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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR

    NCLEO DE TEORIA E PESQUISA DO COMPORTAMENTO

    LABORATRIO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL

    Condicionamento operante e extino da resposta de presso barra em

    Rattusnorvegicus.

    Abrao Fernando Figueira de Melo Jnior

    Srgio Ishigaki

    Belm

    DEZEMBRO 2013

  • SUMRIO

    1.Introduo

    2.Mtodo

    3.Procedimentos especficos

    3.1. Nvel operante

    3.2. Treino ao bebedouro

    3.3. Modelagem da RPB

    3.4.Reforamento Contnuo (CRf) da RPB

    3.5. Extino da RPB

    4.Resultado e discusso

    4.1. Medida do nvel operante

    4.2. Treino ao bebedouro

    4.3. Modelagem da RPB

    4.4. Reforamento Contnuo (CRF) da RPB

    4.5. Extino da RPB

    5. Referncia Bibliogrfica

  • INTRODUO

    Toda formulao dos comportamentos em termos de estmulo e resposta, ou de

    entrada e sada, sofre uma sria omisso. Nenhuma descrio do intercmbio entre

    organismo e meio ambiente estar completa enquanto no incluir a ao do ambiente

    sobre o organismo depois da emisso da resposta. (Skinner, 1975)

    Para Skinner (1974), por via do condicionamento operante que uma pessoa

    chega a haver-se eficazmente com um novo ambiente. Diz ainda que:

    A distino comum entre comportamento operante e comportamento reflexo

    a de que um voluntrio e o outro involuntrio. O comportamento operante encarado

    como estando sob controle da pessoa que age e tem sido tradicionalmente atribudo a

    um ato de vontade. O comportamento reflexo, por outro lado, no est sob controle

    comparvel (...)

    Catania (1996) define o operante como uma unidade fundamental do

    comportamento. Duas respostas topograficamente semelhantes podem no fazer parte

    da mesma classe operante, pois esta definida funcionalmente. As classes operantes so

    definidas por todos os trs termos da trplice contingncia (estmulo discriminativo,

    comportamento e consequncia).

    As caractersticas do operante (a natureza do ato e do estmulo que o elicia,

    arbitrria e essencialmente intercambivel, assim como a medida do controle que o

    animal exerce sobre a resposta) o distinguem como um ato voluntrio. (Teitelbaum,

    1966)

    Segundo Keller e Schoenfeld (1968), um operante deve ser emitido pelo menos

    de vez em quando para poder ser reforado. Essa frequncia no condicionada de

    emisso chamada de nvel operante daquela resposta, e aparece como parte da

    atividade geral do organismo.

    No entanto:

    Quando a conexo entre uma resposta operante e seu reforador

    abruptamente interrompida, um processo comportamental caracterstico produzido.

  • As caractersticas deste processo, que chamado extino, desempenham uma parte

    importante na construo e manuteno de padres complexos de comportamento.

    (Millenson, 1970)

    A partir da noo de nvel operante, segue-se que uma resposta extinta no

    alcanar uma frequncia zero, mas voltar quela que existia antes do condicionamento

    (Keller e Schoenfeld, 1968).

    MTODO

    Sujeito

    Um rato macho experimentalmente ingnuo de cerca de quatro meses no incio

    do experimento, espcie Rattusnorvegicus, linhagem Wistar (rato albino). O sujeito era

    proveniente do biotrio de ratos do Instituto de Cincias Biolgicas (ICB) da

    Universidade Federal do Par (UFPA).

    O sujeito permanecia com alimento disponvel integralmente e era privado de

    gua por 24 horas antes de cada sesso experimental. Ficava alojado em gaiola-viveiro

    de medidas 0,29 x 0,16 x 0,48 m forrada com palha de arroz, teto de grade de arame

    zincado onde eram depositados dois bebedouros, alojado com outro sujeito de mesmo

    sexo, idade e linhagem.

    Equipamentos e materiais

    Caixa de Skinner CS 2000 produzida pela Insight Equipamentos. A caixa era

    dividida em cmara experimental e caixa de controle (ver Figuras 1 e 2 nos Anexos).

    A Cmara era composta em laterais de alumnio pintado com tinta eletrosttica epxi,

    teto e frente em acrlico transparente, fecho magntico na porta, piso em barras paralelas

    de ao inox, barra em ao inox para acionamento pelo rato do lado direito e um

    bebedouro em sua parte inferior no nvel do assoalho. Acima da barra havia um

    pequeno orifcio que continha uma lmpada (feixe de luz para SD) e na parte superior

    externa da caixa havia um suporte tubular de alumnio em pintura epxi com outra

    lmpada cuja intensidade variava em 5 nveis, de 0 a 100%.

    A caixa de controle tinha laterais em acrlico preto e caixa de alumnio pintada

    em epxi. Possua um relgio digital com amostragem horas, minutos, segundos e

    dcimos de segundos, com um boto para incio e parada da contagem do tempo e outro

  • para reset do relgio. Alm disso, havia um contador de eventos, presses barra ou

    liberao manual de reforo, com boto de reset da contagem. A Figura 2 apresenta o

    controle e a indicao das funes de cada conjunto de boto e chaves.

    Usou-se como material caneta e fichas de registro especficas para cada fase do

    experimento.

    Ambiente Experimental

    O ambiente onde se realizou o experimento foi o laboratrio de condicionamento

    operante do ncleo de teoria e pesquisa do comportamento (NTPC). A sala utilizada

    para o experimento (o laboratrio) fica no final do corredor direita logo aps as salas

    de aulas de FPE. O laboratrio media 5,48 x 3,05 x 5,06 m, com paredes e lajotas

    brancas, quatro armrios direita da entrada do laboratrio, contendo cada armrio um

    cadeado lacrando-os. Sobre estes armrios algumas caixas de papelo vazias e uma

    caixa de Skinner modelo CS 2000, os armrios so de madeira e medem 3,53 x 0,61 x

    2,20 m cor branca. Na esquerda da entrada do laboratrio fazendo um desenho em

    forma de L duas mesas com 0,82 x 0,70 x 2,20 m e algumas caixas de Skinner. Na

    parede oposta entrada do laboratrio podem-se enxergar duas janelas que mediam

    1,36 x 1,34m de comprimento, feita de madeira com detalhes em retngulo de vidro no

    deixando passar a luz naturalmente que vem de fora. Entre as duas janelas o

    condicionador de ar. Embaixo dessas duas janelas outra mesa de medidas 4,40 x 0,69 x

    0,82 m, na parede oposta entrada, continha quatro Caixas de Skinner. H neste

    ambiente nove cadeiras estilo escritrio cor vermelha dispostas em frente s bancadas.

    Entrando no laboratrio, h duas portas de madeira uma no final da parede

    esquerda d acesso ao biotrio de ratos e outra no final da parede direita depois dos

    quatro armrios mantinha-se trancada.

    Biotrio

    O biotrio media 3,05 x 0,46 x 1,53 m. esquerda da entrada havia uma estante de

    zinco 1,50 x 0,46 x 1,53 m onde estavam as caixas viveiros e caixa de transporte. Ao

    lado direito havia uma janela que media 1,36 x 1,34m de comprimento e embaixo dessa

    janela uma mesa que media 0,70m de largura x 2,20m de comprimento contendo uma

  • balana digital para a pesagem do sujeito e uma pasta com as fichas de

    acompanhamento de controle de peso.

    Na parede oposta entrada do biotrio encontrava-se outra estante de zinco com a

    mesma metragem, com vrios bebedouros na prateleira superior; no cho, no espao

    entre as duas estantes, havia dois baldes contendo palha de arroz para as gaiolas viveiros

    e rao.

    Na parede oposta entrada do biotrio outra porta de madeira dando acesso a uma rea

    de 2,48 x 3,05 x 1,98 m destinada higienizao de gaiolas, armazenagem de caixas de

    transportes etc., possuindo, piso e paredes revestidos por azulejos brancos. Neste

    ambiente havia tambm uma janela de ferro e pequenos retngulos de vidro deixando

    entrar a luz natural. Embaixo desta janela havia um tanque 0,92 x 0,90 x 1,16 m branco

    e um depsito de lixo; ao lado do tanque uma pia 0,34 x 0,59 m em inox contendo sabo

    lquido e lcool em gel.

    Rotina de laboratrio

    Diariamente chegvamos ao laboratrio e fazamos a pesagem dos ratos, anotvamos no

    caderno localizado ao lado direito da balana o peso em kg. Aps a pesagem do sujeito

    privado de gua por 24 horas era posto na caixa de transporte e levado ao laboratrio de

    condicionamento operante para a sesso experimental (dependendo da sesso) por 20

    minutos. Posto na cmara experimental o sujeito, inicivamos o cronmetro para o

    incio da sesso, sendo feita a limpeza da cmara antes e depois do experimento. No

    final da sesso o sujeito era colocado de volta em sua gaiola viveiro, disponibilizado

    gua por 30 minutos (dependendo do esquema de privao) e era trocada a palha de sua

    gaiola duas vezes por semana. Eram respeitadas as regras de silncio no biotrio e

    cuidados com os ratos.

    PROCESSOS ESPECFICOS

    Medida do Nvel Operante de Resposta de Presso Barra

    O nosso objetivo era medir o nvel operante da resposta de presso barra (RPB), em

    especial, e dos outros comportamentos, em geral, emitidos pelo sujeito na cmara

    experimental. Esta medida nos fornece uma base do repertrio comportamental do

    sujeito antes da manipulao da varivel independente que supostamente modificar

    este repertrio.

  • A chave geral de energia da cmara experimental deve estar ligada, e chave geral

    de liberao do reforo deve estar desligada, enquanto a outra chave de liberao do

    reforo est no modo automtico. Com isto, temos uma contagem automtica das

    respostas de presso barra emitidas pelo sujeito.

    A sesso durou 20 (vinte) minutos.

    Treino de Bebedouro

    O objetivo era treinar o animal a aproximar-se do bebedouro (a partir de

    qualquer ponto da caixa experimental) to logo o bebedouro fosse acionado, ou seja,

    fazer com que o barulho do bebedouro (rudo do microinterruptor) adquirisse a funo

    de um estmulo discriminativo para respostas de ir ao bebedouro para consumir o

    estmulo reforador gua.

    A chave da cmara experimental relativa liberao de reforo foi colocada em

    manual para que, assim, a concha dentro da cmara fosse preenchida dgua de

    acordo com o acionamento do boto de controle.

    Enquanto um dos experimentadores operava a caixa de controle, sinalizando as

    respostas de presso e o tempo de reao em cada tentativa, o outro anotava as demais

    classes de respostas emitidas, assim como o tempo de reao.

    Modelagem

    Espervamos aumentar a probabilidade da ocorrncia do operante pressionar a

    barra, atravs de sucessivos reforamentos de respostas cada vez mais similares (frutos

    da variabilidade comportamental do animal) a classe de respostas final.

    O controle da cmara experimental foi configurado de forma que a chave de

    liberao do reforo ficasse na posio automtico. Isto se deu para que o reforo

    pudesse ser liberado automaticamente na ocasio do sujeito pressionar a barra, ainda

    assim permitindo que o experimentador acionasse o mecanismo em outros momentos,

    para reforar as respostas intermedirias. Com a cmara (j previamente limpa)

    devidamente preparada e Neo sendo colocado dentro da mesma, a sesso teve incio

    s 16h09m do dia 11 de Outubro de 2013.

    A primeira resposta a ser reforada foi a de se aproximar barra, a cerca de dez

    centmetros de qualquer ponto da mesma, e ocorreu aps dezenove segundos de sesso.

    A cada reforo, um posterior s podia ocorrer a partir do afastamento da alavanca por

    parte do sujeito. Considerou-se aqui que ocorria afastamento quando o sujeito se

    deslocava para a metade da cmara mais afastada do bebedouro. A cada cinco a dez

    liberaes de reforo, altervamos sutilmente a condio para sua obteno, at que

    obtivemos a resposta final desejada: a presso barra, onde o reforo era liberado

    automaticamente. Por conta das limitaes de tempo do laboratrio, esta sesso precisou

    ser encerrada aos vinte e um minutos com apenas trs presses barra, precisando a

    tarefa ser concluda em outro momento.

  • Retomamos a atividade do dia 17 de Outubro, s 15h12m. Optamos por

    continuar nosso procedimento partindo da resposta anterior final: o sujeito erguia-se e

    tocava a barra com as duas patas. Em um minuto, as respostas desse operante foram

    emitidas, e as respostas de presso barra em um minuto e cinquenta e um segundos.

    Reforamento Contnuo da Resposta de Presso Barra

    Imediatamente aps a modelagem, iniciamos o reforamento contnuo. A meta

    era estabelecer, fortalecer o comportamento do sujeito de pressionar a barra. As

    configuraes da cmara experimental no controle foram mantidas (liberao de reforo

    em automtico). A primeira sesso foi iniciada s 15h15m do dia 17 de Outubro.

    Cada vez que Neo pressionava a barra, o copo do bebedouro se enchia dgua. Mais

    duas sesses foram realizadas (dias 18 e 19), e todas as trs duraram vinte minutos.

    Extino

    O objetivo era notar as consequncias da suspenso do reforo no

    comportamento de pressionar a barra do sujeito.

    A chave de liberao de reforo estava na posio Automtico quando

    colocamos o sujeito na cmara. Aps Neo pressionar apertar a barra quinze vezes,

    obtendo a gua em cada uma, movemos a chave de liberao para a posio manual e

    no mais liberamos reforamentos. Simultamente, reiniciamos o contador de presses a

    barra. Deu-se incio a primeira sesso.

    Nas duas sesses posteriores, comeamos j com a chave na posio manual.

    Todas as sesses duraram vinte minutos.

    RESULTADOS E DISCUSSO

    Medida do Nvel Operante

    Foi observado que o comportamento mais frequente foi o de farejar, que chegou

    a uma taxa de 8,5 ocorrncias (de at dois segundos) a cada minuto da sesso. Houve

    tambm outros comportamentos, como: andar, a 3,45 ocorrncias por minuto; ficar

    parado, a 2,95 ocorrncias num minuto; erguer-se, a 2,55 respostas por minuto de

    sesso; bem como respostas menos expressivas como limpar-se (0,55), coar-se (0,35) e

    de contato com a barra (0,25).

  • Figura 1: Taxa da emisso do sujeito de classes de respostas por minuto. F = Farejou; A

    = Andou; P = Permaneceu parado por 2 segundos; E = Ergueu-se sobre as patas

    traseiras; L = Limpou-se; C = Coou-se; RCB = Contato com a barra.

    Treino ao Bebedouro

    De incio, acionamos a liberao do reforo para que o sujeito o encontre uma

    primeira vez. A partir deste momento, toda vez que Neo Pikachu bebia a gua e

    levantava a cabea logo em seguida, a gua era novamente liberada. Em cada uma das

    dez primeiras tentativas, seu tempo de reao foi de aproximadamente 01 (um) segundo.

    A partir de ento, a gua s era liberada quando Neo se afastava do

    bebedouro, se aproximando da lateral oposta da cmara. O tempo de reao passou a

    aumentar consideravelmente, chegando prximo de 30 (trinta) segundos, e foi

    diminuindo de forma irregular, tendo picos de 8 e 15 segundos.

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    F A P E L C RCB

    Taxa

    (re

    sp/m

    in)

    Classes de respostas

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324252627

    Tem

    po

    de

    Re

    ao

    (se

    g)

    Tempo (min)

    Tempo de Reao

  • A sesso se encerrou quando o tempo de reao do sujeito alcanou 3 segundos

    ou menos, em trs tentativas.

    A sesso durou aproximadamente 2 (dois) minutos.

    Quando comparamos as respostas emitidas pelo sujeito durante o Nvel Operante

    e o Treino ao Bebedouro, vemosque no primeiro h uma variabilidade bem maior.

    Vimos, com isso, que o rudo do bebedouro passou a ser associado a liberao da gua.

    Modelagem

    Os critrios para reforamento que utilizamos do incio ao fim da modelagem

    foram: aproximar-se da barra (7 vezes em 2m38s); farejar a barra (5 vezes em 1m7s);

    erguer-se e aproximar uma das patas da barra (5 vezes em 3m42s); erguer-se e

    aproximar as duas patas da barra (10 vezes em 7m33s); toc-la de qualquer jeito (7

    vezes em 1m38s); toc-la com a(s) pata(s) (10 vezes); e, finalmente, pression-la (8

    vezes em 7m).

    Percebemos claramente como os reforamentos controlam e selecionam as

    respostas a ele, aumentando sua probabilidade de ocorrncia, e como a variabilidade

    comportamental desempenha um papel fundamental na aprendizagem de novos

    comportamentos.

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    Farejou (F)

    Ergueu-se (E)

    Andou (A) Coou-se (C )

    Limpou-se (L)

    Ficou parado (P)

    Contato com a barra (RCB)

    Taxa

    de

    op

    era

    nte

    s (r

    esp

    /min

    )

  • Reforamento Contnuo da Resposta de Presso Barra

    Observando o grfico de respostas acumuladas de presso barra das trs

    sesses, percebemos que os valores se encontram relativamente prximos, ao contrrio

    da suposio levantada de que a primeira sesso se encontraria com uma quantidade

    significativamente menor de respostas, por ser a primeira logo aps a modelagem, o que

    hipoteticamente se demonstraria em falta de destreza por parte do sujeito. Mesmo assim,

    notvel que a primeira sesso obteve um nmero levemente menor de respostas, se

    comparada com as outras duas.

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    N.O. CRF1 CRF2 CRF3

    Taxa de RPB em cada sesso

    Taxa de RPB por 20 minutos (sesso)

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    140

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

    CRF-RPB

    CRF1 CRF2 CRF3

  • passvel de anlise, tambm, que as trs linhas vo tendendo cada vez mais

    para noventa graus (horizontal), denotando uma diminuio na emisso de respostas.

    Encaramos como um indcio da saciao de Neo.

    Nos primeiros dez minutos das trs sesses, nota-se que a taxa de respostas

    sempre levemente maior que a anterior. Conclumos que, a cada sesso, o

    comportamento de apertar a barra foi modelado, de forma que o sujeito passou a ingerir

    uma maior proporo de gua por perodo de tempo nos primeiros dez minutos, pois sua

    sede se saciava mais rapidamente.

    Por outro lado, os ltimos dez minutos no possuem uma lgica to facilmente

    perceptvel: a primeira sesso tem taxa 4, a segunda taxa 4,4 e a terceira 2,9. Nossa

    hiptese de que, nas primeira e segunda sesses, h um grande desperdcio de gua

    por parte do sujeito. Na terceira, j havendo o comportamento de beber gua sido

    devidamente modelado por acontecimentos que evitavam o desperdcio de gua, no

    foram precisos tantos reforamentos quanto eram necessrios anteriormente.

    Extino

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    1-10 11-20

    Taxa

    de

    RP

    B's

    /min

    intervalos de 10 minutos

    CRF1

    CRF2

    CRF3

  • 0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    NO CRF1 CRF2 CRF3 EXT1 EXT2 EXT3

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    F M A P E L C

  • REFERNCIA BIBLIOGRFICA

    Catania, A.C. (1996). On the origins of behavior structure.Em T.R. Zentall e P.M.

    Smeets (org.), Stimulus class formation in humans and animals. New York: Elsevier.

    pp. 3-12.

    KELLER, F. S. e SCHOENFELD, W. N. (1968).Princpios de Psicologia. So Paulo:

    Herder

    MILLENSON, J.R. (1970) Princpios de Anlise do Comportamento. Braslia:

    Coordenada ditora.

    SKINNER, BurrhusFrederic (1974). Sobre o Behaviorismo. So Paulo: Editora Cultrix.

    SKINNER, Burrhus Frederic(1975).O Papel do Meio Ambiente. In: _____ As

    Contingncias do

    Reforo. So Paulo: Abril Cultural, Coleo Os Pensadores, vol. 51. p. 09 27.

    Teitelbaum, P. (1966). The use of operant methods in the assessment and control of

    motivational states.Em W. K. Honig (org.), Operant behavior: reas of research and

    application. Englewood Cliffs, N.J.: Prentice-Hall.

  • ANEXOS

    Fase 1. Medida do Nvel Operante - Folha de Registro

    Alunas(os): Abrao Melo Jr; Srgio Ishigaki Sujeito: Neo Pikachu

    Data: 09/10/13Horrio de Incio: 15h25m Trmino: 15h45m

    Mins RPBs

    acumuladas

    Outras classes de respostas

    1 1 F E F A A F E F A F A F A F A E A (CB) F F E F E

    2 2 A F A F A F A F (CB) E F A F E F A F E F A (CB) F A F A

    3 F F E A F FF E F E F (CB)

    4 1 F A F F A E E F F C F A F E EE F A E A F

    5 F A F F E F F A F A F FFF A F A F FF A F A F

    6 F A F F E F FF A F FFF A F FFFFF A F

    7 F C A F FF A F A F E E A F A F FFFF A M

    8 P C L LLLLLLLL E EE

    9 P A F F E E P A F A F F A F F A F F P PP T P

    10 P PPPPPPPPPPPPPP F A F P

    11 P PPPPPPPPPPPP

    12 P F A A E EE F E F E F E F

    13 (CB) E F F A F F E EE A E A P A F A F P E E A F

    14 F FFFF C F M M F FFF E F F (CB) F

    15 F A F F A F P F P F F P P F A F F L F A F

    16 F E F P P M F F P F A F A F F P F A F P F P F

    17 F A F FFF P F M M C F F P F A C

    18 P A F FFF A A F F A F F E E P F P A F E E

    19 E E F A P A F FFF P PPP A P F F A F FF A

    20 C C F F P P F F P F F P P L P F A F F

  • Fase 2. Treino de Bebedouro - Folha de Registro

    Data: 10/10/13Horrio de Incio: 16h Trmino: 16h14m

    Tent. TR Outras Respostas

    1 1

    2 1

    3 1

    4 1

    5 1

    6 1

    7 1

    8 1

    9 2

    10 1

    11 14

    12 9

    13 15

    14 27 C L

    15 5

    16 4

    17 2

    18 8

    19 3

    20 6 F

    21 15 F C F

    22 06 L LL F

    23 4 F A C

    24 5 F

    25 4 LLL

    26 13 L L A L L

    27 2

  • Modelagem - Folha de Registro

    Data: 11/10/13 Horrio de Incio: 16h09m Trmino: 16h35m

    Resposta reforada Instante

    (cronmetro)

    Nmero e seqncia

    de Reforos (1, 2...)

    Observaes

    Aproximar-se da barra

    19 seg 7

    Farejar a barra

    03m57s 6

    Erguer uma pata

    prximo a barra

    5m04s 5

    Erguer duas patas

    prximo a barra

    08m46s 10

    Tocar na barra de

    qualquer forma

    16m19s 7

    Tocar as patas na barra

    17m57s 10

    Pressionar a barra

    21m 3

  • Modelagem - Folha de Registro

    Data: 17/10/13 Horrio de Incio: 15h12m Trmino: 15h15m

    Resposta reforada Instante

    (cronmetro)

    Nmero e seqncia

    de Reforos (1, 2...)

    Observaes

    Tocar as patas na barra

    1m6s 5

    Resposta de Presso a

    Barra

    1m51s 5

  • Reforamento Contnuo - Folha de Registro

    Data: 17/10/13 Horrio de Incio: 15h15m Trmino: 15h35m

    Minutos RPBs

    acumuladas

    Outras respostas

    01 13 F F F E E F E E F

    02 27 F E F F E F E

    03 33 L F F F F

    04 42 F F F

    05 53 F F F

    06 58 F L L A A

    07 66 A

    08 75

    09 75 L LLL F L C L LLLL

    10 80 F F F

    11 88 L L

    12 88 L L L L L L L F A F

    13 95 L L

    14 95 L L L L L L L L L L

    15 95 L L L L L L L C L F E

  • 16 98 C L F C E

    17 111

    18 115 F L L L L L L

    19 115 A L L L E A F L E

    20 115 L L A L L L L L E F F E F L A E L

  • Reforamento Contnuo - Folha de Registro

    Data: 18/10/13 Horrio de Incio: 15h10m Trmino: 15h30m

    Minutos RPBs

    acumuladas

    Outras respostas

    01 6 A F F F F

    02 17

    03 28 L L L

    04 40 L

    05 46 L L L A L A

    06 61

    07 70 A M M L L L

    08 82 L L L E

    09 88 L C L L L F L E A E

    10 90 C L L L C C L

    11 95 L C C E

    12 101 E

    13 106 L L L L

    14 106 L L L L L L L C C

    15 109 E F A F F A E A P A C C

  • 16 116 A L L C C

    17 121 C C A L L A L E E A F C C C

    18 121 L L L L L C L L L

    19 125 L L L L C E F

    20 132 L A C

  • Reforamento Contnuo - Folha de Registro

    Data: 19/10/13 Horrio de Incio: 9h30m Trmino: 9h50m

    Minutos RPBs

    acumuladas

    Outras respostas

    01 9

    02 23

    03 25 L

    04 45 E F

    05 54 L L L L L

    06 65 E E

    07 78 E

    08 83 A L L L E A F L L L L A F

    09 91 E C L A C F A E E

    10 95 E A C A E F F A E A L L L L L

    11 95 E A L L L L L L F L L L L

    12 99 C A F E C M C E A C

    13 104 E F A E F A A L L L

    14 109 L L L L P C C

    15 114 C C F C CCC L C C

  • 16 114 C L C C L L L L L L L A F F E F A C F

    17 114 A F P F F F F E A F F E A F A F F F C E F

    18 120 L L C C C A L

    19 120 M L L L L L L L L L L L

    20 120 L L L F C E A C F A E A F F F E A A F

  • Fase 5. Extino - Folha de Registro

    Data: 23/10/13 Horrio de Incio:15h04m Trmino: 15h24m

    Min RPB

    acumuladas

    RCB

    acumuladas

    Outros comportamentos

    01 7 2 F L E F A F F E F FF A F FF E F FFF E

    02 8 5 E F A F C F E F F E L L F E F L A F E F FF

    03 10 F A F F E F L F F E EEE A F L E F FF

    04 10 6 F E F C C E E F FFF E E F F

    05 10 7 F F A A E F A F F E A

    06 10 8 E F A F A F E F F C C F E F A A

    07 10 F A E A F L E L F E EE L A F FF E A E E

    08 10 F A F E A F F E A E EE F E EEE L

    09 10 9 E E A E E F F E F F A F E A L

    10 15 13 L F A F E F A E F FF A E A

    11 15 F F E A A E E F FF A A E E A F F

    12 15 E A F E A F A E F E F F A F E F

    13 15 F L A L LLLL C F A F E A E E C

    14 15 14 F F A F L A F E F A F FF A E L F E

    15 15 15 F A A E F FF E F A A F FFF

    16 15 E E F FF A F A E E F F

    17 15 E A F E A F A E F E F F A F E F

  • 18 15 E F FF E E F A F C E F FFF A F

    19 15 F A F A F F A F F A E A F

    20 15 F E E A F E F C E A E E F E F A F F

  • Fase 5. Extino - Folha de Registro

    Data: 21/10/2013 Horrio de Incio: 16h02m Trmino: 16h22m

    Min RPB

    acumuladas

    RCB

    acumuladas

    Outros comportamentos

    01 38 A F F E A F E F A E M MM E F A E F F A F E

    02 57 E F A F F E F A F A A F E F A F FFFF E EEE A C F

    03 61 1 F F A F F E F A F A F FFF E E F E F FF A F C F

    04 62 A E EEE A E E F FFFF A F E EE F E A F E EE A

    05 68 3 E EE F F A P E F M M E A A E E F F L LLL A F CA F

    06 70 4 E F A F FFFF A E EF FFFFF A F E L E F A F F

    07 71 F FF M A F FFFFFFE EEEEEEEE F

    08 75 6 E E F F A F FFFFFF E F EEE F FFFF

    09 77 7 F F A E F E F FFFFFFFFF

    10 79 8 F FF A E F FFFFFFFFF

    11 79 F FF A E F FFFF P A F FF E F FFF

    12 81 F F A E F E F FFF A A F A F EF E F F A E F FFF

    13 84 9 F FFFFE E A F FFF E F

    14 84 F F A F EFA F A A F L LLLLLLLL C L C

    15 86 10 C C L C L C E F F E F A F F E F E F

    16 87 E E F FF A F F E E A F E E F A AA

    17 87 11 E F FF A L L A E E F E F C F F E F FF E A F

  • 18 88 14 E F FF A F FF A A F F A F

    19 94 F F A F A F A L C

    20 94 15 F FF E E F E E F E F FF E F A F E A F

  • Fase 5. Extino - Folha de Registro

    Data: 22/10/13 Horrio de Incio: 15h15m Trmino: 15h35m

    Min RPB

    acumuladas

    RCB

    acumuladas

    Outros comportamentos

    01 10 2 F A F E A A F E E A E F A F FF E E F FF A F E E F A

    02 17 F FF A F A F E F E F FFFF E E F E

    03 20 4 F F A F E F F E F FF A E F E F A F F C F E F F

    04 22 5 F FFFFF E F FF E F A F E F L L

    05 23 E E F A F A E E F E F A A E E F A A F A F A F F

    06 23 E E L LLLLL E A F A A F

    07 23 F E A F F A L A F FF A E E F FF E F

    08 23 F F E F F A F E A F FFF E F A F L L F

    09 23 7 F F A F A F E F AF EF E A F FFFF A E F

    10 23 A F A F A F F A F A E A F A F FFFF E A

    11 23 E F F E F E E F FF A L F FF E F

    12 23 8 E F FFFFFF A F F E F A F

    13 23 10 E A F F A F EFF E F FFF

    14 25 E F F A F F E E F F A E A F A F FFF

    15 25 A F FFF C A F F E F FF A F F

    16 25 F F E E A E F F A F FFFF

    17 25 11 E A F FFF A F FF A F A F F EEA E F C E F F

  • 18 28 12 A F A F E F C F FF A E F E E F A E E

    19 28 13 F F E L LL E F A F F L F FF

    20 28 15 F F E F A F E F L E E F E F A F E F A F A F FFE E F F A F F