28
FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO 0 Relatório e Contas 2014

Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

  • Upload
    lamcong

  • View
    218

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

0

Relatório e Contas 2014

Page 2: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

1

Relatório de Gestão Para o Exercício findo a 31 de Dezembro de 2014

A constituição do fundo Orey CS – Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado (Fundo ou CS) foi autorizada por

deliberação do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de 21 de Dezembro de 2006.

O Fundo foi constituído no dia 29 de Dezembro de 2006, com um capital inicial de 5.500.000,00 euros. O prazo inicial do

fundo é de cinco anos, prorrogável um ou mais períodos de um ano.

O prazo inicial do Fundo terminou em Dezembro de 2011, pelo que a Sociedade Gestora convocou uma Assembleia Geral

de Participantes para deliberação sobre a prorrogação ou liquidação do Fundo Orey CS, FEIIF, conforme previsto no

regulamento de gestão do Fundo. Por decisão unânime da Assembleia Geral de Participantes, no dia 13 de Dezembro de

2011, o Fundo Orey CS, FEIIF foi prorrogado por dois anos. Esta prorrogação foi admitida pela CMVM no dia 27 de

Dezembro de 2011, com efeitos a partir de 29 de Dezembro de 2011.

O prazo de prorrogação do Fundo terminou em Dezembro de 2013, pelo que a Sociedade Gestora convocou uma

Assembleia Geral de Participantes para deliberação sobre a prorrogação ou liquidação do Fundo Orey CS, FEIIF, conforme

previsto no regulamento de gestão do Fundo. Por decisão unânime da Assembleia Geral de Participantes, no dia 10 de

Dezembro de 2013, o Fundo Orey CS, FEIIF foi prorrogado por dois anos, com efeitos a partir de 29 de Dezembro de 2013.

Património do Fundo

O Fundo é constituído por activos imobiliários diversos, nomeadamente fracções de comércio e de habitação, prédios

rústicos para exploração florestal e propriedades rústicas para desenvolvimento de projectos de promoção imobiliária.

O património imobiliário do Fundo a 31 de Dezembro de 2014 é composto pelos seguintes imóveis:

Prédios Rústicos, Terrenos não urbanizados:

• Herdade da Abelheira, concelho de Mértola, com um total de 1.018 ha, composta pelos seguintes prédios

rústicos:

o Herdade da Abelheira e Soalheira da Fornalha (Mértola)

o A Casa Velha (Mértola)

o Casa do Guiso e Courela Vale Carapeto (Mértola)

o Cerca da Aldeia (Santana de Cambas)

o Cerro da Fornalha (Mértola)

o Corte Figueira (Mértola)

o Courela da Abelheira (Santana de Cambas)

o Courela de Vale de Lamas (Santana de Cambas)

o Courela do Forno da Cal (Mértola)

o Courela Terra do Teodoro (Santana de Cambas)

o Fornalha (Mértola)

o Fornalhos (Santana de Cambas)

o Herdade da Abelheira e Guizo da Achada (Santana de Cambas)

Page 3: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

2

o Herdade da Abelheira (Mértola)

o Moreanes (Santana de Cambas)

o Serra do Branquinho (Corte do Pinto)

o Serralhas I (Santana de Cambas)

o Serralhas II (Santana de Cambas)

o Serralhas III (Santana de Cambas)

o Soalheira da Fornalha (Mértola)

o Texugueira (Santana de Cambas)

• Eira do Capelo, Aldeia do Pomarão, Freguesia de Santana das Cambas, Mértola, com 24,1ha;

• Regateira, Limites do Banzão, Freguesia de Colares, Sintra;

• Alto das Vinhas, Freguesia do Castelo, Sesimbra;

Outros Projectos de Construção:

• Conjunto de 8 edificações integradas no terreno “Eira do Capelo”, na Aldeia do Pomarão, Freguesia de

Santana de Cambas, Mértola, com uma área total de 368 m2;

Imóveis Arrendados:

• Comércio:

o Rua António Sardinha, nº 5, Beja;

o Zona de Expansão de Beja IV, R. Zeca Afonso, nº 24, Beja;

o Rua Latino Coelho, 69 e 69A, Lisboa;

• Habitacional:

o Rua das Musas, 3.03.01-D, 3º Esq., Parque das Nações, Lisboa;

o Rua Professor Queiroz Veloso, n.º 78, R/C Esq., Lisboa;

o Rua da Lagoa, nº 28, freguesia de Colares, Sintra.

Imóveis Não Arrendados:

• Edifício Foz Atlântida, 6º, Letra B, Rua Diogo Cão, freguesia de Monte Gordo, Vila Real de Stº António;

• Edifício Foz Atlântida, 6º, Letra E, Rua Diogo Cão, freguesia de Monte Gordo, Vila Real de Stº António;

• Rua Padre Américo, nº 11, Estacionamento nº 10, Piso -1, Lisboa;

• Rua Padre Américo, nº 11, Estacionamento nº 11, Piso -1, Lisboa;

• Rua Padre Américo, nº 11, Estacionamento nº 17, Piso -2, Lisboa;

• Rua Padre Américo, nº 11, Estacionamento nº 18, Piso -2, Lisboa;

• Rua Padre Américo, nº 11, Estacionamento nº 19, Piso -2, Lisboa;

• Praia da Califórnia, Bloco C 4ºD

Page 4: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

3

Actividade do Fundo

O fundo pretende valorizar o seu património através da exploração do arrendamento do seu património, rústico e urbano, e

desenvolvimento de projectos turísticos e de habitação.

O património do Fundo é composto por vários projectos de promoção imobiliária, a maioria com projectos de urbanização

ou loteamento já licenciados, nomeadamente um condomínio habitacional em Colares, um loteamento em Sesimbra, e um

empreendimento turístico e habitacional na Aldeia do Pomarão, em Mértola. A Sociedade Gestora, com o objectivo de

maximizar a rentabilidade do fundo está aberta à possibilidade de venda dos projectos de desenvolvimento imobiliário, caso

surjam propostas de aquisição que confiram rentabilidades interessantes ao fundo ou ao estabelecimento de parcerias com

entidades idóneas para o seu desenvolvimento.

Em 2013 tinha sido acordado o prorrogamento do Contrato Promessa de Compra e Venda efectuado em 2012, referente ao

imóvel sito na Rua das Musas, por acordo entre as partes, com um reforço de sinal por parte do promitente comprador.

Durante o ano de 2014 o promitente comprador solicitou à Sociedade Gestora a resolução do contrato por mútuo acordo

entre as partes, estando os termos desta resolução a ser negociados entre a Sociedade Gestora e o promitente comprador.

Relativamente aos imóveis de rendimento, a difícil conjuntura económica do país tem tido algum impacto no aumento de

atrasos e incumprimentos no pagamento de rendas de alguns inquilinos de imóveis do Fundo. Esta situação tem sido

monitorizada permanentemente, sendo constante o contacto com inquilinos, com o objectivo de evitar a erosão da

rentabilidade dos activos, mas mantendo o mais elevado possível a taxa de ocupação dos imóveis de rendimento.

Em Agosto de 2014 ficou concluído o processo de reavaliação de todos os activos imobiliários da carteira do Fundo. Esta

reavaliação global resultou num ajustamento negativo de €474.439, correspondendo a uma variação negativa de 6,2%.

No final do ano de 2014, o Fundo mantinha 1.100.000 unidades de participação em circulação, totalizando o seu Valor

Líquido Global 6.339.882 euros. No final do exercício, o valor divulgado da unidade de participação era de 5,7635 euros.

Page 5: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

4

No exercício de 2014 a evolução do valor da unidade de participação (UP) do Fundo foi a seguinte:

Obrigações do Fundo:

Em 31 de Dezembro de 2014, o Fundo não mantinha qualquer financiamento.

Perspectivas Futuras

Ao nível da carteira do Fundo, a Sociedade Gestora vai manter uma política prudente de valorização e rentabilização do

património, com a venda ou estabelecimento de parcerias para o desenvolvimento dos activos de promoção imobiliária, e

arrendamento dos activos de rendimento.

Nos activos de rendimento, que neste momento apresentam uma taxa de ocupação satisfatória, a Sociedade Gestora irá

continuar a monitorização das condições de mercado e a ter um relacionamento próximo com os inquilinos, que lhe

permitam uma gestão activa dos contratos de arrendamento.

Eventos Subsequentes

Em Janeiro de 2015 foi acordado por mútuo acordo a rescisão do Contrato Promessa de Compra e Venda efectuado em

2012, referente ao imóvel sito na Rua das Musas, sendo devolvido em singelo ao promitente comprador todas as quantias

entregues a título de sinal, na condição de que o crédito resultante desta resolução de contrato seja incorporado em capital

num futuro aumento de capital do Fundo a ser deliberado em Assembleia de Participantes.

Em Fevereiro de 2015 a Assembleia de Participantes do Fundo deliberou o seu aumento de capital em €885.073,92, tendo

sido emitidas 153.600 novas Unidades de Participação, integralmente subscritas pelo participante maioritário do Fundo.

5,5000

5,6000

5,7000

5,8000

5,9000

6,0000

6,1000

6,2000

6,3000

Evolução do Valor da UP

Unidade Monetária: Euros

Page 6: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

5

Em Janeiro de 2014 o fundo foi prorrogado até 31 de Dezembro de 2015, sendo expectativa do conselho de administração

da Orey Financial que os participantes irão aprovar nova prorrogação do seu prazo.

Decreto-Lei nº 7/2015 - Regime fiscal aplicável aos Organismos de Investimento Colectivo

O Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro, veio introduzir um novo regime fiscal aplicável aos Organismos de Investimento

Colectivo, onde se incluem os Fundos de Investimento Imobiliário (FII), constituídos nos termos do direito português. No

âmbito deste novo regime, os FII passam a ser tributados em IRC sobre o seu lucro tributável, estando no entanto isentos

os rendimentos de capitais, prediais e mais-valias (excepto se provenientes de entidades offshore). Os FII passarão

também a estar sujeitos a Imposto do Selo, a apurar e liquidar numa base trimestral, à taxa de 0.0125%, sobre a média do

valor global líquido do Fundo divulgado no último dia de cada mês do trimestre.

Ao nível da tributação dos investidores, a mesma passará a ser feita à saída, ou seja, aquando da distribuição de

rendimentos aos titulares das unidades de participação.

Este novo regime aplica-se a partir de 1 de Julho de 2015, pelo que os Fundos já existentes deverão a essa data proceder

ao apuramento do imposto por referência a 30 de Junho de 2015 com base nas regras fiscais actualmente em vigor e

proceder ao respectivo pagamento nos 120 dias subsequentes. De referir que, no âmbito do regime transitório aplicável,

deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente às rendas emitidas mas ainda não

recebidas e o imposto já pago relativamente às rendas antecipadas, devendo a diferença, caso positiva, ser paga no

referido período dos 120 dias. Caso a diferença seja negativa, a mesma deverá ser objecto de pedido de reembolso.

Lei nº 16/2015 - Regime jurídico aplicável aos Organismos de Investimento Colectivo

Foi publicada no dia 24 de Fevereiro de 2015 a lei nº 16/2015, a qual transpõe parcialmente as Directivas 2011/61/EU e

2013/14/EU, ambas relativas aos gestores de fundos de investimento alternativo, tendo-se neste âmbito procedido à

revisão do regime jurídico dos organismos de investimento colectivo (RJOIC).

Este novo regime jurídico dos organismos de investimento colectivo (NRJOIC) vem unificar e uniformizar a regulação

relativa aos organismos de investimento em activos mobiliários, imobiliários ou não financeiros, suprimindo-se a assimetria

legal, frequentemente injustificada, para estes organismos.

No que ao regime jurídico dos fundos de investimento imobiliário diz respeito, as principais alterações introduzidas vêm

alinhar o regime nacional com os regimes europeus mais relevantes, constituindo um instrumento de resposta eficaz para

fazer face aos resgates diários. As alterações visaram essencialmente matérias relativas à composição do património dos

organismos de investimento imobiliário aberto e das respectivas condições de resgate.

No que aos organismos de investimento imobiliário fechados diz respeito, há ainda a referir que a obrigatoriedade da

avaliação dos imóveis dever ser realizada por, pelo menos, 2 peritos avaliadores com uma periodicidade mínima de 12

meses, devendo os imóveis ser valorizados pela média simples dos valores atribuídos por esses 2 peritos avaliadores.

Adicionalmente, em cada momento de avaliação de um imóvel acabado deve participar um perito avaliador que não tenha

Page 7: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

6

avaliado o imóvel em data de avaliação anterior, sendo que um imóvel não pode ser avaliado pelo mesmo perito avaliador

em mais do que duas datas sucessivas e em cada período de 4 anos, em mais do que 50% das valorizações.

Outra das alterações mais marcantes do NRJOIC refere-se às regras aplicáveis ao depositário, o qual vê grandemente

incrementado o nível de detalhe das regras relativas às suas funções e responsabilidades.

O NRJOIC vem ainda introduzir novas regras relativas à subcontratação de funções pela entidade responsável pela gestão

e às políticas remuneratórias das entidades responsáveis pela gestão de organismos de investimento colectivo.

Page 8: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

7

Balanço Para o Exercício findo a 31 de Dezembro de 2014

(montantes expressos em euros)

O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras.

O Técnico de Contas O Conselho de Administração

31/ 12 / 2013

ACTIVOS IM OBILIÁRIOS CAPITAL DO FUNDO

Terrenos 1 e 3 3 741 626 745 197 (644 677) 3 842 147 4 018 771 Unidades de Participação 2 5 500 000 5 500 000

Construções 1 e 3 2 380 040 1 062 347 (126 862) 3 315 525 3 613 250 Resultados Transitados 2 1 319 592 1 311 238

To tal de activos imobiliários 6 121 666 1 807 545 (771 539) 7 157 672 7 632 021 Resultado Líquido do Período 2 (479 710) 8 353

T o tal do C apital do F undo 6 339 882 6 819 592

CONTAS DE TERCEIROS AJUSTAM ENTOS E PROVISÕES

Devedores por rendas vencidas 8 30 630 - - 30 630 2 300 A justamentos de Dividas a Receber 8 6 400 -

Outras contas de devedores 16 3 600 - - 3 600 22 143 6 400 -

To tal dos valo res a receber 34 230 - - 34 230 24 443 CONTAS DE TERCEIROS

Comissões e outros encargos a pagar 14 129 879 103 178

DISPONIBILIDADES Outras contas de Credores 16 50 954 45 588

Depósitos à Ordem 7 26 871 - - 26 871 21 953 Adiantamentos por venda de imóveis 15 670 000 670 000

Total das disponibilidades 26 871 - - 26 871 21 953 To tal dos valores a pagar 850 833 818 766

ACRÉSCIM OS E DIFERIM ENTOS ACRÉSCIM OS E DIFERIM ENTOS

Acréscimos de Proveitos 17 18 187 - - 18 187 - Acréscimos de Custos 17 7 297 1 796

Despesas com Custo Diferido 17 292 - - 292 440 Receitas com Proveito Diferido 17 4 585 4 580

Total dos acréscimos e diferimentos activos 18 480 - - 18 480 440 Outros Acréscimos Diferimentos 17 28 255 34 122

Total dos acréscimos e diferimentos passivos 40 137 40 498

T o tal do P ass ivo 897 370 859 264

T o ta l do A ctivo 6 201 247 1 807 545 (771 539) 7 237 252 7 678 856 T o tal do P ass ivo e C apital do F undo 7 237 252 7 678 856

T o ta l N úmero Unidades de P art ic ipação 1 100 000 1 100 000 Valo r Unitário Unidade de P art ic ipação 5,7635 6,1996

M EN OS-VA LIA S /

P R OVISÕES

A C T IVO LIQUID O

31/ 12 / 2014

31/ 12/ 2013P A SSIVO E C A P IT A L D O F UN D O N OT A S 31/ 12 / 2014A C T IVO A C T IVO LIQUID O

N OT A S A C T IVO B R UT O

M A IS-VA LIA S

Page 9: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

8

Demonstração dos Resultados Para o Exercício findo a 31 de Dezembro de 2014

(montantes expressos em euros)

O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras

O Técnico de Contas O Conselho de Administração

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

COM ISSÕES

Outras, de Operações Correntes 18 29 428 30 810

PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS E ACTIVOS IM OBILIÁRIOS GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS E ACTIVOS IM OBILIÁRIOS

Em Activos Imobiliários 19 572 531 26 807 Em Activos Imobiliários 19 98 182 65 967

IM POSTOS

Imposto sobre o Rendimento 12 8 817 18 509 RENDIM ENTOS DE ACTIVOS IM OBILIÁRIOS 21 59 960 53 300

Impostos Indirectos 20 8 79

Outros Impostos 20 6 060 6 225

FORNECIM ENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 22 21 514 29 324

OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES - - OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES - 189

T o ta l do s C usto s e P erdas C o rrentes 638 357 111 754 T o ta l do s P ro veito s e Ganho s C o rrentes 158 142 119 455

PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS Ganhos Imputáveis a Exercícios Anterio res 23 25 645 3 085

Perdas de Exercícios Anterio res 23 22 080 882 Outros Ganhos Eventuais 23 18 2 109

Outros Perdas Eventuais 23 6 400 3 660 Ganhos Extraordinários 23 3 323 -

T o ta l do s C usto s e P erdas Eventuais 28 480 4 542 T o ta l do s C usto s e P erdas Eventuais 28 986 5 194

R ESULT A D O LÍ QUID O D O EXER C Í C IO (se >0) 8 353 R ESULT A D O LÍ QUID O D O EXER C Í C IO (se <0) 479 710

T o ta l 666 837 124 649 T o ta l 666 837 124 649Resultados da Carteira Títulos - - Resultados Eventuais 505 652

Resultados de Activos Imobiliários (435 903) 63 136 Resultados Antes de imposto sobre o Rendimento (470 893) 26 863

Resultados das Operações Extrapatrimoniais - - Resultado Líquido do Período (479 710) 8 353

Resultados Correntes (471 398) 26 211

P R OVEIT OS E GA N H OS N OT A S 2014 2013C UST OS E P ER D A S N OT A S 2014 2013

Page 10: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

9

Demonstração dos Fluxos Monetários Para o Exercício findo a 31 de Dezembro de 2014

(montantes expressos em euros)

O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras.

O Técnico de Contas O Conselho de Administração

Operações Com Activos Imobiliários

Recebimentos

Adiantamentos po r conta de vendas de activos imobiliários - 170 000

Rendimentos de activos imobiliários 35 627 57 888

Pagamentos

Aquisição de activos imobiliários - (154 359)

Fluxos das operações sobre activos imobiliários 35 627 73 529

Operações de Gestão Corrente

Recebimentos

Outros recebimentos co rrentes 3 323 189

Pagamentos

Comissões de supervisão (2 400) (2 400)

Impostos e taxas (14 284) (6 304)

Outros pagamentos co rrentes (17 348) (48 865)

Fluxos das operações de gestão correntes (30 709) (57 380)

Saldo dos fluxos monetários do período 4 918 16 149

Disponibilidades no inicio do período 21 953 5 804

Disponibilidades no fim do período 26 871 21 953

D iscriminação do s F luxo s 2014 2013

Page 11: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

10

Anexo às Demonstrações Financeiras

Referentes ao Exercício findo a 31 de Dezembro de 2014

Introdução

A constituição do fundo Orey CS – Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado (Fundo ou CS) foi

autorizada por deliberação do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de

21 de Dezembro de 2006. O Fundo foi constituído no dia 29 de Dezembro de 2006, com um capital inicial de

5.500.000,00 euros. O prazo inicial do fundo é de cinco anos, prorrogável um ou mais períodos de um ano.

O prazo inicial do Fundo terminava em Dezembro de 2011, pelo que a Sociedade Gestora, de acordo com o

disposto na alínea e) do número 6 do artigo 5º do Regulamento de Gestão, convocou a Assembleia de

Participantes que se realizou no dia 13 de Dezembro de 2011, para deliberação sobre a liquidação ou

prorrogação do Fundo Orey CS, FEIIF. Nesta Assembleia de Participantes foi deliberado por unanimidade a

prorrogação do prazo do Fundo por dois períodos de um ano.

Tendo este período terminado em Dezembro de 2013, a Sociedade Gestora convocou uma Assembleia Geral de

Participantes para deliberação sobre a prorrogação ou liquidação do Fundo Orey CS, FEIIF, conforme previsto

no regulamento de gestão do Fundo. Por decisão unânime da Assembleia Geral de Participantes, no dia 10 de

Dezembro de 2013, o Fundo Orey CS, FEIIF foi prorrogado por dois anos, com efeitos a partir de 29 de

Dezembro de 2013.

A actividade e funcionamento dos fundos imobiliários enquadram-se no disposto no Decreto-Lei n.º 60/2002, de

20 de Março (com as alterações introduzidas pelo Decreto – Lei nº 252/2003, que foi alterado e republicado pelo

Decreto – Lei nº 13/2005 de 7 de Janeiro, pelo Decreto-Lei n.º 357-A/2007 de 31 de Outubro e pelo Decreto-Lei

nº 211-A/2008), no Regulamento nº 8/2002 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e no

Regulamento de Gestão do Fundo, aprovado inicialmente em 21 de Dezembro 2006, e alterado em 20 de

Dezembro de 2007.

O objectivo do Fundo consiste em alcançar, numa perspectiva de médio prazo, uma valorização crescente do

capital, através da constituição e gestão de uma carteira de valores predominantemente imobiliários,

nomeadamente, prédios urbanos, rústicos e mistos, baseada em critérios de prudência, selectividade, segurança

e rentabilidade, de forma a acautelar e valorizar os interesses dos participantes, sendo o Fundo especialmente

destinado a investidores com perspectivas de investimento a médio/longo prazo, propensão moderada para o

risco e capacidade de investimento. O Fundo privilegia o investimento em activos imobiliários para arrendamento

ou revenda, propriedades rústicas e urbanas para desenvolvimento de projectos de promoção imobiliária, e

propriedades rústicas para desenvolvimento de projectos agrícolas e florestais.

O Fundo é administrado, gerido e representado pela Orey Financial – Instituição Financeira de Crédito, S.A.,

(Sociedade Gestora) na sequência da incorporação, em 2011, por fusão da Orey Gestão de Activos – Sociedade

Page 12: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

11

Gestora de Fundos de Investimento, S.A. (entidade que em anos transactos figurava como Sociedade Gestora)

nesta sociedade. As funções de banco depositário são asseguradas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A.

Bases de Apresentação, Comparabilidade da Informação e Principais Políticas Contabilísticas

Bases de Apresentação

As demonstrações financeiras anexas do Fundo Orey CS – Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado

foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos

mantidos de acordo com os princípios consagrados no Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento

Imobiliário estabelecido pelo Regulamento n.º 2/2005 da CMVM e regulamentação complementar emitida por

esta entidade.

As notas são apresentadas com valores em Euros e respeitam a ordem estabelecida no referido Plano

Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário. O presente anexo obedece, em estrutura, ao disposto no

regulamento nº 2/2005 da CMVM, pelo que as notas 1 a 13 que não constam neste Anexo não têm aplicação por

inexistência ou irrelevância de valores ou situações a reportar. A nota introdutória e as notas posteriores à 13 são

incluídas com outras informações relevantes para a compreensão das Demonstrações Financeiras em

complemento às notas de 1 a 13.

As Demonstrações Financeiras referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 são comparáveis em

todos os aspectos materialmente relevantes com as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício findo em

31 de Dezembro de 2013.

Resumo das principais políticas contabilísticas

As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as

seguintes:

Especialização dos exercícios

O Fundo segue o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas

das demonstrações financeiras, nomeadamente no que se refere aos seus proveitos e custos, que são

registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento.

Comissões

As principais comissões suportadas pelo Fundo são as seguintes:

Comissão de gestão

A comissão de gestão destina-se a fazer face às despesas e serviços de gestão prestados ao Fundo pela

sociedade gestora. Conforme consta do Regulamento de Gestão, esta comissão é calculada por aplicação de

Page 13: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

12

uma taxa anual de 0,25% sobre o património líquido diário do Fundo, apurado com referência ao último dia útil de

cada mês, sendo registada na rubrica “Comissões”.

Comissão de depositário

Esta comissão destina-se a fazer face às despesas do banco depositário relativas aos serviços prestado ao

Fundo.

De acordo com o Regulamento de Gestão, a comissão do banco depositário é calculada mensalmente através

da aplicação de uma taxa anual de 0,15% sobre o património líquido diário do Fundo, com o valor mínimo de

5.000 Euros por semestre, apurado com referência ao último dia útil de cada mês, sendo registada na rubrica

“Comissões”.

Taxa de supervisão

A taxa de supervisão cobrada pela CMVM constitui um encargo, o qual é apurado por aplicação de uma taxa

mensal sobre o valor líquido global do Fundo no último dia útil de cada mês. No exercício de 2014, a taxa mensal

em vigor foi de 0,0266 (por mil), não podendo o valor ser inferior a 200 Euros nem superior a 20.000 Euros.

Imóveis

Os imóveis adquiridos pelo Fundo são registados de acordo com os pagamentos efectuados, acrescidos das

despesas relativas a escrituras, registos e eventuais obras de melhoramento ou reconversão.

De acordo com a legislação em vigor, os imóveis não são amortizados. De acordo com o Decreto-Lei n.º

60/2002, de 20 de Março, e suas alterações subsequentes, as aquisições de bens imóveis e as respectivas

alienações devem ser precedidas dos pareceres de, pelo menos, dois peritos independentes, sujeitos a registo

individual junto da CMVM, com uma antiguidade não superior a 6 meses face à data de determinação do valor da

transacção.

Os imóveis são avaliados com uma periodicidade mínima bianual e sempre que ocorram circunstancias

susceptíveis de induzir alterações significativas no seu valor, sendo o efeito de eventuais ajustamentos

contabilísticos registados em resultados, nas rubricas Perdas/Ganhos em operações financeiras e activos

imobiliários, por contrapartida das rubricas do activo Ajustamentos em activos imobiliários – Ajustamentos

desfavoráveis/favoráveis.

A valorização de cada um dos imóveis é definida pela Sociedade Gestora, no contexto do regulamento nº 8/2002

da CMVM (considerando todas as alterações introduzidas por regulamentos subsequentes), sendo apreciada

anualmente por comparação do seu valor contabilístico com o resultante das avaliações disponíveis, devendo

manter-se no intervalo compreendido entre o valor de aquisição e a média simples dos valores indicados nos

relatórios de avaliação. Em 2010, foi deliberado alterar o critério de valorização dos imóveis do Fundo, com efeito

a partir de Dezembro, passando os activos imobiliários do Fundo a serem valorizados pela média das avaliações

obtidas descontinuando-se o método do custo. Para este efeito foram efectuadas avaliações a todos os imóveis

que haviam sido avaliados em 2008.

Page 14: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

13

As mais ou menos-valias geradas na alienação de imóveis são reflectidas na demonstração de resultados do

exercício em que os mesmos são vendidos, sendo determinadas com base na diferença entre o valor de venda o

seu valor de balanço nessa data.

Despesas com imóveis

As despesas incorridas com imóveis, relativas a fornecimentos e serviços prestados por terceiros, são registadas

em custos na rubrica de fornecimentos e serviços externos, líquidas das comparticipações realizadas por alguns

dos arrendatários, de acordo com o previsto no respectivo contrato de arrendamento, por forma a reflectir o valor

que é efectivamente suportado pelo Fundo.

Impostos diferidos

Não são registados impostos diferidos relativos às reavaliações de imóveis.

Unidades de Participação

O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do Fundo pelo número de

unidades de participação em circulação.

A situação líquida do Fundo corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo, isto é, unidades de

participação, variações patrimoniais, resultados transitados, resultados distribuídos e resultado líquido do

exercício.

O CS poderá distribuir rendimentos aos detentores das unidades de participação, com uma periodicidade

trimestral.

O preço a pagar ao participante que exerça o seu direito de resgate corresponde ao preço em vigor no dia em

que o resgate seja solicitado, deduzido da comissão de resgate, se aplicável.

Demonstração dos fluxos monetários

Para efeitos da demonstração dos fluxos monetários, a rubrica de Caixa e seus equivalentes corresponde ao

saldo da rubrica de disponibilidades apresentada no balanço.

Regime Fiscal

Nos termos do disposto no artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos dos fundos de

investimento imobiliário constituídos de acordo com a legislação nacional são objecto de um regime específico

de tributação em sede de IRC, relativamente a cada tipo de rendimento auferido, de forma autonomizada:

Rendimentos prediais

Os rendimentos prediais (rendas) são tributados autonomamente a uma taxa de 25%, a qual incide sobre o valor

das rendas auferidas, após dedução dos encargos de conservação, de manutenção e do IMI que tenham sido

efectivamente suportados e estejam devidamente documentados.

Page 15: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

14

Mais-valias prediais

As mais-valias prediais resultantes da alienação de imóveis são tributadas autonomamente à taxa de 25%. No

entanto, apenas 50% da diferença do saldo positivo entre as mais e as menos-valias realizadas numa base anual

é passível de imposto, pelo que a taxa efectiva é de 12,5%.

Outros rendimentos

Os rendimentos obtidos no território português, que não sejam mais-valias, estão sujeitos a retenção na fonte,

como se de pessoas singulares se tratasse, sendo recebidos líquidos de imposto ou, caso não estejam sujeitos a

retenção na fonte, são tributados à taxa de 25% sobre o valor líquido obtido no exercício. Com a entrada em

vigor da Lei n.º 66-B/2012, que publicou o Orçamento de Estado para 2013, a taxa de retenção na fonte

incidente sobre rendimentos de capitais (tais como juros de depósitos bancários) passou a ser de 28%.

Os rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam mais-valias, são tributados, autonomamente,

à taxa de 20%, tratando-se de rendimentos de títulos de dívida, lucros distribuídos e de rendimentos

provenientes de fundos de investimento, e à taxa de 25% nos restantes casos.

Relativamente às mais-valias obtidas em território português ou fora, estão sujeitas a tributação autónoma, como

se de pessoas singulares se tratasse, à taxa de 10% sobre a diferença positiva entre as mais-valias e as menos-

valias apuradas no exercício.

O imposto estimado no exercício sobre os rendimentos gerados, incluindo as mais-valias, é registado na rubrica

de Impostos e taxas da demonstração dos resultados; os rendimentos obtidos, quando não isentos, são assim

considerados pelo respectivo valor bruto em Juros e proveitos equiparados.

A liquidação do imposto apurado deverá ser efectuada até ao final do mês de Abril do exercício seguinte àquele

a que os rendimentos respeitam, ficando sujeita a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais,

durante um período de 4 anos contado a partir do ano a que respeitam.

Com a publicação da lei nº 53-A/2006 de 29 de Dezembro, relativa ao orçamento de Estado para 2007, os

fundos de investimento imobiliário fechados de subscrição particular por investidores não qualificados (conforme

definição estabelecida no código dos valores mobiliários), como é o caso do Fundo Orey CS, passam a estar

sujeitos na íntegra ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e ao Imposto Municipal sobre Transmissão Onerosa

de Imóveis (IMT). Refira-se que para os exercícios de 2007 a 2009 este tipo de fundos beneficiava de uma

isenção de 50% no IMI e IMT.

A estimativa de IMI a liquidar no ano seguinte é registada em resultados na rubrica Outros impostos por

contrapartida da rubrica do passivo Acréscimo de custos.

Contas de terceiros

As dívidas de terceiros no activo evidenciam o valor recuperável esperado, após deduzido o eventual

ajustamento registado no passivo.

Page 16: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

15

Nota 1 – Avaliações de Imóveis

À data de encerramento do exercício de 2014, as valias potenciais dos imóveis constantes da carteira do fundo

eram as seguintes:

Terrenos

Não Urbanizados

A Casa Velha (10-EE, M érto la) 44 860 44 860 -

Casa do Guiso e Courela Vale Carapeto (98-JJ1) 502 281 502 281 -

Cerca da A ldeia (59-F, Santana de Cambas) 15 368 15 368 -

Cerro da Fo rnalha (13-EE, M érto la) 53 591 53 591 -

Corte Figueira (324-II, M érto la) 7 219 7 219 -

Courela da Abelheira (1-F, Santana de Cambas) 19 732 19 732 -

Courela de Vale de Lamas (2-F, Santana de Cambas) 13 750 13 750 -

Courela do Forno da Cal (1-BB, M érto la) 49 163 49 163 -

Courela Terra do Teodoro (5-F, Santana de Cambas) 35 132 35 132 -

Eira do Capelo (Santana das Cambas) 42 645 42 645 -

Fornalha (6-EE, M érto la) 29 666 29 666 -

Fornalhos (15-F, Santana de Cambas) 39 669 39 669 -

Herd. Abelheira e Guizo da Achada (136-F) 789 813 789 813 -

Herd. Abelheira e Soalheira da Fornalha (45-EE) 690 582 690 582 -

Herdade da Abelheira (37-EE, M érto la) 201 884 201 884 -

Limites do Banzão (Co lares) 872 500 872 500 -

M ineiro Azenha da Ordem A lto das Vinhas (Sesimbra) 322 000 322 000 -

M oreanes II (54-F, Santana de Cambas) 18 000 18 000 -

Serra do Branquinho (82-E, Corte do Pinto) 2 375 2 375 -

Serralhas I (127-F, Santana de Cambas) 3 575 3 575 -

Serralhas II (19-F, Santana de Cambas) 6 325 6 325 -

Serralhas III (35-F, Santana de Cambas) 1 650 1 650 -

Soalheira da Fornalha (8-EE, M érto la) 13 132 13 132 -

Texugueira (2-M , Santana de Cambas) 67 238 67 238 -

Outros Pro jectos De Construção -

Habitação

Pomarão I (Santana das Cambas) 3 750 3 750

Pomarão II (Santana das Cambas) 3 750 3 750 -

Pomarão III (Santana das Cambas) 17 900 17 900 -

Pomarão IV (Santana das Cambas) 6 300 6 300 -

Pomarão V (Santana das Cambas) 3 750 3 750 -

Pomarão VI (Santana das Cambas) 6 300 6 300 -

Pomarão VII (Santana das Cambas) 5 450 5 450 -

Pomarão VIII (Santana das Cambas) 23 000 23 000 -

Construções Acabadas -

A rrendadas

Habitação

Rua das M usas (Santa M aria dos Olivais) 812 400 812 400

Rua da Lagoa (Co lares) 1 264 375 1 264 375 -

Comércio -

Rua António Sardinha (São João Batista) 83 850 83 850

Rua Zeca A fonso 24 a 28 (São João Batista) 228 650 228 650 -

Rua Latino Coelho (São Sebastião da Pedreira) 231 800 231 800 -

Serviços -

Outros

Rua Pro fessor Queiroz Veloso, n.º 78 - B 125 750 125 750

Não Arrendadas -

Habitação

Rua Diogo Cão I (M onte Gordo) - A I 110 150 110 150

Rua Diogo Cão II (M onte Gordo) - AL 113 550 113 550 -

P raia da Califo rnia, Bloco C 4ºD - D 211 550 211 550 -

Outros

Rua Padre Américo I (Carnide) 12 740 12 740

Rua Padre Américo II (Carnide) 12 740 12 740 -

Rua Padre Américo III (Carnide) 12 590 12 590 -

Rua Padre Américo IV (Carnide) 12 590 12 590 -

Rua Padre Américo V (Carnide) 12 590 12 590 -

7 157 672 7 157 672 -

D iferença Imó vel Valo r

C o ntabilis t ico do s Imó veis

M édia do s Valo res das A valiaçõ es

Page 17: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

16

Os activos imobiliários apresentados no quadro anterior respeitam a:

• Fracções de habitação em Lisboa e Monte Gordo e fracções de comércio em Lisboa e Beja, para

arrendamento;

• Propriedades rústicas em Colares, Sesimbra e em Mértola para desenvolvimento de projectos de

promoção imobiliária; e

• Uma herdade em Mértola para exploração através de arrendamento.

Nota 2 – Unidades de participação e Capital do Fundo

O património do Fundo está titulado através de unidades de participação iguais com um valor base de 12 Euros

cada, conferindo aos seus titulares um direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número

de unidades de participação detidas.

O movimento no Capital do Fundo entre 31 de Dezembro de 2013 e 2014 foi o seguinte:

R UB R IC A S

Valo r base 5 500 000 - - - - 5 500 000

Resultados acumulados 1 311 238 - - 8 353 - 1 319 592

Resultados do período 8 353 - - (8 353) (479 710) (479 710)

Valo r Global Liquido do Fundo 6 819 592 - - - (479 710) 6 339 882

Número de Unidades de Participação 1 100 000 1 100 000

Valo r da Unidade de Participação 6,1996 5,7635

EM 31/ 12 / 2014 R ESULT A D O

LIQUID O P ER Í OD O

EM 31/ 12 / 2013 SUB SC R IÇÃ O /

R ESGA T ES D IST R IB UIÇÃ O R ESULT A D OS

OUT R OS

Page 18: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

17

Nota 3 – Inventário dos Activos do Fundo

Terrenos

Não Urbanizados

A Casa Velha (10-EE, M érto la) 163125 29/12/2006 27 216 40 781 29/08/2014 48 938 28/08/2014 44 860 PT M érto la

Casa do Guiso e Courela Vale Carapeto (98-JJ1) 2009125 29/12/2006 527 962 502 281 29/08/2014 502 281 28/08/2014 502 281 PT M érto la

Cerca da Aldeia (59-F, Santana de Cambas) 4500 29/12/2006 1 512 13 736 29/08/2014 17 000 28/08/2014 15 368 PT M érto la

Cerro da Fornalha (13-EE, M érto la) 194875 29/12/2006 32 256 48 719 29/08/2014 58 463 28/08/2014 53 591 PT M érto la

Corte Figueira (324-II, M érto la) 26250 29/12/2006 4 536 6 563 29/08/2014 7 875 28/08/2014 7 219 PT M érto la

Courela da Abelheira (1-F, Santana de Cambas) 71750 29/12/2006 30 240 17 938 29/08/2014 21 525 28/08/2014 19 732 PT M érto la

Courela de Vale de Lamas (2-F, Santana de Cambas) 50000 29/12/2006 21 168 12 500 29/08/2014 15 000 28/08/2014 13 750 PT M érto la

Courela do Forno da Cal (1-BB, M érto la) 207000 29/12/2006 29 736 46 575 29/08/2014 51 750 28/08/2014 49 163 PT M érto la

Courela Terra do Teodoro (5-F, Santana de Cambas) 127750 29/12/2006 53 425 31 938 29/08/2014 38 325 28/08/2014 35 132 PT M érto la

Eira do Capelo (Santana das Cambas) 240500 29/12/2006 288 001 42 000 29/08/2014 43 290 28/08/2014 42 645 PT M érto la

Fornalha (6-EE, M érto la) 107875 29/12/2006 18 144 26 969 29/08/2014 32 363 28/08/2014 29 666 PT M érto la

Fornalhos (15-F, Santana de Cambas) 144250 29/12/2006 23 688 36 063 29/08/2014 43 275 28/08/2014 39 669 PT M érto la

Herd. Abelheira e Guizo da Achada (136-F) 3110500 29/12/2006 618 115 777 625 28/08/2014 802 000 29/08/2014 789 813 PT M érto la

Herd. Abelheira e Soalheira da Fornalha (45-EE) 2762683 29/12/2006 503 994 690 582 29/08/2014 690 582 28/08/2014 690 582 PT M érto la

Herdade da Abelheira (37-EE, M értola) 807537 29/12/2006 118 945 201 884 29/08/2014 201 884 28/08/2014 201 884 PT M érto la

Limites do Banzão (Co lares) 16117 29/12/2006 717 607 826 000 28/08/2014 919 000 29/08/2014 872 500 PT Sintra

M ineiro Azenha da Ordem Alto das Vinhas (Sesimbra) 14000 29/12/2006 659 055 308 000 28/08/2014 336 000 29/08/2014 322 000 PT Sesimbra

M oreanes II (54-F, Santana de Cambas) 2000 29/12/2006 504 16 000 28/08/2014 20 000 29/08/2014 18 000 PT M érto la

Serra do Branquinho (82-E, Corte do Pinto ) 10000 29/12/2006 2 016 2 250 29/08/2014 2 500 28/08/2014 2 375 PT M érto la

Serralhas I (127-F, Santana de Cambas) 13000 29/12/2006 3 528 3 250 29/08/2014 3 900 28/08/2014 3 575 PT M érto la

Serralhas II (19-F, Santana de Cambas) 23000 29/12/2006 5 544 5 750 29/08/2014 6 900 28/08/2014 6 325 PT M érto la

Serralhas III (35-F, Santana de Cambas) 6000 29/12/2006 2 016 1 500 29/08/2014 1 800 28/08/2014 1 650 PT M érto la

Soalheira da Fornalha (8-EE, M értola) 47750 29/12/2006 12 096 11 938 29/08/2014 14 325 28/08/2014 13 132 PT M érto la

Texugueira (2-M , Santana de Cambas) 244500 29/12/2006 40 320 61 125 29/08/2014 73 350 28/08/2014 67 238 PT M érto la

Outros P ro jectos De Construção

Habitação

Pomarão I (Santana das Cambas) 20 29/12/2006 3 024 3 500 28/08/2014 4 000 29/08/2014 3 750 PT M érto la

Pomarão II (Santana das Cambas) 20 29/12/2006 3 024 3 500 28/08/2014 4 000 29/08/2014 3 750 PT M érto la

Pomarão III (Santana das Cambas) 96 29/12/2006 16 632 16 800 28/08/2014 19 000 29/08/2014 17 900 PT M érto la

Pomarão IV (Santana das Cambas) 32 29/12/2006 5 544 5 600 28/08/2014 7 000 29/08/2014 6 300 PT M érto la

Pomarão V (Santana das Cambas) 20 29/12/2006 4 032 3 500 28/08/2014 4 000 29/08/2014 3 750 PT M érto la

Pomarão VI (Santana das Cambas) 32 29/12/2006 5 544 5 600 28/08/2014 7 000 29/08/2014 6 300 PT M érto la

Pomarão VII (Santana das Cambas) 28 29/12/2006 4 032 4 900 28/08/2014 6 000 29/08/2014 5 450 PT M érto la

Pomarão VIII (Santana das Cambas) 120 29/12/2006 18 648 21 000 28/08/2014 25 000 29/08/2014 23 000 PT M érto la

Construções Acabadas

Arrendadas

Habitação

Rua das M usas (Santa M aria dos Olivais) 252 29/12/2006 706 078 794 800 29/08/2014 830 000 29/08/2014 812 400 PT Lisboa

Rua da Lagoa (Co lares) 401 28/09/2007 540 777 1 222 200 29/08/2014 1 306 550 29/08/2014 1 264 375 PT Sintra

Comércio

Rua António Sardinha (São João Batista) 109 29/12/2006 100 801 75 500 29/08/2014 92 200 29/08/2014 83 850 PT Beja

Rua Zeca Afonso 24 a 28 (São João Batista) 197 29/12/2006 262 083 225 200 29/08/2014 232 100 29/08/2014 228 650 PT Beja

Rua Latino Coelho (São Sebastião da Pedreira) 70 29/12/2006 307 997 223 600 29/08/2014 240 000 29/08/2014 231 800 PT Lisboa

Serviços

Outros

Rua P ro fessor Queiroz Veloso , n.º 78 - B 107 30/12/2009 91 423 121 400 29/08/2014 130 100 29/08/2014 125 750 PT Lisboa

Não A rrendadas

Habitação

Rua Diogo Cão I (M onte Gordo) - AI 54 29/12/2006 65 521 103 700 29/08/2014 116 600 29/08/2014 110 150 PT Vila Real de Santo António

Rua Diogo Cão II (M onte Gordo) - AL 50 29/12/2006 65 521 107 300 29/08/2014 119 800 29/08/2014 113 550 PT Vila Real de Santo António

Praia da Califo rnia, Bloco C 4ºD - D 73 24/09/2013 154 359 198 600 29/08/2014 224 500 29/08/2014 211 550 PT Sesimbra

Outros

Rua Padre Américo I (Carnide) 13 29/12/2006 5 000 11 800 29/08/2014 13 680 29/08/2014 12 740 PT Lisboa

Rua Padre Américo II (Carnide) 13 29/12/2006 5 000 11 800 29/08/2014 13 680 29/08/2014 12 740 PT Lisboa

Rua Padre Américo III (Carnide) 13 29/12/2006 5 000 11 500 29/08/2014 13 680 29/08/2014 12 590 PT Lisboa

Rua Padre Américo IV (Carnide) 13 29/12/2006 5 000 11 500 29/08/2014 13 680 29/08/2014 12 590 PT Lisboa

Rua Padre Américo V (Carnide) 13 29/12/2006 5 000 11 500 29/08/2014 13 680 29/08/2014 12 590 PT Lisboa

T o ta l 6 121 666 6 926 767 7 388 576 7 157 672

Liquidez Quant . M o eda Valo r Glo bal

DO Banco CGD EUR 26 871

Outro s Va lo res a R egularizar Quant . M o eda Valo r Glo bal

Valo res Activos EUR 54 340

R ecebimento s po r co nta de Imó veis

Rua das M usas (Santa M aria dos Olivais) EUR -670 000

Outro s

Valo res Passivos EUR -229 000

Valo r Lí quido Glo bal do F undo (VLGF ) 6 339 882

M unic í pioImó veis Situado s em P o rtugalD ata

A valiação 1A valiação 2

D ata A valiação 2

P aís

Valo r Imó vel

Á rea (m2)D ata

A quis içãoP reço

A quisiçãoA valiação

1

Page 19: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

18

Nota 7 – Liquidez do Fundo

À data de 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, o valor constante nesta rubrica respeitava a depósitos à ordem

em euros, realizados em instituições de crédito portuguesas, decompondo-se da seguinte forma:

Nota 8 – Devedores por Rendas Vencidas

O saldo registado em 31 de Dezembro de 2014, de 30.630 Euros diz essencialmente respeito a atrasos no

pagamento mensal do Prédio Urbano da Rua António Sardinha, bem como alguns atrasos pontuais de rendas de

outros inquilinos.

Foi constituída uma provisão de 6.400€ para fazer face ao risco de recuperabilidade destes activos, a qual se

encontra registada no Passivo em ajustamentos de dívidas a receber, por contrapartida da rubrica de Outras

Perdas Eventuais.

Nota 12 – Impostos

Durante os exercícios de 2014 e 2013 e de acordo com o regime previsto no Estatuto dos Benefícios Fiscais, os

rendimentos do Fundo foram sujeitos aos seguintes impostos:

Os rendimentos prediais efectivamente recebidos em 2014, líquidos de encargos de conservação, manutenção e

IMI efectivamente suportados, estão sujeitos à tributação autónoma à taxa de 25%.

Depósitos à Ordem 26 871 21 953

Saldo 31/ 12 / 2014 Sa ldo 31/ 12/ 2013

2014 2013

Base de Incidência M ontante Apurado Imposto Retido Base de Incidência M ontante Apurado Imposto Retido

Imposto sobre rendimentos prediais 35 267 8 817 3 600 74 036 18 509 9 593

To tal 35 267 8 817 3 600 74 036 18 509 9 593

Page 20: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

19

Nota 14 – Comissões e Outros Encargos a pagar

À data de 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica decompõe-se da seguinte forma:

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, o Fundo não liquidou qualquer valor referente a

comissões de gestão ou de depósito, correspondendo assim os valores em dívida à Sociedade Gestora e Banco

Depositário aos valores em dívida em 2013, acrescidos das comissões vencidas no ano de 2014.

Estes saldos irão ser regularizados logo que seja realizado o aumento de capital previsto para Fevereiro de

2015.

Nota 15 – Adiantamentos por venda de imóveis

O saldo apresentado na rubrica Adiantamentos por vendas de imóveis em 31 de Dezembro de 2014, no valor de

670.000 Euros diz respeito ao sinal recebido por conta da venda do imóvel sito na Rua das Musas (Santa Maria

dos Olivais).

Conforme referido no Relatório de Gestão, em Janeiro de 2015 foi acordado para mútuo acordo a rescisão do

CPCV subjacente a este sinal, cujo valor irá servir para a realização de um aumento de capital do Fundo.

Nota 16 – Outras Contas de Credores e Devedores

O saldo apresentado, em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, decompõe-se conforme segue:

31/ 12/ 2014 31/ 12 / 2013

Sociedade Gestora

Orey Financial IFIC, S.A. 82 002 65 439

Banco Depositário

Caixa Geral de Depósitos 47 676 37 538

Supervisão

CM VM 201 201

Total 129 879 103 178

31/ 12/ 2014 31/ 12 / 2013

Outros Credores

Impostos 45 126 39 759

Sociedade Agropecuária da Abelheira 4 976 4 976

Aparthotel Foz Atlantida Navo tel - Emp. Imob. Turisticos, S.A . 852 852

To tal 50 954 45 588

Outros Devedores

Imposto retido 3 600 9 593

Outros - 12 550

To tal 3 600 22 143

Page 21: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

20

O saldo apresentado a 31 de Dezembro de 2014 em Outros Credores – Impostos corresponde essencialmente

(i) ao imposto sobre o rendimento apurado para o exercício de 2014 ainda não liquidado, no total de 7.628 euros,

bem como (ii) à estimativa de IMI para o qual ainda não foram recebidas as respectivas notas de liquidação

(37.497 euros).

O saldo apresentado em 31 de Dezembro de 2014 em Outros Devedores – Imposto retido, de 3.600 euros,

corresponde a montantes retidos por arrendatários do fundo, cujo montante será deduzido aquando do

pagamento do imposto sobre o rendimento relativo ao exercício de 2014.

Nota 17 – Acréscimos e Diferimentos (activos e passivos)

À data de 31 de Dezembro de 2014 e 2013, estas rubricas decompunham-se da seguinte forma:

A rubrica de “Rendas Adiantadas” resulta de uma caução no valor de 550 Euros, do imóvel na Rua António

Sardinha, nº 5 (Beja), e o restante (4.035 Euros) a rendas recebidas como adiantamento (um mês) referentes

aos restantes imóveis arrendados.

A rubrica “Outras operações a regularizar” (passivo) diz essencialmente respeito a adiantamentos realizados

anteriormente pela sociedade gestora para o pagamento de IMI e IRC de anos transactos e outros pagamentos

A crésc imo s e D ife rimento s P assivo s 31/ 12/ 2014 31/ 12 / 2013

Acréscimos de Custos

Outros Custos a Pagar 7 297 1 796

Total Acréscimo de Custos 7 297 1 796

P roveitos Diferidos

De Activos Imobiliários

Rendas Adiantadas 4 585 4 580

Total P roveitos Diferidos 4 585 4 580

Outros Acréscimos e Diferimentos

Outras Operações a Regularizar 28 255 34 122

Total Outros Acréscimos e Diferimentos 28 255 34 122

A crésc imo s e D ife rimento s A ct ivo s 31/ 12/ 2014 31/ 12 / 2013

Acréscimos de Proveitos 18 187 -

Despesas com custo diferido

De Activos Imobiliários

Seguros (Terrenos) 292 440

Total Custos Diferidos 292 440

Page 22: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

21

pontuais por conta do fundo cujo montante irá ser liquidado aquando da realização do aumento de capital do

fundo previsto para Fevereiro de 2015.

O saldo da rubrica acréscimos de proveitos é referente às rendas do imóvel de Monte Gordo.

Nota 18 – Comissões

Nos exercícios de 2014 e 2013, as Comissões suportadas pelo Fundo englobavam os seguintes elementos:

Nota 19 – Perdas e Ganhos em Operações financeiras e em Activos Imobiliários

Os ganhos e perdas registados com activos imobiliários nos exercícios de 2014 e 2013 decorrem da avaliação

efectuada a imóveis do Fundo, as quais acarretaram os seguintes impactos na reavaliação dos mesmos:

2014 2013

Comissão de gestão 16 563 17 004

Comissão de depósito 10 138 10 202

Taxa de supervisão 2 400 2 400

Outras comissões 327 1 204

Totais 29 428 30 810

2014 2013

Ganhos em Operações Financeiras e Activos Imobiliários

Em activos Imobiliários - Terrenos 79 707 1

Em activos Imobiliários - Construções 18 475 65 966

98 182 65 967

Perdas em Operações Financeiras e Activos Imobiliários

Em activos Imobiliários - Terrenos (256 331) (26 253)

Em activos Imobiliários - Construções (316 200) (554)

(572 531) (26 807)

T o tal (474 349) 39 160

Page 23: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

22

No exercício de 2014 os Ganhos e Perdas em Operações Financeiras e Activos Imobiliários potenciais dizem

respeito aos seguintes imóveis:

Ganho s em Operaçõ es F inance iras e A ct ivo s Imo biliário s 2014

Terrenos

Cerro da Fornalha (M érto la) 2 732

A Casa Velha (M érto la) 2 469

Texugueira (Santana de Cambas) 7 175

Fornalha (M érto la) 1 182

Casa do Guiso (M érto la) 20 141

Abelheira (M érto la) 41 247

Fornalhos (Santana de Cambas) 2 138

Courela Terra do Teodoro (Santana de Cambas) 2 163

Courela do Forno da Cal (M érto la) 463

Total 79 707

Construções

Rua das M usas (Santa M aria dos Olivais) 13 900

Rua Padre Américo 3 300

Pomarão (Santana de Cambas) 1 150

Rua da Lagoa (Colares) 125

Total 18 475

Page 24: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

23

Nota 20 – Impostos indirectos e Outros impostos

A 31 de Dezembro de 2014 e 2013, o valor constante nas rubricas em análise resultava essencialmente de

custos com o Imposto Municipal sobre Imóveis e Imposto de Selo, de acordo com o seguinte detalhe:

P erdas em Operaçõ es F inanceiras e A ct ivo s Imo biliário s 2014

Terrenos

Soalheira da Fornalha (M érto la) 338

Corte Figueira (M érto la) 63

Serralhas (Santana de Cambas) 700

Courela da abelheira ( Santana de Cambas) 238

Herdade da Abelheira (M érto la) 58

Herdade da Abelheira,Guizo da Achada e Eira Velha 112 438

Serra do Branquinho (Corte do Pinto) 625

M oreanes II (Santana de Cambas) 9 000

Cerca da A ldeia (Santana de Cambas) 1 500

Eira do Capelo (Santana de Cambas) 20 873

M ineiro Azenha da Ordem Alto das Vinhas (Sesimbra) 35 000

Limites do Banzão (Colares) 75 500

Total 256 331

Construções

Rua António Sardinha (São João Batista) 34 100

Zona de Expansão de Beja (São João Batista) 49 150

Pomarão (Santana de Cambas) 7 300

Rua Diogo Cão II (M onte Gordo) 8 450

Rua Latino Coelho (São Sebastião da Pedreira) 27 650

Rua da Lagoa (Colares) 177 525

Apartamento Telheiras 2 800

Rua das M usas Torre IV 8 775

Rua Padre Américo (Carnide) 450

Total 316 200

2014 2013

Impostos Indirectos

Imposto de Selo 8 79

Imposto M unicipal Imóveis 6 060 6 225

6 068 6 304

Page 25: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

24

Nota 21 – Rendimentos de Activos Imobiliários

A rubrica em análise respeita integralmente ao valor das rendas devidas durante os exercícios de 2014 e 2013

referentes aos seguintes imóveis:

Os imóveis da Rua Diogo Cão, em Monte Gordo, não apresentam rendimentos em 2013 pelo facto da factura

resultante da exploração turística não ter sido recebida no exercício.

Nota 22 – Fornecimentos e Serviços Externos

Os gastos gerais e administrativos, no final dos exercícios de 2014 e 2013, ascenderam a 21.514 Euros e 29.324

Euros, os quais apresentam o seguinte detalhe:

Imó vel Lo calidade 2014 2013

Lo ja António Sardinha Beja 6 600 6 600

Lo ja Zeca Afonso Beja 14 400 14 400

Apartamento Parque Nações Lisboa 6 000 6 000

Lo ja Latino Coelho Lisboa 16 800 16 800

M oradia Praia Grande Sintra 4 800 4 800

Apartamento Telheiras Lisboa 6 402 4 700

Rua Diogo Cão I M onte Gordo 2 479 -

Rua Diogo Cão II M onte Gordo 2 479 -

59 960 53 300

2014 2013

Água 136 428

Electricidade - 652

Condomínio 4 058 9 903

Reparacoes 3 323 2 987

Seguros 823 1 040

Audito ria 3 690 3 690

Avaliação de Activos Imobiliários 6 488 1 820

Outros gastos diversos 2 996 8 804

Total 21 514 29 324

Page 26: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente

OREY CS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

25

Nota 23 – Resultados Eventuais

O saldo apresentado nas rubricas “Proveitos e ganhos eventuais” e “Custos e perdas eventuais” decompõe-se

da seguinte forma nos exercícios de 2014 e 2013:

Os ganhos imputáveis a exercícios anteriores dizem respeito essencialmente à estimativa de rendas a receber

de anos anteriores dos imóveis da Rua Diogo Cão em Monte Gordo (13.212 euros) e a 6.530 euros de excesso

de estimativa de IRC para o exercício de 2013. Do valor das perdas imputáveis a exercícios anteriores 20.751

euros são respeitante a IMI de anos anteriores, cuja estimativa se encontra subavaliada.

Lisboa, 16 de Março de 2015

P’ Administração

2014 2013

Proveitos e Ganhos Enventuais

Ganhos Imputáveis a Ex. Anterio res 25 645 3 085

Outros Proveitos e Ganhos Eventuais 18 2 109

Outros Ganhos Extrao rdinários 3 323 -

28 986 5 194

Custos e Perdas Eventuais

Perdas Imputáveis a Ex. Anterio res 22 080 882

Outros Custos e Perdas Eventuais 6 400 3 660

28 480 4 542

Outro s R esultado s Eventuais 505 652

Page 27: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente
Page 28: Relatório e Contas - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A347261-FRC0811580972020141231.pdf · deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente