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Regulamento Interno
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ÍndiceIntrodução......................................................................................................................4CAPÍTULO I - ÂMBITO DE APLICAÇÃO E REVISÃO..................................................5
Artigo 1.º - Âmbito de Aplicação..................................................................................6Artigo 2.º - Regime de Revisão...................................................................................6
CAPÍTULO II - FUNCIONAMENTO DA ESCOLA..........................................................7Artigo 3.º - Matrículas de Alunos.................................................................................8Artigo 4.º - Constituição das Turmas...........................................................................9Artigo 5.º - Renovação de Matrícula (2.º, 3.º e 4.º anos).............................................9Artigo 6.º - Renovação de Matrícula (5.º ano)...........................................................10Artigo 7.º - Condições de Frequência dos Alunos.....................................................10Artigo 8.º - Atribuição de Turmas com Alunos Familiares de Professor....................10Artigo 9.º - Contactos dos Alunos..............................................................................10Artigo 10.º - Calendário Escolar................................................................................11Artigo 11.º - Horário de Funcionamento....................................................................11Artigo 12.º - Acesso, Circulação e Saídas do Recinto Escolar.................................12Artigo 13.º - Visitas de Estudo...................................................................................12Artigo 14.º - Vigilância dos Recreios, dos Almoços e Lanches.................................13Artigo 15.º - Acompanhamento dos Alunos na Falta dos Professores......................14Artigo 16.º - Ausências das Auxiliares de Acção Educativa......................................14Artigo 17.º - Áreas coordenadas por Gabinetes........................................................14Artigo 18.º - Entrega de Documentação ao Director.................................................15Artigo 19.º - Circulação de Correspondência ...........................................................15Artigo 20.º - Livros de Escrituração...........................................................................16
1- Livro de Assiduidade dos Alunos..................................................................162- Livro de Correspondência Recebida e Expedida..........................................163- Livros dos Registos Diários da Turma...........................................................164- Livro de Registo de Actividades de Enriquecimento Curricular....................16
CAPÍTULO III - DIRECÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA...............17Artigo 21.º - Identificação...........................................................................................18Artigo 22.º..................................................................................................................18
1- Composição...................................................................................................182- Constituição do Conselho Escolar.................................................................18
Artigo 23.º - Competências........................................................................................18Artigo 24.º - Liga de Pais...........................................................................................21
1- Definição........................................................................................................212- Composição...................................................................................................213- Representação..............................................................................................214- Funcionamento..............................................................................................215- Direitos..........................................................................................................216- Deveres.........................................................................................................227- Duração.........................................................................................................22
Artigo 25.º - Calendarização de Reuniões.................................................................221- Conselho Escolar..........................................................................................222- Liga de Pais...................................................................................................233- Pessoal Não Docente....................................................................................23
CAPÍTULO IV - COMUNIDADE EDUCATIVA..............................................................24Artigo 26.º - Alunos....................................................................................................25
1- Direitos..........................................................................................................252- Deveres.........................................................................................................26
Artigo 27.º - Regras a Cumprir no Recinto Escolar...................................................271- Regras na Cantina.........................................................................................272- Regras nas Escadas.....................................................................................283- Regras nas Casas de Banho.........................................................................284- Regras no Pátio.............................................................................................285- Regras dos placards......................................................................................28
Artigo 28.º - Medidas Educativas Disciplinares ........................................................281- Enquadramento.............................................................................................28
1
2- Tipificação das Medidas Educativas Disciplinares........................................283- Competência para a sua Aplicação...............................................................294- Escolha e adequação da medida:.................................................................295- Circunstâncias atenuantes e agravantes:.....................................................30
Artigo 29.º - ...............................................................................................................301- Frequência e Ausência de Actividades.........................................................302- Definição........................................................................................................303- Deveres de Frequência.................................................................................30
Artigo 30.º - Faltas.....................................................................................................311- Marcação de Faltas.......................................................................................312- Justificação de Faltas....................................................................................313- Faltas Injustificadas.......................................................................................32
Artigo 31.º - ...............................................................................................................331- Avaliação.......................................................................................................33
1.1- Finalidades.............................................................................................331.2- Objecto...................................................................................................341.3- Princípios...............................................................................................34
2- Processo de avaliação..................................................................................342.1- Critérios de avaliação.............................................................................342.2- Avaliação Diagnóstica............................................................................352.3- Avaliação Formativa...............................................................................352.4- Avaliação Sumativa................................................................................352.5- Avaliação Sumativa Interna...................................................................36
3- Efeitos da Avaliação......................................................................................363.1- Efeitos da Avaliação Formativa..............................................................363.2- Efeitos da Avaliação Sumativa...............................................................36
4- Revisão dos resultados da Avaliação............................................................375- Condições Especiais de Avaliação................................................................38
5.1- Casos Especiais de Progressão............................................................385.2- Situação Especial de Classificação.......................................................385.3- Alunos abrangidos pela Modalidade de Educação Especial.................39
5.3.1- Adequação do processo de ensino e de aprendizagem:..............395.3.2- Adequação do processo de avaliação..........................................39
6- Planos de Recuperação, de Acompanhamento e de Desenvolvimento.......396.1- Plano de Recuperação...........................................................................406.2- Plano de Desenvolvimento....................................................................41
7- Retenção Repetida........................................................................................418- Em caso de retenção.....................................................................................429- Gestão e Avaliação.......................................................................................4210- Critérios gerais de Avaliação.......................................................................4311- Intervenientes..............................................................................................4412- Processo Individual do Aluno......................................................................45
Artigo 32.º..................................................................................................................451- Pessoal Docente...........................................................................................46
1.1- Direitos...................................................................................................461.2- Deveres..................................................................................................47
2- Avaliação do Pessoal Docente......................................................................503- Formação......................................................................................................504- Férias, Faltas e Licenças...............................................................................51
4.1- Docentes................................................................................................515- Distribuição de Serviço Docente...................................................................52
Artigo 33.º..................................................................................................................521- Pessoal Não Docente....................................................................................52
1.1- Direitos...................................................................................................521.2- Deveres..................................................................................................53
2- Avaliação de Pessoal Não Docente..............................................................552.1- Avaliação dos Auxiliares........................................................................55
3- Férias, Faltas e Licenças...............................................................................552
4- Atribuição de Horários a Pessoal Não Docente............................................55Artigo 34.º - Pais e Encarregados de Educação.......................................................55
1- Direitos..........................................................................................................562- Deveres.........................................................................................................56
Artigo 35º...................................................................................................................571- Cooperação Escola / Família........................................................................572- Reuniões de Pais e Encarregados de Educação..........................................573- Atendimento Individual aos Encarregados de Educação..............................58
3.1- Os Docentes..........................................................................................583.2- O Director...............................................................................................58
4- Avaliação.......................................................................................................58CAPÍTULO V - APOIO E COMPLEMENTOS EDUCATIVOS......................................59
Artigo 36.º - Serviços Especializados de Apoio Educativo........................................601 - Processo de referenciação...........................................................................602. -Serviço Docente nos processos de referenciação e de avaliação...............61
Artigo 37.º - Apoios...................................................................................................621.1- Educativo Especial.................................................................................621.2- Apoio Pedagógico Acrescido.................................................................62
Artigo 38.º - Critérios de Acompanhamento..............................................................62Artigo 39.º - Procedimentos.......................................................................................62
CAPÍTULO VI - OUTRAS ENTIDADES OU SERVIÇOS..............................................63Artigo 40.º - Acção Social..........................................................................................64Artigo 41.º - Seguro Escolar......................................................................................64Artigo 42.º..................................................................................................................65
1- Refeições no Estabelecimento......................................................................652- Funcionamento do Refeitório........................................................................653- Pessoal Docente e Não Docente:.................................................................65
Artigo 43.º - Épocas Festivas....................................................................................65Artigo 44.º - Parcerias................................................................................................66Artigo 45.º..................................................................................................................66
1- Higiene..........................................................................................................662- Vestuário.......................................................................................................66
Artigo 46.º - Doenças.................................................................................................66Artigo 47.º - Medicamentos.......................................................................................67Artigo 48.º - Vacinas..................................................................................................67Artigo 49.º - Alergias..................................................................................................67Artigo 50.º - Encerramento Eventual ou por Força Maior..........................................67Artigo 51.º - Acidentes...............................................................................................68Artigo 52.º - Segurança das Crianças.......................................................................68Artigo 53.º - Responsabilidades................................................................................68
CAPÍTULO VII - ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS/MATERIAIS......70Artigo 54.º - Funcionamento dos Espaços................................................................71
1- Salas de Aula................................................................................................712- Sala de Informática........................................................................................713- Expressão Plástica e Expressão Musical e Dramática.................................714- Pátios e Recreios..........................................................................................715- Campo de Jogos...........................................................................................726- Reprografia....................................................................................................727- Instalações Sanitárias...................................................................................72
Artigo 55.º - Livros Escolares....................................................................................721- Manuais Escolares........................................................................................722- Material dos Eventos Culturais......................................................................73
APROVAÇÃO E APRESENTAÇÃO.............................................................................74
3
Introdução
O Regulamento Interno é um documento que pretende dar a conhecer as
regras de funcionamento da Escola, assim como permitir um correcto desempenho
das Actividades Escolares. Baseando-se na legislação em vigor, pretende adequá-la à
realidade escolar.
O Regulamento Interno, elaborado nos termos do Regime de Autonomia,
Administração e Gestão dos Estabelecimentos de Educação e de Ensino Públicos da
RAM, deve contemplar o desenvolvimento do estatuto dos Alunos e conformar as
regras de convivência e de resolução de conflitos na Comunidade Educativa no que se
refere, nomeadamente a:
Direitos: Pessoal Docente, Pessoal Não Docente, Alunos, Encarregados de
Educação;
Deveres: Pessoal Docente, Pessoal Não Docente, Alunos, Encarregados de
Educação;
Acesso, circulação e saídas do recinto escolar;
Organização e funcionamento do Conselho Escolar;
Apoio às salas de aula, vigilância nos recreios e substituição no caso de falta
do Professor;
Aulas no exterior da escola, visitas de estudo, etc.
Funcionamento do refeitório e de outras instalações escolares;
Apoios e complementos educativos a serem concedidos aos Alunos;
Atendimento individual dos Encarregados de Educação.
A escola promove a participação da Comunidade Escolar no processo de
elaboração do Regulamento, mobilizando, para o efeito, Alunos, Docentes, Pessoal
Não Docente e Encarregados de Educação.
Algumas partes consideradas pelo Conselho Escolar mais pertinentes serão
expostas no placard perto da entrada para o Gabinete do Director. O presente
Regulamento estará à disposição para consulta por parte das entidades escolares,
assim como pelo Pessoal Docente, Não Docente e elementos da Comunidade
Educativa que o requeiram, e será facultado aos Alunos, de forma resumida, quando,
pela primeira vez, frequentarem o estabelecimento de ensino e sempre que o
Regulamento seja objecto de actualização.
Este documento está, naturalmente, sujeito a inovações e alterações
resultantes da sua implementação para que possa conquistar a adesão de toda a
Comunidade Educativa, garantindo o bom funcionamento desta escola.
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CAPÍTULO I
ÂMBITO DE APLICAÇÃO E REVISÃO
5
Artigo 1.ºÂmbito de Aplicação
1- O presente regulamento tem como âmbito de aplicação a Comunidade Escolar da
Escola Básica do 1.º Ciclo da Carreira e, na eventual transferência para as novas
instalações, a Comunidade Escolar da EB1/PE da Achada.
2- Estão abrangidos por este regulamento:
a) Alunos;
b) Docentes;
c) Pessoal Não Docente;
d) Pais e/ou Encarregados de Educação;
3- Às infracções ao presente regulamento serão aplicadas, pelo Conselho Escolar, as
sanções previstas no mesmo;
4- Os casos omissos serão presentes ao Conselho Escolar, que os analisará de
acordo com a legislação em vigor.
Artigo 2.ºRegime de Revisão
1- No início de cada ano lectivo, o Conselho Escolar deve promover a divulgação e a
discussão do Regulamento Interno;
2- Sempre que a legislação que serviu de suporte a este Regulamento Interno seja
alterada, proceder-se-á aos necessários ajustes;
3- Qualquer membro da Comunidade Escolar poderá apresentar ao Conselho Escolar
propostas de alteração a este Regulamento Interno;
4- Cabe ao Conselho Escolar aprovar e efectuar todas as alterações necessárias, e
submetê-las ao Excelentíssimo Director Regional de Educação para efeitos de
homologação. Depois de homologado este Regulamento Interno tem a duração de 4
anos.
6
CAPÍTULO II
FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
7
Artigo 3.ºMatrículas de Alunos
1- As matrículas serão efectuadas pelos Docentes nomeados para o efeito e pelo
Órgão de Administração e Gestão da Escola;
2- A matrícula no 1.º ano de escolaridade deve ser efectuada, imperiosamente, na
escola mais próxima da residência do Aluno, no período definido pela Direcção
Regional de Educação,
3- Nas matrículas do 1.º ano, as escolas devem seguir as orientações da Secretaria
Regional de Educação e Cultura, sendo obrigatória a anexação de documentos
comprovativos da morada do Aluno (cópia do recibo da água ou a cópia do recibo da
electricidade em nome de um dos Pais). Em alternativa, se justificada a
impossibilidade da apresentação de ambos aqueles documentos, deverá juntar outros,
cuja validade (para a comprovação de morada) deverá ser apreciada pela escola.
4- No momento da matrícula, os Pais/Encarregados de Educação podem indicar
outras escolas da sua preferência, juntando os documentos comprovativos de suporte
a essa opção.
5- A capacidade existente em cada escola será preenchida, de acordo com o
despacho n.º 43/2003, de 25 de Junho, dando-se prioridade, sucessivamente, aos
Alunos:
a) Que frequentaram a escola no ano lectivo anterior (renovação);
b) Cuja residência se situe na área geográfica da escola;
c) Com razões de rede escolar, nomeadamente casos indicados pelo Tribunal,
instituições oficiais, inexistência de vaga na escola da sua residência ou Crianças
em risco;
d) Com irmãos matriculados na escola no ano lectivo a que se destina a matrícula;
e) Cujos Pais exerçam actividade profissional na área geográfica da escola;
f) Cujos familiares residam na área geográfica da escola;
g) Mais velhos, no caso da primeira matrícula no ensino básico.
6- As Crianças/Alunos com Necessidades Educativas Especiais devidamente
comprovadas podem ser admitidos em escolas fora da sua área de residência, onde
operem Unidades Especializadas e/ou onde se reúnam condições estruturais e de
enquadramento técnico específicas, inexistentes em estabelecimentos mais próximos.
8
7- As matrículas permanecem condicionadas até à afixação da lista definitiva, e as
escolas seguirão as orientações da Direcção Regional de Educação - Secretaria
Regional de Educação e Cultura no respeitante à distribuição dos Alunos pelas
escolas indicadas como alternativas preferenciais.
8- Os Encarregados de Educação devem ser informados, no acto da inscrição, de que
a matrícula só será confirmada, quando forem afixadas as listas definitivas dos Alunos.
Artigo 4.ºConstituição das Turmas
1- A constituição/formação das turmas caberá ao Órgão de Administração e Gestão da
Escola;
2- A constituição das turmas deve obedecer aos seguintes parâmetros:
a) Equilibrar o número de Alunos pelo número de turmas existentes por ano de
escolaridade;
b) Repartir os Alunos identificados com Necessidades Educativas Especiais pelo
número de turmas existentes, por ano de escolaridade, tendo em conta os relatórios
enviados pelo Ensino Especial.
c) As turmas não poderão ser constituídas por mais de 25 Alunos, estando estas
sujeitas a redução de dois Alunos por cada caso de N.E.E. e devidamente
comprovadas.
3- No surgimento de uma nova matrícula (transferência), cabe ao Órgão de
Administração e Gestão da Escola:
a) Registar o Aluno na turma do referente ano lectivo que tiver menos Alunos;
b) Entregar o Processo Individual do Aluno ao Professor da turma em que o mesmo foi
inscrito.
Artigo 5.ºRenovação de Matrícula (2.º, 3.º e 4.º anos)
1- A renovação de matrícula no 1.º ciclo (2.º, 3.º e 4.º anos) é realizada na escola do
1.º ciclo frequentada pelo Aluno no ano lectivo anterior, de acordo com as orientações
da respectiva Delegação Escolar. Será efectuada “on-line” pelo Professor de cada
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turma, em simultâneo com a introdução da avaliação e dos dados necessários ao
cálculo dos Escalões da Acção Social.
Artigo 6.ºRenovação de Matrícula (5.º ano)
1- A renovação da matrícula no 5.º ano, pela 1.ª vez, é realizada na escola do 1.º ciclo
frequentada pelo Aluno no ano lectivo anterior, nos prazos a fixar anualmente pela
S.R.E.C. e segundo as orientações da respectiva Delegação Escolar.
Artigo 7.ºCondições de Frequência dos Alunos
1- São condições de frequência dos Alunos:
a) Não sofrer de doenças transmissíveis enunciadas no Decreto Regulamentar n.º
3/95, de 27 de Janeiro;
b) Não se verificar a ausência injustificada por um período superior a 15 dias seguidos;
c) Boletim de Vacinas actualizado;
2- O Conselho Escolar do estabelecimento tem competência para apreciar as
justificações que não sejam feitas por atestado médico;
Artigo 8.ºAtribuição de Turmas com Alunos Familiares de Professor
1- Não devem ser atribuídas aos Professores turmas em que se encontrem integrados
familiares seus, nas seguintes condições:
a) Parente ou afim em linha directa ou até ao 2.º grau da linha colateral;
b) Pessoa com quem viva em economia comum (excepto em casos em que exista
uma única turma).
Artigo 9.ºContactos dos Alunos
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1- No início do ano lectivo devem ser feitas listas com os contactos dos Alunos, para,
em situações de necessidade, informar os Pais ou Encarregados de Educação.
Artigo 10.ºCalendário Escolar
1- A escola seguirá sempre as directivas da S.R.E.C., relativamente ao cumprimento
do Calendário Escolar.
Artigo 11.ºHorário de Funcionamento
1- A escola funciona a Tempo Inteiro, proporcionando Actividades Curriculares e
Actividades de Enriquecimento do Currículo, compreendendo, também, a modalidade
de Ensino Recorrente, diurno e nocturno.
2- As turmas funcionam num regime cruzado, isto é, enquanto metade tem Actividades
Curriculares no turno da manhã e Actividades de Enriquecimento Curricular no turno
da tarde, a outra metade tem Actividades de Enriquecimento Curricular no turno da
manhã e Actividades Curriculares no turno da tarde.
3- Nas Actividades Curriculares, o turno da manhã inicia-se às 8:00h e termina às
13:00h, sendo o intervalo das 10:30h às 11:00h. O turno da tarde funciona das 13:30h
às 18h30h, sendo o intervalo das 16:00h às 16:30h.
4- As Actividades de Enriquecimento Curricular são de carácter desportivo, artístico,
tecnológico, formação pluridimensional e ocupação de actividades de tempos livres,
visando a utilização criativa e formativa dos tempos livres dos Alunos. Quanto ao
horário, o turno da manhã inicia-se às 8:00h e termina às 12:30h, sendo a primeira
meia hora de O.T.L. e o intervalo das 10:30h às 11:00h. O almoço tem início às
12:30h, desenrolando-se até às 13:30h. No turno da tarde, as Actividades iniciam-se
às 13:30h e terminam às 18:30h. A primeira meia hora é de O.T.L., o intervalo
desenrola-se das 16:00h às 16:30h e das 17:30h às 18:30h volta a haver O.T.L..
5- As Actividades de O.T.L são de carácter educativo/pedagógico, de frequência
complementar e destinam-se a apoiar as famílias.
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6- Quanto ao Ensino Recorrente, este decorre em dois turnos: diurno e nocturno.
Relativamente ao diurno, este tem início às 15:00h e termina às 18:00h. Quanto ao
nocturno, segunda, quarta e sexta-feira funciona das 19h às 22h; terça e quinta-feira
funciona das 19h às 23h.
Artigo 12.ºAcesso, Circulação e Saídas do Recinto Escolar
1- Está proibida a entrada a estranhos no recinto escolar e todas as pessoas deverão
identificar-se e pedir autorização para entrar na escola. Se a presença de algum
elemento estranho se tornar perigosa, será solicitada a intervenção da P.S.P.
2- Relativamente às Actividades Curriculares, os Alunos só podem sair terminado o
seu horário escolar, com excepção de situações esporádicas, mediante a
apresentação de um documento comprovativo para a saída antes do término do seu
horário, devidamente assinado pelo Encarregado de Educação (ver Anexo 1).
3- Quanto às Actividades de Enriquecimento Curricular, mediante autorização do
Encarregado de Educação, expressa em folha própria para o efeito, é permitida a
saída dos Alunos nos períodos de recreio e nos momentos definidos no princípio do
ano pelo Conselho Escolar.
4- Ainda em relação ao ponto anterior, os Alunos que frequentem as Actividades de
Enriquecimento Curricular só poderão sair das mesmas no término daquelas, de modo
a que não haja a interrupção da actividade.
5- Os Encarregados de Educação apenas podem circular dentro da escola, depois de
devidamente autorizados.
Artigo 13.ºVisitas de Estudo
1- As Actividades Educativas fora da escola serão efectuadas de acordo com o Plano
de Actividades e como complemento dos programas estabelecidos, devendo ser do
conhecimento do Director da Escola.
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2- Os Encarregados de Educação serão informados sobre as visitas, autorizando ou
não os seus educandos a participar nas saídas da escola, preenchendo o termo de
responsabilidade enviado pelo estabelecimento.
3- Os Alunos que não tiverem a autorização dos Encarregados de Educação não
poderão participar nas visitas de estudo.
4- Os Alunos que não participem nas actividades referidas no primeiro ponto ficam na
escola, acompanhadas por um responsável.
5- Quando as saídas implicarem comparticipação monetária por parte dos
Encarregados de Educação, esta deve ser entregue ao Professor responsável pela
saída, com a devida antecedência em relação às datas marcadas, sob pena de os
educandos poderem vir a não participar em tal actividade.
6- O acompanhamento será efectuado pelo Professor titular da turma e por um Auxiliar
de Acção Educativa e, caso não seja possível, o Director indicará um outro Docente.
Artigo 14.ºVigilância dos Recreios, dos Almoços e Lanches
1- Relativamente aos recreios, a vigilância será feita:
a) Pelos Auxiliares de Acção Educativa a quem foi destinada essa função;
b) Por todos os Docentes, em regime de rotatividade definida em tabela própria.
2- A vigilância dos almoços é da responsabilidade:
a) Dos Docentes das Actividades de Enriquecimento Curricular, de acordo com horário
definido;
b) Dos Auxiliares de Acção Educativa a quem for destinada essa função.
3- Relativamente aos lanches, acompanham os Alunos:
a) Os Docentes responsáveis pelas turmas;
b) As Auxiliares de Acção Educativa a quem for destinada essa função.
Artigo 15.ºAcompanhamento dos Alunos na Falta dos Professores
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1- Sempre que um Docente necessite de faltar ao serviço deve, na medida do
possível, informar o Director da Escola, para que o funcionamento da mesma seja
garantido.
2- Sempre que um Professor falte e avise atempadamente o Director da Escola, este
solicitará à Delegação Escolar, um Docente da Bolsa de Apoio/Substituição ou fará
uma Proposta de Horas Extraordinárias, consoante o caso.
3- Caso não seja possível a substituição do Professor, os Alunos das Curriculares
serão distribuídos pelos Professores das Actividades Curriculares e os Alunos das
Actividades de Enriquecimento Curricular pelos respectivos Professores das
Actividades de Enriquecimento.
Artigo 16.ºAusências das Auxiliares de Acção Educativa
1- Na falta de uma Auxiliar, o trabalho será assegurado pelas outras.
2- Na ausência de duas Auxiliares, contactar-se-á os serviços da Delegação Escolar
para colocação temporária de outra Auxiliar.
Artigo 17.ºÁreas coordenadas por Gabinetes
1- As áreas de Educação e Expressão Físico Motora, Expressão e Educação Musical
e Dramática, Expressão e Educação Plástica e Língua Estrangeira são coordenadas
pelo respectivo Gabinete e pelo Coordenador Concelhio, em conjunto com o Professor
titular, em horário a definir no início de cada ano lectivo.
2- A carga horária terá a seguinte distribuição:
a) Expressão e Educação Físico-Motora: duas horas semanais, uma curricular
e outra extra-curricular, no caso dos 1º e 2ºanos de escolaridade e de três
horas semanais, uma curricular e duas extra-curriculares, no caso dos 3º e
4ºanos de escolaridade;
b) Expressão e Educação Musical e Dramática: uma hora curricular;
14
c) Inglês: duas a três horas semanais, sendo uma curricular e as outras extra-
curriculares.
Artigo 18.ºEntrega de Documentação ao Director
1- A documentação deverá ser entregue de acordo com a sua natureza:
a) Atestados médicos – até cinco dias úteis, após a data do seu início;
b) Artigo 92.º – O Docente deve pedir autorização com antecedência mínima
de três dias, nos casos da falta se verificar à terça, quarta e quinta-feira;
c) Se o artigo corresponder à segunda ou sexta-feira, o pedido deverá ser feito
com 5 dias de antecedência;
d) Se não for possível avisar com antecedência, o Docente deverá comunicar
via oral, fazendo o ofício no dia em que regressa ao serviço.
Artigo 19.ºCirculação de Correspondência
1- Toda a documentação, (informações, ofícios, convocatórias relacionadas com
acções de formação, recados…) dirigida aos Docentes, será colocada numa capa,
circulando por todas as salas para que todos tomem conhecimento. Depois, toda esta
documentação será arquivada no Gabinete do Director, podendo ser de novo
consultada pelos interessados.
2- A correspondência enviada para a escola pelos Sindicatos será afixada no placard
existente no exterior do Gabinete da Direcção, sendo a sua afixação e manutenção da
responsabilidade dos respectivos Delegados Sindicais.
Artigo 20.ºLivros de Escrituração
1- Livro de Assiduidade dos AlunosO Professor registará neste livro as faltas e as presenças dos Alunos, bem como a sua
contabilização mensal, a qual será verificada pelo Director.
15
2- Livro de Correspondência Recebida e Expedida a) No livro de correspondência expedida será registada toda a correspondência
emanada pelo núcleo escolar, sendo um exemplar arquivado no dossier de
correspondência expedida ou outro, quando devidamente identificado.
b) Toda a correspondência recebida será registada no respectivo livro, assinada por
todo o Conselho Escolar e arquivada em dossier próprio.
3- Livros dos Registos Diários da TurmaDiariamente, cada Docente registará neste livro as actividades desenvolvidas com a
sua turma. Os Docentes das Actividades de Enriquecimento que apoiam as
Actividades Curriculares também o farão. O Director deverá assinar este livro
diariamente.
4- Livro de Registo de Actividades de Enriquecimento Curriculara) Neste livro serão registados os elementos relativos ao Apoio Pedagógico Acrescido
e do Apoio Pedagógico do Ensino Especial aos Alunos com dificuldades de
aprendizagem ou com Necessidades Educativas Especiais, bem como todos os
elementos relativos à vinda da Psicóloga do Centro de Apoio Psicopedagógico do
Funchal (dia, data, hora, actividades e Alunos presentes), em cumprimento do
disposto no despacho nº 55/93 da S.R.E.
b) Os Professores das Actividades de Enriquecimento, também registarão todo o
trabalho desenvolvido na sala.
c) Mensalmente, o Docente do Ensino Especial deverá entregar ao Director uma folha
com o registo das suas presenças, que posteriormente será enviada ao respectivo
serviço de coordenação.
16
CAPÍTULO III
DIRECÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA
17
Artigo 21.ºIdentificação
A Direcção, Administração e Gestão da Escola, é assegurada pelos seguintes órgãos:
a) Direcção;
b) Conselho Escolar.
Artigo 22.º
1- ComposiçãoA Direcção é assegurada por um Docente do quadro de efectivos ou quadro de zona
pedagógica, eleito em Conselho Escolar (votação directa) e o respectivo mandato tem
a duração de 4 anos (Portaria nº 110/2002). No caso da interrupção do mandato por
parte do Director, será o Docente a seguir posicionado aquando da última votação, a
assumir o cargo e a terminar o mandato.
O Director exerce as suas funções com total dispensa da componente lectiva,
mediante isenção de horário.
Na ausência do Director, a Direcção será assegurada pelo Subdirector.
2- Constituição do Conselho Escolara) Director
b) Docentes de Actividades Curriculares;
c) Docentes de Actividades de Enriquecimento Curricular e Ocupação de Tempos
Livres;
d) Docentes do Ensino Recorrente;
e) Docentes de Expressão Musical e Dramática;
f) Docentes de Expressão e Educação Físico e Motora;
g) Docentes do Ensino Especial.
Artigo 23.ºCompetências
1- Conselho EscolarAs funções do Conselho Escolar são as que constam na Portaria n.º 110/2002 de 14
de Agosto (Regime de Criação e Funcionamento das Escolas a Tempo Inteiro):
a) Aprovar o Projecto Educativo, Projecto Curricular de Escola, Regulamento Interno e
Plano Anual de Actividades;
18
b) Apreciar casos de natureza disciplinar apresentados pelo Director da Escola, pelo
Pessoal Docente, Encarregados de Educação e Pessoal Não Docente;
c) Cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno;
d) Prestar colaboração ao Director da Escola;
e) Colaborar com a Delegação Escolar e outros organismos e serviços da Secretaria
Regional da Educação e Cultura em tudo que lhe for solicitado;
f) Fixar os dias em que se realizam as reuniões, devendo constar a ordem de
trabalhos dos assuntos de natureza pedagógica;
g) Definir os critérios de avaliação no respectivo ano de escolaridade;
h) Participar, no final de cada período, na avaliação sumativa, na elaboração dos
Projectos Curriculares de Escola e emitir parecer acerca da decisão de progressão ou
retenção de ano/ciclo;
i) Reapreciar e decidir, nos termos da legislação aplicável, acerca dos pedidos de
reapreciação das situações de retenção no 3.º período;
j) Aprovar e apoiar iniciativas de índole formativa e cultural;
k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;
l) Intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação do desempenho dos Docentes;
m) Definir e organizar a vigilância dos recreios;
n) Escolher os manuais escolares;
o) Aprovar o Plano de Actividades da Liga de Pais;
p) Apoiar e acompanhar o processo de mobilização e coordenação dos recursos
educativos do estabelecimento, com vista a desencadear respostas adequadas às
necessidades de aprendizagem dos Alunos;
q) Eleger o Director da Escola e seu substituto.
A elaboração do Projecto Curricular de Turma é da responsabilidade do Professor da
turma, em articulação com os Docentes das Actividades de Enriquecimento e de
Tempos Livres que leccionam aquela turma.
2- Director da EscolaAs funções do Director, para além das constantes no Despacho n.º 40/75, de 8 de
Novembro, provêm a gestão de pessoal, recursos físicos e materiais disponíveis na
escola. Assim o Director deverá:
a) Representar a escola;
b) Desempenhar o cargo oficial de Director Pedagógico;
c) Planificar e superintender nas Actividades Curriculares e culturais (art. 42 do
Decreto Lei n.º 553/80 de 31 de Novembro);
d) Promover o cumprimento dos planos e programas de estudo;
e) Velar pela qualidade do ensino;19
f) Zelar pela educação;
g) Presidir às reuniões do Conselho Escolar;
h) Decidir em todos os assuntos para os quais o Conselho Escolar o tenha delegado,
em situações de emergência em que não seja possível reunir;
i) Executar as deliberações do Conselho Escolar;
j) Assinar o expediente;
k) Velar pela disciplina da escola, no que se refere a Alunos, Professores e Pessoal
Não Docente;
l) Velar pelo cumprimento da lei e das normas do Regulamento Interno;
m) Atender os Encarregados de Educação;
n) Organizar o serviço de matrículas;
o) Autorizar as transferências dos Alunos;
p) Organizar e coordenar os trabalhos de avaliação dos Alunos;
q) Comunicar superiormente todas as infracções do Pessoal Docente e Não Docente;
r) Levantar, logo que tenha conhecimento da respectiva participação, os autos de
notícia referente a acidentes em serviço do Pessoal ou Alunos.
2.1- HomologaçãoA acta que contém o apuramento final da eleição é submetida a homologação da
Secretaria Regional de Educação e Cultura (S.R.E.C.).
2.2- Cessação do Mandato do DirectorPode ocorrer:
a) A todo o momento, por despacho fundamentado pelo Secretário Regional de
Educação e Cultura, na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela
aplicação de sanção disciplinar;
b) A requerimento do interessado, dirigido ao Secretário Regional de Educação e
Cultura com antecedência mínima de 45 dias, devidamente fundamentado e
justificado. A vaga resultante da cessação do mandato do Director é preenchida pelo
Docente a seguir posicionado.
3- Subdirector da EscolaO Subdirector da Escola é eleito em voto secreto, por maioria relativa dos membros do
Conselho Escolar. Em caso de impedimento, invocando-se motivo de força maior, do
Professor mais votado vir a exercer a função, será eleito o segundo mais votado.
Compete ao Subdirector:
a) Exercer as competências delegadas pelo Director;
b) Substituir o Director nas suas ausências ou impedimentos.
20
Artigo 24.ºLiga de Pais
1- DefiniçãoA Liga de Pais é o órgão responsável pela definição orientadora dos recursos
económicos ou materiais, doados pelos Pais/Encarregados de Educação, para as
Actividades Curriculares ou de Complemento Curricular.
2- Composição A Liga de Pais será constituída por Pais e Encarregados de Educação dos Alunos.
Contudo, existirão dois representantes, eleitos da seguinte forma:
a) Numa reunião de Representantes dos Pais dos Alunos de cada turma, no início do
ano lectivo, proceder-se-á à votação de dois elementos para a Liga de Pais.
3- RepresentaçãoA Liga de Pais é representada pelos dois representantes legais eleitos
democraticamente pelos Representantes dos Pais e Encarregados de Educação da
Escola.
4- FuncionamentoA Liga tem total autonomia no seu funcionamento, sendo este gerido pelas suas
Representantes.
5- Direitosa) Reunir com a Direcção da Escola, sempre que seja necessário;
b) Beneficiar de informação por parte da escola;
c) Distribuir a documentação de interesse.
6- DeveresAs funções da Liga de Pais são as constantes no Despacho n.º 37/2002, de 18 de
Abril:
a) Prestar colaboração ao Director;
b) Apresentar um plano de intenções a desenvolver no estabelecimento;
c) Angariar fundos;
d) Colaborar nas comemorações;
e) Gerir a verba da Liga da Pais;
f) Contactar com a Direcção da Escola para saber das necessidades existentes ou
propor a aquisição de algum material necessário à escola;
g) Informar os outros Encarregados de Educação sobre as contas da escola;21
h) Apoiar as Actividades de Complemento Curricular e de ligação à escola – meio;
i) Elaborar e aprovar o regulamento da Liga de Pais.
7- DuraçãoOs representantes da Liga de Pais são eleitos, anualmente e por ano lectivo, pelos
Representantes dos Pais e Encarregados de Educação de cada turma.
Artigo 25.ºCalendarização de Reuniões
1- Conselho EscolarA Reunião Administrativa é mensal e de carácter obrigatório, e será realizada na
primeira terça-feira de cada mês, com a duração de 2 horas (18:45h às 20:45h).
A agenda de trabalhos das Reuniões do Conselho Escolar é da competência do
Director e nela devem constar o dia, a hora, o local e os assuntos.
Os assuntos tratados nas reuniões ficam registados em suporte papel (livro de actas)
que posteriormente será lida e assinada após a sua aprovação na reunião seguinte.
As decisões do Conselho Escolar são tomadas por maioria, tendo o Director voto de
qualidade só em caso de empate.
A elaboração da acta é da responsabilidade do Docente que está a secretariar a
reunião. O responsável pela acta é apurado, sequencialmente, por ordem alfabética.
As reuniões de carácter extraordinário, serão convocadas pela Direcção, sempre que
se justifique, se dois terços dos Professores o solicitarem ou por um órgão ligado à
Inspecção Escolar.
Os Docentes poderão faltar às reuniões do Conselho Escolar por atestado médico ou
por falta a dois tempos.
Os Professores das Actividades de Enriquecimento Curricular e de Apoio terão de se
reunir mensalmente com o Professor Titular da Turma, para a elaboração das
diferentes planificações.
A Reunião Pedagógica será mensal e realizar-se-á na terceira semana de cada mês, à
terça-feira, das 18:45h às 20:45h.
Sempre que o dia escolhido coincida com um feriado, o Conselho Escolar deve ser
antecipado ou adiado.
As quatro horas não lectivas, de acordo com o despacho normativo em vigor, serão
realizadas de acordo com o horário dos Docentes.
22
2- Liga de PaisO representante da Liga de Pais e os seus colaboradores deverão reunir-se com o
Director quinzenalmente ou sempre que seja necessário.
3- Pessoal Não DocenteAs reuniões com o Pessoal Não Docente da instituição realizam-se sempre que o
Director do Estabelecimento o considere oportuno.
23
CAPÍTULO IV
COMUNIDADE EDUCATIVA
24
Artigo 26.ºAlunos
1- DireitosO direito à educação e a justa e efectiva igualdade de oportunidades no acesso
escolar e sucesso educativo compreende os seguintes direitos gerais dos Alunos
conforme os artigos números 4 e 5 do Decreto Regional n.º 26/ 2006/M:
a) Ter acesso a um ensino de qualidade que permita a realização de aprendizagens
bem sucedidas;
b) Ser tratado com respeito e correcção por qualquer elemento da Comunidade
Escolar, sendo salvaguardada a sua segurança na frequência da escola e respeitada a
sua integridade física;
c) Ser prontamente assistido em caso de acidente ou de doença súbita ocorrido no
âmbito das actividades escolares;
d) Usufruir do seguro escolar, quando o acidente ocorra no recinto da escola durante
as Actividades Escolares e no percurso de ida para a escola;
e) Ver respeitada a confidencialidade dos elementos do processo individual de
natureza pessoal ou relativos à família;
f) Utilizar as instalações a si destinadas e outras com a devida autorização;
g) Ser ouvido, em todos os assuntos que lhe digam respeito, pelos Professores e
Director da Escola;
h) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola;
i) Organizar e participar em iniciativas que promovam a sua formação e ocupação de
tempos livres;
j) Usufruir de instalações sanitárias condignas;
k) Conhecer e cumprir o Regulamento Interno;
l) Ser tratado com correcção e indiscriminadamente por parte de todos os membros da
Comunidade Escolar;
m) Encontrar na escola as condições que lhe permitam uma aprendizagem completa e
o desenvolvimento integral da sua personalidade, bem como um ambiente de higiene
e conforto que garantam o bem-estar compatível com as exigências de saúde;
n) Assistir às aulas, ainda que cheguem atrasados e mesmo que já tenham falta
assinalada;
o) Tomar conhecimento de toda a informação que lhes diga respeito, devendo ser lida
na aula ou afixada em locais próprios para o efeito;
p) Ter colaboração e interesse dos Pais e Encarregados de Educação pela vida
escolar;
q) Desenvolver as suas capacidades cognitivas, afectivas, sociais e motoras;
r) Ser aceite pelos outros;
25
s) Fazer uma aprendizagem de acordo com o seu ritmo, com trabalho diferenciado e
ajustado às suas capacidades;
t) Ser ouvido pelo Professor na superação das dificuldades de aprendizagem;
u) Recorrer ao Professor da turma, ao Director de Escola, aos outros Professores ou
aos Auxiliares de Acção Educativa para resolver qualquer problema;
v) Ter direito à diferença religiosa;
x) Beneficiar de:
- Apoios sócio-económicos no âmbito dos serviços de acção social escolar;
- Apoios educativos adequados às suas necessidades;
- Receber as aulas que constam do seu currículo.
2- DeveresA realização de uma escolaridade bem sucedida numa perspectiva de formação
integral do cidadão implica a responsabilização do Aluno, enquanto elemento nuclear
da Comunidade Educativa e a assunção dos seguintes deveres gerais, em
conformidade com o art.º em vigor do Decreto-lei Regional n.º 26/2006/ M:
a) Tratar com respeito e correcção qualquer elemento da Comunidade Escolar,
desenvolvendo o espírito de camaradagem e entreajuda na escola;
b) Seguir as orientações dos Docentes sobre o seu percurso de ensino/
aprendizagem;
c) Respeitar as instruções do Pessoal Docente e Não Docente;
d) Ser assíduo, pontual e responsável no cumprimento dos horários e das tarefas que
lhe são atribuídas;
e) Assistir à aula, mesmo quando chegar atrasado, ainda que já lhe tenha sido
marcada a falta;
f) Respeitar as regras de sala de aula, mantendo-se atento e interessado;
g) Sair da sala de aula ou circular na escola sem empurrões, correrias ou gritos;
h) Trazer diariamente o material indispensável à realização dos trabalhos escolares;
i) Conservar sempre limpos os cadernos e demais material escolar e pessoal;
j) Apresentar um aspecto cuidado e limpo, tanto no que diz respeito ao corpo como ao
vestuário;
k) Zelar pela preservação e asseio do equipamento, mobiliário, instalações e espaços
envolventes da escola, devendo indemnizar a escola pelos danos que causar;
l) Limpar, na íntegra, qualquer peça de mobiliário que tenha sujado;
m) Contribuir para a limpeza, deitando os papéis e objectos inúteis nos recipientes
apropriados;
n) Deixar o mobiliário, equipamento e material escolar devidamente arrumado quando
sair da sala de aula, das actividades, das áreas de convívio e do recreio;
26
o) Comunicar ao Professor ou ao Funcionário presente qualquer dano ou anomalia
verificados;
p) Permanecer na escola durante o período destinado às Actividades Lectivas ou
Apoio Pedagógico;
q) Participar nas actividades desenvolvidas pela escola;
r) Não consumir pastilhas elásticas, rebuçados ou similares na sala de aula e em
qualquer outro espaço onde decorram Actividades Curriculares ou de Enriquecimento;
s) Desactivar os telemóveis e outro material electrónico susceptível de interferir no
funcionamento das Actividades Curriculares ou de Enriquecimento;
t) Cumprir as orientações do Regulamento Interno;
u) Entrar na sala após verificar a presença do Professor;
v) Ser responsável pelos seus actos, na sala de aula e fora dela, na presença e na
ausência dos Professores;
w) Respeitar a integridade física e moral dos seus colegas, sendo disciplinado nas
suas relações com eles e acatar educadamente as ordens dos Professores e dos
Auxiliares da Acção Educativa, não agredindo fisicamente ou verbalmente os seus
colegas, Professores ou Funcionários;
x) Não permanecer nas salas de aula durante os intervalos;
y) Utilizar as instalações sanitárias segundo as regras de higiene;
z) Não utilizar brinquedos, quaisquer instrumentos ou dispositivos que ponham em
perigo a sua integridade física ou a de qualquer outro membro da escola;
Artigo 27.ºRegras a Cumprir no Recinto Escolar
1- Regras na Cantinaa) Lavar as mãos antes de comer;
b) Comer com talheres adequados;
c) Não deitar a comida no chão;
d) Não levar fruta para o pátio;
e) Deitar os guardanapos no lixo;
f) Permanecer na cantina até ordem em contrário dada pelo Professor ou Auxiliar;
g) Não arrastar as cadeiras;
h) Fazer silêncio.
2- Regras nas Escadasa) Evitar correr, empurrar os colegas, fazer barulho, bater portas e janelas;
b) Manter as escadas limpas.
27
3- Regras nas Casas de Banhoa) Manter as casas de banho limpas;
b) Puxar o autoclismo após cada utilização;
c) Lavar as mãos.
4- Regras no Pátioa) Não subir à árvore;
b) Não subir a rede ou telhados;
c) Respeitar os colegas;
d) Respeitar os adultos;
e) Cumprir as regras dos jogos;
f) Não danificar o material.
5- Regras dos placardsa) Respeitar os trabalhos afixados;
Artigo 28.ºMedidas Educativas Disciplinares
1- EnquadramentoO comportamento que se traduza no incumprimento dos deveres, qualificado de leve,
grave ou muito grave, constitui infracção disciplinar susceptível de aplicação de
medidas disciplinares definidas no Estatuto do Estudante, artigo, 24.º do D.L.R. n.º
26/2006M.
As medidas disciplinares têm objectivos pedagógicos, visando promover a formação
cívica dos Alunos, tendente ao equilibrado desenvolvimento da sua personalidade e à
capacidade de se relacionar com os outros, bem como à sua plena integração na
Comunidade Educativa.
2- Tipificação das Medidas Educativas DisciplinaresO comportamento do Aluno que traduza incumprimento de dever, nos termos dos
pontos 1 e 2 do artigo 25.º de D.L.R. n.º 26/2006/M, é registado em folha própria (ver
anexo 2) e passível da aplicação de uma das seguintes medidas educativas
disciplinares, conforme os artigos 25º a 31º do mesmo Decreto:
a) Advertência ao Aluno: consiste numa chamada de atenção perante um
comportamento perturbador do regular funcionamento da escola ou nas relações na
Comunidade Educativa, visando promover a responsabilização do Aluno no
cumprimento dos seus deveres na escola;
28
b) Advertência comunicada ao Encarregado de Educação: decorre na reiteração do
comportamento objecto da advertência, a qual visa alertar os Pais e Encarregados de
Educação para a necessidade de, em articulação com a escola, reforçar a
responsabilização do seu educando no cumprimento dos seus deveres na escola;
c) Repreensão Registada: consiste no averbamento, no seu Processo Individual, de
uma censura face a um comportamento perturbador, a qual visa promover a
responsabilização do Aluno no cumprimento dos seus deveres da escola;
d) Realização de actividades úteis na Comunidade Escolar: Consiste no
desenvolvimento de tarefas orientadas para a integração do Aluno na vida da escola,
de forma a promover a melhoria do ambiente educativo, devendo para tal observar-se:
- Audição e autorização do Encarregado de Educação do Aluno;
- Reparação do dano provocado pelo Aluno;
e) Reposição dos objectos/materiais que danificou e/ou se apropriou indevidamente;
f) A inibição de participar em Actividades de Complemento Curricular consiste no
impedimento de o Aluno participar nessas Actividades durante períodos não
superiores a 30 dias, de acordo com o Regulamento Interno.
3- Competência para a sua AplicaçãoEm conformidade com o D.L.R. n.º 26/2006/M, de 4 de Julho, compete a vários
intervenientes da Comunidade Escolar aplicar as medidas educativas disciplinares,
nomeadamente:
a) Professores.
b) Director da Escola;
c) Conselho Escolar;
d) Delegado Escolar
e) Secretário Regional de Educação e Cultura;
4- Escolha e adequação da medida: Na aplicação da medida disciplinar, atender-se-á à adequação dos objectivos de
formação do Aluno, à prevenção geral e especial, ao grau de culpa, à sua
personalidade, à sua maturidade, às condições pessoais, familiares e sociais e a todas
as circunstâncias em que a infracção tiver sido cometida, que militem contra ou a favor
do Aluno.
5- Circunstâncias atenuantes e agravantes: Constituem circunstâncias atenuantes de responsabilidade do Aluno;
a) A colaboração na descoberta da verdade;
b) O bom comportamento anterior do Aluno;
c) Ter sido provocado; 29
d) A legítima defesa;
e) O reconhecimento da conduta;
f) O arrependimento.
Constituem circunstâncias agravantes de responsabilidade do Aluno; a) A acumulação de infracções;
b) A reincidência;
c) A premeditação;
d) O conluio;
e) A produção efectiva de efeitos prejudiciais à Comunidade Escolar;
f) A provocação.
Artigo 29.º
1- Frequência e Ausência de ActividadesO Regulamento da frequência e assiduidade dos Alunos da escola encontra-se no
Despacho nº 14/2003, de 21 de Março, do Secretário Regional de Educação e Cultura.
2- DefiniçãoA assiduidade é um dos factores decisivos do rendimento escolar, constituindo um
dever do Aluno e uma responsabilidade do Encarregado de Educação;
É obrigatória a marcação de faltas dos Alunos em todas as Actividades Escolares
quando incluídas nos respectivos horários;
As faltas serão registadas no livro de frequências e grelhas elaboradas para o efeito.
3- Deveres de FrequênciaConstitui dever do Aluno a frequência das aulas e das Actividades Escolares que não
sejam de carácter facultativo;
Cabe ao Encarregado de Educação assegurar o cumprimento do dever de frequência
por parte do seu educando;
Cabe aos Professores na generalidade, verificar o cumprimento do dever de
frequência, comunicando mensalmente, ao Director da Escola e aos Encarregados de
Educação a assiduidade dos respectivos educandos;
A Secretaria Regional de Educação e Cultura assegura a prestação de serviços de
acção social, de saúde, de psicologia e de orientação escolar para apoiar e tornar
efectivo o cumprimento do dever de frequência assídua dos Alunos.
30
Artigo 30.ºFaltas
1- Marcação de FaltasHaverá marcação de faltas pelos seguintes motivos:
a) Por ausência;
b) Sempre que o Aluno precisar faltar às Actividades de Enriquecimento Curricular, os
Encarregados de Educação deverão informar o Professor.
2- Justificação de FaltasNo Ensino Básico, serão consideradas justificadas as faltas dadas pelos motivos
previstos ao abrigo do artigo 3º do Decreto Regulamentar n.º 8/2001/M, de 12 de Maio,
através do qual foi aprovado o Regulamento de Frequência e Assiduidade dos Alunos
do Ensino não Superior da Região Autónoma da Madeira, segundo o Despacho
14/2003 do Secretário Regional da Educação e Cultura:
a) Por doença do Aluno, declarada pelo Encarregado de Educação, se a mesma não
determinar impedimento superior a três dias úteis ou declarada por médico, para
impedimento de duração superior;
b) Por isolamento profiláctico determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa
que coabite com o Aluno, comprovada através de declaração de autoridade sanitária
da área;
c) Por falecimento de familiar, durante o período legal de luto;
d) Por acompanhamento do Encarregado de Educação, em caso de deslocação deste
por motivo ponderoso;
e) Por nascimento de irmão do Aluno, até um dia de faltas;
f) Para realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que
não possa efectuar-se fora do período das Actividades Lectivas;
g) Por assistência na doença a membro do agregado familiar do Aluno;
h) Sempre que se verifique a existência de pediculose;
i) Por impedimento decorrente da religião professada pelo Aluno;
j) Por participação em actividades desportivas, oficiais ou eventos culturais;
k) Por facto não imputável ao Aluno, designadamente, determinado por motivos
imprevistos ou por cumprimento de obrigações legais.
Todas as faltas devem ser justificadas, por escrito, ao Professor em modelo próprio
(ver anexo 3).
As faltas de comparência devem ser justificadas, por escrito, pelo Encarregado de
Educação ou ainda, por entidades que determinam a não comparência do Aluno ou
que obtiveram conhecimento directo do seu motivo.
31
Em caso de doença, a justificação é apresentada no dia em que o Aluno comparecer
na escola, mas o Professor deverá ser previamente informado pelo Encarregado de
Educação.
Sempre que o número de faltas injustificadas dadas pelo Aluno ultrapasse três dias
seguidos, o Professor da turma deverá informar o Encarregado de Educação, o qual
terá um prazo de 5 dias para justificá-las.
O número de faltas injustificadas dadas pelo Aluno não poderá ultrapassar as dez
faltas permitidas por lei, sendo o seu incumprimento motivo para retenção do mesmo
(quando este já tiver um Plano de Recuperação).
Quando for atingido metade deste limite de faltas injustificadas, o Professor da turma
deverá informar o Director que, por sua vez convocará os Encarregados de Educação,
com o objectivo de alertar para as consequências da situação e encontrar uma
solução que permita garantir o cumprimento efectivo do dever de assiduidade.
Após este procedimento, e se a situação persistir, caberá à escola informar os
serviços competentes
Podem ainda ser consideradas faltas justificadas, as faltas dadas por outros motivos
relevantes para além dos enumerados nos números anteriores, competindo a
aceitação da sua justificação ao Director.
As faltas justificadas só contam para fins estatísticos.
3- Faltas InjustificadasSerão consideradas faltas injustificadas:
a) Aquelas cujo motivo não se encontre previsto no artigo 14º, bem como aquelas para
as quais não tenha sido apresentada a tempo a respectiva justificação;
b) As infracções praticadas pelos Alunos podem, nos termos previstos no regime
disciplinar que lhes seja aplicável, determinar o registo de falta injustificada pelo
Professor;
c) Se não for apresentada justificação ao Professor.
d) Se as faltas não forem devidamente justificadas, estas serão consideradas
injustificadas e assinaladas no registo de avaliação
Artigo 31.º
1- AvaliaçãoA avaliação, enquanto parte integrante do processo de ensino e de aprendizagem,
permite verificar o cumprimento do currículo, diagnosticar insuficiências e dificuldades
ao nível das aprendizagens (re)orientar o processo educativo.
32
Atendendo às dimensões formativa e sumativa da avaliação, a retenção deve
constituir uma medida pedagógica de última instância, numa lógica de ciclo e de nível
de ensino, depois de esgotado o recurso a actividades de recuperação desenvolvidas
ao nível da turma e da escola.
Esta concepção determina, necessariamente, a reorganização do trabalho escolar de
forma a optimizar as situações de aprendizagem, incluindo-se nestas a elaboração de
Planos de Recuperação, de Desenvolvimento e de Acompanhamento.
Atendendo aos objectivos e parâmetros enunciados seguidamente, é da
responsabilidade da Direcção da Escola a promoção de uma cultura de qualidade e de
rigor que assegure a todos os Alunos as condições adequadas à obtenção do sucesso
educativo.
O desenvolvimento das principais orientações e disposições relativas à avaliação da
aprendizagem no ensino básico encontram-se consagradas no Despacho nº12/2006
de 22 de Maio e no Despacho Normativo nº50/2005 de 9 de Novembro.1
1.1- FinalidadesA avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo
uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada
de decisões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens.
A avaliação visa:
a) Apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso de todos os Alunos,
permitindo o reajustamento dos Projectos Curriculares de Escola e de Turma,
nomeadamente quanto à selecção de metodologias e recursos, em função das
necessidades educativas dos Alunos;
b) Certificar as diversas aprendizagens e competências adquiridas pelo Aluno no final
de cada ciclo e à saída do Ensino Básico, através da avaliação sumativa interna e
externa;
c) Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a tomada
de decisões para o seu aperfeiçoamento e promovendo uma maior confiança social no
seu funcionamento.
1.2- ObjectoA avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no Currículo
Nacional para as diversas áreas e disciplinas de cada ciclo, expressas no Projecto
Curricular de Escola e no Projecto Curricular de Turma, por ano de escolaridade.
1 Relativamente à Gestão Curricular, consultar ainda o Decreto Legislativo Regional nº26/2001/M, de 25 Agosto com alteração dada pelo Decreto Legislativo Regional nº20/2003/M, de 24 de Junho.
33
As aprendizagens de carácter transversal e de natureza instrumental, nomeadamente
no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em língua
portuguesa e da utilização das tecnologias de informação e comunicação, constituem
objecto de avaliação em todas as disciplinas e Áreas Curriculares.
1.3- PrincípiosA avaliação das aprendizagens e competências assenta nos seguintes princípios:
a) Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e competências
pretendidas, de acordo com os contextos em que ocorrem;
b) Utilização de técnicas e instrumentos de avaliação diversificados;
c) Primazia da avaliação formativa com valorização dos processos de auto-avaliação
regulada e sua articulação com os momentos de avaliação sumativa;
d) Valorização da evolução do Aluno;
e) Transparência e rigor do processo de avaliação, nomeadamente através da
clarificação e da explicitação dos critérios adoptados;
f) Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação.
2- Processo de avaliação2.1- Critérios de avaliaçãoNo início do ano lectivo, compete ao Conselho Escolar, de acordo com as orientações
do Currículo Nacional, definir, através do Projecto Curricular de Escola, os critérios de
avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade.
Os critérios de avaliação mencionados no número anterior constituem referenciais
comuns na escola, sendo operacionalizados pelo Professor Titular de Turma, no
âmbito do respectivo Projecto Curricular de Turma.
2.2- Avaliação DiagnósticaA avaliação diagnóstica conduz à adopção de estratégias de diferenciação pedagógica
e contribui para elaborar, adequar e reformular o Projecto Curricular de Turma,
facilitando a integração escolar do Aluno, apoiando a orientação escolar e vocacional.
Pode ocorrer em qualquer momento do ano lectivo quando articulada com a avaliação
formativa. Traduz-se numa apreciação dos conhecimentos existenciais de modo a
articular-se com estratégias de diferenciação pedagógica, de superação de eventuais
dificuldades dos Alunos, de apoio à integração escolar.
2.3- Avaliação FormativaA avaliação formativa é a principal modalidade de avaliação do ensino básico, assume
carácter contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino e da aprendizagem, 34
recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de informação, de acordo
com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem. Traduz-se de
forma descritiva e qualitativa.
A avaliação formativa fornece ao Professor, ao Aluno, ao Encarregado de Educação e
aos restantes intervenientes, informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens
e competências, de modo a permitir rever e melhorar os processos de trabalho.
A avaliação formativa é da responsabilidade de cada Professor, em diálogo com os
Alunos e em colaboração com os outros Professores, designadamente no âmbito dos
órgãos colectivos que concebem e gerem o respectivo Projecto Curricular e, ainda,
sempre que necessário, com os serviços especializados de apoio educativo e os
Encarregados de Educação, devendo recorrer, quando tal se justifique, a registos
estruturados.
Compete ao Órgão de Gestão e Administração da escola, sob proposta do Professor
Titular de Turma, a partir dos dados da avaliação formativa, mobilizar e coordenar os
recursos educativos existentes na escola com vista a desencadear respostas
adequadas às necessidades dos Alunos.
Compete ao Conselho Escolar apoiar e acompanhar o processo definido no número
anterior.
2.4- Avaliação SumativaA avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o
desenvolvimento das aprendizagens do Aluno, sobre os conhecimentos,
competências, capacidades, atitudes do Aluno e das competências definidas para
cada área curricular.
2.5- Avaliação Sumativa InternaA avaliação sumativa interna ocorre no final de cada período lectivo, de cada ano
lectivo e de cada ciclo.
A avaliação sumativa interna é da responsabilidade do Professor Titular da Turma em
articulação com o respectivo Conselho de Docentes, no 1.º ciclo, no final de cada
período. (ver anexo 4)
A avaliação sumativa interna tem como finalidades:
a) Informar o Aluno e o seu Encarregado de Educação sobre o
desenvolvimento das aprendizagens e competências definidas para cada disciplina e
área disciplinar;
b) Tomar decisões sobre o percurso escolar do Aluno.
Compete ao Professor Titular da Turma, coordenar o processo de tomada de decisões
relativas à avaliação sumativa interna e garantir tanto a sua natureza globalizante
como o respeito pelos critérios de avaliação.35
A decisão quanto à avaliação final do Aluno é da competência do Professor Titular da
Turma em articulação com o Conselho de Docentes;
A informação resultante da avaliação sumativa expressa-se de forma qualitativa em
todas as áreas curriculares e enriquecimento curriculares.
Com base na avaliação sumativa, compete ao Professor titular, em articulação com o
competente Conselho de Docentes, reanalisar o Projecto Curricular de Turma, com
vista à introdução de eventuais reajustamentos ou apresentação de propostas para o
ano lectivo seguinte.
A avaliação sumativa interna, no final do 3.º período, implica:
a) A apreciação global das aprendizagens realizadas e das competências
desenvolvidas pelo Aluno ao longo do ano lectivo;
b) A decisão sobre a transição de ano.
3- Efeitos da Avaliação3.1- Efeitos da Avaliação FormativaA avaliação formativa gera medidas de diferenciação pedagógica adequadas às
características dos Alunos e às aprendizagens e competências a desenvolver.
3.2- Efeitos da Avaliação SumativaA avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou
retenção do Aluno, expressa através das menções, respectivamente, de Transitou ou
Não transitou, no final de cada ano, e de Aprovado(a) ou Não aprovado(a), no final de
cada ciclo.
A avaliação tem um carácter eminentemente pedagógico e formativo. Todos os
domínios do saber e do saber fazer devem ser avaliados. A auto-avaliação deve ser
fomentada, servindo de ajuda à reformulação do processo ensino/aprendizagem.
A decisão de progressão/retenção do Aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma
decisão pedagógica e deverá ser tomada sempre que o Professor Titular de Turma,
ouvido o competente Conselho de Docentes, considerem:
a) Durante o 1º Ciclo, que o Aluno desenvolveu as competências necessárias
para prosseguir com sucesso os seus estudos no ano de escolaridade subsequente;
b) Nos anos terminais de ciclo, que o Aluno desenvolveu as competências
necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de
escolaridade subsequente.
Em qualquer ano de escolaridade, se a falta de assiduidade inviabilizar a avaliação
sumativa do Aluno, há lugar a retenção, nos termos previstos no regime de
assiduidade aplicável aos Alunos da Região Autónoma da Madeira.
Um Aluno retido no 2.º ou 3.º ano de escolaridade deverá integrar até ao final do ciclo
a turma a que já pertencia, salvo se houver decisão em contrário do competente 36
conselho de Docentes, de acordo com o previsto no Regulamento Interno da escola,
sob proposta fundamentada do Professor Titular de Turma e ouvido, sempre que
possível, o Professor da eventual nova turma.
Na situação referida no número anterior, o Aluno será avaliado no final do 1.º ciclo e,
caso tenha desenvolvido as competências necessárias para prosseguir com sucesso
os seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente, deverá transitar para o
2.º ciclo.
Em situações de retenção, compete ao Professor Titular de Turma, elaborar um
relatório analítico que identifique as competências não adquiridas pelo Aluno, as quais
devem ser tomadas em consideração na elaboração do Projecto Curricular da Turma
em que o referido Aluno venha a ser integrado no ano lectivo subsequente.
Na tomada de decisão acerca de uma segunda retenção no mesmo ciclo, deve ser
envolvido o competente Conselho de Docentes e ouvido o Encarregado de Educação
do Aluno, em termos a definir no Regulamento Interno.
4- Revisão dos resultados da AvaliaçãoO Encarregado de Educação pode recorrer das decisões decorrentes da avaliação de
um Aluno no 3.º período de um ano lectivo, as quais podem ser objecto de uma
revisão e decisão final.
Quanto aos procedimentos e prazos a ter em conta por ambas as partes, é favor
consultar o ponto 8 deste mesmo artigo.
5- Condições Especiais de Avaliação5.1- Casos Especiais de ProgressãoUm Aluno que revele capacidades de aprendizagem excepcionais e um adequado
grau de maturidade, a par do desenvolvimento das competências previstas para o
ciclo que frequenta, poderá progredir mais rapidamente no ensino básico, beneficiando
da seguinte hipótese:
a) Concluir o 1.º ciclo com 9 anos de idade, completados até 31 de Dezembro
do ano respectivo, podendo completar o 1.º ciclo em três anos.
Um Aluno retido, no 2.º ou 3.º ano de escolaridade, que demonstre ter realizado as
aprendizagens necessárias para o desenvolvimento das competências essenciais
definidas para o final do ciclo poderá concluir o 1.º ciclo nos quatro anos previstos para
a sua duração através de uma progressão mais rápida, nos anos lectivos
subsequentes à retenção.
Qualquer das possibilidades enunciadas nos números anteriores só pode ser
accionada se houver, para o efeito, pareceres concordantes do Encarregado de
Educação do Aluno e dos serviços especializados do apoio educativo ou psicólogo e
37
ainda do Conselho Escolar sob proposta do Professor Titular ou do Conselho de
Turma.
5.2- Situação Especial de ClassificaçãoSe, por motivo da exclusiva responsabilidade da escola, ou por falta de assiduidade
motivada por doença prolongada, ou por impedimento legal devidamente comprovado,
não existirem em qualquer disciplina/área disciplinar ou área curricular não disciplinar
elementos de avaliação sumativa interna respeitantes ao 3.º período lectivo, a
classificação desta é a que o Aluno obteve no 2.º período lectivo, se o Conselho de
Docentes assim o decidir.
Nas disciplinas sujeitas a avaliação sumativa externa é obrigatória a sua realização,
salvo quando a falta de elementos de avaliação nas referidas disciplinas for da
exclusiva responsabilidade da escola, a situação deve ser objecto de análise
casuística e sujeita a despacho do Secretário Regional de Educação e Cultura.
5.3- Alunos abrangidos pela Modalidade de Educação Especial5.3.1- Adequação do processo de ensino e de aprendizagem:1. A adequação do processo de ensino e de aprendizagem integra medidas educativas
que visam promover a aprendizagem e a participação dos Alunos com Necessidades
Educativas Especiais de carácter permanente.
2. Constituem medidas educativas referidas no número anterior:
a) Apoio pedagógico personalizado;
b) Adequações curriculares individuais;
c) Adequações no processo de matrícula;
d) Adequações no processo de avaliação;
e) Currículo específico individual;
f) Tecnologias de apoio.
3. As medidas referidas no número anterior podem ser aplicadas cumulativamente,
com excepção das alíneas b) e e), não cumuláveis entre si.
4. As medidas educativas referidas no n.º 2 pressupõem o planeamento de estratégias
e de actividades que visam o apoio personalizado aos Alunos com Necessidades
Educativas Especiais de carácter permanente que integram obrigatoriamente o Plano
de Actividades da Escola de acordo com o Projecto Educativo de Escola.
5.3.2- Adequação do processo de avaliação1. As adequações quanto aos termos a seguir para a avaliação dos progressos das
aprendizagens podem consistir, nomeadamente, na alteração do tipo de provas, dos
instrumentos de avaliação e certificação, bem como das condições de avaliação, no
38
que respeita, entre outros aspectos, às formas e meios de comunicação e à
periodicidade, duração e local da mesma.
2. Os Alunos com currículos específicos individuais não estão sujeitos ao regime de
transição de ano escolar nem ao processo de avaliação característico do regime
educativo comum, ficando sujeitos aos critérios específicos de avaliação definidos no
respectivo Programa Educativo Individual.
6- Planos de Recuperação, de Acompanhamento e de DesenvolvimentoO disposto no Despacho Normativo n.º 50/20052, de 9 de Novembro, que estabelece
os princípios de actuação e normas orientadoras para a implementação,
acompanhamento e avaliação dos Planos de Recuperação, de Acompanhamento e de
Desenvolvimento como estratégia de intervenção com vista ao sucesso educativo
aplica-se à Região Autónoma da Madeira, exceptuando a remissão constante do n.º 1
do art.º 6.º do citado diploma, a qual deve ser entendida para o Despacho n.º 99/2005,
de 15 de Setembro, do Secretário Regional de Educação e Cultura.
6.1- Plano de RecuperaçãoPara efeitos do presente despacho normativo, entende-se por Plano de Recuperação
o conjunto das actividades concebidas no âmbito Curricular e de Enriquecimento
Curricular, desenvolvidas na escola ou sob a sua orientação, que contribuam para que
os Alunos adquiram as aprendizagens e as competências consagradas nos currículos
em vigor do Ensino Básico.
O Plano de Recuperação é aplicável aos Alunos que revelem dificuldades de
aprendizagem em qualquer disciplina, área curricular disciplinar ou não disciplinar (ver
anexo 5).
O Plano de Recuperação pode integrar, entre outras, as seguintes modalidades:
a) Pedagogia diferenciada na sala de aula;
b) Programas de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e
aconselhamento do Aluno;
c) Actividades de compensação em qualquer momento do ano lectivo ou no início de
um novo ciclo;
d) Aulas de recuperação;
e) Actividades de ensino específico da Língua Portuguesa para Alunos oriundos de
países estrangeiros.
2 Despacho Normativo n.º 50/2005, de 9 de Novembro – Define, no âmbito da avaliação sumativa interna, princípios de actuação e normas orientadoras para a implementação, acompanhamento e avaliação dos planos de recuperação, de acompanhamento e de desenvolvimento como estratégia de intervenção tendo em vista o sucesso educativo dos Alunos do ensino básico.
39
Sempre que, no final do 1.º período, um Aluno não tenha desenvolvido as
competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no 1º ciclo,
deve o Professor da Turma ou o Conselho Escolar elaborar um Plano de Recuperação
para o Aluno.
O Plano de Recuperação é elaborado pelo Professor Titular com a colaboração dos
Professores das Actividades de Enriquecimento Curricular e Professores de Apoio.
Na primeira semana do 2.º período, o Plano de Recuperação é dado a conhecer, pelo
responsável da turma, aos Pais e Encarregados de Educação, procedendo-se de
imediato à sua implementação.
Os Alunos que, no decurso do 2.º período, nomeadamente até à interrupção das aulas
no Carnaval, indiciem dificuldades de aprendizagem que possam comprometer o seu
sucesso escolar são, igualmente, submetidos a um Plano de Recuperação.
O Plano de Recuperação é planeado, realizado e avaliado, quando necessário, em
articulação com outros técnicos de educação, envolvendo os Pais ou Encarregados de
Educação e os Alunos.
6.2- Plano de DesenvolvimentoPara efeitos do presente despacho normativo, entende-se por Plano de
Desenvolvimento o conjunto das actividades concebidas no âmbito curricular e de
enriquecimento curricular, desenvolvidas na escola ou sob sua orientação, que
possibilitem aos Alunos uma intervenção educativa bem sucedida, quer na criação de
condições para a expressão e desenvolvimento de capacidades excepcionais quer na
resolução de eventuais situações problema.
O Plano de Desenvolvimento é aplicável aos Alunos que revelem capacidades
excepcionais de aprendizagem.
O Plano de Desenvolvimento pode integrar, entre outras, as seguintes modalidades:
a) Pedagogia diferenciada na sala de aula;
b) Programas de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e
aconselhamento do Aluno;
c) Actividades de Enriquecimento em qualquer momento do ano lectivo ou no início
de um novo ciclo.
Decorrente da avaliação sumativa do 1º período, o Professor do 1º ciclo ou o Conselho
de Turma elabora o Plano de Desenvolvimento e submete-o à Direcção Executiva do
agrupamento ou escola para os efeitos previstos no artigo 6º.
O Plano de Desenvolvimento é planeado, realizado e avaliado, quando necessário, em
articulação com outros técnicos de educação, envolvendo os Pais ou Encarregados de
Educação e os Alunos.
40
7- Retenção RepetidaQuando, no decurso de uma avaliação sumativa final, se concluir que um Aluno que já
foi retido em qualquer ano de escolaridade não possui as condições necessárias à sua
progressão, deve o mesmo ser submetido a uma avaliação extraordinária que
ponderará as vantagens educativas de nova retenção.
A proposta de retenção ou progressão do Aluno está sujeita à anuência do Conselho
Escolar, com base em relatório que inclua:
a) Processo individual do Aluno;
b) Apoios, Actividades de Enriquecimento Curricular e planos aplicados;
c) Contactos estabelecidos com os Encarregados de Educação, incluindo
parecer destes sobre o proposto;
d) Parecer dos serviços de psicologia e orientação;
e) Proposta de encaminhamento do Aluno para um Plano de
Acompanhamento, nos termos da respectiva regulamentação.
A programação individualizada e o itinerário de formação do Aluno são elaborados
com o conhecimento e acordo prévio do Encarregado de Educação.
O Conselho de Escolar coordena a execução das recomendações decorrentes do
processo de avaliação previsto nos números anteriores, sendo especialmente
responsável pela promoção do sucesso educativo desses Alunos.
8- Em caso de retenção Compete ao Professor Titular de Turma elaborar o relatório analítico que identifique as
aprendizagens não realizadas pelo Aluno.
As decisões decorrentes da avaliação de um Aluno no 3.º período de um ano lectivo
podem ser objecto de um pedido de revisão, devidamente fundamentado, dirigido pelo
respectivo Encarregado de Educação ao órgão de gestão e administração da escola
no prazo de três dias úteis a contar da data de entrega das fichas de registo de
avaliação no 1.º ciclo.
O Professor Titular, em articulação com o competente conselho de Docentes, procede,
no prazo de cinco dias úteis após a recepção do pedido de revisão, à análise do
mesmo, com base em todos os documentos relevantes para o efeito, e toma uma
decisão que pode confirmar ou modificar a avaliação inicial.
A decisão referida no número anterior deve, no prazo de cinco dias úteis, ser
submetida a decisão final do Conselho Escolar.
Da decisão tomada nos termos dos números anteriores, que se constitui como
definitiva, o órgão gestão e administração da escola notifica, com a respectiva
fundamentação, o Encarregado de Educação através de carta registada com aviso de
recepção, no prazo de cinco dias úteis.
41
O Encarregado de Educação poderá ainda, se assim o entender, no prazo de cinco
dias úteis após a data de recepção da resposta, interpor recurso hierárquico para o
Director Regional de Educação.
Da decisão do recurso hierárquico não cabe qualquer outra forma de impugnação
administrativa.
9- Gestão e AvaliaçãoO Conselho Escolar da escola assegura os recursos humanos e materiais necessários
à execução dos Planos de Recuperação, de Desenvolvimento e de Acompanhamento,
atendendo, designadamente, ao preceituado no despacho n.º 17 387/20053, de 28 de
Julho, publicado no Diário da Republica, 2.ª série, n.º 155, de 12 de Agosto de 2005.
As propostas constantes dos Planos a que se refere o número anterior são
elaboradas, realizadas e avaliadas pelos diferentes órgãos e intervenientes no
processo, segundo o critério de adequação às situações diagnosticadas, os recursos
disponíveis e os efeitos positivos nas aprendizagens.
Os Planos são objecto de avaliação contínua, participada e formativa, e de avaliação
global, a realizar pelo Conselho Pedagógico, no final do ano lectivo.
No final do ano lectivo, e após a avaliação sumativa final, o Conselho Escolar envia à
Direcção Regional de Educação e Cultura um relatório de avaliação, no qual devem
constar:
a) Público-alvo;
b) Recursos mobilizados;
c) Modalidades adoptadas;
d) Resultados alcançados, incluindo:
I) Alunos que foram objecto de Plano de Recuperação e que transitaram de
ano;
II) Alunos que foram objecto de Plano de Recuperação e que não transitaram
de ano;
III) Alunos que não foram sujeitos a um Plano de Recuperação e ficaram
retidos;
IV) Alunos sujeitos a um Plano de Acompanhamento e que ficaram retidos;
V) Alunos em situação prevista no artigo 5º do presente despacho;
VI) Alunos encaminhados para outros percursos educativos e formativos.
3 Despacho n.º 17 387/2005, de 28 de Julho – Estabelece regras e princípios orientadores a
observar em cada ano lectivo, na organização do horário semanal do pessoal docente em
exercício de funções nos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos
básicos e secundário.42
10- Critérios gerais de AvaliaçãoOs critérios de avaliação para cada ano de escolaridade são definidos e aprovados
pelo Conselho Escolar no início de cada ano lectivo, de acordo com as orientações do
currículo;
Os critérios de avaliação farão parte integrante do Projecto Curricular de Escola e
serão operacionalizados pelo Professor Titular de Turma;
A divulgação dos critérios de avaliação é da responsabilidade do Docente Titular de
Turma junto dos Encarregados de Educação, assim como dos seus Alunos.
Critérios gerais de avaliação:
a) Respeito;
b) Atitudes;
c) Valores;
d) Competências;
e) Destreza;
f) Domínio cognitivo;
g) Método de trabalho e empenho;
h) Capacidade de organização;
i) Memorização;
j) Aquisição e aplicação de conhecimentos;
l) Resolução de problemas;
m) Comunicação;
n) Cooperação;
o) Decisão;
p) Agir com autonomia;
q) Trabalhar em grupo através de:
I) Diálogo;
II) Observação directa;
III) Jogos;
IV) Grelhas;
V) Registos;
VI) Auto-avaliação.
11- IntervenientesIntervêm no processo de avaliação:
a) O Professor;
b) O Aluno (através da sua auto-avaliação);
c) O Conselho de Docentes;
d) O Encarregado de Educação (através da consulta do dossier individual do Aluno, o
qual lhe proporciona uma visão global do processo ensino aprendizagem);43
e) Os serviços especializados de apoio educativo (quando o Aluno seja acompanhado
pelo ensino especial, o Professor especializado ou outros técnicos que realizam esse
acompanhamento deverão colocar no dossier individual os planos e relatórios
efectuados ao Aluno).
A avaliação é da responsabilidade do Professor e do Conselho de Docentes.
O Professor Titular, para além do dossier individual, deverá ter trabalhos mais
significativos dos Alunos que traduzam os conhecimentos e competências adquiridas
ao longo do ano lectivo.
A escola deve assegurar as condições de participação dos Alunos e dos Encarregados
de Educação, dos serviços com competência em matéria de apoio educativo e dos
demais intervenientes, nos termos definidos no Regulamento Interno.
12- Processo Individual do AlunoO percurso escolar do Aluno deve ser documentado de forma sistemática no processo
individual a que se refere o artigo 48.º do Decreto Legislativo Regional n.º 26/2006/M4,
que o acompanha ao longo de todo o ensino básico, proporcionando uma visão global
do percurso do Aluno, de modo a facilitar o seu acompanhamento e intervenção
adequados.
O processo previsto no número anterior é da responsabilidade do Professor Titular da
Turma.
O percurso escolar do Aluno deve ser documentado, de forma sistemática, no dossier
individual que acompanha o Aluno ao longo do 1º ciclo do ensino básico e proporciona
uma visão global do processo de desenvolvimento integral do Aluno, facilitando o
acompanhamento e intervenção adequados dos Professores, Encarregados de
Educação e outros técnicos, no processo de aprendizagem.
O Processo Individual do Aluno acompanha-o, obrigatoriamente, sempre que este
mude de escola.
No processo individual do Aluno devem constar:
a) Os elementos fundamentais de identificação do Aluno;
b) Os registos de avaliação;
c) Relatórios médicos e ou de avaliação psicológica, quando existam;
d) Planos e Relatórios de Apoio Pedagógico, quando existam;
e) O Plano Educativo Individual, no caso de o Aluno ser abrangido pela modalidade de
educação especial;
f) Uma auto-avaliação do Aluno, no final de cada ano, com excepção dos 1.º e 2.º
anos, de acordo com critérios definidos pelo estabelecimento de ensino;
4 Decreto Legislativo Regional nº 26/2006/M, de 27 de Junho - Estabelece o estatuto disciplinar dos Alunos dos ensinos básico e secundário da Região Autónoma da Madeira
44
g) Os registos fundamentais para o percurso escolar do Aluno, nomeadamente de
assiduidade e ocorrências;
h) Outros elementos considerados relevantes para a evolução e formação do Aluno.
Ao processo individual têm acesso os Professores e outros intervenientes no processo
de aprendizagem do Aluno, sendo garantida a confidencialidade dos dados nele
contidos.
Artigo 32.º
1- Pessoal Docente1.1- DireitosAo Pessoal Docente são garantidos os direitos estabelecidos para os funcionários e
agentes do Estado em geral, previstos no Estatuto da Carreira Docente: Decreto
Legislativo Regional nº 6/2008/M Capitulo II e III. São direitos profissionais específicos
do Pessoal Docente:
a) Direito de participação no processo educativo;
b) Direito à formação e informação para o exercício da função educativa;
c) Direito ao apoio técnico, material e documental;
d) Direito à segurança na actividade profissional;
e) Direito à consideração e ao reconhecimento da sua autoridade pelos Alunos, suas
famílias e demais membros da comunidade educativa;
f) Direito à colaboração das famílias e da comunidade educativa no processo de
educação dos Alunos.
g) O direito à negociação colectiva;
h) Direito à dignificação da carreira e da profissão Docente;
i) Direito à estabilidade profissional;
Outros direitos:
- Ser tratado com respeito e delicadeza por todos os que frequentam a escola;
- Ser atendido e esclarecido nas suas dúvidas e sobre os direitos que lhe assistem;
- Ser consultado antes de ser indigitado para qualquer cargo ou tarefa específica e
ouvido nas suas razões;
- Participar nas decisões da escola de natureza pedagógica em Conselho Escolar;
- Ser ouvido antes de ser responsabilizado;
- Ter acesso a toda a documentação que não seja classificada e emanada do
Ministério da Tutela, de organizações representativas dos Professores e outras
entidades com repercussão na actividade Docente;
45
- Ser apoiado no exercício da sua actividade, pelo Conselho Escolar, estruturas de
orientação educativa e por todos aqueles a quem cabe o dever de informar e
colaborar;
- Ter à sua disposição o material didáctico em condições de ser utilizado;
- Beneficiar e participar em acções de formação que ocorram para o seu
enriquecimento profissional;
- Dispor de uma sala e materiais em condições para preparação das aulas ou
actividades;
- Gozar de intervalo de trabalho sem prejuízo dos seus deveres;
- Intervir na orientação pedagógica através da liberdade de iniciativa a exercer: no
quadro dos planos de estudo aprovadas e dos Projectos Educativos das Escolas, na
escolha dos métodos de ensino, das tecnologias e técnicas de educação e dos tipos
de meios auxiliares de ensino mais adequados;
- Conhecer, com alguma antecedência, quaisquer alterações no seu horário (reuniões,
interrupções de aulas…);
- Ausentar-se, nos termos, condições e prazos estabelecidos na legislação aplicável;
- Beneficiar de formação e informação para o exercício da função educativa;
- Dispor de salas destinadas às Aulas Curriculares, Apoio Pedagógico ou Actividades
de Enriquecimento Curricular com os devidos materiais e as devidas condições,
nomeadamente acústicas, luminosas, térmicas e em completo estado de arrumação e
limpeza;
- Conhecer as deliberações do Conselho Escolar em tempo útil;
- Utilizar equipamento e serviços nas condições regulamentadas;
- Direito à segurança da actividade profissional.
1.2- DeveresO Pessoal Docente está obrigado ao cumprimento dos deveres gerais dos
funcionários e agentes do Estado em geral, previstos na Lei n.º 14/2003, de 21 de
Março, bem como deveres profissionais específicos, consagrados no Estatuto da
Carreira de Docente, artigos n.º 14 do Decreto-Lei n.º 6/2008 M.
São deveres profissionais gerais do Pessoal Docente:
a) O Pessoal Docente está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para
os funcionários e agentes da administração pública em geral;
O Pessoal Docente, no exercício das funções que lhes estão atribuídas nos termos do
Estatuto da Carreira Docente, está ainda obrigado aos seguintes deveres
profissionais:
a) Orientar o exercício das suas funções pelos princípios do rigor, da isenção, da
justiça e da equidade;46
b) Orientar o exercício das suas funções por critérios de qualidade, procurando o seu
permanente aperfeiçoamento e tendo como objectivo a excelência;
c) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a
criação de laços de cooperação e de desenvolvimento de relações de respeito e de
reconhecimento mútuo, em especial entre Docentes, Alunos, Encarregados de
Educação e Pessoal Não Docente;
d) Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências,
numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida, de desenvolvimento pessoal e
profissional e de aperfeiçoamento do seu desempenho;
e) Participar de forma empenhada nas várias modalidades de formação que frequente,
designadamente nas providas pela administração, e usar as competências adquiridas
na sua prática profissional,
f) Zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos recursos didáctico-pedagógicos
utilizados, numa perspectiva de abertura à inovação;
g) Desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica, proceder à auto-avaliação e
participar nas actividades de avaliação da escola;
h) Conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas sobre educação,
cooperando com a administração educativa na prossecução dos objectivos
decorrentes da política educativa, no interesse dos Alunos e da sociedade.
i) Aceitar os cargos de natureza pedagógico-administrativa para que tenha sido eleito
ou designado;
j) Aceitar o exercício das funções de acompanhamento e apoio à realização do
período probatório;
l) Aceitar a designação como um júri no procedimento de transição para o 6º escalão
da carreira Docente;
m) Intervir no processo de avaliação nos termos do presente estatuto;
n) Promover a liberdade, a democracia e os direitos humanos através da educação;
o) Pugnar pela dignidade profissional e pelo e estrito cumprimento do conteúdo
funcional da profissão.
Constituem deveres específicos dos Docentes relativamente aos seus Alunos:
a) Respeitar a dignidade pessoal e as diferenças culturais dos Alunos valorizando os
diferentes saberes e culturas, prevenindo processos de exclusão e discriminação;
b) Promover a formação e realização integral dos Alunos, estimulando o
desenvolvimento das suas capacidades, a sua autonomia e criatividade;
c) Promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos Alunos e a qualidade das
aprendizagens, de acordo com os respectivos programas curriculares e atendendo à
diversidade dos seus conhecimentos e aptidões;
47
d) Organizar e gerir o processo ensino-aprendizagem, adoptando estratégias de
diferenciação pedagógicas susceptíveis de responder às necessidades individuais dos
Alunos;
e) Assegurar o cumprimento integral das actividades lectivas correspondente às
exigências do Currículo Nacional, dos programas e das orientações programáticas ou
curriculares em vigor;
f) Adequar os instrumentos de avaliação às exigências do Currículo Nacional, do
programa e das orientações programáticas ou curriculares e adoptar critérios de rigor,
isenção e objectividade na sua correcção e classificação;
g) Manter a disciplina e manter a autoridade pedagógica com rigor, equidade e
isenção;
h) Cooperar na promoção do bem-estar dos Alunos, protegendo-os de situações de
violência física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de pessoas ou
entidades competentes;
i) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos Alunos e respectivas
famílias.
j) Respeitar sempre o disposto na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos
das Crianças.
l) Reconhecer e responder às necessidades educativas especiais dos Alunos na
perspectiva da escola inclusiva, respeitando estilos e ritmos da aprendizagem em
igualdade de oportunidade, de modo – prestar uma educação de qualidade para todos.
Deveres para com a escola e os outros Docentes:
a) Colaborar na organização da escola, cooperando com o Conselho de Docentes e o
restante Pessoal Não Docente tendo em vista o seu bom funcionamento;
b) Cumprir os regulamentos, desenvolver e executar os Projectos Educativos e Planos
de Actividades e observar as orientações do Conselho de Docentes;
c) Co-responsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e
equipamentos e propor medidas de melhoramento e remodelação;
d) Promover o bom relacionamento e a cooperação entre todos os Docentes, dando
especial atenção aos que se encontram em início de carreira ou em formação ou que
denotem dificuldades no seu exercício profissional;
e) Partilhar com os outros Docentes a informação, os recursos didácticos e os
métodos pedagógicos, no sentido de difundir as boas práticas e de aconselhar aqueles
que se encontram em início de carreira ou em formação ou que denotem dificuldades
no seu exercício profissional;
f) Reflectir, nas várias estruturas pedagógicas, sobre o trabalho realizado individual e
colectivamente, tendo em vista melhorar as práticas e contribuir para o sucesso
educativo dos Alunos;48
g) Cooperar com os outros Docentes na avaliação do seu desempenho;
h) Defender e promover o bem-estar de todos os Docentes, protegendo-os de
quaisquer situações de violência física ou psicológica, se necessário solicitando a
intervenção de pessoas ou entidades alheias à situação escolar.
Deveres para com Pais e Encarregados de Educação:
a) Respeitar a autoridade legal dos Pais ou Encarregados de Educação e estabelecer
com eles uma relação de diálogo e cooperação, no quadro da partilha da
responsabilidade pela educação e formação integral dos Alunos;
b) Promover a participação activa dos Pais ou Encarregados de Educação na
educação escolar dos Alunos, no sentido de garantir a sua efectiva colaboração no
processo de aprendizagem;
c) Incentivar a participação dos Pais ou Encarregados de Educação na actividade da
escola, no sentido de criar condições para a integração bem sucedida de todos os
Alunos;
d) Facultar regularmente aos Pais ou Encarregados de Educação a informação sobre
o desenvolvimento das aprendizagens e o percurso escolar dos filhos, bem como
sobre quaisquer outros elementos relevantes para a sua educação;
e) Participar na promoção de acções específicas de formação ou informação para os
Pais ou Encarregados de Educação que fomentem o seu desenvolvimento na escola
com vista à prestação de um apoio adequado aos Alunos.
Outros deveres:
- Colaborar activamente no processo de elaboração do Projecto Educativo, Projecto
Curricular de Escola e de Turma, no Regulamento Interno e no Plano Anual de
Actividades;
- Estar atento às convocatórias e informações enviadas via e-mail ou que
regularmente são passadas em capa própria por todos os Docentes;
- Solicitar autorização ao Director da Escola para ministrar a aula fora da sala;
- Quando organizar visitas de estudo, deve informar verbalmente e apresentar ao
Director um relatório com: local do destino, horário de saída e chegada, objectivos e
planos de actividades, lista de Alunos, alguma alteração e as respectivas autorizações
dos Encarregados de Educação;
- Cumprir os prazos previstos na lei para a justificação de faltas;
- Cumprir e fazer cumprir o presente regulamento;
2- Avaliação do Pessoal DocenteOs Docentes serão avaliados de acordo com o novo estatuto da Carreira de Docente
Secção II Artigo 43º, 44º, 45º, 46º, 47º, 49º, 50º, 51º, 52º.49
3- Formação Os Docentes têm direito à formação respeitando o disposto no Despacho Normativo
em vigor.
4- Férias, Faltas e Licenças4.1- DocentesAo Pessoal Docente aplica-se a legislação geral em vigor na função pública em
matéria de férias, faltas e licenças, segundo Estatuto da Carreira de Docente nº6/2008
M.
O Pessoal Docente tem direito em cada ano ao período de férias estabelecido na lei
geral;
As férias do Pessoal Docente em exercício de funções são gozadas entre o termo de
um ano lectivo e o início do ano lectivo seguinte;
As férias podem ser gozadas num único período ou em dois interpolados, um dos
quais com a duração mínima de oito dias úteis consecutivos;
O período ou períodos de férias são marcados tendo em consideração os interesses
dos Docentes e a conveniência da escola, sem prejuízo para o funcionamento do
estabelecimento;
As férias são marcadas de acordo com a hierarquia da escola.
Durante o gozo do período de férias o Pessoal Docente não deve ser convocado para
a realização de quaisquer tarefas;
Durante os períodos de interrupção lectiva, a distribuição do serviço Docente para
cumprimento das necessárias tarefas de natureza pedagógica ou organizacional,
designadamente as de avaliação e planeamento, consta de um plano elaborado pela
Direcção da escola do qual deve ser dado prévio conhecimento aos Docentes;
Também durante o período a que se refere o ponto anterior, o Pessoal Docente e não
Docente encontra-se à disposição do serviço.
Quando previstas, as faltas devem ser comunicadas com a devida antecedência (5
dias úteis), por escrito, ao Director do estabelecimento de modo a que se procedam
aos acertos necessários;
O Docente pode faltar por todos os motivos que a lei em vigor permite;
As faltas são consideradas justificadas desde que observado o condicionalismo legal e
seja entregue a devida justificação;
Ao Pessoal Docente podem ser concedidas dispensas de serviço Docente para
participação em actividades de formação destinadas à respectiva actualização, sendo
concedidas preferencialmente na componente não lectiva do horário do Docente.
O Docente pode faltar um dia útil por mês, por conta do período de férias, até ao limite
de cinco dias úteis por ano, ao abrigo do Artigo 92º do Estatuto da Carreira Docente, 50
devendo o Docente solicitar, com antecedência mínima de três dias úteis, autorização
escrita ao Director da Escola, se tal não for comprovadamente possível, via oral no
próprio dia e reduzida por escrito no dia em que o Docente regresse ao serviço;
Outros factos referentes a férias, faltas ou licenças, seguir a lei em vigor, do Artigo 82º
ao Artigo 93º do Estatuto da Carreira Docente.
5- Distribuição de Serviço DocenteForam consagrados os seguintes parâmetros:
a) Manter o mesmo grupo ou turma dando continuidade;
b) Antiguidade na escola;
c) Prioridade de um Docente em relação aos restantes (qualidade profissional, dias de
serviço, etc.)
No que diz respeito aos horários será de acordo com a portaria 11-B/99 e a sua
distribuição cabe ao Conselho Escolar, devendo esta estar concluída até 8 dias úteis
anteriores ao início do ano lectivo. (Prioridades: Director; Delegado Sindical;
antiguidade na escola)
Artigo 33.º
1- Pessoal Não Docente1.1- DireitosDe acordo com os direitos consignados no Decreto Legislativo Regional n.º
29/2006/M, de 19 de Julho, relativo ao enquadramento normativo do Pessoal Não
Docente em exercício de funções nos Estabelecimentos Públicos de Educação e Pré-
escolar e do Ensino Não Superior beneficiam dos seguintes direitos:
São garantidos ao Pessoal Não Docente os direitos estabelecidos para os funcionários
e agentes do estado, bem como aqueles que decorrem da aplicação do decreto atrás
referido;
São direitos específicos do Pessoal Não Docente:
a) O direito à formação é garantido pelo acesso às acções de formação contínua
regulares destinadas a actualizar e a aprofundar os conhecimentos e as competências
profissionais e ainda pelo apoio à autoformação;
b) O direito à saúde, higiene e a segurança, compreende a prevenção e a protecção
das doenças que decorram do exercício das funções desempenhadas pelos
funcionários;
c) O direito à participação no processo educativo exerce-se na área de apoio à
educação e ao ensino, na vida da escola e na relação escola meio;
51
d) O direito ao apoio técnico, material e documental exerce-se sobre os recursos
necessários à formação, informação e ao desempenho da actividade profissional;
e) Direito ao exercício de actividade sindical e à negociação colectiva, nos termos da
lei geral;
f) Ser tratado com respeito e delicadeza por todos os que frequentam a escola;
g) Apresentar ao Órgão de Gestão da Escola sugestões que, no seu entender,
possam melhorar/facilitar as condições de trabalho e/ou funcionamento de
determinado sector da escola;
h) Ser informado, atempadamente pelos serviços administrativos, de tudo o que diga
respeito ao seu processo individual;
i) Conhecer, atempadamente e de forma clara, as tarefas e os horários de trabalho
que a cada um estão atribuídos;
j) Exigir a identificação dos Alunos, e outras pessoas, sempre que necessário.
1.2- Deveresa) Dever de isenção: não retirar vantagens das funções que exercem;
b) Ser assíduo e pontual;
c) Respeitar e fazer respeitar todos os elementos da população escolar e colaborar
com todos os intervenientes do processo educativo;
d) Fazer a vigilância dos recreios, sob a supervisão dos Professores;
e) Contribuir para o desenvolvimento do Projecto Educativo da Escola e do Plano
Anual de Actividades;
f) Zelar pela utilização dos espaços comuns da escola nos termos do regulamento;
g) Acompanhar e prestar assistência ao Aluno acidentado;
h) Colaborar para a unidade e boa imagem da escola e dos serviços;
i) Ser conhecedor da área de que é responsável e cumprir as tarefas que lhe foram
destinadas;
j) Ser afável no trato e correcto nas relações com os outros membros da comunidade
escolar e com todas as pessoas que se dirigem à escola;
k) Comunicar aos responsáveis sempre que se verifiquem comportamentos e atitudes
que possam prejudicar o ambiente educativo;
l) Guardar sigilo profissional;
m) Coadjuvar e substituir os colegas sempre que as necessidades da escola o exijam,
funcionando como uma equipa coesa em que a preocupação dominante seja a
eficiente execução dos serviços;
n) Assinar diariamente o livro de ponto;
o) Não abandonar o local de trabalho, sem autorização superior durante as horas de
serviço, a não ser em casos de força maior, devendo, no entanto deixar o seu serviço
assegurado;52
p) Antes de fechar as salas, no fim do período lectivo, devem certificar-se que não há
ninguém no seu interior;
q) Contribuir para a formação cívica do Aluno, incentivando o respeito pelas regras de
convivência e promovendo um bom ambiente educativo;
r) Desempenhar e responsabilizar-se pelas funções que lhe forem atribuídas pelo
Director, tais como limpar e arrumar as instalações da escola, zelando pela sua
conservação;
s) Zelar pelo cumprimento das normas estabelecidas neste regulamento ou outras que
lhe sejam confiadas, no exercício das suas funções;
t) Controlar a entrada e permanência de pessoas estranhas à escola;
u) Prestar as informações que lhe forem solicitadas por todos os que frequentam a
escola, de forma atenciosa e correcta;
v) Comunicar ao Director quaisquer danos causados em bens imóveis ou móveis,
fornecendo sempre que possível a identificação do infractor;
São ainda outros deveres:
a) Manter em ordem todo o material necessário ao funcionamento das aulas;
b) Registar qualquer estrago que verificar no equipamento audiovisual ou outro e
entregá-lo ao Director;
c) Impedir o acesso dos Alunos ao material audiovisual;
d) Não permitir a permanência de Alunos nas salas de aulas, sempre que não se
verifique a presença ou responsabilidade de um Professor;
e) Não permitir a presença de Alunos nas áreas que interferem com o processo
ensino/aprendizagem;
f) Fazer todos os serviços externos de que a escola careça e que lhes forem
ordenados pelo Director;
g) Devem dirigir-se aos superiores com o maior respeito e delicadeza, assim como, as
pessoas que entrem no edifício escolar, devendo tratar indistintamente os Alunos com
o máximo carinho e respeito;
h) Prestar serviço na cantina que serve a sua escola, sempre que necessário;
i) Conservar limpa e com o maior asseio as salas de aula e demais dependências do
edifício escolar;
j) Velar pela conservação e limpeza do material didáctico;
k) Cumprir os prazos previstos na lei para a justificação de faltas. A justificação de
faltas ao serviço obedece à lei em vigor. O funcionário deverá informar
antecipadamente a sua ausência;
l) Cumprir e fazer cumprir o presente regulamento;
m) Na falta de um dos A.A.E., o seu trabalho deverá ser assegurado pelos restantes
elementos;53
n) Sempre que se torne necessário interromper uma aula, fazê-lo com respeito, e tal
atitude implica bater na porta previamente e comunicar ao Professor o que pretende.
2- Avaliação de Pessoal Não Docente2.1- Avaliação dos AuxiliaresA Comissão de Avaliação deverá proceder a uma observação cuidada do trabalho
desenvolvido pelos funcionários ao longo do ano;
Se considerado necessário, a distribuição e o desempenho das tarefas poderá ser
analisada em Conselho Escolar, de modo a proceder-se às necessárias correcções;
O Director, depois de analisado o trabalho desempenhado atribuirá a cada funcionário
uma nota quantitativa (ver anexo 6);
A avaliação do Pessoal Não Docente está definida no Decreto Regional 29/2006/M
artigo 31º.
3- Férias, Faltas e LicençasSalvaguardando todos os direitos dos funcionários, as faltas, férias e licenças devem
ser gozadas, sem prejuízo do funcionamento da instituição.
Quando previstas, as faltas devem ser comunicadas com antecedência ao Director de
modo a que se proceda aos acertos necessários.
Durante o período de tempo que os funcionários estejam em gozo de qualquer licença,
férias ou faltas devidamente justificadas, não lhes são atribuídas, por esta instituição,
qualquer tarefa ou responsabilidade profissional.
4- Atribuição de Horários a Pessoal Não DocenteOs horários do Pessoal Não Docente são atribuídos, em reunião, no início do ano
lectivo.
Consoante as necessidades do serviço são elaborados horários que sirvam a escola
tendo por base as seguintes prioridades:
a) Prioridade de escolha para os funcionários com mais tempo de serviço na escola.
b) Acordo com todos os funcionários sobre a aceitação dos horários.
Artigo 34.ºPais e Encarregados de Educação
O direito e o dever de educação dos filhos compreende a capacidade de intervenção
dos Pais e Encarregados de Educação no exercício dos direitos e a responsabilidade
no cumprimento dos deveres dos seus educandos na escola e para com a
comunidade educativa, consagrados no Decreto-lei Regional n.º 26/2006/M, de 4 de
Julho, e no presente Regulamento.
54
1- Direitosa) Ser tratado com respeito e delicadeza por toda a comunidade escolar;
b) Participar na vida da escola;
c) Ser informado sobre a legislação e normas que lhe digam respeito;
d) Ser informado do cumprimento e aproveitamento do seu educando, após cada um
dos momentos de avaliação e, entre estes, mensalmente, no dia e horas fixados para
o efeito;
e) Participar e cooperar com empenho nas actividades quando solicitado pelos
Professores;
f) Ter acesso a informações relacionadas com o processo educativo do seu educando;
g) Ser avisado acerca das faltas dadas pelo seu educando, de acordo com a lei em
vigor;
h) Participar nas actividades da Liga de Pais;
i) Eleger e ser eleito para o órgão que exija a sua representação;
j) Ser atendido pelos Órgãos de Gestão sempre que o assunto a tratar ultrapasse a
competência do Professor Titular de Turma;
k) Promover e participar em actividades de interesse para a comunidade escolar;
l) Conhecer o presente regulamento;
2- DeveresSão os seguintes deveres dos Pais e Encarregados de Educação:
a) Respeitar os outros membros da comunidade escolar nas suas pessoas, ideias,
bens e funções;
b) Colaborar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento
de uma cultura de cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de
convivência na escola;
c) Acompanhar e colaborar com os Professores no âmbito do processo
ensino/aprendizagem dos seus educandos;
d) Articular a educação na família com o trabalho escolar;
e) Colaborar com o Professor Titular na busca de soluções para situações ou
problemas surgidos ao seu educando;
f) Responsabilizar-se pelos actos do seu educando;
g) Responsabilizar-se e verificar o cumprimento dos deveres de assiduidade e
pontualidade do seu educando;
h) Zelar para que o seu educando compareça nas aulas com o material necessário;
i) Comparecer na escola sempre que for solicitado;
j) Contactar o Professor da Turma, no horário estabelecido, para recolher e prestar
informações sobre o seu educando;
k) Estar presente nas reuniões convocadas pelo Director;55
l) Conhecer o presente regulamento;
m) Colaborar com a escola nas Actividades de Enriquecimento e nas acções de
informação e sensibilização no âmbito da orientação escolar;
n) Informar o Professor da frequência do seu educando nas Actividades de
Enriquecimento Curricular;
o) Cumprir e fazer cumprir o presente regulamento;
p) Contribuir por todas as formas para a educação integral do seu educando;
q) Os Encarregados de Educação serão responsáveis pelos seus educandos caso
decidam que os mesmos almocem em casa ou se ausentem do recinto escolar mais
cedo do que o previsto. Nesta circunstância assinarão o termo de responsabilidade
respectivo (ver anexo 1).
Artigo 35º
1- Cooperação Escola / FamíliaEsta cooperação deverá ser feita atendendo aos seguintes pontos:
a) Acompanhamento do educando no seu desenvolvimento social, psicológico e moral;
b) Acompanhamento simultâneo do Encarregado de Educação e do Professor nas
actividades/tarefas escolares do educando;
c) Participação e colaboração nas festas e na vida escolar;
d) Sensibilização dos Pais para a necessidade de permitir que os seus filhos
participem nas visitas de estudo organizadas pela escola.
2- Reuniões de Pais e Encarregados de EducaçãoReuniões no início do ano lectivo e sempre que haja necessidade para qualquer
esclarecimento;
Estas reuniões serão marcadas em Conselho Escolar para a data mais oportuna;
Os Encarregados de Educação serão informados das respectivas reuniões com o
mínimo de 24 horas de antecedência.
3- Atendimento Individual aos Encarregados de Educação3.1- Os Docentes No início do ano lectivo cada Docente comunica ao Director e Encarregados de
Educação o dia e horário de atendimento aos mesmos.
56
3.2- O DirectorNo início do ano lectivo o Director informa os Encarregados de Educação os dias e
horário de atendimento aos mesmos.
4- Avaliação Os Encarregados de Educação serão informados da entrega da avaliação sumativa no
final de cada período com o mínimo de 48 horas de antecedência.
O registo de avaliação do Aluno será entregue aos Encarregados de Educação no final
de cada período, em data e hora combinadas em Conselho Escolar.
57
CAPÍTULO V
APOIO E COMPLEMENTOS EDUCATIVOS
58
Artigo 36.ºServiços Especializados de Apoio Educativo
Todos os Alunos têm necessidades educativas, trabalhadas no quadro da gestão da
diversidade. Existem casos, porém, em que as necessidades se revestem de
contornos muito específicos, exigindo a activação de apoios especializados.
Os Apoios especializados visam responder às Necessidades Educativas Especiais dos
Alunos com limitações significativas ao nível da actividade e da participação, num ou
vários domínios de vida.
A Educação Especial tem por objectivos a inclusão educativa e social, o acesso e o
sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emocional, bem como a promoção da
igualdade de oportunidades, a preparação para o prosseguimento de estudos ou para
uma adequada preparação para a vida profissional e para uma transição da escola
para o emprego das crianças e dos jovens com necessidades educativas especiais, conforme o disposto na legislação em vigor. (referenciação dos Alunos)
1 - Processo de referenciação1.1- A Educação Especial pressupõe a referenciação das crianças e jovens que
eventualmente dela necessitem, a qual deve ocorrer o mais precocemente possível,
detectando os factores de risco associados às limitações ou incapacidades.
1.2- A referenciação efectua -se por iniciativa dos Pais ou Encarregados de Educação,
dos serviços de intervenção precoce, dos Docentes ou de outros técnicos ou serviços
que intervêm com a criança ou jovem ou que tenham conhecimento da eventual
existência de necessidades educativas especiais.
1.3- A referenciação é feita aos Órgãos de Gestão e Administração das Escolas ou
Agrupamentos de Escolas da área da residência, mediante o preenchimento de um
documento onde se explicitam as razões que levaram a referenciar a situação e se
anexa toda a documentação considerada relevante para o processo de avaliação.
1.4- Referenciada a criança ou jovem, nos termos do artigo anterior, compete ao
Conselho Escolar desencadear os procedimentos seguintes:
a) Solicitar ao Departamento de Educação Especial e ao Serviço de Psicologia
um relatório técnico-pedagógico conjunto, com os contributos dos restantes
intervenientes no processo, onde sejam identificadas, nos casos em que tal se
justifique, as razões que determinam as Necessidades Educativas Especiais do Aluno
e a sua tipologia, designadamente as condições de saúde, doença ou incapacidade;
b) Solicitar ao Departamento de Educação Especial a determinação dos Apoios
Especializados, das adequações do processo de ensino e de aprendizagem de que o
Aluno deva beneficiar e das tecnologias de apoio;
59
c) Assegurar a participação activa dos Pais ou Encarregados de Educação,
assim como a sua anuência;
d) Homologar o relatório técnico-pedagógico e determinar as suas implicações;
e) Nos casos em que se considere não se estar perante uma situação de
Necessidades Educativas que justifiquem a intervenção dos Serviços da Educação
Especial, solicitar ao Departamento de Educação Especial e aos Serviços de
Psicologia o encaminhamento dos Alunos para os Apoios disponibilizados pela escola
que melhor se adeqúem à sua situação específica.
1.5- Para a elaboração do relatório a que se refere a alínea a) do número anterior
pode o Conselho Executivo, quando tal se justifique, recorrer aos Centros de Saúde, a
Centros de Recursos Especializados, às escolas ou unidades referidas nos n.os 2 e 3
do artigo 4.º do referido decreto.
1.6- Do relatório técnico-pedagógico constam os resultados decorrentes da avaliação,
obtidos por referência à Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e
Saúde, da Organização Mundial de Saúde, servindo de base à elaboração do
Programa Educativo Individual.
1.7- O relatório técnico-pedagógico a que se referem os números anteriores é parte
integrante do Processo Individual do Aluno.
1.8- A avaliação deve ficar concluída 60 dias após a referenciação com a aprovação
do Programa Educativo Individual pelo Presidente do Conselho Executivo.
1.9- Quando o Presidente do Conselho Executivo decida pela não aprovação, deve
exarar despacho justificativo da decisão, devendo reenviá-lo à entidade que o tenha
elaborado com o fim de obter uma melhor justificação ou enquadramento.
2. -Serviço Docente nos processos de referenciação e de avaliação2.1- O serviço Docente no âmbito dos processos de referenciação e de avaliação
assume carácter prioritário, devendo concluir-se no mais curto período de tempo,
dando preferência à sua execução sobre toda a actividade Docente e não Docente, à
excepção da lectiva.
2.2- O serviço de referenciação e de avaliação é de aceitação obrigatória e quando
realizado por um Docente é sempre integrado na componente não lectiva do seu
horário de trabalho.
Artigo 37.ºApoios
1.1- Educativo EspecialO Apoio Educativo Especial, processa-se através de:
60
a) Aulas individuais/cooperativas, fundamentalmente dirigidas a Alunos em regime
educativo especial;
1.2- Apoio Pedagógico Acrescido O Apoio Pedagógico Acrescido será facultado aos Alunos do Ensino Básico que se
encontrem nas seguintes condições;
a) Alunos com dificuldades de aprendizagem.
Cada Professor Titular de Turma indicará o nome dos Alunos que demonstrem a
necessidade de tal Apoio, a lista de Alunos ficará registada em acta.
Artigo 38.ºCritérios de Acompanhamento
a) Alunos com Necessidades Educativas Especiais já devidamente comprovadas;
b) Alunos que a avaliação formativa ou sumativa revele grande distanciamento dos
objectivos programados.
Artigo 39.ºProcedimentos
As crianças que apresentam um distanciamento em relação aos objectivos
programados serão sujeitas a um Apoio Individual dentro da sala de aula, por parte do
seu Professor. Se esse apoio não se revelar suficiente para diminuir esse
distanciamento a criança beneficiará de Apoio Acrescido, fora da sala de aula.
Se a criança demonstrar comportamentos e dificuldades reveladoras de Necessidades
Educativas Especiais será referenciada para avaliação da Professora do Ensino
Especial.
Cabe ao Conselho Escolar decidir, segundo parecer do Titular da Turma, o Apoio a ser
prestado a cada caso, e desde que haja acordo das partes envolvidas.
61
CAPÍTULO VI
OUTRAS ENTIDADES OUSERVIÇOS
62
Artigo 40.ºAcção Social
Pela Portaria nº 39/2008, de 11 de Abril, compete à Secretaria Regional da Educação
e Cultura, através dos seus Serviços de Acção Social, assegurar o Apoio Sócio-
Educativo às famílias, de acordo com as respectivas necessidades, de modo a que os
Alunos possam alcançar o sucesso educativo e o desenvolvimento integral das suas
capacidades.
Os Encarregados de Educação dos Alunos com dificuldades económicas preenchem o
boletim de acção social no 3º período.
Os prazos serão estipulados pela Secretaria Regional de Educação e Cultura, dados a
conhecer à escola, e serão afixados na entrada para posterior informação aos Pais.
Os Encarregados de Educação que se sintam lesados na atribuição dos subsídios,
podem recorrer das decisões tomadas junto dos órgãos competentes.
Artigo 41.ºSeguro Escolar
O Seguro Escolar consiste num mecanismo de apoio a prestar aos Alunos com o
objectivo de fazer algo face à necessidade de uma prevenção e protecção em caso de
acidente.
Os Alunos estão abrangidos por um seguro escolar sempre que:
a) Ocorra um acidente na escola;
b) Ocorra um acidente em actividades autorizadas pela escola, como é caso de
visitas de estudo;
c) Participem em actividades programadas, com a colaboração de outras
entidades nomeadamente as Autarquias Locais, pelo Gabinete Coordenador de
Educação Artística e pelo Gabinete Coordenador de Educação Física e
supervisionada por um ou mais elementos do corpo Docente e não Docente;
d) A ocorrência deve ser participada no prazo de 24 horas junto do Órgão de
Gestão da Escola;
e) A participação deve ser feita pelo Professor do Aluno ou pelo Professor
responsável em formulário próprio, o qual será por si assinado.
f) Os primeiros socorros serão prestados pela(s) pessoa(s) responsável(eis)
pelo Aluno desde que se sintam habilitados para tal e não se verifique gravidade nos
ferimentos.
g) Caso se verifique gravidade nos ferimentos, o Aluno será enviado ao
Hospital Central do Funchal ou ao Centro de Saúde do Bom Jesus (no caso dos
ferimentos serem ao nível dos dentes).63
h) O acompanhamento do Aluno em caso de deslocação a instituições de
saúde será delegado a uma Auxiliar de Acção Educativa, somente na ausência do
Encarregado(a) de Educação ou de outro elemento familiar até a sua chegada.
Artigo 42.º
1- Refeições no EstabelecimentoLanche de manhã /tarde composto por leite, pão e fruta;
2- Funcionamento do RefeitórioTodos os Alunos têm direito a:
a) Lanchar, sentando-se livremente nas mesas que foram reservadas para a sua
turma;
b) Serem acompanhados até ao refeitório pelos Professores responsáveis;
c) Terem presentes durante a refeição os Professores e funcionários para o efeito.
3- Pessoal Docente e Não Docente:O lanche é da responsabilidade de cada um.
Artigo 43.ºParcerias
Tem como finalidade proporcionar os meios necessários ao cumprimento do Projecto
Educativo da Escola e Plano Anual de Actividades;
Algumas das Entidades envolvidas são:
a) Centro de Saúde;
b) Segurança Social;
c) Junta de Freguesia da Sé;
d) Câmara Municipal do Funchal;
e) Secretaria Regional de Educação;
f) Polícia de Segurança Pública;
g) Outras instituições.
Artigo 44.ºÉpocas Festivas
Será elaborado um projecto em equipa, de acordo com o Plano Anual de Actividades e
respectivo relatório.64
A escola só pode juntar os turnos 3 vezes em cada ano lectivo, ficando as refeições e
a permanência no Estabelecimento até à hora normal de encerramento garantidos
para os Alunos, cujos Encarregados de Educação trabalhem.
Artigo 45.º
1- HigieneAs crianças deverão apresentar-se diariamente em condições de higiene, tanto do
corpo como do vestuário, sendo esta uma responsabilidade dos Encarregados de
Educação.
Aconselha-se os Encarregados de Educação a verificarem a cabeça dos seus
educandos frequentemente a fim de evitar a contaminação com parasitas (piolhos).
Devido à fácil propagação entre as crianças, ao ser detectada tal situação, será
enviado um aviso por escrito aos Pais no sentido de procederem à sua
desparasitação.
2- VestuárioO vestuário das crianças deverá ser simples e prático.
A higiene do vestuário das crianças deve estar sempre cuidada.
Os Alunos deverão utilizar equipamento desportivo (fato-de-treino e sapatilhas), nas
aulas de Educação e Expressão Físico-Motora.
Artigo 46.ºDoenças
As crianças com sinais evidentes de doença não deverão frequentar o
estabelecimento de ensino.
As crianças portadoras de doenças infecto-contagiosas, não poderão frequentar o
estabelecimento.
No caso de se verificar que a criança, durante o horário de frequência do
estabelecimento apresenta sintomas de doença, como por exemplo febres altas (a
partir dos 38º), será imediatamente comunicado aos Encarregados de Educação,
devendo estes comparecerem na escola com a maior brevidade possível.
Quando a criança for acometida de febre, diarreia ou vómitos não poderá permanecer
no estabelecimento.
65
Artigo 47.ºMedicamentos
Os medicamentos deverão ser tomados em casa.
Nos casos em que tal não seja possível:
a) Todos os medicamentos devem ser entregues, em mão, neste caso ao Professor
Titular ou, na ausência deste, aos Auxiliares de Acção Educativa;
b) Os medicamentos devem vir identificados com o nome da criança, turma e ano a
que pertence, hora e dosagem, duração do tratamento e fotocópia da receita médica;
c) Alimentação especial com declaração médica.
Artigo 48.ºVacinas
A criança deve ter sempre o seu boletim de vacinas actualizado;
É exigida a apresentação do boletim de vacinas no acto da matrícula;
Artigo 49.ºAlergias
Se alguma criança for alérgica a qualquer substância, tal facto deverá ser comunicado
por escrito e anexado ao P.I.A.
Artigo 50.ºEncerramento Eventual ou por Força Maior
A Direcção do Estabelecimento não poderá ser responsabilizada por eventuais
encerramentos, por razões independentes à sua vontade ou por força maior, como
sejam:
a) Greve dos Docentes;
b) Inundações;
c) Incêndios;
d) Greve dos funcionários;
e) Fugas de gás;
f) Falta de água corrente;
66
g) Outros motivos considerados importantes para a defesa da integridade física e
bem-estar das crianças e adultos.
Artigo 51.ºAcidentes
No caso de acidente, a criança será imediatamente conduzida ao hospital,
acompanhada por um Auxiliar da Acção Educativa. Os Pais serão avisados e deverão
ir ao encontro da criança;
As despesas hospitalares serão cobertas pelo seguro escolar.
Artigo 52.ºSegurança das Crianças
À saída, as crianças serão entregues à(s) pessoa(s) indicadas pelo Encarregado de
Educação, assinando atempadamente um termo de responsabilidade (ver anexo 1);
Artigo 53.ºResponsabilidades
A EB1 da Carreira assume-se responsável pelas crianças desde a sua entrada até ao
momento em que são entregues aos Encarregados de Educação ou outros indicados
por estes.
Em caso de acidente, as crianças são abrangidas por um seguro escolar:
Sempre que possível, deverá ser evitado o uso de brinquedos, jogos ou telemóveis
pertencentes à criança no estabelecimento. Caso os Pais optem por este tipo de
prática, o Estabelecimento não assume qualquer responsabilidade por qualquer dano
ou extravio dos mesmos.
A escola não se responsabiliza pela perda de objectos de valor, sendo
desaconselhado o seu uso neste espaço.
67
CAPÍTULO VII
ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS/MATERIAIS
68
Artigo 54.ºFuncionamento dos Espaços
1- Salas de AulaAs salas ficam à responsabilidade de cada Docente.
2- Sala de InformáticaEsta sala funcionará com as turmas de Informática e Inglês, de acordo com o horário
estabelecido no início do ano.
Desde que não coincida com horário das Actividades de Complemento Curricular,
poderá ser utilizada por outros Docentes.
A utilização do equipamento da sala de informática fora das aulas por parte dos
Docentes deve ser comunicada ao Professor encarregue da mesma ou ao Director.
A utilização do equipamento da sala de informática, deverá ser assinalada na folha de
registo lá colocada para o efeito.
O Docente responsável pelos computadores deve certificar-se que os mesmos ficam
desligados;
Em caso de avaria deve comunicar ao Director ou ao Coordenador T.I.C..
3- Expressão Plástica e Expressão Musical e DramáticaEstas salas funcionam com turmas, de acordo com o horário estabelecido no início do
ano.
Desde que não coincida com o horário das Actividades de Complemento Curricular,
poderão ser utilizadas por outros Docentes.
O Docente ao utilizar o material das respectivas salas, deve-se certificar que os
mesmos ficam em plenas condições.
No caso de estragos do material, o Docente responsável deve comunicar ao Director.
4- Pátios e RecreiosDeverão ser mantidas as normas gerais de comportamento na escola:
a) Não é permitida a permanência de pessoas estranhas à escola;
b) A entrada de pessoas será feita exclusivamente pela porta principal;
d) Os danos provocados nos pátios, recreios, e nos materiais aí existentes deverão
ser pagos ou repostos pelos Alunos que os danifiquem;
e) No início do ano, é elaborado, em Conselho Escolar, um calendário de vigilância
dos recreios para os Docentes. Também no início do ano lectivo é delegado ao
Pessoal Auxiliar funções que incluem a vigilância dos recreios.
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5- Campo de Jogos As actividades de Expressão Física e Motora realizam-se no pátio da escola.
Quando o estado do tempo não permitir normal funcionamento das aulas, os Alunos
ficarão na cantina sob vigilância do Docente de Educação Física.
6- ReprografiaO número de fotocópias será de acordo com as indicações fornecidas pela Direcção
Regional de Planeamento e Recursos Educativos.
Estas fotocópias serão registadas no mapa, no local da fotocopiadora.
A tiragem das fotocópias deve ser pedida à funcionária destacada para o efeito, com
um dia de antecedência.
No final de cada mês, o Director procederá de acordo com ofício vigente, e informará a
D.R.P.R.E. sobre o número registado na fotocopiadora.
7- Instalações SanitáriasOs funcionários devem zelar pela manutenção da higiene nestes espaços.
Deverá haver cuidado por parte dos funcionários e de todos os utilizadores de modo a
assegurar boas condições de funcionamento destas instalações.
Os produtos de limpeza e desinfecção serão guardados na arrecadação do material de
limpeza, fora do alcance dos Alunos.
Artigo 55.ºLivros Escolares
Os livros escolares da escola estão à disposição dos Docentes na biblioteca, em
regime livre, sendo cada Docente responsável pelos livros que usa e, caso estrague
algum, deverá proceder à sua substituição.
1- Manuais EscolaresDevem existir manuais de apoio ao trabalho do Aluno. Estes são adoptados por
decisão do Conselho Escolar no final do ano lectivo anterior, sendo preenchido um
mapa próprio.
A escolha do manual terá a duração de 6 anos e deverá obedecer a critérios rigorosos,
onde se salientam: cumprimento dos objectivos do programa; adequação da
linguagem; estimulação da criatividade e a imaginação; apresentação de uma
metodologia facilitadora da aprendizagem, que proporcione actividades de trabalho
autónomo, com boa apresentação e financeiramente acessível.
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2- Material dos Eventos CulturaisQualquer equipamento da escola só pode ser utilizado fora do estabelecimento com
autorização do Director e após a respectiva requisição. Esta será entregue ao
Professor responsável pelo equipamento, onde será anotada a data de entrega e o fim
a que se destina.
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APROVAÇÃO E APRESENTAÇÃO
Este Regulamento Interno foi apresentado e aprovado em Reunião do
Conselho Escolar da Escola Básica do 1º Ciclo da Carreira, no dia 3 de Fevereiro de
2009.
Equipa Coordenadora do Regulamento Interno:
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A Directora da Escola:
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Os Membros do Conselho Escolar:
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Funchal, 3 de Fevereiro de 2009
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ANEXOS
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