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MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS – DENASUS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO – 2004 Abril - 2005

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS – DENASUS

RELATÓRIO DE GESTÃO

EXERCÍCIO – 2004

Abril - 2005

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

Ministro de Estado

Humberto Sérgio Costa Lima

DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

Diretor Paulo Sérgio Oliveira Nunes

Diretor Adjunto

Renato Santos de Andrade

Coordenadora Geral de Auditoria Raimunda Nina Carvalho Cordeiro

Coordenadora Geral de Desenvolvimento, Normatização e

Cooperação Técnica Débora do Carmo

Coordenadora de Sistemas de Informação

Ana Paula Oliveira de Faria

Elaboração Maria Helena de Sousa Gurgel – DENASUS/CE Maria do Socorro Pereira Pinto – DENASUS/CE

Sandro Gerardi – DENASUS/DF Sílvia de Fátima Alves Dantas – DENASUS/DF

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Missão Institucional

“Exercer ações de auditoria no âmbito do SUS, contribuindo para a qualidade da atenção à saúde e para a cidadania”

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_____________________________________________SUMÁRIO

1. Apresentação 2. A Instituição 2.1. Histórico 2.2. Competências Legais e Regimentais 2.3. Estrutura Organizacional 3. Diretrizes e Metas 3.1. Diretrizes 3.2. Metas 4. Execução das Ações 4.1. Forma de Atuação 4.2. Cálculo de Amostragem 4.3. Atividades Desenvolvidas 4.3.1. Gerenciais 4.3.2. De Controle 4.3.3. De Desenvolvimento, Normatização e Cooperação Técnica 4.3.4. De Informação e Informática 5. Recursos Orçamentários e Financeiros 6. Resultados Alcançados 6.1. Fatos relevantes decorrentes da atuação do DENASUS

7. Dificuldades

8. Impacto Sócio-Econômico

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9. Conclusão

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1. Apresentação

O Departamento Nacional de Auditoria do SUS – DENASUS, órgão de

assessoramento direto e imediato ao Ministro de Estado da Saúde e

componente federal do Sistema Nacional de Auditoria – SNA apresenta

Relatório de Gestão do ano de 2004 em cumprimento à determinação

estabelecida na Instrução Normativa SFC/MF n° 02, de 20 de dezembro de

2000.

Destacamos que este instrumento atende também ao Acórdão nº

1.049/2003-TCU-1ª Câmara que determina a inclusão na Prestação de Contas

Anual do Fundo Nacional de Saúde, do Relatório de Atividades do DENASUS

com informações sobre os trabalhos realizados, metodologia, cálculo das

amostragens e os resultados atingidos.

Este Relatório consolida as informações resultantes das ações e

atividades desenvolvidas, em conformidade com suas competências, por suas

coordenações e unidades desconcentradas nos Estados da Federação, as

divisões e os serviços de auditoria, na busca do cumprimento de sua missão

contribuindo para a qualidade da atenção à saúde e para a cidadania.

Representa para o Departamento um instrumento de análise que será

utilizado nos seus processos de planejamento, controle, acompanhamento e

avaliação, visando compatibilizar as ações e atividades executadas com as

diretrizes e metas estabelecidas.

Paulo Sérgio Oliveira Nunes

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Diretor

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2. A Instituição

2.1. Histórico

A Constituição de 1988 estabelece que a saúde é um direito de todos e

dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem

à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e

igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Estabelece ainda que cabe ao Poder Público dispor, nos termos da lei,

sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, e que lei complementar

estabelecerá as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas

com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal.

Assim, em atendimento às determinações constitucionais, a Lei nº

8.080, de 19 de setembro de 1990 - Lei Orgânica da Saúde – dispõe sobre as

condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização

e o funcionamento dos serviços correspondentes.

O Decreto nº 809, de 24 de abril de 1993, que aprovou a estrutura

regimental do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social –

INAMPS para vigência transitória, incluiu a Auditoria como órgão de

assistência direta e imediata ao Presidente daquela Autarquia Federal.

A Lei nº 8.689 de 27 de julho de 1993 instituiu no âmbito do Ministério

da Saúde o Sistema Nacional de Auditoria –SNA, estabelecendo, que o então

Departamento de Controle, Avaliação e Auditoria – DCAA será o órgão central

do Sistema.

O Decreto nº 1.651, de 28 de setembro de 1995, regulamenta o Sistema

Nacional de Auditoria no âmbito do SUS, definindo no § 1º do art. 4º o DCAA

como órgão de atuação do SNA no plano federal.

O Decreto nº 2.477, de 28 de janeiro de 1998, aprovou a estrutura

regimental do Ministério da Saúde subordinando o DCAA à Secretaria

Executiva.

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Em 1º de junho de 2000, o Decreto nº 3.496, ao aprovar a estrutura

regimental do Ministério da Saúde define que o Departamento Nacional de

Auditoria do SUS – DENASUS é órgão de assistência direta e imediata ao

Ministro de Estado da Saúde.

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Este Decreto organizou as atividades de controle, avaliação e auditoria

no âmbito do Ministério da Saúde determinando que o DENASUS atuará no

acompanhamento da programação aprovada da aplicação dos recursos

repassados aos Estados, aos Municípios, ao Distrito Federal e na verificação

da regularidade dos procedimentos praticados por pessoas físicas e jurídicas,

mediante exame analítico, verificação in loco e pericial.

A estrutura atual do Ministério da Saúde está aprovada pelo Decreto nº

4.726, de 9 de junho de 2003, que mantém o DENASUS na condição de órgão

de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado.

2.2 Competências Legais e Regimentais

A Lei nº 8.080/1990 - Lei Orgânica da Saúde no § 4º do art. 33 enuncia

que o Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de auditoria,

a conformidade à programação aprovada da aplicação dos recursos

repassados a Estados e Municípios. Constatada a malversação, desvio ou não

aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas

previstas em lei.

A Lei nº 8.689/1993 no § 1º do art. 6º estabelece que ao Sistema

Nacional de Auditoria compete a avaliação técnico–científica, contábil,

financeira e patrimonial do Sistema Único de Saúde, realizada de forma

descentralizada.

O Decreto nº 1.651/1995 define as atividades a serem exercidas pelo

SNA sobre as ações e serviços desenvolvidos, no âmbito do SUS, os órgãos

que o constitui e a competência de seus componentes em cada nível de

governo.

O Decreto nº 4.726/2003 estabelece as seguintes competências ao

DENASUS, órgão central do Sistema Nacional de Auditoria – SNA:

• Auditar a regularidade dos procedimentos técnico-científicos,

contábeis, financeiros e patrimoniais praticados por pessoas físicas e jurídicas

no âmbito do SUS;

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• Verificar a adequação, a resolubilidade e a qualidade dos

procedimentos e serviços de saúde disponibilizados à população;

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• Estabelecer diretrizes, normas e procedimentos para a

sistematização e padronização das ações de auditoria no âmbito do SUS;

• Promover o desenvolvimento, a interação e a integração das

ações e procedimentos de auditoria entre os três níveis de gestão do SUS;

• Promover, em sua área de atuação, cooperação técnica com

órgãos e entidades federais, estaduais e municipais, com vistas à integração

das ações dos órgãos que compõem o Sistema Nacional de Auditoria - SNA

com os órgãos integrantes dos sistemas de controle interno e externo;

• Emitir parecer conclusivo e relatórios gerenciais para:

Instruir processos de ressarcimento ao Fundo Nacional de Saúde

de valores apurados nas ações de auditoria; e

Informar à autoridade superior sobre os resultados obtidos por

meio das atividades de auditoria desenvolvidas pelos órgãos

integrantes do SNA.

• Orientar, coordenar e supervisionar, técnica e

administrativamente, a execução das atividades de auditoria realizadas pelas

unidades organizacionais de auditoria dos Núcleos Estaduais.

2.3 Estrutura Organizacional

A estrutura organizacional do DENASUS consta do Anexo IV da Portaria

nº 2.123/GM/MS, de 7 de outubro de 2004, a qual aprova o Regimento Interno

dos órgãos do Ministério da Saúde, sendo assim constituída:

I – Coordenação de Sistemas de Informação

II – Coordenação-Geral de Auditoria

a) Coordenação de Auditoria das Regiões Centro-Oeste e Norte

b) Coordenação de Auditoria da Região Nordeste

c) Coordenação de Auditoria das Regiões Sul e Sudeste

III – Coordenação-Geral de Desenvolvimento, Normatização e Cooperação Técnica

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a) Coordenação de Desenvolvimento

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b) Coordenação de Normatização e Cooperação Técnica

Esta Portaria determina que as Divisões de Auditoria (DIAUD) e os

Serviços de Auditoria (SEAUD), unidades organizacionais dos Núcleos

Estaduais executores das atividades de auditoria e fiscalização no âmbito do

SUS, são técnica e administrativamente subordinadas ao DENASUS.

3. Diretrizes e Metas

3.1. Diretrizes

O Plano Plurianual - PPA – 2004/2007 definiu como um de seus

megaobjetivos a inclusão social e redução das desigualdades sociais,

considerando um desafio a promoção do acesso universal e com qualidade à

seguridade social, que compreende a saúde, a previdência e assistência, e a

educação.

Para alcançar este objetivo, priorizou alguns programas, dos quais

citamos a “Atenção hospitalar e ambulatorial no Sistema Único de Saúde”,

onde constam ações a serem desenvolvidas pelo DENASUS.

O Excelentíssimo Senhor Presidente da República em mensagem ao

Congresso Nacional na abertura da 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 52ª

Legislatura relacionou como prioridades as seguintes diretrizes para a saúde:

• Fortalecimento da atenção básica;

• Ampliação do acesso da população à atenção ambulatorial

especializada e hospitalar e aos medicamentos e insumos estratégicos;

• Atendimento às necessidades de grupos estratégicos;

• Reorganização da rede de serviços de atenção à saúde no SUS;

• Combate às epidemias e endemias (dengue, malária, tuberculose,

hanseníase e outras);

• Saneamento básico em saúde; e

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• Vigilância sanitária

Observando a missão do DENASUS, foram estabelecidas as seguintes

finalidades:

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• Participar do desenvolvimento de políticas visando implementar e

aperfeiçoar os mecanismos de auditoria;

• Definir, padronizar e normatizar as técnicas e procedimentos

aplicáveis à auditoria;

• Exercer nos Estados, Municípios e no Distrito Federal as

competências do nível federal no SNA;

• Definir estratégias de cooperação técnica e parcerias com os demais

níveis de gestão do SNA e órgãos de controle interno e externo.

3.2. Metas

Com base nessas diretrizes e observando suas competências, o

DENASUS definiu para o ano de 2004 as seguintes metas:

• Realizar 800 auditorias e fiscalizações na gestão dos componentes

do SNA de Estados e Municípios (capitais), desde de que habilitados na

condição de Gestão Plena do Sistema; na gestão e serviços de atenção

básica; e nas ações e serviços de atenção especializada, cadastrados no SUS;

• Apoiar 75 estados e municípios, habilitados na condição de Gestão

Plena do Sistema, mediante a promoção de capacitação e/ou cooperação

técnica;

• Promover a articulação com o Tribunal de Contas da União, a

Controladoria Geral da União, o Ministério Público Federal, e órgãos internos

da estrutura do Ministério da Saúde;

• Desenvolver o Sistema de Auditoria para o SUS – SISAUD/SUS para

ser integrado com as 26 Secretarias Estaduais de Saúde – SES e o Distrito

Federal;

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• Realizar visita técnica em 26 unidades desconcentradas do

DENASUS.

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4. Execução das Ações

4.1. Forma de Atuação

O DENASUS atua como órgão de controle interno do Ministério da

Saúde e externo do SUS realizando atividades de auditoria, fiscalização, visita

técnica e perícia de forma direta, integrada com os demais componentes do

SNA e compartilhada com outros órgãos de controle.

A fiscalização foi incluída no elenco de atividades de controle do

DENASUS a partir de janeiro de 2004 na perspectiva da utilização de novos

métodos e técnicas de trabalho, como um procedimento destinado à agilização

dos resultados e no atendimento de ações emergenciais.

Dentro desta linha de atuação o Ministério da Saúde/DENASUS e a

Controladoria Geral da União – CGU firmaram parceria conforme Portaria CGU

nº 68, de 23 de março de 2004, com o objetivo de atuar de forma

compartilhada nas ações de fiscalizações mediante sorteios públicos.

Além da CGU, o Departamento também estabeleceu parceria com

outros órgãos de controle interno e externo quando solicitado, entre eles os

Ministérios Públicos, Federal e Estaduais, e o Tribunal de Contas da União.

Quanto à oportunidade das ações de controle, aquelas destinadas a

verificar a gestão de órgãos e serviços possuem caráter preventivo e

educativo, ao fazer uma avaliação da estrutura e dos processos aplicados e

dos resultados alcançados, para aferir sua adequação aos critérios e

parâmetros exigidos de eficiência, eficácia e efetividade.

As ações destinadas à apuração de denúncias possuem caráter

investigativo com objetivo de esclarecer as supostas irregularidades. Quando

confirmadas, o Departamento encaminha relatório para as autoridades

competentes propondo recomendações, inclusive ao Ministério Público quando

for o caso, para que tomem as providências cabíveis.

Existem ainda situações em que são identificadas não conformidades, e

então o Departamento atua de forma concomitante ao fato, realizando um

diagnóstico da situação e oferecendo soluções.

Na execução das atividades de auditoria utiliza a seguinte metodologia

de trabalho:

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I - Análise da demanda: registros no Sistema de Auditoria –

SISAUD; relatórios gerenciais e de indicadores de saúde e demográficos do

DATASUS; relatórios de auditorias anteriores; normas e legislações

pertinentes, planejando a ação;

II - Verificação “in loco”: expedição de comunicado de auditoria

solicitando documentos; análise, comparação e aferição da documentação;

entrevistas com gestores, profissionais de saúde e usuários do SUS; visitas a

unidades de saúde, se for o caso; reunião da equipe para avaliar a conclusão

dos trabalhos de verificação;

III - Relatório: Após a verificação “in loco”, o relatório deverá ser

concluído e no prazo de dez dias úteis ser encaminhado ao auditado,

concedendo um prazo de quinze dias para apresentação de defesa, conforme

PT/MS/DENASUS nº 01 de 12 de setembro de 2003. O Relatório Final é

emitido após a análise da defesa apresentada;

IV - Encaminhamento dos resultados: após parecer conclusivo das

supervisões técnicas, locais e do nível central e homologação pelo diretor do

DENASUS o resultado é encaminhado ao gestor do órgão auditado e demais

entidades que se fizerem necessárias.

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O DENASUS, quando da identificação de irregularidades por ato de

malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, encaminha o expediente

ao Fundo Nacional de Saúde para as providências necessárias ao

ressarcimento ao Erário, na forma estabelecida no Decreto nº 4.726/2003.

Além das atividades de controle, o Departamento realiza, ainda, ações

de cooperação técnica junto aos gestores do SUS e capacitação de

trabalhadores dos componentes federal, estaduais e do SNA.

A Coordenação Geral de Desenvolvimento, Normatização e Cooperação

Técnica atua em ações que buscam qualificar o trabalho da auditoria do SUS

nos três componentes do SNA, por meio de capacitação dos técnicos, da

promoção e da integração entre os componentes e destes com outros órgãos

de controle interno e externo, e da normatização de processos e procedimentos

e da cooperação técnica entre os três níveis de gestão.

4.2. Cálculo de Amostragem

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O DENASUS priorizou suas ações de auditoria de gestão nos

componentes do SNA dos Estados e Municípios (capitais) habilitados na

condição de Gestão Plena do Sistema, considerando que aqueles devem ter

este serviço estruturado por força de regulamentação do SUS, e pela

necessidade de obter um diagnóstico do funcionamento do SNA.

Para a realização de auditorias de gestão e serviços de Atenção Básica

utilizou-se a amostragem preconizada pela CGU nos sorteios públicos.

Para as auditorias nas ações e serviços de atenção especializada

,cadastrados no SUS, foi utilizado como critério para a seleção da amostragem

as unidades com maior freqüência e a respectiva natureza (privado, filantrópico

e público) e, como amostragem da produção, a análise máxima de 200

(duzentas) Autorizações de Internação Hospitalar e de 500 (quinhentas)

Autorizações de Procedimento de Alto Custo por Estado. Nos Estados em que

a quantidade de AIH e APAC não atingiu o quantitativo estabelecido, foi

analisada a totalidade de seus procedimentos.

Para as demais ações de controle utiliza-se a amostragem para definir

qual a quantidade de procedimentos a serem auditados. Esta margem, que

inicialmente é de 20% dos procedimentos, é definida em decorrência dos fatos

considerados irregulares podendo ser ampliada para 100% em função da

análise documental e da necessidade de aprofundamento decorrente da

complexidade da ação.

4.3. Atividades Desenvolvidas

4.3.1. Gerenciais

O DENASUS priorizou o planejamento como ferramenta gerencial

indispensável para organizar e sistematizar as suas ações, realizando em

fevereiro de 2004 a Oficina de Planejamento Estratégico com a participação de

toda a direção do nível central e das unidades desconcentradas, para

discussão e definição das principais estratégias a serem implementadas.

Uma das principais decisões da oficina foi a descentralização, para as

Unidades Desconcentradas, do planejamento das ações mediante a

elaboração da Programação Anual de Auditoria e Fiscalização – PAAF,

pautados em parâmetros definidos pelo Departamento.

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Também foram descentralizadas as atividades relativas ao

gerenciamento do processo de encaminhamento dos relatórios das ações de

auditoria e fiscalização para as Unidades Desconcentradas.

O Departamento realizou perícia conjuntamente com o Ministério

Público Federal no Rio de Janeiro para verificar a correta distribuição de

recursos arrecadados pelas seguradoras oriundos de “Danos Provocados por

Veículos Automotores Terrestres – DPVAT”, tendo adotado as medidas

cabíveis para a correção das irregularidades identificadas.

Redefinição dos procedimentos de apresentação de justificativas, como

forma de usufruir o direito de defesa e ao contraditório nos processos de

auditoria e fiscalização.

Estabelecimento de uma agenda de visitas às Unidades

Desconcentradas para identificação das dificuldades, bem como para debater

sobre as possibilidades de ação conjunta e cooperação técnica com os

componentes estaduais e municipais (capitais) e com outros órgãos de

controle.

O DENASUS participa de Grupo de Trabalho no âmbito do Ministério da

Saúde com o objetivo de reorientar o gerenciamento e controle da assistência

médica prevista pelos Acordos Internacionais de Previdência Social – AIPS,

onde manifestou a necessidade de transferência dessa responsabilidade para

outro órgão do Ministério da Saúde. No exercício de 2003 foram emitidos

10344 Certificados de Direito à Assistência Médica – CDAM e em 2004 foram

emitidos 9.782, representando uma redução de 5%.

Constituiu grupos e comissões de trabalho interno; e participou de

grupos e comissões em outras áreas do Ministério da Saúde. Dos quais

destacamos:

I - Grupos de Trabalho e Comissões Internas:

13

• Comissão de Avaliação de Desempenho dos Servidores e de

Análise e Consolidação de Critérios para Enquadramento na Força de

Trabalho, a qual realizou estudos e subsidiou a Direção do DENASUS que

decidiu: pela otimização da força de trabalho ao solicitar a inclusão de 94

servidores na Portaria nº 402/GM/2000; pela solicitação de extensão de

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carga horária para 14 médicos; pelo reposicionamento de 35 servidores na

tabela de FCT; e pela designação de 49 servidores para ocupar FCT.

• Comissão Permanente de Arquivo que vem realizando a

organização do arquivo do Departamento, conforme o Código de

Classificação de Documentos de Arquivo e metodologia arquivística

implantada pelo Ministério da Saúde e pelo “Projeto de Organização do

Acervo Documental”.

• Comitê Editorial Colegiado normativo e deliberativo do DENASUS

que trata das questões relativas à atividade editorial do Departamento,

veiculada em qualquer tipo de mídia, em consonância com as orientações

emanadas do CONED - Conselho Editorial do Ministério da Saúde.

• Comitê de Assessoramento Técnico Administrativo no âmbito da

CGAUD, para organizar o fluxo de documentos e agilizar o atendimento às

demandas relacionadas às ações de auditoria e fiscalização, permitindo

que coordenadores e supervisores técnicos detenham-se no

acompanhamento das ações de controle.

• Grupo de trabalho de Normas com o objetivo de elaborar, revisar

e atualizar manuais que servirão de importante instrumento de trabalho

para o SNA.

II - Participação em outras instâncias do Ministério da Saúde:

• Colegiado de Gestores do MS – G5;

• Comitê Técnico da Saúde da População Negra;

• Fórum de Descentralização;

• Política Nacional de Humanização – HUMANIZASUS;

• Conselho Editorial do Ministério da Saúde (CONED);

• Comitê Técnico em Saúde da População Gays, Lésbicas,

Transgêneros e Bissexuais;

• Grupo de elaboração do projeto de criação da Corregedoria do

Ministério da Saúde;

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• Grupo para revisão da legislação do SUS;

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• Comissão Especial e Permanente de Auditoria Interna no

Ministério da Saúde, tendo como representante a Coordenadora Geral de

Auditoria;

• Grupo de Apoio à Comissão de Avaliação do Contrato de Gestão

da Rede Sarah;

• Grupo de Trabalho destinado a agilizar o atendimento às

recomendações decorrentes das ações de fiscalização mediante sorteios

públicos;

• Comissão de Orçamento e Finanças do Conselho Nacional de

Saúde.

• Grupo de Monitoramento dos Recursos e da Gestão Integrada do

Sistema Único de Saúde – SUS

• Grupo Colegiado da Secretaria de Atenção à Saúde – SAS

• Grupo de Elaboração do Projeto da “Lei de Responsabilidade

Sanitária”

4.3.2. De Controle

A Coordenação Geral de Auditoria – CGAUD considerando as

especificidades de suas competências desenvolveu as seguintes ações

voltadas para melhoria dos resultados:

• planejamento das ações e atividades da Coordenação na busca

de uma maior organização e agilidades de processos;

• definição de parâmetros para elaboração da Programação Anual

de Auditoria e Fiscalização - PAAF/2004, observando as diretrizes

estabelecidas no PPA/2004-2007 e com base em levantamento diagnóstico da

força de trabalho;

15

• levantamento diagnóstico da força de trabalho realizado por

estado, cargo, habilitação e formação profissional, com a identificação de 469

servidores atuando na área de controle e definição da capacidade de produção

por técnico: oito atividades/ano e a forma de composição das equipes,

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tomando como referência o tipo de tarefa, pontual (dois a três técnicos) e

complexas (quatro a cinco técnicos) a ser realizada;

• encaminhamento de proposta de capacitação à CGDNCT;

• definição quanto a elaboração dos relatórios de auditoria nas

Unidades Desconcentradas do Estado onde ocorrer a ação de forma a conferir

agilidade e redução de custos, como medida para otimização dos resultados

da auditoria, fiscalização e demais atividades de controle;

• redefinição da execução das atividades de controle, permitindo

que os técnicos realizem suas tarefas prioritariamente em seu próprio estado

de lotação. O deslocamento para outro estado em casos extras ou

emergenciais;

• analise de relatórios das ações de fiscalizações da CGU em 157

municípios do 2º ao 7º Sorteios Públicos, que após tabulações das

constatações resultou na programação de 17 atividades de fiscalização em

cumprimento ao Acórdão nº1457/2003-TCU-1ª Câmara;

• organização do processo de trabalho para realização das ações a

serem desenvolvidas pelo DENASUS em ação compartilhada com a CGU, a

partir do 8º Sorteio Público, mediante elaboração de protocolos, roteiros e

rotinas no sentido de orientar e uniformizar os procedimentos das ações de

fiscalização a serem realizadas com a CGU em todo país;

• criação de grupos de trabalho com a finalidade de organizar e

orientar ações da CGAUD, quanto à análise de relatórios e outras demandas

da CGU/TCU, à capacitação e análise das ações de alta complexidade;

elaboração de minutas de rotinas e instrução normativa, à elaboração das

ações da PAAF, e à sistematização do fluxo de entrada e saída de processos;

• criação de Comitê destinado a analisar os documentos

relacionados com as ações de auditoria e de fiscalização, com vistas a

aumentar a resolutividade das respectivas áreas técnicas e controlar sua

tramitação para atender as demandas dentro dos prazos preconizados pelos

demandantes;

16

• auditorias internas no Ministério da Saúde por determinação do

Excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde por ocasião da “Operação Vampiro”

(Hemoderivados, Insulina, VOETUR, DST/AIDS, FIOCRUZ, FUNASA,CGRL -

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Coordenação de Logística) e Central de Transplantes de Medula Óssea do

INCA. No Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia – INTO por solicitação do

Ministério Público Federal;

• ações integradas de auditoria e cooperação técnica com os

componentes do SNA no Estado do Paraná e nos municípios de Vitória da

Conquista e Itabuna no Estado da Bahia;

• participação na elaboração de “parecer” quanto à legitimidade de

cobrança de atualização (correção - URV) de valores pagos a prestadores na

área da saúde (ação em torno de 15 bilhões de reais);

• continuidade das ações de auditoria do Grupo Tarefa do Governo

do Distrito Federal com a participação do Ministério Público Federal, TCU e

Fundo Nacional de Saúde;

• monitoramento das ações de alta complexidade, por meio de um

programa especifico do SISAUD denominado SUS-AUDITOR, mediante

análise de procedimentos, instrumentalizando as equipes para realização de

auditoria;

• parecer sobre a proposta da CGDNCT para definição do acervo

bibliográfico mínimo, abrangendo as diversas áreas do conhecimento inerentes

a auditoria e ao SUS, para compor os núcleos de estudo e/ou bibliotecas das

Unidades Desconcentradas.

17

4.3.3. De Desenvolvimento, Normatização e Cooperação Técnica

O DENASUS decidiu priorizar a qualificação técnica dos atores do SNA

de forma a permitir o aprimoramento da gestão e fortalecer o processo de

descentralização fundamental para a consolidação do sistema.

Buscando o fortalecimento da gestão, através da assunção de uma

política de parceria e integração entre as diversas áreas do Ministério da

Saúde, iniciamos o trabalho conjunto de construção do Curso Básico de

Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria, em parceria com a Secretaria de

Atenção à Saúde e com a participação da Coordenação Geral de Recursos

Humanos – CGRH e Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na

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Saúde - SGTES. Foram realizadas diversas reuniões e uma Oficina para

preparação do curso.

Na implementação da nova política de capacitação dos trabalhadores da

saúde, a Coordenação-Geral de Desenvolvimento, Normatização e

Cooperação Técnica como membro da Rede de Parceiros, participou da

formatação do Curso de Especialização em Políticas Públicas e Gestão

Estratégica em Saúde, que foi disponibilizado em diversos estados.

Com relação a normatização, foram submetidos à consulta pública os

seguintes trabalhos de Orientações Técnicas:

• Auditoria nos Sistemas de Informação Ambulatorial e Hospitalar;

• Aplicação de Glosas em Auditoria no SUS;

• Auditoria de Recursos Financeiros do SUS;

• Auditoria na Atenção Básica; e

18

• Auditoria em Odontologia

A realização de auditorias conjuntas com outros órgãos de controle, em

especial o trabalho que vem sendo realizado com a Controladoria Geral da

União - CGU, ensejou a abertura de canais de debate sobre a importância, os

métodos e os processos de trabalho utilizados nessas ações conjuntas. Para

atender essa necessidade, foi realizada a 1ª Teleconferência do Departamento

Nacional de Auditoria – “Ações compartilhadas DENASUS/CGU no programa

de fiscalização a partir de sorteios públicos”, presencialmente nos auditórios da

Embratel, assistindo no Canal Saúde ou pela transmissão em tempo real

disponibilizada pelo DATASUS.

Por tratar-se de assunto de interesse dos trabalhadores que estão

participando das ações de fiscalização nos municípios, coordenadas pela CGU,

participaram da teleconferência 494 servidores do DENASUS e servidores

daquela Controladoria cujos representantes foram convidados a participar da

Teleconferência como Conferencistas.

Ainda, buscando ampliar a capacidade dos técnicos do DENASUS para

a utilização dos sistemas de informação existentes, foi realizado o Curso de

Informação de Interesse à Auditoria que, embora tenha sido organizado

prioritariamente para os técnicos do componente federal do SNA, contou

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também com a participação de técnicos dos componentes estaduais e

municipais, proporcionando maior integração.

Outras ações de desenvolvimento que tiveram a participação direta da

Coordenação-Geral de Desenvolvimento, Normatização e Cooperação

Técnica:

• MULTIPLICADORES DO MÓDULO BÁSICO DO SUS – O DENASUS

participa deste projeto com três multiplicadores, sendo que dezessete

servidores já fizeram o curso “Re-descobrindo o SUS que temos para

construirmos o SUS que queremos”.

• CURSO DE FORMAÇÃO DE MODERADORES – Servidor do quadro

do DENASUS já foi capacitado como moderador e/ou facilitador de trabalhos

em grupos.

• CURSO DE CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS E ARQUIVO –

Uma equipe de seis trabalhadores do DENASUS foi capacitada pela

Coordenação de Gestão de Arquivo e Documentação e vem executando os

trabalhos de organização do acervo.

• CURSO DE MELHORIA DA GESTÃO PÚBLICA – O Diretor Adjunto

do Departamento participou do curso, promovido em parceria do Ministério da

Saúde com a ENAP.

• IV CURSO DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL – O Diretor do

DENASUS participou do curso com o financiamento da CGRH.

• CURSO DE LICITAÇÃO E CONTRATOS NA ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA – Sessenta e cinco trabalhadores do Departamento fizeram este

curso.

• CURSO AVANÇADO DE GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA – Dois servidores do DENASUS participaram dessa ação

promovida em parceria entre o Ministério da Saúde e a ENAP.

• CURSO DE ÉTICA E SERVIÇO PÚBLICO - O Diretor Adjunto do

Departamento participou do curso, promovido pelo Ministério do Planejamento.

19

• PARTICIPAÇÃO EM CONGRESSOS E SEMINÁRIOS - Dezoito

servidores do Departamento participaram de congressos específicos de suas

áreas de atuação.

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• LEVANTAMENTO de necessidades para composição do acervo das

Unidades Descentralizadas e solicitação de parecer ao Diretor Adjunto e a

CGAUD.

4.3.4. De Informação e Informática

O DENASUS, ciente da importância da disseminação e do poder da

informação nos dias atuais, desenvolveu projetos para democratização e

aprimoramento de seus sistemas de comunicação e informática.

A Coordenação de Sistemas de Informações – COSIN, em consonância

com as metas estabelecidas, visando dar maior visibilidade, facilitar o acesso

às informações, socializar os resultados das ações de controle e agilizar a

tomada de decisões gerenciais vem priorizando as atividades, descritas a

seguir:

• Consulta as auditorias realizadas pelo DENASUS - é mais um

avanço para o exercício da cidadania, pois é permitida a qualquer cidadão

consultar as auditorias já realizadas ou a realizar em seu município, ampliando

o controle social dos recursos do SUS.

• Índice do Passivo - resgate, em meio eletrônico e de forma

sucinta, de todas as auditorias anteriores a 2002, que foram realizadas pelo

DENASUS, permitindo que se tenha acesso rápido a toda a história de

realizações do Departamento.

• Publicador de notícias no sítio – dado o caráter dinâmico do

mesmo, foi construído um sistema que permite à área de comunicação social

do DENASUS alimentá-lo constantemente com informações on-line, fazendo

com que todo o público, em especial do Sistema Nacional de Auditoria - SNA,

tenha informações atualizadas.

• Sistema de Cadastramento de Usuários no sítio para atender a

todos os interessados, em função do perfil de cada demandante.

20

• Disponibilização da Página do DENASUS na Internet divulgando as

ações do Departamento e oferecendo serviços que facilitem o trabalho do

auditor de saúde no âmbito do SNA com registro médio de 860 acessos

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diários, totalizando, no exercício de 2004, cento e vinte mil visitas desde o

lançamento da página no mês de agosto.

• Desenvolvimento de aplicativo que vai permite cadastrar toda a

legislação referente ao SUS para utilização nos três níveis do SNA, inclusive

com cadastramento do usuário.

• Desenvolvimento de programa para Registro e Emissão do

CDAM - Certificado de Direito à Assistência Médica – no âmbito dos Acordos

Internacionais de Previdência Social. Agora o próprio beneficiário pode fazer o

seu cadastramento de solicitação do CDAM através do sítio, e posteriormente

apresentar a documentação necessária para a retirada do certificado, além de

permitir o controle efetivo dos certificados emitidos em qualquer parte do País.

Houve, ainda, duas realizações importantes, e que estão em fase de

validação, são elas:

• Gerador de relatório analítico de internação hospitalar;

21

• Gerador de relatórios de alta complexidade ambulatorial.

Estes dois aplicativos permitirão em breve uma grande agilidade no

processo de coleta de dados para auditoria, além de facilitar,

substancialmente, o processo de análise de dados no âmbito da auditoria em

saúde.

Foi disponibilizado o SISAUD para o componente estadual do SNA da

Secretaria de Estado da Bahia que está utilizando o programa, mas de forma

não integrada, como parte de projeto piloto. Com os demais componentes

estaduais e municipais depende do desenvolvimento do SISAUD para acesso

via Internet.

5. Recursos Orçamentários e Financeiros

No PPA-2004/2007, o DENASUS, em 2004, é responsável por três

ações do Programa Atenção Hospitalar e Ambulatorial no âmbito do SUS,

cujas metas, dotação orçamentária e execução físico-financeira constam do

quadro abaixo.

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Execução Físico-Financeira

Ação Físico Financeira Discriminação Meta Executado Incremento

% Orçamento Executado %

Auditoria de serviços cadastrados no SUS 775 3.096 +299,48 5.270.000,00 4.641.410,56 88,07

Auditoria de gestão do SUS

75 91 +21,33 300.000,00 112.975,53 37,66

Apoio aos sistemas estaduais e

municipais de auditoria

25 100 +300,00 700.000,00 469.748,57 67,11

Total 6.270.000,00 5.224.134,66 83,32Fonte: PPA – 2004/2007, Orçamento Geral da União – 2004, e SIAFI

Dois fatores contribuíram para que o Departamento executasse 83,32%

dos recursos orçamentários disponibilizados:

a) Controle da Subsecretaria de Assuntos Administrativos com vista

à redução de despesas com passagens e diárias, por intermédio do Sistema

Integrado de Passagens e Diárias – SIPAD, conforme determinação

governamental.

b) Quando da elaboração do orçamento de 2004, havia uma

estimativa de despesa com base na forma de sua atuação em 2003 (auditorias

cruzadas). Com os técnicos passando a realizar suas tarefas prioritariamente

em seu próprio estado de lotação, a partir da execução de sua PAAF, em

março/2004, houve redução dos gastos e melhor desempenho.

22

49%45%

5%

1% Passagens elocomoção

Diárias

Equipamentos eMaterialPermanenteOutros

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As despesas com diárias e passagem representaram 94,21% do total de

recursos utilizados pelo DENASUS para desempenho de suas atividades

finalísticas o que mostra a inconveniência de aplicar o corte linear de recursos

com tais despesas extensivo a este Departamento.

Ressalte-se, ainda que este Departamento, a despeito da insuficiência

de pessoal técnico para executar as ações de controle, deve melhorar seu

desempenho, executando um percentual maior de seu orçamento no exercício

de 2005.

O aumento das despesas com passagens, 4,59%, foi inferior ao

aumento das despesas com diárias, 18,36%, resultado da decisão quanto aos

técnicos do DENASUS realizarem suas tarefas prioritariamente em seu próprio

estado de lotação, e de participarem nas fiscalizações por sorteios públicos da

CGU.

Comparativo entre a execução financeira dos exercícios de 2003 e 2004 – por elemento de Despesa

Elemento de Despesa 2003 2004 Incremento %

Passagens e locomoção 2.470.471,02 2.583.984,51 +4,59

Diárias 1.975.397,58 2.338.007,13 +18,36

Material de Consumo 30.075,42 25.372,11 -15,64

Serviços de Terceiros -

Pessoa Jurídica

170.960,15 22.047,43 -87,10

Serviços de Terceiros -

Pessoa Física

1.932,65 15.983,78 +727,04

Equipamentos e Material

Permanente

346.185,43 238.237,51 -31,18

Exercícios Anteriores 0,00 40,00

Indenizações e

Restituições

0,00 462,19

Subtotal 4.995.022,25 5.224.134,66 +4,59

OPAS 0,00 461.348,11

Total 4.995.022,25 5.685.482,77 +13,82

23

Fonte: Relatórios do SIAFI

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Observe-se, ainda, que houve uma redução de 31,18% no valor

despendido para aquisição de equipamentos e materiais permanentes, a

despeito da real necessidade, principalmente das Unidades Desconcentradas

nos Estados, DIAUD e SEAUD, de computadores, impressoras e máquinas

fotográficas, para execução de suas tarefas.

No final do exercício de 2003 foi realizado termo aditivo em convênio

firmado entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde

– OPAS, utilizando-se recursos orçamentários do DENASUS da ordem de R$

2.399.849,06 (dois milhões, trezentos e noventa e nove mil, oitocentos e

quarenta e nove reais, seis centavos), com a finalidade do desenvolvimento de

ações de cooperação técnica em ações vinculadas ao Projeto de

Desenvolvimento e Gestão de Sistema e Serviços de Saúde, em especial para

a capacitação na área de controle, avaliação e auditoria.

No exercício de 2004 foram executados gastos de R$ 461.348,11

(quatrocentos e sessenta e um mil, trezentos e quarenta e oito reais, onze

centavos) relativos ao convênio acima referido.

6. Resultados Alcançados

Houve um incremento de 259% no número de ações de controle

realizadas e de 236% quanto a unidades visitadas em comparativo com o

exercício anterior em razão da nova forma de desempenho implementada pela

CGAUD, com a inclusão no seu elenco de ações, das atividades de

fiscalização e de visita técnica; da elaboração da PAAF; da reorganização dos

serviços; da parceria com a CGU; e incremento de 20% no número de

servidores que executam ações de controle a partir da inclusão dos mesmos

na força de trabalho do DENASUS estabelecida pela Portaria 402/2001 GM.

Comparativo entre a produção dos exercícios de 2002, 2003 e 2004

Indicador 2002 2003 Incremento % 2004 Incremento %

Atividades de Controle 457 887 +94,09 3187 +259,30

Unidades Visitadas 695 1166 +67,77 3927 +236,79

24

Fonte: Relatórios do SISAUD

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Atividades deControle Unidades

Visitadas2002

20032004

3187

3927

887 1166

457 695

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

O fato das despesas totais de 2004 terem um acréscimo de 4,59% em

relação a 2003, comparado com o percentual de execução acima citado, indica

que o Departamento gerenciou adequadamente os recursos financeiros,

humanos e materiais disponíveis.

25

Execução Físico-Financeira - 2004

21,33

300299,48

88,07

37,6667,11

050

100150200250300350

Auditoriade

serviços

Auditoriade

gestão

Sistemasapoiados

Per

cent

uais

FísicoFinanceiro

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O aumento significativo do DENASUS como principal demandante nas

ações de controle desempenhadas em 2004, quando elevamos de 88 para

2.426, ocorreu em função da elaboração de programação, da implementação

de atividades pontuais e da parceria com a CGU, a qual gerou 1.961 atividades

de fiscalização focadas especificamente nos programas de saúde.

Demonstrativo de atividades de controle realizadas por demandante

Demandante 2003 2004 Incremento %

Legislativo Municipal 13 23 +76,92

Usuário 95 118 +24,21

CGU 37 35 -5,41

MPE 25 39 +56,00

MPF 409 134 -67,24

PF 50 15 -70

DENASUS 88 2426 +2.656,82

GAB/MS 43 99 +130,23

Outros 127 298 +134,64

Total 887 3187 +259,30 Fonte: Relatórios do SISAUD

26

Destaca-se o aumento de 130,23% das demandas oriundas do

Gabinete do Ministro da Saúde e a redução no atendimento de solicitações do

Ministério Público Federal em 67,24%, o maior demandante no exercício de

2003.

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Ações de Controle por Demandante

95

409

88 43118 134 99

2426

0100200300400500600700800900

1000110012001300140015001600170018001900200021002200230024002500

Usuário MPF DENASUS Gabinete doMinistro

Qua

ntid

ade

20032004

Importante salientar que o Departamento verificou a conformidade à

programação aprovada da aplicação de aproximadamente 6 (seis) bilhões de

reais repassados a Estados e Municípios, o que corresponde a

aproximadamente 20% de 30 (trinta) bilhões de reais destinados ao SUS pelo

Ministério da Saúde.

6 Bilhões

30 Bilhões

Orçamento doMinistério daSaúde para oSUSValor auditadopelo DENASUS

27

As ações de controle encerradas no decorrer do exercício identificaram

o uso indevido de R$ 7.987.082,08 (Sete milhões, novecentos e oitenta e sete

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mil, oitenta e dois reais e oito centavos), cujo ressarcimento ao Fundo Nacional

de Saúde foi recomendado, conforme previsto no Decreto nº 4.726/2003.

Em relação às atividades de cooperação técnica de apoio aos sistemas

estaduais e municipais de auditoria, 23 Secretarias Estaduais de Saúde e 77

Secretarias Municipais de Saúde foram apoiadas, por intermédio da aplicação

do Curso de Informações de Interesse à Auditoria, ministrado por técnicos do

DENASUS.

Ainda, comparando com o exercício anterior, um maior número de

técnicos dos três componentes do SNA foi treinado em 2004, representando

um acréscimo de 248,02%.

Quantidade de Servidores Treinados

PROCEDÊNCIA 2003 2004 DENASUS 133 326 SES 5 68 SMS 14 129 OUTROS (CGU e DATASUS) 0 6 TOTAL 152 529

28

Fonte: Coordenação Geral de Desenvolvimento, Normatização e Cooperação Técnica

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5 14

133

68

326

129

0

50

100

150

200

250

300

350

DENASUS SES SMS

Nº d

e se

rvid

ores

Tre

inad

os

20032004

Avaliamos que o aproveitamento dos técnicos dos componentes

estaduais e municipais foi limitado, visto que o conteúdo do curso é muito

denso, pois inclui tópicos de sistemas de informação que sequer estados e

municípios têm acesso, dificultando a aplicação prática dos conhecimentos

adquiridos.

Em nove estados da Federação e no Distrito Federal, teve início o Curso

de Especialização em Políticas e Gestão Estratégica em Saúde, com um

contingente de 62 servidores em processo de capacitação.

29

A reorganização dos processos de trabalho das atividades relacionadas

ao desenvolvimento e cooperação técnica, mediante a priorização de

atendimento de Estados e Municípios habilitados na Gestão Plena do Sistema,

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permitiram superar a meta estabelecida para a ação “Apoio aos sistemas

estaduais e municipais de auditoria” do PPA-2004/2007 em 21,33 %.

6.1 Fatos relevantes decorrentes da atuação do DENASUS

A articulação com as demais áreas do Ministério da Saúde e com

órgãos externos proporcionou maior visibilidade do papel do Departamento

enquanto órgão de auditoria do SUS, permitindo uma maior efetividade na

fiscalização e controle dos recursos públicos destinados à Saúde.

• Relatório de governo e dos órgãos de controle como TCU, CGU e

MP citam o bom desempenho do DENASUS.

• Matérias jornalísticas de TV e jornais de grande alcance nacional

destacaram ações desenvolvidas pelo DENASUS a exemplo das auditorias

realizadas no Instituto Nacional do Câncer - INCA, Instituto Nacional de

Traumato-ortopedia - INTO, Hospital Anchieta e Psiquiátrico Doutor Eiras de

Paracambi todos no Rio de Janeiro.

• Inclusão da Auditoria em Saúde como função estratégica do Governo

Federal na apresentação realizada pelo Ministro da Saúde em audiência na

Câmara de Deputados.

• Relatório do Governo Federal por ocasião dos 18 meses da

administração, o DENASUS é citado como tendo avançado em desempenho

em suas áreas de atuação.

• Atuação na força tarefa desenvolvida pelo Ministério Público do

Distrito Federal – MPDF para diagnóstico da situação da saúde e do uso de

recursos públicos da área de saúde no Governo do Distrito Federal - GDF.

7. Dificuldades

• Carência de equipamentos para o desenvolvimento das tarefas

nas DIAUD e nos SEAUD, influindo nos resultados dos trabalhos dos técnicos

quanto à quantidade e tempestividade na conclusão das tarefas.

30

• Redução gradativa dos recursos orçamentários destinados à

aquisição de equipamentos e materiais permanentes, considerando

dificuldades gerenciais e estruturais dos Núcleos Estaduais do Ministério da

Saúde.

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• Acesso limitado aos bancos de dados dos sistemas de

informações governamentais tais como: SIAFI, SICAD, SISPP, SIREP, SIOPS,

etc.

• Indisponibilidade de software original, principalmente Autocad

para utilização dos engenheiros durante as ações de auditoria.

• Força de trabalho insuficiente frente à grande demanda.

• Não efetivação de carreira que crie o cargo de auditor do SUS e

estabeleça suas atribuições, considerando que atualmente o exercício das

atividades de controle pelos servidores do DENASUS está baseado em uma

portaria ministerial.

• Espaço físico insuficiente no DENASUS e em alguns SEAUD

dificultando o trabalho em equipe durante ações de controle.

• Não cumprimento pelos estados da determinação contida no art.

3º parágrafos 1º e 2º da PT/GM/MS nº 401/2003 quanto a sua competência

para a realização de auditoria, o que acarreta um grande volume de

devoluções das demandas não realizadas para o nível federal.

8. Impacto Sócio-Econômicos

O Departamento, durante a execução de suas atividades, sejam de

controle ou de cooperação técnica, orienta e recomenda os gestores e os

gerentes de serviços em relação às não conformidades encontradas resultando

em:

• melhoria dos serviços;

• melhor acesso da população aos serviços gerando a satisfação

do usuário do SUS;

• alteração dos indicadores de saúde;

• mudanças de concepção do gestor, quando concentrada em

faturamento para uma lógica centrada na qualidade da prestação

dos serviços de saúde;

31

• retorno financeiro para a União, por intermédio de ressarcimento ao Fundo Nacional de Saúde de valores apurados em ações de controle.

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As atividades de informação desenvolvidas estão voltadas para a

construção de um "espaço" único de auditoria em saúde pública que englobe

todo o SNA, que permita otimizar o fluxo de informações, visando garantir o

direito à informação para todos os cidadãos.

32

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9 - CONCLUSÃO

O DENASUS, no exercício de 2004, executou ações de auditoria e

cooperação técnica objetivando assegurar a qualidade da assistência à saúde

prestada à população e na busca do cumprimento dos princípios fundamentais

do SUS: universalidade, equidade, integralidade e, sobretudo o princípio da

economicidade na utilização dos recursos financeiros envolvidos.

Os objetivos alcançados decorreram da revisão e do realinhamento de

suas ações administrativas e gerenciais, como também da definição de uma

agenda de prioridades de atuação estabelecidas pela Direção em consonância

e articulação com os diversos órgãos do Ministério da Saúde, principalmente

Secretaria de Atenção à Saúde e Fundo Nacional de Saúde e componentes

municipais e estaduais do SUS.

O lançamento da página do Sistema Nacional de Auditoria -SNA em

agosto de 2004, http://sna.saude.gov.br representou um avanço significativo

na política de informação, oferecendo serviços, dados técnicos e notícias para

os usuários.

Deu-se prosseguimento à política de parceria e ações compartilhadas

com outros órgãos de controle, além ampliar o diálogo com os componentes

estaduais e municipais de auditoria.

No que se refere às atividades de desenvolvimento, normatização e

cooperação técnica, com base no diagnóstico realizado em 2003, intensificou-

se o processo de capacitação de atores do SNA e concluiu-se uma série de

Manuais de Orientações Técnicas nas diversas áreas de auditoria que deverão

ser disponibilizados aos interessados no primeiro semestre de 2005.

33

O desafio do DENASUS para o próximo exercício é consolidar as

parcerias desenvolvidas até então, evoluir no desenvolvimento de ações

compartilhadas com os componentes estaduais e municipais de auditoria e

contribuir para a efetivação de uma nova política de regulação, controle,

avaliação e auditoria que deverá contemplar o efetivo acompanhamento das

ações voltadas para melhoria da atenção à saúde da população, conforme

determinação governamental.

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34

O universo das auditorias realizadas abrangeu todos os 26 estados da

Federação e o Distrito Federal e as informações e dados contidos neste

relatório, demonstram o desempenho do DENASUS e os esforços que

empreende permanentemente pra atender à expectativa do Ministério da

Saúde e, por conseguinte da sociedade brasileira, no tocante ao cumprimento

de sua missão institucional.