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REGULAMENTO ULSM, EPE (26 de Agosto de 2009) Pág.1 de 54 017_01_1 (substituir pelo nº do impresso a codificar) Unidade Local de Saúde de Matosinhos Regulamento ULSM, EPE Índice Índice de Artigos SUB-SECÇÃO I - DEPARTAMENTOS ................................................................................................. 24 SUB-SECÇÃO II - SERVIÇOS .............................................................................................................. 34

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REGULAMENTO ULSM, EPE (26 de Agosto de 2009)

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Regulamento ULSM, EPE

Índice CAPÍTULO 1 Natureza, âmbito e funções .................................................................................. 5

CAPÍTULO 2 Órgãos ................................................................................................................... 6

SECÇÃO I: ÓRGÃOS EM GERAL .............................................................................................. 6

SECÇÃO II: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ......................................................................... 6

SECÇÃO III: FISCAL ÚNICO ................................................................................................... 10

SECÇÃO IV: CONSELHO CONSULTIVO .................................................................................. 10

SECÇÃO V: DO AUDITOR INTERNO ...................................................................................... 11

SECÇÃO VI: ÓRGÃOS DE APOIO TÉCNICO ........................................................................... 12

CAPÍTULO 3 Níveis Intermédios de Gestão ............................................................................. 22

SECÇÃO I: ESTRUTURA ........................................................................................................ 22

SECÇÃO II: CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS – Agrupamento dos Centros de Saúde de

Matosinhos - ACES de MATOSINHOS .................................................................................. 22

SECÇÃO III: CUIDADOS HOSPITALARES – HOSPITAL PEDRO HISPANO ................................ 23

SUB-SECÇÃO I - DEPARTAMENTOS ................................................................................................. 24

SUB-SECÇÃO II - SERVIÇOS .............................................................................................................. 34

SECÇÃO IV: CUIDADOS CONTINUADOS ............................................................................... 35

SECÇÃO V: SUPORTE À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS ............................................................ 35

SECÇÃO VI: GESTÃO E LOGÍSTICA ........................................................................................ 36

CAPÍTULO 4 Funcionamento ................................................................................................... 52

CAPÍTULO 5 Gestão de recursos.............................................................................................. 53

CAPÍTULO 6 Disposições Finais e Transitórias ......................................................................... 54

Índice de Artigos Artigo 1 Natureza, objecto e legislação aplicável ........................................................................................ 5 Artigo 2 Visão e missão ................................................................................................................................ 5 Artigo 3 Organização de prestação de serviços ............................................................................................ 6 Artigo 4 Enumeração .................................................................................................................................... 6 Artigo 5 Composição .................................................................................................................................... 6 Artigo 6 Competências ................................................................................................................................. 7 Artigo 7 Funcionamento ............................................................................................................................... 7 Artigo 8 Presidente do Conselho de Administração ..................................................................................... 7

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Artigo 9 Director Clínico ............................................................................................................................... 8 Artigo 10 Enfermeiro Director ...................................................................................................................... 9 Artigo 11 Composição ................................................................................................................................ 10 Artigo 12 Competências ............................................................................................................................. 10 Artigo 13 Composição ................................................................................................................................ 10 Artigo 14 Competências ............................................................................................................................. 11 Artigo 15 Funcionamento ........................................................................................................................... 11 Artigo 16 Auditor interno ........................................................................................................................... 11 Artigo 17 Enumeração ................................................................................................................................ 12 Artigo 18 Comissão de Catástrofe .............................................................................................................. 12 Artigo 19 Comissão de Controlo de Infecção ............................................................................................. 14 Artigo 20 Comissão de Coordenação Oncológica ....................................................................................... 14 Artigo 21 Comissão de Enfermagem .......................................................................................................... 15 Artigo 22 Comissão de Apoio a Crianças e Jovens em risco ....................................................................... 15 Artigo 23 Comissão de Ética ....................................................................................................................... 16 Artigo 24 Comissão de Farmácia e Terapêutica ......................................................................................... 16 Artigo 25 Comissão de Qualidade e Segurança do Doente ........................................................................ 17 Artigo 26 Comissão Médica ........................................................................................................................ 18 Artigo 27 Comissão de Normalização de Equipamento e Material de Consumo ....................................... 18 Artigo 28 Comissão do Processo Clínico ..................................................................................................... 19 Artigo 29 Comissão de Promoção do Aleitamento Materno ..................................................................... 20 Artigo 30 Comissão Técnica de Certificação ............................................................................................... 21 Artigo 31 Comissão Transfusional .............................................................................................................. 21 Artigo 32 Conselho Técnico dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica ................................................... 22 Artigo 33 Caracterização dos serviços ........................................................................................................ 22 Artigo 34 Objectivos ................................................................................................................................... 22 Artigo 35 Estrutura ..................................................................................................................................... 23 Artigo 36 Organização e Composição ......................................................................................................... 23 Artigo 37 Hospital Pedro Hispano .............................................................................................................. 23 Artigo 38 Organização ................................................................................................................................ 24 Artigo 39 Objectivos ................................................................................................................................... 24 Artigo 40 Âmbito ........................................................................................................................................ 24 Artigo 41 Órgãos ......................................................................................................................................... 25 Artigo 42 Competências ............................................................................................................................. 25 Artigo 43 Constituição dos Departamentos ............................................................................................... 30 Artigo 44 Organização/Estrutura ................................................................................................................ 30 Artigo 45 Contratualização ......................................................................................................................... 31 Artigo 46 Comissão Consultiva ................................................................................................................... 32 Artigo 47 Proveitos e Custos ...................................................................................................................... 32 Artigo 48 Afectação dos Desvios Positivos ................................................................................................. 32 Artigo 49 Regulamento interno .................................................................................................................. 33 Artigo 50 Avaliação ..................................................................................................................................... 33 Artigo 51 Competências do Director .......................................................................................................... 34 Artigo 52 Enfermeiro-Chefe ....................................................................................................................... 35 Artigo 53 Técnico Coordenador.................................................................................................................. 35 Artigo 54 Departamento de Cuidados Continuados .................................................................................. 35 Artigo 55 Serviços de Suporte à Prestação de Cuidados ............................................................................ 35 Artigo 56 Serviço de Nutrição ..................................................................................................................... 35 Artigo 57 Serviço Social .............................................................................................................................. 36 Artigo 58 Gabinete de Assistência Espiritual .............................................................................................. 36 Artigo 59 Estrutura ..................................................................................................................................... 36 Artigo 60 Departamento de Gestão de Recursos Humanos e Gestão Documental ................................... 37 Artigo 61 Departamento de Operações e Logística .................................................................................... 38 Artigo 62 Serviço de Compras e Logística ................................................................................................... 38 Artigo 63 Serviço de Esterilização Central .................................................................................................. 39 Artigo 64 Serviços Farmacêuticos .............................................................................................................. 40 Artigo 65 Serviços Hoteleiros ..................................................................................................................... 40

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Artigo 66 Serviço de Instalações e Equipamentos ...................................................................................... 41 Artigo 67 Departamento de Organização e Sistemas de Informação ........................................................ 42 Artigo 68 Serviço de Informática ................................................................................................................ 42 Artigo 69 Serviço de Admissão de Doentes ................................................................................................ 43 Artigo 70 Departamento Financeiro – Planeamento e Controlo de Gestão .............................................. 43 Artigo 71 Serviços Financeiros .................................................................................................................... 44 Artigo 72 Serviço de Planeamento e Controlo de Gestão .......................................................................... 44 Artigo 73 Departamento de Formação e Investigação ............................................................................... 46 Artigo 74 Internato Médico ........................................................................................................................ 46 Artigo 75 Centro de Formação ................................................................................................................... 46 Artigo 76 Serviço de Biblioteca ................................................................................................................... 47 Artigo 77 Gabinete de Investigação ........................................................................................................... 47 Artigo 78 Gabinete de Contratualização .................................................................................................... 48 Artigo 79 Gabinete de Saúde Ocupacional ................................................................................................. 49 Artigo 80 Gabinete de Higiene e Segurança ............................................................................................... 49 Artigo 81 Gabinete de Codificação ............................................................................................................. 50 Artigo 82 Gabinete de Comunicação e Relações Públicas .......................................................................... 50 Artigo 83 Gabinete Jurídico ........................................................................................................................ 51 Artigo 84 Gabinete da Qualidade ............................................................................................................... 51 Artigo 85 Gabinete do Utente .................................................................................................................... 52 Artigo 86 Utentes da Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E. ....................................................... 52 Artigo 87 Organização da actividade .......................................................................................................... 53 Artigo 88 Acesso aos serviços de saúde ..................................................................................................... 53 Artigo 89 Informação clínica ....................................................................................................................... 53 Artigo 90 Acesso ao serviço de urgência hospitalar ................................................................................... 53 Artigo 91 Aquisição ou locação de bens e serviços e empreitadas de obras públicas ............................... 53 Artigo 92 Recursos Humanos ..................................................................................................................... 54 Artigo 93 Recursos Financeiros .................................................................................................................. 54 Artigo 94 Disposições Finais e Transitórias ................................................................................................ 54

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CAPÍTULO 1 Natureza, âmbito e funções

Artigo 1 Natureza, objecto e legislação aplicável

1. A Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E. é uma entidade pública

empresarial, criada pelo Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro, adiante designada por ULSM, com sede em Matosinhos.

2. A ULSM está integrada no Serviço Nacional de Saúde e tem por objecto a prestação de cuidados de saúde, podendo, acessoriamente, explorar os serviços e efectuar as operações civis e comerciais relacionadas directa ou indirectamente, no todo ou em parte, com o seu objecto ou que sejam susceptíveis de facilitar ou favorecer a sua realização, bem como participar em sociedades anónimas cujo capital seja maioritariamente detido pela ULSM e que tenham por objecto a prestação de cuidados de saúde, assim como outras formas de associação.

3. A ULSM rege-se pelo Decreto-lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro, pelos seus Estatutos – aprovados pelo citado Decreto-lei nº 233/2005 – pelo regime jurídico aplicável às entidades públicas empresariais, bem como pelas normas especiais cuja aplicação decorra do seu objecto e do presente regulamento.

Artigo 2 Visão e missão

1. Visão: Acessibilidade simplificada e facilitada, equidade garantida,

integração eficaz e comprometida, produtividade e eficiência na utilização dos recursos e diminuição das necessidades em saúde, desde logo para as doenças evitáveis, e uma população mais consciente para assumir estilos de vida saudáveis.

2. Missão: Satisfazer todas as necessidades em saúde à população do Concelho de Matosinhos, assumindo a integração dos diferentes níveis, desde a educação para a saúde e dos auto-cuidados, aos tratamentos continuados e paliativos e à referenciação para outros níveis da rede hospitalar. Tem como rede de intervenção os Centros de Saúde, o Hospital Pedro Hispano e a rede de Cuidados Continuados e todos os pólos de intervenção social disponíveis para parcerias em saúde, sem esquecer as novas tecnologias de informação. Acessoriamente assegurar os cuidados hospitalares à população da Maia, e como segunda referência, ao Centro Hospitalar da Póvoa do Varzim - Vila do Conde.

3. Valores: valor primordial da vida e dignidade da pessoa humana, atitude de serviço, atenção e cortesia, compaixão e respeito, competência e eficiência.

4. São atribuições da ULSM:

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a) Prestar cuidados primários e continuados de saúde à população do concelho de Matosinhos;

b) Prestar cuidados diferenciados de saúde às populações residentes na área de influência da ULSM;

c) Assegurar as actividades de saúde pública e os meios necessários ao exercício das competências da autoridade de saúde no concelho de Matosinhos;

d) Participar no processo de formação pré e pós-graduada de profissionais do sector, mediante a celebração de acordos com as entidades competentes.

Artigo 3 Organização de prestação de serviços A ULSM é constituída pelas seguintes unidades de prestação de cuidados:

a) Agrupamento de Centros de Saúde de Matosinhos - ACES; b) Hospital Pedro Hispano - HPH; c) Unidade de Convalescença;

CAPÍTULO 2 Órgãos

SECÇÃO I: ÓRGÃOS EM GERAL

Artigo 4 Enumeração

1. São órgãos sociais da ULSM:

a) O Conselho de Administração; b) O Fiscal Único; c) O Conselho Consultivo.

2. A composição, competência e responsabilidade genéricas, a nomeação e duração do mandato dos titulares dos órgãos são as previstas no Decreto-Lei nº. 233/2005, de 29 de Dezembro.

3. O Conselho de Administração é coadjuvado por órgãos ou comissões de apoio técnico, cujos mandatos cessarão com o desse órgão.

SECÇÃO II: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Artigo 5 Composição

1. O Conselho de Administração é composto pelo Presidente e o máximo

de cinco Vogais Executivos, sendo um deles médico de uma

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especialidade hospitalar, outro Director Executivo do ACES e um enfermeiro.

2. Ao médico da especialidade hospitalar referido anteriormente compete a direcção clínica do HPH e ao enfermeiro a respectiva direcção de enfermagem da ULSM.

3. Pode ainda integrar o Conselho de Administração da ULSM um vogal não executivo a nomear por despacho conjunto dos Ministros das Finanças e da Saúde, sob proposta do Município de Matosinhos.

Artigo 6 Competências

1. Compete ao Conselho de Administração o exercício dos poderes de

gestão enunciados no art.º 7º dos seus Estatutos. 2. O Conselho de Administração pode delegar as suas competências nos

seus membros ou demais pessoal de direcção e chefia, com excepção das competências previstas nas alíneas a) a j) do nº 1 do art.º 7º dos Estatutos, definindo em acta os limites e condições de tal delegação, sem prejuízo do direito de avocação.

Artigo 7 Funcionamento

1. O Conselho de Administração reúne uma vez por semana e sempre que

convocado pelo Presidente, ou a solicitação de dois vogais ou do fiscal único.

2. As deliberações são tomadas por maioria simples, tendo o Presidente do Conselho de Administração voto de qualidade.

3. O Conselho de Administração não pode deliberar sem que esteja presente a maioria dos seus membros.

4. Os membros do Conselho de Administração que não possam estar presentes na reunião poderão, em caso de deliberações consideradas urgentes pelo Presidente, expressar o seu voto por correspondência a este dirigida.

5. Todos os membros do Conselho de Administração têm direito de voto, tendo o Presidente voto de qualidade em caso de empate.

6. De cada reunião será elaborada acta a ser aprovada e assinada na reunião seguinte.

Artigo 8 Presidente do Conselho de Administração

1. Compete ao Presidente do Conselho de Administração:

a) Presidir ao Conselho de Administração e dirigir a sua acção; b) Zelar pela correcta execução das deliberações do Conselho de

Administração; c) Submeter a aprovação ou autorização dos membros do Governo

competentes todos os actos que delas careçam; d) Representar a ULSM em juízo e fora dele; e) Exercer as competências que lhe sejam delegadas.

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2. O Presidente do Conselho de Administração é substituído nas suas ausências e impedimentos pelo vogal por si designado.

Artigo 9 Director Clínico

1. À direcção clínica da ULSM compete a coordenação da assistência prestada aos utentes/doentes da ULSM e a qualidade, correcção e prontidão dos cuidados de saúde, nomeadamente:

a) Coordenação a elaboração dos planos de acção apresentados pelos vários serviços e departamentos de acção médica a integrar no plano de acção global da ULSM;

b) Assegurar uma integração adequada da actividade médica dos departamentos e serviços, designadamente através de uma utilização não compartimentada da capacidade instalada;

c) Propor medidas necessárias à melhoria das estruturas organizativas, funcionais e físicas dos serviços de acção médica, dentro dos parâmetros de eficiência e eficácia reconhecidos, que produzam os melhores resultados face às tecnologias disponíveis;

d) Aprovar as orientações clínicas relativas à prescrição de medicamentos e meios complementares de diagnósticos e terapêutica, bem como os protocolos clínicos adequados às patologias mais frequentes, respondendo perante o Conselho de Administração pela sua adequação em termos de qualidade e de custo benefício;

e) Propor ao Conselho de Administração a realização, sempre que necessário, da avaliação externa do cumprimento das orientações clínicas e protocolos mencionados, em colaboração com a Ordem dos Médicos e instituições de ensino médico e sociedades científicas;

f) Desenvolver a implementação de instrumentos de garantia de qualidade técnica dos cuidados de saúde;

g) Decidir sobre conflitos de natureza técnica entre os serviços de acção médica;

h) Decidir as dúvidas que lhe sejam presentes sobre deontologia médica, desde que não seja possível recorrer, em tempo útil, à comissão de ética;

i) Participar na gestão do pessoal médico, designadamente nos processos de admissão e mobilidade interna, ouvidos os respectivos directores de serviço;

j) Velar pela constante actualização do pessoal médico; k) Acompanhar e avaliar sistematicamente outros aspectos

relacionados com o exercício de medicina e com a formação dos médicos.

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2. No exercício das suas funções, o director clínico do Hospital poderá ser coadjuvado por dois médicos adjuntos, por si escolhidos e aprovados pelo Conselho de Administração.

Artigo 10 Enfermeiro Director

1. Ao enfermeiro director compete a coordenação técnica da actividade de

enfermagem da ULSM. 2. São competências do enfermeiro director as previstas no art.º 10º dos

Estatutos da ULSM e, designadamente: a) Coordenar a elaboração dos planos de acção de enfermagem

apresentados pelos vários serviços a integrar no plano de acção global da ULSM;

b) Colaborar com o director clínico na compatibilização dos planos de acção dos diferentes serviços de acção médica;

c) Contribuir para a definição das políticas ou directivas de formação e investigação em enfermagem;

d) Definir padrões de qualidade de cuidados de enfermagem e indicadores de avaliação dos cuidados de enfermagem prestados;

e) Elaborar propostas referentes a gestão do pessoal de enfermagem, designadamente participar no processo de admissão e de mobilidade dos enfermeiros;

f) Promover e acompanhar o processo de avaliação do pessoal de enfermagem;

g) Propor a criação de um sistema efectivo de classificação de utentes que permita determinar necessidades em cuidados de enfermagem e zelar pela sua manutenção;

h) Elaborar estudos para determinação de custos e benefícios no âmbito dos cuidados de enfermagem;

i) Acompanhar e avaliar sistematicamente outros aspectos relacionados com o exercício da actividade de enfermagem e com a formação dos enfermeiros;

3. No exercício das suas funções, o enfermeiro director é coadjuvado por três adjuntos, por si escolhidos entre os enfermeiros da ULSM e aprovados pelo Conselho de Administração.

4. O enfermeiro director poderá delegar nos seus adjuntos, nos enfermeiros supervisores, no enfermeiro do Conselho Clínico do ACES e nos enfermeiros dos conselhos de gestão dos departamentos, as competências que lhe estão atribuídas, com vista a tornar mais eficaz a sua acção tanto ao nível dos cuidados primários como dos cuidados hospitalares. A referida delegação de competências deverá ser registada em acta de reunião do Conselho de Administração.

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SECÇÃO III: FISCAL ÚNICO

Artigo 11 Composição

1. O fiscal único é o órgão responsável pelo controlo da legalidade, da

regularidade e da boa gestão financeira e patrimonial da ULSM. 2. O fiscal único é nomeado por despacho do Ministro das Finanças

obrigatoriamente de entre revisores oficiais de contas ou sociedades de revisores oficiais de contas, por um período de três anos, apenas renovável uma vez.

3. O fiscal único tem sempre um suplente, que é igualmente um revisor oficial de contas ou uma sociedade de revisores oficiais de contas.

4. Cessando o seu mandato, o fiscal único mantém-se em exercício de funções até à posse do respectivo substituto.

5. A remuneração do fiscal único é fixada por despacho do Ministro das Finanças.

Artigo 12 Competências

As competências do fiscal único são as definidas no art. 16º dos Estatutos da ULSM.

SECÇÃO IV: CONSELHO CONSULTIVO

Artigo 13 Composição

1. O conselho consultivo é o órgão que estabelece a ligação entre a ULSM

e a comunidade que ela serve. 2. O conselho consultivo é composto por:

a) Uma personalidade de reconhecido mérito nomeada pelo Ministro da Saúde, que preside;

b) Um representante da Câmara Municipal de Matosinhos; c) Um representante da Assembleia Municipal do Concelho de

Matosinhos; d) Um representante da Administração Regional de Saúde do

Norte; e) Um representante do Centro Distrital da Segurança Social

designado pelo Conselho Directivo; f) Um representante das Escolas ou Agrupamentos de Escolas

designado pelo Director Regional da Educação; g) Um representante das Instituições Particulares de Solidariedade

Social, designado anualmente pelo órgão executivo de associação representativa das mesmas, em regime de rotatividade;

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h) Um representante da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens;

i) Um representante dos utentes designado pela respectiva associação ou por equivalente estrutura de representação;

j) Um representante dos trabalhadores; k) Um representante dos prestadores de trabalho voluntário na

instituição e eleito entre estes; l) Um representante das Associações Sindicais com assento na

Comissão Permanente da Concertação Social, designado pelo respectivo Presidente, sobre proposta daquelas;

m) Um representante das Associações de Empregadores com assento na Comissão Permanente da Concertação Social, designado pelo respectivo Presidente, sobre proposta daquelas;

n) Dois representantes escolhidos pelo Conselho de Administração da ULSM que sejam profissionais de saúde, sem vínculo à mesma.

Artigo 14 Competências As competências do conselho consultivo são as definidas no art.º 19º dos Estatutos da ULSM.

Artigo 15 Funcionamento

1. O conselho consultivo reúne pelo menos uma vez por ano e as suas deliberações são tomadas por maioria simples e constam de acta, tendo o presidente voto de qualidade.

2. O funcionamento do conselho consultivo encontra-se estipulado no art.º 20º dos Estatutos da ULSM.

SECÇÃO V: DO AUDITOR INTERNO

Artigo 16 Auditor interno

1. Na ULSM deve existir um auditor com a devida qualificação, designado

pelo Conselho de Administração, a quem compete proceder ao controlo interno nos domínios contabilístico, financeiro, operacional, informático e de recursos humanos.

2. No âmbito das suas funções, o auditor deve fornecer ao Conselho de Administração análises e recomendações sobre as actividades revistas para a melhoria do funcionamento dos serviços e propor a realização de auditorias por entidades terceiras.

3. O auditor é designado por um período de três anos, apenas renovável uma vez.

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4. No sentido de obter informação adequada para o desenvolvimento das auditorias, o auditor tem acesso livre a registos, computadores, instalações e pessoal da instituição, com excepção do acesso aos registos clínicos individuais dos utentes.

5. O auditor elabora um plano anual de auditoria. 6. O auditor elabora, semestralmente, um relatório sobre a actividade

desenvolvida em que se refiram os controlos efectuados, as anomalias detectadas e as medidas correctivas a adoptar, que deve ser submetido pelo conselho de administração aos Ministros das Finanças e da Saúde.

7. Compete ainda ao Auditor Interno estruturar, implementar e monitorizar um sistema de controlo interno organizacional, de forma geral e sistematizada, e atendendo a solicitações específicas do órgão de gestão.

8. A actividade do auditor deve ser articulada com a da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde.

SECÇÃO VI: ÓRGÃOS DE APOIO TÉCNICO

Artigo 17 Enumeração

1. São órgãos de apoio técnico da ULSM:

a) A Comissão de Catástrofe; b) A Comissão de Controlo de Infecção; c) A Comissão de Coordenação Oncológica; d) A Comissão de Enfermagem; e) A Comissão de Apoio a Crianças e Jovens em perigo; f) A Comissão de Ética; g) A Comissão de Farmácia e Terapêutica; h) A Comissão de Qualidade e Segurança do Doente; i) A Comissão Médica; j) A Comissão de Normalização do Equipamento e Material de

Consumo; k) A Comissão do Processo Clínico; l) A Comissão de Promoção do Aleitamento Materno; m) A Comissão Técnica de Certificação; n) A Comissão Transfusional; o) O Conselho Técnico dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica;

2. De acordo com as necessidades concretas da ULSM ou na sequência de dimanações superiores poderão vir a ser criados ou extintos órgãos de apoio técnico para áreas específicas.

Artigo 18 Comissão de Catástrofe

1. A comissão de catástrofe tem a seguinte composição:

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a) Comissão Permanente i. O Presidente do Conselho de Administração;

ii. O Director da Urgência; iii. O Enfermeiro-Chefe da Urgência; iv. O Gestor de Risco geral; v. O Director do Serviço de Instalações e Equipamentos

b) Comissão alargada i. A Comissão permanente;

ii. O Director Clínico da ULSM; iii. O Director do ACES Matosinhos; iv. O Enfermeiro Director; v. O Director do Serviço de Compras e Logística;

vi. O Director dos Serviços Farmacêuticos; vii. O Director do Serviço de Psicologia;

viii. O Director do Serviço de Informática; ix. O Director dos Serviços Hoteleiros; x. O Coordenador do Gabinete de Comunicação e Relações

Públicas; xi. O Coordenador da Unidade de Saúde Pública;

2. São competências da Comissão de Catástrofe: a) Assessorar tecnicamente o Conselho de Administração no

âmbito do planeamento de emergência, interna e externa, e sua consequente aplicação, avaliação e formação;

b) Elaborar os Planos de Emergência (Externa e/ou Interna) dos edifícios pertencentes à ULSM;

c) Coordenar o planeamento, exercícios e treinos com as estruturas internas e Organismos/Entidades externas, com responsabilidades no apoio e socorro;

d) Propor a constituição de um gabinete de crise e de estruturas operacionais de emergência;

e) Monitorizar as acções desenvolvidas pelas estruturas internas e externas, em situações de emergência, para elaboração dos respectivos relatórios preliminares e finais, a apresentar ao Conselho de Administração;

f) Divulgar, informar, avaliar e actualizar os planos de emergência; g) Planificar a execução das acções formativas referentes aos

planos de emergência; h) Elaborar relatórios circunstanciados das emergências externas,

podendo ser baseados nos relatórios finais dos Gabinetes de Crise nomeados para o efeitos;

i) Emitir pareceres, sempre que o Conselho de Administração o solicite.

3. Os membros da Comissão de Catástrofe são nomeados pelo Conselho de Administração.

4. A Comissão de Catástrofe deverá funcionar segundo regulamento, a aprovar pelo Conselho de Administração, que deverá prever a

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elaboração de plano de actividades anual bem como relatório de actividades.

Artigo 19 Comissão de Controlo de Infecção

1. A Comissão de Controlo de Infecção é composta por um núcleo executivo, um núcleo de apoio técnico e consultivo e um núcleo de elos de ligação aos diversos serviços, conforme circular normativa nº 18 da DGS de 15/10/07.

a) Núcleo Executivo i. Dois médicos (um infecciologista e um patologista clínico,

um dos quais será o coordenador); ii. Dois enfermeiros; iii. Outros profissionais de controlo de infecção, de acordo com

os rácios necessários à ULSM. b) Núcleo de Apoio Técnico e Consultivo

i. Um médico da área cirúrgica; ii. Um médico de Saúde Pública;

iii. Um médico de Medicina Geral e Familiar; iv. Um médico dos Cuidados Continuados Integrados; v. Um Farmacêutico;

vi. Um elemento do Gabinete de Higiene e Segurança; vii. Gestor de Risco Clínico e Risco Geral;

viii. Um elemento do Serviço de Compras e Logística; ix. Um elemento do Serviço de Instalações e Equipamentos; x. Um elemento dos Serviços Hoteleiros

xi. Um elemento do Serviço de Esterilização. 2. Os elementos da Comissão de Controlo de Infecção são nomeados pelo

Conselho de Administração sob proposta, respectivamente, do Director Clínico, do Vogal responsável e do Enfermeiro Director, ouvido o coordenador.

3. As competências da Comissão de Controlo de Infecção são as constantes na legislação em vigor.

4. A Comissão de Controlo de Infecção deverá funcionar segundo regulamento próprio aprovado pelo Conselho de Administração que deverá prever a elaboração de plano de actividades anual bem como relatório de actividades a apresentar ao Conselho de Administração.

Artigo 20 Comissão de Coordenação Oncológica

1. A Comissão de Coordenação Oncológica tem a seguinte composição: a) Director Clínico ou por um médico por si designado (presidente); b) Administrador do Departamento de Medicina; c) Um Médico de Medicina Geral e Familiar; d) Um Especialista de Cirurgia;

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e) Um Médico Oncologista; f) Um Médico especialista em Radioterapia; g) Um Médico Patologista; h) Um Médico de Saúde Pública; i) Um Enfermeiro responsável pelo Hospital de Dia.

2. Os elementos da comissão de coordenação oncológica são nomeados pelo Conselho de Administração sob proposta dos respectivos órgãos de direcção técnica.

3. São competências da Comissão de Coordenação Oncológica: a) Organizar as consultas de grupo multidisciplinares, com o

objectivo de analisar e definir a estratégia de diagnóstico e terapêutica relativa a casos clínicos oncológicos, estabelecendo normas para o seu funcionamento;

b) Organizar campanhas de prevenção e rastreio do cancro; c) Aprovar protocolos de actuação diagnóstica e terapêutica dos

diversos tipos de doença oncológica; d) Promover e coordenar o registo do cancro ao nível da ULSM.

4. A comissão de coordenação oncológica deverá funcionar segundo regulamento próprio a aprovar pelo Conselho de Administração, que deverá prever a elaboração de plano de actividades anual bem como relatório de actividades a apresentar ao Conselho de Administração.

Artigo 21 Comissão de Enfermagem

1. A Comissão de Enfermagem tem a seguinte composição:

a) Enfermeiro director (Presidente); b) Adjuntos do Enfermeiro Director; c) Enfermeiros Supervisores; d) Enfermeiros chefes ou enfermeiros responsáveis de unidades

funcionais da ULSM. 2. Compete à Comissão de Enfermagem apreciar os aspectos relacionados

com o exercício da enfermagem na ULSM e avaliar periodicamente e de modo sistemático a actividade desenvolvida neste sector e a formação dos profissionais.

3. Funciona em plenário que reunirá ordinariamente uma vez de dois em dois meses, por convocação do seu presidente, sem prejuízo de poder funcionar em comissões especializadas, de âmbito restrito, sempre que tal se mostre necessário.

4. Os elementos da Comissão de Enfermagem são nomeados pelo Conselho de Administração sob proposta do Enfermeiro Director.

Artigo 22 Comissão de Apoio a Crianças e Jovens em risco

1. A Comissão de Apoio a Crianças e Jovens em risco tem a seguinte

composição: a) Médico Pediatra – Coordenador; b) Jurista;

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c) Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NHACJR) i. Médico Pediatria;

ii. Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica; iii. Psicólogo; iv. Técnico do Serviço Social;

d) Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NACJR) i. Médico do ACES;

ii. Enfermeira do ACES; iii. Técnico do Serviço Social do ACES; iv. Psicóloga do ACES;

2. Na comissão deverão estar representados profissionais dos cuidados de saúde primários e dos cuidados de saúde hospitalares.

3. Todos os elementos da comissão, incluindo o seu presidente, são nomeados pelo Conselho de Administração.

4. Os objectivos e as atribuições da comissão são os definidos na Resolução do Conselho de Ministros nº 30/92, de 23 de Julho, e rege-se pela legislação em vigor.

Artigo 23 Comissão de Ética

1. A Comissão de Ética tem a seguinte composição, num total de oito

membros: a) Médico hospitalar; b) Médico do ACES; c) Enfermeiro hospitalar; d) Enfermeiro do ACES; e) Outros membros a designar pelo Conselho de Administração;

2. Compete à Comissão de Ética zelar pela observância de padrões de ética no exercício das ciências da saúde, de forma a proteger e garantir a dignidade e integridade humanas, procedendo à análise e reflexão sobre temas de prática clínica que envolvam questões de ética.

3. Em todos os aspectos não previstos neste regulamento, a Comissão de Ética rege-se pelos princípios definidos pela Lei nº 46/04 e Decreto-lei nº. 97/95, de 10 de Maio, e demais legislação aplicável.

4. Os membros da Comissão de Ética são nomeados pelo Conselho de Administração.

Artigo 24 Comissão de Farmácia e Terapêutica

1. A Comissão de Farmácia e Terapêutica tem a seguinte composição:

a) Director Clínico ou um médico, por si indicado ao Conselho de Administração, que preside;

b) Dois médicos, de tal forma que um dos médicos provenha do ACES e outro da área hospitalar;

c) Dois licenciados em Farmácia. 2. Compete à Comissão de Farmácia e Terapêutica:

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a) Controlar o cumprimento das rotinas associadas ao formulário nacional de medicamentos;

b) Elaborar as adendas privativas de aditamento ou de exclusão ao formulário e ao manual de farmácia em uso na ULSM, bem como protocolos terapêuticos;

c) Pronunciar-se sobre a correcção terapêutica da prescrição aos doentes sem prejuízo das normas de deontologia;

d) Apreciar, em relação a cada serviço e a cada Centro de Saúde os custos da respectiva terapêutica utilizada;

e) Pronunciar-se sobre a aquisição de medicamentos que não constem no formulário, ou sobre a introdução de novos produtos;

f) Definir os fármacos que deverão estar disponíveis, para consumo em cada unidade de saúde;

g) Dar parecer e fornecer recomendações sobre a prescrição de medicamentos na ULSM.

3. A Comissão de Farmácia e Terapêutica reúne com uma periodicidade mínima mensal e sempre que convocada pelo seu presidente.

4. Os membros da Comissão de Farmácia e Terapêutica são nomeados pelo Conselho de Administração sob proposta, respectivamente, do Director Clínico e do Vogal do Conselho de Administração responsável pelos Serviços Farmacêuticos.

5. A Comissão de Farmácia e Terapêutica deverá funcionar segundo regulamento próprio, aprovado pelo Conselho de Administração, que deverá prever a elaboração de plano de actividades anual bem como relatório de actividades a apresentar ao Conselho de Administração.

Artigo 25 Comissão de Qualidade e Segurança do Doente

1. A Comissão de Qualidade e Segurança do Doente tem a seguinte

composição: a) Presidente do Conselho de Administração ou um profissional

com qualificação específica por ele designado, tendo em consideração o perfil e as competências técnicas;

b) Coordenador do Gabinete da Qualidade; c) Director dos Serviços Hoteleiros; d) Um elemento do Serviço Social; e) Um médico do Hospital; f) Um enfermeiro do Hospital; g) Um médico do ACES; h) Um enfermeiro do ACES; i) Um elemento do SAD; j) Um representante do voluntariado.

2. Compete à Comissão de Qualidade e Segurança do Doente: a) Acompanhar e monitorizar os níveis de humanização e qualidade

global de atendimento na ULSM;

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b) Propor ao Conselho de Administração acções para a promoção da humanização;

c) Acompanhar a implementação das acções no âmbito da qualidade do atendimento em todos os serviços da ULSM.

3. Todos os elementos da Comissão de Qualidade e Segurança do Doente são nomeados pelo Conselho de Administração e deverá funcionar segundo regulamento próprio, a aprovar pelo Conselho de Administração, que deverá prever a elaboração de plano de actividades anual bem como relatório de actividades.

Artigo 26 Comissão Médica

1. A Comissão Médica tem a seguinte composição:

a) Director Clínico (Presidente); b) Director Executivo do ACES; c) Presidente do Conselho Clínico do ACES; d) Adjuntos da Direcção Clínica; e) Coordenadores das Unidades Funcionais do ACES; f) Directores ou médicos responsáveis pelos serviços clínicos.

2. Compete à Comissão Médica acompanhar e avaliar periodicamente e de modo sistemático, a actividade clínica, designadamente os aspectos relacionados com o exercício da medicina.

3. A direcção clínica poderá propor a participação nas reuniões, de médicos responsáveis por unidades funcionais previstas neste regulamento ou que venham a ser criadas pelo Conselho de Administração.

4. Os membros da Comissão de Médica são nomeados pelo Conselho de Administração.

5. A comissão médica funciona em plenário que reunirá pelo menos uma vez por ano, por convocação do seu presidente, sem prejuízo de poder funcionar em comissões especializadas, sempre que tal se mostre necessário.

Artigo 27 Comissão de Normalização de Equipamento e Material de Consumo

1. A Comissão de Normalização de Equipamento e Material de Consumo

tem a seguinte composição, num máximo de seis elementos: a) Vogal que detém o pelouro do Serviço de Compras e Logística ou

um elemento por si designado (Presidente); b) Director do Serviço de Compras e Logística ou um técnico

daquele serviço; c) Um elemento do Serviço de Instalações e Equipamentos; d) Um médico da área hospitalar; e) Um médico do ACES; f) Dois enfermeiros.

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2. Compete à Comissão de Normalização de Equipamento e Material de Consumo, enquanto órgão consultivo, a emissão de pareceres relativos à política de aquisição, manutenção e renovação de material e equipamentos, nomeadamente:

a) Emitir parecer acerca da introdução na ULSM de todo o material de consumo e equipamentos;

b) Definir e propor uma politica de normalização dos produtos consumidos;

c) Apoiar o Serviço de Compras e Logística na elaboração de processos de aquisição, em particular no que concerne à identificação e tipologia de produtos;

d) Pronunciar-se sobre os processos de aquisição de equipamentos que impliquem a utilização de consumíveis a pedido do Serviço de Compras e Logística;

e) Desenvolver, em colaboração com outras comissões da ULSM, normas de utilização e procedimentos que sejam transversais na instituição e possibilitem uma utilização racional dos mesmos.

3. A designação dos médicos e dos enfermeiros pertencentes a esta Comissão são da competência do Director Clínico e Enfermeiro Director, respectivamente. A designação dos restantes membros é da competência do Vogal que detém o pelouro do Serviço de Compras e Logística.

4. A Comissão reunirá trimestralmente e sempre que necessário, convocada pelo seu presidente, sem prejuízo de poder funcionar em comissões especializadas, de âmbito restrito, sempre que tal se mostre necessário;

5. A comissão poderá, sempre que necessário, agregar os elementos considerados indispensáveis à sua intervenção;

Artigo 28 Comissão do Processo Clínico

1. A Comissão do Processo Clínico tem a seguinte composição: a) Director clínico (Presidente); b) Director do ACES; c) Enfermeiro Director; d) Um Administrador Hospitalar; e) Um Médico do Hospital; f) Um Enfermeiro do Hospital; g) Um Médico do ACES; h) Um Enfermeiro do ACES; i) Um elemento do Serviço de Informática; j) Um elemento do SAD; k) Um elemento do Gabinete da Qualidade.

2. Compete à Comissão do Processo Clínico, no âmbito da respectiva área de cuidados:

a) Monitorizar a forma como se está a realizar a organização dos processos clínicos;

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b) Propor as acções necessárias à melhoria da organização e circulação do processo clínico;

c) Propor as regras de acesso ao processo clínico, garantindo a sua confidencialidade;

d) Dar parecer sobre todas as propostas de alteração relativas à forma de preenchimento, organização e circulação dos processos clínicos apresentadas pelos diferentes serviços;

e) Criar condições para a desmaterialização e qualidade do processo clínico, de forma a evoluir para um processo clínico único e electrónico.

3. Todos os elementos da Comissão do Processo Clínico são nomeados pelo Conselho de Administração.

4. A Comissão reunirá trimestralmente e sempre que necessário, convocada pelo seu presidente, sem prejuízo de poder funcionar em comissões especializadas, de âmbito restrito, sempre que tal se mostre necessário.

Artigo 29 Comissão de Promoção do Aleitamento Materno

1. Esta comissão é constituída por dois núcleos: a) Comissão Alargada

i. Membro do Conselho de Administração, que preside; ii. Directores dos Serviços de Pediatria, Neonatologia e

Obstetrícia; iii. Enfermeiros chefes dos serviços acima referenciados e do

Bloco de Partos; iv. Formador em Aleitamento Materno; v. Representante do ACES.

b) Comissão Executiva i. Membro do Conselho de Administração ou seu substituto;

ii. Médico do Serviço de Neonatologia; iii. Médico do Serviço de Pediatria; iv. Médico do Serviço de Obstetrícia; v. Formador em Aleitamento Materno;

vi. Enfermeiro do Bloco de Partos; vii. Enfermeiro do ACES;

viii. Médico do ACES. 2. Compete à Comissão:

a) Elaborar a Política de Aleitamento na ULS Matosinhos; b) Responsabilizar-se pela concretização da formação a todos os

grupos profissionais; c) Elaborar o regulamento interno da Comissão; d) Divulgar 10 medidas promotoras do Aleitamento Materno; e) Acompanhar e monitorizar o desenvolvimento da

implementação das 10 medidas preconizadas pela OMS/UNICEF para a concretização da candidatura a ULSM Amiga dos Bebés;

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f) Propor ao Conselho de Administração, estratégias para a promoção do Aleitamento Materno no Concelho de Matosinhos;

g) Responsabilizar-se pelo cumprimento do Código Internacional do Marketing de substitutos de Leite Materno;

h) Elaborar relatório de actividades. 3. Os membros da Comissão são nomeados pelo Conselho de

Administração.

Artigo 30 Comissão Técnica de Certificação

1. As competências, regras de funcionamento e composição da Comissão Técnica de Certificação são as que decorrem da Portaria do Ministério da Saúde nº 189/98, de 21 de Março.

2. O coordenador e restantes membros da Comissão Técnica de Certificação são nomeados pelo Conselho de Administração sob proposta do Director Clínico.

Artigo 31 Comissão Transfusional

1. A Comissão Transfusional tem a seguinte composição: a) Responsável do Serviço de Imunohemoterapia (Presidente); b) Representantes dos diferentes serviços médicos utilizadores de

sangue; c) Um Enfermeiro do Serviço de Imunohemoterapia.

2. Compete à Comissão Transfusional: a) Estabelecer indicações gerais para a administração de sangue

total, componentes e derivados sanguíneos; b) Desenvolver orientações e procedimentos relacionados com a

segurança do acto transfusional; c) Desenvolver critérios e realizar auditorias na prática

transfusional; d) Promover a educação contínua da prática transfusional de todos

os profissionais nela envolvidos; e) Avaliar a eficácia dos serviços de transfusão em relação às

necessidades do doente; f) Avaliar todas as reacções transfusionais confirmadas; g) Rever e analisar os dados estatísticos do serviço de transfusão; h) Propor todas as medidas necessárias, junto do Conselho de

Administração, para a correcção de procedimentos inapropriados.

3. Os membros da Comissão Transfusional são designados pelo Conselho de Administração sob proposta dos respectivos órgãos de direcção técnica.

4. A Comissão Transfusional deverá funcionar segundo regulamento próprio, a aprovar pelo Conselho de Administração, que deverá prever a elaboração de plano de actividades anual bem como relatório de actividades a apresentar ao conselho de administração.

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Artigo 32 Conselho Técnico dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica

1. O Conselho Técnico dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica tem a

composição e atribuições definidas no art. 13º do Decreto-Lei n.º 564/99 de 21 de Dezembro.

2. O Conselho Técnico dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica é constituído pelos técnicos coordenadores, ou, na inexistência destes, pelo Técnico de Diagnóstico e Terapêutica da respectiva profissão na categoria mais elevada.

3. Compete ao Conselho Técnico promover a articulação das actividades das várias profissões e emitir pareceres sobre matérias relacionadas com o exercício profissional no âmbito das actividades de diagnóstico e terapêutica.

CAPÍTULO 3 Níveis Intermédios de Gestão

SECÇÃO I: ESTRUTURA

Artigo 33 Caracterização dos serviços 1. A ULSM dispõe das seguintes categorias de serviços:

a) Cuidados de Saúde Primários – Agrupamento de Centros de Saúde de Matosinhos (ACES);

b) Cuidados Hospitalares; c) Cuidados Continuados; d) Suporte à Prestação de Cuidados; e) Gestão e Logística;

2. Os serviços assistenciais deverão articular-se de forma a proporcionarem cuidados de saúde centrados nas necessidades específicas dos utentes promovendo a integração e continuidade de cuidados.

SECÇÃO II: CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS – Agrupamento dos Centros de Saúde de Matosinhos - ACES de MATOSINHOS

Artigo 34 Objectivos 1. Uma evolução para o modelo de ACES conforme legislado pelo Decreto-

Lei nº 28/2008 de 22 de Fevereiro.

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2. No âmbito dos cuidados de saúde primários, que os Centros de Saúde constituam o primeiro acesso dos cidadãos à prestação de cuidados de saúde.

3. Os Centros de Saúde (CS) devem assumir importantes funções de promoção e vigilância da saúde, de prevenção, diagnóstico, e tratamento da doença e de reabilitação, através do planeamento e da prestação de cuidados, e da ligação a outros serviços.

4. Os CS devem desenvolver actividades específicas de cuidados personalizados, dirigidas ao indivíduo e à família, dos utentes inscritos, e de saúde comunitária aos indivíduos residentes no Concelho de Matosinhos.

5. É ainda objectivo, desenvolver e contribuir para a investigação em saúde e participar activamente na formação dos diversos grupos profissionais nas suas diferentes fases, pré e pós-graduada e contínua.

Artigo 35 Estrutura

Os cuidados de saúde primários estão estruturados em: 1. Centros de Saúde

a) Centro de Saúde de Leça da Palmeira; b) Centro de Saúde de Matosinhos; c) Centro de Saúde da Senhora da Hora; d) Centro de Saúde de S. Mamede de Infesta;

2. Centro de Diagnóstico Pneumológico; 3. Unidade de Saúde Pública, que engloba a Sanidade de Fronteiras.

Artigo 36 Organização e Composição

1. A organização do ACES e composição dos seus órgãos regem-se pela legislação em vigor.

2. O ACES de Matosinhos disporá de regulamento de funcionamento a aprovar pelo Conselho de Administração.

SECÇÃO III: CUIDADOS HOSPITALARES – HOSPITAL PEDRO HISPANO

Artigo 37 Hospital Pedro Hispano

1. O Hospital Pedro Hispano exerce funções nos domínios da prestação de cuidados assistenciais diferenciados, da formação pré e pós-graduada e da investigação.

2. A prestação de cuidados diferenciados processa-se em regime de ambulatório ou internamento, devendo privilegiar-se o tratamento ambulatório de todas as situações que sejam com ele compatíveis.

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3. A organização dos serviços na área clínica hospitalar da ULSM estrutura-se, preferencialmente, em Departamentos.

SUB-SECÇÃO I - DEPARTAMENTOS

Artigo 38 Organização

1. Os Departamentos são unidades descentralizadas dotadas de autonomia nos termos das suas competências, com objectivos específicos e um conjunto de meios materiais e humanos que permitem aos responsáveis do Departamento realizar o seu programa de actividade com a maior autonomia possível, melhorando a acessibilidade, qualidade, produtividade, eficiência e a efectividade da prestação de cuidados de saúde.

2. Constituem estruturas orgânicas de gestão intermédia, agrupando serviços e unidades funcionais, possibilitando-se a desconcentração da tomada de decisão nos termos e no âmbito dos orçamentos-programa previamente contratualizados com o conselho de administração da ULSM. Artigo 39 Objectivos

Os Departamentos da ULSM orientam a sua actividade de acordo com: 1. Integração das funções de administração com as de direcção técnica e

de chefia operacional, tornando mais ágil o processo de tomada de decisão;

2. Definição e orientação da política de gestão do Departamento (objectivos, resultados, gestão de recursos humanos, gestão financeira) enquadrada com a estratégia delineada pelo Conselho de Administração;

3. Promoção da gestão clínica articulada e participada dos recursos existentes;

4. Avaliação objectiva e permanente dos meios existentes e da capacidade instalada;

5. Avaliação sistemática dos resultados e correcção dos desvios detectados;

6. Participação dos profissionais na gestão, de forma a melhorar o desempenho e aumentar a satisfação profissional;

7. Articulação da actividade assistencial com a formação dos profissionais e com a investigação científica. Artigo 40 Âmbito

1. O âmbito da responsabilidade dos departamentos da ULSM recai, numa primeira fase, em custos e proveitos (centros de resultados) e, numa segunda fase, em custos, proveitos e activos patrimoniais (centros de investimento).

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2. Pressupõe-se a indispensabilidade de uma matriz de centros de resultados (custos e proveitos) actualizada, de um sistema de custeio fiável e de codificação e classificação da produção da ULSM.

Artigo 41 Órgãos

1. Os Departamentos são geridos por um Conselho de Gestão constituído por um máximo de três elementos, dos quais:

a) Director, com experiência e, preferencialmente, com formação em Gestão;

b) Administrador, com formação em Administração Hospitalar ou licenciatura em Ciências Económicas e Empresariais, preferencialmente, com experiência em gestão de Unidades de Saúde;

c) Enfermeiro ou Técnico com experiência e, preferencialmente, com formação em Gestão;

2. O mandato do Conselho de Gestão coincide com a vigência do mandato do Conselho de Administração, sem prejuízo do mesmo poder ser livremente exonerado com fundamento em mera conveniência de serviço, nomeadamente por falta de observância da lei ou dos regulamentos aprovados pelo Conselho de Administração.

Artigo 42 Competências

São Competências dos órgãos dirigentes do Departamento 1. Conselho de Gestão

a) Compete ao Conselho de Gestão, dentro das orientações estratégicas e operacionais estabelecidas pelo Conselho de Administração:

i. Elaborar Planos de Actividade e Orçamentos Anuais e Plurianuais, bem como Relatórios de Gestão do Departamento a submeter à apreciação do Conselho de Administração;

ii. Estabelecer medidas necessárias à melhoria da orgânica e funcionamento do Departamento, dentro do quadro global de funcionamento da ULSM, e designar o responsável pela respectiva execução;

iii. Fazer o acompanhamento da actividade do Departamento e dos respectivos custos e proveitos e demais indicadores de gestão, identificando eventuais desvios e promovendo as intervenções necessárias à sua prevenção e correcção;

iv. Monitorizar a adequação, qualidade e eficiência dos serviços prestados pelo Departamento;

v. Implementar, em conjunto com os respectivos serviços, práticas de melhoria contínua da qualidade e de auditoria clínica;

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vi. Praticar uma política de informação interna que permita aos recursos humanos, que compõem o Departamento, conhecer o funcionamento do Departamento e da ULSM, bem como de políticas emanadas do Conselho de Administração;

vii. Promover o registo e codificação de toda a produção realizada, com vista ao seu lançamento estatístico e facturação;

viii. Avaliar periodicamente os serviços prestados pelos restantes serviços da instituição, nomeadamente os que forem fornecidos em regime de concessão;

ix. Zelar pela implementação das políticas relativas a recursos humanos definidas pelo Conselho de Administração;

x. Aprovar ou autorizar, desde que observadas as disposições legais e internas em vigor, os horários de trabalho e os planos de férias do pessoal, o controlo de assiduidade, a atribuição do estatuto de trabalhador-estudante, os pedidos de concessão de horários de amamentação, aleitação e acompanhamento dos filhos, pedidos e licenças referentes à lei da maternidade e paternidade, acumulação de férias, inscrição e participação de funcionários e agentes em estágios, congressos e seminários, e mobilidade interna de todos os recursos humanos;

xi. Avaliar periodicamente os recursos humanos afectos ao Departamento;

xii. Exercer outras competências que lhe sejam delegadas pelo Conselho de Administração;

b) O Conselho de Gestão pode delegar as suas competências nos seus membros.

c) Todos os membros do Conselho de Gestão têm direito de voto, tendo o Director voto de qualidade em caso de empate.

d) As deliberações do Conselho de Gestão são tomadas por maioria simples, tendo o Director voto de qualidade.

e) O Conselho de Gestão não pode deliberar sem que esteja presente a maioria dos seus membros.

f) De cada reunião será elaborada acta a ser aprovada e assinada na reunião seguinte.

2. Director a) Compete ao Director, dentro das orientações estratégicas e

operacionais estabelecidas pelo Conselho de Administração: i. Assegurar a adequação, qualidade e eficiência dos serviços

prestados pelo Departamento; ii. Promover e estabelecer políticas de articulação com os

restantes Departamentos e Serviços da ULSM, nomeadamente na melhoria dos processos transversais de prestação de cuidados em que o Departamento intervenha;

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iii. Avaliar periodicamente os serviços prestados pelos serviços de acção médica nomeadamente no que se refere à prestação de cuidados, incluindo os que forem fornecidos em regime de concessão;

iv. Promover, coordenar e programar as iniciativas técnico-científicas e de investigação dos diversos serviços ou unidades que integram o departamento;

v. Compatibilizar e propor os planos de acção preparados pelos diversos serviços do departamento com vista à sua integração no plano de exploração do ULSM;

vi. Desenvolver a implementação de instrumentos de garantia de qualidade técnica dos serviços do departamento;

vii. Velar pela constante actualização do pessoal, designadamente a que promova a multidisciplinaridade e intersectorialidade interna bem como pelos aspectos relativos à execução da política de recursos humanos definida para a ULSM;

viii. Propor a admissão de pessoal, em colaboração com as respectivas direcções de serviços ou de unidades e de acordo com o previsto nos programas de acção anuais;

b) O Director será nomeado pelo CA sob proposta do Director Clínico.

c) A substituição do Director nas suas ausências e impedimentos constará de Regulamento Interno do Departamento.

3. Administrador a) Compete ao Administrador, dentro das orientações estratégicas

e operacionais estabelecidas pelo Conselho de Administração: i. Coordenar a elaboração dos Planos Anuais e Plurianuais da

actividade e respectivos orçamentos para realização da contratualização com o Conselho de Administração, em colaboração com os demais elementos do Conselho de Gestão;

ii. Coordenar a elaboração do Relatório Anual de Actividades do Departamento e submetê-lo à apreciação do respectivo Conselho de Gestão;

iii. Praticar política de informação interna que permita ao respectivo pessoal conhecer o funcionamento do Departamento e da ULSM, bem como as políticas emanadas do Conselho de Administração;

iv. Assegurar o registo de toda a produção realizada com vista ao seu lançamento estatístico e facturação;

v. Preparar e implementar informação para apoio à gestão do Departamento e providenciar a qualidade da informação produzida pelo mesmo;

vi. Avaliar periodicamente os serviços prestados pelos serviços de gestão e logística;

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vii. Dar parecer sobre todos os aspectos de recursos humanos e materiais que impliquem despesa, no respeito dos limites definidos pelo Conselho de Administração;

viii. Garantir a eficiente utilização da capacidade instalada, designadamente pelo pleno aproveitamento dos equipamentos e infra-estruturas existentes e pela diversificação do regime de horário de trabalho, de modo a alcançar uma taxa óptima na utilização dos recursos disponíveis;

ix. Definir, propor e adoptar as medidas adequadas à máxima rentabilização da capacidade instalada do Departamento, designadamente através de uma utilização não compartimentada da mesma, bem como acompanhar o sistema de avaliação;

x. Propor e adoptar as medidas necessárias à melhoria das estruturas organizativas, funcionais e físicas dos serviços do Departamento, com vista ao incremento da eficiência conjunta da utilização de recursos disponíveis, ao aumento da sua eficácia e à obtenção dos melhores resultados;

xi. Preparar informações, relatórios e outros documentos, com a periodicidade adequada e submetê-los ao Conselho de Administração de forma a mantê-lo constantemente informado;

xii. Assegurar a máxima integração da actividade dos serviços do Departamento, designadamente através da partilha de instalações e equipamento, multidisciplinaridade de actuação e desenvolvimento de projectos comuns, nomeadamente através de estruturas matriciais e transversais de prestação de cuidados;

xiii. Definir, propor e implementar as soluções informáticas adequadas ao bom funcionamento do Departamento, tendo em conta a arquitectura dos sistemas de informação da instituição.

b) O Administrador será nomeado pelo CA sob proposta do

elemento que detém o pelouro, ouvido o Director do Departamento.

4. Enfermeiro ou Técnico responsável a) Compete ao Enfermeiro responsável, dentro das orientações

estratégicas e operacionais estabelecidas pelo Conselho de Administração: i. Elaborar propostas no âmbito da gestão do pessoal de

enfermagem do Departamento e colaborar na sua avaliação; ii. Acompanhar e avaliar sistematicamente outros aspectos

relacionados com o exercício da actividade do pessoal de enfermagem do Departamento e com a sua formação;

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iii. Supervisionar os cuidados de enfermagem e coordenar, tecnicamente, a actividade de enfermagem;

iv. Colaborar na preparação de planos de acção e respectivos relatórios do serviço e promover a utilização optimizada dos recursos com especial relevo para o controlo dos consumos;

v. Programar as actividades dos enfermeiros, propondo medidas destinadas a adequar os recursos disponíveis às necessidades, nomeadamente através da supervisão de horários e planos de férias;

vi. Propor o nível e tipo de qualificação exigidas aos enfermeiros, em função dos cuidados de enfermagem a prestar;

vii. Elaborar, de forma articulada, o plano e relatórios anuais referentes às actividades de enfermagem;

viii. Incrementar métodos de trabalho que favoreçam um melhor nível de desempenho dos enfermeiros e responsabilizar-se pela garantia da qualidade dos cuidados de enfermagem prestados;

ix. Promover a divulgação da informação com interesse para os enfermeiros;

x. Propor a avaliação dos enfermeiros chefes do departamento e colaborar na avaliação dos outros enfermeiros;

xi. Responsabilizar-se pela concretização na unidade de cuidados das políticas emanadas pelo Conselho de Administração;

xii. Promover e colaborar na definição de normas e critérios para a prestação de cuidados de enfermagem, garantindo o cumprimento e desenvolvimento dos critérios do Programa de Melhoria de Qualidade;

xiii. Responsabilizar-se pela concretização dos compromissos assumidos pelo Conselho de Administração com os estabelecimentos de ensino, relativamente à formação pré e pós-graduada de enfermeiros;

xiv. Colaborar na definição de prioridades para projectos de investigação e realizar investigação na área da gestão de serviços;

b) O enfermeiro responsável do Departamento é nomeado pelo Conselho de Administração sob proposta do Enfermeiro Director, de entre os Enfermeiros Supervisores ou outro com experiência em gestão.

c) Todo o previsto nos n.º 1 e 2 do presente artigo é aplicável ao Técnico Responsável do Departamento com as necessárias adaptações.

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Artigo 43 Constituição dos Departamentos

Os Departamentos, sem quebrar a unidade de conjunto, agrupam serviços e/ou unidades de dimensão gestionária adequada segundo critérios de homogeneidade, afinidade e complementaridade, visando a articulação operativa entre as diferentes especialidades médicas, a eficiência e a maior capacidade competitiva, bem como um aproveitamento de sinergias e de complementaridade de funções e especialidades, prosseguindo a maior efectividade e utilidade social das prestações.

Artigo 44 Organização/Estrutura

1. Estruturam-se como Departamentos da ULSM os seguintes: a) Departamento de Medicina que integra:

i. Serviço de Medicina Interna que inclui: a. Unidade de Hipertensão Arterial e Risco

Cardiovascular; b. Unidade de Cuidados Intermédios Médicos; c. Unidade de Imunoalergologia;

ii. Serviço de Cardiologia; iii. Serviço de Neurologia; iv. Serviço de Hemoterapia e Hematologia Clínica; v. Serviço de Pneumologia;

vi. Serviço de Infecciologia; vii. Serviço de Dermatologia;

viii. Serviço de Endocrinologia; ix. Serviço de Gastroenterologia; x. Serviço de Oncologia;

xi. Unidade de Nefrologia.

b) Departamento de Cirurgia que integra: i. Serviço de Cirurgia Geral

a. Unidade de Cirurgia Plástica; ii. Serviço de Ortopedia;

iii. Serviço de Urologia; iv. Serviço de Otorrinolaringologia; v. Serviço de Oftalmologia;

vi. Serviço de Neurocirurgia; vii. Serviço de Cuidados Intensivos e Intermédios Cirúrgicos;

viii. Bloco Operatório; ix. Cirurgia de Ambulatório.

c) Departamento de Anestesia que integra:

i. Serviço de Anestesiologia a. Unidade de Dor Crónica; b. Unidade de Medicina Hiperbárica;

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d) Departamento de Mulher, da Criança e do Jovem que integra: i. Serviço de Pediatria:

a. Unidade de Imunoalergologia Pediátrica; b. Unidade de Neuropediatria e Desenvolvimento; c. Unidade de Endocrinologia Pediátrica;

ii. Serviço de Neonatologia; iii. Serviço de Ginecologia/Obstetrícia

a. Bloco de Partos; b. Unidade de Grávidas de Risco.

e) Departamento de Emergência e Medicina Intensiva, que integra: i. Serviço de Cuidados Intensivos Médicos;

ii. Serviço de Urgência; iii. VMER.

f) Departamento de Ambulatório que integra: i. Consulta Externa;

ii. Exames Especiais; iii. Hospital de Dia; iv. Serviço de Medicina Física e de Reabilitação.

g) Departamento de MCDT que integra: i. Serviço de Imagiologia:

a. Unidade de Radiologia; b. Unidade de Neuroradiologia; c. Serviço de Patologia Clínica;

ii. Serviço de Anatomia Patológica.

h) Departamento de Saúde Mental que integra: i. Serviço de Psiquiatria;

ii. Serviço de Psicologia. Artigo 45 Contratualização

1. Os Departamentos, o ACES e demais Serviços previstos nas Secções V e VI estabelecem com o Conselho de Administração da ULSM contrato-programa anual que fixa os objectivos e os meios necessários para os atingir e definem os mecanismos de avaliação periódica.

2. O Plano de Actividades anual do Departamento inclui, entre outros, o projecto de Orçamento-Programa anual, o Plano de Investimentos e o Plano de Formação e Investigação, os quais devem ser submetidos ao Conselho de Administração até 15 de Setembro do ano anterior a que dizem respeito.

3. Após negociação com o Conselho de Administração, será formalizada, em conjunto com o Conselho de Gestão ou direcção respectiva, o Contrato-Programa que constituirá o principal instrumento de avaliação da actividade de Departamento ou Serviço.

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4. Até 28 de Fevereiro do ano seguinte, o Conselho de Gestão ou a Direcção do Serviço, elaborará Relatório Anual da Actividade, a submeter à apreciação do Conselho de Administração.

5. Os Contratos-Programa dos Departamentos integram e devem ser coerentes com o Plano de Actividades e Orçamento da ULSM. Artigo 46 Comissão Consultiva

1. Em cada Departamento, é criada uma Comissão Consultiva constituída, pelo menos, pelos seguintes elementos:

a) Conselho de Gestão; b) Directores de Serviço e responsáveis pelas Unidades Funcionais

que integram o Departamento; c) Enfermeiros com funções de supervisão de áreas e/ou de chefia

de cada um dos serviços que integram o Departamento; d) Técnicos com funções de chefia ou coordenação dos serviços

ou unidades que integram o Departamento. 2. Compete à Comissão Consultiva dar parecer sobre:

a) Projecto de Regulamento Interno do Departamento; b) Proposta de Contrato-Programa do Departamento; c) Relatórios de Actividades do Departamento.

3. A constituição e o modo de funcionamento deve constar no Regulamento Interno do Departamento.

Artigo 47 Proveitos e Custos

1. Constituem Proveitos dos Departamentos: a) Dotações do Orçamento da ULSM que lhe sejam afectas,

traduzindo a produção, de forma compatível com o modelo global de financiamento da ULSM, vigente perante o SNS;

b) Valor das Taxas Moderadoras cobrados pelos actos praticados pelos Departamentos, sempre que aplicável;

c) Valores cobrados por prestações de serviços a outras entidades, nos termos fixados pelo CA;

d) Outras receitas que, por lei, contrato ou qualquer outro título lhes sejam atribuídas.

2. Constituem Custos dos Departamentos, todos os custos resultantes do seu normal funcionamento discriminados em:

a) Custos Directos, resultantes, nomeadamente encargos de pessoal e dos consumos correntes dos Departamentos;

b) Custos Indirectos e preços de transferência internos, obtidos através da Contabilidade Analítica da ULSM, segundo critérios que reflictam a sua efectiva utilização.

Artigo 48 Afectação dos Desvios Positivos

1. Sempre que o valor dos proveitos obtidos por cada Departamento for superior aos custos da actividade realizada, o resultado do exercício

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pode ser afecto em percentagem a acordar com o Conselho de Administração a:

a) Fundo de Coesão Institucional, destinado ao financiamento de eventuais défices da instituição;

b) Fundo de Reserva do Departamento destinado a cobrir eventuais défices de exercícios futuros;

c) Sistema de Incentivos 2. O Sistema de Incentivos tem como objectivo apoiar e estimular o

desempenho colectivo de todos os recursos humanos do Departamento, tendo em conta os ganhos de eficiência conseguidos. Podem assumir a forma de:

a) Melhoria das Condições de Trabalho; b) Participação em Acções de Formação e Estágios; c) Apoio à Investigação; d) Prémios de Desempenho;

3. O regulamento interno de cada Departamento deve definir os critérios de aplicação e distribuição, tendo por referência a melhoria da produtividade, da eficiência, efectividade e da qualidade dos serviços prestados.

Artigo 49 Regulamento interno

1. Cada Departamento deve elaborar um regulamento interno, sujeito à aprovação do Conselho de Administração, donde constem os seguintes elementos:

a) Estrutura; b) Constituição dos Órgãos; c) Funcionamento; d) Sistema de Avaliação e Critérios de distribuição de incentivos; e) Metodologia de Apresentação do Plano de Actividades do

Departamento para três anos; f) Metodologia de Apresentação do Projecto de Contrato-

Programa; g) Metodologia de Apresentação do Programa de Garantia de

Qualidade; h) Constituição e Funcionamento da Comissão Consultiva.

Artigo 50 Avaliação A avaliação de desempenho dos Departamentos deve ser realizada pelo Conselho de Administração, com periodicidade, no mínimo, semestral, devendo ser elaborado relatório anual e final.

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SUB-SECÇÃO II - SERVIÇOS

Artigo 51 Competências do Director

1. Os serviços e unidades funcionais previstas neste Regulamento são dirigidos por director nomeado pelo Conselho de Administração, sob proposta do director clínico e ouvido o director de Departamento. Nos serviços e nas unidades funcionais podem existir Centros com actividade funcional específica que terão um coordenador proposto pelo director de serviço e nomeado pelo Director Clínico.

2. Ao director de serviço compete, sem prejuízo das competências atribuídas a outros órgãos, planear e dirigir o Serviço, em articulação com o conselho de gestão do Departamento, nomeadamente:

a) Garantir a correcção e prontidão dos cuidados de saúde a prestar aos utentes;

b) Assegurar a eficiente utilização e aproveitamento dos recursos postos à sua disposição;

c) Garantir a execução das orientações do Conselho de Gestão do Departamento;

d) Elaborar o plano anual e o relatório anual; e) Analisar periodicamente os indicadores de produção e a

execução dos orçamentos identificando precocemente e corrigindo atempadamente eventuais desvios;

f) Promover um sistema de controlo interno eficiente, salvaguardando os activos, a fiabilidade do sistema de informação e o cumprimento de leis, regulamentos, recomendações e protocolos, em estreita colaboração com os Departamentos;

g) Zelar pela actualização técnica dos profissionais de saúde que integram o serviço, provendo por si ou propondo aos órgãos competentes as iniciativas aconselháveis para a valorização, aperfeiçoamento e formação profissional;

h) Garantir as condições humanas e logísticas para o exercício do ensino pré e pós-graduado independentemente do seu vínculo laboral;

i) Propor programas de controlo de qualidade; j) Assegurar a correcta organização dos processos clínicos,

nomeadamente no que se refere à correcta e atempada codificação das altas clínicas;

k) Propor todas as medidas que julgue adequadas para a prossecução dos objectivos do Serviço;

l) Promover ou incrementar linhas de investigação clínica ou científica, directamente associadas com a especialidade;

m) Gerir os recursos humanos a seu cargo, designadamente no que diz respeito a planos de férias e horários.

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Artigo 52 Enfermeiro-Chefe

1. Os serviços e unidades previstas neste regulamento são, no âmbito da enfermagem, dirigidos por um enfermeiro, nomeado pelo Conselho de Administração, sob proposta do enfermeiro director, ouvido o enfermeiro de Departamento.

2. São competências específicas da chefia de enfermagem as que estão definidas no nº1, do artigo 8º, do Decreto-Lei 437/91 de 8 de Novembro. Artigo 53 Técnico Coordenador

São competências específicas dos técnicos coordenadores ou, na sua substituição, subcoordenadores, as definidas nos nº 9 e 10, do art.º 11, do Decreto-Lei nº 564/99 de 21 de Dezembro.

SECÇÃO IV: CUIDADOS CONTINUADOS

Artigo 54 Departamento de Cuidados Continuados

1. O Departamento de Cuidados Continuados integra: a) Equipa de Gestão de Altas; b) Unidade de Cuidados Paliativos; c) Unidade de Convalescença.

2. O Departamento de Cuidados Continuados rege-se pelo disposto na Secção III: Cuidados Hospitalares – Hospital Pedro Hispano, sub-secções I e II.

SECÇÃO V: SUPORTE À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS

Artigo 55 Serviços de Suporte à Prestação de Cuidados São serviços de suporte à prestação de cuidados à ULSM:

a) Serviço de Nutrição; b) Serviço Social; c) Gabinete de Assistência Espiritual.

Artigo 56 Serviço de Nutrição

1. O Serviço de Nutrição é dirigido por um profissional com habilitação e qualificação profissional específica, nomeado pelo Conselho de Administração, sob proposta ou do vogal responsável pela área, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. Compete ao Serviço de Nutrição, de acordo com legislação em vigor, nomeadamente:

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a) Nutrição Clínica – no ACES, nos Cuidados Hospitalares e nos Cuidados Continuados;

b) Nutrição Comunitária – no ACES e Unidade de Saúde Pública; c) Prestar colaboração aos Serviços Hoteleiros sempre que

solicitado na: i. Avaliação da composição das ementas fornecidas aos

utentes e pessoal da instituição; ii. Monitorização da preparação, confecção e distribuição

das refeições. 3. Compete ainda prestar consultoria às Comissões.

Artigo 57 Serviço Social

1. O Serviço Social é dirigido por um profissional com habilitação e qualificação profissional específica, nomeado pelo Conselho de Administração sob proposta do vogal responsável pela área, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. Compete ao Serviço Social, nomeadamente: a) Apoiar e exercer a sua actividade em articulação com os serviços

hospitalares e as equipas de saúde familiar; b) Acompanhar a programação das altas hospitalares, por forma a

proporcionar uma adequada reintegração na comunidade; c) Participar nas acções direccionadas às pessoas com dependência

no âmbito das respostas sociais convencionadas e da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI);

d) Participar nos programas institucionais internos e externos e acções multidisciplinares desenvolvidas nas áreas de prevenção, promoção da saúde e saúde escolar, assistência e reabilitação. (Rede Social).

e) Coordenar o Gabinete do Utente

Artigo 58 Gabinete de Assistência Espiritual O Gabinete de Assistência Religiosa presta apoio espiritual e religioso a todos os doentes e familiares, quer directamente junto dos doentes, quer estabelecendo contactos necessários com as outras confissões e religiões, segundo as convicções de cada um, a fim de proporcionar aquele apoio.

SECÇÃO VI: GESTÃO E LOGÍSTICA

Artigo 59 Estrutura

A Área de Gestão e Logística estrutura-se em:

1. Departamento de Gestão de Recursos Humanos e Gestão Documental;

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2. Departamento de Operações e Logística a) Serviço de Compras e Logística; b) Serviço de Esterilização Central; c) Serviços Farmacêuticos; d) Serviços Hoteleiros; e) Serviço de Instalações e Equipamentos.

3. Departamento de Organização e Sistemas de Informação a) Serviço de Informática; b) Serviço de Admissão de Doentes.

4. Departamento Financeiro - Planeamento e Controlo de Gestão a) Serviços Financeiros; b) Serviço de Planeamento e Controlo de Gestão.

5. Departamento de Formação e Investigação a) Internato Médico; b) Centro de Formação; c) Serviço de Biblioteca; d) Gabinete de Investigação.

6. Gabinete de Contratualização; 7. Gabinete de Saúde Ocupacional; 8. Gabinete de Higiene e Segurança; 9. Gabinete de Codificação; 10. Gabinete de Comunicação e Relações Públicas; 11. Gabinete Jurídico; 12. Gabinete Qualidade; 13. Gabinete do Utente;

Artigo 60 Departamento de Gestão de Recursos Humanos e Gestão Documental

1. O Departamento de Gestão de Recursos Humanos e Gestão Documental – DGRHGD -é dirigido por um profissional designado pelo Conselho de Administração, sob proposta do vogal responsável pela área, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. Compete ao DGRHGD, nomeadamente a) Assegurar a gestão do mapa de pessoal, nas suas vertentes

pública e privada, de acordo com as necessidades anuais e tendo por base a estratégia e políticas da ULSM;

b) Assegurar os processos administrativos no que respeita à admissão, mobilidade interna e externa, rescisão, exoneração, aposentação e reforma dos colaboradores;

c) Assegurar o registo e efeitos de licenças, ausências ou faltas em matéria de remuneração e antiguidade;

d) Assegurar o processamento de remunerações, trabalho extraordinário, trabalho suplementar, outras prestações de carácter remuneratório e prémios de produtividade;

e) Proceder aos descontos fiscais e sociais e fazer a sua entrega junto das entidades competentes;

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f) Assegurar a tramitação processual do sistema de avaliação do desempenho e concursos de promoção;

g) Desenvolver o sistema de avaliação de desempenho como instrumento estruturante da melhoria do desempenho da ULSM;

h) Assegurar ou participar na selecção de colaboradores, em articulação com os responsáveis das áreas;

i) Assegurar o registo de correspondência externa e documentação interna proveniente ou dirigida ao Conselho de Administração;

j) Organizar e reproduzir o boletim informativo do ULSM; k) Promover a definição e aperfeiçoamento dos circuitos e

procedimentos relativos aos recursos humanos em ordem à sua efectiva simplificação e racionalização na perspectiva da consideração e valorização dos colaboradores;

l) Colaborar na elaboração de documentos estratégicos e programáticos da ULSM;

m) Garantir informação de Recursos Humanos que permita à Gestão planear e acompanhar a despesa em Recursos Humanos;

n) Colaborar na construção de uma informação credível quer com o Serviço de Planeamento e Controlo de Gestão, quer com os diversos Departamentos ou Serviços

3. O Departamento de Gestão de Recursos Humanos e Gestão Documental disporá de regulamento de funcionamento a aprovar pelo conselho de administração.

Artigo 61 Departamento de Operações e Logística

1. O Departamento de Operações e Logística – DOL - abrange os Serviços de Compras e Logística, Esterilização Central, Hoteleiros e Instalações e Equipamentos e Serviços Farmacêuticos. É dirigido por um profissional designado pelo Conselho de Administração, sob proposta do vogal responsável pela área, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. Compete ao DOL, nomeadamente: a) Coordenar as actividades dos diversos serviços que o

constituem; b) Criar sinergias entre as várias logísticas; c) Analisar periodicamente desvios verificados face ao orçamento

esperado, em colaboração com o Serviço de Planeamento e Apoio à Gestão, e sendo necessário, propor medidas correctivas ao CA;

3. O Departamento de Operações e Logística disporá de regulamento de funcionamento a aprovar pelo conselho de administração. Artigo 62 Serviço de Compras e Logística

1. O Serviço de Compras e Logística – SCL - é dirigido por um profissional designado pelo Conselho de Administração, sob proposta do vogal

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responsável pela área, ouvido o Director do DOL, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. O Serviço de Compras e Logística compõe-se de duas áreas funcionais: a área de aquisição (bens, serviços e empreitadas) e a área de logística e planeamento.

3. Compete à área de aquisição de bens, serviços e empreitadas, nomeadamente:

a) Negociar as condições mais vantajosas para a organização, no âmbito das consultas efectuadas e dos procedimentos de aquisição aprovados, em aplicação dos métodos e técnicas do mercado concorrencial;

b) Promover oportuna e atempadamente os processos de abertura/renovação/renegociação dos concursos em vigor, sempre que se aproximem as respectivas datas de fim de validade;

4. Compete à área de logística e planeamento, nomeadamente: a) Planear as necessidades e a adquirir todos os bens,

equipamentos e serviços, necessários à prossecução dos fins da ULSM;

b) Armazenar e gerir os stocks; c) Distribuir programadamente esses bens e equipamentos pelos

serviços da organização, quer pelo método tradicional de pedido, quer pela reposição de stock ou acordos.

5. A responsabilidade pela aquisição, gestão de stocks e transporte de todos os Produtos Farmacêuticos é feita em colaboração com os Serviços Farmacêuticos.

6. O Serviço de Compras e Logística disporá de regulamento de funcionamento a aprovar pelo conselho de administração.

Artigo 63 Serviço de Esterilização Central

1. O Serviço de Esterilização Central – SEC - é dirigido por um profissional designado pelo Conselho de Administração, sob proposta do vogal responsável pela área, ouvido o Director do DOL, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. Compete ao SEC, nomeadamente: a) Gerir os circuitos de instrumental cirúrgico e material de

consumo clínico necessários à prossecução dos fins da organização, o que inclui a limpeza e verificação, a embalagem, a esterilização, o armazenamento e a distribuição dos mesmos;

b) Promover a correcta utilização dos esterilizados e o cumprimento das regras e rotinas estabelecidas com vista a conseguir que o serviço prestado pela esterilização seja adequado às necessidades e proporcione a satisfação dos utilizadores;

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c) Incorporar as orientações da comissão de controlo da infecção e pugnar pela aplicação interna das normativas comunitárias com vista à obtenção de um serviço de excelência.

3. O Serviço de Esterilização Central disporá de regulamento de funcionamento a aprovar pelo conselho de administração. Artigo 64 Serviços Farmacêuticos

1. Os Serviços Farmacêuticos – SF - são dirigidos por um farmacêutico nomeado pelo Conselho de Administração, sob proposta do vogal responsável pela área, ouvido o Director do DOL, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. Compete aos Serviços Farmacêuticos, nomeadamente: a) Estabelecer sistemas eficazes e seguros de armazenagem e de

distribuição e administração de medicamentos e outros produtos farmacêuticos;

b) Desenvolver actividades de farmácia clínica, relacionadas com a terapêutica medicamentosa, elaboração de perfil farmacoterapêutico do doente, realização de estudos de farmacovigilância e elaboração de estudos sobre formulação, qualidade e estabilidade de medicamentos e misturas intravenosas;

c) Integrar comissões clínicas e técnico-científicas que têm em vista a disciplina e a racionalização da terapêutica medicamentosa, melhoria assistencial e a salvaguarda da saúde pública;

d) Cumprir exigências legais sobre medicamentos sujeitos a legislação própria como estupefacientes e psicotrópicos, imunoglobinas, antiretrovíricos, medicamentos para a insuficiência renal crónica, entre outros;

e) Participar na selecção, aquisição, armazenagem e gestão dos stocks de medicamentos, garantindo a sua qualidade e correcta conservação;

f) Gerir medicamentos experimentais necessários ou complementares à realização dos ensaios clínicos;

g) Colaborar em programas de ensino, formação contínua e valorização profissional.

3. Os Serviços Farmacêuticos disporão de regulamento de funcionamento a aprovar pelo conselho de administração.

Artigo 65 Serviços Hoteleiros

1. Os Serviços Hoteleiros – SH - são dirigidos por um profissional designado pelo Conselho de Administração, sob proposta do vogal responsável pela área, ouvido o Director do DOL, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. Os Serviços Hoteleiros asseguram as funções de: a) Alimentação;

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b) Limpeza e Desinfestação; c) Vigilância e Segurança; d) Gestão e Tratamento de Roupa; e) Estafetas; f) Concessões de Explorações Comerciais; g) Gestão do Parque de estacionamento; h) Gestão de Resíduos; i) Áreas Comuns e Ajardinadas; j) Central Telefónica – Gestão de Recursos Humanos; k) Motoristas e Gestão da Frota Automóvel, em articulação com o

SIE; l) Casa Mortuária; m) Outras amenidades; n) Gestão dos Auxiliares de Acção Médica para a prestação de

cuidados; Para o efeito articulam-se com os serviços da organização e com os prestadores de serviços externos.

3. Os Serviços Hoteleiros disporão de regulamento de funcionamento a aprovar pelo Conselho de Administração. Artigo 66 Serviço de Instalações e Equipamentos

1. O Serviço de Instalações e Equipamentos – SIE -é dirigido por um profissional com habilitação e qualificação profissional específica, nomeado pelo Conselho de Administração, sob proposta do vogal responsável pela área, ouvido o Director do DOL, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. Compete ao SIE, nomeadamente: a) Manutenção geral das instalações exteriores e interiores; b) Manutenção do equipamento médico e administrativo, avaliação

e garantia da sua segurança e funcionalidade; c) Operação, manutenção preventiva e curativa de todas as

instalações técnicas – eléctricas, mecânicas, electromecânicas, telecomunicações, entre outras, promovendo a minimização de quaisquer riscos na utilização de instalações e equipamentos, em articulação com a gestão de risco geral;

d) Gestão técnica das telecomunicações, electricidade, água, fluidos, gases medicinais, e demais instalações técnicas especiais;

e) Planeamento da construção de novas instalações ou a alteração às actuais e coordenar as fases de planeamento, projecto, obra e equipamento;

f) Emissão de parecer técnico, sempre que o Conselho de Administração ou outro serviço da organização o solicite;

g) Acompanhamento da evolução tecnológica e a sua implementação na organização sempre que lhe correspondam ganhos de eficiência ou vantagens de natureza ambiental, bem

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como zelar pela optimização dos recursos existentes e pugnar pelas soluções técnicas que garantam o melhor custo-benefício.

h) Responsabilidade pelo Inventário de Imobilizado em articulação com o Serviço de Compras e Logística

3. O Serviço de Instalações e Equipamentos disporá de regulamento de funcionamento a aprovar pelo Conselho de Administração.

Artigo 67 Departamento de Organização e Sistemas de Informação

1. O Departamento de Organização e Sistemas de Informação – DOSI -abrange os Serviços de Admissão de Doentes e de Informática. É dirigido por um profissional com adequada formação e experiência, nomeado pelo Conselho de Administração sob proposta do vogal responsável pela área, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. Compete ao DOSI, nomeadamente, apoiar o Conselho de Administração, emitindo os pareceres que lhe sejam solicitados pelos Órgãos de Administração, com vista à definição da arquitectura do sistema de informação e organização de processos da ULSM.

3. O Departamento de Organização e Sistemas de Informação disporá de regulamento de funcionamento a aprovar pelo conselho de administração.

Artigo 68 Serviço de Informática

1. O Serviço de Informática – SI - é dirigido por um profissional com adequada formação e experiência, nomeado pelo Conselho de Administração sob proposta do vogal responsável pela área, ouvido o Director do DOSI, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. Compete ao SI, nomeadamente: a) Emitir pareceres que lhe sejam solicitados pelos órgãos de

administração, sobre os pedidos de aquisição de equipamento ou de aplicações informáticas;

b) Apresentar propostas de sua iniciativa, ou a pedido, no sentido da obtenção do desenvolvimento integrado das aplicações informáticas, dos equipamentos e das infra-estruturas de comunicação, no sentido de maximizar os recursos existentes ou a criar;

c) Prestar assistência às redes informáticas e aos equipamentos instalados, ainda que com recurso ao exterior, sempre que necessário;

d) Projectar ou acompanhar a elaboração e a implementação de projectos de infraestruturas de equipamentos informáticos;

e) Produzir aplicações informáticas, ou promover a sua actualização, sempre que tal lhe seja solicitado e compatível com a sua capacidade;

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f) Contribuir para o desenvolvimento e para a adesão de todo o pessoal do ULSM à metodologia do tratamento automatizado da informação médica, de enfermagem e de gestão;

g) Promoção de sistemas de segurança e salvaguarda de toda a informação baseada em sistemas de informáticos na ULSM, em articulação com a gestão de risco geral.

3. O Serviço de Informática disporá de regulamento de funcionamento a aprovar pelo conselho de administração.

Artigo 69 Serviço de Admissão de Doentes

1. O Serviço de Admissão de Doentes – SAD - é dirigido por um profissional designado pelo Conselho de Administração, sob proposta do vogal responsável pela área, ouvido o Director do DOSI, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. Compete ao SAD, nomeadamente: a) Gerir os circuitos do doente, desde a admissão, em regime de

ambulatório ou internamento, até à alta, no Hospital Pedro Hispano;

b) Organizar e gerir o arquivo clínico; c) Garantir o apoio de secretariado aos serviços clínicos; d) Agendar os tratamentos no exterior e organizar os respectivos

transportes, bem como proceder à conferência documental das despesas relacionadas;

e) Recolher e registar estatisticamente toda a actividade clínica realizada;

f) Disponibilizar os meios necessários à elaboração dos relatórios clínicos e respectiva entrega aos doentes em tempo oportuno;

g) Rentabilizar as áreas de prestação de cuidados; h) Recolher as taxas moderadoras em articulação com a Tesouraria

dos Serviços Financeiros; i) Conferir facturas de MCDT e transporte de doentes, enviados ao

exterior; 3. O Serviço de Admissão de Doentes disporá de regulamento de

funcionamento a aprovar pelo conselho de administração. Artigo 70 Departamento Financeiro – Planeamento e Controlo de Gestão

1. O Departamento Financeiro – Planeamento e Controlo de Gestão – DF-PCG - abrange os Serviços Financeiros e o Serviço de Planeamento e Controlo de Gestão. É dirigido por um profissional com adequada formação e experiência, nomeado pelo Conselho de Administração sob proposta do vogal responsável pela área, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. Compete ao DF-PCG, nomeadamente, apoiar o Conselho de Administração, com a informação de apoio à decisão e tem a seu cargo

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a elaboração dos documentos de suporte à concretização da sua estratégia de intervenção.

3. O Departamento Financeiro – Planeamento e Controlo de Gestão disporá de regulamento de funcionamento a aprovar pelo conselho de administração. Artigo 71 Serviços Financeiros

1. Os Serviços Financeiros – SF - são dirigidos por um profissional, nomeado pelo Conselho de Administração, sob proposta do vogal responsável pela área, ouvido o Director do DF-PCG, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. O SF organiza-se em 5 secções, com a designação e competências seguintes:

a) Secção de Contabilidade - Contabilidade geral: i. Realizar as operações de abertura e encerramento e

prestação de contas; ii. Proceder à contabilização de todos os documentos,

inerentes a custos, proveitos, activos, passivos e capitais próprios;

iii. Proceder à facturação no âmbito dos Acordos Internacionais;

iv. Elaborar a informação económica e financeira para os fins internos e externos, dando cumprimento aos deveres de informação periódica, nos termos da lei;

v. Dar cumprimento às obrigações fiscais da organização; vi. Elaborar informação económico-financeira de suporte a

projectos de investimento, objecto de financiamento externo

b) Secção de Cobranças: contacto de devedores e desenvolvimento de esforço de recebimento, prévio ao Contencioso;

c) Secção de Facturação: emissão de facturação pelos serviços prestados e serviços complementares;

d) Secção de Tesouraria: i. Proceder a todos os pagamentos e recebimentos, controlo

geral de disponibilidades; ii. Gerir a tesouraria e aplicar os saldos disponíveis, nos

termos das orientações do órgão de gestão. 3. Os Serviços Financeiros disporão de regulamento de funcionamento a

aprovar pelo conselho de administração. Artigo 72 Serviço de Planeamento e Controlo de Gestão

1. O Serviço de Planeamento e Controlo de Gestão – SPCG - é dirigido por

um profissional com adequada formação e experiência, nomeado pelo Conselho de Administração sob proposta do vogal responsável pela

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área, ouvido o Director do DF-PCG, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. Compete ao SPCG, nomeadamente: a) Análise de informação de gestão, segundo orientações do

Conselho de Administração, elaborando os documentos previsionais de gestão, bem como os relatórios de gestão;

b) Elaboração de estudos económicos, com análises de custo eficiência e custo benefício, solicitado pelo Conselho de Administração, pelos Conselhos de Gestão, das Direcções de Serviço ou quem, no âmbito do interesse institucional manifeste fundada pretensão de um estudo desta natureza;

c) Desenvolvimento de informação estatística, no que toca à recolha, tratamento, sistematização e divulgação de toda a informação relativa à produção e consumos da organização;

d) Desenvolvimento de informação de gestão: prestação aos órgãos de gestão intermédia de informação periódica relativamente à actividade realizada, custos e proveitos envolvidos, bem como alertar para as tendências de evolução observadas, sobretudo quando conflituem com a estratégia da instituição;

e) Desenvolver e acompanhar quantitativa e qualitativamente a evolução dos Tableaux de Bord (internos e externos), analisando de forma sistematizada os Indicadores quantitativos (económico-financeiros e de produção) e qualitativos, numa dupla perspectiva (Serviços versus Linhas de actividade) da organização;

f) Coordenação dos processos de planeamento, anuais e pluri-anuais (Orçamento e Business Plan) de forma descentralizada e segundo a estratégia preconizada pelo Conselho de Administração;

g) Analisar a produtividade e eficiência funcionais e rentabilidade inerente às diversas linhas de actividade a aos vários Serviços da organização;

h) Contabilidade orçamental: i. Elaborar o Orçamento, nos termos definidos pelo órgão

de gestão; ii. Acompanhar a execução orçamental;

iii. Elaborar a informação de controlo da execução orçamental, dando cumprimento aos deveres de informação periódica, nos termos da lei;

iv. Proceder à cabimentação das despesas, nos moldes definidos pelo conselho de administração.

i) Contabilidade Analítica: elaborar e manter actualizada a contabilidade analítica, desenvolver uma contabilidade de proveitos, estudar e propor critérios de imputação de custos e proveitos em conformidade com o Plano de Contabilidade Analítica dos hospitais, monitorizar todo o processo desde a criação ao funcionamento de centros de custos e de

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investimento, bem como desenvolver novos sistemas de custeio em consonância com as políticas e estratégias do Conselho de Administração.

3. O Serviço de Planeamento e Controlo de Gestão disporá de regulamento de funcionamento a aprovar pelo conselho de administração. Artigo 73 Departamento de Formação e Investigação

1. O Departamento de Formação e Investigação – DFI - abrange o Internato Médico, o Centro de Formação, o Serviço de Biblioteca e o Gabinete de Investigação. É dirigido por um profissional com adequada formação e experiência, nomeado pelo Conselho de Administração sob proposta do vogal responsável pela área, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. Compete ao DFI, nomeadamente, desenvolver a Formação e a Investigação aplicados à saúde e promover o desenvolvimento científico e tecnológico da ULSM.

3. O Departamento de Formação e Investigação disporá de regulamento de funcionamento a aprovar pelo conselho de administração.

Artigo 74 Internato Médico

1. As funções de direcção do internato médico são exercidas conforme o

legislado no Decreto-Lei nº 203/2004 de 18 de Agosto, existindo um director de internato para a carreira médica Hospitalar e um director de internato para a carreira médica de Medicina Geral e Familiar.

2. O director do internato médico Hospitalar é nomeado pelo conselho de administração sob proposta do respectivo director clínico.

3. O director do internato médico de Medicina Geral e Familiar é nomeado pelo conselho de administração sob proposta da Coordenação do Internato Médico de Medicina Geral e Familiar da Zona Norte.

4. As normas relativas à direcção do internato médico encontram-se estabelecidas no Decreto-Lei nº 203/2004 com a redacção pelo Decreto-Lei nº 60/2007 de 13 de Março, e na Portaria nº 183/2006 de 22 de Fevereiro.

5. A Direcção de Internato Médico disporá de regulamento de funcionamento a aprovar pelo conselho de administração. Artigo 75 Centro de Formação

1. O Centro de Formação - CF - é dirigido por um profissional designado pelo conselho de administração, sob proposta do vogal responsável pela área, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. O CFE é de âmbito institucional visando todos os grupos profissionais sem prejuízo de, caso a caso, poder ser admitido à frequência das acções promovidas pessoal de outras instituições.

3. Compete-lhe, nomeadamente:

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a) Responder às exigências de formação dos funcionários, diagnosticadas através do levantamento sistemático e análise das necessidades;

b) Facilitar o acesso a novos conhecimentos e a aquisição e melhoria das competências profissionais dos trabalhadores da ULSM, bem como desenvolver e actualizar os anteriormente adquiridos;

c) Criar condições de actualização, reconversão e reciclagem profissional;

d) Fomentar a participação dos funcionários nas acções desenvolvidas;

e) Organizar os dossiers pedagógicos em articulação com o departamento de gestão financeira, com vista à obtenção de financiamento comunitário para as acções a desenvolver;

f) Organizar a actividade relacionada com o ensino pré e pós-graduado, em articulação com a direcção do internato médico, enfermeiro director e as entidades com quem a ULSM haja estabelecido relações de parceria no âmbito da formação pré-graduada.

4. O Centro de Formação disporá de regulamento de funcionamento a aprovar pelo conselho de administração. Artigo 76 Serviço de Biblioteca

1. O Serviço de Biblioteca – SB - é dirigido por um profissional com habilitação e qualificação específica, nomeado pelo Conselho de Administração, sob proposta do vogal responsável pela área, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. Compete ao SB, nomeadamente: a) Estabelecer e aplicar critérios de organização e funcionamento

dos serviços a prestar; b) Promover o levantamento das necessidades de aquisição de

fontes de informação primária, secundária e terciária; c) Proceder ao tratamento técnico dos recursos de informação de

acordo com instrumentos normalizados para o efeito; d) Assegurar o correcto cumprimento do disposto na Lei de

Protecção de Dados Pessoais, bem como do estipulado no Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos;

e) Desenvolver e implementar serviços de informação em suporte electrónico com acesso via intranet ou internet.

3. O Serviço de Biblioteca disporá de regulamento de funcionamento a aprovar pelo conselho de administração.

Artigo 77 Gabinete de Investigação

1. O Gabinete de Investigação – GI - é coordenado por um profissional com habilitação e qualificação específica, nomeado pelo Conselho de

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Administração, sob proposta do vogal responsável pela área, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. Compete ao GI, nomeadamente, organizar e coordenar as actividades investigação no âmbito das Ciências da Saúde, nomeadamente no que respeita à formação de grupos de investigação e à realização de projectos de investigação e ensaios clínicos;

3. As actividades de investigação devem ser suportadas por fundos apropriados que podem incorporar, entre outros, fundos disponibilizados pela própria instituição.

4. O Gabinete de Investigação disporá de regulamento de funcionamento a aprovar pelo conselho de administração. Artigo 78 Gabinete de Contratualização

1. O Gabinete de Contratualização – GC - é coordenado por um profissional com habilitação e qualificação específica, nomeado pelo Conselho de Administração, sob proposta do vogal responsável pela área, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. Compete ao GC, nomeadamente: a) Coordenação da contratualização dos Departamentos, do ACES e

dos Serviços de Suporte com o Conselho de Administração; b) Monitorização e Acompanhamento da actividade de acordo com

o contratualizado; c) Análise das listas de espera por linha de Produção,

desenvolvendo propostas no sentido da sua minimização, conforme objectivos gerais do Conselho de Administração;

d) Análise periódica de desvios verificados face à actividade esperada e verbas orçamentadas e, sendo necessário, propor medidas correctivas ao Conselho de Administração;

e) Análise da produtividade e eficiência funcionais e rentabilidade inerente às diversas linhas de actividade e aos vários Departamentos;

f) Contribuição, em conjunto com o Serviço de Planeamento e Controlo de Gestão, para a eficiente utilização da capacidade instalada, em termos de aproveitamento de recursos e infra-estruturas existentes, propondo medidas adequadas à máxima rentabilização da capacidade instalada;

g) Fecho das Contratualizações Internas até ao dia 15 de Dezembro, de forma a dar cumprimento ao artigo 45º

h) Elaboração de Relatório Anual e Final, nos termos do art. 50º i) Interface de ligação com a Tutela nos assuntos relativos à

Contratualização; 3. Paralelamente, cabe ao GC:

a) Análise da viabilidade económico-financeira de projectos de investimento, solicitados pelos órgãos de gestão, em parceria com o Serviço de Planeamento e Controlo de Gestão;

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b) Controlo da execução financeira dos projectos de investimento, objecto de financiamento externo, independentemente da sua origem;

4. O Gabinete de Contratualização disporá de regulamento de funcionamento a aprovar pelo Conselho de Administração.

Artigo 79 Gabinete de Saúde Ocupacional

1. O Gabinete de Saúde Ocupacional – GSO - é coordenado por um médico do trabalho, nomeado pelo Conselho de Administração, sob proposta do vogal responsável pela área, tendo em consideração a experiência profissional específica.

2. As actividades da medicina do trabalho centram-se na vigilância adequada da saúde dos profissionais, em função dos riscos a que se encontram expostos no local de trabalho. Estas actividades são desenvolvidas por médico com formação em Medicina do Trabalho e prioritariamente por especialista reconhecido pela Ordem dos Médicos. Deverá ainda realizar a avaliação clínica periódica, de acordo com a lei em vigor, com a finalidade de garantir a aptidão do profissional para o desenvolvimento das suas funções.

3. Compete ao Gabinete de Saúde Ocupacional cooperar com todos os serviços em especial com o Gabinete de Higiene e Segurança para os seguintes objectivos:

a) Promoção da saúde nos locais de trabalho; b) Estabelecimento e manutenção de condições de trabalho que

assegurem a integridade física e mental dos trabalhadores; 4. O Gabinete de Saúde Ocupacional disporá de regulamento de

funcionamento a aprovar pelo conselho de administração.

Artigo 80 Gabinete de Higiene e Segurança

1. O Gabinete de Higiene e Segurança – GHS - é coordenado por um profissional com habilitação e qualificação específicas, legalmente reconhecidas, nos domínios da segurança e higiene no trabalho, nomeado pelo Conselho de Administração, sob proposta do vogal responsável pela área, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. As actividades da segurança e higiene centram-se na identificação e avaliação do risco geral para profissionais e doentes, planificação da prevenção na organização, formação e informação aos vários profissionais. Estas actividades são desenvolvidas por técnicos superiores com especialização em segurança e higiene no trabalho, legalmente reconhecida, assumindo um deles funções delegadas de gestor de risco geral.

3. Compete ao gabinete orientar a sua acção para os seguintes objectivos, articulando-se com todos os serviços em especial com o Gabinete de Saúde Ocupacional:

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a) Estabelecimento e manutenção de condições de trabalho que assegurem a integridade física e mental dos trabalhadores;

b) Desenvolvimento de condições técnicas que assegurem a aplicação das medidas de prevenção definidas no artigo 8º do Decreto-Lei nº 441/91, de 14 de Novembro;

c) Desenvolvimento de condições e meios que assegurem a informação e a formação dos trabalhadores, bem como permitam a sua participação, previstas nos artigos 9º e 12º do Decreto-Lei nº 441/91, de 14 de Novembro;

d) Assegurar o relato de episódios de acidentes de trabalho e outros a profissionais e doentes de modo a promover a sua redução.

4. O Gabinete de Higiene e Segurança disporá de regulamento de funcionamento a aprovar pelo conselho de administração.

Artigo 81 Gabinete de Codificação

1. O Gabinete de Codificação – GC - é coordenado por um profissional com perfil e competências adequadas, nomeado pelo Conselho de Administração, sob proposta do vogal responsável pela área, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. Compete ao Gabinete de Codificação: a) Codificar a produção da ULSM, nos termos da legislação em

vigor; b) Proceder à auditoria interna da classificação relacionada com a

produtividade individual dos profissionais da organização, com vista à correcta concretização da política salarial e ao acompanhamento da produtividade individual e colectiva dos vários serviços de acção médica.

3. O Gabinete de Codificação disporá de regulamento de funcionamento a aprovar pelo conselho de administração. Artigo 82 Gabinete de Comunicação e Relações Públicas

1. O Gabinete de Comunicação e Relações Públicas – GCRP - é coordenado por um profissional com adequada formação e experiência, nomeado pelo conselho de administração, sob proposta do vogal responsável pela área.

2. Compete ao Gabinete de Comunicação e Relações Públicas, nomeadamente:

a) Organizar e gerir a comunicação com os clientes internos e externos da ULSM;

b) Assessorar o conselho de administração relativamente à imagem pública da instituição;

c) Divulgar factos e eventos de interesse a nível interno e externo à instituição;

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d) Monitorizar a produção interna de folhetos, impressos e outros documentos institucionais, pugnando pela sua uniformização;

e) Produzir e gerir os conteúdos para o site da organização e outras publicações;

f) Gerir os espaços públicos de divulgação da informação na organização;

g) Organizar eventos na ULSM, nos termos das orientações do Conselho de Administração.

3. Para os objectivos traçados poderá ser necessário recorrer à prestação de serviços externos para as actividades mais complexas ou que exijam mais recursos não disponíveis na instituição.

4. O Gabinete de Comunicação e Relações Públicas disporá de regulamento de funcionamento a aprovar pelo conselho de administração. Artigo 83 Gabinete Jurídico

1. O Gabinete Jurídico – GJ - é coordenado por um profissional com adequada formação e experiência, nomeado pelo Conselho de Administração, sob proposta do vogal responsável pela área, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. Compete ao Gabinete Jurídico, nomeadamente: a) Emitir parecer sobre todos os assuntos que lhe forem

submetidos pelo conselho de administração; b) Patrocinar a ULSM em todos os processos contenciosos em que

seja parte, designadamente nas acções de efectivação da responsabilidade pelos encargos da assistência prestada.

3. O Gabinete Jurídico disporá de regulamento de funcionamento a aprovar pelo conselho de administração. Artigo 84 Gabinete da Qualidade

1. O Gabinete da Qualidade – GQ - tem a seguinte composição:

a) Núcleo Executivo: O Gabinete da Qualidade é coordenado por um profissional com adequada formação e experiência, nomeado pelo Conselho de Administração. Integra ainda um coordenador adjunto, gestor de risco clínico, e outros profissionais nomeados em função da experiência e competência profissional na promoção da melhoria contínua de qualidade;

b) Núcleo Consultivo i. Um representante dos Serviços de Gestão e Logística;

ii. Um médico da área hospitalar e um médico da área dos cuidados de saúde primários;

iii. Um médico da área laboratorial; iv. Um enfermeiro da área hospitalar e um enfermeiro da

área dos cuidados de saúde primários; v. Um enfermeiro do Serviço de Urgência;

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vi. Um técnico de diagnóstico e terapêutica; vii. Um elemento do Serviço de Instalações e Equipamentos;

viii. Um elemento do Gabinete de Higiene e Segurança; ix. Um elemento do Serviço de Informática.

2. Compete ao Gabinete da Qualidade: a) Acompanhar e monitorizar os níveis de qualidade global na

ULSM; b) Propor ao Conselho de Administração acções para a promoção

da melhoria contínua de qualidade; c) Acompanhar a implementação das acções no âmbito da

qualidade em todos os serviços da ULSM, sem prejuízo das competências específicas atribuídas aos respectivos grupos de projecto.

3. Os membros do Gabinete de Qualidade são nomeados pelo Conselho de Administração.

4. O Gabinete de Qualidade disporá de regulamento de funcionamento a aprovar pelo conselho de administração.

Artigo 85 Gabinete do Utente

1. O Gabinete do Utente – GU - é coordenado por um profissional com adequada formação e experiência, nomeado pelo Conselho de Administração sob proposta do Presidente do CA, a quem reporta, tendo em consideração o perfil e competências técnicas.

2. Compete ao Gabinete do Utente, nomeadamente: a) Receber, analisar e encaminhar as sugestões, queixas e

reclamações apresentadas pelos utentes e pelo público em geral, nos termos definidos no Despacho n.º 26/86, de 30 de Junho e da Resolução do Conselho de Ministros n.º 189/96, de 28 de Novembro;

b) Implementar o projecto Sim-Cidadão. 3. O Gabinete do Utente disporá de regulamento de funcionamento a

aprovar pelo conselho de administração. 4. O Gabinete do Utente organiza canais de comunicação com cada centro

de saúde do ACES e com o hospital.

CAPÍTULO 4 Funcionamento

Artigo 86 Utentes da Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

1. A ULSM é responsável pela gestão de saúde da população do concelho de Matosinhos.

2. O Hospital Pedro Hispano funciona ainda como referência para outras unidades assistenciais, conforme definido nas redes de referenciação hospitalar emanadas da Direcção Geral de Saúde.

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Artigo 87 Organização da actividade Os utentes da ULSM são o centro da actividade da instituição, devendo esta organizar-se no sentido de lhes disponibilizar os cuidados adequados de forma oportuna, cómoda, efectiva e eficiente. Artigo 88 Acesso aos serviços de saúde O médico de família é o gestor da saúde dos utentes inscritos na sua lista, sendo o acesso programado aos serviços hospitalares, ou outros, facultados por seu intermédio. Artigo 89 Informação clínica

1. A circulação dos doentes entre os diversos níveis de cuidados, primários, hospitalares e continuados, é sempre acompanhada da necessária informação clínica.

2. Nas situações de tratamentos hospitalares prolongados, deve ser remetida à equipe de saúde familiar a informação clínica da situação do doente, de modo a permitir um conhecimento continuado e atempado da situação daquele. Artigo 90 Acesso ao serviço de urgência hospitalar

1. Com excepção das situações de emergência, o acesso ao Serviço de Urgência Hospitalar deve ser feito através de referência médica.

2. Nas situações em que tal não se verifique, deve ser, sempre que possível, providenciada uma alternativa de atendimento ao utente no âmbito dos cuidados primários.

CAPÍTULO 5 Gestão de recursos

Artigo 91 Aquisição ou locação de bens e serviços e empreitadas de obras públicas

1. A aquisição de bens e serviços e a contratação de empreitadas pela ULSM regem-se pelas normas de direito privado, sem prejuízo da aplicação do regime do direito comunitário relativo à contratação pública.

2. Deve estar garantido, em qualquer caso, o cumprimento dos princípios gerais da livre concorrência, transparência e boa gestão, designadamente a fundamentação das decisões tomadas.

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Artigo 92 Recursos Humanos

1. A gestão de recursos humanos, nomeadamente no que se refere aos incentivos ao desempenho, rege-se pelos artigos 14º, 15º, 16º, 17º 18º e 19º do Decreto-lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro.

2. Sem prejuízo do que constar em convenção colectiva de trabalho, o regime de recrutamento e selecção de pessoal e o regime de carreiras de pessoal, serão aprovados por deliberação do conselho de administração.

3. A ULSM disporá de mapa de pessoal próprio a ser definido anualmente por deliberação do conselho de administração. Artigo 93 Recursos Financeiros A gestão dos recursos financeiros rege-se pelos artigos 3º, 11º e 12º do Decreto-lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro e pelos artigos 22º e 23º dos Estatutos da ULSM.

CAPÍTULO 6 Disposições Finais e Transitórias

Artigo 94 Disposições Finais e Transitórias

1. Este regulamento poderá ser alterado por despacho do Ministro da Saúde de acordo com as competências previstas no art. 6º do Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro.

2. O presente regulamento entra em vigor no dia útil imediato ao da sua publicação no Boletim Informativo da ULSM.

3. As disposições deste regulamento que venham a ser contrariadas por disposições da lei geral serão oportunamente alteradas, considerando a natureza legal da instituição e o modelo funcional da mesma.