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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA TERCEIRA REGIÃO (RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA TRT3/STPOE N. 180/2006 ) Texto atualizado até 15/06/2015 TÍTULO I DO TRIBUNAL CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º São órgãos da Justiça do Trabalho da 3ª Região, nos termos do art. 111 da Constituição Federal de 1988: (Redação dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2013 ) I - o Tribunal Regional do Trabalho; e (Redação dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2013 ) II - os Juízes do Trabalho. Art. 2º O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região tem sede na cidade de Belo Horizonte e jurisdição no território do Estado de Minas Gerais. Art. 3º As Varas do Trabalho têm sede e jurisdição fixadas na forma da lei e estão, administrativamente, subordinadas ao Tribunal. CAPÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO DO TRIBUNAL Art. 4º O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região compõe-se de quarenta e nove Desembargadores do Trabalho. (Redação dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2013 ) Art. 5º São órgãos do Tribunal: I - o Tribunal Pleno; II - o Órgão Especial; III - a Presidência; IV - a Corregedoria; V - as Seções Especializadas em Dissídios Coletivos e em Dissídios Individuais; VI - as Turmas; e (Redação dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2013 ) VII - os Desembargadores do Trabalho.(Redação dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2013 ) Parágrafo único. A Escola Judicial e a Ouvidoria são vinculadas à Presidência do Tribunal.

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  • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3 REGIO

    Este texto no substitui o publicado no Dirio Oficial

    REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA TERCEIRA REGIO

    (RESOLUO ADMINISTRATIVA TRT3/STPOE N. 180/2006)

    Texto atualizado at 15/06/2015

    TTULO I DO TRIBUNAL

    CAPTULO I DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 So rgos da Justia do Trabalho da 3 Regio, nos termos do art. 111 da Constituio Federal de 1988: (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2013)

    I - o Tribunal Regional do Trabalho; e (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2013)

    II - os Juzes do Trabalho. Art. 2 O Tribunal Regional do Trabalho da 3 Regio tem sede na cidade de

    Belo Horizonte e jurisdio no territrio do Estado de Minas Gerais. Art. 3 As Varas do Trabalho tm sede e jurisdio fixadas na forma da lei e

    esto, administrativamente, subordinadas ao Tribunal.

    CAPTULO II - DA ORGANIZAO DO TRIBUNAL Art. 4 O Tribunal Regional do Trabalho da 3 Regio compe-se de quarenta e

    nove Desembargadores do Trabalho. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2013) Art. 5 So rgos do Tribunal: I - o Tribunal Pleno; II - o rgo Especial; III - a Presidncia; IV - a Corregedoria; V - as Sees Especializadas em Dissdios Coletivos e em Dissdios

    Individuais; VI - as Turmas; e (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2013) VII - os Desembargadores do Trabalho.(Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n.

    2/2013) Pargrafo nico. A Escola Judicial e a Ouvidoria so vinculadas Presidncia

    do Tribunal.

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    Art. 6 Constituem cargos de direo do Tribunal o de Presidente, o de 1 Vice-Presidente, o de 2 Vice-Presidente, o de Corregedor e o de Vice-Corregedor. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011)

    Pargrafo nico. Os Desembargadores somente podero ser eleitos para dois cargos de direo ou mandatos.

    Art. 7 O Tribunal tem o tratamento de Egrgio Tribunal e os seus membros, com a designao de Desembargadores do Trabalho, o de Excelncia. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2013)

    Pargrafo nico. Os Desembargadores, os membros do Ministrio Pblico do Trabalho e os Advogados usaro vestes talares nas sesses, na forma e nos modelos aprovados, facultando-se o uso nas Varas do Trabalho.

    Art. 8 O Tribunal funcionar em composio plena ou dividido em rgo Especial, Sees Especializadas e Turmas.

    Art. 9 Determinar-se- a antiguidade dos Magistrados, sucessivamente: I - pela posse; II - pela data da publicao do ato de nomeao ou de promoo; III - pelo tempo de servio na magistratura do trabalho na 3 Regio; IV - pela classificao no concurso; V - pelo tempo de servio pblico; VI - pela data de abertura da vaga; e (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n.

    5/2013) VII - pela idade. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3 n. 5/2013) Pargrafo nico. O exerccio prevalecer sobre a posse, desde que no seja

    com ela concomitante. Art. 10. Os Desembargadores, o Presidente, o 1 Vice-Presidente, o 2 Vice-

    Presidente, o Corregedor e o Vice-Corregedor tomaro posse perante o Tribunal Pleno e prestaro o compromisso de cumprir os deveres do cargo, em conformidade com a Constituio, as leis da Repblica e o Regimento Interno, lavrando-se o respectivo termo, que ser assinado pelo Presidente da sesso, pelo empossando e pelo Secretrio-Geral da Presidncia. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011)

    1 A requerimento do interessado, a posse ser dada pelo Presidente do Tribunal ou seu substituto, ad referendum do Tribunal Pleno.

    2 A posse e o exerccio ocorrero no prazo de trinta dias aps a publicao no rgo Oficial, cabendo prorrogao, a requerimento do interessado, por igual perodo.

    3 Os Presidentes de Turma tomaro posse perante o rgo que os elegeu. 4 Na posse de Desembargador no haver discursos. Art. 11. Os Magistrados que forem cnjuges, companheiros ou parentes

    consanguneos ou afins, em linha reta ou colateral, at o terceiro grau, no podero integrar a mesma Seo Especializada ou Turma do Tribunal.

    Pargrafo nico. Nas sesses do Tribunal Pleno ou do rgo Especial, o primeiro Magistrado que votar excluir a participao do outro no julgamento de processo judicial e de processo administrativo.

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    Art. 12. O Presidente, o 1 Vice-Presidente, o 2 Vice-Presidente, o Corregedor e o Vice-Corregedor sero eleitos pelos Desembargadores para um mandato de dois anos. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011)

    1 Aos cargos de direo somente concorrero os Desembargadores mais antigos do Tribunal, observado o disposto no art. 102 da Lei Complementar 35, de 14 de maro de 1979.

    2 A eleio dar-se- por aclamao, desde que haja apenas um candidato para cada cargo, e aprove-a, previamente, a unanimidade dos presentes.

    3 Realizar-se- a eleio na terceira quinta-feira do ms de outubro ou, no havendo expediente, no primeiro dia til subsequente.

    4 Os eleitos sero empossados at a terceira semana do ms de dezembro, e o exerccio ocorrer no dia 1 de janeiro.

    5 Para cada cargo, podero inscrever-se, mediante ofcio do interessado ao Presidente, com antecedncia de at dez dias, todos os Desembargadores, porm concorrero ao pleito somente os cinco mais antigos dentre os inscritos. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011)

    6 Aps a eleio do Presidente, sero eleitos, pela ordem, o 1 Vice-Presidente, o 2 Vice-Presidente, o Corregedor e o Vice-Corregedor. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011)

    7 O Desembargador que obtiver o voto da maioria absoluta dos membros efetivos do Tribunal ser proclamado eleito para o cargo.

    8 Repetir-se- o escrutnio, na mesma sesso, desde que no se atenda ao disposto no pargrafo anterior.

    9 Ao novo escrutnio somente podero concorrer os dois Desembargadores mais votados, proclamando-se como eleito:

    I - aquele que obtiver a maioria de votos; II - havendo empate, o mais antigo. 10. vedada a votao por carta ou por representao. 11. Se ocorrer vacncia para os cargos de direo, far-se- a eleio, na

    primeira sesso designada, para o preenchimento das vagas, completando o eleito o perodo restante do mandato de seu antecessor.

    12. O Desembargador eleito na forma do pargrafo anterior ter o perodo do exerccio do mandato computado para os fins do art. 102 da Lei Complementar 35/79, o que no ocorrer nas substituies dos Desembargadores afastados por motivo de frias, convocao para o Tribunal Superior do Trabalho, licena-prmio, doena e outras hipteses legais.

    13. Quando a vaga ocorrer aps o trmino do primeiro ano de mandato, o cargo de Presidente ser exercido pelo 1 Vice-Presidente, o de 1 Vice-Presidente pelo 2 Vice-Presidente, o de 2 Vice-Presidente pelo Corregedor, o de Corregedor pelo de Vice-Corregedor, e este pelo Desembargador mais antigo eleito, no alcanado pelo impedimento do art. 102 da Lei Complementar 35/79. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011)

    Art. 13. Os Presidentes de Turmas, da 1 e da 2 Seo de Dissdios Individuais sero eleitos dentre os Desembargadores dos respectivos rgos, em escrutnio secreto ou na forma do 2 do artigo anterior, na ltima sesso do ano da posse dos Desembargadores da Administrao do Tribunal. (Redao dada pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 106/2009)

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    Art. 14. Havendo vaga, qualquer Desembargador poder pleitear a remoo de Seo Especializada ou Turma, admitindo-se, igualmente, a permuta entre Desembargadores, mediante prvia autorizao do rgo Especial, observado, em qualquer caso, o critrio da antiguidade.

    1 Ao conclurem os seus mandatos, e observadas as vagas existentes, o Presidente, o 1 Vice-Presidente, o 2 Vice-Presidente, o Corregedor e o Vice-Corregedor, nesta ordem, tero a preferncia para escolher a Turma e a Seo Especializada s quais vo incorporar-se. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011)

    2 O Desembargador nomeado para o Tribunal ter assento no rgo em que existir a vaga.

    3 O Desembargador que se remover ficar vinculado, no mesmo rgo, aos processos que lhe tenham sido distribudos como Relator e aos de Revisor que se encontrarem em seu gabinete at a data de sua remoo, vinculao essa que se estende aos embargos de declarao de seus acrdos.

    Art. 15. Nas sesses do Tribunal Pleno, do rgo Especial, das Sees Especializadas e das Turmas, observar-se- o seguinte:

    I - o Presidente ter assento junto mesa julgadora, na sua parte central; II - os demais Desembargadores, alternadamente, ocuparo os assentos

    laterais, a iniciar pela direita do Presidente, comeando, sucessivamente, conforme o rgo, pelo 1 Vice-Presidente, 2 Vice-Presidente, Corregedor e Vice-Corregedor, seguindo-se na ordem de antiguidade, entre os Desembargadores, adotando-se o mesmo procedimento em relao aos Juzes convocados; (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011)

    III - o representante do Ministrio Pblico do Trabalho ter assento imediatamente direita do Presidente;

    IV - nas sesses solenes, os Desembargadores aposentados do Tribunal tero assento em lugares que lhes sero reservados no Plenrio.

    CAPTULO III - DO TRIBUNAL PLENO Art. 16. O Tribunal Pleno constitudo pela totalidade de seus

    Desembargadores, e as sesses dele sero presididas pelo Presidente. Pargrafo nico. Nos casos de ausncia, impedimento ou suspeio do

    Presidente, presidir a sesso, pela ordem, o 1 Vice-Presidente, o 2 Vice-Presidente, o Corregedor, o Vice-Corregedor ou o Desembargador mais antigo. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011)

    Art. 17. As sesses do Tribunal Pleno sero pblicas e, para a instalao delas, exigir-se- quorum mnimo de metade mais um de seus membros efetivos, alm do Desembargador que a estiver presidindo, excluindo-se da apurao os Desembargadores:

    I - ausentes por licena mdica; II - impedidos; III - suspeitos. Pargrafo nico. Na apreciao de matria judiciria, os Juzes convocados

    comporo o quorum, exceto nos casos previstos em lei e neste Regimento. Art. 18. As deliberaes do Tribunal Pleno sero tomadas pela maioria simples

    dos membros presentes sesso, ressalvadas as hipteses previstas em lei e neste Regimento.

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    Art. 19. Nos julgamentos do Tribunal Pleno, o Presidente da sesso votar como os demais Magistrados, cabendo-lhe, em caso de empate, o voto de qualidade.

    Pargrafo nico. Em se tratando de matria administrativa, o Presidente votar em primeiro lugar ou aps o Relator e o Revisor.

    Art. 20. Compete ao Presidente convocar as sesses do Tribunal Pleno, determinando de imediato:

    I - a publicao no rgo Oficial; II - a comunicao ao gabinete do Desembargador, com antecedncia mnima

    de oito dias; III - a distribuio da matria administrativa at setenta e duas horas antes do

    incio das sesses, ressalvados os casos excepcionais. 1 Convocada a sesso do Tribunal Pleno, na forma do caput deste artigo,

    outras matrias administrativas devero ser includas em pauta a requerimento de, no mnimo, um tero dos seus membros, e desde que distribudas com a antecedncia de setenta e duas horas.

    2 Somente depois de esgotadas as matrias propostas pelo Presidente, passar-se- ao exame daquelas a que se refere o pargrafo anterior.

    3 Observados os prazos deste artigo, o Tribunal Pleno poder ser convocado, ainda, a requerimento assinado, pelo menos, por um tero dos seus membros, cabendo ao Presidente fazer a convocao e distribuir a matria.

    4 Em casos excepcionais, os prazos fixados neste artigo e em seus pargrafos podero ser relevados, se assim dispuser metade mais um dos Desembargadores presentes sesso.

    Art. 21. Compete ao Tribunal Pleno, alm de outras atribuies fixadas em lei e neste Regimento:

    I - elaborar seu Regimento; II - eleger o Presidente do Tribunal, o 1 Vice-Presidente, o 2 Vice-Presidente,

    o Corregedor e o Vice-Corregedor; (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011) III - delegar matrias de sua competncia ao rgo Especial; IV - aplicar as penalidades do art. 42 e decidir sobre os casos de invalidez de

    Magistrado a que se refere o art. 76, ambos da Lei Complementar 35/79; V - julgar, originariamente: a) as arguies de inconstitucionalidade de lei ou de ato do poder pblico,

    quando consideradas relevantes pelo rgo Especial, pelas Sees Especializadas ou Turmas ou em processos de sua competncia originria;

    b) o habeas corpus e o habeas data em processos de sua competncia; c) os mandados de segurana impetrados contra seus prprios atos, contra os

    do Presidente e aqueles impetrados por Desembargadores; d) os recursos administrativos interpostos por Desembargadores; e) as aes rescisrias de seus acrdos; f) os agravos regimentais opostos a despachos do Presidente do Tribunal, em

    matria judiciria de competncia do Tribunal Pleno, quando no atacveis por recursos previstos na lei processual;

    VI - julgar:

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    a) os embargos de declarao opostos a seus acrdos; b) as habilitaes incidentes, as arguies de falsidade, as excees de

    impedimento e de suspeio vinculadas a processos pendentes de sua deciso; c) os recursos de natureza administrativa atinentes a seus servios auxiliares e

    a seus respectivos Servidores; d) os recursos contra atos administrativos do Presidente e de quaisquer dos

    membros do Tribunal; e) os conflitos de competncia entre as Sees Especializadas ou entre estas e

    as Turmas; VII - uniformizar a jurisprudncia do Tribunal; VIII - determinar aos Juzes a realizao dos atos processuais e das diligncias

    necessrias ao julgamento dos feitos de sua competncia; IX - fiscalizar o cumprimento de suas prprias decises; X - convocar Juiz Titular de Vara do Trabalho para formao de quorum; XI - dar cincia Corregedoria de atos considerados atentatrios boa ordem

    processual; XII - organizar listas trplices de Juzes Titulares para acesso, por merecimento,

    ao Tribunal; (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2013) XIII - indicar Juiz Titular para acesso ao Tribunal por antiguidade, cabendo-lhe,

    em caso de recusa do Juiz mais antigo, fundamentar sua deciso; (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2013)

    XIV - formar as listas trplices dos Advogados e membros do Ministrio Pblico do Trabalho, indicados em lista sxtupla pelos rgos das respectivas classes;

    XV - recusar, de forma fundamentada, a remoo de Juiz mais antigo, destinando a vaga promoo de Juiz Substituto, caso nenhum outro candidato obtenha a votao necessria;

    XVI - homologar acordos celebrados em processos de sua competncia; XVII - processar e julgar a restaurao de autos, em se tratando de processo

    de sua competncia; XVIII - conhecer e julgar todas as questes administrativas que lhe forem

    submetidas, ainda que delegadas ao rgo Especial, desde que este no tenha deliberado sobre a matria;

    XIX - aprovar as listas de antiguidade dos Magistrados, conhecendo das reclamaes contra elas oferecidas, no prazo de quinze dias, a contar de sua publicao;

    XX - fixar o horrio de funcionamento dos rgos da Justia do Trabalho da Regio;

    XXI - decidir sobre os pedidos de permuta entre Juzes Titulares e entre Juzes Substitutos, bem como sobre pedido de remoo destes ltimos, quando envolver outro Tribunal Regional; (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2013)

    XXII - fixar a data da abertura de concurso para provimento de cargos de Juiz do Trabalho Substituto, designar as comisses, julgar recursos e homologar o resultado;

    XXIII - impor aos Servidores do Tribunal penas disciplinares que no forem da alada do Presidente;

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    XXIV - estabelecer critrios, designar comisses, aprovar as respectivas instrues e a classificao final dos candidatos, relativamente a concurso para provimento de cargos do quadro de pessoal da Regio, o qual ter validade pelo prazo de dois anos, prorrogvel por igual perodo, a critrio do Tribunal;

    XXV - organizar as listas trplices de Juzes Substitutos para promoo por merecimento e indicar e aprovar os nomes daqueles que devam ser promovidos por antiguidade;

    XXVI - aprovar a tabela de dirias e as ajudas de custo do Presidente, dos Desembargadores, dos Juzes da Regio e dos Servidores;

    XXVII - criar, distribuir ou transformar as funes gratificadas, na forma da lei; XXVIII - aprovar os modelos das vestes talares; XXIX - aprovar ou rejeitar, antes da publicao, atos de nomeao,

    exonerao, designao ou lotao de pessoal, para o exerccio de atribuies de direo, chefia e assessoramento - CJ - escalonadas de CJ-1 a CJ-4, exceto quando se tratar de Secretrio-Geral da Presidncia, Diretor-Geral, Diretor Judicirio, Diretor da Secretaria de Coordenao Administrativa, Assessor de Apoio Externo e Institucional, Assessor de Implementao de Projetos Administrativos, Assessor de Comunicao Social, Assessor Especial, Assessor de Desembargador e Diretor de Secretaria de Vara do Trabalho; (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 1/2013)

    XXX - apreciar as contrataes disciplinadas na Lei 8.745, de 9 de dezembro de 1993;

    XXXI - aprovar o Regulamento Geral de Secretaria, o da Escola Judicial e o da Corregedoria;

    XXXII - apreciar pedidos de aposentadoria voluntria de Magistrados e Servidores da Regio.

    XXXIII - apreciar as propostas de criao, ampliao, adequao e alterao de jurisdio e sede dos rgos judicantes no mbito do Tribunal. (Acrescentado pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 31/2007)

    XXXIV - convocar Juiz Titular para substituio temporria no Tribunal. (Acrescentado pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 72/2009, est com redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2013)

    CAPTULO IV - DO RGO ESPECIAL Art. 22. O rgo Especial, que exerce competncia delegada do Tribunal

    Pleno, compe-se de 18 Desembargadores, sendo nove dentre os mais antigos e nove eleitos em escrutnio secreto, pelo Tribunal Pleno, com mandato coincidente com o dos cargos de direo, admitida uma reconduo e respeitada a representatividade do quinto constitucional. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 3/2015)

    1 Definir-se- a composio do rgo Especial na mesma data em que ocorrer a eleio para os cargos de direo do Tribunal.

    2 Caso seja eleito para cargo de direo do Tribunal Desembargador que no figure dentre os nove mais antigos aptos a integrar o rgo Especial, nos termos do 3 deste artigo, ser ele considerado eleito para integr-lo, promovendo-se a eleio por escrutnio secreto, prevista no caput deste artigo, apenas para os cargos remanescentes. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 3/2015)

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    3 O Desembargador no poder recusar-se a integrar o rgo Especial, salvo se, a critrio do Tribunal Pleno, houver causa justificada, que se tornar definitiva para o binio, vedando-se a recusa aos membros da Administrao.

    4 O Presidente do Tribunal publicar, no Dirio Oficial, a composio do rgo Especial, a cada alterao.

    5 As sesses do rgo Especial sero pblicas e presididas pelo Presidente e, nos casos de ausncia, impedimento ou suspeio deste, sucessivamente, pelo 1 Vice-Presidente, pelo 2 Vice-Presidente, pelo Corregedor, pelo Vice-Corregedor ou pelo Desembargador mais antigo. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011)

    6 Para a instalao do rgo Especial, o quorum de 13 membros, includo o que o estiver presidindo, e as deliberaes sero tomadas por, no mnimo, nove dos presentes. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 3/2015)

    7 O Presidente da sesso votar como os demais Desembargadores, cabendo-lhe, em caso de empate, o voto de qualidade.

    8 As sesses do rgo Especial sero convocadas pelo Presidente, por publicao no Dirio Oficial e comunicao dirigida ao gabinete do Desembargador, com antecedncia mnima de oito dias, sendo obrigatria a distribuio da matria administrativa at setenta e duas horas antes da realizao delas, ressalvados os casos excepcionais.

    9 Em casos excepcionais, os prazos fixados neste artigo e em seus pargrafos podero ser relevados, se assim dispuserem, pelo menos, nove membros presentes sesso. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 3/2015)

    Art. 23. Compete ao rgo Especial, alm de outras atribuies fixadas neste Regimento:

    I - julgar, originariamente: a) as aes rescisrias de seus acrdos; b) os agravos regimentais opostos a decises do Corregedor e do Vice-

    Corregedor, quando no atacveis por recursos previstos na lei processual, salvo em matria de competncia exclusiva do Tribunal Pleno; (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011)

    c) o habeas corpus e o habeas data em processos de sua competncia; d) os mandados de segurana contra atos praticados em processos de sua

    competncia; e) os mandados de segurana contra atos praticados pelos membros de

    Comisso de Concurso; II - julgar: a) os embargos de declarao opostos a seus acrdos; b) as habilitaes incidentes, as arguies de falsidade, as excees de

    impedimento e de suspeio vinculadas a processos pendentes de sua deciso; III - determinar aos Juzes a realizao dos atos processuais e das diligncias

    necessrias ao julgamento dos feitos de sua competncia; IV - fiscalizar o cumprimento de suas prprias decises; V - fixar os dias de suas sesses; VI - convocar Desembargador para formao de quorum, respeitada a ordem

    de antiguidade;

  • Este texto no substitui o publicado no Dirio Oficial

    VII - dar cincia Corregedoria de atos considerados atentatrios boa ordem processual;

    VIII - homologar acordos celebrados em processos de sua competncia; IX - processar e julgar a restaurao de autos, em se tratando de processo de

    sua competncia; X - aprovar a remoo de Juiz mais antigo para a Vara do Trabalho. Art. 24. Compete ainda ao rgo Especial exercer as atribuies constantes

    das alneas c, d e e do inciso VI e dos incisos XIX a XXXII e XXXIV do art. 21 deste Regimento. (Redao dada pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 72/2009)

    CAPTULO V - DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL Art. 25. Compete ao Presidente praticar todos os atos necessrios execuo

    dos servios do Tribunal, na forma da Constituio da Repblica, da lei e deste Regimento, cabendo-lhe, alm de outras, as seguintes atribuies:

    I - dirigir o Tribunal; II - representar a Instituio, podendo delegar esta atribuio a outro

    Desembargador; III - convocar e presidir as sesses ordinrias e extraordinrias do Tribunal

    Pleno, do rgo Especial e da Seo de Dissdios Coletivos; (Redao dada pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 106/2009)

    IV - convocar Juiz Titular para formao de quorum, ad referendum do Tribunal Pleno; (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2013)

    V - proferir despachos de expedientes; VI - despachar peties e recursos nos perodos de recesso do Tribunal, bem

    como homologar desistncias e acordos em processos de competncia de rgos julgadores do Tribunal, quando apresentados antes da distribuio dos autos ou aps a publicao do acrdo;

    VII - (Revogado) (Revogado pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2015) VIII - manter a ordem e o decoro durante as sesses, podendo mandar retirar

    os que as perturbarem, impor multas de at um salrio mnimo a quem se portar de modo inconveniente e, se necessrio, ordenar a priso;

    IX - despachar representaes contra autoridade sujeita jurisdio do Tribunal;

    X - executar as suas prprias decises e as proferidas pelo Tribunal Pleno, pelo rgo Especial e pela Seo de Dissdios Coletivos;

    XI - nomear e dar posse aos Juzes; XII - fazer representao ao Corregedor contra Juiz, nos casos de sanes

    disciplinares; XIII - assinar atos de provimento e vacncia dos cargos ou empregos no mbito

    do Tribunal e dar posse aos Servidores; XIV - impor penalidades disciplinares aos Servidores do quadro de pessoal do

    Tribunal; XV - antecipar ou prorrogar o expediente do Tribunal; XVI - baixar atos normativos e fixar critrios gerais em matria administrativo-

    financeira, autorizando a realizao de despesas e o pagamento delas;

  • Este texto no substitui o publicado no Dirio Oficial

    XVII - conceder frias e licenas a Magistrados e Servidores e organizar a escala de frias dos Juzes, sem comprometer a prestao jurisdicional;

    XVIII - organizar a lista de antiguidade dos Desembargadores, dos Juzes Titulares e dos Juzes Substitutos, no primeiro ms de cada ano, e atualiz-las a cada movimentao; (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2013)

    XIX - decidir sobre os pedidos e sobre as reclamaes de Magistrados e Servidores em assunto de natureza administrativa;

    XX - prover, na forma da lei, os cargos e as funes do quadro de pessoal, nomear, designar, reintegrar, readmitir, remover ou promover Servidores, ouvido o Desembargador, quando se tratar de lotao ou movimentao em cargo vinculado ao gabinete deste;

    XXI - designar os ordenadores de despesas e os Servidores que devero compor a Comisso Permanente de Licitao;

    XXII - organizar a Secretaria, o Gabinete e os demais servios auxiliares da Presidncia;

    XXIII - elaborar projetos de lei e submet-los ao Tribunal Pleno para o encaminhamento ao Poder ou ao rgo competente;

    XXIV - realizar a movimentao do quadro de Juzes Substitutos para atender aos casos de afastamento, de impedimento e de suspeio dos Juzes Titulares, bem como designar Juzes auxiliares para as Varas da Regio; (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2013)

    XXV - exercer a direo geral do foro trabalhista, delegando-a a um de seus Juzes Titulares, sempre que possvel, nas localidades em que houver mais de uma Vara do Trabalho;

    XXVI - delegar atribuies administrativas e judicirias ao 1 Vice-Presidente, ao 2 Vice-Presidente, a este inclusive as de Ouvidor e de Diretor da Escola Judicial, ao Corregedor, ao Vice-Corregedor e, para o exerccio das atribuies do artigo 44 deste Regimento, ao Desembargador mais antigo de cada Seo Especializada, de comum acordo com os respectivos Desembargadores; (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011)

    XXVII - delegar competncia para a prtica de atos administrativos; XXVIII - expedir os atos de aposentadoria dos Juzes e dos Servidores da

    Regio; XXIX - relatar a matria administrativa oriunda da Secretaria Geral da

    Presidncia, da Diretoria Geral e da Diretoria Judiciria, podendo delegar a competncia ao 2 Vice-Presidente; (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011)

    XXX - prorrogar, a pedido, os prazos para que os Magistrados assumam seus cargos;

    XXXI - despachar as iniciais de dissdios coletivos, bem como as de aes cautelares que as antecederem ou que forem ajuizadas antes da distribuio do processo principal, facultada a sua delegao ao 1 Vice-Presidente ou a Desembargador integrante da Seo de Dissdios Coletivos, ressalvada a competncia do Magistrado plantonista, na forma do art. 182-A deste Regimento e ainda: (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011)

    a) conciliar e instruir os referidos processos; b) designar e presidir as respectivas audincias; c) extinguir os processos, sem julgamento do mrito;

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    d) delegar a Juiz, nas audincias fora da sede do Tribunal, os atos mencionados nas alneas a e b;

    e) despachar os recursos e promover as execues das decises proferidas pela Seo de Dissdios Coletivos;

    XXXII - conciliar e instruir a ao para declarao de nulidade de clusula de Conveno ou de Acordo Coletivo de Trabalho, ajuizada pelo Ministrio Pblico do Trabalho, observados os trmites e os procedimentos da ao rescisria no que com ela no for incompatvel, facultada a sua delegao na forma do inciso anterior;

    XXXIII - (Revogado) (Revogado pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011) XXXIV - exonerar Diretor de Secretaria de Vara do Trabalho, em

    cumprimento de deciso do rgo Especial, em razo de representao de Juiz Titular da Vara ou de Desembargador integrante da Administrao do Tribunal;

    XXXV - publicar no stio do Regional, at a ltima sesso do Tribunal Pleno, os seguintes calendrios do Tribunal: Institucional da Presidncia do TRT-MG, de Eventos da Escola Judicial e da Amatra 3, de Eventos Comemorativos e Festivos, Inauguraes, Feriados e Geral. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011)

    1 As designaes dos Diretores de Secretaria das Varas do Trabalho somente podero recair sobre Servidores estveis do quadro de pessoal do Tribunal, bacharis em Direito, dentre aqueles lotados na prpria Vara ou noutro rgo local, indicados pelo Juiz Titular ao Presidente. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 1/2013)

    2 (Revogado) (Revogado pelo Ato Regimental TRT3 n. 1/2013) 3 A indicao de Diretor da Secretaria das Sees Especializadas, da

    Secretaria de Turma, do Assessor da Escola Judicial e do Assessor da Ouvidoria, compete, respectivamente, ao Presidente do Tribunal, ao Presidente da Turma e ao 2 Vice-Presidente, no exerccio das funes de Diretor da Escola e de Ouvidor. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 1/2013)

    4 Excetuados os cargos ou as funes de Secretrio-Geral da Presidncia, Diretor-Geral, Assessor de Apoio Externo e Institucional, Assessor de Implementao de Projetos Administrativos, Assessor de Comunicao Social, Assessor Especial e Assessor de Desembargador, as designaes para o exerccio dos cargos comissionados de CJ-1 a CJ-4 recairo sobre Servidores estveis do quadro de pessoal do Tribunal ou da carreira judiciria, preferencialmente com formao superior. (Redao dada pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 1/2008)

    5 vedada a prtica de atos ad referendum do Tribunal Pleno ou do rgo Especial, em se tratando de matrias constantes dos incisos I a VII, XII a XV e XXIX do art. 21 deste Regimento, exceto, no que se refere ao ltimo inciso, quando se tratar de nomeao de Diretor de Secretaria de Vara do Trabalho e, nos demais casos, nos primeiros dois meses de cada nova Administrao. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 1/2013)

    6 Os atos praticados ad referendum do Tribunal Pleno ou do rgo Especial perdem a sua validade e eficcia se, em sessenta dias, improrrogveis, no forem referendados, vedada a renovao.

    7 A prtica de atos processuais, durante o recesso, no acarretar fluncia de prazo, que correr a partir do primeiro dia til subsequente ao seu trmino, salvo quanto aos processos que tm curso normal naquele perodo.

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    CAPTULO VI - DAS 1 E 2 VICE-PRESIDNCIAS (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011)

    Art. 26. A competncia dos 1 e 2 Vice-Presidentes, a ser exercida por delegao do Presidente do Tribunal, ser definida em ato prprio, a ser editado no prazo de quinze dias aps a entrada em exerccio dos eleitos para os cargos de direo do Tribunal, ad referendum do rgo Especial. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011)

    Pargrafo nico. A substituio do Presidente do Tribunal nos casos de ausncia, impedimento ou suspeio, far-se-, preferencial e sucessivamente, pelo 1 Vice-Presidente, pelo 2 Vice-Presidente e este pelo Desembargador mais antigo em exerccio e elegvel. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011)

    CAPTULO VII - DA CORREGEDORIA Art. 27. Compete Corregedoria, por intermdio do Corregedor e do Vice-

    Corregedor, observados os arts. 30 e 31 deste Regimento, exercer as funes de inspeo e correio permanentes com relao aos Juzos de primeira instncia e servios judicirios. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 4/2013)

    Pargrafo nico. A substituio do Corregedor e do Vice-Corregedor, em caso de ausncia simultnea no prevista neste Regimento Interno, far-se-, preferencial e sucessivamente, pelos Desembargadores, dentre os mais antigos, em exerccio e elegveis. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3 n. 4/2013)

    Seo I - Da Secretaria da Corregedoria

    Art. 28. A Corregedoria ter uma Secretaria que se encarregar de ordenar e executar os servios que lhe so atinentes, obedecendo ao Regulamento Geral, a este Regimento e s determinaes do Corregedor e do Vice-Corregedor, responsabilizando-se, ainda, pela elaborao, publicao e demais providncias concernentes estatstica do movimento judicirio de primeira e segunda instncia. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 4/2013)

    Art. 29. Caber ao Corregedor indicar o Diretor da Secretaria da Corregedoria, observando os requisitos fixados no 1 do art. 25 deste Regimento.

    Seo II - Da Competncia do Corregedor e do Vice-Corregedor (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011)

    Art. 30. Compete ao Corregedor: I - exercer, uma vez por ano e sempre que necessrio, correio presencial nas

    Varas do Trabalho, nos Ncleos dos Foros Trabalhistas e nos servios auxiliares de primeira instncia;(Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2015)

    II - exercer correio extraordinria ou inspeo; III - processar: a) os pedidos de providncia; b) a correio parcial requerida pela parte contra ato ou despacho de Juiz, e,

    se admitida, julg-la no prazo de dez dias, aps a instruo; c) as representaes alusivas aos servios judicirios e auxiliares das Varas do

    Trabalho, alm daquelas que envolverem Juiz, determinando e promovendo as medidas necessrias regularidade do procedimento administrativo ou jurisdicional;

    IV - apurar, de ofcio ou mediante representao, e ordenar, se necessrio:

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    a) o cumprimento de prazos legais pelos Juzes; b) a prtica de atos ou de omisses dos rgos e servios auxiliares que

    devem ser corrigidos; c) a permanncia do Juiz nos limites da jurisdio da respectiva Vara ou na

    regio metropolitana em que est sediado o rgo; V - baixar provimentos sobre matria de sua competncia, ad referendum do

    Tribunal Pleno, e decidir sobre as questes deles provenientes; VI - prestar informaes sobre Juzes, para fins de acesso, promoo,

    remoo, permuta e aplicao de penalidades; VII - aprovar, se a lei no previr, os modelos de livros e de formulrios dos

    servios de primeira instncia; VIII - examinar, em correio ou inspeo, autos, livros e papis findos,

    determinando as providncias cabveis, exceto quanto eliminao de processos, que ser realizada na forma da lei;

    IX - expedir atos normativos relativos aos servios auxiliares das Varas do Trabalho; (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2015)

    X - instaurar e instruir procedimento para apurar notcia de incorreo ou descumprimento de deveres e obrigaes por parte de Juiz, submetendo-o apreciao do Tribunal Pleno, quando puder resultar em aplicao de pena, assegurada ampla defesa; (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 4/2013)

    XI - propor ao Tribunal Pleno, por motivo de interesse pblico, instaurao de processo administrativo disciplinar (PAD) contra Juzes; (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 4/2013)

    a) (Revogado) (Revogado pelo Ato Regimental TRT3 n. 4/2013) b) (Revogado) (Revogado pelo Ato Regimental TRT3 n. 4/2013) c) (Revogado) (Revogado pelo Ato Regimental TRT3 n. 4/2013) d) (Revogado) (Revogado pelo Ato Regimental TRT3 n. 4//2013) XII - comunicar ao Presidente do Tribunal a necessidade de decretar regime de

    exceo em Vara do Trabalho e de designar Juzes que respondam pelo expediente judicirio e definir as normas que devem ser observadas, desde que aprovadas pelo rgo Especial;

    XIII - cancelar ou mandar retificar portarias, ordens de servio, instrues e outros atos de natureza administrativa, baixados por Juzes e seus servios auxiliares, quando contrariarem a lei ou este Regimento;

    XIV - realizar sindicncia no mbito de sua competncia; XV - designar os Servidores necessrios para que auxiliem nos trabalhos de

    correio ou inspeo e comunicar ao Presidente o deslocamento destes para localidades distintas da regio metropolitana da sede do Tribunal;

    XVI - supervisionar a elaborao, pela Secretaria da Corregedoria, dos relatrios estatsticos sobre o movimento processual e sobre a atuao jurisdicional dos rgos e dos Magistrados de primeira e de segunda instncia e determinar a respectiva publicao mensal;

    XVII - opinar, com dados tcnico-estatsticos, nos processos que possam criar, ampliar, adequar e alterar a jurisdio das Varas do Trabalho da Regio;

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    XVIII - adotar, fundamentadamente, medidas para coibir o uso abusivo, pelo Juiz, da faculdade prevista no pargrafo nico do art. 135 do Cdigo de Processo Civil;

    XIX - elaborar o Regulamento Interno da Corregedoria, observado este Regimento, e encaminh-lo ao Presidente; e (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 4/2013)

    XX - atuar nos casos de ausncia, impedimento ou suspeio do Vice-Corregedor. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3 n. 4/2013)

    Pargrafo nico. Faculta-se Associao dos Magistrados da Justia do Trabalho da 3 Regio - AMATRA III - ou ao Juiz interessado interpor recurso administrativo junto ao rgo Especial sobre as decises a que se referem os incisos IX e XIII deste artigo.

    Art. 31. Compete ao Vice-Corregedor: (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 4/2013)

    I - exercer, alternadamente com o Corregedor, segundo convenincia da Corregedoria, as atribuies elencadas no art. 30 deste Regimento, observadas as classes procedimentais, exceo das constantes nos incisos V e XVI, ressalvada a possibilidade de ato conjunto; (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3 n. 4/2013)

    II - atuar nos casos de ausncia, impedimento ou suspeio do Corregedor; e (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3 n. 4/2013)

    III - exercer outras atribuies que lhe forem delegadas pelo Presidente do Tribunal ou pelo Corregedor. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3 n. 4/2013)

    Pargrafo nico. (Revogado). (Revogado pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011) Seo III - Do Procedimento Correcional

    Art. 32. A correio poder ser instaurada ex officio, a requerimento das partes ou de qualquer interessado e, ainda, por determinao do Tribunal ou do rgo Especial.

    Art. 33. As correies constaro de registro, que discriminar, detalhadamente, sobre toda a atividade correcional desenvolvida e sobre as recomendaes feitas.

    Seo IV - Da Correio Parcial (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2013)

    Art. 34. A correio parcial, desde que no haja recurso especfico, cabvel para corrigir aes, omisses, abusos e atos contrrios boa ordem processual, que impliquem erro de procedimento. (V. Ato Regimental TRT3 n. 2/2013, que substituiu a expresso "reclamao correcional" por "correio parcial".)

    Pargrafo nico. No se tratando de recurso, o prazo para a correio parcial de oito dias, independentemente da qualidade do interessado. (V. Ato Regimental TRT3 n. 2/2013, que substituiu a expresso "reclamao correcional" por "correio parcial".)

    Art. 35. Da petio inicial da correio parcial constar, obrigatoriamente: (V. Ato Regimental TRT3 n. 2/2013, que substituiu a expresso "reclamao correcional" por "correio parcial)

    I - a qualificao do autor e a indicao da autoridade a que se refere a impugnao;

    II - o fato com a indicao dos fundamentos jurdicos do pedido; III - o pedido e as suas especificaes; IV - a indicao das provas necessrias instruo dos fatos alegados.

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    1 A certido de inteiro teor ou a cpia reprogrfica da deciso ou do despacho reclamado, alm dos documentos indispensveis ao procedimento, instruiro a petio inicial.

    2 A petio inicial e os documentos que a acompanham devero ser apresentados em tantas vias quantas forem as autoridades reclamadas.

    3 A inicial, quando subscrita por Advogado, acompanhar-se- do respectivo mandato, na forma da lei.

    4 Verificando o Corregedor ou o Vice-Corregedor que a petio inicial no preenche os requisitos exigidos neste artigo, ou que apresenta defeitos e irregularidades que dificultem o julgamento de mrito, determinar, especificadamente, que o autor a emende, ou a complete, no prazo de cinco dias. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 4/2013)

    5 A inicial ser indeferida, desde logo, quando no for o caso de correio parcial, ou ainda, quando, concedido prazo para a emenda ou complementao da inicial, tal como previsto no 4 deste artigo, o autor no cumprir a diligncia especificada. (Acrescentado pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 113/2010) (V. Ato Regimental TRT3 n. 2/2013, que substituiu a expresso "reclamao correcional" por "correio parcial)

    Art. 36. Estando a petio em ordem e regularmente instruda, o Corregedor ou o Vice-Corregedor mandar autu-la e ordenar a notificao da autoridade reclamada, encaminhando-lhe cpia da inicial e dos documentos que a acompanham para que se manifeste em dez dias, seguindo-se, se for o caso, a instruo e a deciso. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 4/2013)

    Pargrafo nico. A deciso liminar poder ser proferida, se relevante o fundamento ou quando do ato impugnado puder resultar a ineficcia da medida requerida.

    Art. 37. Aplicam-se as disposies desta Seo, no que couber, ao pedido de providncia e representao. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 4/2013)

    CAPTULO VIII - DAS SEES ESPECIALIZADAS Seo I - Da Seo de Dissdios Coletivos

    Art. 38. A Seo de Dissdios Coletivos compe-se de 11 Desembargadores, alm do Presidente do Tribunal. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 3/2015)

    1 As sesses sero presididas pelo Presidente do Tribunal e, nos casos de ausncia, de impedimento ou de suspeio, pelo 1 Vice-Presidente ou pelo Desembargador mais antigo que delas estiver participando. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2011)

    2 As sesses sero realizadas com a presena mnima de sete Magistrados, dentre eles, o Desembargador que as estiver presidindo. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 3/2015)

    Art. 39. Compete Seo de Dissdios Coletivos: I - conciliar e julgar os dissdios coletivos e estender ou rever as sentenas

    normativas; II - homologar as conciliaes celebradas nos dissdios coletivos de que trata o

    inciso anterior; III - julgar: a) as aes rescisrias propostas contra suas decises normativas;

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    b) o habeas corpus e os mandados de segurana contra atos praticados em processos de sua competncia;

    c) as aes anulatrias em matria de sua competncia; d) as aes cautelares em processos de sua competncia; e) os embargos de declarao opostos a seus acrdos; f) os agravos regimentais contra as decises monocrticas de seus membros; g) as excees de impedimento e de suspeio arguidas contra os integrantes

    da Seo; h) as excees de incompetncia que lhe forem opostas; i) as arguies de falsidade em processos pendentes de sua deciso; j) a restaurao de autos, quando se tratar de processo de sua competncia; k) a impugnao ao valor da causa nos processos de sua competncia. Pargrafo nico. Compete, ainda, Seo de Dissdios Coletivos: I - determinar aos Juzes a realizao dos atos processuais e das diligncias

    necessrias ao julgamento dos feitos que lhe forem submetidos; II - fiscalizar o cumprimento de suas prprias decises; III - decretar a nulidade dos atos contrrios a suas decises; IV - requisitar s autoridades competentes as diligncias necessrias ao

    esclarecimento dos feitos sob sua apreciao, representando contra aquelas que no atenderem a tais requisies;

    V - promover, por proposta de qualquer de seus membros, a remessa de processos ao Tribunal Pleno, ao rgo Especial, s Sees Especializadas e s Turmas, quando a matria for da competncia destes rgos;

    VI - dar cincia Corregedoria de atos considerados atentatrios boa ordem processual;

    VII - exercer as demais atribuies decorrentes de sua competncia.

    Seo II - Da 1 Seo de Dissdios Individuais

    Art. 40. A 1 Seo de Dissdios Individuais compe-se de 18 Desembargadores. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 3/2015)

    1 (Revogado) (Revogado pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 106/2009) 2 As sesses sero realizadas com a presena mnima de dez Magistrados,

    dentre eles, o Desembargador que as estiver presidindo. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 3/2015)

    Art. 41. Compete 1 Seo de Dissdios Individuais julgar: I - os mandados de segurana contra atos praticados pelos rgos judicirios

    de primeira instncia; II - o habeas corpus e os mandados de segurana contra atos praticados em

    processos de sua competncia e das Turmas; III - os conflitos de competncia entre as Turmas do Tribunal, entre os

    Relatores e entre as Varas do Trabalho da 3 Regio; (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 5/2013)

  • Este texto no substitui o publicado no Dirio Oficial

    IV - os agravos regimentais contra as decises monocrticas de seus membros;

    V - as excees de impedimento e de suspeio arguidas contra os integrantes da Seo;

    VI - as excees de incompetncia que lhe forem opostas; VII - os embargos de declarao opostos a seus acrdos; VIII - as habilitaes incidentes e as arguies de falsidade em processos

    pendentes de sua deciso; IX - a restaurao de autos, quando se tratar de processo de sua competncia; X - a impugnao ao valor da causa nos processos de sua competncia; XI - as aes rescisrias propostas contra suas decises. Pargrafo nico. Compete, ainda, 1 Seo de Dissdios Individuais o

    exerccio das atribuies de que trata o pargrafo nico do art. 39 deste Regimento, bem como eleger seu Presidente, na forma do disposto no art. 13 deste Regimento. (Redao dada pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 106/2009)

    Seo III - Da 2 Seo de Dissdios Individuais

    Art. 42. A 2 Seo de Dissdios Individuais compe-se de 15 Desembargadores. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 3/2015)

    1 (Revogado) (Revogado pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 106/2009) 2 As sesses sero realizadas com a presena mnima de nove

    Magistrados, dentre eles, o Desembargador que as estiver presidindo. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 3/2015)

    Art. 43. Compete 2 Seo de Dissdios Individuais julgar: I - as aes rescisrias propostas contra as decises dos Magistrados e das

    Turmas e contra suas prprias decises; II - as aes cautelares, preparatrias ou incidentais, relativas aos feitos de sua

    competncia; III - os agravos regimentais contra as decises monocrticas de seus membros; IV - o habeas corpus e os mandados de segurana contra atos praticados em

    processos de sua competncia; V - as excees de impedimento e de suspeio arguidas contra os integrantes

    da Seo; VI - as excees de incompetncia que lhe forem opostas; VII - os embargos de declarao opostos a seus acrdos; VIII - as habilitaes incidentes e as arguies de falsidade em processos

    pendentes de sua deciso; IX - a restaurao de autos, quando se tratar de processo de sua competncia; X - a impugnao ao valor da causa nos processos de sua competncia. Pargrafo nico. Compete, ainda, 2 Seo de Dissdios Individuais o exerccio

    das atribuies de que trata o pargrafo nico do art. 39 deste Regimento, bem como eleger seu Presidente, na forma do disposto no art. 13 deste Regimento. (Redao dada pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 106/2009)

  • Este texto no substitui o publicado no Dirio Oficial

    Seo IV - Dos Presidentes das Sees Especializadas

    Art. 44. Compete ao Presidente de cada Seo Especializada: (Redao dada pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 106/2009)

    I - presidir as sesses e propor as questes, submetendo-as a julgamento; II - votar, apurar os votos emitidos e proclamar as decises; III - despachar as peties nos processos ainda vinculados administrativamente

    Seo aps lavrado e assinado o acrdo pelo Relator; IV - manter a ordem e o decoro durante as sesses, podendo mandar retirar os

    que as perturbarem, impor multas de at um salrio mnimo a quem se portar de modo inconveniente e, se necessrio, ordenar a priso;

    V - requisitar s autoridades competentes a fora necessria, havendo perturbao da ordem ou fundado temor de sua ocorrncia durante as sesses;

    VI - despachar as peties e os requerimentos que lhe forem apresentados; VII - cumprir e fazer cumprir as disposies deste Regimento; VIII - convocar Desembargador para compor quorum ou proferir o voto de

    desempate e observar o rodzio entre os convocados; IX - elaborar, no momento oportuno, o relatrio dos trabalhos realizados pela

    Seo no decurso do ano anterior; X - submeter considerao do Tribunal Pleno, aps a lavratura do respectivo

    acrdo, os processos em que tenha sido considerada relevante arguio de inconstitucionalidade de lei ou de ato do poder pblico;

    XI - Aos Presidentes da 1 e da 2 Seo de Dissdios Individuais tambm compete relatar e revisar os processos que lhes forem distribudos; (Redao dada pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 106/2009)

    XII - designar o Magistrado que redigir o acrdo; XIII - delegar a Juiz a execuo de custas processuais.

    CAPTULO IX - DAS TURMAS Seo I - Da Composio e da Competncia

    Art. 45. As Turmas compem-se de quatro Desembargadores. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3/TP/GP n. 3/2015)

    1 Para que se identifique e para que se defina sobre a participao dos Desembargadores na sesso, observar-se- a vinculao de Relator e Revisor. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3/TP/GP n. 3/2015)

    2 Participar do julgamento o Desembargador que se seguir antiguidade do Desembargador Revisor. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3/TP/GP n. 3/2015)

    3 No havendo reviso, participaro do julgamento os dois Desembargadores que se seguirem antiguidade do Relator. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3/TP/GP n. 3/2015)

    4 Observar-se- o disposto nos pargrafos anteriores tambm na hiptese de convocao de Juiz ou de substituies dos integrantes da Turma. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3/TP/GP n. 3/2015)

    5 (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3 n. 1/2008) 6 (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3 n. 1/2008)

  • Este texto no substitui o publicado no Dirio Oficial

    Art. 46. Compete a cada Turma: I - julgar: a) os recursos ordinrios na forma e nos casos previstos em lei; b) os agravos de petio e os agravos de instrumento, estes interpostos

    contra despachos denegatrios de recursos de sua competncia; c) as aes cautelares nos feitos a elas submetidos; d) os agravos regimentais contra decises de seus membros; e) os agravos a que se refere o 1 do art. 557 do Cdigo de Processo

    Civil contra decises monocrticas de seus integrantes; f) as excees de impedimento ou de suspeio arguidas contra seus

    membros e Juzes; g) as excees de incompetncia que lhe forem opostas; h) o habeas corpus contra rgos judicirios de primeira instncia,

    facultando-se ao Relator deferir o pedido liminarmente; i) os embargos de declarao opostos a suas decises; j) as habilitaes incidentes e as arguies de falsidade nos processos

    pendentes de sua deciso; k) a restaurao de autos quando se tratar de processo de sua

    competncia; II - impor multas e demais penalidades relativas a atos de sua

    competncia; III - requisitar s autoridades competentes as diligncias necessrias ao

    esclarecimento dos feitos que lhe so submetidos apreciao, representando contra aquelas que no atenderem a tais requisies;

    IV - determinar aos Juzes a realizao de atos processuais e as diligncias necessrias ao julgamento dos feitos que lhe so submetidos apreciao;

    V - fiscalizar o cumprimento de suas prprias decises; VI - decretar a nulidade dos atos contrrios a suas decises; VII - exercer, no interesse da Justia do Trabalho, as demais atribuies

    decorrentes de sua jurisdio; VIII - promover, por proposta de qualquer de seus membros, a remessa de

    processos ao Tribunal Pleno, ao rgo Especial e s Sees Especializadas, quando a matria for da competncia dos referidos rgos;

    IX - dar cincia s autoridades competentes de fatos que possam configurar crime de ao pblica;

    X - dar cincia Corregedoria de atos considerados atentatrios boa ordem processual;

    XI - eleger seu Presidente, na forma do disposto no art. 13 deste Regimento;

    XII - homologar acordos e desistncias de recursos apresentados aps a incluso dos processos em pauta e antes de seus julgamentos;

    XIII - exercer as demais atribuies que decorram de sua competncia.

  • Este texto no substitui o publicado no Dirio Oficial

    Seo II - Do Presidente das Turmas

    Art. 47. Compete ao Presidente da Turma: (Redao dada pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 106/2009)

    I - presidir as sesses da Turma, propor as questes e submet-las a julgamento;

    II - votar, apurar os votos e proclamar as decises; (Redao dada pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 106/2009)

    III - relatar e revisar os processos que lhe forem distribudos; IV - despachar peties depois de lavrado e assinado o acrdo pelo Relator

    at a sua publicao; V - indicar, na forma deste Regimento, o Secretrio da Turma e o seu

    substituto; VI - supervisionar os trabalhos da Secretaria da Turma; VII - convocar as sesses ordinrias e extraordinrias da Turma; VIII - manter a ordem e o decoro durante as sesses, podendo mandar retirar

    os que as perturbarem, impor multas de at um salrio mnimo a quem se portar de modo inconveniente e, se necessrio, ordenar a priso;

    IX - requisitar s autoridades competentes a fora necessria se houver perturbao da ordem nas sesses ou fundado temor quanto sua ocorrncia;

    X - cumprir e fazer cumprir as disposies deste Regimento; XI - convocar Desembargador para integrar eventualmente o rgo que

    preside, a fim de compor quorum, observado o rodzio entre os convocados; XII - apresentar ao Presidente do Tribunal, na poca prpria, o relatrio dos

    trabalhos realizados pela Turma no decurso do ano anterior; XIII - submeter considerao do Tribunal Pleno, por intermdio do Presidente,

    aps a lavratura do respectivo acrdo, os processos em que tenha sido considerada relevante arguio de inconstitucionalidade de lei ou de ato do poder pblico;

    XIV - designar o Magistrado que redigir o acrdo; XV - aprovar as pautas de julgamento, organizadas e elaboradas pelo

    Secretrio da Turma; XVI - despachar as peties e os requerimentos que lhe forem apresentados.

    CAPTULO X - DA ESCOLA JUDICIAL Art. 48. A Escola Judicial, na forma de seu Regulamento, objetiva o

    aprimoramento tcnico-cultural de Magistrados e de Servidores.

    CAPTULO XI - DOS MAGISTRADOS DO TRABALHO Seo I - Disposies Gerais

    Art. 49. Os Desembargadores so vitalcios e inamovveis, e os Juzes sero vitalcios aps dois anos de exerccio, tornando-se inamovveis a partir de sua promoo a Juiz Titular de Vara do Trabalho. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

  • Este texto no substitui o publicado no Dirio Oficial

    1 O Magistrado de qualquer grau no poder ser removido compulsoriamente do rgo que atue para outro, salvo no interesse pblico. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    2 A instaurao do procedimento administrativo para perda do cargo ser precedida de deciso fundamentada, observados os princpios do contraditrio e da ampla defesa. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Seo II - Da Disciplina Judiciria (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Art. 50. So penas disciplinares aplicveis aos Magistrados: (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    I - advertncia; (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) II - censura; (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) III - remoo compulsria; (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) IV - disponibilidade; (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) V - aposentadoria compulsria; e (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n.

    3/2014) VI - demisso. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) 1 A advertncia e a censura so penas aplicveis aos Juzes de primeiro

    grau. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) 2 As penalidades previstas nos incisos IV e V do "caput" deste artigo, aps o

    devido julgamento pelo rgo competente, sero aplicadas com vencimentos proporcionais ao tempo de servio. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Art. 51. A pena de advertncia ser aplicada ao Juiz de primeiro grau negligente em cumprir os deveres do cargo. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Pargrafo nico. A pena ser de censura se reiterada a negligncia e nos casos de procedimento incorreto ou incompatvel com o exerccio da funo, quando a infrao no justificar punio mais grave. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Art. 52. Ao Juiz no vitalcio podero ser aplicadas as penas de censura, de remoo compulsria e de demisso por interesse pblico, em caso de: (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    I - violao s proibies contidas na Constituio Federal e nas normas legais; (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    II - negligncia no cumprimento dos deveres do cargo; (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    III - procedimento incompatvel com a dignidade, a honra e o decoro das funes; (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    IV - escassa ou insuficiente capacidade de trabalho; ou (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    V - comportamento funcional incompatvel com o bom desempenho das atividades do Poder Judicirio. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    1 (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) 2 (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

  • Este texto no substitui o publicado no Dirio Oficial

    3 (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) 4 (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) Pargrafo nico. A demisso por interesse pblico ser aplicada se a gravidade

    da falta cometida no justificar aplicao da pena de censura ou de remoo compulsria. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Art. 53. Ao Magistrado vitalcio, podero ser aplicadas, por interesse pblico, as penas de remoo compulsria, disponibilidade e aposentadoria compulsria, esta nos seguintes casos: (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    I - mostrar-se negligente no cumprimento dos deveres; (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    II - proceder de forma incompatvel com a dignidade, a honra e o decoro das funes; (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    III - demonstrar escassa ou insuficiente capacidade de trabalho; ou (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    IV - apresentar comportamento funcional incompatvel com o bom desempenho das atividades do Poder Judicirio. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    1 (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) 2 (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) 3 (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) I - (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) II - (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) III - (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) IV - (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) V - (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) VI - (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) VII - (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) VIII - (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) IX - (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) X - (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) XI - (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) XII - (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) 4 (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) Pargrafo nico. A aplicao da pena de remoo compulsria, nos termos do

    "caput" deste artigo, restringe-se ao Juiz Titular de Vara do Trabalho. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Seo III - Da Denncia e da Sindicncia (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Art. 54. O Corregedor ou o Vice-Corregedor, no caso de Magistrado de primeiro grau, o Presidente, no caso de Desembargador, quando tiver cincia de irregularidade, dever promover sua apurao imediata mediante instaurao de sindicncia ou proposta de abertura de processo administrativo disciplinar (PAD),

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    observando, neste caso, o art. 56-D, deste Regimento. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Art. 55. A denncia de irregularidade praticada por Magistrado poder ser feita por qualquer pessoa, desde que contenha a identificao, o endereo do denunciante e seja formulada por escrito, com firma reconhecida. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    I - (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) II - (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) III - (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) a) (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) b) (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) c) (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) IV - (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) V - (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) VI - (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) VII - (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) VIII - (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) IX - (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) X - (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) 1 A autoridade competente, em despacho fundamentado, receber, ou no,

    a denncia. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) 2 Recebida a denncia, a autoridade proceder sua apurao, na forma do

    art. 54 deste Regimento. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) 3 A denncia no recebida ser arquivada por falta de objeto. (Redao dada

    pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) 4 (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) Art. 56. Instaurada a sindicncia, a autoridade competente determinar a

    notificao pessoal do Magistrado para, no prazo de cinco dias, prestar informaes, contado do recebimento da notificao. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    1 (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) 2 (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) 3 (Suprimido) (Suprimido pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) Art. 56-A. Da sindicncia poder resultar: (Acrescentado pelo Ato Regimental

    TRT3/GP/TP n. 3/2014) I - arquivamento; ou (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) II - proposta de instaurao de processo administrativo disciplinar. (Acrescentado

    pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014) Pargrafo nico. O prazo para concluso da sindicncia no exceder 45 dias,

    podendo ser prorrogado por igual perodo, a critrio da autoridade competente. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

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    Art. 56-B. Concluda a sindicncia, a autoridade competente comunicar o resultado Corregedoria Nacional de Justia, no prazo de 15 dias, contado da deciso proferida. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Pargrafo nico. Das decises previstas nos arts. 55, 1 e 56-A, "caput", I e II, caber agravo regimental, na forma do art. 166, I, b, deste Regimento, por parte dos interessados, no prazo de 8 dias, contado da data do recebimento da intimao. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Seo IV - Do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) (Acrescentada pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014, que deixou de ordenar a renumerao das

    demais Sees)

    Art. 56-C. O Processo Administrativo Disciplinar (PAD) ter incio: (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    I - por deliberao do Tribunal Pleno, mediante proposta do Presidente, do Corregedor ou do Vice-Corregedor, nos termos do art. 54 deste Regimento; (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    II - de ofcio ou por representao fundamentada do Poder Executivo ou Legislativo, do Ministrio Pblico ou do Conselho Federal ou Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil; ou (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    III - por determinao do Conselho Nacional de Justia, acolhendo proposta do Corregedor Nacional ou deliberao do seu Plenrio. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Art. 56-D. Antes da deciso pela instaurao do processo a autoridade competente notificar pessoalmente o Magistrado para, no prazo de 15 dias, apresentar defesa prvia, contado da data da entrega da cpia do teor da acusao e das provas existentes. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    1 Findo o prazo, haja ou no sido apresentada, a autoridade competente submeter ao Tribunal Pleno relatrio conclusivo com a proposta de instaurao de PAD ou de arquivamento. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    2 O Presidente, o Corregedor e o Vice-Corregedor tero direito a voto. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Art. 56-E. Determinada a instaurao do PAD, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Tribunal, o respectivo acrdo ser acompanhado de portaria que conter a imputao dos fatos e a delimitao do teor da acusao. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    1 O Relator ser sorteado dentre os Magistrados que integram o Pleno do Tribunal e no haver revisor. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    2 No poder ser Relator o Magistrado que dirigiu o procedimento preparatrio. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    3 O PAD ter o prazo de 140 dias para ser concludo, prorrogvel, quando imprescindvel para o trmino da instruo e houver motivo justificado, mediante deliberao do Tribunal Pleno. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Art. 56-F. Caso a proposta de abertura de PAD seja acolhida, adiada ou deixe de ser apreciada por falta de qurum, cpia da ata da respectiva sesso ser encaminhada para a Corregedoria do Conselho Nacional de Justia, no prazo de 15 dias, contado da sesso. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

  • Este texto no substitui o publicado no Dirio Oficial

    Art. 56-G. O Tribunal Pleno, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, na oportunidade em que determinar a instaurao do PAD, em deciso fundamentada, decidir se afasta do cargo o Magistrado at a deciso final ou por prazo determinado, assegurado o subsdio integral. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Pargrafo nico. Decretado o afastamento, o Magistrado ficar impedido de exercer atividade em seu local de trabalho e de usufruir de prerrogativas inerentes ao exerccio da funo. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Art. 56-H. Instaurado o PAD, o Relator determinar a intimao do Ministrio Pblico para manifestao no prazo de cinco dias. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Art. 56-I. Decorrido o prazo do artigo anterior, o Relator determinar a citao do Magistrado, acompanhada da cpia do acrdo que ordenou a instaurao do PAD e da respectiva portaria, para apresentar a defesa e as provas que entender necessrias, em cinco dias, observando que: (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    I - caso haja dois ou mais Magistrados no polo passivo, o prazo para defesa ser comum e de dez dias, contados da intimao do ltimo; (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    II - o Magistrado que mudar de residncia fica obrigado a informar, por escrito, ao Relator, Corregedoria e ao Presidente do Tribunal o endereo em que receber citaes, notificaes e intimaes; (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    III - quando o Magistrado estiver em lugar incerto ou desconhecido, ser citado por edital, com prazo de 30 dias, a ser publicado, uma vez, no rgo oficial de imprensa utilizado pelo Tribunal para divulgar seus atos; (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    IV - considerar-se- revel o Magistrado que, regularmente citado, no apresentar defesa no prazo assinado; e (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    V - declarada a revelia, o Relator poder designar defensor dativo ao requerido, concedendo-lhe igual prazo para a apresentao da defesa. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Art. 56-J. Decorrido o prazo para a apresentao da defesa, o Relator decidir sobre a realizao dos atos de instruo e a produo de provas requeridas, determinando, de ofcio, as que entender necessrias. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    1 Para a colheita das provas o Relator poder delegar poderes a Magistrado de primeiro grau. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    2 Para os demais atos de instruo, ser intimado o requerido ou o seu procurador, se houver. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    3 Na instruo do processo sero inquiridas, no mximo, oito testemunhas de acusao e, at oito de defesa, por requerido, que justificadamente tenham ou possam ter conhecimento dos fatos imputados. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    4 A produo de provas destinadas elucidao dos fatos observar, subsidiariamente, no que couber, as normas da legislao processual penal e a legislao processual civil, sucessivamente. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

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    5 A inquirio das testemunhas e o interrogatrio devero ser feitos em audincia una, ainda que em dias sucessivos. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    6 O interrogatrio do requerido ser realizado aps a produo de todas as provas e a intimao ocorrer com, no mnimo, 48 horas de antecedncia. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Art. 56-K. Finda a instruo, o Ministrio Pblico e, em seguida, o requerido ou seu procurador tero dez dias para manifestao e razes finais, respectivamente. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Art. 56-L. O julgamento do PAD ocorrer em sesso pblica e sero fundamentadas as decises, inclusive as interlocutrias. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    1 Em determinados atos processuais e de julgamento, a presena poder ser limitada s partes e aos seus advogados, desde que preservado o interesse pblico. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    2 Para o julgamento, sero disponibilizados aos integrantes do rgo julgador acesso integralidade dos autos do PAD. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    3 O Presidente, o Corregedor e o Vice-Corregedor tero direito a voto. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    4 O Tribunal comunicar Corregedoria Nacional de Justia, no prazo de 15 dias da respectiva sesso, o resultado do julgamento do processo administrativo disciplinar tratado neste artigo. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Art. 56-M. A punio ao Magistrado somente ser imposta por voto da maioria absoluta dos membros do Tribunal. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Pargrafo nico. Na hiptese de divergncia quanto pena, sem que se tenha formado maioria absoluta em relao a qualquer delas, a votao passar a ser especfica para cada pena disciplinar at que se alcance maioria absoluta. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Art. 56-N. Entendendo o Tribunal que existem indcios de crime de ao pblica incondicionada, o Presidente remeter cpia dos autos ao Ministrio Pblico. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Art. 56-O. O Magistrado, aps dois anos em disponibilidade, poder, por pedido instrudo e justificado, requerer seu aproveitamento ou a transformao da pena em aposentadoria compulsria. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    1 Admitido o aproveitamento, pela maioria absoluta dos Desembargadores do Tribunal Pleno, o tempo de disponibilidade somente ser computado para a aposentadoria. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    2 Se no solicitada, pelo Magistrado, a providncia prevista no "caput" deste artigo, poder a Administrao do Tribunal reabrir o processo para transformar a disponibilidade em aposentadoria compulsria, assegurada ampla defesa. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Art. 56-P. A instaurao de PAD, bem como as penalidades definitivamente impostas pelo Tribunal e as alteraes decorrentes de julgados do Conselho Nacional de Justia sero anotadas nos assentamentos do Magistrado mantidos pela Corregedoria. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

  • Este texto no substitui o publicado no Dirio Oficial

    Art. 56-Q. Aplicam-se, subsidiariamente, aos procedimentos disciplinares contra Magistrados, e desde que no conflitem com o Estatuto da Magistratura, a regulamentao do Conselho Nacional de Justia e do Conselho Superior da Justia do Trabalho, alm das normas e princpios relativos ao processo administrativo disciplinar das Leis n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e n. 9.784, de 29 de janeiro de 1999. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Art. 56-R. O prazo para a prescrio de falta funcional praticada por Magistrado de cinco anos, contado da data em que o Tribunal tomou conhecimento do fato, salvo quando configurar tipo penal, hiptese em que o prazo ser o do Cdigo Penal. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    1 A interrupo da prescrio ocorre com a deciso do Tribunal Pleno que determinar a instaurao do PAD. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    2 O prazo prescricional pela pena aplicada comea a fluir, nos termos do 3 do art. 56-E deste Regimento, do 141 dia aps a instaurao do PAD. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    3 A prorrogao do prazo para a concluso do PAD, prevista no 3 do art. 56-E deste Regimento, no impede o incio da contagem do prazo prescricional de que trata o pargrafo anterior. (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3/GP/TP n. 3/2014)

    Seo IV Do Processo de Invalidez

    Art. 57. O processo de invalidez do Magistrado, para fins de aposentadoria, ser disciplinado pelo art. 76 da Lei Complementar 35/79 e pelas regras constantes deste Regimento.

    1 Os exames sero realizados por uma Junta de trs mdicos do Tribunal, facultado ao Magistrado, desde logo, indicar assistente, oferecendo os quesitos.

    2 Se o Servio Mdico do Tribunal estiver impossibilitado para proceder avaliao, ficar a critrio do Presidente do Tribunal, ad referendum do Pleno, indicar outros profissionais da sade.

    Art. 58. A deciso concernente ao processo que verifica a invalidez do Magistrado, fundamentada em fatos determinantes, cabe ao Tribunal Pleno que agir:

    I - a requerimento do Magistrado; II - em cumprimento determinao do Tribunal Pleno ou do rgo Especial; III - por provocao do Presidente do Tribunal ou da Corregedoria. 1 Se a maioria dos Desembargadores admitir a instaurao do processo, o

    Magistrado ser afastado do exerccio do cargo, at que seja, no prazo de sessenta dias, proferida a deciso.

    2 Em se tratando de incapacidade mental, o Presidente do Tribunal nomear curador, ad referendum do Pleno, sem prejuzo da defesa que o Magistrado possa oferecer, pessoalmente ou por procurador.

    3 Cabe Junta Mdica, no prazo de quinze dias, oferecer laudo fundamentado, assinado pelos membros dela e, se houver, pelo assistente.

    4 No se submetendo percia mdica, por recusa, fica o Magistrado sujeito ao julgamento fundado em quaisquer outras provas.

    5 Instrudo o processo, o curador, se for o caso, o Magistrado ou seu procurador poder oferecer razes finais, no prazo comum de quinze dias.

  • Este texto no substitui o publicado no Dirio Oficial

    6 Distribudo o processo, o Relator lanar relatrio sucinto e solicitar a designao de dia para julgamento pelo Tribunal Pleno.

    7 A deciso pela aposentadoria efetivar-se- pelo voto da maioria absoluta dos Desembargadores do Tribunal Pleno.

    8 Em conselho, assegurar-se- a sustentao oral ao procurador do Magistrado por dez minutos e, aps, votaro o Relator e os demais Desembargadores.

    Art. 59. Declarada a invalidez, o Presidente do Tribunal expedir o ato de aposentadoria do Juiz e, em se tratando de Desembargador, encaminhar o processo ao Poder Executivo.

    Seo V - Das Frias

    Art. 60. As frias dos Magistrados sero individuais, de sessenta dias por ano, podendo ser parceladas em dois perodos no inferiores a trinta e um dias para os Desembargadores, e no inferiores a trinta dias para os Juzes. (Redao dada pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 72/2009)

    1 As frias dos Desembargadores devero ser requeridas com a antecedncia mnima de quarenta e cinco dias. (Redao dada pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 72/2009)

    2 Os membros da Administrao do Tribunal poder o parcelar as frias em perodos de no mnimo dez dias cada, no podendo goz-las, simultaneamente, o Presidente e os 1 e 2 Vice-Presidentes, bem como o Corregedor e o Vice-Corregedor do Tribunal. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 4/2013)

    Art. 61. Os Juzes tero as frias, sempre que possvel, de acordo com a convenincia de cada um, devendo o Presidente do Tribunal ouvir os interessados e, at o ms de novembro, organizar a escala a ser observada no ano subsequente.

    1 (Revogado) (Revogado pelo Ato Regimental TRT3 1/2014) 2 (Revogado) (Revogado pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 72/2009)

    Seo VI - Das Licenas

    Art. 62. O Magistrado poder afastar-se de suas funes sem prejuzo dos vencimentos integrais ou de qualquer direito ou vantagem legal, em razo de:

    I - tratamento de sade; II - doena do cnjuge, do companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto

    ou da madrasta e do enteado ou de dependente que viva s suas expensas e conste do assentamento funcional;

    III - casamento, por oito dias; IV - repouso para a gestante, por cento e vinte dias; V - paternidade, por cinco dias; VI - falecimento de cnjuge, companheiro ou parente, inclusive por

    afinidade, na linha reta ou colateral, at o segundo grau, bem como madrasta ou padrasto, enteados e menor sob guarda ou tutela, por oito dias.

    1 A licena para tratamento de sade, por prazo superior a trinta dias, bem como prorrogaes que impliquem perodo ininterrupto superior, tambm, a trinta dias, dependem de laudo de mdico do Tribunal ou de laudo por ele aprovado, procedendo-se, se for o caso, s diligncias necessrias.

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    2 Na hiptese do inciso II deste artigo, exigir-se- laudo de mdico do Tribunal ou por ele aprovado, e a licena poder ser concedida pelo prazo de trinta dias, cabendo prorrogao por igual perodo.

    3 Os perodos de licena dos Magistrados no tero limites inferiores aos reconhecidos, por lei, para os servidores pblicos da Unio.

    Art. 63. Inexistindo contra-indicao mdica, o Magistrado licenciado para tratamento de sade poder atuar nos processos que lhe tenham sido conclusos para julgamento ou neles tenha lanado visto como Relator ou Revisor, antes da licena.

    Art. 64. Conceder-se-, ainda, afastamento a Magistrado vitalcio, sem prejuzo de vencimentos e vantagens:

    I - para frequncia a cursos, congressos ou seminrios de aperfeioamento em instituies superiores de ensino, oficialmente reconhecidas, pelo prazo mximo de dois anos consecutivos, a critrio do rgo Especial e de acordo com a respectiva regulamentao;

    II - para exercer a presidncia de associao de classe, na forma da lei.

    Seo VII - Das Convocaes e das Substituies

    Art. 65. (Revogado) (Revogado pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 72/2009) Art. 66. Em caso de vaga, eleio para cargo de administrao ou afastamento

    de Desembargador por prazo superior a trinta dias, o rgo Especial, pela maioria absoluta de seus membros efetivos, convocar Juiz Titular para ocupar o cargo em substituio temporria, observados os princpios da impessoalidade, da isonomia, da capacidade tcnica e da eficincia. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2013)

    1 Em casos excepcionais, observados os princpios constantes do caput deste artigo, o Presidente do Tribunal poder proceder convocao, ad referendum da maioria absoluta dos membros efetivos do rgo Especial. (Redao dada pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 72/2009)

    2 Afastando-se o Desembargador por motivo de frias, o Juiz ser convocado com antecedncia de oito dias e receber a distribuio a partir da data da convocao. (Redao dada pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 72/2009)

    I (Suprimido) (Suprimido pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 72/2009) II (Suprimido) (Suprimido pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 72/2009) 3 Na hiptese de frias a partir do primeiro dia do reincio das atividades

    forenses, a convocao a que se refere o pargrafo anterior ser feita com a antecedncia de oito dias do trmino do ano judicirio.

    4 (Revogado) (Revogado pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 72/2009) 5 No se proceder convocao de Juiz com a antecedncia de oito dias

    na hiptese de gozo de novo perodo de frias pelo Desembargador quando este se iniciar com prazo inferior a trinta dias do trmino da vinculao do Juiz que o substituiu.

    6 Nas substituies em razo de frias dos Membros da Administrao, a convocao do Desembargador e a do Juiz que o substituir dar-se-o a partir da data da substituio.

    7 vedado ao Desembargador cancelar ou reduzir as frias que lhe foram deferidas se o seu substituto tiver sido convocado na forma dos 2 e 3 deste artigo.

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    8 No podero ser convocados Juzes que tenham sofrido punio nos ltimos dois anos ou que respondam ao procedimento previsto no art. 27 da Lei Complementar 35/79, bem como os que tiverem acmulo no justificado de processos com prazo vencido, consoante informaes do Corregedor.

    9 No caso de vaga, as convocaes sero feitas por seis meses prorrogveis. (Redao dada pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 72/2009)

    10. Far-se- redistribuio ao Juiz convocado, na forma do 5 do art. 88, dos processos de Desembargador que, na condio de Revisor, forem remetidos ao seu gabinete a partir do incio da convocao.

    11. O Desembargador que for convocado para substituir os Membros da Administrao dever, ao trmino da substituio, de imediato, devolver ao substitudo os processos que se encontrarem em seu poder, exceto aqueles que, com o seu visto, j tenham sido remetidos para exame do rgo competente.

    12. O Membro da Administrao, se terminado o perodo de sua substituio em relao aos processos judiciais, ou em qualquer hiptese, querendo, em se tratando de matria administrativa, participar do exame do processo remetido por seu substituto, na forma do pargrafo anterior, desde que substituto e substitudo componham o rgo a que se submetia a matria, ressalvadas as hipteses de impedimento e suspeio.

    Art. 67. O Juiz que for convocado para complementao de quorum participar do julgamento dos processos de matrias administrativas, excetuadas aquelas no delegadas ao rgo Especial.

    Art. 68. Os Juzes Titulares sero substitudos por designao do Presidente do Tribunal nos casos de licena, frias ou impedimentos legais. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2013)

    Pargrafo nico. Havendo imperiosa necessidade, o Presidente do Tribunal poder determinar que Juiz Titular acumule, eventualmente, outra Vara do Trabalho, ainda que fora dos limites de sua jurisdio. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2013)

    Art. 69. Nos casos de convocao ou retorno do Desembargador, os processos distribudos sero impulsionados pelo Magistrado que assumir o gabinete, ressalvadas a vinculao daqueles com visto lanado e as demais hipteses previstas neste Regimento.

    1 O Juiz convocado ficar vinculado por oito dias, sendo substitudo, em sua Vara do Trabalho, por igual prazo.

    2 A vinculao referida no pargrafo anterior e no 3 do art. 88 somente se dar quando a convocao importar em pelo menos trs distribuies semanais de processos ao Juiz.

    3 Aps o prazo de vinculao, o Juiz convocado somente retornar ao Tribunal para ultimar o julgamento daqueles processos que lhe foram distribudos como Relator e os de Revisor que j se encontravam no gabinete no termo final da convocao, que devero ser julgados na primeira sesso em que comparecer.

    Art. 70. Em qualquer poca, em situao de excepcionalidade, poder o rgo Especial decidir pela convocao de Juzes Titulares para atuarem no Tribunal, observados os princpios constantes do "caput" do art. 66 deste Regimento. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 2/2013)

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    CAPTULO XII - DA DIREO DO FORO Art. 71. A Diretoria do Foro ser exercida entre os Juzes da mesma

    localidade, por rodzio, durante seis meses, a iniciar-se pelo mais antigo, inadmitida a recusa, salvo por motivo relevante, a critrio do Presidente do Tribunal.

    1 O Diretor do Foro acumular o encargo com as atribuies de Juiz do Trabalho e ser substitudo, em seus afastamentos, pelo Juiz da localidade que se lhe seguir em antiguidade.

    2 A Diretoria do Foro de Belo Horizonte ser exercida por um ano, com incio em 1 de janeiro e trmino em 31 de dezembro de cada ano, podendo o Juiz ser afastado da respectiva Vara do Trabalho. (Redao dada pela Resoluo Administrativa TRT3/STPOE n. 188/2010)

    Art. 72. Compete ao Diretor do Foro: I - despachar expedientes e peties antes da distribuio, ainda que

    apresentados nos perodos de recesso do Tribunal; II - exercer as funes de distribuidor; III - decidir sobre questes judiciais que no estejam subordinadas aos demais

    Juzes em exerccio na localidade, procedendo uniformizao, respeitada a competncia regimental do Presidente e do Corregedor;

    IV - expedir ordens, proferir despachos de expediente e promover as diligncias necessrias em matria de sua competncia;

    V - coordenar, em matria judiciria, sem prejuzo das atribuies do Presidente do Tribunal e do Corregedor, as unidades do Foro que no estejam diretamente subordinadas aos demais Juzes em exerccio na localidade.

    CAPTULO XIII - DO ACESSO, DA PROMOO E DA REMOO DE JUZES Seo I - Do Acesso ao Tribunal

    Art. 73. O acesso ao Tribunal ser por antiguidade e merecimento, alternadamente.

    Art. 74. Ocorrendo vaga no Tribunal, a ser provida por acesso, o Presidente far publicar, nos dez dias subsequentes, aviso no rgo Oficial, especificando o critrio de preenchimento, com antecedncia de, pelo menos, quinze dias da respectiva sesso no caso de promoo por antiguidade e de quarenta dias no caso de promoo por merecimento. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 3/2013)

    1 O prazo para a publicao do aviso no rgo Oficial poder ser prorrogado uma vez, por igual perodo, mediante deciso fundamentada da Presidncia do Tribunal. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 3/2013)

    2 Se o acesso ocorrer pelo critrio da antiguidade, o Tribunal examinar o nome do Juiz mais antigo, somente alcanando os demais, sucessivamente, em caso de recusa. (Redao dada pelo Ato Regimental TRT3 n. 3/2013)

    3 Para acesso por merecimento, o Tribunal elaborar lista trplice, que ser encaminhada ao Poder Executivo da Unio, por intermdio do Conselho Superior da Justia do Trabalho, e a ela concorrero todos os Juzes que atenderem, cumulativamente, aos seguintes requisitos: (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3 n. 3/2013, que renumerou o antigo 2 para 3, com alteraes)

    I - tenham feito inscrio, no prazo de quinze dias, contados da publicao do aviso; (Acrescentado pelo Ato Regimental TRT3 n. 3/2013, que renumerou o antigo inciso I do 2 para inciso I do 3)

  • Este texto no substitui o publicado no Dirio Oficial

    II - estejam h, no mnimo, dois anos de