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Faculdade SISTEMA COMPLEMENTO BOA VISTA-RR SETEMBRO /2014

relatorio imuno

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trabalho de imunologia clinica incompleto sobre o sistema complemento

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Page 1: relatorio imuno

Faculdade

SISTEMA COMPLEMENTO

BOA VISTA-RR

SETEMBRO /2014

Page 2: relatorio imuno

SISTEMA COMPLEMENTO

Trabalho apresentado à

Professora ..... da disciplina

Imunologia Clinica do 9° semestre,

do curso Superior de Farmácia, para

avaliação complementar do 1°

bimestre.

BOA VISTA-RR

SETEMBRO /2014

Page 3: relatorio imuno

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................................4

SISTEMA COMPLEMENTO...........................................................................................5

VIAS DE ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO...............................................................5

ETAPAS TARDIAS DA ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO.......................................6

Nomenclatura das proteínas do complemento...................................................................7

Função do sistema complemento.......................................................................................8

Vias de Ativação do sistema complemento.......................................................................8

CONCLUSÃO...................................................................................................................9

Referencias bibliográficas...............................................................................................10

Page 4: relatorio imuno

Introdução

A imunidade humoral é mediada por anticorpos secretados, e sua função

fisiológica é a defesa contra micro-organismos extracelulares e toxinas microbianas.

Os tipos de micro-organismos que são combatidos pela imunidade humoral são

bactérias extracelulares, fungos e mesmo microrganismos intracelulares obrigatórios

tais como os vírus, os quais são alvos de anticorpos antes de infectarem as células ou

quando são liberados de células infectadas. Defeitos na produção de anticorpos resultam

em suscetibilidade aumentada a infecção por muitos micro-organismos.

Os anticorpos que medeiam a imunidade podem ser derivados de plasmócitos

de vida longa ou curta produtores de anticorpos, gerados pela ativação de células B de

memória ou naives. Muitas das funções efetoras dos anticorpos são mediadas pelas

regiões constantes da cadeias pesada de Ig (imunoglobulinas) desempenham funções

efetoras distintas (ex. IgG, imunidade neonatal).

A opsonização ocorre através da IgG, assim promovem a fagocitose no

microrganismo pela ligação aos receptores Fc nos fagócitos, onde os rece3ptores Fc

leucócitos promovem a fagocitose de partículas opsonizadas e liberam sinais que

estimulam a atividades microbicidas dos leucócitos, assim levando a destruição destas

células.

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Sistema complemento

O sistema complemento desempenha um importante papel na defesa do

hospedeiro bem como nos processos inflamatórios, é constituído por uma complexa

serie de proteínas, tanto solúveis no plasma como expressas na membrana celular que,

em condições normais encontram-se inativas, podendo se ativada por diversos

mecanismos e quando isso ocorre o sistema complemento passa a constituir parte das

defesas imunes do organismo.

O sistema complemento consiste em proteínas séricas e de superfície celular que

interagem umas com as outras moléculas do sistema imunológico de uma maneira

altamente regulada para gerar produtos que eliminem os microrganismos.

A ativação do complemento envolve a proteólise sequencial de proteínas para

gerarem complexos enzimáticos recém-agrupados com atividade proteolítica, também,

é inibida por proteínas reguladoras que estão presentes nas células dos hospedeiros

normal e ausentes nos micro-organismos. Os produtos da ativação do complemento se

tornam ligados covalentemente às superfícies das células micro-organismos ou a

anticorpos ligados a microrganismos e a outros antígenos.

Vias de ativação do complemento

Existem 3 vias principais de ativação do complemento:

Via clássica, a qual é ativada por certos isótipos de anticorpos ligados a

antígenos.

Os complexos antígeno-anticorpo que ativam a via clássica, podem ser solúveis,

fixos na superfície das células ou depositados nas matrizes extracelulares. A via clássica

é iniciada pela ligação de C1 aos complexos antígeno-anticorpo, o que leva à produção

das convertases C3 e C5 ligadas às superfícies onde o anticorpo estava depositado. A

C5 convertase cliva o C5 para iniciar as etapas tardias da ativação do complemento.

O C1 deve se ligar a duas ou mais porções Fc para iniciar a cascata

complemento. As porções Fc da IgM pentamérica não são acessíveis a C1. Depois que a

IgM se liga aos antígenos ligados a superfície, ela sofre uma mudança de forma que

permite a ligação e a ativação de C1. As moléculas IgG solúveis também não irão ativar

C1 pois cada IgG possui apenas uma região Fc, mas após a ligação aos antígenos de

superfície celular, as porções Fc adjacentes de IgG podem se ligar ao C1 e ativá-lo.

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Via alternativa, a qual é ativada pela ligação de C3b a varias superfícies de

ativação, tais como as paredes de células microbianas na ausência de anticorpos.

O C3 solúvel no plasma sofre lenta hidrólise espontânea de sua ponte tioéster

interna, a qual leva à formação da C3 convertase de fase fluida e à geração de C3b. Se o

C3b for depositado nas superfícies dos microrganismos, ele se liga ao fator B e forma a

C3 convertase da via alternativa. Essa convertase cliva o C3 para produzir mais C3b, o

qual se liga à superfície microbiana e participa na formação de C5 convertase. A C5

convertase cliva o C5 para gerar C5b, o evento iniciador nas etapas tardias de ativação

do complemento.

Via da Lectina, a qual é ativada por uma lectina plasmática que se liga a resíduo

de manose nos microrganismos.

Etapas tardias da ativação do complemento

A C5 convertase associada à célula cliva C5 e gera o C5b, o qual fica ligado à

convertase. C6 e C7 se ligam sequencialmente, e o complexo C5b, 6, 7 se insere

diretamente dentro da bicamada lipídica da membrana plasmática, seguido pela inserção

estável de C8. Até 15 moléculas C9 podem, então, se polimerizar ao redor do complexo

para formar MAC, o qual cria poros na membrana e induz a lise celular. O C5 liberado

na proteólise de C5 estimula a inflamação.

A ativação da cascata e estabilidade das proteínas ativas do complemento são

firmemente regulada para evitar a ativação do complemento em células normais do

hospedeiro e para limitar a duração da ativação do complemento mesmo em células

microbianas e complexos antígeno-anticorpo.

A ativação do complemento precisa ser regulada por duas razões. Primeira, a

ativação de complemento em baixo nível ocorre espontaneamente, e se a tal ativação se

permite prosseguir, o resultado pode ser danoso para células e tecidos normais.

Segundo, mesmo quando complemento é ativado onde necessário, como, por exemplo,

em células microbianas ou complexos antígeno-anticorpo, ele precisa ser controlado

porque os produtos de degradação das proteínas do complemento podem difundir-se

para células adjacentes e lesá-las. Diferentes mecanismos reguladores inibem a

formação das convertases C3 nas etapas iniciais da ativação do complemento, que

quebram e inativam as convertases C3 e C5, e inibem a formação de MAC nas etapas

tardias da via do complemento.

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1. Cascata do complemento. O complemento é ativado sequencialmente em

cascata, assim, cada proteína ativa a proteína que a sucede diretamente na

seqüência.

2. A ativação da cascata do complemento possui efeitos fisiológicos disseminados.

Provoca lise dos eritrócitos nas anemias hemolíticas, sensibiliza partículas

estranhas à fagocitose e induz a liberação de histamina pelos mastócitos.

3. Síntese. O fígado constitui o principal local de síntese das proteínas do

complemento; os macrófagos e os fibroblastos teciduais também são capazes de

sintetizar algumas proteínas do complemento.

4. A inflamação aumenta a síntese dos componentes do complemento,

presumivelmente através da ação interleucina – 1 (IL-1) e do interferon – gama.

Nomenclatura das proteínas do complemento1. Os nove principais componentes do complemento são designados pela letra “C”

seguida por um número de identificação de 1-9. Os números indicam a ordem

pela qual são ativados os componentes, a exceção do componente C4, que é

ativado fora da ordem numérica, antes do C2.

2. Os peptídeos clivados de cadeias peptídicas fragmentadas são designados por

letras minúsculas.

3. Se houver proteólise adicional, resultando em perda de atividade do fragmento,

acrescenta-se a letra “i” para indicar inativação.

4. Coloca-se uma barra horizontal sobre o número de um componente para indicar

que a proteína do complemento encontra-se num estado ativado.

5. Os componentes da via alternativa são designados por letras maiúsculas (p. ex.

fator B

Função do sistema complemento

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A ativação do sistema complemento da origem a uma ampla variedade de

atividades biológicas. Essas atividades podem ser agrupadas em três funções

principais.

1. Função opsônica. Ocorre opsonização quando componentes ativados do

complemento recobrem microorganismos patogênicos ou imunocomplexos,

facilitando o processo de fagocitose.

2. Função inflamatória. A ativação do sistema complemento resulta na liberação

de histamina pelos mastócitos e basófilos e também estimula a resposta

inflamatória.

3. Função citotóxica. No estágio final da cascata do complemento, as membranas

das células – alvo (p.ex. bactérias e eritrócitos) é atacada, com conseqüente

destruição das células.

Vias de ativação do complemento. A ativação dos componentes do complemento

ocorre numa seqüência em cascata, em que cada componente ativa a sua proteína

sucessora na cascata.

Vias de Ativação do sistema complemento Pode ocorrer ativação do complemento por duas vias: a via clássica e a via alternativa.

Ambas as vias podem ser divididas em três fases:

1. Fase de iniciação. Essa fase consiste num evento de reconhecimento, que

desencadeia a cascata do complemento. A via clássica e a via alternativa diferem

nessa fase

2. Fase de amplificação. Durante essa fase, a ativação dos primeiros componentes

culmina na ativação de C3, que é um componente crítico. À semelhança da fase

de iniciação, ambas as vias também diferem durante essa fase.

3. Fase de ataque da membrana. Essa fase culmina na lise das células alvo. As

vias clássicas e alternativas compartilham um via final comum durante essa

fase

Fatores de correção

Fator I

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Fator H

....

Identificação laboratorial

Exame que vai dizer que a cascata complemento esta funcionado adequadamente

CONCLUSÃO

Referencias bibliográficas

Imunologia celular e molecular. Abul k. Abbas, Andrew H. Lichtman, Shiv Pillai;; [tradução de Claudia Reali e outros]. Rio Janeiro: Elsevier, 2008. Cap14, pq 329.

Sttites, D.P.; Terr, A.I; Parslow, T. Imunologia Médica. Ed. Guanabara Koogan 10ª Ed 2004

Sistema complemento: ativação, regulação e deficiências congênitas e adquirida: http://www.scielo.br/pdf/ramb/v47n1/a29v47n1.pdf