56
Relatório e Contas

Relatório e Contas - SOMAGUE · no mercado espanhol e irlandês. Desde de 2004 que a Neopul vem insistindo na internacionalização da sua actividade, nomeadamente por via de uma

  • Upload
    phamnga

  • View
    223

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Relatório e Contas

Índice

12

3456

Relatório de Gestão 4

Demonstrações Financeiras 18Balanços 20Demonstrações dos Resultados por Naturezas 22Demonstrações dos Resultados por Funções 24Demonstrações dos Fluxos de Caixa 25

Anexo às Demonstrações Financeiras 26

Relatório e Parecer do Fiscal Único 42

Certificação Legal das Contas 46

Órgãos Sociais 50

Relatório de Gestão

Recursos HumanosIntroduçãoEvolução Económica e Financeira

Participadas e Sucursais InvestimentosQualidade, Segurança e Higiene no Trabalho e Ambiente

Actividades

1 – Introdução

6Re

lató

rio e

Con

tas

2006

O mercado tradicional da Neopul, as infra-

-estruturas ferroviárias, foi particularmente

afectado pela conjuntura económica actual,

com uma diminuição drástica do número e

volume de projectos a concurso. Apesar do

discurso oficial e das intenções futuras, que

acreditamos virão a colocar a ferrovia como o

grande meio de transporte de massas do

século XXI, a verdade é que têm sido muitas

as intenções e poucos os actos.

Os investimentos para a construção das linhas

de alta velocidade (Lisboa-Madrid, Porto-Vigo

e Lisboa-Porto), inscritas no mais recente pro-

grama de governo e no QREN (Quadro de

Referência Estratégico Nacional) vão revolu-

cionar o mercado ferroviário português, com

especial impacto na próxima década.

Perante um panorama nacional, do qual não se

prevê alterações substanciais para os próximos

dois anos, a empresa incrementou o esforço

de internacionalização, com especial incidência

no mercado espanhol e irlandês.

Desde de 2004 que a Neopul vem insistindo

na internacionalização da sua actividade,

nomeadamente por via de uma maior pene-

tração no mercado espanhol. Em 2005 con-

seguiu somar alguns êxitos com os primeiros

trabalhos adjudicados e executados no sempre

difícil, complexo e fechado mercado do país

vizinho. O ano de 2006 fica marcado pelo

corolário desta estratégia, com um aumento

substancial da actividade no exterior e com

mais de trinta milhões de euros angariados.

O sucesso desta opção veio permitir que a

empresa obtivesse níveis de actividade

enquadrados com os anos mais recentes,

conseguindo conservar e reforçar as suas

competências e quadro de pessoal.

Linha do Norte – Vila Franca de Xira – Azambuja

7

Manutenção da infra-estrutura ferroviária – UO Sul

Rela

tório

de

Gest

ão

2.1 – PRODUÇÃO

O volume de negócios do ano excedeu os 36

milhões de euros, dos quais 2 milhões foram

executados em Espanha. Apesar do cenário

negativo descrito para o sector da construção

civil e obras públicas, a empresa conseguiu

manter níveis de actividade semelhantes aos

registados na década.

A actividade de construção de infra-estruturas

ferroviárias reforçou o seu peso no volume de

negócios global da empresa, representando

mais de 60%. Esta hegemonia vai acentuar-se

nos próximos anos, tanto mais que é por este

ramo que tem passado grande parte do esforço

de internacionalização da empresa.

O incremento da actividade em novos países já

esta a gerar uma maior diversificação do leque

de clientes, com os operadores ferroviários

locais a assumirem a preponderância.

As principais obras executadas e em curso foram

as seguintes:

A – Infra-estruturas Ferroviárias:

– REFER – Modernização da Linha do Norte

– Subtroço 1.2 (Alhandra – Setil – Trecho

Vila Franca de Xira Norte – Azambuja) –

Obras civis, via, catenária e concepção /

construção de feeder entre o posto de

catenária de Alverca e a subestação de Vila

Franca de Xira;

– REFER, E.P. – Direcção de Conservação e

Manutenção – Prestação de serviços de

manutenção – Zona operacional de conser-

vação sul – Via e geotecnia, catenária, baixa

tensão, construção civil e estruturas espe-

ciais – Pontes e túneis;

– REFER, E.P. – Linha do Oeste – 12 contratos

isolados de conservação e manutenção;

2 – Actividades

8Re

lató

rio e

Con

tas

2006

– REFER, E.P. – Linhas do Norte, Oeste e

Ramal de Alfarelos – Substituição de carril.

B – Infra-estruturas Hidráulicas:

– ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA – Empreitada

de Saneamento – Concurso H (Lote III) J;

– ÁGUAS DO ALGARVE – Fornecimento de

Serviços de Manutenção do Sistema

Multimunicipal de Abastecimento de Água

do Algarve;

– ÁGUAS DO ALGARVE, S.A. – Sistema

Multimunicipal de Abastecimento de Água

do Algarve – Reforço do abastecimento de

água ao Barlavento Algarvio a partir de

captações no Aquífero Querença/Silves –

Sistema de Adução de Água Bruta;

– EPAL – Renovação da Rede de Distribuição

de Água a Lisboa relativa ao projecto nº

2005/PRR/46 – Rua de Passos Manuel e

outras;

– EPAL – Obras de ampliação da Rede de

Distribuição de Água da cidade de Lisboa,

numa extensão prevista de cerca de

8000m, em PEAD (polietileno de alta densi-

dade) e FFD (ferro fundido dúctil) para

diâmetros compreendidos entre 100 mm e

400mm.

2.2 – COMERCIAL

Em 2006, a Neopul angariou mais de 42 milhões

de euros em novos contratos, ultrapassando

largamente o seu objectivo para o ano. Deste

total, 30 milhões foram adjudicados em Espanha

e perto de 5 milhões na Irlanda. A angariação no

exterior assume um papel de destaque, repre-

sentando mais de 70% da sua carteira actual,

evidenciando a forte componente internacional

da actividade para os anos de 2007 e 2008.

De especial relevância tem sido a actividade con-

tratada para execução de infra-estruturas ferro-

viárias para a alta velocidade em Espanha. Por

esta via, a Neopul adquire competências e

Águas do Zêzere e Côa – Saneamento

SIMTEJO – Conservação geral

experiência num subsector onde se vai realizar

uma parte significativa do investimento do

Estado português nos próximos anos. Este facto

não deixará, de certeza, de ser relevante num

futuro próximo, servindo como característica dis-

tintiva face ao mercado.

Os principais contratos angariados no exercício

foram:

Em Portugal:

– SIMTEJO – Conservação / reparações

gerais de construção civil; reparação de

colectores e caixas de visita; limpeza,

inspecção vídeo e cadastro de colectores e

emissários na área do sistema multimuni-

cipal de saneamento do Tejo-Trancão;

– EDIA – Execução das redes de rega das

áreas beneficiadas directamente pela

Albufeira do Pisão;

– REFER, E.P. – Ligação ferroviária à Side-

rurgia Nacional.

Em Espanha:

– Integração do ferrocarril em Málaga –

1ª: entrada da alta velocidade em Málaga;

2ª: remodelação da rede ferroviária con-

vencional;

– SACYR/DRAGADOS/GEA21/Rus – Metro

de Sevilha UTE – Electrificação do Metro de

Sevilha – Tramo 0 + Cocheras;

– CAVOSA, SACYR, MELCHOR MASCORÓ,

UTE – Via em placa para as obras da Linha

Metropolitana Palma-UIB Fase II;

– DG FERROCARRILES – “Linha de alta ve-

locidade Madrid-Alcázar de San Juan-

-Jaen. Adaptação de 220 km/h do tramo

Alcázar de San Juan-Manzanares (Ciudad

Real).

Na República da Irlanda:

– IRISH RAIL – Depósito de manutenção

ferroviária em Portlaoise.

9

Rela

tório

de

Gest

ão

10Re

lató

rio e

Con

tas

2006

A presença em novos mercados tornou os níveis

de actuação da empresa ainda mais exigentes.

O apelo à polivalência e capacidade de adap-

tação dos colaboradores tem sido constante, e

só com recursos humanos preparados e compe-

tentes se permite dar uma resposta satisfatória.

Novos desafios geram novas oportunidades de

conhecimento, as quais a Neopul pretende

aproveitar. Para lhes fazer face, vai continuar a

reforçar as competências dos seus traba-

lhadores, quer pelo reforço da componente da

formação quer pelo recrutamento de novos

colaboradores que tragam um valor acrescentado

à organização.

A empresa conta actualmente com 262 colabo-

radores, o que representa um incremento de 7%

face ao ano anterior, quase em exclusivo por via

do aumento do quadro técnico.

Manutenção da infra-estrutura ferroviária – UO Sul

3 – RecursosHumanos

11

Rela

tório

de

Gest

ão

A reestruturação organizacional verificada em

2005, com a criação de um conjunto de serviços

da SOMAGUE Engenharia partilhados pela

Neopul e Engigás, deu origem a uma revisão do

Sistema Integrado de Gestão do Ambiente,

Qualidade e Segurança (SIGAQS), consolidando

a migração dos sistemas de gestão das referidas

participadas para o Modelo de Funcionamento

da SOMAGUE.

Entre outras acções, nomeadamente de for-

mação, de intervenção em seminários sobre

estas matérias com a realização de apresen-

tações, ou até de entrevistas pela imprensa espe-

cializada, bem como a colaboração em teses de

mestrandos e doutorandos, destacam-se as

ocorridas no mês de Novembro. Neste mês, a

APCER (Associação Portuguesa de Certificação)

realizou uma auditoria integrada à SOMAGUE

Engenharia, Neopul e Engigás, nos três subsis-

temas – Qualidade (ISO 9001:2000), Segurança

(OHSAS 18001:1999/NP 4397:2001) e Ambiente

(ISO 14001:2004), quer para renovação, acom-

panhamento, extensão ou quer para concessão

(1ª ou 2ª fases). No que se refere à Neopul, a

auditoria teve como âmbito o acompanhamento

do Sistema de Gestão da Quali-dade e a con-

cessão (1.ª fase) dos Sistemas de Gestão da

Segurança e Ambiente, que se prevêem vir a ser

certificados durante o primeiro quadrimestre de

2007.

2004 2005 2006

N.º de obras com SGQ implementado

N.º de obras com SGS implementado

N.º de obras com SGA implementado

N.º de auditorias internas realizadas

N.º de acções de formação / sensibilização1

1 – Formação no âmbito do SIGAQS

20 22 24

20 22 24

9 13 24

9 11 9

12 16 9

4 – Qualidade, Segurançae Higiene no Trabalhoe Ambiente

Manutenção da infra-estrutura ferroviária – UO Sul

PRINCIPAIS INDICADORES DO SIGAQS

Emissários e ETAR – Olhão

5 – Evolução Económicae Financeira

12Re

lató

rio e

Con

tas

2006

O resultado líquido da empresa apresenta um

ligeiro recuo em valor absoluto face a 2005, tota-

lizando 806 mil euros, mas ainda assim clara-

mente positivo face à média do seu sector de

actividade.

O cash-flow líquido está próximo dos valores de

anos anteriores, excedendo os 2,5 milhões de

euros. Mesmo com o esforço financeiro que a

actividade comercial de penetração em mercados

internacionais tem representado, a empresa

continua a evidenciar um desempenho opera-

cional bastante positivo com um EBITA superior

a 2,9 milhões de euros.

Apesar de a empresa ter um ambicioso plano

de investimentos, a sua concretização ainda

não se encontra reflectida em termos patrimo-

niais. O recuo do activo total da Neopul deve-se

exclusivamente à diminuição das contas de ter-

ceiros, com o consequente aumento da liquidez e

diminuição do endividamento de curto prazo.

A Neopul continua a apresentar uma elevada

remuneração para os seus accionistas com uma

rentabilidade próxima dos 7%.

Metro de Sevilha – Electrificação

13

Rela

tório

de

Gest

ão

O ACE S.E.N. – Construtores, vocacionado para

a execução de obras de ambiente, no qual a

Neopul detém 1/3, tornou-se a unidade de negó-

cios participada mais relevante. Em 2006 teve

um volume de negócios superior a 36 milhões de

euros e resultados líquidos próximos dos 1,2 mi-

lhões de euros.

O ACE SOMAGUE – Neopul, Gestão e Manu-

tenção de Equipamentos, do qual a Neopul detém

25%, desenvolveu a sua actividade dentro dos

parâmetros esperados, afirmando-se como uma

forte unidade de apoio à actividade do grupo.

Concretizado este objectivo, que deu origem à

sua criação, o ACE com um resultado líquido de

72 mil euros e um volume de negócios ligeira-

mente acima dos 8 milhões, teve um valor acres-

centado marginal.

O contributo das sucursais da Neopul em

Espanha e na Irlanda foi, este ano, ainda relativa-

mente modesto face ao impacto projectado em

termos patrimoniais e de resultados para 2007.

6 – Participadas eSucursais

Metro de Palma – Via

7 – Investimentos

14Re

lató

rio e

Con

tas

2006

No sentido de suportar adequada e atempada-

mente o incremento de actividade de construção e

manutenção de infra-estruturas ferroviárias, sobre-

tudo no estrangeiro, o CA propôs aos accionistas

um reforço de capacidade produtiva, nomeada-

mente, em novos equipamentos ferroviários desti-

nados aos trabalhos de via e catenária.

Assim antes do final do exercício ficou aprovada

a aquisição do seguinte conjunto de novas

unidades:

– Atacadeira de Linha Plasser-Theurer 09-3X;

– Atacadeira Universal Plasser-Theurer 09-32

4S;

– Reguladora Plasser-Theurer USP 2005 L;

– Dresine de Inspecção de Catenária Plasser-

-Theurer DIC 40;

– Ferrocamião de Catenária UNIMOG;

– Pórtico de Colocação de AMV Plasser-

-Theurer RPK 40;

– Máquina de Soldadura Eléctrica montada

sobre camião Rail-Route;

– Locotractor em versão Rail-Route até 1.000

toneladas de capacidade de tracção.

A maioria destas novas unidades poderá operar,

pelo menos, nas bitolas de 1435 e 1668 milímetros

garantindo assim a possibilidade de acorrer a um

leque mais alargado de oportunidades de trabalho.

A aquisição destas novas unidades será acom-

panhada pela implementação de um plano de

formação de novos operadores e de actualiza-

ção dos que actualmente já operam equipamentos

similares.

Com estas acções a capacidade de intervenção da

empresa nas infra-estruturas ferroviárias passará a

situar-se num nível muito elevado na península

ibérica permitindo também almejar a obtenção de

oportunidades noutros países europeus.

15

Rela

tório

de

Gest

ão

A Neopul inicia o ano de 2007 com uma carteira

de obras que ultrapassa os 40 milhões de euros,

o que lhe abre uma perspectiva de actividade

tranquila para o ano.

O esforço de internacionalização da empresa vai

manter-se com especial incidência para o merca-

do espanhol que, quer pela sua proximidade

quer pelo seu volume, se irá converter no princi-

pal centro de actividade para 2007 e seguintes.

Como se fez notar no relatório de gestão do ano

transacto, a consciência do panorama económi-

co e financeiro nacional e um perfeito conheci-

mento do seu posicionamento nos mercados

onde labora, permitiu que a empresa anteci-

passe um conjunto de medidas, de forma a evi-

tar descidas abruptas na sua actividade ou da

degradação das margens praticadas.

Nas opções tomadas em 2004 e 2005 está a

explicação para o sucesso da situação actual da

empresa e para a garantia da sua continuidade

para os anos seguintes.

8 – PerspectivasFuturas

Entrada do AVE em Málaga

16Re

lató

rio e

Con

tas

2006

Para os resultados gerados pela actividade da

sociedade durante o ano findo em 31 de

Dezembro de 2006 propõe-se que, ao resultado

liquido positivo de 806.687 €, seja dada a

seguinte aplicação:

- Para Reserva Legal 40.334 €

- Para Resultados Transitado 766.353 €

Sintra, 16 de Fevereiro de 2007

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Maria Luísa da Cunha Paredes Resina – Presidente

José Manuel Ferreira Garcia – Vogal

Luís Manuel Silva Duarte Patrício – Vogal

Ricardo Martín Lucas – Vogal

Rui José Dias Lopes – Vogal

Metro de Sevilha – Via

9 – Aplicação deResultados

17

Rela

tório

de

Gest

ão

Linha do Norte – Vila Franca de Xira – Azambuja

Demonstrações Financeiras

BalançosDemonstrações dos Resultados por Funções Demonstrações dos Fluxos de Caixa

Demonstrações dos Resultados por Naturezas

20

BALANÇOSEM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

Rela

tório

e C

onta

s20

06

Demonstrações Financeiras

O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2006.

(Montantes expressos em Euros)2006 2005

ACTIVO AMORTIZAÇÕES ACTIVO ACTIVOACTIVO NOTAS BRUTO E AJUSTAMENTOS LÍQUIDO LÍQUIDO

IMOBILIZADO:Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação

Despesas de investigação e de desenvolvimento

Trespasses

Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais

Edifícios e outras construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Ferramentas e utensílios

Equipamento administrativo

Outras imobilizações corpóreas

Imobilizado em curso

Investimentos financeiros:

Partes de capital em empresas do grupo

Partes de capital em empresas associadas

Entidade conjuntamente controladas

Partes de capital em outras empresas

Outros empréstimos concedidos

CIRCULANTE:Existências:

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo

Dívidas de terceiros - Curto prazo:

Clientes, conta corrente

Clientes de cobrança duvidosa

Empresas do grupo

Adiantamentos a fornecedores

Estado e outros entes públicos

Outros devedores

Depósitos bancários e caixa:

Depósitos bancários

Caixa

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:Acréscimos de proveitos

Custos diferidos

Impostos diferidos activos

Total de ajustamentos

Total do activo

10 86.147 (86.147) - -

10 300.745 (295.906) 4.839 39.703

- - - -

386.892 (382.053) 4.839 39.703

10 4.307.977 - 4.307.977 4.307.977

10 8.451.758 (889.872) 7.561.886 7.456.654

10 17.469.187 (4.617.764) 12.851.423 13.485.176

10 1.300.585 (1.097.694) 202.891 267.979

10 169.229 (149.366) 19.863 35.598

10 1.045.540 (893.913) 151.627 231.240

10 2.015.082 (1.620.315) 394.767 474.591

10 - - - -

34.759.358 (9.268.924) 25.490.434 26.259.215

10 e 16 - - - -

10 e 16 3.663 - 3.663 3.663

10 e 16 529.741 - 529.741 57.835

10 e 16 - - - -

10, 16 e 34 4.240 - 4.240 4.240

537.644 - 537.644 65.738

41 576.282 - 576.282 1.665.444

14.391.795 - 14.391.795 23.107.413

23 e 34 6.565 (6.565) - -

16 1.000.000 - 1.000.000 75.000

17.318 - 17.318 -

48 - - - 384.167

777.976 - 777.976 655.584

16.193.654 (6.565) 16.187.089 24.222.163

55 791.067 791.067 784.020

55 106.908 106.908 25.302

897.975 897.975 809.322

49 5.796.109 5.796.109 4.416.783

50 99.728 99.728 228.826

6 20.450 20.450 104.184

5.916.287 5.916.287 4.749.793 (9.657.542)

59.268.092 (9.657.542) 49.610.550 57.811.377

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceira

s

21

BALANÇOSEM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2006.

(Montantes expressos em Euros)

CAPITAL PRÓPRIO:Capital

Ajustamentos de partes de capital

Reserva legal

Outras reservas

Resultados transitados

Resultado líquido do exercício

Total do capital próprio

PASSIVO:PROVISAO PARA RISCOS E ENCARGOS:

Provisões para impostos

Outras provisoes para riscos e encargos

DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo:Dívidas a instituições de crédito

Outros empréstimos obtidos

Fornecedores de imobilizado, conta corrente

DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo:Dívidas a instituições de crédito

Adiantamentos de clientes

Fornecedores, conta corrente

Fornecedores, facturas em recepção e conferência

Estado e outros entes públicos

Fornecedores de imobilizado, conta corrente

Outros credores

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:Acréscimos de custos

Proveitos diferidos

Impostos diferidos passivos

Total do passivo

Total do capital próprio e do passivo

36 e 40 6.250.000 6.250.000

40 - -

40 281.881 228.967

40 1.599.335 1.599.335

40 2.749.297 1.813.938

40 806.687 1.058.270

11.687.201 10.950.510

- 5.476

- 5.476

53 14.350.000 14.750.000

16 - -

15 e 16 5.126.958 6.877.301

19.476.958 21.627.301

259.388 492.258

2.498.649 1.285.218

7.315.628 11.368.856

1.254.628

48 1.367.463 1.838.023

15 2.652.286 5.421.628

54 671.668 442.875

14.765.082 22.103.485

51 3.582.148 2.334.237

52 23.190 705.956

6 75.971 84.412

3.681.309 3.124.605

37.923.349 46.860.867 49.610.550 57.811.377

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO NOTAS 2006 2005

22Re

lató

rio e

Con

tas

2006

Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZASPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por naturezas para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006.

(Montantes expressos em Euros)

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Fornecimentos e serviços externos

Custos com o pessoal:

Remunerações

Encargos sociais

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo

Provisões

ImpostosOutros custos e perdas operacionais

(A)

Custos e perdas financeiros(C)

Custos e perdas extraordinários

(E)

Imposto sobre o rendimento do exercício

(G)

Resultado líquido do exercício

41 4.241.292 8.232.241

21.403.145 18.019.872

6.072.717 5.800.691

1.372.506 1.734.160

7.445.223 7.534.851

10 1.711.802 1.634.806

- -

1.711.802 1.634.806

145.477 221.839 17.408 25.662

34.964.347 35.669.271

45 1.314.907 813.547 36.279.254 36.482.818

46 43.134 151.543

36.322.388 36.634.361

6 530.813 176.228

36.853.201 36.810.589

806.687 1.058.270

37.659.888 37.868.859

CUSTOS E PERDAS NOTAS 2006 2005

23

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceira

s

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZASPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por naturezas para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006.

(Montantes expressos em Euros)

Venda de Mercadorias

Prestações de serviços

Variação da produção

Trabalhos para a própria empresa

Proveitos suplementares

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais

Reversões de Amortizações e Ajustamentos(B)

Proveitos e ganhos financeiros(D)

Proveitos e ganhos extraordinários

(F)

Resultados operacionais: (B) - (A)

Resultados financeiros: (D-B) - (C-A)

Resultados correntes: (D) - (C)

Resultados antes de impostos: (F) - (E)

Resultado líquido do exercício: (F) - (G)

44 0 255.000

44 33.062.185 35.765.478

42 - -

- -

3.147.105 1.417.185

96 -

- 103.364 36.209.386 37.541.027

45 1.305.933 141.226 37.515.319 37.682.253

46 144.569 186.606

37.659.888 37.868.859

1.245.039 1.871.756 (8.974) (672.320)

1.236.065 1.199.436

1.337.500 1.234.498

806.687 1.058.270

PROVEITOS E GANHOS NOTAS 2006 2005

24Re

lató

rio e

Con

tas

2006

Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR FUNÇÕESPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por funções para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006.

(Montantes expressos em Euros)

Vendas e prestações de serviços

Custo das vendas e das prestações de serviços

Resultados brutos

Outros proveitos e ganhos operacionais

Custos administrativos

Outros custos e perdas operacionais

Resultados operacionais

Custo líquido de financiamento

Ganhos/(perdas) em filiais e associadas

Ganhos/(perdas) não usuais ou não frequentes

Resultados correntes

Impostos sobre os resultados correntes

Resultado líquido do exercício

Resultados por acção

33.062.185 36.020.477

56 (29.677.453) (32.072.385)

3.384.732 3.948.093

4.120.028 1.647.226

(1.899.274) (2.334.304)

56 (4.061.503) (1.830.933)

1.543.984 1.430.082

56 (683.866) (271.394)

45 477.382 58.932

56 - 16.878

1.337.500 1.234.498

(530.813) (176.228)

806.687 1.058.270 0,65 0,85

NOTAS 2006 2005

25

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceira

s

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006.

(Montantes expressos em Euros)

ACTIVIDADES OPERACIONAISRecebimentos de clientes

Pagamentos a fornecedores

Pagamentos ao pessoal

Fluxos gerados pelas operações

Pagamento do imposto sobre o rendimento

Outros (pagamentos)/recebimentos relativos à actividade operacional

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias

Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias

Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias

Fluxos das actividades operacionais (1)

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros

Imobilizações corpóreas

Juros e proveitos similares

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros

Imobilizações corpóreas

Imobilizações incorporeas

Fluxos das actividades de investimento (2)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos

Aumentos de capital e prestações suplementares

Subsídios e doações

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos

Amortizações de contratos de locação financeira

Juros e custos similares

Fluxos das actividades de financiamento (3)

Efeito cambial (4)

Variação de caixa e seus equivalentes (5) = (1) + (2) + (3) + (4)

Caixa e seus equivalentes no início do exercício

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício

50.240.476 27.265.838

(31.948.448) (24.268.774)

(4.806.864) (5.175.276)

13.485.164 (2.178.212)

88.181 (366.162)

(6.579.465) (3.511.114)

6.993.880 (6.055.488)

100 (71.993)

(26.247) 126.017

6.967.733 (6.001.464)

3.617.017

-

870 4.569

870 3.621.586

-

(5.471.443) (6.647.548)

-

(5.471.443) (6.647.548)(5.470.573) (3.025.962)

- 10.105.353

- -

- -

- 10.105.353

(632.870) -

-

(775.637) (757.180)

(1.408.507) (757.180)(1.408.507) 9.348.173

- -

88.653 320.747

55 809.322 488.575

55 897.975 809.322

NOTAS 2006 2005

Anexo às Demonstrações Financeiras

NOTA INTRODUTÓRIA

A Neopul – Sociedade de Estudos e Construções, S.A.(“Empresa”) tem sede no Linhó – Sintra, foi constituídaem 19 de Janeiro de 1983 e tem por objecto social arealização de estudos, planeamento, coordenação eexecução de obras públicas e particulares.

Conforme mencionado na nota 37, o capital da empresaé maioritariamente detido pela SOMAGUE Investimentos,Gestão e Serviços S.A. (“Grupo SOMAGUE”), e conse-quentemente as suas operações e transacções sãoinfluenciadas pelas decisões do grupo.

Nos termos do artigo 3º do Decreto-Lei nº 238/91, de2 de Julho, a Empresa está dispensada de elaborardemonstrações financeiras consolidadas dado não terultrapassado em dois exercícios consecutivos doisdos limites definidos no respectivo nº 1.

As notas que se seguem respeitam a numeração se-quencial definida no Plano Oficial de Contabilidade paraa apresentação de contas individuais. As notas cujanumeração se encontra ausente deste anexo não sãoaplicáveis à Empresa, ou a sua apresentação não é rele-vante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

3. BASES DE APRESENTAÇÃO EPRINCIPAIS CRITÉRIOSVALORIMÉTRICOS

As demonstrações financeiras anexas foram prepara-das no pressuposto da continuidade das operações, apartir dos livros e registos contabilísticos da Empresamantidos de acordo com princípios de contabilidadegeralmente aceites em Portugal.

Estas demonstrações financeiras reflectem apenas ascontas individuais da empresa e foram preparadas nostermos legais para aprovação em Assembleia-geral.Embora os investimentos financeiros tenham sidoregistados pelo método de equivalência patrimo-nial, que está de acordo com os princípios de con-tabilidade geralmente aceites, estas demonstraçõesfinanceiras somente incluem o efeito de consolida-ção dos resultados e capitais próprios das empresasparticipadas, não incluindo o efeito da consolida-ção integral ao nível dos activos, passivos, custos eproveitos.

Os principais critérios valorimétricos utilizados napreparação das demonstrações financeiras foramos seguintes:

a) Despesas de instalação e de investigação e desenvolvimento

As despesas de instalação e de investigação e de-senvolvimento são compostas por despesas comaumentos de capital e organização da Empresa. Asdespesas encontram-se registadas ao custo deaquisição e são amortizadas pelo método das quotasconstantes, durante um período de três anos.

b) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas encontram-se regista-das ao custo de aquisição. As amortizações são cal-culadas pelo método das quotas constantes edegressivas, de acordo com a sua vida útil estimada.

28Re

lató

rio e

Con

tas

2006

Anexo às DemonstraçõesFinanceirasem 31 de Dezembro de 2006

Os períodos de vida útil considerados no cálculodas amortizações são os seguintes:

c) Locação financeira

Os activos imobilizados adquiridos mediante con-tratos de locação financeira, bem como as corres-pondentes responsabilidades, são contabilizadospelo método financeiro. De acordo com este método,o custo do activo é registado no imobilizado corpó-reo, a correspondente responsabilidade é registadano passivo e os juros incluídos no valor das rendase a amortização do activo, calculada conformedescrito na alínea anterior, são registados comocustos na demonstração de resultados do exercícioa que respeitam (Nota 15).

d) Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros em empresas dogrupo e associadas encontram-se registados pelométodo da equivalência patrimonial, sendo as par-ticipações inicialmente contabilizadas pelo custode aquisição, o qual é acrescido ou reduzido peladiferença entre esse custo de aquisição e o valorproporcional à participação nos capitais própriosdessas empresas, reportado à data de aquisição ouda primeira aplicação do método da equivalênciapatrimonial. As diferenças entre o custo de aquisi-ção dos investimentos nessas empresas e o valorproporcional à participação da Empresa nos capi-tais próprios, à data de aquisição ou da primeiraaplicação do referido método, foram registadas narubrica “Ajustamentos de partes de capital”. Deacordo com o método de equivalência patrimonial,as participações financeiras são ajustadas anual-mente pelo valor correspondente à participaçãonos resultados líquidos das empresas associadaspor contrapartida de ganhos e perdas do exercício,e por outras variações ocorridas nos seus capitaispróprios, por contrapartida da rubrica “Ajustamentosde partes de capital”. Adicionalmente, os dividendosrecebidos destas empresas são registados como umadiminuição do valor dos investimentos financeiros.

Os empréstimos concedidos a empresas associa-das e a outras empresas encontram-se registadosao valor nominal. (Notas 16).

e) Existências

As matérias-primas, subsidiárias e de consumo en-contram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qualé inferior ao respectivo valor de mercado, utilizando-seo custo médio como método de custeio.

f) Reconhecimento dos proveitos e custosrelativos às obras em curso

Para o reconhecimento dos proveitos e custos dasobras em curso, foi adoptado o método da per-centagem de acabamento. De acordo com estemétodo, no final de cada exercício, os proveitosdirectamente relacionados com as obras em cursosão reconhecidos na demonstração de resultadosem função da sua percentagem de acabamento, aqual é determinada pelo rácio entre os custos in-corridos até à data do balanço e os custos totaisestimados das obras. As diferenças entre os pro-veitos apurados através da aplicação deste métodoe a facturação emitida são contabilizadas nas rubricasde “Acréscimos de proveitos” ou “Proveitos diferidos”,consoante a natureza da diferença (Notas 51 e 54).

g) Provisão para dívidas de cobrança duvidosa

A provisão para dívidas de cobrança duvidosa foicalculada com base na avaliação das perdas esti-madas pela não cobrança das contas a receber declientes e outros devedores (Nota 23).

h) Operações de “factoring”

As contas a receber cedidas em “factoring” estãoevidenciadas ao seu valor nominal, sendo os jurosregistados de acordo com o critério de especiali-zação dos exercícios. Os montantes adiantadospelas empresas de “factoring” são registados porcontrapartida dos saldos das contas a receber declientes.

i) Especialização de exercícios

As receitas e despesas são registadas de acordocom o princípio da especialização de exercícios,pelo qual são reconhecidas à medida em que sãogeradas, independentemente do momento emque são recebidas ou pagas. As diferenças entreos montantes recebidos e pagos e as correspon-dentes receitas e despesas geradas são regista-das nas rubricas de “Acréscimos e diferimentos”(Notas 51 a 54).

Anex

o às

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceira

s

29

Anos de vida útilEdifícios e outras construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Ferramentas e utensílios

Equipamento administrativo

Outras imobilizações corpóreas

8 – 50

3 – 10

4 – 8

3 – 6

3 – 20

6

j) Saldos e transacções expressos em moedaestrangeira

Os activos e passivos expressos em moeda es-trangeira foram convertidos para Euros utilizando-seas taxas de câmbio vigentes em 31 de Dezembrode 2006. As diferenças de câmbio, favoráveis edesfavoráveis, originadas pelas diferenças entreas taxas de câmbio em vigor na data das transac-ções e as vigentes na data das cobranças, paga-mentos ou à data do balanço foram registadas comoproveitos e custos na demonstração dos resulta-dos do exercício.

l) Impostos diferidos

Os impostos diferidos referem-se às diferenças tem-porárias entre os montantes dos activos e passivospara efeitos de reporte contabilístico e os respec-tivos montantes para efeitos de tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos sãocalculados e avaliados utilizando as taxas de tribu-tação que se espera estarem em vigor à data dareversão das diferenças temporárias.

Os activos por impostos diferidos são registadosunicamente quando existem expectativas razoá-veis de lucros fiscais suficientes par os utilizar. Nadata de cada balanço é efectuada uma reaprecia-ção das diferenças temporárias subjacentes aosactivos por impostos diferidos no sentido de osregistar em função da expectativa actual da suarecuperação futura.

m) Subsídios

Os subsídios atribuídos à Empresa, a fundo perdido,para financiamento de imobilizações corpóreas,são registados como proveitos diferidos, na rubricade acréscimos e diferimentos e reconhecidos nademonstração dos resultados proporcionalmenteàs amortizações das imobilizações corpóreas sub-sidiadas.

6. IMPOSTOS

A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre oRendimento das Pessoas Colectivas – IRC à taxade 25%, que pode ser aumentada em 10% pelaaplicação da Derrama, atingindo a taxa agregadade 27,50%.

De acordo com a legislação em vigor, as declara-ções fiscais estão sujeitas a revisão e correcção porparte das autoridades fiscais durante um períodode quatro anos (dez anos para a Segurança Socialaté 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001),excepto quando tenham havido prejuízos fiscais,tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejamem curso inspecções, reclamações ou impugna-ções, casos em que, dependendo das circunstân-cias, os prazos são prolongados ou suspensos.Deste modo, as declarações fiscais da Empresados anos de 2003 a 2006 poderão vir ainda a sersujeitas a revisão. O Conselho de Administraçãoentende que eventuais correcções resultantes derevisões/inspecções, por parte das autoridadesfiscais àquelas declarações de impostos, não terãoum efeito significativo nas demonstrações finan-ceiras em 31 de Dezembro de 2006.

Nos termos do artigo 81 do Código do Impostosobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, aempresa encontra-se sujeita a tributação autónomasobre um conjunto de encargos às taxas previstasno artigo mencionado.

O encargo de imposto registado no exercício findoem 31 de Dezembro de 2006 corresponde essen-cialmente a:

30Re

lató

rio e

Con

tas

2006

Basefiscal Imposto

Resultado antes de impostoDiferenças temporáriasDiferenças permanentes

Imposto diferidoTributação autónomaEncargo do exercício

1.337.50030.695

(142.982)1.225.213 336.934

75.293118.586

530.813

Os movimentos ocorridos no exercício findo em31 de Dezembro de 2006, em resultado da adop-ção do normativo dos impostos diferidos foram osseguintes:

7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de2006 o número médio de empregados ao serviçoda empresa foi de 262 pessoas.

8. DESPESAS DE INSTALAÇÃO,INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Esta rubrica inclui os custos incorridos com aconstituição da empresa e com a implementaçãode sistema de informação.

Anex

o às

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceira

s

31

Saldo Aumento/ Saldoinicial reversão final

Activos por impostos diferidos:Grau de acabamento

Passivos por impostos diferidos:Mais-valias não tributadas por reinvestimento

104.184 (83.734) 20.450

84.414 (8.443) 75.97119.772 (75.293) (55.521)

10. MOVIMENTO NO ACTIVOIMOBILIZADO

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de2006, o movimento ocorrido no valor das imobili-zações incorpóreas, imobilizações corpóreas einvestimentos financeiros, bem como nas respec-tivas amortizações acumuladas e provisões, foi oseguinte:

32Re

lató

rio e

Con

tas

2006

Activo brutoSaldo Abates e Equivalência Saldo

Rubricas inicial Aumentos alienações patrimonial Transferências final

Imobilizações incorpóreas:Despesas de instalaçãoDespesas de investigação ede desenvolvimentoTrespasses

Imobilizações corpóreas:Terrenos e recursos naturaisEdifícios e outras construçõesEquipamento básicoEquipamento de transporteFerramentas e utensíliosEquipamento administrativoOutras imobilizações corpóreasImobilizações em curso

Investimentos financeiros:Entidades conjuntamentecontroladasPartes de capital em empresasassociadasPartes de capital em outrasempresasOutros empréstimos concedidos

86.147 86.147

300.745 300.745

- - 386.892 386.892

4.307.977 4.307.977 8.109.729 342.028 8.451.758

17.007.493 480.635 (18.941) 17.469.187 1.247.540 56.600 (3.554) 1.300.586

175.832 (6.603) 169.229 1.013.729 31.811 1.045.539 2.012.838 2.244 2.015.082

33.875.138 913.318 (29.098) 34.759.358

57.835 471.906 529.741

3.663 3.663

4.240 4.240 65.738 471.906 537.644

Os efeitos decorrentes da aplicação do método deequivalência patrimonial aos investimentos finan-ceiros em empresas participadas, detalham-secomo segue:

Anex

o às

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceira

s

33

Amortizações acumuladas e provisõesSaldo Abates e Saldo

Rubricas inicial Reforço alienações Transferências final

Imobilizações incorpóreas:Despesas de instalaçãoDespesas de investigação e de desenvolvimento

Imobilizações corpóreas:Edifícios e outras construçõesEquipamento básicoEquipamento de transporteFerramentas e utensíliosEquipamento administrativoOutras imobilizações corpóreas

86.148 86.148 261.042 34.864 295.906

347.190 34.864 382.054

653.075 236.797 889.872

3.522.317 1.109.841 (14.394) 4.617.764

979.560 121.688 (3.554) 1.097.694 140.235 15.121 (5.989) 149.367 782.489 111.424 893.913

1.538.246 82.067 1.620.314 7.615.922 1.676.938 (23.937) - 9.268.923

Ganhos em Perdas emempresas empresas Investimentosassociadas associadas financeiros(Nota 45) (Nota 45) (Nota 10)

Partes de capital em empresas associadas: SOMAGUE/Engigás/Neopul – Construtores ACE.SOMAGUE/Neopul – Manutenção ACEU.T.E. – Neopul – Isolux, Málaga

397.834 392.358

18.037 18.037

61.511 61.511

477.382 471.906

15. LOCAÇÃO FINANCEIRA

Conforme indicado na Nota 3. c), a Empresa registapelo método financeiro os activos imobilizadosadquiridos mediante contratos de locação financei-ra. Em 31 de Dezembro de 2006, está registado emimobilizado corpóreo um montante de 13.950.625Euros relativo ao valor de aquisição destes bens ena rubrica “Fornecedores de imobilizado” um mon-tante de 7.196.759 Euros, relativo a contas a pagaràs locadoras, dos quais 5.126.958 Euros estãoclassificados a médio e longo prazo por se vence-rem a mais de um ano.

16. EMPRESAS DO GRUPO,ASSOCIADAS E PARTICIPADAS

Em 31 de Dezembro de 2006, os investimentosfinanceiros tinham a seguinte composição:

23. DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA

Em 31 de Dezembro de 2006 existiam dívidas decobrança duvidosa de clientes, de 6.565 Euros,que se encontram provisionadas na sua totalidade(Nota 34).

Em 31 de Dezembro de 2006, as responsabilidadesda Empresa como locatária, relativas a rendas vin-cendas em contratos de locação financeiravencem-se como segue:

34Re

lató

rio e

Con

tas

2006

Capital Percentagem Valor depróprio de participação balanço

Partes de capital em empresas associadas:Ferropor – Equipamentos Ferroviários, Lda.

Entidades conjuntamente controladas:Neorail – Empreitadas de Metropolitano, ACEEngipul, Instalações Especiais, ACESOMAGUE/Engigás/Neopul – Construtores ACE SOMAGUE/Neopul – Manutenção ACEU.T.E. – Neopul – Isolux, Málaga

7.326 50,00% 3.663

- 50,00% -

(2.223) 50,00% -

(16.430) 33,33% 392.358

- 25,00% 75.873(294.948) 50,00% 61.510

529.741

20072008200920102011>=2012

2.069.8011.980.1711.231.7131.126.665

637.323151.086

7.196.759

25. DÍVIDAS RESPEITANTES AOPESSOAL DA EMPRESA

Em 31 de Dezembro de 2006, a empresa tinha asseguintes dividas para com o seu pessoal:

32. GARANTIAS PRESTADAS

Em 31 de Dezembro de 2006, a Empresa tinhaprestado garantias bancárias a clientes para efeitosde adiantamentos recebidos e como garantia deboa execução de obras de, aproximadamente,17.660.890 Euros.

34. MOVIMENTO OCORRIDO EMAJUSTAMENTOS E PROVISÕES

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de2006, ocorreram os seguintes movimentos nossaldos das rubricas de provisões:

36. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL

Em 31 de Dezembro de 2006, o capital da Empresa,totalmente subscrito e realizado, era composto por1.250.000 acções ao portador, de valor nominal decinco Euros cada.

37. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOASCOLECTIVAS COM MAIS DE 20%DO CAPITAL

Em 31 de Dezembro de 2006, o capital da Empresa,era detido em 80% pela SOMAGUE Investimentos,Gestão e Serviços, S.A. correspondente a 1.000.000de acções.

Anex

o às

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceira

s

35

Saldo Saldoinicial Aumento final

Ajustamentos de dívidas a receber (Nota 23)Provisões para situação líquida negativa (Notas 10 e 16)

6.565 6.565

5.476 (5.476) -

Dívidas activasDívidas passivas

21.8294.343

40. VARIAÇÃO NAS RUBRICAS DECAPITAL PRÓPRIO

O movimento ocorrido nas rubricas de capital pró-prio, durante o exercício findo em 31 de Dezembrode 2006, foi como segue:

Reserva legal: De acordo com a legislação vigente,a Empresa é obrigada a transferir para reserva legalno mínimo 5% do resultado líquido anual, até que amesma atinja 20% do capital. Esta reserva não po-de ser distribuída aos accionistas, podendo ser utili-zada para aumentar o capital ou para absorver prejuí-zos depois de esgotadas todas as outras reservas.

Aplicação do resultado: De acordo com a delibe-ração da Assembleia-geral de Accionistas de 29 deMarço de 2006, o resultado do exercício findo em31 de Dezembro de 2005, foi aplicado como segue:

41. CUSTO DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

O custo das matérias-primas, subsidiárias e de con-sumo no exercício findo em 31 de Dezembro de2006, foi determinado como segue:

As existências em 31 de Dezembro de 2006 respei-tam a matérias-primas a utilizar em obras em curso.

43. REMUNERAÇÕES DOS MEMBROSDOS ÓRGÃOS SOCIAIS

As remunerações atribuídas aos membros dos órgãossociais da Empresa, no exercício findo em 31 deDezembro de 2006, ascenderam a 56.542 Euros.

36Re

lató

rio e

Con

tas

2006

Saldo Aumentos/ Aplicação de Saldoinicial Diminuições resultados final

Capital Ajustamentos de transiçãofiliais e associadas (Nota 16)Reserva legalOutras reservasResultados transitadosResultado líquido de exercício

6.250.000 6.250.000

228.967 52.914 281.881

1.599.335 1.599.335

1.813.938 935.359 2.749.297

1.058.270 806.687 (1.058.270) 806.687

10.950.510 806.687 (69.997) 11.687.201

Reserva legalResultados transitadosGratificações ao balanço

52.914935.35969.997

1.058.270

Existências iniciaisComprasExistências finais

1.665.4443.152.130

576.2824.241.292

44. VENDAS E PRESTAÇÕES DESERVIÇOS POR MERCADOSGEOGRÁFICOS

As vendas e prestações de serviços relativos aoexercício findo em 31 de Dezembro de 2006, distri-buem-se da seguinte forma:

45. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOSFINANCEIROS

Os resultados financeiros, dos exercícios findos em31 de Dezembro de 2006 e 2005, têm a seguintecomposição:

Os outros custos e perdas financeiros respeitam,essencialmente, a comissões de abertura de linhasde crédito, garantias e a outros serviços bancários.

46. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOSEXTRAORDINÁRIOS

Os resultados extraordinários, dos exercícios findosem 31 de Dezembro de 2006 e 2005, têm a seguintecomposição:

48. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de Dezembro de 2006, os saldos com estasentidades têm a seguinte composição:

Anex

o às

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceira

s

37

NacionalInternacional (Espanha)

32.508.612553.573

33.062.717

Saldos Saldosdevedores credores

Imposto sobre o Valor AcrescentadoContribuições para a Segurança SocialImposto sobre o Rendimentodas Pessoas Singulares – IRSOutras tributações

- 1.035.935- 220.870

- 110.648- 10

1.367.463

2006 2005

Custos e perdas:DonativosPerdas em imobilizaçõesMultas e penalidadesCorrecções relativas aexercícios anterioresOutros custos e perdasextraordinários

Resultados extraordinários

Proveitos e ganhos: Restituição de impostosGanhos em imobilizações Ganhos em existênciasCorrecções relativas aexercícios anterioresOutros proveitos eganhos extraordinários

750 10.2505.160 3.5751.422 2.635

9.822 18.098

25.979 116.986

43.134 151.543101.435 35.062

144.569 186.606

7240.208

14.154

106.035 19.033

24.308 127.365144.569 186.606

2006 2005

Custos e perdas:Juros suportadosPerdas em empresasassociadas (Nota 10)Diferenças de câmbiodesfavoráveisOutros custos e perdasfinanceiros

Resultados financeiros

Proveitos e ganhos:Juros obtidosGanhos em empresasassociadas (Nota 10)Diferenças de câmbiofavoráveisDescontos de prontopagamento obtidosOutros proveitos eganhos financeiros

1.035.343 646.833

279.564 166.714

1.314.907 813.547(8.974) (672.321)

1.305.933 141.226

126.640 18.258

477.382 58.932

3.812

49.675 58.194

652.236 2.030

1.305.933 141.226

49. ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS

Em 31 de Dezembro de 2006, o saldo de 5.796.109Euros, desta rubrica, refere-se em 5.144.455 Euros atrabalhos executados e a 651.654 Euros de proveitosfinanceiros que se encontravam por facturar a essadata.

50. CUSTOS DIFERIDOS

Em 31 de Dezembro de 2006, o saldo desta rubricatem a seguinte composição:

51. ACRÉSCIMOS DE CUSTOS

Em 31 de Dezembro de 2006, esta rubrica tem a se-guinte composição:

52. PROVEITOS DIFERIDOS

Em 31 de Dezembro de 2006, esta rubrica tem a se-guinte composição:

53. EMPRÉSTIMOS

Em 31 de Dezembro de 2006, as “Dívidas a institui-ções de crédito” a médio e longo prazo têm a se-guinte composição:

Os empréstimos bancários e contas correntes caucio-nadas vencem juros às taxas correntes de mercado.

As contas correntes caucionadas são renovadas au-tomaticamente sem prazo de vencimento definido.

54. OUTROS CREDORES

Em 31 de Dezembro de 2006, esta rubrica tem a se-guinte composição:

55. DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTESDE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

O detalhe de caixa e seus equivalentes em 31 deDezembro de 2006 e 2005, é como segue:

38Re

lató

rio e

Con

tas

2006

SegurosJurosComissões/Encargos bancários

58.45537.598

3.67599.728

Empréstimos bancáriosPapel Comercial

3.600.00010.750.000

14.350.000

Sucursal de EspanhaCredores diversos

235.674435.994

671.668

Encargos com férias e subsídios de fériasJuros a liquidarSegurosOutros acréscimos de custos

735.15072.31533.630

2.741.0533.582.148

Proveitos diferidos em obras em cursoSubsídios ao investimento 23.190

23.190

2006 2005

NumerárioDepósitos bancáriosimediatamente mobilizáveis

106.908 25.302

791.067 784.020897.975 809.322

57. EMPRESAS DO GRUPO ERELACIONADAS

Os principais saldos em 31 de Dezembro de 2006com empresas do grupo e associadas e com entida-des conjuntamente controladas, são os seguintes:

56. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSPOR FUNÇÕES

Na elaboração desta demonstração foram seguidosos seguintes critérios:

- A rubrica “Custo das vendas e das prestações deserviços” da demonstração de resultados porfunções (“DRF”) inclui várias rubricas da demons-tração de resultados por naturezas (“DRN”), no-meadamente fornecimentos e serviços externos (àexcepção dos que se encontram registadosem “Custos administrativos”), remunerações,amortizações, impostos.

- A rubrica “Custo líquido de financiamento” re-fere-se à diferença entre proveitos e ganhos e

custos e perdas financeiras à excepção dosganhos/perdas em empresas do grupo que seencontram registados em “Ganhos em filiais eassociadas”, encargos com garantias, dosserviços bancários e outros custos não rela-cionados directamente com o financiamentoda empresa.

- A rubrica de “Outros proveitos e ganhos opera-cionais” e essencialmente constituída pelos va-lores registados como proveitos na natureza de“Proveitos suplementares”.

- A rubrica “Ganhos/(Perdas) não usuais ou nãofrequentes” corresponde a rubricas de resulta-dos extraordinários registados no exercício findoem 31 de Dezembro de 2005.

Anex

o às

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceira

s

39

Fornecedores,facturas em Fornecedores de Credores por

Clientes, Clientes, Adiantamentos Outros Fornecedores, recepção e Fornecedores, imobilizado, Outros impost s/lucro conta corrente retenções de clientes devedores conta corrente conferência pag. regularizar conta corrente credores consolidado

Engigás – Tecnologia,

Multi-serviços de

Engenharia, S.A.

SOMAGUE Engenharia, S.A.

SOMAGUE Madeira, S.A.

SOMAGUE Tecnologias

de Informação, S.A.

SOMAGUE, Engigás

Neopul, ACE

SOMAGUE, Neopul, ACE

SOMAGUE Utilities SGPS

Smartit, S.A.

Neorail, ACE

Procesl, S.A.

Ferropor, Lda.

Sacyr, S.A.U.

Sacyr, Cavosa U.T.E.

Neopul, Isolux -

Málaga U.T.E.

202.000 1.158.087 (302.030) (185)

2.698.726 400 2.361.792 (3.026) 492.804 (26.169) 191.178 1.815 325.452910

44 190.796 682 62.190

1.402.514 93.013 63.328 (2.040) (1.020)

178.158 383.189 2.379 291.3652.706 4.705

3.481

84.114 5.120 214 17.104 (14.135) (596) (703)

106.958

(4.109)

84.551 686.892

134.295

5.474.000 5.520 2.362.006 (3.026) 2.451.047 (275.945) (2.636) 544.733 (4.202) 325.452

Adicionalmente, as transacções relacionadas comempresas do grupo e realizadas no exercício findoem 31 de Dezembro de 2006 foram as seguintes:

40Re

lató

rio e

Con

tas

2006

Custo das Forneciment.merc. vend. e serviços Custos c/ Custos Custos Prestações Proveitos Proveitosmat. cons. externos Impostos pessoal financeiros extraordi. de serviços suplement. extraordi.

SOMAGUE Engenharia, S.A.

Engigás – Tec. Multi-serviços Eng., S.A.

SOMAGUE Tec. Informação, S.A.

SOMAGUE, Neopul, ACE

SOMAGUE, Engigás, Neopul, ACE

Smartit, S.A.

Procesl, S.A.

SOMAGUE Utilities, SGPS

1.135 1.623.044 2.317 14.756 823 333 6.897.067 68.498

36 1.475.694 750 5.696 44.621 63.366

124.238 (1.361)

(318) 1.142.544 395.558 (19.791)

202.434 72 (353) 1.004.035 1.334.271 72

12.230 45.000 (8.394)

854 4.616.790 3.139 20.452 470 333 7.945.722 1.861.694 (21.080)

Anex

o às

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceira

s

41

Relatório e Parecer do Fiscal Único

Águas do Zêzere e Côa – Saneamento

Senhores Accionistas,

De acordo com o disposto nos artigos nºs 420º e

421º do Código das Sociedades e no cumpri-

mento das funções de Fiscal Único da Neopul –

Sociedade de Estudos e Construções, S.A., re-

lativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de

2006, procedemos à fiscalização dos actos do

Conselho de Administração da Sociedade,

averiguámos da observância do cumprimento da

Lei e do contrato da Sociedade, procedemos à ve-

rificação periódica dos livros e registos contabilísti-

cos, bem como dos documentos de suporte, efec-

tuámos testes por amostragem às transacções e

saldos e levámos a cabo outros procedimentos jul-

gados necessários nas circunstâncias.

Durante o exercício e no desempenho das

funções que nos são cometidas, procedemos,

com resultados satisfatórios, e, com a frequência

e extensão considerada aconselhável, a uma

revisão geral dos procedimentos contabilísticos

e sondagens aos respectivos registos e a outros

elementos comprovativos.

O relatório do Conselho de Administração

explana a orientação da política seguida pela

Empresa no exercício, bem como a proposta de

actuação para o exercício de 2007.

O Balanço, as Demonstrações dos Resultados, a

Demonstração dos Fluxos de Caixa e o respectivo

Anexo, satisfazendo os preceitos legais,

reflectem a posição dos registos contabilísticos

no fim do exercício e traduzem a situação finan-

ceira da Sociedade.

Os critérios valorimétricos adoptados na preparação

das contas são os constantes do Anexo ao

Balanço, às Demonstrações dos Resultados, e à

Demonstração dos Fluxos de Caixa e conduzem

a uma adequada avaliação do património social.

Nesta data, emitimos a Certificação Legal das

Contas a qual consideramos parte integrante

deste relatório e o Relatório Anual Sobre a Fisca-

lização Efectuada.

44Re

lató

rio e

Con

tas

2006

Relatório e Parecerdo Fiscal Único

Manutenção da infra-estrutura ferroviária – UO Sul

Foram cumpridas as formalidades legais e do con-

trato de sociedade sobre a prestação das contas e

fiscalização da Sociedade, pelo que formulamos o

seguinte Parecer, o qual deverá ser presente aos

accionistas e publicado, como a lei impõe:

PARECER DO FISCAL ÚNICO

Senhores Accionistas,

Procedemos à acção fiscalizadora de Neopul –

Sociedade de Estudos e Construções, S.A., nos

termos do artigo 420º do Código das Sociedades

Comerciais e do contrato de socie-dade, em resul-

tado da qual somos de parecer que:

(a) Aproveis o Relatório de Gestão e as Contas

referentes ao exercício de 2006;

(b) Aproveis a proposta do Conselho de Admi-

nistração sobre a aplicação dos resultados

do exercício.

Lisboa, 20 de Fevereiro de 2007

45

Rela

tório

e P

arec

er d

o Fi

scal

Úni

co

O FISCAL ÚNICO

ERNST & YOUNG AUDIT & ASSOCIADOS – SROC, S.A.

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (178)

Representada por:

Ana Rosa Ribeiro Salcedas Montes Pinto (ROC 1230)

Certificação Legal das Contas

Introdução Responsabilidades Âmbito Opinião

48Re

lató

rio e

Con

tas

2006

INTRODUÇÃO

1. Examinámos as demonstrações financeiras de

Neopul – Sociedade de Estudos e Cons-

truções, S.A. as quais compreendem o

Balanço em 31 de Dezembro de 2006 (que evi-

dencia um total de 49.610.550 Euros e um total

de capital próprio de 11.687.201 Euros, incluindo

um resultado líquido positivo de 806.687 Euros)

as Demonstrações dos Resultados por natu-

rezas e por funções e a Demonstração dos flu-

xos de caixa do exercício findo naquela data, e

os correspondentes anexos.

RESPONSABILIDADES

2. É da responsabilidade do Conselho de

Administração a preparação de demonstrações

financeiras que apresentem de forma verdadeira e

apropriada a posição financeira da Empresa, o

resultado das suas operações e os fluxos de caixa,

bem como a adopção de políticas e critérios

contabilísticos adequados e a manutenção de um

sistema de controlo interno apropriado.

3. A nossa responsabilidade consiste em

expressar uma opinião profissional e inde-

pendente, baseada no nosso exame daquelas

demonstrações financeiras.

ÂMBITO

4. O exame a que procedemos foi efectuado de

acordo com as Normas Técnicas e Directrizes

de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores

Oficiais de Contas, as quais exigem que o

mesmo seja planeado e executado com o

objectivo de obter um grau de segurança

aceitável sobre se as demonstrações finan-

ceiras estão isentas de distorções material-

mente relevantes.

Para tanto o referido exame incluiu:

– a verificação, numa base de amostragem, do

suporte das quantias e divulgações cons-

tantes das demonstrações financeiras e a

avaliação das estimativas, baseadas em juí-

zos e critérios definidos pelo Conselho de

Administração, utilizadas na sua preparação;

Certificação Legaldas Contas

Metro de Sevilha – Via

49

Cert

ific

ação

Leg

al d

as C

onta

s

– a apreciação sobre se são adequadas as políti-

cas contabilísticas adoptadas e a sua divul-

gação, tendo em conta as circunstâncias;

– a verificação da aplicabilidade do princípio da

continuidade; e

– a apreciação sobre se é adequada, em ter-

mos globais, a apresentação das demons-

trações financeiras.

5. O nosso exame abrangeu também a verifi-

cação da concordância da informação finan-

ceira constante do relatório de gestão com as

demonstrações financeiras.

6. Entendemos que o exame efectuado propor-

ciona uma base aceitável para a expressão

da nossa opinião.

OPINIÃO

7. Em nossa opinião, as demonstrações finan-

ceiras referidas apresentam de forma verdadeira

e apropriada, em todos os aspectos material-

mente relevantes, a posição financeira de

Neopul – Sociedade de Estudos e Cons-

truções, S.A. em 31 de Dezembro de 2006, o

resultado das suas operações e os fluxos de

caixa no exercício findo naquela data, em con-

formidade com os princípios contabilísticos

geralmente aceites em Portugal.

Lisboa, 20 de Fevereiro de 2007

ERNST & YOUNG AUDIT & ASSOCIADOS – SROC, S.A.

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (178)

Representada por:

Ana Rosa Ribeiro Salcedas Montes Pinto (ROC 1230)

Entrada do AVE em Málaga

Órgãos Sociais

Mesa da Assembleia-geral Conselho de Administração Fiscal Único Técnico Oficial de Contas

52

Metro de Sevilha – Electrificação

Rela

tório

e C

onta

s20

06

Órgãos Sociais

53

Orgã

os S

ocia

is

MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL

Presidente

Miguel Peter Gomes Tönnies

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente

Maria Luísa da Cunha Paredes Resina

Vogais

José Manuel Ferreira Garcia

Luís Manuel Silva Duarte Patrício

Ricardo Martín Lucas

Rui José Dias Lopes

FISCAL ÚNICO

ERNST & YOUNG AUDIT & ASSOCIADOS – SROC, S.A., – 178

Representada por:

João Carlos Miguel Alves, ROC 896

Suplente

Óscar Manuel Machado de Figueiredo, ROC 653

TÉCNICO OFICIAL DE CONTASMário Jorge de Sousa Tintas, TOC 37287

Notas

54Re

lató

rio e

Con

tas

2006

Notas

Nota

s

55

Depósito Legal: 230668/07

Tiragem: 500 Exemplares

Paginação: CF Comunicação

Impressão: Costa & Valério