dessas muitas criaturas cm

Músicaim iMiinao ae au'- sance «essas munas criaturas cm O Conservatório Brasileiro dtMúsicas variadas, cuja existência, às vcz.s anônini i, Música, no dia 26 do corrente, as¦¦-- '¦" '*- '- •—¦'•- -'- -"- 17 horas, no auditório da Associa-lodias. 22.05 -— —,- .-_-.., -_ -—_. ¦

22.35 —• Darclla Barros. 23. ho- há tnuito dc pitoresco e- alnguras — Loja de Músicas. 23.30 — lar.

MissasCelebram-se hoje;

Angelina Praça Andrade Lima,7.° dia, às 11 horas, na igreja deN. S. do Carmo,

. — Arisieu P-irsira Vaz, 30.° dia,às 7 horas, ua matriz do Coraçãode Maria. .

Amélia Batoglia Dias, 6." n-.és,às 10 horas, na igreja dc N. S..Io Carmo.

Cardeal D. Sebastião Leme,:\s 9 horas, na Hreja d-e S-nfAnn

—¦ Fernando 1'lnto, 7.° dia, às "ilonis, na igreja do Sagrado Co-

ração de Jesus.Jonatas Serrano, às 0,30 ho-

ras, na igreja ne N. S. do Parlo.Matilde Figueiredo Canonsla,

7.° dia, às 11 horas, na igreja deSão Francisco de Paula.

LIWE-íSE-B* TOSSt^íreMA OS ^

seosIbéqüioscom

Encerramento,NA MAYRINK VEIGA — As 18

horas — Léo Albano, Lcnita Bru.no, Nilton Paz. Aven.uras do Pa-,-cácio. — Turfe, com W. Nasci-mento — Chute Musical, com La-martine Babo. 10.10 — Galho da1,'rtiga, com A. Conselheiro. 20.00

ção Brasileira de Imprensa, apre-sentará o pianista prof. MarcaiSylvio Romero, que interpretaraos seguintes autores:

F. Dandrleu. C. Daquln, Saint-Sacns, Cézar Francls, Rhené-Ba-

^S^^^^lW^TXS^^^^^i^^

Uiiãio Kacional!RI.3IC COUTO, 13.15sâJ cai.as aa vidc, 2,.3uMais um capít.lo do

nn a MíiRina novela triunfante

ãS !3.'5ião deixem de ou*

1vi--•1

hmmmmmtMmtam

Loja de Música tem como oricii-lador o jovem " broadcaslcr" Car»los Palut. A esse programa Pahittem emprestado boa orientação Mcns, uazar (i«»-»i ¦».-.... _-..fazendo desfilar números seleeio. ten, G. Fauré, Lorenzo Fernandcznados de grandes programas da <• Mauricc Ravel.

(.ruga, com a. «juiilm-i-il-uu. *«•"¦' Nacional, ji apresentados com su- Ficam convidadas para esseCarlos Galhardo. 20.45 — Ma. cosso. Loja de Músicas está no ur, concerto todas as pessoas - que

iia Henrique. 21.00'— Isaurinha diariamente, às 23 horas. apreciam a música.Garcia, 21.30 — Fernando Barre» ¦to. 22.00 — Teatro Flamour, com —_ i"O Segredo do Condenado", deBerlict Júnior. ' •"

NA RADIO CLUBE DO BRASIL._ 18.00 —• Viagem Fatal, novela.18.40 — Onda Esportiva. 29.00 —Rádio Traller. 20:30 - Diverti»mentos Musicais. 21.00 — Choco-latada, com Chocoltc, M. Bitteu.ecurt, Odete Pereira, Nara More-no e Regional. 21.30 — RitmosBrasileiros, com Maria BaHst.i,Manoel Reis c Orquestra. 22.01»

Bob Lazy e Orquestra. 22.15Orquestra da Rádio Clu-

be. Ti.dl) •— Regional da RádioClube.

NA CRUZEIRO DO SU L— 13.00Programa do Garoto 18.35 —

Teatro por Dentro. 19.05 — Gra-vações. 20.00 — Esporte por Es.porte, com Erik Cerqu-ira. 2030

Gentlcmen da Melodia, com o"crooncr" Ruddy Martin. 22.00 —Jóias Musicais. 22.30 — Blues inthe iilglit. .

NA RADIO GUANABARA - As13 horas — Jóias Musicais. 18.45

Finanças do Dià. 19.05 — Cri-tica esportiva. 2!) horas — P-*(iro Raimundo. 20.30 — Cliiqai.nho c sua o:q;i.stra. 20.45 —Hncsson Martlw. 21 horas — Ri.qucl Martins. 21.15 - Chlqtllnhot- sua orquestra; 21.80 Snlidão.22,15 — (JÍqüeslra cm desfile.

NA RADIO MINÍSTÉRÍÒ PAEDUCAÇÃO - 19.nn - HôVá cer-Ia, 19.15 - "Rádio-Tcatro diSruíde". 19.30 — Noiiciário ra-(llofonleo do DLpnrtamcnto Nacio.uai de Informações. 2'i.00 — Pro?grama de música folclórica ameij-cana, na interpretação das IrmãsMedina 20.80 - Mómsntó Cu't;i-i.il Froncès". 21.GO "Londres iii.forma".

NA RADIO GLOBO - 18.25 -(J Fan Ias ma Voador. 13.40 --.Musica popular braMieira. 18.4."i

Uetelive X-9. 18.55 — Jornal;li).CO — Rchsenba esportiva bni-silcira. 19.3'j - D.N.I. 20.CO -Orquestra Sinfônica Brasileira.2:>.55 — Intcrmezzo musical: 21.00

Tito Guizar. 21 30 — Ecos e

Companhia AMALIA RODRIGUES

HOJE — AS 20 30 HOl-tAS — "AVANT-PREMIÈRE" DE GALA, ESTRÉIA DA C?ERETA PORTUGUESA CZ FADO

AMOR E CIÚMES."A ROSA CANTADEIRA"

Protagonista AMALIA RODRIGUESEsti-Éia dos tenores LUIZ PICARRA e PEDRO CELESTINOe os ferlistas: - EMA DE OLIVEIRA - VIRGÍNIA SOLER -MARIA EMA — MANOEL SANTOS CARVALHO - CATAI-A»NO - ÁUREA PAÍVA - CEZAR GARCIA E OLIVINHA CAR-VALHO — Um coro do 50 vozes, cenários da C"!omb r SouzaMendes, riquis£;mo guarda-roupa e::ecu*ado por Madar.-.e Laura

S21..ÓS. sob figurino ds Guichard.Original de AMADEU DO VALE, música do maestro-compositor

FRFDER1CO VALERIO -- orquestra de 30 Professores.BILHETES A VENDA DAS 10 ÀS 22 HORAS

MaqUetc do projeto de autoria do escultor Antônio Caringi, qíieobteve o primeiro limar no cuncurso do monumento de Seabra, a

ser erigido na capital baiana

Numa exemplar demonstraçãode amor aos seus geandes filhos,o povo baiano resolvei erigir u:iimonumento à memória de JoséJoaquim Seabra. Para tal, foiorganizada uma comissão encarre-gada das subscrições púb.icas cdo julgamento do concurso (japrojetos do monumento. Por maiode editais e convites expedidospela "Casa da Bahia", se apresen-taram cinco escultores ao referidoconcurso, tendo as rcsp=c'.ivnsihaqúétes ficado em expeução pu-blic.i, na capital baiana, pelo espa-ço dc sessenta dias.

A prnpósito do concurso cmquestão publicámos, na edição dodomingo penúltimo, uma entre-vista que nos concedeu o escultorIsmael de Barros, classificado chisegundo lugar. A respeito desíaentrevista, esteve cm nossa reds-<;âo o escultor Antônio Caringi,dutor do projeto vitorioso, e quanos veio fazer as seguintes dccla-

— "Foi com satisfação q :c rc-etbi a noticia da vitória ao menprojeto.

Eetice alheio ao julgamento etrabalhando em S. Paulo* onde re-sido. O concurso foi honesto c

julgado por nove pessoas comp.*-iicntcs da comissão executiva, nuqual figuravam engenheiros, ar-quiletos, artistas, etc, obtive oituvotos contra um. conforme noticiu"A Tarde" da Bahia.

Os elogies publicados na im-prensa baiana só me desvanecem;

Carece de fundamento, e achoaté incoerência, a noticia fantn-ciada pelo concorrente classifica-do em segundo lugar, "que dom;-110 comissões".

Não o conheço c í ti.

Dr. José de AlbuquerqueMembro efetivo da S-ieledade de

Se-toloi-!.! de ParisDOENÇA.S SEXUAIS DO

HOMEMRua do Rosário. 172 — de 13 às 18

horas.

Livrar.a Frsneissofés ,/

Fundada em 1854Livreiros e Editarçt

Rua do Ouvidor, 166 —> RIO

PÜEC1SÃ-S

MOTORNT

(ÒS E C©Í!KJ-"fe*"' Ias.

AV. MARECHAL FLORIANO N.° 176

:.v--...,~-:-.¦¦': ;•.-¦-".¦¦.¦' .-.**_...¦¦,,-¦_;...¦.ÜJt> <.j

Page 6: RECLAMADA NA CÂMARA DOS LORDS A RE …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1945_01286.pdfA UD N. infiltrou-se no Cçmelko da Ordem dos Advogados tornando-o partidário e faccioso, ¦o

• r- -

* MANHA — PAGINA 6 - RIO DE JANEIRO—QUARTA-FEIRA, 17 DE OUTUBRO DE 1943

mmm í®£m Itelo— -*

¦Er-í=rí Copl3SSfanH mFifcft.TELS. ll'(49a E fSI*»0 K1471TIO TfEL-4l8D9'rO

uniu ciiit t-ir pWlJí' .*BIKNII 8IÍMS+IIWI MlWOÉViilltE HÜ

HOJEULTIMO

DIAli/íazcuéi.

POWELL*cme-iosnai snnsuemo

"o#ee#Esso vTummuMdMu-

ISKS (UMES NÍO SERÍO EXIBIDOS EM OUTROS CINEMAS 00 0ISIHIT0 FEDERAI ANTES 01 60 DUS APÓS PASSAREM NOS CINES "ME1R0'tomei i

(the great W*ITZ) - +\\t\CI!>MI>FOWOiikkiii rnitr turumn com tisrJ-T.IINAND Mil l/.A

RAINERGRAVET-KORJUS BINNIE BARNFS-^IOHN CARRADINC-v-BRUCE KELLOGG/-íílfVfíW.V/ÍJJ^-l C/l/ArVCAS^rfSPAtVCSJ

"WILSON"Alexander Knox aparece no pa-

pel-tltulo de "Wilson" e Geraldi-ne Fritzgerald, é "Rdith BollingGalt" cercados por Charles Co-burn, Vincent Price, Thomas Mit-fihell, Ruth Nelson e WilliamKythe e muitos outros, sob. a im-ponerite direção de Henry King."Wilson", tomou assim, graças aotalento de um diretor de gênio,seu lugar no panorama cinemalo-gráfico, como a mais perfeitaobra prima realizada em 50 anoscie cinema. Esta deslumbrantepelícula em tecnicolor, que aaoth Century-Fox, nos prometepara muito breve.

6SSE0-TÔNK0 |gS'WALLACE BEERY DESPEDE.

SE DO METRO-PASSEIONa "performance" divertida e

muito humana, também, que temem "A Cidade de Ouro", com Bin-nie Barnes, John Carradine eFrancês Rafferty, Wallace Beeryfaz suas despedidas do Metro-Pas-seio, passando a ocupar, amanha,cs Metros Tijuca e Copacabana,cinemas que, por sua vez, dSoas últimos de "O Regresso daque-.le Homem", com William Powelle Myrna Loy.

ül - \riW£3Ê

I"

TAMBÉM NÃO RE5I5TI->X U> FAÇANHAS DESTE

Jfesfagrandiosas,.

'ftpoaucào desSamuelGolpwvn m

1kCHNICOlOjt]/i

WC JwaSUtfV)iH ¦rii*b '-l*Tr--fc"i-

J!°M\ tSTOU EU.'

MM MOIPIO 6ft»N0E, PlMU t COtUJUliTdpOB*S PIQU£N'3 BONITA-.'

^^%3nHÍCSiKMV*v

JWÁnpfiopara crianças atV/oanos,Maas </odroiifa°/y

y^,\ >\ U O & Ig65%?dnojcs

HWHHECr"'Üottu'o£c</u/i/e dz C?'t/ac4es?

FILMES RECENTES'M C7D.1DE 2>£ OÍ/RO" — TVaHace

Becri/ está muito longe de empregartodos os seus recursos niste filmedaMelro Talvez porque o próprio enrê-do e as cenas que teve de interpre-tar nâo ajudem grandemente ao seutalento de "astro" de primeira linha.Mas, o filme agrada, com o seu am-bicntc dc "far-wcst", que, por tersido deixado de parte ha bastantetempo, volta a agradar a numerosopúbiico. "A cidade de ouro" é uminteressante passatempo, vendo-se aolado de V/allace Becru, em dcsempc-

nhpe^bons ou aceitáveis, Binnie Darnes, John Carradine, BruceKellog, Francês Raffertn e outros.

"VIDAS SOLIDÁRIAS" — E' mais um filme da Atlántida, avitoriosa produtora nacional cujos esforços merecem os maisfrancos elogios. Sob o ponlo dc vista técnico, foi conseguido,sem dúvida, um bom trabalho em "Vidas solidárias". Boa fo-tografia, boa sincronização, cenários quase todos bem escolhi-dos, etc. No que se refere à parte interpretativa, entretanto,falta muito a realizar. Mario Ilrasini, que c um ator de inegá-vél talento, cm certas ocasiões parece por demais convencional;Wanda Lacerda fez um bom desempenho, carecendo, entretanto,tiqui e ali, de mais naturalidade: Mary Gonçalves, às vezes, dáimpressão dc que está impressionada com a "camera"; secunda-os Restier- Junior, Millon Carneiro, Atila Morais e Álvaro Aguiar,em papeis sofríveis, deixando transparecer a influência do tea-tro, que è uma das barreiras a serem vencidas para a vitóriaplena da arte cinematográfica nacional. O enredo de "Vidas so-liddrias" tem um fim nobre, que è o de focalizar o heroísmoquase anônimo da classe médica cm nosso pais. E a direção deMoacyr Fenelon deu-lhe um desenvolvimento aceitável, fazendodiste filme uma obra que merece ser vista, tendo-se em conta asmúltiplas dfiicnldadcs enm que lula o cinema brasileiro e odever.qnc temos de apoiá-lo, moral c materialmente. Cotação:SOFRtVEL.

CARLOMAGNO

* *¦ r^iia *f\l^-Tüu^Éjjm Ws-'' X "IP-*-

jtÈL "ír.^" ; aJm 5» •

C—-——""¦" jCcc'.-: üauÁa tnf^emp/s. (/>mmmmm^mwmmmmmmmmwmmmsm mmmm

Efffefe-fer¦SP-*"-flTl

UMA GAROTA'!LOUCA PARA !AMAR ENCON'TRAO HOMEMQUE NÃO RE-CUSA\<A, O.AMOR,-

ênJeoeír»,igGhafitns*,

itl»MS

aac/ia/Q

SAO CARLOS — NOVO CINEMA DA CINELANDIA8urge um novo cinema na cir.elândia, dotado de todos os mo-dernos requisitos de conforto e do último sistema de ar refrigera*de que mantém o clima temperado.Em princípios de novembro será inaugurado o cine Sâo Carlos

no coração da clnelândia que, sem dúvida alguma, receberá do pú-blleo carioca a mais amável acolhida porquanto será lançador dosmelhores sucessos cinematográficos do ano.O Cine São Carlos apresentará na sua inauguração a mais ex*traordlnária novidade cinematográfica dos últimos tempos: um

filme dirigido pelo próprio pú!:lico. Uma novidade sensacional,será para o nosso público. "O Mistério de Madame Beatrlce" — oúnico filme do mundo no qual os espectadores tomam parte ativano desenrolar do enredo.

Aguardem para muito breve a inauguração deste novo cinematia clnelândia carioca, agora lançando os maiores sucessos da Tran-íamtrtea Filmes. -- •

"DELICIOSAMENTE TUA...:'Tome-se uma história interes-sante, uma fábula moderna,repleta de todoi oi requisitosnecessários para agradar: —"Those Endearing youngcharms", de Edward Chodo -rov; leve-se à tela com umbom diretor; Lewls Allen; e•ntregue-se oi principais pa*péli a um grupo de excelen •tei artistas, Robert Young, La-ralne Dáy. e Ann Harding, epronto! Ter-se-á a mais encan-tadora, a mali hilariante, amali picante de todas as co*mediai que Já surgiram no cl*nema: "Delleloiamente Tua..."intitula-se eita eiplendldaprodução da RKO Rádio, queainda tem ¦lll Wllllami, anova lemaçlo masculina,Maro Cramar, Glenn Vernon,Arme Jeffreyi • LawrenceT ler ney. "DeliciosamenteTua..." será o cartaz para oscinemas Plaza, Astôrla, Olin •da, Rltz e Star, para 6,*-felra.

"A PRINCE8A EO PIRATA""A Princesa e o Pirata",.o es-tupendo aspetáculo que SamuelGoldwyn produziu para a RKORádio, está obtendo as maioresgargalhadas de todos os "fans",que já foram ao Parisiense! O pú-blico não resiste à piadas e "gags"do engraçadíssimo Bob Hope, ine-gavelmente, em sua maior "per-formance" até hoje, no atôr-ca-nastrão "Sylvester, o Grande",que de uma hora para outra,transforma-se num terrível pira-ta, a fim de proteger a encan-tAdor." "Princ-p.sa Margaret" (Vir-ginia Mayo), da fúria dos compa-nheiros! "A Princesa e o Pirata"está repleta de cenas engraçadascomo a que apresenta Bob Hupe,em seis disfarces impagáveis, quemanterão a platéia em constantehilaridade! Em deslumbrante tec-nicolor, "A Princesa e o Pirata"espantará a todos com o seu final,realmente imprevisto e estupendo!

AMANHA, JA AMANHA, NOMETRO-PASSEIO, "A GRAN*

DE VALSA"!A Grande Fascinação, aqueleespetáculo sempre belo e sem-pre querido, "A Grande Vai*sa", que Duvlvler Idealizou e¦ dirigiu para a Metro-Gold-«wyn-Mayer, com Infinito bom-gosto e alma de artista, seráreapresentedo no Metro-Pas*selo. Super-füme em todos ossentidos, obra-prima em quevibram temperamentos comoet de Luise Ralner, FernandGravet e Mlliza Korjus, o fil-me que evoca tão explendida*mente episódios dos amores eda Inspiração maravilhosa deStrauss, o Rei da Valsa — eRei de Viena, portanto — serásempre emoção irresistívelp--*\ ri nuNdões. HS todauma legião esperando a rea-picôcnísçao de amanhã noMetro-Passeio. "A Grande

Valsa" bem o merece,

Missão de XinguRealizou-pe no domingo, 11,

em Vila Izabel à rua Tcodoro daSilva, o lançamento da pedrafundamental da "Casa dos Mis-sionários do Preciosíssimo San-Kiic", a que está confiada a gran-dc tarefa dc evanuelizar c civili-zar a longuinqua c abandonadaregião do Xingu.

A cerimônia foi precedida pormissa solene, celebrada na Cape-Ia dc Santo Antônio c Bem Je-sus do Monte, pelo Rvmo. padre-Maximiano Joclter, rcprescntaniedaquela congregação nesta capi-tal.

Ao Evangelho pregou o Rvmo.padre José Marques CarneiroLeão, seguindo-se o lançamentoda pedra, no terreno doado pelacxma. viuva Nunes Correia a cuiagenerosidade è devida a funda-ção daquela casa nesta cidade.

DECRETOSMIO

GOVERNO

Dissídio coletivo dos empregadosem agências cinematográficas

(Conclusão da 4.' página)Rcné Descartes de Medeiros, JoséMarcos de Moura, Elizabeth He-ninger Barbosa Coutinho c Io-lando Maria de Sousa Coelho, ofi-ciais administrativos, da classe 1para a J, Helena Ida Monat deVasconcelos, oficial administrati-vo, da classe H para a I, Frcderi-co Herondino Leite e Hefval Diasdc Sousa, agrônomos, da classeH para a I, Epitácio Santiago,agrônomo silvicultor, da classeK para a L, Alberto GustavoNauk e Onofre Alves dc Oliveira,práticos rurais, da classe E paraa F e Raimundo de Arruda Gon-dim e Francisco Antunes Mene-zes, fiscais de plantas têxteis, daclasse E para a F.

Nomeando Mozart Vitor Russo-mano, presidente da Junta dc Con-cilkção e Julgamento dc Pelotas,padrão L e Raul V/feira Pires, pre-sidente da Terceira Junta de Cort-ciliação e Julgamento de PortoAlegre, Benjamim Eurico Cruz,

procurador adjunto, padrão L, in-terinamente, como substituto, pro-curador regional padrão M, da 1*Região com sede no Distrito Fe-deral, Jofre Reis Cruz, interi-

namente, como substituto, pro-curador adjunto, padrão L, da 1."Região, com- sede rto Distrito Fede-ral, Reiíiãluú Toledo Lopes, dac-tiloscopista, classe K, interiamen-Ic, como substituto, em comissão,Diretor padrão P do Deparlamen*to Nacional de Imigração, HoracioPereira de Camnos Vergueiro, Sn-plentc de Presidente da Junta dcConciliação c Julgamento com sc-dc cm Santos.

Concedendo exoneração a Char-les Alexandre Souza Fortes, de Sn-olentede Presidente da Junta dcConciliação c Julgamento com se-de cm Santos e a Roberto ChaluPacheco, de esciturário, classe F.

Designando Geraldo de Rcsen-de Martins para Delegado do Bra-sil, como . representante dos em-pregados, na 27* Conferência In-tcrnaclonnl do Trabalho a reali-zar-se cm Paris.

Removendo, a pedido, AlziraRabelo Stcinemnnn, escriturário,classe G, do Conselho Regional doTrabalho da 1* Região com sedeno Distrito Federal para a Pro-curadoria Geral de Justiça do Tra-balho.

GuerraClassificando, no Quadro Suple-

mentar Geral os majores dc Ar*ma dc Infantaria Arnaldo França,Afonso Fernandes Monteiro Filho,Cândido Flarys da Cruz, Humber-te de ouza e Me!o, Ornor Mou-ra c Antônio da Costa Lins.

V

^ g|Mll:lllll|gg:;ill | iinBll' ¦. : '.— •*¦•*»¦ i*WB|gS8sl^'-fc ai 3Bj^^^^^^atiBfli:: -3?*; '*^*,"'^^SraK

Í:li?*ÍiSt*l^lW3M»jP^

y-gJSsggfflE ^mW?'$ ••'-.- ''•-••'-¦¦J^^.v^^B ÀmM 6mY>$W

^liMjMff^ '• '-'''••¦'''''^•'''^^w^^^a^^m- •¦ ^ •*;¦* ' ii^iíiíjm^-*--^^

iiKlliMP^^^^w!!^i^^MiBMÍaHH^rei^HHr HHKlI™B

Interesse da Suécia pelas coisas do BrasilEm exposição, em Estocolmo, "Os

Sertões" de EuclidesSTOCOLMO, 16 — 0 Sr. T. Janér, Cônsul Geral da Suécia no

Rio de Janeiro, recentemente chegado a Estocolmo entregou. en1reunião previamente marcada pelo Sr. Ivar Andersson, presidentedo Clube dos Jornalistas (Publicist Klublen) a carta que o Sr.Herbert Moses, Presidente da A. B. I. dirigiu aquela tradicionalinstituição. Os jornais noticiam o fato destacando-o como provnde simpatia e de aproximação- entre a imprensa escandinava e ndo Brasil. O Sr. Ivar Andersson expressou o desejo de mandar,logo que as condiç«*>es o facili- w

•SANA-TMHCO ««^iSif oaram ivrnvu D0 9ANTiUK

Falará sttre a poesia bra-alMra m México i nes

Estados Unidos

tem, uma delegação de jornalistassuecos para estudarem melhor aterra brasileira.

A senhora Ruth Janér. esposado Cônsul Tor Janér, fez umaconferência sobre o Brasil noClube Político Feminino. Todasas palestras que ali se realizamobedecem a um determinado ho-rario. Esta não respeitou a praxetal o interesse despertado pelotema. A conferência prolongou- Partiu, ontem, para o México,se e transformou-se em verdadei- via La Paz, Lima c Panamá, pel.ira sabatina, respondendo a confe- avião da linha transcontinental á:\rencista a dezenas de perguntas Panair do Brasil, a poetea Stelnsobre as coisas e a vida do Brasil. Leonardo*, detentora do premiuNas vitrinas de todas as livra- de teatro da Academia Brasileir.-irias está exposto, em magnífica de Letras. A jovem autora pâtrl-edição, a obra monumental de cia realizará conferências sôbiv ¦•Euclides da Cunha — "Os Ser-toes". poesia brasileira, no México, assh-i

como nos Estados Unidos.

Reunlr«m*ie ontem, no "Auditório" da "A. B. I", quate to*doi oi empregadoi dai aginelai clnematográflcai filiadas à "Asso*ciaçlo Brasileira Cinematográfica", ou' seja os empregados da Co*lumb.lt Pleturei of Brasil, Inc.; Fox Fllm do Brasil, 8. A.: MetroGoldwyn Mayer do Braiil; Paramount Filmi (8. A.) Ine ; RKO-Rádio Filmsi 8. A.; Universal Films 8. A.J United Artista of Bra*sll, ine. e Warner Bros First National -South Füms, Inc.

Poita em votação a contra-propoita feita pelos representantespatronais, foi a mesma unanimemente rejeitada, decidindo os empre*gados, ainda por unanimidade, suscitar o "Dissídio Coletivo", a fimde pleitear a Tabela por eles organizada, e que é a que melhor aten*de a seus interesses, em face da.atual elevação do custo de vida.

Publlcamoi a legulr, na íntenra, a Tabela dos Empregados emAgências Cinematográficas do Distrito Federal, agora encaminha-da à Justiça do Trabalho:

Salários até Cr$ 499,00, aumento fixo de de Cr$ 500,00 a Crf 749,00, aumento fixo de ..,.de CrÇ 750,00 a Cr$ 999,00, aumento fixo de ....de Cr? 1.000,00 a Cr? 1.249,00, aumento fixo dede Cr? 1.250,00 a Cr? 1.499,00, aumento fixo dede Cr? 1.500,00 a Cr? 1.749,00, aumento fixo dede Cr? 1.750,00 a Cr? 1.949,00, aumento fixo dede CrÇ 1.950,00 em diante, aumento fixo de ...

0QCO-:[i =-i DOOUttr\vA

Cr?CrfCr?Cr?Cr?Cr?Cr?

500,00550,0060000650,00700,00750,00800,00

Cr? 1.000,00

a) Os cálculos para os aumentos de salários constantes da Tabe-Ia acima, serão feitos sobre os abdnos e salários mencio-nados na "Carteira Profissional" até 30 de agosto de 1945,inclusive.

b) SerSo anexados aos salários todos os abono» concedidos até30 de agosto de 1945, Inclusive.

e) Os aumentos vigorarão a partir de 1.° de setembro de 1945.

ViaçãoNomeando, interinamente, Cio-

tilde Bartoreu Vieira, EsmeraldaMorgado Calvet, Gloria de SenaBraga, Nelson Rodrigues, PauloNeto Tupi Caldas, Euniee Bragada Silva, Angelina Taborda, Alzi-ra Costa Navan*b de Andrade, Mn-ria Vitória da Silva, postalistas,classe E.

Removendo, "ex-officlo", no in-terêsse da administração, Elza Me-nezes do Monte, telegraflsta, cias-se G, da Diretoria Regional dosCorreios e Telégrafos do Dlstri-to Federal para a Diretoria Geral,José Coimbra Pato. tclegrafistas,clesse E, da Diretoria Regionaldos Correios e Telégrafos de Ri*beirão Preto para a Diretoria Re.gional dos Correios e Telégrafosde São Paulo e Norelino Caldeiroda Silva, carteiro, classe D, daDiretoria Regional dos Correios cTelégrafos do Distrito Federal pa-ra a Diretoria Regional dos Cor-reos c Telégrafos do Rio Grandedo Sul.

Concedendo exoneração a MiltonSardelli Barbosa, dc carteiro, cias-se C, e Powcl Coelho Jardim, dcmestre de linhas, classe E c aRendcnção Almeida Castro* dcpostalista classe E.

No D.A.S.P.Transferindo, a pedido, Maria

Julieta Castiglionio Larica, de da-tilógrafo, classe E, para escritura-rio classe E.

AeronáuticaO Presidente da República as-

sinou, ontem, na pasta da Acro-náutica, os seguintes decretos:

Nomeando o Brigadeiro do ArArmando de Sousa e Melo Arari*hóia, comandante da Zona Ac-rea.

Exonerando, por necessidade doserviço, o coronel aviador Ar-mando Pinheiro de Andrade, docomando da Escola de Especialis-tas de Aeronáutica e o coronelaviador Henrique de Sousa Cunha

de Diretor do Depósito de Ae-ronáutica do Rio de Janeiro.

Nomeando, por necessidade doserviço, o coronel aviador Hen-rique de Sousa Cunha, coman-dante da Escola de Especialistasdc Aeronáutica.

Concedendo exoneração a Pau-

lo Amaro Cavalcanti, de enge-nheiro, classe .1, do Quadro Per-manente do Ministério, da Aero-náutica. ~s"

Concedendo exoneração a Pau-lo Cavalcanti de Caracas, do en-genheiro, classe J, do Ministérioda Aeronáutica.

Promovendo ao posto de 2.°tenente da Reserva de 2.* classe,o aspirante a oficial mecânicoJosé de Sousa Lima Duboc, con-tando antigüidade, de 1 de outu-bro do corrente ano; e no Quadrado Oficiais Mecânicos a 1.- te-nente os segundos tenentes Ur-bano Ernesto Stumpf, GeraldoDelslte Mota, Jaime Flores Pe-reira c Jaques Hosokcn Monteiro.

Exonerando, por necessidade doserviço, do Comando da Base Aé-rea de Campo Grande e majorJoão da Cruz Seco Junior.

Classificando, por necessidadedo serviço, como comandante daBese Aérea de Campo Grande omajor aviador Jucá Prama de Al-irieida;

Transferindo, para a Reservade 2.* classe da Aeronáutica osaspirantes aviadores, categoriaextra, Eduardo Nilor de SousaMendes e Fernando Araújo Arru-da Albuquerque.

r;.4ri?o ases e om co.RINGA" NO ATLÂNTICO— Todo mnndo conhece

a história disse coniunlo vocalüma história sem grandes lancessensacionais. Uma simples con-versão de estudantes em canto.res. Freqüentavam o Liceu, emFortaleza, e divertiam os colegascom sambas e marchas nos in-tervalos das aulas. Eis al o ini-cio de uma carreira artística quedeve surpreender aos própriosex-alunos, hoje famosos astrosdo "hroadeasting" brasileiro.

Um conjunto vocal não <juma reunião de cantores. Nun-ca poderia ser um "grupo", umaequipe, um elenco. Ai o termo"conjunto" não dá a idéia depluralidade. A pluralidade estáno número deles enquanto consi-

f derados \ como pessoas físicas.'—' não como cantores. Segundo osentido próprio do termo, sob esse segundo aspecto, "caniun

<^^^líjffi!'----i"'---t!ÊM^M^MÍMm

(-'r"*w —••¦ »¦-• ¦»»WJ uwu- UWUW uv|ru«iuu MUJ/l-MII, * "II 111H'to" quer dizer unidade artística, emocional e rítmica. Os seuselementos são partes integrantes de uma mesma' unidade este-tica. Constituem parcelas de um todo, átomos de uma mesmacélula, forças componentes de uma única resrltante. Reunidosao acaso. 3. 4, ou mais cantores, por melhor que fossem,suas vozes não encontrariam o indispensável "clímax" para tra-dnzir uma página musical, Haveria choque entre os seusritmos, o que destruiria completamente o sentido e a belezada música. Vi-se, pois, que um "conjunto" artistico é a uni-dade derivada da pluraridade."Quatro ases e um coringa" bem merece, como conjunto,os elogios com que tem sido distinguido pela crítica de arteda cidade. Os seus elementos de tal modo se integraram e seconfundiram nò "espirito" do conjunto, que não surgem iso-ladamente, em cina, mas sempre como elementos de um todo,como partes de uma mesma unidade dominante e superior.Dai a razão do sucesso sem precedentes que isse grupo de mo.ços nortistas tem alcançado no rádio, no palco e no "music-hall" cariocas.¦ Atualmente vém atuando na "boite" do Atlântico, massom«-nte nos programas de segunda-fei/ti. Sem dúvida Pauri.lo Barroso os lançará, futuramente, 4Tos programas semanais,ou mesmo em alguma regista, dada a exneriincin que. nessesentido, possuem os astros do nordeste. (Por falar em revista,quero acentuar, mais uma vez, em ligeiro parêntese, o sucessod>. Aluanaçao de Êbrio", que está no cartaz do posto seisTodas as pessoas que viram essa revista de Pavrilo Barrosonao escondem o seu entusiasmo e admiração). Estão, assim-cm boas mãos, os "auatro ases e um coringa".. Faço votos porque, no próximo "show" atlântico, sejam incluídos em papeisdestacados, como já o foram cm outros balneários.

;*í

MAR1ARTE.

AVISOS FÚNEBRESÀEpitativa dos Estados Unidos do Brasil

SOCIEDADE DESEGUROS MÚTUOS

SOBREAVrDA

ces sorteadas emdinheiro, em vida

do segurado

| )

Í

COM GARANTIA SUBSIDIÁRIADO GOVERNO FEDERAL

EM FAVOR DOS MUTUÁRIOS

157." SORTEIOV )»»»•

•*»,•Presidente

D-* FRAHKLIM SAMPAIO15 DE OUTUBRO

DE 194.!

DrITRIlUIDOS MA» CR| 290.000.00 DE PRIMIOS EM DINHEIROSORTEADAS COM DEZ MIL CRUZEIROS

418.218423.440 -404.902 ¦277.454304.163276.490426.851410.848418.542304.865604.230605.407251.601424.100305.071298.284 -£93.508 -185.02E/7294.628 ¦424.890400.247252.159413.066302.467 -276.760276.774400.525285.256/7 •393.974

¦Joaquim Ribeiro Carneiro CrlitlnaJoio Cândido de Moura Presld. Vargas .Raphael Archanjo do Nascimento Rio VerdePaulo de Oliveira Coita BarbacenaGandloso Meira de Araújo RecifeMário Mellut AracajuJoão Vitallno Caporossi e Esposa Poconé

¦Antônio Eliai da Cunha Cururupú¦João Batista Pereira Junior Três Rlot

Manoel Souza Almeida Castro AlvesMilton Vlllela Andrade Uberaba•José Ribeiro de Lima ItulutabaGeneslo Miranda Lins Itajai

Evarltto Chalband Blocala CuritibaJosé Vitallno Carvalho Rocha Santa RitaDomingos Jordão Rio BrancoPadre Fernando Sales da Silveira ItumlrlmDomingos Zema AraxáDUlce de Castro Menezes Distrito FederalClnclnato César Colombo de Gusmão ... Distrito FederalCícero Pinheiro Bezerra de Menezes .... CratoJosé Neves de Castro RedençãoLuiz Bezerra e Esposa CrateúsRenato Barberio Bem. CamposCordovll Fernandes Lopes Santos

> Cordovil Fernandes Lopes SantosOslres Neves de Melo PerlperíJosé Inácio de Souza BerlengasPrudente Benvlndo de Souza Bom Jesus

MinaiMinaiGoiazMinasPernambucoSergipeM. GrossoMaranhão

E. RioBahiaMinasMinas

S. Catarina¦ Paraná

ParaíbaAcreMina» •

|Minas i

CearáCearáCearáS. PauloS. PauloS. PauloPiauhlPlauhiPlauhi

N©TA: — O Sr. Cordovil Fernandes Lopes foi lorteado com Cr$ 10.000,00 em 15 de-*- janeiro de 1942 — pela apôliee n. 288.998; em 15 de abril de 1944 — comv CrS 10.000,00 pela apólice n. 288.999.

Todo segurado pode tornar sorteável sua apólice, mediante uma contribuiçãomódica adicional. Os sorteios realizam-se pontualmente quatro vezes por ano, nos dias15 de janeiro, abril, julho e outubro, COM A FISCALIZAÇÃO DO MINISTÉRIO DOTRABALHO. A Equitativa Já distribuiu em sorteios a importância de CrS 34.183.000,00!— O próximo sorteio realizar-se-á no dia 15 de Janeiro de 1946.

SEDE SOCIAL — AVENIDA RIO BRANCO. M5

mí: J,

MARIA GURC0LHNDE SOUZA

(1.° ANIVERSÁRIO)

+

Dr. Abiud Cardoso, se-nhora, filhos e irmãs, con-vidam aos parentes e ami-

gos de sua inesquecível MARIApara assistirem à missa que fazemrezar no altar-mor da Igreja deSSo João Batista da Lagoa, às8,30 horas, hoje, dia 17.

Amélia Battaglia Dias(6° MÊS)

+

José Joaquim Dias c filha.Irmã, cunhada, sobrinhos edemais parentes convidam

6eus amigos para assistirem â missa de 6o mês que mandam ceie-brar por alma de sua muito que-rida esposa, mãe, irmã, cunhadae tia AMÉLIA BATTAGLIA DIAShoje, quarta-feira, dia 17, às 10horas, no altar-mor da igreja dcNossa Senhora do Carmo (rua Pri-meiro de Março). Por mais esteato de fé crÍ6tã, antecipam seusagradecimentos.

Levi Alves Rodrigues(8.° ANIVERSÁRIO)

t

Cecilia Alves Rodrigues efilhos convidam seus paren-tee e amidos para assis-tir ã missa de oitavo aniversa -,rio que por alma de seu inesque-eivei marido e pai mandam ceie-brar hoje, dia 17, às 10,30 horas,no altar - mor da Igreja de São Jor-ge, confessando-sc inteiramentegratos a todos que assistirem aesse ato dc religião.

Gilberto Costa Garcia(2° ANIVERSÁRIO)

t

Viuva c filhos, mãe, so*gra, irmãos, cunhados, so*brinhos e demais parentesde GILBERTO COSTA GARCIA,convidam as pessoas dc sua ami-zude para assistir à missa dc 2oaniversário, que fazem celebrar,hoje, quarta-feira; dia 17, às8,30 horas, no altar-mor da igreja

de N. S. do Carmo. Antecipada-mente agradecem.

Aristeu Pereira Vaz(30- DIA)

X\m Sua família, convida o~\ parentes e amigos para as-r\ sistirem à missa do 30° dijque, em sua intenção, será celebra-. da hoje, quarta-feira, dia 17, hs ?horas, no altar-mor, na matriz dcCoração dc Maria (E. do Méier),confessando-se desde já profun-damente grata.

Marcai d-Almeida(7° DIA)

t

Maria Almeida de Ázevc-do Silva, Julia Almeida17 ,, Montc*iegro, Irene Almeidavalle, genros e netos, e demai-parentes, convidam para assistirà missa de 7o dia que mandam re-zar hoje, dia 17, às 9,30 horas.no altar-mor da igreja do S. Sa-cramento da Antiga Sé (Av. Pas-sos), pelo que antecipam os seusagradecimentos.

LAURENTINO MARTINSOAROOSO

(AGRADECIMENTO)Sua família na iiiipossibi

Iidade dc agradecer pessoamente a todos quantos uconfortaram por ocasião do dolo-roso golpe que sofreu, não s:comparecendo ao dhterramento <à missa do 7o dia, como n visitan-do e enviando coroas, flores, cartas e telegramas, vem fnzé-lo poreste meio, testemunhando eternoc profundo reconhecimento.

Basilisa Alvarez Justo(7.° DIA)

tSeus filhos e noras, pro*fundamente sensibilizado-!,

agradecem a todos que O!confortaram por ocasião do fale-cimento de sua inesquecível mãe.sogra, avó c bisavó, BASILISA ALVAREZ JUSTO, e convidam a-pessoas amigas para assistirem ¦missa de 7." dia, que realizar-se-»hoje, dia 17, qgarta-feira. às 10.30horas, na iifreja de N. S. da Lani-padosa. Desde já, penhorad^-agradecem.

LIRA SCHETTIN! DE ALMEIDA„„icVLC»nte, ScneUil,i- CSP°SÍ>. «Ihos, netos, sobrinhos e dr-mÍm-ÍSÍÜ i cumPrem.° doloroso dever dc comunicar ¦•lalccimcnto da sua muito querida

LIRA™ rcSlT r "U se.PuJUa"lc''l° realizou-se ontem, às 17 horasno cemitério do Caju, saindo o teretro da rua Campos da Paz 112,confessando-sc antecipadamente agradecidos.

t

MATHILDE DE FIGUEIREDO CANONGIA i+

e flfw° TCanon«ia .e senhora. Armando Canongia, senhorarhori«'iT i 're'ra Barbosa- senhora e finos, Dr. Johu

,]n rniiHnÍT LonB, Junl0r-, senhora e filhos, Francisco de Azcvc-

e neto, ¦ ILV ,0r<\e M.ari? Jísé dc Figueiredo Macedo, filha

NONGIA\%3& Pare'.,lC/ <le MATHILDE DE FIGUEIREDO CA-nue « pnngfnrHÍÍm ^ .°-S amÍROS c Pcssoas ¦• suas relaçõe-.Tó bisavó S P°'r °-Cas,a°' d0 fa-eeimcnto de sua mãe. sograa\o, üisa-o cunhada, irmã e tia e convidam nar» assi-tir-n ¦ras no altai-mor da igreja de SSo Francisco dc Paula!

Page 7: RECLAMADA NA CÂMARA DOS LORDS A RE …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1945_01286.pdfA UD N. infiltrou-se no Cçmelko da Ordem dos Advogados tornando-o partidário e faccioso, ¦o

¦i:-fl\-y*Kl ~—

I

-

RIO DE JANEIRO-QUARTA-rEIRA. 17 DE OUTUBRO DE 1915 - A MANHA - PAGINA 7

VAI SER ADOTADA A "MARCAÇÃO CERRADA"

Flavio Costa, o compcten-te técnico patrício què se sa-grou tri-campeão carioca obi-campeão brasileiro e queno último Sul Americano deFotebol dirigiu ò "onze""nacional, fes escola.

Pelo menos ê esta a in-

formação que nos chegamde Buenos Aires, .onde o no-me do simpático preparadordo grêmio da Gávea, é apon-tado conto um dos maiscompetentes técnicos doContinente.

Segundo as referidas no-

- STABILENfCOS DO CONTO

CONSIrENTE

ticias, a "marcação cerra-da" sistema predileto dcFlavio Costa, vai ser adota-d» na Argentina'. Isto por-

, que, Sabile "coach" porte-

ttko que ateve em Santiago,voltou impressionado como quadro brasileiro.

Aliás foi este técnico ar-gentiho que falando a umjornalista apontou o popu-hr "Alicate" como um dosmelhores preparadores doContinente.

Ecta reportagem veio,aliás, a propósito, pois, as-

sim fará com que a Ccnfe-deraçâo Brasileira de Des-portos não pense em er.íre-gar a direção do nosso sele-cionado a outro técnico,deixando de lado o "coa-vh" do tri-campeão cariocade futebou.

0 que está havendo em Bonsucesso?0 grêmio leopo-diner,?* precisa reabíWar-se dos últimos reveses

DADO S NUMÉRICOVENCERAM OS MAIS COTADOS - OS YASCAINOS MANTf

MNTE 00 ALVE-NEGRO, AINDA _0 "ARTILHEIRO"VERÂM-SE INV6CT.S

M6R — OUTROS

EONATOE NA- LKDERANfA - HELENO, COMAN-

DETALHES 00 CERTAME CíTADíNO

Posteriormente, qualquer coisade anormal está acontecendo emlionsucesso com o popular clubedo sr. Manuel Cabalero.

Este grêmio que contratou umtécnico de fama e vários ttefor-cos para a sua equipe de profis-sionais depois de uma série dejono*- renhidos, conseguiu surpr*.enrier o Boíafoiío, vencendo-o per1 a 0, num prélio memorável.

Depois do sucesso, voltou po-rém, a perder, baqueando frenteao Fluminense por 5 a 2.

Veio, a sefjuir, o 2." jogo, enovo revés sofreu, desta vez con-tra o América. A contagem foitambém alta. Cinco a zero foi oplacard, mais sete dias e, novortsvés sofreu, por contagem astro-nnmica, pois, o placarei registrou1C a 1 pró-Flamengo seu rival.

O fato deixou todo mundo oon-vencido dc que alno está aconte-cendo cm Teixeira de Castro uquo precisa ser esclarecido.

PRECISA REABILITAR-SEA verdade é que domingo, o'

grúmlo leopnldlnense vai erifren-tar o "lider" e. precisa- fazè.ln de.Tnoristrcndo que tem capacidade, oque poderá fazer-se resistir comgalhardia ao esquadrão cruznialti-no.

Um_ resultado honroso, mesmoque não *cnça pode perfeUarMntürehabilltar o grêmio leonoldinen-se perante os seus "fans".

¦ :--l-% bc:;,.--':.-/.¦ -- '-*.'•>.••..;-' 41 w""•'••'..>-•*'.•¦

msÈkm^'*???s#Çl?:Siíí|?- ¦ AA :¦ ,.,: -.-:•¦..,,.¦..¦ «-.¦-.. |'llí:' r&tfc;s>3

PIRILO, um dos "artilheiros" do certame, cm ação num FLA x FLÜ

Os jogos de sábado e domingoúltimos, concenentes à 4.* roda-Ma rio returno do Campeonato Ex-tra dc Profissionais apresenta-'ram, em síntese, os seguintes rc-sultados:

AMERICA X FLUMINENSE(StlllLKlo,

Campo — do Vascollcndn — Cr? 42.30_.20rtesuUndo — Fluminense 2 x 1Tentos — Nandinho c Simões

para o Tricolor c Esqüerdlnhn, pa-ra os rubros.

Juiz — Alzllar CostaAspirantes — América 4x0.

FLAMENGO X EOSUCESSO(Sábado)

O.impo — FI".mcnfioRenda - CrS 11.800,90Resultado — Flamengo 10 x 1Tentos — Ziziiiho e Adilson

(3), Pcráclo c Pirilo (2) para o

ê m mi

<%»

O PROGRAMA DAS MULTIDÕ.5

a curtas- *° d9

•<^aS Jiüf« esC'Ü_stfa Bxa , A.-Pre'nr«ue ,* is

Radar"63

f

Um br |

X'_«_./

PiB»—wCmímêITRAOA

A SEDIDA DAS MULTIDÕES

MABCA "!. ". -S'.'i *. .-.*.

P P3C.0

12

lti172124

1211

rubro-negro e Buchell, para oBonsucesso.

Juiz — Nccir de Souza.Aspirantes — Flamengo "x. 0,

BOTAFOGO X VASCO(Domingo)

Campo — do Bo«ofogoilcmla - 217.017, 00Resultado — Empate 2x2Tentos — Tim c Lula para o nl-

vl-ncgro e Chico e Jair, para oVasco.

Juiz —Solon RibeiroPreliminar — Vasco 3x2.

S. CRISTÓVÃO X BANGÚ(Domingo)

Campo — rtò FluminenseRenda - CrS 2.101,90Resultado — Bangú 4x3Tentos — Moacir (2)) Cardoso c

Wnézés "-.nn o R-n"ú e Maga-Ihãcs, Haroldo e Cidinho, para oS. Cristóvão.

Juiz — Antônio MenezesAspirantes — Empate 2 x 2.

MADUREIRA X CANTO DO RIO(Domingo)

Campo — do MadureiraRenda = CrS 2.778,3!)Resultado — Empate 0x0Juiz — Oscar Pereira *.omes

O VASCO CONTINUA LÍDER E. INVICTO

Botafogo e Flamengo na vice-liderança ,

Com os resultados dos jogos darodada passada, ficou sendo a se-guinte a classificação, por pontosperdidos, dos clubes concorrentesao campeonato dn cidade:LUGAR CLUBES1.° — Vasco2.6 — Botafogo e Flamengo3." — América4.° — Fluminense')." — S. Cristóvão e Canto

do Rioli.» — Bangú ........7.° — Madureira . . . « . .8." — Bonsucesso

OS "ARTILHEIROS" DOCERTAME

Heleno, ainda eslá ã frente naclassificação dos "artilheiros". Oimpetuoso comandante alvi-no-negro já marcou 12 tentos. Rogo.a seguir acham-se Lelé e Adilson,com "goals" cada um. A olassifi-cação-qual 6-a seguinte:1.* — Hc'cno .......2.° — I.elé e Adilson . .3.° —César. China, «Mcnc-

zcs e Zizlnho ...... 01." — Rehé, Ademir, Fran-

quito. Páscoa!,- Pirilo. eManeco . 8

íi.? — Durval . . . ;, lili." — Rodrigues, Magalhães

Pcráclo e Antero . 57.° — Chico, Orlando, Be--

ráscochea e Caraiígo ... 4,".° — Cidinho, Tim, Jalr,

Jorglnlio, MIcal, Gerson,Anito, Geraldino, Tião cRui 3

0.° — Simões, Buchcli, Mor*cir, Helmar, Paulinho,Djalma Vaguinho, Jar-bàs, Bidon, índio, Ne-ca. Bolinha, Jorginho(Madureira), Isaias, Ba-lelro, Torar c Plácido . . 2

J0»*—Nandinho, Esquerdl-nha. Lula, Cardoso, Ha-roldo (S. Cristóvão) Pc-dro Nunes, Zé Luiz, Wll-son, Limocirinho. Brin,Nestor, A. Rodrigues,Correia, Jervcl, NelsinhoJaime, Santo Cristo. Ar-gemlro. Rafaneli. Sono,P. Amorim, Danilo. Xu-xú, Vevé, Moacir. Pinhe-pas, Pascòal, Ncrino,Ubaldo, c Luçcrcio ... 1

"AIUILHlilUOS" NEGATIVOSLaercio (Bonsucesso) — Pé de

Valsa (Bonsucesso) — Osni (Ame-rica) — Bilulú (Bangú) — Spina(MadureTa) — Bigode (Fluminei--se) — Biguá (Flamci)fo) — !idio(S. Cristóvão) — e Mineiro (Ban-gú) — um (11 cada.

MAIS GOLEIROS VASADOSRobcrtinho, arqueiro do Bangú

continua sendo o goleiro mais va-sado do campeonato: 42 vezes.

A seguir, por curiosidide, da-reinos os nomes de mais quatro(4) "peneiras": Maneco (Bnnsu-cesso): 32 vezes; Vcliz (Madurei-ra): Si) vezes; Orlair (C"nío doRio): 27 vezes: e Louro (S. Cris-tovão): 20 vezes.

São esses os guarda-volas quemais cnguHram "goals" no cer-iamo cltadino, até o presente mo.mento.O VASCO AINDA TEM O MAIOR

SALDO DE TENTOS. 1.» - V:sco - 40 - 12: 2.°

Fiamcn-o - 45 — 10: 3.° —Botafogo, 35-10; 4": América 31 —21; 5.° —Fluminense — 25 —21; 6.° S. Crisíovão — 18 — 25,7.° - Canto do Rio — 13 — *»/:8.° — Madurara — 17 — 33: 0."

Bangú — 24 — 32; 10» - Bon-sucesso — 14 — 52.

E-SCOP.E VERIFICADOSForam os segxnles os escores

verificados até o presente mo-menio:

2x1 (10 vczesl — 1x0 c 3x0 (se-te vezes) — 4x1 e 5x0 tcinco ve-zcs) — lxl, 2:;0 c 3x1 (ruatro ve-zcs-) _ 6x0, 6x2, 5x1 e 4x3 (dunsvezes) - 3x0. 4x0, 0x1, 5x2, 2x2,0.M) e 10x1 dum vez,)'.

2C3 TENTOS2C3 tentos já foram conquista-

dos no campeonato assim ciistri-buidos:

111.'

TURNO:rodade, 10 — ?4.». 8 —

20

21 — 3,«,18 - (!.', 11 -

8.', 13 — 9.*, 10 — 10.°,diai, 168.16 - 11.'. 17 -

RETURNOl.«, 16 - 2.', 31 — 3.", 23 —

4." — 25.TOTAL 203

JOGADORES EXPULSOSOR CAMPO

Foram os seguintes os jogado-res expulsos de campo:

1." rodada: Santnmaria Fio-rin:!o c Louvo (totlos do S. Cris.lóvãn; 3." rodada: Véliz (Ma-dürcirn); 0.* rodada: Norival(Flamengo, Milctde (Boiisuees.:.o) e Tini (Botafogo); 7." ro.dada: Bigode (Fluminense), Má.g.:lhães (São Crisló-âo) c liamos(Bonsucesso); 10." rodada: CÍ-sar (América), Jorglnbo (Amérilca), Anuo (Bonsucesso) e Bo.-linha (Ponsucessoi.

. . RETURNO.1.* roda: Peràcio (Flamengo)

c Nadinho (Bangú); 2* rodada:Mundinho (São Cris.óvão), Dur-vai (Madureira), Pinhegas (Flu-minens:), Lima (América) eAdilson (Fia .-:enso); 3.' rodada:Sónò (Bangú), Careca (Canto doRio), Bigode (Fluminense) Ne-ginhão (Botafogo); 4." rodada:Magalhães, Pelado c Santámarla(todos do São Cristóvão).

PENALIDADES MÁXIMASDezessete penalldad;s máxl-

mas já foram marcadas até a 3.'rodada do returno (inclusive).Desse total 12 foram aproveita-das e o, perdidas.

Dentre os 1(1 par'«tjúpantes docertame, o Fluminense foi. o quemais despenliçpu essas faltas: 4.

A ordem 6 a seguinte: 'ASSINALADAS.' Bigúá (Fl.amçngo), 2; Baião

(Bo.nsúcòsso),: 2'; Barradas (SãoCristóvão),'2:* Mineiro (Bangú),2; Ivan (Botafogo), 1; Nilton(Flamengo), 1; Rufanelli (Vas-eo), 1; Osni II (Amerlea), 1;A|>" (Mácinreira),. 1; Spina (Ma-dureira), 1; Hcrnandrz (Cantodo Rio), 1; Danilo (Madureira),1; Chico Preto (Canto do Rio),1; Total, 17. .. ..

- APROVEITADASLelé • (Vaseo),'- 3; Rafanelli

(Vasco), 1; Anito (Bonsucesso),1; Paseoal (Fluminense), 1; .Tai-me (Flamcn-V, 1;. Pirilo (Fia-mèngo), 1; Ih-.mar (Bonsucesso),1; Magalhães (São Cristóvão, 1;Danilo (Madureira), 1; Plácido(Bangú, 1; Total, 12.

PERDIDASGeraldino ((Fluminense), 2:

Rodrigues (Fluminense), 1; Pas-coal (Fluminense), 1; Antero(Bangú), 1; Total, 5.MARIO VIANA. O ARBITRO QUE

MAIS APITOUMário Viana, 12; Oscar Pcrel-

EMOFLÜIDINA gg

ra Gomes, 7; Necir de Sousa, 6;Aristides Figueira, 5; José Pe.reira Peixoto, 5; Guilherme Go-mes, 5; Azilar Costa, 5; CarlosMilstein, 4; Fioravante D'Angelo 4; Solon Ribeiro, 4; Adolfodá Silva Cacpos, 2; BslgranrSr.ntos, 1; João Aguiar, 1; CarlosGomes Potengi, 1 c Antônio Me-I1CZCS, li

.. RENDASAi.' rodada do noturno apre.

sentou a seguinte arrecadação.Botafogo x Vasco.... 217.647,00Bangú x S. Cristóvão 2.191,90C. do R- x Madureira 2.778,00América x Fluminense 42.332,20Fiam. x Bonsucesso.. 11.800,30

OURO faro-H' atãCrS 27.00 ogrania Brl-lhanie» até

CrS 21 000.00 o kit* Ir.icutnotIAI*ü de Brllhanlt- A CASA OOOURO, Oavldor. 95 O melhor.•i.mnradoT

276.780,30A partida que mais rendeu até

agora foi Vasco X Flamengo, comCrS 254.675,00. *

O total, arrecadado até o -mo-mento é de CrS 2.855.616,30.

0 BANGU IA' ESTA' VENCENDOi

A Secretaria do Bangtt A. C. pede-nos a publicação dà seguintenota:"Tendo alguns Jornais, ao noticiarem o desenrolar do jogoentre as equipes de profissionais dó São Cristóvão e do Bangu, rea-lizado domingo, afirmando que;este último só venceu a partida de-pois da expulsão de tris eleme.; tos do seu adversário, rogo a finezadc retificar essa nota, pois á víírdade é que, por ocasião da expulráode campo dos jogadores, o Batisu já estava vencendo pela contagemdc 4x3. Agradecendo a publicação, subscreve-se atenciosamenteRaimundo Valtcr Sisnando, setjretário". t

Typhoon, Miami, Eldorado, Estron-do, Fioreira, Batton e Salmon, for-mam o campo do G. P. Derby Club

35 L»!!G_MMAS BAS PRÓXIMAS mmm — ESTEVE REUfflDÃ ACOMISSÃO DE CORRIDAS

A 5."RETURNO

A 5.* rodada do returno,constará dos seguinte jogosi

SÁBADO A TARDE

Fluminense x BanguNas Laranjeiras

DOMINGO

S. Cristóvão x Flamengo.Nas Laranjeiras

América x Canto do RioEm S. Januário

Bonsucesso x VascoEm Teixeira de Castro

Botafogo x MadureiraEm General Severiano.

Hoje/o treino dos tricoloresNeühuma modificação na equipe do Flumteeiwe

O Fluminense realiza hoje, oseu treino de conjunto prepnron-do-se para o choque contra o Ban.gú. José de Almeida qae passou acontrolar a equipe de profissionaltio grêmio das três cores, dirigi-lá e exercício.

Ontem, deu um treino indivi-diíál, c hoje orientará o ensaio,colocando cm ação o mesmo qiia-dro que superou sábado ultimo,o do América.

O exercício está marcado para atarde, c terá como local o estádio«lo grêmio das Laranjeiras.

a pagarO América foi intimado pe-

la C. B. D. a, dentro do prazode 8 dias, recolher aos cofresda Federação Metropolitana deFutebol, a importância de Cr$2.400,00, correspondente aopasse do jogador Batista.

Trata-se do zagueiro queatuava no Correios e Telegra.fos, de Juiz de Fora.

eleno também chamadoao Tribunal de Penas

O Tribunal dc Penas da F.M.F. vai apreciar as irregularida-des verificadas na última rodada, cm duas sessões, a serem reali-zaaus amanhã e de;>ois.de amanhã.

Estão citados como indiciados os jogadores Magalhães, Santa-maria e Pelado, do São Cristóvão; Bigode, do Fluminense; China,do América e Heleno, dn Botafogo.

China e Pclodn estão amcr-.çi.dos de suspensão e os demaisdeverão pagar multas pelas infrações que praticaram.

JUIZES SE JBSTÜA presidência da F.M.F., atendendo aos motivos apresenta-

dos pelo sr. Antônio da Rocha Dias, resolveu conceder a sua de*missão do quadro dc árbitros de l.* categoria da entidade.

LICENCIADO

Por outro espacho, foi licenciado pelo prazo de 10 dias, a par-tir de ontem, o juiz Guilherme Gomes.

Desse ir.oan, para a próxima rodada, ficarão os clubes com me-nus dois juizes disponiveis.

Campeonato MineiroVila Nova 3 e Siderúrgica 1

O Vila Nova viu-se na contingência de reformar o sen quadropara os restantes jogos do campeonato mineiro dòste ono„ c as-sim, já contra o Siderúrgica E. C, no "match" realizado domin-go último, cm prosseguimento ao segundo turno, cm Nova Lima, oesquadro vilanovense entrou cm campo sem contar com Eduardo,Alfredo c Pelròniò, substituídos por novos elementos e deste modoo ijiuiiír,) de No\a Lima ciiirentou o Siderúrgica numa partidamuito movimentada e na qual a superioridade dos locais se evi-denciôu cm totln o transcurso de interessante peleja que ao tol-mlntir acusava a merecida vitória do Vila Nova por 3x1, "goals"de Uorracha, Ceei c Milton os do Vila Nova c Ròmulo o único tcnlodo Siderúrgica.

Os quadros se alinharam em campo com as seguinte consli-luíções:

VILA NOVA — Joãosinho — Madeira c Jucá — Vicente — Fui*ilha e Roque — Nilson — Borracha — Ceei — Foguete e Milton.

StpKRORGICA — Mózar — Renè c Jorge — Noninho — Luize Joãríe -- Mingúeira — Márcio — Perácio — Paulo c Hómulo.

o Vila Mova c o America ocupam a vice-lldeninçj do prestn-te campeonato, continuando o Cruzeiro no 1." pôs'o.

Ontem à tarde, o órgão técnicoreunido organizou dezessclc, pá-rcos para as próximas corrldias doHipóüromo da Gávea.

Como ponto alto do trabalhoapresentado pela Comissão dê Cór.ridas, será disputado o "GrandePrêmio Derby Club", pela primei-ra. vez corrido em 3.800 metros,que reuniu cm sem campo,. Ty-phoon, Miami, Eldorado, Blrou-do, Fioreira, Batton e Salmon.

As restantes provas das duastardes anunciadas, completam,magnificamente, os programaselaborados.PROGRAMAS PARA AS PRÓXI.MAS CORRIDAS DO HIPODROMO

DA GÁVEACm rida do 20 de outubro

1* páreo — 1.601) metros — CrS15.00U.0t) - Cayuba 56 quilos, Ve-ga 54. Gè 56, Etaia 54, Diôgo 56,lioninota 54 e Aragonila 54.'1° páreo — 1.0U0 metros. (Pis-ta de grama) — Cr8 20.000,00 —White Face 55 quilos, Guadalupe55. Rolante 55, Marlen 51, e Estri-lc 55.

3° páreo — 1.800 metros — CrS15.000,00 — Urucungo 56 quilo>,Pan 56, Merengue 56, Diplomada54, Fragata 54, Mandrice 54, ElRey 52 e Balandra 54.

4o páreo — 1.200 metros — CrS12.000.00 — Bulandy 64 truiloi,Micktfy 58, Patriota 58, Gurupé 50,Duelo 58, Santafé 58, Somme 60,Ebulo 58, Chistoso 54, Air Force54, Ancito 58 e Branúbio 58.

5o páreo — 1.500 metros — CrS15.000,00 — Fi.ie Champagne 54quilos, Florista 54, Bcrlioz 56. Ix.tria 54, Único 56, Forasteiro 56,Stalingrado 56, Três Pontas 56 cCajuhi 56.

6° páreo — 1.200 metros — CrSlo.000.00 — Tip Top 58 quilos,Concurso 56, Avcnça 54, Bombci-ro 56, Naipe 56, Rosacca 54, Emi-Ha 54, Lady be Good 54, Glorita54, Giruá 64, Penedo 56, J'Atten-drai 54 e Rio de Janeiro 56.

7o páreo — h6ÜO metros — CrS15.000.no - Fritz Wllbcrg 56 qal.los, Britânico 53, Festejante 58,Partout 48, Saruá 50, Tam Tam49, Comarin 48, Relâmpago 50,Gran Golero 48, Madrillera 50,Aiachie 51, Serena 56, Armcniso52. Gardcl 56 e Thalassú 52.

8" páreo — 1.600 metros — CrS15.000,00 — Taquemao 53 quilos,Rustican 53, Cucra 48. Llrón 48,Corydon 50. Diagonal 52, Chips 48,Sócrates 50, Prima Donna 50, Ba-rón 56 c Lobuna 49.

Páreos do bctting — Sexto —Sétimo e Oitavo.

Corrida de 21 de outubroIo páreo — 1.400 metros — Cr8

10.000,00 - Viotory 58 quilos.Fulminar 50, Mossóroina 54, Topo50, Tango 58, Maquis 58, Mas.a-rado 54, Amora 58 o Robusto 34.

2a páreo — 1.400 metros - CrS30.0(10,00 — Cerro Alto 55 qui-Ins, Árabe 55, Peter Pan 55, Mas.sacre 55. Sassiado 55 e Cerro Cia-ro 55.

3" páreo — 1.500 metros — CrS15.000,00 - Caxton 54 quilo..,Dongo 58, Ellipse 58, Arvoredo 54,Fanfa 50, Chllique 50, Ürlna 50,limbuá 50. Simbólico 50 o Casa-blanca 58.

4' páreo — 1.000 metros — CrS2C.000.no — Visagcm 55 qii.os,Glycinia 55, Cavena 55, Ei.-a 55,Guapcbn 55, Gralha 55, Juliana 55,Cilcha 55 Anuska 55 c Gíria 55.

5" páreo — 1.400 metros — CS15.000.00 - Tarobá 58 quilos, D...marú 54, Old Plaid 54. Eleita 56,Efitclla 56. Campana 48, Kalak 5LExigente 58. Espeto 50, Sagres 54,Riolil 54 e Juloca 56.

6o páreo — 1.400 metros — Cr$12.000,00 - Mapita 56 q-ios.Bolson 54, Granflauta 54, PokoMoko 48, Timbó 51, White Horse58. Candú 51, Carbon 58. Sofre-nado 58, Gingantca 55 e Dasil 5S

7° páreo — 1.200 metros — CrS15.000,00 - Malaio 56 quilos,Fiòssy 54, Fnrrusca 54, Rubi 56,Diamnnt 56 Sangucnollh 51, Fle-xa 54, Dádiva 54 e Dou Fcrnan-do 56.

8" páreo — G. P. Derby Clube3 800 metros - CrS 100.000(HTyphoon 57 quilos, Miami. 53,

Eldorado 54, Estrondo 55, Fioreira52, Oattnn 55 e Salmon 55.

9° páreo — 1.610 metros — Cr$25.000 00 - Snhên 40 quilos, Za.i-'al 50, Dark Prince 58, Bockmoy52 c Dominó 56.

Páreos dn bctting — SextoSétimo e Oitavo.

ESTEVE REUNIDA A COMISSÃODE CORRIDAS

Ontem reunido, o órgão técnicotomou as."seguintes resoluções:

a) — marcar o dia 11 dc n«vvembro para a realização da 3»prova especial: reservada aos am-mais financiados, de acordo cora'i regulamento da exposição-lciiaode 1944;

b) — proibir de correr por tem.po intormfciaijo o animal Cylga-din;

c) — registrar o compromissode montaria para o animal Mon-terrcal no "Grande Prêmio Joe.-.eyClub do ,Rio de Janeiro", feitopelo tratador Gonçalino Feijócom o jóquei Oswaldo Ullôa;

dl — de acordo com o § único«ii artigo 154 do Código (impeit-cia), suspender por dois meses oaprendiz Pedro Coelho, piloto do

animal Sardoal, na reunião dodia 14;

c) -- suspender por duas corri,das o jóquei Oswaldo Fernandes oo aprendiz Nestor Linhares pni'ípfração do artigo 155 do. Çódi-go, montando os animais Cruzei-ro II c Aracagy, nas reuniões do-5oias 13 < 14;

f) — multar em Cr-Í 500,00 oaprendiz Fleduzino de Freitas Fi-li», e em Cri 300,00 os jóqueisCaio Brito e Luiz Leighton, todospor infração do artigo 158 do Cô.digo, montando «is animais Pau-cha, Eldora e Fioreira, na reunLiodo dia 14;

g) - multar er.í Cri 100.00 otmtador Pedro C.asella, por infra-ção do artigo 122 do Código, n ireunião do dia 14. como responsa-vel do animal Tibiri;

h) — ordenar o pagamento dospr>.nios das reuniões de 6 e 7 dncorrente.

ESTATÍSTICA DE VITÓRIAS_' a seartinle a classificação dos loqueis, que ocupam per vi-tortas as dez primeiras colocações.

Jóqueis l."slugarcs 2.°s 3.°s PrêmiosCR?

5r)mingos Ferreira .... . 63 27 27 1.M6.900.00Osvaldo Ullôa 53 57 40 1.931.400,00Justiniano Mesquita .... 39 55 40 1.093.700,00Emidgio Castillo 38 31 18 1.286.850.00Roduzino de Freitas .... 3,'i 87 32 1.089.40000ArmandoRosa 29 23 27 514.900 00L- Rlfioni 2ó 24 2(i 500.500 00Pedro Simões 22 23 25 446.500,00Arlhur Araújo 20 21 20 403.050.00J. Araújo (aprendiz .... 20 22 19 323 45000

fABLELÂXO KKUl l.\Kr/.A08 INTESTINOS

Agência fspecíal de Defesa EconômicaAVISO

VENDA DE MERCADORIASÀ AGÊNCIA ESPECIAL DE DEFESA ECONÔMICA,

com sede ò rea da Candelária n.° 6, 1.° andar, nesta Ca-pitai, toma_público que, ATE' O DIA 25 DO CORRENTE,INCLUSIVE, aceita ofertas para a compra da mercado -ria infra discriminada:CAIXOTE " I" -r~ contendo 7 sacos com AMETISTAS,

de números 84 a 90, pesando líqui-do 18.650,00 gramas e 3 sacos deCITRINOS, de números 81 a 83/pesando líquido. 6.000,00 gramas;

CAIXOTE " VI" — contendo 6 sacos, s/número, com,' i¦';¦¦ AMETISTAS, pesando líquido ...

15.790,00 gramas e 3 sacos, s/número, com CITRINOS, pesando.íquido 35.480,00 gramas;

CAIXOTE " IX" — contendo 1 saco, s/número, comAMETISTAS, pesando líquido ...19.000,00 gramas e CITRINOS agranel, pesando líquido 41 .400,00gramas;contendo 1 saco, s/número, comAMETISTAS, pesando líquido .. .5.980,00 gramas e CITRINOS agranel, pesando líquido 54.600,00gramas;contendo AMETISTAS, a granel,pesando líquido 55.200,00 gramas;

CAIXOTE "XIII" — contendo AMETISTAS, a granel,pesando líquido 56.600,00 gramas.

A mercadoria em causa será vendida em seu con-junto, ou separadamente por caixote, dando-se, todavia,preferência ao proponente que apresentar oferta para asua totalidade.

Os interessados poderão examinar a mercadoria deque se trata nos dias 19, 22 e 23 deste mês, das 14 às 16horas, no escritório da firmo J. M. A. ROBINSON, es-tabelecida à rua do Custa, 117, sobrado, nesta praça.

'As propostas deverão ser encaminhadas à Agência

Especial de Defesa Econômica, em envelopes fechados,com a seguinte inscrição: — PROPOSTA PARA A COM-PRA DE MERCADORIAS ( PEDRAS SEMI-PRECIOSAS)".

Ditas propostas serão publicamente abertas e arro-Iodas às 16 (dezesseis) horas do dia 26 do mês em curso,na sede da Agência Especial de Defesa Econômica.

Rio de Janeiro, 16 de outubro de 1945.Pelo BANCO DO BRASIL S. A., como

Agente Esoecial do Governo Federal !MANOEL AUGUSTO PENNA.

CAIXOTE " XI'

CAIXOTE "XII"

(__'Br?'>5_ a/!$h ('d\ ri yjjftfifs yMrjS.íiàs

OLfTÂN^O éif-VSTI FOI Émm, th

!%!___>_Rs> IINI* JTI

H<0\ Ep m MMi, O PUOiblSMO CÁRIOOATERAOUTmmE VEM VSVEN0O NESTES ÚL"

;iB_r*5TEiSE, P©IS CS

:?E FÁ2Ê-L0 RES-

i ít |

.::;.- ^¦.^¦i;^J'^^L:J-3_,3-.;fi*;-.^'.--*>:"- _ú"___SÍÈ

Page 8: RECLAMADA NA CÂMARA DOS LORDS A RE …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1945_01286.pdfA UD N. infiltrou-se no Cçmelko da Ordem dos Advogados tornando-o partidário e faccioso, ¦o

IP'

I I

^.ppp

EDIÇÃO DE8 PÁGINAS

_.*—j*-w<_: M^^JkTSrm/^ - ^P _^___2L>_

I!8M__Rê_» TÊSSÈw Jk _/_^_r _Bw #^ _^a _f^i/ __a _IF _r / _Pã'":•'¦')xã&rjTW 5|//lfK *_f ^ ^ *#: »#/ ^ ^* f* 7\_g^__p^^ j ^ y ^ipâ, ^l __# _üf ___/ _r( *u, ^ y. y^—^t—~**^ hhmt^- mI U"r^ j^__é__wwwraTr___wBS^_w_i__fti_B_____E!__WBB8S^BB^M^^1^ANO V Empresa "A Noite" -» Superintendente: LUIZ C. OA COSTA NETTO

N.e AVULSO40 CENTAVOS

r~ HEITOR MÕNÍZNúMErVO, 1.286

RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 17 DE OUTUBRO DE 1945 Gerente ..—OÇTAVIO UMA

O MOMENTO POLÍTICOAmanhã, em Belo Horizonte, a Convenção Estadual do PartidoSocial Democrático Mineiro-- Noticias de todo o país sobre a

candidatura do General Eurico Dutra

FALA SOBRmato <5rosso| A ESPOSA DE LAVALA EXECÜÇÃft DO SEU MARIDO

E

Indicado o sr. Rui Carneiro para o governoconstitucional da Paraíba

Esteve reunida, na Pariba, a Comlssui Executiva do P.S.D. queresolveu, por unanimidade de ucus componentes, indicar o nome door. Rnl Carneiro para o governo constitucional daquele Estado.

O sr. Pereira Lira, delegado do P.S.D. da Paraíba e um doa próceresde realce na política naciona', esteve ontem à ta: le, em .visita ao conta da fundação no município

A mocidade de Pirenó-polis na Ala Progressis-

ta Democrática• GOIÂNIA, (Outubro) — O pre-sidente do Partido Social Demo-crâtico recebeu um oficio dando

general Eurici Dutra a quem comunicou a resolução tomada pelos seuscorreligionários daquele Estado, '•¦-, .'¦..'

Segue pára Recife o sr. Barbosa LimaSegue amanhã, para Recife, o sr. Barbosa Lima Sobrinho, com 6

fim d» participar da Convenção Estadual do P.S.D* que homologará aRita candidatura ao cargo de governador do Estado. Numerosas e «x-presslvas homenagens serão prestadas ao sr. Barbosa Lima Sobrinhonaquela capital. ¦ ¦ -,.".' .Um milhão e 330 r.i.l eleitores em Minas Gerais

O Tribunal. Eleitoral de Minas Gerais comunicou aos jornalistasque já sc aproxima de um milhão e 300 mil o inúmero de eleitoresqualificados naquele Estado.

Política baiana¦ '¦¦ O.general.Renato-Alelxo já está de viagem de regresso à Bahia

havendo ontem conversado com alguns próceres daquele Estado comoos srs. Medeiros Netto, Landulfo Alves, Simões Filho e Pacheco deOliveira. ... ':¦„;"';"v.' :

'•'-'¦

Grande entusiasmo em Porto Alegre pela visitado general Eurico Dutra

Estiveram reunidos ontem, em Porto Alegre, os membros dá Co-missão Executiva do P.S.D. tomando as últimas providências para arecepção e homenagens que os gaúchos vão prestar ao general EuricoDutra, no dia 11 do corrente, por ocasião de sua Visita ato Rio Grandedo Sul, _\ '

Políticos mineiros em viagem para B. Horizonte. Seguem hoje, para Belo Horizonte, com o fim de participar da

Convençto Estadual do P.S.D. daquele Estado, os srs. governador Be»«edito Valadares,-Israel Pinheiro, Noraldino Lima, Ovidio de Abreu,Carlos Luz e outros próceres montanheses que se encontravam nestacapital. ¦ ¦•• ¦

- Na lista dos prováveis candidatos ao governo constitucional deMinas, que publicamos ontem, escapou o nome do sr. Ovidio de Abreu,presidente do P.N.C. e antigo secretário da Fazenda daquele Estado.

O general Mendonça Lima no P. S. D..-¦¦',•

O geenra) Mendonça Lima, ministro da Viação, esteve ontem, àtarde, na sede do P.S.D. em demorada conferência com o general Eu-rico Dutra.O Interventor do Pfaui com o gen. Eurico Dutra

O sr. Leonidas de Mello, interventor federal no Piauí, esteve on-tem ns sede do P.S.D. em visita ao general Eurico Dutra.

Visitas ao general Eurico DutraVisitaram o general Eurico Dutra, no dia de ontem, os srs. Fer-

.nundo dt Melo Viana, general Renato Alelxo, Interventor, na Bahia;Leonidas de Mello, Interventor no Piauí; coronel Raul de Albuquerque,Atílio Vlvacqua, general Palm Filho, dr. José Buarque de Macedo, Ma-rio Antunes Maciel Ramos, dr. Landulfo Alves, coronel Gaioso Almen-dra, prof. José Pereira Lyra, major Batista Teixeira, dr. CerquelraLima,

O ministro Joio Alberto no P. S. D.

de Pirenòpolis da Ala Proferes-s>Ista Social Democrática, filiadano P. S, D.,.e constituída pela mo-cidade- daquela importante cidadogoiana. •

Tendo como Presidente de Hon-ra o sr. João Basilio de Oliveira,c com ' Presidente 0 sr. SebastiãoBrandão, os demais 'postos

daAla Progressista sâo ocupado;;pelos srs. João Gonçalves de Si-queira,' dr. Boanerges Pi de Oli-veira, dr.. Braz Wilson Pompeode Pina, João.José de Oliveira,dr. Ulisses Jaime, Benedito No-minato Gomes, Vasco da GamaSiqueira, Manoel Ignácio de Sá,Joaquim Mendonça Primo. LuizZabulori de . Aquino, SebastiãoAntônio de Oliveira, Agnaldo Jai-me, Antônio Borges de Carvalhoe NIcodémos dá Costa Teixeira.• O distrito de Lagolâiidia foi re-préséhtádo pelos srs. Onofre Pe-reirn e'Joaquim Propicio de Pma.Coube- ao-'-professor J. Gomes Fi-lho, "secretário^ do Diretório Mil-nicipal dò'P. S. D. de Goiânia ainiciativa da fundação da Ala Pro-gressistá Social Democrática cmPirenòpolis. •O sr. Caldeira de Alva-renga e o seu eieEtorado

Os amigos e correligionários dodr.- Caldeira de Alvarenga, resolveram intensificar a entrega dostítulos eleitorais, em juizo, dadoo vultoso numero de alistando»em seus escritórios e a escassezdo prazo para a organização dopleito.

Pedem, assim, aos eleitores queprocurem assinar seus títulos'com a maior urgência.0P.5. D. de Varginha

Esteve na sede do P. S. D. em

visita ao general Eurico Dutra, osr. Orfilo Tostes Tavares, influ-ente membro do Diretório Muni-cipal daquele partido, cm Vargi-nha, Minas Gerais.O coronel Filinto Muller

e cs matogrossensesCUIABÁ', 16 ("A Manhã") —

Sob o titulo "Filinto Muller, onome capaz de congregar todosos matogrossenses", o jornal "Es-tado de Mato Gross" publica aentrevista que a esse matutinoconcedeu um dos mais prestigio-sos membros da Comissão Exe-cutiva do Partido Social, Demo-cratlco, c na qual, com a auíorl-dade política que possui, diz: —"Tive oportunidade, na minharecente visita aó Rio de Janeiro,de estar em contacto permanen-te, quasi diário, com o grandelidr matogrossense coronel Fi-linto Muller.

Pude mais uma vez sentir seutrande interesse pelos problemasrio Estado c a grande preocupa-ção cm servir da melhor manei-ra sua terra natal, mosmo comsacrificio pessoal.

Ccncluindo suas declarações, oentrevistado afirmou: — "Filin-to, com seu prestigio de proje-•¦ão que não se circunscrevem aMato Grosso, mas se estendem atoso o território nacional, suainfluência pessoal juntn aos ami-•jos do sul, norte, centro leste e"estee as s!moatins de que aci-ma de reg'õ9s ou mesquinhasrestrições nartiddr'rs. desfruta-m torto o Estado, é o nome parao ou-l sc volta, neste momento,'ndn Mato Grorso, pois represen-•a êle um bandeira c, ao m"smol?raro, a un'"^ eii're todos osfilhos ('est" Plstádò".

A referida entrevista obtevegrande repercussão nos meiosnoliticos notarterocríte entre osnartidários dn PSD, mio é a maiorforça política do Estado.

'*

WÊ ____r * jH _______l»»r^^5B_%JvsàÍíÍBlH_F»vy'¦' ______¦ *•___

«Rs Rk

^_fl Hti^^H

Disse que os seus olhos estavam enxutos porque ocaso "exigia lágrimas de sa ngue" - "O qüe aconteceu -declara ela - estigmatiza u ma época e um¦• regime"

Noticias de Mato Grossoinfarmam que o nome docoronel Filinto Muller estáreunindo as simpatias gv.rais, no sentido de sua apre»sentarão como candidato rgovernador nas eleições de2 de dezembro próximo. Ocoronci Filinto Muller, comochefe de Policia desta capl-tal durante dez anos, atra-vessando momentos difíceisda vida nacional, prestouserviços relevantes ao paisimpondo.se ao apreço detodos pelas suas qualidadesde Inteligência, cultura, mo-deração e senso políticoExercendo atualmente aselevadas funções,, de presi-dento do Conselho Nacionaldo Trabalho, sua ação temmerecido o louvor geral pe-lo acerto de sua conduta.O coronci Filinto Mullerpertence a uma familia detradicional prestigio em Ma»to Grosso. Sè êle aceitassea indicação de seu nomeseria um grande serviçonrestado ao Estado de niie

é um dos filhos mais ilus.três.

PARIS, 16 — (Por Mel Most,da "Associated Press") — "Elestinham que faaercalar a sua vpz".disse a senhora Lavai, falando so.bre a execução dé seu marido.'

Quando dois jornalistas, inclu-sive eu, chegaram ao apartamentoque ocupa com sua filha, a Spnho-ra Lavai vinha de'olhos enxutos,embora, já soubesse que seu mari-do havia sido executado.'—• "Não estou chorando — dis-se ela. Só se chora para coisas insi-gnificantés: Esta de agora é gran-de de mais: — exige lágrimas desangue". .

A senhora Lavai estava de' pé,no pequeno salão do apartamento,como se fosse uma figura esque:cida numa posição de prece."O QUE ACONTECEU ESTIGMA»

TIZA UMA ÍPOCA"— "O que acotnéccu — disse

ela — estigmatiza uma época eum regime. Se houvesse um Par.lamento, nada disso teria aconte-cido. Dentro em breve teremos umParlamento e então êle teria unijulgamento, à plena luz do diaMas era'píeciso que lhe calassema voz antes das-eleições".

Referia-se assim a viuva Lavaias próximas eleições de 21 de ou»tubro corrente, em qüè á Fran-ça elegerá a sua Assembléia

8SsS_»K

.§llll™^ 1IllS

Viuva Lavai

Mais um partido nacional

Todos reconhecem a sua eficiênciaRegres§a à Bahia © Ge-

neral Renato Aieixo

O ministro João Alberto esteve ontem, i tardei na sede da Uniãodos Núcleos Eleitorais do P.S.D. do Distrito Federal, do qual é o pa-trono, examinando os trabalhos do alistamento e'eltoral e da arregi-mentação dos seus numerosos amigos fe ' correligionários filiadosàquela organização política de que são diretores os srs. coronel Ma- âõs"Assumindo posteriormente!rinho Sobrinho, major Eurico de Souza Gomes; Rui de Almeida e Nino chefia do Governo revelou qua-

O GENERAL Renato Alelxo regressa hoje â Bahia.

E' Justo e oportuno reconhecer que sob a oua orientaçãopatriótica e esclarecida foi efetuada em seu totado uma

perfeita coordenação dos mais valiosos elementos eleitorais óàBahia.

Comandante da Região Militar, durante vários anos, antes dener nomeado Interventor, o General Alelxo granjeou, com a figurade seu titulo e a elevação de seus propósitos, a simpatia dos bala-

que surgeRegistrado o Partido deRepresentação Popular

Obteve, há alguns dias. o seu Brande coragem enquanto aindaregistro no Superior Tribunal havia o que defender", a senho-Eleitoral, um novo partido na- ™ Lavai recebeu os dois jorna-cional, que tomou o nome do ".Svas num pequeno salão, cujaPartido de Representação Popu- Vlsta nao dava para os fundos dolar. Temos assim outro P.R.P. 'Palals Bourbon". Do lado dano cenário político nacional. rraSa de Bourbon, acham-se aspresidente da nova entidade po- Janelas do apartamento de Paullitica o professor Adauto do Alen- »°ynaud. o ultimo .Primeiro Mi-car Fernondes. catedrático de Di- ? ,tr? antcf.1or a Vichy, e o maior" ~" Inimigo político de Lavai teve em

sua carreira, embora tenha sido

Na-cional.

Voltando-se para mim, uma vez (w' Aguardávamos a decretação tempo? Não'temos nem ao menosque fui o único repórter que ja- de um novo julgamento. Eles che- uma Constituição !¦ Sob a antigünais a entrevistou anteriormente Baram (°s advogados) e me dis- Constituição, meu marido só po-

perguntou e.a: ' seram a maneira corajosa pela deria ser julgado diante do Se-— "Não foi linda a maneira l""1 éle morrera. Depois, acres- nado",por que êle morreu? E os juizes eentaram que lutariam em defesa A viuva Lavai disse que não tomque tiveram medo de aparecer? de sua honra. Isso foi "-"«que de nenhum projeto quanto ao tutu-Quem age e.m boa fé pão tem que melhor poderíamos esperar. ro, a não ser o de "reabilitar

' Antes, porém, haverá um Par- Pierre Lavai"lamento. Estamos vivendo sem — "Ele teria muito o que d.zei-Parlamento, meu caro Senhor: — acrescentou — sobre certosEm paises como os Estados Uni- políticos, e não quiseram' que éle

dos c a Inglaterra, o senhor nfo dissesse essas coisas.pode sequer imaginar o que isso' "Essa não é a maneira france-significa. Quando os alemães es- sa: — julgar um homem, semlavam aqui, ninguém podia pen- * .. - .sar nisso, mas eles já se foramhá um ano e meio. Por que foique tivemos que esperar tanto

se esconder".Com essa expressão, a scnnora

Lavpl refcr.ia-s.c aos magistradosque haviam condenado Lavai eque obrigatoriamente deveriamestar presentes à execução, dei-xando de.fazê-lo enquanto o pró-prio Lavai não os-chamou.

; Desculpando a ausência de suafilha, que se sentia muito abala-da, "embora tivesse manifestado

deixar que éle fale."Essa maneira é justamenteaquele contra a qual êle semprese bateu: — é a maneira alemã".

Chegou ao Rio o General Falconier!

rcito Civil da Facudacfe de Direi-lò de Niterói, e conhecido autor >...... .ae várias obras de sua especlali- ?,"»»»""" "«,c™ ,?Ue-' „ .sc

Gallo.Convenção do P. S. D. capixaba

Com • fim de tomar parte .ia Convenção Estadual do P.S.D. doEspirito Sento, seguiram ontem, para Vitória, os srs. Atílio Vlvacqua eAsdrubal Soares, membros da Comissão Executiva daquele partido epomes cotados para o Conselho Federal.

A "A MANHA" ouve o sr. Atílio VlvacquaTendo sido noticiado, nesta capital, t.ue o sr. Atílio Vlvacqua era

candidato ao cargo de governador do Espírito Santo, procuramos on»tom o político capixaba que nos declarou o seguinte: "Não tem omenor fundamento a noticia der minha candidatura ao governo consti»tucional do meu. Estado. Está assentado o nome do nosso Ilustre arai-go sr, Jones Neves, por absoluta unanimidade dos'.nembros do.É.SiD.c eu'seria o maior oposicionista à indicação de meu nome.

Segue7 paira a Bahia 0 general Renato Alelxo

lidades apreciáveis de adminis-trador e teve a ocasião de prestarserviços relevantes ao Estado noencaminhamento e solução d?vários de seus problemas mairimportantes.

Com a abertura da fase politi-co-partidária, o General RenauAleixo entrou em entendimenticom as expressões eleitorakgremiando-as no Partido Socin"Democrático, que hoje reúne nmaioria, do eleitorado baiano. AConvenção do P. S. D., realizeda sob a sua presidência, com;tltuiu um acontecimento de relc-vância na vida política da Banir.Nessa ocasião o General Renal >Aleixo: foi eleito por aolamaçã'presidente da Comissão ExecutiO general Renato Aleixo, interventor federal na Bahia, esteve on

tem, pela manhã; cm visita dt despedidas ao general Eurico Dutra, na va.sede do P.S.D. .por seguir hoje para a Bahia onde vai reunir a Comis- . Pelo trabalho realizado pel-são Executiva do seu partido para tratar da próxima Convenção Es» Interventor, baiano não resta dú-tadual. vida de que o P. S. D. vence-

rá longe ás eleições. O GeneralRenato Aleixo, retornando àBahia, receberá novas dèmonstrações de apreço dé seus amigore de todos quanto reconhecem ovalor. de sua administração e aeficiência de sua ação política,sempre orientada no ssntido daservir ao Brasil e à Bahia.

A futura Câmara de São Paulo terá poderesconstituintes . .

A comissão designada pelo interventor Fernando Costa para ela-borár a carta constitucional de S. Paulo, integrada pelos 6rs. Sebas-tião Nogueira de Lima, embaixador J. C. M&cedo Soares, Cyrillo Ju-nlor, prof. Cardoso de Mello Neto e Armando Prado, já redigiu umterço da Carta, prosseguindo no seu trabalho sem perda de tempo.

O número de deputados à Assembléia Estadual será,aumentadopara oitenta, e terá poderes constituintes, fato qué alcançará profundarepercussão em todos os :lrcuIos políticos bandeirantes.

Vai a Vitória o sr. Cerquelra LimaSegue hoje para Vitória, no Espirito Santo, o sr. Henrique Cerquei-

ra.Lima, membro da Comissão Executiva do P.S.D. daquele Estado, quevai tomar parte na Convenção Estadual do mesmo partido.". Regressa amanhã o sr. Georgino AvelinoApós aluuu: dias de estada nesta capital, regressa amanhã a Natal,

0 sr Georgino Avelino, interventor federal naquele Estado onde vemrealizando uma administração proveitosa e congraçando, com êxito, ascorrentes políticas.Adiamento da reunião do Diretório Regional do

P. S. D. do Distrito FederalÉ possível o adiamento da reunião do Diretório Regional do P.S.D.do Distrito Federal, tendo-se em vista a possibilidade de se realiza-rem, também, em 2 e dezembro próximo, as eleições para a CâmaraMunicipal. • r-

A Constituição do Espirito Santo1 Para organizar a Constiluição do Estado do Espírito Santo, o in-terventor Jones Noves acaba de designar os srs. dr. Vicente Caetano,procurador geral do Estado; dr. José Setté, secretário do Interior, ecr. Eurico Sales, secretário de Educarão.

Os comícios na ParaíbaNa cidade de Sapê, ha Parailia, foi realizado um grande comício

pry-candidatura do general Eurico Dutra, falando a acadêmico DurvalTrigueiro Mendes, o jornalista Bcn'.cs Pampolha e Marinho Falcão.

i:S:p|SÍÍlíllf?:D::SlI.^PSI¦y':--:;:::x.';'y-:vv:^^;^:'.'-'.-.>¦:::¦;-v:-::.;oy&ywví*''.-'::-::¦-¦¦^¦.'¦:':;:v:-';:.

O Partido de RepresentaçãoPopular, segundo estamos Infor-mados, está obtendo com relati-va facilidade, as 10.000 assfnaturas exigidas pelo Código Eleito-Vai, para o registro definitivo dasorganizações políticas.

Trata-se de uma nova fôr-"a. política realmente respeita-vai e cujas reiiõcs de mnnr

sujeitado- a um novo julgamento.Também dão pára essa Praça,aos fundos do Palácio da Câmarados Deputados, os gabinetes de¦' M."rn*t. que atuou comoProcurador da República no pro»cCíbú uç .Lavai, e do juiz .Mangl-heaux, que presidiu o julgamentoe pronunciou a sentença final de

Lavai.A' senhora Lavai, que se Casou

"-.nressno s- »rh->m „„ cm cm 190!) na ald-ela dc Chateldon,...pressão se acham na Bahia, ,mde fo. namo>ada' de .nfânciá

S'G'aa^„dnedoatS^n1]^.a• ?*$? C f^^^feí^MM aos

O P-iriiilr, Hn"n,™ ¦ - -lomalistas que a procuraram a"fr!,?! .'" ° 'í:1^." d!) --cia da inevitável execução,

flenúbllca nar,? ^'^ ã ' ~ "Esperamos, uma manhã in-olS-

' S pruxlmas í?-«™ -nor qualquer noticia sem'•ucs- sabermos

y íí j ,4 „, ^.. (»* -*r '**"* |;

_WÉI _R*' __. _&

WÊ?ÊÊÈÈm^BM$ÊÍWç v. _«, Wt- - » í_4 gÊ __K';^_^__hP^J^K^E8_S__K!_ítS>_í:' J__s Jtmm\m% _., % 2* ' __________M___i:_3Í^:__E»(^: M

___É_Kè-;-::^*_;--:v:->Jk:->ymmm*mmW-:-\-''- _K¦ H ¦-¦¦' ;-:_____¦ HHS______n__MBs%iN i &•"*_¦ ___^_1 '-a_èl^w*TaT. Mj' Tw Jfé^i^- _s1S___.

C^ÍSbêè:-•»_ ' ' '\^^£ttflB _^>m9|ví>)'3E1*''_ k

'<- Hfcv a^^^^^_\_^H _____?._J_^^_______^____1 ___H___i ____b_i___l-

' '"*__c__Efl^___pB^_________ Bbk ^"S-

o que havia aconteci-

A CANDIDATURA DO GENERALEM MINAS GERAIS

O GRANDE COMÍCIO REALIZADOEMiTU.UTABA^:,'- ;IS^

i^011-^',110 P=«Cds *Í?Í no Cine Teatro Ituluté.ba, an gran-

VIAJANDO NUM APARELHO DA «AIR TRANSPORT COMUAND",dos Estados Unidos, chegou ao Rio, às 14 horas de ontem, procedeu-te. da Itália, o General de Brigada Olimpio Falconiéri da Cunha, co»mandante dos orgaos de Base da F. E. B. e que estava no comandointerino da mesma Força, no exterior, desde o regresso das Generair-Vascarenhas de Morais, E. Zenóbio da Costa e Osvaldo Cordeiro dnl-arias, ao Brasil. Estiveram presentes ao Aeroporto Santos Dnmont,o Mimstro da Guerra, representado pelo seu adjunto de gabinete,lie. Lei Ademar de Queiroz, os generais Valentim Benício da Silvn.I/ages kroner, Odiho Derfis, Paula Cidade, O Cordeiro de Farias -lir. Souza berreira, bem como os representantes do General Anórieixeira dos_ Saiitos e dc ou'ras altas autoridades. Em companhia deheneral Atwr Teixeira dos Sanlos e de outras altas autoridades Èincompanhia do General Falconiéri. vieram o Cel. Detsi, da Agência daBanco ,do Brasil junto à F. E. fl Tte. Cel. Júlio de Morais, Ma-joresGuttemberg klçper Aires de Miranda e Leste e Capitães Tácito.Martins e Inácio Reboliças, este. ajudante de ordens. Na foto, nsne-elo conidopor oonsian do d-sembrrrne, vendn-s». o chefe militar'rc-

PARA O REGISTRODEFINITIVO DO P.S.D.Figuram nas listas apresentadas aoTribunal Superior Eleitoral 27.360 as-

sócia dos e.estores

tn i^l0mAC'0-"níí)are?,eram as delegações dos Distritos de Sari- ». ,» ..—¦-„.„.,*,„„.,„,,,ta Vn3' Gur;n,lata e Capinopolií o grande número de pessoas ^7» .^ ¦'J>tr? °ãPWeM^J.e r'° oenral Gáis Montiro e o fí,Di: Ianta vr^pTCASnta^es. á? Distritos as seguintes pessoas:

ntor dc Saude do Exi'"ÍQ- * direita, o Tte. Cel. Julio de Morais

Josa Francisco Franco e João Mar- inicialmente ^u a nM ivra°s% SrDFdG^KT4. ^^ni^R^rirrue-Chàves.Vice:

Teodbro, de Andrade,João Quíri- Sffl'sS a^persoíal\âÍZno de Morais, Cornei:-, Antônio do eminenteT General _3__íWPereira, Odilon Machado de Mo- íar^i^íiír^tSiilSferai^Atafde Quirinq Ribeiro, Be- Sbrk %Mr^àSW$Sèͧi

O Partido Social Democrático,por sêu delegado, dr. MozartLago, deu entrada ontem, no Tri-bunal Superior Eleitoral, de seurequerimento para registro defi-nitivo daquela agrimhção pplíli-ca, na conformidade do que dis-põe o art. 109 da Lei Eleitor::!vigente.

Acompanhando o mencionadorcgjsto, foram também presentesao Tribunal, listas de associadoseleitores, perfazendo o total de27..lfi"1, assim disl.ribiiidos: Dii-trito Federal 2.1)00: Piaui 2.870:São. Paulo, 2 "i20; Minas Ger.rs,2.456; Ceará, 2..120: M-rcnHão,2.240; Sér/!ipè. 2.020; P.-rníb:.,1.920; Alaeòus 1.C00: Ssnta C,i-tarina. 1.560; B-hia, t 200: Pira,1.060: P-ranà. 912; Fspirilo S.in-

firma deste por tabelião do Dis-trito Federal.

O Partido Social Dcmocráticifoi, assim, a primeira dc nossasorganizações políticas nacionais,já registradas provisoriamente^que requereu o respectivo rcgiitodefinitivo.

Ao ato da entrega do requeri-mento esteve prasente o relator^o processo desembargador La-fayette de Andrade e o dr. Fl-•nundo Barreto Pinto, secretáriodo Tribunal.

"Legião Eurico Dutra", de São PauloO general íiurico Dutra recebeu de Suo Paulo o telegrama seguin-te: A Legião General Eurico Dutra ao receber o telegrama de seuemihcnte patrono no qual manifesta a sua inteira confiança em sualealdade e c::pon:.inicdndc na defesa da candidatura presidencial já l0- 655; Estado do Rio dc Janei-vilonosa sente-se jubilosa com essa manifestação do grande cidadão e ro, 640: Tcrrotóri

soldado e reafirma a V. F-:cia sua irrestrita solidariedade na próxima Pernambuco, ."60.jornada cívica de 2 de dezembro, fa.) Alencar Pipdnrtr nrpciHnnin. n:,. . ¦¦ ., ,Bernardo dc Moraes, vdee-presidente.»; ' presldcnfe- •'"•"' -"-««¦* ^'«vam cu.d;.<l..sa-

O P. S. D. de Jaboatãoc n°j a l,rebit'£lu-':a 'lo s1' Novaes Filho,1 foi instalado o Diretório doI .S D. dc Janòatão. cm Pernambuco, reunindo a maioria do eleitoradodaquele município. '

O Partêdo Sindicalistado Pará

BELÉM, lli (Argus) - O Parti-do Popular Sindicalista pelos seusdiretores Abelardo Candura. JoséMnlchcr e I)-nc'oro Mendonça, exprime em errtas ros jornais, asua s-t;sf:'rão relas palavras repassadas rt? siiircrid-de cívica ccristã, sr-lire a perr>ona'id"de i!ogeneral Eurico Gaspar Dulra.

Na Bahia o coronel Fe-l.nto Sampaio

SALVADOR. 16 (Argus) - Chegou o coronel Fclinto Sampaio.candidato á representação nacional. Declarou, o leader baiano.que_ as forças governistas. no Rio.estão cada vez maiores p presti-giadns, rersalt-ndo a firmeza djcándldalu-a Dutra, á presidênciada república.

mente encadernadas cm pnst-sapropriadas, com o emblema P.S. D.' ao centro, q a Indicação «Ionome da circnnsrrição eleitoral eresnectivo total dp eleitores, gra-vartos. cm ronde, an alto da oasta.

O primeiro eleitor associado duPartido, oue f!f!urnn p-i pas'a •-Distrito Fcrt"r-1, é rio Geper-Í l-jirico Oasprr Dulra. cuja tfluh"l,!!nral lem n n 517.

C-tla l!sta, contcirin 40 nome:de eleitores e ns números do--respectivos títulos, ostentava oitesta^o rio rsrrivão eleitoral da

?:ona cnrrasmnrlcntp, e'om a resn?-efiva firm-i reconhecida por ta-belião do Estado dc origem c a

ALISTfiH.EE.T0 ELEÍTORÃLENCERRAMENTO DA ENTREGA

DO.S TÍTPI.OS ELErTOR'At.SNA ORD--M DOS ADVOGADOS

Os titulv. eleitorais nuc nãoforem procurados nn Ordem dosAdvogados, ata n dia 11 do corrrn'c. srfo remelidos às zo": seleitorais, onde os Interessadosdcveriín rrcehclòs'.A RNTPÈGA DOS TÍTULOS DOSALISTADOS "RX-nFF'C'0" PFI.nCOXSFI.Hn DE F\TrRMHARIA F

ARQUITETURAO Conselho Ue/tihhnl dc Enr<-

nharin c ArquitctiTn da 5" II -fí'ão comunica aos engenheiros,arquitetos c ngri-nen^ores rhie as-sin?rrm no C P K A. rs sen»litfl^s clcPçrris, "es-nff!c:n"oue a pntrCíi rios mesmos, con-'orme ln«tru-òes reccb'd?s dnTribunal Elcilnral, far-s--á ti v-rcsp-.'ct!vrs zinas pMtpV-ils. vistonão sc ncbpr r <"! R F. A. enqu-('r.-;io no redime <-rp-ci-l mu-cortido a outras entidades auta,'-quicas.

n->. Cuirino Ribeiro. Joanuim Vilsla de Carvalho, Jcán t'e Almei-da L;ma, Jesus Majsdas de Arau-jo, Nelson Mário do Amoral! An-tonio Lázaro Franco, AltamiroJosé de Faria. Francisco 3"l?s doRezende, Gilomé Lemes de Lo-rena. Francisco Rezende de Fa-ria, José Dormnjmes de Paula. Jn-sé Severino de 01'veira e Sebas-ti5o Márrucs ds Morais:

De CAPINÓPOLIS: -.Aristider,de Andrrde o Sqü^". Odovilhó Al-ves Garcia, João Moreira de Sou-za, Jercnimo Ma::iríi!?nò da Sil-va, Jo--; Pereira de S"uza,-Joa-quim Doroin.^uos da Silva. Lud-Rero José Damiriraes. ArFnd-i An-tonio Bcrbriza. Clrristriuívlo Fer-reira de Morais. Alberes G^mc.iMcnh-do Nelson Jacinto de Frei-tr.s, Josó Custódio da Silveira',tpnçjiltn Alvrs Coelho, TrncrèdnRiboiro de Andrade. Ruv Martinsrfe Andr^íe Eíu-rdo. Miruej rioFreitas. A-l-ndo Máximíonn deAlmeida. Jnào í.uts dc Lima.Coloto de Almeida. Ahiirs .Tofótle S?uza e Vasco Ribeiro de An-dr--K e

Alim dos membros dos sub»d!.-relórjos dis'ri'.ais. acima referidos,tomaram assento à mnsn oue p-e-s'diii r.s trabrlhos, nmis r-s sefiuln»t?s próceres do Partido S —ir.í De-mecrático rle Ituluiríir': <-. Ca-niHi Chaves Jpnior. Prefeito Mu-niciral e Presidente dn P S D.local, Dr. Petrônifi RodrinuesChaves. Dorrinios José Franco oAdelino de Oliveira Carvnlb->, e^(-Prefeito Mun^lp?!, Vice-Presi -cicn'cs do P. S. D.: Ahtnnio S; ,i-'•-1 M"rí;n"!. Scc-etárjn Cr-rlFrancisco ICruger M-".-',in? rio Ar-dra''s. ria Corr-,-sf.o E:*hciiflva rioP. S. D.. Dr. Camilo Choves, çx-Senador, e diversas outras pessoas.

Camilo Chwes Júnior, alãíãm asegyir o Sr Francisco Knn?*Martins de Andrerle. da Côml-àfioFx°cütiva do'P. S D. p os SrsAd5o Antônio ria Silve. Presidentedo C-ntro Operário de Itu:u*aba.Jcso il.larja.da C.os.tf>. em nome doshomens de còr, Frmciseo

OCONSflHO DA ORDEM DOS JkDVOfiÀDOSTRANSfORMADO EM

'SlfCURSAiOA'ir.D.-N.» Conselho Federal da. Ordem dos Advogados foiraio por algunz políticos audaciosos e sem escrú-

su-

Oponurcpulos que a viva íôrçã pretendem tranYformá-To'cmcursai da U. D. N.

A Ordem dos Advogados, durante vários anos, foinomens ce eõr. Fr-ncisco dos SSfrí^n $&%$

P°'?»* natUTeza ' SU3S Ü'Reis Goulart, pele Diretório D?-» miia^ces ™° pode ser .uma associação partidária e o seutrií^d^, 5>vTa Vitória O.-iilon Ma- presíz^zo justamente veio do fato de se colocar acima daschado de Morais, pelo D recrio facções r><:titrlàr,Hn *„ n-~u? .

« -«un-r au a* ua.Distrital de Gurinhntâ. ndov=lhn .a?ç?es' estuüsndo os problemas do'ponto de vista deAlves Garcia, pelo Diretório Dis- «rezío e tomando decisões no plano superior das idéias.trítpl-de Cerrnon<,l!S4<\ fín»!--•»n'. Foi nreriin n,,e m-'-, a,',~.-- j <• t • . •• ,. ¦te. í-!ou o -Prefeito Camilo Cha- ¦ t*J*lZJL W ,a ^ a de golpistas" audaciososves Júnior.' oue comentou o dis- t9massei" de assalto o leme do.Conselho para que o mes-curso pronunciado pel- Gener-J mo se visse transformado, dá noite para o dia em cau-Sz^laíaSSngáS gp

de ™ M^ P^ico opirLdopvtioUSaZ,siws atfvidade' à f-en>» ds. artml» com a m^scara de sua antiga respeitabilidadems^msmsã ^^isilii^ &s#*tão terra a tensno corrente ano. e"rcs unimos meses, os "comandos"

que o ocuparam tèm0>iâo do ene Teatro ttuiutà- s<? mostr^o com tanta falta de linha e de decoro que

dfiiíSSvS^ínftíiS TrVJ° Wf necess*';os muitos anos para que a Ordem

da nandidrftra.dn Td«ís-«i Éuvj- jogados volte, a ser o que era e recupere o seuR^S^Spleliaí- ^T^-^ '- 3 COmPust™d* W ? despojaram.

do maior respeito resvalar desta maneira, degradar-se"na

estava rp-3le'n. caleulando-sé erri msis d- írijl e oui-nh-nt?s pessoas o número tícsprríentes,

abrilhantaram . as solenidade»as B-nda- de W''5ca.!íMun_ipai!:e "Cóne.To Anseio".

fuiutabn, com o comício do din17. demonstrou r-v.c es1;'i fir>"r> como General Eurico Gasnar Dutra.cujo non-e Impoluto s?rá sufi--ín-jEgadora ri','foío. p àno^n-('¦> i""-orr"',irnn!rr-"n!e o ?e-| i'i'"-•:e Prefe:'o. cue ve-n irèsljzandn

á Crcníc drs n-^ócios o^iiii^o-ad-tninisfçátjvos,, do mu.o:?i'-,:p. umaadministração dijjna de ledos oslouvores. ¦¦ - '•- . •-•

f:do crl-i ma'oriá••Iei'crádn do M"n

E triste ver-se uma associação até há pouco dignaxior respeito resvalar desta maneira, degradar-se naarena das competições até se nivelar com esses comitêse suo-com:tes que as oposieces formaram com várias de-ncrmnaçces-e que aparecem todos os dias nos jornais,aizcndoisso ou protestando contra aquilo, mas nâo sendotombos em nenhuma consideraçãoO Conselho Federal da Ordem acaba de tomar mais¦ ma delwcraçao facciosa, insurgindo-se em nome da de-nccracia contra o arjressamento do retorno dos Estadosno.regime democrático.representativo; Essa atitude defi-ne. a s.txzçi.o a que chegou o Conselho, eus na verdadenao representa -os advogados tendo se convertido num»simples seccao do. organismo de propaganda da U. P. 0-

a

•i

1

ii