Regimento Interno TJPI

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    REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE J USTIA DO ESTADO DO PIAU

    DISPOSIO INICIAL

    Art. 1 Este Regimento dispe sobre a competncia e o funcionamento dos rgos

    do Tribunal de Justia do Estado do Piau.

    PARTE I

    DA ORGANIZAO E DA COMPETNCIA

    CAPTULO I

    DA COMPOSIO DO TRIBUNAL

    Art. 2 O Tribunal de Justia do Estado do Piau compe-se de treze juzes com a

    denominao prpria de Desembargadores, tem sede na Capital e jurisdio em

    todo o t erritrio estadual.

    Pargrafo nico. Depender de proposta do Tribunal de Justia a alterao do

    nmero de seus membros.

    Art. 3 O Tribunal de Justia, na prestao da tutela jurisdicional, funcionar em

    Plenrio, em Cmaras Especializadas, sendo trs Cveis e duas Criminais, e em

    Cmaras Reunidas, com as atribuies e competncias que lhes so cometidas

    neste Regimento Interno, com observncia das normas de processo e das garantias

    processuais das partes.

    1 As Cmaras Reunidas so constitudas dos juzes que estiverem integrando as

    cmaras cveis e as c maras criminais.

    2 As Cmaras Especializadas Cveis e Criminais so constitudas de no mnimo

    trs juzes, cada uma.

    3 As Cmaras Especializadas so presididas, uma pelo Vice-Presidente do

    Tribunal que mesma pertencer e as outras pelos desembargadores eleitos dentre

    seus membros para mandato de 01 (um) ano.

    Art. 4 So integrantes do Tribunal de Justia, como rgos auxiliares, o Conselho

    da Magistratura, a Corregedoria Geral da Justia, as Secretarias e os servios

    auxiliares, e os Gabinetes do Presidente e dos Desembargadores.

    CAPTULO II

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    DOS RGOS DE DIREO

    Seo I

    Do Presidente, do Vice-President e e do Cor regedor Geral da Justi a

    Art. 5 O Tribunal de Justia dirigido por um dos seus membros como Presidente,dois outros desempenham as funes de Vice-Presidente e Corregedor Geral da

    Justia.

    Art. 6 O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor Geral sero eleitos pela

    maioria dos membros efetivos do Tribunal de Justia, mediante votao secreta,

    dentre seus juzes mais antigos e desimpedidos, com mandato por dois anos,

    proibida a reeleio.

    Art. 7 obrigatria a aceitao do cargo, salvo recusa manifestada e aceita antes

    da eleio.

    Art. 8 Cada um dos trs Desembargadores mais antigos desimpedidos poder

    manifestar a sua recusa at a sesso ordinria imediatamente anterior sesso em

    que se tiver de proceder escolha dos dirigentes.

    Art. 9 Na hiptese de um dos trs Desembargadores mais antigos desimpedidos

    manifestar recusa quanto aceitao de algum dos cargos de direo, ou de todos

    eles, integrar a lista o nome do Desembargador que se seguir em ordem de

    antigidade e tambm estiver desimpedido.

    1 O Desembargador, cujo nome, em vista de recusa de qualquer dos mais

    antigos, venha a compor a lista de votao, poder manifestar a recusa at

    quarenta e oito horas a ntes da eleio.

    2 Em caso de recusa prevista no pargrafo anterior, o Desembargador cujo nome

    venha a integrar a lista de votao, poder expressar a recusa at o momento da

    eleio.

    Art. 10. No havendo recusa quanto totalidade dos cargos de direo, pelo

    Desembargador mais antigo, aquele que vier a i ntegrar a lista, como substituto, serelegvel apenas para o cargo ou os cargos em relao aos quais tenha havido

    manifestao de recusa do mais antigo, figurando este como elegvel para os

    demais cargos.

    Seo II

    Da escolh a do Presidente e do Vice-Presidente e do

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    Corr egedor Geral da Just ia

    Art. 11. O Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal e o Corregedor Geral da

    Justia sero eleitos no 15 (dcimo quinto) dia til anterior ao dia do trmino do

    mandato dos ocupantes destes cargos, que por dois anos, devendo os eleitos

    tomarem posse no primeiro dia til aps o t rmino do mandato do respectivo titular.

    Art. 12. Na sesso ordinria imediatamente anterior quela em que se tiver de

    proceder eleio, o Plenrio do Tribunal aprovar a lista com os nomes dos trs

    Desembargadores mais antigos e desimpedidos, dentre os quais sero e scolhidos o

    Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor Geral da J ustia.

    Art. 13. Antes do incio da votao para os cargos de direo, os Desembargadores

    presentes deliberaro sobre se aceitam a recusa nos ca sos previstos nos artigos 8

    e 9, 1 e 2, deste Regimento.

    Art. 14. No figuraro como elegveis, na lista de votao:

    a) quem tiver exercido, por quatro anos, cargos de direo.

    b) quem tiver exercido o cargo de Presidente;

    c) quem tiver exercido mandato de direo no perodo imediatamente anterior

    quele a que se referir a eleio.

    1 O impedimento a que se refere a letra b no atinge os que houverem

    exercido, eventualmente, a Presidncia do Tribunal, na condio de substituto, sejacomo Vice-Presidente, seja em razo da ordem de antigidade, salvo se o perodo

    de substituio for superior a um ano.

    2 Esgotados todos os nomes, na ordem de antigidade, deixaro de subsistir os

    impedimentos a que se referem as letras a e b.

    3 A inelegibilidade constante da letra c do "caput" restrita a novo mandato

    para o mesmo cargo, no perodo imediato, no constituindo impedimento eleio

    para cargo de direo diverso.

    Art. 15. A cdula de votao conter os nomes dos trs Desembargadores mais

    antigos e desimpedidos, figurando, ao lado, trs colunas, nas quais sero

    assinalados, respectivamente, os votos para Presidente, para Vice-Presidente e

    para Corregedor Geral da Ju stia.

    Pargrafo nico. Havendo manifestao de recusa quanto a algum ou a alguns dos

    cargos, a cdula de votao conter tambm o nome do Desembargador imediato

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    em antigidade e desimpedido, mas, ao lado desse nome, figurar apenas a coluna

    correspondente ao cargo a que tenha havido recusa de aceitao.

    Art. 16. No sero computados votos conferidos, na mesma cdula, a dois nomes

    para o mesmo cargo, bem como os constantes de cdulas com marcas ou sinais

    que possibilitem identificao ou quebra de sigilo.

    Art. 17. No se considera eleito quem no obtiver mais da metade dos votos dos 4

    Desembargadores do Tribunal; se nenhum reunir essa votao, realizar-se- novo

    escrutnio entre os dois mais votados, considerando-se eleito, em caso de empate,

    o mais antigo no Colegiado.

    Art. 18. Ocorrendo vaga em qualquer dos cargos de direo, em carter definitivo,

    haver nova eleio, no prazo fixado no artigo 11, para seu preenchimento com

    mandato de dois anos.

    Pargrafo nico. (Revogado pelo art. 2 da Resoluo n 02, de

    24/08/1995,publicada no DJE n 3.157, de 30/08/1995, pp. 2/3.)

    Art. 19. (Revogado pelo art. 2 da Resoluo n 02, de 24/08/1995, publicada no

    DJE n 3.157, de 30/08/1995, pp. 2/3.)

    Art. 20. O Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal de Justia, bem como o

    Corregedor Geral da Justia, no podero participar do Tribunal Regional Eleitoral,

    inclusive como suplentes.

    1 So elegveis para os cargos de direo do Tribunal de Justia, osparticipantes do Tribunal Regional Eleitoral que, em vista de exercerem mandato

    correspondente a segundo binio, renunciarem ao restante deste mandato, at a

    sesso ordinria imediatamente anterior quela em que se tiver de proceder

    escolha dos cargos de direo.

    2 O Desembargador que j houver servido ao Tribunal Regional Eleitoral por um

    binio inelegvel para outro perodo at que se esgotem todos os nomes dos

    Desembargadores que ainda assento no tiveram naquela Corte, observada a

    ordem de antigidade desses no Tribunal de J ustia.

    CAPTULO III

    DOS DESEMBARGADORES

    Seo I

    Das Nomeaes e da Posse

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    Art. 21. Os Desembargadores sero nomeados pelo Governador do Estado,

    observadas as normas d a Constituio, da Lei Orgnica da Magistratura Nacional e

    da Lei de Organizao Judiciria do Estado.

    Art. 22. Ressalvados os lugares que tenham de ser preenchidos por advogados ou

    membros do Ministrio Pblico, as vagas dos Desembargadores sero providasmediante acesso, por antigidade e por merecimento, alternadamente, de Juzes de

    Direito.

    Art. 23. Tratando-se de acesso ou antigidade, de Juiz de Direito, o ato de

    provimento, expedido pelo Chefe do Poder Executivo, recair no Juiz indicado pelo

    Tribunal de Justia.

    Art. 24. A antigidade ser apurada na ltima entrncia e o Tribunal de Justia

    somente poder recusar o Juiz mais antigo pelo voto da maioria dos

    Desembargadores, repetindo-se a votao at fixar-se a indicao.

    Art. 25. No caso de acesso por merecimento, o Tribunal organizar lista trplice com

    os nomes escolhidos dentre os Juzes de qualquer entrncia.

    Art. 26. O Juiz de Direito promovido ao cargo de Desembargador poder recusar o

    acesso.

    Art. 27. Na composio do Tribunal de Justia, um quinto dos lugares ser

    preenchido por advogados, em efetivo exerccio da profisso, e membros do

    Ministrio Pblico, todos de notrio saber jurdico e reputao ilibada, com dez ou

    mais anos de prtica forense, depois de formados, dos quais os cinco ltimos da

    classe a que pertencer a vaga, observado o art. 100 da Lei Orgnica da

    Magistratura Nacional.

    1 Somente membros do Ministrio Pblico de carreira podem concorrer ao

    preenchimento da vaga.

    2 O preenchimento ser feito alternadamente, uma vaga para advogado e outra

    para membro do Ministrio Pblico, no podendo ser votado para o lugar daquele o

    integrante deste, ainda que exera a advocacia.

    3 Os lugares reservados a membros do Ministrio Pblico ou advogados sero

    preenchidos, respectivamente, por membros do Ministrio Pblico ou advogados,

    indicados em lista trplice pelo Tribunal de Justia, e que houverem requerido

    inscrio, cumprindo as exigncias legais, ao presidente do Tribunal, contados do

    edital publicado no Dirio da Justia pelo prazo de quinze dias.

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    4 No se consideram membros do Ministrio Pblico, para preenchimento de

    vagas do Tribunal de Justia, os juristas estranhos carreira, nomeados em

    comisso para o cargo de Procurador Geral da Justia ou de outro de chefia.

    5 A prtica forense resultar comprovada atravs do exerccio de advocacia, do

    desempenho de cargo de Ministrio Pblico ou de atividades forenses privativas deBacharel em Direito.

    Art. 28. As listas de nomeao e acesso sero organizadas em sesso reservada e

    por escrutnio secretos, tomando parte na organizao das mesmas os

    Desembargadores em frias ou licenciados, observando-se as normas relativas

    prvia cincia dos votantes, constantes do art. 115.

    Art. 29. Antes de assumir o exerccio de seu cargo, o Desembargador, exibindo o

    ttulo de nomeao devidamente legalizado, tomar posse perante o Presidente do

    Tribunal de Justia, prestando o compromisso de cumprir com retido os seus

    deveres, sendo, na ocasio, lavrado termo em livro prprio.

    1 A posse dever verificar-se dentro de trinta dias, contados da publicao do ato

    no Dirio Oficial ou no Dirio da Justia, podendo esse prazo ser prorrogado, por

    mais trinta dias, pelo Presidente do Tribunal de Ju stia.

    2 O exerccio dever iniciar-se dentro de trinta dias, a contar da data da posse.

    Art. 30. O incio, a interrupo e o reincio do exerccio sero comunicados, dentro

    de vinte e quatro horas, ao Presidente do Tribunal.

    Seo II

    Das Proibies, das Incompatibi l idades, dos Impedimentos e das Suspeies

    Art. 31. vedado ao Desembargador, sob pena de perda do cargo:

    I exercer, ainda que e m disponibilidade, qualquer outra funo, salvo em cargo de

    magistrio superior, pblico ou particular;

    II receber, a qualquer ttulo e sob qualquer pretexto, percentagens ou custas nos

    processos sujeitos a seu despacho e julgamento;

    III exercer atividade poltico-partidria.

    Art. 32. As incompatibilidades, os impedimentos e as suspeies dos

    Desembargadores ocorrero nos casos previstos em lei.

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    1 No Tribunal de Justia no podero ter assento, na mesma Cmara, cnjuge e

    parentes consangneos ou afins em linha reta, bem como em linha colateral at o

    terceiro grau.

    2 Nas sesses do Tribunal Pleno, o primeiro dos membros mutuamente

    impedidos, que votar, excluir a participao do outro no julgamento.

    Art. 33. O Desembargador que se julgar suspeito ou imp edido dever declar-lo nos

    autos e, se for revisor, passar o feito ao respectivo substituto, ou, se relator,

    apresentar os autos em Mesa, para nova distribuio.

    1 Se no for relator nem revisor, o Desembargador que houver de se dar por

    suspeito ou impedido, dever faz-lo verbalmente, na sesso de julgamento,

    registrando-se na ata a declarao.

    2 Se o Presidente do Tribunal se der por suspeito ou impedido, competir ao seu

    substituto a presidncia do j ulgamento.

    3 Ser observado no que couber, quanto argio de suspeio ou

    impedimento, pela parte, o que dispe a lei processual relativamente ao

    processamento das suspeies e impedimentos opostos a juzes singulares.

    4 A suspeio, no sendo reconhecida, ser julgada pelo Tribunal Pleno,

    funcionando com relator o Presidente.

    5 Se o recusado for o Presidente, o relator ser o Vice-Presidente.

    Seo III

    Das Garantias, das Prerrog ativas e dos Vencimentos do s Desembargadores

    Art. 34. Os Desembargadores, depois de empossados, sero vitalcios, no podendo

    perder o cargo seno por sentena judiciria.

    Art. 35. A perda do cargo de Desembargador somente ocorrer:

    I em ao penal por crime comum ou de responsabilidade;

    II em procedimento administrativo, nas hipteses previstas no art. 31.

    Art. 36. So prerrogativas do Desembargador:

    I ser ouvido como testemunha em dia, hora, e local previamente ajustados com a

    autoridade ou juiz de instncia igual ou inferior;

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    II no ser preso seno por ordem escrita do Tribunal competente para o

    ju lgamento, salvo em fl agrante de crime inaf ianvel , caso em que a autori dade far

    imediata comunicao e apresentao do magistrado ao Tribunal de Justia;

    III ser recolhido priso especial, ou sala especial de Estado-Maior, por ordem

    e disposio do Tribunal competente, quando sujeito a priso antes do julgamentofinal;

    IV no est sujeito notificao ou a intimao para comparecimento, salvo se

    expedida por autoridade judicial;

    V portar arma de defesa pessoal.

    Art. 37. Quando, no curso de investigao, houver indcio da prtica de crime por

    parte de Desembargador, a autoridade policial, civil ou militar, remeter os

    respectivos autos ao Tribunal competente para o julgamento, a fim de que prossiga

    na i nvestigao.

    Art. 38. O ttulo de Desembargador privativo dos membros do Tribunal de Justia.

    Art. 39. Os vencimentos dos Desembargadores, fixados em Lei, em valor c erto, so

    irredutveis, sujeitos, entretanto, aos impostos gerais, inclusive o de renda, e aos

    impostos extraordinrios.

    Pargrafo nico. A irredutibilidade dos vencimentos dos magistrados no impede os

    descontos fixados em lei, em base igual estabelecida para os servidores pblicos,

    para fins previdencirios.

    Art. 40. Os vencimentos dos Desembargadores no sero inferiores, em nenhum

    caso, aos de Secretrio de Estado, no podendo ultrapassar, porm, os fixados

    para os Ministros do Supremo Tribunal Federal.

    Pargrafo nico. Para efeito de equivalncia e limite de vencimentos previstos neste

    artigo, so excludas do cmputo apenas as vantagens de carter pessoal ou de

    natureza transitria.

    Art. 41. Os vencimentos dos Desembargadores sero pagos na mesma data fixadapara o pa gamento dos vencimentos dos Secretrios de Estado ou dos subsdios dos

    membros do Poder Legislativo, considerando-se que desatende s garantias do

    Poder Judicirio atraso que ultrapasse o dcimo dia til do ms seguinte ao

    vencido.

    Art. 42. Alm dos vencimentos, podero ser outorgadas, aos Desembargadores, nos

    termos da lei, as seguintes vantagens:

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    I r epresentao mensal, fixada em lei, sobre o vencimento bsico;

    II gratificao adicional por tempo de servio, no excedente a trinta e cinco por

    cento dos vencimentos, computando-se a partir dos cinco anos de servio pblico,

    cinco por cento por qinqnio;

    III ajuda de c usto, para despesa de transporte e moradia;

    IV salrio-famlia;

    V dirias;

    VI representao de funo;

    VII gratificao pela prestao de servio Justia Eleitoral;

    VIII gratificao por exerccio do magistrio em cursos de aperfeioamento de

    magistrados.

    1 A verba de representao, salvo em exerccio de cargo em funo temporria,

    integra os vencimentos para todos os efeitos legais.

    2 proibida qualquer outra vantagem no prevista em lei.

    Seo IV

    Das Frias, Li cenas e Concesses

    Art. 43. Os Desembargadores tero direito a licena para tratamento de sua sade

    e, bem assim, por motivo de doena em pessoa da famlia.

    Art. 44. A licena para tratamento de sade por prazo superior a trinta dias bem

    como as prorrogaes que importem em licena por perodo ininterrupto, tambm

    superior a trinta dias, dependem de inspeo por j unta mdica.

    Art. 45. Os requerimentos, assinados pelo prprio Desembargador ou, na

    impossibilidade, por pessoa de sua famlia, devem especificar a razo e o prazo do

    licenciamento solicitado e a data a partir da qual se pretende o afastamento,

    fazendo-se acompanhar da competente atestao mdica, quando no for o caso de

    inspeo por junta.

    Art. 46. Ser dispensvel requerimento de licena para ausncias que no excedam

    a trs dias durante o ms, aplicando-se a legislao pertinente ao funcionalismo

    estadual.

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    Art. 47. Os perodos de lice na concedidos aos Desembargadores no tero limites

    inferiores reconhecidos por lei ao funcionalismo estadual.

    Art. 48. O Desembargador licenciado na conformidade do art. 43, deste Regimento,

    no pode exercer qualquer das funes jurisdicionais ou administrativas, ressalvado

    o direito de voto nas deliberaes de ordem administrativa, nem pode exercitarqualquer funo pblica ou administrativa.

    Pargrafo nico - Salvo contra-indicao mdica, o Desembargador licenciado

    poder proferir decises ou participar de julgamento em processo que, antes da

    licena, tenha recebido o seu visto como relator ou revisor.

    Art. 49. Sem prejuzo do vencimento, remunerao ou de qualquer direito ou

    vantagem legal, o Desembargador poder afastar-se de suas funes at oito dias

    consecutivos por motivo de:

    I casamento

    II falecimento de cnjuge, ascendente, descendente ou i rmo.

    Pargrafo nico. Ser concedido afastamento ao Desembargador, sem prejuzo de

    seus vencimentos e vantagens:

    I para freqncia a curso ou seminrios de aperfeioamento e estudo, a critrio do

    Tribunal, pelo prazo mximo de um ano, podendo, a critrio do Tribunal, ser-lhe

    atribuda ajuda de custo correspondente a at cem por cento dos seus vencimentos.

    II para a prestao de servios exclusivamente Justia Eleitoral, por perodo no

    excedente a dois anos.

    Subseo nica

    Das frias

    Art. 49-A. Os Desembargadores desfrutaro frias anuais individuais de 60

    (sessenta) dias, conforme escala organizada pelo Tribunal de Justia, no ms de

    dezembro, de acordo com as preferncias manifestadas, obedecidas a rotativa

    antigidade no cargo e as necessidades do servio.

    Pargrafo nico. O afastamento do Desembargador por motivo de frias no poder

    comprometer a prestao da atividade jurisdicional do Tribunal de forma

    ininterrupta.

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    Art. 49-B. As frias no podero ser fracionadas em perodos inferiores a 30 (trinta)

    dias e somente podero acumular-se por imperiosa necessidade de servio e pelo

    prazo mximo de 2 (d ois) meses, mediante autorizao do Presidente do Tribunal.

    Art. 49-C. vedado o afastamento simultneo de Desembargadores em nmero que

    possa comprometer o quorum de julgamento no Tribunal Pleno, nas CmarasReunidas e nas Cmaras Especializadas.

    Art. 49-D. No podero afastar-se, simultaneamente, o Presidente e o Vice-

    Presidente do Tribunal, em face de frias i ndividuais e para freqncia a cursos ou

    seminrios de aperfeioamento.

    Seo V

    Das Subst i tuies

    Art. 50. As substituies de Desembargadores, nas licenas, faltas e impedimentos,sero processadas entre os prprios membros do Tribunal, somente havendo

    convocao de Juiz de Direito em casos excepcionais, na forma prevista neste

    regimento.

    Art. 51. O Presidente do Tribunal ser substitudo pelo Vice-Presidente, e este e o

    Desembargador Corregedor Geral da Justia, pelos demais membros desimpedidos,

    na ordem decrescente de antigidade.

    Art. 52. Os Presidentes das Cmaras Reunidas e d as Cmaras Especializadas, nas

    licenas, faltas e impedimentos, sero substitudos pelos Desembargadores maisantigos dos re spectivos rgos judicantes, desimpedidos.

    Art. 53. O Relator substitudo:

    I pelo Revisor, se houver, ou pelo Desembargador imediato em antigidade,

    dentre os do Tribunal ou da Cmara, conforme a competncia, em caso de ausncia

    ou impedimento eventual, quando se tratar de deliberao sobre medida urgente;

    II pelo Desembargador designado para lavrar o acrdo, quando vencido no

    ju lgamento;

    III em caso de aposentadoria, renncia ou morte:

    a) pelo Desembargador nomeado para a sua vaga;

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    b) pelo Desembargador que tiver proferido o primeiro voto vencedor, acompanhando

    o do Relator, para lavrar ou assinar os acrdos dos julgamentos anteriores

    abertura da vaga;

    c) pela mesma forma da letra b desde inciso, e enquanto no empossado o novo

    Desembargador.

    Art. 54. O Desembargador revisor ser substitudo pelo Desembargador do mesmo

    rgo judicante que se lhe seguir na ordem decrescente de antigidade.

    Art. 55. Em caso de vaga ou afastamento de Desembargador, por prazo superior a

    trinta dias, poder ser convocado Juiz de Direito da Comarca da Capital, para

    substituio, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Tribunal.

    1 O magistrado convocado receber a diferena de vencimentos correspondente

    ao cargo de De sembargador.

    2 Na convocao de Juzes para completar quorum, d-se preferncia aos das

    Varas Cveis para os feitos cveis e aos das Varas Criminais para os feitos

    criminais.

    3 No podero ser convocados Juzes de Direito punidos com as penas de

    advertncia, censura, remoo compulsria, disponibilidade com vencimentos

    proporcionais, bem assim o que estiver respondendo a processo para a decretao

    da perda do cargo, ou que no se achar com os servios de sua vara em dia.

    Art. 56. Somente em caso de afastamento a qualquer ttulo, por perodo superior atrinta dias, os feitos em poder do magistrado afastado e aqueles em que tenha

    lanado relatrio, como os que puseram em mesa para julgamento, sero

    redistribudos aos demais membros do Tribunal Pleno, Cmaras Reunidas ou

    Cmaras Especializadas, mediante oportuna compensao, e, o s feitos em que seja

    revisor passaro ao substituto legal.

    Art. 57. Quando o afastamento se der por perodo igual ou superior a trs dias,

    sero redistribudos, mediante oportuna compensao, os habeas-corpus, os

    mandados de segurana e os feitos que, consoante fundada alegao dos

    interessados, reclamarem soluo urgente.

    Em caso de vaga, ressalvados esses processos, os demais sero distribudos ao

    nomeado para jul gamento.

    Art. 58. Haver, nas Cmaras Reunidas e nas Cmaras Cveis e Criminais, livro

    prprio, em que sero anotados, em ordem cronolgica, os nomes dos

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    Desembargadores convocados como substituto, seja para funcionar como vogal,

    seja para funcionar como revisor, mencionando-se a data, o nmero e a natureza do

    processo.

    Art. 59. A antigidade dos Desembargadores, seja para efeito de substituio, seja

    para qualquer outro, conta-se da data da posse no cargo.

    Pargrafo nico. No caso de igualdade de tempo, considera-se mais antigo o

    primeiro nomeado e, no caso de nomeao na mesma data, o mais idoso.

    Art. 60. A redistribuio de feitos, a substituio nos casos de ausncia ou de

    impedimento eventual e a convocao para completar quorum de julgamento no

    autorizam a concesso de qualquer vantagem, salvo dirias e transporte, se for o

    caso.

    Seo VI

    Dos Deveres, das Proibi es e da Respon sabil id ade civi l

    Art. 61. So deveres do Desembargador:

    I cumprir e fazer cumprir, com independncia, serenidade e exatido, as

    disposies legais e os atos de ofcio;

    II no exceder injustificadamente os prazos para proferir decises ou despachar;

    III determinar as providncias necessrias para que os atos processuais se

    realizem nos prazos l egais;

    IV tratar com urbanidade as partes, os membros do Ministrio Pblico, os

    advogados, as testemunhas, os funcionrios e auxiliares da Justia, e atender aos

    que o procurarem, a qualquer momento, quando se tratar de providncia que

    reclame e possibilite soluo de urgncia;

    V comparecer pontualmente hora de iniciar-se a sesso e no se ausentar

    injustificadamente antes de seu trmino;

    VI exercer assdua fiscalizao quanto aos autos sujeitos ao seu exame,especialmente no que se refere cobrana de custas e emolumentos, embora no

    haja reclamao das partes;

    VII manter conduta irrepreensvel na vida pblica e particular.

    Art. 62. vedado ao Desembargador:

  • 7/25/2019 Regimento Interno TJPI

    14/137

    I exercer o comrcio ou participar d e sociedade comercial, inclusive de economia

    mista, exceto como acionista ou quotista;

    II exercer cargo de direo ou tcnico de sociedade civil, associao ou fundao,

    de qualquer natureza ou finalidade, salvo de associao de classe e sem

    remunerao;

    III manifestar, por qualquer meio de comunicao, opinio sobre processo

    pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juzo depreciativo sobre despachos,

    votos ou sentenas, de rgos judiciais, ressalvada a crtica nos autos e em obras

    tcnicas ou no exerccio do magistrio.

    Art. 63. O Tribunal de Justia far publicar mensalmente, no rgo oficial, dados

    estatsticos sobre seu trabalho no ms anterior, dentre os quais o nmero de votos

    que cada um de seus membros, nominalmente indicado, proferiu como relator e

    revisor; o nmero de feitos que lhe foram distribudos no mesmo perodo; o nmero

    de processos que recebeu em conseqncia de pedido de vista como revisor; a

    relao dos feitos que lhe foram conclusos para o voto, despacho e lavratura de

    acrdo, ainda no devolvidos, embora decorridos os prazos legais, com as datas

    das respectivas concluses.

    Pargrafo nico. Compete ao Presidente do Tribunal velar pela regularidade e pela

    exatido das publicaes.

    Art. 64. A atividade censria do Tribunal de Justia e do Conselho da Magistratura

    ser exercida com o resguardo devido dignidade e independncia do

    magistrado.

    Art. 65. Salvo os casos de impropriedade ou excesso de linguagem, o

    Desembargador no poder ser punido ou prejudicado pelas opinies que

    manifestar ou pelo teor das decises que proferir.

    Art. 66. So penas disciplinares a que e st sujeito o Desembargador:

    I disponibilidade com vencimentos proporcionais ao tempo de servio;

    II aposentadoria compulsria com vencimentos proporcionais ao tempo d e servio;

    III demisso.

    Art. 67. O Tribunal de Justia poder determinar, por motivo de interesse pblico,

    em sesso reservada e escrutnio secreto, pelo voto de dois teros de seus

    membros efetivos, a disponibilidade de Desembargador, com vencimentos

    proporcionais ao tempo de servio.

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    Pargrafo nico. O quorum de dois teros de membros efetivos do Tribunal ser

    apurado em relao ao nmero de Desembargadores em condies legais de votar,

    como tal se con siderando os no atingidos por impedimento ou suspeio e os no

    licenciados por motivo de sade.

    Art. 68. O procedimento para a decretao de disponibilidade obedecer ao rescritono art. 27 da Lei Complementar n 35, de 14 de maro de 1979 (Lei Orgnica da

    Magistratura Nacional).

    Art. 69. O tempo de disponibilidade imposto ao Desembargador como penalidade

    no ser computado seno para efeito de aposentadoria.

    Art. 70. Elevado o nmero de membros do Tribunal de Justia ou neste ocorrendo

    vaga, sero previamente aproveitados os De sembargadores em disponibilidade.

    1 O Desembargador posto em disponibilidade, por determinao do Conselho

    Nacional da Magistratura ou do Tribunal de Justia, poder pleitear o seu

    aproveitamento, decorridos dois anos de afastamento.

    2 O pedido, devidamente instrudo e justificado, acompanhado de parecer do

    Tribunal de Justia, ser apreciado pelo Conselho Nacional da Magistratura, quando

    a disponibilidade tiver decorrido de determinao do mesmo Conselho e, no caso de

    deferimento, o aproveitamento ser feito a critrio do Tribunal.

    Art. 71. Responder por perdas e danos o Desembargador quando:

    I no exerccio de suas funes, proceder com dolo ou f raude;

    II recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providncia que deva ordenar de

    ofcio, ou a requerimento das partes.

    Pargrafo nico. Sero reputadas verificadas as hipteses previstas no inciso II

    somente depois que a parte, atravs de requerimento protocolado na Secretaria,

    requerer ao Desembargador que determine a providncia, e este no lhe atender o

    pedido dentro de dez dia s.

    Seo VII

    Da Aposent adoria

    Art. 72. A aposentadoria do Desembargador ser:

    I compulsria aos setenta anos de idade ou por invalidez comprovada;

    II facultativa, aps trinta anos de servio p blico;

  • 7/25/2019 Regimento Interno TJPI

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    III punitiva, nos casos do art. 56, da Lei Complementar n 35, de 14 de maro de

    1979 (Lei Orgnica da Magistratura Nacional).

    Art. 73. Salvo as hipteses do inciso III, do artigo antecedente, a aposentadoria do

    Desembargador ser sempre com vencimentos integrais.

    Art. 74. Ser computado, para efeito de aposentadoria e disponibilidade, o tempo

    de exerccio de advocacia, at o mximo de dez anos, em favor dos membros do

    Tribunal de Justia.

    Art. 75. Os proventos da ap osentadoria sero reajustados na me sma proporo dos

    aumentos de vencimentos concedidos, a qualquer ttulo, aos magistrados em

    atividade.

    Art. 76. A aposentadoria do Desembargador, por invalidez comprovada, ter lugar:

    I em vista de requerimento do prprio magistrado;

    II de ofcio, em vista de processo iniciado por ordem do Presidente do Tribunal,

    em cumprimento de deliberao do Tribunal ou por provocao do Conselho da

    Magistratura.

    Art. 77. Requerida a aposentadoria por invalidez, ser o Desembargador submetido

    a inspeo de Junta Mdica. Na hiptese de o laudo concluir pela invalidez

    definitiva, ser o processo encaminhado ao Governador do Estado, para a

    expedio do ato de aposentadoria.

    Art. 78. Tratando-se de verificao ex-officio de invalidez, a Portaria do Presidente

    do Tribunal ser distribuda ao Desembargador que tenha de funcionar como relator.

    1 Cabe ao relator, inicialmente, mandar citar o magistrado para apresentar,

    querendo, contestao, no prazo de quinze dias, e requerer a produo de provas

    que entender necessrias em prol de suas alegaes.

    2 O Procurador Geral de Justia ter vista do processo pelo prazo de cinco dias,

    podendo requerer o que for a bem do interesse pblico.

    3 Apresentada, ou no, defesa, o relator determinar seja o magistrado

    submetido a inspeo de sade por Junta Mdica, fixando prazo para oferecimento

    do laudo.

    4 Na hiptese de ter havido requerimento para produo de prova, o relator

    designar dia, hora e local para que a mesma se realize, feitas as intimaes

    devidas, inclusivedo Ministrio Pblico.

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    5 Encontrando-se o paciente em outro Estado, a sua citao e, bem assim, a

    inspeo de sade e a produo de provas podero ser decretadas autoridade

    Judiciria da respectiva comarca.

    6 Cogitando-se de incapacidade mental, o Presidente do Tribunal nomear

    curador ao paciente, sem prejuzo da defesa que este queira oferecer,pessoalmente ou por procurador que lhe a prouver constituir.

    7 O paciente dever ser afastado, desde logo, do exerccio do cargo, at final

    deciso, devendo ficar concludo o processo no prazo de sessenta dias.

    8 A recusa do paciente em submeter-se a percia mdica permitir o julgamento

    baseado em quaisquer outras provas.

    Art. 79. Concluda a instruo do processo o relator apresentar em mesa, para a

    designao do dia para o julgamento.

    Pargrafo nico. Se o Tribunal concluir pela incapacidade do magistrado,

    comunicar imediatamente a deciso ao Poder Executivo, para os devidos fins.

    CAPTULO IV

    DAS ATRIBUIES

    Seo I

    Das atribu ies do Tribun al Pleno

    Art. 80. Alm da competncia jurisdicional, originria ou recursal, cabe ao Tribunal

    Pleno deliberar sobre assuntos de ordem interna e de disciplina judiciria.

    Art. 81. Ao Tribunal Pleno compete:

    I processar e julgar originariamente:

    a) a ao direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual ou

    municipal e a ao declaratria de constitucionalidade em face da Constituio do

    Estado (art. 123, I, C.E);

    b) nos crimes comuns, o Vice-Governador, os deputados estaduais e o Procurador

    Geral da Justia (art. 123, III, c, C.E);

    c) nos crimes comuns e de responsabilidade os Secretrios de Estado, o Ad vogado

    Geral do Estado e o Procurador Geral da Defensoria Pblica, salvo nos crimes de

    responsabilidade conexos com os do Governador (art. 123, III, d, 1 C.E);

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    d) os juzes de direito, os juzes de direito substitutos e os membros do Ministrio

    Pblico, nos crimes comuns e de responsabilidade (art. 123, III, d, 2);

    e) o Procurador-Geral do Estado, o Procurador-Geral de Justia, nos crimes comuns

    e de responsabilidade (art. 123, III, e, e 123, III, d, 1);

    f) os juzes da Justia Militar, o Comandante Geral da Polcia Militar e os

    integrantes da carreira da Advocacia Pblica e da Defensoria Pblica do Estado,

    nos crimes comuns e de responsabilidade;

    Alnea f com redao dada pelo art. 1 da Resoluo n 03/1999, de 10/06/1999,

    publicada no DJE n 4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    g) os conflitos de competncia entre as Cmaras Especializadas, Conselho da

    Magistratura, Desembargador ou entre autoridades judicirias e administrativas,

    quando nelas participarem o Governador, Secretrio de Estado, Magistrados ou o

    Procurador-Geral de Justia;

    h) os conflitos de competncia entre os juzes de direito entre si, com os Juizados

    Especiais e com o Conselho da Ju stia Militar;

    i) os mandados de segurana contra atos do Governador, dos Secretrios de

    Estado, da Assemblia Legislativa, de sua Mesa e de seu Presidente, do Tribunal

    de Justia e de seu Presidente, das Cmaras Especializadas e de seus Presidentes,

    do Conselho da Magistratura, do Corregedor Geral da Justia, dos procuradores-

    gerais da Justia e do Estado, do Tribunal de Contas e de seu Presidente, dos

    juzes de dir ei to e de ju zes substi tutos e dos Juizados Especiais;

    j) os habeas corpus, quando alegado constrangimento partir de autoridade

    diretamente subordinada ao Tribunal de Justia; quando se tratar de crime sujeito a

    esta mesma jurisdio, em nica instncia; e quando houver perigo de se co nsumar

    a violncia, antes que outro juzo p ossa conhecer da espcie;

    l) a execuo de sentena proferida em causa de sua competncia, facultada a

    delegao de atos do processo, a Jui z do primeiro grau de jurisdio ou de primeira

    instncia;

    m) as habilitaes incidentes nas causas de sua competncia;

    n) as aes rescisrias de seus acrdos;

    o) a restaurao de autos extraviados ou destrudos e outros incidentes que

    ocorram em processo de sua competncia;

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    p) as revises e reabilitaes, quando as condenaes a ele competirem;

    q) as remoes compulsrias de juzes de direito e as reclamaes sobre a

    colocao de juzes nas listas de antigidade, de nomeao e promoo, e sobre

    nulidade dos concursos de juzes de dir eito substitutos;

    r) as incompatibilidades, as suspeies e os impedimentos, opostos e no

    reconhecidos, aos Desembargadores, ao Procurador-Geral da Justia e ao

    Corregedor Geral da Justia;

    s) os pedidos de reviso criminal;

    t) os embargos a seus acrdos e, bem assim, aqueles a que se refere o art. 609,

    pargrafo nico, do Cdigo de Processo Penal, e os que forem opostos s decises,

    no unnimes, das Cmaras Criminais, nos processos oriundos do Conselho deJustificao da Polcia Militar;

    u) a reabilitao dos condenados, quando houver proferido a sentena

    condenatria;

    v) as habilitaes com feitos pendentes do seu julgamento;

    x) os agravos dos despachos ou atos do Presidente ou dos Relatores, quando da

    competncia do Tribunal;

    y) a desero dos recursos nos feitos pendentes do seu julgamento, quando o

    Presidente ou o Relator no a houver declarado.

    z) (alnea acrescentada pelo art. 1 da Resoluo n 011, de 15/09/2005, publicada

    no DJE n 5.481-A, de 19/09/2005, pp. 1/4, e revogada expressamente pela

    Resoluo n 4/2008, de 27/03/2008, publicada no DJE n 6.074, de 09/04/2008,

    pp.1/2).

    1 So partes legtimas para promover a ao direta de inconstitucionalidade de

    lei ou ato normativo estadual ou municipal (art. 124 - CE):

    1 com redao dada pelo art. 3 da Resoluo n 01/1999, de 10/02/1999,

    publicada

    no DJE n 3.982-A, de 12/02/1999, pp. 1/8.

    I o Governador do Estado;

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    II a M esa da Assemblia Legislativa;

    III o Procurador-Geral de Justia;

    IV o Prefeito Municipal;

    V a Mesa da Cmara Municipal;

    VI o Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VII os partidos polticos com representao na Assemblia Legislativa ou em

    Cmaras Municipais;

    VIII as federaes sindicais e as entidades de classe de mbito estadual.

    2 Podem propor a ao declaratria de constitucionalidade o Governador do

    Estado, a Mesa da Assemblia Legislativa e o Procurador Geral de Justia. (art.

    103, 4,

    C.F.)

    2 com redao dada pelo art. 3 da Resoluo n 01/1999, de 10/02/1999,

    publicada

    no DJE n 3.982-A, de 12/02/1999, pp. 1/8.

    3 As decises definitivas de mrito, proferidas pelo Tribunal de Justia, nas

    aes

    declaratrias de constitucionalidade de lei ou ato normativo estadual, produziro

    eficcia

    contra todos e efeito vinculante, relativamente ao Poder Judicirio e ao Poder

    Executivo do

    Estado (art.102, 2, C.F).

    16

    3 com redao dada pelo art. 3 da Resoluo n 01/1999, de 10/02/1999,

    publicada

    no DJE n 3.982-A, de 12/02/1999, pp. 1/8.

    4 Quando o Tribunal de Justia apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de

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    norma legal ou ato normativo, citar previamente o Advogado Geral, que defender

    o ato ou

    texto impugnado, ou, em se tratando de norma legal ou ato municipal, o Prefeito

    Municipal,

    para a mesma finalidade (art. 103, 3, C.F e art. 124, 4, C.E).

    4 com redao dada pelo art. 3 da Resoluo n 01/1999, de 10/02/1999,

    publicada

    no DJE n 3.982-A, de 12/02/1999, pp. 1/8.

    II julgar:

    a) os crimes contra a honra em que forem querelantes as pessoas designadas nas

    letras "a" e 'b" do inciso I, do art. 15, da Lei de Organizao Judiciria do Estado,

    bem como

    avocar o processo de outros indiciados no caso do art. 85 do Cdigo de Processo

    Penal;

    b) a suspeio no reconhecida, que se argiu contra Desembargadores ou o

    Procurador Geral da Justia;

    c) os recursos de despacho do Presidente do Tribunal de Justia e do Relator nos

    feitos de sua competncia;

    d) o r ecurso previsto no pargrafo nico do art. 557 do Cdigo de Processo Penal;

    e) os recursos e feitos em que houver argio de inconstitucionalidade de lei,

    assim

    como de ato do poder pblico estadual ou municipal;

    f) os recursos contra os despachos do Presidente do Tribunal, determinando que se

    suspenda a execuo de medida liminar em mandado de segurana, ou de sentena

    que a

    houver concedido;

    g) os embargos de declarao, os embargos infringentes dos seus julgados e os

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    opostos na execuo dos seus acrdos;

    h) os pedidos de arquivamento de inqurito, feitos pelo Procurador Geral da Justia;

    i) os recursos interpostos pelos interessados contra ato decisrio das Comisses

    Examinadoras de concurso de provas para o cargo de Juiz de Direito Substituto;

    j) os recursos contra as deci ses do Conselho da Magist ratura;

    1) o agravo regimental de ato do Presidente contra despacho do Relator, nos

    processos de sua competncia;

    m) os pedidos de revogao de medidas de segurana que tiver aplicado;

    n) a perda do cargo de Juiz de Direito, nos casos previstos na Constituio Federal

    e

    na Lei Orgnica da Magistratura Nacional;

    o) as reclamaes das partes contra embargos opostos pelos Juzes ao uso legtimo

    do

    recurso;

    p) a decretao da disponibilidade de Desembargadores e Juzes de Direito, nos

    casos

    e pela forma prescritos na Co nstituio e na Lei Orgnica da Magistratura Nacional;

    q) as dvidas suscitadas, na execuo do Regimento Interno e, bem assim, aquelas

    que se levantarem sobre a competncia das Cmaras;

    r) julgar processo oriundo do Conselho de Justificao ou representao do

    Ministrio Pblico referente perda do posto e da patente dos oficiais e da

    graduao das

    praas.

    Alnea r a crescentada pelo art. 1 da Resoluo n 020/2006, de 09/11/2006,

    publicada no DJE n 5.757, de 29/11/2006, p. 1, e republicada por incorreo no

    DJE n

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    5.771, de 20/12/2006, p. 1.

    17

    III adotar:

    a) medidas cautelares e de segurana nos feitos de sua competncia;

    b) penas disciplinares impondo-as aos Juzes; ou representao para o mesmo fim,

    ao

    Conselho Seccional da Ordem dos Advogados e ao Conselho Superior do Ministrio

    Pblico

    nos casos de advogados, promotor ou procurador, r espectivamente;

    c) a remoo ou a disponibilidade de magistrado, nos termos do art. 45 e seus

    incisos

    da Lei Complementar n 35, de 14 de maro de 1979;

    IV conhecer:

    a) os i ncidentes de falsidade de documentos ou de insanidade mental de acusados,

    nos processos de sua competncia;

    b) o pedido de livramento condicional ou de suspenso condicional de pena, nas

    condenaes que houver proferido;

    V elaborar, por intermdio de comisso eleita, o seu Regimento Interno,

    interpretlo

    e modific-lo;

    VI declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato do Poder Pblico.

    VII requerer a interveno federal no Estado ao Supremo Tribunal Federal, nos

    termos do art.11, 1, alneas a, b e c da Constituio Federal, para garantir o livre

    exerccio

    do Poder Judicirio ou para prover a execuo de deciso judiciria;

    VIII conceder aposentadoria aos funcionrios do Poder Judicirio, de acordo com

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    as leis em vigor.

    IX propor a Assemblia Legislativa alteraes da diviso e organizao judicirias

    sempre que sejam necessrias.

    X organizar os servios das Secretarias e seus rgos auxiliares, provendo-lhesos

    cargos, na forma da lei.

    XI indicar ao Governador do Estado, para nomeao, com fundamento na Lei

    Orgnica da Magistratura Nacional, de 14 de maro de 1979, art. 78, 3, os

    candidatos

    aprovados nos concursos de Juiz de Direito Substituto, observando-se a ordem

    classificatria.

    XII efetuar, em sesso reservada e escrutnio secreto as listas para que se

    removam

    e promovam Juzes, depois de cumpridas as determinaes do art. 81, da Lei

    Orgnica da

    Magistratura Nacional.

    XIII compor, em sesso reservada e escrutnio secreto, dependentes de inscrio,as

    listas trplices para acesso, por merecimento, de juzes ao Tribunal de Justia, bem

    assim as

    relaes para que sejam providas as vagas reservadas a advogado e membro do

    Ministrio

    Pblico.

    XIV eleger, pela maioria dos seus membros efetivos, por votao secreta, dentre

    seus juzes mais antigos, em nmero correspondente aos dos cargo s de direo, os

    Titulares

    destes, com mandato por dois anos, proibida a reeleio;

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    Inciso XIV com redao dada pelo art. 1 da Resoluo n 02, de 24/08/1995,

    publicada

    no DJE n 3.157, de 30/08/1995, pp. 2/3.

    XV eleger por maioria de seus membros em sesso reservada e escrutnio

    secreto,

    mediante solicitaes do Tribunal Regional Eleitoral, os Desembargadores e juzes

    de direito,

    que devam integr-lo, bem como os respectivos suplentes, e indicar, no mesmo

    caso, as listas

    trplices de juristas e seus substitutos.

    XVI Determinar, pelo voto de dois teros, no mnimo, de seus membros efetivos, a

    remoo ou a disponibilidade de Juiz de Direito, quando assim exigir o interesse

    pblico, e

    proceder da mesma forma relativamente a seus prprios membros, nos termos do

    art. 45 e

    seus incisos da Lei Orgnica da Magistratura Nacional.

    XVII decidir sobre pedido de permuta de juzes de direito;

    XVIII providenciar a aposentadoria compulsria de magistrados ou servidores da

    18

    Justia por implemento de idade ou invalidade compulsria.

    XIX licenciar, de ofcio, magistrado ou servidor judicial em caso de invalidez ou

    incapacidade c omprovadas.

    XX declarar, nos casos em que ocorrer o abandono ou a perda do cargo de

    magistrado ou servidor da justia.

    XXI afastar do exerccio do cargo o Juiz de Direito que, submetido a processo

    criminal ou administrativo, esteja removido compulsoriamente nos termos do inciso

    XVI

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    deste artigo.

    XXII decidir as recl amaes sobre antigidade de Juiz de Direito contra a lista

    respectiva, organizada e publicada de ordem do Presidente do Tribunal.

    XXIII propor, no interesse da Justia, o aproveitamento de Juiz emdisponibilidade;

    XXIV elaborar smulas de jurisprudncia do Tribunal e public-las no Dirio da

    Justia;

    XXV regulamentar os concursos para ingresso na Magistratura, nos termos da Lei

    (art. 78 da Lei Orgnica da Magistratura Nacional).

    XXVI representar a autoridade competente, quando, em autos ou documentos de

    que conhecer, houver indcios de crime de ao pblica;

    XXVII conceder licena e frias a seu Presidente e demais membros do Tribunal,

    aos juzes de direito e aos juzes de direito substituto.

    XXVIII homologar a transao das partes, nos feitos pendentes do seu

    ju lgamento.

    XXIX aplicar penas disciplinares em acrdos, a juzes de direito e auxiliares da

    Justia, por infrao dos deveres do cargo verificada em processo sob o seu

    ju lgamento;

    XXX representar ao Governador do Estado quanto adoo de medidas teis

    boa

    marcha da administrao da J ustia.

    XXXI dar posse ao Governador e ao seu substituto legal, quando no reunida a

    Assemblia L egislativa.

    XXXII deliberar sobre a proposta oramentria do Poder Judicirio, a ser

    encaminhada aos rgos competentes, e, bem assim, sobre as alteraes que se

    fizerem

  • 7/25/2019 Regimento Interno TJPI

    27/137

    necessrias durante o exerccio.

    XXXIII conceder, a magistrados, o afastamento previsto no art. 73, inciso I, da Lei

    Complementar n 35, de 14.03.79, e, bem assim, a autorizao a que se refere o

    art. 35, V, da

    mesma Lei.

    XXXIV Exercer quaisquer outras atribuies conferidas em lei ou neste

    Regimento.

    Seo II

    Das Atribu ies das Cmaras Reunid as

    Subseo I

    Disposies gerais

    Subseo I acrescentada pelo art. 2 Resoluo n 03/1999, de 10/06/1999,

    publicada

    no DJE n 4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    Art. 82. s Cmaras Reunidas Cveis e s Cmaras Reunidas Criminais, sem

    prejuzo dos cometimentos especficos definidos expressamente neste Regimento

    Interno, ou

    nele implcitos, c ompete:

    Artigo com redao dada pelo art. 2 Resoluo n 03/1999, de 10/06/1999,

    publicada

    no DJE n 4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    19

    I executar o que for decidido nos feitos de suas respectivas competncias;

    II delegar poderes, quando conveniente e oportuno, a juzes de direito e a juzes

    de

    direito substituto, para a prtica de atos que n o envolvam deciso;

  • 7/25/2019 Regimento Interno TJPI

    28/137

    III impor penas disciplinares aos seus funcionrios ou representar para idntico

    fim

    ao Procurador Geral da Justia e Ordem dos Advogados, consoante se trate de

    membro do

    Ministrio Pblico ou advogado;

    IV uniformizar jurisprudncia, editando smulas, quando po ssvel;

    V resolver as dvidas em matria de suas competncias e das respectivas

    cmaras

    especializadas, na forma deste regimento;

    VI declarar extinto o processo, nos casos previstos em lei.

    Subseo II

    Das Cmaras Reunidas Cveis

    Subseo II acrescentada pelo art. 2 Resoluo n 03/1999, de 10/06/1999,

    publicada

    no DJE n 4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    Art. 83. Compete especificamente s Cmaras Reunidas Cveis:

    Artigo com redao dada pelo art. 2 Resoluo n 03/1999, de 10/06/1999,

    publicada

    no DJE n 4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    I processar e julgar:

    a) os embargos infringentes dos julgados das Cmaras Especializadas e de suas

    decises;

    b) as aes rescisrias de seus acrdos, das Cmaras Especializadas e das

    decises

    dos Juzes singulares.

    c) a restaurao dos autos extraviados ou destrudos, em feitos de sua

    competncia;

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    29/137

    d) as habilitaes nas causas sujeitas a seu julgamento.

    II julgar:

    a) os embargos de declarao opostos a seus acrdos;

    b) o r ecurso denegatrio de embargos infringentes de sua competncia;

    c) os r ecursos, quando cabveis, das decises do seu Presidente;

    d) as suspeies e impedimentos, nos casos em que lhe competirem;

    e) os recursos das decises do Relator, em feitos de sua competncia, nos casos

    previstos neste regimento.

    Subseo III

    Das Cmaras Reunidas Criminais

    Subseo III acrescentada pelo art. 2 Resoluo n 03/1999, de 10/06/1999,

    publicada

    no DJE n 4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    Art. 84. Compete especificamente s Cmaras Reunidas Criminais:

    Artigo com redao dada pelo art. 2 Resoluo n 03/1999, de 10/06/1999,

    publicada

    no DJE n 4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    I processar e julgar:

    a) os recursos das decises do seu Presidente, na forma deste r egimento;

    b) os pedidos de desaforamento;

    20

    c) os co nflitos de competncia entre as Cmaras e o Conselho de Justia Militar do

    Estado;

    II julgar:

    a) os embargos de declarao opostos aos seus acrdos;

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    30/137

    b) os recursos de deciso do Relator, quando este indeferir, liminarmente, a

    interposio de embargos infringentes;

    c) as suspeies e impedimentos, nos feitos de sua competncia, dos membros das

    Cmaras e do Procurador Geral de Justia;

    d) os pedidos de habeas corpus, nos feitos submetidos ao seu julgamento,

    concedendo-os de ofcio nos casos previstos em lei.

    III executar o que for decidido nos feitos de sua competncia.

    Seo III

    Das Atribu ies das Cmaras Especial izadas Cveis

    Art. 85. Compete s Cmaras Especializadas Cveis:

    Artigo 83 da Redao originria renumerado por fora do art. 3 da Resoluo n

    03/1999, de 10/06/1999, publicada no DJE n 4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    I julgar os recursos das sentenas e decises dos juzes do cvel e do juzo

    arbitral,

    ressalvadas a competncia do Tribunal Pleno e das Cmaras Cveis Reunidas, e os

    embargos

    declaratrios opostos a seus acrdos.

    II promover a restaurao de autos, nos feitos de sua c ompetncia.

    III exercer, no que lhe for aplicvel, as atribuies conferidas ao Tribunal Pleno e

    s Cmaras Reunidas, e, bem assim, desempenhar atribuies outras que lhe sejam

    cometidas

    por lei prevista neste Regimento.

    Seo IV

    Das Atribui es das Cmaras Criminais

    Seo IV com redao dada pelo art. 4 da Resoluo n 01/1999, de 10/02/1999,

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    publicada no DJE n 3.982-A, de 12/02/1999, pp. 1/8.

    Art. 86. Compete s Cmaras Criminais:

    Artigo correspondente ao art. 84 com a Redao dada pelo art. 4 da Resoluo n

    01/1999, de 10/02/1999, renumerado por fora do art. 3 da Resoluo n 03/1999,de

    10/06/1999, publicada no DJE n 4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    I processar e julgar originariamente, nos crimes comuns e de responsabilidade os

    prefeitos, vice-prefeitos e vereadores;

    II os secretrios municipais ou ocupantes de cargos equivalentes, nos crimes de

    responsabilidade, quando conexos com os do Prefeito;

    III julgar, como instncia de segundo grau, os recursos das sentenas e decises

    dos juzes criminais da auditoria militar, do Tribunal do Jri e de tribunais especiais;

    IV julgar as reclamaes contra aplicao das penalidades previstas nos arts. 801

    e

    802, do Cdigo de Processo Penal; e os habeas corpus que fugirem competncia

    do

    Tribunal Pleno;

    V ordenar o exame a que se refere o art. 777, do Cdigo de Processo Penal;

    VI reexaminar a deciso definitiva proferida em processos de menores de dezoito

    21

    anos;

    VII executar, no qu e couber, as suas decises;

    VIII promover a re staurao de autos relativos a feitos submetidos ao seu

    ju lgamento;

    IX exercer, no que lhe for aplicvel, as atribuies conferidas ao Tribunal Pleno e

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    Cmaras Reunidas e, bem assim, desempenhar atribuies outras previstas em lei e

    neste

    Regimento;

    X (inciso acrescentado pelo art. 2 da Resoluo n 011, de 15/09/2005, publicada

    no DJE n 5.481-A, de 19/09/2005, pp. 1/4, e revogado expressamente pela

    Resoluo n

    4/2008, de 27/03/2008, publicada no DJE n 6.074, de 09/04/2008, pp. 1/2) .

    Seo V

    Das Atribuies do Presidente do Tribunal

    Embora j tivesse essa mesma denominao na redao original, a designao

    Das

    atribuies do Presidente do Tribunal para esta Seo V foi repetida pelo art. 4 da

    Resoluo n 03/1999, de 10/06/1999, publicada no DJE n 4.059, de 11/06/1999,

    pp.

    1/11.

    Art. 87. Sem prejuzo de outras atribuies expressas ou implcitas neste regimento,

    ao Presidente do Tribunal compete:

    Caput com redao dada pelo art. 4 da Resoluo n 03/1999, de 10/06/1999,

    publicada no DJE n 4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    Incisos e alneas correspondentes aos mesmos dispositivos do art. 85 n a redao

    originria, artigo renumerado por fora dos arts. 3 e 4 da Resoluo n 03/1999,

    de

    10/06/1999, publicada no DJE n 4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    I dirigir os trabalhos do Colegiado e presidir-lhe as sesses plenrias, fazendo

    cumprir este Regimento;

    II promover o cumprimento imediato das decises do Tribunal;

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    III corresponder-se com as autoridades pblicas sobre assuntos relacionados com

    a

    administrao da Justia;

    IV representar o Tribunal nas solenidades e atos oficiais podendo, quando

    conveniente, delegar a incumbncia a um ou mais Desembargadores;

    V presidir o Conselho da Magistratura;

    VI dar posse aos Desembargadores, Juzes e aos Servidores do Poder Judicirio;

    VII convocar, na hiptese de falta ou impedimento de Desembargadores, os

    respectivos substitutos dentre os juzes da Capital, mediante sorteio pblico.

    VIII conhecer do pedido de recurso extraordinrio e de recurso especial, e se o

    ju lgar rel at ivamente amparado, mandar process-l o, resol vendo os incidentes

    suscitados.

    IX funcionar como Relator privativo, com direito a voto, nos seguintes feitos:

    a) habeas corpus de julgamento da competncia originria do Tribunal Pleno;

    b) suspeio de Desembargador, inclusive no caso do a rt. 135, do Cdigo de

    Processo Civil;

    c) reclamao sobre antigidade dos magistrados, apurada pelo Conselho da

    Magistratura;

    d) os conflitos de competncia entre as Cmaras Especializadas ou entre as

    Cmaras

    Reunidas e o Tribunal Pleno;

    e) remoo, disponibilidade, aposentadoria compulsria de magistrados,

    serventurios e funcionrios do Poder Judicirio;

    22

    f) reverso ou aproveitamento de magistrados e demais servidores ref eridos na letra

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    anterior;

    g) nos pedidos de licena e frias dos magistrados;

    X conceder prorrogao de prazo para que magistrados e demais servidores da

    Justia tomem posse e entrem em exerccio dos cargos;

    XI ordenar a suspenso de liminar e a execuo da sentena concessiva de

    mandado de segurana no juzo a q uo (art. 4o da L ei n 4.348, de 26.06.64);

    No texto publicado, por equvoco, foi feito referncia ao art. 4, da Lei 4.384, de

    26.06.54.

    XII assinar os acrdos do Tribunal Pleno e do Conselho da Magistratura com os

    Juzes-Relatores e com os que expressamente tenham requerido declarao de

    voto;

    XIII expedir ordens que no dependam de acrdos ou no sejam da privativa

    competncia dos Relatores.

    XIV ordenar o pagamento dos precatrios em virtude de sentena proferida contra

    a Fazenda Pblica, estadual ou municipal, nos termos do art. 100 da Constituio

    do Brasil e

    dos arts. 730, inciso I e 731, do Cdigo de Processo Civil;

    XV determinar a restaurao dos feitos perdidos nas Secretarias do Tribunal;

    XVI julgar os recursos das decises que incluam jurados na lista geral ou dela

    excluam;

    XVII conceder licena para casamento nos casos do art. 183, XVI, do Cdigo

    Civil;

    XVIII encaminhar ao Governador do Estado, depois de aprovados pelo Tribunal,

    os pedidos de permuta de Jui z.

    XIX comunicar Ordem dos Advogados as faltas cometidas por advogados,

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    provisionados e e stagirios;

    XX conhecer e julgar as suspeies opostas aos serventurios e demais

    Funcionrios do Poder Judicirio;

    XXI nomear, demitir, exonerar, admitir, dispensar, transferir e aposentar os

    funcionrios do Poder Judicirio, inclusive preenchimento de f uno gratificada;

    XXII mandar anunciar a ab ertura de vaga de Juiz de Direito, bem como a abertura

    de concurso para Juzes de Direito Substituto, funcionrios, servidores e

    serventurios da

    Justia;

    XXIII encaminhar ao Juiz competente as cartas rogatrias, bem assim a c arta de

    sentena estrangeira, homologada pelo Supremo Tribunal Federal, para o devido

    cumprimento;

    XXIV superintender os servios das Secretarias do Tribunal e fiscalizar o

    andamento e a regularidade de seus trabalhos;

    XXV abrir, rubricar e encerrar os livros destinados ao servio do Tribunal;

    XXVI vedar o acesso ao recinto das sesses e s Secretarias a pessoas

    reconhecidas

    como intermedirias de negcios ilcitos ou reprovveis ou que, pela sua conduta,

    possam

    comprometer o decoro da Justia;

    XXVII apostilar os ttulos dos Desembargadores, Juzes e funcionrios do

    Tribunal, ainda que em disponibilidade ou aposentados, com referncia a acrscimo

    de

    vencimentos ou vantagens e alteraes de situao funcional, e conceder, a esses

    servidores,

    salrio-famlia e gratificaes adicionais e, bem assim apostilar os ttulos dos

    pensionistas de

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    magistrados falecidos, cujos clculos, das respectivas penses, sejam feitos pelo

    setor

    competente do Tribunal;

    XXVIII substituir o Governador do Estado, nos ca sos previstos na Constituio;

    XXIX conhecer das reclamaes contra a exigncia de custas indevidas ou

    23

    excessivas, ordenando as restituies e impondo penalidades cabveis,

    providncias que

    podero ser tomadas independentemente de reclamao, sempre que tais

    ocorrncias

    constarem dos autos ou papis que lhe forem presentes;

    XXX prestar a s informaes solicitadas por outros Tribunais;

    XXXI processar e julgar pedidos de concesso de Justia gratuita, quando o feito

    no estiver ainda distribudo, ou depois de cessadas as atribuies do Relator;

    XXXII exercer qualquer outra atribuio mencionada em lei ou prevista no

    Regimento Interno.

    Seo VI

    Das Atribui es do Vice-Presidente

    Art. 88. Ao Vice-Presidente do Tribunal compete:

    Artigo correspondente ao art. 86 da redao originria, renumerado por fora do

    art. 3

    da Resoluo n 03/1999, de 10/06/1999, publicada no DJE n 4.059, de

    11/06/1999,

    pp. 1/11.

    I presidir as sesses de uma das Cmaras Reunidas e da Cmara Especializada a

    que integrar;

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    inciso I com redao dada pelo art. 5 da Resoluo n 01/1999, de 10/02/1999,

    publicada no DJE n 3.982-A, de 12/02/1999, pp. 1/8.

    II assinar os acordos com o Relator e os Juzes que requeiram declarao de

    voto;

    III (Revogado pelo art. 3 da Resoluo n 01, de 07/03/1996, publicada no DJE n

    3.282, de 08/03/1996, pp. 1/2.)

    IV substituir o Presidente nas faltas, frias, licenas e impedimentos;

    V integrar o Conselho da Magistratura;

    VI exercer qualquer outra atribuio conferida em lei ou no Regimento Interno.

    Art. 88-A. Se ocorrer vacncia dos rgos de Direo, ser o Plenrio convocado

    para o necessrio provimento.

    Caput e pargrafo nico acrescentados pelo art. 1 da Resoluo n 014/2005, de

    20/10/2005, publicada no DJE n 5.502-B, de 20/10/2005, pp. 1/2.

    Pargrafo nico. Para manter a coincidncia, da data da posse dos dirigentes do

    Tribunal de Justia, o eleito permanecer no cargo at o trmino do mandato dos

    atuais

    dirigentes, sem se tornar inelegvel para o perodo subseqente, salvo se o lapso

    temporal de

    substituio for superior a um ano.

    Seo VII

    Das Atribui es dos Presidentes d as Cmaras Reunidas

    Art. 89. Aos Presidentes das Cmaras Reunidas compete:

    Artigo correspondente ao art. 87 da redao originria, renumerado por fora do

    art. 3

    da Resoluo n 03/1999, de 10/06/1999, publicada no DJE n 4.059, de

    11/06/1999,

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    pp. 1/11.

    I dirigir e manter a regularidade dos trabalhos e a polcia das sesses pela forma

    24

    determinada neste Regimento;

    II sustar a deciso de qualquer processo, remetendo este ao Presidente do

    Tribunal,

    para que seja julgado pelo Plenrio, quando da competncia do Tribunal Pleno;

    III marcar dia para julgamento dos feitos e organizar a pauta da sesso imediata;

    IV exigir dos funcionrios das Secretarias o cumprimento dos atos necessrios ao

    regular funcionamento das sesses e execuo de suas d eterminaes, sem ofensadas

    prerrogativas do P residente;

    V providenciar para a organizao e publicao trimestral do ementrio dos

    acrdos e da estatstica dos julgamentos das Cmaras Reunidas;

    VI ordenar a excluso, do recinto de julgamento, de advogado ou pessoas outras

    que faltarem ao devido decoro;

    Pargrafo nico. As Cmaras Reunidas Cveis ou as Criminais sero presididas,

    uma

    pelo Vice-Presidente do Tribunal, conforme disposto no art. 88, I, e a outra pelo

    Presidente da

    Primeira Cmara Especializada Cvel ou Criminal no presidida por aquele.

    Pargrafo nico correspondente ao art. 88 da redao originria, transformado em

    pargrafo nico do art. 89 por fora do art. 5 da Resoluo n 03/1999, de

    10/06/1999,

    publicada no DJE n 4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11, que tambm lhe deu nova

    redao.

    Seo VIII

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    Das Atribu ies dos Presidentes das Cmaras Especial izadas

    Art. 90. Aos presidentes das Cmaras Especializadas compete:

    Artigo correspondente ao art. 89 da redao originria, renumerado por fora do

    art. 3

    da Resoluo n 03/1999, de 10/06/1999, publicada no DJE n 4.059, de

    11/06/1999,

    pp. 1/11.

    I dirigir e manter a regularidade dos trabalhos e a ordem das sesses, pela forma

    determinada neste Regimento.

    II sustar deciso em que juiz concluir pela inconstitucionalidade de lei ou de ato

    do

    poder pblico, encaminhando o processo ao Presidente do Tribunal de Justia para

    ju lgamento

    pelo Colegiado;

    III redigir os resumos de julgamento e assinar os acrdos com os relatores e com

    os juzes que tenham feito declarao de voto;

    IV marcar dia para julgamento das causas e organizar a pauta das sesses;

    V exigir dos funcionrios das secretarias o cumprimento dos atos necessrios ao

    regular funcionamento das sesses e a execuo de suas determinaes, sem

    ofensa das

    prerrogativas do P residente;

    VI providenciar para a organizao e publicao trimestral do ementrio dos

    acrdos e da e statstica dos julgamentos da Cmara;

    VII ordenar a excluso, do recinto de julgamento, de advogado ou pessoas outras

    que faltarem ao devido decoro.

    Pargrafo nico. As Cmaras Especializadas Cveis, e as Criminais, sero

    presididas,

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    uma pelo Vice-Presidente do Tribunal, na forma do art. 88, I, e as demais por

    Desembargadores eleitos dentre seus membros.

    Pargrafo nico correspondente ao art. 90 da redao originria, transformado em

    pargrafo nico do art. 89 por fora do art. 5 da Resoluo n 03/1999, de10/06/1999,

    publicada no DJE n 4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11, que tambm lhe deu nova

    redao.

    Seo IX

    25

    Das Atribuies dos Relatores

    Art. 91. Compete ao Relator, nos feitos que lhe forem distribudos, alm de outros

    deveres legais e deste Regimento:

    I processar os feitos e relat-los;

    II resolver os incidentes relativos ordem e regularidade do processo, quando

    independam de acrdo, e executar as diligncias necessrias ao julgamento;

    III fazer cumprir as decises administrativas de sua competncia;

    IV lavrar o acrdo, quando no for voto vencido e assin-lo juntamente com o

    Desembargador que houver presidido a deciso;

    V proceder ao interrogatrio do acusado, reinquirir testemunhas ou determinar

    outras diligncias, na hiptese do art. 616 do Cdigo de Processo Penal;

    VI arquivar ou negar segmento a pedido ou a recurso manifestamente

    intempestivo,

    incabvel ou improcedente e, ainda, quando contrariar a jurisprudncia

    predominante do

    Tribunal, ou for evidente a incompetncia deste;

    Inciso VI com redao dada pelo art. 6 da Resoluo n 03/1999, de 10/06/1999,

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    publicada no DJE n 4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    VII assinar a s cartas ou ttulos executivos de sentena;

    VIII expedir alvar de soltura, dando imediato conhecimento ao Juiz de primeira

    instncia no caso de deciso absolutria ou proferida em grau de recurso;

    IX denegar ou decretar priso preventiva nos processos criminais;

    X conceder ou recusar fiana nos processos-crime;

    XI apresentar em mesa para julgamento os feitos que independam de pauta;

    Inciso XI com redao dada pelo art. 6 da Resoluo n 03/1999, de 10/06/1999,

    publicada no DJE n 4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    XII lanar da acusao o queixoso que deixar de comparecer (art. 516, inciso II do

    Cdigo de Processo Penal) nos crimes de c ompetncia originria do Tribunal;

    XIII processar as habilitaes requeridas e outros incidentes;

    XIV homologar por despacho o pedido de desistncia dos recursos que lhe sejam

    distribudos;

    XV homologar desistncia nas aes rescisrias;

    XVI promover as diligncias e atos que no dependam de julgamento, nos feitos

    que lhe sejam distribudos;

    XVII decidir os pedidos originrios de benefcios de justia gratuita, nos feitos que

    lhe couberem por distribuio;

    XVIII encaminhar os pedidos de mandado de segurana autoridade legtima para

    ju lgamento, quando for incompetente o Tribunal de Just ia , nos termos da

    legislao

    processual civil;

    XIX negar, liminarmente, os pedidos de reviso criminal, quando se verificar a

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    incompetncia do Tribunal ou de Cmara Criminal, ou no estiver instrudo o

    processo e for

    desaconselhvel aos interesses da Justia que se apensem aos autos originais;

    XX lavrar, em forma de acrdo, as decises tomadas nos processos

    administrativos;

    XXI requisitar os autos originais, quando necessrio;

    XXII delegar atribuies a outras autoridades judicirias, nos casos previstos em

    lei

    e neste Regimento;

    XXIII mandar riscar injrias escritas, em autos, pelos advogados;

    26

    XXIV apresentar em mesa para j ulgamento os feitos que independem de pauta;

    XXV fazer as ementas dos acrdos que lavrar;

    1 O disposto no inciso VI no se aplica ao recurso extraordinrio e ao recurso

    especial.

    1 acrescentado pelo art. 6 da Resoluo n 03/1999, de 10/06/1999, publicada

    no

    DJE n 4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    2 Ao pedir dia para julgamento, ou apresentar o feito em mesa, indicar o relator,

    nos autos, se o submete ao Plenrio ou Cmara, salvo se pela simples

    designao da classe

    estiver fixado o rgo competente.

    2 acrescentado pelo art. 6 da Resoluo n 03/1999, de 10/06/1999, publicada

    no

    DJE n 4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    Seo X

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    Das Atribuies dos Revisores

    Art. 92. Compete aos Revisores:

    I sugerir ao Relator medidas ordinrias do processo que tenham sido omitidas;

    II confirmar, completar ou retificar o relatrio;

    III pedir dia p ara julgamento dos feitos nos quais estiver habilitado a proferir voto.

    Seo XI

    Da Representao para a Perda do Posto e Patente e da Graduao

    Seo Acrescentada pelo art. 3 da Resoluo n 011, de 15/09/2005, publicada

    no DJE

    n 5.481-A, de 19/09/2005, pp. 1/4, e revogada expressamente pela Resoluo n

    4/2008, de 27/03/2008, publicada no DJE n 6.074, de 09/04/2008, pp. 1/2 .

    Art. 92-A. (Artigo acrescentado pelo art. 3 da Resoluo n 011, de 15/09/2005,

    publicada no DJE n 5.481-A, de 19/09/2005, pp. 1/4, e revogado expressamente

    pela

    Resoluo n 4/2008, de 27/03/2008, publicada no DJE n 6.074, de 09/04/2008, pp.

    1/2).

    Art. 92-B. (Artigo acrescentado pelo art. 3 da Resoluo n 011, de 15/09/2005,

    publicada no DJE n 5.481-A, de 19/09/2005, pp. 1/4, e revogado expressamente

    pela

    Resoluo n 4/2008, de 27/03/2008, publicada no DJE n 6.074, de 09/04/2008, pp.

    1/2).

    Art. 92-C. (Artigo acrescentado pelo art. 3 da Resoluo n 011, de 15/09/2005,

    publicada no DJE n 5.481-A, de 19/09/2005, pp. 1/4, e revogado expressamente

    pela

    Resoluo n 4/2008, de 27/03/2008, publicada no DJE n 6.074, de 09/04/2008, pp.

    1/2).

    Art. 92-D. (Artigo acrescentado pelo art. 3 da Resoluo n 011, de 15/09/2005,

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    publicada no DJE n 5.481-A, de 19/09/2005, pp. 1/4, e revogado expressamente

    pela

    Resoluo n 4/2008, de 27/03/2008, publicada no DJE n 6.074, de 09/04/2008, pp.

    1/2).

    CAPTULO V

    DO CONSELHO DA MAGISTRATURA

    Art. 93. O Conselho da Magistratura, rgo disciplinar, composto de trs membros,

    o

    Presidente, o Vice-Presidente do Tribunal e o Corregedor da Justia, tem como

    rgo superior

    27

    o Tribunal Pleno.

    Art. 94. O membro do Conselho da Magistratura, nas suas faltas, impedimentos ou

    suspeio, ser substitudo pelo Desembargador, desimpedido, que lhe seguir na

    ordem

    decrescente de antigidade.

    Art. 95. As atribuies do Conselho da Magistratura so definidas no respectivo

    Regimento Interno, o qual regula o seu funcionamento.

    CAPTULO VI

    DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA

    Seo I

    Disposies Gerais

    Art. 96. A Corregedoria Geral da Justia, que funciona na sede do Tribunal, rgo

    de

    fiscalizao, orientao, controle e instruo dos servios forenses e

    administrativos da justia

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    2 O Desembargador incumbido do inqurito designar escrivo um dos servidores

    do Tribunal.

    Art. 101. A polcia das sesses e das audincias compete ao respectivo Presidente.

    Art. 102. Os inquritos administrativos sero realizados consoante as normas

    28

    prprias.

    CAPITULO VIII

    DA REPRESENTAO POR DESACATO

    Art. 103. Sempre que tiver conhecimento de desobedincia a ordem emanada do

    Tribunal ou de seus Desembargadores no exerccio da funo, ou de desacato ao

    Tribunal, ou

    a seus Desembargadores, o Presidente comunicar o fato ao rgo competente do

    Ministrio

    Pblico, provendo-o dos elementos de que dispuser a propositura da ao penal.

    Art. 104. Decorrido o prazo de trinta dias, sem que tenha sido instaurada ao

    penal,

    o Presidente dar cincia ao Tribunal, em sesso, para as providncias que julgar

    necessrias.

    PARTE II

    DAS ATIVIDADES JURISDICIONAIS E ADMINISTRATIVAS

    CAPTULO IX

    DOS ATOS E FORMALI DADES

    Seo I

    Disposies Gerais

    Art. 105. A atividade jurisdicional no Tribunal de Justia ser ininterrupta, sendo

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    vedado frias coletivas nos juzos e tribunais de 2 grau, funcionando, nos dias em

    que no

    houver expediente forense normal, juzes em planto permanente.

    Art. 106. (Revogado pelo art. 5 da Resoluo n 013, de 29/09/2005, publicada no

    DJE n 5.493, de 05/10/2005, pp. 1/3.)

    Art. 107. (Revogado pelo art. 5 da Resoluo n 013, de 29/09/2005, publicada no

    DJE n 5.493, de 05/10/2005, pp. 1/3.)

    Art. 108. (Revogado pelo art. 5 da Resoluo n 013, de 29/09/2005, publicada no

    DJE n 5.493, de 05/10/2005, pp. 1/3.)

    Art. 109. Suspendem-se os trabalhos do Tribunal nos sbados, domingos, feriados e

    nos dias em que o Tribunal o determinar, observado o disposto no art. 105, deste

    Regimento

    Interno.

    Artigo com redao dada pelo art. 2 da Resoluo n 013, de 29/09/2005,

    publicada no

    DJE n 5.493, de 05/10/2005, pp. 1/3.

    Art. 110. Os atos processuais sero autenticados, conforme o caso, mediante a

    assinatura ou a rubrica do Presidente, dos Desembargadores ou dos servidores

    para tal fim

    qualificados.

    1 exigida a assinatura usual nos acrdos, na correspondncia oficial, no fecho

    das cartas de sentena e nas certides.

    2 Os livros necessrios ao expediente sero rubricados pelo presidente ou por

    funcionrio designado.

    3 As r ubricas e assinaturas usuais dos servidores sero registradas em l ivro

    prprio, para identificao do sig natrio.

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    29

    Art. 111. As peas que d evam integrar ato ordinatrio ou executrio podero ser-lhe

    anexadas em cpia autenticada.

    Art. 112. As intimaes efetuam-se de ofcio, em processos pendentes, econsideramse

    feitas pela s publicao dos atos no rgo oficial, sendo, todavia, a intimao do

    Ministrio Pblico feita pessoalmente.

    Pargrafo nico. Da publicao do expediente de cada processo constaro os

    nomes

    das partes e d e seus advogados, suficientes para sua identificao.

    Art. 113. A retificao de publicao no Dirio da Justia, com efeito de intimao,

    decorrente de incorrees ou omisses, ser providenciada pela Secretaria, de

    ofcio ou

    mediante despacho do Presidente do Tribunal, das Cmaras Reunidas, das

    Cmaras

    Especializadas Cveis ou Criminais, ou do Relator.

    Art. 114. A publicao de pauta de julgamento anteceder quarenta e oito horas,

    pelo

    menos, sesso em que os processos tenham de ser julgados.

    Pargrafo nico. Independem de pauta o julgamento de habeas corpus, de

    embargos

    declaratrios e de agravo regimental e, bem assim, as questes de ordem sobre a

    tramitao

    dos processos.

    Art. 115. Qualquer matria de natureza administrativa, sobre a qual tenha de

    deliberar o Tribunal, dever ser cientificada aos Desembargadores com

    antecedncia mnima

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    de quarenta e oito horas, ressalvadas as hipteses de manifesta e evidente

    urgncia que no

    permitam tal anterioridade.

    Pargrafo nico. Presumem-se feitas as cientificaes pela entrega da respectiva

    pauta nas residncias ou endereos indicados pelos Desembargadores, os quais,

    todavia,

    podero renunciar ao prazo de anterioridade.

    Art. 116. A pauta de julgamento ser afixada na entrada da sala em que se realizar

    a

    sesso de j ulgamento.

    Art. 117. A vista s partes transcorre na Secretaria, podendo o advogado retirar

    autos

    nos casos e pelo prazo previstos em lei.

    1 Os autos sero remetidos com vista aberta Procuradoria Geral de Justia,

    nos

    casos em que este rgo tenha de oficiar.

    2 Excedido o prazo pelo Ministrio Pblico, o Relator requisitar os autos,

    facultando, se ainda oportuna, a posterior juntada do parecer.

    Art. 118. Aos Desembargadores que hajam de participar do julgamento ser

    distribuda antecipadamente, cpia do relatrio, nos embargos infringentes, na ao

    rescisria

    e em casos outros, quando a lei o determinar.

    Pargrafo nico. Nas argies de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo

    do poder pblico e nos casos de pronunciamento prvio do Tribunal acerca de

    interpretao

    do direito (C.P.C., art. 476), a Secretaria distribuir a todos os Desembargadores

    cpia do

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    IX conflito de jurisdio ou de competncia e de atribuies;

    X desaforamento;

    XI embargos infringentes;

    XII habeas corpus;

    XIII inqurito;

    XIV mandado de segurana;

    XV processo ou recurso administrativo;

    XVI r eclamao ou representao;

    XVII recurso criminal;

    XVIII suspenso de segurana;

    XIX uniformizao de jurisprudncia;

    XX reviso criminal;

    XXI carta testemunhal;

    XXII d eclarao de inconstitucionalidade.

    Art. 122. No se altera a classe do processo:

    a) pela interposio de embargos ou d e agravo regimental;

    b) pela reclamao por erro de ata;

    c) pelos pedidos incidentes ou acessrios;

    d) pelos pedidos de execuo, salvo nos casos de interveno.

    Art. 123. Ser feita na autuao nota distintiva do recurso ou do incidente, quando

    este no alterar a classe e o nmero do processo.

    Art. 124. A restaurao dos autos perdidos ter a numerao destes e ser

    distribuda

    a um Relator, observados os arts. 338 e 339.

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    previstas na lei.

    Art. 129. Cabe s partes p rover o pagamento antecipado das despesas dos atos que

    realizem ou requeiram no processo, ficando o vencido, afinal, responsvel pelas

    custas e

    despesas pagas pelo vencedor:

    Art. 130. Haver iseno do preparo:

    I nos conflitos de jurisdio ou competncia, nos conflitos de atribuies, nos

    habeas-corpus e nos demais processos criminais, salvo a ao penal privada;

    II nos procedimentos instaurados e nos pedidos e recursos formulados ou

    interpostos pelo Ministrio Pblico, pela Fazenda Pblica em geral ou porbeneficirio de

    assistncia judiciria.

    Art. 131. A assistncia judiciria, perante o Tribunal, ser requerida ao Pre sidente,

    antes da distribuio, e, nos demais casos, ao Relator.

    Art. 132. Sem prejuzo da nomeao, quando couber, de defensor ou curador dativo,

    o pedido de assistncia judiciria ser deferido ou no, de acordo com a legislao

    em vigor.

    Pargrafo nico. Prevalecer no Tribunal a assistncia judiciria j concedida em

    outra instncia.

    Art. 133. O pagamento dos preos cobrados pelo fornecimento de cpias,

    autenticadas ou no, ou de certides por fotocpia ou por meio equivalente ser

    antecipado ou

    garantido com depsito na Secretaria, consoante tabela aprovada pelo Presidente.

    Art. 134. A desero do recurso por falta de preparo ser declarada:

    I pelo Presidente, antes da distribuio;

    II pelo Relator;

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    correspondente Cmara, segundo dispe o artigo anterior, quando, conclusos os

    autos ao

    Relator, este declinar impedimento ou suspeio.

    Art. 144. Em caso de impedimento ou suspeio do Relator, a quem o feito houver

    sido distribudo, ser feita nova distribuio, operando-se, oportunamente, a

    compensao.

    Art. 145. Sero distribudos, por dependncia, os feitos de qualquer natureza,

    quando

    se relacionarem por c onexo ou continncia, com outro anteriormente distribudo.

    Art. 146. Sempre que se reconhecer, em definitivo, que determinado feito,

    anteriormente distribudo, devesse caber, por conexo ou continncia, a outro

    relator ser

    dada baixa na distribuio, operando-se, oportunamente, a devida compensao.

    Art. 147. A reclamao ser di stribuda ao Relator da c ausa principal.

    Art. 148. Os embargos declaratrios e as questes incidentes tero como Relator o

    Desembargador que houver lavrado o Acrdo ou o do processo principal.

    Art. 149. A ao penal ser distribuda ao mesmo Relator do inqurito.

    Art. 150. Na distribuio dos embargos infringentes sero excludos o Relator e o

    revisor da deciso embargada.

    Art. 151. Na distribuio de ao rescisria e de reviso criminal ser observado o

    critrio estabelecido no artigo anterior.

    Art. 152. Se o Desembargador deixar o Tribunal, se for eleito Presidente ou

    Corregedor da Justia, ou se vier a transferir-se de Cmara, os processos de que

    era Relator

    sero distribudos ao Desembargador nomeado ou ao que passar a preencher sua

    vaga no

    rgo j udicante.

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    de votos.

    Art. 166. Sero assinados os acrdos pelo Desembargador Relator, pelo

    Presidente e

    pelo Procurador Geral da Justia, bem como, se for o caso, pelo Desembargador

    que fizer

    declarao de voto.

    Pargrafo nico. No sendo possvel colher-se a assinatura de alguns julgadores,

    sero consignados, ao p do acrdo, que o Desembargador participou do

    ju lgamento e votou,

    na conformidade da concluso do acrdo ou em sentido diverso.

    Art. 167. No havendo impugnao ao texto do acrdo e achando-se este assinado

    pelos participantes do julgamento, o Presidente o subscrever, dando-o por

    conferido.

    35

    Art. 168. Conferido o acrdo, a Secretaria providenciar a publicao das

    respectivas concluses, no rgo oficial, dentro do prazo fi xado na lei processual.

    CAPTULO X

    DAS SESSES E DAS A UDINCIAS

    Seo I

    Das Sess es Ordinrias, Extraordi nrias e Solenes

    Subseo I

    Disposies gerais

    A Subseo I consta do Regimento Interno editado pelo Tribunal em 2000, mas

    no no

    texto publicado no Dirio de Justia.

    Art. 169. O Tribunal Pleno, as Cmaras Reunidas e as Cmaras Especializadas se

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    quinta-feira de cada ms, destinada a assuntos administrativos;

    Inciso I com redao dada pelo art. 2 da Resoluo n 02/2003, de 13/02/2003,

    publicada no DJE n 4.891-A, de 14/02/2003, pp. 1/3.

    II a Segunda Cmara Especializada Criminal, s segundas-feiras;

    36

    Inciso II com redao dada pelo art. 2 da Resoluo n 02/2003, de 13/02/2003,

    publicada no DJE n 4.891-A, de 14/02/2003, pp. 1/3.

    III a Primeira e Segunda Cmaras Especializadas Cveis, s teras-feiras;

    Inciso III com redao dada pelo art. 1 da Resoluo n 20, de 16/12/2005,

    publicada

    no DJE n 5.539-B, de 19/12/2005, pp. 1/2.

    IV a Primeira Cmara Especializada Criminal e a Terceira Cmara Especializada

    Cvel, s quartas-feiras;

    Inciso IV com redao dada pelo art. 1 da Resoluo n 20, de 16/12/2005,

    publicada

    no DJE n 5.539-B, de 19/12/2005, pp. 1/2.

    V as Cmaras Reunidas:

    Inciso V e alneas com redao dada pelo art. 2 da Resoluo n 02/2003, de

    13/02/2003, publicada no DJE n 4.891-A, de 14/02/2003, pp. 1/3.

    a) Cveis, s primeiras sextas-feiras;

    b) Criminais, s segundas sextas-feiras de cada ms.

    VI o Conselho da Magistratura, nas ltimas segundas-feiras de cada ms.

    Inciso VI com redao dada pelo art. 2 da Resoluo n 02/2003, de 13/02/2003,

    publicada no DJE n 4.891-A, de 14/02/2003, pp. 1/3.

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    Art. 174. As sesses e votaes sero pblicas, ressalvada a hiptese prevista no

    art.

    93, inciso IX, da Constituio Federal e as disposies inscritas nos arts. 6, 67 e

    417, 2, I,

    deste Regimento.

    Artigo com redao dada pelo art. 8 da Resoluo n 03/1999, de 10/06/1999,

    publicada no DJE n 4.059, de 11/06/1999, pp. 1/11.

    Art. 175. O Plenrio, que se rene com a presena da maioria absoluta dos seus

    membros, dirigido pelo Presidente do Tribunal.

    Artigo com redao dada pelo art. 8 da Resoluo n 03/1999, de 10/06/1