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SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA
HOSPITAL DAS CLÍNICAS – UNIDADE II MATERNO INFANTIL
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
HOSPITAL MATERNO INFANTIL
2011
MARÍLIA - SP
Diretor Geral da Faculdade de Medicina de Marília Prof. Dr. José Augusto Alves Ottaiano
Superintendente do Complexo Hospitalar
Profa. Marilda Siriani de Oliveira
Diretor Técnico da Unidade Materno Infantil Prof. Antonio Carlos Ribeiro
Equipe Técnica de Gestão
Enf. Vanessa Baliego de Andrade Barbosa Enf. Juliana Ribeiro da Silva Vernasque
Relatório elaborado pela: Direção e Equipe Técnica HC - Unidade Materno Infantil
SUMÁRIO
Conteúdo
A) CARACTERIZAÇÃO E MISSÃO ........................................................................................... 6
B) DESCRIÇÃO FÍSICA: ............................................................................................................. 7
C) DESCRIÇÃO DA EQUIPE DE TRABALHO ......................................................................... 8
1 DIREÇÃO ..................................................................................................................................... 8
1.1 MODELO DE CUIDADO ........................................................................................................ 9
1.2 COLEGIADO DE ENFERMAGEM ...................................................................................... 10
1.3 PRINCIPAIS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA GESTÃO ..................................... 11
2 INDICADORES DE ATENÇÃO HOSPITALAR ...................................................................... 12
2.1 Obstetrícia e Ginecologia ........................................................................................................ 12
2.2 UTI Neonatal, UTI Pediátrica e Berçário Intermediário ......................................................... 14
2.3 Unidade de Produção da Clínica Pediátrica ............................................................................ 16
3 INDICADORES DE ATENÇÃO AMBULATORIAL ............................................................... 18
3.1 Unidade de Produção do Ambulatório de Pediatria ................................................................ 18
3.2 Unidade de Produção do Ambulatório de Saúde da Mulher ................................................... 19
3.3 Exames de Imagem ................................................................................................................. 20
3.4 Outras Diagnoses .................................................................................................................... 21
4 ATENÇÃO EM URGÊNCIA ..................................................................................................... 21
4.1 Avaliação com Classificação de Risco .................................................................................... 27
5 ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA ...................................................................................... 29
5.1 Equipe da Pediatria ................................................................................................................. 29
5.1.1 Atividades de melhoria, inovação: ...................................................................................... 29
5.1.2 Atividades comemorativas na Pediatria: ............................................................................. 29
5.1.3 Atividades educativas na Pediatria ...................................................................................... 30
5.1.4 Atividades realizadas pela equipe multiprofissional da Unidade de Produção do Cuidado
da Pediatria, referentes ao período de janeiro de 2011 a dezembro de 2011. .................................... 30
5.2 Atenção na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal ............................................................... 30
5.2.1 Estrutura Física .................................................................................................................... 31
5.2.2 Equipamentos e Materiais ................................................................................................... 31
5.2.3 Equipe .................................................................................................................................. 31
5.2.4 Atenção na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica .......................................................... 31
6 ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER ....................................................................................... 31
6.1 Atenção Obstétrica .................................................................................................................. 31
6.1.1 Equipe da Obstetrícia .......................................................................................................... 31
6.2 Tipos de Parto ......................................................................................................................... 32
6.3 Atenção Ginecológica ............................................................................................................. 33
6.3.1 Equipe da Ginecologia ........................................................................................................ 33
7 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA .......................................................................................... 33
7.1 Equipe da Vigilância Epidemiológica Unidade Materno Infantil ........................................... 33
7.1.1 Produção .............................................................................................................................. 34
7.2 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar ........................................................................... 35
8 ATIVIDADES TÉCNICAS DE APOIO AO CUIDADO ........................................................... 38
8.1 Núcleo de Acolhimento ........................................................................................................... 38
8.2 PSICOLOGIA HOSPITALAR .................................................................................................... 46
8.2.1 Atividades desenvolvidas .......................................................................................................... 46
8.3 SERVIÇO SOCIAL ................................................................................................................ 46
8.3.1 Atendimento direto aos usuários por meio de: .................................................................... 46
8.3.2 Mobilização, participação e controle social ........................................................................ 48
8.3.3 Investigação, planejamento e gestão ................................................................................... 48
8.3.4 Assessoria, qualificação e formação profissional ................................................................ 49
8.3.5 MUDANÇA NO QUADRO DE EQUIPE DE PROFISSIONAIS ..................................... 49
8.3.6 AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO ................................................................................... 49
8.3.7 MUDANÇA DE ESTRUTURA FÍSICA ............................................................................ 49
8.3.8 ATIVIDADES DE COMEMORAÇÃO E DE AÇÕES SÓCIO-CULTURAIS .................. 49
8.4 UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO ................................................................. 51
8.4.1 Mudança da Estrutura Física: .............................................................................................. 51
8.4.2 Grupos de Trabalho ............................................................................................................. 51
8.4.3 Relatório de Produção - Dados Estatísticos ........................................................................ 51
8.4.4 Atividades de Melhoria/Incremento .................................................................................... 53
8.4.5 Capacitação Técnica Anual ................................................................................................. 53
8.5 SERVIÇO DE FISIOTERAPIA .............................................................................................. 55
8.6 SERVIÇO DE FARMÁCIA HOSPITALAR .......................................................................... 58
8.6.1 Atividades em Gestão de Processos e Estoque ................................................................... 58
8.6.2 Atividades de Ensino ........................................................................................................... 58
8.7 SERVIÇO DE PROCESSAMENTO DE ROUPAS ............................................................... 59
8.8 SERVIÇO DE HIGIENE HOSPITALAR ............................................................................... 59
8.9 UNIDADE DE PRODUÇÃO CENTRO CIRÚRGICO ......................................................... 60
8.9.1 Principais atividades ............................................................................................................ 60
8.10 SERVIÇO DE IMAGEM ........................................................................................................ 61
8.11 PATOLOGIA CLÍNICA .......................................................................................................... 61
9 ATIVIDADES ACADÊMICAS ................................................................................................. 62
9.1 Enfermagem ................................................................................................................................. 62
9.2 Fisioterapia .................................................................................................................................. 62
9.3 Centro Obstétrico e Enfermarias de Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia. .................................. 62
9.4 Serviço de Imagem....................................................................................................................... 62
9.5 Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica ...................................................................................... 62
9.6 Unidade de Terapia Intensiva Neonatal ....................................................................................... 63
9.7 Residência Médica ....................................................................................................................... 63
9.8 Residência Integrada Multiprofissional em Saúde ....................................................................... 63
10 ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE ............................................................... 64
10.1 EDUCAÇÃO PERMANENTE COM OS ENFERMEIROS..................................................... 64
10.2 EDUCAÇÃO PERMANENTE COM OS AUXILIARES DE ENFERMAGEM ..................... 65
11 ATIVIDADES DE APOIO ADMINISTRATIVO................................................................... 67
11.1 Faturamento ............................................................................................................................... 67
11.2 SERVIÇO DE MANUTENÇÃO ............................................................................................... 70
11.2.1 Equipe .................................................................................................................................... 70
11.2.2 Serviços executados ............................................................................................................... 70
11.3 SERVIÇO DE TRANSPORTE .................................................................................................. 75
12 PROJETOS, GRUPOS DE TRABALHOS E COMISSÕES ESPECIAIS ............................. 76
12.1 Comissão Multidisciplinar de Condução do Programa Iniciativa Hospital Amigo da Criança . 76
12.2 Comissão de Investigação de Óbito Materno Infantil ................................................................ 77
13 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................. 78
A) CARACTERIZAÇÃO E MISSÃO
A Unidade II Materno Infantil do Hospital das Clínicas é uma Unidade do complexo
assistencial da Faculdade de Medicina de Marília – Famema que integra a Rede de Atenção à
Saúde – RRAS - 10 do Departamento Regional de Saúde de Marília – DRS IX, compreendendo 05
microrregiões (Marília, Assis, Ourinhos, Tupã e Adamantina) com 62 municípios que totalizam
uma população de 1.073.007 habitantes no ano de 2011. (Estimativa TCU/datasus) A cidade de
Marília é o maior centro econômico e cultural dessa região. Constitui-se também como um grande
pólo de prestação de serviços na área de educação e de saúde, sendo referência para serviços de alta
complexidade.
MISSÃO
Ser um hospital de excelência e referencia para o cuidado materno infantil no âmbito
individual e coletivo, com qualidade e humanização, integrando a assistência e a formação de
profissionais de saúde, compondo a rede de cuidados do SUS.
VISÃO
Ser reconhecido na comunidade como um hospital de excelência no cuidado Materno
Infantil e na formação profissional, pelo comprometimento e responsabilidade social.
VALORES
- excelência
- respeito
- compromisso com o cuidado em saúde
- humanização
-segurança do paciente
- gestão compartilhada
- compromisso com a saúde do trabalhador
- ética
- trabalho em equipe multiprofissional
- controle social
- incentivo ao aleitamento materno
- educação permanente
Figura 1.
Constitui-se em um cenário privilegiado de formação graduada e pós-graduada em medicina
e enfermagem, além de possibilitar a realização de pesquisas no campo da atenção à saúde.
Na área de Atenção à Saúde da Criança presta cuidado ambulatorial e de internação clínico-
cirúrgica, incluindo ações de Terapia Intensiva a Neonatos e Crianças até 14 anos.
Na área de Atenção à Saúde da Mulher presta cuidado ambulatorial e de internação clínico-
cirúrgica nas especialidades obstétrica e ginecológica, constituindo-se em referência regional para
Gestação de Alto Risco.
Desde 2002 integra a Rede de Hospitais “Amigo da Criança” do Ministério da Saúde,
desenvolvendo ações estabelecidas pelo programa, com ênfase no estímulo à amamentação e ao
parto humanizado.
B) DESCRIÇÃO FÍSICA:
Atualmente é realizado na Unidade hospitalar, ações de cuidado individual e coletivo, nas
áreas de Atenção à Saúde da Criança, Mulher e possui uma capacidade operacional de 100 leitos,
sendo 8 leitos de UTI Neonatal, 8 leitos no Berçário Intermediário, 6 leitos de UTI Pediátrica.
Atende ainda nas especialidades de Pediatria 24 leitos, Ginecologia 16 leitos e Obstetrícia
16 leitos, a qual em sistema de alojamento conjunto para o cuidado mãe-bebê, possui sala de
ordenha priorizando o aleitamento materno, a ordenha direcionada e a doação de leite humano.
Conta ainda com 22 leitos na Unidade Clínico Cirúrgico, Centro Cirúrgico e Centro Obstétrico e a
Unidade de Urgência, que visando reorganizar o cuidado às urgências à criança e mulher utiliza-se
do Acolhimento com avaliação e classificação de risco.
Realiza assistência ambulatorial na área de pediatria especializada, onco-ginecologia,
ginecologia geral e pré-natal de alto risco. Ainda, realiza Cirurgias pediátricas, e oftalmológicas,
Figura 1. Distribuição das
Diretorias Regionais de Saúde do
Estado de São Paulo.
destacando-se o transplante de córnea. Destaca-se que esta Unidade possui núcleo de vigilância
epidemiológica e de infecção hospitalar, comissão de verificação de óbitos materno-infantil, Núcleo
de Educação, Pesquisa e Extensão.
C) DESCRIÇÃO DA EQUIPE DE TRABALHO
1 DIREÇÃO
Desde janeiro de 2009 a Direção Técnica da Unidade está com uma proposta de trabalho voltada
para uma gestão democrática e participativa, envolvendo todas as chefias e trabalhadores no
processo de aprimoramento das práticas e saberes no campo do cuidado hospitalar.
O Diretor Técnico da Unidade é um docente médico, com formação em Administração e
Planejamento em Saúde, tendo como Assistentes Técnicas duas profissionais Enfermeiras, com
formação na área de gestão e saúde coletiva.
O modelo de gestão adotado contempla uma nova forma de operar o cuidado, com ênfase na
integralidade como eixo da gestão hospitalar, utilizando como estratégia para a qualificação da
assistência hospitalar a “Gestão da Clínica” concebida a partir de alguns elementos estruturantes
como a não dissociação entre a gestão e cuidado, a progressiva autonomia e responsabilização das
equipes de cuidado, o estabelecimento de objetivos, metas e indicadores relativos ao cuidado e o
alinhamento de diretrizes clínicas e/ou protocolos, baseada em uma visão clínica ampliada e
centrada nas necessidades do paciente.
O modelo de gestão da clínica1 possibilita:
Aprimorar a organização hospitalar orientando o processo de cuidado no sentido da atenção
integral ao paciente, de forma humanizada;
Envolver de forma coordenada e sistematizada os profissionais de saúde na gestão dos recursos
dos hospitais a que pertencem;
Utilizar instrumental da gestão para a construção de processos gerenciais no cuidado à saúde,
buscando descentralização, autonomia com co-responsabilidade, por meio de um processo de
contratualização interna;
Construir uma cultura de comunicação efetiva com dispositivos de socialização de informação,
1 Gestão da Clínica nos Hospitais do SUS, IEP/Hospital Sírio Libanês.
sempre com foco na gestão do cuidado ao paciente;
Construir protocolos, fluxogramas e diretrizes clínicas baseadas em evidências científicas e
princípios éticos;
Desenvolver capacidades de liderança das equipes de gestão do hospital, em todos os âmbitos,
para coordenar e facilitar as mudanças; e
Construir uma cultura de avaliação permanente, individual e institucional, com critérios
claramente estabelecidos.
A Gestão tem um papel fundamental na organização de processos de gestão participativa e de
apoio para que os profissionais das equipes compreendam os recursos necessários para garantir a
qualidade do cuidado em saúde, desenvolvendo arranjos de Educação Permanente que possibilitem
a reflexão sobre os processos de trabalho e a produção de mudanças necessárias para aumentar
graus de eficácia, eficiência e efetividade que permitam a particularização da atenção, sem
fragmentação do cuidado, com responsabilização e vínculo com os pacientes acompanhados.
1.1 MODELO DE CUIDADO
Baseado em modelos que vem sendo desenvolvidos por alguns autores2, o cuidado proposto
pela Direção do Hospital Materno Infantil, com a integralidade como eixo, precisa ser concebido
sob duas dimensões:
O cuidado como síntese de múltiplos cuidados; e
O hospital no “sistema de saúde”.
Na primeira dimensão entende-se que o cuidado integral ocorreria a partir de uma combinação
flexível de tecnologias duras, leve-duras e leves3. “Tecnologia” e “Humanização” combinadas, no
desafio de adotar o “lugar” do paciente e suas necessidades singulares como ponto de partida para
qualquer intervenção hospitalar.
Na segunda dimensão, pensar o hospital no “sistema de saúde” como uma estação pela qual
circulam os mais variados tipos de pessoas, portadoras das mais diferentes necessidades, em
diferentes momentos de suas vidas singulares e não na forma tradicional, qual seja, o hospital como
referência em determinadas situações de maior complexidade ou gravidade.
A implementação da proposta do cuidado no Hospital Materno Infantil, passa por uma
2 Luiz Carlos de Oliveira Cecílio e Emerson Elias Merhy, 2003.
3 Tecnologias duras: aquelas ligadas a equipamentos, procedimentos; tecnologias leve-duras: aquelas decorrentes do
uso de saberes bem estruturados, como a Clínica e a Epidemiologia; tecnologias leves: aquelas relacionais, no
espaço intersubjetivo do profissional de saúde e paciente (Emerson Merhy, 2002).
estratégia gerencial de construção de linhas de produção de cuidado. Constitui-se em um novo
arranjo que possibilita criar mecanismos de coordenação das práticas cotidianas do hospital de
forma mais articulada, “leve”, com canais de comunicação mais definidos, mais solidária, mais
democrática, menos “ruídos”, em particular a coordenação da prática dos vários profissionais
envolvidos no cuidado. Modificações no organograma hospitalar precisam ser realizadas, se for
adotada a coordenação por linhas de cuidados.
A gestão do hospital centrada no cuidado considera o hospital como apenas uma das
“estações” da rede de cuidado. Isto exige um negociação permanente com outros atores extra-
hospitalares, em particular com as Secretarias Municipal e Estadual de Saúde.
Referente aos trabalhadores instituiu-se a Educação Permanente como estratégia potente de
capacitação dos profissionais da saúde, favorecendo a reflexão da prática e transformação dos
processos de trabalho, visto que a educação não pode estar voltada apenas para a busca eficiente de
evidências diagnóstica, tratamento, prognóstico, etiologia e profilaxia das doenças, mas também
deve estar pautada no levantamento das necessidades de saúde das pessoas, da gestão local e do
controle social.
1.2 COLEGIADO DE ENFERMAGEM
O serviço de enfermagem vem desenvolvendo uma nova proposta de gestão, subsidiados por
valores como a autonomia, a participação dos sujeitos e a co-responsabilidade oportunizando o
estabelecimento de vínculos e a participação coletiva no processo de gestão. Neste sentido os
profissionais de enfermagem se organizam em seis Enfermeiros Gerentes das Unidades de
Produção, dois Enfermeiros da Equipe Técnica de Gestão e três Enfermeiros Assistenciais que
juntos semanalmente reúnem-se para discussões e decisões da gestão do serviço de enfermagem.
Os enfermeiros assistenciais que participam das reuniões de gestão responsabilizam-se por
ser o elo entre os enfermeiros e a gestão do serviço, realizam reuniões quinzenais com os
enfermeiros para compartilhar as decisões e acolher as necessidades do grupo. A composição da
equipe de enfermagem do Hospital das Clínicas Unidade II Materno Infantil está representada
conforme quadro abaixo:
Categoria profissional Profissionais contratados
Enfermeiros da Equipe Técnica de Gestão 2
Enfermeiros Gerentes 6
Enfermeiros Assistenciais 24
Auxiliar de enfermagem 173
Total 205
O objetivo desta proposta de gestão é a construção coletiva que pontencialize a o
envolvimento e a formação de vínculos solidários entre os trabalhadores, descentralização da gestão
apresentando um caráter mais resolutivo e eficaz na solução dos problemas.
1.3 PRINCIPAIS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA GESTÃO
Elaboração do PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional);
Recomposição da Força de Trabalho:
No quadro de pessoal do hospital foram incluídos: um perfusionista, uma instrumentadora
cirúrgica, 03 enfermeiros e recomposição dos auxiliares de enfermagem.
Educação permanente quinzenal com as chefias;
Reuniões mensais com as chefias;
Educação permanente quinzenal com os enfermeiros;
Educação permanente quinzenal com as assistentes sociais;
Grupo de trabalho para discussão dos impressos institucionais;
Reuniões mensais da comissão de prontuário;
Reuniões mensais com o comitê transfusional,
Reuniões semanais com o colegiado de gestão da Enfermagem;
Comissão Iniciativa Hospital Amigo da Criança;
Reuniões mensais Comissão de óbito neonatal
Organização das videoconferências do Tele-Saúde, Rede RUTE;
Apoio e investimento na saúde do trabalhador com a realização de artesanatos nos horários
de almoço dos funcionários e uma atividade de ginástica laboral Lian Gong duas vezes na
semana.
Realizamos o controle social, fazendo a escuta dos usuários que procuram esta diretoria para
manifestar seu descontentamento ou agradecimento pelo atendimento recebido;
Realizamos a investigação de todas as ocorrências de erros de medicamento ou
procedimentos realizados inadequadamente;
Realizamos a preceptoria de campo e participação na Unidade Sistematizada da residência
integrada multiprofissional na linha de cuidado Materno Infantil;
Controle de todas as escalas de plantão médico;
2 INDICADORES DE ATENÇÃO HOSPITALAR
2.1 Obstetrícia e Ginecologia
Os indicadores foram construídos considerando uma capacidade operacional de:
16 leitos de Obstetrícia com Alojamento Conjunto; e
16 leitos de Ginecologia
Tabela 1. Indicadores Hospitalares das Unidades de Produção de Obstetrícia e Ginecologia do
HC-UMI, referentes ao período de janeiro de 2011 a dezembro de 2011.
Indicador Hospitalar Obstetrícia Ginecologia
Número de Internações 1073 819
Percentual de Ocupações 64,02 43,96
Média de Permanência (dias) 2,80 2,84
Intervalo de Substituição (dias) 1,57 3,62
Giro de Rotatividade (saída por
leito)
74,86 54,06
Taxa de mortalidade % 0,15 0,11
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI-Famema
É possível observar na tabela 1 que as Unidades de Produção de Obstetrícia e Ginecologia
apresentaram no período um bom desempenho quanto à média de permanência e taxa de
mortalidade, mantendo-se dentro de padrões aceitáveis.
Gráfico 1.
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
Ao analisarmos a série histórica da taxa de ocupação a UP de Obstétrica no período,
observamos que a mesma variou de 79,7% em fevereiro a 51,2% em agosto.
Gráfico 2.
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
O gráfico 02 que apresenta a série histórica da UP de Ginecologia, os valores variaram na
faixa de 35 a 56,7% na maior parte do intervalo demonstrando baixa ocupação, em comparação
com o ano de 2010 que variou em torno de 60 a 80%.
71,0 79,7
67,1 68,1 56,7
69,2 72,4
51,2 58,8
65,3 73,3
66,9
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
%
Evolução da Taxa de ocupação da Unidade de Produção da Obstetrícia- HC- UMI, referentes ao período de janeiro à dezembro de 2011
Taxa de ocupação
54,4 48,7
54,4
44,2 39,5
35,0 39,1 37,1
56,7
45,2
35,4 39,4
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
%
Evolução da Taxa de ocupação da Unidade de Produção da Ginecologia- HC- UMI, referentes ao período de janeiro à dezembro de 2011
taxa de ocupação
2.2 UTI Neonatal, UTI Pediátrica e Berçário Intermediário
Os indicadores foram construídos considerando uma capacidade operacional de:
08 leitos na UTI Neonatal;
08 leitos no Berçário Intermediário e;
06 leitos na UTI Pediátrica.
Tabela 2. Indicadores Hospitalares das Unidades de Produção de Terapia Intensiva Neonatal,
Terapia Intensiva Pediátrica e Berçário Intermediário do HC-UMI, referentes ao período de janeiro
de 2011 a dezembro de 2011.
Indicador Hospitalar UTI Neonatal UTI Pediátrica Berçário
Intermediário
Número de Internações 220 45 34
Percentual de
Ocupações
107,53 78,96 53,73
Média de Permanência
(dias)
9,94 7,90 6,56
Intervalo de
Substituição(dias)
0,70 2,10 5,65
Giro de
Rotatividade(saída por
leito)
12,13 5,31 19,50
Taxa de mortalidade % 9,18 8,86 0,42
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI-Famema
Os dados da tabela 2 indicam uma taxa de ocupação da UTI Neonatal (107,53%) acima da
capacidade da unidade, demonstrando a necessidade de se investir no aumento da oferta deste tipo
de leito já que este hospital atende toda a área de abrangência da DRS-IX Marília.
Já a UTI Pediátrica vem operando com uma taxa de ocupação dentro do esperado (78,96%)
com uma oferta de 6 leitos operacionais, tendo uma capacidade planejada para 7 leitos.
O Berçário intermediário destina-se aos recém nascidos transferidos da UTI Neonatal e que
necessitam continuar sob cuidado semi intensivo até terem condições de alta, e no período
apresentou uma taxa de ocupação de 53,73%.
Gráfico 3.
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
A série histórica da taxa de ocupação no período da UP da Terapia Intensiva Neonatal
evidencia numa ocupação elevada atingindo em vários momentos valores acima de 100%. Durante
o período apresentado ela variou de 95,2 a 126,3,% reforçando a necessidade de se estudar a
viabilidade de aumentar a oferta deste tipo de leito.
Gráfico 4.
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
106,9 107,1 124,2 126,3
112,9 102,9 98,8 95,2
104,2 101,2 102,5 112,1
0,0 20,0 40,0 60,0 80,0
100,0 120,0 140,0
%
Evolução da Taxa de ocupação da Unidade de Produção da UTI Neonatal- HC- UMI, referentes ao período de janeiro à dezembro de
2011
Taxa de ocupação
40,7
71,0 72,2 79,6
60,9
85,4
57,3
29,8
47,9
33,9
51,7
70,0
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0
%
Evolução da Taxa de ocupação da Unidade de Produção Neonatologia (Berçario Intermediário) HC- UMI, referentes ao período de janeiro à
dezembro de 2011
Taxa de ocupação
Na série histórica da taxa de ocupação da UP - Berçário Intermediário, observamos uma
tendência de diminuição no período até agosto/11 retomando a partir daí uma tendência crescente,
porém sem atingir os valores registrados no mês de dezembro (70,0%) o maior da série apresentada.
Gráfico 5.
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
A evolução da taxa de ocupação da UP da Terapia Intensiva Pediátrica evidencia uma tendência
crescente até o mês de abril/11 quando atingiu uma ocupação acima de 100%, manteve-se com uma
taxa de ocupação elevada e queda nos meses de novembro e dezembro.
2.3 Unidade de Produção da Clínica Pediátrica
Os indicadores foram construídos considerando uma capacidade operacional de 24 leitos
operacionais.
71,0 75,9
95,2
119,2
99,2 102,5 93,5
76,6
99,2
124,2
46,7 46,7
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
%
Evolução da Taxa de ocupação da Unidade de Produção UTI Pediátrica HC- UMI, referentes ao período de janeiro à dezembro de 2011
Taxa de ocupação
Tabela 3. Indicadores Hospitalares da Enfermaria da Unidade de Produção da Clínica
Pediátrica do HC-UMI, referentes ao período de janeiro de 2011 a dezembro de 2011
Indicador Hospitalar Enfermaria da Clínica Pediátrica
Número de Internações 495
Percentual de Ocupações 71,71
Média de Permanência (dias) 6,09
Intervalo de Substituição(dias) 2,40
Giro de Rotatividade(saída por leito) 38,00
Taxa de mortalidade % 0,29
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI-Famema
Os indicadores apresentados na tabela 3 demonstram um bom desempenho desta Unidade
com uma taxa de ocupação de 71,71% e média de permanência de 6,09 dias.
Gráfico 6.
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
No período apresentado a evolução da taxa de ocupação da UP da Pediatria se mostrou estável
variando de 60,9% em janeiro/11 a 79% em setembro/11.
62,9 60,9
73,7 76,9 76,2 69,7
74,7 73,5 79,0 77,7
65,6 71,1
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0
%
Evolução da taxa de ocupação da Unidade de Produção da Pediatria HC-UMI, referentes ao período de janeiro de 2011 a dezembro de
2011
Taxa de ocupação
3 INDICADORES DE ATENÇÃO AMBULATORIAL
3.1 Unidade de Produção do Ambulatório de Pediatria
Tabela 4. Distribuição Percentual de Consultas Médicas realizadas na UP do Ambulatório de
Pediatria segundo especialidades, HC-UMI, referentes ao período de janeiro de 2011 a dezembro de
2011.
Especialidades Número %
Cirurgia Infantil 2567 34,9
Cardiologia Infantil 880 12,0
Gastroenterologia Infantil 1470 20,0
Neurologia Infantil 854 11,6
Pneumologia Infantil 382 5,2
Imunologia Infantil 449 6,1
Clinica Pediátrica Geral 121 1,6
Neonatologia 310 4,2
Cirurgia Cabeça e Pescoço 329 4,5
Total 7362 100,00
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
O movimento ambulatorial da UP ambulatorial da Pediatria registra um volume médio de 30
atendimentos por dia útil no período sendo que 34,9% refere-se à especialidade de Cirurgia Infantil
vindo a seguir a gastroenterologia e cardiologia.
Gráfico 7.
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
O gráfico 7 apresenta a evolução mensal com tendência crescente das consultas da UP
ambulatorial da Pediatria passando de um patamar inicial de aproximadamente 500 consultas em
janeiro/11 para cerca de 800 em agosto/11.
3.2 Unidade de Produção do Ambulatório de Saúde da Mulher
Tabela 5. Distribuição Percentual de Consultas Médicas realizadas na UP do Ambulatório de Saúde
da Mulher segundo especialidades HC-UMI, referentes ao período de janeiro de 2011 a dezembro
de 2011.
Especialidades Número %
Ginecologia Geral 6.688 62,8
Onco Ginecologia 1.846 17,3
Obstetrícia – Gravidez de Alto Risco 2.116 19,9
Total 10.650 100,00
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
Análise dos dados da tabela 5 evidencia uma média de 40 consultas por dia útil no período sendo que
destas 62,80% corresponde à área de ginecologia geral.
464
599 629
521
616 617 602
783
679
602 640
610
-
100
200
300
400
500
600
700
800
900
nº
de
co
nsu
ltas
Evolução mensal das consultas gerais e de especialidades da Unidade de Produção Ambulatorial da Pediatria HC-UMI, referentes ao período de
janeiro de 2011 a dezembro de 2011
Gráfico 8.
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
Quando observamos a evolução histórica do período, a tendência é estável e a média de 800
consultas.
3.3 Exames de Imagem
Tabela 6. Distribuição Percentual de Exames de Imagem segundo tipo HC-UMI, referentes ao
período de janeiro de 2011 a dezembro de 2011.
Tipo Número %
Radiodiagnóstico simples 21288 66,97
Ultra-sonografia 7809 24,57
Exames Especializados 2607 8,20
Radiodiagnóstico Contrastado 175 0,55
Total 31789 100
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
Na área da UP de Imagem, os dados da tabela 6 evidenciam uma média de 120 exames por
910 869 843 783
935 842 828
1.002 972 899 913
854
-
200
400
600
800
1.000
1.200
nº
de
co
nsu
ltas
Evolução mensal das consultas gerais e de especialidades da Unidade de Produção Ambulatorial da Ginecologia e Obstetrícia HC-UMI, referentes
ao período de janeiro de 2011 a dezembro de 2011
dia útil do período analisado. Em função do tipo de equipamento instalado, predomina a realização
de exames de radiodiagnóstico simples (66,97%) do total.
3.4 Outras Diagnoses
Tabela 7. Distribuição Percentual de Diagnoses segundo tipo, HC-UMI, referentes ao período de
janeiro de 2011 a dezembro de 2011.
Tipo Número %
Diagnose em Ginecologia e Obstetrícia 1747 26,67
Diagnose em Cardiologia 4231 64,60
Terapia em Psicologia 9 0,14
Diagnose em Urologia 204 3,11
Diagnose em Gastroenterologia 265 4,05
Diagnose em Pneumologia 94 1,44
Total 6550 100,00
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
4 ATENÇÃO EM URGÊNCIA
Tabela 8. Distribuição Percentual de Atendimentos da UP - Urgência segundo especialidade.
HC-UMI, referentes ao período de janeiro de 2011 a dezembro de 2011.
Tipo Número %
Pediatria 29.460 75,4
Obstetrícia 7.487 19,2
Ginecologia 2.109 5,4
Total 39086 100,00
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
A tabela 8 apresenta os dados de produção da Unidade de Urgência onde se observa a
predominância dos atendimentos na área Pediátrica com 75,4% do total. A média anual por dia é de
80,71 atendimentos realizados.
Gráfico 9.
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
Observando-se as linhas de tendência do período constata-se que todas as áreas são estáveis,
mantendo o volume de atendimento em torno de 2.500 atendimentos mês no total.
Gráfico 10.
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
0
1.000
2.000
3.000
4.000
nº
de
ate
nd
ime
nto
s Frequência de consultas médicas de urgência segundo Equipe Prestadora e Total
HC-UMI, referentes ao período de janeiro de 2011 a dezembro de 2011
Urgência/Emergência Ginecológica Urgência/Emergência Obstétrica
Urgência/ Emergência Pediátrica
46%
15%
14%
13%
12%
Percentual das cinco principais causas - Cap. Cid-10 -consultas médicas de Urgência em Ginecologia HC-UMI, referentes ao período de janeiro de 2011 a
dezembro de 2011
N80-N98 Transtornos não-inflamatórios do trato genital feminino
N30-N39 Outras doenças do aparelho urinário
R50-R69 Sintomas e sinais gerais
Z30-Z39 Pessoas em contato com serv de saúde em circunst relac com a reprodução
N70-N77 Doenças inflamatórias dos órgãos pélvicos femininos
A análise das cinco principais causas de atendimento segundo capítulos da CID-10 na área
de Ginecologia encontra-se apresentadas no gráfico 10. A mais frequente são as Doenças do
Aparelho Geniturinário (46%). Chama à atenção as causas classificadas como contatos com
serviços de saúde e sinais e sintomas mal definidos evidenciando possível baixa qualidade dos
registros.
Gráfico 11.
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
Na área obstétrica, gráfico 11, volta a predominar as causas codificadas como contato com
serviços de saúde e sinais e sintomas mal definidos, provavelmente pela baixa qualidade dos
registros.
79%
8% 6% 4% 3%
Percentual das cinco principais causas - Cap. Cid-10-consultas médicas de Urgência em Obstetrícia HC-UMI, referentes ao período de janeiro de 2011 a
dezembro de 2011
Z30-Z39 Pessoas em contato com serv de saúde em circunst relac com a reprodução
N30-N39 Outras doenças do aparelho urinário
O60-O75 Complicações do trabalho de parto e do parto
O00-O08 Gravidez que termina em aborto
Gráfico 12.
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
No gráfico 12, podemos observar a predominância das Doenças do Aparelho Respiratório
(52%) e Os Sinais e Sintomas mal definidos aparecem no caso da Pediatria em segundo lugar.
Gráfico 13.
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
O gráfico 13 apresenta a distribuição das consultas médicas por faixa etária na área de
Ginecologia. Observa-se que a maior concentração se situa entre os 20 e 39 anos de idade.
52%
13%
12%
12% 11%
Percentual das cinco principais causas - Cap. Cid-10 -consultas médicas de Urgência em Pediatria HC-UMI, referentes ao período de janeiro de 2011 a
dezembro de 2011
J00-J06 Infecções agudas das vias aéreas superiores
R50-R69 Sintomas e sinais gerais
A00-A09 Doenças infecciosas intestinais
R10-R19 Sintomas e sinais relativos ao aparelho digestivo e ao abdome
S00-S09 Traumatismos da cabeça
22
216
664
562
376
148
58 42 17
0
100
200
300
400
500
600
700
10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 >=80
nº
de
ate
nd
ime
nto
s
Frequência de consultas médicas de urgência em Ginecologia segundo faixa etária HC-UMI, referentes ao período de janeiro de
2011 a dezembro de 2011
Gráfico 14.
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
Em relação às consultas da Obstetrícia, apresentadas no gráfico 14, o predomínio é na faixa
etária dos 20 aos 29 anos.
Gráfico 15.
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
Na área pediátrica, gráfico 15, o predomínio é da faixa etária de 01 a 0-4 anos com 12.488
consultas no período, com uma média diária em torno de 26.
100
1.419
3.912
1.820
198 4 0 0 0
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 >=80
Títu
lo d
o E
ixo
Frequência de consultas médicas de urgência em Obstetrícia segundo faixa etária
HC-UMI, referentes ao período de janeiro de 2011 a dezembro de 2011
6.466
12.488
6.560
3.605
111 0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
< 1 ano 01 a 04 05 a 09 10 a 14 15 a 19
Nº
de
ate
nd
ime
nto
s
Frequência de consultas médicas de urgência em Pediatria segundo faixa etária HC-UMI, referentes ao período de janeiro de 2011 a dezembro de 2011
Gráfico 16.
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
No gráfico 16, observamos que o turno compreendido entre 13:00 e 19:00 horas apresentou
o maior número de consultas médicas de urgência em Ginecologia, com 37%.
Gráfico 17.
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
36%
37%
21% 6%
Percentual de consultas médicas de urgência em Ginecologia segundo turno de atendimento HC-UMI, referentes ao período de janeiro de 2011 a
dezembro de 2011
07:00 às 13:00 13:00 às 19:00 19:00 às 00:00 00:00 às 07:00
29%
34%
27%
10%
Percentual de consultas médicas de urgência em Obstetrícia segundo turno de atendimento HC-UMI, referentes ao período de janeiro de 2011 a dezembro de
2011
07:00 às 13:00 13:00 às 19:00 19:00 às 00:00 00:00 às 07:00
No gráfico 17, observamos que o turno compreendido entre 13:00 e 19:00 horas apresentou
também o maior número de consultas médicas de urgência em Ginecologia, com 34%.
Gráfico 18.
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
O gráfico 18 evidencia uma distribuição uniforme entre os turnos compreendidos entre as
7:00 e 24:00 horas (91%) restando para o período das 00:00 as 7:00 horas 9% das consultas
realizadas no período.
4.1 Avaliação com Classificação de Risco
A construção de uma Rede de Atenção às Urgências em Marília e região tem enfrentado
dificuldades para sua efetivação, necessitando de análise objetiva para que a regionalização não seja
um instrumento apenas de regulação, ma também em direção a universalidade, integralidade e à
equidade.
25%
34%
32%
9%
Percentual de consultas médicas de urgência em Pediatria segundo turno de atendimento HC-UMI , referentes ao período de janeiro de 2011 a dezembro
de 2011
07:00 às 13:00 13:00 às 19:00 19:00 às 00:00 00:00 às 07:00
Gráfico 19.
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
O gráfico 19 evidencia que o turno compreendido entre 13:00 e 19:00 horas também
apresentou o maior número de atendimentos na Classificação de Risco, com 43,00%.
37%
43%
19%
1%
Percentual de atendimentos realizados na Classificação de Risco segundo turno de atendimento HC-UMI , referentes ao período de janeiro de 2011 a
dezembro de 2011
07:00 às 13:00 13:00 às 19:00 19:00 às 00:00 00:00 às 07:00
5 ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA
Atividades realizadas pela equipe multiprofissional da Unidade de Produção do Cuidado da
Pediatria, referentes ao período de janeiro de 2011 a dezembro de 2011.
5.1 Equipe da Pediatria
Atividades de rotina: revisão do Manual de Normas e Rotinas no modelo de Procedimento
Operacional - disponível para toda equipe.
Objetivo: padronizar esta ferramenta de gestão da qualidade que busca a excelência na prestação do
serviço, procurando minimizar os erros nas ações.
Impacto: Uniformidade na execução de tarefas fundamentais ao cuidado prestado.
Resultados: Em fase de revisão seguindo fundamentações referenciadas.
5.1.1 Atividades de melhoria, inovação:
Objetivo: crescimento pessoal, profissional e fortalecimento das relações interpessoais
Impacto: motivação e maior envolvimento da equipe de Enfermagem.
Resultados: momentos de reflexão sobre o cuidado prestado e posturas.
Educação em Serviço: processo de comunicação - telefone, nos dias 11,12 e 16/11/10.
Educação em Serviço: processo de trabalho, nos dias 28 e 31/01/11; 01, 04, 14 e 15/02/11 e
05/04/11.
Educação continuada: desinfecção das conexões acesso venoso nos dias 01e 14/02/11.
Educação continuada: descarte correto do lixo hospitalar nos dias 26e 27/10/11; 07/11/11.
Educação continuada: identificação na coleta exames no dia 10/08/11
Educação Permanente com a equipe de Auxiliares de Enfermagem nos dias 05 e 11/04/11;
02/05/11; 01 e 20/06/11; 14,19 e 28/07/11.
Reunião do grupo gestor com enfermeiros do noturno: nos dias 15,29/03/11; 05, 19,26/04/11;
31/05/11; 14,21/06/11; 05/07/11; 02,09,30/08/11; 20/09/11; 04,18/10/11.
5.1.2 Atividades comemorativas na Pediatria:
Páscoa – entrega de mimos
Semana da Criança Dodói – apresentação dança em 14/10/11
Natal – presença do Papai Noel na Pediatria para entrega de presentes em 25.10.11
5.1.3 Atividades educativas na Pediatria
Grupo Graça com Graça da 3ª Batista de Marília – desde 03/2011.
5.1.4 Atividades realizadas pela equipe multiprofissional da Unidade de Produção do
Cuidado da Pediatria, referentes ao período de janeiro de 2011 a dezembro de 2011.
-Participação de duas Enfermeiras na Conferência de Políticas Públicas para as mulheres no mês de
agosto na UNIMAR.
-Inclusão de Enfermeiras com contribuição de estágio voluntário nas enfermarias de Ginecologia e
Obstetrícia;
-Presença de estudantes da 4ª série do curso de Enfermagem em ambas as enfermarias
abrilhantando o cuidado e o incentivo ao aleitamento materno;
-Início de Educação Permanente com os Auxiliares de Enfermagem, sendo coordenado por
enfermeiras e sendo agrupados entre as diversas enfermarias.
- Início de reuniões semanais das Enfermeiras Gerentes com Enfermeiros do noturno, sendo um
momento fortalecedor também entre gerentes e Auxiliares de Enfermagem do período noturno.
5.2 Atenção na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
5.2.1 Estrutura Física
A estrutura física permaneceu inalterada
5.2.2 Equipamentos e Materiais
Não houve aquisição de novos materiais
5.2.3 Equipe
- Houve reposição de 3 auxiliares de enfermagem;
- Profissional da fisioterapia exclusivo no período da tarde (06 horas) para UTI
Neonatal/UCI, visando diminuir tempo de exposição da criança ao oxigênio suplementar.
5.2.4 Atenção na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica
A Unidade foi implantada em outubro de 2008, portanto completou três anos de funcionamento.
Atualmente passa por um processo de reorganização e capacitação de sua equipe de profissionais
para iniciar o atendimento aos pacientes submetidos à cirurgia cardíaca, que está em fase final de
implantação.
6 ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER
6.1 Atenção Obstétrica
A Unidade Materno Infantil constitui-se na referencia loco-regional para a Gestação de Alto
Risco. A Enfermaria conta com 16 leitos de Obstetrícia em alojamento conjunto; 02 leitos de
observação para Urgência Obstétrica e um Ambulatório direcionado à gestação de risco. A
Enfermaria é disposta com 08 quartos, 01 posto de Enfermagem, 01 sala de procedimentos ao
recém-nascido, uma sala de ordenha e um expurgo.
6.1.1 Equipe da Obstetrícia
-01 Enfermeira Gerente, havendo inserção desta atuando diretamente nas Enfermarias de
Ginecologia e Obstetrícia no mês de setembro de 2011;
-05 Enfermeiras assistenciais (entre diurno e noturno);
-18 auxiliares de enfermagem;
-03 docentes médicos gineco-obstetras;
-01 Psicóloga;
-01 Nutricionista;
-01 Assistente Social;
- Equipe de Gineco-Obstetras, Enfermeiros e Auxiliares de Enfermagem que integram a Equipe de
Urgência de Ginecologia e Obstetrícia
-Demais profissionais das Unidades de Apoio ao Cuidado.
6.2 Tipos de Parto
Gráfico 20.
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema Gráfico 21.
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/NTI- Famema
44 30 30 30 35
25 38
22 25 38
28 32
47 58 54
69
44 57
64 51
44 49 58 61
91 88 84 99
79 82
102
73 69
87 86 93
-
20
40
60
80
100
120
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Nº
de
NV
Nascidos vivos segundo tipo de parto Unidade de Produção da Obstetrícia HC-UMI, referentes ao período de janeiro de 2011 a dezembro de 2011
Vaginal Cesário Total
47
58 54
69
44
57 64
51 44
49 58 61
-
20
40
60
80
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
%
Taxa de partos cesários da Unidade de Produção de Obstetrícia HC-UMI, referentes ao período de janeiro de 2011 a dezembro de 2011
Taxa cesária Linear (Taxa cesária)
A elevada taxa de cesárea observada (63,5%) relaciona-se ao grande número de gestações
com intercorrências atendidas no serviço, devido a sua referência enquanto cuidado à gestação de
alto risco. Mas a Equipe da Obstetrícia precisa estabelecer uma meta a ser alcançada que varie de 30
a 35%.
6.3 Atenção Ginecológica
A Unidade de Ginecologia é composta por 14 leitos, dispostos dois leitos em cada quarto,
uma sala de procedimentos, um posto de enfermagem, uma rouparia e a sala social onde pacientes
podem assistir televisão e um expurgo.
6.3.1 Equipe da Ginecologia
-01 Médico Obstetra;
-01 Enfermeira Gerente;
-05 Enfermeiras Assistenciais;
-11 Auxiliares de Enfermagem
-Demais profissionais da Unidade de Apoio ao Cuidado.
7 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
7.1 Equipe da Vigilância Epidemiológica Unidade Materno Infantil
Este serviço é realizado por uma equipe de profissionais relacionados a seguir.
_ 1 auxiliar de enfermagem (40 hs/sem)
_ 1 médica ( 20hs/sem) – HC I e HC II
7.1.1 Produção
Abaixo seguem as tabelas que quantificam a produção do Serviço.
Tipo Número %
Acidente biológico 3 0,06
Acidente com animais
(raivosos)
158 3,06
Acidente com animais
peçonhentos
15 0,29
Acidente de trabalho grave 0 0,00
AIDS 1 0,02
AIDS Gestante 7 0,14
Complicação vacinal 0 0,00
Coqueluche 27 0,52
Dengue 4 0,08
Difteria 0 0,00
DST 78 1,51
Febre amarela 0 0,00
Febre maculosa 2 0,04
H1N1 0 0,00
Hanseníase 0 0,00
Hepatite B/C 0 0,00
Hepatite A 0 0,00
Intoxicação exógena 161 3,12
Leishmaniose C mucosa 0 0,00
Leishmaniose viceral 16 0,31
Leptospirose 2 0,04
Malária 1 0,02
Meningite 22 0,43
Meningo TB 0 0,00
Paralisia flácida 0 0,00
Tuberculose 3 0,06
Violecia doméstica, sexual e
interpessoal
46 0,89
Surto 0 0,00
Outras 0 0,00
Hantavirus 1 0,02
Febre tifóide 0 0,00
Acidente de trabalho leve 0 0,00
Caxumba 14 0,27
Conjutivite 4431 85,76
Intoxicação alimentar 0 0,00
Suspeito de dengue 0 0,00
Varicela 175 3,39
Total 5167 100
Tipo Número %
Hepatite B 1965 77,95
Dupla Adulto 134 5,32
Vacina Anti Rábica 271 10,75
Soro Anti Rábico 113 4,48
Imunoglobulina para Hepatite
B
27 1,07
Soro Anti Escorpiônico 1 0,04
Imunoglobulina para Varicela 7 0,28
Soro Anri Crotalico 1 0,04
Soro Antitetânico 1 0,04
Pneumococo 1 0,04
Total 2521
7.2 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar
O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) é responsável pelas atividades de vigilância
epidemiológica das infecções hospitalares, realizadas através da busca ativa em todos os pacientes internados
que são submetidos a procedimentos de risco como: sondagem vesical de demora (SVD), cateter venoso
central (CVC), ventilação mecânica (VM) e cirurgias, como também todas as infecções de recém-nascidos
internados na UTI neonatal e todas as infecções de crianças internadas na UTI pediátrica.
Gráfico 22.
Fonte: SCIH
Chama a atenção na análise dos gráficos 22 e 23 o aumento significativo observado nos
meses de março e outubro para a taxa verificada em cirurgias limpas de 16 e14,2% respectivamente,
para as cirurgias ginecológicas e acima da média observada nas cirurgias não limpas.
Gráfico 23.
Fonte: SCIH
0 0 0
3,1
0 0 0 0
8,3
2,7
0
4
0 0 0
16
0 0 0 0
14,2
0 0 00
2
4
6
8
10
12
14
16
18
jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12
%
Taxa de Infecção de Cirurgias Ginecológicas Limpas e Não Limpas HC-UMI - referentes ao
período de janeiro de 2011 a dezembro de 2011
Taxa global de cir.não limpa que não infectou Taxa global de cir.limpa que infectou
4,4
0
9,4
1,42,5
3,7
0
2
0
11
5,2
3,2
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00
2
4
6
8
10
12
jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12
%
Taxa de Infecção de Cirurgias Obstétricas Limpas e Não Limpas HC- UMI- referentes
ao período de janeiro de 2011 a dezembro de 2011.
Taxa global de cir.não limpa que não infectou Taxa global de cir.limpa que infectou
Gráfico 24.
Fonte: SCIH
A taxa global da UP em Terapia Intensiva Neonatal apresenta uma tendência linear em torno
de 20% ao longo do ano, apresentando um pico em dezembro, 36,8%.
Gráfico 25.
Fonte: SCIH
O gráfico 25 apresenta a taxa global de infecção hospitalar da UP em Terapia Intensiva Infantil
com uma tendência ascendente no período porem com uma grande variação nos diferentes meses
analisados. Taxas globais nem sempre refletem com precisão a realidade dos fatos e neste caso é
necessário análise das causas para uma melhor avaliação.
13,7 18,7
32
14,2
25 27,7
5
26,6
14,2
5,8
16,1
36,8
0
10
20
30
40
%
Taxa global de Infecção Hospitalar da UTI -Neonatal HC-UMI - referentes ao período de janeiro de 2011 a dezembro de 2011
Taxa global Linear (Taxa global)
10
25
7 6
25
9 9
60
18
62 70
27,2
0
10
20
30
40
50
60
70
80
jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12
%
Taxa Global De Infecção Hospitalar da UTI Pediátrica HC-UMI - referentes ao período de janeiro de 2011 a dezembro de 2011
Taxa global Linear (Taxa global)
8 ATIVIDADES TÉCNICAS DE APOIO AO CUIDADO
8.1 Núcleo de Acolhimento
O Núcleo de Acolhimento tem como missão acolher as pessoas contribuindo com o cuidado,
de acordo com suas necessidades, interagindo com as diversas áreas da saúde. O Núcleo de
Acolhimento desenvolve suas atividades focadas nos seguintes valores: Educação; Respeito; Ética;
Valorização das Pessoas; Gentileza; Comprometimento; Responsabilidade; Empatia; Compaixão;
Dedicação; Paciência e Responsabilidade Social.
A Visão do Núcleo de Acolhimento é de prestar atendimento de excelência visando o bem estar das
pessoas, com incorporação tecnológica, sendo reconhecido pelo trabalho desenvolvido de forma
sustentável.
O Núcleo de Acolhimento conta atualmente com um total de 99 colaboradores, além de 10
legionários que oferecem apoio às diversas recepções e serviços. A estrutura organizacional é
formada por um coordenador e quatro assistentes administrativos V.
As atividades de inovação são:
1. Planejamento Estratégico com a participação de toda a equipe, iniciado em 10/06/2011 com
16 reuniões semanais realizadas até outubro de 2011. Foi definido: Missão; Visão; Valores;
Forças; Fraquezas; Ameaças; Oportunidades; Objetivos Estratégicos do Núcleo de
Acolhimento.
2. Reestruturação do sistema de agendamento, com a eliminação da demanda anual e a
alteração da abertura de vagas antes anual para trimestral, com o objetivo de melhoria na
utilização das vagas e possibilidade de avaliar trimestralmente e intervir, visando à melhoria
do processo.
3. Redução/eliminação da regulação interna de vagas de casos novos, transferindo para a DRS-
IX as consultas especializadas de casos novos oferecidos pelo Complexo Assistencial a fim
de garantir um atendimento integral, humanizado e equânime.
4. Criação da “Previsão de Município” e da “Demanda” das consultas e exames no sistema
hospitalar com objetivo de retomar o processo de agendamento através de correspondência,
eliminando filas na abertura dos agendamentos trimestrais.
5. Proposta de Reorganização do Sistema de Agendamento de Vagas de Retorno com o
objetivo de aumentar a resolutividade do cuidado aos pacientes referenciados aos
Ambulatórios do Complexo Assistencial da Famema. Apresentada em reunião na DRS-IX,
está em fase de análise.
6. Organização e realização do “Acolhimento de Estudantes da 3ª série de Medicina e
Enfermagem nos Hospitais e Hemocentro” - 31 de janeiro a 04 de fevereiro de 2011, em
parceria com a UPP3.
7. Elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI de todas as unidades do
complexo assistencial com o objetivo de apresentar as demandas e necessidades de estrutura
física, equipamentos e materiais do Núcleo de Acolhimento, em março de 2011.
8. Elaboração da Proposta de Recomposição da Força de Trabalho do Núcleo de Acolhimento,
em maio de 2011.
9. Elaboração da Proposta de Readequação Fluxo dos Prontuários no Complexo Assistencial
da Famema, em parceria com o SPP e demais áreas envolvidas.
10. Elaboração e apresentação da Proposta de Readequação da Avaliação da Satisfação dos
Usuários no Complexo Assistencial da Famema, com a finalidade de melhoria dos serviços
prestados de forma contínua e constante, visando à satisfação do usuário. Atualmente em
fase de implantação.
11. Elaboração da rotina de assinatura do Termo de Responsabilidade dos pacientes internados
no HCI, em parceria com a Enfermagem e Serviço Social.
12. Elaboração e apresentação da proposta de atualização dos leitos hospitalares, solicitado pela
Superintendência.
13. Elaboração e apresentação da Proposta da “Campanha do Silêncio” aos diretores e
assistentes na reunião do colegiado gestor em setembro de 2011, em parceria com outras
áreas.
14. Desenvolvimento do módulo de Medicação Especial – LME no Sistema Hospitalar e
implantação no ambulatório Mário Covas, em parceria com o NTI.
15. Elaboração e gerenciamento do processo de aquisição de uniforme para os colaboradores do
Núcleo de Acolhimento.
16. Revisão do processo de trabalho de Medicação Especial no ambulatório de especialidades
“Gov. Mário Covas”, descrição das atividades, e atribuições do cargo de recepcionista e
legionário.
17. Serviço de Ouvidoria que acolhe manifestantes por telefone, e-mail ou pessoalmente, busca
soluções com as partes envolvidas e quando necessário faz o devido encaminhamento às
soluções, sendo que em cada manifestação é aberto um processo, onde todos os
procedimentos são registrados em um sistema informatizado, desde a entrada até sua
conclusão. As manifestações são encaminhadas à Superintendência, para ciência e/ou
providências, servindo como um importante instrumento de gestão. No período foram
acolhidas 502 manifestações.
18. Elaboração e implantação do Sistema Informatizado da Ouvidoria em parceria com o NTI e
Superintendência.
19. Gerenciamento dos Processos do LME e do Sistema de Controle dos Processos de LME: no
ambulatório Clínico/Cirúrgico 6.937 processos enviados, no ambulatório de Pediatria 432
processos enviados, no ambulatório de ginecologia 60 processos enviados, no ambulatório
de Saúde Mental 600 processos enviados e no CAPS-AD 20 processos enviados de LME.
20. Gerenciamento das demandas de exames de eletroneuromiografia. Agendamento, orientação
ao paciente e providencia de transporte para a realização do exame no HRA. De outubro de
2010 a junho de 2011 foram agendados 23 exames.
21. Gerenciamento e distribuição das vagas de exames de Ressonância Magnética.
22. Gerenciamento da digitação e liberação de laudos dos exames do Serviço de Imagem
visando cumprir os prazos estabelecidos institucionalmente.
23. Gerenciamento do sistema Reg Net - conferência das internações, transferências, saídas e
reoperações com o sistema hospitalar. Realização de internações domiciliares PROIID.
24. Sistema de Informação e Encaminhamento para a “Vacinação contra o Pneumococo a
pacientes que saem de alta com mais de 60 anos”, em parceria com as Vigilâncias
Epidemiológicas da Famema e das Secretarias Municipal e Estadual da Saúde. Envio de
relatório mensal para as Secretarias Municipal e Estadual da Saúde.
25. Gerenciamento das vagas oferecidas para a Secretaria Estadual de Saúde – DRS-IX: envio
mensal das vagas para consultas e exames; recebimento diário dos pacientes agendados;
agendamentos extras e específicos.
26. Gerenciamento de recursos humanos do Núcleo de Acolhimento: escala mensal de folgas;
escala anual de férias; relatório quinzenal de controle de frequência; cobertura de
afastamentos e licenças de saúde.
27. Gerenciamento e manutenção do Sistema de Banco de Horas, que tem como objetivo
gerenciar as horas excedentes trabalhadas, bem como as horas de descanso concedidas aos
colaboradores.
28. Emissão de FAA – Ficha de Atendimento Ambulatorial e APAC solicitadas pela Diretoria do
HCI.
29. Gerenciamento do Serviço de Acidente de Trabalho através das CATs – Comunicação de
Acidente de Trabalho. No período foram recebidas 666 CATs e enviadas 660 CATs.
30. Cadastramento do Cartão Nacional de Saúde – CNS na Famema, que compreende na:
consulta à base de dados, via internet; emissão do CNS; inclusão no sistema CADSUS dos
usuários; e envio ao DATASUS, conforme norma do Ministério da Saúde. O sistema foi
habilitado para todas as recepções a partir de agosto de 2011 e orientado que a partir de
Janeiro de 2012, não será permitido atendimento sem o mesmo.
31. Recadastramento Anual dos Colaboradores do Núcleo de Acolhimento pertencentes à
Autarquia no Sistema do Governo do Estado de São Paulo – via Internet.
32. Realização de reuniões periódicas nos diversos ambulatórios e serviços para passar
informações aos colaboradores das reuniões com a Diretoria e para levantar problemas,
revisar processos de trabalho, propor e implantar soluções.
33. Realização de 10 (dez) reuniões no período da coordenação do Núcleo de Acolhimento com
o objetivo de passar informações gerais, apresentar problemas e discutir propostas de
soluções, sendo um instrumento de avaliação da área.
34. Realização de Reunião com a equipe do Serviço de Imagem do HMI para revisão do
processo de trabalho com objetivo de melhoria no atendimento prestado.
35. Realização de reunião com os escriturários que atuam na coordenação para redistribuição
das atividades, avaliação dos processos e elaboração dos manuais de procedimentos
operacionais.
36. Reunião de Avaliação do Sistema Hospitalar com o NTI, apresentação de novas funções,
discussão sobre problemas apresentados, e demandas solicitadas.
37. Realização de 11 (onze) reuniões na unidade ambulatorial Mário Covas referente a:
programação das aberturas de vagas trimestrais; revisão de processos de trabalho; discussão
sobre o perfil ideal de atendimento; e avaliação das atividades desenvolvidas. Envolvimento
das recepções do Método Gráfico, Clínica/Cirúrgica, Imagem, Otorrinolaringologia e
Ortopedia.
38. Realização de 5 (cinco) treinamentos de “Acolhimento aos Novos Colaboradores” na
admissão dos 17 colaboradores em caráter de reposição.
39. Avaliação e acompanhamento dos serviços de urgência/emergência e internação através dos
livros de plantão.
40. Avaliação dos colaboradores no período de experiência, através de instrumento próprio da
área de “Avaliação de Competência do Colaborador no Período de Experiência”. Atividade
realizada pelos responsáveis pelas unidades e coordenação do Núcleo de Acolhimento.
Foram realizadas 45 avaliações, sendo 15 colaboradores no período.
41. Informatização do “recibo de pagamento”, “recibo caução” e “vale refeição” no sistema
hospitalar, treinamento e orientação aos colaboradores para emissão dos mesmos, via
sistema.
42. Implantação do sistema UnimedNet (solicitação de consultas na Urgência/Emergência da
Unimed, via internet), habilitação para utilização do sistema pelos colaboradores,
treinamento e orientações a partir de agosto de 2011.
43. Implantação do processo de descarte de impressos e documentos institucionais para
descaracterização, segundo Ordem de Serviço da Superintendência nº 01/2011.
44. Solicitação da padronização dos materiais utilizados nas recepções e serviços do Núcleo de
Acolhimento junto à Comissão de Padronização.
45. Organização e participação na realização da III Festa Criança Feliz no Ambulatório de
Pediatria do Hospital Materno Infantil, no dia 06/10/2011 para aproximadamente 200
pessoas, em comemoração ao “Dia das Crianças” com entrega de presentes, brincadeiras,
sorteios, servindo lanches, doces e refrigerantes, com apoio da Direção Técnica e abertura
do Diretor Geral, Dr. José Augusto Alves Ottaiano.
46. Realização de 4 (quatro) reuniões com a recepção da Oncoclínica para rever o processo de
trabalho, conflitos com a equipe, fluxo de prontuário, dificuldades da recepção e arquivo,
atendimento por convênios.
47. Realização de reunião da equipe com a Superintendência em julho 2011 onde foi
apresentada as dificuldades para realização do trabalho: salário; insalubridade; falta de
material; diferenças institucionais. Participação de 26 colaboradores.
48. Treinamento para os profissionais médicos do HCII no sistema Cross – Regnet de Urgência
para solicitação de internação através do sistema.
49. Treinamento para os colaboradores da recepção da internação referente ao direito à refeição
para acompanhantes dos pacientes internados (Convênios), menores de 18 anos e acima de
60 anos.
50. Treinamento para os colaboradores da recepção de internação referente à mudança do
sistema Regnet para Cross (Central de Regulação de Ofertas de Sistema de Saúde) a partir
de novembro de 2010.
51. Revisão e adequação do sistema hospitalar - modulo internação para impressão com dados
do paciente no impresso de “Solicitação para Doador de Sangue”, em 15/12/2010.
52. Treinamento, revisão e atualização dos procedimentos operacionais das recepções da
Hematologia Adulto e Infantil, de acordo com os padrões da ISO.
53. Treinamento e orientação aos colaboradores quanto à necessidade de solicitação dos
documentos dos pacientes, principalmente do CPF, RG e CNS, exigência do Ministério de
Saúde, incluindo os mesmos nos cadastros dos pacientes (SUS e Convênios) e recibos
Caução e Pagamentos.
54. Treinamento e orientação aos colaboradores da Urgência e Emergência, referente à
impressão de FAA para Convênios e extinção do preenchimento de 3 (três) vias de SADT,
permanecendo somente o preenchimento de uma via, em janeiro de 2011.
55. Treinamento e orientação aos colaboradores quanto à informatização na devolução de
prontuários para o arquivo, por todas as recepções e serviços que utilizam prontuários, a
partir de março de 2011.
56. Treinamento e orientação aos colaboradores quanto à identificação do paciente como
tabagista e sua autorização para abordagem e intervenção terapêutica conforme protocolo
institucional do Tabagismo constante no Termo de Responsabilidade. A partir do junho de
2011.
57. Treinamento e orientação sobre a rotina referente à assinatura do Termo de
Responsabilidade.
58. Treinamento e orientação sobre a atualização da “Rotina para Notificação Interna de Óbito
do HCI”.
59. Divulgação e orientação aos colaboradores quanto a priorização do atendimento de
funcionários e alunos no serviço de atendimento da Urgência/Emergência a partir de
09/03/2011 referente a Circular da Superintendência de número 007/2011.
60. Orientação aos colaboradores sobre as mudanças no sistema de agendamento de consultas e
exames trimestral e eliminação da demanda para o ano de 2011.
61. Orientação aos colaboradores sobre as mudanças no sistema de agendamento de consultas e
exames incluindo a “Previsão de Município” e “Demanda de Consultas e Exames” para o
ano de 2012.
62. Orientação aos colaboradores da recepção da Internação HCI quanto ao agendamento de
consultas pós-alta e encaminhamento das internações quando são canceladas as cirurgias.
63. Orientações aos colaboradores da recepção da Internação HCI quanto ao preenchimento da
Declaração de Óbito – DO.
64. Orientação aos colaboradores das recepções de Urgência/Emergência quanto ao atendimento
pelo convênio Coopus.
65. Orientação aos colaboradores de todas as recepções demandadas pelas manifestações da
Ouvidoria, quanto à postura, comportamento e atitudes na recepção.
66. Orientação aos colaboradores quanto à informação de acidente de trabalho coletada pela
recepção da unidade de urgência/emergência, em parceria com o Serviço de Vigilância
Epidemiológica.
67. Orientação aos colaboradores quanto à proibição da colocação de cartazes, panfletos, avisos,
propagandas, recados, qualquer tipo de papel e documentos nas paredes da instituição,
segundo a Circular Superintendência Nº 004/2011.
68. Orientação aos colaboradores quanto à mudança de instalação da Oficina Terapêutica que
estava alocada próximo do HMI, sendo transferida para HCIII.
69. Orientação aos colaboradores quanto ao Programa de Agendamento de Cirurgias Online.
70. Orientação para os colaboradores do Núcleo de Acolhimento quanto às normas de férias
para escala de fevereiro de 2011 a janeiro de 2012.
71. Participação no Grupo de Atualização dos Leitos Institucionais.
72. Participação na elaboração da “Rotina para Notificação Interna de Óbito do HCI”.
73. Participação da coordenação e das assistentes administrativas nos grupos de Educação
Permanente organizados pela Superintendência e iniciado em agosto de 2011.
74. Participação da equipe no Grupo de Humanização Hospitalar da Famema.
75. Participação nas reuniões de Colegiado dos Hospitais HCI, Hospital Materno Infantil HCII e
HCIII.
76. Participação da coordenação em reuniões da Equipe Técnica junto à Superintendência.
77. Participação da coordenação e assistentes administrativas em reuniões mensais e
extraordinárias da Direção Geral e Técnica.
78. Participação nas reuniões semanais da equipe da Oncoclínica.
79. Participação da equipe no Fórum da Famema.
80. Participação na elaboração do Planejamento Estratégico do HCI.
81. Participação na elaboração do Planejamento Estratégico do Serviço Social.
82. Participação de colaboradores no Curso de Libras organizado pelos estudantes do Curso de
Medicina da Famema. Em 2010 concluíram o 1º Curso de Libras 6 (seis) colaboradores e
atualmente 3 (três) colaboradores estão cursando o 2º Curso de Libras.
Avaliação das Sugestões dos Usuários sobre o Atendimento dos Serviços de Saúde do Complexo
Assistencial da Famema. A tabela apresenta a avaliação do período (01/11/10 à 30/09/11):
Avaliações do Atendimento pelo usuário - nov/2010 a out/2011
HC II
Ambulatório
Enfermagem
35 49,3% 23 32,4% 11 15,5% 2 2,8%
71
Médico
44 60,3% 15 20,5% 7 9,6% 7 9,6%
73
Portaria
31 50,8% 19 31,1% 7 11,5% 4 6,6%
61
Recepcao
45 61,6% 18 24,7% 4 5,5% 6 8,2%
73
Subtotal
155 55,8% 75 27,0% 29 10,4% 19 6,8%
278
Internação
Enfermagem
3 50,0% 1 16,7% 2 33,3% 0,0%
6
Médico
2 40,0% 0,0% 1 20,0% 2 40,0%
5
Portaria
3 60,0% 2 40,0% 0,0% 0,0%
5
Recepcao
4 80,0% 1 20,0% 0,0% 0,0%
5
Subtotal
12 57,1% 4 19,0% 3 14,3% 2 9,5%
21
SADT
Enfermagem
3 42,9% 2 28,6% 1 14,3% 1 14,3%
7
Médico
4 57,1% 2 28,6% 0,0% 1 14,3%
7
Portaria
2 22,2% 5 55,6% 0,0% 2 22,2%
9
Recepcao
2 22,2% 2 22,2% 1 11,1% 4 44,4%
9
Subtotal
11 34,4% 11 34,4% 2 6,3% 8 25,0%
32
Urgência e
Emergência
Enfermagem
6 28,6% 8 38,1% 6 28,6% 1 4,8%
21
Médico
7 33,3% 4 19,0% 4 19,0% 6 28,6%
21
Portaria
9 42,9% 10 47,6% 1 4,8% 1 4,8%
21
Recepcao
9 47,4% 7 36,8% 2 10,5% 1 5,3%
19
Subtotal
31 37,8% 29 35,4% 13 15,9% 9 11,0%
82
Total de itens avaliados
209 50,6% 119 28,8% 47 11,4% 38 9,2%
413
8.2 PSICOLOGIA HOSPITALAR
8.2.1 Atividades desenvolvidas
O Serviço de Psicologia Hospitalar conta com uma Psicóloga contratada por 20 horas
semanais e outra, com carga horária de 40 horas semanais associada ao treinamento em serviço do
curso de aprimoramento.
Tabela 9. Distribuição Percentual dos atendimentos do Serviço de Psicologia Hospitalar segundo
Unidade de Cuidado, HC-UMI, referentes ao período de janeiro de 2011 a dezembro de 2011.
Unidade Número %
Enfermaria Pediatria
Ambulatório de Pediatria 95 3,57
Enfermaria Ginecologia 148 5,56
Maternidade 187 7,02
Enfermaria Obstétrica 671 25,20
Terapia Intensiva Neonatal 10 0,38
Terapia Intensiva Pediátrica 91 3,42
Ambulatório Onco- Ginecologia 47 1,76
Ambulatório Gravidez de Alto-Risco 25 0,94
Ambulatório de Ginecologia 103 3,87
NGA 1286 48,29
Total 2663 100,00
8.3 SERVIÇO SOCIAL
Trabalhamos sob quatro eixos de atuação, nos quais harmonizaremos as ações desenvolvidas
durante o período janeiro de 2011 a dezembro de 2011, são eles:
8.3.1 Atendimento direto aos usuários por meio de:
Ações socioassistênciais:
- Atuação nos casos de óbito (acolhimento, apoio e orientações [direitos e seguros sociais])
- Avaliação social para preenchimento de formulário para prótese e órtese
- Contatos Institucionais/Intersetoriais
- Convocação familiar pelo assistente social
- Declaração de comparecimento
- Discussão de casos
- Guia de referência
- Plantão: Orientações diversas
Orientação familiar
Realização de atendimento individual
Solicitação de relatório médico
Solicitação de transporte social e alta hospitalar
Solicitação de transporte administrativo
- Visita aos leitos
- Reuniões
Ações de articulação interdisciplinar:
- Participação nas reuniões da Equipe Multiprofissional da Pediatria;
- Participação em Ambulatório de Pediatria nos atendimentos às crianças com necessidades
especiais, compondo equipe multiprofissional;
- Discussões de casos com as equipes das unidades de produção do cuidado que compreendem
esse contexto hospitalar.
Ações socioeducativas:
Projeto “Gravidez de Alto Risco”, visando proporcionar às pacientes e acompanhantes:
informação, orientação e acompanhamento do pré-natal pela equipe bem como o incentivo ao
aleitamento materno, através de reuniões semanais no Ambulatório. Durante esse período foram
realizadas 39 reuniões com 1266 participantes.
Resultados obtidos: diminuição de ansiedade, angústia e medo; ambiente de espera mais
tranqüilo com relação à consulta conhecendo a rotina do ambulatório e a equipe envolvida;
melhor entrosamento entre paciente – família e equipe; baixo índice de reclamação quanto ao
atendimento; diminuição de alta revelia quando da necessidade da internação; reconhecimento
do projeto pela equipe. Ainda, atuação nos problemas de ordem emocional, psicossocial,
familiar e financeira identificados, buscando colaboração da equipe para a solução dos mesmos.
Projeto “Atendimento social à pacientes da Onco-ginecologia”, buscando oferecer um
atendimento acolhedor às pacientes e acompanhantes por meio de orientações e informações
advindas de reuniões semanais. Durante o período, 41 reuniões foram realizadas com a
participação de 1479 pacientes e acompanhantes.
Resultados obtidos: ambiente de espera mais tranqüilo, tendo conhecimento da rotina
ambulatorial e equipe envolvida; diminuição da angústia, medo e ansiedade, melhora da
autoestima, “o gostar de mim” e “o cuidar de mim” são falas verbalizadas pela maioria das
pacientes disposta a enfrentar a realidade que lhe aguardam; baixo índice de reclamação das
pacientes e acompanhantes relacionados à demora; atendimento humanizado pela equipe do
diagnóstico ao tratamento do câncer. Por se tratar de uma doença de difícil aceitação por parte
das pacientes e familiares devido as seqüelas como: quadrantectomia, mastectomia,
histerectomia, entre outras, busca-se não se falar em doenças no aguardo da consulta. Ainda,
identificação e atuação nos problemas que possam interferir no tratamento, com colaboração da
equipe para solução dos mesmos.
Grupo de Artesanato, criado em agosto de 2011, essa atividade ofertada às pacientes e
acompanhantes das unidades de produção do cuidado ginecológico e obstétrico bem como às
mães que permanecem em aleitamento materno inseridas no quarto, visa à educação e promoção
da saúde por meio de orientações junto a trabalhos manuais. Através das atividades as pacientes
socializam seus sentimentos e habilidades e alcançam o auto cuidado. Por meio desta, há ainda
o fortalecimento do vínculo entre a equipe profissional e o paciente.
É organizado pelo Serviço Social e por duas Auxiliares de Enfermagem, que se responsabilizam
pelos convites, busca de materiais através de doações e reciclagem e ensino das técnicas do
artesanato. Durante o período, 04 reuniões foram realizadas.
Resultados obtidos: diminuição da ansiedade por meio do entretenimento; redução da
ociosidade; baixo índice de alta revelia, melhora na auto estima e cuidado; identificação de
outras necessidades de saúde e intervenção sobre essas.
8.3.2 Mobilização, participação e controle social
- Participação nas reuniões mensais da Rede Mulher Marília – DDM;
- Participação na Conferência Regional de Políticas das Mulheres;
- Participação na reunião do Conselho Municipal de Saúde – COMUS.
8.3.3 Investigação, planejamento e gestão
- Participação nas reuniões mensais de Colegiado do HMI;
- Participação quinzenal nas reuniões para complementação do Planejamento Estratégico do
Serviço Social;
- Participação no Fórum Institucional 2011 “Conviver é preciso”;
- Criação de um espaço aos profissionais do setor para discussão de casos, sistematização e
planejamento de ações – Educação Permanente (EP) e Reunião de equipe do Serviço Social.
8.3.4 Assessoria, qualificação e formação profissional
- Participação mensal nas reuniões com coordenação da Residência Integrada Multiprofissional;
- Participação nas reuniões semanais de Preceptoria de Campo dos RIMS;
- Participação em cursos da Iniciativa Amigo da Criança – IHAC (como participante e/ou
apoiadora);
- Participação no Seminário “Violência Intra-familiar”;
- Participação no curso de Educação Previdenciária;
8.3.5 MUDANÇA NO QUADRO DE EQUIPE DE PROFISSIONAIS
- Inserção de 01 Assistente Social no horário das 13h às 19h.
- Inserção da Assistente Social Residente – Residência Integrada Multiprofissional em Saúde
2010 em plantões às quartas-feiras das 18h às 24h.
- A partir de Fevereiro, inserção da Assistente Social Residente – Residência Integrada
Multiprofissional em Saúde 2010 em período integral;
- Inserção da Assistente Social Residente – Residência Integrada Multiprofissional em Saúde
2011 em plantões às terças-feiras das 18h às 24h.
- A partir de Agosto, inserção da Assistente Social Residente – Residência Integrada
Multiprofissional em Saúde 2011 em período integral.
8.3.6 AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO
- Aquisição de uma mesa para computador através de doação do NGA (antigo Postão);
- Aquisição de um DVD através de doação das Lojas Colombo;
8.3.7 MUDANÇA DE ESTRUTURA FÍSICA
- Conquista de espaço para armazenar e organizar as doações de roupas e sapatos entregues aos
usuários que necessitam.
8.3.8 ATIVIDADES DE COMEMORAÇÃO E DE AÇÕES SÓCIO-CULTURAIS
No mês de março - Realizamos homenagem ao Dia da Mulher, entregamos mensagens e botões
de rosas na unidade de produção do cuidado ginecológico e obstétrico e nos ambulatórios de
ginecologia e pediatria, apresentação do Coral e Contadores de História.
No mês de maio – Realizamos atividades em comemoração ao Dia das Mães, oferecendo café
da manhã nos ambulatórios de Pediatria e Ginecologia e entrega de mimos. Na unidade de
produção do cuidado pediátrico foram entregues as mães acompanhantes presentes.
No mês de agosto – Realizamos atividades sócio-educativas e culturais junto à equipe da
Iniciativa Hospital Amigo da Criança – IHAC, onde contamos com a parceria da empresa H&K,
Contadores de História e estudantes de enfermagem.
No mês de outubro – Participamos da organização e realização da II Festa Criança Feliz do
ambulatório de pediatria.
Relatório estatístico das atividades desenvolvidas no período de novembro de 2010 a
outubro de 2011.
Ações Quantidade
Plantão:
Orientações diversas .............................................................
Orientações familiar ..............................................................
Encaminhamentos ................................................................
Encaminhamentos para o CREAS
Solicitação de transporte social .............................................
Solicitação de transporte administrativo ...............................
Emissão de declaração de comparecimento (exames e/ou consultas
médicas ..................................................................
246
88
03
05
2955
220
622
Realização de atendimento individual:
acolhimento
entrevista
avaliação socioeconômica
orientações
encaminhamentos
evolução em prontuário
assistência imediata (doações)
402
Atendimento para classificação de risco 10
Realização de atendimento familiar:
acolhimento
entrevista
orientações
encaminhamentos
evolução em prontuário
78
Preenchimento de Autorização de Cirurgia 58
Visita aos leitos 678
Solicitação de relatório médico 124
Preenchimento de formulários para prótese e órteses 20
Discussões de casos 266
Alta Social
acolhimento
contatos institucionais/ intersetoriais
20
Atuação nos casos de óbito:
acolhimento
apoio
orientações (direitos e seguros sociais)
92
Contatos institucionais/intersetoriais 387
Guia de referência 11
FAA emitidas 552
Convocação de família 363
Grupos (dimensão educativa): Ambulatório de Gravidez de Alto Risco
Ambulatório de Oncogineco
Artesanato
84
Reuniões 104
Eventos 13
8.4 UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
8.4.1 Mudança da Estrutura Física:
Reapresentação do Projeto de Reforma – Área Física da Unidade de Alimentação e
Nutrição, para incorporar área física do Lactário no andar térreo.
8.4.2 Grupos de Trabalho
Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional Enteral e Parenteral.
Grupo de Gastrostomia.
Comissão Iniciativa Hospital amigo da Criança
IHAC - Participou como facilitadora na capacitação dos funcionários na Unidade
Materno Infantil do Hospital das Clínicas (HCII).
8.4.3 Relatório de Produção - Dados Estatísticos
Tabela10. Refeições servidas segundo tipo de dieta. Unidade de Alimentação e Nutrição. HMI,
Novembro de 2010 à Outubro 2011
Tipo de Dieta Número %
Dieta Geral - Adulto 49.552 18
Dieta Especial - Adulto 20.776 8
Dieta Geral - Infantil 24.986 9
Dieta Especial - Infantil 15.216 6
Funcionários 84.182 31
Acompanhantes 77.715 29
TOTAL 272.427 100,00
Mamadeiras 10.055
Dieta Enteral Adulto 15.814
Dieta Enteral Infantil 60.651 Fonte: UAN/Hospital das Clínicas
Número de Atendimentos Ambulatoriais: 177 / Ano
Número de Orientações de Alta: 144/Ano
Avaliações Nutricionais: 571 / Ano
Resultado Plano de Metas da UAN
METAS Resultado
1. Prestar aos clientes internados assistência
nutricional de qualidade e atendimento excelente.
Ótimo – 91,7%
Aceitável ou Bom – 8,3%
2. Avaliar o Estado Nutricional à pacientes na
internação (conforme protocolo). Bom – 02/dia
3. Assegurar o controle de qualidade das fórmulas
Lácteas e Enterais.
86% Laudos Negativados
14% Laudos Positivados
4. Assegurar o controle de qualidade higiênico
sanitária de utensílios e equipamentos. 100% Laudos Negativados
5. Fornecer atendimento e refeições com qualidade aos
usuários do refeitório. Bom - 87%
6. Confecionar cardápios que atendam as preferências
da maioria dos usuários do refeitório.
Apuração do Resto/Ingesta
Ótimo – 8 g/bandejas
7. Assegurar Atendimento Nutricional Ambulatorial de
qualidade. Não avaliado
8. Oportunizar informação e supervisão do
funcionamento da equipe, através de reuniões
períodicas.
Ótimo: 1 reunião mensal com
cada equipe.
9. Oportunizar reciclagem Anual dos colaboradores.
Ótimo: Proposta de
capacitação (treinamento
relampago) educação
continuada
10. Promover discussões técnico – científica visando
uniformidade de condutas e atualização da equipe
nutricionistas.
Ótimo: 04 reuniões mensais
Solicitações de Aulas e Cursos - Total de 04
Instituição: 100%
8.4.4 Atividades de Melhoria/Incremento
Elaboração/Atualização de nova proposta de cardápios
Atualização de Impressos Clínicos
Elaboração de impresso de Avaliação Nutricional do grupo de Gastrostomia
Finalização da Atualização do Manual de Dietas Hospitalares da Unidade de Alimentação e
Nutrição do Hospital das Clínicas, com lançamento em 2012.
Aprimoramento FUNDAP na área de Nutrição Clínica.
Residência Integrada Multiprofissional em Saúde, na área de nutrição materno-infantil.
Preceptoria de Núcleo da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde área de Nutrição.
8.4.5 Capacitação Técnica Anual
Público alvo – Funcionários UAN HC I, HC II, HCIII, Hemocentro e CCI.
Início: 02/08/2011 Término: 06/11/2011
O programa deste ano fundamentou-se em uma abordagem pedagógica adequada á clientela, seus
horários, cujo conhecimento acumulado e a experiência adquirida, tanto pessoal como profissional
foram considerados elementos ativos do processo de ensino-aprendizagem.
O material instrucional utilizado compõe-se de informações repetitivas, exposições dialogadas,
compactas, com duas inserções diárias, de no máximo 30 minutos, (manhã e tarde) abordando o
funcionário no local de trabalho, no momento de sua prática.
Temas Técnicos:
Dietas Hospitalares
o Sem Resíduo
Dietas Hospitalares
o IRC
Dietas Hospitalares
o Hepatopata
Biosegurança Alimentar
Dietas Hospitalares
o Apresentação e utilização de módulos
Temperatura de Segurança Quente / Frio
Armazenamento e Recebimento de Gêneros
Facilitadores: Nutricionistas Alair, Karen, Karla, Lívia, Marise, Mércia, Maria Rita e Tereza.
Atividades de ensino
Participação em Cursos/Congressos: 05
Reunião Clínica semanal com apresentação de artigos científicos e casos clínicos, visando
atualização e uniformidade de condutas da equipe de Nutrição.
Nutricionista participando em Pós-Graduação em Nutrição Clinica Funcional
Programa de aula por ciclo:
Módulo 1 Cicatrização; Terapia Nutricional Ulcera de Pressão
Módulo 2 Fibras Alimentares e Frutooligossacarideos
Programa de atualização em Nutrição ETERNU – Baxter de Nutrição Parenteral
8.5 SERVIÇO DE FISIOTERAPIA
ESTRUTURA FÍSICA
Há se destacar que a gerência do serviço de fisioterapia, está locada no HCII, sendo
desenvolvida pela fisioterapeuta Mara Cerântola, que compõe a equipe, junto com os 05
fisioterapeutas.
A nova sala da gerência está localizada na área administrativa inaugurada recentemente, no
primeiro andar do HC II, sendo a referência para os colaboradores da fisioterapia, e para os
profissionais do complexo.
Deve-se mencionar a contribuição da residente do Programa Multiprofissional Materno
Infantil, que se encontra desenvolvendo atividades no HC II, em uma rotatividade que permite
acompanhar os fisioterapeutas locados nesta Unidade.
EQUIPE DE PROFISSIONAIS
Atualmente o serviço de fisioterapia do HCII, funciona ininterruptamente por 12 horas/dia
de segunda a sexta feira, no período da manhã e período da tarde, da seguinte forma:
NO PERÍODO DA MANHÃ
O HC II, conta com 03 fisioterapeutas de 06 horas/dia, com horário de entrada das 07:00 hs
às 13:00 hs, que estão distribuídos em conformidade ao abaixo descrito:
1.a) 01 fisioterapeuta na UTI Neonatal, Unidade de Cuidados Intermediários e Berçário
1.b) 01 fisioterapeuta na UTI Pediátrica.
1.c) 01 fisioterapeuta na enfermaria da Pediatria
Os locais supra referidos concentram-se alta demanda de atendimentos.
Finalizando os atendimentos nos setores mencionados os fisioterapeutas apóiam outras
enfermarias: Um fisioterapeuta apóia o atendimento na ala Particular e os outros dois apóiam o
atendimento ao Pronto Socorro, Ginecologia e Maternidade.
NO PERÍODO DA TARDE
O período da tarde conta com mais 02 fisioterapeutas de 06 horas/dia, com horários de
entrada: um com entrada as 12:00 horas e saída às 18:00 horas, de segunda a sexta feira e outro com
horário de entrada das 13:00 e saída as 19:00 hs
Estes colaboradores atendem os internados que ainda não foram atendidos e também fazem os re
atendimentos, quando necessários mais de um atendimento/dia.
GRUPOS DE TRABALHOS
A) Continua ocorrendo no HCII, as reuniões programadas da equipe de Pediatria, havendo a
participação de uma fisioterapeuta, que contribui nas atividades assistenciais da enfermaria
pediátrica. As reuniões acontecem todas as terças feiras, às 10:30 hs e conta com a presença de toda
equipe multi e interdisciplinar da Pediatria.
B) Como grupo de trabalho no HCII, está havendo a participação de um fisioterapeuta, nas reuniões
da Comissão de óbito Neonatal, que acontecem em todas as últimas quintas feiras do mês ás 10:00.
C) Torna-se relevante explicitar as reuniões (gestão colegiada) com todo, com toda a equipe de
fisioterapeutas, presidida pelo enfermeiro Luís Carlos de Paula e Silva e contando com a
participação das enfermeiras: Vanessa Baliego de Andrade Barbosa e Juliana Vernasque, sobre
“PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO”, do serviço de fisioterapia, com o objetivo de criar um
mecanismo de projeção da fisioterapia dentro do complexo Famema.
As reuniões vêm ocorrendo ás sextas feiras de 15 em 15 dias, e até o momento já aconteceram 12
encontros, sendo que o primeiro deles data de 13 de maio de 2011.
Os trabalhos até a presente data resultaram:
MISSÃO: Promover o cuidado fisioterapeutico dos usuários, atendendo as necessidades de
saúde, com ações integradas a equipe multidisciplinar, e produzir atividades de ensino
aprendizagem.
VISÃO: Ser reconhecido como serviço de referência em fisioterapia, pela excelência,
contribuindo no cuidado integral e na formação de recursos humanos para o SUS.
VALORES: Ética, humanização, Integralidade, autocrítica, coresponsabilização,
valorização profissional, responsabilidade social e sustentabilidade financeira e ambiental.
Passou-se então para o estudo, reflexão e discussão da FOFA
FORÇAS: nome (peso) confiabilidade, reconhecimento de outras areas, facilidade de
dispensa na atualização da área, recursos materiais disponíveis, trabalho multiprofissional,
disponibilidade de ajuda mútua, cumplicidade entre profissionais, respeito entre profissionais,
possibilidade de reunião em equipe, estar inserido em uma Instituição de ensino, qualificação
técnica dos profissionais fisioterapeutas
FRAQUEZAS: número inadequados de fisioterapeutas, falta de autonomia para os
fisioterapeutas definir condutas, falta de continuidade em razão da interrupção dos turnos
principalmente noturnos e finais de semana, dificuldade de comunicação em razão da
descontinuidade do serviço, falta de material e insumos básicos, equipamentos e materiais obsoletos
e desgastados, infra estrutura de apoio inadequado, áreas físicas em condições
inadequadas(climatização, visibilidade, disposição de leitos), falta de coesão do grupo, dificuldades
de trabalhos em equipe, falta de tempo para organização das rotinas, conceitos divergentes, falta de
produção cientifica pelos fisioterapeutas, falta de referências para consultas na biblioteca, falta de
educação continuada e educação permanente, desigualdade salarial.
AMEAÇAS: Aspectos negativos do ambiente que envolve a organização com potencial para
comprometer as vantagens que ela possui; falta de materiais de uso básico, estrutura física
inadequada; desorganização dos serviços de apoio á fisioterapia; falta de treinamento dos
funcionários da central de material na montagem de Kits, falta de controle de fluxo de pessoas;
dificuldade de encaminhamento de pacientes para a rede.
1) RELATÓRIO DE PRODUÇÃO
Em anexo, encontra-se o relatório da produção do período de referência.
-Período Novembro/2010 a Outubro/2011
LEITOS HC II
Mês Pacientes Procedimentos
Novembro 82 852
Dezembro 100 859
Janeiro 92 959
Fevereiro 82 928
Março 118 1.097
Abril 170 1.219
Maio 126 1.230
Junho 102 1.094
Julho 89 977
Agosto 93 949
Setembro 108 1.106
Outubro 72 1.037
TOTAL 1.234 12.307 Fonte:- Serviço de Fisioterapia HC-UMI
NÚMERO DE PACIENTES NO PERÍODO DE REFERÊNCIA: 1.234 PACIENTES
NÚMERO DE PROCEDIMENTOS PERÍODO DE REFERÊNCIA: 12.307 PROCEDIMENTOS
8.6 SERVIÇO DE FARMÁCIA HOSPITALAR
8.6.1 Atividades em Gestão de Processos e Estoque
a. .Distribuição das áreas de atendimento da Farmácia em:
o Dispensação de medicamentos
o Dispensação de insumos hospitalares
o Suprimento/ Recebimento
o Inventários
o Farmacotécnica
Nutrição Parenteral
Laboratório de farmacotécnica
8.6.2 Atividades de Ensino
a. Início das atividades das Residentes de Farmácia do Programa RIMS (02/11 e 08/11)
-Implantação de Atividades de Farmácia Clínica
-Implantação de Atividades de Farmacoeconomia e processos de gestão.
b. Programa de Educação Continuada com auxiliares e técnica de farmácia, com seguintes temas:
-Excelência no atendimento (duração de 08h).
-Noções básicas sobre infecções e como previnir-se (duração de 08h).
-Noções básicas sobre Nutrição Enteral e Parenteral (duração de 08h).
Tabela. Atividades realizadas pelo Serviço de Farmácia HC – UMI, de outubro de 2010 à outubro
de 2011.
Atividades Média
Mensal
Total
anual
Prescrições Médicas Atendidas 3.380 40.560
Requisições de Consumo Hospitalar Atendidas 668 8.016
Formulações de Nutrição Parenteral Pediátrica 56 672
Fornecimento de Medicamentos e Insumos a
Pacientes
Diabetes tipo I
60 720
Fonte: Serviço de Farmácia Hospitalar
8.7 SERVIÇO DE PROCESSAMENTO DE ROUPAS
Atualmente, o Serviço de Processamento de Roupas conta com um quadro funcional de 47
colaboradores, com horário de funcionamento de 2ª à 6ª feira, das 6 às 24 horas e aos sábados,
domingos e feriados, das 6 às 19 horas. O setor de costura funciona de segunda à sexta-feira
das 7:30 às 17 horas. Do total de 47 funcionários, 02 estão fixos na rouparia do HMI e 02
realizam cobertura de folgas, 35 são da Fundação e 12 são da Famar.
Produção do Serviço de Processamento de Roupas no período:
Indicadores Média mensal Total Anual
Roupas Processadas HMI 20.909,08 Kg 250.909
8.8 SERVIÇO DE HIGIENE HOSPITALAR
O Serviço de Higiene Hospitalar tem por objetivo preparar o ambiente para suas atividades e
manter a sua ordem. Existem no Hospital Materno Infantil diversos tipos de limpeza, de acordo com
o processo utilizado e o local a ser higienizado: limpeza diária, limpeza concorrente e limpeza
terminal.
Neste período fomos fiscalizado pela vigilância sanitária que fez pontuações como sugestões de
melhorias e que já conseguimos colocar em prática algumas delas como por exemplo: não fracionar
os produtos de limpeza na hora da distribuição. Mudamos várias descrições para compras de
produtos visando melhoria da qualidade e adequação de alguns materiais como, por exemplo, o
detergente que só utilizamos embalagens de 500ml; a cera, o removedor e outros são fornecidos em
embalagens originais, evitando riscos de acidentes e outros agravos.
Mantivemos a realização de 100% das limpezas terminais diárias e concorrentes das salas
cirúrgicas em conjunto com a enfermagem.
Ajudamos no processo seletivo de funcionários da Higiene para a Instituição e também
participamos das reuniões de colegiado, reuniões de chefias, treinamento com a SCIH, além de
reuniões com funcionários para treinamento e discussões sobre problemas do setor.
Em acordo com a legislação estamos utilizando inventário padronizado de descarte de resíduo
tóxico e resíduo perigoso de medicamento.
Estamos dando destino correto às lâmpadas fluorescentes do Hospital Materno Infantil, evitando
a contaminação do meio ambiente com esse material.
Participamos dos projetos de Sustentabilidade do Serviço de Higiene, sobre descarte correto dos
resíduos dos serviços de saúde, ações de reciclagem e reaproveitamento de óleo comestível usado
para fabricação de sabão. O Serviço também confeccionou banner para o Hospital Materno sobre o
correto descarte dos resíduos de saúde que auxiliará nos treinamentos e atualização de nossos
alunos e funcionários. Desenvolvemos também folderes sobre os resíduos hospitalares e valorização
do profissional de Higiene Hospitalar.
Foi comprado rodos de alumínio de melhor qualidade para todo o hospital, com cabos mais
reforçados e ergonômicos.
Realizado padronização, normatização, acondicionamento, descarte e destinação final correta
das peças anatômicas do centro cirúrgico e centro obstétrico, das placentas e fetos com menos de
500 gramas, 25 cm e 20 semanas gestacionais.
Estamos com a estrutura física condenada pela Vigilância Sanitária da sala de estoque de
material, por ser pouco ventilada, pouco iluminada e com presença de bolor nas paredes e tetos, mas
o problema já está sendo resolvido sendo a sala substituída por outras duas salas que já estão sendo
reformadas.
A encarregada da Higiene do Materno Infantil já assumiu a supervisão do NGA e trabalha com
uma equipe terceirizada.
Vale salientar que o serviço continua sem escriturária, o que dificulta a supervisão dos diversos
setores do hospital materno infantil, do IOM, do CAPS, NGA e ambulatórios de Pediatria e
Ginecologia.
8.9 UNIDADE DE PRODUÇÃO CENTRO CIRÚRGICO
8.9.1 Principais atividades
Aquisição de novos materiais e instrumentais para Cirurgia Cardíaca (através do projeto
Coração de Criança).
Realizado 10 (dez) cirurgias cardíacas (03/02/2011 à 16/11/2011), sendo todas
procedentes das cidades da região.
Realizado 03 (três) cirurgias de implante auditivo.
Tabela. Produção em número de cirurgias realizadas no Centro Cirúrgico do HC-UMI, segundo
tipo e fonte pagadora, no ano de 2011.
Fonte
pagadora Eletiva Urgência / Emergência Total
Não SUS 578 22,27% 42 10,12% 620 20,59%
SUS 2018 77,73% 373 89,88% 2391 79,41%
Total 2596 100,00% 415 100,00% 3011 100,00%
8.10 SERVIÇO DE IMAGEM
A estrutura física do serviço sofreu algumas mudanças neste período, como a reforma da
sala de raio-X, a desativação do aparelho de Tomografia.
Com relação à Equipe de Técnicos o Serviço conta atualmente com 05 para cobertura das
7h00 às 0h00. Para os técnicos que trabalham das 19h00 às 7h00, foi implantada uma hora de
descanso por força de lei. Temos dificuldades quando o técnico é requisitado no Centro Cirúrgico,
pois ocorre atraso na realização dos exames de rotina e urgência. Frequentemente se faz necessário
acionar um profissional extra
8.11 PATOLOGIA CLÍNICA
A Unidade Materno-Infantil tem suporte laboratorial feito pelo Laboratório do Hemocentro.
Os exames são coletados no HC-UMI e transportados para o Hemocentro. Dispõe de áreas
destinadas aos setores de Bioquímica, Urinálise, Hematologia, Coagulação, Microbiologia,
Imunologia, Parasitologia.
São realizados exames de pacientes internados, ambulatórios e serviço de urgência. O
sistema de informação hoje existente nos permite identificar os realizados na Unidade de Urgência
por Equipe requisitante e o total realizado para pacientes internados sem discriminação de Equipe.
O Laboratório participa do Controle de Qualidade Externo, PNCQ - Programa Nacional de
Controle de Qualidade, patrocinado pela SBAC - Sociedade Brasileira de Análises Clínicas,
obtendo em todas as Avaliações Mensais o nível de EXCELENTE.
9 ATIVIDADES ACADÊMICAS
9.1 Enfermagem
As atividades desenvolvidas no HC-UMI relacionadas ao ensino da enfermagem são:
- Estágio de graduação supervisionado da Unidade Prática Profissional do 3º ano “Cuidado ao
indivíduo hospitalizado”, de segunda a quinta-feira na Pediatria, Maternidade e Centro Cirúrgico
(quando o estudante cuida de crianças que irão para cirurgia), com a supervisão docente da série;
- As docentes da 3ª série do Curso de Enfermagem participam ainda dos grupo de trabalho IHAC
- Preceptoria dos residentes da enfermagem, pela Residência Multiprofissional em Saúde Materno
Infantil.
9.2 Fisioterapia
Desde agosto.de 2010, os fisioterapeutas do HCII, gradativamente estão se organizando para
participação junto as atividades desenvolvidas pela Residência Multiprofissional em Cuidados
Materno Infantil.
As atividades referem-se às tutorias realizadas com o residente da fisioterapia.
9.3 Centro Obstétrico e Enfermarias de Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia.
A Unidade de Produção Centro Obstétrico é campo de estágio para graduação médica (5 e 6º
ano) e pós-graduação, na modalidade residência médica, nas áreas de pediatria e ginecologia.
As Enfermarias de Ginecologia e Obstetrícia recebem estudantes dos Cursos Técnicos, de
pós-graduação.
9.4 Serviço de Imagem
O serviço conta com atividades de ensino de pós-graduação, modalidade residência médica,
na área de radiologia.
9.5 Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica
Dentre as atividades desenvolvidas destaca-se:
-Estágio de UTI pediátrica do residente de pediatria do segundo ano;
-Estágio optativo para o residente de pediatria: dois residentes realizaram; e
-Discussões semanais com sexto ano – internato, realizado duas vezes por semana.
9.6 Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
A Unidade constitui-se em cenário de prática para estágios eletivos e/ou voluntário para
graduação de enfermagem (3º e 4º ano) e estágio voluntário para enfermeiros e estudantes de pós-
graduação, modalidade residência Médica na área de Pediatria.
9.7 Residência Médica
Segue a situação de vagas credenciadas segundo especialidade.
Tabela 20. Vagas Oferecidas de Residência Médica segundo especialidade e situação de
credenciamento. COREME, 2011.
Especialidade Duração (anos) Vagas
Credenciadas
Vagas
Oferecidas
Situação do
programa
Gineco-
Obstetrícia
03 04 04 credenciado
Pediatria 02 06 06 credenciado
Anestesiologia 03 04 04 credenciado
Radiologia 03 02 02 credenciado
Total 16 16 credenciado
Fonte: COREME/Famema
9.8 Residência Integrada Multiprofissional em Saúde
Em janeiro de 2011 entrou a segunda turma de residentes. As atividades da Residência
Multiprofissional Integrada em Saúde nas áreas de concentração - Cuidado Materno Infantil e
Cuidado em Urgência integram as seguintes profissões: Enfermagem; Farmácia; Fisioterapia;
Fonoaudiologia; Nutrição; Serviço Social. Na área do Cuidado em Urgência: Enfermagem;
Psicologia e Serviço Social.
As atividades programadas por esta Residência em muito contribuirá para a qualificação do
cuidado neste hospital.
10 ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE
10.1 EDUCAÇÃO PERMANENTE COM OS ENFERMEIROS
As atividades de Educação Permanente iniciaram em 2009 com a participação dos
enfermeiros, e recentemente, em 2011 com a participação das enfermeiras residentes em Saúde
Materno Infantil.
Os profissionais são divididos em dois grupos que se reúnem a cada 15 dias para discussão e
reflexão de sua prática, é conduzido por dois facilitadores que tem o papel de problematizar as
situações trazidas pelos participantes e conduzi-los a reflexão da prática.
Composição dos grupos de Educação Permanente- HMI:
Grupo 01- período da manhã Grupo 02- período da tarde
Enf. Ana Paula S. Gatti Enf. Arlete Ap. Chiararia de Oliveira
Enf. Bruna M. D. de Moraes Enf. Cristiane Helena N. Barbosa
Enf. Cristiane Aggio Enf. Daniela Martinez Fayer Nalon
Enf. Danielle C. Messias Loureiro Enf. Eliana Ap. Maximiano
Enf. Érica Carolina Forte Enf. Gisela Zangrande Negrisolo
Enf. Josiane Ramos Garcia Enf. Marcia Helena Rodrigues
Enf. Júlio Lima de Araújo Enf. Maria Renata Nunes
Enf. Maria das Neves F. Silva Enf. Maria Zilma dos Santos
Enf. Maria Regina Burigatto Enf. Patrícia Ceren Lima (PS)
Enf. Patrícia Prieto Enf. Renata Ap. de A. Andrade
Enf. Renata G. Coelho
Enf. Sandra R. Albino Marques
Mesquita
Enfª Mariana Capel(residente) Enf. Tânia Mara Calegari
Enfª Aline Covo(residente)
Enfª Franciele Pereira(residente)
Enfª Mariana Assega(residente)
TEMAS JÁ TRABALHADOS:
- Trabalho em equipe;
- Integralidade do cuidado;
- NR32;
- Dimensionamento da equipe de enfermagem;
- Estratégias de motivação e valorização profissional;
- Comunicação;
- Relações interpessoais;
- Educação permanente e educação continuada;
- Educação Permanente – como ser um facilitador de EP;
- liderança;
- Estress no trabalho (Síndrome de Burnout);
- Gestão compartilhada X Gestão autoritária;
- Planejamento em saúde;
- Acolhimento com classificação de risco;
- Política de Humanização - Visita aberta.
10.2 EDUCAÇÃO PERMANENTE COM OS AUXILIARES DE ENFERMAGEM
As atividades de educação Permanente para os auxiliares de enfermagem foi organizada a
partir da necessidade identificada e problematizada por um dos grupos de EP dos enfermeiros.
Considerando a necessidade de oportunizar um processo contínuo de reflexão da prática
profissional e a dificuldade em deixar a prática no ambiente hospitalar, foi organizado grupos de
funcionários com representantes de cada setor de tal forma que as Unidades de cuidado não sofram
prejuízo na assistência de enfermagem.
Foram estruturados 4 grupos tendo como facilitadores do processo de EP, enfermeiros
gerentes e assistenciais, conforme quadro abaixo:
Plantão Par- Manhã
Grupo 1
Facilitadores:
Renata Galego, Bruna
Moraes, Josi
Plantão Ímpar- Manhã
Grupo 2
Facilitadores:
Júlio, Cristiane Aggio,
Érica, Paula
Plantão Par- Tarde
Grupo 3
Facilitadores:
Neves, Fran(residente),
Mariane(residente)
Regina
Plantão Ímpar- Tarde
Grupo 4
Facilitadores:
Danielle,
Aline(residente),
Mariana(residente)
Eliane(Lia) (Pronto-
Socorro)
Gislaine (Centro-
Obstétrico)
Eleusa(Maternidade) Cleusa (Pronto- Socorro)
Faranilde (Central de
Materiais)
Iara (Pediatria) Gilmara (UTI Neo) Helena (Centro-
Cirúrgico)
Nice(Pediatria) Isamar (Centro-
Cirúrgico)
Lúcia Gomes (Frente de
Preparo)
Iracema (Ginecologia)
Regiane(UTI Pediátrica) Maria Lúcia (Pronto-
Socorro)
Luciana (Ambulatório de
G.O)
Jéssica (UTI Neo)
Rejane Danielle (UTI
Neo)
Marilene (UTI Pediátrica) Luís (UTI Pediátrica) Priscila (UTI Pediátrica)
Rosangela (Unidade
Clínica Cirúrgica)
Sueli(Central de
Materiais)
Mazé (Pronto- Socorro) Líria(Unidade Clínica
Cirúrgica)
Roseli(Ginecologia) Tânia (UTI Neo) Néia (Pediatria) Sérgio(Frente de Preparo)
Sueli Simonele (Frente
de Preparo)
Telma(Maternidade) Sueli Valéria (Centro-
Obstétrico)
Sueli (Pediatria)
Data de início:
22/11/2011-8:30h
Data de início:
21/11/2011- 8:30h
Data de início:
22/11/2011- 14:30h
Data de início:
29/11/2011- 14:30h
11 ATIVIDADES DE APOIO ADMINISTRATIVO
11.1 Faturamento
Em 2011 a área de Faturamento junto ao Hospital das Clínicas II – Unidade Materno-Infantil
concluiu as atividades de integração do sistema de Faturamento Não SUS com o Sistema de Gestão
Hospitalar (SIHOSP v2.0).
Vale ressaltar que a integração do sistema irá facilitar e aperfeiçoar o processo de controle de
emissão de faturas, com conferências mais precisas dos valores recebidos referente aos
atendimentos de pacientes que possuem plano de saúde.
Certo ainda que com a efetiva integração está sendo implantado módulos de emissão dos
mais diversos tipos de relatórios onde poderemos visualizar os indicadores hospitalares com maior
controle e eficácia provenientes aos atendimentos efetuados aos beneficiários de operadoras de
saúde.
Houve a conclusão e fechamento de contratos com as operadoras de saúde através da
Fundação de Apoio à Faculdade de Medicina de Marília
O trabalho em conjunto de todos os colaboradores em única Sala de Faturamento na Ala
Administrativa da Unidade II do Hospital das Clínicas, fez com que houvesse maior controle nos
serviços e atividades internas da área, existindo assim maior integração, comprometimento e
cumplicidade de todos.
O faturamento Institucional relativo aos atendimentos particulares e de convênios no período
destacado sofreu pequeno aumento em todo complexo assistencial, em comparação ao mesmo
período com o ano anterior, demonstrando assim que a instituição deve se preparar para referida
demanda que pode representar para um futuro considerável percentual nos atendimentos.
No último bimestre do período foram firmados termos aditivos com as operadoras de saúde,
com destaque para o contrato com a Unimed Marília-SP, onde se obtiveram reajustes de várias taxas
hospitalares, procedimentos e Consulta em Pronto Socorro de quase 50% por cento, algo que não
ocorria há quase 10 (dez) anos.
Suporte às recepções
No período em questão houve continuidade do trabalho de treinamento permanente as áreas
envolvidas para que o fluxo do atendimento de pacientes Não SUS ocorre normalmente e
principalmente que houvesse a cobrança dos atendimentos de glosas indevidas.
Houve a continuidade do trabalho de suporte entre às áreas, principalmente com as
recepções através das Chefias de Acolhimento, onde qualquer novidade fora da rotina já disciplina
são sempre resolvidas pela área de faturamento em colaboração com a equipe do acolhimento.
Implementação de atendimento
No período apurado houve ainda a contratação de funcionário com o intuito de efetivar
faturas e programar suporte a atendimentos Não SUS junto ao Ambulatório Mario Covas.
Com a implementação percebemos que alguns atendimentos ambulatórias e principalmente
no centro de Infusão daquela unidade estavam sendo atendidos funcionários oriundos de
consultórios médicos e que possuíam convênio médico sendo atendidos indevidamente pelo
Sistema Único de Saúde
Dificuldades Enfrentadas
Certo ainda que continuamos a nos deparar que a produção/receita na área de atendimentos
Particulares e de Convênios não sofre aumento representativo devido à capacidade operacional da
instituição ter sido utilizada na sua totalidade, além da falta de investimentos em algumas áreas
assistenciais importantes, por exemplo, a ala destinada às internações de pacientes particulares e de
convênios do HMI.
Desta forma necessitando investimentos e em conseqüência negociação com os profissionais
de saúde, para que assim em um futuro possa representar um maior crescimento na produção
médica dos atendimentos NÃO SUS.
Vale ressaltar que com a saída da colaboradora Márcia Brambilla para atuar junto a
Superintendência do Complexo Assistencial não houve a reposição de funcionário na área de
faturamento junto ao HMI e mesmo com o aumento da demanda no atendimento houve resposta da
equipe, no sentido de que concluísse toda produção médica com aumento e sem a necessidade da
reposição funcional, porém muitas vezes com muita dificuldade colocando a equipe em seu limite
máximo de trabalho.
Implementação do CIHA
No ano de 2011 ainda deparamos com mais uma novidade nos faturamentos de atendimentos
NÃO SUS, com a publicação da Portaria MS 1.171/2011, alterou a denominação Comunicação de
Internação Hospitalar (CIH) para Comunicação de Informação Hospitalar e Ambulatorial (CIHA),
acarretando assim demanda para criação de ferramenta junto ao Sistema de Gestão Hospitalar,
ocasião em que no último mês iniciaram-se as atividades de inserção de dados e testes para geração
de arquivos contendo os dados solicitados, além dos atendimentos hospitalares também os
ambulatoriais do complexo Assistencial.
Normas e Rotinas
Mensalmente o setor envia dados da produção às diversas áreas da Instituição, como
Diretorias, Contabilidade, Núcleo Técnico de Informação e Chefia do Faturamento, democratizando
as informações e auxiliando na tomada de decisões.
Há controle rigoroso nas glosas, realizando assim quando pertinente os eventuais recursos e
relativamente à operadora Unimed são encaminhados relatórios para realização de reuniões e
negociações junto àquela operadora.
Produção Médica em Valores
A área de Faturamento Não SUS que tem sua Central de Produção e Controle junto à ala
administrativa do Hospital das Clínicas II – Unidade Materno-Infantil, realizou o fechamento da no
período apurado em todo o Complexo Assistencial, conforme valores demonstrados abaixo:
Recursos Privados - Valores Faturados - 11/2010 a 10/2011
Tipo de Atendimento Operadora de Saúde Particular Total
Valor Faturado % Valor Faturado % Faturado %
Ambulatorial
2.062.448,29 62,54 110.357,23 12,76 2.172.805,52 52,20
Hospitalar
778.250,39 23,60 140.049,95 16,19 918.300,34 22,06
Hemoterapia
456.916,17 13,86 614.615,75 71,05 1.071.531,92 25,74
Total
3.297.614,85 79,22 865.022,93 20,78 4.162.637,78
Conclusões Finais
O Setor de Faturamento vem obtendo avanço, dando continuidade ao trabalhos iniciados no
período anterior com a unificação dos colaboradores que faturam atendimentos SUS e NÃO SUS,
dando continuidade no crescimento da produção.
Com a integração dos sistemas se espera conclusão de mecanismo para implementação de
novas ferramentas pelo NTI, a emissão de relatórios de controles quantitativos e de valores de
produção por unidade, para maior controle da produção, com conferências do faturamento com
respectivos pagamentos.
11.2 SERVIÇO DE MANUTENÇÃO
11.2.1 Equipe
Um administrador; Dois eletricistas; Um pintor; Dois pedreiros;
11.2.2 Serviços executados
Centro Cirúrgico
Reforma geral da sala 5;
Levantamento e colocação de cobertura;
Instalação elétrica, hidráulica e gases;
Pintura;
Colocação de portas de vidro temperado;
Retiradas das janelas;
Casa de Máquinas e Ar Condicionado-Sala 05
Execução de laje e casa p/ instalação do ar condicionado;
Instalação elétrica
Pintura
Forro e fechamento de gesso
Colocação de escada de ferro de acesso
Corredor Centro Cirúrgico
Pintura paredes e bate-maca;
Colocação de porta de vidro temperado no acesso C.C - UTI Pediátrica;
Manutenção das portas cirúrgicas – 04 Salas;
Ampliação do corredor de acesso UTI Pediátrica – C.C
Troca de piso da Secretária do Centro Cirúrgico;
Laboratório
Reforma da sala;
Colocação de bancada;
Instalação elétrica/ telefonia/ ar condicionado;
Pintura;
Sala da Ecocardiografia
Reforma da sala;
Instalação elétrica, lógica e telefonia;
Retirada do lavatório;
Instalação ar condicionado;
Capela Ecumênica
Reforma da sala;
Fechamento de parede;
Pintura;
Instalação rede elétrica;
Sala de Ultra-som - Obstetrícia
Reforma das paredes e pinturas da sala;
Instalação elétrica, lógica e telefonia, ar condicionado;
Sala de Limpeza
Reforma geral da sala-pintura;
Colocação de prateleiras;
Reparo e impermeabilização das paredes;
Corredor – Sala de Espera
Reparo e troca do revestimento das paredes;
Pintura geral;
Sala de Ginecologia – P.A.I
Retirada de lavatório;
Instalação de pia;
Colocação de piso;
Colocação de janelas;
Fechamento de portas;
Instalação elétrica, telefonia e gases;
Sala de Observação – P.A.I
Troca de piso;
Pintura geral;
Sala de Descanso (Rampa de Acesso)
Retirada da entrada de madeira;
Execução da laje;
Sala do Centro Obstétrico
Adequação da sala
Pintura geral
Troca do suporte de ar condicionado
Sala de Serviço de Imagem
Pintura do corredor / Sala de Espera;
Retirada de divisórias;
Sala de Urodinâmica
Fechamento de porta;
Arrumar trinca;
Colocação de lavatório e bacia;
Colocação de porta;
Pintura;
Colocação de ar condicionado;
Colocação de moldura de PVC;
Instalação elétrica, lógica e telefonia;
Sala de Laudo
Pintura;
Sala de Eletrocardiograma
Reforma da sala;
Pintura;
Instalação elétrica, lógica e telefonia;
Sala de Ultra-sonografia
Pintura geral;
Execução do banheiro;
Instalação elétrica, lógica e telefonia;
Sala dos Plantonistas – Raio-X
Execução da divisória;
Pintura;
Instalação elétrica e telefonia;
Sala Serviço de Enfermagem
Retirada divisória;
Pintura geral;
Instalação elétrica, lógica e telefonia;
Sala do Morfofuncional
Adequação da sala;
Pintura;
Colocação da divisória;
Instalação elétrica, telefonia e lógica;
Sala Docente Masculino
Pintura;
Troca de interruptores;
Instalação elétrica e telefonia;
Sala Docente Feminino
Pintura;
Instalações elétricas e telefonia;
Sala dos Residentes
Pintura;
Instalações elétricas e telefonia;
Sala da Fonoaudiologia
Pintura;
Instalações elétricas e telefonia;
Sala de Ordenha
Pintura;
Colocação de porta;
Instalação elétrica e telefonia;
Sala de Exames – Maternidade
Pinturas;
Quarto 560 – Maternidade
Pintura;
Maternidade
Instalação e troca das luminárias dos banheiros – 10 leitos;
Maternidade / Ginecologia / Posto 08
Adequação das mangueiras dos chuveiros;
11.3 SERVIÇO DE TRANSPORTE
O Serviço de Transporte, com gerencia central na Faculdade, executa atividades de apoio às
Unidades do HC- Unidade Materno Infantil transportando:
_ Materiais Cirúrgicos (limpos e sujos);
_ Roupa (limpa e suja);
_ Material do Almoxarifado
_ Medicamentos e Alimentos;
_ Exames de Laboratório para o Hemocentro;
_ Pacientes para realização de exames e internações (inter-hospitalar);
_ Exames e Biópsia para o Instituto Adolfo Lutz, UNIMEM, LIM e Lapack;
_ Córneas para Base da Polícia Federal e Estadual;
_ Pacientes para Exames na UNIMEM, Santa Casa, Ultra Rad;
_ Pacientes para Internação no Hospital Espírita de Marília; e
_ Prontuários dos arquivos para os Ambulatórios.
O Serviço também realiza viagens para fora do Município (São Paulo, Campinas, Botucatu,
Ribeirão Preto, Tupã, dentre outros), além de buscar materiais diversos em outros serviços.
Transporta os trabalhadores para atividades fora da Instituição (visitas domiciliares,
captação de órgãos, dentre outras).
A Equipe é formada por 22 motoristas, sendo que 05 deles fazem jornada de 8 horas diurnas
e os demais 12x36; 01 secretária; 01 legionário e um profissional que responde pela Chefia.
12 PROJETOS, GRUPOS DE TRABALHOS E COMISSÕES ESPECIAIS
12.1 Comissão Multidisciplinar de Condução do Programa Iniciativa Hospital Amigo da
Criança
O Hospital das Clinicas (HC), Unidade II- Materno Infantil faz parte da Iniciativa Hospital
Amigo da Criança desde 2002 e, entre os compromissos assumidos encontra-se a capacitação de
todos os profissionais de saúde que atuam neste hospital. Esta atividade consiste em favorecer a
reflexão sobre a prática de promoção e incentivo à amamentação, por meio da escuta e oferta de
ações para o atendimento das necessidades identificadas. Ainda, busca-se ampliar a capacidade de
observação e reflexão, utilizando-se do movimento pedagógico: vivência da prática, reflexão da
prática vivenciada, busca qualificada de informação que fundamentam a prática, reflexão da prática
com a intenção de transformá-la.
Desde o nosso credenciamento, já capacitamos 228 profissionais e residentes. Para
atingirmos a meta proposta pelo IHAC e continuarmos credenciados, entre outros, precisamos
capacitar toda a comunidade hospitalar. No segundo semestre do ano de 2011 aconteceu à
capacitação para os profissionais da instituição.
Entre as ações e desempenhos relacionados ao perfil de competência: Cuidados às
necessidades de saúde das pessoas, inclui-se a promoção ao Aleitamento Materno.
Assim, entendemos que nessa capacitação os profissionais de saúde desenvolverão
capacidades, as quais estão pautadas na: integralidade do cuidado, política da IHAC, alimentação de
lactentes e crianças na primeira infância.
Considerando a importância da vigilância do segmento do processo de amamentação e do
diálogo que deve ser estabelecido entre os espaços de cuidado, desde o ano de 2010, o HC II –
Unidade Materno Infantil, estabeleceu parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de
Marília buscando estratégias que possam contribuir para a promoção do aleitamento materno.
A comissão se reúne mensalmente para condução e auto-avaliação para cumprimento dos 10
passos para o aleitamento materno. Neste sentido algumas ações foram realizadas para adequação a
proposta da IHAC
12.2 Comissão de Investigação de Óbito Materno Infantil
A Comissão de Investigação de Óbito Infantil realizou no período de janeiro de 2011 a
dezembro de 2011, 07 reuniões com investigação de 32 óbitos neonatais, todos ocorridos na UTI
Neonatal da Instituição.
No período de janeiro de 2011 a dezembro de 2011, a Comissão de Investigação de Óbito
Materno não se reuniu, pois não ocorreram óbitos em mulheres entre 11 e 49 anos.
Avaliação da Comissão de Óbito Neonatal 2011
Mês Nascidos
vivos no
HMI
Óbitos
Neonatais
Óbitos
não
evitáveis
Óbitos
evitáveis
Sugestão
de
intervenção
hospitalar
Sugestão
de
intervenção
na atenção
básica
Janeiro 94 0 2 0 0 0
Fevereiro 90 1 0 0 0 0
Março 84 1 0 1 1 0
Abril 102 3 1 1 1 2
Maio 79 1 0 0 0 0
Junho 82 1 0 0 0 0
Julho 101 2 0 1 0 0
Agosto 74 1 0 0 1 0
Setembro 70 0 0 0 2 0
Outubro 89 3 1 1 2 1
Novembro 87 1 4 0 2 0
Dezembro 92 1 0 0 0 0
Total 1044 15 8 3 9 3
7 reuniões+3realizadas em 2012(out, Nov,dez)
13 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Entendemos que, ao longo deste ano, os profissionais de saúde das unidades de produção do
cuidado, bem como todas as equipes de apoio técnico e administrativo do Hospital das Clínicas-
Unidade Materno Infantil, desenvolveram um bom trabalho, empenhando-se para a melhoria do
atendimento prestado à população, apesar de todas as dificuldades enfrentadas, como a falta de
materiais e Unidades de Terapia Intensiva operando em sua capacidade máxima.
Verificamos a necessidade de maior integração e comunicação entre as equipes
multiprofissionais para melhoria do cuidado em saúde e para isso acreditamos que os processos de
gestão participativa e democrática devem continuar através do fortalecimento das atividades de
Educação Permanente e Colegiados de Gestão.
Por meio das ações de planejamento e dimensionamento de pessoal identificamos a necessidade
de novas contratações e recomposição da força de trabalho, e estas demandas estão sendo
encaminhadas para que o hospital possa realizar plenamente sua função dentro da regional de saúde.