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Relatorio final sistema tree clarissa_lacroix_bx

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relatorio

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PUC-Rio 2010.1

Curso: Design

Habilitação : Projeto de Produto

Título do projeto: SISTEMA TREE

Autora do projeto: Clarissa La Croix

orientador: Alexandre Teixeira

Co-orientador externo: Jorge Langone

Resumo

Sistema de módulos para instalar em árvores e convidar os tweens – crianças entre 8 e 14 anos – a interagir com as árvores se divertindo. Com valores pensados especi-ficamente para esse perfil, diferente das crianças de antigamente, o projeto atende a uma demanda ainda inexplorada no mercado de brinquedos brasileiro e faz uma análise desse novo market share. Propõe uma convivência orgânica e sustentável entre ser humano, natureza e industrialização, fazendo uma releitura da tradicional brincadeira de subir em árvores.

Palavras-chave:

Brinquedo, árvore, tween, rotomoldagem

Agradecimentos

TERESA LA CROIX por ser minha 1a mestra em design de experiência – a vida vivida nos detalhes e na alegria

NINA LA CROIX por ser minha alma gêmea e maior companheira de aventuras, minha irmãzinha, minha amiga, meu anjinho

VOVÓ THEREZA por me ensinar a aprender e cuidar de mim sempre que eu peço

CAROLINA SECCO por me acalmar e incentivar da forma mais carinhosa possível

SILVIO AZABUJA pelo exemplo de integridade e seriedade diante da vida

ALEXANDRE TEIXEIRA por ser meu tutor em todas as fases da faculdade

JORGE LANGONE por aparecer na hora certa magistralmente e pelo alto astral

HOK DESIGN pelo enorme companheirismo, incentivo e compreensão

CELINA JOPPERT por me ajudar a atingir meu potencial máximo

DR. BERNARDO por recuperar minha mão direita quebrada no meio do projeto

RENATA MATTOS por me iniciar nos estudos sobre educação e crianças

AUGUSTO SEIBEL por ser tão moleque quanto eu e entender como ninguém o meu projeto

FELIPE RANGEL pelo incentivo e respostas em todas as horas

FELIPE AGUIAR por me receber tão prontamente e dar conselhos fundamentais

BIANCA ARCADIER por ser minha companheira de luz

HORRANA por me respeitar especialmente e sempre estar disposta a ajudar

LUCIA por todo o carinho de anos, ensinamentos e poder de amar e cuidar

LUCIANA AGUIAR por ser minha eterna dupla e tão prestativa quanto o impossível

NAT MEERBAUM por tornar os anos da faculdade intensos e fantásticos

SOFIA FIGUEIRA por me ensinar tanto sobre a Zona Sul

MAYRA UBATUBA por animar todas as nossas aulas

MANU SLAIB por divertir nossos dias no pilotis

NATALINHA por divertir meus dias de laboratório

MARIANA RAMECK por acreditar sempre no meu potencial

GALERA P. LAGE por me motivar a fazer brinquedos que eu sei que vocês vão curtir

GALERA ÍNDIGOS CRISTAL por me encontrarem quando eu mais precisava

DEMAIS AMIGOS E FAMÍLIA pelos mais variados motivos, desde festas a ombros

PUC-RIO por nos dar meios de unir, criar e se apropriar de tantos conhecimentos

DEUS e toda a energia de luz e amor que sempre me rodeia, pelas oportunidades que sempre tive e pela alegria que carrego hoje.

OBRIGADA!

Índice

1 – INTRODUÇÃO

2 – CONTEXTO E PERFIL DO PROJETO

2.1 Identificação da necessidade – Ser livre para brincar2.2 Oportunidade de design – reaproximação da natureza2.3 Identificação de problemas 2.4 Justificativa 2.5 Público alvo 2.6 Ambientes de uso2.7 Cenário definido2.8 Briefing

3 – DESENVOLVIMENTO

3.1 Levantamento e análise de similares3.2 Pesquisa de referências3.3 Referencias funcionais3.4 Ergonomia3.5 Análise da tarefa3.6 Geração de conceito3.7 Seleção de alternativas3.8 Mock ups e testes

4 – FINALIZAÇÃO

4.1 Processos e materiais4.2 Análise funcional4.3 A linha4.4 SISTEMA TREE Linha Zero4.5 Conectores e arremates4.6 Montagem e desmontagem do sistema4.7 Desenho técnico

5 – DISTRIBUIÇÃO E SERVIÇO

5.1 A empresa SISTEMA TREE5.2 Embalagem e pontos de venda

6 – CONCLUSÃO

7 - BIBLIOGRAFIA

1 – INTRODUÇÃO

Com cinco anos, eu fui morar em Itaipu, Niterói, num condomínio no meio do nada, de frente para um matagal e de fundos para um mangue. Eram doze casas gemina-das, seis de um lado, seis do outro, que o nosso pequeno batalhão de crianças cha-mava de vila 1 e vila 2. Os portões do condomínio eram só mais um objeto do nosso cenário: a prisão do Polícia e Ladrão ou a agência de comunicação da nossa mini cidade fictícia. A rua era extensão da nossa casa, de terra batida, por onde passava três ou quatro carros por dia. Era futebol, queimado, taco, mãe da rua, batatinha frita 1, 2, 3, pique bandeira, pique pega, pique alto... E a correria na rua só parava às seis horas, quando os mosquitos escureciam o céu e os portais das casas se decoravam com arcos de perereca, pequenos sapinhos que quando grudava em você, reza a len-da, só saiam se chovesse.

No meio desse pequeno paraíso infantil de liberdade e imaginação (eu tinha certeza que uma sociedade secreta ninja se escondia num calabouço no matagal), eu tinha duas grandes paixões: meu cavalo Brinquedo (o da minha irmã era Toy!!!) e a minha árvore, um enorme pé de jamelão, há duas quadras do condomínio, onde eu, minha irmã e meu vizinho nos escondíamos para criar todo dia um novo clubinho. Cada um tinha um galho, e eu me orgulhava de ser a dona do mais alto, que por conseqüência, sempre ficava mais carregado dos frutinhos roxos que manchavam todas as nossas roupas.

Hoje, quase vinte anos depois, moro na Barra, depois de ter passado por mais de dez apartamentos por todo o Rio e Niterói. Ainda amo, mas à distância a sensação de ga-lopar, mas infelizmente não pude trazer meu “Brinquedo” quando me mudei pra um apartamento no Ingá e esse hábito se perdeu pelo tempo. Meu pé de jamelão acho que ainda está por lá, mas sempre que bate uma saudade eu não penso duas vezes antes de me encarapitar em cima de uma goiabeira, mangueira ou mesmo outros pés de jamelão por aí.

Atualmente sou designer, filha, irmã, amiga e eterna estudante. Uma grande meni-na sapeca apaixonada por brincar e aprender. Acredito em Deus piamente e sempre que estou sozinha, estou rezando para conseguir cumprir o mais fielmente possível o plano que ta desenhado pra mim. E numa dessas, surgiu o projeto SISTEMA TREE, uma resposta em forma de produto a uma inquietação que sempre me acompanhou: Como eu posso passar um pouquinho da felicidade que eu sinto em ser livre para brincar?

Fotos da minha infância em Itaipu. Acima, construção das baias dos cavalos no sítio e brincar no pátio de terra no colégio. Ao lado, a Vila I do condomínio e parte das criançasAbaixo, subindo em diferentes tipode de árvores com amigos e primos

Hoje, aos 23 anos, ainda me sinto um pouco como aquela época

2 – CONTEXTO E PERFIL DO PROJETO

2.1 – Identificação de necessidade

“Ser livre para brincar”Clarissa La Croix – Designer, 23 anos

BRINCAR

A função da brincadeira, além do óbvio entretenimento, é desenvolver as habilidades psicomotoras das crianças. Numa idade onde se está descobrindo o mundo, cheio de energia e idéias, hoje nas grandes cidades a maior fonte de diversão tem sido os jogos eletrônicos e computadores e brincadeiras dentro de casa, o que acaba por colaborar com uma vida mais sedentária.

Os brinquedos que atraem mais as crianças na faixa dos 7 aos 12 anos - os tweens, são principalmente jogos de tabuleiro, brinquedos de personagens da tv ou eletrô-nicos. Esse tipo de brincadeira não propõe o exercício físico, o que, aliado a uma ali-mentação cada vez menos saudável, com produtos industrializados, frituras e menos alimentos naturais, tem gerado enorme aumento inclusive na obesidade infantil.

Os esportes são uma oportunidade de exercício, mas ele implica necessariamente em obedecer a um conjunto de regras. É excelente para trabalhar a disciplina, o corpo e estratégias, mas está vinculado diretamente a uma maneira certa de brincar.

Brincar na natureza

Brincar livremente mantendo uma relação com a natureza permite que a criança es-truture de maneira saudável tanto o seu mundo interior quanto a sua relação com o o mundo exterior e o ambiente natural. A atividade lúdica, onde o brinquedo dê liberdade para a criança imaginar o que quiser, aliadoa ao esforço físico de força e equilíbrio, contribui para o desenvolvimento físico, mental e afetivo das crianças. Isso resulta em melhoras na autoconfiança, na organização corporal , independência e de noções de limites.

2.2 – Oportunidade de Design

INSTIGAR A CURIOSIDADE, ATRAIR A VONTADE e PERMITIR BRINCAR

ALÉM DOS LIMITES.

Nunca se falou tanto em ecologia. Na prática hoje temos pequenos biólogos e ecolo-gistas, mas a infância está conhecendo a natureza através de livros, pesquisas, dados e claro, internet. O SISTEMA TREE se propõe a ser um parceiro da criança para viver a natureza na prática, numa relação de confiança, cumplicidade e sobretudo, diversão.

O SISTEMA TREE quer ser uma ponte entre a tecnologia humana industrial e a nature-za para mostrar que é possível e desejável uma harmonia entre esses dois mundos. O projeto tem como base o apelo emocional da “casa na árvore”, que toda criança sonha ou já sonhou em ter, porém mais prático.

As dificuldades para os pais fazerem a tão sonhada casa na árvore é o tempo a se dedicar para a tarefa, o receio acerca da segurança na montagem e às vezes a falta de conhecimento sobre como fazer. Com um produto pronto, basta seguir as instruções, como em um brinquedo qualquer.

O SISTEMA TREE busca dentro da imaginação das crianças a forma certa de brincar. É um sistema de mecanismos sem funções estritamente delimitadas, formalmente inusitado, para permitir que quem mande no jogo sejam as crianças. Brinquedos com objetivos particulares limita ao invés de expandir o potencial criativo de cada um.

Esse sistema permite que qualquer área com apenas uma árvore seja transformada num fantástico playground ecológico, usando o espaço vertical, otimizando a área de lazer e sem precisar arrancar nenhuma árvore pra isso.

2.3 – Identificação de problemas

Afastamento da natureza

As crianças são treinadas desde cedo para verem a natureza como uma jóia a ser guardada e cuidada, e assim acabam por usufruir menos dela. As grandes cidades tem poucas áreas verdes e muitas das que existem são cheias de regras de uso, isola-das por grades ou muretas, o que gera um afastamento psicológico e físico.

Com o uso das tecnologias mais avançadas, o homem moderno vem perdendo o contato físico direto com a natureza. Sempre há um objeto que torna essa interação mais distante, como novos materiais, máquinas e interfaces digitais. A infância e a pré-adolescência também vivem esse processo, e com isso vêem a natureza com me-nos intimidade.

Segurança

O fenômeno de overprotection (proteção exacerbada) das crianças pelos pais, que hoje têm menos filhos e se dedicam mais a cada um deles. Muitas vezes isso os leva a preferir que seus filhos exerçam atividades mais seguras, dentro de casa ou sob um regime rígido de regras. Subir em árvores está fora dessas possibilidades por ser muito “perigoso”.

Higiene

O receio acerca da higiene, em brincar em locais “sujos”, com terra, plantas e insetos. Novamente os apartamentos aparecem como uma opção mais interessante, prati-camente esterilizados a fim de “proteger” a saúde das crianças. É a famosa “falta de vitamina S” (dito popular).

2.4 – Justificativa

Gerar diversão interagindo simultaneamente com a natureza, produtos industriais e mundo humano a partir do design., estimulando:

Corpo – por ser uma atividade de intensa movimentação e de força muscular, o uso do SISTEMA TREE desenvolve a consciência motora.

Mente – é preciso muita atenção e criatividade para ver qual a melhor forma de es-calar a torre Tree, além de criar estratégias e desenvolver habilidades especiais para transitar pelas plataformas Tree. Desenvolve a consciência cognitiva.

Emoção – cria vínculos afetivos com a natureza a partir de descobertas e cumplici-dade. A interação com as Torres Tree estimulam a auto-estima e o auto controle do indivíduo. Além do mais, toda criança sempre quis ter uma casa na árvore e muitas dessas crianças que não conseguiram tê-las hoje são pais que querem fornecer esse tipo de experiência para seus filhos.

Criar um projeto com foco num público recente, que sofreu uma enorme mudança de poucos anos pra cá, os tweens.

2.5 – Público alvo

Primário

Os tweens

O termo tween foi criado para caracterizar crianças entre 8 e 14 anos: é a mistura de teens (adolescente, em inglês) e between (no meio de). Essa galera entre a infância e a puberdade são os primeiros nativos do mundo digital. Criados em meio às novas tecnologias de comunicação conseguem se concentrar em mais de cinco canais de informação simultaneamente. Assistem TV, navegam na internet, conversam pelo MSN, Orkut, Twitter, Facebook, jogam videogame, falam no celular...

Imagens turma da Monica – um produto com a temática da infância para o público infantil que teve que se reformular para acompanhar as mudanças nas gerações e se manter atual.

Desde a escolha dos programas que serão feitos até a marca dos tênis, roupas e brin-quedos, eles detêm enorme poder de influência nas decisões de consumo da família. E mesmo com todo esse poder, o mercado ainda está em processo para oferecer pro-dutos para esse público novo. Eles não querem ser entendidos como criancinhas. Eles se acham pequenos adultos, mas na hora de cair na brincadeira, essa máscara fica guardada junto aos sapatos no canto da sala. É muita energia junta, muito poder de acesso a informações e muito estímulo por todos os lados.

“Brinquedo para quem já não gosta mais de brinquedos”Cinira Baader – Publicitária especializada em Marketing para público infantil

Público secundário

Pais, professores, amigos e irmãos mais velhos dos tweens :

Esse é o público que vai efetivamente fazer a compra dos produtos. Mesmo que essa compra seja por influência dos tweens, se os responsáveis não aprovarem será ve-tada. Por ter uma temática próxima à aventura, ao perigo e à ousadia, o projeto do SISTEMA TREE deve pensar no momento da compra, passar segurança para quem estiver com o produto nas mãos.

Arquitetos, produtores de eventos e designers de ambiente:

Esse público pode montar ambientes com os módulos do SISTEMA TREE, então é inte-ressante criar ações de imagem junto a eles para conhecerem melhor o produto.

A propagação conceitual do SISTEMA TREE tem por objetivo agregar diferentes faixas etárias, pois os diferentes módulos, de acordo com a intenção de uso a que se propõe, pode ter funcionalidades diferentes, como repouso, meditação ou mesmo exercícios físicos.

O uso do produto por jovens e adultos é altamente indicado, porque o produto parte da filosofia de que brincar não tem idade. O embate entre gerações tem o poder de mudar a cabeça, tanto de um quanto de outro, por isso desenhar um produto com foco na infância mas com dimensões maiores permitindo o uso também por adul-tos.

“O diálogo entre pais e filhos, atenção e envolvimento com as atividades dos filhos é fundamental e é a únicas forma de perceber e corrigir exageros e

distorções na sua formação.”Flávia Leão Fernandes, Psicóloga - CRP 06/68043.

O projeto tomou como referência de estilo:

A marca Apple, que seduz o público alvo pelo design limpo, simples e eficiente. O personagem Sonic, que é ágil e sempre se aventura pelas florestas. O paint ball, jogo de equipes num campo com diversos obstáculos diferentes para incrementar o jogo. O filme Avatar, que propõe uma reflexão acerca da relação entre mundo natural e mundo tecnológico. Diferentemente do filme, o projeto SISTEMA TREE defende a simbiose complementar entre as duas esferas.

2.6 – Ambientes de uso

O SISTEMA TREE pode ser instalado tanto em uma (TORRE TREE) quanto em várias ár-vores (PLATAFORMA TREE), gerando ou não interação entre elas. A árvore precisa ser de grande porte e saudável. Pode ser instalado em diversos ambientes, como:

Bosques-

Praças-

Condomínios-

Jardins-

Playgrounds-

Sítios/ Fazendas/ Casas de campo-

Casas de festas-

Hotéis e pousadas-

Eventos-

Escolas-

Clubes-

Parques-

Academias-

Quintais-

2.7 – Cenário definido

Condomínios da Barra da Tijuca:

Bosques e árvores decorativas já utilizados por conta do apelo ecológico vi-- gente

Busca de áreas de entretenimento diferenciadas a fim de criar novos chama-- rizes para o público.

Ambiente privativo com caráter público-

Manutenção e segurança garantidos-

Condomínio Bosque Marapendi - Barra da Tijuca Planta baixa promocional de lançamento imobiliário: Áreas verdes e diferentes espaços de lazer

2.8 – Briefing

“Subir em árvore é muito mais legal do que esses brinquedos de pracinha.

Não tem idade”

Clarissa La Croix – 23 anos

“Os brinquedos de pracinha são árvores destruídas. Aqui, ela continua viva”

Carolina Secco – 21 anos

O projeto consistem em criar um sistema de módulos para instalar em árvores, mon-tando plataformas que aliem peças industrializadas e a própria árvore como um com-plexo para brincar.

Contraste entre a criação do homem e a criação da natureza simbolizando a busca pelo equilíbrio entre essas duas forças que podem coexistir de maneira sustentável e complementar.

O produto deve ser fácil de instalar e desinstalar para um adulto seguindo - instruções claras;

O produto deve usar ferramentas na instalação, a fim de evitar a desinstala-- ção acidental durante o uso;

O produto deve ser fácil de usar pelas crianças;-

O produto deve permitir o uso por adultos também;-

O produto deve permitir mais de um uso por módulo;-

O produto deve ser adequável a diferentes tipos de árvores;-

O produto deve gerar interação com a árvore;-

O produto deve ser seguro e firme quando instalado;-

O produto deve usar tecnologia industrial a fim de gerar contraste com a - natureza;

O produto não pode agredir a árvore com furos, cortes etc;-

O produto deve ser lavável;-

O produto deve resistir à ação das intempéries;-

A experiência deve estimular a criatividade, o raciocínio lógico e a inteligên-- cia motora do usuário, gerando interação e diversão com a natureza.

3 – DESENVOLVIMENTO

3.1 – Levantamento e análise de similares

Nessa pesquisa não foram encontrados exemplos de produtos industrializados com a mesma finalidade do SISTEMA TREE, por isso ela foi separada em pontos de contato com o projeto:

BRINQUEDOS ROTOMOLDADOS

A estética dos brinquedos rotomoldados muitas vezes segue um padrão muito in-fantil.

Seu aspecto natural é de produtos gordinhos, ocos, muitas vezes com furos e relevos para aumentar a resistência mecânica das peças.

BRINQUEDOS DE ÁREA EXTERNA

A tecnologia da rotomoldagem é muito empregada para brinquedos de área externa, pois o material resiste às condições climáticas. Muitos brinquedos são montados em forma de circuitos.

BRINQUEDOS TRADICIONAIS

Trepa-trepa em formato diferente, balanço, escorrega e gira-gira, todos em estrutu-ra de tubo metálico. Brinquedos de madeira. Um antagonismo: para fabricar esses brinquedos e instalá-los é preciso retirar as árvores do espaço e cortá-las para usar os troncos. A vantagem de manter as árvores como plataforma de instalação para brin-quedos é o uso do espaço aéreo, longitudinal, o que permite que um local mesmo pequeno, mas que tenha uma árvore, seja um centro de entretenimento.

3.2 – Pesquisa de referências

BRINQUEDOS SOBRE ÁRVORES

O tema árvore permeia muitos brinquedos. Isso mostra que o tema é apropriado e desejado para ser trabalhado na infância.

BRINCAR EM ÁRVORE

Tradicional brincadeira há gerações, subir em árvores, montar estruturas nelas, pen-durar cordas amarradas a pneus... Cada árvore permite um jogo diferente. Este hábito vem se perdendo ao longo do tempo.

CASAS NA ÁRVORE

Está no imaginário coletivo. Tem um fator emocional muito impregnado, pois toda criança quer ou já quis ter uma casa na árvore.

ANIMAIS

A natureza é o maior exemplo do uso das árvores como moradia, espaço de descanso e até mesmo diversão.

Escoteiros montando estruturas com bambu

Brinquedo artesanal

Exemplos de casas na árvore

Bicho preguiça agarrado nos galhosCriança londrinas escalando a

árvore: costume mundial

Brinquedo Fischer Price para crianças pequenas

Tigre repousando num tronco e macaco passeandoBalanço de pneu: simples

e super divertido

Playmobil Ilha do Tesouro

Cena de Punky - A Levada da Breca com sua casa na árvore.

Os passarinhos constróem módulos nos galhos: ninho

3.3 – Referências funcionais

A fim de buscar referências funcionais sobre maneiras de travar os módulos nas ár-vores, foi feito um levantamento de equipamentos e peças que tenham um funcio-namento similar.

LACRES DE VEDAÇÃO DE CARGAS, MALOTES E EMBALAGENS:

Feitos em plástico e/ou metal. Essa referência gerou a idéia de fazer o mesmo tipo de lacre, porém em maior dimensão para aplicação no projeto, mas não foi levado adiante, pois uma solução mais simples, que exclui a necessidade de novos moldes e peças a ser produzidos, foi encontrada.

CINTOS DE SEGURANÇA E ACESSÓRIOS PARA ALÇAS DE MOCHILA:

Objetos que já estão no imaginário popular e seu uso já é disseminado e compre-endido. Porém, a facilidade de clipar e desclipar as peças poderia ir contra o projeto, possibilitando que uma criança soltasse acidentalmente as conexões feitas.

EQUIPAMENTO DE ESCALADA

Pesquisando em lojas especializadas do ramo e conversando com usuários do ma-terial para o esporte, foi constatado que esse tipo de equipamento é mais propício quando se quer ter um movimento seguro, além de ser um material extremamente caro e com um aspecto visual fortemente arraigado à escalada. Isso levaria o campo semântico do projeto para aventura e perigo, características indesejadas visando a permissão dos pais para que o tween brinque livremente.

CLIPES E LACRES DE PLÁSTICO E BORRACHA AUTOMOTIVOS

CORDAS, CABOS E PEÇAS DE ENCAIXE EM BRINQUEDOS

O funcionamento dessas peças foi pensado para possibilitar encaixes entre os módu-los, a partir da própria peça. Levou a pensar mais nas cordas e amarras como possibi-lidade de fixação associadas a uma peça de encaixe.

3.4 – Ergonomia

Fixação

As diferentes maneiras de se fixar numa árvore a partir do movimento humano:

3.5 – Análise da tarefa

Subir em árvores

A tarefa a que se refere o projeto é a de subir em árvores. Para isso, foi feita uma pesquisa de campo para avaliar as dificuldades a serem enfrentadas. Basicamente, a atividade está baseada em força física, para se erguer do chão segurando nos ga-lhos, equilíbrio e estabilidade para circular entre os galhos. No primeiro estágio, um impulso, pulando do chão, ajuda a diminuir a necessidade de força nos braços.

Depois, é preciso analisar a estrutura da árvore, ver como os galhos se comportam, quais são mais e menos propícios para se segurar. Alguns galhos estão podres, ou-tros podem ter formigueiros e outros insetos, outros podem ser finos demais.

Encaixe Gancho Laço Apoio

Equilíbrio

Cada árvore tem uma configuração diferente, mas todas têm como característica comum o aspecto de arranjos triangulares entre os galhos.

Sketch de análise sobre possibilidades de fixação. As agressivas, como pregos, colas, parafusos já foram descartadas de cara para evitar machucar as árvores.

3.6- Geração de conceitos

O símbolo (!) significa que o sketch tem conceitos que foram utilizados.

MÓDULOS FLEXÍVEIS E MÓDULOS RÍGIDOS (!) IBRINQUEDOS TRADICIONAIS

APLICADOS NAS ÁRVORES (!)

“BARQUINHO” (!)

PLATAFORMA-ESCADA (!)

USO DE MATERIAL FLEXÍVEL - EVA

UMA “CELA” PROS GALHOS

PEÇAS COMO MODO DE FIXAÇÃO

HASTES (!) PARA FIXAR E SUBIR

ENVOLVER O TRONCO COM OS MÓDULOS

PEÇAS COMO MODO DE FIXAÇÃO

BORDA COMO PEGA (!)

EXEMPLO DE PLATAFORMA TREE

3.7 – Seleção de alternativa

FIXAÇÕES

1 - FIXAÇÃO POR GANCHOS E FUROS

Plataforma/namoradeira

2 - FIXAÇÃO POR CORDAS E FUROS

Plataforma

3 - FIXAÇÃO POR CONECTORES

Plataformas montadas com diferentes peças

FORMAL/FUNCIONAL

+

+

3.8 – Mock ups e testes

Primeiros mock ups em sucata, para averiguar o contraste visual entre elementos industrializados e naturais e em argila, para fazer testes formais.

Cipó, o personagem que fez os testes e representou a relação humana, em escala aproximada de 1:12.

Testes no Parque do Flamengo, de materiais, formas e maneiras de interação com as árvores

Mock ups de EVA do módulo Cadeirinha, que seria preso por fitas e fivelas, aqui representados por cintos. Essa peça se mostrou muito instável quando presa nas árvores, e o material também ficou muito depreciado logo na primeira utilização.

A opção de projeto foi descartada.

O módulo não ficava estável e era muito perigoso.

O material muito macio deformava demais, mesmo sendo mais fino do que o definido em projeto.

O desenvolvimento do módulo Balangangorra foi inspirado numa gangorra e num balanço. Posteriormente, foi adotada a formade “barco viking”.

Foram feitos desenhos em escala real e mock ups funcionais para aperfeiçoar a idéia. Em sequencia, a modelagem inicial do módulo.

Mock ups em isopor em escala 1:6. O primeiro módulo foi descartado por ser consderado menos infantil, mais próximo a mobiliário e menos divertido.

4.1 – Processos e Materiais

ROTOMOLDAGEM

A rotomoldagem foi escolhida porque:

Já é uma tecnologia utilizada em brinquedos de área externa-

Permite os desenhos e recursos definidos em projeto-

Moldes baratos, viabilizando o projeto a menor custo-

Utilização do material desejado-

PLÁSTICO: PEBD (Polietileno de baixa densidade)

Características:

Atóxico-

Flexível-

Leve-

Transparente (pode ser pigmentado com qualquer cor)-

Inerte (ao conteúdo)-

Impermeável-

Pouca estabilidade dimensional, mas com processamento fácil-

Baixo custo-

OPÇÃO DESEJÁVEL: Polietileno verde ou renovável

Obtido da cana-de-açúcar, ou seja da biomassa vegetal, matéria-prima renovável.Essa opção ainda é muito remota, pois esse material não está amplamente difundido, logo, seu uso acarretaria num aumento substancial do preço.

4.2 – Análise funcional:

BURACOS VAZADOS AMÓRFICOS

Oferecer resistência mecânica para as peças, escoar a água que pode se acumular nos módulos, servir de apoio para subir, descer, segurar e facilitar encaixes e amarras para fixação. Além da função estética de design.

BORDAS ARREDONDADAS

Facilitar o encaixe das mãos para se segurar e subir nas plataformas.

FUROS CIRCULARES

Os furos circulares são os indicados para a passagem dos cabos, pois ficam na parte mais externa das peças, o que ajuda a estabilizar o balanço do módulo na fixação. Esses furos também podem receber acessórios, como cordas, escadas e mesinhas.

4.3 – A linha

Este projeto foi pensado como uma linha básica, a primeira, que vai propagar um imenso catálogo de produtos, lançados em coleções. Como o sistema LEGO, com seus blocos que definem basicamente o funcionamento e a intenção do brinquedo: montar complexos a partir de blocos simples com relevos positivos e negativos que se encaixam.

No projeto SISTEMA TREE não é diferente. Esse recorte para a graduação se propõe a ser a origem do sistema, buscar a intenção da brincadeira e a maneira com que ela será alcançada. O SISTEMA TREE - LINHA ZERO marca o início desse projeto que tem interesse em entrar no mercado e se estabelecer tanto como produto quanto por seu valor conceitual, através de contato com indústrias de brinquedos, concursos e até mesmo a viabilização da empresa propriamente dita.

4.4 – SISTEMA TREE Linha Zero

Para essa primeira linha, quatro módulos foram selecionados, pois representam qua-tro princípios: “escorregar”, “balançar”, “estar” e “acessar”. São eles a EscEsc, o Balangan-gorra, a Rede Canoa e a Plataforma Folha.

4 – FINALIZAÇÃO

Módulos base do sistema LEGO

LEGO CITY LEGO MINIFIGURAS

PLATAFORMA FOLHA

Módulo para instalação em galhos através de amarras

Intenção: Ser uma plataforma para subir, se pendurar e acessar outros galhos mais altos.

“Um refúgio maneiríssimo para ficar sozinho ou confabular planos incríveis com os amigos.”

Desdobramentos:

Módulos adicionais, como mesinhas, porta objetos, cobertura..

BALANGANGORRA

Módulo para pendurar em galhos por cordas.

Intenção: Pode ser usado como um “barco viking”, balançando de um lado para o ou-tro, com dois usuários nas pontas ou como balanço, com um usuário no meio.

Pode ainda ser uma prancha, sendo instalado mais perto do chão, com o usuário de pé. Também pode ser uma plataforma ou escada de acesso.

“Movimento é irado! Aqui dá pra se balançar com um brinquedo super maneiro. Pneu amarrado ta por fora!”

Desdobramentos:

Acessório para ser usado também no chão, como um brinquedo de equilíbrio.

ESCADA-ESCORREGA ESC ESC

Módulo para encaixar entre galhos apoiando no chão ou na própria árvore com en-caixes e amarras

Intenção: Pode ser um escorrega ou uma escada, uma plataforma, passarela ou uma cobertura.

“Uma área ainda maior para ficar com a galera ou tirar uma soneca em cima das árvores.”

Desdobramento:

Plataforma pendurada por elásticos nos galhos, como uma cama elástica

Módulos adicionais como escada de corda, tubos para escorregar, hastes para apoio

REDE CANOA

Uma rede rídida que pode ser presa horizontalmente nos galhos ou ainda em um galho e no tronco, num arranjo mais diferenciado.

Intenção: Ser uma rede pendente ou então instalada fixa como uma prataforma.

“Deixa a rede de pano pra mamãe enfeitar a varanda! Essa aqui é irada!”

Desdobramento:

Uso de almofadas por dentro e cobertura contra sol/chuva.

4.5 – Conectores e arremates

O sistema funciona a base de encaixes e é reforçado por amarras. Para garantir a ins-talação segura dessas amarras, são usados duas ferragens para cabo de aço e uma peça plástica injetada.

CLIP

O clip reforça a união de dois cabos

ESTICADOR

O esticador permite que se mantenha firme a tensão necessária para fixar o conjunto

ARREMATE

Essa peça encaixa nos furos para travar os cabos apenas com um nó cego

CABO DE NYLON NÁUTICO 6MM

Foi o cabo definido para as amarras.

4.6 – Montagem e desmontagem

A instalação de cada módulo depende da intenção desejada para a peça.

Ferramentas necessárias:

Chave sextavada para apertar o clip

Alicate de pressão para apertar o esticador

Escada

PLATAFORMA FOLHA

O processo é basicamente enforcar os galhos com os cabos, transando-os por dentro dos furos, como um cadarço de tênis. No final, deve-se unir as extremidades dos ca-bos por baixo da plataforma usando o esticador para manter a tensão, evitando que o módulo afrouxe. Depois de passar pelo esticador, as pontas dos cabos que sobram são unidas pelo clip.

BALANGANGORRA

Passa-se o cabo por cima do galho aonde se deseja instalá-lo. Depois, as duas pontas são passadas por dentro da haste central e presas no fundo com a peça de arremate.

ESCADA ESCORREGA ESC ESC

Deve-se primeiro buscar o melhor encaixe entre os galhos e os dentes da borda. Feito isso, laça-se os galhos com os cabos curtos passando pelos furos dos dentes com a peça de arremate por fora e uni-se as sobras de cabos com o clip.

REDE CANOA

Passa-se o cabo por dentro dos furos nas extremidades do módulo e ata-se aos ga-lhos desejados, tensionando com o clip.

4.7 – Desenho esquemático em mm s/ escala

5 – DISTRIBUIÇÃO E SERVIÇO

5.1 – A empresa SISTEMA TREE

Quem somos:

Cabeças empenhadas em criar brinquedos livres, aonde o que manda é a imagina-ção de cada um. Acontece que as nossas próprias cabeças tem um monte de idéias de como brincar, então esse é o ponto de partida para o desenvolvimento de cada módulo.

Missão:

Proporcionar uma interação divertida entre pessoas, natureza e produtos industriais.

Visão:

Tornar-se representante do design para o público tween no Brasil e no mundo, sendo agente da re-interação desse público com a natureza.

Áreas de atuação:

VAREJO

Fornecimento das linhas para lojas do varejo nas áreas de brinquedos, decoração, mobiliário, design e em lojas de departamento.

Exemplos de possíveis revendedores:

TOK & STOK-

ETNA-

CASAS BAHIA-

CASA & VÍDEO-

MAGAZINE LUIZA-

LOJAS AMERICANAS-

NOVO DESENHO – MAM-

HI HAPPY-

PB KIDS-

SERVIÇOS

Aluguel de módulos para festas e eventos-

Serviço de instalação/desinstalação-

Serviço de manutenção mensal/semestral/anual-

CONSULTORIA

Visita ao local da futura instalação-

Criação de projeto personalizado junto ao cliente-

Instalação com equipe própria-

DESCARTE DOS PRODUTOS

A SISTEMA TREE oferece serviço de coleta e desinstalação de módulos antigos com descontos na compra de novos módulos a fim de se responsabilizar por todo o ciclo de vida de seus produtos. Os módulos descartados são encaminhados à reciclagem para produção dos novos produtos.

RELACIONAMENTO

A fim de promover a constante renovação da confiança e contato com seus clientes, a SISTEMA TREE realiza eventos a cada lançamento de coleção. As atrações são esco-lhidas de acordo com os temas das coleções, levando desde performances e oficinas de Le parkour, Slackline, Acroioga e surfe mecânico até gravações de jams sessions de rock em estúdio.

Com foco em interatividade, esses eventos fornecem material de inspiração para as futuras coleções, a partir de oficinas com os tweens, seus pais, amigos e familiares, para trocar idéias e receber feedback dos produtos que já estão no mercado. Os direi-tos de imagem dos eventos são liberados para material publicitário da empresa.

Os lançamentos são abertos apenas para convidados, funcionando também como apelo de venda, já que na compra de cada módulo TREE você ganha 4 convites para o próximo lançamento. Os convites futuros são entregues de acordo com a interação

dos usuários com a marca, através de promoções no site, Twitter, Facebook e Orkut, solicitação de serviços, indicação de clientes e campeonatos online e presenciais.

Para garantir que estamos sintonizados com nosso público, temos um canal direto com os TREESPECIALISTAS, grupos de tweens que participam de competições em cir-cuitos com as novas coleções, antes de entrarem no mercado. Esses campeonatos ajudam a posicionar a distribuição dos produtos, fazer eventuais ajustes e reavaliar o lançamento de cada módulo, além de ser mais um touchpoint com os clientes.

São grupos de diferentes partes do país fazendo um grande jogo online simultâneo, guiado pela matriz e coordenados por monitores em cada equipe. Depois do jogo eles avaliam os módulos, a experiência vivida e fazem sugestões de melhorias. Esses protótipos são feitos em fibra de vidro e isopor/poliuretano modelado por prototipa-gem rápida em fornecedores locais.

5.2 Embalagem e pontos de venda

PLATAFORMA TREE

A opção pelo blister tem o intuito de intrigar o consumidor, que está acostumado com esse tipo de embalagem para produtos pequenos. A ilustração de folhagem no fundo, sem nenhuma marca chama a atenção pelo contraste gerado com o módulo, tal como acontece no ambiente de uso.

As informações gráficas como logotipo, instruções de montagem e informações adi-cionais estão no verso da embalagem, sobre fundo preto, impresso em papel cartão. No PDV fica pendurado em fileira num suporte autoportante.

BALANGANGORRA

É o módulo mais comercial e fácil de ser instalado, pois pode ser colocado até mesmo em vigas de telhado ou qualquer tipo de barra. Por esse caráter mais vendável e por conter um conjunto maior de peças (o módulo, a haste, o arremate, a corda e o clip), é comercializado em caixa de papelão com as informações impressas na parte de fora. O arranjo no ponto de venda é mais fácil, pois pode ficar em prateleiras.

ESCADA ESCORREGA ESC ESC

O maior módulo. Devido à sua grande dimensão deve ter menor saída, pois é uma compra menos impulsiva. Assim, a opção de PDV como um quiver de pranchas foi pensada para o posicionamento da marca, fazendo uma relação com o surf. Nas lojas, esse produto é oferecido em diferentes cores, enfileirados de pé, exatamente como as pranchas nas lojas de surfwear.

A embalagem individual é apenas um recobrimento de papel cartão impresso, cor-tado em uma faca especial que permite vestir o módulo como um casaco, presa por grampos no verso. As peças ficam em uma embalagem secundária colada em duas fitas que envolvem o módulo por dentro da capa de papel cartão.

6 – CONCLUSÃO

Depois de mergulhar de cabeça nesse projeto, concluo que ele tem alta possibilidade de viabilização e comercialização, mesmo que inicialmente, não esteja nos ideais aqui definidos pelo formato da empresa. Buscarei contatos com indústrias e lojas do ramo, com foco na produção. Nesse projeto pude me confrontar com todas as habilidades que desenvolvi no período da faculdade, dentro e fora dela, como estratégia de po-sicionamento, valor de marca, criação e produção de produtos e também os pontos que ainda devo evoluir, como modelagem 3d e desenho técnico. Fico satisfeita em terminar esse ciclo com um projeto que acredito representar bem o perfil de profis-sional que pretendo ser. Ou já sou.

7 – BIBLIOGRAFIA

O Cérebro do Futuro - Pink, Daniel Ed Campus/Elsevier 2008

Theel - Think & Feel Brand Design - Morillas Brabds Design 2008

Eu que Fiz - Lupton, Ellen e Julia Ed. Cosac Naif, 2008

A Estratégia do Oceano Azul - Kim, W. Chan e Mauborne, Renée Ed Campus/Elsevier, 2005

Informativo pedagógico colégio Miraflores

Informativo pedagógico colégio Alfa 100

Informativo pedagógico Art Gravatá Brinquedos Educativos

Informativo pedagógico colégio Jardim de Infância Michaelis

Revista Educar Ed 12, novembro de 2008

http://www.rotoplasbrasil.com.br/rotomoldagem.htm

http://www.rototech.com.br/

http://www.vibracoembalagem.com.br/scr/

http://www.chemtrend.com/portuguese/products_thermoplastics.asp

http://www.brinquedosjoal.com.br/