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4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS (OBSERVAÇÂO)
Durante o período de graduação, participei de vários eventos que me
ajudaram de forma teórica e pratica nos meus conhecimentos. Seguem o resumo
dos eventos que julguei relevante.
TREINAMENTO - 108 HORAS
PALESTRAS - 20 HORAS
SEMINÁRIOS – 48 HORAS
VISITAS TÉCNICAS – 32 HORAS
TOTAL - 212 HORAS
PERÍODO DE 2009 A 2012
4.1 TREINAMENTOS
4.1.1 Siderurgia para não Siderurgistas
Data: 09/07 a 11/07/2010
Local: CSN – Casa de Pedra - MG
Empresa Idealizadora: ABM – Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e
Mineração.
Duração: 20 horas
Programa
Módulo I - Aço e Siderurgia
Definição de aços e ferros-fundidos; aplicações do aço; definição de
siderurgia; panorama da siderurgia no Brasil e no mundo.
Módulo II – Matérias primas e Redução
Materias primas siderúrgicas: minério de ferro, carvão e coque, calcário,
sucata de aço. Preparação de minério de ferro para redução; coqueificação de
carvão. O processo de redução em alto-fornos: objetivos, descrição do equipamento
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e da operação, descrição do ferro-gusa.
Módulo III - Refino e Lingotamento
Pré-tratamento de gusa: dessulfuração. O processo de conversão de gusa por
oxigênio: objetivos, descrição da operação (carregamento do conversor, sopro de
oxigênio, controle do sopro, vazamento de aço e escória), características do aço
bruto; refino secundário dos aços; lingotamento dos aços.
Módulo IV - Laminação
Laminação a quente e a frio.
Módulo V - Produtos Siderúrgicos
Produtos semi-acabados: placas. Produtos laminados planos: chapas e
bobinas finas e grossas. Produtos longos: tarugos, barras, perfis, tubos.
Módulo VI - Siderurgia e meio ambiente
Impactos ambientais do processo siderúrgico; emissão de gases-estufa; gases
poluentes e seu controle; resíduos siderúrgicos e seu tratamento.
4.1.2 Fundamentos da Siderurgia
Data: 09/07 a 11/07/2010
Local: Escritório CSN - Belo Horizonte - MG
Instrutor: João Alberto Nunes Vidal – Gerente de Marketing Técnico (CSN)
Empresa Idealizadora: CSN – Companhia Siderúrgica Nacional
Duração: 18 horas
Conteúdo:
O curso teve como objetivo geral uma explanação sobre toda a cadeia do
processo siderúrgico, desde a aquisição das matérias primas até a comercialização
dos produtos acabados.
O treinamento abordou as seguintes etapas:
• Aço e Siderurgia;
• Matérias-primas e Redução;
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• Refino e Lingotamento;
• Laminação e Produtos Siderúrgicos;
• Siderurgia e Meio Ambiente.
João explicou a importância de se ter uma boa matéria prima para obtenção
do aço e as variáveis químicas que pode influenciar de forma positiva e/ou negativa
no alto forno.
Ponto forte no treinamento foi o fato de algumas pessoas já conhecerem a
cadeia produtiva da siderurgia e assim muita questões foram levantadas no tocante
a mercado e logistica das matérias primas.
Ao final, o feedback foi positivo por parte de todos os participantes e
finalizado com uma posterior visita técnica à Gerdau Açominas.
4.1.3 Mineração para Não Mineradores
Data: 27/10 a 28/10/2011
Local: Belo Horizonte - MG
Instrutor: Jose Fernando Miranda
Empresa Idealizadora: TTE – Treinamento Técnico Especializado
Duração: 16 horas
Conteúdo:
O Curso teve como objetivo fornecer aos profissionais de outras áreas uma
visão geral da mineração, suas implicações técnicas e ambientais como uma das
atividades propulsoras da economia mundial, além de uma familiarização mais
harmoniosa com as especificidades inerentes da atividade em todas as etapas do
processo mineral.
Ao final pudemos ter uma melhor compreensão da importância da indústria da
mineração no contexto da economia mundial.
O treinamento seguiu o seguinte cronograma:
Módulo I
• Apresentação
• Introdução
• Tempo Geológico
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• Minerais
• Rochas e Processos Geológicos
• Formação de Minerais Metálicos
• Minerais e Rochas Industriais e Recursos Energéticos
Módulo II
• Pesquisa Mineral
• Desenvolvimento de Uma Mina
• Operação de Mina.
• Conceitos de Lavra de Minas
• Métodos de Lavra de Minas
• Legislação Mineral no Brasil
Módulo III
• Planejamento de Lavra
• Desmonte de Rochas
• Carregamento e Transporte de Minérios
• Formas de Disposição de Estéril
• Conceitos de Beneficiamento de Minerais
• Cominuição, Peneiramento e Classificação
• Processos de Concentração Mineral
Módulo IV
• Desaguamento
• Disposição de Rejeitos
• Manuseio de Materiais
• Saúde e Segurança em Mineração
• Sistema de Gestão Ambiental Aplicado na Mineração
• Fechamento de Mina
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4.1.4 Tecnologia de Injeção de Gás Natural em alto Forno
Data: 12/09/2012
Local: Vila Velha - ES
Instrutor: Oscar Eduardo Lingiardi - Ternium Siderar Argentina
Empresa Idealizadora: ABM – Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e
Mineração
Duração: 8 horas
Conteúdo:
O treinamento teve como objetivo geral abordar a caracterização e os
fundamentos do gás, seus efeitos no reator e as especificidades da utilização desse
combustível na fabricação de gusa em altos-fornos.
O programa, do treinamento foi o seguinte:
• Resumo do Processo de produção de ferro gusa em altos fornos a coque;
• Características do Gás natural;
• Fundamentos da injeção de gás natural no alto forno (aspectos químicos e
cinéticos);
• Fluxograma típico de uma instalação de gás natural;
• Efeitos da Injeção de gás natural no alto forno;
• A co-injeção: Gás natural e carvão;
• A Instalação de injeção de gás natural da SIDERAR;
• Resultados;
• Variáveis operacionais;
• Variáveis ambientais.
Ao final do treinamento houve uma mesa redonda entre os participantes e
troca de informações sobre o processo e as empresas que estavam iniciando a
implantação desse processo, casos de sucessos como o da Usiminas de Ipatinga e
Gerdau em Ouro Branco e Arcelor Mittal de João Monlevade.
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4.1.5 Aglomeração de Minério de Ferro
Data: 17/09/2012 a 21/09/2012
Local: Vitória – Espírito Santo
Instrutor (es):
• Cyro Takano (ABM)
• Edson Luiz Massonori Harano (CST)
• Washington Luiz Mafra (VALE)
• Kioshi Kaneko (VALE)
• José Adilson de Castro (UFF)
Empresa Idealizadora: ABM – Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e
Mineração
Duração: 32 horas
Conteúdo:
O curso teve como objetivo apresentar quais são os requisitos e os potenciais
para utilização de finos de minérios, e como agregar valores por aglomerações
permitindo a sua utilização em processos de redução, bem como analisar não só o
processo de aglomeração em sí como também as conseqüências nos processos
subseqüentes de redução e refino.
Programa:
1. Introdução e fundamentos de aglomeração 6/8 (2ª feira Manhã)
• Processos de aglomeração, suas principais características e suas
conseqüências no processo de redução.
• Descrição geral do processo de sinterização. Mecanismos de sinterização.
Reações de sinterização. Permeabilidade da carga.
• Descrição geral do processo de pelotização. Mecanismos de aglomeração a
frio. Cinética de pelotização. Teoria de endurecimento de pelotas. Mecanismos de
sinterização (endurecimento ou queima) de pelotas: oxidação, recristalização,
formação da fase líquida.
2. Geometalurgia 6/8 (2ª feira Tarde)
• Conceituação e importância da Geometalurgia.
• Principais províncias ferríferas no Brasil (Carajás, Quadrilátero Ferrífero
etc.).
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• Composição mineralogia e aspectos microestruturais do minério de ferro.
• Hematita e suas variáveis morfológicas; Goethita;Magnetita
• Produtos gerados do minério de ferro. Granulado (NPO); Sinter Feed (SF);
Pellet Feed (PF)
• Principais características físicas, químicas, mineralógicas, microestruturais
etc do minério de ferro (run of mine, sinter feed e pellet feed).
Impactos das características do minério de ferro (run of mine, sinter feed e
pellet feed) nos processos de aglomeração e aglomerados.
3. Sinterização de minérios 8/8 (4ª feira) Manhã e Tarde; e 9/8 (5ª feira -8as
10h)
• Papel da Sinterização numa usina siderúrgica: Balanço de massa da área de
gusa e maximização do consumo de co-produtos de outras unidades.
• Análise operacional do processo de sinterização: Equipamentos principais e
auxiliares. As principais variáveis operacionais. As matérias primas (sínter feed,
coque, fundentes etc) e suas qualidades químicas, físicas e mineralógicas. Pátio
mistura pré-aglomeração (micropelotização) e do modo de carregamento. Outros
fatores que influenciam na produtividade. Controles do processo.
• Necessidades térmicas. Balanço termico.
• Qualidade de sínter: tipos, especificações, ensaios/testes.
• Controle ambiental
• Novas tecnologias de processo aplicada a sinterização
4. Pelotização 9/8 5ª feira (10 às 17h) e 10/8 (6ª feira) Manhã
• Análise operacional do processo de pelotização: Equipamentos principais e
auxiliiares. As principais variáveis operacionais. As matérias primas (pellet feed,
coque, aglomerantes, fundentes etc), seus pré-tratamentos e suas qualidades
químicas, físicas e mineralógicas. Dosagem e mistura. Pelotização. Pelotas e suas
propriedades a frio. Processo de queima (sinterização). Fatores que influenciam na
produtividade, Controles do processo, Qualidade das pelotas queimadas: tipos,
especificações, ensaios/testes.
• Necessidades energéticas e suas fontes. Efeito da adição de coque na
pelota. Balanço térmico.
5. Modelos matemáticos na sinterização e na pelotização 10/8 (6ª feira Tarde)
• Modelos de sinterização e pelotização. Simulações e análise dos processos.
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4.2 SEMINÁRIOS
4.2.1 Seminário de Redução
Data: 12/09 a 16/09/2011
Local: Vila Velha - ES
Tema: 41º Seminário de Redução de Minério de Ferro e Matérias Primas
Empresa Idealizadora: ABM – Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e
Mineração
Duração: 40 horas
Conteúdo:
O seminário teve como objetivo discutir e refletir sobre os atuais e futuros
caminhos da mineração, tais como logistica, mercado e investimentos no setor de
mineração.
Realizado pela ABM o seminário contou com a presença de representantes de
varias empresas do segmento de mineração e siderurgia, tanto no que diz respeito à
venda de serviços quanto na produção de bens de consumo.
Tivemos ainda durante o seminário dois cursos, sendo eles:
• Tecnologia de injeção de gás natural em alto-forno - Palestrante: Oscar
Eduardo Lingiardi - Ternium Siderar Argentina
• Curso de Filtragem -Celso Tessarotto - Exceltech Engenharia Ltda
As principais atividades do Seminário foram:
Bate Papo:
• Jorge Guimarães Caldeira Filho - Novidades/ tendências em coqueificação e
formas de se utilizar altos percentuais de carvão de baixa qualidade (não
coqueificáveis)
• Marcelo Andrade - Projetos de pesquisa na área de redução - visão da
ArcelorMittal
• Silvio Pereira Diniz Maranha - Utilização de material inerte nas misturas de
carvão a coqueificar
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Painéis: V Painel do Ferro Gusa
• Caso de sucesso de implantação de termelétrica em siderúrgica integrada a
carvão vegetal – Ledomiro Braga – Vallourec Mannesmann
• Caso de sucesso: Injeção de Finos de Carvão Vegetal em Alto-Forno à Coque
- Maurício Bittencourt Marques – ArcelorMittal Monlevade
• Gusa Nordeste - Do Ferro Gusa ao Aço Verde – Ricardo Carvalho
Nascimento – Diretor do Grupo Ferroeste
Debates: Painel de Tendências Tecnológicas
• Tendências da economia mundial pós 2020 - Dr. Roberto Macedo – MGSP
Consultores
• Desafios para a mineração de Minério de Ferro após 2020 - Paralelos com a
Mineração de Não Ferrosos - Natalya Streslova – Vale
• Desafios tecnológicos para a siderurgia pós 2020 - entre minérios piores e a
redução de CO2 – Giovani Batista Monai – Paul Wurth
4.2.2 SIC - Seminário de Iniciação Cientifica
Data: 13/06 a 16/06/2012
Local: Conselheiro Lafaiete - MG
Tema: Laminação – Conformação Mecânica
Empresa Idealizadora: FASAR – Faculdade Santa Rita
Duração: 6 horas
Conteúdo:
O seminário aconteceu nas dependências da faculdade e no tocante à
engenharia metalúrgica do 8º período procurou-se explanar sobre toda a cadeia
siderúrgica, desde as matérias primas até o produto final.
Nosso grupo abordou o processo de laminação e exemplificá-lo como
sendo um dos mais importantes processos de conformação mecânica por que
passam os metais antes de adquirirem a forma final de produtos como conhecemos.
Falamos também o contexto histórico do processo e sua importância para o cenário
atual.
Tentou-se mensurar o seu desenvolvimento, que está intimamente ligado à
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revolução industrial e à necessidade crescente do homem desenvolver
continuamente novos produtos e formas para atendimento às exigências de
produtividade e qualidade. Estas duas que podem ser verificadas, por exemplo, no
salto de qualidade obtido nos carros com adoção de chapas de aço mais leves
tornando-os mais econômicos e mais seguros.
• Integrantes do grupo:
Douglas Allan Cardoso
Joseph Fernandes Araujo
Sandro dos Santos
Warley Egidio Costa
Thiago Aladim
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4.3 VISITAS TÉCNICAS
4.3.1 Cliente: Arcelor Mittal
Local: Usina da Arcelor Mittal em João Monlevade
Data: 02/10/2009
Participantes: Augusto Mauro Ribeiro (Arcelor); Aércio Januzzi (Arcelor)
Arley de Souza (CSN); Billy von Kruger (CSN); Warley Egidio (CSN)
Duração: 6 horas
Conteúdo:
A visita teve como objetivo discutir os últimos resultados de fornecimento de
granulado após alteração do foco da qualidade para o limite da Al2O3.
Resumo:
Foram discutidas questões que estavam pendentes tais como acerto da
especificação e entrega dos resultados da qualidade da pilha antes do fornecimento
(até o dia 13/10) e variação granulométrica, confirmação do pedido de 5 mil
toneladas para a segunda quinzena do mês.
Ficou acertado que a AMM iria definir os pontos de amostragem do granulado
fornecido dentro do seu circuito interno, para podermos rastrear a degradação e
geração de finos do nosso minério.
Houve a apresentação de gráficos com os primeiros resultados obtidos após
começarmos a controlar o teor de Al2O3 e que nessa pilha ficou em torno de 2,0 %.
Apesar da proposta visar um teor médio de 1,8 %, a AMM autorizou o seu
transporte para Monlevade. Foram notados sinais de melhora do desempenho no
alto forno e uma redução na porcentagem de finos (<6,35%). Será montado um
histórico até o final do ano para a realização de uma primeira analise da variação da
qualidade do minério.
Do dia 07 ao 19/09 utilizou-se no alto forno a seguinte composição de carga:
85% de sinter, 3% de pelota, 12% de granulado sendo que foram 6% Namisa e 6%
de outro fornecedor. Foram apresentados os seguintes resultados sobre o nosso
minério, RDI= 30,55%; Crepitação= 2,0%; < 6,0 = 4,36%.
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A Pilha montada na seqüência ficou com aproximadamente 7 mil t e um o teor
médio de alumina abaixo de 1,8 %, porém, dela só foram transportadas 2.700 t que
continuam estocadas em Monlevade com previsão de uso na primeira quinzena de
outubro.
Mais uma vez foi reiterado que o envio dos resultados da qualidade da pilha
formada para AMM deveria ser enviado antes do inicio das retiradas do minério.
Ênfase de nossa parte sobre a necessidade do envio da programação mensal
para os responsáveis pela produção da Namisa. Prática esta que visa viabilizar a
formação da pilha mediante ao problema de espaço físico no pátio.
Comprometemos-nos a avisar com antecedência a proximidade do término da
pilha para melhor programação do cliente.
Ficou acordado que estaremos controlando o valor limite das porções que
formarão as novas pilha de forma a não comprometer a qualidade média final de
1,80% de Al2O3. Os valores de Al2O3 desses incrementos serão segregados de
forma não permitir que as parcelas não influenciem negativamente a variabilidade
dentro da pilha.
Segundo Maurício o teor de Al2O3 na escoria é 15% onde a participação dos
granulado na carga é de 8%. Atualmente como estão sendo utilizados 12% de
granulado na carga (6% Namisa e 6% de outro fornecedor), o teor de Al2O3 na
escoria está em 22,5%.
Da parte da NAMISA, está sendo avaliado o tamanho da pilha, tendo como
foco volumes contendo entre 5 a 7 mil toneladas. Na situação de hoje, existem
problemas de espaço físico no pátio. A capacidade de retirada da AMM e de 1 mil
toneladas dia.
Informações atualizadas:
Ficou acordado que as qualidades serão enviadas antes de se iniciar a
retirada do minério.
Monitoramento da qualidade até o final deste ano.
Melhora da qualidade do minério fornecido e aceitação do mesmo por parte do
cliente.
Apresentação, pela AMM da performance do minério, ao longo de todos os
fornecimentos.
Cenários para 2009:
40
Interesse em continuar comprando nosso minério e aumentar a proporção
dele na carga do alto forno conforme já foi dito anteriormente.
Inicio das obras de construção da segunda linha de sinterização da usina.
Oportunidades:
Como dito anteriormente o fechamento e a assinatura do contrato se dará
assim que fiquem consensadas as alterações propostas.
Restabelecer a regularidade das retiradas em função da adequação dos %
Al2O3 à necessidade da AM.
Aja visto que se discute a construção de um segundo alto forno, existe a
possibilidade de aumento do consumo de granulado fornecido que dentro de um
futuro próximo pode passar para 50mil toneladas/ mes.
A Arcelor reafirma a intenção de comprar hematitinha da para a uso na
unidade de Juiz de Fora. A princípio fizeram a avaliação do produto de Casa de
Pedra, mas também citam a possibilidade de testar a hematitinha da NAMISA.
4.3.2 Cliente: Gerdau Açominas,
Local: Usina da Gerdau Açominas em Ouro Branco
Data: 12/05/2009
Participantes: Francisley Andrade Magalhães (Gerdau); Juliana Cristina Freitas da
Silva (Gerdau); Welter Quirino dos Santos (Gerdau).
Arley de Souza (CSN); Billy von Kruger (CSN); Warley Egidio (CSN)
Duração: 6 horas
Conteúdo:
A visita teve como objetivo onhecer de forma geral o processo siderúrgico da
Gerdau Açominas e ter uma visão das sinterizações e altos-fornos e processo de
conformação mecânica (trefilagem).
Informações atualizadas:
Pátio de estocagem e virador de vagões:
A empresa possui 2 viradores de vagão com capacidade de virar 1 vagão por
vez, sendo que um e destinado a carvão que chega de Praia Mole vindo de diversos
países (EUA, Austrália, e china como coque) e o outro e destinado para minério.
E de interesse da empresa favorecer o transporte de todas as matérias primas
41
por ferrovias, dentro da sua media histórica de 65% de transporte via ferrovia e 35%
via rodovia. Normalmente os fundentes chegam por rodovia.
Atualmente a empresa tem no pátio de matérias primas um estoque de
aproximadamente 30.000 t de Granulado de Casa de Pedra.
Sinterização a empresa possui duas maquinas de sinterização:
Atualmente a maquina 1 não estava operando devido a redução na produção,
ela tem capacidade de produção diária de 12.456,00 t e velocidade de 2,43 m/min,
ela possui um processo de blendagem, o que possibilita a recepção de matérias
primas, e na seqüência (em posse das qualidades das matérias primas) monta-se a
pilha de Blendado (pilha homogeneizada com minérios, fundentes e resíduos).
A maquina 1 tem também 7 discos HPS (Hibrido pelletfeed e sinterfeed), que
permite um utilização de cerca de 50 % de pellet feed. Estes conjuntos de discos
dispõem de silos e balanças dosadoras.
A maquina 2 que foi vista tem abastecimento feito direto dos pátios de
recebimento, sem a blendagem. Outra particularidade são os 2 misturadores que a
ela possui.
Tem-se pouca variabilidade, pois com um consumo de 10.000 t/d pode-se
utilizar a mesma mistura por 10 dias. A sinterização conta também com 2
segregadores (ssw) e 7 discos de pelota.
O processo de blendagem dos silos adiciona os minérios + degradado +
combustível + fundentes + cal (chamado sinter auto fundente) para poder formar o
sinter. Atualmente a empresa esta utilizando somente minério próprio para a
produção de sinter.
As principais informações da maquina 2 estão no quadro abaixo:
Tabela 1 - Informações Maquina de Sinter GERDAU
Itens Maquina de Sinter 2
UNID. VALOR
COMPRIMENTO m 60,00
LARGURA m 3,30
ALTURA UTIL mm 620,00
ÁREA ÚTIL m² 198,00
INÍCIO DE OPERAÇÃO data 13/10/2007
EXAUSTORES PRINCIPAIS VAZÃO m³/min 2100
PRODUTIVIDADE NOMINAL t/m².24h 34,50
PRODUÇÃO DIÁRIA t/d 6.831,00
VELOCIDADE MÁQUINA SÍNTER m / min 1,75
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Altos fornos, a empresa possui 2:
O AF1 que não esta operando tem uma capacidade de produção de 7.020 t/d,
resultando em uma capacidade de produção anual de 2.434.046 t. Uma
particularidade do AF1 e que ele conta com uma turbina que utiliza os gases
produzidos e usina para a produção de energia e sua produção corresponde a 30%
do consumo atual da empresa.
Ela tem um reaproveitamento que fica de 80% a 90% do gás total produzido.
O AF2 que foi visto durante a visita tem carregamento de coque + minério +
fundentes e o tempo que se leva para esta carga chegar ao cadinho e de
aproximadamente 4 horas. Atualmente a empresa esta utilizando uma mistura de
96% de sinter e 4% de granulado como carga. As corridas se iniciam em intervalos
de 50 minutos, onde a temperatura de vazamento do Gusa e de aproximadamente
1550°C.
Durante o vazamento, o gusa segue por um canal onde se faz a separação
por densidade, gusa mais denso passando por baixo do canal e escoria com menor
densidade que através de uma barreira e desvia para um canal secundário. O gusa
líquido e direcionado para o carro torpedo que tem capacidade de aproximadamente
350 t, onde se inicia o tratamento de desulfuração.
As principais informações do AF2 estão no quadro abaixo:
Tabela 2 - Informações Alto Forno 2 GERDAU
Alto Forno 2 APÓS MODERNIZAÇÃO
UNID. VALOR
Volume interno m3 1.750
Eficiência produtiva t/d/m3 2,3
Produção diaria t/d 4.025
Capac idade de Produção t/ano 1.439.743
Conformação Mecânica – Laminação de fio maquina:
Os tarugos que vem do lingotamento vão direto para o forno de
reaquecimento onde já a retirada de carepa antes de passar por um descarepador.
Os tarugos têm 3,5 metros de comprimento e 156x 156 mm de dimensão com 2.100
kg, e os de 180x180 mm têm 2.400 kg.
O tempo de laminação do tarugo na saída do forno ate a saída do fio maquina
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de 5,5 mm de diâmetro leva 5 minutos, e só a titulo de curiosidade as instalações
que são em linha tem um comprimento de 1,5 km e um tarugo com 3,5 metros de
comprimento vira uma bobina de fio maquina de 11 km.
O processo conta com 22 cadeiras de laminação com uma redução de área
constante de 11% do material a uma velocidade de 100m/s, a cadeira de número 3 e
a que aplica a maior porcentagem de redução do material 25%.
Têm-se uma média de 600 a 650 tarugos por dia para fios que tem diâmetro
de 5,5 a 7,5 mm. E uma média de 1100 tarugos para fios com diâmetro acima de 8
mm.
Cenários para 2009:
A produção continua reduzida e por enquanto eles não têm nenhuma
confirmação de que ligarão o alto forno 1 e sinterização 1, foi constatado também um
alto estoque de bobinas de fio maquina nas instalações. Como todos eles estão
aguardando sinais de melhora do mercado.
Tem interesse de comprar mais granulados da CSN, mas atualmente têm
muitas limitações quanto a preço.
Oportunidades:
Estreitar os laços Comerciais entre as duas empresas CSN e Gerdau
Açominas, mantendo um bom contato com o os nossos interlocutores dentro da
mesma.
Promover maior integração entre os integrantes da área comercial da CSN
proporcionando melhor conhecimento do processo Siderúrgico.
4.3.3 Cliente: Citygusa
Local: Usina da Citygusa em Pedro Leopoldo
Data: 14/08/2009
Participantes: Geraldo (Citygusa);
Arley de Souza (CSN); Billy von Kruger (CSN); Warley Egidio (CSN)
Duração: 6 horas
Conteúdo:
O Objetivo da Visita à Citygusa foi realizar a discussão sobre a qualidade da
Hematitinha fornecida e queda no rendimento operacional do alto forno.
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Acompanhamento do processo de amostragem e analise química do cliente.
Resumo:
A reunião se deu na Usina da Citygusa com o intuito de averiguar a
reclamação feita pelo cliente.
Foi levantada a questão sobre a alta variabilidade nos teores de Fe e SiO2 da
Hematitinha fornecida, relacionada à redução no rendimento do alto forno.
Segundo o cliente, nosso minério apresentou uma queda acentuada nos
teores de Fe, atingindo valores muito baixos, chegando nas análises realizadas por
ele, níveis de Fe variando entre 60,74% a 62,02%. O mesmo com os teores de SiO2
, que da mesma forma oscilaram entre 6,22% e 7,40%.
Foram enumeradas varias possibilidades que poderiam ser responsáveis
pelas diferenças, dentre elas, contaminação de minérios, análise química,
preparação da amostra, amostragem, troca de amostras e outros fatores.
Sobre a contaminação por outro tipo de minério, além da falta de registro,
descartamos essa possibilidade, pois os minérios utilizados pelo cliente possuem
características bem distintas. Nos pátios de estocagem de minério cliente,
constatamos que as pilhas estão bem separadas e sinalizadas.
Tanto pela coloração quanto pelas características físicas é improvável uma
contaminação inadvertida dos diferentes minérios utilizados pela Citygusa.
Sobre as etapas de amostragem, preparação e analise química do cliente
temos o seguinte a observar:
Amostragem - Pudemos verificar que a coleta dos incrementos é feita
superficialmente sobre as bordas das pilhas que variam entre 450 t e 700 t, cuja
massa equivale a um total de 18 a 28 viagens de caminhão. Desta maneira, em
uma pilha já formada, torna-se difícil a coleta da massa pertinente às viagens
localizadas no meio da pilha, comprometendo assim a representatividade da
amostra global.
Preparação – Além da massa da amostra ser muito inferior à uma massa
mínima necessária, o local de preparação é precário e inapropriado para as etapas
de homogeneização, quarteamento e pulverização da amostra para os ensaios
químicos. Apesar de toda a boa vontade, o responsável pelo tratamento da massa
amostrada, não consegue evitar a contaminação nas sucessivas etapas até a
retirada do “Pulverizado para análise química”.
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O local não tem instrumentos adequados para a prática. A bancada onde o
técnico realiza o quarteamento das amostras, estava muito suja com nosso próprio
minério segundo ele, o piso da sala é em “ chão batido “ irregular e não possibilita a
remoção de contaminantes do local. A máquina utilizada para pulverização do
minério está permanentemente exposta a vários tipos de contaminantes
provenientes da área de redução.
Análise química – O laboratório é simples e não deve ser o grande
responsável pela distorção dos resultados entre as análises feitas na CSN e na
Citygusa. Não fizemos uma avaliação mais detalhada, por motivos óbvios fizemos as
devidas observações e identificando a etapa de Preparação como a maior
responsável pela inconsistência dos resultados apresentados pela Citygusa. A título
de comparação coletamos (de forma não representativa da pilha) uma amostra que
foi dividida (dentro da precariedade do lugar) em duas partes para serem analisadas
separadamente, uma em nosso laboratório (Casa de Pedra e Namisa) e a outra pelo
cliente. O objetivo é avaliar a distorção entre os valores obtidos entre um e outro
laboratório.
Foi assinalado também que o nosso minério estava muito sujo como se não
estivesse sendo lavado. Constatamos que nas duas pilhas de hematitinha CDP,
tínhamos produtos oriundos da pilha de produção, dentro da qualidade esperada, e
também minério proveniente da pilha que fica próxima da portaria norte que por sua
vez apresenta um alto teor de material fino (ver foto).
O cliente nos informou que alterou a participação do minério de Casa de
Pedra na carga metálica de 45 % para 35% ,pois, afirma que o rendimento metálico
caiu a partir dos recebimentos com baixos teores de Fe.
O fato do aumento da performance ter ocorrido com a substituição do minério
de Casa de Pedra por Extrativa pode estar correlacionado ao aumento da
permeabilidade do forno já que o Extrativa possui um perfil granulométrico mais
grosseiro. Assim, nosso minério mais fino pode ter atuado no preenchimento dos
interstícios do minério mais grosso, reduzindo o número de vazios da carga em
redução dificultando a passagem dos gases no interior do Alto Forno.
Sugerimos aumentar a participação do minério de Casa de Pedra em
detrimento ao minério mais grosso, para observarmos qual seria a reação do alto
forno, por não acreditarmos que o minério de Casa de Pedra tenha contribuído
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desfavoravelmente no processo.
As medidas sugeridas além da realização de analises químicas em diferentes
laboratórios foram também:
1-Realização de melhorias na sala utilizada para preparar as amostras
visando eliminar as contaminações
2-Mudança na carga do alto forno visando homogeneizar a permeabilidade
Na foto abaixo, uma pilha de minério de CDP que foi considerada suja pelo
cliente. Fica assinalada a presença de muito material fino na pilha.
Informações atualizadas:
Utilização de minério da Extrativa (45%) e Herculano (20%), com aumento de
minério da Extrativa na composição de carga em detrimento do minério de CDP.
Consumo diário de 380 t de minério com uma produção de 240 t de gusa.
Cenários para 2009:
• Interesse em continuar utilizando nosso minério como carro chefe para o alto
forno.
• Percepção de melhora do mercado, com possibilidade de novos contratos.
• Estão operando sem problemas de fornecimento de carvão.
• Gostariam de visitar nossas instalações em CDP.
Figura 1 - Pilha de minério de CDP no pátio do cliente Citygusa.
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Oportunidades:
• Manutenção das vendas
4.3.4 Cliente: Insivi
Local: Usina da Insivi em Sete Lagoas
Data: 03 /03/2010
Participantes: Hlton (Insivi);
Arley de Souza (CSN); Warley Egidio (CSN)
Duração: 4 horas
Conteúdo:
A visita à Insivi teve como objetivo principal os esclarecimentos sobre os
conceitos da compra de minério da CSN sem intermediações pela LGA. Afirmação
de nossa postura perante o cliente sempre estando disponível para o pronto
atendimento.
Resumo:
Como a Insivi não vinha comprando minério de CdP a algum tempo esta
mudança foi vista com bons olhos. Houve um interesse em voltar a comprar nosso
minério, pois com o fim do pagamento dos serviços da LGA o preço ficou mais
competitivo.
Informações atualizadas:
Houve um grande interesse por parte do Hilton que nos sinalizou a volta as
compra de minério ainda nesse mês podendo comprar 2 mil toneladas. Eles
estariam ligando o segundo alto forno e com isso aumentariam as compras de
minério para a usina. Quanto a receptividade, fomos muito bem recebidos e
podemos dizer que contamos com um bom respaldo perante ao cliente. Em relação
ao preço do gusa não soube de nenhuma alteração e esta pagando 125 reais no
metro cúbico de carvão e quanto a minério estava pagando 82 reais no minério do
Pico.
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4.3.5 Cliente: Itasider
Local: Usina da Itasider em Sete Lagoas
Data: 03 /03/2010
Participantes: Alicério (Itasider); Paulo César (Itasider)
Arley de Souza (CSN); Warley Egidio (CSN)
Duração: 4 horas
Conteúdo:
O objetivo da visita à Itasider foi para conhecer o seu processo e a maneira
como são tratadas as matérias primas que ela adquiri para consumo no seu
processo.
Resumo:
Foi esclarecido o fim da parceria entre CSN e LGA e a ratificação do preço
praticado que não inclui a comissão da LGA. As mudanças foram vistas com bons
olhos e o cliente aprovou e voltou a reiterar o seu interesse pelo nosso minério.
Informações atualizadas:
Para o gerente o senhor Paulo César esta intermediação feita pela LGA nunca
foi bem explicada uma vez que eles sempre compraram da CSN, ficou subentendido
que eles teriam que comprar somente através de LGA e não poderiam comprar
diretamente da CSN.
Perante a esta situação eles nos passaram uma projeção de retirada para a
Itasider e MGS de 6 mil e 3 mil respectivamente. Estão com um consumo dia de
1200 toneladas para a itasider e 700 para a MGS. Atualmente estão utilizando 15%
de minério nosso na carga e 45% de minério de Sarzedo.
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4.4 PLESTRAS
4.4.1 V Semana de Engenharia
Local: Faculdade Santa Rita Fasar
Data: 02/05/2011 à 06/05/2011
Objetivo:
- Apresentar a visão do “Engenheiro e a Sociedade”.
Palestras proferidas:
- Luiz Mario – “Engenharia e a Sociedade é uma reflexão”
- Luiz Hugo Saar – “Estudo Ergonômico da Tarefa de Preparação da Cabeça da
Barra Falsa em Máquina de Lingotamento Contínuo”.
- Dr. Jose Leão – “ Responsabilidade Civil e Criminal do Engenheiro”.
- Hiller Araújo – “ O Engenheiro e a Sociedade “.
- Fernando Ramos – “ Materiais Alternativos a Engenharia do Futuro “.
- Eric – “ A Engenharia o Conhecimento Aplicado “.
- Carlos Henrique – “A Aplicação da Produção Mais Limpa como uma Ferramenta de
Gestão Ambiental para as Empresas”.
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5 CONCLUSÃO
O estagio é a principal atividade realizada durante o período da graduação,
uma vez que podemos aplicar todos os conceitos teóricos aprendidos em sala de
aula. Uma vez que o aluno já atua na área, torna-se a oportunidade de melhorar seu
desempenho na empresa onde atua e quem sabe assim contribuir para o
crescimento da empresa onde atua.
Pude durante este período aprimorar meus conhecimentos técnicos através
das atividades de observação e aplicar os conceitos através das ações dentro da
CSN, acredito que assim galgarei patamares maiores futuramente.
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ANEXOS
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DESCRIÇÃO DE CARGO