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Relato da experiência: Alta Resolutividade no Diagnóstico Câncer de Mama Hospital Pérola Byington - CRSM André Mattar Diretor Técnico de Saúde II do CRSM Responsável pelos Núcleos de Oncologia e Lesões não palpáveis

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Relato da experiência:Alta Resolutividade no Diagnóstico

Câncer de MamaHospital Pérola Byington - CRSM

André Mattar

Diretor Técnico de Saúde II do CRSM

Responsável pelos Núcleos de Oncologia e Lesões não palpáveis

De acordo com a Norma 1595/2000 do Conselho Federal de Medicina e a Resolução RDC 96/2008 da Agência de Vigilância Sanitária declaro

que possuo potencial conflito de interesses:

• Médico do Centro de Pesquisa Clínica do Hospital Pérola Byington em estudos para Roche, Astra Zeneca, Novartis, Pierre Fabre, GlaxoSmithKlein, Jansen and Pfeizer.

• Palestrante e consultor para Roche, Astra Zeneca e Pfeizer e Novartis.

• Médico da equipe de Mama do Laboratório de diagnóstico por imagem SalomãoZoppi.

• Recebi passagem aérea para o evento.

Honorária Sra. Pérola Byington

“Isso não é trabalho, é vida”

Nascimento: 13/12/1879

Atuação em maternidade e carência infantil

1959: Fundação Hospital Infantil e Maternidade Cruzada Pró-infância.

Falecimento 1963

Hospital Pérola Byington

Prof.Dr. José Aristodemo Pinotti

Prof. UNICAMP E USP

Secretário da Saúde 1987-1991

1991 Gestão Estadual - CRSMNADI

Modelo semelhante a UNICAMP – CAISM

Área de Ginecologia Básica (prevenção)

Ginecologia Oncológica

Mastologia

Uroginecologia

sexualidade

Violência sexual

Mastologia 1991-2000

Triagem da mastologia = 60 pacientes novas/dia 3 casos de câncer de mama por dia

dor mamária, doenças benignas, risco familiar, AFBM, etc.

Centro cirúrgico 4-6 pacientes/dia (50% câncer e 50% benignas) 800 pacientes/ano

Tempo médio para cirurgia 3 meses

Ambulatório de Mastologia (seguimento de Câncer, lesões benignas, etc)

Estádios avançados 51% (III e IV)

MastologiaProf. Dr. Luiz Henrique Gebrim

LIVRE DOCENTE DA UNIFESP

DIRETOR TÉCNICO DE SAÚDE I

2001: Centro de Referência da Mulher

2005:

ATENDIMENTO DE ALTA RESOLUTIVIDADE - CARE

CONCEITO DESENVOLVIDO NA UNIFESP

“Casa da Mama"

CARE – assistência de alta resolutividadeano 2005

90 pacientes /dia

6-8 casos novos de câncer por dia (8%)

5 mamógrafos, 2 aparelhos de USG dedicados

Lesões não palpáveis

Serviço de Anatomia Patológica Tríplice diagnóstico no mesmo dia

Marcação cirúrgica pré agendada

CARE – assistência de alta resolutividadeano 2006

90 pacientes / dia 6-8 casos novos de câncer por dia (8%)

Racionalizar o encaminhamento médico para rede terciária

Ação em atendimento Básico e secundário

X Curso de Diretrizes Custo-efetivas em Ginecologia e MastologiaInício ano 2006 público alvo: médicos da rede básica e secundária

Racionalização de encaminhamento

Brevidade de acesso a rede terciária

Melhor prognóstico da doença

Redução de casos avançados

Cirurgia conservadora

Redução de custos (Custo-efetividade)

2007 Prêmio Mário Covas: inovações em Gestão Pública (Projeto de Ação CARE )

CARE (integração)Inauguração 2012

Ultrassonografia Biópsia Estereotáxica

Mamografia

patologia

Sistema de regulação de serviço de saúde – CROSS e SIGA

Final de 2012

Encaminhamento rápido (7-10 dias)

Regionalizado

Contra referência

Regularização de demanda

Controle e auditoria de serviços de saúde (Básica à Terciária)

CROSS – Ofertado X Realizado 2015

OFE

RTA

DO

2619

REA

LIZA

DO

2316

AG

END

AD

O

2088

FALT

AS

340

8 vagas/ dia

Mastologia com CROSS

10 pacientes novos / dia (6-8 cânceres/dia)

1300 casos novos /ano

28% SUS da Grande São Paulo

População feminino = 14 milhões

6.000 casos novos/ano

SUS = 4200 casos novos /ano

Rede suplementar (30%)

SEM SALARIO 1 sal. mínimo 2 a 3 sal.mínimos Acima de 3 sal. mínimos0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

11%

45%

40%

4%

RENDA SALARIAL

<30a 31-35a 36-40a 41-50a 51-60a 61-70a 71-80a >81a0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

3%

5%

8%

22%

29%

18%

9%

6%

faixa etária -2015

Atendimento 2015 - consultasSetor ATENDIMENTO

CARE TOTAL 7768 (média 30/dia)

CARE (novas) 2758 (média 10/dia)

CARE (retornos) 5010

CARE (CROSS) 2316

CARE (porta) 442

LNP TOTAL 5388 (média 20/dia)

LNP (novas) 1808 (média 5/dia)

LNP (retornos) 3580

AMBULATÓRIO (seguimento) 14.516 (média 50/dia)

TOTAL 27.672

Mamotomia e biópsias guiadas em LNPinício 2012

Redução de ocupação de centro cirúrgico e leitos por internações diagnósticas

Redução de custos hospitalares

Atendimento 2015 - procedimentos

Setor procedimento

PAAF 113

PAAF guiada por USG LNP 93

Core 618

Core por USG 722

Mamotomia 406

CIRURGIA TOTAL 1564

CIRURGIA MALIGNA 1530 PACIENTES (2687 PROCEDIMENTOS)

CIRURGIA BENIGNA 34

Biópsia Estereotáxica

0

50

100

150

200

250

300

350

400

2012 2013 2014 2015

127

354

285315

Biópsia Percutânea à Vácuo

65%6%

24%

5%

Benigno

Invasivo

InSitu

LesãoPrecursora

26%

74%

Distribuição de diagnóstico clínico e subclínico -ano 2015

LNP

CLINICO

Lesão Clínica = atraso diagnóstico

Câncer de Mama no SUS

Casos Avançados (EIII =56%, mortalidade 35-51%). Falta de capacitação Baixa utilização dos mamógrafos Baixa resolutividade (3-6 meses)

Diferenças geográficas e econômicas Sobrecarga nas Referências

Sobrevida nos diferentes Estádios

Fisher et al, 2005

(anos)

Câncer de Mama

23

46

76

(%)

90

Tumores palpáveis

Gasto Público em Oncologia - SP

0

50

100

150

200

250

1997 2001 2005 2009 2012

QT Cirurgia RT

(milhões)

Lesão clínica suspeita “Reduzir barreiras do acesso da pacientes a rede terciária.”

Atraso do diagnóstico de lesões clinicas (6-8 meses)

Acesso a rede terciária (CROSS –SIGA) sem necessidade de biópsia prévia

Acesso a biópsia rápida

Treinamento da rede de atendimento básico (CURSO DIRETRIZES)

Melhora significativa do prognóstico

Projeto em parceria com a Fundação Suzan G Komen Manaus, Teresina, Fortaleza, Goiânia, Belém e Uberlândia

Secretaria de Estado da Saude-SPHospital Pérola Byington

Idade e classificação mamográfica dos exames realizados em 2014 (n=22.501)

>81 anos

Câncer de mama conforme o estadiamento no SUS H. Pérola Byington (n=8.445)

35,2% Mastectomias 64,8% Cir. conservadoras

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

2004 2006 2008 2012 2014 2015

InSitu

EI

EII

EIII

EIV

Conclusões

Acesso imediato(Sintomáticos)

GestãoParceria público privada

(Biópsias, MMG)

Atendimento resolutivo(Centro de diagnóstico)

Treinamento MédicoClinico ou GO (UBS)

Mastologista

Prioridades para redução imediata de mortalidade no Brasil

Novo Hospital Pérola Byingtonprevisão - 2018

Obrigado!