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Governo avança com alta velocidade para Madrid • Contentores nos portos nacionais crescem mais... devagar • Bruxelas coloca novas dificuldades à venda dos estaleiros de Viana do castelo • Mitsubishi investe mais 33 milhões em Portugal • Porto de Setúbal exporta minério
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Recortes nº 025
Índice – 06 de fevereiro de 2013 • Governo avança com alta velocidade para Madrid • Contentores nos portos nacionais crescem mais... devagar • Bruxelas coloca novas dificuldades à venda dos estaleiros de
Viana do castelo • Mitsubishi investe mais 33 milhões em Portugal • Porto de Setúbal exporta minério
Transportes & Negócios, 6 de fevereiro de 2013
Contentores nos portos nacionais crescem… mais devagar
No ano passado, os portos nacionais movimentaram 1,74 milhões de TEU. Um recorde
absoluto. No entanto, o ritmo de crescimento da actividade abrandou face aos anos
anteriores. Entre 2004 e 2012, o movimento de contentores nos portos nacionais, medido em TEU,
cresceu cerca de 85%, tendo passado de 940 mil para 1,74 milhões. A cada ano que
passou, foi estabelecido um novo recorde. A excepção foi 2009, por causa do eclodir da
crise internacional. No ano passado, o crescimento foi de 8,9% face a 2011. Leixões atingiu um recorde
histórico, na casa dos 630 mil TEU (cresceu mais de 100 mil TEU num só ano). Sines
igualmente alcançou o seu melhor registo de sempre, nos 553 mil TEU. E ambos
conseguiram compensar as perdas de Lisboa (e, numa outra escala, de Setúbal). O resultado alcançado foi, pois, muito positivo. Desde logo, por ser um recorde. Mas
também por ter sido conseguido num ano difícil, por causa da crise, agravada com as
sucessivas paralisações dos trabalhadores portuários. Facto é que o crescimento verificado (e conseguido muito à custa das exportações, que
tiveram um comportamento excepcional) ficou aquém do registado em 2011, quando o
número de TEU processados nos portos nacionais avançou perto de 11%. E esteve muito
longe dos cerca de 16% de aumento verificados em 2010. 2013 dirá se a tendência de abrandamento do crescimento se manterá. Lisboa deverá
recuperar algum do movimento perdido, mas isso poderá custar cargas a e Leixões e (em
menor escala) a Sines. As exportações estão a perder fôlego e a crise que persiste não
alimenta as importações.
Transportes & Negócios, 6 de fevereiro de 2013
Mitsubishi investe mais 33 milhões no Tramagal
A Mitsubishi Fuso Truck Europe está a investir cerca de 33 milhões de euros na sua
unidade de produção no Tramagal, para produzir e exportar o Lift, o novo modelo da
gama Canter. O investimento, considerado ainda no início do ano passado como de interesse
estratégico nacional, é apoiado pelo Sistema de Incentivos à Inovação. Em causa está a ampliação da unidade industrial e a criação de um centro de distribuição
do novo modelo para mercados extras-europeus, nomeadamente os países do Conselho
de Cooperação dos Estados Árabes do Golfo. O projecto permitirá manter os actuais 322 postos de trabalho e ainda criar 353 novos
empregos directos. De acordo com a informação tornada pública, até 2020 a empresa
espera atingir um volume de negócios acumulado de cerca de 3,2 mil milhões de euros.
O valor acrescentado bruto será de perto de 300 milhões de euros. Entretanto, a Mitsubishi Motors já iniciou a comercialização em Portugal do Canter Eco
Hybrid, um modelo que promete uma poupança de combustível de até 23% face a um
Canter convencional. Segundo a marca, este é o primeiro camião da sua classe com um sistema híbrido a ser
produzido em série na Europa, precisamente na unidade do Tramagal. Apesar de ser ligeiramente mais caro que um Canter convencional, o investimento num
Eco Hybrid compensará ao cabo de dois a três anos de operação, garante a marca.