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Pré – Exame Redação UFRGS - 2006

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Apostila Dicas Redação

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Pré – Exame RedaçãoUFRGS - 2006

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10. Considere as afirmações feitas acerca do uso de certos recursos lingüísticos no texto.

I – As palavras “mesmo ” e “Até” – “A mania de correr contra o relógio, mesmoquando não há compromissos, é considerada...” / “Até nos momentos de descanso, a pessoa acha que está perdendo tempo.”– poderiam ser suprimidas, sem prejuízo da correção e do significado.

II – Caso fosse suprimido o acento gráfico das palavras “trânsito ”, “Até” e “psic óloga ”, surgiriam outras corretas em Língua Portuguesa.

III – A frase “No Ambulatório de Ansiedade da Universidade Federal do Pará, nenhum dos 130 pacientes atendidos em 2004 sofria de pressa.” poderia ser reescrita como “No Ambulatório de Ansiedade da Universidade Federal do Pará, a pressa não era sofrida em 2004 por nenhum dos 130 pacientes atendidos.”, sem prejuízo do sentido e da correção.

Quais estão corretas?

a) Todas. b) Nenhuma. c) Apenas III.

d) Apenas II e III. e) Apenas I e III.

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Obedeça, rigorosamente , ao número de

linhas proposto.

Obedeça às margens direita e

esquerda, bem como

às dos parágrafos.

Não use corretivo líquido.

Retificações:

(quizer ) quiser

Faça letras de tamanho regular. Diferencie maiúsculas de

minúsculas.

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Obedeça, rigorosamente , ao número de

linhas proposto.

Obedeça às margens direita e

esquerda, bem como

às dos parágrafos.

Não use corretivo líquido.

Retificações:

(quizer ) quiser

Faça letras de tamanho regular. Diferencie maiúsculas de

minúsculas.

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�Leia atentamente o tema proposto.

� Discuta o assunto por meio de um texto opinativo/argumentativo, o qual deve apresentar

Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, adotando -se o padrão de quatro ou cinco parágrafos. Em cada

parágrafo, um mínimo de dois períodos, os quais dev em conter cerca de três linhas.

�Apresente o tema e as delimitações na Introdução.

�Seu texto deve ser objetivo, veiculando informações consensuais. Sua finalidade não é literária. Visa a

convencer, a persuadir o leitor.

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I – texto de natureza dissertativa;

II – abordagem coerente com a proposta formulada;

III – refer ência a fontes de informação (reflex ão articulada com a realidade), contextualização;

IV – posicionamento;

V – divis ão / organização do texto e dos parágrafos;

VI – uso adequado do vocabul ário.

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Você deverá fazer uma redação de caráter dissertativo acerca do seguinte tema:

A importância de saber ouvir.

Para redigi-la, reflita sobre a questão proposta, estabeleça seu ponto de vista e apresente argumentos que o sustentem. Para auxiliá-lo na compreensão do

assunto, seguem algumas considerações.

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“Não é bastante ter ouvidos para se ouvir o que é dito. Épreciso também que haja silêncio dentro da alma”.

(Alberto Caeiro)

“O silêncio não se restringe à simples ausência de som ou de barulho, ele apresenta vários significados que vão da paz, ao ócio e à solidão. Para a psicanálise, o silêncio é uma importante fonte de estudos, pois sua caricatura é o isolamento, a fuga de si mesmo rumo ao ruído e ao tumulto dos prazeres”.

Sempre vejo anunciado cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir.

Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante da nossa arrogância e vaidade: no fundo somos mais bonitos...”

(Rubem Alves em “O amor que acende a lua”.)

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Assunto: saber ouvir.

Delimitação 1: a importância dessa capacidade.

Delimitação 2: sugestões.

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•Usualmente as pessoas preocupam-se muito em saber expressar-se de maneira correta. É sabido que para conseguir-se um bom emprego, para ter sucesso e para se fazer entender, é preciso saber falar. Contudo, sempre se diz que uma das virtudes de qualquer profissional, é... saber ouvir, seja você médico, vendedor, advogado, atendente, professor, consultor, motorista, jornalista, garçom, decorador, artista, político. Para ter sucesso deve-se ouvir mais do que falar.

•Tão importante quanto saber falar, é saber ouvir. Ouvir caminha ao lado de saber falar; para isso é preciso, apenas, perceber quantas vezes respondemos antes de que a pessoa com quem estamos conversando tenha concluído seu pensamento.

•Saber ouvir é uma arte que mantém vivos o respeito, a afeição, a amizade, o sentimento de confiança que o outro deposita em nós. Faz de nós grandes ou péssimos negociadores em nosso trabalho.

•Para vir a ser um melhor ouvinte: falar menos, pois não se pode ouvir enquanto se está falando; deixar o outro terminar suas frases sem interrompê-lo; olhar nos olhos enquanto conversa e encorajar o outro a continuar falando; não conversar assistindo à televisão ou lendo um jornal; isso, além de falta de respeito e de educação, desestimula o diálogo.

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* Existe um ditado popular que é quase uma lição de anatomia: "Deus nos deu dois olhos, dois ouvidos e apenas uma boca. Isso não é por acaso. Devemos ver e ouvir o dobro daquilo que falamos. Falar metade do que vemos e do que ouvimos.”

* Quem cala e ouve - aprende.

* A capacidade de ouvir não se limita exclusivamente à possibilidade de captar sons. Temos sido surdos em um mundo repleto de sons e de melodias que poderiam transformar nossa vida. Temos sido criaturas incapazes de perceber palavras e histórias maravilhosas que ilustram a existência dos seres que nos cercam e que muito poderiam nos ensinar. Temos sido deficientes auditivos quando se trata de escutar verdadeiramente aquilo que precisamos ouvir. É necessário e urgente que desenvolvamos a real capacidade de ouvir.

* Vivemos num mundo no qual as pessoas estão cada vez mais próximas umas das outras, mas paradoxalmente estão cada vez mais distantes. Especialmente nos grandes centros, uma acaba esbarrando na outra, mas poucas se conhecem. Em meio a esse anonimato, existe a necessidade de as pessoas se comunicarem. Em meio a essa loucura toda, porém, cada um tenta falar mais alto ou usar os meios mais extravagantes para chamar a atenção dos outros. Essa necessidade (de se fazer ouvir) cria verdadeira neurose. E o que se percebe são pessoas cada vez mais doentes e uma sociedade cada vez mais enferma.Parece que a grande maioria das pessoas desaprendeu a ouvir e apenas sabe falar.

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“Thomas Edison, o inventor da lâmpada, perdeu boa parte de sua capacidade auditiva quando tinha doze anos de idade. Só podia ouvir os ruídos e gritos mais fortes. Isso, no entanto, não o incomodava.

Certa vez, indagado a respeito de sua deficiência, respondeu com serenidade: ‘não ouço um passarinho desde meus doze nos, mas em vez de isso constituir uma desvantagem, minha surdez talvez tenha sido benéfica para mim. Ela encaminhou-me muito cedo à leitura e, além disso, pude sempre concentrar-me com rapidez, já que me encontrava naturalmente desligado de conversações inúteis.’”

“A vida de Beethoven se revelou, desde o começo, um combate triste e brutal. Toda ela foi como um dia de tempestade. A surdez o impossibilitou, ainda moço, de ouvir as suas grandiosas composições e, pode-se dizer que a melhor obra de Beethoven é a de Beethoven surdo.”

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1. Retomar o tema.

2. Reforçar posicionamento.

3. Apresentar idéia nova.

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