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PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS
GABINETE DO PREFEITO
SECRETARIA EXECUTIVA DE CONTROLE INTERNO E OUVIDORIA
RELATÓRIO CONSOLIDADO DOS INDICADORES DE
QUALIDADE E DESEMPENHO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS NO
MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS
(Lei Municipal nº 7802/08)
2
RELATÓRIO CONSOLIDADO DOS INDICADORES
DE QUALIDADE E DESEMPENHO NO MUNICÍPIO
DE FLORIANÓPOLIS
(Lei Municipal nº 7802/08)
3
ORGANIZADORES
Arlindo Carvalho Rocha Secretário Executivo de Controle Interno e Ouvidoria
Jean Fabiano Fraga Gerente de Tecnologia e Modernização
Jeferson Dahmer Oficial de Gabinete
Guilherme dos Santos Murara Estagiário
Leonardo Silva Reis Estagiário
Vanessa Vidal Riso Estagiária
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Prefeitura Municipal de Florianópolis Relatório semestral 2009: Relatório Consolidado de Indicadores de Desempenho e Qualidade dos Serviços Públicos do Município de Florianópolis / Prefeitura Municipal de Florianópolis. Florianópolis : 2009. 43 p. : il. 1. Prefeitura Municipal de Florianópolis – Relatórios. 2. Indicadores de Qualidade e Desempenho. I. Rocha, Arlindo Carvalho. II. Fraga, Jean Fabiano. III. Dahmer, Jeferson.
IV. Murara, Guilherme dos Santos. V. Reis, Leonardo Silva. VI. Riso, Vanessa Vidal. VII. Título.
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A SECRETARIA EXECUTIVA DE CONTROLE INTERNO E OUVIDORIA
A Secretaria Executiva de Controle Interno e Ouvidoria é vinculada ao Gabinete do
Prefeito Municipal de Florianópolis. Foi instituída mediante Lei nº 348/2009, que trata da
Estrutura Organizacional da Administração Pública Municipal.
Por intermédio do Decreto Municipal nº 7005, de maio de 2009, foram delineadas suas
principais atribuições: assegurar a eficácia do controle e da regularidade da realização da
receita e da despesa; acompanhar o orçamento municipal; os contratos administrativos da
Prefeitura Municipal de Florianópolis; avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano
Plurianual e a execução dos programas do governo e do orçamento; comprovar a legalidade
dos atos praticados pela Administração Pública Municipal; controlar as operações de crédito
municipal, bem como os direitos e haveres do Município; e, por fim, o controle externo no
exercício de sua missão institucional.
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APRESENTAÇÃO
O Relatório Consolidado dos Indicadores de Qualidade e Desempenho dos Serviços
Públicos no Município de Florianópolis ao mesmo tempo em que explana sobre os principais
indicadores da Lei nº 7802/08, categorizados nas áreas de saúde pública; educação básica;
segurança no trânsito; proteção ao meio ambiente; limpeza pública e serviços de transporte;
também, constitui-se em instrumento de Governo para conduzir a gestão pública municipal ao
aperfeiçoamento de suas práticas administrativas. Isso com vistas a fortalecer e aprimorar a
qualidade na prestação dos serviços públicos.
Como a lei não contempla indicadores específicos para cada secretaria municipal,
desenvolveu-se capítulo específico que compreende indicadores peculiares a cada uma delas.
Ressaltamos que esses indicadores foram levantados em relatórios de algumas prefeituras que
apresentam tais dados consolidados, adaptando-os à realidade do Município de Florianópolis.
Este relatório é o escopo inicial de uma tarefa bem mais ampla que envolve a
estruturação dos indicadores. Nesse sentido, é necessário trabalho conjunto para a sua
construção, como tempo de consulta às Secretarias Municipais, além de estudos sistemáticos
quanto aos indicadores mais coerentes em suas respectivas áreas de atuação.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 9
2. SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA.......................................................................................................... 12
2.1. O NÍVEL DE EXAMES PREVENTIVOS DE SAÚDE ...................................................................................... 12 2.2. O TEMPO MÉDIO DE ATENDIMENTO PARA CONSULTAS .......................................................................... 13 2.3. O TEMPO MÉDIO DE ATENDIMENTO PARA ANÁLISES CLÍNICAS .............................................................. 13 2.4. O TEMPO MÉDIO DE ATENDIMENTO PARA OUTROS PROCEDIMENTOS..................................................... 14 2.5. O TEMPO MÉDIO PARA A REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE ALTA COMPLEXIDADE.......................... 14 2.6. O NÚMERO DE CRIANÇAS VACINADAS .................................................................................................. 14
3. SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO BÁSICA ................................................................................................... 15
3.1. NÍVEL DE UNIVERSALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL, DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO .............. 16 3.2. NÍVEL DE EVASÃO ESCOLAR ................................................................................................................ 17 3.3. NÍVEL DE ALFABETIZAÇÃO NA FAIXA ETÁRIA....................................................................................... 18 3.4. NÍVEL DE REPETÊNCIA DOS ALUNOS ..................................................................................................... 19 3.5. NÍVEL DE FORMAÇÃO/GRADUAÇÃO DOS PROFESSORES......................................................................... 20 3.6. NÍVEL DE ADEQUAÇÃO SÉRIE/IDADE..................................................................................................... 21 3.7. NÍVEL DE COMPATIBILIDADE BAIRRO/ESCOLA ...................................................................................... 23 3.8. DESEMPENHO APURADO NO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE APROVEITAMENTO ESCOLAR DOS ALUNOS DA
REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE FLORIANÓPOLIS ............................................................................................... 23
4. SERVIÇOS DE SEGURANÇA NO TRÂNSITO .................................................................................... 24
4.1. NÚMERO PROPORCIONAL DE ACIDENTES FATAIS OCORRIDOS NO TRÂNSITO NO QUANTITATIVO DE DEZ
MIL HABITANTES, NO CONJUNTO E NO PERÍODO CONSIDERADO.......................................................................... 24 4.2. O NÚMERO PROPORCIONAL DE ACIDENTES NO TRÂNSITO COM LESÕES NO QUANTITATIVO DE DEZ MIL
HABITANTES, NO CONJUNTO E NO PERÍODO CONSIDERADO ................................................................................ 25 4.3. A MÉDIA ARITMÉTICA MENSAL DOS CONGESTIONAMENTOS, MEDIDA EM QUILÔMETROS, NOS HORÁRIOS DE PICO ...............................................................................................................................................................25
5. SERVIÇOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE .......................................................................... 27
5.1. A ÁREA VERDE POR HABITANTE POR METRO QUADRADO ...................................................................... 27 5.2. A ÁREA DE LAZER POR HABITANTE POR METRO QUADRADO ................................................................. 28 5.3. QUALIDADE DOS ÍNDICES DE QUALIDADE DO AR .................................................................................. 29 5.4. A QUALIDADE DA ÁGUA DO SISTEMA FLUVIAL ..................................................................................... 30
6. SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA..................................................................................................... 31
6.1. A POPULAÇÃO ATENDIDA POR COLETA DE LIXO.................................................................................... 31 6.2. A POPULAÇÃO ATENDIDA POR COLETA DE LIXO SELETIVA.................................................................... 32 6.3. A PROPORÇÃO DE LIXO SELETIVO COLETADO ....................................................................................... 33 6.4. A DESTINAÇÃO FINAL DO LIXO ............................................................................................................. 33 6.5. A VARRIÇÃO DE LOGRADOUROS PÚBLICOS ........................................................................................... 34
8
7. SERVIÇOS DE TRANSPORTES............................................................................................................. 34
7.1. O TEMPO MÉDIO DE ESPERA NOS TERMINAIS DE TRANSFERÊNCIA UTILIZADOS PARA O EMBARQUE DE
PASSAGEIROS NO TRANSPORTE COLETIVO URBANO............................................................................................ 35 7.2. O TEMPO MÉDIO DE ESPERA NAS PARADAS INTERMEDIÁRIAS ENTRE O TERMINAL DE TRANSFERÊNCIA DE
SAÍDA E O DE CHEGADA...................................................................................................................................... 35 7.3. O TEMPO MÉDIO PARA O DESLOCAMENTO DOS TRABALHADORES DE SEUS DOMICÍLIOS AOS LOCAIS DE
TRABALHO ......................................................................................................................................................... 36 7.4. A VELOCIDADE MÉDIA DO DESLOCAMENTO DO ÔNIBUS EM HORÁRIO NORMAL E EM HORÁRIO DE PICO 37 7.5. O NÍVEL MÉDIO DE PONTUALIDADE POR EMPRESA ................................................................................ 37 7.6. O NÍVEL DE LIMPEZA DA ÁREA DE CIRCULAÇÃO NOS TERMINAIS DE TRANSFERÊNCIA .......................... 38 7.7. O NÍVEL DE LIMPEZA DOS BANHEIROS PÚBLICOS DOS TERMINAIS DE TRANSFERÊNCIA ......................... 39 7.8. O NÍVEL DE LIMPEZA, CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DA FROTA........................................................ 39
8. INDICADORES POR SECRETARIA MUNICIPAL ............................................................................. 40
9. CONSIDERAÇÕES ................................................................................................................................... 47
10. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 48
9
1. INTRODUÇÃO
A Secretaria Executiva de Controle Interno e Ouvidoria - SECIN desenvolveu o
presente Relatório com base na Lei nº 7802, de 30 de dezembro de 2008, que estabelece os
indicadores de desempenho relativos à qualidade dos serviços públicos no município, cujo
objetivo central é apresentar informações a respeito do conjunto de indicadores de
desempenho da gestão administrativa.
Essa lei tem como finalidade a proteção e defesa dos usuários de serviços públicos. Os
indicadores de desempenho descritos na lei têm como objetivos possibilitar a defesa
preventiva dos cidadãos e dos usuários de serviços públicos; os níveis crescentes de
universalização destes serviços, sua continuidade, bem como a rapidez no restabelecimento
dos serviços, a qualidade dos bens e serviços públicos; a redução gradativa de seus custos
operacionais e o desperdício de produtos e serviços; a melhoria da qualidade do meio
ambiente e das condições de vida da população.
Prescreve ainda um conjunto de indicadores em seis áreas: Saúde Pública; Educação
Básica; Segurança no Trânsito; Proteção ao Meio Ambiente; Limpeza Pública; Transportes
Públicos. Tais indicadores serão abordados em termos de metodologia e parâmetros neste
relatório.
Objetivo Geral
O presente relatório tem como objetivo geral apresentar o conjunto de indicadores de
desempenho e qualidade dos serviços públicos instituídos pela Lei Municipal nº 7802/08, bem
como a metodologia e os parâmetros utilizados em seu desenvolvimento.
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Objetivos Específicos
Como objetivos específicos, este relatório apresenta:
• Acompanhar a evolução mensal, semestral e anual da qualidade dos serviços públicos
por meio de indicadores específicos nas áreas determinadas pela Lei Municipal nº
7802/08: saúde pública; educação básica; segurança no trânsito; proteção ao meio
ambiente; limpeza pública; e serviços de transporte;
• Aperfeiçoar a proposta de indicadores específicos para as Secretarias Municipais de
Florianópolis;
• Servir como parâmetro para futuras avaliações e auditorias junto às Secretarias
Municipais.
Por fim, cabe esclarecer, quanto ao significado dos termos, nele utilizados, que:
Título do indicador: apresentação do indicador;
Departamento setorial responsável: órgão da administração municipal responsável pelo
levantamento dos índices;
Descrição do Indicador: o que é o indicador, qual sua função e possibilidades de ação;
Metodologia: forma como o índice é auferido;
Fórmula de medição:
(ex.: média aritmética simples)
(X1 + X2 + X3...)n
M =
Variável = descrição
(ex.: média aritmética simples)
11
M = Média aritmética simples
X1,2,3 = Elementos
n = Número total de elementos
Fonte dos dados: instrumento/órgão responsável pela produção das informações;
Nível de agregação: níveis em que são feitas as medições (ex.: nacional, estadual,
municipal).
Parâmetro: valor considerado ideal por organizações que são referência no assunto.
12
2. SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), serviços de saúde são aqueles que
lidam com o diagnóstico e tratamento de doença, ou a promoção, manutenção e recuperação
da saúde. A prestação de serviços se refere à forma como os insumos (dinheiro, pessoal,
equipamentos e medicamentos) são combinados a fim de permitir a execução de atividades na
área da saúde.
A Lei Federal nº 8.080/90 dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá
outras providências. Nas disposições gerais dessa Lei, além de definir a saúde como direito
fundamental do ser humano, abrange os fatores condicionantes e determinantes da saúde,
como por exemplo, a moradia, o saneamento básico e a alimentação e esclarece que as ações
de saúde se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico,
mental e social.
A partir desse entendimento, seguem abaixo os indicadores relacionados aos serviços
de saúde, expostos na Lei nº 7802/08.
2.1. O nível de exames preventivos de saúde
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Saúde;
Descrição do Indicador: Esse indicador corresponde à quantidade de exames preventivos
realizados em Florianópolis em razão da quantidade de pessoas atendidas pelo Sistema Único
de Saúde (SUS);
Metodologia: Quantidade de exames preventivos realizados em estabelecimentos de saúde
administrados pelo Município ou que atuam por contrato, parceria ou convênio realizados em
determinado mês em relação à população total atendida no município pelo Sistema Único de
13
Saúde, e objetiva verificar a oferta de consultas para fins de prevenção de câncer, diabetes,
hipertensão, exames ginecológicos e outras medidas preventivas;
Observação: É considerada população total atendida pelo SUS os cidadãos
devidamente cadastrados e com residência no Município de Florianópolis. Em casos de
alguns exames preventivos específicos a uma parcial da população é considerada população
total apenas os cidadãos que se encaixam nessa parcial. Exemplo: no exame ginecológico será
considerada como população atendida a população de mulheres de determinada faixa etária
residentes no município.
Fórmula de medição:
Σ Exames PreventivosPopulação atendida
=Nível de Exames
Preventivos
Parâmetro: A definir.
2.2. O tempo médio de atendimento para consultas
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Saúde;
Descrição do Indicador: Esse indicador corresponde ao tempo que o cidadão precisa
aguardar para ser atendido;
Metodologia: O tempo começa a contar a partir do primeiro contato do cidadão com a
instituição de saúde e termina com o efetivo atendimento;
Parâmetro: A definir.
2.3. O tempo médio de atendimento para análises clínicas
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Saúde;
Descrição do Indicador: O indicador objetiva verificar o tempo decorrido entre a solicitação
de atendimento para análises clínicas e o efetivo atendimento;
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Metodologia: O tempo que um paciente deve aguardar para possuir um diagnóstico clínico,
ou seja, o espaço de tempo decorrido entre o primeiro contato do cidadão com a instituição e
o efetivo atendimento;
Parâmetro: A definir.
2.4. O tempo médio de atendimento para outros procedimentos
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Saúde;
Descrição do Indicador: Esse indicador objetiva verificar o tempo decorrido entre a
solicitação de atendimento para outros procedimentos e o efetivo atendimento;
Metodologia: O espaço de tempo decorrido entre o primeiro contato do cidadão com a
instituição e o efetivo atendimento;
Parâmetro: A definir.
2.5. O tempo médio para a realização de procedimentos de alta complexidade
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Saúde;
Descrição do Indicador: Esse indicador permite identificar o tempo, em média, que a
população necessita para ser atendida em procedimentos de alta complexidade, definidos pelo
Ministério da Saúde, vide Anexo A;
Metodologia: O espaço de tempo decorrido entre o primeiro contato do cidadão com a
instituição e o efetivo atendimento;
Parâmetro: A definir.
2.6. O número de crianças vacinadas
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Saúde;
Descrição do Indicador: A vacinação é particularmente importante durante o primeiro ano
de vida, quando as crianças estão desenvolvendo o seu sistema imunológico. A vacinação
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protege contra doenças que podem levar a deficiências físicas e, inclusive, à morte. Além
disso, o indicador revela se as crianças estão recebendo atenção médica regularmente;
Metodologia: A quantidade de crianças imunizadas através de vacinas realizadas em
estabelecimentos de saúde administrados pelo Município ou que atuam por contrato, parceria
ou convênio em relação a população na determinada faixa etária.
Fórmula de medição:
100Total de crianças
vacinadasPopulação na determinada faixa etáriaCrianças com esquema básico completo (k)
=*
k = tipo de vacina
Parâmetro:
3. SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO BÁSICA
A Lei Federal nº 9.394/96, em seu art. 22, explana as finalidades da educação básica, em
que objetiva desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o
exercício da cidadania e fornecer meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
O artigo seguinte diz respeito à organização da educação básica, podendo ser constituída em
16
séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos
não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa
de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. A
educação básica integra os níveis de educação infantil, fundamental e médio.
Após essa contextualização, são descritos os indicadores relacionados aos serviços de
educação básica, propostos pela Lei 7802/08.
3.1. Nível de universalização da educação infantil, do ensino fundamental e médio
Taxa de Escolarização Líquida
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Educação;
Descrição do Indicador: Identifica a parcela da população na faixa etária i que está
matriculada no nível de ensino j, adequado à esta faixa etária;
Metodologia:
MAT (i,j)POP (i)
=Taxa de Escolarização
Líquida
i = 4 a 6 anos, 7 a 14 anos e 15 a 17 anos
j = Pré-escola/Ensino Fundamental/Ensino Médio
MAT (i,j) = Matrícula na faixa etária i no nível de ensino j
POP (i) = População na faixa etária i
Fonte dos dados:
MAT (i,j) Censo Escolar – MEC/INEP/SEEC e Secretarias Estaduais de Educação
POP (i) Censo Demográfico - IBGE
Nível de agregação: Brasil, regiões geográficas, unidades da federação.
Parâmetro: A definir.
17
Taxa de Escolarização Bruta
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Educação;
Descrição do Indicador: Identifica se a oferta de matrícula no nível de ensino j é suficiente
para atender à população na faixa etária i, correspondente a este nível de ensino. Avalia o
volume de matrículas no nível de ensino j em função da demanda potencial na faixa etária i.
Metodologia:
MAT (j)POP (i)
Taxa de Escolarização Bruta
=
i = 4 a 6 anos, 7 a 14 anos e 15 a 17 anos
j = Pré-escola/Ensino Fundamental/Ensino Médio
MAT (j) = Matrícula no nível de ensino j
POP (i) = População na faixa etária i
Fonte dos dados:
MAT (j) Censo Escolar – MEC/INEP/SEEC e Secretarias Estaduais de Educação
POP (i) Censo Demográfico - IBGE
Nível de agregação: Brasil, regiões geográficas, unidades da federação.
Parâmetro: A definir.
3.2. Nível de Evasão Escolar
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Educação;
Descrição do Indicador: Evasão escolar corresponde ao conjunto de alunos que se afastou do
estabelecimento de ensino sem a solicitação de transferência. O combate à evasão escolar ou
reiteração de faltas injustificadas dos alunos é uma forma de assegurar o direito universal à
educação, garantido pela Constituição;
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Metodologia: Permite avaliar a perda, por abandono, do sistema educacional em cada série e
nível de ensino durante o ano. Pode-se calcular a taxa média de abandono por nível de ensino
ou para um conjunto de séries.
Fórmula de medição:
MAT (k,j) - AFT (k,j) + ADT (k,j)AB (k,j)
índice de evasão escolar=
k = Série
j = Ensino Fundamental/Ensino Médio
AB (k,j) = Número de alunos afastados por abandono na série k no nível de ensino j
MAT (k,j) = Matrícula inicial na série k no nível de ensino j
AFT (k,j) = Número de alunos afastados por transferência na série k no nível de ensino j
ADT (k,j) = Número de alunos admitidos por transferência na série k no nível de ensino j
Fonte dos dados: Censo Escolar – MEC/INEP/SEEC e Secretarias Estaduais de
Educação.
Nível de agregação: Brasil, regiões geográficas, unidades da federação, municípios e
escolas.
Parâmetro: A definir.
3.3. Nível de alfabetização na faixa etária
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Educação;
Descrição do Indicador: Percentual de pessoas que sabem ou não sabem ler e escrever um
texto simples, no idioma que conhecem, na população total residente da mesma faixa etária,
em determinado espaço geográfico e no ano considerado;
Metodologia: Mede o grau de alfabetização da população, de acordo com a faixa etária.
Fórmula de medição:
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= taxa de alfabetizaçãonúmero de pessoas que sabem ler e escrever um
texto simples, no idioma que conhecempopulação total residente desta faixa etária
Fonte dos dados: IBGE: Censo Demográfico e Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad).
Nível de agregação: Brasil, regiões geográficas, unidades da federação, regiões
metropolitanas, municípios das capitais (em anos censitários).
Parâmetro: Segundo a UNESCO, níveis de alfabetização abaixo de 95% são considerados
inaceitáveis internacionalmente.
3.4. Nível de repetência dos alunos
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Educação;
Descrição do Indicador: Repetência corresponde ao conjunto de alunos que não obteve
pontuação suficiente para a progressão de série. O combate à repetência é uma forma de
assegurar a qualidade e eficácia do trabalho de educadores e dos investimentos do poder
público;
Metodologia: Permite avaliar a perda, por reprovação, do sistema educacional em cada série
de ensino. Pode-se calcular a taxa média de reprovação por nível de ensino ou para um
conjunto de séries.
Fórmula de medição:
MAT (k,j) - AFT (k,j) + ADT (k,j)REP (k,j)
taxa de reprovação=
k = Série
j = Ensino Fundamental/Ensino Médio
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REP (k,j) = Número de alunos reprovados na série k no nível de ensino j
MAT (k,j) = Matrícula inicial na série k no nível de ensino j
AFT (k,j) = Número de alunos afastados por transferência na série k no nível de ensino j
ADT (k,j) = Número de alunos admitidos por transferência na série k no nível de ensino j
Fonte dos dados: Censo Escolar – MEC/INEP/SEEC e Secretarias Estaduais de
Educação.
Nível de agregação: Brasil, regiões geográficas, unidades da federação, municípios e
escolas.
Parâmetro: A definir.
3.5. Nível de formação/graduação dos professores
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Educação;
Descrição do Indicador: Permite avaliar o nível de qualificação dos docentes por nível de
ensino e planejar aperfeiçoamentos;
Metodologia: Razão da quantidade de docentes de acordo com seu grau de formação e o
nível de ensino em que atua profissionalmente, com o conjunto da categoria;
Fórmula de medição:
D (g,j)D (j)
taxa de docentes por grau de formação
=
j = Ensino Infantil/Ensino Fundamental/Ensino Médio
D (g,j) = Número de docentes com grau de formação g no nível de ensino j, onde os valores
de g são:
g = 1 Ensino fundamental incompleto
g = 2 Ensino fundamental completo
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g = 3 Ensino médio completo
g = 4 Ensino superior completo
D (j) = Número de docentes no nível de ensino j.
Fonte dos dados: Censo Escolar – MEC/INEP/SEEC e Secretarias Estaduais de
Educação.
Nível de agregação: Brasil, regiões geográficas, unidades da federação, municípios,
localização, dependência administrativa e séries de atuação.
Parâmetro: A definir.
3.6. Nível de adequação série/idade
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Educação;
Descrição do Indicador: Permite planejar ações de diminuição da distorção série/idade e
consequente adequação da maturidade do aluno às exigências do currículo;
Metodologia: Permite avaliar a distorção entre a idade dos alunos e a série que frequentam
em cada nível de ensino. Pode-se calcular a taxa média de distorção por nível de ensino ou
para um conjunto de séries;
Fórmula de medição:
MAT (k, i, j)MAT (k, j)
taxa de distorção série/idade
=
i = 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17 e 18 anos
j = Ensino Fundamental/Ensino Médio
MAT (k,i,j) = Matrícula inicial na série k na idade i no nível de ensino j
MAT (k,j) = Matrícula inicial na série k no nível de ensino j
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Fonte dos dados: Censo Escolar – MEC/INEP/SEEC e Secretarias Estaduais de
Educação.
Nível de agregação: Brasil, regiões geográficas, unidades da federação, municípios e
escolas.
Comentários: Deve-se considerar a idade recomendada para cada série/nível de ensino, ou
seja, 7 anos para a 1ª série do Ensino Fundamental, 8 anos para a 2ª série e assim
sucessivamente.
O Censo Escolar coleta o ano de nascimento do aluno, com isso durante o ano letivo o
educando pode mudar de idade permanecendo na mesma série. É considerado, por exemplo,
aluno com distorção idade/série aquele que, na 1ª série, tem idade acima do intervalo entre
oito e nove anos, conforme tabela abaixo:
Ano de Nascimento
Idade em 2009
Série Adequada
2003 até 62002 6 a 72001 7 a 8 1ª2000 8 a 9 2ª1999 9 a 10 3ª1998 10 a 11 4ª1997 11 a 12 5ª1996 12 a 13 6ª1995 13 a 14 7ª1994 14 a 15 8ª
Antes de 1994 15 ou mais 9ª** Para a 9ª série é adequado o ano de 1993 e
não antes de 1994.
Parâmetro: A definir.
23
3.7. Nível de compatibilidade bairro/escola
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Educação;
Descrição do Indicador: Permite avaliar o nível de matriculados regulares nas escolas
públicas do município, residentes na mesma região do estabelecimento de ensino;
Metodologia: Razão da quantidade de matrículas por bairro/região do município em relação
ao número total de matrículas no estabelecimento de ensino, a cada cem discentes;
Fórmula de medição:
100*Compatibilidade Bairro/Escola
=Matrículas de residentes no bairro
Matrículas totais
Fonte dos dados: Registro de matrículas.
Nível de agregação: Bairro, Rua.
Parâmetro: A definir.
3.8. Desempenho apurado no sistema de avaliação de aproveitamento escolar dos alunos da rede municipal de ensino de Florianópolis
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Educação;
Descrição do Indicador: Avaliação diagnóstica aplicada ao Ensino Fundamental não
contemplado pela Provinha Brasil (MEC) para auxiliar professores, equipes pedagógicas e
gestores a identificar o desempenho dos alunos e traçar ações em relação ao planejamento e à
formação continuada, visando qualificar o ensino;
Metodologia: Aplicação de avaliação individual
Fonte dos dados: Prova Floripa – Secretaria Municipal de Educação.
Nível de agregação: Município, escola, disciplina, série, turma, aluno, questões.
Parâmetro: A definir.
24
4. SERVIÇOS DE SEGURANÇA NO TRÂNSITO
De acordo com a Lei Federal nº 9.503/97, o Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto
de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem
por finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração, normatização,
pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de
condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização,
julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades.
Considerando essa conceituação, pontuam-se os indicadores de desempenho da Lei nº
7802/08 relacionados à área de segurança no trânsito.
4.1. Número proporcional de acidentes fatais ocorridos no trânsito no quantitativo de dez mil habitantes, no conjunto e no período considerado
Unidade Responsável: A definir;
Descrição do Indicador: Coeficiente de mortes por acidentes de trânsito é o número de
óbitos em uma comunidade, por 10.000 habitantes. Levando em consideração que o acidente
de trânsito é todo o acidente com veículo ocorrido na via pública. Este indicador demonstra o
nível de compatibilidade entre o ambiente construído das cidades, o comportamento de
motoristas e pedestres e a educação e fiscalização do trânsito;
Metodologia: Número de óbitos por acidentes no trânsito, por 10.000 habitantes, na
população residente em determinado espaço geográfico, no período de tempo considerado.
Fórmula de medição:
Proporção de acidentes fataisPopulação total residente (t)
Óbitos de residentes em acidentes de trânsito* 10.000 =
t = período analisado
25
Parâmetro: A definir.
4.2. O número proporcional de acidentes no trânsito com lesões no quantitativo de dez mil habitantes, no conjunto e no período considerado
Unidade Responsável: A definir;
Descrição do Indicador: Coeficiente de lesões por acidentes de trânsito é o número de
pessoas lesionadas em virtude de acidentes em uma comunidade, por 10.000 habitantes.
Levando em consideração que acidente de trânsito é todo o acidente com veículo ocorrido na
via pública. Este indicador demonstra o nível de compatibilidade entre o ambiente construído
das cidades, o comportamento de motoristas e pedestres e a educação e fiscalização do
trânsito;
Metodologia: Número de pessoas lesionadas por acidentes no trânsito, por 10 mil habitantes,
na população residente em determinado espaço geográfico, no período de tempo considerado.
Fórmula de medição:
Residentes lesionados em acidentes de trânsito* 10.000 =
Proporção de lesionadosPopulação total residente (t)
Parâmetro: A definir.
4.3. A média aritmética mensal dos congestionamentos, medida em quilômetros, nos horários de pico
Unidade Responsável: A definir;
Descrição do Indicador: Reflete a extensão dos congestionamentos ocorridos no Município
em horário de pico, demonstrando a quilometragem alcançada nestes horários;
Metodologia: Os índices de congestionamento são calculados a partir da definição de tempos
de percurso, ou relações volume/capacidade, aceitáveis para cada tipo de via. Definidos estes
limites, todo tempo de percurso adicional é considerado congestionamento. Para se alcançar
26
esse indicador, inicialmente, considera-se uma velocidade livre para cada tipo de via: Via
expressa: 80km/h; Arterial I: 60 km/h.; Arterial II: 50 km/h; Coletora: 40 km/h. Essas
velocidades livres correspondem a tempos livres de percurso.
Fórmula de medição:
=Volume
Capacidade das viasNíveis de
Congestionamento
A extensão do sistema viário que fica submetida ao congestionamento em determinados
horários pode ser definida como um dos indicadores mais úteis. A representação do
congestionamento é determinada pela quantidade de horas gastas no congestionamento e a
porcentagem do sistema viário sob tal solicitação.
Fórmula de medição:
NH= CT
RSM . ES . FA . HP
CT = valor da hora (R$/hora);
RSM = Renda média dos habitantes (PEA) da cidade;
ES = Encargos Sociais 95,02% = 1,9502;
FA = 0,3 (possibilidade de uso alternativo em quantidade útil de tempo);
HP = Percentual de uso produtivo do tempo (% viagens a trabalho + % viagens casa-trabalho
* 0,75). Caso não disponível, usado 0,5.
NH = número de horas de trabalho por mês = 168 horas
A média aritmética mensal dos congestionamentos, medida em quilômetros, nos horários de
pico pode ser mensurada também utilizando a seguinte fórmula matemática:
27
∑ Congestionamentos nos horários de pico (em km)Número de dias do mês
Média aritmética mensal dos
congestionamentos=
Parâmetro: O congestionamento pode ser definido em três níveis: leve, moderado e severo,
os quais correspondem a níveis crescentes de saturação do sistema viário. O nível leve
corresponde à situação onde esta relação se situa entre 0,7 e 0,84; o nível moderado se
encontra entre 0,85 e 0,99; e, por fim, o nível severo é igual a 1,0.
5. SERVIÇOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
A Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e
aplicação, são dispostos na Lei Federal nº 6.938/81. A Política Nacional do Meio Ambiente
tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à
vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos
interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana.
Os indicadores de desempenho e qualidade relativos aos serviços de proteção ao meio
ambiente e propostos pela Lei municipal nº 7802/08 são apresentados a seguir.
5.1. A área verde por habitante por metro quadrado
Unidade Responsável: Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis;
Descrição do indicador: Para calcular o índice de área verde, devem ser consideradas
somente as áreas verdes públicas localizadas na zona urbana e ligadas ao uso direto da
população residente nessa área;
Metodologia: Verificação da área verde no município considerando espaços abertos com
cobertura vegetal com mais de 900m², a exemplos de jardins botânicos e campos de esporte.
A quantificação da arborização urbana pode ser realizada através de indicadores dependentes
28
da demografia, expresso em termos de superfície de área verde/habitante (IAV = Índices de
Áreas Verdes);
Fórmula de medição:
= IAVΣ das áreas totais verdesHabitantes urbanos
Áreas verde mensurada em m².
Parâmetro: A Organização das Nações Unidas sugere 12 metros quadrados de área verde por
habitante.
5.2. A área de lazer por habitante por metro quadrado
Unidade Responsável: Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis;
Descrição do indicador: Áreas públicas de lazer por habitante. Os espaços públicos abertos
de lazer trazem inúmeros benefícios para a melhoria da habitabilidade do ambiente urbano,
entre eles a possibilidade do acontecimento de práticas sociais, momentos de lazer, encontros
ao ar livre e manifestações de vida urbana e comunitária, que favorecem o desenvolvimento
humano e o relacionamento entre as pessoas. Além disso, a vegetação que geralmente está
presente nesses espaços favorece psicologicamente o bem-estar do homem, além de
influenciar no microclima mediante a amenização do aumento da temperatura, da umidade
relativa do ar e a absorção de poluentes, além de incrementar a biodiversidade;
Metodologia: Verificação das áreas de lazer no município através de mapas e registros
considerando a proteção da natureza em união com a utilização do espaço para fins
científicos, educacionais, de lazer e recreação. Exemplos: parques e praças;
Fórmula de medição:
29
∑ Áreas totais de lazer
Habitantes
Área de lazer por habitante por m²
=
Σ das áreas totais de lazer deve ser mensurada em m².
Parâmetro: O Instituto Brasileiro de Administração de Municípios considera ideal cinco
metros quadrados de área de lazer por habitante.
5.3. Qualidade dos índices de qualidade do ar
Unidade Responsável: A definir;
Descrição do indicador: O Índice de Qualidade do Ar - IQAr considera o índice mais
elevado dos poluentes monitorados;
Metodologia: O índice de qualidade do ar de uma determinada área deriva da média
aritmética calculada para cada um dos poluentes medidos em todas as estações da rede dessa
área;
Fórmula de cálculo:
∑X∆t
= IQAr
x = poluentes determinados.
t em meses
Parâmetro: Resolução Conselho Nacional do Meio Ambiente nº 03 de 28/06/90, parâmetros
estabelecidos pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo e
Padrões Nacionais de Qualidade do Ar, que definem como qualidade BOA (IQAr menor que
50); REGULAR (IQAr maior que 50) e INADEQUADA (IQAr maior que 100), que já indica
condição de insalubridade para grupos humanos sensíveis. A qualidade MÁ (IQAr maior que
200) indica condição de grande insalubridade para grupos humanos, a qualidade PÉSSIMA
30
(IQAr maior que 300) indica condição perigosa e a qualidade CRÍTICA(IQAr maior que 400)
indica condição muito perigosa.
5.4. A qualidade da água do sistema fluvial
Unidade Responsável: Atualmente não é de responsabilidade do município verificar a
qualidade da água do sistema fluvial, cabendo à Fundação do Meio Ambiente (FATMA). A
partir do novo Plano Diretor, o município de Florianópolis terá participação no diagnóstico;
Descrição do indicador: A definição de rios, lagos e trechos da costa marítima considerados
próprios para a preservação e proteção das comunidades aquáticas e para a recreação de
contato primário é dada principalmente pelo nível de coliformes fecais, de metais pesados, de
oxigênio dissolvido e demanda bioquímica de oxigênio;
Metodologia: Verifica-se a qualidade da água considerando e analisando suas variáveis
físicas, químicas, microbiológicas, hidrobiológicas e ecotoxicológicas. O cálculo do Índice de
Qualidade da Água - IQA, realizado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental/RS é
anual, tendo por base as médias anuais de cada um dos parâmetros que compõe o índice;
Parâmetro: Resolução Conselho Nacional do Meio Ambiente nº 20/86 e faixas adotadas pelo
National Sanitation Foundation:
Índice Conceito0 a 25 Muito ruim26 a 50 Ruim51 a 70 Regular71 a 90 Bom91 a 100 Excelente
Rios, lagos e trechos da costa marítima monitorados que apresentam IQA entre 71 e 100, são
considerados próprios para a preservação e proteção das comunidades aquáticas e para a
recreação de contato primário (natação, mergulho e esqui aquático). Na interpretação dos
parâmetros que definem o Índice de Qualidade das Águas (IQA), deve ser considerado que a
31
qualidade varia ao longo do corpo d’água e do tempo em função de fatores meteorológicos,
sazonalidade das vazões e localização dos pontos de lançamento de poluentes.
6. SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA
Serviço de limpeza pública, segundo o art. 515 da Lei Complementar nº 7, de 17 de
maio de 1991 (Município de Taubaté) é o conjunto de atividades destinadas a afastar e dispor
os resíduos sólidos produzidos em uma comunidade e manter o estado de limpeza de sua área
urbanizada mediante acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final.
A COMCAP é a organização responsável pelos serviços de limpeza pública na cidade
de Florianópolis, como coleta de lixo domiciliar, remoção de lixo pesado, coleta de lixo
seletivo, remoção de entulho e de varrição com caixas brooks e caminhão caçamba, remoção
de resíduos e entulhos, capina mecanizada, capina manual, roçagem, limpeza de canais e valas
a céu aberto, varrição, administração de estacionamentos, sanitários públicos e limpeza em
eventos promovidos pela Prefeitura Municipal.
Acerca desse assunto, a Lei nº 7802/08 aborda indicadores de qualidade e desempenho
na área de serviços de limpeza pública.
6.1. A população atendida por coleta de lixo
Unidade Responsável: Companhia de Melhoramento da Capital;
Descrição do indicador: Percentual da população residente atendida, direta ou indiretamente,
por serviço regular de coleta de lixo domiciliar, em determinado espaço geográfico, no ano
considerado. Considera-se o atendimento: direto, quando a coleta do lixo é realizada no
domicílio, por empresa de limpeza urbana (pública ou particular); e indireto, quando o lixo é
depositado em caçamba, tanque ou outro depósito, sendo posteriormente coletado por serviço
ou empresa de limpeza urbana (pública ou privada);
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Metodologia: Verificação dos roteiros de coleta convencional de lixo. A COMCAP recolhe
em média 450 toneladas por dia de lixo comum no período de Verão e 350 toneladas/dia no
período de Inverno. O serviço de coleta convencional atende 100% da cidade, com coleta pelo
sistema de porta em porta em mais de 95% das ruas. Nos locais onde o caminhão coletor
não tem acesso, há lixeiras comunitárias com recolhimento regular;
Fórmula de medição:
População total residente em domicílios particulares permanentes
População residente total atendida por serviço regular de coleta de lixo
Parâmetro: A definir.
6.2. A população atendida por coleta de lixo seletiva
Unidade Responsável: Companhia de Melhoramento da Capital;
Descrição do indicador: A COMCAP recolhe mais de 400 toneladas de materiais recicláveis
por mês. Atende 80% da população com o recolhimento de porta em porta. Só não passa na
região da Tapera, em servidões e altos do Maciço do Morro da Cruz e da Costeira;
Metodologia: Verificação dos roteiros de coleta seletiva de materiais recicláveis;
Fórmula de medição:
∑ Lixo coletado∑ Lixo seletivo coletado
* 100
Parâmetro: A definir.
33
6.3. A proporção de lixo seletivo coletado
Unidade Responsável: Companhia de Melhoramento da Capital;
Descrição do indicador: O volume de resíduos sólidos urbanos gerados e a sua composição
variam conforme as características socioculturais de uma sociedade, suas atividades
econômicas principais e o padrão de vida dos seus habitantes;
Metodologia: Verificação da quantidade de lixo convencional coletado em relação ao lixo
seletivo;
Fórmula de medição:
TCTP
100*
TC = Tonelagem coletada de lixo no conjunto
TP = Tonelagem produzida de lixo no conjunto
Parâmetro: O Brasil produz mais de 230 mil toneladas de lixo por dia, mas recicla menos de
5%. Este valor é muito baixo, se comparado à quantidade de material reciclado nos Estados
Unidos e na Europa, que chega até 40%.
6.4. A destinação final do lixo
Unidade Responsável: Companhia de Melhoramento da Capital;
Descrição do indicador: O lixo urbano pode ser destinado a lixões a céu aberto: é a forma
inadequada de disposição do lixo, pois se reduz a simples descarga sobre o solo; aterro
controlado: os resíduos sólidos são cobertos por uma camada de material inerte; incineração;
aterro sanitário: forma adequada de disposição do lixo no solo, em que se utiliza a mesma
técnica do aterro controlado, mas trata do chorume e da drenagem dos gases, impermeabiliza
a base e reduz os impactos ambientais;
Metodologia: Identificação da destinação do lixo de Florianópolis e seus impactos;
Fórmula de medição:
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TTD
TC + TPC* 100DFL =
DFL = destinação final do lixo;
TTD = tonelagem de lixo tratada e destinada;
TC = tonelagem coletada de lixo do conjunto;
TPC = tonelagem de lixo seletivo passível de ser coletada.
Observação: O lixo de Florianópolis é destinado ao aterrado sanitário localizado no
município de Biguaçu;
Parâmetro: A definir.
6.5. A varrição de logradouros públicos
Unidade Responsável: Companhia de Melhoramento da Capital;
Descrição do indicador: Verificação da quantidade de logradouros varridos por ano e
solicitações atendidas;
Metodologia: Quantidade de quilômetros varridos por ano;
Parâmetro: A definir.
7. SERVIÇOS DE TRANSPORTES
O sistema de transporte coletivo tem como finalidade locomover pessoas de um lugar
para outro e contribui para a redução da poluição, uma vez que diminui a circulação de carros
na cidade. Em Florianópolis, o transporte urbano mais popular é o ônibus, que possui um
sistema de integração entre os terminais. O transporte público no Brasil é de responsabilidade
municipal, contudo a prefeitura da capital concede licença a empresas privadas para prestarem
o serviço, subsidiando uma porcentagem dos custos.
35
Sobre esse assunto, a Lei nº 7802/08 estabelece alguns indicadores de desempenho
para mensurar a qualidade dos serviços nessa área.
7.1. O tempo médio de espera nos terminais de transferência utilizados para o embarque de passageiros no transporte coletivo urbano
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Transportes, Mobilidade e Terminais;
Descrição do indicador: Trata-se da média de tempo decorrido em que os passageiros
aguardam nos terminais desde o momento de seu desembarque até o embarque na linha
consecutiva;
Metodologia: A definir;
Fórmula de medição
TEh
TME =
TME = tempo médio de espera;
TE = tempo de espera no terminal de transferência do passageiro, devendo ser definidas na
pesquisa as faixas de horário do dia e o número de passageiros da amostra;
n = número de amostras colhidas.
Parâmetro: A definir.
7.2. O tempo médio de espera nas paradas intermediárias entre o terminal de transferência de saída e o de chegada
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Transportes, Mobilidade e Terminais;
Descrição do indicador: Mensura o tempo médio que os passageiros aguardam nas paradas
localizadas fora dos terminais centrais e de bairro;
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Metodologia: O tempo de deslocamento para cada linha foi obtido através de informações do
Núcleo de Transportes, o que permitiu a determinação da velocidade de operação em cada
trecho da rede proposta. Conhecidas as extensões de todos os trechos para cada linha, o tempo
de ciclo foi calculado através da seguinte expressão:
LiVi
TC)(k . TT + 60 . ∑ =
Onde: TC: Tempo de ciclo (min); Li = Extensão do trecho i (km);
Vi = Velocidade média de operação no trecho i (km/h);
K = Quantidade de pontos terminais:
k =1 para operação com um terminal; k =2 para operação com dois terminais; TT: Tempo de espera nos terminais, estipulado em 6 min.
Parâmetro: A definir.
7.3. O tempo médio para o deslocamento dos trabalhadores de seus domicílios aos locais de trabalho
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Transportes, Mobilidade e Terminais;
Descrição do indicador: Média entre o tempo de partida e o destino final;
Metodologia: A definir;
Fórmula de medição:
TDh
TMD =
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TMD = tempo médio para deslocamento;
TD = tempo necessário para o deslocamento do trabalhador do seu domicílio até o seu
trabalho, somado o tempo para retorno do local de trabalho para o domicílio, para o conjunto
considerado, devendo ser consideradas as faixas de horário do dia em que ocorrem os
referidos deslocamentos;
n = número de amostras colhidas.
Parâmetro: A definir.
7.4. A velocidade média do deslocamento do ônibus em horário normal e em horário de pico
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Transportes, Mobilidade e Terminais;
Descrição do indicador: Trata-se da média entre a velocidade desenvolvida pelos veículos de
transporte coletivo em horários normais e em horários de pico;
Metodologia: Frequência horária corresponde à quantidade de viagens necessárias para a
operação da linha na hora do pico, quando ocorre a demanda máxima e que portanto
corresponde ao horário de maior solicitação do sistema. É calculada através da expressão:
DPCV
= F
F = Freqüência de viagens na hora do pico;
DP = Demanda estimada na hora do pico (pass);
CV = Capacidade do veículo utilizado (pass).
Parâmetro: A definir.
7.5. O nível médio de pontualidade por empresa
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Transportes, Mobilidade e Terminais;
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Descrição do indicador: Mensura a pontualidade das empresas do transporte coletivo da
capital quanto aos horários de partida e chegada ao destino;
Metodologia: A definir;
Fórmula de medição:
NVHNTV
* 100NIPE =
NIPE = nível de médio de pontualidade por empresa;
NVH = número de veículos da amostra que cumprem o horário, na pesquisa do nível de
pontualidade no transporte considerado;
NTV = número total de veículos do conjunto de horários da amostra, na pesquisa do nível de
pontualidade do transporte considerado.
Parâmetro: A definir.
7.6. O nível de limpeza da área de circulação nos terminais de transferência
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Transportes, Mobilidade e Terminais;
Descrição do indicador: Verifica em que medida os terminais atendem aos requisitos
mínimos de higiene e limpeza;
Metodologia: A definir;
Fórmula de medição:
Pop. S1Pop. T1
* 100NLAr =
NLar = nível de limpeza da área de circulação;
Pop.S = parcela da população de usuários da amostra satisfeita com o nível de limpeza da área
de circulação do terminal de transferência pesquisado;
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Pop.T = população total de usuários da amostra da pesquisa relativa ao nível de limpeza do
terminal de transferência considerado.
Parâmetro: A definir.
7.7. O nível de limpeza dos banheiros públicos dos terminais de transferência
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Transportes, Mobilidade e Terminais;
Descrição do indicador: Verifica em que medida os banheiros públicos atendem aos
requisitos mínimos de higiene e limpeza;
Metodologia: A definir;
Fórmula de medição:
Pop. S2Pop. T2
NLBa =
NLba = nível de limpeza dos banheiros;
Pop.S2 = parcela da população de usuários da amostra satisfeita com o nível de limpeza dos
banheiros públicos do terminal de transferência pesquisado;
Pop.T2 = população total de usuários da amostra da pesquisa relativa ao nível de limpeza dos
banheiros públicos do terminal de transferência considerado.
Parâmetro: A definir.
7.8. O nível de limpeza, conservação e manutenção da frota
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Transportes, Mobilidade e Terminais;
Descrição do indicador: Verificação em que medida são atendidos os requisitos mínimos de
higiene e limpeza da frota de ônibus. Além de observar requisitos de segurança dos
passageiros envolvendo a frota;
Metodologia: A definir;
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Parâmetro: A definir.
8. INDICADORES POR SECRETARIA MUNICIPAL
Este capítulo dedica-se à apresentação de um conjunto indicadores para as Secretarias
Municipais de Florianópolis. Estes indicadores foram levantados em pesquisas na internet,
principalmente nos sites da Prefeitura Municipal de São Paulo e de Piracicaba e do
Movimento Nossa São Paulo, que apresentavam informações sistematizadas sobre os
indicadores de desempenho de suas Secretarias.
Secretaria Municipal de Governo
� Programas e Projetos desenvolvidos para e em parceria com as demais Secretarias
Municipais;
� Parcerias e Consórcios intermunicipais idealizados;
� Tecnologias da Informação e da comunicação implementadas;
� Portal Corporativo da Prefeitura Municipal.
Secretaria Municipal de Administração e Previdência
� Gastos e benefícios com pessoal;
� Servidores qualificados e requalificados profissionalmente;
� Servidores Concursados contratados;
� Manutenção de Serviços de Informatização;
� Implantação de Avaliação de Servidores;
� Implantação da Reestruturação Administrativa;
� Estudos de Projetos de Implementação de Planos de Cargos e Salários.
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Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esporte
� Percentual de unidades públicas esportivas em cada região, sobre o total do município;
� Marketing Turístico;
� Calendário Oficial e Extra-oficial de eventos turísticos de Florianópolis;
� Consórcios e Circuitos Turísticos;
� Turismo Receptivo;
� Turismo de Eventos;
� Equipamentos Turísticos;
� Manifestações Culturais;
� Projetos Aprovados;
� Turismo de Negócios;
� Manutenção de qualidade;
� Ranking de Florianópolis em relação a demais destinos turísticos;
� Turismo Internacional.
Secretaria Municipal da Educação
� Número de livros disponíveis em acervos de bibliotecas públicas infanto-juvenis por
habitante na faixa etária de 7 a 14 anos;
� Número de livros disponíveis em acervos de bibliotecas públicas por habitante com 15
anos ou mais;
� Percentual de alunos que abandonaram o ensino médio na rede pública;
� Percentual de alunos com dois anos ou mais de defasagem em relação à idade ideal
para as séries do ensino médio na rede pública;
� Percentual de alunos que abandonaram o ensino fundamental na rede pública;
� Porcentagem da população analfabeta com 16 anos ou mais;
42
� Percentual de alunos com dois anos ou mais de defasagem em relação à idade ideal
para as séries do ensino fundamental e médio na rede pública;
� Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB);
� Porcentagem de matrículas sobre o total de procuras por vagas na rede pública de
ensino.
Secretaria Municipal da Receita
� Evolução mensal da Arrecadação em termos de receita própria;
� Evolução mensal da Arrecadação em termos de transferências constitucionais;
� Evolução da Arrecadação em termos de Convênios e repasses (municipalização);
� Evolução das demais receitas arrecadadas (Contribuições Previdenciárias, etc).
Secretaria Municipal da Assistência Social e Juventude
� Taxa média de desemprego de 16 a 29 anos;
� Número de internações de crianças de 0 a 14 anos por causas relacionadas à violência;
� Número de internações de mulheres de 20 a 59 anos por causas relacionadas à
violência doméstica;
� Número de crimes violentos fatais por cem mil habitantes, por local de ocorrência.
Secretaria Municipal da Habitação e Saneamento Ambiental
� Percentual de domicílios em favelas sobre o total de domicílios da região
florianopolitana;
� Percentual de domicílios sem ligação com a rede de esgoto;
� Percentual de domicílios que dispõem de coleta seletiva de lixo;
� Relacionar com indicadores do PAC;
43
� Produto Interno Bruto Municipal;
� Grau de Endividamento do Município;
� Taxas de Emprego e Desemprego;
� Crescimento de estabelecimentos comerciais.
Secretaria Municipal da Segurança e Defesa do Cidadão
� Número de óbitos por homicídio de jovens do sexo masculino de 15 a 29 anos;
� Prisões efetuadas;
� Inspeções em geral;
� Veículos autuados;
� Tempo médio no atendimento de ocorrências;
� Número de armas apreendidas;
� Número de homicídios por habitante;
Secretaria Municipal de Obras
� Construção e Reforma de próprios municipais;
� Pavimentação asfáltica de vias públicas;
� Recapeamento de vias asfálticas;
� Aplicação de Massa Asfáltica;
� Prolongamento de vias e construção de rotatórias;
� Construção de Calçadas;
� Troca de Lâmpadas;
� Instalação de Novas Lâmpadas;
� Projetos Executivos;
� Licenciamentos;
� Loteamentos atendidos;
44
� Construção de muros de ala;
� Metros lineares de tubulação desobstruída;
� Revitalização de Praças;
� Construção de Passeios Públicos;
� Calçamento de ruas.
Secretaria Municipal de Transportes, Mobilidade e Terminais
� Número de mortes em acidentes de trânsito por cem mil habitantes, por local de
moradia da vítima;
� Média aritmética mensal dos congestionamentos, em km, nos horários de picos;
� Percentual da frota de ônibus com acessibilidade para pessoas com deficiência;
� Percentual de Renovação da Frota de Veículos;
� Percentual de manutenção da frota.
Secretaria Municipal da Saúde
� Número de Leitos hospitalares públicos disponíveis por mil habitantes;
� Óbitos de crianças menores de um ano em cada mil nascidas vivas;
� Número de unidades básicas públicas de atendimento em saúde por 20 mil habitantes;
� Quantidade de atendimentos nas Policlínicas por regional (por especialidade);
� Aumento do número de Equipes de Saúde da Família implantadas;
� Cadastro das famílias florianopolitanas;
� Média mensal de visitas domiciliares;
� Número de capacitações profissionais dos Centros de Saúde;
� Redução da taxa de mortalidade infantil;
� Prevenção de doenças imunopreveníveis;
� Fornecimento contínuo de medicamentos à população;
45
� Implementação de Farmácias Regionais da Saúde;
� Média anual de consultas médicas básicas por habitante.
Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano
� Metros quadrados de área verde por habitante, considerando áreas com cobertura
vegetal com mais de 900 m² contínuos;
� Consumo de água (Residencial, Comercial, Público, Industrial e Misto) estimado, em
metros cúbicos, por habitante;
� Média anual do Indicador de Coleta e Tratabilidade de esgoto doméstico no
município;
� Índice de balneabilidade das praias de Florianópolis;
Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento
� Orçamento anual do município;
� Modernização Fiscal;
� Integração de Sistemas;
� Modernização de Cadastro Técnico;
� Ampliação e Aperfeiçoamento de pessoal e sistemas de controle;
� Programas de Auditoria Interna;
� Parcerias realizadas;
� Benefícios Concedidos;
� Assistência Médica;
� Resultado da Dívida Fundada;
� Contribuição ao PASEP;
� Convênio com Instituições Financeiras;
� Receita corrente líquida.
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Indicadores de Gestão
Estes indicadores são aplicáveis a todas as Secretarias Municipais, envolvendo a área
de recursos humanos e custeio da Secretaria.
Recursos Humanos
� Quantidade de Profissionais;
� Variação percentual do quadro de funcionários (análise mensal);
� Variação mensal dos salários dos Profissionais;
� Incidência mensal de horas extras (quantidade de funcionários e valores).
Custeio
� Construção/Reforma/Ampliação de Unidades;
� Prestação de Serviços Terceirizados;
� Diárias;
� Passagem e Despesas com Locomoção;
� Gasto com Combustível;
� Gasto em Serviços nos Automóveis;
� Material de Consumo e Expediente;
� Custeio com Informatização (Sistemas de Informação);
� Gastos com Telefonia Fixa;
� Gastos com Telefonia Móvel.
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9. CONSIDERAÇÕES
Neste relatório buscou-se relacionar os indicadores definidos pela Lei nº 7802/08 e as
ações de levantamento de desempenho executadas pelas secretarias setoriais. Verificaram-se
diversas inconsistências entre o dispositivo jurídico e as ferramentas em uso.
Este estudo serve de base para o desenvolvimento de regulamentação específica,
aproximando a legislação da realidade do serviço público municipal e do dia-a-dia do
cidadão; além disso, desperta o desafio e a responsabilidade de serem desenvolvidos
mecanismos empíricos e científicos de análise da qualidade dos serviços em busca da plena
satisfação dos usuários e de uma administração pública eficaz.
48
10. REFERÊNCIAS
BRASIL, Departamento Nacional de Trânsito. Disponível em: <http://www.denatran.gov.br/ultimas/20081017_pesquisa%20alcool.htm>. BRASIL, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/pub/livros/transportes.pdf>. MINISTÉRIO DA SAÚDE. PORTARIA Nº 3.409/98. Disponível em: <http://dtr2001.saude.gov.br/sas/portarias/port98/GM/GM-3409.htm>. RIO GRANDE DO SUL, Assembléia Legislativa. Lei nº 11.075/98. Disponível em: <http://www.al.rs.gov.br/legis/M010/M0100099.ASP?Hid_Tipo=TEXTO&Hid_TodasNormas=7453&hTexto=&Hid_IDNorma=7453>. RIO GRANDE DO SUL, Secretaria de Planejamento e Gestão. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. HARDER, Isabel; RIBEIRO, Roberval; TAVARES, Armando. Índices de área verde e cobertura vegetal para as praças do município de vinhedo, SP. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rarv/v30n2/a15v30n2.pdf>. Acesso em: 06 jun 2009.
OLIVEIRA, Lucimara Albieri de; MASCARÓ, Juan José. Análise da qualidade de vida urbana sob a ótica dos espaços públicos de lazer. Disponível em: <http://www.seer.ufrgs.br/index.php/ambienteconstruido/article/viewPDFInterstitial/3737/2090>. Acesso em: 06 jun. 2009.
Padrões, índices. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/Ar/ar_indice_padroes.asp>. Acesso em 06 jun. 2009.
Variáveis de qualidade das águas. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/Agua/rios/variaveis.asp>. Acesso em: 06 jun 2009.
Aterro Sanitário na Legislação Ambiental. Disponível em: <http://www.jurisway.org.br/v2/cursoonline.asp?id_curso=118&id_titulo=775&pagina=2>. Acesso em: 06 jun. 2009.
Health services. Disponível em: <http://www.who.int/topics/health_services/en/>. Acesso
em: 10 jun. 2009.
49
ACIF. Apresentação ano da ética e participação comunitária – meta IDH de 0,986.
Disponível em: <http://www.acif.org.br/_editor/filemanager/files/pmf_parte4_web.pdf>.
Acesso em: 13 jun. 2009.
GOIÁS, Superintendência de legislação. Decreto nº 5.744/03. Disponível em: <
http://www.gabinetecivil.goias.gov.br/pagina_decretos.php?id=1152>. Acesso em 16 jul. 2009.
50
ANEXOS
ANEXO I
LISTA DOS PROCEDIMENTOS CONSTANTES DA CÂMARA NACIONAL DE
COMPENSAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE ALTA COMPLEXIDADE :
EPILEPSIA
- 81.001.01.0 - Exploração Diagnóstica da Epilepsia
- 40.001.04.0 - Tratamento Cirúrgico da Epilepsia
IMPLANTE OSTEOINTEGRADO ORAL
- 44.001.03.7 - Implante Dentário Osteointegrado I ( uma unidade)
- 44.002.03.3 - Implante Dentário Osteointegrado ( duas unidades )
- 44.003.03.0 - Implante Dentário Osteointegrado ( três unidades )
- 44.004.03.6 - Implante Dentário Osteointegrado ( 4 a 6 unidades)
- 44.005.03.2 - Implante Dentário Osteointegrado ( mais de 7 unidades )
LESÕES LÁBIO – PALATAIS
- 33.000.00.0 – Cirurgia Multipla em Lesões Lábio-Palatais ou Crânio-Faciais
- 38.040.02.6 - Palatoplastia completa
- 38.041.02.2 - Palatoplastia com enxerto ósseo ou retalho
- 38.042.02.9 - Palatoplastia parcial
- 38.043.02.5 - Palato-labioplastia Uni ou Bilateral ( por estágio)
- 38.046.02.4 - Cirurgia Ortognática para Maxilar ou Maxilar/Mandibular
- 38.047.02.0 - Cirurgia Ortognática tipo Le Fort III
- 44.020.03.1 - Tratamento Ortodôntico em Lesões Lábio-Palatais
- 44.021.03.8 - Reabilitação Protética Ortodôntica em Lesões Lábio-Palatais
- 37.040.01.4 - Implante Coclear
- 38.012.08.1 - Rinoplastia em pacientes com Lesões Lábio- Palatais
51
- 38.013.08.8 - Septoplastia em pacientes com Lesões Lábio-Palatais
- 38.014.09.2 - Alongamento de columela em pacientes com Lesões Lábio-Palatais
- 44.040.03.2 - Implante Osteointegrado Extra- Oral
CIRURGIA CARDÍACA
- 32.013.01.9 - Marca Passo ( troca de gerador de estímulo)
- 32.014.01.5 - Marca–Passo Cardíaco ( epicárdico)
- 32.015.01.1 - Marca-Passo Cardíaco ( intracavitário )
- 32.016.01.8 - Pericardiectomia
- 32.018.01.0 - Valvotomia Cardíaca sem uso de extracorporea
- 32.011.01.6 - Cirurgia de Coronária com extra- corpórea
- 32.019.01.7 - Valvoplastias
- 32.020.01.5 - Implante de prótese Valvular
- 32.031.02.5 - Ventriculosseptoplastia ( pós infarto do miocárdio)
- 32.023.01.4 - Coronarioplastia
- 32.024.01.0 - Valvoplastia Pulmonar
- 32.025.01.7 - Valvoplastia Aórtica
- 32.026.01.3 - Valvoplastia Mitral
- 32.027.01.0 - Aortoplastia de Coarctação
- 32.030.01.0 - Estudo Eletrofisiológico I
- 32.003.04.8 - Anastomose Sistemico- Pulmonar
- 32.021.04.6 - Cura Cirúrgica da PCA
- 32.021.01.1 - Correção de Cardiopatia Congênita com uso de CEC.
- 32.031.01.7 - Estudo Eletrofisiológico Diagnóstico e Terapêutico
TRANSPLANTES
- 46.800.01.8 - Transplante de Coração
- 46.801.01.4 - Transplante de Pulmão
- 46.802.01.0 - Transplante de Medula Óssea Autologo
- 46.100.02.4 - Transplante de Medula Óssea Alogênico aparentado
52
- 46.803.01.7 - Transplante de Medula Óssea Alogenico não aparentado
- 47.800.01.1 - Retransplante de coração
- 47.800.08.9 - Retransplante de Fígado
- 47.801.01.8 - Retransplante de Pulmão
- 31.802.01.0 - Transplante Renal Receptor - Doador Vivo
- 31.805.01.9 - Transplante Renal Receptor – Doador Cadáver
- 47.805.01.3 - Acompanhamento pós transplante de rim(s), fígado, pulmão(s) ou coração
- 47.807.01.6 - Acompanhamento pós transplante de córnea ( bi / unilateral )
- 62.001.00.0 - Busca Ativa de Doador de Órgão
- 46.800.08-5 - Transplante de Fígado
- 36.010.02-2 - Transplante de córnea
- 36.015.02-4 - Transplante de córnea em reoperações
- 36.016.02-0 - Transplante de córnea em cirurgias combinadas