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C om a compra do HSBC pelo Bra desco, na base do Sindicato dos Bancários de Cascavel e Região cinco agências já foram fe- chadas. São elas: Corbé- lia, Cafelândia, Céu Azul, Matelândia e Guaraniaçu. Este foi um dos assun- tos em pauta na reunião do Sindicato com o gerente regional do Banco Brades- co, Jainevon de Moura, e com o gerente executivo administrativo Adilso Alber- ton. O Sindicato participou através do seu presiden- te Gladir Basso (também presidente da Federação dos Bancários do Paraná), e dos diretores Edimilson Palma e Geraldo Kaminski. Bradesco fecha cinco agências na região de Cascavel após a compra do HSBC REESTRUTURAÇÃO Reunião dos dirigentes bancários com a direção de RH do Bradesco, em SP No encontro, além do fechamento de agências, foram discutidas tambem possíveis demissões e remanejamento de fun- cionários. Na reunião, os dirigen- tes do Sindicato pediram para que, em função da unificação de agências, não haja demissões de bancários. O gerente regio- nal informou que no prazo de 90 dias irá definir os “ajustes” que deverão ser feitos no quadro de pes- soal, principalmente com remanejamento de em- pregados, em função do fechamento de agências. Reunião da COE com o RH do Bradesco em São Paulo Dia 20 de junho, em São Paulo, houve reunião entre a COE (comissão de organização dos funcionários) e a direção de Recursos Humanos do Bradesco. Gladir Basso coordenou o encontro, que discutiu vários assuntos de interesse dos empregados do Bradesco. Página 6 Encontro de diretores do Sindicato dos Bancários com o gerente regional do Bradesco, Jainevon de Moura Veja verdades sobre as reformas de Temer XIII Congresso discute reformas e a crise Páginas 3 e 4 Página 2 18ª Festa do Barreado será dia 29 de julho Sindicato move ação contra a Caixa Nomeado novo diretor de Planejamento da Previ do BB Página 5 Página 5 Página 5 Sindicato dos Bancários de Cascavel e Região - Seeb - Julho/2017

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Com a compra do HSBC pelo Bra desco, na base do

Sindicato dos Bancários de Cascavel e Região cinco agências já foram fe-chadas. São elas: Corbé-lia, Cafelândia, Céu Azul, Matelândia e Guaraniaçu.

Este foi um dos assun-tos em pauta na reunião do Sindicato com o gerente regional do Banco Brades-co, Jainevon de Moura, e com o gerente executivo administrativo Adilso Alber-ton. O Sindicato participou através do seu presiden-te Gladir Basso (também presidente da Federação dos Bancários do Paraná), e dos diretores Edimilson Palma e Geraldo Kaminski.

Bradesco fecha cinco agências na regiãode Cascavel após a compra do HSBC

R E E S T R U T U R A Ç Ã O

Reunião dos dirigentes bancários com a direção de RH do Bradesco, em SP

No encontro, além do fechamento de agências, foram discutidas tambem possíveis demissões e remanejamento de fun-cionários.

Na reunião, os dirigen-tes do Sindicato pediram para que, em função da unificação de agências,

não haja demissões de bancários. O gerente regio-nal informou que no prazo de 90 dias irá definir os “ajustes” que deverão ser feitos no quadro de pes-soal, principalmente com remanejamento de em-pregados, em função do fechamento de agências.

Reunião da COE com o RHdo Bradesco em São PauloDia 20 de junho, em São Paulo, houve reunião entre a COE (comissão de organização dos funcionários) e a direção de Recursos Humanos do Bradesco. Gladir Basso coordenou o encontro, que discutiu vários assuntos de interesse dos empregados do Bradesco.

Página 6

Encontro de diretores do Sindicato dos Bancárioscom o gerente regional do Bradesco, Jainevon de Moura

Veja verdades sobre as reformas de Temer

XIII Congresso discute reformas e a crise

Páginas 3 e 4

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18ª Festa do Barreadoserá dia 29 de julho

Sindicato move ação contra a Caixa

Nomeado novo diretorde Planejamento da Previ do BB

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Sindicato dos Bancários de Cascavel e Região - Seeb - Julho/2017

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Muitos trabalhadores que se encontram hoje no mercado

de trabalho, estão se ques-tionando sobre sua situação previdenciária: se deveriam solicitar sua aposentadoria ou se aguardar mais um tempo seria o mais interessante.

Urge tomar tal decisão, haja vista as mudanças que a PEC (projeto de emenda constitucional) nº 287/2016 ensejará grande reforma da Previdência Social.

Este informativo não tem a pretensão de esgotar o as-sunto, pois o tema é amplo e ainda é um projeto, care-cendo de aprovação pelo plenário, ressaltando-se que o texto base foi aprovado e alterado, acreditando-se que mais alterações surgirão.

Contudo, a pergunta que não quer calar é: DEVO ME APOSENTAR AGORA?

A resposta mais acertada é: “depende” – cada segurado tem suas particularidades que devem ser analisadas caso a caso.

Tendo em vista que as novas regras dificultarão o processo da aposentadoria,

Quero me aposen tar! E agora?vale a pena tentar pleitear o benefício, caso esta seja sua situação.

Para tanto, aconselha-se separar documentos, im-primir o CNIS – Cadastro Nacional de Informações So-ciais (no INSS ou no site da Previdênica Social), conferir as contribuições, etc.

O Departamento jurídico do Sindicato (www.doliwa-dias.adv.br) encontra-se à disposição para auxiliá-los em eventuais dificuldades a exemplo de comprovar tem-po rural, corrigir cadastros, incluir contribuições, etc, bastando entrar em contato e/ou agendar sua visita.

Na sequência, a título de informação, seguem algumas das alterações que tendem a ocorrer em breve:

Regras de Transição As regras de transição,

que ainda são especulações, serão mecanismos utilizados para diminuir os efeitos das mudanças sobre segurados que já se encontram vin-culados há mais tempo no sistema.

Nesse caso, de acordo

com o substitutivo do texto apresentado pelo relator da proposta, deputado Arthur Maia: Todos os trabalhado-res que estejam vinculados ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) – INSS, até a data de promulgação da Emenda, caso a PEC seja aprovada, poderão optar pelas regras de transição.

As regras de transição al-cançam apenas homens com mais de 55 anos e mulheres com mais de 53 anos. Tais re-gras impõem o cumprimento de mais 30% do prazo que restava para o alcance do benefícios, de acordo com as regras atuais.

Vejamos um caso práti-co de um segurado homem com 56 anos de idade e 25 de contribuição. Ele poderia optar por se aposentar de acordo com as normas atu-ais. Contudo, deverá pagar um pedágio de 30%. Aos 56 anos ainda restam 10 anos de tempo de contribuição para acessar o benefício previden-ciário em sua integralidade (35 anos de contribuição). Assim, serão acrescentados mais 30% como pedágio, ou

Dra. Tatiana Dariva é advogada em Cascavel, especialista na área Previdenciária. Ela compõe a banca de advogados do Departamento Jurídico do Sindicato dos Bancários de Cascavel e Região.

seja, 3 anos. Então, terá que trabalhar mais 13 anos e não 10 anos para ter direito ao benefício.

Quais as principais mu-danças?

As mudanças, se aprova-das, não mais permitirão que a aposentadoria seja fatiada em seu fato gerador. O segu-rado não terá mais a opção de se aposentar por contribuição ou por idade. A regra será que o indivíduo não se aposentará antes dos 65/62 anos e terá de ter 25 anos mínimos de con-tribuição (antes era quinze).

Houve uma mudança no cálculo previdenciário para a aposentadoria.

Como é o cálculo?Separam-se os 70% maio-

res salários de contribuição desde 1994, + 1,5% a cada ano a partir de 25 anos de con-tribuição (carência) + 2,0%,

para o que superar 30 anos; e +2,5%, para o que superar 35, até 100% da integralidade.

Note-se que valor integral não se confunde com o teto (R$ 5.531,31). A integrali-dade significa uma alíquota de 100% sob a média dos maiores salários contribuídos desde 94.

Tais regras ainda não es-tão em vigor. A votação da reforma tramita vagarosa-mente devido ao momento político vivido. Mas, tudo nos leva a crer que será aprovada, talvez não nestes exatos termos, pois já há propostas substitutivas ao texto original, mas o barulho é grande.

Sendo assim, necessária se faz a urgente análise de sua situação previdenciária, pois as consequências da inércia serão certamente danosas ao trabalhador.

Foi realizado dias 29 e 30 de junho e 1º de julho, em São Pau-lo, o XIII Congresso Nacional dos Bancários e Securitários, com a participação de represen-tantes da UGT, Contec, Feebs e sindicatos filiados.

O encontro teve por ob-jetivo o debate e a busca de soluções para os diversos pro-blemas que afetam e ameaçam os trabalhadores do setor finan-ceiro, as entidades sindicais e a sociedade em geral, como a instabilidade política do País e as reformas trabalhista e pre-videnciária que tramitam no Congresso Nacional.

O presidente da Federação dos Bancários do Paraná, Gla-dir Basso, que preside também o Sindicato dos Bancários de Cascavel e Região, foi o coor-denador da delegação do Pa-raná composta por dirigentes de sindicatos filiados. Além de

XIII Congresso discute reformas e a crise que afeta o PaísGladir, o Seeb Cascavel esteve representado pelos diretores Antonio Ribas Maciel Júnior, Reginaldo Filus e Ana Lúcia Silva Gonçalves Pietsch.

Na ocasião, Gladir, repre-sentando além dos sindicatos de bancários filiados, também as federações de trabalhado-res, teve assento à mesa dos trabalhos onde proferiu duro discurso criticando as refor-mas trabalhista e da Previdên-cia, enfatizando o retrocesso histórico que a aprovação dessas reformas resultará para a sociedade brasileira.

O evento contou com a apresentação de renomados palestrantes, que discorreram principalmente sobre os temas relativos à Previdência Social pública e privada, legislação trabalhista, manutenção finan-ceira das entidades sindicais, estrutura e enquadramento

sindical, além do início das discussões sobre as futuras campanhas salariais dos ban-cários e securitários.

Dentre os palestrantes, destacam-se a doutora Cecí-lia Mendes Garcez Siqueira, diretora de administração da Previ (Caixa de Previdência dos funcionários do Banco do Brasil); doutor Jarbas Anto-nio Biage, diretor-presidente do Banesprev (Caixa de Pre-vidência dos funcionários do Banespa); e o doutor Hudson Marcelo da Silva, especialista em Direito Sindical e mestre em Filosofia pela Unicamp.

Dentre os temas debatidos destacou-se o relativo à pos-sibilidade de extinção da con-tribuição sindical contido no projeto da reforma trabalhista. Em sua manifestação, Hudson alertou para a importância das entidades sindicais buscarem

adaptação financeira a uma nova situação onde não haja mais essa receita. Sugeriu que as entidades realizem um trabalho massivo para conquistar novos associados, pois essa deverá ser a receita que garantirá a manutenção do sistema sindical brasileiro.

Durante o Congresso, Gladir apresentou em nome

de todos os seus sindicatos filiados, a proposta - que foi aprovada - para a instituição de um grupo de trabalho para criar e divulgar matérias na mídia, principalmente postagens nas redes sociais enaltecendo a importância das entidades e dos dirigen-tes sindicais na defesa dos interesses dos trabalhadores.

Diretores do Sindicato no XIII Congresso: Antonio Maciel, Reginaldo Filus, Ana Pietsch e Gladir Basso

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COMO É HOJE POR LEI COMO FICA COM A REFORMA

Veja o que acontece com a aprovação da reforma trabalhista

Abre a possibilidade para que negociações entre trabalhadores e empresas rebaixem a legislação

Intervalo para repouso e alimentação poderá ser de 30 minutos

Salário inferior ao mínimo para quem trabalha até 30 horas por semana

Férias anuais em até três períodos, com remuneração também proporcional

Permite o fim do pagamento das horas gastas no transporte até a empresa

Jornadas de trabalho diária e semanal sem qualquer limite

Possibilita o trabalho remoto sem garantias

Possibilita o fim do registro de ponto

A anulação de acordos e convenções gera prejuízo aos trabalhaodres, que terão de pagar aos patrões os supostos benefícios recebidos

Banco de horas pode durar indefinidamente e sem respeitar qualquer limite de jornada

Direitos trabalhistas são garantidos por lei (CLT)

Intervalo para repouso e alimentação de no mínimo uma hora

Salário inferior ao mínimo apenas para quem trabalha até 25 horas por semana

Férias anuais concedidas normalmente em um período de 30 dias

Trabalhador recebe salário pelas horas que passa em deslocamento à empresa quando esta fica em local de difícil acesso

Jornada de trabalho limitada a 8 horas diárias, 44 horas semanais e 220 horas mensais

Trabalho remoto segue as mesmas regras do realizado na empresa: salários, jornada, descanso, etc

Empresas com mais de 10 trabalhadores devem garantir o registro de ponto para evitar excesso de jornada e permitir a fiscalização pelo Ministério do Trabalho

A anulação de cláusulas de negociações coletivas não pode prejudicar os trabalhadores pelas situações passadas

Banco de horas de máximo um ano, com respeito aos lilmites de jornada (8h/dia e 44h/semana)

OUTROS PONTOS PREJUDICIAIS

AO TRABALHADOR COM AS NOVAS REGRAS

Trabalho intermitente: trabalhador terá que estar disponível a hora que o empregador quiser.

Fim da homologação nos sindicatos: o trabalhador dispensado não mais fará sua homologação no sindicato e sim na própria empresa. É o mesmo que colocar a raposa para tomar conta dos ovos.

Acordo individual entre empresários e trabalhadores sem a participação dos sindicatos: a empresa poderá pressionar o trabalhador a aceitar condições salariais e até mesmo de trabalho prejudiciais.

Eleição na empresa de representantes dos trabalhadores sem o acompanhamento dos sindicatos: o patrão poderá indicar o representante de sua confiança que irá negociar em nome dos trabalhadores.

A Federação dos Bancários do Paraná realizou reunião com a Diretoria de Recursos Humanos do Santander. O encontro ocorreu em São Paulo, dia 21 de junho, e discutiu a questão específica da CCP (Comissão de Conciliação Prévia) do Santander e da Aymoré Financiamentos.

A Feeb-PR esteve representada por seu presidente Gladir Basso, que preside também o Sindicato dos Bancários de Cascavel e Região. Também participaram Gilberto Lopes Leite, presidente do Sindicato de Ponta Grossa, e Israel Lobo Co-elho e José Carlos Leopoldino, diretores do Sindicato de Maringá;

Já o Santander esteve representado por Thailice de Castro, coordenadora de Recursos Humanos, e Fabiana Ribeiro, superintendente de Recursos Humanos do Banco. No encontro, ficou definido que a Feeb-PR fará levantamento junto aos sindicatos filiados no Paraná, sobre a CCP, e nova reunião sobre o assunto será agendada.

Reunião da Feeb discute CCP com RH do Santander

Reunião de dirigentes da Feeb-PR e de sindicatos de bancários com as diretoras do Santander

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Conheça melhor a verdade sobrea reforma da Previdência

A PREVIDÊNCIA ESTÁQUEBRADA E CAUSA PREJUÍZO

AO GOVERNO, COMO DIZ A PROPAGANDA?

Mentira! Os cálculos são manipulados pelo governo. A Previdência não pode ser analisada isoladamente. Ela integra um sistema denominado Seguridade Social, que engloba Pre-vidência, Assistência Social e Saúde e possui diversas fontes de financiamento definidas constitucionalmente, não somente a contribuição de patrões e empregados. Somadas, em 2015, o resultado foi positivo, fechando o ano com R$ 11,2 bilhões em caixa. E poderia ter muito mais, se não houvesse sonegação de impostos.

Até o final do ano passado, a sonegação de impostos no Brasil atingiu a faixa de R$ 500 bilhões, por ano! E você sabia que cerca de 500 empresas não pagam a Previdência Social obrigatória e isso só faz aumentar a sonegação?

VAI TER IDADEMÍNIMA PARA A

APOSENTADORIA? Sim, caso a reforma seja aprovada, a idade mínima para a

aposentadoria será de 65 anos para homens e 62 anos para as mulheres, com no mínimo 25 anos de contribuição.

O (A) TRABALHADOR (A)PODERÁ SEAPOSENTAR COM 100%?

Para se aposentar com 100% será necessário contribuir por 40 anos. Por exemplo, se um trabalhador (a) começar a contribuir com a Previdência aos 17 anos sem interrupção, conseguiria a aposentadoria integral aos 57 anos, mas, com as novas regras, terá de trabalhar pelo menos mais 8 anos, se for homem, ou mais 5 anos, se for mulher. Isso se a idade mínima for de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, pois pode variar para mais.

AS APOSENTADORIASESPECIAIS TAMBÉM

SERÃO PREJUDICADAS?Sim. Hoje os trabalhadores (as) expostos a atividades pe-

rigosas ou insalubres têrm direito à aposentadoria integral com 15, 20 ou 25 anos de trabalho (dependendo do risco). O atual governo quer que esses trabalhadores contribuam por, no mí-nimo, 20 anos, e só se aposentem aos 55 anos. Muda também

EM CASO DE MORTE DOTRABALHADOR (A),

OS DEPENDENTES RECEBERÃO PENSÃO?

Para quem tem pensão superior a um salário mínimo, a pen-são deve ser de 50% da aposentadoria do trabalhador falecido, mais 10% por dependente, sendo que o valor do benefício não poderá ser inferior a um salário mínimo. Para quem recebe mais de uma pensão, a soma dos benefícios deve ser limitada em até 2 (dois) salários mínimos. Caso o valor da soma seja maior, o beneficiário terá de optar por uma delas.

O VALOR ATUAL DOSBENEFÍCIOS DAS

APOSENTADORIASSERÁ MANTIDO?

Não. Atualmente, para cálculo do salário benefício, valor de referência pelo qual se calcula a aposentadoria, são conside-rados os 80% maiores salários, descartando os 20% menores salários de contribuição. Com a proposta de reforma da Previ-dência do governo, serão considerados todos os salários pelos quais incidiram contribuição previdenciária, inclusive os menores, o que acaba reduzindo a média. A proposta de reforma não somente aumenta o tempo necessário para ter acesso às aposentadorias, mas também está rebaixando o seu valor.

Folha Bancáriainformativo periódico do Sindicato dos Bancários de Cascavel e Região, filiado à Federação dos Bancários do Estado do Paraná (FEEB/PR), distribuído gratuitamente aos bancários da base desta entidade.Sindicato: Rua Souza Naves, 3983, Ed. Centro Comercial Lince, 7º andar, telefones (45) 3225-3536 / 3227-1350, fax 3225-4373, e-mail [email protected], site www.bancarioscascavel.org.brSede Recreativa: BR 277, Km 583, telefone (45) 3227-1350.Departamento Jurídico: Rua Souza Naves, 3983, Ed. Centro Comercial Lince, 2º andar, sala 203, telefone (45) 3223-2609, e-mail [email protected] Diretor ResponsávelGladir Basso - PresidenteDiretor de ComunicaçãoGilberto SemmerTexto e diagramação eletrônica: Jornalista Idjalmas BertolloMTb/PR 54/01/27vTiragem: 2.000 exemplares

o cálculo da aposentadoria. Na regra atual, cumprido o tempo de contribuição, o cálculo é de 100% da média salarial. Com a nova regra, esta média partirá de 70%.

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Marcus Madureira é o novo diretorde Planejamento da Previ do BB

Por unanimidade, os conse-lheiros eleitos da Caixa de Previ-dência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) escolheram o novo diretor de Planejamento da instituição, conforme prevê o Es-tatuto. Marcus Martins Madureira, gerente executivo na Gerência de Políticas de Investimentos e Cená-rios (Gepoc), também já foi nome-ado pelo Conselho Deliberativo.

Marcus, que já vinha subs-tituindo o ex-diretor Zeca, que precisou se afastar por motivos de saúde, seguirá no mandato até

maio de 2018. Empossado no Banco do Bra-

sil em 9 de maio de 1985, o ban-cário trabalha na Previ desde 15/3/2000, onde ocupou os cargos de analista, gerente de núcleo e gerente executivo.

O novo diretor de Planeja-mento é bacharel em Administra-ção de Empresas, com MBA em Gestão e Finanças Corporativas pela Fundação Getúlio Vargas e pós-graduação em Análise de Conjuntura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Incorporação de função - reestruturação do Banco do Brasil

Todos os funcionários preju-dicados com redução salarial pela reestruturação e que tenham exercido função comissionada ou gratificada por mais de dez anos.

“A incorporação salarial para quem tem mais de 10 anos na função é uma reivindicação histórica do Movimento Sindical, junto ao BB, como forma de proteger os funcioná-rios atingidos por reestruturações ou descomissionamentos por interesse do banco. Desde o início da reestru-turação, tanto em mesa de negociação quanto nas audiências de mediação com o Ministério Público, o Banco se negou à aplicação administrativa da Súmula 372 do TST (Tribunal Superior do Trabalho)”.

A Súmula 372 do TST determina

que, “percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, re-vertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira.” A súmula diz ainda que, “mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o empregador reduzir o valor da gratificação”.

Para àqueles que perderam a função o Sindicato dos Bancários de Cascavel/PR está disponibilizando o seu Departamento Jurídico para todos os colegas que se en-quadrarem dentro da Súmula 372 do TST e, se disporem a en-trar com a Ação.

Sindicato vai à Justiça contra a Caixa por cobrança de

“quebra de caixa”O Sindicato dos Bancários de Cascavel e Região, por intermédio

de seu Departamento Jurídico, ingressou com Ação Coletiva contra a Caixa Econômica Federal, face ao intuito do Banco de cobrar a verba denominada “quebra de caixa”, destinada a todos os que exercem função de “caixa”, uma vez que tal verba é decorrente do risco no manuseio de numerários.

Embora a CEF faça previsão do pagamento da “quebra de caixa” em seus normativos internos (RH 183), a verdade é que a instituição não vem cumprindo com o estipulado em seus próprios regulamentos.

A ação judicial tramita na 3ª Vara do Trabalho de Cascavel, estando em fase de produção de provas, para posterior decisão de 1ª instância, já que a CEF manifestou desinteresse em uma composição.

Dia 29 de julho, no salão grande da Sede Recreativa, o Sindicato vai realizar a 18ª Festa do Barreado

(almoço). Os ingressos têm os seguintes valores: associados e sócios-clube, R$ 20,00;

crianças até 10 anos, R$ 10,00; e demais interessados, R$ 25,00.

Convites e mais informações na secretaria do Sindicato, fone (45) 3225-3536 e e-mail [email protected]

18ª Festa do Barreadoserá dia 29 de julho

O Sindicato dos Bancários de Cascavel e Região lembra aos bancários que têm direito ao Abono Assiduidade, que o prazo para pedir e usufruir desse benefício expira em 31 de agosto próximo.

O dia de ausência remunerada tem de ser tirado entre primeiro de setembro de 2016 e 31 de agosto de 2017, e “deve ser acordado entre o bancário e o gestor do banco”. Têm direito o empregado com mínimo de um ano de vínculo empregatício com o banco e que não teve nenhuma falta injustificada entre primeiro de setembro de 2016 e 31 de agosto de 2017. O banco que já concede qualquer outro benefício que resulte em folga, como “faltas abonadas”, “abono assiduidade”, “folga de aniversário”, fica desobrigado do cumprimento dessa cláusula.

Conquistada na Campanha Nacional Unificada 2013, a Folga Assiduidade está prevista na cláusula 24ª da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), celebrada com a Fenaban, garantindo aos bancários e bancárias com no mínimo 12 meses de vínculo empregatício com o banco um dia de ausência remunerada.

Bancários têm até agosto parausufruir o Abono Assiduidade

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ENDEREÇOS:- Avenida Brasil 5553, sala 04 - Centro (temos estacionamento próprio) - Fone (45) 3037-5502- Av. das Torres, 500 (Bloco 02 Fag) - Fone (45) 3326-9501- E-mail: [email protected] www.facebook.com/omundodolivrocascavel

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Resultado da reunião da COE/Contec com o Bradesco

Reunião de dirigentes sindicais com a diretoria de RH do Bradesco, em São Paulo

No último dia 20 de junho, foi realizada reunião entre a COE (comissão de organização dos funcionários) da Contec (Confederação Nacional dos Bancários) e a direção de Re-cursos Humanos do Bradesco, na Cidade de Deus, em Osasco--SP. O presidente do Sindicato dos Bancários de Cascavel e Região e da Federação da clas-se no Paraná, Gladir Basso, que é diretor de Assuntos Legisla-tivos da Contec, coordenou o encontro. Gladir representou o presidente da Contec, Lou-renço do Prado.

A reunião contou com a participação de dirigentes sin-dicais bancários e securitários da Contec, das Federações e de Sindicatos de todo País. Já o Bradesco esteve represen-tado por Glaucimar Peticov, diretora de Recursos Huma-nos; Silvia Eduara Cavalheiro e Priscila Mosca, relações sindicais.

Na ocasião, os dirigentes sindicais apresentaram as seguintes reivindicações, con-forme segue, com as respostas do Banco:

1º Agências do extinto HSBC:

Cronograma de incorpo-ração/fusão das agências do extinto HSBC, bem como para que não haja demissões nestas fusões.

Resposta dos Recursos Humanos:

O Bradesco trabalha na formação dos funcionários, tendo um trabalho de adequação ao sistema do banco, modelo Bradesco. Não há plano de de-missões e nem cronograma. O critério será a análise de lucro da agência. De qualquer forma, o Bradesco não quer perder os funcionários. Mesmo as agên-cias porta com porta será ado-tado este critério de avaliação.

2º Transferências e pro-moções:

Ainda vêm ocorrendo ca-sos de funcionários assumindo cargos sem que tenham rece-bido a devida promoção com o aumento de salário e tam-bém ofertas de transferências para lugares distantes de suas localidades como forma de promoção, porém essa distân-cia torna inviável a aceitação por parte desses funcionários.

Resposta dos Recursos Humanos:

O Banco prioriza o funcio-nário para adequá-lo o mais próximo possível de sua re-gião. Assim, as transferências são com muito critério. Com relação às promoções, foi solicitado que os sindicatos, caso ocorra em sua base, que informe o RH que providên-cias serão tomadas.

3º Premiação linear:Foi solicitado ao Banco

o pagamento de premiações em programas de objetivos de forma linear a todos os funcionários como forma de reconhecimento ao alcance das metas cumpridas nos mol-des que outros bancos utilizam

Resposta dos Recursos Humanos:

O Bradesco não aprova esta linha de pagamento, mesmo sabendo do risco de perder o funcionário para o mercado, porém o banco não concorda com a ideia de que esta remuneração aumentará a produção, acreditando no crescimento do funcionário e não em seu ganho. Prova disto foi o grande valor inves-tido em treinamento e cursos em diversos segmento para preparação e crescimento de todos.

5º Plano de Saúde:Foi solicitada novamente a

possibilidade de continuidade no Plano de Saúde para os fun-cionários que se aposentarem no Banco; foi questionado o

cadastramento de profissio-nais; inclusão de dependentes sem a comprovação de depen-dência financeira; atendimen-to aos filhos até a idade limite sem precisar comprovar a escolaridade; foi questionado como é o procedimento para quem tem filhos deficientes.

Resposta dos Recursos Humanos do Banco:

Não há a possibilidade da continuidade do Plano de Saúde, pois o plano cedido aos funcionários é empresa-rial e ele não comercializa na pessoa física individual, isto não ocorrerá. O cadastra-mento de profissionais é de responsabilidade de empre-sas Bradesco Saúde, porém os sindicatos podem auxiliar informando como estão em suas regiões, que providências serão tomadas. A inclusão de dependentes sempre foi com a comprovação de dependên-cia financeira e isto não tem como mudar. A questão dos filhos até a idade limite sem a comprovação está dentro da lei, mas será analisado. Sobre o questionamento dos que possuem filhos com deficiên-cia, será feita uma pesquisa e informará na próxima reunião.

6º Seguro de Vida em Grupo e Seguro coletivo de Acidentes Pessoais

O movimento sindical co-brou do Banco que o mes-mo assuma os custos dos referidos seguros que são cobrados na conta dos fun-cionários.

Resposta do Banco: não é possível.

O movimento sindical co-brou a redução dos valores cobrados sobre alegação de que há contratações mais bara-tas no mercado. O movimento sindical ficou de enviar esses estudos ao Banco para que o mesmo veja a possibilidade de reduzir os valores cobrados.

Apólice: O movimento sin-dical cobrou do Banco cópia da apólice e das condições gerais para que os funcionários saibam as coberturas e demais detalhes da contratação do seguro.

Resposta: o banco informou que todos os funcionários têm acesso pela internet das condi-ções gerais do seguro. O funcio-nário que tiver qualquer dúvida deverá entrar em contato com a área de Recursos Humanos.

7º Demissões:Estão ocorrendo demissões

principalmente dos funcionários mais antigos de Banco, e demis-sões na pré-aposentadoria.

Resposta dos Recursos Humanos do Banco:

As demissões não são dos mais antigos. O que vem ocor-rendo é a análise de baixos desempenhos. O Bradesco é um dos mais tolerantes do mercado, porém todos devem entender que o passado não justifica o presente. Com rela-ção às demissões nos períodos de estabilidade, pode ser que a informação desta estabilidade não tenha chegado ao Ban-co. De qualquer forma, caso

ocorra, pode entrar em contato com o RH que providências imediatas serão tomadas.

8º Fechamento de PAAs:Alguns PAAs estão fe-

chando por baixo desempe-nho. O que acontecerá com o funcionários?

Resposta dos Recursos Humanos:

O Banco fará uma análise de caso a caso de cada PAA..

9º CCP:Possibilidade da criação de

uma CCPResposta dos Recursos

Humanos:Não é política do Banco e

não há possibilidade da cria-ção da CCP.

10º Antecipação da PLR:Foi solicitado ao Banco a

possibilidade de pagamento da PLR em 01/09/2017, pois o prazo de pagamento é dia 30/09/2017

Resposta dos Recursos Humanos:

Será analisado e discutido com a executiva.

11º vale-refeição e vale-a-limentação:

Quando começará a funcio-nar o sistema que permitirá ao funcionário decidir como quer receber seus tickets.

Resposta dos Recursos Humanos:

O Banco está elaborando estudos e há estimativa para que a partir da segunda quin-zena de setembro, os funcio-nários podem optar até o dia dez de cada mês como quei-ram receber seus tickets no próximo mês. O funcionário pode optar em qual dos dois tickets (alimentação e refei-ção) prefere o crédito.

12º ponto eletrônico:Haverá mudanças no ponto

eletrônico vinculado ao siste-ma de acesso do funcionário, como já foi discutido em ou-tras reuniões?

Resposta dos Recursos Humanos:

No segundo semestre o Bradesco iniciará em algu-mas agências o teste de um sistema no qual o funcionário não poderá acessar o sistema do Banco se não registrar seu ponto eletrônico.

Página 6 Julho/2017