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Fotos: Fred Hoffmann /RN 31

Regata News 31

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Adilson Pacheco - http://regatanews.com.br/

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Diagramação: Adilson Pacheco

António um velejador diferenciado

O Regata News/Site/jornal/revista - sempre busca estar presente em momentos importantes do es-porte náutico e em outros setores da economia bra-sileira. É importante para o crescimento do esporte náutico o destaque de grandes velejadores que atu-am em outros setores da economia mundial. O vele-jador António Nunes - tripulante do veleiro Mussulo se diferencia dos demais participante da maior re-gata brasileira, ocorrida em julho, a Ilhabela Sailing Wek. António não é somente um simples velejador e o CEO da Angola Cables - principal patrocinadora do veleiro. Diante deste quadro não poderíamos deixar pas-sar em branco este fato, principalmente em um mo-mento em que a cidade de Itajaí vem se destacando no esporte náutico nacional com um time local o Itajaí Sailing Team e como também a cidade é palco de regatas internacionais como a Transat Jacques Vabre e Volvo Ocean Race.

Uma dos das declarações fortes do António foi esta ao ser questionado – O mercado de esporte náutico é um bom case de marketing promocional para o setor privado? António Nunes –Sem dúvida, estamos de tal forma convencidos disso que o usamos como divulgação de nossa marca a nível internacional. A equipe de uma embarcação à vela é como uma equipe de ges-tão de uma empresa. Tem de estar em perfeita sin-tonia e sincronia para poder triunfar. Tudo pode acontecer, nem o mar, nem o vento são variáveis constantes e por isso muito similar aos mercados competitivos onde operamos. As decisões têm de ser tomadas em função dos fatores presentes, mui-tas vezes ajustando os planos previamente defini-dos. Assim como arriscar o suficiente para que se possa fazer a diferença em relação à nossa concor-rência.

Bom, foi uma fantástica entrevista. Curta, leia. Bons ventos

Adilson Pacheco Editor

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António Nunes é o CEO de Cabos Angola desde a sua

criação. Engenheiro eletrotécnico de profissão, tem mais de 13 anos de experiência em telecomunicações. Vindo

da UNITEL, a maior opera-dora de telefonia móvel angolana, coordenou o

desenvolvimento de redes de acesso (2G e 3G), nú-

cleo (monolítico e softswich) e transmissão (microondas e fibra ópti-ca), bem como a infraes-trutura que lhes estão as-sociados. Posteriormente relacionada com o desen-volvimento de serviços de valor agregado de Unitel.

A missão de hoje em Cabos Angola é transformar An-gola, um dos centros de

telecomunicações em Áfri-ca.

António Nunes é o CEO de Cabos Angola desde a sua

criação. Engenheiro eletrotécnico de profissão, tem mais de 13 anos de experiência em telecomunicações. Vindo

da UNITEL, a maior operadora de telefonia móvel angolana, coordenou o desenvolvimento de re-des de acesso (2G e 3G), núcleo (monolítico e

Regata News – A África é um grande consumidor de internet? A visão que temos da

António Nunes –A África ainda tem

muita pobreza e existe população que

vive em situação bastante precária.

Contudo é um erro generalizarmos

este conceito a todos os setores, até

porque se assim o fosse, os níveis de

consumo de internet não estariam a

crescer na escala em que estão. O de-

senvolvimento das TIC e o crescente

uso da internet está a melhorar a

educação e condição de vida das po-

pulações. Este é um dos drives de in-

centivo no investimento nas teleco-

municaçãos tanto nacionais como in-

ternacionais na África”

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A maior regata do Brasil a Ilhabela Sai-ling Week ocorrida em julho – teve a

participação de velejadores do Brasil e de outros recantos do planeta. Direto de

Angola veio o veleiro Mussulo III nada de anormal – é mais um possante velei-ro entra tantos outras centenas de em-barcações participantes. Entretanto, no comando do Mussolo estava o CEO da

Angola Cables – Engenheiro António Nu-nes, uma das importantes empresas de

cabos submarinos de fibra óptica do mundo e principal empresa angolana do

setor.

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Regata News -Como foi a vitória do Mussulo III no Refe-no 2013? CEO da Angola Cables António Nunes – Toda a vitória é boa de comemorar, pois ela reflete que produto foi bem planejado, que a equipe foi eficiente e que todo o esforço foi compensador. Regata News -Qual é a expectativas da participação da classe ORC/ IRC, além da Regata Alcatrazes? E estar entre os primeiros? O Brasil tem grandes desportistas náuticos e isto dá um certo receio de não se obter a vitória nesta tradicional regata? António Nunes – O Brasil tem efetivamente grandes desportistas náuticos e esta é uma das razões por que apostamos na vela no Brasil. Queremos ser vencedores, como são os desportistas brasileiros. Regata News -A Angola Cables é um dos principais pa-trocinadores do esporte em Angola e, com a vinda para o Brasil, a expectativa é realizar o mesmo feito aqui. O senhor projeta, por exemplo, patrocinar um barco bra-sileiro para participar da regata Volvo Ocean Race? E investimento em escolas náuticas alguma projeção? Qual projeção e prospecção de investimentos no setor e em que região do país?

António Nunes- A Angola Cables é uma jovem empresa, que está no mercado angolano desde 2009 e no merca-do do Brasil a começar a sua atividade. Temos patroci-nado eventos desportivos em Angola relacionados com a vela e temos a intenção de mantermos essa tradição também no Brasil. Essa é a razão de estarmos presentes em Ilhabela com o Mussulo III. Além de muitos outros fatores, o mar é sem dúvida um dos meios que nos une. È também o fator que une a vela aos negócios dos cabos submarinos que desenvolvemos. Estar presente como patrocinador num evento como a Volvo Ocean Race é sem dúvida algo de grande prestí-gio, mas também de muita responsabilidade. Havemos de chegar lá, só precisamos de bons ventos nos nossos negócios. Não temos neste momento um programa já definido no que diz respeito ao suporte do desporto náutico no Bra-sil. ------------EMPRESA Regata News – O que motiva um empresário de uma empresa de cabos submarinos de fibra óptica participar de uma competição do porte da Ilhabela Sailing Week? António Nunes – -O que nos motiva a participar num

evento como a Ilhabela Sailing Week é divulgar a nossa marca no Brasil. O nosso negócio é muito especifico e escolhemos a vela como um dos veículos da sua divulga-ção. Regata News – O mercado de esporte náutico é um bom case de marketing promocional para o setor privado? António Nunes –Sem dúvida, estamos de tal forma con-vencidos disso que o usamos como divulgação de nossa marca a nível internacional. A equipe de uma embarca-ção à vela é como uma equipe de gestão de uma empre-sa. Tem de estar em perfeita sintonia e sincronia para poder triunfar. Tudo pode acontecer, nem o mar, nem o vento são variáveis constantes e por isso muito similar aos mercados competitivos onde operamos. As decisões têm de ser tomadas em função dos fatores presentes, muitas vezes ajustando os planos previamente defini-dos. Assim como arriscar o suficiente para que se possa fazer a diferença em relação à nossa concorrência.

O que nos motiva a participar

num evento como a Ilhabela Sai-

ling Week é divulgar a nossa mar-

ca no Brasil. O nosso negócio é

muito especifico e escolhemos a

vela como um dos veículos da sua

divulgação.

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Regata News – O senhor vai instalar uma unidade de sua empresa no Brasil? Quando? Onde? Qual será o investimento? Quanto emprego vai gerar? Quais pro-jetos já contatos para desenvolver no país? António Nunes – Sim, já temos uma unidade brasilei-ra de atividade. Iniciamos este ano a nossa estrutura-ção e estamos em uma fase de investimentos. A Angola Cables irá instalar dois novos cabos submarinos e um datacenter no Brasil. O SACS que irá ligar o Brasil a Angola e o Monet que ligará o Brasil aos Estados Uni-dos, bem como um datacenter em Fortaleza de cerca de 3000 m2 de área de TI. O valor de investimos só no Brasil será de cerca de R$ 72 milhões. Em dez anos, entre diretos e indiretos, serão cerca de 200 quadros especializados a funcionar fundamentalmente em For-taleza. Regata News – Itajaí poderia ser a sede de sua empre-sa? Já conhece Itajaí? (Caso ainda não encontrou uma boa cidade para a instalação da empresa?). António Nunes – R-O nosso investimento será pratica-mente todo feito em Fortaleza. Mas assim que tiver oportunidade, gostaria de conhecer Itajaí. Regata News – O mercado de cabos submarinos de fibra óptica está em fase crescente em decorrência do crescimento da internet? Vocês já atuam em quais países? António Nunes – A nossa atividade de negócio é mun-dial, pois vendemos circuitos internacional em whole-sale. Neste momento o nosso maior ativo é na África, no cabo do WACS e por essa razão a nossa atividade está focada nessa região. Quando tivermos as novas infraestruturas em operação grande parte do nosso negócio passará também pelo Brasil. Regata News -O Brasil está passando por uma crise esta situação econômica não gera preocupação para investimentos em um país em crise – ou é – na crise

que consegue as grandes oportunidades? António Nunes – As crises são cíclicas e por isso a sua gestão faz parte da vida das empresas. Elas têm sem-pre duas fases. Uma para quem vende e outra para quem compra. Estando a empresa na fase de realiza-ção de investimentos e estando está a comprar servi-ços neste momento, aquilo que se apresenta como cri-se, poderá ser visto como oportunidade. Contudo es-pero que quando estivermos na fase de prestação dos serviços, a situação que se vive atualmente tenha mu-dado. Regata News – (Li em um release de sua empresa) A Algar Telecom (Brasil), Angola Cables (Angola), An-tel (Uruguai) e Google anunciaram os planos para a construção do novo cabo de fibra ótica submarino, que ligará as cidades chave de Santos e Fortaleza, no Brasil, com a Boca Raton, Flórida, nos Estados Uni-dos. Este projeto já aconteceu? Está em vigor? Ou é uma das iniciativas para instalação da empresa no Brasil? Como vai ocorrer este projeto? E os benefícios para o setor privado? António Nunes – Este projeto é chamado Monet, onde a Angola Cables detém cerca de 33% do cabo. O pro-jeto está em desenvolvimento e estará pronto em 2016. O setor das telecomunicações estará a ser capa-citado com tecnologia de ponta e terá ligações mais eficientes e modernas, o que suportará o desenvolvi-

mento da banda larga aqui no Brasil. Regata News -"África é hoje, a região com a mais rápi-da taxa de Penetração de internet do mundo. O objetivo principal da empresa é transformar Angola num dos principais Hub africanos de telecomunicações"texto em releases da sua empresa – pode detalhar mais? Isto poderá acontecer no Brasil também? E como vai ocorrer? Qual investimento para isto seja viabilizado em um país, por exemplo, do porte do Brasil? António Nunes –A empresa tem como visão transfor-mar Angola, num dos Hubs de telecom na África. Para tal a estratégia a seguir é vasta e complexa. Com os in-vestimentos que estamos a fazer a nível dos cabos sub-marinos internacionais, colocamos desde cedo o país em uma posição relevante no que diz respeito à conectivi-dade internacional. O Brasil também faz parte dessa estratégia, visto ser mais um dos pilares de sustentabili-dade dessa visão. Só para os cabos submarinos estamos a investir neste momento cerca de US$ 300 milhões.

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"África é hoje, a região com a mais rápi-da taxa de Penetração de internet do mundo. O objetivo principal da empresa é transformar Angola num dos principais Hub africanos de telecomunicações"- li este

pode detalhar mais? Isto poderá acontecer no Brasil também? E como vai ocorrer? Qual investimento para isto seja viabilizado em um país, por exemplo, do porte do Brasil?

A empresa tem como visão transfor-mar Angola, num dos Hubs de telecom na África. Para tal a estratégia a seguir é vasta e complexa. Com os in-vestimentos que estamos a fazer a nível dos cabos sub-marinos internacionais, colocamos desde cedo o país em uma posição relevante no que diz respeito à conectivi-dade internacional. O Brasil também faz parte dessa estratégia, visto ser mais um dos pilares de sustentabili-dade dessa visão. Só para os cabos submarinos estamos a investir neste momento cerca de US$ 300 milhões.

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O Prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, assinou con-trato com a empresa Angola Cables para instalação de uma estação de cabos submarinos de fibra óptica, com Data Center integrado, em julho, No total, a empresa Angola Cables pretende investir cerca de R$ 900 milhões no projeto. Só no Brasil, o valor de investimentos da operadora será de aproximadamente R$ 72 milhões, sendo que cerca de R$ 35 milhões alocados diretamente em Fortaleza.

“Esse é um sonho antigo de Fortaleza, que agora se con-solida como um polo de tecnologia, que gera emprego, gera renda, é um salto importante para a economia da cidade. Seremos um ponto de conexão de cabos de fibra ótica”, disse o Prefeito. Ainda segundo ele, poderemos atrair empresas de fora do Ceará para usar os serviços do Data Center, já que teremos uma vantagem competi-tiva no mercado da tecnologia.

A parceria da Prefeitura com a empresa Angola Cables resultará na instalação de uma estação de cabos subma-rinos de fibra óptica e um DataCenter de porte interna-

cional (Data Center tipo Tier 3), o primeiro deste porte nas regiões Norte/Nordeste do País. Com essa estru-tura, Fortaleza passará a ter condições de exportar conteúdos digitais brasileiros para a América do Norte e, futuramente, para a África (Luanda).

“Teremos a oportunidade de desenvolver uma nova vocação econômica para a cidade, com essa tecnolo-gia, com perspectiva de aumentar em 0,2% o nosso PIB anual e gerar cerca de 700 novos empregos em toda a cadeia produtiva ”, disse o titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Fortaleza, Robin-son de Castro.

Fortaleza conta com posição geográfica privilegiada e estratégica, próxima dos continentes europeu e africa-no, assim como dos Estados Unidos. A capital cearen-se já conta com sete cabos submarinos de fibra óptica instalados, contabilizando 13 pontos de entrada e saí-da. “Serão dois cabos, um vindo dos Estados Unidos e outro vindo da Angola. Vemos o mercado brasileiro com bastante potencial para esse mercado. Este é o

primeiro cabo de fibra óptica conectando América do Sul e África diretamente” afirmou o CEO da Angola Cables, António Nunes.

Saiba Mais As empresas que se interessarem em aderir ao do Progra-ma de Apoio ao Desenvolvimento de Parques Tecnológi-cos e Criativos de Fortaleza (PARQFOR) deverão instalar-se em áreas polos denominadas Zonas Especiais de Dina-mização Urbanística e Socioeconômica (ZEDUS), localiza-das no Centro da cidade e nas regiões adjacentes a Aveni-da Francisco de Sá, ou em regiões decretadas pelo poder municipal como parques tecnológicos, que compreendem os campi de instituições de ensino superior conveniadas à Prefeitura. As Instituições que desejam aderir ao progra-ma poderão obter maiores informações por meio do site da SDE, ou ainda, no e-mail ([email protected]).

O investimento da empresa Angola Cables no Brasil será de R$ 72 milhões, dos quais

lhões serão alocados em Fortaleza

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O investimento da empresa Angola Cables no Brasil será de R$ 72 milhões, dos quais cerca de R$ 35 mi-

lhões serão alocados em Fortaleza

O contrato com a empresa Angola Cables para ins-

talação de uma estação de cabos submarinos de fibra óptica, com Data Center integrado, possibilitará à cida-de de Fortaleza tornar-se um HUB Internacional de Tele-

comunicações. A parceria da Prefeitura com a empresa Angola

Cables resultará na instalação de uma estação de cabos submarinos de fibra óptica e um DataCenter de porte

internacional (Data Center tipo Tier 3), o primeiro deste porte nas regiões Norte/Nordeste do País. Com essa

estrutura, Fortaleza passará a ter condições de exportar conteúdos digitais brasileiros para a América do Norte e, futuramente, para a África (Luanda). A expectativa é

de que, em poucos anos, a Cidade estará interligada aos continentes da Europa e Ásia, tornando-se um impor-

tante Hub do setor de Telecomunicações. “A instalação da Angola Cables na nossa cidade será o pontapé inicial para que diversas empresas de grande porte venham a se instalar aqui. Dessa forma, estaremos gerando mais

empregos diretos, incrementando a geração de tributos

na Cidade, com perspectiva de aumentar em 0,2% o nosso PIB anual”, disse o titular da SDE, Robinson de Castro.

Posição

Além de uma posição geográfica privilegiada e estratégica, próxima dos continentes europeu e africano, assim como dos Estados Unidos, a capital cearense já conta com sete

cabos submarinos de fibra óptica instalados, contabilizan-do 13 pontos de entrada e saída desses cabos. “Queremos transformar Fortaleza em um HUB de comunicação digital na América Latina e um dos principais centros de tecnolo-gia do Brasil. O objetivo é usar esse polo de comunicação

para promover o surgimento de uma série de negócios com impactos diretos na economia local”, explica o CEO da

Angola Cables, António Nunes.

Investimento Ao todo, a empresa Angola Cables pretende investir

cerca de R$ 900 milhões no projeto. Só no Brasil, o valor de investimentos da operadora será de aproxi-madamente R$ 72 milhões, sendo que cerca de R$ 35

milhões alocados diretamente em Fortaleza. Dessa forma, a empresa Angola Cables será âncora para o

desenvolvimento de um Polo Tecnológico no Municí-pio, projeto desenvolvido pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico (SDE), que prevê a atração de investidores do setor tecnológico na Cidade, a partir da concessão

de incentivos fiscais às empresas participantes, confor-me prevê a Lei nº 205/2015, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Parques Tecnológicos e

Criativos de Fortaleza (PARQFOR).

> Fonte: Prefeitura de Fortaleza.

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