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REFLEXÃO SEMANAL (4 E 5 DE JANEIRO)

A aula de segunda-feira iniciou-se com uma conversa

acerca do número de professores na sala de aula. A nossa

presença nos diferentes grupos de estágio é uma mais-valia para

a vida da turma, pois assim têm mais pessoas a quem recorrer,

como também se torna mais fácil detectar algumas lacunas dos

alunos na compreensão de alguns conteúdos.

A nossa coordenadora de estágio fez questão de alertar-nos

para o facto de nas nossas reflexões haver um mau entendimento

acerca da oposição do MEM ao Ensino Tradicional e que queria

dar-nos a conhecer outra metodologia de trabalho. A professora

Helena ainda destacou que temos vindo a evoluir nas nossas

reflexões.

Seguidamente foi-nos distribuída a nossa grelha de

avaliação. Esta grelha continha não apenas os indicadores

segundo os quais vamos ser avaliados, mas também as suas

cotações. A nossa coordenadora referiu que apesar de avaliação

ser qualitativa, esta tem que ser quantificada, e que esta tarefa é

sempre difícil para um professor. Depois de todos os indicadores

terem sido esclarecidos, falámos acerca do portefólio que temos

vindo a construir, e que vai reflectir o nosso percurso.2

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Foi-nos ainda pedido que déssemos a nossa opinião acerca

da forma como tem vindo a ser administrada a disciplina. Para

isso deveremos escrever anonimamente acerca:

Dos aspectos positivos/positivos;

Se veio ao encontro das nossas expectativas;

Se nos surpreendeu ou não;

Se os temas abordados vieram ao encontro das nossas

necessidades;

Se as nossas conversas à segunda-feira eram importantes ou

eram uma perda de tempo;

De só termos estagiado um dia, numa primeira fase;

Da forma de organização de trabalho;

Da articulação entre os professores.

A turma foi da opinião, de que a execução desta proposta

teria mais sentido de ser feita, antes da interrupção entre os

semestres.

Na segunda aula da semana analisámos um documento de

Grave-Resende e Soares, “Língua Portuguesa/Trabalho de texto”.

Durante a leitura do documento, a Rute foi-nos falando

acerca das suas experiências, visto ela ser a única estagiária no

1º ano.

A aprendizagem da Língua Portuguesa , começa muito antes o

aluno ir para a escola. Esta aprendizagem inicia-se através das

diversas interacções dos alunos. “No MEM , privilegia-se a

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compreensão. Parte-se do princípio de que se ler é compreender,

então aprender a ler é aprender a compreender.”

Outro assunto discutido foi a ética, ou a falta dela, dos

professores. Um professor num início de um ano nunca poderá

dizer que aluno X ou Y irá perder determinado ano.

O que o professor deverá fazer é que esse aluno assimile as

diferentes matérias, porque se isso não está a acontecer o

professore é um dos principais culpados.

A diferenciação pedagógica é fundamental, porque o professor ao

trabalhar de perto com os alunos, o professor apercebe-se no

exacto momento, o que é que aquele aluno não está a

compreender, e recorre a diferentes estratégias para elucidá-lo.

A professora Helena distribuiu-nos uma lista de verificação

usada no “Modelo pedagógico do MEM no desenvolvimento do

currículo”, que caracteriza o perfil de competências do professor

do MEM . A nossa coordenadora, aconselhou-nos a usar esta lista.

Depois de a ler com atenção, vi que esta poderá ser um guia

fundamental para o nosso estágio.

Nesta semana de trabalho, ficámos perfeitamente

elucidados acerca daquilo que esperam de nós. As grelhas do

movimento, os instrumentos de pilotagem , são uma forma muito prática

e directa de nos apropriarmos daquilo que temos para fazer.

Assim os “Indicadores de Avaliação e Desempenho e a lista de

verificação do uso do modelo pedagógico do MEM no

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desenvolvimento do currículo”, não são só guias, como

facilitadores do nosso trabalho.