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REEMBOLSO POSTAL SABER

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EXPERI~NCIAS E BRINCADEIRAS COM ELETRONICA JUNIOR 1Edi to r e diretor responsável : HélioFittipald iAu tor : Newton C. BragaGerente de publicidade : J. Lu iz Cezari m

Composição: Dierte Composição eArte Gráf ica SIC Ltda.Serviços gráficos : W. Roth & Cia. Lt da.Distrlbuiçâc : Abril S/A Cultu ral

tndice

o que você precisa ter e saber . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3Experiências para conhecer componentes . . . . . . . . . . . . . . 13Treme-treme . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 22O dedo duro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 26Toque-luz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 32VU e super som para radínhos .' 37Micro sirene para brinquedos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42Can ta passarinho 46Simples tra nsmissor de FM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 51Receptor secreto 58

EDITORA SABER LTOA.

Oiretores: Hélio Fit tipaldi e Thereza Mozzato Ciampi Fittipa ldi. Redeçâo, administra­ção, publicidade e correspondência: R. Dr. Carlos de Campos, 275 /9 - CEP 03028­S. Paulo - SP - Brasil - Caixa Postal 50.450 - Fone : (011 ) 292-6600. Números atra­sados : pedidos ã Caixa Postal 50.450 - S. Paulo, ao preço da últi ma edição em banca ,mais despesas postais .~ total mente vedada a reprodução total ou parcial dos textos e ilust rações destaRevista, bem como a industrialização e/ou cc rnercializeçâc dos aparelhos ou idéiasoriundas dos mencionados textos, sob pena de sensões legais, salvo mediante eutori ­zaçfo por escrito da Editora.

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Introdução

Quantas coisas interessantes, úteis e divertidas você pode fazer com aeletrônica? Não é preciso responder esta pergunta , pois o leitor inteligentesabe que a única limitação para a quantidade de co isas que podem ser fei­tas está na disponibilidade de tempo e capital.

Entretanto, montar aparelhos eletrônicos, ao mesmo tempo que podeatrair muito, também pode 'decepcionar alguns que tentam de um mododespreparado ou que pretendem algo Que está além do seu alcance.

Na verdade, montar aparelhos eletrônicos é simples. Levada a sér io, comos recursos básicos necessários, a eletrônica, sem dúvida , é um dos passa­tempos que menos investimento de capital exige dos prat icantes, além deter a vantagem de poder ser praticada em qualquer lugar. Qualquer canotinho de seu quarto ou de uma sala pode ser reservado para isso, desde quetenha uma tomada para ligação do seu ferro de soldar.

Mas, o importante ao falarmos em montagens para o leitor se divertir etambém aprender, é garantirmos que ele tenha êxito. Como? Muito sim­pies: com esta série diferente da normal, procuramos chegar principal­mente àqueles que estão começando sua atividade na eletrônica ou aindanão se sentem seguros para realizarem montagens mais complicadas.

O que levamos aos leitores com esta série Júnior é uma eletrônica práti­ca ao alcance de todos e não somente dos experientes. Neste primeiro nú­mero, daremos todos os elementos necessários aos leitores que estão come­çando agora, para que estes não tenham dificuldades na realização dos pro­jetos descritos.

E, é claro , além desta iniciação, teremos uma boa quantidade de proje­tos que procurarão, antes de tudo, serem acessíveis a todos: baratos, sim­ples , porém interessantes.

~ 'claro que os mais adiantados não se decepcionarão, mesmo porque,depois de fazer os projetos mais simples, os leitores já estarão aptos a fazeros mais complexos. Por isso, partindo do que é simples, não paramos logo;avançamos e chegamos a aparelhos mais elaborados, que poderão jogar osleitores num rumo muito mais sério, no rumo do projeto, do profissiona­Iismo, do estudo ser iado da eletrônica , e para isso ele deverá co ntar comum apoio ma ior nas outras publicações nossas, a Revista Saber Eletrônicae o livro Exper iências e Brincadeiras com Eletrônica.

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o que você precisater e saber

Se o leitor já fez algumas montagens, certamente sabe muito do quevamos falar a seguir , mas mesmo assim a leitura deste texto poderá lhe en­sinar muita coisa. Isso signif ica que, tanto este leitor, já dotado de algumaex periênc ia . como o que está começando agora , não devem deixar de estu­dá-lo antes de iniciar seus trabalhos prát icos, escolhendo uma ou mais dasdiversas montagens práticas que estão ma is adiante. O que damos a seguirsão as " d icas" de como fazer uma boa montagem, como montar sua ban­cada e, principalmente, como co nhece r o') componentes principais queusarenos.

Cálcu los, matemática, física? Bem; isso não será necessár io por enquan­to , porque o leitor vai montar aparelhos e não projetá-los. Mas, se no fu ­turo o leitor pr etender ir além, então a história é outra ...

Para montar um aparelho eletrônico não é necessário fazer nenhum cur­so especial. O leitor s6 precisaria de um curso para poder faz er projetos oupara entender profundamente como funciona um aparelho. Para montar,indo devagar, aprendendo um pouquinho de cada vez, à medida que forrealizando os aparelhos, a coisa é muito ma is simples.

Em primeiro lugar você precisará ter algumas ferramentas básicas, quesão o alicate de co rt e lateral, o alicate de ponta fina, um jogo de chaves defendas, uma lâmina para descascar fios, uma lima e o principal : um ferrode soldar. (figura I)

O ferro de soldar é pequeno, de pequena potência, até 30 watts, co mponta fina e tensão de acordo com a disponível na tomada em que vai serligado, ist o é, 110V ou 220V.

A so lda usada é do tipo fin o , conforme mostra a figur a 2, e que consistenuma liga de estanho e chumbo na proporção de 60 por 40, daí ser chama­da de solda 60/40 ou solda para rádi o .

A realização de urna solda perfeita é muito importante para que o apa­relho montado funcione sem problemas . Veja que todas as peças (compo­nentes) devem ser soldadas, tanto par a garantir a passagem das correnteselétricas sem problemas, co mo t ambém co mo me io de sustentação em po­sição de funcionamento.

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Q)

fE RRO OE SOLOA"

=ALICATE OE CDRl[ LATERAL

'. .;:X

= --Au eAT( OE PONTA FINA

CHAVESOE f"EIIIOAS

.

4

ESTILETE OU CANI VETE

LIMA OU L IXA

figura 1

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ISOLOA 6 0 / 4 0

f igura 2

-- LENTE

SOLDAR t SIMPLES

Aqueça o fe rro de so ldar por uns 5 m inutos pelo menos e depois limpesua ponta estreqa ndo-a numa lima ou lixa f ina. Apenas uma pequena áreada ponta será limpa deste modo, rarnovendc -se a ca mada de óxido escuro .

Depois, estanhe a ponta, esfregando um pouco de solda de modo queela derr eta e " mo lhe" a ponta do ferro . Com isso, ele estará pronto paraser usado. (figura 3)

Suponhamos que um componente comum, como um resistor. deva sersold ado numa ponte de terminais. (As pontes de terminais são usadas coomo " chassi" nas montagens mais simples. Nela todos o s co mponentes sãol igados e soldados.)

Encosta mos o terminal do componente no local da ponte visado e tarn­bém a po nta do ferro d e so ldar de modo que ela aqueça os do is: o terminalda ponte e o terminal do componen te .

Após, encostamos a solda no loca l em que d eve ser feita a junção, demodo que ela derret a e com isso envolva o termi nal da po nte e do compo­nen te, for mando u ma peq uena " bolha" , Veja que a solda é encostada noster minais e não na po nta do fer ro ! Isso é import ante para se obter uma boajunção! .(f igura 4)

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(2) AQUECA

i:),o ESTANHE

SOLOA

I

® A JUSTE APONTA

A PONTAAQUECE os - ,,'..yTERMINAIS

o uS E

L IMA OU Ll lI A

figura 3

figura 4

@ @

Ago ra é só tirar O ferro e esperar a junção esfr iar , solidifica ndo-se. A sol­da bem feita é lisa e brilhante e não espalha pelos term inais pró ximos.

Será conveniente que o leitor treine um pouco, usando para isso co m po­nentes velhos que podem ser ti rados d e algu m aparelho for a de uso, atéconseguir fazer soldas bem feitas (ou razoáveis) e rapidamente.

Mas, saber soldar não é tudo.

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OS COMPONENTES

Nos trabalhos com elet rô nica são usados d iver sos t ipos de componentese cada um de les se caracteriza por um co mpo rtamento d iferente e que êdado por uma série de especificações. Mu itos prin cip tantes sent em gra ndesdificuldad es em fazer seus primeiros aparelhos justam ente por não saberemescolher os co mponentes de acordo com sua s especif icações e até mesmopor não saberem reconhecer as diferenças en tre os diversos componentesusados.

Damos então alg uma s "dicas" sobre as principais peças que usaremos,co mo são o btidas e usadas. Outras que não estão nesta relação e que even­tualmente aparecerem serão destacadas e explicadas nas própriasmontage ns.

a) Aesistor es - os resistores são as peças ma is comuns das montagens,tendo a aparência mostrada na figura 5. Est es componentes aparecem nosd iagramas que representam o s apare lhos com um símbo lo que ê dado namesma figura .

RESISTORES CQt.AUNS

-~,J\/\/'~--1';;: , I- - --(:::l:::J---- 1/8W

- - - -0lLJ----- "' w

OH ;)-----{:DI:J-- - - - '/2W----lfl[::::;,,~"'-~'w~J---- ~~~~

ASPECTOSSíM BOLOS

f igura 5

Como cada aparelho pode usar diversos resistores, para facilitar a monotagem e mesmo a compra, eles são identificados em ordem pela letra " R"seguida de um número, Assim, se numa montagem t ivermos 3 resistores,elesserão indicados por R1, R2 e R3.

Mas, além desta indicação de ordem, t ambém é preciso indicar o seu va·lar . Cada resistor tem uma resistência que é medida em ohms e nas monta­gens podem ser usados resistores que vão desde alguns ohms até milhões deohms. Os valores podem ser dados simplesmente por um número seguidoou não da letra R ou do símbolo ômega m) e, ainda , do número seguidopela letra k (quilo), indicando o valor em milhares de ohms e da letra M(rneqa} , ind icando O valor em mil hões de ohms.

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Exemplo : 330R ; 3300hms22 k ; 22000 ohms1,5M ou 1M5 ; 1 500000 ohms

A maneira como são gravados os valores nos resistor es é t am bém umproblema para algun s: estes valores vêm na fo rma de faixas co loridas, se­gundo um código . Inicialmente não daremos o cód igo, mas sempre queusarmos um resisto r de determinado valor, d iremos Quais devem ser as coores das faixas, na orde m que vai do extremo em direção ao centro do co m­ponente.

Uma outra especificação importa nte que pode aparecer é a sua d issipa­ção ou potência em watts (W). Qua nto maior for o resisto r, mais calor elepode dissipar sem se queimar. Temos então dissipações de 1/8, 1/4, 1/2 ,lW, etc.

Os resistores são os co mpo nentes mais baratos e pod em ser aproveita­dos, normalmente, de apar elhos des montados, desde qu e retirados comcuidado , sem q uebrar seus ter minais.

b) Capacitares - depois dos resistores, os co mponentes mais usados nasmontagens são os capacitares. Estes podem ser de d iversos t ipos, que sãomostrados na f igura 6.

CAPACITORES

POUESTER COMUNS

ELETROLiTICOS

)

TUBULA RES

R""

CERÂMICOS

'-- - - - - --- ASPECTOS ------- - ---' SIME! ':lLOS

ligura 6

o código de ind icação dos capacitares nos diagramas é dado pela letraC seguida de um número, Temos então Cl, C2, C3, etc.

Já os valores podem ser dados de diversas maneiras.Para os chamados capacitares " pequeno s", que podem ser tanto cerâ­

micos como de poliéster, os valores são dados em nF (nanofarads) e pF(plcofaradsl.

Para os "grandes" capacitares, os valores são dados em 1JF (micro­farads), sendo os tipos mais comuns os elet ro lít icos.

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Um fato importante que deve ser notado pelo mo ntador, é que os capa­citores elet rolít icos são po larizados, isto é, tem um pólo (+) e um (-I mar­cados no seu invó lucro e cuja posição deve sempr e ser seguida nas monta­gens. Se ele for ligado invertido, problemas sérios pode m ocorrer .

Os capacitares têm ainda uma outra especificação, que é a tensão de tra­balho , que ind ica quantos "volts" eles suportam. Se um capacitor de "rne­nos" volts for ligado num lugar em que se ex ige um de " mais" volt s, elepode queimar. ~ claro qu e se o inverso for fe ito, não há problema.

Lembramos, finalmente, que os valores em J,l F, nF e pF podem ser equ i­valentes. As conver sões serão explicadas quando se fizerem necessárias.

c) Trim-pots - estes são resisto res ajustáveis que servem para alterar aresistência num circuito . (fig ura 7)

TRIM-POT

r1 I 7 I ,

7,SIu eOLO

1, ,

ASP ECTOf igura 7

Seus valores, como os resistores, são dados em ohms, seguidos ou nãodos pref ixos k (mi lhares) ou M (mi lhões).

d) Capacitores variáveis - estes componentes são responsáveis pela sin­to nia em receptores e tra nsmissores, podendo ser enco nt rados em d iversost ipos e tamanhos. Os mais usados nas nossas mo ntage ns são os "miniatura"para AM , encontrados em rád ios portáteis, e q ue possuem 3 ou mais termi·nais. Normalmente, nos t ipos de 3 terminais apenas do is são usados nasmo ntage ns si mp les, e nos out ros devem também ser escolhidos os doi s ter­minais q ue fornecem os resultados desejados. (f igura 8)

CAPACITOR ...... RIÂ...EL

"'SPE CTO fig ura 8 SiMBOLO

9

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e) Diodos - os diodos são d ispositivos semicondutores, formad os porpequenos cristais de germânio ou de silício e que aparecem com designa ­ções como lN914, lN4148, 8Y127, etc., conforme a função que exercem.As equivalências, o u seja, qual t ipo pod e ser usado em lugar de qual, nor ­malmente são dadas nos artigos. Na hora de se usar um díodo deve-se veri­ficar a posição da marca, símbolo ou anel, de acordo com o t ipo, pois seeles forem invert idos, os aparelhos não fu ncionam. (figura 9)

OIOOOS

- - =------ ---100>--

ASPECTO

f igura 9

ANOOO liJIIIi CA TOOO

SIM80LO

fi Transistor es - estes são os elementos principais da maioria das mo n­tagens, sendo os "elementos ativos" capazes de amplificar, gerar ou detec­tar sinais elét ricos de d iversos tipos. Os mais usados são os de nomenclat u­ra européia que na sua ind icação usam as letras se para os de uso geral ,BF para os usado s em circuitos de altas fr equ ências e BD para os que tra­balham co m potências elevadas.

Existem dois t ipos de tra nsistor es quanto à polaridade, os qua is não po­dem ser intercambiados, po is as correntes c irculam neles de modos d ife­rentes. Estes são os transistores NPN, em que a seta do emissor aponta parafora, e os PNP, em que a seta do emissor aponta para de ntro. (figura 10 )

TRANSISTORES

10

BCS48BC23 8BCS5 7BF 494 . ETC.

BonsB01368 0 \37 . ETC.

ASPECTOS

f igura 10

c

.-+f'1E

C

EsiMeOLOS

NPN

PNP

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Veja qu e os trans istores comuns têm sempre três terminais, denomina­dos emissor lEI. co tetor IC ) e base (S).

Nas montagens podem ser dados d iversos tipos de t ransistores para umamesma função, mas deve-se tomar cuidado, pois, às vezes, os tipos em ques­tão podem não te r a mesma d isposição de t erminais, isto é, enqua nto umte m a base no cent ro , o ou tro não. No nosso caso, quando isso acontecer oleitor será infor mado .

g) Outros - além destes compo nentes existem muitos outros que po­dem apar ecer com menor frequência e Que, po rta nto, para o leitor inician­te não será co nveniente apresentarmos agora . Quando usarmos estes com­ponentes nas nossas mo ntagens proc urare mos dar as informações que faci­litem sua obtenção e que evitem qu e qualquer problema seja enfrentadopelo leitor.

COMO CONSEG UIR COMPONE NTES

Diversas são as maneiras de se conseguir componentes para uma mon­tagem.

A mais simples cons iste em ir a uma loja especia lizada, levando a listado que se deseja e os possíveis equ ivalentes (não confie nos equ ivalentes" empurrados" pelos vendedores, pois nem sempre eles correspondem, epodem comprometer!). Neste caso, se o fornecedor for bom, os compo­nentes serão novos e a montagem será certamente um êxito, apesar de ha­ver necessidade de um certo esforço ($ ) por parte do leitor .

Outra possib ilidade co nsiste em aproveitar componentes de apare lhosvelhos. Neste caso, é preciso levar em conta que, se o aparelho está abando­nado é po rque alguma coisa nele está ruim, o qu e significa que podemos"quebrar a cara" tentando usar componentes ruins .

Mas, existe m certamente os componentes que podem facilmente seraproveitados, po is a probabilidade de estarem ru ins ê pequena. Assim, re­sistores (que n~o apresenta m sinais de estarem queimados - enegrec idos),capacita res cerâmicos e de poliéster (q ue não estejam quebrados ou com osterminai s partidos), d iodos (que não este jam com si na is de estarem qu ei­mados, partidos ou de terminais quebrados ), chaves, alto-falantes, trim­-pots, transformadores, etc., podem perfeitamente ser retirados com cui­dado (usando o soldador) e guardados para um eventual aproveitamentonuma montagem.

Um rád io tra nsistorizado fora de uso, um televisor abandonado ouout ro aparelho, são excelentes fontes de materiais pequenos para o mon­tador!

"

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OS PROJET OS

Finalmente, chegou a hora de trabalhar !Damos a seguir uma boa relação de " pro jeta s" , todos simples, baratos e

interessa ntes, inicialmente, para os que estão ainda "verdes" e completa­mos com alguns para os que já estão " maduros". Se estes projetas nãoagradarem o leitor totalmente, não desanime, pois na próxima edição tere­mos mais uma porção de les e, certamente, al i o leitor encontrará o quequer. Se isso não acontecer, então 56 há uma explicação : o leitor realmentenão está interessado em eletrônica!

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Experiências para conhecercomponentes

o leitor conhece bem como funciona cada um dos componentes usadosnas montagens eletrônicas? O leitor sabe como funcionam os circu itos maissimples que aparecem com frequência em muitas montagens? Se a respostaa esta pergunta for negativa. e se o leitor esti disposto a gastar um poucode seu tempo na realização de algumas experiências inte ressantes. entlopoderá aprender muito.

BOBINAS E ELETRD-IMÃS

figura 1

silltoeOLO

\ TUSO OCOou fERRITE

Em muitas montagens aparecemcomponentes eletrOnicos denomina­dos indutores ou simplesmente " bo­binas". Que oonsistem em mu itasvoltas de fio esmaltado fino enrola­do em uma fo rma que pode ter ounão materiais de propriedades mag­néticas como O ferro, a ferr ite oumesmo o pr6prio ar, quando nãoexiste nada . (figura 11

que ded icamos este pequeno artigoem Que algumas experiências muitosimples podem revelar coisas impor­tantes sobre os componentes eletrõ­nicas.

.,/n o ESMALTAOO

Indutores. capacitores, transfor·madores, p ilhas e baterias. o leitorsabe ooma cada um destes compo­nentes fu nciona e corno são feitos?

Natu ralmente, o ronhecimentodestes fato s, em re lação ao compor­tamento final de um projeto ma is .complicado oomo um rádio , umt ransm issor ou um amplificador. é .tão banal, que muitos talvez o des­prezem, mas de maneira injusta.

De fato, às vezes os conhecimen­tos ma is ba nais são suporte para areal ização de projetos mais comple­xos. Um leitor Que não saiba comofu ncionam os componentes maissimples, poderá eventualmente ta­zer uma montagem mais elaborada,mas simplesmente copiando um dia ­grama. Se lhe for perguntado o fun­cionamento geral do aparelho mon­tado, ou se lhe ped irem que façaum novo projeto. duv idamos Queisso seja possível.

Aprender a part ir das bases. Eisuma pro pos ição Que não pode seresquecida de modo algum pelos lei·tores Que gostam de eletrônica eQue estão começa ndo agora.

1: , portanto. para estes leitores13

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Os leitor es, co m frequência, são"co nvidados" a montar tais compo­nentes, precisando o bter os f ios es­maltados de determinados númerosque indicam a sua espessura e atémesmo fazer as formas em que elesserão enrolados.

Os ind utores que aparecem nodiagrama sempre com a letra " L"seguida de seu número de ordem,apresentam comporta mentos impor-

ta ntes, a lguns dos quais podem serverificados em experiências mu itosimples, como a que sugerimosaqui.

Para isso, é claro, a primeira co i­sa que precisamos fazer será umindutor.

Assim, começamos por fazeruma unidade com fio fino esmal­tado (32 o u 30 ). que pode ser obti·do desmontando um velho transfor ­mador, confor me mostra a figura 2.

figura 2

o HI ANS FORMAOOR

_____________ PLACASRETIIlAOAS

CARREtE L

/

Enrole num tubinho com as d i­mensões mostradas na figura 3,quantas voltas puder de fio, toman­do cuidado para não arrebentá-lo.De 100 a 1000 voltas estará bom.

,

0 .8 • {"m"""~

14

,TUBINHO

r--;/

=

L MUlt AS VOLTASOE FIO

figura 3

Raspe as pontas do fio que foienro lado . Este fio é coberto de umafina camada de esmalte isolante. Seela não for removida, a corrente elé­tr ica não passará no ponto de con­tacto.

Agora , precisaremos de uma pi­lha grande, ou mesmo de duas queserão ligadas em série.

Podemos então fazer a primeiraexperiência:

1. Verificando a presença de umcampo magnético

Colocamos a bobina sobre a me-

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sa e depo is seguramos um peq uenoparafuso ou prego, co m apenas par -

te dentro da bobina , co nfo rme mos­tra a f igura 4.

IPREGO ouPARAFUSO

AT~A C Ã O1

BOBINA

<,

figura 4

Ligando então os fios da bobinaa uma pilha , verificamos que o pre­go, ou parafuso, é fortemente atra í­do para o interior da bobina.

A explicação pode ser dada dasegu inte forma:

A circulação da cor rente pelasespiras da bobina cria um campomagnético, que se co ncentra no seuinter io r. Este campo magnét ico po ­de ser representado po r linhas deforça , co nforme mostra a f igura 5 .

A presença de um o bjeto de ma­ter ial ferromagnét ico, co mo po rexemplo o ferro de que são feito s

os parafusos e pregos, faz co m queestes co ncentrem estas linhas deforça e o resultado é uma força deatração que os puxa para o interiorda bobina.

/I ,.. .... -----

\ I ,

, ""'-~ ... ,,\--- ----~ ~

--",1,I " ..., ,

, .... - -----­, ,

LINHAS DE FORCA

figura 515

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APLlCAÇOES

Além de produzir campos mag­nét icos. as bobinas também apresen­tam o ut ros efeito s Que são aprovei -

tados em d iversas ap licações. Mas,esta força de atrac ão tam bém re­sult a em inúmeros disposi ti vos pr é­ticos importantes. Um deles é o relêque é mostrado na fig ura 6.

ATRACÃO

Io REDE

""7""-- COI'H ATO

~lAPAREL.HO

CO,"TROLAOO

f igura 6

2. Um eletro-imã

Enrolando fio esmaltado num

/,

TIPOS COMUN S DE RELES

f igura 7

Na figura 7 temos o aspecto dealguns relês comerciais usados emaparelhos elet rô nicos.

Nas prox imidades de uma bobi ­na, dentro da qual já ex iste um pe­daço de material ferro so para con­centrar o campo magnéti co, é co to­cada uma segunda peça móvel, ta rn­bém de material f erroso.

Quando uma COrrente circula pe­la bobina, o campo magnético cr ia­do e concent rado faz com que estapeça móvel seja at ra (da, movendo­-se em d ireção ao núcleo da bobina.

O resultado é Que esta movimen­tação, pode ser usada para acionarum co njunto de contactosque ligamo u desliga m a corrente num circuitoexterno .

Podemos então, com uma corren­te relativamente pequena circulandopela bobina, co nt rolar uma correntemuito ma ior que passe at ravés doscontactos, liqando-a ou desl igando-a.16

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prego ou parafuso, conforme mos­tra a figura 8, temos um dispositivointe ressante que também encontrainúme ras apl icações práti cas.

o leitor poderá enro lar de 50a 200 voltas de fio fi no (32) paraobter os efeitos esperados.

Raspando as ponta s do fio, oleitor liga-as a uma pilha comum,grande. A circulação da corrente fazcom que um forte campo magné­t ico seja criado e este se concentrano prego ou parafuso, que se íman­ta. Deste modo, enquanto hou vercorr ente circulando, ele poderáatrair out ros pr'egos, alf inetes e pe­quenos o bjetos metálicos em geral.(figura 91

Ao ser desligada a corrente, coma retirada de um do s fios dos pó losda pilha , o campo magnético desa­parece, pois pregos e outros objetospod em reter muito pouco de le eco m isso também cessa a atracão.O leit or pode eventualmente en­contrar objetos, ta is como agulhasde aço , qu e são capazes de reter umpouco do magnetismo e com issopermanecer "g rudados" ao eletr o­-imã mesmo depois de desligada acor rente.

ATRAÇAO

ALFINETES

Em lugar de alimentar seu peque­no eletro-imâ com uma p ilha com­prada, o leitor pode fazer diferente,montando sua' própr ia pilha experi­mentaI.

De que modo?Uma pilha nada mais é do que

um gerador químico de etetri cida­

17

3. Fazendo uma pilha

f igura 9

PREGO OUPARAFu SO

/

l u""' OelASOE FI O FIN O

figura 8

RASPAR

RA SPAR

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Instale as duas folhas, com asd imensões aproximadas às da fi­gura 11. em um vidro em que tenhasido co locada a água e apro ximada­mente duas colheres de sal. paracada lit ro .

Gu'+

'Ac

l IPII CO.ALUMiPII IO

f EARO. ETC.

f igura 10

0 .5 A 1.ZV

~

+ -

•V

/C O B ~ E

de. ou seja. um disposit ivo que libe­ra energia elétr ica a partir de umareação química.

Existem muitas reações qu ímicasque podem liberar eletr icidade e al­gumas delas são muito simples deserem feitas, mesmo co m materia iscomuns. sem qualquer perigo paraQuem os ut iliza.

Uma reação qu e permite fazerum a pi lha é a que se co nsegue qua n­do do is meta is difer entes são co lo­cados em uma so lução fo rmada porágua e sal. (f igu ra 101

Arranje então duas fo lhas de me­tal, sendo uma de cobre e out ra dealumínio o u. se consegu ir , de l l(1CO

(arra nje um pedaço de calha deágua e corte l].

:) x 10 cm

- - PLACA

figura 11

18

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Se o leitor possui um pequenoa lto-t alante (aproveita do de um ve­lho rád io, por exemplo) pode nãosó fazer uma experiênc ia interessan­te , como também uma br incadeira.

O alto-falante é um disposit ivoQue tem mu ito em co mum com oeletro-imã e a bobina Que est uda­mos. Ele é formado por uma bobinatambém enrolada em torno de umimã. A bobina, entretanto, está pre­sa a um cone Que pode mover-separa fre nte e para trás, co nformemost ra a f igura 13.

Pro nto ! Isso nada mais é do queuma pilha que pod e fornecer umate nsão que vai se sit uar entre 0 ,5 e1,2V, co nfor me os materiais usadosnas placas.

Eviden temente, uma pilha destet ipo terá um pouco de d if iculdadeem acio nar apare lhos que exijammu ita co rrente, pois o qu e ela for­nece bem é a tensão (são duas co i­sas bem di fe rentes!). assim será pre­ciso saber exata mente o q ue ela po­de alimentar para comprovar seufun cionamento .

E, uma co isa Que ela pode ali ­menta r é just amente o eletro-lrnâda exper iência ante rior.

Bast ará ligar os fios do elet ro­-imã nos f ios desta pilha, Que eleatra irá (co m menos força, é claro)os pequenos objeto s, tais co mo a lf i­netes, limal ha, etc. {f igura 121

Um outro d ispositivo eletrônicoQue pode comprovar a presença deeletr icidade nesta pilha é o alto­-fa la nt e.

f igura 13

P ILHA EXPERIMENTAL

\ figura 12

AL FINE TES

BOBINA t MA

19

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Quando uma corrente circula pe­la bobina, co nforme seu sent ido, elacr ia um campo magnét ico na bobi ­na que, interagindo com O do imã,força o movimento do cone parafrente e para t rás. Deste modo sãocriadas ondas sonoras e é feita areprodução do som.

A exper iência sugerida com oalto-talante é simp les:

4 . Ru ídos elétricos

Pegue a pilha da exper iência ante-

rior (ou mesmo uma pilha co mum),uma lima de meta le um alto- ta lante,e arranje tudo co nto r-ne mostra afigu ra 14.

Esfregando o fio solto na lima, éestabe lecida uma co rrente Que é in­terrompida e restabelecida muitorapidamente nas estr ias desta lima .O resultado é que esta corre nte fazo cone do alto-falante vibrar , pro­duzindo um ruído est ranho . Esteruído pro va que a sua pilha está te r­necend o energia.

P ilHA EXPER IMEN TAL

.-.-

figura 14

Mas, se este ru ído serve parademonstrar a presença da eletrici­dade, ele também serve para umabrincadeira interessante:

RUI'DO FANTASMA

Que r aproveitar os efeitos desta

20

exper iência interessante para assus­tar a lguém em sua casa? Va i então anossa sugestão :

Coloque o alto-tala nte esco nd idonum guarda; oupas ou debaixo dacama de alguém em sua casa , co n­for me mostra a f igura 15.

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Q= \<7" \" /f

L IM A

_ 4jl.. ALTO· FALA N T E

/PILH A

/"FiOS ESCONDIDOS '"- -"

f igura 15

Puxe os fios até um local seguro,onde você possa manejar o apare lho.

À no ite, quando tudo est iver emsilêncio e a "vít ima" for se de itar,acio ne o apare lho. esfregando o fiona lima.

O "est ranho ru ído" certamentevai assustar sua vítima que , se não

tiver sangue frio , vai sair correndodo quarto.

Mas, por enquanto é só. Emo utras edições voltar emos com ex­periências simp les e inter essantesque nos ajudarão a conhecer out roscomponentes eletrô nicos.

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Treme-tremeVocê é nervoso? Se não é, vai fiear quando souber o que acontece com

quem erra neste teste de firmeza e nervosismo, e se é, vai ficar ma is aindase de ixar de montá-lo, O q ue levamos ao leitor é uma versão, com castigo,do conhecido " nervo-teste", para verificar ii firmeza de cada um num jogode habilidade. O castigo é um be lo, porém inofensivo, ch oque elétrico quevai revelar todo nervosismo do competidor num verdadeiro treme-treme I

Tente passar uma argoli nha porum arame tortuoso sem deix á-la en­costarl Parece simples se você penosar apenas em termos de desaf io.Entretanto, não será tão simples sevocê pensar que ex iste um d isposi­t ivo eletrónico fiscalizando-o nestatarefa e que, se você errar. este mes­mo d isposit ivo se encarrega d e cast i·gá·lo com um "belo" choq ue elétr i·CO, porém inofensivo.

Monte este treme-treme e desafieseus amigos para uma compet ição

de técnica, habilidade e principal·mente coragem. Veja quem conse­gue levar a argol inha até o final doarame tortuoso sem levar choque,sem largar tudo ou sem errar! (fi­gura 1)

Extremamente simples de rnon­tar , o "t reme-t reme" usa apenas doiscomponentes q ue podem ser conse­gu idos com muita facilidade nas lo­jas espec ializadas a um custo que es­tá ao alcance de qualquer leitor.

)1~ I fi.\<'o ,~~

~ 1--..-.-.J ....r--.,...-,

figura 1

22

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COMO FUNCIONA

Pilhas não dão choque. po is os1.5V que fornecem são insuf icien­tes para forçar uma corrente el étr i­ca através de nossa pele.

Para que haja uma sen sação dechoque é preciso elevar a t ensão emprimeiro lugar para que, vencendo aresistência da pele, possa circularuma corrente que excite o nosso sis­tema nervoso.

MONTAGEM

formador. Este dispositivo, conter ­me mostra a figura 2. tem dois enro ­lamentos. um formado por poucasvoltas de f io e o outro por mu itasvoltas de fi o esmalt ado.

Se aplicarmos mornentanearnen­te uma t ensão ba ixa no enrolamen­to de poucas voltas, ela será mult i­pl icada e aparecerá muito ma is altano enrolamento de muitas voltas.

Com um transformador co mum,do t ipo que red uz a tensão da to ­mada de 220V o u 110V par a 5 ou6V, podemo, obter de 60 a 80V apartir de uma pilha gra nde co mum,o q ue é sufic ient e para dar um bomchoque, porém totalmente inofensi­vo, pela sua curta duração e baixacorrente.

O transformador será então liga·do de tal modo que " dispa re" q uan ­do o jogador errar e apl ique a altat en são nos cabos do arame e argo laq ue ele segura !

4

6

s

. O.---

I

I

/...

-'

/ O

2

,

NUCLEO

Podemos consegu ir isso atravésde um dispositivo denom inado t rans-

c I....

2 s

"" >-, 6

1.5 v 60 ou 8011•A TENSAOAUMENTA

f igura 2

PouCAS VOLTAS

,\MUITAS VOLTAS

~Como apenas dois componentes

são usados, a sua montagem é mui­to simples. Entretanto, ex iste a ne­cessidade de se preparar com cuida­do o arame e a argo la com fio qros ­so, co nfo rme mostra a f igura 3 .

a arame é feito com um pedaçode 40 cm de fio comum, grosso(14 ou 161. do Qual descascamosquase tudo, deixando apenas umacapa na ponta, de uns 5 o u Sem.a restante do ara me é dobrad o, ro r­mando diversas curvas, como mos­tra a me sma figura. A argo la é fe ita

23

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com um pedaço de 7 ou 8 cm domesmo fio, to talmente descascado .Forme um arco de 1 cm de d iârne-

nc Of:SCASCADO EENROL ADO NA PARTE ENCAPADA-,

6 A IOem

tro aproximadamente e solde o ponto em que ele fecha.

FIO TORTUOSOSEM CAPA114 ou 16 1

:

/FIO GROSSO

DESCASCADO

f igura 3

o circuito completo do t reme­·tr eme é mostrado na figura 4.

TI

f igura 4

o transformador usado pode serum do t ipo co m primário de 110Ve 220V e secundário de 5 a 9V com100 mA ou mais de corrente. Se t i·

24

ver um rádio antigo de válvu las, oo .de usar o tra nsformado r de saldaqu e vai ligado ao alto -fa lante , Osfios qu e vão à pilha são os qu e esta­vam ligado no alto-talante.

Na figura 5 temos a mo ntagempronta do aparelho.

Em todos os pontos de solda vo­cê deve limpar bem os fios, princi­palmente do transformador se foremesmalta dos. Siga as cores dos fios deligação , pois se houver inversão elenão fun cionará. Veja q ue do is fiospermanecem desligados.

Monte tudo numa caix inha. depreferência resistente a tombos epancadas, pois os puxões qu e as" vit imas" dos choques vão dar, semdúvida. pod em causar danos ao aparelho . Dê um n6 nos pontos em qu eos fios saem da caixa para evita rqu e estes puxões os arra nquem.

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PILHAGRANDE

~~

o

T1

oSOLDA

....SOLOA

VERMELHO

MARROM

PRETO

figura 5

PROVA E USO

Uma vez montado (coloque so­mente pilha grande, nova), segure oarame tortuso e a argola. um em ca­da mão.

Tente. com cuidado, passar a ar­go la pelo arame sem deixar um en­costar no outro. Se isso acontecer,logo você vai ver se o aparelho tun­cio na ou não!

Ao jogar , esta beleça qu e não valesegurar pelo fio.

Quando não est iver usando. nãodeixe de modo algum a argola emco ntacto com o arame. pois isso,além de não causar o disparo doaparelho dando choque em qu em opegar. como poderia pensar o leitor ,provoca O rápido desgaste da pilha.

Guarde o aparelho sempre coma argola separada do arame.

LISTA DE MATERIALT1 - transformador de alimentação com primário de 1101220V e secund á­rio de 5, 6 o u 9V com tomada central e pelo menos 100 mA de correnteB1 - 1,5V - uma pilha grandeDiversos : 50 cm de fio 14 ou 16, i m de fio descascado. 5 m de fio comum,ca ixa para montagem. etc.

25

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o dedo duro

o que temos é um int erruptor detoq ue que usa como base um diodocontro lado de silício , mais co nheci­do como SCR.

Este disposit ivo funciona comoum interruptor ou chave que ligaqu ando uma pequena oorrente éaplicada à sua comporta (G) .

Na figura 2 mostramos o aspectoe o circuito básico do SeR.

CAIXA REVESTIDAOE METAL

f igura 1

COMO FUNCIONA

no TERRA

CIRCUI! O OEMEMORIA

Em gíria. chamamos de " Dedo Duro" ao individuo que aponta algumacoisa feita por um terceiro, e que não deveria ser feita . ~ o delator. O quepropomos é um circu ito eletrônico que pode fazer isso. Se alguém mexerem suas coisas, ou tentar pegar algum objeto de seu uso pessoal, este apare­lh inho acusará.

Se você desconfia q ue alguémanda mexendo em suas coisas, o u setem algum irmãozinho que não dei­xa seus objetos em paz, mesmoquando você dá ordens expressaspara que não sejam tocadas, entãopor que não montar um aparelhoeletrônico para vigiar seus objetos?

O que propomos é um interrup­to r de toque com memória, qu epode ser usado pa ra verif icar se a l­guém mexeu ou não em algum obje­to que você deseja proteger.

Ligado ao objeto . se alguém to­car nele, haverá o d isparo e a memo­rização do aco ntecido. Qua ndo vo ocê voltar, terá certeza deque algué mtocou no objeto, pela sua ind icaçãoe então poderá dar sua " bro nca"sem qualqu er dúvida. (figura 1)

Muito simples de mo ntar, elefuncio na com 4 pilhas pequenas etem grande sensib ilidade.

-t--o +, , - -I "OII se s

G L _QISPARO

c

f igura 2

26

R

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Quando uma corrente muito pe­quena circula pela co mporta , o SCRdispara, já dissémos. mas devemosaaescentar que está corrente podeser tão fraca que a produzida pelopró prio contacto de seus dedos êsufic iente para isso.

Ass im, se ligarmos a com portado SCR a um sensor. que pode sero próprio objeto a ser proteg ido (sede metal) . ou ainda uma plaquinhade metal junto ao objeto, ao míni­mo toque de a~uém teremos o seudisparo .

Interessante, entretanto. é o fatode que mesmo depo is Que o contac­to dos dedos tenha desa parec ido , oSCR a inda permanece ligado , me­morizando o que ocorreu, portanto.Trata-se de uma "memória eletrô­nica de um bit", o u seja, uma uni­dade de informação.

Mas, como saber se c SCR se en-

no T( RRA

contra ligado ou não? Para isso, usa­mos um indicador, que é um ledcomum, ou seja, um diodo emissorde luz, que acende quando percor­rido por uma corrente. Se ele est iover aceso, isso indica que o SCR seencontra disparado.

Tudo isso é alimentado por umatensão d e 6V que obtemos de 4 pi­lhas co muns.

MONTAG EM

Importante neste projeto não épropriamente a montagem da parteeletrOnica , mas sim a maneira co moela é instalada junto ao Que se dese­ja proteger.

Nossa sugestão básica é mostradana ftgura 3, em Que temos uma cai­xinha de brinquedos (o u outrosobjetosl revest ida co m papel-alum í­nio (cond utor ).

CAI.... FlE VfSTIOA>0:::- - OE METAL

><__ CIRCUITO NO INTEFllOA

DA' A'. "

figura 327

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No interior da caixa f ica escon­dido o circuito protetor e da partetraseira sai o fio terra. cuja fu nçãoserá expl icada mais adiante.

Outra possibilidade é a instala­ção remota do sensor, junto ao obje­to a ser protegido. No caso de uma

TERRA

b icicleta, porexernplo, pe lo fato desuas rodas de borracha a isolaremdo chSo, a própria estrutura servede sensor, bastando ligar a ela umagarra jacaré.

Na ftgura 4 temos o circuito ui­trá-simples do nosso "Dedo Duro".

uo

.,10 '

.,4 70n

•_ 81

6 v

figura 4

Uma barra de terminais isoladosé utilizada oomo chassi para estamontagem, conforme mostra a f i­gura 5.

Damos, a seguir, a nossa indica­ção sobre a obtenção dos compo­nentes e o procedimento básicopara a montagem, visando facilitaros leitores menos experientes.

a) Solde em primeiro lugar oSCA. Ele pode ser do tipo MCA10S,CIOS, IA10S ou TIC10S para umatensão de trabalho a partir de SOV.Veja a sua posição segundo a figuraque mostra a ponte de terminais. Seo SCA usado for o TIC10S e o ledtender a permanecer aceso . deve seraaescentado um resistor de 8k2 o u

28

10k entre o catodo tC) e a cornpor­ta (G), mestrado em linhas ponti­Ihadas no diagrama.

b) Ligue depois o led, observan­do que ele tem uma parte achatadaque corresponde ao catado e quedeve ficar do lado do SCR. Se elefor invertido, não acenderá.

c) Para soldar osresistores (AI eA2) observe apenas seus valores da­dos pelas faixas coloridas. Se t iverque usar o A3, em vista do seu SCAser o TlCl0S, solde-o agora.

Passamos agora il ligação doscomponentes externos.

Começamos por ligar o suportedas pilhas e o interruptor geral. Parao suporte devemos observar sua po-

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laridade. o fio vermelho, que vai aointerruptor, corresponde ao pólopositivo. Já o preto, que vai à ponte

de term inais, corresponde ao pólonegat ivo.

\ R3 J

'''':::::C:.--' TERR A

.2 PRETO1-1

SENSOR

f igura 5

Depo is, completamos a monta­gem com a ligação de dois fios de2 a 3 metros de comprimento (ouco nfo rme o uso a ser dado ao apa­relho), sendo o terra preto e o dosensor de qualquer outra cor.

Este f io terra é necessár io paradar percurso à corrente de d isparo .Sem ele, a corrente de disparo nãopode chegar através do seu corpo aosensor e com isso não haverá fun cio­namento do aparelho.

Completada a montagem pod e­mos passar à sua prova e uso.

PROVA E USO

Coloque as pilhas no suporte. Oled deve permanecer apagado , mes­mo depois que você ligar 51. Asgarras jacaré devem ser mant idasafastadas.

Segurando com uma mão a garrado fio preto, toque com a outra nagarra do fio do sensor. O led deveacender e assim permanecer mesmodepo is qu e você retirar a mão.

Rearme o aparelho, desHgando e

29

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ligando novamente a alimentaçãoem S1.

O aparelho . estará pronto parauso.

A garra que corresponde ao fiot erra deve ser ligada em qua lquero bjeto em contacto com o solo o u

ainda no pólo neutro da tomada.(figu ra 6)

Cuidado : se não souber identif i­car o pó lo neutro da tomada, nãoligue o seu aparelho, po is você podetomar choques perigososl

OBJ ETOPR OTEGlOO

C AIXINH A

~

TE RRA

_ __ CANO OE

AGUA

51

o

LED

..- .:-:"..' . -.....<.< ::" ;'. ' .figura 6

A gar ra que co rrespo nde ao sen­sor vai ligada ao objeto q ue deseja­mos pro teger,

Veja que esta garra deve f icar es­co nd ida, po is a pessoa q ue for tocarno objeto pode mudar de idéia aover um fio ligado ! Do mesmo mo­do, se for usado O co njunto d entrode uma caixa protegida, nenhumf io, principalmente o terra , deveficar à vista!

30

Deixe armado o circu ito , com ointerruptor S1 ligado e o 100 apaqa-,do . Se você, ao voltar , encont rar oled aceso, pode ter a cert eza quealugém mexeu nas suas coisasl

Você pod e usar este circu ito liga­do à maçaneta de uma porta tam­bém, Com isso, nu m certo intervalode tempo, você pode sabe r se ai·guém entrou ou não em d etermina­da sala.

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LISTA DE MATERIAL

SCR - MCR10G, Cl0G, IR10G ou TIC10G - diodo controlado de silícioLed - led vermelho comumRl - 470 ohms x 1/8W - resistor (amarelo, violeta, marrom)R2 - 10k x 1/8W - resistor (marrom, preto, laranja)R3 - 10k ou 8k2 (ver texto)51 - interruptor simples81 - 6V - 4 pilhas pequenasDiversos: duas garras jacaré, ponte de terminais, suporte para 4 pilhas, etc.

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Toque-luzEncoste o dedo numa chapinha de metal. numa maçaneta de porta ou

em outro objeto e acenda uma luz! O que propomos nesta montagem éuma lâmpada que pode ser acesa pelo simples toque dos dedos, com a ele·tricidade que circula pelo seu corpo e tudo isso sem o perigo de choque!

Im agine uma corrente c ircu landopelo seu corpo, uma corrente tão fra­ca que não pode lhe causar qualquerdano e nem sequer provocar a senosação de choque. Imag ine ago ra estamesma corrente sendo usada para

acender uma lâmpada I Você sim­plesmente toca com os dedos numelemento sensível e esta corrente ésuf iciente para d isparar um circu itoque acende uma lâmpada.

TOQUE\

~1I

figura 1

32

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De iníc io, um aparelho deste ti­po pode parecer uma simples cur io­sidade, mas pode ter suas ut ilidades.

Se você usar a maçaneta da por­ta de entrada com sensor, ao chegarà no ite, basta tocá-la que a luz davaranda acende. Você poderá encon­trar com muno mais facilidade oburaco da fechadura I (figura 1)

Monte o aparelho na forma deum abajur e use sua base como sen­sor. No escuro, bastará que você en­coste em qualquer ponto da base

para que ele acenda. Você não vaiprec isar f icar apalpando para encon­trar o interrupto r.

Muno simples de montar , estecircuito pode ser instalado em lo­ca is de pequenas dimensões.

COMO FUNCIONA

A base deste circuito é um diodocontrolado de siICcio (SCR), quefunciona como um sensrvel inter­ruptor eletrônico.

RETIFICAOOR

c

110 /2 10vFILTRO

seR

LÂMPADA

R 1

G

c • G

figura 2

Na figura 2 mostramos o seu as­pecto e a ligação básica que faze­mos neste projeto.

Qu ando tocamos com os ded osno eletrodo de disparo (G), uma pe­quena corrente circula e esta é sufi·ciente para ligar o SeR. Este, queestava na condição de um interrup­tor aberto, liga e pode então a li­mentar a lâmpada Que está em série.

O SCR que usamos tem umagrande sensibil idade, podendo serligado co m correntes da ordem demilionésimos de ampere. incapazesde provocar choques. Este SCR po-

de alimentar lâmpadas de até 200W,tanto na rede de 11 DV como de22DV, bastando que ele seja dotadode um pequeno radiador de calorse a lâmpada for de mais de 4DW.

Para que a lâmpada permaneçaacesa mesmo depois do disparo,quando ret iramos os dedos do sen­sor, é preci so a limentar o circu itocom corrente co ntinua, da r usar­mos um diodo ret ificador e um ca­pacitor de filtro .

Para desl igar o sistema Quando alâmpada está acesa, colocando-o nacondição de espera, basta pressionar

33

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por um instante o interruptor depressão SI ligado em paralelo como SCR .

MONTAGEM

Todos os componentes, com ex­cessão da lâmpada e do interruptor

de pressão, pod em ser soldadosnuma pequena ponte de terminaisisolados, que serve de chass i.

Na figura 3 damos o circu itocompleto do apare lho.

A montagem na ponte de terrn i­nais é mostrada na f igura 4.

01l f\l40Q4 (7 1

LI5 A 20 0W

~~ C l no /• 4 OU 6 ..F r'o-..r- õ!20V

""'"o

SENSOR

f igura 3

Alertamos para que os leitorestenham o máx imo de cuidado ao fa ­zer esta montagem, por se tratar decircu ito alimentado pela rede de110 ou 220V. Qualquer erro podeter consequências mais sérias quan­do da co nexão na tomada!

Damos a seguir algumas suges­tões sob re a obtenção dos compo­nentes, as caracterí st icas que devemter e a seq uência para a montagem.

a) So lde em primeiro lugar oSCR , o bservando a sua posição . Ot ipo recomendado é o MCR10 6-4se sua rede for de 110V ou oMCR10S·S se a rede for de 220V .Não use equivalentes. O radiador decalo r deste Se R consiste numa pe-

34

quena chapinha de metal paraf usa­da em seu invólucro.

b] A seguir, solde os dois diodos(DI e D21. que podem ser do t ipolN4004, lN4007 o u BY127 se suared e for de 1 1OV. Se sua red e forde 220V pode usar o 1N4007 o uBY127 . Importante na ligação destecomponente é observar sua po lari­dade, dada pe la 1aixa no caso dos" lN " e dada pelo símbolo no casodos " BY".

cl Agora é a vez de so ldar o re­sistor A1 de 330k. Este resistor nãotem po laridade e suas fa ixas deter­m inam o valor. Na verd ade. re sisto­res com valores entre 27Dk e 470kpodem ser usad os sem problemas.

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110 1220V LI

RADIADOR OE METAL3 • 2cltl

D2 R I

@@@

o

SENSOR

/OBSE RVARA POl ARIO.l()[

tI

51

f igura 4

d] Completamos a montagemdos compo nentes da ponte com aligação do capacitor eletrolítico.Este é um componente importanteda mo ntagem, devendo ser de 4 ou8 IJF x 250V o u mais se sua rede forde 11OV. Se sua rede for de 220Veste capacito r deve ser de 4 ou 8 SlFcom pelo menos 450V de tensão deiso lamento (marcada em seu invó ­lucro).

Passamos agora à ligação dos ele­mentos externos.

Começamos pelo cabo de alimen­tação Que, evidentemente, pode sersubstituído por um par de fios se aco nexão for fe ita em local f ixo , coomo por exemplo no caso da luz devaranda.

O cabo é válido para o caso damontagem do sistema como abajurou em uma caixa.

35

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Depois ligamos o par de f ios quevai ao soquete da lâmpada, co nte r­me mostra a f igura em po nte. Se alâmpada for a da varanda, este parde f ios deve ser de comprimentoapropr iado e embutido na parede,assim co mo o soquete usado.

E co mpletamos a montagemcom duas ligações: do interruptorde pressão, que é um botão de cam­painha, que vai servir para desl igaro sistema, e ainda do f io do sensor. Pa­ra o fio do sensor, que pode ter até3 metros de comprimento, pode­mos ter na extremidade uma garrajaca ré.

Depois de feit a a montagem con­f ira tudo antes de fazer a prova defunc ionamento.

PROVA E USO

Co loque no soquete uma lâmpa­da incandescente comum de 5 a100W de acordo com a tensão desua rede.

Ligue o cabo de alime ntação oufios de a limentação a uma tomada .

A lâmpada deve perma necer apaqa­da. Se acender, ret ire os f ios e liguenovamente. Se a lâmpada acend er,provavelmente o seu SeR está emcurto, devendo ser trocado. Se oSCR, po r algum mot ivo, for oTIC106 (dado como equ ivalente),você deve solda r um resistor de4k7 entre sua co mporta e o catado(terminais das pontas). e repet ir aexper iência.

Com a lâmpada apagada toquecom os dedos no sensor. A lâmpadadeve acender e assim permanecer.Se a lâmpada não acender gire demeia volta a tomada. Agora a lârn­pada deve acender normalmente aoseu toque. Antes d e fazer a ligaçãorepita sempre esta o peração no sen­t ido de encontra r a po sição de d is­paro.

Para apagar a lâmpada pressionepor um momento o interruptor depressão e so rte-o.

Depo is é só usar o aparelho. Li­gue o sensor no objeto qu e quiser ,na maçaneta de sua porta o u monteum abajur.

LISTA OE MATERIAL

SCR - MCR106·4 (110V) ou MCR106-6 (220V) - diodo co ntro lado desilícioDI, 02 - 1N4004 (110V) o u 1N4007 (220VI - d iodo de silícioRl - 330k x 1/8W - resistor (Iaranja, laranja , amarelo )Cl - 4 ou 8 1'F x 250V (l lOV) o u 450V (220VI - capacito. elet ro lít icoS l - interruptor de pressãoL1 - lâmpada comum de 5 a 200WDiversos : cabo de alimentação, po nte de termina is, chapinha de metal usa­da como rad iado r, paraf uso e porca. f ios, soqu ete para lâmpada, etc.

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VU e super som para radinhosVod tem um rad inho portátil AM ou FM? Está contente com seu som?

Se não está e deseja incrementá.Jo de forma simples e barata, sem alte rarseu uso normal , eis aqui uma inte ressante sugestão : o acréscimo de umalto-talante maior exte rno e ainda um VU·meter . como dos aparelhos desom de grande porte.

A qua lidade de som dos rad inhosportáteis é, em geral, prejud icadapelas limitaçõ es do alto-ta lante usa­do. Pelas d imensões da ca ixa, a lto ­-falantes de maior tamanho, deimãs pesados, não podem ser usa­dos, o que sign ifica uma reduçãoconsiderável do som, pr incipalrnen­te nos médios e graves.

Entretanto, co m a ligação de uma tto-tatante maior externamente, o

som pode ser melhorado co m umreforço nos graves B, ainda, com apossib ilidad e de se ligar um VU·-rneter.

O leitor pode usar este alto-ta­lante em sua casa, quando não pre­cisar carregar de um lado para out roo rad inho e, co m isso, obter u maexcelente qualidade de som de for­ma ecorômica . (figura 1)

figura 1

A mo ntagem usa muito poucoscompo nentes e até mesmo o ano­-ta tante pode ser aproveitado de

algum velho aparelho que o leito rtenha fora de uso .

3 7

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COMO FUNCIONA

O alto-fala nte pode ser qualquerum de 8 ohms, com um diâmetrode pe lo menos 10 cm, para se obtermelhor qua lidade de som. Os ideaissão os alto -talantes de B ohms, compelo menos 15 cm e ímãs pesados.

Veja que um alto-falante destet ipo não força o circu ito do radionho, pois ele absorve somente a po­tência que vai reproduz ir e esta édada pela sua impedâ ncia. Assim,realmente teremos um pouco maisde som porque um alto-falantemaior tem mais rendimento nare­produ ção dos graves, sem prejudi­car o circuito de saída do rad inho.

A retirada do sinal para o alto­-ta lante extra é feita a partir da saí­da de fone que a maioria dos radionhos possui.

Este atto-ía lante precisa ser mon­tado numa pequena caixa acúst ica.de acordo com suas d imensões, parase obter os efe itos desejados.

O VU é do tipo co mum, de200 lIA, qu e tem sens ibilidade sufi ­ciente para funcionar com o sinalde qualquer radi nho a partir de rn é­dia volume.

Na verdade, acrescentamos umajuste de sensib ilidade ao circuito ,que consiste num tr im-pot.

Co m este tr im-pot o VU podeser usado até com apare lhos demaior po téncia (at é 20W por ca nal )sem problemas, alterando-se tam­bém o valor de Rl por med ida desegurança. (Para mais de lW use umres isto r de 47 ohms e para ma is de5W um resisto r de 330 ohms)

38

MONTAGEM

Se o leitor vai fazer sua pr6priacaixa acúst ica, em função do alto­·falant e disponível, deixe um pe­queno painel, como mostra a f i­gura 2, para a colocação do VU·-rneter.

C AI XA

I

vu -

_ _ TAMPA

TR ASEIRA

FURO PARA1.11.1-_ - SAIOA 00

---..,?ou E TECIOOORTOFONICO

f igura 2

Se a caixa for comprada pronta,o VU pode ser instalado numa se­gunda ca ix inha, a qual será fixadasobre a caixa acústica propriamentedita.

Na f igura 3 damos o circu itocompleto do aparel ho .

O aspecto rea l da mo ntagem,que usa por base uma po nte de6 term ina is iso lados, é mostrado nafigu ra 4.

Algu mas sugestões sobre a obten­ção dos componentes e a sequênciapara a montagem são dadas a seguir:

aI Comece soldando o d iodo DI ,

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que pode ser de qua lquer t ipo deuso gera l, dando-se preferência aost ipos de germânio , se seu radinhofor de 2 ou 4 pilhas. Tipos comunssão o 1N34, 1N60. Se tiver um ra-

dinho velho, o leitor encontrará es­te oomponente disponível. Veja apolaridade do componente na monotagem, dada pela fa ixa no invó lua o.

DI1N34

PLUGU( P2

RIlOJ\

.,..,CI

lQnF .,VU· 200~

f igura 3

PLUGUE

.,

~ ._-- SEM LIGAÇÃO

fig ura 439

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b] Solde depois o resistor R LSeu valor vai depender da potênciado aparelho de som. se o leitor nãousà-lo oom seu radinho. Para radionhos comuns o valor será de 10ohms até 47 ohms.

c) Agora é a vez do trim-pot,que pode ter valores entre 1k e 4k7 .Para aparelhos de som potentes useum trirn-pot de 47k.

d] Finalmente. na pequena barrade terminais solde o capacitor eloSeu valor é 100 nF (1041. mas estevalor pode ser alterado conforme avelocidade de reação que o leitorqueira para o ponte iro do VU. Parauma ação mais lenta, aumente o ca­pacitor para 4,7 o u 101'F. usandoum elet ro lít ico com o posit ivo liga­do ao tr tm-pct.

Passamos a trabalhar nos compo­nentes externos.

Fixamos a barra de term inais natampa traseira da caixa, o VU naparte frontal e o a lto-fa la nte em suaposição normal.

Começamos por soldar os fiosQue vão ao VU. Estes fios podemter até 30 cm de comprimento .

OE:SUGAR :::::':?"AQU I

Depois, fazemos a ligação dosfios que vão da barra de termina isao alto-talante e finalmente do alto­·falante ao plugue de conexão ao ra­dinho. Veja que o fio até o pluguepode ter até 1 m de comprimento,do tipo duplo.

Antes de fechar a ca ixa será pre­ciso experimentar e ajustar o apa­relho.

PROVA E USO

Coloque seu radinho a médio vo­lume na estação de sua preferência.

Ligue o plugue no jaque de saidapara o fone. Você, de imediato, ve­rá a d iferença de qual idade de som !

Se o som falhar ou não sair, veri·fique a ligação do plugue. Certif i­que-se de que o alto-ta lante usadoestá em boas co nd ições, se o apro­veitou de a19um apar elho velho.

Se seu rad inho não t iver jaque defone, você pode fazer a adaptaçãoconforme mostra a figura 5.

FAL ANTE DO_____ RAOINl'tO

FiO J A.EXISTENTE

figura 5

00AA()lO

""============:;:;~J~AQu( TIPOCIRCUITO FECHADO

40

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Agora, com o radinho em médiovolume, ajuste o trim-pot para queo VU o acompanhe com movimen­tos do ponteiro.

Com o máximo volume do radi­nho o V U não deve bater com forçano fim da escala.

Uma vez ajustado é só fechar aca ixa e usar!

Para adaptar o VU em aparelhosde som maiores, ligue o circuito nasaída dos alto-falantes, sempre como trlm-pot inicialmente todo paraa direita.

08S.: se o ponteiro do VU ten­der a mexer em sentido contrário,é só inverter seus fios de ligação.

LISTA DE MATERIAL

FTE - alto-falante pesado de 8 ohms x lO ou 15 cmD1 - 1N34 ou 1N60 - diodo de uso geralRl - 10R x 1/8W - resistor Imarrom, preto, preto)Pl - 1k ou 4k7 - trirn-potCl - 100 nF (104) - capacitor cerâmicoM1 - VU-meter de 200l'ADiversos: ponte de terminais, plugue conforme o radinho, fios, etc.

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Micro sirene para brinquedosQue tal ter uma bicicleta ou carrinho diferente, com uma sirene de ver­

dade, com som variável, exatamente como as usadas nos carros de polfeiaou ambulâncias? Se você está pensando que isso é difrcil, é porque não c0­

nhece ainda o circuito que propomos. Usando poucos componentes, atémesmo aproveitados de rádios velhos, esta sirene pode ser montada comfacilidade.

do resistor R2. Est es do is resistoresdeterminam as variações to nais, en­quanto que o capac itar Cl deter­mina o te mpo das variações, ou se­ja, de subida e descida do som.

A micro sirene que levamo s aosleitores usa apenas dois tra nsistores,é alimentada por duas ou quatro pi­lhas, conforme o volume do somdesejado, e é pequena o bastantepara ser usada em bicicletas, carri ­nhos e-diversos tipos de brinquedos.

Apenas um controle existe, queé um interruptor que, ao apertar­mos, faz a tonalidade do som modi­ficar lentamente, atingindo u m má­ximo para depois , quando o soltar­mos, fazer a tonalidade do som vol­tar ao mínimo.

TRANSiSTORNPN

tF.:'"\ ....,

p,

TRAN SISTORPNP I

\", -v

C2

+

MONTAGEM

Co mo se trata de um circu itomuito simples, co m poucos compo­nentes e dest inado aos principiantes,

A alimentação vem de 2 ou 4 pi­lhas pequenas que fornecem energiapara um bom volume num alto-fa­lante pequ eno.

FTE

figura 1

/AL TERE ESTE

CAPACITOR SE QUIS ERMUDAR O SOM

o circuito é muito simples, tra­ta ndo-se de um osci lador com ape ­nas dois transistores na configura­ção mostrada na figura 1.

Um capacitar (C2) e um resistor(R31 formam um circuito de reali­rnentação que determina a frequên­cia central da sirene. As variaçõessão obtidas pela carga e descarga deum segundo capacitar IC1 ) quandoapertamos o inte rrupto r de pressãoISlI .

No aperto , o capacita r carrega­-se através de R1 e, qu ando solta­mos, o capacita r descarrega atra vés

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COMO FUNCIONA

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80TAO/ 1511optamos pela montagem em umaponte de terminais que pode, junta­mente com os dema is componentes ,ser fixada numa pequena ca ixa deplást ico ou madeira.

Numa bicicleta, esta pequenaca ixa ser ia fixada em loca l acessfvel,conforme mostra a f igura 2.

Começamos por dar o circuitocompleto da sirene que é mostradona f igura 3.

A disposição real dos cornooneo­tes na ponte e também dos que arodeiam é dada na f igura 4.

PRENDER COMUU A BR-'CA()(IR A

• •....."'..'• •. .. "

ALTO- f ALANTEI fTE I

figura 2\

"sv ou'v

51

,( I&' 0 20 1

Se S4! \ "- acsse

•A2", -C24 1nf ....

A'

"f T[

AI,.

f igura 3

A seguir damos a sequência demontagem e fazemos algumasobser­vações quanto à equ ivalência eobtenção dos componentes usados.

a) Comece cortando a ponte determ inais no tamanho indicado naf igura 4, com 8 ter minais, e em se·guida solde os do is transistores.01 pode ser o BC548 ou qualquer

equ iva lente NPN, como os .8C547,BC237 ou BC238. Para 02 podere­mos usar o BC558 ou qualquerequivalente PNP. como os BC557.BC307 ou BC308. Cuidado paranão trocá-los, po is um é NPN e ooutro é PNP.

b) Solde depo is os resistores Rle R2. to mando cu idado com sua

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posição, dobrando seus term ina is esoldando-os nos loca is indicados. Osvalares que d iferencia m estes co m-

po nentes são da dos pelas fa ixas co­loridas segundo a lista de mat er ia l.

figura 4

c) Agora é a vez do capacitorC1 . Observe que ele tem uma mar­cação de polaridade 1+ ou - ) quedeve ficar de acordo com a figura.

d) O resistor R3 e o capacitarC2 são ligados conjuntamente con­forme mostra a figura em ponte- determinais. Corte os terminais doscomponentes no comprimento apro­priado para fazer esta colocação .

e) Complete a ligação dos com­ponentes da ponte com a interliga­ção que consiste num fio que vaido terceiro terminal ao sétimo.

44

Passamos a trabalhar oom oscomponentes externos.

Para isso, escolhemos a caIXI­nha que vamos instalar a sirene efixamos o alto-falante e o interrup­tor 51.

fi A ligação do alto-talante é fei ota com dois' pedaços de fio no com­primento apropriado.

g) Depo is, ligamos o interruptorgeral 51 também usando dois peda­ço s de fio no oomprimento apro­pr iado .

h] Completamos com a ligação

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do suporte das pilhas. O fio verme­lho, que vai ao pó lo posit ivo, é liga­do no último term ina l da ponte,que corresponde ao emissor de 02.Já o l ia negativo (preto) é ligado aoemissor de 0 1.

Com isso, sua sirene está prontapara ser experimentada e usada.

PROVA E USO

Coloque as duas p ilhas no supor­te. O aparelho não tem interruptorgeral, pois quando o interruptor depressão f ica desapertado o cons umode energia é prat icament e nulo. Sóhá co nsumo quando o apertamospara produzir O som.

Aperte então o interruptor S1

Alguns segundos depois desta ope­ração O aparelho entra em opera­ção , emit indo o som de sirene cara c­terístico. Este som começa grave evai se tornando cada vez mais agudoaté um ponto em que se estab il iza.Neste ponto você deve solt ar o in­terruptor S1, quando então o somvolta a sof rer uma alteração grada·tiva de to na lidade, por ém no senti­do inverso. Ele vai se tornando cadavez mais grave até parar.

Constatado o bom fun cionamen­to, é só insta lar a sirene na sua bici­cleta, carrinho ou qu alquer brin­quedo .

Se algo não fu ncionar, conf ira amontagem co meçando pelos tran­sistores.

LISTA DE MATERIAL

0 1 - BC54B ou equ iva lente - trans istor NPN02 - BC55B ou equ ivalente - transistor PNPBI - 3 ou 6V - 2 o u 4 pilhas pequenasRI - 39k x l /BW - resistor lIaranja, branco, laranjalR2 - 33k x 1/8W - res istor lIaranja , laranja, laranjalR3 - 1k x 1/8W - resistor (marrom, preto, vermelho )Cl - 100,uF x 6V o u ma is - capac itor eletrolít icoC2 - 47 nF (4731 - capacita r cerâmico5 1 - interruptor de pressão (tipo botão de campainha)Diversos : alto-falante, suporte de 2 ou 4 pilha s, fios , ca ixa, etc.

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os pio s de um pássaro com perfe i­ção , podendo ser co nfund ido comfacilidade. Na verdade, os pios des­te aparelh inho lembram tambémum pintinho, co nfo rme o ajustefe ito .

Feche o apar elhin ho numa ca ixade sapatos e peça para alguém to­mar conta , sem abri -la. Pelo som ,est a pessoa será, sem dúv ida a lgu maenganada!

Canta passarinhoImagine sól Um aparelho que imita o canto de um passarinh o co m tanta

perf eição que, se você escond ê-lo numa caixa fechada e levar pe rto de umamigo, ele não vai nunca acreditar que o canto ouvido não é produzido porum de verdade. Use este simpl es circuito para fazer algumas brincadei rasinteressantes.

Como um aparelho eletrônicopode imita r um passar inho? Certa ­me nte o leito r deve esta r cur ioso,sem saber q ue ru ídos de d iversos ti­pos pod em ser sintet izados co m fa­cilidade por circu ito s elet rô nicos e,às vezes, co m ta nta perfe ição queseria muito dif íci l distinguir o somnatural do artific ia l.

O que propomos nesta monta­gem d ivert ida é um passarinho canotor, um circuito que va i prod uzir

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Aposte com seus amigos paraad ivinhar Que t ipo de pássaro vocêtem fechado na caixa ! Ninguém vaiadivinhar! (figura 1)

COMO FUNCIONA

o passarinho nada mais é do Que

0 1

um oscilador Hartley modificado,com recursos Que tornam interm i­tente os sinais produzidos. Esta in­termitência é que se responsabilizapelos intervalos entre os pios.

Na figura 2 temos o circuito bá­sico de nosso passarinho.

' ,'

I

/

R2

C1

,

figura 2

o capaci tar Cl e o capaci tar C2determinam o t imbre do canto dopassar inho juntament e co m o enro­lamento primário do transforma­dor. Para um canto mais agudo , porexem plo, Cl e C2 podem ter seusva lores reduzidos . Um ajuste f inodesta frequência , que dá o canto,pode ser fe ito no trirn-pot .

Já o capacita r C3, elet rolítico,determ ina os interva los ent re ospios e também sua duração. Usamosno protó tipo um ,capaci tor de220 flF, mas o leitor pod e fazer ex­periências interessant es com va loresa part ir de l OIlF, ob tendo com issodiversos tipos de " canto " .

A alimentação do circuito vemde duas pilha s pequenas apenas, ouseja, 3V, o que torna a montagemcompacta e portátil.

MONTAGEM

Uma ponte de terminais isoladaé empregada como chass i para a coolocação de todo s os componentes,exceto o alto-falan te e o suportede pilhas . Por medida de econom ianão usamos inter ruptor geral, o quesignifica que para desligar o apare­lho basta ret irar suas pilhas do su­porte.

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Na figura 3 damos o circuitocompleto do passarinho.

o aspecto real da montagem, co­mo no protót ipo, é dado na figura 4.

".......0 1

<, BC~4e

,1 C2l00l'F

a, .J T1J V ,..:II ~ ~+

~e ~.,

lO' Cl

T to-r

, .,100K .,

1Kf igura 3

C3

HE

Esta pequena ponte de termina isjuntamente com os oomponentesexternos poderão ser f ixados na cai­x inha que será usada para aloja r oaparelho, se assim o montador qu i­ser.

Damos a seguir alguns co nselho spara se realizar oma montagem per­feita, numa sequência que o leitordeve seguir.

a) Solda em pr ime iro lugar ot ransistor 01, qu e é um BC548 .Equ iva lentes que podem ser usadossão o BC237, BC238 e BC547 . Vejaa pos ição deste transistor com aparte achatada voltada para cima.

b] O transformador é o próximoco mponente que deve ser soldado(T1 I. Este transformador pode serretirado de algum rad inho velhoque o leitor tenha d ispon ível. Ele

48

será id entif icado pela sua ligação aoalto-falante do rádio , já que o outroexistente, que é o driver , não serve.Tem de ser um transfor mador desaída para transistores. Este é o úni­co oomponente cr íti co da mo nta­gem, po is se não tiver as caracterís­t icas desejadas, seu passarinho nãovai cantar da forma esperada.

cl Agora é a vez de soldar os trêsresisto res cujos valores dependemdas cores das faixas segundo a listade mat erial. Veja a lista se tiver dú­vidas.

dl O capacitar eletro lítico é determinais paralelos, sendo sua posi­ção dada pela po laridad e marcadano invólucro . O pó lo negat ivo ficado lado do t ransistor. Seu valor po­de ser diferente do indicado, se oleitor q uiser fazer experiências como som obtido.

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PI

T1

e,

e'el

"

@

f igura 4

111

e) Os do is capacitares cerâmicos(C1 e C2) são soldados normalmen­te, apenas devendo o leitor ter cui­dado co m as marcações. C1 podevir como 103 e C2 como 104. Soldeestes co mpo nentes com rapidez,pois eles são sensíveis ao calor emexcesso.

fi O ú ltimo componente da pon­te a ser soldado é o trlrn-pot. O le i­tor deverá abr ir um pouco seus ter­minais para que possam ficar alinha­do s com os po ntos de so ldagem. Otr irn-pot pode ter valores entre 47ke 100k.

g) Finalmente, fazemos a inter-

ligação (1) ent re os dois pontos in­dicados na figura, usando para issoum pedaço de f io. Este fio interligao primeiro terminal da ponte (trans­formador) ao primeiro do trirn-pot.(Observe que um dos terminais dotrim-pot fica desligado)

Passamos agora à soldagem doscomponentes externos.

O pr imeiro é o alto-falante, quepode ser aprovei tado de um radi­nho portát il aba ndo nado. Deve serusado um alto-fa lant e de 8 ohms,de qualquer tamanho.

Depois ligamos o suporte de pi­lhas. Devemos o bservar sua po la­

49

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APARELHO MONTADONA BASE DA GAIOLA

f igura 5

Neste caso, um interruptor gera lpode ser acrescentado junto ao pô­lo posit ivo do suporte de pilhas.

Outra possibi lidade é corno de­coração, em uma gaiola, que poderáf icar na sua sala, co nfo rme mostr a af igura 5.

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PROVA E USO

Coloque duas pilhas novas no su­porte. Se t udo est iver em ordem,imediatamente seu passarinho jádeve começar a piar . Ajuste os pia­dos no trirn-pct P1 co nforme o tim­bre qu e desejar.

Para usar o apa relhinho existemdiversas possibilidad es:

A primeira qu e sugerimos co nsis­te em fechá-lo numa caixa de sapa­tos, levando perto dos amigos. Vejase eles ad ivinham qu e tipo de passa­rinho estaria na ca ixa.

ridade. o fio vermelho oorrespondeao pólo positivo e vai ligado ao ter­minai cent ra l do primário do trans­formador. O fio preto va i ao ernls­sor do transistor, onde ele está li ­gado junto ao eletrolfti co C3.

Completada a montagem , con­f ira tudo e, se co nstata r que nãohá nenhuma falha, passe à prova.

LISTA DE MATERIAL

Q1 - BC548 ou equ ivalen te - t ransisto r NPN de uso geral11 - t ransformador de saída para t ransistor es (ver texto)P1 - 100k - tr trn-potB1 - 3V - 2 pilhas pequenasFTE - a lto-fa lante de B o hmsC1 - 10 nF (103) - capacita r cerâmicoC2 - 100 nF (1041 - capacitar cerâmicoC3 - 220 llF x 6V - capac ita r eletro líticoR1 - 15k x 1/8W - resisto r (marrom , verde , laranja )R2 - 1k5 x 1/8W - resisto r (marrom, verde , vermelho )R3 - 1k x 1/8W - resistor (marrom, pret o, vermelho )Diversos: po nte de terminais, suporte para duas pilhas pequenas, fio s, so l­da , et c.

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Simples transmissor de FME agora. o seu transmissor de FMI Um t ransmissor simples de montar,

com componentes baratos e fáceis de conseguir e que possui excelente de­sempe nho ! VarA fala e sua voz sai em qualquer receptor de FM comum,portátil, de mesa, aparelho de som, ou do carro. Usa apenas duas pilhas pe­q uenas , comuns e pode ser real izado numa pequena ponte de terminais.

Não é preciso dizer q ue peque­nos transmissores de FM são sempreo principal atrat ivo de q ua lquer pu­blicação q ue t rate de eletrônlca . ha­ja visto a quant idade de pro jet esdeste tipo existente. Ent retanto ,por d iversos motivos, nem todos osproje tos publicados são acess íveisaos principiantes. Alguns usam pia-

qui nhas de circuito impresso qu enem sempre são simples de co ntec­cio nar, principalmente quando se éprinci p iante . O utros usam co mpo­nentes caro s ou d ifíceis, t ais comomicro fo nes especiais ou bobinasq ue d evem ser enro lad as co m fio sesma ltados de espessu ras det ermi­nadas.

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f igura 1

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o transmissor que propomos aoleitor é realmente o que de maissimples pode ser fe ito, po is não usanenhum oomponente especial etambém é o mais barato, pois todasas peças ~o absolutamente comunsno nosso comércio e aparecem empequena quantidade. Por outro la­do, seu desempenho em termos dealcance nada de ixa a dever aos me­lhores projetas qu e conhecemos.

De fato , em campo aberto, o lei­tor poderá verif icar que seu peque­no transm issor chega a mais de 100metros de distância, tudo depen­dendo da sensibil idade do radinhousado e da presença de obstáculos.(figura 1)

Po is bem! Se você não se animoua constru ir pro jeta s mais complica­dos de transmissor, analise este e ve:rá co mo as coisas podem ser mu itoma is simples quando se tem umpouco de imaginação I

COMO FUNCIONA

Para obter o máximo de simptici­dad e, resumimos o nosso transm is­sor de FM em uma única etapa osci­ladora de alta frequência que operanas frequências situadas entre 88 e108 MHz (faixa de FMI com apena sum transistor, confor me mostra afigura 2.

CIRCUITORESSONANTE

---------ANTENA .,

REAll l.4 ENTACAO -

FTEMODULAÇÃO

'vTRAN SISTOR

"

f igura 2

Este transistor é o BF494, masequivalentes qu e t rabalhem em fre­quências elevadas, como o BF254 ,

52

e que te nham mesma disposição determ inais, servem.

Neste circuito , o elemento prin-

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MONTAGEM

figura 3

53

FUROS00 FTE

@+--Sl

! ANTENA15cm

te modo, temos a modulação e atransmissão da voz.

A alimentação vem de apenasduas pilhas pequenas, o que é maisdo que suficiente para dar um bomalcance ao aparelho.

Este circuito opera em frequên­cia elevada, o que significa que ele émuito sensível à proximidade deobjetos e mesmo Jigações longas.Isso significa que as peças devem sercolocadas na ponte de terrninais,usada como chassi, do modo exatocomo desenhamos. Fios mais longospodem tornar instável seu transmis­sor, o que fará com que ele frequen­temente "fuja" de sintonia.

Depois de montado, para facili­tar o uso, o conjunto de peças podeser fixado em uma caixinha (quenão deve ser de metal), conformemostra a figura 3.

cipal é a bobina e o trimer (Cv) quedeterminam exatamente em queponto do mostrador do rádio deFM sua transmissão vai ser captada.Se você não fizer direito esta bobi­na é possível que o seu sinal caiafora da faixa de FM e você nada vaiouvir no radinho. Mas é muito sim­pies fazer esta bobina, pois ao con­trário dos outros tipos de transmis­sores, ela usa fio comum de ligação.Todas as informações para sua ela­boração serão dadas no momentooportuno.

Já o trimer serve para um ajuste"fino", levando seu transrnissorzi­nho a operar num local vago, emque não tenha nenhuma estação.

A modulação é feita por um mi­crofone diferente. Modular é aplicar:um sinal de baixa frequência, comoo que oorresponde à sua voz, demodo que ele altere no mesmo ritomo a frequência do transmissor.Deste modo, o sinal de alta frequên­cia pode transportar a voz. Como amodulação é feita na frequência, ouseja, alteramos a frequência numafa ixa estreita de valores, temos umsistema de frequência modulada, ouseja . FM.

O microfone, como dizíamos, éum simples alto-falante que vocêpode aproveitar de um radinhoabandonado. Ligando este rnicrofo­ne da maneira indicada no circuitoprincipal e falando diante dele, asvibrações de sua voz movimentam ocone de papelão e geram na peque­na bobina interna uma corrente queinflui diretamente no circuito. Des·

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figura 4

figura 5

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Como o componente principal(em tamanho) é o alto-falante usa­do como microfone. dele depende­rá o tamanho f inal de seu transrnis­sorzinho.

Começamos então por da r o cir ­cuito co mpleto do aparelho na f i­gura 4 .

A montagem, feita numa po ntede term inais co rtada de modo a fi­car co m apenas 7 ponto s d e ligação,é mostrada na f igura 5. Dê prefe ­rência a uma ponte min iatu ra, comdistância entre termina is de aprox i­mad amente 3 mm, para Que suamontagem fique bem co mpacta.

Damos a seguir algumas suqes­tões sobre a obtenção dos compo­nentes e a sequência da montagem.

a) Em pr imeiro lugar deveremosenrolar a bobina, usando para issof io comum de ligação. preferivel­mente rígido. Num lápis comumenrolamos então 3 voltas de fiocom uma separação entre as voltasde aproximadamente 1 mm. Deixa­mos pontas de 1 cm aprox imada­mente para ligação no terminal daponte. Soldamos nos pontos indi­cados esta bobina. (figura 6)

;, VOLTAS LÁPIS

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figura 6

b) Depois soldamos o transistor ,Que pode ser o 8F494 ou equivaleu­te de mesma disposição de terrni­nais. Veja a sua pos ição co m a parteachatada voltada para cima.

c) Agora é a vez de soldar os trêsresisto res (Al a R3 ). Veja seus valo­res dados pelas fa ixas co lor idas. deacorde com a lista de mater ial. 00'bre e corte seus terminais de modoque fiquem exatamente como nafigur a da ponte.

d) So ldaremos agora os 4 capaci­tares cerâmico s. Estes são d iscos decerâmica e seus valores podem serdados de diversas forma s. Assim pa­ra C2 temos 5,6 seguido de uma le­tra ou 5p6. Para C3 temos 10 segu i­do de uma letr a minúscula. Para C4temos 105 ou 152. Para CS temos22n ou 223. So lde estes capacitaresrapidamente.

e) Para soldar C'l , que é um ca­pacitor eletrolíti co de 4,7 SlF comQualquer tensão de trabalho a partirde 6V, devemos apenas observar amarcação de polaridade.

f) Completamos o trabalho naponte de termina is com a ligação dotrimer de ba se de porcelana. Trimersplásticos também servem, mas da­mos preferência a este tipo por sermais fácil de ser encontrado. Vejaque este componente tem duas pla­quinhas de metal que se afastam ese aproximam quando ajustamos oparafuso central. A placa que ficapor cima deve ser a que tem ligaçãono terminal extremo da ponte. Sehouver inversão o transmissor podeficar instável.

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Traba lharemos agora nos compo­nentes fora da ponte:

Começamos pelo microfone(FTE). Este é um alto-falante pe­queno, comum, de radi nho , em queligamos dois f ios curtos. t:. precisoter certeza que ele está em bom es·tado. Ligue momentaneamente emseus te rminais uma pilha . Se houverprodução de ruído é porque estábom. Se nada acontecer é porque abobina está interro mpida. Não useneste caso.

Depois fazemos a ligação do su­porte das duas pilhas pequenas e ointe rruptor geral 51 . Observe a pola­r idade do suporte. O f io vermelho éo que vai ligado ao interrupto r, po iscorresponde ao pólo positivo. Ligueum fio curto do interruptor à ponte.

Terminamos po r instalar a ante­na. Esta consiste num pedaço de15 cm de fio rígido (o mesmo usadopara fazer a bobina ). Não use f iomais comprido, po is o circu ito tor­na-se instável.

Depois disso, confira tudo e pre­pare-se para fazer a prova de fun cio·namento.

PROVA E USO

Para provar seu transmissor vocêprecisa d e um rád io de FM. que po­de ser de qualquer t ipo : portátil.sinto nizador, três-em-um ou o pró­prio rádio do carro .

Ligue-o num ponto em que nãotenha nenhuma estação operandoem torno dos 90 MHz ou poucoacima. Coloque-o a médio volume.

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Depo is, co loque as pilhas no seutransmissor de FM e acione 51 .

Agora , usando uma chave deplástico o u pal ito prepa rado que seencaixe no parafuso de Cv (tr imer).vá ajustando-o e batendo com osdedos no alto·fa lante até que asbat idas saiam no FM (não recomen­damos usar chave de fenda de me­tal, pois o metal influi no ajuste).

O transm issor deve ficar a uns2 metros do rád io. Quando conse­guir a sintonia, fale d iante do atto­-fa lante IFTE). Sua voz deve sairclara.

Pegue o transm issor com cuida­do , sem tocar na antena e afaste-se.Se o sinal sumir logo ê porque asintonia fo i de um "espúr io". Tentenovamente, po is no ajuste teremosum sinal que será o mais forte.

Depo is de conseguir o rnelhorajuste, pode fechar o aparelho nacaix inha e retocar este ajuste. Senada conseguir. em termos de maioralcance,. refaça a bobina ou simples­mente tente ajustar a d istância en­tr e suas espiras, afastando-as ouapertando-as, antes de fazer novoajuste.

Para usar o seu tr ansmissor, lem­bre-se que a ante na deve ficar sem­pre em posição vert ical , longe dequ alquer objeto , principalmente desua mão, po is isso provoca a " fuga"da sinto nia.

Agora é sã brincar! De agente se­creto, reporte r volante, polícia,bombeiro ou comandante de umanave espacial!

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LISTA DE MATERIAL

01 - BF494 ou equivalente - t ransistor de RFL1 - bobina (ver textolCv - trimer comum de porcelanaFTE - alto-tala nte comum de B ohrns, pequenoCl - 4.71lF - capacito r eletro lít icoC2 - 5p 6 - capacitor cerâmicoC3 - 10 pF - capacitor cerâmicoC4 - 1n5 (152) - capacitor cerâmicoC5 - 22 nF (223) - capacitor cerâmicoR1 - 56 ohms x 118W - resistor (verde. azul. preto)R2 - 3k3 x l /BW - resistor [laranja, laranja. vermelholR3 - 2k7 x I /BW - resistor (vermelho. violeta. vermelho)51 - interruptor simplesB1 - 3V - 2 pilhas pequenasDiversos: fios, ponte de termina is, caixinha, suporte de 2 pilhas pequenas,etc.

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Receptor secretoUm radinho transistorizado, do tipo comprado pronto, não tem muita

"graça". se o leitor gosta de desafios ou de aventuras. Que tal pensar namontagem do seu próprio radinho e, "secretamente". usá-lo na escuta deseus programas prediletos. ~ o que propomos a05 leitores: um radinho sim­pies, que pode ser usado sob o travesseiro ou no quintal, em situações di­versas, e que aproveita componentes retirados de aparelhos velhos.

Quando abrimos um radinhotransisto rizado, logo nos assustamoscom a quantidade de peças e para­fusos de ajuste. Entretanto, para terum rádio , não precisamos disso tu ­do, se nos contentarmo s com umpouco menos de sensibilidade.

Os leitores iniciant es podem ta ­zer seus próprios radinhos, mais sim­pies, com muito menos peças queum aparelho comercial, desde quese contente com um pouco menosde sensibilidade e com a necessidadede uma condição especial para colo­eá-Io em funcionamento. Esta con­dição especial, entretanto, é que da­rá um cunho de " desaf io" ao opera­dor, pois O leitor precisará usar suaimaginação para encontrar a posi­ção de melhor recepção.

Monte com seus am igos este ra­dinho e veja quem consegue a me­lhor recepção! As estações de sualocalidade e, durante a noite, atémesmo as estações distantes pode­rão ser ouvidas e com elas, quemsabe, pode até vir alguma mensagemsecreta interessante!

A alimentação deste radinhovem de apenas duas pilhas pequenase como seu consumo é muito baixo,elas durarão uma " etern idade" .

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COMO FUNCIONA

o que é um rádio? Esta é a pri­meira pergunta que deve ser respon­dida, se quisermos montar um e sa­ber como funciona . A respost a po­de ser resumida do seguinte modo :um rádio é um aparel ho que podecaptar ondas eletromagnêticas emi­tidas por uma est ação e extra ir des­tas ondas a info rmação que carre­gam, que pode ser , por exemplo,um som. (figura 1)

Rádios podem ser feitos de mui­tas maneiras, desde os mais simples,que usam poucos componentes enão têm muitos ajustes, até os maiscomplicados, de grand e sensibilida­de, muitas peças e também muitosajustes.

O receptor que levamos ao leitoré do tipo de ondas médias, com am ­plificação direta e que tem a estru­tura mostrada na figura 2.

Cada bloco leva certo número depeças que, em conju nto , ex ercemuma certa função .

O primeiro bloco é o de sinto nia,que tem uma bobina e um capaci­tor , tendo por função separar as es­tações. Ele de ixa passar somente ossinais daquela que queremos ouvir.

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ESTAÇÃO

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ELETR QMA GNETI CA 5

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RADIO riTERRA

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f igura 2

ALTO

FALANTE

o segundo bloco é o detector,qu e é responsável pela ext ração dossina is correspondentes aos sons dosinal separado pelo bloco anter iore que é de a lta frequênc ia.

Temos então o terceiro bloco,formado po r dois transistores, quesão os elementos am plificador es. Osinal extraído do detector é muitofraco; passando pelos transistoresele recebe uma amplificação. po ­dendo ser aplicado ao pequeno alto­·falante onde se transforma em som.

Os dois trans istores amplificam,em conjunto, milhares de vezes o si-

na l captado, mas mesmo assim pre­cisamos de recursos espec iais paraouvir as emissoras fracas ou d ista n­t es.

Um dos recursos consiste no usode uma antena. O rad inho é dotadoentão de um fio com uma garra [a­car é. Se a estação for re lativamentefo rt e, simplesmente esticando estefio sob o lençol , ou prende ndo-oem qualquer objeto próximo, seussinais já podem ser ouvidos clara­mente. Ent ret anto. para estaçõesfracas, você precisará liga r a garranum f io mais comprido e aí diver -

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sas experiências podem ser feitas:o bate nte de uma janela de alumí·nio, um varal, um objeto de metalgrande, podem servir como exce­lentesantenas. (figura 3)

FIE

VARAL DE METAL/ I ANTENAI

RADIOSECRETO

Nas estações .fortes, bastará vocêsegurar entre os dedos esta garra pa ­ra já formar uma " boa terra" e ovolume do som aumentar. Emoutros casos, quando a estação fo rfraca, você precisará ligar esta garraem objetos em co ntacto co m o so­lo, como por exemplo um objetogrande de metal, um cano de águae até mesmo o pó lo neutro da to­mada. O objeto não pode ser o mes­mo qu e fo i usado como antenal

MONTAGE M E MATERIAL

CANO O( AGUA"/!TE RRA)

figura 3

o out ro recurso consiste na liga­ção ã terra, para o que existe um se­gundo fio, também com uma garra.

Usaremos uma barra de termi­nais isolados para soldar as peças e afixaremos numa base de made ira.Os com ponentes que não puderemser soldados diretamente na barraf icarão presos ã base de madeira .

Na figura 4 damos O diagrama dorádio, onde os componentes são re­presentados por símbolos.

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f igura 460

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A montagem na po nte de termi­nais e com os componentes adjacen­tes é dada na figura 5 .

Damos a seguir uma sequênciade observações sobre O modo comodevem ser ligados os componentes,assim como sua obtenção.

a) Comece por enrolar a bob inade antena conforme mostra a figu­ra 6. Esta bobina co nsiste em 80 vol-

tas de fio esmaltado ou mesmo fiocomum de ligação, fino, enroladasnu m bastão de ferrite qu e você po­de aproveitar de um radinho ve­lho. O bastão pode ter compri men­l OS a partir de 12 cm e diâmetros aparti r de 0,8 cm.

Enro le primeiro 30 voltas, façaum laço e depois mais 50 voltas.

FIO COMUM ou /'ES MALUOC? OE ZZ A 28 1* )'. 1NUMERO AWG

BA STAO oeFERR ITE-,

,I 30 V2LTAS , ,~....:S:.::.O....:~LTAS

f igura 6

b] Aqueça seu soldador e, depoisde esta nhar sua ponta, começe a sol­dagem dos componentes pelos doist ransistor es. 01 pode ser um BCS4Bo u qualquer equ ivalente , como oBC237, BC23B ou BCS47 e 02pode ser um BCSS8 oUequ ivalente,como o BCSS7, BC307 ou 8C308.Veja a pos ição destes compo nentesno desenho da ponte.

c) Agora é a vez de soldar o re­sistor . Veja os pontos em Que ele éligado. Os ané is deste componentedão seu valor.

d) Os dois capacitores são d iscosde cerâmica. O de 1 nF pode vir

62

marcado como " 102" e o de 47 nFcomo " 473".

e) O diodo pode ser 1N34 , 1N60o u qualquer um de germân io . Apro­veite de um radinho abandonado , setiver esta possibilidade. Cuidado aoretirá-lo para não aplicar excesso decalor. Veja a posição da fa ixa quedá sua po laridade. Se você o ligarinvert ido o radinho não funcio na.

f) Ligue agora o variável CV.Aproveite este compo nente de umradinho velho, se tiver esta possibili­dade. Dê preferência aos t ipos de3 terminais, como o do desenho.Veja qu e ele é sustentado por t rês

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pedaços de fio r ígido. Se for com­prar, peça um var iável para AM ecompre também o botão plást ico desintonia.

g) O primeiro co mpo nente ex­terno que vamos ligar é a bobina.Antes porém fazemos a interligaçãoentre os do is pontos indicados na f i­gura por (1). A bobina e a pontesão f ixadas na base de madeira e asua ligação é fe ita seguindo a ordemdos f ios. A fixação da bobina podeser fei ta com duas braçadeiras fe ita scom fio comum.

hl Depois, ligamos o potenciõ­metro de volume de 4M7 (não serveout ro valor) com três f io s, respei­ta ndo sua ordem, po is $E! houvertroca de posições ele não at uará damaneira certa. No eixo deste po­tenc iómetro deve ser colocado obotão plástico. Ele pode ser co ladona base ou então f ixado num " L"de metal.

ii O alt o-ta lante pode ser dequalq uer t ipo, inclus ive aproveitadode um rád io velho. Sua ligação é fe iota com do is f ios flex íveis curtos.

ii Completa mos com a ligaçãodo supo rte de pilhas, observa ndo asua po lar idade. O fio vermelho é opositivo e o preto o negat ivo .

I) F ina lmente, fazemos a ligaçãodo s fios antena e terra, sendo o daantena co m pelo menos 3 metros decomprimento e co m uma garra ver­melha e o terra com 2 metros decompri mento e uma garra preta.

Com isso o rad inho estará pron­to para ser experi mentado e usado .

PROVA E USO

Pronto l Seu rad inho já pode serexper imentado. Vejamos se vocêfez tudo certo . Comece co loca ndoas pilhas no suporte. Use p ilhas no ­vas para não ter dúvidas. O radinhonão tem interruptor geral, pa rama ior economia, de modo que paradesligá-lo é só retirar uma ou asduas p ilhas do suporte.

Estique o fio da antena e ligue ofio t erra em algum objeto metálicoo u no pólo neutro da tomada. (fi·gura 5)

Se t iver dúvidas quanto ao póloneutro da tomada, use um resistorde 100k ou então um capacitor de,10 nF para evitar per igo de choque,

.ligando a um dos pó los da tomada,como mostra a figura .

Depo is, ab ra o vo lume ao máx i­mo e gire o variável CV até sintoni­zar a lg uma estação local.

Se o som for muito ba ixo , pro­cure aumentar o comprimento daantena. Se for muito a lto e dis tor ­cer , red uza um pouco o vo lume. Sena sua local idade existi rem estaçõesfo rtes, você poderá ouvi -Ias sem aligação à terra (feita em objetos me­tá licos ou na tomada) ou mesmosem a ntena.

Procure ligações Que dê a melhoraud ição.

Se o rad inho não captar todas asestações ou mist urar , veja se o var iá­vel usado não é do t ipo impró pr io .

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LISTA DE MATERIAL

01 - BC548 ou equivalente - transistor NPN02 - BC55B ou equivalente - transistor PNPD1 - 1N34 ou 1N60 - diodo de germânioL1 - bobina (ver texto)CV - variável miniatura de três terminais (duas seções)R1 - 100 ohms x 1/8W - resistor (marrom, preto, marrom)C1 - 47 nF - capacitor cerâmico (473)C2 - 1 nF - capacit or cerâmico (102)Pl - 4M7 - pctenclômetroB1 - 3V - 2 pilhas pequenasFTE - alto-talante pequeno de 8 ohmsDiversos: suporte para 2 pilhas, ponte de terminais, f ios, garras jacaré, basede madeira, etc .

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REEMBOLSO POSTAL SABER

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