REGIMENTO_GRADUACAO

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    GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIROSECRETARIA DE ESTADO DE CINCIA E TECNOLOGIA E INOVAO

    UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO

    Regimento Geral da Graduao

    Reitor

    Prof. Silvrio de Paiva Freitas

    Vice- ReitorProf. Edson Corra da Silva

    Pr-Reitora de GraduaoProf.a Ana Beatriz Garcia

    Pr-Reitor de Pesquisa e Ps-GraduaoProf. Antonio Teixeira do Amaral Junior

    Pr-Reitor de Extenso e Assuntos ComunitriosProf. Paulo Roberto Nagipe da Silva

    Diretor Geral da AdministraoProf. Marco Antonio Martins

    Diretor do Centro de Cincias e Tecnologias AgropecuriasProf. Henrique Duarte Vieira

    Diretor do Centro de Biocincias e BiotecnologiaProf. Gonalo Apolinrio de Souza Filho

    Diretor do Centro de Cincias e TecnologiasProf. Edmilson Jos Maria

    Diretor do Centro de Cincias do HomemProf. Srgio Arruda de Moura

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    SUMRIO

    Captulo I: Da constituio e atribuies da Cmara de Graduao e dos Colegiados

    dos Cursos.

    Captulo II: Do Processo Seletivo

    Captulo III: Do Regime Acadmico

    Captulo IV: Da Matrcula

    Captulo V: Da Transferncia, Reingresso e Iseno de Participao em Processo

    Seletivo para IngressoCaptulo VI: Do Aproveitamento de Estudos

    Captulo VII: Do Projeto Pedaggico dos Cursos

    Captulo VIII: Da Avaliao da Aprendizagem

    Captulo IX Do Atendimento Especial de Aprendizagem

    Captulo X: Da Poltica e Regulamento de Estgio

    Captulo XI: Do Trabalho de Concluso de Curso

    Captulo XII: Da Mobilidade EstudantilCaptulo XIII: Das Atividades Acadmicas Cientficas Culturais

    Captulo XIV: Da Colao de Grau e dos Diplomas

    Captulo XV: Da Revalidao de Diplomas

    Captulo XVI: Dos Direitos e Deveres do Estudante

    Captulo XVII: Do Regime Disciplinar.

    Captulo XVIII: Disposies Gerais e Transitrias

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    CAPTULO I DA CONSTITUIO E ATRIBUIES DA CMARA DEGRADUAO E DOS COLEGIADOS DE CURSOS

    Art. 1 - A Cmara de Graduao define as diretrizes da Graduao, supervisiona ofuncionamento e desempenho dos programas e procede a avaliao doscursos de graduao.

    Art. 2 - A Cmara de Graduao est constituda por:I- Pr-reitor de graduao, designado pelo reitor e que a preside;II- Dois representantes docentes, entre os coordenadores dos cursos de

    graduao de cada Centro, indicados pelo diretor aps consulta ao Conselhode Centro, com mandato de dois anos sendo permitida a reconduo.

    III- um representante dos estudantes de graduao, eleito por seus pares, commandato de um ano, sendo permitida a reconduo.

    Pargrafo nico Cada coordenador de curso membro da Cmara de Graduao,dever ter um suplente, membro do Colegiado, para represent-lo na Cmaraquando necessrio.

    Art. 3- Constituem atribuies da Cmara de Graduao:I - elaborar e acompanhar a programao das atividades de graduao, a sersubmetida ao Colegiado Acadmico;II - propor modificaes e adies no Regimento da Graduao, para

    encaminhamento ao Colegiado Acadmico;III - analisar as propostas de modificaes e/ou de novos Cursos de Graduao,a serem submetidas ao Colegiado Acadmico;IV - propor e discutir ajustes, acordos ou convnios acadmicos ou financeirospara suporte, cooperao ou desenvolvimento dos Programas de Graduao;V - atuar em assuntos de graduao como rgo informativo e consultivo dasdiversas instncias acadmicas e/ ou administrativas da UENF;VI - estabelecer normas para a realizao do Processo de Seleo na UENF eelaborar o Edital;VII - estabelecer critrios para transferncias internas e externas de estudantes;VIII - constituir Comisses ou Grupos de Trabalho para elaborao de propostas

    atinentes a assuntos de interesses de Graduao;IX - acompanhar as avaliaes dos cursos de Graduao realizadas pelosinstitutos pertinentes;X sugerir polticas de melhor adequao e melhoria do ensino de graduao;XI sugerir uma poltica de adequao de vagas docentes na Graduao.

    Art. 4 - Obedecidas s normas de graduao da UENF, os Colegiados dos Cursosde Graduao devero supervisionar o bom funcionamento e desempenho dosrespectivos cursos.

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    Pargrafo nico Haver um Colegiado de Curso para cada um dos Cursos deGraduao da UENF.

    Art. 5 - O Colegiado de Curso constitudo por:I - 01 (um) Coordenador, indicado pelos professores do CicloProfissionalizante do respectivo Curso de Graduao, homologado peloConselho de Centro e designado pelo Diretor, com mandato de (02) doisanos, podendo ser reconduzido;II - 05 (cinco) professores que atuam no curso indicados pelos pares ehomologados pelo Conselho de Centro, com mandato de 02 (dois) anos,podendo ser reconduzidos;III - 01 (um) representante dos estudantes do Curso de graduao, eleito porseus pares, com mandato de 01 (um) ano.

    Pargrafo nico O Coordenador ter como atribuies articular e supervisionar ofuncionamento do Curso, convocar, estabelecer a pauta e presidir as reunies doColegiado, representar e servir de elo entre o Colegiado, a Cmara de Graduaoe as demais instncias.

    Art. 6 - Constituem atribuies do Colegiado do Curso:I - coordenar as atividades de Graduao a fim de harmoniz-las com osobjetivos da UENF como um todo;

    II - zelar para que a estrutura do Curso e os seus procedimentosadministrativos se adequem s Normas e Legislao em vigor do Curso;

    III - assessorar, quando for o caso, a Cmara de Graduao no cumprimentode suas atribuies previstas nas Normas de Graduao;

    IV - zelar pela observncia de Perfil Profissional estabelecido para o estudantegraduado pela UENF, de acordo com a legislao vigente;

    V - apreciar propostas de organizao, funcionamento, contedos ministrados,tempo mximo de integralizao da Matriz Curricular, explicitando sua opinioem parecer a ser submetido ao Colegiado competente;

    VI- definir a seqncia ordenada de disciplinas do Curso, cuja integralizaodar direito ao correspondente Diploma especfico,

    VII - estabelecer as disciplinas obrigatrias e optativas do Curso deGraduao, bem como autorizar e regulamentar as Atividades Suplementares;

    VIII - assessorar, quando for o caso, os Laboratrios no planejamento,execuo, avaliao, modificaes e atualizaes de suas atividades deGraduao;

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    IX - propor, ao Conselho de Centro, o nmero de vagas anual do Curso,estabelecido em funo das disponibilidades docentes e de recursosmateriais;

    X - apreciar os pedidos de transferncia de alunos procedentes de outrosCursos de Graduao da UENF e de outras Instituies do Pas e doExterior, submetendo ao pareceres Cmara de Graduao;

    XI - decidir sobre a convalidao e aproveitamento de disciplinas;

    XII - apreciar pedidos de revalidao de diplomas estrangeiros de Graduao,conforme legislao em vigor.

    XIII - supervisionar a divulgao do Curso junto Comunidade externa,

    especialmente no que concerne aos estudantes e estabelecimentos doensino mdio;

    XIVI - constituir Grupo de Trabalho para examinar assuntos de interesse doCurso de Graduao;

    Art. 7 - Os casos omissos, atinentes aos Colegiados dos cursos de Graduao daUENF, sero resolvidos, em primeira instncia, pelo Conselho de Centro e,posteriormente, pela Cmara de Graduao.

    CAPTULO II DO PROCESSO SELETIVO

    Art. 8 - O processo de seleo tem por objetivo classificar, matrcula inicial naUENF, candidatos que hajam concludo o ensino mdio ou estudos equivalentes,consoante o disposto na legislao aplicvel.

    Art. 9 - O Processo de Seleo abrange os conhecimentos desenvolvidos at oensino mdio, sem ultrapassar este nvel de complexidade, e tem por objetivoavaliar a formao e, quando couber, a aptido dos candidatos.

    Pargrafo nico O Processo de Seleo s tem validade para o prazo a queesteja expressamente referido no respectivo edital.

    Art. 10 - A Cmara de Graduao estabelece, anualmente, normas para arealizao do processo seletivo e para a matrcula inicial na UENF.

    CAPTULO III - DO REGIME ACADMICO

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    Art. 11 - No regime acadmico a integralizao dos cursos de graduao se d deacordo coma a carga horria estabelecida nos Projetos Pedaggicos dos Cursos,sendo o controle da integralizao curricular feita pelo sistema de crditos.

    1 Uma unidade de crdito ou 01 (um) crdito constitui a medida bsica daatividade acadmica do estudante e corresponde, no perodo letivo, a 17 horas deatividades tericas ou 34 horas de atividades prticas.

    2 -A durao de cada curso de graduao fixada em horas sendo a cargahorria total definida pelo Colegiado do Curso e aprovada pela Cmara deGraduao e Colegiado Acadmico.

    3 - Para os cursos ofertados atravs do consrcio CEDERJ, uma unidade decrdito ou 01(um) crdito corresponde a 15 (quinze) horas de atividades tericas, a

    30 (trinta) horas de atividades prticas e 60 (sessenta) horas de atividadescurriculares suplementares.

    4 - A carga horria total de cada curso deve ser definida de acordo com asdiretrizes curriculares propostas pelo MEC e deve ser apresentada de formadetalhada (matriz curricular) no Projeto Pedaggico do Curso.

    Art. 12 - O programa analtico de cada disciplina (obrigatria ou optativa) deve serelaborada pelo Laboratrio responsvel e deve informar a distribuio da cargahorria por tpicos de estudo, bibliografia, bem como o pr-requisito e/ou co-

    requisito quando for o caso.

    Pargrafo nico Entende-se por pr-requisito, a disciplina cujo estudo, com onecessrio aproveitamento, exigido para a matrcula em nova disciplina; e comoco-requisito a disciplina cujo estudo simultneo exigido para matrcula nadisciplina.

    Art. 13 - O programa analtico a que se refere o artigo anterior deve ser aprovadono respectivo Colegiado de Laboratrio e no Colegiado do Curso e encaminhadopara devido Registro Acadmico.

    Art. 14 - H, por ano, dois perodos regulares de atividades, podendo haver um oumais perodos especiais.

    Pargrafo nico As atividades universitrias podem ser desenvolvidas nosperodos especiais, inclusive o ensino de disciplinas que figurem nos currculos degraduao.

    Art. 15 - Semestralmente elaborado pela Secretaria Acadmica o CalendrioAcadmico, observando-se a durao mnima de 100 (cem) dias de trabalhoescolar efetivo, excludo o tempo reservado a exames finais.

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    Pargrafo nico O calendrio referido no caput do artigo anterior dever seraprovado pela Cmara de Graduao e pelo Colegiado Acadmico.

    CAPTULO IV - DA MATRCULA

    Art. 16 - Para a matrcula os estudantes devem apresentar SecretariaAcadmica, no prazo previsto pelo calendrio acadmico da Universidade,requerimento de matrcula acompanhado dos seguintes documentos:

    I- Certificado ou Diploma de concluso do ensino mdio ou equivalente (cpiasimples da publicao no Dirio Oficial);

    II- Histrico Escolar do ensino mdio ou equivalente (original);III- Carteira de Identidade;

    IV- Prova de quitao com o servio militar (maiores de 18 anos);V- CPF;VI- Ttulo Eleitoral (maiores de 18 anos);VII - Duas fotos 3x4 recentes;VIII - Certido de Nascimento ou Casamento.

    Pargrafo nico A renovao da matrcula feita por meio da inscrio emdisciplinas, antes do incio de cada perodo letivo.

    Art. 17 - cancelado e arquivado o registro acadmico do aluno que se encontrarem uma das seguintes situaes:

    I- no efetivar a renovao de sua matrcula;

    II- for reprovado por frequncia em todas as disciplinas em que estivermatriculado no semestre;

    III- no concluir o curso de graduao no prazo mximo para suaintegralizao;

    IV- for reprovado quatro vezes numa mesma disciplina obrigatria.

    Art. 18 - Para ser considerado regularmente matriculado o aluno deve cursar emcada perodo letivo, no mnimo, 2 (duas) disciplinas.

    Art. 19 - O trancamento de matrcula permitido uma nica vez, pelo prazomximo de dois semestres, sendo solicitado Secretaria Acadmica.

    1 - Independente da modalidade de ingresso o estudante ter que concluir nomnimo um semestre letivo para solicitar o trancamento de matrcula no curso.

    2 - Ao solicitar o trancamento de matrcula o estudante dever apresentar oformulrio NADA CONSTA.

    3 - O perodo com matrcula trancada no computado para efeito do prazofixado para integralizao curricular.

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    CAPTULO V - DA TRANSFERNCIA, REINGRESSO E ISENO DEPARTICIPAO EM PROCESSO SELETIVO PARA

    INGRESSO

    Art. 20 - A transferncia de estudantes (externa e interna), o reingresso e a isenode participao em processo seletivo para ingresso observam a legislao vigentee as normas complementares estabelecidas pela Cmara de Graduao em editalespecfico.

    Pargrafo nico O edital de transferncia, reingresso e iseno de participaoem processo seletivo para ingresso deve conter todas as normas do processoseletivo, as vagas disponibilizadas em cada curso, o cronograma de todas asatividades inerentes ao processo e outras informaes que a Cmara de

    Graduao julgar necessrias.

    Art. 21 - Entende-se por transferncia externa o ingresso de estudantesregularmente matriculados em cursos de graduao (inscritos em disciplinas oucom matrcula trancada) em outras instituies de ensino superior, nacionais ouestrangeiras, reconhecidas ou autorizadas pelos rgos competentes para cursoscorrespondentes ou afins na UENF.

    Art. 22 - Entende por transferncia interna a mudana de curso por estudantes quetenham ingressado na UENF por concurso vestibular.

    Pargrafo nico Estaro aptos a participarem do processo de transfernciainterna os estudantes regularmente matriculados e inscritos em disciplinas no cursode origem ou estar com matrcula trancada por no mais de uma vez.

    Art. 23 - Entende se por reingresso o retorno do estudante que j pertenceu aocorpo discente da UENF.

    1 - Ao aceitar o reingresso de um estudante para cumprir habilitao e/oumodalidade adicional, o Colegiado do curso dever indicar a matriz curricular a serseguida pelo estudante.

    2 - O estudante reingressante que vier a cancelar sua matrcula no maispoder reingressar no mesmo curso.

    3 - O estudante reingressante que vier a cancelar sua matrcula, ou tenha estacancelada pela UENF, ter em seu Histrico Escolar as ocorrncias referentes aoreingresso.

    4 - Concluda a habilitao ou modalidade referente ao retorno, esta serapostilada no diploma do estudante ou ser expedido um novo diploma, desde quea nova situao o exija.

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    Art. 24 - Entende-se por Iseno de Participao em Processo Seletivo o ingressode diplomados em cursos de bacharelado e/ou de licenciatura, no Brasil ou emoutro pas, devidamente revalidados, para obteno de novo ttulo.

    Pargrafo nico Para cursos da UENF com habilitao em bacharelado elicenciatura a iseno de participao em processo seletivo ser realizada por meiode edital especfico interno.

    CAPTULO VI DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

    Art. 25 - O aluno de graduao da UENF pode requerer aproveitamento deestudos, caracterizado como equivalncia entre disciplinas da prpria UENF, ouentre disciplinas da UENF e outras cursadas em Instituies de Ensino Superior

    (IES) reconhecidas ou autorizadas pelos rgos competentes.

    1 - S so consideradas para efeito de aproveitamento as disciplinas cursadasem perodos anteriores sua matrcula na UENF. A aceitao do aproveitamentodos estudos aps 10 (dez) anos de sua obteno, depende da aprovao em umaavaliao.

    2- O aluno pode requerer equivalncia de disciplina apenas uma vez em todo operodo do curso, at 6 (seis) meses aps a matrcula.

    3 O aproveitamento de disciplinas autorizadas e cursadas em outras IES no

    pode ultrapassar 50% (cinquenta por cento) da carga horria total exigida para aconcluso do curso na UENF.

    Art. 26 - A equivalncia de disciplina deve ser solicitada pelo aluno junto Secretaria Acadmica e ser objeto de apreciao da Coordenao do Curso.

    Art. 27- Na solicitao de aproveitamento de estudos o aluno dever apresentar osseguintes documentos:

    I - histrico escolar oficial atualizado;

    II - programa oficial da disciplina cursada;

    III - cpia da publicao em Dirio Oficial do ato de autorizao defuncionamento ou reconhecimento do curso e da IES.

    1

    - Os incisos II e IIIsero dispensados no caso de disciplina cursada na UENF.

    2

    - Quando se tratar de disciplina cursada no exterior, o inciso III ser substitudopor documentao consular que ateste serem os estudos realizados em instituioreconhecida de ensino superior no pas de origem.

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    Art. 28 - A equivalncia de disciplinas pode ser concedida desde que haja:

    I - similitude entre os programas de no mnimo 70%;

    II - compatibilidade da carga horria de no mnimo 70%.

    1 - A iseno de disciplina concedida quando o aluno j houver cursadodisciplina anloga, com programa equivalente em contedo e orientao, sendonela aprovado ou tiver sido aprovado em duas ou mais disciplinas que, emconjunto, sejam consideradas equivalentes, em contedo e orientao, a umadisciplina da UENF.

    2 - Mesmo que o nmero de horas cursadas seja igual ou superior a 70%(setenta por cento) da carga horria da disciplina, cuja equivalncia pretendida, a

    Coordenao do Curso pode exigir do aluno uma avaliao.

    3- Caso a similitude e a compatibilidade (incisos I e II) no sejam atendidas oaluno pode solicitar uma avaliao.

    I. A avaliao na disciplina cuja equivalncia pretendida realizado em dataestabelecida pelo Coordenador da disciplina na UENF, aps solicitao doCoordenador do Curso.

    II. O aluno deve tomar conhecimento por escrito, com no mnimo 15 (quinze)dias de antecedncia, na Coordenao do Curso, da data fixada e doscritrios para a avaliao.

    III. A nota mnima exigida na avaliao para obteno da equivalncia serigual ou superior 6 (seis).

    Art. 29 - O aluno tambm pode obter iseno de disciplina quando, em razo desua formao profissional, tiver sido submetido, comprovadamente, a ensinoespecializado ministrado fora da Universidade e de nvel e amplitude notoriamentesuperiores ao da disciplina universitria, a critrio do Colegiado do Curso,homologado pela Cmara de Graduao.

    Art. 30 - A iseno de uma disciplina confere ao aluno a carga horria que aaprovao na disciplina conferiria. Para fins de apurao do coeficiente de

    rendimento do aluno, no se consideram as disciplinas isentas.

    CAPTULO VII DO PROJETO PEDAGGICO DOS CURSOS

    Art. 31 - O projeto pedaggico dos cursos de graduao um documentonorteador do funcionamento do curso e deve conter o planejamento estrutural domesmo com os objetivos, perfil do egresso, habilidades e competncias, estruturacurricular, recursos humanos disponveis (corpo docente e corpo tcnico)

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    infraestrutura necessria, bem como outros aspectos indispensveis para o bomfuncionamento do curso.

    Art. 32- O projeto pedaggico deve ser elaborado pelo Colegiado do respectivocurso e aprovado pelo Conselho de Centro no qual o curso estiver vinculado,posteriormente deve ser aprovado na Cmara de Graduao e no ColegiadoAcadmico.

    Pargrafo nico O Projeto Pedaggico deve ser apresentado ao ColegiadoAcadmico para aprovao at o final do segundo semestre de funcionamento docurso.

    Art. 33 - O projeto pedaggico dos cursos de graduao poder sofrerajustes/alteraes sempre que for necessrio para uma melhor formao

    profissional e conforme a dinmica do curso exija.

    1 - Aps alterao o Projeto Pedaggico dever passar por todos os trmitesnovamente.

    CAPTULO VIII DA AVALIAO DA APRENDIZAGEM

    Art. 34 - obrigao do coordenador da disciplina apresentar o programa inerenteao curso da mesma, o cronograma de atividades e critrios de avaliao daaprendizagem na primeira semana de aula.

    Art. 35- A avaliao da aprendizagem em cada disciplina compreende a apuraodo aproveitamento obtido nas atividades acadmicas realizadas durante o perodoletivo, o qual expresso em uma nica nota final, numa escala numrica de 0,0 a10,0.

    1 - Compreende-se por atividades acadmicas, para efeito de avaliao daaprendizagem: exames escritos ou orais, relatrios, seminrios, estgios e outrostrabalhos a critrio do coordenador da disciplina e de acordo com a natureza dasdisciplinas.

    2 - O coordenador da disciplina deve determinar que a avaliao seja composta

    de no mnimo 2 (duas) provas escritas, sendo que pelo menos 50% das questessejam discursivas.

    3 - O coordenador de disciplina que desejar utilizar critrio diferenciado devesubmet-lo ao Colegiado do Curso.

    Art. 36 - Em cada disciplina, os alunos que obtiverem aproveitamento igual ousuperior a 6,0 ao final do perodo letivo, de acordo com o Art. 35, so consideradosaprovados, desde que cumpridos, no mnimo, 75% de freqncia nas atividadesdidticas programadas.

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    Pargrafo nico- Os alunos com aproveitamento inferior a 6,0 sero submetidos auma avaliao final, cuja forma ser determinada pelo coordenador da disciplinadesde que observada a exigncia de cumprimento de no mnimo, 75% de

    frequncia. A nota final segue a seguinte frmula: NF= (MS+AF)/2 [Nota Final =(Mdia do Semestre + Avaliao Final) / 2]. Para que o aluno seja consideradoaprovado, a Nota Final NF deve ser igual ou superior a 6,0.

    Art. 37 -Ao trmino de cada perodo letivo e ao trmino do curso de graduao, oaluno ter um coeficiente de rendimento (CR).

    1- Para o clculo do CR, so considerados a carga horria das disciplinas (CH)e as respectivas notas finais (N), de acordo com a seguinte frmula:CR= (CH1xN1) + (CH2xN2) + ... + (CHnxNn)

    CH1 + CH2 + ... + CHn

    Onde: CHi Carga horria da disciplina iNi - Nota atribuda disciplina ionde i = 1,2 ..., n.

    2 - Ser atribudo ao aluno o Coeficiente de Rendimento Acumulado (CRA)considerando as reprovaes e o Coeficiente de Rendimento Corrigido (CRC), aofinal do curso, desconsiderando as reprovaes

    Art. 38 - Ao discente reprovado em disciplina optativa fica facultada a repetiodesta disciplina ou a sua substituio por outra, a critrio do aluno.

    Art. 39 - O discente tem o direito de recorrer ao Colegiado do Curso parareavaliao de conceitos obtidos nas disciplinas obrigatrias e optativas at 30 diasaps o recebimento do extrato escolar.

    Art. 40 - Ao discente que faltar a quaisquer das Avaliaes de Aprendizagem,sero asseguradas Avaliaes Especiais de Aprendizagem (segunda chamada),sempre compatveis com as possibilidades de sua consecuo pela Universidade epelo aluno, nos seguintes casos:

    I - que esteja amparado pela Lei N 6.202/75 (aluna gestante), pelo Decreto-LeiN 41.475//57 (Servios Militares) e pelo Decreto-Lei N 1.044/69 (aluno

    portador de traumas fsicos ou psquicos e doenas infecto-contagiosas);

    II - que esteja sob impedimento legal, tais como: intimaes para depoimentoem inquritos oficiais, convocaes para jri popular e para Justia Eleitorale outras convocaes judiciais;

    III - que tenha motivos de fora maior: falecimento e funeral de pais, irmos,cnjuge, filhos e avs, o nascimento de filhos, npcias e intervenescirrgicas de emergncia e procedimentos mdicos/odontolgicos deemergncia;

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    IV - que esteja participando de atividades externas de interesse da graduao,referendadas pelo Colegiado do Curso.

    1- O requerimento solicitando Avaliaes Especiais de Aprendizagem deve serapresentado, num prazo mximo de 05 (cinco) dias teis aps a data da verificaoregular de aprendizagem, ao respectivo Coordenador de Curso e s ser aceitoquando acompanhado de documento que comprove a situao do aluno.

    2- O professor responsvel pela disciplina, aps comunicao do Coordenadorde Curso, ter um prazo mnimo de 05 (cinco) e mximo de 10 (dez) dias teis paraaplicar a avaliao especial de aprendizagem.

    3- Aos discentes faltosos que no estejam amparados por este artigo, seratribuda nota zero (0,0) na respectiva avaliao de aprendizagem.

    Art. - 41 - direito de todo discente a vista e reviso de qualquer avaliao escrita. 1 - A vista da avaliao escrita tem como objetivo orientar o aluno em seu

    aprendizado.

    2 - Entende-se por reviso da avaliao escrita o ato pelo qual o(s) docente(s)responsvel(eis) pela correo da avaliao faz(em) uma reanlise da correoda(s) questo(es) solicitada(s) pelo discente, luz dos critrios e/ou gabarito e/oudistribuio de pontos utilizados.

    Art. 42 - A vista da avaliao escrita dever ser solicitada na Coordenao do

    Curso em at 05 (cinco) dias teis e concedida em at 10 (dez) dias teis aps adivulgao pblica das notas, sendo viabilizada pelo docente responsvel pelaavaliao.

    Art. 43

    - Durante a realizao da vista da avaliao escrita, o discente dever estarpreferencialmente acompanhado pelo(s) docente(s) responsvel(eis) pelacorreo.

    1- Caber ao(s) docente(s) responsvel(eis) pela disciplina, viabilizar(em) avista de prova, cuja data e local adequados, devero ser divulgados com um prazomnimo de 02 (dois) dias teis de antecedncia.

    2- No ato da vista, o discente ter acesso aos seguintes documentos einformaes:

    I - questes da prova;II critrios ou gabarito de correo;III - distribuio de pontos por questo;IV - prova corrigida.

    Art. 44 - O discente, aps a vista de prova, tem o direito de solicitar ao(s)docente(s) responsvel(eis) pela correo, a reviso da correo da prova.

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    1 - A solicitao dever ser feita por escrito num prazo de 02 (dois) dias teis apartir da vista de prova.

    2 - Na solicitao, o discente dever indicar a(s) questo(es) que ser(o)objeto de reanlise, acompanhada de justificativa.

    3 - O resultado da reviso, com acrscimo, manuteno ou decrscimo da nota,preceder a realizao da prova seguinte, sempre que possvel.

    Art. 45 - Havendo discordncia do discente quanto ao resultado da reviso dacorreo da prova, este poder solicitar recurso Coordenao do Curso queencaminhar ao Chefe do Laboratrio ou Diretor de Centro responsvel peladisciplina, que nomear no prazo de 05 (cinco) dias uma banca para analis-la.

    1 - A banca ser composta de 03 (trs) docentes, sendo permitida aparticipao do professor da disciplina ou turma em questo.

    2 - A banca ter livre acesso documentao e informaes dispostas no 2,do Art. 44

    desta norma.

    3 - Cabe unidade (Laboratrio ou Centro) responsvel pela disciplina aviabilizao dos processos de recurso reviso de provas.

    4 - A banca ter um prazo de 10 (dez) dias para responder ao Chefe doLaboratrio ou Coordenador do Curso.

    Art. 46 -Para outras modalidades de avaliao, caber unidade responsvel peladisciplina a regulamentao da vista e reviso destas avaliaes.

    CAPTULO IX DO ATENDIMENTO ESPECIAL DE APRENDIZAGEM

    Art. 47 - Entende-se por Atendimento Especial de Aprendizagem o regimeacadmico de ensino-aprendizagem concedido ao estudante impedido de

    freqentar as atividades curriculares devido a condies especiais alheias suavontade, motivadas por enfermidades, mas com a conservao das condiesintelectuais e emocionais necessrias ao prosseguimento dos estudos, ousituaes particulares para os quais exista amparo legal ou resoluo da Cmarade Graduao, sempre compatveis com as possibilidades de sua consecuo pelaUniversidade e pelo aluno.

    1 - So condies em que pode ser concedido o Atendimento Especial deAprendizagem a aluno que se encontre em uma das seguintes condies:

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    I- as gestantes a partir do oitavo ms de gestao e durante 03 (trsmeses), de acordo com a Lei n 6.202/75;

    II- os portadores de doenas infecto-contagiosas ou outros estados queimpossibilitem sua freqncia s atividades didticas, desde que severifique a conservao das condies intelectuais e emocionaisnecessrias para o prosseguimento da atividade acadmica (Dec. Lei n1.044/69);

    III-doena grave e prolongada do estudante;

    IV-alunos que necessitem prestar assistncia a ascendentes, descendentes,cnjuges ou companheiros, que requeiram tratamento especializado ouque se encontre em estado terminal.

    V- me adotiva, por at 120 dias a contar da adoo.

    2 -A aluna gestante, em casos excepcionais e devidamente comprovados poratestado mdico poder ter em seu perodo de repouso ampliado antes e depoisdo parto, mediante atestado mdico.

    Art. 48 - No ser concedido regime de Atendimento Especial de Aprendizagemnas atividades prticas e de Estgio Supervisionado.

    Art. 49 - O regime de Atendimento Especial de Aprendizagem, como compensao

    de ausncia s aulas, compreende a realizao de atividades sugeridas pelosprofessores, a serem realizadas pelo aluno fora da Universidade.

    Pargrafo nico: O regime de Atendimento Especial de Aprendizagem serautorizado para disciplinas nas quais o acompanhamento da aprendizagem semostrar pedagogicamente vivel a critrio do Colegiado de Curso, no sendoaplicado a disciplinas de concentrao prtica.

    Art. 50 - O regime de Atendimento Especial de Aprendizagem somente se aplicarao aluno regularmente matriculado em disciplina no perodo letivo em curso. Operodo de Atendimento Especial de Aprendizagem somente ser autorizado paraperodo igual ou superior a quinze dias corridos, devendo ser enquadradas asausncias por perodo menor no limite de vinte e cinco por cento das faltaspermitidas em cada disciplina. O perodo mximo para afastamento de 60(sessenta) dias podendo ser prorrogado por igual perodo.

    Art. 51 - A solicitao da incluso em regime de Atendimento Especial deAprendizagem dever ser dirigida ao Coordenador do Curso, ao qual o aluno estvinculado, mediante a apresentao dos seguintes documentos:- Plano de estudo individual;

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    - Laudo mdico original, sem rasuras, onde constem o nome do mdico e suaInscrio Regional Mdica (CRM) legveis, Cdigo de Classificao Internacional deDoenas (CID) e o perodo de afastamento.

    1 - Caso o estudante se encontre em uma das condies acima relacionadas,dever ele prprio, ou seu procurador constitudo, preencher o requerimento e darentrada na Secretaria da Coordenao a que pertena o seu curso, anexado dosdevidos documentos comprobatrios, no prazo de at 05 (cinco) dias teis a partirda emisso da justificativa legal para o Atendimento Especial de Aprendizagem.

    2: Em situaes excepcionais em que, por motivos alheios ao aluno ou de seuprocurador o prazo para a entrada do requerimento ultrapasse os cinco dias, talsolicitao ser apreciada e julgada pelo Colegiado do Curso e sua deciso serhomologada pela Cmara de Graduao.

    Art. 52 - O deferimento ou indeferimento das solicitaes de Atendimento Especialde Aprendizagem, aps consulta ao Coordenador de Curso dever ser submetida ahomologao pela Cmara de Graduao e, posteriormente, a Pr-reitoriaencaminhar Secretaria Acadmica seu parecer final para que esta encaminhe Coordenao de Curso. Cabe Coordenao de Curso informar os professores decada disciplina, incumbindo-os de elaborar os exerccios domiciliares, osprocedimentos de avaliao, as indicaes bibliogrficas e outras necessrias continuidade do processo de aprendizagem em novos moldes.

    Art. 53 - O aluno ou seu procurador dever se dirigir Secretaria da Coordenaode seu curso para retirada dos exerccios domiciliares e demais materiais

    complementares atribudos pelos professores.

    Art. 54 - Os trabalhos e exerccios domiciliares, uma vez concludos, devero serprotocolados pelo aluno, ou seu procurador, junto Secretaria da Coordenao aqual pertence seu curso, para que esta encaminhe aos respectivos professorespara a avaliao.

    Art. 55 Terminado o prazo de afastamento, o aluno que no fez as provas,dever entrar com pedido junto Secretaria da Coordenao para realizao detais avaliaes, cabendo aos professores determinarem o dia e a hora em que asavaliaes sero realizadas, informando a Coordenao sobre as mesmas.

    1 - Quando houver necessidade de um prazo maior ser concedido trancamentoda matrcula automtico especial.

    2 - Ao solicitar reativao de matrcula o aluno dever comprovar a sua condioespecial, a qual ser analisada pelo Colegiado do Curso.

    3: O no comparecimento do estudante para a realizao da prova ouapresentao de tarefa em at 30 (trinta) dias, resultar na aplicao de nota zerona prova e/ou tarefa no realizada.

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    4: O professor de cada disciplina far a correo da prova registrando a notaatribuda atravs da Comunicao Interna dirigida Coordenao de Curso paraseu encaminhamento Secretaria Acadmica.

    Art. 56 - vedado ao aluno em regime de Atendimento Especial de Aprendizagemvoltar s atividades escolares antes do prazo estabelecido no laudo mdico,incluindo-se nessas atividades as previstas como prova.

    nico - Caso haja liberao por parte do mdico para o retorno antecipado doaluno antes do prazo previamente estabelecido, o aluno dever entrar com pedidode suspenso do exerccio domiciliar, na Secretaria da Coordenao a quepertence seu curso, cabendo Cmara de Graduao a homologao da voltadefinitiva do aluno s atividades normais.

    CAPTULO X: DA POLTICA E REGULAMENTO DE ESTGIOSSEO I: DA NATUREZA E DAS FINALIDADES

    Art. 57 - A UENF, em consonncia com a Lei Federal n 11.788 de 25 de setembrode 2008, poder oferecer estgios remunerados ou no remunerados aos seusdiscentes de graduao, bem como a alunos de graduao, e de ensino mdio,tcnico ou profissionalizante de outras instituies, mediante convnio, alm deviabilizar administrativamente o estgio de seus discentes em outras instituies oucom profissionais liberais de nvel superior devidamente registrados em seusrespectivos conselhos de fiscalizao profissional, desde que celebrado convnio.

    1 - Os estudantes somente estaro aptos a cumprir estgio se estiveremregularmente inscritos no curso, com matrcula ativa, frequentando cursocompatvel com a modalidade de estgio a que se vincular e terem cumprido ospr-requisitos exigidos nos Projetos Pedaggicos dos Cursos, para cada categoriade estgios, estabelecidos em conformidade com o artigo 65 destas normas.

    2 - Os estudantes estrangeiros tambm estaro aptos a realizarem atividadesde estgio desde que matriculados em cursos superiores no Pas, autorizados oureconhecidos, observado o prazo do visto temporrio de estudante na forma dalegislao aplicvel.

    Art. 58 - A atividade de estgio de natureza exclusivamente discente e ter comofinalidade geral inserir o estudante no mundo laboral e na prtica social, de forma apromover o aprimoramento e a preparao profissional e, mais especificamente,propiciar a complementao do ensino e da aprendizagem, minimizar os impactoscausados pela passagem da vida estudantil para a profissional e propiciar maiordinamismo integrao e intercmbio tcnico entre a Universidade, o mundolaboral e outras instituies de ensino.

    Art. 59 - O estgio, como procedimento didtico-pedaggico e Ato Educativo, essencialmente uma atividade curricular de competncia da Instituio de Ensino,

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    que deve integrar o Projeto Pedaggico do Curso e o Projeto Pedaggico daInstituio. Cabe Universidade zelar para que o estgio represente autnticaatividade pedaggica integrada e, no, forma ambgua de contratao de mo de

    obra, devendo ser planejado, executado, acompanhado e avaliado emconformidade com os objetivos propostos nos projetos, o que implica na necessriaorientao e superviso por professor orientador especialmente designado peloColegiado do Curso e por um supervisor, no mbito do campo de estgio, assimcomo o seu registro no Histrico Escolar do estudante.

    Art. 60 - O estgio no cria vnculo empregatcio de qualquer natureza com aUENF ou com outra instituio que estiver oferecendo campo de estgio para odiscente da UENF, desde que observe os seguintes requisitos (Artigo 3 - Lei11.788):

    I Matrcula e freqncia regular do educando em curso de educaosuperior, de educao profissional, de ensino mdio, da educao especiale nos anos finais de ensino fundamental, na modalidade profissional daeducao de jovens e adultos e atestados pela instituio de ensino.

    II Celebrao de termo de compromisso entre o educando, a parteconcedente de estgio e a instituio de ensino, conforme artigo 80destas normas.

    III Compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estgio eaquelas previstas no termo de compromisso.

    Art. 61 -O estagirio poder receber bolsa, ou outra forma de contraprestao quevenha a ser acordada, ressalva o que dispuser a legislao previdenciria,devendo o estudante, em qualquer hiptese, estar segurado contra acidentespessoais, cabendo o pagamento do seguro:

    I UENF para todos os seus alunos que tiverem cumprindo estgioobrigatrio, internamente, para os estudantes que estiverem cumprindoestgio obrigatrio externamente, desde que a instituio concedente deestgio no se responsabilize pelo pagamento, e para os estudantes deoutras instituies que estiverem estagiando nas dependncias da UENF,

    desde que a instituio de ensino no se responsabilize.

    II instituio concedente de estgio, no caso dos estgios no-obrigatrios remunerados.

    Pargrafo nico Quando o estgio for intermediado pelo Agente de Integrao, omesmo deve assumir os custos do seguro a que se refere o caput deste artigo,desde que definido no convnio.

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    Art. 62- A validade do estgio pressupe, alm do Acordo de Cooperao Tcnicaou Convnio firmado entre a instituio de ensino e a concedente de estgio, osseguintes critrios:

    I Plano de estgio elaborado entre o concedente de estgio e o aluno, emcomum acordo com a instituio de ensino;

    II Celebrao de Termo de Compromisso (Plano de Trabalho) entre oaluno o concedente de estgio e a Instituio de ensino.

    III Matrcula ativa e freqncia regular do aluno no curso;

    IV Planejamento, acompanhamento, avaliao e validao do estgio pelainstituio de ensino, interagindo com o concedente;

    V Apresentao peridica, no superior a seis meses, de relatrio deatividades, elaborado pelo estagirio, instituio de ensino e concedentede estgio, devendo ficar a disposio da fiscalizao por dois anos.

    SEO II: DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

    Art. 63- A Pr-Reitoria de Graduao o rgo responsvel pela regulamentao,acompanhamento e controle do exerccio da atividade de estgio interno e externodos estudantes de Graduao da UENF e de alunos de Graduao, e EnsinoMdio de outras instituies, atuando de forma integrada com outros setores daUniversidade. Conta, na sua estrutura administrativa, com rgos de apoio, comatribuies definidas em regimento interno a saber:

    I- O Ncleo de Estgio NUCEST rgo de apoio tcnico-administrativoresponsvel pela coordenao, registro, fiscalizao e execuo de todas asatividades referentes aos estgios, em suas diversas modalidades, sendo asua coordenao exercida por profissional pertencente ao quadro efetivo daUENF e indicado pela Cmara de Graduao.

    II Coordenao de Estgio do Curso Ser exercida, obrigatoriamente,por docente da universidade indicado pelo Colegiado do Curso, sendovinculada diretamente aos respectivos cursos. Tem por atribuio, emconformidade com as normas fixadas para cada curso, (i) supervisionar a

    execuo e a administrao do Programa de Estgio do Curso, (ii) organizaro encaminhamento dos alunos para os campos de estgio, (iii) identificar,avaliar e aprovar a qualidade dos campos de estgio mediante visita paraesse fim ou avaliao de relatrio referente ao campo de estgio, (iv) avaliare aprovar o Plano de Estgio dos alunos dos respectivos cursos, fazendo osdevidos ajustes, quando necessrio, (v) acompanhar o desenvolvimento dasatividades de estgio dos alunos e (vi) avaliar e aprovar os Relatrios deEstgio dos alunos, podendo delegar as atribuies dos dois ltimos itens aoutros docentes do quadro funcional da UENF, quando necessrio.

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    Pargrafo nico Os Termos de Compromisso sero assinados pelo Coordenadordo Ncleo de Estgio.

    SEO III: DOS TIPOS DE ESTGIO

    Art. 64- Os estgios podem ser categorizados da seguinte forma:

    I Obrigatrio: quando definido como tal no Projeto Pedaggico do Curso,cuja carga horria requisito para aprovao e obteno de diploma.

    II No obrigatrio aquele desenvolvido como atividade opcional,acrescida carga horria regular e obrigatria.

    III - Quanto ao recebimento de contraprestao O estagirio poderreceber bolsa ou outra forma de contraprestao que venha a ser acordada,

    sendo compulsria a sua concesso, bem como o auxlio transporte , nahiptese de estgio no obrigatrio.

    IV- Quanto localizao onde sero desenvolvidas as atividades do estgio O estgio ser considerado interno quando o estagirio desenvolver asatividades relativas ao estgio nas dependncias da UENF e externoquando executado em outras instituies ou com profissional de nvelsuperior que tenha convnio com a UENF.

    SEO IV: DOS CAMPOS DE ESTGIO

    Art. 65- Sero considerados Campos de Estgio todos os setores da UENF ondese desenvolvem atividades afins com a rea de formao do aluno, bem comoinstituies de direito pblico e privado que desenvolvem atividades compatveiscom as reas de conhecimento dos cursos oferecidos pela UENF e profissionaisliberais de nvel superior devidamente registrado em seus respectivos conselhos defiscalizao, mediante condies acordadas em convnio celebrado entre a UENFe a entidade concedente.

    Art. 66- A concedente de estgio dever entregar ao final do mesmo termo derealizao de estgio com a indicao resumida das atividades desenvolvidas, operodo de permanncia e do parecer do desempenho do estagirio.

    Art. 67- O estudante no pode estagiar em empresa prpria e, nem tampouco, serseu prprio supervisor de estgio.

    Art. 68 - Os setores da UENF s podero oferecer campo de estgio, tanto paraestgio interno quanto para estgio externo, recebendo contraprestao ou no,quando possurem: infra-estrutura material para o desenvolvimento das atividadesde estgio, condies para que a instituio de ensino possa fazer a superviso eavaliao do estgio, Supervisor de Estgio do seu quadro de pessoal, comformao ou experincia profissional na rea de concesso do estgio, paraacompanhamento dos alunos.

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    SEO V: DOS AGENTES DE INTEGRAO

    Art. 69 - A UENF, em conformidade com as instituies concedentes de estgio,

    pode contar com os servios auxiliares de Agentes de Integrao, pblicos ouprivados sem fins lucrativos, mediante condies acordadas em convnioespecfico para esse fim.

    Pargrafo nico A UENF no remunerar, de nenhuma forma, os servios deAgentes de Integrao.

    SEO VI DA JORNADA DE TRABALHO

    Art. 70 O estgio obrigatrio poder ser feito em, no mximo, 2 (duas) instituiesdiferentes em cada semestre, desde que, no caso de estgios concomitantes, asoma das cargas horrias no ultrapasse 30 (trinta) horas semanais e no seja

    inferior a 6 (seis) horas semanais em cada instituio .

    Art. 71 - Os estudantes dos cursos de Licenciatura podero cumprir parte da cargahorria de Estgio Supervisionado Obrigatrio em instituio de ensino privado,desde que previsto no Projeto pedaggico do Curso e respeitando-se a limitemximo de 25% (vinte e cinco por cento), desde que a instituio mantenhaconvnio com a UENF.

    Art. 72 - Fica assegurada, nos Cursos de Licenciatura, a reserva de um dia nasemana, no turno de funcionamento do curso, para a realizao dos estgiossupervisionados.

    SEO VII: DO APROVEITAMENTO DE CARGA HORRIA DE ESTGIO

    Art. 73 Em conformidade com a Resoluo CNE/CP 2 de 19 de fevereiro de2002, os estudantes dos Cursos de Licenciatura que forem docentes da EducaoBsica podero aproveitar at 50% (cinqenta por cento) da carga horria doestgio obrigatrio, desde que previsto no Projeto Pedaggico do Curso e comcomprovao de tempo de servio emitida pela instituio de ensino ondetrabalham.

    Art. 74 Os alunos dos Cursos de Licenciatura que j cursaram outro Curso deLicenciatura na UENF ou em outra Instituio de Ensino Superior reconhecida ouautorizada pelos rgos competentes podero solicitar aproveitamento de at 50%(cinquenta por cento) da carga horria do estgio obrigatrio do curso.

    1 Cabe ao Colegiado de Curso junto ao Coordenador de Estgio do Cursoestabelecer os critrios para o aproveitamento da carga horria previsto no caputdeste artigo.

    2 O aproveitamento da carga horria, previsto no caput deste artigo, s poderser computado nos estgios obrigatrios referentes primeira metade da cargahorria definida pelo curso, de forma a garantir a experincia do aluno nasatividades referentes docncia.

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    Art. 75 - Os estgios concedidos como no-obrigatrios s podero ser aproveitados,posteriormente, na carga horria do estgio obrigatrio, quando previstos no ProjetoPedaggico do Curso, cumpridas todas as exigncias legais e, no mximo, at 25%

    (vinte e cinco por cento) da carga horria total do estgio obrigatrio

    SEO VIII DO REGIME DE TRABALHO DOS BOLSISTAS DE ESTGIO

    Art. 76 Cada estagirio exercer suas atividades sob superviso de umprofissional com formao ou experincia profissional na rea de formao doaluno.

    Art. 77 As atividades do estagirio no podero, em hiptese alguma, prejudicaras atividades acadmicas do aluno, em funo das disciplinas nas quais estivermatriculado.

    Art. 78 As atividades do estagirio obedecero, em cada semestre, o Plano deAtividade elaborado pelo Supervisor de Estgio e o estagirio, com anuncia doCoordenador de Estgio do Curso e ser incorporado ao Termo de Compromissode Estgio por meio de aditivos medida que for avaliado, progressivamente, odesenvolvimento do estudante.

    Art. 79 - O estagirio s poder receber alguma forma de auxlio financeiro daconcedente de estgio quando possuir outro tipo de remunerao, quando oestgio for de curta durao e o campo de estgio estiver a uma distncia mnimade 100 Km da instituio de ensino.

    Art. 80 Dever ser firmado Termo de Compromisso, nos termos da lei, entre oestagirio, a instituio concedente de estgio e a a instituio de ensino, ondeconstar:

    I - Remunerao do estagirio (se houver);II - Vigncia do estgio;III - Obrigao das partes;IV - Carga horria e perodo de estgio;V - Resciso.

    SEO IX DA BOLSA DE ESTGIO

    Art.81 As cotas de bolsa de estgio da UENF dependero da disponibilidade de

    recursos destinados para esse fim e os valores de remunerao das bolsas serodefinidos em funo da Tabela de Referencia do Valor de Bolsas da UENF.

    Art. 82 S ter direito a Bolsa de Estgio de qualquer natureza, oferecida pelaUENF, o estudante que no possuir outro tipo de atividade remunerada.

    Art. 83 A bolsa de estgio remunerado oferecida pela UENF serautomaticamente cancelada sob as seguintes circunstancias:

    I - A qualquer tempo por interesse da UENF;II - Ao trmino da vigncia do Termo de Compromisso;

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    III - Comprovado que o estagirio desenvolve outro tipo de atividaderemunerada;

    IV - A pedido justificado do estagirio diretamente no NUCEST, com

    anuncia do Coordenador de Estgio do Curso;V - Decorrida a tera parte do tempo previsto para a durao do estgio, se

    comprovada insuficincia na avaliao de desempenho no setor ouinstituio onde estiverem sendo desenvolvidas as atividades de estgioou pela instituio de ensino;

    VI - Por solicitao do responsvel pelo setor onde o estagirio estiverlotado, em caso de no cumprimento das obrigaes do estagirioprevistas no Termo de Compromisso e no Plano de Estgio ou pordescumprimento das normas de trabalho estabelecidas pelo setor;

    VII - Quando comprovada a omisso ou informaes falsas, por parte doaluno, no processo de seleo, sem prejuzo das medidas legais cabveis;

    VIII - Por trancamento de matrcula, excluso, desligamento ou abandono docurso;

    IX - Pelo no comparecimento ao setor onde desenvolve as atividades deestgio, sem motivo justificado, por mais de 5 (cinco) dias, consecutivos ouno, no perodo de 1 (um) ms.

    Art. 84 A renovao da Bolsa de Estgio estar condicionada aos seguintesfatores:I - Disponibilidade de recursos;II - Solicitao do setor;

    III - Avaliao favorvel, feita pelo Supervisor de Estgio e endossada peloresponsvel do setor, do relatrio das atividades desenvolvidas pelo estagirio;Iv - No ultrapassar o perodo mximo de 2 (dois) anos.

    Art. 85 - O nmero de estagirios depender da existncia de vagas, dos recursos,do interesse e necessidade da UENF em seu oferecimento.

    Art. 86 - Os setores da UENF que tiverem interesse em oferecer vagas paraestgio, remunerado ou no remunerado, devero apresentar ao NUCEST acapacidade de absorver estagirios, com a previso de carga horria, e fazersolicitao por escrito das bolsas, em formulrio prprio, especificando o tipo debolsa que tem interesse de oferecer.

    Art. 87- A Coordenao de Estgio do Curso ser responsvel por estabelecer oscritrios, considerando o Artigo 68 destas normas, e definir a distribuio dasbolsas de estgio para os diversos setores da UENF.

    SEO X DO ACOMPANHAMENTO DO ESTAGIRIO

    Art. 88 O acompanhamento das atividades de estgio obrigatrio, cabendo UENF avaliar as instalaes da parte concedente do estgio e sua adequao formao cultural e profissional do educando; indicar professor orientador da rea

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    das atividades como responsvel pelo acompanhamento e avaliao das mesmase zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso de Estgio.

    Art. 89 - O acompanhamento de estgio obrigatrio para estudantes da UENF uma atividade de ensino que ser computada na carga horria dos docentesresponsveis pelo estgio na proporo de 1 (uma) hora para cada 4 (quatro)alunos, no podendo ultrapassar a carga horria de 10 horas semanais, e sercontada na carga horria do Laboratrio ao qual o docente estiver vinculado.

    Art. 90 - Cabe Instituio Concedente indicar um Supervisor de Estgio quedever ser um profissional, preferencialmente de nvel superior, que faa parte doquadro da instituio concedente de estgio, que ir planejar, orientar eacompanhar as atividades prticas de estgio desenvolvidas pelo aluno; facilitar ainsero do estagirio na instituio concedente de estgio, orientando-o e

    informando-o quanto s normas da instituio; informar ao Coordenador de Estgiodo Curso sobre a necessidade de reforo terico para elevar a qualidade dodesempenho do estagirio, preencher os formulrios de avaliao do desempenhodo estagirio e encaminh-los ao Coordenador de Estgio.

    Art. 91 - A Instituio Concedente dever enviar Instituio de Ensino o Relatriode Atividades de Estgio, com vista obrigatrio do estagirio, ao final do perodoestabelecido no termo de compromisso, no podendo ultrapassar seis meses.

    CAPTULO XI: DO TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO

    SEO I: DAS DEFINIES

    Art.92 - O Trabalho de Concluso de Curso de Graduao da UENF (TCC) oresultado do esforo de sntese, realizado pelo graduando, para articular osconhecimentos adquiridos ao longo do curso com o processo de investigao ereflexo. Consiste em um trabalho escrito, versando sobre um tema relacionado rea de formao do graduando ou rea aprovada pelo colegiado do seu curso. OTCC requisito obrigatrio obteno do ttulo referente ao Curso de Graduao edever ser elaborado pelo estudante, sob orientao e submetido avaliao eaprovao de uma banca examinadora.

    Art. 93 - O TCC poder ser elaborado dentro das seguintes categorias:

    I - Monografia consiste em uma dissertao individual com carter deiniciao pesquisa, resultado de um trabalho de investigao e/ou dereviso crtica de literatura, sobre assunto especfico, compatvel com o nvelde graduao.

    II - Projeto Final a elaborao de um projeto como atividade de sntese eintegrao de conhecimentos e habilidades adquiridos ao longo do curso,sobre assunto especfico, compatvel com o nvel de graduao.

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    Pargrafo nico O Projeto Final poder ser executado individualmente ou emgrupo, de acordo com o Projeto Pedaggico de cada Curso. Para os casos dedefesa em grupo, esta s ser permitida aps regulamentao pelo Colegiado de

    Curso e aprovao pela Cmara de Graduao.

    Art.94 - A estrutura e formatao grfica do TCC devero seguir o padroespecfico disponibilizado na pgina web da Universidade.

    SEO II: DA ORIENTAO

    Art. 95 Ser garantida ao estudante orientao para desenvolvimento do TCC porprofessor pertencente ao quadro docente da UENF.

    1 Poder ser admitido profissional no pertencente ao quadro da UENF comoorientador em parceria com o docente do quadro.

    2 Ser permitida ao estudante a escolha do orientador do TCC, com o aceitedo mesmo e a aprovao do Colegiado do Curso.

    3 Quando o orientador ficar impossibilitado de conduzir a orientao do TCCat o estudante concluir o curso, dever comunicar por escrito imediatamente aoColegiado do Curso, justificando a impossibilidade. O Colegiado designar oorientador substituto, podendo ouvir sugestes do aluno e/ou do orientador a sersubstitudo.

    4 Fica assegurado ao estudante o direito de solicitar ao Colegiado do Curso,atravs de requerimento fundamentado, a substituio do orientador, cabendo aoColegiado do Curso avaliar a procedncia do pedido.

    Art. 96 garantida ao estudante a possibilidade de co-orientao paradesenvolvimento do Trabalho Final de Curso, podendo ser um professorpertencente ao quadro docente da UENF, professor de outra instituio, ps-graduando com titulao mnima de mestrado ou por profissional com notrio saberna rea referente ao tema do Trabalho Final do estudante, desde que devidamentecredenciado no curso e aprovado pelo Colegiado do Curso.

    Art. 97 Um orientador s poder supervisionar no mximo 05 (cinco) estudantes,concomitantemente. Excepcionalmente o orientador poder supervisionar mais de5 (cinco) estudantes, desde aprovado pelo Colegiado do Curso.

    SEO III: DA BANCA EXAMINADORA

    Art. 98 O TCC dever ser submetido a um banca examinadora, que poderaprov-lo ou reprov-lo.

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    Art. 99 A banca examinadora ser composta por profissionais de nvel superiorque tenham formao compatvel com o curso do estudante e/ou experinciaprofissional na rea na qual o estudante desenvolveu seu TCC

    Pargrafo nico A banca examinadora dever ser composta por no mnimo 3(trs) membros: o orientador e pelo menos 2 (dois) membros indicados de acordocom os critrios determinados pela coordenao do curso.

    SEO IV DA INSCRIO E DA DEFESA DE TRABALHO FINAL DE CURSO

    Art. 100 A defesa do TCC s ser permitida aps a concluso, pelo estudante, de,no mnimo, 80% da carga horria mnima exigida para a concluso do curso.

    Art.101 A defesa do Trabalho Final de Curso perante a banca examinadora ser

    em sesso pblica, com data e hora marcadas pelo orientador, em conformidadecom a Coordenao do Curso e consideradas as condies institucionais.

    Art. 102 O Trabalho Final de Curso dever ser entregue banca examinadora,no mnimo, 15 (quinze) dias antes da data definida para a defesa, devendo oestudante encaminhar, Coordenao do Curso, uma cpia para cada membro dabanca, inclusive para o suplente.

    Pargrafo nico O prazo mximo para divulgao da data da defesa do TrabalhoFinal de Curso no poder ser inferior a 07 (sete) dias.

    Art. 103 O estudante que no apresentar o TCC nos prazos previstos, e que noapresentar justificativa por escrito num prazo mximo de 05 (cinco) dias, a seraprovada pela Coordenao do Curso, ficar reprovado.

    Art. 104 Aps a defesa do TCC , a Coordenao do Curso providenciardeclarao de participao em banca examinadora para todos os seus membros,especificando a orientao.

    Art. 105 O prazo de defesa do Trabalho Final de Curso dever seguirrigorosamente o calendrio acadmico.

    SEO V DA AVALIAO DO TCC

    Art. 106 A banca examinadora atribuir ao TCC uma nota que variar de zero(0,0) a dez (10,0).

    Pargrafonico Ser aprovado o estudante que obtiver mdia aritmtica igual ousuperior a seis (6,0), relativa s notas atribudas pelos examinadores da banca. Anota final ser lanada na Ata de Defesa. Para emisso da nota a banca deverconsiderar os seguintes aspectos:

    I. Cumprimento das normas tcnicas e cientficas;

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    II. Estrutura formal do trabalho, em conformidade com o estabelecido nosregimentos de cada curso;

    III. Contedo do trabalho;

    IV. Exposio oral que demonstre domnio claro e seguro dos objetivos eprocessos de desenvolvimento do trabalho; e consistncia naargumentao das respostas s questes que lhe forem propostas pelabanca.

    Art.107 Aps a apresentao e avaliao do Trabalho Final de Curso, oCoordenador do Curso encaminhar Secretaria Acadmica da UENF a Ata daDefesa, devidamente assinada pelos membros da banca e pelo respectivoCoordenador.

    Art. 108 A fraude na elaborao do trabalho, na forma de plgio, ou outra, ser

    considerada falta grave, estando os envolvidos sujeitos s penalidades previstasnas Normas da Universidade. Caso o professor orientador ou algum membro dabanca examinadora tenha fortes razes para supor que houve a fraude, deverencaminhar um pedido para abertura de comisso de sindicncia pelo Colegiadodo Curso para o julgamentodo caso.

    SEO VI DA ENTREGA DA VERSO DEFINITIVA DO TRABALHO FINAL DECURSO

    Art. 109 O estudante dever entregar Coordenao do Curso, aps correessugeridas pela banca examinadora, um exemplar impresso da verso definitiva doTCC em brochura (destinada biblioteca) e dois exemplares em formato digital.

    1 A verso definitiva do TCC s poder ser recebida pela Coordenao doCurso com assinatura de todos os membros da banca e acompanhada doformulrio da defesa de trabalho final de curso, disponvel no stio da universidadena internet.

    2 O certificado de concluso do estudante s ser emitido e liberado aps a

    entrega da verso definitiva do Trabalho Final de Curso, devidamente comprovadaem documento emitido pelo Coordenador do Curso.

    3 A Coordenao do Curso encaminhar um exemplar impresso, e um emformato digital, Biblioteca do Centro ao qual o curso estiver vinculado.

    Art. 110 - Os alunos dos cursos do consrcio CEDERJ (EAD), para colar grau,devero apresentar a verso final aprovada e corrigida do trabalho de concluso decurso em verso pdf e em mdia digital. A verso impressa poder ser entregue at20 (vinte) dias aps a colao de grau. Ficar impedido de retirar o diploma o alunoque no apresentar a verso impressa do trabalho de concluso de curso.

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    CAPTULO XII: DA MOBILIDADE ESTUDANTIL

    Art. 111 Os discentes regularmente matriculados em cursos de graduao daUENF podero realizar estgios, estudos e/ou cursar disciplinas, paraaperfeioar/complementar sua formao em nvel de graduao em outrasinstituies de ensino superior reconhecidas, do pas ou do exterior.

    1 - As atividades realizadas em conformidade com o disposto neste captulopodero ser motivo de aproveitamento ou equivalncia no Curso da UENF a que oaluno estiver vinculado.

    2 - Durante o perodo de afastamento, o estudante ter garantida a sua vaga naUENF, devendo, para tanto, realizar matrcula normalmente.

    3 - A matrcula, realizada nas condies expressas neste Artigo, ser efetivadacomo Matrcula para Mobilidade Estudantil e s ser aceita mediante oatendimento do disposto no artigo 114.

    Art. 112 O colegiado do curso definir procedimentos para a implantao deconvnios, considerando alm das peculiaridades do Curso, os seguintesparmetros:

    I - desenvolver uma formao comprometida, global e articulada com

    diferentes cotidianos;II vivenciar experincias de troca, de inter-relao, na perspectiva de

    refletir/dialogar/construir conhecimento em diferentes locais e tempospedaggicos e culturais;

    III - internacionalizar a rea de estudo (no caso de estgio e/ou disciplinacursada no exterior);

    IV aprender a transitar nas diferentes regionalidades do saber;V obter experincia nacional e/ou internacional como parte de seu plano

    de estudos;VI ampliar o espao de formao como processo articulado s diferentes

    dimenses formativas;

    VII experimentar novas situaes e novas propostas acadmicasarticuladas ao seu futuro campo profissional;

    VIII contactar com novas tecnologias e informaes.

    Pargrafo nico Os procedimentos adotados pelos Colegiados de Cursoconstantes neste artigo devero ser aprovados pela Cmara de Graduao e peloColegiado Acadmico.

    Art. 113 Poder pleitear o estgio, estudo e/ou cursar disciplinas, o discente queatender as seguintes exigncias:

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    I - ter integralizado no mnimo 500 horas da carga horria total de disciplinasda matriz curricular do curso.II ter no mximo, em mdia, uma reprovao por perodo letivo(ano ou

    semestre) no curso de origem;III o tempo de estudo no poder exceder 01 (um) ano letivo sendovedada sua renovao.

    Art. 114 O pedido para realizao do estgio, estudo e/ou para cursar disciplina,dever ser protocolado na Secretaria da Coordenao de Curso, contendo osseguintes documentos:

    I- requerimento, pedindo permisso de afastamento para a realizao deestgio e/ou estudo e/ou cursar disciplinas, especificando o perodo;II justificativa circunstanciada da solicitao das matrias escolhidas aserem cursadas em outra IES;

    III carta de aceitao da instituio onde pretende estudar e/ou estagiar,acompanhada do aceite de um orientador/tutor na IES onde estagiar oucursar disciplina.

    Art. 115 A solicitao de afastamento do discente dever ser aprovada peloColegiado de Curso e homologado na Cmara de Graduao.

    Art. 116 Para solicitar aproveitamento ou equivalncia de estudo, estgio oudisciplinas cursadas sob o amparo da mobilidade acadmica, o discente deverapresentar requerimento Coordenao do Curso, onde conste os seguintes

    documentos:I histrico escolar ou certificado original que especifique a denominaoda(s) disciplina(s), a carga horria, nota e frequncia obtida;II programa(s) da(s) disciplina(s) cursada(s) e/ou plano de estudo ouprograma de estgio, autenticado(s) pela instituio de origem;III parecer de aproveitamento do aluno emitido pelo orientador/tutor da IESconcedente.

    Art. 117 Caber ao Colegiado do Curso efetuar a validao do(s) estudo(s),ouvido o(s) setor(es) a que estiver(em) vinculada(s) a (s) disciplina(s), estgio(s) ouestudo(s) para o(s) qual(is) esteja solicitando aproveitamento ou equivalncia.

    Pargrafo nico - Encerrado o perodo de seu afastamento, o discente deverapresentar Coordenao do Curso, documentao comprobatria de frequnciacom aproveitamento, para encaminhamento Secretaria Acadmica para fins deemisso de conceito e registro.

    Art. 118 Ao discente com matrcula trancada ou abandonada no ser concedidoaproveitamento, o mesmo ocorrendo para disciplinas ou estgios nos quais odiscente j tenha sido reprovado e/ou tenha solicitado o cancelamento damatrcula.

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    Art. 119 O tempo utilizado para realizar as aes relativas mobilidadeacadmica ser contabilizado na contagem do tempo mnimo e mximo necessriopara a integralizao do curso na UENF.

    Pargrafo nico Fica dispensado da vinculao mobilidade acadmica oEstgio Supervisionado, obrigatrio nos cursos.

    Art. 120 - Em contrapartida a UENF poder receber alunos de outras IES pararealizao de estudos/estgios conforme termos de convnio estabelecido.

    CAPTULO XIII DAS ATIVIDADES ACADMICAS CIENTFICAS CULTURAIS

    Art.121 - As Atividades Complementares dos cursos de graduao, previstas nas

    Diretrizes Curriculares Nacionais do Ministrio da Educao, compem-se deAtividades Acadmicas, Cientficas e Culturais (AACC), desenvolvidas no perodoem que o aluno estiver matriculado no curso; e integram habilidades relacionadasaos campos de ensino, pesquisa e extenso; e sero integrantes da estruturacurricular, constituindo requisito indispensvel para colao de grau.

    Art. 122 - As AACC objetivam incentivar uma formao sociocultural do estudanteestimulando a prtica de estudos independentes e uma maior autonomiaintelectual, possibilitando que o aluno vivencie a realidade da profisso escolhida.

    Art. 123 - As AACC desempenhadas pelo estudante constaro em seu Histrico

    Escolar informando inclusive, a carga horria total.

    1 - A carga horria mnima referente s AACC ser definida pelos respectivoscolegiados de cursos, devendo estar de acordo coma as diretrizes curriculares decada curso e dever ser explicitada no Projeto Pedaggico.

    2 - A carga horria das AACC poder ser dividida em diferentes perodos acritrio do colegiado do curso.

    Art. 124 - A coordenao de cada curso, em conjunto com seus professores,dever apoiar na divulgao e orientao das atividades que consideram

    relevantes para o cumprimento da carga horria das AACC.

    Art. 125 - As AACC podero se realizadas em 3 (trs) grupos, a saber:Grupo I Atividades de Ensino e Iniciao DocnciaGrupo II Atividades de Iniciao PesquisaGrupo III Atividades de Extenso e Atividades/Eventos Variados

    Art. 126 - Entendem-se como passveis de cmputo na modalidade do Grupo I,mencionado no Art 125:

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    I - Disciplinas pertencentes a outros cursos superiores de graduao,presenciais ou distncia, cursadas no perodo de integralizao do cursovigente, na UENF ou em outras instituies de Ensino Superior, em nvel de

    graduao, correlatas formao profissional em questo, nas quais oaluno tenha obtido aprovao final e cujas cargas horrias no tenham sidoobjetos de aproveitamento na matriz curricular.

    II Atividades de monitoria.

    III Atividades vinculadas ao Programa de Iniciao Docncia (PIBID) daUENF ou de outra instituio.

    IV Participao com aprovao, em cursos de idiomas, comunicao eexpresso e de informtica, realizados durante o curso de graduao, dentro

    ou fora da UENF, cujas cargas horrias no tenham sido objetos deaproveitamento de disciplina.

    Art. 127 - Entendem-se como passveis de cmputo na modalidade do Grupo II,mencionado no Art 125:

    I Participao em projetos de pesquisa nas reas afins ao respectivo cursode graduao.

    II Participao no Programa de Iniciao Cientfica (PIBIC) ou em

    atividades de Iniciao Cientfica/Tecnolgica vinculadas aos programas debolsas da FAPERJ ou outras instituies de incentivo pesquisa.

    III Publicao de artigos cientficos em revistas cientficas com indexaonacional/internacional.

    IV Publicao de resumos cientficos em anais de eventosnacionais/internacionais.

    Art. 128 - Entendem-se como passveis de cmputo na modalidade do Grupo III,

    mencionado no Art 125:

    I Participao em projetos de extenso nas reas afins ao respectivo cursode graduao.

    II Participao em palestras, conferncias, semanas acadmicasseminrios, simpsios, congressos, feiras, na rea do curso ou afins,realizados na UENF ou em outras instituies.

    III - Participao em cursos de extenso e atualizao, na rea de formao.

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    IV Participao na organizao, coordenao ou realizao de cursos e/oueventos cientficos e/ou de extenso, realizados na UENF ou em outrasinstituies, na rea do curso ou afins.

    V Participao na organizao em campanhas ou programas de aosocial, promovidas por rgos governamentais e no governamentais.

    VI Participao na organizao e/ou redao de jornal informativo daInstituio, home pagede curso, dentre outros.

    VII Estgios no-obrigatrios em instituies pblicas ou privadas ou emrgos pblicos, desempenhando atividades relacionadas com reas docurso de graduao, desde que atendidas s exigncias legais.Obs.: A carga horria do Estgio Obrigatrio no ser computada como

    AACC, como tambm no ser computada a carga horria de estgio no-obrigatrio aproveitada como estgio obrigatrio.

    VIII - Participao de Empresa Junior.

    IX Representao estudantil nos Colegiados da Universidade e CentrosAcadmicos.

    Art. 129 - Para registro das AACC no histrico escolar do aluno, deve-se utilizar atabela especfica elaborada e aprovada pela Cmara de Graduao. A tabeladever ser disponibilizada no site da Universidade, nas secretarias das

    coordenaes de cursos e atualizada sempre que necessrio.

    1 - Atividades no contempladas na tabela mencionada no caput deste artigopodero ser avaliadas pelo colegiado do curso para cmputo em AACC apshomologao na Cmara de Graduao.

    2 - As alteraes da tabela devero ser aprovadas pela Cmara de Graduao.

    Art. 130 - Cada colegiado de curso dever designar um professor coordenador dasAACC.

    Art. 131 - Ao final de cada perodo letivo, quando for o caso, cada estudante deverrequerer junto coordenao do curso (secretaria) o registro acadmico da cargahorria inerente s AACC no prazo determinado no calendrio acadmico.

    Pargrafo nico - No ato da solicitao, o estudante dever anexar aorequerimento um relatrio e documentos comprobatrios das AACC desenvolvidasdurante o curso, conforme tabela mencionada no artigo 129.

    Art. 132 - Aps avaliao o professor responsvel dever informar coordenao oresultado final aps o que cada coordenao encaminhar em formulrio

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    especfico, assinado e carimbado, Secretaria Acadmica para registro da cargahorria das AACC.

    Pargrafo nico Ficar impedido de colar grau o aluno que no tiver completadoa carga horria mnima referente s AACC.

    Art. 133 - Esta resoluo entra em vigor a partir do primeiro semestre de 2011; eno desobriga o seu cumprimento nos cursos que j contemplavam a referidaatividade nos projetos pedaggicos.

    Pargrafo nico Os ingressos em anos anteriores a 2011 podero solicitarregistro de AACC no histrico escolar as quais sero configuradas como AtividadesExtra-curriculares.

    CAPTULO XIV: DA COLAO DE GRAU E DOS DIPLOMAS

    Art. 134 - Os alunos estaro aptos a colar grau aps completar a carga horriamnima e demais requisitos estabelecidos pela Universidade.

    Pargrafo nico - Cada aluno dever requerer a colao de grau junto Secretaria Acadmica no prazo estabelecido no calendrio acadmico daUniversidade.

    Art. 135 - A colao de grau antes da data prevista no calendrio escolar, em

    carter excepcional, dever ser aprovada pela Cmara de Graduao.

    Art. 136 - A Cerimnia de Outorga ou Colao de Grau um ato oficial da UENF eser sempre em sesso solene, aps o final de cada semestre letivo, sendoorganizada pela Universidade.

    Pargrafo nico - O nmero de solenidades de Colao de Grau em cadasemestre ser aprovado e homologado pelo Colegiado Acadmico, de acordo comas necessidades, possibilidades e quantidade de formandos, podendo ser coletivaou separada por Curso ou por Centro.

    Art. 137 - A mesa de honra ser composta por:I - ReitorII - Pr-Reitor de GraduaoIII - Diretores de Centros dos cursos correspondentesIV Coordenadores dos cursos correspondentes

    Art. 138 - Os certificados de concluso de curso sero entregues pelos respectivoscoordenadores de curso.

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    Art. 139 - Os discursos e pronunciamentos sero definidos pelo cerimonial daUniversidade.

    Art. 140 - A nominata dos alunos aptos a colarem grau dever ser fornecida pelaSecretaria Acadmica e confirmada pela Prograd.

    Art. 141 - Os formandos impossibilitados de comparecerem Solenidade Oficialpodero Colar Grau na Reitoria, devendo, para tanto, apresentar requerimentoespecfico na Secretaria Acadmica.

    Pargrafo nico- Inclui se nesse artigo o estudante que, na poca da Colao deGrau, no tiver cumprido as exigncias, satisfazendo-as em data posterior, estandoapto para apresentar o referido requerimento.

    CAPTULO XV DA REVALIDAO DE DIPLOMAS

    Art. 142 - A Universidade efetuar a revalidao de diplomas e certificados degraduao expedidos por estabelecimentos de ensino superior estrangeiros naforma da lei vigente e nos termos destas normas.

    Art. 143 - Revalidao a declarao de equivalncia de diplomas e certificadosexpedidos por instituies estrangeiras de ensino superior com aqueles expedidospela UENF, tornando-os hbeis para fins previstos em lei, no mbito nacional.

    Art. 144 - Ao Colegiado Acadmico caber a homologao da revalidao dosdiplomas de graduao expedidos por estabelecimentos de ensino superiorestrangeiro, aps cumprimento dos trmites previstos nestas normas.

    Art. 145 - Podero ser revalidados diplomas de cursos de graduao expedidos porinstituies de ensino superior estrangeiras, quando os mesmos se refiram acursos correspondentes ou equivalentes aos mantidos pela UENF, respeitando-se

    os acordos internacionais de reciprocidade e equiparao.

    Art. 146 - O processo de revalidao ser instaurado mediante requerimento dointeressado ao pr-reitor de graduao, justificando a revalidao pretendida eacompanhado, obrigatoriamente, dos seguintes documentos:

    I - original e cpia autenticada do diploma a ser revalidado;

    II - original e cpia autenticada do histrico escolar do requerente no curso deorigem;

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    III - currculo do curso, com durao e carga horria;

    IV - contedo programtico das matrias e/ou disciplinas correspondentes ao

    currculo do curso de origem;

    V - documentao referente criao, manuteno e durao do curso ouequivalente, bem como, informaes sobre a Instituio que o mantm;

    VI - comprovante de residncia e domiclio no municpio de Campos dosGoytacazes ou outro municpio do Estado do Rio de Janeiro onde nohajam Universidades Estaduais mantenedoras do curso ao qual odiploma se refira;

    VII - original e cpia autenticada de documento de identidade, com prova de

    visto permanente no caso de estrangeiros;

    VIII - original e cpia autenticada do passaporte, para estrangeiros;

    X - original e cpia autenticada da certido de nascimento ou casamento;

    XI - comprovante de recolhimento de taxa, especfica conforme tabela emvigor;

    1 - A documentao apresentada em fotocpias dever estar autenticada portabelio pblico ou pela Secretaria Acadmica da UENF, mediante exibio dos

    respectivos originais, sendo dispensada esta exigncia apenas nas hipteses emque a autenticao foi assinada por autoridade consular brasileira nos termos dalegislao em vigor.

    2 - A documentao expedida em territrio estrangeiro dever ser apresentadasem quaisquer resqucios de violao, contendo a legalizao do ConsuladoBrasileiro no pas de origem, sendo dispensada essa formalidade apenas noscasos em que houver conveno de cooperao entre o Brasil e o referido Pas.

    3 - Todos os documentos apresentados devero ser traduzidos para a lnguaportuguesa.

    4 - A falta ou omisso de qualquer documento acima relacionado, bem como afalta de veracidade nas informaes, impedir o prosseguimento do processo.

    Art. 147 -A anlise de equivalncia dos diplomas e certificados do curso realizadono exterior, aos correspondentes na UENF, ser feita por uma Comissoconstituda de, no mnimo, 3 (trs) professores, especialmente designados pelopr-reitor de graduao, ouvindo o Colegiado do Curso em que se pretende aequivalncia.

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    Art. 148- Comisso de Equivalncia compete:

    I. examinar a qualificao conferida pelo ttulo e a adequao dadocumentao que o acompanha,

    II. examinar a correspondncia do curso realizado no exterior com o que oferecido na Universidade,

    III. solicitar informaes a outros professores e setores da UENF ou outrosrgos de fiscalizao que tenham qualificao compatvel com a rea doconhecimento e com o nvel do documento a ser revalidado.

    IV. elaborar relatrio circunstanciado, no qual conste claramente os

    procedimentos adotados e, com base no atendimento s exignciasestabelecidas para o reconhecimento de equivalncia, emitir parecerconclusivo sobre a viabilidade da revalidao pretendida.

    Art. 149 - Cabe Comisso devolver a documentao completa Pr-reitoria deGraduao, no prazo mximo de 90 (noventa) dias, acompanhada de relatriocircunstanciado sobre procedimentos adotados e com parecer conclusivo a seraprovado pela Cmara de Graduao e posteriormente pelo Colegiado Acadmico.

    Art. 150 - Quando houver dvidas sobre a real equivalncia dos estudos realizados

    no exterior aos correspondentes nacionais, a Comisso de Equivalncia poderdeterminar que o candidato seja submetido a exames e avaliaes escritos e/ouprticos, nas Coordenaes de Cursos competentes, perante bancasexaminadoras por estas indicadas, ouvindo os Laboratrios envolvidos.

    1 - Os exames e avaliaes que se fizerem necessrios sero aplicados sempreem Lngua Portuguesa.

    2 - Para prosseguimento do processo de revalidao, a Comisso deEquivalncia dever comprovar que o requerente obteve aprovao nas exigncias

    determinadas, enviando o processo para anlise pela Cmara de Graduao.

    Art. 151- No caso de indeferimento da solicitao caber ao interessado impetrarrecurso primeiramente junto Cmara de Graduao e posteriormente aoscolegiados superiores da Universidade, no prazo de 15 (quinze) dias aps adivulgao do resultado. .

    Art. 152 - O diploma ou certificado revalidado ser apostilado, devendo orespectivo termo ser assinado pelo Reitor e pelo Pr-reitor de Graduao, aps oque ser efetuado o registro, para os efeitos legais.

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    CAPTULO XVI: DOS DIREITOS E DEVERES DO ESTUDANTE

    Art. 153 - So direitos do aluno:I Receber ensino de qualidade.

    II Ter acesso, ao incio do perodo letivo, ao programa da disciplina, bibliografia bsica, s explicaes acerca da metodologia de ensino eainda sobre os critrios, perodo e tipo de avaliao.

    III - Tomar conhecimento do resultado das avaliaes pelo menos 7 (sete)

    dias antes da avaliao seguinte, sendo assegurado-lhe, portanto, o direitode ver a prova e conhecer os comentrios da correo. Poder ainda,entrar com recurso ao prazo de 5 (cinco) teis a partir da apresentao doresultado.

    IV Participar de todos os programas de bolsas e auxlios desenvolvidospela Universidade para os discentes, sendo observadas as normas ecritrios especficos.

    V Organizar-se em Centros Acadmicos (CAs) e Diretrio Central dos

    Estudantes (DCE) e usar o seu livre direito de expresso.

    VI Ser formalmente representado nos rgos Colegiados daAdministrao Acadmica da Universidade com direito a voz e voto,conforme especificado nos respectivos regulamentos.

    VII Recorrer ao rgo competente (Coordenao de Curso, Conselho deCentro, Pr-reitoria de Graduao, Colegiado Acadmico e ConselhoUniversitrio)todas as vezes que se sentir lesado em seus direitos.

    VIII Ter assegurado pleno direito de defesa quando acusado de

    comportamento passvel de sano disciplinar previsto no Captulo XVII(Regime Disciplinar) destas normas.

    IX Receber informaes a respeito da Universidade e das rotinasacadmicas.

    Art. 154 - So deveres do aluno:

    I - Valorizar a Universidade pblica e gratuita e zelar pelo patrimnio materialda Universidade.

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    II Observar os prazos estabelecidos no Colegiado Acadmico recebido noato da matrcula e informar-se sobre o funcionamento acadmico daUniversidade e proposta pedaggica e curricular do seu curso.

    III Cumprir os horrios das atividades acadmicas.

    IV Frequentar as atividades de ensino e entregar os trabalhos escolaresnos prazos estabelecidos pelo professor.

    V Tratar com respeito e ateno aos demais discentes, servidores tcnicosadministrativos e docentes em qualquer dependncia da Universidade.

    VI Comprometer-se e cooperar com o corpo docente e tcnicoadministrativo para a manuteno da qualidade das atividades de ensino,

    pesquisa e extenso desenvolvidas pela Universidade.

    VII Votar nas eleies da representao estudantil, assim como em outrasrepresentaes das quais seja eleitor.

    VIII Respeitar as Normas, Resolues e Leis que regem a Universidade.

    CAPTULO XVII- DO REGIME DISCIPLINAR

    Art. 155 - Sem prejuzo das disposies legais e das estabelecidas pela Cmara de

    Graduao, o corpo discente est sujeito s seguintes penas disciplinares:I - advertncia;II - suspenso;III - expulso.

    Pargrafo nico - A penalidade agravada em cada reincidncia, o que noimpede a aplicao, desde logo, de qualquer das penas, segundo a natureza e agravidade da falta praticada, a critrio da Unidade.

    Art. 156 - Na aplicao das penas previstas neste Captulo, so observadas asseguintes prescries:

    I - a advertncia feita por escrito para efeito de caracterizar antecedentes;II - a suspenso resulta no afastamento do discente por um perodo noinferior a trs dias e no superior a 30 (trinta) dias;III - a aplicao da expulso feita de acordo com as concluses doprocesso, a cargo de comisso designada pelo Conselho Universitrio;IV - as penas disciplinares so aplicadas de acordo com a gravidade dafalta, considerados os antecedentes do discente.

    Pargrafo nico - sempre assegurado o pleno direito de defesa.

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    Art.157 - A punibilidade por ato sujeito sano penal no exclui a pena disciplinarnem a sano de natureza civil, quando cabvel.

    Art. 158 - So competentes para aplicar:I - as penalidades de advertncia e suspenso at 30 (trinta) dias, o Pr-Reitor de Graduao;II - a penalidade de expulso, o Reitor, ouvidos a Cmara de Graduao e oColegiado Acadmico.

    Pargrafo nico - sempre assegurado o direito de recurso.

    Art. 159 - Para efeito de interposio de recursos, constituem rgosimediatamente superiores:

    I - em relao aos professores, o Conselho do Centro;

    II - em relao ao Conselho do Centro, a Cmara de Graduao;III - em relao Cmara de Graduao, o Colegiado Acadmico;IV - em relao ao Colegiado Acadmico, o Reitor e, em qualquer caso,

    como ltima instncia, o Conselho Universitrio.

    CAPTULO XVIII - DISPOSIES GERAIS E TRANSITRIAS

    Art. 160 - As propostas de modificaes destas normas, para serem aprovadas,devem ser encaminhadas Cmara de Graduao, em primeira instncia, para

    depois serem submetidas ao Colegiado Acadmico.

    Art. 161- Os casos omissos nestas normas sero resolvidos pela Cmara deGraduao.

    Art. 162 - Revogadas as disposies em contrrio, o presente regimento entra emvigor no primeiro dia do ms imediatamente seguinte ao de sua publicao esubstitui todas as resolues relativas aos assuntos abordados.