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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886 Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora 1 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1º SEMESTRE 2013 (Nos termos do Artigo 8º., nº. 3 do Código dos Valores Mobiliários declara-se que as informações financeiras semestrais constantes do presente Relatório não foram sujeitas a auditoria externa ou a revisão limitada)

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RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO

1º SEMESTRE 2013

(Nos termos do Artigo 8º., nº. 3 do Código dos Valores Mobiliários declara-se que as informações financeiras semestrais constantes do presente Relatório

não foram sujeitas a auditoria externa ou a revisão limitada)

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS,S.A. Sociedade Aberta Capital Social: EUR 169.764.398 NIPC: 503 219 886 Matriculada na CRC da Amadora sob o n.º 503 219 886 Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora Escritórios: Alfrapark – Edifício SGC, Piso 2 2614-519 Amadora Tel: 21 359 66 64 Fax: 21 359 66 74 E-mail: [email protected] Web: http://www.sag.pt

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADE CONSOLIDADO

1º SEMESTRE 2013

(Nos termos do Artigo 8º, nº. 3 do Código dos Valores Mobiliários declara-se que as informações financeiras semestrais constantes do presente Relatório

não foram sujeitas a auditoria externa ou a revisão limitada)

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RELATÓRIO DA ACTIVIDADE

1º SEMESTRE DE 2013

Senhores Accionistas,

Nos termos regulamentares aplicáveis, o Conselho de Administração da SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA apresenta o Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas ao período de seis meses findo em 30 de Junho de 2013.

Em Junho de 2013, a SAG Gest adoptou antecipadamente, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2013, as seguintes Normas emitidas pelo IASB (“International Accounting Standards Board”) e já endossadas pela União Europeia, cuja aplicação é obrigatória a partir de 1 de Janeiro de 2014:

• IFRS 10 – Demonstrações Financeiras Consolidadas

• IFRS 11 – Empreendimentos Conjuntos

• IFRS 12 – Divulgação de Interesses Detidos em Outras Entidades

• IAS 27 – Demonstrações Financeiras Separadas

• IAS 28 – Investimentos em Associadas e Empreendimentos Conjuntos (“Joint Ventures”)

Em consequência da adopção destas Normas, as Demonstrações Financeiras da Participada Unidas passou a ser incluída nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest através do Método da Equivalência Patrimonial. Em 2012, as Demonstrações Financeiras Consolidadas incluíram as Demonstrações Financeiras da Participada Unidas através da aplicação do Método Proporcional, pelo que a informação financeira em anexo relativa a 2012 foi ajustada por forma a garantir a respectiva comparabilidade.

Esta adopção foi voluntária, uma vez que, por força da manutenção em vigor dos princípios de controle partilhado estabelecidos em Julho de 2011, entre a SAG Gest e os Fundos de Investimento Brasileiros que subscreveram integralmente o aumento de capital então realizado na Participada Unidas, as Normas Internacionais de Relato Financeiro actualmente em vigor permitem que se continuasse a adoptar o método proporcional de consolidação que vinha sendo adoptado. No entanto, a existência deste controle partilhado da Participada não permitiria que, a partir de 1 de Janeiro de 2014, continuasse a ser adoptado o Método da Consolidação Proporcional, sendo obrigatória a utilização do Método da Equivalência Patrimonial.

No entanto, o Conselho de Administração entendeu que a adopção do Método da Equivalência Patrimonial permite melhorar a informação financeira prestada, nomeadamente nos seguintes aspectos:

• Maior transparência da informação financeira, uma vez que as Demonstrações Financeiras Consolidadas passam a reflectir maioritariamente a actividade desenvolvida em Portugal;

• Menor volatilidade, uma vez que os impactos das variações cambiais deixam de afectar a quase totalidade das rubricas das Demonstrações Financeiras Consolidadas, passando apenas a reflectir-se nos Capitais Próprios e nos Resultados de Participadas;

• Maior realismo, na medida em que os activos e passivos consolidados passam a representar apenas os direitos e responsabilidades efectivos da SAG Gest.

1. COMENTÁRIOS GERAIS

• Em Portugal, as actividades do Grupo na área da Distribuição e Retalho Automóvel continuaram a apresentar um bom desempenho face ao mercado, consolidando a liderança que já detinham no segmento de veículos ligeiros de passageiros (VP), bem como no mercado mais alargado dos veículos ligeiros (veículos de passageiros – VP – e veículos comerciais ligeiros – VCL).

• No Brasil, a Participada Unidas manteve um forte crescimento da sua actividade (27%) face a 2012, tendo apresentado no Semestre um resultado líquido positivo de BRL 12 milhões (negativo em BRL

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8 milhões no mesmo período de 2012) contribuindo assim com Eur 2,3 milhões para o Resultado Líquido Consolidado do Grupo.

• A Unidas concluiu, neste Semestre, a aquisição, por R$ 191,8 milhões, da totalidade do capital da Best Fleet, empresa de “Renting” e de gestão de frotas especializada no segmento premium, com uma frota na ordem de 2.500 veículos. Com esta aquisição, a Unidas passa a ter uma presença mais forte no segmento dos veículos executivos, concretizando um passo importante na consolidação do seu negócio de “Renting”, de acordo com a estratégia de crescimento e de criação de valor.

2. ACTIVIDADES

2.1. Portugal – Comércio Automóvel

• O mercado de veículos ligeiros de passageiros (VP) registou, no 1º Semestre de 2013, um aumento de 2,9% face ao período homólogo do ano anterior, com 54.947 veículos vendidos. No mercado de viaturas comerciais ligeiras (VCL), com 7.522 unidades vendidas, verificou-se uma redução de 4%, em relação ao 1º Semestre de 2012.

• As Marcas representadas pela SIVA no mercado de veículos ligeiros de passageiros registaram um volume de 9.855 unidades, representando no seu conjunto uma quota de mercado de 17,9%, que permitiu que a SIVA tivesse mantido a liderança neste mercado. Também no mercado de veículos ligeiros (VP+VCL), a SIVA manteve a posição de líder, com uma quota de mercado de 16,9%.

• Por Marcas, no mercado de veículos ligeiros de passageiros:

o a Volkswagen vendeu 5.613 carros (mais 2,7% do que o volume de 5.463 viaturas matriculadas durante o 1º Semestre de 2012), tendo obtido uma quota de mercado de 10,2%.

o a Audi, com 3.298 unidades vendidas (que representaram um crescimento de 0,6% em relação às 3.277 viaturas matriculadas durante os primeiros seis meses de 2012) alcançou uma quota de mercado de 6,0%.

o a Skoda, cuja actividade sofreu o impacto dos planos de renovação da sua gama de modelos, maioritariamente calendarizada para o 2º Semestre de 2013, registou uma quota de mercado de 1,7% correspondendo a 940 veículos vendidos (uma redução de 9,6% em relação às 1.040 unidades matriculadas durante o 1º Semestre de 2012).

o a Volkswagen Veículos Comerciais, com 686 unidades, obteve uma quota de 9,1% no mercado de veículos comerciais ligeiros.

o é também de salientar o facto de terem sido vendidos 3 Bentley’s e 1 Lamborghini.

2.2. Brasil

• Na actividade de Gestão de Frotas (“Renting”), foram concretizados durante o Semestre 4.103 novos contractos. No final do período o número de carros na frota de “Renting” da Participada Unidas ascendia a 19.782, valor 19,7% superior ao verificado no final do 1º Semestre de 2012 e que correspondeu a um aumento de receita de 26,5% face ao ano anterior;

• O “Rent-a-Car” registou um crescimento de 34% no número de diárias, atingindo 1.043 milhares nos primeiros seis meses de 2013, correspondendo esse crescimento a um aumento de 27,4% da receita deste segmento de negócio

• Na actividade de venda de carros seminovos, foram vendidos 6.150 veículos, dos quais 4.745 a cliente final e 1.405 a comerciantes de viaturas usadas, o que representou um aumento de 6,5% em relação ao total de veículos vendidos no 1º Semestre do ano anterior.

• No total a frota da Unidas no final do primeiro semestre era de 37.435 veículos (mais 22,8% do que os 30.477 carros que se encontravam na frota em Junho de 2012)

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3. RESULTADOS CONSOLIDADOS DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2013

• O Volume de Negócios Consolidado do 1º Semestre de 2013 foi Eur 190,6 milhões, o que representou uma redução de Eur 17,8 milhões (8,5%) em relação ao valor (ajustado) do mesmo período do ano transacto, reflectindo o impacto da evolução do mercado automóvel em Portugal.

• O EBITDA Consolidado do 1º Semestre de 2013 foi Eur 4,9 milhões, representando um aumento de 8,3% em relação ao mesmo período de 2012, traduzindo uma redução da estrutura de custos que foi superior aos efeitos da redução do volume de actividade.

• O EBIT Consolidado foi Eur 3,8 milhões, superior em Eur 0,6 milhões (19,6%) relativamente ao obtido no mesmo período de 2012.

• O Resultado Financeiro Consolidado representou no 1º Semestre de 2013 um custo de Eur 8,9 milhões, que se compara com Eur 11,0 milhões registados no 1º Semestre do ano anterior. Para esta redução contribuiu fundamentalmente a incorporação do resultado da Participada Unidas que, no 1º Semestre de 2013, foi de Eur 2,3 milhões (Eur -1,6 milhões em 2012). Em Portugal o resultado financeiro deteriorou-se, passando de Eur 9,5 milhões no 1º Semestre de 2012 para Eur 11,3 milhões no presente ano.

• O Resultado Líquido Consolidado atribuível à SAG Gest foi negativo em Eur 6,2 milhões, representando uma redução de 18,7% do prejuízo registado no final do 1º Semestre do ano transacto, que se foi de Eur 7,7 milhões. Como já referido este resultado deve-se exclusivamente o peso dos Custos Financeiros da holding (Eur 11,6 milhões em 2013), já que a contribuição das actividades operacionais (incluindo a da Participada Unidas) foi de Eur 5,4 milhões (34,4% superior à contribuição registada em 2012).

• A Dívida Líquida Consolidada do Grupo SAG em 30 de Junho de 2013 era de Eur 327,1 milhões, registando uma redução de Eur 2,8 milhões face a 31 de Dezembro de 2012.

• Os Capitais Próprios Consolidados do Grupo em 30 de Junho de 2013 eram negativos em Eur 17,8 milhões, essencialmente devido aos efeitos negativos da variação cambial do Real Brasileiro contra o Euro que ocorreu no 1º Semestre de 2013, que foi de Eur 17,3 milhões.

4. EVENTOS SUBSEQUENTES

• Em 12 de Agosto de 2013, foi concretizada uma operação de capitalização da SAG Gest no montante de Eur 55,0 milhões, através da realização de prestações acessórias de capital, realizadas pela Accionista Principal SA, empresa integralmente detida pelo Accionista controlador da SAG Gest. Caso esta transacção tivesse ocorrido com referência a 30 de Junho de 2013, os Capitais Próprios Consolidados nesta data seriam de Eur 37,2 milhões.

o Os fundos necessários à realização desta operação foram obtidos pela Principal SA junto das principais Instituições Financeiras Portuguesas, tendo a SAG Gest participado nesta transacção

3.033

(6.235)

2.334

(11.601)

Portugal Brasil Custos Financeiros Holding Resultado Líquido

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na qualidade de garante dos financiamentos concedidos, através de constituição de segundo penhor sobre a totalidade das acções que detém na Participada Unidas.

o O referido valor foi integralmente utilizado pela SAG Gest no reembolso parcial dos financiamentos obtidos junto das mesmas Instituições Financeiras, que haviam sido objecto de renegociação em Dezembro de 2010, através do Acordo Quadro. Nos termos deste acordo, as obrigações da SAG Gest encontravam-se igualmente garantidas através de penhor constituído sobre a totalidade das acções da Unidas detidas pela SAG Gest.

o Na mesma data, foi acordado com as mesmas Instituições Financeiras alterar, para Dezembro de 2015, a maturidade do valor remanescente da dívida bancária (que corresponde a cerca de 80% da dívida bancária total da SAG Gest) que, de acordo com os termos do referido Acordo Quadro, se poderia vencer já em Dezembro de 2013.

o Ainda que estas transacções apenas se tivessem concretizado em 12 de Agosto de 2013, os respectivos aspectos essenciais encontravam-se já acordados em 30 de Junho de 2013 e, caso tivessem sido registadas nesta data, a Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada da SAG Gest teria sido alterada de acordo com o que se encontra reportado na coluna intitulada “Jun 2013 simulado” do Quadro I.

• Em assembleia geral extraordinária realizada em 22 de Julho de 2013, os Accionistas da Participada Unidas:

o Aprovaram a realização de uma oferta pública (“IPO”) de distribuição primária e secundária de Acções ordinárias de emissão da Participada;

o Aprovaram, nos termos do acordo estabelecido em 13 de Julho de 2011 entre a SAG Gest e os Fundos de Investimento Brasileiros que subscreveram o aumento do capital da Participada Unidas que então se realizou, um novo aumento do capital social da Participada Unidas. Em resultado deste aumento de capital, que representou a emissão de 147.471.000 acções integralmente subscritas pelos Fundos de Investimento, pelo valor de R$ 1.471,71, estes Fundos passaram a deter, em conjunto, 65,25% do capital da Participada Unidas. A SAG Gest, com uma participação directa e indirecta correspondente a 34,75%, manteve-se como a maior Accionista da Participada Unidas, mantendo-se igualmente a gestão partilhada, entre a SAG Gest e os Fundos de Investimento, da Participada

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QUADRO I DEMONSTRAÇÃO DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL CONSOLIDADA

(Não Auditado)

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5. GESTÃO DE RISCOS

A Política de Gestão de Riscos da Sociedade tem como objectivos assegurar a correcta identificação dos riscos associados aos negócios desenvolvidos pelas suas Subsidiárias e Participadas, bem como adoptar e implementar as medidas necessárias para minimizar os impactos negativos que evoluções adversas dos factores subjacentes a esses riscos possam ter na estrutura financeira da SAG Gest e na respectiva sustentabilidade.

A identificação de risco das Empresas materialmente relevantes permitiu identificar que os principais riscos a que o Grupo se encontra exposto são os seguintes:

Dependência de Fornecedores

O negócio da Subsidiária SIVA assenta em Contractos de Distribuição celebrados com o Grupo VW AG, por tempo indeterminado, sujeitos ao Regulamento Comunitário aplicável, que têm vindo a ser integralmente cumpridos e mantidos em vigor, ao longo dos últimos 25 anos. No entanto, a manutenção destes Contractos está dependente da manutenção da actual política de distribuição do Grupo Volkswagen, e da “performance” de mercado das Marcas representadas.

Riscos Financeiros

Os principais riscos financeiros identificados são riscos de liquidez, cambial, de exposição às variações das taxas de juro e o risco de crédito.

A gestão do risco de liquidez procura um acompanhamento e medição dinâmica daquele tipo de risco, por forma a assegurar o cumprimento de todas as responsabilidades financeiras de curto e médio prazo (“cash outflows”) por parte das Empresas do Grupo SAG para com as entidades com as quais se relacionam na sua actividade.

O actual contexto económico em Portugal, em especial no que respeita à disponibilidade de financiamento, tem vindo a provocar um substancial aumento dos riscos de liquidez, a que o Grupo tem respondido com uma criteriosa e intensa gestão dos seus fluxos de caixa, e uma permanente comunicação com as mais importantes Instituições Financeiras Portuguesas.

A gestão do risco cambial controla o impacto que movimentos das taxas de câmbio podem ter no valor patrimonial do Grupo, e procura assegurar uma medição precisa e uma gestão dinâmica do risco cambial global. A política de gestão de risco cambial adoptada estabelece, ainda, quer os limites de exposição deste risco, quer os graus de cobertura adequados. No entanto, optou-se por não contratar quaisquer instrumentos de cobertura para este efeito, devido aos potenciais impactos que os instrumentos de cobertura disponíveis podem gerar ao nível da liquidez do Grupo.

A gestão do risco de taxa de juro tem por objectivo assegurar uma medição e administração dinâmica deste risco, através da definição e estabelecimento de limites de exposição da Demonstração da Situação Patrimonial e da Demonstração do Resultado Integral do Grupo a variações das taxas de juro. Através da política de controlo adoptada procuram-se seleccionar as estratégias adequadas para cada área de negócio, com o objectivo de assegurar que este factor de risco não afecta negativamente a respectiva capacidade operacional. Por outro lado, é ainda monitorizada a exposição ao risco de taxa de juro, mediante a simulação de cenários adversos, mas com algum grau de probabilidade, que possam afectar negativamente os resultados do Grupo.

Na gestão do risco de crédito é acompanhada numa base mensal a evolução da carteira de Clientes do Grupo, bem como a exposição de cada unidade de negócios. O Grupo tem em vigor, desde 2001, um Manual de Risco de Crédito, onde se encontram estabelecidas as políticas, critérios e procedimentos a adoptar na área de controlo de crédito. O Manual de Risco de Crédito, que é periodicamente actualizado, inclui os critérios a utilizar na determinação de um rating de crédito.

Risco Operacional

A gestão do risco operacional assenta na atribuição de responsabilidades funcionais e na definição formal de procedimentos de controlo interno, ao nível das áreas de negócio.

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6. PERSPECTIVAS PARA OS RESTANTES PERÍODOS DE 2013

Em Portugal, deverão manter-se as actuais condições adversas que têm vindo a condicionar o comportamento do Mercado Automóvel, quer em termos do volume de viaturas vendidas (que se encontra sob forte pressão de uma procura decrescente), quer no que respeita aos custos inerentes ao desenvolvimento da actividade. No entanto, e por força do reconhecimento e qualidade das Marcas representadas pelo Grupo, bem como da adopção das medidas de gestão necessárias para enfrentar com sucesso os novos desafios que se colocam, as actividades na área automóvel deverão continuar a manter a sua rentabilidade positiva.

No Brasil deverá manter-se o ritmo de crescimento evidenciado pela Unidas no primeiro semestre de 2013, pelo que deverá continuar crescente a contribuição desta Participada para os resultados consolidados da SAG. Adicionalmente, e como se encontra referido no Parágrafo 4 deste Relatório, os Accionistas da Participada Unidas deliberaram iniciar o processo necessário para a realização de uma operação de oferta pública de acções da Participada, que se espera que possa vir a ocorrer durante o 2º Semestre de 2013, caso as condições do mercado mobiliário Brasileiro se mostrem adequadas para o efeito.

7. INFORMAÇÃO SOBRE ACÇÕES PRÓPRIAS Em 31 de Dezembro de 2012, a Sociedade detinha directamente 16.760.815 acções próprias, com o valor nominal de Eur 1 cada, controlando ainda, indirectamente, mais 5.100 acções detidas pela sociedade participada Rolporto e 5.100 acções detidas pela sociedade participada Loures Automóveis, todas com o valor nominal de Eur 1 cada.

Durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2013, a SAG Gest não adquiriu, nem alienou quaisquer acções próprias, pelo que, em 30 de Junho de 2013, a Sociedade detinha directamente 16.760.815 acções próprias, com o valor nominal de Eur 1 cada, controlando ainda, indirectamente, mais 5.100 acções detidas pela sociedade participada Rolporto e 5.100 acções detidas pela sociedade participada Loures Automóveis, todas com o valor nominal de Eur 1 cada.

A carteira de acções próprias detidas directa e indirectamente correspondia a 9,879% do total das acções representativas do capital social da Sociedade em 30 de Junho de 2013, sendo o respectivo preço unitário médio de aquisição de Eur 1,9760.

8. DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE DA INFORMAÇÃO FINANCEIRA

Em cumprimento das disposições legais e estatutárias o Conselho de Administração tem a firme convicção de que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação contida nas Demonstrações Financeiras Consolidadas referidas a 30 de Junho de 2013, e ao período de seis meses findo naquela data, foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Empresa, e que o Relatório de Gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Empresa e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que esta se defronta.

Alfragide, 30 de Agosto de 2013

O Conselho de Administração

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PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS

30 DE JUNHO DE 2013

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PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS

30 de Junho de 2013

SGC Investimentos - SGPS, SA (*)

Titularidade directa 17.391.110 acções, representativas de 10,24% do capital social e correspondentes a 11,37% dos direitos de voto.

(*) Participada em 100% pela SGC - SGPS, SA.

SGC - SGPS, SA (**)

Titularidade directa 117.356.321 acções, representativas de 69,13% do capital social e correspondentes a 76,71% dos direitos de voto.

Titularidade indirecta 17.391.110 acções detidas pela SGC Investimentos - SGPS, SA,

representativas de 10,24% do capital social e correspondentes 11,37% dos direitos de voto.

(**) Participada directa e indirectamente em 99,99% pelo Dr. João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho

Dr. João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho

Titularidade directa 3.915 acções, representativas de 0,00% do capital social e correspondentes a 0,00% dos direitos de voto.

Titularidade indirecta 117.356.321 acções detidas pela SGC - SGPS, SA,

representativas de 69,13% do capital social e correspondentes a 76,71% dos direitos de voto. 17.391.110 acções detidas pela SGC Investimentos - SGPS, SA, representativas de 10,24% do capital social e correspondentes 11,37% dos direitos de voto. 25 acções detidas pela Principal – Gestão de Activos e Consultoria Administrativa e Financeira, SA, representativas de 0,00% do capital social e correspondentes 0,00% dos direitos de voto.

Cômputo Global 134.751.371 acções, representativas de 79,38% do capital social

e correspondentes a 88,08% dos direitos de voto.

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora 13

POSIÇÃO ACCIONISTA DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

30 DE JUNHO DE 2013

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SAG GEC.R.C. Amadora

ST – Soluções Aun.º 503219886 – C

Sede: Estrada

utomóvel Globais,Capital Social: EUa de Alfragide, n.º

SGPS, S.A. – SoUR 169.764.398 –º. 67 – 2614-519 A

ociedade Aberta Contribuinte N.º 5

Amadora 503 219 886

114

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora 15

ANEXO (nº. 7 do artigo 14º do Regulamento da CMVM nº. 5/2008)

Divulgação de transacções de acções da SAG GEST - Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA (SAG SGPS, SA) efectuadas, durante o 1º semestre de 2013, por dirigentes da Sociedade ou de sociedade que a domine ou por pessoas estreitamente relacionadas com os referidos dirigentes nos termos do Artigo 248º-B do Código dos Valores Mobiliários.

SGC – SGPS, SA

Data   Natureza  Volume  Preço  Valor   Local   Nº Acções Detidas 02‐Jan‐13  Compra        6.345           0,34 €  2.157,30 €  Euronext Lx       117.285.057    03‐Jan‐13  Compra            325           0,34 €  110,50 €  Euronext Lx       117.285.382    04‐Jan‐13  Compra        9.145           0,32 €  2.926,90 €  Euronext Lx       117.294.527    07‐Jan‐13  Compra        2.110           0,32 €  675,20 €  Euronext Lx       117.296.637    08‐Jan‐13  Compra        7.025           0,32 €  2.213,01 €  Euronext Lx       117.303.662    09‐Jan‐13  Compra      13.005           0,32 €  4.107,10 €  Euronext Lx       117.316.667    10‐Jan‐13  Compra        6.010           0,31 €  1.863,10 €  Euronext Lx       117.322.677    11‐Jan‐13  Compra        5.085           0,31 €  1.576,35 €  Euronext Lx       117.327.762    14‐Jan‐13  Compra            250           0,30 €  75,00 €  Euronext Lx       117.328.012    15‐Jan‐13  Compra              50           0,29 €  14,50 €  Euronext Lx       117.328.062    16‐Jan‐13  Compra              25           0,29 €  7,25 €  Euronext Lx       117.328.087    17‐Jan‐13  Compra            100           0,29 €  29,00 €  Euronext Lx       117.328.187    18‐Jan‐13  Compra              25           0,29 €  7,25 €  Euronext Lx       117.328.212    21‐Jan‐13  Compra        4.550           0,28 €  1.274,00 €  Euronext Lx       117.332.762    22‐Jan‐13  Compra        6.775           0,28 €  1.897,00 €  Euronext Lx       117.339.537    23‐Jan‐13  Compra        8.175           0,28 €  2.289,25 €  Euronext Lx       117.347.712    12‐Fev‐13  Compra              25           0,30 €  7,50 €  Euronext Lx       117.347.737    14‐Fev‐13  Compra              25           0,31 €  7,75 €  Euronext Lx       117.347.762    18‐Fev‐13  Compra              25           0,32 €  8,00 €  Euronext Lx       117.347.787    21‐Fev‐13  Compra              25           0,32 €  8,00 €  Euronext Lx       117.347.812    26‐Fev‐13  Compra              25           0,32 €  8,00 €  Euronext Lx       117.347.837    01‐Mar‐13  Compra              25           0,31 €  7,75 €  Euronext Lx       117.347.862    04‐Mar‐13  Compra              25           0,30 €  7,50 €  Euronext Lx       117.347.887    06‐Mar‐13  Compra              25           0,31 €  7,75 €  Euronext Lx       117.347.912    08‐Mar‐13  Compra              25           0,31 €  7,75 €  Euronext Lx       117.347.937    13‐Mar‐13  Compra              25           0,30 €  7,50 €  Euronext Lx       117.347.962    20‐Mar‐13  Compra              25           0,29 €  7,25 €  Euronext Lx       117.347.987    21‐Mar‐13  Compra              25           0,30 €  7,50 €  Euronext Lx       117.348.012    25‐Mar‐13  Compra              25           0,29 €  7,25 €  Euronext Lx       117.348.037    28‐Mar‐13  Compra              25           0,29 €  7,25 €  Euronext Lx       117.348.062    08‐Abr‐13  Compra              25           0,29 €  7,25 €  Euronext Lx       117.348.087    09‐Abr‐13  Compra              25           0,29 €  7,25 €  Euronext Lx       117.348.112    10‐Abr‐13  Compra              25           0,29 €  7,25 €  Euronext Lx       117.348.137    11‐Abr‐13  Compra        2.100           0,28 €  588,00 €  Euronext Lx       117.350.237    

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora 16

Data   Natureza  Volume  Preço  Valor   Local   Nº Acções Detidas 16‐Abr‐13  Compra              25           0,28 €  7,00 €  Euronext Lx       117.350.262    17‐Abr‐13  Compra              25           0,28 €  7,00 €  Euronext Lx       117.350.287    19‐Abr‐13  Compra              50           0,27 €  13,50 €  Euronext Lx       117.350.337    22‐Abr‐13  Compra              25           0,27 €  6,75 €  Euronext Lx       117.350.362    25‐Abr‐13  Compra              25           0,27 €  6,75 €  Euronext Lx       117.350.387    30‐Abr‐13  Compra              25           0,26 €  6,50 €  Euronext Lx       117.350.412    06‐Mai‐13  Compra              25           0,27 €  6,75 €  Euronext Lx       117.350.437    07‐Mai‐13  Compra              25           0,27 €  6,75 €  Euronext Lx       117.350.462    08‐Mai‐13  Compra              25           0,25 €  6,25 €  Euronext Lx       117.350.487    09‐Mai‐13  Compra        1.529           0,24 €  367,21 €  Euronext Lx       117.352.016    10‐Mai‐13  Compra              75           0,24 €  18,00 €  Euronext Lx       117.352.091    14‐Mai‐13  Compra              25           0,23 €  5,75 €  Euronext Lx       117.352.116    15‐Mai‐13  Compra              25           0,21 €  5,25 €  Euronext Lx       117.352.141    16‐Mai‐13  Compra        2.530           0,19 €  480,70 €  Euronext Lx       117.354.671    17‐Mai‐13  Compra              25           0,19 €  4,75 €  Euronext Lx       117.354.696    20‐Mai‐13  Compra              25           0,18 €  4,50 €  Euronext Lx       117.354.721    21‐Mai‐13  Compra              50           0,19 €  9,25 €  Euronext Lx       117.354.771    22‐Mai‐13  Compra              50           0,19 €  9,50 €  Euronext Lx       117.354.821    23‐Mai‐13  Compra              25           0,19 €  4,75 €  Euronext Lx       117.354.846    24‐Mai‐13  Compra              25           0,19 €  4,75 €  Euronext Lx       117.354.871    27‐Mai‐13  Compra              25           0,19 €  4,75 €  Euronext Lx       117.354.896    28‐Mai‐13  Compra              25           0,19 €  4,75 €  Euronext Lx       117.354.921    29‐Mai‐13  Compra              25           0,19 €  4,75 €  Euronext Lx       117.354.946    03‐Jun‐13  Compra              25           0,19 €  4,75 €  Euronext Lx       117.354.971    04‐Jun‐13  Compra              25          0,19 €  4,75 € Euronext Lx       117.354.996   05‐Jun‐13  Compra              50           0,20 €  10,00 €  Euronext Lx       117.355.046    06‐Jun‐13  Compra              50           0,22 €  10,75 €  Euronext Lx       117.355.096    10‐Jun‐13  Compra              25           0,21 €  5,25 €  Euronext Lx       117.355.121    12‐Jun‐13  Compra              25           0,19 €  4,75 €  Euronext Lx       117.355.146    14‐Jun‐13  Compra              25           0,19 €  4,75 €  Euronext Lx       117.355.171    19‐Jun‐19  Compra              25           0,19 €  4,75 €  Euronext Lx       117.355.196    20‐Jun‐13  Compra              25           0,18 €  4,50 €  Euronext Lx       117.355.221    21‐Jun‐13  Compra              25           0,18 €  4,50 €  Euronext Lx       117.355.246    24‐Jun‐13  Compra            925           0,18 €  166,50 €  Euronext Lx       117.356.171    25‐Jun‐13  Compra              50           0,18 €  9,00 €  Euronext Lx       117.356.221    27‐Jun‐13  Compra              25           0,18 €  4,50 €  Euronext Lx       117.356.246    28‐Jun‐13  Compra              75           0,18 €  13,26 €  Euronext Lx       117.356.321    

TOTAL      77.609   A SGC - SGPS, SA tem administradores comuns à SAG SGPS, SA e o seu controlo é imputável ao Dr. João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho, Presidente do Conselho de Administração da SAG SGPS, SA, a quem, à data de 30 de Junho de 2013, eram imputáveis directa e indirectamente 134.751.371

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora 17

acções da SAG SGPS, SA, representativas de 79,38% do capital social e correspondentes a 88,08% dos direitos de voto.

PRINCIPAL ‐ Gestão de Activos e Consultoria Administrativa e Financeira, SA Data   Natureza  Volume  Preço  Valor   Local   Nº Acções Detidas31‐Mai‐13  Compra  25  0,19 € 4,75 € Euronext Lx  25 

A Principal - Gestão de Activos e Consultoria Administrativa e Financeira, SA, tem administradores comuns à SAG SGPS, SA e o seu controlo é imputável ao Dr. João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho, Presidente do Conselho de Administração da SAG SGPS, SA, a quem, à data de 30 de Junho de 2013, eram imputáveis directa e indirectamente 134.751.371 acções da SAG SGPS, SA, representativas de 79,38% do capital social e correspondentes a 88,08% dos direitos de voto.

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora 18

 

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

1º SEMESTRE 2013

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora 19

* Tendo em conta os factos relacionados com alteração do método de consolidação da Participada Unidas relatados nas notas 2.3.2.b) e 3.2.c), os valores referentes a 2012 foram ajustados por forma a garantir a sua comparação.

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora 20

* Tendo em conta os factos relacionados com alteração do método de consolidação da Participada Unidas relatados nas notas 2.3.2.b) e 3.2.c), os valores referentes a 2012 foram ajustados por forma a garantir a sua comparação.

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora 21

* Tendo em conta os factos relacionados com alteração do método de consolidação da Participada Unidas relatados nas notas 2.3.2.b) e 3.2.c), os valores referentes a 2012 foram ajustados por forma a garantir a sua comparação.

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora 22

Page 23: RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1º SEMESTRE 2013web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS46648.pdf4 RELATÓRIO DA ACTIVIDADE 1º SEMESTRE DE 2013 ... Esta adopção foi voluntária,

SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora 23

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

CONSOLIDADAS 1º SEMESTRE DE 2013

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora 24

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 30 DE JUNHO DE 2013

(Não auditadas)

1. INFORMAÇÃO GERAL SOBRE A ACTIVIDADE DO GRUPO As Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest - Soluções Automóvel Globais SGPS, SA (abreviadamente SAG Gest) referidas a 30 de Junho de 2013 foram aprovadas e autorizadas para divulgação pelo Conselho de Administração em 25 de Julho de 2013.

As Demonstrações Financeiras são consolidadas em Portugal.

O Grupo SAG, do qual a SAG Gest é a Empresa-Mãe, é constituído por Empresas que actuam em diferentes áreas de negócio, em Portugal e no Brasil, que incluem:

• o comércio de distribuição e retalho, em Portugal, de viaturas novas das marcas Volkswagen, Volkswagen – Veículos Comerciais, Audi, Skoda, Bentley e Lamborghini

• o comércio de distribuição e retalho, em Portugal, de peças e acessórios para veículos automóveis

• a prestação de serviços de após venda (reparação e manutenção) de veículos automóveis

• a comercialização de viaturas usadas multi-marca, em Portugal e no Brasil

• a preparação de viaturas novas e a reparação de carroçarias

• o Aluguer Operacional de Viaturas (“Renting”) – produtos e serviços de aluguer, a médio e longo prazo, de automóvel sem condutor

• os serviços de “Rent-a-Car” - produtos e serviços de aluguer, a curto prazo, de automóvel sem condutor

• os leilões de viaturas semi-novas e usadas

A SAG Gest, cujo objecto social é a gestão de participações sociais, tem sede social na Estrada de Alfragide nº 67, em Alfragide, Amadora, Portugal.

2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

2.1 Bases de preparação As Demonstrações Financeiras Consolidadas foram preparadas com base no custo histórico, pelo valor reavaliado para os terrenos e edifícios, e pelo justo valor para propriedades de investimento e instrumentos financeiros derivados.

As Demonstrações Financeiras Consolidadas referidas a 30 de Junho de 2013 foram preparadas de acordo com a IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar.

As Demonstrações Financeiras Consolidadas, assim como as Demonstrações Financeiras das Empresas que integram o actual perímetro de consolidação da SAG Gest (apresentadas na Nota 3) reportam-se ao período de seis meses findo em 30 de Junho de 2013, e foram preparadas utilizando políticas contabilísticas consistentes entre elas.

Todos os valores constantes das Notas, e para as quais não esteja indicada outra unidade monetária, estão expressos em Euros.

2.2 Declaração de conformidade As Demonstrações Financeiras Consolidadas foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (Internacional Financial Reporting Standards-IFRS), tal como adoptadas na União Europeia, em vigor em 30 de Junho de 2013.

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2.3 Alterações de políticas contabilísticas

2.3.1 Novas Normas ou Interpretações aplicáveis ao exercício iniciado a 1 de Janeiro de 2013. Em resultado do endosso por parte da União Europeia (UE), ocorreram as seguintes emissões, revisões, alterações e melhorias das Normas e Interpretações, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2013.

A SAG Gest não antecipa que as emissões, revisões, alterações e melhorias às normas acima referidas venham a provocar impactos relevantes nas suas Demonstrações Financeiras.

2.3.2 Novas Normas e Interpretações já emitidas, mas que ainda não são obrigatórias As novas Normas e Interpretações recentemente emitidas pelo IASB cuja aplicação é obrigatória apenas em períodos com início após 1 de Janeiro de 2014 são as seguintes:

a) Já endossadas pela UE e não adoptadas antecipadamente pela SAG:

b) Já endossadas pela UE e adoptadas antecipadamente pela SAG:

As normas adoptadas antecipadamente pela SAG Gest, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2013, resumem-se como segue:

IFRS 10 – Demonstrações financeiras consolidadas

Esta emissão estabelece um novo conceito de controlo, e requer que seja feito um julgamento significativo de forma a determinar que Entidades são controladas e que, consequentemente, devem ser incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da empresa-mãe.

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IFRS 11 – Acordos conjuntos

A IFRS 11 centra-se na identificação e classificação dos acordos conjuntos com base nos direitos e obrigações inerentes aos acordos estabelecidos, em vez da sua forma legal. Acordos conjuntos podem ser “operações conjuntas” (direitos sobre activos e obrigações sobre passivos) ou “empreendimentos conjuntos” (direitos sobre os activos líquidos).

A consolidação proporcional de empreendimentos conjuntos deixa de ser permitida.

IFRS 12 – Divulgação de interesses em outras entidades

A Norma estabelece um nível mínimo de divulgações relativamente a Empresas Subsidiárias, Empreendimentos Conjuntos, Empresas Associadas e outras Entidades não controladas.

IAS 27 – Demonstrações financeiras separadas

A IAS 27 foi revista após a emissão da IFRS 10, sendo que actualmente apenas contém os requisitos de contabilização e divulgação para investimentos em participações financeiras, quando as Entidades apresentam Demonstrações Financeiras Separadas.

IAS 28 – Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos

A IAS 28 foi revista após a emissão da IFRS 11 e prescreve o tratamento contabilístico dos investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos, estabelecendo ainda os princípios da aplicação do método da equivalência patrimonial para esta natureza de investimentos.

c) Ainda não endossadas pela UE:

2.4 Bases de Consolidação Consolidação pelo método integral

a) As Demonstrações Financeiras Consolidadas incluem as Demonstrações Financeiras da SAG Gest e das Subsidiárias em cujo Capital Social esta participa directamente e de modo maioritário, ou exercendo o controlo da sua gestão.

b) São consideradas como Empresas do Grupo as Empresas controladas pela SAG Gest. Existe controlo quando a SAG Gest tem o poder, directo ou indirecto, de dirigir as políticas financeiras e operacionais de uma Empresa. Na determinação da existência, ou não, de controlo são levados em consideração os potenciais direitos de voto que sejam exercíveis. Presume-se que existe controlo quando a percentagem de participação é superior a 50%.

As Demonstrações Financeiras destas Empresas foram consolidadas pelo método de consolidação integral.

c) As Empresas Subsidiárias são consolidadas pelo método integral, desde a data em que a SAG Gest obtém o controlo e até à data em que o controlo é perdido. As Demonstrações Financeiras destas Subsidiárias são preparadas com referência ao mesmo período que as Demonstrações Financeiras da Empresa-Mãe e utilizam princípios contabilísticos consistentes entre elas.

d) A alteração na percentagem de interesse nessas Subsidiárias, sem que ocorra perda de controlo, é contabilizada como uma transacção de capital, nos termos da IAS 27 – Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas.

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Consolidação pelo método da equivalência patrimonial

e) As Participadas onde a SAG Gest tem influência significativa, nomeadamente as Participadas Unidas, Autolombos e Manheim, foram consolidadas pelo método da equivalência patrimonial.

Interesses que Não Controlam

f) As perdas são atribuídas aos Interesses que Não Controlam mesmo que tal resulte em que o valor dos Interesses que Não Controlam seja negativo.

g) O valor correspondente à participação de terceiros é apresentado na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada e na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidado na rubrica “Interesses que Não Controlam”.

Os Interesses que Não Controlam representam os interesses de terceiros não relacionados com a SAG Gest nas Subsidiárias Rolporto, Rolvia e Loures Automóveis.

h) Os Interesses que Não Controlam são valorizados ao justo valor ou pela proporção adquirida dos activos líquidos identificáveis. As despesas relacionadas com a aquisição são reconhecidas como gastos.

Efeitos de alterações de controlo

i) Quando, em consequência da realização de uma transacção, a SAG Gest perde o controlo numa Subsidiária, são adoptados os seguintes procedimentos:

• São desreconhecidos todos os activos (incluindo o “Goodwill”) e os passivos relativos a essa Subsidiária

• É desreconhecido o valor de quaisquer Interesses que Não Controlam

• É desreconhecido qualquer Ajustamento de Conversão de Moeda relativo a essa Subsidiária que se encontre incluído no Capital Próprio

• É reconhecido o justo valor da consideração recebida, caso exista

• É reconhecido o justo valor do interesse retido

• Qualquer diferença remanescente é reconhecida nos resultados do ano em que ocorra a transacção

• São reclassificadas, para resultados do ano, quaisquer outras rubricas relacionadas com a Subsidiária que tenham afectado o Resultado Integral

Processo de consolidação

j) Foram eliminados, no processo de consolidação, os saldos e as transacções (com os correspondentes proveitos e custos) realizadas entre as Empresas incluídas no perímetro de consolidação.

k) Os dividendos distribuídos entre Empresas do Grupo e Empresas controladas conjuntamente são eliminados, na proporção do controlo atribuível à SAG Gest.

Aquisições de negócios e “Goodwill”

l) A SAG Gest aplicou a IFRS 3 – Concentrações de Actividades Empresariais, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2004, pelo que a partir desta data deixou de ser considerada a amortização do “Goodwill”. O valor do “Goodwill” passou a estar sujeito, numa base anual, e sempre que necessário, a testes de imparidade.

A Administração considera que o valor do “Goodwill” evidenciado na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada se aproxima do respectivo valor recuperável, conforme relatado na Nota 19.

m) A partir de 1 de Janeiro de 2009, a SAG Gest aplicou a IFRS 3 revista. As aquisições de negócios são contabilizadas pelo método da compra, sendo o custo avaliado pelo agregado

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do justo valor na data da aquisição, da consideração paga e do valor de quaisquer Interesses que Não Controla na adquirida.

n) Se as aquisições de negócios são concretizadas por fases, o justo valor na data de cada compra dos interesses anteriormente adquiridos é reavaliado para o justo valor à data de cada compra subsequente, sendo os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidos no resultado do ano.

Qualquer consideração contingente é avaliada pelo seu justo valor na data da compra. Qualquer alteração subsequente deste justo valor que seja considerada como um activo ou como um passivo será reconhecida de acordo com a IAS 39 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização, na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidado. Se essa contingência é considerada como Capital Próprio, não deve ser reavaliada até que seja estabelecida como componente de Capital Próprio.

o) As diferenças entre o valor contabilístico dos Investimentos Financeiros e os valores de aquisição das Empresas objecto de consolidação são reportados como segue:

• Nos casos em que o valor de aquisição seja superior ao valor dos capitais próprios adquiridos, em “Goodwill”, dentro da rubrica “Activos Intangíveis”

• Quando o valor de aquisição for inferior ao valor dos capitais próprios adquiridos, as diferenças apuradas afectam os Resultados Líquidos do exercício em que ocorra a aquisição

Ajustamentos de primeira consolidação

q) As diferenças apuradas na data da primeira consolidação, efectuada em 1998, independentemente da sua natureza (positiva ou negativa), foram contabilizadas directamente no Capital Próprio Consolidado, na rubrica “Ajustamentos da Primeira Consolidação”, sendo o seu detalhe o seguinte:

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2.5 Principais políticas contabilísticas

Activos Fixos Tangíveis (Nota 18) Os Activos Fixos Tangíveis, com excepção dos Imóveis, encontram-se registados pelo respectivo custo de aquisição, que inclui todos os custos associados à aquisição do mesmo activo. Os Imóveis estão registados pelo seu custo revalorizado.

As depreciações são calculadas sobre o valor de custo ou de reavaliação, pelo método das quotas constantes, excepto nos casos referidos abaixo, de forma a depreciar totalmente os bens até ao fim da sua vida útil estimada, como segue:

% Edifícios e Outras Construções 2,00 a 16,66 Equipamento Básico 10,00 a 31,25 Equipamento de Transporte 14,28 a 25,00 Ferramentas e Utensílios 10,00 a 25,00 Equipamento Administrativo 10,00 a 33,33 Outras Imobilizações Corpóreas 10,00 a 33,33

Na Subsidiária Globalrent, as depreciações das viaturas afectas à actividade de “Rent-a-Car” (aluguer de viaturas sem condutor de curta duração), que se encontram registadas como Equipamento Básico, são calculadas de forma a reflectir a perda de valor da viatura que se estima que venha a ocorrer, durante o respectivo período de utilização estimado, pelo método das quotas constantes.

As despesas decorrentes da reparação e manutenção dos equipamentos são registadas como custo no exercício em que ocorrem.

Propriedades de Investimento (Nota 22) As Propriedades de Investimento, referidas na Nota 22, respeitam a imóveis e terrenos detidos para auferir rendimento e/ou valorização do capital, ou ambos, e não para utilização no decurso da actividade corrente dos negócios (exploração, serviços prestados ou vendas).

As Propriedades de Investimento são registadas ao justo valor, reflectindo as condições de mercado no final do período. As diferenças apuradas nas avaliações são registadas na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidado do exercício em que ocorrem.

Os custos incorridos (manutenção, reparações, seguros e impostos sobre propriedades), e os rendimentos e rendas obtidos com Propriedades de Investimento são reconhecidos na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidado do exercício a que se referem.

Activos Intangíveis (Nota 20)

a) “Goodwill” As diferenças de consolidação positivas (“Goodwill”) representam o excesso do custo de aquisição em relação aos Capitais Próprios identificáveis à data da aquisição, da alteração de controlo que obrigue a alteração do método de consolidação, ou da primeira consolidação. O “Goodwill” é alocado às unidades geradoras de caixa para realização dos testes de imparidade. O “Goodwill” não é amortizado, sendo abatidas ao seu valor as respectivas perdas por imparidade, determinadas anualmente, na data de reporte, ou sempre que ocorram indícios de uma eventual perda de valor. Qualquer perda de valor (imparidade) é registada no resultado do período, e não pode ser revertida subsequentemente.

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Os ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma Entidade/unidade geradora de caixa são calculados com inclusão do respectivo “Goodwill”.

Nos termos do Apêndice B do IFRS 1 – Adopção pela Primeira vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro, a SAG Gest optou por não proceder à aplicação retroactiva dos cálculos para determinação do valor do “Goodwill” nos termos do IFRS 3 – Concentração de Actividades Empresariais, nem à aplicação retroactiva do IAS 21 – Efeitos de Alterações em Taxas de Câmbio, em relação às aquisições efectuadas em períodos anteriores a 1 de Janeiro de 2004.

b) Trespasses de Lojas Os Trespasses, com vida útil indefinida, não são amortizados. O valor dos Trespasses foi alocado às unidades geradoras de fluxos de caixa para realização dos testes de imparidade.

c) Outros Activos Intangíveis Os Outros Activos Intangíveis encontram-se valorizados pelo respectivo custo de aquisição. As depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes, utilizando taxas que permitam a completa amortização destes activos até ao termo da sua vida útil.

Investimentos em Associadas (Nota 21) Os investimentos do Grupo nas Empresas Associadas encontram-se registados através da aplicação do método da equivalência patrimonial. De acordo com este método, os investimentos são reconhecidos pelo respectivo custo de aquisição, ajustado pela percentagem detida pela SAG Gest em eventuais alterações subsequentes que ocorram nos capitais próprios daquelas Empresas. Caso sejam detectados indícios de imparidade, tais Investimentos Financeiros são sujeitos a testes de imparidade.

Os resultados do exercício reflectem a apropriação pela SAG Gest da sua proporção nos resultados das operações das Empresas Associadas.

Os dividendos reconhecidos no ano são deduzidos ao valor dos Investimentos Financeiros.

Quando a SAG Gest perde influência significativa, o Investimento Financeiro retido é reconhecido ao justo valor (com impacto nos resultados do ano).

Activos Financeiros (para além de Investimentos Financeiros) Dependendo da intenção do Conselho de Administração na aquisição dos Activos Financeiros, estes podem classificar-se como segue:

a) Empréstimos e Contas a Receber

b) Investimentos Detidos até à Maturidade

c) Investimentos Detidos para Negociação valorizados ao justo valor através de resultados

d) Activos Financeiros Disponíveis para Venda

a) Empréstimos e Contas a Receber Incluem-se os Activos Financeiros não derivados, com recebimentos fixos ou determináveis. Os saldos de Clientes e de Devedores são contabilizados pelo seu valor nominal, deduzido de qualquer perda por imparidade, por forma a que os valores incluídos nas Demonstrações Financeiras reflictam o seu valor realizável líquido.

b) Investimentos Detidos até à Maturidade Os Investimentos Detidos até à Maturidade são classificados como Investimentos Não Correntes, excepto se o seu vencimento ocorrer em data anterior a 12 meses contados a partir da data de reporte, sendo registados nesta rubrica os Investimentos com maturidade definida, que a SAG Gest tem a intenção e a capacidade de manter até essa data. Os Investimentos Detidos até à Maturidade são registados ao custo amortizado, deduzido de eventuais perdas por imparidade.

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c) Investimentos Detidos para Negociação valorizados pelo justo valor através de resultados Incluem-se nesta categoria, sendo apresentados como Activos Correntes, os Activos Financeiros não derivados detidos para negociação, e os derivados que não qualifiquem para efeitos de contabilidade de cobertura (“hedge accounting”).

Um Activo Financeiro está classificado como detido para negociação se for:

• Adquirido ou incorrido principalmente com a finalidade de venda ou de recompra num prazo muito curto;

• Parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados, que são geridos em conjunto e para os quais existe evidência de um modelo real recente de tomada de lucros a curto prazo;

• Um derivado (excepto no caso de um derivado que seja um instrumento de cobertura designado e eficaz).

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos Investimentos Detidos para Negociação valorizados pelo justo valor através de resultados são registados na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidado do período em que essas alterações ocorram.

Durante os seis primeiros meses de 2013 não existiu nenhuma situação onde fosse aplicável a política acima descrita.

d) Activos Financeiros Disponíveis para Venda Os Activos Financeiros Disponíveis para Venda são Activos Financeiros não derivados que:

• A SAG Gest tem intenção de manter por tempo indeterminado, ou

• São assim designados no momento da aquisição, ou

• Não se enquadram nas restantes categorias de classificação dos Activos Financeiros.

Estes Activos são apresentados como Activos Não Correntes, excepto se houver a intenção de os alienar nos 12 meses seguintes à data de reporte.

Após o reconhecimento inicial, os Investimentos Disponíveis para Venda são reavaliados pelo seu justo valor, por referência ao respectivo valor de mercado à data de reporte, sem qualquer dedução relativa a custos de transacção que possam vir a ocorrer até à sua venda. A amortização dos activos nestas condições cessa a partir do momento em que são classificados como detidos para venda.

Os Investimentos que não sejam cotados e cujo justo valor não possa ser estimado com fiabilidade são mantidos ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas por imparidade.

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração do justo valor dos Investimentos Disponíveis para Venda são registados no Capital Próprio, na rubrica de Reservas, até que:

• O Investimento seja vendido, recebido, ou de qualquer forma alienado, ou

• O justo valor do Investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade.

No momento em que se verificar alguma destas situações, o ganho ou perda acumulada é registado na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidado.

Nos primeiros seis meses de 2013 não existiu nenhuma situação onde fosse aplicável a política acima descrita.

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Inventários (Nota 23)

Os Inventários encontram-se valorizados ao custo de aquisição ou ao valor realizável líquido, dos dois o mais baixo. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos de comercialização.

O custo é determinado da seguinte forma:

• Viaturas Novas - custo de aquisição e outras despesas adicionais de compra;

• Viaturas Usadas: Quando as viaturas reconhecidas em Inventários são resultantes de retomas, encontram-se valorizadas ao custo de aquisição determinado na avaliação efectuada no momento da retoma;

• Viaturas “Buy-Back” - O custo registado corresponde ao valor de aquisição acordado para o momento da retoma, deduzido de eventuais perdas por imparidade;

• Peças e restantes mercadorias - custo médio de aquisição e outras despesas incorridas até à respectiva entrada em armazém.

Para efeitos do cálculo do Ajustamento para Inventários de Peças calcula-se a rotação das existências, por tipo de material, tendo por base os movimentos registados nos últimos 24 meses. Este critério é aplicado de forma consistente.

Imposto Sobre o Rendimento (Nota 16) As Empresas incluídas na consolidação que cumprem os requisitos do Artigo 69º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (CIRC) optaram, em Portugal, pelo Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (RETGS) para o exercício de 2013.

O Imposto sobre o Rendimento é o resultado do somatório dos impostos referentes a cada uma das Empresas englobadas na consolidação.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais Portuguesas estão sujeitas a revisão e correcção por parte das Autoridades Fiscais durante um período de quatro anos (cinco a dez anos para a Segurança Social, conforme aplicação do regime de transição). Deste modo, as declarações fiscais das Empresas incluídas na consolidação referentes aos anos de 2009 a 2012 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão, embora o Grupo considere que eventuais correcções resultantes de revisões das Autoridades Fiscais àquelas declarações fiscais não terão efeito significativo nas Demonstrações Financeiras Consolidadas à data de 30 de Junho de 2013.

A SAG Gest adopta como procedimento o reconhecimento de impostos diferidos, de acordo com o estabelecido na IAS 12 – Imposto sobre o Rendimento, como forma de especializar adequadamente os efeitos fiscais das suas operações, e de excluir as distorções relacionadas com os critérios de natureza fiscal que contrariam os efeitos económicos de determinadas transacções.

São reconhecidos Impostos Diferidos Activos sempre que existe razoável segurança de que serão gerados lucros futuros contra os quais os activos poderão ser utilizados. Os Impostos Diferidos Activos são revistos anualmente e reduzidos sempre que deixe de ser provável que possam ser utilizados.

O valor dos Impostos Diferidos é determinado através da aplicação das taxas fiscais (e leis) decretadas, ou substancialmente decretadas, na data de reporte e que se espera que sejam aplicáveis no período de realização do Imposto Diferido Activo ou de liquidação do Imposto Diferido Passivo. De acordo com a legislação em vigor em Portugal, foi considerada a taxa de IRC de 25% e, nas situações não ligadas a prejuízos fiscais, uma derrama de 1,5% sobre o valor das diferenças temporárias que originaram Impostos Diferidos Activos ou Passivos.

O movimento ocorrido durante o exercício, a reconciliação entre o Imposto do exercício e o Imposto Corrente e a decomposição dos saldos de Impostos Diferidos estão apresentados na Nota 16.

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Caixa e seus Equivalentes (Nota 31)

Para efeitos da Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados os valores das rubricas de Caixa e Depósitos à Ordem que figuram na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada compreendem valores com uma maturidade de 3 meses ou menos, considerados pelo respectivo valor, sem dedução do valor de descobertos bancários, que estão incluídos na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada na rubrica de Empréstimos Correntes.

Passivos Financeiros

Os Passivos Financeiros são classificados de acordo com a substância contratual, independentemente da forma legal que assumam, e classificam-se como segue:

a) Passivos Financeiros valorizados pelo justo valor através de resultados

b) Empréstimos Bancários

c) Contas a Pagar

a) Passivos Financeiros valorizados pelo justo valor através de resultados Incluem-se nesta categoria os Passivos Financeiros detidos para negociação, e os derivados que não qualifiquem para efeitos de contabilidade de cobertura (“hedge accounting”), e que sejam classificados desta forma no seu reconhecimento inicial.

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração do justo valor dos Passivos Financeiros avaliados pelo justo valor através de resultados são registados na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidado do período.

b) Empréstimos Bancários Os Empréstimos são valorizados ao custo amortizado, sendo o valor recebido líquido de comissões com a emissão desses Empréstimos. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidado de acordo com o princípio de especialização dos exercícios.

c) Contas a Pagar Os saldos de Fornecedores e outros Credores são inicialmente registados pelo seu valor nominal, que se entende corresponder ao seu justo valor e, subsequentemente, sempre que aplicável, são registados ao custo amortizado, de acordo com o método da taxa de juro efectiva.

Activos e Passivos Contingentes (Notas 24 e 35) Os Activos Contingentes não são reconhecidos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, e apenas são divulgados quando é provável a existência de um benefício económico futuro.

Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, sendo divulgados nestas Notas, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos seja remota, caso em que não são objecto de divulgação.

Provisões (Nota 35)

São constituídas Provisões quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) decorrente de acções passadas, que implique uma provável saída de recursos económicos para fazer face a essa obrigação, e esta possa ser medida com fiabilidade.

Instrumentos de Capital Próprio (Nota 32)

Os Instrumentos de Capital Próprio são classificados de acordo com a substância contratual, independentemente da forma legal que assumam. Os Instrumentos de Capital Próprio emitidos pelas Empresas do Grupo são registados pelo valor recebido, líquido dos custos suportados com a sua emissão.

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Reconhecimento dos Proveitos (Nota 4)

Os Proveitos são reconhecidos como tal, na medida em que é provável que fluam benefícios económicos para a Empresa, e que esses Proveitos possam ser avaliados com fiabilidade.

Para que o Proveito seja reconhecido é necessário também que sejam observados na íntegra os seguintes critérios:

a) Vendas de mercadorias

O Proveito é reconhecido quando os riscos e benefícios significativos resultantes da propriedade do bem tenham passado para o Comprador, e quando o Proveito possa ser medido com fiabilidade.

No caso das viaturas, o reconhecimento do Proveito coincide habitualmente com a transmissão da propriedade da viatura, que ocorre, na maior parte dos casos, em simultâneo com a emissão da respectiva factura de venda.

Nas transacções onde, em simultâneo com a emissão da factura de venda, sejam assumidos, pela Empresa Vendedora, ou por uma outra Empresa incluída no perímetro de consolidação, compromissos de recompra dos mesmos veículos (transacções em regime de “Buy-Back”), são aplicados os princípios constantes do IAS 18 – Rédito. Desta forma, não são reconhecidos, nem os Proveitos correspondentes aos valores de facturação, nem quaisquer outros Custos ou Proveitos associados a este tipo de transacções, que são especializados linearmente, durante o período em que se mantêm estes compromissos, o que, geralmente, corresponde ao período de tempo que decorre entre a data de emissão da factura de venda e a data em que o veículo volta a ser adquirido.

b) Prestação de Serviços Os Proveitos relativos a Prestação de Serviços são reconhecidos no período em que efectivamente são prestados, independentemente de ter sido, ou não, emitida a respectiva factura.

c) Juros

Os Proveitos relativos a Juros são periodificados, de forma a serem reconhecidos no período a que respeitem, independentemente de ter sido, ou não, emitido o respectivo documento de suporte.

d) Dividendos

Estes Proveitos são reconhecidos quando, em substância, se constitui, na Empresa declarante, a obrigação de proceder à declaração de Dividendos.

“Leasing” Os Activos Imobilizados adquiridos ao abrigo de contractos de locação financeira, ou de outros instrumentos contratuais que, na sua substância, configurem alugueres de natureza financeira, são contabilizados como alugueres financeiros (“financial leases”), de acordo com a IAS 17 – Locações.

Nestes termos, é reconhecido, por um lado, o valor dos activos fixos tangíveis, deduzido das respectivas depreciações acumuladas e, por outro, o valor das dívidas pendentes de liquidação é reconhecido pelo custo amortizado de acordo com o método da taxa de juro efectiva. Os juros incluídos nas rendas e as depreciações são reconhecidos como custos no exercício a que respeitam.

Imparidade de Activos

A SAG Gest avalia, em cada data de reporte, se existem indícios de imparidade dos seus Activos. Sempre que estes se verificam, ou quando as IFRS requerem a realização de testes de imparidade, a SAG Gest estima o valor recuperável do Activo em questão, que corresponde ao mais alto do valor realizável do Activo, deduzido de eventuais custos de venda, ou ao seu valor

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de uso. Caso se verifique uma situação de imparidade, o valor do Activo é reduzido por forma a reflectir o seu valor recuperável.

Transacções em moeda estrangeira

A moeda funcional e de apresentação das Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest, assim como das suas Subsidiárias, Participadas e Associadas, é o Euro, com excepção da Participada Unidas, cuja moeda funcional é o Real Brasileiro.

Na transposição para Euros das Demonstrações Financeiras da Participada Unidas são adoptados os seguintes procedimentos:

• A Demonstração da Situação Patrimonial é convertida em Euros utilizando-se a taxa de câmbio em vigor na data do final do período de reporte;

• A Demonstração de Resultados expressa em Euros resulta da adição de todas as Demonstrações de Resultados mensais, depois de cada uma delas ser convertida em Euros utilizando a taxa de câmbio em vigor na data do final de cada mês.

As operações denominadas em moeda estrangeira (fora da zona Euro) são registadas ao câmbio em vigor na data da operação. Os valores a receber e a pagar em moeda estrangeira estão expressos em Euros às taxas de câmbio em vigor na data de reporte.

Os activos e passivos não monetários denominados em moeda estrangeira, e reconhecidos ao justo valor, são convertidos para a moeda funcional de cada Subsidiária ou Participada utilizando a taxa de câmbio em vigor na data da determinação do respectivo justo valor. Subsequentemente, e em cada data de reporte, aqueles valores são reconvertidos para a moeda funcional da SAG Gest aplicando a taxa de câmbio em vigor na data de reporte.

Todas as diferenças de câmbio que são apuradas em consequência da aplicação destes procedimentos são reconhecidas como Custos ou Proveitos do exercício, com excepção das Diferenças de Transposição das Demonstrações Financeiras da Participada Unidas, que são registadas no Capital Próprio Consolidado.

As diferenças cambiais apuradas nos saldos entre Empresas do Grupo são reconhecidas como rendimentos ou gastos do período nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, a menos que esses saldos sejam considerados como parte do investimento líquido numa Subsidiária estrangeira, sendo nesse caso registados no Capital Próprio.

Eventos Subsequentes (Nota 45)

Os eventos após a data de reporte que proporcionem informação adicional sobre as condições que existiam à data de reporte são reflectidos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas.

Os eventos ocorridos após a data de reporte que proporcionem informação sobre as condições que se verifiquem após a data de reporte são divulgados nas Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas, se materiais.

Operações Descontinuadas

Em resultado do processo de reorganização corporativa, que inclui a alienação de activos que foram considerados como não estratégicos para o Grupo, e para garantir a comparabilidade dos dados relatados com referência aos períodos de três e de seis meses findos em 30 de Junho de 2013, foi necessário ajustar, sempre que aplicável, nas respectivas Notas, os valores relativos a 2012, de maneira a excluir do cálculo os resultados das operações que foram descontinuadas durante o exercício de 2012.

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2.6. Julgamentos da Gestão

Na preparação das Demonstrações Financeiras Consolidadas de acordo com as IFRS, o Conselho de Administração utiliza estimativas e pressupostos que afectam a aplicação das políticas e os montantes reportados. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e em outros factores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas, ou resultado de uma informação ou experiência adquiridas. As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas são como segue:

a) Análise de imparidade do “Goodwill” O valor do “Goodwill” é testado anualmente, e sempre que se verifiquem circunstâncias que indiciem que o seu valor contabilístico possa estar em situação de imparidade. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de caixa foram determinados com base na metodologia do valor em uso. A utilização deste método requer a estimativa dos fluxos de caixa futuros provenientes das operações de cada unidade geradora de caixa e a escolha de uma taxa de desconto apropriada.

b) Valorização e vida útil de Activos Intangíveis A SAG Gest utilizou diversos pressupostos na estimativa dos fluxos de caixa futuros provenientes dos Activos Intangíveis adquiridos como parte de processos de aquisição de Empresas, entre os quais a estimativa de receitas futuras, taxas de desconto e vida útil dos referidos activos.

c) Reconhecimento de Provisões e Ajustamentos O Grupo é parte em diversos processos judiciais em curso para os quais, com base na opinião dos seus Advogados, efectua um julgamento para determinar se deve ser registada uma Provisão para essas contingências.

Os Ajustamentos para Contas a Receber são calculados, essencialmente, com base na antiguidade das partidas que compõem os saldos de Contas a Receber, o perfil de risco dos Clientes e dos Devedores e a respectiva situação financeira. As estimativas relacionadas com os Ajustamentos para Contas a Receber diferem de negócio para negócio.

Os Ajustamentos para Inventários são calculados com base no valor de venda esperado dos respectivos bens.

d) Determinação do valor de mercado dos Instrumentos Financeiros A SAG Gest escolhe o método de avaliação que considera apropriado para determinar o valor de mercado de Instrumentos Financeiros não cotados num mercado activo, com base no seu melhor conhecimento do mercado e dos activos, aplicando as técnicas de avaliação usualmente utilizadas no mercado e usando pressupostos com base em taxas de mercado.

e) Continuidade das Operações Apesar de o valor dos Capitais Próprios Consolidados se apresentar negativo em 30 de Junho de 2013, o entendimento da Administração é que as Demonstrações Financeiras Consolidadas podem ser preparadas com base num pressuposto de continuidade das operações, na medida em que:

• Como se relata na Nota 45, concretizou-se em 12 de Agosto de 2013 uma operação de capitalização da SAG Gest, através da realização de Prestações Acessórias de Capital no valor de Eur 55,0 milhões, pelo que os Capitais Próprios Consolidados são agora positivos;

• A Participada Unidas está a viver um ciclo de elevado crescimento, que resulta numa importante expectativa de valorização. A captação dessa valorização deverá iniciar-se, tal como previsto no acordo de accionistas daquela Participada, com uma eventual operação de Oferta de Venda das acções da Participada no mercado de valores mobiliários

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Brasileiro, logo que as condições de mercado o aconselhem, o que poderá ainda vir a ocorrer durante o ano de 2013;

• A elevada correlação que historicamente existe em Portugal entre a evolução do PIB e a do mercado automóvel permite prever que a simples melhoria do valor absoluto do PIB deverá vir a reflectir-se na valorização dos activos Portugueses do Grupo, por via de alguma recuperação do mercado automóvel, que deverá voltar a apresentar valores que permitirão que a Subsidiária SIVA (bem com as Subsidiárias que desenvolvem actividades na área do Retalho Automóvel em Portugal) retomar os níveis de rentabilidade que se irão aproximar dos seus valores históricos;

• Uma parte substancial da dívida bancária do Grupo encontra-se reflectida na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada em 30 de Junho de 2013 com exigível a curto prazo, quer devido ao incumprimento de “covenants” financeiros contratualmente estabelecidos, quer porque a respectiva maturidade poderia ocorrer já em 2013. As Instituições Financeiras Portuguesas não accionaram as cláusulas de vencimento antecipado tendo, adicionalmente, e conforme relatado na Nota 45, acordado alterar o vencimento desta dívida para 2015.

3. EMPRESAS CONSOLIDADAS

3.1. Empresas Incluídas na Consolidação As Empresas Subsidiárias, Participadas e Associadas incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, assim como os seus principais indicadores financeiros referidos a 30 de Junho de 2013 são como segue:

a) Empresas incluídas na consolidação através da aplicação do Método Integral

b) Empresas incluídas na consolidação através da aplicação do Método de Equivalência

Patrimonial

(1) Valores em Euros referentes a 100%

3.2. Principais Alterações ao Perímetro de Consolidação

a) Durante o 3º Trimestre de 2012, a Subsidiária Usado OK, detida a 100%, foi liquidada, deixando assim de estar incluída nas Demonstrações Financeiras Consolidadas.

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b) No decorrer do mês de Junho de 2012, a SAG Gest alienou a totalidade dos interesses minoritários (20,93%) que detinha na Participada CRE - S.G.P.S., S.A. que, em consequência, deixou de ser incluída nas Demonstrações Financeiras Consolidadas.

c) Resultante da adopção antecipada das Normas referidas no ponto 2.3.2 alínea b), a Participada Unidas passou a ser consolidada pelo Método da Equivalência Patrimonial, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2013.

Esta alteração do método de consolidação da Participada Unidas implica que as Demonstrações Financeiras Consolidadas referidas a 30 de Junho de 2013 não sejam directamente comparáveis com as Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas aos anteriores períodos reportados, nomeadamente com as Demonstrações Financeiras Consolidadas referidas a 31 de Dezembro de 2012 e a 30 de Junho de 2012, que foram ajustadas por forma a assegurar a comparabilidade da informação financeira relativa a cada um destes períodos.

A Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada da SAG Gest, referida a 31 de Dezembro de 2012 incluía os valores abaixo indicados relativos à Participada Unidas, que correspondiam a 52,72% dos montantes, convertidos em Euros, dos activos e passivos que constavam da respectiva Situação Patrimonial, referida à mesma data.

Em 30 de Junho de 2013e em 31 de Dezembro de 2012 os activos, passivos e resultados identificáveis da Participada Unidas (numa base 100%,convertidos em Euros, através da aplicação da taxa de câmbio em vigor na data de fecho de cada período, no caso da Demonstração da Situação Patrimonial, e a taxa de câmbio média do período para a Demonstração do Rendimento Integral), eram como segue:

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• O Segmento dos Negócios Descontinuados, que corresponde aos negócios que foram alienados (Subsidiária Usado OK e Participada CRE - S.G.P.S., S.A.).

• As Outras Operações compreendem as actividades da “Holding” do Grupo, da unidade de serviços partilhados do Grupo, das actividades de preparação de viaturas novas, Aluguer de Viaturas sem condutor em Portugal, e o resultado das Participadas Unidas e Manheim, que são incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest através da aplicação do Método da Equivalência Patrimonial

Os resultados operacionais das unidades geradoras de fluxos de caixa são monitorizados separadamente, com o objectivo de se tomarem decisões relativas à alocação de recursos e à avaliação da sua performance. A performance de cada segmento é avaliada com base no resultado operacional e na sua contribuição para o resultado operacional consolidado.

No entanto, o financiamento do Grupo e os impostos são geridos, maioritariamente, numa base de Grupo, e não são alocados a segmentos operacionais.

Os preços de transferência aplicados nas transacções entre os segmentos de negócio são determinados ”on an arm’s length basis”, de forma em tudo idêntica às transacções realizadas com terceiros não relacionados actuando de boa fé.

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Segmentos de negócio

Os seguintes quadros representam o resultado obtido, os activos e os passivos em 30 de Junho de 2013 e comparativos com valores idênticos referidos a 30 de Junho de 2012 ajustados tendo em conta os factos mencionados na nota 3.2, em relação aos diversos segmentos de negócio onde o Grupo desenvolve as suas operações:

(1)Tendo em conta os factos relatados no ponto 3.2, o valor acima referido inclui os resultados líquidos de Eur 2.333.889 da Participada

Unidas que foram apropriados pela SAG Gest, na proporção da respectiva participação (52,72%).

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(2)Tendo em conta os factos relatados no ponto 3.2, o valor acima referido inclui os resultados líquidos de Eur (1.559.190) da Participada Unidas

que foram apropriados pela SAG Gest, na proporção da respectiva participação (52,72%).

De modo a afastar quaisquer indícios de imparidade referentes ao Investimento Financeiro relativo à Participada Unidas, a SAG Gest procedeu à avaliação da Participada de acordo com o método de “Free Cash Flow to Equity”, conforme relatado na Nota 21.

Os valores indicados como Negócios Descontinuados decorrem dos factos relatados na Nota 15.

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5. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS Os Outros Proveitos Operacionais são como segue:

6. OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS Os Outros Custos Operacionais são como segue:

7. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS – CUSTOS COMERCIAIS Os Fornecimentos e Serviços de Terceiros – Custos Comerciais são como segue:

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8. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS – CUSTOS COM VIATURAS Os Fornecimentos e Serviços de Terceiros – Custos com Viaturas são como segue:

9. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS – CUSTOS DE ESTRUTURA Os Fornecimentos e Serviços de Terceiros – Custos de Estrutura são como segue:

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10. CUSTOS COM O PESSOAL Os Custos com o Pessoal são como segue:

O número de Colaboradores do Grupo era como segue:

11. PERDAS E GANHOS DE IMOBILIZADO As Perdas e Ganhos de Imobilizado são como segue:

O valor reportado em (Perdas) e Ganhos em Imobilizações representa o valor líquido das perdas e dos ganhos realizados com as vendas de imobilizado.

12. CUSTOS FINANCEIROS Os Custos Financeiros são como segue:

13. PROVEITOS FINANCEIROS Os Proveitos Financeiros são como segue:

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14. PROVEITOS E GANHOS EM EMPRESAS DO GRUPO Os Proveitos e Ganhos em Empresas do Grupo representam a apropriação, pela SAG Gest, dos resultados líquidos reportados no período pelas Participadas consolidadas através da aplicação do Método da Equivalência Patrimonial. Nestas Participadas, a SAG Gest não detém participações maioritárias, mas mantém uma influência significativa sobre a respectiva gestão.

Esta rubrica passou a incluir o valor apropriado pela SAG Gest (52,72%) no resultado líquido da Participada Unidas, que passou, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2013, a ser incluída nas Demonstrações Financeiras Consolidadas através do Método da Equivalência Patrimonial. Até 31 de Dezembro de 2012, esta Participada era consolidada através do Método Proporcional.

Os valores reportados pelas Participadas e o cálculo do valor apropriado pela SAG Gest são como segue:

15. OPERAÇÕES DESCONTINUADAS As Operações Descontinuadas resultam da implementação de um processo de reorganização corporativa, que incluiu a alienação dos activos descritos abaixo, que foram considerados como não estratégicos para o desenvolvimento futuro do Grupo.

Os resultados das Subsidiárias Usado OK e CRE - S.G.P.S., S.A., que são reportados com referência aos períodos de três e de seis meses findo em 30 de Junho de 2012, como “Resultados de Operações Descontinuadas” são como segue:

Em Junho de 2012, o Grupo procedeu à alienação da participação minoritária (20,93%) que detinha na Participada CRE – S.G.P.S., tendo em consequência sido reconhecido uma perda no valor de Eur 748.475. O valor desta Menos-Valia foi determinado como segue:

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Em resultado desta reclassificação, foi necessário ajustar, para efeitos de comparação, os elementos relatados, com referência aos períodos de seis e de três meses findos em 30 de Junho de 2012.

16. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO A estimativa para Impostos Sobre o Rendimento registada na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidado relativa aos períodos de seis meses findos em 30 de Junho de 2013 e em 30 de Junho de 2012, e a reconciliação entre a taxa nominal de imposto e a respectiva taxa efectiva são calculados como segue:

Nota 1: A Derrama Municipal incide,à taxa de 1,5%, sobre o resultado tributável positivo

apurado, numa base individual, por cada uma das Entidades incluídas na consolidação que desenvolvem as suas actividades em Portugal. No período de seis meses findo em 30 de Junho de 2013, apresentaram resultado tributável positivo as Subsidiárias SIVA, Soauto, AA00, Rolporto e Globalrent.

Nota 2: A Derrama Estadual incide, à taxa de 3%, sobre o resultado tributável positivo superior a Eur 1,5 milhões apurado, numa base individual, por cadauma das Entidades incluídas na consolidação que desenvolvem as suas actividades em Portugal.No período de seis meses findo em 30 de Junho de 2013, a Subsidiária SIVA apresentou um resultado tributável positivo superior a Eur 1,5 milhões.

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O imposto foi calculado às taxas de imposto vigentes em cada País onde são gerados resultados tributáveis, de acordo com as respectivas regulamentações de natureza fiscal.

Os saldos das contas de Impostos Diferidos são compostos como se indica no quadro abaixo, onde são também identificadas as diferenças entre as basesfiscais e as bases de reporte dos correspondentes Activos e/ou Passivos:

(1) O valor total dos saldos das rubricas de Impostos Diferidos apresentou uma redução líquida

de Eur 418.450 que resulta de reclassificações entre rubricas da Demonstração da Posição Patrimonial Consolidada.

(2) O valor relativo a Impostos Diferidos que teve impacto no resultado do ano representou um crédito fiscal de Eur 50.423, que se encontra detalhado nos quadros anteriores.

O valor dos Impostos Diferidos Activos referente a Prejuízos Fiscais Reportáveis, em Portugal, por ano de origem e data de caducidade,encontra-se detalhado no quadro seguinte. A Administração tem a expectativa de que irão ser gerados, no futuro, resultados tributáveis positivos que irão possibilitar a utilização dos valores dos prejuízos fiscais acumulados.

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O seguinte quadro apresenta os movimentos ocorridos nas rubricas da Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada relativas a impostos sobre o rendimento durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2013:

17. RESULTADOS POR ACÇÃO Em 30 de Junho de 2013, o Grupo SAG detinha 16.771.015 acções próprias. No período de seis meses findo a 30 de Junho de 2013 não ocorreram quaisquer transacções (compras ou vendas) envolvendo acções próprias, pelo que o número de acções próprias detido em 31 de Dezembro de 2012 não se alterou.

O valor nominal das acções da SAG Gest é de Eur 1 cada.

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18. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS Os movimentos registados nas contas de Activos Fixos Tangíveis durante os períodos de seis e de doze meses findos em 30 de Junho de 2013 e em 31 de Dezembro de 2012, respectivamente, foram como segue:

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

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O Grupo considera que, em 30 de Junho de 2013, não existem quaisquer indícios de imparidade em relação aos seus Activos Fixos Tangíveis.

19. ACTIVOS INTANGÍVEIS – “GOODWILL” Em Dezembro de 2012 o Grupo SAG efectuou avaliações de acordo com o método de “Discounted Cash Flows” (DCF), que sustentam a recuperabilidade do valor do “Goodwill” evidenciado na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada, que se encontra detalhado da seguinte forma:

1. Valor do ”Goodwill” em 30 de Junho de 2013, determinado de acordo com o procedimento divulgado:

2. Valor ”Goodwill” em 31 de Dezembro de 2012, determinado de acordo com o procedimento divulgado, ajustado tendo em conta os factos mencionados na Nota 3.2: 

3. Para efeitos da determinação da existência de indícios de imparidade dos valores do “Goodwill” acima indicados, estes montantes foram alocados aos correspondentes segmentos de negócio.

Os valores das avaliações efectuadas em Dezembro de 2012 foram suportados pelos resultados passados e pelas perspectivas futuras de desenvolvimento dos mercados em que o Grupo actua, tendo sido elaboradas projecções a 5 anos dos “cash flows” futuros para cada um dos negócios, de acordo com os planos definidos pelo Conselho de Administração.

As avaliações efectuadas em 2012 consideraram uma taxa de desconto entre 8,6% e 10,6%, e uma taxa de crescimento na perpetuidade entre 1,3% e 1,8%.

As avaliações das Subsidiárias e Participadas mais relevantes concluíram pela inexistência de indícios de imparidade do “Goodwill” que se encontra reconhecido. Os resultados (“enterprise value”) destas avaliações, e as sensibilidades dos valores a variações das taxas de desconto (WACC) e à taxa de crescimento na perpetuidade (”g”) estão indicados nos quadros abaixo, onde se encontra evidenciado o valor que corresponde ao cenário base que foi considerado.

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a. Segmento da Distribuição

• SIVA

b. Segmento do Retalho

• Soauto Comércio de Automóveis

• Rolporto

• Loures Automóveis

• Rolvia

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Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora 53

c. Segmento de Outras Operações

• Globalrent

O Grupo considera que, em 30 de Junho de 2013, não existem quaisquer indícios de imparidade em relação ao valor do “Goodwill” que se encontra registado.

20. ACTIVOS INTANGÍVEIS A IAS 38 – Activos Intangíveis define como Activo Intangível um Activo não monetário, identificável, sem substância física, detido para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para arrendamento a outros, ou para finalidades administrativas. Um activo é um recurso:

• controlado pela Entidade em resultado de acontecimentos passados;

• a partir do qual se espera que fluam benefícios económicos para a Entidade.

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora 54

Os movimentos registados nas contas de Activos Intangíveis durante os períodos de seis e de doze meses findos em 30 de Junho de 2013 e em 31 de Dezembro de 2012, respectivamente, foram como segue:

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

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21. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS O valor de Investimentos em Associadas é como segue:

As variações do valor dos investimentos nas Participadas Manheim, Autolombos e Unidas correspondem à apropriação pela SAG Gest da sua quota-parte das variações ocorridas na Situação Líquida destas Sociedades (Nota 14), sendo que, no caso da Participadas Unidas se reconheceram ainda os impactos decorrentes (a) das variações cambiais associadas à flutuação do valor do Real Brasileiro em relação ao Euro e (b) do Plano de Opções de Acções em vigor naquela Participada, como indicado no quadro seguinte e relatado na Nota 33.

Para efeitos da determinação da existência de indícios de imparidade dos valores do investimento mais relevante acima indicado (Participada Unidas) foram realizadas, em 2012, avaliações, cujos resultados se encontram sumarizados abaixo.

Para determinação do referencial de valor da Participada Unidas, foi utilizada a metodologia do “Free Cash Flow to Equity”, o que implica que a taxa de desconto aplicável corresponda ao “Cost of Equity” (Ke), tendo sido considerados valores entre 12,7% e 13,7% e uma taxa de crescimento na perpetuidade entre 6,25% e 7,25%.

A Administração entende que permanecem válidos os pressupostos utilizados na avaliação realizada em 2012, que permite concluir pela inexistência, em 30 de Junho de 2013, de indícios de imparidades do valor do investimento na Participada Unidas.

22. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO As Propriedades de Investimento são como segue:

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O valor registado como Propriedades de Investimento refere-se a quatro Imóveis pertencentes ao Fundo de Investimento Imobiliário Imocar que não se encontram a ser utilizados pelo Grupo no âmbito da sua actividade operacional. Estes Imóveis estão registados ao justo valor, e foram avaliados através do método de “Discounted Cash Flows”, sendo utilizadas as rendas actuais até ao termo dos contractos de arrendamento em vigor, para os dois Imóveis arrendados (Edifício Porto e Edifício Pedro Álvares Cabral), e rendas de mercado para os Imóveis que não se encontram arrendados, considerando, nestes casos, o pressuposto de que os mesmos serão arrendados após um período de 6 meses.

O valor dos proveitos registado no corrente exercício referente a Imóveis arrendados ascendeu a Eur 30.055, tendo os custos incorridos com os mesmos Imóveis totalizado Eur 2.417. Os custos referentes ao Imóvel não arrendado foram de Eur 725.

O quadro abaixo inclui o detalhe dos benefícios futuros com rendas, tendo em conta os valores acordados nos contractos em vigor em 30 de Junho de 2013.

Os contractos de aluguer de Imóveis estabelecem prazos de vigência entre 22 e 37 meses.

23. INVENTÁRIOS Os Inventários são como segue:

As viaturas que se encontram em regime de “Buy-Back” só estarão disponíveis para venda após o final do “holding period” definido em cada contrato.

Os movimentos que foram registados durante os períodos de seis e doze meses findos em 30 de Junho de 2013 e 31 de Dezembro de 2012 nas rubricas de Ajustamentos para Inventários foram como segue:

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Sede: Estrada de Alfragide, N.º 67 Amadora 58

25. DÍVIDAS DE TERCEIROS – ENTIDADES RELACIONADAS O valor referente a Entidades Relacionadas é como segue:

A natureza do saldo de Empresas do Grupo (Accionistas, Empresas Relacionadas, Empresas Participadas e Empresas Associadas) está divulgada na Nota 40.

26. DÍVIDAS DE TERCEIROS – OUTROS O valor referente a Outros Devedores é como segue:

O saldo de Outros Devedores encontra-se provisionado, como relatado na Nota 24, em Ajustamentos para Outros Devedores, de maneira a reflectir os riscos de recuperabilidade de saldos incluídos nesta rúbrica, não apresentando o restante saldo quaisquer indícios de imparidade.

27. CUSTOS DIFERIDOS Os Custos Diferidos são como segue:

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28. ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS Os Acréscimos de Proveitos são como segue:

29. IMPOSTOS CORRENTES SOBRE O RENDIMENTO A RECEBER O valor do saldo a receber relativo a Impostos Correntes Sobre o Rendimento é como segue:

A taxa de Imposto Sobre o Rendimento é de 25%. A taxa de Derrama Municipal aplicável é de 1,5% e a taxa de Derrama Estadual é de 3%, sendo aplicada nas situações onde o resultado tributável de cada Entidade, numa base individual, seja superior a Eur 1,5 Milhões.

Os movimentos ocorridos nas contas de Impostos Sobre o Rendimento encontram-se relatados na Nota 16.

30. OUTROS IMPOSTOS A RECEBER

O valor do saldo a receber relativo a Outros Impostos a Receber é como segue:

31. CAIXA E EQUIVALENTES O saldo de Caixa e Equivalentes é como segue:

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

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Os valores incluídos na rubrica de Caixa e Equivalentes são determinados de forma a incluir apenas os valores cuja realização é possível num período inferior a três meses contados a partir da data de reporte, e incluem os valores dos saldos credores que, na mesma data, se verificam nas contas bancárias.

32. EMISSÃO DE CAPITAL E RESERVAS

Em 30 de Junho de 2013, o Capital Social encontrava-se representado por 169.764.398 acções ordinárias com o valor nominal de Eur 1 cada, e estava integralmente realizado.

As acções próprias são detidas pela “holding” do Grupo que, em 30 de Junho de 2013, tinha em carteira 16.760.815 acções, e pelas Subsidiárias Rolporto e Loures Automóveis que, na mesma data, detinham, cada uma, 5.100 acções da SAG Gest. A Empresa cumpre os critérios de aquisição de acções próprias previstos no Artigo 317º do Código das Sociedades Comerciais. 

O Ajustamento de Conversão de Moeda é uma reserva gerada pela transposição das Demonstrações Financeiras das Subsidiárias e Participadas cuja moeda funcional não é o Euro, conforme referido na Nota 2.5 – Resumo das Principais Políticas Contabilísticas (Transacções em Moeda Estrangeira).

O valor de Eur 17.273.009 registado como Ajustamentos de Conversão de Moeda corresponde à variação negativa que se verificou, nas Demonstrações Financeiras Consolidadas referidas a 30 de Junho de 2013, na conversão para Euros, para efeitos de consolidação, do investimento na Participada Unidas, em razão da depreciação do Real Brasileiro em relação ao Euro que ocorreu durante o período compreendido entre 31 de Dezembro de 2012 e 30 de Junho de 2013.

33. PLANO DE OPÇÕES DE ACÇÕES - UNIDAS Plano de Opções de Compra de Acções da Participada Unidas

Em Assembleia Geral da Participada Unidas realizada em 15 de Junho de 2012, foi aprovada a implementação de um Plano de Opções de Compra de Acções desta Participada (o “Plano”).

O Plano estabelece as condições gerais em que a Participada Unidas adquire e outorga opções de compra de acções da Participada, aos Colaboradores, Profissionais e Membros do Conselho de Administração da Participada Unidas e das suas Empresas Subsidiárias (os “Participantes”) que reúnam as condições de elegibilidade definidas no Plano, de acordo com os procedimentos e condições estabelecidas nos Estatutos da Participada e pelo seu Conselho de Administração.

As principais características do Plano são como segue:

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“Vesting”: Os Participantes adquirirão, em cada período de 12 meses contados a partir de 13 de Julho de 2011, ou da data da sua admissão como Colaboradores da Participada (nos casos em que essa admissão tenha ocorrido depois de 13 de Julho de 2011), o direito ao exercício de ¼ (um quarto) das Opções que lhes sejam atribuídas nos termos do programa ou contrato aplicável.

Valorização das Opções: o justo valor das Opções é estimado na data da concessão das Opções, com base no modelo de valorização de opções “Black & Scholes”.

Exercício das Opções: o exercício das Opções “vested” deverá ocorrer (i) no prazo de 2 (dois) anos a contar da data em que ocorra um Evento de Liquidez, ou (ii) no prazo de 2 (dois) anos contados a partir da data de “vesting” de todas as Opções que sejam atribuídas a cada Participante (o “Termo da Opção”). Não obstante, o Comité de Gestão do Plano poderá, em cada programa de atribuição de Opções ou contrato, estabelecer condições diferentes de “vesting” ou de Termo da Opção, podendo inclusivamente alargar o prazo de Exercício das Opções e/ou o seu escalonamento.

Em reunião do Comité de Gestão do Plano realizada em 29 de Junho de 2012 foi aprovado o 1º Programa do Plano, através de que a Participada Unidas outorgou opções de compra aos respectivos beneficiários.

Para este Programa foi estabelecido um número máximo de 11.405.551 Opções, que corresponde a uma diluição máxima de 4% do total de 285.138.785 acções emitidas pela Participada Unidas.

O valor de Eur 281.615 registado nos Capitais Próprios Consolidados na rubrica “Plano de Opções de Acções – Unidas” corresponde à quota-parte atribuível à SAG Gest (52,72%) no referido 1º Programa do Plano.

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34. EMPRÉSTIMOS Em 30 de Junho de 2013 o saldo da rubrica de Empréstimos é como segue:

Notas:

(1) Os saldos apresentados referem-se a diversas linhas de crédito de curto prazo, sob a forma de Descobertos Bancários ou Contas Correntes Caucionadas, que têm utilizações pontuais e maturidades de muito curto prazo (“roll-overs” sucessivos em bases mensais, trimestrais ou semestrais).

(2) Conjunto de quatro Programas de Papel Comercial, negociados com um sindicato composto por 4 Instituições Financeiras Portuguesas, em Dezembro de 2010. As quatro operações são regidas por um Acordo Quadro celebrado entre a SAG Gest e aquelas Instituições Financeiras.

Os valores apresentados no quadro, representam os empréstimos registados ao custo amortizado.

As dívidas a Instituições de Crédito sob a forma de descobertos bancários vencem juros às taxas normais de mercado habitualmente praticadas para este tipo de operações.

Os Programas de Papel Comercial referidos no comentário (2) supra têm as seguintes características:

• Valor Nominal Total: Eur 242.850.000

• Prazo: 5 anos, com possibilidade de denúncia a partir do final do 2º ano;

• Garantias: para garantia do pagamento integral das responsabilidades associadas a estas operações de financiamento, a SAG Gest constituiu penhor, a favor das Instituições Financeiras, sobre a totalidade das acções que detém, representativas do capital social da Participada Unidas.

De acordo com o estabelecido no IAS 39 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização, os financiamentos estão registados pelo Custo Amortizado, sendo os encargos financeiros calculados de acordo com a Taxa de Juro Efectiva.

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A adopção deste método implica que alguns financiamentos possam estar registados por valores diferentes do respectivo valor nominal.

A dívida financeira do Grupo SAG acima reportada tem maturidades contratuais de acordo com o quadro seguinte:

Em 31 de Dezembro de 2012, o saldo da rubrica de Empréstimos era como segue:

Notas:

(1) Os saldos apresentados referem-se a diversas linhas de crédito de curto prazo, sob a forma de Descobertos Bancários ou Contas Correntes Caucionadas, que têm utilizações pontuais e maturidades de muito curto prazo (“roll-overs” sucessivos em bases mensais, trimestrais ou semestrais).

(2) Conjunto de quatro Programas de Papel Comercial, negociados com um sindicato composto por 4 Instituições Financeiras Portuguesas, em Dezembro de 2010. As quatro operações são regidas por um Acordo Quadro celebrado entre a SAG Gest e aquelas Instituições Financeiras.

A diferença entre o valor pelo qual estes financiamentos correntes se encontram registados na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada e o respectivo valor nominal a 30 de Junho de 2013 e 31 de Dezembro de 2012 é como segue:

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35. PROVISÕES As Provisões constituídas respeitam a riscos específicos identificados, sendo objecto de reapreciação anual. O seguinte quadro representa as movimentações durante os períodos de seis e doze meses findos em 30 de Junho de 2013 e 31 de Dezembro de 2012 respectivamente.

As contingências associadas a estas Provisões respeitam, nomeadamente, a riscos de natureza operacional relacionados com a possibilidade de o Grupo vir a incorrer em perdas, nomeadamente em consequência de:

• processos judiciais em curso, incluindo os de natureza fiscal;

• situações de apropriação indevida de activos.;

• outras contingências.

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36. ACRÉSCIMOS DE CUSTOS Os Acréscimos de Custos são como segue:

37. PROVEITOS DIFERIDOS Os Proveitos Diferidos são como segue:

38. IMPOSTOS CORRENTES SOBRE O RENDIMENTO A PAGAR

O valor do saldo a pagar relativo a Impostos Correntes Sobre o Rendimento a Pagar é como segue:

Os movimentos ocorridos nas contas de Impostos Sobre o Rendimento, em Portugal, encontram-se relatados na Nota 16.

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39. OUTROS IMPOSTOS A PAGAR O valor do saldo relativo a Outros Impostos a Pagar é como segue:

40. DIVULGAÇÕES DE PARTES RELACIONADAS Para além dos saldos e das transacções com as Empresas incluídas no perímetro de consolidação, referidas na Nota 3, que foram anulados no processo de preparação das Demonstrações Financeiras Consolidadas, existem outros saldos e transacções com Partes Relacionadas, como segue:

Os saldos com a Accionista SGC – SGPS e com as Participadas Unidas e Autolombos respeitam a aplicações de tesouraria de curto prazo (com vencimento inferior a um ano) efectuadas pela SAG Gest e pela Subsidiária Soauto Comércio de Automóveis.

O saldo de Aplicações de Tesouraria com a Volpe Participações respeita a aplicações de tesouraria de curto prazo efectuadas pela Subsidiária SAG Overseas.

Não foram prestadas quaisquer garantias em relação aos saldos acima referidos.

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As transacções relativas a juros corridos (proveitos) respeitam a juros associados às aplicações financeiras indicadas no quadro anterior, e são calculados utilizando as taxas de juro e demais condições em tudo equivalentes às praticadas no mercado, para transacções semelhantes entre terceiros não relacionados actuando de boa fé.

41. RISCOS FINANCEIROS

A) Risco de mercado No decorrer da actividade normal das Empresas do Grupo SAG são geradas exposições às variações de taxas de juro e de taxas de câmbio, que são controladas de forma dinâmica, de maneira a garantir o cumprimento das políticas estabelecidas para gestão desses riscos financeiros.

A definição das políticas de gestão de riscos financeiros do Grupo SAG é da responsabilidade do ALCO (“Assets and Liabilities Committee”), que também acompanha e avalia a implementação das estratégias de cobertura recomendadas, numa base regular.

Para implementação das estratégias de cobertura de risco são negociados, quando assim determinado pelo ALCO, Instrumentos Financeiros Derivados que permitem fixar o nível de taxa de juro ou de câmbio ou que, alternativamente, limitam o intervalo de flutuação destas variáveis.

Para as exposições ao risco de flutuação de taxas de juro ou de taxa de câmbio, a SAG Gest documenta adequadamente, de acordo com o IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização:

• a relação existente entre a posição coberta (“Hedged Item”) e o instrumento de cobertura (“Hedging Item”)

• os objectivos a alcançar com esta cobertura

• o método utilizado para avaliar a eficiência do “Hedge”

• a forma de contabilização da operação.

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A SAG Gest tem actualmente os seguintes tipos de posições que geram exposição ao risco de variação das taxas de juro e das taxas de câmbio, em relação a que se encontram definidas políticas.

1. Investimento em Moeda Estrangeira

Em cada período de “reporting”, as Demonstrações Financeiras da Participada Unidas, Empresa do Grupo SAG sediada no Brasil e cuja moeda funcional é o Real Brasileiro, são convertidas com base na taxa de câmbio em vigor na data das Demonstrações Financeiras, de acordo com o que é referido na Nota 2.5 – Resumo das Principais Políticas Contabilísticas (Transacções em Moeda Estrangeira).

A flutuação das taxas de câmbio de mercado e a consequente utilização de taxas diferentes em cada período de reporte origina diferenças cambiais que são registadas em Capitais Próprios (Ajustamentos de Transposição ou ‘Cummulative Translation Adjustments’).

Pelo facto de não existir um mercado líquido onde se transaccione activamente o Real Brasileiro contra o Euro, a SAG Gest analisa e gere o risco cambial originado por este Investimento em duas vertentes distintas, considerando que a sua exposição cambial total proveniente do Investimento em Moeda Estrangeira é composta por dois riscos diferentes e não relacionados:

• Risco da variação do Real Brasileiro contra o Dólar Americano; e

• Risco de variação do Dólar Americano face ao Euro.

Em consequência, as decisões de cobertura dos dois riscos são independentes e normalmente as coberturas de risco são implementadas através da contratação de Instrumentos Financeiros distintos, relativamente aos riscos inerentes a cada uma destas vertentes.

Os resultados obtidos com estas coberturas são registados em Capitais Próprios.

Por outro lado, e de acordo com as políticas definidas, os custos de transacção e os potenciais impactos na posição de liquidez do Grupo associados à contratação de Instrumentos Financeiros de cobertura podem implicar que, em certos momentos, não se encontrem cobertas ou se encontrem apenas parcialmente cobertas, determinadas exposições.

Em 30 de Junho de 2013 a SAG Gest não tinha qualquer operação de cobertura activa.

Em consequência das variações cambiais verificadas, o valor do referido investimento do Grupo registou no primeiro semestre de 2013 uma desvalorização total de Eur 17.273.009 correspondente, na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada, às diferenças entre os valores reportados como Ajustamentos de Conversão de Moeda em 30 de Junho de 2013 e 31 de Dezembro de 2012, e que se decompõe entre:

Perda de Eur 18.320.085 por força da depreciação do BRL face ao USD

Ganho de Eur 1.047.076 em resultado da valorização do USD face ao Euro

Análise de Sensibilidade:

Para efeitos de testes de sensibilidade da exposição da SAG Gest às variações cambiais decorrentes do Investimento na Participada Unidas, foram considerados dois cenários alternativos para cada risco envolvido:

Variações em relação a 30 de Junho de 2013

Cenário 1 Cenário 2

Variação do Real Brasileiro em relação ao Dólar Americano 25% 50%

Variação do Dólar Americano em relação ao Euro 10% 20%

Foram por isso considerados 4 cenários alternativos para a evolução desfavorável do câmbio do Real Brasileiro face ao Euro. Os efeitos que estas variações cambiais potenciais teriam nos

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Capitais Próprios Consolidados da SAG Gest, com referência a 30 de Junho de 2013, resumem-se no quadro seguinte. De notar que evoluções cambiais favoráveis de igual valor absoluto teriam um impacto simétrico nos Capitais Próprios da SAG Gest:

2. Passivos a Taxa de Juro Variável – Portugal

Apesar de a totalidade dos financiamentos contratados pela SAG Gest em Portugal ser remunerada com base na taxa de juro Euribor, acrescida de um “spread” de risco, em 30 de Junho de 2013 não existiam quaisquer Instrumentos Financeiros para cobertura do risco de variação da taxa de juro. A decisão de contratar operações de cobertura de risco de variação de taxa de juro é casuística, e depende das expectativas de evolução das taxas de juro de mercado, o que justifica a não existência de coberturas nesta data.

B) Risco de Crédito A política da SAG Gest quanto à atribuição de limites para a concessão de crédito, quer em termos nacionais quer em termos internacionais, é feita com recurso a Empresas especializadas em análise de risco de crédito.

A SAG Gest possui acesso às principais bases de dados do mercado que, juntamente com o seu corpo de análise técnica, lhe permitem ajuizar e minimizar claramente o risco creditício.

A Nota 24 discrimina a antiguidade dos saldos de Contas a Receber.

C) Risco de Liquidez Este risco pode ocorrer se as fontes de financiamento (disponibilidades, fluxos de caixas libertos pelas operações, encaixes decorrentes de desinvestimentos, linhas de crédito, entradas de Accionistas) não satisfizerem as necessidades existentes, de forma a assegurar o cumprimento das obrigações decorrentes das actividades operacionais e de financiamento, os investimentos e o reembolso da dívida.

Em 30 de Junho de 2013, o valor das linhas de crédito contratadas, mas não se encontrava utilizado, era de Eur 30.600.000.

As principais obrigações contratuais do Grupo são relacionadas com os empréstimos obtidos (Nota 34) e respectivos juros.

Alguns dos financiamentos listados na Nota 34 estão sujeitos à verificação de determinadas condições, entre as quais:

• “Covenants” Financeiros:

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1) Portugal, em relação às Demonstrações Financeiras Consolidadas

Dívida Líquida / EBITDA <10,5

Dívida Líquida / Capital Próprio <3,5

• “Ownership”:

Detenção, pela Sociedade SGC-SGPS SA de, pelo menos, 50,1% do Capital Social e direitos de voto da Sociedade SAG Gest – Soluções Automóvel Globais SGPS S.A.

Manutenção pelo Senhor Dr. João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho, da participação de 99,8% no Capital Social e nos direitos de voto da Sociedade SGC-SGPS S.A.

• Outros

Manutenção dos Contractos de Importação para as Marcas Volkswagen, Audi e Skoda pela Subsidiária SIVA.

“Negative Pledge” – impossibilidade de alienar ou onerar bens sem acordo prévio das Instituições Financeiras credoras

“Cross Default” – qualquer situação de incumprimento por parte da SAG Gest em algum dos contractos de financiamento implica uma situação de incumprimento em todos os restantes contractos de financiamento

Impossibilidade de realizar operações de Fusão ou de Cisão da SAG Gest sem prévia autorização das Instituições Financeiras credoras.

42. RENDAS E ALUGUERES OPERACIONAIS

Rendas e Alugueres como Locatário No desenvolvimento das suas actividades regulares, a SAG Gest assumiu responsabilidades com o aluguer de imóveis e como aluguer operacional de viaturas.

O quadro abaixo inclui o detalhe das responsabilidades futuras com rendas, tendo em conta os valores acordados nos contractos em vigor em 30 de Junho de 2013.

Os contractos de aluguer de imóveis compreendem prazos de vigência entre 1 e 63 meses, enquanto os prazos de vigência dos contractos de aluguer operacional de viaturas variam entre 1 e 21 meses.

43. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Em 30 de Junho de 2013 e em 31 de Dezembro de 2012, tal como definido pelo IAS 39, o valor contabilístico de cada uma das seguintes categorias de activos e passivos financeiros, foi reconhecido como segue:

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44. COMPROMISSOS E CONTINGÊNCIAS

Garantias

Em 30 de Junho de 2013, existiam garantias prestadas por terceiros a favor de Empresas do Grupo no montante de Eur 42.100.014, como relatado na Nota 24. Em 31 de Dezembro de 2012 este valor era de Eur 43.915.014. A responsabilidade das Empresas do Grupo por garantias bancárias prestadas, a seu pedido, a favor de terceiros era em 30 de Junho de 2013 de Eur 146.111.783.

Conforme referido na Nota 34, para garantia do pagamento integral das responsabilidades associadas aos Programas de Papel Comercial no valor nominal global de Eur 242.850.000 negociados em 28 de Dezembro de 2010 nos termos do Acordo Quadro, a SAG Gest constituiu um penhor, a favor das Instituições Financeiras, sobre a totalidade das acções que detém, representativas do capital social da Participada Unidas.

Contingências

A Administração Fiscal Portuguesa emitiu, à SAG Gest e a outras Empresas incluídas no perímetro de consolidação, notas de liquidação adicional em relação a Imposto Sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas e Derrama devidos com referência aos exercícios de 1999 a 2010 que totalizam Eur 4.582.946, e são como segue:

(*) Inclui juros compensatórios calculados à data da emissão da reclamação adicional

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Adicionalmente, a Administração Fiscal Portuguesa, na sequência de inspecções tributárias, emitiu à SAG Gest relatórios de correcções da Matéria Tributável com referência aos exercícios de 2005 a 2008 que totalizam Eur 45.819.086, como segue:

Estas correcções à Matéria Colectável não deram origem a liquidações adicionais, apenas alterando, por compensação com as correcções efectuadas, e na opinião das Autoridades Fiscais Portuguesas, o valor dos prejuízos fiscais disponíveis para utilização contra resultados positivos que venham a ser gerados no futuro.

As Empresas relevantes, por discordarem dos fundamentos que presidiram à emissão de todas as referidas notas de liquidação adicional e relatórios de correcções da Matéria Tributável, instauraram, com respeito pelos prazos legais aplicáveis, processos de impugnação judicial em relação a cada uma delas, pelo que estes custos não se encontram reflectidos nas Demonstrações Financeiras referidas a 30 de Junho de 2013. De forma a suspender todos os processos executivos foram apresentadas garantias bancárias, tal como determinado na regulamentação aplicável.

Na opinião da Administração, suportada em pareceres emitidos por entidades independentes de reconhecida competência, as probabilidades de sucesso dos processos de impugnação instaurados são elevadas.

Uma vez que os fundamentos utilizados pela Administração Fiscal Portuguesa para a emissão das notas de liquidação adicional relativas aos anos de 1999 a 2007 são substancial e materialmente idênticas aos utilizados em anterior nota de liquidação adicional respeitante ao exercício de 1998, a opinião da Administração foi adicionalmente suportada pelo trânsito em julgado do Acórdão, favorável à SAG Gest, proferido em 10 de Março de 2009 pelo Tribunal Central Administrativo Sul em relação à impugnação da liquidação adicional respeitante ao exercício de 1997.

Na opinião da Administração, suportada em pareceres emitidos pelos seus Assessores Jurídicos, são elevadas as possibilidades de sucesso dos referidos processos de impugnação, motivo pelo qual não foi constituída qualquer provisão relacionada com este assunto.

45. EVENTOS SUBSEQUENTES

a) Em 12 de Agosto de 2013, foi concretizada uma operação de capitalização da SAG Gest no montante de Eur 55,0 milhões, através da realização de prestações acessórias de capital, realizadas pela Accionista Principal SA, empresa integralmente detida pelo Accionista controlador da SAG Gest.

Os fundos necessários à realização desta operação foram obtidos pela Principal SA junto das principais Instituições Financeiras Portuguesas, tendo a SAG Gest participado nesta transacção na qualidade de garante dos financiamentos concedidos, através de constituição de segundo penhor sobre a totalidade das acções que detém na Participada Unidas.

O referido valor foi integralmente utilizado pela SAG Gest no reembolso parcial dos financiamentos obtidos junto das mesmas Instituições Financeiras, que haviam sido objecto

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de renegociação em Dezembro de 2010, através do Acordo Quadro. Nos termos deste acordo, as obrigações da SAG Gest encontravam-se igualmente garantidas através de penhor constituído sobre a totalidade das acções da Unidas detidas pela SAG Gest.

b) Na mesma data, foi acordado com as mesmas Instituições Financeiras alterar, para Dezembro de 2015, a maturidade do valor remanescente da dívida bancária (que corresponde a cerca de 80% da dívida bancária total da SAG Gest) que, de acordo com os termos do referido Acordo Quadro, se poderia vencer já em Dezembro de 2013.

c) Em assembleia geral extraordinária realizada em 22 de Julho de 2013, os Accionistas da Participada Unidas:

o aprovaram a realização de uma oferta pública (“IPO”) de distribuição primária e secundária de Acções ordinárias de emissão da Participada;

o aprovaram, nos termos do acordo estabelecido em 13 de Julho de 2011 entre a SAG Gest e os Fundos de Investimento Brasileiros que subscreveram o aumento do capital da Participada Unidas que então se realizou, um novo aumento do capital social da Participada Unidas. Em resultado deste aumento de capital, que representou a emissão de 147.471.000 acções integralmente subscritas pelos Fundos de Investimento, pelo valor de R$ 1.471,71, estes Fundos passaram a deter, em conjunto, 65,25% do capital da Participada Unidas. A SAG Gest, com uma participação directa e indirecta correspondente a 34,75%, manteve-se como a maior Accionista da Participada Unidas, mantendo-se igualmente a gestão partilhada, entre a SAG Gest e os Fundos de Investimento, da Participada.