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Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 1 | Página

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 2 | P á g i n a

Índice

I. Acrónimos ........................................................................................................................ 8

II. Introdução ...................................................................................................................... 11

III. Enquadramento .............................................................................................................. 14

i. Pertinência da informação ........................................................................................... 16

ii. Interacção no Agronegócio .......................................................................................... 17

iii. Necessidades de Informação ....................................................................................... 18

IV. Metodologia ................................................................................................................... 19

i. Criação e Caracterização da Base de Dados ................................................................. 20

ii. Distância e Amplitude de Fileira .................................................................................. 24

iii. Caracterização sucinta da Base de Dados extraída: ...................................................... 26

iv. Clusterização em “ Sectores informais” .................................................................... 28

v. Validação da Informação básica ................................................................................... 32

vi. Processo de Recolha de Informação......................................................................... 33

vii. Recolha de informação detalhada: métodos e conteúdos ........................................ 33

viii. Áreas temáticas de informação a recolher pelo survey:............................................ 34

ix. Ficha Técnica da survey on-line ................................................................................ 36

x. Análise e Caracterização da Amostra Representativa ................................................... 38

V. Análise dos Dados........................................................................................................... 41

i. Definição da Actividade da Empresa ............................................................................ 42

Questão n. 1 – Validação da pertença.............................................................................. 42

Questão n. 2 – Actividade da empresa ............................................................................. 43

Questão n.3 – Auto-Identificação da Empresa ................................................................. 45

Questão n.4 – Proveniência dos serviços, tecnologias e produtos .................................... 46

ii. Mercados Externos ...................................................................................................... 55

Questão n.6 – Valores exportados ................................................................................... 56

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Questão n.7 – Sectores de destino das Exportações ........................................................ 58

Questão n.8 – Países para onde exporta .......................................................................... 59

Questão n.9 – Proveniência das importações .................................................................. 62

iii. Competências e Reconhecimentos .............................................................................. 65

Questão n.10 – Certificação dos Sistemas de Gestão ....................................................... 66

Questão n. 11 – Prémios e Distinções .............................................................................. 69

Questão n. 12 – Participação em Eventos ........................................................................ 72

Questão n.13 – Nível tecnológico das soluções ................................................................ 74

iv. Parcerias, Conhecimento e Associativismo ............................................................... 76

Questão n. 14 - Colectivos ou associações ...................................................................... 77

Questão n.15 – Ligação aos Centros de Investigação e Universidades .............................. 79

Questão n.16 – Relação do sector com a rede de Conhecimento (SCT) ............................ 81

Questão 17 – Avaliação da Relação entre as empresas e o SCT, em Portugal ................... 84

Questão n.18 – Dinâmica das entidades na interacção com a fileira ................................ 85

Questão n.19 - Participação em projectos de I&D (Investigação e Desenvolvimento)....... 86

Questão n.20 – Resultados da Participação em projectos de I&D..................................... 87

Questão n.21 –Transferência de Conhecimento e Tecnologias a partir do SCT ................. 88

Questão n.22 - Benefícios de apoios públicos ou comunitários nos últimos anos ............. 89

Questão n.24 – Finalidade dos Apoios ............................................................................. 92

v. Barómetro: Perspectivas para o negócio no futuro ...................................................... 94

Questão n.25 – Expectativas de evolução do sector ......................................................... 95

VI. Conclusões .................................................................................................................... 105

VII. Anexos .......................................................................................................................... 111

i. Anexo 1 ..................................................................................................................... 111

ii. Anexo 2 ..................................................................................................................... 132

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Ficha Técnica

Título: Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio

Edição: InovCluster - Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro

Autor: Carlos Lacerda

Equipa de projecto e investigação: Lurdes Morais (Project Manager),Divanildo Outor Monteiro

(PhD, Project Adviser), Joel Nascimento (Senior Researcher), Tânia Cantante (Web Designer),

Filomena Jorge (Marketing Digital e TI’s), Daria Ferreira (Consultant, revisão). Joana Raquel

Silva (Trainee), João Sigalho (Trainee),

Ano: 2014

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Índice de gráficos, figuras e tabelas

Gráfico 1: Percentagem de empresas/entidades da amostra por Sector .................................. 26

Gráfico 2: Percentagem de empresas/entidades da amostra por distrito................................. 27

Gráfico 3: Percentagem de empresas/entidades da amostra por NUT´sErro! Marcador não

definido.

Tabela 1. Empresas/entidades com descrição de actividade segundo denominação de sector

informal .................................................................................................................................. 29

Gráfico 4. Distribuição (em percentagem) de empresas/entidades da amostra por nº de

colaboradores ......................................................................................................................... 38

Gráfico 5. Distribuição (em percentagem) de empresas/entidades da amostra por nº de

licenciados .............................................................................................................................. 39

Gráfico 6. Facturação anual das empresas/entidades .............................................................. 39

Gráfico 7 – Percentagem dos principais Sectores de proveniência dos clientes. ....................... 44

Gráfico 8 – percentagem das principais actividades das empresas que fornecem o Agronegócio

............................................................................................................................................... 45

Gráfico 9 –Local de desenvolvimento dos produtos, serviços e tecnologias das empresas que

fornecem o Agronegócio (em percentagem) ........................................................................... 47

Gráfico 10 – Destino dos produtos/maquinaria fornecidos pelas empresas ao Agronegócio .... 49

Figura 1. .................................................................................................................................. 50

Gráfico 11 – Destino dos serviços fornecidos pelas empresas de suporte ao Agronegócio (em

percentagem) ......................................................................................................................... 51

Figura 2. .................................................................................................................................. 52

Gráfico 12– Destino das tecnologias / equipamentos fornecidos pelas empresas de suporte ao

Agronegócio ........................................................................................................................... 53

Figura 3. .................................................................................................................................. 54

Gráfico 13. Percentagem de empresas exportadoras .............................................................. 56

Gráfico 14 – Percentagem de volume de vendas de exportação das empresas da amostra...... 57

Figura 5 - Percentagem de exportação por tipo de cliente das empresas da base de dados . Erro!

Marcador não definido.

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Gráfico 15. Principais destinos (continentes) das exportações das empresas/entidades da

amostra (em percentagem). .................................................................................................... 59

Gráfico 16. Principais países para os quais as empresas/entidades da amostra exportam (em

percentagem) ......................................................................................................................... 60

Figura 4 ................................................................................................................................... 61

Gráfico 17. Origem das importações (Continentes) em percentagem ...................................... 62

Gráfico 18. Principais países para as origens de importação pelas empresas/entidades da

amostra (em percentagem) ..................................................................................................... 63

Figura 5 ................................................................................................................................... 64

Gráfico 19. Domínio da certificação dos sistemas de gestão .................................................... 67

Figura 6 ................................................................................................................................... 67

Gráfico 20. Prémios e distinções recebidos pelas empresas/entidades da amostra (em

percentagem) ......................................................................................................................... 70

Gráfico 21. Participação em eventos (em percentagem) pelas empresas/entidades da amostra

............................................................................................................................................... 73

Figura 7 ................................................................................................................................... 73

Gráfico 22. Nível tecnológico do serviço, equipamento ou produto das empresas/entidades da

amostra (em percentagem). .................................................................................................... 75

Gráfico 23. Ligação das empresas/entidades da amostra com outras Instituições (em

percentagem) ......................................................................................................................... 77

Gráfico 24. Ligação das empresas/entidades da amostra aos Centros de Investigação e

Universidades. ........................................................................................................................ 80

Tabela 2. Lista dos Centros de investigação e Universidades. .................................................. 81

Gráfico 25. Avaliação da relação entre as empresas e SCT em Portugal ................................... 84

Gráfico 26. Entidades envolvidas na dinamização da Fileira ..................................................... 85

Gráfico 27. Participação em Projectos de Investigação & Desenvolvimento............................. 86

Gráfico 28. Participação das empresas/entidades da amostra em projectos de I+D (em

percentagem) ......................................................................................................................... 87

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Gráfico 29. Acesso das empresas/entidades à transferência de conhecimento e tecnologias

através do SCT (em percentagem) ........................................................................................... 88

Gráfico 30. Principais benefícios de apoios públicos ou comunitários utilizados pelas

empresas/entidades da amostra (em percentagem). .............................................................. 90

Gráfico 31. Outros benefícios de apoios públicos ou comunitários utilizados pelas

empresas/entidades da amostra (em percentagem) ............................................................... 91

Gráfico 32. Finalidade dos benefícios de apoio públicos obtidos pelas empresas/entidades da

amostra (em percentagem) ..................................................................................................... 93

Gráfico 33. Expectativas de evolução: Volume de Negócios..................................................... 96

Gráfico 34. Expectativas de evolução: Número de empresas ................................................... 97

Gráfico 35. Expectativas de evolução: Número de novos clientes ............................................ 98

Gráfico 36. Expectativas de evolução: Conjuntura do Sector ................................................... 99

Gráfico 37. Expectativas de evolução: Inovação e Desenvolvimento ...................................... 100

Gráfico 38. Expectativas de evolução: Exportação e Internacionalização ............................... 101

Gráfico 39. Expectativas de evolução: Ligação ao Sistema Científico e Tecnológico ............... 102

Gráfico 40. Expectativas de evolução: Facilidade de acesso a Crédito .................................... 103

Gráfico 41. Expectativas de evolução do Sector (agregado e em percentagem) ..................... 104

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I. Acrónimos

ACP – Associação de Comerciantes do Porto

ADVI&D - Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense

AEP - Associação Empresarial de Portugal

AGROCLUSTER - Cluster da Associação para o Desenvolvimento da Agro-Indústria

AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal

AIMMAO - Associação dos Industriais Metalúrgicos Metalomecânicos e afins de

Portugal

AIP – Associação Industrial Portuguesa;

ANCIPA - Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares

ANEFA - Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente

ANEME - Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Electromecânicas

ANIL – Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios;

ANIMAFORUM – Associação para o Desenvolvimento da Agro-Indústria

ANIPLA - Associação da Indústria Fitofarmacêutica

APA - Agência Portuguesa do Ambiente

APF - Associação Portuguesa de Fundição

APPC - Associação Portuguesa de Plantas Carnívoras

APPPFN - Associação Portuguesa de Produtores de Plantas e Flores Naturais

APQ - Associação Portuguesa Para A Qualidade; Associação apicultores do Litoral

Centro

ATTCEI - Associação de Transferência de Tecnologia e Conhecimento para Empresas e

Instituições

BRC/IFS - Referenciais de qualidade e segurança alimentar

CAE – Classificação da Actividade Económica

CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal

CAPOLIB - Cooperativa Agrícola de Boticas

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CentroHabitat - Cluster do Habitat Sustentável

DGEG - Direcção-Geral de Energia e Geologia

EUA - Incubadora de Empresas da Universidade de Aveiro

EUROCER - Indústria De Sanitários S.A.

EUROMAISIERS - Associação Europeia moagem de milho

FEEM - Fórum Empresarial da Economia do Mar

FENALAC - Federação Nacional das Cooperativas de Leite e Lacticínios

FERM - Federação dos Industriais de Arroz Europeus; Fileira do Pescado

Groquifar – Associação de Grossistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos

GROVIN - Comércio e Representações Agrícolas

HACCP - Hazard Analysis and Critical Control Points

IACA - Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais;

"IECEE - System of Conformity Assessment Schemes for Electrotechnical Equipment

and Components”

I&D – Investigação e Desenvolvimento

IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional

Inovcluster - Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro

INOVCLUSTER - Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro

ISO - International Organization for Standardization

IT – Tecnologias da Informação

NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém

NIF – Número de Identificação Fiscal

NR – Não Responde

NS – Não Sabe

NUT´s – Núcleos de Unidade Territorial

OCEANO XXI – Associação para o Conhecimento e Economia do Mar.

OE - Ordem dos Engenheiros; Portugal Foods (Sector Agroalimentar Português).

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PME – Pequenas e Médias Empresas

PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural

PROMAR - Programa Operacional Pesca

QREN - Quadro de Referência Estratégica Nacional

SCT - Sistema Científico e Tecnológico

SIAL - Salão Internacional do sector Agroalimentar

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II. Introdução

O presente trabalho surge no âmbito de um Projecto desenvolvido pelo ANIMAFORUM –

Associação para o Desenvolvimento da Agro-Indústria, entidade responsável pela gestão do

Cluster Agro-Industrial do Ribatejo (Agrocluster Ribatejo) e co-promovido pelo INOVCLUSTER

Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro.

Tal, vem na sequência de uma candidatura conjunta destas Entidades, aprovada pelo

QREN/Sistema de Apoio a Acções Colectivas, com o objectivo de criar uma Rede de

Cooperação e de dinamizar a Internacionalização da Fileira das Tecnologias e Serviços do

Agronegócio.

O Projecto surge na senda da Estratégia de Eficiência Colectiva, na qual está definido um plano

de desenvolvimento que integra vários domínios de intervenção com vista ao aumento da

competitividade das empresas. Ou seja, pretendem as entidades promotoras com este

Projecto, incrementar o grau de cooperação entre as empresas e as entidades que estejam

relacionadas com o sector agro-industrial. Além do objectivo anterior, existe também o forte

interesse em dinamizar os processos de Investigação & Desenvolvimento (I+D), na medida em

que esta componente contribui para a competitividade do sector, permitindo assim uma

promoção sustentada e uma melhor penetração junto de mercados externos.

Em termos tangíveis e objectivos, o presente Projecto pretende:

Promover uma rede de cooperação proactiva, transnacional, que integre diversos

actores a montante do sector agro-industrial, pecuário e agrícola, vulgarmente

denominado “Agronegócio”;

Criar laços de cooperação entre diferentes entidades que se encontram em diversas

áreas de actividade-chave, relacionadas com o desenvolvimento e fornecimento de

tecnologias e serviços às empresas do sector agro-industrial, pecuário e agrícola;

Fomentar a criação de projectos conjuntos e inovadores, entre os actores envolvidos;

Facilitar o acesso à informação, através da criação de mecanismos e meios de acesso

específicos, online, para as empresas do sector e stakeholders;

Estudar e sistematizar informação específica sobre Importadores e Mercados

(intelligence)

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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Identificar e estudar processos de transferência de conhecimento e construção de

valor acrescentado para o sector;

Identificar necessidades de cooperação, assim como antecipar tendências futuras do

sector e da fileira do Agronegócio.

Neste sentido, este Estudo surge na sequência da necessidade sentida de caracterização e

sistematização da fileira das empresas fornecedoras de Tecnologias e Serviços ao

Agronegócio, um conteúdo que, até agora, nunca tinha sido antes abordado desta forma,

tendo como consequência a impossibilidade de se poder quantificar a importância e o impacto

deste sector na economia nacional e o seu real potencial de internacionalização.

Considerou-se, portanto, crucial, o conhecimento aprofundado do universo destas empresas

para que se possam definir estratégias conjuntas de criação de valor, cooperação e

internacionalização.

Esta caracterização, à qual este Estudo pretende dar um contributo relevante, encontra-se

organizada em cinco grandes grupos, sendo que

Numa primeira parte será efectuado um enquadramento ao Estudo, abordando a

pertinência da informação e definindo o conceito de agronegócio e a sua posição em

Portugal.

A segunda parte abordará a metodologia do Estudo, fornecendo informações sobre a

forma como se concebeu, construiu e estruturou a Base de Dados das empresas que

lhe serviu de base, bem como dos instrumentos de recolha da informação. Neste

apartado, será também efectuada uma caracterização da constituição da amostra,

enquadrando a análise.

Já a terceira parte do Estudo diz respeito à análise dos dados propriamente dita, em

que será efectuada a leitura crítica e avaliação individual das respostas para cada uma

das questões colocadas às empresas, com vista à caracterização da fileira de

“Tecnologias e Serviços para o Agronegócio”.

Na quarta parte, será realizada uma abordagem com as Conclusões e principais traços

de caracterização da Fileira, obviamente decorrente da síntese das respostas

analisadas na parte anterior.

Por fim, a quinta parte do Estudo apresenta uma série de anexos, em que se

reproduzem vários elementos que serviram de suporte ao tratamento e recolha da

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informação, assim como outros elementos técnicos e processos metodológicos que

confluíram para a organização do Estudo.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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III. Enquadramento

O Projecto “REDE DE COOPERAÇÃO DA FILEIRA DAS TECNOLOGIAS E SERVIÇOS DO

AGRONEGÓCIO” promovido pela “ANIMAFORUM” (AgroCluster Ribatejo) e pelo INOVCLUSTER

“Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro” resulta do interesse de ambas Instituições

em potenciar a capacidade competitiva das empresas Agro-industriais.

O desempenho altamente positivo e a evolução que a Fileira das agro-indústrias tem vindo a

demonstrar em Portugal, não se deve apenas ao aumento das competências empresariais

intrínsecas dos sectores de actividade que a constituem.

Numa perspectiva sistémica, estes sectores dependem dum conjunto de outras actividades a

montante e a jusante, que com eles interagem e que contribuem para a sua sustentabilidade.

Esta relação de binómio influencia de forma decisiva as decisões estratégicas e o

desenvolvimento do sector, implicando uma forte articulação entre todos os stakeholders de

forma a garantir uma resposta rápida às exigências do mercado, cada vez mais diversificado e

em forte crescimento.

É neste contexto que, de forma inovadora, se resolveu considerar o conceito de “Fileira das

Tecnologias e Serviços para o Agronegócio” que se define como o conjunto de negócios, a

montante e a jusante, relacionados com as actividades agro-industriais, do ponto de vista

económico e que, de certa forma, condicionam o seu desempenho.

A evolução recente e prospectiva para as actividades agro-industriais em Portugal coloca o

conjunto de entidades que compõem esta Fileira (Empresas, Centros de Conhecimento,

Associações, prestadores de serviços, investigadores e outras entidades) numa posição de

grande relevância no contexto da economia nacional e aconselham à definição de uma

estratégia e um modelo de internacionalização para fileira, atendendo aos seguintes

fenómenos:

Do lado da procura global, constata-se um cada vez maior grau de exigência dos

consumidores ao nível de factores diversos, com destaque para a qualidade

intrínseca dos produtos, a higiene e segurança alimentar e a utilização das

matérias-primas de forma sustentável que respeitem a preservação do ambiente e

dos recursos naturais

Do lado da oferta de bens agro-industriais, verifica-se uma evolução constante nos

processos tecnológicos para fazer face às exigências da procura, tanto nos

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 15 | P á g i n a

mercados nacionais como nos internacionais, seja ao nível dos padrões de

qualidade ou nos circuitos de comercialização, pelo que a inovação constitui um

factor crítico e uma das grandes prioridades do sector.

Assim, campos de actividade como o das biotecnologias, das tecnologias da informação, dos

serviços de apoio empresarial, do projecto construção e manutenção de instalações, qualidade

e ambiente, certificação, formulação de alimentação animal, consultadoria agro-alimentar e

industrial, matérias e aditivos e tantos outros, constituem relevantes inputs tecnológicos para

a agro-indústria, que importa cada vez mais integrar enquanto Fileira, ajustando ritmos de

desenvolvimento e criando mecanismos de sinergia, cooperação e trabalho em rede.

Desta forma, podem incluir-se nesta visão abrangente do agronegócio, as empresas

fornecedoras de serviços para a fileira agrícola, alimentar ou agro-alimentar, produtoras e/ou

comercializadoras de serviços, tecnologias, produtos, componentes e acessórios técnicos e

tecnológicos.

O facto de, até hoje, raramente se ter considerado e estudado agrupadamente este conjunto

de entidades que actuam de forma interdependente, leva a que o país se depare com a falta

de informação objectiva, pertinente e estruturada sobre este conjunto de entidades e, por

consequência, à dificuldade em definir políticas, iniciativas e acções conjuntas que permitam o

seu funcionamento em rede e a criação de valor através de processos de cooperação.

Neste sentido, considerou-se de primordial interesse realizar um Estudo de Caracterização

que respondesse, de forma positiva e objectiva a esta lacuna, recolhendo, tratando,

organizando e publicando informação que vá ao encontro dos objectivos do Projecto.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 16 | P á g i n a

i. Pertinência da informação

O desenvolvimento do sector das tecnologias e serviços para o Agronegócio em Portugal

(através da promoção do seu funcionamento em rede, o qual se pretende que resulte em

cooperação entre as mesmas) deve ser encarado em sintonia com a informação sobre o Sector

agro-Industrial em sentido lato, onde é possível constatar a existência de uma forte

interdependência entre os stakeholders.

A criação de sinergias e a articulação destes sectores representa, claramente, uma das

soluções existentes para o aumento da competitividade dos produtos da Fileira agro-alimentar

e, consequentemente, das próprias empresas. Para que estas empresas (tecnologias e serviços

para o Agronegócio) sejam capazes de colmatar algumas debilidades estruturais e, capazes de

potenciar a sua capacidade operativa, importa caracterizá-las com base em critérios

homogéneos, para entender de que forma é que se relacionam com o Sector da agro-indústria

e, não menos importante, de que forma se podem relacionar entre si.

A informação recolhida no âmbito deste Projecto apresenta-se portanto, como pertinente e

relevante, na medida em que permitirá realizar uma análise objectiva do sector, servindo

assim de base para o desenvolvimento da estratégias de cooperação empresarial, sempre

numa lógica de aprofundar o conhecimento consolidado e as características específicas das

empresas que constituem o universo e a amostra do presente Estudo.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 17 | P á g i n a

ii. Interacção no Agronegócio

A agro-indústria contempla o conjunto de actividades relacionadas com a transformação de

matérias-primas provenientes do sector primário, que constituem o processo que levará o

produto agrícola transformado até ao consumidor final, assumindo, no seu conjunto, uma

especial relevância no contexto na economia nacional.

Estas actividades dizem respeito, não só ao processo de produção e distribuição do sector

agrícola e pecuário como, também, englobam outras tarefas da componente de gestão,

tecnologia e conhecimento aplicado. Neste sentido, podemos afirmar que os sectores da

agricultura, agro-pecuária e agro-indústria, estão a ganhar novos contornos e a incorporar

novos paradigmas, na medida em que, cada vez mais, estão dependentes do conhecimento e

do desenvolvimento tecnológico gerado pelas empresas de apoio, a montante e a jusante, e da

sua integração. Profundas alterações resultantes da actuação destas, têm sido introduzidas nas

abordagens empresariais que os sectores primários adoptam.

Consequentemente, esta nova realidade introduz a necessidade de se criarem condições para

potenciar estes modelos de cooperação e interacção, optimizando processos, o investimento

e as tecnologias que conduzam ao desenvolvimento virtuoso de toda a fileira e potenciem as

formas de rentabilização das actividades.

Assim sendo, é mais uma vez perceptível a necessidade fomentar a interacção e a criação de

parcerias estratégicas que permitam às empresas do Agronegócio cooperarem entre si na

construção de cadeias de valor, tanto na produção como na distribuição, cada vez mais

eficazes no alcançar dos objectivos comuns, de resultado económico, da eficiência e da

sinergia.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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iii. Necessidades de Informação

Sendo o Agronegócio uma actividade de elevada relevância no contexto da economia nacional,

não existe, contudo, informação sistematizada sobre o conjunto de empresas que, a montante

e a jusante, lhes fornecem as tecnologias, os serviços de apoio e os produtos, de incorporação

ou coadjuvantes aos seus processos e sistemas produtivos e empresariais.

Quantas são as Empresas e Entidades neste sector, em Portugal?

Como são, onde se localizam primordialmente, qual a sua dimensão?

Como e onde conseguem obter, incorporar e aplicar o Conhecimento?

Como é a sua estrutura técnica? Quem são os seus Clientes?

Qual a sua presença em Mercados Externos? Como se divulgam junto do Mercado?

Qual a sua solidez em termos de excelência e de Processos?

Como têm aplicado os apoios públicos disponibilizados pelo Estado às Empresas?

Como realizam a transferência de Tecnologias?

Eram estes os principais desafios em termos de necessidades de Informação, e as metas de

concretização que a equipa de Projecto considerou e sobre os quais reflectiu à partida, na fase

de construir soluções que fossem ao encontro das necessidades explicitadas.

As metodologias adoptar, os conteúdos a incorporar e as fórmulas operativas (tácticas) a

aplicar que conduzissem aos resultados pretendidos, foram objecto de amplo debate, não só

entre os técnicos envolvidos no trabalho, mas, certamente, em permanente e próxima troca

de opiniões entre estes e os responsáveis máximos das Entidades Promotoras.

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IV. Metodologia

O presente Estudo debruça-se sobre a Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do

Agronegócio.

Neste sentido, além de ser essencial estar bem clarificado o conceito do Objecto do estudo

(repetidamente abordado nas páginas anteriores), é importante, para o desenho da

metodologia, considerar e compreender as diferentes Tipologias de empresas que integram a

fileira, na medida em que esta categorização irá permitir a escolha, adopção e estruturação

das metodologias correctas para os fins em vista.

Portanto, o primeiro ponto considerado na Metodologia tem a ver com a necessidade de

definição e delimitação de um Universo, sobre o qual se irá definir uma Amostra (assumindo-

se, à partida, que a dimensão do Universo a considerar não permitirá a sua observação directa

e global), amostra esta que, por sua vez venha permitir a constituição de uma base de

Informação sólida, fiável, coerente e representativa, que constituirá a fonte para posterior

tratamento e Análise, que conduza a Conclusões correctas, pretendidas e não-enviesadas.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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i. Criação e Caracterização da Base de Dados

Portanto, o primeiro ponto de abordagem metodológica é a definição e delimitação do

Universo do Estudo. Que empresas devem ser incluídas no universo objecto do Estudo? Esta

era a questão de partida.

Uma primeira pesquisa foi desenvolvida (desk research), a partir da classificação de Actividade

Económica das Empresas e Entidades (vulgo CAE). Como se afirma no início do “Capítulo III-

Enquadramento”, a fileira inclui também outras entidades não empresariais, públicas ou

semipúblicas.

Esta pesquisa visava, em primeira instância, delimitar o espectro de tipologias de

empresas/entidades a incluir no Estudo, na medida em que em Portugal, de acordo com os

dados mais recentes, existem aproximadamente 1.086.452 empresas registadas e em

actividade, e portanto, a lógica de uma primeira abordagem seria a filtragem deste universo,

de forma a extrair apenas entidades, que do ponto de vista da equipa de estudo, se

integrassem na Fileira das tecnologias e serviços do Agronegócio.

Como se entende, uma abordagem e consideração sobre quais as Actividades (CAE’s) que

deveriam ser incluídas nesta filtragem do universo, foi objecto de reflexão por parte dos

técnicos da equipa de trabalho, tendo sido considerados neste debate, entre outros, os

seguintes aspectos:

Fiabilidade: em Portugal, é vulgar as empresas não terem uma actividade real

exactamente correspondente à Actividade (CAE) registada, pelo que extracções feitas

pelo processo de CAE’s são frequentemente afectadas por erros de alocação, em que a

informação obtida não é fiável

Colinearidade: por vezes são obtidos por este método amostras que manifestam

características de colinearidade relativamente a determinadas variáveis de

comportamento, que enviesam a análise estatística e as conclusões

Extracção Invasiva: decorrente do primeiro aspecto, obtém-se por vezes uma

percentagem não aceitável de elementos da amostra que não pertencem

efectivamente ao universo

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 21 | P á g i n a

Mortalidade: obtêm-se por vezes valores elevados de elementos da amostra que há

muito tempo abandonaram a actividade que interessa à extracção, que actualmente já

não desenvolvem

Ocultação: há muitas empresas que, desempenham de forma “principal” uma

Actividade que declararam “secundária” (ou nem declaram) provocando um

enviesamento da análise, num fenómeno que se poderá chamar de “ocultação” da

actividade real

Inespecificidade: o grau de especificidade alocado às actividades das CAE é tão amplo,

que muitas vezes se torna impossível limitar os parâmetros de pesquisa de acordo com

as necessidades de extracção (exemplo: há uma CAE genérica de actividades de

Consultadoria, mas que não permite especificar actividades de Consultadoria Agrícola

ou Industrial).

Em face de todos os considerandos acima expostos e da experiência da equipa de projecto, foi

decidido enveredar por uma metodologia de “tentativa e erro”, ou seja, realizar uma primeira

extracção a partir de um conjunto de CAE’s seleccionadas (que se entenderam seriam as que

interessam ao espectro de tipologias de empresas a incluir no Estudo) e em face do resultado

obtido, verificar os graus de “invasão” e enviesamento, provocados na amostra extraída pelos

fenómenos acima descritos,

Em simultâneo, verificar se, nesta amostra assim obtida, estão presentes os casos notáveis (e

conhecidos empiricamente como as empresas de referência da Fileira) ou, se existe um

elevado grau de ausências destas empresas representativas.

Por outro lado, realizar em paralelo outras pesquisas “não estruturadas” em directórios,

motores de busca, associações, e bases de dados profissionais, com base em outros critérios

que não as CAE, e cruzar estas extracções com a base de CAE’s obtida, verificando a

abrangência, inclusão e exclusão das empresas/entidades (que a equipa conhece

antecipadamente como representativas e integrantes da fileira) na base das CAE’s.

Nesta metodologia de tentativa/erro, ir paulatinamente alterando e ajustando critérios de

pesquisa com base nas CAE’s, até se alcançar uma extracção que, do ponto de vista dos

investigadores, seja aceitável e se aproxime do modelo empírico conhecido.

A relação das CAE’s/Actividades consideradas, para extracção da Base de Dados da Fileira das

Tecnologias e Serviços do Agronegócio, incidiu inicialmente sobre empresas com actividades

nos seguintes domínios:

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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A.01. – Agricultura, produção animal, caça e actividades dos serviços relacionados;

A.02. – Silvicultura e exploração florestal;

A.03. – Pesca e aquicultura;

B.08. – Outras indústrias extractivas;

C.10. – Indústrias alimentares;

C.11. – Indústria das bebidas;

C.16. – Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras, excepto mobiliário; fabricação de obras

de cestaria e de espartaria;

C.17. – Fabricação de pasta, de papel, cartão e seus artigos;

C.18. – Impressão e reprodução de suportes gravados;

C.20. – Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais, excepto produtos

farmacêuticos;

C.22. – Fabricação de produtos de borracha e de matérias plásticas;

C.23. – Fabricação de outros produtos minerais não metálicos;

C.24. – Indústrias metalúrgicas de base;

C.25. – Fabricação de produtos metálicos, excepto máquinas e equipamentos;

C.27. – Fabricação de equipamento eléctrico;

C.28. – Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e.;

C.32. – Outras indústrias transformadoras;

C.33. – Reparação, manutenção e instalação de máquinas e equipamentos;

E.36. – Captação, tratamento e distribuição de água;

E.37. – Recolha, drenagem e tratamento de águas residuais;

E.38. – Recolha, tratamento e eliminação de resíduos; valorização de materiais;

F.42. – Engenharia civil;

F.43. – Actividades especializadas de construção;

G.46. – Comércio por grosso (inclui agentes), excepto de veículos automóveis e motociclos;

G.47. – Comércio a retalho, excepto de veículos automóveis e motociclos;

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 23 | P á g i n a

H.49 – Transportes terrestres e transportes por oleodutos ou gasodutos;

H.52. – Transportes aéreos;

I.56. – Restauração e similares;

J.58. – Actividades de edição;

J.62. – Consultoria e programação informática e actividades relacionadas;

K.64. – Actividades de serviços financeiros, excepto seguros e fundos de pensões;

K.65. – Seguros, resseguros e fundos de pensões, excepto segurança social obrigatória;

M.69. – Actividades jurídicas e de contabilidade;

M.70. – Actividades das sedes sociais e de consultoria para a gestão;

M.71. – Actividades de arquitectura, de engenharia e técnicas afins; actividades de ensaios e

de análises técnicas;

M.72. – Actividades de investigação científica e de desenvolvimento;

M.74. – Outras actividades de consultadoria, científicas, técnicas e similares;

N.77. – Actividades de aluguer;

N.78. – Actividades de emprego;

N.81. – Actividades relacionadas com edifícios, plantação e manutenção de jardins;

N.82. – Actividades de serviços administrativos e de apoio prestados às empresas;

P.85. – Educação;

Q.86. – Actividades de saúde humana;

R.93. – Actividades desportivas, de diversão e recreativas;

S.94. – Actividades das organizações associativas.

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ii. Distância e Amplitude de Fileira

A base de dados da amostra extraída (o “Universo” do Estudo, a que daqui para diante

chamaremos apenas e abreviadamente “Base de Dados”), conduziu a resultados que a equipa

já considerava satisfatórios, do ponto de vista de se poder utilizar esta Base como uma

aproximação fiável e possível ao Universo a estudar.

Porém, havia ainda que considerar um outro critério que se convencionou chamar de

“distância e amplitude de fileira”, com o objectivo claro de restringir a abrangência das

empresas a incluir na base, com vista a caracterizar a Fileira das tecnologias e serviços do

Agronegócio.

Este conceito de “distância de fileira” tem a ver com o número de níveis de relação entre as

empresas incluídas na Base de Dados e o Agronegócio, que se pretende considerar.

A título exemplificativo pode ser ilustrado com o seguinte caso: “em sentido lato poderia

admitir-se que um fabricante de colas é fornecedor de Tecnologias e Serviços para o

Agronegócio?”, pois que fornece materiais para a embalagem de produtos alimentares, ainda

que

não seja seu fornecedor primário (pois vende através de intermediários que fornecem

à agro-indústria outros materiais de embalagens e subsidiários)

o peso das suas vendas de colas que se destinam à agro-indústria seja irrelevante, pois

representa 0,5% do seu turnover.

Então qual deveria ser o critério, nestes casos? Incluir no Universo? Não Incluir?

No limite, a eventual inclusão de empresas provenientes duma extracção simples, sem

considerar este tipo de critérios (distância e amplitude de fileira) poderá conduzir uma

amostra impraticável, pela sua incaracterística e extensão, ou então, fortemente enviesada.

Nesse sentido, a equipa decidiu propor e adoptar uma nova “filtragem qualitativa” que fosse

ao encontro das necessidades de coerência e inter-relação da Informação, e assim passar a

incluir na Base de Dados, empresas/entidades que respeitem cumulativamente os seguintes

critérios e premissas:

Existência clara de relações de transacção directas entre as empresas da CAE

considerada e as empresas do sector Agronegócio (Agricultura, Pecuária, Agro-

indústria);

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Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 25 | P á g i n a

Inclusão, na Base de Dados, de empresa com CAE’s relativas a produções agrícolas

primárias, que funcionam como fornecedores de matérias-primas ou semielaboradas,

para segunda e terceira transformação dentro da Fileira agro-industrial, com vista à

obtenção de produtos agrícolas com maior valor acrescentado;

Inclusão de entidades que, pelo tipo de CAE’s e competências internas, se antevejam

parceiros na partilha dessas competências através da prestação de serviços a

empresas do sector agrícola ou agro-industrial,

Outras entidades que contribuam de forma activa e directa para o desenvolvimento da

componente tecnológica afecta à Agro-indústria, Pecuária, Produção Vegetal, Pesca e

Agricultura.

Desta forma, considera-se que as diferentes premissas adoptadas e antes descritas são

também essenciais para a caracterização dos fornecedores a montante do Agro-negócio, e que

estão nos contornos da definição da fileira. Como tal, será importante não só compreender

quais as CAE que estão incluídas na Base de Dados considerada, mas também se admita a

possibilidade de existirem empresas que, apesar de não listadas, acabam por, de alguma forma

prestar serviços ou vender produtos a grupo de empresas do agronegócio, dentro de regras e

critérios definidos. No fundo, trata-se duma questão de critério de amplitude, que foi também

discutida e considerada pela equipa de projecto sobre este assunto.

Com base neste gradual refinamento de critérios (CAE’s Amplitude e Distâncias), realizaram-se

novas extracções tendo por base o Registo Nacional de Empresas, (Base de dados DGCI), e

voltou a aplicar-se a metodologia já anteriormente citada de cruzar estas extracções com

outras extracções e informações de Bases de Dados “não estruturadas” (Bases de dados de

“providers” de informação de negócios (Kompass, Link B2B, InformaDB); Web (portais e

motores de busca); Bases de dados de associações do sector agrícola ou agro-alimentar (ex.:

Rede INOVAR (www.redeinovar.pt);IN_AGRI(www.inagri.org) iBET (www.ibet.pt); FIPA); Bases

de dados da AICEP INE - Instituto Nacional de Estatística; Bases de dados públicas dos

Ministérios da Agricultura e da Economia) com o objectivo de, conforme se disse, realizar a

leitura crítica e validação da amostra gerada (eventualmente com alguns ajustes em fase de

constituição da amostra) até se obter uma versão da Base de Dados que finalmente foi

validada e serviu de referência para o Universo do presente estudo de caracterização.

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iii. Caracterização sucinta da Base de Dados extraída:

A Base de Dados extraída, era composta inicialmente por 980 empresas/entidades

(posteriormente complementada a 1.023 entidades), e poderá caracterizar-se sucintamente

como mostrado nos gráficos 1,2 e 3:

Gráfico 1: Percentagem de empresas/entidades da amostra por Sector

0,721,63

2,552,86

3,984,905,10

6,848,06

10,7112,65

19,0820,92

0,00% 5,00% 10,00%15,00%20,00%25,00%

Setor das Águas

Gestão Ambiental

Gestão da Qualidade

Transportes, distribuição e logística

Silvicultura

Maquinaria Agrícola

Maquinaria Industrial

Criação de animais

Embalagem

Moagem/Nutrição Animal

Aditivos alimentares

Engenharia e Processos Industriais

Cultivo/manutenção/tratamento de…

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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Gráfico 2: Percentagem de empresas/entidades da amostra por distrito

Gráfico 3: Percentagem de empresas/entidades da amostra por NUT ́

1,221,631,942,142,14

2,964,084,184,69

6,538,988,98

9,8011,84

23,47

0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00%

Guarda

Castelo…

Beja

Faro

Coimbra

Leiria

Aveiro

Lisboa

2%

5%4%

29%

39%

1%

20% Açores

Alentejo

Algarve

Centro

Lisboa e Vale doTejo

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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iv. Clusterização em “ Sectores informais”

As CAE’s/Actividades consideradas, para extracção da Base de Dados da Fileira das Tecnologias

e Serviços do Agronegócio, incidiam nas actividades económicas já anteriormente

apresentadas (vide i. Criação e Caracterização da Base de Dados)

Dada a grande quantidade de actividades que foi utilizada nos filtros de extracção (foram

utilizados 46 CAE’s), a equipa de projecto anteviu que esta grande dispersão iria seguramente

tornar difícil senão impraticável, o posterior trabalho de sistematização dos dados.

Por esse motivo, lançou-se mão de um recurso que consistiu em estabelecer uma agregação

(clusterização) de actividades afins e assumir aquilo que em termos metodológicos se

convencionou chamar “Sector Informal de Actividade”.

Estes novos entes seriam a nova divisão para uma estrutura de análise posterior, aos

resultados de inquérito e investigação que se conduzissem sobre o Universo (ou seja, nas

análises sobre a amostra e extrapolação sobre o universo, não se voltaria a tratar a informação

e a caracterizar com base em CAE’s, mas sim numa série de agregados a que a equipa

conforme se afirma, convencionou chamar “Sectores Informais de Actividade” (por

contraposição às CAE, ou seja, Sectores “Formais”)

Simplificadamente (apesar deste tema ter sido, obviamente, objecto de estudo, amplo debate

e vasta discussão entre a equipa de investigadores do Estudo) definiu-se que estes “sectores

informais” seriam constituídos com base em entidades que, devido à tipologia de serviço

prestado/produto vendido, apresentam afinidades transaccionais fortes e individualizáveis,

relativamente a um grupo mais abrangente.

A proposta para a constituição destes clusters de Actividade ou “sectores informais” foi

estabelecida essencialmente a partir da própria experiência e do debate interno, dentro da

equipa de projecto, no sentido de, tal como se disse, perspectivar um enquadramento e

realizar a reclassificação das empresas extraídas segundo a metodologia já explicitada, nesta

nova estrutura de actividades.

Sendo assim, e de acordo com o indicado no parágrafo anterior, a Tabela 1 explicita e

descreve, de forma sucinta, as bases deste agrupamento em “sectores informais” em que se

reclassificaram as expressas do universo, extraídas segundo a metodologia já antes explicitada.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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Tabela 1. Empresas/entidades com descrição de actividade segundo denominação de sector informal

Sector Informal Descrição da actividade

Aditivos e Matérias-Primas

para a Indústria Alimentar

As entidades que se enquadram no sector informal dos

“Aditivos e Matérias-Primas para a Indústria Alimentar “

referem-se a empresas que disponibilizem produtos que

sejam importantes para a confecção dos produtos

alimentares produzidos/fabricados pela indústria agro-

alimentar.

Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I+D)

O sector da “Consultoria, Formação e Investigação +

Desenvolvimento” englobará, as empresas que se dediquem

à prática de Consultoria (geral e não específica) e de

formação técnica, de uso comum na agricultura ou indústria

agro-alimentar. Por outro lado, enquadram-se também

nesta classificação informal as entidades do Sistema

Nacional Científico e Tecnológico que se relacionam com a

Fileira.

Criação de Animais Este sector de agregação informal engloba todas as

empresas ou entidades que desenvolvem actividades ou são

fornecedoras de serviços ou produtos relacionados ou que

contribuem para a produção animal, seja ela avícola,

pecuária, piscícola, ou outras. As/os actividades/produtos

em questão estarão relacionados/as com processos de

reprodução, criação e aproveitamento dos recursos que

advêm da produção animal.

Cultivo/Produção Agrícola O sector informal “Cultivo/Produção Agrícola” abrange todas

as empresas e entidades que desenvolvem actividades que

possam contribuir e sejam tributárias do desenvolvimento,

cultivo produção agrícola. Nesta óptica, incluem-se

serviços/produtos que facilitem/permitam o

desenvolvimento destas actividades, tais como sementes,

agro-químicos, estufas, acessórios, trabalho temporário,

rega, entre outros de natureza similar ou conexa.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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Embalagem Este sector informal engloba as entidades que disponibilizam

todo e qualquer tipo de embalagem ou componentes de

embalagem para a agro-indústria, pecuária, pesca ou

agricultura (cartão, plástico, rolhas, vidro, entre outros).

Engenharia e Processos

Industriais

As entidades incluídas no sector informal da “Engenharia e

Processos Industriais” remetem para empresas que se

dediquem ao apoio técnico (ao nível da engenharia de

processo, projecto e/ou manutenção de instalações e infra-

estruturas) das empresas do Sector agrícola e agro-

Industrial.

Gestão Ambiental O sector informal referente à “Gestão Ambiental” remete

para empresas que fabriquem ou disponibilizem produtos,

serviços e/ou equipamentos de higiene e limpeza, efluentes,

controlo de pragas, contenção e limpeza de florestas.

Gestão da Qualidade O sector informal “Gestão da Qualidade” refere-se a

entidades e empresas que se dediquem à Gestão da

Qualidade e certificação de empresas do Sector agrícola ou

agro-Industrial. Incluem-se ainda empresas que restam

serviços de controlo de processo e análises laboratoriais.

Maquinaria e Equipamentos

Agrícolas

Este sector informal engloba todas as empresas da base que

disponibilizem maquinaria e equipamentos que permitem o

trabalho agrícola. Para efeitos de agregação, foram

contabilizadas empresas de maquinaria/equipamento de

grandes dimensões, de dimensões mais reduzidas,

componentes e acessórios.

Maquinaria e Equipamentos

Industriais

Tal como o anterior, este sector informal agrupa todas as

entidades que fornecem e disponibilizam maquinaria e

equipamentos para o funcionamento das instalações e linhas

de produção agro-industriais.

Moagem/Nutrição Animal O sector informal da Moagem/Nutrição Animal incorpora as

entidades que se dedicam à moagem de cereais e produção

de alimentos compostos para animais.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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Sector das Águas O sector informal denominado “Sector das Águas” incorpora

todos as entidades fornecedoras de serviços e produtos que

se focam no tratamento e consequente disponibilização de

águas, para consumo humano, industrial e/ou animal.

Silvicultura O sector da “Silvicultura” engloba empresas que se dedicam

a tarefas e actividades silvícolas, não só a produção mas

também, consultadoria específica e desenvolvimento de

projectos, no sector da silvicultura.

Transportes, distribuição e

logística

Este sector informal contempla as empresas que se dedicam

ao transporte, a distribuição e/ou a logística normalmente

associada à disponibilização dos produtos e outputs agro-

industriais. Engloba, não só, as empresas de transporte

terrestre, marítimo e/ou aéreo, mas também outras

entidades que prestam serviços associados a logística

(alfandega, documentação, transhipping, picking, etc).

Após ter sido estabelecida esta “clusterização” em sectores informais, a equipa de projecto

procedeu à reclassificação das empresas e entidades extraídas, e simultaneamente realizou

um exercício que fez o cruzamento desta base com outras extracções realizadas em bases de

dados “não estruturadas” (vide i.i.Amplitude e Distância de Fileira). Este exercício permitiu ainda

identificar e detectar um vasto grupo de empresas e entidades que não tinham sido obtidas na

extracção original na base da DGCI porque provavelmente estariam registadas com outro tipo

de CAE (vide i.Criação e Caracterização da Base de Dados) ou afectadas por um dos erros antes

identificados.

Neste sentido, foi decidido acrescentar à Base de Dados extraída, um grupo significativo de

empresas e entidades (cerca de 200) que foram obtidas neste processo de conjugação dos dois

critérios antes apresentados (46 divisões de CAE´s e 13 sectores informais) obtendo-se como

resultado final um grupo de 1.023 entidades e empresas que a partir daí foram consideradas o

Universo do Estudo de Caracterização e base de análise do presente trabalho.

A tabela que relaciona as CAE´s com os “sectores informais de actividade” considerados,

encontra-se disponibilizada no “Anexo 1”. É possível compreender que, mesmo havendo uma

preocupação em triar duplamente, há sectores informais que se expandem por várias CAE’s,

num conceito que será mais perceptível após a consulta da Tabela do “Anexo 1”.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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v. Validação da Informação básica

O presente projecto de Caracterização da Fileira teve um enfoque e uma atenção especial

centrada na recolha de informação fidedigna e objectiva, relativa às entidades incluídas no

universo. Nesse sentido, houve diferentes fases de recolha de informação, estando as mesmas

assentes em diferentes pressupostos.

Numa fase inicial, o objectivo principal era efectuar um primeiro levantamento e a análise

prévia a um elevado número de empresas duma Base de Dados, com o intuito de definir a

abrangência da Fileira das tecnologias e serviços do Agronegócio, e poder realizar uma

primeira leitura qualitativa.

Ou seja, a partir deste objectivo, (construir uma primeira Base de Dados bruta para uma

primeira avaliação) durante o mês de Dezembro 2013 até dia 6 de Janeiro 2014 foi realizada

uma pesquisa no sentido de obter, da listagem dos elementos do universo (1.023 empresas e

entidades) informação básica que permitiu enumerar as empresas activas que se enquadram

no perfil, compilando uma lista os dados elementares de cada uma

Nome da Empresa;

Sector Informal (definido de acordo com a área de negócio da empresa);

CAE; (dentro das previamente definidas e apresentadas neste estudo)

Descrição da CAE;

Morada;

Distrito;

Telefone;

E-mail;

Website;

NIF.

Na sequência deste trabalho de pesquisa e “depuração/classificação” através de dados

elementares, com vista à melhoria qualitativa da Base de Dados e à adequada classificação por

sector informal, foi realizada para cada entidade uma pesquisa complementar, vulgarmente

denominada “drilling” (com recurso à web, a contacto telefónico, ou a recolha de outra

informação a partir de fontes secundárias) com o intuito de esclarecer, compreender e validar

a área de negócio principal e a actividade efectiva de cada elemento da Base da Dados.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 33 | P á g i n a

vi. Processo de Recolha de Informação

Após a constituição da Base de Dados de entidades do Universo, o passo seguinte da

metodologia consistia na recolha de informações de caracterização aprofundada, para ir ao

encontro dos objectivos do estudo

De entre as várias hipóteses colocadas pela equipa de projecto, foi estabelecido que esta

recolha de informação aprofundada se realizaria primordialmente através de um inquérito

pessoal e directo, aos responsáveis de alto nível das empresas e entidades identificadas (este

responsável deveria, no mínimo, deter uma posição hierárquica ao nível de Direcção, ou,

sempre que possível, Direcção-geral ou Administração).

Mais ficou definido que, como metodologia, seria utilizado o e-mail para envio deste

questionário, para recolher e ampliar a informação que a equipa de projecto tinha

necessidade, para caracterização da Fileira a partir de fontes primárias.

A direcção do projecto definiu então como procedimento de avanço, a realização de um

survey online, com incidência universal sobre a “Base melhorada” citada no parágrafo

anterior, cujo link seria enviado por email aos responsáveis da entidade, e cujo conteúdo seria

estabelecido de acordo segundo critérios e modelos de pergunta que a seguir se expõem.

vii. Recolha de informação detalhada: métodos e conteúdos

Através de várias sessões de reflexão, debate e concepção realizadas pela equipa de projecto,

foi definido o conteúdo para este inquérito (survey) que se dá por reproduzido no Anexo 2.

A primeira questão metodológica definiu as áreas gerais de Informação a recolher, para o

estudo de caracterização que se pretendia realizar.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 34 | P á g i n a

viii. Áreas temáticas de informação a recolher pelo survey:

Actividade efectiva da empresa/entidade: tipo de tecnologias e serviços

prestados, clientes, identificação com o “Sector de actividade informal”;

Relacionamento em mercados externos; como exportador ou importador,

dimensão, intensidade

Competências e reconhecimentos;

Parcerias e relações com I+D;

Perspectivas sobre evolução e desenvolvimento do negócio;

Dados económicos e históricos da empresa/entidade (de resposta facultativa).

Com a área temática da “Actividade efectiva da empresa”, o objectivo principal é a

confirmação dos dados apurados, de forma a aumentar a fiabilidade dos mesmos.

Ao se inquirir sobre os “Mercados Externos”, pretende-se constatar qual a realidade das

empresas da Base de Dados, na medida em que uma das componentes do projecto se prende

com o reforço de competências individuais na componente de internacionalização da fileira,

tal como foi abordado anteriormente.

Com a temática “Competências e Reconhecimento”, pretende-se adquirir um conhecimento

sobre a Excelência e os esforços colocados na certificação dos processos internos, além de se

tentar compreender qual o nível tecnológico que está associado ao produto vendido/serviço

prestado, por parte de cada entidade.

Nas “Parcerias e Relações com I+D” pretende-se efectuar o levantamento factual da realidade

da fileira e dos seus modelos de cooperação, e processos de desenvolvimento de produtos e

serviços”

Finalmente, os dados (facultativos) solicitados a cada entidade relativos ao seu “Histórico e

elementos económicos” destinam-se a uma caracterização económica da Fileira (havendo,

obviamente, outras formas de os obter, por via indirecta).

A equipa de projecto manteve então uma série de sessões de trabalho com vários

especialistas da agro-indústria e do agronegócio, com vista à definição dos conteúdos

específicos deste survey, questões de forma e de conteúdo, linguagem, semântica, formas de

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 35 | P á g i n a

contacto (email blasting), aspectos gráficos e tecnológicos, milestones, objectivos mínimos de

validação, e operacionalização do inquérito (envio, follow-up, validação e tratamento)

A tarefa subsequente passou pelo diálogo estreito com as equipas de Design & Comunicação

e TI’s que assessoraram o projecto, com vista à obtenção de um modelo final do survey, que

entrou então em fase de testes de nível tecnológico e interpretativo.

Ultrapassados todos estes aspectos operacionais, procedeu-se então ao envio do questionário

para as empresas que se encontravam referenciadas na Base de Dados de trabalho (a qual

contem 1023 entradas), através de um email blasting a todos os contactos, tendo ficado

definido que este inquérito apenas seria validado com uma taxa de resposta válidas próxima

dos 10%.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 36 | P á g i n a

ix. Ficha Técnica da survey on-line

Os trabalhos de campo do survey decorreram entre Fevereiro e Abril de 2014 (90 dias)

A Base de Envios foi de 1.023 entidades (através de email blasting), a todos os elementos da

Amostra

Amostra: Não é uma amostra aleatória. É uma amostra de conveniência porque se

baseia numa Base de Dados construída com base em métodos estruturados de

pesquisa orientada, cuja estrutura se aproxima empiricamente dos domínios

enquadrados no que se entende ser o Agronegócio português.

O questionário on-line foi construído durante o mês de Janeiro, com base na pesquisa

que estava a ser feita para a construção da Base de Dados, bem como em

comentários, entrevistas e contributos de especialistas na área do Agronegócio

(provenientes de empresas, como o caso do Sr. Eng.º Renato Vaz; de universidades,

como o caso do Prof. Dr. Divanildo Monteiro, da UTAD).

Taxa de respostas: Por conhecimento genérico, os questionários on-line têm uma taxa

de resposta que em média varia entre os 7%-10%. No caso do Estudo que

apresentamos, obtivemos resposta de 103 empresas. Após validação estatística e

qualitativa das respostas dadas, foram validade 95 empresas para o tratamento

estatístico da informação disponível, seja uma taxa de resposta de 9,3% do universo.

O questionário foi enviado a todas as empresas constantes na base, cumprindo

critérios de validade. O envio de e-mails foi processado numa 1ª fase, em lotes de um

número que se considerou seguro para evitar sobrecarga do sistema e ida para

“spam”. Foram seguidos no envio, critérios da amostra, como por exemplo “Distrito”,

“Sector de Actividade”, entre outros.

A 1ª notificação foi feita dia 7 de Fevereiro de 2014. No follow-up, foram rectificados

e/ou corrigidos alguns problemas técnicos, efectuou-se uma rotina de contacto directo

com as empresas (via telefone e via e-mail, num total de mais de 400 contactos), com

o intuito de provocar a subida a taxa de respostas

Todo o processo de acesso e respostas era monitorizado em background através de

page ranks e ferramentas de estatística analítica, apoiado por uma equipa de TI’s.

Sendo certo que se constatou durante todo o processo uma certa relutância por parte

de um elevado número de empresários em responder, pouco habituados e com

desconfiança para com este tipo de acções de pesquisa, (apesar de 2 “reminders”

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 37 | P á g i n a

efectuados em Fevereiro) optou-se durante Março e Abril de 2014, por um contacto

mais directo, com 2 consultores dedicados ao envio de e-mails personalizados e

realizando acompanhamento telefónico e apoio ao preenchimento dos questionários.

Todas as sextas-feiras, foram retirados ficheiros excel parciais com as respostas dadas.

Através destes ficheiros, foram controladas as taxas de resposta e a evolução dos

resultados em comparação com os dados pretendidos.

Embora se tenham obtido respostas a 103 inquéritos como já se referiu, apenas foram

validadas 95 respostas, correspondentes a 9,3% do universo da Base de Dados. A equipa de

projecto, em face da análise da qualidade destas respostas, acabou por decidir validar esta

amostra como sendo “representativa” e dar por terminado o trabalho de inquérito ainda que

o número de respostas se quedasse ligeiramente abaixo do objectivo genérico previamente

definido.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 38 | P á g i n a

x. Análise e Caracterização da Amostra Representativa

A maioria das empresas da amostra possui uma estrutura de recursos humanos internos

reduzida, na medida em que 34,7% das empresas possuem entre 0 a 9 colaboradores, como

se pode verificar no gráfico 4.

Gráfico 4. Distribuição (em percentagem) de empresas/entidades da amostra por nº de colaboradores

O número de empresas que possuem mais de 100 colaboradores representa 10,5% do total da

amostra.

Relativamente à preparação académica dos colaboradores das empresas da amostra (Gráfico

5), das 95 entradas válidas, apenas por 2 empresas foi referido que “não possuem qualquer

licenciado na estrutura de recursos humanos”, ou seja, cerca de 2% da amostra.

No sentido inverso, 29 empresas do sector afirmam que possuem uma percentagem superior

a 50% de licenciados, na estrutura de RH, correspondendo este valor a 30,5% da amostra

total. Este indicador é importante, na medida em que, de alguma forma, ilustra o teor

tecnológico da fileira e a preparação dos Recursos Humanos afector, que avalizam a ideia do

projecto de Internacionalização da Fileira.

Para além disso, constatou-se que um grande número de empresas apresenta uma média de

Idades dos colaboradores inferior aos 45 anos (47,4% do total das empresas da amostra), o

que eventualmente traduz a presença de muitos quadros jovens e licenciados nas empresas da

fileira.

35%

24%4%

4%

7%

26% 0 - 9

10 a 49

50 a 99

100 - 199

>200

Não respondeu

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 39 | P á g i n a

Gráfico 5. Distribuição (em percentagem) de empresas/entidades da amostra por nº de licenciados

Outra informação relevante sobre a constituição da amostra é o volume de negócios das

empresas/entidades cujas respostas se ilustram no gráfico 6.

Gráfico 6. Facturação anual das empresas/entidades

Em síntese, tendo em conta a breve análise efectuada ao longo do presente parágrafo é

possível indicar as seguintes conclusões objectivas:

O sector da fileira de tecnologias e serviços para o Agronegócio é

maioritariamente constituído por pequenas e médias empresas, em termos de

2%

24%

11%

7%23%

33%

Percentagem de Licenciados

0%

1% - 25%

26% - 50%

51% -75%

76% - 100%

Não sabe/ Não respondeu

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 40 | P á g i n a

recursos humanos; No universo há, ainda assim, algumas empresas de

dimensão relevante (6% das Empresas da amostra têm mais de 200

trabalhadores).

Estas, por norma, possuem na sua estrutura interna um número elevado de

colaboradores com frequência universitária ao nível de licenciatura (em 73%

dos casos, pelo menos um quarto do quadro de pessoal é constituído por

licenciados);

Quase metade das empresas apresenta um total de colaboradores com uma

média de Idades inferior aos 45 anos.

Em termos de volume de negócios, 1/3 das empresas factura menos de

500.000 euros, mas uma parte significativa (34%) tem facturações superiores a

1.000.000€, e 12,6% delas apresenta mesmo volume de negócios superiores a

10 milhões de euros.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 41 | P á g i n a

V. Análise dos Dados

O presente trabalho pretende neste capítulo apresentar uma caracterização específica da

fileira das tecnologias e serviços do Agronegócio, a partir do survey realizado junto de 1023

empresas da Base de Dados, a que responderam 95 entidades, representando estas cerca de

9,3% do universo previamente Identificado.

Nesse sentido, e tendo como base o inquérito já citado que se pode consultar no Anexo 2 irá

agora fazer-se uma análise extensa, com base na seguinte estrutura expositiva:

Perguntas e respectivas opções de resposta;

Tratamento e agregação das respostas obtidas;

Análise das respostas obtidas.

O questionário do survey, ponto de partida da caracterização da fileira das tecnologias e

serviços do Agronegócio era constituído por 36 perguntas, possuindo a seguinte estrutura:

1 pergunta destinada à validação da pertença da entidade à fileira das

tecnologias e serviços do Agronegócio;

29 perguntas de caracterização da entidade, tendo em conta os objectivos de

caracterização qualitativa pretendidos;

6 perguntas relacionadas com dados históricos e económicos das próprias

empresas/entidades.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 42 | P á g i n a

i. Definição da Actividade da Empresa

Questão n. 1 – Validação da pertença

Face à necessidade de validar a filtragem já antes efectuada sobre as empresas/entidades que

compõem a Fileira das tecnologias e serviços do Agro-negócio, foi decidido que a primeira

questão colocada aos inquiridos devia remeter para a validação da pertença da empresa à

respectiva Fileira.

Assim, a redacção adoptada foi: “A actividade da sua empresa está relacionada com o

Agronegócio?”, com opção de resposta fechada (S/N) e unívoca., As respostas “não” eram

condição de eliminação da entidade da Base de Dados e da análise, pelo que obviamente, em

termos de validação da pertença, os resultados a esta pergunta por parte (e para efeitos) da

amostra válida, se devem considerar 100% “Sim”.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 43 | P á g i n a

Questão n. 2 – Actividade da empresa

A segunda questão pretendia confirmar a anterior pergunta e delimitar o cliente da entidade, a

jusante (tendo em conta a definição lata de “Agronegócio” já antes explicitada). O inquérito

propunha a seguinte formulação: “Os principais clientes da sua empresa pertencem à:”, (com

a possibilidade de resposta múltipla, em face de se ter usado o termo “principais” na pergunta)

sendo as possíveis as seguintes opções de resposta:

Agro-indústria;

Agricultura;

Pecuária;

Pesca;

Floresta;

Outros.

Os resultados obtidos estão reflectidos no gráfico 7 e mostram uma prevalência de empresas

que fornecem em particular a agro-indústria (33,1%), entendida aqui como actividade

transformadora, produtora e comercializadora de bens alimentares. As empresas que

fornecem a agro-indústria vão desde empresas prestadoras de serviços (tecnologias

específicas e de apoio, consultoria, pareceres especializados, transportes), a empresas

produtoras de matérias-primas ou produtos intermédios – empresas agrícolas puramente

comercializadoras, englobando também empresas produtoras de maquinaria (indústria

especializada).

Seguem-se, como clientes das empresas que fornecem o Agronegócio, por ordem de

importância, os sectores da agricultura (21,3%), pecuária (12,5%), florestas (8,1%) e, por

último, as pescas (4,4%).

Há um conjunto de outros sectores que foram também referenciados como clientes das

empresas que fornecem o Agronegócio, mas que tendem a ser subsectores ou nichos, dos

quais podemos destacar “nutrição”, “higiene e cosmética”, “tratamento e gestão de águas”,

“plantas ornamentais”, “animais de companhia”, “construção específica e climatização”, entre

outros.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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Gráfico 7 – Percentagem dos principais Sectores de proveniência dos clientes.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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Questão n.3 – Auto-Identificação da Empresa

Com o intuito de se conseguir compreender melhor a forma como as empresas percepcionam

a sua própria actividade, foi colocada uma outra questão, que era a seguinte: “Das frases

abaixo, qual considera ser a que melhor descreve a actividade da sua empresa”. Com esta

questão, pretendia-se compreender, de forma qualitativa, a característica identitária do

universo. Para tal, eram admitidas as seguintes opções de resposta:

Prestação de serviços à agro-indústria;

Fabricação de produtos finais da agro-indústria;

Produção de matérias-primas ou produtos intermédios;

Fabricação de máquinas ou equipamentos;

Comercialização (e não fabricação) de produtos, máquinas ou equipamentos.

Do tratamento das respostas obtidas podemos inferir que as empresas que fornecem/

suportam a montante o Agronegócio, maioritariamente “prestam serviços à agro-indústria”

(44,2%) ou então “fabricam produtos finais e intermédios/matérias-primas” (37,9%). A

“fabricação e comercialização de máquinas ou equipamentos” também é uma actividade com

importância relevante (17,9%), entre as empresas que respondem ao survey como demonstra

o gráfico 8.

Gráfico 8 – percentagem das principais actividades das empresas que fornecem o Agronegócio

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Questão n.4 – Proveniência dos serviços, tecnologias e produtos

Outra matéria que a equipa de projecto considerou ser importante estudar, era a

determinação da origem/ proveniência dos serviços, tecnologias e produtos que são

disponibilizados pelas empresas do universo. Nesse sentido, foi colocada no inquérito à

amostra uma nova questão “Os serviços, tecnologias ou produtos fornecidos pela sua

empresa são criados/desenvolvidos”, havendo como possibilidades de escolher as seguintes

respostas:

Na sua própria empresa (totalmente nacionais);

Alguns na sua empresa e outros fora, podendo ser internacionais;

Alguns na sua empresa e outros fora mas em Portugal (totalmente nacionais);

Exclusivamente importados/internacionais.

As respostas obtidas revelam que a maioria dos serviços tecnologias e produtos do

Agronegócio português são criados e desenvolvidos pelas próprias empresas portuguesas

(53,7%) da Fileira. Já as empresas que admitem comercializar produtos que não são

desenvolvidos/produzidos internamente, revelam que estes tendem a ser maioritariamente

importados, porventura tecnologicamente avançados ou de uma especificidade complementar

ao próprio portfólio da oferta. Nestes casos, as empresas tentam ser representantes exclusivas

das marcas importadas. O peso das empresas exclusivamente importadoras é residual, como

revela o gráfico 9.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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Gráfico 9 –Local de desenvolvimento dos produtos, serviços e tecnologias das empresas que fornecem o

Agronegócio (em percentagem)

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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Questão n.5 – Sectores aos quais se destinam os fornecimentos

Às empresas da amostra foi colocada uma outra questão que pretendia conhecer a tipologia

dos sectores com os quais as empresas transaccionam, tendo em conta a categorização

definida previamente. Neste sentido era proposta a seguinte questão “A sua empresa fornece

serviços, tecnologias ou produtos destinados a:” com as seguintes, possibilidades (escolha

múltipla):

Cultivo/Produção Agrícola;

Criação de Animais;

Aditivos e matérias-primas para a indústria Alimentar;

Gestão da Qualidade;

Gestão Ambiental;

Embalagem;

Sector das Águas;

Engenharia e Processos Industriais;

Consultoria, Formação e Investigação + Desenvolvimento (I+D);

Máquinas e Equipamentos Agrícolas;

Máquinas e Equipamentos Industriais;

Moagem/Nutrição Animal;

Silvicultura/Floresta;

Transportes, Distribuição e Logística.

Esta questão assumiu ainda uma forma matricial, pois pedia, em simultâneo que cada

respondente indicasse se aquilo que fornecia aos sectores anteriores, era maioritariamente

constituído por “maquinaria/produtos”, ou se eram “serviços”, ou

“tecnologias/equipamentos”.

Em sequência, foi realizado o tratamento das respostas analisando separadamente estes

últimos 3 vectores, e estabelecendo a distribuição e co-relações correspondentes, que a seguir

se apresentam.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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5.a-Fornecimentos de “Maquinaria/produtos”

Da análise das empresas que fornecem produtos/maquinaria ao Agronegócio, verificamos que

estes insumos são maioritariamente destinados a outras empresas que “produzem matérias-

primas e aditivos para a agro-indústria” (22,8%), de “cultivo e produção agrícola” (15,2%), de

“criação de animais” (13%) e também para “outras empresas que produzem máquinas e

equipamentos industriais” (12%) como se verifica no Gráfico 10. Na análise cruzada, a “agro-

indústria” e as “actividades agrícolas” surgem como principais destinatários das empresas que

produzem “produtos e maquinarias” para o Agronegócio.

Gráfico 10 – Destino dos produtos/maquinaria fornecidos pelas empresas ao Agronegócio

Já em termos de análise de co-relação (Figura 1) entre as entidades de origem e de destino de

máquinas e insumos, encontramos uma associação forte entre os fornecedores e empresas

clientes de “gestão ambiente”, “Investigação e desenvolvimento”, “sector das águas”, “gestão

da qualidade” e “engenharia e processos industriais”. Isto significa que há uma tendência para

que as empresas que fornecem produtos e máquinas à agro-indústria, forneçam, em

simultâneo, outras empresas com as actividades acima indicadas, contribuindo em processos

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 50 | P á g i n a

de cooperação e em conceito de polivalência e vasta amplitude de participação em “cadeias

de valor”, num processo que inclui, certamente, a engenharia (know-how) e as máquinas e

produtos.

Figura 1.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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5.b-Fornecimentos de “Serviços”

As empresas que fornecem “Serviços” ao Agronegócio são essencialmente consultoras e

empresas especializadas. Na análise directa (Gráfico 11), constata-se que, prestam sobretudo

serviços a empresas de “investigação e desenvolvimento” (13,4%), de “gestão ambiental”

(11,3%), de “engenharia e processos industriais”, e também às empresas com actividades

ligadas à “criação de animais” (8,9%), à “produção e comercialização matérias-primas e

aditivos para a indústria alimentar” (8,5%) e ao “cultivo e produção agrícola” (8,5%).

Gráfico 11 – Destino dos serviços fornecidos pelas empresas de suporte ao Agronegócio (em percentagem)

Na análise de co-relação (Figura 2), das empresas que prestam “Serviços” ao Agronegócio e os

seus receptores, detectamos uma relação forte, em particular, nos serviços prestados a

“empresas de criação de animais” e “gestão ambiental”. Significa que empresas que prestam

serviços à criação de animais também tendem a prestar serviços em simultâneo à gestão

ambiental.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 52 | P á g i n a

Figura 2.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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5.c-Fornecimentos de “Tecnologias/Equipamentos”

No caso das empresas que fornecem tecnologias / equipamentos ao Agronegócio Gráfico 12),

os mesmos destinam-se primordialmente à gestão ambiental (12,9%) e à criação de animais

(12,9%). Seguem-se, como clientes, as empresas de investigação e desenvolvimento (11,3%) e

as de cultivo e produção agrícola (11,3%).

Gráfico 12 – Destino das tecnologias / equipamentos fornecidos pelas empresas de suporte ao Agronegócio

Na análise das co-relações (Figura 3), detectamos uma relação forte nas empresas que

fornecem tanto o “cultivo agrícola”, como os “aditivos e matérias-primas à indústria

alimentar” e a “moagem / nutrição animal”. As empresas que fornecem “tecnologias e

equipamentos de apoio à agricultura”, também tendem a fornecer em simultâneo a “indústria

alimentar e de rações animais”.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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Figura 3.

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Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 55 | P á g i n a

ii. Mercados Externos

O estudo da presença das empresas da Fileira em mercados externos constituía, para a equipa

de projecto, um factor extremamente relevante, ao nível da compreensão da amostra, isto

porque, um dos objectivos centrais do projecto é a cooperação e Internacionalização da Fileira.

Nesse sentido, e tendo em conta que os mercados externos cada vez mais se apresentam

como oportunidades a serem conhecidas e exploradas pelas empresas portuguesas, é

importante compreender qual a realidade da fileira das empresas de Serviços e Tecnologias

para o Agronegócio, referente à sua componente internacional.

Uma série de questões, acerca da actividade exportadora e importadora foram colocadas às

empresas, por forma a conhecer os contornos da sua actividade de relacionamento

internacional. A dimensão das exportações, os destinos, o tipo de clientela alvo, de onde

importam, eram os temas que se pretendiam conhecer, nesta fase de caracterização da Fileira.

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Questão n.6 – Valores exportados

A questão número 6 incide sobre a actual capacidade exportadora das empresas, em termos

de valor. Nesse sentido, foi colocada a seguinte questão “No caso de a sua empresa ser

exportadora, indique o respectivo peso no volume de vendas”, que deste modo pretendia

avaliar de forma objectiva, a realidade das empresas, relativamente à sua presença nos

mercados internacionais.

Esta pergunta permitia desde logo uma primeira triagem: reconhecer o nível de

internacionalização da amostra (ou seja, todas as respostas que não indicavam qualquer

volume de vendas de exportação, conduziam à classificação da entidade como “não-

exportadora”).

A maioria das empresas não referiu vendas de exportação (61,1%), sendo que 38,9%

assumem ser exportadores e ter volume de vendas de exportação (Gráfico 13).

Gráfico 13. Percentagem de empresas exportadoras

Das que afirmam realizar vendas na exportação (apenas 37 entidades, de um total de 95

respostas válidas) fez-se o estudo sobre a intensidade do seu volume de negócios no exterior.

Por sistematização, optou-se por agrupar as respostas em múltiplos de vinte. A única excepção

prendeu-se com as empresas que declaram exportar menos de 5% do volume de vendas as

quais foram alocadas a um nível arredondado de 2%, evitando que caíssem no grupo de

empresas não exportadoras.

Os resultados por arredondamento estão demonstrados no gráfico 14.

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Gráfico 14 – Percentagem de volume de vendas de exportação das empresas da amostra

Em síntese, poderá concluir-se o seguinte:

a. A maioria das empresas de serviços e tecnologias para o Agronegócio não é

exportadora, apenas cerca de 39% declaram essa condição.

b. Das empresas exportadoras, 23 entidades (em 37) obtêm um volume de negócios

baixo em resultado das actividades de Exportação, seja menos de 20%

c. O valor mais frequente, das entidades que declaram ter volume de negócios

resultante de Exportação, ronda os 10% do VN (11 empresas em 37)

d. Com volumes de negócio na exportação superiores a 50% registaram-se 9 entidades

em 37 totais.

61%23%

7%

1%5%

3%

0

1-20%

21-40%

41-60%

61-80%

≥81%

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Questão n.7 – Sectores de destino das Exportações

A sétima questão aborda os sectores para os quais as empresas portuguesas exportam, tendo

sido colocada da seguinte forma “Indique, para cada tipo de cliente atrás Identificado, a

respectiva percentagem de exportação (o total das exportações terá de ser igual a 100%):”,

com as seguintes possibilidades de resposta múltipla

Agro-indústria;

Agricultura;

Pecuária;

Pesca;

Outros.

Os resultados apurados foram os seguintes, por tipo de Clientes de exportação:

Agro-indústria: 16 empresas têm vendas na exportação para este sector;

Agricultura: 11 empresas têm vendas na exportação para este sector;

Pecuária: 6 empresas têm destino de vendas para este sector, a nível

internacional;

Pesca e Floresta: 2 empresas têm vendas na exportação para estes sectores;

Outros: este sector bastante abrangente, conta com 14 empresas da amostra

que declaram efectuar vendas na exportação com este destino (“Outros).

Ou seja, como se pode constatar, a componente relativa à capacidade exportadora da fileira

está sobretudo concentrada nas agro-indústrias e nos insumos para a agricultura.

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Questão n.8 – Países para onde exporta

Relativamente à questão n.8, esta direccionou-se no sentido de determinar os principais países

de destino das exportações das empresas da fileira, através da pergunta “As exportações da

sua empresa são dirigidas maioritariamente a que países?”, havendo a possibilidade de

resposta múltipla, com as seguintes opções:

Europa;

América do Norte;

América do Sul;

Ásia;

África;

Médio Oriente;

Austrália/Oceânia.

Apenas 35 das empresas inquiridas (das 95 entradas válidas na amostra) responderam a esta

questão.

O destino das exportações das empresas que fornecem o Agronegócio português é

maioritariamente Europa (38%) e África (29,6%), e o Gráfico 15 ilustra os principais destinos.

Gráfico 15. Principais destinos (continentes) das exportações das empresas/entidades da amostra (em

percentagem).

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Atendendo aos países de exportação, vemos que na Europa a proximidade é um factor

decisivo – Espanha e França são principais países de destino. Fora da Europa, surgem Angola

e Moçambique à cabeça, pelo que os PALOP e a CPLPL são os destinos de eleição – devido

eventualmente às afinidades culturais e linguísticas. O Gráfico 16 ilustra os principais países

destino das exportações.

Gráfico 16. Principais países para os quais as empresas/entidades da amostra exportam (em percentagem)

No estudo de co-relações (Figura 4), verificamos uma relação forte nas empresas que

exportam para Angola, Moçambique e Emirados: as empresas tendem a fazer este circuito.

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Figura 4

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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Questão n.9 – Proveniência das importações

De forma complementar e com o intuito de analisar o ciclo correspondente às relações

externas das empresas, direccionou-se a questão n.9 para o fluxo de importação que se

verifica nas empresas portuguesas do universo das tecnologias e serviços para o Agronegócio.

Para tal, foi colocada a questão “No caso de importar serviços, tecnologias ou produtos,

indique os países de origem:”, havendo também neste caso a possibilidade de resposta

múltipla, com as opções:

Europa;

América do Norte;

América do Sul;

Ásia;

África;

Médio Oriente;

Austrália/Oceânia.

No caso das empresas que fornecem o Agronegócio nacional e que afirmam importar do

exterior, verifica-se que estas o fazem sobretudo a partir da Europa (quase 70% das

importações provêm da Europa). O Gráfico 17 demonstra as principais origens de importação.

Gráfico 17. Origem das importações (Continentes) em percentagem

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Atendendo aos países de importação, vemos que na Europa a proximidade é uma vez mais o

factor decisivo, com a Espanha e a Alemanha a serem os principais países de proveniência dos

produtos/serviços/tecnologias importados. O Gráfico 18 relata os principais países de

importação.

Gráfico 18. Principais países para as origens de importação pelas empresas/entidades da amostra (em

percentagem)

Na análise das co-relações (Figura 5), encontramos também uma relação forte na importação

de produtos provenientes de Alemanha, Espanha e E.U.A. (significando isto que um número

significativo de empresas importadoras coincide em importar simultaneamente destes três

países).

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Figura 5

É de realçar então, o papel que o mercado espanhol assume para as empresas portuguesas,

tanto no caso da exportação como na importação, comprovando-se mais uma vez a

interdependência existente entre as economias portuguesa e espanhola e as empresas de

tecnologias e serviços do agro-negócio, que assume um papel relevante no quadro de

relações internacionais da nossa fileira deste sector.

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iii. Competências e Reconhecimentos

As competências e os reconhecimentos são consideradas como uma componente essencial

para as empresas portuguesas, isto porque, por um lado, as competências permitem um

desenvolvimento mais assertivo dos/das produtos/soluções/tecnologias das empresas como,

por outro lado, permitem que as empresas optimizem os seus processos internos.

Para além da componente de notoriedade, as competências internas certificadas (sistemas de

gestão, qualidade, inovação, etc.) e os prémios e reconhecimentos dão também uma indicação

relevante acerca do perfil de excelência das empresas da fileira, muito importante para a

análise pretendida.

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Questão n.10 – Certificação dos Sistemas de Gestão

Como primeiro passo na caracterização destes aspectos, foi colocada uma questão referente à

certificação dos sistemas de gestão, com a seguinte forma:

“Os sistemas de gestão da sua empresa estão certificados em que domínios?”

Desta maneira, era pedido aos inquiridos que identificassem os sistemas em que se encontram

certificados, nas áreas propostas, de resposta múltipla:

Qualidade;

Inovação;

Ambiente;

Higiene e Segurança;

HACCP;

BRC/IFS;

Outros.

Em resultado, obtiveram-se respostas de 57 empresas das 95 da amostra (60%), com um total

de 110 casos de certificação (visto que as respostas eram de opção múltipla, como se afirmou),

distribuídas da seguinte forma:

A maioria das empresas (38,2%) afirma que os seus sistemas de gestão estão certificados no

domínio da qualidade. Já a certificação de HACCP (17,3%), higiene e segurança (14,5%) e

ambiente (11,8%) são também domínios fortes de incidência nos sistemas de gestão entre as

empresas da Fileira. O gráfico 19 ilustra os vários certificados detidos pelas empresas.

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Gráfico 19. Domínio da certificação dos sistemas de gestão

Na análise de co-relação das respostas, determinou-se que, no domínio da certificação nas

empresas fornecedoras do Agronegócio, a Certificação de Qualidade e a de Higiene e

Segurança no Trabalho aparecem frequentemente associadas, conforme se ilustra no Figura 6:

Figura 6

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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Para concluir, deve ainda referir-se que uma série de empresas (12 das 57 entidades

respondentes, seja 21,05%) possuem certificações muito específicas, abaixo descritas,

decorrentes da própria especificidade e grau de exigência técnica das actividades da fileira.

Acreditados ISO/IEC 17021 e EN45011

Engenharia e Sistemas

Gestão de Recursos Humanos

Globalgap

Halal e Kosher

ISO 22000

ISO 9001

ISO/IEC 17021

Processo de implementação Sistema de Gestão em Qualidade e Ambiente

(SGI)

Produção Integrada

Responsabilidade Social

Salicultura Artesanal (Certiplanet)

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Questão n. 11 – Prémios e Distinções

Para complementar a informação relacionada com as competências e soft skills, pretendeu-se

conhecer também as distinções e reconhecimentos das empresas da fileira, no sentido de

melhor se compreender o nível de excelência do sector. Integrou-se assim, uma nova questão

no survey de inquérito, que inquiria explicitamente: “A sua empresa já recebeu prémios e

distinções?”, com a possibilidade de resposta de múltiplas opções:

PME Líder;

PME Excelência;

PME Inovação;

Outros. Quais?

Não recebeu.

Das 80 entidades que responderam a esta questão, 40 delas (correspondente a 50,0%) refere

nunca ter recebido prémios ou distinções.

O “PME Líder” é o reconhecimento mais frequente entre as empresas distinguidas (26,3%),

seguida de “outros prémios e distinções” (16,3%) tais como: Green Projects Awards,

Agroangola 2013 – melhor participação internacional, Empresa Aplauso BCP, Prémio Inovação

CA,… são alguns exemplos. A referir ainda que 6,3% das empresas foi distinguida como “PME

Excelência” e 1,3% como “PME Inovação”. O Gráfico 20 relata os principais prémios recebidos

(em percentagem).

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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Gráfico 20. Prémios e distinções recebidos pelas empresas/entidades da amostra (em percentagem)

As 13 empresas que optaram por indicar a opção “Outros” apresentaram uma larga

diversidade de distinções, tais como.

Business & Biodiversity

Clientes

Cotec

Empresa aplauso - BCP

Empresa do Ano 2014

Engenharia e Sistemas

Excelência no trabalho

Green Projects Awards

Gulfood Awards 2014 (highly recommended)

Jovem Agricultor do ano 2012

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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Masters da distribuição

Melhor empresa para trabalhar 2012

Melhores fornecedores de RH

Prémio inovação CA

Produto do Ano 2014

Sial d'or

Sial Paris

Outros

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Questão n. 12 – Participação em Eventos

O reconhecimento das empresas passa também, como é óbvio, pela capacidade que estas

manifestam em se divulgar junto dos mercados, nas diferentes tipologias de eventos, “feiras”

(nacionais ou internacionais), “congressos” e “seminários/ encontros/ simpósios”. Nesse

sentido, foi colocada a questão “Costuma participar em eventos tais como:”, com resposta

múltipla, para investigar o nível de exposição das empresas e entidades da Fileira. As opções

foram:

Feiras nacionais;

Feiras internacionais;

Congressos;

Seminários/Encontros/Simpósios

Outros. Quais?

Nunca participou.

Relativamente a esta questão, obteve-se a resposta de 83 entidades, das 95 da amostra e

apenas 5,3% das empresas diz nunca ter participado em eventos.

Os “Seminários, encontros e simpósios” são o tipo de evento em que mais frequentemente

participam (26,4%), bem como em “Feiras Nacionais” (também 26, 4%). Vinte e três por cento

(23,1%) das empresas diz ter participado em “Congressos” e 18, 8% em ”Feiras Internacionais”.

O Gráfico 21 ilustra as participações em eventos em percentagem.

Nenhuma empresa refere a participação em “Outros eventos”.

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Gráfico 21. Participação em eventos (em percentagem) pelas empresas/entidades da amostra

A participação em distintos eventos pela mesma empresa (congressos, seminários e feiras

nacionais) é muito usual por parte das empresas ligadas ao Agronegócio que assumem uma

actividade de eventos. A Figura 7 mostra a co-relação.

Figura 7

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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Questão n.13 – Nível tecnológico das soluções

A necessidade de aferir e analisar as competências tecnológicas levou a que tenha sido

decidido incorporar também na análise uma questão que objectivamente confrontasse as

empresas/entidades com o nível tecnológico das suas soluções apresentadas

Nesse sentido foi colocada a pergunta “Como classifica o nível tecnológico do serviço,

equipamento ou produto que a sua empresa fornece?”, por forma a compreender qual a

percepção que as próprias empresas possuem, de si mesmas, neste campo. De forma a balizar

as respostas, foram propostas as seguintes opções de escolha única:

Envolve bastante Investigação e Desenvolvimento (I+D) ou tecnologia de

ponta;

Envolve alguma Investigação e Desenvolvimento (I+D) ou tecnologia de ponta;

Envolve pouca Investigação e Desenvolvimento (I+D) ou tecnologia de ponta;

Não envolve Investigação e Desenvolvimento (I+D) ou tecnologia de ponta.

Aproximadamente metade das respostas (50,5%), afirma que “o serviço/ tecnologia /produto

fornecido pela sua empresa, envolve alguma investigação e desenvolvimento ou tecnologia

específica”.

Uma parte considerável das empresas analisadas refere que “o serviço/tecnologia/produto

que fornece envolve bastante investigação e desenvolvimento ou tecnologia de ponta”

(29,5%).

Aproximadamente quinze por cento (14,7%) destas empresas consideram estar “envolvida

pouca investigação e desenvolvimento ou usar uma tecnologia básica na produção do seu

serviço/tecnologia/produto.

Uma reduzida percentagem (5,3%) assume que, não está envolvida em qualquer processo de

investigação e desenvolvimento de tecnologia, no fornecimento do seu produto/serviço. O

Gráfico 22 sintetiza as respostas das empresas.

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Gráfico 22. Nível tecnológico do serviço, equipamento ou produto das empresas/entidades da amostra (em

percentagem).

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iv. Parcerias, Conhecimento e Associativismo

As Parcerias, a transferência de conhecimento e o associativismo são declaradamente, factores

essenciais ao desenvolvimento de qualquer Fileira.

O grau e a capacidade de se associar, de trabalhar em rede, de se apoiar no conhecimento

externo existente nas Instituições de Investigação e Ensino Superior, de cooperar com outras

empresas e entidades, são componentes imprescindíveis à afirmação e ao crescimento de uma

Fileira, enquanto tal.

Nesse sentido, considerou-se de grande importância recolher também informação objectiva

das empresas neste domínio, e perceber a importância que as empresas atribuem à afiliação e

ao estabelecimento de relações com outras entidades colectivas, em networking ou em

projectos de actuação conjunta.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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Questão n. 14 - Colectivos ou associações

Esta questão, directa e objectiva pretende determinar qual o envolvimento geral das empresas

de Tecnologias e Serviços do Agronegócio, com outras Instituições. Nesse sentido, foi colocada

a questão “A sua empresa está ligada a algum colectivo ou associação?”, com resposta

simples (“Sim” ou “Não).

Caso as empresas escolhessem a primeira opção, eram convidadas a indicar quais os/as

colectivos/associações a que pertenciam (resposta aberta). Em sequência, no universo de 95

entidades, registaram-se os seguintes resultados:

Apenas 32,6% das empresas está ligada a colectivos ou associações (Gráfico 23), das quais se

citam alguns exemplos: ADVID (Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense),

AGROVIN, Associação de Apicultores do Litoral Centro, Associação de Comerciantes do Porto,

Associação Portuguesa de Produtores de Plantas, Incubadora de Empresas da Universidade de

Aveiro, Oceano XXI, Portugal Foods, entre outras.

Gráfico 23. Ligação das empresas/entidades da amostra com outras Instituições (em percentagem)

As estruturas associativas que registam maior número de citação, com três respostas cada,

são:

AIP – Associação Industrial Portuguesa;

ANIL – Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios;

OCEANO XXI – Associação para o Conhecimento e Economia do Mar.

Paralelamente, existe a referência de associação a diferentes colectivos e associações, tendo

sido citados os seguintes:

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 78 | P á g i n a

ACP – Associação de Comerciantes do Porto; ADVI&D - Associação para o

Desenvolvimento da Viticultura Duriense; AEP - Associação Empresarial de Portugal;

AGROCLUSTER - Cluster da Associação para o Desenvolvimento da Agro-Indústria;

AGROVIN - Comércio e Representações Agrícolas; AICEP - Agência para o Investimento

e Comércio Externo de Portugal; AIMMAO - Associação dos Industriais Metalúrgicos

Metalomecânicos e afins de Portugal; ANCIPA - Associação Nacional de Comerciantes e

Industriais de Produtos Alimentares; ANEFA - Associação Nacional de Empresas

Florestais, Agrícolas e do Ambiente; ANEME - Associação Nacional das Empresas

Metalúrgicas e Electromecânicas; ANIPLA - Associação da Indústria Fitofarmacêutica;

APA - Agência Portuguesa do Ambiente; APF - Associação Portuguesa de Fundição;

APPC - Associação Portuguesa de Plantas Carnívoras; APPPFN - Associação Portuguesa

de Produtores de Plantas e Flores Naturais; APQ - Associação Portuguesa Para A

Qualidade; Associação apicultores do Litoral Centro; ATTCEI - Associação de

Transferência de Tecnologia e Conhecimento para Empresas e Instituições; CAP -

Agricultores de Portugal; CAPOLIB - Cooperativa Agrícola de Boticas; CentroHabitat -

Cluster do Habitat Sustentável; DGEG - Direcção-Geral de Energia e Geologia;

EUROCER - Indústria De Sanitários S.A.; EUROMAISIERS - Associação Europeia moagem

de milho; FEEM - Fórum Empresarial da Economia do Mar; FENALAC - Federação

Nacional das Cooperativas de Leite e Lacticínios; FERM - Federação dos Industriais de

Arroz Europeus; Fileira do Pescado; Groquifar – Associação de Grossistas de Produtos

Químicos e Farmacêuticos; IACA - Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos

Compostos para Animais; "IECEE - System of Conformity Assessment Schemes for

Electrotechnical Equipment and Components"; IEUA - Incubadora de Empresas da

Universidade de Aveiro; INOVCLUSTER - Associação do Cluster Agro-Industrial do

Centro; NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém; OE - Ordem dos

Engenheiros; Portugal Foods (Cluster Agro-alimentar Português).

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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Questão n.15 – Ligação aos Centros de Investigação e Universidades

De forma a aprofundar a informação sobre a ligação das empresas da Fileira dos Serviços e

Tecnologias do Agronegócio à Rede Nacional de Conhecimento, foi colocada uma questão que

pretendia analisar o grau de envolvimento das empresas com os centros de investigação e

universidades, tendo para isso sido questionado o seguinte: «A sua empresa tem contacto,

ligação ou relacionamento com Centros de Investigação e Universidades (Sistema Científico e

Tecnológico)?”.A pergunta pretendia classificar a intensidade de contactos, através duma

escala qualitativa em que eram dadas as seguintes possibilidades:

Muito frequente;

Frequente;

Pouco frequente;

Nunca.

Como tal pretendeu-se assim, não só quantificar o número de empresas da fileira que

efectivamente mantêm proximidade com o Sistema Científico e Tecnológico (SCT), mas

também, analisar qualitativamente a relação mantida entre os dois sectores.

Ao nível das respostas obtidas, regista-se uma larga maioria (77 entidades em 95, seja 81,1%)

que afirma manter algum tipo de relação com o SCT, em contraposição com as 18 empresas

que não indicam qualquer tipo de relação e que representam 19% do total da amostra.

Grande parte das empresas analisadas firmam que esta ligação é muito frequente em 20,0%

dos casos, frequente em 30,5%, pouco frequente em 30,5%. Porém, 18,9% das empresas

admite nunca ter tido ligações com tais entidades. O Gráfico 24 resume as respostas das

empresas/entidades.

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Gráfico 24. Ligação das empresas/entidades da amostra aos Centros de Investigação e Universidades.

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Questão n.16 – Relação do sector com a rede de Conhecimento (SCT)

De forma a estratificar as entidades do SCT que são mais relevantes, para o desenvolvimento e

actuação das empresas da fileira, foi colocada a seguinte questão: “Mencione a entidade do

Sistema Científico e Tecnológico (Centros de Investigação e Universidades) com quem

mantém relacionamento mais frequente”, sendo a resposta solicitada, espontânea e de

carácter aberto.

Dos resultados das respostas, conclui-se que 23 estabelecimentos de ensino universitário

portugueses (Institutos Politécnicos e Universidades) são referidos pelas Empresas como

“entidades de relacionamento”, tendo registado mais citações, os seguintes:

UTAD-Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, UP-Universidade do

Porto, UM-Universidade do Minho, UCP- Universidade Católica e o ISA-

Instituto Superior de Agronomia com 4 menções cada;

A Universidade de Évora e Universidade de Coimbra, referidas por 3 vezes

pelas várias empresas respondentes.

Deve anotar-se a menção, pelas empresas da fileira, a entidades de investigação e

conhecimento estrangeiras (Universidade de Wageningen, Holanda; U. Santiago de

Compostela, Espanha), que também cooperam com as empresas do sector

Ao tratar-se de uma pergunta com resposta aberta, o universo de 67 respostas não coincide,

de forma congruente, com o número de Entidades citadas Em conformidade, foi possível

identificar 39 entidades do SCT que têm contribuído com Conhecimento e para a criação de

sinergias com as empresas de Tecnologias e Serviços do Agronegócio.

A lista global de respostas (citação de entidades do SCT com quem as Empresas de Tecnologias

e Serviços do Agronegócio mantêm relacionamento) é apresentada na Tabela 2.

Tabela 2. Lista dos Centros de investigação e Universidades.

Entidade Citações

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro 4

Universidade do Porto 4

Universidade do Minho 4

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Universidade Católica 4

Instituto Superior de Agronomia 4

Universidade de Évora 3

Universidade de Coimbra 3

Universidade de Aveiro 2

Instituto Português do Mar e da Atmosfera 2

Universidade do Algarve 2

Universidades Estrangeiras 2

Universidade da Beira Interior 2

Instituto Superior Técnico 2

Biocant 2

Instituto Politécnico da Guarda 2

Instituto Politécnico de Leiria 2

Escola Superior Agrária de Ponte de Lima 1

Escola de Agronomia de Abrantes 1

Escola Superior Agrária de Santarém 1

Instituições de Investigação Internacionais 1

Laboratório Rebelo da Silva 1

Instituto de Soldadura Qualidade 1

Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge 1

Instituto Pedro Nunes 1

Escola Superior Agrária Politécnico de Coimbra 1

Instituto Politécnico de Castelo Branco 1

Instituto Tecnológico Agroalimentario 1

Instituto Politécnico de Bragança 1

Inovisa - Associação para a Inovação e o Desenvolvimento Empresarial 1

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Universidade Nova de Lisboa 1

Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica 1

Centro de Apoio Tecnológico à Indústria 1

Associação para a Inovação Tecnológica e Qualidade 1

Associação Empresarial da Região de Santarém 1

Associação para a o Desenvolvimento da Viticultura Duriense 1

Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar 1

Instituto Politécnico de Tomar 1

Instituto Politécnico de Setúbal 1

Inovlinea 1

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Questão 17 – Avaliação da Relação entre as empresas e o SCT, em Portugal

Embora se tenha analisado, de forma quantitativa, a relação entre as empresas do

Agronegócio e as entidades que se inserem no SCT já atrás referenciado, era ainda importante

compreender também a apreciação das empresas sobre o relacionamento mantido, ou seja, a

qualidade percepcionada sobre a forma como decorre(u) esse relacionamento, Neste sentido

foi colocada a seguinte questão: “Na sua opinião, em Portugal, como avalia a relação entre

Empresas e Sistema Científico e Tecnológico?”. Desta forma, pretendia-se analisar os graus de

envolvimento que caracterizam as relações com os parceiros do SCT. As opções de qualificação

permitidas pela pergunta, eram:

Excelente;

Boa;

Suficiente;

Fraca;

Cerca de metade das respostas (51,6%) avalia a relação entre as empresas e o SCT em

Portugal como sendo excelente, 20% considera-a boa, 17,9% classifica-a como suficiente.

Apenas 1,1% avalia esta relação como sendo fraca e 9,5% não sabe ou não responde. O Gráfico

25 ilustra o relacionamento entre empresas/entidades e SCT.

Gráfico 25. Avaliação da relação entre as empresas e SCT em Portugal

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Questão n.18 – Dinâmica das entidades na interacção com a fileira

De forma a analisar de uma forma mais completa, a dinâmica da interacção entre as entidades

do SCT e as empresas de Tecnologias e Serviços do Agronegócio, foi incluída uma questão com

a seguinte redacção: “Que entidades têm feito mais esforço para dinamizar esta relação?”.

Para a resposta, as entidades dispunham das seguintes opções (múltiplas) incluindo, como se

constata, uma resposta de autonomeação:

Empresas;

Centros de Investigação e Universidades;

Estado;

Outras. Quais?

Nenhuma.

Como se constata no Gráfico 26, 40,0% das respostas analisadas considera que são as

empresas as entidades que têm feito maior esforço no sentido de dinamizar esta relação

(empresas-SCT); 37,3% considera que este esforço tem sido feito por parte dos centros de

investigação e universidades, 5.5% considera que tem sido o Estado o organismo mais

dinâmico para dinamizar a interacção e 4,5% considera que têm sido outras entidades

(associações, associações empresariais, municípios, entidades de gestão de fundos europeus,

federações e confederações). Porém, 12,7% das empresas inquiridas é da opinião que

nenhuma entidade tem feito esforços no sentido da dinamização da relação empresas/SCT.

Gráfico 26. Entidades envolvidas na dinamização da Fileira

45,83%

42,71%

7,29%2,08% 1,04% 1,04% Empresas

Centros de Investigação eUniversidadesEntidades Estatais

Associações

Entidades Europeias

Federações/Confederações

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Questão n.19 - Participação em projectos de I&D (Investigação e Desenvolvimento)

Para complementar a análise do relacionamento das empresas com as entidades do SCT,

pretendia-se aferir, também, qual a frequência da participação das empresas das Tecnologia e

Serviços do Agronegócio em projectos de Investigação e Desenvolvimento. Para tanto, foi

colocada a seguinte questão: “Com que frequência a sua empresa participa em Projectos de

I+D (Investigação e Desenvolvimento)?”. As opções de resposta mutuamente exclusiva eram:

Muito Frequente;

Frequente;

Pouco Frequente;

Nunca.

Das respostas recebidas, analisadas e relatada no Gráfico 27, 38,9% diz participar

frequentemente em projectos de investigação e desenvolvimento e 12,6% afirma que esta

participação é muito frequente. Cerca de 19% assume nunca participar neste tipo de

projectos.

Gráfico 27. Participação em Projectos de Investigação & Desenvolvimento

Os dados permitem, então, concluir que cerca de metade da amostra (48,42%) apresenta

uma atitude passiva na área de Investigação e Desenvolvimento com entidades do SCT.

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Questão n.20 – Resultados da Participação em projectos de I&D

Após ter sido investigada a frequência de intervenção das empresas nos projectos de I+D, era

importante dispor também duma a avaliação aos resultados dessa participação, por parte dos

inquiridos. Nesse sentido, foi colocada ainda a seguinte pergunta: “Como avalia os resultados

dessa participação?”. Foram disponibilizadas as seguintes possibilidades de resposta:

Positiva

Negativa

Neutra

A avaliação dos resultados da participação em projectos de I+D, demonstrada no Gráfico 28,

das empresas que participam em projectos de investigação e desenvolvimento, concluiu que a

grande maioria (57, 1%) classifica esta partição como positiva, e apenas 2,6% a consideram

negativa. Os restantes (40,3%) classificam-na como neutra.

Gráfico 28. Participação das empresas/entidades da amostra em projectos de I+D (em percentagem)

.

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Questão n.21 –Transferência de Conhecimento e Tecnologias a partir do SCT

Era também pertinente perceber qual o impacto que a relação das empresas da Fileira com o

SCT tem ao nível da contribuição para os processos de transferência de tecnologias,

conhecimentos, ou processos. Nesse sentido, foi colocada a seguinte questão: “O acesso da

sua empresa a novos conhecimentos, tecnologias ou processos, provém maioritariamente da

relação que tem com o Sistema Científico e Tecnológico (Centros Investigação e

Universidades)?”. Considerando que se tratava de uma pergunta de resposta fechada, foi dada

apenas aos inquiridos a possibilidade de responder de forma positiva ou de forma negativa,

limitando assim a abrangência de potenciais respostas.

Ao analisar as respostas, constata-se no Gráfico 29 que a esmagadora maioria das empresas

(89,5%) considera que os Conhecimentos, Tecnologias e Processos que utilizam, não provêm

maioritariamente da relação da empresa com o Sistema Científico e Tecnológico (Centros

Investigação e Universidades).

Gráfico 29. Acesso das empresas/entidades à transferência de conhecimento e tecnologias através do SCT (em

percentagem)

Relativamente a esta questão, foi porém dada a oportunidade às empresas de apresentarem

algumas considerações e comentários. Assim sendo, numa vertente mais qualitativa, foi

referido a necessidade de se verificar uma maior intervenção, no terreno, por parte das

universidades da área agrícola, de forma a se complementar a componente do ensino e,

também, a criar uma maior proximidade entre estas entidades e as empresas. Por outro lado,

relativamente à proveniência maioritária de novos conhecimentos, tecnologias ou processos,

foi mencionado, por parte dos inquiridos, a importância que assume o estabelecimento de

contactos com redes internacionais, a consulta a documentação técnica e, a participação em

certames. Foi também referida a importância da investigação própria ou o contacto com os

processos técnicos e tecnológicos dos fornecedores e clientes.

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Questão n.22 - Benefícios de apoios públicos ou comunitários nos últimos anos

Tendo em conta a importância (e necessidade permanente) de investimentos como suporte às

estratégias de desenvolvimento das empresas pretendia-se também analisar a alocação e o

impacto dos fundos públicos na competitividade e saber o tipo de apoios a que as empresas da

Fileira recorreram nos últimos tempos. Neste sentido foi colocada a seguinte questão: “A sua

empresa beneficiou nos últimos anos de apoios públicos, nacionais ou comunitários, à

actividade?”. As possibilidades de resposta eram as seguintes:

Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN);

Créditos bancários bonificados;

Outros. Quais?

Não;

Não sabe/Não responde (Ns/Nr).

Das empresas que participaram do estudo, 28,8% diz ter beneficiado do apoio do QREN e

13,5% que usufruiu de créditos bancários bonificados. A mesma percentagem (13,5%) de

empresas refere ter tido outros apoios: Apoios à Contratação (estágios), IEFP, PME

Crescimento, Pme Invest, Proder, FP7, PROMAR. Cerca de 29% das empresas da amostra

afirma que não beneficiou de quaisquer apoios. O Gráfico 30 resume as respostas dadas pelas

empresas/entidades.

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Gráfico 30. Principais benefícios de apoios públicos ou comunitários utilizados pelas empresas/entidades da

amostra (em percentagem).

Nos outros apoios, retratados no Gráfico 31 verifica-se que o PRODER – Programa de

Desenvolvimento Rural é o programa que revela uma maior frequência, por parte dos

inquiridos, com um total de 6 respostas no segmento “Outros”. De seguida, a maior frequência

recaiu no Sétimo Programa Quadro (União Europeia) e no PROMAR - Programa Operacional

Pesca. Na lista de outros benefícios a que as empresas recorreram, foram referidos os

provenientes do IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional, o PME Crescimento e o

PME Invest.

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Gráfico 31. Outros benefícios de apoios públicos ou comunitários utilizados pelas empresas/entidades da amostra

(em percentagem)

12,50%

18,75%

6,25%

6,25%37,50%

18,75% IEFP

Sétimo Programa Quadro(União Europeia)

PME Crescimento

PME Invest

PRODER

PROMAR

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Questão n.24 – Finalidade dos Apoios

Na sequência da pergunta anterior considerou-se também importante analisar não só o

recurso das empresas a estes programas de apoio, mas também o destino dos apoios obtidos.

Nesse sentido, foi colocada a seguinte questão: “Qual a finalidade desses apoios?» com

possibilidade de resposta múltipla, entre as opções aí indicadas:

Formação;

Investigação (I+D);

Internacionalização;

Produção (IP);

Financiamento;

Outros.

Em resultado da análise desta questão -e tendo em conta que 48 empresas responderam-

determinou-se que maioria das empresas (20 resultados) afirma que a finalidade dos apoios

foi a investigação (I+D) (23,8%), o autofinanciamento (22,6%) e formação (19,0%). Os

investimentos em produção (16,7%) e em internacionalização (13,1%) são também referidos

no Gráfico 32. Uma pequena percentagem (4,8%) refere outras aplicações, tais como:

”inovação da linha de produção (QREN SI Inovação, 2011); estágios profissionais;

investimentos de expansão da capacidade, requalificação portuária e valorização dos produtos

do mar.

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Gráfico 32. Finalidade dos benefícios de apoio públicos obtidos pelas empresas/entidades da amostra (em

percentagem)

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v. Barómetro: Perspectivas para o negócio no futuro

Como parte final do inquérito realizado à amostra das entidades da Fileira das Tecnologias e

Serviços para o Agronegócio, considerou-se muito importante ter uma perspectiva, na

primeira pessoa, sobre as expectativas de evolução do sector, em jeito de “barómetro” sobre

a evolução esperada e o clima de negócios. Para tentar compreender quais as previsões dos

empresários, foi-lhes pedido que se pronunciassem sobre uma série de vertentes e variáveis

da envolvente, abrangendo indicadores de conjuntura económica mais relevantes: volume de

negócios, número de empresas, número de novos clientes, conjuntura do sector, inovação e

desenvolvimento, exportação e internacionalização, ligação ao sistema científico e tecnológico,

e facilidade de acesso ao crédito.

.

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Questão n.25 – Expectativas de evolução do sector

Tal como se referiu, foi colocada uma questão que abordava as diferentes visões e cenários

evolutivos do sector, através da seguinte redacção: “Do seu ponto de vista, nos próximos

anos, como prevê que irá evoluir cada um dos indicadores abaixo descritos no caso das

empresas que fornecem serviços, tecnologias ou produtos do Agronegócio:”. Para resposta,

solicitava-se a escolha de uma das três tendências habituais “aumento”, “diminuição”,

“manutenção” e, ainda a possibilidade de resposta neutra “não sei/não responde”.

Os aspectos objectivamente questionados, neste cenário de evolução, eram os seguintes:

(“como vai evoluir?”):

Volume de Negócios;

Número de empresas;

Número de novos clientes;

Conjuntura do sector;

Inovação e Desenvolvimento;

Exportação e Internacionalização;

Ligação ao Sistema Científico e Tecnológico;

Facilidade de Acesso a Crédito.

Os resultados vieram demonstrar que de forma geral, as empresas consideram provável a

perspectiva de uma evolução positiva destes indicadores, salientando-se a expectativa de um

aumento muito considerável nas vertentes da exportação e internacionalização.

O número de empresas e a facilidade de acesso ao crédito são os indicadores que denotam

menor optimismo, sendo aqueles em que as expectativas de “diminuição” são maiores. No

entanto, mesmo em relação a estes indicadores, existe um relativo optimismo, pois essa fatia é

ainda assim, menor que as expectativas de aumento.

No cômputo geral, dominam portanto, as expectativas positivas em relação a todos os

indicadores. Ainda assim, as respostas mostram uma tendência prevalecente de “manutenção”

em detrimento de expectativas negativas. Tal é particularmente visível no que concerne o

número de empresas, a ligação ao sistema científico e tecnológico e a facilidade de acesso ao

crédito.

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Volume de Negócios: a maioria dos inquiridos (67 respostas, de um total de

95) considera que a sua empresa irá efectivamente aumentar o seu volume de

negócios, sendo que, há ainda 21 dos inquiridos optam por indicar que o

sector irá manter o seu volume de negócios actual. Do total das 95 empresas,

apenas 5 empresas indicaram que o sector iria apresentar uma quebra, ao

nível do volume de negócios, enquanto 2 dos inquiridos optaram por se abster,

relativamente a este indicador (Gráfico 33).

Gráfico 33. Expectativas de evolução: Volume de Negócios

Número de Empresas: relativamente à evolução do número de empresas a

operar no sector, as respostas foram mais cautelosas, na medida em que 43

dos inquiridos (de um total de 95) consideraram que provavelmente irá haver

uma estabilização ao nível da evolução deste indicador. É importante realçar,

também que houve 31 inquiridos que perspectivam o crescimento no número

de empresas a operar no sector, enquanto 17 inquiridos que perspectivaram

um decréscimo, havendo 4 inquiridos que optaram por se abster, nesta

questão (Gráfico 34).

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Gráfico 34. Expectativas de evolução: Número de empresas

Número de Novos Clientes: relativamente ao aumento do número de novos

clientes, 58 dos inquiridos preveem que se venha a registar um aumento,

enquanto 23 admitem que se venha a verificar uma estabilização do indicador.

No sentido inverso, existem 10 respostas que preveem uma diminuição do

número de novos clientes, enquanto 4 optaram por se abster, nesta questão

(Gráfico 35).

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Gráfico 35. Expectativas de evolução: Número de novos clientes

Conjuntura do Sector: constata-se um feedback extremamente positivo, por

parte dos inquiridos, na medida em que 48 empresas (mais de metade da

amostra) acreditam que irá haver uma evolução positiva, relativamente a este

indicador. De uma forma também importante situa-se a perspectiva de que a

conjuntura do sector irá estabilizar, com 36 empresas que escolheram esta

resposta. No sentido inverso, 8 empresas indicaram que a conjuntura irá

sofrer uma evolução negativa, enquanto 3 optaram por se abster (Gráfico 36).

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Gráfico 36. Expectativas de evolução: Conjuntura do Sector

Inovação e Desenvolvimento: não obstante alguma fragilidade deste

indicador, várias vezes detectada nas anteriores questões do survey, 60 dos

inquiridos perspectiva uma evolução satisfatória enquanto 26 empresas

consideram que não irá haver uma evolução significativa do mesmo. Houve 4

empresas que consideram o cenário de redução, enquanto 5 dos inquiridos

optaram por se abster (Gráfico 37).

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Gráfico 37. Expectativas de evolução: Inovação e Desenvolvimento

Exportação e Internacionalização: A componente de internacionalização

assumiu-se como a mais positiva e consensual, na medida em que, do universo

de 95 empresas houve 75 que consideraram que efectivamente se irá verificar

uma melhoria neste indicador. Por outro lado, nenhuma empresa considera a

hipótese de uma evolução negativa, enquanto 15 indicam que preveem uma

estabilização. Cinco inquiridos optaram por se abster (Gráfico 38).

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Gráfico 38. Expectativas de evolução: Exportação e Internacionalização

Ligação ao Sistema Científico e Tecnológico: Relativamente à perspectiva de

evolução das relações entre as empresas e o SCT, a maioria dos inquiridos (43

empresas) considera que irá haver uma evolução positiva havendo igualmente

a opinião de 39 empresas que perspectivam uma estabilização. Em sentido

oposto, apenas 3 dos inquiridos consideram que a relação entre as empresas e

o SCT irá apresentar evolução negativa, enquanto 10 optaram por se abster

(Gráfico 39).

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Gráfico 39. Expectativas de evolução: Ligação ao Sistema Científico e Tecnológico

Facilidade de Acesso ao Crédito: Para concluir, a questão sobre perspectivas

de evolução da facilidade de acesso ao crédito é tendencialmente positiva, na

medida em que 41 respostas apontam no sentido de que se irão manter as

actuais condições, mas 30 consideram que as condições irão melhorar (em

termos de facilitação). No sentido inverso, 12 das empresas consideram que

irá haver uma maior restrição, ao nível do acesso ao crédito, enquanto 12

optaram por não se pronunciar (Gráfico 40).

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Gráfico 40. Expectativas de evolução: Facilidade de acesso a Crédito

No Gráfico 41 é apresentado um quadro-síntese, com o agregado do conjunto das respostas

obtidas a esta questão.

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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Gráfico 41. Expectativas de evolução do Sector (agregado e em percentagem)

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Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 105 | P á g i n a

VI. Conclusões

O ”Estudo de Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio” permite,

do nosso ponto de vista, retirar algumas conclusões interessantes sobre a amostra, e, por

analogia e extrapolação, sobre as empresas e entidades que compõem a Fileira (universo). Das

ideias que ressaltam nesta reflexão, podemos destacar:

Em Portugal, há um elevado número de empresas e entidades envolvidas no fornecimento de

serviços e tecnologias ao Agronegócio. A equipa de investigação identificou de forma clara

mais de 1.000 empresas que se enquadram nesta qualidade, desenvolvendo, como tarefa

única ou principal, a actividade de fornecedores do Agronegócio.

As empresas e entidades envolvidas são, por regra, micro empresas (cerca de 35% do Universo

terá entre 1 e 9 trabalhadores) ou pequenas empresas (cerca de 25% têm entre 10 e 50

trabalhadores). No universo, ainda assim, há algumas empresas de dimensão relevante (6%

das Empresas da amostra têm mais de 200 trabalhadores). Em termos de volume de negócios,

1/3 das empresas factura menos de 500.000 euros, mas uma parte significativa (34%) tem

facturações superiores a 1.000.000€, e mesmo superiores a 10 milhões de euros (12,6%)

Quase todas as empresas e entidades do universo empregam quadros universitários (98% da

amostra) e uma grande percentagem - um quarto do universo - possui um elevado nível de

colaboradores com formação universitária, entre 75 e 100% dos quadros. Estaremos, portanto,

na presença de um sector em que a preparação académica e científica dos seus protagonistas

é relevante, em concordância com o seu próprio objecto de negócio. É também um sector de

actividade com recursos humanos jovens, em que cerca de metade das empresas apresenta

um total de colaboradores com uma média de Idades inferior aos 45 anos.

Há uma prevalência de empresas das tecnologias e serviços do Agronegócio, a fornecer

primordialmente clientes da agro-indústria (33,1%), - entendida aqui como actividade

transformadora, produtora e comercializadora de bens alimentares - seguem-se, como clientes

das empresas da fileira, os sectores da agricultura (21,3%), pecuária (12,5%), florestas (8,1%)

e, por último, as pescas (4,4%).

As empresas da amostra estudada consideram-se a si próprias, como sendo entidades que

fundamentalmente “prestam serviços à agro-indústria” (44,2%) ou que são “fabricantes de

produtos finais e intermédios/matérias-primas” (37,9%). Já a “fabricação e comercialização

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de máquinas ou equipamentos” é também uma actividade com importância (17,9%) da forma

como se descrevem a si mesmas as empresas da Fileira.

Um outro aspecto que reforça em muito a importância do universo de empresas da Fileira é

que, mais de metade (53,7%) desenvolve as suas próprias tecnologias dentro da empresa,

havendo ainda um elevado número (34,7%) que conjuga estas actividades de desenvolvimento

interno e I+D com a adopção e comercialização de tecnologias desenvolvidas por terceiros. Ou

seja, 88,4% das entidades da Fileira são empresas que desenvolvem tarefas de investigação,

engenharia e desenvolvimento!

Os aditivos e matérias-primas para a Indústria, a Consultadoria e Formação, a Gestão

Ambiental e Processos Industriais, complementadas pelo fornecimento de Tecnologias e

Serviços para a Criação de Animais e Produção Agrícola, são os campos centrais em que as

empresas da Fileira desenvolvem a actividade, produzem investigação aplicada e

comercializam bens transaccionáveis.

As empresas que constituem a Fileira são já razoavelmente exportadoras com a capacidade de

internacionalização da fileira concentrada sobretudo em clientes dos sectores das agro-

indústrias e da agricultura, essencialmente em Espanha, França, nos PALOP’s (Angola

Moçambique Cabo Verde e Brasil) e nalguns outros países da EU.

Apesar de haver quase 40% das empresas que declara realizar já algum volume de negócios na

exportação, o nível de intensidade e o impacto das exportações na facturação individual das

empresas, segundo o que Estudo determinou, é, ainda, relativamente reduzido.

Com efeito, um quinto das empresas do universo declarou que assegura menos de 20% do seu

volume de negócios na exportação, e apenas 14% das empresas da Fileira afirma que consegue

exportar mais de 30% da sua actividade.

Está portanto justificado, do nosso ponto de vista, o investimento e o apoio público que se

realizem em prol e no apoio do aumento da quota de exportação da Fileira. Este era, aliás, um

dos principais pressupostos do Projecto SIAC em que se enquadra este Estudo de

Caracterização, pelo que julgamos que o investimento efectuado pelas Entidades Promotoras

no conjunto de actividades do projecto vem totalmente justificado por esta evidência.

Obviamente, que a outra vertente desta questão de internacionalização, é saber se as

empresas da Fileira estão efectivamente preparadas para este desafio internacional: pelo seu

nível de excelência, pela qualidade das tecnologias que desenvolvem, pelo seu nível de

preparação, pela sua capacidade de adaptação e de se promoverem externamente, e

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obviamente, pela qualidade dos seus outputs e produtos/tecnologias da sua oferta comercial e

portefólios.

Também o Estudo de Caracterização nos fornece pistas e interessantes indícios sobre estas

questões.

A abordagem à Excelência, revelou que mais de 60% das empresas da Fileira possuem

certificações (normalmente várias) da sua actividade empresarial, seja no domínio da

Qualidade (38,2%), controlo de processos (HACCP, 17,3%), higiene e segurança (14,5%) e

certificação ambiental (11,8%). Em média, cada empresa da Fileira que é certificada, possui

pelo menos 2 tipos de certificações.

Mais de metade das empresas da Fileira (se considerarmos legítima a extrapolação das

conclusões do estudo) obteve prémios e recomendações, sendo que um quarto delas é “PME

Líder” e 6,3% das empresas da amostra foi distinguida como “PME Excelência” (e mesmo 1,3%

obteve a distinção de excelência “PME Inovação”).

Quando o estudo investigou o nível tecnológico associado às actividades de desenvolvimento e

research realizado pelas empresas, e tomando o testemunho na primeira pessoa, foi possível

determinar que mais de metade das empresas (50,5%), afirma que “o serviço/ tecnologia

/produto fornecido pela sua empresa, envolve “alguma investigação e desenvolvimento ou

tecnologia específica”. Mas mais significativo ainda é que uma parte muito relevante refere

que “o serviço/tecnologia/ produto que fornece envolve bastante investigação ou mesmo

tecnologia de ponta” (29,5%)!

Este é um indicador que, do nosso ponto de vista, indicia um comportamento muito virtuoso

das empresas envolvidas no fornecimento de tecnologias e serviços ao Agronegócio que, para

além de nos orgulhar enquanto portugueses, nos aponta que seria um desperdício não

potenciar e reforçar internacionalmente todo este know how e conhecimento aplicado, na

criação de Valor para as empresas e para o País!

Das mais de 1000 empresas do universo, será expectável que apenas uma pequena parte não

realize actividades de I+D (a fazer fé nos resultados da amostra, será espectável um valor de

cerca de 5%) e que cerca de 15% esteja envolvida na comercialização de tecnologias e serviços

“com pouca investigação ou uma tecnologia básica”. Porém, como se afirmou, a larguíssima

maioria investiga, desenvolve e produz bens de elevada incorporação técnica e tecnológica,

pelo que, a intensidade tecnológica das exportações deste sector dará um enorme contributo

para este indicador das exportações portuguesas.

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Embora a intensidade de criação de sinergias e cooperação entre empresas da Fileira ocorra

ainda em grau relativamente baixo - um traço sociológico típico de Portugal e do seu

empresariado - (apenas 32,6% das empresas da amostra estudada está filiada em colectivos ou

associações), é porém certo que uma larga maioria (81,1%) das Empresas afirma estar a

desenvolver cooperação com o Sistema Científico e Tecnológico e afirmando manter algum

tipo de relação com o SCT, em contraposição com os 19% do total da amostra que não

indicam qualquer tipo de relação ou diálogo.

Quando se tentou avaliar o grau de cooperação e satisfação das empresas e o seu

relacionamento com o SCT, as respostas que referem essa relação “excelente” alcançam níveis

de 51,6% e alcançam os 20% as opiniões a consideram “boa”. Registe-se que os níveis de

opinião negativos, sobre as relações das empresas com o SGT são relativamente reduzidos

(1,1% avalia esta relação como sendo “fraca”) e as opiniões indiferentes são limitados a 17,9%.

Grande parte das empresas analisadas, quando questionadas sobre “com que frequência se

relacionam com o SCT” afirmaram que esta ligação é muito frequente (em 20,0% dos casos),

ou frequente (em 30,5%), pouco frequente em 30,5%.

Porém, quando se tentou determinar objectivamente, através das respostas dos empresários e

gestores, se as tecnologias e processos que as empresas utilizam provinham maioritariamente

das relações com o Sistema Científico e Tecnológico, a resposta é significativamente “não”,

assumida por uma esmagadora maioria das empresas (89,5%). Valor este que deve constituir

motivo de reflexão para os stakeholders e agentes implicados nestes processos de cooperação

Universidades-empresa.

De qualquer forma, julgamos que toda, esta análise nos leva a admitir razoavelmente que

existe já um lastro de relações e sinergias entre Universidades e empresas, que, num processo

de dinamização de internacionalização, é um suporte relevante para a sustentabilidade desse

processo de Internacionalização.

Já ao nível de promoção internacional e constituição de networking 18,8% de empresas da

amostra declara ter alguma vez participado em ”Feiras Internacionais”, o que traduz ser um

campo que importará dinamizar de forma específica (eventualmente através de participações

conjuntas, de molde a criar sinergias) nos próximos anos, para promover a internacionalização

da Fileira. Regista-se ainda que, apesar de tudo, as empresas participam frequentemente em

“Seminários, encontros e simpósios” (26,4%) e em “Congressos” (23,1%) sobre assuntos do seu

interesse de actividade, o que denota a atenção e a preocupação em estar actualizadas e ir

acompanhando o que acontece nos seus sectores.

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Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 109 | P á g i n a

Aliás, relativamente a apoios públicos, constata-se que cerca de 29% das empresas da fileira,

afirma que recorreu a apoios públicos do QREN (maioritariamente para Investigação,

financiamento de projectos, formação e investimento produtivo) enquanto há ainda um valor

idêntico de empresas que não terá usufruído de qualquer apoio.

Em síntese: estamos perante um conjunto de empresas e entidades muito interessante, que

encerram um grande potencial de construção de Valor e de Internacionalização, que importa

congregar através de acções concretas de cooperação em rede, estrategicamente

enquadradas numa óptica de fileira e de construção de sinergias.

A equipa de projecto responsável pela elaboração da investigação e redacção do presente

estudo, considera que com ele se terá dado um primeiro e importante passo, para construir

para o sector um futuro virtuoso e promissor. Que só será possível com os contributos

inestimáveis e indispensáveis de todos os stakholdres, e com o empenho e os esforços de

todos os actores implicados: os Poderes públicos, a iniciativa Privada, a Ciência e

conhecimento e as Associações e Clusters, um bom exemplo dos paradigmas em que importa

continuar a apostar e desenvolver.

Porto, Setembro de 2014.

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ANEXOS

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VII. Anexos

i. Anexo 1

CAE Denominação do CAE Sector/es Informal/is

Associados

01111 Cerealicultura (exceto arroz). Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar;

Criação de animais;

Cultivo/Produção

Agrícola;

Moagem/Nutrição

Animal

01112 Cultura de Leguminosas Secas e Sementes Oleaginosas. Cultivo/Produção

Agrícola

01120 Cultura de arroz. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar

01130 Cultura de produtos hortícolas, raízes e tubérculos. Cultivo/Produção

Agrícola

01191 Cultura de flores e de plantas ornamentais. Cultivo/Produção

Agrícola

01210 Viticultura. Cultivo/Produção

Agrícola;

Maquinaria e

Equipamentos Agrícolas

01230 Cultura de citrinos. Cultivo/Produção

Agrícola

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01252 Cultura de outros frutos em árvores e arbustos. Cultivo/Produção

Agrícola

01290 Outras culturas permanentes. Cultivo/Produção

Agrícola

01300 Cultura de materiais de propagação vegetativa. Cultivo/Produção

Agrícola;

Silvicultura

01460 Moagem/Nutrição Animal Suinicultura.

01461 Suinicultura. Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D)

01470 Avicultura. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar;

Moagem/Nutrição

Animal

01491 Apicultura. Criação de animais

01494 Outra produção animal, n. e. Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D);

Criação de animais

01500 Agricultura e produção animal combinadas. Cultivo/Produção

Agrícola

01610 AtivI&Dades dos serviços relacionados com a agricultura. Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D);

Cultivo/Produção

Agrícola;

Engenharia e Processos

Industriais;

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Gestão Ambiental;

Gestão da Qualidade;

Maquinaria e

Equipamentos

Agrícolas;

Moagem/Nutrição

Animal;

Sector das Águas;

Silvicultura

01620 Atividades dos serviços relacionados com a produção

animal, exceto serviços de veterinária.

Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D);

Criação de animais

02100 Silvicultura e outras atividades florestais. Gestão Ambiental;

Silvicultura

02300 Extração de cortiça, resina e apanha de outros produtos

florestais, exceto madeira.

Embalagem

02400 Atividades dos serviços relacionados com a silvicultura e

exploração florestal.

Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D);

Silvicultura

03111 Pesca marítima. Criação de animais

03210 Aquicultura em águas salgadas e salobras. Criação de animais;

Engenharia e Processos

Industriais

03220 Aquicultura em águas doces. Criação de animais

08931 Extração de sal marinho. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar

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08992 Extração de outros minerais não metálicos, n. e. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar

10110 Abate de gado (produção de carne). Criação de animais

10120 Abate de aves (produção de carne). Criação de animais

10202 Congelação de produtos da pesca e da aquicultura. Cultivo/Produção

Agrícola

10204 Salga, secagem e outras atividades de transformação de

produtos da pesca e aquicultura.

Criação de animais

10320 Fabricação de sumos de frutos e de produtos hortícolas. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar

10392 Secagem e desidratação de frutos e de produtos

hortícolas.

Cultivo/Produção

Agrícola

10395 Preparação e conservação de frutos e de produtos

hortícolas por outros processos.

Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar;

Cultivo/Produção

Agrícola;

Engenharia e Processos

Industriais

10411 Produção de Óleos e Gorduras Animais Brutos. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar;

Criação de animais

10412 Produção de azeite. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar

10414 Refinação de azeite, óleos e gorduras. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

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Alimentar;

Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D)

10420 Fabricação de margarinas e de gorduras alimentares

similares.

Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar

10510 Indústrias do leite e derivados. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar;

Cultivo/Produção

Agrícola

10611 Moagem de cereais. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar;

Moagem/Nutrição

Animal

10612 Descasque, branqueamento e outros tratamentos do

arroz.

Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar

10620 Fabricação de amidos, féculas e produtos afins. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar

10711 Panificação. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar

10720 Fabricação de bolachas, biscoitos, tostas e pastelaria de

conservação.

Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar

10810 Indústria do açúcar. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

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Alimentar

10830 Indústria do café e do chá. Embalagem

10840 Fabricação de condimentos e temperos. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar

10860 Fabricação de alimentos homogeneizados e dietéticos. Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D)

10891 Fabricação de fermentos, leveduras e adjuvantes para

panificação e pastelaria.

Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar

10892 Fabricação de caldos, sopas e sobremesas. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar

10893 Fabricação de outros produtos alimentares diversos, n. e. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar;

Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D);

Criação de animais;

Cultivo/Produção

Agrícola;

Engenharia e Processos

Industriais

10911 Fabricação de pré-misturas. Criação de animais;

Moagem/Nutrição

Animal

10912 Fabricação de alimentos para animais de criação (exceto Criação de animais;

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para aquicultura). Moagem/Nutrição

Animal

10913 Fabricação de alimentos para animais de criação (exceto

para aquicultura).

Moagem/Nutrição

Animal

11021 Produção de Vinhos Comuns e Licorosos. Cultivo/Produção

Agrícola

11072 Fabricação de refrigerantes e de outras bebidas não

alcoólicas, n. e.

Cultivo/Produção

Agrícola

16101 Serração de madeira. Cultivo/Produção

Agrícola

16230 Fabricação de outras obras de carpintaria para a

construção.

Engenharia e Processos

Industriais

16240 Fabricação de embalagens de madeira. Embalagem

16293 Indústria de preparação da cortiça. Embalagem

16294 Fabricação de rolhas de cortiça. Embalagem

16295 Fabricação de outros produtos de cortiça. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar

17212 Fabricação de outras embalagens de papel e de cartão. Embalagem

18120 Outra impressão. Embalagem

18130 Atividades de preparação da impressão e de produtos

media.

Embalagem

20110 Fabricação de gases industriais. Gestão Ambiental

20143 Fabricação de álcool etílico de fermentação. Cultivo/Produção

Agrícola

20144 Fabricação de outros produtos químicos orgânicos de

base, n. e.

Cultivo/Produção

Agrícola

20151 Fabricação de adubos químicos ou minerais e de

compostos azotados.

Cultivo/Produção

Agrícola

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20152 Fabricação de adubos orgânicos e organo-minerais. Cultivo/Produção

Agrícola

20200 Fabricação de pesticidas e de outros produtos

agroquímicos.

Cultivo/Produção

Agrícola

20303 Fabricação de pigmentos preparados, composições

vitrificáveis e afins.

Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar;

Cultivo/Produção

Agrícola

20411 Fabricação de sabões, detergentes e glicerina. Cultivo/Produção

Agrícola;

Gestão Ambiental

20420 Fabricação de perfumes, de cosméticos e de produtos de

higiene.

Gestão Ambiental

20591 Fabricação de biodiesel. Moagem/Nutrição

Animal

20594 Fabricação de outros produtos químicos diversos, n. e. Cultivo/Produção

Agrícola

22192 Fabricação de outros produtos de borracha, n. e. Embalagem

22210 Fabricação de chapas, folhas, tubos e perfis de plástico. Embalagem

22220 Fabricação de embalagens de plástico. Embalagem

22230 Fabricação de artigos de plástico para a construção. Gestão Ambiental

22292 Fabricação de outros artigos de plástico, n.e. Embalagem

23120 Moldagem e transformação de vidro plano. Embalagem

23131 Fabricação de vidro de embalagem. Embalagem

23521 Fabricação de cal. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar

24450 Obtenção e primeira transformação de outros metais não Maquinaria e

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ferrosos. Equipamentos Agrícolas

25110 Fabricação de estruturas de construções metálicas. Maquinaria e

Equipamentos Agrícolas

25290 Fabricação de outros reservatórios e recipientes

metálicos.

Embalagem

25501 Fabricação de produtos forjados, estampados e

laminados.

Maquinaria e

Equipamentos Agrícolas

25620 Atividades de mecânica geral. Maquinaria e

Equipamentos

Industriais

25731 Fabricação de ferramentas manuais. Maquinaria e

Equipamentos Agrícolas

25920 Fabricação de embalagens metálicas ligeiras. Embalagem

25931 Fabricação de produtos de arame. Cultivo/Produção

Agrícola

25992 Fabricação de outros produtos metálicos diversos, n. e. Maquinaria e

Equipamentos

Industriais

27900 Fabricação de outro equipamento elétrico. Maquinaria e

Equipamentelétricoriais

28210 Fabricação de Fornos e Queimadores. Maquinaria e

Equipamentos

Industriais

28250 Fabricação de equipamento não-doméstico para

refrigeração e ventilação.

Maquinaria e

Equipamentos

Industriais;

Transportes,

distribuição e logística

28292 Fabricação de balanças e de outro equipamento para

pesagem.

Maquinaria e

Equipamentos

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 120 | P á g i n a

Industriais

28293 Fabricação de outras máquinas diversas de uso geral, n. e. Maquinaria e

Equipamentos

Industriais

28300 Fabricação de máquinas e de tratores para a agricultura,

pecuária e silvicultura.

Engenharia e Processos

Industriais;

Maquinaria e

Equipamentos

Agrícolas;

Maquinaria e

Equipamentos

Industriais

28410 Fabricação de máquinas-ferramentas para metais. Maquinaria e

Equipamentos Agrícolas

28490 Fabricação de outras máquinas-ferramentas. Maquinaria e

Equipamentos

Industriais

28930 Fabricação de máquinas para as indústrias alimentares,

das bebidas e do tabaco.

Engenharia e Processos

Industriais;

Maquinaria e

Equipamentos

Agrícolas;

Maquinaria e

Equipamentos

Industriais

28992 Fabricação de outras máquinas diversas para uso

específico, n. e.

Embalagem;

Maquinaria e

Equipamentos

Agrícolas;

Maquinaria e

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 121 | P á g i n a

Equipamentos

Industriais

32994 Fabricação de equipamento de proteção e segurança. Embalagem

32996 Outras Indústrias Transformadoras Diversas, N. E. Cultivo/Produção

Agrícola

33120 Reparação e manutenção de máquinas e equipamentos. Maquinaria e

Equipamentos

Agrícolas;

Maquinaria e

Equipamentos

Industriais

33200 Instalação de máquinas e de equipamentos industriais. Engenharia e Processos

Industriais;

Maquinaria e

Equipamentos Agrícolas

36001 Captação e tratamento de água. Gestão Ambiental;

Sector das Águas

37001 Recolha e drenagem de águas residuais.

Sector das Águas

38112 Recolha de outros resíduos não perigosos. Gestão Ambiental

38220 Tratamento e eliminação de resíduos perigosos. Gestão Ambiental

42210 Construção de redes de transporte de águas, de esgotos e

de outros fluidos.

Sector das Águas

42990 Construção de outras obras de engenharia civil, n. E. Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D)

43130 Perfurações e sondagens. Sector das Águas

43210 Instalação elétrica. Maquinaria e

Equipamentos

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 122 | P á g i n a

Industriais

43222 Instalação de climatização. Maquinaria e

Equipamentos

Industriais

43290 Outras instalações em construções. Maquinaria e

Equipamentos

Industriais;

Sector das Águas

43992 Engenharia e Processos Industriais Outras atividades

especializadas de

construção diversas, n.

e

46140 Agentes do comércio por grosso de máquinas,

equipamento industrial, embarcações e aeronaves.

Maquinaria e

Equipamentos

Agrícolas;

Maquinaria e

Equipamentos Agrícolas

46170 Agentes do comércio por grosso de produtos alimentares,

bebidas e tabaco.

Cultivo/Produção

Agrícola;

Transportes,

distribuição e logística

46180 Agentes especializados do comércio por grosso de outros

produtos.

Cultivo/Produção

Agrícola

46190 Agentes do comércio por grosso misto sem

predominância.

Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar;

Cultivo/Produção

Agrícola;

Maquinaria e

Equipamentos Agrícolas

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 123 | P á g i n a

46211 Comércio por grosso de alimentos para animais. Criação de animais;

Cultivo/Produção

Agrícola;

Moagem/Nutrição

Animal

46214

Comércio por grosso de cereais, sementes, leguminosas,

oleaginosas e outras matérias-primas agrícolas.

Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar;

Cultivo/Produção

Agrícola;

Engenharia e Processos

Industriais

46220 Comércio por grosso de flores e plantas. Cultivo/Produção

Agrícola

46311 Comércio por grosso de fruta e de produtos hortícolas,

exceto batata.

Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar;

Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D);

Cultivo/Produção

Agrícola

46320 Comércio por grosso de carne e produtos à base de carne. Criação de animais

46331 Comércio por grosso de leite, seus derivados e ovos. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar

46332 Comércio por grosso de azeite, óleos e gorduras

alimentares.

Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 124 | P á g i n a

46341 Comércio por grosso de bebidas alcoólicas. Cultivo/Produção

Agrícola

46361 Comércio por grosso de açúcar. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar

46362 Comércio por grosso de chocolate e de produtos de

confeitaria.

Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar

46370 Comércio por grosso de café, chá, cacau e especiarias. Cultivo/Produção

Agrícola

46381 Comércio por grosso de peixe, crustáceos e moluscos. Criação de animais

46382 Comércio por grosso de outros produtos alimentares, n. e.

Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar;

Criação de animais;

Cultivo/Produção

Agrícola;

Moagem/Nutrição

Animal

46390 Comércio por grosso não especializado de produtos

alimentares, bebidas e tabaco.

Cultivo/Produção

Agrícola

46460 Comércio por grosso de produtos farmacêuticos. Cultivo/Produção

Agrícola

46494 Outro comércio por grosso de bens de consumo, n. e. Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D);

Embalagem

46510 Comércio por grosso de computadores, equipamentos

periféricos e programas informáticos.

Engenharia e Processos

Industriais

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 125 | P á g i n a

46520 Comércio por grosso de equipamentos eletrónicos, de

telecomunicações e suas partes.

Maquinaria e

Equipamentos Agrícolas

46610 Comércio por grosso de máquinas e equipamentos,

agrícolas.

Criação de animais;

Cultivo/Produção

Agrícola;

Engenharia e Processos

Industriais;

Maquinaria e

Equipamentos

Agrícolas;

Maquinaria e

Equipamentos

Industriais

46630 Comércio por grosso de máquinas para a indústria

extrativa, construção e engenharia civil.

Maquinaria e

Equipamentos Agrícolas

46690 Comércio por grosso de outras máquinas e equipamentos. Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D);

Criação de animais;

Embalagem;

Gestão Ambiental;

Maquinaria e

Equipamentos

Agrícolas;

Maquinaria e

Equipamentos

Industriais

46711 Comércio por grosso de produtos petrolíferos. Maquinaria e

Equipamentos

Industriais

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 126 | P á g i n a

46732 Comércio por grosso de materiais de construção (exceto

madeira) e equipamento sanitário.

Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar

46750 Comércio por grosso de produtos químicos. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar;

Cultivo/Produção

Agrícola;

Embalagem;

Engenharia e Processos

Industriais;

Gestão Ambiental;

Gestão da Qualidade;

Maquinaria e

Equipamentos Agrícolas

46762 Comércio por grosso de outros bens intermédios, n.e. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar;

Cultivo/Produção

Agrícola

46900 Comércio por grosso não especializado. Embalagem;

Maquinaria e

Equipamentos Agrícolas

47191 Comércio a retalho não especializado, sem predominância

de produtos alimentares, bebidas ou tabaco, em grandes

armazéns e similares.

Embalagem;

Moagem/Nutrição

Animal

47240 Comércio a retalho de pão, de produtos de pastelaria e de

confeitaria, em estabelecimentos especializados.

Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 127 | P á g i n a

47293 Outro comércio a retalho de produtos alimentares, em

estabelecimentos especializados, n. e.

Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar;

Criação de animais

47540 Comércio a retalho de eletrodomésticos, em

estabelecimentos especializados.

Engenharia e Processos

Industriais

47761 Comércio a retalho de flores, plantas, sementes e

fertilizantes, em estabelecimentos especializados.

Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D);

Cultivo/Produção

Agrícola

47784 Comércio a retalho de outros produtos novos, em

estabelecimentos especializados, n. e.

Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar;

Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D);

Cultivo/Produção

Agrícola;

Engenharia e Processos

Industriais;

Maquinaria e

Equipamentos Agrícolas

49410 Transportes rodoviários de mercadorias. Transportes,

distribuição e logística

52101 Armazenagem frigorífica. Criação de animais

52292 Agentes Aduaneiros e Similares de Apoio ao Transporte. Transportes,

distribuição e logística

56290 Outras atividades de serviço de refeições. Cultivo/Produção

Agrícola

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 128 | P á g i n a

58290 Edição de outros programas informáticos. Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D)

62010 Atividades de Programação Informática. Engenharia e Processos

Industriais

62020 Atividades de consultoria em informática. Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D)

62090 Outras Atividades Relacionadas com as Tecnologias da

Informação e Informática.

Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D)

64202 Atividades das sociedades gestoras de participações

sociais não financeiras.

Cultivo/Produção

Agrícola;

Sector das Águas

65112 Outras atividades complementares de segurança social. Cultivo/Produção

Agrícola

69200 Atividades de contabilidade e auditoria; consultoria fiscal. Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D)

70100 Atividades das sedes sociais. Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar;

Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D)

70210 Atividades de relações públicas e comunicação. Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D)

70220 Outras atividades de consultoria para os negócios e a Consultoria, Formação e

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 129 | P á g i n a

gestão. Investigação +

Desenvolvimento (I&D);

Engenharia e Processos

Industriais;

Gestão da Qualidade

71110 Atividades de Arquitetura. Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D)

71120 Atividades de engenharia e técnicas afins. Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D);

Embalagem;

Engenharia e Processos

Industriais;

Silvicultura

71200 Atividades de ensaios e análises técnicas Criação de animais;

Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D);

Engenharia e Processos

Industriais;

Gestão da Qualidade

72110 Investigação e desenvolvimento em biotecnologia. Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D);

Gestão da Qualidade

72190 Outra investigação e desenvolvimento das ciências físicas

e naturais.

Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D);

Engenharia e Processos

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 130 | P á g i n a

Industriais

72200 Investigação e desenvolvimento das ciências sociais e

humanas.

Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D)

74900 Outras atividades de consultoria, científicas, técnicas e

similares, n.e.

Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D);

Engenharia e Processos

Industriais;

Gestão Ambiental;

Gestão da Qualidade

77310 Aluguer de Máquinas e Equipamentos Agrícolas. Engenharia e Processos

Industriais

78300 Outro fornecimento de recursos humanos. Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D)

81291 Atividades de desinfeção, desratização e similares.

Engenharia e Processos

Industriais; Gestão

Ambiental

81300 Atividades de plantação e manutenção de jardins. Cultivo/Produção

Agrícola

82922 Outras atividades de embalagem. Embalagem

82990 Outras atividades de serviços de apoio prestados às

empresas, n. e.

Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D);

Gestão da Qualidade

85420 Ensino superior. Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D)

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 131 | P á g i n a

85591 Formação profissional. Gestão da Qualidade

86906 Outras atividades de saúde humana, n. e. Gestão da Qualidade

93293 Organização de Atividades de Animação Turística. Criação de animais

94110 Atividades de organizações económicas e patronais. Criação de animais;

Cultivo/Produção

Agrícola

94995 Outras atividades associativas, n.e. Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D)

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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ii. Anexo 2

QUESTIONÁRIO - EMPRESAS QUE FORNECEM O AGRO-NEGÓCIO

DEFINIÇÃO DA ATIVIDADE DA EMPRESA

P1

A atividade da sua empresa está relacionada com o Agro-negócio? (resposta única)

Sim .......................................................................

Não .......................................................................

P2 Os principais clientes da sua empresa pertencem à: (resposta múltipla)

Agro-indústria .......................................................

Agricultura ............................................................

Pecuária ...............................................................

Pesca ....................................................................

Floresta ................................................................

Outros. Quais? ________________________ .......

P3 Das frases abaixo, qual considera ser a que melhor descreve a atividade da sua empresa:

(resposta única)

Produzimos matérias-primas ou produtos

intermédios ........................................................

Fabricamos produtos finais Agro-indústriais .........

Fabricamos máquinas ou equipamentos ...............

Comercializamos (e não fabricamos) produtos,

máquinas ou equipamentos ................................

Prestamos serviços à Agro-indústria .....................

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 133 | P á g i n a

P4 Os serviços, tecnologias ou produtos fornecidos pela sua empresa são desenvolvidos: (resposta

única)

Na sua própria empresa (totalmente nacionais) ....

Alguns na sua empresa e outros fora mas em

Portugal (totalmente nacionais) ..........................

Alguns na sua empresa e outros fora podendo ser

internacionais .....................................................

Exclusivamente importados / internacionais .........

P5 A sua empresa fornece serviços, tecnologias ou produtos destinados a: (resposta múltipla)

Serviços

Tecnologias /

Equipamentos

Tecnológicos

Produtos /

Maquinaria

Cultivo / Produção

Agrícola ..........................

Criação de Animais ...........

Aditivos e Matérias-

primas para a Indústria

Alimentar .......................

Gestão da Qualidade ........

Gestão Ambiental ............

Embalagem ......................

Sector das Águas ..............

Engenharia e Processos

Industriais ......................

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 134 | P á g i n a

Consultoria, Formação e

Investigação +

Desenvolvimento (I&D) ..

Maquinaria e

Equipamentos Agrícolas

.......................................

Maquinaria e

Equipamentos

Industriais ......................

Moagem / Nutrição

Animal ...........................

Silvicultura / Floresta .......

Transportes, Distribuição

e Logística ......................

MERCADOS DE CONTACTO

P6 No caso da sua empresa ser exportadora, indique o respetivo peso no volume

de vendas?

0 - 100

PESO(%)

P7 Indique, para cada tipo de cliente atrás Identificado, a respetiva percentagem de

exportação: (O total das exportações terá de ser igual a 100%)

Agro-indústria ................... C11

Agricultura ........................ C12

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Pecuária ............................ C13

Pesca ................................ C14

P8 As exportações da sua empresa são dirigidas maioritariamente a que países? (resposta múltipla)

Europa ............................ Países Principais:_____________________________________

América do Norte ........... Países Principais:_____________________________________

América do Sul ................ Países Principais:_____________________________________

Ásia................................. Países Principais:_____________________________________

África .............................. Países Principais:_____________________________________

Médio Oriente ................ Países Principais:_____________________________________

Austrália/Oceania ........... Países Principais:_____________________________________

P9 No caso de importar serviços, tecnologia ou produtos, indique o/s País/es de origem: (resposta

múltipla)

Europa ............................. Países Principais:_____________________________________

América do Norte ........... Países Principais:_____________________________________

América do Sul ................ Países Principais:_____________________________________

Ásia................................. Países Principais:_____________________________________

África .............................. Países Principais:_____________________________________

Médio Oriente ................ Países Principais:_____________________________________

Austrália/Oceania ........... Países Principais:_____________________________________

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 136 | P á g i n a

COMPETÊNCIAS E RECONHECIMENTOS

P10 Os sistemas de gestão da sua empresa estão certificados em que domínios? (resposta

múltipla)

Qualidade .............................................................

Inovação ...............................................................

Ambiente ..............................................................

Higiene e Segurança .............................................

HACCP ..................................................................

BRC / IFS ...............................................................

Outras. Quais? ________________________ .......

P11 A sua empresa já recebeu prémios e distinções? (resposta múltipla)

PME Líder .............................................................

PME Excelência .....................................................

PME Inovação .......................................................

Outros. Quais? ________________________ .......

Não recebeu .........................................................

P12 Costuma participar em eventos tais como: (resposta múltipla)

Feiras Nacionais ....................................................

Feiras Internacionais .............................................

Congressos ...........................................................

Seminários/Encontros/Simpósios ..........................

Outros. Quais? ________________________ .......

Nunca participou ..................................................

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 137 | P á g i n a

P13 Como classifica o nível tecnológico do serviço, equipamento ou produto que a sua

empresa fornece? (resposta única)

Envolve bastante Investigação e Desenvolvimento

(I&D) ou tecnologia de ponta ..............................

Envolve alguma Investigação e Desenvolvimento

(I&D) ou tecnologia específica .............................

Envolve pouca Investigação e Desenvolvimento

(I&D) ou tecnologia básica ..................................

Não envolve Investigação e Desenvolvimento

(I&D) nem tecnologia ..........................................

PARCERIAS E APOIOS AO DESENVOLVIMENTO

P14 A sua empresa está ligada a algum coletivo ou associação? (resposta única)

Sim. Qual(ais)? ________________________ .......

Não .......................................................................

P15 A sua empresa tem contacto, ligação ou relacionamento com Centros de Investigação e

Universidades (Sistema Científico e Tecnológico)? (resposta única)

Muito Frequente .................................................

Frequente ...........................................................

Pouco Frequente .................................................

Nunca .................................................................

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 138 | P á g i n a

P16 Mencione a entidade do Sistema Científico e Tecnológico (Centros de Investigação e

Universidades) com quem mantém relacionamento mais frequente

X

P12C Na sua opinião, em Portugal, como avalia a relação entre Empresas e Sistema Científico e

Tecnológico? (resposta única)

Excelente ..............................................................

Boa .......................................................................

Suficiente ..............................................................

Fraca .....................................................................

Ns/Nr ....................................................................

P18 Que entidades têm feito mais esforço para dinamizar esta relação? (resposta múltipla)

Empresas ..............................................................

Centros de Investigação e Universidades ..............

Estado ..................................................................

Outras. Quais? ________________________........

Nenhuma ..............................................................

P19 Com que frequência a sua empresa participa em Projectos de I&D (Investigação e

Desenvolvimento)? (resposta única)

Muito Frequente .................................................

Frequente ...........................................................

Pouco Frequente .................................................

Nunca .................................................................

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 139 | P á g i n a

P20 Como avalia os resultados dessa participação? (resposta única)

Positiva .................................................................

Negativa ...............................................................

Neutra ..................................................................

P21 O acesso da sua empresa a novos conhecimentos, tecnologias ou processos, provém

maioritariamente da relação que tem com o Sistema Científico e Tecnológico (Centros

Investigação e Universidades)? (resposta única)

Sim .......................................................................

Não .......................................................................

P22 (Comentário opcional)

X

P23 A sua empresa beneficiou nos últimos anos de apoios públicos, nacionais ou

comunitários, à atividade? (resposta múltipla)

QREN ....................................................................

Créditos bancários bonificados .............................

Outros. Quais? ________________________ .......

Não .......................................................................

Ns/Nr ....................................................................

P24 Qual a finalidade desses apoios? (resposta múltipla)

Formação .............................................................

Investigação (I&D) .................................................

Internacionalização ...............................................

Produção (IP) ........................................................

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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

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Financiamento ......................................................

Outros. Quais? ________________________ .......

PERSPECTIVAS PARA O NEGÓCIO NO FUTURO

P24 Do seu ponto de vista, nos próximos anos, como prevê que irá evoluir cada um dos

indicadores abaixo descritos no caso das empresas que fornecem serviços, tecnologias

ou produtos ao Agro-negócio:

Aumentar Diminuir Manter Ns/Nr

Volume de negócios ..........

Número de empresas ........

Número de novos

clientes ...........................

Conjuntura do sector ........

Inovação e

Desenvolvimento ............

Exportação e

Internacionalização .........

Ligação ao Sistema

Científico e Tecnológico ..

Facilidade de acesso a

Crédito ............................

INTERESSE EM PROJETOS E DADOS DA EMPRESA

P25 A sua empresa está interessada em participar em projetos que envolvam apoios

públicos, nacionais ou comunitários? (resposta única)

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Sim .......................................................................

Não .......................................................................

Talvez ...................................................................

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Queira por favor validar contactos e fornecer algumas informações adicionais:

P26 Nome da Empresa:

X

P27 Contacto

X

P28 E-mail

X

P29 Site

X

P30 NIF

X

P31 Nome da Pessoa Responsável:

X

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P32 Faturação anual da empresa:

0-249.999 euros ....................................................

250.000-499.999 euros .........................................

500.000-999.999 euros .........................................

1 milhão–10 milhões euros ...................................

Mais de 10 milhões euros .....................................

Não sabe ..............................................................

P33 Nº Empregados:

X

P34 % Empregados Licenciados (0-100):

X

P35 Média de Idade dos Empregados:

Menos de 25 anos ................................................

25-39 ....................................................................

40-55 ....................................................................

Mais de 55 ............................................................

Não sabe ..............................................................

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P36 Número de anos de atividade da empresa:

Menos de 1 ano ....................................................

De 1 a 4 anos ........................................................

De 5 a 9 anos ........................................................

10 ou mais anos ....................................................

Não sabe ...............................................................