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relatório de estagio obrigatorio
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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
JHONATHA JOCHEM SALM
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Palhoça
2015
JHONATHA JOCHEM SALM
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Este relatório tem a finalidade apresentar as
atividades realizadas durante o estágio realizado
no laboratório de engenharia civil da
Universidade do Sul de Santa Catarina
(UNISUL), localizada na cidade universitária da
Pedra Branca.
Orientador: Prof. Fábio Krueger da Silva
Palhoça
2015
JHONATHA JOCHEM SALM
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Este relatório foi julgado adequado à disciplina
de estágio supervisionado em Engenharia Civil
e aprovado em sua forma final pelo Curso de
Engenharia Civil da Universidade do Sul de
Santa Catarina.
Palhoça, 1 de dezembro de 2015.
______________________________________________________
Professor Fábio Krueger da Silva, Eng. Civil, Dr.
Orientador do Estágio
Universidade do Sul de Santa Catarina
______________________________________________________
Professor Fábio Krueger da Silva, Eng. Civil, Dr.
Supervisor do Estágio
Universidade do Sul de Santa Catarina
______________________________________________________
Jhonatha Jochem Salm
Acadêmico de Engenharia Civil
Universidade do Sul de Santa Catarina
AGRADECIMENTOS
Agradeço ao professor Fábio Krueger da Silva por ter me proporcionado a
realização deste estágio no laboratório de engenharia civil da UNISUL e por ter me ajudado na
realização deste trabalho.
Agradeço aos colegas de estágio por terem sido bom amigos e dividirem suas
experiências tornando o estágio agradável e proveitoso.
Agradeço a todos que de forma direta ou indireta me ajudaram na realização deste
trabalho.
“Uma garrafa de vinho meio vazia também está meia cheia, mas uma meia mentira
não será nunca uma meia verdade” (JEAN COCTEAU, 1963).
RESUMO
Este trabalho descreve ensaios observados e acompanhados no laboratório de Engenharia Civil
da Universidade do Sul de Santa Catarina, onde os ensaios têm como finalidades objetivos
voltados a vida acadêmica e profissional.
Foram realizados ensaios que obedeciam diretrizes estabelecidas pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
No laboratório de Engenharia Civil da Universidade do Sul de Santa Catarina são realizados
ensaios por professores e acadêmicos com o objetivo educacional e também são realizados
ensaios solicitados por empresas privadas.
Palavras-chave: Laboratório. Engenharia. Civil. ABNT. NBR.
ABSTRACT
This paper describes tests observed and followed in the Civil Engineering Laboratory at the
University of Southern Santa Catarina, where the tests have the objective purposes aimed at
academic and professional life.
Assays were performed to obey guidelines established by the Brazilian Association of
Technical Standards (ABNT).
In Civil Engineering laboratory at the University of Southern Santa Catarina are tests performed
by teachers and students with the educational goal the are also carried out tests requested by
private companies.
Keywords: Laboratory. Engineering. Civil. ABNT. NBR.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Espuma Vinílica Acetinada triturada ...................................................................... 13
Figura 2 – Solo sem mistura sendo seco no chão ..................................................................... 14
Figura 3 – Solo com mistura rasado ......................................................................................... 15
Figura 4 – Molde retirado com auxílio do extrator .................................................................. 15
Figura 5 – Capsulas para armazenar as amostras ..................................................................... 16
Figura 6 – Solo sendo homogeneizado após acrescentar mais água ........................................ 16
Figura 7 – Aparelho de dispersão ............................................................................................. 17
Figura 8 – Proveta com o solo e água ....................................................................................... 18
Figura 9 – Densímetro foi mergulhado dentro da proveta........................................................ 18
Figura 10 – Extensometro ........................................................................................................ 19
Figura 11 – Cilindro mergulhado em tanque com água ........................................................... 20
Figura 12 – Retirou-se o conjunto do tanque ........................................................................... 21
Figura 13 – Conjunto sobre o prato da prensa .......................................................................... 21
Figura 14 – Realização do ensaio ............................................................................................. 22
Figura 15 – Preparação da amostra........................................................................................... 23
Figura 16 – Ranhura na parte central da concha ...................................................................... 23
Figura 17 – Preparação da amostra........................................................................................... 24
Figura 18 – Amostra após o ensaio .......................................................................................... 25
Figura 19 – Amostra sendo preparada ...................................................................................... 26
Figura 20 – Amostra preparada para o ensaio .......................................................................... 26
Figura 21 – Amostra após o ensaio .......................................................................................... 27
Figura 22 – Realização de ensaio de compressão e deformação .............................................. 28
Figura 23 – Corpos de provas com a brita substituída por calcário ......................................... 28
Figura 24 – Vidro moído .......................................................................................................... 29
Figura 25 – Molde 5x10cm ...................................................................................................... 30
Figura 26 – Argamassa sendo preparada no misturador mecânico .......................................... 30
Figura 27 – Corpos de provas submersos em um recipiente com água .................................... 30
Figura 28 – Ensaio de compressão em andamento ................................................................... 31
Figura 29 – Preparação da amostra para o ensaio de cisalhamento direto ............................... 32
Figura 30 – Preparação da amostra para execução do ensaio compressão simples ................. 33
Figura 31 – Amostra após o ensaio de cisalhamento direto ..................................................... 33
Figura 32 – Amostra compactada ............................................................................................. 34
Figura 33 – Espera-se a estabilização da vazão para poder iniciar o ensaio ............................ 35
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 11
2 IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................... 12
2.1 INFORMAÇÕES SOBRE O ESTAGIO ......................................................................... 12
2.2 INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA ........................................................................ 12
3 ACOMPANHAMENTO DE ENSAIOS REALIZADOS NO LABORATÓRIO ....... 13
3.1 ENSAIOS PARA O PROJETO DE PESQUISA............................................................. 13
3.1.1 Ensaio de compactação NBR 7182 – 1986 ................................................................. 13
3.1.1.1 Objetivo ...................................................................................................................... 14
3.1.1.2 Execução e preparação do ensaio ............................................................................... 14
3.1.2 Analise granulométrica NBR 7181 - 1984 ................................................................. 16
3.1.2.1 Objetivo ...................................................................................................................... 16
3.1.2.2 Execução e preparação do ensaio ............................................................................... 16
3.1.3 Ensaio de adensamento unidimensional ABNT MB 3336 - 1990 ............................ 18
3.1.3.1 Objetivo ...................................................................................................................... 18
3.1.3.2 Execução e preparação do ensaio ............................................................................... 19
3.1.4 Índice de suporte Califórnia NBR 9895 - 1987 ......................................................... 19
3.1.4.1 Objetivo ...................................................................................................................... 19
3.1.4.2 Preparação do molde .................................................................................................. 19
3.1.4.3 Ensaio de expansão..................................................................................................... 20
3.1.4.4 Penetração................................................................................................................... 20
3.1.5 Determinação do limite de liquidez NBR 6459 - 1984.............................................. 22
3.1.5.1 Objetivo ...................................................................................................................... 22
3.1.5.2 Execução e preparação do ensaio ............................................................................... 22
3.1.6 Standard Test Method for Direct Shear Test of Soils Under Consolidated Drained
Conditions – ASTM D 3080/1998 .......................................................................................... 24
3.1.6.1 Objetivo ...................................................................................................................... 24
3.1.6.2 Execução e preparação do ensaio ............................................................................... 24
3.1.7 Solo coesivo – determinação da resistência a compressão não confinada –
12770/1992 ............................................................................................................................... 25
3.1.7.1 Objetivo ...................................................................................................................... 25
3.1.7.2 Execução e preparação do ensaio ............................................................................... 25
3.2 ENSAIO REALIZADO PELO ACADÊMICO PARA SUA DISSERTAÇÃO .............. 27
3.2.1 Dados sobre o ensaio acompanhado .......................................................................... 28
3.3 ENSAIOS REALIZADOS PARA O TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO .. 29
3.3.1 Substituição do cimento por vidro moído no concreto ............................................ 29
3.3.1.1 Preparação da amostra ................................................................................................ 29
3.3.1.2 Realização do ensaio de compressão .......................................................................... 31
3.3.2 Caracterização de um solo .......................................................................................... 31
3.4 ENSAIOS SOLICITADOS POR EMPRESAS PRIVADAS .......................................... 32
3.4.1 Ensaio de compressão simples e cisalhamento direto .............................................. 32
3.4.2 Ensaio de permeabilidade ........................................................................................... 34
3.4.2.1 Objetivo ...................................................................................................................... 34
3.4.2.2 Execução e preparação do ensaio ............................................................................... 34
4 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 36
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 37
11
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo relatar ensaios observados e acompanhados no
laboratório de Engenharia Civil da Universidade do Sul de Santa Catarina, no período
necessário para a realização do estágio obrigatório determinado pelo curso de Engenharia Civil.
Neste trabalho é relatado ensaios realizados internamente por acadêmicos e
professores que tem como objetivo educacional e ensaios solicitados por empresas privadas.
Os ensaios descritos neste relatório obedecem diretrizes estabelecidas pela ABNT,
onde cada ensaio especifico possui uma ou mais normas que regem sua preparação e execução.
12
2 IDENTIFICAÇÃO
2.1 INFORMAÇÕES SOBRE O ESTAGIO
Concedente: Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL
Endereço: Cidade Universitária
Cidade: Palhoça
Local do estágio: Laboratório de engenharia civil
Supervisor da Concedente: Fabio Krueger da Silva
Vigência do estágio: 03/08/2015 a 30/11/2015
Professor orientador: Fabio Krueger da Silva
Atividades realizadas: Ensaios de laboratório, auxilio na preparação de aulas
práticas e organização de documentos.
2.2 INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA
A Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) é uma instituição educacional
multicampi, foi criada em 1964 fornece as modalidades de ensino presencial e a distância.
Possui três campi:
Tubarão – com as suas unidades universitárias distribuídas em Imbituba,
Içara, Araranguá e Braço do Norte;
Grande Florianópolis – com suas unidades universitárias distribuídas em
Palhoça e Florianópolis;
Unisul Virtual – tendo está mais de 100 polos de educação a distância.
13
3 ACOMPANHAMENTO DE ENSAIOS REALIZADOS NO LABORATÓRIO
Foram acompanhados ensaios que tinham objetivo educacional e foram
acompanhados ensaios realizados a pedidos de empresas privadas.
3.1 ENSAIOS PARA O PROJETO DE PESQUISA
Está sendo realizado no laboratório um projeto de pesquisa que consiste em
incorporar Espuma Vinílica Acetinada (E.V.A.) triturada (Figura 1) ao solo, sendo assim
realizados ensaios com o solo original e com solo misturado com E.V.A, tendo como objetivo
descobrir se a incorporação do E.V.A. ao solo ajuda a melhorar as características mecânicas do
solo.
Figura 1 – Espuma Vinílica Acetinada triturada
Fonte: Autor
Abaixo segue os ensaios realizados.
3.1.1 Ensaio de compactação NBR 7182 – 1986
A execução desse ensaio foi realizada com o solo original e com E.V.A. misturado
ao solo.
14
3.1.1.1 Objetivo
“ [...] determinar a relação entre o teor de umidade e a massa especifica aparente
seca de solos quando compactados, de acordo com os processos especificados. ” (NBR 7182,
1986, p. 10).
3.1.1.2 Execução e preparação do ensaio
A execução do ensaio seguiu a diretrizes estabelecidas pela NBR 7182.
Foi preparado um cilindro grande com um disco espaçador e foi colocado uma folha
de jornal no interior do cilindro para não ocorrer aderência do solo a disco e foi preparado um
soquete grande para realizar os golpes necessários para a compactação do molde.
O solo utilizado no ensaio foi seco no chão para atingir a umidade higroscópica do
ambiente (Figura 2).
Figura 2 – Solo sem mistura sendo seco no chão
Fonte: Autor
A execução do ensaio está descrita nos tópicos abaixo:
Pesou-se o cilindro vazio;
Foram introduzidos no cilindro cinco camadas iguais de solo e com o auxílio
do soquete foram aplicados doze golpes para cada camada;
Após a última camada foi rasado o molde com o auxílio de uma régua
biselada (Figura 3);
Pesou-se o cilindro com o solo rasado;
Retirou-se o molde com o auxílio de extrator (Figura 4);
Retirou-se uma amostra de solo e foi colocada em uma capsula (Figura 5)
onde foi pesada e depois colocada na estufa para secagem;
Destorou-se a amostra;
15
Foi acrescentado mais água para aumentar o teor de umidade;
Foi homogeneizado o solo (Figura 6);
Repetiu-se o processo descrito acima mais quatro vezes, para obter dois
pontos com o solo seco, um ponto perto da umidade ótima e dois pontos
com o solo saturado sendo assim possível elaborar o gráfico.
Figura 3 – Solo com mistura rasado
Fonte: Autor
Figura 4 – Molde retirado com auxílio do extrator
Fonte: Autor
16
Figura 5 – Capsulas para armazenar as amostras
Fonte: Autor
Figura 6 – Solo sendo homogeneizado após acrescentar mais água
Fonte: Autor
3.1.2 Analise granulométrica NBR 7181 - 1984
3.1.2.1 Objetivo
“ [...] método para analise granulométrica de solos, realizados por peneiramento ou
por uma combinação de sedimentação e peneiramentos. ” (NBR 7181, 1984, p. 13).
3.1.2.2 Execução e preparação do ensaio
A execução do ensaio seguiu a diretrizes estabelecidas pela NBR 7181.
A execução do ensaio está descrita nos tópicos abaixo:
Passou-se o material na peneira 2,0 mm;
17
Usou-se 70g do material;
Misturou-se o solo com defluculante em um béquer e ficou em repouso por
24 horas;
Introduziu-se a amostra em um aparelho de dispersão por 15 min (Figura 7);
Foi colocado o material em uma proveta e acrescentou-se água até atingir
1000 cm³ (Figura 8);
Com o auxílio das mãos tampou-se a boca da proveta e foi agitado durante
1 minuto;
Imediatamente após a agitação com auxílio de um densímetro (Figura 9)
anotou-se as medidas nos tempos de 30 segundos, 1, 2, 4, 8, 15, 30 minutos
e 1, 2, 4, 8, e 24 horas.
Figura 7 – Aparelho de dispersão
Fonte: Autor
18
Figura 8 – Proveta com o solo e água
Fonte: Autor
Figura 9 – Densímetro foi mergulhado dentro da proveta
Fonte: Autor
3.1.3 Ensaio de adensamento unidimensional ABNT MB 3336 - 1990
3.1.3.1 Objetivo
“ [...] método de determinação das propriedades de adensamento do solo. ” (NBR
3336, 1990, p. 13).
19
3.1.3.2 Execução e preparação do ensaio
A execução do ensaio seguiu a diretrizes estabelecidas pela MB 3336.
Nesse ensaio foi acompanhado apenas três estágios dos setes estágios realizados.
Foi preparada a amostra e colocado na célula de adensamento e foram feitos os
ajustes necessários, inicialmente foi aplicado uma carga para assentamento que durou 24 horas,
após esse procedimento foi aplicado 100g e foram anotadas as seguintes variações no
extensometro (Figura 10) para os respectivos tempos 8s, 16s, 30s, 1min, 2min, 4min, 8min,
30min, 1hora, 2 horas e 24 horas.
Após a execução dos setes estágios foi feito o descarregamento.
Figura 10 – Extensometro
Fonte: Autor
3.1.4 Índice de suporte Califórnia NBR 9895 - 1987
3.1.4.1 Objetivo
“ [...] método para determinar o valor do índice de suporte Califórnia e da expansão
de solos em laboratórios [...]. ” (NBR 9895, 1987, p. 14).
3.1.4.2 Preparação do molde
Foi utilizado um cilindro grande, pesou-se o cilindro vazio após a pesagem foi
inserido um disco espaçador e folha de jornal.
20
Com o solo homogeneizado iniciou-se a compactação do solo onde o solo é
distribuído em cinco camadas e com o auxílio de um soquete são aplicados 12 golpes por
camadas, após o procedimento de compactação é feita a escarificação do molde em seguida é
pesado.
3.1.4.3 Ensaio de expansão
Após a preparação do molde inverteu-se o cilindro colocando os respectivos pratos
furados juntamente com a haste de extensão e o extensometro, após esses procedimentos foi
mergulhado o cilindro juntamente com a amostra em um tanque com água (Figura 11), onde é
anotado a leitura inicial, a leitura foi feita a cada 24 horas durante quatro dias.
Figura 11 – Cilindro mergulhado em tanque com água
Fonte: Autor
3.1.4.4 Penetração
Após os quatro dias necessários para o ensaio de expansão, retirou-se o conjunto do
tanque (Figura 12) esperou-se 15 minutos para que a água escorresse e foi colocado sobre o
prato da prensa (Figura 13) e começou-se o ensaio, onde foi feita a leitura através do
extensometro do anel (Figura 14), a manivela da prensa e controlada através do quadro.
21
Figura 12 – Retirou-se o conjunto do tanque
Fonte: Autor
Figura 13 – Conjunto sobre o prato da prensa
Fonte: Autor
22
Figura 14 – Realização do ensaio
Fonte: Autor
3.1.5 Determinação do limite de liquidez NBR 6459 - 1984
3.1.5.1 Objetivo
“ [...] método para a determinação do limite de liquidez dos solos. ” (NBR 6459,
1984, p. 6).
3.1.5.2 Execução e preparação do ensaio
A amostra foi colocada em uma vasilha de porcelana e com o auxílio de uma
espátula foi mexida durante 15 minutos para obter uma pasta homogênea, depois a amostra foi
colocada na concha (Figura 15) e foi moldada de forma que o meio possuísse a espessura de
10mm, retirou o excesso de solo e abriu-se uma ranhura na parte central (Figura 16).
Com a amostra já preparada foi girada a manivela obtendo duas voltas por segundo
e anotou-se o número de quedas da concha necessárias para o fechamento da ranhura, depois
retirou-se o solo da concha e foi colocado novamente na vasilha de porcelana onde foi
adicionado mais água e foi misturado até obter uma pasta homogênea, o procedimento foi
repetido de forma a obter três pontos entre 28 e 35 golpes.
23
Figura 15 – Preparação da amostra
Fonte: Autor
Figura 16 – Ranhura na parte central da concha
Fonte: Autor
24
3.1.6 Standard Test Method for Direct Shear Test of Soils Under Consolidated Drained
Conditions – ASTM D 3080/1998
A execução desse ensaio foi realizada com o solo original e com E.V.A. misturado
ao solo.
3.1.6.1 Objetivo
Determinar a resistência ao cisalhamento de um solo. (ASTM 3080, 1998).
3.1.6.2 Execução e preparação do ensaio
Para esse ensaio foram utilizados amostras-espécimes que foram preparadas
utilizando o método de compactação, depois foram preparadas as amostras para o uso da
máquina de cisalhamento tendo como auxilio um molde (Figura 17), após a preparação a
amostra é pesada e imersa em água onde ficou por 24 horas, após esse período foi realizado o
início do ensaio, onde no final a amostra atinge a configuração da Figura 18.
Figura 17 – Preparação da amostra
Fonte: Autor
25
Figura 18 – Amostra após o ensaio
Fonte: Autor
3.1.7 Solo coesivo – determinação da resistência a compressão não confinada –
12770/1992
A execução desse ensaio foi realizada com o solo original e com E.V.A. misturado
ao solo.
3.1.7.1 Objetivo
“ [...] determinação da resistência a compressão, não confinada (ou simples) de
corpos-de-prova constituídos por solos coesivos, mediante a aplicação de carga axial com
controle de deformação. ” (NBR 12770, 1992, p. 1).
3.1.7.2 Execução e preparação do ensaio
Para a realização do ensaio as amostras foram preparadas com corpos-de-prova
compactados, onde as dimensões das amostras são preparadas com o auxílio de um torno de
talhagem (Figura 19) para que a amostra atenda a relação altura-diâmetro de 2 e 2,5 exigida
pela NBR 12770 (1992).
A amostra já com dimensões corretas foi introduzida a uma prensa hidráulica de
forma que ficasse centralizada (Figura 20), após isso foi ajustado o equipamento para que anel
dinamômetro encoste na amostra e foi zerado o medidor de deslocamento.
26
Iniciou-se o ensaio de forma a girar a manivela para que se manteve-se uma carga
constante e foram feitas leituras com auxílio de cronometro para os tempos estabelecidos ou até
o rompimento do corpo de prova (Figura 21).
Figura 19 – Amostra sendo preparada
Fonte: Autor
Figura 20 – Amostra preparada para o ensaio
Fonte: Autor
27
Figura 21 – Amostra após o ensaio
Fonte: Autor
3.2 ENSAIO REALIZADO PELO ACADÊMICO PARA SUA DISSERTAÇÃO
O responsável do laboratório engenharia civil da UNISUL localizada na unidade de
Tubarão realizou ensaios de compressão e deformação em corpos de prova (Figura 22)
necessários para a realização de sua dissertação necessária para obtenção do título de mestre
em Engenharia Civil.
28
Figura 22 – Realização de ensaio de compressão e deformação
Fonte: Autor
3.2.1 Dados sobre o ensaio acompanhado
O concreto usado para a realização do ensaio teve a brita substituída por calcário
(Figura 23) submetidos a temperaturas diferentes.
Os resultados obtidos durante o acompanhamento foram de resistências entre 23 e
45 Mpa, sendo que os corpos de provas que possuíam calcário submetidos a temperaturas
elevadas obtiveram resistência inferior.
Figura 23 – Corpos de provas com a brita substituída por calcário
Fonte: Autor
29
3.3 ENSAIOS REALIZADOS PARA O TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO
Foram acompanhados ensaios para a realização de dois trabalhos de conclusão de
curso, um dos trabalhos tem como objetivo substituição do cimento por vidro moído no
concreto e outro tem como objetivo a caracterização de um solo.
3.3.1 Substituição do cimento por vidro moído no concreto
Os ensaios realizados para este TCC consistem em substituir o cimento por vidro
moído (Figura 24), durante o acompanhamento foram realizados ensaios com a substituição do
cimento com porcentagens de 5%, 10%, 20%, 30% e 40% o objetivo principal é a determinar
se o concreto misturado com vidro mantém a mesma resistência obtida com a utilização apenas
do cimento.
Figura 24 – Vidro moído
Fonte: Autor
Para a execução desse ensaio foi utilizada a NBR 7215/1996 Cimento Portland –
Determinação da resistência a compressão.
3.3.1.1 Preparação da amostra
Foram usados molde para o corpo de prova de 5x10 cm (Figura 25), a elaboração
da argamassa acompanhada teve 10% do cimento substituído por vidro moído.
A preparação da argamassa se teve por meio de um misturador mecânico (Figura
26) e compactados de forma manual em um molde, onde ficou por 24h, após esse período os
30
corpos de provas foram imersos em recipiente com água (Figura 27) até o momento do ensaio
de compressão.
Figura 25 – Molde 5x10cm
Fonte: Autor
Figura 26 – Argamassa sendo preparada no misturador mecânico
Fonte: Autor
Figura 27 – Corpos de provas submersos em um recipiente com água
Fonte: Autor
31
3.3.1.2 Realização do ensaio de compressão
O rompimento dos corpos de provas seguiu a recomendação da NBR 7215 (1996)
onde o tempo para a execução do ensaio foram de sete dias sendo que o cimento usado foi o CP
V-ARI, o rompimento foi realizado numa prensa mecânica (Figura 28).
Figura 28 – Ensaio de compressão em andamento
Fonte: Autor
3.3.2 Caracterização de um solo
Este TCC não teve nenhum dos ensaios acompanhados devido a outros ensaios
estarem sendo realizados simultaneamente, sendo apenas observados os nomes de alguns dos
ensaios realizados.
Abaixo segue os ensaios observados:
Ensaio de compactação – NBR 7182/1986;
Analise granulométrica – NBR 7181/1984;
Ensaio de adensamento unidimensional – MB 3336/1990;
Índice de suporte Califórnia – NBR 9895/1987;
Determinação do limite de Liquidez – NBR 6459/1984;
Determinação do coeficiente de solos granulares á cargas constantes – NBR
13292/1995.
32
3.4 ENSAIOS SOLICITADOS POR EMPRESAS PRIVADAS
3.4.1 Ensaio de compressão simples e cisalhamento direto
Foram solicitados ensaios de cisalhamento direto onde procedimento para a
realização do ensaio foi descrito no item 3.1.6 e ensaio de compressão simples descrito no item
3.1.7.
O único diferencial destes ensaios é que as amostras foram preparadas com solo
natural, sendo necessário muito cuidado no preparo das amostras (Figura 29) para evitar
perturbações no solo natural e muito cuidado na execução dos ensaios (Figura 30) para que não
danificasse a amostra.
Um dos solos que foi solicitado ensaio de compressão simples e cisalhamento direto
teve apenas o ensaio de cisalhamento direto (Figura 31) realizado devido a amostra não possuir
estabilidade suficiente para o preparo da amostra necessária para a realização do ensaio de
compressão simples.
Figura 29 – Preparação da amostra para o ensaio de cisalhamento direto
Fonte: Autor
33
Figura 30 – Preparação da amostra para execução do ensaio compressão simples
Fonte: Autor
Figura 31 – Amostra após o ensaio de cisalhamento direto
Fonte: Autor
34
3.4.2 Ensaio de permeabilidade
Foi solicitado por uma empresa privada o ensaio de determinação do coeficiente de
permeabilidade de solos granulares à carga constante – NBR 13292/1995
3.4.2.1 Objetivo
“[...] determinação do coeficiente de permeabilidade a carga constante, com água
percolando através do solo, em regime de escoamento laminar. ” (NBR 13292, 1995, p. 1).
3.4.2.2 Execução e preparação do ensaio
Foi solicitado pela empresa que a preparação da amostra fosse compactada (Figura
32) de forma a simular a pior condição de campo em que a mesma poderia estar submetida.
Para a execução do ensaio a amostra foi ligada a todos os equipamentos e iniciou-
se a saturação do material, após isso foi aberta uma válvula na parte superior do cilindro para
que todo o ar que pudesse estar na parte interna da amostra saísse, tendo a mostra totalmente
saturada, abriu-se todas as válvulas deixando a água correr livremente pela amostra esperou-se
até que a vazão se estabilizasse (Figura 33) e iniciou-se o ensaio onde durante 4 minutos em
intervalos de 15 segundos foi anotado o volume de água que passava através da amostra.
Figura 32 – Amostra compactada
Fonte: Autor
35
Figura 33 – Espera-se a estabilização da vazão para poder iniciar o ensaio
Fonte: Autor
36
4 CONCLUSÃO
O estágio realizado no laboratório de engenharia civil da UNISUL se mostrou
satisfatório por possibilitar a aplicação de ensaios estudados em diversas matérias ministradas
nas aulas de engenharia civil, possibilitando a assim obter um conhecimento mais amplo das
aplicações e efeitos que dados obtidos por ensaios realizados em laboratórios podem ter sobre
decisões, sejam elas tomadas na elaboração de projetos ou durante a execução de um
empreendimento.
A criação deste relatório se tornou satisfatório, pois para sua elaboração é
necessário o conhecimento de normas que regem cada um dos ensaios descritos, sendo assim
foi aperfeiçoado o conhecimento sobre todos os ensaios realizados durante o tempo que se
realizou o estágio.
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REFERÊNCIAS
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Method for Direct Shear Test of Soils Under Consolidated Drained Conditions. Conshohocken,
1998.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. MB 3336: Solo – Ensaio de
adensamento unidimensional. Rio de Janeiro, 1990.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6459: Solo – Determinação
do limite de liquidez. Rio de Janeiro, 1984.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7181: Solo – Analise
granulométrica. Rio de Janeiro, 1984.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7182: Solo – Ensaio de
compactação. Rio de Janeiro, 1986.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7215: Cimento Portland –
Determinação da resistência a compressão. Rio de Janeiro, 1996.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9895: Solo – Índice de
suporte Califórnia. Rio de Janeiro, 1987.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12770: Solo coesivo –
determinação da resistência a compressão não confinada. Rio de Janeiro, 1992.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13292: Solo – Determinação
do coeficiente de permeabilidade de solos granulares à carga constante. Rio de Janeiro, 1995.
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA. Universidade. Disponível em:
<http://www.unisul.br/wps/portal/home/conheca-a-unisul/a-universidade/a-universidade>.
Acesso em: 26 out. 2015