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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA JHONATHA JOCHEM SALM RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Palhoça 2015

Relatorio de Estagio_2015-2

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relatório de estagio obrigatorio

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Page 1: Relatorio de Estagio_2015-2

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

JHONATHA JOCHEM SALM

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Palhoça

2015

Page 2: Relatorio de Estagio_2015-2

JHONATHA JOCHEM SALM

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Este relatório tem a finalidade apresentar as

atividades realizadas durante o estágio realizado

no laboratório de engenharia civil da

Universidade do Sul de Santa Catarina

(UNISUL), localizada na cidade universitária da

Pedra Branca.

Orientador: Prof. Fábio Krueger da Silva

Palhoça

2015

Page 3: Relatorio de Estagio_2015-2

JHONATHA JOCHEM SALM

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Este relatório foi julgado adequado à disciplina

de estágio supervisionado em Engenharia Civil

e aprovado em sua forma final pelo Curso de

Engenharia Civil da Universidade do Sul de

Santa Catarina.

Palhoça, 1 de dezembro de 2015.

______________________________________________________

Professor Fábio Krueger da Silva, Eng. Civil, Dr.

Orientador do Estágio

Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________

Professor Fábio Krueger da Silva, Eng. Civil, Dr.

Supervisor do Estágio

Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________

Jhonatha Jochem Salm

Acadêmico de Engenharia Civil

Universidade do Sul de Santa Catarina

Page 4: Relatorio de Estagio_2015-2

AGRADECIMENTOS

Agradeço ao professor Fábio Krueger da Silva por ter me proporcionado a

realização deste estágio no laboratório de engenharia civil da UNISUL e por ter me ajudado na

realização deste trabalho.

Agradeço aos colegas de estágio por terem sido bom amigos e dividirem suas

experiências tornando o estágio agradável e proveitoso.

Agradeço a todos que de forma direta ou indireta me ajudaram na realização deste

trabalho.

Page 5: Relatorio de Estagio_2015-2

“Uma garrafa de vinho meio vazia também está meia cheia, mas uma meia mentira

não será nunca uma meia verdade” (JEAN COCTEAU, 1963).

Page 6: Relatorio de Estagio_2015-2

RESUMO

Este trabalho descreve ensaios observados e acompanhados no laboratório de Engenharia Civil

da Universidade do Sul de Santa Catarina, onde os ensaios têm como finalidades objetivos

voltados a vida acadêmica e profissional.

Foram realizados ensaios que obedeciam diretrizes estabelecidas pela Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT).

No laboratório de Engenharia Civil da Universidade do Sul de Santa Catarina são realizados

ensaios por professores e acadêmicos com o objetivo educacional e também são realizados

ensaios solicitados por empresas privadas.

Palavras-chave: Laboratório. Engenharia. Civil. ABNT. NBR.

Page 7: Relatorio de Estagio_2015-2

ABSTRACT

This paper describes tests observed and followed in the Civil Engineering Laboratory at the

University of Southern Santa Catarina, where the tests have the objective purposes aimed at

academic and professional life.

Assays were performed to obey guidelines established by the Brazilian Association of

Technical Standards (ABNT).

In Civil Engineering laboratory at the University of Southern Santa Catarina are tests performed

by teachers and students with the educational goal the are also carried out tests requested by

private companies.

Keywords: Laboratory. Engineering. Civil. ABNT. NBR.

Page 8: Relatorio de Estagio_2015-2

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Espuma Vinílica Acetinada triturada ...................................................................... 13

Figura 2 – Solo sem mistura sendo seco no chão ..................................................................... 14

Figura 3 – Solo com mistura rasado ......................................................................................... 15

Figura 4 – Molde retirado com auxílio do extrator .................................................................. 15

Figura 5 – Capsulas para armazenar as amostras ..................................................................... 16

Figura 6 – Solo sendo homogeneizado após acrescentar mais água ........................................ 16

Figura 7 – Aparelho de dispersão ............................................................................................. 17

Figura 8 – Proveta com o solo e água ....................................................................................... 18

Figura 9 – Densímetro foi mergulhado dentro da proveta........................................................ 18

Figura 10 – Extensometro ........................................................................................................ 19

Figura 11 – Cilindro mergulhado em tanque com água ........................................................... 20

Figura 12 – Retirou-se o conjunto do tanque ........................................................................... 21

Figura 13 – Conjunto sobre o prato da prensa .......................................................................... 21

Figura 14 – Realização do ensaio ............................................................................................. 22

Figura 15 – Preparação da amostra........................................................................................... 23

Figura 16 – Ranhura na parte central da concha ...................................................................... 23

Figura 17 – Preparação da amostra........................................................................................... 24

Figura 18 – Amostra após o ensaio .......................................................................................... 25

Figura 19 – Amostra sendo preparada ...................................................................................... 26

Figura 20 – Amostra preparada para o ensaio .......................................................................... 26

Figura 21 – Amostra após o ensaio .......................................................................................... 27

Figura 22 – Realização de ensaio de compressão e deformação .............................................. 28

Figura 23 – Corpos de provas com a brita substituída por calcário ......................................... 28

Figura 24 – Vidro moído .......................................................................................................... 29

Figura 25 – Molde 5x10cm ...................................................................................................... 30

Figura 26 – Argamassa sendo preparada no misturador mecânico .......................................... 30

Figura 27 – Corpos de provas submersos em um recipiente com água .................................... 30

Figura 28 – Ensaio de compressão em andamento ................................................................... 31

Figura 29 – Preparação da amostra para o ensaio de cisalhamento direto ............................... 32

Figura 30 – Preparação da amostra para execução do ensaio compressão simples ................. 33

Figura 31 – Amostra após o ensaio de cisalhamento direto ..................................................... 33

Figura 32 – Amostra compactada ............................................................................................. 34

Page 9: Relatorio de Estagio_2015-2

Figura 33 – Espera-se a estabilização da vazão para poder iniciar o ensaio ............................ 35

Page 10: Relatorio de Estagio_2015-2

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 11

2 IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................... 12

2.1 INFORMAÇÕES SOBRE O ESTAGIO ......................................................................... 12

2.2 INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA ........................................................................ 12

3 ACOMPANHAMENTO DE ENSAIOS REALIZADOS NO LABORATÓRIO ....... 13

3.1 ENSAIOS PARA O PROJETO DE PESQUISA............................................................. 13

3.1.1 Ensaio de compactação NBR 7182 – 1986 ................................................................. 13

3.1.1.1 Objetivo ...................................................................................................................... 14

3.1.1.2 Execução e preparação do ensaio ............................................................................... 14

3.1.2 Analise granulométrica NBR 7181 - 1984 ................................................................. 16

3.1.2.1 Objetivo ...................................................................................................................... 16

3.1.2.2 Execução e preparação do ensaio ............................................................................... 16

3.1.3 Ensaio de adensamento unidimensional ABNT MB 3336 - 1990 ............................ 18

3.1.3.1 Objetivo ...................................................................................................................... 18

3.1.3.2 Execução e preparação do ensaio ............................................................................... 19

3.1.4 Índice de suporte Califórnia NBR 9895 - 1987 ......................................................... 19

3.1.4.1 Objetivo ...................................................................................................................... 19

3.1.4.2 Preparação do molde .................................................................................................. 19

3.1.4.3 Ensaio de expansão..................................................................................................... 20

3.1.4.4 Penetração................................................................................................................... 20

3.1.5 Determinação do limite de liquidez NBR 6459 - 1984.............................................. 22

3.1.5.1 Objetivo ...................................................................................................................... 22

3.1.5.2 Execução e preparação do ensaio ............................................................................... 22

3.1.6 Standard Test Method for Direct Shear Test of Soils Under Consolidated Drained

Conditions – ASTM D 3080/1998 .......................................................................................... 24

3.1.6.1 Objetivo ...................................................................................................................... 24

3.1.6.2 Execução e preparação do ensaio ............................................................................... 24

3.1.7 Solo coesivo – determinação da resistência a compressão não confinada –

12770/1992 ............................................................................................................................... 25

3.1.7.1 Objetivo ...................................................................................................................... 25

3.1.7.2 Execução e preparação do ensaio ............................................................................... 25

3.2 ENSAIO REALIZADO PELO ACADÊMICO PARA SUA DISSERTAÇÃO .............. 27

Page 11: Relatorio de Estagio_2015-2

3.2.1 Dados sobre o ensaio acompanhado .......................................................................... 28

3.3 ENSAIOS REALIZADOS PARA O TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO .. 29

3.3.1 Substituição do cimento por vidro moído no concreto ............................................ 29

3.3.1.1 Preparação da amostra ................................................................................................ 29

3.3.1.2 Realização do ensaio de compressão .......................................................................... 31

3.3.2 Caracterização de um solo .......................................................................................... 31

3.4 ENSAIOS SOLICITADOS POR EMPRESAS PRIVADAS .......................................... 32

3.4.1 Ensaio de compressão simples e cisalhamento direto .............................................. 32

3.4.2 Ensaio de permeabilidade ........................................................................................... 34

3.4.2.1 Objetivo ...................................................................................................................... 34

3.4.2.2 Execução e preparação do ensaio ............................................................................... 34

4 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 36

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 37

Page 12: Relatorio de Estagio_2015-2

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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo relatar ensaios observados e acompanhados no

laboratório de Engenharia Civil da Universidade do Sul de Santa Catarina, no período

necessário para a realização do estágio obrigatório determinado pelo curso de Engenharia Civil.

Neste trabalho é relatado ensaios realizados internamente por acadêmicos e

professores que tem como objetivo educacional e ensaios solicitados por empresas privadas.

Os ensaios descritos neste relatório obedecem diretrizes estabelecidas pela ABNT,

onde cada ensaio especifico possui uma ou mais normas que regem sua preparação e execução.

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2 IDENTIFICAÇÃO

2.1 INFORMAÇÕES SOBRE O ESTAGIO

Concedente: Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL

Endereço: Cidade Universitária

Cidade: Palhoça

Local do estágio: Laboratório de engenharia civil

Supervisor da Concedente: Fabio Krueger da Silva

Vigência do estágio: 03/08/2015 a 30/11/2015

Professor orientador: Fabio Krueger da Silva

Atividades realizadas: Ensaios de laboratório, auxilio na preparação de aulas

práticas e organização de documentos.

2.2 INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA

A Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) é uma instituição educacional

multicampi, foi criada em 1964 fornece as modalidades de ensino presencial e a distância.

Possui três campi:

Tubarão – com as suas unidades universitárias distribuídas em Imbituba,

Içara, Araranguá e Braço do Norte;

Grande Florianópolis – com suas unidades universitárias distribuídas em

Palhoça e Florianópolis;

Unisul Virtual – tendo está mais de 100 polos de educação a distância.

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13

3 ACOMPANHAMENTO DE ENSAIOS REALIZADOS NO LABORATÓRIO

Foram acompanhados ensaios que tinham objetivo educacional e foram

acompanhados ensaios realizados a pedidos de empresas privadas.

3.1 ENSAIOS PARA O PROJETO DE PESQUISA

Está sendo realizado no laboratório um projeto de pesquisa que consiste em

incorporar Espuma Vinílica Acetinada (E.V.A.) triturada (Figura 1) ao solo, sendo assim

realizados ensaios com o solo original e com solo misturado com E.V.A, tendo como objetivo

descobrir se a incorporação do E.V.A. ao solo ajuda a melhorar as características mecânicas do

solo.

Figura 1 – Espuma Vinílica Acetinada triturada

Fonte: Autor

Abaixo segue os ensaios realizados.

3.1.1 Ensaio de compactação NBR 7182 – 1986

A execução desse ensaio foi realizada com o solo original e com E.V.A. misturado

ao solo.

Page 15: Relatorio de Estagio_2015-2

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3.1.1.1 Objetivo

“ [...] determinar a relação entre o teor de umidade e a massa especifica aparente

seca de solos quando compactados, de acordo com os processos especificados. ” (NBR 7182,

1986, p. 10).

3.1.1.2 Execução e preparação do ensaio

A execução do ensaio seguiu a diretrizes estabelecidas pela NBR 7182.

Foi preparado um cilindro grande com um disco espaçador e foi colocado uma folha

de jornal no interior do cilindro para não ocorrer aderência do solo a disco e foi preparado um

soquete grande para realizar os golpes necessários para a compactação do molde.

O solo utilizado no ensaio foi seco no chão para atingir a umidade higroscópica do

ambiente (Figura 2).

Figura 2 – Solo sem mistura sendo seco no chão

Fonte: Autor

A execução do ensaio está descrita nos tópicos abaixo:

Pesou-se o cilindro vazio;

Foram introduzidos no cilindro cinco camadas iguais de solo e com o auxílio

do soquete foram aplicados doze golpes para cada camada;

Após a última camada foi rasado o molde com o auxílio de uma régua

biselada (Figura 3);

Pesou-se o cilindro com o solo rasado;

Retirou-se o molde com o auxílio de extrator (Figura 4);

Retirou-se uma amostra de solo e foi colocada em uma capsula (Figura 5)

onde foi pesada e depois colocada na estufa para secagem;

Destorou-se a amostra;

Page 16: Relatorio de Estagio_2015-2

15

Foi acrescentado mais água para aumentar o teor de umidade;

Foi homogeneizado o solo (Figura 6);

Repetiu-se o processo descrito acima mais quatro vezes, para obter dois

pontos com o solo seco, um ponto perto da umidade ótima e dois pontos

com o solo saturado sendo assim possível elaborar o gráfico.

Figura 3 – Solo com mistura rasado

Fonte: Autor

Figura 4 – Molde retirado com auxílio do extrator

Fonte: Autor

Page 17: Relatorio de Estagio_2015-2

16

Figura 5 – Capsulas para armazenar as amostras

Fonte: Autor

Figura 6 – Solo sendo homogeneizado após acrescentar mais água

Fonte: Autor

3.1.2 Analise granulométrica NBR 7181 - 1984

3.1.2.1 Objetivo

“ [...] método para analise granulométrica de solos, realizados por peneiramento ou

por uma combinação de sedimentação e peneiramentos. ” (NBR 7181, 1984, p. 13).

3.1.2.2 Execução e preparação do ensaio

A execução do ensaio seguiu a diretrizes estabelecidas pela NBR 7181.

A execução do ensaio está descrita nos tópicos abaixo:

Passou-se o material na peneira 2,0 mm;

Page 18: Relatorio de Estagio_2015-2

17

Usou-se 70g do material;

Misturou-se o solo com defluculante em um béquer e ficou em repouso por

24 horas;

Introduziu-se a amostra em um aparelho de dispersão por 15 min (Figura 7);

Foi colocado o material em uma proveta e acrescentou-se água até atingir

1000 cm³ (Figura 8);

Com o auxílio das mãos tampou-se a boca da proveta e foi agitado durante

1 minuto;

Imediatamente após a agitação com auxílio de um densímetro (Figura 9)

anotou-se as medidas nos tempos de 30 segundos, 1, 2, 4, 8, 15, 30 minutos

e 1, 2, 4, 8, e 24 horas.

Figura 7 – Aparelho de dispersão

Fonte: Autor

Page 19: Relatorio de Estagio_2015-2

18

Figura 8 – Proveta com o solo e água

Fonte: Autor

Figura 9 – Densímetro foi mergulhado dentro da proveta

Fonte: Autor

3.1.3 Ensaio de adensamento unidimensional ABNT MB 3336 - 1990

3.1.3.1 Objetivo

“ [...] método de determinação das propriedades de adensamento do solo. ” (NBR

3336, 1990, p. 13).

Page 20: Relatorio de Estagio_2015-2

19

3.1.3.2 Execução e preparação do ensaio

A execução do ensaio seguiu a diretrizes estabelecidas pela MB 3336.

Nesse ensaio foi acompanhado apenas três estágios dos setes estágios realizados.

Foi preparada a amostra e colocado na célula de adensamento e foram feitos os

ajustes necessários, inicialmente foi aplicado uma carga para assentamento que durou 24 horas,

após esse procedimento foi aplicado 100g e foram anotadas as seguintes variações no

extensometro (Figura 10) para os respectivos tempos 8s, 16s, 30s, 1min, 2min, 4min, 8min,

30min, 1hora, 2 horas e 24 horas.

Após a execução dos setes estágios foi feito o descarregamento.

Figura 10 – Extensometro

Fonte: Autor

3.1.4 Índice de suporte Califórnia NBR 9895 - 1987

3.1.4.1 Objetivo

“ [...] método para determinar o valor do índice de suporte Califórnia e da expansão

de solos em laboratórios [...]. ” (NBR 9895, 1987, p. 14).

3.1.4.2 Preparação do molde

Foi utilizado um cilindro grande, pesou-se o cilindro vazio após a pesagem foi

inserido um disco espaçador e folha de jornal.

Page 21: Relatorio de Estagio_2015-2

20

Com o solo homogeneizado iniciou-se a compactação do solo onde o solo é

distribuído em cinco camadas e com o auxílio de um soquete são aplicados 12 golpes por

camadas, após o procedimento de compactação é feita a escarificação do molde em seguida é

pesado.

3.1.4.3 Ensaio de expansão

Após a preparação do molde inverteu-se o cilindro colocando os respectivos pratos

furados juntamente com a haste de extensão e o extensometro, após esses procedimentos foi

mergulhado o cilindro juntamente com a amostra em um tanque com água (Figura 11), onde é

anotado a leitura inicial, a leitura foi feita a cada 24 horas durante quatro dias.

Figura 11 – Cilindro mergulhado em tanque com água

Fonte: Autor

3.1.4.4 Penetração

Após os quatro dias necessários para o ensaio de expansão, retirou-se o conjunto do

tanque (Figura 12) esperou-se 15 minutos para que a água escorresse e foi colocado sobre o

prato da prensa (Figura 13) e começou-se o ensaio, onde foi feita a leitura através do

extensometro do anel (Figura 14), a manivela da prensa e controlada através do quadro.

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21

Figura 12 – Retirou-se o conjunto do tanque

Fonte: Autor

Figura 13 – Conjunto sobre o prato da prensa

Fonte: Autor

Page 23: Relatorio de Estagio_2015-2

22

Figura 14 – Realização do ensaio

Fonte: Autor

3.1.5 Determinação do limite de liquidez NBR 6459 - 1984

3.1.5.1 Objetivo

“ [...] método para a determinação do limite de liquidez dos solos. ” (NBR 6459,

1984, p. 6).

3.1.5.2 Execução e preparação do ensaio

A amostra foi colocada em uma vasilha de porcelana e com o auxílio de uma

espátula foi mexida durante 15 minutos para obter uma pasta homogênea, depois a amostra foi

colocada na concha (Figura 15) e foi moldada de forma que o meio possuísse a espessura de

10mm, retirou o excesso de solo e abriu-se uma ranhura na parte central (Figura 16).

Com a amostra já preparada foi girada a manivela obtendo duas voltas por segundo

e anotou-se o número de quedas da concha necessárias para o fechamento da ranhura, depois

retirou-se o solo da concha e foi colocado novamente na vasilha de porcelana onde foi

adicionado mais água e foi misturado até obter uma pasta homogênea, o procedimento foi

repetido de forma a obter três pontos entre 28 e 35 golpes.

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23

Figura 15 – Preparação da amostra

Fonte: Autor

Figura 16 – Ranhura na parte central da concha

Fonte: Autor

Page 25: Relatorio de Estagio_2015-2

24

3.1.6 Standard Test Method for Direct Shear Test of Soils Under Consolidated Drained

Conditions – ASTM D 3080/1998

A execução desse ensaio foi realizada com o solo original e com E.V.A. misturado

ao solo.

3.1.6.1 Objetivo

Determinar a resistência ao cisalhamento de um solo. (ASTM 3080, 1998).

3.1.6.2 Execução e preparação do ensaio

Para esse ensaio foram utilizados amostras-espécimes que foram preparadas

utilizando o método de compactação, depois foram preparadas as amostras para o uso da

máquina de cisalhamento tendo como auxilio um molde (Figura 17), após a preparação a

amostra é pesada e imersa em água onde ficou por 24 horas, após esse período foi realizado o

início do ensaio, onde no final a amostra atinge a configuração da Figura 18.

Figura 17 – Preparação da amostra

Fonte: Autor

Page 26: Relatorio de Estagio_2015-2

25

Figura 18 – Amostra após o ensaio

Fonte: Autor

3.1.7 Solo coesivo – determinação da resistência a compressão não confinada –

12770/1992

A execução desse ensaio foi realizada com o solo original e com E.V.A. misturado

ao solo.

3.1.7.1 Objetivo

“ [...] determinação da resistência a compressão, não confinada (ou simples) de

corpos-de-prova constituídos por solos coesivos, mediante a aplicação de carga axial com

controle de deformação. ” (NBR 12770, 1992, p. 1).

3.1.7.2 Execução e preparação do ensaio

Para a realização do ensaio as amostras foram preparadas com corpos-de-prova

compactados, onde as dimensões das amostras são preparadas com o auxílio de um torno de

talhagem (Figura 19) para que a amostra atenda a relação altura-diâmetro de 2 e 2,5 exigida

pela NBR 12770 (1992).

A amostra já com dimensões corretas foi introduzida a uma prensa hidráulica de

forma que ficasse centralizada (Figura 20), após isso foi ajustado o equipamento para que anel

dinamômetro encoste na amostra e foi zerado o medidor de deslocamento.

Page 27: Relatorio de Estagio_2015-2

26

Iniciou-se o ensaio de forma a girar a manivela para que se manteve-se uma carga

constante e foram feitas leituras com auxílio de cronometro para os tempos estabelecidos ou até

o rompimento do corpo de prova (Figura 21).

Figura 19 – Amostra sendo preparada

Fonte: Autor

Figura 20 – Amostra preparada para o ensaio

Fonte: Autor

Page 28: Relatorio de Estagio_2015-2

27

Figura 21 – Amostra após o ensaio

Fonte: Autor

3.2 ENSAIO REALIZADO PELO ACADÊMICO PARA SUA DISSERTAÇÃO

O responsável do laboratório engenharia civil da UNISUL localizada na unidade de

Tubarão realizou ensaios de compressão e deformação em corpos de prova (Figura 22)

necessários para a realização de sua dissertação necessária para obtenção do título de mestre

em Engenharia Civil.

Page 29: Relatorio de Estagio_2015-2

28

Figura 22 – Realização de ensaio de compressão e deformação

Fonte: Autor

3.2.1 Dados sobre o ensaio acompanhado

O concreto usado para a realização do ensaio teve a brita substituída por calcário

(Figura 23) submetidos a temperaturas diferentes.

Os resultados obtidos durante o acompanhamento foram de resistências entre 23 e

45 Mpa, sendo que os corpos de provas que possuíam calcário submetidos a temperaturas

elevadas obtiveram resistência inferior.

Figura 23 – Corpos de provas com a brita substituída por calcário

Fonte: Autor

Page 30: Relatorio de Estagio_2015-2

29

3.3 ENSAIOS REALIZADOS PARA O TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO

Foram acompanhados ensaios para a realização de dois trabalhos de conclusão de

curso, um dos trabalhos tem como objetivo substituição do cimento por vidro moído no

concreto e outro tem como objetivo a caracterização de um solo.

3.3.1 Substituição do cimento por vidro moído no concreto

Os ensaios realizados para este TCC consistem em substituir o cimento por vidro

moído (Figura 24), durante o acompanhamento foram realizados ensaios com a substituição do

cimento com porcentagens de 5%, 10%, 20%, 30% e 40% o objetivo principal é a determinar

se o concreto misturado com vidro mantém a mesma resistência obtida com a utilização apenas

do cimento.

Figura 24 – Vidro moído

Fonte: Autor

Para a execução desse ensaio foi utilizada a NBR 7215/1996 Cimento Portland –

Determinação da resistência a compressão.

3.3.1.1 Preparação da amostra

Foram usados molde para o corpo de prova de 5x10 cm (Figura 25), a elaboração

da argamassa acompanhada teve 10% do cimento substituído por vidro moído.

A preparação da argamassa se teve por meio de um misturador mecânico (Figura

26) e compactados de forma manual em um molde, onde ficou por 24h, após esse período os

Page 31: Relatorio de Estagio_2015-2

30

corpos de provas foram imersos em recipiente com água (Figura 27) até o momento do ensaio

de compressão.

Figura 25 – Molde 5x10cm

Fonte: Autor

Figura 26 – Argamassa sendo preparada no misturador mecânico

Fonte: Autor

Figura 27 – Corpos de provas submersos em um recipiente com água

Fonte: Autor

Page 32: Relatorio de Estagio_2015-2

31

3.3.1.2 Realização do ensaio de compressão

O rompimento dos corpos de provas seguiu a recomendação da NBR 7215 (1996)

onde o tempo para a execução do ensaio foram de sete dias sendo que o cimento usado foi o CP

V-ARI, o rompimento foi realizado numa prensa mecânica (Figura 28).

Figura 28 – Ensaio de compressão em andamento

Fonte: Autor

3.3.2 Caracterização de um solo

Este TCC não teve nenhum dos ensaios acompanhados devido a outros ensaios

estarem sendo realizados simultaneamente, sendo apenas observados os nomes de alguns dos

ensaios realizados.

Abaixo segue os ensaios observados:

Ensaio de compactação – NBR 7182/1986;

Analise granulométrica – NBR 7181/1984;

Ensaio de adensamento unidimensional – MB 3336/1990;

Índice de suporte Califórnia – NBR 9895/1987;

Determinação do limite de Liquidez – NBR 6459/1984;

Determinação do coeficiente de solos granulares á cargas constantes – NBR

13292/1995.

Page 33: Relatorio de Estagio_2015-2

32

3.4 ENSAIOS SOLICITADOS POR EMPRESAS PRIVADAS

3.4.1 Ensaio de compressão simples e cisalhamento direto

Foram solicitados ensaios de cisalhamento direto onde procedimento para a

realização do ensaio foi descrito no item 3.1.6 e ensaio de compressão simples descrito no item

3.1.7.

O único diferencial destes ensaios é que as amostras foram preparadas com solo

natural, sendo necessário muito cuidado no preparo das amostras (Figura 29) para evitar

perturbações no solo natural e muito cuidado na execução dos ensaios (Figura 30) para que não

danificasse a amostra.

Um dos solos que foi solicitado ensaio de compressão simples e cisalhamento direto

teve apenas o ensaio de cisalhamento direto (Figura 31) realizado devido a amostra não possuir

estabilidade suficiente para o preparo da amostra necessária para a realização do ensaio de

compressão simples.

Figura 29 – Preparação da amostra para o ensaio de cisalhamento direto

Fonte: Autor

Page 34: Relatorio de Estagio_2015-2

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Figura 30 – Preparação da amostra para execução do ensaio compressão simples

Fonte: Autor

Figura 31 – Amostra após o ensaio de cisalhamento direto

Fonte: Autor

Page 35: Relatorio de Estagio_2015-2

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3.4.2 Ensaio de permeabilidade

Foi solicitado por uma empresa privada o ensaio de determinação do coeficiente de

permeabilidade de solos granulares à carga constante – NBR 13292/1995

3.4.2.1 Objetivo

“[...] determinação do coeficiente de permeabilidade a carga constante, com água

percolando através do solo, em regime de escoamento laminar. ” (NBR 13292, 1995, p. 1).

3.4.2.2 Execução e preparação do ensaio

Foi solicitado pela empresa que a preparação da amostra fosse compactada (Figura

32) de forma a simular a pior condição de campo em que a mesma poderia estar submetida.

Para a execução do ensaio a amostra foi ligada a todos os equipamentos e iniciou-

se a saturação do material, após isso foi aberta uma válvula na parte superior do cilindro para

que todo o ar que pudesse estar na parte interna da amostra saísse, tendo a mostra totalmente

saturada, abriu-se todas as válvulas deixando a água correr livremente pela amostra esperou-se

até que a vazão se estabilizasse (Figura 33) e iniciou-se o ensaio onde durante 4 minutos em

intervalos de 15 segundos foi anotado o volume de água que passava através da amostra.

Figura 32 – Amostra compactada

Fonte: Autor

Page 36: Relatorio de Estagio_2015-2

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Figura 33 – Espera-se a estabilização da vazão para poder iniciar o ensaio

Fonte: Autor

Page 37: Relatorio de Estagio_2015-2

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4 CONCLUSÃO

O estágio realizado no laboratório de engenharia civil da UNISUL se mostrou

satisfatório por possibilitar a aplicação de ensaios estudados em diversas matérias ministradas

nas aulas de engenharia civil, possibilitando a assim obter um conhecimento mais amplo das

aplicações e efeitos que dados obtidos por ensaios realizados em laboratórios podem ter sobre

decisões, sejam elas tomadas na elaboração de projetos ou durante a execução de um

empreendimento.

A criação deste relatório se tornou satisfatório, pois para sua elaboração é

necessário o conhecimento de normas que regem cada um dos ensaios descritos, sendo assim

foi aperfeiçoado o conhecimento sobre todos os ensaios realizados durante o tempo que se

realizou o estágio.

Page 38: Relatorio de Estagio_2015-2

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ASTM D 3080: Standard Test

Method for Direct Shear Test of Soils Under Consolidated Drained Conditions. Conshohocken,

1998.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. MB 3336: Solo – Ensaio de

adensamento unidimensional. Rio de Janeiro, 1990.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6459: Solo – Determinação

do limite de liquidez. Rio de Janeiro, 1984.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7181: Solo – Analise

granulométrica. Rio de Janeiro, 1984.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7182: Solo – Ensaio de

compactação. Rio de Janeiro, 1986.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7215: Cimento Portland –

Determinação da resistência a compressão. Rio de Janeiro, 1996.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9895: Solo – Índice de

suporte Califórnia. Rio de Janeiro, 1987.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12770: Solo coesivo –

determinação da resistência a compressão não confinada. Rio de Janeiro, 1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13292: Solo – Determinação

do coeficiente de permeabilidade de solos granulares à carga constante. Rio de Janeiro, 1995.

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA. Universidade. Disponível em:

<http://www.unisul.br/wps/portal/home/conheca-a-unisul/a-universidade/a-universidade>.

Acesso em: 26 out. 2015