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REGRESSÃO LINEAR Parte I
Flávia F. Feitosa
BH1350 – Métodos e Técnicas de Análise da Informação para o Planejamento Julho de 2015
Inferência Esta5s6ca se resumindo a uma equação…
Saídai = (Modeloi) + erroi
Ou seja, os dados que observamos podem ser previstos pelo modelo que escolhemos para
ajustar os dados mais um erro
Média como um modelo esta5s6co
Uma maneira útil de descrever um grupo como um todo:
• Qual é a renda média das famílias residentes na Mooca?
• Qual é a altura média dos edifícios em São Caetano?
• Qual é o PIB médio dos municípios localizados no arco do desmatamento?
Para além de médias… Modelos Lineares § São modelos baseados sobre uma linha reta,
utilizados para representar a relação entre variáveis
§ Ou seja, geralmente estamos tentando resumir as RELAÇÕES observadas a partir de nossos dados observados em termos de uma linha reta.
Cons
umo de
Águ
a pe
r Ca
pita (m
3/dia/an
o)
Renda per Capita (R$)
RELAÇÃO ENTRE CONSUMO DE ÁGUA E
RENDA
CORRELAÇÃO
É uma medida do relacionamento linear entre duas variáveis
Duas variáveis podem estar:
(a) Positivamente relacionadas à quando maior a renda, maior o consumo de água
(b) Negativamente relacionadas à quanto maior a renda, menor o consumo de água
(c) Não há relação entre as variáveis
Correlação de Pearson Medida padronizada da correlação entre variáveis
Valor de r situa-‐se entre -‐1 e +1 r = +1 à duas variáveis estão perfeitamente correlacionadas de forma positiva (se uma aumenta, a outra aumenta proporcionalmente)
r = -‐1 à relacionamento negativo perfeito (se uma aumenta, a outra diminui em valor proporcional
r = 0 à indica ausência de relacionamento linear
COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO DE PEARSON
Teste de Significância do r de Pearson
Para testar a significância do r, calculamos uma estatística teste conhecida como “razão t”, com graus de liberdade igual a N-‐2.
Olhar na tabela o valor crítico de t, com graus de liberdade “N-‐2” e α=0,05
Se tcalculado > tcrítico, podemos rejeitar a hipótese nula de que ρ=0.
Neste caso, os graus de liberdade indicam o quão próxima a distribuição t está da distribuição normal. Qto maior, mais póximo da dist. normal.
ANÁLISE DE REGRESSÃO
CORRELAÇÃO: Indica a força e a direção do relacionamento linear entre duas variáveis aleatórias
Vamos avançar um passo:
Obter uma equação matemática que descreva a relação entre duas ou mais
variáveis.
Esta é a essência da
(Lembrando que não estamos lidando com relações de causa-‐efeito)
Análise de regressão é uma ferramenta estatística que permite explorar e inferir a relação de uma variável dependente (Y à variável resposta/ dependente/ saída) com variáveis independentes específicas (X à variáveis indicadoras/ previsoras/ explicativas/ independentes).
Y = aX + b
NETER J. et al. Applied Linear Statistical Models. Boston, MA: McGraw-‐Hill, 1996.
ANÁLISE DE REGRESSÃO
§ Criminalidade (+) X Renda (-‐), Investimentos (-‐)
§ Longevidade (+) X Escolaridade (+), Renda (+)
§ Consumo de Água (+) X Renda per Capita (+) § Outros exemplos? ...
Exemplo
1. Determinar como duas ou mais variáveis se relacionam.
2. Estimar a função que determina a relação entre duas variáveis.
3. Usar a equação para projetar/estimar valores da variável dependente.
Lembrete importante: A existência de uma relação estatística entre a variável resposta Y e a variável explicativa X não implica na existência de uma relação causal entre elas.
Obje6vos da Análise de Regressão
Os dados para a análise de regressão são da forma:
(x1, y1), (x2, y2), ..., (xi, yi), ... (xn, yn)
Com os dados constrói-‐se o diagrama de dispersão. Este deve exibir uma tendência linear para que se possa usar a regressão linear.
Ou seja, o diagrama permite decidir empiricamente se um relacionamento linear entre X e Y deve ser assumido.
Diagrama de Dispersão
Sugerem uma regressão/relação linear.
Assim, a relação entre as variáveis poderá ser descrita por uma equação linear.
Diagrama de Dispersão
Sugerem uma regressão/relação não linear.
Assim, a relação entre as variáveis poderá ser descrita por uma equação não linear.
(ou podemos verificar a possibilidade de “linearizar” a relação através de transformações nas variáveis)
Diagrama de Dispersão
Por análise do diagrama de dispersão pode-‐se também concluir (empiricamente) se o grau de relacionamento linear entre as variáveis é forte ou fraco, conforme o modo como se situam os pontos ao redor de uma reta imaginária que passa através da concentração de pontos.
Diagrama de Dispersão
Diagrama de Dispersão
Existência de correlação linear positiva: em média, quanto maior o X, maior será o Y
Existência de correlação linear negativa: em média, quanto maior o X, menor será o Y
Um modelo de regressão contendo somente uma variável preditora (X) é denominado modelo de regressão simples.
Um modelo com mais de uma variável preditora (X) é denominado modelo de regressão múltiplo.
Modelos de Regressão
onde: Yi é o valor da variável resposta na i-ésima observação; β0 e β1 são parâmetros; Xi é uma constante conhecida; é o valor da variável
preditora na i-ésima observação; ξi é um termo de erro aleatório com média zero e variância
constante σ2 (E(ξi)=0 e σ2 (ξi)= σ2 )
ξi e ξj são não correlacionados (independentes) para i j (σ2 (ξi,ξj)= 0 )
Yi = β0 +β1Xi +ξi
Regressão Linear Simples
Saídai = (Modeloi) + erroi
Lembrando:
Yi
ξi
X
Y
β0
β1 Coeficiente angular
µY = E(Y) = β0 + β1 X
Inclinação Populacional
Intercepto Populacional
Erro Aleatório
Variável Preditora
Variável Resposta Yi=β0+β1Xi +εi
Ŷi=b0+b1Xi
εi =Yi-Ŷi
Modelo estimado
Resíduo
Regressão Linear Simples
Os parâmetros β0 e β1 são denominados coeficientes de regressão:
1. β1 é a inclinação da reta de regressão. Ela indica a mudança na média de Y quando X é acrescido de uma unidade.
2. β0 é o intercepto em Y da equação de regressão (é o valor de Y quando X = 0.)
β0 só tem significado se o modelo incluir X = 0.
Significado de β0 e β1
0β
1β
E[Yi ] = β0 + β1XiY
X 0
β0
θ
x x+1
Δx=1
Δy yi = β0 + β1xi
xy
ΔΔ=1β
β0 (intercepto); quando a região experimental inclui X=0, β0 é o valor da média da distribuição de Y em X=0, cc, não tem significado prático como um termo separado (isolado) no modelo; β1 (inclinação) expressa a taxa de mudança em Y, isto é, é a mudança em Y quando ocorre a mudança de uma unidade em X. Ele indica a mudança na média da distribuição de probabilidade de Y por unidade de acréscimo em X.
Fonte: Slide de Paulo José Ogliari, Informática, UFSC. Em http://www.inf.ufsc.br/~ogliari/cursoderegressao.html
Como encontrar a “linha” que melhor se ajusta aos nossos dados?
Ou seja:
Como es6mar os valores de β0 e β1? Yi
ξi
X
Y
β0
β1 Coeficiente angular
Y = β0 + β1 X
Em geral não se conhece os valores de β0 e β1 . Eles podem ser estimados através de dados obtidos por
amostras.
O método utilizado na estimação dos parâmetros é o método dos mínimos quadrados, o qual considera os desvios dos Yi de seu valor esperado (E(Yi )):
ξi = Yi – (β0 + β1 Xi)
Es6mação dos Parâmetros
Em particular, o método dos mínimos quadrados requer que a soma dos n desvios quadrados, denotado por Q, seja mínima:
210
1
][ ii
n
i
XYQ ββ −−=∑=
Es6mação dos Parâmetros
Q = [i=1
n
∑ observados−modelo]2
Procedimento matemático para minimizar Q (soma dos desvios quadrados):
(1) Q deve ser derivado em relação a β0 e β1:
(2) Com derivadas parciais igualadas à zero, obtêm-‐se os valores estimados de β0 e β1:
∑
∑
=
=
−
−−=
n
i
i
n
i
ii
XX
YYXX
1
2
11
)(
))((ββ 0 =Y − β1X
∑
∑
=∂∂
=∂∂
−−−=
−−−=
n
iiii
Q
n
iii
Q
XYX
XY
110
110
)(2
)(2
1
0
ββ
ββ
β
β
Es6mação dos Parâmetros
Os estimadores β0 e β1 possuem distribuição normal e intervalos de confiança com uma distribuição t, com n-‐2 graus de liberdade
Correlação linear § Não determina causalidade,
mas pode dar pistas. § Identifica se duas variáveis se
relacionam de forma linear. § Determina o quão mais
próximo de uma reta é a relação entre as variáveis. § 0: não há relação linear § 1: relação linear perfeita
§ Não indica o quanto uma variável pode estar influenciando a outra.
§ Pode ser testada estatisticamente.
Regressão linear § Não determina causalidade,
mas pode dar pistas. § Determina uma relação
linear entre duas variáveis. § Traz elementos que
permitem fazer predições. § Identifica o quanto uma
variável afeta a outra. § Necessita de uma análise dos
resíduos para decidir sobre sua adequação.
§ Pode ser testada estatisticamente.
Slides: Marcos Pó
Correlação vs. Regressão
Como avaliar o quão bem nossa “linha” adere aos dados?
Ou seja: Como avaliar a qualidade de ajuste
do modelo?
Análise da Variância da Regressão
Desvio Total Diferença entre dados
observados (Yi) e média de Y
Desvio Não Explicado Pelo Modelo Diferença entre dados observados (Yi)
e o modelo (linha de regressão)
Desvio Explicado Pelo Modelo Diferença entre média de Y e Modelo (linha de regressão)
Desvio Total = Desvio Explicado Pelo Modelo + Desvio Não Explicado Pelo Modelo
)ˆ()ˆ( YYYYYY iii −+−=−
Elevando-‐se ao quadrado os dois lados da igualdade e fazendo-‐se a soma para todas as observações de uma determinada amostra tem-‐se que:
Soma dos quadrados total (SQT)
Soma dos quadrados do modelo (SQM)
Soma dos quadrados residual (SQR)
Desvio Total Desvio Explicado
pelo Modelo Desvio Não-‐explicado
pelo Modelo
Inferência: Análise da Variância
(Yi −Y )2 = (Yi −Yi=1
n
∑i=1
n
∑ )2 + (Yi − Yi=1
n
∑ )2
(Yi −Y )2 = (Yi −Yi=1
n
∑i=1
n
∑ )2 + (Yi − Yi=1
n
∑ )2
Se SQT=0, então todas as observações Y são iguais. Quanto maior for SQT, maior será a variação entre os Y´s. SQT é uma medida da variação dos Y´s quando não se leva em consideração a variável independente X.
Se SQR = 0, então as observações caem na linha de regressão. Quanto maior SQR, maior será a variação das observações Y ao redor da linha de regressão.
Se a linha de regressão for horizontal, de modo que então SQM = 0.
0^
=−−
YY i
Par6cionando a Soma dos Quadrados
SQTotal = SQModelo + SQResíduos.
Um modo de se saber quão útil será a linha de regressão para a predição é verificar quanto da SQT está na SQM e quanto está na SQR.
Idealmente, gostaríamos que SQM fosse muito maior que SQR.
Gostaríamos, portanto, que fosse próximo de 1. SQT
SQM
Par6cionando a Soma dos Quadrados
Uma medida do efeito de X em reduzir a variabilidade do Y é:
Note que: 0 ≤ R2 ≤ 1
R2 é denominado coeficiente de determinação. Em
um modelo de regressão simples, o coeficiente de determinação é o quadrado do coeficiente de correlação de Pearson (r) entre Y e X. Note que em um modelo de regressão simples
SQT
SQR1
SQT
SQR-SQT
SQT
SQM2 −===R
112 ≤≤−⇒±= rRr
Coeficiente de Determinação
Temos dois casos extremos: R2 = 1 todas as observações caem na linha de regressão ajustada. A variável preditora X explica toda a variação nas observações.
R2 = 0 isto ocorre quando b1 = 0. Não existe relação linear em Y e X. A variável X não ajuda a explicar a variação dos Yi .
Coeficiente de Determinação
Outra maneira de avaliar o modelo u6lizando a soma dos quadrados é por
meio do Teste F
O Teste F tem por base a razão F, que é a razão de melhoria devida ao modelo e a diferença entre o modelo e os dados observas A razão F é uma medida do quanto o modelo melhorou na previsão de valores comparado com o nível de não precisão do modelo
Graus de Liberdade (df)
Soma dos quadrados (SQ)
Quadrado médio QM=SQ/df
Razão da variância
Regressão(X) Resíduo
1 (p-‐1) 28 (n-‐p)
SQT-‐SQR= SQM= 6394.02 SQR=8393.44
6394.02 (QMModelo) 299.77 (QMResíduo)
21.33(p<0.001)
Total
29 (n-‐1)
SQT = 14787.46
R2 =SQT − SQR
SQT=
6394.02
14787.46= 0.43 F =
QMM
QMR
Tabela ANOVA -‐ F
Graus de Liberdade (df)
Soma dos quadrados (SQ)
Quadrado médio QM=SQ/df
Razão da variância
Regressão(X) Resíduo
1 (p-‐1) 28 (n-‐p)
SQT-‐SQR= SQM= 6394.02 SQR=8393.44
6394.02 (QMModelo) 299.77 (QMResíduo)
21.33(p<0.001)
Total
29 (n-‐1)
SQT = 14787.46
R2 =SQT − SQR
SQT=
6394.02
14787.46= 0.43 F =
QMM
QMR
Tabela ANOVA -‐ F
Importante Lembrar! A razão F é uma medida do quanto o modelo melhorou na previsão de valores comparado com o nível de
não precisão do modelo Um bom modelo deverá ter
uma razão F grande
0:
0ˆ...ˆˆ: 210
≠
===
jdosummenospeloexisteHa
H k
β
βββ
onde Fc ~ F p-‐1, n-‐p F*=QMModelo
QMErro
Se F*> F(α; p-‐1,n-‐p), rejeitamos a hipótese nula, caso contrário, aceitamos a hipótese.
Inferência: Teste F (Adequação Global)
0
0,02
0,04
0,06
0,08
0,1
0,12
0,14
0 5 10 15 20-‐∞ +∞ 0 t1-‐a/2;n-‐2
tn-‐2
-‐t1-‐a/2;n-‐2
1 α−
a/2 a/2
1. Construir intervalos de confiança para :
2. Teste de hipótese para :
β1
0ˆ:
0ˆ:
1
10
≠
=
β
β
Ha
H
Se = 0 , significa que não há correlação entre X e Y. Rejeitar , significa que o modelo que inclui X é melhor do que o modelo que não inclui X mesmo que a linha reta não seja a relação mais apropriada.
1βTestando se a inclinação é zero.
β1
0H
Inferência: Significância de b
β1
1. Construir intervalos de confiança para :
1β
∑
∑
=
=
−
−−=
n
i
i
n
i
ii
XX
YYXX
1
2
11
)(
))((β
Média: E(β1) = β1
Variância estimada: s2 (β1) = QMR
Xi−X( )2∑
QMR =SQR
n− p
β1 −β1
s(β1)~ t(n− 2).
Distribuição da estatística studentizada (σ é desconhecido)
Intervalo de confiança
β1 ± t(1−α / 2;n− 2)s(β1)
Inferência
2. Teste estatístico formal: feito de maneira padrão usando a distribuição de Student
0
0,02
0,04
0,06
0,08
0,1
0,12
0,14
0 5 10 15 20-∞ +∞ 0 t1-α/2;n-2
tn-2
-t1-α/2;n-2
1 α−
α/2 α/2
t*=β1 −βesperado
s(β1)
Se | t* |≤ t(1−α / 2;n− 2), não rejeita H0
Se | t* |> t(1−α / 2;n− 2), rejeita H0
0ˆ:
0ˆ:
1
10
≠
=
β
β
Ha
H
Inferência
t*=β1
s(β1)
Qual a probabilidade de que t* tenha ocorrido por acaso
se o valor de b1 fosse de fato zero? Se esse valor (significância) for menor do que 0,05 (5%), b1 é
significativamente diferente de zero
0:H
0:H
01
00
≠
=
β
β
Se a hipótese nula H0= 0 não for rejeitada, pode-‐se excluir a constante do modelo, já que a reta inclui a origem.
0βDe forma semelhante testamos se é zero
Inferência
Regressão Simples no SPSS 1. No SPSS, abra o arquivo
“Agua2010_SNIS.sav”
2. Vá em Analisar > Regressão > Linear
(Analyze > Regression > Linear )
Selecione a variável “dependente” e “independente”
Existe uma variedade de opções disponíveis, mas serão exploradas no contexto da regressão múltipla.
Ajuste Global do Modelo Resumo do Modelo
R = 0,601 à Como temos apenas um previsor, este valor representa a correlação simples entre Y (renda) e X (consumo). R2 = 0,362 à Coeficiente de Determinação. Nos informa que nosso modelo consegue explicar 36,2% da variação do consumo de água. Devem existir muitos fatores que podem explicar esta variação, mas nosso modelo, que inclui somente a renda per capita, pode explicar 36,2% dela. No entanto, 63,8% da variação do consumo de água não pode ser explicada pela variação da renda per capita.
Ajuste Global do Modelo Análise de Variância
Soma dos Quadrados do Modelo (SQM), Soma dos Quadrados dos Resíduos (SQR) e Soma dos Quadrados Total (SQT) Lembrando: SQT = SQM + SQR Razão F = Quadrado Médio do Modelo / Quadrado Médio do Resíduo Razão F = 2499,709 (É um número bem grande!!! O que isso significa?)
Ajuste Global do Modelo Análise de Variância
Para estes dados, F é 2499.709, que é significativo ao nível de p<0,001 (pois o valor na coluna Sig. é menor do que 0,001) Esse resultado nos informa que existe uma probabilidade menor do que 0,1% de que um valor F tão alto tenha ocorrido apenas por acaso. Ou seja, pode-‐se concluir que nosso modelo de regressão representa melhor o consumo de água do que se tivéssemos usado apenas o valor médio do consumo.
Parâmetros do Modelo A análise de variância apresentada na tabela ANOVA nos informa se o modelo, em geral, resulta em um grau de previsão significativamente bom dos valores da variável de saída (no caso, consumo de água). No entanto, a ANOVA não nos informa sobre a contribuição individual das variáveis no modelo (embora neste caso simples exista uma única variável X no modelo e, assim, podemos inferir que esta variável é um bom previsor.)
A tabela dos coeficientes fornece detalhes dos parâmetros do modelo (os valores beta) e da significância desses valores.
Y = β0 + β1X
Parâmetros do Modelo
b0= intercepto y (ponto onde a linha corta o eixo y) à b0= 4,252 (Valor que Y assume quando X=0)
b1= inclinação reta de regressão à Mudança da variável de saída (Y) para cada alteração de uma unidade no previsor (X)
b1= 0,041 à Em média, um aumento de R$ 1 na renda per capita, está relacionado a um aumento de 0,041 m3/ano de consumo de água (41 litros/ano)
Esta variável preditora (renda) está tendo impacto?
Y = β0 + β1X
Parâmetros do Modelo
Esta variável preditora (renda) está tendo impacto?
Para isso, b1 deve ser diferente de zero!!! O teste t nos informa se b1 difere de zero.
Em “Sig.” temos a probabilidade de que o valor de t ocorra se o valor de b é zero. Se esta probabilidade é menor do 0,05 (5%) aceita-‐se que o resultado reflete um efeito genuíno, não é fruto do acaso.
Como as probabilidades são próximas de 0,000 (zero até a terceira casa), podemos dizer que a esta probabilidade é menor do que 0,001 (p<0,001).
Concluímos que a renda tem uma contribuição significativa (p<0,001) na explicação da variação do consumo de água.
Y = β0 + β1X