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MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE INSTITUTO EVANDRO CHAGAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM VIROLOGIA REGIMENTO INTERNO ANANINDEUA PARÁ 2012

Regimento interno PPGV Final 12-04-2012 - AMD - iec.gov.br · Art. 13 Para integralização dos créditos a Secretaria Acadêmica deverá elaborar um check list junto aoslaboratórios,biblioteca

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE INSTITUTO EVANDRO CHAGAS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM VIROLOGIA

REGIMENTO INTERNO

ANANINDEUA PARÁ 2012

SUMÁRIO

P or taria IEC n.º 46/2012, de 27 de abril de 2012........................................................................... ...

2

CAPITULO I: DOS OBJETIVOS............................................................................................... .

3

CAPITULO II: DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA..................................................................

3

SEÇÃO I: DO CO LEGIADO........................... ..................................................................

4

SEÇÃO II: DA COORDENAÇÃO.....................................................................................

5

SEÇÃO III:

DA SECRETARIA ACADÊMICA......................................................................

7

CAPITULO III:

DO CORPO DOCENTE E DA ORIENTAÇÃO......................................................

8

SEÇÃO I: DO CORPO DOCENTE....................................................................................

8

SEÇÃO II:

DA ORIENTAÇÃO E DA CO-ORIENTAÇÃO.....................................................

9

CAPITULO IV: DO CORPO DISCENTE....................................................................................

10

SEÇÃO I: DA INSCRIÇÃO...............................................................................................

10

SEÇÃO II: DA SELEÇÃO PARA O CURSO DE MESTRADO...............................................

12

SEÇÃO III: DA SELEÇÃO PARA O CURSO DE DOUTORADO...........................................

13

SEÇÃO IV: DA MATRICULA E DO TRANCAMENTO........................................................

13

SEÇÃO V: DA BOLSA....................................................................................................

14

SEÇÃO VI: DAS OBRIGAÇÕES........................................................................................

14

SEÇÃO VII: DA GRADE CURRICULAR.............................................................................

14

CAPITULO V: DO CURSO.......................................................................................................

15

SEÇÃO I: DA DURAÇÃO................................................................................................

15

SEÇÃO II:

DA INTEGRALIZAÇÃO....................................................................................

15

SEÇÃO III: DO DESLIGAMENTO....................................................................................

16

SEÇÃO IV: DO REINGRESSO.........................................................................................

17

CAPITULO VI: DO REGIME DIDÁTICO/CIENTÍFICO................................................................

17

SEÇÃO I: DA AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA......................................................................

17

SEÇÃO II: DA INTEGRALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS...........................................................

17

SEÇÃO III: DA ELABORAÇÃO DO PROJETO...................................................................

18

SEÇÃO IV: DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO....................................................................

19

SEÇÃO V: DO TRABALHO CIENTÍFICO...........................................................................

19

SEÇÃO VI: DOS CRÉDITOS POR PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS...........................................

19

SEÇÃO VII: DA ELEBORAÇÃO E NORMALIZAÇÃO DA DISSERTAÇÃO OU TESE..............

20

CAPITULO VII: DA DEFESA....................................................................................................

20

SEÇÃO I: DA BANCA EXAMINADORA............................................................................

20

SEÇÃO II: DA APRESENTAÇÃO E DEFESA DA DISSERTAÇÃO OU TESE..........................

20

SEÇÃO III: DO JULGAMENTO........................................................................................

21

CAPÍTULO VIII: DA TITULAÇÃO E DIPLOMA..........................................................................

22

CAPÍTULO IX: DOS RECURSOS FINANCEIROS.......................................................................

22

CAPÍTULO X: DAS DISPOSIÇÕES GERAIS...............................................................................

22

3

CAPITULO I

DOS OBJETIVOS

Art. 1º O Programa de Pós-Graduação em Virologia (PPGV)

tem por finalidade

a

qualificação Stricto sensu, ofertada a

docentes, pesquisadores e profissionais das áreas das

ciências biológicas, da saúde e agrárias.

Art. 2º O PPGV busca responder às demandas sociais nos campos da biologia e da saúde pública, considerando os contextos epidemiológicos, sociais e ambientais, e tem por objetivos:

I -

Formar mestres e doutores em virologia que possam contribuir com a docência e com a pesquisa científica nas respectivas áreas, numa perspectiva interdisciplinar;

II -

Fortalecer as atividades de investigação científica relacionadas ao conhecimento dos processos de saúde/adoecimento que afetam a população em geral, com ênfase para a saúde na Amazônia;

III -

Preparar profissionais para atender a demanda do mercado de trabalho das universidades, instituições de pesquisas e laboratórios públicos e privados das áreas da saúde humana, animal e ambiental;

IV -

Expandir a pesquisa em virologia, ampliando a capacidade de executar projetos de investigação científica, de modo a gerar novos conhecimentos necessários ao desenvolvimento da comunidade do Estado do Pará e da região amazônica;

V -

Propiciar o intercâmbio entre o IEC e entidades de ensino e pesquisa nacional com ênfase para a Amazônia, mediante compartilhamento de laboratórios e ampliação da competência instalada;

VI -

Promover a integralidade das ações de ensino e pesquisa em beneficio da sociedade em resposta aos problemas nas áreas das ciências biológicas e da saúde.

CAPITULO II

DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art. 3º O PPGV está estruturado

em:

I

Colegiado;

II Coordenação;

III Secretaria Acadêmica.

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SEÇÃO I

DO COLEGIADO

Art. 4º O Colegiado do PPGV será composto por:

I Um Coordenador;

II Um Vice-coordenador;

III

Dez docentes distribuídos, preferencialmente, entre as linhas de pesquisa, sendo:

a)

Cinco titulares e dois suplentes do IEC;

b)

Três docentes das instituições conveniadas, sendo: um titular e um suplente da UFPA e um titular da UEPA.

IV-

Dois representantes discentes: um do mestrado e outro do doutorado.

Art. 5º Os membros do Colegiado serão designados para um mandato de três anos, podendo haver, no máximo, uma recondução, por igual período.

§ 1o Os

titulares e os suplentes serão escolhidos por votação dos professores credenciados no PPGV.

§ 2o

A escolha dos representantes discentes e seus suplentes será realizada por votação dos alunos regularmente matriculados no Programa.

Art. 6º O Colegiado reunir-se-á ordinariamente pelo menos uma vez ao mês e extraordinariamente quantas vezes forem necessárias, mediante convocação feita pelo Coordenador, com antecedência mínima de quarenta e oito horas, ou por pedido escrito de, no mínimo, dois terços de seus membros.

Parágrafo Único. Para que haja deliberação do objeto da pauta e votação pelo Colegiado, exigir-se-á a presença de, no mínimo, sete membros.

Art. 7º Compete ao Colegiado, sem prejuízo de outras providências cabíveis:

I -

Orientar os trabalhos de coordenação didática

e de supervisão administrativa do PPGV;

II - Decidir sobre a criação, modificação ou extinção de disciplinas;

III - Definir e controlar as atividades que compõem a grade curricular dos cursos;

IV-

Comunicar ao Programa de Pós-graduação Geral e à

Direção do IEC

as alterações definidas

na grade curricular dos cursos;

V -

Decidir sobre a equivalência de créditos das

disciplinas

advindas de outros programas;

Regimento interno do Programa de Pós-Graduação em Virologia do IEC

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VI -

Promover a integração entre os

planos de ensino das disciplinas e as atividades

curriculares, para a organização do programa dos cursos;

VII -

Propor medidas que visem

o seguimento da graduação para a pós-graduação;

VIII -

Aprovar a inclusão

de professores

orientadores e co-orientadores, bem como

realizar avaliação periódica do corpo docente;

IX -

Analisar e aprovar a composição de bancas examinadoras

para o exame de qualificação e para as defesas de dissertação e tese;

X -

Apreciar e propor convênios e termos de cooperação com entidades públicas ou privadas, de interesse do PPGV;

XI -

Elaborar, atualizar, retificar, publicar e divulgar,

por meio eletrônico,

as normas internas para o funcionamento do curso;

XII -

Homologar os projetos de tese aprovados pelos Consultores Ad Hoc;

XIII -

Homologar as dissertações e teses que obtiverem aprovação pela Banca Examinadora;

XIV-

Definir regras

e gerenciar a

aplicação de recursos

financeiros

concedidos ao PPGV;

XV -

Estabelecer os critérios de admissão de candidatos aos cursos de Mestrado e Doutorado, em conformidade com o disposto neste Regimento;

XVI -

Propor normas para

o credenciamento ou descredenciamento

do corpo docente, seguindo os critérios estabelecidos pela CAPES (área Ciências Biológicas III

- CBIII);

XVII -

Avaliar o desempenho acadêmico do discente, determinando o

seu desligamento do curso, quando for o caso;

XVIII -

Decidir sobre os pedidos de orientação e substituição do orientador;

XIX -

Avaliar a indicação do

orientador substituto;

XX -

Traçar metas de desempenho acadêmico para docentes e discentes;

XXI -

Aprovar comissões propostas pela Coordenação do Programa;

XXII -

Definir o calendário do período letivo.

SEÇÃO II

DA COORDENAÇÃO

Art. 8º O Coordenador e o Vice-Coordenador serão pesquisadores do quadro efetivo do IEC. No primeiro triênio da implementação do PPGV, eles serão designados pela Direção do IEC.

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Art. 9º Ao fim do primeiro triênio e a cada três anos, a escolha do Coordenador e Vice-coordenador dar-se-á por eleição, com a participação dos membros titulares e suplentes do colegiado, dos professores permanentes e colaboradores e dos

representantes

discentes

do

PPGV.

Art. 10 Compete ao Coordenador do PPGV:

I -

Exercer a direção administrativa do PPGV;

II -

Coordenar a execução das atividades do PPGV, adotando as medidas necessárias ao seu pleno desenvolvimento;

III -

Preparar e apresentar relatórios periódicos e anuais à Pós-graduação Geral

do IEC,

à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES),

às universidades conveniadas, à Direção do IEC

e a outras agências de fomento, quando solicitados;

IV -

Convocar e presidir as reuniões do Colegiado do PPGV;

V -

Representar o PPGV junto à Pós-graduação Geral

do IEC; à

CAPES/MEC; às universidades conveniadas e à Direção do IEC;

VI -

Coordenar, avaliar, orientar, e fiscalizar os planos de ação,

adotando medidas que viabilizem a sua execução;

VII -

Tomar providências ad referendum, no caso de urgência, submetendo o objeto para exame e aprovação do colegiado em até 30 (trinta) dias;

VIII -

Cumprir e fazer cumprir as deliberações do Colegiado do PPGV, cientificando a

CAPES/MEC,

o

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (CNPq/MCTI)

e outros órgãos, que lhe digam respeito;

IX -

Zelar pelos interesses do PPGV junto aos órgãos de administração superior e das instituições de ensino e pesquisa;

X -

Convocar

as eleições para compor o Colegiado com pelo menos 30 (trinta) dias de antecedência do término dos mandatos,

encaminhando

os

resultados à pós-graduação Geral e à

Direção do IEC, no prazo máximo de 30 (trinta) dias

após a eleição;

XI -

Organizar o calendário das atividades e tratar com as unidades

e subunidades acadêmicas sobre carga horária,

oferta de disciplinas,

e atividades e funções necessárias

para

o funcionamento do PPGV;

XII -

Propor a criação de Comissões de Assessoramento ao PPGV;

XIII -

Representar o PPGV em todas as instâncias;

XIV -

Exercer outras funções especificadas pelo Colegiado do PPGV.

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Art. 11 Compete ao Vice-coordenador do PPGV substituir o coordenador na sua ausência ou impedimento e

colaborar

em todas as instâncias e atividades de

coordenação do PPGV que

lhe forem delegadas.

SEÇÃO III

DA SECRETARIA ACADÊMICA

Art. 12 Compete à Secretaria Acadêmica:

I -

Criar e alimentar bancos de dados,

atualizando-os

regularmente com informações sobre docentes, discentes, registros das atividades e disciplinas do PPGV;

II -

Organizar, preservar e armazenar a documentação dos arquivos, disponibilizando o acesso da informação aos docentes e discentes do PPGV;

III -

Providenciar a infraestrutura para a realização das reuniões do Colegiado, desde a expedição da convocação, fornecimento de documentos

e elaboração da ata, dando ciência aos participantes, posteriormente, por meio daquele instrumento, sobre as decisões tomadas por ocasião do evento;

IV -

Providenciar a

documentação,

o espaço físico e os equipamentos necessários para a realização das aulas, defesas de dissertação e tese e outras atividades acadêmicas;

V -

Zelar pela manutenção dos

equipamentos e materiais do PPGV sob sua responsabilidade;

VI -

Solicitar e manter em estoque o material de expediente

para atender a

todas as atividades do PPGV;

VII -

Exercer atividades

administrativas

e de secretaria que lhe sejam atribuídas pelo Coordenador;

VIII -

Providenciar documentação comprobatória de que o aluno especial cursou disciplina;

IX -

Registrar no Sistema Acadêmico o pedido de trancamento

da matrícula

do discente;

X -

Encaminhar ao Colegiado requerimento do discente sobre o pedido de revisão de disciplina

Art. 13 Para integralização dos créditos a Secretaria Acadêmica deverá elaborar um check list

junto aos

laboratórios,

biblioteca e outros setores afins para comprovar se o discente

está quite com a devolução de material e/ou livros tomados por empréstimo.

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CAPITULO III

DO CORPO DOCENTE E DA ORIENTAÇÃO

SEÇÃO I

DO CORPO DOCENTE

Art. 14

O corpo docente do PPGV será

formado por professores com título de doutorado

e

profissionais com titulação de livre docência ou equivalente, que comprove ter produção científica regular

que esteja em conformidade com as normas vigentes da CAPES/MEC, área

CBIII,

e referendado pelo Colegiado do Programa.

Art. 15 O corpo docente será constituído

por três categorias: docente permanente,

docente visitante e docente colaborador.

Art. 16 O

docente permanente

fará parte do corpo principal do programa. Esse profissional poderá participar de até três programas de pós-graduação stricto

sensu,

desde que

um

deles seja da

Região Norte,

faça parte das áreas tecnológicas e de formação de professores para educação básica ou esteja voltado para atender ao mestrado profissional e a área de inovação científica e/ou tecnológica de relevância estratégica para o País;

Parágrafo único.

O credenciamento do docente permanente tem validade de três anos, podendo ser renovado a cada triênio e deverá cumprir os critérios a seguir:

I -

Apresentar

produção intelectual mínima de um

trabalho científico ao

ano,

cuja

média será referente à produção dos últimos cinco

anos, e que destes, pelo menos

três artigos estejam classificados na CAPES como Qualis A ou B;

II -

Ter ministrado ou colaborado em pelo

menos uma disciplina de outro programa de pós-graduação;

III Assumir o compromisso de participar regularmente,

como docente,

em uma ou mais disciplinas ou atividades do PPGV.

Art. 17 O docente visitante

será

professor ou pesquisador

que possua vínculo funcional com outros órgãos de ensino e pesquisa.

Parágrafo único.

O credenciamento do docente visitante deverá obedecer aos mesmos critérios do docente permanente (Art. 16)

Art. 18

Será considerado docente colaborador

o professor ou pesquisador que, embora

participe regularmente das atividades de ensino, pesquisa,

extensão (Lato sensu) e pós-graduação stricto sensu

e/ou da orientação de dissertação e tese, não preencha todos os critérios exigidos para o docente permanente (Art. 16).

Parágrafo único. Não será considerado docente colaborador o profissional que,

eventualmente:

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I - desempenhar atividades de conferencista;

II participar como membro de banca examinadora;

III -

apresentar produção científica como coautor de trabalho.

Art. 19 O credenciamento do docente visitante tem validade de três anos, podendo ser renovado a cada triênio.

Art. 20 O docente visitante necessita ter vínculo funcional-administrativo com outras instituições de ensino e pesquisa.

Art. 21 A produção intelectual do professor visitante

será considerada quando o trabalho publicado estiver vinculado diretamente à linha de pesquisa cadastrada

no programa, e desde que a publicação esteja classificada como Qualis A ou B;

Art. 22

O Colegiado procederá à avaliação do corpo docente a cada triênio, em conformidade com os critérios adotados pela CAPES;

I -

Produção científica;

II -

Colaboração como docente em disciplinas;

III -

Atividade de orientação.

Art. 23

Se o docente permanente ou visitante deixar de cumprir um

ou mais requisitos

previstos no Art. 16, poderá ser

descredenciado

ou passar

à

condição de docente

colaborador, conforme decisão do Colegiado.

Art. 24

O Colegiado

do PPGV poderá ainda estipular níveis de exigência mais altos, especialmente quanto à produção científica, e decidir pelo descredenciamento dos docentes com produção considerada insuficiente.

Art. 25

A avaliação da produção científica será baseada no Currículo Lattes, sendo obrigação do docente mantê-lo atualizado.

SEÇÃO II

DA ORIENTAÇÃO E DA CO-ORIENTAÇÃO

Art. 26 Para ser habilitado a orientar

discentes do curso de

mestrado do PPGV o docente deverá cumprir os requisitos mínimos exigidos para o credenciamento no programa.

§ 1o

Para ser habilitado a orientar discentes do

doutorado do PPGV o docente deverá ter pelo menos duas orientações concluídas de mestrado.

§ 2o

O professor poderá orientar, simultaneamente, até oito discentes

nos Programas de Pós-Graduação stricto sensu,

desde que ele atue em todos os cursos na categoria permanente.

Art. 27 Compete ao Orientador:

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I -

Assinar o aceite de orientação do aluno se comprometendo a acompanhar

todas as fases da orientação, desde a escolha do tema; elaboração do projeto e apresentação final da dissertação ou tese;

II -

Integrar o

projeto

do

seu

aluno

ao

diretório do

seu grupo de pesquisa

no

CNPq;

III -

Diagnosticar problemas e dificuldades que

estejam interferindo no

desempenho do discente, e orientá-lo na busca de soluções;

IV -

Comunicar ao

Colegiado sobre as irregularidades

observadas

no decorrer do processo de orientação, recomendando o desligamento do orientando, no caso de insuficiência de rendimento e produção no desenvolvimento do seu plano de trabalho.

Art. 28 O orientador poderá requerer a indicação de um co-orientador, o qual necessita da homologação do colegiado:

I -

Serão considerados co-orientadores pesquisadores, portadores do grau de doutor ou equivalente, mediante aprovação pelo Colegiado.

II -

O co-orientador deverá manifestar a

sua concordância na participação da co-orientação do estudante

para o Colegiado, devendo indicar sua responsabilidade específica na orientação.

III -

No

caso de cessar a

co-orientação,

antes da conclusão do curso, o co-orientador deverá formalizar ao Colegiado a sua decisão justificando o motivo do declínio.

CAPITULO IV

DO DISCENTE

SEÇÃO I

DA INSCRIÇÃO

Art. 29

A inscrição no curso de mestrado do PPGV será

admitida aos portadores de diploma de graduação de cursos e instituições reconhecidos pelo MEC.

Art. 30

A inscrição de candidatos estrangeiros não residentes no Brasil deverá ser inicialmente avaliada pelo Colegiado para sua deliberação;

Art. 31

Alunos concluintes da graduação poderão se candidatar para o PPGV desde que, no ato da inscrição, apresentem documento comprobatório que o último semestre do curso

de graduação será concluído antes do inicio das atividades da Pós-graduação.

Art. 32

O candidato ao ingresso no curso do mestrado apresentará à Secretaria Acadêmica, sem prejuízo de outros documentos previstos no edital de seleção, os seguintes documentos:

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I -

formulário de inscrição devidamente preenchido;

II -

cópia autenticada ou apresentação do original e cópia da cédula de

identidade ou outro documento de identidade com foto e CPF;

III -

diploma ou certificado de conclusão do curso de graduação

reconhecido pelo

MEC ou declaração de que está concluindo o último semestre,

de acordo com o art 31;

IV -

histórico escolar do curso de graduação;

V -

Curriculum vitae atualizado, na Plataforma Lattes, devidamente acompanhado dos documentos comprobatórios;

Art. 33

A inscrição no curso de doutorado do PPGV obedecerá ao sistema de fluxo contínuo, podendo ocorrer a qualquer época do ano, desde que haja vaga.

Art. 34

O candidato ao curso de doutorado apresentará à Secretaria Acadêmica, sem prejuízo de outros documentos previstos neste regimento, os seguintes documentos:

I -

formulário de inscrição devidamente preenchido;

II -

cópia autenticada ou apresentação do original e cópia da cédula de identidade ou outro documento de identidade com foto

e CPF;

III -

diploma ou certificado de conclusão de curso de mestrado ou comprovação de entrega da versão final da dissertação junto ao curso de pós-graduação de origem;

IV -

Curriculum vitae

atualizado, na Plataforma Lattes, devidamente acompanhado dos documentos comprobatórios;

V -

carta de intenção do aluno indicando a área de interesse e as razões para participar do curso;

VI -

carta de recomendação de professor credenciado

no PPGV ou em outros programas de Pós Graduação da área CBIII.

Parágrafo único. Serão válidos para efeito de inscrição do candidato os seguintes documentos de identidade:

I -

carteiras expedidas pelos Comandos Militares, pelas Secretarias de Segurança Pública, pelos Institutos de Identificação e pelo Corpo de Bombeiros Militar;

II -

carteiras expedidas pelos órgãos fiscalizadores do exercício profissional (ordem, conselhos, etc.);

III -

passaporte brasileiro;

IV -

certificado de reservista;

V -

carteiras funcionais do Ministério Público

ou por órgão público que, por lei federal, valham como identidade em todo o território nacional;

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VI -

carteira de Trabalho e Previdência Social -

CTPS, carteira nacional de

habilitação (somente o modelo aprovado pelo artigo 159 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997).

Art. 35

O candidato ao curso de doutorado também deverá comprovar ter produção

científica de, no mínimo, um artigo publicado em revista indexada na CAPES, classificada como Qualis A ou B, na área CBIII.

SEÇÃO II

DA SELEÇÃO PARA O CURSO DE MESTRADO

Art. 36

O Colegiado estabelecerá uma Comissão de Seleção constituída por, no mínimo, três membros efetivos e um suplente do Corpo Docente do PPGV, que serão responsáveis pela execução do processo seletivo e homologação das inscrições.

Art. 37 O processo de seleção dos candidatos será realizado em duas etapas.

§ 1o A primeira etapa consistirá em uma prova escrita, de caráter eliminatório, e análise de currículo, de caráter classificatório;

§ 2º A segunda etapa consistirá em um teste de proficiência em língua inglesa, de caráter classificatório, e entrevista, na qual serão

abordados

o interesse e a disponibilidade

de tempo do candidato.

Subseção I

Da proficiência em língua inglesa

Art. 38

O discente, para ser aprovado, precisará alcançar rendimento mínimo de 70% no teste de proficiência em inglês como língua estrangeira.

Parágrafo único. O teste de proficiência em língua inglesa envolverá a compreensão e interpretação de texto na área das ciências biológicas, da saúde e agrárias.

Art. 39 Caso não alcance o resultado, o discente poderá fazer o teste de proficiência em mais duas oportunidades, sendo que a última deverá ocorrer até o exame de qualificação do mestrado. A não aprovação do candidato implicará em desligamento automático do Curso.

Art. 40

Alunos estrangeiros provenientes de países de língua inglesa, bem como os portadores de aprovação em exames de proficiência reconhecidos internacionalmente, não precisarão prestar o exame de proficiência.

Subseção II

Da proficiência em língua portuguesa

Art. 41

Discentes estrangeiros de países cuja língua-mãe não for o português deverão se submeter também a exame de proficiência em língua portuguesa, no prazo máximo de doze meses, a contar do inicio do curso.

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Art. 42 O discente, para ser aprovado, precisará alcançar rendimento mínimo de 70%. Caso não alcance o resultado, ele poderá fazer o teste de proficiência mais uma vez até a qualificação.

A não aprovação do candidato implicará

em desligamento automático do

Curso.

Art. 43

O resultado final será divulgado eletronicamente na página do PPGV na Internet ou

em outro endereço eletrônico a ser indicado no edital de seleção.

SEÇÃO III

DA SELEÇÃO PARA O CURSO DE DOUTORADO

Art. 44

O pré-projeto será avaliado por

consultor Ad hoc

membro do Corpo Docente do PPGV e por

outros dois membros externos

da área da Virologia,

que atuarão como consultores Ad hoc indicados pelo Colegiado do PPGV.

Art. 45 O pré-projeto será julgado como:

I - Aprovado;

II -

Aprovado com recomendações;

III -

Não Aprovado.

Art. 46 O resultado final será divulgado eletronicamente na página do PPGV na Internet.

SEÇÃO IV

DA MATRICULA E DO TRANCAMENTO

Art. 47

Serão

matriculados no curso de mestrado os candidatos aprovados pela Comissão de Seleção, observando-se a ordem de classificação.

Parágrafo único. O candidato deverá formalizar sua matrícula junto à Secretaria Acadêmica, de acordo com o prazo e documentos comprobatórios estabelecidos pelo edital de seleção.

Art. 48

O candidato que tiver o seu pré-projeto aprovado para o curso de doutorado deverá formalizar sua matrícula junto à Secretaria Acadêmica no prazo

30 dias após o resultado da aprovação.

Parágrafo único. Caso haja recomendações dos consultores Ad hoc, o candidato deverá efetuá-las e submeter ao Colegiado para deliberação;

Art. 49

O discente, com a anuência de seu orientador, poderá requerer junto à Coordenação do PPGV o trancamento de sua matrícula no curso

a qualquer momento, desde que devidamente justificado.

Parágrafo único.

No caso das disciplinas ministradas de forma intensiva, em período compactado, o discente só poderá solicitar o trancamento, se já tiver cursado no

máximo 25% (vinte e cinco por cento) de sua carga horária.

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Art. 50

O trancamento de matrícula em uma disciplina ou atividade curricular será permitido

uma única vez durante o desenvolvimento do curso.

Parágrafo único: O aluno poderá trancar a matrícula por seis meses para o curso de mestrado e doze meses para o curso de doutorado. Após vencido o prazo de trancamento o aluno terá um prazo de trinta dias para reativar a matrícula.

SEÇÃO V

DA BOLSA

Art. 51

A admissão do aluno ao PPGV não implica a concessão automática de uma bolsa de mestrado e doutorado.

Art. 52

A disponibilização, concessão, manutenção, acompanhamento e remanejamento de bolsas seguirão as normas contidas em edital específico publicado pelo Colegiado do PPGV, em consonância com as normas das agências de fomento respectivas.

Art. 53

A concessão de bolsas para os cursos de mestrado e doutorado será condicionada à disponibilidade de cotas para o Programa. No caso do mestrado, obedecerá ao processo classificatório do discente;

no caso do

doutorado, obedecerá ao fluxo contínuo.

SEÇÃO VI

DAS OBRIGAÇÕES

Art. 54

O discente é obrigado a apresentar relatórios semestrais de atividades, que deverão conter a anuência do orientador. A entrega do relatório deverá ser feita ao final de cada semestre letivo.

Art. 55

O discente deverá dedicar-se integralmente ao curso, independentemente da obtenção de bolsa de estudo.

Art. 56

Os discentes deverão integralizar seus créditos conforme o disposto no Capítulo V, Seção II, deste Regimento.

SEÇÃO VII

DA GRADE CURRICULAR

Art. 57

A grade curricular dos cursos de mestrado e doutorado do PPGV está estruturada em conformidade com a área de concentração em Biologia de agravos por agentes virais na Amazônia, subdividida em três linhas de pesquisa, a saber:

I -

Epidemiologia de agentes virais:

tem por objetivo formar virologista para atuar na área da saúde pública para desenvolver estudos de campo e de laboratório, envolvendo doenças virais que acometem seres humanos

e animais domésticos/de produção;

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II -

Fisiopatologia humana e experimental causada por agentes virais:

visa o

desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre o

mecanismo de ação das doenças e dos

processos estrutural e ultraestrutural na análise de órgãos, tecidos e células;

III -

Virologia ambiental:

voltada para o estudo dos aspectos relacionados às

doenças virais que têm o ambiente como fonte para manutenção dos vírus em natureza.

Art. 58

A grade curricular se constitui de sete disciplinas obrigatórias a todas as linhas de

pesquisa e nove optativas.

§ 1o

As disciplinas obrigatórias são as que, no âmbito do ensino e da pesquisa, representam o suporte básico e indispensável ao desenvolvimento do conteúdo programático do curso.

§ 2o As disciplinas optativas são as que compõem o campo de interesse e área de atuação do candidato.

CAPITULO V

DO CURSO

SEÇÃO I

DA DURAÇÃO

Art. 59

O curso de mestrado terá duração de 24 meses e o de doutorado de 48 meses, contados a partir da data da primeira matrícula, sendo, em ambos os casos, possível prorrogar o prazo em até 6 meses para o mestrado e 12 meses para o doutorado.

Art. 60

A solicitação de prorrogação de prazo deverá conter a anuência do orientador e será formalizada pelo discente junto ao Colegiado do PPGV em até 30 (trinta) dias do término do período regular e deverá conter:

I - sua justificativa;

II - seu cronograma de atividades;

III - a data prevista de defesa.

SEÇÃO II

DA INTEGRALIZAÇÃO

Art. 61

O discente só poderá defender sua dissertação ou tese se cumprir os seguintes requisitos:

I - ter seus créditos curriculares integralizados;

II - ter realizado o exame de qualificação

da dissertação ou tese;

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III - ter sido aprovado no exame de proficiência;

VI -

ter cumprido com as obrigações na unidade acadêmica e instituições

conveniadas, como laboratórios, bibliotecas, Secretaria Acadêmica e demais obrigações definidas pelo Colegiado do PPGV.

SEÇÃO III

DO DESLIGAMENTO

Art. 62

O Colegiado do PPGV poderá decidir pelo desligamento do discente quando este:

I -

não efetivar sua matrícula dentro do prazo definido no calendário escolar do PPGV por dois semestres consecutivos, sem formalizar justificativa considerada procedente pelo Colegiado;

II -

apresentar rendimento acadêmico insatisfatório (mais de uma reprovação em uma mesma disciplina);

III -

for reprovado por falta em qualquer atividade acadêmica ao longo do desenvolvimento do curso;

IV -

não obtiver aprovação em teste de proficiência na língua inglesa ou língua portuguesa até o exame de qualificação;

V - não prestar o exame de qualificação no prazo estabelecido pelo Colegiado;

VI -

ultrapassar o prazo máximo estipulado para a integralização no curso;

VII -

houver, comprovadamente,

violado os princípios éticos que regem o funcionamento do curso e as relações de convivência dentro do ambiente universitário e institucional, como:

a)

ter cometido plágio ou se apropriado indevidamente de espécimes clínicos e patentes;

b)

omitir informações;

c)

furtar;

d)

burlar regras de qualquer natureza;

e)

outro motivo que desabone a conduta acadêmica e científica.

VIII

tiver dado causa, de forma intencional ou por negligência, a perdas e danos ao patrimônio das instituições; e

IX - outras situações extraordinárias.

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SEÇÃO IV

DO REINGRESSO

Art. 63

O reingresso do discente ocorrerá uma única vez e será conduzido a critério do

Colegiado do PPGV.

Art. 64

O reingresso deverá ser efetuado até o prazo máximo de 18 (dezoito) meses, contado

da data do desligamento do estudante;

Art. 65

O limite máximo para conclusão do curso pelo discente será redefinido pelo Colegiado do PPGV, não podendo ultrapassar o prazo de 12 (doze) meses para o curso de mestrado e de 24 (vinte e quatro) para o de doutorado.

CAPITULO VI

DO REGIME DIDÁTICO/CIENTÍFICO

SEÇÃO I

DA AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

Art. 66

Considerar-se-á aprovado o discente que, na disciplina ou atividade correspondente, obtiver nota final igual ou superior a 7 (sete) e, no mínimo, 75% de frequência nas atividades programadas.

Art. 67

O docente ou Coordenador da disciplina deverá entregar a avaliação final dos discentes à Secretaria Acadêmica no prazo de 30 (trinta) dias após o término da disciplina.

Art. 68

O discente

poderá requerer revisão de conceito à Coordenação, por meio de requerimento que deverá

ser protocolado na Secretaria Acadêmica até 48 (quarenta e oito) horas após a divulgação dos resultados.

SEÇÃO II

DA INTEGRALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS

Art. 69

O discente do curso de mestrado deverá totalizar 24 créditos, sendo 18 referentes a disciplinas obrigatórias e

6 referentes a disciplinas optativas.

Parágrafo único. Só terão validade para obtenção de créditos as disciplinas cursadas no período máximo de 24 meses antes do ingresso do discente no mestrado do PPGV, desde que compatíveis com a grade curricular.

Art. 70 O aluno receberá um crédito para cada 15 (quinze) horas/aula cumpridas.

Art. 71

O aluno poderá receber um crédito atribuído a atividade complementar.

Parágrafo único. Considera-se atividade

complementar

a publicação de trabalho em periódico científico, Qualis A ou

B,

durante a vigência do curso (um crédito); apresentação de cinco trabalhos

em evento

de caráter científico

(um crédito),

desde que correlacionados

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às

áreas afins à linha de pesquisa do discente; e estágio/treinamento de no mínimo de 120

horas (um crédito), quando solicitada pelo orientador e validada pelo Colegiado.

Art. 72 O aluno especial é aquele que advém de outro programa ou que possui diploma de graduação e não está inscrito em nenhuma pós-graduação e que

cursa determinada disciplina com a necessária

anuência do docente responsável.

Parágrafo único.

O docente responsável pela disciplina deverá formalizar a situação do aluno

especial junto à Secretaria Acadêmica.

Art. 73

O aluno especial não poderá usar qualquer material que implique em gasto direto para o PPGV, devendo obtê-lo por recursos próprios.

Parágrafo único. O não cumprimento das condições estabelecidas neste artigo implicará no desligamento automático do aluno da disciplina, sem direito a crédito,

e resultará em proibição de participação em outras disciplinas.

Art. 74

O aluno especial poderá obter até 6 (seis) créditos referentes a disciplinas de outros programas e/ou cursadas no PPGV na condição de ouvinte.

Art. 75

O discente do curso de doutorado deverá totalizar 36 créditos.

§

O discente proveniente do curso de mestrado do PPGV poderá requerer a equivalência dos 24 créditos obtidos durante o mestrado.

O restante dos créditos será distribuído entre uma disciplina obrigatória (3 créditos), atividades complementares e disciplinas optativas.

§ 2º

O discente que concluiu o mestrado acadêmico em outro programa poderá solicitar junto ao Colegiado a validação dos créditos das disciplinas cursadas naquela pós-graduação, desde que compatíveis com a grade

curricular do PPGV. O restante dos créditos será distribuído entre 11 créditos obrigatórios, correspondentes às disciplinas Virologia geral, Arbovirologia, Virologia ambiental e Fundamentos de evolução molecular e reconstrução filogenética; atividades complementares e disciplinas optativas.

SEÇÃO III

DA ELABORAÇÃO DO PROJETO

Art. 76

O discente de mestrado deverá apresentar formalmente o seu orientador mo prazo de

30

dias após sua matrícula. Nesta fase, já iniciará as atividades relativas ao

projeto de dissertação.

Parágrafo único.

O orientador deverá supervisionar as atividades do discente nas fases de elaboração do projeto, que deverá estar em consonância com a área de concentração e linhas de pesquisa do PPGV.

Art. 77

O projeto de dissertação ou tese deverá ser desenvolvido de acordo com as Normas para elaboração do trabalho acadêmico

dissertações e teses do PPGV.

Art. 78

O projeto de mestrado,

ao ser apresentado à qualificação, caso envolva investigações com humanos ou animais, deverá ser submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa Animal (CEPAN) ou Comitê de Ética em Pesquisa com Humano (CEP).

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SEÇÃO IV

DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO

Art. 79

O exame de qualificação é obrigatório e tem por objetivo avaliar a viabilidade do

projeto de dissertação ou

tese. Os discentes de mestrado e de doutorado deverão

submeter-se ao exame em até 12 meses e 24 meses, respectivamente, contados a partir da data da primeira matrícula no PPGV.

Art. 80 O orientador deverá encaminhar ao Colegiado do Programa, em até um mês antes do prazo final do exame, o projeto de dissertação ou tese do orientando. Juntamente com o projeto, o orientador deverá sugerir até 3 (três) membros (dois titulares e um suplente) para a composição da banca, no caso do mestrado, e 4 (quatro) membros (três titulares e um suplente), no caso do doutorado.

Art. 81

O discente fará apresentação

pública

de sua qualificação para a banca, quando demonstrará o seu domínio sobre o tema e as técnicas utilizadas no decorrer da pesquisa. A apresentação do plano de trabalho terá duração de 30-35 minutos.

Art. 82

O Colegiado do PPGV, com base no parecer dos avaliadores, solicitará que o aluno apresente as correções no prazo máximo de 30 (trinta) dias a partir da defesa da qualificação, o que o tornará apto para concluir sua dissertação ou tese.

As correções deverão ser enviadas juntamente com o aceite do orientador.

Art. 83

O discente, com anuência do orientador, poderá solicitar alteração de prazo para a realização da qualificação, mediante envio de justificativa ao Colegiado do PPGV.

SEÇÃO V

DO TRABALHO CIENTÍFICO

Art. 84

Serão considerados para efeito de qualificação acadêmica os artigos completos publicados em periódicos científicos especializados e indexados no QUALIS

A ou B, bem como os manuscritos comprovadamente aceitos para publicação.

SEÇÃO VI

DOS CRÉDITOS POR PUBLICAÇÃO DE ARTIGO

Art. 85 O Colegiado poderá conceder um crédito ao discente que comprovar a publicação do resultado de suas investigações

em revistas científicas classificadas como Qualis A ou B, desde que seu tema esteja relacionado à área de conhecimento na qual a dissertação ou tese esteja sendo desenvolvida. Os demais artigos

se

publicados em periódicos com classificação inferior não receberão créditos.

Art. 86 Para a obtenção de créditos referidos no artigo anterior, o discente deverá:

I -

Encaminhar ao Colegiado cópia da publicação impressa ou cópia do manuscrito acompanhado do aceite da revista, solicitando sua validação;

II - Ser o primeiro autor da obra.

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SEÇÃO VII

DA ELABORAÇÃO E NORMALIZAÇÃO DA DISSERTAÇÃO OU TESE

Art. 87

A dissertação ou tese será apresentada segundo as Normas para apresentação de

trabalho acadêmico

dissertações e teses do PPGV.

Parágrafo único. A dissertação não necessita ser inédita, mas precisa ser original diferentemente da tese onde é exigido ineditismo. O discente, no decorrer da elaboração de sua dissertação ou tese,

não poderá cometer plágio, considerado falta grave, que poderá implicar, inclusive, no seu desligamento do Programa.

Art. 88

O orientador deverá supervisionar todas as atividades do discente nas fases de elaboração da dissertação ou tese, que deverá estar em consonância com a área de concentração e linhas de pesquisa do PPGV.

CAPITULO VII

DA DEFESA

SEÇÃO I

DA BANCA EXAMINADORA

Art. 89

As

bancas

examinadoras

da dissertação e tese serão

presididas

pelos orientadores

e serão

compostas

por outros três e quatro membros, respectivamente, todos com título de doutor ou equivalente.

Art. 90

Os nomes dos membros das bancas examinadoras serão sugeridos pelo orientador e deverão ser homologados pelo Colegiado.

Art. 91 O orientador,

embora coordene o processo de defesa, não participa do julgamento.

Parágrafo único. Recomenda-se que pelo menos um dos membros seja vinculado a outro programa de pós-graduação em âmbito nacional.

Art. 92

A participação do Co-orientador na banca de defesa só será permitida com a manifestação do Colegiado do PPGV a partir de solicitação formal e justificada pelo orientador.

SEÇÃO II

DA APRESENTAÇÃO E DEFESA DA DISSERTAÇÃO OU TESE

Art. 93

O discente deverá entregar diretamente para cada membro da banca, uma versão encadernada de sua dissertação ou tese no mínimo

30

dias antes da data da defesa. A cópia do Programa deverá conter o aceite do orientador.

Art. 94

Caso seja identificada necessidade de alteração de conteúdo após a entrega da dissertação ou tese, o discente deverá confeccionar uma errata e entregá-la, antes da

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defesa, diretamente aos membros da banca, assim como encaminhar uma cópia para a Secretaria.

Art. 95 O discente fará sua apresentação pública e deverá utilizar-se de recursos audiovisuais para enriquecer sua exposição. A apresentação da dissertação ou tese deverá ter duração de 40 a 50 minutos.

SEÇÃO III

DO JULGAMENTO

Art. 96

Após apresentação pública da dissertação ou tese, o

discente será arguido por cada membro da banca. Cada examinador terá um prazo de até 20

minutos para efetuar sua análise

e

arguição.

O discente

terá o mesmo tempo para responder aos questionamentos realizados.

Art. 97

A dissertação ou tese será considerada aprovada com a manifestação favorável e unânime da banca examinadora, por meio de parecer de seus membros.

Art. 98 O presidente da banca fará a leitura da ata dando ciência aos presentes do resultado.

Parágrafo único. A dissertação ou tese será julgada:

I - Aprovada;

II - Não Aprovada.

Art. 99 Em caso de aprovação, o discente deverá efetuar as alterações na dissertação ou tese referentes às recomendações da banca e entregá-la para apreciação e homologação pelo Colegiado no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a contar da data da defesa.

Parágrafo único. O discente deverá depositar, na Secretaria Acadêmica, três cópias encadernadas e três

CD-ROMs com a versão digitalizada em formato PDF da versão definitiva, uma para Secretaria Acadêmica para

arquivamento, outra para a Biblioteca e a outra para a CAPES. Deverá ainda entregar uma versão para cada membro da banca examinadora. No ato da entrega, o aluno assinará um termo de autorização para divulgação eletrônica da dissertação ou tese na Biblioteca Virtual em Saúde do IEC.

Art. 100

Em caso de não aprovação

por um ou mais examinadores, poderá ser concedida, por recomendação dos próprios membros da banca, uma segunda oportunidade ao candidato que, num período máximo de 6 (seis) meses, a contar da data da defesa, deverá submeter ao Colegiado do PPGV a nova versão da dissertação ou tese para novo julgamento.

Parágrafo único. Em caso da não entrega da nova versão da dissertação ou tese à Secretaria Acadêmica no prazo estabelecido ou caso não seja aprovado novamente

o discente será automaticamente desligado do curso.

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CAPÍTULO VIII

DA TITULAÇÃO E DO DIPLOMA

Art. 101

Após a homologação e concessão do grau,

a Coordenação do PPGV encaminhará o

processo à Direção do IEC, solicitando a emissão do diploma de mestre ou doutor

em

Virologia, que posteriormente seguirá para registro junto à UFPA.

CAPÍTULO IX

DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 102

Os recursos financeiros serão provenientes de dotação orçamentária do IEC destinado ao PPGV/ IEC;

de doações e subvenções de outros órgãos e entidades públicas ou privadas; e de agências de financiamento de projetos de ensino e pesquisa.

CAPÍTULO X

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 103 Os casos omissos no presente Regimento serão resolvidos pelo Colegiado do PPGV.

Art. 104 O presente Regimento só poderá ser alterado pelo Colegiado do PPGV.

Art. 105

Este Regimento entrará em vigor a partir da sua aprovação pelo Colegiado do PPGV do IEC , pela Direção do IEC e publicação em portaria.