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Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2006

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2006 · Relatório de Actividades 2006 ESTeSL_____ 2 Índice Pág. 1. Introdução 1 2. Formação inicial 2 2.1 Candidatos 2 2.2 Matriculados 8 2.2.1 1º

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Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2006

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 1

Assembleia de Representantes Presidente: Profª. Coordenadora Anabela Graça Conselho Directivo Presidente: Prof. Coordenador Manuel Correia Conselho Científico Presidente: Prof.ª Coordenadora Helena Soares Conselho Pedagógico Presidente: Profª. Coordenadora Elisa Caria Secretária da Escola Dr.ª Manuela Madureira Divisão de Gestão Académica Responsável: Dr.ª Lídia Manteigas Divisão de Gestão Financeira Responsável: Zélia Santos Divisão de Gestão de Recursos Humanos Responsável: Dr.ª Ana Cartaxo Centro de Documentação e Informação Responsável: Dr.ª Maria da Luz Antunes Coordenação cientifica: Prof. Florentino Serranheira Centro de Informática, Audiovisuais e Multimédia Prof. Coordenador Manuel Correia Gabinete de Relações Públicas Responsável: Drª Cláudia Guerreiro Gabinete de Relações Internacionais Responsável: Dr.ª Cristina Marques Gabinete de Gestão de Projectos – Centro de Formação Avançada Profª Adjunta Luísa Veiga Gabinete de Logística Responsável: Dr.ª Ana Sabino Secretariado aos Órgãos Isabel Mateus Sónia Chatinho [email protected] Associação de Estudantes da ESTeSL Presidente da Direcção, estudante Marcelo Esteves [email protected]

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 2

Índice

Pág.

1. Introdução 1

2. Formação inicial 2

2.1 Candidatos 2

2.2 Matriculados 8

2.2.1 1º Ciclo 9

2.2.2 2º Ciclo 10

2.3 Percurso 12

2.3.1 Sucesso/ insucesso 12

2.3.2 Abandono 13

2.4 Diplomados 15

2.4.1 Diplomados Bacharéis 16

2.4.2 Diplomados Licenciados 17

2.5 Divisão de Gestão Académica 18

3. Formação avançada 19

3.1 Cursos de Mestrado 19

3.2 Cursos de Pós-Graduação 20

3.3 Cursos de formação, Reciclagem, actualização e aperfeiçoamento 21

3.3.1 Formação internacional 23

4. Actualização cientifica e tecnológica 23

4.1 Projectos de divulgação 23

4.2 Projectos de investigação cientifica e inovação pedagógica 24

4.3 Publicações cientificas 27

5. Serviços à comunidade 29

5.1 Projectos de prestação de serviços à comunidade 29

6. Redes, Relações e Parcerias 31

6.1 Relações Públicas 31

6.2 Relações Internacionais 32

7. Recursos Humanos 33

7.1 Corpo Docente 33

7.1.1 Caracterização 33

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 3

7.1.2 Formação / Qualificação 37

7.1.3 Actividade do corpo docente 40

7.2 Pessoal Não Docente 40

7.2.1 Caracterização 40

7.2.2 Formação / qualificação 43

7.3 Gestão de Recursos Humanos 44

8. Espaços, Equipamentos e Materiais 45

8.1 Gestão de Espaços e Edifício 45

8.2 Saúde, Segurança, Higiene e Ambiente 46

8.3 Equipamento e material 46

9. Centro de Documentação e Informação 47

10. Relatório Financeiro 48

10.1 Financiamento 48

10.2 Custos 49

10.3 Divisão de Gestão Financeira 52

11. Considerações finais 53

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 4

Lista de Quadros

Quadro nº1 – Evolução do nº de candidatos em 1ª fase (2002/03 – 2006/07)

Quadro nº2 – Distribuição, por curso, do nº de candidatos em 2005/06 e 2006/07

Quadro nº 3 - Relação Vagas e matriculas - 2006/07

Quadro nº 4 – Distribuição dos candidatos por curso e classificação do último colocado

Quadro nº 5 – Distribuição, por curso, dos estudantes matriculados na ESTeSL, em 2005/06 e 2006/07

Quadro nº 6 – Forma de ingresso no 1º ano do 1º ciclo da ESTeSL (2005/06 - 2006/07)

Quadro nº 7 - Forma de ingresso no 2º ciclo - 2005/06 2006/07

Quadro nº 8 – Distribuição, por curso, da taxa de repetentes no 1º e 2º ciclo em 2006/07

Quadro nº 9 – Distribuição, por curso, da taxa de abandono do 1º para o 2º ao do 1º ciclo

(2005/06 – 2006/07)

Quadro nº 10 – Taxa de eficácia – Diplomados Bacharéis (2004/05 – 2005/06)

Quadro nº 11 – Taxa de eficácia – Diplomados Licenciados (2004/05 – 2005/06)

Quadro nº 12 – Evolução das Matriculas e Diplomados no curso de Mestrado (I – IV Curso)

Quadro nº 13 – Cursos de pós-graduação decorridos em 2006

Quadro nº 14 – Cursos de actualização, aperfeiçoamento e reciclagem realizados em 2006

Quadro nº 15 – Mapa financeiro dos projectos de formação organizados em 2006

Quadro nº 16 – Projectos (internacionais) de formação desenvolvidos em 2006

Quadro nº 17 – Eventos realizados pela ESTeSL em 2006

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 5

Quadro nº 18 – Projectos de Investigação Científica nos anos de 2005 e 2006

Quadro nº 19 – Projectos de Investigação (financiados) com a ESTeSL como instituição proponente ou

participante

Quadro nº 20 – Publicações comunicações apresentadas pelos docentes da ESTeSL (2005-2006)

Quadro nº 21 – Descrição de Publicações (com referee) nacionais e internacionais (2006) de docentes em

tempo integral

Quadro nº 22 - Serviços à comunidade realizados em 2006

Quadro nº 23 - Parcerias estabelecidas em 2006

Quadro nº 24 - Mobilidade, por curso, de alunos e docentes em 2006

Quadro nº 25 - Distribuição de docentes por categoria, tempo de dedicação e departamento (2005/06 –

2006/07)

Quadro nº 26 - Mapa financeiro de despesas de pessoal docente (2005-2006)

Quadro nº 27 - Formação do corpo docente em 2005 e 2006

Quadro nº 28 - Docentes que frequentaram Mestrados ou Doutoramentos em 2005 e 2006

Quadro nº 29 - Mapa financeiro do orçamento para a Formação de docentes em 2006

Quadro nº 30 - Caracterização do corpo não docente (2006)

Quadro nº 31 - Mapa financeiro de despesas de pessoal não docente em 2006

Quadro nº 32 - Formação do corpo não docentes em 2005 e em 2006

Quadro nº 33 - Equipamento adquirido em 2006 de valor superior a € 5.000,00

Quadro nº 34 - Aquisição de acervo bibliográfico em 2005 e 2006

Quadro nº 35 - Estrutura do financiamento em 2005 e 2006

Quadro nº 36 - Estrutura de custos em 2004 e 2005

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 6

Lista de Gráficos

Gráfico nº1 - Evolução do nº de candidatos em 1ª fase (2002/03 – 2006/07)

Gráfico nº 2 - Distribuição por curso dos alunos colocados em 1ª opção (2005/06 – 2006/07)

Gráfico nº3 - Factores considerados pelos estudantes (colocados no 1º ano) na escolha do

estabelecimento de ensino (2006/07)

Gráfico nº 4 - Evolução da taxa de repetentes no 1º e 2º ciclo - (2005/06 – 2006/07)

Gráfico nº 5 - Evolução do nº de diplomados entre 2004/05 e 2005/06

Gráfico nº 6 - Regime de dedicação do corpo docente da ESTeSL (2006/07)

Gráfico nº 7 - Qualificação académica do corpo docente (2006)

Gráfico nº 8 - Mapa financeiro do orçamento para a Formação de docentes em 2006

Gráfico nº 9 - Habilitações académicas do corpo não docente (2006)

Gráfico nº 10 – Frequência do CDI por meses e horas

Gráfico nº 11 - Fontes de Financiamento da ESTeSL para 2006

Gráfico nº 12 - Estrutura de custos em 2006

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 7

Siglas e Abreviaturas

ACSP Análises Clínicas e Saúde Pública

APCT Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica

BD Biblioteca e Documentação

CAP Contrato Administrativo de Provimento

CC Conselho Científico

CDI Centro de Documentação e Informação

cont. Continuação

CP Conselho Pedagógico

CPL Cardiopneumologia

CPLP Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

DCNE Departamento das Ciências Naturais e Exactas

DCSH Departamento das Ciências Sociais e Humanas

DCTAIP Departamento das Ciências e Tecnologias de Avaliação e Intervenção Terapêutica

DCTLIC Departamento das Ciências e Tecnologias Laboratoriais e Intervenção Comunitária

DCTRBS Departamento das Ciências e Tecnologias das Radiações e Biosinais da Saúde

DSC Departamento das Ciências da saúde

DMRS Departamento de Modernização e Recursos Humanos

DRHS Departamento de Recursos Humanos do Ministério da Saúde

DT Dietética

ESEAR Escola Superior de Enfermagem de Artur Ravara

ESTeSL Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa

ETI Equivalente a Tempo Integral

FM Farmácia

FT Fisioterapia

IPL Instituto Politécnico de Lisboa

ISCTE Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa

MN Medicina Nuclear

n.° Número

ORP Ortoprotesia

ORT Ortóptica

PALOP Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa

PIDDAC Programa de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central

PRODEP Programa de Desenvolvimento Educativo para Portugal

POEFDS Plano Operacional de Emprego Formação e Desenvolvimento Social

RD Radiologia

RT Radioterapia

SA Saúde Ambiental

TDT Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica

UNL Universidade Nova de Lisboa

UTL Universidade Técnica de Lisboa

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 1

1. Introdução

O ano de 2006 ficará registado na vida da ESTeSL como um período de reflexão, comemoração e

perspectiva. Passados 25 anos muitas são as considerações sobre o que se fez, como se fez, mas

sobretudo sobre o que se pretende e como se vai fazer. A celebração do 25º aniversário da Escola

acrescentou aos objectivos definidos para o ano de 2006 uma apreciação global daquilo que a Escola

tem preconizado ao longo dos últimos anos.

Caracterizado pela estabilidade e continuidade, o ano de 2006 não registou mudanças face aos anos

anteriores que se revelassem muito significativas ou que implicassem alterações estruturais,

organizacionais ou mesmo funcionais. No decorrer deste ano, o qual envolve o já terminado ano

lectivo 2005/06 e o ainda a decorrer 2006/07 a Escola garantiu o cumprimento da sua principal

missão, assegurando a leccionação dos 12 cursos bietápicos no âmbito das tecnologias da saúde.

Paralelamente, a formação avançada, bem como outros projectos de formação, investigação e

divulgação foram, como previsto, desenvolvidos, assegurando-se assim o cumprimento das principais

actividades a que a ESTeSL se dedica.

É certo que nem todos os objectivos definidos no Plano de Actividades estiveram ao nosso alcance,

ficando alguns por cumprir e redefinir. Porém, numa análise geral é possível fazer um balanço

positivo quanto ao alcance das metas estabelecidas.

A análise que se apresenta neste relatório espelha, no fundo, a actuação da ESTeSL ao longo do ano

de 2006, bem como todos os factores que viabilizaram essa actividade. De um modo sucinto, o

relatório descreve o desenvolvimento de todos os projectos correntes:

• Formação Inicial;

• Formação Avançada;

• Investigação e Divulgação.

Com o intuito de caracterizar a estrutura e dinâmica que sustentam o desenvolvimento destes

projectos apresenta-se ainda uma breve caracterização:

• Dos Recursos Humanos existentes (Docentes e Funcionários);

• Dos Espaços, Equipamentos e materiais;

• Das Redes, Relações parcerias (nacionais e internacionais);

• Dos Recursos Financeiros disponíveis.

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 2

3618

3129

3547

2860

3125

2500

3000

3500

4000

2002/2003 2003/2004 2004/ 2005 2005/ 2006 2006/2007

2. Formação inicial A principal missão da ESTeSL passa pelo ensino das Tecnologias da Saúde, cujo desenvolvimento

decorreu, em 2006, pela formação inicial em 12 cursos de licenciatura bietápica – Análises Clínicas e

Saúde Publica (ACSP), Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica (APCT), Cardiopneumologia

(CPL), Dietética (DT), Farmácia (FM), Fisioterapia (FT), Medicina Nuclear (MN), Ortoprotesia (OPR),

Ortóptica (ORT), Radiologia (RD), Radioterapia (RT) e Saúde Ambiental (SA), correspondendo o

primeiro ciclo a 3 anos, conferente de grau de bacharel, e o segundo ciclo a 1 ano, conferente de

grau de licenciado.

2.1 Candidatos

Em 2006/07 a ESTeSL disponibilizou por curso, pela 1ª vez, 35 vagas de acesso ao concurso nacional,

totalizando 420 vagas contra as 353 do ano anterior, o que corresponde a um aumento de 19% da

sua oferta. A estas vagas concorreram em 1ª fase 2860 candidatos, um número substancialmente

inferior ao do ano anterior (3547) mas na linha decrescente que se tem vindo a verificar nos últimos

anos, conforme se pode observar no quadro nº 1 e no gráfico nº1.

Fonte: MCTES, Dezembro 2006

Ano Lectivo

Número de candidatos

2002/2003 3618

2003/2004 3125

2004/2005 3129

2005/2006 3547

2006/2007 2860

Quadro nº 1 Evolução do nº de candidatos em 1ª fase (2002/03 – 2006/07)

Gráfico nº1 Evolução do nº de candidatos em 1ª fase (2002/03 – 2006/07)

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 3

Enquadrando esta descida na tendência nacionalmente generalizada da diminuição progressiva de

candidatos ao ensino superior percebe-se que não estamos perante uma situação particular

despoletada por factores intrínsecos à Escola. Pelo contrário, trata-se de um problema instalado no

país, que os estabelecimentos de ensino em geral e a ESTeSl em particular terão, a curto prazo, que

estudar e estrategicamente colmatar.

Porém, no caso especifico da ESTeSL há um outro factor que contribui largamente para esta

acentuada redução, o qual diz respeito ao aumento da oferta educativa na áreas das Tecnologias da

Saúde que se tem verificado nos últimos anos, pois se em 2001 existiam apenas 13 estabelecimentos

de ensino para formação de Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica, actualmente existem 24.

Naturalmente, existindo um maior número de estabelecimentos de ensino, podendo os alunos optar

tendo em conta as suas principais motivações, designadamente no que respeita à proximidade da

sua zona de residência, a sua dispersão acaba por ser maior.

Quadro nº 2

Distribuição, por curso, do nº de candidatos em 2005/06 e 2006/07

Vagas /Nº de candidatos

2005/2006 2006/2007

Candidatos Candidatos Curso

Vagas

1ª Fase 2ª Fase Total Vagas

1ª Fase 2ª Fase Total

(Variação) %

2005/06 /

2006/07 (1ª fase)

ACSP 32 534 157 691 35 401 80 481 -24,9 APCT 32 355 92 447 35 367 57 424 -3,4

CPL 32 391 129 520 35 265 56 321 -32,2

DT 32 290 114 404 35 226 52 278 -22,1

FM 32 346 133 479 35 312 61 373 -9,8

FT 32 433 92 525 35 318 71 389 -26,6

MN 20 205 60 265 35 200 38 238 -2,4

ORP 30 166 90 256 35 122 45 167 -26,5

ORT 32 152 94 246 35 138 52 190 -9,2

RD 32 357 140 497 35 233 93 326 -34,7

RT 17 194 83 277 35 149 46 195 -23,2 SA 32 124 98 222 35 129 43 172 +4,0

Total 353 3547 1282 4829 420 2860 694 3554 -26,4

Fonte: ESTeSL /MCTES, Dezembro 2006

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 4

Não obstante a diminuição do número de candidatos, a ESTeSL mantém-se, por enquanto, num

patamar favorável em que a procura contínua é muito superior à oferta. Como mostra o quadro nº

2, em alguns cursos como é o caso das ACSP e da APCT, o número de candidatos em 1ª fase seria

suficiente para multiplicar por cerca de 11,5 ou 10,5 respectivamente, o número de alunos que são

actualmente colocados no 1º ano destes cursos.

Esta redução do número de candidatos não assumiu a mesma proporção em todos os cursos,

apresentando os cursos de CPL (32,2%)e de RD (34,7%) as maiores variações negativas face ao ano

anterior, enquanto os cursos de APCT (3,4%) e de MN (2,4%)foram os que registaram uma

diminuição menos significativa, e o curso de SA teve mesmo uma ligeira subida.

Observando o quadro nº3, constata-se porém que embora tenha havido um decréscimo generalizado

do número de candidatos, as vagas foram preenchidas na totalidade logo na 1ª fase de acesso,

reforçando a análise anterior em que se afirma que a procura é, por enquanto, muito superior à

oferta.

No entanto, a efectivação da matrícula por parte dos colocados em 1ª fase não é total: 75 dos

colocados (18,6%) não se matriculam (Quadro nº 3), obrigando à abertura de uma 2ª fase ou, em

alguns casos, de uma 3ª fase de acesso.

Quadro nº3

Relação Vagas e matriculas - 2006/07

1ª Fase 2ªFase

Candidatos Colocados

Curso

Vagas

Total 1ª Opção Total 1ª Opção

Matriculas

(%) Vagas realmente preenchidas

Vagas

Sobrantes

Vagas1

ACSP 35 401 54 13,5% 35 11 31,4% 29 82,9% 6 8 APCT 35 367 80 21,8% 35 16 45,7% 33 94,3% 2 5 CPL 35 265 36 13,6% 35 9 25,7% 30 85,7% 5 8 DT 35 226 37 16,4% 35 11 31,4% 26 74,3% 9 11 FM 35 312 37 11,9% 35 8 22,9% 29 82,9% 6 9 FT 35 318 84 26,4% 35 11 31,4% 30 85,7% 5 5 MN 35 200 30 15,0% 35 13 37,1% 29 82,9% 6 9 ORP 35 122 11 9,0% 35 9 25,7% 33 94,3% 2 5 ORT 35 138 7 5,1% 35 2 5,7% 27 77,1% 8 11 RD 35 233 26 11,2% 35 10 28,6% 23 65,7% 12 15 RT 35 149 12 8,1% 35 6 17,1% 32 91,4% 3 5 SA 35 129 11 8,5% 35 4 11,4% 29 82,9% 6 9

420 2860 425 14,9% 420 110 26,2% 350 83,3% 70 100

Fonte: ESTeSL /MCTES, Dezembro 2006

1 O nº de vagas para a 2ªa fase é composto pelas vagas sobrantes da 1ªfase mais o nº de vagas dos concursos especiais de acesso.

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 5

0%

20%

40%

60%

80%

100%

ACSP APCT CPL DT FM FT M N ORP ORT RD RT SA

2005/06 2006/07

Gráfico nº2 Distribuição por curso dos alunos colocados em 1ª opção

(2005/06 – 2006/07)

Espartilhando esta análise por curso, verifica-se que é em RD, em DT e em ORT que com maior

frequência os alunos colocados na 1ª fase de acesso não chegam a ingressar no curso, não

concretizando a sua matrícula. Pelo contrário, nos cursos de APCT, RT e ORP a maioria dos alunos

colocados não desiste desta primeira colocação.

Uma análise critica sobre este aspecto remete-nos obrigatoriamente para as opções de candidatura

dos estudantes. Como mostra o quadro nº3, a maioria dos candidatos não coloca a ESTeSL e/ou os

seus cursos como 1ª opção de candidatura.

A mesma análise para os estudantes colocados na ESTeSL mostra que também aqui a taxa de

colocados em 1ª opção não é muito elevada em qualquer um dos cursos, o que poderá justificar a

não concretização da matricula por parte de alguns estudantes, tentando assim uma colocação

numa 2ª fase.

Comparando os anos lectivos

2005/06 e 2006/07 observa-se que

na maioria (8 em 12) dos cursos

houve um aumento do número de

estudantes colocados na sua primeira

opção de candidatura, tendo sido em

CPL (19,5%) e em ORP (22,4%) que

este aumento foi mais significativo.

Nos quatro cursos em que houve um

decréscimo do número de estudantes

colocados em 1ª opção, com

excepção do curso de FT em que se

registou uma diminuição muito

acentuada (21,7%), a variação foi

pouco relevante situando-se entre os 2 e 3%.

No que se refere às notas de acesso dos estudantes colocados na ESTeSL (Quadro nº 4), manteve-se

a tendência de há muitos anos, situando-se a nota do último colocado (mais conhecida como a

“média” de entrada) entre os 14 e os 16 valores para a maioria dos cursos, registando-se nos cursos

de ACSP, APCT e FT os valores mais elevados (≈16 valores).

Relacionando esta variável com o número de candidatos, verifica-se que é precisamente nestes

cursos que a procura é maior, concluindo-se que os cursos com maior visibilidade pública (maior

número de candidatos) apresentam as notas de acesso mais elevadas.

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 6

Quadro nº 4

Distribuição dos candidatos por curso e classificação do último colocado

2005/06 2006/07

1ª Fase 1ª Fase Cursos

Classificação do último colocado

Nº de candidatos

Classificação do último colocado

Nº de candidatos

ACSP 16,02 534 15,53 401 APCT 16,33 355 16,29 367

CPL 16,01 391 15,26 265

DT 15,63 290 15,12 226

FM 15,85 346 15,69 312

FT 17,36 433 16,34 318

MN 15,66 205 14,93 200

ORP 14,06 152 13,25 122

ORT 14,24 166 13,68 138

RD 15,42 357 14,65 233

RT 15,39 194 14,18 149

SA 13,48 124 13,36 129

TOTAL 3547 2860

Fonte: ESTeSL, Dezembro de 2006

Não obstante os valores de tendência anteriormente referidos, a comparação dos anos lectivos

2005/06 e 2006/07 aponta para um decréscimo generalizado das notas de acesso ao ensino superior,

havendo em qualquer um dos cursos uma diminuição face ao ano anterior. Como se verifica pela

leitura do quadro nº4 no presente ano lectivo, as diminuições mais significativas ocorreram nos

cursos de FT e de RT, em que a variação foi superior a um valor. Já nos cursos de APCT e SA a

variação foi quase imperceptível não chegando a 2 décimas.

Por fim, no que respeita aos candidatos importa ainda conhecer alguns aspectos sobre as opções de

candidatura dos estudantes que ingressaram este ano na ESTeSL, interpretando as suas escolhas

quanto ao estabelecimento e curso elegido.

Quando questionados sobre os motivos que os levou a escolher a ESTeSL como instituição de ensino

superior, uma grande parte dos candidatos (291 em 5092) aponta a localização como a razão da sua

opção. Ainda que com menor frequência, o prestígio da instituição e a empregabilidade dos

diplomados são também factores que muitos dos alunos apontam como motivo de escolha.

2 Número de estudantes inquiridos n acto da matricula – é superior ao nº de estudantes que se considera que ingressou na ESTeSL pois também contempla os repetentes do 1º ano (que quando se matriculam voltam a preencher o questionário)

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 7

291

125

34

104

4260

22

0

50

100

150

200

250

300

2 8 9

3 0 5

2 5

16

6 6

9 9

2

3 0

3

6

0 50 100 150 200 250 300 350

Saídas pro fissionais

Vocação

Curso Novo

Boa percentagemde diplomados

Boa componente prática

M édias de entrada acessiveis

M édias de entrada elevadas

Qualidade da vida académica

Sem média de entrada

Outra razão

Gráfico nº3 Factores considerados pelos estudantes (colocados no 1º ano)

na escolha do estabelecimento de ensino

(2006/07)

De igual modo, quando fazem a escolha do curso os estudantes têm opor base um conjunto de

factores que apoiam a sua opção. Questionados sobre este aspecto, os candidatos revelam que a

vocação que consideram ter para a área/curso (305 em 509) e as saídas profissionais da mesma (289

em 509) são os factores que mais peso têm na sua decisão..

Gráfico nº4 Factores considerados pelos estudantes, colocados no 1º ano em 2006/07,

na escolha do curso

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 8

2.2 Matriculados

No ano lectivo 2006/07, o número de estudantes matriculados é 0,3% superior ao número registado

no ano anterior (2005/06), sendo portanto praticamente imperceptível no quotidiano da Escola.

Este aumento traduz-se na existência de apenas mais 8 estudantes face ao ano lectivo 2005/06 e

assume uma variação tão diminuta por dois aspectos:

• No 1º ciclo a população estudantil cresceu em 103 alunos (8%).

• No 2º ciclo registou-se um decréscimo de 98 alunos (17%);

Globalmente, verifica-se que foi no curso de ACSP que se registou a maior quebra do número de

estudantes (menos 46matriculados – reflectidos no 2º ciclo) e no curso de ORP o aumento (mais 32

matriculados) mais significativo.

Neste último, esperava-se naturalmente, um aumento do número de matriculados, não só por o

número de vagas para o 1º ciclo ter aumentado mas também por se tratar de um curso recente na

ESTeSL (ministrado desde 2004/05) que começa agora a ganhar maior visibilidade.

Quadro nº 5 Distribuição, por curso, dos estudantes matriculados na ESTeSL, em 2005/06 e 2006/07

Ano Lectivo 2005/06 Ano Lectivo 2006/07

1º ciclo 2º ciclo 1º ciclo 2º ciclo Cursos

1º Ano

2º Ano

3º Ano Total 4º Ano

TOTAL 1º Ano

2º Ano

3º Ano

Total 4º Ano TOTAL

ACSP 42 47 33 122 123 245 44 35 43 125 74 199

APCT 42 37 31 110 41 151 45 26 34 105 39 144

CPL 46 46 40 132 45 177 44 38 41 123 46 169

DT 40 38 28 106 51 157 43 42 40 125 37 162

FM 43 39 25 107 38 145 43 46 32 121 41 162

FT 44 53 38 135 74 209 43 48 45 136 50 186

MN 28 19 10 57 13 70 40 21 16 77 8 85

OPR 37 26 8 71 1 72 41 30 27 98 6 104

ORT 43 34 26 102 24 127 43 34 36 113 24 137

RD 42 41 39 122 103 225 45 41 40 126 92 218

RT 24 21 21 66 24 90 39 20 19 78 29 107

SA 42 26 25 93 37 130 40 33 30 103 30 133

TOTAL 473 427 324 1224 574 1798 510 414 403 1327 476 1803 Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 9

2.2.1 – 1º Ciclo

O aumento de 103 alunos no 1º ciclo justifica-se, fundamentalmente, pelo aumento do número

alunos no 3º ano e pelo aumento do número de vagas no 1º ano.

Quanto à entrada dos alunos neste ciclo de ensino, o quadro nº6 mostra que a maior parte dos

alunos continua a aceder através do concurso geral de acesso, sendo que em 2006/07,na ESTeSL,

85,5% dos estudantes ingressou através da candidatura normal de acesso (59,2% entrou na 1ª fase de

candidatura e 26,3% nas 2ª e 3ª fases de candidatura), e os restantes (14,5%) através de concursos

especiais de acesso, nomeadamente, alta competição, maiores de 23 ou Palops (8%), ou como

repetentes (6,5%).

Quadro nº6 Forma de ingresso no 1º ano do 1º ciclo da ESTeSL (2005/06 - 2006/07)

2005/06 2006/07

Resumo Concurso geral de acesso Concursos especiais de acesso

CURSO

Con

curso ge

ral de

ace

sso

(1ª ,2ª e 3ª fase)

Con

cursos especiais de

acesso

Total

1ª Fase

2ª Fase

3ª Fase

Subtotal

Transferên

cia

Palop

s + Tim

or

Curso médio supe

rior

Alta co

mpe

tição

Muda

nça de curso

ADHOC

Reingresso

Especial estrange

iro

Subtotal

TOTAL3

ASCP 33 9 42 23 12 1 36 2 0 1 1 4 40

APCT 34 8 42 33 4 1 38 1 1 1 3 41

CPL 34 12 46 28 7 3 38 1 2 1 1 5 43

DT 32 7 39 23 8 4 35 1 1 1 1 1 1 6 41

FM 34 9 43 26 9 3 38 1 1 2 40

FT 32 9 41 29 3 2 34 1 1 2 2 6 40

MN 21 7 28 25 9 1 35 1 1 1 3 38

ORP 32 5 37 27 8 1 36 1 1 2 38

ORT 32 10 42 20 13 5 38 1 1 2 40

RD 34 8 42 21 15 1 37 1 1 2 4 41

RT 19 4 23 25 9 2 36 1 1 2 38

SA 33 9 42 22 7 6 35 1 1 2 37

TOTAL 370 97 467 302 104 30 436 5 4 11 7 8 5 1 41 477

Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

3 Acrescenta 33 estudantes repetentes (Quadro nº 9)

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 10

Comparando 2006/07 com o ano anterior, relativamente à forma como os estudantes ingressaram na

ESTeSL, percebe-se que se pelo concurso geral de acesso ocorreu um aumento do número de

ingressos, nos concursos de acesso especial passou-se exactamente o contrário, ocorrendo um

decréscimo superior a 50%.

Individualizando esta análise por curso, percebe-se ainda que terá sido nos cursos de CPL, FM, ORT

e SA que se registou uma maior redução do número de ingressos através dos contingentes especiais

de acesso.

A comparação entre os dados de ingresso na 1ª^fase (302 estudantes) e os matriculados em 1ª fase

(350 estudantes, quadro nº 3) reflecte um segundo fenómeno nos candidatos, equivalente à não

concretização da matricula por parte dos candidatos (350 em 420 vagas, quadro nº 3): o facto de 48

estudantes matriculados (13,7% das matriculas ou 11,4% das vagas) se terem ainda assim

candidatado em 2ª fase a outros cursos e sido transferidos. Pelo que, apesar de as 420 vagas terem

sido preenchidas na 1ª fase, na realidade só 302 estudantes (71,9%) concretizaram e mantiveram a

matrícula no curso em que foram colocados.

O curso de APCT foi o que melhor resistiu a esta erosão (33 em 35 estudantes), enquanto os de ORT

(20/35), RD (21/35), SA (22/35) e DT (23/35) foram os que pior resistiram.

2.2.2 – 2º Ciclo

Por sua vez, quanto ao 2º ciclo, a análise que se tem vindo a apresentar nos instrumentos4 de apoio

à gestão anteriores explica, precisamente, esta progressiva diminuição do número de alunos. De ano

para ano, o número de candidatos que anteriormente tinha concluído a sua formação com

bacharelato vem sendo cada vez menor, não preenchendo sequer o número de vagas disponíveis.

Nos últimos anos estes estudantes têm vindo a completar a sua formação ao nível da licenciatura,

havendo cada vez menos profissionais de Tecnologias da saúde que ainda não sejam licenciados.

Assim, ao nível dos ingressos externos constata-se uma redução muito acentuada do número de

estudantes (menos 93) face a 2005/06 quer pelo contingente B2 (ex- alunos da ESTeSL), quer pelo

contingente B3 (alunos de outras instituições).

4 Instrumentos de apoio à gestão da ESTeSL: Plano de desenvolvimento quinquenal, Plano Anual de Actividades, Relatório Anual de Actividades

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 11

Quadro nº7 Forma de ingresso no 2º ciclo - 2005/06 2006/07

2005/06 2006/07

Cursos

Directos

Repetentes

alínea B2, nº 1 do art.

B, Port nº 533 - A/99

alínea B3, nº 1 do art.

B, Port nº 533 - A/99

Reingresso

TOTAL

Directos

Repetentes

alínea B2, nº 1 do art.

B, Port nº 533 - A/99

alínea B3, nº 1 do art.

B, Port nº 533 - A/99

Reingresso

TOTAL

ACSP 37 25 43 18 123 29 23 12 9 1 74

APCT 20 9 4 8 41 29 8 2 39

CPL 28 11 1 4 1 45 32 8 3 2 1 46

DT 33 15 1 1 1 51 21 13 1 1 1 37

FM 27 7 1 2 1 38 20 10 3 2 6 41

FT 33 12 4 24 1 74 30 13 2 5 50

MN 10 2 1 13 7 1 8

ORTP 1 1 4 2 6

ORT 19 4 1 24 19 3 2 24

RD 27 28 21 22 5 103 33 37 13 7 2 92

RT 14 9 1 24 20 7 2 29

SA 20 7 4 6 37 20 2 2 5 1 30

Total 268 130 80 86 10 574 264 125 38 35 14 476 Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

Por outro lado, verifica-se, pelo quadro nº 7, que o número de alunos que transita directamente do

1º ciclo se manteve estacionário, registando-se uma redução de apenas 4 estudantes face a

2005/2006. Deste modo, inferimos que se mantém um interesse contínuo por parte dos estudantes

em prosseguir de imediato os seus estudos, com vista à obtenção do grau de licenciado.

De acordo com a tendência instalada nos últimos anos, os cursos de Análises Clínicas e Saúde

Pública e Radiologia continuam a ser os que apresentam um maior numero de estudantes inscritos

no 2º ciclo, mas apresentando em 2006/07 uma tendência de descida que os aproxima dos restantes

cursos.

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 12

2.3 Percurso

Neste ponto de análise serão apresentados e interpretados os dados referentes aos factores que

consideramos serem determinantes na avaliação da eficácia e eficiência de qualquer instituição de

ensino superior:

• Sucesso/insucesso (taxa de repetentes)

• Desistências (Taxa de abandono)

2.3.1 Sucesso/Insucesso

De acordo com os dados recolhidos e sistematizados no quadro nº 8, no 1º ciclo o insucesso escolar

representa cerca de 10,1% do total de alunos matriculados, sendo nos cursos de FM (14%) e FT

(16,9%) onde se encontra um maior número de repetentes. Contrariamente, os cursos de APCT

(7,6%) e RT (5,1%) são, no 1º ciclo, aqueles que apresentam um menor número de repetentes.

Quadro nº 8

Distribuição, por curso, da taxa de repetentes no 1º e 2º ciclo em 2006/07

1º Ciclo 2º ciclo

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano

CURSO

Tot

al

Alu

no

Rep

et %

Tot

al

Alu

no

Rep

et %

Tot

al

Alu

no

Rep

et %

Média

(%)

Tot

al

Alu

no

Rep

et %

ACSP 44 4 9,1 35 2 5,7 46 4 8,7 8,0 74 23 31,1

APCT 45 4 8,9 26 3 11,5 34 1 2,9 7,6 39 8 20,5

CPL 44 1 2,3 38 4 10,5 41 7 17,1 9,8 46 8 17,4

DT 43 2 4,7 42 6 14,3 40 7 17,5 12,0 37 13 35,1

FM 43 3 7,0 46 10 21,7 32 4 12,5 14,0 41 10 24,4

FT 43 3 7,0 48 15 31,3 45 5 11,1 16,9 50 13 26,0

MN 40 2 5,0 21 4 19,0 16 1 6,3 9,1 8 1 12,5

OPR 41 3 7,3 30 3 10,0 27 3 11,1 9,2 6 0,0

ORT 43 3 7,0 34 2 5,9 36 6 16,7 9,7 24 3 12,5

RD 45 4 8,9 41 3 7,3 40 4 10,0 8,7 92 37 40,2 RT 39 1 2,6 20 2 10,0 19 1 5,3 5,1 29 7 24,1

SA 40 3 7,5 33 1 3,0 30 5 16,7 8,7 30 2 6,7

TOTAL 510 33 6,5 414 55 13,3 406 48 11,8 10,2% 476 125 26,3 TOTAL 2005/06 469 42 9,0 426 44 9,9 327 38 11,6 10,1% 574 130 22,6

Variação 2005/06 2006/07

� (2,5%)

� (3,4%)

� (0,2%)

� (0,1%)

�3,7%

Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 13

O 2º ano deste ciclo de ensino é, em geral, aquele que apresenta uma taxa de repetentes mais

elevada (13,3% - 55 em 414 alunos), sendo também nos cursos de FM e FT que se verifica uma taxa

mais elevada de repetentes.

Da análise do quadro nº 8 verifica-se que a taxa global de repetentes, no 1º ciclo, em 2006/2007

aumentou ligeiramente (0,1%) face ao ano anterior, tendo sido no 2º ano onde o aumento foi mais

relevante. De igual modo, no 2º ciclo, a taxa de repetentes sofreu um aumento entre 2005/06 e

2006/07, passando de 22,6% para 26,3%. Os cursos de ACSP, DT e RD são os que apresentam uma

maior taxa de repetentes, e o de SA o que apresenta a menor taxa.

Gráfico nº 4

Evolução da taxa de repetentes no 1º e 2º ciclo (2005/06 – 2006/07)

2.3.2 Abandono

O abandono, ao nível do ensino superior, poderá ser analisado por diversas perspectivas, consoante

o fenómeno que se pretende compreender. Por norma, numa análise politica, quando se fala em

abandono, este refere-se à percentagem de estudantes que abandonaram, por

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 2005/06

2006/07

2º Ciclo 1º Ciclo

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 14

absoluto, o ensino superior, não se encontrando a frequentar qualquer oferta formativa da rede de

estabelecimento de ensino de nível superior.

Numa outra dimensão, de carácter qualitativo, o abandono refere-se à quantidade de estudantes

que desistem de terminado curso ou instituição ou cursos, mas que podem continuar a ser alunos

deste nível de ensino, e aqui o que está em causa será a própria instituição e a sua oferta.

Ora, para a ESTeSL, enquanto instituição de ensino superior, esta segunda perspectiva é claramente

a que interessa explorar.

Assim, a análise que se apresenta no quadro nº 9 assenta numa interpretação factual do nº de

desistentes por curso face ao número de inscritos no mesmo, considerando-se como desistentes

todos os que se encontravam matriculados no 1º ano de determinado curso e no ano lectivo

seguinte, não tendo ficado retidos, não se matricularam no 2º ano do mesmo curso.

Quadro nº 9 Distribuição, por curso, da taxa de abandono do 1º para o 2º ano do 1º ciclo

(2005/06 – 2006/07)

2005/06

2006/07

CURSO

(1) Inscritos

1º an

o (2

004/

05)

(2)

Reridos1ºAno

(3) Directos

2º Ano

(4)

Desistentes

(1)-(2

)-(3

)

(5) Tax

a de

ab

andon

o

(4)/

(1) * 10

0

(1) Inscritos 1º

ano

(200

5/06

)

(2)

Retidos 1ºA

no

(3) Directos

2º Ano

(4)

Desistentes

(1)-(2

)-(3

)

(5) Tax

a de

ab

andon

o

(4) /

(1) * 10

0

Variação tx. de

aban

don

o 2006/07 - 2005/06

ACSP 48 3 40 5 10,4% 42 4 33 5 11,9% +1,5%

APCT 49 4 35 10 20,4% 42 4 23 15 35,7% +15,3%

CPL 48 8 38 2 4,2% 46 1 34 11 23,9% +19,7%

DT 42 1 35 6 14,3% 39 2 36 1 2,6% -11,7%

FM 47 5 32 10 21,3% 43 3 36 4 9,3% -12,0%

FT 49 2 41 6 12,2% 43 3 32 8 18,6% +6,4%

MN 25 4 18 3 12,0% 28 2 17 9 32,1% +20,1%

ORP 28 2 26 0 0,0% 37 3 27 7 18,9% +18,9%

ORT 44 6 33 5 11,4% 42 3 32 7 16,7% +5,3%

RD 41 2 36 3 7,3% 42 4 37 1 2,4% -4,9%

RT 24 18 6 25,0% 23 1 18 4 17,4% -7,6%

SA 35 5 24 6 17,1% 42 3 31 8 19,0% +1,9%

Total 482 42 376 62 12,9% 469 33 356 80 17,1% +4,2% Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 15

O quadro nº 19 permite verificar que a taxa de abandono no 1º ano do 1º ciclo da ESTeSL é

significativa, situando-se em 17,1%, um valor que subiu em 4,2% relativamente ao ano transacto.

Abandonaram a Escola, neste ano, 80 estudantes, cerca de 4,4% da população estudantil total.

A análise por curso mostra que a taxa de abandono não é uniforme. Em 2006/07, variou de 2,4%

para o curso de RD até aos 35,7% para o curso de APCT. A comparação entre dois anos distintos

mostra também uma grande variação para a maioria dos cursos: em MN a taxa cresceu 20,1%,

enquanto que em FM desceu 12,0%.

É de notar, contudo, que os cursos com maior visibilidade pública parecem ser menos afectados

pela variabilidade: - ACSP (10,4%-11,9%), FT (12,2% - 18,6%) e RD (7,3% - 2,4%) - , apresentando

inclusive valores gerais abaixo da média. Dado que esta análise não permite separar o abandono da

escola das transferências internas, é possível que alguns destes valores (como o do curso de

Radiologia) reflicta também a entrada de estudantes oriundos de outros cursos da ESTeSL.

Só estudos mais prolongados no tempo permitiriam tirar conclusões mais significativas, mas os dados

encontrados para o 1º ano do 1º ciclo estão em consonância com outros dados apresentados neste

relatório, como sejam, as escolhas em 1ª opção por parte dos candidatos/colocados, e que são um

reflexo da dificuldade ainda presente, de passar a imagem destes cursos para a população

estudantil exterior à escola.

2.4 Diplomados

Entre 2004/05 e 2005/06 o número de diplomados manteve-se praticamente estacionário tanto ao

nível dos bacharéis como dos licenciados, havendo nos primeiros um decréscimo de 3 bacharéis e

nos segundos um decréscimo de 34 licenciados.

Não havendo uma grande oscilação do número de matriculados ao nível do 1º ciclo, na medida em

que o aumento do número de vagas (feito em 2006/07) só terá efeitos a partir 2008/09, o não

crescimento do número de bacharéis era já um resultado previsível pela ESTeSL.

Do mesmo modo, a redução de licenciados, já prevista no Plano de Actividades, não representa

também grande surpresa para a ESTeSL, uma vez que está em coerência com a diminuição do

número de estudantes do 2º ciclo, devido ao menor número de candidatos B2 e B3.

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 16

Gráfico nº 5 Evolução do nº de diplomados entre 2004/05 e 2005/06

Em termos de eficácia importa, em primeiro lugar, ressalvar que a análise efectuada tem por base o

calculo estatístico que considera que a taxa de sucesso corresponde ao número de alunos que

completa o seu curso em tempo regulamentar5, no total de alunos que ingressaram no respectivo

ciclo há 3 anos atrás, no caso dos bacharéis, ou no mesmo ano, no caso dos licenciados.

Deste modo, correspondendo a eficácia ao total de alunos diplomados sobre o total de alunos

inscritos, todos os fenómenos que podem ocorrer ao longo do percurso formativo, nomeadamente,

repetências, desistências do curso, transferências, permutas, entre outros pesam negativamente

nesta taxa, na medida em que contribuem para a diminuição de estudantes que, por qualquer

motivo, não completam o curso em que estavam inicialmente inscritos.

2.4.1 Diplomados bacharéis

No 1º ciclo (bacharelato) o número de diplomados manteve-se praticamente igual de 2004/05 para

2005/06, registando-se um ligeiro decréscimo de 4 bacharéis (De 268 para 265).

Em termos de eficácia, embora também não se tenha registado uma variação muito relevante,

houve um decréscimo de 3%, tendo sido os cursos de ACSP, DT, FM, MN e ORT que assinalaram os

decréscimos mais significativos. Pelo contrário, nos cursos de APCT, RD e RT a taxa de eficácia

5 Tempo regulamentar :Bacharelato – 3 anos /Licenciatura: 1 ano

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 17

aumentou consideravelmente, assinalando variações positivas entre os 8 e 15%.

Quadro nº10

Taxa de eficácia – Diplomados Bacharéis (2004/05 – 2005/06)

2004/05

2005/06

CURSO

Inscritos

(1ªa

vez

)

2002

/03

Total de

diplomad

os

(Bac

haré

is)

Diplomad

os

Bach

aréi

s (3

ano

s)

Tax

a de suce

sso

(con

clus

ão e

m3

anos

) %

Inscritos

(1ªa

vez

)

2003

/04

Total de

diplomad

os

(bac

haré

is)

Diplomad

os

Bach

aréi

s (3

ano

s)

Tax

a de suce

sso

(con

clus

ão e

m

3ano

s) %

ACSP 38 37 34 89,5% 39 29 28 71,8% APCT 39 20 18 46,2% 41 29 25 61,0% CPL 39 28 24 61,5% 40 32 25 62,5% DT 36 32 27 75,0% 37 21 20 54,1% FM 37 27 24 64,9% 40 20 19 47,5% FT 43 33 28 65,1% 43 29 28 65,1% MN 19 10 8 42,1% 20 8 7 35,0% ORP - - - - - 4 - - ORT 29 20 17 58,6% 35 19 17 48,6% RD 34 27 26 76,5% 38 34 32 84,2% RT 22 14 12 54,5% 23 20 16 69,6% SA 31 20 18 58,1% 30 20 18 60,0%

TOTAL 367 268 236 64,3% 386 265 235 60,9% Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

2.4.2 Diplomados licenciados

No 2º ciclo, registou-se uma diminuição de quase 8% do total de licenciados entre 2004/05 e

2005/06. Contudo, a média da taxa de eficácia sobe de 73,5% para 81,2% no mesmo período entre,

sendo de destacar que terá sido o curso de RT que mais contribuiu para este aumento, passando de

57,1% para 100%. Embora em menor proporção, os cursos de ACSP, DT e SA também registaram um

aumento do número de diplomados em tempo regulamentar face ao ano anterior.

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 18

Quadro nº11

Taxa de eficácia – Diplomados Licenciados (2004/05 – 2005/06)

2004/05

2005/06

CURSO

Inscritos

(1ªa

vez

) 20

04/0

5

Total de

Diplomad

os

(Lic

enci

ados

)

Diplomad

os

Lice

ncia

dos

(1 a

nos)

Tax

a de

suce

sso

(con

clus

ão e

m1

ano)

%

Inscritos

(1ªa

vez

) 20

05/0

6

Total de

Diplomad

os

(Lic

enci

ados

)

Diplomad

os

Lice

ncia

dos

(1 a

no)

Tax

a de

suce

sso

(con

clus

ão e

m

1 an

o) %

ACSP 98 91 68 69,4% 98 93 74 75,5% APCT 30 24 21 70,0% 32 27 24 75,0% CPL 37 47 32 86,5% 33 30 27 81,8% DT 31 32 25 80,6% 34 33 30 88,2% FM 27 30 23 85,2% 30 27 22 73,3% FT 59 46 41 69,5% 60 49 43 71,7% MN 9 10 8 88,9% 11 12 10 90,9% ORP 7 2 2 28,6% - - - - ORT 29 33 28 96,6% 20 21 18 90,0% RD 97 72 65 67,0% 70 55 40 57,1% RT 14 9 8 57,1% 14 15 14 100,0% SA 35 33 29 82,9% 30 33 27 90,0%

TOTAL 473 429 350 74% 432 395 329 76,2%

Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

Comparativamente ao o 1º ciclo denota-se que, no 2º ciclo, existe um claro aumento da taxa de

sucesso de diplomados, registando-se aqui, para a maioria dos cursos, uma eficácia acima dos 75%.

Uma análise critica sobre esta discrepância aponta necessariamente para o fenómeno dos

abandonos. De facto, considerando para o 1º ciclo uma taxa de abandono de 15% sobre os inscritos

há 3 anos, a taxa de sucesso relativa subiria para valores na ordem dos 75%, semelhantes aos

observados no 2º ciclo.

2.5 Divisão de Gestão académica

A divisão de gestão académica manteve em 2006 a sua actividade de gestão corrente, assegurando

assim o cumprimento da sua missão que consiste em garantir o normal funcionamento da vida

escolar dos estudantes da ESTeSL.

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 19

Dando continuidade ao projecto “secretaria virtual”, implementado no ano anterior, em 2006

procedeu-se a um apuramento do processo de matrículas on-line, simplificando as diferentes fases

do mesmo, pelo que actualmente os alunos da ESTeSL, com excepção dos que se matriculam pela

primeira vez, já podem concretizar todo o processo sem se deslocarem à Escola.

Também no âmbito da informatização de processos, em 2006, deu-se início à utilização do portal do

IPL, através do qual os docentes já têm a possibilidade de efectuar o lançamento de notas.

3. Formação Avançada

A formação avançada desenvolvida na ESTeSL engloba um conjunto de programas formativos

divididos em mestrados, pós graduações e cursos de formação de actualização, reciclagem e

aperfeiçoamento.

A gestão deste nível de formação é da competência do Centro de formação Avançada (CFA), a quem

compete toda a actividade de organização e divulgação dos projectos de formação que vão sendo

desenvolvidos. Ao contrário do que se previa, ao longo do ano de 2006, não houve a possibilidade de

avançar com o gabinete de gestão de projectos, pelo que a actividade do centro de formação

avançada foi de algum modo comprometida, não tendo sido promovido tantos projectos de

formação como se desejava.

3.1 Cursos de Mestrado

A ESTeSL manteve em 2006 a parceria com a Universidade de

Évora para a realização do IV Mestrado em Intervenção Sócio-

Organizacional na Saúde, mantendo também as duas

especializações em Políticas de Administração e Gestão de

Serviços de Saúde e em Diagnóstico e Intervenção

Organizacional e Comunitária, implementadas em 2005.

Tal como previsto, em 2006 tiveram lugar as primeiras

discussões de teses, sendo diplomados os primeiros 14mestres

da ESTeSL/UE.

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 20

Quadro nº 12 Evolução das Matriculas e Diplomados no curso de Mestrado (I – IV Curso)

Cursos

2003

2004

2005

2006

I Curso (2003/05) 37 31 II Curso (2004/06) --- 60 51 III Curso (2005/07) --- --- 38 28 IV Curso (2006/08) --- --- --- 38 Total 37 91 89 66 Mestres (diplomados) --- --- --- 14

Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

3.2 Cursos de Pós-graduação

A formação pós graduada desenvolvida na ESTeSL em 2006 manteve os moldes dos cursos realizados

em anos anteriores, apresentando como principal objectivo proporcionar a especialização ou

actualização científica dos técnicos de diagnóstico e terapêutica. Estes cursos têm uma duração

entre 200 e 300 horas, podendo ser transversais a todas as áreas das tecnologias da saúde, como é o

caso dos cursos de Administração e Gestão de Organizações de saúde, ou incidir em apenas algumas

áreas, como é exemplo o curso em Hematologia e Imunohematologia.

Em comparação com o ano anterior, constata-se que em 2006 não teve inicio nenhum curso de pós-

graduação, tendo-se apenas terminado os que se iniciaram em 2005.

Quadro nº 13 Cursos de pós-graduação decorridos em 2006

Nome: II Curso de Pós-Graduação em Hematologia e Imunohematologia Coordenador do Curso: Elisa Caria Departamento: DCTLIC Local: ESTeSL Período: 02/2005-04/2006

Nome: I Curso de Pós-Graduação em Administração e Gestão de Organizações de Saúde Coordenador do Curso: Paulo Sousa Departamento: DCSH

Local: ESTeSL Período: 04/2005-02/2006

Nome: I Curso de Pós-Graduação em Física Médica e Radiações Coordenador do Curso: Nuno Teixeira Departamento: DCNE Local: FCUL + ESTeSL Período: 10/2005-07/2006

Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

O reduzido número de cursos de pós graduação indicia o ainda escasso desenvolvimento deste nível

de formação na ESTeSL, pelo que se considera dever ser um dos pontos a melhorar nos anos que se

seguem.

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 21

3.3 Cursos de formação, actualização e aperfeiçoamento

Com o objectivo de permanente actualização cientifica e tecnológica de toda a comunidade em

geral e dos profissionais das tecnologias da saúde em particular, a ESTeSL desenvolve anualmente

um plano de formação composto por uma diversidade de cursos de curta duração que, à semelhança

das pós graduações, poderão assumir uma transversalidade a todas as áreas da saúde, ou centrar-se

em determinadas áreas cientificas.

Quadro nº 14 Cursos de actualização, aperfeiçoamento e reciclagem realizados em 2006

Nome: A Voz Humana – Introdução à Técnica Vocal (6 cursos)

Coordenador do Curso: Drª Catarina Olim e Drª Sónia Neto Departamento: C. Directivo

Local: ESTeSL Período: Fevereiro/Maio

Nome: Suporte Básico de Vida – Reanimação cardio-respiratória (9 cursos)

Coordenador do Curso: Prof. João Lobato Departamento: DCTLIC

Local: ESTeSL Período: Novembro

Nome: Curso de Diagnóstico genético – Prático Laboratorial (2 Cursos)

Coordenador do Curso: Prof. Rui Miguel Brito Departamento: DCNE

Local: ESTeSL Período: Junho/Julho

Nome: Saúde e Multiculturalidade

Coordenador do Curso: Prof. Nuno Medeiros Departamento: DCSH

Local: ESTeSL Período: Novembro

Nome: Curso prático de PCR em Tempo Real

Coordenador do Curso: Prof. Rui Miguel Brito Departamento: DCNE

Local: ESTeSL Período: Novembro

Nome: Inglês para as Tecnologias da saúde

Coordenador do Curso: Conselho Directivo/ES de Educação Departamento:

Local: ESTeSL Período: Set/Dez

Nome: Programa de ginástica laboral

Coordenador do Curso: Prof. Mª Isabel Coutinho Departamento: DCTAFIT

Local: ESTeSL e Sonae-Modis Azambuja Período: Set/Dez

Nome: Tissue Microarray

Coordenador do Curso: Dr. Hugo Lourenço, IPO de Lisboa Departamento: DCTLIC

Local: ESTeSL Período: Abr

Nome: Citologia – casos clínicos

Coordenador do Curso: Prof. Paula Mendonça, Prof. Magda Albuquerque Departamento: DCTLIC

Local: ESTeSL Período: Abr

Nome: Fluorescent in situ Hibridization, Chromogenic in situ, Hibridization, Imunocitoquimica

Coordenador do Curso: Prof. Mateus Crespo, Prof. Mário Matos Departamento: DCTLIC

Local: ESTeSL Período: Abr Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 22

Em comparação como o Plano definido para 2006, também aqui se constata uma discrepância entre

os cursos previstos e realizados, tendo ficado por realizar os cursos de:

• Curso de Avaliação do Estado Nutricional

• Curso de Classificação Internacional da Funcionalidade em Alterações

• Curso de Tomografia de Emissão de Positrões, Aspectos Técnicos e Aplicações

• Curso de Protecção e Segurança Radiológica

• Curso de Tomografia Computorizada em Radioterapia.

• Curso de Química Orgânica I – Nomenclatura e Estereoisometria

• Curso de Química Orgânica II – Química dos Hidrocarbonetos

A análise financeira sobre os projectos e formação desenvolvidos aponta para um balanço positivo,

tendo sido possível o encaixe de uma verba de € 8.304,00. Apenas no curso “A voz humana –

Introdução à Técnica vocal” se registou um saldo negativo, contrabalançado pelos restantes em que

a receita foi sempre superior à despesa.

Destaca-se o curso de “PCR em tempo real”, com um saldo de €6.635,44 que contribuiu em quase

80% para o total da verba conseguida.

Quadro nº 15 Mapa financeiro dos projectos de formação organizados em 2006

Curso Inscr. Receita Despesa Saldo

A Voz Humana – Introdução à Técnica Vocal 12 420,00 479,00 -59,00

Suporte Básico de Vida – Reanimação cardio-respiratória (9 cursos) 97 6.955,00 6.797,02 157,98

Curso de Diagnóstico genético – Prático Laboratorial 44 12.100,00 11.702,00 397,52

Saúde e Multiculturalidade 13 2.725,00 2.696,26 28,74

Curso prático de PCR em Tempo Real 27 10.800,00 4.164,56 6.635,44

Inglês para as Tecnologias da saúde 16 2.870,00 1.726,92 1.143,08

Programa de ginástica laboral 0,00 0,00 0,00

Tissue Microrray 0,00 0,00 0,00

Citologia Casos clinicos 0,00 0,00 0,00

Fluorescent in situ Hibridization, Chromogenic in situ, Hibridization, Imunocitoquimica 0,00 0,00 0,00

Total 209 35.870,00 27.565,76 8.304,24

Fonte: ESTeSL, Dezembro de 2006

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 23

3.3.1 Formação internacional

No âmbito da actualização científica e tecnológica, a ESTeSL, em 2006, teve ainda a oportunidade

de ver alguns docentes envolvidos em projectos de formação a nível internacional. Embora se trate

de uma dimensão ainda pouco explorada, os primeiros passos já começaram a ser dados

concretizando-se os programas representados no quadro nº 16.

Quadro nº 16 Projectos (internacionais) de formação desenvolvidos em 2006

Nome: EMPIRION – European Masters in Radiation Sciences and Oncology Coordenador do Curso: Bem Mijneer Departamento: DCNE Local: Inholland – Netherlands; ESTeSL Período: 2005-2008

Nome: Pour une approche cohérent et européenne de la formation continue dès professionnels de la santé (PROGRAMA LEONARDO DA VINCI)

Coordenador do Curso: Anne – Valérie Pizzighella Departamento: DCTLIC Local: Europa Período: 2005-2008

Nome: Biomedical Engineering in Tajikistan an Kyrgyzstan Coordenador do Curso: Departamento: DCTRBS Local: ESTeSL; Karolinska Institutet; Huddingue Hospital; ShifCom Período: 2006-2009

Nome: “Building Up-Skills (PROGRAMA LEONARDO DAVINCI) Coordenador do Curso: Centro Pasteur Departamento: DCTLIC Local: Reims - França Período:

Nome: Prévention et risques de la sur et de l´automédication chez les personnes âgées Coordenador do Curso: Centro Pasteur Departamento: DCTLIC Local: Reims - França Período:

Nome: Integração da ESTeSL (DT) numa Rede Europeia de Escolas onde é leccionado o curso de DT Coordenador do Curso: Departamento: DCTLIC Local: Europa Período:

Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

4. Actualização cientifica e tecnológica

4.1 Projectos de divulgação

Reforçando o objectivo de permanente actualização cientifica da comunidade em geral e dos

profissionais das tecnologias da saúde em particular, a ESTeSL promove anualmente, em parceria

com instituições de diversa natureza, um conjunto de eventos que fomentam a relação com o

exterior e a troca de conhecimentos, saberes práticas e experiências nas várias áreas de

intervenção da Escola.

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 24

Financeiramente, como demonstra o quadro nº 17, os projectos têm um balanço positivo,

permitindo à ESTeSL reunir mais algumas receitas, a somar ao seu Orçamento. De todos os eventos

realizados, apenas as “III Jornadas Pedagógicas” tiveram um saldo negativo, contrabalançado pelas

restantes actividades, em particular pelo III Congresso das Ciências e Tecnologias laboratoriais e

Intervenção comunitária e pelo III Seminário de Medicina Nuclear da ESTeSL subordinado ao tema

“Tecnologias de Medicina Nuclear em Neurociências” que entre si conseguiram uma receita de

quase € 5.000,00.

Quadro nº 17 Eventos realizados pela ESTeSL em 2006

Evento Data Depart.

Organizador Insc. Recita Despesa Saldo

V Conferência “Estatística e Qualidade na Saúde, EQS 2006” Nov DCNE 194 9.955,00 8.592,03 1.362,97

III Jornadas de Educação em Fisioterapia

Mai DCTAFIT 142 4.097,02 4.091,28 5,74

III Congresso das Ciências e Tecnologias laboratoriais e Intervenção comunitária

Mai DCTLIC 501 10.962,45 8.311,52 2.650,93

III Seminário de Medicina Nuclear da ESTeSL : “Tecnologias de MN em Neurociências”

Mai DCTRBS 56 3.220,00 1.024,88 2.195,12

III Jornadas Pedagógicas da ESTeSL C. Pedagógico 127 2.447,00 2.704,91 -257,91

Seminário em Farmácia Comunitária Nov DCTLIC 58 1.090,00 335,71 754,29

Concerto “25 anos – ESTeSL” Nov C. Directivo 9.000,00 7.551,10 1.448,90

TOTAL 1078 40.771,47 32.611,43 8.160,04

Fonte: ESTeSL, Dezembro de 2006

4.2 Projectos de Investigação Científica e Inovação Pedagógica

A investigação científica da ESTeSL é encarada sob duas perspectivas: uma, ainda maioritária, em

que os seus docentes integram projectos desenvolvidos noutras Instituições, e outra, em

crescimento, onde procuram desenvolver ou integrar projectos que se desenrolam em parte ou na

totalidade na ESTeSL.

A primeira tem a vantagem de permitir a continua actualização científica dos docentes enquanto ou

quando a escola não possui as condições necessárias para o desenvolvimento de determinadas linhas

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 25

de investigação. Contudo, é evidente que a segunda forma que representa uma mais valia para a

Instituição, ao permitir desenvolver-se como centro de formação de saber e ao permitir a fixação

dos seus docentes na totalidade da sua vida académica.

O quadro nº 18 sumariza os projectos de investigação desenvolvidos em 2006, permitindo constatar

que em comparação com o ano de 2005 foram desenvolvidos, na totalidade, menos 5 projectos. No

entanto, o número de projectos com financiamento desenvolvidos pela ESTESL (como parceira ou

em exclusivo) foi exactamente o mesmo (9 projectos).

Tal como acontece noutros projectos, como a formação avançada ou os serviços à comunidade, a

investigação científica na ESTeSL ainda não tem a dimensão pretendida, contudo nos últimos anos

têm sido dados os primeiros passos nesse sentido.

Quadro nº 18 Projectos de Investigação Científica nos anos de 2005 e 2006

2005 2006

c/ financ. s/ financ. c/ financ. s/ financ.

ES

TeS

L

ES

TeS

L/O

utra

Out

ra

Inic

iado

s

Ter

min

ados

ES

TeS

L

ES

TeS

L/O

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al P

roje

ctos

ES

TeS

L

ES

TeS

L/O

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Out

ra

Inic

iado

s

Ter

min

ados

ES

TeS

L

ES

TeS

L/O

utra

Out

ra

Tot

al P

roje

ctos

DCNE 6 1,5 6 5 2 1 9 24 2 5 5 6 4 6 18 DCS 0 4 4 DCSH 2 2 4 8 1 2 1 1 5 DCTAFIC 2 2 6 6 DCTLIC 11 4 15 1 12 1 14 DCTRBS 1,5 1 2 2 3 1 2 8 2 3 5 Total * 6 3 8 7 4 18 6 15 57 3 6 6 6 4 17 8 7 52

* Não contabiliza projectos comuns a vários Departamentos

Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

Quadro nº 19 Projectos de Investigação (financiados) com a ESTeSL como instituição proponente ou participante

Título: Interacção entre factores alimentares e polimorfismos genéticos no aparecimento do cancro do cólon e recto: o papel dos genes da via metabólica do ácido fólico e do gene APC

Investigador Responsável/proponente: Miguel Brito (ACB) Valor: € 90.000,00 Local: ESTeSL Período: 2005-2007 Financiamento: Fundação Calouste Gulbenkian Código: projecto 68925

Alice Melão Bolseiros/Estudantes/Outros cujo trabalho seja

Carla Mota

Page 34: RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2006 · Relatório de Actividades 2006 ESTeSL_____ 2 Índice Pág. 1. Introdução 1 2. Formação inicial 2 2.1 Candidatos 2 2.2 Matriculados 8 2.2.1 1º

Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 26

desenvolvido na ESTeSL: Bruno Carmona (estudante; docente equiparado - ACQ)

Título: Interacção de ácidos gordos e polimorfismos genéticos na Doença de Crohn

Investigador Responsável/proponente: Miguel Brito (ACB) Valor:

€ 8.000,00

Local: ESTeSL Período: 2005-2007 Financiamento: Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia Código: s/informação

Paula Ferreira

Catarina Sousa Guerreiro (docente - ACDT) Bolseiros/Estudantes/Outros cujo trabalho seja desenvolvido na ESTeSL:

Joana Malta-Vacas (docente equiparada - ACB)

Título: Contribuição para o estudo genético da diabetes tipo MODY na população portuguesa Investigador Responsável/proponente: José Silva Nunes Valor: € 5.000,00 Local: ESTeSL/Centros de Saúde e Hospitais no Continente e Ilhas Período: 2004-2006

Financiamento: Bolsa de Estudo Pedro Eurico Lisboa SPD/Bayer Código: s/informação

Bolseiros/Estudantes/Outros João Lourenço

Título: Avaliação do stresse oxidativo em mulheres obesas e sua associação com parâmetros clínicos e metabólicos

Investigador Responsável/proponente: José Silva Nunes Valor: € 5.000,00 Local: ESTeSL/ Hospital Curry Cabral Período: 2004-2006

Financiamento: Bolsa de Estudo SPEDM/ABBOTT para investigação em obesidade 2003 Código: s/informação Alice Melão

Ana Moleirinho Bolseiros/Estudantes/Outros cujo trabalho seja desenvolvido na ESTeSL:

Adiponectinemia, risco cardiovascular e aterogénese em mulheres obesas Título:

Investigador Responsável/proponente: José Silva Nunes Valor:

€ 2.370,10

Local: ESTeSL/ Hospital Curry Cabral Período: 2005-2007

Financiamento: Bolsa de Estudo SPEDM/ABBOTT para investigação em obesidade 2004 Código: s/informação Ana Moleirinho

Zélia Gouveia Bolseiros/Estudantes/Outros cujo trabalho seja desenvolvido na ESTeSL:

Alice Melão

Título: Determinismo genético na obesidade e na resposta aos programas de redução ponderal Investigador Responsável/proponente: José Silva Nunes Valor: € 10.000,00 Local: ESTeSL/ Hospital Curry Cabral Período: 2006-2008

Financiamento: Bolsa de Estudo SPEDM/ABBOTT para investigação em obesidade 2006 Código: s/informação Luísa Veiga (investigadora; ACQ)

Ana Moleirinho

Bolseiros/Estudantes/Outros cujo trabalho seja desenvolvido na ESTeSL:

Título: Exposição Profissional ao Formaldeído – Contributo para a caracterização da exposição e consequentes efeitos na saúde em trabalhadores de Serviços Hospitalares de Anatomia Patológica

Investigador Responsável/proponente:: João Prista (Escola Nacional de saúde pública) Valor:

€ 69.307,00

Local: ESTeSL Período: 2006-2008

Financiamento: Instituto para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Código: projecto 075MNA/06

Bolseiros/Estudantes/Outros: Susana Gonçalves

Page 35: RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2006 · Relatório de Actividades 2006 ESTeSL_____ 2 Índice Pág. 1. Introdução 1 2. Formação inicial 2 2.1 Candidatos 2 2.2 Matriculados 8 2.2.1 1º

Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 27

Título: LAXOR- large area X-ray detectors with optical readout Investigador Responsável/proponente:: Manuela Vieira Valor: € 8.561,00 Local: ISEL - ESTeSL Período: 2005-2008 Financiamento: FCT-MCTES Código: POCTI/CTM/56078/2004

Título: Problem-Based Learning in Higher Education Investigador Responsável/proponente:: Prof. Isabel Chagas Valor: € 15.182,00 Local: ISEL ; ESTeSL ; IST Período: 2006-2009 Financiamento: FCT-MCTES Código: POCTI/CTM/56078/2004

Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

4.3 Publicações cientificas

A produção científica, sob a forma de livros, artigos, comunicações orais ou em poster é uma outra

forma de medir a actividade científica da ESTeSL. O quadro nº 20 apresenta a informação

disponíveis sobre as publicações e comunicações feitas pelos docentes da escola, ao longo do ano de

2006.

Quadro nº 20

Publicações comunicações apresentadas pelos docentes da ESTeSL (2005-2006)

2005 2006

Artigos Comunicações Artigos Comunicações

Docentes a tempo inteiro

Livr

os o

u C

apit.

de

Livr

os

Pub

l. in

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ac. c

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eree

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Pos

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Inte

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iona

is

Pos

ters

Nac

iona

is

DCNE 6 9 10 17 17 4 3 29 6 22 DCS DCSH 1 4 7 5 7 3 3 1 2 2 10 1 3 DCTAFIT 1 1 1 1 3 2 7 3 DCTLIC 1 17 8 4 1 10 3 4 33 8 13

DCTRBS 2 2 3 1 24 5 4 1 18 1

Sub-Total 1 14 10 3 15 59 34 31 5 12 4 11 97 15 42

Total 1 27 139 1 21 165 Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

Page 36: RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2006 · Relatório de Actividades 2006 ESTeSL_____ 2 Índice Pág. 1. Introdução 1 2. Formação inicial 2 2.1 Candidatos 2 2.2 Matriculados 8 2.2.1 1º

Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 28

No ano de 2006 foram publicados menos 6 artigos do que no ano transacto e realizadas mais 26

comunicações do que no ano anterior. Como ilustra o quadro nº 20 muitas destas comunicações e

artigos têm uma dimensão internacional o que atribui uma maior visibilidade da ESTeSL no espaço

científico.

Uma análise por departamento demonstra que O DCTLIC foi o que produziu um maior número de

publicações e de comunicações, sendo este aspecto um ponto positivo para ESTeSL, na medida em

que neste departamento que se concentram 5 das 12 áreas cientificas especificas das tecnologias da

saúde (ACSP, APCT, CPL, DT, FM).

Quadro nº 21 Descrição de Publicações (com referee) internacionais e de Livros (2006)

de docentes em tempo integral

Título: Protection against oxidative stress through SUA7/TF IB regulation in Saccharomyces cerevisiae Autores: J.P. De Faria, L. Fernandes Revista: Free Radical Biology&Medicine 41: 1684-1693

Título: Isolation of Besnoiti from infected cattle in Portugal. Autores: Cortes H. C., Reis Y. , Waap H., Vidal R., Soares H., et al Revista: Vet. Parasitol (2006) 141: 216-233

Título: Microtubule cytoskeleton behaviour in the initial steps of host cell invasion by Besnoitia besnoiti Autores: Reis Y., Cortes H., Viseu Melo L., Fazendeiro I., Leitão, A., and Soares H. Revista: FEBS Lett. (2006). FEBS Lett, Vol 580 (pp.4673-4682)

Título: Microtubule behavior under strong electromagnetic fields Autores: Ramalho R.R., Soares H. and Melo, L. Revista: Mater. Sci. Eng. C (2006) in press

Título: “Editores e livreiros: que papeis de mediação para o livro?” Autores: Nuno Medeiros Revista: Estudos de Sociologia da Leitura em Portugal no Século XX (pp. 343-385)

Título: Application of kDNA as a molecular marker to analy se Leishmania infantum diversity in Portugal

Autores: Cortes S., Maurício I., Almeida A., Cristóvão J., Pratlong F., Dedet J. and Campino L. Revista: Parasilogy International

Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

Page 37: RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2006 · Relatório de Actividades 2006 ESTeSL_____ 2 Índice Pág. 1. Introdução 1 2. Formação inicial 2 2.1 Candidatos 2 2.2 Matriculados 8 2.2.1 1º

Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 29

5. Serviços à comunidade

5.1 Projectos de Serviços à comunidade

No âmbito dos projectos de serviços à comunidade, a ESTeSl tem vindo, desde 2005, a desenvolver

um conjunto de actividades com uma dupla valência, que proporcionam por um lado o contacto dos

estudantes com a realidade e por outro, o usufruto de pequenos serviços de saúde por parte da

sociedade em geral.

Embora, não tenha sido ainda possível em 2006 o desenvolvimento sustentado de projectos de

serviços à comunidade que impliquem a recepção de utentes dentro das instalações da ESTeSL,

foram já desenvolvidos alguns programas piloto nesse sentido – dois iniciados em 2005, nas áreas da

Anatomia Patológica e da Saúde Ambiental, e dois com o seu início em 2006, nas áreas da Dietética

e da Ortóptica. Neste ultimo caso, a ESTeSL iniciou a criação de um Centro de Reabilitação

Funcional da Pessoa com Deficiência da Visão, um projecto suportado com verbas do POCI.

Quadro nº 22 Serviços à comunidade realizados em 2006

Serviços à Comunidade – Acções permanentes

Nome: Avaliação de peças veterinárias

Áreas Cientificas Participantes: Anatomia Patológica / DNATech Departamento: DCTLIC

Serviços prestados: Serviços de anatomia patológica em peças veterinárias

Local: Laboratório de Histopatologia – ESTeSL Lisboa Saldo 2006:

Nome: Avaliação de Riscos Ambientais

Áreas Cientificas Participantes: Saúde Ambiental Departamento: DCTLIC

Serviços prestados: Serviços de avaliação de riscos ambientais (ruído, compostos orgânicos, etc)

Local: Empresas clientes Saldo 2006:

Nome: Consultadoria em Nutrição e Dietética

Áreas Cientificas Participantes: Dietética Departamento: DCTLIC

Serviços prestados: Serviços de consultadoria em Nutrição de Dietética

Local: ESTeSL e Empresas clientes Saldo 2006:

Nome: Centro de Reabilitação Funcional da Pessoa com Deficiência da Visão

Áreas Cientificas Participantes: Ortóptica / Faculdade de Motricidade Humana Departamento: DCAFIT

Serviços prestados: (Fase de Instalação do Centro) – Projecto POCI

Local: ESTeSL Saldo 2006:

Page 38: RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2006 · Relatório de Actividades 2006 ESTeSL_____ 2 Índice Pág. 1. Introdução 1 2. Formação inicial 2 2.1 Candidatos 2 2.2 Matriculados 8 2.2.1 1º

Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 30

Por outro lado, a ESTeSL tem prosseguido o desenvolvimento de acções junto das populações, em

estreita colaboração com entidades locais (Câmaras Municipais, Centros de Saúde) ou outras

instituições (Rottarys Clubs, Pfizer, etc). Em 2006 desenvolveram-se oito projectos desta natureza

em vários pontos do país, tendo estado envolvidas principalmente as áreas de Cardipneumologia,

Dietética e Ortóptica.

A terceira vertente dos serviços à comunidade prestados pela ESTeSL consiste em acções de

divulgação e promoção da saúde, realizadas sobretudo junto de escolas primárias e secundárias,

mas também em centros comerciais ou outros locais públicos. Em 2006 realizaram-se 10 acções

deste tipo, envolvendo predominantemente as áreas da Dietética e Farmácia.

Serviços à Comunidade – Acções desenvolvidas no terreno junto das populações

Nome: 3ª Mostra de Saúde de Lisboa – Rottay Club

Áreas Cientificas Participantes: Cardiopneumologia; Dietética e Ortóptica Departamento: DCTLIC/DCTAFIT

Parceiros/Organizadores Rotary Club Lisboa, Fundação Fernando Pádua e ESTeSL

Local: C. Comercial Colombo Período: Abril

Nome: 1ª Mostra de Saúde de Nisa

Áreas Cientificas Participantes: Cardiopneumologia; Dietética; Farmácia; Ortóptica e Saúde Ambiental Departamento: DCTAFIT, DCTLIC

Parceiros/Organizadores Santa casa da Misericórdia de Nisa; Câmara Municipal de Nisa; centro de Saúde de Nisa e ESTeSL

Local: Cidade de NIsa Período: Maio

Nome: Expo Saúde de Setúbal

Áreas Cientificas Participantes: Cardiopneumologia e Dietética Departamento: DCTLIC; DCTAFIT

Parceiros/Organizadores Rotary Club de Setúbal; Fundação Professor Fernando Pádua

Local: Setúbal Período: Maio

Nome: Jornadas da Saúde de Cascais

Áreas Cientificas Participantes: Cardiopneumologia e Dietética Departamento: DCTLIC; DCTAFIT

Parceiros/Organizadores Rotary Club Cascais Estoril; Lions Clube Cascais Cidadela e ESTeSL

Local: Centro Comercial Cascais Vila Período: Maio

Nome: 1º Encontro de Saúde e Desporto

Áreas Cientificas Participantes: Cardiopneumologia; Dietética; Fisioterapia e Ortoprotesia Departamento: DCTAFIT, DCTLIC

Parceiros/Organizadores Ajocor Social- Associação de Jovens de Coruche e ESTeSL

Local: Pavilhão gimno-desportivo de Coruche Período: Maio

Nome: Programa Mais (11 acções)

Áreas Cientificas Participantes: Cardiopneumologia, Dietética e Ortóptica Departamento: DCTLIC; DCTAFIT

Parceiros/Organizadores Pfizer e ESTeSL

Page 39: RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2006 · Relatório de Actividades 2006 ESTeSL_____ 2 Índice Pág. 1. Introdução 1 2. Formação inicial 2 2.1 Candidatos 2 2.2 Matriculados 8 2.2.1 1º

Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 31

Local: Vários pontos do país Período: Mar; Abr; Mai; Jun

Nome: Programa de Ginástica Laboral

Áreas Cientificas Participantes: Fisioterapia Departamento: DCTAFIT

Parceiros/Organizadores ESTeSL e Sonae Modis

Local: ESTeSL e Sonae Modis Período:

Nome: Rastreio, na área da Ortóptica, aos residentes do Hospital Júlio de Matos

Áreas Cientificas Participantes: Ortóptica Departamento: DCTAFIT

Parceiros/Organizadores Hospital Júlio de Matos e ESTeSL

Local: Hospital Júlio de Matos Período: Janeiro -Julho FONTE: ESTeSL, Dezembro 2006

6. Redes, relações e parcerias Reconhecendo o carácter fulcral de uma relação permanente com o exterior, quer nacional, quer

internacionalmente, a ESTeSL continuou, em 2006, a dirigir a sua acção no sentido da sedimentação

e intensificação das parcerias já estabelecidas e da emergência de novos contactos que constituam

uma mais valia para a instituição.

6.1 Relações públicas

No âmbito das relações públicas, em que a missão recai essencialmente sobre a divulgação e

promoção da Escola, o ano de 2006 ficará marcado por uma nova fase ao nível da gestão desta

actividade, tendo ocorrido uma reestruturação da equipa, passando esta a contar com um técnico

superior que assume a coordenação do serviço.

Embora não se tenham registado alterações significativas ao nível da actividade diária do serviço,

que se centra essencialmente na organização, divulgação e apoio aos diversos eventos é de salientar

a actividade desenvolvida no âmbito da organização do evento de comemoração dos 25 anos da

ESTeSL, realizada em Janeiro de 2007.

Numa outra vertente, importa ainda destacar a intervenção do serviço nas actividades de apoio à

comunidade, especificamente, ao nível dos rastreios realizados pelas diferentes áreas científicas.

Neste campo, o Gabinete de Relações Públicas (GRP) tem tido uma actividade fulcral, na medida

em que não existindo ainda um serviço, exclusivamente dedicado à gestão destes eventos, grande

parte da sua organização fica sob a responsabilidade do GRP.

Page 40: RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2006 · Relatório de Actividades 2006 ESTeSL_____ 2 Índice Pág. 1. Introdução 1 2. Formação inicial 2 2.1 Candidatos 2 2.2 Matriculados 8 2.2.1 1º

Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 32

Por fim, evidencia-se concepção de um projecto de marketing da ESTeSL, a ser futuramente

implementado através da criação de um espaço de vendas.

6.2 Relações internacionais

Na dimensão internacional, a actividade da ESTeSL em 2006, seguindo a tendência dos últimos anos,

centrou-se fundamentalmente nos acordos interinstitucionais que viabilizam os programas de

mobilidade, como são exemplo o ERASMUS e o Leonardo Da Vinci.

Tem sido objectivo contínuo da escola aumentar o número de parcerias que possibilitem oferecer

aos estudantes e docentes uma maior quantidade e diversidade de instituições e realidades.

Contudo, estando a mobilidade dependente do orçamento do IPL disponível para o efeito, nem

sempre é possível responder à procura verificada.

Ainda assim, tal como se definiu no plano de actividades, a ESTeSL conseguiu em 2006 aumentar o

número de parcerias, bem como a mobilidade de estudantes e docentes. O quadro nº 24 mostra que

em 2006 foi possível enviar para o exterior mais 8 alunos e receber mais 12 do que 2005. Já no que

se refere aos docentes o número de mobilidade foi praticamente o mesmo que em 2005, tendo-se

deslocado para o exterior 9 docentes e recebido 8.

No âmbito da celebração de novas parcerias, destaca-se, em 2006, a realização de uma visita

preparatória à Universidade de Strathclyde – Glasgow, como objectivo de vir a estabelecer mais

uma parceria para a área da Ortoprotesia.

Quadro nº 23 Quadro nº 24 Parcerias estabelecidas em 2006 Mobilidade, por curso, de alunos e docentes em 2006

Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

País Nº

Instituições

Dinamarca 2

Espanha 1

Estónia 1

Total 4

Curso Nº alunos Saídos

Nº alunos recebidos

Nº docentes saídos

Nº docentes recebidos

ACSP 3 2 1 1 APCT 3 5 1 0

CPL 7 1 0 1

DT 5 3 4 1

FM 1 1 0 0

FT 13 20 1 3

MN 3 0 1 0

ORP 0 0 0 0

ORT 5 0 0 0

RD 4 2 0 1

RT 7 1 0 0

SA 1 1 1 1

Total 52 36 9 8 Total

(2005/06) 44 24 8 8

Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

Page 41: RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2006 · Relatório de Actividades 2006 ESTeSL_____ 2 Índice Pág. 1. Introdução 1 2. Formação inicial 2 2.1 Candidatos 2 2.2 Matriculados 8 2.2.1 1º

Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 33

Uma outra vertente das relações internacionais é a cooperação com os Países da CPLP que a ESTeSL

tem mantido nos últimos anos. Esta relação de cooperação tem, fundamentalmente, em vista o

desenvolvimento da formação em tecnologias da saúde nestes países. Como resultado deste

investimento, em 2006, destacam-se:

• O inicio de actividade da Escola Técnica e Profissional de Saúde de Luanda, estando a

ser ministrados, os cursos de ACSP, APCT, CPL, DT, FM, FT e RD;

• A deslocação, a Timor, de uma Delegação da ESTeSL com o objectivo de apoiar a

formação na área das Tecnologias da Saúde;

• A celebração de um protocolo entre o IPL e a comissão instaladora da Universidade de

Cabo Verde, com a finalidade de, no futuro, a ESTeSL contribuir na formação de

Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica;

• A deslocação, a Moçambique, de uma Delegação da ESTeSL com o objectivo de avaliar

as condições do Instituto Superior de Ciências da Saúde de Maputo com vista à

implementação do Curso de Análises Clínicas.

7. Recursos humanos

7.1 Corpo docente

7.1.1 Caracterização

Em 2006/07, a ESTeSL contou com a de colaboração 254 docentes, mantendo quase na totalidade o

mesmo corpo de 2005/06. Como mostra o quadro nº 25, de 2005/06 para 2006/07 há uma

diminuição de apenas 8 docentes (262/254), registando-se portanto um decréscimo de

aproximadamente 3%.

Esta equipa de docentes divide-se entre professores coordenadores, adjuntos e assistentes, os quais

podem estar em dedicação integral ou parcial, e com diferentes vínculos contratuais. Até à data a

ESTeSL tinha uma grande parte de docentes em prestação de serviços, situação que tem vindo

extinguir-se, tal como se observa pela leitura do gráfico nº 6.

No sentido de se estabilizar o corpo docente, em 2006, muitas das prestações de serviço foram

assim substituídas por contratos administrativos de provimento (CAP), proporcionando-se, assim, um

vínculo mais forte entre a escola e os seus professores.

Page 42: RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2006 · Relatório de Actividades 2006 ESTeSL_____ 2 Índice Pág. 1. Introdução 1 2. Formação inicial 2 2.1 Candidatos 2 2.2 Matriculados 8 2.2.1 1º

Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 34

Actualmente, a Escola já só conta com 14 docentes em regime de prestação de serviços, o que em

comparação com o ano lectivo anterior (2005/06), representa um decréscimo de 35,9% deste regime

contratual.

O DCS continua a ser o Departamento que tem um maior número de docentes em prestação de

serviços, enquanto que no DCNE e no DCSH já não existe nenhum docente nesse regime.

Quadro nº 25 Distribuição de docentes por categoria, tempo de dedicação e departamento

(2005/06 – 2006/07)

2005/06 2006/07

Coord. Adjuntos Assist. Coord. Adjuntos Assist.

Con

tr. Tem

po int

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Con

tr. Tem

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os

Mon

itor

es

Total s/ mon

itores

ETI

DCNE 5 5 0 7 2 0 4 5 0 0 28 20.1 5 6 0 7 3 0 4 4 0 0 29 20,3

DCS 1 1 2 3 26 11 0 7 4 0 55 17,8 1 1 1 4 29 7 0 4 1 0 48 17,0

DCSH 2 0 0 3 1 0 1 3 0 0 10 9,4 2 0 0 4 1 0 3 0 0 0 10 9,3

DCTAFIT 1 0 2 2 9 1 5 31 3 52 54 25,8 1 0 0 2 7 1 7 32 0 68 50 25,7

DCTLIC 3 3 0 5 7 0 9 22 8 0 57 32,0 3 1 0 11 10 0 4 28 1 215 58 32,3

DCTRBS 2 0 1 6 2 0 6 34 7 47 58 28,9 2 0 1 6 4 0 4 40 2 102 59 28,9

Total 14 9 5 26 47 12 25 102 22 0 262 134,9 14 8 2 34 54 8 22 108 4 385 254 133,5

Fonte: ESTeSL, Dezembro de 2006

No que se refere ao tempo de dedicação dos docentes, embora se tenha conseguido uma ligeira

melhoria relativa, o número de docentes em tempo integral o número de ETI’s ainda contínua longe

do desejável, mantendo-se a necessidade de um crescimento a este nível.

O DCSH continua a ser o que tem uma maior percentagem de docentes em tempo integral (9 em 10 –

90%), seguido do DCTLIC com 16 em 29 (55,2%). Contrariamente, o DCS é onde existe um menor

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 35

24,80%27,60%

60,30%

66,90%

14,90%8,70%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

Tempo inteiro Tempo parcial Prest. Serviços 2005/062006/07

número de docentes em tempo integral (5 em 48 – 10,4%), o que naturalmente é reflexo do elevado

número de prestações de serviço deste departamento.

A ESTeSL, no ano de 2006/07 mantém 133,5 ETI´S, ficando portanto muito abaixo dos 200 ETI’s

recomendados (1800 estudantes/9 = 200 ETI’S).

Gráfico nº 6 Regime de dedicação do corpo docente da ESTeSL (2006/07)

Relativamente ao peso que as remunerações da classe docente têm sobre o orçamento total da

ESTeSL, o quadro nº 26 mostra que face a 2005 ocorreu um aumento de 5,9%, claramente superior

ao aumento das verbas atribuídas pelo Orçamento de Estado (3%; ver Cap. 10). Este aumento

reflecte não só o aumento de vencimentos da Função Pública, mas também o progresso da carreira

de muitos docentes, em particular do aumento do número de professores adjuntos (quadro nº 25).

De facto, a rubrica referente a vencimentos teve um crescimento de 6,7% relativamente ao ano

transacto, enquanto o valor em prestação de serviços e monitores se manteve relativamente estável

(-2,5% e +3,8%, respectivamente). É de notar que a diminuição de docentes em prestação de

serviços, observada no gráfico nº 6, se refere ao ano lectivo de 2006/07, pelo que essa medida deve

ter o seu reflexo mais acentuadamente nas contas de 2007.

Uma análise por departamento demonstra que é no Departamento das Ciências e Tecnologias

Laboratoriais e Intervenção Comunitária (DCTLIC), do qual fazem parte 5 áreas cientificas (ACSP,

APCT, DT, FM e SA) onde existe um maior gasto com remunerações. Contrariamente, pela sua

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 36

pequena dimensão o Departamento das Ciências Sociais e Humanas (DCSH) é o que absorve uma

menor quantia para a remuneração dos seus docentes.

Quadro nº26 Mapa financeiro de despesas de pessoal docente (2005-2006)

2005 2006

Departa

mento

Á. cientifica Total Vencimentos * P. Serviços Monitores TOTAL

C. Educação 19.951,16 € 28.172,81 € 28.172,81 €

Psicologia 162.812,42 € 163.878,66 € 163.878,66 €

Sociologia 125.890,53 € 125.656,14 € 125.656,14 € DCSH

Sub-total 308.654,11 € 317.707,61 € 317.707,61 €

Biologia 157.804,56 € 174.118,58 € 174.118,58 €

Física 154.511,59 € 153.867,42 € 153.867,42 €

Matemática 204.219,02 € 215.177,63 € 215.177,63 €

Química 178.074,92 € 192.074,29 € 192.074,29 €

DCNE

Sub-total 694.610,09 € 735.237,92 € 735.237,92 €

C. Médicas 30.659,60 € 32.167,98 € 11.167,98 € 43.885,47 €

C. Morfofuncionais 93.085,64 € 91.525,95 € 39.599,75 € 131.125,70 €

Patologia Diagnóstico 62.141,56 € 72.256,50 € 23.469,93 € 95.726,43 €

Saúde pública 194.473,58 € 201.008,52 € 21.253,24 € 222.261,76 €

DCS

Sub-total 380.360,38 € 397.508,46 € 95.490,90 € 492.999,36 €

Análises Clínicas e SP 292.460,52 € 267.749,87 € 1.204,53 € 34.426,95 € 303.381,35 €

Anatomia Patológica 187.085,57 € 169.694,32 € 4.853,97 € 13.545,19 € 188.093,48 €

Dietética 189.604,11 € 157.453,29 € 5.627,52 € 21.917,51 € 184.998,32 €

Farmácia 221.744,96 € 195.731,45 € 3.522,53 € 34.321,05 € 233.575,03 €

Saúde Ambiental 164.611,01 € 130.719,15 € 7.470,28 € 19.988,90 € 158.178,33 €

DCTLIC

Sub-total 1.055.506,17 € 921.348,08 € 22.678,83 € 124.199,60 € 1.068.226,51 €

Cardiopneumologia 300.279,64 € 257.976,60 € 18.706,59 € 23.237,69 € 299.920,88 €

Medicina Nuclear 115.234,73 € 116.874,26 € 9.062,08 € 9.075,28 € 135.011,62 €

Radiologia 191.782,98 € 141.401,18 € 13.106,71 € 23.520,75 € 178.028,64 €

Radioterapia 146.767,10 € 123.996,35 € 10.207,51 € 16.747,05 € 150.950,91 € DCTRBS

Sub-total 754.064,45 € 640.248,39 € 51.082,89 € 72.580,77 € 763.912,05 €

Fisioterapia 346.932,42 € 319.918,40 € 3.642,77 € 30.032,67 € 353.593,84 €

Ortoprotesia 39.296,54 € 28.059,31 € 28.973,51 € 10.306,41 € 67.339,23 €

Ortóptica 193.752,93 € 145.171,95 € 50.449,33 € 9.134,48 € 204.755,76 € DCTAFIT

Sub-total 579.981,89 € 493.149,66 € 76.051,18 € 49.473,56 € 618.674,40 €

TOTAL 3.773.177,09 € 3.505.200,12 € 245.303,80 € 246.253,93 € 3.996.757,85 €

•••• Inclui subsidio férias, Natal e refeições, abonos, etc.

••••

Fonte: ESTeSL, Dezembro de 2006

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 37

7.1.2 Formação/Qualificação

A qualificação do corpo docente, tal como o quadro nº 27 evidencia, sofreu algumas alterações de

2005 para 2006, sendo a mais relevante o aumento significativo dos docentes com o grau de mestre,

passando de 38 para 59. No entanto, o número de docentes com o grau de Doutor sofreu um ligeiro

decréscimo (de 23 para 20), na medida em que, alguns dos docentes que deixaram de colaborar com

a escola eram detentores deste grau académico.

Quadro nº 27 Formação do corpo docente em 2005 e 2006

Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

Assim, no ano em análise (2006) a ESTeSL contou com um corpo docente em que 7,9% são Doutores,

23,2% são Mestres e 66,1% são licenciados. O número de bacharéis é já praticamente inexistente

(5 em 254 – 2%), tendo a maioria dos docentes investido num grau académico superior.

6 Falta informação do Departamento de Ciências da Saúde – N entregou relatório 7 Ao número total docentes acrescem ainda 5 docentes que têm o grau de bacharel.

2005 2006

Em formação Habilitação Habilitação Doutorando Mestrando

Dou

tora

men

to

Mes

trad

o

Lice

ncia

tura

TO

TA

L

Dou

tora

men

to

Mes

trad

o

Lice

ncia

tura

TO

TA

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Inic

iou

Con

tinua

Ter

min

ou

Inic

iou

Con

tinua

Ter

min

ou

Out

ros

curs

os

DCNE 15 6 8 29 15 6 8 29 3 3 1 2 5

DCS6 4 9 40 53 3 10 35 48 1

DCSH 7 3 10 8 2 10 1 3 1 1 2

DCTAFIT 2 7 49 58 7 40 47 3 2 3 3 2

DCTLIC 1 5 41 47 1 20 34 55 1 2 9 1 5

DCTRBS 1 4 37 42 1 8 49 58 2 1 3 13 2 1

Total 23 38 178 239 20 59 168 2477 8 12 3 5 27 8 13

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 38

Mestre22%

Doutor10%

Licenciado68%

Gráfico nº 7 Qualificação académica do corpo docente (2006)

Por outro lado, realça-se que em 2006 houve um número significativo de docentes a investir na sua

formação, havendo 20 docentes a frequentar Doutoramentos e 32 a frequentar mestrados. Houve

ainda 13 docentes que frequentaram outros cursos sem equivalência académica.

Quadro nº 28 Docentes que frequentaram Mestrados ou Doutoramentos em 2005 e 2006

2005 2006

Iniciou Continua Terminou Iniciou Continua Terminou

Mestrado 7 28 6 5 27 8

Doutoramento 6 15 1 8 12 3

TOTAL 13 43 7 13 39 11

Fonte: ESTeSL, Dezembro de 2006

Em comparação com 2005, verifica-se que em 2006 o número de docentes que iniciaram Mestrados

ou Doutoramentos foi o mesmo, havendo no entanto um decréscimo (de 43 para 39) do número de

docentes que continuam em formação e um ligeiro aumento (de 7 para 11) daqueles que

terminaram os seus cursos.

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 39

0,00 €

10.000,00 €

20.000,00 €

30.000,00 €

40.000,00 €

50.000,00 €

60.000,00 €

DCNE DCS DCTRBS Total

Saldo inicial Despesa

0,00 €

10.000,00 €

20.000,00 €

30.000,00 €

40.000,00 €

50.000,00 €

60.000,00 €

DCNE DCS DCTRBS Total

Saldo inicial Despesa

Mantendo a politica de actualização do corpo docente implementada em 2005, a ESTeSL

proporcionou a cada departamento uma dotação orçamental específica para a formação do corpo

docente.

No ano de 2006 a verba disponível para esse efeito foi de € 55.193,19, sendo € 19.250,00 de dotação

orçamental directa e € 35.943,19 resultante quer do saldo que transitou de 2005 quer de receitas

conseguidas pelos departamentos.

Pela leitura do quadro nº 29 verifica-se que dos € 55.193,19 apenas foram consumidos € 24.737,00

tendo sido o DCTLIC e o DCTRBS os que mais investiram em formação e o DCS o que menos investiu.

À semelhança do que já aconteceu em 2005, o valor sobrante transitará para o ano de 2007, ficando

disponível no Orçamento de cada departamento.

Quadro nº 29 Gráfico nº 8 Mapa financeiro do orçamento para a Mapa financeiro do orçamento para a Formação de docentes em 2006 Formação de docentes em 2006

Fonte: ESTeSL, Dezembro de 2006

Saldo inicial Despesa

Saldo para 2007

DCNE 15.281,32 € 3.416,07 € 11.865,25 €

DCSH 3.230,00 € 500,00 € 2.730,00 €

DCS 1.785,00 € 1.575,48 € 209,52 €

DCTLIC 19.451,69 € 8.100,43 € 11.351,26 €

DCTRBS 9.166,61 € 8.299,41 € 867,20 €

DCTAFIT 6.278,57 € 2.846,19 € 3.432,38 €

Total 55.193,19 € 24.737,58 € 30.455,61 €

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 40

7.1.3 Actividade do corpo docente

O corpo docente da ESTeSL, paralelamente à sua principal actividade pedagógica encontra-se,

anualmente, envolvido num conjunto de actividades de diferente natureza, onde se incluem:

• Actividades de gestão: conselho directivo, conselho pedagógico, conselho cientifico,

Direcção de departamento, coordenação de áreas cientificas, coordenação de cursos, etc.

• Comissões organizadoras: eventos de divulgação da escola e respectivos cursos, eventos de

actualização cientifica/tecnológica; eventos comemorativos, actividades de organização

curricular (horários, projectos, programas).

Deste modo, ao longo do ano os docentes, em conformidade com os diferentes cargos que ocupam,

intervém activamente na actividade de gestão e organização da instituição, prestando uma

importante contribuição para exequibilidade de tudo o que ocorre na ESTeSL.

Tendo a comemoração dos 25 anos de existência da ESTeSL ocorrido em Janeiro de 2007, os últimos

meses de 2006 foram exemplo das actividades paralelas muitas vezes desenvolvidas pelo corpo

docentes. A comissão organizadora deste evento, que contou com a participação da maioria dos

docentes que estão na Escola a tempo integral espelhou, pela sua actuação, a dedicação de toda a

equipa.

7.2 Pessoal não docente

7.2.1 Caracterização

Em 2006, a ESTeSL contou com 59 funcionários, dos quais 51 pertencendo ao mapa e

8 encontrando-se noutras situações, designadamente comissões ou prestações de serviços. Em

comparação com o ano de 2005, verifica-se que o pessoal não docente se manteve praticamente

inalterável, registando-se apenas o acréscimo de um funcionário.

Assim, os serviços da ESTeSL continuaram em 2006 com uma enorme carência de recursos humanos,

assinalando-se um total de 59 ETI’s, o que em relação ao desejável (150) continua muito longínquo.

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 41

Consequentemente, o objectivo de aumentar o número de recursos humanos da Escola, definido no

Plano de actividades, não foi de todo alcançado, importando a este respeito salientar que o seu

incumprimento decorreu de factores alheios à instituição, como é exemplo a reforma na

administração pública, que implicou o “congelamento” das contratações.

O quadro nº 30 caracteriza o corpo não docente quanto à sua categoria e vínculo contratual com a

ESTeSL. Pela sua leitura constata-se que grande parte dos funcionários (40,7%) continua a incluir-se

na carreira administrativa, existindo no entanto também um considerável número de técnicos

(33,9%).

Quadro nº 30 Caracterização do corpo não docente (2006)

Caracterização do corpo não docente (2005; 2006)

2005 2006

Mapa Outras situações Mapa Outras situações

CAP

CES

Com

issã

o Se

rviç

o

Subtotal

Req

uisiçã

o

Acu

mul

ação

Pres

taçã

o Se

rviç

os

Ave

nça

Subtotal

TOTAL

CAP

CES

Com

issã

o Se

viço

Subtotal

Req

uisiçã

o

Acu

mul

ação

Pres

taçã

o Se

rviç

os

Ave

nça

Subtotal

TOTAL

Dirigente 1 1 0 1 1 1 0 1 Técnico Superior 2 1 3 1 2 1 4 7 3 2 5 1 2 3 8 Téc. Sup. Estagiário 3 3 0 3 0 0 0 Téc. Superior de BD 1 1 0 1 1 1 0 1

Técnico 2 2 0 2 2 2 0 2 Técnico Informática 0 0 0 0 0 0 Técnico Profissional 3 3 1 2 3 6 3 3 1 1 2 5 Téc. Prof. de BD 3 1 4 1 1 5 4 4 1 1 5

Administrativo 15 6 21 1 1 22 18 6 24 0 24

Operário 1 1 0 1 1 1 0 1

Motorista 1 1 0 1 1 1 0 1

Auxiliar 7 7 0 7 7 7 2 2 9

Telefonistas 2 2 0 2 2 2 0 2

Total 34 14 1 49 2 1 5 1 9 58 36 14 51 1 1 6 8 59

Fonte: ESTeSL, Dezembro de 2006

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 42

Relativamente ao vínculo contratual, a maioria (61%) dos funcionários encontra-se num regime de

contrato administrativo de provimento (CAP), existindo um número reduzido (10,2%) de aquisição de

serviços, situação que tende a ser extinta num curto prazo de tempo.

As remunerações do pessoal não docente continuam a representar a segunda maior fatia do

Orçamento da ESTeSL, apresentando um valor global de € 832.570,36, correspondentes a 18,1% da

verba atribuída pelo Orçamento de Estado (OE). Deste valor, € 763.544,33 (91,7%) correspondem a

vencimentos e € 69.026,01 (8,3%) a prestações de serviço. O mapa de distribuição das despesas de

pessoal por serviço encontra-se representado no quadro nº 31.

Quadro nº 31

Mapa financeiro de despesas de pessoal não docente em 2006

2005 2006

Serviços TOTAL Vencimentos * P. Serviços TOTAL

Orgãos de Gestão 152.737,50 € 128.479,52 € 128.479,52 €

Divisão Académica 91.234,42 € 90.649,84 € 90.649,84 €

Divisão Financeira 159.528,79 € 158.241,67 € 158.241,67 €

Divisão Recursos Humanos 62.769,50 € 51.453,11 € 51.453,11 €

Gab. Planeamento e Gestão 4.135,98 € 4.135,98 €

Gab. Logística 163.380,12 € 124.274,54 € 21.045,82 € 145.320,36 €

Gab.Relação Internacionais 28.295,28 € 28.847,48 € 28.847,48 €

Gab. Relações Públicas 28.950,61 € 47.072,96 € 47.072,96 €

CDI 74.041,77 € 68.824,70 € 9.955,88 € 78.780,58 €

Secretariado Docência 21.094,25 € 37.819,85 € 37.819,85 €

Expediente 10.834,75 € 11.788,88 € 11.788,88 €

CFA 11.940,03 € 11.303,18 € 5917,02 11.303,18 €

Informática 6.625,98 € 0,00 €

Multimédia 43.258,27 € 4.788,60 € 27.971,33 € 32.759,93 €

TOTAL 854.691,27 € 763.544,33 € 69.026,03 € 832.570,36 € inclui subsidio férias, Natal e refeições, abonos, etc.

Fonte: ESTeSL, Dezembro de 2006

Paralelamente aos órgãos de gestão, a divisão financeira e o gabinete de logística são os que

representam um maior peso na despesa com o pessoal não docente, pois é também nestes serviços

que se concentram a maioria dos funcionários.

Como mostra o quadro nº31, no ano de 2006 não se regista qualquer encargo financeiro com a área

de informática, uma vez que a ESTeSL deixou de ter funcionários nesta área, passando a assistência

informática a ser da inteira responsabilidade de uma empresa externa.

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 43

Secundário Comp.

29%

Licenciatura35%

Ensino básico4%3º Ciclo

22%

10%Secundário

inc

Existem ainda outras remunerações, essencialmente referentes ao pessoal não docente que

representam mais um encargo da ESTeSL com recursos humanos. Nesta despesa incluem-se os gastos

com a Segurança social, saúde e pensões.

7.2.2 Formação/Qualificação

Ao nível das habilitações académicas denota-se um claro aumento da qualificação do corpo não

docente, existindo em 2006 35% de licenciados e 30% de funcionários com o ensino secundário

completo. Por outro lado, sabe-se que continua a existir grande interesse na progressão de estudos,

pelo que se prevê que o aumento de qualificações venha a crescer progressivamente.

Naturalmente satisfeita pela elevada qualificação dos seus recursos humanos, a ESTeSL depara-se

cada vez mais com uma situação pouco comum, que consiste na ocupação de categorias

indiferenciadas, como auxiliar, por funcionários com formação de nível superior.

Gráfico nº 9 Habilitações académicas do corpo não docente (2006)

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 44

Paralelamente ao esforço desenvolvido no sentido de aumentar as habilitações académicas dos

funcionários, ao longo de 2006 a ESTeSL manteve os processos de formação contínua que viabilizam

a actualização, reciclagem e aperfeiçoamento das competências técnicas e comportamentais dos

mesmos.

Tal como ilustra o quadro nº32, no ano de 2006, os gastos com formação contínua foram

praticamente o dobro dos gastos feitos em 2005. Na maioria, as horas de formação disponibilizadas

destinaram-se ao pessoal administrativo, seguido dos técnicos superiores que comparativamente ao

ano de 2006 viram crescer largamente a quantidade de formação que lhes foi destinada.

Quadro nº 32 Formação do corpo não docentes em 2005 e em 2006

7.3 Divisão de Gestão de Recursos Humanos

A divisão de gestão de recursos humanos manteve em 2006 a sua actividade de gestão corrente

orientada pela estratégia decorrente dos anos anteriores, não se tendo registado alterações

significativas.

Sendo o segundo ano de implementação do sistema de avaliação de desempenho, com um

conhecimento mais concreto desta nova realidade realizou-se, no ano de 2006, um apuramento dos

processos inerentes a este sistema, particularmente no que respeita à definição e medição dos

objectivos e respectivas competências a avaliar.

Por outro lado, realça-se o esforço desenvolvido no sentido de articulação dos processos que

constituem o ciclo anual de gestão, designadamente ao nível do plano de formação, avaliação e

instrumentos de apoio à gestão. A concertação destas actividades, ainda que distante do desejável

conheceu em 2006 novos contornos, tendo-se sobretudo insistido na importância de concretização

de rotinas anuais que promovam um ciclo de gestão assente numa visão e planeamento estratégico.

2005 2006 Carreira

Nº de horas Nº de horas Técnico Superior 87 407

Técnico 20 44 Técnico Profissional 72 136

Assist administrativos 248 758 Auxil administrativos 6 240

Total 433 1585 Custo 4.487,71 8.690,09

Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 45

Na prática, a gestão de recursos humanos operacionalizou-se através das seguintes actividades:

• Actividades de gestão diária tais como: aferição de cumprimento de objectivos com

avaliados, garantia da execução de fichas de avaliação e auto - avaliação pelos

intervenientes e envio de relatório final para IPL.

• Actividades de dinamização como por exemplo: realização de reuniões entre avaliadores e

avaliados, incentivo à frequência de actividades de formação profissional, encontros com

experts para aconselhamento.

• Actividades de acompanhamento do sistema de avaliação de desempenho nas fases de

definição de objectivos, auto – avaliação, entrevistas e harmonização das avaliações.

• Actividades de apoio aos instrumentos de suporte do sistema como por exemplo:

- Aferição de competências e níveis de cumprimento dos objectivos;

- Construção de escalas para medição de comportamentos a avaliar;

- Registo de incidentes críticos (positivos/negativos) que apoiem o processo de avaliação.

8. Espaços, equipamentos e materiais A actividade de gestão, organização e manutenção dos espaços, edifício, equipamentos e materiais

manteve-se, em 2006, inteiramente a cargo do gabinete de logística da ESTeSL, o qual viu acrescer

às suas actividades de gestão corrente alguns projectos de maior complexidade, como foram

exemplo o projecto “ Escola sem fumo” e o desenvolvimento do processo de reparação de

anomalias do edifico imputáveis ao processo de construção.

De um modo global, verifica-se que os objectivos definidos no plano de actividades foram

superados, tendo ainda sido alcançados objectivos que não tinham sido inicialmente previstos.

Ressalva-se, no entanto a impossibilidade temporal de cumprimento do objectivo de adaptação de

um espaço do piso -2 para armazém geral da Escola, sendo que só a partir de 2007 se deu inicio a

esta reestruturação.

Sintetizando a actividade logística assinalam-se as seguintes intervenções:

8.1 Gestão de espaços e edifício

• Criação do laboratório de Microscopia Óptica de ACSP

• Reparação das anomalias do edifício e infra-estruturas imputáveis ao processo de

construção, com vista à entrega definitiva da obra

• Construção da zona laboratorial de Ortoprotesia

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Relatório de Actividades 2006

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8.2 Saúde, Segurança, Higiene e Ambiente

• Concepção e implementação do projecto “Escola sem FUMO”

• Concepção do projecto “Reciclagem de resíduos urbanos na ESTeSL”

• Aumento do sistema de recolha de resíduos sólidos hospitalares implementado

• Desenvolvimento do processo de concurso para prestação de serviços de vigilância

• Plano de Emergência – reformulação das instruções gerais de segurança, com adaptação

para docentes/não docentes e alunos

8.3 Equipamento e material

Os cortes orçamentais que a Escola tem sofrido, associado em 2006 ao investimento no Laboratório

de Ortoprotesia, têm limitado a aquisição de equipamento e material necessário. Apesar disso,

efectuou-se algum investimento, em parte suportado por verbas oriundas de projectos de

investigação e de serviços à comunidade. O quadro nº 33 mostra o equipamento de valor superior a

€ 5.000 adquirido neste ano, salientando-se a compra de um software de Gestão de Stocks para o

serviço de Aprovisionamentos e um equipamento (Espectofotometro para Nanovolumes) para a área

científica de Biologia.

Quadro nº 33 Equipamento adquirido em 2006 de valor superior a € 5.000,00

Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

Por outro lado, no que se refere à gestão de equipamento e material importa salientar a estratégia

de rentabilização de impressoras, iniciado no ano de 2006. Com vista à redução destes

equipamentos optou-se pela disponibilização de impressoras de piso, não sendo necessária a

existência de uma impressora por cada gabinete ou sala. Contudo, este processo ainda não se

encontra concluído, faltando implementar o sistema no piso zero.

Equipamento Local Valor

Vedação do Espaço -2.1 Piso -2 (Espaço Arquivo) 6.030,05€

Unidade de Alimentação Ininterrupta Centro de Informática 6.031,85€

Espectofotometro para Nanovolumes A.C. Biologia 12.214,95€

Software–Implem. novos módulos GIAF Gest.Compras Serv. Aprovisionamento 18.755,00€

Total 43.031,85€

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Relatório de Actividades 2006

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9. Centro de documentação e informação O centro de documentação e informação (CDI), responsável pela pesquisa, gestão e divulgação da

informação científica, técnica, pedagógica e cultural, através de diferentes suportes assistiu, em

2006, a um período de estabilização e apuramento das práticas implementadas nos anos anteriores,

de entre as quais se destaca a utilização das tecnologias da informação e comunicação como recurso

de pesquisa.

Conforme se tinha previsto, ao longo do ano de 2006, tornou-se possível aumentar (200 novos livros)

o arquivo digital, bem como o sucesso do serviço de referência, dando resposta a cerca de 57,3% dos

pedidos em formato digital e 42,7% em formato papel.

Relativamente à procura do CDI, constata-se que esta se mantém elevada, sendo os meses de Maio,

Outubro e Novembro e os períodos entre as 14h e as 15h os que registam uma maior afluência,

levando frequentemente ao esgotamento da capacidade de atendimento.

Gráfico nº 10 Frequência do CDI por meses e horas

No que concerne à aquisição de acervo bibliográfico, em 2006 foram gastos € 31.836,51, o que em

comparação com o ano de 2005 representa um valor praticamente estacionário. No entanto, como

mostra o quadro nº 34, tendo em consideração que em 2006 não houve a necessidade de despender

qualquer verba para a B-on, a aquisição de monografias foi 16 vezes superior a 2005.

Quadro nº 34

Aquisição de Acervo bibliográfico em 2005 e 2006

Aquisição de acervo bibliográfico em 2005 e 2006

2005 2006

Nº Valor Nº Valor

Monografias 16 4.110,80 € 270 23.629,90 € Periódicos 20 11.539,87 € 32 8.206,61€ B-On * 1 14.406,14 € 0,00 € Total 13 30.056,81 € 302 31,836,51€

* 50% do valor total, sendo o restante suportado pela Informática

Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

08H 09H 10H 11H 12H 13H 14H 15H 16H 17H 18H 19H

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

Janeir

o

Março

Maio

Julho

Setem

bro

Novem

bro

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Relatório de Actividades 2006

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10. Relatório Financeiro

10.1 Financiamento

Em 2006, a ESTeSL apresentou um orçamento global de € 8.119.527,00, que em comparação com

2005 representa um aumento de 5,5%. Este aumento, é reflexo de um aumento das verbas

atribuídas pelo Orçamento de Estado (OE) (+3,0%), das receitas próprias (+15,6%) e do saldo de

gerência transitado de 2005 (+9,2%).

É de notar, contudo, que a receita liquidada foi inferior, já que, em 2006 e ao contrário de anos

anteriores, a verba cativa do OE (€ 138.136,00) não foi transferida para as contas da Escola, tendo

ficado retida de forma definitiva pelo Estado. Assim, o OE efectivamente recebido foi de

€ 4.472.464,00, o que se traduz numa diminuição real do OE de 0,1%.

Apesar disso, o OE continua a ser a principal fonte de financiamento da Escola, correspondente a

56,8% do financiamento total, ou 68,3% sem o saldo de gerência. Este, dada a obrigatoriedade de se

cumprir o equilíbrio orçamental, não pode ser utilizado em benefício da Escola, pelo que tem sido

em regra aplicado de modo a gerar juros que são incluídos nas receitas próprias.

Quadro nº 35 Estrutura do financiamento em 2005 e 2006

2006 2005 Orçamento de Estado 4.610.610,00 € a) 4.476.356,00 €

OE – Acção Social

Receitas Próprias 2.086.056,00 € 1.805.238,00 €

Verbas comunitárias 50.549,00 € 156.787,00 €

subtotal 6.747.215,00€ 6.438.381,00€ Saldo de Gerência 1.372.312,00 € 1.256.849,00 €

TOTAL 8.119.527,00€ 7.695.230,00€

a) apenas foi recebido na Escola € 4.472.474,00 (€ 138.136,00 cativo na DGT) Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

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Relatório de Actividades 2006

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OE57%RP

26%

Saldo de Gerência

17%

Nas receitas próprias, as propinas, no valor de € 1.359.202,00, representam a maioria dos proveitos,

correspondendo a 65,1% do valor total. Comparativamente com 2005 observou-se um aumento desta

receita de € 55.390,00 (+4,6%), devido em parte ao aumento da propina de € 675,00 para € 750,00

no ano lectivo de 2006/07. As multas, taxas e emolumentos, com um valor de € 235.579,00,

representam também uma importante fonte de receita, embora apresentando um decréscimo de

€ 15.230,00 (-6,1%) relativamente ao ano anterior.

Por outro lado, em 2006, a ESTeSL contou com menos € 106.238,00 de verbas comunitárias e tal

como já tinha acontecido em 2005, o Orçamento da ESTeSL deixou de contar com verbas

provenientes da acção social, pois passaram a ser os próprios serviços de acção social a gerir e

distribuir este apoio pelos alunos.

Gráfico nº 11 Estrutura do Financiamento da ESTeSL para 2006

Globalmente, analisando o quadro nº 35 e respectiva representação gráfica (gráfico nº 11) verifica-

se que a ESTeSL continua muito dependente do OE, não havendo ainda um valor de Receitas

próprias suficiente que viabilize alguma autonomia da Escola para novos investimentos.

10.2 Custos

A análise dos custos efectuados em 2006 (Quadro nº 36) demonstra que, à semelhança de 2005, a

maior parte (63,1%) das despesas da ESTeSL destina-se ao pagamento de vencimentos e prestações

de serviços, verificando-se um aumento de 5,7% relativamente ao ano transacto. Este aumento

deve-se sobretudo ao aumento da parcela dos vencimentos (+7,4%) que, por si, representam já

94,2% do OE (ou mais correctamente, 97,1% do OE efectivamente recebido). Por outro lado, as

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 50

verbas dispendidas em prestações de serviço diminuíram muito ligeiramente (-3,4%), mas o seu total

– que inclui aqui o pagamento de serviços de docência no mestrado, cursos de formação avançada e

conferências, entre outros – ainda é muito significativo, tendo que ser assegurado o seu pagamento

na sua quase totalidade por receitas próprias. Mas mais significativo, a realidade mostra que o

crescimento desta parcela (+5,7%) é claramente mais acentuado que o crescimento do orçamento

(+3,7%), o que a manter-se indicia um futuro problemático para a capacidade da Escola honrar os

seus compromissos.

Quadro nº 36

Estrutura de custos em 2005 e 2006

2006 2005

Vencimentos 4.343.090,66 € 4.042.622,08 €

Prestações de serviços

695.400,98 € 723.904,07 €

Subtotal (1) 5.038.491,64 € 4.766.526,15 €

Instalações 171.474,71 € 154.756,46 €

Limpeza 151.935,91 € 153.574,67 €

Segurança 189.201,59 € 202.704,33 €

Comunicações 70.695,36 € 76.387,47 €

Subtotal (2) 583.307,57 € 587.422,93 €

(1) + (2) 5.621.799,21 € 5.353.949,08 €

Material de escritório

24.892,63 € 32.667,99 €

Reagentes e outros

107.134,44 € 69.418,95 €

Outros materiais 79.376,10 € 7.428,84 €

Livros 35.164,44 € 30.725,84 €

Acção Social 7.494,00 € 7.312,00 €

Subtotal (3) 254.061,61 € 147.552,93 €

Obras Ortoprotesia

269.723,56 € 269.723,52 €

Obras Arquivo 6.030,05 €

Outro equipamento

175.578,55 € 135.104,75 €

Trabalho especializado

249.078,42 € 235.523,44 €

Outros 166.599,78 € 181.063,97 €

Subtotal (4) 867.010,37 € 821.415,68 €

(3) + (4) 1.121.071,97 € 968.968,61 €

Saldo de Gerência 1.238.519,82 € 1.372.312,31 €

TOTAL

7.981.391,00 €

7.695.230,00 € Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 51

Prestações de serviços

10%

Instalações9%

Outras17%

Vencimentos64%

Por outro lado, o custo com bens essenciais – água, luz, limpeza, segurança e comunicações –

sofreu um decréscimo de 0,7%. A abertura de concursos para a limpeza e segurança permitiu

conseguir em 2006 contratos mais vantajosos para a Escola, e verificou-se uma poupança

significativa nas telecomunicações, mas o aumento das despesas com as instalações

(maioritariamente água e luz) impediu um melhor resultado neste subgrupo. Apesar disso, verifica-se

que a soma dos vencimentos com as despesas com bens essenciais já não é suportada de todo pelo

OE, obrigando ao uso de receitas próprias.

Gráfico nº 12

Estrutura de custos em 2006

Nas outras despesas, pode-se observar um crescimento significativo das despesas com reagentes e

consumíveis clínicos (+54,3%) e de outros materiais (+968%), reflexo não só do crescimento do

número de aulas realizadas em laboratório, mas também – e principalmente – da entrada em

funcionamento do Laboratório de Ortoprotesia. Em 2006, pagou-se também a segunda metade do

custo das obras realizadas no piso -2 para a instalação deste laboratório. Refira-se igualmente um

aumento na rubrica “Outro equipamento” (+30,0%), que inclui equipamento necessário às instalações,

equipamento laboratorial – muito adquirido através de verbas inseridas em projectos de investigação,

de serviços à comunidade ou de formação – e equipamento informático. Também as despesas em

trabalho especializado – onde se inclui o apoio informático – cresceram ligeiramente (+5,8%).

No global, observa-se um crescimento de 15,7% dos outros tipos de despesas, que são integralmente

suportadas por receitas próprias, um valor equivalente ao crescimento destas (15,6%). Conclui-se,

assim, que as principais dificuldades orçamentais vêm do crescimento acentuado das rubricas de

vencimentos, que não são acompanhadas pelo crescimento do OE, e da incapacidade deste de suprir

as despesas essenciais da Escola. Em consequência disso, e da cativação e não entrega de parte do

OE em 2006, o saldo de gerência sofreu, pela primeira vez nos últimos anos, uma diminuição,

passando agora a ser de € 1.238.519,82 (-9,7%).

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 52

10.3 A Divisão de Gestão financeira

A Divisão de Gestão Financeira, que exerce a sua actividade nos domínios patrimonial e da gestão

contabilística e de tesouraria assegurou, em 2006, as suas actividades de gestão corrente as quais

permitem o normal funcionamento da Escola, bem como o desenvolvimento de todos os projectos

em que esta está envolvida.

Como marco do ano de 2006, destaca-se a iniciativa da ESTeSL de certificar e publicitar as contas

de 2005 num jornal de expansão nacional (“O Público”), promovendo assim a transparência e

clareza financeira que se pretendem por parte de uma instituição pública.

Este processo teve como suporte a prestação de serviços de um Revisor Oficial de Contas (ROC) que

trabalha em parceria com o Instituto para o Desenvolvimento Tecnológico (IDT) que procedeu à

verificação das contas tendo em vista a sua publicitação.

Era também objectivo da ESTeSL proceder à certificação e publicitação das contas de 2006, no

entanto face aos constrangimentos orçamentais não foi possível repetir este processo.

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Relatório de Actividades 2006

ESTeSL______________________________________________________________________________________________________ 53

11. Considerações finais

O ano de 2006 na ESTeSL, caracterizou-se, essencialmente pela continuidade dos projectos iniciados

em anos anteriores, especialmente, no de 2005.

Considerando o Plano de Actividades apresentado para 2006, verifica-se que a maioria dos

objectivos foram alcançados, não existindo uma discrepância significativa entre o planeado e o

realizado.

Os projectos que sustentam a instituição, nomeadamente os 12 cursos bietápicos (ACSP, APCT, CPL,

DT, FM, FT, MN, ORP, ORT, RD e RT) foram devidamente assegurados e desenvolvidos dentro dos

mesmo moldes, assinalando-se como alteração mais significativa o alargamento do número de vagas

para o 1º ciclo de todos os cursos, ficando cada um com um total de 35vagas.

Os projectos de formação avançada mantiveram de igual modo, o mesmo modelo, salientando-se

como ponto menos positivo a não iniciação de novos cursos de pós graduação. Contudo, o curso de

Mestrado em parceria com a Universidade de Évora bem como o desenvolvimento de cursos de curta

duração (actualização, aperfeiçoamento e reciclagem) tiveram a continuidade prevista.

O desenvolvimento de investigação científica, embora tenha sido mantido, continua a representar

uma das carências da Escola, não havendo ainda a exploração ideal deste domínio. A maioria dos

projectos de investigação desenvolvidos em 2006 tinha já sido iniciados em anos anteriores, não

existindo portanto um grande desenvolvimento neste mesmo ano.

Financeiramente, o ano de 2006, à semelhança do anterior, assumiu contornos muito pouco

favoráveis à Escola, não havendo a possibilidade de realizar novos investimentos que promovam a

inovação e modernização. A ESTeSL, como já foi anteriormente referido, continua extremamente

dependente do OE, que em 2006 foi dedicado, quase na totalidade, aos vencimentos.

Ainda assim, com todos os constrangimentos orçamentais que, consequentemente, têm implicações

a vários niveis, considera-se que em 2006, a ESTeSL, deu continuidade à sua missão:

“ Promover uma formação de qualidade que assegure a continuidade de técnicos de Diagnóstico e

terapêutica de excelência”.