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Relatório e contas 2014

Relatório e contas 2014 - cnebraga.orgcnebraga.org/jrb/sites/default/files/JRB Relatorio 2014 final.pdf · Elaborou, ainda, a imagem para o plano anual e trienal, promovendo material

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Relatório e contas 2014

“Não tenhais medo! Abri antes, ou melhor, escancarai as portas a

Cristo! Ao Seu poder salvador abri os confins dos Estados, os sistemas

económicos assim como os políticos, os vastos campos de cultura, de

civilização e de progresso! Não tenhais medo! Cristo sabe bem "o

que está dentro do homem". Somente Ele o sabe!” João Paulo II

2

Índice

3

Índice

Conteúdo

Introdução

Relatório 2014 por áreas e secretarias

1. Chefia Regional

1.1. Núcleos de Barcelos

1.2. Núcleo de Braga

1.3. Núcleo de Cego do Maio

1.4. Núcleo de Fafe

1.5. Núcleo de Guimarães

1.6. Núcleo de Póvoa de Lanhoso

1.7. Núcleo de Vieira do Minho

1.8. Núcleo de Vila Nova de Famalicão

1.9. Núcleo de Vila Verde

2. Assistência Regional

3. Programa Educativo

4. Educação e Formação de Adultos

5. Atividades Regionais

6. Atividades Internacionais

Página

6

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63

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4

Índice

Conteúdo

Relatório 2014 por áreas e secretarias (cont.)

7. Administração

8. Gestão

9. Património

10. Ambiente

Contas

1. Balanço

2. Demonstração dos resultados

3. Demonstração das alterações nos fundos patrimoniais

4. Fluxos de caixa

5. Notas às contas

6. Execução orçamental

7. Proposta de aplicação de resultados

Conclusão

Página

88

93

98

110

111

112

113

114

115

116

136

146

147

5

Introdução

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Introdução

Este relatório e contas cobre o ano civil de 2014, que cobre o terceiro e último ano do mandato da

Junta Regional Geração 2C, bem como o primeiro trimestre de atividade da Junta Regional eleita

Geração Sem Medo.

Geração 2C

Recordemos os 4 elementos fundamentais que enunciámos no Plano Trienal e que foram as linhas-

mestras da nossa ação em 2014:

• Promover a Unidade Regional

• Valorizar a boa aplicação do Método

• Reforçar a formação de qualidade dos nossos Dirigentes

• Promover a renovação nos cargos

Procurámos fazer caminho com as mesmas figuras que o CNE elegeu para o triénio, até setembro de

2014, com João Paulo II.

• 2013-2014: com João Paulo II, Peregrino da Paz, “Não tenhas medo”

A Fé Celebrada foi o tema de trabalho, inserindo o plano da Junta Regional de Braga no seio da

pastoral arquidiocesana. Procurámos incentivar os Agrupamentos a dinamizarem as celebrações da

liturgia e da vida escutista, tantas vezes entrelaçadas, e a tornarem-nas, ainda mais, em espaços de

comunhão com as comunidades locais.

Já o dissemos antes e achamos que devemos realçá-lo novamente: a ação da Região é feita,

essencialmente, nos seus cerca de 250 Agrupamentos. São os verdadeiros protagonistas. O papel

das 9 Juntas de Núcleo e da estrutura regional é o de dar suporte, secundário à ação local.

Procurámos, ao longo de 2014, suportar a ação dos escuteiros bracarenses, formando os seus

Dirigentes para os ajudar na sua relação educativa, num contexto de introdução das novas

propostas do RSF.

“Neste mandato, queremos

orientar a Região de Braga

por caminhos de simplicidade.

Queremos um escutismo

simples, descomplicado, fiel às

suas origens.”

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Fomos pioneiros no lançamento da Iniciação à Pedagogia Escutista, de acordo com o novo

sistema de formação, com o apoio dos Núcleos. Realizámos 3 IPE’s, Encontros Iniciais e Formação

inicial para Chefes de Agrupamento.

2014 foi, também, o ano em que realizámos o Rover Regional B’14, que teve pontos altos no

Atreve-te (encontro de preparação e formação para Guias e Chefes de Clã), que organizámos

em Guimarães. Lançámos o Jogo do Patrono, levámos mais de 300 Caminheiros a Roma para

viver a Canonização de João Paulo II e fechámos com o Deixa-te Comer, a atividade final que

decorreu no fim de semana da Abertura Regional do Ano Escutista.

Por falar nisso, a ARAE, em 2014, foi o palco escolhido para a nova Equipa Regional, a Geração

Sem Medo, tomar posse. Foi em Famalicão, o mesmo Núcleo onde deixámos um monumento

evocativo das escolhas dos Caminheiros – uma árvore de varas bifurcadas. Tendo em atenção a

experiência meteorológica de chuva nos 2 anos anteriores, inovámos no sentido de celebrar a

Eucaristia em 4 espaços diferentes, onde as atividades se realizariam em caso de chuva. Como

tal, não veio a suceder, na homilia, aproveitando a simbologia de Abraão e a mensagem “Deixa

a tua terra, a tua família e a casa do teu pai, e vai para a terra que Eu te indicar” para realizar 4

procissões de 4 pontos diferentes da cidade em direção ao Parque da Devesa, onde um novo

espaço esperava os escuteiros para uma festa, todos juntos. Foi espetacular!

Em termos de formação, preparámos o lançamento de CAPs, 1 CAL e 1 GAF, para aprofundar a

preparação dos nossos Dirigentes.

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2013-2014: João Paulo II Não tenhas medo

Geração Sem Medo (GSM)

A Geração Sem Medo, a nova Junta Regional que tomou posse no passado dia 5 de outubro,

dedicou o último trimestre do ano, de uma forma geral, a promover a construção das diversas

equipas que farão parte e colaborarão com as diversas secretarias.

O Plano Pastoral incita-nos a mostrar a nossa fé através de atos. A figura do CNE e que nós

acolhemos, Abraão, foi pioneiro demonstrando através de atos o quão profunda e bela é a Fé.

Neste sentido, partimos à descoberta através de 5 dimensões de ação. Afinal, é na nossa ação

que poderemos demonstrar a nossa Fé. Assim, neste ano de fé vivida, desafiamos cada um a

descobrir Para onde Vais?

Para nos ajudar no nosso percurso escolhemos 5 dimensões de ação, a Unidade Regional, Fé,

capacitar os Adultos, Comunicar e Promover o Método e com base nestes apresentaremos já um

pequeno resumo do primeiro trimestre do nosso mandato.

Com um organigrama em que cada secretário é o guia de uma equipa, a identificação dos

vários elementos e construção das equipas é vital para a edificação e concretização do plano

onde os vários vetores do plano pastoral, os valores do movimento, as dimensões de ação do

plano trienal e os nossos escuteiros são o foque e linha orientadora, são o norte na nossa rosa

dos ventos.

Continuámos a promover atividades regionais como os Festivais e o JOTA JOTI e, já perto do final

do ano, acolhemos, mais uma vez, a Luz da Paz de Belém, desta vez com o apoio da Junta

Central que, pelo segundo ano, nos confiou a honra de acolhermos a cerimónia nacional em

conjunto com a nossa. Mais ainda, fomos a Viena buscar a Luz, numa aventura de 5400 Kms, mais

de 50 horas de condução.

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2014: Abraão Para onde vais?

“”Este ideal, o espirito de

serviço e a vontade de que

todos sejam um, marcarão o

nosso quotidiano, para que,

no amanhã, os nossos

escuteiros continuem a ser

jovens ativos e cristãos

convictos.”

Relatório 2014 por áreas e secretarias

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1. Chefia Regional

Geração do 2º Centenário

Em 2014, os objetivos essenciais que nortearam a nossa ação foram:

• Promover a unidade da Região

• Melhorar a coesão e espírito de equipa na Patrulha G2C e na Patrulha G2C plenária

• Continuar a colaborar com a Junta Central nos projetos do CNE

• Intensificar a colaboração com as Regiões vizinhas em projetos específicos

• Promover o desenvolvimento da Região

• Consolidar a estratégia de comunicação regional

Geração Sem Medo

A Chefia Regional deu apoio à construção das diversas secretarias, acompanhou a G2C nas

deslocações aos Núcleos e Agrupamentos na entrega de distinções, representou a Região com as

mais variadas instituições do movimento e externas ao movimento (todos os Conselho de Núcleo, CNR,

reunião com a JC, visitas a diversos Agr.s, etc.), e fundamentalmente facilitou a construção dos planos

trienais e anuais apresentados no conselho regional de dezembro.

A Chefia Regional Adjunta, além da construção de equipas, aproveitou o primeiro trimestre do

mandato para, na área do Desenvolvimento, realizar a congregação das linhas vetoriais para a

concretização de um programa de medidas, da Região para os Núcleos e Agrupamentos, que

possibilite estratégias adequadas de supervisão e de monitorização ao desenvolvimento.

Na sede regional, promoveu a equipa responsável pela sede regional, definindo estratégias para um

funcionamento articulado e ajustado.

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1. Chefia Regional

Geração Sem Medo (cont.)

No complemento à Chefia Regional, nas Relações Externas, houve a participação em Conselhos de

Núcleo e no Conselho Nacional de Representantes, bem como convites de Agrupamentos,

assegurando a representatividade da equipa regional GSM.

Na área da Comunicação e Imagem, diligenciou a criação das equipas de imagem e de comunicação,

promovendo a dinamização dos diversos canais de informação digital e do jornal Simplesmente

Escutismo.

Fez uma análise da estratégia de comunicação e redefiniu algumas das práticas.

Produziu o logo/insígnia da Luz da Paz de Belém e diverso material de comunicação, em estreita

colaboração com a secretaria regional para a internacional e a Junta Central.

Elaborou, ainda, a imagem para o plano anual e trienal, promovendo material de apoio às diversas

secretarias.

Comentamos, a seguir, de forma resumida, cada uma destas finalidades. Compilamos, igualmente, um

breve resumo das principais ações dos 9 Núcleos da Região, cujos relatórios se unificam, também,

para o todo que é a Região de Braga.

Promover a unidade da Região

Trabalhámos para reforçar a participação da Região na estratégia regional, procurando envolver as

Juntas de Núcleo nas decisões e na definição do nosso plano. Não foi possível, como pretendíamos,

consolidar, no nosso portal, um espaço para divulgar as agendas das nossas reuniões e obter

sugestões dos escuteiros da Região.

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Promover a unidade da Região (cont.)

Consolidámos a aposta na descentralização das atividades regionais e da nossa presença nas

atividades promovidas na Região, pelos Núcleos e Agrupamentos, quando convidados.

Organizámos atividades nos Núcleos de Famalicão, Braga e Guimarães. Estivemos em atividades

de Agrupamento, tais como em Golães, Gualtar, S. Bartolomeu do Mar, Marinhas, Matriz . Também

estivemos no Acanuc de Vieira do Minho, Vila Verde e Barcelos – neste último animando uma oficina

no Rover – para além dos vários Conselhos de Núcleo (quase todos os 18) e tomadas de posse.

Quase 5 mil quilómetros de deslocações.

Criar condições para a coesão e espírito de equipa na Patrulha G2C e na Patrulha G2C plenária

Enquanto primeiro responsável pelo funcionamento das 2 equipas, esforcei-me por criar um

ambiente propício à entreajuda, partilha e colaboração, como uma verdadeira patrulha.

Incentivámos a participação de um número cada vez maior de membros das equipas na

preparação e na realização das atividades que estejam na alçada de outras equipas.

Colaborar com a Junta Central nos projetos do CNE

Continuámos a apoiar a execução da estratégia do CNE com uma presença forte dos diversos

intervenientes das equipas regionais em projetos nacionais, como são exemplo o RSF. Nesse

projeto em concreto, estivemos ativos em colaborar no Comité Nacional de Adultos (Santarém), em

várias reuniões com a Secretaria Nacional Pedagógica (Lisboa e Fátima).

Iniciámos, ainda, trabalho com a Junta Central num projeto de consolidação das contas

(colaborando com a Secretaria Nacional para a Gestão), bem como na equipa de gestão do

contingente português ao Jamboree do Japão e, na equipa coordenadora do Rover Ibérico.

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1. Chefia Regional

Colaborar com as Regiões vizinhas em projetos específicos

Estivemos, durante o ano, a apoiar algumas Regiões vizinhas, no esclarecimento de questões sobre

a implementação do Encontro Inicial e do IPE, com base na nossa experiência.

Promover o desenvolvimento da Região

O ano de 2014 foi relativamente “calmo” no que toca a intervenção da Junta Regional em conflitos

nos Agrupamentos. Organizámos, em conjunto com a pastoral arquidiocesana da juventude, a

nossa participação na canonização de João Paulo II, inserida no Rover Regional.

Em termos de evolução do efetivo regional, o ano de 2014 não apresenta variação significativa, o

que representa, face a 2010, um decréscimo acumulado de 2.6% (0.7%/ano em média).

a) Evolução do efetivo geral

Ao longo dos últimos anos, a Região de Braga tem vindo a manter alguma estabilidade, em termos

de número de associados e de Agrupamentos (taxa de crescimento acumulada anualizada de -

0,7%). Esta evolução acompanha a estabilidade relativa no número de Agrupamentos, que têm

vindo a manter-se entre os 242 e os 248, registando-se um fluxo de abertura e de encerramento

quase nulos. Em termos de média de efetivo por Agrupamento, temos assistido a uma regularidade

em torno dos 60-62 elementos.

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1. Chefia Regional

Quando decompomos a realidade, as discrepâncias entre Agrupamentos, Núcleos, secções e

género tornam-se bastante mais diversas. Comecemos por analisar o quadro global, por secções e

por género.

Face a 2010, a Expedição e a Comunidade registam variações reduzidas, ao passo que a Alcateia

reduz cerca de 210 lobitos e o Clã assiste a uma redução muito expressiva de quase 320

Caminheiros (em média, 4.2% ao ano), parcialmente compensado por um aumento do número de

candidatos a Dirigentes e de Dirigentes, que cresce 250 elementos:

15

1. Chefia Regional

15.241

14.846 14.863 14.849 14.848

2.010 2.011 2.012 2.013 2.014

Efetivo nos Agrupamentos

247 248 1 1

4

5

2.010 2.011 2.012 2.013 2.014

Evolução do número de Agrupamentos

Assumindo um Agrupamento típico com 4 secções, sem contar com o Chefe de Agrupamento e o

Assistente de Agrupamento, descontando esse efeito, o rácio para 2014 de Associados não

dirigentes a dividir pelo número de dirigentes subiria para 4,7 (designemos, a partir daqui, este

rácio como “rácio Jovem/Adulto corrigido”).

Assumindo que um rácio Jovem/Adulto corrigido de 7 seria adequado, tendo em atenção a

dimensão dos bandos, patrulhas, equipas e tribos, bem como a sugestão prevista nos novos

projetos educativos, globalmente, o quadro regional de Dirigentes parece estar excessivo em cerca

de 840 elementos, ou a estrutura atual permitiria acolher mais 5.900 escuteiros, ou algo intermédio

entre estas duas opções. Obviamente que este tipo de extrapolações deve ser lido com grande

cautela, uma vez que a realidade de cada Agrupamento é diferente: há casos de Dirigentes que

estão no censo mas não colaboram diariamente nos seus Agrupamentos, unidades com rácios

bastantes elevados de não Dirigentes por Dirigente; estes e outros distorcem e desvalorizam

análises deste género.

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1. Chefia Regional

Geral Região de Braga Var. % Var. % média

2010 2011 2012 2013 2014 acumulada acumulada

Lobitos 3 231 3 057 3 006 3 143 3 020 -6,5% -1,7%

Exploradores 3 980 3 891 3 905 3 898 3 886 -2,4% -0,6%

Pioneiros 3 161 3 087 3 147 3 108 3 165 0,1% 0,0%

Caminheiros 2 083 2 060 1 882 1 708 1 756 -15,7% -4,2%

Dirigentes 2 786 2 751 2 923 2 992 3 021 8,4% 2,0%

Total 15 241 14 846 14 863 14 849 14 848 -2,6% -0,7%

Lob-Cam / Dirigentes 4,5 4,4 4,1 4,0 3,9

Por esse motivo, uma análise detalhada, de Agrupamento a Agrupamento, mantém-se necessária.

Assistimos a uma redução do efetivo, em todas as secções, nos rapazes, desde 2010, ao passo que

o número de raparigas sobe em todas elas, exceto nos Lobitos e Caminheiros, ultrapassando,

desde 2011, o número de rapazes. O número de Dirigentes aumenta nos 2 géneros, sendo que o

substancial aumento de Dirigentes do género feminino é superior à redução de Caminheiras, o

inverso no caso dos rapazes (o aumento de Dirigentes do género masculino fica muito aquém da

redução de Caminheiros do mesmo género). O número de Dirigentes do género feminino continua

bastante aquém do género masculino, desadequado face à distribuição nas secções.

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1. Chefia Regional

Geral Região de Braga Var. % Var. % média

2010 2011 2012 2013 2014 acumulada acumulada

Lobitos 3 231 3 057 3 006 3 143 3 020 -3% -1%

Masculino 1 617 1 498 1 469 1 515 1 468 -6% -2%

Feminino 1 614 1 559 1 537 1 628 1 552 1% 0%

Exploradores 3 980 3 891 3 905 3 898 3 886 -2% -1%

Masculino 1 968 1 871 1 860 1 838 1 849 -7% -2%

Feminino 2 012 2 020 2 045 2 060 2 037 2% 1%

Pioneiros 3 161 3 087 3 147 3 108 3 165 -2% -1%

Masculino 1 599 1 517 1 507 1 496 1 448 -6% -2%

Feminino 1 562 1 570 1 640 1 612 1 717 3% 1%

Caminheiros 2 083 2 060 1 882 1 708 1 756 -18% -6%

Masculino 1 166 1 132 1 004 893 900 -23% -9%

Feminino 917 928 878 815 856 -11% -4%

Dirigentes 2 786 2 751 2 923 2 992 3 021 7% 2%

Masculino 1 908 1 851 1 934 1 944 1 952 2% 1%

Feminino 878 900 989 1 048 1 069 19% 6%

Total 15 241 14 846 14 863 14 849 14 848 -3% -1%

Lob-Cam % masculino 51% 50% 49% 48% 48%

Dirigentes % masculino 68% 67% 66% 65% 65%

b) Combinação com dados externos

Faz, igualmente, sentido, combinar a informação com dados externos. A inserção de dados do

Censo 2011 do INE, que contém informação sobre o número de habitantes até aos 25 anos,

permite uma primeira aproximação ao cálculo de uma taxa de penetração do escutismo na

juventude que está registada nas mesmas freguesias em que há escutismo (assumimos que a

discrepância paróquia/freguesia não é significativa).

Em termos globais, existem cerca de 198 mil habitantes com menos de 25 anos para as freguesias

nas quais existe escutismo na Região de Braga, o que resulta numa taxa de penetração média de

7,5%. Uma vez mais, é a análise fina que permite discutir a realidade de cada caso.

c) A realidade agrupada por Núcleos

Os 9 Núcleos que compõem, atualmente, a Região de Braga, demonstram diversidade baseada

em diversos eixos:

• Geografia e morfologia: litoral/interior, norte/centro/sul, montanha/praia, dimensão

geográfica do território abrangido;

• Sociológico: urbano, rural e misto;

• Histórico: alguns existem quase desde a fundação do CNE, outros são bastante recentes;

• Dimensão: desde 8 até 56 Agrupamentos (desde 360 até 3600 associados);

• Demográfico: prevalência de jovens e densidade demográfica das paróquias nas quais os

Agrupamentos se inserem.

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1. Chefia Regional

As questões que importa formular são:

Será que nos Núcleos se constata a mesma evolução?

E o que a explica?

A resposta a estas questões e a interpretação da realidade lançam pistas para um trabalho que,

na senda da melhoria da nossa oferta pedagógica e pastoral aos jovens, levará a Região a

desenvolver estratégias diversificadas, na aposta da divulgação do escutismo já existente, na

formação de Dirigentes, na reorganização de Agrupamentos ou na expansão do movimento para

constituir oferta de desenvolvimento pessoal a jovens.

Apresenta-se, de seguida, alguns dados resumidos dos diversos Núcleos da Região, que dão uma

visão mais fragmentada da realidade e que permitem inferir melhor a necessidade de uma análise

mais fina, ao nível de cada Agrupamento.

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1. Chefia Regional

Braga 2012 2013 2014

Lobitos-Caminheiros 1 913 1 930 1 960

% género Masculino 47% 49% 48%

Dirigentes 438 473 469

Rácio Jovem/Adulto corr min 2,2 1,6 1,6

Rácio Jovem/Adulto corr med 5,5 5,0 5,2

Rácio Jovem/Adulto corr max 11,3 14,3 8,4

Taxa de penetração mínimo 1% 0% na

Taxa de penetração médio 4% 4% 4%

Taxa de penetração máximo 42% 25% 25%

Barcelos 2012 2013 2014

Lobitos-Caminheiros 1 655 1 635 1 623

% género Masculino 50% 49% 48%

Dirigentes 360 364 380

Rácio Jovem/Adulto corr min na 2,3 2,1

Rácio Jovem/Adulto corr med 5,5 5,4 5,1

Rácio Jovem/Adulto corr max 7,6 8,4 7,8

Taxa de penetração mínimo na 1% 1%

Taxa de penetração médio 9% 9% 8%

Taxa de penetração máximo 30% 29% 29%

20

1. Chefia Regional

Póvoa de Lanhoso 2012 2013 2014

Lobitos-Caminheiros 359 326 355

% género Masculino 49% 49% 50%

Dirigentes 92 90 91

Rácio Jovem/Adulto corr min 2,3 2,1 1,6

Rácio Jovem/Adulto corr med 4,7 4,4 4,7

Rácio Jovem/Adulto corr max 6,5 5,3 5,6

Taxa de penetração mínimo 6% 6% 6%

Taxa de penetração médio 11% 10% 11%

Taxa de penetração máximo 23% 20% 33%

Guimarães 2012 2013 2014

Lobitos-Caminheiros 2 963 2 906 2 820

% género Masculino 49% 49% 49%

Dirigentes 755 730 722

Rácio Jovem/Adulto corr min 1,0 2,0 1,7

Rácio Jovem/Adulto corr med 4,6 4,7 4,6

Rácio Jovem/Adulto corr max 7,9 12,7 11,9

Taxa de penetração mínimo 2% 2% 1%

Taxa de penetração médio 7% 7% 6%

Taxa de penetração máximo 25% 24% 25%

Fafe 2012 2013 2014

Lobitos-Caminheiros 732 701 664

% género Masculino 47% 45% 44%

Dirigentes 204 231 232

Rácio Jovem/Adulto corr min 1,2 1,0 1,6

Rácio Jovem/Adulto corr med 4,6 3,7 3,5

Rácio Jovem/Adulto corr max 8,8 8,2 5,8

Taxa de penetração mínimo 2% 2% 0%

Taxa de penetração médio 6% 6% 6%

Taxa de penetração máximo 74% 84% 74%

Cego do Maio 2012 2013 2014

Lobitos-Caminheiros 1 096 1 075 1 085

% género Masculino 50% 48% 46%

Dirigentes 212 217 214

Rácio Jovem/Adulto corr min 2,9 2,7 3,0

Rácio Jovem/Adulto corr med 6,1 5,8 6,0

Rácio Jovem/Adulto corr max 9,0 8,6 8,7

Taxa de penetração mínimo 1% 1% 1%

Taxa de penetração médio 4% 4% 4%

Taxa de penetração máximo 29% 26% 26%

Como se infere da leitura destas tabelas-resumo, a realidade dos Núcleos é bastante similar em

alguns casos (por exemplo, a % de género masculino e feminino), mas bastante díspar noutros

(rácios Jovem/Adulto corrigidos, taxas de penetração).

Com exceção de Famalicão e Guimarães, que observam quedas substanciais de efetivo entre 2013

e 2014, não há alterações dignas de nota. Algumas alterações da taxa de penetração devem-se a

alteração do efetivo de Agrupamentos com um número reduzido de associados.

21

1. Chefia Regional

Vila Verde 2012 2013 2014

Lobitos-Caminheiros 555 448 514

% género Masculino 46% 48% 45%

Dirigentes 127 154 156

Rácio Jovem/Adulto corr min 1,3 1,0 1,2

Rácio Jovem/Adulto corr med 5,7 3,6 4,1

Rácio Jovem/Adulto corr max 10,0 7,3 6,5

Taxa de penetração mínimo 3% 2% 2%

Taxa de penetração médio 7% 5% 6%

Taxa de penetração máximo 24% 23% 25%

Vila Nova de Famalicão 2012 2013 2014

Lobitos-Caminheiros 2 380 2 549 2 253

% género Masculino 50% 49% 49%

Dirigentes 652 653 608

Rácio Jovem/Adulto corr min 0,0 1,8 1,7

Rácio Jovem/Adulto corr med 4,2 4,5 4,3

Rácio Jovem/Adulto corr max 6,8 7,8 10,8

Taxa de penetração mínimo 0% 2% 2%

Taxa de penetração médio 6% 7% 7%

Taxa de penetração máximo 20% 20% 21%

Vieira do Minho 2012 2013 2014

Lobitos-Caminheiros 287 287 279

% género Masculino 49% 46% 46%

Dirigentes 83 80 84

Rácio Jovem/Adulto corr min 1,7 2,2 2,0

Rácio Jovem/Adulto corr med 4,3 4,5 4,1

Rácio Jovem/Adulto corr max 5,8 6,2 5,2

Taxa de penetração mínimo 5% 4% 4%

Taxa de penetração médio 12% 12% 12%

Taxa de penetração máximo 35% 28% 34%

Merece destaque a existência de Agrupamentos em paróquias que são vizinhas de outras onde

não há escutismo, servindo, assim, esses Agrupamentos, como hospedeiros para escuteiros de várias

paróquias, o que explica taxas de penetração acima dos 15%.

Taxas de penetração elevadas são, também, por vezes, resultado de realidades paroquiais com

poucas crianças e jovens, nas quais o Agrupamento, ainda que com um efetivo reduzido, cativa uma

parte importante desta população.

Pelo contrário, taxas de penetração muito baixas (1%-2%) são, em muitas situações, o resultado de

Agrupamentos que ainda estão a dar os primeiros passos ou se inserem em meios urbanos. Nestes,

a conjugação desta variável com um rácio jovem/adulto baixo poderá ser um bom indicador da

pertinência em aprofundar a divulgação do escutismo enquanto escola de valores, meio

privilegiado para a educação dos jovens, no sentido de captar mais jovens, quer junto destes, da

catequese ou dos pais.

Preocupante é a prevalência de Agrupamentos com elevados rácios jovem/adulto corrigido, que

devem merecer por parte das Juntas de Núcleo uma atenção especial em termos da análise das

condições para a aplicação adequada do Método Escutista, bem como ao apoio aos Chefes de

Agrupamento no recrutamento de adultos e, ainda, uma oferta formativa que lhes dê preferência,

neste caso, por parte da Junta Regional.

Um rácio jovem/adulto baixo poderá ainda revelar, não a pertinência da divulgação do escutismo,

mas a necessidade de se proceder à regularização administrativa do quadro de Dirigentes, que

poderá conter Dirigentes que já não colaboram com o Agrupamento. A este respeito, a titulo

ilustrativo, indicamos a existência de 52 Agrupamentos com um rácio (não corrigido) abaixo de 3 (14

em Fafe, 11 em Guimarães, 8 em Famalicão, 7 em Braga e 5 em Vila Verde).

22

1. Chefia Regional

d) Outras análises a efetuar

Uma análise adicional, que se pode basear nos mesmos dados, consiste em rever as freguesias nas

quais não existe escutismo implantado. Neste caso, se assumirmos uma taxa de penetração média

de 6%-8%, e uma dimensão mínima adequada de 50-56 jovens (2 bandos, patrulhas, equipas e

tribos), facilmente se define que uma freguesia sem escutismo deveria ter mais de 650 jovens para

que faça sentido promover a formação de um Agrupamento (poderá ser menos, caso se

considerem freguesias vizinhas sem escutismo) – obviamente que terão que ser considerados outros

aspetos, como o recrutamento e formação de Dirigentes, (co)existência de outros movimentos da

pastoral juvenil, disponibilidade do Pároco para suportar/assistir o Agrupamento, meios materiais,

etc.

Renovar a estratégia de comunicação Regional

No ano de 2014, continuámos a renovar a estratégia de comunicação, consolidando as medidas

implementadas em 2012 e 2013. O Simplesmente Escutismo foi editado de acordo com a

periodicidade prevista, com especial enfoque para as atividades desenvolvidas na Região.

Continuámos a distribuir o InterAção, jornal interno de divulgação das várias ações das secretarias

regionais.

Adicionalmente, divulgámos na Patrulha Virtual mais de 150 comunicações.

Procurámos divulgar externamente as atividades regionais, dando a conhecer o CNE e as suas

atividades junto da sociedade.

23

1. Chefia Regional

No ano de 2014, a equipa do Núcleo viveu no “Trilho do Desenvolvimento sustentado para o

futuro”.

O Núcleo de Barcelos, durante o ano de 2014, focou grande parte da sua atividade no seu

ACANUC, realizado em Fragoso, de 20 a 24 de agosto, tendo como Imaginário “Os Costumes e

Tradições da nossa Terra” e tendo como lema “Não tenhais medo…de viver e valorizar as nossas

origens”. Teve uma boa participação, pois contou com 1200 participantes.

Para além das várias reuniões com os diversos órgãos do CNE e entidades do concelho, realizou

algumas atividades entre as quais as mais importantes são:

• Conselho Consultivo de Núcleo

• Conselho de Núcleo

• ELA 2014 – Atividade Típica de Núcleo da IIIª Secção (Dividida em 5 fases)

• Rasto 2014 – Atividade Típica da Iª secção (Fragoso)

• Rubro Vivo 2014 Encerramento – Atividade Típica da IVª secção (Quinta da Poça)

• RETKIKUNTA – Atividade Típica de Núcleo da IIª secção (Terroso)

Realizámos algumas reuniões com potenciais futuros Agrupamentos.

Foram lançados os primeiros passos para as comemorações do 90º Aniversário do escutismo no

nosso Núcleo.

24

1.1. Núcleo de

Barcelos

2014 | Continuar a Desenvolver

O ano de 2014 marca o início de um novo mandato no Núcleo de Braga e a continuação do

projeto iniciado em 2008. Continuar a servir é o lema escolhido para o caminho que queremos

percorrer, tendo como base de trabalho três áreas temáticas: Desenvolver 2014; Envolver 2015;

Compometer 2016. Nesse sentido, no ano de 2014, queremos continuar a desenvolver novos

projetos, criando bases de apoio ao serviço do Núcleo para uma melhor resposta aos desafios e

necessidades dos tempos de hoje, contribuindo, assim, para uma melhor aplicação do Método

Escutista. Dos vários objetivos, para o ano 2014, salientamos os seguintes:

• Dinamizar o projeto “Uma Vida a Servir”: englobado numa atividade para Dirigentes (o

Indaba), enquadrando assim o imaginário com o espirito do projeto, reconhecendo desta

forma o trabalho e o serviço no CNE e, em particular, no Núcleo de Braga.

• CERCI-Braga: venda e divulgação da Campanha Pirilampo Mágico, apoio na organização e

divulgação da Caminhada Mágica e apoio na divulgação de futuras ações da CERCI-Braga.

• Alargar a equipa de Assistência de Núcleo: primeiros passos de forma a poder responder e

participar em todas as iniciativas do Núcleo, Agrupamentos e comunidades.

• A Voz que nos move: proximidade dos Agrupamentos e dar resposta às suas dificuldades.

• Implementar as Secretarias de secção: realização de várias atividades de secção, destaque

para Encontros de Guias das 4 secções.

• Desenvolver e implementar o Centro Escutista do Núcleo de Braga- O Apeadeiro: concluído

o processo negocial com a Junta de Freguesia referente ao espaço onde futuramente se

situará o centro escutista do Núcleo de Braga, durante os próximos 30 anos.

• Promover a imagem do Núcleo nos meios de Comunicação Social: as atividades do Núcleo

foram promovidas e divulgadas nos órgãos de comunicação social e meios virtuais. O órgão

oficial do Núcleo (NOVAS) apareceu com novo visual.

25

1.2. Núcleo de

Braga

2014 | REFORÇAR A IDENTIDADE “Ninguém é suficientemente perfeito, que não possa aprender com o outro e, ninguém é totalmente destituído

de valores que não possa ensinar algo ao seu irmão.” S. Francisco de Assis

Reforçar a Identidade é o tema do triénio, primeiro passo e desafio para a Junta de Núcleo. S.

Francisco de Assis foi a figura escolhida pela Junta de Núcleo anterior para o ano de 2014.

Continuámos as celebrações “90 anos a Construir o Futuro”, através de lonas, o fórum no Diana Bar

e a exposição de roll up’s com o historial dos Agrupamentos.

As eleições foram um marco na vida do Núcleo, assim como a nível Regional. Embora a

percentagem de participação seja satisfatória, não nos deveria satisfazer porque significa que

estamos em falta.

Há atividades que merecem destaque, como a Ceia de Reis (Matriz da Póvoa de Varzim, que

assinalavam também os 90 anos de escutismo do Agrupamento) e a noite de formação (Junqueira).

O nosso Assistente convocou os Chefes de Agrupamento para uma conversa informal, inteirando-se

da vivência escutista e para ver até que ponto pode entrar a sua ação como Assistente de Núcleo.

Abril - Tomada de posse da equipa de Núcleo.

Maio - o Indaba com duas figuras do nosso Núcleo: Padre Aurélio e Padre Fonte.

Junho - a visita de D. Ximenes Belo a Forjães, onde os escuteiros se fizeram representar.

Junho – ACAJUV: atividade de Núcleo com a C.M. Póvoa de Varzim.

Setembro - a visita da equipa candidata à Junta Regional ao nosso Núcleo.

Setembro - eleições para a Junta Regional e Conselho Fiscal e Jurisdicional Regional de Braga.

Outubro - Abertura do Ano Escutista em Famalicão, com avaliação muito positiva.

Dezembro - Luz da Paz de Belém, partilhada no Núcleo e nos Agrupamentos.

Ainda este ano, iniciámos a visita aos Agrupamentos. Temos sido muito bem recebidos e temos

recolhido dicas e opiniões para aplicar em atividades de Núcleo que possamos partilhar com todos.

O que também muito nos tem agradado é a presença dos Assistentes nestes encontros.

26

1.3. Núcleo

Cego do Maio

Estas palavras foram escritas pelo Chefe de Núcleo de Fafe, Adriano Pereira, que, à data em que este relatório

da Junta Regional se escreve, está no Eterno Acampamento.

A Junta Regional de Braga, quer através da G2C, quer da GSM, prestam uma singela, sentida e profunda

homenagem ao homem, amigo, irmão escuta e companheiro de tantos sonhos, trabalhos e sucessos, vividos num

trilho de unidade, que sempre marcaram a postura do Adriano.

Por esse motivo, o Chefe Regional optou por não editar o texto, que aqui se reproduz na sua plenitude, ao

contrário do habitual.

CAMINHOS DE ESPERANÇA | “Não tenhais medo”

Caros amigos escuteiros, este ano de 2014 será relembrado como o ano do Santo João Paulo II. A

nossa atividade de Núcleo ganhou simbolismo, quer por se realizar no fim de semana da sua

canonização, quer pelo esforço e dedicação de todos os que trabalharam em prol do seu sucesso.

Soubemos seguir, ao longo de todo o ano, o seu exemplo de vida na preparação das atividades,

no trabalho em contexto de sede, na união fortalecida entre todos os escuteiros do Núcleo.

Encurtamos distâncias, ultrapassamos obstáculos, criamos soluções em sintonia com os

Agrupamentos. Preparámos, afincadamente, em sede de grupos de trabalho, as atividades típicas

de cada secção, dando especial atenção ao desenvolvimento do Projeto Educativo. Com a

colaboração de todos, conseguimos deixar o Escutismo um pouco mais rico, desempenhando,

plenamente, as nossas funções como adultos formadores e responsáveis pela orientação dos

nossos futuros homens de amanhã.

Acompanhamento aos Agrupamentos: Estivemos sempre disponíveis e colaborámos ativamente com

os Agrupamentos, que nos solicitaram apoio. Marcámos presença em alguns Conselhos de

Agrupamento demonstrando a abertura dos mesmos para a partilha de experiências e da sua vida

escutista.

União da família escutista: Foi, sem dúvida, um ano dedicado à solidificação de relações entre

Agrupamentos e a estrutura de Núcleo, indo mais além às instâncias Regionais e Nacionais.

27

1.4. Núcleo de

Fafe

Funcionamos como um corpo que somos e que pretendemos que continue a enriquecer com o

contributo de todos nós. Estamos aqui para a formação das crianças e jovens e sabemos o que

queremos.

Atividades de Departamentos: As avaliações dos vários Departamentos não deixam sombra de

dúvida que, este ano, foi mais uma aposta ganha. Contámos com a mobilização de muitos Chefes

de Unidade, fortemente motivados pelos seus elementos que tanto esperam dos seus Dirigentes. As

equipas dos Departamentos corroboram tudo o resto.

Ambiente: Para além de participar numa ação de reflorestação, continuámos a nossa colaboração

na vigilância florestal, durante os fins de semana entre junho e setembro. Procuramos ser mais

assertivos e objetivos no trabalho que desenvolvemos em prol de um ambiente melhor.

Colaboração com associações e entidades civis: Colaborámos com diversas associações e entidades

civis, nomeadamente, com a autarquia local, quer no estabelecimento de protocolos de ação quer

na dinamização de atividades.

Colheitas de sangue: A sensibilidade para a necessidade de restabelecer as reservas de sangue,

chegou a cada um dos escuteiros e respetivos familiares e amigos que compareceram nas duas

dádivas promovidas, neste ano escutista.

Cenáculo: A nossa crença neste projeto permitiu-nos colher alguns frutos, mas também nos deixou

alguns exemplos da necessidade de empenho, dedicação e, acima de tudo, humildade, por parte

dos caminheiros do Núcleo de Fafe. Desenvolvemos um trabalho de proximidade na partilha de

saberes e de experiências.

Convívio Dirigentes e Caminheiros: Nesta edição ficou uma mensagem de regozijo e de incentivo ao

desenvolvimento desta atividade nos próximos anos escutistas. Foram belos momento de fraterna

confraternização, entre Caminheiros e Dirigentes dos diversos Agrupamentos.

Adriano Pereira

(Chefe de Núcleo)

28

1.4. Núcleo de

Fafe

Durante o ano de 2014, o Núcleo de Guimarães comemorou os seus 90 anos de vida sob o signo

de S. João Paulo II. Do lema trienal "no meio de vós há Alguém que nao conheceis" ressaltou, então,

a alegria do Evangelho e da Vida exemplarmente demonstradas pelo nosso antepenúltimo Papa.

E foram muitas as iniciativas das quais, cronologicamente, se deixa aqui registo:

• Fevereiro: sessão de abertura das comemorações dos 90 anos do Núcleo (200 participantes).

• Marco: realização do Cenáculo de Núcleo (80 participantes).

• Abril: Totus Tuus (peregrinação ao Sameiro) – atividade emblemática do ano (1500 escuteiros).

• Maio: Camporee - atividade de encerramento da ação dos círculos (750 participantes); culminou

com o aniversário do Núcleo. Também se realizou a Boa Acção coletiva.

• Junho: participação no acampamento comemorativo dos 90 anos do Agrupamento 18 (Bragança).

• Agosto: participação com um carro comemorativo na marcha Gualteriana.

• Setembro: peregrinação arciprestal a Penha (900 participantes).

• Outubro: Seminário de encerramento das comemorações dos 90 anos (200 participantes).

• Dezembro: Atividade comemorativa da elevação de Guimarães a património da Humanidade.

• Setembro-Dezembro: execução das obras de recuperação do PCEG.

• Todo o ano: dinamização da caminhada a Taize, como ação integrante do Rover Regional;

acompanhamento dos passos do projeto relativo ao orçamento participativo, no valor de 50000€.

Estas acções movimentaram muitos Agrupamentos, tendo constituído uma fonte de boas práticas. A

ação da Junta de Núcleo não se limitou ao programa comemorativo.

Na interacção com a comunidade, realçamos o regresso ao Conselho Municipal da Juventude (já

instituída em Vizela) e a crescente colaboração com alguns Departamentos da Câmara Municipal,

que tiveram como cume o convite para sermos oradores no Congresso de Voluntariado (novembro).

29

1.5. Núcleo de

Guimarães

A Junta de Núcleo cumpriu, dentro dos prazos estipulados, a operação censo, com um esforço

acrescido junto de alguns Agrupamentos. Dinamizámos, mais uma vez, a campanha calendário, que

continua a ser uma das razoáveis fontes de receita quer dos Agrupamentos quer da Junta de Núcleo.

Demos continuidade à representação institucional interna (Agrupamentos e Região) e externa

(instituições que são nossas parceiras durante todo o ano). Coordenámos a participação dos

contingentes dos Agrupamentos na procissão de S. José e na peregrinação ao Pilar.

Esta equipa apresentou-se ao Núcleo com a dinâmica de Lançar as redes, ou seja, ir em busca de

nova esperança, de motivação, de inovação, para percorrer, em 2014, “ O trilho da construção”,

assente em três pilares: apostar na formação constante dos Dirigentes, reunir com regularidade as

equipas de Núcleo, promover reuniões com os chefes de Agrupamento, assistir aos Conselhos de

Agrupamento, implementar uma nova dinâmica no Núcleo e promover a formação de Dirigentes para

os cargos que exercem.

Em 2014, apostámos em “Fazer Caminho”, também este ajustado a quatro colunas: criar um dia de

Núcleo, dinamizar atividades de secções ou de Núcleo enquanto oportunidades educativas para os

escuteiros, comprometer os jovens, promovendo a sua participação nas atividades do Núcleo, dos seus

departamentos e representação externas, e incentivar os Agrupamentos a participar em atividades

Regionais, Nacionais e internacionais.

Continuámos com a organização interna do Núcleo, quer a nível orgânico quer a nível financeiro.

A nível pedagógico, estamos a desenvolver/realizar vários projetos, entre eles o mega cenas

pedagógicas, o Cenáculo e curso de primeiros socorros. Incentivámos, ainda, à participação dos

Agrupamentos na ARAE e nos Festivais Regionais tendo o Núcleo estado bem representado.

A culminar o ano, realizámos a cerimónia da Luz da Paz de Belém no mosteiro de Fonte Arcada, com a

participação de todos os Agrupamentos, sendo uma cerimónia marcante do ponto de vista espiritual e

simbólico, com uma adesão grandiosa por parte de todos os que a acolheram.

Por ter sido um ano trabalhoso, também foi gratificante contar com a ajuda e colaboração de todos.

30

1.6. Núcleo de

Póvoa de

Lanhoso

A Junta de Núcleo de Vieira do Minho, para o ano de 2014, escolheu como temática “Vida na

Natureza – Viver o ACANUC no meio ambiente”. Ao longo do ano, para além das várias

reuniões plenárias com a Junta Regional, com as Direções dos Agrupamentos, dos Conselhos

de Núcleo, Regionais e Nacionais, e com as entidades do nosso concelho, as actividades

realizadas foram ao encontro do tema escolhido.

Para além das tradicionais atividades que a Junta de Núcleo promove, a saber:

• Banco Alimentar

• Peregrinação arciprestal à Nossa Senhora da Fé

• Peditório Fundação Cardeologia

• Luz Paz de Belém

• Abertura do Ano Escuista

A Junta de Núcleo realizou o IV ACANUC. Os objetivos propostos para esta atividade, apesar

das condições climatéricas adversas que se fizeram sentir nos dias do acampamento, foram

atingidos, e o número de elementos que participou nesta atividade foi muito bom,

ultrapassando os 75% do efetivo da Junta de Núcleo de Vieira do Minho.

Desta forma, a direção da Junta de Núcleo avaliou como satisfatório o cumprimento do que

estava previsto no Plano de Atividades para o ano de 2014, tendo em conta que no último

trimestre do ano se encontrou em comissão de gestão.

31

1.7. Núcleo de

Vieira do Minho

Seguindo o apelo de João Paulo II, o escuta deverá estar sempre pronto a viver e a assumir, sem

medo, a sua condição cristã. Ser cristão é reproduzir, hoje, a imagem de Cristo em nós. É anunciar ao

mundo a Boa Nova que assumimos, testemunhando-a com a vida. Fazer do Evangelho, dos valores

do reino, a nossa conduta de vida. “Viver o Evangelho no mundo de hoje como viveram as primeiras

comunidades cristãs em seu tempo e em seu mundo” (cf. At 2, 42 ss).

O escuta não deverá ter medo de exprimir a sua Fé no seu dia a dia e, concretamente, na liturgia

simples e bela, sinal da comunhão entre Deus e os seres humanos. A liturgia, particularmente a

Eucaristia, “é para todas as gerações cristãs o indispensável alimento do deserto deste mundo

desertificado por sistemas ideológicos e económicos que mortificam a vida.” (Bento XVI).

Durante 2014, o Núcleo de Famalicão esforçou-se por levar a cabo as várias atividades proposta

da melhor forma possível, tendo por base as necessidades dos Agrupamentos. Destacamos:

• XIX Indaba de Núcleo: temáticas pertinentes colmatando algumas lacunas sentidas pelos

nossos Dirigentes.

• Acolhimento da Abertura Regional da Região de Braga: grande festa na Devesa,

enquadrada com a tomada de posse da equipa regional, na Casa das Artes.

• Lançamento do Rover e ACANUC; convocámos todos os Guias e Sub-Guias para a grande

festa de lançamento do ROVER e do ACANUC. Motivámos à participação com dinâmicas de

interação que aumentaram, claramente, as expectativas acerca do Rover e do ACANUC.

• Implementar e acompanhar o Sistema de Formação de Adultos; em parceria com a estrutura

Regional e Nacional, partilhando ideias e saberes na realização e dinamização de projetos,

como foi o caso da atividade “Praça do Manecas”.

• Jornadas Pedagógicas para Chefes de Unidade: o número de participantes foi

surpreendente. Após a avaliação desta atividade, cada vez mais nos apercebemos das

necessidades e vontades dos nossos Dirigentes.

32

1.8. Núcleo de

V.N. Famalicão

O segundo ano do mandato da Junta de Núcleo de Vila Verde foi direcionado, primordialmente,

para a realização do XXIV ACANUC sob o tema “João Paulo II -Jovens não tenhais medo”, realizado

na localidade de Mós e contando com um dos mais baixos índices de participação dos últimos

tempos, em parte pela inclusão, inédita, de dias úteis o que será um modelo a redefinir.

Não podemos deixar de salientar o contributo dado pelos Dirigentes que fizeram equipa com a

Junta de Núcleo, pois foram uma mais valia, reforçando o espírito de equipa e de missão, não

esquecendo, também, a primordiosa colaboração de diversas entidades públicas locais e

associativismo, que colaborou de forma exemplar com o Núcleo.

Para além do ACANUC, foi ainda realizado o tradicional “DIA D”, que contou com uma mediana

representação (como é usual) do contingente de Dirigentes do Núcleo, mormente esta atividade

lhes ser direcionada, sendo uma forma de implementação do Projeto Educativo e do Sistema de

Formação – que suporta o Programa Educativo. Com efeito, estes são os dois domínios de atuação

desta atividade, procurando a elevação da qualidade da prática escutista.

Destaque, também, para a já tradicional peregrinação a Nossa Senhora do Alívio que, tal como em

anos anteriores, contou com uma elevada participação, quer na que sai de Vila Verde, quer na que

sai de Soutelo.

33

1.9. Núcleo de

Vila Verde

1. Chefia Regional

34

Plano Finalidade, Objetivo ou ação Datas Grau de realização

1.1. Promover a unidade da Região no respeito pela sua diversidade

1.1.1. • Promover o reforço da participação dos Núcleos e dos Agrupamentos na

definição e acompanhamento do plano anual regional:

1.1.1.1. – Realizar um encontro anual com as equipas de Núcleo, entre maio e

julho, para enriquecer o plano e a estratégia da Região;

5.julho.2014 Não realizado (dado o

final do mandato)

1.1.1.2. Realizar reuniões plenárias bimestrais entre a Equipa Regional e os

Chefes de Núcleo, para acompanhar o andamento das iniciativas

Regionais e de Núcleo;

11.janeiro.2014

22.março.2014

14.maio.2014

5.julho.2014

10.setembro.2014

Realizado

1.1.1.3. Animar um blog para recolha de contributos e sugestões dos

Agrupamentos, Chefes ou jovens, para o Plano Anual Regional.

Criado em 2012 Não atualizado

1.1.2. • Promover a descentralização da realização de atividades regionais pelos

Núcleos e Agrupamentos.

Ver Atividades

Regionais

Realizado

1. Chefia Regional

35

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

1.1.3. • Assegurar a presença da Equipa Regional junto dos Agrupamentos e dos

Núcleos, de forma a aumentar o espírito de pertença e de unidade

regional:

1.1.3.1. Assegurar uma representação da Equipa Regional em todas as

atividades de referência dos Núcleos, caso seja convidada;

Conforme convites Realizado

1.1.3.2. Assegurar uma representação da Equipa Regional nas atividades dos

Agrupamentos ou das suas unidades, sempre que convidada a fazer-

se representar.

Conforme convites Realizado

1.1.4. • Dinamizar ações solidárias nas atividades regionais como instrumento de

promoção da unidade da Região.

Ver atividades

Regionais

Realizado

1.2. Promover a entreajuda e a colaboração da Região com a estrutura

nacional e com as restantes Regiões

1.2.1. • Participar, ativamente e de forma construtiva, nas diversas reuniões e

encontros promovidos pela Junta Central e seus departamentos;

Conforme agenda

nacional

Realizado

1.2.2. • Convidar as Juntas de Núcleo a fazerem-se representar, quando possível,

em encontros com a Junta Central para os quais a Junta Regional esteja

convocada;

Conforme agenda

nacional

Realizado

1.2.3. • Colaborar, ativamente, com a Junta Central ou com os seus

departamentos, em iniciativas para as quais nos seja solicitado apoio ou

para os quais identifiquemos um interesse estratégico particular;

Conforme agenda

nacional

Realizado

1. Chefia Regional

36

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

1.2.4. • Promover o diálogo e a colaboração com outras Regiões, através de

reuniões de trabalho, focando, por exemplo:

1.2.4.2. Convite à participação de equipas, patrulhas e bandos de outras

Regiões em atividades da Região de Braga;

De acordo com o

programa de

atividades regionais

Realizado

1.2.4.3. Análise da possibilidade e oportunidade na partilha de recursos

formativos (formadores, cursos e espaços);

De acordo com

estratégia da EREFA

Realizado

1.2.4.4. Análise da possibilidade e oportunidade na organização de

contingentes mistos a participar em atividades internacionais ou

projetos locais conjuntos (caso seja oportuno).

De acordo com

estratégia da ERAI

Não foi aplicável

1.3. Promover o desenvolvimento da Região e da Geração 2C

1.3.1. • Analisar, estrategicamente, em conjunto com os Núcleos e com os

Agrupamentos, o fortalecimento do Movimento na Região, equacionando:

1.3.1.1. Modelos organizacionais existentes e modelos alternativos; Agendas das reuniões

plenárias

Realizado

1.3.1.2. Possibilidade de abertura de novos Agrupamentos; Conforme necessidade Realizado

1.3.1.3. Medidas para evitar a eventual necessidade de suspender

Agrupamentos.

Conforme necessidade

Realizado

1. Chefia Regional

37

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

1.4. Uniformizar e harmonizar a informação que parte da Junta Regional

1.4.1. • Definir as linhas gerais de atuação e grafismo, garantindo a ligação e

consistência com a comunicação e imagem da Junta Central;

Efetuado em 2012

1.4.2. • Controlar os conteúdos produzidos, verificando que estão de acordo com

as linhas estratégicas definidas.

Ao longo do ano Realizado

1.5. Divulgar, adequadamente, as atividades regionais

1.5.1. • Divulgar e informar, de acordo com as linhas pré-definidas, para que a

informação chegue corretamente e sem desvios de interpretações;

Ao longo do ano

Realizado

1.5.2. • Dar importância ao pré e ao pós-evento; Ao longo do ano Realizado

1.5.3. • Produzir e disponibilizar todo o tipo de informação e comunicação de

modo conveniente.

Ao longo do ano Realizado

A Arquidiocese de Braga pensou a ação pastoral para 2013/2014, com o lema “FÉ CELEBRADA”.

A Palavra de Deus — tema central do anterior Plano Pastoral — convidou (a nossa Arquidiocese) a

constituir um povo que produza os seus frutos. Nós, cristãos que estamos em Braga, também

precisamos de manter vivo «o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente

pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos» (Bento XVI,

Carta Apostólica sob forma de Motu Próprio «A Porta da Fé» com a qual se proclamou o Ano da Fé,

3).

Nesta perspetiva, seguindo a proposta da Igreja Universal, estabelecemos um Plano Pastoral

alicerçado no tema da fé: (re)descobrir a fé professada, celebrada, vivida, anunciada e

contemplada. Cada um destes conteúdos deu o mote para os diversos anos pastorais deste Plano:

• 2012/13 - fé professada

• 2013/14 - fé celebrada

• 2014/15 - fé vivida

• 2015/16 - fé anunciada

• 2016/17 - fé contemplada em Maria

Por isso, em cada ano do próximo quinquénio, fomos interpelados sobre os frutos a produzir. Esta

proposta foi consequência da reflexão realizada nos vários Conselhos Arquidiocesanos e pretendeu

delinear um caminho de comunhão para a Igreja que está em Braga, durante os próximos cinco

anos.

38

2. Assistência Regional

Segundo fruto esperado: FÉ CELEBRADA

Uma liturgia simples e bela, sinal de comunhão entre Deus e os seres humanos. «Será uma ocasião

propícia também para intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia, que

é “meta para a qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força”

(PF 9).

A figura proposta para este ano foi S. João Paulo II, Papa.

O “papa dos Jovens”, S. João Paulo II foi canonizado na praça de S. Pedro, no domingo da Divina

Misericórdia. Grande número de Caminheiros e Dirigentes participaram na sua canonização, em

Roma, celebrada pelo Papa Francisco.

Deram-se indicações aos nossos Dirigentes para que fortalecessem a sua Fé Cristã – Jesus Cristo

Ressuscitado, Homem-Novo, e a sua «Promessa Escutista», na vivência dos eixos de ação: o domingo,

o Ano Litúrgico; os Sacramentos; os Ministérios; a Oração; e a Religiosidade Popular. Tendo como

suporte o Documento Conciliar Sacrossanctum Concillium, sob o ângulo do Ano Litúrgico que cada

escuteiro, em Agrupamento, e inserido nas estruturas e equipas, foi chamado a aprender e a

desenvolver a Fé Cristã.

39

2. Assistência Regional

Neste ano, a Assistência Regional percorreu os seguintes objetivos:

Objetivo Geral:

Redescobrir a identidade cristã e o dom da fé, para uma «autêntica e renovada conversão ao

Senhor» Jesus Cristo. A motivação fundamental deste objetivo foi esta: «Não podemos aceitar que o

sal se torne insípido e a luz fique escondida» (Bento XVI, «A Porta da Fé», 3).

Objetivos

1. Celebrámos o Ano da Fé CELEBRADA, em ligação com a Arquidiocese de Braga;

2. Intensificámos a reflexão sobre a vida e obra de S. João Paulo II;

3. Aprofundámos os conteúdos do «ANO LITURGICO».

Objetivos específicos

1. Auscultámos os Assistentes dos Núcleos para responder às suas propostas, apesar de não

reunirmos em C.A.E.;

2. Apoiámos as atividades dos Caminheiros a nível Regional (ROVER´B14);

3. Divulgámos a Palavra de Deus. No âmbito do envolvimento da Assistência na formação regional,

enviámos esforços para que os diversos cursos tivessem pequenos momentos de contacto

efetivo com a Bíblia, vendo nela uma fonte inesgotável de conteúdos, tanto na elaboração de

imaginários como na fundamentação e vivência da fé.

Sobre a formação no Campo-Escola, ficam as seguintes observações positivas e negativas:

• Tem havido uma maior familiaridade entre os formandos no tocante à pedagogia da fé, na

relação com o Assistente Regional Adjunto para a formação, colocando algumas questões

pertinentes das suas dificuldades. Uma partilha salutar e importante, não se ver neste campo

da formação um tabu.

40

2. Assistência Regional

Objetivos específicos (cont.)

• As eucaristias foram para os formandos bons momentos de aprendizagem importante, com a

reflexão da Palavra de Deus, colocada no âmbito das suas vidas e na missão que estão a

desempenhar na vida dos Agrupamentos e nas comunidades paroquiais.

• Ficou aquém, em alguns cursos, a falta de diálogo dos diretores com o Assistente, na

preparação da dinâmica dos mesmos.

• Também achei que nas unidades de formação sobre a pedagogia da fé, poucas vezes fui

convidado a realizá-las. Acho que houve falta de compreensão e alguma ajuda, ou crítica

construtiva das pessoas responsáveis para comigo.

4. Da mesma forma, apoiámos as diferentes Secretarias Regionais na definição de temas e de

imaginários, tendo por pano de fundo a Palavra e a figura que nos acompanhou este ano – S.

João Paulo II.

O objetivo da Assistência Regional foi participar ativamente no desenvolvimento das temáticas

e imaginários, ajudando a enriquecer os projetos e trazendo uma componente claramente

orientada para os valores, a Palavra e os temas gerais a trabalhar durante o ano;

5. Colaborámos com a animação de momentos litúrgicos que estiveram inseridos na atividade: com

a participação nas atividades regionais (ARAE, Festival Monsenhor Américo e Escurtas,

JOTA/JOTI, Luz da Paz de Belém);

6. Dada a sua missão, o Escutismo foi parceiro natural da Pastoral dos Jovens da nossa

Arquidiocese de Braga. Por isso, participámos nas suas atividades, das quais destacámos o Dia

Arquidiocesano da Juventude, em Cabeceiras de Basto, a 13 de abril de 2014.

41

2. Assistência Regional

2. Assistência Regional

42

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

2.1.

2.1.

2.1.1.

Divulgar a Palavra de Deus, no uso da Bíblia

Apoiar e participar ativamente na formação de Dirigentes.

• Participar nos cursos de formação promovidos pela Região, ajudando a

uma maior e melhor vivência da fé nos mesmos;

De acordo com

programa regional de

formação (CI, CIP, CAP,

CAL e GAF).

Realizado

2.1.2. • Realização de uma manhã de reflexão para Chefes de Agrupamento da

Região.

A agendar. Não realizado

2.2. Apoiar e enriquecer as atividades regionais

2.2.1. • Acompanhar e intervir nas grandes atividades regionais:

– Abertura Regional do Ano Escutista;

– Luz da Paz de Belém;

– Rover’B14;

– Festival Monsenhor Américo, Escurtas;

– e JOTA/JOTI

para que se revistam dos objetivos que a Região e a Diocese propõem

para o ano.

De acordo com o

programa regional de

atividades.

Realizado

2.2.2. • Apoiar as diferentes Secretarias Regionais na definição de temas e de

imaginários, tendo por pano de fundo a Palavra e as figuras que nos

acompanharão este ano.

De acordo com o

programa regional de

atividades e as

dinâmicas de cada

Secretaria Regional.

Realizado

2. Assistência Regional

43

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

2.3. Fomentar uma maior presença e participação do CNE na ação da Pastoral

diocesana de Jovens

2.3.1 Promover a participação dos escuteiros no Dia Diocesano da Juventude. 13.abril.2014 Realizado

2.5. Promover um cada vez maior desenvolvimento e enriquecimento dos

Assistentes na Região

2.5.1. Realizar um encontro de Assistentes de Núcleo; março de 2014 Não realizado

2.5.2. Realizar um encontro anual de Assistentes. abril de 2014 Não realizado

- Participar em convites de Núcleos e de Agrupamentos. Ao longo do ano Realizado

Geração do Segundo Centenário

Na perspetiva Regional, os 4 pilares definidos para a ação desta Secretaria foram: o Método

Escutista, a Partilha Regional, a Representação e as Oportunidades Educativas.

Método Escutista

A ERPE esteve reunida, a maioria das vezes às terças-feiras, em locais devidamente anunciados via

eventos no Facebook, para preparação do ROVER b’14 e encontro com as equipas dos vários

momentos da atividade. Para formar as equipas, tivemos sempre presente a necessidade de

incorporar elementos de todos os Núcleos.

Procurámos:

• Diagnosticar, avaliar e promover a aplicação do Método Escutista na Região de Braga.

Do diagnóstico efetuado, decidimos, ouvidos os Núcleos, lançar uma atividade regional,

dedicada aos Caminheiros, que procurasse celebrar, de forma espetacular, o Patrono que,

este ano escutista iniciado em setembro, foi a figura que nos acompanhou e nos impeliu a

não ter medo de ser santos.

A finalidade desta caminhada regional foi, também, o de recolher exemplos de

oportunidades educativas para trabalhar as diferentes áreas de desenvolvimento e os

objetivos educativos da 4ª secção (exemplo Jogo do Patrono) e a forma de os aproveitar

para os centros escutistas, através de projetos conjuntos com outras secções dos

Agrupamentos envolvidos (Desafios). Quisemos, também, trabalhar a vivência do método

através de métodos alternativos que se adaptassem à geração de Caminheiros que temos e

para isso lançámos o ROVER b’14 composto por vários momento que os caminheiros puderam

escolher se queriam participar ou não, assim escolhendo o seu caminho.

44

3. Programa Educativo

• Proporcionar aos Núcleos um conjunto de estratégias e instrumentos que os apoiem na

validação da aplicação do método nos Agrupamentos.

Realizámos uma atividade típica para Caminheiros da Região de Braga, onde pudemos, in

loco, validar a implementação através da partilha e da dinâmica das várias Tribos de

Caminheiros.

Resumidamente, concluímos que, apesar da amostragem mostrar algum esforço na aplicação do

método, temos ainda de continuar a promover, motivar e apoiar os Agrupamentos neste esforço,

pois sentimos que facilmente se deixa a aplicação do método para 2º plano, um pouco à

imagem da vivência da espiritualidade.

Notamos uma melhoria na qualidade dos Chefes de clã envolvidos, dada a sua dedicação mas,

também, sentimos que esta falange ainda é pequena.

A lógica que tem de se evitar é a de prepararmos tudo, deixando para o fim o progresso e a

vivência espiritual. A avaliação mais detalhada desta atividade apresenta-se de seguida.

Partilha regional

• Continuar a apostar no Comité Regional do Programa Educativo como espaço de partilha

entre os Núcleos

Optámos por não reunir o CREPE e focar os esforços da ERPE no ROVER b’14.

• Promover a partilha de melhores práticas educativas na Região de Braga

Foram geradas e recolhidas várias boas práticas, através da atividade ROVER b’14, que estão

disponíveis nas plataformas da atividade e serão distribuídas via partilha do relatório alargado

desta atividade regional para Caminheiros.

Não realizámos os Encontros de Núcleo de partilha sobre temas do Novo Programa Educativo.

45

3. Programa Educativo

Representação

• Participar ativamente nos Comités ou Encontros Nacionais promovidos pela Equipa

Pedagógica Nacional

Recolhemos ideias e sugestões para os Comités ou Encontros Nacionais da Pedagógica.

Inserimos os anseios e ideias da Região e dos Núcleos, na discussão e debate nacional.

Por outro lado, utilizámos o Comité Nacional Pedagógico para partilhar experiências com outras

Regiões, e para divulgar, a nível Nacional, as atividades de referência dos Núcleos e da Região.

Não incluimos, na agenda do CRePE, imediatamente, após os Comités ou Encontros Nacionais da

Pedagógica, um momento de relato e avaliação desse encontro, com o respetivo envio do

mesmo para a equipa nacional, dado o facto apresentado. Não foi possível participar nos

Comités ou Encontros Nacionais da Pedagógica com, pelo menos, 6 Núcleos diferentes.

Oportunidades Educativas

• Apoiar a Secretaria Regional para as Atividades Regionais (SRAR)

Incluímos o Secretário Regional para as atividades Regionais na Coordenação do ROVER b’14,

de forma a alavancar os momentos fortes desta secretaria como oportunidades educativas em

particular para os Caminheiros. Destacamos a inclusão no FMA da escolha do hino e a

Celebração contígua à ARAE.

• Apoiar a participação da Região em atividades de referência nacionais

Divulgámos e promovemos a participação da Região em várias atividades a nível nacional.

• Apoiar a Secretaria Regional para as Atividades Internacionais (SRAI)

Incluímos o Secretário Regional para as atividades Internacionais na Coordenação de momentos

do ROVER b’14.

46

3. Programa Educativo

• Ter uma oferta pedagógica de qualidade nos Centros de atividade Escutista da Região

Iniciámos, mas não concluímos, a oferta pedagógica dos Centros de Atividade Escutista, geridos

pela Junta Regional. A atividade regional para Caminheiros gerou um conjunto alrgado de

oportunidades educativas que podem ser aproveitadas pelos centros.

Avaliação do Rover b’14

47

3. Programa Educativo

ATREVE-TE | 10 a 12 de janeiro de 2014 | Seminário do Verbo Divino - Guimarães

Encontro Regional de Guias de Tribo e Chefes de Clã

Foi um encontro de aprendizagem e descoberta onde os Guias de tribo e os Chefes de Clã, em

programas paralelos, vivenciaram vários momentos que os iniciaram nas várias dinâmicas do ROVER

BRAGA 2014. Este encontro pretendeu:

• Apresentar a dinâmica do ROVER aos Guias e Dirigentes e validar o papel do Chefe de Clã

na dinamização desta atividade;

• Iniciar a vivência do imaginário;

• Potenciar e reforçar o papel do Guia de tribo num Clã;

• Desenvolver um dossier de base a futuros encontros de Guias de tribos;

• Reforçar o papel do Chefe de Clã através de formação orientada.

Participaram 72 Guias e 29 Dirigentes de 47 Agrupamentos dos 9 Núcleos. Contámos com um staff

de 22 elementos de 17 Agrupamentos de 6 Núcleos (Barcelos, Braga, Cego do Maio, Fafe,

Famalicão e Guimarães).

Consideramos que os aspetos mais positivos foram:

• A forma como os participantes se entregaram às dinâmicas

• A forma como partilharam as suas próprias experiências.

Em termos de momentos, programa, etc, consideramos que o fim de semana foi bastante bem

preenchido, tendo sido possível cumprir, quase na perfeição, os horários que tínhamos planeado.

48

3. Programa Educativo

Pensamos que este modelo pode e deve ser aproveitado para futuras atividades de formação de

Guias, tanto a nível Regional/Núcleo, como a nível nacional.

O plenário deu para acender nos Guias uma nova forma de ver as suas próprias tribos e de

ganhar energia para enfrentar o desafio de motivar - provavelmente o maior - as tribos em casa.

DESAFIOS | janeiro a agosto de 2014 | ACE e CEF

Os DESAFIOS tiveram uma dinâmica muito própria, baseada no método de projeto. Foram

lançados desafios de participar a todas as tribos participantes e 40 tribos aceitaram, de entre

todos os 9 Núcleos.

A cada Clã, constituído por 2 ou mais Tribos de Núcleos diferentes, foi proposto que escolhesse um

dos centros escutistas da região (ACE ou CEF), umas das unidades do seu Agrupamento (Lobitos,

Exploradores ou Pioneiros) e uma das áreas de desenvolvimento (FACEIS). Foram formados 20 Clãs

qe trabalharam.

A cada Tribo foi pedido que preparasse uma proposta de projeto para essa secção, nesse centro

escutista e com mais foco numa certa área de desenvolvimento. Cada Tribo, em seguida,

apresentou, em Conselho de Unidade conjunto (Caminheiros e a secção escolhida dos

Agrupamentos), a sua proposta de projeto. Os escuteiros dessa unidade votaram na que mais lhes

interessou. Em Conselho de Guias, depois de escolhido o projeto, e conjuntamente com os Guias e

Equipa de Animação das Tribos e da Unidade escolhida, enriqueceram o projeto a realizar. O

projeto foi enviado para validação e confirmaram a data de realização no centro escutista

escolhido.

Efetuaram as necessárias ações de preparação. Realizaram o projeto no centro escutista escolhido.

Prepararam o relatório e submeteram para validação. Celebraram, em jantar partilhado, com os

Caminheiros do Clã do ROVER.

49

3. Programa Educativo

Com estes desafios, conseguimos que as tribos de Núcleos diferentes vivessem em Clã, que os

Agrupamentos das tribos trabalhassem em conjunto com os seus Caminheiros e a secção escolhida,

apoiando-os na aplicação do método escutista nesta atividade. Proporcionámos, aos escuteiros,

vivências de diversão e aprendizagem ao ar livre e recolhemos um conjunto de oportunidades que

poderão servir de base da oferta educativa dos centros escutistas da Região.

JOGO DO PATRONO | antes e depois de 25 de janeiro de 2014

Como celebração do Patrono dos Caminheiros, propusemo-nos a organizar, em parceria com os

Núcleos, uma dinâmica de celebração que aproveitasse as sinergias de outras atividades e

celebrações existentes, mas tornou-se bastante complicado dada a especificidade dos planos de

cada Núcleo e Agrupamento. Não desistindo da importância de celebrar o patrono dos

Caminheiros, desenhámos e implementámos um jogo virtual que cada tribo pode jogar ao seu ritmo

e escolhendo o caminho que queria seguir.

Participaram neste jogo 63 Tribos, de 58 Agrupamentos, dos 9 Núcleos.

O Jogo foi ganho pela Tribo S. João Batista do Agrupamento 866 de Mosteiro.

Conseguimos, com este jogo:

• Marcar, de forma indelével, a imagem do patrono nos Caminheiros na nossa Região;

• Garantir que os albergues possuem uma figura de S. Paulo;

• Divulgar a mensagem do Homem Novo nas cartas de S. Paulo através da oração e das redes

sociais;

• Proporcionar aos Caminheiros momentos de convívio espiritual e social;

• Reforçar a importância da Simbologia da IV.

50

3. Programa Educativo

Conseguimos, também, recolher variadas boas práticas relativamente a vivência do caminheirismo

na Região e da aplicação do método na IV.

De forma a avançarem no jogo, vários Clãs trabalharam várias áreas do método que não tinham

aplicadas no seu Clã, tais como o painel de progresso, insígnias e distintivos, carta de Clã, entre

outros.

Tivemos associados aos desafios e ao jogo do Patrono cerca de 12 Caminheiros como

embaixadores para a motivação à participação.

CENÁCULOS | 29 de março de 2014 | Não tenhas medo de propor e ser mudança.

Promovemos um encontro regional de Equipas de Projetos (EPs) de Cenáculos de Núcleo. Neste

encontro, que decorreu antes do encontro aberto a nível nacional, conseguimos juntar as EPs

cessantes e as escolhidas dos vários Núcleos para partilharem boas práticas com vista a

aprenderem uns com os outros em como ultrapassar as dificuldades que os cessantes encontraram.

Com este encontro, pretendemos:

• Despertar os Caminheiros quanto à necessidade da criação de uma proposta de revisão do

modelo do cenáculo nacional, por forma a adaptá-lo as necessidades das gerações atuais,

torná-lo mais atrativo para os jovens Caminheiros ao nível local e rever a aplicação do

método escutista nesta iniciativa.

• Motivar os Caminheiros que terminaram o seu trabalho enquanto elementos de EPs e

enquanto representantes da IV Secção do seu Núcleo a não perderem a energia que

descobriram ter, continuando a viver ativamente o escutismo e a dar de si próprios aos outros,

mesmo que em outros projetos diferentes;

51

3. Programa Educativo

• Dar a conhecer os novos representantes de cada Núcleo e transmitir-lhes alguns

conhecimentos, no que concerne ao seu papel de coordenadores do projeto Cenáculo no

Núcleo e, simultaneamente, ao seu papel enquanto representantes de Núcleo e, por

conseguinte, da própria Região de Braga;

• Fomentar nos representantes a vontade de serem agentes de mudança permanente no Clã,

no Agrupamento e na comunidade, não esquecendo de o serem também em Cenáculo

Nacional, fazendo com que, no final de um encontro, sintam que representaram dignamente

os Caminheiros do seu Núcleo e Região e que trabalharam no sentido de deixar o

caminheirismo um pouco melhor do que o encontraram.

Este encontro tornou-se de extrema importância dado o nível de partilha conseguido e da entrega

e envolvência demonstradas pelos Caminheiros das EP. Deixamos a recomendação de realizar

anualmente este encontro para, acima de tudo, proporcionar um momento de encontro partilha

para as EPs dos Núcleos da nossa Região. Deixamos, também, a recomendação de realizar, no

futuro, sessões de formação/preparação para os observadores dos cenáculos de Núcleo para que

estes possam aprender de forma estruturada a missão de um observador.

CANONIZAÇÂO | 25 a 27 de abril de 2014

Proporcionámos, a todos os Caminheiros interessados, dando preferência aos que participavam nos

Desafios, uma oportunidade educativa integrada na viagem a Roma para a Canonização do

Beato João Paulo II. Foi realizada em estreita cooperação com a Pastoral Juvenil da Região de

Braga.

Participaram 350 peregrinos nesta atividade, onde cerca de 300 eram Caminheiros e Dirigentes de

46 Agrupamentos dos 9 Núcleos.

Esta atividade foi um dos momentos altos do ROVER b’14 que, em termos logísticos, mais exigiu da

equipa de organização e em termos de sacrificio dos nossos peregrinos.

52

3. Programa Educativo

Com este momento, conseguimos afirmar a nossa crença no Beato João Paulo II e João XXIII como

exemplos de caminho para o Homem Novo, proporcionámos uma dimensão internacional ao

ROVER, imprimimos nos nossos Caminheiros a importância de serem cidadãos do mundo, ativos e

responsáveis, e isso foi demonstrado nos testemunhos que nos deixaram da sua experiência.

Visitámos locais de referência para S. Paulo e, assim, reforçámos a importância do patrono.

53

3. Programa Educativo

FMA | 5 de abril de 2014

Utilizámos o Festival Monsenhor Américo como meio para a escolha, por um jurí paralelo ao do FMA,

de um conjunto de músicas para a base da banda sonora do ROVER Braga 2014.

De todas as canções escolhidas, saiu o hino “Ser caminheiro e caminhar”, apresentado pelos

Caminheiros dos Agrupamentos 866 - Mosteiro e 1251 – Pinheiro.

Com esta iniciativa, conseguimos promover as atividade regionais, aproveitar a criatividade dos

nossos escuteiros e reforçar a importância da música jovem de mensagem religiosa.

DOBRA-TE | 03 a 10 de agosto de 2014

Integrados no ROVER, pretendiamos realizar dois campos de trabalho de uma semana, um em

cada centro escutista da Região: ACE e CEF. Os campos de trabalho foram abertos a qualquer

Caminheiro mas com preferência na participação para aqueles que tivessem trabalhado os

desafios. Com esta iniciativa, pretendiamos trabalhar a oferta educativa para Caminheiros com uma

atividade para cada área de desenvolvimento, desenvolver um conjunto de trabalhos de

beneficiação dos dois campos e proporcionar momentos de diversão e aprendizagem.

Considerando a permissa de base do ROVER b’14, em que os Caminheiros escolheriam o seu

caminho e em que atividades participar conforme o que sentiam ser mais importante no seu

percurso, confrontamo-nos com um número de inscrições insuficiente para realizar o DOBRA-TE.

54

3. Programa Educativo

TAIZÉ | setembro de 2014

Passo a passo, a caminhada para Taizé, inicialmento proposta pelo Núcleo de Guimarães e depois

adotada pela dinâmica do ROVER b’14, foi, em nosso entender, um dos motores da atividade,

dado o momentos de prepração que em muito contribuiu para a mística e envolvimento dos

Caminheiros. Destacamos a Noite Vermelha que foi o primeiro momento da caminhada a Taizé e foi

um marcante início do ROVER b’14. Também devemos destacar o momento Passo a Decidir, na

Pousada de Santa Marinha, em Guimarães, que trouxe TAIZÉ até nós com momentos de partilha de

experiências muito fortes e enriquecedoras.

Esta atividade pretendeu proporcionar momentos e experiências espirituais a todos os Caminheiros,

em particular aos Caminheiros em idade de Partida.

Considerando a permissa de base do ROVER b’14, em que os Caminheiros escolheriam o seu

caminho e em que atividades participar conforme o que sentiam ser mais importante no seu

percurso, confrontamo-nos com um número de inscrições insuficiente para realizar o passo final da

caminhada TAIZÉ.

Apesar de não termos ido a Taizé, consideramos que Taizé veio até nós.

55

3. Programa Educativo

DEIXA-TE COMER – A CELEBRAÇÃO | 03 a 05 de outubro de 2014

O momento de Celebração do ROVER foi efetuado no Núcleo de Famalicão, onde decorreu a

ARAE 2014. Esta atividade foi de acesso às tribos que participaram em, pelo menos, um momento

do ROVER b’14 e estas puderam convidar uma outra tribo.

Participaram nesta atividade mais de 160 Caminheiros e mais de 60 Dirigentes e equipa de

organização.

Foi um fim de semana pleno de momentos marcantes. Destacamos os seguintes momentos:

participação na preparação da ARAE 2014 com a construção dos elementos do altar, ambão, veste

do celebrante, decoração do altar e espaços de atividade (pórticos e estruturas) e as ações de

impacto na comunidade local, a montagem da Árvore das Escolhas dos Caminheiros sem Medo, a

fotografia aérea do símbolo do ROVER b’14 – a árvore, e a cerimónia de encerramento com

intensos momentos de partilha.

Com esta iniciativa, conseguimos proporcionar um momento de afirmação da fé e dedicação dos

Caminheiros, oferecemos um conjunto de atividades de aprendizagem, partilha e de criação de

marcas para a ARAE2014, celebrámos o trabalho desenvolvido e marcámos a presença da IV na

ARAE 2014 de forma inesquecivel.

Terminámos o ROVER b’14 entregando a cruz dos jovens à nova equipa regional, a Geração Sem

Medo.

56

3. Programa Educativo

CONCLUSÃO

O ROVER b’14 foi concebido para gerar um conjunto de oportunidades educativas para

Caminheiros dada a análise que fizemos aos resultados da análise aos dados dos censos e

histórico do SIIE, resultados do PION:ÉS, comentários recebidos dos Cenáculos de Núcleo e dos

Pedagógicos dos Núcleos em anos anteriores e, claro, tendo em conta a proposta de ação

apresentada no plano trienal.

Notamos que o número de Caminheiros tem vindo a diminuir na Região e que, a seguir a anos de

ROVER, o número aumenta. Este efeito é válido para atividades de Caminheiros feitas, também, ao

nível de Núcleos mas só em atividades que têm a duração de um ano escutista. A dinâmica de

ROVER, composta por um conjunto de atividades e não só uma atividade isolada, leva à motivação

dos Caminheiros descendo o número de desistências. Por isso, e dado que o último Rover Regional

tinha ocorrido em 2008, levou-nos, também, à necessidade de uma nova edição.

Os resultados do PION:ÉS, os comentário recebidos e a proposta de plano trienal levaram à

conclusão de que se movimentarmos a Região numa atividade que envolvesse os seus escuteiros

(neste caso Caminheiros) e na qual fossem incluídos os vários objetivos a alcançar e os

trabalhassemos com o jogo escutista, de forma estuturada, então, teríamos mais sucesso que a

simples base em estudos e reuniões pedagógicas.

Conseguimos uma atividade plena de momentos de sucesso e tivemos, também, a clara noção de

que esta geração quer escolher e que a oferta deve ser variada, mas que devemos estar

preparados para a não adesão, sem frustração, aprendendo e reestruturando a oferta de

oportunidades educativas que devem ser variadas por forma a encaixarem nas necessidades dos

nossos escuteiros.

57

3. Programa Educativo

Este ROVER b’14 só foi possível porque a Patrulha Geração 2C trabalhou com um foco comum, não

teve medo de convidar para a sua equipa elementos novos em idade e pensamento, que se

mostraram essenciais para o seu enriquecimento e sucesso. Obrigado a todos os que acreditaram e

não tiveram medo, pois o ROVER b’14 não era para todos, era para aqueles que não tivessem

medo… medo de acreditar.

Geração Sem Medo

A ação da Secretaria Pedagógica centrou-se em três áreas:

• Constituição da nova equipa pedagógica;

• Apresentação da proposta que tinha pensada para o Plano Trienal e Anual aos Secretários

dos Núcleos e levantamento dos seus planos anuais através de visitas a cada um. Estas visitas

serviram, também, para elucidar os Núcleos de algumas informações remetidas pela Junta

Central;

• ACE - Identificação e contactos para a formação da nova equipa para gestão do campo e

construção do novo modelo de gestão patrimonial e pedagógica do campo.

Ainda dentro da ação pedagógica, é de referir a participação no Comité Nacional do Programa

Educativo que decorreu no dia 25 de outubro de 2014 e a elaboração do Plano Trienal e Anual

da Secretaria Pedagógica.

58

3. Programa Educativo

3. Programa Educativo

59

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

Método Escutista

3.1. Diagnosticar, avaliar e promover a aplicação do Método Escutista na Região

de Braga.

3.1.1. • Formar uma equipa para gerir o plano da Secretaria Regional para o

Programa Educativo;

Consolidado Realizado

3.1.2. • Efetuar um diagnóstico das principais dificuldades / lacunas / necessidades

na aplicação do Método Escutista, segundo as Novas Propostas Educativas

ao nível local – Censos Pedagógicos com base numa matriz nacional –

através de reuniões parcelares junto das Equipas Pedagógicas de cada

Núcleo sobre a aplicação do método escutista;

Ao longo do ano Não realizado

3.1.3. • Gerar, com base no diagnóstico, no SIIE, na base de dados de formação e

outras fontes de informação, um conjunto de indicadores, a definir em

CRePE, que sejam úteis para os Núcleos na definição de estratégias para a

melhor aplicação do método;

Ao longo do ano Realizado

3.2. Proporcionar, aos Núcleos, um conjunto de estratégias e instrumentos que os

apoiem na validação da aplicação do método nos Agrupamentos.

3.2.1. • Definir, com os Núcleos, o processo de validação da aplicação do método

escutista nos Agrupamentos;

2014 Não realizado

3.2.2. • Realizar uma atividade típica para Caminheiros da Região de Braga. 2014 Realizado

3. Programa Educativo

60

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

Partilha regional

3.3. Continuar a apostar no Comité Regional do Programa Educativo como

espaço de partilha entre os Núcleos.

3.3.1. • Reunir bimestralmente o Comité Regional do Programa Educativo; Em parelelo com as

Reuniões Plenárias

Não realizado

3.3.2. • Incluir, em cada CRePE, um período de partilha entre os Núcleos, de

experiências e melhores práticas ao nível pedagógico e de atividades e

encontros locais de unidades;

Agenda CRePE Não realizado

3.3.3. • Incluir, em cada CRePE, um momento para cada Núcleo divulgar as suas

atividades de referência;

Agenda CRePE Não realizado

3.3.4. • Incluir, em cada CRePE, um momento para cada Núcleo apresentar os

problemas ou preocupações detetados na aplicação do método e, em

CRePE, definir estratégias para a resolução.

Agenda CRePE Não realizado

3.4. Promover a partilha de melhores práticas educativas na Região de Braga.

3.4.1. • Dinamizar, com os Núcleos, uma iniciativa que vise gerar e distribuir recursos

e ferramentas pedagógicas pelos Agrupamentos, através da publicação

num “site” na Internet: realização do ROVER b’14;

2014 Realizado

3.4.2. • Promover, junto dos Núcleos, através do CRePE, a realização de Encontros

de Núcleo de partilha sobre temas específicos do Novo Programa

Educativo e criar uma agenda das ações planeadas.

Agenda CRePE Não realizado

3. Programa Educativo

61

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

Representação

3.5. • Participar, ativamente, nos Comités ou Encontros Nacionais promovidos

pela Equipa Pedagógica Nacional.

3.5.1 • Recolher ideias e sugestões para os Comités ou Encontros Nacionais da

Pedagógica nos CRePE que os anteciparão;

Conforme agenda

nacional

Realizado

3.5.2. • Incluir, na agenda do CRePE, imediatamente após os Comités ou Encontros

Nacionais da Pedagógica, um momento de relato e avaliação desse

encontro com o respetivo envio da mesma para a equipa nacional;

Agenda CRePE Não realizado

3.5.3. • Participar nos Comités ou Encontros Nacionais da Pedagógica com, pelo

menos, 6 Núcleos diferentes;

Conforme agenda

nacional

Não realizado

3.5.4. • Inserir os anseios e ideias da Região e dos Núcleos acordados em CRePE

na discussão e debate Nacional;

Conforme agenda

nacional

Realizado

3.5.5. • Utilizar o Comité Nacional Pedagógico para partilhar experiências ao nível

pedagógico com outras Regiões;

Conforme agenda

nacional

Não Realizado

3.5.6. • Utilizar o Comité Nacional Pedagógico para divulgar, a nível Nacional, as

atividades de referência dos Núcleos e da Região.

Conforme agenda

nacional

Realizado

3. Programa Educativo

62

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

Oportunidades Educativas

3.6. Apoiar a Secretaria Regional para as Atividades Regionais (SRAR).

3.6.1. • Incluir, na agenda do CRePE, um momento opcional para os temas da

SRAR, tais como ARAE, FMA e ESCURTAS.

Agenda CRePE Não Realizado

3.7. Apoiar a participação da Região em atividades de referência nacional. 2014 Realizado

3.8. Apoiar a Secretaria Regional para as Atividades Internacionais (SRAI). De acordo com Plano

Nacional

Realizado

3.8.1. • Incluir, na agenda do CRePE, um momento opcional para os temas da SRAI; Ao longo do ano Não Realizado

3.8.2. • Apoiar a secretaria nas atividades internacionais (tais como a Luz da Paz

de Belém, o Jota-Joti e o Mercado Internacional).

Agenda Realizado

3.9. Ter uma oferta pedagógica de qualidade nos Centros de atividade Escutista

da Região.

3.9.1. • Dinamizar a oferta pedagógica dos Centros de atividade Escutista geridos

pela Junta Regional.

Ao longo do ano Realizado parcialmente

Geração do Segundo Centenário

Formação Nacional

No que diz respeito a formação promovida pela Junta Central, no ano de 2014, decorreu a

Formação de Formadores – Novo Sistema de Formação, de participação obrigatória para

todos os formadores e diretores de formação que quisessem manter-se no quadro nacional

de formadores.

A formação foi repetida em várias Regiões do país e Braga teve em Fraião este momento

por duas vezes, uma delas no final de 2013 e a outra em maio de 2014.

A Junta Regional, para além da divulgação desta formação, tentou motivar todos os nossos

formadores e diretores no ativo a não perderem esta oportunidade.

Depois destes encontros, doze diretores e formadores da Região de Braga sairam do

quadro nacional, sendo que a maioria deste grupo já não colaborava na formação há

alguns anos.

Enforma

O Enforma de 2014 relizou-se na Região de Braga, mais precisamente em Vila Nova de

Famalicão, no fim de semana de 4 e 5 de outubro.

Embora tenhamos acolhido esta atividade, não foi solicitada ajuda à Junta Regional, tendo a

preparação, divulgação e realização ficado a cargo da Junta Central, como habitualmente,

contando com o apoio do Núcleo de Famalicão.

A participação dos formadores e diretores da nossa Região nesta atividade foi da ordem

dos 7%.

63

4. Educação e Formação de

Adultos

Cursos oferecidos na Região

Os cursos que, no fim de 2014, estavam a decorrer, encontram-se em fase de estágio, ou já

se encontram encerrados a aguardar qualificação.

O aumento muito substancial de inscrições e qualificações está relacionado com o fecho dos

CIPs e com o início da formação no contexto RSF, que implica uma maior granularidade dos

momentos de formação e das respetivas qualificações. Uma nota para referir que o Encontro

Inicial, não sendo tanto um momento formativo, mas mais um momento informativo, não está

sujeito ao mesmo regime de “qualificações”, mas mais de “frequência”.

64

4. Educação e Formação de

Adultos

31.dez.2013 Ano de 2013 31.dez.2014

Em curso Em espera Inscrições Qualificações Em curso Em espera

CIP 184 0 0 184 0 0

CAP 1 14 16 28 14 20 24

CAP 2 9 11 11 0 31 0

CAP 3 29 18 31 29 49 0

CAP 4 17 3 4 17 0 7

CAL 45 5 19 0 69 0

GAF 20 3 19 0 42 0

EI 0 27 174 81 0 120

IPE 0 0 143 103 0 40

Total 318 83 429 428 211 191

Renovação do Sistema de Formação (RSF)

O ano de 2014, no que respeita ao novo sistema de formação, ficou marcado, na nossa

Região, por um aumento enorme de candidatos a Dirigente que iniciaram o seu Percurso

Inicial, por um aumento proporcional de dúvidas e dificuldades quer de formandos,

Agrupamentos, Núcleos e da própria Junta Regional, motivadas por:

• Abordagem diferente da formação dos Chefes de Agrupamento;

• Confirmação de que o SIIE não satisfaz os requisitos necessários neste tema;

• Encontros de tutores;

• IPE´s (Iniciação à Pedagogia Escutista);

• Arranque de um novo ciclo (Percurso Inicial) que corre em parelelo com o que foi

iniciado em 2013.

Neste momento de avaliação, consideramos que:

- Iniciámos 2014 com 102 candidatos a Dirigente em Percurso Inicial e terminámos 2014

com 344. Sendo estes números esperados, era igualmente esperado um aumento de

dificuldades de todos os intervenientes neste processo. Verificou-se que as pessoas que

estavam informadas, não estavam, necessáriamente, formadas e preparadas. Ao longo

de todo o ano, fomos trabalhando com os Núcleos e com os tutores locais para superar

as dificuldades.

- Desde os primeiros encontros inicais, que tínhamos concluido que os Chefes de

Agrupamento tinham que ser formados previamente aos encontros iniciais. Realizámos

várias encontros, atempadamente agendados e divulgados. Realizámos, também, um

desses encontros, em horário pós laboral, durante a semana, que teve bastante

participação.

65

4. Educação e Formação de

Adultos

Renovação do Sistema de Formação (RSF) (cont.)

- Conforme já tinhamos reportado no relatório de 2013, a gestão administrativa

continuou a ser uma das nossas principais preocupações. Por iniativa regional, fizemos

formação de SIIE em todos os momentos possíveis quer com candidatos, Chefes de

Agrupamento e tutores, mas esta ferramenta continua a mostrar-se ineficiente para este

sistema de formação.

- Neste ano, começaram, também, os encontros periódicos de tutores locais. Estes

encontros, que são obrigatórios, tiveram 2 datas por cada um deles para, assim, os

tutores poderem escolher a data que mais lhes convinha. Com uma participação na

ordem dos 75%, estes encontros revelaram-se fundamentais no acompanhamento e

orientação dos processos formativos. Ainda com muita novidade e muito

desconhecimento, estes encontros não foram tanto de partilha com desejávamos, mas

sim formativos.

- Outra novidade, este ano, foi a realização dos primeiros encontros de Iniciação da

Pedagogia Escutista (IPE´s), em que a Região de Braga, procurando respeirtar as

orientação e objetivos para estes encontros, inovou e criou uma dinâmica formativa em

que, durante o fim de semana, os candidados são colocados num papel ativo,

retirando, assim, os momentos expositivos habituais. A avaliação desta dinámica

formativa foi muito boa por parte de formandos e formadores.

- Em junho de 2014, foi realizado o primeiro EI deste ano e, com ele, uma nova

realidade: um segundo percurso inicial em andamento a par com o iniciado em 2013.

Esta realiade veio trazer novas opotunidades aos candidatos que podem usufruir de

formação de qualquer um dos percursos e um novo nível de exigência na coordenação

e administração destes processos formativos.

66

4. Educação e Formação de

Adultos

Quadro de Formadores

Neste ponto, para além da saída dos formandores e diretores que não participaram na

formação obrigatória do novo sistema de formação, não houve qualquer evolução,

mantendo-se as preocupações referidas no relatório do ano passado.

O novo sistema de formação veio trazer a oportunidade de convidar vários Dirigentes (não

necessáriamente formadores) a colaborar nos encontros de formação, o que nos permite

alargar o número de pessoas que dinamizam a formação da Região.

Tronquinhos

Realizou-se, no dia 6 de junho de 2014, a terceira edição da Atividade “Tronquinhos”.

Passaram, pelo Tronquinhos, 17 formadores dos 50 convidados para a atividade. Tratou-se

da 3ª edição desta atividade, que teve o seu início em 2009.

Pretendeu-se, com esta atividade, para além de uma oportunidade de reunir a comunidade

de formadores regionais num saudável convívio, trabalhar 3 vertentes da formação:

• Momentos do Percurso Incial de Formação

• Forum – “Qual o meu compromisso enquanto formador / director de formação”

• Lançamento do novo ano formativo e avaliação do anterior

O tema desta edição foi “Não tenhas medo do Percurso” e levou-nos a trabalhar sobre todos

os momentos do percurso incial de formação na perspetiva do formador e do responsável de

formação. Esta atividade foi integralmente planeada, preparada e executada pela EREFA.

67

4. Educação e Formação de

Adultos

Ações não realizadas

• CAP I 2013, CAP II 2013, CAP III 2013, GAF 2013 e CAL 2013

Estes cursos não se realizaram, pois as edições anteriores ainda não tinham sido

fechadas e o número de inscritos ainda não era o ideal para a sua realização.

• Dia F

Aquando da apresentação desta atividade, quer no Conselho Regional quer nos

comités regionais da formação, a mesma não foi recebida com entusiasmo e, pelo

contrário, apareceram algumas objeções à sua realização, pelo que no ano de 2014

não se realizou.

• Comité Regional Para A Qualidade Da Formação E Educação De Adultos

A Secretaria não teve capacidade para realizar estes comités, embora no âmbito da

reforma do sistema de formação fossem importantes os contributos deste comité. Pese

embora esta “não realização”, foi promovida uma auscultação regional dos formadores

sobre o RSF.

• Oficinas de formação

Com a aposta no RSF para o ano de 2014, este tema não foi trabalhado e deverá ser

avaliada a sua pertinência após a implementação do novo sistema de formação.

68

4. Educação e Formação de

Adultos

Geração Sem Medo

A Secretaria Regional para os Adultos centrou a sua ação nos seguintes pontos:

• Constituição de Equipa do Centro de Formação Calouste Gulbenkian e de Direção do

Campo-Escola de Fraião;

• Dinamização de formação: foi iniciada formação de segundo nível, nomeadamente 2

CAP's da Iª secção, 2 CAP's da IIIª secção, 1 GAF e 1 CAL. Dentro do Percurso Inicial de

Formação realizaram-se 2 Encontros Iniciais para Chefes de Agrupamento;

• Gestão de processos pendentes: encerramos, ao nível regional, e remetemos para

aprovação e qualificação pela Junta Central, todos os cursos pendentes até ao

momento, nomeadamente CAP IV 2007, CAP IV 2008, CAP II 2012, CAP III 2012, CAL

2012, CAP IV 2013; encerramos e qualificamos os candidatos a Dirigente dos últimos

CIP's realizados, nomeadamente CIP 4 2013, CIP 5 2013 e CIP 6 2013;

• Comité Regional para os Adultos - foi realizado um comité para definição da

periodicidade do mesmo; ponto da situação da formação regional e discussão de

procedimentos; definição de estratégia para os Encontros de Tutores.

Participou no Comité Nacional dos Adultos e no Conselho Nacional de Representantes onde

foi voz ativa nos assuntos ligados aos adultos e à formação.

69

4. Educação e Formação de

Adultos

4. Educação e Formação de Adultos

70

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

4.1. Tornar a formação uma necessidade, apetecível e gratificante.

4.1.1. • Promover a imagem (real) da formação de adultos na Região, publicando

mensalmente as qualificações, as notícias e as boas práticas nos meios de

comunicação da Junta Regional e dos Núcleos;

Ao longo do ano Não realizado

4.1.2. • Em conjunto com os Núcleos, fazer um levantamento de “objeções” que os

nossos formandos mais invocam para a não participação nas

oportunidades formativas que lhes são disponibilizadas;

Ao longo do ano Realizado

4.1.3. • Em conjunto com os Núcleos, desenvolver estratégias que visem resolver as

questões apontadas no objetivo anterior;

Ao longo do ano

Realizado

4.1.4. • Em conjunto com os Núcleos, criar uma estratégia proativa para fazer sentir,

aos titulares dos diversos cargos, a necessidade de ter formação

adequada às funções que lhe são confiadas;

Ao longo do ano

Realizado

4.1.5. • Continuar a fazer do Comité Regional para a Educação e Formação de

Adultos um espaço onde os 9 Núcleos e a Região discutem

construtivamente a formação regional;

Reuniões bimestrais Realizado parcialmente

4.1.6. • Apoiar os Núcleos na realização de oficinas de formação que visem

colmatar necessidades formativas dos seus Agrupamentos, com momentos

preferencialmente práticos (elaboração dos conteúdos e negociação da

realização das mesmas);

De acordo com as

necessidades de cada

Núcleo e no contexto

do RSF

Não realizado

4.1.7. • Criação de arquivo digital para partilhar com formandos. Ao longo do ano Realizado

4. Educação e Formação de Adultos

71

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

4.2. Simplificar, tornar mais eficaz e eficiente a formação regional.

4.2.1. • Criar um Sistema de Informação para a formação regional que:

- Dote a Região de uma base de dados da formação regional;

- Permita obter informação atualizada disponível para formandos e

formadores, Região, Núcleos e Junta Central;

- Facilite e agilize todos os processos burocráticos da formação;

- Seja uma ferramenta de uniformização de processos e procedimentos.

Ao longo do ano Transferido para a Junta

Central

4.2.2. • Analisar o processo de inscrição de formandos nos cursos, tendo como

intenção simplificar administrativa e financeiramente as práticas atuais;

Concluído em 2012

4.2.3. • Implementar a bibliografia e material de curso e estudar soluções para

que os formandos tenham acesso a esses recursos;

Até fim de julho de

2014

Realizado (IPE)

4.2.4. • Avaliar a implementação das normas regionais de formação e de estágio

de CIP e fazer eventuais melhorias;

Até 31 de maio de

2013

Realizado

4.2.5. • Entregar dossiers técnico-pedagógicos aos diretores dos cursos no início

dos mesmos;

Até fim de julho de

2014

Realizado

4.2.6. • Fazer uma compilação de boas práticas de animação e gestão de curso; Até fim de julho de

2014

4.2.7. • Reunir, periodicamente, o Comité Regional para a Qualidade na Educação

e Formação de Adultos, para dar voz aos diretores de formação e às

direções de cursos realizados e, assim, criar uma dinâmica de melhoria

contínua das formações realizadas;

15.fev.2014

14.jun.2014

Não realizado

4. Educação e Formação de Adultos

72

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

4.2.8. • Fazer uma validação prévia dos relatórios de ocasião de formação, de

modo a evitar “atrasos” na avaliação feita para a Junta Central;

Ao longo do ano Realizado

4.2.9. • Ter uma equipa responsável pela gestão de formandos em situação

“pendente”, de modo a minimizar o tempo gasto em Conselhos

Regionais e de Núcleo com esse assunto;

Ao longo do ano Realizado

4.2.10. • Analisar a possibilidade de organizar colégios de especialidade de

formadores, organizados por áreas de formação, com o objetivo de:

Não realizado Realizado

4.2.10.1. Promover a melhoria contínua dos conhecimentos, competências e

atitudes dos formadores e cada área de formação, em cada

conteúdo formativo;

4.2.10.2 Aumentar o nível de consistência dos conteúdos formativos oferecidos

em cada sessão de formação;

4.2.10.3 Criar equipas de formadores disponíveis para animar as diversas

unidades de formação dos diferentes cursos;

4.2.10.4 Facilitar a angariação de formadores para os cursos organizados

pela Região;

4.2.10.5 Dinamizar a base de formadores ligados à Região.

4.2.11 • Continuar a organizar o Tronquinhos, com o objetivo de promover o

encontro, a partilha, o enriquecimento e o convívio entre os formadores e

diretores, que colaboram com a formação na Região.

3.mai.2014 Realizado

4. Educação e Formação de Adultos

73

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

4.2.12. • Oferecer os seguintes cursos: 1 CI, 5 CIP’s, 4 CAP’s, 1 CAL e 1 GAF Ao longo do ano Realizado parcialmente

4.3. Reforçar o papel da comunidade na formação

4.3.1. • Valorizar e divulgar o perfil do Dirigente junto dos Agrupamentos, para que

este seja tido em conta na hora de recrutar recursos adultos e, também, na

avaliação das necessidades de formação do Agrupamento;

Ao longo do ano, no

contexto do RSF.

Realizado

4.3.2. • Criar uma dinâmica de identificação de formandos com elevado potencial

para que, assim, eles possam ser mais úteis nas suas comunidades, nos

seus Núcleos e na nossa Região;

Ao longo do ano

4.3.3. • Criar um encontro anual da “comunidade de Fraião” (Dirigentes que já

receberam o lenço do Campo Escola de Fraião).

Não realizado Não realizado

Geração do Segundo Centenário

Em 2014, finalizámos todo o processo organizativo e pedagógico que tinhamos pensado para as

atividades regionais.

Continuámos o nosso percurso para melhorar as atividades regionais, introduzindo algumas

novidades e novas oportunidades nas atividades regionais para os nossos escuteiros.

Como nos outros dois anos do triénio, continuámos a trabalhar focados em três dimensões da nossa

ação.

Este percurso foi efetuado com base nas finalidades que constam no plano trienal aprovado:

• Promover a participação regional plena e realizar, com a colaboração dos Núcleos, as

atividades regionais;

• Dinamizar as atividades regionais enquanto oportunidades educativas de excelência para os

nossos escuteiros;

74

5. Atividades Regionais

Participantes

•Comunicar

•Sensibilizar

•Capacitar

Parceiros

•Comunicar

•Coorganizar

•Facilitar

Ofertas

•Comunicar

•Enriquecer

•Dinamizar

De, para e com os escuteiros da Região de Braga.

• Comunicar as atividades regionais à Região e à associação, valorizando, junto dos escuteiros e

dos seus Dirigentes, a mensagem “Atividades regionais, oportunidades educativas sensacionais!”;

• Criar e dinamizar mecanismos e ferramentas de partilha de responsabilidades com o Núcleo

coorganizador, potenciando as estratégias de sucesso de atividades e minimizando as margens

de erro e a possibilidade de conflito.

Promover a participação regional plena e realizar, com a colaboração dos Núcleos, as atividades

regionais.

Como habitualmente, estas são realizadas em parceria com os Núcleos que as recebem. Procurámos

envolvê-los e partilhar todas as decisões e motivações das atividades regionais, nomeadamente

nas decisões de alterações à estrutura habitual, aumento das oportunidades educativas e todas as

questões que envolvem a organização e realização das atividades regionais.

Dinamizar as atividades regionais enquanto oportunidades educativas de excelência para os

nossos escuteiros.

Após termos consolidado o documento do levantamento de oportunidades educativas

proporcionadas pelas atividades regionais, da preparação à avaliação, em cada secção,

elencámos cada oportunidade educativa de acordo com o trilho e área do progresso que

desenvolve. Procurámos, ainda, neste ano, oferecer oportunidades educativas alternativas dentro

das atividades regionais, através de concursos, artes várias e workshops.

Assim, lançámos nos festivais regionais a primeira edição do concurso de fotografia e peças de fogo

de conselho, juntando-os ao FMA e ao Escurtas.

NA ARAE, procurámos que a vivência do modelo do ano fosse com a participação de todos, na

peregrinação, durante a eucaristia.

75

5. Atividades Regionais

Comunicar as atividades regionais à Região e à associação, valorizando, junto dos escuteiros e

dos seus Dirigentes, a mensagem “Atividades regionais, oportunidades educativas

sensacionais!”.

Mantivemos a comunicação habitual, previligiando os meios regionais digitais e utilizando o

Simplesmente Escutismo. O facebook dos festivais foi, ainda, utilizado para a reprodução de curtas

e músicas a concurso.

Criar e dinamizar mecanismos e ferramentas de partilha de responsabilidades com o Núcleo

coorganizador, potenciando as estratégias de sucesso de atividades e minimizando as margens

de erro e a possibilidade de conflito.

Fizemos apenas parte desta ferramenta, passando todo o nosso know-how, documentos e

estratégias para o novo secretário regional que nos substituiu.

Em termos globais, as atividades regionais de 2014 registaram um nível de adesão bastante

elevado, em linha com os anos anteriores.

Os Festivais Regionais, realizados no Núcleo de Guimarães, mantiveram a elevada adesão para

participantes e assistentes, lotando o auditório do centro pastoral das Taipas. O Escurtas e o FMA

continuam a ser oportunidades que os nossos escuteiros continuam a agarrar e participar,

enchendo de alegria e cor o auditório. Nesta edição tivemos 16 canções, 19 curtas-metragens, 38

fotografias e 4 peças de fogo de conselho.

Pela primeira vez, alargámos os festivais até ao domingo. Um agradecimento especial à Junta de

Núcleo, ao Agrupamento das Taipas e ao Reitor pela forma calorosa e disponivel como nos

receberam.

76

5. Atividades Regionais

Avaliação dos participantes dos Festivais Regionais

Os gráficos leem-se da seguinte forma: as avaliações vão de muito mau (vermelho) a muito bom

(púrpura). Quando a cor azul e a púrpura ultrapassam a linha vertical dos 50% para o lado

esquerdo, significa que mais de 50% das avaliações são “Bom” ou “Muito bom” (e vice-versa).

77

5. Atividades Regionais

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Lançamento

Inscrições

Check-sound

Check-in

Espaço

Som

Apresentação

Tema

Decoração

Prémio Público

Prémios

Q Músicas

Q Curtas

Q Fotografias

Organização

Formato

A secretaria das atividades, e a equipa organizadora dos Festivais Regionais, considera que a

edição de 2014 foi bastante positiva. A contínua elevada adesão para participar e os muitos

pedidos para assistir, significam que um dos objetivos da organização tem sido atingido:

proporcionar oportunidades educativas, progresso e divertimento aos nossos escuteiros.

E, por querermos proporcionar mais oportunidades educativas, progresso e divertimentos,

acrescentámos novas artes aos festivais, diversificando e aumentando a oferta, com praticamente os

mesmos custos e no mesmo fim de semana. Um verdadeiro fim de semana das artes.

Com todo este interesse em participar, a preparação dos festivais, merecendo sempre a máxima

colaboração do Núcleo de Guimarães, através da secretaria para as atividades, e do

Agrupamento local, foi feita com a preocupação de conseguirmos acolher todos os interessados e

proporcionar todas as condições para a realização dos Festivais.

O espaço era ótimo, confortável e acolhedor, com boas condições no interior e exterior. A escolha

do tema revelou-se acertada, sendo o resultado apresentado no dia o sinónimo disso mesmo.

Continuámos, ao nível dos media, a procurar melhorar na constante interação e relacionamento com

todos aqueles que não podem assistir ou, mesmo, com os que nos acompanham nas diversas

plataformas, nomeadamente no facebook dos festivais.

Como já referido, a organização foi feita em conjunto com o Núcleo e o Agrupamento, aos quais

agradecemos toda a disponibilidade, quer a esse nível quer na resolução das questões logísticas.

As atividades só têm sucesso quando bem organizadas em conjunto com o Núcleo que as recebe.

O som foi, desta vez, o ponto que fica como referência para melhorar no próximo ano, de forma

mais evidente. Deixamos um agradecimento especial aos perto de 30 elementos do staff que

contribuíram, de forma decisiva, para tudo o que de melhor aconteceu nesta edição.

Por fim, um agradecimento aos participantes, aos nossos escuteiros, pois é para eles que

trabalhamos e é a presença e participação deles que nos deixam felizes e realizados, com o

sentimento de dever cumprido.

78

5. Atividades Regionais

Avaliação dos participantes da ARAE

A ARAE, realizada, pela segunda vez, em Famalicão, marcou uma vez mais o lançamento do ano

escutista. Foi, também, nesta ARAE, que terminou o Rover b’14 e tomou posse a Geração Sem

Medo, que sucede à nossa G2C.

A Eucaristia, o ponto alto do dia, fica marcada pelo começo em 4 pontos diferentes, convergindo

durante a mesma para um ponto central, no Parque da Cidade. Como referimos no início deste

documento, “Aproveitámos a simbologia de Abraão e a mensagem “Deixa a tua terra, a tua família

e a casa do teu pai, e vai para a terra que Eu te indicar” para realizar 4 procissões de 4 pontos

diferentes da cidade em direção ao Parque da Devesa”. Assim, mais do que mostrar o que foi

Abraão, fizemos o que fez Abraão. E, depois, todos juntos, continuámos a nossa festa.

79

5. Atividades Regionais

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Local do Check-in

Distribuição das secções

Local da Eucaristia

Dinâmica da Eucaristia

Eucaristia

Cânticos da Eucaristia

Encerramento

Espaço secundários e atividades da tarde

Praça principal

Fica, igualmente, marcada pelos nossos jovens e pelos Dirigentes que, fiéis à sua missão de

educadores, ajudaram os jovens e as crianças, pela sua relação educativa, a saberem estar e

participar numa missa ao ar livre. Destaque, ainda, para as ofertas e partilha com os mais

necessitados, tendo os nossos escuteiros contribuído em grande medida com a oferta de

tampinhas, uniformes escutistas e lixivia.

Realizámos um questionário sobre a preferência do fim de semana para a realização da ARAE, no

qual 64% disse preferir o 1º fim de semana de outubro e 36% o segundo.

Na ARAE 2014, a secretaria, para além do que a avaliação dos participantes refere, pretende

salientar alguns pontos positivos, nomeadamente a colaboração do Núcleo que esteve sempre

disponível para corresponder a todos os pedidos.

A estreita colaboração com a Câmara Municipal também foi um dos pontos positivos nesta edição,

nomeadamente na permissão para utilizar o Parque da Devesa, disponibilidade de meios, receção

aos convidados, entre outros pontos.

A dinâmica da Eucaristia, que conjugou a dinâmica de apresentação da figura e tema do ano e o

encerramento do ROVER b’14, foram momentos altos do dia.

A generosidade dos nossos escuteiros revelou-se, uma vez mais, nas entregas solidárias, já um

marco da ARAE. Este ano, foram 3 os projetos solidários. As campanhas das tradicionais tampinhas e

do BUÉ, assim como a campanha da lixívia para combater o Ébola em África, foram um tremendo

sucesso,

As atividades estavam, tal como em anos anteriores, pensadas e preparadas para se trabalhar as

6 áreas educativas, e o encerramento preparado para promover a animação escutista, música

alternativa e música ao vivo. O parque da Cidade promoveu boas condições para a realização das

atividades, apesar de ainda nem todos os Agrupamentos aderirem e partilharem estes momentos

com outros irmãos escutas. O Encerramento fica marcado negativamente pela falha no som e pela

menor participação, comparativamente com os que participaram na Eucaristia, na parte da manhã.

80

5. Atividades Regionais

Apesar desta ARAE ter sido pensada e preparada a pensar em dois cenários atmosféricos, o bom

tempo imperou e permitiu realizar, como bem gostamos, as atividades ao ar livre, permitindo,

apesar da dimensão da atividade, que os nossos escuteiros realizassem atividades com bom tempo

e em permanente contacto com a natureza.

Assim sendo, despedimo-nos com sentimento de que tudo fizemos nesta ARAE para que os nossos

escuteiros tivessem nela uma oportunidade educativa sensacional.

Geração Sem Medo

Durante o último trimestre de 2014, a Secretaria Regional para as Atividades centrou os seus

esforços nos seguintes pontos:

• Identificação e Constituição da Equipa de apoio às atividades regionais;

• Festivais Regionais 2015: Foi feito o lançamento oficial dos Festivais Regionais 2015, os

contactos iniciais com o Núcleo de Fafe, onde estes se vão realizar, e foram, ainda, revistos e

melhorados alguns documentos, entre eles os Regulamentos.

• Ceia Regional: tomamos as diligências necessárias para a realização desta na data marcada

no plano anual, assim como o modelo da mesma.

• ARAE 2015: Iniciamos a preparação, juntamente com o Núcleo de Barcelos.

81

5. Atividades Regionais

5. Atividades Regionais

82

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

5.1. Promover a participação regional plena e realizar, com a colaboração dos

Núcleos, as atividades regionais.

5.1.1. • Motivar os Núcleos a preparar os projetos Abertura Regional do Ano

Escutista, Festival Monsenhor Américo e Escurtas:

• Festivais: Núcleo Póvoa de Lanhoso

• ARAE: Vila Verde

Festivais: 27.abril.2013

ARAE: 05.outubro.2014

Realizado

5.1.2. • Participar, ativamente, no Comité Regional Pedagógico, para promover a

participação nas atividades regionais e contribuir para o enriquecimento

do programa educativo.

De acordo com o

calendário dos comités

Não realizado

5.1.3. • Promover as atividades regionais junto dos Núcleos, de forma a aumentar

a participação dos Agrupamentos e das unidades nestas iniciativas, e

procurar garantir a representação de todos os Núcleos.

Ao longo do ano Realizado

5.1.4. • Criar um calendário trienal para todas as atividades regionais até

dezembro de 2011.

Já realizado Realizado

5.2. Dinamizar as atividades regionais enquanto oportunidades educativas de

excelência para os nossos escuteiros.

5.2.1. • Fazer um levantamento de oportunidades educativas proporcionadas

pelas atividades regionais, da preparação à avaliação, em cada secção.

Até ao final de julho de

2013

Realizado

5.2.2. • Elencar cada oportunidade educativa de acordo com o trilho e a área de

progresso que desenvolve.

Até ao início da atividade

respetiva

Realizado

5. Atividades Regionais

83

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

5.2.3. • Criar materiais pedagógicos para a Região que demonstrem, a Escuteiros

e Dirigentes, a riqueza pedagógica de cada atividade regional.

Até ao início da atividade

respetiva

Realizado

5.2.4. • Criar Oportunidades Educativas alternativas dentro das atividades

regionais, através de concursos, artes várias e workshops.

Até ao final de julho de

2014

Realizado

5.3. Comunicar as atividades regionais à Região e à associação, valorizando,

junto dos escuteiros e dos seus Dirigentes, a mensagem “Atividades

regionais, oportunidades educativas sensacionais!”.

5.3.1. • Criar e colocar em prática uma estratégia de comunicação para promover

as oportunidades educativas das atividades regionais.

Em execução Realizado

5.4. Criar e dinamizar mecanismos e ferramentas de partilha de

responsabilidades com o Núcleo coorganizador, potenciando as estratégias

de sucesso de atividades e minimizando as margens de erro e a

possibilidade de conflito.

5.4.1. • Criar um caderno de encargos para a realização das atividades regionais. Até ao final de julho de

2014

Parcialmente realizado

5.4.2. • Criar uma ferramenta de partilha com os Núcleos, de forma a aproveitar o

know-how das diversas atividades e projetos realizados por toda a Região.

Até ao final de julho de

2014

Parcialmente realizado

Em 2014, a nossa ação centrou-se, essencialmente, em 4 pontos:

• Promover a participação regional nas atividades internacionais como forma de

enriquecer os nossos jovens

• Criar um fundo não monetário de apoio a atividades/projetos internacionais levados a

cabo pelos Núcleos/Agrupamentos/Secções

• Promover e realizar atividades de referência como o JOTA/JOTI e a Luz da Paz de

Belém

• Promover a nível regional o enriquecimento pedagógico das atividades escutistas

internacionais

Comentamos, a seguir e de forma resumida, a nossa avaliação das ações desenvolvidas

para cada uma destas finalidades.

Promover a participação regional nas atividades internacionais como forma de enriquecer

os nossos jovens

Efetuámos um diagnóstico, em coordenação com a Secretaria do Programa Educativo, sobre

o acompanhamento e apoio das Juntas de Núcleo aos participantes, ao nível das

atividades internacionais. Tomando por base atividades de referência, constatámos que

houve um aumento da nossa Região nas atividades internacionais, havendo cada vez mais

escuteiros a sair do nosso país.

84

6. Atividades Internacionais

Criar um fundo não monetário de apoio a atividades/projetos internacionais levados a

cabo pelos Núcleos/Agrupamentos/Secções

Neste ano, concluímos a criação da base de dados, com projetos internacionais que podem

servir como exemplo a agrupamentos que pretendam realizar atividades internacionais,

Promover e realizar atividades de referência como o Jota – Joti e a Luz da Paz de Belém

O JOTA-JOTI manteve o número de participantes do ano anterior, nível de participação que

consideramos bastante satisfatório.

A Luz da Paz de Belém também tem vindo a dar passos seguros de crescimento. Este ano, a

região de Braga organizou a cerimónia nacional e acolhemos, no Núcleo de Braga, mais

precisamente na Sé de Braga, o presidente do Comité Mundial do Escutismo, a Junta

Central, as Junta de Núcleo, alguns Agrupamentos da Região, ainda, representantes da

Região do Porto, Lisboa, Vila Real e Aveiro que vieram buscar a luz para a distribuir na sua

Região.

A cerimónia foi vivida com intensidade e presidida pelo Arcebispo Primaz D. Jorge Ortiga.

Pela primeira vez, o CNE foi a Viena buscar a Luz da Paz de Belém, numa iniciativa

apaixonante (e extenuante). Jamais poderemos esquecer a emoção que todos vivemos ao

ver entrar na nossa Sé aquela luzinha ténue, trazida pelos nossos escuteiros bracarenses.

Promover a nível regional o enriquecimento pedagógico das atividades escutistas

internacionais

Continuamos a desenvolver esforços na participação do CRePE, de forma a partilhar as

iniciativas e ouvir os Núcleos, uma vez que nem todos têm interlocutores internacionais.

85

6. Atividades Internacionais

6. Atividades Internacionais

86

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

6.1. Promover a participação regional nas atividades internacionais como forma

de enriquecer os nossos jovens

6.1.1. • Levar a efeito um diagnóstico sobre a atuação ao nível internacional das

Juntas de Núcleo, através da realização de reuniões semestrais com os

responsáveis dos Núcleos;

fevereiro/setembro Realizado

6.1.2. • Participar, ativamente, nas reuniões nacionais do Conselho Consultivo

Internacional, inserindo os anseios e ideias da Região e dos Núcleos na

discussão e debate Nacional;

Ao longo do Ano Realizado

6.1.3. • Acompanhar e apoiar, em coordenação com a Secretaria do Programa

Educativo, a participação dos Caminheiros em atividades de referência

como o Rovermoot 2013 no Canadá, entre outras;

janeiro a agosto Realizado

6.1.4. • Criar um fundo não monetário de apoio a atividades/projetos

internacionais levados a cabo pelos Núcleos/Agrupamentos/Secções;

Ao longo do Ano Realizado

6.1.5. • Acolher uma Cimeira Ibérica na Região de Braga; Realizado

6.1.6. • Participar, ativamente, no Conselho Regional do programa educativo para

promover a participação nos projetos internacionais e contribuir para o

enriquecimento do programa educativo.

Ao longo do Ano Realizado

6. Atividades Internacionais

87

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

6.2. Promover a nível Regional o enriquecimento pedagógico das atividades

escutistas internacionais

6.2.1. • Divulgar, através da agenda do Comité Regional Pedagógico, os projetos

e iniciativas internacionais;

Ao longo do ano Realizado parcialmente

6.2.2. • Desenvolver esforços, junto da Junta Central, para que os projetos de

atividades escutistas internacionais passem a ter parecer obrigatório da

Junta Regional, com a participação dos Núcleos;

Ao longo do ano Realizado parcialmente

6.2.3. • Divulgar, junto dos Agrupamentos, as várias etapas do processo de

realização de uma atividade escutista internacional;

Ao longo do ano Não realizado

6.2.4. • Promover e realizar as atividades JOTA/JOTI e Luz da Paz de Belém, como

oportunidades educativas para os nossos jovens.

outubro/dezembro Realizado

Geração do Segundo Centenário

As principais áreas de intervenção para 2014 eram as seguintes:

• Promover uma estratégia de continuada divulgação do SIIE, de forma a aumentar o nível

de adesão regional;

• Promover a partilha de ideias e dificuldades, procurando criar estratégias para que os

resultados cheguem aos Agrupamentos;

• Promover a interação entre os diversos agentes regionais.

Promover uma estratégia de continuada divulgação do SIIE, de forma a aumentar o

nível de Adesão Regional.

O Conselho Nacional de Representantes aprovou, em 2012, a obrigatoriedade de todos

os Agrupamentos aderirem ao SIIE. Na região de Braga, o Censo 2013 e o Censo 2014

foram entregues por esta via, ao nível local, pela totalidade dos Agrupamentos.

Dificuldades de agenda impediram a promoção de ações de formação sobre o SIIE, como

pretendíamos.

Calendarizámos, com as Juntas de Núcleo, a entrega de Censos, garantindo a entrega à

Junta Central na data marcada. Criámos e distribuímos, pelas Juntas de Núcleo, um ficheiro

para a receção dos Censos nos Núcleos, procurando facilitar o controlo do censo e dos

movimentos financeiros a ele associados.

Este nível de cumprimento (100%) só foi possível com o apoio de todas as Juntas de

Núcleo, que têm sido incansáveis no apoio aos Agrupamentos, respondendo às suas

dúvidas e ajudando no preenchimento. Fica aqui o nosso agradecimento reconhecido.

88

7. Administração

Promover a partilha de ideias e dificuldades, procurando criar estratégias para que os

resultados cheguem aos Agrupamentos.

Promover a interação entre os diversos agentes regionais.

Apoiámos e dinamizámos a partilha de atividades e iniciativas locais, de Núcleo, internas e

externas, através do site da Junta Regional e, ainda, na Patrulha Virtual.

A Patrulha Virtual, que é gerida pela equipa de Comunicação, emitiu, em 2014, 155

emails. A Patrulha Virtual chega hoje a 3.500 membros.

Publicámos, em 2014, o Simplesmente Escutismo, que é coordenado pela equipa de

Comunicação, com a periodicidade quadrimestral.

Fomos atualizando o site da Região.

89

7. Administração

7. Administração

90

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

7.1. Promover uma estratégia de continuada divulgação do SIIE, de forma a

aumentar o nível de Adesão Regional

7.1.1. • Investir no desenvolvimento do SIIE como ferramenta Administrativa, criando

estratégias para uma maior adesão de Agrupamentos;

Ao longo do ano Realizado

7.1.2. • Organizar e realizar, em conjunto com a Secretaria Regional para a

Gestão e com as Juntas de Núcleo, sessões de formação sobre a utilização

do SIIE, particularmente orientadas para os Agrupamentos que ainda não

aderiram;

Datas a acordar com

as Juntas de Núcleo

Não realizado

7.1.3. • Divulgar calendarização, com datas para entrega de censos para cada

Núcleo, para que a entrega à Junta Central seja na data marcada;

Datas a acordar com

as Juntas de Núcleo

Realizado

7.1.4. • Criar um ficheiro para a receção dos censo nos Núcleos (estrutura igual ao

da Região), de forma a facilitar a entrega dos censos e o cálculo dos

montantes a pagar, para que cada Núcleo possa efetuar o pagamento

com a entrega dos documentos.

1.janeiro.2014 Realizado

7.2. Promover a partilha de ideias e dificuldades procurando criar estratégias

para que os resultados cheguem aos Agrupamentos

7.2.1. • Reunir 2 vezes por ano com as Secretarias Administrativas dos Núcleos; fevereiro /novembro Não realizado

7.2.2. • Promover uma estratégia para a divulgação da utilização dos endereços

eletrónicos;

Ao longo do ano Não realizado

7. Administração

91

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

7.2.3. • Procurar simplificar os processos administrativos, recorrendo a meios

informáticos;

Ao longo do ano Em curso

7.2.4. • Participar nas reuniões com equipas nacionais, para as quais seja solicitada

a colaboração da Região;

Conforme agenda

nacional

Realizado

7.2.5. • Criar procedimentos, entre a Secretaria para a Administração, a Secretaria

para a Gestão e a Secretária Executiva, para a emissão de documentos

que suportem pagamentos.

1.janeiro.2013 Realizado

7.3. Promover a interação entre os diversos agentes regionais

7.3.1. • Facilitar o rápido contacto e divulgação das ações da Região para a

Região;

Ao longo do ano Realizado

7.3.2. • Enriquecer, continuamente, a base de dados de contactos da Patrulha

Virtual;

Ao longo do ano Não realizado

7.3.3. • Publicação dos meios de comunicação definidos pela Junta Regional,

apoiando a equipa de comunicação na sua estratégia de divulgação;

Ao longo do ano Realizado

7.3.4. • Animar um blog onde sejam publicadas as principais ações da Equipa

Regional, de forma a obter contributos da Região;

Ao longo do ano Realizado

7.3.5. • Dinamizar o site regional com atualizações quinzenais; Ao longo do ano Realizado, conforme

solicitação de

atualizações

7. Administração

92

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

7.3.6. • Usar os meios de comunicação social da Região para informação e

divulgação do Movimento;

Ao longo do ano Realizado

7.3.7. • Divulgar produtos disponíveis nos DMF’s da Região; Ao longo do ano Não realizado

7.3.8. • Criar estratégias para promover a boa imagem do fardamento oficial do

CNE na Região.

Ao longo do ano Não realizado

7.4. Organizar e prestar apoio a toda a infraestrutura informática da Região e

desenvolver soluções web para dar resposta às necessidade das equipas

Regionais, dos Núcleos e dos Agrupamentos

7.4.1. • Migrar todas as contas de email dos Agrupamentos e Núcleos para o

Google Apps;

Ao longo do ano Não realizado

7.4.2. • Procurar dar resposta a todos os pedidos de assistência aos alojamentos

num prazo máximo de 48 horas;

Ao longo do ano Realizado

7.4.3. • Desenvolver soluções à medida para as equipas regionais, apoiando assim

na realização das suas atividades, sempre que isso seja solicitado.

Ao longo do ano Realizado

Geração do Segundo Centenário

Ao longo do ano 2014, a ação da Secretaria para a Gestão incidiu sobre estas três finalidades:

• Consolidar e promover processos financeiros mais detalhados e de melhor compreensão;

• Participar, de forma ativa, nos órgãos nacionais e promover a participação da Região nas

decisões relacionadas;

• Promover a autonomia financeira da ação regional.

Em termos do desenvolvimento de ferramentas de reporte da informação financeira e de gestão,

que permitiram aumentar a eficiência na elaboração do relatório e contas deste exercício, foi

possível desenvolver e divulgar uma ferramenta de reporte e conversão de contas para os

Agrupamentos e Núcleos com contabilidade organizada.

Tínhamos delineado, para este mandato, a intenção de realizar um reporte trimestral ou pelo

menos semestral, o que não foi possível. Continuamos a sentir a necessidade de criar rotinas de

tratamento e recolha dos documentos financeiros, principalmente nas secretarias que gozam de

autonomia na gestão financeira, face à Junta Regional. A principal questão prende-se com a

elevada dependência de terceiros, no suporte atempado e adequado de despesas realizadas.

Em 2014, mantivemos a aposta no desenvolvimento de artigos para promoção da imagem da

Região e comercialização das atividades regionais, principalmente nos Festivais Regionais (CDs e

DVS, fitas), ARAE, Luz da Paz de Belém (velas), para além de insígnias, que disponibilizamos em

todas as atividades.

Em termos da promoção da autonomia financeira da ação regional e da interação com os Núcleos

e Agrupamentos da Região, será relevante referir que, em 2014, aumentámos o número de

candidaturas ao PAJ, tendo os montantes candidatados reduzido ligeiramente (em 2013, houve 2

candidaturas de Acanuc e 1 de Pion:És, ao passo que em 2014, houve o Rover B’14).

93

8. Gestão

Em termos de campanha do calendário, o ano de 2014 observou um decréscimo face ao ano

recorde, que foi 2013 (os valores dos Agrupamento e Juntas de Núcleo são estimadas):

Os valores totais da campanha de 2014 (cerca de 70 mil Euros) comparam com 83 mil Euros em

2013 e 64 mil Euros em 2012. O ligeiro aumento do valor da Junta Regional, entre 2012 e 2014

(pese embora uma maior evolução nas quantidades), tem a ver com o aumento do custo com a

cedência dos calendários da Junta Central; optámos por não refletir o aumento nos Agrupamentos.

94

8. Gestão

7.765 8.855 9.602 12.718 17.470 14.567 6.635 7.870 8.793

13.025 15.940

13.404 25.200

29.175 31.985

38.243

48.825

42.029

35.000 40.000

43.000

51.000

70.000

60.000

2009 2010 2011 2012 2013 2014

Evolução da campanha do calendário

Núcleos Junta Regional Agrupamentos Calendários

Geração Sem Medo

A secretaria para a Gestão, responsável pela parte financeira e administrativa, centrou, no último

trimestre do ano, a sua ação na:

• Elaboração do Orçamento Anual através do acompanhamento conjunto dos programas de

cada Secretaria e análise da realização dos orçamentos do biénio 2013/2014;

• Constituição da Equipa da Secretaria para a Gestão com a criação de novo modelo de

acompanhamento da Formação;

• Análise e início de construção do Plano Estratégico de Gestão para o novo Modelo de

Formação.

95

8. Gestão

8. Gestão

96

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

8.1. Consolidar e promover processos financeiros mais detalhados e de melhor

compreensão

8.1.1. • Adaptar o plano de contas utilizado pela Região, de acordo com os

sistemas de normalização implementados a nível nacional;

Em utilização Realizado

8.1.2. • Consolidar e formalizar os procedimentos de reporte financeiro,

nomeadamente ao nível da contabilidade analítica, de forma a possibilitar

a divulgação de informação mais detalhada sobre o plano e orçamento e

sobre a prestação de contas;

Em utilização

Realizado

8.1.3. • Desenvolver ferramentas para conversão da informação financeira

apresentada por cada um dos Núcleos para o plano de contas utilizado

pela Região, de modo a possibilitar a apresentação de contas

consolidadas;

Formato de

contabilidade

organizada em

2013/2014

Realizado

8.1.4. • Encerrar contas e implementar um sistema de acompanhamento da

execução orçamental através da elaboração de relatórios periódicos:

trimestrais e anuais, se possível;

Em consolidação Não realizado

8.1.5. • Divulgar o controlo orçamental, de forma resumida, nos sites da Região. Não realizado

8.2. • Participar, de forma ativa, nos órgãos nacionais e promover a

participação da Região nas decisões relacionadas.

8.2.1. • Participar, regularmente, nas reuniões do Conselho Geral dos DMF’s e nos

restantes órgãos de gestão nacionais em que a Região tenha assento;

Conforme agenda

nacional

Realizado

8. Gestão

97

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

8.2.2. • Promover um ciclo de formação em coordenação com a Secretaria

Administrativa e os Núcleos, junto dos secretários e tesoureiros dos

Agrupamentos;

Ao longo do Ano Realizado

8.2.3. • Convidar, quando possível, secretários de Núcleo para a gestão a

acompanhar os responsáveis regionais em reuniões com equipas nacionais.

Conforme agenda

nacional

Realizado

8.3. Promover a autonomia financeira da ação regional.

8.3.1. • Rentabilizar a imagem dos centros escutistas e atividades, de forma a

promover a imagem da Região e a sua sustentação financeira, em

coordenação com a Secretaria Administrativa e os departamentos de

comunicação e imagem;

1º semestre de 2013 e

manter em 2014

Realizado

8.3.2. • Reapreciar formas de reequilibrar a execução financeira regional; Ao longo do ano Realizado

8.3.3. • Estudar formas alternativas de angariação de fundos; Ao longo do ano Realizado

8.3.4. • Rever e implementar melhorias ao nível dos processos de orçamentação na

área da formação de adultos;

Concluído Realizado

8.3.5. • Desenvolver ferramentas para um melhor controlo das despesas com a

formação, de modo a aumentar a fiabilidade da informação financeira

que assiste à gestão da formação na Região.

Concluído Realizado

Geração do Segundo Centenário

A Secretaria Regional do Património, ao longo do último ano, continuou a desenvolver diversas

atividades de conservação, manutenção e dinamização do património, mantendo-se fiel ao

programa eleitoral, de o colocar ao serviço de todos em boas condições e rentabilizar a sua

existência, valorizando-o.

Campo-Escola de Fraião (“CEF”)

Com a aproximação do fim de mandato, 2014 foi o derradeiro ano que dedicamos ao trinómio

Acolhimento, Internacionalização e Comemoração, que iniciámos em 2011 e que desejávamos ver

totalmente concluído. Importava, assim, concentrar os nossos esforços naquilo que ficou pendente ou

foi sendo adiado.

Neste sentido, o ano de 2014, foi de continuidade do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido,

testando e sistematizando procedimentos, dando vida e lançando sementes para o futuro.

Ao nível das obras, não iniciamos qualquer nova infraestrutura, antes, optamos por concluir o que

estava em curso, não tendo sido totalmente conseguido, sendo as obras mais relevantes, o pórtico

do local de acampamento que tinha sido adjudicado ao CAP IV e a pintura do Museu-escola.

Deixamos um esboço do quadro de necessidades a implementar a curto, medio e longo prazo

daquilo que entendemos serem a carências e potencialidades deste espaço, com duas propostas

de obras arrojadas em estudo, nomeadamente as novas salas de formação e o novo edifício de

apoio ao local de acampamento que albergará os sanitários, zona de cozinha e lavagens de

louça, bem como um espaço de armazém e loja de campo.

Não foi desenvolvido qualquer iniciativa no sentido de reavivar a ligação a Gilwell Park

nomeadamente a de promover a presença de “Insignias de Madeira” na reunião anual de

setembro. Tivemos no entanto a oportunidade de acolher a Cimeira Ibérica realizada a 07 e 08 de

Junho entre o CNE e o MSC.

98

9. Património

Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.)

Continuamos a trabalhar na implementação do projeto pedagógico do campo tendo sido

apresentado o documento final e adjudicada a criação da insígnia de campo. Acreditamos que se

trata de um projeto estruturante e que abrirá um sem número de pistas educativas, passíveis de

serem realizadas no ou a partir do CEF, constituirão uma mais-valia pedagógica de que os chefes

de unidade se podem valer para que os seus escuteiros concretizem os objetivos pedagógicos a

que se propuseram no seu progresso escutista, tendo em 2014 timidamente marcado o seu início.

As iniciativas que, no ano transato, se mostraram profícuas, foram calendarizadas para fazerem

parte do programa anual do campo, o Bolota’s, o Chá de Fraião a Sopa de Fraião (18/01/2014) e

os Tesouros (10/05/2014), tendo as duas primeiras sido desmarcadas por razões de agenda

realizando-se as ultimas com resultados valorados positivamente pelos participantes com pedido de

repetição de ambas as atividades. Continuamos naturalmente a acolher as iniciativas programadas

pelas diversas secretarias regionais que muito enriquecem o mesmo programa, nomeadamente da

Internacional o EPI e o JOTA/JOTI, e da Secretaria dos adultos, o programa regional de formação e

o Tronquinhos (03/05/2014).

No museu-escola o grande trabalho foi ao nível da informatização do espólio bibliográfico e

documental que foi sendo feita de forma sistematizada em colaboração com a Libware, empresa

que doou o software e tem vindo a ministrar a formação. Também ao nível dos tesouros,

pontualmente, tem sido possível enriquecer os programas de atividades de alguns acampantes que

os procuram tendo feito uma dinamização dos mesmos a 15 de Março num dos cenáculos da

Região do Porto.

A nível interno, não foi possível realizar um encontro regional de centros escutistas que prevíamos de

forma a construir pontes e desenhar uma estratégia comum de ação e promoção da mobilidade

juvenil, sobretudo a escutista.

99

9. Património

Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.)

Iniciamos o recrutamento de voluntários e a criação da Patrulha Melro, que terá a incumbência de

implementar toda a dinâmica do campo-escola de Fraião, assegurando as visitas guiadas ao

Museu-escola, a execução dos tesouros, a abertura da loja de campo e todos os trabalhos de

serviço ao campo.

2014 foi também o ano em que encerramos as comemorações das bodas de ouro do CEF tendo

promovido no dia 21 de julho uma sessão de parabéns onde apresentamos aos convidados o

documento estruturante do projeto pedagógico do campo e os estudos prévios da duas

infraestruturas que temos pensado construir num futuro muito próximo.

2014 constituiu-se num ano de afirmação de todo o trabalho realizado no triénio ficando ainda

muito trabalho por consolidar.

Apúlia Centro Escutista (“ACE”)

Acampamentos

Atenta a suas condições, localização, o ACE continua a ser um espaço privilegiado para a

realização de acampamentos, e acantonamentos, tendo sido vários, durante o último ano, os

Agrupamentos de diversas Regiões que o utilizaram, com maior percentagem para a Região de

Braga e Porto.

A utilização do ACE por grupos estrangeiros já é uma regularidade, sendo que no último ano

fomos visitados por grupos belgas, espanhóis, franceses.

A AGP e AEP também utilizam o ACE com alguma regularidade, diversificando a vida de campo,

tornando-se ainda mais interessante e proveitoso do ponto de vista da partilha para cada

escuteiro/escoteiro/guia.

100

9. Património

Apúlia Centro Escutista (“ACE”) (cont.)

Acampamentos (cont.)

A procura do ACE por parte de outras instituições (não ligadas ao CNE) tem sido uma constante, o

que também nos agrada, sendo que temos analisado, caso a caso, todos esses contactos, e

cedendo o ACE, quando o mesmo não tem utilização por parte das associações de escuteiros e

guias.

As más condições climatéricas que se têm sentido nos últimos 3 anos, nomeadamente no inícios dos

anos civis, a que 2014 não foi excepção, impediram muitos Agrupamentos e grupos de acampar no

ACE, com todas as consequências negativas que advêm dessa situação.

O ACE continua a ser procurado e utilizado para a realização de diversas reuniões de Grupos,

Agrupamentos, tendo em 2014 recebido um Conselho Regional, sendo este último uma novidade

em campo.

Atividades

Nos meses mais chuvosos, em colaboração com os Agrupamentos que utilizam o ACE, foram

plantadas umas centenas de árvores (cerca de 500 árvores) dando continuidade ao projecto de

reflorestação do ACE.

Este projecto tem dado alguns frutos, uma vez que já há umas dezenas de árvores novas, com cerca

de 5 a 6 anos, já adaptadas ao terreno e de boa saúde, havendo outras com menor idade que

vão dando mostras de também essas estarem a resistir às intempérides e clima adeverso que

normalmente assola a costa.

A persistência tem sido bastante, tanto mais que já efectuamos diversas experiências de plantações,

e os resultados positivos começam a surgir, pelo que é necessário continuar a plantar mais e melhor.

101

9. Património

Apúlia Centro Escutista (“ACE”) (cont.)

Atividades (cont.)

Asseguramos a coordenação de alguns ateliers, contribuindo, assim, para um enriquecimento dos

programas de acampamento de grupos estrangeiros e nacionais.

Em dezembro, o Staff do ACE, com o apoio do Agrupamento 82 do CNE de S. Bartolomeu do Mar -

Esposende, levou e partilhou a “Luz Paz de Belém” na paróquia de Apúlia e Rio Tinto, numa ação

que continua a ser muito do agrado dos paroquianos presentes.

Queremos ainda assinalar o falecimento do Exmo. Reverendíssimo Padre José Miguel Torres Pereira,

pároco de Apúlia e Rio Tinto, a quem também deixamos expressa a nossa homenagem, tendo sido

um grande amigo e colaborador do ACE, disponibilizando-se para ajudar e elogiando

publicamente a acção do ACE.

A empresa “Dunar” manteve-se como parceira do ACE, para apoios aos grupos nacionais e

estrangeiros que pretendem utilizar os seus serviços para a organização de atividades radicais,

sendo cada vez mais importante esta parceria para o enriquecimento da oferta do ACE.

Obras diversas

Ainda não foi possível proceder à construção da capela de campo, e espaço de fogo de conselho,

por falta de disponibilidade/oportunidade das pessoas que iriam coordenar estes projectos,

adiando-se esta acção para 2015.

Durante todo o ano, realizámos diversas ações de manutenção e conservação dos equipamentos e

do edificado do ACE, que está permanentemente a necessitar de cuidados, dada a proximidade

do mar, que corrói praticamente tudo, tendo sido possível manter tudo em bom estado de

utilização.

Todas as intervenções realizadas estão totalmente pagas aos fornecedores.

102

9. Património

Apúlia Centro Escutista (“ACE”) (cont.)

Divulgação/Promoção

Durante todo o ano, divulgámos o ACE nas redes sociais Facebook e Scoutface, site do ACE, site da

WOSM, Flor de Lis e publicações do CNE, publicámos um panfleto promocional do ACE, em várias

línguas, tornando assim o ACE uma presença e opção natural na vida dos Agrupamentos do CNE,

Grupos AEP, Companhias AGP e Grupos Estrangeiros.

Nota final

Em forma de remate, o ACE mostra-se, e sem qualquer margem de dúvida, uma mais valia para

actividades ao ar livre, é um equipamento que precisa de estar sempre apto a ser utilizado, precisa

de manter um investimento regular, por forma a melhor a sua oferta, ajudando dessa forma à sua

autonomia financeira.

Não havendo uma atenção regular sobre o equipamento, todo o investimento realizado será

perdido em muito pouco tempo (meses), atento o seu isolamento geográfico, o que esperamos que

isso não venha a acontecer nunca mais.

No presente, é-nos gratificante ouvir os utilizadores do ACE, dizer que foram muito bem recebidos,

que as instalações são óptimas, que o ACE é um espaço bonito, etc…etc… (apesar de, e na nossa

opinião, ainda haver algumas necessidades com por exemplo a execução de uns balneários novos

e outros melhoramentos).

103

9. Património

Sede Regional

Durante o ano, foram realizadas diversas intervenções no edifício, nomeadamente na cozinha da

casa, utilizada pelo Clã 1 do Agrupamento 1, tendo sido mudado todo o telhado existente,

reforçado as vigas que o sustenta, e aumentamos a placa. Foi demolida a chaminé da casa, por se

apresentar em risco de ruir a qualquer momento, facto que constatamos no decurso da obra.

As salas ocupadas pela Junta Regional, foram todas intervencionadas, tendo sido reparadas as

paredes, janelas e portas, numa intervenção necessária para dar dignidade aos espaços em causa

que se encontravam bastante desgastados.

Substituímos também a totalidade da caleira do telhado da fachada da rua da casa, por se

encontrar danificada.

A intervenção do ano, poderá dizer-se assim, foi a remodelação do salão Monsenhor Américo, onde

finalmente foi possível substituir o tecto do mesmo, substituição de toda a instalação eléctrica,

colocação de novo esquema de iluminação, reparação de janelas e portas, terminando com uma

pintura geral.

A obra do salão foi de facto de uma enorme importância para a boa apresentação da casa e

rentabilização do salão, obra esta que deixa orgulhosos (sem modéstia) todos aqueles que nela

tiveram intervenção e a quem agradecemos o empenho e dedicação e bom gosto (da escuteira e

arquitecta Cristina Pinheiro ao próprio empreiteiro) !

No entanto, e inesperadamente, foi necessário fazer um reforço do piso superior, que se

apresentava em risco de desmoronamento, uma vez que havia vigas de suporte em madeira

partidas, que só foi possível visualizar com a remoção do tecto velho. Assim, foi necessário reforçar as

mesmas com aplicação de grandes vigas de aço.

Para finalizar a obra, foi ainda realizada uma reparação de fissuras e pintura de toda a caixa de

escadas, desde o rés-do-chão ao 2º andar.

104

9. Património

Sede Regional (cont.)

Pensamos que com esta intervenção, para além de darmos maior dignidade ao edifício que foi a

1º sede nacional do CNE, homenageamos o Reverendíssimo Monsenhor Américo, Assistente

honorário da Região de Braga.

Centro Escutista de Montanha (“CEM”)

O CEM, a instalar na casa florestal da freguesia de Campos – Vieira do Minho, mantém-se refém

do processos burocráticos típicos e habituais do país em que vivemos, sendo que a Câmara

Municipal de Vieira do Minho, também não tem verbas disponíveis para apoiar de forma decisiva, a

concretização deste projecto, pelo que em nada se avançou em 2014, mantendo-se conversas e

trocas de emails entre a autarquia e a JRB, não se traduzindo em progresso visível.

Para finalizar gostaria, enquanto secretário regional para o património 2011/2014, dizer que foi um

orgulho e uma satisfação servir a Região de Braga, nestas funções, foi desgastante (sem dúvida),

nem sempre foi fácil gerir determinadas situações, mas congratulo-me com a colaboração e apoio

de todas as equipas ( CEF, ACE e Património) que comigo trabalharam, dia a dia, durante estes 3

anos !

Todos foram determinantes para que a missão fosse cumprida !!! A todos, sem excepção o meu

muito e muito obrigado, Amigos !!

105

9. Património

9. Património

106

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

9.1. Rentabilizar os espaços geridos pela Junta Regional e promover as suas

boas condições de utilização

Anual

9.1.1. • Avaliar o estado de conservação dos 4 espaços geridos pela Junta

Regional e preparar um caderno de encargos relacionado com a sua

conservação regular e eventuais obras específicas;

Efetuado em 2012

9.1.2. • Coordenar a realização destas obras regulares e específicas; Anual Em curso

9.1.3. • Coordenar, com os diretores dos centros escutistas da Região e com as

respetivas secretarias, uma estratégia de utilização desses espaços e da

sua melhoria;

Anual Em curso

9.1.4. • Rentabilizar a imagem dos centros escutistas e atividades, de forma a

promover a imagem da Região e a sua sustentação financeira, em

coordenação com a Secretaria para a Gestão;

Anual Em curso

9.1.5. • Definição de uma estratégia de rentabilização do espaço da Avenida da

Liberdade;

Efetuado em 2012

9.1.6. • Desenvolver o projeto de instalação do novo Centro Escutista de Montanha

(CEM), na freguesia de Campos, no concelho e Núcleo de Vieira do Minho;

Em curso Em curso

9. Património

107

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

9.1.7. • Rever a política de cedência de espaço aos diversos utilizadores das

instalações geridas pela Junta Regional;

Efetuado em 2012

9.1.8. • Promover a constituição de um arquivo regional de fotos, artigos, relatórios

e outros meios que documentem a história da Região de Braga, utilizando

para o efeito a antiga “sala do ferreiro” na Sede Regional.

Anual Em curso

9.2. • Celebrar as bodas de Ouro do Campo-Escola de Fraião

9.2.1. • Receber o Tronquinhos; Anual Realizado

9.2.2. • Apresentação do Programa Pedagógico do Campo – Árvores (Saber, Vida,

Sonho, Amor);

janeiro de 2014 Realizado

9.2.3. • Lançamento da iniciativa “Mensagens de parabéns mais original ao

Campo-escola”;

Efetuado em 2013

9.2.4. • Visita de alguém de Gilwell Park a definir (reunião com insígnias de

madeira – Patrulha de Gilwell);

Não realizado

9.2.5. • Chá de Fraião - Formação para Formadores; Anual Não realizado

9.2.6. • Fraião Verde – Plantar 50 árvores; Anual Realizado (ao longo do

ano)

9.2.7. • Roteiro verde – catalogação das espécies vegetais; abril de 2014 Realizado

9. Património

108

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

9.2.8. • Construção do pórtico da área de acampamento; 2014 Em curso

9.2.9. • Lançamento do concurso Literário/Fotográfico prémio Dr. Francisco Pereira

dos Santos;

Não realizado

9.2.10. • Inauguração do BAD Virtual (Biblioteca, Arquivo e Documentação); 2014 Realizado

9.2.11. • Exposição fotográfica do concurso “Eu sou Fraião”; Realizado em 2013

9.2.12. • Encntro Regional de Centros Escutistas e acolher encontro nacional de

centros escutistas (a negociar com a Junta Central);

junho de 2014 Não realizado

9.2.13. • Acolher Enforma Nacional; Era 2013 Não realizado

9.2.14. • Festa de aniversário - Sessão solene; dia dos fundadores; Agraciar

instituições e pessoas;

Realizado em 2013

9.2.15. • Convidar a Dª Matilde para falar sobre o Dr. Faria e o Sr. D. Jorge Ortiga

para falar sobre o Mons. Américo;

Realizado em 2013

9.2.16. • Inauguração do Pátio dos Fundadores e do Museu/Biblioteca. Realizado em 2013

9.2.17. • Realizar o Bolota’s (Semana de trabalho de Serviço ao Campo) 2014 Não realizado

9.2.18. • Realizar Fraião solidário (recolha de bens para entregar a uma insctituição) 2014 Não realizado

9. Património

109

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

9.2.19. • Criação da “Patrulha Melro” (Equipa de voluntários do CEF) 2014 Em curso

Geração Sem Medo

A Secretaria Regional para o Ambiente, no primeiro trimestre do mandato e último do ano, focalizou

as suas energias nas seguintes ações:

• Visto ser uma secretaria a qual não tinha correspondência no mandato anterior foi necessário

fazer um levantamento de necessidades e oportunidades;

• Identificação e constituição da equipa que constitui a secretaria.

• Identificação de 5 áreas de intervenção (Projetos ambientais, CEM, Proteção Civil, Projetos

Agrs./Núcleos/Regionais e Projeto de sustentabilidade do ACAREG) e alocação dos vários

elementos que compõe a secretaria nas respetivas áreas.

• Idealização e construção do plano anual e trienal.

110

10. Ambiente

Contas

111

As notas do anexo às Demonstrações Financeiras constituem parte

integrante das demonstrações financeiras existentes supra.

112

1. Balanço

(valores em Euros) Nota 31.dez.14 31.dez.13

Activo

Não corrente

Activos fixos tangíveis 5 217.743 209.504

217.743 209.504

Corrente

Inventários 6 13.869 12.676

Outras contas a receber cp 7 60.974 35.368

Caixa e depósitos bancários 4 162.867 187.085

237.710 235.129

Total do Activo 455.453 444.634

Fundos patrimoniais

Fundos 135.913 135.913

Resultados Transitados 206.960 175.907

Resultado Líquido do Exercício 15.406 31.053

Total do fundo de capital 358.279 342.874

Passivo

Não corrente

Provisões 8 10.000 20.000

10.000 20.000

Corrente

Estado e outros entes públicos pass 370 387

Outras contas a pagar cp 9 58.271 70.208

Diferimentos passivo 10 28.532 11.165

87.173 81.760

Total do Passivo 97.173 101.760

Total dos Fundos patrimoniais e do Passivo 455.453 444.634

As notas do anexo às DemonstraçõesFinanceiras constituem parte integrante das demonstrações financeiras

existentes supra.

113

2. Demonstração dos resultados

(valores em Euros) Nota 31.dez.14 31.dez.13

Vendas e serviços prestados 11 175.584 136.625

Subsídios, doações e legados à exploração 12 9.258 20.741

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas -28.557 -27.497

Fornecimentos e serviços externos 13 -127.728 -79.809

Gastos com o pessoal 14 -14.310 -14.338

Provisões (aumentos / reduções) 10.000 0

Outros rendimentos e ganhos 15 8.976 19.501

Outros gastos e perdas 15 -13.647 -19.661

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 19.576 35.560

Gastos / reversões de depreciação e de amortização -7.457 -7.015

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 12.119 28.546

Juros e rendimentos similares obtidos 3.287 2.507

Resultado líquido do período 15.406 31.053

114

3. Demonstração das alterações nos fundos patrimoniais

(valores em Euros) FundosResultados

transitados

Resultado

líquido do

exercício

Total dos

Fundos

Patrimoniais

Posição no Início do Período 2013 135.913 172.403 3.505 311.821

Alterações no período

Aplicação do resultado líquido anterior 0 3.505 -3.505 0

0 3.505 -3.505 0

Resultado Líquido do Período 31.053 31.053

Resultado Extensivo 31.053 31.053

Posição no Fim do Período 2013 135.913 175.907 31.053 342.874

Posição no Início do Período 2014 135.913 175.907 31.053 342.874

Alterações no período

Aplicação do resultado líquido anterior 0 31.053 -31.053 0

0 31.053 -31.053 0

Resultado Líquido do Período 15.406 15.406

Resultado Extensivo 15.406 15.406

Posição no Fim do Período 2014 135.913 206.960 15.406 358.279

31.Dez.13

31.Dez.14

115

4. Fluxos de caixa

(valores em Euros) 31.dez.14 31.dez.13

Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais

Recebimentos de clientes e utentes 368.606 372.936

Pagamentos a fornecedores -401.064 -340.821

Pagamentos ao pessoal -13.454 -13.355

Caixa gerada pelas operações -45.912 18.760

Outros recebimentos/pagamentos 46.283 54.429

Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais (1) 370 73.189

Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento

Pagamentos respeitantes a:

Activos fixos tangíveis -27.876 -54.917

-27.876 -54.917

Recebimentos provenientes de:

Juros e rendimentos similares 3.287 2.598

3.287 2.598

Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento (2) -24.589 -52.319

Fluxos de Caixa das Actividades de Financiamento

Fluxos de Caixa das Actividades de Financiamento (3) 0 0

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) -24.219 20.870

Caixa e seus equivalentes no início do período 187.085 166.216

Caixa e seus equivalentes no fim do período 162.867 187.085

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NOTA 1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE

O Corpo Nacional de Escutas (referido neste documento como “CNE”), número de identificação fiscal

de pessoa coletiva 500 972 052, com sede na Rua D. Luís, nº 34, 1200 – 152 Lisboa, é uma

associação de direito privado sem fins lucrativos, dotada de Utilidade Pública, cuja finalidade é

promover o escutismo na arquidiocese de Braga.

O Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português - nasceu em Braga a 27 de maio de

1923. Foram seus fundadores o Arcebispo D. Manuel Vieira de Matos e Dr. Avelino Gonçalves.

O CNE está organizado em 20 Regiões, coincidentes com as Dioceses existentes em Portugal.

A Junta Regional de Braga (referida neste documento como “Junta Regional”) é uma das estruturas

regionais do CNE.

NOTA 2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2.1.BASE DE PREPARAÇÃO

As demonstrações financeiras da Junta Regional foram elaboradas a partir dos livros e registos

contabilísticos da Entidade e de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro

(NCRF-ESNL) previstas pelo Regime de Normalização Contabilística para as Entidades do Setor Não

Lucrativo, aprovado pelo Decreto-Lei nº 36-A/2011 e pelo Sistema de Normalização Contabilística

(SNC) aprovado pelo Decreto-lei n.º 158/2009 de 13 de julho com as retificações da Declaração de

Retificação n.º 67-B/2009 de 11 de setembro e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010

de 23 de agosto.

116

5. Notas às contas

As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Junta Regional de Braga, no dia 31 de março

de 2015, são expressas em Euros e foram preparadas de acordo com os pressupostos da

continuidade e do regime do acréscimo, no qual os itens são reconhecidos como ativos, passivos,

fundos patrimoniais, rendimentos e gastos, quando satisfaçam as definições e os critérios de

reconhecimento para esses elementos contidos na estrutura concetual, em conformidade com as

caraterísticas qualitativas da compreensibilidade, relevância, materialidade, fiabilidade,

representação fidedigna, substância sobre a forma, neutralidade, prudência, plenitude e

comparabilidade.

2.2.DERROGAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES DAS NCRF-ESNL

Não existiram, no decorrer do exercício a que respeitam estas Demonstrações Financeiras, quaisquer

casos excecionais que implicassem, diretamente, a derrogação de qualquer disposição prevista no

Regime de Normalização Contabilística para as Entidades do Setor Não Lucrativo.

2.3. COMPARABILIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Os elementos constantes nas presentes Demonstrações Financeiras são comparáveis com os do

exercício anterior.

2.4. ADOÇÃO PELA PRIMEIRA VEZ DAS NCRF-ESNL

A Junta Regional adotou as NCRF - ESNL pela primeira vez em 2011, tendo aplicado estas normas

retrospetivamente para todos os períodos apresentados. Desta forma, a entidade preparou o

balanço de abertura a 1 de janeiro de 2011, considerando as isenções e/ou proibições de

aplicação retrospetiva previstas na NCRF 3.

As demonstrações financeiras de 2010, preparadas e aprovadas de acordo com o anterior

referencial contabilístico, foram alteradas de modo a que sejam comparáveis com as demonstrações

financeiras de 2011.

117

5. Notas às contas

A adoção de princípios e políticas contabilísticas, de acordo com as NCRF – ESNL, não teve efeito

nos fundos patrimoniais e nos resultados de 2010.

NOTA 3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As presentes demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio do custo

histórico e de acordo com o princípio da continuidade das operações, segundo o qual os ativos

serão realizados e os passivos liquidados no normal decurso das operações. Estas Demonstrações

Financeiras individuais refletem os resultados das operações financeiras da Junta Regional para os

exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2014.

A preparação das demonstrações financeiras, de acordo com as NCRF, requer a formulação de

julgamentos, estimativas e pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e o

valor dos ativos, passivos, rendimentos e gastos. As estimativas e pressupostos associados são

baseados na experiência histórica e noutros fatores considerados razoáveis, de acordo com as

circunstâncias, e formam a base para os julgamentos sobre os valores dos ativos e passivos cuja

valorização não é evidente através de outras fontes. Os resultados reais podem diferir das

estimativas. As questões que requerem um maior índice de julgamento ou complexidade, ou para

as quais os pressupostos e estimativas são considerados significativos, são apresentados na Nota

3.11. Principais estimativas e julgamentos utilizados.

As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as

que abaixo se descrevem. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os exercícios

apresentados, salvo indicação contrária.

3.1. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Os ativos tangíveis encontram-se valorizados ao custo deduzido das depreciações acumuladas e

eventuais perdas por imparidade. Este custo inclui o custo estimado à data de transição para NCRF,

e os custos de aquisição para ativos obtidos após essa data.

118

5. Notas às contas

O custo de aquisição inclui o preço de compra do ativo, as despesas diretamente imputáveis à sua

aquisição e os encargos suportados com a preparação do ativo para que se encontre na sua

condição de utilização. Os custos com empréstimos incorridos com empréstimos obtidos para a

construção de ativos tangíveis são reconhecidos como parte do custo de construção do ativo.

Os custos subsequentes, incorridos com renovações e grandes reparações, que façam aumentar a

vida útil ou a capacidade produtiva dos ativos, são reconhecidos no custo do ativo.

Os encargos com reparações e manutenção de natureza corrente são reconhecidos como um gasto

do período em que são incorridos.

Os custos a suportar com o desmantelamento ou remoção de ativos instalados em propriedade de

terceiros serão considerados como parte do custo inicial dos respetivos ativos quando se traduzam

em montantes significativos.

As taxas de depreciação utilizadas correspondem a períodos de vida útil estimada (número de

anos) que variam entre:

Anos de vida útil

Edifícios e outras construções 05-20

Equipamento básico 04-08

Equipamento de transporte 03-07

Ferramentas e utensílios 03-07

Equipamento administrativo 02-10

Outros ativos fixos tangíveis 01-04

119

5. Notas às contas

As vidas úteis dos ativos são revistas em cada período de relato financeiro, para que as

depreciações praticadas estejam em conformidade com os padrões de consumo dos ativos.

Alterações às vidas úteis são tratadas como uma alteração de estimativa contabilística e são

aplicadas prospetivamente.

Sempre que existam indícios de perda de valor dos ativos fixos tangíveis, são efetuados testes de

imparidade, de forma a estimar o valor recuperável do ativo e, quando necessário, registar uma

perda por imparidade. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o preço de

venda líquido e o valor de uso do ativo, sendo este último calculado com base no valor atual dos

fluxos de caixa futuros estimados, decorrentes do uso continuado e da alienação do ativo no fim da

sua vida útil.

Os ganhos ou perdas na alienação dos ativos são determinados pela diferença entre o valor de

realização e o valor contabilístico do ativo, sendo reconhecidos na demonstração dos resultados.

3.2. IMPARIDADE DE ATIVOS

A Junta Regional realiza teste de imparidade sempre que eventos ou alterações nas condições

envolventes indiquem que o valor pelo qual se encontram registados nas demonstrações financeiras

não seja recuperável.

Sempre que o valor recuperável determinado é inferior ao valor contabilístico dos ativos, a Junta

Regional avalia se a situação de perda assume um caráter permanente e definitivo, e se sim regista

a respetiva perda por imparidade. Nos casos em que a perda não é considerada permanente e

definitiva, é feita a divulgação das razões que fundamentam essa conclusão.

O valor recuperável é o maior entre o justo valor do ativo deduzido dos custos de venda e o seu

valor de uso. Para a determinação da existência de imparidade, os ativos são alocados ao nível

mais baixo para o qual existem fluxos de caixa separados identificáveis (unidades geradoras de

caixa).

120

5. Notas às contas

Os Ativos não financeiros, para os quais tenham sido reconhecidas perdas por imparidade, são

avaliados, a cada data de relato, sobre a possível reversão das perdas por imparidade.

Quando há lugar ao registo ou reversão de imparidade, a amortização e depreciação dos ativos

são recalculadas prospetivamente de acordo com o valor recuperável.

3.3.INVENTÁRIOS

Os inventários são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o valor líquido de realização.

Os inventários referem-se a materiais utilizados para produção e venda. As matérias-primas são

reconhecidas inicialmente ao custo de aquisição, o qual inclui todas as despesas suportadas com a

compra. Na valorimetria de Produtos Acabados e Intermédios e de Produtos e Trabalhos em Curso

foi utilizado o método do custo direto.

3.4. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER

As rubricas de Clientes e Outras Contas a receber são reconhecidas inicialmente ao justo valor,

sendo subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, deduzido de ajustamentos por

imparidade (se aplicável). As perdas por imparidade dos clientes e contas a receber são

registadas, sempre que exista evidência objetiva de que os mesmos não são recuperáveis,

conforme os termos iniciais da transação. As perdas por imparidade identificadas são registadas na

demonstração dos resultados, em “Imparidade de dívidas a receber”, sendo subsequentemente

revertidas por resultados, caso os indicadores de imparidade diminuam ou desapareçam.

3.5.CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

O caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto

prazo, de liquidez elevada e com maturidades iniciais até 3 meses e descobertos bancários. Os

descobertos bancários são apresentados no Balanço, no passivo corrente, na rubrica

“Financiamentos obtidos”, e são considerados na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa,

como caixa e equivalentes de caixa.

121

5. Notas às contas

3.6.PROVISÕES

As provisões são reconhecidas quando a Junta Regional tem: i) uma obrigação presente legal ou

construtiva resultante de eventos passados; ii) para a qual é mais provável de que não seja

necessário um dispêndio de recursos internos no pagamento dessa obrigação; e iii) o montante

possa ser estimado com razoabilidade. Sempre que um dos critérios não seja cumprido ou a

existência da obrigação esteja condicionada à ocorrência (ou não ocorrência) de determinado

evento futuro, a Junta Regional divulga tal facto como um passivo contingente, salvo se a avaliação

da exigibilidade da saída de recursos para pagamento do mesmo seja considerada remota.

As provisões são mensuradas ao valor presente dos dispêndios estimados para liquidar a

obrigação utilizando uma taxa antes de impostos, que reflete a avaliação de mercado para o

período do desconto e para o risco da provisão em causa.

3.7. SUBSÍDIOS E APOIOS DO GOVERNO

A Junta Regional reconhece os subsídios do Estado Português, da União Europeia ou organismos

semelhantes pelo seu justo valor quando existe uma certeza razoável de que o subsídio será

recebido, e não na base do seu recebimento.

Os subsídios ao investimento não reembolsáveis são reconhecidos inicialmente na rubrica de fundos

patrimoniais “Outras variações nos fundos patrimoniais”, sendo subsequentemente creditados na

demonstração dos resultados numa base pro-rata da depreciação dos ativos a que estão

associados.

Os subsídios à exploração são reconhecidos como rendimentos na demonstração dos resultados,

no mesmo período em que os gastos associados são incorridos e registados.

122

5. Notas às contas

3.8.RECONHECIMENTO DO RÉDITO

O rédito corresponde ao justo valor do montante recebido ou a receber, relativo à venda de

produtos e/ou serviços no decurso normal da atividade da Junta Regional. O rédito é registado

líquido de quaisquer impostos e descontos comerciais.

O rédito da venda de produtos é reconhecido quando: i) o valor do rédito pode ser estimado com

fiabilidade; ii) é provável que benefícios económicos fluam para a Junta Regional; e iii) parte

significativa dos riscos e benefícios tenham sido transferidos para o comprador.

O rédito da prestação de serviços é reconhecido de acordo com a percentagem de acabamento

ou com base no período do contrato, quando a prestação de serviços não esteja associada à

execução de atividades específicas, mas à prestação contínua do serviço.

3.9.GASTOS E RENDIMENTOS

Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem, independentemente do seu

pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos

exercícios. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes réditos e

gastos são reconhecidas como ativos ou passivos, se qualificados como tal.

3.10.ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS, ESTIMATIVAS E ERROS

Alterações resultantes da aplicação inicial de uma Norma ou Interpretação são efetuadas de

acordo com as disposições transitórias específicas.

Alterações de políticas contabilísticas na aplicação inicial de uma Norma ou Interpretação que não

contenha disposições transitórias específicas, são aplicadas retrospetivamente.

As estimativas são revistas em consequência de nova informação ou maior experiência. O efeito de

uma alteração de estimativa contabilística é reconhecido prospetivamente, incluindo-o (a) no

Resultado do período da alteração, se a alteração apenas afeta esse período; ou (b) no período

da alteração e períodos futuros, se for o caso.

123

5. Notas às contas

Os erros materiais descobertos em períodos subsequentes são corrigidos, retrospetivamente, nas

primeiras Demonstrações Financeiras após a sua descoberta através de:

(a) reexpressão dos valores comparativos do período anterior apresentado onde ocorreu o erro; ou

(b) reexpressão do saldo de abertura dos ativos, passivos e capitais próprios do período mais

antigo apresentado, se o erro ocorreu antes do período mais antigo apresentado.

3.11.PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS APRESENTADOS

As estimativas e julgamentos com impacto nas demonstrações financeiras da Junta Regional são

continuamente avaliados, representando à data de cada relato a melhor estimativa do orgão de

Gestão, tendo em conta o desempenho histórico, a experiência acumulada e as expectativas sobre

eventos futuros que, nas circunstâncias em causa, se acreditam serem razoáveis.

A natureza intrínseca das estimativas pode levar a que o reflexo real das situações que haviam sido

alvo de estimativa possam, para efeitos de relato financeiro, vir a diferir dos montantes estimados.

As estimativas e os julgamentos que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento

material no valor contabilístico de ativos e passivos no decurso do exercício seguinte são as que

seguem:

ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS RELEVANTES

3.11.1.PROVISÕES

A Junta Regional analisa, de forma periódica, eventuais obrigações que resultem de eventos

passados e que devam ser objeto de reconhecimento ou divulgação.

A subjetividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos internos

necessários para o pagamento das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos, quer

por variação dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões

anteriormente divulgadas como passivos contingentes.

124

5. Notas às contas

3.11.2. ATIVOS TANGÍVEIS

A determinação das vidas úteis dos ativos, bem como o método de depreciação a aplicar, é

essencial para determinar o montante das depreciações a reconhecer na demonstração dos

resultados de cada exercício.

Estes dois parâmetros são definidos de acordo com o melhor julgamento do órgão de gestão para

os ativos e negócios em questão, considerando, também, as práticas adotadas por outras

entidades/associações.

3.11.3.IMPARIDADE

A determinação de uma eventual perda por imparidade pode ser despoletada pela ocorrência de

diversos eventos, muitos dos quais fora da esfera de influência da Junta Regional, tais como: a

disponibilidade futura de financiamento, o custo de capital, bem como por quaisquer outras

alterações, quer internas quer externas, à Junta Regional.

A identificação dos indicadores de imparidade, a estimativa de fluxos de caixa futuros e a

determinação do justo valor de ativos implicam um elevado grau de julgamento no que respeita à

identificação e avaliação dos diferentes indicadores de imparidade, fluxos de caixa esperados,

taxas de desconto aplicáveis, vidas úteis e valores residuais.

NOTA 4. CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS

A 31 de dezembro de 2014, todos os saldos de caixa e seus equivalentes encontram-se disponíveis.

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica caixa e seus equivalentes inclui

numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses)

e aplicações de tesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros

financiamentos de curto prazo equivalentes. A caixa e seus equivalentes em 31/12/2014 detalha-se

conforme se segue:

125

5. Notas às contas

NOTA 5.ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2013, os movimentos registados em rubricas do

ativo fixo tangível foram como segue:

126

5. Notas às contas

Caixa

Depósitos

à ordem

Depósito

prazo Total

Saldo inicial 2.341 33.744 151.000 187.085

Saldo final 672 161.195 1.000 162.867

31.dez.2014

Caixa

Depósitos

à ordem

Depósito

prazo Total

Saldo inicial 963 38.308 126.945 166.216

Saldo final 2.341 33.744 151.000 187.085

31.dez.2013

Edifícios e

outras

construções

Equipamento

básico

Equipamento

administrativo

Outros ativos

fixos

tangíveis

Adiantamentos

por conta de

investimentos

Total

Valor Bruto

Saldo Inicial 185.423 11.764 13.334 1.537 19.037 231.096

Aquisições/ Dotações 15.597 15.597

Saldo Final 201.021 11.764 13.334 1.537 19.037 246.693

Depreciações Acumuladas

Saldo Inicial -12.611 -8.140 -8.548 -875 0 -30.174

Aquisições/ Dotações -4.018 -1.176 -1.667 -154 -7.015

Saldo Final -16.629 -9.316 -10.215 -1.029 -37.189

Valor Líquido 184.391 2.448 3.119 509 19.037 209.504

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, os movimentos registados em rubricas do

ativo fixo tangível foram como segue:

Não existem indícios de perdas por imparidade, pelo que não foram efetuados testes de

imparidade conforme previsto na NCRF 12.

NOTA 6.INVENTÁRIOS

O detalhe de inventários em 31 de dezembro de 2014 é como segue:

As mercadorias estão disponíveis para venda nos

Centros escutistas da Região e respeitam

essencialmente a livros, artigos escutistas e

merchandising.

127

5. Notas às contas

Edifícios e

outras

construções

Equipamento

básico

Equipamento

administrativo

Outros

activos fixos

tangíveis

Adiantamentos

por conta de

investimentos

Total

Valor Bruto

Saldo Inicial 201.021 11.764 13.334 1.537 19.037 246.693

Aquisições/ Dotações 22.248 -6.552 15.696

Saldo Final 223.268 11.764 13.334 1.537 12.485 262.389

Depreciações Acumuladas

4382 4383 4385 4387

Saldo Inicial -16.629 -9.316 -10.215 -1.029 0 -37.189

Aquisições/ Dotações -4.465 -1.176 -1.662 -154 -7.457

Saldo Final -21.094 -10.493 -11.876 -1.183 -44.646

Valor Líquido 202.174 1.272 1.457 355 12.485 217.743

31.dez.2014

Mercadorias Mercadorias

Valor Bruto

Saldo inicial 12.676 9.556

Saldo final 13.869 12.676

31.dez.14 31.dez,13

NOTA 7.OUTRAS CONTAS A RECEBER

No exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a decomposição da rubrica de Outras contas a

receber é como segue:

O saldo de outros devedores diversos CNE incluía o montante de 9 mil Euros a receber da Junta

Central que se refere, essencialmente, ao PAJ (23.6 mil Euros em 2013). Inclui ainda 28 mil Euros a

receber de inscrições em formação organizada pela Região.

O saldo de devedores por acréscimos de rendimentos refere-se ao bónus da campanha do

calendário a creditar pela Junta Central no ano seguinte.

NOTA 8.PROVISÕES

Em 31 de dezembro de 2014, o saldo da rubrica de Provisões reduziu-se em 10 mil Euros.

128

5. Notas às contas

Devedores por

acréscimos de

rendimentos

Outros devedores

diversos CNE

Outros devedores

diversosTotal

Corrente

Saldo inicial 4.000 31.368 0 35.368

Saldo final 3.250 52.467 5.257 60.974

31.dez.2014

Devedores por

acréscimos de

rendimentos

Outros devedores

diversos CNE

Outros devedores

diversosTotal

Corrente

Saldo inicial 8.479 1.536 3.265 13.280

Saldo final 4.000 31.368 0 35.368

31.dez.2013

A provisão foi constituída para fazer face a diferenças desfavoráveis na conferência de contas com

terceiros e realização de inventários físicos de existências e ativos fixos tangíveis. A redução está

relacionada com a conclusão parcial do trabalho (saldos).

NOTA 9. OUTRAS CONTAS A PAGAR

O detalhe da rubrica de Outras contas a pagar é como segue:

Em 2014, concluíram-se vários CIPs e iniciaram vários CAP, tendo a Junta Regional procedido ao

reforço da provisão de 2011-2014 para os cheques-formação e devoluções pela qualificação em

cursos de segundo nível, no valor líquido de 7.4 mil Euros (credores por acréscimos de gastos).

Por outro lado, outros credores diversos CNE inclui o processamento do PAJ a entregar aos Núcleos

e Agrupamentos, creditados pela Junta Central na nossa conta corrente no final de 2014.

129

5. Notas às contas

Remunerações a

pagar

Forn.

investimentos

Credores por

acréscimos de

gastos

Outros credores

diversos CNE

Outros credores

diversosTotal

Corrente

Saldo inicial 634 13.959 27.405 28.211 0 70.208

Saldo final 708 7.998 34.849 14.717 0 58.271

31.dez.2014

Remunerações a

pagar

Forn.

investimentos

Credores por

acréscimos de

gastos

Outros credores

diversos CNE

Outros credores

diversosTotal

Corrente

Saldo inicial 0 16.268 21.790 9.420 1.798 49.276

Saldo final 634 13.959 27.405 28.211 0 70.208

31.dez2013

NOTA 10. DIFERIMENTOS

A Junta Regional tem registado na rubrica de diferimentos os seguintes saldos:

O saldo em 2013 e 2014 respeita aos recebimentos de associados por conta de inscrições em

cursos de formação de adultos a iniciar pela Região no ano seguinte ou em curso no final no ano

(diferimento proporcional de receitas).

NOTA 11. VENDAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

O montante de vendas e prestações de serviços, reconhecido na demonstração dos resultados, é

detalhado como segue:

130

5. Notas às contas

31.dez.2014 31.dez2013

Rendimentos a Reconhecer

Formação não iniciada 28.532 11.165

31.dez.2014 31.dez2013

Vendas de artigos 13.305 16.681

Campanha Calendário 30.285 31.773

Mercadorias 43.590 48.454

Quotização Regional 30.389 32.177

Formação Junta Regional 15.066 20.204

Formação CEF 19.320 20.804

Inscrições ACE 7.314 8.942

Actividades Regionais 59.905 6.045

Vendas e serviços prestados 175.584 136.625

A Junta Regional entrega aos Núcleos a derrama atribuída pela Junta Central. A Quotização

Regional inclui o valor da derrama. O donativo da derrama aos Núcleos está refletido na

Demonstração dos Resultados em “Outros gastos e perdas”.

O valor referido em Atividades regionais diz essencialmente respeito ao Rover b’14.

NOTA 12. SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO

Nos períodos de 2014 e de 2013, a Junta Regional reconheceu rendimentos decorrentes do PAJ.

NOTA 13.FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

O detalhe dos custos com fornecimentos e serviços externos é como segue:

Em Subcontratos estão registados os débitos que o Campo-Escola de Fraião emite à Junta Regional

de Braga por conta da formação de adultos.

131

5. Notas às contas

31.dez.2014 31.dez2013

Subsidios do estado e outros entes publicos

PAJ 9.258 20.741

31.dez.2014 31.dez2013

Subcontratos 18.898 20.982

Serviços Especializados 5.172 6.683

Materiais 17.677 9.600

Energia e fluidos 8.653 9.041

Deslocações, estadas e transportes 11.168 13.067

Serviços Diversos 66.159 20.436

Fornecimentos e serviços externos 127.728 79.809

A linha de gastos com Materiais inclui encargos com material de escitório, artigos para oferta e

diversos materiais para consumos nas atividades regionais e formação de adultos.

Em Serviços Diversos estão incluídos os gastos operacionais do Campo-Escola de Fraião e, em 2014,

a despesas do Rover b’14 (cerca de 48 mil Euros).

NOTA 14. GASTOS COM PESSOAL

Os gastos com pessoal decompõem-se como segue:

A Junta Regional de Braga emprega 1 trabalhador (2013: 1).

NOTA 15. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

O detalhe da rubrica de Outros rendimentos e ganhos é apresentado no quadro seguinte:

Os Outros rendimentos suplementares

respeitam o aluguer do CEF a outros eventos

extra-formação.

132

5. Notas às contas

31.dez.2014 31.dez2013

Remunerações do pessoal 11.342 11.337

Encargos sobre remunerações 2.840 2.873

Seguros de acidentes no trabalho e doenças prof. 128 128

Gastos com o pessoal 14.310 14.338

31.dez.2014 31.dez2013

Outros rendimentos suplementares 4.201 4.625

Sinistros 0 1.885

Outros não especificados 4.775 12.991

Outros rendimentos e ganhos 8.976 19.501

NOTA 16. OUTROS GASTOS E PERDAS

Os outros gastos e perdas decompõem-se como segue:

Os gastos com donativos referem-se à derrama

atribuída à Junta Regional, concedida por esta às

Juntas de Núcleo, pela operacionalização da

Operação Censos 2013, bem como o donativo ao

Campo-Escola de Fraião de 5 mil Euros pela

passagem dos seus 50 anos (em 2013).

NOTA 17. PARTES RELACIONADAS

No final do exercício de 2014, as transações efetuadas com partes relacionadas são como segue:

133

5. Notas às contas

31.dez.2014 31.dez2013

Impostos 317 40

Donativos 13.330 18.458

Outros 0 1.163

Outros gastos e perdas 13.647 19.661

Compras de

inventários

Vendas e serviços

prestados

Fornecimentos e

serviços externos

Outros gastos e

perdas

Junta do Núcleo de Barcelos 0 8.853 0 1.805

Junta do Núcleo de Braga 0 9.023 0 2.159

Junta do Núcleo de Cego do Maio 0 6.992 0 1.171

Junta do Núcleo de Fafe 0 4.074 0 823

Junta do Núcleo de Guimarães 0 13.722 0 3.208

Junta do Núcleo de Vieira do Minho 0 939 0 328

Junta do Núcleo de Famalicão 0 12.252 0 2.854

Junta do Núcleo de Vila Verde 0 1.256 0 482

Junta do Núcleo de Póvoa de Lanhoso 0 1.782 0 401

Junta Central 17.150 0 161 62

Transações com partes relacionadas 17.150 58.892 161 13.292

No final do exercício de 2014, os saldos com partes relacionadas são como segue:

134

5. Notas às contas

Outras contas a

pagar

Outras contas a

receberTotal

Junta do Núcleo de Barcelos -2.310 0 -2.310

Junta do Núcleo de Braga 0 4.261 4.261

Junta do Núcleo de Cego do Maio -564 0 -564

Junta do Núcleo de Fafe 0 267 267

Junta do Núcleo de Guimarães -3.820 0 -3.820

Junta do Núcleo de Vieira do Minho -727 0 -727

Junta do Núcleo de Famalicão 0 6.371 6.371

Junta do Núcleo de Vila Verde 0 250 250

Junta do Núcleo de Póvoa de Lanhoso 0 75 75

Agrupamento 200 Polvoreira -723 0 -723

Agrupamento 312 Louro 0 2.608 2.608

Agrupamento 810 Nogueiro -262 0 -262

Agrupamento 206 St Adrião -267 0 -267

Agrupamento 0366 0 315 315

Agrupamento 2 S. Lázaro -116 0 -116

Agup. 82 Mar -668 0 -668

Agrup. 144 Oliveira S. Mateus -610 0 -610

Agrupamento 439 Vila do Conde -567 0 -567

Agrup. 1004 Guilhofrei -262 0 -262

Agrup. 1252 Aguçadoura -121 0 -121

DMF Nacional -515 0 -515

Junta Central 0 9.052 9.052

Saldos com partes relacionadas -11.532 23.198 11.666

NOTA 17. EVENTOS SUBSEQUENTES

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Junta Regional de Braga em 31 de março

de 2015.

Não são conhecidos, a esta data, quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas

Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2014.

Após o encerramento do exercício, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram

outros factos suscetíveis de modificar a situação relevada nas contas.

135

5. Notas às contas

Apresentamos, de seguida, a execução orçamental por Secretaria. Globalmente, a Junta Regional

de Braga registou um saldo negativo de tesouraria de cerca de 22.500 Euros, 23,7 mil Euros abaixo

do orçamento.

Para este resultado, contribuíram importantes desvios negativos na Gestão e no Património, que

contrabalançaram com outros desvios positivos na Secretaria Pedagógica. As restantes Secretarias

observam desvios de menor significado.

Na Gestão, o desvio deveu-se à campanha calendário, dado que recebemos em 2015 valores que

estavam em dívida de alguns Núcleos (cerca de 10.7 mil Euros).

No Património, realizámos obras na sede regional, no Salão D. Manuel Vieira de Matos. Para além

deste, mostrou-se necessário intervir com caráter de urgência no soalho da Sala Nobre e no telhado

da cozinha, por motivo de riscos de deterioração; não estavam inicialmente orçadas. Não foi

possível obter subsídios para estas intervenções. Verificou-se, ainda, um desvio de cerca de 4 mil no

Campo-Escola de Fraião, relacionado com um nível de ocupação abaixo do orçamentado.

Não contando com estes eventos, o orçamento teria sido cumprido, em termos globais, confirmando

a sustentabilidade das contas regionais. 136

6. Execução orçamental

Despesa Receita Saldo

Orçamento Real Orçamento Real Orçamento Real Desvio

91.00.00 - Atividades 12.400,00 12.644,64 5.850,00 7.226,50 -6.550,00 -5.418,14 1.131,86

92.00.00 - Administração 233.190,87 223.115,49 232.900,00 223.233,73 -290,87 118,24 409,11

93.00.00 - Adultos 34.812,00 19.749,93 24.520,00 10.659,73 -10.292,00 -9.090,20 1.201,80

94.00.00 - Chefia regional 2.757,50 4.551,30 475,00 98,50 -2.282,50 -4.452,80 -2.170,30

95.00.00 - Gestão 31.319,50 66.043,18 57.000,00 80.012,33 25.680,50 13.969,15 -11.711,35

96.00.00 - Internacional 2.642,00 3.937,81 770,00 2.438,16 -1.872,00 -1.499,65 372,35

98.00.00 - Pedagógica 42.710,00 55.193,15 40.900,00 60.456,08 -1.810,00 5.262,93 7.072,93

97.00.00 - Património 60.800,00 55.416,60 59.463,42 34.050,34 -1.336,58 -21.366,26 -20.029,68

Total 420.631,87 440.652,10 421.878,42 418.175,37 1.246,55 -22.476,73 -23.723,28

A execução orçamental da Chefia Regional saldou-se por um desvio negativo de cerca de 2 mil

Euros. Para este desvio, contribuíram decisivamente as despesas de representação, nomeadamente

os Conselhos Nacionais, nos quais, de acordo com as decisões das reuniões plenárias, a Região

decidiu investir, para promover uma maior participação, principalmente no que toca aos Conselhos

Nacionais Plenários – subsidiámos refeições e estadias dos Conselheiros.

A outra fonte de desvio significativa está relacionada com a produção de casacos para uso das

diversas equipas regionais, procurando obter um nível de unidade entre todos e, por outro lado,

facilitar a identificação dos membros do staff das atividades regionais, equipas de acolhimento nos

centros escutistas, etc.

137

6. Execução orçamental

Despesa Receita

Orçamento Real Orçamento Real Desvio

91.03.00 - Actividade com os núcleos 855,00 657,90 325,00 0,00 -127,90

94.03.02 - Alimentação e outros 855,00 657,90 325,00 0,00 -127,90

91.04.00 - Fundo Sol & Dário 90,00 169,13 150,00 98,50 -130,63

94.04.02 - Insígnias 90,00 169,13 150,00 98,50 -130,63

94.01.00 - Despesas de representação 1.812,50 3.535,46 0,00 0,00 -1.722,96

94.01.01 - Conselho Nacional Plenário 617,00 2.129,95 0,00 0,00 -1.512,95

94.01.02 - Conselho Nacional de Representantes 347,00 220,18 0,00 0,00 126,82

94.01.03 - Visitas aos núcleos e agrupamentos 750,00 95,33 0,00 0,00 654,67

94.01.04 - Encontro com a Junta Central 98,50 100,00 0,00 0,00 -1,50

94.01.05 - Outras reuniões 0,00 190,50 0,00 0,00 -190,50

94.03.06 - Equipa Regional 0,00 799,50 0,00 0,00 -799,50

94.05.00 - Conselho Regional 0,00 188,81 0,00 0,00 -188,81

94.05.01 - Despesas diversas 0,00 188,81 0,00 0,00 -188,81

Total 2.757,50 4.551,30 475,00 98,50 -2.170,30

A Secretaria Regional do Programa Educativo regista uma execução positiva em cerca de 7.100

Euros, destacando-se os desvios no Rover Braga’14; a atividade observou bastante mais

participantes do que o esperado inicialmente, o que motivou um nível de despesas e de receitas

mais elevado, a par de um esforço significativo de contenção.

A atividade mais dispendiosa do Rover foi a Canonização, preparada em conjunto com a Pastoral

Juvenil Arquidiocesana, com quem partilhámos despesas (e receitas). A divisão das despesas foi

feita numa lógica associada aos montantes angariados de inscrições e, também, ao nível de

execução do PAJ de cada organismo. A folga orçamental da Pastoral Juvenil permitiu ao CNE reduzir

algumas das despesas, o que explica parte do desvio positivo observado. Por outro lado, foi

possível realizar poupanças importantes, como foi o caso da estadia e alimentação em Roma.

138

6. Execução orçamental

Despesa Receita

Orçamento Real Orçamento Real Desvio

98.01.00 - Despesas de representação 710,00 50,00 0,00 0,00 660,00

98.01.01 - Comité Nacional do PE 170,00 0,00 0,00 0,00 170,00

98.01.02 - Encontro Nacional Resp. Reg. Sec 290,00 0,00 0,00 0,00 290,00

98.01.05 - CREPE e outras reuniões 250,00 50,00 0,00 0,00 200,00

98.03.00 - Rover 42.000,00 54.589,65 40.900,00 60.456,08 6.966,43

98.03.01 - Alojamento 2.800,00 5.775,80 0,00 0,00 -2.975,80

98.03.02 - Alimentação 10.350,00 9.761,88 0,00 0,00 588,12

98.03.03 - Deslocações e viagens 22.500,00 32.939,92 0,00 0,00 -10.439,92

98.03.04 - Materiais pedagógicos 4.350,00 3.490,00 0,00 0,00 860,00

98.03.05 - Outras despesas 2.000,00 1.897,05 0,00 365,73 468,68

98.03.06 - Inscrições 0,00 350,00 40.900,00 60.079,85 18.829,85

98.03.07 - Insígnias 0,00 375,00 0,00 10,50 -364,50

98.04.00 - Pionés 0,00 553,50 0,00 0,00 -553,50

98.04.01 - Estrutura 0,00 553,50 0,00 0,00 -553,50

Total 42.710,00 55.193,15 40.900,00 60.456,08 7.072,93

A Secretaria Regional para a Educação e Formação de Adultos regista um desvio global positivo

de 1.200 Euros. Considerou-se a devolução de verbas nos CAPs concluídos no ano, o que não veio a

suceder, dado que os referidos cursos não foram concluídos em 2014. Verificam-se desvios na

formação organizada na Região, motivados por questões de progresso das sessões dos cursos.

139

6. Execução orçamental

Despesa Receita

Orçamento Real Orçamento Real Desvio

93.01.00 - Despesas de representação 433,50 91,60 0,00 0,00 341,90

93.01.01 - Comité Nacional de Adultos 183,50 20,00 0,00 0,00 163,50

93.01.02 - Outras despesas de deslocação 250,00 71,60 0,00 0,00 178,40

93.02.00 - Formação organizada pela Região 31.018,50 18.610,51 24.020,00 10.659,73 -952,28

93.02.01 - CI/EI 5.220,00 4.058,55 4.200,00 2.570,00 -468,55

93.02.02 - IPE 3.660,00 3.205,23 4.200,00 1.810,00 -1.935,23

93.02.03 - CAP / CAL 14.454,00 2.896,98 13.200,00 3.712,23 2.069,25

93.02.05 - GAF 2.442,00 520,00 2.420,00 1.317,50 819,50

93.02.06 - CAE 0,00 100,00 0,00 0,00 -100,00

93.02.07 - Gestão de Cursos 0,00 1.129,57 0,00 0,00 -1.129,57

93.02.08 - CIP 5.242,50 6.661,78 0,00 1.250,00 -169,28

93.02.09 - Encontros de Tutores 0,00 38,40 0,00 0,00 -38,40

93.03.00 - Formação de formadores 1.000,00 499,62 0,00 0,00 500,38

93.03.05 - Enforma Nacional 150,00 165,00 0,00 0,00 -15,00

93.03.06 - Tronquinhos 850,00 334,62 0,00 0,00 515,38

93.04.00 - Outros 2.360,00 548,20 500,00 0,00 1.311,80

93.04.01 - Material promocional 100,00 0,00 0,00 0,00 100,00

93.04.02 - Material didáctico 200,00 61,43 0,00 0,00 138,57

93.04.03 - Documentos oficiais 100,00 0,00 500,00 0,00 -400,00

93.04.04 - Lenços e Insígnias 200,00 300,00 0,00 0,00 -100,00

93.04.06 - Devoluções CAP 1.760,00 0,00 0,00 0,00 1.760,00

93.04.07 - Despesas de comunicação e outros 0,00 186,77 0,00 0,00 -186,77

Total 34.812,00 19.749,93 24.520,00 10.659,73 1.201,80

A Secretaria Regional para as Atividades Regionais registou um desvio positivo de cerca de 1100

Euros, em resultado de uma execução favorável nos Festivais Regionais (menos gastos em

alimentação e prémios do que o orçado). Quase 60% das despesas são cobertas por receitas

(essencialmente insígnias).

A Ceia Regional só se realizou em janeiro de 2015, razão pela qual não apresenta gastos em

2014.

140

6. Execução orçamental

Despesa Receita

Orçamento Real Orçamento Real Desvio

91.01.00 - Festivais 5.050,00 4.308,33 350,00 458,50 850,17

91.01.01 - Prémios 2.000,00 1.679,27 0,00 32,50 353,23

91.01.02 - Material gráfico 750,00 727,24 0,00 0,00 22,76

91.01.03 - Aluguer espaço/Som 800,00 700,00 0,00 0,00 100,00

91.01.04 - Alimentação 1.200,00 581,75 0,00 0,00 618,25

91.01.05 - Outras despesas ou vendas 0,00 445,07 0,00 156,00 -289,07

91.01.06 - Insígnias 300,00 175,00 350,00 270,00 45,00

91.02.00 - Abertura regional do ano escutista 6.650,00 7.990,26 5.500,00 6.768,00 -72,26

91.02.01 - Aluguer espaço/Som 1.000,00 984,00 0,00 0,00 16,00

91.02.02 - Almoço com os núcleos 600,00 1.170,00 0,00 0,00 -570,00

91.02.03 - Lembrança para os agrupamentos 375,00 740,15 0,00 0,00 -365,15

91.02.04 - Material gráfico 200,00 814,26 0,00 0,00 -614,26

91.02.05 - Outras despesas 450,00 0,00 0,00 0,00 450,00

91.02.06 - Insignías 3.025,00 3.927,78 5.500,00 6.768,00 365,22

91.02.07 - Material pedagógico 1.000,00 354,07 0,00 0,00 645,93

91.03.00 - Ceia Regional 550,00 0,00 0,00 0,00 550,00

91.03.01 - Ceia 450,00 0,00 0,00 0,00 450,00

91.03.02 - Lembrança 100,00 0,00 0,00 0,00 100,00

91.04.00 - Despesas de representação 150,00 346,05 0,00 0,00 -196,05

91.04.01 - Deslocações e alimentação 150,00 346,05 0,00 0,00 -196,05

Total 12.400,00 12.644,64 5.850,00 7.226,50 1.131,86

A Secretaria Regional para as Atividades Internacionais verifica um desvio ligeiro de cerca de 400

Euros, essencialmente motivado pela Luz da Paz de Belém, já que parte das velas produzidas em

2014 sobraram (são utilizáveis em 2015).

O JOTA JOTI observa um desvio positivo, essencialmente justificado por poupanças relevantes nas

despesas de alimentação / outras despesas. A atividade decorreu no CEF, local com maior nível de

controlo de custos. Não houve gastos com contingentes regionais a atividades internacionais.

141

6. Execução orçamental

Despesa Receita

Orçamento Real Orçamento Real Desvio

96.01.00 - Jota-Joti 1.000,00 316,68 200,00 0,00 483,32

96.01.01 - Materiais e equipamentos 0,00 17,18 0,00 0,00 -17,18

96.01.02 - Alimentação 240,00 0,00 0,00 0,00 240,00

96.01.03 - Outras despesas 400,00 299,50 0,00 0,00 100,50

96.01.04 - Insígnias 360,00 0,00 200,00 0,00 160,00

96.02.00 - Luz da Paz de Belém 500,00 3.210,03 150,00 2.438,16 -421,87

96.02.01 - Deslocações e alimentação 0,00 160,00 0,00 0,00 -160,00

96.02.02 - Materiais diversos 500,00 449,02 0,00 0,00 50,98

96.02.03 - Insígnias 0,00 0,00 150,00 227,00 77,00

96.02.04 - Velas 0,00 2.601,01 0,00 2.211,16 -389,85

96.03.00 - Atividades internacionais 687,50 0,00 0,00 0,00 687,50

96.03.01 - Contigentes regionais 400,00 0,00 0,00 0,00 400,00

96.03.02 - Cimeira Ibérica 137,50 0,00 0,00 0,00 137,50

96.03.03 - Travessias 150,00 0,00 0,00 0,00 150,00

96.04.00 - EPI 371,00 237,40 420,00 0,00 -286,40

96.04.01 - Inscrições 0,00 0,00 420,00 0,00 -420,00

96.04.02 - Despesas da formação 371,00 237,40 0,00 0,00 133,60

96.05.00 - Despesas de representação 83,50 173,70 0,00 0,00 -90,20

96.05.01 - Conselho Consultivo Internacional 83,50 173,70 0,00 0,00 -90,20

Total 2.642,00 3.937,81 770,00 2.438,16 372,35

A Secretaria Regional para a Administração registou um desvio positivo de cerca de 400 Euros,

principalmente motivado pelo recebimento, em 2014, de algumas transferências relativas ao censo

do ano anterior.

Em relação ao jornal de parede, o Simplesmente Escutismo, não chegaram as despesas todas das

3 edições de 2014, bem como não tinha sido estimada a despesa com a impressão dos planos e

orçamentos, relatórios e contas, e Regimentos para os Conselhos Regionais, razão pela qual

verificamos o desvio negativo apresentado (Outras Publicações).

142

6. Execução orçamental

Despesa Receita

Orçamento Real Orçamento Real Desvio

92.01.00 - Operação Censo 217.800,00 206.530,30 -232.800,00 -222.978,66 1.448,36

92.01.01 - Quotização Regional 0,00 0,00 -15.000,00 -14.865,00 -135,00

92.01.02 - Quotização Nacional 90.000,00 75.297,30 -90.000,00 -76.786,16 1.488,86

92.01.03 - Quotização Internacional 15.000,00 14.865,00 -15.000,00 -14.865,00 0,00

92.01.04 - Flor de Lis 36.000,00 33.495,00 -36.000,00 -33.495,00 0,00

92.01.05 - Seguro Escuteiros 39.300,00 35.442,00 -39.300,00 -35.536,50 94,50

92.01.06 - Seguro Dirigentes 36.000,00 44.895,00 -36.000,00 -44.895,00 0,00

92.01.07 - Cartões de Filiação 1.500,00 2.536,00 -1.500,00 -2.536,00 0,00

92.02.00 - Publicações 1.800,00 3.130,97 -100,00 -255,07 -1.175,90

92.02.01 - Jornal de Parede 1.300,00 670,35 0,00 0,00 629,65

92.02.02 - Outras publicações 500,00 2.460,62 -100,00 -255,07 -1.805,55

92.03.00 - Custos com pessoal 13.440,87 13.454,22 0,00 0,00 -13,35

92.03.01 - Secretária Executiva 13.440,87 13.454,22 0,00 0,00 -13,35

92.04.00 - Despesas de representação 150,00 0,00 0,00 0,00 150,00

92.04.01 - Deslocações e alimentação 150,00 0,00 0,00 0,00 150,00

Total 233.190,87 223.115,49 -232.900,00 -223.233,73 409,11

A Secretaria Regional para a Gestão registou um desvio negativo de cerca de 11700 Euros, que se

deve, em grande medida, à campanha do calendário, já que 4 Núcleos procederam à liquidação

dos mesmos já em 2015 (cerca de 10.7 mil Euros).

Tirando esse facto, o desvio reduz-se para cerca de mil Euros, relacionado com uma boa execução

do PAJ (acima do esperado em 3 mil Euros) e um desvio no IVA a devolver aos Agrupamentos

(desfasamento temporal entre valores pagos versus valores recebidos da Junta Central).

143

6. Execução orçamental

Despesa Receita

Orçamento Real Orçamento Real Desvio

95.01.00 - Subsídios e donativos 10.000,00 37.970,79 23.000,00 49.206,51 -1.764,28

95.01.01 - IPJ - PAJ 10.000,00 30.134,82 23.000,00 46.282,78 3.147,96

95.01.02 - Outros subsídios e donativos 0,00 7.835,97 0,00 2.923,73 -4.912,24

95.02.00 - Sede Regional 3.980,00 5.291,36 750,00 431,87 -1.629,49

95.02.01 - Seguros 700,00 641,90 0,00 0,00 58,10

95.02.02 - Água 360,00 202,98 0,00 0,00 157,02

95.02.03 - Electricidade 1.100,00 904,97 0,00 281,87 476,90

95.02.04 - Telefone e internet 720,00 712,45 0,00 0,00 7,55

95.02.05 - Correio 600,00 1.104,59 0,00 0,00 -504,59

95.02.06 - Higiene, limpeza e segurança 250,00 313,51 0,00 0,00 -63,51

95.02.07 - Material de escritório 250,00 1.410,96 0,00 0,00 -1.160,96

95.02.08 - Condomínio 0,00 0,00 750,00 150,00 -600,00

95.03.00 - Despesas de representação 339,50 194,20 0,00 0,00 145,30

95.03.01 - Deslocações e alimentação 0,00 169,20 0,00 0,00 -169,20

95.03.02 - Representação regional 339,50 25,00 0,00 0,00 314,50

Durante 2014, adquirimos também alguns equipamentos não previstos (1 impressora e 1 disco

externo de grande capacidade), bem como as lonas do triénio 2014-2017.

144

6. Execução orçamental

Despesa Receita

Orçamento Real Orçamento Real Desvio

95.04.00 - Campanha do Calendário 17.000,00 20.400,00 30.000,00 26.582,50 -6.817,50

95.04.01 - Calendários 17.000,00 20.400,00 30.000,00 26.582,50 -6.817,50

95.05.00 - Banco 0,00 53,50 3.250,00 3.286,80 -16,70

95.05.01 - Juros 0,00 0,00 250,00 0,00 -250,00

95.05.02 - Aplicações bancárias 0,00 0,00 3.000,00 3.286,80 286,80

95.05.03 - Despesas bancárias 0,00 53,50 0,00 0,00 -53,50

95.06.00 - Aquisições e cedências 0,00 2.073,33 0,00 0,00 -2.073,33

95.06.01 - Equipamentos 0,00 1.095,48 0,00 0,00 -1.095,48

95.06.01 - Bandeiras e Material de divulgação 0,00 977,85 0,00 0,00 -977,85

95.10.00 - Agrupamentos 0,00 60,00 0,00 504,65 444,65

95.10.01 - Pagamentos de agrupamentos 0,00 60,00 0,00 504,65 444,65

Total 31.319,50 66.043,18 57.000,00 80.012,33 -11.711,35

A Secretaria Regional do Património regista um desvio negativo de 20 mil Euros, relacionados com

menor nível de receitas no ACE, parcialmente compensado com um adiamento das obras. No CEF,

também se verificam atrasos nas obras, dada a escassez de recursos e a necessidade de repensar

as intervenções, com a nova equipa regional eleita.

Por outro lado, realizaram-se menos sessões de formação do que o esperado, sendo já notória a

necessidade de rever os orçamentos da formação, no que toca aos montantes debitados pelo CEF

– o preçário não é atualizado desde 2008.

Tal como referido anteriormente, realizámos a obra no Salão D. Manuel Vieira de Matos, bem como

intervenções urgentes na cozinha e na sala Nobre, que mostraram debilidades estruturais.

145

6. Execução orçamental

Despesa Receita

Orçamento Real Orçamento Real Desvio

97.01.00 - ACE 14.200,00 8.764,45 15.028,46 8.720,22 -872,69

97.01.01 - Obras e equipamentos 5.500,00 1.530,75 1.028,46 0,00 2.940,79

97.01.02 - Despesas operacionais 4.000,00 5.750,68 0,00 42,69 -1.707,99

97.01.03 - Atividades 3.500,00 931,00 12.000,00 8.485,00 -946,00

97.01.04 - Ponto de venda 1.200,00 552,02 2.000,00 183,53 -1.168,49

97.01.05 - Insígnias 0,00 0,00 0,00 9,00 9,00

97.02.00 - CEF 38.300,00 27.972,82 39.434,96 25.330,12 -3.777,66

97.02.01 - Obras e equipamentos 5.000,00 7.665,83 934,96 3.223,00 -377,79

97.02.02 - Despesas operacionais 13.000,00 8.864,26 0,00 0,00 4.135,74

97.02.03 - Aluguer de instalações/campo 16.300,00 7.407,78 33.000,00 20.027,12 -4.080,66

97.02.04 - Bodas de Ouro/Atividades 500,00 0,00 1.000,00 0,00 -500,00

97.02.05 - Projectos 1.500,00 92,07 1.500,00 0,00 -92,07

97.02.06 - Ponto de venda 2.000,00 3.742,92 3.000,00 2.080,00 -2.662,92

97.02.07 - Insígnias 0,00 199,26 0,00 0,00 -199,26

97.03.00 - Sede Regional 8.000,00 18.679,33 5.000,00 0,00 -15.679,33

95.03.01 - Obras 8.000,00 18.679,33 5.000,00 0,00 -15.679,33

Total 60.800,00 55.416,60 59.463,42 34.050,34 -20.029,68

A Junta Regional de Braga propõe que Demonstrações Financeiras referentes ao exercício de 2014,

que incluem um total de Ativos de 455 453 Euros, Fundos Patrimoniais de 358 279 Euros e Passivo

de 97 173 Euros, sejam aprovadas.

A Junta Regional de Braga propõe, ainda, que o resultado líquido do exercício, de 15 406 Euros,

seja transferido para Resultados Transitados.

Junta Regional de Braga, 31 de março de 2015

146

7. Proposta de aplicação de resultados

Conclusão

147

Conclusão

O ano de 2014 foi o terceiro e último ano deste mandato. Caminhando com João Paulo II e, mais

tarde, com Abraão, quisemos não ter medo, impulsionando a Região ao caminho da santidade. A

nova Geração, em boa hora designada de Geração Sem Medo, sucede à Geração do Segundo

Centenário.

Foi um ano pleno de grandes atividades que, esperamos, tenham sido marcantes para todos os

escuteiros da Região de Braga. Um ano em que desenvolvemos atividade com os Caminheiros.

Foi o ano em que nos reunimos, em Famalicão, em outubro, para celebrar a alegria da juventude do

escutismo da Região de Braga. Tivemos, novamente, a presença do sol, que ajudou a transformar a

festa numa mega-festa.

Foi o ano em que vivemos o Rover B’14, em que celebrámos, em conjunto, a Luz da Paz de Belém,

enchemos o auditório para os festivais regionais e vivemos mais um JOTA JOTI.

Apostámos na formação regional e assuminos a nossa responsabilidade enquanto Região berço,

também na formação e na aplicação das novas soluções formativas do RSF. Uma aposta que, ainda,

vai merecer um esforço significativo para a darmos como ganha.

Tudo isto não foi obra do acaso. Foi o resultado de um esforço espetacular de Secretários Regionais,

Equipas Regionais, Juntas de Núcleo, Equipas de Núcleo, Dirigentes, CILs e candidatos a Dirigentes. A

todos, muito obrigado pela vossa entrega!

Mas, mais do que isto, 2014 foi obra dos escuteiros de todos os Agrupamentos!

Vós sois os verdadeiros atores principais deste jogo grandioso do escutismo!

Boa caça!

148