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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL UFFS PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇAO À DOCENCIA PIBID RELATÓRIO DE ATIVIDADES SEMESTRAIS 1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: a) Curso: PIBIDCiências b) Campus: Cerro Largo-RS c) Coordenador(a): Prof. Dr. Roque Ismael da Costa Güllich d) Estudantes: Ana Paula Dutra Carla Joseane Sorge Carla Polanczyk Cláudia Luciani Klein Cristian Mafra Ledur Cristiano Rodeski Pires Débora Harms Stangherlin Daine Hoffmann Mumbach Elizandra Ninaus Guilherme Lenz Jaqueline Andres Kamila Rudek Maurício de Andrade Gomes Ribeiro Rafael Schmatz Tolffo Raquel Dattein e) Supervisores: Prof. Jane Elise Dewes Abdel Prof. Marisa Both f) Período: 2012-1º 2 ATIVIDADES: 2.1 Atividade 1 2.1.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: 2.1.2 Nome: : Atividades gerais de formação e avaliação do grupo 2.1.3 Período ou data: 2012-1º 2.1.4 Local: UFFS Cerro Largo 2.1.5 Estudantes envolvidos: 15 bolsistas 2.1.6 Supervisores envolvidos: 2 supervisoras 2.1.7 Descrição da atividade: 1.1 Encontros de Formação, Orientação e Planejamento dos Bolsistas com Coordenador de Área: Foi realizado encontro semanal de planejamento, reflexão, discussão do subprojeto, como fórum permanente de orientação e reorientação dos Bolsistas dentro do subprojeto de Ciências. Nesse espaço-tempo de aprendizagens está sendo costurada a formação inicial dos licenciandos pela via da reflexão-crítica

Relatório 2012 -1

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Relatório de atividades PIBIDCiências 2012 -1

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Page 1: Relatório 2012 -1

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL – UFFS PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇAO À DOCENCIA – PIBID

RELATÓRIO DE ATIVIDADES SEMESTRAIS

1 – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: a) Curso: PIBIDCiências b) Campus: Cerro Largo-RS c) Coordenador(a): Prof. Dr. Roque Ismael da Costa Güllich d) Estudantes: Ana Paula Dutra

Carla Joseane Sorge

Carla Polanczyk

Cláudia Luciani Klein

Cristian Mafra Ledur

Cristiano Rodeski Pires

Débora Harms Stangherlin

Daine Hoffmann Mumbach

Elizandra Ninaus

Guilherme Lenz

Jaqueline Andres

Kamila Rudek

Maurício de Andrade Gomes Ribeiro

Rafael Schmatz Tolffo

Raquel Dattein e) Supervisores: Prof. Jane Elise Dewes Abdel

Prof. Marisa Both

f) Período: 2012-1º

2 – ATIVIDADES: 2.1 Atividade 1

2.1.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: 2.1.2 Nome: : Atividades gerais de formação e avaliação do grupo 2.1.3 Período ou data: 2012-1º 2.1.4 Local: UFFS – Cerro Largo 2.1.5 Estudantes envolvidos: 15 bolsistas 2.1.6 Supervisores envolvidos: 2 supervisoras 2.1.7 Descrição da atividade:

1.1 Encontros de Formação, Orientação e Planejamento dos Bolsistas com Coordenador de Área: Foi realizado encontro semanal de planejamento, reflexão, discussão do subprojeto, como fórum permanente de orientação e reorientação dos Bolsistas dentro do subprojeto de Ciências. Nesse espaço-tempo de aprendizagens está sendo costurada a formação inicial dos licenciandos pela via da reflexão-crítica

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através da discussão coletiva e de orientações individuais e no grupo de bolsistas de cada Escola. Uma das finalidades dessa formação-orientação é o planejamento minucioso das ações, bem como a constante avaliação que será desenvolvida durante o processo; outra é a aproximação da prática com a teoria, através da discussão das leituras programadas e dos resultados que emanam das práticas vivenciadas, que podem então ser examinadas e melhor compreendidas a partir do acompanhamento, do referencial teórico e de processos coletivos de formação inicial. 1.2 Participação no Grupo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Ciências e Matemática – GEPECIEM da UFFS Cerro Largo: A participação no GEPECIEM, que é um encontro mensal que articula formação inicial e continuada na área de Ensino de Ciências, e tornou-se um fórum de formação como espaço-tempo de aprendizagens, está sendo indispensável aos bolsistas do PIBIDCiências, uma vez que os professores de Ciências da rede pública de Cerro Largo- RS, já participavam desta ação deste junho de 2010 e a partir de 2011 foram incorporados mais professores, professores formadores do Curso de Ciências e Licenciandos, atualmente o grupo atende a uma clientela de 70 professores em formação. Este coletivo de docentes e professores em formação aprovou em Edital 2013 – MEC PROEXT – projeto de formação para região na área de ensino de Ciências e Matemática com 49 mil reais de financiamento. 1.3 Leituras e Estudos Orientados para os Bolsistas: Leitura de Livros e referenciais da área de Ensino de Ciências, especialmente os de didática e prática de ensino, e artigos acerca da Experimentação no Ensino de Ciências para contextualizar as práticas, possibilitar reflexão sobre as práticas e também a produção textual dos bolsistas. Esse movimento está integrado aos encontros de formação e orientação com coordenador de área. 1.4 Planejamentos entre Supervisor, Bolsistas e Professores da Escola: Estão sendo desenvolvidas reuniões mensais sob a organização do Supervisor para que as ações sejam desencadeadas com planejamento e tenham êxito na execução, evitando possíveis falhas e propiciando maior aproximação entre os professores em exercício e licenciandos. Nas reuniões os bolsistas aproveitam para fazer uma reflexão no âmbito escolar sobre as práticas, inquietudes, profissão, leituras e também para reorganizar o planejamento geral das ações. 1.5 Encontros de Planejamento e Avaliação entre os Bolsistas, Coordenador de Área, Supervisores e Professores da Escola: Foi uma reunião semestral para reorientar o processo, avaliar ações, bem como o impacto das ações na escola e também para reunir todos os atores envolvidos. Inicialmente reunimos somente professores e supervisores de escola, com coordenador e supervisores do programa, logo depois reunimos a todos para fazer uma grande avaliação. Aconteceu em 2011-2 e a de 2011-1 está prevista para dia 10.07.2012. 1.6 Avaliação das Ações: A avaliação das ações está sendo realizada através da escuta permanente dos envolvidos nos momentos de encontro, especialmente com entrevistas rotineiras entre coordenador e bolsistas; através da auto-avaliação dos bolsistas, através de escuta dos supervisores que participam ativamente da avaliação dos bolsistas, através de discussões sobre as ações do programa em diferentes momentos e atividades do PIBIDCiências, sempre em processo gradual, contínuo e progressivo. Os Bolsistas estão desenvolvendo o diário de bordo para anotações de suas experiências, reflexões sobre as vivências e conseqüente avaliação do processo.

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2.1.8 Análises: Os objetivos tem sido alcançados com tranqüilidade; A iniciação a docência começou a ser desenvolvida, os alunos tem sido incluídos no fazer da escola e isso possibilita uma formação qualificada e refletida sobre as práticas que vem sendo desenvolvidas. Os objetivos gerais da proposta que temos desenvolvido na realização das atividades de formação são: - Qualificar os processos de formação de professores em Ciências através de movimentos de formação, reflexão e pesquisa em ambiente de formação inicial; - Subsidiar a formação de licenciandos pelo campo prático, teórico e da pesquisa em Educação em Ciências; - Aproximar teoria e prática na formação de licenciandos em Ciências. O processo de avaliação com as escolas e professores das mesmas revela que o programa tem atingido os objetivos com grande êxito. As escolas desejam permanecer com o programa e ampliar, as que ainda não possuem desejam desenvolver a proposta também. O diário de bordo tem sido um instrumento poderoso na constituição docente, especialmente para os que estão em formação inicial. Supervisores, professores de escola e coordenador da proposta também estão escrevendo diário de bordo como modo de refletir sobre a prática e de propiciar condições para investigação-ação, ou seja a pesquisa da própria prática. 2.1.9 Avaliação: Avaliação das atividades de formação desenvolvidas é satisfatória e faz com que tenhamos clareza de que a opção pelo caminho da investigação-formação-ação foi acertada. A proposta do PIBIDCiências tem sido cumprida conforme planejamento expresso no sub-projeto. As atividades de avaliação se constituem ferramentas de análise da proposta de nosso PIBIDCiências e até o momento se mostram positivas. 2.1.10 Alterações: Sem alterações no cronograma de ações de 2012-1 2.1.11 Registro fotográfico ou anexo de materiais: Foto de registro das atividades de formação

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Reunião entre coordenador, supervisoras e bolsistas

2.2 Atividade 2 2.2.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: 2.2.2 Nome: Reuniões Pedagógicas

2.2.3 Período ou data: 2012-1º 2.2.4 Local: UFFS – Cerro Largo

2.2.5 Estudantes envolvidos: 15 bolsistas

Supervisores envolvidos: 2 supervisoras

2.2.7 Descrição da atividade: Participação dos bolsistas PIBIDCiências em reuniões pedagógicas nas escolas. 2.2.8 Análises: Nas escolas onde atuamos, há realização de atividades diversificadas, das quais na medida do possível tentamos nos incluir e participar desde que estas tenham objetivos ligados a formação de professores especialmente em Ciências. Neste sentido, consideramos importante participar das reuniões pedagógicas das escolas. 2.2.9 Avaliação: A nossa avaliação da participação dos pibidianos em atividade extra, é positiva. Consideramos fundamental que estejamos envolvidos nas atividades da escola atuando em regime de colaboração e cooperação das ações o que facilita a efetiva implementação da proposta do PIBIDCiências nas escolas e também o processo de iniciação a docência na medida em que percebemos que o planejamento também faz parte da profissão. 2.2.10 Alterações: Sem alterações 2.2.11 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

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2.3 Atividade 3 2.3.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: 2.3.2 Nome: Modelos experimentais e Jogos Didáticos 2.3.3 Período ou data: 2012-1º 2.3.4 Local: UFFS – Cerro Largo 2.3.5 Estudantes envolvidos: 15 bolsistas 2.3.6 Supervisores envolvidos: 2 supervisoras 2.3.7 Descrição da atividade: Construção de modelos experimentais e jogos didáticos para utilização do PIBIDCiências nas escolas. 2.3.8 Análises: Dentro das atividades propostas pelo programa institucional de bolsas de iniciação à docência (PIBIDCiências) do campus Cerro Largo, está a confecção de modelos e jogos didáticos, os quais são utilizados nas escolas onde o PIBID está inserido com o intuito de produzir uma prática pedagógica diferenciada no decorrer das aulas de ciências. Como exemplo de materiais didáticos confeccionados estão: uma maquete sobre as fases da lua; trilha dos biomas e genética; jogo sobre transfusão sanguínea; batalha naval de física; confecção de alguns elementos da tabela periódica; modelos de célula; rampas para ensinar conceito de gravidade e deslocamento, entre outros. 2.3.9 Avaliação: A produção de materiais didáticos para às práticas são de grande importância para o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem dos alunos, os quais vem tendo um maior aproveitamento das aulas desenvolvidas de forma diversificada. 2.3.10 Alterações: Sem alterações 2.3.11 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

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2.4 Atividade 4

2.4.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: 2.4.2 Nome: Curso de Formação “Experimentação I: A prática na palma da mão” 2.4.3 Período ou data: 2012 - 1º 2.4.4 Local: UFFS – Cerro Largo

2.4.5 Estudantes envolvidos: 15 bolsistas PIBID, 7 bolsistas PET e 3 Bolsistas de iniciação científica da UFFS

2.4.6 Descrição da atividade: Curso de Formação realizado pelo Programa de Educação Tutorial em Ciências – PETCiências, ministrado pelo Prof. Dr. Roque Ismael da Costa Güllich coordenador do PIBIDCiências com a participação dos bolsistas do PIBIDCiências, no Laboratório de Biologia Geral da UFFS – Cerro Largo. 2.4.8 Análises: Em decorrênica da necessidade de cursos de formação, para aperfeiçoar a formação inicial dos licenciandos, o PETCiências convidou os bolsistas dos programas do Curso de Ciências, para no mês de abril, participar do Curso de Formação: “Experimentação I: a prática na palma da mão”. O curso teve como objetivo a aprendizagem de práticas experimentais a partir de roteiros de aula, a serem posteriormente, utilizados nas escolas em que os bolsistas estão alocados, a fim de aproximar o diálogo entre teoria e prática, partindo do conhecimento científico. Durante o curso, os licenciandos tiveram a oportunidade de aprender fazendo os experimentos, como por exemplo, ver os grãos de amido em vegetais no microscópio óptico, e desenhá-los. Dessa forma, realizaram práticas experimentais de Ciências/Biologia e discutiram sobre o papel da experimentação no ensino de Ciências, assim como, sobre a significação de conceitos científicos envolvidos em uma aula prática experimental. Durante o curso também foi mediado o papel da experimentação no ensino de Ciências e sua aprdendizagem na formação – focos do projeto PIBID, o que foi realizado através de um blog, ver: http://petciencias.blogspot.com.br/p/foruns_17.html. 2.4.9 Avaliação: A atividade foi formativa e de suma importância, uma vez que demonstrou o interesse dos alunos em querer aprender além do que é proposto em sala de aula, mesmo sendo no turno inverso, segundas-feiras à tarde. Isso evidenciou o compromisso com a qualidade de ensino, que os bolsistas firmaram com a instituição, com os programas em que desenvolvem atividades semelhantes

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e, principalmente com sua formação inicial. A integração entre PETCiências e PIBIDCiências ocorre de modo compartilhado em ações de extensão, formação e de iniciação a docência. 2.4.10 Alterações: Sem alterações

2.4.11 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

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2. 5 Atividade 5

2.5.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: 2.5.2 Nome: Ato dos Indignados 2.5.3 Período ou data: 2012-1º 2.5.4 Local: Porto Alegre

2.5.5 Estudantes envolvidos: 2 bolsistas 2.5.6 Descrição da atividade: Os professores gaúchos tomaram as ruas de Porto Alegre no Ato dos Indignados que ocorreu na tarde da sexta-feira, 29 de junho. Na ocasião reuniram-se professores, autoridades e alunos de todo o Estado do Rio Grande do Sul na capital. O grupo de manifestantes saiu de frente ao CPERS/Sindicato e marcharam nas ruas indo até o palácio Piratini, com intuito de chamar atenção do governador Tarso Genro. A mobilização foi para denunciar o que chamam de desmonte da educação colocada em prática pelo Governo do Estado. Também reivindicam contra a falta de professores nas escolas publicas do Estado,ao concurso publico realizado em Abril o qual desmereceu a classe do magistério.E o não pagamento do piso salarial. No ato os manifestantes realizaram um ato simbólico de chutarem um balde, em alusão ao folder do evento que traz o slogan “Você também ficou indignado? Chute o balde”. Durante a caminhada podemos perceber evidente o apoio da comunidade que aplaudia por onde passávamos. 2.5.9 Avaliação: A manifestação tinha como objetivo principal, continuar a pressionar os deputados da Assembléia Legislativa para aprovarem a emenda que inclui todos os funcionários no Plano Carreira, além de cobrar o pagamento do piso nacional. Como licenciandos é importante tal participação pois as reivindicações de melhoria no ensino público é a luta pela escola pública de qualidade que todos desejamos. Como Pibidianos percebem as dificuldades que os professores enfrentam, por falta de estrutura na escola, de tempo para preparar as aulas e a falta de professores, sendo necessário por vezes, substituir professores em outras disciplinas. 2.5.10 Alterações: Sem alterações 2.5.11 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

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2.6 ATIVIDADE 6 2.6.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 2.6.2 Nome: Criação de Blogs pelos bolsistas do PIBIDCiências para mediação conceitual 2.6.3 Período: 1º- 2012 2.6.4 Local: UFFS – Cerro Largo 2.6.5 Estudantes envolvidos: 15 bolsistas 2.6.6 Supervisores Envolvidos: 02 duas supervisoras 2.6.7 Descrição da Atividade: Criação de Blogs no intuito de divulgar ações, promover discussões e articular o ensino de conceitos científicos articulado às Tecnologias da Informação e Comunicação – TIC’s – aos alunos das escolas atuantes com o PIBIDCiências. 2.6.8 Análises: As ações do PIBIDCiências vem contribuindo significativamente na formação dos licenciandos em Ciências e transformando a realidade das escolas em que eles atuam. Como meio de divulgar estas ações é que ocorreu a criação de uma ferramenta de comunicação, o blog do PIBIDCiências - http://pibidcienciasuffs-cl.blogspot.com.br/. Mais do que ações, este blog também divulga eventos de cunho científico e de interesse da comunidade acadêmica. O tema norteador do programa é: a experimentação no ensino de Ciências, e não por menos deste que o blog também possui alguns links relacionados a experimentos nas áreas da Biologia, Física e Química, assim como tem publicado os relatos de experiências dos bolsistas em questão e mediado discussões a cerca do papel da experimentação no ensino de Ciências. A partir disto surgiu a proposta de que cada bolsista utilizasse alguma tecnologia da informação para trabalhar com os alunos conceitos que envolvem ciências, nas escolas em que atuam. Alguns destes bolsistas já estão utilizando blogs como mediação do processo de ensino-aprendizagem. Um deles, idealizado por uma das bolsistas do programa, se intitula: “Aprendendo Química” – http://quimicaeugeniofrantz.blogspot.com.br/ - e é utilizado como ferramenta complementar para as práticas de Química realizadas na Escola Estadual de Educação Básica Eugênio Frantz e segundo a bolsista: “... tem como objetivo

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melhorar a assimilação prática da teoria aprendida na sala de aula, aguçando a curiosidade dos jovens perante as Ciências/Química”. Outro blog: “Física para o ensino médio” – http://fisicaem.posterous.com/ - é produzido por um bolsista no intuito de mediar os trabalhos para realização de uma feira de Física na mesma escola citada anteriormente. Neste blog o bolsista faz a postagem de textos a fim de aprofundar os conceitos dos alunos referentes à experimentação, promovendo também debates a cerca das concepções dos mesmos e orientando estes alunos na produção dos seus textos, referentes a seus experimentos. Um último blog citado aqui intitula-se: “Práticas no Ensino de Ciências” – http://praticasnoensinodeciencias.blogspot.com.br/ - Este, que é trabalhado por um outro bolsista, tem por finalidade divulgar as práticas experimentais realizadas pelos integrantes do PIBIDCiências de duas escolas municipais de Cerro Largo – RS. 2.6.9 Avaliação: É perceptível como o uso das tecnologias informacionais influenciam positivamente na aprendizagem dos alunos oriundos das escolas que contemplam o PIBIDCiências. A atuação deste programa dentro das escolas contribui não só na formação inicial dos bolsistas, mas também na melhoria da educação com a inserção das atividades de experimentação aliadas ao conteúdo. Despertar o interesse dos alunos ao uso das TIC’s como ferramenta de aprendizagem e não só como instrumento de interação social é um anseio de todos os licenciandos, integrantes do PIBIDCiências. 2.6.10 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

Figura1: Página do Blog PIBIDCiências

Figura 2: Página do Blog Aprendendo Química

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Figura 3: Página do Blog Física para o Ensino Médio

Figura 4: Página do Blog Práticas no Ensino de Ciências 2.7 Atividade 7

2.7.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: 2.7.2Nome: Roteiros de aulas práticas desenvolvidas pelos bolsistas do PIBIDCiências

2.7.3 Período ou data: 2012-1º 2.7.4 Local: Escolas municipais e estaduais de Cerro Largo

2.7.5 Estudantes envolvidos: 15 bolsistas

2.7.6 Supervisores envolvidos: 2 supervisoras 2.7.7 Descrição da atividade: Os bolsistas do programa PIBIDCiências desenvolveram atividades experimentais nas escolas juntamente com os professores, supervisores e coodernador do programa, também desenvolveram roteiros das aulas práticas. Títulos das atividades e ou experimentos desenvolvidos neste semestre pelos bolsistas: Circuito Elétrico, O Solo e sua Capacidade de Escoamento, Terrário, Redescobrindo os Artrópodes, A Fermentação dos Fungos, Misturas, Fermentação; Estados Físicos da Água, Densidade, Confecção de Alguns Elementos da Tabela Periódica, Eletrólise da Água, Coloração

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Resultante da Combustão de Alguns Compostos, Observação das Células no Microscópio, Identificação de Carboidratos, Visualização de Célula Vegetal e Animal, Construção de Modelos de Célula Vegetal e Animal, Demonstração das Fases da Lua, A Velocidade de Escoamento da Água no Solo, Visualização de Fungos em Microscópio Óptico, Movimento Aparente do Sol, Construindo conhecimentos com a Construção de Terrários, O Lixo e suas Implicações no Meio Ambiente, Jogo dos Biomas Brasileiros, Jogo de Genética e Relações ecológicas. 2.7.8 Análises: As aulas práticas são importantes para que os alunos consigam re(construir) aprendizagens no interior da escola. Com isso, os licenciandos/bolsistas do PIBIDCiências realizam roteiros das aulas práticas e os mesmos são apresentados aos demais colegas e posteriormente tornam-se relatos de experiências. Importante lembrar que existe um modelo de roteiro o qual todos os bolsistas seguem a fim de padronizar o modo de articular as aulas em diferentes escolas. Pretendemos lançar um e-book com todos os roteiros de práticas. 2.7.9 Avaliação: Essa atividade realizada se mostra valida, pois é satisfatória tendo como resultado a publicação de textos que partem dos roteiros de práticas em eventos e revistas, como relato de experiência. Com isso, nota-se que cada vez mais estamos empenhados em criar novas experiências para assim descrever sobre as mesmas, pois a cada aprendizado nos vemos provocados pelos seus resultados. Portanto em grupo vamos participando em regime de colaboração e cooperação de inúmeras ações que facilitam a implementação da proposta do PIBIDCiências em nosso Campus/Curso. 2.7.10 Alterações: Sem alterações 2.7.11 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

Roteiro de Aula Prática

Licencianda: Kamila Maria Rudek

Professora da Escola Cenira Bremm

Professora Colaboradora da UFFS – Rosangela Uhmann

Professor Coordenador – Roque Ismael da Costa Güllich

1. Aula Nº: 03 2. Título da Aula: Eletrólise da Água 3. Temática: Compreender a estrutura e composição da água. 4. Objetivo: Promover a quebra de moléculas de água em seus elementos

constituintes, sejam eles: gás hidrogênio e gás oxigênio. 5. Materiais:

a. 1 recipiente transparente; b. 1 conjunto de fios (cobre); c. 4 pilhas de 1,5 Volts; d. 2 tubos de ensaio;

Ministério da Educação Universidade Federal da Fronteira Sul

Curso: Licenciatura em Ciências: Biologia

Física e Química Disciplina: Laboratório de Ensino de Ciências

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e. 4 colheres de solução de sal de cozinha (NaCl) e/ou solução de ácido clorídrico (HCl) 0,15 M (1M) e/ou hidróxido de sódio NaOH (1M);

f. Fósforo.

6. Procedimentos: a. Preparação da solução com sal de cozinha; b. Os dois fios de cobre devem conter presos em suas pontas um pedaço de

grafite; c. Os dois tubos de ensaio são colocados no recipiente, ambos com a solução e

nas extremidades os fios de cobre; d. Os fios de cobre são, então, conectados as pilhas, ocorrendo gradualmente o

processo de eletrólise.

7. Recomendações e sugestões especiais para o experimento: Cuidar os lados dos tubos de ensaio para perceber qual é gás cloro (sente-se pelo cheiro) e o gás hidrogênio (explosivo se colocarmos uma chama perto). 8. Questões: a. O que é eletrólise? b. O que ocorre nos eletrodos dentro do sistema? c. Como os volumes de gases variam? d. Qual eletrodo (positivo ou negativo) gerou maior volume de gás? e. No eletrodo positivo e negativo temos o gás? f. Quando aproximamos uma chama perto do tubo que contem uma pequena

quantidade de gás hidrogênio, o que ocorre e por quê? g. A eletricidade gerada na pilha provém de uma reação química? h. O que fazer para obter água potável a partir a do mar? i. Se o H2 é uma energia limpa porque ela não é usada?

9. Observações sobre o encaminhamento da aula:

a. Antes de fazer a experiência, faz-se necessário um planejamento da atividade introduzido conceitos químicos;

b. Lembramos que no decorrer do experimento devemos ter um total conhecimento da eletrólise da água, conhecendo sua estrutura molecular e sua suposta decomposição;

c. É importante que os alunos sejam estimulados a dialogar sobre as observações e questões;

d. Ao final da simulação e apresentação é indispensável à escrita das respostas das questões que devem estar presentes no diálogo mediado pelo professor;

REFERÊNCIAS: KRÜGER,Verno; LOPES,Cesar V. M.; NETO, Odone G. Z. Águas. Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Instituto de Química: Porto Alegre: 2012. ANEXOS:

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Fonte: Rudek 2012.

Imagem 1: Eletrólise da Água

2.8 Atividade 8

2.8.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: 2.8.2 Nome: Participação do PIBIDCiências em festas Juninas

2.8.3 Período ou data: 2012-1º 2.8.4 Local: Escolas Conveniadas – Cerro Largo

2.8.5 Estudantes envolvidos: 15 bolsistas

2.8.6 Supervisores envolvidos: 2 supervisoras

2.8.7 Descrição da atividade: Os bolsistas do PIBID Ciências participam de forma efetiva tanto das propostas pelo programa, como também das atividades extra classe propostas pelas direções das escolas. Nas quais podemos identificar, entre outras a participação dos bolsistas nas festas juninas. 2.8.8 Análises: Na medida em que participamos e nos envolvemos das atividades da escola visando o ensino de Ciências nos deparamos com a realidade escolar, na qual os bolsistas vão se integrando e fazendo parte desse contexto escolar, em que através da participação nesses eventos, vamos nos integrando com os alunos, pais, professores e funcionários. Participamos tanto da organização do evento, como da festa em si. Essa integração faz parte do processo de vivência escolar e de aprendizagem da profissão, uma vez que docência não é apenas a produção de aulas mas todas as tarefas que no conjunto compõem a estrutura e o fazer docente em contexto escolar. 2.8.9 Avaliação: Atividades como esta são de grande importância, pois somos parte integrante da evolução e crescimento da escola. Além de compreendermos o que acontece na escola nos conhecemos como professores. 2.8.10 Alterações: Sem alterações

2.8.11 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

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Fonte: Mumbach (2012)

2.9 Atividade 9

2.9.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: 2.9.2 Nome: Participação do PIBID e mobilização da classe dicente frente a greve dos professores. 2.9.3 Período ou data: 25/06/2012. 2.9.4 Local: Praça central – Cerro Largo. 2.9.4 Estudantes envolvidos: 15 bolsistas. 2.9.6 Descrição da atividade: Os bolsistas e professores da UFFS ligados ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID Ciências) em conjunto com os docentes e bolsistas do Programa de Educação Tutorial (PETCiências) demonstraram seu posicionamento em relação a greve, apoiando os Professores da UFFS, por meio de uma manifestação pacífica. Foram confeccionados cartazes e realizada uma mateada na praça. 2.9.7Análises: Podemos destacar um aspecto muito importante nesta atividade, o qual chamamos de posicionamento social. Vivemos um momento crítico na educação brasileira, como alunos e professores buscamos um ensino superior com qualidade na pesquisa, no ensino e na extensão, por conseguinte com formação qualificada. Determinamos que “bom” não é o suficiente, queremos excelência, para isso é preciso ação, com tal ideário apoiamos a greve para que cresçamos juntos alunos e professores na motivação da expansão do conhecimento e desenvolvimento da educação no Brasil. 2.9.8Avaliação: A motivação pela busca do desenvolvimento da educação é prioridade na vida acadêmica, servimo-nos desta atividade para o desenvolvimento da autonomia, construção de um posicionamento crítico e questionador frente as questões da educação que envolvem nossa profissão. 2.9.9Registro fotográfico ou anexo de materiais:

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Fonte: Ribeiro, (2012).

2.10 Atividade 10 2.10.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: 2.10.2 Nome: Criação de Biblioteca setorial integrada 2.10.3 Período ou data: 2012-1º 2.10.4 Local: UFFS – Cerro Largo – Sala do PIBIDCiências 2.10.5 Estudantes envolvidos: 15 bolsistas 2.10.6 Supervisores envolvidos: 2 supervisoras 2.10.7 Descrição da atividade: Montagem da Biblioteca Setorial: possibilidades de aprendizagem, descoberta, construção e ressignificação de conhecimentos. O acesso a novas formas de leituras sejam elas advindas de periódicos ou livros, constitui-se por ser a principal responsável pela expansão do conhecimento, cabendo essa função em grande parte às bibliotecas, todavia torna-se necessário transformá-la em um ambiente de constantes descobertas, ampliação e construção de novos conhecimentos. Partindo desse preceito, a criação de uma biblioteca setorial desenvolveu-se mais quantitativamente ao longo desse período (1º semestre de 2012), uma vez que a mesma contou essencialmente com a colaboração de professores integrados no GEPECIEM- Grupo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Ciências e Matemática- no qual são desenvolvidos pesquisas e estudos nas áreas de ciências e matemática na Universidade Federal Fronteira Sul, constituindo-se atualmente numa ferramenta de construção argumentativa e construtiva do significado real do ser docente. 2.10.8 Análise da atividade: Atualmente o acervo da biblioteca setorial da sala é composto de materiais para atender aos bolsistas, no qual se fundamenta recentemente em de aproximadamente 42 unidades de revistas científicas, 32 Livros, 7CDs, 3 Anais de Eventos, 3 apostilas, 1 tese de doutorado e 1 almanaque, sendo que desses, uma grande maioria enfoca a formação de professores e o restante deste acervo, articula e ao mesmo tempo desenvolve o papel da educação científica na constituição da formação docente. Para a organização do referido acervo bibliográfico, fez-se necessário um caderno de registro dos materiais, onde pode ser disponibilizado sem restrições para os bolsistas e também para os demais professores, desde que efetuado o registro dos empréstimos no caderno de materiais. A montagem do

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acervo bibliográfico está em um processo contínuo e depende da colaboração de professores, licenciandos e instituições dispostos em divulgar as produções científicas da área. A biblioteca está situada na sala dos Bolistas do PIBID, PET e GEPECIEM, o que faz com que sejam compartilhados todos os volumes. 2.10.9 Avaliação da atividade: A montagem do acervo da biblioteca setorial, apesar de ainda apresentar-se em fase de ampliação e construção, resultará em um importante meio de melhorar a formação dos até então Licenciandos, possibilitando que articulem em meio às suas aulas como futuros docentes, conceitos adquiridos pela leitura dos materiais dispostos. 2.10.10 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

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2.11 Atividade 11

2.11.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.11.2 Nome: Viagem ao Jardim Botânico e Museu de Ciência e Tecnologia da PUC-RS

2.11.3Período ou data: 2012-1º

2.11.4 Local: Porto Alegre/Rio Grande do Sul

2.11.5 Estudantes envolvidos: 60 alunos do Curso de Ciências, sendo 5 bolsistas do PIBIDCiências

2.11.6 Supervisores envolvidos: 1 supervisora

2.11.7 Descrição da atividade: A viagem teve por objetivo uma visita técnica ao Jardim Botânico da Fundação Zoobotânica de Porto Alegre/ RS bem como ao Museu de Ciências e Tecnologia da PUC/RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul).

2.11.8 Análises: a viagem de estudos foi realizada no dia 16 de junho de 2012, com o intuito de ampliar o campo de conhecimento dos futuros e atuais professores. A visita ao Jardim Botânico proporcionou aos alunos e professores conhecer diferentes biomas, onde os mesmos constituem-se de áreas protegidas, constituídas, no seu todo, por coleções de plantas vivas cientificamente reconhecidas, organizadas, documentadas e identificadas, enfatizando sempre à conservação do meio ambiente. Na visita ao Museu de Ciência e Tecnologia pode-se perceber a grande interatividade que este proporcionou, o qual fez os futuros professores repensarem o seu universo de práticas pedagógicas, além de ser um momento rico e intenso de aprendizagem que torna as atividades lúdicas e estimulantes, despertando em todos o interesse pelo conhecimento. Além disso, o espaço do Museu da PUC é privilegiado por apresentar mais de 200 experimentos científicos, modelos didáticos e e diversas simulações de conceitos científicos de modo prático, o que influencia na experiência dos pibidianos que trabalham com foco na experimentação em nosso projeto.

2.11.9 Avaliação: A avaliação foi satisfatória, pois a viagem de estudos contou com um grande numero de alunos, os quais foram participativos e exploraram bastante a oportunidade que tiveram em ampliar seu conhecimento em relação as plantas e as tecnologias que a ciência oferece. A viagem foi realizada em conjunto com a disciplina de Biologia II e Geociências do Curso de Ciências.

2.11.10 Alterações: Sem alterações

2.11.11 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

Figura 1: Jardim Botânico.

Page 19: Relatório 2012 -1

Figura 2: Museu de Ciência e Tecnologia/PUCRS

2.12 Atividade 12 2.12.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: 2.12.2 Nome: Gincana de integração das séries iniciais das escolas municipais e estaduais. 2.12.3 Período ou data: 2012-1º 2.12.4 Local: Escolas conveniadas

2.12.5 Estudantes envolvidos: 7 bolsistas

2.12. 6Supervisores envolvidos: 2 supervisoras

2.12.7 Descrição da atividade: Interação entre bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBIDCiências) Campus Cerro Largo e alunos e professores Escolas Públicas de Ensino Fundamental - séries iniciais. 2.12.8 Análises: Inúmeras atividades surgem no contexto em que atuamos, entre elas, a realizada no dia 26/05/2012, organizada pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC) juntamente com as Escolas Públicas, desenvolvendo a gincana de integração das séries iniciais das escolas municipais e estaduais. A realização dessa atividade, na qual alguns bolsistas do PIBIDCiências participaram, teve o intuito de promover a interação dos mesmos com as atividades escolares. Foi mais uma oportunidade de integração a vida escolar e a dinâmica dos contextos em que estamos inseridos. 2.12.9 Avaliação: A atividade propiciou a interação entre bolsistas, professores e alunos, além de proporcionar que o licenciando conheça seu futuro campo de atuação, a escola em contexto ampliado. 2.12.10 Alterações: Sem alterações

2.12.11 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

Page 20: Relatório 2012 -1

2.13 Atividade 13 2.13.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: 2.13.2 Nome: Projeto de pesquisa em Ensino de Ciências e produções 2.13.3 Período ou data: 2011-2º 2.13.4 Local: UFFS – Cerro Largo 2.13.5 Estudantes envolvidos: 15 bolsistas 2.13.6 supervisores envolvidos: 2 supervisoras 2.13.7 Descrição da atividade: Os bolsistas organizaram em conjunto com professor coordenador um plano de pesquisa na área de educação em Ciências, aproveitando os subsídios da prática de iniciação a docência para fazer uma reflexão mediada teoricamente e com resultados que podem ser contextualizados através da escrita e sistematizados como pesquisa-ação. Denominamos de Pesquisa II o processo desenvolvido em 2012-1 e que está em andamento. Neste processo cada estudante deve produzir um relato de experiência de 5 a 10 páginas que aborde uma das práticas experimentais desenvolvidas e que seja analisada/refletida. No total temos 5 artigos submetidos em periódicos qualificados aguardando aprovação; 13 trabalhos aprovados que serão apresentados no evento Investigações na Escola produções de 2011 e 2012, 3 trabalhos apresentados no CIECITEC e dois trabalho submetidos no ENEBIO – encontro nacional de ensino de Biologia na UFG em setembro. 2.13.8 Análises: A produção de nossos bolsistas se dá de modo compartilhado entre professores da escola, supervisores e professores da UFFS colaboradores e coordenador.A partir da escrita reflexiva em diários de bordo sobre práticas que são desenvolvidas através dos roteiros experimentais que emergem de planejamentos conjuntos, são elaborados os relatos de experiências, que são narrativas refletidas e fundamentadas teoricamente tendo como referencia o modelo da investigação-ação, ou seja, a pesquisa da própria prática. Este tipo de pesquisa que temos desenvolvido não se trata de outra que não seja a reflexão como categoria formativa, a pesquisa como modo de formar os sujeitos professores. 2.13.9 Avaliação: A medida que o processo de iniciação avança o modelo da investigação-ação começa a fazer parte da constituição dos professores em formação e isso tem articulado a teoria, os movimentos formativos como leituras e discussões em produção e a prática de iniciação a docência. 2.13.10 Alterações: Sem alterações 2.13.11 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

Page 21: Relatório 2012 -1

Relato de experiência produzido em 2012, submetido e aprovado no evento Investigações na Escola da UNIMPA – Bagé, a ser apresentado de 13 – 14.07.2012.

CÉLULA EUCARIÓTICA: MODELIZANDO CONCEITOS

Raquel Weyh Dattein - [email protected]

Roque Ismael da Costa Güllich - [email protected]

Eliane Gonçalves dos Santos - [email protected]

Jane Elise Dewes Abdel - [email protected]

Linha de trabalho: Avaliação das próprias aprendizagens

Grupos de trabalho: formação inicial; reflexão sobre a própria prática.

1 CONTEXTO DO RELATO

O Curso de Graduação em Ciências: Biologia, Física e Química – Licenciatura, da

Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS, Campus Cerro Largo – RS, usufrui do

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBIDCiências), possibilitando aos

acadêmicos bolsistas iniciar a sua experiência docente desde o início do Curso de graduação.

Um dos objetivos do programa é desenvolver a experimentação como modelo didático para o

Ensino de Ciências no Ensino Fundamental de escolas públicas do município sede da

Universidade. Nas escolas em que o PIBIDCiências tem atuado, os espaços destinados aos

laboratórios de Ciências tem sido revitalizados, passando de salas abandonadas e em desuso

para um ambiente de aprendizagens em Ciências.

A fim de concretizar essa meta, a bolsista e a professora titular, sob a supervisão de

dois professores formadores, planejaram um conjunto de três aulas de Ciências com a sétima

série de uma escola participante, da zona rural do município em questão, para a confecção de

um modelo de célula eucariótica animal. Esse texto decorre da iniciativa de relatar e refletir a

experiência, de como os alunos da escola aprenderam o conceito de célula e suas partes, a

partir da aula em que construíram o modelo de célula, usufruindo de uma aprendizagem

contextual desencadeada através da experimentação.

2 DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES

Durante algumas aulas a professora explicou o conceito de célula, identificando suas

organelas e respectivas funções, e agendou com os alunos uma experiência no Laboratório.

Solicitou aos alunos que trouxessem materiais alternativos para a confecção do modelo de

célula eucariótica animal. Na aula experimental cada aluno fez a sua célula, com diferentes

materiais como: “pratos de plástico”, fundo de garrafa PET (3,3 l), forma de bolo redonda,

para simular a membrana plasmática; massa de modelar (as organelas); papel celofane

(hialoplasma); tampa de vidro de café (núcleo) e esponja de aço (cromatina). Para auxiliar os

alunos na confecção dos modelos, colocamos um mapa telado da célula na parede do

Laboratório de Ciências, onde desenvolvemos a atividade. No quadro escrevemos o nome de

cada organela e sugerimos as cores para elas serem moldadas.

Durante a prática anotamos algumas expressões dos alunos:

“quando não tem os ribossomos é o complexo de golgi”;

“o retículo endoplasmático não pode ficar grudado no núcleo”.

Page 22: Relatório 2012 -1

Percebi que estavam associando o que haviam aprendido nas aulas anteriores sobre os

conceitos referentes à célula e que na dúvida consultavam a mapa.

Ficou combinado que na aula seguinte cada aluno iria trazer etiquetas para identificar

as organelas de sua célula. Para alguns alunos isso foi um procedimento simples, para outros

difícil. Enquanto eles construíam suas células questionávamos o nome das organelas. Alguns

diziam: todas certas, outros pensavam e ainda erravam, como confundindo algumas organelas

similares.

Na aula seguinte, novamente ao Laboratório de Ciências, as células foram etiquetadas.

Após a etiquetação, a professora olhou cada célula, analisou, realizou anotações e fez

referências ao que estava errado. Salientamos que os alunos não usaram nenhum material do

tipo caderno ou livro para consultar durante essa atividade.

Em um terceiro momento, com a mediação da professora, os alunos interagiram

trocando de lugar um com o outro, fazendo suas comparações, análises, questionamentos,

refletindo e tirando suas próprias conclusões. Nenhum dos alunos identificou o nucléolo,

mesmo tendo sido modelado. Alguns identificaram a mitocôndria como membrana plasmática

e outro, trocaram o nome dos retículos endoplasmáticos.

Contudo, a maioria dos alunos identificou corretamente as partes e organelas da célula.

Verificamos que no momento em que o colega olhou o trabalho do outro, percebeu o que

estava errado no seu, até mesmo antes da professora analisar, alguns diziam:

“me esqueci do citoplasma”,

“troquei o retículo endoplasmático rugoso pelos lisossomos”.

3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DO RELATO

Com essa experimentação percebemos que os alunos compreenderam o conteúdo e

assim nos parece ter ocorrido uma aprendizagem significativa. O processo da experimentação

possibilitou aos estudantes um momento de análise e reflexão, pois durante a prática, fizeram

críticas aos próprios trabalhos e deram suas opiniões sobre os trabalhos dos outros. Com isso,

se confirma o modelo de aula sugerido por Moraes; Galiazzi; Ramos (2002, p. 12): “para que

algo possa ser aperfeiçoado é preciso criticá-lo, questioná-lo, perceber seus defeitos e

limitações. É isto que possibilita por em movimento a pesquisa em sala de aula”.

Também percebemos que cada discente tem a sua forma de aprender. Às vezes a

aprendizagem ocorre somente através da aula teórica; entretanto, às vezes, é muito válida a

experimentação, pois durante os experimentos são aperfeiçoados os conceitos elaborados,

como nos afirma:

Posso me perguntar sobre o que significa aprender para mim e sobre os diferentes

significados do aprender para outros. Corresponderia a questionar um conhecimento,

capaz de me propiciar um movimento no sentido de aperfeiçoar minha compreensão

das questões sobre como se aprende. Questionar o fazer é problematizar modos de

agir (MORAES; GALIAZZI; RAMOS, 2002, p. 14).

Também eu, como licencianda, vivencio a falta de abordagem de conceitos e

procedimentos sobre o processo de ensino em sala de aula, que me auxiliem na atual e futura

atuação escolar, pois a maioria dos conceitos aprendi através do projeto PIBIDCiências, junto

aos professores formadores, que nos instigam a pensar e criar, além de redirecionar nossas

concepções constantemente. Acreditamos que a dinâmica da ação - reflexão - ação na

formação inicial e continuada, aos poucos vai melhorando nossa escrita, comunicação e

atuação docente. O educar pela pesquisa possibilita não só a nós licenciados, como também

aos estudantes da educação básica, um momento diferenciado de aprendizagem, assim como

um espaço para despertar a criatividade, a curiosidade e o gosto pela Ciência.

Page 23: Relatório 2012 -1

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Aprendemos com essa experiência, que nem todos aprendem da mesma forma e que

construir experimentos e produzir aulas experimentais auxilia muitos alunos em seu processo

de aprendizagem e sendo assim, insistimos na experimentação.

[...] a experimentação contribui para melhor qualidade do ensino, principalmente por

meio de situações de confronto entre as hipóteses dos alunos e as evidências

experimentais. De acordo com esse autor, a experimentação pode contribuir para a

aproximação do ensino de Ciências das características do trabalho científico, para a

aquisição de conhecimentos e para o desenvolvimento mental dos estudantes.

(MARANDINO; SELLES; FERREIRA, 2009, p. 101).

Reiteramos que relatamos essa experiência disciplinar realizada porque acreditamos

que pela sistematização, ocorre a investigação das práticas, possibilitando a apresentação aos

pares, momento em que mais uma vez podemos aprender, crescer e discutir conceitos e

práticas no intuito da melhoria da experimentação.

5 REFERÊNCIAS

GALIAZZI, Maria do Carmo. Educar pela pesquisa: ambiente de formação de

professores de Ciências. Ijuí: Unijuí, 2003.

MARANDINO, Martha; SELLES, Sandra Escovedo; FERREIRA, Marcia Serra. A

experimentação científica e o ensino experimental em Ciências e Biologia. In: Ensino De

Biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. São Paulo: Cortez, 2009.

MORAES, Roque; GALIAZZI, Maria do Carmo; RAMOS, Maurivan G. Pesquisa em sala

de aula: Fundamentos e pressupostos. In: Pesquisa em sala de aula: tendências para a

educação em novos tempos. Roque Moraes, Valderez Marina do Rozário Lima (Orgs.).

Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002 316p.

2.14 Atividade 14 2.14.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: 2.14.2 Nome: Aula de Campo 2.14.4 Período ou data: 15/05/2012 2.14.4 Local: Granja Nossa Senhora da Saúde, na zona rural do município de Giruá-RS 2.14.5Estudantes envolvidos: 14 bolsistas PIBIDCiências e mais 8 do PETCiências 2.14.6 Supervisores envolvidos: 2 supervisoras 2.14.7 Descrição da atividade: Aula de campo com o intuito de suscitar novas aprendizagens, significar conceitos biológicos e questões ambientais, bem como propiciar aprendizagem da docência em ambientes práticos. 2.14.8 Análises: Durante a atividade o grupo do PIBIDCiências, juntamente com o PETCiências e alguns integrantes do GEPECIEM se deslocaram até uma área rural na cidade de Giruá-RS, em um local apropriado para o desenvolvimento de uma aula de campo. Com a coordenação do Prof. Roque e colaboração dos demais participantes foi possível realizarmos uma atividade diferenciada em contato com a natureza, podendo ver na prática o conhecimento passado e adquirido dentro da sala de aula. Durante a aula, foram desenvolvidas várias atividades, como a

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Figura 1 Grupo PIBIDCiências em sua atividade no campo.

Fonte: http://pibidcienciasuffs-cl.blogspot.com

identificação de espécies pioneiras e nativa da região, bem como interações ecológicas. 2.4.9 Avaliação: Essa atividade serviu para uma apropriação de novas aprendizagens e a desapropriação da vida corriqueira das cidades, pois foi possível entrar em contato com a natureza em alguns pontos ainda preservada, trazendo o conhecimento necessário para que possamos nos sensibilizar da importância de conhecer a natureza para que possamos preservá-la. 2.4.10 Alterações: Sem alterações 2.4.11 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

Fonte: Güllich, 2012

Page 25: Relatório 2012 -1

2.15 Atividade 15 2.15.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: 2.15.2 Nome: Participação em eventos: CIECITEC 2.15.3 Período ou data: 2012-1º 2.15.4 Local: URI – Santo Ângelo 2.15.5 Estudantes envolvidos: 3 bolsistas 2.15.6 Descrição da atividade: Participação no evento II CIECITEC ( Congresso Internacional de Educação Científica e Tecnológica), na URI/Santo Ângelo 2.15.7 Análises: Muitos eventos acontecem na área de Ciências e são de suma importância para a constituição do ser professor. Por isso, alunos bolsistas do PIBIDCiências acompanhados pelo Coordenador do programa, participaram nos dias 27 a 29 de junho de 2012, na URI, em Santo Ângelo/ RS, do II CIECITEC ( Congresso Internacional de Educação Científica e Tecnológica). Durante o evento houve a apresentação de três trabalhos de comunicação oral e dois trabalhos na forma de pôster, resultados das produções desenvolvidas no programa PIBIDCiências e de bolsistas do programa em parceria com outras pesquisas do GEPECIEM. 2.15.8 Avaliação: A importância do evento na formação inicial dos licenciandos bolsistas que participam é sumária ao tempo que adquirem novos conhecimentos e refletem sobre a constituição do ser professor pesquisador. Apresentam trabalhos científicos e relatos de experiência levando resultado e o nome do programa e UFFS para outras instituições. 2.15. 9 Alterações: Sem alterações

Page 26: Relatório 2012 -1

2.15.10 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

Fonte: Güllich, 2012

2.16 Atividade 16 2.16.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: 2.16.2 Nome: Seminário Local do PIBID PIBIDCiências e visita da Coordenação institucional ao Sub projeto 2.16.3 Período ou data: 2012-1º 2.16.4 Local: UFFS – Cerro Largo 2.16.5 Estudantes envolvidos: 15 bolsistas 2.16.6Supervisores envolvidos: 2 supervisoras 2.16.7 Descrição da atividade: Visita da coordenação geral do PIBID, em que os mesmos vieram avaliar as atividades desenvolvidas pelo PIBID do Campus Cerro Largo e também divulgar o mesmo para toda a comunidade acadêmica. 2.16.8 Análises: Primeiramente o coordenador, as supervisoras e bolsistas tiveram a oportunidade de expor sua visão do projeto, em uma roda de conversa com a coordenação geral do PIBID. Já pela parte da noite toda a comunidade acadêmica teve a oportunidade de participar de uma palestra a qual foi dividida em dois momentos: O primeiro momento o Prof. Dr. Deniz nos falou sobre os diferentes tipos de professores e em um segundo momento a fala ficou com os coordenadores dos projetos locais do campus. Após o seminário foi ainda realizado visita às escolas onde o projeto está sendo realizado. 2.16.9 Avaliação: A nossa avaliação desta atividade foi muito positiva, pois assim tivemos a oportunidade de mostrar as ações que o PIBIDCiências vem realizando e segundo os coordenadores estamos realizando ações que fortalecem ainda mais a proposta da UFFS. Após o seminário ficamos confiantes que poderemos receber dez novos bolsistas, ampliando ainda mais nossas ações, número de escolas e supervisores. 2.16.10 Alterações: Sem alterações 2.16.11 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

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Anexo 1- Fotos do Seminário Local do PIBID

Anexo 2 - Matéria publicada no Informativo semanal

PIBIDCiências: Conhecendo melhor o processo de iniciação a docência

Na semana de 9 a 13 de abril recebemos a visita da coordenação institucional do

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) da UFFS, professores Dra.

Maria Lúcia e Ms. Jeferson para conhecer como está se dando o processo de iniciação a

docência nas escolas conveniadas e parceiras de Cerro Largo –RS. A visita constou de reunião

com licenciandos, supervisores e coordenador de área, Seminário Local do PIBID visita a sala

do PIBIDCiências e a duas escolas envolvidas no programa: Escola Eugênio Frantz e Escola

Pe. Schardong.

As atividades destacaram a importância da relação Universidade e Escola, bem como

o papel dos bolsistas na articulação e inovação das práticas pedagógicas e com isso inovação

curricular. O trabalho apresentado pelos licenciandos do Curso de Graduação em Ciências:

Biologia, Física e Química – Licenciatura marcou o papel da experimentação no contexto do

ensino de Ciências, a articulação entre a investigação-ação e a formação inicial de professores

e o potencial da escrita reflexiva como constituinte do sujeito professor, especialmente quanto

ao uso dos diários de bordo pelos participantes da proposta como instrumento de reflexão

sobre e para a ação.

Na noite do dia 12 de abril o papel marcante da Palestra do Prof. Dr. Deniz Nicolay

desencadeou reflexões sobre a imagem e constituição do ser professor no contexto da

pesquisa e prática docente, com aportes no referencial da filosofia da diferença.

A proposta do PIBIDCiências aposta na experimentação como articuladora de

práticas, investigação e intervenções que tem possibilitado uma revitalização dos laboratórios

escolares de Ciências, bem como parece estar ampliando a compreensão de professores em

Page 28: Relatório 2012 -1

formação sobre o papel da experimentação na construção do conhecimento científico. A

vinculação de determinadas concepções de prática, de Ciência e de docência fazem com que a

reflexão em torno das concepções de experimentação seja o foco do trabalho teórico-prático

que está sendo desenvolvido.