Relatório de Visita de Campo - Paisagem urbana de Curitiba

8/19/2019 Relatório de Visita de Campo - Paisagem urbana de Curitiba

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Título: Relatório da Visita de Campo 02 – Paisagem Urbana do Centro de Curitiba.

Aluno: Henri ue !te""ens #$RR20%&'&(2)

*is+iplina: ,undamentos do Paisagismo #TA%0-)

Pro"essor: Pós *r. Alessandro ,illa Rosaneli

%./ TR1*U 31

A paisagem curitibana é resultado da convergência de fatores econômicos, sociais epolíticos, atuando, e constantemente conflitando, nos 322 anos de história do município. Um olhar atento ao percorrê la revela sinais de como esses fatores atuam de acordo com o momentohistórico e confirmam a m!"ima de #ue a cidade é refle"o dos indivíduos #ue nela habitam.

$%&''&($, ). 2*+ . - fotografias cor 2. *4!4 V15V/64 T1

A visita de campo teve como partida a pra/a (ossa $enhora de $alete, no 0entro 0ívico,em um par#ue pouco movimentado, frente ao pal!cio do 1gua/u. A regi o parecia ser calma, mas

medida #ue descemos a rua principal em dire/ o ao $hopping 4ueller, as mensagensdivulgadas pelo espa/o urbano tornaram se evidentes.

5s pontos destacados pelo professor na#uela rua foram• 5s 6ardins p7blicos presentes na rua 8resultado dos altos investimentos com o horto

municipal, local da visita de campo anterior9:• A péssima #ualidade das cal/adas curitibanas, com desta#ue para o mosaico de pedra

portuguesa e as la6otas de concreto, a prec!ria transi/ o entre os dois tipos, por meio deuma simples fai"a de concreto e a falta de !rvores de sombra nelas. )! uma discuss oentre a preserva/ o do cal/amento típico curitibano ou o uso de alternativas ade#uadas,como o bloco intertravado:

•

5 uso de postes de ilumina/ o com ;design< semelhante aos do século =1= > abre seuma discuss o #uanto a se isso é uma forma de preservar a cultura curitibana ou umrefle"o do fenômeno ;?itsch<:



• A e"istência de iniciativas para priori@ar o pedestre no espa/o p7blico frente aos carros,como as plataformas com bancos no espa/o do acostamento > o professor destaca #ue0uritiba dei"ou de ser a capital modelo brasileira e, ao invés de inovar, tem a cidade de$ o aulo como modelo para a ado/ o de políticas urbanas:

• A e"istência de !rvores tombadas devido a seu valor histórico e estético.

$%&''&($, ). 2*+ . 3 fotografias cor Um fato #ue me chamou a aten/ o foram as placas de ;estamos em greve<, na frente das

agências banc!rias, confirmando a estreita rela/ o entre espa/o urbano e momento histórico. Além disso, h! a notória guerra entre o espa/o p7blico e privado no espa/o urbano brasileiro,evidenciada em 0uritiba pela maci/a colagem de an7ncios e picha/ o nas fachadas dos prédiose no mobili!rio urbano, refor/ando a ideia de #ue o universo urbano é a soma de incont!veisuniversos individuais e #ue, mesmo #ue medidas municipais combatam nas, a cidade é, em7ltima instBncia, um aglomerado de pessoas, e"pressando sempre as realidades sociais nelapresentes.



$%&''&($, ). 2*+ . - fotografias cor C relevante o fato de #ue a fachada do $hopping 4ueller apresenta se praticamente isenta

de picha/Des, talve@ pela grande #uantidade de cBmeras nela presentes, prestígio do $hoppingou presen/a de guardas. 'ato é #ue os irm os 4ueller vieram de Eoinville e estabeleceram suafundi/ o em 0uritiba, o #ue e"plica o ;1rm os 4ueller Ftda< presente na grade de alguns bueiros.

$%&''&($, ). 2*+ . 3 fotografias cor A visita prosseguiu para o centro histórico, onde o professor destacou a tentativa reali@ada

no mundo todo de proteger paisagens históricas, sem fia/ o aérea.(o centro histórico também estavam evidentes algumas mensagens de cunho político.

$%&''&($, ). 2*+ . 3 fotografias cor



$%&''&($, ). 2*+ . G fotografias cor A pró"ima parada foi o marco @ero da cidade. $obre este monólito podem se levantar dois

aspectos• A importBncia de uma cidade reconhecer sua origem e processo de desenvolvimento para

melhor implementar políticas urbanas futuras:• A indica/ o do (orte sobre o monumento, confirmando #ue o centro de 0uritiba é

composto ma6oritariamente por uma #uadrícula de ruas alinhadas com os #uatro pontoscardeais, possibilitando f!cil deslocamento e locali@a/ o para o transeuntes.



$%&''&($, ). 2*+ . 2 fotografias cor Hando se#uência, fomos para a Iua =J, famosa por ter sido o primeiro cal/ad o do Krasil.

ercebe se facilmente #ue, dentro do possível, esta rua oferece um maior nível de seguran/a,visto #ue pessoas s o percebidas tran#uilamente sentadas nas suas pra/as. Além disso, adiversidade de tipos sociais presentes no espa/o é marcante.

$%&''&($, ). 2*+ . 2 fotografias cor

A 7ltima parada da visita foi a rua 4arechal Heodoro, s +L 3* em um ritmo frenético de;hora do rush<, dada sua importBncia comercial e financeira. (o entanto, na semana da visita, a4arechal talve@ tenha sido a rua mais fora de sua normalidade, dada a greve dos banc!riosdeflagrada na ter/a feira, dia *GM+*M2*+ . A marechal destaca se pelas suas cal/adas largas,iluminadas, com piso t!til normati@ado e fia/ o subterrBnea.

$%&''&($, ). 2*+ . 2 fotografias cor 7. C1 C5U!31

A visita serviu para treinar nossos olhos a habituarem se percep/ o de mensagensimplícitas no espa/o urbano. C fundamental #ue um Ar#uiteto ou Urbanista vivencie a realidade doespa/o construído p7blico > perceber suas nuances e a forma como ele relaciona se com os mais

diversos aspectos da sociedade e serve de palco para #ue esta se e"pressa s o subsídiosinestim!veis para a constru/ o de um espa/o p7blico de #ualidade, #ue atenda s necessidadeseconômicas, políticas, financeiras e, acima de tudo, sociais.



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