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8/18/2019 Recursos Hídricos Projeto de Saneamento
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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE Centro de Ciências Sociais e Aplicadas
Campus Santo AmaroCurso de Engenharia Civil
PROJETO INTEGRADORRECURSOS HÍDRICOS
PROJETO DE SANEAMENTO
Danilo Guimarães da Silva 2213207000Ezequiel Nunes Felipe 2214112424
Maria Luiza Pereira Neves 2215105048
Romildo Correia Sacramento 2212201012
Roseli Xavier Kaltenbacher 2212200819
Tiago Araújo G. da Silva 2213114663
Whitney B. Vasquez Morales 2212204520
SÃO PAULO
2015
8/18/2019 Recursos Hídricos Projeto de Saneamento
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PROJETO INTEGRADOR
RECURSOS HÍDRICOS
Por
Danilo Guimarães da Silva
Ezequiel Nunes Felipe
Maria Luiza Pereira Nunes
Romildo Correia Sacramento
Roseli Xavier Kaltenbacher
Tiago Araujo Galdino da Silva
Whitney Bolivia Vasquez Morales
Trabalho apresentado à UniversidadeNove de Julho, como requisito parcial deavaliação e complementação curricular.
Prof. Luiz Ricardo dos Santos Malta
SÃO PAULO2015
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“ A parceria é envolvimento de cada um e o
comprometido de todos na busca da realização
e da superação de um objetivo comum”.
(Norberto Bahia Odebrecht)
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RESUMO
Este projeto tem como objetivo analisar e entender os conceitos apresentadosno sétimo semestre do curso de engenharia civil, visando sua aplicabilidade e
instruções em diversos aspectos e etapas de um projeto de saneamento. Trata-se
do sistema de aprendizado contendo uma avaliação de desempenho mais eficaz,
interligando áreas diferentes do curso no propósito de evoluir o conhecimento e
efetiva-lo na prática através da apresentação de projeto contendo relatório com
memorial de calculo e plantas.
Os métodos que serão utilizados abrange a área de hidráulica, saneamento e
projetos na aplicação de fórmulas e desenvolvimento de plantas, podendo assim
demonstrar os resultados obtidos através de cálculos matemáticos; hidráulica na
aplicação de conhecimento como conceito de vazão, escoamento, perda de carga,
altura manométrica, coeficientes e raio hidráulico; saneamento na aplicação dos
conceitos apresentados em sala de aula como, definições de Estações Elevatórias,
Reservatórios, Adutoras e Rede de distribuição; e projeto na confecção e elaboração
de plantas.
O projeto destaca pontos relevantes no aprendizado e concretização dos
objetivos propostos. As pesquisas realizadas possuem em sua totalidade importante
estimulante e tornando assim a projeção de resultado favorável ao que se propõe,
seja na elaboração do memorial de calculo ou nas plantas.
Palavras-chave: Vazão de projeto, bombas, dimensionamento, Estação Elevatória
de Água Bruta, Estação Elevatória de Água Tratada, Reservatório.
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ABSTRACT
Este proyecto tiene como objetivo analizar e entender los conceptospresentados en el séptimo semestre del curso de ingeniería civil, visando su
aplicabilidad e instrucciones en diversos aspectos y etapas de un proyecto de
saneamiento. Refiere se a un sistema de aprendizaje conteniendo una evaluación
del desempeño más eficaz, intercambiando áreas diferentes del curso en el
propósito de desarrollar el conocimiento y hacerlo concreto en la práctica por medio
de una presentación de un proyecto conteniendo un informe con el memorial de
cálculo y planes.
Los métodos que serán utilizados abarca las áreas de hidráulica, saneamiento
y proyectos en la aplicación de fórmulas y desarrollo de planes, pudiendo así
demonstrar los resultados obtenidos por medio de cálculos matemáticos; hidráulica
en la aplicabilidad del conocimiento como concepto de flujo, perdida de carga, altura
manométrica, coeficientes y rayo hidráulico; saneamiento en la aplicación de los
conceptos presentados en clases como, definiciones de Estación de Bombeo,
Depósito, Aductor y Red de distribución; y proyectos en las confecciones y
elaboraciones de plantas.
El proyecto destaca puntos relevantes en el aprendizaje y concretización de
los objetivos propuestos. Las pesquisas realizadas contienen en su totalidad
importantes estimulante y haciendo de eso la proyección del resultado favorable a lo
que se propone, sea en la creación del memorial de cálculo u en los planes.
Palabras-claves: Flujo de proyecto, bombas, dimensionamiento, Estación de
Bombeo de Agua Bruta, Estación Bombeo de Agua Tratada, Depósito,
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LISTA DE FÍGURAS
Figura 1 - Adutora de Água Bruta ......................................................................... 14
Figura 2 - Estação Elevatória de Água Bruta ....................................................... 15 Figura 3 - Tubulação de Recalque ......................................................................... 17 Figura 4 - Tubulação de Sucção ............................................................................ 18 Figura 5 - Tubulação de Recalque ......................................................................... 22 Figura 6 - Tubulação de Sucção ............................................................................ 23 Figura 7 - Bomba Centrifuga Normalizada Para Uso Geral ................................. 28 Figura 8 - Gráfico de Seleção da Bomba .............................................................. 29 Figura 9 - Gráfico de Definição de Potencia ......................................................... 30 Figura 10 - Estação de Tratamento de Água ........................................................ 31 Figura 11 - Estação de Tratamento de Água ........................................................ 31
Figura 12 - Canal de Entrada da ETA .................................................................... 32 Figura 13 - Calha Parshall ...................................................................................... 32 Figura 14 - Planta e Perfil de Calha Parshall ........................................................ 33 Figura 15 - Decantador de Fluxo Horizontal ......................................................... 34 Figura 16 - Floculador Mecânico ........................................................................... 43 Figura 17 - Esquema vertical de um filtro rápido ................................................. 46 Figura 18 - Tanque de Contato .............................................................................. 50 Figura 19 - Localização das Adutoras em Sistemas de Abastecimento de Água .................................................................................................................................. 52 Figura 20 - Tubulação de Recalque ....................................................................... 53 Figura 21 - Tubulações de Sucção ........................................................................ 54
Figura 22 - Adutora de Água Tratada (AAT) ......................................................... 57 Figura 23 - Bomba Centrifuga Normalizada Para Uso Geral ............................... 64 Figura 24 - Gráfico de Seleção da Bomba ............................................................ 65 Figura 25 - Gráfico de Definição de Potencia ....................................................... 66 Figura 26 - Definição da Posição de Cada Nó ...................................................... 73 Figura 27 - Definição do Fluxo de Cada Trecho ................................................... 74 Figura 28 - Definição do Fluxo dos Aneis ............................................................. 74 Figura 29 - Definição da Vazão Inicial de Cada Trecho ....................................... 75 Figura 30 - Definição do Comprimento de Cada Um Dos Trechos ..................... 75 Figura 31 - Definição do Diâmetro de Cada Trecho ............................................. 76
http://c/Users/wmorales/Desktop/P.I.7.%20RECURSOS_HIDR%C3%8DCOS/1.SANEAMENTO/P%20I%207_Recursos_H%C3%ADdricos_Projeto_de_Saneamento_FINAL.docx%23_Toc437204299http://c/Users/wmorales/Desktop/P.I.7.%20RECURSOS_HIDR%C3%8DCOS/1.SANEAMENTO/P%20I%207_Recursos_H%C3%ADdricos_Projeto_de_Saneamento_FINAL.docx%23_Toc437204299http://c/Users/wmorales/Desktop/P.I.7.%20RECURSOS_HIDR%C3%8DCOS/1.SANEAMENTO/P%20I%207_Recursos_H%C3%ADdricos_Projeto_de_Saneamento_FINAL.docx%23_Toc437204299http://c/Users/wmorales/Desktop/P.I.7.%20RECURSOS_HIDR%C3%8DCOS/1.SANEAMENTO/P%20I%207_Recursos_H%C3%ADdricos_Projeto_de_Saneamento_FINAL.docx%23_Toc437204315http://c/Users/wmorales/Desktop/P.I.7.%20RECURSOS_HIDR%C3%8DCOS/1.SANEAMENTO/P%20I%207_Recursos_H%C3%ADdricos_Projeto_de_Saneamento_FINAL.docx%23_Toc437204315http://c/Users/wmorales/Desktop/P.I.7.%20RECURSOS_HIDR%C3%8DCOS/1.SANEAMENTO/P%20I%207_Recursos_H%C3%ADdricos_Projeto_de_Saneamento_FINAL.docx%23_Toc437204315http://c/Users/wmorales/Desktop/P.I.7.%20RECURSOS_HIDR%C3%8DCOS/1.SANEAMENTO/P%20I%207_Recursos_H%C3%ADdricos_Projeto_de_Saneamento_FINAL.docx%23_Toc437204315http://c/Users/wmorales/Desktop/P.I.7.%20RECURSOS_HIDR%C3%8DCOS/1.SANEAMENTO/P%20I%207_Recursos_H%C3%ADdricos_Projeto_de_Saneamento_FINAL.docx%23_Toc437204299
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Etapas do Memorial de Calculo ........................................................... 11 Tabela 2 - Etapas das Plantas ................................................................................ 11
Tabela 3 - Tabela de Peças - Sucção (350mm) ..................................................... 19 Tabela 4 - Tabela de Peças - Recalque (300 mm) ................................................. 20 Tabela 5 - Tabela de Peças - Adutora de Água Bruta .......................................... 21 Tabela 6 - Tabela de Peças - Sucção (350mm) ..................................................... 24 Tabela 7 - Tabela de Peças - Recalque (300 mm) ................................................. 25 Tabela 8 - Tabela de Peças - Adutora de Água Bruta .......................................... 26 Tabela 9 - Tabela de Limites de aplicação: medidores Parshall comescoamento livre .................................................................................................... 33 Tabela 10 - Dimensões padronizadas (cm) de medidores Parshall ................... 34 Tabela 11 - Tabela de Peças - Sucção (350mm) ................................................... 55 Tabela 12 - Tabela de Peças - Recalque (300 mm) ............................................... 56
Tabela 13 - Tabela de Peças - Adutora de Água Bruta ........................................ 56 Tabela 14 - Tabela de Peças - Sucção (400mm) ................................................... 60 Tabela 15 - Tabela de Peças - Recalque (350 mm) ............................................... 60 Tabela 16 - Tabela de Peças - Adutora de Água Bruta ........................................ 61 Tabela 17 - Método Diferencial Para Cálculo do Volume do Reservatório ........ 70 Tabela 18 - Velocidade Máxima em Função do Diâmetro .................................... 76
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 10
1.1 Etapas do projeto ............................................................................................. 11
1.1.1 Memorial de cálculo ................................................................................... 11 1.1.2 Plantas ....................................................................................................... 11
2. DEFINIÇÃO DE VAZÕES DE PROJETO ............................................................ 12
2.1 Vazão Q1.......................................................................................................... 12
2.2 Vazão Q2.......................................................................................................... 13
2.3 Vazão Q3.......................................................................................................... 13
3. DIMENSIONAMENTO ADUTORA DE ÁGUA BRUTA ........................................ 13
3.1 Definição da Vazão de Projeto......................................................................... 14
3.2 Definição do Diâmetro ..................................................................................... 14
3.2.1 Diâmetro com K1 ....................................................................................... 14 3.2.2 Diâmetro com K2 ....................................................................................... 15
4. DIMENSIONAMENTO ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA BRUTA ................. 15
4.1 Definições da Vazão de Projeto ....................................................................... 16
4.2 Definição da vazão das bombas ...................................................................... 16
4.3 Definição do número de bombas ..................................................................... 16
4.4 Layout de bombas na vazão de 350 m³/h ........................................................ 16
4.5 Dimensionamento das bombas para K 0.9 ...................................................... 17
4.5.1 Tubulações ................................................................................................ 17 4.5.2 Perda de carga .......................................................................................... 19 4.5.3. Cálculo no NPSH disponível ..................................................................... 21
4.6 Dimensionamento das bombas para K 1.1 ...................................................... 22
4.6.1 Tubulações ................................................................................................ 22 4.6.2 Perda de carga .......................................................................................... 24 4.6.3. Cálculo no NPSH disponível ..................................................................... 26
4.7 Escolha da bomba ........................................................................................... 27
4.7.1 Bomba para k = 0.9 ................................................................................... 27 4.7.2 Bombas para k = 1.1 .................................................................................. 27 4.7.3 Bomba escolhida ....................................................................................... 28
5.DIMENSIONAMENTO ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUACONVENCIONAL. .................................................................................................... 31
5.1 Canal de Entrada ............................................................................................. 32
5.2. Calha Parshall................................................................................................. 32
5.2.1 Dimensionamento Calha Parshall .............................................................. 33
5.3. Decantador de Fluxo Horizontal...................................................................... 34
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5.3.1 Dimensionamento do Decantador de Fluxo Horizontal .............................. 35
5.4. Floculador Mecânico ....................................................................................... 43
5.4.1. Dimensionamento do Floculador Mecânico .............................................. 43
5.5. Filtro ................................................................................................................ 46
5.5.1 Dimensionamento do Filtro ........................................................................ 46
5.6. Tanque de Contato e Cloro ............................................................................. 49
5.6.1 Volume de tanque ...................................................................................... 50 5.6.2 Área do tanque de contato ......................................................................... 50 5.6.3 Geometria do tanque de contato................................................................ 51
5.7. Casa Química ................................................................................................. 51
6. DIMENSIONAMENTO DO POÇO DE SUCÇÃO .................................................. 51
7. DIMENSIONAMENTO DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA TRATADA ...... 51
7.1 Vazão de Projeto ............................................................................................. 52 7.2 Definição da vazão das bombas ...................................................................... 52
7.3 Definição do número de bombas ..................................................................... 52
7.4 Dimensionamento das bombas para K 0.9 ...................................................... 53
7.4.1 Tubulações ................................................................................................ 53 7.4.2 Perda de carga .......................................................................................... 54 7.4.3 Cálculo da Altura Manométrica .................................................................. 57 7.4.4 Cálculo no NPSH disponível ...................................................................... 58
7.5 Dimensionamento das bombas para K 1.1 ...................................................... 58
7.5.1 Tubulações ................................................................................................ 58 7.5.2 Perda de carga .......................................................................................... 59 7.5.3 Cálculo da Altura Manométrica .................................................................. 62 7.5.4 Cálculo no NPSH disponível ...................................................................... 62
7.6 Escolha da bomba ........................................................................................... 63
7.6.1 Bomba para k = 0.9 ................................................................................... 63 7.6.2 Bombas para k = 1.1 .................................................................................. 63 7.6.3 Bomba escolhida ....................................................................................... 64
8. DIMENSIONAMENTO DE ADUTORA DE ÁGUA TRATADA ............................. 67
8.1 Definição da Vazão de Projeto......................................................................... 67
8.2 Definição do Diâmetro ..................................................................................... 67
8.2.1 Diâmetro com K1 ....................................................................................... 67 8.2.2 Diâmetro com K2 ....................................................................................... 67
9. DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO DE DISTRIBUIÇÃO ..................... 68
9.1 Vazão de saída máxima .................................................................................. 68
9.2 Vazão de saída mínima ................................................................................... 68
9.3 Vazão por hora ................................................................................................ 68
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9.4 Curva de Consumo .......................................................................................... 69
9.5 Geometria do reservatório ............................................................................... 71
9.5.1 Volume total ............................................................................................... 71 9.5.2 Diâmetro do Reservatório .......................................................................... 71 9.5.3 Altura ......................................................................................................... 71
10. DIMENSIONAMENTO DA REDE PRINCIPAL – HARDY CROSS .................... 72
10.1 Roteiro de Cálculo – Hardy Cross.................................................................. 73
10.1.1 Esboço Inicial ........................................................................................... 73 10.1.2 Tabela de Cálculo .................................................................................... 77
11. DIMENSIONAMENTO DA REDE SECUNDARIA – VAZÃO EM MARCHA ...... 82
11.1 Roteiro de cálculo – Vazão em marcha ......................................................... 82
11.1.1 Dados necessários .................................................................................. 82 11.1.2 Tabela de Cálculo .................................................................................... 82
11.2 Tabela com cálculos ...................................................................................... 84
12. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 87
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 88
Anexo 1. RELATÓRIO, CÁLCULOS E PLANTAS EM MÍDIA ................................ 90
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1. INTRODUÇÃO
A água é provavelmente o único recurso natural que tem a ver com todos os
aspectos da civilização humana, desde o desenvolvimento agrícola e industrial aos
valores culturais e religiosos enraizados na sociedade. É um recurso natural
essencial, seja como componente bioquímico de seres vivos, como meio de vida de
várias espécies vegetais e animais, como elemento representativo de valores sociais
e culturais e até como fator de produção de vários bens de consumo final e
intermediário.
Cada atividade humana tem seus próprios requisitos de qualidade para
consumo de água. Além disso, recebe, dilui e transporta esgotos domésticos,
efluentes industriais e resíduos de atividades rurais e urbanas. Consegue assimilar
esses despojos, regenerando-se pelo emprego de processos físicos, químicos e
biológicos.
Este trabalho tem como objetivo principal mostrar através de cálculos e
plantas como são feito o dimensionamento de uma Estação de Tratamento de Água,
mostrando todas as etapas do processo de limpeza da água, desde a sua captação
no rio até o abastecimento residencial, deixando a água dentro dos padrões de
potabilidade para o consumo da população.
Sabemos também, que não é barato uma implantação de um projeto de ETA.
Os investimentos são altos, devido ao contingente de equipamentos, mão de obra
especializada, e diversos sistemas são construídos para que a água passe por
processos, como decantadores, floculadores, filtros, reservatórios e produtos
químicos.
Verifica-se, dessa forma, que há necessidade do manejo adequado dos
recursos hídricos, compatibilizando os seus diversos usos, de modo a garantir aágua na qualidade e quantidade desejáveis aos diversos fins. Este é um dos
grandes desafios da humanidade, saber aproveitar seus recursos hídricos, de forma
a garantir seus múltiplos usos, hoje e sempre.
Espera-se que o estudo sobre o Projeto Integrador da ETA incentive novas
pesquisas na área de tratamento de água para os futuros Engenheiros da faculdade,
contribuindo para o desenvolvimento de novas tecnológicas que possam ajudar a
contornar as dificuldades encontradas nessas áreas.
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1.1 Etapas do projeto
Foi fornecido pelo professor Luiz Malta um cronograma contendo 10 etapas, o
qual foi seguido passo a passo para o desenvolvimento deste projeto. Este Relatório
de Saneamento contempla o desenvolvimento até a etapa 6, as etapas 7 e 8 estão
detalhas no relatório de Projeto de Drenagem e as etapas 9 e 10 no relatório de
Projeto de Esgoto.
1.1.1 Memorial de cálculo
Tabela 1 - Etapas do Memorial de Calculo
1.1.2 Plantas
Tabela 2 - Etapas das Plantas
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2. DEFINIÇÃO DE VAZÕES DE PROJETO
Neste item é realizado o cálculo das três vazões que serão utilizadas, para o
dimensionamento das partes principais de um sistema de abastecimento de água.
Os dados abaixo formam fornecidos previamente pelo professor Luiz Malta.
População da área abastecida em 2045 (P) 121000 hab
Consumo per capta de água (q) 200 l/hab x dia
Vazão Específica (Qesp) 30 l/s
Coeficiente do dia de maior consumo (k1) 1.2
Coeficiente da hora de maior consumo (k2) 1.5
2.1 Vazão Q1
Vazão de captação, estação elevatória e adutora até a ETA (inclusive). Nesta
etapa é levado em consideração o consumo da Estação de Tratamento de Água que
varia de 3 a 7% do volume tratado para lavagem dos filtros e decantadores. Para
este projeto foi considerado o valor de 5%.
A fórmula utilizada para este cálculo foi:
= ( × × 86.400 + ) ×
Onde:
C eta: Consumo na ETA
= (1.2 ×121000 ×20086.400 +30) ×1.05
= 384.42 /
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2.2 Vazão Q2
Vazão da ETA até o reservatório
A fórmula utilizada para este cálculo foi:
= × × 86.400 +
= 1.2 ×121000 ×20086.400 + 30
= 366.11 /
2.3 Vazão Q3
Vazão do reservatório até a rede
A fórmula utilizada para este cálculo foi:
= × × × 86.400 +
= 1.2 ×1.5×121000 ×20086.400 + 30
= 534.167 /
3. DIMENSIONAMENTO ADUTORA DE ÁGUA BRUTA
As adutoras são tubulações que funcionam sob pressão, ou seja, conduto
forçado e elas interligam o sistema de captação de água desde o afluente até o
sistema de distribuição de água.
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Figura 1 - Adutora de Água Bruta
Fonte: Youtube - www.youtube.com
3.1 Definição da Vazão de Projeto
Por se tratar da adutora que levará a água bruta até a Estação de Tratamento
de Água a vazão a ser utilizada para estes cálculos, será Q1 que para este projeto
tem como valor 384.42 l/s conforme especificado no item 1.1 deste relatório.
3.2 Definição do Diâmetro
Para este cálculo foi utilizada a fórmula de Bresser descrita abaixo:
∅ = × √
Onde:
K = Coeficiente, que neste projeto será utilizado 0.9 e 1.1;
Q = Vazão de captação.
3.2.1 Diâmetro com K1
∅=0. 9 × √ .
∅ = 0.558
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Para este caso será considerado o diâmetro de 600 mm (diâmetro comercial).
3.2.2 Diâmetro com K2
Para este cálculo foi utilizada a fórmula de Bresser descrita abaixo:
∅=1. 1 × √ 0.38442/2
∅ = 0.682
Para este caso será considerado o diâmetro de 700 mm (diâmetro comercial).
4. DIMENSIONAMENTO ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA BRUTA
As EEA são utilizadas na captação, adução, tratamento e distribuição de
água. É definido também como o conjunto das edificações, instalações e
equipamentos, destinados a abrigar, proteger, operar, controlar e manter os
conjuntos elevatórios (motor-bomba) que promovem o recalque da água.
Figura 2 - Estação Elevatória de Água Bruta
Fonte: YouTube - www.youtube.com
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4.1 Definições da Vazão de Projeto
Para este caso, será considerada a vazão de projeto Q1 com valor de 384,42
l/s ou 1383,912 m³/h, conforme especificado no item 1.3 deste relatório.
4.2 Definição da vazão das bombas
Foi definido no projeto que a vazão máxima das bombas a serem utilizadas é
de 350 m³/h.
4.3 Definição do número de bombas
Para este cálculo foi utilizada a fórmula abaixo:
º = 1
º = 1383.42350
º = 4
Serão utilizadas 4 bombas em funcionamento mais 2 em reserva com
capacidade para transportar uma vazão de 345, 855 m³/h ≅ 350 m³/h.
4.4 Layout de bombas na vazão de 350 m³/h
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4.5 Dimensionamento das bombas para K 0.9
4.5.1 Tubulações
4.5.1.1 Tubulação da bomba:
Para este cálculo foi utilizada a fórmula:
= 1º
= 0.384424
= 0.096105 ³/
4.5.1.2 Tubulação de Recalque:
Tubulação com a função de elevar a pressão através de bombeamento de
uma vazão para que atinja uma determinada altura topográfica.
Figura 3 - Tubulação de Recalque
Fonte: Youtube - www.youtube.com
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Para este cálculo foi utilizada a fórmula abaixo:
∅ = √
∅ = 0.9 √0.096105
∅ = 0.279007
Conforme cálculo realizado acima, o valor do diâmetro exato do tubo de
recalque é 279 mm, por não se tratar de um diâmetro comercial, será adotado o
valor de 300 mm.
4.5.1.3 Tubulação de Sucção:
Tubulação responsável por transportar a vazão do poço de sucção as
bombas.
Figura 4 - Tubulação de Sucção
Fonte: YouTube - www.youtube.com
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∅çã = ∅ çã
∅çã = 350
4.5.2 Perda de carga4.5.2.1 Sucção
Para estes cálculos foi utilizada a fórmula abaixo:
∆çã=10.65 ×. × −. × −. ×
Onde:
Q = Vazão da tubulação da bombaC = Coeficiente de rugosidade do ferro fundido
D = Diâmetro da tubulação
L = Comprimento Linear.
∆çã = 10.65 × 0.096105. × 130−. × 0.35−. ×131.04
∆çã = 0.373731
Tabela 3 - Tabela de Peças - Sucção (350mm)
4.5.2.2 Recalque da bomba
Para este cálculo foi utilizada a fórmula abaixo:
∆=10.65 ×. × −. × −. ×
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Onde:
Q = Vazão da tubulação da bomba
C = Coeficiente de rugosidade do ferro fundido
D = Diâmetro da tubulação de recalque
L = Comprimento da tubulação de recalque
∆ = 10.65 × 0.096105. × 130−. × 300−. ×62.62
∆ = 0.37824
Tabela 4 - Tabela de Peças - Recalque (300 mm)
4.5.2.3 Adutora de Água Bruta
Para este cálculo foi utilizada a fórmula abaixo:
∆=10.65 ×. × −. × −. ×
Onde:
Q = Vazão de projeto em m³/s
C = Coeficiente de rugosidade do ferro fundido
D = Diâmetro da tubulação da AAB
L = Perfil do terreno + Adutora
∆=10.65 ×0.38442. × 130−. × 0.60−. ×3976.93
∆ = 10.676
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Tabela 5 - Tabela de Peças - Adutora de Água Bruta
4.5.3. Cálculo no NPSH disponível
A fórmula utilizada para tal calcula foi:
= ± ∆ℎ +
Onde:
Hgs = Altura geométrica de Sucção, corresponde a cota do eixo da bomba – cota de
superfície da água no reservatório de sucção.
Hatm = Carga hidráulica correspondente à pressão atmosférica a altitude.
Hv = Carga hidráulica correspondente à pressão do vapor do liquido bombeado.
Valor tabelado e relativo à temperatura por padrão utilizou o valor correspondente à
temperatura de 20°C.
Δhs = Perda de carga na sucção, considerando perda distribuída através do conduto
que liga a bomba ao nível d’água nas peças componentes da bomba no momento
da sucção.
= 3.5 0.373731 + 10.33 0.256
= 6.20
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4.6 Dimensionamento das bombas para K 1.1
4.6.1 Tubulações
4.6.1.1 Tubulação da bomba:
Para este cálculo foi utilizada a fórmula:
= 1º
= 0.384424
= 0.096105 ³/
4.6.1.2 Tubulação de Recalque:
Tubulação com a função de elevar a pressão através de bombeamento de
uma vazão para que atinja uma determinada altura topográfica.
Figura 5 - Tubulação de Recalque
Fonte: Youtube - www.youtube.com
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23
Para este cálculo foi utilizada a fórmula abaixo:
∅ = √
∅ = 1.1 √0.096105
∅ = 0.34100
Conforme cálculo realizado acima, o valor do diâmetro exato do tubo de
recalque é 279 mm, por não se tratar de um diâmetro comercial, será adotado o
valor de 350 mm.
4.6.1.3 Tubulação de Sucção:
Tubulação responsável por transportar a vazão do poço de sucção as
bombas.
Figura 6 - Tubulação de Sucção
Fonte: YouTube - www.youtube.com
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24
∅çã = ∅ çã
∅çã = 400
4.6.2 Perda de carga
4.6.2.1 Sucção
Para estes cálculos foi utilizada a fórmula abaixo:
∆çã=10.65 ×. × −. × −. ×
Onde:
Q = Vazão da tubulação da bomba
C = Coeficiente de rugosidade do ferro fundido
D = Diâmetro da tubulação
L = Comprimento Linear.
∆çã = 10.65 × 0.096105. × 130−. × 0.40−. ×164.52
∆çã = 0.244805
Tabela 6 - Tabela de Peças - Sucção (350mm)
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25
4.6.2.2 Recalque da bomba
Para este cálculo foi utilizada a fórmula abaixo:
∆=10.65 ×. × −. × −. ×
Onde:
Q = Vazão da tubulação da bomba
C = Coeficiente de rugosidade do ferro fundido
D = Diâmetro da tubulação de recalque
L = Comprimento da tubulação de recalque
∆ = 10.65 × 0.096105. × 130−. × 350−. ×152.62
∆ = 0.43515
Tabela 7 - Tabela de Peças - Recalque (300 mm)
4.6.2.3 Adutora de Água Bruta
Para este cálculo foi utilizada a fórmula abaixo:
∆=10.65 ×. × −. × −. ×
Onde:
Q = Vazão de projeto em m³/s
C = Coeficiente de rugosidade do ferro fundido
D = Diâmetro da tubulação da AAB
L = Perfil do terreno + Adutora
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∆=10.65 ×0.38442. × 130−. × 0560−. ×3942.29
∆ = 25.716
Tabela 8 - Tabela de Peças - Adutora de Água Bruta
4.6.3. Cálculo no NPSH disponível
A fórmula utilizada para tal calcula foi:
= ± ∆ℎ + Onde:
Hgs = Altura geométrica de Sucção, corresponde a cota do eixo da bomba – cota de
superfície da água no reservatório de sucção.
Hatm = Carga hidráulica correspondente à pressão atmosférica a altitude.
Hv = Carga hidráulica correspondente à pressão do vapor do liquido bombeado.
Valor tabelado e relativo à temperatura por padrão utilizou o valor correspondente a
temperatura de 20°C.
Δhs = Perda de carga na sucção, considerando perda distribuída através do conduto
que liga a bomba ao nível d’água nas peças componentes da bomba no momento
da sucção.
= 3.5 0.244805 + 10.33 0.256
= 6.33
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27
4.7 Escolha da bomba
Para seleção da bomba foi utilizado o Manual de Curvas Características da
KSB.
4.7.1 Bomba para k = 0.9
Esta bomba é apropriada, devido ao NPSH requerido ser menor que o NPSH
disponível.
4.7.2 Bombas para k = 1.1
Opção 1
Está bomba é inapropriada, devido ao NPSH requerido ser maior que o NPSH
disponível.
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Opção 2
Está bomba é apropriada, devido o NPSH requerido ser menor que o NPSH
disponível.
4.7.3 Bomba escolhida
Após diversas análises, a bomba KSB Meganorm 125 – 315 1750 rpm, foi
escolhida devido ao atendimento dos requisitos solicitados, tendo uma baixa
potência e economicamente ele gera um menor consumo de energia, apresenta um
bom rendimento e um risco menor ao fenômeno de cativação devido ao NPSH
disponível ser maior que o NPSH requerido.
4.7.3.1 Modelo da bomba a ser utilizada – KSB
Figura 7 - Bomba Centrifuga Normalizada Para Uso Geral
Fonte: Manual de curvas e características
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4.7.3.2 Gráfico da escolha da bomba
Figura 8 - Gráfico de Seleção da Bomba
Fonte: Manual de curvas e características
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30
4.7.3.3 Gráfico de Potência, Altura Manométrica e NPSH
Figura 9 - Gráfico de Definição de Potencia
Fonte: Manual de curvas e características
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5.DIMENSIONAMENTO ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
CONVENCIONAL.
Local em que é realizada a purificação da água captada de alguma fonte para
torna-la própria para o consumo e assim utilizá-la para abastecer uma determinadapopulação.
Figura 10 - Estação de Tratamento de Água
Fonte: YouTube - www.youtube.com
Figura 11 - Estação de Tratamento de Água
Fonte: - Brasil Notícias - www.brasil.gov.br
http://www.brasil.gov.br/http://www.brasil.gov.br/http://www.brasil.gov.br/http://www.brasil.gov.br/
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5.1 Canal de Entrada
Figura 12 - Canal de Entrada da ETA
Fonte: Youtube - www.youtube.com
Este item segue a mesma medida do diâmetro da adutora que ficou definido
como 800 mm.
5.2. Calha Parshall
Medidor de vazão para canais abertos. É constituído de uma estrutura com
paredes verticais, possuindo na entrada um trecho convergente (0-1), um trecho
contraído em declive de seção constante (1-2), e na saída trecho divergente em
aclive (2-3), conforme mostra a figura abaixo.
Figura 13 - Calha Parshall
Fonte: - Incontrol - Manual de Operação e Instalação
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5.2.1 Dimensionamento Calha Parshall
Para a definição das dimensões, foi consultado o livro Manual de Hidráulica
de Azevedo Netto.
Figura 14 - Planta e Perfil de Calha Parshall
Fonte: Azevedo Netto - Manual de Hidráulica
5.2.1.1 Definição da vazão de projeto.
Para este dimensionamento será utilizada a vazão Q1 no valor de 384.42 m³/s
conforme especificado no item 1.1 deste relatório.
5.2.1.2 Definição da Seção Transversal (W)
Este item é definido de acordo com a vazão de projeto, conforme tabela
abaixo:
Tabela 9 - Tabela de Limites de aplicação: medidores Parshall com escoamento livre
Fonte: - Azevedo Netto - Manual de Hidráulica
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5.2.1.3 Definição das medidas da Calha Parshall
Este item é definido de acordo com a seção transversal definida no item
anterior (4.2.1.2)
Tabela 10 - Dimensões padronizadas (cm) de medidores Parshall
Fonte: - Azevedo Netto - Manual de Hidráulica
5.3. Decantador de Fluxo Horizontal
Trata-se de uma espécie de piscina a céus aberto, onde a água fica por cerca
de 90 minutos. Este é o tempo necessário para que os flocos se depositem no
fundo, livrando a água de boa parte de suas impurezas sólidas.
Figura 15 - Decantador de Fluxo Horizontal
Fonte: Sistema de Ensino - www.objetoseducacionais2.mec.gov.br
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5.3.1 Dimensionamento do Decantador de Fluxo Horizontal
5.3.1.1 Definição da vazão de projeto
Para este caso a vazão de projeto a ser utilizada será Q1 no valor de 384.42
l/s ou mm214 m³/dia
5.3.1.2 Definição do número de decantadores
Para esta definição é apropriado que cada decantador suporte uma vazão
mínima de 10000 m³/dia e máxima de 20000 m³/dia. Para atender a este critério foi
definido o valor de 3 decantadores em funcionamento mais 2 em reserva.
5.3.1.3 Definição da vazão por decantador
Para este cálculo, foi utilizada a fórmula abaixo:
= 332142
= 16606.94 ³/
5.3.1.4 Definição da área superficial
Para esta definição foi utilizada a fórmula abaixo:
=
Onde:
Qdec = Vazão por decantador
TAS = Taxa de aplicação superficial
= 16607.9440
= 415.17 m²
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O valor de TAS foi obtido conforme o item 5.10.4.a da NBR 12216 que define
como 40 m³/m² x dia de Taxa de Aplicação Superficial para decantadores com
capacidade maior que 10000 m³/dia
5.3.1.5 Definição de altura de lâmina d’água
Esta altura deve ser entre 3.5 a 5m.
Conforme especificado em sala de aula, a altura que deve ser adota para os
decantadores deste projeto é 3.5m.
5.3.1.6 Definição de geometria
Para estes cálculos foram utilizadas as fórmulas abaixo:
2.25 ≤ ≤ 4 Onde:
L = Comprimento do decantador
B = Largura do decantador
Conforme definido pelo professor Luis Malta o valor utilizado para
especificação desta fórmula será de 3.5 =3.5 = 3 . 5 (1)
Pela fórmula da área, é primeiramente definido o valor da largura do
decantador:
=
3.5 = 415.70
= 415.703.5 = √118.62 = 10.891
Equação (1)
= 3.5 10.891 = 38
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5.3.1.7 Definição do volume do decantador
Para este cálculo foi adotada a fórmula abaixo:
= ℎ = 415.17 3.5 = 1453.108 ³
5.3.1.8 Definição do tempo de detenção hidráulica
Para este cálculo foi adotada a fórmula abaixo:
ℎ =
ℎ = .. ℎ = 2.1 ℎ
5.3.1.9 Definição da velocidade longitudinal
Para este cálculo foi utilizada a fórmula abaixo:
= Onde:
Qdec = Vazão por decantador
Ast = Área de Seção Transveral
= ℎ
= .. . = 435.653 ⁄
Os decantadores teram velocidade longitudinal de 0.504 cm/s o qual está de
acordo com o item 5.10.1.b a NBR12206 para decantadores com mais de
10000m³/s.
5.3.1.10 Definição da tubulação de saída
Para este cálculo foi utilizada a fórmula abaixo:
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= ( 4850 ×) ℎ.
Onde:
S = Área da tubulação de saída do lado Adec = Área superficial do decantador
h = altura molhada do decantador
t = tempo para esvaziar o decantador de acordo com a NBR 5.10.9.a que considera
um máximo de 6 horas. Conforme especificado pelo professor Luis Malta o valor a
ser adota é de 4 horas.
= ( 415.1744850 ×4) 3.5.
= 0.040 ²
= √ × 4 = 0.127 127
Será considerado o diâmetro comercial de 125 mm
5.3.1.11 Definição de declividade de fundo de decantador
A dimensão da declividade foi calculada conforme NBR 12206 item 5.10.9.c
no qual define em 5% a declividade no sentido do ponto de descarga.
ℎ = ∅
2 ×0.05
ℎ = 10.891 0.1252 ×0.05
ℎ = 0.269
ℎ = ∗ 0.05
ℎ = 1.906
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5.3.1.12 Dimensionamento da calha do coletor
5.3.1.12.1 Definição de vazão
= í
í = 33214 ³/
= 33214 ³/
5.3.1.12.2 Definição de vazão do vertedorPara este cálculo foi adotada a fórmula abaixo:
=º
Onde:
Qdec = Vazão por decantadorNºdec = Número de decantadores
Qvertilador = Vazão por vertilador.
=.
2
= 96.105 /
O valor de 2 l/s para a vazão do vertilador foi adotada por indicação do
professor Luis Malta em sala de aula.
5.3.1.12.3 Definição do comprimento da calha
O cálculo foi realizado, conforme fórmula abaixo:
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40
ℎ = 30%
ℎ=0.3∗30.120
ℎ = 11.436
5.3.1.12.4 Definição do número de calhas
Fórmula utilizada:
º ℎ = 2 ×ℎ
º ℎ = 96.105 10.8912 ×11.436
º ℎ = 3.726
Para este projeto, será adotado o número de 4 calhas, sendo necessário
realizar a correção da largura da calha.
5.3.1.12.5 Definição do comprimento da calha corrigido.
Para este cálculo foi utilizada a mesma fórmula do item 4.3.1.12.5
ℎ = 11.435
5.3.1.12.6 Definição das dimensões da calha (altura e largura)
Para este cálculo é utilizada a fórmula abaixo:
=1.3 × ×ℎ.
Como será adotada uma calha de forma quadrada à fórmula indicada
anteriormente será substituída pela equação abaixo:
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41
º ℎ =1.3 ×
.
º ℎ =1.3 ×.
º ℎ =1.3 ×
.
= 1.591
= = 1.591
5.3.1.13 Dimensionamento da cortina do decantador
5.3.1.13.1 Área dos orifícios
Este calculo foi definida pela formulada abaixo:
≤0.5 Onde:
a = Área dos orifícios
AST = Área da Seção Transversal ( Largura x Altura)
10.891 3.5 ≤0.5
= 19.06
5.3.1.13.2 Quantidade de orifícios – vertical
A fórmula utilizada é a seguinte:
í = ℎ0.5
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42
Onde:
h = Altura do decantador
í =ℎ
0.5
í = 7
5.3.1.13.3 Quantidade orifícios
O valor foi cálculos de acordo com a fórmula abaixo:
. í = . í
. í = 19 7
. í = 133
5.3.1.13.4 Diâmetro dos orifícios
Calculado com a fórmula abaixo:
1 = º í
1 = 21168
1 = 0.125
1 =
4
= 0.4
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5.4. Floculador Mecânico
São utilizados em estações de tratamento de água para promover a agitação
lenta e uniforme de toda a água a ser tratada, que depois de misturada com
reagente, permite a formação de flocos de impurezas, sem que ocorra a quebra dos
mesmos.
Figura 16 - Floculador Mecânico
Fonte: Slide Player - slideplayer.com.br
5.4.1. Dimensionamento do Floculador Mecânico
5.4.1.1. Número de flocuradores
Conforme item 5.9.5, os tanques de floculares mecanizados devem ser
subdivididos preferenciamente em pelo menos três compartimentos em série,
seguindo esta norma, ficou definido para este projeto um padrão de 3 floculadoresem serie e 3 em paralelo para cada unidade de decantador.
Como neste projeto, foi definido um total de 3 decantadores sendo 2 em
funcionamento e 1 em reserva, será necessário um total de 27 floculadores.
5.4.1.2. Definição da série do decantador
Para tal definição foi utilizada a fórmula abaixo:
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é =
Onde:
Q decantador = Vazão do decantador (l/s)NP = Número de linhas em paralelo
é = 1923
é = 64
5.4.1.3. Volume de série
Para tal definição foi utilizada a fórmula abaixo:
. é = é ℎ Onde:
Qsérie = Vazão em série do floculador
Θh = Tempo de detenção hidráulica
. é = 64 1800
. é = 11536 115.33
5.4.1.4. Volume da célula
Para definir o valor utilizamos a fórmula abaixo:
.é= éº é
. é = 115.333
. é = 38.44
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5.4.1.5. Geometria da célula (cúbica)
Utilizada a fórmula abaixo:
= = = √ .é
= = = √ 38.44
= = = 3.375
5.4.1.6. Dimensionamento do fundo do decantador
=
3.37= 10.893
= 0.77
5.5.1.7. Velocidade de agitação
Como não ocorreu ensaio em laboratório, pode-se adotar de acordo com item
5.9.2.2 da NBR 12212/92 o valor do gradiente de velocidade máxima:
º â → 60− º â → 40−
º â → 20−
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5.5. Filtro
São espécies de “barreiras sanitárias” importantes, podendo reter
microrganismos patogênicos que resistem a outros processos de tratamento.
Figura 17 - Esquema vertical de um filtro rápido
Fonte: Universidade Federal de Campina Grande - www.dec.ufcg.edu.br
5.5.1 Dimensionamento do Filtro
5.5.1.1 Área do filtro
Item definido com a seguinte fórmula:
. = 2
Onde:Qdec = Vazão do decantador
TES = Taxa de escoamento superficial (360 ⁄
. =16606.94 2
360
. = 23.07
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5.5.1.2 Número de filtros
De acordo com o método relacionado ao número de decantador, temos 2
filtros para cada 1 decantador. Neste caso:
º = º 2 º = 3 2
º = 6
5.5.1.3 Geometria dos filtros
Para este item temos:
= =
= = √ 23.07 = = 4.80
5.5.1.4 Altura do filtro
Foi definido, conforme tabela abaixo:
5.5.1.5 Detalhamento das camadas
A camada suporte é comportada por 5 camadas granulométricas crescentes
de cima para baixo, conforme tabela de detalhamento:
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5.5.1.6 Camadas filtrantes
Detalhamento de camada filtrante, composta por uma cada de areia e outra
de antracito:
A duração de uma carreira filtrante é de 20 a 30 horas, após esse período a
necessidade de realizar a limpeza do filtro.
O tempo gasto para a limpeza do filtro entre 15 e 20 minutos.
Na tabela acima, também é demostrado o volume dos materiais utilizados nas
camadas do filtro.
5.5.1.7 Número de difusores
Item calculado com a fórmula a seguir:
º =
Onde:
A filtro = Área do filtro
Densidade de difusores = 30 m²
º =.
º = 692
5.5.1.8 Velocidade de lavagem dos filtros
Este valor foi definido de acordo com o item 5.12.9.1 da norma NBR 12216/92
que define como 0.013 m/s a velocidade de lavagem dos filtros para filtros utilizados
em projetos ascendentes.
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5.5.1.9 Calha de coletora de água de limpeza
Tal valor é definido pela formula abaixo:
= .
º ℎ
Dados:
A. filtro = Área do filtro
VL = Velocidade de lavagem
N° de calhas = 3
= 23.07 0.0133
= 0.103 ⁄
5.5.1.10 Geometria da calha coletora
Para determinar, a geometria da calha coletora será adotada a geométrica
retangular, tendo a equação par substituir a fórmula inicial:
= 1.3 . = 2
= 1.3 2 . 0.103 = 1.3 2 .
= 0.3701
= 0.5403
5.6. Tanque de Contato e Cloro
Trata-se de um recipiente, ou dispositivo, onde se processa a desinfecção
final. Muito mais do que ser um ponto de dosagem de cloro, o tanque de contato tem
a função de homogeneizar a ação do cloro na água. Suas dimensões e
características permitem que todas as parcelas de água no sistema possuam total
desinfecção.
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Figura 18 - Tanque de Contato
Fonte: Bando Internacional de Objetos Educacionais - www.objetoseducacionais2.mec.gov.br
5.6.1 Volume de tanque
Este valor é definido de acordo com a fórmula abaixo:
. = 1 ℎ
Onde:
Q1 = Vazão de projeto
Θh = Tempo de detenção hidráulica (item 5.9.2.1 da norma NBR 12214/92)
.=0.38442 1800 .=691.96
5.6.2 Área do tanque de contato
Valor conforme a fórmula abaixo:
. =ℎ
http://www.objetoseducacionais2.mec.gov.br/http://www.objetoseducacionais2.mec.gov.br/http://www.objetoseducacionais2.mec.gov.br/http://www.objetoseducacionais2.mec.gov.br/
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Figura 19 - Localização das Adutoras em Sistemas de Abastecimento de Água
-Fonte: Abastecimento de Água - Milton (2006, p. 155)
A vazão de projeto determinada para os cálculos que serão realizados será a
Q2 = 366,11 l/s.
7.1 Vazão de Projeto
2 = 2 3.6 2=1318 ℎ⁄
7.2 Definição da vazão das bombas
Foi definido no projeto que a vazão máxima das bombas a serem utilizadas é
de 350 m³/h.
7.3 Definição do número de bombas
A quantidade de bombas a serem utilizadas foi definida a partir da fórmula a
seguir:
º = 2
º =1318350
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º = 3.765703
Serão utilizadas 4 bombas em funcionamento mais 2 em reserva com
capacidade para transportar uma vazão de 345,855 m³/h ≈ 350m³/h.
O layout da bomba é possível verificar na plana de Estação Elevatória de
Água Tratada.
7.4 Dimensionamento das bombas para K 0.9
7.4.1 Tubulações
7.4.1.1 Tubulação da bomba:
Para este cálculo foi utilizada a fórmula:
= 2º
= 0.36611114
= 0.091528 ³/
7.4.1.2 Tubulação de Recalque:
Figura 20 - Tubulação de Recalque
Fonte: Youtube - www.youtube.com
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54
A fim de definir o diâmetro da tubulação de recalque foi realizado o cálculo a
seguir:
∅ = √
∅ = 0.9 √0.091528
∅ = 0.272
Conforme cálculo realizado acima, o valor do diâmetro exato do tubo de
recalque é 272 mm, por não se tratar de um diâmetro comercial, será adotado o
valor de 300 mm.
7.4.1.3 Tubulação de Sucção:
Figura 21 - Tubulações de Sucção
Fonte: Youtube - www.youtube.com
∅çã = ∅ çã
∅çã = 350
7.4.2 Perda de carga
7.4.2.1 Sucção
Para estes cálculos foi utilizada a fórmula abaixo:
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∆çã=10.65 ×. × −. × −. × Onde:
Q = Vazão da tubulação da bomba
C = Coeficiente de rugosidade do ferro fundido
D = Diâmetro da tubulação
L = Comprimento Linear.
∆çã = 10.65 × 0.091528. × 130−. × 0.35−. ×131.10
∆çã = 0.338917
Tabela 11 - Tabela de Peças - Sucção (350mm)
7.4.2.2 Recalque da bomba
Para este cálculo foi utilizada a fórmula abaixo:
∆=10.65 ×. × −. × −. × Onde:
Q = Vazão da tubulação da bomba
C = Coeficiente de rugosidade do ferro fundido
D = Diâmetro da tubulação de recalque
L = Comprimento da tubulação de recalque
∆ = 10.65 × 0.091528. × 130−. × 300−. ×61.64
∆ = 0.34018
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Tabela 12 - Tabela de Peças - Recalque (300 mm)
7.4.2.3 Adutora de Água Tratada
Para este cálculo foi utilizada a fórmula abaixo:
∆=10.65 ×. × −. × −. ×
Onde:
Q = Vazão de projeto em m³/s
C = Coeficiente de rugosidade do ferro fundido
D = Diâmetro da tubulação da AAT
L = Perfil do terreno + Adutora
∆=10.65 ×0.36611. × 130−. × 0.60−. 1011.9
∆ = 2.48195
Tabela 13 - Tabela de Peças - Adutora de Água Bruta
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Figura 22 - Adutora de Água Tratada (AAT)
Fonte: Youtube - www.youtube.com.br
7.4.2.4 No Recalque
∆. = ∆ + ∆.
∆. = 2.48195 + 0.34018
∆. = 2.822
7.4.3 Cálculo da Altura Manométrica
= + ∆ + + +
2 Onde:
Hm = Altura manométrica
Hgs = Altura geométrica de sucção
Hgr = Altura geométrica de recalque
ΔHs = Perda de carga na sucção
ΔHr = Perda de carga no recalque
V²/2xg = 0
= 3.5 + 0.338917 + 19 + 2.822 + 0
= 25.66
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∆çã = 0.165784
Tabela 14 - Tabela de Peças - Sucção (400mm)
7.5.2.2 Recalque da bomba
Para este cálculo foi utilizada a fórmula abaixo:
∆=10.65 ×. × −. × −. × Onde:
Q = Vazão da tubulação da bomba
C = Coeficiente de rugosidade do ferro fundido
D = Diâmetro da tubulação de recalque
L = Comprimento da tubulação de recalque
∆ = 10.65 × 0.091528. × 130−. × 350−. ×60.34
∆ = 0.15719
Tabela 15 - Tabela de Peças - Recalque (350 mm)
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7.5.2.3 Adutora de Água Tratada
Para este cálculo foi utilizada a fórmula abaixo:
∆=10.65 ×. × −. × −. ×
Onde:
Q = Vazão de projeto em m³/s
C = Coeficiente de rugosidade do ferro fundido
D = Diâmetro da tubulação da AAT
L = Perfil do terreno + Adutora
∆=10.65 ×0.36611. × 130−. × 0.50−. 984.63
∆ = 5.86850
Tabela 16 - Tabela de Peças - Adutora de Água Bruta
7.5.2.4 No Recalque
∆. = ∆ + ∆.
∆. = 5.86850 + 0.15719
∆. = 6.026
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7.5.3 Cálculo da Altura Manométrica
= + ∆ + + +
2
Onde:
Hm = Altura manométrica
Hgs = Altura geométrica de sucção
Hgr = Altura geométrica de recalque
ΔHs = Perda de carga na sucção
ΔHr = Perda de carga no recalque
V²/2xg = 0
= 3.5 + 0.165784 + 19 + 6.026 + 0
= 28.69
7.5.4 Cálculo no NPSH disponível
A fórmula utilizada para tal calcula foi:
= ± ∆ℎ +
Onde:
Hgs = Altura geométrica de Sucção, corresponde a cota do eixo da bomba – cota de
superfície da água no reservatório de sucção.
Hatm = Carga hidráulica correspondente à pressão atmosférica a altitude.
Hv = Carga hidráulica correspondente à pressão do vapor do liquido bombeado.
Valor tabelado e relativo à temperatura por padrão utilizou o valor correspondente à
temperatura de 20°C.
Δhs = Perda de carga na sucção, considerando perda distribuída através do conduto
que liga a bomba ao nível d’água nas peças componentes da bomba no momento
da sucção.
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= 3.5 0.165784 + 10.33 0.256
= 6.40822
7.6 Escolha da bomba
Para seleção da bomba foi utilizado o Manual de Curvas Características da
KSB.
7.6.1 Bomba para k = 0.9
Está bomba é apropriada, devido ao NPSH requerido ser menos que o NPSH
disponível.
7.6.2 Bombas para k = 1.1
Opção 1
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Esta bomba é inapropriada, devido ao NPSH requerido ser maior que o NPSH
disponível.
Opção 2
Está bomba é apropriada, devido o NPSH requerido ser menor que o NPSH
disponível.
7.6.3 Bomba escolhida
Após diversas análises, a bomba KSB Meganorm 125 – 250 1750 rpm, foi
escolhida devido ao atendimento dos requisitos solicitados, tendo uma baixa
potência e economicamente ele gera um menor consumo de energia, apresenta umbom rendimento e um risco menor ao fenômeno de cativação devido ao NPSH
disponível ser maior que o NPSH requerido.
7.6.3.1 Modelo da bomba a ser utilizada – KSB
Figura 23 - Bomba Centrifuga Normalizada Para Uso Geral
Fonte: Manual de curvas e características
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7.6.3.2 Gráfico da escolha da bomba
Figura 24 - Gráfico de Seleção da Bomba
Fonte: Manual de curvas e características
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7.6.3.3 Gráfico de Potência, Altura Manométrica e NPSH
Figura 25 - Gráfico de Definição de Potencia
Fonte: Manual de curvas e características
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8. DIMENSIONAMENTO DE ADUTORA DE ÁGUA TRATADA
8.1 Definição da Vazão de Projeto
2 = 2 3.6 2=1318 ℎ⁄
8.2 Definição do Diâmetro
Para este cálculo foi utilizada a fórmula de Bresser descrita abaixo:
∅ = × √2
Onde:
K = Coeficiente, que neste projeto será utilizado 0.9 e 1.1;
Q = Vazão de captação.
8.2.1 Diâmetro com K1
∅=0. 9 × √ . ∅ = 0.385
Para este caso será considerado o diâmetro de 400 mm (diâmetro comercial).
8.2.2 Diâmetro com K2
Para este cálculo foi utilizada a fórmula de Bresser descrita abaixo:
∅=1. 1 × √ . ∅ = 0.471
Para este caso será considerado o diâmetro de 500 mm (diâmetro comercial).
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9. DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO DE DISTRIBUIÇÃO
Unidade hidráulica de acumulação e passagem de água, situados em pontos
estratégicos do sistema de modo a atender as seguintes situações:
Garantia da quantidade de água (demandas de equilíbrio, de emergência e de
anti-incêndio);
Garantia de adução com vazão e altura manométrica constantes;
Menores diâmetros no sistema;
Melhores condições de pressão.
9.1 Vazão de saída máxima
Para o cálculo é utilizadas as vazões Q2 e Q3 sendo 366.11 e 534.167
respectivamente.
í á = 2 + 3 2
í á = 366.11 + 534.167 366.11
í á = 534.167 ⁄
9.2 Vazão de saída mínima
Para calcular o valor foi utilizada a fórmula abaixo:
í í = 2 3 2
í í = 366.11 534.167 366.11
í í = 198.55 ⁄
9.3 Vazão por hora
Para tal calculo foi utilizada a fórmula abaixo:
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366.11
310.091
254.072
198.053
254.072
310.091
366.11
422.129
478.148
534.167
478.148
422.129
366.11
310.091
254.072
198.053
254.072
310.091
366.11
422.129
478.148
534.167
478.148
422.129
0
100
200
300
400
500
600
0 5 10 15 20 25 30
V a z ã o ( m ³ / h )
Horas do dia
Curva de Consumo - Método Senóide
Q2 Curva Senóide
ℎ= 3 23
ℎ= 534.167366.113
ℎ = 56.019
9.4 Curva de Consumo
A partir dos dados obtidos, podemos fazer a determinação da curva de
consumo (Qsaída), conforme o método de Senóide, no gráfico abaixo:
Com os dados obtidos, foi realizado o cálculo para definir o volume do
reservatório, conforme tabela abaixo:
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Tabela 17 - Método Diferencial Para Cálculo do Volume do Reservatório
A partir da tabela, obtivemos os seguintes dados:
∑Q entrada: 8786,64 m³/h
∑Diferencial Negativo: -3630.0312 m³/h
∑Diferencial Positivo: 3630.0312 m³/h
Volume útil: 3630.0312 m³/h
Volume de emergência: 1210.0104 m³/hVolume de incêndio: 1210.0104 m³/h
Tempo de emergência: 6 horas ou 21600 s
Tempo de incêndio: 1 hora ou 3600 s
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9.5 Geometria do reservatório
9.5.1 Volume total
Para calcular o volume total, adotamos a seguinte fórmula:
= . ú + . ê + . ê
= 3630.0312 + 1210.0104 + 1220.0104
= 6050.052 ³ ℎ⁄
9.5.2 Diâmetro do Reservatório
Para determinar a geometria, é necessária a equação:
= ℎ
Substituindo a equação:
=
4
2
6050.052=
4 2
= 24.88
9.5.3 Altura
9.5.3.1 Reservatórioℎ=12.44+0.5
ℎ = 12.94
9.5.3.2 Volume Útil
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Ú = Ú ℎ
Ú = 3630.0312 12.44
6050.05
Ú = 7.46
9.5.3.3 Volume de Emergência
ê = ê ℎ
ê = 1210.0104 12.446050.05
ê = 2.49
9.5.3.3 Volume de Incêndio
ê = ê ℎ
ê = 1210.0104 12.446050.05
ê = 2.49
10. DIMENSIONAMENTO DA REDE PRINCIPAL – HARDY CROSS
O método é aplicado em áreas maiores de distribuição, com circuitos
fechados denominados anéis, este dimensionamento consiste em concentrar vazões
a serem distribuídas em pontos das malhas de modo a parece que há diversas áreas
cobertas pela rede.
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Para a realização dos cálculos é considerada a vazão Q3 a qual é utilizada do
reservatório até a rede. Conforme detalhado no item 1.3 deste relatório o valor está
definido como 534.167 l/s.
Conforme alinhado com o professor Luiz Ricardo dos Santos Malta o valor da
vazão em cada nó, deve ser calculado como 1/6 do valor da vazão de projeto. Com
isto foi obtido o valor de 89.028 l/s para cada um dos nós.
10.1 Roteiro de Cálculo – Hardy Cross
Para realização dos cálculos foram realizados os passos descritos e
justificados abaixo:
10.1.1 Esboço Inicial
Este procedimento é realizado por meio de cálculos manuais e representado
graficamente para melhor visualização e compreensão.
10.1.1.1 Definição da posição de cada Nó.
Figura 26 - Definição da Posição de Cada Nó
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10.1.1.2 Definição do fluxo de cada trecho.
Figura 27 - Definição do Fluxo de Cada Trecho
10.1.1.3 Definição do fluxo dos anéis.
Figura 28 - Definição do Fluxo dos Aneis
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10.1.1.4 Definição da vazão inicial de cada trecho
Este procedimento é realizado com valores deduzidos o qual será corrigido
com o método.
Figura 29 - Definição da Vazão Inicial de Cada Trecho
10.1.1.5 Definição do comprimento de cada um dos trechos.
Figura 30 - Definição do Comprimento de Cada Um Dos Trechos
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10.1.1.6 Definição do diâmetro de cada trecho
O diâmetro foi definido de acordo com a vazão que passa por cada um dos
trechos (item 9.1.1.4), conforme tabela de Velocidade Máxima em Função do
Diâmetro.
Tabela 18 - Velocidade Máxima em Função do Diâmetro
Fonte: Martins (1976)
Figura 31 - Definição do Diâmetro de Cada Trecho
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Para os trechos que são compartilhados entre anéis, é necessário somar a
variação da vazão ( Δh) no mesmo trecho do outro anel.
10.1.2.5 Cálculo da vazão no final da iteração (Qi)
A fórmula utilizada para este cálculo é:
= ∆
10.1.2.6 Cálculo da nova iteração
Este é realizado a partir do item 9.1.2.2 deste relatório, porém com a vazão Qi
da iteração anterior. O mesmo procedimento é realizado até que a variação de
vazão e a somatória das perdas de carga em todos os anéis estejam iguais a zero.
Para este projeto os resultados esperados, formam obtidos na iteração de
número 12.
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11. DIMENSIONAMENTO DA REDE SECUNDARIA – VAZÃO EM MARCHA
Para redes de abastecimento de água e sistemas de irrigação, há
normalmente várias derivações de água do tronco principal. Para tais casos
denominamos uniformemente distribuída ao longo do conduto ou Vazão de
Distribuição em Marcha.
11.1 Roteiro de cálculo – Vazão em marcha
11.1.1 Dados necessários
Para iniciar os cálculos da vazão em marcha nos trechos, deve ser
primeiramente coletado os dados abaixo:
Comprimento (L): Comprimento em metro de cada um dos trechos nos nós.
Vazão por Nó (Qnó): Vazão pertencente a cada nó. Para este caso foi
realizada a divisão da vazão Q3 por 6 (quantidade de nós).
Coeficiente de rugosidade (C): Valor tabelado e adotado como matéria o
Ferro Fundido.
Cota do terreno Jusante e Montante: Dados fornecido pelo projetista.
11.1.2 Tabela de Cálculo
11.1.2.1 Acrescentada às informações definidas no item 11.1.1 deste relatório.
11.1.2.2 Vazão em marcha no nó
Este cálculo foi realizado pela seguinte fórmula:
ℎ = ó∑
11.1.2.3 Cálculo Q marcha no trecho
Este calculo foi realizado pela fórmula abaixo:
ℎ = ℎ ó
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11.1.2.9. Cálculo da Pressão Disponível
Para este cálculo foi utilizada a fórmula abaixo:
=
= +
11.2 Tabela com cálculos
A seguir os valores obtidos para o projeto.
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12. CONCLUSÃO
Com base nas informações apresentadas, analise e cálculos realizados,
conclui-se a importância do dimensionamento, projeção e estudo para a construção
de uma Estação de tratamento e rede de distribuição, a escolha do local decaptação, o levantamento dos dados topográficos e geográficos do local onde a
adutora passara a rede de distribuição eficaz para atender a população a ser
atendida, a determinação da vazão e escoamento das águas pluviais, determinação
correta de canais de esgoto para minimizar o risco de alagamentos, a coleta e
tratamento de esgoto.
O estudo aponta para a importância de um planejamento detalhado e de
cálculos efetivos para que o projeto atenda o proposto com qualidade semdesperdícios e com eficiência em todos os aspectos, determinar a população futura
a fim de evitar aspectos vividos e presenciados no dia a dia, estudar o local da
captação cuidando para que os recursos naturais e ambientais não sejam afetados,
o uso de tecnologia para a construção de estação de tratamento para que a água
alcance os padrões de qualidade exigidos, o dimensionamento das adutoras,
reservatório e determinação da rede de distribuição.
Diante disso, pode-se concluir que o projeto integrador do 7 semestre de
engenharia civil, tornou-se de suma importância para agregar conhecimentos e a
junção dos conteúdos aplicados em aula com o conteúdo pesquisado para a
confecção do trabalho apresentado, além de, trazer novos conceitos e percepção do
assunto abordado com olhar técnico e profissional do tema de saneamento básico,
sendo primordial o estudo e pesquisa voltada ao tema, a aplicação de novas
tecnologias na área e investimento. Posto que, vivenciamos como expectadores
acadêmicos com visão da realidade como um todo distorcida por falta de
investimento e projeção de crescimento populacional.
Entretanto o proposto trabalho desenvolveu-se de forma a instigar a todos os
integrantes do grupo a compreender o conceito apresentado e a habilidade e
compreensão nos cálculos realizados.
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REFERÊNCIAS
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http://daee.sp.gov.br/outorgatreinamento/Obras_Hidráulic/vazaoproj.pdf
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24 de outubro de 2015, disponível em
http://ufrrj.br/institutos/it/deng/Leonardo/downloads/APOSTILA/Apostila%20IT%2017
9/Cap%204%20parte%203.pdf
PREFEITURA ORLÂNDIA. Dimensionamento da Nova ETA. Acesso em 25 de outubro de
2015, disponível em
http://orlandia.sp.gov.br/dados/plano_agua_esgotamento_sanitario/dimensionamento_eta.pd
f
REVISTA DAE. Aplicação do método de Hardy Cross. Acesso em 26 de outubro de 2015,
disponível em http://revistadae.com.br/artigos/artigo_edicao_23_n_979.pdf
CADERNOS UNIFOA. Aplicação do método de Hardy Cross. Acesso em 26 de outubro de
2015, disponível em
http://web.unifoa.edu.br/cadernos/ojs/index.php/cadernos/article/view/147
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE. Rede de distribuição. Acesso em 26
de outubro de 2015, disponível em http://dec.ufcg.edu.br/saneamento/Redes004.html
UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA. Estações Elevatórias de Água. Acesso
em 30 de outubro de 2015, disponível em
http://wiki.urca.br/dcc/lib/exe/fetch.php?media=eea.pdf
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2015, disponível em http://dec.ufcg.edu.br/saneamento/Adutora01.html
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